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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 nº 1050 - ano V DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 4 Administração Pública Municipal Pág. 9 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Deliberações Superiores Pág. 31 >>Portarias Pág. 40 ATOS DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO >>Portarias Pág. 41 >>Avisos Pág. 43 >>Extratos Pág. 49 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo ACÓRDÃO PROCESSO N.: 01300/14 (APENSO PROCESSO N. 0394/2014) INTERESSADO: SECRETARIA DE ESTADO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEIS: JOSÉ MARTINS COELHO C.P.F N. 171.330.256-04 SECRETÁRIO DE ESTADO JOÃO CORDEIRO NETO C.P.F N. 079.982.522-00 TÉCNICO EM CONTABILIDADE RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA) ACÓRDÃO N. 199/2015 – 1ª CÂMARA EMENTA: Constitucional. Financeiro. Prestação de contas anual. Desequilíbrio orçamentário e financeiro afastado. Existência de conta única do tesouro estadual para pagamento das obrigações contraídas por todas as secretarias, exceto Seduc e Sesau, gerida pela Sefin. Inexistência de irregularidades. Regularidade. Quitação plena. 1. Demonstrativos contábeis conciliam entre si. Desequilíbrio das contas mitigado, uma vez que a SEAE não dispõe de receita própria e depende de transferências da Sefin que controla e gere, pela conta única do Tesouro Estadual, o pagamento das obrigações contraídas por todas as Secretarias Estaduais, exceto Seduc e Sesau. Precedentes. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da prestação de contas da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - Seae, exercício de 2013, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em: I – Julgar REGULAR a prestação de contas da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - SEAE, relativa ao exercício de 2013, de responsabilidade de José Martins Coelho, nos termos do artigo nos termos do inciso I do artigo 16 da Lei Complementar 154/96 por restar cumpridos todos os dispositivos legais que regem a matéria; II - Conceder, no que tange às presentes contas, quitação plena ao ordenador de despesa, nos termos do artigo 17 da Lei Complementar Estadual 154/96 c/c o parágrafo único do artigo 23, do Regimento Interno desta Corte; III – Determinar via ofício ao Controlador-Geral do Estado-CGE, que encaminhe ao Gestor da SEAE, quando procedidos reexames nas fiscalizações e auditorias, o relatório, certificado e parecer de auditoria

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO quarta-feira, 9 de dezembro de 2015 nº 1050 - ano VDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 4

Administração Pública Municipal Pág. 9

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Deliberações Superiores Pág. 31

>>Portarias Pág. 40

ATOS DA SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO >>Portarias Pág. 41

>>Avisos Pág. 43

>>Extratos Pág. 49

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDILSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 01300/14 (APENSO PROCESSO N. 0394/2014) INTERESSADO: SECRETARIA DE ESTADO DE ASSUNTOS ESTRATÉGICOS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2013 RESPONSÁVEIS: JOSÉ MARTINS COELHO C.P.F N. 171.330.256-04 SECRETÁRIO DE ESTADO JOÃO CORDEIRO NETO C.P.F N. 079.982.522-00 TÉCNICO EM CONTABILIDADE RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 199/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Financeiro. Prestação de contas anual. Desequilíbrio orçamentário e financeiro afastado. Existência de conta única do tesouro estadual para pagamento das obrigações contraídas por todas as secretarias, exceto Seduc e Sesau, gerida pela Sefin. Inexistência de irregularidades. Regularidade. Quitação plena. 1. Demonstrativos contábeis conciliam entre si. Desequilíbrio das contas mitigado, uma vez que a SEAE não dispõe de receita própria e depende de transferências da Sefin que controla e gere, pela conta única do Tesouro Estadual, o pagamento das obrigações contraídas por todas as Secretarias Estaduais, exceto Seduc e Sesau. Precedentes. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da prestação de contas da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - Seae, exercício de 2013, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar REGULAR a prestação de contas da Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos - SEAE, relativa ao exercício de 2013, de responsabilidade de José Martins Coelho, nos termos do artigo nos termos do inciso I do artigo 16 da Lei Complementar 154/96 por restar cumpridos todos os dispositivos legais que regem a matéria;

II - Conceder, no que tange às presentes contas, quitação plena ao ordenador de despesa, nos termos do artigo 17 da Lei Complementar Estadual 154/96 c/c o parágrafo único do artigo 23, do Regimento Interno desta Corte;

III – Determinar via ofício ao Controlador-Geral do Estado-CGE, que encaminhe ao Gestor da SEAE, quando procedidos reexames nas fiscalizações e auditorias, o relatório, certificado e parecer de auditoria

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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elaborado pela CGE, de forma a cientificá-lo quanto às conclusões contidas;

IV – Alertar à CGE para que observe o contido na Decisão Normativa 01/2015-TCER, quando de suas auditorias internas;

V - Determinar a exclusão de responsabilidade, imputada na Decisão em Definição de Responsabilidade 46/2014/GCESS, de João Cordeiro Neto (CPF: 171.330.256-04), na condição de Contador; em razão das justificativas apresentadas terem sido suficientes para sanar a irregularidade a ele imputada;

VI - Dar ciência, via DOeTCE-RO, aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os que o inteiro teor do voto e acórdão estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção ao desenvolvimento sustentável; e

VII – Após a adoção das medidas cabíveis pela Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara, arquivar os autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 05446/05 INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – CONVÊNIO Nº 056/04/DEVOP/RO PARA RECUPERAÇÃO DE ESTRADAS VICINAIS RESPONSÁVEIS: EDIMILSON MATURANA DA SILVA C.P.F N. 582.148.106-63 EX-PREFEITO DE VALE DO ANARI DILMAR ANTÔNIO GOLIN C.P.F N. 492.002.839-34 EX-DIRETOR EXECUTIVO DO DEVOP ESPÓLIO DE DORVALINO BARBOSA DE SOUZA C.P.F N. 084.197.529-91 EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE INFRAESTRUTURA REPRESENTADO POR SUA FILHA ILSA BARBOSA NEIVA DE LIMA C.P.F N. 221.419.952-72. ADVOGADO: LUCIANO DOUGLAS RIBEIRO DOS SANTOS SILVA O.A.B/RO N. 3091 JURISDICIONADO: DEPARTAMENTO DE VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 202/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Tomada de Contas Especial. Convênio. Recuperação de estradas vicinais. Desvio de finalidade. Aquisição de combustível. Dano ao erário. Imputação de débito e aplicação de multas aos responsáveis. Constatada a existência de dano ao erário na recuperação de estradas vicinais, ante a inexecução da obra e desvio de recursos públicos para compra de combustível/óleo, é de se imputar débito aos responsáveis solidariamente, bem como sancioná-los com aplicação de multa pelo dano e pelo descumprimento de norma. Morte do agente. Extinção da punibilidade. A morte do responsável, comprovada por meio da certidão de

óbito, faz desaparecer a punibilidade em especial as obrigações personalíssimas como as sanções de caráter pecuniário. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial da Prefeitura do Município de Vale do Anari, instaurada para apurar a legalidade do Convênio nº 56/04/GD/DEVOP-RO, cujo objeto é a recuperação de estradas vicinais, Linha C-74, trecho RO, 133 até o km 8,55 lado esquerdo, com extensão de 8,55km, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar irregular a Tomada de Contas Especial, em atenção ao disposto no art. 16, inc. III, da Lei Complementar nº 154/96, letra “d”, uma vez que as ilegalidades apontadas pelo Corpo Técnico comprovam a existência de dano ao erário na importância total de R$ 163.039,66 (R$ 68.038,40 + R$ 95.000,00), que atualizada desde o dia 30.12.2004 até o mês de novembro/2015 perfaz a quantia de R$ 301.407,78 (trezentos e um mil, quatrocentos e sete reais e setenta e oito centavos), pelo desvio de finalidade dos recursos provenientes do Convênio nº 056/04/GJ/DEVOP/RO (valores públicos), consistente na aquisição total de 101.899 litros de combustível/óleo diesel.

Deverá ser procedida nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de novembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução nº 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp;

II – Imputar solidariamente débito ao Senhor Edimilson Maturana da Silva (Ex-Prefeito de Vale do Anari/RO) e ao espólio de Dorvalino Barbosa de Souza (Ex-Secretário Municipal de Infraestrutura), representado por sua filha e herdeira Ilsa Barbosa Neiva de Lima no valor total já atualizado de R$ 301.407,78 (trezentos e um mil, quatrocentos e sete reais e setenta e oito centavos), ante o desvio de dinheiro público, nos termos do artigo 19 da Lei Complementar nº 154/96; sendo R$ 68.038,40 que corrigido até novembro/2015 perfaz a quantia de R$ 126.749,59 para o FITHA e o valor de R$ 95.000,00 que corrigido até novembro/2015 redunda em R$ 236.123,40.

Deverá ser procedida nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de novembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução nº 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, pelas seguintes infringências:

a) violação ao art. 37, XXI, da Constituição Federal c.c. com o art. 2º da Lei Federal nº 8.666/93 e art. 8º, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal, além dos art. 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64 e descumprimento da Cláusula Décima, letra “d”, do Termo de Convênio nº 056/04/GJ/DEVOP/RO, pela aquisição de 42.524 litros de combustível, conforme Nota Fiscal nº 450, de 30.12.2004 (fl. 29), no valor de R$ 68.038,40 e Comprovante de Emissão de Cheque nº 850001 (fl. 28) em favor da empresa Bueno e Santana Ltda.

Os recursos foram transferidos por meio do Convênio 056/04 com a finalidade de recuperação de estradas vicinais, na Linha C-74, trecho RO-133 até o quilômetro 8,5 lado esquerdo, numa extensão de 8,55km, no município de Vale do Anari, conforme Cláusula Primeira do Convênio. Tais serviços de recuperação não foram comprovados nem o fornecimento e utilização da mencionada quantidade de óleo diesel. O Prefeito figurou como ordenador de despesa e o Ex-Secretário de Infraestrutura firmou o recebimento do combustível;

b) violação ao art. 37, XXI, da Constituição Federal c.c. com o art. 2º da Lei Federal nº 8.666/93 e art. 8º, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal pela aquisição de 59.375 litros de óleo diesel com recursos

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3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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municipais por meio das Notas Fiscais n. 0451 e 0452 (fls. 31 e 33), de 30.12.2004 no valor total de R$ 95.000,00 e Comprovantes de Emissão de Cheques n. 850032 (R$ 75.000,00, fl. 30) e 850203 (R$ 20.000,00, fl. 32) em favor da empresa Bueno e Santana Ltda. Em 1º.1.2005, referido combustível não foi encontrado pelo novo Prefeito de Vale do Anari nem pela Comissão de Tomada de Contas Especial. O fornecimento e a utilização do combustível não foram devidamente comprovados. O Prefeito figurou como ordenador de despesa e o Ex-Secretário de Infraestrutura firmou o recebimento do combustível.

III – Excluir a responsabilidade do Senhor Dilmar Antônio Golin, Ex-Diretor Executivo do DEVOP (CPF nº 492.002.839-34), porquanto a omissão no dever de prestar contas do Fundo para Infraestrutura de Transporte e Habilitação – FITHA nos exercícios de 2004 e 2005, bem como sobre a execução de despesas sem autorização orçamentária já estão sendo apurados em autos específicos nesta Corte (Processo nº 3.562/06), como bem salientado pelo douto Ministério Público de Contas;

IV – Aplicar multa ao responsável Edimilson Maturana da Silva (CPF nº 582.148.106-63), nos termos do art. 54 da Lei Complementar nº 154/96, que faculta ao Tribunal de Contas aplicar ao responsável quando for julgado em débito, multa de até 100% (cem por cento) do valor atualizado do dano causado ao erário que, na hipótese, fixo em 1% sobre o valor do dano já atualizado, redundando em R$ 3.014,07, pela conduta dolosa de desviar dinheiro público oriundo de Convênio para a compra de combustível/óleo diesel;

V - Aplicar multa individual ao responsável Edimilson Maturana da Silva (CPF nº 582.148.106-63), nos termos do art. 55, inc. II, da Lei Complementar nº 154/96, no importe de R$ 2.500,00, pelo descumprimento do art. 37, XXI, da Constituição Federal c.c. art. 2º da Lei Federal nº 8.666/93, art. 8º, parágrafo único, da LRF e cláusula décima, letra “d”, do Termo de Convênio nº 056/04/GJ/DEVOP/RO, pela inexecução do Convênio e pelo uso de recursos públicos para compra de combustível;

VI – Deixar de aplicar multa ao responsável Dorvalino Barbosa de Souza, Ex-Secretário Municipal de Infraestrutura (CPF nº 084.197.529-91), representado por sua filha e herdeira Ilsa Barbosa Neiva de Lima (CPF nº 221.419.952-72), porquanto, em virtude de seu falecimento (Certidão de Óbito, fl. 565), fica extinta sua punibilidade pelas obrigações personalíssimas (multa);

VII – Alertar o responsável Edimilson Maturana da Silva que os valores das multas aplicadas deverão ser recolhidos ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5;

VIII - Fixar para as multas aplicadas e também para o débito o prazo de 15 dias (artigo 31, inciso III, letra “a”, do RITCE/RO), a contar da publicação do Acórdão, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas e do débito, salientando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no art. 56 da Lei Complementar nº 154/96;

IX – Na hipótese de não ter sido realizado o recolhimento das multas e do débito no prazo antes fixado, certificado o trânsito em julgado, e somente após a emissão do título executivo, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões desta Corte para que requeira a cobrança judicial do valor da multa cominada, remetendo-lhe a documentação para a instrução necessária, na forma do art. 27, II, combinado com o art. 80, inc. III, da Lei Complementar nº 154/96;

X – Determinar aos responsáveis que os valores do dano sejam recolhidos em favor da Fazenda Pública do Município de Vale do Anari/RO;

XI – Ratificar a Decisão nº 318/2013/GCESS, de 14.11.2013, proferida nos autos da Prestação de Contas nº 1070/99, do exercício de 1998, de relatoria do Conselheiro Edilson de Sousa Silva, em que se determinou ao Procurador Jurídico do Município de Vale do Anari, Hiram Cesar Silveira e o atual Prefeito Nilson Akira Suganuma ou quem lhes substituir, para que no prazo de 30 (trinta) dias comprovem a distribuição do inventário

negativo do espólio de Dorvalino Barbosa de Souza expedindo-se Ofício para tanto, sob pena de incidência de multa;

XII – Dar ciência via DOeTCE-RO do teor deste Acórdão aos interessados, informando-os, ainda, de que outras peças dos autos e manifestações, em seu inteiro teor, também estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental;

XIII - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do Acórdão; e

XIV – Comprovado o recolhimento nos termos do Acórdão, arquivem-se os autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 01897/12 (APENSOS PROCESSOS N. 03786, 03531, 03193, 02925, 02389, 02011, 01743, 01715 E 0928/2011; 00623, 00704, 00714 E 0278/2012) INTERESSADA: CONTROLADORIA-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JULIANA FURINI REGINATO C.P.F N. 599.774.422-15 CONTROLADORA-GERAL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 211/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Prestação de Contas Anuais. Controladoria-Geral do Estado. Exercício financeiro de 2011. Cumprimento do dever de prestar contas. Análise sumária. Preenchimento formal dos requisitos legais. Resolução n.139/2013-TCE-RO. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Controladoria-Geral do Estado de Rondônia, referente ao exercício financeiro de 2011, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar cumprida a obrigação do dever de prestar contas dos recursos geridos pela Controladoria-Geral do Estado de Rondônia, exercício financeiro de 2011, de responsabilidade de Juliana Furini Reginato, Controladora-Geral, CPF n. 599.774.422-15, em atendimento ao art. 70, parágrafo único, da Constituição Federal, c/c o art. 52 da Constituição Estadual, art. 4º, § 2º, da Resolução n. 139/2013-TCE-RO e apresentação dos documentos exigidos na Lei Federal n. 4.320/64 e art. 7º da Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO, necessários para o cumprimento formal do ato, sem prejuízo da verificação de ulteriores impropriedades materiais que possam ser objeto de tomada de contas;

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4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II – Determinar, via ofício (mãos próprias), ao atual Controlador-Geral do Estado de Rondônia que os anexos indicados na Instrução Normativa n. 013/2004-TCE-RO e demais peças contábeis exigidas pela Lei Federal n. 4.320/64, constantes da Prestação de Contas, sejam assinadas pelo Contador e pelo gestor do Órgão;

III – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Sessão FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 00670/09 INTERESSADO: VALDIR ALVES DA SILVA C.P.F N. 799.240.778-49 EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA ADMINISTRAÇÃO ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 212/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Tomada de Contas Especial. Constitucional. Previdenciário. Pensão. Irregularidades. Pagamento realizado a maior. Ressarcimento promovido pela parte. Imputação de débito afastada. Ausência de manifestação por parte dos órgãos internos competentes. Inocorrência. Tomada de Contas Especial Regular. Quitação Plena. Arquivamento. 1. Demonstrado nos autos que a irregularidade foi sanada pela parte, que providencia o ressarcimento de valor ao erário tempestivamente, afasta-se a necessidade de imputação de débito. 2. Tendo um dos órgãos competentes manifestado sobre o relatório conclusivo da Tomada de Constas promovida pelo órgão interno responsável, não há se falar em afronta aos artigos 8º e 9º da Instrução Normativa n. 021/2007/TCE-RO. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial instaurada visando apurar possíveis irregularidades no recebimento de valor proveniente de pensão vitalícia concedida à Zoraide Zani Romano, beneficiária na condição de cônjuge, em virtude do óbito de Natale Romano, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regular a Tomada de Contas Especial n. 001/2008, de responsabilidade de Valdir Alves da Silva, CPF n. 799.240.778-49 – Ex-Secretário de Estado da Administração, concedendo-lhe quitação plena nos termos do art. 16, inciso I e 17, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 23, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II – Dar conhecimento deste Acórdão aos interessados, via Diário Oficial eletrônico desta Corte de Contas, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental;

III – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Sessão FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 02776/14 UNIDADE: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO - PREGÃO ELETRÔNICO N. 024/2014 – CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL RESPONSÁVEIS: ANTÔNIO MANOEL REBELLO CHAGAS C.P.F N. 044.731.752-00 DIRETOR-GERAL ADJUNTO DO DETRAN MARIA HELENA LOPES DOS SANTOS C.P.F N. 152.084.862-53 CHEFE DE DIVISÃO DE SERVIÇOS GERAIS ANTÔNIO FRANCISCO DOS SANTOS – PREGOEIRO C.P.F N. 080.269.508-60) QUELI BOTELHO DOS SANTOS C.P.F N. 667.630.882-72 CHEFE DE FISCALIZAÇÃO E SUPERVISÃO DE SERVIÇOS RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 196/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Edital de Licitação. Pregão eletrônico. Departamento Estadual de Trânsito. Análise de legalidade. Contratação de empresa especializada em serviços de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna. Cumprimento das determinações impostas pela Corte de Contas. Elisão das irregularidades. Reconhecimento da legalidade do procedimento licitatório. Compete ao Tribunal de Contas o dever de fiscalizar os atos que resultem em receita ou despesa, competindo-lhe, em especial, a análise da legalidade dos editais de licitação. Comprovado nos autos o saneamento das irregularidades evidenciadas, impõe-se de seja declarada a legalidade do edital em análise. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise da legalidade do edital de licitação, sob a modalidade pregão eletrônico, de nº 024/2014/DETRAN/RO, do tipo menor preço global por lote, decorrente do processo administrativo nº 21.129/2013, cujo objeto é “a contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna, para prestação de serviços de forma contínua nas dependências das unidades administrativas ligadas à responsabilidade do Departamento Estadual de Trânsito em Porto Velho/RO e interior do Estado, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator,

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5 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Reconhecer a legalidade do Pregão Eletrônico n. 024/2014/DETRAN/RO, o qual tem por objeto a contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna, para a prestação de serviços de forma continuada nas unidades administrativas da capital e do interior junto ao Detran/RO;

II - Admoestar, via ofício, ao Diretor-Geral do Detran/RO, bem como ao Pregoeiro para que, nas próximas licitações com objeto idêntico ao presente, não incorram nas irregularidades aqui detectadas, sob pena de caracterização de reincidência, com a aplicação de sanção, conforme disposição contida no artigo 55, IV, da LC n. 154/1996 c/c art. 102 e 103 do RITCE/RO;

III - Dar ciência do presente Acórdão, via DOeTCE-RO, aos responsáveis, informando-os de que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e

IV - Determinar que, depois de cumpridas as formalidades necessárias, sejam os autos arquivados.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 03490/11 JURISDICIONADO: COMPANHIA DE MINERAÇÃO DE RONDÔNIA S/A ASSUNTO: PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO N. 001/2011 RESPONSÁVEL: MOISÉS DE ALMEIDA GÓES C.P.F N. 517.970.202-00 DIRETOR PRESIDENTE DA CMR À ÉPOCA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 197/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Processo seletivo simplificado. Irregularidades. Segurança jurídica. Razoabilidade. Proporcionalidade. Ilegalidade, sem pronúncia de nulidade. Em que pese terem sido evidenciadas irregularidades, não se constatou consequência danosa ao erário ou demonstração nos autos de eventuais insurgências de quaisquer interessados, devendo o edital ser considerado ilegal, sem pronúncia de nulidade, em razão dos princípios da segurança jurídica, razoabilidade e proporcionalidade, no intuito de evitar maiores prejuízos para a Administração Pública (as contratações já foram rescindidas). Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise da legalidade do edital de processo seletivo simplificado n. 001/2011, deflagrado pela Companhia de Mineração de Rondônia S/A para a contratação de pessoal em caráter temporário, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Considerar ilegal o edital de Processo Seletivo Simplificado n. 001/2011, deflagrado pela Companhia de Mineração de Rondônia, e destinado à contratação temporária de 22 (vinte e dois) profissionais de níveis médio e superior, por restar evidenciado nos autos a ausência de lei que autorizasse as contratações temporárias (art. 37, IX da CF/88 c/c o art 19, II, “a”, da IN 13/2004-TCER); a ausência de data de homologação das inscrições no edital (art. 21, XI, da IN 13/2004-TCER); a exigência de comprovação de experiência profissional específica como requisito de ingresso à maioria dos cargos, restringindo sobremaneira o acesso aos empregos públicos (art. 37, “caput”, da CF/88 – princípio da isonomia); e a restrição ao acesso às inscrições, contrariando o mandamento da ampla acessibilidade dos cargos e empregos públicos (art. 37, “caput”, da CF/88 – princípio da isonomia), porém, sem pronúncia de nulidade, em razão dos princípios da segurança jurídica, razoabilidade e proporcionalidade, no intuito de evitar maiores prejuízos para a Administração Pública;

II – Determinar ao atual Diretor-Presidente da Companhia de Mineração de Rondônia que:

a) Caso persista a necessidade de contratação dos profissionais objeto do processo seletivo, deflagre concurso público a fim de que os cargos sejam preenchidos por servidores efetivos; e

b) Adote medidas objetivando a edição de lei estadual, caso já não exista, que efetivamente faça a regulamentação nos casos de contratações por prazo determinado, na forma prevista no inciso IX, do art. 37 da Constituição Federal, elencando as situações temporárias de excepcional interesse público, de forma genérica e abstrata.

III – Advertir o atual Diretor Presidente da Companhia de Mineração de Rondônia de que:

a) As futuras contratações temporárias por excepcional interesse público devem limitar-se ao prazo necessário à deflagração de concurso e provimento dos cargos ou enquanto perdure a situação excepcional que reclame a contratação emergencial;

b) O edital de processo seletivo simplificado que aportar nesta Corte sem o respaldo legal exigido pelo art. 37, IX, da Constituição Federal, ensejará, por si, a aplicação de multa, nos termos do art. 55 da Lei Complementar n. 154/96; e

c) A reincidência dos atos ilegais aqui pontuados, em editais de processos seletivos simplificados ou concursos públicos, ensejará a aplicação de multa, sem prejuízo às sanções civis e penais, a depender das condutas praticadas e sua adequação à lei, nos termos do art. 55 da Lei Complementar n. 154/96.

IV - Dar ciência ao responsável, via diário oficial, e ao atual Diretor Presidente do CMR, por ofício, informando-lhes que o inteiro teor deste Acórdão, além de outras peças processuais estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; e

V – Arquivar os presentes autos depois de cumpridos os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 01470/14 INTERESSADA: DEPARTAMENTO ESTADUAL DE TRÂNSITO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO 2013 RESPONSÁVEIS: AIRTON PEDRO GURGACZ C.P.F N. 335.316.849-49 DIRETOR-GERAL ANTÔNIO MANOEL REBELLO DAS CHAGAS C.P.F N. 044.731.752-00 DIRETOR EXECUTIVO E FINANCEIRO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 198/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Financeiro. Prestação de contas anual. Departamento Estadual de Trânsito (Detran) – exercício de 2013. Equilíbrio das contas. Ausência de irregularidades. Regularidade das contas. Quitação plena. Os autos estão a demonstrar equilíbrio das contas e ausência de irregularidades, assim, as presentes contas devem ser julgadas regulares. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas do Departamento Estadual de Trânsito - Detran, referente ao exercício de 2013, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regular, nos termos do inciso I do artigo 16 da Lei Complementar 154/96, a prestação de contas do Departamento Estadual de Trânsito - Detran, relativas ao exercício de 2013, de responsabilidade de Airton Pedro Gurgacz, na condição de Diretor-Geral do Detran, por guardar conformidade com a legislação de regência;

II - Conceder, no que tange a estas contas, quitação plena a Airton Pedro Gurgacz, nos termos do artigo 17 da Lei Complementar Estadual 154/96 c/c o parágrafo único, do artigo 23, do Regimento Interno desta Corte;

III – Considerar como sanadas as irregularidades imputadas na Decisão em Definição de Responsabilidade 048/2014/GCESS a Antônio Manoel Rebello das Chagas, Diretor Executivo e Financeiro, determinando a baixa de sua responsabilidade;

IV - Dar ciência pelo DOeTCE-RO aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e acórdão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

V – Após a adoção das medidas cabíveis pela Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara, arquivar os autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 02929/14 (ANEXADO AO PROCESSO N. 02776/14) INTERESSADA: RONDA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA – CNPJ 84.649.136/0001-17 ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – IMPUGNAÇÃO AO PREGÃO ELETRÔNICO N. 024/2014 – CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA PATRIMONIAL RESPONSÁVEL: SAMUEL DE ARAÚJO C.P.F N. 530.002.007-97 SÓCIO ADMINISTRADOR RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 201/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Representação. Impugnação a Edital de Licitação. Departamento Estadual de Trânsito. Contratação de empresa especializada em serviços de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna. Existência de cláusulas passíveis de macular a legalidade do certame. Deferimento de suspensão cautelar de abertura do procedimento. Posterior saneamento das irregularidades detectadas. Reconhecimento da legalidade do procedimento licitatório. Arquivamento. Compete ao Tribunal de Contas o dever de fiscalizar os atos que resultem em receita ou despesa, competindo-lhe, em especial, a análise da legalidade dos editais de licitação. Comprovado nos autos o saneamento das irregularidades elencadas na Representação, o reconhecimento da legalidade do edital de licitação é medida que se impõe, com o consequente arquivamento dos autos. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de representação cujo objetivo consistiu em impugnar algumas cláusulas contidas no edital de licitação nº 024/2014/Detran/RO, sob a modalidade pregão eletrônico, tipo menor preço global por lote, o qual fora aberto pelo Departamento de Trânsito do Estado de Rondônia visando à contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna para a prestação de serviços de forma contínua nas dependências das unidades administrativas ligadas à responsabilidade do órgão em Porto Velho/RO e interior do Estado, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer da Representação e, no mérito, julgá-la prejudicada em razão da decisão proferida no processo de n. 02776/2014, o qual reconheceu a legalidade do Pregão Eletrônico n. 024/2014/Detran/RO, que tem por objeto a contratação de empresa especializada em serviço de vigilância/segurança patrimonial, ostensiva e armada, preventiva, diurna e noturna, para a prestação de serviços de forma continuada nas unidades administrativas da capital e do interior junto ao Detran/RO;

II - Dar ciência deste Acórdão, por meio de ofício, à empresa Ronda Vigilância e Segurança Ltda; e

III - Determinar que, depois de cumpridas as formalidades necessárias, seja a presente Representação arquivada.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) -

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7 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

(em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 04380/98 UNIDADE: BANCO DO ESTADO DE RONDÔNIA S.A INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: AUDITORIA PARA ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE LIQUIDAÇÃO DO BANCO DO ESTADO DE RONDÔNIA S.A. - BERON RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 203/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Auditoria. Banco do Estado de Rondônia S.A. – Beron. Acompanhamento do processo de liquidação. Instrução processual não conclusiva. Fatos analisados em outros processos instaurados no âmbito do Tribunal de Contas. Perda do objeto. Extinção do processo sem resolução de mérito. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Auditoria instaurada por este Tribunal de Contas com o objetivo de acompanhar o processo de liquidação do Banco do Estado de Rondônia S.A. - Beron, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir o presente Processo sem resolução de mérito, por perda do objeto, nos termos da fundamentação, considerando o tempo de tramitação do processo nesta Corte, que a destinação do patrimônio da Beron, meta principal da presente Auditoria, foi apreciada nos processos anuais de prestação de contas do Beron, sendo que a relativa ao exercício de 1998 (Processo nº 1.823/1999) foi julgada regular com ressalvas, que muitos processos foram instaurados com o objetivo de acompanhar o processo de liquidação do Beron, e, ainda, que restaram esclarecidas as questões relacionadas aos dois cheques emitidos por solicitação da Secretaria de Estado da Fazenda, ressalvadas as matérias submetidas à apreciação do Supremo Tribunal Federal e a eventual recuperação de ativos a cargo da Fazenda Estadual;

II – Determinar que este Acórdão seja publicado no Diário Oficial Eletrônico deste Tribunal de Contas;

III – Determinar que seja oficiado ao Liquidante do Beron para que requeira, se entender necessário, a substituição dos originais por fotocópias dos contratos da Instituição constantes nestes autos; e

IV – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 02319/08 (APENSOS PROCESSOS N. 02339, 02328, 02329, 02330, 02331, 02332, 02333, 02334, 02335, 02336, 02337 E 02338/08) INTERESSADO: CONSÓRCIO INTERMUNICIPAL DA REGIÃO CENTRO LESTE DO ESTADO DE RONDÔNIA - CIMCERO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2005 RESPONSÁVEIS: OLIVERSON FRANCISCO MARÇAL C.P.F N. 221.083.862-20. GERENTE-GERAL MARIZETE INÊS BAZZI FREITAS C.P.F N. 386.249.402-06 CONTADORA RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 208/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Julgamento de Contas. Consórcio Intermunicipal da Região Centro Leste do Estado de Rondônia - CIMCERO. Prestação de Contas. Exercício de 2005. Graves Irregularidades. Irregular. Artigo 16, inciso III, “b”, da Lei Complementar nº 154/96. Multa. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas do Consórcio Intermunicipal da Região Centro Leste do Estado de Rondônia - CIMCERO, exercício de 2005, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Julgar irregular a Prestação de Contas do Consócio Intermunicipal da Região Centro Leste do Estado de Rondônia – CIMCERO, exercício de 2005, de responsabilidade do Senhor Oliverson Francisco Marçal – CPF nº 221.083.862-20, na qualidade de Gerente Geral e Ordenador de Despesas, nos termos do artigo 16, III, “b”, da Lei Complementar nº. 154/96, pela prática de graves infrações à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, em face das seguintes irregularidades:

a) descumprimento do artigo 52, alínea “b”, da Constituição Estadual c/c inciso III do artigo 16 da Instrução Normativa nº. 013/TCERO-04, em razão do encaminhamento intempestivo da Prestação de Contas a esta Corte de Contas;

b) descumprimento do artigo 53, “caput”, da Constituição Estadual c/c inciso I do artigo 16 da Instrução Normativa nº. 013/TCERO-04, em razão do encaminhamento intempestivo dos balancetes mensais, de janeiro a dezembro de 2005, a esta Corte de Contas;

c) descumprimento do artigo 16, inciso III, alínea “a”, da Instrução Normativa n.º 013/2004, pela ausência nos autos do Relatório das Atividades realizadas no exercício em exame;

d) descumprimento do artigo 16, inciso III, alínea “e”, da Instrução Normativa n.º 013/2004, pela ausência nos autos do Parecer do Conselho Fiscal sobre as contas do exercício em exame;

e) descumprimento do artigo 16, inciso III, alínea “g”, da Instrução Normativa n.º 013/2004, pela ausência nos autos da Cópia dos Relatórios de Inspeção e Auditorias realizadas na entidade pelo Controle Interno relativamente ao exercício em exame; e

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8 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

f) descumprimento ao §1º, do artigo 1º, da Lei Complementar n.º 101/2000, em face da ocorrência de déficit financeiro no montante de R$58.754,40 (cinquenta e oito mil, setecentos e cinquenta e quatro reais e quarenta centavos).

II - Multar em R$1.620,00 (mil, seiscentos e vinte reais), o Senhor Oliverson Francisco Marçal - CPF nº 221.083.862-20, no exercício de 2005, pela prática das graves infrações às normas legais e regulamentares de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional descritas nas alíneas “a” a “f” do item I retro; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação do Acórdão no Diário Oficial, para que proceda ao recolhimento da multa à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas - FDI, comprovando a esta Corte, sendo que decorrido o prazo fixado, sem o devido recolhimento, a multa será atualizada monetariamente, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/1996, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/1997;

III - Autorizar, desde já, que transitado em julgado, sem que ocorra o recolhimento da multa consignada no item II, retro, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar nº. 154/96 c/c art. 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

IV - Determinar, via ofício, ao atual Gestor do CIMCERO, a adoção das providências a seguir discriminadas, de modo a prevenir a ocorrência de outras semelhantes, o que pode configurar reincidência sujeitando o responsável pelo Consórcio à sanção prevista no inciso VII do art. 55 da Lei Complementar n. 154/96:

a) encaminhar a Prestação de Contas Anual e os Balancetes Mensais dentro dos prazos estabelecidos nos artigos 52 e 53 da Constituição Estadual;

b) fazer compor das futuras Prestações de Contas cópia dos Relatórios das Atividades desenvolvidas no exercício, do Parecer do Conselho Fiscal e dos relatórios de auditoria realizadas pelo Controle Interno, em observância ao art. 16, inciso III, alíneas “a”, “e” e “f”, da Instrução Normativa nº 013/2004-TCER; e

c) adotar medidas visando à redução das dívidas do CIMCERO, adequando as despesas às suas receitas, de modo a evitar a continuidade do déficit financeiro observado no presente exercício e em 2006, bem como empreender esforços juntos aos entes consorciados para recebimento dos créditos previstos em Resolução para o Consórcio;

V - Advertir, via ofício, os Chefes dos Executivos Municipais Consorciados (Ji-Paraná, Presidente Médici, Alvorada do Oeste, Vale do Paraíso, Castanheiras e Mirante da Serra), quanto à viabilidade e interesse público em manter o Consórcio Intermunicipal da Região Centro Leste do Estado de Rondônia, uma vez que os consorciados não têm zelado pelo cumprimento dos repasses orçamentários definidos para o CIMCERO, gerando uma situação de insolvência financeira que poderá ocasionar ações trabalhistas e um maior endividamento junto ao INSS, comprometendo o erário e podendo resultar em futuras sanções àqueles que lhes deram causa;

VI - Dar conhecimento deste Acórdão, via Diário Eletrônico do TCE-RO, aos interessados, para efeito de contagem de prazos recursais, conforme dispõe a Lei Complementar nº 154/96, alterada pela Lei Complementar nº 749/13; e

VII - Determinar ao Departamento da 1ª Câmara, que depois de adotadas as providências de praxe e exaurida a tramitação, sejam os autos arquivados.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N. 00802/09 INTERESSADO: ANTÔNIO CEZÁRIO DOS SANTOS C.P.F N. 007.274.402-25 ASSUNTO: APOSENTADORIA UNIDADE GESTORA:INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

ACÓRDÃO N. 213/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Previdenciário. Ato de pessoal. Ato sujeito a registro. Tempo de contribuição. Tempo no serviço público. Tempo na carreira. Tempo no cargo. Aposentadoria voluntária. Regra de transição. Proventos integrais. Artigo 6º da Emenda 41 e artigo 2º da Emenda 47. 1. Servidor, segurado do Regime Próprio de Previdência, faz jus à regra de transição por ter ingressado no serviço público antes da publicação da Emenda 41, com direito a proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e paridade. 2. Legalidade. Ato para registro. 3. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria do Senhor Antônio Cezário dos Santos, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório – Decreto sem número, datado de 16.6.2008, publicado no DOE n. 1030, de 4.7.2008, e Ato de Retificação de Decreto de Aposentadoria de 14.7.2015, publicado no DOE n. 2777, de 8.9.2015 – de aposentadoria voluntária por tempo de contribuição do servidor Antônio Cezário dos Santos, no cargo de Oficial de Manutenção, Referência 110, matrícula n. 300043978, 40 horas, pertencente ao Quadro Permanente de Pessoal Civil do Estado de Rondônia, com proventos integrais, com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e paridade, nos termos do artigo 6º, incisos I, II, III, IV, da EC n. 41/2003, combinado com o artigo 2º da EC n. 47/2005 e Lei Complementar n. 432/2008, a partir da publicação do ato ocorrido em 4.7.2008, de que tratam os processos n. 2201/00515/08- Sead e n. 2220/5634/2013-Iperon;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao Presidente do Instituto de Previdência – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência nos termos da lei, ao Instituto de Previdência que o inteiro teor do Acórdão encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

V – Arquivar os autos, após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

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Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator), FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 04902/12 INTERESSADA: ANITA PINHEIRO BARROS E SILVA C.P.F N. 203.797.572-49 ASSUNTO: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA UNID. GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

ACÓRDÃO N. 215/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Previdenciário. Ato de pessoal. Sujeito a registro. Aposentadoria. Compulsória. Segurado do regime próprio de previdência. Proventos proporcionais. Base de cálculo: média aritmética de 80% das maiores contribuições. Artigo 40, § 1º, II, CRFB com redação da Emenda 41. 1. Aplica-se às aposentadorias o principio tempus “regit actum”. 2. Servidor que completou idade máxima sob a vigência da Emenda 41, perceberá proventos proporcionais, calculados sobre a média aritmética de 80% das maiores contribuições – Artigo 40, § 1º, II, da CRFB, com redação da EC 41. 3. Legalidade: Apto para registro. 4. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade para fins de registro do ato concessório de aposentadoria compulsória da Senhora Anita Pinheiro de Barros e Silva, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório – Ato n. 312/IPERON/GOV-RO, de 2 de janeiro de 2012, publicado no DOE n. 1896, de 13.1.2012 – de aposentadoria compulsória da servidora Anita Pinheiro de Barros e Silva, no cargo de Técnico Administrativo Educacional, N1, Classe: TAEDN1, Referência 10, do Quadro de Pessoal Efetivo do Estado de Rondônia, matrícula 300044553, 40 horas, com proventos proporcionais (77,14%) ao tempo de contribuição (8.447 dias), com base na média aritmética de 80% das maiores remunerações contributivas e reajustes pelo RGPS, com fundamento no artigo 40, § 1º, inciso II, da Constituição Federal e Lei Complementar Estadual n. 432/2008, a partir de 30.10.2010, data em que completou 70 anos de idade, de que tratam os processos n. 01-2201.30003-00/2010-Sead e n. 2220/1292/2011-Iperon;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, ficando registrado que o Acórdão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

V – Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator), FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator

Administração Pública Municipal

Município de Alta Floresta do Oeste

ACÓRDÃO

PROCESSO-E N.: 01586/15 JURISDICIONADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA DO OESTE ASSUNTO: EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO N. 001/2015 RESPONSÁVEL: VALDOIR GOMES FERREIRA C.P.F N. 169.941.401-72 PREFEITO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 195/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Concurso público. Irregularidades. Segurança jurídica. Razoabilidade. Proporcionalidade. Ilegalidade, sem pronúncia de nulidade. Aplicação de multa. 1. Em que pese terem sido evidenciadas irregularidades, não se constatou consequência danosa ao erário ou demonstração nos autos de eventuais insurgências de quaisquer interessados, devendo o edital (já homologado há mais de 3 meses) ser considerado ilegal, sem pronúncia de nulidade, em razão dos princípios da segurança jurídica, razoabilidade e proporcionalidade, no intuito de evitar maiores prejuízos para a Administração Pública. 2. No entanto, há que se penalizar o responsável, aplicando-se sanção na medida da ilegalidade do ato, a qual é confirmada por meio do julgamento do mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise da legalidade do edital de Concurso Público n. 001/2015, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar ilegal o edital do concurso público n. 001/2015, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste, que visa à contratação

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de 87 (oitenta e sete) profissionais de níveis fundamental, médio e superior, além de cadastro de reserva, por restar evidenciado nos autos a violação ao direito subjetivo à nomeação dos candidatos aprovados dentro do número de vagas (art. 37, “caput” - princípio da legalidade, e incisos II e IV da CF/88) e a ausência de reserva de percentual mínimo de vagas aos candidatos portadores de deficiência (art. 37, inciso VIII, da CF/88, c/c os arts. 37 a 42 do Decreto Regulamentar n. 3.298/1999), porém, sem pronúncia de nulidade, em razão dos princípios da segurança jurídica, razoabilidade e proporcionalidade, no intuito de evitar maiores prejuízos para a Administração Pública;

II - Aplicar multa a Valdoir Gomes Ferreira, Prefeito Municipal de Alta Floresta do Oeste, no valor de R$ 1.620,00 (mil, seiscentos e vinte reais), em virtude da ausência no edital de reserva de percentual mínimo de vagas aos candidatos portadores de deficiência, devendo ser recolhida ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5;

III – Fixar o prazo de 15 dias, a contar da publicação do Acórdão, nos termos da Lei Complementar n. 749/2013 que deu nova redação ao art. 25 da Lei Complementar n. 154/96, para que o responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento da multa que lhe foi imputada, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no art. 56, da Lei Complementar n. 154/96;

IV – Na hipótese de não haver sido realizado o recolhimento da multa no prazo antes fixado e certificado o trânsito em julgado, após a emissão do título executivo, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões desta Corte para que requeira a cobrança judicial do valor da multa cominada, remetendo-lhe a documentação para a instrução necessária, na forma do art. 27, II, combinado com o art. 80, inc. III, da Lei Complementar n. 154/96;

V – Determinar ao Prefeito Municipal de Alta Floresta do Oeste que:

a) Proceda à nomeação de todos os candidatos aprovados dentro do número de vagas ofertadas no edital de concurso público n. 001/2015, dentro do prazo de validade do certame. O excepcionalíssimo não cumprimento do dever de nomeação por parte da Administração Pública só se justifica caso seja dotada das seguintes características: a) Superveniência: os eventuais fatos ensejadores de uma situação excepcional devem ser necessariamente posteriores à publicação do edital do certame público; b) Imprevisibilidade: a situação deve ser determinada por circunstâncias extraordinárias, imprevisíveis à época da publicação do edital; c) Gravidade: os acontecimentos extraordinários e imprevisíveis devem ser extremamente graves, implicando onerosidade excessiva, dificuldade ou mesmo impossibilitando o cumprimento efetivo das regras do edital; d) Necessidade: a solução drástica e excepcional de não cumprimento do dever de nomeação deve ser extremamente necessária, de forma que a Administração somente pode adotar tal medida quando absolutamente não existirem outros meios menos gravosos para lidar com a situação excepcional e imprevisível. (RE 598099/MS, Relator: Min. Gilmar Mendes, Julgamento: 10/08/2011);

b) Nos próximos editais, estabeleça a reserva de percentual mínimo de vagas para candidatos com deficiência, nos termos do art. 37, inciso VIII, da Constituição Federal, combinado com os arts. 37 a 42 do Decreto Regulamentar nº 3.298/1999. Caso não haja oferta de vagas imediatas (cadastro de reserva) ou em quantidades insuficientes à reserva de uma vaga, inclua uma cláusula no edital que disponha que caso surjam novas vagas no decorrer do prazo de validade do concurso público, aquele percentual será, igualmente, reservado para candidatos portadores de deficiência;

c) Efetue, nos próximos editais, a publicação do resultado final em duas listas, contendo, a primeira, a pontuação de todos os candidatos, inclusive a dos portadores de deficiência, e a segunda, somente a pontuação destes últimos, nos termos do art. 42 do Decreto n. 3.298/99;

d) Disponha todas as regras do edital de forma clara, para não dar margens a interpretações ambíguas, que possam causar transtornos futuros à Administração Municipal em virtude de demandas judiciais; e

e) Adote medidas objetivando a edição de lei municipal, caso não exista, que estabeleça reserva de percentual de vagas destinadas a pessoas com deficiência em concursos públicos, nos termos do art. 37, VIII, da Constituição Federal, atentando-se aos percentuais mínimo de 5% e máximo de 20% previstos na legislação federal.

VI – Alertar ao Prefeito Municipal de Alta Floresta D’Oeste que a aprovação do candidato dentro no número de vagas ofertadas em edital constitui direito subjetivo à nomeação, e não mera expectativa de direito, como incluso no edital em comento;

VII - Dar ciência ao responsável, via diário oficial e ofício, informando-o de que o inteiro teor deste Acórdão, além de outras peças processuais, estão disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VIII – Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para o acompanhamento do cumprimento dos termos do Acórdão.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Alto Alegre dos Parecis

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1743/2015 (PROCESSO ELETRÔNICO) INTERESSADO: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2014 RESPONSÁVEIS: OBADIAS BRAZ ODORICO – PREFEITO MUNICIPAL – CPF Nº 288.101.202-72 ELIELTON CARVALHO – CONTROLADOR GERAL – CPF Nº 809.308.242-53 JOSÉ CARLOS FERMINO FARIAS – CONTADOR – CPF Nº 626.633.642-15 RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO Nº 149/2015 - PLENO

CONSTITUCIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. CONTAS DE GOVERNO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS COM A EDUCAÇÃO, SAÚDE, GASTOS COM PESSOAL E REPASSE AO LEGISLATIVO. SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA LÍQUIDA SUPERAVITÁRIA. EQUILÍBRIO FINANCEIRO. COBRANÇA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA NÃO SATISFATÓRIA DA DÍVIDA ATIVA. EXISTÊNCIA DE IMPROPRIEDADES FORMAIS. DETERMINAÇÕES PARA CORREÇÃO E PREVENÇÃO. PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL À APROVAÇÃO DAS CONTAS COM RESSALVAS.

1 – Restou evidenciado o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais relativos à educação (29,62% na MDE e 62,41% no Fundeb – valorização do magistério); à saúde (18,99%); gasto com pessoal (51,67%); e repasse ao Legislativo (6,99%).

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11 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

2 – O município encerrou o exercício apresentando execução orçamentária, financeira e patrimonial líquidas superavitárias.

3 – A cobrança judicial e administrativa da dívida ativa mostrou-se insatisfatória.

4 – Considerando apenas a existência de impropriedades formais, as contas merecem receber Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas, uma vez que a gestão mostrou-se eficiente e as irregularidades remanescentes foram meramente formais.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Poder Executivo do Município de Alto Alegre dos Parecis, exercício de 2014, de responsabilidade de Obadias Braz Odorico, na condição de Prefeito Municipal, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I - Emitir PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL A APROVAÇÃO COM RESSALVAS da prestação de contas do Poder Executivo do Município de Alto Alegre dos Parecis, exercício de 2014, de responsabilidade de Obadias Braz Odorico - Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal c/c o artigo 35 da Lei Complementar 154/96, e artigo 49 do Regimento Interno, em razão das impropriedades abaixo elencadas, excepcionadas, no entanto, as contas da mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados em autos apartados e diretamente por este Tribunal:

a) encaminhamento intempestivo dos balancetes, via SIGAP, relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, novembro e dezembro/2014, em infringência ao artigo 53 da Constituição Estadual, c/c o artigo 5º da Instrução Normativa 019/TCERO-06 e com a alínea “c” do item II da Decisão 318/2013-Pleno;

b) encaminhamento intempestivo dos demonstrativos gerenciais da educação (anexos I ao X), relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, maio, outubro e novembro/2014, em infringência aos incisos I a V do artigo 13, e I e II do artigo 14 da Instrução Normativa 022/TCERO-07; e

c) encaminhamento intempestivo dos demonstrativos gerenciais da saúde (anexos XII ao XV), relativos aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, outubro, novembro e dezembro/2014, em infringência ao inciso I do artigo 22 da Instrução Normativa 022/TCERO-07.

II – Determinar via ofício ao atual prefeito que:

a) adote de medidas visando à correção e prevenção da reincidência das irregularidades apontadas no item I, alíneas “a” a “c”, deste Acórdão, sob pena de aplicação das sanções previstas no artigo 55, VII, da Lei Complementar 154/96, pelo descumprimento de determinações desta Corte;

b) implemente ou aprimore a utilização do protesto extrajudicial como medida prévia de ajuizamento das execuções judiciais para o créditos tributários ou não tributários, em obediência ao Ato Recomendatório Conjunto expedido em 13 de janeiro de 2014 por esta Corte de Contas, pelo Ministério Público de Contas e pelo Poder Judiciário do Estado de Rondônia, bem como à Decisão 328/2014-Pleno, proferida nos autos do Processo 1503/2014, sob pena de aplicação das sanções previstas no inciso IV da artigo 55 da Lei Complementar Estadual 154/96, pelo descumprimento de determinação desta Corte;

c) Encaminhe a este Tribunal a Tomada de Contas Especial instaurada em cumprimento a letra “c” do item II da Decisão 328/2014-Pleno, que apura os motivos e eventuais responsáveis pela prescrição e não ajuizamento de ações de cobrança dos créditos no valor de R$ 26.617,73 (vinte e seis mil seiscentos e dezessete reais e setenta e três centavos) inscritos em dívida

ativa, sob pena de responsabilidade solidária, acompanhado das manifestações do órgão de Controle Interno e do Ordenador de Despesa, no prazo de 30 (trinta) dias, a contar da publicação do acórdão;

d) determine ao setor responsável de contabilidade que promova rigorosa auditoria nos lançamentos contábeis antes de processar o encerramento do exercício e de elaborar as peças contáveis para evitar inconsistências técnicas e, que por ocasião das correções dos demonstrativos, estes sejam republicados a fim de dar cumprimento às exigências legais contidas no caput do artigo 37 da Constituição Federal;

e) adote medidas capazes de reduzir as despesas de custeio, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e promover a ampliação dos investimentos no município;

f) implemente as diretrizes traçadas na Decisão Normativa 01/2015-TCER, estruturando melhor o órgão de controle interno, dotando-o de meios físicos, material e com pessoal qualificado e em número suficiente para o desempenho de sua função constitucional;

g) determine ao órgão de controle interno que proceda à análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário (PPA e LDO), de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto; e

h) atente para o cumprimento dos prazos para a remessa de documentos a este Tribunal de Contas.

III – Determinar ao Controle Externo desta Corte que:

a) advindo os documentos relativos à Tomada de Contas Especial relacionada no item II, alínea “c”, deste Acórdão, autue-os em autos apartados, procedendo a sua análise;

b) verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do município relativa ao exercício de 2016, o cumprimento das determinações contidas no item II deste Acórdão; e

c) ao proceder à análise das prestações de contas anuais verifique se o relatório, parecer e certificado de auditoria do órgão de Controle Interno foram compatíveis com a realidade, sobretudo quando evidenciadas graves irregularidades que comprometam a gestão.

IV – Determinar, via ofício, aos atuais responsáveis pelo controle interno do município que ao tomarem conhecimento de impropriedades, tais como as apontadas no item I, alíneas “a” a “c”, deste Acórdão, adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência a esta Corte, sob pena de não o fazendo estarem sujeitos à responsabilização solidária, nos termos do artigo 48 da Lei Complementar 154/96;

V - Determinar a exclusão da responsabilidade imputada na Decisão em Definição de Responsabilidade 169/2015/GCESS de José Carlos Fermino Farias (CPF 626.633.642-15), na condição de Contador, em razão de não ter remanescido qualquer irregularidade a ele atribuída; bem como de Elielton Carvalho (CPF 809.308.242-53), em razão de que a irregularidade remanescente a ele atribuída ser incapaz de macular a presente prestação de contas;

VI – Dar ciência, por ofício, aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto, acórdão e parecer prévio estão disponíveis para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br; e

VII – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia digitalizada dos presentes autos e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Alto Alegre dos Parecis, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

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12 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Alto Alegre dos Parecis

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 1743/2015 (PROCESSO ELETRÔNICO) INTERESSADO: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ALTO ALEGRE DOS PARECIS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2014 RESPONSÁVEIS: OBADIAS BRAZ ODORICO – PREFEITO MUNICIPAL – CPF Nº 288.101.202-72 ELIELTON CARVALHO – CONTROLADOR GERAL – CPF Nº 809.308.242-53 JOSÉ CARLOS FERMINO FARIAS – CONTADOR – CPF Nº 626.633.642-15 RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA)

PARECER PRÉVIO Nº 32/2015 - PLENO

CONSTITUCIONAL. PRESTAÇÃO DE CONTAS ANUAL. CONTAS DE GOVERNO. CUMPRIMENTO DOS ÍNDICES CONSTITUCIONAIS COM A EDUCAÇÃO, SAÚDE, GASTOS COM PESSOAL E REPASSE AO LEGISLATIVO. SITUAÇÃO ORÇAMENTÁRIA LÍQUIDA SUPERAVITÁRIA. EQUILÍBRIO FINANCEIRO. COBRANÇA JUDICIAL E ADMINISTRATIVA NÃO SATISFATÓRIA DA DÍVIDA ATIVA. EXISTÊNCIA DE IMPROPRIEDADES FORMAIS. DETERMINAÇÕES PARA CORREÇÃO E PREVENÇÃO. PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL À APROVAÇÃO DAS CONTAS COM RESSALVAS.

1 – Restou evidenciado o cumprimento dos mandamentos constitucionais e legais relativos à educação (29,62% na MDE e 62,41% no Fundeb – valorização do magistério); à saúde (18,99%); gasto com pessoal (51,67%); e repasse ao Legislativo (6,99%).

2 – O município encerrou o exercício apresentando execução orçamentária, financeira e patrimonial líquidas superavitárias.

3 – A cobrança judicial e administrativa da dívida ativa mostrou-se insatisfatória.

4 – Considerando apenas a existência de impropriedades formais, as contas merecem receber Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas, uma vez que a gestão mostrou-se eficiente e as irregularidades remanescentes foram meramente formais.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 19 de novembro de 2015, na forma do disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal c/c o artigo 35 da Lei Complementar nº 154/96, apreciando os autos que compõem a Prestação de Contas do Poder Executivo do Município de Alto Alegre dos Parecis, referente ao exercício de 2014, de responsabilidade do Senhor Obadias Braz Odorico, tendo examinado e discutido a matéria, por unanimidade, nos termos voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN

OLIVEIRA DA SILVA (em substituição ao Conselheiro EDILSON DE SOUSA SILVA), e

CONSIDERANDO que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial;

CONSIDERANDO que o Chefe do Poder Executivo do Município observou os limites constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino; na valorização dos profissionais do magistério; nos gastos com pessoal; na saúde; e no repasse ao Legislativo;

É DE PARECER que as contas do Poder Executivo do Município de Alto Alegre dos Parecis, relativas ao exercício financeiro de 2014, de responsabilidade do Prefeito Obadias Braz Odorico, ESTÃO em condições de merecer APROVAÇÃO COM RESSALVAS pela Augusta Câmara Municipal, à exceção das Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados município em 2014, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Cabixi

ACÓRDÃO

PROCESSO-E N.: 03739/15 UNIDADE: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE CABIXI ASSUNTO: EXAME DA LEGALIDADE DO EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 005/2015 RESPONSÁVEL: IZAEL DIAS MOREIRA C.P.F N. 340.617.382-91 PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 204/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Edital de Concurso Público. Análise da Legalidade. Poder Executivo do Município de Cabixi. Irregularidades apontadas na análise técnica. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise da legalidade do Edital de Concurso Público nº 005/2015, deflagrado pelo Poder Executivo do Município de Cabixi para o provimento de cargos e empregos públicos, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

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13 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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I – Considerar legal o Edital de Concurso Público nº 005/2015, deflagrado pelo Poder Executivo do Município de Cabixi para o provimento de cargos e empregos públicos, publicado na Imprensa Oficial do Município, nº 1524, de16.8.2015, alterado por Errata nº 3, publicada na Imprensa Oficial do Município nº 1558, de 15.10.2015;

II – Dar ciência, via Diário Oficial, do teor deste Acórdão aos interessados; e

III – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, depois de adotadas as providências de praxe, seja os presentes autos arquivamento.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Município de Cacoal

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 4383/2015 INTERESSADO: Município de Cacoal ASSUNTO: Análise Prévia de Edital de Licitação Concorrência Pública nº 6/2015– Contratação de empresa para elaboração de projeto executivo e execução de obras de pavimentação asfáltica em CBUQ, recapeamento asfáltico, drenagem superficial, obras de micro e macrodrenagem, sinalização horizontal, vertical e acessibilidade de pedestres em vias urbanas do município de Cacoal/RO RESPONSÁVEIS: 1. Responsável pela elaboração do edital: Silvia Durães Gomes, CPF 581.949.322-20, Presidente da CPL 2. Responsáveis pela elaboração do Projeto Básico: Thiago Albuquerque de Carvalho Câmara (CPF: 044.366.324-66) – Engenheiro Civil; Aylton Deo de Freitas Filho (CPF: 252.483.912-53) – Engenheiro Civil; 3. Responsável pela publicidade do edital no sítio oficial do ente: Francesco Vialetto (CPF N° 302.949.757-72) – Prefeito de Cacoal. RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DM-GCPCN-TC 165/15

Ementa: Contratação para a elaboração de projeto executivo e para a execução de obras de pavimentação asfáltica em CBUQ e de outros serviços relacionados. Apontamentos técnicos reveladores de possíveis falhas graves em elementos essenciais ao projeto básico. Edital suspenso em cumprimento à decisão monocrática da Relatoria. Oitiva do Ministério Público de Contas. Novos apontamentos. Acolhida. Assinalação de prazo para apresentação de justificativas para todos os apontamentos consolidados. Acompanhamento pelo Corpo Técnico.

Versam os autos sobre a análise da Concorrência Pública nº 6/2015, que objetiva a contratação de empresa para elaboração de projeto executivo e execução de obras de pavimentação asfáltica em CBUQ, recapeamento asfáltico, drenagem superficial, obras de micro e macrodrenagem, sinalização horizontal, vertical e acessibilidade de pedestres em vias urbanas do município de Cacoal, com valor estimado em R$ 21.311.711,81 (vinte um milhões, trezentos e onze mil, setecentos e onze reais e oitenta e um centavos).

2. Em razão dos fortes indícios de irregularidades graves notados pelo Corpo Técnico , esta Relatoria ordenou, em sede de tutela inibitória antecipada inaudita altera pars, a paralisação da disputa antes mesmo da realização da sessão pública de abertura e julgamento das propostas (Decisão n. 157/15). Na mesma oportunidade, informou que o prazo para apresentação de justificativas e retificações ainda correria depois de concluída a instrução preliminar do feito – que dependia, àquela altura, da manifestação da Procuradoria de Contas.

3. Os autos foram instruídos com informação de que o certame foi interrompido (documentação apresentada pela Presidente da CPL).

4. Em exame aos autos, o Ministério Público de Contas, por meio do Parecer n. 357/15, da lavra da d. Procuradora Yvonete Fontinelle de Melo, corroborou as falhas já detectadas, rememorou os elementos imprescindíveis à licitação para essa natureza de objeto e recomendou que seja a CPL instada a adotar as seguintes providências adicionais:

a) promova a efetiva disponibilização de cópia integral do edital e de seus anexos para acesso online no site da Prefeitura de Cacoal, tal como divulgado no aviso de licitação;

b) corrija o item 8.3 do edital, a fim de não proibir a participação do autor do projeto executivo na licitação, tendo em vista que esse encargo é previsto, nesta licitação, como sendo do contratado;

c) que seja incluída a possibilidade de os licitantes apresentarem certidões positivas com efeito de negativa para comprovação da regularidade fiscal;

d) justifique os quantitativos previstos para comprovação da capacidade técnica (item 11.4.5);

5. Além disso, opinou que seja determinado aos responsáveis pela estimativa do contrato que atualizem os valores de acordo com as tabelas oficiais adotadas mais recentes.

6. Assim vieram os autos à deliberação.

7. Vê-se que o exame ministerial cuidou de notar pontos controvertidos adicionais, além de confirmar que este edital não se encontrava disponível no sítio do município.

8. Acolho as demais correções sugeridas, por seus fundamentos.

9. Assim, considerando que a determinação prolatada por este Relator aos responsáveis diferiu a fixação de prazo para o exercício do contraditório, determino a notificação dos responsáveis para lhes dar ciência de que estão sujeitos ao prazo de quinze dias para apresentar justificativas e documentos que entender pertinentes para sanar os indícios de irregularidades suscitados (todos consolidados nos itens 2, 3 e 4 da parte final do Parecer Ministerial n. 357/15).

10. Aperfeiçoadas as notificações, remeta-se o feito ao Corpo Técnico para acompanhamento do cumprimento das decisões proferidas pela Relatoria (esta e a de n. 157/15).

Em 08 de Dezembro de 2015

Paulo Curi Neto Relator

Município de Chupinguaia

ACÓRDÃO

PROCESSO: 04034/13 UNIDADE: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA

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14 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGOS PÚBLICOS RESPONSÁVEIS: VANDERLEI PALHARI C.P.F N. 036.671.778-28 PREFEITO MUNICIPAL IARA CÁTIA SOARES FERREIRA C.P.F N. 798.791.103-82 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 206/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Cumprimento de Decisão. Decisão nº 35/2015 1ª Câmara. Determinação para providências na origem visando à recomposição do erário. Ausência de cumprimento da decisão. Multa. Reiteração da determinação. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Fiscalização de Atos e Contratos, julgado na sessão da 1ª Câmara realizada em 24 de fevereiro de 2015, determinando ao atual Prefeito do Município de Chupinguaia que adotasse providências no sentido de fazer recompor o erário municipal pelo acúmulo ilegal da servidora Iara Cátia Soares Ferreira, nos cargos de Professora no Município de Chupinguaia (40h) e Professora Estadual (40hs), no período de julho de 2013 a fevereiro de 2014, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Multar em R$1.620,00 (mil seiscentos e vinte reais) o Senhor Vanderlei Palhari, na qualidade de Prefeito do Município de Chupinguaia, com fundamento no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996, haja vista o não cumprimento do item III da Decisão nº 35/2015-1ªCM; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da publicação deste Acórdão, para que o responsável recolha o valor da multa aplicada ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TC, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5, devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento, nos termos do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97, remetendo o comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas;

II – Autorizar, desde já, mediante o não pagamento da multa, a emissão do respectivo Título Executivo e a consequente cobrança judicial, em conformidade com o art. 27, II, da Lei Complementar nº 154/96 c/c o art. 36, II, do Regimento Interno, devendo incidir apenas a correção monetária (artigo 104 do RI-TCE/RO);

III – Determinar ao Chefe do Poder Executivo Municipal que comprove no prazo de 30 (trinta) dias, contados da notificação, que adotou providências com vistas ao cumprimento ao item III da Decisão nº 35/2015-1ªCM, sob pena de nova aplicação de multa, além de responder solidariamente pelo dano ao erário municipal;

IV - Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados, via Diário Oficial;

V – Notificar, via ofício, ao Prefeito Municipal para atendimento ao item III, cientificando-os de que a notificação diz respeito apenas ao cumprimento da decisão no item especificado, não estando sua ciência vinculada à contagem do prazo para interposição de recurso, uma vez que esse se dá pela publicação da decisão no Diário Oficial eletrônico desta Corte, conforme Lei Estadual nº 749/2013; e

VI - Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, depois de adotadas as providências de praxe, permaneçam os autos sobrestados naquele departamento para acompanhamento das medidas prolatadas.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO

ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Município de Chupinguaia

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 03661/14 UNIDADES: PODER EXECUTIVO DO ESTADO DE RONDÔNIA E PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – ACUMULAÇÃO REMUNERADA DE CARGO PÚBLICO RESPONSÁVEL: DIOGO MARIANO HILDEFONSO C.P.F N. 953.541.072-53 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 207/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Fiscalização de Atos e Contratos. Poder Executivo do Município de Chupinguaia. Poder Executivo do Estado de Rondônia. Acumulação Remunerada de Cargos Públicos. Cargo de Professor Municipal acumulado com o emprego temporário de Professor Estadual. Exceção constitucional. Configurada. Compatibilidade de horário. Legalidade. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Fiscalização de Atos e Contratos, consubstanciada no Comunicado de Irregularidade feito junto a Ouvidoria deste Tribunal de Contas, acerca de possível ilegalidade na acumulação remunerada de cargos públicos por parte do servidor Diogo Mariano Hildefonso, nos exercícios de 2013 e 2014, no Governo do Estado de Rondônia (professor emergencial) e a Prefeitura de Chupinguaia (professor “d”), como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o acúmulo de cargos públicos remunerados pelo servidor Diogo Mariano Hildefonso, nos exercícios de 2013 e 2014, no Governo do Estado de Rondônia (professor emergencial) e a Prefeitura de Chupinguaia (professor “d”), por configurar exceção prevista no art. 37, caput e inciso XVI, restando demonstrada, ainda, a compatibilidade de horário;

II – Dar ciência, via Diário Oficial, do teor deste Acórdão aos interessados; e

III – Determinar ao Departamento da 1ª Câmara que, depois de adotadas as providências de praxe, arquive este processo.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

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15 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Município de Cujubim

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 03146/11 INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: AUDITORIA DE GESTÃO DE JANEIRO A AGOSTO 2011 RESPONSÁVEIS: VEREADOR GAMALIEL ANTÔNIO DA SILVA C.P.F N. 237.523.512-68); EX-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL PERÍODO DE JANEIRO A MARÇO DE 2011 VEREADOR MOISÉS FERREIRA DOS SANTOS C.P.F N. 274.028.511-68 PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL PERÍODO DE ABRIL A AGOSTO DE 2011 SOLANGE MODENA DE ALMEIDA SILVEIRA C.P.F N. 710.169.372-53 CONTROLADORA INTERNA LUCIANA PEREIRA DA SILVA LOPES C.P.F N. 581.507.652-04 ASSESSORA JURÍDICA OAB/RO N. 4422 DANIEL DE OLIVEIRA CAMARGO C.P. F N. 692.310.522-68 RESPONSÁVEL PELO SETOR DE FROTAS E VEÍCULOS JURISDICIONADO: CÂMARA MUNICIPAL DE CUJUBIM RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 194/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Auditoria de Gestão no período de janeiro a agosto de 2011. Câmara Municipal de Cujubim/RO. Irregularidades formais. Aplicação de multa sancionatória. Constatadas irregularidades decorrentes de condutas contrárias a preceitos legais e constitucionais em Auditoria realizada na Câmara Municipal de Cujubim/RO, sancionam-se os responsáveis com aplicação de multa, se as impropriedades depois da análise das justificativas apresentadas ainda remanescerem. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Auditoria de Gestão realizada na Câmara Municipal de Cujubim/RO, referente ao período de janeiro a agosto de 2011, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Excluir a responsabilidade atribuída à Senhora Karyne Priscila Schneider, Chefe do Patrimônio e Almoxarifado da Casa Legislativa Municipal de Cujubim/RO, pelas irregularidades detectadas na Auditoria de Gestão, referente ao período de janeiro a agosto de 2011, já que a inclusão de seu nome na Decisão nº 157/2001 se deu por erro material;

II - Excluir a responsabilidade atribuída à Senhora Luciana Pereira da Silva Lopes, Assessora Jurídica da Câmara Municipal de Cujubim/RO, pela violação ao art. 37, “caput” (princípio da legalidade) da Constituição Federal, consistente na omissão de orientar o Presidente da Câmara Legislativa acerca da manutenção de servidores cedidos pelo Executivo Municipal, porquanto tais cedências ocorreram com suporte na Lei Municipal nº 460/2010;

III - Excluir a responsabilidade atribuída ao Senhor Moisés Ferreira dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Cujubim/RO no período de abril a agosto de 2011, pela violação ao art. 37, “caput” da Constituição

Federal, pelo fato de manter no quadro de pessoal do Legislativo servidores cedidos do Poder Executivo, porquanto o ato comissivo praticado se deu com amparo na Lei Municipal nº 460/2010;

IV – Excluir a responsabilidade atribuída ao Senhor Gamaliel Antônio da Silva, Presidente da Câmara Municipal de Cujubim/RO no período de janeiro a março de 2011, revel, com suporte no artigo 580 do Código de Processo Penal pela violação ao art. 37, “caput” da Constituição Federal, pelo fato de manter no quadro de pessoal do Legislativo servidores cedidos do Poder Executivo, porquanto o ato comissivo praticado se deu com amparo na Lei Municipal nº 460/2010;

V – Considerar ilegal a impropriedade consistente na falta de testes de auditoria periodicamente para verificar a regularidade dos controles administrativos, porém, excepcionalmente, deixar de aplicar multa à Senhora Solange Modena de Almeida, Controladora Interna da Câmara Municipal de Cujubim/RO, pela violação aos arts. 37, “caput” (princípio da legalidade e eficiência), 70 e 74, todos da Constituição Federal, já que sozinha buscou organizar métodos e adotar medidas para salvaguardar o ativo da Administração;

VI – Considerar ilegal a irregularidade consistente na acumulação de funções dos servidores Clewerson Silva Faria e Rosemary Aparecida Dartiba em razão do princípio da segregação das funções, porém, excepcionalmente, deixar de aplicar multa à Senhora Solange Modena de Almeida, Controladora Interna da Câmara Municipal de Cujubim/RO, pela violação ao art. 37, “caput”, da Constituição Federal (princípios da legalidade, moralidade e eficiência), em razão da correção parcial;

VII – Considerar ilegal a impropriedade consistente na concessão e na falta de comprovação de diárias imputada à Senhora Solange Modena de Almeida, Controladora Interna da Câmara Municipal de Cujubim/RO, pela violação aos arts. 37, “caput”, 70 e 74, todos da Constituição Federal, porquanto em auditoria realizada no exercício de 2012 (Processo nº 1.364/2013), verificou-se a permanência da irregularidade, ou seja, não foram adotadas providências para aprimorar o sistema de controle interno;

VIII – Considerar ilegal a irregularidade consistente na manutenção no quadro funcional da Câmara Legislativa, servidora em cargo comissionado (Assessora Jurídica) para atividades típicas de carreira, imputada ao Senhor Moisés Ferreira dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Cujubim no período de abril a agosto de 2011, violando o art. 37, “caput” da Constituição Federal, porém, excepcionalmente, deixar de aplicar-lhe multa por entender ser desarrazoável exigir a realização de concurso público no curto período em que exerceu a Presidência, sem ignorar as particularidades geográficas do município;

IX – Considerar ilegal a irregularidade consistente na falta de controle de combustível, de óleos lubrificantes e peças imputada ao Senhor Moisés Ferreira dos Santos, Presidente da Câmara Municipal de Cujubim/RO, no período de abril a agosto de 2011, violando os arts. 37, “caput”, e 70, ambos da Constituição Federal. Porém, excepcionalmente, deixar de lhe aplicar multa, por não ter sido constatado o uso indevido do único veículo existente e também porque não tinha conhecimento da existência do Acórdão nº 87/2010-Pleno, proferido no Processo nº 3.862/2006, de relatoria do Conselheiro Paulo Curi Neto;

X – Considerar ilegal a irregularidade consistente na falta de controle de combustível, de óleos lubrificantes e peças imputada ao Senhor Daniel de Oliveira Camargo, revel, responsável pelo Setor de Frota e Veículo da Câmara Municipal de Cujubim/RO. Porém, excepcionalmente, deixar de lhe cominar multa pela violação aos arts. 37, “caput”, e art. 70, ambos da Constituição Federal, ante a ausência de controle de combustível, de óleos lubrificantes e peças, à luz do disposto no artigo 580 do Código de Processo Penal.

Das multas.

XI – Aplicar multa à Senhora Solange Modena de Almeida, Controladora Interna da Câmara Municipal de Cujubim/RO, no valor de R$ 1.250,00, nos termos do art. 55, inc. II, da Lei Complementar nº 154/96, pela violação aos arts. 37, “caput”, 70 e 74, todos da Constituição Federal, porquanto em auditoria realizada no exercício de 2012 (Processo nº 1.364/2013) a

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questão da concessão e comprovação de diárias ainda permanece irregular, ou seja, não foram adotadas providências para aprimorar o sistema de controle interno;

XII - Fixar para a multa aplicada o prazo de 15 dias, a contar da publicação deste Acórdão no Diário Oficial eletrônico, nos termos dos arts. 22, inc .IV e 29, inc. IV, da Lei Complementar nº 154/96 (alterado pela Lei Complementar nº 749/2013), para que a responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento da multa, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no art. 56 da Lei Complementar nº 154/96;

XIII – Alertar à responsável Solange Modena de Almeida Silveira que o valor da multa aplicada deverá ser recolhido ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5;

XIV – No caso de não ter sido realizado o recolhimento da multa no prazo fixado, certificado o trânsito em julgado, e somente após a emissão do título executivo, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões desta Corte para que requeira a cobrança judicial do valor da multa cominada, remetendo-lhe a documentação para a instrução necessária, na forma do art. 27, II, combinado com o art. 80, inc. III, da Lei Complementar nº 154/96;

Das determinações.

XV – Determinar ao atual Presidente da Câmara Municipal de Cujubim/RO, ao Controlador Interno e demais responsáveis pela Administração que, no prazo de 90 dias a contar do conhecimento deste Acórdão com a publicação no DOe-TCE/RO, sob pena de suportarem multa cominatória agravada pela reincidência, comprovem à esta Corte de Contas a adoção de providências para sanear as irregularidades mencionadas, se ainda não o fizeram, e das seguintes medidas:

a) a realização de auditorias nos setores de recursos humanos e principalmente nos processos de concessões e comprovações de diárias (janeiro a agosto de 2011). Deverá o Controlador Interno ajustar suas rotinas funcionais ao cumprimento, com regularidade e profundidade de suas atribuições, sobremodo as finalidades legais previstas no artigo 74, incisos I a IV da Constituição Federal; artigo 59, incisos I a VI, da Lei Complementar nº 101/2000; artigo 9º, inciso III, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996; e Instrução Normativa nº 13/2004, deste Tribunal de Contas;

b) comprovar o atual estágio em que se encontra o concurso público para preenchimento do cargo de Procurador Jurídico do Legislativo Municipal, Técnico em Contabilidade, Secretário-Geral, Tesoureira e Diretor de Departamento de Recursos Humanos, Controlador Interno com servidor efetivo (processo administrativo nº 026/2012); e

c) a implementação de controle de combustível, de óleos lubrificantes e peças, nos termos do Acórdão nº 87/2010-PLENO, proferido no Processo nº 3.862/2006, de Relatoria do Conselheiro Paulo Curi Neto (disponível para downlooad no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br).

XVI – Julgar prejudicado o pedido de apensamento destes autos às contas respectivas para exame em conjunto, consoante a previsão legal disposta no § 1º do artigo 6º do RITCE/RO, porquanto já foram analisadas e julgadas por meio do Acórdão nº 12/2014 – 1ª CÂMARA (Processo nº 1956/2012);

XVII - Dar ciência do teor deste Acórdão a todos os interessados para os devidos fins de direito, informando-os, ainda, que outras peças e manifestações, em seu inteiro teor, também estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental;

XVIII - Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do Acórdão; e

XIX – Comprovado o recolhimento da multa nos termos do Acórdão, arquivem-se os autos.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Governador Jorge Teixeira

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1434/2015 (PROCESSO ELETRÔNICO) INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2014 RESPONSÁVEIS: MARIA APARECIDA TORQUATO SIMON – CHEFE DO PODER EXECUTIVO – CPF Nº 486.251.242-91 EDVALDO ARAÚJO DA SILVA – RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE – CPF Nº 188.028.058-22 NERISELMA DA COSTA CONCEIÇÃO – SECRETÁRIA DE CONTROLE INTERNO – CPF Nº 643.802.382-53 GIMAEL CARDOSO SILVA – CONTROLADOR INTERNO – CPF Nº 791.623.042-91 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO Nº 151/2015 - PLENO

Constitucional. Contas Anuais. Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira. Exercício Financeiro de 2014. Execuções orçamentária, financeira e patrimonial regulares. Observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos limites constitucionais com a educação e com a saúde. Despesa com pessoal abaixo do limite máximo estabelecido pela LRF. Regularidade no repasse financeiro ao Poder Legislativo. Impropriedades formais. Parecer Prévio pela aprovação das contas com ressalvas. Precedentes. Determinações legais. Recomendações. Encaminhamento ao Poder Legislativo Municipal, para apreciação e julgamento.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam das Contas Anuais do Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira, relativas ao exercício financeiro de 2014, de responsabilidade de Maria Aparecida Torquato Simon, na condição de Chefe do Poder Executivo, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – EMITIR PARECER PRÉVIO FAVORÁVEL À APROVAÇÃO COM RESSALVAS das Contas da Chefe do Poder Executivo do Município de Governador Jorge Teixeira, relativas ao exercício financeiro de 2014, de responsabilidade de Maria Aparecida Torquato Simon – Chefe do Poder Executivo, CPF n. 486.251.242-91, com fulcro no art. 71, inciso I, da Constituição Federal, c/c o art. 1º, inciso VI, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, em razão dos apontamentos a seguir elencados, ressalvados os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas

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eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados:

I.1. Infringência às disposições insertas no art. 53 da Constituição Estadual, c/c o art. 5º da IN n. 019/2006-TCE-RO; arts. 13, I a V, 14, I e II e 22, I, da IN n. 022/2007-TCE-RO, pela intempestividade no envio do balancete do mês de março, dos demonstrativos gerenciais dos recursos da educação dos meses de janeiro, fevereiro e novembro e dos recursos da saúde dos meses de janeiro e fevereiro, respectivamente;

I.2. Infringência às disposições insertas no art. 167, II, da Constituição Federal, c/c o artigo 43 da Lei Federal n. 4.320/64, ante a abertura de créditos adicionais suplementares com recursos fictícios, no valor de R$83.612,98 (oitenta e três mil, seiscentos e doze reais e noventa e oito centavos), todavia não tem o condão de inquinar as referidas contas, pois não houve empenhamento de despesa com base no referido recurso;

I.3. Infringência às disposições insertas no art. 60 do ADCT, da Constituição Federal, com a nova redação dada pela EC n. 53/2006, pela utilização do valor de R$2.902,85 (dois mil, novecentos e dois reais e oitenta e cinco centavos) do Fundeb, para custear despesas estranhas à sua finalidade;

I.4. Infringência às disposições insertas no Anexo II da Lei Federal n. 4.320/64 e Resolução CFC n. 1.133/2008, ante a divergência em informação dos recursos do Fundeb e ausência de notas explicativas nos balanços e anexos correspondentes, respectivamente;

I.5. Infringência às disposições insertas nos arts. 85 e 89, c/c o parágrafo único, do art. 98 da Lei Federal n. 4.320/64, pelas divergências nos lançamentos dos saldos das contas “encargos sociais a pagar” e “patrimônio líquido”; e

I.6. Infringência às disposições insertas no art. 74, I e II, da Constituição Federal, c/c o art. 51, I e II, da Constituição do Estado de Rondônia, em razão da ausência de avaliação por parte do Controle Interno sobre o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos da municipalidade, bem como não avaliou os resultados obtidos, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial do ente.

II – DETERMINAR, via ofício (mãos próprias), à atual Chefe do Poder Executivo do Município de Governador Jorge Teixeira a adoção de medidas visando à correção e prevenção da reincidência das ilegalidades apontadas no item I, sob pena de reprovação das futuras contas;

III – DETERMINAR, via ofício (mãos próprias), aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Governador Jorge Teixeira, que observem com rigor as disposições insertas na Decisão Normativa n. 001/2015-TCE-RO que “estabelece as diretrizes gerais sobre a implementação e operacionalização do sistema de controle interno para os entes jurisdicionados” e, em suas ações cotidianas, ao tomarem conhecimento de impropriedades adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência ao gestor e a este Tribunal;

IV – DETERMINAR, via ofício (mãos próprias), à atual Chefe do Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira, a observância da norma cogente no tocante às despesas inscritas em “restos a pagar” que deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do exercício findo, sob pena de serem desconsideradas para fins de cálculo do percentual estabelecido no art. 77, III, do ADCT da Constituição Federal, conforme o § 2º dos artigos 6º e 23 da IN n. 22/2007-TCE-RO, com a nova redação dada pela Instrução Normativa n. 27/2012-TCE-RO;

V – DETERMINAR, via ofício (mãos próprias), à atual Chefe do Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira, que aprimore a sistemática de cobrança da dívida ativa no menor lapso de tempo possível, em cumprimento às determinações insertas no art. 11, da Lei Complementar Federal n. 101/00, c/c o “Ato Recomendatório Conjunto”, celebrado pelo Poder Judiciário do Estado de Rondônia, Corregedoria-

Geral de Justiça de Rondônia, Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e Ministério Público de Contas que:

V.1. Recomenda aos entes municipais a adoção de providências tendentes a aprimorar a sistemática de cobrança da dívida pública, otimizando os procedimentos para promover a cobrança no menor lapso de tempo possível, encaminhando ou restituindo os feitos ao Poder Judiciário, acompanhados das manifestações pertinentes;

V.2. Recomenda aos entes municipais o uso do protesto extrajudicial como medida prévia ao ajuizamento das execuções judiciais para os créditos tributários e não tributários, independentemente do valor do crédito;

V.3. Recomenda a implementação em seus respectivos âmbitos legislativos a normatização necessária para possibilitar sistema alternativo de cobrança da dívida pública, por meio de procedimento administrativo de cobrança extrajudicial de títulos executivos, tendo como referência as disposições insertas na Lei Estadual n. 2.913/2012; e

V.4. Recomenda estabelecer por meio de Lei, patamar mínimo para ajuizamento das execuções fiscais, de modo a evitar que o custo da cobrança judicial seja superior ao benefício proporcionado pela satisfação do crédito.

VI – DETERMINAR à Secretaria-Geral de Controle Externo que:

VI.1. Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira, o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores deste Acórdão; e

VII.2. No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do Demonstrativo da Dívida Ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal n. 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada.

VII - DETERMINAR a exclusão das responsabilidades imputadas na Decisão em Definição de Responsabilidade n. 033/2015-GCBAA de Edvaldo Araújo da Silva, CPF n. 188.028.058-22, na condição de Contador; Neriselma da Costa Conceição, CPF n. 643.802.382-53 e Gimael Cardoso Silva, CPF n. 791.623.042-91, na qualidade de Controladores Internos, em razão das impropriedades remanescentes a eles atribuídas serem de caráter formal, sem o condão de macular as contas sub examine, comunicando-lhes via ofício (mãos próprias), o teor deste Acórdão;

VIII – DAR CONHECIMENTO deste Acórdão aos demais interessados, via Diário Oficial eletrônico desta Corte de Contas, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de cópias, em homenagem à sustentabilidade ambiental; e

IX - DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que extraia cópia digitalizada dos autos para o arquivo desta Corte, e encaminhe os originais ao Poder Legislativo Municipal de Governador Jorge Teixeira, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado deste Acórdão

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

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BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Governador Jorge Teixeira

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 1434/2015 (PROCESSO ELETRÔNICO) INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2014 RESPONSÁVEIS: MARIA APARECIDA TORQUATO SIMON – CHEFE DO PODER EXECUTIVO – CPF Nº 486.251.242-91 EDVALDO ARAÚJO DA SILVA – RESPONSÁVEL PELA CONTABILIDADE – CPF Nº 188.028.058-22 NERISELMA DA COSTA CONCEIÇÃO – SECRETÁRIA DE CONTROLE INTERNO – CPF Nº 643.802.382-53 GIMAEL CARDOSO SILVA – CONTROLADOR INTERNO – CPF Nº 791.623.042-91 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

PARECER PRÉVIO Nº 34/2015 - PLENO

Constitucional. Contas Anuais. Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira. Exercício Financeiro de 2014. Execuções orçamentária, financeira e patrimonial regulares. Observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos limites constitucionais com a educação e com a saúde. Despesa com pessoal abaixo do limite máximo estabelecido pela LRF. Regularidade no repasse financeiro ao Poder Legislativo. Impropriedades formais. Parecer Prévio pela aprovação das contas com ressalvas. Precedentes. Determinações legais. Recomendações. Encaminhamento ao Poder Legislativo Municipal, para apreciação e julgamento.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 19 de novembro de 2015, dando cumprimento ao disposto no art. 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, c/c o caput do art. 35 da Lei Complementar n. 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Poder Executivo Municipal de Governador Jorge Teixeira, referente ao exercício de 2014, de responsabilidade de Maria Aparecida Torquato Simon - Chefe do Poder Executivo, CPF n. 486.251.242-91, por unanimidade, nos termos voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES; e

CONSIDERANDO a aplicação na “Manutenção e Desenvolvimento do Ensino” de 29,39% (vinte e nove vírgula trinta e nove por cento) das receitas provenientes de impostos e de transferências constitucionais, quando o mínimo estabelecido no art. 212 da Constituição Federal é de 25% (vinte e cinco por cento);

CONSIDERANDO a aplicação na “Remuneração dos Profissionais do Magistério” de 71,39% (setenta e um vírgula trinta e nove por cento), quando o mínimo estabelecido no art. 60 dos ADCT, da Lei Maior e art. 22, parágrafo único e incisos, da Lei Federal n. 11.494/07 é de 60% (sessenta por cento);

CONSIDERANDO que as aplicações nas “Ações e Serviços Públicos de Saúde” alcançaram o percentual de 21,05% (vinte e um vírgula zero cinco por cento) das receitas provenientes de impostos e de transferências constitucionais, quando o mínimo estabelecido no art. 77, inciso III, dos ADCT da CF, c/c o art. 7º da Lei Complementar Federal n. 141/2012 é de 15% (quinze por cento);

CONSIDERANDO que foi repassado ao Poder Legislativo Municipal o percentual de 6,99% (seis vírgula noventa e nove por cento), calculado sobre as receitas de impostos, taxas e de transferências constitucionais relativos ao exercício anterior, quando o art. 29-A, inciso I, da Constituição Federal estabelece o percentual máximo de 7% (sete por cento);

CONSIDERANDO que a despesa total com pessoal do Poder Executivo Municipal atingiu o percentual de 53,36% (cinquenta e três vírgula trinta e seis por cento) da Receita Corrente Líquida, quando o art. 20, inciso III, alínea “b”, da Lei Complementar Federal n. 101/2000, permite o máximo de 54% (cinquenta e quatro por cento);

CONSIDERANDO que as execuções orçamentária, financeira e patrimonial se processaram de forma regular, o planejamento, o acompanhamento e o controle da parte orçamentária e financeira consignaram o equilíbrio das contas, atendendo aos pressupostos insertos no art. 1º, § 1º, da Lei Complementar Federal n. 101/00 e as impropriedades remanescentes mencionadas na conclusão do relatório técnico evidenciam apenas falhas de natureza formal, cujas incidências não prejudicaram a análise sistêmica das contas nem resultaram em dano ao erário.

É DE PARECER que as Contas do Poder Executivo do Município de Governador Jorge Teixeira, relativas ao exercício de 2014, de responsabilidade de Maria Aparecida Torquato Simon, Chefe do Poder Executivo, CPF n. 486.251.242-91, ESTÃO EM CONDIÇÕES DE RECEBER A APROVAÇÃO COM RESSALVAS, pelo Poder Legislativo Municipal, na forma do art. 1º, VI, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 49, § 1º do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, ressalvados ainda, os atos e as contas da Mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Jaru

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 3903/2007 – TCE/RO UNIDADE: MUNICÍPIO DE JARU ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL – EXERCÍCIO DE JANEIRO A OUTUBRO DE 2007 – ACÓRDÃO Nº68/2015 – 2ª CÂMARA RESPONSÁVEIS: ULISSES BORGES DE OLIVEIRA – PREFEITO MUNICIPAL (CPF Nº 108.144.185-20) E OUTROS RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DM-GCVCS-TC 00266/15

MUNICÍPIO DE JARU/RO. TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. ACÓRDÃO N° 68/2015 – 2ª CÂMARA. IMPUTAÇÃO DE MULTA AOS SENHORES ULISSES BORGES DE OLIVEIRA, ANTÔNIO VITORINO BEZERRA FILHO E MARIA EMÍLIA DO ROSÁRIO. PETIÇÃO EM NOME DO SENHOR ANTÔNIO VITORINO BEZERRA FILHO, ALEGANDO VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA. ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO EXPENDIDA NOS AUTOS. DEFESA APRESENTADA PELO INTERESSADO. SEM PREJUDICIALIDADE. PETIÇÃO INDEFERIDA, COM O CONSEQUENTE ÔNUS DE CUMPRIMENTO DO ACÓRDÃO. PAGAMENTO REALIZADO PELA SENHORA MARIA EMÍLIA DO ROSÁRIO. QUITAÇÃO E BAIXA DE RESPONSABILIDADE. DETERMINAÇÕES.

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19 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

(...)

Por todo o exposto, considerando a análise dos autos feita por esta Relatoria, pelas razões acima expostas, amparado nas Resoluções nº 105/2012 e artigo 35 do Regimento Interno desta Corte, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Indeferir o pedido do Senhor Antônio Vitorino Bezerra Filho (fl.2036), consistente em requerimento de anulação do presente processo por violação aos princípios do contraditório e ampla defesa, tendo em vista que o argumento não se sustenta diante dos documentos carreados nos autos, entre eles os Mandados de Citação às fls.1505/1509, recebidos pelo interessado, bem como diante da peça defensiva de fls.1953/1958, assinada por ele, a qual foi devidamente analisada por esta Corte de Contas, não havendo que se falar em nulidade processual;

II. Dar conhecimento desta Decisão, via ofício, ao Sr. Antônio Vitorino Bezerra Filho, juntamente com cópia dos documentos constantes às fls.1505/1509, fls.1953/1958 e fls.1999/2011;

III. Conceder quitação, com baixa de responsabilidade, à Senhora Maria Emília do Rosário, na qualidade de Secretária Municipal de Educação do Município de Jaru/RO, no exercício de janeiro a outubro de 2007, referente à multa que lhe fora imposta no item IV do Acórdão nº68/2015 – 2ª Câmara, no valor original de R$2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), recolhida à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TC, na forma do artigo 26 da Lei Complementar n° 154/96, combinado com o artigo 35 do Regimento Interno desta Corte de Contas, com nova redação dada pelo artigo 1º, da Resolução n° 105/2012/TCE-RO;

IV. Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento - SPJ para, na forma do item III desta Decisão, adotar medidas de baixa de responsabilidade em favor da Senhora Maria Emília do Rosário (CPFnº300.431.829-68);

V. Determinar ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD que adote as medidas necessárias para emissão de título executivo, inscrição em dívida ativa e ajuizamento da ação de cobrança em face do Senhor Ulisses Borges de Oliveira (CPF nº 108.144.185-20) e do Senhor Antônio Vitorino Bezerra Filho (CPF nº 150.376.574-15), no tocante às multas impostas, respectivamente, nos itens II e III do Acórdão nº 68/2015 – 2ª Câmara;

VI. Dar Conhecimento desta Decisão aos interessados por meio do Diário Oficial Eletrônico do TCE-RO, informando-os de que o inteiro teor desta Decisão encontra-se disponível no sítio eletrônico desta Corte em www.tce.ro.gov.br;

VII. Publique-se a presente Decisão.

Porto Velho, 07 de dezembro de 2015.

Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Relator

Município de Ji-Paraná

ACÓRDÃO

PROCESSO-E N.: 01522/15 INTERESSADA: FUNDAÇÃO CULTURAL DE JI-PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2014 RESPONSÁVEIS: KEILA BARBOSA DA SILVA C.P.F N. 600.640.212-20 PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (EM SUBSTITUIÇÃO REGIMENTAL AO CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA)

ACÓRDÃO N. 200/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Prestação de Contas. Análise sumária. Preenchimento formal dos requisitos legais. Resolução 139/2013/TCE-ro. Necessidade-utilidade. Arquivamento. A gestora da Fundação Cultural de Ji-Paraná cumpriu com o seu dever constitucional de encaminhar todos os documentos exigidos pela legislação, a fim de que fosse analisada a regularidade formal da prestação de contas, o que, uma vez presente, impõe o reconhecimento do cumprimento do dever de prestar contas. Unanimidade

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Fundação Cultural de Ji-Paraná, exercício de 2014, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar cumprida a obrigação do dever de prestar contas dos recursos geridos Fundação Cultural de Ji-Paraná no exercício de 2014, uma vez que a gestora, Keila Barbosa da Silva, apresentou todos os documentos necessários para a regularidade formal – artigo 15 da Instrução Normativa 013/TCE-RO-2004 e parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal, sem prejuízo de ulteriores irregularidades materiais que possam ser objeto de tomada de contas;

II – Dar ciência, via DOeTCE-RO, ao órgão de origem e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e do Acórdão estará disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental;

III – Determinar o arquivamento dos presentes autos após os trâmites legais; e

IV – Ao Departamento da 1ª Câmara para cumprimento.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (Relator) - (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Ji-Paraná

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 02531/09 INTERESSADO: CLAUDIONOR COUTO RORIZ C.P.F N. 074.399.979-72 ASSUNTO: APOSENTADORIA COMPULSÓRIA UNIDADE GESTORA: FUNDO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL DO MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

ACÓRDÃO N. 216/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Previdenciário. Ato de pessoal. Sujeito a registro. Aposentadoria. Por idade. Segurado do regime próprio

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20 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

de previdência. Proventos proporcionais. Base de cálculo: média aritmética de 80% das maiores contribuições. Artigo 40, § 1º, II, CRFB com redação da Emenda 41. 1. Aplica-se às aposentadorias o principio tempus “regit actum”. 2. Servidor que completou idade máxima sob a vigência da Emenda 41, requerida aposentadoria por idade, perceberá proventos proporcionais, calculados sobre a média aritmética de 80% das maiores contribuições – Artigo 40, § 1º, II, da CRFB, com redação da EC 41. 3. Legalidade: Apto para registro. 4. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria compulsória do Senhor Claudionor Couto Roriz, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório – Portaria n. 054/2009, de 25.5.2009, publicada no Diário de Ji-Paraná n. 593, de 27 de maio de 2009 – de aposentadoria compulsória do servidor Claudionor Couto Roriz, no cargo de Médico – Clínico Geral, do Quadro de Pessoal do Município de Ji-Paraná, 20 horas, cadastro n. 12.291, com proventos proporcionais (79,49%) ao tempo de contribuição (10.155 dias), calculados com base na média aritmética de 80% das maiores remunerações contributivas, com fundamento no artigo 40, §§ 1º, II, 3º e 17, da Constituição Federal, combinado com o artigo 30, parágrafo único, da Lei Municipal Previdenciária n. 1.403, de 20.7.2005, e Lei Nacional n. 10.887, de 18.6.2004, a partir de 3 de abril de 2009, de que trata o processo n. 1-3741/2009-FPS;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Fundo de Previdência Social do Município de Ji-Paraná – FPS que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao gestor do Fundo de Previdência Social do Município de Ji-Paraná – FPS, ficando registrado que o Acórdão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

V – Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator), FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator

Município de Monte Negro

ACÓRDÃO

PROCESSO-E N.: 02059/15 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MONTE NEGRO ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N. 32/PMMN/2015 (PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 494/2015/PMMN-SEMOSP) RESPONSÁVEIS: JAIR MIOTTO JÚNIOR C.P.F N. 852.987.002-68 PREFEITO MUNICIPAL MAURO REVEILLEAU JÚNIOR C.P.F N. 665.441.732-15 SECRETÁRIO MUNICIPAL INTERINO DE OBRAS ADRIANA SILVA DE SIQUEIRA C.P.F N. 005.659.772-02 COORDENADORA MUNICIPAL DE OBRAS VIVIANE MIOTTO C.P.F N. 085.127.359-96 EX-PREGOEIRA MUNICIPAL FABIANE FÃO C.P.F N. 900.220.842-15 PREGOEIRA MUNICIPAL JOSÉ PAULO DE ASSUNÇÃO C.P.F N. 009.279.151-46 ANALISTA JURÍDICO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 209/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Administrativo. Fiscalização de Atos. Edital de Pregão Eletrônico n. 32/PMMN/2015, promovido pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro. Contratação de empresa para fornecimento de veículos e equipamentos a serem utilizados em serviços de recuperação e manutenção de estradas rurais do município e vias urbanas não pavimentadas da cidade, em atendimento às necessidades da Secretaria Municipal de Gestão Obras e Serviços Públicos. Falhas detectadas. Notificação. Fixação de prazo para, querendo, os responsáveis apresentem razões de justificativas e/ou adotem providências tendentes à elisão das inconsistências detectadas. Procedimento Licitatório revogado pela parte interessada. Extinção do processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, IV, do CPC c/c o art. 286-A do Regimento Interno desta Corte. Determinação. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise do Edital de licitação na modalidade Pregão, na forma eletrônica, n° 032/PMMN/2015 (Processo Administrativo n. 494/2015/PMMN-Semosp), tipo menor preço por item, instaurado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro visando à contratação de empresa para fornecimento de veículos e equipamentos a serem utilizados em serviços de recuperação e manutenção de estradas rurais do município e vias urbanas não pavimentadas da cidade, em atendimento às necessidades da Secretaria Municipal de Gestão em Obras e Serviços Públicos, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, VI, do CPC, c/c o art. 286-A do Regimento Interno desta Corte, em razão da revogação do procedimento licitatório regido pelo Edital de Pregão Eletrônico n. 032/PMMN/2015 (Processo Administrativo n. 494/2015/PMMN-SEMOSP), tipo menor preço por item, instaurado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro, cujo objeto era a contratação de empresa para fornecimento de veículos e equipamentos a serem utilizados em serviços de recuperação e manutenção de estradas rurais do município e vias urbanas não pavimentadas da cidade, conforme aviso publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia, Edição 1482, de 29.6.2015, e no Jornal Diário da Amazônia, de 29.6.2015, o que se deu em observância aos princípios da publicidade, motivação e autotutela, e nas disposições do art. 49 da Lei Federal n. 8.666/93;

II – Determinar, via ofício (mãos próprias), ao Chefe do Poder Executivo Municipal de Monte Negro, Jair Miotto Júnior; à Pregoeira Municipal,

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Fabiane Fão; à Ex-Pregoeira Municipal, Viviane Miotto; Mauro Reveilleau Júnior, Secretário Municipal Interino de Obras; Adriana Silva de Siqueira, Coordenadora Municipal de Obras; e José Paulo de Assunção, Analista Jurídico, ou quem lhes substituam legalmente que, doravante, não incorram nas impropriedades detectadas no Edital de Pregão Eletrônico n. 032/PMMN/2015 (Processo Administrativo n. 494/2015/PMMN-SEMOSP), quando deflagrada nova licitação com objeto idêntico ao ora analisado, sob pena de aplicação da sanção prevista no art. 55, VII, da Lei Complementar n. 154/1996, sem prejuízo de outras penalidades aplicáveis à espécie;

III – Dar conhecimento, deste Acórdão aos demais interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Sessão FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Monte Negro

ACÓRDÃO

PROCESSO-E N.: 02912/15 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MONTE NEGRO ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO N. 28/2015/PMMN (PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 229/2015/PMMN-SEMOSP) RESPONSÁVEIS: JAIR MIOTTO JÚNIOR C.P.F N. 852.987.002-68 CHEFE DO PODER EXECUTIVO MUNICIPAL DE MONTE NEGRO MAURO REVEILLEAU JÚNIOR C.P.F N. 665.441.732-15 SECRETÁRIO MUNICIPAL DE GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS CRISTIANE DE LIMA C.P.F N. 567.622.162-34 SECRETÁRIA ADJUNTA MUNICIPAL DE GESTÃO EM ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS VIVIANE MIOTTO C.P.F N. 085.127.359-96 EX-PREGOEIRA MUNICIPAL FABIANE FÃO C.P.F N. 900.220.842-15 PREGOEIRA MUNICIPAL JOSÉ PAULO DE ASSUNÇÃO C.P.F N. 009.279.151-46 ANALISTA JURÍDICO RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO N. 210/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Administrativo. Fiscalização de Atos. Edital de Pregão Eletrônico n. 28/2015/PMMN, promovido pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro. Contratação de serviços de assessoria técnica na captação de recursos com os Governos Federal e Estadual bem como elaboração de projetos de engenharia e arquitetônico. Falhas detectadas. Notificação.

Fixação de prazo para, querendo, os responsáveis apresentem razões de justificativas e/ou adotem providências tendentes à elisão das inconsistências detectadas. Procedimento Licitatório revogado pela parte interessada. Extinção do processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, IV, do CPC c/c o art. 286-A do Regimento Interno desta Corte. Determinação. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise do Edital de licitação na modalidade Pregão, na forma eletrônica, n° 028/2015/PMMN (Processo Administrativo n. 229/2015/PMMN-SEMOSP), tipo menor preço por item, instaurado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro a fim de contratar serviços de assessoria técnica visando à captação de recursos com os Governos Federal e Estadual bem como elaboração de projetos de engenharia e arquitetônico, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – Extinguir o processo, sem resolução do mérito, com fundamento no art. 267, VI, do CPC, c/c o art. 286-A do Regimento Interno desta Corte, em razão da revogação do procedimento licitatório regido pelo Edital de Pregão Eletrônico n. 028/2015/PMMN, efetuado pelo Poder Executivo Municipal de Monte Negro, cujo objeto era contratar serviços de assessoria técnica visando à captação de recursos com os Governos Federal e Estadual, bem como a elaboração de projetos de engenharia e arquitetônico, conforme aviso publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Rondônia, Edição 1526, de 28.8.2015, o que se deu em observância aos princípios da publicidade, motivação e autotutela, e nas disposições do art. 49 da Lei Federal n. 8.666/93;

II – Determinar, via ofício (mãos próprias), ao Chefe do Poder Executivo Municipal de Monte Negro, Jair Miotto Júnior; à Pregoeira Municipal, Fabiane Fão; Mauro Reveilleau Júnior, Secretário Municipal de Gestão em Administração e Finanças; e Cristiane de Lima, Secretária Adjunta Municipal de Gestão em Administração e Finanças, ou quem lhes substituam legalmente que, doravante, não incorram nas impropriedades detectadas no Edital de Pregão Eletrônico n. 028/2015/PMMN (Processo Administrativo n. 229/2015/PMMN-SEMOSP), quando deflagrada nova licitação com objeto idêntico ao ora analisado, sob pena de aplicação da sanção prevista no art. 55, VII, da Lei Complementar n. 154/1996, sem prejuízo de outras penalidades aplicáveis à espécie;

III – Dar conhecimento deste Acórdão aos demais interessados, via Diário Oficial Eletrônico desta Corte, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

IV – Arquivar os autos após os trâmites legais.

Participaram da Sessão o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Sessão FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Presidente da Sessão Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Porto Velho

ACÓRDÃO

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PROCESSO N. 03864/10 INTERESSADA: MARIA DE FÁTIMA SOUZA SENA C.P.F N. 238.086.402-00 ASSUNTO: APOSENTADORIA UNIDADE GESTORA:INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

ACÓRDÃO N. 214/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Previdenciário. Ato de pessoal. Ato sujeito a registro. Tempo de contribuição. Tempo no serviço público. Tempo na carreira. Tempo no cargo. Idade. Aposentadoria voluntária. Regra de transição. Proventos integrais. artigo 6º da Emenda 41 e artigo 2º da Emenda 47. 1. Servidor, segurado do Regime Próprio de Previdência, faz jus à regra de transição por ter ingressado no serviço público antes da publicação da Emenda 41, com direito a proventos integrais, calculados com base na última remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e paridade. 2. Cumpridos requisitos objetivos quanto à idade, data de ingresso e aos tempos de contribuição, na carreira e no cargo. 3. Legalidade. Ato para registro. 4. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do exame da legalidade para fins de registro do ato concessório de aposentadoria da Senhora Maria de Fátima Souza Sena, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório – Portaria n. 1372, de 26.8.2010, retificada pela Portaria n. 1391/SEMAD/CMRH/DICAS, de 2.9.2010, publicada no DOM n. 3832, de 3.9.2010 – de aposentadoria voluntária por tempo de contribuição da servidora Maria de Fátima Souza Sena, no cargo de Assistente Administrativo, Classe C, Referência 02, 40 horas, matrícula n. 707002, pertencente ao Quadro Permanente de Pessoal do Município de Porto Velho, com proventos integrais, com base na remuneração do cargo em que se deu a aposentadoria e paridade, nos termos do artigo 6º, incisos I, II, III, IV, da EC n. 41/2003, combinado com o artigo 2º da EC n. 47/2005, a partir de 29.10.2010, de que trata o processo n. 07-02180-000/2009-Semad;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – Ipam que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência que o inteiro teor do Acórdão encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

V – Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator), FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator

Município de Porto Velho

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 04237/09 INTERESSADA: MARIA DE LOURDES FERREIRA C.P.F N. 204.795.492-49 ASSUNTO: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA POR IDADE UNID. GESTORA: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA DOS SERVIDORES DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO RELATOR: CONSELHEIRO-SUBSTITUTO OMAR PIRES DIAS

ACÓRDÃO N. 217/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Constitucional. Administrativo. Previdenciário. Ato de pessoal. Sujeito a registro. Aposentadoria. Por idade. Segurado do regime próprio de previdência. Proventos proporcionais. Base de cálculo: média aritmética de 80% das maiores contribuições. Artigo 40, § 1º, III, b, CRFB com redação da Emenda 41. 1. Aplica-se às aposentadorias o principio tempus “regit actum”. 2. Servidor que completou idade mínima sob a vigência da Emenda 41, requerida aposentadoria por idade, perceberá proventos proporcionais, calculados sobre a média aritmética de 80% das maiores contribuições – Artigo 40, § 1º, III, b, da CRFB, com redação da EC 41. 3. Legalidade: Apto para registro. 4. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de exame da legalidade para fins de registro, do ato concessório de aposentadoria da Senhora Maria de Lourdes Ferreira, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro-Substituto OMAR PIRES DIAS, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o ato concessório – Portaria n. 1907/SEMAD/CMRH/DICAS, de 30.10.2009, publicada no DOM. n. 3.626, de 30.10.2009 – de aposentadoria por idade da servidora Maria de Lourdes Ferreira, no cargo de Auxiliar de Serviços Gerais, Classe A, Referência 02, 40 horas, do Quadro Efetivo de Pessoal do Município de Porto Velho, cadastro n. 291.815, com proventos proporcionais (84,65%) ao tempo de contribuição (9.269 dias), calculados com base na média aritmética de 80% das maiores remunerações contributivas, com fundamento no artigo 40, § 1º, inciso III, b, da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional n. 41/03, a partir de 3.11.2009, de que trata o processo n. 07.01258-000/2009-Semad;

II – Determinar o registro, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual e artigo 37, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 56 do Regimento Interno - TCE-RO;

III – Dar conhecimento, nos termos da lei, ao gestor do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM que, em função da necessidade de maior celeridade no procedimento adotado para a efetivação do registro dessas concessões nesta Corte, os proventos serão analisados em auditorias e inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas;

IV – Dar ciência, nos termos da lei, ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM, ficando registrado que o Acórdão, em seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

V – Arquivar os autos após o cumprimento das formalidades legais e regimentais que o caso requer para o controle no acervo desta Corte de Contas.

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23 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA; os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS (Relator), FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara OMAR PIRES DIAS Conselheiro-Substituto Relator

Município de Primavera de Rondônia

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 3806/2015 – TCE/RO UNIDADE: MUNICÍPIO DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA ASSUNTO: PARCELAMENTO DE MULTAS IMPUTADAS POR MEIO DO ITEM VIII DO ACÓRDÃO N° 84/2015/2ª CÂMARA PROFERIDO NO PROCESSO N°3541/2008/TCE-RO INTERESSADO: JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS – EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE - CPF: 025.896.958-02. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DM-GCVCS-TC 00265/15

SUMÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA. ACÓRDÃO N°84/2015 – 2ªCÂMARA. IRREGULARIDADES. IMPUTAÇÃO DE MULTA AO SENHOR JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS. PROFERIDO NOS AUTOS N°1512/2009/TCE-RO. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS PARA CONCESSÃO DE PARCELAMENTO NA FORMA DO REGIMENTO INTERNO/TCE-RO E RESOLUÇÃO Nº 64/TCER/2010, ALTERADA PELA RESOLUÇÃO 168/2014/TCER-RO. PARCELAMENTO CONCEDIDO. SOBRESTAMENTO.

(...)

Por todo o exposto, considerando a análise dos autos feita por esta Relatoria, na forma do artigo 4º da Resolução nº64/TCE-RO-2010, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I.Conceder ao senhor JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS – CPF: 025.896.958-02, na qualidade de Ex – Secretário Municipal de Saúde do Município de Primavera de Rondônia, no período de janeiro a setembro de 2008, alusiva ao processo n° 3541/2008/TCE-RO, o parcelamento da multa que lhe fora imputada (item VIII do Acórdão n° 84/2015-2ªCâmara, cuja decisão integra o processo n°3541/2008/TCE-RO), em 04 parcelas mensais de R$ 312,50 (trezentos e doze reais e cinquenta centavos) mensais, calculadas sobre o valor atualizado do débito no total de R$ 1.250,00 (um mil, duzentos e cinquenta reais), conforme o artigo 1º, § 1º c/c o artigo 5º, §1º, inciso II, da Resolução nº. 64/TCE-RO-2010;

II.Alertar ao interessado, que incidirá sobre o valor apurado de cada parcela, na data do pagamento, a correção monetária e os demais acréscimos legais, com fundamento no artigo 1º, § 2º Resolução nº64/TCE-RO-2010;

III.Determinar que a data inicial para o recolhimento da primeira parcela deverá ser de 15 (quinze) dias após a notificação, vencendo-se as demais a cada 30 (trinta) dias após o vencimento da primeira, conforme disciplina o artigo 5º, §1º, inciso II, alínea “a” da Resolução nº64/TCE-RO-2010;

IV.Determinar que ao requerente encaminhe a este Tribunal de Contas, no prazo de até 10 (dez) dias da data do recolhimento de cada parcela em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional desta Corte, a cópia

autenticada do comprovante do respectivo pagamento, conforme disciplina o artigo 5º, §1º, inciso II, alínea “b” da Resolução nº.64/TCE-RO-2010;

V.Alertar ao interessado que a falta de recolhimento de qualquer das parcelas ou o não encaminhamento, no prazo fixado, do respectivo comprovante de pagamento, salvo justa causa, importará no descumprimento da Decisão e no vencimento antecipado de todas as parcelas, além da incidência dos efeitos previstos no parágrafo único do artigo 4º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010, conforme dispõe o artigo 6º da Resolução nº 64/TCE-RO-2010;

VI. Dar conhecimento desta decisão via ofício, ao requerente, senhor JOSÉ BENEDITO DOS SANTOS – CPF: 025.896.958-02;

VII.Juntar cópia desta Decisão ao processo que deu origem ao débito (Proc. n°3541/2008/TCE-RO), em observância ao artigo 5º, §1º, inciso II, alínea “c” da Resolução nº64/2010/TCE-RO;

VIII. Sobrestar os autos no Departamento da 2ª Câmara para o acompanhamento quanto ao cumprimento do parcelamento concedido nos termos desta decisão, conforme disciplina o artigo 5º, §5º da Resolução nº64/2010/TCE-RO;

IX. Determinar ao Departamento da 2ª Câmara que após a comprovação do recolhimento integral das parcelas fixadas, encaminhem-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para manifestação quanto aos valores recolhidos, encaminhando-se após a este Relator para Decisão quanto à quitação, baixa de responsabilidade do requerente;

X. Vencido o prazo concedido pelo item III desta decisão, sem a quitação integral da multa, promover o apensamento dos autos ao processo principal dando se continuidade para cobrança pela via judicial;

XI. Publique-se a presente Decisão.

Porto Velho, 07 de dezembro de 2015.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Rolim de Moura

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 3248/TCER-2014 REQUERENTES: Tiago Anderson Sant’Ana Silva (CPF 002.017.812-39) Luiz Ademir Schock (CPF 391.260.729-04) ASSUNTO: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 104/2014 (Registro de Preços para a aquisição de pneus e câmaras) – Análise de cumprimento de decisão RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DM-GCPCN-TC 00164/15

Ementa: Cumprimento de decisão. Pedido de quitação. Thiago Anderson Sant’Ana Silva e Luiz Ademir Schock. Penalidade aplicada nos itens VIII e IX do Acórdão nº 117/2015-2ª Câmara. Recolhimento do valor em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Artigo 26 da Lei Complementar nº 154/96. CONCEDIDO. Arquivamento ante a ausência de outras pendências.

O escopo originário da presente fiscalização era a análise do Edital de Pregão Eletrônico nº 104/2014/SUPEL, deflagrado pelo Município de Rolim de Moura, visando à formação de registro de preços para eventual e futura aquisição de pneus, câmaras e protetores, que culminou no Acórdão nº 117/2015-2ª Câmara (fls. 270/271v). Quando da apreciação meritória, este Tribunal imputou multa individual (itens VIII e IX) no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) aos Senhores Thiago Anderson Sant’Ana Silva e Luiz Ademir Schock.

Page 24: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO | Tribunal de Contas

24 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Visando ao reconhecimento da sanção imposta, os documentos juntados às fls. 301/302 (protocolo nº 11930/2015) e às fls. 304/305 (protocolo 12377/2015), apresentam, respectivamente, os comprovantes de depósito dos senhores Tiago Anderson Sant’Ana Silva e Luiz Ademir Schock à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas FDI/TCE-Ro, ambos no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), realizados, nessa ordem, em 08 de outubro de 2015 e 14 de outubro de 2015.

O Controle Externo (fls. 320/321), após analisar a mencionada documentação, constatou o recolhimento integral da multa e sugeriu a concessão da quitação requerida.

Diante da opção do Ministério Público de Contas em não se manifestar quanto aos Pedidos de Quitação de Débitos e Multas, nos termos do Provimento nº 03/2013, bem como da ausência de postulação em sentido contrário, o presente feito não lhe foi encaminhado.

É o relatório.

A princípio, cumpre salientar que o presente feito não será submetido ao colegiado deste Tribunal de Contas, em atenção ao artigo 35 do Regimento Interno, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012.

Pois bem. Em análise aos pedidos de quitação formulados pelos requerentes, acerca da multa (individual) dos itens VIII e IX do Acórdão nº 117/2015 – 2ª Câmara , temos o que segue.

Com efeito, não há como divergir do adimplemento da dívida em tela (multa), tanto que o Controle Externo (fls. 320/321), ao examinar a documentação encaminhada pelos requerentes (fls. 301/302 e 304/305), relativa ao recolhimento (R$ 2.000,00) efetivado em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, confirmou o pagamento da sanção.

Logo, restaram comprovados os recolhimentos integrais das sanções pecuniárias cominadas, o que viabiliza o recolhimento da sua quitação, por parte dos requerentes.

Assim, diante da confirmação de que os requerentes, no tocante às multas individuais impostas pelos itens VIII e IX, cumpriram o Acórdão nº 117/2015, proferido pela 2ª Câmara desta Corte de Contas nos presentes autos, impositiva a concessão das quitações pleiteadas.

Quanto ao cumprimento do item VII , verifica-se que alguns Secretários não foram efetivamente citados, conforme se pode observar nos comprovantes dos correios que retornaram com ausência de notificação (fls. 288 e 292).

Todavia, essa questão é totalmente superável por três motivos: a) a determinação do item é para procedimentos futuros e não para o caso em análise; b) esses cargos de Secretários apresentam alta rotatividade, sendo possível que o Secretário que atuou à época dos fatos não seja o mesmo das licitações futuras e, c) o prefeito foi notificado a cumprir o item VII, que versa sobre a prevenção à reincidência das falhas.

Ao lume do exposto, em consonância com o aduzido pelo Controle Externo (fls. 320/321), DECIDO:

I – Conceder Quitação aos Srs. Thiago Anderson Sant’Ana Silva, CPF 002.017.812-39 e Luiz Ademir Schock (CPF 391.260.729-04 da multas consignadas nos itens VIII e IX do Acórdão nº 117/2015-2ª Câmara , com fulcro no artigo 35 do Regimento Interno com nova redação determinada pela Resolução nº 105/2012;

II – Dar ciência do teor desta decisão aos interessados, via Diário Oficial, e ao Ministério Público de Contas, pessoalmente, ficando registrado que o seu inteiro teor está disponível no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

III – Remeter estes autos ao Departamento da 2ª Câmara para dar baixa da responsabilidade dos senhores Tiago Anderson Sant’Ana Silva (CPF 002.017.812-39) e Luiz Ademir Schock (CPF 391.260.729-04) com relação às multas consignadas nos itens VIII e IX do Acórdão nº 117/2015-2ª Câmara e, posteriormente, à Seção de Arquivo, em decorrência do cumprimento integral do acórdão citado.

Porto Velho, em 8 de dezembro de 2015

PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

Município de Rolim de Moura

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 4.361/TCER-2015 INTERESSADA: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura RESPONSÁVEL: Luiz Ademir Schock – Prefeito Municipal ASSUNTO: Estimativa de Receita para o exercício de 2016 RELATOR: Conselheiro Paulo Curi Neto

DM-GCPCN-TC 00168/15

EMENTA: Análise da Projeção da Receita. Exercício de 2016. Município de Rolim de Moura. Estimativa de arrecadação da receita inviável. Fora do intervalo de razoabilidade preconizado pela Instrução Normativa Nº 001/TCER–99. Determinação. Sobrestamento.

Cuidam os autos de auditoria de receitas públicas - arts. 2º e 3º da Instrução Normativa 001/TCER-99 -, realizada no Município de Rolim de Moura.

O Corpo Técnico (fls. 18/25) opinou pela “inviabilidade da projeção de receita para o exercício de 2016 do Município de Rolim de Moura”.

Diante da opção do Ministério Público de Contas em não se manifestar nos Processos de Projeção de Receita “... porque não se cuida de um processo com contraditório, é um processo de mero acompanhamento de uma receita que ainda será analisada e avaliada por conta da prestação de contas. Acredito que não tem nenhum prejuízo a não manifestação formal do órgão ministerial nesse momento.” , o presente feito não lhe foi encaminhado.

É o relatório.

O controle orçamentário, gizado no art. 70 da Constituição Federal, na fase do processo legislativo da lei orçamentária, viabiliza a obtenção de informações técnicas necessárias à fiscalização das contas com antecedência, prevenindo distorções e insinceridades orçamentárias, endividamento dos entes políticos etc.

O método previsto na Instrução Normativa 001/TCER-99 tem por escopo assegurar, norteado pela razoabilidade e prudência, que os orçamentos Estadual e Municipais de Rondônia sejam informados pelo princípio da sinceridade, cuja existência foi indicada pelo ex-Ministro do STF, Aliomar Baleeiro.

A técnica mencionada toma por supedâneo a receita arrecadada em cinco exercícios, no exercício em curso e nos quatro anteriores. A partir de cálculos chega-se a uma média de arrecadação.

Considera-se viável a arrecadação se a receita estimada para o exercício futuro se situar entre o intervalo de 5% a maior ou a menor da média aferida, considerando, ainda, o percentual médio de alteração da receita arrecadada de um exercício para o outro.

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Passemos, finalmente, à análise da estimativa de receita do exercício de 2016 do Município de Rolim de Moura.

Segundo o Corpo Instrutivo (fl. 25), a estimativa da receita prevista pelo Município em tela, no montante de R$ 120.976.984,64 , não está consentânea com os termos da Instrução Normativa 001/TCER-99.

No caso, a receita estimada pelo Município de Rolim de Moura é 11,67% superior àquela projetada pelo Tribunal de Contas (R$ 108.337.021,22), estando, destarte, fora do intervalo de razoabilidade preconizado pela Instrução Normativa Nº 001/TCER–99.

Ante o exposto, em atenção ao disposto na Instrução Normativa n. 001/99-TCER e com a manifestação do Corpo Instrutivo, prolata-se a presente Decisão Monocrática:

I. Denegar o Parecer de viabilidade à previsão de receita, para o exercício de 2016, do Município de Rolim de Moura, no importe de R$ 120.976.984,64 (cento e vinte milhões, novecentos e setenta e seis mil, novecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos), em decorrência de desbordar do limite de razoabilidade estabelecido pela Instrução Normativa 001/TCER-99;

II. Advertir ao Sr. Prefeito que na hipótese de concretização da distorção apurada (somente aferida após a efetiva arrecadação), poderá ser responsabilizado, com reflexos na apreciação da Prestação de Contas de 2016;

III. Dar ciência do teor desta Decisão, via Ofício, ao interessado e à Câmara Municipal de Rolim de Moura; e

IV. Sobrestar os presentes autos na Secretaria Geral de Controle Externo para apensar ao Processo de Prestação de Contas do município de Rolim de Moura, do exercício de 2016, para análise conjunta.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

Paulo Curi Neto Conselheiro

PARECER DE INVIABILIDADE DE ARRECADAÇÃO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, na forma do artigo 173, IV, a, do Regimento Interno, c/c o art. 5º da Instrução Normativa n. 001/99/TCER;

Considerando a razoabilidade da estimativa de Receitas elaborada pelo Município de Rolim de Moura/RO, referente ao exercício de 2016; e

Considerando que os ajustes fiscais são fortalecidos por efetivo acompanhamento da execução orçamentária.

DECIDE:

I. Denegar o Parecer de viabilidade à previsão de receita, para o exercício de 2016, do Município de Rolim de Moura, no importe de R$ 120.976.984,64 (cento e vinte milhões, novecentos e setenta e seis mil, novecentos e oitenta e quatro reais e sessenta e quatro centavos), em decorrência de desbordar do limite de razoabilidade estabelecido pela Instrução Normativa 001/TCER-99; e

II. Advertir o Sr. Prefeito que a superestimação de receita resulta, normalmente em modificação acentuada do orçamento previsto por meio de anulação de dotações orçamentárias, o que pode evidenciar deficiência no planejamento, bem como, pode redundar em déficit orçamentário, irregularidades que serão apuradas na Prestação de Contas do Poder Executivo de 2016 e que podem acarretar a responsabilidade do gestor maior do Município.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

Paulo Curi Neto Conselheiro

Município de São Felipe do Oeste

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 4566/2015 INTERESSADO: Município de São Felipe do Oeste ASSUNTO: Comunicado de irregularidade recepcionado pela Ouvidoria de Contas que noticia possíveis falhas evidenciadas no edital normativo do Pregão Eletrônico n. 72/2015, deflagrado pelo Município de São Felipe do Oeste para a aquisição de bens de informática e contratação de serviços. RESPONSÁVEIS 1) Marildo Spanazzatto, CPF: 568.829.552-04 – Pregoeiro 2) José Luiz Vieira, CPF: 885.365.217-91 – Prefeito RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DM-GCPCN-TC 00167/15

Ementa: Comunicado de irregularidade. Ouvidoria de Contas. Possíveis restrições à competitividade praticadas no Pregão Eletrônico n. 72/2015. Aquisição de bens de informática e contratação de serviços. Município de São Felipe do Oeste. Possível composição de lotes com itens não afins entre si. Análise em cognição sumária reveladora da materialidade do fato alegado. Determinação de suspensão imediata do certame. Cancelamento da licitação pela própria administração. Lançamento de novo edital em ato contínuo. Repetição das mesmas irregularidades. Análise técnica reveladora de fortes indícios de condições restritivas. Nova ordem de suspensão do prélio.

Trata-se de notícia de irregularidade apócrifa que aportou na Ouvidoria de Contas e posteriormente encaminhada a esta Relatoria, tratando de possível restrição à competitividade presente no Edital de Pregão Eletrônico n. 72/2015, de interesse do município de São Felipe do Oeste, objetivando aquisição de peças de informática e contratação de serviços, estimado em R$ 324.723,30 (trezentos e vinte e quatro mil, setecentos e vinte e três reais e trinta centavos).

2. Por meio da Decisão n. 156/15, esta Relatoria se convenceu da materialidade dos fatos alegados e se receou do iminente prejuízo à competitividade do certame, razão por que determinou a suspensão da licitação e a remessa dos autos à instrução técnica.

3. Em exame preliminar, o Corpo Técnico apurou que a administração teria “cancelado” a licitação regida pelo edital criticado (nº. 72/15) e, em ato contínuo, lançado nova licitação, agora regida pelo edital n. 76/15.

4. Também observou que praticamente todos os apontamentos aflorados naquele edital normativo teriam sido reproduzidos nas regras do novo certame. Posto isso, concluiu pela ocorrência das seguintes irregularidades:

3.1 - Afronta ao art. 3º da Lei n. 8.666/93 e aos Princípios da Economicidade, Eficiência e da Razoabilidade, bem como ao entendimento assentado pela jurisprudência dessa Corte, em razão da utilização injustificada do portal eletrônico BLL, em lugar de portais gratuitos;

3.2 - Afronta aos artigos 3º e 15 da Lei Federal nº 8.666/93 e art. 37, caput, da Constituição Federal, por incluir na descrição dos produtos a serem adquiridos pela Administração indicações de marca, sem apresentação de qualquer justificativa técnica ou econômica.

3.3 - Afronta ao art. 23 §1º da Lei nº 8.666/93, e orientações dos Tribunais, por escolher julgamento de menor preço por lote ao invés de menor preço por item, sendo incompatível com a natureza do objeto.

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3.4 - Manifesto propósito em descumprir ordem legal do TCE, vez que foi determinada a suspensão do certame, porém a Administração optou por cancelar e realizar nova licitação com os mesmos vícios, em especial o Assessor Jurídico10 que sugeriu e autorizou o cancelamento e a publicação da nova licitação, em desacordo com a determinação do Relator Conselheiro Paulo Curi Neto.

5. Por tais constatações, propôs a este Relator o seguinte encaminhamento:

I – Determinar ao Prefeito e ao Pregoeiro que suspendam o Pregão Eletrônico nº 76/2015 levado a cabo pela Administração Municipal, até ulterior deliberação desta Corte de Contas em sentido diverso;

II – Considerando que a atuação fiscalizatória desta Corte se firma para o objeto pretendido, DETERMINAR a todos os responsáveis que qualquer edital substitutivo a este deve seja imediatamente encaminhado a esta Corte antes de iniciada a fase externa, estando sua eventual publicação condicionada à autorização desta Corte;

III – Determinar a todos os responsáveis que apresentem justificativas para as irregularidades apontadas no presente relatório ou adotem medidas corretivas;

IV – Sanado o feito, que os responsáveis observem o prazo entre a publicação e a apresentação das propostas previsto no art. 4º, V, da Lei 10.520/2002.

6. Assim vieram os autos à deliberação.

7. Acolhe-se a análise técnica por seus próprios fundamentos. Este edital torna a cometer falhas de mesma natureza daquele anteriormente confrontado.

8. Apenas registro que, embora seja o objeto divisível, é possível seu agrupamento em lotes por razões econômicas. Como ocorre em itens de muito pouca relevância financeira, para o qual se prevê pouca atratividade, é aceitável seu agrupamento com outros itens desde que de mesma natureza. No entanto, esse edital agrega itens como servidor torre, tablete, mouse, placa de rede, cabos, tudo num mesmo lote. Embora todos relativos a produtos de informática, é preciso considerar que os fornecedores podem atuar de forma especializada. Portanto, deve a administração refletir sobre o tema e justificar a formação dos lotes.

9. Assim, considerando que outro edital foi lançado (com data de disputa agendada para o dia 11/12/15), e que a determinação prolatada por este Relator aos responsáveis diferiu a fixação de prazo para o exercício do contraditório, determino a imediata suspensão da nova licitação (n. 76/15) e a notificação dos responsáveis para lhes dar ciência de que estão sujeitos ao prazo de quinze dias para apresentar justificativas e documentos que entender pertinentes para sanar os indícios de irregularidades suscitados (todos consolidados nos itens 3 e 4 da parte final do Relatório Técnico).

10. Após remeta-se o feito ao Ministério Público de Contas para apreciação deste edital.

Em 08 de dezembro de 2015.

Paulo Curi Neto Relator

Município de São Miguel do Guaporé

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 0384/2015 (PROCESSO ELETRÔNICO) UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ

ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – APURAÇÃO DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES DANOSAS AO ERÁRIO MUNICIPAL REPRESENTANTE: ZENILDO PEREIRA DOS SANTOS – PREFEITO – CPF Nº 909.566.722-72 RESPONSÁVEIS: ÂNGELO FENALI – PREFEITO NO PERÍODO DE 31.12.8 A 20.11.12 – CPF Nº 162.047.272-49 ZENILDO PEREIRA DOS SANTOS – PREFEITO NO PERÍODO 31.12.12 A 31.12.14 – CPF Nº 909.566.722-72 LILIAN APARECIDA DA COSTA BEZERRA – DIRETORA DE TESOURARIA – CPF Nº 421.662.762-53 ZENAIDE DE FREITAS – DIRETORA DE RECURSOS HUMANOS – CPF Nº 290.390.532-00 GLEICIANE DE JESUS SANTOS – ZELADORA – CPF Nº 895.210.562-15 RODRIGO ANTÔNIO PIOLI – AUXILIAR DE SERVIÇOS DIVERSOS – CPF Nº 001.462.242-48 ORILDO FERREIRA DOS SANTOS – MOTORISTA CPF Nº 190.713.022-53 HELIDE DE FREITAS – AGENTE ADMINISTRATIVO – CPF Nº 857.860.632-91 GLENIA DE FREITAS GERALDO - NÃO TEM/TEVE VÍNCULO COM A PREFEITURA MUNICIPAL – CPF Nº 001.542.842-70 JOSÉ GERALDI – CONTROLADOR INTERNO NO PERÍODO DE 8.11.10 A 13.2.2012 – CPF Nº 206.434.971-53 KEILA ROCHA – CONTROLADORA INTERNA NO PERÍODO DE 13.2.2012 A 2.1.2013 – CPF Nº 595.495.992-72 IVANY RODRIGUES DE OLIVEIRA LOPES – CONTROLADORA INTERNA NO PERÍODO DE 3.1.13 A 1.12.14 – CPF Nº 029.143.559-98 ROSÂNGELA BAUMANN DOS SANTOS PÁDUA – CONTROLADORA INTERNA NO PERÍODO DE 6.4.14 A 31.12.14 – CPF Nº 408.770.512-91 LAURI PEDRO ROCKENBACH – CONTADOR – CPF Nº 334.244.629-34 CÉSAR GONÇALVES DE MATOS – CONTADOR – CPF Nº 350.696.192-68 RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

ACÓRDÃO Nº 150/2015 - PLENO

REPRESENTAÇÃO FORMULADA PELO CHEFE DO PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ ACERCA DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES RELACIONADAS A FRAUDES E DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS NA FOLHA DE PAGAMENTO DOS SERVIDORES DA MUNICIPALIDADE. INDÍCIOS DE DANO AO ERÁRIO. PRETENSÃO RESSARCITORIA. CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL. COGNIÇÃO SUMÁRIA. EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS INDICIÁRIOS DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Senhor Zenildo Pereira dos Santos, Chefe do Poder Executivo do Município de São Miguel do Guaporé, o qual noticia possível consumação de irregularidades danosas relacionadas a fraudes e desvios de recursos públicos na folha de pagamento dos servidores da municipalidade, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I - Conhecer da Representação apresentada pelo Senhor Zenildo Pereira dos Santos - Chefe do Poder Executivo, sobre possíveis irregularidades danosas ocorridas no âmbito do município de São Miguel do Guaporé que diz respeito a "fraudes e desvios" de recursos públicos na folha de pagamento dos servidores da municipalidade e considerá-la procedente para efeito de conversão do processo em Tomada de Contas Especial;

II - Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do art. 44 da Lei Complementar n. 154/96 c/c o art. 65 do Regimento Interno, em face das irregularidades danosas detectadas pelo Corpo Instrutivo; e

III - Determinar o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, incisos I e II, da Lei Complementar n. 154/96 c/c o artigo 19, incisos I e II, do Regimento Interno.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI

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27 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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NETO (Relator), WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator

Município de Theobroma

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 00037/2015 – TCE/RO UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE THEOBROMA. ASSUNTO: PARCELAMENTO DE DÉBITO – ITEM I DA DECISÃO EM DDR N° 054/GCVCS/2014 PROFERIDO NOS AUTOS N°1512/2009/TCE-RO - QUITAÇÃO DE DÉBITO – BAIXA DE RESPONSABILIDADE. INTERESSADO: IVAN TAVARES - VEREADOR DO MUNICÍPIO DE THEOBROMA, NO EXERCÍCIO DE 2008 - CPF: 031.574.177-54. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DM-GCVCS-TC 0267/15

SUMÁRIO: PARCELAMENTO DO DÉBITO IMPOSTO PELO ITEM I DA DECISÃO EM DDR N° 054/GCVCS/2014ACORDÃO, EM FAVOR DO SENHOR IVAN TAVARES. RECOLHIMENTO DE 06 (SEIS) PARCELAS MENSAIS. CONSTATAÇÃO DE SALDO DEVEDOR. INVOCAÇÃO DOS PRINCÍPIOS DA BOA FÉ, DA RAZOABILIDADE, PROPORCIONALIDADE, RACIONALIDADE ADMINISTRATIVA, DA ECONOMICIDADE E EFICIÊNCIA PROCESSUAL. QUITAÇÃO E BAIXA DE RESPONSABILIDADE EM FAVOR DO INTERESSADO. APENSAMENTO.

(...)

Por todo o exposto, considerando a análise dos autos feita por esta Relatoria, pelas razões acima expostas, não há nada que obste a concessão da quitação do débito e baixa de responsabilidade em favor do Senhor IVAN TAVARES – CPF: 031.574.177-54. Posto isto, amparado nas Resoluções nº 105/2012 e artigo 35 do Regimento Interno desta Corte, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA:

I. Dar quitação e baixa de responsabilidade de IVAN TAVARES – CPF: 031.574.177-54, na qualidade de Vereador da Câmara Municipal de Theobroma, no exercício de 2008, referente ao débito consignada no item I da DECISÃO em DDR n° 054/GCVCS/2014 e MANDATO DE CITAÇÃO Nº 167/2014/D2ªC-SPJ proferido nos autos do processo n° 1512/2009/TCE-RO, no valor original de R$ 1.575,00 (um mil, quinhentos e setenta e cinco reais) cujo montante atualizado corresponde à R$ 2.264,04 (dois mil, duzentos e sessenta e quatro reais e quatro centavos), o qual foi recolhida aos cofres do Município de Theobroma na forma do artigo 26 da Lei Complementar n° 154/96 combinado com artigo 35 do Regimento Interno desta Corte de Contas, com nova redação dada pelo artigo 1º, da Resolução nº 105/2012/TCE-RO;

II. Juntar cópia da Decisão ao processo principal, no intuito de subsidiar á apreciação das Contas da Câmara Municipal de Theobroma exercício 2008;

III. Após, apensar estes autos ao processo que deu origem ao débito (Proc. 1512/2009/TCE-RO), em observância ao artigo 7º da Resolução nº 64/2010/TCE-RO, com nova redação dada pela Resolução nº 168/2014/TCE-RO.

IV. Dê-se conhecimento desta Decisão ao interessado por meio de Publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, informando-a que o inteiro teor desta Decisão está disponível no site www.tce.ro.gov.br;

V. Publique-se a presente Decisão.

Porto Velho, 07 de dezembro de 2015.

Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Relator

Município de Vale do Anari

DECISÃO MONOCRÁTICA

DOCUMENTO No : 09412/15 UNIDADE : Ministério Público do Estado de Rondônia INTERESSADO : Prefeitura Municipal de Vale do Anari ASSUNTO : Ofício nº 1403/2015/GAB-PGJ, referente ao Ofício nº 1346/2015-PMDO (Procedimento nº 2013001010022985) RELATOR : Conselheiro Edilson de Sousa Silva

EMENTA: SOLICITAÇÃO DE AUDITORIA. INEXISTÊNCIA DO INTERESSE DE AGIR (INUTILIDADE DA PERSECUÇÃO). DEFLAGRAÇÃO DE INVESTIGAÇÃO. INVIÁVEL. ARQUIVAMENTO.

Na busca pela maior efetividade da atuação, os princípios da economicidade e o da eficiência devem nortear a seletividade nas suas ações de controle do Tribunal de Contas, a partir dos critérios de risco, materialidade e relevância.

DM-GCESS-TC 00320/15

O Procurador-Geral de Justiça, Airton Pedro Marin Filho, encaminhou a esta Corte representações subscritas pela Promotoria de Justiça de Machadinho d’Oeste, solicitando a análise dos processos administrativos da Prefeitura de Vale do Anari referentes a licitações e concessões de diárias. Requer o exame dos procedimentos mencionados (mais de cem) ou, caso já tenham sido objeto de investigação, que fossem enviados o relatório conclusivo.

A documentação foi remetida à Secretaria Geral de Controle Externo, “para conhecimento e manifestação” (despacho do Gabinete da Presidência).

A Secretaria Geral de Controle Externo, em manifestação, sugeriu o arquivamento da documentação, por não reunir os requisitos necessários à sua apuração por parte desta Corte, em respeito aos princípios da eficiência, economicidade, racionalidade administrativa e segurança jurídica, (Despacho n. 265/2015-SGCE), seguido in totum pelo Ministério Público de Contas (Parecer n. 328/2015-GPGMPC).

Pois bem.

O Ministério Público Estadual, por seu Procurador-Geral, Airton Pedro Marin Filho, encaminhou duas representações a Corte, formuladas pela Promotoria de Justiça de Machadinho D’Oeste, por supostas irregularidades ocorridas no Município de Vale do Anari.

A primeira refere-se a diversos procedimentos licitatórios (mais de 60) em que a Promotora cita genericamente a suposta violação a diversos dispositivos legais, como: arts. 3º, caput, 40, § 2º, II e X, 61, parágrafo único, da Lei n. 8.666/93; art. 1º, caput e parágrafo único, da Lei n. 10.520/02; art. 37, caput, da Constituição Federal; e, arts. 62 e 63 da Lei n. 4.320/64.

A outra representação refere-se a processos de concessões de diárias (mais de 160) com supostas irregularidades como ausência de prestação

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28 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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de contas, ausência de interesse público, diárias pagas em desconformidade com os dias da viagem, notas fiscais rasuradas, etc.

De início, verifica-se que o comunicado de irregularidade não se encontra instruído com elementos de informação que justifique o início de eventual instrução processual. Diante da avaliação preliminar e sumária dos prováveis custos de fiscalização e da expectativa de resultados, vislumbra-se a falta de interesse de agir na instauração da persecução processual, pois os custos operacionais da fiscalização se mostram manifestamente desproporcionais frente aos possíveis resultados, o que inviabiliza o pedido de fiscalização.

Ademais, eventual eleição à fiscalização desses processos administrativos - de baixa materialidade - certamente sacrificará outras fiscalizações muito mais relevantes, expressivas e sobre fatos atuais, malferindo o princípio da razoabilidade.

Importa ressaltar que o Tribunal de Contas está sempre disposto a cooperar com o Ministério Público e outras instituições parceiras, como regularmente tem feito nos últimos anos. Mas, infelizmente, é impossível atender a todas as solicitações. O capital humano para empreender as fiscalizações é sempre escasso e as demandas ordinárias são cada vez maiores. Essa, inclusive, aparenta ser a realidade do próprio Ministério Público, pois, apesar de ter havido a referência genérica a algumas irregularidades aparentemente formais, não houve o exame mais aprofundado dos inúmeros autos administrativos, o que está a revelar que a demanda encaminhada a esta Corte de Contas, a despeito de nominada como representação, ganha contornos de pedido de assessoramento. Não fosse assim, o Parquet já teria, provavelmente, judicializado a matéria, independentemente do concurso deste Tribunal.

Na busca pela maior efetividade da atuação, os princípios da economicidade e o da eficiência devem nortear a seletividade nas suas ações de controle do Tribunal de Contas, a partir dos critérios de risco, materialidade e relevância. Por outro lado, cumpre ressaltar que esta Corte não está desatenta à temática discutida no comunicado de irregularidade.

Toda instituição passa por limitações operacionais, razão pela qual se deve evitar a atuação do controle dos órgãos ao cumprimento de atribuições fiscalizatórias que não terão o efeito que se espera, mas sim buscar o alcance dos interesses da sociedade naqueles processos de maior importância e que acarretam danos ao erário.

Assim, a atuação da Corte de Contas deve voltar-se para ações que aumentem sua efetividade, de modo que a definição das atribuições a ser desenvolvida pelo Controle Externo esteja pautada no princípio da seletividade, seguindo critérios como a materialidade, risco e relevância social.

Precedentes desta Corte de Contas: Decisão n. 289/2014 – 1ª Câmara (Relator: Conselheiro Benedito Antônio Alves), Decisão n. 282/2013 – Pleno (Relator: Conselheiro Francisco Carvalho da Silva), Acórdão n. 74/2014 – Pleno (Relator: Conselheiro Edilson de Sousa Silva), Decisão n. 366/2014 – 2ª Câmara (Relator: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra), dentre outros.

Certamente, os princípios da seletividade e a racionalização dos trabalhos evitam o acúmulo improdutivo de processos irrelevantes, sob o aspecto custo-benefício, bem como a apreciação efetiva e célere de processos que justifiquem e exigem a atuação institucional.

Ressalte-se que a norma regimental constante do §1º do art. 79 atribuiu ao Relator a competência para determinar, liminarmente, o arquivamento de denúncias e representações, depois de ouvido o Ministério Público de Contas, que, inclusive, já se posicionou pelo arquivamento da presente documentação.

Saliento que esta limitação tem sido adotada em diplomas legais federais, como nas execuções fiscais e pelo próprio TCU.

Mesmo que o presente comunicado de irregularidade não resulte em um procedimento de fiscalização específico, tais informações mostram-se úteis

para a avaliação de riscos do Sistema de Controle Interno do Município, possibilitando a alimentação de um banco de dados que norteará o planejamento das auditorias futuras. Assim, convém que o Secretário-Geral de Controle Externo tome conhecimento acerca do noticiado pelo MPE, a fim de auxiliar a programação de futuras fiscalizações, de acordo com o seu juízo discricionário de conveniência e oportunidade.

Em face do exposto, decido:

I – Arquivar a presente documentação no Gabinete, com fundamento nos princípios da seletividade, razoabilidade, economicidade e eficiência das ações de controle.

II – Dar conhecimento da decisão, por ofício, ao Procurador-Geral de Justiça, e por memorando, à Secretaria Geral de Controle Externo.

III – À Secretaria de Gabinete para cumprimento, expedindo-se o necessário.

P. R. I. C.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

Edilson de Sousa Silva Conselheiro Relator

Município de Vale do Paraíso

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 2373/2014 ASSUNTO: CONSULTA SOBRE O LIMITE DE DESPESA QUANTO AO SUBSÍDIO DE VEREADORES CONSULENTE: VEREADOR SODRÉ RODOLFO WAGMOCHER – CHEFE DO PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE VALE DO PARAÍSO – CPF Nº 069.895.897-79 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

PARECER PRÉVIO Nº 33/2015 - PLENO

Consulta. Administrativo. Poder Legislativo de Vale do Paraíso. Limite de despesas quanto ao pagamento de subsídio de vereadores. Vereador afastado cautelarmente por ordem judicial. Incidência do disposto no artigo 29, inciso VII, da Constituição Federal de 1988. Aplicabilidade.

I – O limite estabelecido no artigo 29, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 abrange tanto o subsídio do Vereador que se encontra afastado cautelarmente por ordem judicial, quanto o do Suplente convocado para o exercício da vereança;

II - Caso o limite etiquetado no artigo 29, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 seja extrapolado em decorrência dos pagamentos realizados em favor dos dois Vereadores, a análise de eventual responsabilidade deverá ser realizada de acordo com cada caso concreto, aplicando-se, se for o caso, a causa supralegal de exclusão de responsabilidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 19 de novembro de 2015, na forma do artigo 1º, inciso XVI, § 2º, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com os artigos 83 a 85 do Regimento Interno desta Corte de Contas, conhecendo da Consulta formulada pelo Senhor Vereador Sodré Rodolfo Wagmocher, Chefe do Poder Legislativo de Vale do Paraíso, por unanimidade, nos termos voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES;

É DE PARECER que se responda à Consulta nos seguintes termos:

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29 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – O limite estabelecido no artigo 29, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 abrange tanto o subsídio do Vereador que se encontra afastado cautelarmente por ordem judicial, quanto o do Suplente convocado para o exercício da vereança; e

II - Caso o limite etiquetado no artigo 29, inciso VII, da Constituição Federal de 1988 seja extrapolado em decorrência dos pagamentos realizados em favor dos dois Vereadores, a análise de eventual responsabilidade deverá ser realizada de acordo com cada caso concreto, aplicando-se, se necessário, a causa supralegal de exclusão de responsabilidade.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Vilhena

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 4428/1997 DENUNCIANTE: INTERESSADO: GILBERTO ESTRELLA - CPF Nº 994.101.417-53 PODER LEGISLATIVO DO MUNICÍPIO DE VILHENA ASSUNTO: DENÚNCIA CONVERTIDA EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL POR MEIO DO ACÓRDÃO N. 80/2008-PLENO RESPONSÁVEIS: GILSON CARLOS FERREIRA - CPF Nº 049.586.268-16 - EX-PRESIDENTE DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA (PERÍODO AUDITADO: 1.1.1997 A 31.10.1997) ROBERTO PEDROSO – CPF Nº 023.553.018-24 - EX-ASSESSOR DE IMPRENSA DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA JOSÉ CÂNDIDO GONÇALVES DE ESPÍNDULA – CPF Nº 062.721.420-72 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA WALTER DOURADO DA SILVA (FALECIDO) - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA - CPF Nº 106.528.092-00 - SUCEDIDO PELO CÔNJUGE SUPÉRSTITE, MARLI TERESINHA BALTAZAR DOURADO DA SILVA – CPF Nº 139.347.832-87) JACY ALVES DE SOUZA - CPF Nº 412.703.719-91 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA AUGUSTINHO PASTORE - CPF Nº 400.690.289-15 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA NATALINO DE CAMPOS - CPF Nº 363.045.908-06 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA SALATIEL RODRIGUES DE SOUZA - CPF Nº 220.810.032-87 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA VANDERLEI AMAURI GRAEBIN - CPF Nº 242.002.122-34 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA ANÍSIO PEREIRA RUAS - CPF Nº 204.114.132-87 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA CARLOS ANTÔNIO DALTOÉ - CPF Nº 488.415.289-15 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA JOÃO BATISTA GONÇALVES - CPF 313.133.702-82 - EX-VEREADOR DO PODER LEGISLATIVO MUNICIPAL DE VILHENA RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO Nº 152/2015 - PLENO

Denúncia convertida em Tomada de Contas Especial. Poder Legislativo do Município de Vilhena. Irregularidades praticadas durante o exercício do ano

de 1997. Condutas causadoras de dano ao erário. Responsabilidade individual do Chefe do Poder Legislativo. Ressarcimento que se impõe. Imposição de pena pecuniária. Longo transcurso temporal (aproximadamente 18 anos) entre a data dos fatos e o julgamento definitivo por esta Corte. Inviabilidade.

I – Demonstrado nos autos que o Chefe do Poder Legislativo Municipal cometeu irregularidades que culminaram em dano ao erário, deve ele ser responsabilizado pelo ressarcimento, mormente quando este não consegue amealhar aos autos documentos hábeis a eximi-lo da responsabilidade.

II – Estando provado nos autos que os demais Vereadores não praticaram conduta irregular e nem foram beneficiados pelo comportamento do Presidente, não há se falar em responsabilidade solidária, não podendo eles serem responsabilizados pela Conduta do Presidente.

III – O longo transcurso do prazo (aproximadamente 18 anos) entre a data dos fatos e a do julgamento definitivo impede a aplicação de pena pecuniária, em razão do sofrimento experimentado pelo responsável que aguarda o julgamento de suas contas.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial visando apurar possíveis irregularidades praticadas no âmbito do Poder Legislativo Municipal de Vilhena, durante o exercício de 1997, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I – JULGAR IRREGULAR a Tomada de Contas Especial, de responsabilidade de Gilson Carlos Ferreira, Ex-Presidente do Poder Legislativo Municipal de Vilhena, CPF n. 049.586.268-16, com fundamento no artigo 16, inciso III, alíneas “b” e “c”, ambos da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 25, incisos II e III, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II - IMPUTAR DÉBITO a GILSON CARLOS FERREIRA, CPF n. 049.586.268-16, pelas seguintes impropriedades e seus respectivos valores:

II.1 - R$ 5.350,00 (cinco mil, trezentos e cinquenta reais), por não ter exigido dos demais Vereadores a devida prestação de contas dos recursos repassados a titulo de concessão de diárias, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (junho de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 17.288,84 (dezessete mil, duzentos e oitenta e oito reais e oitenta e quatro centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$55.151,41 (cinquenta e cinco mil, cento e cinquenta e um reais e quarenta e um centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96;

II.2 - R$ 140,00 (cento e quarenta reais), por conceder diárias aos servidores Cláudio Henning e Roberto Pedroso para tratarem de assuntos alheios aos interesses do Poder Legislativo, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (junho de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 452,42 (quatrocentos e cinquenta e dois reais e quarenta e dois centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 1.443,21 (mil, quatrocentos e quarenta e três reais e vinte e um centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, pelo uso irregular de valores na concessão de diárias, gerando dano ao erário,

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30 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96;

II.3 - R$ 220,00 (duzentos e vinte reais), por não ter comprovado o emprego deste valor na aquisição e utilização de combustível para a viatura daquele Poder, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (junho de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 710,94 (setecentos e dez reais e noventa e quatro centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 2.267,91 (dois mil, duzentos e sessenta e sete reais e noventa e um centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, gerando dano ao erário, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96;

II.4 - R$ 1.014,00 (mil e quatorze reais), por ter realizado pagamento relativo à aquisição de material esportivo, despesa estranha ao interesse do Poder Legislativo Municipal de Vilhena, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (junho de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 3.276,80 (três mil, duzentos e setenta e seis reais e oitenta centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 10.453,00 (dez mil, quatrocentos e cinquenta e três reais), conforme memória de cálculo anexa, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, gerando dano ao erário, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96;

II.5 - R$ 3.640,00 (três mil, seiscentos e quarenta reais), relativo ao pagamento por serviços publicitários de divulgação em emissoras de rádio e televisão, cuja execução não foi efetivamente comprovada, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (junho de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 11.762,88 (onze mil, setecentos e sessenta e dois reais e oitenta e oito centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 37.523,58 (trinta e sete mil, quinhentos e vinte e três reais e cinquenta e oito centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96;

II.6 - R$ 140,00 (cento e quarenta reais), referente ao pagamento pela aquisição de cartões de aniversário, tratando-se de despesa que não atende ao interesse público, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (maio de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 452,92 (quatrocentos e cinquenta e dois reais) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 1.449,33 (mil quatrocentos e quarenta e nove reais e trinta e três centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96; e

II.7 - R$ 300,00 (trezentos reais), pelo pagamento de despesa decorrente da aquisição de material para ser utilizado na publicação de mensagem alusiva ao Dia das Mães, que atualizado monetariamente desde o fato gerador (maio de 1997) até o mês de setembro de 2015, corresponde ao valor de R$ 970,53 (novecentos e setenta reais e cinquenta e três centavos) que, acrescido de juros perfaz o total de R$ 3.105,71 (três mil,

cento e cinco reais e setenta e um centavos), conforme memória de cálculo, devendo ser procedida à nova atualização monetária acrescida de juros, referente ao período de setembro de 2015 até a data do efetivo pagamento, nos termos da Resolução n. 039/2006-TCE-RO, podendo o cálculo ser efetivado por meio do site eletrônico deste Tribunal de Contas no link http://www.tce.ro.gov.br/nova/atualizacaomonetaria/atualizavalor.asp, com supedâneo nos arts. 71, § 3º da Constituição Federal, 49, § 3º, da Constituição Estadual e 19 da Lei Complementar n. 154/96.

III - DETERMINAR a exclusão das responsabilidades imputadas a José Cândido Gonçalves de Espíndula, CPF n. 062.721.420-72, Jacy Alves de Souza, CPF n. 412.703.719-91, Augustinho Pastore, CPF n. 400.690.289-15, Natalino de Campos, CPF n. 363.045.908-06, Salatiel Rodrigues de Souza, CPF n. 220.810.032-87, Vanderlei Amauri Graebin, CPF n. 242.002.122-34, João Batista Gonçalves, CPF n. 313.133.702-82 , Anísio Pereira Ruas, CPF n. 204.114.132-87, Carlos Antônio Daltoé, CPF n. 488.415.289-15, Roberto Pedroso, CPF n. 023.553.018-24, e Marli Terezinha Baltazar Dourado da Silva, CPF n. 139.347.832-87 (cônjuge supérstite de Walter Dourado da Silva - CPF n. 106.528.092-00), ante a ausência de provas nos autos de que tenham praticado as irregularidades a eles imputadas;

IV - FIXAR o prazo de 15 dias, contados na forma da legislação em vigor, para que o responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento dos débitos aos cofres do Município, consignados no item II e subitens II.1, II.2, II.3, II.4, II.5, II.6 e II.7;

V – DETERMINAR que, transitando em julgado sem o recolhimento dos débitos, seja iniciada a cobrança judicial nos termos do art. 27, II, da Lei Complementar 154/96, c/c art. 36, inciso II, do Regimento Interno desta Corte;

VI - DAR CONHECIMENTO aos interessados, via Diário Oficial eletrônico, cujo acesso está disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VII – SOBRESTAR os autos no Departamento do Pleno para o seu acompanhamento.

Participaram do julgamento os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro-Substituto ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral Substituta do Ministério Público de Contas ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Porto Velho/RO, 19 de novembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator

Município de Vilhena

ACÓRDÃO

PROCESSO N.: 03905/14 UNIDADE: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE VILHENA ASSUNTO: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 263/2014/PMV – CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA EM TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA A AQUISIÇÃO DA LICENÇA DE USO MENSAL DE UM SISTEMA DE GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL RESPONSÁVEIS: JOSÉ LUIZ ROVER C.P.F N. 591.002.149-49 PREFEITO MUNICIPAL EVERSON ABYMAEL FRANCISCO

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

C.P.F N. 778.018.492-72 CONTROLADOR DE LICITAÇÕES RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO N. 205/2015 – 1ª CÂMARA

EMENTA: Licitação. Edital de Pregão Eletrônico nº 263/2014. Poder Executivo do Município de Vilhena. Contratação de empresa especializada em Tecnologia da Informação para a aquisição da licença de uso mensal de um Sistema de Gestão Pública Municipal. Ausência de estudo sobre a viabilidade da forma contratada do sistema tecnológico. Determinação para elaboração de estudo que identifique a melhor forma de contratação de sistema da tecnologia da informação para atender as necessidades do ente municipal. Segunda prorrogação do contratado vinculada à comprovação de que o atual modelo é o que melhor atende a Administração Municipal. Edital legal. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de exame da legalidade do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Eletrônico, sob o nº 263/2014/PMV, tendo por objeto a contratação de empresa especializada em Tecnologia da Informação para a aquisição da licença de uso mensal de um Sistema de Gestão Pública Municipal, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar legal o Edital de Pregão Eletrônico nº 263/2014/PMV, deflagrado pelo Poder Executivo do Município de Vilhena visando à contratação de empresa especializada em tecnologia da informação para aquisição da licença de uso mensal de sistema de gestão pública municipal, por preencher os preceitos da Lei nº 10.520/02, da Lei Federal nº 8.666/93 e das normas atinentes à matéria;

II – Determinar ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, que, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da notificação, promova a elaboração de estudo de viabilidade técnica, financeira e econômica, capaz de demonstrar, com fundamento em dados reais, comprovados e satisfatórios qual a alternativa que se evidencia mais vantajosa, econômica, eficiente e adequada para atender as atuais necessidades do Poder Executivo do Município de Vilhena: a contratação temporária, sem transferência de tecnologia ao ente público (locação mensal), a compra definitiva dos softwares de gestão ou a utilização de softwares de domínio público;

III – Determinar ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, que, dentro do mesmo prazo acima concedido, encaminhe a esta Corte de Contas, para apreciação, o resultado do estudo de viabilidade referido no item II supra, sob pena de aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

IV – Determinar ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, que a prorrogação do contrato oriundo da presente licitação poderá ser levada a efeito uma única vez por até 12 (doze) meses, sendo que eventuais prorrogações posteriores a primeira dependerão da apresentação dos estudos determinados no item II e do resultado favorável à atual forma de contratação procedida pela Administração Municipal, sob pena de aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

V – Determinar ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, que, no caso de o resultado dos estudos referidos no item II supra concluírem pela vantajosidade de contratação definitiva dos softwares ou da locação de programas de domínio público e gratuito, adote as providências de adaptação da municipalidade para a deflagração de nova licitação ou a aquisição dos sistemas gratuitos, incluindo os aspectos de implantação, atualização, aperfeiçoamento e manutenção dos programas, providências essas que deverão ser concluídas dentro dos 12 (doze) meses permitidos para a prorrogação do atual contrato, sob pena de aplicação de multa coercitiva, sem prejuízo de outras cominações legais;

VI – Determinar ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, e ao Controlador de Licitações daquela Municipalidade, Senhor Everson Abymael Francisco, que, nos futuros procedimentos licitatórios para aquisição de softwares, adotem as cautelas necessárias para garantir, durante a execução contratual, a segurança das informações e arquivos dos sistemas e banco de dados, em observância à Lei nº 8.159/1991, bem como a proteção da plataforma de dados, com retenção total de informações pela Prefeitura Municipal, estabelecendo, inclusive, à contratada, obrigações de sigilo sobre dados obtidos em razão da execução dos serviços contratados ou da relação contratual mantida com a Prefeitura, devendo ser adotadas, a título de orientação complementar, as soluções de segurança estabelecidas na Instrução Normativa nº 04/2008 - SLTI/MP, que dispõe sobre o processo de contratação de serviços de Tecnologia da Informação;

VII – Notificar, via ofício, ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, CPF: 591.002.149-49, do teor das determinações contidas nos itens II a V supra, cientificando-o de que a notificação diz respeito apenas ao cumprimento do Acórdão nos itens especificados, não estando sua ciência vinculada à contagem de prazo para eventual interposição de recurso, uma vez que este se dá pela publicação do Acórdão no Diário Oficial eletrônico desta Corte, conforme Lei Estadual nº 749/2013;

VIII – Notificar, via ofício, ao Prefeito Municipal de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, CPF nº 591.002.149-49, e ao Controlador de Licitações daquela Municipalidade, Senhor Everson Abymael Francisco, CPF nº 778.018.492-72, do teor da determinação contida no item VI supra, cientificando-os de que a notificação diz respeito apenas ao cumprimento do Acórdão no item especificado, não estando sua ciência vinculada à contagem de prazo para eventual interposição de recurso, uma vez que este se dá pela publicação do Acórdão no Diário Oficial eletrônico desta Corte, conforme Lei Estadual nº 749/2013;

IX – Dar ciência, via Diário Oficial, do teor deste Acórdão aos interessados; e

X – Sobrestar os autos no Departamento da 1ª Câmara para acompanhamento do feito. Após a apresentação dos estudos determinados no item II ou ultrapassado o prazo concedido no mesmo item sem resposta do gestor responsável, os autos devem ser remetidos ao Relator para as providências. Caso comprovada a realização dos estudos de viabilidade e o resultado demonstre, com fundamento em adequadas técnicas de apurações, a vantagem do sistema adotado pela Administração no presente caso, os autos devem ser arquivados.

Participaram da Sessão o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator); os Conselheiros-Substitutos OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA e ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA (em substituição regimental ao Conselheiro Edilson de Sousa Silva); o Conselheiro Presidente da Primeira Câmara BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Procurador do Ministério Público de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 24 de novembro 2015.

BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Presidente da Primeira Câmara FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator

Atos da Presidência

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 4506/15 - TCE-RO INTERESSADA: Mayara Barreiros Carvalho ASSUNTO: Pagamento de remuneração referente à substituição Decisão n. 168/15/GP

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ADMINISTRATIVO. SUBSTITUIÇÃO. CARGO EM COMISSÃO. TRINTÍDIO LEGAL. PAGAMENTO. DEFERIMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. O art. 268-A do Regimento Interno preconiza que o servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal. 2. Tendo a servidora atuado como substituta por 42 dias, faz jus ao pagamento pleiteado, sendo-lhe deferido o pedido. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Mayara Barreiros Carvalho, cadastro n. 990605, Assessor III, no qual pleiteia o pagamento de período em que atuou em regime de substituição a titularidade do cargo de Diretor de Departamento de Acompanhamento de Decisões, perfazendo um total de 42 (quarenta e dois) dias, conforme Portarias n. 130/15, 288/15, 367/15, 578/15, 601/15, 696/15, 803/15 e 878/15. (fls. 02/10).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 290/Segesp – fls. 14), os autos aportaram nesta Presidência para deliberação.

É o relatório.

3. Compulsando o requerimento encartado pela servidora, verifica-se que ela pretende o pagamento dos valores decorrentes da substituição no cargo de Diretor de Departamento de Acompanhamento de Decisões, nos seguintes períodos:

Data da substituição

Dias de substituição

Portarias

04.02 a 13.02.2015

8 Portaria n. 130, de 10.02.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 852, de 11.02.2015.

30.03 a 01.04.2015

3 Portaria n. 288, de 30.03.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 885, de 06.04.2015.

27.04 a 16.05.2015

20 Portaria n. 367, de 04.05.2015, publicada

no DOeTCE-RO n. 905 de 07.05.2015

06.07 a 08.07.2015

3 Portaria n. 578, de 10.07.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 953, de 17.07.2015

27.07.2015 1 Portaria n. 601, de 23.07.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 958, de 24.07.2015

04.09.2015 1 Portaria n. 696, de 08.09.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 990, de 10.09.2015

13.10 a 16.10.2015

4 Portaria n. 803, de 14.10.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 1015, de 19.10.2015

16.11 a 17.11.2015

2 Portaria n. 878, de 16.11.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 1035, de 18.11.2015

4. De fato, art. 54 da Lei Complementar n. 68/92 prescreve que haverá substituição em caso de impedimentos legais de ocupantes de cargos em comissão, e que o substituto fará jus à gratificação pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a 30 dias, paga na proporção dos dias de efetiva substituição.

5. Nesta esteira, o art. 268-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, acrescido pela Resolução n. 80/TCE-RO/2011, preconiza:

Art. 268-A. O servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 (trinta) dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal.

6. Assim, verifica-se na Instrução n. 290/Segesp (fls. 14), bem como nas Portarias n. 130/15, 288/15, 367/15, 578/15, 601/15, 696/15, 803/15 e 878/15, que a servidora atuou como substituta designada por um total de 42 (quarenta e dois) dias, fazendo jus ao pagamento pleiteado.

7. Desta feita, ao tempo em que DEFIRO o pedido da servidora, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Pagamento a servidora Mayara Barreiros Carvalho do valor referente a 42 dias de substituição no cargo de Diretor do Departamento de Acompanhamento de Decisões, conforme a tabela de cálculos de fl. 13 e desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência a interessada;

III – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 07 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO N.: 3547/2015 - TCE-RO INTERESSADA: Edilis Piedade Alencar ASSUNTO: Pagamento de horas-aula – Curso sobre as novas competências da função de secretariado no setor público

Decisão n. 169/2015/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZAÇÃO. 1. A Resolução n. 77/TCE-RO/2011 regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte. 2. Comprovado que a servidora ministrou o curso, é de se conceder a gratificação. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para pagamento de horas-aula à servidora Edilis Piedade Alencar, tendo em vista sua atuação como instrutora do Curso “As novas competências da função de secretariado no setor público”, realizado entre os dias 05 a 07 de outubro de 2015, com carga horária de 12 horas/aula, nas dependências do Ministério Público do Estado de Rondônia.

2. Encartado o despacho da ESCon de fls. 51 e encaminhado o processo à Assessoria Jurídica, esta se manifestou por meio do Parecer n. 440/15 – ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 54/55):

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Portanto, nos termos da fundamentação supra, concluímos que assiste direito à instrutora referenciada a receber a gratificação pela atividade de docência, nos limites identificados pela Escon na planilha disposta à fl. 51, podendo a administração desta Corte adotar as medidas necessárias ao pagamento respectivo, observando a necessária indicação orçamentária, as retenções tributárias incidentes sobre tais parcelas e oitiva prévia da CAAD.

3. A Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa, por sua vez, prolatou o Parecer n. 359/2015/CAAD, no sentido de “que nada obsta que o presente seja realizado, devendo antes ser providenciado a emissão de Nota de Empenho, da Ordem Bancária, da Relação das Ordens Bancárias Externa, bem como da elaboração de folha de pagamento (fl. 57).

É o relatório.

4. Segundo a Resolução n. 77/TCE-RO/2011, que regula a gratificação por atividade de docência nesta Corte, constitui atividade de docência o desempenho eventual de instrutoria atrelada à capacitação e aperfeiçoamento de recursos humanos do Tribunal de Contas e de seus jurisdicionados.

5. Mais adiante, o mesmo normativo elenca as atividades que definem instrutoria, dentre elas, o curso de capacitação promovido pela Escola de Contas, além da elaboração de material didático relativo às atividades mencionadas.

6. Nesta esteira, compulsando a documentação acostada, vê-se que, de fato, deve ser atendido o pleito para pagamento da servidora, no que diz respeito às atividades de instrutoria exercidas.

7. Isto porque, consoante o Despacho da ESCon de fls. 01, o Projeto Básico e seus anexos (fls. 02/07), e a Certidão de fls. 43, verifica-se que a servidora efetivamente ministrou o curso.

8. Quanto aos valores decorrentes desta atividade, verifica-se terem eles sido apurados pela Escola de Contas, perfazendo o montante de R$ 1.329,36 (fls. 51). Entretanto, não há nos autos indicação de reserva na dotação orçamentária e financeira.

9. Desta feita, ao tempo em que acolho como razão de decidir o Parecer n. 440/15-ASSEJUR/TCE-RO e o Parecer n. 359/2015/CAAD por seus próprios fundamentos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se a gratificação por atividade de docência à servidora Edilis Piedade Alencar em decorrência da atividade de instrutoria, calculada em R$ 1.329,36, desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência à interessada;

III – Após, arquive-se.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 07 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 4367/15 - TCE-RO INTERESSADA: Márcia Cláudia Cuelhar Rainha ASSUNTO: Concessão de abono de permanência

Decisão n. 170/15/GP

ADMINISTRATIVO. PREVIDENCIÁRIO. PAGAMENTO. ABONO DE PERMANÊNCIA. DATA INICIAL DE PAGAMENTO. REQUISITOS. ATENDIMENTO. DEFERIMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. A EC 41/03 previu o abono de permanência, concedido ao servidor que, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, opte por permanecer em atividade, não descontando o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória. 2. O art. 40, § 4º da LC 432/08 fixou como data inicial do pagamento o momento do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria, quando requerido até 30 dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria, ou a data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 dias estabelecidos no inciso anterior. 3. Tendo a servidora completado os requisitos para aposentadoria em 06.05.2012, mas só optado a permanecer em atividade na data de 06.11.2015, é de se conceder o abono de permanência a partir desta última data. 4. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Márcia Cláudia Cuelhar Rainha, cadastro n. 51, ocupante do cargo de Auditor de Controle Externo, informando ter reunido os requisitos para aposentação e fazendo a opção pela permanência em atividade, solicitando ainda a possibilidade de pagamento dos valores retroativos, a partir de 06.05.2012, para fins de concessão do abono de permanência (fls. 02).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 286/Segesp – fls. 08/09), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n. 441/2015-ASSEJUR/GP, nos seguintes termos (fls. 13/14):

Diante do exposto, e lastreado nas informações trazidas na Instrução n. 286/SEGESP, opinamos pela concessão do abono de permanência previsto pelo parágrafo 19 do artigo 40 da CF/88, com redação dada pela EC n. 41/2003, em favor de MÁRCIA CLÁUDIA CUELHAR RAINHA, a partir da data em que reuniu os requisitos para a aposentação voluntária.

É o relatório.

3. Compulsando os presentes autos, verifica-se não haver óbice para atendimento do pleito.

4. Foi o abono de permanência instituído pela Emenda Constitucional n. 41/03, o que, segundo Diogo Telles Akashi, autoriza “que o servidor que opte por permanecer em atividade, mesmo tendo completado as exigências para aposentadoria voluntária, não terá descontado o valor da contribuição previdenciária, até que implemente a idade-limite para a aposentadoria compulsória, ou seja, aos 70 anos de idade” (AKASHI, Diogo Telles. Regime e Reforma da Previdência Social do Setor Público. São Paulo: Letras Jurídicas, 2005, p. 95):

5. Tem como principal objetivo, nas lições de Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior, “estimular o servidor que implementou os requisitos para aposentar-se, a permanecer na atividade, pelo menos até a compulsória, a opção pela substituição visou promover maior economia ao Estado, na medida em que, por esse meio, tem-se adiada a dupla despesa de pagamento de proventos a este e de remuneração ao novo servidor quem viria substituí-lo”. (BRIGUET, Magadar Rosália Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Previdência Social – Aspectos práticos e doutrinários dos regimes jurídicos próprios. São Paulo: Atlas, 2007, p. 125).

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6. Consiste no reembolso ao requerente, pelo ente patronal, de valor equivalente ao da contribuição previdenciária, dele descontada em seus vencimentos.

7. Nesta esteira, o art. 40, § 4º da Lei Complementar n. 432/08, dispondo sobre a Nova Organização do Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores Civis e Militares do Estado de Rondônia, previu a data inicial para pagamento do benefício:

Art. 40. (...)

§ 4º. O pagamento do abono de permanência é de responsabilidade do órgão a que o servidor esteja vinculado e será devido a partir:

I – do cumprimento dos requisitos para obtenção do benefício de aposentadoria conforme disposto no caput e § 1º deste artigo quando requerido até 30 (trinta) dias após a data em que se deu o implemento do último requisito para a concessão de aposentadoria; e

II – da data de protocolização do requerimento quando este for apresentado depois de decorridos os 30 (trinta) dias estabelecidos no inciso anterior.

8. No caso em testilha, segundo a Relação das Opções de Benefício encartada pela Segesp (fls. 06/07), a requerente, em 06.05.2012, completou as exigências para sua aposentação nas regras do art. 40, § 1º, III, “b” da Constituição.

9. Todavia, tendo protocolizado seu pedido em 06.11.2015, faz jus ao beneficio somente a partir desta data, nos termos do inciso II, § 4º, do art. 40, da Lei Complementar n. 432/08, não havendo que se falar em pagamento dos valores retorativos.

10. Neste ponto, impende mencionar que, consoante a mesma Relação das Opções de Benefício, a servidora, em 19.11.2015, adquiriu o direito à aposentação nas regras do art. 40, § 1º, III, “a” da Constituição e do art. 6º da Emenda Constitucional n. 41/03.

11. Assim, no momento em que decidir passar à inatividade, a requerente poderá optar pela regra que lhe for mais benéfica. Inclusive, é o que prescreve o art. 40, § 2º da Lei Complementar n. 432/08:

Art. 40. (...)

§ 2º. O recebimento do abono de permanência pelo servidor que cumpriu todos os requisitos para obtenção da aposentadoria voluntária, com proventos integrais ou proporcionais em quaisquer das regras previstas no art. 22, 24, 47 e 51, conforme previsto no caput e § 1º deste artigo, não constitui impedimento à concessão do benefício de acordo com outra regra, inclusive a prevista no art. 46, desde que cumpridos os requisitos previstos para a hipótese. (...)

12. Sobre o assunto, asseveram Magadar Rosália Costa Briguet, Maria Cristina Lopes Victorino e Miguel Horvath Júnior que “a concessão do abono não vincula o servidor à modalidade de aposentadoria pela qual está recebendo o benefício. Assim, no caso de deferido o abono em razão de alcançadas as condições para uma modalidade de aposentadoria, o servidor é livre para se aposentar por outra regra, quando as exigências por ela previstas forem implementadas” (BRIGUET, Magadar Rosália Costa, VICTORINO, Maria Cristina Lopes e HORVATH JÚNIOR, Miguel. Idem, p. 127).

13. Diante do exposto, ao tempo em que DEFIRO o pedido da servidora Márcia Cláudia Cuelhar Rainha, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Conceda-se à servidora Márcia Cláudia Cuelhar Rainha o abono de permanência, efetivando seu pagamento a partir da próxima folha de pagamento e pagando os valores devidos a partir do dia 06.11.2015;

II – Dê-se ciência à interessada;

III – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO N: 3883/14 – TCE-RO INTERESSADO: Etevaldo Sousa Rocha ASSUNTO: Conversão em pecúnia de férias

Decisão n. 171/15/GP

ADMINISTRATIVO. FÉRIAS. CONVERSÃO EM PECÚNIA. SERVIDOR AFASTADO PARA DESEMPENHO DE MANDATO CLASSISTA. NECESSIDADE DA ADMINISTRAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. INDEFERIMENTO. 1. O art. 7º, XVII, da CF garante férias anuais ao trabalhador urbano e rural, benefício que se estende aos servidores públicos, por força do art. 39, § 3º do mesmo estatuto. 2. A LC 68/92 garantiu ao servidor público a fruição de 30 dias consecutivos de férias, proibindo a acumulação, salvo por absoluta necessidade do serviço, devidamente justificada e pelo máximo de dois períodos. 3. É assegurado, ainda, o direito de converter o período de férias em pecúnia, desde que por imperiosa necessidade da Administração não possa afastar-se de suas atividades, nos termos do art. 25, parágrafo único, da LC 307/04. 4. Entretanto, no presente caso, considerando que o servidor está afastado para desempenho de mandato classista, o requisito da necessidade da Administração não se mostra presente, ensejando o indeferimento do pleito, uma vez o servidor poderá fruir suas férias normalmente. 5. Pedido indeferido.

Relatório

Trata-se de expediente subscrito por Etevaldo Sousa Rocha, Técnico de Controle Externo, licenciado para desempenho de mandato classista, por meio do Ofício nº 006/2014/SINDCONTROLE (fls. 01/02), em que pleiteia a conversão em pecúnia dos 30 (trinta) dias de férias regulamentares referente ao exercício de 2014.

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 090/Segesp – fls. 18/19), a Assessoria Jurídica manifestou-se, por meio do Parecer nº 166/15-ASSEJUR/GP (fl. 21), nos seguintes termos:

À vista disso tudo, opino pela impossibilidade de indenização de férias do requerente, vez que não vislumbro interesse público a ser nesse passo satisfeito.

3. Posteriormente, encartou-se aos autos novo requerimento, no qual o servidor, ainda licenciado para mandato classista, pleiteia a conversão em pecúnia de 30 dias de férias regulamentares referentes ao exercício 2015 (fls. 23).

É o relatório.

4. A Constituição Federal, em seu art. 7º, XVII, garante férias anuais ao trabalhador urbano e rural, benefício que se estende aos servidores públicos, por força do art. 39, § 3º do mesmo estatuto.

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

5. Nesta esteira, a Lei Complementar n. 68/92 garantiu ao servidor público a fruição de 30 dias consecutivos de férias, proibindo a acumulação, salvo por absoluta necessidade do serviço, devidamente justificada e pelo máximo de dois períodos. Tal direito se implementa a partir de 1º de janeiro, conforme a recente Resolução n. 110/TCE-RO/2012.

6. É assegurado, ainda, nos termos do art. 25, parágrafo único, da LC n. 307/2004, a conversão em pecúnia das férias dos servidores, desde que, por necessidade da Administração, não possam afastar-se de suas atividades.

7. Entretanto, no presente caso, o servidor está afastado por conta de licença para desempenho de mandato classista. Logo, não há que se falar em necessidade administrativa, uma vez que não se encontra desempenhando suas atividades perante esta Corte de Contas e poderá fruir seu período de férias normalmente, sem que haja prejuízo a esta.

8. Assim, a conversão em pecúnia não se mostra cabível, pois o requisito da imperiosa necessidade da Administração, que impossibilitaria o gozo das férias pelo servidor e autorizaria sua conversão em pecúnia, não está presente.

9. Nos termos do Parecer da Assessoria Jurídica (fl. 21), “[...] por óbvio, não acudirá a insuficiência de pessoal descortinada pela SGCE como motivo determinante à indenização.”

10. Desta feita, ao tempo em que INDEFIRO os pedidos do servidor Etevaldo Sousa Rocha, para conversão em pecúnia dos períodos de férias referentes aos exercícios 2014 e 2015, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para as seguintes providências:

I – Dar ciência da presente decisão ao interessado;

II – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 1848/15 - TCE-RO INTERESSADO: Rodolfo Fernando Kezerle ASSUNTO: Pedido de Reconsideração – Auxílio saúde condicionado

Decisão n. 172/15/GP

ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. AUXÍLIO-SAÚDE CONDICIONADO. IPAM. ÓRGÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA MUNICIPAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. O requerente pleiteia a concessão de auxílio-saúde condicionado, de titularidade de seu cônjuge, diante do recolhimento de verba facultativa ao IPAM. 2. No entanto, não logrou êxito em comprovar a contratação de plano de saúde privado e o referido órgão possui natureza autárquica, integrando a administração pública indireta municipal. 3. Além disso, o IPAM integra o Regime Próprio de Previdência Social, conforme se depreende dos arts. 1º e 2º da LC 404/2010, não fazendo jus, portanto, à concessão do auxílio requerido. 4. Pedido indeferido.

Relatório

Trata-se de pedido de reconsideração interposto pelo servidor Rodolfo Fernando Kezerle, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 487, através do qual insurge-se contra a Decisão n. 054/15/GP, prolatada por esta Presidência nos autos n. 1010/15 (apenso), indeferindo a concessão de auxílio-saúde condicionado (fls. 02/12).

2. Mencionado indeferimento deu-se ao argumento de que não houve comprovação de contratação de um seguro assistência à saúde privado, conforme se verifica da ementa (fls. 11/12):

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. AUXÍLIO-SAÚDE CONDICIONADO. RESSARCIMENTO. INTERPRETAÇÃO TELEOLÓGICA. CONTRIBUIÇÃO DO CÔNJUGE AO RPPS/IPAM. NÃO COMPROVAÇÃO DE CONTRATAÇÃO DE PLANO DE SAÚDE PRIVADO. INDEFERIMENTO. 1. A Lei 1644/06 autorizou o Presidente desta Corte a instituir o Programa de Assistência à Saúde dos Servidores, enquanto a LC 591/10 atribuiu ao Conselho Superior de Administração a competência para alterar o valor. 2. Nesta esteira, a Resolução 68/10-CSA/TCE, regulamentou a concessão dos auxílios e determinou que o valor fosse fixado por Portaria do Presidente desta Corte de Contas. 3. A interpretação teleológica das normas que envolvem o assunto nos leva a conclusão de que o legislador buscou o ressarcimento dos gastos com plano de saúde contratado em favor do servidor, ainda que o titular seja seu cônjuge. 4. Entretanto, no caso em apreço, a documentação acostada aos autos demonstra que a companheira do requerente possui despesa decorrente de custeio ao RPPS/IPAM, não restando caracterizada a contratação de plano de saúde privado, requisito necessário à concessão do auxílio-saúde condicionado. 5. Indeferimento.

3. Instada, a Assessoria Jurídica desta Corte, por meio do Parecer n. 2090/2015-ASSEJUR/GP (fls. 14/17), manifestou-se nos seguintes termos:

Diante do exposto, concluímos que o pedido de reconsideração em apreço reúne os requisitos de admissibilidade, pelo que deve ser recebido, porém, em sede meritória, não comporta acolhimento nos termos da fundamentação supra, considerando que o interessado não se desincumbiu da obrigação formal de impugnar e efetivamente invalidar os fundamentos da decisão recorrida.

É o relatório.

4. Inicialmente, cumpre salientar que, conforme disposto no art. 141 da LC n. 68/92, é assegurado ao servidor o direito de pedir reconsideração de decisões, devendo esse ser endereçado à autoridade que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão, nos termos do art. 143 do mesmo normativo.

5. Dispõe ainda a LC n. 68/92, em seu art. 147, que o prazo para interposição de pedido de reconsideração é de 30 (trinta) dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão decorrida.

6. No caso em testilha, verifica-se que a requerente impetrou o presente Pedido de Reconsideração em face da Decisão prolatada por esta Presidência, sendo ele endereçado, portanto, à autoridade competente. Ademais, é a irresignação tempestiva, considerando que o servidor tomou conhecimento da referida Decisão no dia 14.04.2015 (fl. 22, do Processo n. 1010/15, em apenso) e interpôs o presente pedido em 23.04.2015 (fls. 02/03).

7. Desta feita, conheço do presente pedido de reconsideração, porquanto próprio e tempestivo, e passo à análise do mérito.

8. O requerente questiona a Decisão n. 054/15/GP, dispondo que, além da contribuição compulsória para o custeio do RPPS/IPAM, seu cônjuge contribui, ainda, com o pagamento de verba de caráter opcional de assistência médica àquele órgão. Assim, dispõe que o custeio de assistência médica com o IPAM assemelha-se a contratação de plano empresarial de empresas privadas, preenchendo, desta forma, o requisito necessário à concessão do auxílio-saúde condicionado.

9. Pois bem. Em que pese o requerente comprove que seu cônjuge contribui com verba de caráter opcional ao IPAM, não logrou êxito em

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comprovar a contratação de plano de saúde privado, uma vez que o referido órgão possui natureza autárquica, vinculado à Secretaria Municipal de Administração – SEMAD e integra a Administração Pública Indireta do Município de Porto Velho. Assim, vê-se que o IPAM “não está inserido como uma entidade de autogestão no âmbito do sistema de saúde complementar”, conforme bem asseverado pela Assessoria Jurídica (fl. 16).

10. Além disso, frise-se que referido órgão integra o Regime Próprio de Previdência Social, conforme se verifica nos artigos 1º e 2º da Lei Complementar nº 404/2010, in verbis:

Art. 1º. Fica reestruturado, nos termos desta Lei Complementar, o Regime Próprio de Previdência Social do Município de Porto Velho – RPPS/IPAM, de que tratam o art. 40 da Constituição Federal, e suas alterações através das emendas Constitucionais nº. 20/98, nº. 41/03 e nº47/05; e Leis Federais nº 10.887, de 18 de junho de 2005 e nº 9.796, de 5 de maio de 1999.

Parágrafo único. O RPPS/IPAM se constitui um órgão da Administração Municipal Indireta, com personalidade jurídica de natureza autárquica, vinculado à Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, dotado de autonomia administrativa, jurídica, patrimonial e financeira nos termos do seu regimento interno.

Art. 2º - O Regime Próprio de Previdência do Município de Porto Velho – RPPS/IPAM visa dar cobertura aos riscos a que estão sujeitos os beneficiários e compreende um conjunto de benefícios e ações que atendam às seguintes finalidades:

I – garantir meios de subsistência nos eventos de doença, invalidez, acidente em serviço, inatividade, falecimento e reclusão;

II – proteção à maternidade e à família.

Parágrafo único. Os benefícios serão concedidos nos termos e condições definidas nesta lei, sendo os casos omisso definidos em regulamentação própria. (grifei).

11. Diante disso, considerando que o IPAM constitui-se órgão da administração pública indireta municipal, assumindo o encargo de atendimento médico limitado de forma subsidiária, bem como que não é considerado uma operadora de plano de saúde privado, é de se indeferir o pedido de reconsideração interposto.

12. Desta feita, ao tempo em que INDEFIRO o pedido de reconsideração interposto pelo servidor Rodolfo Fernando Kezerle, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para que notifique o interessado do teor da presente Decisão e, após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 4551/15 - TCE-RO INTERESSADA: Marfiza Silva Paes ASSUNTO: Pagamento de remuneração referente à substituição

Decisão n. 173/15/GP

ADMINISTRATIVO. SUBSTITUIÇÃO. CARGO EM COMISSÃO. TRINTÍDIO LEGAL. PAGAMENTO. DEFERIMENTO. AUTORIZAÇÃO. 1. O art. 268-A do Regimento Interno preconiza que o servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal. 2. Tendo a servidora atuado como substituta por 49 dias, faz jus ao pagamento pleiteado, sendo-lhe deferido o pedido. 3. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Marfiza Silva Paes, cadastro n. 524, Agente Administrativo, no qual pleiteia o pagamento de período em que atuou em regime de substituição no cargo em comissão de Chefe da Divisão de Protocolo e Digitalização, perfazendo um total de 49 (quarenta e nove) dias, conforme Portarias n. 625/15, 728/15, 814/15 e 856/15 (fls. 02/06).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 288/Segesp – fls. 10), os autos aportaram nesta Presidência para deliberação.

É o relatório.

3. Compulsando o requerimento encartado pela servidora, verifica-se que ela pretende o pagamento dos valores decorrentes da substituição no cargo em comissão de Chefe da Divisão de Protocolo e Digitalização, nos seguintes períodos:

Data da substituição Dias de substituição Portarias

19.08 a 22.08.2015 4 Portaria n. 625, de 10.08.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 972, de 14.08.2015.

08.09 a 22.09.2015 15 Portaria n. 728, de 15.09.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 996, de 18.09.2015.

21.10 a 30.10.2015 10 Portaria n. 814, de 16.10.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 1018 de 22.10.2015

03.11 a 22.11.2015 20 Portaria n. 856, de 09.11.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 1031, de 12.11.2015

4. De fato, art. 54 da Lei Complementar n. 68/92 prescreve que haverá substituição em caso de impedimentos legais de ocupantes de cargos em comissão, e que o substituto fará jus à gratificação pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, superiores a 30 dias, paga na proporção dos dias de efetiva substituição.

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37 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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5. Nesta esteira, o art. 268-A do Regimento Interno desta Corte de Contas, acrescido pela Resolução n. 80/TCE-RO/2011, preconiza:

Art. 268-A. O servidor fará jus à vantagem de substituição pelo exercício do cargo ou função de direção ou chefia, nos casos de afastamento ou impedimento legal do titular, inferior, igual ou superiores a 30 (trinta) dias, desde que a acumulação dos lapsos de substituição ultrapasse esse trintídio legal.

6. Assim, verifica-se na Instrução n. 288/Segesp (fls. 10), bem como nas Portarias n. 625/15, 728/15, 814/15 e 856/15, que a servidora atuou como substituta designada por um total de 49 (quarenta e nove) dias, fazendo jus ao pagamento pleiteado.

7. Desta feita, ao tempo em que DEFIRO o pedido da servidora, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Pagamento a servidora Marfiza Silva Paes do valor referente a 49 dias de substituição no cargo em comissão de Chefe da Divisão de Protocolo e Digitalização, conforme a tabela de cálculos de fls. 09 e desde que atestada a disponibilidade orçamentária e financeira;

II – Dê-se ciência a interessada;

III – Após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 00346/15 - TCE-RO INTERESSADOS: Danilo Botelho Lima e Albino Lopes Nascimento Júnior ASSUNTO: Pagamento de hora-aula

Decisão n. 175/15/GP

ADMINISTRATIVO. PAGAMENTO. GRATIFICAÇÃO. ATIVIDADE DE DOCÊNCIA. AUTORIZADO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. PARCIAL PROVIMENTO. PROVIDÊNCIAS. ARQUIVAMENTO. DETERMINAÇÃO. 1. Prolatada a Decisão n. 079/15/GP, no sentido de deferir o pagamento de gratificação por atividade de docência, os servidores interpuseram requerimento pleiteando correção de valores .2. O requerimento recebido como recurso de pedido de reconsideração foi parcialmente provido. 3. Em razão do Principio da Autotutela, que consigna que a Administração pode rever seus atos de oficio a fim de não causar prejuízos aos seus administrados, se faz necessário reformar a Decisão nº 079/15/GP, no tocante aos valores percebidos pelo servidor Danilo de Lima Botelho 4. Determinação para adoção das providências necessárias.

Relatório

Aportaram os autos nesta Presidência para deliberação acerca do pagamento de horas-aula pela atividade de instrutoria aos servidores Albino Lopes do Nascimento e Danilo Botelho Lima, que ministraram curso de capacitação “Sistema Processo Eletrônico – PCE” para servidores desta Corte de Contas lotados nas Secretarias Regionais, nos meses de outubro e novembro de 2014.

2. A CAAD solicitou que fosse anexado ao processo o Projeto Básico elaborado peça Diretoria Geral da Escola Superior de Contas (fl. 65), entretanto a ESCON informou que a ausência de juntada do referido documento deu-se em face de manifesta dúvida no tocante ao objeto pretendido (fl. 66).

3. Novamente submetidos os autos à CAAD, esta manifestou a impossibilidade de análise dos autos, tendo em vista a ausência do Projeto Básico e demais documentos pertinentes (fl. 68). Neste sentido, instada a se manifestar, a Assessoria Jurídica solicita a esta Presidência o encaminhamento dos autos à ESCON para juntada dos referidos documentos (fl. 71).

4. Posteriormente, verificando-se que para o regular prosseguimento do feito fazia-se imperioso colacionar aos autos o Projeto Básico, relação dos servidores participantes do curso e valores das horas-aula, conforme solicitado pela CAAD, foi determinado que a ESCON instruísse os autos e que, após, encaminhasse o processo à CAAD e à ASSEJUR (fl. 74).

5. Assim, tendo a Controladoria de Análise e Acompanhamento da Despesa e dos Controles Internos se posicionado por meio do Parecer n. 110/2015/CAAD (fl. 240), a Assessoria Jurídica, por meio do Parecer nº 226/15-ASSEJUR/GP (fls. 243/244), manifestou-se nos seguintes termos:

Portanto, nos termos da fundamentação supra e também corroborando o pronunciamento técnico da CAAD (Parecer nº 110/2015/CAAD), concluímos que assiste direito aos instrutores referenciados a receber a gratificação pela atividade de docência, nos limites identificados pela ESCON na planilha disposta à fl. 80, podendo a administração desta Corte adotar as medidas necessárias ao pagamento respectivo, observando as retenções tributárias incidentes sobre tais parcelas

6. Após, aportando os autos nesta Presidência, por meio da Decisão n. 079/2015/GP (fl. 246) foi concedida a gratificação de docência aos servidores Danilo Botelho Lima e Albino Lopes do Nascimento. Publicada a retro Decisão em 01/06/2015, os servidores opuseram ciência na fl. 250-v.

7. Realizado o devido pagamento, conforme demonstrativo de fl. 252 acosta aos autos expediente subscrito pelo servidor Albino Lopes do Nascimento Júnior alegando erro de cálculo quando do levantamento do valor concernente ao pagamento de horas-aula. Nessa oportunidade, suscita equivoco referente ao quantitativo de horas-aula ministrada, que de acordo com o mesmo seria 68 (sessenta e oito) horas-aula, e não 28 (vinte e oito) como descreveu a Decisão nº 079/2015/GP.

8. Nessa mesma esteira, através dos Memorandos nº 205 e 217/2015/SETIC, a chefia imediata do servidor Danilo Botelho Lima solicita o pagamento referente à elaboração de material didático confeccionado por este. Por outro lado, à luz dos argumentos já expostos pelo servidor Albino Lopes, requer também a correção dos cálculos efetuados no primeiro momento, salientando que o servidor possui o título de “Especialista”, e que nesse caso há uma majoração no valor da hora-aula, como preceitua a Resolução n. 77/TCE/RO-2011, o que lhe ensejaria o pagamento de valor remanescente, correspondente a diferença aferida.

9. Instada a se manifestar, a Escola Superior de Contas – ESCON aponta que “de fato houve um erro material concernente somente ao quantitativo de horas-aula”, enquanto que os valores estariam perfeitamente corretos, de acordo com os ditames da supracitada Resolução. Ao revés, em relação a confecção do material didático, restou comprovado que foi elaborado pelo servidor Danilo Botelho Lima, porém, não ficou esclarecido se este material está excluído do rol das obrigações laborais de atribuições a cargo do nominado servidor.

10. Retornando os autos a esta Presidência, por meio do Despacho de fl. 269, objetivando esclarecer a natureza da elaboração do material didático confeccionado pelo servidor Danilo Botelho Lima, foi determinado o encaminhamento dos autos à Assessoria Jurídica desta Corte de Contas para análise.

11. É o relatório.

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12. Primeiramente, cumpre salientar que esta Presidência recebe os requerimentos dos servidores como recurso de “PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO” não obstante os referidos documentos não estarem assim nominados.

13. Pois bem. Analisando o recurso interposto pelo Sr. Albino Lopes do Nascimento, verifica-se que cumpridos os requisitos formais de admissibilidade apropriado o recebimento e o processamento deste. Quanto ao mérito, destaca-se que a ESCON, na qualidade de legitima responsável pela apuração dos quantitativos e valores das horas-aulas devidas esclareceu que o incidente não passou de um mero “erro material”, para tanto, apontou minuciosamente um quadro demonstrativo das datas e das horas-aula ministrada pelos servidores. Dessa maneira, vê-se que a insurgência do recorrente não comporta acolhimento.

14. Passando a análise do recurso do Sr. Danilo Botelho Lima observa-se que o mesmo não atendeu os requisitos formais de admissibilidade, visto que apesar de impetrado dentro do prazo legal que trata a Lei Complementar Estadual nº 68/1992, qual seja, 30 dias, o requerimento foi subscrito pela sua chefia imediata e não foi endereçado para a autoridade competente para decidi-lo. Todavia, não obstante a irregularidade formal detectada cabe asseverar que pelo Principio da Autotutela, a Administração Pública deve, de ofício, rever seus próprios atos para corrigi-los, seja quando não mais convenientes e oportunos, seja quando ilegais, ou mesmo para prevenir irregularidades, evitando-se reflexos prejudiciais aos administrados ou ao próprio Estado.

15. Nas lições de José dos Santos Carvalho Filho, “a Administração Pública comete equívocos no exercício de sua atividade, o que não é nem um pouco estranhável em vista das múltiplas tarefas a seu cargo. Defrontando-se com esses erros, no entanto, pode ela mesma revê-los para restaurar a situação de regularidade. Não se trata apenas de uma faculdade, mas também de um dever, pois que não se pode admitir que, diante de situações irregulares, permaneça inerte e desinteressada” (CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito Administrativo. 22ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009, p. 31).

16. Ora, na presente situação, constata-se que uma vez não conhecido o recurso em comento, acarretaria prejuízos ao recorrente, visto que se provou nos autos a titulação acadêmica do servidor. Por isso, invocando o citado Princípio, é adequada a revisão parcial da decisão combatida, para efeito de se determinar o pagamento da diferença de valores apurada pela ESCON em relação ao valor da hora-aula.

17. Em relação à elaboração do material didático, também objeto de insatisfação do recorrente Danilo de Lima Botelho, acato o Despacho nº 113/2015-ASSEJUR/GP (fl. 271/272), esta se manifestou nos seguintes termos, in verbis:

Ademais, no tocante á confecção do material didático (Manual de Apoio para o Usuário do Sistema de Processo de Contas – PCE), concluímos em resposta ao questionamento suscitado pela ESCON, que é de entendimento desta assessoria técnica, por leitura do artigo 13 da Lei Complementar n. 307/2014, que a sua produção integra o rol de atribuições do cargo de Analista de Informática, como servidor incumbido de desenvolver o conjunto de atividades administrativa e logísticas de apoio, na área de informática, fornecendo suporte para o exercício das competências constitucionais e legais do Tribunal de Contas. Uma vez que o manual de apoio sistematiza e prescreve regras procedimentais relativas à utilização do PCe, este deve ser reconhecido como material de suporte para o exercício regular das atividades desta Corte, não havendo que se falar que sua produção constitui atividade extraordinária, sendo descabida a contraprestação pecuniária na forma pleiteada em sede de recurso pelos ora interessados.

18. À luz do posicionamento transcrito acima, restou claro que ao servidor Danilo de Lima Botelho não é devido o pagamento referente à elaboração do material por ele confeccionado, pois essa atividade também faz parte das atribuições inerentes ao cargo que ocupa de Analista de Informática.

19. Em suma, em relação ao requerimento subscrito pelo servidor Albino Lopes do Nascimento ao tempo em que CONHEÇO do recurso, NEGO provimento em virtude de inocorrência de erro referente aos cálculos apresentados pela ESCON.

20. Finalmente, quanto ao documento em favor do servidor Danilo Botelho de Lima, NÃO CONHEÇO DO RECURSO. Todavia, em razão do Principio da Autotutela, que consigna que a Administração pode rever seus atos de oficio afim de não causar prejuízos aos seus administrados, se faz necessário reformar a Decisão nº 079/15/GP, no tocante aos valores percebidos pelo recorrente.

21. Desta feita, considerando os fundamentos aqui aludidos, e com base no Despacho n. 113/2015 da Assessoria Jurídica desta Corte de Contas, ao tempo em que DEFIRO PARCIALMENTE os recursos interpostos, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Proceda-se ao pagamento da diferença de valores ao servidor Danilo de Lima Botelho, devendo ser observado os valores calculados pela ESCON à fl. 262-v, e os valores já pagos ao recorrente demonstrados à fl. 252.

II – Dê-se ciência aos interessados.

III – Cumpridas as determinações acima, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

DECISÃO

PROCESSO No: 0527/15 - TCE-RO INTERESSADO: Raimundo dos Santos Marinho ASSUNTO: Pedido de Reconsideração

Decisão n. 176/15/GP

ADMINISTRATIVO. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. ADICIONAL DE DESEMPENHO. SERVIDOR CEDIDO SEM ÔNUS PARA O ÓRGÃO DE ORIGEM. VEDAÇÃO LEGAL. DESCONTO DE VALORES RECEBIDOS DE BOA-FÉ. MÁ INTERPRETAÇÃO DA LEGISLAÇÃO PELA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. VEDAÇÃO. JURISPRUDÊNCIA. PARCIAL PROVIMENTO. 1. Por meio da Decisão n. 238/14/GP, de 04.12.14, foi determinada a retirada da remuneração do servidor do valor referente ao Adicional de Desempenho, bem como o desconto dos valores recebidos a esse título nos meses de março e abril de 2014. 2. Interposto “recurso voluntário”, em homenagem ao princípio da fungibilidade e da celeridade processual, ele deve ser conhecido como Pedido de Reconsideração, nos termos dos art. 143 da LC 68/92, porquanto próprio e tempestivo. 3. Conhecido o recurso, no mérito, não assiste razão ao requerente quanto ao pedido de recebimento do Adicional de Desempenho, posto que a LC n. 3000/13, a qual se submetem os servidores da JUCER, veda o seu pagamento àqueles cedidos sem ônus para o órgão de origem, que é o caso do requerente. 4. De mesmo modo, indevida a pretensão de equiparação do referido adicional à gratificação de produtividade, uma vez que esta é devida aos servidores efetivos deste Tribunal. 5. Entretanto, quanto à devolução dos valores pagos a título de Adicional de Desempenho ao servidor nos meses de março e abril de 2014, mostra-se indevida, pois se trata de má interpretação da legislação pela própria Administração e boa-fé do servidor. 6. Pedido parcialmente deferido.

Relatório

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39 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Trata-se de “recurso voluntário” apresentado pelo servidor Raimundo dos Santos Marinho, em face da Decisão n. 238/14/GP, prolatada nos autos n. 1665/2014/TCE-RO, que determinou a exclusão de sua remuneração do Adicional de Desempenho, bem como a devolução de verbas pagas a esse título nos meses de março e abril de 2014.

2. Em apertada síntese, alega o requerente que a verba denominada Adicional de Desempenho fora indevidamente excluída de sua remuneração, uma vez que esta se equipara à Gratificação de Produtividade recebida pelos servidores desta Corte de Contas, bem como que a lei a ser aplicada ao presente caso é a LC n. 307/04, que dispõe sobre a remuneração dos servidores desta Corte, e não a LC n. 3000/13, referente aos servidores efetivos da JUCER. Quanto aos valores recebidos, entende descabida sua devolução, tendo em vista o princípio da boa-fé.

3. Instada, a Assessoria Jurídica desta Corte, por meio do Parecer n. 144/2015-ASSEJUR/GP (fls. 09/13), manifestou-se nos seguintes termos:

Diante do exposto, concluímos que o presente recurso reúne os requisitos de admissibilidade, pelo que deve ser recebido, porém, em sede meritória comporta provimento parcial, razão pela qual opina a ASSEJUR:

I – pela reforma do item I da Decisão n. 238/14, a fim de que o servidor não seja compelido a devolver valores que tenha recebido em virtude de má interpretação da norma legal dada pela Administração;

II – pelo indeferimento do recebimento da gratificação de produtividade, pois tal verba, nos termos do art. 30 da LC n. 307/04, é privativa dos servidores integrantes da carreira de auditoria e inspeção do Tribunal de Contas, o qual o requerente não integra;

III – pela manutenção da suspensão do pagamento do valor referente ao Adicional de Desempenho, pois, como dispõe o art. 45 da Lei n. 3.000/13, esse adicional não é devido ao servidor da JUCER cedido com ônus para o cessionário, e

IV – pelo deferimento da devolução dos valores recebidos a título de adicional de desempenho referente aos meses de abril e maio de 2014, caso tenham sido descontados, pois a decisão que determinou a suspensão desse pagamento foi prolatada em 04.12.2014 e não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública.

É o relatório.

Decido.

4. Inicialmente, cumpre salientar que, embora o requerente tenha apresentado o presente pedido sob a denominação “Recurso Voluntário”, trata-se, na verdade, de Pedido de Reconsideração, nos termos do art. 141 da Lei Complementar n. 68/92, o qual assegura ao servidor o direito de pedir reconsideração de decisões, devendo esse ser endereçado à autoridade que tenha expedido o ato ou proferido a primeira decisão, nos termos do art. 143 do mesmo normativo.

5. Desta feita, em homenagem aos princípios da fungibilidade recursal e da celeridade e economia processual, recebo o presente recurso como Pedido de Reconsideração.

6. De fato, dispõe a norma acima mencionada, em seu art. 147, que o prazo para interposição de Pedido de Reconsideração é de 30 dias, a contar da publicação ou da ciência pelo interessado, da decisão decorrida.

7. No caso em testilha, vê-se que o servidor tomou conhecimento da Decisão n. 238/14/GP, de 04.12.2014, prolatada por esta Presidência nos autos n. 1665/2014/TCE-RO, na data de 12.12.2014 (fl. 66 do Processo n. 1665/2014 em apenso) e ingressou com pedido de reconsideração no dia

28.01.2015 (fls. 02/03), obedecendo, assim, o prazo legal, que se findaria em 01.02.2015.

8. Assim, conheço do presente recurso, porquanto próprio e tempestivo, e passo à análise do mérito.

9. Primeiramente, cumpre ressaltar que o requerente pertence ao quadro permanente de pessoal da Junta Comercial do Estado de Rondônia – JUCER e encontra-se cedido a esta Corte de Contas, sem ônus para o órgão de origem. Assim, sua remuneração continua sendo regida pela Lei Complementar n. 3000/13, definidora do Plano de Cargos e Salários dos Servidores daquele órgão, e não a legislação pertinente aos servidores desta Corte de Contas.

10. Diante disso, não assiste razão ao requerente, visto que o pagamento de Adicional de Desempenho, excluído de sua remuneração pela decisão guerreada, é expressamente vedado por lei aos servidores da JUCER cedidos ou afastados, sem ônus para aquele órgão, o que é o caso dos autos, conforme o disposto no art. 45 da LC n. 3000/13, in verbis:

Art. 45. O adicional de desempenho não será devido ao servidor:

I – afastado ou cedido e que esteja à disposição funcional de outros órgãos, poderes, entes ou entidades, sem ônus para a JUCER.

11. Do mesmo modo, não prospera a alegação do requerente quanto à equiparação do Adicional de Desempenho pago aos servidores da JUCER com a Gratificação de Produtividade paga neste Tribunal, uma vez que esta é devida apenas aos servidores ocupantes dos cargos de Técnico de Controle Externo, Agente de Controle Externo e Auxiliar de Controle Externo, que não é o caso do servidor.

12. Isto porque, segundo Termo de Opção (fl. 35) o servidor optou por receber o pagamento da remuneração do seu cargo efetivo de contador da JUCER, acrescido da gratificação de representação do cargo comissionado que ocupa nesta Corte, qual seja, de assistente de gabinete – TC/CDS – II.

13. Lado outro, quanto à impossibilidade, suscitada pelo requerente, de devolução dos valores recebidos nos meses de março e abril de 2014, a título de Gratificação de Desempenho, verifica-se que lhe assiste razão.

14. Isto ocorre porque, inicialmente, o pagamento da remuneração do requerente fora efetuado por esta Corte de Contas com base na composição remuneratória informada pela JUCER em 27.02.14 (fl. 28 do Processo n. 1665/2014, em apenso), na qual constava, dentre outras gratificações, o Adicional de Desempenho.

15. Entretanto, posteriormente, a JUCER apresentou novo atestado, datado de 13.05.2014 (fls. 40/41 do Processo n. 1665/2014, em apenso) informando que o Adicional de Desempenho é indevido em casos de cessão de servidor sem ônus para a JUCER, como no caso em testilha.

16. Diante disso, verifica-se que houve uma má interpretação da norma prevista no art. 45, I, da LC n. 3000/13 por parte da JUCER, ao informar que o referido adicional integraria a remuneração do servidor. Assim, diante de diferentes interpretações realizadas em momentos distintos, o Adicional de Desempenho foi pago por esta Corte de Contas nos meses de março e abril de 2014.

17. Neste sentido, a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de que, diante da interpretação equivocada ou má aplicação da legislação pela própria Administração, o servidor fica dispensado da devolução dos valores recebidos de boa-fé, conforme se verifica:

ADMINISTRATIVO. VALORES RECEBIDOS DE BOA-FÉ. IMPOSSIBILIDADE DEREEMBOLSO À FAZENDA PÚBLICA. 1. A Primeira Seção do STJ, no julgamento do REsp 1.244.182/PB, submetido ao rito dos recursos repetitivos, confirmou o entendimento de que não é cabível a devolução de valores percebidos por servidor público de boa-fé devido à

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interpretação errônea, à má aplicação da lei ou, ainda, a erro da Administração, principalmente em virtude do caráter alimentar da verba. 2. Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp: 1246747 RS 2011/0054629-7, Relator: Ministro CASTRO MEIRA, Data de Julgamento: 05/02/2013, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 14/02/2013)

SERVIDOR PÚBLICO. PAGAMENTO INDEVIDO PELA ADMINISTRAÇÃO. VALORES RECEBIDOS DE BOA-FÉ. RESTITUIÇÃO AO ERÁRIO. DESNECESSIDADE. SÚMULA 83. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O acórdão recorrido está em sintonia com o atual entendimento deste Tribunal Superior, razão pela qual não merece prosperar a irresignação. Incide, in casu, o princípio estabelecido na Súmula 83/STJ. 2. Não é lícito descontar diferenças pagas indevidamente a servidor ou pensionista em decorrência de interpretação errônea, equivocada ou deficiente da lei pela própria Administração Pública, ante a boa-fé do servidor público. 3. Agravo Regimental não provido. Fixação de multa de 10% do valor da causa, devidamente atualizado, nos termos do art. 557, § 2º, do CPC. (AgRg no AREsp: 458020 ES 2014/0000126-0, Relator: Ministro HERMAN BENJAMIN, Data de Julgamento: 27/03/2014, T2 - SEGUNDA TURMA, Data de Publicação: DJe 22/04/2014)

18. Verifica-se, ainda, conforme bem asseverado pela Assessoria Jurídica, a existência da Súmula n. 34 da Advocacia-Geral da União, neste mesmo sentido:

Não estão sujeitos à repetição os valores recebidos de boa-fé pelo servidor público, em decorrência de errônea ou inadequada interpretação da lei por parte da Administração Pública.

19. Diante do exposto, conclui-se que o pagamento do Adicional de Desempenho é vedado por lei nos casos de cedência sem ônus para a JUCER, conforme o art. 45, I, da Lei n. 3000/13, bem como o recebimento da Gratificação de Produtividade não se mostra cabível no presente caso, uma vez que é privativa dos servidores integrantes da carreira de auditoria e inspeção deste Tribunal, a qual o requerente não integra.

20. Por fim, é de se atender o pleito no sentido de não compelir o servidor a devolver valores que tenha recebido de boa-fé, em virtude de má interpretação da norma por parte da Administração Pública, reformando-se, portanto, o item I da Decisão n. 238/14/GP, exarada por esta Presidência.

21. Caso o desconto dos referidos valores já tenha sido descontado do servidor, proceda-se à restituição destes, diante das razões expostas.

22. Assim, ao tempo em que CONHEÇO o presente Pedido de Reconsideração, posto que reúne os requisitos de admissibilidade, no mérito DOU-LHE PARCIAL PROVIMENTO, e DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para as seguintes providências:

I – abstenha-se de descontar os valores pagos a título de Adicional de Desempenho ao servidor, nos meses de março e abril de 2014, reformando-se o item I da Decisão n. 238/14/GP, prolatada no Processo n. 1665/2014;

II – caso o desconto dos referidos valores já tenha sido efetuado, proceda à restituição destes ao servidor;

III – mantenha a abstenção de pagamento do Adicional de Desempenho ao requerente, tendo em vista a vedação legal prevista no art. 45, I, da LC n. 3000/13, mantendo-se inalterada a determinação do item II da Decisão n. 238/14/GP;

IV – dê ciência ao interessado da presente Decisão;

V – após, arquivem-se os autos.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 08 de dezembro de 2015.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portarias

PORTARIA

Portaria n. 947, 30 de novembro de 2015.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 88/SGAP/2015, de 30.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Retificar a Portaria n. 900, de 23.11.2015, publicada no DOeTCE-RO n. 1041 - ano V, de 26.11.2015, que designou a servidora JOANILCE DA SILVA BANDEIRA DE OLIVEIRA, Secretária Executiva de Licitações e Contratos, cadastro n. 990625, para substituir o servidor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento, cadastro n. 990125.

ONDE SE LÊ: "Art. 1º (...) no período de 25 a 27.11.2015."

LEIA-SE: "Art. 1º (...) no período de 24 a 27.11.2015."

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO CONSELHEIRO PRESIDENTE

PORTARIA

Portaria n. 954, 07 de dezembro de 2015.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Ofício n. 9867/2015-GAB/SEDUC, de 25.11.2015, protocolado sob n. 13715/15,

Resolve:

Art. 1º Ceder, sem ônus para o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, pelo período de 1º.1.2016 a 31.12.2016, o servidor FLÁVIO CIOFFI JÚNIOR, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 178, à Secretaria de Estado da Educação-SEDUC.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO CONSELHEIRO PRESIDENTE

PORTARIA

Portaria n. 955, 07 de dezembro de 2015.

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41 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

O CONSELHEIRO PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso VI, artigo 66 da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o Memorando n. 81/2015-CGPC, de 16.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Designar os servidores JESSÉ DE SOUSA SILVA, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 181, RUBENS DA SILVA MIRANDA, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 274, CAMILA DA SILVA CRISTÓVAM, Técnica de Controle Externo, cadastro n. 370, SAMARA ANGÉLICA REIS E SILVA, Assistente de Gabinete, cadastro n. 990524, e MARCELO PEREIRA DA SILVA, Técnico de Controle Externo, cadastro n. 436, para sob a coordenação do primeiro, comporem Comissão de Coordenação do Coral "CANTOS DE RONDÔNIA", a qual está afeta a missão de gerenciar, propor a sua regulamentação, opinar na escolha do seu regente bem como do seu repertório, organizar os ensaios, estabelecer cronograma das apresentações deliberando sobre sua viabilidade técnica, e para fins de divulgação, manter informada a área de comunicação institucional sobre as ações do coral.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO CONSELHEIRO PRESIDENTE

Atos da Secretaria-Geral de Administração e Planejamento

Portarias

PORTARIA

Portaria n. 949, 02 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 188/2015/GOUV, de 28.10.2015,

Resolve:

Art. 1º Nomear ANA LÚCIA DA SILVA, sob cadastro n. 990695, para exercer o cargo em comissão de Assessora de Ouvidor, nível TC/CDS-5, previsto na Lei Complementar n. 799/2014.

Art. 2º Lotar ANA LÚCIA DA SILVA no Gabinete da Ouvidoria.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 3.11.2015. LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 950, 03 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014,

Resolve:

Art. 1º Desligar a estagiária de nível médio ELOIZA DA SILVA GOMES, cadastro n. 660189, nos termos do artigo 30, inciso II da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 26.11.2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 951, 04 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Requerimento de 30.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Conceder 15 (quinze) dias de recesso remunerado à estagiária de nível médio JANAÍNA CARLA BELFORT ALMEIDA, cadastro n. 660232, nos termos do artigo 29, § 1º, inciso I da Resolução n. 103/TCE-RO/2012, para gozo no período de 4 a 18.12.2015.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 952, 04 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014,

Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 21.12.2015, a estagiária de nível médio JANAÍNA CARLA BELFORT ALMEIDA, cadastro n. 660232, nos termos do artigo 30, inciso III da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 953, 25 de novembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 414/2015/GC, de 24.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Designar a servidora FLÁVIA ANDREA BARBOSA PAES DA SILVA, Agente Administrativo, cadastro n. 240, para, no período de 23.11.2015 a

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18.5.2016, substituir a servidora EMANUELA CAROLINE DE OLIVEIRA VASCONCELOS, cadastro n. 990473, no cargo em comissão de Assistente de Gabinete, nível TC/CDS-2, em virtude de licença maternidade da titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 23.11.2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 956, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014,

Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 7.12.2015, o estagiário de nível médio LUCAS AGUIAR LOPES, cadastro n. 660209, nos termos do artigo 30, inciso III da Resolução n. 103/TCERO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 957, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 414/2015/CG, de 24.11.2015,

Resolve:

Art. 1º Lotar a servidora LUCIANA DOS SANTOS NOGUEIRA, Assessora I, cadastro n. 990660, no Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 23.11.2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 958, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014,

Resolve:

Art. 1º Desligar, a partir de 14.12.2015, o estagiário de nível superior LÍNIQUER CABRAL GABRIEL, cadastro n. 770432, nos termos do artigo 30, inciso III da Resolução n. 103/TCE-RO/2012.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 959, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 0608/SGCE, de 1º.12.2015,

Resolve:

Art. 1º Nomear a servidora SILVANA PAGAN BERTOLI, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 409, ocupante da função gratificada de Subdiretora de Controle V, para, no período de 29.11.2015 a 18.12.2015, substituir a servidora MARGOT ELAGE MASSUD BRADA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 403, no cargo em comissão de Diretora de Controle V, nível TC/CDS-5, em virtude de gozo de férias regulamentares da titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 29.11.2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 961, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 0609/SGCE, de 1º.12.2015,

Resolve:

Art. 1º Nomear o servidor FELIPE MOTTIN PEREIRA DE PAULA, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 502, para, no período de 9 a 18.12.2015, substituir a servidora RENATA MARQUES FERREIRA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 500, na função gratificada de Subdiretora de Controle I, FG-3, em virtude de gozo de férias regulamentares da titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 962, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 0611/SGCE, de 2.12.2015,

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Resolve:

Art. 1º Nomear a servidora RENATA MARQUES FERREIRA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 500, ocupante da função gratificada de Subdiretora de Controle I, para, no período de 7 a 17.1.2016, substituir o servidor JUNIOR DOUGLAS FLORINTINO, Auditor de Controle Externo, cadastro n.323, no cargo em comissão de Diretor de Controle I, nível TC/CDS-5, em virtude de gozo de folga compensatória do titular, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art.2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

PORTARIA

Portaria n. 963, 07 de dezembro de 2015.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso III, da Portaria n. 643, de 30.5.2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 - ano IV, de 2.6.2014, e considerando o Memorando n. 0611/SGCE, de 2.12.2015,

Resolve:

Art. 1º Nomear o servidor FELIPE MOTTIN PEREIRA DE PAULA, Auditor de Controle Externo, cadastro n. 502, para, no período de 7 a 17.1.2016, substituir a servidora RENATA MARQUES FERREIRA, Auditora de Controle Externo, cadastro n. 500, na função gratificada de Subdiretora de Controle I, FG-3, em virtude da titular estar substituindo o Diretor de Controle I, nos termos do inciso III, artigo 16 da Lei Complementar n. 68/92.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO

SUPRIMENTO DE FUNDOS

Portaria nº. 106 de 07 de dezembro de 2015.

Concede Suprimento de Fundos.

O SECRETÁRIO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “b” da Portaria nº. 130, de 9.1.2012, publicada no DOE TCE-RO nº. 116 – ano II, de 9.1.2012, e considerando o que consta do Processo nº. 0099/15 resolve:

Art. 1º. Conceder Suprimento de Fundos em regime de adiantamento ao servidor JADER MOREIRA PINTO, - ASSESSOR TÉCNICO, cadastro nº 990110, na quantia de R$ 800,00 (oitocentos reais).

CÓDIGO PROGRAMÁTICO NATUREZA DE

DESPESA

VALOR

(R$)

01.122.1265.2981.0000 3.3.90.30 800,00

Art. 2º. O prazo de aplicação do adiantamento será no período de 04/12/2015 a 14/12/2015, que será utilizado para custear despesas com material de consumo para atender a Presidência do Tcer, com apresentação da prestação de contas dentro dos 5(cinco) dias subsequentes do término do prazo de aplicação.

Art. 3º A Divisão de Contabilidade – DIVCONT do Departamento de Finanças – DEFIN efetuará os registros referentes à caracterização da responsabilidade do agente e as conferências da documentação comprobatória da aplicação.

Art. 4º Essa Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 04/12/2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário Geral de Administração e Planejamento

Avisos

ATA DE REGISTRO DE PREÇO

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº23/TCE-RO-2015

PROCESSO Nº. 2866/2015/TCE-RO

Ao primeiro dia do mês de dezembro do ano de dois mil e quinze, o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, inscrito no CNPJ sob o no 04.801.221/0001-10, com sede na Av. Presidente Dutra, 4229, Olaria, nesta cidade de Porto Velho-RO, e a empresa qualificada na Cláusula I, sob a regência da Lei Federal nº 8.666, 21 de junho de 1993, com as alterações posteriores, Lei Estadual n° 2.414/11, Decreto Estadual nº 18.340, de 06 de novembro de 2013, Resoluções n°s 31 e 32/TCERO-2006, Parecer Prévio TCE-RO nº 07/2014-PLENO, e demais normas legais aplicáveis, em virtude da homologação do procedimento licitatório pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, conforme poderes delegados pela Portaria n° 643, 30 de maio de 2014, firmam a presente ATA visando ao REGISTRO DE PREÇOS ofertados no PREGÃO ELETRÔNICO nº. 35/2015/TCE-RO, em conformidade com a proposta ofertada na licitação, especificações e demais condições constantes do Edital e seus Anexos, que integram este instrumento de registro e aquelas enunciadas nas cláusulas que se seguem:

CLÁUSULA I – DO OBJETO

1. Registro de preços, para eventual para fornecimento de material de consumo (camisetas), atendendo às necessidades do TCE/RO, conforme quantidades, condições e especificações técnicas minuciosamente descritas nos Grupo 5 do Edital de Pregão Eletrônico 35/2015/TCE-RO, e propostas ofertadas pelos licitantes, seguindo a ordem de classificação na licitação:

FORNECEDOR: BELÍSSIMA UNIFORMES E CONFECÇÕES LTDA - ME C.N.P.J.: 07.805.458/0001-67 TEL/FAX: (69) 3421-7345 / 8492-0154 ENDEREÇO: Av. Marechal Rondon, nº 271, Centro, Ji-Paraná/RO,

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44 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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CEP 76.900-027 E-MAIL PARA CONTATO: [email protected] NOME DO REPRESENTANTE: Detanea Pereira de Souza Meissen

GRUPO 5

Item Especificação Técnica Unid. Quant. Valor unitário (R$)

Valor Total (R$)

24

CAMISETA Em malha PV 67% poliéster, 33% viscose, na cor Branca, gola polo azul, mangas curtas, arte com até 04 cores, frente e costas. Tamanho P.M.G.GG com brasão do Estado de Rondônia e logomarcas do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia/TCE-RO e Escola Superior de Contas – ESCon, O ensino a serviço da efetividade na gestão pública, na parte frontal, lado esquerdo. Nas costas os dizeres: “Corte de Contas Cidadã – O que é e o que faz o Tribunal de Contas”, conforme especificação detalhada no Termo de Referência – Anexo II do Edital.

UN 1.000 17,80 17.800,00

VALOR TOTAL DO GRUPO 5 17.800,00

CLÁUSULA II – DA VALIDADE DO REGISTRO DE PREÇOS

1. O registro de preços formalizado na presente ata terá a validade de 01 (um) ano, contado da data da sua primeira publicação no Diário Oficial Eletrônico/DOe-TCER, conforme previsto no § 3º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93, vedada qualquer prorrogação que ultrapasse esse prazo, nos termos do art. 15, § 3º, inciso III, da Lei nº 8.666/93.

2. A existência de preços registrados não obriga o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a firmar as contratações que deles poderão advir, sendo-lhe facultada a realização de licitações específicas para aquisição do objeto, assegurado ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento em igualdade de condições, conforme previsto no § 4º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

3. A presente Ata estará vigente até que se tenha consumido todo o quantitativo registrado ou até o termo final do prazo de sua validade, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

CLÁUSULA III – DA ADMINISTRAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. A administração e execução das atividades relacionadas ao controle e utilização da presente Ata de Registro de Preços caberão ao Departamento de Gestão Patrimonial e Compras, por meio da Divisão de Compras, nos termos da Lei Complementar n° 799, de 25 de setembro de 2014.

2. Todas as contratações decorrentes da utilização desta Ata de Registro de Preços serão precedidas de autorização do Secretário Geral de Administração e Planejamento.

CLÁUSULA IV – DA UTILIZAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS POR ÓRGÃO NÃO PARTICIPANTE

1. A Adesão ao presente Registro de Preços fica condicionada ao atendimento das determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, consolidadas no Parecer Prévio nº 07/2014-PLENO, após autorização expressa do Secretário-Geral de Administração e Planejamento.

2. As aquisições ou contratações adicionais (caronas) referidas nesta cláusula não poderão exceder, por órgão ou entidade, a 100% dos quantitativos dos itens registrados para o órgão gerenciador e órgãos participantes.

3. As aquisições ou contratações adicionais (caronas), não poderão exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo dos itens consignados na Ata de Registro de Preços para o órgão gerenciador e os participantes, independentemente do número de órgãos não participantes que aderirem.

4. Os pedidos de adesão deverão ser encaminhados ao Departamento de Gestão Patrimonial e Compras – DEPC, onde serão devidamente instruídos, cabendo a autorização ao Secretário Geral de Administração e Planejamento do TCE-RO.

CLÁUSULA V – DA REVISÃO E CANCELAMENTO DO REGISTRO

1. A Administração realizará pesquisa de mercado periodicamente, a fim de verificar a vantajosidade dos preços registrados nesta Ata, na forma e condições estabelecidas no art. 20 do Decreto Estadual n° 18.340/2013.

2. Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo do objeto registrado, cabendo à Administração promover as negociações junto ao(s) fornecedor(es).

3. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo superveniente, a Administração convocará o(s) fornecedor(es) para negociar(em) a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.

3.1. O fornecedor que não aceitar reduzir seu preço ao valor praticado pelo mercado será liberado do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.

3.2. A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado observará a classificação original.

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45 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

3.3. Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o fornecedor não puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:

3.3.1. Liberar o fornecedor do compromisso assumido, caso a comunicação ocorra antes do pedido de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se confirmada a veracidade dos motivos e comprovantes apresentados; e convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de negociação.

3.4. Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à revogação desta ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para obtenção da contratação mais vantajosa.

3.5. Em obediência ao princípio da anualidade da proposta (art. 2°, §1° c/c art. 3°, §1° da Lei n° 10.192/2001), caberá reajuste de preços sempre que, dentro da vigência contratual, transcorrer o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta no certame licitatório. Nesses casos, o índice aplicável para o cálculo do reajuste será o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

3.6. Os preços registrados poderão ser reequilibrados em decorrência de fato imprevisível ou previsível, porém de consequências incalculáveis, devidamente comprovado, que tenha onerado excessivamente as obrigações contraídas pela Detentora dos Preços Registrados, observadas as disposições contidas na alínea "d" do inciso II do caput do artigo 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

4. A Ata de Registro de Preços poderá ser cancelada de pleno direito:

4.1. Pela Administração, quando:

4.2. O licitante vencedor não cumprir as obrigações constantes desta Ata de Registro de Preços;

4.3. O licitante vencedor der causa a rescisão administrativa de contrato decorrente da presente Ata de Registro de Preços;

4.4. Os preços registrados se apresentarem superiores aos praticados no mercado, sendo frustrada a negociação para redução dos preços avençados;

4.5. Por razões de interesse público, devidamente demonstradas e justificadas pela Administração;

5. Pelo licitante vencedor quando, mediante solicitação por escrito, comprovar estar impossibilitada de cumprir as exigências desta Ata de Registro de Preços;

5.1. A solicitação para cancelamento dos preços registrados deverá ser formulada com a antecedência de 30 (trinta) dias, facultada à Administração a aplicação das penalidades mencionadas nesta ata, caso não aceitas as razões do pedido.

6. A comunicação do cancelamento do preço registrado pela Administração será feita pessoalmente ou por correspondência com aviso de recebimento, juntando-se comprovante aos autos que originaram esta Ata.

6.1. No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço do licitante vencedor, a comunicação será feita por publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, por 2 (duas) vezes consecutivas, considerando-se cancelado o preço registrado a partir da última publicação.

CLÁUSULA VI – DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS

1. O prazo de entrega do objeto é de no máximo 30 (trinta) dias consecutivos, contados a partir do primeiro dia útil após a assinatura do contrato ou do recebimento da Nota de Empenho ou outro documento equivalente, mediante comunicação oficial do TCE-RO.

1.1. As condições gerais referentes ao fornecimento, tais como local de entrega e recebimento do objeto, obrigações da Administração e do fornecedor detentor do registro e penalidades, encontram-se definidas no Termo de Referência e Edital da licitação, partes integrantes da presente Ata.

2. Será permitido o aditamento dos quantitativos consignados na Ata de Registro de Preços em favor do órgão ou entidade beneficiário originalmente, porém limitado a 25%, calculados sobre o valor inicial atualizado do contrato, na forma do art. 65, § 1º da Lei nº 8.666/93.

3. A detentora do registro fica obrigada a atender a todas as ordens de fornecimento efetuadas durante a vigência desta ata, mesmo que o prazo previsto para entrega do objeto exceda ao seu vencimento.

4. As comunicações oficiais referentes à presente contratação poderão ser realizadas através de e-mail corporativo, reputando-se válidas as enviadas em e-mail incluído na proposta ou documentos apresentados pelo fornecedor.

4.1. A ciência do ato será a data de confirmação da leitura do seu teor pelo destinatário, sendo considerada válida, na ausência de confirmação, a comunicação na data do término do prazo de 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data do seu envio.

5. As contratações decorrentes do presente registro de preços terão vigência a partir da data de sua formalização até o dia 31 de dezembro do exercício de referência, de acordo com o respectivo crédito orçamentário.

CLÁUSULA VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

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1. Todas as alterações que se fizerem necessárias serão registradas por intermédio de lavratura de termo aditivo à presente Ata de Registro de Preços.

2. Os casos omissos serão resolvidos pelas partes em comum acordo, por meio de termo aditivo, em conformidade com a Lei n. 8.666/93.

3. A presente Ata será publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. (publicação trimestral)

CLÁUSULA VIII - DO FORO

1. Para dirimir eventuais conflitos oriundos desta Ata, é competente o Foro da Comarca de Porto Velho/RO, excluindo-se qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

p/ Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

P/ Empresa Belíssima Uniformes e Confecções Ltda - ME

DETANEA PEREIRA DE SOUZA MEISSEN Representante legal da empresa

ATA DE REGISTRO DE PREÇO

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº21/TCE-RO-2015

PROCESSO Nº. 2866/2015/TCE-RO

Ao primeiro dia do mês de dezembro do ano de dois mil e quinze, o TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, inscrito no CNPJ sob o no 04.801.221/0001-10, com sede na Av. Presidente Dutra, 4229, Olaria, nesta cidade de Porto Velho-RO, e a empresa qualificada na Cláusula I, sob a regência da Lei Federal nº 8.666, 21 de junho de 1993, com as alterações posteriores, Lei Estadual n° 2.414/11, Decreto Estadual nº 18.340, de 06 de novembro de 2013, Resoluções n°s 31 e 32/TCERO-2006, Parecer Prévio TCE-RO nº 07/2014-PLENO, e demais normas legais aplicáveis, em virtude da homologação do procedimento licitatório pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, conforme poderes delegados pela Portaria n° 643, 30 de maio de 2014, firmam a presente ATA visando ao REGISTRO DE PREÇOS ofertados no PREGÃO ELETRÔNICO nº. 35/2015/TCE-RO, em conformidade com a proposta ofertada na licitação, especificações e demais condições constantes do Edital e seus Anexos, que integram este instrumento de registro e aquelas enunciadas nas cláusulas que se seguem:

CLÁUSULA I – DO OBJETO

1. Registro de preços, para eventual para fornecimento de material de consumo (pasta transparente, pendrive com capacidade 4GB, canetas personalizadas), atendendo às necessidades do TCE/RO, conforme quantidades, condições e especificações técnicas minuciosamente descritas nos Grupo 2 do Edital de Pregão Eletrônico 35/2015/TCE-RO, e propostas ofertadas pelos licitantes, seguindo a ordem de classificação na licitação:

FORNECEDOR: MARCOLINO & MARCOLINO BRINDES E ETIQUETAS LTDA - ME C.N.P.J.: 18.953.671/0001-32 TEL/FAX: (44) 3226-6472 ENDEREÇO: Marginal B Esquerda, Contorno Norte Major Abelardo José da Cruz, nº 6453, Jardim Alvorada, Maringá/PR, CEP 87.035-420 EMAIL PARA CONTATO: [email protected] NOME DO REPRESENTANTE: Priscila Papale Massote

GRUPO 2

Item Especificação Técnica Unid. Quant. Valor unitário (R$)

Valor Total (R$)

14

PASTA TRANSPARENTE Pasta medidas: L37,0/h25,5/p4,5cm na base material: sarja 030 semitransparente fecho: em zipe de correr em pvc gravação em serigrafia: 3 cor(es) 1 vez(es) com 380cm2 fotolito incluso: para 3 cores 1 unidade(s) com 380cm2. com brasão do Estado de Rondônia e logomarcas do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia/TCE-RO e Escola Superior de Contas – ESCon, O ensino a serviço da efetividade na gestão pública, tiragem mínima de 100 (cem) unidades, conforme especificação detalhada no Termo de Referência – Anexo II do Edital. MARCA M7 BRINDES.

UN 3.000 4,50 13.500,00

15

PENDRIVE PERSONALIZADO 4GB Capacidade de 4GB, personalizado, compatível com Windows XP/7/8 Linux e Mac, compatível com as especificações USB 2.0 de Alta Velocidade. Características técnicas: Interface: USB 2.0, memória COB, resistente a choque e água, temperatura de operação: 0 °C a 60 °C, temperatura de armazenamento: -20 °C a 85 °C, velocidade de leitura: até 10 MB/seg, velocidade de gravação: até 5 MB/seg2/3, velocidade de transferência de dados: 480 Mbps, dimensões: 40,50 X 20,50 mm, área de personalização 35,50 x 15,50 mm, peso líquido: 4 gramas, a personalização deverá conter com brasão do Estado de Rondônia e logomarcas do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia/TCE-RO e Escola Superior de Contas – ESCon, O ensino a serviço da efetividade na gestão pública, Impressão a Laser. A personalização final só poderá

UN 1.000 18,00 18.000,00

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ser realizada após aprovação da amostra pela ESCon, tiragem mínima de 200 (duzentas) unidades, conforme especificação detalhada no Termo de Referência – Anexo II do Edital. MARCA M7 BRINDES.

16

CANETAS PERSONALIZADAS Modelo: caneta denver translúcida e metalizada, retrátil, corpo translúcido com clip, acionador e ponteira metalizados, na cor preta ou azul; Com inscrição e gravação em serigrafia: 3 cor(es);Fonte: Courier New; com brasão do Estado de Rondônia e logomarcas do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia/TCE-RO e Escola Superior de Contas – ESCon, O ensino a serviço da efetividade na gestão pública, tiragem mínima de 200 (duzentas) unidades, conforme especificação detalhada no Termo de Referência – Anexo II do Edital. MARCA M7 BRINDES.

UN

2.000

1,15 2.300,00

VALOR TOTAL DO GRUPO 2 33.800,00

CLÁUSULA II – DA VALIDADE DO REGISTRO DE PREÇOS

1. O registro de preços formalizado na presente ata terá a validade de 01 (um) ano, contado da data da sua primeira publicação no Diário Oficial Eletrônico/DOe-TCER, conforme previsto no § 3º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93, vedada qualquer prorrogação que ultrapasse esse prazo, nos termos do art. 15, § 3º, inciso III, da Lei nº 8.666/93.

2. A existência de preços registrados não obriga o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia a firmar as contratações que deles poderão advir, sendo-lhe facultada a realização de licitações específicas para aquisição do objeto, assegurado ao beneficiário do registro a preferência de fornecimento em igualdade de condições, conforme previsto no § 4º, do art. 15 da Lei Federal 8.666/93.

3. A presente Ata estará vigente até que se tenha consumido todo o quantitativo registrado ou até o termo final do prazo de sua validade, prevalecendo o que ocorrer primeiro.

CLÁUSULA III – DA ADMINISTRAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS

1. A administração e execução das atividades relacionadas ao controle e utilização da presente Ata de Registro de Preços caberão ao Departamento de Gestão Patrimonial e Compras, por meio da Divisão de Compras, nos termos da Lei Complementar n° 799, de 25 de setembro de 2014.

2. Todas as contratações decorrentes da utilização desta Ata de Registro de Preços serão precedidas de autorização do Secretário Geral de Administração e Planejamento.

CLÁUSULA IV – DA UTILIZAÇÃO DESTA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS POR ÓRGÃO NÃO PARTICIPANTE

1. A Adesão ao presente Registro de Preços fica condicionada ao atendimento das determinações do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, consolidadas no Parecer Prévio nº 07/2014-PLENO, após autorização expressa do Secretário-Geral de Administração e Planejamento.

2. As aquisições ou contratações adicionais (caronas) referidas nesta cláusula não poderão exceder, por órgão ou entidade, a 100% dos quantitativos dos itens registrados para o órgão gerenciador e órgãos participantes.

3. As aquisições ou contratações adicionais (caronas), não poderão exceder, na totalidade, ao quíntuplo do quantitativo dos itens consignados na Ata de Registro de Preços para o órgão gerenciador e os participantes, independentemente do número de órgãos não participantes que aderirem.

4. Os pedidos de adesão deverão ser encaminhados ao Departamento de Gestão Patrimonial e Compras – DEPC, onde serão devidamente instruídos, cabendo a autorização ao Secretário Geral de Administração e Planejamento do TCE-RO.

CLÁUSULA V – DA REVISÃO E CANCELAMENTO DO REGISTRO

1. A Administração realizará pesquisa de mercado periodicamente, a fim de verificar a vantajosidade dos preços registrados nesta Ata, na forma e condições estabelecidas no art. 20 do Decreto Estadual n° 18.340/2013.

2. Os preços registrados poderão ser revistos em decorrência de eventual redução dos preços praticados no mercado ou de fato que eleve o custo do objeto registrado, cabendo à Administração promover as negociações junto ao(s) fornecedor(es).

3. Quando o preço registrado tornar-se superior ao preço praticado no mercado por motivo superveniente, a Administração convocará o(s) fornecedor(es) para negociar(em) a redução dos preços aos valores praticados pelo mercado.

3.1. O fornecedor que não aceitar reduzir seu preço ao valor praticado pelo mercado será liberado do compromisso assumido, sem aplicação de penalidade.

3.2. A ordem de classificação dos fornecedores que aceitarem reduzir seus preços aos valores de mercado observará a classificação original.

3.3. Quando o preço de mercado tornar-se superior aos preços registrados e o fornecedor não puder cumprir o compromisso, o órgão gerenciador poderá:

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3.3.1. Liberar o fornecedor do compromisso assumido, caso a comunicação ocorra antes do pedido de fornecimento, e sem aplicação da penalidade se confirmada a veracidade dos motivos e comprovantes apresentados; e convocar os demais fornecedores para assegurar igual oportunidade de negociação.

3.4. Não havendo êxito nas negociações, o órgão gerenciador deverá proceder à revogação desta ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para obtenção da contratação mais vantajosa.

3.5. Em obediência ao princípio da anualidade da proposta (art. 2°, §1° c/c art. 3°, §1° da Lei n° 10.192/2001), caberá reajuste de preços sempre que, dentro da vigência contratual, transcorrer o prazo de 12 meses da data da apresentação da proposta no certame licitatório. Nesses casos, o índice aplicável para o cálculo do reajuste será o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado).

3.6. Os preços registrados poderão ser reequilibrados em decorrência de fato imprevisível ou previsível, porém de consequências incalculáveis, devidamente comprovado, que tenha onerado excessivamente as obrigações contraídas pela Detentora dos Preços Registrados, observadas as disposições contidas na alínea "d" do inciso II do caput do artigo 65 da Lei nº 8.666, de 1993.

4. A Ata de Registro de Preços poderá ser cancelada de pleno direito:

4.1. Pela Administração, quando:

4.2. O licitante vencedor não cumprir as obrigações constantes desta Ata de Registro de Preços;

4.3. O licitante vencedor der causa a rescisão administrativa de contrato decorrente da presente Ata de Registro de Preços;

4.4. Os preços registrados se apresentarem superiores aos praticados no mercado, sendo frustrada a negociação para redução dos preços avençados;

4.5. Por razões de interesse público, devidamente demonstradas e justificadas pela Administração;

5. Pelo licitante vencedor quando, mediante solicitação por escrito, comprovar estar impossibilitada de cumprir as exigências desta Ata de Registro de Preços;

5.1. A solicitação para cancelamento dos preços registrados deverá ser formulada com a antecedência de 30 (trinta) dias, facultada à Administração a aplicação das penalidades mencionadas nesta ata, caso não aceitas as razões do pedido.

6. A comunicação do cancelamento do preço registrado pela Administração será feita pessoalmente ou por correspondência com aviso de recebimento, juntando-se comprovante aos autos que originaram esta Ata.

6.1. No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço do licitante vencedor, a comunicação será feita por publicação no Diário Oficial do Estado de Rondônia, por 2 (duas) vezes consecutivas, considerando-se cancelado o preço registrado a partir da última publicação.

CLÁUSULA VI – DAS CONDIÇÕES CONTRATUAIS

1. O prazo de entrega do objeto é de no máximo 30 (trinta) dias consecutivos, contados a partir do primeiro dia útil após a assinatura do contrato ou do recebimento da Nota de Empenho ou outro documento equivalente, mediante comunicação oficial do TCE-RO.

1.1. As condições gerais referentes ao fornecimento, tais como local de entrega e recebimento do objeto, obrigações da Administração e do fornecedor detentor do registro e penalidades, encontram-se definidas no Termo de Referência e Edital da licitação, partes integrantes da presente Ata.

2. Será permitido o aditamento dos quantitativos consignados na Ata de Registro de Preços em favor do órgão ou entidade beneficiário originalmente, porém limitado a 25%, calculados sobre o valor inicial atualizado do contrato, na forma do art. 65, § 1º da Lei nº 8.666/93.

3. A detentora do registro fica obrigada a atender a todas as ordens de fornecimento efetuadas durante a vigência desta ata, mesmo que o prazo previsto para entrega do objeto exceda ao seu vencimento.

4. As comunicações oficiais referentes à presente contratação poderão ser realizadas através de e-mail corporativo, reputando-se válidas as enviadas em e-mail incluído na proposta ou documentos apresentados pelo fornecedor.

4.1. A ciência do ato será a data de confirmação da leitura do seu teor pelo destinatário, sendo considerada válida, na ausência de confirmação, a comunicação na data do término do prazo de 2 (dois) dias úteis, contados a partir da data do seu envio.

5. As contratações decorrentes do presente registro de preços terão vigência a partir da data de sua formalização até o dia 31 de dezembro do exercício de referência, de acordo com o respectivo crédito orçamentário.

CLÁUSULA VII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Todas as alterações que se fizerem necessárias serão registradas por intermédio de lavratura de termo aditivo à presente Ata de Registro de Preços.

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2. Os casos omissos serão resolvidos pelas partes em comum acordo, por meio de termo aditivo, em conformidade com a Lei n. 8.666/93.

3. A presente Ata será publicada no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. (publicação trimestral)

CLÁUSULA VIII - DO FORO

1. Para dirimir eventuais conflitos oriundos desta Ata, é competente o Foro da Comarca de Porto Velho/RO, excluindo-se qualquer outro, por mais privilegiado que seja.

p/ Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

p/ empresa Marcolino & Marcolino Brindes e Etiquetas Ltda - Me

PRISCILA PAPALE MASSOTE Representante legal da empresa

Extratos

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO SÉTIMO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 40/TCE-RO/2012

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA EMRON MANUTENÇÃO PREDIAL E APOIO ADMINISTRATIVO LTDA.

DA ALTERAÇÃO – O presente Termo Aditivo tem por alterar as Cláusulas Terceira, Quarta e Quinta e incluir a Cláusula Décima Oitava, ratificando as demais Cláusulas anteriormente pactuadas.

DO VALOR – O valor global deste Contrato perfará a importância R$ 1.197.730,92 (um milhão, cento e noventa e sete mil, setecentos e trinta reais e noventa e dois centavos), conforme tabela abaixo:

Item Serviço Qtde Unid. Valor unitário mensal Valor total mensal Valor total da prorrogação

1 Contínuo 8 Posto R$ 2.779,18 R$ 22.233,44 R$ 266.801,28 2 Jardineiro 1 Posto R$ 3.227,62 R$ 3.227,62 R$ 38.731,44 3 Oficial de Manutenção 1 Posto R$ 4.219,55 R$ 4.219,55 R$ 50.634,60 4 Artífice 3 Posto R$ 4.219,54 R$ 12.658,62 R$ 151.903,44 5 Garçom 2 Posto R$ 2.569,76 R$ 5.139,52 R$ 61.674,24 6 Recepcionista 3 Posto R$ 3.168,80 R$ 9.506,40 R$ 114.076,80 7 Conferente 1 Posto R$ 3.583,39 R$ 3.583,39 R$ 43.000,68 8 Copeira 1 Posto R$ 2.486,51 R$ 2.486,51 R$ 29.838,12 9 Telefonista 1 Posto R$ 2.795,92 R$ 2.795,92 R$ 33.551,04 10 Eletricista 1 Posto R$ 5.532,05 R$ 5.532,05 R$ 66.384,60 11 Técnico em Refrigeração 2 Posto R$ 6.495,15 R$ 12.990,30 R$ 155.883,60

12 Técnico em Telefonia 1 Posto R$ 6.495,13 R$ 6.495,13 R$ 77.941,56

13 Almoxarife 1 Posto R$ 3.609,14 R$ 3.609,14 R$ 43.309,68

14 Técnico em Sonorização 1 Posto R$ 5.333,32 R$ 5.333,32 R$ 63.999,84

VALOR GLOBAL

R$ 99.810,91 R$ 1.197.730,92

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas decorrentes do presente Contrato correrão por conta da Ação Programática 01.122.1265.2981 - Gerir as Atividades de Natureza Administrativas, Elemento Despesa 3.3.90.37 - Locação de mão de obra. Os recursos orçamentários para custear a despesa no exercício subsequente estão assegurados no orçamento a ser aprovado, integrando o contrato por meio de termo de apostilamento.

DA VIGÊNCIA - A vigência do contrato será de 12 (doze) meses, iniciando-se em 2.1.2016 e encerrando-se em 1º.1.2017, podendo ser prorrogado conforme conveniência da Administração, como disposto no art. 57 da Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

DO PROCESSO – nº 3770/2012.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

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50 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 1050 ano V quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia e a Senhora EDNELY DE OLIVEIRA CHAGAS ROCHA, representante legal da empresa EMRON Manutenção Predial e Apoio Administrativo Ltda.

Porto Velho, 2 de dezembro de 2015.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento/TCE-RO