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Diário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 10 de janeiro de 2020 - Ano 11 nº 2812 __________________________________________________________________________________________________________________ Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected]. Sumário DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA.......................................... 1 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1 Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1 Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1 Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 3 Empresas Estatais ..................................................................................................................................................................................... 5 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL................................................................................................................................................................... 5 Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 5 Bocaina do Sul .............................................................................................................................................................................................. 6 Florianópolis .................................................................................................................................................................................................. 6 Imbituba ....................................................................................................................................................................................................... 12 Lages ........................................................................................................................................................................................................... 12 Rio do Sul .................................................................................................................................................................................................... 12 Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência Administração Pública Estadual Poder Executivo Administração Direta PROCESSO Nº:@APE 19/00758307 UNIDADE GESTORA:Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina RESPONSÁVEL:João Valério Borges INTERESSADO:Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Gilmar Gomes Mendes DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de transferência para a reserva remunerada de Gilmar Gomes Mendes, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 7642/2019 (fls.24-27) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/AF/1309/2019 (fl.28), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução N-TC 06/2001), com redação dada pela Resolução N-TC 98/2014, o que segue:

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Diário Oficial Eletrônico Sexta-Feira, 10 de janeiro de 2020 - Ano 11 – nº 2812

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Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina www.tce.sc.gov.br

Adircélio de Moraes Ferreira Junior (Presidente), Herneus de Nadal (Vice-Presidente), Wilson Rogério Wan-Dall (Corregedor-Geral), Luiz Roberto Herbst, Cesar Filomeno Fontes, Luiz Eduardo Cherem e José Nei Alberton Ascari. Auditores: Sabrina Nunes Iocken, Gerson dos Santos Sicca, Cleber Muniz Gavi. Ministério Público de Contas – Procuradores: Cibelly Farias (Procuradora-Geral), Aderson Flores (Procurador-Geral Adjunto), Diogo Roberto Ringenberg. Diário Oficial Eletrônico - Coordenação: Secretaria-Geral, Rua Bulcão Vianna, nº 90, Centro, CEP 88020-160, Florianópolis-SC. Telefone (48) 3221-3648. e-mail [email protected].

Sumário

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO E AUDIÊNCIA .......................................... 1

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESTADUAL ................................................................................................................................................................... 1

Poder Executivo ............................................................................................................................................................................................ 1

Administração Direta .................................................................................................................................................................................. 1

Autarquias .................................................................................................................................................................................................. 3

Empresas Estatais ..................................................................................................................................................................................... 5

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA MUNICIPAL ................................................................................................................................................................... 5

Blumenau ...................................................................................................................................................................................................... 5

Bocaina do Sul .............................................................................................................................................................................................. 6

Florianópolis .................................................................................................................................................................................................. 6

Imbituba ....................................................................................................................................................................................................... 12

Lages ........................................................................................................................................................................................................... 12

Rio do Sul .................................................................................................................................................................................................... 12

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação e Audiência

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

Administração Direta

PROCESSO Nº:@APE 19/00758307 UNIDADE GESTORA:Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina RESPONSÁVEL:João Valério Borges INTERESSADO:Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina ASSUNTO: Registro de Ato de Transferência para a Reserva Remunerada de Gilmar Gomes Mendes DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de transferência para a reserva remunerada de Gilmar Gomes Mendes, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução n. TC 06/2001 e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal - DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 7642/2019 (fls.24-27) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/AF/1309/2019 (fl.28), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade, tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal, quanto pelo Ministério Público junto ao Tribunal de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos parágrafos 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução N-TC 06/2001), com redação dada pela Resolução N-TC 98/2014, o que segue:

Page 2: Diário Oficial Eletrônico - Santa Catarinaconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-01-10.pdf · Conhecer a Representação formulada pela empresa Helisul Táxi Aéreo Ltda., contra

Tribunal de Contas de Santa Catarina - Diário Oficial Eletrônico nº 2812- Sexta-Feira, 10 de janeiro de 2020

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1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de transferência para a reserva remunerada de Gilmar Gomes Mendes, Subtenente da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina, matrícula n. 908194-1, CPF n. 387.059.589-20, consubstanciado no Ato n.139/CBMSC/2018, de 05/04/2018, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina que atente para o prazo de encaminhamento a este Tribunal de Contas dos processos de reforma, transferência para a reserva e pensão, dentre outros, nos termos do que estabelece o artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, tendo em vista que o ato em análise foi publicado em 13/04/2016 e encaminhado somente em 29/08/2019, sob pena de aplicação das sanções legais previstas no artigo 70, inciso VII da Lei complementar n. 202 de 15 de dezembro de 2000. 3. Dar ciência da Decisão ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Santa Catarina. Publique-se. Gabinete, em 19 de dezembro de 2019. Cleber Muniz Gavi Conselheiro-Substituto Relator

PROCESSO Nº:@REP 19/00994299 UNIDADE GESTORA:Secretaria de Estado da Segurança Pública RESPONSÁVEL:Valério Alves de Brito INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Segurança Pública - SSP ASSUNTO: Representação acerca de possíveis irregularidades no Pregão Eletrônico nº 043/2019 destinado à contratação de empresa homologada pela ANAC para a execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva de helicóptero adquirido pela Polícia Civil. RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 6 - DLC/CAJU/DIV6 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 25/2020 Os autos abordam a Representação efetuada pela pessoa jurídica de direito privado HELISUL TÁXI AÉREO LTDA. (CNPJ/MF nº 75.543.611/0001-85), noticiando supostas irregularidades no Pregão Eletrônico n° 43/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, visando a “contratação de empresa homologada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), para executar serviços de manutenção para a aeronave (de asas rotativas) tipo helicóptero, modelo AS 350B2, matrícula PR-HHV, ano 2004, adquirido pela Polícia Civil do Estado de Santa Catarina, incluindo Apoio Técnico Operacional, controle técnico, serviços de manutenção preventiva e corretiva, programada e não programada, de acordo com o manual de manutenção da aeronave, com fornecimento de peças e componentes e locação em caráter extraordinário de peças e componentes para atender as necessidades do SAER-FRON no município de Chapecó.” O representante a ilegalidade da habilitação da empresa LÍDER TAXI AÉREO S/A, por desrespeitar o Item 10.3.1 do Edital, apontando que: Os atestados datados de 30.03.2006, 22.02.2016, 12.07.2016 e 22.04.2019 foram expedidos em nome de outra empresa, a LIDER SIGNATURE S/A. Ocorre que a licitante, a LÍDER TÁXI AÉREO S/A, é resultado da cisão parcial da empresa LIDER SIGNATURE S/A. Contudo, não é efeito automático da cisão parcial a transferência total dos bens e direitos da empresa cindida (pessoa jurídica original) para a empresa cindenda (pessoa jurídica resultante da cisão), limitando-se a transferência ao patrimônio expressamente apontado no protocolo de cisão. Não é possível de se deduzir que ocorreu a transferência automática dos Atestados de Capacidade Técnica da empresa SIGNATURE à LIDER, se tal previsão não foi expressamente prevista no protocolo de cisão. O atestado datado de 22.04.2019, expedido pela Superintendência de Operações Aéreas do Estado do Rio de Janeiro, trata equivocadamente a empresa LÍDER TÁXI AÉREO S/A enquanto incorporadora da LÍDER SIGNATURE S/A, o que não se coaduna com a operação de cisão da licitante. Assim, embora o atestado pareça ser emitido em nome da empresa LÍDER TÁXI AÉREO S/A, na verdade foi emitido por um serviço prestado pela LÍDER SIGNATURE S/A. Além disso, o referido documento foi assinado pelo atestante e pelo próprio engenheiro da LÍDER TÁXI AÉREO S/A. O atestado emitido pela Aeromil Táxi Aéreo Ltda., em nome da LÍDER TÁXI AÉREO S/A., foi assinado pela gerente administrativa, não havendo no processo administrativo qualquer documento que comprove os poderes de assinatura da atestante e a real execução dos serviços. Pleiteia que seja reconhecida a irregularidade do ato administrativo que habilitou a empresa LÍDER TAXI AÉREO S.A., bem como que seja determinada a suspensão imediata do Pregão Eletrônico n° 43/2019. A área técnica, por meio do Relatório DLC-919/2019, sugere o conhecimento da representação e a improcedência em relação ao mérito, sem a concessão de medida cautelar para suspensão do certame, com o arquivamento dos autos. Considerando a previsão do art. 65 c/c art. 66, da Lei Complementar Estadual n. 202/2000, art. 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, e a manifestação da área técnica, verifico que a representação versa sobre matéria sujeita à apreciação do Tribunal de Contas, está redigida em linguagem clara e objetiva, está acompanhada dos indícios de prova de irregularidade e contêm os documentos essenciais. Assim sendo, conheço da representação. A representação cinge-se acerca do Pregão Eletrônico n° 43/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, para contratação de empresa que preste serviços de manutenção para a aeronave da Polícia Civil. A seguir serão tratados os itens impugnados pelo representante para fins de concessão da cautelar. Para a concessão de cautelar, é necessário que se façam presentes o periculum in mora e o fumus boni juris. Em relação aos atestados expedidos em nome de outra empresa, a LIDER SIGNATURE S/A, verifica-se que são regulares. Isso pois ocorreu a cisão parcial da empresa, e, dessa maneira, a empresa resultante da cisão incorporou o patrimônio cindido pela empresa original. Esta questão empresarial não tem o condão de tornar nulo o atestado apresentado. O mesmo ocorre em relação ao atestado emitido pela Aeromil Táxi Aéreo Ltda, em nome da LÍDER TÁXI AÉREO S/A, observando-se sua regularidade. O representante não traz nos autos qualquer indício que afaste os poderes da gerente administrativa da Aeromil Táxi Aéreo Ltda. para declarar a prestação de serviços pela LÍDER TÁXI AÉREO S/A. Da mesma forma, o atestado datado de 22.04.2019, expedido pela Superintendência de Operações Aéreas do Estado do Rio de Janeiro, merece ser validado. Apesar de não constar expressamente do protocolo de cisão a transferência da capacidade técnica, há indícios documentais no Protocolo e Justificação de Cisão Parcial (fls. 188-194), de que houve a transferência do acervo técnico da EMPRESA LÍDER SIGNATURE para a LÍDER TÁXI AÉREO S.A. A suspensão cautelar do certame deve ser afastada. O fumus boni iuris não restou caracterizado na medida em que as supostas irregularidades no certame foram afastadas. Já o periculum in mora se desfaz ao passo que do Pregão Eletrônico n° 43/2019, que já se encontra adjudicado e homologado, desde 08 de novembro de 2019, enquanto que a Representação foi protocolada apenas em 16 de dezembro de 2019.

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Considerando a distribuição transitória dos autos. Considerando o exposto, DECIDO: Conhecer a Representação formulada pela empresa Helisul Táxi Aéreo Ltda., contra o Pregão Eletrônico n° 43/2019, promovido pela Secretaria de Estado da Segurança Pública, para contratação de empresa homologada pela ANAC para a execução de serviços de manutenção preventiva e corretiva de helicóptero adquirido pela Polícia Civil, com fundamento nos arts. 65 e 66 da Lei Complementar 202/2000 c/c 24 da Instrução Normativa nº TC-021/2015. Não conceder a medida cautelar, por não atender os requisitos para sua concessão. Determinar a remessa dos autos ao Ministério Público de Contas para fins de manifestação acerca do arquivamento do processo, com fundamento no art. 14 c/c art. 28 da IN nº TC – 0021/2015. Dar ciência deste Relatório e da Decisão ao Representante e ao Controle Interno da Secretaria de Estado da Segurança Pública. Gabinete, 09 de janeiro de 2020. Luiz Eduardo Cherem Conselheiro Relator

Autarquias

PROCESSO Nº:@APE 17/00605868 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Roberto Teixeira Faustino da Silva INTERESSADOS:Secretaria de Estado da Administração - SEA ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Neusa Maria Ferreira Elias RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 3 - DAP/COAPII/DIV3 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1569/2019 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Neusa Maria Ferreira Elias, servidora da Secretaria de Estado da Administração – SEA. O ato de aposentadoria ora em apreço foi objeto de análise preliminar pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, conforme Relatório de Instrução nº 2219/2018, sugeriu a determinação de Audiência da Unidade Gestora a fim de que prestasse as devidas justificativas referente a irregularidade nele considerada. Recomendação acatada no meu Despacho nº 580/2018. O Responsável respondeu à Audiência apresentando a defesa e os documentos pertinentes acerca dos apontamentos efetuados no relatório técnico. Em reanálise, a DAP observando o saneamento da restrição apontada, no Relatório de Reinstrução no 53/2019 considerou o ato de aposentadoria em apreço apto ao registro. O Ministério Público de Contas MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pela DAP, manifestou-se por meio do Parecer no

4751/2019. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do Ministério Público de Contas e baseado no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra “b”, da Lei Complementar nº 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria da servidora NEUSA MARIA FERREIRA ELIAS, da Secretaria de Estado da Administração - SEA, ocupante do cargo de MÉDICO, nível 3, referência F, matrícula nº 176.113-7-01, CPF nº 376.473.509-00, consubstanciado no Ato nº 2.427, de 11/09/2014, retificado pelo Ato nº 2.762, de 06/09/2017, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Florianópolis, em 11 de dezembro de 2019. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO Nº:@APE 18/00696830 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Renato Luiz Hinnig INTERESSADOS:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV, Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Leoni Ines Balzan Schneider RELATOR: Wilson Rogério Wan-Dall UNIDADE TÉCNICA:Divisão 2 - DAP/CAPE I/DIV2 DECISÃO SINGULAR:GAC/WWD - 1567/2019 Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Leoni Ines Balzan Schneider, servidora da Secretaria de Estado da Educação – SED. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP, em análise da documentação que instrui o processo, emitiu o Relatório nº 6996/2019, recomendando ordenar o registro do ato aposentatório em pauta, ressaltando a necessidade de correção das falhas formais detectadas no Ato nº 2010 de 08/08/2016. O Ministério Público de Contas - MPC, no sentido de acompanhar o entendimento emitido pelo Órgão Instrutivo, manifestou-se por meio do Parecer nº 4764/2019. Fundamentado nas manifestações uniformes da Diretoria Técnica e do MPC, baseado ainda no art. 38, § 1º e § 2º, da Resolução TC – 98/2014, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de LEONI INES BALZAN SCHNEIDER, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de Especialista em Assuntos Educacionais - Função Orientador Educacional, nível Apoio Técnico-V/C, matrícula nº 225080202, CPF nº 476.690.209-20, consubstanciado no Ato nº 2010, de 08/08/2016, considerado legal por força de sentença judicial contida nos autos nº 023.11.002569-8. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV que adote as providências necessárias à regularização das falhas formais detectadas no Ato nº 2010, de 08/08/2016, fazendo constar o “grupo: Apoio Técnico” e o cargo “Especialista em Assuntos Educacionais - Função Orientador Educacional”, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV.

Page 4: Diário Oficial Eletrônico - Santa Catarinaconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-01-10.pdf · Conhecer a Representação formulada pela empresa Helisul Táxi Aéreo Ltda., contra

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Publique-se. Florianópolis, em 10 de dezembro de 2019. WILSON ROGÉRIO WAN-DALL CONSELHEIRO RELATOR

PROCESSO: @APE 18/00907807 UNIDADE:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADO:Secretaria de Estado da Educação - SED ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Ivanete da Luz Telles da Silva Pagnoncelli DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais de Ivanete da Luz Telles da Silva Pagnoncelli, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 7607/2019 (fls.47-51) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/AF/1321/2019 (fl.52), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Ressalta-se apenas, a ocorrência de erro formal no ato de concessão de aposentadoria com relação à denominação do cargo da servidora que constou como Assistente Técnico Pedagógico do grupo ocupacional Magistério quando o correto seria do grupo ocupacional “Apoio Técnico”, conforme especificado na Lei Complementar n. 668, de 28 de dezembro de 2015. Como esse erro não tem relação com pagamentos irregulares, tempo de serviço ou idade mínima, o ato poderá ser registrado com recomendação à unidade gestora para que proceda a correção, nos termos do estabelecido nos artigos 7º e 12 da Resolução n. TC-35/2008. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria por invalidez permanente com proventos proporcionais de Ivanete da Luz Telles da Silva Pagnoncelli, servidora da Secretaria de Estado da Educação, ocupante do cargo de Assistente Técnico Pedagógico, Nível III, Referência B, do Grupo Ocupacional Apoio Técnico, matrícula n. 361.454-9-03, CPF n. 518.760.359-00, consubstanciado no Ato n. 2503, de 21/09/2016, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina, na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução n. TC 35/2008, que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no ato de aposentadoria, com relação à denominação do cargo da servidora, fazendo constar o cargo de Assistente Técnico Pedagógico do grupo ocupacional “Apoio Técnico”, de acordo com alteração efetuada pela Lei Complementar n. 668, de 28 de dezembro de 2015. 3. Recomendar ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina que atente para o prazo de encaminhamento a este Tribunal de Contas dos processos de aposentadoria e pensão, dentre outros, nos termos do que estabelece o artigo 2º da Instrução Normativa n. TC 11/2011, de 16/11/2011, tendo em vista que o ato em análise foi publicado em 27/09/2016 e encaminhado somente em 08/10/2018, sob pena de aplicação das sanções legais previstas no artigo 70, inciso VII da Lei Complementar n. 202 de 15 de dezembro de 2000. 4. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina – IPREV. Publique-se. Gabinete, em 19 de dezembro de 2019. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

PROCESSO: @APE 18/01204338 UNIDADE:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV RESPONSÁVEL:Adriano Zanotto INTERESSADO:Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Luiza Maria Lorenzini Gerber DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Luiza Maria Lorenzini Gerber, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 7960/2019 (fls.44-47) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/3869/2019 (fl.48), de lavra da Exma. Procuradora Dra. Cibelly Farias, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Luiza Maria Lorenzini Gerber, servidora da Secretaria de Estado da Educação - SED, ocupante do cargo de

Page 5: Diário Oficial Eletrônico - Santa Catarinaconsulta.tce.sc.gov.br/Diario/dotc-e2020-01-10.pdf · Conhecer a Representação formulada pela empresa Helisul Táxi Aéreo Ltda., contra

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Assistente Social, nível 04, referência J, matrícula n. 185870-0-01, CPF n. 386.007.229-34, consubstanciado no Ato n. 749/IPREV, de 03/04/2014, alterado pelo Ato n. 2728, de 26/07/2018, considerados legais conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina - IPREV. Publique-se. Gabinete, em 19 de dezembro de 2019. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

Empresas Estatais

Processo n.: @REP 19/00592905 Assunto: Irregularidades concernentes ao Pregão Eletrônico n. 2019/00207, para serviços de Cadastro Técnico de Rede. Interessada: Quantum Engenharia Ltda. Procuradora: Patrícia Cechetto Monguilhott Unidade Gestora: Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - CELESC Unidade Técnica: DLC Decisão n.: 1102/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da Representação e, no mérito, considerá-la improcedente, em virtude da não configuração da irregularidade apontada pela representante no Pregão Eletrônico nº 2019/00207, promovido pelas Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - CELESC, que tem por objeto a contratação de empresa para realizar os serviços de Cadastro Técnico de Rede, de acordo com as especificações técnicas e termo de referência. 2. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator, bem como do Relatório DLC n. 369/2019 e do Parecer n. MPC/3059/2019 que a fundamentam, à Interessada retronominada, à procurada constituída nos autos e à Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. - CELESC. 3. Determinar o arquivamento do processo. Ata n.: 80/2019 Data da sessão n.: 25/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi, Sabrina Nunes Iocken. ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Administração Pública Municipal

Blumenau

PROCESSO Nº:@APE 19/00486625 UNIDADE GESTORA:Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU RESPONSÁVEL:Elói Barni INTERESSADOS:Prefeitura Municipal de Blumenau ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Regina Cecilia Bonetti Sutter DECISÃO SINGULAR:GAC/LRH - 1455/2019 Trata o presente processo de ato de aposentadoria de REGINA CECILIA BONETTI SUTTER, servidora do Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU, Prefeitura Municipal de Blumenau, submetido à apreciação deste Tribunal, nos termos do disposto no art. 59, inciso III, da Constituição Estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, e artigo 1º, inciso IV, da Resolução nº TC-06/2001. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DAP) procedeu à análise do ato sugerindo, no seu Relatório DAP/7734/2019 ordenar o registro no que foi acompanhada pelo Ministério Público de Contas por meio de Parecer MPC/DRR/4800/2019. Entendo como corretos os fundamentos apontados pela diretoria técnica para o registro da aposentadoria, ratificados pelo Ministério Público de Contas, motivo pelo qual acolho por seus próprios e jurídicos termos. Diante do exposto e estando os autos apreciados na forma regimental, DECIDO por: 1 – Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000, do ato de aposentadoria de REGINA CECILIA BONETTI SUTTER, servidora do Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU, Prefeitura Municipal de Blumenau, ocupante do cargo de Educador, nível Classe B4I, H, matrícula nº 13960-2, CPF nº 448.746.509-53, consubstanciado no Ato nº 7101/2019, de 28/03/2019, considerado legal conforme análise realizada pelo órgão instrutivo 2 – Dar ciência da Decisão ao Instituto Municipal de Seguridade Social do Servidor de Blumenau - ISSBLU. Publique-se. Florianópolis, em 17 de Dezembro de 2019. Luiz Roberto Herbst Relator [Assinado Digitalmente]

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Bocaina do Sul

Processo n.: @TCE 12/00522297 Assunto: Tomada de Contas Especial, Conversão do Proc. n. RLA-12/00522297 - Aud. de Reg. Cont. e Ex. Orçam. ref. a verific. de controle sobre o Patrimônio, manutenção de frota e combustíveis Responsáveis: Marta Regina Goss (falecida), Célio José Patel, Dauri de Oliveira e Marileia Virginia da Costa Melo Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Bocaina do Sul Unidade Técnica: Decisão n.: 1141/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar n. 202/2000, decide: 1. Conhecer o Relatório DMU n. 00126/2018, que tratou da análise do cumprimento da Decisão n. 0126/2015. 2. Considerar cumprida da Decisão n. 0126/2015. 3. Dar ciência desta Decisão, do Relatório e Voto do Relator, bem como do Relatório DMU n. 0126/2018 que a fundamentam, aos Responsáveis retronominados, à Prefeitura Municipal de Bocaina do Sul, ao responsável pela Assessoria Jurídica da Prefeitura e ao responsável pelo Controle Interno daquele Município. 4. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 81/2019 Data da sessão n.: 27/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiro-Substituto presente: Cleber Muniz Gavi WILSON ROGÉRIO WAN-DALL Presidente (art. 91, parágrafo único, da LC n. 202/2000) GERSON DOS SANTOS SICCA Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Florianópolis

PROCESSO Nº:@APE 19/00393961 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça INTERESSADOS:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria Helmute Valdir da Rosa RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1377/2019 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 7038/2019(fls.57-59), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 4691/2019(fls.60-61) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Ressalto, apenas, a necessidade de se recomendar à Unidade Gestora que regularize a falha formal identificada no ato, concernente à grafia correta do nome do servidor. Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria do servidor HELMUTE VALDIR DA ROSA, da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Técnico de Contabilidade, nível 01, Classe N, Referência A, matrícula nº 08795-5, CPF nº 378.646.379-49, consubstanciado no Ato nº 0405/2018, de 24/10/2018, retificado pelo Ato n° 0063/2019, de 08/02/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 0405/2018, de 24/10/2018, fazendo constar o nome correto do servidor (Helmute Valdir da Rosa), na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 11 de dezembro de 2019. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@APE 19/00595246 UNIDADE GESTORA:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF RESPONSÁVEL:Marcelo Panosso Mendonça

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INTERESSADOS:Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF, Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Registro de Ato de Aposentadoria de Elizabeth Alexandrina Antunes RELATOR: José Nei Alberton Ascari UNIDADE TÉCNICA:Divisão 4 - DAP/COAPII/DIV4 DECISÃO SINGULAR:GAC/JNA - 1375/2019 Tratam os autos de ato de aposentadoria submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do disposto no artigo 59, inciso III, da Constituição Estadual, artigo 1º, inciso IV, da Lei Complementar nº 202, de 15 de dezembro de 2000, art. 1º, IV, do Regimento Interno do Tribunal de Contas - Resolução nº TC 06/01, de 03 de dezembro de 2001 e Resolução nº TC-35, de 17 de dezembro de 2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP elaborou o Relatório de Instrução nº 7049/2019(fls.88-91), no qual analisou os documentos recebidos, sugerindo por ordenar o registro do ato em tela com recomendação, tendo em vista o atendimento dos dispositivos legais, estando assim escorreito o processo em comento. O Ministério Público de Contas exarou o Parecer nº 4654/2019(fls.92-93) no qual manifestou-se em consonância com a solução proposta por meio do Relatório DAP, qual seja, ordenar o registro do ato ora analisado. Examinando os autos e considerando a manifestação da Diretoria de Controle de Atos de Pessoal e do Ministério Público de Contas, entendo que o presente ato preenche os requisitos e formalidades legais para que seja ordenado o seu registro. Ressalto, apenas, a necessidade de corrigir a falha formal detectada no Ato em apreciação, no qual deve constar a correta quantidade de adicionais por tempo de serviço da servidora(25 anuênios 2%). Diante do exposto, DECIDO: 1. Ordenar o registro, nos termos do artigo 34, inciso II, combinado com o artigo 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar nº 202/2000, do ato de aposentadoria de ELIZABETH ALEXANDRINA ANTUNES, servidora da Prefeitura Municipal de Florianópolis, ocupante do cargo de Professor Auxiliar IV, Classe I, Referência 09, matrícula nº 13175-0, CPF nº 616.819.979-91, consubstanciado no Ato nº 0050/2019, de 25/03/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Recomendar ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF que adote as providências necessárias à regularização da falha formal detectada no Ato nº 0050/2019, de 25/03/2019, fazendo constar a correta quantidade de adicionais por tempo de serviço a que faz jus a servidora (25 anuênios 2%), na forma do art. 7º c/c art. 12, §§ 1º e 2º, da Resolução nº TC 35/2008, de 17/12/2008. 3. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos do Município de Florianópolis - IPREF. Publique-se. Florianópolis, em 11 de dezembro de 2019. José Nei Alberton Ascari Conselheiro Relator

PROCESSO Nº:@LCC 17/00419568 UNIDADE GESTORA:Prefeitura Municipal de Florianópolis RESPONSÁVEL:Gean Marques Loureiro INTERESSADOS:Constâncio Alberto Salles Maciel, Prefeitura Municipal de Florianópolis ASSUNTO: Concessão de construção, operação e manutenção de parque urbano com Marina na área descrita no item 2 do Anexo I da Chamada Pública nº 836/SMA/DLC/2015, destinadas à implantação do PARQUE URBANO COM MARINA. RELATOR: Luiz Eduardo Cherem UNIDADE TÉCNICA:Divisão 7 - DLC/CAJU/DIV7 DECISÃO SINGULAR:GAC/LEC - 27/2020 Os autos abordam análise do atendimento das recomendações quanto a outorga de concessão para implantação, operação, gestão e manutenção do “Parque Urbano Marina Beira Mar Norte”, lançado pela Prefeitura Municipal de Florianópolis. Registre-se que em análise preliminar, este órgão de controle, por meio do Relatório nº DLC-198/2017 (fls. 924 a 938), emanou 73 recomendações técnicas à Unidade Gestora. Atendendo ao Despacho nº COE/SNI-183/2017 (fl. 939), para fins de instrução complementar, foram feitas adequações procedidas no Relatório nº DLC-323/2017 (fls. 940-955). A proposta de Voto da Relatora, Conselheira Substituta Sabrina Nunes Iocken, acolheu o entendimento da área técnica, que resultou na Decisão Plenária nº 261/2018 (fls. 982 a 987), com a recomendação para adoção de providências visando ao atendimento das orientações técnicas e apontamentos preliminares, num total de 73. O Prefeito Municipal, Sr. Gean Marques Loureiro, protocolou documento com informações pertinentes ao objeto e solicitou a apreciação deste Tribunal de Contas, para verificar se a nova minuta do edital atendia as referidas recomendações. A área técnica elaborou, então, o Relatório nº DLC-405/2019 (fls. 1172-1193), que foi alvo de apontamentos pelo Ministério Público de Contas (MPC). Nesse tempo também houve a juntada de novos documentos pela Unidade Gestora. Por isso, foi elaborado o Relatório nº DLC-754/2019 (fls. 1493-1511), o qual concluiu que diversas orientações técnicas do Relatório nº DLC-405/2019 não foram atendidas, tecendo novos mandamentos ao futuro certame. O MPC, por sua vez, emanou o Parecer nº MPC/DRR/4581/2019 (fls. 1513-1526), acompanhou parcialmente as conclusões lançadas no relatório nº 754/2019 da Diretoria de Controle de Licitações e Contratações, divergindo apenas em relação a: “Considerar os documentos acostados aos autos pelo Município de Florianópolis como uma Matriz de Riscos, devendo-se apenas recomendar à Unidade Gestora para que inclua tal documento, com a distribuição de riscos entre as partes, no Instrumento convocatório e na minuta contratual, de forma a tornar o certame mais transparente, fortalecendo, principalmente, a isonomia da licitação (art. 37, XXI, da Constituição Federal; art. 1º, § 1º, IV, da Lei nº 12.462/2011) e a segurança jurídica do contrato (art. 5º, XXXVI, da Constituição Federal).” Após debate em plenário, a Relatora determinou a conversão em processo @LCC regido pelo rito previsto na Instrução Normativa nº TC-021/2015, para que se promovesse a análise do Edital de Concorrência publicado no dia 28/11/2019, para a verificação do atendimento das orientações emanadas na conclusão do Relatório nº DLC-754/2019. A área técnica, confeccionou o Relatório DLC - 914/2019 para sugerir o conhecimento do mesmo, e, ainda, a determinação cautelar da sustação do Edital de Concorrência Internacional nº 891/SMA/DSLC/2019, em face das irregularidades contadas, concomitantemente com a realização de audiência do subscritor do ato convocatório, e a conversão dos autos em processo de exame de edital, com a devida ciência. Os autos foram distribuídos provisoriamente a este Relator para a adoção das devidas providências. Considerando a previsão do art. 12 da Instrução Normativa nº TC-022/2015 que determina à Unidade Técnica competente a emissão de Relatório acerca do atendimento das orientações técnicas exaradas durante a etapa de planejamento após a publicação do edital de concessão, conheço do presente relatório.

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A área técnica comparou as recomendações feitas pelo Relatório nº DLC-754/2019 e o Edital publicado pela Prefeitura. Tal comparação sugere a necessidade de sustação cautelar do certame em virtude do não atendimento reiterado das orientações técnicas exaradas. Reproduzo aqui a comparação feita no Quadro 1 do Relatório DLC - 914/2019: QUADRO 1 – Análise das Recomendações:

RELATÓRIO DLC-754/2019

RECOMENDAÇÃO ANÁLISE (EDITAL PUBLICADO)

PLANO DE NEGÓCIOS E FLUXO DE CAIXA

3.3.1.1.

Adequar o projeto para tornar a taxa interna de retorno (TIR) o mais próximo possível do valor calculado para o custo medido ponderado de capital (WACC) da empresa “padrão” adotada no negócio. Orienta-se que o valor presente líquido (VPL) do negócio deve se aproximar de “zero” por que a lucratividade média, estimada para a concessionária, já está inserida no valor do WACC, garantindo, assim, que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado;

Não atendido. O VPL se mantém positivo (R$ 4,99 milhões). Deve-se reduzir a TIR de modo que ela se iguale ao WACC. Para tanto, alguns ajustes podem ser feitos, como o valor da outorga fixa. Constata-se que, optando por esta opção, ela se elevaria de R$ 2 milhões para R$ 9,77 milhões de reais. Outras possibilidades são: aumentar a outorga variável, incluir outros investimentos à concessão ou reduzir o prazo da concessão, sempre objetivando aproximar a TIR do WACC do setor apurado. Portanto, considerando VPL de R$ 4,99 milhões, frisa-se que é necessário adequar o projeto para tornar a TIR equivalente ao WACC. Recomendação não atendida.

3.3.1.2.

Elaborar três diferentes cenários para a projeção da receita – pessimista, mais provável e otimista –, de forma a facilitar o balizamento das propostas comerciais dos futuros proponentes;

Não atendido. Os responsáveis não elaboraram os cenários recomendados.

3.3.1.3. Definir um período de concessão que viabilize o negócio e, ao mesmo tempo, maximize o benefício da concessão para a população do Município;

Não atendido. Os responsáveis definiram um prazo total de 33 anos, sendo 3 para implantação do empreendimento e 30 de operação. Importante ressalvar que de acordo com a atual modelagem apresentada o projeto possui um valor presente líquido (VPL) de R$ 4,99 milhões quando considerado o custo médio ponderado (WACC) adotado no projeto e indica uma Taxa Interna de Retorno (TIR) de 9,4%. Isso significa que a concepção atual prevê um ganho, ao concessionário, de R$ 4,99 milhões a mais do que a lucratividade média esperada para o empreendimento, o que deve ser revertido na outorga fixa.

3.3.1.4.

Justificar as estimativas de preço efetuadas para os aluguéis de vagas às embarcações e de estabelecimentos comerciais, utilizados na elaboração do fluxo de caixa;

Não atendido. As informações apresentadas apontam para uma “enorme demanda reprimida” por vagas de embarcações náuticas. Constam informações que há lista de espera por compra de vagas na região. A documentação indica que segundo apuração da empresa de comunicação Diário Catarinense a taxa de ocupação na capital catarinense variava entre 90% e 100% no ano de 2013. Tratam-se de informações que datam de 2013 não se tendo notícias se houve eventuais empreendimentos na região capazes de influenciar na demanda reprimida. No entanto, de forma conservadora, porém sem motivação aparente, os responsáveis estimaram uma ocupação inicial de 50% no primeiro ano de alugueis e, a partir do ano 5 até o fim da concessão estimou-se uma ocupação de no máximo 85% (fl. 1259). Portanto, não faz sentido os responsáveis por um lado indicarem demanda reprimida e por outro lado preverem a construção de uma infraestrutura para embarcações que nunca atingirá plena utilização, se mantendo sempre em 85%, restando a dúvida se o empreendimento poderia ser menor (menor investimento) ou se as previsões de taxa de ocupação poderiam ser mais otimistas. Os responsáveis apresentaram um preço médio de R$ 82,13/pé/mês alegando a realização de pesquisa de mercado em marinas da região (fl. 1260). Registra-se, porém, que a referida pesquisa não consta documentada nos autos, não sendo possível saber se os preços consultados pelos responsáveis são aderentes às características do presente projeto. Na sequência não se encontrou de que forma os responsáveis estimaram os tamanhos (medidos em “pés”) das embarcações que irão utilizar as vagas e que influenciarão nos valores dos alugueis (fl. 1260). No entanto, pontua-se que em caso de aumento da demanda o Poder Público se beneficia por meio da outorga variável e, também, por meio do próprio desenvolvimento econômico que o empreendimento trará, a exemplo da geração de empregos, turismo, arrecadação de impostos e entre outros. Ademais, a questão da demanda e dos preços praticados na região, inclusive por outros empreendimentos deste tipo, podem vir a sofrer alterações conforme maior ou menor concorrência, já que não se trata da prestação de um serviço exclusivo. Segue não atendida a recomendação.

3.3.1.5. Estabelecer como se dará a manutenção da TIR da Não atendido. Os responsáveis alegam “que foi uma decisão da

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concessão na hipótese de queda ou aumento acentuados na demanda, sugerindo-se a adoção de faixas de variação, de modo que dentro de uma determinada faixa o risco é da concessionária, e acima ou abaixo da faixa o risco é repartido;

Prefeitura de Florianópolis atribuir 100% do chamado “Risco de Demanda” à futura Concessionária”. Alega, ainda, que não irá controlar a política de preços da concessionária e que ela tem maior capacidade de gerir este risco. Porém, importante ressaltar que é visível que a demanda do presente empreendimento pode sofrer variações consideráveis em função de possíveis alterações do meio urbano que podem vir a ocorrer nos próximos 30 anos. A boa atuação do Poder Público para com a mobilidade urbana da região metropolitana de Florianópolis, por exemplo, tende a favorecer a quantidade de usuários da futura marina. Ao contrário, uma atuação deficiente na mobilidade urbana da metrópole tende a prejudicar o empreendimento. Outra questão é a alegada “enorme demanda reprimida”, havendo possibilidade de futuras gestões darem andamento a outros empreendimentos de marina, o que está completamente fora de controle da concessionária, e até mesmo da PMF, já que existem outros municípios com esta possibilidade na região. Sobre a demanda, neste caso, importa registrar que ela não influencia apenas na quantidade de vagas ocupadas, mas também nos preços praticados por todos empreendimentos da região e que oferecem o serviço. Ou seja, diferentemente de uma concessão de transporte público, na qual a concessionária atua na forma de exclusividade e é obrigada a praticar determinada tarifa, no presente caso se verifica que os preços praticados são ajustados de acordo com questões de procura e oferta. Os responsáveis acreditam “que a criação de bandas de compartilhamento do Risco de Demanda pode trazer um passivo para a Prefeitura, não tendo esta – por não controlar a política de preços praticada pela Concessionária, por exemplo”. Segue não atendida a recomendação.

3.3.1.6.

Acrescentar na projeção de receitas elaborada para se calcular o fluxo de caixa, recursos obtidos por meio da exploração de espaços para publicidade, assim como receitas auferidas pela realização de eventos no local;

Não atendido. O Anexo XIV do edital apresenta mecanismo de outorga variável que visa capturar, para o Poder Público, parte (0,5%) de eventual receita bruta que superar 20% da receita bruta estimada no projeto. Destaca-se que, apesar do referido anexo apresentar a possibilidade de pagamento de outorga variável, sua metodologia é ineficaz. A receita precisa ser consideravelmente superior a projetada e o percentual de outorga variável é baixo.

3.3.1.7.

Justificar a demanda prevista, tanto para as vagas secas e molhadas da marina como do estacionamento, pois este é um fator decisivo para a montagem de todo o plano de negócios e definira viabilidade do empreendimento;

Não atendido. Os responsáveis apresentaram as estimativas de demanda para quantidade de vagas “molhadas” e “secas”, além de apresentar estimativas de taxa de ocupação (85% com o empreendimento em pleno funcionamento) e também as suas estimativas de tarifa média a ser cobrada conforme alegam que realizaram pesquisa de mercado. Porém, não foi possível identificar a maneira (motivos) com que os responsáveis estimaram a taxa de ocupação e nem de que forma pesquisou-se a tarifa média da região.

3.3.1.8. Demonstrar a origem do valor (por m²) das áreas a serem destinadas aos comércios (loja de conveniência, restaurante, salas comerciais etc.);

Não atendido. Os responsáveis assim descreveram as suas previsões quanto à “área bruta locável”: “Para fins de projeções financeiras (e reforçando que é um estudo referencial), as atividades relacionadas ao parque estão subdivididas em três formas de cobrança: [...]. c. Área bruta locável – considerou-se nesta modelagem que o empreendimento terá 9.713 m² de área bruta locável para a provisão de serviços de alimentação, restaurantes, comércio, quiosques e espaços para eventos. O valor médio de aluguel estimado foi de R$ 57/m² e uma ocupação média de 75%”. Apesar da existência dos números escolhidos como previsão, permanece ausência a origem dos mesmos (motivação), não sendo suficiente o uso de termos como “considerou-se”, “estimou-se”. Importante pontuar que mesmo com participação de consultores para auxiliar nas projeções os agentes públicos responsáveis tem a obrigação de requerer destes a efetiva demonstração/comprovação de todos os dados, pesquisas de mercado, pesquisa de demanda, eventuais estatísticas, outros projetos consultados.

3.3.1.9. Apresentar projeto que demonstre o tamanho e localização das vagas secas e molhadas, visando a adequada elaboração do fluxo de caixa do negócio;

Não atendido. Os responsáveis apresentarem as estimativas de quantidade de vagas, tamanhos de embarcações e os preços a fim de inserção da análise de viabilidade do negócio. A questão da forma como se darão a disposição destas vagas ficará a cargo da futura concessionária que, por sua vez, segundo o responsável, deverá ofertar um mínimo de 300 vagas molhadas. O responsável alega: “com vistas a preservar a possibilidade de criatividade do mercado privado no contexto da operação do empreendimento, foi concedida certa flexibilidade para a

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construção de um número superior de vagas (na área remanescente), de forma a permitir que o seu dimensionamento seja realizado para melhor atender ao perfil das embarcações identificadas pela Concessionária no desenho de sua proposta comercial”. Portanto, não restou demonstrada, por meio de projeto modelo, a forma com que os responsáveis e/ou seus consultores estimaram os dados em questão. Por exemplo não consta os motivos que levaram a considerar que 60% das vagas “molhadas” serão ocupadas por embarcações de “30 pés”, 18% de “50 pés”, 15% “60 pés”, 1% “80 pés” e 6% de “100 pés”. Mesma situação para as vagas “secas”. Neste sentido, não se trata de obrigar a futura empresa a obedecer a um projeto “engessado”, mas de subsidiar a licitação com informações confiáveis e de origem documentalmente comprovada, dando, assim, segurança aos proponentes e ao Poder Concedente da viabilidade do negócio e auxiliando na elaboração das propostas. Segue não atendida a recomendação.

3.3.1.10.

Revisar os valores inseridos na linha “153” da aba “BP” que trazem previsão do pagamento de 11 parcelas de R$ 200.000,00 da outorga fixa e que totalizam um valor diferente do utilizado na célula “D13” da aba “PC” que reporta um valor de outorga de R$ 2.000.000,00;

Atendido. Fluxo de caixa corrigido.

3.3.1.11. Rever a quantidade de vagas de estacionamento para automóveis, observando a possibilidade de aumentá-las.

Não atendido. Apesar de os responsáveis não apresentarem a forma como estimaram a quantidade de vagas e/ou preço do ticket, a disposição delas ficará a cargo da futura concessionária que por sua vez deverá ofertar um mínimo de 350 vagas de estacionamento. No entanto, não se constatou documentos capazes de demonstrar que o número de vagas de garagem adotados no projeto estimativo guarda coerência com este tipo de projeto, restando ausente a forma com que se calculou seus quantitativos, por exemplo por meio de índices, experiências de outros empreendimentos do ramo, etc. O responsável alega: “com vistas a preservar a possibilidade de criatividade do mercado privado no contexto da operação do empreendimento, foi concedida certa flexibilidade para a construção de um número superior de vagas (na área remanescente), de forma a permitir que o seu dimensionamento seja realizado para melhor atender ao perfil das necessidades identificadas pela Concessionária no desenho de sua proposta comercial”. Os responsáveis alegam que darão destaque também a outros meios de transporte de forma a adotar boas práticas de mobilidade, havendo integração intermodal (marítimo, ciclovia e BRT).

EDITAL DE LICITAÇÃO

3.3.2.1.

Abster-se de exigir, para fins de qualificação técnica, comprovação de “realização e operação estruturada no valor mínimo de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), realizado na modalidade corporate finance ou project finance” (subitem 13.5.1, “e”);

Não atendido. Exigência mantida.

3.3.2.2. Estabelecer o prazo para convocação da licitante vencedora assinar o contrato, após a publicação do resultado do certame;

Não atendido. O subitem 20.2 exara que “a autoridade competente [...] homologará o objeto da licitação e convocará a adjudicatária para assinatura do contrato”, sem estabelecer em quanto tempo após a publicação do resultado a licitante será convocada.

MINUTA CONTRATUAL

3.3.3.1. Apresentar a distribuição de riscos da concessão entre as partes na forma de “Matriz de Risco”;

Não atendido. A Administração limitou-se a delinear no contrato “expressa e objetiva repartição de riscos entre as partes”, mas na forma de uma “Matriz”. Não atendido. O subitem 23.1 determina que a Concessionária será integral e exclusivamente responsável por todos os riscos relacionados a Concessão, salvo o que estiver disposto expressamente em contrato.

3.3.3.2. Estabelecer os critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço;

Não atendido. Destaca-se que apesar de parte do serviço ter natureza privada, é necessário medir a qualidade das áreas públicas, além de possíveis problemas ambientais que podem surgir.

3.3.3.3. Inserir regramento para o compartilhamento de receitas acessórias citado pelas subcláusula 13.2, “n” e 19.3; e

Atendido parcialmente. De acordo com o Anexo XIV, existe somente a possibilidade de o Poder Público receber como outorga variável 0,5% daquilo que superar em 20% a expectativa de receita bruta do projeto. Na prática, tal regramento é ineficaz, representando um potencial prejuízo às receitas públicas.

Para a concessão da medida cautelar delineada no art. 29 da Instrução Normativa nº TC-0021/2015, é necessário que se façam presentes o periculum in mora (perigo da demora) e o fumus boni iuris (verossimilhança do direito alegado).

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Diante do levantamento efetuado pela Instrução, verifica-se que apenas 2 das 16 recomendações proferida por esta Corte de Contas foram atendidas, tendo sido parcial em uma delas. Inclusive, as medidas que trariam uma maior segurança jurídica ao certame não foram atendidas, como é o caso da construção de uma Matriz de Risco adequada ou medidas que incremente o excedente financeiro do negócio. Na mesma linha, a Prefeitura não modificou a indevida metodologia para o pagamento de outorga variável que só será paga pelo concedente caso a receita bruta obtida com o empreendimento seja 20% superior a receita projetada no fluxo de caixa do negócio. Nesse rumo, o fumus boni iuris resta caracterizado na medida em que as recomendações não foram cumpridas e representam risco ao interesse público do certame. Já o periculum in mora se mostra presente em decorrência da sessão de julgamento estar prevista para ocorrer dia 31/01/2020, comprometendo a decisão de mérito do Tribunal de Contas caso não haja a sustação do certame. Considerando a distribuição transitória dos autos. Considerando o exposto, DECIDO: 1. CONHECER o Relatório nº DLC-914/2019, que por força do art. 12 da Instrução Normativa nº TC-022/2015, verificou aderência do edital de Concorrência Internacional nº 891/SMA/DSLC/2019, para a concessão de implantação, operação, gestão e manutenção do Parque Urbano e Marina no Município de Florianópolis, lançado em 28/11/2019 pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, às orientações técnicas emanadas na conclusão do Relatório nº DLC-754/2019. 2. DETERMINAR CAUTELARMENTE ao Sr. Juliano Richter Pires, Secretário Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Florianópolis, inscrito no CPF/ME sob o nº 015.586.789-05, subscritor do ato convocatório, com base no art. 114-A da Resolução nº TC-06/2001 (Regimento Interno) c/c art. 29 da Instrução Normativa n. TC-021/2015, a SUSTAÇÃO do Edital de Concorrência Internacional nº 891/SMA/DSLC/2019, para a concessão de implantação, operação, gestão e manutenção do Parque Urbano e Marina no Município de Florianópolis, cuja sessão de julgamento está prevista para o dia 31/01/2020, na fase em que se encontra, até manifestação ulterior que revogue a medida ex ofício, ou até a deliberação pelo Egrégio Tribunal Pleno em face das seguintes irregularidades, devendo a medida ser comprovada em até 05 (cinco) dias: 2.1. PLANO DE NEGÓCIOS E FLUXO DE CAIXA: 2.1.1. Ausência de adequação o projeto para tornar a taxa interna de retorno (TIR) o mais próximo possível do valor calculado para o custo medido ponderado de capital (WACC) da empresa “padrão” adotada no negócio. Orienta-se que o valor presente líquido (VPL) do negócio deve se aproximar de “zero” por que a lucratividade média, estimada para a concessionária, já está inserida no valor do WACC, garantindo, assim, que o investimento da concessionária seja remunerado e amortizado mediante a exploração do serviço ou da obra por prazo determinado, em violação ao inc. III do art. 2º da Lei (federal) nº 8.897/95. 2.1.2. Ausência de elaboração de três diferentes cenários para a projeção da receita –pessimista, mais provável e otimista – de forma a facilitar o balizamento das propostas comerciais dos futuros proponentes, em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.1.3. Falta de definição de um período de concessão que viabilize o negócio e, ao mesmo tempo, maximize o benefício da concessão para a população do Município, em violação ao inc. I do art. 23 da Lei (federal) nº 8.987/95; 2.1.4. Ausência de justificativa das estimativas de preço efetuadas para os aluguéis de vagas às embarcações e de estabelecimentos comerciais, utilizados na elaboração do fluxo de caixa, em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.1.5. Falta de estabelecimento de como se dará a manutenção da TIR da concessão na hipótese de queda ou aumento acentuados na demanda, sugerindo-se a adoção de faixas de variação, de modo que dentro de uma determinada faixa o risco é da concessionária, e acima ou abaixo da faixa o risco é repartido, em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.1.6. Ausência de acréscimo na projeção de receitas todo e qualquer recurso obtido por meio da exploração de espaços para publicidade, assim como aquelas auferidas pela realização de eventos no local, em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.1.7. Ausência de justificativa para a demanda prevista, tanto para as vagas secas e molhadas da marina como do estacionamento, pois este é um fator decisivo para a montagem de todo o plano de negócios e definira viabilidade do empreendimento, em atenção a letra ‘c’ do inc. IX do art. 6º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.1.8. Ausência de demonstração da origem do valor (por m²) das áreas a serem destinadas aos comércios (loja de conveniência, restaurante, salas comerciais, etc.), em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93 2.1.9. Ausência de demonstração no projeto do tamanho e localização das vagas secas e molhadas visando a adequada elaboração do fluxo de caixa do negócio, em violação ao inc. II do §2º do art. 7º da Lei (federal) nº 8.666/93; e 2.1.10. Ausência de revisão da quantidade de vagas de estacionamento para automóveis, observando a possibilidade de aumentá-las, em atenção a letra ‘c’ do inc. IX do art. 6º da Lei (federal) nº 8.666/93. 2.2. EDITAL: 2.2.1. Indevida previsão, para fins de qualificação técnica, de comprovação de “realização e operação estruturada no valor mínimo de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), realizado na modalidade corporate finance ou project finance” (subitem 13.5.1, “e”), em violação aos art. 3º, §1º, inc. I e art. 30, inc. I e §1º, inc. I da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.2.2. Ausência de prazo para a Administração convocar a licitante vencedora a assinar o contrato, em violação ao art. 40, inc. II da Lei (federal) nº 8.666/93; e 2.2.3. Indevida metodologia para o compartilhamento de receitas acessórias por meio de outorga variável, em atenção a letra ‘c’ do inc. IX do art. 6º da Lei (federal) nº 8.666/93; 2.3. MINUTA DO CONTRATO: 2.3.1. Ausência de distribuição dos riscos da concessão entre as partes na forma de “Matriz de Risco”, em violação ao art. 65, II, “d” da Lei (federal) nº 8.666/93 e ao inc. II do art. 2º da Lei (federal) nº 8.987/95; e 2.3.2. Inexistência de critérios, indicadores, fórmulas e parâmetros definidores da qualidade do serviço, em violação ao art. 23, inc. III da Lei (federal) nº 8.987/95. 3. DETERMINAR AUDIÊNCIA do sr. Juliano Richter Pires, Secretário Municipal de Turismo, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico de Florianópolis, inscrito no CPF/ME sob o nº 015.586.789-05, subscritor do ato convocatório, para que, nos termos do §1º do art. 29 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000 c/c os artigos 5º, II e 27 da Instrução Normativa nº TC-021/2015, no prazo de 30 (trinta) dias a contar do recebimento da deliberação, com fulcro no art. 46, I, b, do mesmo diploma legal c/c o art. 124 do Regimento Interno (Resolução nº TC-06/01), apresente justificativas, adote as medidas corretivas necessárias ao exato cumprimento da Lei ou promova a anulação da licitação, se for o caso, a respeito das irregularidades indicadas nos subitens 2. desta decisão, ensejadoras de aplicação de multa prevista no art. 70 da Lei Complementar (estadual) nº 202/2000. 4. DETERMINAR A CONVERSÃO dos autos em processo de exame de edital, conforme previsto no inc. II do art. 12 da Instrução Normativa nº TC- 22/2015, por não terem sido cumpridas as orientações técnicas exaradas na conclusão do Relatório nº DLC-754/2019. 5. DAR CIÊNCIA do Relatório técnico e da Decisão ao órgão de controle interno do município de Florianópolis. Gabinete, 09 de janeiro de 2020. Luiz Eduardo Cherem Conselheiro Relator

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Imbituba

Processo n.: @DEN 19/00668812 Assunto: Denúncia acerca de supostas irregularidades envolvendo o Decreto PMI n. 067/2019, que cria a comissão especial de auditoria interna para verificação de procedimentos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano Interessado: Sérgio de Oliveira Unidade Gestora: Prefeitura Municipal de Imbituba Unidade Técnica: DGE Decisão n.: 1098/2019 O TRIBUNAL PLENO, diante das razões apresentadas pelo Relator e com fulcro nos arts. 59 c/c 113 da Constituição Estadual e 1º da Lei Complementar (estadual) n. 202/2000, decide: 1. Conhecer da denúncia encaminhada pelo Sr. Sérgio de Oliveira, informando supostas irregularidades no Decreto PMI n. 067/2019, que cria a comissão especial de auditoria interna para verificação de procedimentos da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, na Prefeitura Municipal de Imbituba, já que presentes os requisitos previstos no art. 65 da Lei Orgânica e nos arts. 95 e seguintes do Regimento Interno. 2. Indeferir a medida cautelar pleiteada nos termos do art. 114-A do Regimento Interno, tendo em vista a ausência do fumus boni iuris e do periculum in mora. 3. No mérito, considerar improcedente a denúncia, já que não caracterizadas as aventadas irregularidades. 4. Dar ciência desta Decisão e do Relatório DGE n. 89/2019 ao Denunciante e ao Prefeito Municipal de Imbituba. 5. Determinar o arquivamento dos autos. Ata n.: 80/2019 Data da sessão n.: 25/11/2019 - Ordinária Especificação do quórum: Adircélio de Moraes Ferreira Júnior, Herneus De Nadal, Wilson Rogério Wan-Dall, Luiz Roberto Herbst, Luiz Eduardo Cherem, José Nei Alberton Ascari e Gerson dos Santos Sicca (art. 86, caput, da LC n. 202/2000) Representante do Ministério Público de Contas: Cibelly Farias Conselheiros-Substitutos presentes: Cleber Muniz Gavi e Sabrina Nunes Iocken ADIRCÉLIO DE MORAES FERREIRA JÚNIOR Presidente JOSÉ NEI ALBERTON ASCARI Relator Fui presente: CIBELLY FARIAS Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas/SC

Lages

PROCESSO: @PPA 19/00549481 UNIDADE:Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI RESPONSÁVEL:Aldo da Silva Honório INTERESSADO:Instituto de Previdência do Município de Lages - LAGESPREVI ASSUNTO:Registro do Ato de Pensão Adenilce Teresinha Rosa da Silva DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de concessão de pensão em favor de Adenilce Teresinha Rosa da Silva, em decorrência do óbito de Sebastião Alves da Silva, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 7650/2019 (fls.18-21) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/AF/1268/2019 (fl.22), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de concessão de pensão em favor de Adenilce Teresinha Rosa da Silva, em decorrência do óbito de Sebastião Alves da Silva, servidor inativo da Prefeitura Municipal de Lages, ocupante do cargo de Vigia, matrícula n. 3249/01, CPF n. 385.359.049-72, consubstanciado no Ato n. 07/2019, de 26/03/2019, a contar de 21/02/2019, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Instituto de Previdência do Município de Lages – LAGESPREVI. Publique-se. Gabinete, em 19 de dezembro de 2019. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator

Rio do Sul

PROCESSO: @APE 18/01206977 UNIDADE:Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do Sul RESPONSÁVEL:José Eduardo Rothbarth Thomé – Prefeito Municipal

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INTERESSADO:Prefeitura Municipal de Rio do Sul ASSUNTO:Registro de Ato de Aposentadoria de Marli Camargo DECISÃO SINGULAR Tratam os autos do registro do ato de aposentadoria de Marli Camargo, submetido à apreciação deste Tribunal de Contas, nos termos do art. 59, inciso III, da Constituição estadual, art. 1º, inciso IV, da Lei Complementar estadual n. 202/2000, art. 1º, inciso IV, da Resolução n. TC 06/2001- Regimento Interno do Tribunal de Contas e da Resolução n. TC 35/2008. A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal – DAP procedeu ao exame dos documentos e por meio do Relatório de Instrução n. 2110/2019 (fls.34-36) concluiu pela legalidade do ato, sugerindo ordenar o seu registro. O Ministério Público de Contas manifestou-se no Parecer n. MPC/AF/1212/2019 (fl.37), de lavra do Exmo. Procurador Dr. Aderson Flores, acompanhando o posicionamento do órgão de controle. É o relatório. Decido. O ato de pessoal submetido a registro recebeu pareceres favoráveis quanto à sua legalidade tanto pela Diretoria de Controle de Atos de Pessoal quanto pelo Ministério Público de Contas. Portanto, não havendo controvérsia nos autos acerca do seu registro, decido, com fundamento nos §§ 1º e 2º do art. 38 do Regimento Interno (Resolução TC 06/2001), o que segue: 1. Ordenar o registro, nos termos do art. 34, inciso II, c/c art. 36, § 2º, letra 'b', da Lei Complementar n. 202/2000, de 15 de dezembro de 2000, do ato de aposentadoria de Marli Camargo, servidora da Prefeitura Municipal de Rio do Sul, ocupante do cargo de Agente Administrativo, nível B-3, matrícula n. 76007-01, CPF n. 614.441.469-04, consubstanciado no Ato n. 6215, de 22/05/2017, considerado legal conforme análise realizada. 2. Dar ciência da Decisão ao Fundo de Aposentadoria e Pensões de Rio do Sul. Publique-se. Gabinete, em 19 de dezembro de 2019. Cleber Muniz Gavi Conselheiro Substituto Relator