diÁrio de s. luiz - bnmemoria.bn.br/pdf/093874/per093874_1922_00214.pdf1 diÁrio de s. luiz end....

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1 DIÁRIO DE S. LUIZ End. Ul«gr.-(r«glttmdo>-"D'AR'0' 7=.NNOHI HEUACÇÂO B OFFICINAS Moa Jr*«l«eia, A ¦ « T oiwecTORes»PROPw»eTAP<»os-x pírcs & cm { AwuJ*atü»u àvsvut.. 30$000 M¦m.mnut 18|000 { MARAN, lAO-Terça-felra, 12 dc Sclcrobro dc 1922 CAIXA POSTAL N. 78_ NUM. 214 lll fll 0 GRANDE "RAID" NEWYORK-RIO ps-—;-¦-—. -, V,'^!? ' i jj-j O gigantesco hydro-avião «SAMPAIO COR- RÈA li" a caminho de Bek-mJ BELÉM, II—0 "Sampaio Correia II" está espera, do terça-feira. Preparam-se grandes manifestações para a recepção dos arrojados pilotos, entre ellas uma marche «ambeauK e um grande baile no Pa- lace-Theatre. c,:.-=ití=iie_5SSH_5HS^ : < i r ! il ^ã5SHSSSB3'esa^ O nosso falar IaTodos olharam para os re cem-chegados .N 0 MaranhSo sempre gosou da fama de ser um dos estados do Brasil em que melhor se fala o portuguez. Falar bem uma lingua, nSo e somente fazer as phrases com a mais apurada redação vernácula, respeitando carinhosamente o processo syntaxico de accordo com a sua Índole, mantendo uni- formidade na ordem e colloca- çâo das palavras ou tarmos que constituem as phrases, sejam complexas, sejam incomplexas; guardando com escrúpulo as re- gras extrahidas do synclitismo pronominal e expressando-se de modo que as proposições que constituem os períodos tradu- zam clara e nitidamente o pen- samento ou a idéa. nâo é pouco que se alcan- cem Esses objectivos preciosis- simos. Sâo elles quase tudo no borr falar e é assim que se con- segue manter os foros da excel- lente vernaculidade. Mas, não é nisso que esta o bom falar de que os maranhen ses muito se envaideçam, tal como na França se podem en- ctivo para todas as manifesta- çoes oraes do espirito. Devemos conservar esse falar que nâo nos custou coisa algu- ma, esse falar com que nos te- mos distinguido em todo o Bra- sil. Por que corrompê-lo ? Por que vicia-lo ? Ultimamente temos observa- do que a criança nâo diz mais, Hão, mas leão. E' um exemplo que escolhemos entre innume- ros que conhecemos de casos de pronuncia. Ora, é positivamente intolera- vel, que nós, maranhenses este- iamos a ouvir leão, enorme, Eduarão, exacto, Pedro, ou casa, e outras bellezas que até bem pouco tempo nos leva- va a rir dos outros. é impraticável no filar corren- te a separação das syllabas fi- naes com as iniciacs, principiem ou nâo, as finaes, por vogai ou consoante. tres professores e dedicadas pro- fessoras do Estado, para esse descalabro que, de certo tem- po a para cá, estamos notan- do entre os jovens representan- tes da mocidade escolar que deturpam a nossa boa prosódia, Carta aberta Ao sr. cônsul Fran Paxeco. Sm dos Sanlos, phllo- _*J"___*SJSS_* logo maranhense, professor da Escola Normal da Capital da Republica, tratando na sua fa- mosa «Carta aos Maranhenses», do valor dos publicistas, quanto lingua vernácula, tal como apren- demos dos nossos maiores c- tal como se estuda nos bons livros. Com a necessária venia, cha- mamos-ihes a attenção para es- do valor uos puc-ncisiai., qua..«^»¦»»•.-- ¦•• ~ 7 ..„„ * nue temos ao lidimo de escrever, dissequesa WJjgWJjog que go em cada um. prosador ha umnotado var,a^c!^es'cp™acáo grande poeta. E explica admi-que tem a v.s.veI,JjWggj Favelmente a sua affirmativa,de não.ligar a•syllabas .naes mostrando que os grandes mes-aas iniciaes, como *«- u.n.s...... tres do bom falar português têm os períodos rythmados e alguns até—quase medidos, como si as phrases fossem metrificadas. Quem quer que queira poderá asson«?ncias, dando-noà, assim, uma idéa de que temos diante de nós um caso de anomalida de do appareiho phonador, i Precisamos de considerar es- Talvez não desestime V. Exc -tão ardorosamente affeito.sem- pre, aos cotêjos subtis da tntel- ligencia, as ponderosas razoes que esta missiva aberta inspiram, tanto estão-todas, escorreitas de quaesquer civas de indigna- ção, ou inimizade. Porque de outros reflexos das commoções humanas tão sabia- mente plasmados, por gregos e romanos, nas argamassas das di- vindades alegóricas, não e de mister tratar aqui. Sugeital-os ao contraste do saber e experiência vossa seria, Exmo. Snr. Lonsul subverter a finalidade desta, de linear a derrota inevitável dos Exmo. Snr. Cônsul, c aquella região septentrional da Grécia denominada Thessalia. Refere Commelin, acatado tra- tadista dc mythologia - que o será, apenas, emquanto V. txc. não discorrer sobre o assumpto, perquirindo magistralmente essa «serie de mentiras» dos povos antigos, que um certo Centauro Chiron, mohtanhez do Pflion, nascido dos amores de Saturno metamorphoseado em cavallo, com a oceanide Philry, bella como todas as nymphas de sua estirpe, de tal sorte excedeu aos do seu tempo em argúcia, saber e habilidade que muitos o cha- mavam sábio. Ainda menino e avezado aos prazeres das caçaaas, fez o celebre thessaliano, em compa- nhia de Diana, um curso com- uuem quer que quei» p«u«- , . .-¦-"V^SEoeri psychologos e mythologistas quei ^ de botanica e de astrono verificai a opinião do professor ses actos, a^ndn^au^neac°0^n. São lograram alcançar as mercês P E ós aperfeiçoar.Se, com maranhense, fendo Camillo, Her- carne* uma das jggJJ^.de V0SS3 «fi* ES ZÁ^^^^^.l^;. culano, Castilho, Vieiraj * .. , ,mente {ruimos. _ Esse falar errôneo a criança maranhense não inventou, está- se a vêr. E' preciso tactear por traz da criança o dedo do gl- gante. Aqui no Maranhão sempre dissemos—casa di Pedro, izato, inorme, Uão, etc, que é, de fa inorme, nao, etc, que e, u.•><»-',„ ouvido, essa cadência, esse ,,..,. oa. cto, a pronuncia normal, no Bra-Hemeterio dos San- " -, ,,., „«, filhos de Orleans lsil* aPenas n5o encontrada, as -h Mar|o Barret0) os Tnt e Nant s onde se eqSi- vezes, entre rústicos.. fafaffl a a manlem na Tour e Nantes, onae se equju fivl,ahas «naes e as Sylla-nMl,„Ba-Sft nn discurso, na oa- to intellectualmente fruimos Mas, si alguém conhece prin- cipios prosódicos ou pistula- dos da phonologia, estatuídos nagrammatica geral, que justi- fiquem essas modificações no- trificlçãõ^expressa, ma. apenas (civas, a nosso ver, bom, será com a hamon,, ^^^'M^^^°^^li particularmente frei Luís de Sou za, português; e Machado de As sis, Aluzio Azevedo, Raul Pom péa, Coelho Netto, brasileiros. Pois essa cadência, esse ryth mo da bôa prosa, feito sem me bra a pronuncia franceza, repe lindo os exageros da garrulice parisiense, e os desconchavos phonéticos do extremo norte e do extremo sul. O maranhense pronuncia en- cantadoramente o português.sem os excessos de acentuação e sem os ridículos da falta desta, oriundos muitas vezes da pro- nunciada acção mesológica, que é a que mais inflúe na bôa e na pronuncia. E assim o*dizemos, porque freqüentemente encontramos pes- soas illetradas que dizem bem as palavras da lingua. A di- ção distineta é uma louçania da conversação elegante, é um atra- ?«?«•«*¦???*»» Folhetim do "Diário" As syllabas finaes e as sylla- bas iniciaes das palavras portu- guesas são freqüentemente unidas quando se p.onunciam phrases. Escapam dessa como cadência da linguagem falada os oxyto- nos ou agudos, e por vezes, os proparoxytonos ou graves. Assim se verificam partículas que se não podem ligar, e que distinetamente são ditas: tSi, po- rèm, acontece o que ninguém previu, etc. «O barulho era tal que se não ouvia nada...» Mas quando se diz : «As moças estavam brin- cando»; aOspepazes eram vadios»; ? » ?•«> conversação, no discurso, na pa- lestra, e são em parte essas le- gações hoje condemnadas pelos falsos missionários do ensino da língua, que ajudam a manter a- quella graça imprescindível da excellente linguagem oral. O temperamento, a vibratili- dade intensa da alma, nos seus arrancos febris, acham para a belleza da sua exteriorisação o- ral um grande auxilio, nessas ligações que servem de sobejo para lhe dar maior relevo e so- noridade. E' preciso manter intemeratos os foros de nossa boa lingua- gem, por isso é a tempo que chamamos a attenção dos illus 4"'. 4 4 sobre tão importante essumpto. Barbeiro Precis^se de um na rua Af- fonso Penna, n. 19 A. 1949-2 » m 4 ""•ADINA. Vende-se naB princi- pães Pharraaciaa e Drogarias.. derivaria mais grave ainda, ba ratear o preciosismo tempo de V" Exc, mathcm«iticamente sub- dividido em diferenciações pro- tocoilares... Mas nem por mui- ito curar da concisão do enredo, ora devo omittir áquelles ensi- namentos, ou assertos que, nos bancos collegiaes, ouvi dos meus .humilimos preceptôres e que aqui intentarei reproduzir, com a devida venia da vossa formida- vel e prestadia erudição. Não ignora V. Exc, como ar- dorôso «luzonio» que é, que para ir um pobre ageiro de Lisboa a Cacilhas é de mister passar o Tejo. E o Tejo, em o nosso caso, assignalada facilidade, no conhe- cimento das virtudes therapeu- ticas das plantas medicinaes.ptr- lustrou as particularidades da medicina, ensinando-as a muitos heróes. De sua sapiência e habilidade dizem bem alto, aliás, os nomes de Esculapio, Amphiaráo, Nes- tor, Telamon, Peleii, Castòr e Polux, Theseu, Hippolyto, etc. que-todos foram seus discipu- los na gruta do Pelion. Ahi aprendeu também Hercu- les a methodizar as suavidades da musica e a aperceber-se da inteireza dos postulados *udi- ciarios. . Dedilhando a lyra, Cenlauro ^m ? »»»?'¦'<¦? o-^-*>* Gj%iS\\*>7X. evita-se oom 5LEG LAMBI _^___3'\2y':_-23É£3 Hr" pss© do i Agente depositário— C-1398 Rua Cândido Mendes, 31—1.* andarC íjüíüsj-íswíüsüM5-=-" ~' _ -AA ^ a m + tt 4 ? < 4 4 4 -t—4—4' Fo.nseoa Louo 17) A flor do mM. " LENDA CEARENSE TRAQ03 IoIaNTIOüS PRIMEIRA PARTE Montes e Feitosas —Elle quer, minha mulher, que eu fique sempre administrando os bens de Clarinda... Portanto, a coisa ainda vai bem. —Isto, meu marido, è mazurka da tua irmã. Elles se tinham enten- didó sobre tudo. Tu apenas fizeste o papel de tolo! -Minha mulher, em muitos casos assenta bem o rifüo: quanto mais tolo, mais peixe; e esto caso é um d*3»es.* * Clarinda e Chiquinho Peitosa passaram em casa de d. Manca o apeiaram-seum pouco... Ma. çoU aobresaltou.se quando viu tao lindo Somente vim por aqui, positivamen- te, participar-te e á Maricota, que contratei casamento com o Chiqui- nho Peitosa e convidal-as para a fjsta. —Meus parabéns, meus parabéns,— disseram m&i e filha. Maricota sentiu ,ccmo que uma tacha escura pabsar-lhe sobre o co- ração, eum espioulo agudo que o feriu profundamente, deixando-lhe um rascunho de despeito e ciume 1.. E entendam p coraçío da mu- lher!.. Estamos, poiw, noivos. O nosso casamento será de hoje a dois mezes, e celebrado em casa. Espero que vocês nio faltarão; porque, alem de tudo, quero que a Maricota seja a princeza da festa. —Podes contar que iremos com sumino prazer,—disse d. Maricá. tt * * Chiquinho Peitosa e Clarinda fi- zeram, nesse dia, uma resenha oom- pleta de tudo que lhes veio-á lem- trança, quer no que.dizia respeito a vestuários; quer a comodorias e bebidas, foguetes, fogos de vista e musica;de tudo quanto bastasse para uma festa grandemente esplendida que attestasse o gosto, a alegria, a vam pleno3 os corações e as almas das duas ditosas criaturas... De tudo encarregou-se Chiquinho Feitosa, para mandar trazer do Re- oife; bem oomo de ir era pessoa fallar ao padre, seu parente, para vir expressamente celebrar o casa- mento. A' noite, foi dormir em casa do capitao-mór que nSo deixou de ad- mirar o brilhantismo o suraptuosi- dade, que queriam dar á festa... ^Maricá, disse Clarinda, a-nossa Clarinda vivia alegre, oomo nun- ca !... levava o tempo a contar as horas, os dias 1... Chiquinho Peitosa, resignado, sem a minima esperança de possuir Ma- ricota, tornou-se expansivo e satis- feito. Na mesma semana, despachou portadores para o Recife, e foi tra- tar oom o padre que prometten achar-se, sem falta,na «Várzea Ale- gra», na nnte-vespara do casamento. Dapois disto, foi levar á Clarinda uma nota de tudo... Ella pediu-lhe meigamente que nüo deixasse de voltar a visital-a, ao menos, duas vezes por semana, ao que elle accedeu. CAPITULO XV Finalmente chegou o dia marca- do par» o casamento. Desde 4 dias autes, a pittoresoa fazenda "Várzea Alegre", de d. Clarinda do Monte, estava transformada numa bonita villa !... Um grando quadro de casas de ramos, improvisadas para 'nellas se agasalharem mais de 500 pessoas, afora a casario de tijolo e telha, que regorgitava! Havia 3 dias em que a festa de comedorias e danças era ininterru- pta; e somente devia findar na ma nha posterior ao,,casamento Todou os membros e suas fami- lias, Monte e Peitosa, estava.m fra- ternalmente ali reunidos... A prin- ceza da festa era merecidaraente a bella Maricota que primava em for- mosura e graça. - , Para nao have.*: protenções a ca- samento, acharam,, de prudência fa Poi um rodopio durativo, estonte- ante! admirável!... Nos últimos momentos, o lindo e incomparavel par, si pudesse,evolar-se-ia a mundos superhuinanos, para nao mais vol- tar á terra !... Naquelia hora, d. Clarinda estava acamada, e José do Valle dormia a bom dormir. 1 Valle e o filho noivo, acompanha- ram d. Maricá o a Maricota, sem- pre queixando-se de bastante doen- te, atú a casa delia. Picando a sós, a moça encaman- nhou-se o disparou num choro de causar !... A ma: afílictissima, também cho- rando e abraçada com ella, pergun- b°Notermíno'daquélle valsar arre- *o«^lWí* J" "S^™^ batador, Maricota, tomando o seu ens que do o O «ea Deus assento, offegosa, porem risonha o bella, como ninguém ! pensando coi- sas em que nao devia pensar; do súbito, Bentiu que dentro de si me- xia-se ura outro sêr !... A surpreza e o susto fizeram-na desmaiar ! Levaram-na as mulheres, nos bra- ços, para uma alcova, deitaram-na, salvai a minha filha !. —Minha boa miti, eu não sinto dor em parto nenhuma do corpo. E porque choras tanto, minha? filha ? Ai! ai !... Eu choro'á minha pouca sorte; choro a minha desgra- ça; choro a minha desventura; por- que me acho irremediavelmente per- zer publico o ajn fite do delia com o José do Valle. A's noites todo o pateo da fazen- da parecia íllumi nado a gaz 1 Até 9 horas, os divert imentos consistiam nos belíssimos fi )gos de vista, ao melodioso son da musica vinda do Recife !... Na ultima noi' to, depois do casa- mento, pola n íadrugada, Chiqui- nho Peitosa vais ou doidamente, de- liranteinente, et «m a Maricota que parecia voar em.-, torno do cavalhei ro !... mmsmmm^smmm^im „an respirar, até que voltou a BÍ,I -Santa Mana eterna !-excia- oedindoqu a deixassem sosinha... mou d. Maricá, no auge de grande P Levou o resto da noite a chorar alflioçao e maior desespero ainda amarga e dolorosamente No dizer dos entendidos aquillo tinha sido effeitos da tontura da valsa .. Ao amanhecer, acobou-st a gran- de e memorável festa, com o signal de 6 tiros de peça. Muito cedo foi a dispersão dos convivas., O Capitao-mór, o Maior Jo«e do uibytiv w •••«• - ²Lé —Mas, como, e de quem, minha filha? —A seguir ? ? ?. ?,»„«>r«>-«>-«»J* ADINA...,i;i EA OCEIBAfJ "& »¦-? 4-4 li Q. é83 - ¦ -V ¦ -•¦ """--',""V- ¦¦ r ic''¦'¦:l:^.cr't-:Çii.r

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DIÁRIO DE S. LUIZEnd. Ul«gr.-(r«glttmdo>-"D'AR'0'

7=.NNOHIHEUACÇÂO B OFFICINAS

Moa d« Jr*«l«eia, A ¦ «ToiwecTORes»PROPw»eTAP<»os-x pírcs & cm

{ AwuJ*atü»u àvsvut.. 30$000• ¦m.mnut 18|000 {MARAN, lAO-Terça-felra, 12 dc Sclcrobro dc 1922

CAIXA POSTAL N. 78_

NUM. 214

lll fll

0 GRANDE"RAID" NEWYORK-RIO

ps-—; • -¦-— . -, V,'^!? ' i jj-j O gigantesco hydro-avião «SAMPAIO COR-

RÈA li" a caminho de Bek-mJ

BELÉM, II—0 "Sampaio Correia II" está espera,

do terça-feira. Preparam-se grandes manifestações

para a recepção dos arrojados pilotos, entre ellas

uma marche «ambeauK e um grande baile no Pa-

lace-Theatre.

c,:.-=ití=iie_5SSH_5HS^

: < i r ! il

^ã5SHSSSB3'esa^

O nosso falar IaTodos olharam para os re

cem-chegados

.N

0 MaranhSo sempre gosou dafama de ser um dos estados doBrasil em que melhor se fala oportuguez.

Falar bem uma lingua, nSo esomente fazer as phrases com amais apurada redação vernácula,respeitando carinhosamente oprocesso syntaxico de accordocom a sua Índole, mantendo uni-formidade na ordem e colloca-çâo das palavras ou tarmos queconstituem as phrases, sejamcomplexas, sejam incomplexas;guardando com escrúpulo as re-gras extrahidas do synclitismopronominal e expressando-se demodo que as proposições queconstituem os períodos tradu-zam clara e nitidamente o pen-samento ou a idéa.

|á nâo é pouco que se alcan-cem Esses objectivos preciosis-simos. Sâo elles quase tudo noborr falar e é assim que se con-segue manter os foros da excel-lente vernaculidade.

Mas, não é só nisso que estao bom falar de que os maranhenses muito se envaideçam, talcomo na França se podem en-

ctivo para todas as manifesta-çoes oraes do espirito.

Devemos conservar esse falarque nâo nos custou coisa algu-ma, esse falar com que nos te-mos distinguido em todo o Bra-sil. Por que corrompê-lo ? Porque vicia-lo ?

Ultimamente temos observa-do que a criança nâo diz mais,Hão, mas leão. E' um exemploque escolhemos entre innume-ros que já conhecemos de casosde má pronuncia.

Ora, é positivamente intolera-vel, que nós, maranhenses este-iamos a ouvir leão, enorme,Eduarão, exacto, dè Pedro, oudé casa, e outras bellezas queaté bem pouco tempo nos leva-va a rir dos outros.

é impraticável no filar corren-te a separação das syllabas fi-naes com as iniciacs, principiemou nâo, as finaes, por vogai ouconsoante.

tres professores e dedicadas pro-fessoras do Estado, para essedescalabro que, de certo tem-po a para cá, estamos notan-do entre os jovens representan-tes da mocidade escolar quedeturpam a nossa boa prosódia,

Carta abertaAo sr. cônsul Fran

Paxeco.

Sm dos Sanlos, phllo- _*J"___*SJSS_*logo maranhense, professor daEscola Normal da Capital daRepublica, tratando na sua fa-mosa «Carta aos Maranhenses»,do valor dos publicistas, quanto

lingua vernácula, tal como apren-demos dos nossos maiores c- talcomo se estuda nos bons livros.

Com a necessária venia, cha-mamos-ihes a attenção para es-

do valor uos puc-ncisiai., qua..«^ »¦»»•.-- ¦•• ~ 7 ..„„ * nue temosao lidimo de escrever, disseque sa WJjgWJjog que

goem cada um. prosador ha um notado var,a^c!^es'cp™acáogrande poeta. E explica admi- que tem a v.s.veI,JjWggjFavelmente a sua affirmativa, de não.ligar a•syllabas .naes

mostrando que os grandes mes- aas iniciaes, como *«- u.n.s......

tres do bom falar português têmos períodos rythmados e algunsaté—quase medidos, como si asphrases fossem metrificadas.

Quem quer que queira poderá

asson«?ncias, dando-noà, assim,uma idéa de que temos diantede nós um caso de anomalidade do appareiho phonador,

i Precisamos de considerar es-

Talvez não desestime V. Exc-tão ardorosamente affeito.sem-pre, aos cotêjos subtis da tntel-ligencia, as ponderosas razoesque esta missiva aberta inspiram,tanto estão-todas, escorreitasde quaesquer civas de indigna-ção, ou inimizade.

Porque de outros reflexos dascommoções humanas tão sabia-mente plasmados, por gregos eromanos, nas argamassas das di-vindades alegóricas, não e demister tratar aqui. Sugeital-os aocontraste do saber e experiênciavossa seria, Exmo. Snr. Lonsulsubverter a finalidade desta, delinear a derrota inevitável dos

Exmo. Snr. Cônsul, c aquellaregião septentrional da Gréciadenominada Thessalia.

Refere Commelin, acatado tra-tadista dc mythologia - que oserá, apenas, emquanto V. txc.não discorrer sobre o assumpto,perquirindo magistralmente essa«serie de mentiras» dos povosantigos, que um certo CentauroChiron, mohtanhez do Pflion,nascido dos amores de Saturnometamorphoseado em cavallo,com a oceanide Philry, bellacomo todas as nymphas de suaestirpe, de tal sorte excedeu aosdo seu tempo em argúcia, sabere habilidade que muitos o cha-mavam sábio.

Ainda menino e já avezadoaos prazeres das caçaaas, fez ocelebre thessaliano, em compa-nhia de Diana, um curso com-

uuem quer que quei» p«u«- , . .-¦ -"V^SEoeri psychologos e mythologistas quei ^ de botanica e de astronoverificai a opinião do professor ses actos, a^ndn^au^neac°0^n. São lograram alcançar as mercês P

E ós aperfeiçoar.Se, commaranhense, fendo Camillo, Her- carne* uma das jggJJ^.de V0SS3 «fi* ES ZÁ^^^^^.l^;.culano, Castilho, Vieira j * .. , ,mente {ruimos. _

Esse falar errôneo a criançamaranhense não inventou, está-se a vêr. E' preciso tactear portraz da criança o dedo do gl-gante.

Aqui no Maranhão sempredissemos—casa di Pedro, izato,inorme, Uão, etc, que é, de fainorme, nao, etc, que e, u.•><»-',„ ouvido, essa cadência, esse

,,..,. oa. cto, a pronuncia normal, no Bra- Hemeterio dos San-" -, ,,., „«, filhos de Orleans lsil* aPenas n5o encontrada, as h Mar|o Barret0) osTnt e Nant s onde se eqSi- vezes, entre rústicos. . fafaffl a „ a manlem naTour e Nantes, onae se equju fivl,ahas «naes e as Sylla-nMl,„Ba-Sft nn discurso, na oa-

to intellectualmente fruimosMas, si alguém conhece prin-

cipios prosódicos ou pistula-dos da phonologia, estatuídosnagrammatica geral, que justi-fiquem essas modificações no-

trificlçãõ^expressa, ma. apenas (civas, a nosso ver, bom, será

com a hamon,, ^^^'M^^^°^^li

particularmente frei Luís de Souza, português; e Machado de Assis, Aluzio Azevedo, Raul Pompéa, Coelho Netto, brasileiros.

Pois essa cadência, esse rythmo da bôa prosa, feito sem me

bra a pronuncia franceza, repelindo os exageros da garruliceparisiense, e os desconchavosphonéticos do extremo norte edo extremo sul.

O maranhense pronuncia en-cantadoramente o português.semos excessos de acentuação e semos ridículos da falta desta,oriundos muitas vezes da pro-nunciada acção mesológica, queé a que mais inflúe na bôa ena má pronuncia.

E assim o*dizemos, porquefreqüentemente encontramos pes-soas illetradas que dizem bemas palavras da lingua. A di-ção distineta é uma louçania daconversação elegante, é um atra-(» ?«?«•«*¦???*»»

Folhetim do "Diário"

As syllabas finaes e as sylla-bas iniciaes das palavras portu-guesas são freqüentemente unidasquando se p.onunciam phrases.Escapam dessa como cadênciada linguagem falada os oxyto-nos ou agudos, e por vezes,os proparoxytonos ou graves.

Assim se verificam partículasque se não podem ligar, e quedistinetamente são ditas: tSi, po-rèm, acontece o que ninguémpreviu, etc.

«O barulho era tal que se nãoouvia nada...»

Mas quando se diz :«As moças estavam brin-

cando»;aOspepazes eram vadios»;

? » ?•«>

conversação, no discurso, na pa-lestra, e são em parte essas le-gações hoje condemnadas pelosfalsos missionários do ensino dalíngua, que ajudam a manter a-quella graça imprescindível daexcellente linguagem oral.

O temperamento, a vibratili-dade intensa da alma, nos seusarrancos febris, acham para abelleza da sua exteriorisação o-ral um grande auxilio, nessasligações que servem de sobejopara lhe dar maior relevo e so-noridade.

E' preciso manter intemeratosos foros de nossa boa lingua-gem, por isso é a tempo quechamamos a attenção dos illus

4"'. 4 4

sobre tão importante essumpto.

BarbeiroPrecis^se de um na rua Af-

fonso Penna, n. 19 A. 1949-2» m 4""•ADINA. Vende-se naB princi-

pães Pharraaciaa e Drogarias..

derivaria mais grave ainda, baratear o preciosismo tempo deV" Exc, mathcm«iticamente sub-dividido em diferenciações pro-tocoilares... Mas nem por mui-

ito curar da concisão do enredo,ora devo omittir áquelles ensi-namentos, ou assertos que, nosbancos collegiaes, ouvi dos meus

.humilimos preceptôres e queaqui intentarei reproduzir, com adevida venia da vossa formida-vel e prestadia erudição.

Não ignora V. Exc, como ar-dorôso «luzonio» que é, que parair um pobre ageiro de Lisboa aCacilhas é de mister passar oTejo.

E o Tejo, em o nosso caso,

assignalada facilidade, no conhe-cimento das virtudes therapeu-ticas das plantas medicinaes.ptr-lustrou as particularidades damedicina, ensinando-as a muitosheróes.

De sua sapiência e habilidadedizem bem alto, aliás, os nomesde Esculapio, Amphiaráo, Nes-tor, Telamon, Peleii, Castòr ePolux, Theseu, Hippolyto, etc.que-todos foram seus discipu-los na gruta do Pelion.

Ahi aprendeu também Hercu-les a methodizar as suavidadesda musica e a aperceber-se dainteireza dos postulados *udi-ciarios.

. Dedilhando a lyra, Cenlauro^m ? »»»?'¦'<¦? o-^-*>*

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Fo.nseoa Louo 17)

A flor do mM." LENDA CEARENSE

TRAQ03 IoIaNTIOüS

PRIMEIRA PARTE

Montes e Feitosas

—Elle quer, minha mulher, que eufique sempre administrando os bensde Clarinda...

Portanto, a coisa ainda vai bem.—Isto, meu marido, è mazurka da

tua irmã. Elles já se tinham enten-didó sobre tudo. Tu apenas fizeste o

papel de tolo!-Minha mulher, em muitos casos

assenta bem o rifüo: quanto mais

tolo, mais peixe; e esto caso é um

d*3»es. „ * *

Clarinda e Chiquinho Peitosa

passaram em casa de d. Manca o

apeiaram-seum pouco... Ma. çoU

aobresaltou.se quando viu tao lindo

Somente vim por aqui, positivamen-te, participar-te e á Maricota, quecontratei casamento com o Chiqui-nho Peitosa e convidal-as para afjsta.

—Meus parabéns, meus parabéns,—disseram m&i e filha.

Maricota sentiu ,ccmo que umatacha escura pabsar-lhe sobre o co-ração, eum espioulo agudo que oferiu profundamente, deixando-lheum rascunho de despeito e ciume 1..

E entendam lá p coraçío da mu-lher!..

Estamos, poiw, noivos. O nossocasamento será de hoje a dois mezes,e celebrado lá em casa. Espero quevocês nio faltarão; porque, alem detudo, quero que a Maricota seja a

princeza da festa.—Podes contar que iremos com

sumino prazer,—disse d. Maricá.tt * *

Chiquinho Peitosa e Clarinda fi-zeram, nesse dia, uma resenha oom-

pleta de tudo que lhes veio-á lem-trança, quer no que.dizia respeitoa vestuários; quer a comodorias ebebidas, foguetes, fogos de vista emusica;de tudo quanto bastasse parauma festa grandemente esplendida

que attestasse o gosto, a alegria, a

vam pleno3 os corações e as almasdas duas ditosas criaturas...

De tudo encarregou-se ChiquinhoFeitosa, para mandar trazer do Re-oife; bem oomo de ir era pessoafallar ao padre, seu parente, paravir expressamente celebrar o casa-mento.

A' noite, foi dormir em casa docapitao-mór que nSo deixou de ad-mirar o brilhantismo o suraptuosi-dade, que queriam dar á festa...

^Maricá, disse Clarinda, a-nossa

Clarinda vivia alegre, oomo nun-ca !... levava o tempo a contar ashoras, os dias 1...

Chiquinho Peitosa, resignado, sema minima esperança de possuir Ma-ricota, tornou-se expansivo e satis-feito. Na mesma semana, despachouportadores para o Recife, e foi tra-tar oom o padre que promettenachar-se, sem falta,na «Várzea Ale-gra», na nnte-vespara do casamento.Dapois disto, foi levar á Clarindauma nota de tudo...

Ella pediu-lhe meigamente quenüo deixasse de voltar a visital-a,ao menos, duas vezes por semana,ao que elle accedeu.

CAPITULO XV

Finalmente chegou o dia marca-do par» o casamento. Desde 4 dias

autes, a pittoresoa fazenda "Várzea

Alegre", de d. Clarinda do Monte,estava transformada numa bonitavilla !... Um grando quadro decasas de ramos, improvisadas para'nellas

se agasalharem mais de 500

pessoas, afora a casario de tijolo etelha, que regorgitava!

Havia 3 dias em que a festa decomedorias e danças era ininterru-pta; e somente devia findar na manha posterior ao,,casamento

Todou os membros e suas fami-lias, Monte e Peitosa, estava.m fra-ternalmente ali reunidos... A prin-ceza da festa era merecidaraente abella Maricota que primava em for-mosura e graça. - ,

Para nao have.*: protenções a ca-samento, acharam,, de prudência fa

Poi um rodopio durativo, estonte-ante! admirável!... Nos últimosmomentos, o lindo e incomparavelpar, si pudesse,evolar-se-ia a mundossuperhuinanos, para nao mais vol-tar á terra !...

Naquelia hora, d. Clarinda estavaacamada, e José do Valle dormia abom dormir.

1 Valle e o filho noivo, acompanha-ram d. Maricá o a Maricota, sem-pre queixando-se de bastante doen-te, atú a casa delia.

Picando a sós, a moça encaman-nhou-se o disparou num choro decausar dó !...

A ma: afílictissima, também cho-rando e abraçada com ella, pergun-b°Notermíno'daquélle

valsar arre- *o«^lWí* J"

"S^™^

batador, Maricota, tomando o seu ens que do o O «ea Deus

assento, offegosa, porem risonha obella, como ninguém ! pensando coi-sas em que nao devia pensar; dosúbito, Bentiu que dentro de si me-xia-se ura outro sêr !...

A surpreza e o susto fizeram-nadesmaiar !

Levaram-na as mulheres, nos bra-

ços, para uma alcova, deitaram-na,

salvai a minha filha !.—Minha boa miti, eu não sinto

dor em parto nenhuma do corpo.E porque choras tanto, minha?

filha ?Ai! ai !... Eu choro'á minha

pouca sorte; choro a minha desgra-ça; choro a minha desventura; por-que me acho irremediavelmente per-

zer publico o ajn fite dodelia com o José do Valle.

A's noites todo o pateo da fazen-da parecia íllumi nado a gaz 1 Até9 horas, os divert imentos consistiamnos belíssimos fi )gos de vista, aomelodioso son da musica vinda doRecife !...

Na ultima noi' to, depois do casa-mento, já pola n íadrugada, Chiqui-nho Peitosa vais ou doidamente, de-liranteinente, et «m a Maricota queparecia voar em.-, torno do cavalheiro !...

mmsmmm^smmm^im„an respirar, até que voltou a BÍ,I -Santa Mana eterna !-excia-

oedindoqu a deixassem sosinha... mou d. Maricá, no auge de grandeP

Levou o resto da noite a chorar alflioçao e maior desespero ainda

amarga e dolorosamenteNo dizer dos entendidos aquillo

tinha sido effeitos da tontura davalsa ..

Ao amanhecer, acobou-st a gran-de e memorável festa, com o signalde 6 tiros de peça.

Muito cedo foi a dispersão dosconvivas. ,

O Capitao-mór, o Maior Jo«e do

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—Mas, como, e de quem, minhafilha?

—A seguir? ? ?. ?,»„«>r«>-«>-«»J*

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MARANHÃO 12 DE SETEMBRO DE 1922 DtSm———ANNO lll-N, 212

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SERVIÇO TELEQRAPH1ÇO0 denlenarlo 1 Reallsa-se, agora á noite, a vi-1 «foot-ball • denominado Brasil-

sita dos delegados estrangeiros | Portugal. O orador ollicial, sr.RIU, II-Ao meio dia o sr.L dos Estados do Brasil, ao Con |Rod'igues Plrangl, i .i-'.---

Charles Hughes recebeu collecli- gresso das Crianças e ao Museuvãmente os representanles da da Infância, organisado pelo sr.Imprensa carioca, no salAo de Moncorvo Pilho.honra do palácio Ouanabara. S.exc. disse que se sentia felix porentrar em contado direclo com aImprensa, cujas amabilidadespara com a sua esposa multo a-gia tecia. Disse prew «amo aosjornalistas que. em Washington,cosluraa dar-lhes recepção duasvezes por semana, trocando idéase respondendo as interrogaçõesque acaso lhe façam. Explicou arazão porque preferia sempre la-lar com a coliectividade dos ho-mens de imprensa, envez de darentrevistas espeeiaes para desi-gnado órgão.

Um deputado mineiro discor-reu na tribuna da Câmara sobrea alta significação da visita deHughes ao nosso paiz, dizendoque virá solidificar ainda maisas relações de amizade das duasnações. Pediu a nomeação deuma commissão de sete mem-bros para cumprimenta-lo.

O sr. Adolphe Max, burgomestre de Bruxellas, irá amanhaa bordo do «S. Paulo», distribuirmedalhas que os reis da Belgica mandaram cunhar especial-mente para offerecer aos tripu-lantes do vaso em que acompa-nharam os soberanos, quando dasua visita ao Brasil.

Realisa-se amanhã o banquetedo Conselho Municipal ás dele-gações municipaes estrangeirasde Beunos-Ayres, Montevidéo,Santiago, Valparaizo e Cordova.

Quarta-feira será a inaugura-çáo üo monumento que o Me-xico offerece ao Brasil, em si-gnal de amizade.

Terá logar amanha, a.bordodo couraçado ingiez «Hood', arecepção da marinha de guerrabritânica.

Até agoia a commissão orga-nisadora da secção brasileira naexposiçáo, recebeu 8.120 volu-mes remettidos dos Estados, con-tendo produclos e artefactos na-cionaes.

No «Gelria» chegou o condeFaillet Latour, que vem presidiros jogos atléticos latino-ameri-canos.

A exposição, sabbado, rendeude entradas 24-.837S00O.

iuloridades presenles, fazendoespecial referencia ao povo Por-tuguez representado pelo vice-cônsul Alarico Cunha. Num ele-gante improviso, o professor Edi-sun Cunha saudou calorosamen-te á Nação Fortugucza, enalte-cendo os srus feitos nos herói-cos tempos coloniaes, alim deconservar intacto o immenso ter-ritorio brasileiro. O vlce-consulAlarico (.unha pronunciou umdiscurso agradecendo, em nomeda Republica irmã, tao significa-Uva prova, aftestando a frater-nidade Luso—brasileira e, aoterminar, abraçou os oradorespresentes. A' nolle, houve notheatro èspectaculo por sessõese festas populares.

PARNAHYBA, 11 -Termina-ram hontem, ás 23 horas, as fes-tas do centenário aqui. Depoisde deslumbrante matinéc escolar,seguiu-se o desfile dos alunnosreunidos, havendo ginásticas, etc.A municipalidade offereceu umgrande baile no palacete do co-

são magna commemorativ*», pie-sldlndo-a o vereador FranciscoSilva, ladeado pelos sis. Jusé Sa-lazar,'julz de dlreilo; ProtasioBo-geajaclnlho Castello Branco.Ogi-mo Carvalho, e pelo prefeitoRaimundo Rodrigues. O presi-dente congratulou-se com o mu-nicipio, pela passagem ^ dadata. Também o coronel Cam-pello e o sr. Bogea discursaramconcitando o povo vianense, afestejar em breve a sua eman-cipação econômica. Seguiram-secom a palavra o padre CastelloBranco, o professor Sinclair Ra-mos, e pelos alunnos das esco-Ias, a senhurinha Bencdlcn Cu-nha. Dcoois, grande multidãopercorreu as principaes ruas dacidade em passeata cívica, vi-vando enlhusiasticamente o Bra-sil, o Maianhüo, a Vianna, emcujo trajecto ouviram-se diversosoradores. 1*0 recolher-se o pres-tito civico, a normalista. Bene-dieta Balby, da janella do pala-cete do coronel Serejo, em bri-Ihante improviso, saudou aopovo vianense, pedindo as ben-ções da pátria do cruzeiro. Aslestas terminaram com um baile

Partiram hontem de New-York, ronel Pedro Vieira. A ornamen- no paço municipal, prolongando

Esteve tocante a solennidadeda exposição de uma linda placade bronze e ouro, na estatua dobravo soldado general Osório.Pela manhã cedo, chegaram ascommissões de offieiaes de diffe-Jentes unidades, muitas senhorase o povo em geral, no jardimque fora isolado pelos cordõesde guardas civis. Depois chega-ram os veteranos uruguayos áestatua de Osório, netos do bravomilitar. Um esquadrão de cavai-laria guarneceu o lado da praçae o 3' regimento de infantariaoecupou as outras faces. A placafoi collocada pelo general Can-dido Rubido, que pronunciou e-loquente discurso, terminandosob calorosa ovação do povo,sendo vivados o Uruguay, o Pa-raguay e o Brasil. O sr. Calo-geras respondeu dizendo vermais um elo inquebrantavel najá tão longa e tão solida cadeiade affectos que une definitiva-mente o Uruguay ao Brasil. Ter-minou enviando em nosso nome,em nome do governo e do povo.um abraço fraterno de saúda-ção muito amiga aos uruguayos,por intermédio daquelles quatroveteranos. Eis a traducção dosdizeres da linda placa:—«Gene-ral Osório, teus companheirosdo exercito da Republica Orien-tal do Uruguay, na- guerra' doParaguay, ao celebrar-se o glo-rioso centenário da independen-cia brasileira, tu dedicam estarecordação».

Foi inaugurado na Escola Joa-quim Nabuco, o busto de Sarmi-ento, constituindo mais umahomenagem da Argentina aoBrasil.

a bordo do «Vandyke», o maré-chal Orlando Terrys, veteranoda guerra hispano-americana eesposa.

Os estudantes da Universidadede Bruxellas enviaram ao em-baixador do Brasil na Bélgicauma mensagem associando-se aojúbilo dos brasileiros.

O senador Tobias Monteirono expediente do Senado, pre-sentes 36 membros pronunciouvibrante discurso, apresentandoa seguinte moção que foi appro-vada por unanimidade, debaixode palmas. Ei-la :— «O Senadocongra'ula-se com o povo brasi-leiro pela commemoração docentenário da indepeddencia doBrasil e acredita interpretar osseus sentimentos patrióticos, ren-dendo um preito profundo dereconhecimento e veneração ámemória daquelles que a promo-veram e a realisaram, salvaguar-dando a unidade nacioual».

A Associação da Imprensacommemorou o centenário, ho-menageando a memória dos jor-nalistas da Independência e daAbolição.

Os jornaes publicam telegram-mas das festas do centenárioem Tutoya e Barreirinhas.

Começa amanhã a desincorpo-ração di»s reservistas.

PARNAHYBA, 9 - As festas,hontem, correram com brilhantis-mo admirável, começando pelamarena civica pelas principaesruas da cidade, de todos os alun-nos[do collegio «Desenove de Ou-tubro», do grupo escolar «Miran-da Osório» e das esco.las izoladas,conduzindo bandeiras auri-vei-des,. seguindo á frente bellissimaapotheose symbolisando a Repu-blica Brasileira. Em seguida, hou-ve inauguração do collegio SãoVicente de Paula, obra dos vicen-tinos para as crianças pobres,perante varias autoridades e enor-me multidão. A' tarde, realizou-se uma festa sportiva na LigaPiauhyense de Sports Terrestres,dedicada ás representações es-trangeiras, com um torneio de

tação do baile era perfeita. Nosalão de honra denominado Bra-sil—Portugal apparecia eleganteescudo entre as bandeiras bra-sileira e portugueza, formandoum laço. Ao champagne, troca-ram-se vários brindes. No diadez, houve grande almoço offere-cido aos indigentes. A' tarde,houve festa Sportiva. A' noite,houve festa por todos os lados,terminando os festejos com bri-Ihante apotheose symbolizandoa instrucção publica.

FLORIANO, 11—As festas docentenário, aqui, revestiram-se degrando imponência. No dia sois liou-ve èspectaculo no Polythoaina.teudoextraordinária concorrência do povo.No dia sete, foi celehrada missacampal, havendo segunda pa-<seititaque percorreu as principaes ruas dacidade. A' tarde, houve sossOea noooilegio 24 de Fevereiro e na Maço-naria, onde faltaram diversos orado-res. A' noite, tevo logar na inten-dencia a sessão solenno de iiiaugu-raç^o do retrato de Pedro Primeiro,falando os srs. Messias Cavalcante,Ribeiro Gonçalves e o padre Liu-dolpho Uchôn, sendo a sossao pie-sidida polo coronel Raimundo lior-ges, vice govornador do Estado.Todos os collogioa se fizeram repre-sentar nessa cerimonia, cantando ohalunnos o ílymno da Independen-eia. Depois da Cessão, houve doisínagniticos bailes nas casus do co-ronel Raimundo Borges e do sr.José Miguel Costa, sendo bastanteanimados. No dia oito, houve pas-seiata dos clubs desportivos. Hou-ttm, terminaramjos festejos com umconcorrido baile da classe operaria.As festas do centenário excederamá espectativa, tendo havido mdes-criptivel enthusiasmo do pove.

se até alta madrugada na maiorcordialidade.

VIANNA, 9—Com casa cheiada escol social e de meninos dasescolas publica e particulares,celebrou-se na matriz um Te-Deum ás 16 horas, findo o qualo povo se dirigiu para o edifi-cio da prefeitura, onde foi, ás 18horas, com a pragamatica ante-rior asteada e descida a bandeiranacional. Nesse momento, reci-tou a poesia «Bandeira» a meni-na Bellita Nunes, sendo, em se-guida, cantado por todos os alun-nos o hymno da independência.A's 19 horas, no salão nobre domesmo prédio, reuniram-se osvereadores municipaes em ses-

"?sças*©

IMPERATRIZ, 9 (retardado)—Correram ante-hontem, aqui,com desuzada animação os fes-tejos do centenário, dirigidospelo Prefeito Municipal, Clarin-do Cavalcante, com o concursoda sociedade Imperatrizense. Napasseiata civica, foram erguidosvivas a<>s nomes daquelles bra-sileiros que mais se salientarampela nossa independência. Aochegar da passeiata, quando tevede ser arriada a bandeira no te-legrapho nacional, em cujo pre-dio foram feitos os festejos, oroucom brilhantismo o telegraphis-ta Gomes, fazendo uma saúda-ção á mesma. A' noite, houveuma sessão civica sob a presi-dencia do sr. Rangel, Juiz deDireito da comarca, fallando so-bre o magno motivo da lesta,os senhores Joaquii.: Gomes, te-legraphista; acadêmico Silvio Re-bello, promotor, Francisco Sam-paio e o tabelliao, Rangel. Re-citaram 19 alunnos do sr. Ran-gel, entre os quaes dois filhosdeste. Em seguida houve ani-mado baile, recitando ainda, nes-sa oceasião, o sr. Alberto Jemmy,o telegraphista e o promotor.

ROSARiO, 11- A passagemdo Centenário da independênciada pátria brasileira despertouextraordinário enthusiasmo noseio do povo desta localidade.O dia sete foi commemoiadocom uma missa campal para oscatholicos, com uma grande ses-são civica no palácio municipal,com uma passeiata, com entoa-ções de cânticos, representaçõesde comédias e outras diversões.Compareceram os alunnos detodas as escolas, tei.do o prefei-to dado á Escola Municipal adenominação de «Sete de Se-tembro». Houve animadíssimobaile na casa da professora Ame-lia Soeiro. Entre os aconteci-mentos históricos foram relem-brados em calorosos discursosos nomes do dr. Benedicto Ani-ceto, dos professores Fernai.doCardoso e Saldanha Muniz,membros do Centro Arfista Ro-zariense e dos srs. cel. BaptistaRego, Arthur Almeida, José Fer-

reira, camarista Cardoso econe-go Dourado. A cidade tomouverdadeiro aspecto festivo, poroceasião do Cenlenarlo, havendoalegria intensa.

CAXIAS, 12-Na Inauguraçãodo busto de Gonçalves Dias, íí-zeram-se representar o sr. Rai-mundo Marques, o governadordo Piauhy e o coronel Bricio deAraújo, prefeito municipal dcS. Luiz. Estiveram presentes aoaclo da inauguração os revê-rendos padres Leopoldo MariaGenerosa e João Riva, represen-tando o clero maranhense.

Terminaram as feslas do Cen-tenario. iniciadas a 6, notando-s:cm todas cilas Incalculável nu-mero de pessoas. Destribuiram-se esmolas, na tarde de 6, a300 pobres. Foram essas festasaqui realizadas do seguinte mo-do:—Passeiata, ás 24 horas; ai-vorada, missa campal, procissão,eucharistica e Te Deum; sessãona Câmara «Municipal, colloca-ção dos retratos de Coelho Nelto e de Vespasiano Ramos uosalão nobre. Houve festa na Ma-çonia, recepção na AssociaçãoCommercial, festa infantil noTheatro Plienix, sessão civicano Instituto .Municipal Gonçal-ves Dias, lesta presbyterianana igreja protestante, grandebaile no palacete da familia Mar-quês e cinema ao ar livre.' No dia 7 foi lançada a pedrafundamental da avenida Inde-pendência, que ligará o merca-do novo á "estr?da da S. Luiz-Therezina, cujos trabalhos tive-ram começo hoje, sob os aus-picios da commissão que pro-moveu a erecção do busto docantor dos Tymbiras.

Raid Martins—Hintou

data. Pol apresentado um pro-jecto na Câmara, beneficiandoaos offieiaes de terra e mar. re-formados cm virtude de Incapa-cidade phlsica.

Na Câmara foi relembrada amorte de Pinheiro Machado.

OutroH ritldtt nuroonRIO, 11-Continua cm Torres

o aviador chileno Arocena, es-perando informações sobre otempo, .ií-.iii de levantar võo.

(Essumpios commerciaes

RIO, 11-0 cambio oscilla en-tre 731 IS c 7 7|16. O café estáa 22$600.

Noticias Ho Pard

BELÉM, II - As festas decentenário foram imponentissimasaqui.

Nâo obstante estrar em segre-do, sabe-se que o senador Cy-piiano Santos está descontentecom os proceres do partido si-tuacionista, por desejarem alijaro sr. Louro Sodré da chefia domesmo.

BELÉM, 12-Noticias recebi-das dizem seguir com exito o

• raid» iniciado pelas praças in-feriores do 26' Batalhão de Ca-çadores, em direcção a S. Luiz.Partiram de Anhangá, hontem,ás 16 horas.

O commandante do vapor «Al-mirante» soífreu serio desastre,cahindo na cabeça do turco donavio.

BELEV1, 12—Ao contrario doque era esperado, não chegará,hoje, o «Sampaio Corrêa 11», pa-recendo que os aviadores só ai-cançarâo Belém no próximo sab-bado.

BELÉM, 12—As ultimas iioti-cias do "Sampaio Corrêa II' sãodc Porto Rico, onde chegou semnovidaile.Apesai- dos boatos sobrea sua chegada, lionteni, a Pura-iiini-ilio, ainda o cônsul araerica-110 não recebeu noticia official dasahida de Porto Rico. Deste por-Io nté Beleni ainda existem asseguintes escalas: Martiuica, liiümilhas-300 para a Ilha da Triiui-ide* 350 para Qeorgetonn; 220 pa-ra Paraiiiaribo; 220 para a Cay-pinta e. finalmente, 550 para Be-léiu, representando o total de2 330 milhas, das quaes oin.Tanão se receberam noticias segu-ras; sv.ppondo-se que. em viagemnormal, navegando o '•'SampabCorroa II" S hs. por dia, a razãode S0 milhas por hora, eom mar-cha sepira, não poderá, estar aquiantes dc dia 15, ou mais, caso ascorrentes aéreas sejam desfavorà-veis. Hoje procuramos o cônsulamericano; que prometteú dar-nos noticias offieiaes, ás IG lu-ras Tetegrapharemos dando to-das as noticias referentes ao raidque tão vivamente interessa aopiniã') publica.No congresso federal

RIO, 11—A Câmara funecio-nou, tendo um deputado alagoa-no criticado o governo do Es-tado, declarando ter elle no dia7 prohibido a circulação dumjornal que tratava somente da

Oulros HespctcHos

RIO, ll—O governo mandoupublicar um decreto reformandoem general de divisão o gene-ral de brigada Cardoso Aguiar.

Correm noticias de que está,cada vez mais, complicada a si-tuação da Grécia.

Consta que o sr. Calogerascontinuará na pasta da guerra,no próximo governo.

Asseguram os astrônomos que,a 21 do corrente, haverá eclipsetotal do sol, cuja observaçãoserá de singular importância paraa sciencia; mas acontece que sóserá visível na Abyssinia, naSolamia, na Itália, nas IlhasMalvinas e nas ilhas Oristmasem pleno Oceano Indico, paraonde seguirá o sábio Einstein.

O prêmio maior da loteria fe-deral coube ao bilhete n. 68.351.

O commandante do paquete«General San Martin», mandouesbordoar e jogar ao mar 16 in-desejáveis, dos quaes a policiamaritima poude salvar 14, eatan-do 10 no Corpo de Segurança e4 a bordo do mesmo navio.

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P

Chiron debellava os mais rebel-des males; e observando os mys-terios dos corpos celestes, pon-tificava sobre augurios e desti-nos, attenuando, ou cancelandoquaesquer influencias funestas áhumanidade.

Tal como fazem aqui a Snra.Antonietta e o hierophanle do«Pharol do Espaço1 ..

Avô materno de Achilles, teveChiron por seu descendente umsingularissimo e justificado dis-velo, apenas comparável ao cui-dado com que elaborou o calen-dario de que se serviram os Ar-gonautas na sua expedição, e daqual coparticiparam dois netosdo eruditissimo montanhez doPelion. «Chiron—-refere Comme-lin—teve uma longa existência euma robusta velhice; estava vivoantes e depois da expedição dosArgonautas.

Na guerra de Hercules contraos Centauros, estes, esperando

presença do seu antigo mestre,refugiaram-se em Maléa, ondehabitava Chiron; nem por issoHercules deixou de os atacar, euma de suas flechas, embebidasno sangue da hydra de Lema,tendo errado o alvo, foi ferirChiron no joelho. Hercules, des-esperado, acudiu promptamentee applicou um remédio que o seuantigo professor lhe ensinara; omal porém era incurável, e odesgraçado Centauro, soffrendohorríveis dores, supplicou a Ju-piter que terminasse os seusdias».

D'essas phases de vida mag-nificente e desventurósa do sábioheróe thessaliano lembrei-meeu, ante-hontem. Exmo. Snr.Cônsul, quando V. Exc, cominenarrável pasmo de todos, dis-cursou na solemnidade inauguralda Escola Regimental do Corpode Segurança Publica.

Porque V. Exc.—tâo circumsdesarmar o fuior do heróe pela pecto codificador da hermaneu-

tica protocollar, devia saber quenas assembléias .em que ha ora-dores inscriptos, só por gratidão,ou á força de rogativas, ou accla-mações dos ouvintes, é licito dis-cursarem outros oradores.

De sorte que;* quando V. Exc.soergueu-se d'aquella cadeira in-terinamente consular «como quemtinha jornada larga que fazer»,todos ficamos contemplativos,perplexos e- •. atemorizados.

Não que prev.issemos qualquerdeslise rhetorico vosso a sobre-levar-se—indiscreto e malafor-tunado como um seixo rolante—, na fragorosa caudal tribuni-cia que da procollar bocea deV. Exc. deriva, facilmente, a cadainstante.

Foi até V. Exc. mais imagi-noso do que o^exige Hermosillae o foi Cicero quando, trasves-tido em apóstolo da pedagogiamoderna, impregnou a athmos-phera do salão da Escola comas emanações do fermento intes-

final d'aquellas «creanças quevão cursar escolas ainda emfraldas»...

Perfumou o salão ensinando,ainda, áquelle moço preceptor di-plomado que, todos, julgávamosmais versado que V. Exc. nãolides do magistério,—as subti-lezas da pedagogia.

E, mais douto que o próprioChiron, revelou-se depois, v. exc.facilitando-nos uma inédita e sa-pientissima interpretação d'aquel-le vulgarisismo verso de Hugoque, até ante-hontem, todos com-prehenderamos de forma assázdifferente.

Porque quando o gloriosooctogenário de Besançon disseque «abrir escolas era fecharcadeias», não teve a idéia desobrelevar a influencia directa edecisiva do ensino sobre a at-tenuação e, quiçá, desappare-cimento da criminalidade. Inci-diamos todos em gravíssimo er-ro. O que o poeta ^.quiz dizer—

v„ excia. teve a gentileza de nol-o Iraes com o estranhar que fosseensinar ante-hontem, exmo. srsCônsul—foi que as escolas quese abrissem... seriam outras pe-nitenciarias sem pórticos som-brios, sem engradamentos in-destruetiveis e • sem carcereirostyrannos I...

Apenas uma mudança de no-mes: ao envez de cadeias,—es-colas...

Muito interessante e, sobretu-do, sapientissima a vossa inter-pretação exmo. sr. Cônsul.

E' muito de temer e lastimar,pois, que jamais tenhamos o pra-zer de aprender com v. excia,exmo. sr. Cônsul.

Porque v. excia.— infelizmen-te para nós, «tam ignurante dassutilezas da puética» como di-rieis vós—vem de apanhar, nãosei se também no joelho comoo desditoso Chiron, as suas fre-chadas fataes...

Lançou a primeira esse cora-joso e irriquieto Nascimento Mo-

v. excia. incumbido de gizar oprogramma dos «festejos cente-narios independencionaes»—co-mo diria mestre Vasconcellos...

A segunda desferiu-a — tam-bem corajosamente, o sr. Jovilia-no Barreto quando refundiu, comhabilidade e sentimento de bra-sileiro inteiriço, aqueile pro-grammasinho «luzonio» que v.excia. engendrou. Aqueile daGuaxenduba...

E as duas ultimas... hum I es-tas sangram ainda, exmo. sr.Cônsul! E, ao que parece, nãoteriam attingido os mui protoco-dares joelhos de v. excia. Al-cançaram outro sitio.

Arremessaram-n'as aquellesdois oradores que. heroicamente,fallaram depois de v. excia. ha-ver pontificado... E se o náo fi-zessém, exmo. sr. Cônsul, todaa gente ficaria suppôndo que acreação das escolas tegimentaesno Exercito Brasileiro—iniclati*

y<

t:*-*

MARANHÃO, 12 PE SETEMDRQ DE 1922—mu.^... -juw- .4*»'- ¦ - -—

omw di *va que data dc 1873, era maisuma floração belllsílmn das voa-lassemcarturaa pródigas de após-tolo patentado dn civilisação edo progresso indígenas i...

E v. excia. precotiliandc asvantagens d'csses collcglos Uecaserna «ndutados nos Izércltosda lurópa*. aconselhou-nos, muipalernalmente, a imitar a nobl-litante Iniciativa do sr. Presidén-te do Estado, offerecendo-noscomo prova d'aquellas vanta-gens, a cultura adquirida por v.excia. nas aulas reglmentaes doexercito portuguez.

Nada nos custa acceitar a de-monstraçUo feita, ante-hontem,por v. excia., exmo. sr. Cônsul.Mas... Victor Hugo o que diráa esse respeito ? !

Talvez noi o Informe o no-menzinho do «Pharol do Es-paço*-

Emquanto o n.1o faz permitiav. excia. que, encerrando estafastidiosa missiva aberta, vosaconselhe a prescindir de ponti-ficar sobre novidades de... quasimeio século de uso, sim?

A época é dos Dempsey, dosOago Coutinho e Saccadura, dos

Raid Martins-Hinton—

-—¦ ——- -¦ ¦****w**m*****w*

i, 1'nvi- |r*unida, bontMB, nn Oa-min., n .'uliili.i» l»0< .1,1 i„l lio* I.-.ix !"¦'non intrepidoH aviadore» Martin* eIIni!,ni, eaparadoa nesta capital napróxima aeaniana. ,

Fieou >-i.•i>¦ - •«•'•¦ o progmmuhdoafeatejoa que adianto vai publicado.

A nnpoilaticia arrecadada utéigo-ra oleva-l« a viulo e uiuuo uootu*doréia.

Oa üaróe* aviadoraa aerfco hoape-dados no pavimento auparior daOniw Gentil, cedido pelo ar. GentilSilva, üooio-ehofo da nrma Gentil &0.»

A coininlaaHo pedo aoa ohefea daaRepartições Publicas, direotorias doassociações o exmaa. famílias, orna-mentem as fachadas de aou* pre-dios, para maior brilho daa homoua-gous aou diatinetos hospedes.

Pede tambem, a ooiomiasUo, áapessoas quo receberam listas, o oubo-qulo de devolvol-as com urgenoia,

A lottra do hymno a nor cantadana oceasião do desembarque do Mar-tins-Uinton ô a do sr. Osório DuqueEstrada.

Os srs Andrade & 0.», negocian-tes da nosaa praça, faraó tocar umatalva do foguetões á porta do aeuoHtabolecimonto, logo quo saibam do

• t> .1^.. .. . 1 ..»-.. .i i. ¦

Doa vapores » da Pont* de S*oPranoiiioo faoderfto os aro» salva»I0 foguoiões, pí-r oeaalâo il» tt It

ss«r ft anierlsaago. O sr, Oaplifto do Porto dosiáliará o logar ondao aparelho deverá aatacionar o «as-ao louar «erfco wdloeada* Am* bui*s,tendo uma o pavilhAo «aoional • aoutra o americano. t

Ao aaliaieiu u» ump* •»« aviado-rea, retirarão ellas próprio*, oa pa-vilhOo» niu'ir,ual o itmorieaoo, doa-cobrindo o marco cmttiuamerauvoerigido no topo da rampa. Junto 4muralha do oaea aari locada urnasalva dopaça de 81 tiros. Em tribu-na especial dará aa bf «a viiulaa ao*

grandes hospedes o illustrado ora-dor dr. Carlos Heis.

Ao entrarem na Avenida M«ra-nhense, e*tar»o «ollocadas om filas,de nm o outro lado, a» crianças dotodas as escolas, que so estendorfto

a .»_ È _...„ .1.. I*,.lni "'

_J*M*aaUm grapo de aanpelin* percorre

ri o* «r#a ann<inclando o glorioaoraid. .

A'< vim* a ims nora» um» «U*nua . monumental girandola do fo-guete* do lagrima», uueima'1» pol**b-tiiileíraa naolonal o «mermana, aerà queimada, dando por findo» o»laatejoH, Haverá ne«» praça prjyec-çõea eiuematograpUieaa eem "-tn*escolhido».

A's vim» « uma lior-»*, n» nadedo V, A Club, gfeuiilmente cedidapela Diraotoria ,. commiaa»o, *«râolforeeido um chá daoaante ao* bra-vos aviadore*.

No campo de Taui* haverá nmbaile Infantil, lotlnreeendo a com-misaSo um iiitereniunto prêmio aopar mais galante.

Na hora do embarque do» arroja-dos o queridos aviadores, quo serápreviamente annnnciada, outras sal-,„l„.i i,., escola» fiue so oHtciuieroo provwHwuw ¦....#..«.»»»,»-..---

.ttítfri™ da Palm.,2, vas o ^£-^ ^^ ,

nm frenioa Praça Benedicto Leite, A commi»s»o pede e M|»«ra °emlrentoa.r»^ «

in(rs„idoB OOIU,,»reoimento de todos, sem dia-tinçfto de elasso, allm de quo ohfestejos se revistam da maior im-pottoticio o brilhantismo.

partida do Belém" dos valorosos

4ift*as*á?.fBaif*íadimensões, Exmo. Snr. Lonsui.E poderá, também, ser a dosFran Paxeco quando V. txc.demonstrar, por exemplo, que oqueijoé--. uma pedra preciosa!Por emquanto, nSo. Fazendosinceros votos pela cicatrizadodefinitiva dos ferimentos produ-zidosem quaesquer sitios-pro-tocolares, ou nao, de V. bxc,pelas frechadas dos nossos Her-cules.sou.comigrande.precauçüo.vosso humilismo confrade.

Uiboiro Júnior.

NOTAsliíÜNDANASAnniversaria-se hoje:_o menino José Riba-mar Ribei

ro do Souza. • * •

DR. JUVENCIO MATTOS-Transcorre boje, o annivorsario na-talicio do illustre clinico maranlion-se dr. Juvencio Mattos.

O "Diário" saúda-o.Nascimentos

O sr. Francisco Pereira da Silva,o sua exma. esposa commuoicarara-dob o nascimento de seu filho Jesus Jobó, oceorrido no dia 3 destemez.Viu|ante»

D HELVÉCIO-O embarque des exc. o sr. d. Helvécio Gomes deOliveira, realisa-se agora a tarde,no paquete

"ManauB".Reiteramoslhe os nossos votos

de bonançosa viagem.

DR EUCLYDES BENTES -

Deu-nos o prazer de sua visita o

ar dr. Euclvdes Bentes. nosso con-frade da "Gazeta da Tardo , do

Manaus.S S. ó passageiro do paquete

"Manaus", boje em nosso porto, evae para o Ceará para onde foi no-moado asxiliar fde engonbeiro dasobras contra a secca.

Amanha publicaremos uma entre-vista que nos concedeu o illustro

jornalista, sobro o Amasonas.Muito gratos pela gentileza, de-

«eiamos-lhe a me'hor viagem.—Segue, boje, para o sul, no "Ma-

naus", o revm". Conego Lemercier.—Embarcaram hontem para He-

lemos srs. Joio Hollanda, ArthurStanley Quaife e tenente Augustode Assis Vasconcellos.

—Segue hoje para o Rio o sr.dr Josó Sebastião Jansén Ferreira.

A commissão está providencioudo para quo os apoHoutos destina-dos ao aviador patrício o ao seu il-lustro companheiro, sojara conforta-velmente mobilados.

— Informam-nos quo no próximosabbado, correrá entro Therezina eS. Luiz, ura trom especial conduzm-do .'xcurcionistas da visinba capitalo d« Caxias, que vêm assistir a ro-cepçáo aos doiB heróos.

—A banda do musica do CorpoPolicial do Piauhy que tambem viráa esta capital no mesmo trom, soráhospedada no quartel do Corpo deSegurança Publica. .

—A União do Chaufíours, destacapital |inandou cunhar duas meda-lhas que vao aor offorecidas aosdosteraidos aviadores.

Opportunamento daremos melho-res informes sobre o assumpto.

E' digna do louvores a idèa dosnossos chauffeurs.

—Reunir-soilo sem falta, amanhaquarta-feira, de 19 1/2 ás 20 horas,no odiiicio do Centro Caixeiral, a

praça Benedicto Leite, todos oselementos pertenconte3 á ColôniaCearense, aqui, afim do que sejaresolvido o modo como dovom no-menagaar ao aviador cearense, Pm-to Martins. Presidirá a renniáo oHr. dr. Alberto Corrêa Lima, secre-tario da Fazenda, que muito seinteressa pelo assumpto. <

Espera se o compareoiraonto detodos os cearenses aqui domicilia-dos. , , .

_A commissão do festejos rece-beu boje o seguinte despacho:

«Pará, 12, 11,35-Consul araarica-no ultimas nsticias Porto Rico. Naoverdadeira noticia hontem Guyanas.Chegada Belém provável sabbado.Darei noticias oceorrer. Abraçou.—Bra*a'' * * *

Programma dos festejos em hon-ra aos arrojados aviadores Martins»-H'nton ... - j„

(A partida dos aviado-res de Belém e chegada

aqui, qua será provável-mento 3 horas depois,serão aununciaflas porsalvas de foguetões toca-das nas praças João Lis-boa. Deodoro e Caridadee bera assim no Anil).

Horas antes da chegada dos avia-dores, todas as embarcações que es-tiverem no fundeadouro, comprehen-dendo vapotes, lanchas, barcos eescaleres, formarão da rampa á Pon-ta d'Areia tendo todas ellas hasteada*

; a bandeira nacional e a americana.

Olli unu" a . ......

onde so hoapedarfto os mtrapiuos

O» aviadores, morabros da com-miso&o do reeepçfto o principaes au-toridades seguirão por dontro daa li-las da» crianças o todos os mais pordetrás.a«P(«de-se enearecidamonti ao povoem geral, quo auxilio a commissãonesta parto do programma, cvitan-do balbutdia, pa.-a maior realça darocopçRo.

As crianças entourlto em todo o

porcurso;o hymno nacional acompo-nhadas pelas bandas do musica crcobrirão de lloros os nossos illustreshospodes.

Em frnnto ao palacote ondo sohospadi rfto os aviadores, os bandasde musicas executarão os hymnosnacional e americano.

O povo ovacionará dolirantemonteos destemidos heroos do ar.

Logo quo os aviadores cheguemao topo da Avenida, outras salvas de

>¦ • ._..-_ 11.. i ru

ANNO lll-N.' 2U___^j_!X_ i. -li in ——-—* ~L-~ - ***

NOVIDADESErvilha* era Manteiga (PorluKuwuw)

Compoiw WIKTUOUÜZAS üe Cerejas,Damasco. MoçA, Por», Marraelo, Alperclie

$ Huiiilia Claudia.Surdinhits era Llraao, Plkle» o Pimenta,'Som

Espinha, OitHironomo» o CaldeiradaLeite Berna, o Oolabada a» Pesqueira

Milho para Cnnglc»Prosuntos Urusil

Ervilhas n. 1 (l^al Sumos)Croum Krakres (Idem)

Xarquo, novo, Platinoo Fcllfto Carioca do todus as quulidudes, acaba do despacharvonde Barato a MEKCEARIA ,'NEVES".

Rua Oswaldo Cruz

PASTOS BONS, 11-0 Pas-quineiro Epaminondas Oliveira,que ultimamente tem procuradooffender a honra da elite aqui,num accesso de loucura que lhe

TELEGRAMMASPORTUGAL

LISBOA, ll-Kealizam-scbre-vemente as eleições administra-vas; todavia, certos agrupamen-los politicos tentam conseguir oadiamento do pleito.

ALLEMANHAHAMBURGO, 11-0 vapor

tAvaré* foi mettido na doca,afim de ser reparado, devendodemorar alguns mezes.

AVULSOSao topo da Avenida, outras salvas ae f* -T

HPjt«rlo"Speças collocadas junto o Prefeitura (Sem solidariedade do "D.ar.o )e na Praça Benodicto Loite, far-se- ,,,...ilo ouvir.

Os sinos de todas as igrejas ropi-carào festivamonte durante meiahora e pelo mesmo tempo apitarãotodas as fabricas, vapores o lanchas

Ao chegarem os rocem-vindos aoPalaceto onde se vito hospedar,serão saudados palas gentis senho-ritas Carmen Costa Rodrigues e An-nita Jorgo, fallando aquella om in-.dez e esta em portuguez.°

Após o descanço necessário, osilln-,tros hospedes comuarecerito aoalmoço iutimo, quo lhes offerece emPalácio o ox sr. dr. Presidente doEstado.

A tarde, depois de haverem com-parecido á recepç&o em Palácio, Pre-feitura e Paço Municipal, visitarãoas demais autoridades e a imprensalocal e faraó ura passeio em aut' -

moveis pela cidade, improvisaudo-sebello oorso nas ruas Rio Branco,Nina Rodrigues e Oswaldo Cruz,com batalhas de confetis e serpenti-nas. Destacar-se-á nesse oorso uralindo carro allegorico mandado pro-parar pela coramissfto de festejos.

Por oceasião da vistta ao PaçoMunicipal, a coramissao offeroceráa Martins e Hinton. em nome do

povo do Maranhão, dois ricos car-toes dc ouro com brilhantes, comorecordação da sua passagem por ostaterra Usará da palavra, offerecoudoos cartues, o dr. Clodomir Cardoso,presidente da commissilo central.

A's desenove horas, na Praça Ue-odoro, qno ostentará excepcional o

deslumbrante decoração e feéricaiÜiiminaçao,dar-se-ao inicio ás festas

populares.Em artísticos coretos, de gosto

inteiramente novo entre nós, toca-rao as bandas de musica e, de mo-

mento a momento, numerosos mor-teiros o foguetões cobnr&o os ores

de fogos do todas as cores e, quei-mar se-Ho belos fogos de artificio,trabalho primoroso de famoso py-rotheohinico.

promotor; appellado, Thomaz deAquino Camara. Deram provi-mento á appellaclo para ir.rmdaro reu a novo jury.

Crime-ltapecurú -Recorrente,o juiz de direito; recorridos, loséAndrade c outros; Negaram pro-vimento ao recurso para contir-mar o despacho recorrido.

Crime-Coroatá — Recorrente,o juiz de direito; recorrido, Oo-dofredo Rosa. Negaram provi-mento ao recurso para confirmaro despacho recorrido.

As festas doCentenário

A Tavola do Bom Humor, comme-morou, tambem, o primeiro conte-nario da nossa independência, roa-lizando ontre os seus adeptos ummaguifico torneio.

No dia G, ás 20 horas, reuniramse os cavalleiros o, sob applausos,elevaram o Canto do Cysno. Fez a(ala da Purpura o cav. •. Esan, re-cebando ruidosos encomios. No dia7, ás 12 horas, Joauvire, Cavallei-ro Maior, pronunciou a Grando Fa-la, discorrendo sobre a data com

perigo e abuso contra as postu-ras municipaes.

Pedíamos ao sr. prefeito quemande um dos fiscaes da mu-nicipalidade dar um passcioslnhonor ali. • •

Hontem á noite, na praia doCaju, uma praça do 24* de Ca-çadores, apunhalou por motivosluteis um pobre velho de nomeGregorio Florencio. A policia,que tomou conhecimento do oc-corrido, fez conduzir a victimaao Hospital de Santa Casa.

* *Devido ao continuaes infrac-

ções, a Prefeitura Municipal cas-sou, a pedido da Delegacia Ge-ral de Segurança Publica, a car-la de «chauffeur» do sr. Raimun-do Santos Lima.

« * *

Acha-se no posto policial, paraser entregue ao dono, uma chaveencontrada pelo guarda n. 5, narua Collares Mo.eira canto coma travessa 5 de outubro.

num neceSSO de OUCUra que lie ia, aiscorrunuu „„...<- » ""—,—

dar-se, deixando, como provadasua incapacidade moral, umacarta cujos termos muito o carac-terisam. Pedimos publicação.—Saudações.

(aa)—Xavier Almeida. VicenteBarros, Mundico Costa, JustoVieira, Alcides Barros, NenoGonçalves.Egydio Coelho e Fran-cisco Coelho.

cav. •. Carromar entregou-lhe o Ru-bi de Arthur entre ovações enthu-siasticas.

A' hora zero, effectuou-se a ceiacom a cerimonia estylar, entro tre-ze, ostentando a faixa do ld.- Ocav.-. Cnmarson entregou a Joau-viro o primeiro exemplar, rubrica-do, dos cSonetos Maranhenses», ha-vendo saudares affeotuosos entreambos. No dia 8, ás 13 horas, ocav.-. Carmore, em brilhante tor

_.- ,neio', deu entrada triumphal, a.Toaun ,,, d vire offorecendo-lhe o ramo de loi-

ReClamaÇOeS IJUDUCaS|roB pela viotoria que ha logrado áT ~~-frente dos destiuos da Tavola.

Foi uma cerimonia bella, termi-«ando peio episódio do triumpho.

* * *

O dr. Miguel Nazar levou aoconhecimento da policia que osr. Abraham Chaúl, estabelecidoá rua Affonso Penna, 23 A,raptou a sua creada Maria de talmenor de 17 annos.

g>iVer»sôesPROGRAMMAS DE HOJE

NO ÉDEN— «A moeda que-brada», 5' serie.

NO S. LUIZ - =A Selvagem,Branca», 6 actos.

Reclamara por nosso intermédiocontra o facto de duas barracas dasruas Ròdriguos Fernandes o Nortevenderem, sem o pagamento do im-

posto respectivo, mercadorias sujei-tas ao fisco.

Tribunal de Justiça

Julgamentos de hoje do Su-perior Tribunal de Justiça :

Crime—Barra do Corda -Re-corrente, o juiz de direito; re-corrido, Antônio Pereira Maciel.Negaram provimento ao recursopara confirmar a sentença re-

Na policia e nas ruasPERIGO IMM1NENTE

Na rua do Passeio, lá para asbandas do Cemitério, existe umaquinta onde se vende terra ama-rella para construcções^ao eus-to de 300 réis a carrada.

Acontece, porém, que já exis-tem escavações enormes no soloe não raras vezes teem sido so-

terrados diversos carreiros queCime-Picos-Appellante, o ali vão cavar para tirar a terraLrime ro» «pf __?_._]» nrecicam. tendo a felicidade

Pela SaudeJ^ublicaForam desinfectados, hontem,

3 prédios e recolhidos, na viapublica e em domicílios, 4 ratose 2 gatos.

ALUA DE CARNAIIUBA—Vende barato E. Ribei-

ro da Cruz. Rampa CamposMello. 19ü3-1ü

CARNAS, Darthros, Eczemas,curam-se com o uso da Ca-

WlH»*- ¦ e**ww --rs. '

promotor; apellado, Porfirio Pe-reira da Silva e outros. Deramprovimento á appellação paramandar o reu Porfirio Pereirada Silva a novo jury. confirman-do, porem, o despacho de im-procedência dos demais réus.

Crime—Vianna-Appellante. o

que precicam, tendo a felicidademilagrosa, de serem seccorndospelos companheiros em taes oc-casiões. . '

Na gananciít de cavarem semfiscalisação e sem ordem, ficamaquellés paredões escalvados nabase, constituindo um grande i

ÂNAVALHAS ALEMÃES

NV7.00*Despacharam e vendem

NEVES. SOUZA & COMP.O, 100B !

- * _« i i é a a t"i * * i*i-*~*

u , > , a i '"* * * +~*~+~+~*~*->«- »-•

INFORMAÇÕESo PLANTÃO

Hoie — PHarmacia SaoJosé, a rua de S. Pantaleão.31.

Secretaria d» fazendi

RepartigQes Publica^

Alfândega do MaranhS»f

A arrecadação da nossa Adunanodia 5 foi a seguinte : Ouro .....,-•

6:492$600.Renda até o— 2<:89b$b88.

Prefeitura Municipal'

-O movimento do Caixa da Pre

feitura, uo dia.0 deste mez > o

seguinte: Saldo do <*«B.-"14:372$035 receita do ma 3.840*362 despeza do dia I)

2.7701300 saldo para II15.421*997

Poi este o movimento do Caixa Ge-ral do Estado no dia 6: Saldodo dia õ, !Í:165$470; entiadas nes-se dia 23i864$822 Bahidas nesse diaI7.442$796,Sald_o8;677S496.

'¦II' ]' ?Norte, Sul,bôa. Radio

TelejcraphoK

• ••

Correio*Malas expedidas hontom :-Pa™

Anajatuba, Turyassú, portos db sul'etnndOartdodia6rs.6I2$900.

Estado das Linhas:ramaes bona. Amazombom. Serviço em hora.

Telesramraas retidos no telegra-

pho nacional: Aníbal. Mana Porei-ra Silva, rua do Egypto, TenenteAssis Vasconcellos, 24 B|0.

Renda dos dias 9 e 10-Ka682$100.

Pela MaçonariaASYLO DE MENDICIDADE:-

Movimento do dia 11. Existem 82asylados, sendo: 43 homens e 39 mu-lheres. '•* . . „

Directores do mezl-Jose Zoroas-tro da Silva Vioira e Manoel V. Uu-terres SpareB.

LOJA BECKMAN: Haverá sessao, hoje, áa horas do costuma.

Movimento marítimo^

VAPORES A ENTRARLinha do sul

"Ceará", a 14.cjacuhy» a 19,

Linha do nortb«Rio», a 16.tPlorianopolis», a 21..Manaus»! sae ás 18 horas para o

sul.LINHA DA EUROPA

_0 «Francis» é osperado de

Londres, na 2- quinzena deste mez,Recebe carga para Portugal, Ham-burgo, Londres e Rottadmer.

LINHA DA AMERICA_0 «Michael» esta á carga em

Mew-York, devendo sair hoje.O «Polycarp» 6 esperado de New-

York na 2». quinzena deste mezRecebe carga para Londres.

LINHAS FLTJVIAESVapores a sair :

PAHA CAXIAS"Barão", a 13.¦S. Pedro"', a 14.

Para Pedreiras,G. Dias», a 13.

PARA O PINDARÉ«Brasil» a 14,

Vapores a entrar"Ruy'.', de Caxias, a 11."S. Pjpdro" de Caxias, a 13.

NOVA LINHA DE .NAVEGAÇÃOO vapor «Jelling» presentemente

ancorado no nosso fporto, pertenceá Companhia Baltica Sul Americana,de Compenhague, que possue uma

grande frota de navios cargueiros.Esta companhia mantém um servi-ço entre os portos da Europa ePernambuco ató Buenos-Ayres. Ago-ra vae estabelecer uma outra linha

para o Norte do Brasil, com vapo-res menore3, sendo o «Jelling» o

primeiro.E' Agente na nossa praça a bom-

panhia Sveatlanta do Brasil S. A.,

podorosa empreza commercial daSueeia, qua tem filiaes e agenciasem vorios Estados do Brasil o que .vem de abrir uma filias nesta cidade.

Notas commerciaelOs srs. Emílio Lisboa & C, deram

procuração geral aos seus auxiliaressrs. José Cândido de Araujo Costae Joaquim Valle Guimarães.

—No tDiario Oílicial» de hontem,foi publicada a reforma dos estatu-tos do -Banco' Oommeroial.

Taxas cambiaesAs taxas de hoje sao as seguintes

Para cobrança I Para vendas

Moedas * 90 d|v a vista '• 90 dlv a visb

Libra 'HS' VgfãFranco 612 623 g||Escudo S» â.£Lira 357 g^SPeseta '-2« gt\\

Marco ' rm -°

Libra esterlina—a 7 li8 d. reis33.684 a 7 d. Rs. 34.283.

BANCO DO BRASILAs taxas de valer-ouro s5o de

4.114 por 1$000.»*-*-i IMS——*»*

FARIAS . a. . n—Movimento da 8anta Casa, nodia II de Setembro Na secç&o de me-dicina. Existiam 16 doentes,entraram2, sahiram 2, morreu 1, existem 15,Na de cirurgia. Existiam 17 doen-

Ites,

entrou, 0 sahiram 2, morreu 0existem 15. Na Bosa&o de alhenadosExistiam 14 doentes, entrou 0, sahiu0, morreu 0, existem 14. Compare-

cevam os drs. Nellio Tavares, An-tonio G. Miranda, da secçào de me-dicina, Tarquinio Lopes, Bento Ur-bano, da de cirurgia. No hospitaldos lázaros existem 51 morphetieos.

__0 sr. administrador do Cemite-rio Municipal está convidando os

proprietários de jazigos a procede-rem à limpesa geral de caiaçao a

pintura de que os mesmos precizam,ató 30 de setembro próximo.

—Pelo praso de 150 dias, que savence em 28 de Novembro,está aber-ta na Prefeitura Munioipal desta Ca-

pitai, concorrência para a execuçãodos serviços de luz e tracção elétricas

—A Irmandade do S. B. Jesusdos Navegantes marcou o praso de3 mezes, que se finda em 9 de no-vembro para cs proprietários da

jazigos na Capella dos Navegantesapresentarem os documentos quecomprovem a posse dos mesmos,afim de ser organisado novo regia-tro. .

—Na Prefeitura Municipal daCaxias foi aberta concorrência pu-blica, que se finda em 25 de outubrodeste anno, para os serviços de il u-minaçfto e traç&o eeletnoas naquelacidade.

.¦.,¦'¦•¦... ...... ú.

MARANHÃO, 12 DE SETEMBRO gg 1922*f»ff**m*»MtM——h— vw~*

Juizo FederalDe ordem do Ur Jui» Fede-

nd, em exercício, íaç0 pul-Nw»quo, a requerimento do dr. Prw-curador dn Republica ne*ta secÇ&o, *er4 arrematada, & quemnun** der o melhor litnco olfo*recer, no dia 15 dento me», fiatrej,e horaa, em o armazém doagente do leilões Üiiribuldi Pi*nheiro do de Britto, & ruti Dez*embargador Machado, toda a

DIÁRIO DE S. LUIZ—a— ""TySjffB* TÍ"*ff!lT"2: <SS9BVFl%*£%&*&*^?'

ANNO IU -N. 214. un..» - .-iiiu-Jinpim."

LEITE CONDENSADO "BORBOLETA"r ;; fabricado j.ria ::-——

Wgâoilidft OX ií tento líoiporOOl COMPANHIA DE LACTIC1NIOS ALBERTO UOEKH, de Pai*do vapor nacional «Uberaba*naufragado noa baixioa ..Manoei Uni*, desle Estado.

Maranhão, 1 de setembro ile1929. i»ift—3

O KscrivAo FedetalAlfredo da Silva Fortuna.

»¦+. ???»*<¦¦»?•> *»**•*»»

ELIXIR DE NOGUEIRAÇ<Bpr«c»<ívi cora tucteiío nas ie|uls*

tes mole tt mi ..

: i-• . - ¦¦-. '..* «fitrtti «• •»>••.*¦

-*J'i*.*-i,-íii 4* <•>•*n.m*i¦ *** ..»*

<*>jmi!liM tü f>*.

uyrn (Minas) e Rio de Janeiro

Aprovada pela ln»pectoria da Fi»calitaçao de Uencros AUmenli-cio») :: :: :: "

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» " \ M»«1u» tt ptfk.

s*Z" ^*&>W *",f«4«» *»£m ''¦'rsÊÈÈSxki ft«'4**

¦' lj L ;,%Ti\'£jA T-*me*-*i *«•

§|-flD6l>El£-íj&lM va *****«: 3'$m «"***¦

V ;j| {CE1 0*M»0'rtiíí»jj •*? .**£*V f-jl r'»,»lM-

1 VI p « *t 'ti ¦•*'«•¦»•»

pájw wm **¦*¦**«¦.mfí^y/W «•«•>*'»IM»

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me foi dirigida pelo Illustrado e humanitarjo^clinicr'p-VAggJUsbóa, com a qual tanto me penhora, servmdo-me dn opportuni-dade para aqui lhe deixar os meus cordiais agradecimentos.

Presado amigo e colega Joüo Victal de Mattos

Ha muito qne tenho pensado em desobrignr-me <lo dever delhe manifestar o meu aprfiço pelas excelentes "PILUIiAto uiu íuavCELLA e GENCIANA", sem as quais absolutamente nilo viajo»nelas nossas zonas paludicas. Pretendia entretanto apresentar*lhe uma estatística de casos bem observados e completamente cu-Hrados com tal preparação; mas a deficiência do meu tempo niloro tem permitido e por isso resolvi dirigir-lhe apenas esta carta.Cjatirmnndo-lhe o valor por mim tantas vezes verifiçado de Itais pi-1lulas, que, com a sna popularissima "TINTURA PKbLiUSA ,que rnnis parece um intrato das plantas que a compõem, e o .N .2'', que tanto me valeu na terrível epidemia da gripe, constituemum real serviço que o amigo presta aos nossos doentes sobretudodo interior.

Não sou, como talvez saiba, amigo da industria dos prepara-dos farmacêuticos, porque, na maioria dos casos, curam tudo nosseus rótulos e certamente levam assim o povo num engodo. Pensonesmo que lhes não devia bastar, para se exporem á venda, oplacct üa Hygiene, que lhes garante a inocuidade; dever-se-ia exi-gir-lhes mais o atestado de uma junta medica, que os houvesseexperimentado e declarasse em que moléstias de facto eUes pode*riam servir.

Além disso, deveriam todos trazer a formula no rótulo demodo que a clinica medica os pudesse utilisar sem receio de in-compatibilidade ou contraindicações. Com áquelles seus prepara*dos, porém, como alguns de colegas nossos que tenho atestado,não se dá aquelle inconveniente, que faz desconfiar aos mais avi-sados, provocando embora enthusiasmo aos papalvos; não se des-tinam á cura disparatada de todos os males. As suas indicaçõessão bem definidas. Isto com a gentileza que já me fez de lhes re-velar a fórmula e mais os resultados da minha experiência, sãopois motivos sobejos para os receitar com toda confiança.

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