diretrizes setoriais para elaboração de programa de governo

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CURSO PARA PRÉ-CANDIDATOS E PRÉ- CANDIDATAS DO PT ÀS ELEIÇÕES DE 2012 5- Diretrizes Setoriais para elaboração de programa de governo às eleições de 2012

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  • 1. CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 20125- Diretrizes Setoriais para elaborao deprograma de governo seleiesde 2012
  • 2. Pgina:2/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012Tabela de contedos Clique nos ttulos ou nmeros de pginas para navegar por este contedo.Setorial Nacional de Sade! 13 AS ELEIES MUNICIPAIS E A SADE PBLICA 13 Proposta para se conhecer a realidade local e debater um Programa de Governo para a sade nos municpios governados pelo PT 20 Enfrentando os problemas de sade 22 Princpios Fundamentais do PT para o SUS 27 A Participao Popular e o Controle Social do SUS 33 O Papel das Prefeituras e das Cmaras Municipais 35Secretaria Sindical Nacional! 38 ADMINISTRAES MUNICIPAIS PETISTAS - O que prope o movimento sindical 38 O MODO PETISTA DE GOVERNAR! 38 MUITO A MELHORAR 39 O QUE PROPOMOS 39 1 PREMISSAS! 40 2 DIRETRIZES! 40 3 AES! 42 4 CRIAO DE UMA ESTRUTURA PARA CONSOLIDAR O DILOGO SOCIAL! 48 Apresentao 49Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 3. Pgina:3/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012Secretaria Nacional de Juventude! 50 Introduo 50 Passo a Passo: Efetivao das Polticas de Juventude: 53 Anexo: Principais programas do governo federal na rea de Juventude 54Setorial Nacional LGBT! 62 Introduo 62 Homofobia e o papel das pr-candidaturas do PT 63 Estado laico e direitos LGBT 63 Polticas Pblicas LGBT 64 O trip da Cidadania LGBT! 65 reas que exigem maior ateno em polticas pblicas! 66 A agenda Legislativa da cidadania LGBT 69Setorial Nacional de Cincia e Tecnologia / Tecnologiada informao! 71 1) Participao cidad e controle social 71 1.1) Dados abertos e transparncia pblica;! 71 1.2) Ferramentas tecnolgicas para Oramento Participativo;! 71 1.3) Consultas pblicas pela Internet! 72 1.4) Legislao de incentivo cincia, tecnologia, inovao & empreendedorismo! 72 2) Desenvolvimento Sustentvel 72Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 4. Pgina:4/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 2.1) Tecnologias para reduo de impactos ambientais! 72 2.2) TI Verde! 73 3) Gesto Democrtica e Eficiente 73 3.1) Informatizao e modernizao tecnolgica! 73 3.2) Software Livre, padres abertos e interoperabilidade;! 73 3.3) Fortalecimento da TI pblica! 74 3.4) Governo Eletrnico com foco nos direitos do cidado e cidad.! 74 4) Polticas Sociais e de Realizao de Direitos 74 4.2) Incluso Digital! 75 4.3) Cidade Digital! 75 4.4) Telecentros pblicos! 75 4.5) Poltica de apoio s LAN Houses privadas! 75 4.6) Ampliao das polticas pblicas de Tecnologias Inclusivas! 76 4.7) Popularizao da Cincia! 76 4.8) Olimpada de matemtica municipal! 76 5) Gesto do Territrio 76 5.1) Novo olhar dimenso territorial;! 76 5.2) Georreferenciamento e monitoramento do territrio;! 77 5.3) Atrao e criao de parques de C&T no municpio! 77Setorial Nacional de Pessoas com Decincia! 78 INTRODUO 78 CONSIDERAES INICIAIS 78Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 5. Pgina:5/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Parte I: O Governo Popular, as Polticas Pblicas e as Pessoas com Deficincia 79 "Pessoas com Deficincia": quem so e quantas so? 80 Polticas Pblicas 81 Parte II: Qualificao e Consolidao de uma Poltica voltada s pessoas com deficincia 84 1- Articulao das aes em todas as reas da Administrao pblica! 84 Propostas para a construo de uma poltica voltada s pessoas com decincia! 84 CONSIDERAES FINAIS 86 CONCEITOS DA SUSTENTABILIDADE E DO DESENHO UNIVERSAL 86 POLTICAS E PROGRAMAS PARA PESSOAS COM DEFICINCIA 88Secretaria Nacional de Relaes Internacionais! 91 INTRODUO 91 POR QUE UMA ATUAO INTERNACIONAL DOS MUNICCIPIOS 92 O PT E AS RELAES INTERNACIONAIS DAS PREFEITURAS 93Secretaria Nacional de Mulheres! 96 POLTICA PARA AS MULHERES NOS PROGRAMAS DE GOVERNO DO PT 96 1 Um pouco de historia 96 2 Concepes, objetivos e aes de governo 98 3 Diretrizes e aes prioritrias 100 Aes prioritrias para programa de governo das eleies municipais! 102Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 6. Pgina:6/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 4 Estrutura, Gesto e Financiamento 105Setorial Nacional Indgena! 106 DIRETRIZES PARA O PROGRAMA DE GOVERNO MUNICIPAL DO PT 107Setorial Nacional Comunitrio! 109 O QUE A REFORMA URBANA? 109 E O QUE DIREITO CIDADE? 110 A QUESTO URBANA NO BRASIL: Passado, Presente e Futuro 110 ESTATUTO DA CIDADE 112 PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO 114 CONFERNCIAS DAS CIDADES 114 TAREFAS DOS CANDIDATOS PETISTAS PARA 2012 116Setorial Nacional de Educao! 119 1. A Educao e o Desenvolvimento Nacional 119 DIRETRIZES E BASES PARA A ELABORAO DOS PROGRAMAS E PLATAFORMAS MUNICIPAIS NA REA DA EDUCAO.! 120 2. A Educao e o Desenvolvimento Local Sustentvel 122 3. Os municpios educadores e o desenvolvimento local sustentvel. 124 4. A Qualidade Social da Educao, o Plano de Desenvolvimento da Educao e o Desenvolvimento Local Sustentvel. 129 a) A elaborao do PDE e/ou Projetos Poltico Pedaggicos das escolas. ! 131Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 7. Pgina:7/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 b) A investigao, a gesto pedaggica e a construo de conhecimentos e do currculo.! 132 Sobre o movimento de orientao curricular! 138 A DEMOCRATIZAO DA GESTO EDUCACIONAL, A PARTICIPAO SOCIAL E OS LUGARES QUE EDUCAM 143 DEMOCRATIZAO DO ACESSO 149 Sobre o Financiamento da Educao nos Municpios! 152Setorial Nacional de Economia Solidria! 155 APRESENTAO 155 I INTRODUAO 155 II REFERENCIAIS CONCEITUAIS 158 2.2. Empreendimentos Econmicos Solidrios (EES)! 159 2.3. Desenvolvimento Local Sustentvel Solidrio.! 159 2.4. Abordagem Territorial do Desenvolvimento.! 160 III DETALHAMENTO CONCEITUAL E METODOLGICO DAS AES INTEGRADAS DE ECONOMIA SOLIDRIA 161 3.1 EIXO I: ORGANIZAO SOCIOCOMUNITRIA! 161 3.1.1 - Espaos Multifuncionais de Economia Solidria (Centros Pblicos e Casas da Economia Solidria)! 162 3.1.2. Capacitao e Atuao de Agentes de Desenvolvimento Local e Economia Solidria.! 162 3.2.1 Incubao de Empreendimentos Econmicos Solidrios.! 164 3.2.2 - Assessoria Tcnica para Empreendimentos Econmicos Solidrios.! 164 3.3 EIXO 3: INVESTIMENTOS E FINANAS SOLIDRIAS! 164Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 8. Pgina:8/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 3.4 - EIXO 4: ORGANIZAO DA COMERCIALIZAO SOLIDRIA! 170 IV DIRETRIZES OPERACIONAIS 172Secretaria Agrria Nacional! 174 1. O Municpio importante para transformar o rural no Brasil? 174 2.Quais so as Diretrizes do Governo Dilma para a Poltica Agrria e para o Desenvolvimento Rural que os Municpios devem assumir? 176 1- Valorizar o rural como espao de desenvolvimento e qualidade de vida para todos os brasileiros e brasileiras! 176 2- Apoiar a reforma agrria como poltica fundamental para o desenvolvimento socioeconmico e ambientalmente sustentvel do pas ! 176 3- Fortalecer a agricultura familiar e ampliar a produo de alimentos! 177 4- Promover o direito humano alimentao e o acesso a direitos e polticas pblicas no meio rural! 177 5. Apoiar o desenvolvimento dos assentamentos como espao de qualidade de vida e forma de dinamizar as economias locais e regionais ! 178 6. Promover a autonomia econmica, social e poltica das mulheres e acesso igualitrio s polticas pblicas! 178 7. Criar uma poltica para a juventude rural! 178 8. Promover o desenvolvimento sustentvel na agricultura familiar e garantir tratamento diferenciado, justo, igualitrio na regularizao ambiental! 178 9. Fortalecer e ampliar o cooperativismo da agricultura familiar! 179 10. Planejar e promover o zoneamento das atividades agropecurias no municpio conforme os objetivos estratgicos do desenvolvimento rural sustentvel e socialmente inclusivo! 179Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 9. Pgina:9/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 11. Apoiar o uso de novas tecnologias sustentveis e agroecolgicas e estimular sua adoo pela agricultura familiar! 179 12. Promover a criao de empregos com salrios e condies de trabalho decentes no campo! 180 13. Apoiar a agregao de valor, a diversicao e a ampliao da produo de alimentos da agricultura familiar, visando a segurana alimentar e ampliando suas exportaes! 180 3.Qual a competncia do Municpio em matria de Poltica Agrria e Desenvolvimento Rural? 180 3.1.Como o Municpio pode, de fato, priorizar o Desenvolvimento Rural? ! 182 3.2.Como integrar o Rural no Plano Diretor do Municpio?! 183 4.Como aproveitar o potencial das parcerias do Municpio com o Governo Dilma? 187 4.1.Programa BRASIL SEM MISRIA (no Campo) MDS/MDA! 187 4.2.Reforma Agrria MDA/INCRA! 189 4.3.Crdito Rural - PRONAF MDA/SAF! 190 4.4.Programa de Aquisio de Alimentos (PAA) - MDS e CONAB! 191 4.5.Programa Nacional de Alimentao Escolar Exigncia de aquisio de 30% dos recursos do FNDE em alimentos da Agricultura Familiar MDS/MEC! 193 4.6.Programa Nacional de Apoio aos Territrios Rurais MDA/SDT! 194 4.7.Programa Territrios da Cidadania Governo Federal! 195 4.8.Programa Minha Casa Minha Vida (no Campo)! 196 4.9.Programa Luz para Todos! 197 5.Quais iniciativas e aes o Municpio pode realizar no Desenvolvimento Rural?! 198Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 10. Pgina:10/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012Setorial Nacional de Combate ao Racismo! 200 Por um municpio que Promova a Igualdade Racial 200 Diretrizes para a elaborao do Programa de Governo das capitais e municpios. 201 1 - SADE! 201 2. TRABALHO! 202 3 Promoo da Igualdade Racial! 202 4. DESENVOLVIMENTO ECONMICOE INVESTIMENTOS! 203 5. GESTO PARTICIPATIVA! 203 6. MULHERES! 203 7. JUVENTUDE! 204 8. ACESSO TERRA! 204 9. EDUCAO! 205 10. CULTURA! 206 11. CIDADANIA, DIREITOSHUMANOS! 206 12. MIDIA : COMUNICAO E QUESTES RACIAIS! 207 13. SEGURANA PBLICA! 207Setorial Nacional de Meio Ambiente! 209 DESENVOLVIMENTO LOCAL SUSTENTVEL: CONCEITO 209 PRESSUPOSTOS 210 PRINCPIOS 210 Preveno! 211Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 11. Pgina:11/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 LEI ORGNICA MUNICIPAL 213 PLANO DIRETOR 213 PLANOS TERRITORIAIS DE DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTVEL PTDRS 214 PLANO NACIONAL DE RESDUOS SLIDOS 214 PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BSICO 214 Oramento Participativo (OP) 214 AGENDA 21 215 POLTICA NACIONAL DE EDUCAO AMBIENTAL 217 CARTA DA TERRA 217 Conferncia de Ottawa (Carta de Ottawa, 1986) 217 CONSTITUIO DA REPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 218 Cronologia e abordagem da sustentabilidade no contexto internacional 220 1972Conferncia sobre o meio humano das Naes Unidas em Estocolmo! 220 1987"O Nosso Futuro Comum" - Relatrio Brundtland! 220 1992Conferncia das Naes Unidas do Rio! 220 1993Projeto das Cidades Europias Sustentveis! 221 1994Carta de Aalborg! 221 1996Segunda Conferncia das Naes Unidas sobre os Aglomerados Urbanos! 221 1997Terra +5! 222Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 12. Pgina:12/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 1998Desenvolvimento Urbano Sustentvel na Unio Europeia: Um Quadro de Aco! 222 1999Conferncia Euro-Mediterrnea de Cidades Sustentveis! 222 2000A Terceira conferncia Pan-Europeia das Cidades e Vilas Sustentveis! 223 2002Conveno de Joanesburgo! 223 2003Nova Carta de Atenas! 223 2004Os compromissos de Aalborg! 224 2007Carta de Leipzig sobre as cidades europeias sustentveis! 224 PROTOCOLO DE KYOTO 224 LEGISLAO AMBIENTAL 225 DECRETOS! 226Setorial Nacional de Segurana Pblica! 227 Articulao com as Polticas sociais e de garantia de direitos 228Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 13. Pgina:13/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Setorial Nacional de SadeAS ELEIES MUNICIPAIS E A SADE PBLICA A liderana poltica do PT nas eleies municipais de 2012 ser imprescindvelpara a ampliao da implementao das propostas, programa de governo, planose projetos do PT, localmente, em todo o Pas e para romper com aqueles quefazem da administrao pblica os seus negcios particulares e patrocinam aprivatizao, a terceirizao e o sucateamento dos servios pblicos. O PT deve lanar candidaturas prprias na maioria dos municpios, ratificandoas deliberaes do Diretrio Nacional, nas quais o Partido se posiciona de formainequvoca contra alianas com o PSDB, o DEM e partidos fisiologistas. Estespartidos tem se posicionado na sociedade como se a sade fosse um bem deconsumo qualquer, podendo ser regido pelo mercado, contrapondo-se concepo de sade como direito humano universal garantido na ConstituioBrasileira. A plataforma poltica do PT para os municpios deve incluir o respeito aosprincpios e diretrizes do SUS, o compromisso pela implementao dos seusinstrumentos de gesto e a defesa, diante dos estados, do dever e do poder dosmunicpios pela execuo das aes e servios de sade que, muitas vezes, sosubtrados pelos Estados por mecanismos e prticas recentralizadoras de direode aes de sade ou da gesto de servios assistenciais locais. O dever dosestados de co-financiar o SUS (investimento e custeio das aes e servios pblicosde sade) no pode ser confundido com a subtrao das obrigaes ecompetncias dos municpios para com a sade pblica. Devemos eleger o maior nmero de prefeitos e prefeitas, vereadores evereadoras do PT para que a gesto petista nas administraes municipaisimplante e aprofunde as estratgias do modo petista de governar comparticipao popular, planejamento estratgico e participativo, inverso deprioridades, reduo das desigualdades, negociao coletiva e promoo decursos de educao para a administrao pblica, dentre outros processosdemocrticos e participativos.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 14. Pgina:14/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Os ncleos municipais do PT do setor sade devem se organizar em gruposde trabalho, durante o processo eleitoral de 2012, para debaterem os problemas eas necessidades de sade das suas populaes e apresentarem propostasconcretas, factveis e coerentes com a administrao pblica e com os princpios ediretrizes do SUS, aos candidatos a prefeito e prefeita, vereadores e vereadoras doPartido nas eleies municipais e aos partidos aliados. O PT tem acmulo na elaborao de propostas e programas de governo parao setor sade1, alm do que, os Setoriais ou Ncleos Estaduais e o Setorial Nacionalde Sade devem acompanhar, colaborar e participar dos processos eleitorais, namedida do possvel. A melhoria das condies de sade do povo brasileiro, nos ltimos anos,explica-se tanto pela expanso das aes e dos servios garantidos pelo SUS,como pelo crescimento econmico e pela implementao das polticas sociaisdurante o Governo Lula e no primeiro ano do Governo Dilma. O Sistema nico deSade (SUS) vem se consolidando a passos largos como uma das principaispolticas sociais em curso no pas. Como poltica de Estado, o SUS vem sendo construdo pelas trs esferas degovernos - federal, estaduais e municipais - e promove o controle de endemias eepidemias, a qualidade dos alimentos, dos medicamentos, dos ambientes e dagua. Produz medicamentos e regula sua produo, desenvolve o maior programade imunizao do mundo e realiza assistncia integral sade da populao.Iniciativas do Governo Lula, como o Servio de Atendimento Mvel de Urgncia -SAMU, o Programa Brasil Sorridente, o Programa Farmcia Popular, a expanso decobertura das equipes de Sade da Famlia, a implantao das Unidades de ProntoAtendimento (UPA), a reorganizao e ampliao do Sistema Nacional deTransplantes e a melhora da infra-estrutura do SUS, tm grande incidncia nosnovos indicadores de sade e de melhores patamares de qualidade de vida dapopulao brasileira. O impacto sobre os indicadores de sade no perodo foibastante expressivo. Observamos a queda de 20,5% no coeficiente de mortalidadeinfantil que se situava em 24,3 mortes de crianas menores de um ano de idade1 Ao final deste texto apresentamos algumas indicaes e referncias para estudos e parasubsidiar a elaborao dos programas de governo municipais para o setor sade.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 15. Pgina:15/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012por mil nascidos vivos em 2002 e atingiu 19,3 em 2007. Os ndices de desnutrioem menores de cinco anos melhoraram em todos os seus componentes.A evoluo dos indicadores das doenas transmissveis, as aes de enfrentamento dengue envolvendo o governo federal, os estados, os municpios e a sociedadepromoveram em 2009, a reduo de 63% no nmero de bitos e de 80% nos casosgraves em relao a 2008. No perodo de 2003 a 2007, pode-se observar queda de23% nos casos de hansenase. Quanto tuberculose, houve queda de 28% na suaincidncia (2005 a 2008) e de 34,25% na taxa de mortalidade entre 1999 e 2007.Em 2009, o Brasil vacinou 67,2 milhes de pessoas contra a rubola e em 2010, 84milhes contra a gripe H1N1 - a maior vacinao j realizada no mundo. O Servio de Atendimento Mvel de Urgncia - SAMU 192, criado em 2003,garante cobertura a mais de 120 milhes de pessoas. O Governo federal financiou,integralmente, a aquisio de quase 3.000 ambulncias e, em parceria com estadose municpios, implantou mais de 150 Centrais de Regulao Mdica de Urgncia. O Programa Brasil Sorridente criou, aproximadamente, 900 Centros deEspecialidades Odontolgicas (CEO), mais de 500 Laboratrios de Prtese Dentriae implantou mais de 6 mil consultrios odontolgicos nos municpios. Alm daexpressiva expanso das equipes de sade bucal (odontlogos, tcnicos eauxiliares de consultrio dentrio) nas unidades de sade da famlia. Em 2002,eram 4.261 equipes (apenas 15,2% de cobertura), que cresceu para quase 20 milequipes at 2010, o que permitiu ampliar a cobertura na rea de sade bucal para85,4% dos municpios, beneficiando mais de 92 milhes brasileiros e brasileiras. O Olhar Brasil que foi criado para identificar problemas visuais, em alunosmatriculados na rede pblica de ensino fundamental (1 a 8 srie), no programaBrasil Alfabetizado do MEC (Sade na Escola Educao e Sade) e na populaoacima de 60 anos de idade, presta assistncia oftalmolgica com o fornecimentode culos nos casos de deteco de erros de refrao e propicia condies desade ocular favorvel ao aprendizado, reduzindo as taxas de evaso e repetnciae melhorando o rendimento escolar o que fez melhorar a qualidade de vida destapopulao e dos idosos e idosas atendidos pelo programa. A Farmcia Popular garantiu a expanso da distribuio gratuita demedicamentos pelo SUS com a ampliao dos investimentos do governo federalEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 16. Pgina:16/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012que saltaram de um patamar de 1,9 bilho de reais em 2003, para,aproximadamente, 7 bilhes em 2011, representando um incremento de mais de330%. Foi criado e implantado o Programa Farmcia Popular do Brasil com mais de530 unidades prprias e mais de 12 mil farmcias privadas credenciadas,atendendo a mais de 2 milhes de pessoas por ms Foi implantada a UPA 24 horas (Unidades de Pronto Atendimento), serviosde ateno pr-hospitalar que compem a Poltica Nacional de Urgncias e queatua de forma integrada Rede de cuidados do SUS. J foram financiadas quase500 UPAs em todo o pas. A Poltica de Ateno Integral Sade Mental, com ampliao da rede deservios extra-hospitalares como os Centros de Ateno Psicossocial (CAPS), quepassaram de 424 unidades em 2002, para mais de 1.500, sendo que, destes, 117so para o atendimento infantil e 231 para a assistncia a usurios de lcool eoutras drogas. As residncias teraputicas se ampliaram de 85 unidades em 2002para quase 3.000 residncias em 2011. Foi criado o Programa de Volta para Casacom o objetivo de estimular a desospitalizao de usurios submetidos sinternaes de longa durao, mediante a criao do auxlio financeiro que osapia, bem como s suas famlias, no seu processo de reintegrao social. So maisde 3.400 beneficirios (2011). Alm disso, a poltica de ateno aos usurios delcool e drogas passou a ser assunto da rea da sade, acumulando avanosimportantes como a implantao da poltica de reduo de danos. No Governo Lula foram desenvolvidas polticas de promoo da sade quedialogam, no cotidiano, com as pessoas saudveis ou em recuperao de suasade, como as Academias da Sade, com infra-estrutura, equipamentos e pessoalqualificado, que tem como objetivo contribuir para a promoo da sade comprticas corporais e atividade fsica e de lazer e estimular novos hbitos e modosde vida saudveis. Os plos do Programa Academia da Sade so espaos pblicosconstrudos para o desenvolvimento de atividades como orientao para a prticade atividade fsica; promoo de atividades de segurana alimentar e nutricional ede educao alimentar; prticas artsticas (teatro, msica, pintura e artesanato),dentre outros.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 17. Pgina:17/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Para cuidar melhor do provo brasileiro foram criados os programas QualiSUS,HumanizaSUS, o Programa Nacional de Alimentao e Nutrio e as PrticasIntegrativas e Complementares em Sade. A partir de 2003, implantaram-se a Poltica de Reestruturao da AtenoHospitalar com programas especficos para hospitais de ensino, hospitais depequeno porte e hospitais filantrpicos que contou com a transferncia derecursos financeiros significativos do SUS aos estados e municpios. No perodo2004 a 2010, foram certificados mais de 160 hospitais de ensino, sendo que 134celebraram contratos com seus gestores, gerando um impacto, em valores anuais,equivalente a R$ 423,5 milhes/ano. Outros 397 hospitais de pequeno porte foramcontratualizados a um custo de R$ 21,1 milhes anuais e, no grupo defilantrpicos, 645 hospitais foram contratualizados em todo o pas, com umaumento de recursos da ordem de R$ 214,4 milhes/ano. No perodo de 2003 a2011 foram disponibilizados 5.250 novos leitos de UTI, representando umaumento de 47% em relao ao existente em 2002. Para fortalecer a gesto do SUS e torn-la eficiente, eficaz e democrtica, (verEixo 4 - Gesto tica, Democrtica e Eficiente e Eixo 2 - Participao Popular eCidad) ressaltamos as seguintes aes:a) Poltica de gesto descentralizada do SUS Aumento do montante de recursos transferidos fundo a fundo para os estados e municpios, com diminuio de iniqidades e das desigualdades regionais da ordem de 153%, sendo que para a Regio Norte este incremento foi de 315% e para o Nordeste foi de 245%;b) Poltica de Gesto do Trabalho e da Educao em Sade Criao de uma Secretaria no Ministrio da Sade especfica para estabelecer as diretrizes e polticas para a fora de trabalho do SUS realizando parcerias com centros formadores e com os Estados, bem como implementando a Mesa Nacional Permanente de Negociao do SUS;c) Gesto democrtica do SUS Criao de um novo pacto entre entes da federao (Pacto pela Sade) com nfase na responsabilidade sanitria, na regionalizao, no planejamento, programao e avaliao, financiamento, regulao e normatizao, gesto do trabalho e gesto participativa;d) Participao da comunidade e do controle social Realizao de trs conferncias nacionais gerais e de oito conferncias nacionais temticas noEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 18. Pgina:18/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 perodo de 2003 a 2011; a criao da Secretaria de Gesto Estratgica e Participativa no Ministrio da Sade; a implantao do processo de eleio para a direo do Conselho Nacional de Sade; a implementao do Programa de Incluso Digital dos Conselhos de Sade; o fortalecimento da Ouvidoria Geral do SUS com a instalao de ouvidorias estaduais e municipais;e) Inovao tecnolgica para garantir maior auto-suficincia para o SUS em relao Cincia e Tecnologia Ampliao da Rede Brasilcord e a realizao de pesquisas com clulas-tronco, com a criao da Hemobrs, com o aumento da produo pblica de imunobiolgicos com garantia da qualidade, com a implantao das plantas de produo da vacinas, com a garantia da qualidade e aumento da produo de frmacos e insumos estratgicos, com a aquisio da fbrica de medicamentos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, a construo da fbrica de preservativos, no Acre e com a internacionalizao e a regionalizao da Fiocruz;f) Papel de liderana internacional ao definir a licena compulsria e a quebra de patente para a produo nacional de efavirens, garantindo acesso da populao a este medicamento do coquetel para o tratamento da AIDS;g) A criao da Secretaria Nacional de Sade Indgena. Mesmo com as conquistas obtidas nos dois primeiros Governos do PT noBrasil, o SUS precisa continuar avanando na construo da gesto democrtica ede qualidade; na superao efetiva do modelo biomdico neoliberal em todos osnveis do sistema; na qualidade, universalizao e ampliao da resolubilidade daateno bsica, bem como, na integrao de toda a rede de servios, ordenando arede de servios de vigilncia e promoo da sade, ateno bsica, s urgncias,especializada ambulatorial e hospitalar; no fortalecimento do controle social e nahumanizao, na perspectiva de se consolidar como a maior poltica pblica,generosa, solidria, inclusiva, participativa e universal do nosso pas. Dando continuidade ao trabalho de Lula, Dilma iniciou seu Governodemonstrando deciso poltica para priorizar a sade como poltica de inclusosocial. Demonstra sensibilidade e interesse em resolver problemas cruciais para apopulao. Nomeou para pasta da sade o Ministro Alexandre Padilha,reconhecido militante do PT na defesa e construo do SUS, juntamente com umaEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 19. Pgina:19/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012equipe de grande legitimidade tcnico-poltica que, j no primeiro ano deGoverno, vem implantando novos programas como o Sade No Tem Preo, oConte com a Gente, o Melhor em Casa e as Redes de Ateno Sade (RAS),regionalizadas, como a Rede Sade Toda Hora, Rede Cegonha, Rede de Urgncia eRede de Sade Mental. destaque o Plano para enfrentamento do crack e outras drogas com aesde preveno e combate ao trfico e com servios de sade, para os quais osestados e municpios recebem recursos para instalar 308 Consultrios de Ruaprximos dos locais de maior concentrao de usurios de crack e 175 Centros deAteno Psicossocial para lcool e Drogas, com funcionamento de 24 horas pordia e com capacidade para o tratamento de 400 pessoas por dia, cada um. O planoprev a capacitao de 210 mil educadores e 3,3 mil policiais militares para apreveno do uso de drogas em 42 mil escolas pblicas. Alm disso, em um ano de governo, j realizou a 14 Conferncia Nacional deSade, na qual ficaram estabelecidas as diretrizes de governo para a sade para osprximos quatro anos. Nas eleies municipais de 2012, de alguma forma, ser debatida a relevnciado poder local, para a revalorizao do municpio como uma unidade poltica,econmica, social e territorial. Esta valorizao deve sinalizar para os polticos epara os governantes, que o Brasil deve repactuar seu sistema federativo,redefinindo as responsabilidades de cada esfera de governo, os encargos, osrecursos necessrios e as fontes de financiamento das polticas pblicasdesenvolvidas localmente. A repactuao federativa deve definir melhor aresponsabilidade dos municpios e as respectivas fontes externas de recursos parafinanciar as polticas sociais de natureza redistributiva e compensatria. Seroportuno repactuar os compromissos das trs esferas de governo para com asade do povo brasileiro. Nosso objetivo dialogar com a sociedade brasileira numa linguagemacessvel, fazendo com que o SUS faa parte do cotidiano das pessoas numaperspectiva positiva e incentivar a todos que trabalham no SUS para uma aoativa e comprometida em favor do fortalecimento dos servios.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 20. Pgina:20/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 O PT reafirma sua defesa da sade como DIREITO DE TODOS E TODAS E DEVERDO ESTADO, os princpios e as diretrizes do SUS, a construo permanente doPacto pela Sade e o envolvimento do conjunto da sociedade num amploprocesso de participao popular pelo Pacto em defesa do SUS. O PT defende a gesto pblica do Sistema nico de Sade como consagradona legislao brasileira e rejeita todas as propostas de transformar a gesto do SUSnos modelos de gesto que aprofundam e especificam as idias de disciplinafiscal, descentralizao para o mercado, liberalizao comercial para as polticaspblicas dupla porta de entrada nos servios, focalizao, regulao pelomercado, dentre outras. Defendemos o debate permanente sobre ofortalecimento da gesto pblica do SUS, sua profissionalizao e a efetivaparticipao dos trabalhadores e trabalhadoras, usurios e usurias na suaimplementao.Proposta para se conhecer a realidade local e debater umPrograma de Governo para a sade nos municpiosgovernados pelo PT Para se planejar um sistema municipal de sade necessrio conhecer ecaracterizar a populao a ser atendida pela rede de aes e servios, projetando oseu crescimento a mdio e longo prazos. O tamanho da populao deve serrelacionado com o tipo e a quantidade de servios necessrios. Uma estimativaprecisa fundamental para o xito do planejamento do sistema. A populao a seratendida corresponde, desde quela de uma rea de abrangncia do nvel localsob a responsabilidade das equipes da ateno bsica, at o municpio inteiro, amicro e a macrorregio de sade. Para cada uma exige-se um planejamentoadequado, de tal modo que os territrios estaduais e brasileiro fiquem cobertospelas redes de aes e servios de sade do Sistema nico de Sade (SUS) a partirdo trabalho contnuo e integrado de todos os municpios, com diretrizes,financiamento e coordenao sincronizada das esferas de gesto estadual enacional do SUS.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 21. Pgina:21/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Para o planejamento das polticas de sade, a populao de uma micro oumacrorregio corresponde quela coberta pelas unidades de sade de cadamunicpio e quela de um territrio geogrfico ampliado, no qual os municpiosplos e os demais que so sedes de servios de urgncia, ambulatoriaisespecializados, hospitalares e de apoio ao diagnstico pactuam entre si, com aparticipao do gestor estadual, a organizao das aes a serem ofertadas atodos e todas habitantes de forma universal e integral. Os municpios com estesservios podem ser referncia, conforme suas capacidades, para um ou maismunicpios. Nas regies de sade a populao deve ser identificada sob as perspectivasdemogrfica, epidemiolgica e scio-econmica, o que resultar na verificao dacapacidade do sistema para atender s suas necessidades de sade. Esta identificao deve incluir, pelo menos, as seguintes informaesdemogrficas: populao atual, com distribuio por faixa etria, etnia e sexo; populao urbana e rural, por faixa etria, etnia e sexo; crescimento populacional nos dois ltimos censos (evoluo demogrfica do IBGE); distribuio espacial da populao no local do estudo (municpio, distritos, regies); taxa de fecundidade (pelas ltimas informaes de nascidos vivos disponveis); taxa especfica de fecundidade (10 a 49 anos); nvel scio-econmico da populao (renda per capita, condies da habitao, etc.), cultura e etnia, variaes sazonais por migraes internas ou turismo se for o caso, entre outras; Do ponto de vista epidemiolgico, devemos buscar informaes que facilitemidentificar os problemas e as necessidades da populao que o sistema de sade oua rede de servios de sade deve atender. Deve-se realizar o levantamento dosEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 22. Pgina:22/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012principais indicadores de sade (mortalidade infantil, mortalidade geral porcausas, mortalidade materna, morbimortalidade) e realizar o estudo de metas aserem alcanadas pelo Plano Municipal de Sade. Problemas de sade diferentesenvolvem solues diferentes. Devem ser pensados aes e servios especficos,com base na realidade de cada municpio. Para a elaborao do perfil epidemiolgico de um municpio consideram-seos fatores condicionantes de sade, o tamanho e a composio da populao e osagravos sade. Os fatores condicionantes de sade e a composio da populao soidentificados a partir de informaes demogrficas, ambientais, sociais, culturais eeconmicas, alm da infra-estrutura dos servios de sade. Normalmente, soavaliadas as situaes de saneamento, ambiente, educao, moradia, trabalho,renda, segurana, lazer, cultura e a cobertura, qualidade e efetividade das aes eservios de sade, existentes. A identificao dos principais agravos sade tem como objetivo: verificar oestado de sade da populao, suas tendncias e perspectivas para mdio e longoprazo; localizar as reas geogrficas nas quais concentram os maiores problemasde sade; e, identificar os grupos populacionais de maior risco. pela identificaodos principais agravos sade que podemos escolher as melhores formas emtodos de interveno e estabelecer metas para a avaliao do impacto nasade a partir das intervenes propostas. Conclui-se a elaborao do perfil epidemiolgico hierarquizando-se osproblemas prioritrios de sade e perspectivas identificados, incorporando-se aopinio dos usurios e dos trabalhadores do setor sade.Enfrentando os problemas de sade A implementao de um sistema de ateno sade pressupe a organizaohierarquizada de uma rede de aes e servios que deve ser executada sob aresponsabilidade do gestor municipal do Sistema nico de Sade (SUS), com oobjetivo de garantir a ateno integral sade da populao e a implementaode aes intersetoriais que devem ser executadas pelos demais rgos de governoEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 23. Pgina:23/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012para o atendimento de demandas e necessidades individuais e coletivas dapopulao. Os problemas ligados aos fatores condicionantes de sade, normalmente, noso solucionados pelo Setor Sade. So aes que pertencem ao campo daspolticas externas ao setor ou polticas intersetoriais. (nota sobre PlanejamentoMatricial e nota sobre Polticas Transversais). Exceo feita aos fatores ligados aoprprio sistema de sade, tais como, as aes de vigilncia e promoo da sade ea cobertura, qualidade e efetividade das aes e servios de sade. A identificao dos principais agravos sade facilita a definio deprioridades para a atuao no campo da promoo e da proteo da sade, que soas intervenes ambientais que incluem as relaes e as condies sanitrias nosambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operaode sistemas de saneamento ambiental. Por isto, estas aes so desenvolvidas pelosetor sade e por outros setores governamentais. Finalmente, no campo da assistncia, esto as aes que so executadasexclusivamente, pelo setor sade, que so realizadas no mbito ambulatorial ehospitalar, bem como, em outros espaos, inclusive o domiciliar. As aes de comunicao e de educao em sade tambm compem oconjunto de aes de ateno sade. A gesto da rede de aes e servios de sade da competncia do poderpblico e, especialmente, do municpio, independentemente da gerncia dosestabelecimentos prestadores de servios serem prpria, conveniada oucontratada. Compete ao municpio assegurar populao o acesso s aes e serviosde sade de forma integral, de acordo com a necessidade, seja por atendimentolocal ou por mecanismos de referncia e contra-referncia, em outros municpios,por acordos pactuados nas comisses intergestoras.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 24. Pgina:24/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Construindo a ateno sade que queremos A ateno sade que buscamos implementar pressupe:a) Conhecer a capacidade instalada de servios no municpio, verificando se a estrutura existente atende s demandas e necessidades da populao, se h adequao dos recursos financeiros, de equipamentos, se existem trabalhadores e trabalhadoras de sade suficientes e qualificados/as, dentre outros fatores, para que a nossa proposta represente a esperana de melhoria do funcionamento do sistema. Posteriormente, localizam-se as necessidades de ampliao;b) Compreender que os problemas de sade individuais so expresses de processos coletivos de formas de vida. As aes e servios que respondem s necessidades individuais da populao so necessrios, mas, alm das aes curativas e reabilitadoras, devem ser incorporadas as aes de proteo e promoo da sade, na organizao do sistema de sade;c) Organizar um Sistema de Informao - SI, que favorea o acesso s informaes existentes e s geradas pelo Sistema de Sade, com livre acesso aos cidados e cidads, com o objetivo de facilitar a tomada de decises pelo gestor e qualificar o processo de deliberao sobre o sistema pelo Conselho Municipal de Sade;d) Organizar um Sistema de Comunicao Social que favorea o desenvolvimento de comportamentos e aes mais saudveis nos cidados e cidads, ampliando a conscincia sanitria da populao, respeitando a sua cultura e os seus conhecimentos;e) Que o Sistema Municipal de Sade deve ser concebido de modo a assegurar o acesso universal, integral e equnime da populao s aes e servios de sade. E por isto deve ser: planejado partir das necessidades individuais e coletivas da populao de cada local; acessvel durante o maior tempo possvel, com servios localizados prximo da residncia (ou na residncia) ou do trabalho dos cidados e cidads e ser capaz de atender com efetividade s necessidades da populao;Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 25. Pgina:25/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 assegurada a oferta de aes e servios complementares s aes das Unidades Bsicas de Sade tais como, exames laboratoriais, de radio- imagem e traados grficos, consultas especializadas e internaes hospitalares de forma equnime mulher, criana, ao idoso, populao negra, indgena, ao trabalhador, aos portadores de deficincia, de doena ou sofrimento mental, de DST/AIDS, de hansenase, de tuberculose, entre outros, conforme a necessidade, inclusive o atendimento s necessidades de reabilitao; garantida a dispensao de medicamentos necessrios ao tratamento proposto;d)A instituio de mecanismos de regulao de consultas especializadas e de solicitao de vagas para internaes que devem funcionar de forma a evitar o desgaste do usurio ou usuria, o custo financeiro excessivo e a seleo de clientela ou de agravos pelos servios de referncia, com controle pblico;e)A contratao de servios privados de sade, em carter complementar, quando o setor pblico no estiver estruturado para oferecer determinados servios;f)A definio do territrio de atuao e de responsabilidade sanitria do gestor, dos servios e das equipes de sade, como espao de referncia, que deve ser construdo no dia-a-dia considerando as caractersticas polticas, culturais e epidemiolgicas especficas e que deve ser apropriado no s pelos servios e equipes de sade, mas tambm pelos usurios;g)A organizao do sistema de vigilncia epidemiolgica garantindo a produo e a divulgao das informaes sobre a cobertura vacinal das vacinas obrigatrias; a notificao e a divulgao das informaes sobre a prevalncia, incidncia e mortalidade por todas as doenas de notificao obrigatria; a notificao e a divulgao sistemtica de todas as doenas transmissveis (atravs do ar, da gua, dos alimentos e do contato com pessoas e animais), das doenas crnico- degenerativas, das endemias, das toxologias e das doenas produzidas pelo ambiente de modo geral, inclusive pelo ambiente de trabalho. Implantar os sistemas de informaes epidemiolgicas bsicos e, prioritariamente, os de registro de nascidos vivos, mortalidade, morbidade e de vigilncia nutricional e alimentar;h)A execuo das aes e servios de sade e de gesto do sistema com equipes multiprofissionais (que se complementam na integralidade das aes, inclusiveEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 26. Pgina:26/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 na clnica) e, de preferncia, utilizar-se do trabalho transdisciplinar como os recursos do institucionalismo, da arte e da cultura, dentre outros;i)A construo coletiva de um novo processo de trabalho, baseado na legislao vigente, nas diretrizes emanadas dos fruns de controle social e do rgo gestor, com a elaborao de fluxogramas de funcionamento dos servios, bem como, de protocolos de procedimentos e de aes e rotinas, capazes de resolver os problemas de sade dos usurios;j)Garantir no sistema de sade: o acesso dos usurios e usurias s aes e servios de sade, que devem ser atendidos nas unidades de sade ou em seus domiclios, conforme suas necessidades; o acolhimento. necessrio humanizar as relaes entre os trabalhadores e trabalhadoras e os destinatrios e destinatrias e razo de ser do Sistema de Sade, os usurios e usurias dos servios de sade. Os trabalhadores e trabalhadoras do sistema de sade devem escutar o usurio ou a usuria dos servios de sade e realizar o encaminhamento adequado para a soluo do problema que originou a demanda. O gestor ou gestora e gerentes de servios devem assegurar as condies para que isto acontea; a resolubilidade. As equipes das unidades e servios de sade ou do programa de sade da famlia devem resolver os problemas dos usurios atendendo-os ou encaminhando-os para onde for necessrio; o estabelecimento de vnculo entre os usurios e as equipes e deles com o servio. A relao entre os usurios e os profissionais de sade deve ser de confiana, cordialidade e solidariedade. O usurio deve ser informado sobre sua doena (seu problema) e participar da sua cura; a implementao de mecanismos de petio e prestao de contas. Implica no estabelecimento de protocolos que garantam o atendimento formulado de um servio ou unidade de sade ao outro para a realizao do atendimento ao usurio e usuria dos servios de sade e na discusso e prestao de contas sobre a ateno sade.l) Verificar a existncia do Conselho Municipal de Sade, sua paridade, autonomia, condies e forma de funcionamento e tomar providncias para que ele cumpra o seu papel de controlar o sistema municipal de sade.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 27. Pgina:27/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012Princpios Fundamentais do PT para o SUS Um governo do Partido dos Trabalhadores PT deve realizar uma revoluona rea da sade, como sempre o faz, na maioria das cidades e estados queadministra, base do cumprimento da Constituio Federal e das Leis,sistematicamente desrespeitadas pelos governos neoliberais. Deve respeitar efazer respeitar os princpios do Sistema nico de Sade (SUS), como auniversalidade, a integralidade, a igualdade, a descentralizao e a hierarquizaodas aes e servios de sade e o controle social. A Sade assunto de interesse pblico e de alta relevncia social, no podendoser entendida como um negcio privado. Nossas administraes j demonstraram,com a implementao do SUS, que realmente possvel contribuir para melhorar asade e a vida das pessoas. O aprofundamento da democracia, a mobilizao e oapoio ativo dos trabalhadores e trabalhadoras da sade, de pesquisadores,cientistas, autoridades municipais e estaduais, do movimento popular, dosmembros dos Conselhos Municipais de Sade, enfim, do povo brasileiro, tornaropossvel a extenso, a toda sociedade brasileira, desta radical transformao. Um Governo Petista deve ser rigoroso na defesa da gesto pblica, participativae descentralizada dos servios de sade e no combate corrupo. Os Conselhos deSade devem ser fortalecidos e todas as medidas devem ser tomadas para quesejam respeitadas suas atribuies legais, entre elas, a sua natureza deliberativa. Aexistncia de Conselhos fortes, com visibilidade pblica em todas as instnciasadministrativas, respaldados pelos movimentos sociais, pelo respeito lei e pelaao do governo a nica arma eficaz contra a corrupo, os privilgios e odesrespeito aos princpios do SUS. (Ver Eixo 4 Gesto tica, Democrtica e Eficientee Eixo 2 Participao Popular e Cidad). Diferentemente do projeto neoliberal, para o PT, os trabalhadores etrabalhadoras do SUS constituem-se no mais valioso instrumento para sepromover a sade, diagnosticar e tratar a populao. Por essa razo, toma medidaspara valorizar os trabalhadores e trabalhadoras, resgatando sua dignidade,promovendo sua educao permanente, favorecendo a sua participao naEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 28. Pgina:28/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012elaborao e execuo dos projetos e mantendo o dilogo e a negociao comsuas entidades sindicais, por meio de Mesa de Negociao Permanente do SUS. OGoverno Federal vem implementando o concurso pblico e, alm desta medida,nomeou vrios grupos de trabalho para propor polticas de ordenao do trabalhoem sade, conforme determina a Constituio Federal, tais como: desprecarizaodo trabalho em sade; regulamentao das profisses e diretrizes para o plano decarreira, cargos e salrios para o SUS, dentre outros. O Programa de Sade do PT deve traduzir as diretrizes do programa,principais projetos e metas mensurveis e palpveis que possam ser utilizadas,inclusive, como objeto de campanha. necessrio, por fim, que o programa de sade do PT seja capaz de traduzir acapacidade que o Partido tem tido de imprimir mudanas na sade e na vida daspessoas e ser uma alternativa concreta para os municpios brasileiros, contra oprojeto neoliberal. Nestas eleies municipais (2012), contamos com um fator de extremaimportncia para a sade da populao de todos os municpios brasileiros: naesfera Federal, temos o Governo da Presidenta Dilma, primeira mulher a presidir oBrasil, que compartilha com os princpios e ideais do SUS que queremos para oBrasil. A gesto do SUS que queremos O desafio de se implementar o Sistema nico de Sade (SUS) est napossibilidade de se construir uma rede de aes e servios de sade no nvel local,constituindo-se o sistema municipal de sade articulado, regionalmente, por redesde sistemas municipais, conformando assim, um sistema estadual de sade e, porfim, o sistema nacional, regulado por critrios nicos e direcionado para assegurara ateno universal, integral e equnime, construda a partir das necessidades eproblemas da populao e com controle social de todos os processos, fluxos,rotinas, recursos e instrumentos de gesto. Para isto, necessrio um esforoEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 29. Pgina:29/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012concreto, intenso e solidrio entre as trs esferas de gesto do SUS, entre osdemais rgos de governo, com os usurios e usurias do sistema, com osconselhos de sade, com os trabalhadores e trabalhadoras, com os prestadores deservios e com os demais rgos de controle interno e externo. necessrio que os prefeitos e prefeitas, vereadores e vereadoras tenham acompreenso de que este esforo no apenas para construir um sistema local desade, mas, de que cada sistema local tem importncia fundamental naconstruo do SUS. Ou seja, no possvel modificar o perfil dos indicadoresnacionais de sade e qualidade de vida, sem que os municpios dem as suascontribuies no nvel local. Alm disto, a organizao de um sistema municipalde sade pressiona positivamente para assegurar a contrapartida de recursos, asolidariedade e compromissos regional, estadual e nacional. A Gesto do Sistema de Sade a atividade advinda da responsabilidade decoordenar, comandar ou dirigir um sistema de sade. competncia exclusiva dopoder pblico. Implica no exerccio de funes de formulao, coordenao,articulao, negociao, planejamento, implementao, monitoramento,regulao, controle, avaliao, ouvidoria, auditoria e prestao de contas. As possibilidades de implementao do SUS, promovendo o acesso universal,integral e equnime da populao s aes e servios de proteo, promoo erecuperao da sade, de forma descentralizada e com gesto nica em cadaesfera de governo, est ligada a uma srie de fatores, dos quais destacamos algunsmais importantes: O primeiro a vontade poltica dos governantes, entendida como a condiosem a qual no se realiza a inverso de prioridade dentro do governo. O segundo a definio dos recursos, a serem aplicados no setor sade, pelastrs esferas de governo e de gesto do SUS, conforme prev a ConstituioEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 30. Pgina:30/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012Federal, os quais podem ser verificados por meio dos planos de sade; do planoplurianual (PPA), das leis de diretrizes oramentrias (LDO); das leis oramentriasanuais (LOA); e dos planos de aplicao de recursos. A execuo oramentria ou os valores, efetivamente gastos com sade,podem ser monitorados por meio dos relatrios de gesto, da contabilidade(anlise dos documentos contbeis) e de outros documentos e instrumentos deprestao de contas. O terceiro fator a implementao dos instrumentos de gesto definidos emLei, tais como:a) Estrutura Gestora nica do Sistema de Sade;b) Fundo de Sade, que assegure a autonomia de funcionamento do setor sade e do gestor ou gestora do sistema para gerir os recursos oramentrios, financeiros e contbeis destinados sade, com a agilidade necessria para resolver os problemas dos usurios e usurias e com a devida definio da aplicao e prestao de contas ao Conselho de Sade;c) Plano de Sade elaborado com a participao dos trabalhadores e trabalhadoras da sade e pactuado com os usurios e usurias (no Conselho de Sade), a partir das diretrizes aprovadas na Conferncias de Sade;d) Poltica de Gesto do Trabalho e Educao na Sade, com Plano de Carreira, Cargos e Salrios - PCCS, negociada com os trabalhadores do Sistema de Sade;e) Sistema de Informaes em Sade visando produo e transmisso de informaes para a tomada de decises sobre as aes a serem realizadas;f) Relatrios de Gesto;g) Instrumentos de Regulao dos Prestadores de Servios de Sade Complementar e Suplementar;h) Componente do Sistema Nacional de Auditoria (SNA);i) Conferncias e Conselho de Sade, para o controle social efetivo do sistema de sade.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 31. Pgina:31/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 Espaos de Negociao e Pactuao do SUS A organizao e a implementao de um Sistema Municipal de Sadesolidrio, eficiente, resolutivo e legitimado pela populao, pelos trabalhadores etrabalhadoras, pelos prestadores de servios de sade, pelos vereadores evereadoras, por outros gestores e gestoras municipais e das outras esferas degesto do SUS, depende muito de como o prefeito ou a prefeita e o secretrio ousecretria municipal de sade se relacionam com estes atores sociais, que estoenvolvidos diretamente, no dia-a-dia, com o Sistema. Tradicionalmente, estas relaes no acontecem ou ocorrem de formaindividualizada, pessoal, com o estabelecimento de uma vinculao dedependncia ou indiferena, muitas vezes clientelista e desorganizada. O processo de implementao do SUS, vem sendo construdo a partir doesforo de todos estes atores, cada um desempenhando seu papel, conforme seusinteresses, mas, todos necessariamente, interdependentes e complementares. Poristo, tambm, vem sendo construdos mecanismos e espaos coletivos denegociaes que ampliam as possibilidades de acerto poltico na tomada dedeciso de gestores e gestoras do SUS e dos prefeitos e prefeitas. A militncia dos petistas do setor tem contribudo muito para a construodestes processos. Os prefeitos e prefeitas petistas tambm, porque vemestabelecendo relaes diferenciadas, em relao ao modelo de negociao deoutras administraes, com os outros segmentos do SUS. O que mais importanteressaltar que, para a gesto do sistema de sade, necessrio que o prefeito ouprefeitas e o gestor ou gestora municipal do SUS desenvolvam e ampliem acapacidade de negociao e a disposio de reforar estes espaos, tais como:a) as Conferncias e o Conselho Municipal de Sade: onde o governo e a sociedade civil organizada, de forma ampla, definem as diretrizes da poltica municipal deEstes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utilizados para quaisquer outros fins, cabendo as penas cabveis na legislao brasileira para aquele ou aquela que descumprir essa determinao. www.enfpt.org.br
  • 32. Pgina:32/230 CURSO PARA PR-CANDIDATOS E PR-CANDIDATAS DO PT S ELEIES DE 2012 sade e acompanha, no dia-a-dia, a sua implementao fazendo a avaliao da prestao de contas;b) as Negociaes Intergovernamentais: o prefeito e a prefeita petista deve pautar junto ao conjunto da equipe de governo o debate sobre as prioridades de outras polticas governamentais que incidem e produzem impacto na sade da populao, o montante dos recursos prprios a serem destinados ao financiamento do setor sade e a relao com as reas econmica (autonomia de gesto financeira dos recursos da sade), de planejamento (respeito ao Plano Municipal de Sade, visibilidade do oramento do Fundo de Sade e da execuo oramentria), jurdica/procuradoria (respeito s especificidades da legislao do SUS) e administrativa (gesto do Fundo de Sade e da poltica de gesto do trabalho e da educao na sade);c) a Comisso Intergestores Bipartite (CIB): O gestor e a gestora municipal de sade deve negociar com outros gestores municipais de sade e com o respectivo gestor estadual, para definir as prioridades de aes, servios e projetos; critrios para a distribuio de recursos (repassados pela Unio, prprios do estados e prprios dos municpios) de custeio e investimentos; elaborar programaes pactuadas, definir procedimentos, normas, protocolos e regulamentos no mbito de suas competncias;d) a Comisso Intergestores Tripartite (CIT): com os gestores e as gestoras das trs esferas de Governo (composta por representantes do Ministrio da Sade, do Conselho Nacional de Secretrios Estaduais de Sade (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade (CONASEMS), para definir mecanismos, critrios e instrumentos para viabilizar a implementao do SUS no pas, incluindo o financiamento do setor, as programaes pactuadas, as diretrizes para a redefinio do modelo de ateno sade;e) a Mesa de Negociao Permanente com os Trabalhadores do Sistema Municipal de Sade: esta mesa deve ser patrocinada pelo Conselho Municipal de Sade, que deve ser o elemento mediador nas negociaes e tem como objetivo, solucionar conflitos entre os trabalhadores e trabalhadoras e a administrao.Estes materiais e contedos so de uso exclusivo para o curso de pr-candidatos e pr-candidatas s eleies de 2012, do Partidodos Trabalhadores, e no podem ser utili