diretrizes para elaboraÇÃo dos projetos de estaÇÕes … · 2018. 11. 30. · nbr 7675/2005 –...

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Norma de Projetos de Engenharia NPE - 010 DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO EEE’s COMPESA Companhia Pernambucana de Saneamento DTE Diretoria Técnica e de Engenharia GPE Gerência de Projetos de Engenharia Avenida Cruz Cabugá, 1387, Santo Amaro Recife PE | CEP 50040-000 Fone (81) 34129570 Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à GPE. Sumário 1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 3 3. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4 4. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5 5. TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 5 6. FATORES LIMITANTES PARA PERÍODO DE PROJETO ........................................................ 7 7. REQUISTOS PARA PROJETO ..................................................................................................... 7 8. CONCEPÇÃO ADOTADA ............................................................................................................ 9 9. CONDIÇÕES ESPECIFICAS ........................................................................................................ 9 10. CRITÉRIOS DE PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................... 9 11. MÓDULO 01 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS COM VAZÕES DE ATÉ 25L/S ................. 10 12. MÓDULO 02 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE 25L/S E ATÉ 250 L/S ........................................................................................................................ 12 13. MÓDULO 03 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE 250 L/S ............................................................................................................................................... 15 14. DEMAIS UNIDADES QUE COMPÕEM AS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS ..................... 18 15. MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ......................................................................... 24 16. MEDIDAS DE SEGURANÇA............................................................................................... 24 17. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................................................ 26 18. URBANIZAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM ...................................................... 26 19. GERADOR DE EMERGÊNCIA ............................................................................................ 27 20. PROJETOS COMPLEMENTARES....................................................................................... 27 21. HIDROSSANITÁRIO ............................................................................................................ 27 22. SONDAGEM E PROJETO GEOTÉCNICO .......................................................................... 27 23. PROJETO ESTRUTURAL..................................................................................................... 28 24. PROJETO ELÉTRICO ........................................................................................................... 29 25. ORÇAMENTO ....................................................................................................................... 29

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  • Norma de Projetos de Engenharia

    NPE - 010

    DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DOS PROJETOS DE ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO – EEE’s

    COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento DTE – Diretoria Técnica e de Engenharia GPE – Gerência de Projetos de Engenharia Avenida Cruz Cabugá, 1387, Santo Amaro Recife – PE | CEP 50040-000 Fone (81) 34129570 Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à GPE.

    Sumário

    1. APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS .................................................................................................. 3 3. OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4 4. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 5

    5. TERMOS E DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 5 6. FATORES LIMITANTES PARA PERÍODO DE PROJETO ........................................................ 7

    7. REQUISTOS PARA PROJETO ..................................................................................................... 7 8. CONCEPÇÃO ADOTADA ............................................................................................................ 9 9. CONDIÇÕES ESPECIFICAS ........................................................................................................ 9

    10. CRITÉRIOS DE PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS ........................................... 9 11. MÓDULO 01 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS COM VAZÕES DE ATÉ 25L/S ................. 10

    12. MÓDULO 02 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE

    25L/S E ATÉ 250 L/S ........................................................................................................................ 12

    13. MÓDULO 03 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE 250 L/S ............................................................................................................................................... 15 14. DEMAIS UNIDADES QUE COMPÕEM AS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS ..................... 18 15. MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ......................................................................... 24

    16. MEDIDAS DE SEGURANÇA ............................................................................................... 24 17. ABASTECIMENTO DE ÁGUA ............................................................................................ 26 18. URBANIZAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM ...................................................... 26 19. GERADOR DE EMERGÊNCIA ............................................................................................ 27 20. PROJETOS COMPLEMENTARES....................................................................................... 27

    21. HIDROSSANITÁRIO ............................................................................................................ 27 22. SONDAGEM E PROJETO GEOTÉCNICO .......................................................................... 27

    23. PROJETO ESTRUTURAL..................................................................................................... 28 24. PROJETO ELÉTRICO ........................................................................................................... 29 25. ORÇAMENTO ....................................................................................................................... 29

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    26. DESENHOS ............................................................................................................................ 29 27. CRONOGRAMA DO PROJETO ........................................................................................... 29

    28. APRESENTAÇÃO DOS PRODUTOS .................................................................................. 29 29. REVISÕES.............................................................................................................................. 30 30. DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................ 31 31. ....................................................................................................................................................... 31 32. VIGÊNCIA ............................................................................................................................. 31

    33. DIVULGAÇÃO ...................................................................................................................... 31 34. ANEXO – PEÇAS GRÁFICAS ............................................................................................. 31

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    1. APRESENTAÇÃO

    1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma de Projetos de

    Engenharia” visa padronizar as diretrizes e as especificações técnicas a serem adotadas e exigidas pela

    COMPESA para Elaboração dos Projetos de Estações Elevatórias de Esgoto – EEE.

    1.2. A Gerência de Projetos de Engenharia (GPE), subordinada à Diretoria Técnica e de Engenharia, é a

    autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.

    1.3. Para elaboração deste documento tomou-se como base os critérios técnicos estabelecidos pela ABNT,

    normas da COMPESA, demais normas virgentes e as recomendações técnicas da literatura relativa ao

    assunto considerando os critérios técnicos estabelecidos pela ABNT, normas da COMPESA, demais

    normas virgentes e as recomendações técnicas da literatura relativa ao assunto.

    2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

    2.1. As leis e normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem

    prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes

    nas últimas revisões das leis, normas, resoluções das principais organizações de normatização nacional

    e internacional.

    2.2. As seguintes leis, normas, resoluções mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão

    publicada:

    2.2.1. NBR 5413/1992 – Iluminação de Interiores;

    2.2.2. NBR-6118/2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;

    2.2.3. NBR 7675/2005 – Conexões de Ferro Fundido Dúctil;

    2.2.4. NBR 9649/1986 – Projetos Redes de Esgoto;

    2.2.5. NBR 12207/1989 – Projeto de interceptores de esgoto sanitário

    2.2.6. NBR 12208/1992 – Projeto de Estações Elevatorias de Esgoto Sanitário;

    2.2.7. NBR 12209/2011 – Elaboração de Projetos Hidraulicos-Sanitarios de Estações Elevatórias de

    Esgoto Sanitário;

    2.2.8. NBR 14486 – Sistemas Enterrados para Condução de Esgoto Sanitário - Projeto de Redes

    Coletoras com Tubos de PVC;

    2.2.9. NBR 14968/2003 –Válvula Gaveta de Ferro Fundido Nodular com Cunha;

    2.2.10. NBR 12430/1998 –Válvula Gaveta de Ferro Fundido Modular;

    2.2.11. NBR 6023/02 – Referência e Elaboração

    2.2.12. NBR 6484/1980 – Solo - Sondagens de Simples Reconhecimento com SPT - Método de

    Ensaio;

    2.2.13. NBR 6118/2014 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento;

    2.2.14. NBR 8036/1983 – Programação de Sondagens de Simples Reconhecimento dos Solos para

    Fundações de Edifícios;

    2.2.15. NBR 10.520/02 – Citações em Documentos – Apresentação

    2.2.16. COMPESA – SOP 092;

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    2.2.17. ET.ENG.007- R02 – Especificação Técnica – Elaboração de Projeto Hidráulico de Estações

    Elevatórias de Esgoto Bruto;

    2.2.18. PE 001 – Normas de Projetos de Engenharia (Critérios para elaboração de Projetos Elétricos);

    2.2.19. NPE 003 – Normas de Projetos de Engenharia (Diretrizes e Padronização da Norma de

    Projetos de Engenharia);

    2.2.20. NPE 004 – Normas de Projetos de Engenharia (Diretrizes Gerais para elaboração de Projetos

    de Terceiros);

    2.2.21. Norma Técnica – NTC-010 – Motor elétrico de baixa tensão;

    2.2.22. Norma Técnica – NTC-012 – Aquisição Bomba Centrífuga com Rotor em Balanço ou Bi-

    Apoiado com Potência até 500CV;

    2.2.23. Norma Técnica – NTC-013 – Aquisição Motobomba Centrífuga Submersível;

    2.2.24. Norma Técnica – NTC-025 – Aquisição Bomba Centrífuga Reautoescorvante;

    2.2.25. Norma Técnica – NTC-026 – Quadro Elétrico Abrigado Chave de Partida Suave (Soft-Starter

    ou Inversor) para aplicação no acionamento de conjunto motor e bomba (MOTORES);

    2.2.26. Norma Técnica – NTC 033 – Grupo Gerador Trifásico;

    2.2.27. Norma Técnica – NTC-058 – Aquisição de Válvula Gaveta de Ferro Fundido Nodular com

    Cunha Emborrachada;

    2.2.28. Norma Técnica – NTC-102 – Aquisição Talha Elétrica;

    2.2.29. Norma Técnica – NTC-146 – Aquisição e Fornecimento de Quadro Elétrico Abrigado para

    Média Tensão Chave de Partida Suave (soft-starter ou Inversor) para aplicação no

    acionamento de conjunto motor e bomba;

    2.2.30. Norma Técnica – NTC-224 - Comporta de deslizamento tipo gaveta;

    2.2.31. MN/OPE/0036 – 001 – Manual de Estação Elevatória de Esgoto de Pequeno Porte para

    Empreendimentos Particulares da SANEPAR;

    2.2.32. Diretrizes para Elaboração de Projetos de Sistemas de Esgotamento Sanitário Estação

    Elevatória de Esgoto da SANEPAR;

    2.2.33. NR 08 – Edificações;

    2.2.34. NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção;

    2.2.35. NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho;

    2.2.36. NR 33 – Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados;

    2.2.37. JORDÂO e PESSOA, 2014 – Tratamento de Esgotos Domésticos;

    2.2.38. TSUTIYA, 2011 – Coleta e Transporte de Esgoto Sanitário.

    3. OBJETIVO

    3.1. Esta norma objetiva fixar os critérios técnicos e demais condições a serem adotadas e exigidas pela

    COMPESA na Elaboração dos Projetos de Estações Elevatórias de Esgoto – EEE, visando sua

    padronização e normatização das especificações técnicas estabelecendo as diretrizes para

    apresentação de projetos de estações elevatórias de esgoto que serão submetidos à análise e à

    aprovação da COMPESA.

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    3.2. Esta Norma diz respeito exclusivamente a elaboração dos projetos das estações elevatórias de esgoto

    considerando alguns fatores básicos, entre quais a localização, a capacidade da elevatória, o número,

    tipo e o tamanho de bombas, as medidas de segurança, a movimentação dos equipamentos, a

    infraestrutura, a urbanização e os projetos complementares (projetos estrutural, hidráulico, elétrico,

    sondagem e geotécnico), e ainda das as particularidades em cada processo e as características de cada

    estação projetada.

    4. INTRODUÇÃO

    4.1. A padronização das especificações técnicas para elaboração dos projetos apresenta 03 (três) módulos

    de modelos de estações elevatórias diferenciados de acordo com as vazões de final plano. Os critérios

    e detalhes construtivos deveram obedecer as normas virgentes. Outros critérios poderão ser adotados,

    desde que justificados e aprovados e/ou solicitados pela COMPESA.

    4.2. A descrição dos módulos seram apresentados em duas etapas, a primeira com a caracterização

    particulares das unidades relacionadas com as vazões das elevatórias compreendidas: de até 25l/s, de

    25l/s até 250l/s e acima de 250l/s e a generalidade das demais unidades.

    5. TERMOS E DEFINIÇÕES

    5.1. Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os seguintes termos e definições:

    5.1.1. Estação Elevatória de Esgoto Sanitário: Instalação que se destina ao transporte do esgoto

    do nível do poço de sucção das bombas ao nível de descarga na saída do recalque,

    acompanhando aproximadamente as variações da vazão afluente.

    5.1.2. Casa de Bombas: Casa de bombas abriga os conjuntos de bombeamento, incluindo os

    elementos hidráulicos complementares.

    5.1.3. Conjunto Moto-Bombas: É a combinação de motor e bomba para a finalidade do

    bombeamento.

    5.1.4. Poço de Sucção: Estrutura de transição que recebe as contribuições dos esgotos afluentes

    e as coloca à disposição das unidades de recalque.

    5.1.5. Volume Útil do Poço de Sucção: Volume compreendido entre os níveis máximo e mínimo

    de operação das bombas.

    5.1.6. Volume Efetivo do Poço de Sucção: Volume compreendido entre o fundo do poço e o nível

    médio de operação das bombas.

    5.1.7. Tempo de Detenção Média: Relação entre o volume efetivo e a vazão media de inicio de

    plano afluente ao poço de sucção.

    5.1.8. Vazão de Início de Plano: Vazão afluente inicial (Qi), avaliada conforme critério da NBR 9649

    ou NBR 12207 ou NBR 14486, conforme o caso, desprezada o coeficiente de máxima vazão

    diária (k1), também chamada vazão horária do dia qualquer no início de plano. Expressa L/s.

    5.1.9. Vazão Máxima Afluente (Qmáx): Avaliada conforme critério da NBR 9649 ou NBR 12207 ou

    NBR 14486, expressa L/s, também chamada vazão final plano e/ou vazão máxima horária.

    5.1.10. Vazão Média Afluente (Qmed): Avaliada conforme critério da NBR 9649 ou NBR 12207 ou

    NBR 14486, expressa L/s, desprezada a variabilidade do fluxo (K1 e K2).

    5.1.11. Faixa de Operação do Poço de Sucção: Distância vertical entre os níveis de máximo e

    mínimo de operação das bombas.

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    5.1.12. Curva Característica: Lugar geométrico dos pontos de correspondências biunívoca entre

    altura manométrica e vazão.

    5.1.13. Ponto de Operação: Intersecção das curvas características da bomba e do sistema.

    5.1.14. Altura geométrica: É a grandeza métrica definida em função da diferença entre cotas

    operacionas de jusante e montante considerando o perfil da linha (A linha piezométrica da

    Linha de Recalque em regime permanente, deve situar-se em quaisquer condições de

    operação, acima da geratriz superior do conduto).

    5.1.15. Altura Manométrica: Diferença de pressão do liquido entre a entrada e a saída da bomba.

    5.1.16. Diâmetro nominal (DN): Designação alfanumérica adimensional, comum a todos os

    componentes de uma canalização. Trata-se de um número inteiro utilizado como referência,

    que se relaciona somente de maneira aproximada às dimensões de fabricação. O diâmetro

    nominal não deve ser utilizado para fins de cálculo.

    5.1.17. Tubo (FoFo): Peça fundida de diâmetro uniforme e eixos retilíneos, com extremidade em

    bolsa, ponta ou flange, com exceção das extremidades com flange e bolsa ou flange e ponta

    que são consideradas como conexões.

    5.1.18. Conexão: Peça fundida diferente de um tubo, que permite uma derivação, uma mudança de

    direção ou de diâmetro. As extremidades com flange e bolsa, com flange e ponta e as luvas

    são também classificadas como conexões.

    5.1.19. Pressão nominal (PN): Designação alfanumérica expressa por um número arredondado,

    utilizada para propósitos de referência. Todos os componentes de mesmo diâmetro nominal

    DN, designados pelo mesmo PN, devem ter dimensões de montagem compatíveis.

    5.1.20. Linha de Recalque (LR): Tubulação de saída da EEE, tendo inicio após a última interligação

    do barrilete, opera em regime forçado.

    5.1.21. Tubulações de Bombeamento: Classificam-se nas tubulações de sucção, barrilete e

    tubulação de recalque.

    5.1.22. Barrilete: Conjunto de tubulações, válvulas, acessórios e conexões que interligam as saídas

    das bombas a linha de Recalque.

    5.1.23. Bomba Centrifuga: São caracterizadas por possuírem um elementorotativo dotado de

    pá(rotor), que fornece aoliquido o trbalho mecânico para vencer o desnível. Composta em

    geral por quatro partes essenciais, são elas: carcaça, rotor ou punsionador, o eixo, a vedação

    e mancal.

    5.1.24. Cavitação: Ocorre quando as bombas operam em altas velocidades de rotação e capacidade

    superior áquelas relativas ao ponto ótimo de funcionamento. Este fenômeno reduz a

    capacidade de bombeamento e a eficiência da bomba, podendo danificá-la.

    5.1.25. NPSHdisponível: É calculado a partir dos dados de instalaçãoda bomba, sendo que

    projetista poderá variar NPSHdisponível modificado a cota do eixo da bomba ou elementos

    de instalação, tais como, diamentro sucção, rugosidade e etc.

    5.1.26. NPSHrequerida: Depende de elementos do projeto da bomba e da vazão, sendo geralmente

    fornecido pelos fabrificantes da bombas. Entretando há casos em que desconhece a curva

    em que a curva NPSHrequerida, calcula-se o coeficiente de cavitação, também denominado

    de Thoma ().

    5.1.27. Shut-off: Pressão máxima de descarga da bomba.Também é referido a pressão onde a

    vazão da bomba se anula;

    5.1.28. Válvulas

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    5.1.28.1. Válvulas Gaveta: São utilizadas para isolar as linhas de suçcão e de recalque, nas

    ocasiões de manutenção das tubulações e equipamentos eletro-mecanicos da elevatória.

    Permitem boa vedação mesmo em altas pressoese, quando completamente abertas,

    oderecem pouca resistência à passagem do líquido.

    5.1.28.2. Vávulas de Retenção: Permitem apenas o escoamento do fluxo em uma direção e

    destinam-se à proteção das instalações de recalque contra o fluxo liquido.

    5.1.28.3. Válvulas Borboleta: Utilizadas para grandes diâmetros, as válvulas borboletas

    geralmente são mais econômicas do que as válvulas gaveta e requerem espaço menor

    instalação. Ocorre que sua vedação não é eficaz quanto válvula gaveta, especialmente

    em altas pressões.

    5.1.28.4. Vávula Flap: Utlizada em extrvasores por gravidade das elevatórias, a fim de evitar

    o refluxo da água nas ocasiões do nível máximo do corpo receptor, tendo o

    funcionamento semelhante ao da válvula de retenção.

    6. FATORES LIMITANTES PARA PERÍODO DE PROJETO

    6.1. As estações elevatória devem ser projetadas com a concepção adequada para cada caso, utilizando-se

    convenientemente equipamentos e métodos construitivos para que seus custos sejam os mínimos

    possíveis, sem perda de eficiência.

    6.2. Segundo Tsutiya, (2011, p. 268): “os Fatores limitantes no período de projeto devem ser considerados”:

    6.2.1. Vida útil das instalações e equipamentos, e rapidez com que se tornam obsoletos;

    6.2.2. Maior ou menor dificuldade de ampliação das instalações;

    6.2.3. População futura: características de crescimento;

    6.2.4. Taxas de juros e amortização do financiamento

    6.2.5. Nível econômico da população atendida;

    6.2.6. Funcionamento da instalação nos primeiros anos, quando trabalha com folga;

    6.2.7. A vida útil para tubulaçãoes 50 anos, equipamento de bombeamento 25 anos e edificações

    50 anos.

    6.3. Para o projeto da estações elevatórias é importante definir as etapas de implantação dos equipamentos

    de bombeamento que, basicamente, dependem aspectos econômicos-financeiros relativos aos custos de

    implantação dos equipamentos e dos custos de operação e manutenção, definir as características de

    evolução da vazões, durante o período de alcance do projeto, características de segurança e

    confiabilidade de opração dos equipamentos e da fonte de energia utilizada na estação de bombeamento,

    as etapas de implantação da linha de recalque e vida útil dos equipamentos, comparativo com à vida útil

    das tubulações.

    7. REQUISTOS PARA PROJETO

    7.1. De acordo com a ABNT (1992), os projetos devem conter os seguintes itens:

    7.1.1. Memorial descritivo da instalação deverá conter no mínimo:

    7.1.1.1.1. Área de abrangência;

    7.1.1.1.2. Vazões (mínima, média e máxima) atuais e futuras;

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    7.1.1.1.3. Justificativas das concepções adotadas;

    7.1.1.1.4. Fórmulas, parâmetros e critérios adotados;

    7.1.1.1.5. Considerações de projeto.

    7.1.2. Memorial de cálculo hidráulico deverá apresentar as fórmulas e métodos utilizados para cálculos

    de:

    7.1.2.1.1. Cálculo de NPSH;

    7.1.2.1.2. Cálculo da Linha de sução e recalque (perda de carga e diâmetros econômicos);

    7.1.2.1.3. Cálculo do dimensionamento do CMB;

    7.1.2.1.4. Cálculo da Altura Manométrica;

    7.1.2.1.5. Apresentação da bomba de referencia, Curva Característica e Ponto de Operação;

    7.1.2.1.6. Cálculo dos volumes do poço;

    7.1.2.1.7. Tempo de detenção do esgoto e intermitência de partida das bombas;

    7.1.2.1.8. Cálculo do gradeamento e caixa de areia;

    7.1.2.1.9. Cálculo e estudo de transientes hidráulico.

    7.1.3. Especificações especificações, indicando os fabricantes consultados e os modelos

    selecionados para os equipamentos e dispositivos hidráulicos, mecânicos, elétricos e de

    instrumentação;

    7.1.4. Especificações dos servicos em materiais;

    7.1.5. Lista de Especificação de Materiais e Equipamentos

    7.1.6. Quantificação dos serviços, materiais e equipamentos;

    7.1.7. Orçamento deverá elaborado seguindo as diretrizes e padronização da Norma de Projetos de

    Engenharia NPE- 003/COMPESA, referente as diretrizes para elaboração, formatação e

    apresentação de orçamentos de engenharia.

    7.1.8. Peças gráficas;

    7.1.8.1.1. Urbanização e infraestutura;

    7.1.8.1.2. Pavimentação;

    7.1.8.1.3. Fundação e estrutura;

    7.1.8.1.4. Sondagem e Geotecnia

    7.1.8.1.5. Hidrossanitário;

    7.1.8.1.6. Tubulações;

    7.1.8.1.7. Elétrica;

    7.1.8.1.8. Perfil hidráulico para cada etapa de implantação;

    7.1.8.1.9. Esquemas e diagramas complementares;

    7.1.9. Manual de operação deverá ser apresentado em forma de anexo, considerando as

    recomendaçãoes para funcionamento adequado das instalaçãoes, e

    7.1.10. Demais itens necessários ao complemento dos projetos básicos e executivos hidráulicos.

    (Linhas de recalque, interferências e Cálculos de transientes hidráulicos).

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    8. CONCEPÇÃO ADOTADA

    8.1. A concepção do projeto hidráulico deverá ser elaborada de forma completa.

    8.2. Para escolha da concepção e local mais adequados à implantação das Estações Elevatórias de

    Esgoto, devem ser levados em consideração os fatores abaixo, ponderando sua importância em

    função das condições técnicas e econômicas de cada projeto.

    8.2.1.1. Vazão afluente e suas variações;

    8.2.1.2. Cota da rede afluente;

    8.2.1.3. Desnível geométrico;

    8.2.1.4. Traçado e perfil da tubulação de recalque;

    8.2.1.5. Titularidade da área, necessidade de desapropriação;

    8.2.1.6. Acessos para veículos e manutenção;

    8.2.1.7. Condições de alagamento (cota de cheia);

    8.2.1.8. Estabilidade contra erosão (geotecnia e topografia da área);

    8.2.1.9. Segurança contra assoreamento (possibilidade de carreamentos de materiais para a

    área da EEE);

    8.2.1.10. Existência de interferências (redes de drenagem, gás, água, etc.);

    8.2.1.11. Métodos construtivos para obras de implantação (profundidade, escadarias, nível do

    lençol freático, etc);

    8.2.1.12. Disponibilidade de energia elétrica;

    8.2.1.13. Aspectos ambientais (área de APP, entre outros).

    9. CONDIÇÕES ESPECIFICAS

    9.1. De acordo com a ABNT (1992) as características operacionais dos conjuntos motor bomba:

    9.1.1. Rotação

    9.1.1.1. O limite superior recomendado é de 1,800 rpm.

    9.1.2. Curva Características

    9.1.2.1. As bombas selecionadas devem dispor de curvas características estáveis, cuja

    composição com as curvas carcateristicas extremas do sistema resulte em

    funcionamento adequado em todos os pontos de operação, conforme a associação de

    bombas adotadas. As curvas características extremas do sistema são as determinadas

    pelas alturas geométricas máximas e mínimas.

    9.1.3. Potência

    9.1.3.1. A potencia do motor de acionamento deve ser calculada a atender, com folga, a qualquer

    ponto de operação da bomba respectiva.

    10. CRITÉRIOS DE PROJETOS E DETALHES CONSTRUTIVOS

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    10.1. Deverá se descritos e justificados o dimensionamento e detalhamento de todos os elementos.

    As bombas devem recalcar pelo menos a vazão máxima horária afluente prevista. No

    dimensionamento de poço de sucção considerar revezamento automático das bombas.

    10.2. Para o conjunto moto-bomba apresentar o número e o tipo com suas respectivas características.

    Apresentar a curva da bomba e o sistema até o ponto de interligação da ETE, a dimensão da casa

    de bombas (se houver), os elementos de sucção e do recalque (barrilete), as dimensões e os

    volumes do poço de sucção. Descrever os dispositivos de içamento de bomba. Deverá ainda

    conter informações para subsidiar o projeto elétrico e de automação.

    10.3. Detalhar o processo de retirada, manuseio e estocagem dos resíduos sólidos do gradeamento,

    desarenador e poço de sucção.

    10.4. Recomenda-se que nos projetos de caixa de entrada, de saída e de interligação e barriletes de

    sucção e recalque deverá apresentar em planta, cortes, planta de cobertura e planta de

    localização, com os detalhes que se façam necessários para o perfeito entendimento do projeto,

    devendo ter tubulação ou poço de drenagem.

    10.5. Indicadar as tubulações, válvulas, acoplamentos e peças especiais com o respectivo diâmetro e

    o correspondente número de identificação, para a lista de materiais, que deve, obrigatoriamente,

    fazer parte deste desenho. No caso de válvula borboleta deve ser indicado o lado destinado ao

    operador.

    10.6. Todas as cotas de linhas de centro das tubulações devem ser indicadas e devem estar coerentes

    com as cotas das linhas de centro das tubulações mostradas no desenho do perfil. Da mesma

    forma, devem ser indicadas as cotas da laje superior e do piso das caixas, assim como do nível

    do terreno.

    10.7. Devem ser indicadas as dimensões dos tubos, peças especiais, válvulas, etc. e sua distância

    relativa às paredes da caixa, para permitir e orientar corretamente sua montagem, operação e

    manutenção, além da indicação das dimensões da própria caixa, blocos de apoio e ancoragem

    deverá ser indicados, e no refere-se as tubulações, apresentar o sentido do fluxo do líquido, tanto

    em planta quanto em corte.

    11. MÓDULO 01 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS COM VAZÕES DE ATÉ 25L/S

    11.1. As elevatórias com vazões máximas horária e diária afluentes finais de até 25l/s, deverá conter

    as seguintes unidades canal ou tubulação de entrada, cesto, poço de sucção, casa de bomba

    (inclusive espaço para grupo gerador e sanitário) e emissário.

    11.2. O Módulo 01 apresenta subdividido em 01A, 01B, 01C e 01D diferenciados no projeto

    arquitetônico e com as seguintes particularidades nos Módulos:

    11.2.1. Módulo 01A todo arranjo hidráulico, elétrico e o sanitário do operador encontram-se dentro de

    estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. Apresenta

    monovias para inçamento do cesto e da bomba.

    11.2.2. Módulo 01B apenas o sanitário do operador e o arranjo elétrica encontram-se dispostos na

    estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. A monovia

    foi substituída por um guindaste giratório de coluna para inçamento do cesto e da bomba.

    11.2.3. Módulo 01C todo arranjo hidráulico, elétrico e o sanitário do operador encontram-se dentro de

    estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. Apresenta o

    sistema de içamento para cesto. Na área externa localizado um Gerador Cabinado.

    11.2.4. Módulo 01D apenas o sanitário do operador e o arranjo elétrica (quadro de comando e QTA)

    encontram-se dispostos na estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento

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    sem amianto. Apresenta Guindaste giratório de coluna para içamento do cesto e da bomba. Na

    área externa localizado um Gerador Cabinado.

    11.3. As peças gráficas dos Módulos 01A, 01B, 01C e 01D encontram-se anexo a esta Norma,

    compõem-se do detalhamento da planta baixa, detalhes de acessórios que compõem as EE’s,

    Fachada do Prédio e Layout de Urbanização (Detalhes e Especificações).

    11.4. Os layouts da estação elevatória seguem os desenhos representativos (sem escala), como

    também a disposição das peças hidráulicas e elétricas.

    11.5. Caso o layout dos Módulos 01A, 01B, 01C e 01D não se adequem aos terrenos diponíveis

    apresentar soluções especificas para análise e aprovação da COMPESA.

    11.6. Cesto

    11.6.1. O tratamento preliminar consistirá, unicamente, de um cesto para remoção de materiais

    grosseiros. A caixa do tratamento preliminar, cuja largura interna será de 0,80 m, deverá ser

    justaposta ao poço de sucção, não ocorrendo separação estrutural entre ambos.

    11.6.2. Na entrada dessa caixa estará instalado internamente um registro de gaveta com pedestal

    para manobras. O pedestal só será necessário quando o cabeçote estiver com mais de 0.70m

    profundidade da tampa.

    11.6.3. O registro de gaveta ficará 15 cm acima do fundo da caixa em relação a sua geratriz inferior

    e distante 50cm das paredes e tampas. Deverá ser apoiado em uma base em concreto.

    11.6.4. A montante ao cesto deverá apresentar um paramento com inclinação mínima de 30°,

    conforme o desenhos do Módulo 01 (A e B) anexo a esta Norma.

    11.6.5. O cesto deverá ficar 5cm a jusante do registro de gaveta, e imediatamente a montante da

    passagem para o poço de sucção, suprimindo, desse modo, a existência de canais, afluente e

    efluente. A passagem para o poço de sucção será quadrada, com faces maiores ou iguais a

    dimensão do diâmetro nominal da tubulação afluente.

    11.6.6. O cesto deverá ser executado em aço inox, cuja a face efluente do mesmo é composta por

    barras formando quadriculas através de dois sistemas de grades paralelas, uma na vertical e

    outra na horizontal, que são encaixadas no cesto independentemente uma da outra.

    11.6.7. Cada uma das grades é formada por vários módulos de "garfo removíveis", que por sua vez

    é composto por um número variável de barras. Cada ”garfo" pode ser retirado

    independentemente um do outro, facilitando a limpeza. O garfo é composto por uma cantoneira

    e barras paralelas soldadas e uma de suas abas. As barras do garfo serão de 5/16” e

    espaçadas em 25mm.

    11.6.8. Tanto as laterais, quanto o fundo do cesto, serão totalmente vedados com chapas, bem como

    a parte frontal de 0,10m de altura, de forma que somente a parte superior da face afluente e o

    topo ficarão vazados.

    11.6.9. As dimensões do cesto serão estas: 0,70 m de largura, 0,70 m de comprimento e 0,60 m de

    altura.

    11.6.10. Os detalhes construtivos do cesto encontram-se no desenho anexo a essa Norma;

    11.6.11. Limpeza do cesto:

    11.6.11.1. Frequência de enchimento

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    11.6.11.2. A limpeza deverá ser realizada a cada 5 (cinco) dias, de modo a se evitar o

    afogamento da tubulação da rede coletora a montante do tratamento preliminar, isto

    devido à obstrução da malha de barras, e também os maus odores em decorrência do

    acumulo do material retido.

    11.6.12. O içamento deverá ser realizado através de corrente de aço inox, presa na alça do

    cesto dotada de anel que permita enganchá-la no sistema de içamento. Para retirada e

    colocação do cesto para recolher o material nela retido e eventuais manutenções, a EE’s deverá

    conter um dispositivo mecânico através de guindaste de coluna com lança giratória, com troler

    e talha manual ou motorizada.

    11.6.13. O sistema de içamento deverá permitir a retirada do cesto por completo e que mesmo

    seja levado a uma área adjunta para que se proceda o processo de limpeza com retirada dos

    garfos.

    12. MÓDULO 02 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE 25L/S E ATÉ 250 L/S

    12.1. As elevatórias com vazões máximas horária e diária afluentes finais acima de 25l/s e até 250l/s

    deverão conter as seguintes unidades: canal ou tubulação de entrada, grade de barras (limpeza

    manual), caixa de areia (limpeza manual), controlador de velocidade medidor de vazão, poço de

    sucção, casa de bombas (inclusive espaço para grupo gerador, sala do operador e sanitário) e

    emissário.

    12.2. Na elaboração do projetos deverá ser ultilizadas as seguintes vazões:

    12.2.1. Vazão máxima afluente em um dia qualquer no início de operação: Qi = Qiméd . K2

    12.2.2. Onde: Qiméd é a vazão média afluente de início de plano.

    12.2.3. Vazão máxima horária diária afluente final: Qfmáx

    12.2.4. Vazão média afluente final: Qfméd

    12.2.5. Vazão mínima afluente final: Qfmín

    12.3. O Módulo 02 apresenta subdividido em 02A, 02B, 02C e 02D diferenciados no projeto

    arquitetônico e com as seguintes particularidades nos Módulos:

    12.3.1. Módulo 02A Módulo 01A todo arranjo hidráulico, elétrico e a sala/o sanitário do operador

    encontram-se dentro de estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento

    sem amianto. Apresenta monovias para inçamento do cesto e da bomba.

    Volume do cesto: Vc = 0,70 x 0,70 x 0,60 = 0,294 m³ = 294,00 L Quantidade de sólidos grosseiros retidos*: 23 L/1000 m³ = 0,023 L/m³

    *Referente às grades médias com espaçamento de 25 mm. Vazão máxima: Qmáx = 25 L/s = 25,00 x 86,4 = 2.160,00 m³/dia Volume de material retido: Vr = 0,023 x 2.160,00 = 49,68 L/dia ≈ 50 L/dia Frequência de enchimento: f = Vc / Vr = 294,00 / 50 = 5,88 dias.

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    12.3.2. Módulo 02B apenas a sala/ o sanitário do operador e o arranjo elétrica encontram-se dispostos

    na estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. A monovia

    foi substituída por um guindaste giratório de coluna para inçamento da bomba.

    12.3.3. Módulo 02C todo arranjo hidráulico e elétrico e o sanitário do operador encontram-se dentro de

    estrutura em alvenaria e telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. Apresenta o

    monovias de içamento para bomba. Na área externa localizado um Gerador Cabinado.

    12.3.4. Módulo 02D apenas a sala/ o sanitário do operador e o arranjo elétrica (quadro de comando e

    QTA) encontram-se dispostos na estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas

    fibrocimento sem amianto. Apresenta Guindaste giratório de coluna para içamento da bomba.

    Na área externa localizado um Gerador Cabinado.

    12.4. As peças gráficas dos Módulos 02A, 02B, 02C e 02D encontram-se anexo a esta Norma,

    compõem-se do detalhamento da planta baixa, detalhes de acessórios que compõem as EE’s,

    Fachada do Prédio e Layout de Urbanização (Detalhes e Especificações).

    12.5. Os layouts da estação elevatória seguem os desenhos representativos (sem escala), como

    também a disposição das peças hidráulicas e elétricas.

    12.6. Caso o layout dos Módulos 02A, 02B, 02C e 02D não se adequem aos terrenos diponíveis

    apresentar soluções especificas para análise e aprovação da COMPESA.

    12.7. No tratamento preliminar os tipos de equipamentos a serem utilizados ficam a critério do

    projetista segundo a avaliação dos técnicos da COMPESA.

    12.8. Grade de Barrras

    12.8.1. Nas estações elevatórias com vazões máximas horária diária afluentes finais acima de 25l/s

    e até 250l/s deverá ser de limpeza manual com as seguintes recomendações para o

    dimensionamento (ABNT, 1992. P.4):

    12.8.2. A Eficiência (E) deverá ser calculada pela fórmula abaixo:

    12.8.2.1.

    BC

    BLG

    espessuraboespaçamenta

    oespaçamentaE

    (Equação 01)

    12.8.2.2. Onde:

    12.8.2.3. a é a quantidade de aberturas;

    12.8.2.4. b é a quantidade de barras;

    12.8.2.5. (a . espaçamento) = BLG é a largura livre através da grade;

    12.8.2.6. (a . espaçamento + b . espessura) = BC é a largura do canal, afluente e efluente.

    12.8.3. Para vazão inicial, a velocidade mínima através das grades seja maior ou igual a 0,60m/s.

    Para a vazão máxima afluente em um dia qualquer no início de operação (Qi) e grade limpa, os

    canais afluentes e efluentes dos dispositivos de remoção de sólidos grosseiros devem garantir

    uma velocidade igual ou superior a 0,40 m/s.

    12.8.4. Para vazão máxima horária afluente final (Qfmáx) e grade limpa ou 50% obstruída, adota-se

    a máxima velocidade através da grade deve ser de 1,20m/s;

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    12.8.5. Para o estudo do perfil hidráulico deve-se aplicar a equação de conservação de energia

    juntamente à fórmula de perda de carga, conforme demostradas abaixo:

    12.8.5.1.

    GJUSANTE

    JUSANTEMONTANTE

    MONTANTE Hg

    VY

    g

    VY

    22

    22

    (Equação 02)

    12.8.5.2. Onde:

    12.8.5.3. YMONTANTE é a altura da lâmina líquida a montante da grade (canal afluente), em

    metros;

    12.8.5.4. VMONTANTE é a velocidade a montante da grade (canal afluente), em m/s;

    12.8.5.5. g é a aceleração da gravidade, em m/s²

    12.8.5.6. YJUSANTE é a altura da lâmina líquida a jusante da grade (canal efluente), em metros;

    12.8.5.7. VJUSANTE é a velocidade a jusante da grade (canal efluente), em m/s;

    12.8.5.8. ΔHGrade é a perda de carga na grade, em metros.

    12.8.5.9.

    g

    MONTANTEGRADE

    GRADE

    VVH

    2426,1

    22

    (Equação 03)

    12.8.5.10. Onde:

    12.8.5.11. VGRADE é a velocidade através da grade, em m/s, computando-se a largura livre

    (BLG).

    12.8.5.12. Para vazão máxima horária afluente final (Qfmáx) e grade limpa, deverá ser

    considerada uma perda de carga mínima de 0,15 m no cálculo (por conservação de

    energia) do estudo das condições de escoamento de montante, de forma a suprimir o

    afogamento da tubulação de chegada:

    12.8.5.13.

    15,022

    22

    g

    VJY

    g

    VY J

    MONTANTE

    MONTANTE

    (Equação 04)

    12.8.6. Para valores de perda de carga superior a 0,15, adota-se a Equação 03.

    12.8.7. Inclinação em relação a horizontal de 450 a 600.

    12.8.8. De acordo com ABNT (2011) as grades de barras, peneiras e respectivos dipositivos e

    limpeza e remoção dos sólidos retidos, devem ser constituídos de materiais resistentes à

    corrosão e abrasão, tais como ligas de aço inox 304 ou superior e resinas plásticas.

    12.9. Caixa de Areia

    12.9.1. De acordo com ABNT (2011) as caixas de areia deve ser projetado para remoção mínima de

    95% em massa das partículas com diâmetro equivalente igual ou superior a 0,2mm e densidade

    de 2,65.

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    12.9.2. As caixas de areia com limpeza manual deve ser de fluxo horizontal e seção retangular (tipo

    canal de velocidade constante), segundo a norma recomenda-se projetar uma unidade reserva,

    devendo ser considerado os seguintes critérios:

    12.9.2.1. A velocidade de escoamento na seção transversal deve estar na faixa de 0,25 a 0,40

    m/s

    12.9.2.2. A jusante da caixa de areia deve ser prevista uma seção de controle, empregando-se

    calha Parshall ou Vertedor Proporcional (tipo Sutro), com o objetivo de manter o mais

    constante possível a velocidade de escoamento na seção transversal.

    12.9.2.3. Em decorrência das alíneas anteriores, a caixa de areia deverá ficar disposta a jusante

    da grade barras.

    12.9.2.4. A largura do desarenador deverá ser dimensionada pela velocidade de 0,30 m/s,

    adotando-se o valor construtivo imediatamente superior com casa decimal múltipla de 5;

    12.9.2.5. O comprimento da caixa de areia deverá ser dimensionado para 22,5 vezes da lâmina

    líquida máxima final na seção transversal, adotando-se o valor construtivo imediatamente

    superior com casa decimal múltipla de 5;

    12.9.2.6. Para a vazão máxima horária diária afluente final (Qfmáx) e vazão média afluente final

    (Qfméd), a taxa de escoamento superficial deve ser compreendida entre 600 a

    1300m3/m2.d

    12.9.2.7. O intervalo de tempo entre manutenções de limpeza deverá ser no mínimo de 15 dias

    12.9.2.8. O depósito inferior para acumulação do material sedimentado deverá ter profundidade

    mínima de 0,20 m.

    12.9.3. Casos especiais que podem justificar a ausência da caixa de areia de fluxo horizontal, se

    existe a desvantagem técnica, operacional e econômica decorrente dos tais em comparação

    com o desgaste dos rotores das bombas centrífugas (diminuição de vida útil) submetidos aos

    efeitos abrasivos da fase sólida do esgoto:

    12.9.3.1. Profundidade elevada da tubulação de chegada (rede coletora) e, consequentemente,

    da elevatória;

    12.9.3.2. Movimento de terra excessivo, conforme tipo de solo (material de 3ª categoria);

    12.9.3.3. Grande dificuldade, devido à altura, para a remoção do material depositado no fundo

    do desarenador;

    12.9.3.4. Recalque, com a vazão máxima horária diária afluente final acima de 100 L/s,

    diretamente para uma ETE composta por reator tipo UASB (este precedido de

    desarenador mecanizado);

    12.9.4. Os casos supracitados e os demais casos deverão ser definidos pela COMPESA.

    13. MÓDULO 03 - ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS DE ESGOTO COM VAZÕES ACIMA DE 250

    L/S

    13.1. As elevatórias com vazões máximas horária diária afluentes finais acima de 250l/s deverá conter

    as seguintes unidades canal ou tubulação de entrada, grade de barras (limpeza mecanizada),

    caixa de areia (limpeza mecanizada), controlador de velocidade, poço de sucção, casa de bomba

    (inclusive espaço para grupo gerador, sala do operador e sanitário) e emissário.

    13.2. O Módulo 03 apresenta subdividido em 03A, 03B, 03C e 03D diferenciados no projeto

    arquitetônico e com as seguintes particularidades nos Módulos:

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    13.2.1. Módulo 03A todo arranjo hidráulico, elétrico e o sala/ o sanitário do operador encontram-se

    dentro de estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto.

    Apresenta monovias para içamento da bomba.

    13.2.2. Módulo 03B apenas a sala/ o sanitário do operador e o arranjo elétrica encontram-se dispostos

    na estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. A monovia

    foi substituída por um guindaste giratório de coluna para inçamento da bomba.

    13.2.3. Módulo 03C todo arranjo hidráulico, elétrico e o sanitário do operador encontram-se dentro de

    estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas fibrocimento sem amianto. Apresenta o

    monovias de içamento para bomba. Na área externa localizado um Gerador Cabinado.

    13.2.4. Módulo 03D apenas a sala/ o sanitário do operador e o arranjo elétrica (quadro de comando e

    QTA) encontram-se dispostos na estrutura em alvenaria com telhado lajeado com telhas

    fibrocimento sem amianto. Apresenta Guindaste giratório de coluna para içamento da bomba.

    Na área externa localizado um Gerador Cabinado.

    13.3. As peças gráficas dos Módulos 03A, 03B, 03C e 03D encontram-se anexo a esta Norma,

    compõem-se do detalhamento da planta baixa, detalhes de acessórios que compõem as EE’s,

    Fachada do Prédio e Layout de Urbanização (Detalhes e Especificações).

    13.4. Os layouts da estação elevatória seguem os desenhos representativos (sem escala), como

    também a disposição das peças hidráulicas e elétricas.

    13.5. Caso o layout dos Módulos 03A, 03B, 03C e 03D não se adequem aos terrenos diponíveis

    apresentar soluções especificas para análise e aprovação da COMPESA.

    13.6. No tratamento preliminar os tipos de equipamentos a serem utilizados ficam a critério do

    projetista segundo a avaliação dos técnicos da COMPESA.

    13.7. Grade de Barrras

    13.7.1. Nas estações elevatórias com vazões máximas horária diária afluentes finais acima de 250l/s

    deverá ser de limpeza mecanizada com as seguintes recomendações para o dimensionamento:

    13.7.1.1. A Eficiência (E) deverá ser calculada pela fórmula abaixo:

    13.7.1.2. (Equação 05)

    13.7.1.3. Onde:

    13.7.1.4. a é a quantidade de aberturas;

    13.7.1.5. b é a quantidade de barras;

    13.7.1.6. (a . espaçamento) = BLG é a largura livre através da grade;

    13.7.1.7. (a . espaçamento + b . espessura) = BC é a largura do canal, afluente e efluente.

    13.7.2. Para vazão inicial, a velocidade mínima através das grades seja maior ou igual a 0,60m/s.

    Para a vazão máxima afluente em um dia qualquer no início de operação (Qi) e grade limpa, os

    canais afluentes e efluentes dos dispositivos de remoção de sólidos grosseiros devem garantir

    uma velocidade igual ou superior a 0,40 m/s.

    BC

    BLG

    espessuraboespaçamenta

    oespaçamentaE

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    13.7.3. Para vazão máxima horária afluente final (Qfmáx) e grade limpa ou 50% obstruída, adota-se

    a máxima velocidade através da grade deve ser de 1,20m/s;

    13.7.4. Para o estudo do perfil hidráulico deve-se aplicar a equação de conservação de energia

    juntamente à fórmula de perda de carga, conforme demostradas abaixo:

    13.7.4.1.

    GJUSANTE

    JUSANTEMONTANTE

    MONTANTE Hg

    VY

    g

    VY

    22

    22

    (Equação 06)

    13.7.4.2. Onde:

    13.7.4.3. YMONTANTE é a altura da lâmina líquida a montante da grade (canal afluente), em

    metros;

    13.7.4.4. VMONTANTE é a velocidade a montante da grade (canal afluente), em m/s;

    g é a aceleração da gravidade, em m/s²

    13.7.4.5. YJUSANTE é a altura da lâmina líquida a jusante da grade (canal efluente), em metros;

    13.7.4.6. VJUSANTE é a velocidade a jusante da grade (canal efluente), em m/s;

    13.7.4.7. ΔHGrade é a perda de carga na grade, em metros.

    13.7.4.8. (Equação 07)

    13.7.4.9. Onde:

    13.7.4.10. VGRADE é a velocidade através da grade, em m/s, computando-se a largura livre

    (BLG).

    13.7.5. Para vazão máxima horária afluente final (Qfmáx) e grade limpa, deverá ser considerada uma

    perda de carga mínima de 0,10 m no cálculo (por conservação de energia) do estudo das

    condições de escoamento de montante, de forma a suprimir o afogamento da tubulação de

    chegada:

    13.7.5.1.

    10,022

    22

    g

    VJY

    g

    VY J

    MONTANTEMONTANTE

    (Equação 08)

    13.7.5.2. Para valores de perda de carga superior a 0,10, adota-se a Equação 07.

    13.7.5.3. Inclinação em relação a horizontal de 600 a 900 (mais usual de 750 a 850).

    13.7.6. De acordo com ABNT (2011) as grades de barras, peneiras e respectivos dipositivos e

    limpeza e remoção dos sólidos retidos, devem ser constituídos de materiais resistentes à

    corrosão e abrasão, tais como ligas de aço inox 304 ou superior e resinas plásticas.

    13.7.7. E quando a limpeza for mecanizada, recomenda-se a instalação de uma unidade reserva com

    capacidade para a vazão do afluente total. Esta unidade pode ser de limpeza manual.

    13.7.8. A peneira deve ser precedida de grade grossa (ABNT, 2011).

    g

    MONTANTEGRADE

    GRADE

    VVH

    2426,1

    22

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    13.7.9. As grades ultrafinas também chamadas de peneiras como esta sendo caracterizado na atual

    norma brasileira, sempre mecanizadas (JORDÂO e PESSOA, 2014).

    13.7.10. Ressalva-se segundo os mesmo autores que as grades ultrafinas/peneiras sejam sempre

    precedidas por uma grade grossa de preferência, com menor espaçamento permitido.

    13.8. Caixa de Areia

    13.8.1. A elaboração dos projetos devem atender a viabilidade técnica e econômica, e de operação

    e manutenção da unidade. As caixas de areia usualmente estão localizadas a jusante das

    grades de barra.

    13.8.2. De acordo com ABNT (2011) as caixas de areia deve ser projetado para remoção mínima de

    95% em massa das partículas com diâmetro equivalente igual ou superior a 0,2mm e densidade

    de 2,65.

    13.8.3. As caixas de areia com limpeza mecanizada, devem ser previstas pelo menos duas unidades

    instaladas, caso uma delas for de reserva, pode considerar a unidade não mecanizada.

    13.8.4. Nas caixas de areia mecanizadas apresentam os tipos e as recomendações para o

    dimensionamento (ABNT, 2011. P.13):

    13.8.4.1. De fluxo horizontal e seção retangular (tipo canal de velocidade constante), remoção

    de areia retida por meio de bomba aspiradora, parafuso helicoidal, corrente e caçamba,

    ou clamshell;

    13.8.4.2. De fluxo horizontal e seção quadrada, com remoção de areia retida por meio de braços

    raspadores e lavador de areia;

    13.8.5. De fluxo em espiral, aerado, com remoção da areia retida por meio de bomba aspiradora,

    parafuso helicoidal, corrente e caçamba, ou clamshell, atribuindo os seguintes critérios:

    13.8.5.1. A seção transversal deve ser tal que a velocidade de escoamento longitudinal seja

    inferior a 0,25 m/s para vazão máxima;

    13.8.5.2. A quantidade de ar injetada deve ser regulável, entre 0,25 a 0,75 m3/min.m.

    Recomenda-se que valor ótimo deve ser verificado ao longo da operação.

    13.8.6. O tempo de detenção hidráulica para a vazão máxima deve ser igual ou superior a 3 mim.

    13.8.7. De fluxo tangencial, com remoção da areia retida por meio de bomba aspiradora, ou air-lift,

    atribuindo os seguintes critérios:

    13.8.7.1. A velocidade de entrada deve ser de 0,75 a 1m/s, e de saída de, no máximo, 0,7 m/s;

    13.8.7.2. O tempo de detenção hidráulico para a vazão máxima deve ser igual ou superior a 25s.

    13.8.8. De fluxo em vórtice (tipo ciclone ou similar).

    13.8.9. E ainda de acordo com ABNT, 2011 as caixas de areia mecanizadas devem ser dotadas de

    um classificador e lavador da areia removida, podendo ser do tipo:

    13.8.9.1. Parafuso helicoidal com inclinação máxima de 350 com a horizonal;

    13.8.9.2. Rampa inclinada dotada de raspador de laminas paralelas;

    13.8.9.3. Hidrociclone.

    14. DEMAIS UNIDADES QUE COMPÕEM AS ESTAÇÕES ELEVATÓRIAS

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    14.1. As unidades descritas a seguir enquadram-se nos 03 (três) módulos propostos atendendo as

    carcteristicas e critérios técnicos apresentados pelas normais virgentes.

    14.2. Tubulação de Chegada

    14.2.1. Na tubulação de chegada deverá ser adotado dispositivo de manobra, como comporta,

    válvula guilhotina ou válvula de gaveta.

    14.2.1.1. Na utilização de comportas, deverá ser seguido a NTC -224.

    14.2.2. Na instalação das válvulas gavetas deverão ser considerados os critérios técnicos e os

    padrões adotados pela NTC-058 e as normas brasileiras NBR 14968 e NBR 12430

    apresentando o detalhamento da indicação de pintura epóxi e os detalhes de espessura,

    camadas etc. Não deverá ser a utilizado a pintura betuminosa nas válvulas para esgoto.

    14.2.3. Tubulação não deverá chegar esconsa na estrutura do tratamento preliminar e sim

    perpendicurlamente.

    14.2.4. A geratriz inferior da tubulação de entrada na Elevatória deve estar acima do nível de fundo

    do canal da grade de barra, para evitar represamento da tubulação. Sua cota deverá ser, no

    mínimo a cota do fundo do canal acrescida da profundidade da lâmina d`água, já considerada

    a perda de carga na grade de barra suja.

    14.3. Poço de Sucção

    14.3.1. Os critérios técnicos para o dimensionamentos do poço de sucção, apresenta:

    14.3.1.1. Definir, além do tempo de detenção, as cotas e níveis do poço de sucção, em função

    da lógica operacional, considerando-se os limites de segurança operacional dos

    equipamentos (nº de partidas por hora, cavitação, entre outros);

    14.3.1.2. Definir a submergência mínima seguindo os critérios da NTC 13 e recomendações do

    fabricante.

    14.3.1.3. Projetar tampa/grade de proteção no local de passagem para inspeção, com

    dimensões mínimas de 0,80 x 0,80m, com dobradiça e porta cadeado;

    14.3.1.4. Em caso de bombas submersíveis, prever tampa/grade de proteção removível no local

    de passagem para remoção e instalação da bomba.

    14.3.1.5. Não deve ser projetado tampas em concreto;

    14.3.1.6. A entrada do esgoto no poço de sucção deverá ser projetada de modo que ocorra

    quebra de velocidade e que permita uma distribuição equitativa da vazão para as bombas

    evitando vórtices, sedimentação e caminhos preferenciais;

    14.3.1.7. Prever cinta de vedação no barrilete, para facilitar manutenção nos registros e válvulas

    de retenção, ainda nos sistemas de ancoragem para o barrilete. O barrilete deverá ser

    em ferro dúctil;

    14.3.1.8. O nível de esgoto máximo do poço de sucção deve ser fixado 10 centímetros abaixo

    da cota da soleira do coletor afluente;

    14.3.1.9. O fundo do poço de sucção deve ter caimento no sentido da boca de sucção do

    conjunto moto bomba para evitar depósito de sedimentos;

    14.3.1.10. Instalar registro geral e válvula de retenção na saída do barrilete de cada bomba;

    14.3.1.11. Utilizar junções em ‘Y’, evitar o uso de ‘T’;

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    14.3.1.12. A estrutura do poço deve ser estanque;

    14.3.1.13. Deverá prever a ventilação para minimizar a entrada de gases oriundos do poço de

    sucção;

    14.3.1.14. Considerar no mínimo 0,10 m diferença entre a cota do terreno e a cota de tampa do

    poço de sucção;

    14.3.1.15. Dimensionamento do diamentro do poço suçcao será dado pelo Vu (volume útil

    mínimo) será obtido pela equação:

    14.3.1.16. 4

    TQV

    MÁXU

    (Equação 09)

    14.3.1.17. Onde:

    14.3.1.18. Qmáx = vazão máxima horaria, m3/min

    14.3.1.19. T = tempo ciclo indicado pelo fabricante, min

    14.4. Conjunto Motor-Bomba

    14.4.1. Na seleção do conjunto motor-bomba para projetos das estações elevatórias deve-se prever

    bombas submersíveis com altura manométrica total de até 40mca, fora deste deverá consultar

    a COMPESA.

    14.4.2. Recomenda-se que a pressão de shut-off esteja na faixa de 15 a 20 % acima da pressão da

    bomba no ponto de operação. Em casos especiais ou dúvidas, o fabricante deve ser consultado.

    14.4.3. Os critérios técnicos adotados:

    14.4.3.1. NA seleção da bomba manter folga mínima de 15% entre a pressão de serviço e a shut

    – off;

    14.4.3.2. O afastamento entre bombas e paredes, bem como entre as bombas, devem seguir as

    recomendações dos fabricantes;

    14.4.3.3. A altura útil ou a faixa de operação superior a 0,60 m;

    14.4.3.4. As conexões das bombas devem ser flageladas;

    14.4.3.5. A velocidade mínima de recalque deve ser de 0,6 m/s, para tal deverá considerar

    tubulações metálicas de DN mínimo 80mm para o barrilete, enquanto restante da linha

    de recalque adotar diâmetros internos comerciais superiores a 75mm;

    14.4.3.6. No dimensionamento do barrilete e da linha de recalque não devem ser considerados

    tubos de PVC DeFoFo, PBA E RPVC;

    14.4.3.7. Na associação de conjuntos em paralelo para motor-bomba, observar a capacidade e

    a condição operacional para início e final de plano. Atentar para o preenchimento da

    especificação com as condições operacionais operando sozinha e em paralelo;

    14.4.3.8. As elevatórias, preferencialmente, devem ser projetadas utilizando bombas

    submersíveis instaladas em poços úmidos por questãoes operacionais da COMPESA.

    Quando as características da área ou da rede não propiciarem esta concepção, outra

    alternativa deverá ser proposta com os critérios técnicos das NTC-025, NTC-012 e NTC

    10;

    14.4.3.9. Toda bomba submersível deve ser previsto o dispositivo de engate rápido;

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    14.4.3.10. Prever a instalação das bombas a uma distância mínima de 20 cm em relação ao

    fundo do poço de sucção, quando possível com pedestal de engate rápido e guia de

    descida;

    14.4.3.11. Prever bomba com tubo guia, preferencialmente tubos duplos;

    14.4.3.12. Na caixa de saída do barrilete, prever a instalação de colar de tomada com adaptador

    para dispositivo de leitura de pressão;

    14.4.3.13. O nível mínimo de operação deverá atender a submergência observada na NTC 13.

    14.4.4. Instalação

    14.4.4.1. A instalação do conjunto motor-bomba deve ser mantida a distância mínima de 1,0 m

    entre a entrada de ar do motor e a parede ou qualquer outro obstáculo.

    14.4.4.2. A distância livre entre as bases das bombas horizontais deve ficar entre 1,0 a 1,5 m. O

    arranjo dos conjuntos moto-bombas deve permitir facilidade de operação e manutenção,

    obedecendo às recomendações do fabricante.

    14.4.4.3. A base metálica deve ser assentada em bloco de fundação em concreto armado

    através de chumbadores para permitir a retirada da base para manutenção.

    14.4.4.4. Os flanges das tubulações de sucção e recalque devem conectar-se aos respectivos

    flanges da bomba, ficando totalmente livre de tensões, sem transmitir quaisquer esforços

    à carcaça da bomba.

    14.4.4.5. Os barriletes de sucção e recalque, devem propriciar livre acesso para operação e

    manutenção dos equipamentos. Sempre que possível manter a instalação da tubulação

    de recalque e sucção do mesmo lado, deixando o lado oposto livre.

    14.4.4.6. Os conjuntos motobombas vêm com cabos de 10m de comprimento. Caso seja

    necessário uma emenda para que os mesmos alcancem os quadros, deve ser prevista

    uma caixa de inspeção para abrigo das emendas (as emendas não podem ficar em

    eletrodutos).

    14.4.5. Tubulações, Conexões, Válvulas e Acessórios

    14.4.5.1. Recomenda-se:

    14.4.5.1.1. Todas as tubulações, válvulas e conexões devem ser apropriadas para uso em

    esgoto e com conexões flangeadas, até a conexão com a Linha de Recalque;

    14.4.5.1.2. A geratriz inferior das flanges de qualquer peça (tubos, válvulas, reduções e

    conexões) da sucção, devem ter uma distância mínima de 30 cm livre em relação ao

    nível do piso, paredes, tetos/tampas, tubulações, etc.

    14.4.5.1.3. As flanges devem preferencialmente seguir a NBR 7675, com a indicação da

    Pressão Nominal (PN). Quando diferente desta norma, devem ser justificadas e

    acordadas o uso destas;

    14.4.5.1.4. As válvulas de bloqueio devem ser do tipo vedação estanque (não utilizar gaxeta),

    com cunha de borracha (para os diâmetros comerciais disponíveis) e pintura epóxi.

    14.4.5.1.5. Indicar que as válvulas de retenções especificadas atendem ao sentido de posição

    de instalação, horizontal ou vertical;

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    14.4.5.1.6. O dimensionamento do diâmetro das tubulações deve ser calculado em função

    das velocidades máximas e mínimas recomendadas, das perdas de carga e de

    critérios econômicos;

    14.4.5.1.7. Para definição da classe de pressão dos tubos deve ser verificada sua resistência

    aos esforços devidos ao fluido bombeado, pressão de trabalho, sub e sobre pressão,

    bem como o material da rede adotado, etc.

    14.4.5.1.8. As tubulações do barrilete e válvulas não podem ser apoiadas nas bombas. Prever

    blocos de ancoragem e/ou outro tipo de apoio;

    14.4.5.1.9. Preferencialmente as tubulações do barrilete em Ferro Fundido deverão ter os

    tamanhos padronizados: 0,50m, 0,75m, 1,00m, 2,00m e 3,00m.

    14.4.5.1.10. Indicar que todos os parafusos sujeitos as condições de ambientes adversas

    devem ser de aço inoxidável;

    14.4.5.1.11. Deve-se prever proteção contra ocorrência de corrosão galvânica, sempre que

    aplicável.

    14.4.5.2. As Válvulas devem apresentar as seguintes caracarteristicas:

    14.4.5.2.1. Pressões de serviço compatíveis com as máximas pressões previstas;

    14.4.5.2.2. Possuir indicação clara de posição aberta ou fechada das válvulas;

    14.4.5.2.3. Os componentes integrantes estejam sujeitos a desgastes devem ser de bronze

    ou aço inoxidável;

    14.4.5.2.4. Para o acionamento manual deve-se considerar o esforço tangencial a ser

    aplicado ao volante ou acionador deve ser inferior ou igual a 200N. Caso não seja

    atendida esta conição deve ser previsto acionamento motorizado, hidropneumático ou

    redutor mecânico.

    14.4.5.2.5. Não devem ser usadas válvulas borboleta, válvula de retenção do tipo “dupla

    portinhola” ou retenção rápida no fluxo de esgoto;

    14.4.5.2.6. Recomenda-se que as válvulas estejam localizadas em pontos acessíveis ao

    operador, caso isso seja inviável, deverão ser previstos acessos através de piso,

    escadas ou acionamentos por corrente, ou ainda mecanizados, qualquer seja seu

    diâmentro.

    14.4.6. Tubulação de Sucção

    14.4.6.1. Em instalações com poços secos e bombas afogadas, utilizar válvula de bloqueio no

    mesmo diâmetro da maior tubulação, sendo que o peso desta não deve ser suportado

    pelo engaste da tubulação na parede.

    14.4.6.2. Utilizar, quando necessário, junta de expansão flangeada de inox ou borracha, entre a

    bomba e a válvula de bloqueio.

    14.4.6.3. A velocidade na tubulação de sucção deve estar compreendida entre 0,60 a 1,5 m/s.

    Em bombas que possuam outras recomendações, deve-se apresentar o parecer do

    fabricante e o dimensionamento destas tubulações, conforme a recomendação.

    14.4.6.4. A redução da tubulação de sucção para o flange da bomba deve ser sempre excêntrica,

    quando a mesma for horizontal. Quando for vertical é concêntrica.

    14.4.7. Tubulação de Recalque

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    14.4.7.1. Cada tubulação de saída de bomba deve ser independente até a as conexões da linha

    principal de recalque, possuindo no mínimo, válvula de retenção e válvula de bloqueio,

    além de redução e junta de desmontagem ou junta de expansão em inox ou borracha,

    quando necessárias. Estas tubulações, válvulas, acessórios e conexões na saídas das

    bombas até a linha de recalque, formam o barrilete.

    14.4.7.2. Deve-se prever também válvula de bloqueio para a linha de recalque, instalada logo

    após o barrilete ou By-pass. Quando necessário deve ser instalada tubulação de retorno

    para o poço de sução para permitir esvaziamento deste para manutenção.

    14.4.7.3. Na linha de recalque, a velocidade deve estar compreendida entre 0,60 a 3,0m/s,

    levando em consideração a extensão e desnível da rede;

    14.4.7.4. É necessário estudo de transientes hidráulicos, para verificar a necessidade de

    instalação de dispositivos de proteção (tanque hidropneumáticos, ventosas, chaminé de

    equilíbrio, etc.).

    14.4.7.5. Projetar os barriletes sempre com a condição de instalação de equipamentos de

    emergência (conexão de espera no barrilete para instalação de bomba emergencial), ex:

    instalação de Junção com 1 flange cego, no lugar de curva na primeira bomba do barrilete;

    14.4.7.6. As tubulações de saída das bombas devem ser conectadas a linha principal de

    recalque preferencialmente por junções em “Y” e curvas;

    14.4.7.7. O ponto de descarga da linha de recalque, se for em PV para posterior escoamento por

    gravidade, deve possuir tubo de queda, seguindo a recomendação da NBR 14486 para

    degrau. Este lançamento não deve propiciar o afogamento da rede.

    14.4.7.8. Para tubulações de recalque deverá ser apresentado os blocos de ancoragem com

    descrições a seguir:

    14.4.7.9. Para curvas horizontais, poderá ser dispensada a utilização de blocos de ancoragem,

    caso a pressão máxima de projeto de tubulação de recalque, na conexão em estudo, não

    ultrapasse o valor limite, ilustrado na Tabela 01, de acordo com a angulação da curva e

    o diâmetro da tubulação, onde, σ representa a tensão horizontal resistente máxima do

    terreno [kg/cm²]. Caso esse parâmetro não tenha sido determinado em ensaios do solo,

    o mesmo deve ser limitado a 0,4 kg/cm².

    14.4.7.10. Para as situações onde as pressões na tubulação, nas conexões, ultrapassem os

    limites informados, é necessário o desenvolvimento de projeto estrutural de bloco de

    ancoragem, avaliando sua segurança quanto ao tombamento, deslizamento, pressões

    exercidas ao terreno e durabilidade, este último conforme a NBR 6118/2014 vigente.

    14.4.7.11. Para todos os blocos de ancoragem dimensionados o fck mínimo a ser adotado é

    de 20 MPa, conforme NBR 6118/2014.

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    14.4.7.12. Tabela 01. Pressões de Projetos Máximas em Conexões (m.c.a) onde a Execução

    de Blocos de Ancoragem pode ser Dispensada

    15. MOVIMENTAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

    15.1. A capacidade de carga dos equipamentos de movimentação deve ser superior ao elemento de

    maior massa da Estação Elevatória de Esgoto, passível de transporte por esta estrutura.

    15.2. O curso na horizontal e vertical destes equipamentos devem permitir a retirada, movimentação

    e reposição das peças e equipamentos constituintes da estação elevatória.

    15.3. A altura livre para movimentação deve ser suficiente para carga e descarga dos equipamentos

    em caminhão tipo toco. Deve ser considerado a altura dos equipamentos a serem içados e do

    conjunto troller e talha.

    15.4. Para o dimensionamento da Talha (manual e/ou elétrica) é definida de acordo com peso da

    bomba e o engate rápido acrescida com 10% de folga. Para uso da talha elétrica deverá ser

    considerado os critérios técnicos da NTC-102.

    15.5. Para a instalação dos equipamentos de movimentação, devem ser previstas vigas e aberturas

    para livre movimentação e manutenção dos equipamentos instalados.

    15.6. Quando a estrutura possuir monovia, esta deve ser posicionada com o seu eixo longitudinal sobre

    todos os olhais de içamento dos motores elétricos, com a extremidade livre o suficiente para

    descarga em veículos.

    16. MEDIDAS DE SEGURANÇA

    16.1. Deverá ser estabelecidas os critérios de higiene e segurançado trabalho estabelecidos em leis

    ou em Portarias do Ministério do Trabalho e nas normas virgentes considerados a estes itens:

    16.2. Edificações

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    16.2.1. A norma regulamentadora – NR 08, estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser

    observados nas edificações, para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalhem.

    16.3. Circulação

    16.3.1. Os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que

    prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. (Alterado pela Portaria

    SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983);

    16.3.2. As aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda

    de pessoas ou objetos. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983);

    16.3.3. Os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas

    móveis e fixas, para as quais a edificação se destina. (Alterado pela Portaria SIT n.º 12, de 06

    de outubro de 1983);

    16.3.4. As rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as

    normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação. (Alterado pela Portaria

    SIT n.º 12, de 06 de outubro de 1983);

    16.3.5. As escadas e os acessos necessários ao pessoal de operação devem ser cômodos e

    seguros, protegidos com guarda-corpo, corrimão e piso antiderrapante de material resistente à

    corrosão; não deve ser admitida escada tipo “marinheiro”.(NR 18)

    16.3.6. Nos pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver

    perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes;

    16.3.7. Os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo

    com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e

    conforto. (Alterado pela Portaria SIT n.º 222, de 06 de maio de 2011).

    16.4. Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho

    16.4.1. A norma reguladora- NR 24, estabelece as condições sanitárias e de conforto nos locais de

    trabalho por meio do dimensionamento das instalações sanitárias, vestiários, refeitórios,

    cozinhas, alojamento e condições de higiene e conforto durante as refeições

    16.5. Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

    16.5.1. A norma regulamentadora NR 33, estabelecer os requisitos mínimos para identificação de

    espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle de riscos

    existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e a saúde dos trabalhadores que

    interagem direta ou indiretamente nestes espaços confinados.

    16.6. Controle e Alarme

    16.6.1. Recomenda-se quando é necessária a instalação de dispositivo de segurança na elevatória,

    com a indicação da condição potencial de perigo através de sinal sonoro e visual, bem como

    interromper o funcionamento dos conjuntos antes da ocorrência de danos.

    16.7. Suspensão e Movimentação

    16.7.1. Recomenda-se nos projetos sejam previstos dispositivo ou equipamento, bem como abertura

    nos pisos e paredes, para permitir a colocação e retirada dos equipamentos elétricos e

    mecânicos. As cargas e os apoios necessários devem ser considerados na estrutura do edifício

    da elevatória.

    16.8. Ventilação

    16.8.1. No projeto deve ser previstos a construção de janelas, portas, exaustores ou outros meios

    que permita a ventilação do edifício da elevatória. Devem ser previstos condições ou dispositivos

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    de segurança de modo a evitar a concentração de gases que possam causar explosão,

    intoxicação ou desconforto.

    16.9. Iluminação

    16.9.1. O edifício da elevatória deve ser iluminado naturalmente por meio de janelas ou outras

    aberturas. Para a iluminação artificial, deverá ser considerada todas as recomendações da

    NPE-001 e em conformidade com as prescrições da ABNT NBR 5413.

    17. ABASTECIMENTO DE ÁGUA

    17.1. No projeto deverá ser considerado o projeto hidráulico de abastecimento de água para atender

    o edifício da elevatória e caso seja necessário a reposição de água em dispositivos de proteção

    contra transientes hidráulicos, lubrificação de gaxetas ou selos hidráulicos, deverá ser previsto

    sistema de água de serviço, não se recomendando a utilização de esgoto.

    17.2. Prever a instalação de um ponto de água na área externa da casa de maquina para limpeza da

    unidades da EEE.

    18. URBANIZAÇÃO, PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM

    18.1. A urbanização das EEE’s será composta por pavimento em paralelepípedo granítico com linha

    dágua e meio fio em pedra granítica. A drenagem superficial evitando o acúmulo de água de chuva

    no terreno da estação.

    18.2. No entorno das unidades calçadas em concreto, o acesso de veículos e transiuntes através de

    um portão tubular, conforme padrão COMPESA, em ferro galvanizado de 1 1/2", com

    contraventamento em tubo de ferro galvanizado de 1" e com tela aramada # 1" com fio nº 10 .

    18.3. Deverá ser apresentado o projeto geométrico com posicionamento adequado dos veículos com

    condições de visibilidade e possibilitar que as manobras sejam realizadas segundo ângulos e

    velocidade de aproximação.

    18.4. Todas as vias deverão ser projetadas de forma, eliminação do maior número possível de

    movimentos conflitantes.

    18.5. O fechamento da unidade com muro em alvenaria de tijolos furados de 1 vez, com 2,80 metros

    de altura, com pilar a cada 3 metros com o assentamento concertinas de aço galvanizado na parte

    superior do muro.

    18.6. Na fachada principal abertura de letreiro com logotipo da COMPESA e a identificação da estação

    elevatória de esgoto. A cores da pintura serão de acordo com os padrões da COMPESA.

    18.7. Coberta em laje de concreto armado com telha de fibrocimento sem amianto. A coberta deve

    cumprir a sua função de escoar devidamente as águas fluviais de forma estanque e as

    direcionando para o sistema de drenagem, que garanta a vedação do ambiente.

    18.8. A área do perímetro da EEE deverá ser plantada vegetação (cinturão verde) com espécies

    florestais arbóreas, com objetivo de minimizar os efeitos decorrentes dos odores gerados na

    operação e evitar possível impacto visual.

    18.9. As condições de ocupação, afastamento e urbanização das edificações deverá atender as

    legislações municipais de cada Municipio a ser implantado o Projeto. Caso o Munícipio não

    apresente legislação deverá ser comunicado a COMPESA para adotar outro critério técnico.

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    18.10. As peças gráficas encontram-se anexo a esta Norma, compõem-se do detalhamento da planta

    baixa, detalhes de acessórios que compõem as EE’s, Fachada do Prédio e Layout de Urbanização

    (Detalhes e Especificações).

    18.11. Os layouts da estação elevatória seguem os desenhos representativos, como também a

    disposição das peças hidráulicas e elétricas.

    19. GERADOR DE EMERGÊNCIA

    19.1. No ponto de entrada de energia elétrica, deve ser previsto dispositivo que permita a ligação de

    gerador de emergência.

    19.2. O gerador deve seguir a NTC-033, com autonomia minima de 6h, com instalação abrigada ou ao

    tempo, conforme definição do projeto.

    20. PROJETOS COMPLEMENTARES

    21. HIDROSSANITÁRIO

    21.1. Para elaboração dos projetos hidráulico-sanitário deve-se partir do projeto de urbanização, onde

    estão locados elementos, tais como: reservatório, caixas de entrada e de saída, portaria, estação

    elevatória, vias de acesso, etc.

    21.2. Caso seja proposta o ambiente de vivência para o operador, deve ser previsto o fornecimento de

    água potável e de coleta de esgotos a ser encaminhado para poço de sucção desta Elevatória.

    21.3. Todas as peças e tubos devem ter número de identificação para fins de elaboração da lista de

    materiais, que deve constar, obrigatoriamente, deste desenho. A lista de materiais deve apresentar

    descrição sucinta de todos os itens, assim como relacionar diâmetro, comprimento, espessura,

    materiais e especificações ou normas COMPESA, quando existirem.

    22. SONDAGEM E PROJETO GEOTÉCNICO

    22.1. As sondagens de investigação devem ser à percussão e executadas de acordo com as normas

    NBR-6484/1980 – (Execução de sondagens de simples reconhecimento dos solos (SPT)) e NBR

    8036/1983 – (Programação de sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações

    de edifícios).

    22.2. O relatório a ser entreguem deverá conter os requisitos abaixo:

    22.2.1. Planta de locação das sondagens que deverá ser apresentada cotada e amarrada a elemen

    tos fixos e bem definidas no terreno;

    22.2.2. O boletim de sondagem deve apresentar o desenho do perfil individual de cada sondagem

    e/ou seções do subsolo.

    22.3. O Serviço de Sondagem deverá ser apresentado em forma de relatório, numerado, datado e

    assinado por responsável técnico pelo trabalho perante o Conselho Regional de Engenharia,

    Arquitetura e Agronomia – CREA, com recolhimento da ART.

    22.4. Os procedimentos para elaboração do projeto geotécnico devem abranger o conjunto de todos

    os elementos que fixam e definem claramente os diversos componentes da obra, incluindo

    memoriais descritivos, cálculos estruturais e de estabilidade, desenhos, especificações técnicas,

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    quantificações (utilizando o padrão MOS) e outros documentos necessários à execução das obras,

    abrangendo os seguintes itens:

    22.4.1. Escavações a Céu Aberto;

    22.4.2. Fundações de Estruturas;

    22.4.3. Escoramentos e Arrimos;

    22.4.4. Drenagem, Esgotamento e Rebaixamento;

    22.4.5. Aterros;

    22.4.6. Estruturas Enterradas;

    22.4.7. Barragens e Estruturas Anexas;

    22.4.8. Estabilização de Taludes Naturais.

    23. PROJETO ESTRUTURAL

    23.1. As estruturas de concreto, durante sua construção e ao longo de toda a vida útil prevista, devem

    comportar-se adequadamente, com nível apropriado de qualidade: quanto a todas influências

    ambientais e ações que produzam efeitos significativos na construção, em circunstâncias

    excepcionais, não apresentando ruptura frágil, ou falso alarme, ou ainda danos desproporcionais

    às causas de origem, bem como atender aos requisitos de qualidade da estrutura.

    23.2. É imprescindível que o projeto estrutural seja realizado por profissionais capacitados

    tecnicamente para essa função, contribuindo, assim, para a qualificação da construção.

    23.3. A avaliação da estrutura deve seguir rigorosamente as recomendações das normas técnicas da

    ABNT, em especial a NBR-6118/2014 – Projeto de estruturas de concreto – Procedimento, tendo-

    se como base: a capacidade resistente da construção (segurança quanto a ruptura dos

    elementos), desempenho em serviço (fissuração excessiva, deformações inconvenientes,

    vibrações indesejáveis, entre outras inconformidades) e durabilidade da construção.

    23.4. A seguir são listados os elementos mínimos, contidos na memória de cálculo, a serem entregues

    para análise:

    23.4.1. Cálculo e definição dos carregamentos aplicados a estrutura;

    23.4.2. Análise estrutural de cada elemento (vigas, cintas, pilares, sapatas, escadas, blocos, etc),

    com os esforços máximos de projeto (de preferência, ilustração dos diagramas dos esforços

    internos); Para análise do ELU (Estados Limites Últimos);

    23.4.3. Cálculo das deformações máximas nos elementos; Para análise do ELS (Estados Limites de

    Serviço);

    23.4.4. Dimensionamento estrutural de cada elemento (vigas, cintas, pilares, sapatas, escadas,

    blocos, etc), com as propriedades dos materiais admitidas, cálculos das armações, etc,

    relacionando essa etapa com os esforços máximos de projeto obtidos na análise estrutural.

    23.5. Além da memória de cálculo, é necessária a apresentação de pranchas de detalhamento

    contendo cortes e desenhos em planta da forma da edificação, e desenhos de armação dos

    elementos estruturais (concordando com as armações determinadas na memória de cálculo, na

    etapa de dimensionamento estrutural).

    23.6. Deverá ser apresentado a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART do projetista

    responsável pelo projeto.

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    24. PROJETO ELÉTRICO

    24.1. Os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e exigidas pela

    COMPESA na elaboração dos projetos das instalações elétricas, visando padronizar e normatizá-

    los, deverão seguir os critérios da Norma de Projetos de Engenharia – NPE 001;

    24.2. Para padronização, a aquisição e o fornecimento dos equipamentos deverá atender a Normas

    Técnicas da COMPESA: NTC 026, NTC 033 e NTC 146.

    25. ORÇAMENTO

    25.1. A planilha de custos deverá ser elaborada conforme Norma NPE – 003 – Diretrizes para

    elaboração, formatação e apresentação de orçamentos de Engenharia – cujas planilhas-padrão

    da COMPESA, contêm os códigos do sistema Alpha e os itens e subitens separados na ordem de

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