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Diretrizes Operacionais da Rede Pública

Estadual de Ensino de Goiás

2016/2017

Goiânia – 2016

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Governador

Marconi Ferreira Perillo Júnior

Secretária de Estado da Educação

Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira

Superintendência Executiva

Ivo Cezar Vilela

Superintendência Executiva de Educação

Marcos das Neves

Superintendência de Acompanhamentos dos Programas Institucionais

Ralph Waldo Rangel

Superintendente de Administração, Finanças e Planejamento

Rivael Aguiar Pereira

Superintendência de Programas Educacionais Especiais

Solange Andrade de Oliveira

Superintendência de Ensino Fundamental

Márcia Rocha de Souza Antunes

Superintendência de Ensino Médio

Wisley João Pereira

Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo

Superintendência de Desporto Educacional

Maurício Roriz

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COLABORAÇÃO:

Célia Maria Lopes Araujo Martins

Mário de Moura Vasconcelos

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo

Márcia Rocha de Souza Antunes

Maurício Roriz

Ralph Waldo Rangel

Solange Andrade de Oliveira

Wisley João Pereira

Wesley Amorim Sousa

ORGANIZAÇÃO:

Célia Maria Lopes Araujo Martins

Gislainy Jorge Mesquita

Hudson Amarau de Oliveira

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo

Solange Andrade de Oliveira

REVISÃO:

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo

Solange Andrade de Oliveira

Ralph Waldo Rangel

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SUMÁRIO

1. DA GESTÃO CENTRAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ......................... 13

1.1 – DA COMPETÊNCIA ................................................................................................................................. 13

1.2 – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................. 14

2. DO ENSINO MÉDIO ............................................................................................................................... 19

2.1 – DA GESTÃO ......................................................................................................................................... 19

2.2 – DAS ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................. 20

2.3 – DA GERÊNCIA DE APOIO AO ENSINO MÉDIO ................................................................................................ 20

2.4 – DA GERÊNCIA DE APOIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ........................................................................ 20

2.5 – DOS PROGRAMAS COORDENADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO MÉDIO ................................................... 20

2.5.1 – DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR ........................................................................................................ 20

2.5.1 – COORDENADOR ESTADUAL DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR ................................................................... 21

2.5.2 – TÉCNICOS DE APOIO À GESTÃO ......................................................................................................................... 21

2.5.3 – COORDENADOR DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR NA ESCOLA .................................................................. 21

2.6 – DA EDUCAÇÃO PARA O CAMPO ................................................................................................................ 22

2.7 – DA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO REGULAR .................................................................................. 22

2.8 – DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA JUVENTUDE ................................................................................................. 22

2.9 – DO PROTAGONISMO JUVENIL ................................................................................................................... 22

2.9.1 – PROJETO AGENTE JOVEM: ................................................................................................................................ 23

2.9.2 – LÍDER DE CLASSE ............................................................................................................................................. 23

2.10 – DA FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENSINO MÉDIO .................................................................... 24

2.11 – DO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO .......................................................... 24

2.12 – DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ...................................................................................................... 24

2.12.1 – CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ................................................................. 24

2.12.1.1 – Objetivos da Modalidade ..................................................................................................................... 24

2.12.1.2 – Da Estruturação da Modalidade ........................................................................................................... 25

2.12.2 – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O OFERECIMENTO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ..................... 26

2.12.3 – DO PROJETO PEDAGÓGICO, MATRIZ CURRICULAR E CALENDÁRIO ......................................................................... 26

2.12.3.1 – Do Grupo de Estudo ............................................................................................................................. 27

2.12.3.2 – Passos que devem ser seguidos para a implantação da modalidade .................................................. 27

2.12.3.3 – Especificidades da EJA .......................................................................................................................... 28

2.12.4 – DA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS................................... 28

2.12.4.1 – Educação Prisional – Educando para a Liberdade ................................................................................ 28

2.12.4.2 – Medida Socioeducativa ........................................................................................................................ 28

2.12.4.3 – Alfabetização na 1º Etapa da EJA ......................................................................................................... 29

2.12.5 – PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO .................................................................................................................. 29

2.12.6 – PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO - PRONATEC ............................................... 30

2.12.7 – DA EDUCAÇÃO NO CAMPO, QUILOMBOLAS E INDÍGENA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ......... 30

2.12.8 – DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DAS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS E DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ...... 30

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3. DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................... 31

3.1 – DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 31

3.2 – DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................................................. 33

3.3 – PROGRAMA DE CORREÇÃO DE FLUXO - PROJETO CRESCER JUNTOS ............................................................................ 35

3.4 – BIBLIOTECAS ESCOLARES ......................................................................................................................... 36

3.4.1 – O PROFESSOR DINAMIZADOR DE BIBLIOTECA DEVE ATENDER AO SEGUINTE PERFIL ..................................................... 37

3.5 – DA EDUCAÇÃO DO CAMPO, INDÍGENA, QUILOMBOLA E POVOS ITINERANTES ....................................................... 37

3.6 – DA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL............................................................................................................... 39

3.6.1 – CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL .......................................................................... 39

3.6.2 – CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL ............................................................................ 40

3.6.3 – DO PROJETO PEDAGÓGICO E MATRIZ CURRICULAR .............................................................................................. 40

3.6.4 – MATRIZ CURRICULAR – ANOS INICIAIS ............................................................................................................... 41

3.6.5 – MATRIZ CURRICULAR – ANOS FINAIS ................................................................................................................. 42

3.6.6 – MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO ............................................................................................................. 43

3.6.7 – DA GESTÃO DAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ................................................................................................... 44

3.6.7.1 – Ensino Fundamental - Anos Iniciais ........................................................................................................ 44

3.6.7.2 – Ensino Fundamental – Anos Finais ......................................................................................................... 44

3.6.7.3 – Do quantitativo exigido para cada função .............................................................................................. 45

3.6.7.4 – Ensino Médio .......................................................................................................................................... 45

3.7 – DAS ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES NAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ................................................................. 46

3.8 – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ESTADUAIS ............................................... 46

3.9 – DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 46

3.10 – DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 49

3.11 – DO ENSINO MÉDIO .............................................................................................................................. 51

3.12 – DO QUADRO DE SERVIDORES DAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL E DA MODULAÇÃO ........... 51

3.12 – DA MODULAÇÃO DOS DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................... 52

3.13 – DA MODULAÇÃO DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO ................................................ 52

3.14 – CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR ............................................................................................................. 53

4. DA INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO ....................................................................................... 55

4.1 – APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 55

4.2 – DO NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO ...................................................................................................... 55

4.2.1 – DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO ............................................................................ 55

4.2.2 – DA GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL E TUTORIA PEDAGÓGICA............................................................................ 56

4.2.3 – DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA TUTORIA EDUCACIONAL (CTE) .......................................................................... 57

4.2.3.1 – Das Atribuições da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional ..................................................... 57

4.3 – DO ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP) ............................................................................................ 58

4.3.1 – REQUISITOS PARA A FUNÇÃO DE ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP) ............................................................ 58

4.3.2 – DO PERFIL E ATRIBUIÇÕES DO ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP) ............................................................... 59

4.3.3 – ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................................. 60

4.3.4 – EQUIPE DE COORDENAÇÃO DE FORMAÇÃO CENTRAL ............................................................................................ 60

4.3.4.1 – Atribuições da Equipe da Coordenação de Formação Central ............................................................... 61

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4.4 – DO PROJETO – AVALIAÇÃO DIRIGIDA AMOSTRAL (ADA) ................................................................................ 61

4.4.1 – CONTEXTUALIZAÇÃO ....................................................................................................................................... 61

4.4.2 – OBJETIVO ...................................................................................................................................................... 63

4.4.3 – DO PÚBLICO ALVO .......................................................................................................................................... 63

4.4.4 – DOS INSTRUMENTOS QUE COMPÕEM A ADA. ..................................................................................................... 63

4.5 – DA GERÊNCIA DE ENSINO ESPECIAL E REDE DE APOIO À INCLUSÃO .................................................................... 65

4.5.1 – CAMPO DE ATUAÇÃO E ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA ...................................... 66

4.5.2 – DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) ...................................................................................... 66

4.5.2.1 – Das Áreas de Atendimento do AEE ......................................................................................................... 67

4.5.3 – PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL ..................................................................................................................... 67

4.5.4 – DO MEDIADOR DA INCLUSÃO ........................................................................................................................... 68

4.5.5 – DA REDE DE APOIO À INCLUSÃO ........................................................................................................................ 68

4.5.6 – DO PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – PROFESSOR DE AEE ........................................... 69

4.5.6.1 – Do Perfil .................................................................................................................................................. 69

4.5.6.2 – Da Disponibilidade .................................................................................................................................. 69

4.5.6.3 – Das Atribuições ....................................................................................................................................... 70

4.5.7 – DO PROFISSIONAL DE APOIO À INCLUSÃO ........................................................................................................... 72

4.5.7.1 – Do Perfil .................................................................................................................................................. 72

4.5.7.2 – Da Disponibilidade .................................................................................................................................. 73

4.5.7.3 – Das Atribuições ....................................................................................................................................... 74

4.5.8 – DO PROFISSIONAL DE APOIO ADMINISTRATIVO DE HIGIENIZAÇÃO........................................................................... 75

4.5.8.1 – Do Perfil .................................................................................................................................................. 75

4.5.8.2 – Da Disponibilidade .................................................................................................................................. 75

4.5.8.3 – Da Atribuição .......................................................................................................................................... 75

4.6 – DO INTÉRPRETE DE LIBRAS ....................................................................................................................... 76

4.6.1 – DO PERFIL ..................................................................................................................................................... 76

4.6.2 – DA DISPONIBILIDADE ....................................................................................................................................... 76

4.6.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................................................................................... 77

4.7 – DO INSTRUTOR DE LIBRAS ....................................................................................................................... 78

4.7.1 – DO PERFIL ..................................................................................................................................................... 78

4.7.2 – DA DISPONIBILIDADE ....................................................................................................................................... 78

4.7.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................................................................................... 78

4.8 – DO INSTRUTOR DE BRAILLE ...................................................................................................................... 79

4.8.1 – DO PERFIL ..................................................................................................................................................... 79

4.8.2 – DA DISPONIBILIDADE ....................................................................................................................................... 79

4.8.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ........................................................................................................................................... 80

4.9 – DAS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA OS CENTROS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEES ........... 81

4.9.1 – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CAEE ....................................................................................................... 82

4.9.1.1 – Do Atendimento Educacional Especializado – AEE................................................................................. 82

4.9.1.2 – Da Carga horária do Professor de AEE e número de estudantes ........................................................... 83

4.10. PROJETO REFAZER ............................................................................................................................... 83

4.10.1 – DA COMPOSIÇÃO DE TURMAS ......................................................................................................................... 83

4.11 – DO PROJETO AUTONOMIA, SOCIALIZAÇÃO E INTERAÇÃO – ASI....................................................................... 84

4.11.1 – DA COMPOSIÇÃO DE TURMAS ......................................................................................................................... 84

4.12 – FORMAÇÃO INICIAL DO TRABALHADOR – FIT ............................................................................................. 84

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4.12.1 – COMPOSIÇÃO DE TURMAS .............................................................................................................................. 84

4.13 – PROPOSTA DE ESCOLARIZAÇÃO NOS CENTROS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE .................. 84

4.13.1 – ORIENTAÇÕES SOBRE NOMENCLATURA DAS TURMAS DA PROPOSTA DE ESCOLARIZAÇÃO ........................................... 84

4.13.1.1 – Primeira fase do Ensino Fundamental .................................................................................................. 84

4.13.1.2 – Segunda Fase do Ensino Fundamental ................................................................................................. 85

4.14 – DO QUADRO DE MODULAÇÃO DOS CAEES PARA AS FUNÇÕES DE GESTÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA E SERVIDORES

ADMINISTRATIVOS ......................................................................................................................................... 87

4.15 – DO CENTRO DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM SURDEZ – CAS ... 88

4.15.1 – DO NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO .......................................................................... 88

4.15.2 – DO NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO ................................................................................................. 88

4.15.3 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIAS E DE ADAPTAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO .............................................................. 88

4.15.4 – DO NÚCLEO DE CONVIVÊNCIA ........................................................................................................................ 89

4.15.4.1 – Dos Serviços Prestados ......................................................................................................................... 89

4.15.5 – DA COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................... 89

4.15.5.1 – Do Perfil do Instrutor de Libras para atuar no CAS .............................................................................. 89

4.15.5.2 – Das Atribuições do Instrutor de Libras ................................................................................................. 90

4.15.5.3 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras no CAS .................................... 90

4.15.5.4 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras ...................................... 90

4.15.5.5 – Do Perfil do Professor de Libras/Professor de AEE para atuar no AEE ................................................ 91

4.15.5.6 – Das Atribuições do Professor de Libras para atuar no AEE: ................................................................. 91

4.15.5.7 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para atuar no AEE do CAS ............................................. 92

4.15.5.8 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para atuar no AEE .............................................. 92

4.15.5.9 – Do Perfil do Intérprete de Libras para atuar no CAS ............................................................................ 92

4.15.5.10 – Das Atribuições do Intérprete de Libras para atuar no CAS ............................................................... 93

4.15.5.11 – Do Grupo Gestor ................................................................................................................................. 93

4.15.5.11.1 – Do Perfil do Diretor (a) .................................................................................................................... 93

4.15.5.11.2 – Do Secretário (a) .............................................................................................................................. 94

4.15.5.11.3 – Da Coordenação Pedagógica ........................................................................................................... 94

4.16 – CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO – CAP/CEBRAV ...................................................................................... 94

4.16.1 – DA UNIDADE DE APOIO PEDAGÓGICO .............................................................................................................. 94

4.16.2 – DA UNIDADE DE CURSOS DE CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES .......................................... 95

4.16.3 – DA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS ACESSÍVEIS....................................................................................... 95

4.16.4 – DA UNIDADE DE REABILITAÇÃO ....................................................................................................................... 95

4.16.5 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS CAP/CEBRAV E ATRIBUIÇÕES .................................................................................. 96

4.17 – DO NÚCLEO DE ATIVIDADES DE ALTAS HABILIDADE/SUPERDOTAÇÃO – NAAH/S ............................................. 101

4.17.1 – DA COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E ATRIBUIÇÕES .................................................................................................. 102

4.17.1.1 – Do Gestor (Ver Diretrizes da SEDUCE) ................................................................................................ 102

4.17.1.2 – Do Coordenador Pedagógico (Ver Diretrizes da SEDUCE) .................................................................. 103

4.17.1.3 – Do Professor Formador ...................................................................................................................... 103

4.18 – DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL HOSPITALAR - HOJE ............................................................... 104

4.18.1 – DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO EDUCADOR (A) ........................................................................................... 105

4.18.2 – DAS RESPONSABILIDADES............................................................................................................................. 105

4.19 – DAS CARGAS HORÁRIAS E DETALHAMENTO DO ATENDIMENTO ..................................................................... 107

4.20 – DO ATENDIMENTO HOSPITALAR ............................................................................................................ 110

4.21 – DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................................................................. 112

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4.22 – DOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CONVIVÊNCIA JUVENIL ................................................................................. 112

4.22.1 – DO QUANTITATIVO DE PESSOAL .................................................................................................................... 112

4.23 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL E FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................................ 112

4.23.1 – DA GESTÃO COMPARTILHADA DO NTE ........................................................................................................... 113

4.23.2 – DO PAPEL DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS ................................................................................................... 113

4.23.3 – QUANTO AO QUADRO DE PESSOAL ................................................................................................................ 113

4.23.4 – DA FUNÇÃO DO COORDENADOR DE FORMAÇÃO: ............................................................................................. 113

4.23.2.1 – Do Papel do Núcleo da Escola de Formação ...................................................................................... 113

4.23.2.2 – Do Papel do Núcleo de Tecnologia (NUTE) ......................................................................................... 113

4.23.5 – DO PERFIL DO COORDENADOR DE FORMAÇÃO ................................................................................................ 113

4.23.6 – DOS PROFESSORES FORMADORES ................................................................................................................. 114

5 – DO ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS ............................................................. 115

5.1 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – NUTIC ....................................................... 115

5.1.1 – DA SUPERVISÃO DE MAPEAMENTO DE PROCESSO .............................................................................................. 115

5.1.1.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe ........................................................................................................ 115

5.1.2 – DA SUPERVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ........................................................................................ 115

5.1.2.1 – Dos Cargos e suas Funções ................................................................................................................... 116

5.1.3 – DA SUPERVISÃO DE NEGOCIO ......................................................................................................................... 117

5.1.3.1 – DO PERFIL DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE NEGÓCIO ....................................................................................... 117

5.1.3.2 – DAS ATRIBUIÇÕES DOS NEGÓCIOS ................................................................................................................ 117

5.1.4 – DA SUPERVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO E QUALIDADE ............................................................................................ 118

5.1.5 – DA GERÊNCIA DE APLICAÇÃO TECNOLÓGICA NAS UNIDADES ESCOLARES ................................................................ 118

5.1.6 – DA SUPERVISÃO DE ATENDIMENTO ................................................................................................................. 118

5.1.6.1 – Das Atribuições ..................................................................................................................................... 118

5.1.6.2 – Da Central de Atendimento .................................................................................................................. 119

5.1.6.3 – Dos Suportes Regionais ........................................................................................................................ 119

5.1.6.4 – Do Sistema de Gestão Escolar .............................................................................................................. 120

5.1.7 – DA SUPERVISÃO DE SUPORTE TÉCNICO ............................................................................................................. 122

5.1.8 – DA GERÊNCIA DE SUPORTE DE REDES ............................................................................................................... 125

5.1.9 – DA SUPERVISÃO DE REDES ............................................................................................................................. 126

5.1.10 – DA SUPERVISÃO DE BANCO DE DADOS ........................................................................................................... 127

5.2 – DO VINCULO DE ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL .................................................................... 128

5.2.1 – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO NÚCLEO DE ORGANIZAÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL........................... 128

5.2.2 – DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................................................ 129

5.2.2.1 – Da Competência da Coordenação dos Conselhos Escolares ................................................................ 129

5.3 – DA COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................... 131

5.4 – DA BOLSA FAMÍLIA .............................................................................................................................. 132

5.5 – DO PROGRAMA RECONHECER ................................................................................................................ 133

5.6 – DA GERÊNCIA DE SUPERVISÃO DAS UNIDADES ESCOLARES............................................................................. 133

5.6.1 – DA COORDENAÇÃO FREQUÊNCIA DIÁRIA DO ALUNO .......................................................................................... 134

5.6.2 – DA COORDENAÇÃO “PROJETO COORDENADORES DE PAIS” ................................................................................. 134

5.6.3 – DA COORDENAÇÃO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NAS ESCOLAS ............................................................................... 135

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5.7 – DO PAPEL DA GERÊNCIA DE SUPORTE DE REDE E NOVAS TECNOLOGIAS ............................................................ 135

5.7.1 – DO SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR (SIGE) ........................................................................................................ 135

5.8 – DO ACERVO DAS ESCOLAS EXTINTAS ........................................................................................................ 136

5.8.1 – DO PESSOAL QUE INTEGRA O ACERVO DAS ESCOLAS EXTINTAS ............................................................................. 136

6 – DA SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTO EDUCACIONAL ....................................................................... 137

6.1 – DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ....................................................................... 137

6.2 – DAS ATRIBUIÇÕES DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ............................................... 137

6.2.1 – DO PERFIL DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL .............................................................. 138

6.3 – DO PROGRAMA DE DESPORTO EDUCACIONAL COMPLEMENTAR – PRODEC ........................................................ 139

6.3.1 – DAS DIRETRIZES DO PRODEC........................................................................................................................... 139

7 – DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE .............................................. 141

7.1 – DAS COMPETÊNCIAS DOS (AS) SUBSECRETÁRIOS (AS) ................................................................................... 141

7.2 – DO QUADRO DE PESSOAL DA SUBSECRETARIA ............................................................................................ 141

7.3 – DO NÚCLEO PEDAGÓGICO DA SUBSECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE .............................. 142

7.3.1 – DO DIRETOR DE NÚCLEO PEDAGÓGICO DA SUBSECRETARIA (DNP) ....................................................................... 142

7.4 – DA EQUIPE DE APOIO PEDAGÓGICO ......................................................................................................... 144

7.4.1 – DO TUTOR EDUCACIONAL (TE) ....................................................................................................................... 145

7.4.1.1 – Dos Requisitos ...................................................................................................................................... 145

7.4.1.2 – Perfil ...................................................................................................................................................... 146

7.4.1.3 – Das Atribuições do Tutor Educacional .................................................................................................. 146

7.4.1.4 – Organização do Trabalho do Tutor Educacional ................................................................................... 147

7.4.1.5 – Controle de Frequência do Tutor Educacional – Ponto Eletrônico ...................................................... 151

7.4.2 – DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL ..................................................................................................................... 152

7.4.3 – FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL ................................................................................................................... 153

7.4.3.1 – Atribuições de Fonoaudiologia ............................................................................................................. 153

7.4.4 – ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ................................................................................................................... 153

7.4.5 – AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELA EQUIPE DE PSICOLOGIA ................................................................................. 155

7.4.6 – DO MEDIADOR DA INCLUSÃO ......................................................................................................................... 155

7.4.6.1 – Dos Perfil e Atribuições ........................................................................................................................ 155

7.4.7 – DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ............................................................................ 156

7.4.7.1 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional ................................................ 156

7.4.7.2 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional ........................................................... 157

7.4.8 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES NO NÚCLEO PEDAGÓGICO POR SUBSECRETARIA ................................................ 158

7.5 – DO NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ................. 158

7.5.1 – DO DIRETOR DE NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................... 159

7.5.2 – INSPEÇÃO ESCOLAR ....................................................................................................................................... 159

7.5.3 – SIGE/ESTATÍSTICA ........................................................................................................................................ 160

7.5.4 – MERENDA ESCOLAR ...................................................................................................................................... 160

7.6 – DA SELEÇÃO DOS DIRETORES DE NÚCLEO ................................................................................................... 160

7.7 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES POR SUBSECRETARIA .............................................................................. 161

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8 – DA UNIDADE ESCOLAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEB)........................................................................... 162

8.1 – DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) ................................................. 162

8.2 – DO PORTE DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) .............................................................. 162

9 – DA GESTÃO DE PESSOAL .................................................................................................................... 163

9.1 – DA MODULAÇÃO ................................................................................................................................ 163

9.1.1 – DA MODULAÇÃO DE DOCENTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EDUCACIONAIS NA SEDUCE/ ÓRGÃOS CENTRALIZADOS:

SUPERINTENDÊNCIAS E SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ................................................... 164

9.1.2 – DA MODULAÇÃO DOS DOCENTES NAS UNIDADES ESCOLARES .............................................................................. 164

9.2 – DAS ORIENTAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................................... 164

9.3 – DOS CRITÉRIOS PARA MODULAÇÃO DOS DOCENTES ..................................................................................... 164

9.4 – DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA ............................................................................................................ 165

9.5 – DA GESTÃO DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) ............................................................ 165

9.5.1 – A GESTÃO DE UNIDADE EDUCACIONAL CUMPRIRÁ OS SEGUINTES OBJETIVOS ........................................................... 165

9.5.2 – DO DIRETOR DA UEB .................................................................................................................................... 166

9.5.2.1 – Do Perfil do Diretor da UEB .................................................................................................................. 166

9.5.2.2 – Das Atribuições do Diretor da UEB ....................................................................................................... 167

9.5.2.3 – Da Disponibilidade do Diretor da UEB .................................................................................................. 169

9.5.3 – DO VICE-DIRETOR OU COORDENADOR DE TURNO DA UEB .................................................................................. 169

9.5.3.1 – Do Perfil do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ................................................................................ 170

9.5.3.2 – Da Rotina do Vice-Diretor/Coordenador de Turno .............................................................................. 170

9.5.3.3 – Atribuições do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ............................................................................ 170

9.5.3.4 – Modulação do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ............................................................................ 171

9.5.4 – DO SECRETÁRIO GERAL DA UEB ..................................................................................................................... 172

9.5.4.1 – Do Perfil do Secretário Geral da UEB .................................................................................................... 172

9.5.4.2 – Das Atribuições do Secretário Geral da UEB ........................................................................................ 172

9.5.4.3 – Da Disponibilidade do Secretário Geral na UEB ................................................................................... 173

9.5.5 – DA EQUIPE DOCENTE DA UEB ........................................................................................................................ 174

9.5.6 – DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DAS UEB QUE INTEGRAM A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E

ESPORTE ................................................................................................................................................................. 174

9.5.7 – DO SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL ÀS UNIDADES ..................................................... 176

9.5.7.1 – Da Composição da Equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional .......................................... 176

9.5.8 – DO COORDENADOR DE MERENDA ESCOLAR DAS UEBS ....................................................................................... 176

9.5.8.1 – Do Perfil do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs .................................................................... 176

9.5.8.2 – Das Atribuições Coordenador de Merenda Escolar das UEBs .............................................................. 177

9.5.8.3 – Da Disponibilidade do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs .................................................... 178

9.5.9 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - AUXILIAR ADMINISTRATIVO DAS UEBS ............................................ 178

9.5.9.1 – Do Perfil do Auxiliar Administrativo das UEBs ...................................................................................... 178

9.5.9.2 – Das Atribuições do Auxiliar Administrativo das UEBs .......................................................................... 178

9.5.9.3 – Disponibilidade do Auxiliar Administrativo das UEBs ........................................................................... 179

9.5.10 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DAS UEBS ...................................... 179

9.5.10.1 – Do Perfil do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs .............................................................................. 179

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9.5.10.2 – Das Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs ................................................................... 179

9.5.10.3 – Da Disponibilidade do Auxiliar de Serviços Gerais ............................................................................. 179

9.5.11 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – VIGIA DAS UEBS ....................................................................... 179

9.5.11.1 – Do Perfil do Vigia das UEBs ................................................................................................................. 179

9.5.11.2 – Das Atribuições do Vigia das UEBs ..................................................................................................... 179

9.5.11.3 – Disponibilidade do Vigia ..................................................................................................................... 180

9.5.12 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - MERENDEIRAS DAS UE................................................................ 180

9.6 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS ................................................................................. 180

9.7 – DAS COORDENAÇÕES PEDAGÓGICAS DAS UNIDADES ESCOLARES ..................................................................... 180

9.7.1 – DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DA UEB ........................................................................................ 180

9.7.1.1 – Perfil do Coordenador Pedagógico ....................................................................................................... 180

9.7.1.2 – Da Rotina da Coordenação Pedagógica ................................................................................................ 181

9.7.1.3 – Das Atribuições do Coordenador Pedagógico ...................................................................................... 181

9.7.1.4 – Da Modulação do Coordenador Pedagógico ........................................................................................ 183

10 - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL PARA A QUALIDADE DE VIDA E DE SAÚDE DO

TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS ............................................................................. 186

10.1 – DAS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL (EPREBI) ............................................. 186

10.2 – DA SOLICITAÇÃO PARA SONDAGEM OU ASSESSORIA BIOPSICOSSOCIAL DA EPREBI ............................................. 187

10.2.1 – QUANDO SOLICITAR ASSESSORIA DA EPREBI .................................................................................................... 187

10.3 – DA READAPTAÇÃO DE FUNÇÃO ............................................................................................................. 187

10.3.1 – DA ADEQUAÇÃO FUNCIONAL ........................................................................................................................ 187

10.3.2 – DA READAPTAÇÃO DEFINITIVA E OU TEMPORÁRIA ............................................................................................. 188

10.4 – DA MODULAÇÃO DO PROFESSOR (A) EM READAPTAÇÃO DEFINITIVA OU ADEQUAÇÃO FUNCIONAL ........................ 188

10.5 – CONTATO COM A EQUIPE BIOPSICOSSOCIAL ............................................................................................. 188

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APRESENTAÇÃO

Queridos gestores e gestoras,

Queridos professores, professoras, servidores e servidoras,

Apresentamos as “Diretrizes Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás –

2016/2017”, uma ferramenta importante para todos os envolvidos no dia a dia das nossas escolas.

Neste manual, estão à disposição dos diretores, secretários, coordenadores, técnico-administrativos,

tutores e professores, as informações acerca dos procedimentos administrativos a serem adotados nos

próximos dois anos com vistas ao melhor desempenho de cada um em suas funções no processo de

ensino e aprendizagem.

A boa atuação, o bom desempenho de todos na missão de educar é o caminho mais seguro

para as nossas crianças e jovens alcançarem seus sonhos, terem sucesso e serem sujeitos na sua vida,

na vida da sua comunidade e no mundo do trabalho. Temos um papel precioso quando abraçamos a

Educação, sobretudo a Educação Pública, responsável principal pelas oportunidades que nascem a

partir das escolas e do conhecimento da grande maioria dos estudantes brasileiros. É na escola pública,

gratuita e inclusiva, que mais de 90% dos alunos adquirem o conhecimento cognitivo e sua formação

cidadã e social.

Temos um lastro formidável de muito trabalho na Educação nos últimos anos, que permitiu a

democratização do acesso à escola tornando-a, a cada dia mais, o melhor lugar para a promoção de

ações em prol das conquistas sociais. Por isso, a nossa responsabilidade é imensa e tem tanto alcance.

Tudo o que pudermos fazer para melhorar as práticas escolares vai impactar, afinal, toda a sociedade.

Neste sentido, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), por meio das

Superintendências de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, de Desporto Educacional, de Inteligência

Pedagógica e de Acompanhamento e de Programas Educacionais Especiais, preparou esse manual para

servir como uma ferramenta de capacitação de todos aqueles que estão nas escolas, nas subsecretarias

regionais e em toda a Seduce, para apoio ao desenvolvimento de suas atividades administrativas e ao

processo pedagógico.

Esse caderno, com as diretrizes gerais sobre os procedimentos a serem adotados na rede

estadual, foi elaborado com o objetivo de esclarecer dúvidas, de facilitar o exercício das atividades

técnico-administrativas e de fortalecer o trabalho diário nas escolas e em suas responsabilidades de

serviço público. Contamos muito com o trabalho eficiente de todos, que seguramente consolida os

esforços e os investimentos do Governo de Goiás, por meio da Seduce, para alcançarmos a excelência

e a equidade na educação que ofertamos na rede estadual.

Raquel Teixeira

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13

1. DA GESTÃO CENTRAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E

ESPORTE

A Seduce, mantenedora da rede pública estadual de ensino, investe no alcance da

universalização do acesso das crianças, jovens e adultos às unidades escolares e viabiliza a condição de

permanência, assegurando a crescente qualidade do ensino ministrado aos estudantes das escolas

públicas estaduais nas diversas etapas de ensino: fundamental e médio, nas suas modalidades de

educação de jovens e adultos e na educação especial, numa perspectiva de respeito à diversidade,

dentro do princípio da educação inclusiva.

A Seduce é responsável pela criação, implantação, acompanhamento, monitoramento e

avaliação da política estadual de educação, tendo em vista a melhoria da qualidade da aprendizagem

dos estudantes, preparando-os acadêmica, política e socialmente para o exercício da cidadania e para o

acesso ao mundo do trabalho.

Na perspectiva dessa missão, a Seduce assegura o desenvolvimento de pesquisas, programas,

projetos, ações e atividades educacionais que viabilizem a aplicação eficaz, proba e eficiente dos

recursos pedagógicos, técnicos, financeiros e humanos, investindo na melhoria da qualidade do

sistema educacional em Goiás no que se refere à Educação Básica.

Para tanto, a Seduce promove a política de formação continuada dos profissionais da

educação da sua rede e também presta apoio e assessoria às redes municipais, tendo em vista a

construção e a consolidação de um eficiente e eficaz Sistema Público Estadual de Ensino no Estado de

Goiás.

1.1 – Da Competência

formulação e execução da política estadual de educação;

execução das atividades de educação básica sob responsabilidade do Poder Público

Estadual;

controle e inspeção das atividades de educação básica e produção de informações

educacionais;

formulação e execução da política estadual de desenvolvimento da cultura;

conservação do patrimônio histórico e artístico do Estado;

criação e manutenção de bibliotecas, centros culturais, museus, teatros, arquivos

históricos e demais instalações ou instituições de caráter cultural;

formulação e execução da política estadual de esportes e lazer.

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14

1.2 – Da Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte foi

modificada pela Lei Estadual 18.746 de 29 de dezembro de 2014:

Cargos

Secretário

Gerência da Secretaria Geral

Conselho Estadual de Alimentação Escolar

Secretário Executivo do Conselho de Alimentação Escolar

Conselho Estadual de Desporto e Lazer

Chefia de Gabinete

Superintendência Executiva

Advocacia Setorial

Comunicação Setorial

Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças

Gerência de Licitações,Contratos e Convênios

Gerente de Merenda Escolar

Gerente de Apoio Logístico e Patrimônio

Gerente de Apoio Administrativo, Operacional e Transporte

Gerência de Planejamento

Gerente de Execução Orçamentária, Financeira e Contabilidade

Núcleo de Obras da Rede Física

Núcleo de Gestão de Pessoas

Gerente de Análise e Concessão de Direitos e Vantagens

Gerente de Folha de Pagamento e Registros Funcionais

Superintendência Executiva de Educação

Superintendência de Ensino Fundamental

Gerência de Apoio ao Ensino Fundamental

Gerência de Programas Transversais

Superintendência de Ensino Médio

Gerência de Educação de Jovens e Adultos

Gerência de Apoio ao Ensino Médio

Superintendência de Programas Educacionais Especiais

Gerência de Inteligência, Informações Educacionais e Desenvolvimento Profissional

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15

Gerência de Centros de Ensino em Período Integral (criada)

Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais

Núcleo de Organização e Atendimento Educacional

Gerência de Avaliação da Rede de Ensino

Gerência de Supervisão das Unidades Escolares

Núcleo de Tecnologia Educacional

Gerência Especial de Suporte de Rede

Gerência de Aplicação Tecnológica nas Unidades Escolares

Núcleo de Programas Institucionais

Superintendência de Desporto Educacional

Gerência de Desporto Educacional

Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação

Núcleo da Escola de Formação

Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica

Núcleo de Ensino à Distância

Gerência de Ensino Especial

Subsecretaria de Educação de Porte Especial

Subsecretaria de Educação de Porte – 1

Subsecretaria de Educação de Porte – 2

Subsecretaria de Educação de Porte – 3

Subsecretaria de Educação de Porte – 4

Subsecretaria de Educação de Porte – 5

Superintendência Executiva de Cultura

Núcleo de Obras e Recuperação do Patrimônio

Superintendência de Ação Cultural

Gerência de Formação, Difusão Artística e Projetos Especiais

Gerência de Salas de Espetáculos e Centros Culturais

Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico

Gerência de Bibliotecas e Arquivos

Gerência de Museus e Galerias

Gabinete de Gestão do Centro Cultural Oscar Niemeyer

Superintendência da Orquestra Filarmônica de Goiás

Superintendência Executiva de Esporte e Lazer

Superintendência de Esporte e Lazer

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Gerência de Iniciação Esportiva

Gerência de Esporte, Lazer e Programas Especiais

Gerência de Proesporte

Dentro de uma política de descentralização da administração técnica, pedagógica e financeira,

a Seduce conta com 40 Subsecretarias (Decreto 7.634 de 05/06/2012 publicado no D.O

Nº.21.360/2012 ).

Porte I

Subsecretaria de Anápolis

Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás,

Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Goianápolis,

Nerópolis, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás,

Pirenópolis e Teresópolis de Goiás.

Subsecretaria de Aparecida de

Goiânia

Aragoiânia, caldazinha, Hidrolândia, Senador Canedo,

Bonfinópolis.

Subsecretaria de Luziânia Cristalina e Luziânia.

Porte II

Subsecretaria de Formosa Cabeceiras, Flores de Goiás, Formosa,Vila Boa

Subsecretaria de Goianésia

Barro Alto, Goianésia, Jaraguá, Jesúpolis, Santa Rita do

Novo Destino, São Francisco de Goiás, Vila Propício,

Santa Isabel.

Subsecretaria de Goiás Araguapaz, Aruanã, Buriti de Goiás, Faina, Goiás,

Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Sanclerlândia.

Subsecretaria de Posse

Alvorada do Note, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani

de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São

Domingos, Simolândia, Sítio D'Abadia.

Subsecretaria de Trindade Abadia de Goiás, Anicuns, Avelinópolis, Campestre de

Goiás, Guapó, Santa Bárbara de Goiás, Trindade.

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Porte III

Subsecretaria de Águas Lindas Águas Lindas de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre

Bernardo e Santo Antônio do Descoberto.

Subsecretaria de Catalão

Anhanguera, Campo Alegre de Goiás, Catalão,

Corumbaíba, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Nova

Aurora, Ouvidor, Três Ranchos.

Subsecretaria de Ceres Carmo do Rio Verde, Ceres, Rialma, Rianápolis, São

Patrício, Uruana.

Subsecretaria de Inhumas

Araçu, Brazabrantes, Caturaí, Damolândia, Goianira,

Inhumas, Itauçu, Nova Veneza, Santa Rosa de Goiás,

Santo Antônio de Goiás, Taquaral de Goiás.

Subsecretaria de Iporá Amorinópolis, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá,

Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Palestina de Goiás.

Subsecretaria de Itapuranga Guaraíta, Heitoraí, Itapuranga, Morro Agudo de Goiás.

Subsecretaria de Itumbiara Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira Dourada,

Itumbiara.

Subsecretaria de Jataí Aparecida do Rio Doce, Aporé, Caçu, Chapadão do Céu,

Itajá, Itarumã, Jataí, Lagoa Santa, Serranópolis.

Subsecretaria de Jussara Britânia, Fazenda Nova, Itapirapuã, Jussara, Montes

Claros de Goiás, Novo Brasil, Santa Fé de Goiás.

Subsecretaria de Morrinhos Água Limpa, Caldas Novas, Edealina, Marzagão,

Morrinhos, Pontalina, Rio Quente.

Subsecretaria de Novo Gama Cidade Ocidental, Novo gama, Valparaíso de Goiás.

Subsecretaria de Palmeiras de

Goiás

Cesarina, Edéia, Indiara, Jandaia, Nazário, Palmeiras de

Goiás, Palminópolis, Paraúna, Varjão.

Subsecretaria de Piracanjuba Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, Cromínia,

Mairipotaba, Piracanjuba, Professor Jamil.

Subsecretaria de Piranhas Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás,

Piranhas.

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Subsecretaria de Pires do Rio Ipameri, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz de

Goiás, Urutaí.

Subsecretaria de Planaltina Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Planaltina,

São João D'Aliança.

Subsecretaria de Porangatu

Bonópolis, Estrela do Norte, Formoso, Montividiu do

Norte, Muntunópolis, Porangatu, Santa Tereza de Goiás,

Trombas.

Subsecretaria de Quirinópolis Cachoeira Alta, Gouvelândia, Inaciolândia, Paranaiguara,

Quirinópolis, São Simão.

Subsecretaria de Rio Verde Castelândia, Montividiu, Rio Verde, Santo Antônio da

Barra.

Subsecretaria de São Luis de

Montes Belos

Adelândia, Aurilândia, Cachoeira de Goiás, Córrego do

Ouro, Firminópolis, Moiporá, São João da Paraúna, São

Luis de Montes Belos, Turvânia.

Subsecretaria de Silvânia Gameleira de Goiás, Leopoldo de Bulhões, São Miguel

do Passa Quatro, Silvânia, Vianópolis.

Subsecretaria de Uruaçu

Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte, Hidrolina, Mara

Rosa, Niquelândia, Nova Iguaçu de Goiás, São Luis do

Norte, Uruaçu.

Porte IV

Subsecretaria de Campos Belos Campos Belos, Cavalcante, Divinópolis de Goiás, Monte

Alegre de Goiás, Teresina de Goiás.

Subsecretaria de Goiatuba Aloândia, Goiatuba, Joviânia, Panamá, Vicentinópolis.

Subsecretaria de Itaberaí Americano do Brasil, Itaberaí, Itaguari, Itaguaru.

Subsecretaria de Itapaci Campos Verdes, Crixás, Guarinos, Itapaci, Pilar de Goiás,

Santa Teresinha de Goiás, Uirapuru.

Subsecretaria de Mineiros Mineiros, Perolândia, Portelândia, Santa Rita do

Araguaia.

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19

Subsecretaria de Rubiataba Ipiranga de Goiás, Nova América, Nova Glória,

Rubiataba.

Subsecretaria de Santa Helena de

Goiás

Acreúna, Maurilândia, Porteirão, Santa Helena de Goiás,

Turvelândia.

Subsecretaria de São Miguel do

Araguaia

Mundo Novo, Nova Crixás, Novo Planalto, São Miguel

do Araguaia.

Porte Especial

Metropolitana Goiânia.

ESTRUTURA VINCULADA À SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE EDUCACAÇÃO

2. DO ENSINO MÉDIO

A Superintendência do Ensino Médio tem por finalidade elaborar, propor e implementar

políticas públicas educacionais para o nível médio de ensino e criar mecanismos que viabilizem o

monitoramento, avaliação e intervenções necessárias ao alcance das metas propostas por método

aplicado também às políticas educacionais encaminhadas pelo Ministério da Educação e pelo Governo

do Estado de Goiás.

No âmbito administrativo, cabe ao órgão concessão de autorizo para abertura de processo

pelas Unidades de Ensino da Rede pública estadual que solicitem implantação de ensino médio,

mediante ofício assinado pelo Subsecretário Regional de Educação e documentação que comprove a

demanda.

2.1 – Da Gestão

A pasta tem duas Gerências: a Gerência de Apoio ao Ensino Médio e a Gerência de Educação

de Jovens e Adultos; duas assessorias: Assessoria Pedagógica e Assessoria da Gerência de Apoio ao

Ensino Médio e Coordenações de Programas que respondem diretamente às Gerências às quais estão

subordinadas.

Porte V

Subsecretaria de Minaçu Campinaçu, Colinas do Sul, Minaçu.

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2.2 – Das Atribuições

Tem como atribuições a organização operacional da pasta, a busca de políticas educacionais

no âmbito público e privado; a articulação com as demais superintendências da Secretaria de Estado de

Educação, Cultura e Esporte e realização de parcerias intersetoriais que potencializem os Programas

executados pela Superintendência do Ensino Médio, pela Secretaria de Estado de Cultura e Educação e

pelo Ministério da Educação.

A elaboração dos calendários das escolas para o ensino médio quando se tratar de

modalidades que tenham na diversidade o segmento contemplado, tais como: educação de jovens e

adultos, educação do campo, educação quilombola, educação cigana.

2.3 – Da Gerência de Apoio ao Ensino Médio

Tem como atribuições a condução das políticas públicas direcionadas para o ensino médio

regular coordenadas pela pasta; a proposição de novas políticas educacionais que atendam este nível e

modalidade de ensino; a produção e encaminhamento de relatórios de gestão.

2.4 – Da Gerência de Apoio da Educação de Jovens e Adultos

Tem como atribuições a condução das políticas públicas direcionadas para a Educação de

Jovens e Adultos do nível médio de ensino coordenado pela Pasta; a proposição de novas políticas

educacionais que atendam este nível e modalidade de ensino; a produção e encaminhamento de

relatórios de gestão.

2.5 – Dos Programas Coordenados pela Superintendência de Ensino Médio

2.5.1 – Do Programa Ensino Médio Inovador

Trata-se de política pública que traz como diretriz a proposição de ações inovadoras por

Unidades Escolares de nível médio da Rede pública com foco no combate ao abandono e no aumento

da proficiência dos alunos do Ensino Médio.

A Superintendência de Ensino Médio implementará o Programa Ensino Médio Inovador

(ProEMI) nas Unidades de Ensino Médio da Rede pública estadual constantes em relação

encaminhada pela Entidade Executora à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação

conforme disposição da legislação vigente e elaborará mecanismos de acompanhamento, avaliação e

intervenção de forma a viabilizar o alcance das metas propostas pelo Programa, operacionalizado

segundo a estrutura abaixo descrita:

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21

2.5.1 – Coordenador Estadual do Programa Ensino Médio Inovador

Técnico selecionado em razão do reconhecido conhecimento das políticas públicas estaduais e

federais bem como pela experiência em gestão de pessoas e alinhamento com as diretrizes da

Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte. A este profissional cabe o direcionamento dos

trabalhos da Equipe Técnica de Apoio à Gestão e os encaminhamentos para execução do Programa aos

Tutores Educacionais, por meio da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação;

2.5.2 – Técnicos de Apoio à Gestão

Equipe de técnicos selecionados para análise técnica e pedagógica amostral dos Projetos de

Redesenho Curricular segundo critérios estabelecidos pela coordenação, para monitoramento da

execução do Programa nas unidades de ensino contempladas e encaminhamento de demandas, por

meio da Coordenação, à Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, de modo a garantir

a elaboração de projetos que, em consonância com a legislação pertinente, em vigor, promovam o

alcance das metas estabelecidas pelo Ministério da Educação.

De igual importância é a atribuição desta equipe de, orientada pela Coordenação Estadual,

elaborar instrumentos de monitoramento e avaliação da execução do Programa na Rede. Os

profissionais que compõem esta equipe terão carga horária de 60h, ou adicional equivalente.

2.5.3 – Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na Escola

O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador terá como atribuição mobilizar a

comunidade escolar para elaboração de um projeto que atenda as necessidades da unidade de ensino

indicadas no diagnóstico postado na plataforma PDDE Interativo. Para exercer esta função, o

profissional receberá acréscimo de 07 horas/aula adicionais observadas as seguintes condições:

O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá reunir-se com o

Gestor Escolar no contraturno para planejar ações e políticas para o Ensino Médio

Inovador;

O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá ter agenda de

atendimento no contraturno para orientação de professores e demais coordenadores quanto

à elaboração e execução de ações voltadas para o nível médio de ensino;

O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá executar ações

técnicas e pedagógicas propostas pela Superintendência de Ensino Médio. Tais propostas

serão encaminhadas pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.

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2.6 – Da Educação para o Campo

O Programa, desenvolvido pela Superintendência de Ensino Médio, em parceria ou em

articulação com o Departamento de Educação do Campo da Superintendência de Ensino Fundamental,

tem como objetivo a articulação pedagógica e operacional que propicie às populações do campo,

indígenas, quilombolas, ciganas e de assentamento do nível médio de ensino arranjos curriculares que

promovam a preservação de sua identidade e (re) construção de sua memória em consonância com as

diretrizes nacionais para o ensino médio e as diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)

e os objetivos de aprendizagem para esse nível de ensino.

Estruturado em projetos que versarão sobre cada segmento indicado, essa política será

implementada, acompanhada e avaliada a partir da execução dos projetos: Saberes do Campo, Saberes

Indígenas, Saberes Quilombolas, Saberes Ciganos e Saberes de Assentamento, que versarão sobre

cada população de forma especifica.

2.7 – Da Matriz Curricular do Ensino Médio Regular

Ação que consiste na análise das matrizes curriculares das unidades de ensino médio da Rede

Pública Estadual de Educação de forma a verificar sua consonância com a legislação pertinente.

No âmbito pedagógico, também a partir de manifesto interesse, oferece suporte às unidades

de ensino e propõe arranjos que atendam à realidade da escola.

As matrizes aprovadas seguem para validação do Superintendente do Ensino Médio ou da

Gerente de Apoio ao Ensino Médio. Depois de aprovadas, as matrizes são devolvidas às unidades

escolares para que estas possam efetivar a modulação de professores e dos coordenadores do ProEMI.

Escolas cujas matrizes não forem aprovadas, ou apresentem incoerência, não poderão emitir

certificados de conclusão do ensino médio.

2.8 – Das Políticas Públicas para Juventude

Trata-se de um Programa que agrega ações focadas em três eixos: permanência, proficiência e

formação cidadã. São ações que compõem os Programas: Goiás ENEM, Jovem Embaixador,

Parlamento Jovem Brasileiro, Parlamento Juvenil do Mercosul, Estágio, Júnior Achievement,

Olimpíadas de Matemática e Concurso de Redação Bariani Ortêncio.

2.9 – Do Protagonismo Juvenil

O Programa agrega ações de fomento à consciência política e cidadã que por sua proposta

integram os estudantes às políticas públicas de atendimento ao Ensino Médio.

São ações que compõem o Programa: Projeto Agente Jovem e Projeto Líderes de Classe.

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2.9.1 – Projeto Agente Jovem:

Envolvimento dos estudantes no processo de mobilização da comunidade escolar

contribuindo para o alcance dos objetivos pactuados para melhoria da qualidade de ensino, dos índices

de frequência e do ambiente escolar, promoção de divulgação de ações pedagógicas, esportivas,

culturais e de preservação ambiental.

São quesitos para a seleção dos agentes jovens: ser, preferencialmente, representante ou líder

de turmas, eleitos pela turma para representá-los, ser comunicativo e ter espírito de liderança, ter bom

relacionamento com professores, gestores e demais integrantes da comunidade escolar. Os agentes

jovens participam de encontros de capacitação e de formação que contribuem para o seu

desenvolvimento pessoal e profissional.

2.9.2 – Líder de classe

O líder de classe é o representante da turma junto ao grupo gestor e à comunidade escolar,

articulando ações, projetos e proposições que visem a melhoria da qualidade de ensino e da

proficiência e ainda incentiva o protagonismo e a representatividade juvenil por meio de representantes

eleitos em processo democrático.

Todas as turmas de ensino médio regular, Educação de Jovens e Adultos e Centros de

Educação de Tempo Integral e Ensino Médio Profissionalizante da rede estadual de educação poderão

eleger um líder de classe. Critérios para concorrer a líder de classe:

Ser regularmente matriculado no nível médio de ensino regular, Educação de Jovens e

Adultos e Centros de Educação de Tempo Integral e Ensino Médio Profissionalizante da

rede pública estadual de ensino;

Ser aluno com assiduidade e bom rendimento escolar comprovados;

Ser comunicativo, ter boas relações interpessoais, ser proativo, saber mediar conflitos,

buscando sempre o consenso e o interesse coletivo;

Capacidade de conduzir reuniões e atividades grupais;

Identificar as necessidades e anseios da turma, estimulando o bom relacionamento e o

diálogo;

Disponibilidade para participar de reuniões e atividades para as quais for convidado,

dentro ou fora da unidade escolar, desde que fora de seu horário regular de aulas;

Disponibilidade para representar os estudantes e a unidade escolar quando necessário.

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2.10 – Da Formação em Políticas Públicas para o Ensino Médio

Ação conduzida por equipe de especialistas responsáveis por propor políticas públicas

educacionais para o Ensino Médio bem como por oferecer formação aos Assessores Técnicos

Educacionais, Diretores de Núcleo Pedagógico, Tutores Pedagógicos, Coordenadores do Ensino

Médio, Técnicos Educacionais e demais profissionais técnicos pedagógicos da Secretaria de Estado de

Educação, Cultura e Esporte para implementação de tais políticas e de outras propostas pelo Estado e

pelo Ministério da Educação.

2.11 – Do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

O programa está sob a Coordenação do Núcleo de Organização e Atendimento Educacional

(NUOAED) jurisdicionado à Superintendência de Acompanhamento de Programas Institucionais,

sendo responsabilidade da Superintendência de Ensino Médio a autorização para abertura de novas

turmas e validação de cursos em escolas de ensino médio da rede pública estadual.

2.12 – Da Educação de Jovens e Adultos

2.12.1 – Caracterização da Modalidade Educação de Jovens e Adultos

A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino amparada por lei e voltada para

as pessoas que não tiveram acesso e ou permanência no ensino na idade própria. Abrangendo os

processos formativos desta modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e

Médio, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, em especial nos

seus artigos 4º, 5º 37,38 e 87, e no que couber da Educação Profissional. De acordo com o Parecer nº

11/2000 do CNE/CEB que apresentam em razão dos novos princípios básicos, as seguintes funções:

reparadora (ao reconhecer a igualdade humana de diretrizes e acesso aos direitos civis, pela

restauração de um direito negado); equalizadora (ao objetivo de propor igualdade de oportunidades de

acesso e permanência na escola); qualificadora (ao viabilizar a atualização permanente de

conhecimento e aprendizagens contínuas).

2.12.1.1 – Objetivos da Modalidade

Garantir a continuidade de estudos para aqueles que não tiveram acesso à escola na idade

própria;

Garantir a sistematização e apropriação de conhecimento nas diversas áreas, incorporando

novos saberes e competências próprias à idade do educando adolescente, jovem e adulto;

Valorizar os espaços educativos que privilegiem as interações de experiências dos

educandos adolescentes, jovens e adultos, visando fortalecer a sua autoestima, identidade,

cultura, conhecimento e desenvolvimento social.

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2.12.1.2 – Da Estruturação da Modalidade

A matriz curricular estabelece a duração dos cursos por semestres, o total de aulas semanais e

a respectiva carga horária, bem como, o total de dias letivos. Tais indicações devem ser observadas,

considerando-se os semestres de funcionamento da unidade escolar (diurno e noturno);

A carga horária mínima de horas presenciais para o Ensino Fundamental e Médio deverá ser

oferecida conforme a matriz curricular de 2ª e 3ª etapas;

1ª Etapa – Ensino Fundamental - 04 semestres – carga horária – 1.200;

2ª Etapa - Ensino Fundamental - 06 semestres - carga horária – 2.500;

3ª Etapa – Ensino Médio – 04 semestres – carga horária – 1.580.

No curso para a 2ª e 3ª etapas (Fundamental – 6º a 9º anos e Ensino Médio), a língua

estrangeira moderna será obrigatória para o estudante, integrando a parte diversificada do

currículo escolar;

Será acrescentada na carga horária do professor por área de conhecimento, etapa e turno

uma aula a mais semanal.

Esta aula a mais é para efetivação do grupo de estudo e planejamento nas UEs, resultando

na sistematização de relatório a ser encaminhado mensalmente à gerência de EJA.

[email protected]

Para organização do Quadro de Pessoal de Servidores de Apoio Administrativo dos

Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAS) serão observados os mesmos critérios

definidos para a unidade de ensino “regular”

Idade de ingresso: 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental e 18 (dezoito) anos para o

Ensino Médio, conforme Resoluções.

Avaliação diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa da aprendizagem, conforme artigo

24 da LDB, Resolução do CEE nº 194/05 e demais normativas da Rede, mediante as

especificidades da modalidade.

A recuperação da aprendizagem deve ser contínua, cumulativa, conforme Resolução do

CEE nº 194/2005.

Entretanto, faz-se necessário ressaltar a importância do professor estabelecer critérios

avaliativos e que os mesmos sejam dialogados com os alunos, de acordo com os princípios

freirianos.

Na modalidade de EJA a Classificação ocorre para o educando que não comprove vida

escolar anterior, feito no ato da matricula e a Reclassificação para os educandos com

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proficiência acima das expectativas de aprendizagem esperadas para aquele semestre

(Resolução 8/13).

2.12.2 – Orientações Gerais para o Oferecimento da Modalidade de Educação de Jovens e

Adultos

2.12.3 – Do Projeto Pedagógico, Matriz Curricular e Calendário

O Projeto Político Pedagógico e a Matriz Curricular deverão estar em consonâncias com as

legislações e orientações emanadas da Rede e Superintendência do Ensino Médio/Gerência

de EJA.;

O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar deve garantir as especificidades da

modalidade EJA;

Garantir a oferta, a expansão, a implantação, a implementação da modalidade nos diversos

espaços, de forma articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola.

A oferta da modalidade não poderá ocorrer como recurso apenas como garantia do porte da

Unidade Escolar e manutenção de carga horária do professor;

As turmas da EJA devem ter, no mínimo, 15 (quinze) educandos para a zona urbana e 10

(dez) para a zona rural.

Para as turmas de assentamentos, acampados, ciganos, ribeirinhos, prisional, na

excepcionalidade trabalhar-se-á com a multisseriação.

Para as turmas do Sistema Prisional e Medida Socioeducativa, observar-se-á o espaço, a

segurança e as normativas dos ofertantes.

Nas localidades onde houver demanda para oferecer Educação de Jovens e Adultos,

propõe-se que seja dada exclusividade à modalidade de ensino, em um turno, de forma a

consolidar o perfil da modalidade no Estado.

As Matrizes Curriculares deverão ser encaminhadas à Superintendência do Ensino Médio e

Gerência de EJA para análise e aprovação;

Cabe às Subsecretarias Regionais de Educação e Gerência de EJA: orientação,

acompanhamento, análise na construção e execução dos Projetos Interdisciplinares e

intervenções Pedagógicas e combate à descontinuidade /evasão;

É de responsabilidade das SREs o acompanhamento e mapeamento do processo de ensino-

aprendizagem nas unidades escolares jurisdicionadas, com sistematização dos resultados e

encaminhamento dos mesmos a Superintendência do Ensino Médio e Gerência de EJA;

A Classificação será feita para aquele aluno que não comprovar escolarização anterior e no

ato da matricula. Com avaliações compatíveis as séries/semestres correspondentes;

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A Reclassificação será feita para o aluno que comprovar grau de conhecimento superior ao

que estiver cursando no decorrer do semestre. Não podendo ser reclassificado para o

último semestre da etapa.

2.12.3.1 – Do Grupo de Estudo

Constituído por meio da Resolução nº 10/11 do CEE/GO, com modulação de uma aula a

mais aos professores, para fins de proporcionar mais um momento para reflexões,

discussões dentro da Unidade Escolar.

Fica a cargo da SREs e Grupo Gestor organizarem com seus professores momentos para

planejamento por áreas do conhecimento, bem como para estudos de interesse da

coletividade da Educação de Jovens e Adultos, com atividades integradoras às áreas do

conhecimento, primando pelo dialogo e interdisciplinaridade.

As Unidades Escolares reúnem-se semanalmente por Áreas do Conhecimento, com

produção de relatórios descritivos. Dessa forma, os mesmos têm como objetivo apresentar

as atividades desenvolvidas nos momentos de estudo e ou planejamento.

Os mesmos devem seguir caminhos que possibilitem o feed back, ou seja: Escola - Tutor

Educacional - Núcleo Pedagógico da Regional – GEEJA.

Deve conter: Identificação, Objetivos, Temas ou assuntos tratados e Relatos das atividades

desenvolvidas de maneira circunstanciada.

A Equipe Gestora das Unidades Escolares deverá elaborar plano de trabalho para

realização e acompanhamento do Grupo de Estudos, juntamente com o Tutor Educacional-

Núcleo Pedagógico das SREs e Núcleo Pedagógico da Gerência de EJA.

Fica a cargo da SEDUCE-SEM-GEEJA elaborar proposta de formação continuada em

polos para ampliar e fortalecer os Grupos de Estudo nas SREs e Unidades Escolares.

2.12.3.2 – Passos que devem ser seguidos para a implantação da modalidade

Comprovar demanda;

Fazer ofício solicitando à SRE a implantação (anexar o levantamento da demanda ao

ofício);

A SRE endossa a solicitação da UEs;

Após o endosso da SRE enviar à Gerência de EJA;

Após recebimento a GEEJA endossa e encaminha para a modulação e matricula.

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2.12.3.3 – Especificidades da EJA

É um atendimento a estudantes em Unidades Escolares convencionais; pessoas privadas

de liberdade - estabelecimentos penais – prisional; adolescentes privados de liberdade – medida

socioeducativa; grupos minoritários como quilombolas, indígenas, assentamentos, ciganos,

atendidos em sua maioria no Programa Brasil Alfabetizado;

Atendimento para: Sistemas Informatizados para Certificação; Sistema Informatizado

para Registro; Certificados – Registros: ENCCEJA, ENEM; 2ª via Ensino Médio, acervo das

escolas extintas e análise da veracidade de certificados; Certificação dos Exames Supletivos

(realizados até 2012).

2.12.4 – Da Educação para a Diversidade na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos

2.12.4.1 – Educação Prisional – Educando para a Liberdade

A Educação é considerada como um dos meios de promover a integração social e a aquisição

de conhecimentos que permite ao reeducando desenvolvimento pessoal, social e qualificação para o

trabalho, no intuito de oferecer uma capacitação adequada para garantir sua reinserção social e

assegurar um futuro melhor quando recuperar a liberdade.

O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com

exceção da UP de Aparecida de Goiânia.

Excepcionalmente, serão oferecidas turmas multisseriadas, quando não houver espaço

físico para a oferta.

A Matriz curricular adotada é a mesma da EJA ofertada nas Unidades Escolares da rede.

A lei 12.433 de 29 de junho de 2011 trata da remição de pena pelo estudo, a qual prevê

redução de um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar – Remissão de Pena.

2.12.4.2 – Medida Socioeducativa

A educação nos Centros de Atendimento Socioeducativo assume um papel relevante para os

adolescentes cumprindo medida socioeducativa que precisam reaprender conceitos e redesenhar suas

perspectivas, conforme Proposta Política Pedagógica para atendimento ao Adolescente privado de

liberdade – na modalidade de EJA no Estado de Goiás – Parecer CEE/CLN nº 1137-A/2014.

O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com

exceção dos Centros de Internação de Goiânia e Formosa (CASE).

Quanto ao funcionamento da Unidade Escolar, por questões administrativas, estruturais e

outros, atende-se excepcionalmente por meio de turmas multisseriadas.

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As turmas são estruturadas por nível de conhecimento, sendo: no nível I, da alfabetização

ao 5º ano do Ensino Fundamental, CH - 2000; no nível II, do 6º ano ao 9º ano do Ensino

Fundamental, CH – 3000 e no nível III, da 1ª série a 3ª série do Ensino Médio, CH - 2000.

A Matriz curricular adotada é específica, sendo que para o nível I serão necessários 04

(quatro) semestres de estudo, para o nível II 06 (seis) semestres e para o nível III 04

(quatro) semestres.

O agrupamento dos internos obedecerá ao limite de alunos por turma, pré-estabelecido

pelo corpo técnico da Unidade de Internação e corpo técnico e professores da escola,

conforme necessidade, contudo o mesmo terá limite máximo de 10 (dez) alunos por turma.

É importante salientar que dentro dos níveis poderão ocorrer reagrupamentos, ou seja,

abertura de novas turmas por nível de aprendizagem.

A modulação dos professores dar-se-á de acordo com Proposta Política Pedagógica para

atendimento ao Adolescente Privado de Liberdade e Parecer do CEE nº 1137-A/14.

2.12.4.3 – Alfabetização na 1º Etapa da EJA

Reconhecendo como prioridade a necessidade de atender a população de jovens e adultos nas

séries iniciais do Ensino Fundamental, a Secretaria de Estado da Educação, por intermédio da

Superintendência do Ensino Médio e Gerência de EJA, propõe:

A implantação de turmas de alfabetização para compor a 1ª Etapa do Ensino Fundamental

(1º ao 5º ano) nas unidades escolares que oferecem EJA, conforme Resolução CEE nº 5/11.

A matrícula poderá ser realizada a qualquer tempo, bastando que o educando compareça à

unidade escolar e apresente a documentação pessoal necessária para a oficialização da

matrícula, obedecendo aos 75% de frequência prevista na LDB e nas Resoluções próprias.

As avaliações de reclassificação e classificação serão aplicadas após um semestre letivo;

As aulas serão ministradas conforme a Resolução adotada.

2.12.5 – Programa Brasil Alfabetizado

O Programa Brasil Alfabetizado tem o objetivo de contribuir para a universalização do

ensino fundamental, promovendo apoio a ações de alfabetização de jovens com 15 anos ou

mais, adultos e idosos nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios.

A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério da

Educação (SECADI/MEC) é o órgão responsável pela coordenação e pelo gerenciamento

do Programa em todo o País.

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A Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte- SEDUCE ao aderir ao Programa,

assina o Termo de Compromisso.

A SEM por meio da Gerência de EJA é o órgão responsável pela gestão do programa,

sendo a mesma responsável pelo planejamento, acompanhamento, monitoramento e

avaliação do Programa em Goiás.

Os municípios podem fazer adesão diretamente junto ao MEC ou por intermédio da

SEDUCE, conforme legislação.

2.12.6 – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC

Programa de nível nacional que integra a Educação Profissional à Educação Básica na

modalidade de EJA.

Ampliar a oferta do Programa dentro da modalidade.

Para a ampliação do Programa é necessário enviar demandas para a SEM - GEEJA para

analisar, acordar e emitir parecer, que posteriormente será encaminhado a

Superintendência de Programas Institucionais.

2.12.7 – Da Educação no Campo, Quilombolas e Indígena na modalidade de Educação de Jovens

e Adultos

Oferecimento de EJA direcionado a atender esses segmentos em consonância com a legislação

vigente e com as Diretrizes Pedagógicas e de Gestão da EJA, para o sistema estadual de educação,

encaminhado ao CEE para apreciação.

2.12.8 – Do Projeto de Construção das Diretrizes Pedagógicas e de Gestão da Educação de

Jovens e Adultos

As atividades propostas se desenvolverão nas seguintes etapas:

Elaborar diagnóstico da modalidade, por meio de coleta de informações em bancos de

dados e aplicação de questionários nas unidades escolares que oferecem a modalidade de

EJA, direcionado aos segmentos: educando, grupo gestor, professores e funcionários

administrativos;

Sistematizar os dados obtidos;

Elaborar a versão preliminar das Diretrizes Pedagógicas de Gestão da Educação de Jovens

e Adultos;

Realizar Seminários Regionais para apresentar e debater a proposta de diretrizes;

Encaminhar as diretrizes elaboradas para apreciação do Conselho Estadual de Educação.

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3. DO ENSINO FUNDAMENTAL

O Ensino Fundamental, com duração de 09 anos, organizado em anos iniciais e anos finais,

compreende o atendimento a estudantes de 6 a 14 anos, prioritariamente, e também, aqueles que não

tiveram condições de concluir os estudos na idade adequada, abrangendo neste contexto, a oferta de

programas de correção de fluxo.

O Projeto Aprendizagem é a proposta da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte,

para o gerenciamento e acompanhamento das turmas de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo

como eixo norteador, o turno ampliado, a formação continuada e a sistemática de acompanhamento

com a análise dos dados inseridos no INTRANET, referentes ao quadro de enturmação, diagnóstico

final, acompanhamento mensal dos anos iniciais e bimestral dos anos finais do Ensino Fundamental de

todas as subsecretarias.

Com o objetivo de subsidiar as ações pedagógicas das Unidades Escolares, são elaboradas

pelos técnicos da Superintendência de Ensino Fundamental quatro “Devolutivas” ao ano, enviadas ao

Núcleo Pedagógico de cada Regional, que por sua vez, após análise repassam-nas para os tutores. A

leitura e análise das devolutivas são feitas pelos tutores, juntamente com os coordenadores

pedagógicos e professores.

3.1 – Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Para a efetivação do processo de municipalização nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

previsto no Plano Nacional de Educação e Plano Estadual de Educação, a Seduce vem,

gradativamente, transferindo a oferta de vagas dessa fase aos municípios, na observância do regime de

colaboração estabelecido na legislação vigente.

Nos anos iniciais será prioritária a implantação de ações específicas voltadas à aquisição e à

consolidação da alfabetização, nos três primeiros anos (bloco de alfabetização), na perspectiva do

letramento e numeramento. Na continuidade dos anos iniciais (4º e 5º ano), as ações implantadas serão

direcionadas para competência leitora e produção textual com autonomia e desenvolvimento do

raciocínio lógico-matemático.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o Projeto Aprendizagem estabelece a unidocência,

sendo modulado um (01) professor por turma. O professor deve trabalhar todas as disciplinas

constantes na matriz curricular. Nos anos iniciais, o trabalho unidocente deve ser na perspectiva da

interdisciplinaridade, sendo a relação professor /estudante construída na afetividade e na dedicação.

O Projeto Aprendizagem, nos anos iniciais, sugere uma rotina que contemple os vários

momentos de transposição didática dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais.

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Esta organização deve conter atividades como: acolhida, momento da leitura, correção da atividade de

casa, sistematização dos conteúdos, avaliação.

Dessa forma, ressaltamos que a estrutura operacional para o atendimento aos estudantes dos

anos iniciais do Ensino Fundamental está fundamentada nos seguintes elementos:

A idade e período para ingresso dos estudantes nas turmas do 1º ano do ensino

fundamental é orientada pela Resolução CEE/CP nº 11, de 9 de Dezembro de 2011 e

Portaria de Reordenamento vigente;

Na avaliação da aprendizagem escolar dos estudantes de 1º e 2º ano, para efeito de registro,

serão atribuídas notas apenas em Língua Portuguesa e Matemática;

Os três primeiros anos do Ensino Fundamental se constituem como um bloco pedagógico,

não passível de interrupção, visando garantir plenamente a alfabetização, letramento e o

numeramento dos estudantes até aos 08 anos de idade;

Priorização da modulação de professores nos cinco primeiros anos do ensino fundamental

com o seguinte perfil: efetivo, preferencialmente pedagogo, experiência em alfabetização,

participação em programas de formação, disponibilidade para atendimento no turno

ampliado;

Na necessidade de contratação temporária de professores, a demanda deverá ser atendida

por profissionais com formação em Pedagogia ou cursando o último ano da referida

graduação;

Garantia de modulação de 40 horas aos professores dos cinco primeiros anos do Ensino

Fundamental, obedecendo à política instituída pela Seduce para ampliação do tempo do

estudante na escola, sendo de 30 horas a serem cumpridas na turma referência e 10 horas

no turno ampliado. Este turno deverá ser organizado de forma que os estudantes recebam

atendimento 2 (duas) vezes por semana e os professores destinem um período por semana,

a ser realizado na unidade educacional, para planejamento;

No caso do professor regente da turma não ter disponibilidade para assumir efetivamente o

turno ampliado, outro professor da unidade educacional poderá ministrar as 10 horas,

desde que tenha perfil de professor alfabetizador/anos iniciais. Neste caso, a solicitação de

modulação do referido professor deverá ser feita pela Subsecretaria, por meio de ofício

encaminhado a Superintendência de Ensino Fundamental;

Garantia de atendimento a estudantes do atendimento no turno ampliado, com atividades

diferenciadas, viabilizando, inclusive, trabalho de parceria com a proposta da Gerência de

Ensino Especial, na perspectiva da inclusão.

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A inserção dos dados relativos à sistemática de gerenciamento e monitoramento das turmas

de 1º ao 5º ano no Sistema Intranet deverá ser realizada até o 10º dia do mês subsequente;

Otimização da utilização de recursos e materiais pedagógicos disponíveis ao trabalho nos

anos iniciais (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos) tais como PDDE, Proescola;

O processo de escolha, aquisição e distribuição de livro didático para as turmas dos anos

iniciais é regulamentado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) /FNDE e o

atendimento, por meio da reserva técnica do Estado de Goiás, se darão de acordo a

disponibilidade e o remanejamento entre as unidades educacionais.

3.2 – Dos Anos Finais do Ensino Fundamental

Os anos finais do ensino fundamental tem por objetivo a aquisição, o aprofundamento, a

sistematização dos conhecimentos e de habilidades específicas da referida fase, de modo que ao final

desta etapa da educação básica, seja garantido ao estudante o pleno desenvolvimento de competências,

com vistas a formação integral do sujeito, atitudes e valores que garanta a vida em sociedade e tenha

condições para o prosseguimento dos estudos.

A operacionalização dos anos finais do Ensino Fundamental está embasada em elementos

relacionados:

A implantação dos anos finais nas unidades educacionais será orientada pelo estudo de

rede, em consonância com a política da Seduce e legislações vigentes, como o Plano

Estadual de Educação, para esta fase do ensino fundamental;

Organização da matriz curricular (25 a 30 horas/aulas semanais), assegurada a presença

dos componentes curriculares previstos na legislação vigente, sendo contemplada as

especificidades da Parte Diversificada;

As matrizes curriculares devem ser elaboradas pelas unidades educacionais, em

consonância com o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, legislação vigente e

especificidades da comunidade local, aprovadas pelo Conselho Escolar. Após a aprovação,

a matriz deverá ser enviada a Subsecretaria Regional, via ofício, com a ata de aprovação,

para os devidos encaminhamentos junto a Superintendência de Ensino Fundamental.

A Superintendência de Ensino Fundamental apresenta a seguinte matriz curricular como

sugestão para os anos finais:

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34

O componente curricular Matemática Aplicada, integrante da parte diversificada da matriz

curricular, será desenvolvida nas turmas de 9º ano, com acréscimo de 1 hora aula por

semana, não passível de reprovação ou progressão parcial;

O professor dos anos finais deve atender ao seguinte perfil: preferencialmente efetivo e ter

licenciatura plena no componente curricular em que atua; possuir habilidade para lidar com

os adolescentes e jovens com aspectos relacionados a esta etapa da vida; disponibilidade

para participar de formações e estudos; responsabilizar-se pelo desempenho escolar dos

estudantes e pelo desenvolvimento das diversas ações inerentes ao trabalho docente;

A modulação dos professores nas aulas dos componentes curriculares previsto na matriz

dos anos finais deverá ser, preferencialmente, por área de formação do profissional;

A inserção dos dados relativos à sistemática de gerenciamento e monitoramento das turmas

de 6º ao 9º ano no Sistema Intranet, relativos ao desempenho dos estudantes, deverá ser

realizada até o 10º dia do mês subsequente ao término do bimestre;

O processo de escolha, aquisição e distribuição de livro didático para as turmas dos anos

finais é regulamentado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)/FNDE e o

atendimento, por meio da reserva técnica do Estado de Goiás, se dará de acordo a

disponibilidade e o remanejamento entre as unidades educacionais.

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

E P

AR

TE

DIV

ER

SIF

ICA

DA

Componentes curriculares hora/aula

semanal

hora/aula

anual

Língua Portuguesa 5 h/a 200 h/a

Língua Estrangeira Moderna 2 h/a 80 h/a

Arte 1 h/a 40 h/a

Educação Física 2 h/a 80 h/a

Ciências 3 h/a 120 h/a

Geografia 3 h/a 120 h/a

História 3 h/a 120 h/a

Ensino Religioso 1 h/a 40 h/a

Matemática 5 h/a 200 h/a

Total 25 h/a 1000 h/a

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35

3.3 – Programa de Correção de Fluxo - Projeto Crescer Juntos

O programa de correção de fluxo da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de

Goiás, denominado “Projeto Crescer Juntos”, em conformidade com a Lei 9394/96, art. 24, inciso V,

alínea B e Plano Estadual de Educação, regulamentado pela Resolução CEE/CLN Nº 1512, de 31 de

outubro de 2013 e o Parecer CLN nº 2243/2013, visa corrigir a defasagem idade/ano escolar nos anos

finais do Ensino Fundamental.

Esse projeto oportuniza o estudante cursar dois anos letivos em um, com 30 horas aulas

semanais e possibilidade de avanço. As turmas são formadas com número reduzido de estudantes (15 a

25) e a utilização de metodologias e estratégias diferenciadas no exercício da docência. O currículo é

específico do projeto, valorizando os saberes, as crenças, os valores, as atitudes e os comportamentos

saudáveis, numa perspectiva de construção da cidadania.

São elementos do referido Projeto:

Implementação de turmas com estudantes de 7º ano (CJ I – 14 anos completos no ano

civil) e 8º ano (CJII – 15 anos completos no ano civil):

7º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 7º e 8º ano e os

estudantes podem ser avançados para o 9º ano;

8º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 8º e 9º ano e os

estudantes podem ser avançados para a 1ª série do Ensino Médio;

As turmas serão implantadas em conformidade com os índices de distorção idade/ano

escolar, obtidos da Plataforma Educação 360° (Programa Inova Goiás), nos âmbitos de

unidade educacional, município e Regional;

Para a criação das turmas deverão à Superintendência de Ensino Fundamental os seguintes

documentos: Ofício do Diretor (a) da Unidade Educacional, solicitando a implantação da

(s) turma (s), quadro de enturmação dos estudantes, cópia da Portaria de Implantação do

Projeto em anos anteriores (se houver) e Ofício da Subsecretaria Regional com

justificativa.

As turmas do “Projeto Crescer Juntos” terão o seu funcionamento nos períodos matutino e

vespertino, não sendo permitida a criação de turmas no período noturno;

O projeto conta com matriz curricular específica, sendo de seis horas aulas diária (com

duração de 50 minutos cada), e modulação dos professores por componente curricular;

Segue a matriz curricular para os dois agrupamentos (CJ I e CJ II):

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36

O professor que ministrará a aula semanal de Estudo Orientado deverá, obrigatoriamente,

atuar na referida turma do Projeto.

3.4 – Bibliotecas Escolares

A Biblioteca é um espaço que agrega leitura, convívio, participação e pesquisa. É um

ambiente privilegiado e singular na escola, podendo influenciar decisivamente na forma como a

comunidade escolar vê, sente, pensa e age em relação à leitura e a aprendizagem, interferindo

positivamente no clima e na cultura escolar. É de responsabilidade do Professor Dinamizador de

Biblioteca promover o acesso aos livros, textos, revistas e outros materiais, com vistas à ampliação da

leitura, formação de leitores, o aprimoramento dos estudos e atividades que fortaleçam o convívio.

Cabe ao Professor Dinamizador de Biblioteca:

Elaboração de projeto de intervenção e incentivo à leitura, com a utilização do acervo da

biblioteca, Projeto Tenda do Saber e articulação entre os demais espaços da escola como

Laboratório de Informática;

Trabalho conjunto com os professores e a coordenação pedagógica;

Atuação junto à Coordenação Pedagógica: participa das reuniões pedagógicas, Trabalhos

Coletivos, Conselhos de Classe;

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

E P

AR

TE

DIV

ER

SIF

ICA

DA

Componentes curriculares hora/aula

semanal

hora/aula

anual

As atividades serão

desenvolvidas ao longo dos

200 dias letivos/2016 – Carga

horária de 30 h/a semanais e

1200 h/a anuais de efetivo

trabalho escolar.

Língua Portuguesa 5 h/a 200 h/a

Língua Estrangeira Moderna 3 h/a 120 h/a

Arte 3 h/a 120 h/a

Educação Física 3 h/a 120 h/a

Ciências 3 h/a 120 h/a

Geografia 3 h/a 120 h/a

História 3 h/a 120 h/a

Ensino Religioso 1 h/a 40 h/a

Matemática 5 h/a 200 h/a

Estudo Orientado 1 h/a 40 h/a

30 h/a 1200 h/a

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37

Criação, organização e atualização do mural informativo da escola;

Responsável pela participação da unidade educacional em concursos, certames e promoção

de eventos culturais, feiras, mostras.

3.4.1 – O Professor Dinamizador de Biblioteca deve atender ao seguinte perfil

Efetivo, preferencialmente, professor que não atua em áreas em que há déficit, tais como:

matemática, química, física;

Disponibilidade para participar de formações e capacitações;

Ter conhecimento de informática básica;

Comunicativo, prestativo, disponibilidade para desenvolvimento de trabalho em equipe;

Demonstrar habilidade com leitura e ações pedagógicas afins.

Para modulação do Professor Dinamizador de Biblioteca, o (a) diretor (a) da Unidade

Educacional deve encaminhar Oficio à Subsecretaria Regional com a referida solicitação, que após

análise (considerando o perfil estabelecido) e anuência, enviará a esta Superintendência para os

devidos encaminhamentos, obedecendo a seguintes carga horária: Matutino/Vespertino – 30 horas

semanais de efetivo trabalho e Noturno – 20 horas semanais de efetivo trabalho.

O professor pode optar pela modulação de 40 horas, desde que atue em tempo integral na

unidade escolar. Neste caso, a unidade escolar terá direito a 1 (um) dinamizador para o turno diurno.

3.5 – Da Educação do Campo, Indígena, Quilombola e Povos Itinerantes

Os dispositivos legais e os referenciais de gestão relacionados à Educação do Campo,

Indígena e Quilombola retratam a significativa importância da educação em geral, e com especial

clareza a educação rural, referendando a especificidade da educação ofertada aos agricultores

familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária,

trabalhadores assalariados rurais, quilombolas, indígenas (as etnias presentes no Estado de Goiás, com

as quais se dialoga com diferentes instituições, são as seguintes: Avá-Canoeiro, Iny, Tapuia, Xavante).

Frente ao exposto na legislação estadual e nacional, elencamos os seguintes aspectos

operacionais como necessários e prioritários para a plena implementação de uma política de educação

do campo, indígena e quilombola que atenda aos anseios destas populações, que respeite e valorize seu

modo próprio de vida, sua cultura e tradições e que concretize ações e estratégias específicas e eficazes

na garantia de um ensino problematizador da realidade, com qualidades social e pedagógica, e uma

aprendizagem significativa.

Proposição de calendário escolar específico pelas escolas do campo, indígena e

quilombola: as Subsecretarias Regionais analisam, discutem e validam, orientadas pela

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38

Superintendência de Ensino Fundamental e Núcleo de Organização e Atendimento

Educacional, as iniciativas individuais das escolas do campo, indígena e quilombola

quanto à propositura de calendário escolar específico, resguardada a obrigatoriedade legal

de cumprimento de 800 horas anuais, em no mínimo 200 dias letivos, a partir de

peculiaridades de cada escola/região como: vocação produtiva, período de seca e de

chuvas, colheita, festas, rituais e feriados locais, luto, projetos de resgate e valorização das

culturas originais, programas de formação continuada em serviço.

Adequação do horário de início e término das aulas: serão avaliadas pelos setores da

Seduce as adequações do horário de início e de término das aulas e das refeições/merenda,

propostos pelas escolas do campo, indígena e quilombola, em que os estudantes

permaneçam mais de 02 (duas) horas diárias no transporte escolar, visando melhores

condições de aprendizagem. As propostas deverão ser encaminhadas à Superintendência de

Ensino Fundamental, pelas Subsecretarias Regionais, com as devidas justificativas, para

análise e manifestação;

Multisseriação das salas de aula com quantitativo reduzido de estudantes

matriculados/frequentes: as turmas de anos iniciais e finais das escolas do campo,

indígena e quilombola podem ser multisseriadas, mediante análise e anuência da

Superintendência de Ensino Fundamental e da Gerência de Avaliação da Rede de Ensino,

com vistas a garantir a oferta de Educação Básica nas comunidades com baixa densidade

populacional:

Anos Iniciais: Bloco Pedagógico de Alfabetização – 1º, 2º e 3º anos; 4º e 5º anos.

Anos Finais: 6º e 7º anos; 8º e 9º anos.

Alimentação e infraestrutura escolar quilombola e indígena: para os grupos que

compreendem a educação escolar quilombola e indígena deverão ser observados os

princípios relativos a cultura e tradição destes povos,com vistas a garantia do respeito as

peculiaridades alimentar e arquitetônica, observando os elementos da auto

sustentabilidade, da geografia local e o conceito de território educativo.

Para a contratação de professores das escolas do campo, quilombola e indígena deverá ser

observado, preferencialmente, a participação ou conclusão de cursos de graduação ou pós-

graduação específicos tais como Licenciatura do Campo (LEdoC) ou Licenciatura

Intercultural Indígena, bem como a reserva de 50% das vagas destinadas a docentes com

este perfil, visando à melhoria da qualidade do ensino ofertado nessas comunidades.

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39

Caso ocorra a presença de estudantes indígenas que conheçam/reconheçam apenas sua

língua materna, será garantida a modulação de professores intérpretes para

acompanhamento destes estudantes, respeitados os costumes e tradições de suas etnias.

Ingresso de povos itinerantes nas unidades educacionais: a Seduce reconhece e garante

o direito a escolarização de crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de

itinerância, conforme Resolução CNE/CEB nº 3, de 16 de maio de 2012, assegurando a

matrícula dos estudantes pelas escolas estaduais, em qualquer período do ano letivo,

organizando programas específicos de aprendizagem e regularizando a vida escolar destes,

em consonância com a realidade cultural, social e política destes povos, sem a imposição

de qualquer forma de embaraço, preconceito ou impedimentos quanto à sua condição de

itinerância.

3.6 – Da Escola de Tempo Integral

3.6.1 – Caracterização da Educação Integral em Tempo Integral

A escola em tempo integral nas suas diferentes dimensões e aspectos constitutivos hoje é

temática relevante para o debate sobre qualidade da educação, em especial ao que tange à formulação

das políticas públicas de educação do país. Essa temática é permeada pela busca de constituir as

escolas de tempo integral um espaço qualificado de cidadania e aprendizagem.

A Constituição Federal em 1988, aponta a educação como um direito social e estabelece uma

ampla rede de proteção à criança e ao adolescente, regulamentada pelo Estatuto da criança e do

adolescente (ECA) - 069/90.

Em atendimento a essa prerrogativa, o Plano Nacional de Educação (PNE- Lei 10.172/01 e

PL 8.035/10) indicou a ampliação da jornada realmente como um possível instrumento para diminuir

as desigualdades sociais e ampliação efetiva das possibilidades dos alunos no que tange às

oportunidades de aprendizagem, estipulando pelo menos sete horas diárias para o Ensino Fundamental.

O artigo 36 do parecer número 7 da Resolução do Conselho Nacional de Educação (2010), indica que

é considerado período integral toda jornada escolar organizada em sete horas diárias, resultando em

carga horária anual de 1.400 horas.

O artigo 37 aponta ainda, que além da ampliação do tempo, o alargamento de horas nesses

sistemas de ensino tem como objetivo criar novos espaços e oportunidades de aprendizagem,

fomentando maior envolvimento de outros profissionais da escola, dos familiares e demais setores

sociais.

Nessa perspectiva, a Educação em Tempo Integral do Estado de Goiás, além de ampliar o

tempo de permanência dos estudantes e dos educadores na escola, visa a formação de crianças,

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40

adolescentes e jovens em sua inteireza, ou seja, considera o sujeito em sua condição multidimensional,

na qual o desenvolvimento de competências socioemocinais (SANTOS; PRIME, 2014) torna-se tão

relevante quanto a dimensão cognitiva.

Para tal, a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte ofertará escolas de tempo

integral para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio cujo objetivo é a

excelência acadêmica e a formação global do estudante, os quais nortearão toda a proposta que visa

essencialmente formar um ser “pleno”.

3.6.2 – Critérios para implantação de Escola de Tempo Integral

Os critérios para implantação de Escola de Tempo Integral são:

Que a unidade escolar atenda a regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano

(IDH).

Que a unidade escolar dê exclusividade para a oferta de Educação Integral em Tempo

Integral de forma a garantir a construção de uma identidade de educação integral na

unidade de ensino.

3.6.3 – Do Projeto Pedagógico e Matriz Curricular

O Projeto Educação Integral em Tempo Integral e as Matrizes Curriculares devem ser

propostos e desenvolvidos em consonância com as Resoluções do Conselho Estadual de

Educação (CEE) de números 260/2005, 194/2005 e 01/2008.

As Matrizes Curriculares foram elaboradas para atender à concepção de educação integral

estabelecida pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Estado da Educação,

considerando os preceitos legais vigentes, a articulação dos eixos - Científico; Ético-

político; Socioambiental; Estético-cultural, que compõem a matriz e as expectativas da

comunidade onde a unidade educacional encontra-se inserida.

Para atender os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão

propostas três Matrizes Curriculares conforme especificação abaixo:

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41

3.6.4 – Matriz Curricular – Anos Iniciais

ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS

Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Iniciais – Integral

EIX

OS

AR

TIC

ULA

DO

RES

:

Cie

ntí

fico

; Ét

ico

-po

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o;

Soci

oa

mb

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tal;

Est

éti

co-c

ult

ura

l

CLE

O B

ÁSI

CO

CO

MU

M

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES

SÉRIES CH

1º 2º 3º 4º 5º

LINGUAGENS, CÓDIGOS

Língua Portuguesa 5 5 5 5 5 1000

Linguagens Artísticas 3 3 3 3 3 600

Educação Física 3 3 3 3 3 600

MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS Matemática 5 5 5 5 5 1000

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS

TECNOLOGIAS Ciências 3 3 3 3 3 600

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

História 3 3 3 3 3 600

Geografia 3 3 3 3 3 600

SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 25 25 25 25 25 5000

CLE

O D

IVER

SIFI

CA

DO

ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)

ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA, HÁBITOS DE HIGIENE E

ALIMENTARES

10 10 10 10 10 2000

Alfabetização/Letramento 3 3 3 3 3 600

Numeramento 3 3 3 3 3 600

Orientação de Estudo 3 3 3 3 3 600

Ensino Religioso 1 1 1 1 1 200

Eletivas 10 10 10 10 10 2000

SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 30 30 30 30 30 5800

TOTAL GERAL 55 55 55 55 55 11000

O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007

e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da

legislação vigente.

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42

3.6.5 – Matriz Curricular – Anos Finais

ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS

Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Finais – Integral

EIX

OS

AR

TIC

ULA

DO

RES

:

Cie

ntí

fico

; Ét

ico

-po

lític

o;

Soci

oa

mb

ien

tal;

Est

éti

co-c

ult

ura

l

CLE

O B

ÁSI

CO

CO

MU

M

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES

SÉRIES CH

7º 8º 9º 9

LINGUAGENS, CÓDIGOS

Língua Portuguesa 5 5 5 5 800

Arte 3 3 3 3 480

Educação Física 3 3 3 3 480

Ling. Est. Mod. Inglês 3 3 3 3 480

MATEMÁTICA E SUAS

TECNOLOGIAS Matemática 5 5 5 5 800

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS

TECNOLOGIAS Ciências 3 3 3 3 480

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS

TECNOLOGIAS

História 3 3 3 3 480

Geografia 3 3 3 3 480

SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 28 28 28 28 4480

CLE

O D

IVER

SIFI

CA

DO

ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)

ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA, HÁBITOS DE HIGIENE E ALIMENTARES 10 10 10 10 2000

Avaliação Semanal 2 2 2 2 320

Letramento 2 2 2 2 320

Estudo Orientado 2 2 2 2 320

Protagonismo Juvenil 2 2 2 2 320

Ensino Religioso 1 1 1 1 160

Eletivas 6 6 6 6 960

SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 27 27 27 27 4320

TOTAL GERAL 55 55 55 55 8800

O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007

e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da

legislação vigente.

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43

3.6.6 – Matriz Curricular – Ensino Médio

COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL DE GOIÁS

Proposta de Matriz Curricular para Ensino Médio Integral

CLE

O B

ÁSI

CO

CO

MU

M

ÁREA DE CONHECIMENTO COMPONENTES CURRICULARES

SÉRIES CH

1º EM 1º EM 1º EM

LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

Língua Portuguesa 5 5 5 600

Arte 1 1 1 120

Educação Física 2 2 2 240

Ling. Est. Mod. Inglês 2 2 2 240

Ling. Est. Mod. Espanhol 2 2 1 200

MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Matemática 5 5 5 600

CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Física 3 3 3 360

Química 3 3 3 360

Biologia 3 3 3 360

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

História 2 2 2 240

Geografia 2 2 2 240

Filosofia 1 1 1 120

Sociologia 1 1 1 120

SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 32 32 31 3800

CLE

O D

IVER

SIFI

CA

DO

Práticas de Laboratório 2 2 0 160

Avaliação Semanal 2 2 2 240

Preparação Pós-Médio 0 1 5 240

Estudo Orientado 3 2 2 280

Projeto de Vida 2 2 1 200

OPCIONAIS Pratica Curricular I 1 1 1 120

Pratica Curricular II 1 1 1 120

Projeto de Vida 2 2 2 240

SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 13 13 14 4320

TOTAL GERAL 55 55 55 8800

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3.6.7 – Da Gestão das Escolas de Tempo Integral

A gestão das unidades escolares de tempo integral se dará conforme as Diretrizes

Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás 2016/2017 e as especificidades da

Educação Integral em Tempo Integral.

A gestão nas Escolas de Tempo Integral será organizada conforme especificação abaixo:

3.6.7.1 – Ensino Fundamental - Anos Iniciais

Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.

Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado.

3.6.7.2 – Ensino Fundamental – Anos Finais

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45

Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.

Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área

de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas

Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas

Tecnologias.

3.6.7.3 – Do quantitativo exigido para cada função

Vice-Diretor e Auxiliar de Pátio – Autorizado para as escolas de tempo integral com mais

de 300 estudantes;

Coordenação do Núcleo Diversificado – O coordenador será modulado com 14 aulas em

efetiva regência e 14 aulas na coordenação. Nas escolas com mais de 10 turmas o

coordenador ficará com 28 aulas na coordenação.

Coordenação de Área – Será autorizada para escolas com mais de 8 turmas do 6º ao 9º ano.

O coordenador por área será modulado com 14 aulas em efetiva regência e 14 aulas na

coordenação.

Merendeira – a escola terá direito a 1 para cada 100 estudantes

A escola poderá optar por duas Coordenações de Turno (30 horas cada) em substituição ao

Vice-Diretor

3.6.7.4 – Ensino Médio

A estrutura organizacional dos Centros de Ensino Médio Integral, criados pela Lei 17.920 de

27 de dezembro de 2012 e modificada pela Lei 18.513 de 09 de junho de 2014 e 18.167 de 25 de

setembro de 2013, apresenta uma nova estrutura organizacional para essas unidades de ensino.

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46

Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.

Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área

de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas

Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas

tecnologias.

3.7 – Das Atribuições das Funções nas Escolas de Tempo Integral

As atribuições das funções nas Escolas de Tempo Integral se dará conforme as Diretrizes da

Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás 2016/2017.

3.8 – Organização e funcionamento das escolas de Tempo Integral Estaduais

A Educação Integral em Tempo Integral ofertará os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio. Essa proposta de tempo integral prevê uma nova concepção de

tempos espaços em que professores e estudantes permanecem na escola em tempo integral.

Nesse sentido, nas Unidades Escolares de Educação Integral em Tempo Integral, o ensino

será ministrado com observância das seguintes diretrizes:

A permanência do docente na unidade escolar por 40 (quarenta) horas semanais de

efetivo trabalho, na qual se inclui carga horária multidisciplinar, ou de gestão

especializada, com direito à remuneração por 60 (sessenta) horas/aulas;

A exigência de exclusividade/60h será implementada gradativamente;

A carga horária multidisciplinar visa que os docentes ministrem componentes curriculares

da Base nacional Comum e do Núcleo Diversificado;

O professor da Sala de Leitura deverá atender os reagrupamentos de

Alfabetização/Letramento e Numeramento do 1º ao 5º ano, conforme solicitação da

Coordenação do Núcleo Diversificado;

Adoção de planejamento pedagógico-educacional coletivo e tempo de estudo envolvendo o

corpo docente, grupo gestor e coordenação pedagógica, a serem cumpridos na unidade

escolar, sendo consideradas essas atividades como de efetivo trabalho.

3.9 – Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

As aulas deverão iniciar, obrigatoriamente, às 7h e encerrar às 17h.

O intervalo matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será 1h30

minutos.

O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 10h por dia, perfazendo um total de

2.200 h/a anuais.

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Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo

Básico Comum, com carga horária de 26 h/a; e nos componentes curriculares que

compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 29 h/a horas, as quais serão

ministradas tanto no turno matutino quanto no vespertino.

A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico

Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50

minutos.

Todos os docentes devem ministrar aulas dos componentes curriculares tanto do Núcleo

Básico Comum quanto do Núcleo Diversificado.

No componente curricular Alfabetização/Letramento e Numeramento, previsto para a

turma do 1º ano, serão reagrupados estudantes do mesmo ano escolar considerando as

necessidades de aprendizagem.

As aulas de Projetos de Iniciação Científica ocorrerão concomitantemente as aulas

Alfabetização/Letramento, Numeramento.

Nos componentes curriculares de Alfabetização/Letramento e Numeramento ocorrerão

reagrupamentos do 2º e 3º, 4º e 5º anos considerando as necessidades de aprendizagem dos

estudantes, os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ENSINO FUNDAMENTAL

Ano Escolar 1º 2º e 3º 4º e 5º

Para organizar os reagrupamentos das componentes curriculares de

Alfabetização/Letramento e Numeramento serão consideradas as Ficha Diagnóstica já

utilizadas pelo Projeto Aprendizagem, Registro da aprendizagem dos estudantes e a

Avaliação Dirigida Amostral (ADA).

Os estudantes podem ser reagrupados considerando as observações constantes no Registro

da Aprendizagem utilizado pelos professores Alfabetização/Letramento e Numeramento.

Nas aulas de Eletivas ocorrerão reagrupamentos do 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos, as quais serão de

livre escolha dos estudantes. Ressalta-se, contudo, que esse processo deve ser organizado e

articulado pela Coordenação Pedagógica juntamente com a Coordenação do Núcleo

Diversificado, as quais devem observar o número máximo de alunos por Eletiva

considerando a particularidade pedagógica de cada uma delas.

Os projetos das Eletivas devem ser apresentados aos estudantes por meio de cardápio, os

devem ser propostos a partir dos eixos articuladores: Científico; Ético-político;

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Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar

está inserida.

O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada

semestre.

Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade

Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de

dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a

compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja

prevista a aquisição dos mesmos.

As Eletivas serão ofertadas em dez tempos semanais nos anos iniciais do Ensino

Fundamental, 1º ao 5º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.

Dessa forma, o estudante deverá optar, no mínimo, por duas Eletivas e, no máximo, por

cinco Eletivas das quais irá participar durante toda a semana, com duas aulas diárias.

Assim, o estudante participará somente das Eletivas que optou não sendo permitido ir para

outros reagrupamentos, a menos que o coordenador pedagógico junto à equipe escolar

reconsiderem os casos que surgirem.

As aulas das Eletivas nos anos iniciais do Ensino Fundamental,1º ao 5º ano, serão

planejadas de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para

atender os reagrupamentos diários.

O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,

Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,

Avaliação, Culminância e Referências.

Na disciplina de Orientação de Estudo não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta

disciplina serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No

mesmo horário de Orientação de Estudo serão ofertados os atendimentos individualizados.

O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço

Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,

Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa

que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser

desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu

acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.

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49

3.10 – Dos Anos Finais do Ensino Fundamental

O intervalo do turno matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será

1h30 minutos.

O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 10h por dia, perfazendo um total de

2.220 h/a anuais.

Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo

Básico Comum, com carga horária de 31 h/a; e nos componentes curriculares que

compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 24 h/a, as quais serão ministradas

tanto no turno matutino quanto no vespertino.

A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico

Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50

minutos.

Todos os docentes devem ministram componente curricular do Núcleo Comum e do

Núcleo Diversificado, sendo indicado que todos sejam modulados com aulas Atendimento

Individualizado aos estudantes.

Nos componentes curriculares de Letramento e Numeramento ocorrerão reagrupamentos

entre 6º e 7º, 8º e 9º anos, considerando as necessidades de aprendizagem dos estudantes,

os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ENSINO FUNDAMENTAL

Ano Escolar 6º e 7º 8º e 9º

Para organizar os reagrupamentos das componentes curriculares de

Alfabetização/Letramento e Numeramento serão consideradas as Ficha Diagnóstica já

utilizadas pelo Projeto Aprendizagem, Registro da Aprendizagem dos estudantes e pela

Avaliação Dirigida Amostral (ADA).

As aulas de Projetos de Iniciação Científica ocorrerão concomitantemente as aulas

Letramento e Numeramento.

Os estudantes podem ser reagrupados considerando as observações constantes no Registro

da Aprendizagem utilizado pelos professores Letramento e Numeramento.

Os projetos das Eletivas devem ser apresentados aos estudantes por meio de cardápio, os

devem ser propostos a partir dos eixos articuladores: Científico; Ético-político;

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Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar

está inserida.

O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada

semestre.

O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá

o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.

Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade

Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de

dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a

compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja

prevista a aquisição dos mesmos.

As Eletivas serão ofertadas em 04 tempos semanais nos anos finais do Ensino

Fundamental, 6º ao 9º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.

Dessa forma, o estudante deverá optar por até duas Eletivas.

As aulas das Eletivas nos anos finais do Ensino Fundamental,6º ao 9º ano, serão planejadas

de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para atender os

reagrupamentos diários.

O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,

Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,

Avaliação, Culminância e Referências.

Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta disciplina

serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No mesmo

horário de Estudo Orientado serão ofertados os atendimentos individualizados.

O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço

Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,

Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa

que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser

desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu

acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.

O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá

o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.

Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas deste componente

curricular serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem.

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O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço

Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,

Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa

que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser

desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu

acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.

3.11 – Do Ensino Médio

As aulas deverão iniciar, obrigatoriamente, às 7h30 e encerrar às 17h.

O intervalo matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será 1h30.

O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 9h por dia, perfazendo um total de

1.800 h/a anuais.

Essa carga horária é distribuída em 9 aulas diárias – 45 tempos semanais.

Essa modalidade é integral para o estudante e para a equipe docente, cabendo aos

professores cumprir a Gratificação de Dedicação Plena Integral - GDPI.

A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo

Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50 minutos.

Os professores ministrarão 28 aulas em sala e as demais atividades docentes serão

gerenciadas pelo Mapa de Atividades que devem ser acompanhados pela equipe gestora.

Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse instrumento de gerenciamento

devem ser realizadas impreterivelmente na unidade escolar.

Todos os docentes devem ministram componente curricular do Núcleo Comum e do

Núcleo Diversificado.

Os componentes curriculares da Base Comum e do Núcleo Diversificado devem ser

ministrados tanto no turno matutino quanto no vespertino não havendo separação nem

distinção de turnos para desenvolver a Base Nacional e o turno de ampliação.

3.12 – Do Quadro de Servidores das Escolas de Educação Integral em Tempo Integral e da

modulação

O Professor efetivo deverá ser modulado com 28 h/a, sendo compostas por componente

curricular do Núcleo Básico Comum e Núcleo Diversificado com cumprimento do restante

da carga horária por meio do Mapa de Atividades constante no quadro de modulação.

O professor com a função de Coordenação de Área deverá ser modulado com carga

hora/aula de até 14 aulas semanais e o restante da carga horária será destinada para a

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atuação na coordenação e para o cumprimento das demais atividades relativas à atuação

docente.

Na função de Auxiliar(es) de Pátio será modulado preferencialmente 02 servidores

administrativos (função 28) por 30h nas unidades abaixo de 10 turmas, com intersecção no

horário do almoço. Nas unidades de ensino acima de 11 turmas serão modulados 02 por

40h/s e nas unidades com menos de 06 turmas 40h. Esta função só poderá ser exercida por

professor se for readaptado, do quadro transitório ou contrato temporário de nível médio.

As demais funções administrativas (auxiliar de secretaria, merendeiras, vigias, limpeza)

seguirão o critério de modulação adotado nas diretrizes da SEDUC (2016/2017).

A Coordenação do Núcleo Diversificado será modulada com 10h com efetivo exercício em

sala de aula e 18 aulas para a atuação na coordenação.

3.12 – Da Modulação dos docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental

O professor referência da turma ministrará 22 aulas referentes aos componentes

curriculares da Base Nacional Comum e mais 06 aulas referentes ao Núcleo Diversificado,

sendo obrigatória a ministração 02 aulas de Alfabetização/Letramento para professores

referência do 1º ano; e 02 de Letramento e Numeramento para professores referência do 2º

ao 5º ano.

Para composição das 28 aulas o professor referência deverá ministrar 02 aulas de

Atendimento Individualizado.

As demais atividades docentes serão gerenciadas pela Mapa de Atividades que devem ser

acompanhados pela equipe gestora. Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse

instrumento de gerenciamento devem ser realizadas impreterivelmente na unidade

escolar.

3.13 – Da Modulação dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Os professores desta etapa devem ministrar 28 aulas em sala e desenvolver as demais

atividades docentes por meio de Mapa de Atividades que deve ser acompanhado pela equipe gestora.

Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse instrumento de gerenciamento devem ser

realizadas impreterivelmente na unidade escolar.

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53

3.14 – Carga horária do Professor

QUADRO DE MODULAÇÃO DOS PROFESSORES

ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Composição

Carga

Horária

Área de

Atuação

CH – Semanal

Anos Iniciais

CH – Semanal

Anos Finais Profissional

CO

MP

OS

IÇÃ

O D

E 2

8 A

UL

AS

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Núcleo Básico

Comum 22 h/semanais 28 h/semanais

Professores referência

da turma e professores

de áreas específicas.

Iniciação

Científica 2 h/semanais 2 h/semanais

Professores de

qualquer área,

contabilizando em

média 03 professores

por escolas.

Orientação de

estudo/Estudo

Orientado 5 h/semanais 2 h/semanais

Professores de

qualquer área.

Alfabetização/

Letramento 2 h/semanais 2 h/semanais

Professores referência

para os anos iniciais e

Professores de

qualquer área para os

anos finais.

Numeramento 2 h/semanais 2 h/semanais

Professores referência

para os anos iniciais e

Professores de

qualquer área para os

anos finais

Eletivas 10 h/semanais 4 h/semanais

Professores de

qualquer Área de

Conhecimento.

Protagonismo

Juvenil

___ 2 h/semanais Todos os professores.

Coordenações de

Área

___ 14 a 18h/semanais

Professores de áreas

específicas.

Coordenação de

Núcleo

Diversificado

18 h/semanais 14 a 18h/semanais Professores de áreas

específicas.

Coordenações de

área

___ 14 a 18h/semanais

Professores de áreas

específicas.

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54

ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL

Composição

Carga Horária Área de Atuação

CH – Semanal

Anos Iniciais

CH – Semanal

Anos Finais

PO

SIÇ

ÃO

DE

28 A

UL

AS

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Núcleo Básico Comum 28 h/semanais Professores de áreas específicas

Práticas de Laboratório 2 h/semanais

Todos os professores -

desenvolvimento de projetos

interdisciplinares

Avaliação Semanal 2 h/semanais Professores de Matemática,

Física, Química e Biologia

Preparatório Pós-

Médio 1 h/semanais

Professores de Matemática,

Física, Química e Biologia

Estudo orientado 2 h/semanais Professor que atua em qualquer

área de conhecimento

Eletivas 2 h/semanais Professores que tenham curso na

área da disciplina selecionada

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4. DA INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

4.1 – Apresentação

A Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação mantém a premissa de acompanhar

e desenvolver orientações pedagógicas para a Rede Estadual de Educação de Goiás,

responsabilizando-se pelo planejamento, articulação e execução de políticas públicas para o

fortalecimento do magistério, tendo em vista a melhoria da prática pedagógica de todos os envolvidos

no processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, a aprendizagem de todos os sujeitos de

direito, matriculados nessa Rede, garantindo-lhes o acesso a aprendizagens significativas.

Dessa forma, trabalha articulada com as Superintendências Executiva de Educação, Ensino

Fundamental, Desporto e Ensino Médio para propor orientações pedagógicas e formativas, primando

pela linearidade de ações pedagógicas e implementação de projetos e programas pedagógicos da Rede.

Essa Superintendência é constituída pelo Núcleo da Escola de Formação, do qual faz parte a

Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica; a Gerência de Ensino Especial e Núcleo de

Ensino à Distância.

4.2 – Do Núcleo da Escola de Formação

O Núcleo da Escola de Formação é responsável pelo planejamento, articulação e execução das

ações formativas direcionadas aos profissionais da educação, com vistas à melhoria da prática

pedagógica e dos processos de gestão pedagógica das Unidades Educacionais da Rede Estadual de

Educação de Goiás, com ênfase na capacitação e desenvolvimento das ações da Tutoria Educacional,

tendo como foco central a aprendizagem dos estudantes.

Visa elaborar e implementar materiais didáticos de apoio e suporte pedagógico aos

professores e estudantes das Unidades Educacionais da Rede.

Para tanto este Núcleo conta com a Gerência de Tutoria Pedagógica e Formação composta pela

Equipe de Coordenação de Formação Central e pela Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.

4.2.1 – Das Atribuições do Núcleo da escola de formação

Acompanhar e monitorar as equipes pedagógicas da Superintendência de Inteligência

Pedagógica e Formação;

Planejar e realizar formações continuadas e encontros de estudo para os Assessores de

Gestão Pedagógica e Professores Formadores da SUPINPEDF, Diretores de Núcleo

Pedagógico e Tutores Educacionais das Subsecretarias Regionais de Educação,

envolvendo professores, coordenadores pedagógicos e diretores das unidades

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educacionais, com o objetivo de desenvolver competências pedagógicas, socialização

de experiências e crescimento profissional;

Coordenar a elaboração e aplicação da Avaliação Dirigida Amostral e a análise dos

dados consolidados, subsidiando na elaboração de ações que contribuam para o

desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de

ensino;

Organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas pela Tutoria

Educacional;

Planejar, organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações formativas realizadas na

Rede;

Analisar e dar parecer acerca da constituição de parcerias com ONG‟S, Universidades

Públicas e privadas e outros, no desenvolvimento das ações formativas;

Acompanhar as demandas formativas para todas as modalidades e etapas de ensino,

contemplando ainda a Educação Integral, Educação Inclusiva e os Temas transversais;

Elaborar e articular calendário das Ações Formativas da Rede Estadual de Educação;

Planejar, estruturar e organizar, em parceria com o Grupo de Inteligência Pedagógica –

GIP (composto por representantes das Superintendências de Ensino Médio, Ensino

Fundamental e Desporto Educacional), as orientações quinzenais que norteiam as ações

da Tutoria Educacional nas Subsecretarias Regionais.

Coordenar o processo de elaboração de materiais pedagógicos de apoio aos professores

e estudantes;

Coordenar o processo de elaboração das aulas da Matemática Aplicada.

Emitir pareceres para processos de Concessão de Licença para Aprimoramento

Profissional – Portaria nº1350/2015.

4.2.2 – Da Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica

A Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica, que compõe o Núcleo da Escola de

Formação, visa coordenar, orientar, assessorar, capacitar, avaliar e monitorar a Equipe de Professores

Formadores e a Equipe de Assessores de Gestão Pedagógica da SUPINPEDF , bem como, Diretores

do Núcleo Pedagógico e Tutores Educacionais das Subsecretarias Regionais de Educação de Goiás.

Também tem como atribuição a elaboração das Avaliações Diagnósticas e a análise dos dados

consolidados pelas SREs, subsidiando-as na elaboração de ações que contribuam para o

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57

desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de ensino. Desenvolve e

acompanha ações de efetivação do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás.

Para tanto esta Gerência é composta pela Equipe de Coordenação de Formação Central e pela

Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.

4.2.3 – Da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional (CTE)

A Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional, trilhando os caminhos das novas

perspectivas de trabalho, ocupa-se das várias ações desenvolvidas pelo Núcleo da Escola de Formação,

do qual faz parte. É a análise dos dados que mobiliza-nos para a criação de instrumentos de

acompanhamento pedagógico, com foco na sala de aula, mas que perpassa a função do Gestor

Educacional, do Coordenador Pedagógico, especialmente do Professor, bem como o papel da família

neste contexto.

O trabalho é pautado no compromisso com a formação em serviço, no que diz respeito a

valores e atitudes; sempre discutindo, analisando e adensando o contato profissional para formar uma

rede de comunicação de ações exitosas e troca de vivências, visando à superação das dificuldades

apresentadas pelos estudantes no seu dia a dia escolar. Ainda neste processo, o desafio maior é o de

tornar as práticas educativas mais condizentes com a realidade, mais humanas sustentadas em aportes

teóricos capazes de abranger o indivíduo de forma holística, promovendo mudanças atitudinais no

âmbito escolar e na sociedade.

A equipe de Coordenação da Tutoria Educacional, conta com profissionais das diferentes

áreas do conhecimento. É formada por 10 Assessores de Gestão Pedagógica (AGPs) e um coordenador

de Equipe, todos, com experiência em docência e formação docente. Está ligada ao Núcleo da Escola

de Formação, na Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação e, é responsável pela

implementação, acompanhamento e monitoramento dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo

Pedagógico das 40 (quarenta) Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte do Estado de

Goiás.

4.2.3.1 – Das Atribuições da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional

Avaliar, assessorar e promover a operacionalização dos trabalhos pedagógicos, in loco e à

distância nas Subsecretarias;

Orientar, assessorar e acompanhar as ações para o início do ano letivo;

Subsidiar a (re) elaboração do Projeto Político Pedagógico - PPP das Subsecretarias e Unidades

Educacionais - UEs;

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58

Articular e assessorar os Trabalhos Coletivos e Conselhos de Classes nas UEs via

Subsecretarias e in loco;

Promover formações continuadas para Diretores de Núcleo Pedagógico - DNPs, Tutores

Educacionais (TEs), Diretores das Unidades Educacionais e Coordenadores Pedagógicos –

CPs, in loco.

Promover o desenvolvimento das potencialidades dos tutorados por meio da matriz de

competências e protocolos de tutoria;

Orientar e apoiar a (re) elaboração do plano de ação das Subsecretarias e das UEs;

Acompanhar individualmente a formação dos tutorados para que estes possam atuar junto às

equipes pedagógicas das UEs com eficiência e eficácia, de forma que promova a aprendizagem

dos estudantes com qualidade e equidade;

Colaborar e/ou elaborar formações, pautas quinzenais e orientações que subsidiam o trabalho

pedagógico das UEs;

Promover o alinhamento das Ações Pedagógicas em toda a Rede, observando as

especificidades.

Apoiar e participar nas formações pedagógicas com as demais equipes da SEDUCE;

Acompanhar e orientar a efetivação dos Programas e Projetos oficiais da SEDUCE;

Elaborar relatórios de todas as ações executadas;

Elaborar e mediar formações continuadas para os Diretores de Núcleos Pedagógicos e Tutores

Educacionais a partir das políticas da SEDUCE e propostas da SUPINPEDF;

Elaborar pautas formativas para formação das Equipes Pedagógicas das UEs, a serem mediadas

pelos Diretores de Núcleo Pedagógico e Tutores Educacionais.

4.3 – Do Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)

4.3.1 – Requisitos para a Função de Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)

Ser portador de diploma de Licenciatura Plena, reconhecido pelos órgãos responsáveis no

Brasil;

Residir em Goiânia ou na região metropolitana de Goiânia-GO;

Ser professor efetivo da SEDUCE/GO e ter concluído o estágio probatório;

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59

Ter experiência de, no mínimo, 3 (três) anos em docência na Educação Básica.

Ter exercido, preferencialmente, funções de liderança, tais como: Coordenador Pedagógico,

Diretor Escolar ou Diretor de Núcleo Pedagógico;

Possuir, preferencialmente, especialização Lato Sensu e/ou Stricto Sensu (mestrado ou

doutorado) na área da Educação e experiência em gestão de projetos;

Ter habilidades para planejar e executar processos;

Cumprir jornada de trabalho de quarenta (40) horas semanais e ter disponibilidade para

acompanhar as ações nos municípios e localidades jurisdicionados às Subsecretarias Regionais

de Educação do Estado de Goiás;

Participar de todas as etapas de Processo Seletivo promovido pela SEDUCE e obter aprovação.

4.3.2 – Do Perfil e Atribuições do Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)

Ser comprometido com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia,

como também da autonomia dos pares com quem trabalha;

Conhecer as políticas públicas educacionais nos níveis federal e estadual;

Demonstrar postura ética e coerente com as concepções apresentadas nos referenciais do

Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e

Estadual, e nos demais documentos normativos da SEDUCE, corroborando para a

efetivação de uma práxis educacional dialógica;

Ter conhecimento sobre Avaliação, Projeto Político Pedagógico - PPP, Matriz Curricular

do Estado de Goiás, Matriz de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica -

SAEB, Matriz de Referência do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e programas

de formação continuada;

Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual;

Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e

ágil na articulação e mobilização de pessoas;

Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos;

Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do

próprio aprendizado e do aprendizado do outro;

Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho;

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60

Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.

4.3.3 – Atribuições

Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa com os Diretores de Núcleo

Pedagógico (DNPs) e suas respectivas equipes de trabalho, por meio da metodologia de

tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando instrumentais para a gestão da

aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos envolvidos, com foco em resultados

positivos na aprendizagem dos estudantes;

Fazer acompanhamento aos municípios e localidades jurisdicionados às Subsecretarias

Regionais de Educação do Estado de Goiás, de acordo com o cronograma estabelecido

pelo Núcleo da Escola de Formação;

Acompanhar os dados de avaliações externas e internas das Subsecretarias Regionais de

Educação do Estado de Goiás, a fim de contribuir com a formação continuada em rede,

com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem dos estudantes;

Orientar, mobilizar e articular os profissionais dos Núcleos Pedagógicos das Subsecretarias

Regionais de Ensino quanto ao estabelecimento de metas e o desenvolvimento de ações

que visem à melhoria dos processos de ensino e de formação continuada;

Participar da elaboração do plano de ação Educacional da SEDUCE;

Orientar, apoiar e acompanhar a elaboração do plano de ação das Subsecretarias Regionais

de Educação do Estado de Goiás;

Apropriar-se dos projetos e programas oferecidos pela SEDUCE, de modo a contribuir

para a disseminação e a qualidade dos mesmos em toda a rede estadual de Goiás;

Participar de cursos de formação oferecidos pela SEDUCE e parceiros, mediante

autorização prévia;

Elaborar, preparar, conduzir e avaliar encontros de formação para os profissionais da

SEDUCE;

Elaborar relatórios das ações executadas;

4.3.4 – Equipe de Coordenação de Formação Central

A Coordenação de Formação Central é responsável pelo acompanhamento do Currículo

Referência da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, elaboração de Material de Suporte

Pedagógico e didático para professores e estudantes, avaliação diagnóstica da aprendizagem,

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realização de formação continuada para Professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da

Natureza, Ciências Humanas e acompanhamento e desenvolvimento de projetos e concursos, com

vistas ao aprimoramento de metodologias de ensino e, consequentemente, à aprendizagem significativa

dos estudantes em relação às expectativas de aprendizagem relativas à leitura, produção de textos e

reflexão sobre a língua, ao desenvolvimento do raciocínio lógico e à compreensão matemática.

4.3.4.1 – Atribuições da Equipe da Coordenação de Formação Central

Elaboração de material de Suporte Pedagógico e didático para professores e estudantes;

Elaboração de avaliação diagnóstica da aprendizagem para acompanhamento e

fortalecimento do ensino e aprendizagem na Rede Estadual de Ensino;

Acompanhamento da implementação do Currículo Referência da Rede Estadual de Ensino;

Promover a Formação Continuada de professores;

Elaboração de lista de itens para a disciplina Matemática Aplicada;

Acompanhamento de Projeto Olimpíada de Língua Portuguesa;

4.4 – Do Projeto – Avaliação Dirigida Amostral (ADA)

4.4.1 – Contextualização

A Avaliação Dirigida Amostral – ADA – é uma avaliação diagnóstica da aprendizagem

contínua e amostral1 que aponta para propostas de intervenção pedagógica a serem realizadas em sala

de aula.

A ADA é elaborada a partir das expectativas de aprendizagem do Currículo Referência da

Rede Estadual de Ensino de Goiás e dos descritores de Língua Portuguesa e Matemática, relacionados

na Matriz de Referência do SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.

Em relação à área de Ciências da Natureza, o ponto de partida para a formulação da ADA são

os descritores/matriz, elaborados pela SEDUCE, com assessoria do Centro de Políticas Públicas e

Avaliação da Educação – CAED da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG.

Assim, a ADA é aplicada em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza para os

estudantes do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental, 1ª a 3ª séries do Ensino Médio. Cada prova

contém 10 itens, totalizando 30 questões.

1A escolha do termo amostral se deu em função de um estudo estatístico realizado para a definição do número de escolas por regional

que devem participar da avaliação. Com base no quantitativo de unidades escolares fez-se a seleção do grupo de controle por sorteio.

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Essa avaliação não tem o valor ou a intenção classificatória de ranquear escolas, professores,

alunos ou SREs, mas visa a melhoria da educação como um todo, por meio da implementação de

políticas que conduzam à formação de uma escola de qualidade.

As Subsecretarias Regionais de Educação são responsáveis pela divulgação, orientação,

aplicação, acompanhamento e lançamento dos resultados da ADA no Sistema de Gestão Escolar

(SIGE) da Secretaria. Dessa forma, o professor de cada componente/área curricular analisa o

desempenho da Rede, comparando o resultado obtido pela amostra, que é representativa da realidade

do estado. Contudo, deve ser considerado o contexto de cada regional, município e unidade escolar.

Após essa análise, a equipe gestora e professores elaboram o Plano de Intervenção

Pedagógica, com ações que visam fortalecer a aprendizagem dos estudantes durante o bimestre. O

Tutor Educacional estará dando toda a assessoria necessária neste momento, bem como na execução

das ações planejadas. Na perspectiva da Tutoria, do „fazer junto‟.

Com o objetivo de contribuir com essas intervenções pedagógicas, a Equipe de Coordenação

de Formação Central elabora o Material Pedagógico Complementar, após a aplicação da 1ª etapa de

cada Ciclo da ADA, este é enviado pela SUPINPEDF. Este material é compostos por itens

relacionados às habilidades propostas no 1ª etapa da avaliação e emerge da análise do número de

acerto e erro de cada descritor e é elaborado e enviado ao professor de cada componente/área do

conhecimento para subsidiar a sua prática docente, com o objetivo de levar o aluno à reavaliação do

item e, assim, à (re)construção do conhecimento.

Dessa forma, SEDUCE, SREs, Unidades Educacionais e professores terão condições de

identificar as dificuldades dos estudantes e, de forma ágil, realizar intervenções pedagógicas em sala

de aula, conforme elaborado no Plano de Intervenção Pedagógica.

Todas as Unidades Educacionais recebem verba via Pró-Escola, para viabilizar a reprodução

de todos os materiais usados no Ciclo da ADA, possibilitando que todos os alunos da Rede tenham

oportunidade de fortalecer sua aprendizagem de forma prática e dinâmica.

Ao final do bimestre é aplicada uma nova avaliação (2ª Etapa) no grupo de UEs amostral,

utilizando os mesmos descritores contemplados na avaliação da primeira etapa; correção e lançamento

dos dados no sistema (Sige); divulgação dos resultados e elaboração do documento síntese

(comparação entre os gráficos dos resultados da avaliação das 1ª e 2ª etapas). Dessa forma, é possível

acompanhar a apropriação pelos estudantes das habilidades essenciais para cada bimestre.

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Vale ressaltar que, mesmo a proposta sendo de seis avaliações externas no ano letivo, não são

as mesmas Unidades Educacionais que participarão de todos os ciclos, pois a cada ciclo será realizado

um novo sorteio para definição do grupo amostral. Porém, todas as Unidades Educacionais (dentro e

fora da amostra) receberão o Material Pedagógico Complementar e irão elaborar seu Plano de

Intervenção Pedagógica. As Unidades Educacionais fora da amostra elaborarão o Plano com base no

resultado da Rede, ou, caso queiram, poderão aplicar a ADA em sua UE já que os arquivos digitais

serão disponibilizados para toda a Rede, já que todas terão verba que viabilize tal ação.

Esse dispositivo de avaliação – ADA – possibilita identificar as dificuldades dos estudantes e,

em uma semana, após a aplicação da avaliação, com a utilização do material pedagógico

complementar, o professor realiza intervenções pedagógicas em sala de aula.

Assim, este Projeto evidencia a prática, a compreensão de uma realidade em movimento,

subsidia um diagnóstico preciso e qualificado dos aspectos a serem melhorados, ao identificar o

desempenho de cada estudante, bem como da evolução desse desempenho ao longo de cada bimestre.

Permite, ainda, que cada Unidade Educacional conheça seus próprios resultados e, dessa forma, possa

ampliar ações mais específicas, voltadas para a otimização do trabalho pedagógico, fortalecendo a

gestão escolar, com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes. Portanto, esse Projeto precisa

constituir-se em instrumento efetivo para gestores e professores, no acompanhamento e no

planejamento de intervenções, em busca da melhoria da educação pública em Goiás.

4.4.2 – Objetivo

Obter informações sobre habilidades e competências dos estudantes para implementar ações

pedagógicas no sentido de fortalecer a aprendizagem e, assim, conduzir à formação de uma escola de

qualidade.

4.4.3 – Do Público Alvo

A ADA contempla estudantes de do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e 1ª a 3ª séries do

Ensino Médio, das escolas públicas da rede estadual de ensino.

4.4.4 – Dos Instrumentos que compõem a ADA.

Frequência da Turma

O instrumento é encaminhado para o aplicador colher a assinatura dos estudantes que

realizaram a avaliação.

Ata da Turma

É o instrumento em que são registradas todas as ocorrências da aplicação.

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Orientações para aplicação da ADA

A SUPINPEDF disponibiliza as orientações para as Subsecretarias Regionais de Educação

quanto à aplicação da ADA, definição de funções e informações quanto ao preenchimento dos

instrumentos de correção e inserção dos resultados no sistema.

Instrumentos de correção

Os instrumentos de correção consistem em Avaliação Gabaritada e Comentada (Gabarito,

Descritor, Expectativa de Aprendizagem e Comentário de cada item); Gabarito e tabela dos

descritores e Quadro de correção.

Projeto ENEM EXPRESS

O Projeto ENEM EXPRESS tem o objetivo de orientar e incentivar a participação dos alunos

da 3ª série do Ensino Médio do estado de Goiás na prova do Enem, vestibulares e concursos, reforçam

a autoestima dos estudantes, lembrando-os sempre de que são capazes e estão aptos a concorrerem

com qualquer outro candidato.

O aluno da rede pública estadual participa, gratuitamente, nas cidades polos, de uma aula que

revisa os principais conteúdos avaliados pelo ENEM.O Enem Express tem o formato de “aulão-show”,

com dicas sobre as provas e lista de exercícios, uma prática muito comum nos cursinhos preparatórios.

Os professores do Enem Express viajam até as cidades polos, acompanhados de uma grande

estrutura, composta por: som, telão interativo, apostilas específicas das aulas com exercícios,

oferecendo aulas diferenciadas, dinâmicas e interativas, com dicas e explicações para os alunos.

O Projeto conta com a parceria das Subsecretarias Regionais e das unidades escolares.

Roteiro de Didática Aplicada - RODA

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, sob a perspectiva

educacional em que se busca a construção do conhecimento e de valores sociais, com vistas à

excelência e equidade da aprendizagem, disponibiliza aos estudantes do Ensino Fundamental II e

Médio, bem como aos professores da rede estadual de ensino a material didático, intitulado Roteiro de

Didática Aplicada – RODA.

Trata-se de um instrumento de Gestão de Conteúdos, contemplando o Currículo Referência da

Rede Estadual de Goiás e, transversamente, a Educação para Trânsito. O material didático será

aplicado de forma homogênea, em todas as unidades escolares da rede de ensino.

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O RODA apresenta para cada série/ano 24 módulos (cada módulo equivale a

aproximadamente uma semana de aula) organizados em 04 volumes, sendo 1 para cada bimestre, de

modo que o professor ministrará 06 módulos semanais de conteúdo, restando outras 04 semanas para

realização das avaliações de aprendizagem e recuperação contínua.

Destacamos que o RODA não é um livro didático ou sistema de ensino. Trata-se de uma

sofisticada metodologia de gestão do processo de aprendizagem, composto por cadernos de atividades

com o escopo de potencializar a aprendizagem, com sugestões de aulas e exercícios propostos,

abordando as disciplinas de Ciências, Geografia, História Matemática e Português no Ensino

Fundamental II e os conteúdos de Biologia, Física, Geografia, História, Matemática, Português e

Química no Ensino Médio, além de abordar o tema transversal “Educação para o Trânsito” em todas as

séries.

Salientamos, ainda, que a distribuição dos exemplares, versão aluno e professor, serão via

Subsecretarias Regionais de Educação, as escolas desta rede.

A Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação atuará na formação dos

professores para utilização do material, para isso será realizada, através da equipe do Núcleo Central

da Escola de Formação, a aplicação das metodologias e a implantação dos conteúdos, que será

acompanhado pelos tutores educacionais distribuídos pela Subsecretarias Regionais da rede estadual

de educação de Goiás, em cada Unidade Escolar.

4.5 – Da Gerência de Ensino Especial e Rede de Apoio à Inclusão

A educação especial é concebida como uma das modalidades da Educação Nacional que

perpassa o sistema educacional em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. É oferecida como

um conjunto de serviços e recursos especializados para complementar e suplementar o processo de

ensino aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e demais necessidades especiais transitórias e/ou permanentes, de modo a

garantir o desenvolvimento de suas potencialidades sociais, políticas, psicológicas, criativas e

produtivas para a formação cidadã (Resolução CEE n.º 7, de 15 de dezembro de 2006).

Nesse sentido, por meio do Programa Estadual de Educação para a Diversidade numa

Perspectiva Inclusiva (Peedi), a Gerência de Ensino Especial, em parceria com os outros

departamentos de ensino da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, as Subsecretarias

Regionais de Educação (SREs), as Unidades de Suporte Pedagógico e as Unidades Educacionais de

Educação Básica, coordena a ação pedagógica desenvolvida nas salas de aulas comuns junto aos

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estudantes com necessidades educacionais especiais, bem como as ações referentes ao Atendimento

Educacional Especializado (AEE).

Para tanto, a Gerência conta com uma Rede de Apoio à Inclusão (REAI) composta pela

Equipe Multiprofissional (Assistente Social, Fonoaudiólogo e Psicólogo), Intérprete de Libras,

Instrutor de Braille, Instrutor de Libras, Professor de AEE, Profissional de Apoio à Inclusão e

Profissional de Apoio Administrativo de Higienização. E ainda, com os Centros de Atendimento

Educacional Especializado (CAEEs) e quatro Núcleos de atendimento aos estudantes, familiares e

profissionais da rede pública, a saber: Centro de Apoio Pedagógico para as Pessoas com Deficiência

Visual (CAP/CEBRAV), Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às

Pessoas com Surdez (CAS), Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar (Projeto Hoje) e Núcleo

de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).

4.5.1 – Campo de atuação e estrutura da Educação Especial numa Perspectiva Inclusiva

AÇÃO PEDAGÓGICA DAS SALAS DE AULAS COMUNS

O trabalho desenvolvido pela Gerência de Ensino Especial nas salas de aulas comuns está

relacionado à viabilização de um processo de ensino aprendizagem que considera a diversidade de

estudantes e sua multiplicidade de níveis de desenvolvimento, ritmos e estilos de aprendizagem,

concebendo o currículo como sendo caracteristicamente flexível.

4.5.2 – Do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

De acordo com o Decreto nº. 7.611, de 17/12/2011, considera-se AEE o conjunto de

atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma

complementar ou suplementar à formação dos estudantes no ensino regular. Estas atividades são

oferecidas nas salas de recursos multifuncionais dotadas de equipamentos, mobiliários, materiais

didáticos e pedagógicos para a oferta do AEE. Este atendimento é oferecido nos Centros de

Atendimento Educacional Especializado – CAEEs e nas Unidades Educacionais da rede estadual no

turno de ampliação da aprendizagem. Os estudantes que formam o público da Educação Especial serão

atendidos no AEE pelo Professor de AEE, que deverá realizar agrupamentos por especificidades,

podendo atender individualmente e/ou em grupos de até 06 estudantes.

O AEE deverá ser institucionalizado pelo Projeto Político Pedagógico das Unidades

Educacionais conforme estabelece a Nota Técnica Nº 62/2011/MEC/SECADI/DPEE, a Resolução Nº

4 do CNE - outubro/2009 e nos CAEEs conforme Nota Técnica SEESP/GAB/Nº 9 - abril / 2010.

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4.5.2.1 – Das Áreas de Atendimento do AEE

1ª Área – Comunicação/códigos – Destinada aos estudantes com deficiência auditiva, deficiência

visual ou outros casos que necessitarem de mediações referentes à linguagem oral e/ou gráfica. Os

atendimentos poderão ser:

Língua Brasileira de Sinais (Libras);

Português para Surdos como segunda língua – L2 na modalidade escrita;

Sistema Braille/Soroban;

Leitura/escrita.

2ª Área – Desenvolvimento Cognitivo – Visa o atendimento relacionado ao desenvolvimento das

seguintes funções mentais superiores: atenção, abstração, generalização, percepção, linguagem,

criatividade, memória, raciocínio-lógico e outras.

3ª Área – Enriquecimento curricular – Visa suplementar o currículo dos estudantes com altas

habilidades/superdotação.

4ª Área – Tecnologias Assistivas – Objetiva promover o desenvolvimento funcional dos estudantes

que são público do AEE. Envolve os seguintes tipos de atendimento:

Comunicação aumentativa e alternativa;

Acessibilidade ao computador (ou informática acessível);

Orientação e mobilidade;

Adequação postural;

Órteses e próteses;

Atividade de vida diária;

Outras

5ª Área – Arte – Destina-se a quaisquer estudantes atendidos no AEE que necessitam de uma

complementação ou suplementação em termos de criatividade, imaginação, interação, linguagem,

planejamento, senso estético, ético, dentre outras funções e aspectos do desenvolvimento.

4.5.3 – Público da Educação Especial

São considerados estudantes com necessidades especiais decorrentes de fatores inatos ou

adquiridos, de caráter temporário ou permanente, aqueles que apresentarem:

I - Limitações no processo de desenvolvimento e/ou dificuldades acentuadas de aprendizagem

nas atividades curriculares, compreendidas como:

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Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas - (estes casos compreendem os

estudantes com dificuldades de aprendizagem, os quais não correspondem a um público

específico da Educação Especial. Por isso, em geral não serão assistidos de modo

sistemático e individualizado pelos profissionais de apoio à inclusão ou serão público

exclusivo do AEE. No entanto, se a Unidade Escolar já possui profissionais da rede de

apoio à inclusão para o atendimento de estudantes com deficiências, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, os estudantes com dificuldades de

aprendizagem, na medida do possível e se for necessário, poderão se beneficiar da atuação

dessa equipe).

Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;

Aquelas decorrentes de síndromes neurológicas, psiquiátricas e de quadros psicológicos

graves.

II - Dificuldades de comunicação e sinalização, diferenciadas dos demais estudantes,

particularmente dos que sejam acometidos de surdez, de cegueira, de baixa visão, de surdo cegueira ou

de distúrbios acentuados de linguagem e paralisia cerebral, para os quais devem ser adotadas formas

diferenciadas de ensino e flexibilizações curriculares, com utilização de linguagem e códigos

aplicáveis;

III - Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem em áreas específicas,

que os levem a dominar rapidamente as competências constituídas pela articulação de conhecimentos,

habilidades específicas.

4.5.4 – Do Mediador da Inclusão

Perfil e atribuições foram explicitadas no tópico "Do Núcleo Pedagógico da

Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte".

4.5.5 – Da Rede de Apoio à Inclusão

A Rede de Apoio à Inclusão tem por objetivo desenvolver ações que subsidiem os

profissionais da educação no desenvolvimento do processo ensino aprendizagem dos estudantes com

deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, considerando

suas potencialidades e suas limitações. É composta pela Equipe Multiprofissional (Assistentes Sociais,

Fonoaudiólogos e Psicólogos), Professores de Atendimento Educacional Especializado - AEE,

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Profissional de Apoio Escolar2/cuidador, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete de Libras, Instrutor

de Libras e Instrutor de Braille,

Os profissionais que compõem tal rede são responsáveis pelo desenvolvimento de ações que

visam efetivar as propostas de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, buscando, em

última análise, favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes com necessidades

educacionais especiais.

4.5.6 – Do Professor de Atendimento Educacional Especializado – Professor de AEE

4.5.6.1 – Do Perfil

Ter habilitação em Pedagogia ou Licenciatura em áreas não críticas.

Ser servidor efetivo da Secretaria Estadual de Educação.

Ser especialista na área da Educação Especial e possuir certificados de cursos de

aperfeiçoamento com carga horária mínima de 120 horas na área da Educação Especial,

principalmente em Libras, Português para surdos como L2 na modalidade escrita, Braille e

Soroban, entre outros.

4.5.6.2 – Da Disponibilidade

Modulado com quarenta (40) horas semanais cumprirá vinte e oito (28) horas/aulas mais

doze (12) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério), distribuídas de acordo

com a demanda da Unidade Educacional. Para modular o Professor de AEE com esta carga

horária a UE que deverá ter de oito (8) a quinze (15) estudantes.

Modulado com sessenta (60) horas semanais cumprirá quarenta e oito (48) horas/aulas

mais dezoito (18) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério) distribuídas de

acordo com a demanda da Unidade Escolar. Para modular o Professor de AEE com esta

carga horária a UE que deverá ter de dezesseis (16) a trinta (30) estudantes. Se a Unidade

Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, o Professor de AEE deverá cumprir duas

(2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma vez por semana, caso tenha

estudantes público da Educação Especial matriculados neste turno.

As Unidades Educacionais que tiverem mais de trinta (30) estudantes poderão modular

dois (2) professores de AEE com carga horária de quarenta (40) horas semanais cada um.

Se a Unidade Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, um dos Professores de

2 Profissional de Apoio Escolar/Cuidador: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com

deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas

ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas (Lei nº 3.146/2015, Art. 3º, Inciso XIII).

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AEE deverá cumprir duas (2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma

vez por semana, caso tenha estudantes público da Educação Especial matriculados neste

turno.

Observações:

A carga horária do Professor de AEE foi reorganizada de forma que, além do atendimento

aos estudantes, faça também orientações pedagógicas junto aos professores regentes das

classes que tiverem estudante público da educação especial, Professores de Apoio à

inclusão e Coordenadores Pedagógicos do turno, de forma que promova as

adaptações/flexibilizações metodológicas, instrumentais e avaliativas e, consequentemente,

o aprendizado destes estudantes;

Metade da carga horária do Professor de AEE será destinada ao atendimento aos

estudantes, e a outra metade, para atender aos Professores regentes e Coordenadores

Pedagógicos;

A modulação do Professor de AEE depende da autorização expressa da Gerência de

Ensino Especial, mediante atendimento ao perfil e comprovação de formação adequada,

lista de estudantes a serem atendidos e ainda, a existência de sala de recursos

multifuncional em funcionamento na Unidade Educacional;

Os documentos organizados para a modulação deverão ter a assinatura do Gestor da

Unidade Educacional e ser atestado pelo(a) Subsecretário(a);

O Professor de AEE é considerado docente nos termos do Estatuto do Magistério, regido

pela Lei Estadual nº 13.909/2001, tendo direito às vantagens da carreira do magistério,

inclusive aposentadoria especial, conforme o § 5º do Art. 40 da Constituição Federal e a

Lei Federal nº 11.301/2006.

4.5.6.3 – Das Atribuições

Conhecer os Programas da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, com

ênfase no Programa Estadual de Educação para a Diversidade numa Perspectiva Inclusiva

(Peedi);

Atuar em consonância com os demais Programas da SRE sob a coordenação do Núcleo

Pedagógico da Subsecretaria, via Mediador da Inclusão;

Atuar nas Salas de Recursos Multifuncionais - SRM (Tipo I e II), complementando e

suplementando a ação pedagógica realizada na sala de aula comum, junto aos estudantes

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com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e

com demais necessidades transitórias e/ou permanentes;

Subsidiar as atividades pedagógicas das unidades escolares a partir de atividades de

formação, orientando os Professores Regentes no que se refere ao processo ensino

aprendizagem dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento,

altas habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais

especiais, dentre os quais aqueles com dificuldades de aprendizagem e transtorno de déficit

de atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente, nos casos em que a sala de aula não

contar com a atuação do Professor de Apoio à Inclusão;

Articular ações junto à coordenação pedagógica (envolvendo o Professor Regente e o

Professor de Apoio à Inclusão), para a efetivação de uma prática educacional formal

inclusiva, flexibilizando o currículo e desenvolvendo promovendo processos de avaliação

que considera os níveis de desenvolvimento e as áreas cognitiva e sócio afetiva do

desenvolvimento;

Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Relatório de Avaliação Bimestral e

Anual para os estudantes com deficiência Intelectual;

Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Histórico Escolar Descritivo para os

estudantes com deficiência Intelectual nos casos de emissão de Certificado de

Terminalidade Específica;

Participar de encontros, reuniões, seminários, cursos e outros eventos promovidos pela

SEDUCE/GEEE/SRE.

Participar da elaboração do regimento interno da unidade educacional, bem como do

Projeto Político Pedagógico, orientando quanto à institucionalização da oferta do AEE e

quanto à ação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva.

Subsidiar e orientar professores regentes, Professor de Apoio à Inclusão, Intérpretes de

Libras, Instrutores de Libras, Instrutores de Braille, no que diz respeito às especificidades

dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e com demais necessidades especiais transitórias e/ou

permanentes;

Registrar a frequência, diariamente, no diário escolar oficial específico para o AEE;

Elaborar o Plano de AEE (conforme modelo enviado pela GEEE) a ser executado e

registrar o desenvolvimento e dificuldades dos estudantes atendidos;

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Atender aos estudantes, duas vezes por semana perfazendo um total mínimo de quatro (4)

horas aulas semanais, (conforme demanda), atentando para o fato de que este atendimento

não deverá consistir em uma aula de reforço, mas na complementação e suplementação dos

conteúdos mediados na sala de aula comum;

Agrupar os estudantes para o AEE - realizado no turno de ampliação da aprendizagem de

acordo com a necessidade da Unidade Educacional, no contra turno (mas se necessário

viabilizar o atendimento no pré-turno ou no pós-turno) por tipo de comprometimento,

sendo possíveis também agrupamentos em resposta às necessidades comuns mesmo entre

estudantes com mais de um tipo de deficiência (por ex.: estudantes com deficiência

intelectual e transtorno global do desenvolvimento em um mesmo grupo para um trabalho

relacionado ao desenvolvimento da linguagem);

Promover encontros mensais com os pais e/ou responsáveis pelos estudantes para

socialização de informações sobre o processo de aprendizagem e de seu desenvolvimento;

Organizar e confeccionar os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes

com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e

com demais necessidades especiais transitórias e/ou permanentes, de acordo com seu tipo

de necessidade, de forma a atendê-los no turno de ampliação da aprendizagem.

4.5.7 – Do Profissional de Apoio à Inclusão

O Profissional de Apoio à Inclusão tem o papel de subsidiar o Professor Regente nas

atividades com toda a turma em função especificamente da presença de estudantes que possuem dficit

intelectual associado ou não a outro tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento,

déficit este comprovado com laudo médico.

Por exemplo: uma sala de aula com estudantes surdos e/ou estudantes cegos não contará com

a atuação do Apoio à Inclusão. Mas estes estudantes, assim como os demais, inclusive aqueles que não

possuem déficits ou quaisquer dificuldades de aprendizagem, poderão se beneficiar da assistência

desse profissional, caso, nesta mesma sala de aula seja matriculado um estudante com deficiência

intelectual (com laudo médico comprobatório). Isto é, é a matrícula de estudante com deficiência

intelectual que justifica a modulação do Apoio à Inclusão.

4.5.7.1 – Do Perfil

Ter habilitação em Pedagogia ou Licenciatura em áreas não críticas.

Ser servidor efetivo da Secretaria Estadual de Educação.

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73

Ser especialista na área da Educação Especial e possuir certificados de cursos de aperfeiçoamento

com carga horária mínima de 120 horas na área da Educação Especial.

4.5.7.2 – Da Disponibilidade

Ter disponibilidade de no mínimo 30 h semanais.

Na 1ª fase do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) – modulado com 30 horas semanais

(equivalente às 21 horas aulas, incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do

Magistério) cumprirá sua carga horária de forma integrada com o Professor Regente, não retornando

no turno de ampliação da aprendizagem.

Na 2ª fase do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) – modulado com 30 horas semanais

(equivalente às 21 horas aulas, incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do

Magistério). Deve atuar em todas as atividades desenvolvidas na série de sua modulação.

Observação:

Nas Unidades Escolares que têm aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana,

o profissional será modulado com carga horária de 40 horas semanais.

No Ensino Médio que tem aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana –

modulado com 40 horas semanais (equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades,

cumpridas nos termos do Estatuto do Magistério). Deve atuar em todas as atividades desenvolvidas na

série de sua modulação.

Na Escola de Tempo Integral – modulado com 30 horas semanais, no turno regular. Este

profissional também poderá ser modulado com 50 horas semanais (40+10hs), sendo 40 horas

(equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do

Magistério) mais 10 horas para acompanhamento de estudantes que realmente necessitarem de

acompanhamento sistematizado e mais individualizado no turno das aulas do currículo básico e

também nas atividades curriculares pedagógicas, artísticas e culturais, esportivas e de integração

social.

Observações:

O profissional de Apoio à Inclusão será modulado mediante a existência de até 06 estudantes

com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento numa mesma sala de aula ou em salas

distintas, na mesma unidade escolar e mesmo turno, de forma itinerante, contribuindo assim para a

construção da autonomia do público da educação especial.

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74

A itinerância ocorrerá quando os estudantes com deficiência envolvidos NÃO apresentarem

déficits que impliquem em acompanhamento e assistência sistemáticos e individualizados. Por

exemplo, a unidade escolar poderá ter matriculado 01 estudante com síndrome de Down no 5º ano, 01

estudante com deficiência intelectual de nível de apoio limitado no 6º ano, mais 02 estudantes com

dificuldade de aprendizagem no 7º ano. Neste caso, considerando que estes estudantes não dependem

de apoio constante, o Apoio à Inclusão, poderá organizar seu tempo, passando pelas turmas e

acompanhando os estudantes nas áreas e nas atividades que apresentarem maior necessidade de apoio.

O Profissional de Apoio à Inclusão é considerado docente nos termos do Estatuto do

Magistério, regido pela Lei Estadual nº 13.909/2001, tendo direito às vantagens da carreira do

magistério, inclusive aposentadoria especial conforme o § 5º do Art. 40 da Constituição Federal e a Lei

Federal nº 11.301/2006.

4.5.7.3 – Das Atribuições

Atuar de forma integrada com o Professor Regente, Professor de AEE e Coordenador

Pedagógico inteirando-se do planejamento, subsidiando o Professor Regente nas

adequações necessárias e específicas de cada estudante, devendo participar ativamente de

todas as atividades desenvolvidas na sala de aula em que atua.

Atuar em sala de aula, atendendo os estudantes que possuem déficit intelectual associado

ou não a outro tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento. Além disso,

auxiliar pedagogicamente o Professor Regente junto aos estudantes com limitações

motoras, paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH, bem como,

dificuldades de aprendizagem que porventura estejam matriculados na sala de aula.

Organizar em conjunto com o Professor Regente, Coordenador Pedagógico e o Professor

de AEE as atividades de sala de aula de modo que o currículo seja acessível a todos os

estudantes, inclusive aqueles com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento,

altas habilidades/superdotação, bem como, os demais estudantes com necessidades

educacionais especiais. A ação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva deve levar

em conta, acima de tudo, as habilidades e as potencialidades do público da educação

especial.

Estabelecer junto ao Professor Regente, Coordenador Pedagógico e Professor de AEE a

avaliação para os estudantes com necessidades educacionais especiais, tendo como

referência a resolução do CEE nº 194/2005, Resolução do CEE nº 005/2011 e o

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75

instrumento de avaliação para a diversidade numa perspectiva inclusiva elaborado pela

Gerência de Ensino Especial.

4.5.8 – Do Profissional de Apoio Administrativo de Higienização

O Profissional de Apoio Administrativo de Higienização deverá atender o estudante com

deficiência que apresenta dificuldade na locomoção e na realização das atividades de vida diária

(vestir-se, banhar-se, alimentar-se, necessidades fisiológicas, entre outras) e/ou dificuldade

comportamental em sala de aula e em outros ambientes da Unidade Escolar.

4.5.8.1 – Do Perfil

Ter Ensino Médio completo.

Ser preferencialmente efetivo e na ausência deste, serão autorizados contratos temporários

mediante processos seletivos simplificados realizados nas Subsecretarias.

Ser do mesmo sexo do estudante a ser atendido.

4.5.8.2 – Da Disponibilidade

Modulado com carga horária de 30hs ou 40hs na função 179, de acordo com a demanda da

Unidade Escolar. Neste caso este profissional por ser administrativo cumpre hora relógio.

Observação:

Não poderão ser modulados nesta função servidores do quadro do magistério. (Nota Técnica

19/2010- MEC/SEESP/GAP, de 8 de setembro de 2010).

4.5.8.3 – Da Atribuição

Apoiar o estudante em todas as atividades realizadas evitando o seu isolamento nos

diversos ambientes da Unidade Escolar.

Observações:

O profissional deverá informar o estudante atendido acerca de todos os procedimentos que

serão tomados com relação à sua higienização e se possível esperar o consentimento deste. Nas

Unidades Escolares onde houver a necessidade do banho do estudante solicitar da família a autorização

do procedimento por escrito para arquivamento na pasta do mesmo.

Observar situações que ofereçam riscos de acidentes ao estudante, tais como, piso

escorregadio, tapetes soltos, cantos de mesa, objetos pontiagudos, banheiro sem acessibilidade e

outros.

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76

Não será possibilitado ao Profissional de Apoio Administrativo de Higienização

substituir prováveis déficits de outras áreas de serviços gerais.

4.6 – Do Intérprete de Libras

O Intérprete de Libras deverá contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino

aprendizagem do estudante surdo mediando a comunicação dele com a comunidade escolar, não se

restringindo à mera interpretação dos conteúdos ministrados em sala de aula, mas também participando

como mediador em todas as atividades e eventos previstos no calendário escolar da unidade.

4.6.1 – Do Perfil

Ser preferencialmente efetivo;

Ter proficiência no uso da Língua Brasileira de Sinais (De acordo com o Decreto

5626/2005);

Possuir comprovação de cursos de Libras;

Ter, preferencialmente, nível superior (Decreto 5626/2005) em Pedagogia, Letras/ Libras

ou Licenciaturas, exceto nas áreas críticas;

Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante surdo,

compreendendo as implicações da surdez e as necessidades educacionais particulares da

pessoa surda, bem como conhecimento da Língua Portuguesa como segunda língua – L2

na modalidade escrita.

4.6.2 – Da Disponibilidade

Nas Unidades Educacionais onde houver estudantes surdos em apenas um turno –

modulado com carga horária de trinta (30) horas semanais;

Nas Unidades Educacionais que houver estudantes surdos e aulas no sexto horário a partir

de três (3) dias durante a semana ou turno de ampliação da aprendizagem – modulado com

carga horária de quarenta (40) horas.

Nas Unidades Educacionais de Tempo Integral onde houver estudantes surdos –modulado

com carga horária de sessenta (60) horas (40h + 20h).

Observações:

Na ausência de profissional efetivo será autorizado contrato temporário mediante processos

seletivo simplificado. O profissional será submetido à avaliação específica em Libras, a ser

realizada pelo CAS.

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O profissional que possuir o certificado do PROLIBRAS/MEC e graduado em Letras:

Tradução e interpretação de Libras e língua portuguesa (Decreto 5626/2005, Artigos 11 e

17 do capítulo V), poderá ser modulado nas SREs desde que não haja déficit de Intérprete

de Libras nas Unidades Escolares;

Determinadas Unidades Escolares da capital (Subsecretaria Metropolitana) corresponderão

a espaços de referência quanto ao processo de ensino aprendizagem de estudantes surdos,

especificamente, no que se refere aos serviços dos Intérpretes de Libras e Instrutores de

Libras, bem como de Professores de AEE voltados para a área da Deficiência Auditiva (o

que inclui o aprendizado da Libras e do Português como segunda língua - L2 na

modalidade escrita). Dessa forma, os estudantes surdos a serem matriculados nas Unidades

Educacionais desta regional, deverão procurar a Subsecretaria Metropolitana para a

indicação destes espaços de referência, sendo que os demais poderão optar entre tais

espaços de atendimento ao estudante surdo e a unidade escolar onde já se encontram

matriculados.

4.6.3 – Das Atribuições

Participar do planejamento pedagógico da escola;

Interpretar reuniões e eventos que envolvam escola e comunidade quando houver a

presença de surdos;

Entender a diversidade linguística e cultural dos surdos, dando suporte à comunidade

escolar na compreensão dessa diferença;

Interpretar o conteúdo exposto pelo Professor Regente, garantindo a mediação na

comunicação no processo de ensino aprendizagem;

Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da unidade escolar.

Participar e multiplicar os cursos, encontros, formações, promovidos pela Secretaria de

Estado de Educação Cultura e Esporte, Gerência de Ensino Especial e Subsecretaria;

Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos nas áreas

linguística e tradutória.

Participar da elaboração e acompanhar o processo de flexibilização curricular e avaliação

da aprendizagem dos estudantes com deficiência auditiva, bem como, participar do

Conselho de Classe das turmas que tiverem estudantes surdos, para fins de esclarecimentos

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no que tangue aos aspectos linguísticos e cultural desse sujeito, tanto quanto para conhecer

toda a dinâmica escolar;

Propiciar melhor comunicação entre o estudante surdo e a comunidade escolar.

Observação:

Na ausência do Instrutor de Libras o Intérprete modulado na SRE deverá capacitar a equipe

escolar na difusão e ensino da Libras.

4.7 – Do Instrutor de Libras

4.7.1 – Do Perfil

Ser, preferencialmente, surdo.

Ser, preferencialmente, efetivo. Na ausência deste, serão autorizados contratos temporários

mediante processos seletivos simplificados realizados pelas SREs;

Ter proficiência no uso e no ensino da Libras, conforme Decreto 5626/2005;

Ter, no mínimo, ensino médio completo;

Ter laudo médico e exame audiológico que comprovem a surdez;

Ter proficiência para o Ensino da Libras pelo CAS ou PróLibras/MEC.

Ter noções didático pedagógicas de ensino.

4.7.2 – Da Disponibilidade

Ter disponibilidade de no mínimo 30h ou 40 horas semanais.

Modulação na capital: Gerência de Ensino Especial, Centros de Atendimento Educacional

Especializado (CAEEs), CAS e Associação dos Surdos.

Modulação nas SREs do interior: SREs e Unidades Educacionais.

4.7.3 – Das Atribuições

Ensinar a Libras para os estudantes, profissionais e familiares e comunidade em geral;

Acompanhar e participar das atividades nas unidades Educacionais, CAEEs e SREs;

Participar de cursos, encontros, palestras, oficinas, seminários, reuniões e outros eventos

promovidos pela SEDUCE, Gerência de Ensino Especial, Subsecretarias e unidades

Educacionais;

Ser mediador no processo de ensino aprendizagem dos estudantes surdos;

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Contribuir com o estudante surdo na aquisição da Libras e na construção de sua identidade;

Incentivar a família do estudante surdo para o aprendizado da Libras;

Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos na área da

surdez;

Dar continuidade nos estudos em nível superior;

Participar dos encontros de sistematização e operacionalização dos planejamentos

pedagógicos promovidos pela unidade escolar;

Atuar no AEE, em parceria com o Professor de AEE, quando solicitado, de modo a

favorecer no ensino da Libras.

4.8 – Do Instrutor de Braille

4.8.1 – Do Perfil

Ser deficiente visual (cego ou baixa visão);

Ser, preferencialmente, efetivo. Na ausência deste poderão ser contratados profissionais

mediante processos seletivos simplificados realizados pelas SREs;

Ter nível superior em qualquer área de Licenciatura. Na ausência de formação superior,

poderão ser contratados profissionais de nível médio mediante processos seletivos

simplificados realizados pelas SREs;

Ter conhecimento do Sistema Braille (leitura e escrita fluente);

Ter domínio na utilização e no ensino do Sistema Braille, apresentando nota mínima em

prova que avalie os conhecimentos no Sistema Braille (leitura e escrita) pela Gerência de

Ensino Especial e/ou CAP/CEBRAV;

Ter noções didáticas pedagógicas;

Ter noções sobre Tecnologias Assistivas para pessoas com deficiência visual.

4.8.2 – Da Disponibilidade

Ter disponibilidade de no mínimo trinta (30) ou quarenta (40) horas semanais.

Modulação na capital: Gerência de Ensino Especial ou CAP/CEBRAV;

Modulação nas SREs do interior: SREs.

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4.8.3 – Das Atribuições

Atender Unidades Educacionais que tenham estudantes com deficiência visual;

Oferecer cursos de capacitação no Sistema Braille, Alfabetização Matemática/Soroban e

Orientação e Mobilidade para a comunidade escolar e familiares dos estudantes com

deficiência visual;

Participar do planejamento pedagógico da/s Unidades Educacionais;

Incentivar a família do estudante com deficiência visual para o aprendizado do Sistema

Braille, Alfabetização Matemática/Soroban e Orientação e Mobilidade;

Entender a diversidade cultural do estudante com deficiência visual, dando suporte ao

Professor Regente na compreensão dessa diferença;

Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante com deficiência

visual e de suas necessidades educacionais especiais;

Assessorar o Professor Regente em relação aos conteúdos garantindo a efetivação do

processo de ensino aprendizagem;

Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da Unidade

Educacional;

Participar e multiplicar os cursos, encontros e outros, promovidos pela SEDUCE, Gerência

de Ensino Especial, Subsecretarias e Unidade Educaional;

Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos na área da

deficiência visual;

Dar continuidade nos estudos em nível superior (quando possuir apenas ensino médio);

Participar da elaboração e acompanhar o processo de adaptação/flexibilização curricular e

avaliação de aprendizagem dos estudantes com deficiência visual, bem como, participar do

Conselho de Classe das turmas que contemplarem estes estudantes;

Acompanhar e orientar o processo de ensino aprendizagem do estudante com deficiência

visual de forma integrada com a Equipe Multiprofissional, Professor de AEE, Professor de

Apoio à Inclusão e Professor (es) Regente (s).

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4.9 – Das Diretrizes Operacionais para os Centros de Atendimento Educacional Especializado –

CAEEs

A Gerência de Ensino Especial, em consonância com a Política Nacional de Educação

Especial numa Perspectiva Inclusiva, e motivada pelo Decreto Governamental Nº 7.611/2011 orienta

os CAEEs a oferecerem recursos e serviços, cujo foco principal seja a eliminação das barreiras para a

plena inclusão dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais especiais.

Segundo essa perspectiva, o CAEE oferece complementação e suplementação3 da formação

acadêmica destes estudantes matriculados na rede regular de ensino. A proposta do Atendimento

Educacional Especializado - AEE não corresponde a uma ação de reforço pedagógico. A proposta é a

de que os estudantes tenham oportunidades de aprender a elaborar e organizar suas ideias de forma

ativa e autônoma, já que suas necessidades especiais passam a ser atendidas por meio da ação

pedagógica complementar e suplementar.

Além do AEE, os CAEEs da rede estadual e/ou conveniados oferecem também projetos

específicos: Autonomia, Socialização e Interação – ASI , Formação Inicial do Trabalhador – FIT e

Projeto Refazer para pessoas com deficiências, transtornos e/ou necessidades específicas.

Embora a SEDUCE, por meio da Gerência de Ensino Especial, tenha organizado os projetos

supracitados, para atender ao público que necessita de apoios extensivos ou generalizados, observou-se

que tais estudantes estavam sendo privados do princípio constitucional de que, todos têm direito à

educação escolar.

Assim, com base na Constituição Federal, na LDBEN 9394/96 e, levando em conta o que

estabelece a Convenção da ONU (2007), no Artigo 24, Inciso I, quando utiliza a expressão “sistemas

educacionais inclusivos em todos os níveis”, entende-se que uma proposta de educação formal para

todos os estudantes, não implica em dizer que, na prática, isso deve acontecer exatamente nos mesmos

ambientes.

Dessa forma, foi elaborada a Proposta de Escolarização nos Centros de Atendimento

Educacional Especializado, iniciativa da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, por

meio da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação/Gerência de Ensino Especial, de

forma conjunta com a Federação das APAES, Federação das Associações Pestalozzi de Goiás,

Associação Pestalozzi de Goiânia, representantes dos CAEEs: Instituto Pestalozzi de Goiânia, Centro

3Os CAEEs estaduais e conveniados com a SEDUCE ofertarão AEE apenas para os estudantes com deficiências e TGD.

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de Reabilitação São Paulo Apóstolo - CRESPA, APAE Anísio Teixeira e APAE - Maria Montessori.

Tal proposta é necessária, haja vista que, o programa de inclusão proposto pelo MEC na escola comum

de ensino, não contemplou os estudantes que necessitam destes tipos de apoios intensos e constantes

para execução de todas as atividades. Com efeito, esse público, não matriculado na educação básica,

não tem registro no Censo Escolar, o que, para efeito do sistema educacional, configura a sua

inexistência.

Há de se considerar também, que este público, por sua especificidade, exige um currículo

(conteúdos, objetivos, planejamentos, metodologias) diferenciado, pois, não se beneficia do processo

de escolarização desenvolvido na escola comum. Portanto, poderá receber esse serviço, a

escolarização, nos Centros de Atendimento Educacional Especializado, onde as propostas, os serviços

e os recursos, são especificamente viabilizados para tal fim.

A implantação do referido Programa foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação –

CEE, por meio do Parecer CEE/CP Nº 10/2014, de 22 de agosto de 2014, para quatro CAEEs “piloto”,

a saber: Anísio Teixeira/APAE Goiânia, Instituto Pestalozzi de Goiânia, Maria Montessori/APAE

Anápolis, e Peter Pan/Associação Pestalozzi de Goiânia, que se encontra em fase de implantação.

Nos CAEEs que desenvolverão a escolarização, caberá à Equipe Multiprofissional da

Gerência de Ensino Especial, a realização de triagens para identificação do nível de apoios que os

estudantes com deficiência intelectual ou múltipla apresentam, visando o seu encaminhamento para

uma das turmas da proposta de escolarização (ou mesmo para a rede regular de ensino). Quando se

tratar de um CAEE com os projetos ASI e REFAZER, caberá à própria equipe do CAEE identificar o

tipo de deficiência e/ou necessidade específica de cada aluno, para posteriormente, alocá-lo na turma

adequada. Neste último caso, a equipe do CAEE também poderá, caso necessário, contar com a

colaboração da Equipe Multiprofissional da Gerência de Ensino Especial e/ou SRE.

O planejamento pedagógico dos Centros deverá ser organizado internamente, de tal forma que

não haja prejuízo no atendimento aos estudantes. Para tanto, orienta-se que ele seja semanal ou

quinzenal, sendo realizado nas duas últimas aulas/atividades do turno de atendimento.

4.9.1 – Da Estrutura Organizacional do CAEE

4.9.1.1 – Do Atendimento Educacional Especializado – AEE

Atendimento oferecido aos estudantes com deficiências e/ou transtornos globais do

desenvolvimento no turno de ampliação da aprendizagem.

O AEE será organizado em duas áreas:

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Desenvolvimento Cognitivo: para estudantes com deficiência intelectual e/ou múltipla e

Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGD. Essa área também abrange as atividades

de arte, comunicação e códigos, tecnologias assistivas;

Comunicação e código: para estudantes com deficiência visual e surdos. (A criação

exclusiva de sala nesta área será apenas nos CAEEs que atendem esse público no AEE).

Os Instrutores de Libras ou Braile serão modulados com quarenta (40) nas sedes das

subsecretarias para atender a demanda de estudantes (itinerante). O CAEE só poderá

ofertar AEE para surdos se o professor de AEE possuir proficiência em Libras.

4.9.1.2 – Da Carga horária do Professor de AEE4 e número de estudantes

Carga Horária Número de estudantes Períodos trabalhados

Professor de AEE com 30hs

semanais Atende de 6 a 16 estudantes 5 períodos

Professor de AEE com 60hs

semanais Atende de 17 a 32 estudantes 10 períodos

Observação:

Para atender estudantes das redes municipais no AEE, os CAEEs deverão comprovar parceria

de qualquer natureza e/ou convênio com as secretarias municipais.

4.10. Projeto REFAZER

É um atendimento pedagógico especializado e mediado no contexto da diversidade. É

destinado aos estudantes com autismo, haja vista que suas dificuldades de interação requerem um

programa de atividades específicas, que poderão ser desenvolvidas de forma individual e/ou em grupos

menores de até quatro estudantes, evitando o desencadeamento de estereotipias e agressividade. Esta

organização se justifica, pois consideram as dificuldades de interação, comunicação, a previsibilidade

nas rotinas, as alterações da atenção e comportamento apresentados pelos estudantes com autismo,

pois, estes requerem um planejamento individual, que busca desenvolver o máximo de potencialidades

de cada estudante.

4.10.1 – Da Composição de turmas

As turmas poderão ser compostas por até quatro (4) estudantes, sendo que, acima de dois (2)

estudantes, poderá contar, além do professor regente, com um Profissional de apoio (ambos com carga

horária de trinta (30) horas semanais), dependendo das necessidades dos estudantes.

4Preferencialmente efetivo, pedagogo ou licenciado em áreas não críticas.

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4.11 – Do Projeto Autonomia, Socialização e Interação – ASI

Destinado aos estudantes com comprometimento intelectual de nível de apoio generalizado ou

difusivo5 ou com paralisia cerebral associada à deficiência intelectual, também de caráter acentuado.

4.11.1 – Da Composição de turmas

Cada turma deverá conter de oito (8) a doze (12) estudantes e um professor com carga horária

de trinta (30) horas semanais.

Observação:

Poderão ser compostas turmas com até seis (6) estudantes nos casos de deficiências múltiplas.

4.12 – Formação Inicial do Trabalhador – FIT

Projeto que desenvolve uma dinâmica de formação para o trabalho e, é destinado

principalmente aos estudantes com deficiência intelectual e/ou transtornos, acima de quatorze (14)

anos.

4.12.1 – Composição de turmas

Cada turma deverá conter de doze (12) a vinte (20) estudantes com um (1) técnico de trinta

(30) horas e um Professor de trinta (30) horas (este deve atender a duas (2) turmas).

4.13 – Proposta de Escolarização nos Centros de Atendimento Educacional Especializado –

CAEE

É uma proposta de escolarização que contempla Ensino Fundamental I – II, EEJA- primeira e

segunda etapas, desenvolvido em conjunto com o FIT.

4.13.1 – Orientações sobre nomenclatura das turmas da proposta de escolarização

4.13.1.1 – Primeira fase do Ensino Fundamental

Turma de sete (7) a dez (10) anos.

Nome da turma: Período Inicial – (PI): (quatro (4) anos de duração – até dez (10) estudantes por

turmas).

Turma de onze (11) a quatorze (14) anos.

Nome da turma: Período Final – (PF): (três (3) anos de duração – até dez (10) estudantes por

turmas).

5A expressão “nível de apoio generalizado ou difusivo” corresponde à nova classificação referente aos casos de deficiência intelectual, segundo a

Associação Americana de Retardo Mental – AAMR. Diz respeito aos casos de pessoas com deficiência intelectual que necessitam de apoios constantes em todas as áreas de sua vida.

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As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro

(4) estudantes): (modular regente 1 e regente 2);

Turmas com seis (6) estudantes com alta dependência: (modular regente 1 e regente 2)

Observações:

Os critérios para definir os estudantes com alta dependência são:

Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são

capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;

Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloquem em risco a própria

integridade e/ou do outro.

Turmas acima de quinze (15) anos.

Nome da turma: Primeira Etapa da EEJA (EEJA 1ª ET) (quatro (4) anos de duração)

De dez (10) a quinze (15) estudantes por turma (sem o FIT);

De doze (12) a vinte (20) estudantes por turma (com FIT).

Observação:

A unidade poderá optar por oferecer a EEJA em conjunto com o FIT (em período integral)

modulando (um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de

sessenta (60) horas = 40 + 20 em período integral); ou dois (2) professores sendo: no

período matutino, um (1) professor desenvolverá as atividades da EEJA (trinta (30) horas),

e no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as

habilidades básicas e gestão, modulado com trinta (30) horas.

4.13.1.2 – Segunda Fase do Ensino Fundamental

A partir dos quatorze (14) anos de idade.

Esta fase poderá ser desenvolvida por meio de três (3) ações:

Nome da turma: Período de Aprendizagem Avançada e Conclusiva (PAAC): seis (6) anos de

duração.

Observação 1:

Essa ação deverá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT, em período integral.

Lembramos que a unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem

Avançada e Conclusiva ou EEJA.

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Observação 2:

Modulação: um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de sessenta

(60) horas (40 + 20) integral; ou dois (2) professores sendo: no período matutino um (1) professor

desenvolverá as atividades do PAAC com trinta (30) horas e, no período vespertino, outro professor

desenvolverá as habilidades específicas, as habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.

Nome da turma: Programa Pedagógico Específico (PPE): seis (6) anos de duração.

Observação 1:

As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro

(4) estudantes);

Nas turmas com seis (6) estudantes com alta dependência, modular (regente 1 e regente 2).

Observação 2:

Os critérios para definir os estudantes com alta dependência são:

Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são

capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;

Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloque em risco a própria

integridade física e/ou do outro.

Nome da turma: Segunda Etapa da EEJA – (EEJA 2ª ET): três (3) anos de duração.

Acima de 15 anos.

De dez (10) a quinze (15) estudantes por turma (sem o FIT);

De doze (12) a vinte (20) estudantes por turma (com FIT).

Observação:

Essa ação poderá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT. Caso a unidade opte por

desenvolver de forma conjunta, deverá ofertar as duas ações em período integral. Lembramos que a

unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem Avançada e Conclusiva ou

EEJA.

Modular um (1) técnico com trinta (30 horas no vespertino + 1professor de 60 horas = 40 + 20

integral; ou 2 professores sendo: no período matutino um professor desenvolverá as atividades da

EEJA (30) horas e, no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as

habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.

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4.14 – Do Quadro de modulação dos CAEEs para as funções de gestão, educação física e

servidores administrativos

Profissionais

Número de Profissionais por Unidade

Menos de 80 estudantes De 81 a 150

estudantes

Mais de 150

estudantes

Diretor 01 01 01

Secretário Geral – 01 01

Coordenador Pedagógico

(horas) 01 de 30 por turno 01 de 30 por turno 2 de 30 por turno

Auxiliar de Serviços

Administrativos

(horas)

01 por turno de 30 ou

01 de 40 por 2 turnos

01 por turno de 30

ou

01 de 40 por 2

turnos

03 por turno de

30 ou

02 de 40 por

turnos

Auxiliar de Serviços Gerais

(horas)

02 por turno de 30hs ou

01 de 40 por 2 turnos

03 por turno de 30

ou

02 de 40 por 2

turnos

04 por turno de

30 ou

03 de 40 por 2

turnos

Profissional de Apoio de

Higienização/Cuidador 01 de 40 por 2 turnos

02 de 40 por 2

turnos

03 de 40 por 2

turnos

Auxiliar de Merenda (horas) 02 por turno de 30.

Vigia Noturno (horas) 2 de 40.

Professor de Educação

Física Adaptada (horas)

01 por turno de 30 para unidades com menos de 80 estudantes;

02 de 30 por turno ou 2 de 40 por 2 turnos para as unidades com mais

de 80 estudantes

Observações:

Para modulação do CAEE, a equipe da SRE deverá enviar a lista dos estudantes, com data

de nascimento/idade, tipo de deficiência, agrupados por turma e turno.

Para efetivar a modulação do CAEE é indispensável que o representante da SRE se faça

acompanhar por, pelo menos, um membro da equipe gestora.

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88

Quando as salas dos CAEEs não comportarem o número de estudantes, enviar ofício à

Gerência de Ensino Especial, com cópia do croqui anexada, justificando a necessidade do

atendimento em salas menores.

A modulação do CAEE (com ou sem escolarização) deve, necessariamente, ser analisada e

validada pela equipe da Gerência de Ensino Especial.

4.15 – Do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com

Surdez – CAS

O Núcleo de Atendimento Especializado, denominado Centro de Capacitação de Profissionais

da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez - CAS, com sede à Rua 26-A, Qd. 69-A, Lt. 04,

Setor Aeroporto, no município de Goiânia, Goiás, iniciou suas atividades no ano de 2005 a partir da

iniciativa e parceria do Ministério da Educação – MEC/SEESP, Instituto Nacional de Educação de

Surdos - INES e Secretaria de Estado da Educação de Goiás – SEDUCE/Gerência de Ensino Especial

– GEEE, com o objetivo de promover a educação bilíngue, por meio da formação continuada de

profissionais para oferta do AEE – Atendimento Educacional Especializado, a estudantes surdos e com

deficiência auditiva e da produção de materiais didáticos acessíveis.

O CAS compõe-se dos seguintes núcleos:

Núcleo de Capacitação de Profissionais da Educação;

Núcleo de Apoio Didático pedagógico;

Núcleo de Tecnologias e de Adaptação de Material Didático;

Núcleo de Convivência.

4.15.1 – Do Núcleo de Capacitação de Profissionais da Educação

Objetivo: Viabilizar a aquisição da LIBRAS por meio da oferta de cursos de formação continuada a

profissionais da educação, intérpretes e demais recursos humanos da comunidade que atuam ou vão

atuar com pessoas que apresentam surdez.

4.15.2 – Do Núcleo de Apoio Didático pedagógico

Objetivo: Apoiar estudantes surdos, professores por meio de um acervo de materiais específicos

necessários ao processo de ensino-aprendizagem.

4.15.3 – Do Núcleo de Tecnologias e de Adaptação de Material Didático

Objetivos: Produzir o material didático-pedagógico a ser utilizado nos cursos de capacitação

oferecidos no CAS e nas formações externas; Dar suporte técnico na produção de vídeos didáticos, em

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língua de sinais, para as escolas públicas do ensino fundamental e médio, tornando esses vídeos

acessíveis aos surdos.

4.15.4 – Do Núcleo de Convivência

Objetivo: Favorecer a convivência, a troca de experiências e desenvolvimento de atividades culturais

e lúdicas integrando pessoas surdas e ouvintes.

Público Alvo

a) Pessoas Físicas: Surdos, Surdo-cegos, Famílias, Pesquisadores, Sociedade, Profissionais da

educação, Profissionais com interesse no aprendizado da Libras.

b) Instituições: Escolas, Instituições de saúde, Instituições públicas e privadas em geral

4.15.4.1 – Dos Serviços Prestados

Curso Básico de Libras – Níveis I a V – 50 horas cada nível;

Curso de Intérprete – Níveis I a III – 50 horas cada nível;

Curso de Formação em Atendimento Educacional Especializado: Língua Portuguesa como

segunda língua para surdos – Níveis I e II – 60 horas cada nível;

Atendimento Educacional Especializado para estudantes surdos – AEE;

Atendimento aos familiares dos surdos;

Formação pedagógica na área de educação de surdos;

Formação de intérpretes da rede estadual de ensino;

Orientações especializadas na área da educação e da saúde;

Distribuição de material informativo.

4.15.5 – Da Composição da equipe e atribuições

O Corpo Docente é constituído por professores surdos e professores ouvintes lotado na

Instituição, admitidos de acordo com a legislação específica, para atuarem como Instrutores de Libras

e Intérpretes de Libras. O campo de atuação dos profissionais se dá no Atendimento Educacional

Especializado, Formação, Filmagens e Edição, Produção de material didático-pedagógico.

4.15.5.1 – Do Perfil do Instrutor de Libras para atuar no CAS

Ser surdo;

Ter proficiência no uso e ensino da Libras;

Ter noções didático-pedagógicas;

Ter conhecimento da gramática da Libras;

Ter disponibilidade mínima de 30 horas semanais.

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90

4.15.5.2 – Das Atribuições do Instrutor de Libras

Ensinar a Libras;

Participar de encontros de sistematização e operacionalização dos planejamentos

pedagógicos promovidos pelo CAS;

Participar de cursos, encontros, palestras, seminários e outros eventos promovidos pela

SEDUCE, Gerência de Ensino Especial, Subsecretaria Metropolitana e CAS;

Planejar juntamente com o professor ouvinte todas as aulas a serem ministradas;

Zelar pela autoformação: ler, pesquisar, participar de grupo de estudo;

Confeccionar material pedagógico listado no planejamento;

Ser disseminador da cultura surda;

Preencher ficha descritiva do cursista juntamente com o professor ouvinte;

Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução interpretação Língua

Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,

sempre que designado;

Participar com orientações na confecção de material como vídeos, apostilas, atividades

escritas.

4.15.5.3 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras no CAS

Ser, preferencialmente formado em nível superior (Decreto 5626/2005) em Pedagogia,

Letras / Libras, na área de Licenciatura, exceto das áreas críticas;

Ter proficiência no uso da Libras;

Conhecer a gramática da Libras;

Ter certificação em proficiência em Libras;

Ter conhecimento didático-pedagógico;

Conhecer os aspectos culturais da comunidade surda.

4.15.5.4 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras

Ser canal interpretativo quando solicitado entre os estudantes, professor surdo, servidores

administrativos e da diretoria e vice-versa;

Ministrar os conteúdos ao nível estabelecido preferencialmente em sinais;

Ser militante da causa da comunidade surda e prestar, sempre que possível, esclarecimentos

de seu papel, enquanto professor ouvinte na sala de aula, assim como o do professor surdo;

Ministrar as aulas teóricas contando sempre com o professor surdo para ilustrar sua

aplicação;

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91

Esclarecer o procedimento avaliativo no que se refere a notas e a aprendizagem da língua

estudada;

Planejar junto com o professor surdo, as aulas que serão ministradas, favorecendo sempre

um maior contato entre o professor surdo e os estudantes/cursistas;

Esclarecer como aplicar os conteúdos estudados, preferencialmente contextualizados na

língua de sinais;

Refletir sobre a prática pedagógica em sala de aula sempre que houver questionamentos,

tanto dos estudantes/cursistas, quanto do professor surdo;

Auxiliar o professor surdo na aplicação dos conteúdos através de exemplificação, e

propiciar uma análise contrastiva entre as línguas envolvidas no processo (Língua

Portuguesa e Libras;

Oferecer apoio didático e metodológico ao professor surdo dentro e fora da sala de aula;

Estimular os estudantes/cursistas a comunicarem com o professor surdo sempre que houver

dúvidas na aplicabilidade do conteúdo teórico e/ou no uso dos léxicos da língua aprendida;

Auxiliar nas gravações das atividades estabelecidas de acordo com plano de aula realizado;

Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução/interpretação Língua

Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,

sempre que designado;

4.15.5.5 – Do Perfil do Professor de Libras/Professor de AEE para atuar no AEE

Ser licenciado, preferencialmente em Letras/Libras ou Pedagogia;

Ser proficiente em Libras;

Ter disponibilidade para aquisição de conhecimentos e habilidades didático pedagógicas,

por meio de cursos e formação continuada na área da surdez;

Ser referência para o aluno surdo no que diz respeito à identidade e cultura surda;

4.15.5.6 – Das Atribuições do Professor de Libras para atuar no AEE:

Ministrar aulas em Libras;

Ser, preferencialmente, surdo;

Acompanhar o desenvolvimento do aluno com surdez;

Elaborar e executar o plano de aula;

Viabilizar procedimentos avaliativos em Libras;

Elaborar relatórios bimestrais do desempenho do aluno;

Fazer devolutiva do desempenho do aluno à família;

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Ministrar formação continuada aos professores do AEE (ouvintes e com surdez) que

atendem nas escolas;

Ministrar formação continuada aos profissionais instrutores para atuarem nas escolas em

apoio ao aluno surdo;

Fazer avaliação do nível de desenvolvimento linguístico dos estudantes surdos.

4.15.5.7 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para atuar no AEE do CAS

Ser licenciado, preferencialmente em Letras/Libras ou Pedagogia;

Ter fluência em Libras;

Ter conhecimento dos aspectos gramaticais da Língua Portuguesa e da Libras;

Ter disponibilidade para aquisição de conhecimentos e habilidades didático pedagógica,

por meio de cursos e formação continuada;

Ter conhecimento de aspectos culturais da comunidade surda;

Ser pesquisador, principalmente em assuntos relacionados à surdez;

Ter experiência em trabalho com estudante com surdez;

Ser dinâmico;

4.15.5.8 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para atuar no AEE

Elaborar projetos de atendimento ao educando surdo;

Elaborar o plano de aula e executá-lo em Libras;

Providenciar todos os recursos contidos no plano de aula;

Realizar, em parceria com o professor surdo, a avaliação de nível linguístico do estudante

surdo;

Auxiliar o professor surdo (instrutor), sempre que necessário, realizando intervenções

simultâneas no exercício da dupla docência;

Fazer relatórios bimestrais do desenvolvimento do educando;

Analisar o desempenho do educando e propor intervenções, caso necessário;

4.15.5.9 – Do Perfil do Intérprete de Libras para atuar no CAS

Ser, preferencialmente, efetivo;

Ter proficiência no uso da Libras (de acordo com o decreto 5626/2005);

Possuir comprovação de cursos de Libras;

Ter nível superior, preferencialmente, em Pedagogia, Letras/Libras, na área de

Licenciaturas, exceto nas áreas críticas;

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Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante surdo,

compreendendo as implicações da surdez e as necessidades particulares da pessoa surda,

bem como conhecimento do português para surdos como segunda língua – L2, na

modalidade escrita.

4.15.5.10 – Das Atribuições do Intérprete de Libras para atuar no CAS

Participar do planejamento pedagógico;

Interpretar reuniões e eventos que envolvam a unidade educacional e comunidade quando

houver a presença de surdos;

Dar suporte a comunidade escolar em relação à diversidade linguística e cultural dos

surdos, ajudando-os na compreensão dessa diferença;

Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da unidade educacional;

Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos nas áreas

linguísticas e tradutória;

Proporcionar melhor comunicação entre o estudante surdo e a comunidade escolar;

Interpretar o conteúdo ensinado pelo Professor regente, garantindo a mediação na

comunicação no processo ensino aprendizagem;

Participar e multiplicar os cursos, encontros, formações, seminários promovidos pela

SEDUCE, Gerência de Ensino Espacial e subsecretarias;

Participar da elaboração e acompanhar o processo de flexibilização curricular e de

avaliação da aprendizagem dos estudantes com deficiência auditiva, bem como, participar

do Conselho de Classe das turmas que tiverem estudantes surdos, para fins de

esclarecimentos no que tange a relação linguística cultural desse sujeito, tanto quanto para

conhecer toda a dinâmica escolar.

4.15.5.11 – Do Grupo Gestor

A Direção de Ensino do CAS é o núcleo executivo que organiza, coordena e avalia todas as

atividades desenvolvidas no âmbito da Unidade, em suas dimensões pedagógica, administrativa,

financeira e jurídica. A função de Gestor será ocupada por um Professor da instituição, com no

mínimo dois anos consecutivos de atuação na Unidade, decidido por voto direto/secreto, eleito pela

comunidade escolar atendendo as normas para o processo de seleção para gestores da SEDUCE.

4.15.5.11.1 – Do Perfil do Diretor (a)

Ser ouvinte ou surdo;

Ser fluente em Libras;

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Ter conhecimento da Língua Portuguesa escrita, no caso de surdo;

Conhecer e respeitar a diversidade cultural das pessoas surdas, caso seja ouvinte;

Conhecer a respeitar a diversidade cultural das pessoas ouvintes, caso seja surdo;

Atribuições do Diretor: (Ver Diretrizes da SEDUCE)

4.15.5.11.2 – Do Secretário (a)

Perfil do Secretário (Ver Diretrizes da SEDUCE)

Ser fluente em Libras.

4.15.5.11.3 – Da Coordenação Pedagógica

A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar e acompanhar as atividades

didático pedagógicas dentro da perspectiva de educação bilíngue para surdos, a fim de dar suporte à

proposta pedagógica da instituição.

Perfil do Coordenador(a) Pedagógico(a): (Ver Diretrizes da SEDUCE)

Ser Fluente em Libras

4.16 – Centro de Apoio Pedagógico – CAP/CEBRAV

O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual –

CAP/GO é uma Unidade da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, criado

em 30 de dezembro de 1.998. Está localizado à Rua 134, nº 235, Setor Oeste – Goiânia – GO. Os

atendimentos ocorrem de segunda-feira à sexta-feira, nos horários: das 7:00hs às 12:00hs e das

13:00hs às 18:00hs.

O Centro de Apoio Pedagógico – CAP tem como missão proporcionar às pessoas com

deficiência visual o acesso à habilitação e reabilitação, atendimento educacional especializado

complementar e suplementar ao ingresso e permanência escolar, garantindo serviços indispensáveis

para a inclusão social e o efetivo exercício da cidadania.

O CAP/CEBRAV é composto das seguintes Unidades:

4.16.1 – Da Unidade de Apoio Pedagógico

A Unidade de Apoio Pedagógico realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE, da

Educação Infantil ao Ensino Médio, para estudantes com deficiência visual, matriculados na rede

regular de ensino, com objetivo de favorecer o processo de inclusão escolar, desenvolvendo um

trabalho em parceria com a família e a escola. Esta unidade também oferta Cursos de Capacitação e

Assessorias Pedagógicas para professores e familiares.

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A Unidade de Apoio Pedagógico desenvolve os seguintes serviços:

Educação Básica;

Cursos de Informática para estudantes e comunidade;

Curso de Braille para estudantes e famílias;

Aulas de Dança;

Aulas de Ginástica;

Aulas de Iniciação Esportiva e Esporte para competição;

Avaliações Pedagógicas;

Assessoria Pedagógica a Professores das Redes: Municipal, Estadual, Federal e

Particular;

4.16.2 – Da Unidade de Cursos de Cursos de Formação Continuada para Professores

Promove cursos de formação continuação para professores nas áreas – Área Deficiência

Visual – Carga horária: 94 horas, 40 vagas, a partir da 2ª quinzena de fevereiro. Conteúdos:

conhecimentos e práticas inclusivas relacionadas às especificidades da deficiência visual com

profissionais da educação, oportunizando recursos para o desenvolvimento de projetos significativos,

em suas respectivas áreas e níveis de atuação.

4.16.3 – Da Unidade de produção de Materiais Acessíveis

A Unidade de Produção de Materiais Acessíveis promove o acesso do deficiente visual à

informação, por meio de materiais impressos em Braille, ampliados e digitalizados; realiza transcrições

de avaliações pedagógicas em Braille e/ou ampliadas de acordo com a acuidade visual de cada aluno;

promove a adaptação de figuras, gráficos, tabelas e legendas. Atende, de acordo com a capacidade de

produção, as solicitações de livros didáticos em formato acessível, para estudantes da educação básica

de todo o Estado de Goiás.

Serviços oferecidos nesta Unidade:

Impressão de textos em Braille

Impressão de textos com letras ampliadas

Textos digitalizados

4.16.4 – Da Unidade de Reabilitação

A Unidade de Reabilitação oferta serviços que estimulam e apoiam o deficiente visual em

suas potencialidades biopsicossociais, para que possam melhorar a qualidade de vida e ser ativo em

seu contexto familiar e social. Trata-se de um programa desenvolvido por uma equipe

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multiprofissional, com intervenções terapêuticas, orientações, adaptações e reeducação à sua condição

física, com o uso dos recursos tecnológicos necessários. Os serviços são oferecidos em parceria com a

Universidade Federal de Goiás – UFG, sendo:

Serviço Social;

Consulta Oftalmológica;

Psicologia;

Intervenção Precoce;

Reabilitação Visual;

Orientação e Mobilidade;

AVAS;

Motricidade;

Musicoterapia;

Programa de Reabilitação e Apoio Multidisciplinar – PRAM.

4.16.5 – Descrição dos Serviços CAP/CEBRAV e Atribuições

a) Professor de Apoio Pedagógico de Português - AEE

Favorecer a leitura para que o leitor possa encontrar novos caminhos e fazer outras

descobertas, ainda mais fascinantes;

Promover o desenvolvimento da oralidade, a interpretação e a escrita em toda a sua

dimensão e função social.

b) Professor de Apoio Pedagógico de Matemática - AEE

Favorecer a aprendizagem da Matemática.

Trabalhar os conteúdos básicos dessa área do conhecimento de forma significativa e

acessível para o aluno, contextualizados na história, articulados com as demais disciplinas e

com a Matemática da vida cotidiana. De forma que o saber matemático possa contribuir

para o desenvolvimento intelectual e para a construção da consciência cidadã.

c) Professor de Informática - AEE

Promover o acesso às tecnologias de informação e comunicação e ao acervo de

informações e conhecimentos digitais;

Familiarizar os estudantes com o recurso tecnológico, contribuindo para que os mesmos

estreitem suas relações com a tecnologia;

Capacitar o usuário visando à superação de seus limites;

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Desenvolver as habilidades, construir os conceitos de forma concreta e significativa com

relação ao computador e as novas tecnologias;

Oferecer oportunidade de utilizar os recursos da informática para aprimorar

conhecimentos;

Ampliar sua capacidade de trabalhar coletivamente, envolvendo-se em grupos de interesse,

utilizando ferramentas de acessibilidade do computador, como por exemplo, o leitor de tela

para auxiliá-los na compreensão e execução das atividades a serem realizadas.

d) Professor de Braille

Fornecer aos estudantes subsídios teóricos e práticos, os quais irão favorecer a sua

independência em relação à leitura e escrita Braille.

Socializar o Sistema Braille como acesso à comunicação, ao conhecimento e aprendizagem

deste código;

Discutir e refletir sobre o processo de construção da leitura e escrita universal e sobre as

especificidades do Sistema Braille.

e) Professor de Dança e Ginástica

Desenvolver as capacidades físicas da pessoa com deficiência visual (coordenação,

força, resistência e velocidade), assim como o ensino do Balé enquanto arte e expressão

humana.

Possibilitar a experiência de movimento;

Desenvolver as noções de espaço/tempo;

Desenvolver as habilidades básicas como: correr, saltar, rolar, entre outros;

Desenvolver o equilíbrio estático, dinâmico e recuperado;

Desenvolver o ritmo;

Desenvolver a agilidade e precisão de movimento;

Desenvolver os gestos da dança e da vida cotidiana;

Estimular as expressões faciais e corporais;

Estimular a socialização;

Propiciar o ensino do balé enquanto arte e expressão humana;

Estimular o gosto pela música e pela arte em geral;

Desenvolver a disciplina e a concentração;

Estimular a criatividade e a expressão na fala.

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f) Professor de Iniciação Esportiva/Educação Física e Orientação e Mobilidade

Desenvolver habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de

vida diária.

Fomentar a estruturação de padrões motores desejados e inibir padrões motores não

desejados.

Favorecer o desenvolvimento das habilidades e competências tático-cognitivas por meio da

iniciação esportiva.

Influir positivamente no processo motivacional das pessoas atendidas, procurando

desenvolver sua autonomia e atuar positivamente no seu autoconceito, e a autoestima e

autoconfiança.

Estimular a independência e autonomia.

Promover o aprimoramento da coordenação motora global, ritmo, equilíbrio estático e

dinâmico e orientação espacial.

g) Produção de Materiais Acessíveis/Transcritor de Materiais Acessíveis

Promover o acesso do deficiente visual à informação, através de materiais impressos em

Braille, ampliados e digitalizados;

Fornecer materiais pedagógicos para estudantes matriculados na rede regular de ensino.

Fornecer materiais às ações pedagógicas desenvolvidas no CEBRAV.

Transcrever avaliações pedagógicas em Braille e ampliadas;

Ampliar textos com fontes de acordo com a acuidade visual do usuário;

Formatar textos para serem lidos com programas sintetizadores de voz.

Transcrever textos para o sistema Braille, e do sistema Braille para a escrita convencional.

h) Serviço Social/Assistente Social

Acolher os usuários que vem em busca de atendimentos ou somente informações acerca da

instituição;

Realizar triagem social e encaminhar para os vários atendimentos que instituição oferece;

Orientar sobre os direitos e deveres que o deficiente visual tem e colaborar com o

preenchimento dos formulários que apresenta, para requerer seus direitos;

Informar dos vários recursos e direitos que são acessíveis ao usuário (BPC, vagas em

escolas, passes livres etc);

Receber das Unidades Educacionais os encaminhamento9s e agendar as devidas triagens;

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Viabilizar (agendamento) e acompanhar consulta oftalmológica aos usuários que não

possuem plano de saúde.

i) Psicologia Educacional/Psicóloga Educacional

Promover ações envolvendo o deficiente visual e suas famílias, visando à integração das

relações sócia afetiva entre seus membros.

Integrar os usuários e o núcleo familiar às Unidades que compõem o projeto CEBRAV;

Propiciar situações onde os deficientes visuais e famílias possam compartilhar experiências

e vivenciar práticas psicossocioeducativas para uma melhor qualidade das relações

intrafamiliar e comunitárias;

Estimular o desenvolvimento de ações psicossociais por meio da criação e implementação

de oficinas sócio educativas, e práticas esportivas, culturais e de lazer.

Desenvolver atividades quem contribuam para a construção do eu, do interesse coletivo, da

ética, do respeito mutuo e, acima de tudo que favoreça a autoestima e a valorização

intrapessoal e interpessoal, na busca constante de uma melhor qualidade de vida.

j) Intervenção Precoce:

Promover oportunidades para o desenvolvimento global da criança e sua integração e

participação na esfera familiar e social;

Fortalecer o vínculo afetivo criança e família, minimizando o grau de ansiedade e a

angústia dos pais e familiares frente à obtenção de resultados e expectativas idealizadas

com relação ao desenvolvimento da criança;

Mediar à conscientização do “eu” psíquico e físico da criança;

Facilitar a compreensão quanto à patologia oftalmológica, fornecendo informação prática e

simples sobre a patologia da criança, sob o ponto atual do desenvolvimento da criança

valorizando os progressos e pontos fortes;

Informar as famílias sobre os direitos de cidadania, incentivando a participação nos grupos

para a troca de experiências de vida, visando à elevação da consciência crítica reflexiva da

família, como forma de contribuir para inclusão social;

Avaliar, levantar hipóteses diagnósticas, estimular e acompanhar o desenvolvimento da

criança quanto aos aspectos motores, afetivos, de linguagem e competência social;

Oferecer ao deficiente visual o ensino precoce de técnicas de orientação e mobilidade,

assim como de atividades da vida autônoma e social, propondo aos pais e familiares

atividades terapêuticas a realizar em casa com a criança;

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100

Avaliar e acompanhar o desenvolvimento da criança, com foco nos fatores que interferem

em seu desempenho ocupacional, de acordo com seu quadro clínico e idade, orientando a

adequação ambiental, a estimulação para aquisição motora, cognitiva e sensório perceptiva,

assim como de brinquedos e brincadeiras adequados para cada faixa etária e de acordo com

as habilidades já adquiridas pela criança, de forma personalizada;

Aplicar atividades de prontidão no dia a dia da criança, estimulando a linguagem oral e o

gosto pela linguagem escrita.

k) Atividades de Vida Autônoma e Social – AVAS/ Professor de AVAS

Proporcionar a pessoa com deficiência visual condições para que alcance o nível máximo

de independência tanto nas atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como também de

sua vida doméstica e social;

Favorecer a aquisição de hábitos salutares na alimentação, na higiene, na saúde e no

vestuário;

Estimular atitudes, habilidades e técnicas para o desenvolvimento de atividades na vida

diária e prática;

Estabelecer rotina diária na manutenção, ordem e limpeza de casa, escola ou local de

trabalho;

Orientar quanto a posturas, gestos, comunicação social, adequação social, etiqueta, boas

maneiras no trato diário, em restaurantes, festas, eventos públicos e outros.

l) Orientação e Mobilidade – OM/Professor de Educação Física e OM

Ensinar aos estudantes, mediante técnicas com a bengala, o relacionamento, com supostos

guias humanos, e as tomadas de decisões para solução de problemas, que lhes

proporcionem melhor aprendizagem, autonomia e independência no seu processo de OM;

Desenvolver e mobilizar seu potencial de locomoção, para que conscientemente e de forma

realista, conviva com situações problema do seu dia a dia, de modo a favorecer seu

processo de OM, durante as aulas;

Aprender as habilidades básicas de OM, envolvendo o relacionamento, com supostos guias

humanos, a utilização das técnicas com a bengala longa e tomando decisões para resolver

problemas, junto com o professor;

Incentivar o uso da pré-bengala o mais cedo quanto for possível como, por exemplo:

carrinhos, raquetes, vassourinhas, bambolês, espadinhas etc;

Absorver as habilidades e conhecimentos pessoais para enriquecer seu processo de OM;

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Formar estudantes em OM para que adquiram autonomia e independência em seu dia a dia

de ir e vir na sua comunidade.

m) Programa de Atendimento Multidisciplinar – PRAM/Professor do PRAM

Proporcionar atividades que estimulem o desenvolvimento da pessoa com múltipla

deficiência, favorecendo assim o conhecimento, a afetividade, a autonomia e

independência, melhorando a qualidade de vida.

Favorecer maior grau de autonomia e independência em suas atividades:

Vida autônoma e social;

a) Ocupacionais;

b) De lazer.

Promover o desenvolvimento de habilidades motoras, esquema corporal e esquema espaço-

temporal.

n) Reabilitação Visual/Reabilitador visual

A Reabilitação Visual consiste em aprender a utilizar o resíduo da visão, para desempenho

de atividades educacionais e da vida diária.

Demonstrar a importância da detecção e intervenção precoce em pessoas com baixa visão;

Aplicar avaliação funcional da visão observando as funções visuais básicas, viso motoras e

viso-perceptivo, e traçar plano de tratamento embasado no resultado obtido nesta avaliação;

Proporcionar a integração de profissionais ligados à reabilitação dessa clientela;

Promover orientações familiares e escolares;

Proporcionar o treinamento de recursos ópticos, e adaptação de recursos não ópticos.

4.17 – Do Núcleo de Atividades de Altas Habilidade/Superdotação – NAAH/S

O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S é um núcleo que

apoia a formação continuada de professores para atuar no atendimento educacional especializado a

estudantes com altas habilidades/superdotação; promove assessoria e consultoria aos profissionais da

educação nas escolas; proporciona orientações às família de crianças e jovens com indicadores de altas

habilidades/superdotação e realiza avaliação pedagógica do educando em questão para encaminhar

para o atendimento educacional especializado de acordo com suas especificidades apresentadas.

O NAAH/S é fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Educação, Cultura

e Esporte/Gerência de Ensino Especial e o Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI. Foi criado em 3 de outubro de 2006, e

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102

atualmente, está localizado na Avenida Anhanguera, esquina com Avenida Goiás (Praça dos

Bandeirantes) Qd.09, nº 5110, Edifício Moacir Teles, 4º andar, Setor Central, Goiânia – GO. O horário

de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 07h30min às 12h00min e das 13h30min às 17h30min.

Ações realizadas

Cursos de formação: Formação Continuada aos profissionais da educação na Área de

Educação Inclusiva, especificidade: Altas Habilidades/Superdotação. Visa capacitar os

profissionais da educação no processo de identificação e atendimento educacional

especializado aos estudantes com comportamento de Altas Habilidades/Superdotação.

Projeto de Expansão do Atendimento Educacional Especializado - AEE em Altas

Habilidades/Superdotação - AH/SD: Identificação das AH/SD e promoção da expansão

do AEE dos estudantes identificados nas Unidades de Educacionais. Promove assessorias e

consultorias ao grupo gestor e docente da unidade escolar (em atendimento) para a

realização do trabalho com as Altas Habilidades/Superdotação e o AEE em AH/SD aos

estudantes identificados.

Atendimento Interno: O atendimento interno do NAAH/S consiste em atender as pessoas

que chegam diretamente a nós por meio de indicações das escolas, das famílias, da

sociedade e às vezes do próprio estudante. São ações voltadas à escuta pedagógica,

verificação das necessidades educacionais especiais apresentadas pelo sujeito observado a

partir da confirmação de comportamentos de AH/SD e orientações à escola e à família de

como melhor lidar com esse sujeito cujas características são tão complexas.

4.17.1 – Da Composição da Equipe e Atribuições

4.17.1.1 – Do Gestor (Ver Diretrizes da SEDUCE)

Perfil:

É exercida pelo gestor legalmente qualificado nos termos da legislação do ensino para o

exercício do cargo e designado pelo coordenador do Ensino Especial.

Atribuições:

Garantir a integração do Núcleo com os segmentos da sociedade através da mútua

cooperação, realizando atividades de caráter cívico, social e cultural;

Reconhecer a rede de Programas da Secretaria de Estado da Educação compreendendo o

papel profissional do Secretário do NAAH/S na política educacional;

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103

4.17.1.2 – Do Coordenador Pedagógico (Ver Diretrizes da SEDUCE)

Perfil:

Ter capacitação e conhecimento em Altas Habilidades/Superdotação;

Atribuições:

Empreender viagens para realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, assessorias e

outros quando necessários e/ou solicitados;

4.17.1.3 – Do Professor Formador

Perfil:

Pedagogo e/ou Professor licenciado em qualquer área, com especialização ou

aperfeiçoamento em altas habilidades/superdotação;

Habilidade para trabalhar em equipe (domínio das inteligências intra e interpessoal);

Ter conhecimento significativo na área de altas habilidades/superdotação;

Carga horária mínima de 30 horas semanais;

Ser comprometido com suas atribuições;

Ter disponibilidade para deslocar do ambiente regular de trabalho;

Ter disponibilidade para capacitação contínua;

Ser flexível.

Atribuições:

Planejar, executar e avaliar as atividades;

Visitar as Unidades Escolares e outras instituições conforme planejamento e/ou

necessidades apresentadas;

Orientar, analisar, acompanhar e avaliar a execução de Projetos Políticos Pedagógicos

direcionados aos estudantes com altas habilidades/superdotação;

Acompanhar e orientar o processo de ensino-aprendizagem do aluno com altas

habilidades/superdotação;

Contribuir para o enriquecimento curricular do aluno na escola e para formação dos

professores;

Registrar de forma sistematizada todos os resultados obtidos em cada itinerância,

procedendo ao arquivamento dos documentos, conforme normas definidas;

Responsabilizar-se pelo processo de sensibilização, orientação e adesão ao programa do

NAAH/S;

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104

Observar criteriosamente as propostas estabelecidas no programa do NAAH/S e/ou

diretrizes traçadas e executar as atividades em consonância com as mesmas;

Ser responsável pelo envolvimento contínuo com cada instituição de sua competência;

Empreender viagens para realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, assessorias e

outros quando necessário e/ou solicitado;

Envolver-se com a formação específica dos profissionais das escolas e/ou famílias dos

estudantes com altas habilidades/superdotação;

Prover atendimento psicopedagógico a demanda das escolas, famílias e sociedade que

chegam diretamente ao Núcleo, através de escuta pedagógica, verificação das necessidades

educacionais especiais e orientações à escola e à família.

Seguir as recomendações e orientações provenientes de seus respectivos líderes;

Buscar capacitação contínua conforme necessidades apresentadas e/ou aprimoramento

profissional.

4.18 – Do Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar - HOJE

O Atendimento Educacional Hospitalar é uma das modalidades da Educação Especial,

destinado a crianças, jovens e/ou adultos que estejam em situação de internação, albergado, em

reabilitação e convalescença, com assistência médica diária ou periódica. Desenvolvido pela Secretaria

de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás por meio da Gerência de Ensino Especial desde

1999, o Atendimento Educacional Hospitalar é assegurado pelo Núcleo de Atendimento Educacional

Hospitalar-Hoje aprovado pela Resolução nº 161, de 13 de novembro de 2001, Resolução nº 065 de

março de 2004 e Resolução nº 41 de 02 de dezembro de 2010, do Conselho Estadual de Educação.

O Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar – NAEH- tem como objetivo possibilitar à

criança, ao adolescente e ao adulto hospitalizado, em tratamento e/ou em convalescença o início ou a

continuidade de sua escolaridade, estimulando seu desenvolvimento e possibilitando a diminuição da

defasagem idade/série, da evasão e do fracasso escolar por meio da organização de um trabalho

pedagógico específico a essa modalidade, oferecendo atendimento pedagógico domiciliar, ou seja, os

educadores vão à casa do educando em condições especiais de saúde e nas instituições :

Hospital Araújo Jorge (HAJ)

Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG)

Hospital Doenças Tropicais (HDT)

Hospital das Clínicas (HC)

Hospital Materno Infantil (HMI)

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105

Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO)

Hospital de Urgência Governador Otávio Lage (HUGOL)

Hospital Dermatológico Sanitário Santa Marta (HDS)

Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia

Hospital de Doenças Tropicais (HDT)

Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER

4.18.1 – Das Atribuições Específicas do Educador (a)

Graduado (a) em licenciatura ou pedagogia;

Ser efetivo ou contratado da rede estadual de Educação;

Ter disponibilidade de tempo e carga horária de acordo com o requerido para os

atendimentos;

Ser pesquisador (a) e estudioso (a);

Possuir habilidades e competências para mediar a construção do conhecimento em classes

hospitalares multisseriadas;

Planejar diariamente as aulas e relatar o desenvolvimento da mediação da aprendizagem de

acordo com a orientação pedagógica do NAEH;

Possuir habilidades para a utilização de instrumentos de trabalho e aprendizagem que

utilizem Novas Tecnologias de Informação e Comunicação;

Produzir relatórios avaliativos bimestrais de acordo com as datas solicitadas pela

coordenação pedagógica do NAEH;

Participar de reuniões, encontros pedagógicos, simpósios e eventos sobre educação em

classes hospitalares quando for convocado;

Cuidar e preservar o equilíbrio emocional e psicológico.

4.18.2 – Das Responsabilidades

Planejar e realizar o atendimento de acordo com as necessidades do (a) estudante;

Promover a flexibilização do currículo de acordo com as necessidades do (a) estudante;

Primar pela interdisciplinaridade, visando uma maior eficácia no processo ensino

aprendizagem;

Desenvolver habilidades para exercer suas atividades pedagógicas integradas, de modo que

as relações multi/inter/transdisciplinares possibilitem a construção do conhecimento e o

exercício da cidadania pelo estudante;

Estar sempre atento à continuidade e qualidade do ato pedagógico;

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106

Ter consciência da sua função de docente no contexto hospitalar, respeitando as limitações

e as especificidades de cada estudante (a);

Ser assíduo, organizado e pontual;

Planejar diariamente seguindo a Matriz Curricular de Referência da Rede Estadual de

Educação;

Ter como prioridade no processo de ensino aprendizagem a coerência entre o conteúdo

proposto e as expectativas de aprendizagem dentro de cada eixo temático;

Encaminhar semanalmente os planejamentos e relatórios para o NAEH, por e-mail e de

acordo com o calendário proposto;

Entregar documentos e relatórios de acordo com as datas programadas sempre que

solicitado;

Redigir os relatórios com coesão, coerência, obedecendo às regras gramaticais e

convenções de escrita, garantindo, desse modo, um relato fidedigno do atendimento e da

aprendizagem do educando, com aceitabilidade e informatividade requeridas;

Participar das reuniões e encontros pedagógicos sempre que solicitado(a), quer seja em

grupo ou em particular;

Comparecer aos atendimentos com o psicólogo do NAEH, a fim de garantir orientação e

estabilidade emocional para lidar com os estudantes em classe hospitalar.

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107

4.19 – Das Cargas Horárias e Detalhamento do Atendimento

Domiciliar

Para o atendimento domiciliar, o NAEH oferece possibilidades de modulação e composição

de carga horária de 20 horas, 30 horas e 40 horas semanais.

Atendimento de 20 horas (Extensão de carga horária).

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 2 (dois) estudantes, em 3 (três)

períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos

em ciclos de 15 (quinze) dias corridos, de acordo com o esquema a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1 SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO A EDUCANDO B

1 (um) atendimento ao

educando A, mais o

estabelecimento de uma

agenda de estudos.

2 (dois)

atendimentos ao

educando B.

2 (dois)

atendimentos ao

educando A

1 (um) atendimento ao

educando B, mais o

estabelecimento de uma

agenda de estudos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:

1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado

futuramente.

2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a

Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.

3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 6

(seis) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com

extensão de 20 (vinte) horas.

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108

Atendimento de 30 horas

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 3 (três) estudantes, em 5 (cinco)

períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos

em ciclos de 21 (vinte e um dias) corridos, de acordo com o esquema a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

1 (um) atendimento ao educando

A, mais o estabelecimento de

uma agenda de estudos.

2 (dois) atendimentos ao

educando B.

2 (dois) atendimentos ao

educando C.

SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

2 (dois) atendimentos ao

educando A.

1 (um) atendimento ao

educando B, mais o

estabelecimento de uma

agenda de estudos.

2 (dois) atendimentos ao

educando C.

SEMANA 3

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

2 (dois) atendimentos ao

educando A.

2 (dois) atendimentos ao

educando B.

1 (um) atendimento ao educando

C, mais o estabelecimento de uma

agenda de estudos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:

1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio.

2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a

Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.

3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 9

(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga

horária de 30 (trinta) horas.

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109

Atendimento de 40 horas

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 4 (quatro) estudantes, em 7 (sete)

períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos

em ciclos de 28 (vinte e oito) dias corridos, de acordo com o esquema explanatório a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

1 (um) atendimento ao

educando A, mais o

estabeleci-mento de uma

agenda de estudos.

2 (dois)

atendimentos ao

educando B.

2 (dois)

atendimentos ao

educando C.

2 (dois) atendimentos ao

educando D.

SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

2 (dois) atendimentos ao

educando A.

1 (um)

atendimento ao

educando B, mais

o estabeleci- mento

de uma agenda de

estudos.

2 (dois)

atendimentos ao

educando C.

2 (dois) atendimentos ao

educando D.

SEMANA 3

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

2 (dois) atendimentos ao

educando A.

2 (dois)

atendimentos ao

educando B.

1 (um)

atendimento ao

educando C, mais

o estabeleci- mento

de uma agenda de

estudos.

2 (dois) atendimentos ao

educando D.

SEMANA 4

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

2 (dois) atendimentos ao

educando A.

2 (dois)

atendimentos ao

educando B.

2 (dois)

atendimentos ao

educando C.

1 (um) atendimento ao

educando D, mais o

estabeleci- mento de uma

agenda de estudos.

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110

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:

1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado

futuramente.

2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a

Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.

3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 12

(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga

horária de 40 (trinta) horas.

4.20 – Do Atendimento Hospitalar

Para o atendimento hospitalar, o NAEH oferece as seguintes possibilidades de modulação e

composição de carga horária: 20 horas (extensão de carga horária), 30 horas e 40 horas semanais, de

acordo com o esquema explanatório a seguir:

ATENDIMENTOS

20 HORAS SEMANAIS 30 HORAS SEMANAIS 40 HORAS SEMANAIS

PERÍODOS SEMANAIS:

TRÊS PERÍODOS

PERÍODOS SEMANAIS:

CINCO PERÍODOS

PERÍODOS SEMANAIS:

SETE PERÍODOS

Não há limite máximo ou mínimo

de alunos para o atendimento,

devendo-se atender os alunos de

acordo com a possibilidade. O

professor pode fazer todos os

atendimentos num só período.

Não há limite máximo ou

mínimo de alunos para o

atendimento, devendo-se

atender os alunos de acordo

com a possibilidade. O

professor pode fazer todos

os atendimentos num só

período.

Não há limite máximo ou

mínimo de alunos para o

atendimento, devendo-se

atender os alunos de acordo

com a possibilidade. O

professor deve apresentar

disponibilidade para dois

turnos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:

1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado

futuramente.

2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a

Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.

3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 9

(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga

horária de 30 (trinta) horas, e em até 12 (doze) horas que remunera o professor com carga horária de

40 (quarenta) horas.

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111

Observações importantes:

É da responsabilidade do Educador ou Educadora do NAEH comportar-se de maneira

adequada dentro e fora das Instituições de Saúde, manter o decoro e a discrição necessários

à sua atuação com estudantes em situação de fragilidade e/ou risco de vida, cumprir as

normas de biossegurança orientadas pelo NAEH e pela Instituição de Saúde, ou durante o

atendimento domiciliar, sendo responsabilizado pessoalmente por não cumprir essas

normas e se expor a riscos, caso isso venha a acontecer.

Os atendimentos hospitalares e domiciliares podem enfrentar imprevistos e contingências

próprias dos estados de saúde dos (as) estudantes. Mesmo que o educando esteja

impossibilitado momentaneamente de receber atendimento, o educador deve estar à

disposição do NAEH. Isso significa que esse educador (a) pode ser requisitado a exercer

suas funções de acordo com a disponibilidade de trabalho no Núcleo, além de ser

convocado para reuniões extraordinárias e atividades que sejam compatíveis com sua

função de docente, observadas as devidas proporções e cargas horárias.

O educador (a) deve se responsabilizar em cumprir suas cargas horárias, comprometendo-

se em atender de acordo com aquilo por que recebeu, devendo, inclusive, repor

atendimentos não realizados e remunerados, ou compensar o período recebido e não

trabalhado, de acordo com a disponibilidade do NAEH.

O educador que não atender às expectativas e atribuições requeridas pelo NAEH, deverá

ser desligado do Núcleo, tendo sua extensão de carga horária suspensa, ou deixado à

disposição da Subsecretaria Metropolitana de Educação de Goiânia, nos casos em que não

cumprir com o esperado com relação a:

Sua prática docente: planejamento, avaliação, produção de relatórios e resultados;

Sua assiduidade, responsabilidade e pontualidade: comparecimento ao local de atendimento

na hora correta, da forma correta, portando-se de maneira adequada, avisar e justificar caso

tenha necessidade de se ausentar;

Sua disponibilidade para o trabalho, visto que a ação do (a) educador (a) do NAEH é

especializada e imbuída de responsabilidades e competências diferenciadas do que

normalmente são atribuídas aos educadores;

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4.21 – Do Núcleo de Educação a Distância

Este núcleo está sobre a responsabilidade da Superintendência de Inteligência Pedagógica e

formação é responsável pela coordenação e gestão dos Programas Federais: Progestão e Formação pela

Escola, desenvolvidos por meio de tutoria junto à rede estadual e em parceria com alguns municípios

goianos. O NUED tem por finalidade desenvolver ações abaixo relacionadas:

Proporcionar formas alternativas e infraestrutura básica para o desenvolvimento de projetos

de Educação a Distância e Formação Continuada.

Subsidiar a formulação de políticas relativas a essa modalidade de ensino (educação à

distância), em suas diversas alternativas, compreendendo, especificamente, o uso

pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação e os processos de formação

decorrentes dessas abordagens, em consonância com as normas e diretrizes estabelecidas

pelos órgãos competentes.

4.22 – Dos Centro de Educação e Convivência Juvenil

O Centro de Educação e Convivência Juvenil é um projeto de inclusão e cidadania criado para

ser um espaço de inclusão sociocultural e, ainda, contribuir para a diminuição da violência e da

vulnerabilidade socioeconômica, em diversas áreas do Estado de Goiás.

O Centro de Educação e Convivência Juvenil funciona na modalidade de escola aberta,

oferecendo à comunidade cursos básicos nas áreas pedagógicas, socioambientais, desportivas,

informática, arte visual, teatro, dança, música, ensino de línguas e formação para a cidadania.

4.22.1 – Do Quantitativo de pessoal

1 - Diretor com 60 horas;

1 - Secretário com 40 horas + FCE 2;

Ter professores efetivos que tenham habilidades para ministrarem as oficinas

estabelecidas;

Ter pessoal efetivo de apoio para as atividades administrativas.

Observação: Não poderão ser modulados professores considerados de áreas críticas na região.

A unidade deverá apresentar, semestralmente, um plano de trabalho à SUPINPEDF. Após a

homologação do plano de trabalho, o Núcleo de Gestão de Pessoas fará a análise para aprovação da

modulação dos profissionais envolvidos, em consonância com as regras gerais de modulação da

Seduce.

4.23 – Do Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada

O Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada é responsável pelo

desenvolvimento e disseminação de ações que possibilitem o uso pedagógico e integrado das

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113

tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a formação de professores na modalidade

presencial e a distância.

4.23.1 – Da Gestão compartilhada do NTE

A gestão compartilhada pressupõe um trabalho integrado entre Núcleo da Escola de Formação

e Núcleo de Tecnologia da SEDUCE quanto a orientações e suporte e subsecretarias como

responsáveis em gerir e garantir a execução das orientações da SEDUCE.

4.23.2 – Do Papel das Subsecretarias Regionais

Responsável pela rotina administrativa (gestão financeira e de pessoal), conforme orientações

da SEDUCE.

Apoiar as ações do NTE contribuindo com o envolvimento de toda a comunidade escolar.

4.23.3 – Quanto ao Quadro de Pessoal

01 Coordenador de formação com 60 horas;

Ter pessoal efetivo de apoio para as atividades técnicas e pedagógica, conforme demanda.

4.23.4 – Da Função do Coordenador de Formação:

A função do Coordenador de formação será de articular as diversas ações formativas e a

logística necessária, de acordo com orientações da SEDUCE. Bem como acompanhar e zelar pela

qualidade das formações oferecidas.

4.23.2.1 – Do Papel do Núcleo da Escola de Formação

Orientar e o acompanhar as ações formativas, com o objetivo de estabelecer as regras para

atendimento das demandas de formação continuada.

4.23.2.2 – Do Papel do Núcleo de Tecnologia (NUTE)

Apoio e suporte técnico para o desenvolvimento e disseminação de ações que possibilitem o

uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no contexto escolar.

4.23.5 – Do Perfil do Coordenador de Formação

Ter formação de nível superior, com licenciatura plena e experiência em formação

continuada nas diferentes modalidades de ensino.

Pertencer ao quadro efetivo de pessoal da SEDUCE.

Ter experiência docente como professor regente de no mínimo, dois anos.

Ter disponibilidade para viagens.

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114

Competências pessoais e sociais adequadas à função: autonomia, assertividade, capacidade

de resolução de problemas, iniciativa, flexibilidade, proatividade.

Mediar trabalho em equipe.

Observação:

O Coordenador de formação será indicado pela Subsecretaria Regional de Educação, Cultura

e Esporte.

4.23.6 – Dos Professores Formadores

Os professores formadores participarão de formação prévia que os habilitem a atuar como

formador de professores junto ao Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada. Esses

formadores oferecerão a capacitação aos professores da rede, de acordo com a demanda da SEDUCE e

receberão uma complementação salarial por hora/aula.

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115

5 – DO ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS

5.1 – Do Núcleo de Tecnologia de Informação e Comunicação – NUTIC

O núcleo de tecnologia da informação e comunicação é gestor do processo de automação

organizacional, disponibilizando a Tecnologia da Informação de forma harmoniosa, integrada,

eficiente e eficaz às necessidades internas de otimização dos processos gerencias da Secretaria

Estadual de Educação, apresentando boa produtividade e boa - qualidade na concepção e gestão de

sistemas informatizados.

Tem como função básica gerir e suprir a demanda interna e para tal conta com a seguinte

estrutura:

5.1.1 – Da Supervisão de Mapeamento de Processo

A Supervisão de Mapeamento de Processo é responsável por informatizar os processos

estabelecendo as diretrizes de trabalho de modo a estabelecer metas, padrões, requisitos que facilitará

a organização dos domínios dos departamentos tornando-os mais independentes, e diminuindo a

sobrecarga dos departamentos na falta do funcionário, atividades redundantes, tarefas de baixo valor

agregado, retrabalhos, excesso de documentação, afinal uma organização funciona através de um

conjunto de processos inter-relacionados que se interagem para atingir objetivos em comum. Feito o

mapeamento de processos tem-se dados suficientes para identificar e analisar as demandas dos

problemas.

5.1.1.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe

Possuir conhecimento em administração, principalmente na área de gestão de processos.

Possuir conhecimento em Tecnologia da Informação.

Possuir conhecimento na estrutura organizacional da Secretaria de Educação.

As Atribuições do Mapeamento de Processo

Mapear processo com o objetivo de prestar informações gerenciais de alto nível e auxiliar

na tomada de decisões;

Identificar gargalos e fatores de risco em processos para minimizar ou extinguir seus

efeitos;

Verificar a qualidade dos processos e níveis de serviço;

Propor melhorias em fluxos de trabalho para otimizar o desempenho em processos;

Ser uma ponte entre a TI e negócio.

5.1.2 – Da Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas

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116

5.1.2.1 – Dos Cargos e suas Funções

Supervisor: Supervisionar e delegar responsabilidade nos projetos da supervisão, participar

da definição da arquitetura dos sistemas desenvolvidos e reportar ao núcleo;

Analista de Sistema: Responsável pela análise e documentação dos sistemas da SEDUCE;

Desenvolvedor: Implementar e manter os sistemas de acordo com a documentação feita

pelos analistas;

Web designer: Responsável pela identidade visual dos sistemas e sites da secretaria.

Administrador de dados: modela a base de dados para suportar os sistemas e cuida da

extração das informações dos mesmos.

Arquiteto: define a estrutura de projetos de software de acordo com requisitos de

performance, facilidade de Manutenção, escalabilidade e disponibilidade.

Função da supervisão

Responsabilizar-se pela análise, projeto, desenvolvimento e Manutenção dos sistemas, com

uma construção metodológica apropriada, envolvendo geradores de aplicações, centros de informação,

modelagem de dados, uso estratégico de informações, e, principalmente, a disseminação de

informações como o elemento mais importante do que esteja relacionado ao processamento de

Tecnologia de Informação.

Atribuições administrativas:

Desenvolver, implementar e implantar novos sistemas;

Manter os sistemas existentes;

Realizar Manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva;

Desenvolver sistemas compatíveis com a política de software da SEDUCEE e NUTIC;

Assegurar aos clientes internos e externos serviços de qualidade e atendimento otimizado e

preciso;

Assegurar a satisfação do cliente quanto aos resultados desejados;

Elaborar relatórios gerenciais;

Disponibilizar relatórios estatísticos.

Processos internos da supervisão

Desenvolvimento de novos sistemas/projetos;

Levantamento de requisitos através de reuniões com os usuários;

Especificação utilizando metodologia própria;

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Documentar sistemas novos e legado;

Projeto do sistema;

Implementação do sistema;

Manutenção do sistema;

Manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva

Manutenção do sistema legado;

Criação de sites para usuários gestores;

Relações com as demais supervisões

Supervisão de Negócio – Identificação de regras e impactos de regras entre os diversos

sistemas da SEDUCEE.

Supervisão de Homologação – Processo de validação, homologação e testes de sistemas e

sites desenvolvidos pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas;

Supervisão de Redes e Telecomunicações – Definição e dimensionamento da estrutura

física utilizada nos projetos da Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas e auxiliam na

detecção de falhas nos sistemas existentes;

Supervisão de Suporte Técnico – Detecção de problemas e suporte aos sistemas existentes.

Supervisão de Banco de Dados – Orientação e validação dos modelos de dados propostos

pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistema;

5.1.3 – Da Supervisão de Negocio

A Supervisão de Negócios é responsável pela documentação de negócio e requisitos de

negócio de todas as demandas solicitadas de sistemas, alterações, e requisições de novos sistemas.

5.1.3.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe de Negócio

O integrante deverá ter conhecimento e habilidade para coordenar e trabalhar em equipe e ter

uma série de atitudes éticas que seja capaz de compatibilizar inteligência, experiência e expertise,

transformadas em valores que tenha uma visão global de educação e afins, disposição para estudar,

investir na autoformação, conhecimento de políticas públicas e legislação educacionais. Conhecimento

e facilidade com ferramentas de sistemas educacionais, documentação de negócios.

5.1.3.2 – Das Atribuições dos Negócios

Receber e analisar as solicitações de novos e alterações de sistemas.

Promover reuniões.

Documentar e gerar regras de negócios.

Encaminhar para as devidas áreas de acordo com a necessidade da demanda

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5.1.4 – Da Supervisão de Homologação e Qualidade

Realização de testes e homologação dos sistemas;

Homologação de relatórios;

Treinamentos para equipe SAT (Supervisão de Atendimento) de novos sistemas ou de

novas funcionalidades;

Análise, resolução ou encaminhamentos de chamados abertos através do SAC.

Treinamento e apoio ao Núcleo de Gestão de Pessoas no sistema de Modulação (MDL);

Análise e validação de manuais elaborados pela SAT;

Acompanhamento e apoio na migração de escolas para Portal Educacenso (Censo Escolar)

em conjunto com Coordenação do Censo Estadual;

Acompanhamento e apoio ao processo de Matrícula Informatizada: renovação,

transferência, alocação e efetivação de matrícula;

5.1.5 – Da Gerência de Aplicação Tecnológica nas Unidades Escolares

Gerenciar, delegar e acompanhar demandas da GATUE em conjunto com suas supervisões no

intuito de propor soluções tecnológicas educacionais às unidades escolares. Garantir que o

atendimento ao usuário de sistemas e projetos de tecnologia seja realizado com qualidade, tanto no que

se refere a manutenção de equipamentos, quando na implantação de softwares. Implantar metodologias

e administrar os diversos meios de comunicação e informação fornecidos pelo NUTE, afim de levar o

conhecimento aos usuários dos serviços tecnológicos.

5.1.6 – Da Supervisão de Atendimento

5.1.6.1 – Das Atribuições

Treinamentos/Capacitações: Compete:

Formar multiplicadores dos sistemas e projetos desenvolvidos pelo NUTIC;

Realizar Fóruns regionais com objetivo de promover o nivelamento do conhecimento em

determinada regional de ensino;

Formar suportes do SIGE tanto da Rede Estadual quanto da Rede Municipal;

Formar gestores educacionais da centralizada para utilização dos sistemas desenvolvidos

pelo NUTIC;

Formar os atendentes e BackOffice da Central de Atendimento;

Desenvolver cursos/treinamentos através de ferramentas de e-learning (moodle, vídeo

conferencias) e em parcerias com outros departamentos como a Escola de Formação, NTE

e outros;

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119

Desenvolver e manter base de conhecimento sempre atualizada utilizando os recursos do

Wikisige, Pixton, Vídeo-aulas;

Desenvolver e diagramar manuais e procedimentos para usuários;

Manter relacionamento com a área de negócios para atualização de conhecimento.

5.1.6.2 – Da Central de Atendimento

1º Nível (atendentes): Compete aos atendentes do nível 1 retirar dúvidas operacionais dos

sistemas informatizados da SEDUCEE, projetos educacionais e de todas as demandas que

forem encaminhadas para atendimento no callcenter. Realizar atendimento ativo, quando

solicitado, para esclarecimentos, convocações e instruções demandadas pelos gestores

educacionais.

2º Nível (BackOffice): Compete ao nível 2, resolver problemas relacionados aos sistemas

informatizados e atendimentos que não foi possível ser realizado pelo nível 1, reportando-

se ao 3º nível sempre que tiver dúvidas e ou necessitar de reparos nos sistemas em

sistemas/dados. Analisar e liberar solicitações de alunos. Analisar e resolver problemas

encaminhados via Help-desk. Analisar e resolver providências de solicitações de alunos

geradas em períodos sazonais. Dar treinamento de atualização de conteúdos e apoiar o

nível 1 sempre que necessário. E resolver inconsistências junto aos Suportes do SIGE nas

regionais com o auxílio do 3º nível.

3º Nível (Atendimento NUTIC): compete ao 3º nível resolver pendências originadas pelo

Nível 2 e pelo Suporte do SIGE das Regionais de Ensino. Liberar acessos aos sistemas

quando autorizado pela gerência. Dar apoio aos Treinamentos. Participar de Fóruns

Regionais. Auxiliar na atualização da base de conhecimento. Resolver problemas de

históricos de alunos quando necessitar de interferências da SDS e SBD. Analisar e reparar

banco de dados de SIGE local. Acompanhar a utilização dos sistemas por meio de análise

de relatórios e cobrar dos suportes do SIGE o atendimento in loco quando se fizer

necessário.

5.1.6.3 – Dos Suportes Regionais

Os suportes Regionais seriam os Suportes do SIGE (técnicos que possuem conhecimento

avançado na Educação, bem como conhecimentos técnicos), que com a nova configuração, estariam

atuando com todos os sistemas desenvolvidos pelo NUTIC. Compete ao suporte do SIGE:

Identificar problemas junto aos usuários;

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Realizar visitas in loco nas unidades escolares que demonstrarem dificuldades em alimentar

os sistemas e mantê-los atualizados, orientando, acompanhando e monitorando o trabalho

em cada UE sobre sua jurisdição;

Trabalhar de forma integrada com a coordenação pedagógica, dando suporte ao Censo

Escolar, Matrícula Informatizada, Programa Reconhecer, entre outros programas, zelando

pelo trabalho e a fidedignidade dos dados inseridos nos sistemas.

Treinar usuários das unidades escolares e subsecretarias, sempre que houver alteração em

um Sistema da SEDUCE, mantendo todos os usuários aptos na utilização dos mesmos.

Estar atento às unidades escolares que tiverem problemas com a conexão da internet,

visando o retorno do serviço junto a operadora de telefonia ou ao NUTIC, garantindo a

continuidade dos serviços das unidades escolares.

Informar as áreas gestoras, sempre que uma unidade escolar estiver impossibilitada de

realizar as tarefas nos sistemas, evitando prejuízos as unidades escolares no que se refere

aos programas institucionais.

Reportar ao 3º Nível sempre que não conseguir solucionar um problema junto ao usuário.

5.1.6.4 – Do Sistema de Gestão Escolar

Desenvolvido a partir da rotina administrativa das secretarias das Escolas do Estado,

associada à intensificação do uso do computador nesses ambientes, o SIGE (Sistema de Gestão

Escolar) – é um programa informatizado moderno com um sistema próprio de planejamento,

processamento dos dados e suporte. Presente atualmente na totalidade das unidades escolares da rede

estadual de ensino de Goiás é a principal ferramenta de gestão educacional, proporcionando qualidade

e dinamizando o atendimento à sua clientela.

Através do sistema a Secretaria de Educação utiliza os dados para repasse de verbas

(Alimentação Escolar, Transporte Escolar e Pró-Escola), controle da eleição de diretores, monitora e

controla projetos no contra-turno, mantém o cadastro de servidores e o vínculo atualizados, controla a

entrada e saída de alunos na rede o que reduz a quase zero os alunos “fantasmas” e é a principal

ferramenta para a matrícula informatizada.

Além das funções acima, o SIGE:

Automatiza tarefas (processos);

Disponibiliza informações a todas as superintendências e gerencias da SEDUCE através do

Goiás360;

Centraliza as informações em uma única fonte de dados;

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Permite diagnósticos precisos que auxiliam na tomada de decisões e auxilia na formulação

de políticas educacionais que atendem a necessidade real de uma

regional/município/escola.

O Núcleo de Tecnologia Educacional é responsável pelo desenvolvimento, manutenção,

treinamentos e atendimento aos usuários do SIGE, tanto para a rede estadual quanto para a rede

municipal de ensino.

O SIAP, Sistema Administrativo e Pedagógico, é um sistema que contribui com o cotidiano

escolar dos professores, funcionários administrativos e gestores educacionais. O sistema tem como

alvo principal os professores no uso do diário eletrônico. A SEDUCEE, Subsecretarias e unidades

escolares tem papel importante no sistema, uma vez que são responsáveis por fazer as configurações

iniciais que antecedem ao trabalho do professor.

A SEDUCEE responsável por criar o calendário da rede, aprovar ou reprovar os calendários

municipais e escolares, e também cadastrar o currículo referência.

As subsecretarias são responsáveis por criar os calendários municipais e aprovar ou reprovar

os calendários escolares.

As unidades escolares cadastram os Planos Anuais, Horários Aula e Quadros de Horários, e

realizam funções de acompanhamento, além de cadastrarem a frequência diária e validarem os planos

de aula.

O sistema apresenta funções diferentes para cada tipo de usuário, tendo os seguintes perfis:

Secretaria:

Administra o calendário da rede e autoriza os calendários municipais e escolares.

Subsecretaria:

Cria calendários municipais, aprova calendários escolares, gerencia crises.

Unidade Escolar:

Parametriza o sistema de acordo com as diretrizes da unidade escolar; cria calendário escolar;

valida planos de aula; controla frequência diária; realiza acompanhamento das atividades dos

professores.

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Professor: realiza planejamento diário, preenche diário.

O SIAP foi desenvolvido com o objetivo de substituir o diário de papel pelo Diário

Eletrônico, contribuindo com a economia financeira das escolas na compra dos diários tradicionais e

com o cotidiano de professores, funcionários administrativos e gestores. Evita a sobrecarga de trabalho

das escolas que não mais precisam, ao final de cada bimestre, digitar as notas no SIGE (Sistema de

Gestão Escolar), responsabilidade que já era do professor, passa ser um trabalho único. As notas e

faltas inseridas pelo professor no diário eletrônico vão são migradas para os boletins escolares e

demais documentos dos alunos gerados no SIGE.

O SIAP trabalha em conjunto com o SIGE usado nas unidades escolares do Estado. Os

dados consultados nesse sistema são carregados para o SIAP, exemplo: Cadastro dos professores,

turmas e disciplinas.

Através do SIAP os coordenadores acompanham o planejamento dos professores e os dados

lançados nos diários. Para o professor o sistema facilita o planejamento por turma, uma vez que o

plano anual das disciplinas por série já estará no sistema e ele permite a replicação do plano de uma

turma para outra da mesma série e disciplina. No diário eletrônico o professor não precisa mais somar

as notas e faltas do aluno, pois o sistema faz isso por ele. Para a SEDUCEE, o sistema ajuda na coleta

de dados que contribui para geração de dados estatísticos e também no acompanhamento pedagógico

desses dados.

5.1.7 – Da Supervisão de Suporte Técnico

Cargos e suas funções

Supervisor:

Supervisionar, gerenciar, delegar responsabilidades nos projetos da supervisão, dar

manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos da subsecretaria e verificar se todos os

processos de atendimentos dos SAC`s estão de acordo com a satisfação do usuário final e reportar a

gerência;

Técnico Suporte:

Responsável pelo atendimento de todos os SAC‟s com rapidez e qualidade, oferecendo uma

manutenção preventiva e corretiva de todos os componentes da centralizada e subsecretarias;

Manutenção e Montagem de hardware do parque da centralizada e subsecretarias, manutenção e

implantação dos laboratórios de informática das unidades escolares, controle da instalação de links de

internet nas escolas, cadastro e controles dos links ativos;

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Função da supervisão:

Receber, registrar, controlar, atender e gerenciar todas as ocorrências que requerem ação

interna ou externa para consertos, reparos e soluções que envolvam procedimentos e/ou

setores informatizados da SEDUCEE.

Atribuições administrativas

Receber e cadastrar todas as chamadas técnicas dos usuários da SEDUCEE;

Informar previsão de atendimento das ocorrências registradas;

Solucionar e/ou encaminhar para soluções todas as chamadas dos usuários relacionados as

manutenções da SEDUCEE;

Providenciar e manter em estoque todo o material/suprimento que estiver sob sua

responsabilidade;

Definir horários, prioridades e rotas para os atendimentos aos usuários da SEDUCEE e dos

laboratórios das Unidade Escolares;

Fluxografar e rotinizar os atendimentos aos setores informatizados da SEDUCEE;

Fluxografar todas as rotinas de manutenção/suporte aos sistemas informatizados;

Otimizar soluções necessárias ao funcionamento dos setores informatizados da SEDUCEE;

Cumprir e fazer cumprir rigorosamente os cronogramas de viagem as Subsecretarias e

laboratórios das Unidades Escolares;

Implementar relatórios gerenciais com resumos/totalizadores dos atendimentos aos

usuários da SEDUCEE;

Definir junto aos usuários normas e procedimentos de atendimento técnico prestado pela

SST;

Liderar melhoria contínua nos processos internos que possam aprimorar a qualidade dos

serviços e produtos;

Sugerir alterações organizacionais e/ou operacionais;

Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e

atendimento da SST;

Treinamento de Sistemas Operacionais e aplicativos;

Capacitação interna dos técnicos;

Elaborar relatórios gerenciais semanais;

Elaborar relatórios gerenciais mensais;

Disponibilizar relatórios estatísticos.

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Gerenciar o processo de implantação dos laboratórios de informática nas escolas;

Gerenciar o processo de implantação de links de internet nas escolas.

Processos internos da supervisão

Atendimento ao SAC`s;

Dar apoio aos usuários da SEDUCEE, SRE, NTE`s e UE‟s;

Implantar, manter e controlar todo o parque de equipamentos e softwares da SEDUCEE;

Verificar registros de chamadas no SAC, sistematicamente;

Arquivar todos os SAC`s atendidos, por solicitante;

Informar às Supervisões do NUTE toda e qualquer reclamação dos usuários quanto ao

atendimento ou providências tomadas às solicitações;

Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e

atendimento do Setor;

Manutenção corretiva e preventiva;

Manutenção de Impressoras;

Manutenção de Monitores;

Manutenção de CPU;

Manutenção de Hubs;

Manutenção de No-breaks;

Manutenção de Estabilizador;

Manutenção de Scanner;

Suporte a equipamentos de Data Show;

Configurações de Periféricos;

Instalação de Software‟s;

Formatação de equipamento;

Laboratório (Backup, Formatação e substituição de componentes);

Atender SAC´s e reparos nos equipamentos eletroeletrônicos (computadores e impressoras)

no menor prazo possível;

Manter em arquivo SAC´s e comentários técnicos sobre todas as chamadas;

Informar à Supervisão o prazo previsto para solução do SAC;

Informar à Supervisão todo e qualquer problema que possa inviabilizar o atendimento no

prazo estabelecido descrevendo os motivos;

Responsabilizar-se pela integridade física e técnica dos equipamentos sob reparos técnicos;

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Atender chamados somente com a abertura de chamado registrado e encaminhado pelo

Setor de SAC ou Supervisão de Apoio ao Usuário;

Manter a sala de manutenção e depósito organizados;

Anexar os SAC`s nos equipamentos que aguardam reparos mantendo-os identificados;

Responsabilizar-se pelo encaminhamento e retorno dos equipamentos a terceiros que não

podem ser consertados na Supervisão de Apoio ao Usuário, procedendo à abertura de

chamada e registrando seu número no SAC original;

Exigir das prestadoras de serviços a previsão de solução aos problemas relatados e

registrados nos SAC´s;

Exigir e registrar a identificação formal de terceiros que porventura retiram equipamentos

em manutenção;

Capacitação dos servidores;

Apoio a eventos e projetos;

Disponibilização de técnicos para suporte local;

Teste de equipamentos utilizados dos respectivos eventos;

Operacionalização de equipamentos (multimídia, som, microfone, computador, notebooks,

etc.);

Disponibilização de material de informática;

Relações com as demais supervisões

Manutenção nos equipamentos de todo NUTE;

Disponibilização de técnicos à projetos e eventos próprios de cada supervisão;

5.1.8 – Da Gerência de Suporte de Redes

Gerir o ambiente tecnológico da SEDUCEE objetivando a prestação do melhor serviço ao

público interno e externo.

Especificar equipamentos e serviços de TI a serem adquiridos, buscando eficiência na

alocação dos recursos.

Buscar a aplicação de novas tecnologias, novos métodos e das melhores práticas observando

princípios fundamentais de segurança da informação.

Elaboração e manutenção das políticas de acesso a informação, política de segurança e demais

políticas aplicáveis a tecnologia da informação.

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Determinar a criação e modificação de regras de acesso, sem aviso prévio em caso de

modificações sigilosas, bloqueio de acesso não profissional ou que comprometam a segurança em

qualquer nível, com aviso prévio aos usuários da rede nos casos não definidos anteriormente relativo a

informações de interesse público.

5.1.9 – Da Supervisão de Redes

Construir, administrar, monitorar e manter toda a infraestrutura de redes (datacenter container

e demais ativos de rede, servidores, roteadores, etc). Compreendendo escolas com links MPLS,

Subsecretarias, Condomínio Vila Nova, Acervo, Arquivo das escolas extintas, Conselho de

alimentação escolar, CEBRAV, NAAHS e centralizada, além dos links de internet.

Criar, manter, gerir e atualizar regras de segurança, a fim de evitar acessos indevidos, ataques

hacker, invasões e modificações sem autorização.

Criar, manter, gerir e atualizar políticas para uso da rede, mantendo sempre informados e

atualizados os usuários acerca de suas obrigações e direitos desse uso.

Prover às demais áreas de TI pertencentes ao núcleo toda a infraestrutura de rede necessária,

tais como:

Manter arquivos de instalação e atualização de softwares e demais aplicativos para que a

equipe de suporte técnico faça um trabalho rápido no atendimento a usuários;

Criar e manter serviços web e dar acesso à equipe de sistemas para que eles construam

todos os sites e sistemas;

Criar e manter ambientes de teste e homologação de sistemas para que as equipes de

homologação e atendimento (incluindo o call center) possam fazer os devidos testes e

simulações de problemas para o melhor atendimento aos usuários.

Prover a todos os demais departamentos o acesso à rede, internet, sistemas, pasta de arquivos,

com qualidade, desde que respeitadas as regras de acesso e políticas de rede.

Prover à população um ambiente de infraestrutura de tecnologia da informação onde alunos e

professores possam acessar seus dados, como notas, frequência e demais acessos que se fizerem

necessários, não importando o meio para isso (internet ADSL, móvel, acesso de smartphones, etc.),

também respeitando as regras de acesso e políticas de rede.

Manter sigilo sobre suas regras de segurança, senhas, acessos, não permitindo a nenhum

usuário o conhecimento dessas informações, por motivos de segurança da rede.

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5.1.10 – Da Supervisão de Banco de Dados

A Supervisão de Banco de Dados é responsável pela administração de toda infraestrutura

referentes aos servidores de banco de dados, tendo como objetivos garantir a segurança das

informações, disponibilidade e performance referente aos dados da SEDUCEE.

Perfil do integrante da equipe de banco de dados:

O integrante deverá ter conhecimentos em administração de bancos MS SQL Server,

conhecimentos gerais em sistemas operacionais e segurança de rede. Disposição para aprender e se

adaptar a novas tecnologias, disposição para fazer monitoramento de bancos de dados, iniciativa e

condições técnicas para agir pro-ativamente diante de problemas e trabalhar sobre pressão.

As atribuições:

Instalação e administração de banco de dados

Monitoramento de banco de dados

Operações de backup

Suporte a supervisão de rede

Suporte a supervisão de sistemas

Implantação e administração de segurança

Implantação e administração de performance

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5.2 – Do Vinculo de Organização e Atendimento Educacional

5.2.1 – Das Atividades desenvolvidas no Núcleo de Organização de Atendimento Educacional

O Núcleo de Organização e Atendimento Educacional, órgão executivo, subordinado a

Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais, deverá: gerenciar, coordenar e

atualizar as atividades do NOUAED é exercido por servidores efetivo. Vinculam-se diretamente à

Chefia do NUOAED: Coordenação Estadual de Bolsa Família na Educação – Coordenação Estadual

do Programa Reconhecer – Coordenação da Frequência Diária do Aluno–Coordenação “Projeto

Coordenadores de Pais” - Supervisão de Atendimento Educacional – Supervisão Estágio Probatório e

Avaliação de Desempenho. Educação Profissional Técnica – Pronatec.

Compete ao NUOAED:

Administrar o Núcleo de Organização e Atendimento Educacional;

Estabelecer diretrizes e propor normas para o desenvolvimento das atividades do

NUOAED, observando a legislação vigente;

Dimensionar e viabilizar os recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros

necessários às atividades do Núcleo de Organização e Atendimento Educacional;

Tratar com a Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais de

assuntos do interesse do NUOAED;

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Representar publicamente Superintendência de Acompanhamento dos Programas

Institucionais, quando designado pelo Superintendente.

Apresentar a Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais ou aos

órgãos competentes da SEDUCE, quando solicitado os relatórios de todas as atividades

realizadas;

Encaminhar planilhas de custos de professores, semestralmente, resultantes do bônus de

estimulo a regência, para aprovação do Núcleo de Gestão de Pessoas;

Convocar os demais integrantes do NUOAED, presidindo as reuniões;

Designar comissões e/ou grupos de trabalho para o desempenho de tarefas especiais

relacionadas às atividades do NUOAED;

Elaborar junto com as gerências, o planejamento do PPA e acompanhar a execução das

ações, visando cumprir a missão institucional;

Executar outras atividades que lhe forem designadas pelo superintendente.

5.2.2 – Do Conselho Escolar

O Conselho Escolar SEDUCE tem como princípio fomentar a implantação dos conselhos

escolares, por meio de visitas, reuniões, encontro e elaboração de material didático específico, de

acordo com as necessidades das políticas educacionais e dos profissionais de educação envolvidos na

gestão democrática da escola.

Aos conselhos escolares cabe deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola,

promovendo oficinas para elaboração de projetos, análises de ações proposta pelos diversos segmentos

da escola, no que tange às questões pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, além de

mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades que visam à melhoria da

qualidade da educação, como um todo.

5.2.2.1 – Da Competência da Coordenação dos Conselhos Escolares

Orientar o acompanhamento dos Conselhos Escolares das Unidades Educacionais pelas

Subsecretarias;

Orientar a dinamização e a autonomia da Unidade Educacional;

Disseminar a efetiva participação de todos os segmentos da comunidade escolar e local nas

decisões relacionadas aos eixos pedagógico, administrativo, financeiro e relacional,

visando o seu aperfeiçoamento e enriquecimento de toda a comunidade envolvida;

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Realizar visitas às Subsecretarias para reuniões e palestras com os técnicos e conselheiros

jurisdicionados, no intuito de sanar dúvidas e possibilitar uma atividade conjunta para o

bom funcionamento dos Conselhos Escolares;

Regularizar planilhas de Acompanhamento da realidade de cada Conselho Escolar;

Conscientizar a Comunidade Escolar da importância dos Conselhos Escolares.

Apoiar a implantação e o fortalecimento dos conselhos escolares.

Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e

fortalecimento de conselhos escolares.

Estimular a integração entre os conselhos escolares.

Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito

da escola, em consonância com o processo de democratização da sociedade.

Promover a cultura de monitoramento e avaliação no âmbito das escolas, para a garantia da

qualidade da educação.

Fomentar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa,

financeira e pedagógica das escolas.

Capacitação

Utilização de estratégias para qualificar a atuação dos conselheiros escolares, por meio de:

Promoção, em parceria com os sistemas de ensino, a capacitação de conselheiros escolares.

Encontros presenciais de formação para técnicos e dirigentes das secretarias municipais e

estaduais da educação e para conselheiros escolares.

Parcerias entre as secretarias municipais e estaduais da educação e o Ministério da

Educação, para a realização de cursos de capacitação de conselheiros escolares, utilizando

o material didático produzido especificamente para o programa.

Encontro Nacional de Formação dos técnicos das secretarias estaduais e municipais de

educação responsáveis pela implementação e o fortalecimento do Conselho Escolar, com o

objetivo de capacitar e trocar experiências, na garantia da gestão democrática da escola.

Publicações e Experiências

Registrar Relatos de Experiências, contribuindo com o intercâmbio entre os Conselhos

Escolares, socializando ideias, iniciativas e soluções propostas, registrando as ações dos Conselhos que

contribuíram para a melhoria do ensino.

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5.3 – Da Coordenação da Educação Profissional

A Coordenação da educação Profissional é a responsável pela realização do programa,

pesquisas, projetos, ações e atividades relativas ao atendimento da oferta e demanda do ensino

profissional, na rede estadual de ensino.

Compete à Coordenação:

coordenar as ações relativas à oferta/demanda do PRONATEC – Bolsa Formação, dos

diferentes cursos oferecidos e/ou demandados nas Unidades Escolares vinculadas à

SEDUCE e demais ofertantes, de modo a garantir a execução do Programa, assegurando as

condições materiais e institucionais para o seu desenvolvimento;

acompanhar as atividades administrativas, tomando decisões de caráter gerencial,

operacional e logístico necessárias às atividades dos cursos;

acompanhar e supervisionar as atividades e os controles acadêmicos, as atividades de

capacitação e atualização, bem como as reuniões e encontros;

acompanhar os Relatórios mensais de frequência e de desempenho dos profissionais

envolvidos na execução do PRONATEC – Bolsa Formação e solicitar ao setor financeiro

os pagamentos das bolsas;

validar o Relatório da frequência dos bolsistas para a efetivação dos pagamentos devidos

aos profissionais;

gerenciar, em conjunto com os demais Coordenadores, a homologação dos dados lançados

no SISTEC;

elaborar, em conjunto com o Coordenador de Planejamento e Gestão e o Coordenador

Pedagógico, os Atos Normativos necessários à execução do Programa, submetendo-os à

apreciação da Secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte;

receber, em conjunto com os demais Coordenadores, os avaliadores externos indicados

pela SETEC / MEC, o FNDE e demais órgãos de controle, prestando-lhes informações

sobre o andamento dos cursos e execução do Programa;

acompanhar a prestação da assistência estudantil aos beneficiários e o pagamento de bolsas

aos profissionais envolvidos na execução do PRONATEC – Bolsa Formação;

articular, em conjunto com o Coordenador de Planejamento e Gestão e especialmente com

o Supervisor de Incentivo e Integração ao Mundo do Trabalho, ações de inclusão

produtiva, em parceria com o Serviço Nacional de Emprego (SINE) e outras agências de

emprego;

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132

planejar e coordenar, em conjunto com os demais Coordenadores, a execução da seleção

de bolsistas;

promover ações de divulgação junto aos demandantes e ofertantes, apresentando as

propostas de cursos;

informar, tempestivamente, ao Gabinete da Secretária de Estado de Educação, Cultura e

Esporte, SETEC/MEC e ao FNDE, a ocorrência de qualquer anormalidade na execução do

Programa;

elaborar Relatórios Gerenciais a serem encaminhados ao Gabinete da Secretária de Estado

de Educação, Cultura e Esporte

5.4 – Da Bolsa Família

A Coordenação do Programa Bolsa Família na Educação é responsável pelo desenvolvimento

das funções dos coordenadores municipais no acompanhamento das condicionalidades da educação,

tendo uma gestão compartilhada entre os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate a Fome

(MDS), Saúde (MS) e Educação (MEC) na busca da efetivação de direitos fundamentais no ambiente

escolar. São atribuições especificas desta Coordenação:

Acompanhar os municípios de acordo com o calendário disponibilizado pelo MEC com o

principal objetivo combater a evasão, estimular a progressão educacional.

Analisar as razões da baixa frequência ou do abandono escolar, assim como, buscar os

alunos não localizados.

Localizar alunos beneficiários em parceria com o Núcleo de Tecnologia da SEDUCE.

Envolver as áreas da educação, saúde e assistência social nos registros de informações para

identificar os motivos das vulnerabilidades relacionadas ao não acesso a escola, saúde e

qualidade de vida.

Realizar ações compartilhadas entre Educação, Saúde e Assistência Social no sentido de

realizarem visitas in loco às famílias dos beneficiários para regularizarem a situação

escolar dos filhos e mantê-los na escola evitando bloqueio;

Manter contatos permanentes via telefone/e-mail com todos os Secretários Municipais de

Educação representantes dos municípios.

Capacitar novos Diretores e Secretários das escolas estaduais e municipais quando

solicitados.

Realizar Reunião Intersetorial planejamento Educação, Saúde e Assistência Social.

Orientar e troca de Coordenadores Municipais Máster para ter acesso de sistema Presença.

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133

Capacitar os Coordenadores Municipais Máster da Educação na operacionalização do

Sistema e manuseio da “Plataforma do Projeto Presença- Frequência Escolar”;

Participar de Seminário Intersetoriais Nacionais quando convocados.

Colaborar nas Oficinas de Trabalho Regional Intersetorial do Cadastro Único e do

Programa Bolsa Família-Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - SENARC em

Brasília.

Programar e realizar Seminário Estadual do Programa Bolsa Família na Educação;

Representar a Seduce no âmbito dos fóruns de discussão sobre o Programa Bolsa Família

na Educação.

Referência: Portaria MDS n 256 de 19/03/2010.

5.5 – Do Programa Reconhecer

Compete à Coordenação do Programa Reconhecer:

Coordenar e desenvolver ações do Programa Reconhecer, juntamente com os

Coordenadores dos Técnicos Escolares das Subsecretarias e Supervisores da Gerência de

Supervisão das UEs;

Acompanhamento da frequência dos professores e Coordenadores pedagógicos e tutores

das Ues no sistema SIIGNET;

Acompanhamento da validação da frequência dos professores e coordenadores

pedagógicos é feita pelos coordenadores dos técnicos das Subsecretarias;

Acompanhamento da validação dos tutores pedagógicos feita pelos diretores de núcleo

pedagógicos das Subsecretarias;

Atendimento ao público escolar interno;

Revisar a lista de pagamento dos servidores que terão direito ao Bônus de Incentivo

Educacional encaminhados pelos coordenadores dos técnicos escolares da Subsecretarias.

Consolidação de dados do Programa Reconhecer estão embasados nos dados fornecidos

pelo sistema intranet da SEDUCE

5.6 – Da Gerência de Supervisão das Unidades Escolares

Compete à Gerência de Supervisão das Unidades Escolares:

Realizar auditoria no Programa Reconhecer;

Realizar “forças tarefas” nas regionais para apresentação e implantação de Programas e

Projetos da SEDUC/SAPI;

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134

Orientar, acompanhar e assessorar os Coordenadores dos técnicos escolares, quanto ao

trabalho a ser desenvolvido;

Orientar e acompanhar in loco o trabalho dos Técnicos Escolares;

Monitorar sistematicamente os sistemas: SIAP (Frequência Diária dos Alunos), Programa

Reconhecer, ALF e EALF;

Forças Tarefas in loco para certificação da veracidade das informações inseridas no SIGE

(Manutenção do Banco de Dados);

5.6.1 – Da Coordenação Frequência Diária Do Aluno

Compete à Coordenação da Frequência Diária do Aluno:

Coordenar e acompanhar as ações referente a frequência diária dos alunos de toda a rede

estadual;

Atividades desenvolvidas na Coordenação de Frequência Diária do Aluno

Acompanhar e monitorar a Frequência Diária do aluno no Programa INTRANET

semanalmente;

Acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos Técnicos Escolares em relação os alunos

faltosos;

Verificar no ALF os Motivos e Ações proposta pela unidade escolar em relação aos alunos

faltosos com intuito de resgatar e a permanecia desse aluno na sala de aula;

Manter contato com o Coordenador dos técnicos quando houver necessidades.

5.6.2 – Da Coordenação “Projeto Coordenadores De Pais”

Compete à Coordenação do Projeto “Coordenadores de Pais”:

Orientar, acompanhar e monitorar as ações desenvolvidas pelas Coordenadoras de Pais, em

exercício;

Viabilizar e articular todas as formações e capacitação referente ao PROJETO, juntamente

com os Supervisores responsáveis pela SREs, onde está implementado o Projeto;

Promover e viabilizar formações continuadas das Coordenadoras de Pais, em exercícios;

Acompanhar através de relatórios, o trabalho executado pelas Coordenadoras de Pais,

coordenadores de técnicos e técnicos escolares, relativo ao trabalho desenvolvido nas UEs,

onde acontece o Projeto;

Realizar visitas, in loco, periodicamente com ou sem a presença dos membros da FIS,

dando feedbacks aos gestores do Projeto;

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135

Participar juntamente com os Coordenadores dos Técnicos e Técnicos Escolares das

reuniões e transferências tecnológicas estabelecidas repassadas pela Fundação Itaú Social,

referente ao Projeto.

5.6.3 – Da Coordenação Mediação de Conflitos nas Escolas

Compete à Coordenação de Mediação de Conflito nas Escolas:

Criar ações e condições favoráveis para que a comunidade escolar resolva os seus próprios

conflitos;

Promover e contribuir com ações que fortaleçam o desenvolvimento das potencialidades de

todos os alunos – professores;

Coordenar o Programa “Mediação de Conflitos nas Escolas” (desenvolvido em 862 UEs);

Monitorar as ações dos alunos nas Escolas sistematicamente;

Acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos supervisores da Gerência de Supervisão das

Unidades Escolares em relação os alunos, professores e todos os envolvidos no processo de

Mediação de conflitos;

Manter contato com os técnicos responsáveis por essas ações nas UEs e Subsecretarias,

quando houver necessidade.

O processo de matrícula informatizada é uma ação desenvolvida pela Seduce, por meio da

Superintendência de Acompanhamentos dos Programas Institucionais/Gerência de Reordenamento da

Rede.

5.7 – Do Papel da Gerência de Suporte de Rede e Novas Tecnologias

Construir, administrar e manter em pleno funcionamento a ferramenta tecnológica de suporte

à realização da matrícula informatizada, de acordo com as demandas de ordem gerencial e pedagógicas

identificadas pela Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação no processo de acompanhamento,

monitoramento e avaliação da Rede de Ensino.

5.7.1 – Do Sistema de Gestão Escolar (SIGE)

O SIGE trabalha com:

Migração dos dados da unidade escolar para o Censo Escolar;

Emissão de históricos e declarações em poucos minutos;

Boletins escolares gerados automaticamente;

Menor custo com diário de classe;

Emissão de certificado de final de curso;

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136

Informações gerenciais para as superintendências, subsecretarias e unidades escolares;

Maior agilidade e qualidade na elaboração do PDE;

Envio de frequência do Salário Escola com maior agilidade;

Rotinas da secretaria automatizadas do início ao fim do período letivo

Envio de dados para o Projeto Matrícula, sem a necessidade de preencher formulários,

Ganho surpreendente de tempo, para a execução de atividades pedagógicas.

Importante:

Para que os dados digitados no Sige sejam migrados com sucesso para o Censo Escolar é

necessário que todos os campos sejam preenchidos corretamente.

5.8 – Do Acervo das Escolas Extintas

É o órgão vinculado à Superintendência de Acompanhamento dos Programas institucionais,

responsável pela guarda, organização, conservação e expedição de documentos dos estudantes das

escolas extintas da Rede Estadual de Educação, atendimento ao público em geral e verificação da

autenticidade de documentos apresentados em diferentes instâncias, para comprovação da escolaridade

básica.

5.8.1 – Do Pessoal que Integra o Acervo das Escolas Extintas

01 (um) Coordenador, com disponibilidade de 40 horas-relógio;

01 (um) técnico administrativo por turno, observando que o servidor com 40h será contado

em dobro;

Vigia, com disponibilidade de 40 horas-relógio;

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6 – DA SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTO EDUCACIONAL

A Superintendência de Desporto Educacional é responsável pela realização dos programas,

pesquisa, projetos e atividades relativas ao atendimento da demanda de ensino fundamental e médio no

que se refere ao Desporto Educacional, na rede estadual de ensino. A ela compete:

Representar a SEDUCE no âmbito dos fóruns de discussão sobre o Desporto Educacional

nas diversas instâncias constitutivas do sistema nacional de educação.

Coordenar as atividades desenvolvidas pelas subsecretarias regionais de educação e

unidades escolares no âmbito do Desporto Educacional.

Coordenar, acompanhar, monitorar e avaliar o Programa de Desporto Educacional

Complementar – PRODEC

Promover, executar, acompanhar e avaliar eventos esportivos, tais como: Jogos Estudantis,

campeonatos, festivais, Jogos Escolares da Juventude/COB.

Planejar, executar, monitorar e avaliar o processo de formação continuada dos professores

de Educação Física.

Coordenar, acompanhar, monitorar e avaliar o currículo referência de Educação Física nas

unidades escolares

Planejar, monitorar e avaliar os processos de melhoria da infraestrutura pedagógica das

unidades escolares: quadras cobertas e materiais esportivos.

Promover, executar, acompanhar e avaliar parcerias com as demais superintendências,

entidades de administração do esporte e iniciativa privada.

Orientar, acompanhar e avaliar os Articuladores Pedagógicos do Desporto Educacional no

tocante as suas atribuições nas subsecretarias regionais de educação.

6.1 – Do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Articulador Pedagógico do Desporto Educacional será modulado com 40 (quarenta) horas-

relógio, sendo responsável por assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e garantir as

ações da Superintendência de Desporto Educacional junto às subsecretarias regionais de

educação.

6.2 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Orientar os profissionais da área do desporto, com vistas à disseminação do currículo da

disciplina de Educação Física;

Estabelecer contato com os técnicos da Superintendência de Desporto Educacional para

analisar dificuldades e receber orientações;

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138

Articular ações conjuntas com os tutores educacionais junto às unidades educacionais,

incluindo calendário de atividades;

Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas

e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;

Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor

das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;

Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca

de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;

Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais

Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;

Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas

ao desporto educacional;

Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);

Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico

de sua área de atuação;

Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;

Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais

Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;

Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;

Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;

Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.

6.2.1 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Possuir curso de Licenciatura Plena, preferencialmente, na área de Educação Física;

Pertencer ao Quadro do Magistério da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte

de Goiás e ter cumprido o estágio probatório;

Experiência comprovada em funções gerenciais (diretor, vice diretor ou secretário escolar,

gerente de merenda, tutor, dentre outras);

Possuir capacidade de integração para trabalho em equipe, demonstrando

comprometimento profissional, agilidade, flexibilidade e reconhecimento da importância

do trabalho coletivo;

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6.3 – Do Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec

O Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec visa promover o

aprimoramento das habilidades técnico esportiva dos alunos /atletas, buscando a melhoria do seu

desempenho nas competições a nível municipal, estadual, nacional e internacional.

6.3.1 – Das Diretrizes do Prodec

O Prodec atenderá escolas da rede estadual de ensino, distribuídas nas 40 subsecretarias do

Estado de Goiás e possibilitará o atendimento dos alunos/atletas das escolas na faixa etária

de 12 a 17 anos.

Serão atendidos projetos esportivos nas modalidades coletivas (futsal, handebol, voleibol,

basquetebol e vôlei de praia) e individuais (judô, luta olímpica, natação, xadrez, tênis de

mesa, atletismo).

O professor responsável pelo projeto deverá estar modulado com um mínimo de 14 aulas

em Educação Física e no máximo 28 aulas.

A carga horária do projeto será de no mínimo 7 aulas e no máximo 14 aulas, desde que

não ultrapasse a carga horária do professor, definida pela SEDUCE.

Os projetos serão desenvolvidos no turno ampliado, durante os dias letivos, conforme

calendário aprovado pela SEDUCE.

Os projetos poderão atender turmas de ambos os sexos.

Cada projeto deverá ter no mínimo 20 alunos.

A carga horária das sessões de treinamento não poderá exceder a 120 minutos e para os

projetos desenvolvidos no período noturno não poderá ultrapassar às 20:00h (08 horas da

noite).

A elaboração do projeto deverá seguir roteiro pré-estabelecido pela Superintendência de

desporto Educacional - SDE.

No projeto deverá constar estrutura física da unidade escolar ou cedida (quadras, ginásios,

piscinas, pistas e outros espaços) e os horários de ocupação destes espaços deverão estar

em acordo com as aulas de Educação Física.

Quando o projeto for ministrado fora da unidade escolar o professor deverá indicar o local

e horário do desenvolvimento do projeto com respectivo termo de permissão de uso do

espaço.

A avaliação e aprovação do projeto serão realizadas pela direção da unidade escolar,

Conselho Escolar, SRE e SDE.

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Os contemplados com o Prodec deverão participar de todos os eventos esportivos

promovidos pela subsecretaria e SDE.

Os projetos serão acompanhados pela coordenação escolar e pelo Articulador Pedagógico

do Desporto de cada subsecretaria e pela Superintendência de Desporto Educacional

(SDE).

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7 – DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE

7.1 – Das Competências dos (as) Subsecretários (as)

Apoiar, assessorar, monitorar e avaliar as unidades escolares do sistema estadual de ensino,

em sua jurisdição, acompanhando o processo de ensino e aprendizagem, bem como a

construção do projeto político-pedagógico, de forma articulada, com a participação

democrática da sociedade;

Responsabilizar-se pelo desenvolvimento da política pedagógica das unidades escolares na

perspectiva da inclusão educacional;

Acompanhar a execução dos recursos destinados às unidades escolares e os destinados ao

apoio, no âmbito da sua jurisdição;

Promover a integração entre as unidades administrativas da Subsecretaria Regional de

Educação e desta com as unidades escolares;

Implementar e manter atualizado o sistema de informação entre a unidade escolar e as

demais unidades administrativas da secretaria e subsecretarias;

Promover o acompanhamento, controle e avaliação dos convênios, com instituições

educacionais;

Promover o controle da rede física do Sistema Estadual de Ensino;

Participar do trabalho coletivo e do planejamento realizado nas unidades escolares;

Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração do ensino

fundamental com o ensino médio, para garantir a continuidade do trabalho pedagógico;

Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração da equipe

multidisciplinar com os tutores pedagógicos;

Acompanhar e dar suporte técnico às Unidades Escolares na elabora e execução do PDDE;

Gestão de pessoal vinculado as áreas de cultura e esporte.

7.2 – Do Quadro de Pessoal da Subsecretaria

A sede das subsecretarias terá as seguintes funções gratificadas:

Assessor do Subsecretário (a) – carga horária de 60h (professor) e ou FCE-2

(administrativo)

Diretor de Núcleo Administrativo – FCE-A de acordo com o porte da subsecretaria

Supervisor da modulação/frequência – FCE de acordo com o porte da subsecretaria

Supervisor de Prestação de Contas- FCE de acordo com o porte da subsecretaria

Supervisor da Merenda - FCE de acordo com o porte da subsecretaria

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Coordenador dos Técnicos Escolares – carga horária de 50h

Técnicos Escolares – FCE-2

Coordenador do SIGE, CENSO e Matrícula - FCE de acordo com o porte da subsecretaria

Diretor de Núcleo Pedagógico – FCE-A de acordo com o porte da subsecretaria

Articulador de Desporto Educacional – FCE-2

Mediador da Inclusão – carga horária de 50h

Tutores Educacionais – carga horária de 60h

Coordenador de Políticas Públicas para Educação Básica – carga horária de 50h

7.3 – Do Núcleo Pedagógico da Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte

A equipe do Núcleo Pedagógico é composta pelo Diretor de Núcleo Pedagógico, Tutores

Educacionais, Mediador da Inclusão, Equipe Multiprofissional da Inclusão, Articulador Pedagógico do

Desporto, Coordenador de Políticas Públicas para Educação Básica e Equipe de apoio Pedagógico.

Esta equipe tem como objetivo geral integrar, apoiar, assessorar, acompanhar e avaliar todas

as ações pedagógicas desenvolvidos pelas unidades educacionais jurisdicionadas a Subsecretaria, a

partir da proposta pedagógica da SEDUCE, com foco prioritário na efetivação e consolidação da

aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano de ação de boa qualidade.

7.3.1 – Do Diretor de Núcleo Pedagógico da Subsecretaria (DNP)

Perfil:

Ter capacidade de planejamento, formação, execução e gerenciamento de processos;

Ser compromissado com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia

intelectual, bem como da autonomia da equipe de trabalho;

Conhecer as políticas públicas educacionais nos âmbitos federal, estadual e municipal;

Demonstrar postura ética e coerente com as concepções apresentadas nos referenciais do

Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e

Estadual, e nos demais documentos normativos da SEDUCE, corroborando para a

efetivação de uma práxis educacional dialógica;

Ter conhecimento sobre avaliação, Projeto Político Pedagógico, Matriz Curricular e

Currículo Referência do Estado de Goiás, Matriz de Referência do SAEB, Matriz de

Referência do ENEM e programas de formação continuada;

Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual;

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Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e

ágil na articulação e mobilização de pessoas;

Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos;

Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do

próprio aprendizado e do aprendizado do outro;

Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho;

Ser dinâmico(a), criativo(a) e inovador(a) quanto ao desenvolvimento de práticas

pedagógicas.

Atribuições:

Promover a articulação de ações entre os sistemas de ensino;

Capacitar, orientar, acompanhar e coordenar o trabalho dos Tutores Educacionais no

assessoramento aos Gestores Educacionais e Coordenadores Pedagógicos para a

elaboração, execução e implementação do Projeto Político Pedagógico (PPP) das Unidades

Educacionais;

Capacitar, orientar, acompanhar e coordenar Tutores Educacionais no trabalho de

formação continuada, in loco, dos Diretores Educacionais.

Planejar e realizar momentos de estudos semanais com os Tutores Educacionais, para troca

de experiências e elaboração da pauta de trabalho, com foco nas orientações enviadas pela

Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.

Acompanhar semanalmente, pelo menos um tutor educacional na realização da formação

in loco, fortalecendo o trabalho via Rede Colaborativa (DNP – TE – Diretor).

Divulgar, implementar, orientar e acompanhar o desenvolvimento dos Projetos e

Programas propostos pela SEDUCE e elaborar relatórios pertinentes a tais ações.

Orientar, acompanhar e articular junto aos Tutores Educacionais, os trabalhos coletivos e

conselhos de Classes realizados nas UEs, de acordo com proposta da SEDUCE.

Organizar formações mensais junto aos Tutores Educacionais para os CPs e gestores

educacionais, dando sequência ao fluxograma de Formações da Superintendência de

Inteligência Pedagógica e Formação para Diretores de Núcleo e Tutores Pedagógicos;

Organizar formações mensais com os gestores educacionais e coordenadores pedagógicos

das unidades educacionais, assessorado pelos tutores educacionais e equipe técnica do

núcleo pedagógico, por meio de estudo coletivo, troca de experiências e informações,

devendo, nesses momentos, estimular o planejamento de ações comuns no Plano de

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Desenvolvimento Educacional (PDE), acompanhamento do Projeto Político Pedagógico,

Regimento Escolar, Plano de ação da unidade educacional, e o fortalecimento do trabalho

da gestão pedagógica, nas unidades escolares, além de acompanhar, pontualmente, as

necessidades específicas e as orientações preventivas, para o bom funcionamento escolar.

Conforme orientações da SEDUCE.

Distribuir as Unidades Educacionais vinculadas à SRE entre os Tutores Educacionais, por

especificidades locais (média de quatro UEs para cada tutor educacional, ficando a SRE

com flexibilidade para distribuir mais ou menos escolas por tutor, levando em conta as

distâncias geográficas e o porte das escolas, desde que não ultrapasse o número de tutores a

que tem direito, conforme o número de Unidades Educacionais a ela jurisdicionadas).

Coordenar a elaboração dos planos de trabalho dos tutores educacionais, conforme

orientações da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, cujas ações

deverão ser previstas a partir do diagnóstico feito nas unidades educacionais, assessorando-

os nos aspectos pedagógicos.

Exercer a gestão de toda a equipe do núcleo com relação ao acompanhamento e

assessoramento pedagógico às unidades educacionais.

Responsabilizar por todas as informações e orientações relacionadas aos trabalhos

pedagógicos na Subsecretaria, levando em conta todas as políticas educacionais em

execução, projetos, programas, ações e propostas pedagógicas da SEDUCE.

Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa dos Tutores Educacionais, por

meio da metodologia de tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando

instrumentais para a gestão da aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos

envolvidos, com foco em resultados de aprendizagem.

Acompanhar os dados de avaliações externas e internas da Subsecretaria, a fim de propor

ações pedagógicas interventivas com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem.

Orientar, mobilizar e articular os profissionais do Núcleo Pedagógico e das equipes

pedagógicas das UEs quanto ao estabelecimento de metas e o desenvolvimento de ações

que visem à melhoria dos processos de ensino e de formação continuada.

Participar de cursos de formação oferecidos pela SEDUCE e parceiros, mediante

autorização prévia.

7.4 – Da Equipe de Apoio Pedagógico

O Núcleo pedagógico poderá contar com uma equipe de apoio pedagógico, esta terá como

objetivo subsidiar, colaborar e assessorar o Diretor de Núcleo Pedagógico e o Coordenador de

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Políticas Públicas para Educação Básica em todas suas atribuições. Tendo como foco prioritário a

efetivação e consolidação da aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano

de ação de boa qualidade.

Cada subsecretaria terá direito a um servidor modulado com 40h para cada grupo de 30

Unidades Educacionais que compõe a SRE.

7.4.1 – Do Tutor Educacional (TE)

Utilizada como eixo estruturante de reformas em diferentes sistemas educacionais no mundo,

a tutoria possibilita o desenvolvimento de lideranças pedagógicas dentro de uma rede de forma

sistêmica, à medida em que tutores são selecionados entre professores e gestores que se destacam por

seu desempenho e potencial formador.

Tutorados reconhecem, em seus formadores, profissionais que conhecem o dia a dia da escola

e o contexto da sua rede. Nesse sentido, a tutoria contribui para que o sucesso individual de um

profissional ou de uma escola possa se multiplicar, colaborando no fortalecimento da capacidade

técnica interna da rede. Os princípios norteadores da tutoria se baseiam nos conhecimentos

acumulados sobre formação de adultos, sempre com o propósito de colaborar na melhoria dos

resultados de aprendizagem dos alunos.

A equipe de Tutoria Educacional é a responsável pela formação continuada, in loco, dos

Diretores educacionais, acompanhando e assessorando o trabalho destes nas unidades educacionais no

que se refere à sua capacitação e qualificação, inclusive produzindo material e organizando as

formações de gestores e coordenadores pedagógicos, junto aos Diretores de Núcleo Pedagógico.

A quantidade de integrantes dessa equipe será informada pela Superintendência de

Inteligência Pedagógica e Formação mediante o porte e quantidade de unidades educacionais da SRE.

7.4.1.1 – Dos Requisitos

Ser portador de diploma de Licenciatura Plena, reconhecido pelos órgãos responsáveis no

Brasil.

Ser professor efetivo da SEDUCE/GO e ter concluído o estágio probatório.

Ter experiência de, no mínimo, 3 (três) anos em docência na Educação Básica.

Preferencialmente ter exercido funções de liderança, tais como: Coordenador Pedagógico,

Diretor Escolar.

Preferencialmente possuir especialização Lato Sensu e/ou Stricto Sensu (mestrado ou

doutorado) na área da Educação e experiência em gestão de projetos;

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Ter capacidade de planejar e executar processos.

Ter disponibilidade para viajar a trabalho aos municípios e localidades jurisdicionados à

SRE.

Flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe.

7.4.1.2 – Perfil

Ser compromissado com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia,

como também da autonomia dos pares com quem trabalha.

Conhecer as políticas públicas na área da Educação nos níveis federal e estadual.

Demonstrar postura ética e coerente com as concepções (práxis) apresentadas nos

referenciais do Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional e nos demais documentos normativos da SEDUCE.

Ter conhecimento sobre avaliação, Projeto Político Pedagógico, Matriz Curricular do

Estado de Goiás, Matriz de Referência do SAEB, Matriz de Referência do ENEM e

programas de formação continuada.

Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual.

Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e

ágil na articulação e mobilização de pessoas.

Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos.

Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do

próprio aprendizado e do aprendizado do outro.

Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho.

Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.

7.4.1.3 – Das Atribuições do Tutor Educacional

Promover e desenvolver mecanismos internos que melhorem o desempenho dos diretores e

coordenadores pedagógicos das UEs acompanhadas quanto à efetivação de uma gestão

para resultados.

Otimizar o fazer pedagógico nas UEs, com foco na melhoria da proficiência dos

estudantes, buscando a dinamicidade, coerência e agilidade no desenvolvimento das ações

pedagógicas.

Promover a formação continuada em serviço dos Diretores Educacionais e assessorar o

trabalho dos coordenadores pedagógicos, a fim de melhorar a prática pedagógica dos

docentes.

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147

Atuar como implementador da proposta pedagógica da SEDUCE junto às Subsecretarias

Regionais de Educação e unidades educacionais, no desenvolvimento do trabalho

pedagógico.

Assessorar, planejar e acompanhar todas as ações pedagógicas nas UEs atendidas, tendo

em vista os programas e projetos pedagógicos desenvolvidos pela SEDUCE, atuando, de

forma ética, profissional e democrática, respeitando a diversidade cultural e ideológica dos

sujeitos e dos espaços onde atua.

Ter conhecimento sobre a legislação educacional vigente e investir na autoformação e

capacitação profissional.

Aplicar e sugerir novas metodologias, dar subsídio e orientações que fortaleçam o

desenvolvimento do trabalho pedagógico da direção e coordenação pedagógica, de forma

que estes auxiliem, da mesma forma, o corpo docente, visando à melhoria da qualidade de

ensino.

Orientar e participar da elaboração ou atualização do Projeto Político Pedagógico e do

Regimento Escolar, das Unidades Educacionais acompanhadas, em observância às

Diretrizes Curriculares Nacionais, Matriz Curricular de Referência e normativas do

Conselho Estadual de Educação de Goiás.

Acompanhar a execução das ações propostas no Plano de Ação da Unidade Educacional,

propondo intervenções, quando necessário, para alcance das metas.

Elaborar Plano de formação customizado para cada tutorado, promovendo a formação

continuada em serviço.

Participar da elaboração e execução dos Conselhos de Classe e Trabalhos Coletivos e,

posteriormente, fazer as pontuações com a equipe gestora, considerando as necessidades de

intervenção.

Estabelecer, com os Diretores Educacionais e Coordenadores Pedagógicos das Unidades

Educacionais metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa ou projeto,

proposto pela SEDUCE, que estiver em desenvolvimento, assegurando sua efetividade e,

por conseguinte, o sucesso do estudante.

7.4.1.4 – Organização do Trabalho do Tutor Educacional

Cada tutor atenderá de 03 a 05 UEs. O quantitativo de TEs por SRE será calculado com base

em critérios específicos analisados e informados pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e

Formação.

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148

As metas de atendimento, dos Tutores Educacionais, às Unidades Educacionais que garantem

o recebimento do Bônus do Programa Reconhecer são elaboradas a partir da quantidade de dias letivos

constantes no calendário escolar.

Fica estabelecido que os Tutores Educacionais, dentro da sua carga horária de trabalho,

deverão observar e cumprir em suas rotinas as seguintes Diretrizes:

O Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária semanal: 10 períodos de trabalho,

sendo 20% dos períodos destinados a reuniões, formações e planejamentos na

Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte e 80% para

atendimento/acompanhamento/assessoramento pedagógico e formativo nas Unidades

Educacionais, conforme mostra o quadro abaixo:

Quantidade de dias

letivos na semana Períodos na SRE

Períodos nas Unidades

Educacionais

5 dias 02 08

4 dias 01 07

3 dias 01 05

2 dias - 04

Quadro 1: Dias letivos e períodos trabalhados

Os 20% dos períodos semanais cumpridos nas SREs deverão ser destinados a reuniões,

formações e planejamentos. O Diretor de Núcleo Pedagógico deve priorizar a pauta desta

formação, sendo esta focada no trabalho de Tutoria (estudos de casos, socialização de

intervenções, troca de experiências, Role Play, etc);

Em caso de formação realizada pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e

Formação (SUPINPEDF) ou de outras Superintendências/Núcleos/Gerências, desta

Secretaria, a participação do Tutor está condicionada a convocação por escrito e validação

de convocação pela SUPINPEDF, que neste caso validará a presença no SIIGNET.

Quando não houver essa convocação, será vedada a participação do Tutor dentro do

horário de trabalho.

Sempre que convocados pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, os

Tutores Educacionais deverão fazer-se presentes. Nesse caso, a frequência no

evento/formação será validada no SIIGNET pelo Núcleo da Escola de

Formação/SUPINPEDF, sem comprometer o quantitativo de atendimento às Unidades

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Educacionais, portanto, o atendimento/acompanhamento/assessoramento ocorrerá

conforme a tabela de “Dias letivos e períodos trabalhados”. Qualquer quantitativo diferente

deve ser antecipadamente validado pela SUPINPEDF;

As Unidades Educacionais deverão ser acompanhadas semanalmente em turnos alternados,

todavia aquelas que apresentarem demandas atípicas de sua rotina ou baixo desempenho no

IDEB e SAEGO, deverão ter prioridade no acompanhamento, podendo ter um número

maior de atendimentos sem prejuízos para as demais Unidades Educacionais, visto que,

toda UE dever ter no mínimo um acompanhamento semanal. Ressalta-se que o turno

noturno deverá receber a mesma atenção quanto aos acompanhamentos pedagógicos.

Nas Unidades Educacionais localizadas em municípios/distritos mais distantes,

caracterizados pelo difícil acesso, o acompanhamento do turno noturno, poderá ocorrer

quinzenalmente.

Os momentos formativos do Tutor Educacional com o Diretor da UE e Coordenador

Pedagógico deverão ser minimamente pautados na seguinte rotina:

a) mobilizar e motivar o Diretor da Unidade Educacional (UE) para promover a formação

continuada dos CPs e professores, participar dos momentos de

orientação/assessoramento/formação com o CP, visto que este é o responsável direto do

trabalho pedagógico da UE;

b) observar se o CP e/ou Diretor educacional tem acompanhado sistematicamente o

desenvolvimento de cada turma do referido turno (planilhas, relatórios, síntese das

avaliações internas e externas da U.E), se tem conhecimento para citar com clareza as

dificuldades de cada turma, bem como o trabalho pedagógico do corpo docente neste

turno. Caso não ocorra, o mesmo deverá auxiliá-lo nesta observação/rotina. O CP deve

ter conhecimento do “fazer pedagógico” de todos os professores do seu turno de

trabalho bem como perfil de cada turma para ser propositivo nas intervenções. É função

do tutor subsidiar a atuação do CP e do Diretor;

c) solicitar o Plano de trabalho da equipe pedagógica gestora (Diretor e CP) referente ao

acompanhamento dos Planos Quinzenais (Planos de aula) e refletir com ele sobre tal

plano, pontuando a coerência, a necessidade de replanejamento e outras intervenções,

sem esquecer-se de verificar o Currículo Referência do da Rede Estadual de Educação

de Goiás;

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150

d) verificar com o Coordenador Pedagógico se há possibilidade, abertura e confiabilidade

para o desenvolvimento de ações de referência (o CP planeja e executa a aula em

parceria com o professor em sala de aula), caso isso não ocorra, motivá-los e

sensibilizá-los para essa ação;

e) verificar qual a proposta da escola para os alunos com baixo rendimento, e, caso não a

tenha, mobilizar o Grupo Gestor para esta ação, visto que esta é uma responsabilidade

coletiva e, em especial, do Diretor da UE;

f) orientar a elaboração de momentos de estudo e planejamento do corpo docente

mediados pelo CP e Diretor (hora atividade, aulas “vagas”/janelas etc);

g) Observar o CLIMA DA ESCOLA (relação professor/professor, professor/CP,

professor/Grupo Gestor e professor/aluno), pontuando com a Equipe Gestora as

questões mais relevantes que precisam ser consideradas. O Tutor deverá percorrer a

Unidade Educacional observando a organização do espaço escolar (limpeza, objetos que

ofereçam risco aos alunos etc);

h) ser pontual nas devolutivas e nos combinados;

i) sempre dar encaminhamentos às questões apresentadas;

j) o Tutor deve estabelecer contato com todos os profissionais da escola, a fim de se fazer

conhecido, por toda comunidade escolar, inclusive pelos alunos, informando a todos

qual o seu papel e função dentro da Unidade Educacional.

O Tutor Educacional deverá elaborar, junto à equipe escolar, um Plano de

Ação/Intervenção semestral para o atendimento/acompanhamento do trabalho pedagógico

de cada unidade educacional sob sua responsabilidade, que será validado pelo Diretor do

Núcleo Pedagógico da SRE, sob a orientação da Coordenação de Tutoria Educacional

(CTE). Ressalta-se que este plano deve ser avaliado constantemente.

Todo atendimento/acompanhamento/assessoramento na Unidade Educacional, para ser

considerado válido, deverá ser registrado em relatório específico (modelo padronizado do

NUESFOR) de acompanhamento devidamente datado, carimbado e assinado pelo Tutor

Educacional, por um dos membros do Grupo Gestor e do Diretor de Núcleo Pedagógico da

SRE. Após a validação, o Núcleo Pedagógico deverá encaminhar uma cópia para UE e

arquivar o original na pasta específica da UE que fica no Núcleo Pedagógico da SRE.

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O Diretor de Núcleo Pedagógico deverá enviar, mensalmente, ao respectiva Assessor de

Gestão Pedagógica via e-mail, até o dia 05 do mês subsequente, o relatório consolidado das

ações pedagógicas desenvolvidas pelos Tutores Educacionais nas UEs. Deverá ainda,

selecionar e encaminhar relatório de um tutor para análise amostral da CTE. Ressaltamos

que, em cada mês, enviará o relatório de um tutor diferente, até que de todos sejam

enviados.

É vedado ao Tutor Educacional ser designado para Coordenação de Programas/Projetos ou

outras frentes de trabalho que implicam o não cumprimento das orientações da

SUPINPEDF/SEDUCE e desta diretriz, salvo por deliberação do Subsecretário.

7.4.1.5 – Controle de Frequência do Tutor Educacional – Ponto Eletrônico

O registro de frequência do Tutor Educacional segue as orientações do DECRETO Nº 8.465,

DE 05 DE OUTUBRO DE 2015. Ressaltamos que a frequência dever ser considerada com base em

dias úteis.

De acordo com o citado Decreto, Art. 9º § 3º: “Poderão ser também abonados, desde que

justificados e devidamente comprovados, na forma deste Regulamento, os afastamentos do

servidor motivados por:

IV – trabalho externo;”.

Ainda de acordo como o Decreto, Art. 9º § 4º: “Para fins de comprovação das ocorrências

de que tratam os incisos I, IV e V do § 3º deste artigo, o servidor deverá inserir os respectivos

documentos comprobatórios no sistema de registro e controle eletrônico da frequência (...), com

vistas às providências de autorização e homologação pela autoridade competente.”

No que se refere a dias letivos o Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária nas

Unidades Educacionais segundo Orientações para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO TUTOR

EDUCACIONAL.

Para tanto, o Diretor de Núcleo Pedagógico/Subsecretário deverá elaborar uma Ordem de

Serviço Externo, designando o Tutor Educacional para trabalho de acompanhamento nas Unidades

Educacionais, de acordo com planejamento prévio. O tutor deverá anexar tal documento no seu

sistema de ponto eletrônico, a fim de que seja homologado pela autoridade competente. Os relatórios,

devidamente assinados, atestarão o Trabalho Externo e o cumprimento da carga horária.

Caso não seja dia letivo, e sim um dia útil o Tutor Educacional registrará sua frequência

no sistema de ponto eletrônico normalmente, assim como nos períodos de estudo na SRE.

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7.4.2 – Da Equipe Multiprofissional

A Equipe Multiprofissional de Apoio à Inclusão realiza um trabalho interdisciplinar,

itinerante, em unidades escolares da Rede Estadual de Ensino e nos CAEEs, sendo composta por

Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais e Pedagogos (com habilitação em Psicopedagogia).

A equipe tem como objetivo promover ações que viabilizem o processo de ensino-

aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas

habilidades/superdotação e demais necessidades educacionais especiais. As ações a serem

desenvolvidas por esta Equipe se constituem em: formação continuada dos profissionais que atuam

junto aos estudantes com necessidades educacionais especiais, realização de palestras, seminários,

além de atendimento educacional específico voltado para estudantes com dificuldades de

aprendizagem, acompanhamento institucional e orientação aos familiares.

Também é função da equipe, avaliar pedagogicamente os estudantes com necessidades

educacionais especiais e propor aos familiares, quando necessário, o encaminhamento dos mesmos

para atendimentos específicos na área da saúde, assistência social e outros.

Disponibilidade:

Modulação na capital:

Na Gerência de Ensino Especial a Equipe realizará um trabalho técnico elaborando

diretrizes e documentos relacionados ao Ensino Especial, bem como, desenvolver

consultoria e assessoria às SREs que não contarem em seu quadro de profissionais com a

Equipe Multiprofissional.

Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o

AEE dos estudantes, dentro de cada especificidade.

Modulação no interior:

Nas SREs atuará em itinerância desenvolvendo um trabalho de caráter pedagógico nas

unidades escolares e CAEEs.

Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o

AEE aos estudantes, dentro de cada especificidade, bem como, realizar um trabalho de

itinerância às Unidades Escolares.

Carga Horária:

Modulação 30 horas – os profissionais cumprirão 05 (cinco) períodos semanais de 05

(cinco) horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.

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Modulação 40 horas – os profissionais cumprirão 07 (sete) períodos semanais de 08 (oito)

horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.

7.4.3 – Fonoaudiologia Educacional

É uma área de especialização da Fonoaudiologia voltada ao estudo e atuação para promoção

da Educação em todos os níveis e modalidades de ensino.

7.4.3.1 – Atribuições de Fonoaudiologia

Realizar acompanhamento institucional itinerante dando suporte à equipe escolar;

Acompanhar os CAEEs e unidades escolares jurisdicionadas às SREs que apresentem

alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades /

superdotação;

Disponibilizar e discutir informações / conhecimentos a respeito dos aspectos concernentes

à Fonoaudiologia;

Discutir e eleger estratégias que favoreçam o trabalho com educandos que apresentam

dificuldades de fala, linguagem oral e escrita, voz e audição;

Realizar ações que resultem no desenvolvimento dos educandos e da equipe escolar, no

que se refere à linguagem oral, escrita, audição e voz;

Contribuir para a inclusão efetiva dos educandos com deficiências, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades / superdotação com conhecimentos específicos da

Fonoaudiologia;

Orientar as famílias e equipe pedagógica em relação ao desenvolvimento da aprendizagem;

Participar de reuniões com a Equipe Multiprofissional para acompanhamento das ações

desenvolvidas na rede escolar;

Participar de formações continuadas e capacitações oferecidas pela SEDUCE;

Orientar o trabalho no Atendimento Educacional Especializado (AEE) com conhecimentos

relacionados à área da Fonoaudiologia;

Realizar encaminhamentos para atendimentos específicos conforme necessidades

apresentadas pelos educandos;

Elaborar em parceria com os demais profissionais da Equipe Multiprofissional parecer

técnico que caracterize o perfil do educando, público da Educação Especial.

7.4.4 – Atribuições do Serviço Social

Identificar na rede estadual de ensino os programas da secretaria da educação e o exercício

profissional do serviço social na política educacional;

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Entrevistar pais e/ou responsáveis legais no intuito de averiguar os conflitos familiares que

interferem no desenvolvimento do educandos;

Orientar as famílias da importância de participar do processo ensino-aprendizagem;

Conscientização das famílias quanto ao uso da medicação dos educandos;

Trabalhar a autonomia, socialização, independência dos educandos, para encaminha lós ao

mercado de trabalho;

Elaborar, relatórios das atividades desenvolvidas, sistematizando as ações quantitativas e

qualitativas;

Participar semanalmente da reunião com equipe multiprofissional, para estudo de caso e

planejamento;

Treinar, avaliar e supervisionar estagiário do serviço social;

Participar do conselho de classe e trabalhos coletivos;

Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais no âmbito educacional;

Elaborar em parceria com os demais profissionais da equipe de apoio da inclusão,

pareceres que caracterizam as habilidades e as dificuldades do educando com necessidades

especiais,

Acompanhar o desenvolvimento do trabalho realizado nas unidades escolares, através de

orientação direta e acompanhamento in loco;

Viabilizar encaminhamentos externos dos educandos quando necessário;

Contribuir na elaboração de projetos e ações de adaptações necessárias ao atendimento das

diferenças individuais dos educandos com necessidades especiais;

Elaborar, executar e acompanhar programas de orientação sócio familiar e profissional,

tendo em vista a prevenção e evasão escolar, para melhorar o desempenho dos educandos e

colaborar na sua formação para o exercício de cidadania;

Promover reuniões, ciclos de estudos e palestras acerca de temas pertinentes à formação

dos educandos; quanto os direitos e deveres dos cidadãos, utilização de recursos

comunitários e compreensão dos aspectos legais que amparam os direitos humanos;

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Compreender as políticas publica na educação e sua relação com as políticas de assistência

social;

Elaborar e executar projetos de pesquisa científica que visem à coleta de dados e

informações que concerne à atuação do serviço social na educação;

Empenhar na eliminação e todas as formas de preconceito, incentivando respeito à

diversidade, a participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das

diferenças;

Levantamento dos recursos da área de abrangência e articulação com a rede intersetorial.

7.4.5 – Ações a serem executadas pela Equipe de Psicologia

Elaboração do Projeto de Relações Interpessoais na escola;

Elaboração do Projeto de Orientação Profissional para os alunos do Ensino Médio

(estabelecer parcerias com as Universidades);

Planejamento/cronograma semanal de atendimento às escolas.

Elencar um tema para fazer uma “Pesquisa Científica da Psicologia” na escola, no ano de 2016.

7.4.6 – Do Mediador da Inclusão

O Mediador da Inclusão está vinculado diretamente ao Diretor(a) de Núcleo Pedagógico da

SRE e à Gerência de Ensino Especial, por isso deverá fazer os repasses de seu trabalho periodicamente

tanto a um quanto ao outro;

7.4.6.1 – Dos Perfil e Atribuições

Acompanhar e orientar a equipe dos CAEEs quanto aos projetos REFAZER, ASI, FIT e

AEE, (Escolarização);

Enviar orientações e modelos dos relatórios elaborados pela GEEE às Unidades

Educacionais e CAEEs jurisdicionados à SRE;

Participar da Formação Continuada da Educação Inclusiva destinada ao Mediador da

Inclusão organizadas pela GEEE;

Realizar o repasse do tema trabalhado na Formação Continuada para a Equipe

Multiprofissional, Professor de AEE e Apoio à Inclusão das Unidades Educacionais e

CAEEs jurisdicionados à SRE;

Desenvolver junto às Unidades Educacionais, e em parceria com a Equipe

Multiprofissional, atividades de formação continuada bem como fazer orientações e

assessorias junto ao Professor de Apoio à Inclusão, Professor de AEE, Coordenação

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Pedagógica e demais profissionais que atuam com alunos com deficiência, transtorno

global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;

Orientar o Professor de Apoio à Inclusão e o Professor de AEE para que seu trabalho seja

de estimulação da aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtorno global do

desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e não de superproteção ou aula de

reforço;

Realizar acompanhamento institucional e atender pontualmente o Professor de AEE,

ouvindo suas necessidades, dúvidas e solicitações, para assim, orientá-lo de acordo com as

especificidades de cada unidade educacional e profissional;

Verificar o cumprimento da carga horária e atribuições dos profissionais da Rede de Apoio

à Inclusão: Professor de AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de

braile, Instrutor de Libras, Profissional de Apoio/Cuidador;

Acompanhar a modulação dos profissionais da Rede de Apoio à Inclusão: Professor de

AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile, Instrutor de Libras,

Profissional de Apoio/Cuidador, a fim de que estes cumpram com as exigências para a

função;

Relatar, de forma sucinta e objetiva, o repasse dos temas trabalhados na formação

continuada dos Mediadores da Inclusão e enviar para o e-mail do Departamento

Pedagógico – [email protected];

Enviar bimestralmente para o Departamento Pedagógico/GEEE via e-mail

[email protected], o relatório das atividades desenvolvidas;

7.4.7 – Do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Articulador Pedagógico do Desporto Educacional será modulado com 40 (quarenta) horas-

relógio, sendo responsável por assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e garantir as ações da

Superintendência de Desporto Educacional junto às subsecretarias regionais de educação.

7.4.7.1 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Orientar os profissionais da área do desporto, com vistas à disseminação do currículo da

disciplina de Educação Física;

Estabelecer contato com os técnicos da Superintendência de Desporto Educacional para

analisar dificuldades e receber orientações;

Articular ações conjuntas com os tutores educacionais junto às unidades educacionais,

incluindo calendário de atividades;

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Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas

e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;

Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor

das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;

Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca

de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;

Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais

Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;

Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas

ao desporto educacional;

Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);

Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico

de sua área de atuação;

Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;

Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais

Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;

Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;

Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;

Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.

7.4.7.2 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional

Possuir curso de Licenciatura Plena, preferencialmente, na área de Educação Física;

Pertencer ao Quadro do Magistério da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte

de Goiás e ter cumprido o estágio probatório;

Experiência comprovada em funções gerenciais (diretor, vice diretor ou secretário escolar,

gerente de merenda, tutor, dentre outras);

Possuir capacidade de integração para trabalho em equipe, demonstrando

comprometimento profissional, agilidade, flexibilidade e reconhecimento da importância

do trabalho coletivo;

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7.4.8 – Do Quantitativo de Servidores no núcleo Pedagógico por Subsecretaria

Funções Quant. Realização/

Tempo/Dia Ações

Diretor de Núcleo

Pedagógico 1 8h/dia Gestão do núcleo pedagógico

Coordenador de

Políticas Públicas

para Educação

Básica

1 8h/dia

Projeto Ensino Aprendizagem, Mais

educação, Programas PDE/PSE/Ensino

Médio inovador, Formação de Técnicos

escolares

Apoio Pedagógico 1 8h/30 escolas

Subsidiar, colaborar e assessorar o Diretor

de Núcleo Pedagógico e o Coordenador de

Políticas Públicas para Educação Básica em

todas suas atribuições

Articulador

Pedagógico do

Desporto

1 8h/dia

Assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e

garantir as ações da Superintendência de

Desporto Educacional

Mediador da

Inclusão 1 8h/dia

Orientar e acompanhar a modulação dos

profissionais da Rede de Apoio à Inclusão:

Professor de AEE, Professor de Apoio à

Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile,

Instrutor de Libras, Profissional de

Apoio/Cuidador.

Equipe

Multiprofissional 3 8h/dia

Ação itinerante de orientação na perspectiva

da educação inclusiva (1 psicólogo, 1

fonoaudiólogo, 1 assistente social)

Tutores

Educacionais

Definido

pela

SUPINPEDF

40h/semana

Acompanhamento às Unidades

Educacionais, promovendo formação

continuada, em serviço, do Diretor

Educacional e Coordenadores Pedagógicos

7.5 – Do Núcleo de Administração das Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte

A equipe do Núcleo de Administração é composta pelo Diretor do Núcleo e técnicos das áreas

de prestação de contas, jurídica, informática, estatística e gestão de pessoas.

Esta equipe é responsável pela associação de habilidades e metodologias, políticas, técnicas e

práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital

humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e

metas da seduce.

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7.5.1 – Do Diretor de Núcleo de Administração

Responsável pela organização, desenvolvimento, controle e execução das seguintes

atividades:

Processo Seletivo;

Contratação de Professores / Administrativos;

Carta de Férias;

Frequência das Unidades Escolares;

Recepção;

Protocolo;

Ponto eletrônico;

Modulação / Inclusão;

Despacho de ofícios e outros documentos;

Digitação de ofícios e outros documentos;

Planilhas Escolares das Escolas de Tempo Integral

Técnicos Escolares: acompanham a Unidade Escolar no Projeto Reconhecer, elaboram a

frequência e outras atividades.

Prestação de Contas

Manutenção

1. PROESCOLA

Obras

Ed. Integral

2. PDDE Educação Básica

Qualidade

Obras

3. Licitação

Manutenção

7.5.2 – Inspeção Escolar

Processo de Autorização de Funcionamento e Credenciamento das Unidades Escolares

Estaduais / Particulares / Municipais;

Realização de visita in loco nas unidades escolares;

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Elaboração de relatórios;

Orientações para montagem de processos: Autorização de Funcionamento / Renovação /

Credenciamento / Recredenciamento

Validação de Diplomas;

Análise de Certificados e Históricos Escolares para verificação de Autenticidade;

Registro de Reuniões lavrados em Ata;

Atendimento ao Público;

Atendimentos individuais para resolução de problemas.

7.5.3 – SIGE/Estatística

Suporte nos sistemas: SIGE/SIAP/INTRANET, Portal do Diretor/Goiás 360;

Censo Escolar das Unidades Escolares Estaduais/Conveniadas/Particulares de Goiânia;

Reordenamento de Rede / Matrícula;

Bolsa Família;

Dados estatísticos das Unidades Escolares;

Solicitação de vagas junto às Unidades Escolares;

Atendimento às Unidades Escolares e Grupo Gestor.

7.5.4 – Merenda Escolar

Encaminhamento de cardápio;

Chamada Pública – Agricultura familiar;

Acompanhamento Licitação / compra de alimentos da merenda (2 vezes ao mês);

Supervisão às Unidades Escolares para execução do Programa.

Acompanhamento e formação dos Supervisores da Merenda Escolar.

7.6 – Da seleção dos diretores de núcleo

Os diretores dos núcleos pedagógicos e técnicos operacionais são indicados pela subsecretaria

num total não inferior a 3 (três) candidatos que participarão de processo seletivo dividido em 2 (duas)

etapas: objetiva e entrevista

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7.7 – Do Quantitativo de servidores por subsecretaria

Funções Quant. Realização/

Tempo/Dia Ações

Assessoria 1 8h/dia Atendimento ao público, telefone, agendamento.

Recepcionista 1 8h/dia Atendimento geral em cada diretoria de núcleo.

Frequência 1 8h/20 escolas

Receber a frequência das unidades escolares,

registrar as faltas em planilhas, processos de

diferenças e devoluções e atendimento ao público

em suas reclamações.

CPD/Digitação 1 8h/70 escolas Digita faltas, carta de férias, licenças, ofícios e

documentos em geral e valida a modulação.

Prestação Merenda

Escolar 1 8h/10 escolas

O técnico é responsável por 3 prestações

mensais.Faz visita in loco, supervisiona o

programa, acompanha a licitação compra

alimentos, encaminha cardápio e faz chamada

pública (agricultura familiar).

Prestação de contas

de Recursos

Estaduais e Federais

1 8h/15 escolas

Acompanha a aplicação dos recursos e prestação de

contas de recursos FNDE, Proescola, obras da rede

física.

Estatística / CENSO

/ SIGE /

Reordenamento

1 8h/50 escolas

Suporte dos Sistemas: SIGE/SIAP/INTRANET,

Portal do Diretor/GOIÁS 360. Censo escolar das

escolas estaduais, conveniadas e particulares, bolsa

família.

Técnicos Escolares

1 para cada 8 escolas.

Limpeza 3 6 h Limpeza e conservação.

Vigilância 2 Revezamento Vigilância.

Inspeção Escolar 1 8h/40 escolas

Processos de autorização de funcionamento e

credenciamento das UEs da Rede de Ensino,

validação de diplomas, visitas in loco para

resolução de problemas e outros.

Jurídico 1 8h/80 escolas

Processos envolvendo direitos, vantagens e deveres

do servidor, avaliação de desempenho,

convocações e notificações, patrimônio das UEs,

Conselho Escolar.

Analista de contrato 1 8h/20 escolas Elaboração de editais para contratação temporária,

controle de chamamento e contratação.

Modulação 1 8h/20 escolas Conferencia e validação da modulação.

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162

8 – DA UNIDADE ESCOLAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEB)

A Unidade Escolar de Educação Básica (UEB) atende, especificamente, ao Ensino

Fundamental e ao Médio, inclusive na modalidade de educação de jovens e adultos e especial.

8.1 – Das Competências das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)

Elaborar o projeto político-pedagógico e o regimento escolar, de acordo com a lei,

submetendo-o à aprovação do Conselho Escolar;

Elaborar a matriz curricular dos cursos que ministra, submetendo-a à homologação da

subsecretaria a qual é jurisdicionada;

Preparar o calendário escolar, em consonância com a orientações apresentada pela Seduce

e aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, adaptado às peculiaridades locais;

Elaborar, executar, monitorar e avaliar a proposta pedagógica, observando-se a priorização,

a contextualização, a interdisciplinaridade e a diversidade; e as atividades pedagógicas a

serem desenvolvidas dentro e fora da unidade escolar;

Organizar, em classe ou turma, os estudantes de séries/anos distintas (os) seguindo as

orientações emanadas da Seduce, quanto ao quantitativo de estudantes, de acordo com o

nível de ensino ministrado;

Efetuar os registros de frequências, notas, classificações, dependências e acessos dos

estudantes;

Registrar e efetuar transferências de alunos procedentes de outras escolas;

Reclassificar os estudantes quando se tratar de transferências entre estabelecimentos

situados no país e no exterior, tendo como parâmetro a base comum nacional do currículo e

as normas curriculares gerais;

Implantar o processo pedagógico e de avaliação do rendimento escolar de acordo com as

normas vigentes;

Expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série/ano e diplomas ou

certificados de conclusão de cursos.

8.2 – Do Porte das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)

As unidades escolares serão classificadas em seis portes, conforme o quantitativo de

estudantes matriculados na escola inicialmente, de acordo com as especificidades indicadas no quadro

abaixo. O quantitativo de escolas por porte foi estabelecido de acordo com a Lei nº. 16.365, de O7 de

outubro de 2008.

Porte Especial Porte I Porte II Porte III Porte IV Porte V

Acima de 2.559

estudantes

De 1.701 a

2.559

estudantes

De 1.080 a

1.700

estudantes

De 600 a

1.079

estudantes

De 210 a 599

estudantes

Abaixo de

210

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163

9 – DA GESTÃO DE PESSOAL

A gestão de pessoas diz respeito a um conjunto de políticas e práticas definidas pela Seduce,

como mantenedora da rede estadual de ensino, em consonância com a legislação vigente, tendo como

objetivo orientar, apoiar e organizar o comportamento dos profissionais e as relações interpessoais, no

ambiente de trabalho, observando a legislação vigente e visando a melhoria da qualidade da

aprendizagem dos estudantes da Rede.

9.1 – Da Modulação

A modulação é o procedimento técnico da Seduce que determina a lotação do professor e do

agente administrativo educacional nos órgãos centralizados: superintendências, subsecretarias e

unidades escolares (Unidade Escolar de Educação Básica- UEB, Centro de Atendimento Especial -

CAE) e nas Unidades de Suporte Pedagógico (Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE), com sua

respectiva carga horária, efetuando a inclusão, manutenção e exclusão na folha de pagamento da

Seduce que é alimentada, mensalmente, pela frequência que assegura a remuneração do quadro de

pessoal, garantindo os direitos trabalhistas previstos na legislação vigente.

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9.1.1 – Da Modulação de Docentes e Técnicos Administrativos Educacionais na Seduce/ Órgãos

Centralizados: Superintendências e Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte

Para Modulação na Seduce/órgãos centralizados e nas sedes das subsecretarias regionais de

educação, só poderão ser modulados servidores: docentes e técnico-administrativos educacionais com

disponibilidade de 40 horas-relógio.

Importante: Os professores modulados nos órgãos citados anteriormente podem fazer extensão de

carga horária em docência, desde que no turno noturno.

9.1.2 – Da Modulação dos Docentes nas Unidades Escolares

O docente será modulado em conformidade com a matriz curricular da unidade escolar em que

atua, de acordo com a legislação vigente e com os critérios de modulação previstos nas diretrizes e

orientações operacionais da Seduce e pelo cotidiano vivenciado pela unidade escolar.

9.2 – Das Orientações Básicas

Aproveitar, ao máximo, a carga horária dos trabalhadores do quadro efetivo - professor e

técnico administrativo;

Utilizar o contrato temporário para atender, estritamente, as necessidades temporárias das

unidades escolares;

O contrato temporário é para resolver o problema didático-pedagógico e administrativo das

unidades escolares (necessidades fundamentais), na total falta de servidor efetivo.

Todo esforço deve ser feito no sentido de evitar contratos temporários. Os diretores e

coordenadores pedagógicos devem estar atentos na distribuição de aulas, para o máximo

aproveitamento da carga horária dos professores efetivos da rede. A prioridade, na

modulação, é do professor efetivo.

9.3 – Dos Critérios para Modulação dos Docentes

Os critérios para efetivar a modulação de professor devem ser observados, por ordem de

prioridade:

Professor efetivo licenciado na área, para docência da disciplina;

Professor efetivo cursando a licenciatura da disciplina;

Professor efetivo graduado ou licenciado em outra disciplina e na mesma área de

conhecimento, com experiência comprovada de 3 (três) anos na disciplina que vai

ministrar;

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165

Professor efetivo cursando graduação em outra disciplina e na mesma área de

conhecimento, com experiência comprovada de 3 (três) anos na disciplina que vai

ministrar;

Professor com maior tempo de permanência/lotação na unidade escolar;

Professor temporário já incluído na folha, observando a ordem dos critérios anteriores.

Importante:

A prioridade do professor efetivo é dada no momento da modulação, janeiro e julho, com o

máximo de carga horária, evitando-se contrato temporário. Após o fechamento da

modulação deve-se evitar ao máximo a troca de professores de uma turma para outra,

garantindo a continuidade do processo pedagógico e o estabelecimento dos vínculos

afetivos e pedagógicos da relação professor-aluno, tão necessários para a melhor

aprendizagem;

Em caso de disputa de mais de um professor com as mesmas condições para a disciplina, o

tempo de experiência na docência desta será considerado critério de desempate, para

atendimento preferencial.

9.4 – Da Contratação Temporária

Deverá ser aprovado em processo seletivo simplificado (análise de currículo) com ampla

divulgação, devidamente comprovada;

9.5 – Da Gestão das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)

A gestão das unidades educacionais será desempenhada pela equipe gestora, composta pelo

Diretor, Secretário Geral e Vice-Diretor, cujas funções comissionadas serão providas por ato da

Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte, após o Processo de Escolha dos Diretores das

Unidades Educacionais de Ensino Regular e de Educação de Jovens e Adultos, regulamentados em

Portaria própria, conforme Lei Complementar nº.85, de 19 de abril de 2011 que altera a Lei

Complementar nº 26, de 20 de dezembro de 1998.

9.5.1 – A gestão de unidade educacional cumprirá os seguintes objetivos

elaborar e executar a sua proposta pedagógica, assegurada à participação dos profissionais

da educação;

executar as políticas públicas para a educação, asseguradas a qualidade, a equidade e a

participação dos segmentos envolvidos;

assegurar a transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos;

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166

otimizar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e eficácia da proposta

pedagógica;

assegurar a autonomia, garantida por lei, à unidade educacional quanto à gestão

pedagógica, administrativa e financeira, por meio do Conselho Escolar, de caráter

deliberativo;

estabelecer mecanismos que garantam a utilização eficiente dos recursos da unidade

educacional.

9.5.2 – Do Diretor da UEB

O diretor é um profissional que conhece a realidade em que sua comunidade está inserida,

possui conhecimentos técnicos e pedagógicos indispensáveis para a sua função, é um articulador firme

e flexível, comunica-se bem, motiva e envolve seu grupo, enfrenta com entusiasmo os obstáculos,

busca soluções criativas para resolução de problemas, precisa manter-se firme na direção planejada

procurando soluções que melhor contribuam para o alcance dos resultados de aprendizagem esperados.

Necessita ter habilidade para expressar pensamentos e ideias de maneira compreensível para o

interlocutor, conhecer bem o idioma e as normas de escrita para a elaboração de textos, resolver

problemas cotidianos com uma capacidade de resiliência contínua, utilizando o planejamento como

ferramenta de trabalho, traçar metas e estratégias para alcançar os resultados necessários e, fazer o

acompanhamento constante das atividades desenvolvidas pela equipe da escola, promover a formação

continuada, em serviço, dos coordenadores pedagógicos e professores, enfim desenvolver uma

liderança inspiradora.

9.5.2.1 – Do Perfil do Diretor da UEB

Ser professor efetivo e estável.

Contar com, no mínimo, 2 (dois) anos, contínuos ou não, nas funções de regente de classe,

coordenador pedagógico, Diretor ou Vice-Diretor de qualquer unidade educacional;

Ter concluído o estágio probatório;

Possuir diploma de nível superior, bacharelado ou licenciatura, em qualquer área do

conhecimento;

Ter domínio de informática básica quanto ao uso de editor de texto, planilha eletrônica,

apresentação de slides e de internet.

Ser capaz de mediar e administrar conflito entre estudantes, entre estudantes e profissionais

da educação e entre a comunidade escolar e local.

Ser dinâmico e possuir espírito inovador.

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167

Respeitar e valorizar a individualidade dos estudantes e dos profissionais da escola.

Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público.

Ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os estudantes e seus familiares.

Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.

9.5.2.2 – Das Atribuições do Diretor da UEB

Manter-se presente na unidade escolar, zelando pelo pleno desenvolvimento do projeto

político-pedagógico da escola, assim como, pela pontualidade e frequência de seus

servidores (professores e técnico-administrativos), pelo cumprimento integral da carga

horária das aulas e pelo cumprimento da hora-atividade dos professores, articulando esta

atuação com a finalidade principal da escola, ou seja, a formação do estudante.

Manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia da modulação e,

também, da frequência mensal dos servidores (professores e técnico-administrativos)

conforme determina a Resolução CEE nº. 003/2007.

Manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia do quadro

demonstrativo dos recursos financeiros destinados à escola.

Incentivar, discutir e propiciar a compreensão da diversidade, como forma de promoção da

inclusão social. A diversidade aqui mencionada é caracterizada, não apenas pelos vários

tipos de deficiência física, mental, visual ou auditiva, mas pelas diferenças sociais,

culturais e étnico-raciais, bem como, pelas diferenças de gêneros, de crenças e de valores. .

Encorajar e garantir, na escola, uma gestão participativa, envolvendo os vários segmentos

da comunidade escolar.

Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando os

trabalhos da equipe pedagógica.

Acompanhar o desempenho dos docentes, dos agentes administrativos educacionais e dos

estudantes.

Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos estudantes e da comunidade local na

vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis.

Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar, garantindo o

cumprimento dos 200 (duzentos) dias letivos e das 800 (oitocentas) horas de atividades

escolares efetivas.

Coordenar a elaboração e a implementação do Projeto Político Pedagógico da escola em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Matriz Curricular de Referência e o

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168

desenvolvimento integral do currículo, de acordo com as diretrizes da Seduce. O referido

PPP deve ser atualizado no início de cada ano letivo.

Atuar como Presidente do Conselho Escolar e cumprir todas as obrigações pertinentes ao

cargo, conforme a Lei 18.036 de 7/6/2013;

Participar do Conselho Escolar, dos Conselhos de Classe e do Trabalho Coletivo.

Cumprir as determinações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),

conforme os objetivos da Norma Reguladora NR5, Portaria 3.214/78 do Ministério do

Trabalho, instituída no Estado de Goiás pela Instrução Normativa 6, de 22 de setembro de

2004;

Assinar a documentação, juntamente com o Secretário Geral, atinente à vida escolar dos

estudantes matriculados na unidade educacional, que for de sua competência;

Prestar contas dos recursos materiais e financeiros recebidos, dentro do prazo legal

estabelecido;

Cumprir integralmente o Calendário Escolar aprovado pelo Conselho Estadual de

Educação (CEE) e pela Secretaria de Estado da Educação, bem como as horas/aulas

estabelecidos por lei;

Coordenar a elaboração, a implantação, a implementação, o monitoramento e a avaliação

do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar e do Plano de

Desenvolvimento da Escola (PDE).

Encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as pessoas são

responsáveis por suas ações, devendo prestar contas delas, na esfera da ação pública.

Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a

comunidade em que se localiza.

Divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados pertinentes à área

pedagógica, enviados pelas subsecretarias, superintendências e/ou outros órgãos.

Estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial.

Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar, seja na

reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-

comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar.

Acompanhar, monitorar e garantir a atualização dos dados da unidade escolar no SIGE.

Estimular e participar dos processos de avaliação da unidade escolar, inclusive coordenar o

processo de avaliação do estágio probatório e presidir a comissão local de avaliação dos

servidores lotados na unidade escolar.

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Prestar contas de todos os recursos recebidos de acordo com planejamento efetivado no

PDE e Proescola, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no mural da escola, em local

visível e de fácil acesso.

Providenciar o tombamento dos bens e Patrimônio, prestando informações à

Superintendência responsável. Zelar pelo patrimônio em geral.

Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).

Disponibilizar 4 horas semanais para participar de momento formativo, em serviço,

realizado pelo Tutor Educacional, de acordo com demandas e orientações da SEDUCE via

Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.

Promover a formação continuada, em serviço, com o apoio do Coordenador Pedagógico

dos professores de acordo com os princípios e metodologias da Tutoria Educacional,

realizando observação de sala de aula com o objetivo de colaborar com as práticas de

ensino e consequente melhoria da aprendizagem dos estudantes.

Participar de cursos, encontros, fóruns e outras atividades oferecidas pela SEDUCE/SRE,

visando a sua formação continuada.

Adotar as iniciativas necessárias para assegurar a participação dos estudantes nas

avaliações internas e externas (Diagnóstica, SAEGO, Prova Brasil e PISA).

Assegurar o cumprimento das metas do IDEB, estabelecidos pelo MEC/INEP/SEDUCE.

Coordenar a execução e a implementação de programas e projetos propostos pela

SEDUCE, compreendendo seus fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização.

Desempenhar as demais funções que lhe forem inerentes.

9.5.2.3 – Da Disponibilidade do Diretor da UEB

O diretor será modulado com 40 (quarenta) horas-relógio nas unidades escolares e perceberá o

subsídio referente à FCE correspondente ao porte e quantidade de turnos, sempre prestando assistência

em todos os turnos de funcionamento da unidade escolar; devendo assinar um termo de dedicação

exclusiva a serviço da unidade escolar, nas horas correspondentes ao seu funcionamento.

Importante:

É vedado ao diretor fazer opção por outra carga horária diferente daquela

correspondente ao número de turnos que a unidade escolar efetivamente ministra.

9.5.3 – Do Vice-Diretor ou Coordenador de Turno da UEB

O Vice-Diretor/Coordenador de turno é uma função exercida pelo profissional da Unidade

Educacional, juntamente com o Gestor e o corpo técnico-docente-administrativo, juntamente com os

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170

demais segmentos, cabe a este profissional despender esforços para cuidar das questões

administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, entre outras

atribuições), colaborando para que o Coordenador Pedagógico exerça, unicamente, a função

pedagógica de orientação/formação dos professores e acompanhamento da aprendizagem dos

estudantes. Cabe ao Vice-Diretor/Coordenador de turno, também, proceder ao acompanhamento,

monitoramento, avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda

escolar.

9.5.3.1 – Do Perfil do Vice-Diretor/Coordenador de Turno

Compromisso com a autoformação, como característica profissional e pessoal;

Conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;

Postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos referenciais do

Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

Seriedade, comprometimento e compromisso com a autoformação, como características

profissional e pessoal;

Competência para gerir conflitos – Resiliência;

Capacidade de influenciar positivamente pessoas e grupos com base em sua postura ética e

transparente.

Capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas num objetivo ou

ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.

9.5.3.2 – Da Rotina do Vice-Diretor/Coordenador de Turno

O Vice-Diretor/Coordenador de Turno tem como principais atribuições:

Acompanhar e controlar o horário das atividades docentes;

Assegurar o pleno funcionamento da Unidade Educacional, junto ao Gestor e o corpo

técnico-docente-administrativo;

Atender à comunidade Escolar (pais e responsáveis pelos alunos, dentre outros) e dar os

devidos encaminhamentos;

Cuidar das questões administrativas e disciplinares, mantendo a ordem e a disciplina na

Unidade Educacional.

9.5.3.3 – Atribuições do Vice-Diretor/Coordenador de Turno

Manter a ordem e a disciplina do movimento escolar de seu turno;

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171

Percorrer diariamente pelas dependências da Unidade Educacional, detectando e

comunicando falhas existentes ao Diretor e, na esfera de sua competência, solucioná-las;

Verificar diariamente a entrada e saída dos alunos e professores do seu turno, garantindo a

ordem e a disciplina;

Analisar e/ou autorizar o afastamento de alunos de seu turno antes e fora do período

regular das aulas;

Organizar o horário de aulas do seu turno;

Organizar horários de entrada e saídas das turmas;

Atender os estudantes que saiam das salas por motivo de indisciplina, registrando tais

ocorrências e dando os devidos encaminhamentos;

Manter em dias a pasta de ocorrências dos alunos;

Atender o chamado de Professores em sala de aula, tentando auxiliar a resolver o problema

na esfera de sua competência e/ou buscar soluções específicas;

Manter os estudantes nas suas atividades e aula, observando que não fiquem pelo pátio;

Assessorar Professores nas trocas de aulas, cuidando para que os alunos permaneçam

dentro de sala;

Acompanhar a frequência dos estudantes, promovendo ações interventivas (ligar para os

responsáveis, conversar com os estudantes, conversar com os professores da turma, dentre

outras), quando necessário, para evitar a evasão.

9.5.3.4 – Modulação do Vice-Diretor/Coordenador de Turno

A função de Vice-Diretor/Coordenador de Turno será autorizada para as Unidades

Educacionais com mais de 300 estudantes frequentes, o (a) diretor (a) da Unidade

Educacional poderá optar por ter:

Vice-Diretor com carga horária de 40 (quarenta) horas de efetivo trabalho, cumprindo

10 períodos em dois turnos. Sendo que a função gratificada com FCE;

Ou, dois Coordenadores de turno com 30 (trinta) horas para atender aos períodos com

maior quantidade de turmas e alunos.

As Unidades Educacionais que tiverem três turnos a SEDUCE, via Superintendência de

Inteligência Pedagógica e Formação, fará a análise da necessidade de mais um

coordenador com carga horária de 30 (trinta) horas tendo como referência a quantidade de

turmas e alunos, bem como a vulnerabilidade da região em que está situada, obedecendo os

seguintes critérios:

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172

o Coordenador de Turno não poderá gerar déficit na sala de aula. Portanto, não serão

autorizadas modulações de professores com habilitação nas disciplinas consideradas

críticas na Regional;

preferencialmente devem ser contratos temporários e deverão estar modulados com, no

mínimo 14 (quatorze) aulas para complementar a carga horária.

O Vice-Diretor/Coordenador de Turno será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional

(UE) a partir do perfil definido pela SEDUCE. Caberá a SRE avaliar se o profissional

indicado pelo diretor, para a função, atende ao perfil para o exercício dessa função. Caso

não atenda, a SRE deverá orientar o Diretor a indicar outro servidor que corresponda ao

perfil definido. Para tal ato, a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de

que o servidor melhore sua atuação. Sendo comprovada a ineficiência do servidor na

função, mesmo com o suporte da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.

9.5.4 – Do Secretário Geral da UEB

O secretário geral é o responsável pela documentação dos estudantes e da escola. Seu papel é

fundamental para o sucesso da administração da escola e o seu trabalho deve interagir com todos os

segmentos da comunidade escolar, visando ao cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educação,

do Projeto Político-Pedagógico e do regimento interno da unidade escolar.

9.5.4.1 – Do Perfil do Secretário Geral da UEB

Ser técnico administrativo educacional;

Possuir nível superior de ensino, preferencialmente;

Possuir conhecimentos básicos de computação, para lidar com o SIGE;

Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público;

Ter boa redação e expressar-se com clareza e objetividade;

Ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os estudantes e seus familiares;

Possuir conhecimento básico de informática;

Ser responsável e organizado, atendendo com agilidade e presteza aos cronogramas de

execução de cadastro e manutenção do SIGE, emissão de documentos e relatórios;

Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.

9.5.4.2 – Das Atribuições do Secretário Geral da UEB

Fornecer, em tempo hábil, as informações solicitadas;

Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens

de serviço e demais documentos;

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173

Coordenar as atividades da Secretaria da unidade escolar;

Secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;

Organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida escolar do

estudante, inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua verificação em qualquer

época, utilizando para isto as ferramentas do Sige; responsabilizando-se pelos dados

contidos no SIGE;

Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do Sige;

Utilizar os instrumentos e documentos do Sige, para registrar e manter atualizados os

dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação, frequência, avaliações etc.), dos

professores (dados cadastrais e de modulação etc.) e da escola (cursos e modalidades de

ensino ministrados, matriz curricular etc.), responsabilizando-se pelo processo de

manutenção dos dados da escola, dos docentes e agentes administrativos educacionais e

dos estudantes, bem como, pela veracidade dos dados;

Expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes,

conforme Res. CEE nº 258/98;

Coordenar o preenchimento das fichas do Amai, Salário Escola, Censo Escolar e outros;

Lavrar, em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de

classificação e reclassificação e de outros processos avaliativos:

Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração escolar sob sua

responsabilidade;

Auxiliar o vice-diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento, avaliação e

garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda escolar;

Ser responsável, juntamente como diretor, pela frequência dos servidores (professores e

agentes administrativos educacionais);

Manter, diariamente, atualizados os dados do Sige (Matriz Curricular, Cadastro dos

Professores/Modu1aço, Cadastro dc Estudantes, Lançamento de Frequência e Avaliação

etc.);

Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).

9.5.4.3 – Da Disponibilidade do Secretário Geral na UEB

O secretário geral será modulado com 40h (hora/relógio) nas unidades escolares que

funcionam em dois turnos e em três turnos, em ambos os casos, ainda perceberá o subsídio referente à

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174

FCE correspondente ao porte e quantitativo de turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos

de funcionamento da escola.

É vedado ao secretário geral (quando exercido, excepcionalmente, por docente), fazer

opção por outra carga horária diferente daquela correspondente ao número de turnos que a

unidade escolar efetivamente ministra.

9.5.5 – Da Equipe Docente da UEB

Um dos principais pontos de sustentação do processo de aprendizagem do estudante está

diretamente ligado à função docente, que se configura como atividade essencialmente coletiva,

fundamentada em estudos e reflexões cotidianas que propiciam o repensar das ações educativas e a

construção de urna prática teoricamente fundamentada e refletida.

A jornada de trabalho do professor em efetivo exercício da docência é constituída por horas-

aula, acrescentando-se o direito à hora-atividade (30% da carga horária total da modulação) destinada

aos momentos de planejamento, estudos e correção das atividades desenvolvidas na realização do

projeto pedagógico em desenvolvimento. Trinta por cento do total da carga horária destinada à hora-

atividade deverá ser cumprida na escola, sob a supervisão da coordenação pedagógica e

responsabilidade da direção da escola.

Para que o objetivo principal da atividade docente seja alcançado, qual seja, a aprendizagem

do estudante, por meio do desenvolvimento de um projeto de ensino de qualidade, é obrigatório que o

professor seja modulado em sua área específica de formação e as possíveis exceções deverão ser

fundamentadas e autorizadas pelo subsecretário.

9.5.6 – Das Atribuições do Professor das UEB que integram a Secretaria de Estado da Educação,

Cultura e Esporte

Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar

especialmente do Projeto Político-Pedagógico e Plano de Desenvolvimento Educacional,

Conselhos Escolares, dentre outros;

Elaborar, previamente, seu Plano de Curso, a partir das orientações gerais da Seduce, do

projeto político-pedagógico da escola, levando em conta a realidade e vocação do

município em que a unidade escolar está inserida, as experiências socioculturais dos

estudantes, trabalho esse executado em parceria com os professores da mesma disciplina,

de forma integrada e interdisciplinar, com os professores das demais áreas de

conhecimento com a colaboração da equipe pedagógica da escola, visando a integração dos

diferentes níveis de ensino;

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Planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas emanadas

da Seduce/Superintendência de Educação meio de suas Superintendências e

Subsecretarias;

Elaborar, regularmente, o seu plano de aula de forma contextualizada, interdisciplinar

visando ao desenvolvimento de uma metodologia significativa;

Participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados

pela direção e coordenação pedagógica;

Participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na sua área de

atuação;

Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade

(registro de conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas) conforme orientações do

secretário geral da unidade escolar e com base na legislação vigente e nas diretrizes

elencadas neste documento;

Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for o

caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas dos

estudantes com necessidades educacionais especiais e dos estudantes que apresentam

dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;

Cumprir os 200 (duzentos) dias civis letivos, a carga horária específica da sua disciplina ou

área de conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento

do horário integral das aulas, ou seja, iniciar e terminar as aulas, nos dias e horários

previstos no calendário escolar elaborado de acordo com os parâmetros da Seduce e

aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE);

Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;

Cumprir regularmente a hora atividade, sendo um terço do total da hora atividade,

obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;

Zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;

Promover atividades de recuperação contínua com os estudantes;

Informar aos estudantes sobre o processo de avaliação da aprendizagem esclarecendo os

objetivos, critérios e metodologia de todo processo avaliativo;

Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade,

tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino ministrado na unidade escolar;

Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso,

incluindo-se no processo avaliativo, portanto, colocando-se em condições de repensar as

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análises, escolhas e decisões tomadas, refazendo o percurso, levando em consideração os

dados coletados e o desempenho dos estudantes;

Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).

9.5.7 – Do Serviço de Apoio Técnico Administrativo Educacional às Unidades

O apoio técnico administrativo educacional às unidades acadêmicas que integram a Seduce é

prestado por um conjunto de profissionais responsáveis pelas atividades importantíssimas na

preparação do ambiente adequado ao desenvolvimento do projeto político-pedagógico das UEB,

identificando e analisando os problemas e encaminhando soluções, realizando experiências inovadoras,

promovendo, sempre, um clima satisfatório entre todas as pessoas que fazem parte da comunidade

escolar.

9.5.7.1 – Da Composição da Equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional

A equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional é composta por: coordenador de

merenda escolar, executor de serviços administrativos, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de merenda

escolar, vigia/porteiro.

Os servidores com cargo de agente administrativo educacional, além de desenvolverem as

funções de forma satisfatória, devem buscar conhecimentos e conceitos básicos relacionados à gestão

do patrimônio público escolar, concebendo e internalizando o entendimento de que a presença de uma

unidade escolar, em uma comunidade, inclui usos sociais diversificados do patrimônio escolar, que

caracterizam a possibilidade de sua abertura para a comunidade. Eles deverão atuar, de forma

integrada à equipe pedagógica da escola, contribuindo com o processo de formação de cidadania, por

meio do uso habitual dos valores humanos positivos.

Os agentes administrativos educacionais deverão ter disponibilidade de 30 (trinta) ou 40

(quarenta) horas-relógio.

9.5.8 – Do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs

O planejamento dos cardápios é uma etapa importante na garantia da qualidade nutricional da

alimentação escolar, de bons hábitos alimentares, portanto, a presença e a participação efetiva do

coordenador de merenda, correspondente à sua carga horária, se fazem necessárias.

9.5.8.1 – Do Perfil do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs

Ser servidor efetivo da Seduce;

Ter disponibilidade para participar de capacitação fora do domicílio;

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Ser reconhecido na comunidade escolar como profissional comprometido com o sucesso

da UEB;

Possuir aptidão para promover a interdisciplinaridade entre as atividades pedagógicas e

merenda escolar;

Ter conhecimento em licitação e cálculo matemático;

Comprovar participação em cursos relacionados à merenda escolar;

Ser profissional responsável, solícito, organizado, dinâmico, expressivo, pontual e assíduo.

9.5.8.2 – Das Atribuições Coordenador de Merenda Escolar das UEBs

Acompanhar a alocação dos estudantes no Sige, no início do ano letivo, monitorando as

alterações que ocorram, informando-as ao secretário geral da unidade, para que se proceda

a inserção dos dados, auxiliando no processo de atualização das informações no Banco de

Dados da Seduce;

Acompanhar, cuidar, aplicar, executar e prestar contas dos repasses financeiros destinados

à merenda escolar de todos os níveis e modalidades de ensino;

Planejar o cardápio, de acordo com a realidade da unidade escolar;

Confeccionar cartazes, com o cardápio da semana, para informação à executora e aos

estudantes;

Separar os alimentos que serão utilizados no cardápio do dia, seguindo o número de

estudantes, de acordo com os dados do Sige;

Preencher, diariamente e adequadamente, a “Ficha de controle de merenda”, com o auxílio

da executora;

Promover projetos interdisciplinares relacionados à educação nutricional na unidade

escolar, estimulando hábitos saudáveis, elaborando cardápios balanceados, coloridos,

saborosos e nutritivos;

Cumprir o cronograma estipulado pela Subsecretaria;

Adequar as sugestões de cardápios recebidos pela Gerência di Merenda Escolar, de acordo

com a realidade da unidade escolar;

Elaborar cardápios diferenciados, conforme o programa atendido (Pnai, Penae, Pnaq, EJA,

PNA);

Verificar o aspecto de saúde e de higiene das executoras de merenda (manter a

subsecretaria informada quanto a esse aspecto);

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Realizar pesquisas de preços, para aquisição dos produtos destinados à merenda escolar;

Acompanhar a organização, o armazenamento, preparação e a distribuição dos alimentos,

verificando sempre a higiene, o prazo de validade, e a qualidade dos alimentos;

Utilizar lenço ou touca ao entrar na cantina e no depósito de alimentos;

Incentivara formação de hortas, com o objetivo de despertar no estudante o interesse na

aquisição de bons hábitos alimentares, bem como, complementar e enriquecer a merenda

escolar, solicitando o envolvimento do professor de ciências, pais e estudantes;

Montar a prestação de contas, seguindo as normas do Pnae e orientações expressas da

Seduce;

Sugerir ações pedagógicas ligadas à alimentação, a serem desenvolvidas pela escola;

Promover e coordenar as ações executadas em parceria com o corpo docente e discente da

unidade escolar e toda a comunidade, por meio de projetos.

9.5.8.3 – Da Disponibilidade do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs

O coordenador de merenda será modulado com 20 (vinte) horas-relógio, nas escolas que

funcionam apenas em um turno, com 40 (quarenta) horas-relógio, nas escolas que funcionam em dois

ou mais turnos. Esta carga horária deverá ser efetivada no atendimento a todos os turnos de

funcionamento da unidade escolar.

Nas UEBs com funcionamento em 3(três) turnos, o coordenador receberá uma FCE de acordo

com o porte da escola.

9.5.9 – Do Agente Administrativo Educacional - Auxiliar Administrativo das UEBs

9.5.9.1 – Do Perfil do Auxiliar Administrativo das UEBs

Ser organizado;

Dominar conhecimentos básicos de informática:

Tratar o público com urbanidade.

9.5.9.2 – Das Atribuições do Auxiliar Administrativo das UEBs

Zelar pelos arquivos ativos e passivos da unidade escolar;

Atender ao público;

Realizar procedimentos de elaboração de atas e registros da rotina escolar, matrícula,

transferência, boletim, ficha individual, certificado, histórico e outros registros da vida

escolar do estudante, utilizando o SIGE.

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9.5.9.3 – Disponibilidade do Auxiliar Administrativo das UEBs

30 ou 40 (quarenta) horas-relógio semanais.

9.5.10 – Do Agente Administrativo Educacional - Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs

9.5.10.1 – Do Perfil do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs

Trabalhar coletivamente:

Executar tarefas referentes à limpeza e à conservação do prédio e outras dependências da

unidade escolar:

Contribuir com o processo de educação ambiental e preservação patrimonial.

9.5.10.2 – Das Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs

Manter o prédio e áreas abertas sempre limpas e as lixeiras sempre vazias;

Zelar pela conservação do patrimônio escolar e pela preservação ambiental.

9.5.10.3 – Da Disponibilidade do Auxiliar de Serviços Gerais

30 (trinta) ou 40 (quarenta) horas-relógio semanais, dependendo dos turnos de

funcionamento das Unidades Escolares.

Caso o servidor tenha 40h, será contado em dobro.

Importante:

Após a definição do número de auxiliares de serviços gerais que a unidade escolar disporá,

os gestores deverão realizar uma distribuição equitativa do trabalho de limpeza da unidade

escolar incluindo as demais dependências e espaços de circulação entre todos os servidores

lotados na unidade escolar.

9.5.11 – Do Agente Administrativo Educacional – Vigia das UEBs

9.5.11.1 – Do Perfil do Vigia das UEBs

Ser de fácil relacionamento;

Ter poder de convencimento;

Ser educado e atencioso;

Ser responsável.

9.5.11.2 – Das Atribuições do Vigia das UEBs

Controlar a entrada e a saída de pessoas;

Zelar pelo patrimônio da escola;

Prestar as informações necessárias sobre os setores de atendimento da unidade escolar.

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9.5.11.3 – Disponibilidade do Vigia

40 (quarenta) horas-relógio semanais.

9.5.12 – Do Agente Administrativo Educacional - Merendeiras das UE

A UEB terá direito a 1 (uma) merendeira para cada 300 alunos

Importante: o servidor com 40 hs será contado em dobro.

9.6 – Do Quantitativo de servidores administrativos

Função Quant. CH

Limpeza 1 6h para cada 4 (quatro) salas por turno

Merenda 1 6h para cada 250 estudantes por turno

Auxiliar de secretaria 1 8h para cada 400 estudantes

9.7 – Das Coordenações Pedagógicas das Unidades Escolares

9.7.1 – Da Equipe de Coordenação Pedagógica da UEB

O Coordenador Pedagógico (CP) é uma função exercida pelo profissional da Unidade

Educacional, juntamente com o Gestor e o corpo técnico-docente-administrativo. Cabe a este

profissional despender esforços para promover os processos de ensino e de aprendizagem do estudante

e o compromisso de colocar em prática o Projeto Político Pedagógico (PPP), garantindo ao estudante

um ensino de excelência e equidade e promover a formação continuada dos professores em serviço.

9.7.1.1 – Perfil do Coordenador Pedagógico

Conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;

Postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos referenciais do

Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

Habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;

Seriedade e comprometimento profissional;

Competência para gerir conflitos – Resiliência;

Capacidade de orientar e articular os professores de sua Unidade Educacional quanto ao

estabelecimento de metas e desenvolvimento de ações que visem a melhoria do ensino;

Conhecimento de práticas pedagógicas inovadoras;

Capacidade para promover formação continuada, em serviço, com caráter reflexivo junto

aos professores de sua Unidade Educacional e compromisso com a autoformação, como

característica profissional e pessoal;

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Capacidade de influenciar positivamente pessoas e grupos com base em sua postura ética e

transparente.

Capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas num objetivo ou

ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.

9.7.1.2 – Da Rotina da Coordenação Pedagógica

O CP necessita organizar a rotina de trabalho que garanta quatro frentes de atuação:

Planejamento e condução das reuniões pedagógicas na escola;

Acompanhamento da ação pedagógica do professor em sala de aula por meio de

observações planejadas

Formação continuada, em serviço, via metodologia da Tutoria: formação reflexiva

Acompanhamento do resultado das aprendizagens dos alunos por meio das avaliações

internas e externas.

9.7.1.3 – Das Atribuições do Coordenador Pedagógico

Responsabilizar-se pelo trabalho de formação continuada dos professores, junto ao diretor,

a partir do diagnóstico dos saberes e competências de cada docente para garantir situações

de estudo e reflexão sobre a prática pedagógica;

Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual,

propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas;

Acompanhar e avaliar o ensino e a aprendizagem por meio dos resultados do desempenho

dos alunos nas avaliações internas e externas;

Propor e acompanhar a efetivação de ações que promovam a equidade e excelência da

aprendizagem dos alunos (combate à evasão e potencialização da proficiência);

Preparar e conduzir, junto com o diretor e o vice-diretor, os momentos de Trabalho

Coletivo, Conselho de Classe e outras reuniões/formações com temas relevantes

identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta

pedagógica da escola;

Elaborar, periodicamente, relatórios quali-quantitativos informando os tutores educacionais

dos resultados pedagógicos alcançados pela escola.

Participar de encontros pedagógicos, capacitação continuada e reuniões, quando

convocado pela subsecretaria, em período contrário ao de sua atuação;

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(Re)elaborar, juntamente com o coletivo de professores, o Projeto Político Pedagógico PPP

e Plano de Ação para superação dos desafios da UE;

Analisar Planos de Aula e realizar feedbacks/devolutivas quinzenalmente, a cada professor

(acompanhamento individual aos docentes);

Analisar os instrumentos avaliativos e realizar feedbacks/devolutivas a cada professor

(acompanhamento individual aos docente);

Subsidiar os professores nos planejamentos, desenvolvimentos e avaliações de aulas

(parceria);

Organizar/coordenar grupos de estudo de docentes por área e/ou por série;

Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas pedagógicas dos docentes;

Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades pedagógicas;

Assegurar a participação ativa de todos os professores, garantindo a realização de um

trabalho colaborativo (parceria);

Subsidiar os docentes com materiais pedagógicos que atendam às necessidades de

diferentes situações de ensino e de aprendizagem;

Conhecer referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para

orientar os professores (autoformação);

Propor/orientar/acompanhar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos

tecnológicos disponíveis;

Articular o trabalho pedagógico desenvolvido no interior da escola, de forma a manter a

integração e a inter-relação entre as ações desenvolvidas pelos professores das diversas

disciplinas do currículo escolar.

Estabelecer, cooperativamente, com o diretor, docentes e agentes administrativos

educacionais, diretrizes, metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa

e/ ou projeto em desenvolvimento, assegurando a sua efetividade e, por conseguinte, o

sucesso do estudante.

Auxiliar os docentes na prevenção e na solução dos desafios que comprometem a

aprendizagem dos alunos (resiliência).

Organizar e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar, como

forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e inter-relação do

saber das diversas áreas e manter os professores atualizados.

Manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto a leis, resoluções, pareceres e

portarias referentes ao trabalho técnico-pedagógico.

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Elaborar gráficos demonstrativos de rendimento dos estudantes para serem utilizados como

um dos instrumentos de análise de evidências da qualidade do desempenho global da

turma, por ocasião da realização dos Conselhos de Classe.

Organizar as atividades realizadas no turno de ampliação da aprendizagem e observações

semanais às salas de aula com posterior feedback ao professor (relatório do

acompanhamento e do feedback).

Acompanhar o desenvolvimento do estudante, em relação ao seu desempenho, participação

e comportamento, auxiliando os professores em tomadas de decisão.

Apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar para resultados da

aprendizagem.

9.7.1.4 – Da Modulação do Coordenador Pedagógico

O quantitativo de Coordenadores Pedagógicos (CPs) modulados na Unidade Educacional será

definido pelo número de turnos e turmas com observância da seguinte carga horária:

Matutino/Vespertino – 40 horas, Noturno: 30 horas. Será permitido ao CP modulado no

Matutino/Vespertino complementar carga horária somente no Noturno.

As salas de extensão deverão ser acompanhadas semanalmente pelo CP, independente do

quantitativo de turmas.

Os CPs modulados no diurno deverão cumprir 6 horas diárias de efetivo trabalho, totalizando

30 horas semanais. As demais 10 horas serão destinadas para Formações Pedagógicas mensais (4h

na SRE); Atividades Pedagógicas, no contra-turno, na Unidade Educacional, (4h na UE) de

acordo com cronograma elaborado pela Equipe Gestora, e Complementação de atividades

pedagógicas destinadas a auto-formação (2h semanais).

Observação:

Nas semanas em que não houver a Formação Pedagógica na SRE as 4h deverão ser

destinadas, também, para Complementação de atividades pedagógicas destinadas a auto-formação.

As atividades pedagógicas no contra-turno deverão contemplar:

Análise e planejamento de devolutivas dos planos de aulas e atividades avaliativas dos

Professores;

Análise e gestão pedagógica dos resultados contínuos de ensino-aprendizagem do turno

que coordena;

Planejamento de feedbacks aos professores das aulas observadas;

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Estudo, organização/elaboração de pautas e materiais necessários para realização de

Trabalhos Coletivos, Conselhos de Classe e formação continuada dos professores da

Unidade Educacional;

Acompanhamento, monitoramento e avaliação do PPP, Plano de Ação Dirigido (PAD),

Regimento Escolar e demais Projetos Pedagógicos que serão desenvolvidos na Unidade

Educacional.

As 30 (trinta) horas-relógio, deverão ser cumpridas ininterruptamente, no período matutino de

7h às 13h, no período vespertino de 12h às 18h e no período noturno de 16h30min às 22h 30min.

Importante:

Os horários das 12h às 13h e das 16h30min às 18h deverão ser utilizados para os trabalhos

de integração entre os coordenadores: do turno da manhã com o da tarde e do coordenador

do turno da tarde com o da noite.

Considerando a dificuldade de suprimento dos déficits existentes nas disciplinas de

Matemática, Química, Física, Biologia e Arte, instruem-se os diretores e subsecretários

para que só indiquem profissionais dessas disciplinas para exercerem o cargo de

coordenador, se essa indicação não gerar contrato temporário.

O quantitativo de CPs nas Unidades Educacionais obedecerá aos quesitos a seguir:

16 ou mais turmas no turno: poderão modular 02 (dois) CPs;

05 a 15 turmas no turno: poderão modular 01 (um) CP;

Abaixo de 05 turmas no turno: será avaliado pela SEDUCE cada caso para deliberação.

A redução ou ampliação de turmas ao longo do semestre poderá acarretar na redução ou

ampliação do quantitativo de CPs da UE.

Para as UEs de Ensino Médio que desenvolvem o Programa ProEMI/Jovens de Futuro, um

dos CPs da UE, será o responsável pelo acompanhamento e execução das ações de cunho pedagógico e

gerenciamento do Programa. Ressalta-se que o CP escolhido deve, obrigatoriamente, estar modulado

em um turno que atende turmas do Ensino Médio. O Diretor da UE é o responsável direto pela gestão

do Programa.

O Coordenador Pedagógico (CP) será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional (UE) a

partir do perfil para a função. O CP deverá assinar Termo de Compromisso elaborado pela SRE,

comprometendo-se a participar das Formações Pedagógicas mensais oferecidas pelo Departamento

Pedagógico da SRE fora do turno que exerce a função, para tanto, o referido departamento promoverá

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e subsidiará as formações nos turnos matutino, vespertino e noturno, a fim de viabilizar a participação

de todos.

Caberá a SRE avaliar se o profissional indicado pelo diretor, para a função de CP, atende ao

perfil estabelecido pela SEDUCE para o exercício dessa função. Caso não atenda, a SRE deverá

orientar o Diretor no sentido de indicar outro servidor que corresponda ao perfil definido. Para tal ato,

a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de que o CP melhore sua atuação. Sendo

comprovada a ineficiência do servidor na função, mesmo com o suporte do Departamento Pedagógico

da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.

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10 - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL PARA A QUALIDADE DE

VIDA E DE SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS

A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Publica que tem como objeto de estudo

e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Objetiva a promoção e a proteção da saúde do

trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes

de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos

trabalhadores. Pretende-se investigar e compreender a ocorrência dos problemas de saúde à luz das

condições e contextos de trabalho, tendo em vista que medidas de promoção, prevenção e vigilância

deverão ser orientadas para proporcionar melhor qualidade de vida e de saúde no trabalho.

Em março de 2013 foi implantado o Programa de Prevenção Biopsicossocial para a Qualidade

de Vida e de Saúde do Trabalhador em Educação do Estado de Goiás. Pela portaria nº 2155/2013, foi

instituída a Equipe de Prevenção Biopsicossocial da Saúde do Trabalhador em Educação do Estado de

Goiás (Eprebi), responsável pela Ação de Assessoria Biopsicossocial ao Trabalhador em Educação,

que desenvolve desde então um trabalho de prevenção e assessoria biopsicossocial, buscando

minimizar os agravos da saúde do trabalhador em educação.

10.1 – Das Atribuições da EQUIPE DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL (Eprebi)

Elaborar diagnóstico situacional do ambiente de trabalho;

Intervir nos ambientes e processos de trabalho para melhoria das condições ambientais e

organizacionais, individuais ou coletivas juntamente com os Serviços Especializados em

Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho(SESMT) da Seduce;

Gerenciar, propor ações e monitorar a saúde do trabalhador por meio de Sondagem

Biopsicossocial nas áreas de educação física, fonoaudiologia, psicologia e serviço social;

Elaborar Parecer Técnico na perspectiva Biopsicossocial dos casos indicativos de Licença

Médica, de Reabilitação ou de Readaptação, solicitados pela GESPRE ou pela Seduce;

Favorecer o acesso ao trabalho de pessoas com déficit funcional para adequação de função

(pessoa com deficiência e readaptados) visando corroborar com as práticas de inclusão

social.

Analisar as solicitações de readaptação antes de serem encaminhadas à Gerência de saúde

e de Prevenção (Gespre).

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10.2 – Da solicitação para Sondagem ou Assessoria Biopsicossocial da Eprebi

1º - Fazer a solicitação via ofício;

2º- Junto ao ofício, encaminhar um relato descritivo da situação do servidor (a) e indicar a

função disponível para a modulação, conforme as diretrizes, Relatório Médico e Exames;

3º - Aguardar contato da Equipe para agendamento com o Gestor e o Servidor.

10.2.1 – Quando solicitar assessoria da Eprebi

nos casos de adequação funcional;

assédio moral;

relações interpessoais;

alcoolismo;

drogas;

bullying;

absenteísmo ou presenteísmo;

transtornos mentais e ou ocupacionais (burnoult, LER/DORT, etc)

10.3 – Da Readaptação de Função

É a autorização legal para a restrição funcional do servidor (a) que está com sua capacidade

laborativa reduzida.

A readaptação definitiva e temporária é de competência exclusiva da Gerência de Saúde e de

Prevenção.

Caso o servidor já esteja em Adequação Funcional, na escola, a readaptação será indeferida

pela Gespre e avaliada pela Eprebi.

10.3.1 – Da Adequação Funcional

É a situação em que o servidor (a) já está modulado (a) em função compatível com seu cargo

e sua capacidade laborativa. Neste caso, o processo não é encaminhado para a perícia médica da

Gespre, mas é submetido (a) a uma avaliação da EPREBI que emitirá parecer favorável ou não à

adequação funcional. Essa adequação não é definitiva e o servidor (a) é monitorado e acompanhado

pela Eprebi que busca a reabilitação desse (a) servidor (a).

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10.3.2 – Da readaptação definitiva e ou temporária

Quando o servidor (a) não está em adequação funcional, o processo é encaminhado para a

Gespre para perícia médica. Após avaliação é emitido laudo médico ocupacional deferindo ou não a

readaptação.

10.4 – Da modulação do professor (a) em readaptação definitiva ou adequação funcional

O professor poderá ser modulado nas seguintes funções: dinamizador de biblioteca e

laboratório, apoio ao ensino especial, coordenador de turno, merenda e pedagógico, vice-diretor e

apoio pedagógico.

Cada escola poderá ter até 3 (três) professores readaptados modulados nessas funções.

10.5 – Contato com a Equipe Biopsicossocial

Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás.

Superintendência de Programas Educacionais Especiais

Centralizada - Sala 53 – Telefone - 3201 4155

Email: [email protected]