diretrizes de avaliação df
DESCRIPTION
Síntese do documento Diretrizes de Avaliação da Secretaria de Educação do DF para o triênio 2014/2016.TRANSCRIPT
DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO
ARTICULAR
ANALISAR INFORMAÇÕES OBTIDAS A FIM DE PROMOVER INTERVENÇÕES CONSTANTES;
ENQUANTO SE APRENDE, SE AVALIA E ENQUANTO SE AVALIA OCORREM APRENDIZAGENS;
A PROPOSTA AVALIATIVA DE CADA ESCOLA DEVE COMPOR O PPP COMO CAPÍTULO A PARTE;
É INDISPENSÁVEL O RETORNO (FEEDBACK) AOS APRENDIZES PARA QUE ELE SE MANTENHA INFORMADO SOBRE SUAS APRENDIZAGENS: AVANÇOS E FRAGILIDADES (AUTOREGULAÇÃO).
A SEEDF RECONHECE A EXISTÊNCIA DE DIVERSAS FUNÇÕES DA AVALIAÇÃO, MAS ENTENDE QUE NA AVALIAÇÃO FORMATIVA SE ENCONTRA A MELHOR OPÇÃO PARA
ACOLHER INCLUIR AVALIAR
NÃO SÃO OS INSTRUMENTOS QUE DEFINEM A FUNÇÃO FORMATIVA DA AVALIAÇÃO, MAS A INTENÇÃO DO AVALIADOR/PROFESSOR E O USO QUE FAZ DELES.
ASSIM, A SEEDF APOIA O USO DE VARIADOS
INSTRUMENTOS PROCEDIMENTOS FORMAS DIFERENCIADAS
AVALIAÇÃO FORMATIVA
AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS
BALANÇO DAS APRENDIZAGENS OCORRIDAS APÓS UM DETERMINADO PERÍODO DE TEMPO;
PODE NÃO TER COMO OBJETIVO A REALIZAÇÃO DE INTERVENÇÕES
AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS
PROMOVE INTERVENÇÕES ENQUANTO O TRABALHO PEDAGÓGICO SE DESENVOLVE
COEXISTÊNCIA DAS DUAS FUNÇÕES EM TODOS OS 3 NÍVEIS DE AVALIAÇÃOSEM DICOTOMIA
CONDUZ O PROCESSO PARA QUE NÃO SE PRIORIZE O PRODUTO
A avaliação diagnóstica vai perpassar todo processo de ensino-aprendizagem;
Recomenda-se não utilizar notas na auto avaliação para não desviar a atenção do estudante do objetivo principal que é perceber-se em seu
processo de aprendizagem
ANOS INICIAIS
RAV – REGISTRO DE AVALIAÇÃO
DEVE CONSTAR TODAS ASINFORMAÇÕES REFERENTES ÀSAPRENDIZAGENS JÁ CONSTRUÍDAS EAINDA NÃO CONSTRUIDAS, BEM COMOAS INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS PARAPROGRESSÃO DESSE PROCESSO;
REGISTRO DO CONSELHO DE CLASSE
DEVE SER FEITO EM FICHA PRÓPRIA;
DEVE RESSALTAR FRAGILIDADES E POTENCIALIDADES E ENCAMINHAMENTOS
INSTRUMENTOS POTENCIALIZADORESSUGESTÕES
AVALIAÇÃO POR PARES PROVAS PORTFÓLIO
REGISTROS REFLEXIVOS SEMINÁRIOS/PESQUISAS AUTOAVALIAÇÃO
“ O uso de múltiplos procedimentos/instrumentos avaliativos
possibilita aos estudantes o desenvolvimento das diferentes
capacidades exigidas por cada um deles.
A adoção exclusiva de provas retira desses sujeitos essa oportunidade,
além de constituir um dificultador para o processo de reflexão e
tomada de decisões sobre sua própria aprendizagem.”
Currículo em Movimento
PAIS/MÃES/RESPONSÁVEIS
NÃO SE DEVE EXCLUÍ-LOS DE SUAS FUNÇÕES SOCIAIS, SOB O RISCO DE FRAGILIZAR AS APRENDIZAGENS DOS FILHOS;
SÃO COBRADOS , MAS NEM SEMPRE SÃO INSERIDOS NO PROCESSO;
O CARÁTER PÚBLICO E DEMOCRÁTICO DA ESCOLA NÃO PODE SE ALINHAR A PRÁTICAS DE EXCLUSÃO;
É PRECISO OPORTUNIZAR , VIABILIZAR E INCENTIVAR AS PRÁTICAS PARTICIPATIVAS EFETIVAS DE PAIS/MÃES E RESPONSÁVEIS PARA QUE SE TORNEM CO-RESPONSÁVEIS PELS APRENDIZAGENS DOS FILHOS . A GESTAO DEMOCRATICA NÃO É ESPONTÂNEA, DEVE SER CONSTRUIDA;
É PRECISO QUE A ESCOLA CONHECA O PERFIL DAS FAMÍLIAS, POR MEIO DE INSTRUMENTOS CONSTRUÍDOS COM ESSE FIM;
OPORTUNIZAR ÀS FAMILIAS INFORMAÇÕES E ESCLARECIMENTOS ACERCA DA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO, DOS PROCEDIMENTOS, CRITÉRIOS E INSTRUMENTOS ADOTADOS PARA AVALIAÇÃO DOS ALUNOS;
GARANTIR A PRESENÇA DESSES ATORES NO CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO CONFORME PREVÊ A LEI DA GESTÃO DEMOCRÁTICA - COM OBJETIVO DE GERAR O PROTAGONISMO DESSE SEGMENTO.
AÇÕES PONTUAIS PARA GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DE PAIS/MÃES E RESPONSÁVEIS
APRESENTAR, DISCUTIR E AVALIAR O PPP;
ESCLARECER A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
ESCLARECER SOBRE A SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO ADOTADA PELA SEEDF, ESCOLA E SALA DE AULA;
POSSIBILITAR O ACOMPANHAMENTO DA ROTINA ESCOLAR DO ESTUDANTE;
PROMOVER REUNIÕES PEDAGÓGICAS
PROMOVER REUNIÕES FESTIVAS.
ESTABELECER CANAIS DE COMUNICAÇÃO
ESCLARECER OS OBJETIVOS DOS TRABALHOS, DO DEVER DE CASA, DAS ATIVIDADES DE SALA;
INSERIR AS FAMÍLIAS NA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL;
ESCLARECER O SIGNIFICADOS DOS REGISTROS UTILIZADOS (RAV, BOLETINS, ESCALAS, SÍMBOLOS) PARA QUE POSSSAM DIALOGAR COM A INSTITUIÇÃO E COMPREENDER EM QUE SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM SEU FILHO SE ENCONTRA.
“A inserção do dever de casa em um processo avaliativo implica a necessidade de que ele seja discutido pelos diferentes segmentos e incluído no PPP da escola, assegurando sua utilização em benefício das
aprendizagens dos estudantes . “
“É preciso garantir o constante diálogo com pais e responsáveis para que o acompanhamento dessa atividade (dever de casa) não signifique o próprio ensino do conteúdo;”
“É necessária a apresentação prévia do roteiro que organiza a realização do dever de casa”;
“Dever de casa sem alguma indicação bibliográfica e/ou em sítios próprios da internet, bem como sem a devida orientação de como proceder sua realização, pode ter reflexo negativo na relação do estudante
com seus pais e mães, com a escola e, principalmente com o docente avaliador.”
“A falta de clareza quanto aos critérios e aos objetivos inerentes ao que de fato se quer, por meio do dever de casa, banaliza esse recurso pedagógico e enfraquece seu potencial formador contribuindo,
também, para avaliação informal de caráter negativo.”
“Bem situado no trabalho pedagógico o dever de casa pode ser prazeroso e produtivo, contribuindo para a ampliação das aprendizagens e constituindo um facilitador da inclusão escolar.”
DEVER DE CASA – USO FORMATIVO
“Quando o dever de casa é adotado pelas escolas de forma irrefletida, deixando a critério de cada professor definir objetivos e a forma como será utilizado e
avaliado, a instituição evidencia não ter um rumo a seguir , deixando familiares e estudantes inseguros ao tentar supor o que cada professor espera deles.
Dependendo da forma como é encaminhado, o dever de casa condiciona os pais e ou estudantes a comportamentos que, mesmo que satisfaçam pelo cumprimento
da tarefa, nem sempre resultam em conquista ou consolidação das aprendizagens.
PREVISTA EM LEI : “PROVER MEIOS PARA A RECUPERAÇÃO DOS ALUNOS DE MENOR RENDIMENTO
OBTENÇÃO DE NOTAS
PARA QUE SE ASSOCIE A AVALIAÇÃO FORMATIVA É PRECISO QUE HAJA INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA CONTÍNUA JUNTO A TODOS OS ESTUDANTES SEMPRE QUE SUAS NECESSIDADES DE APREDIZAGEM FOREM
EVIDENCIADAS;
A AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA É IMPORTANTE NESSE PROCESSO;
AS INTERVENCÕES PROCESSUAIS (RECUPERACÃO) DEVEM SER REGISTRADAS NO DIÁRIO;
AS INTERVENÇÕES PODEM SER REALIZADAS POR MEIO DE ATIVIDADES DIVERSIFICADAS, ATENDIMENTO NO CONTRATURNO, REAGRUPAMENTOS, PROJETOS INTERVENTIVO E OUTROS RECURSOS CRIADOS PELA ESCOLA.
NÃO SE DEVE ESPERAR PELO FIM DE UMA SEMANA, BIMESTRE, SEMESTRE OU ANO LETIVO PARA OFERECER AS INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS . DEVEM SER CONTÍNUAS. NADA FICA PARA DEPOIS.
OS PROCEDIMENTOS / INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DEVEM SER ELABORADOS EM ARTICULAÇÃO COM A COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA ( COLABORAR, APRECIAR, ACOMPANHAR)
A FIM DE GARANTIR COERÊNCIA INTERNA COM O PROJETO DA ESCOLA;
OS ESTUDANTES DEVEM SER AVALIADOS POR MEIO DE INSTRUMENTOS BEM PLANEJADOS E ESCRITOS;
ENTREGUES AO ESTUDANTE PASSAM A SER PÚBLICOS E REVELAM A QUALIDADE DO TRABALHO DESENVOLVIDO PELA ESCOLA;
OS ESTUDANTES, PAIS E RESPONSÁVEIS DEVEM CONHECER OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO;
APÓS DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS PARCIAIS OU NÃO, OS RESPONSÁVEIS PODEM SOLICITAR REVISÃO POR ESCRITO EM ATÉ 72 HORAS, A SER RESPONDIDA PELO DOCENTE /CONSELHO DE
CLASSE.
AVALIAÇÃO FORMAL
MAIS CONHECIDA POR TODOS;
MAIS CLARA : TESTES, PROVAS, LISTAS DE EXERCICIOS, DEVERES DE CASA, FORMULÁRIOS, RELATÓRIOS E OUTROS.
AVALIAÇÃO INFORMAL
SUBJETIVA;
CONSTITUIDOS POR JUIZOS QUE OS PROFESSORES FAZEM DOS ALUNOS;
NEGATIVA QUANDO GERA RÓTULOS (BOM/MAU);
O CONSELHO DE CLASSE
DEVE IDENTIFICAR O QUE OS ESTUDANTES APRENDERAM, O QUE NÃO APRENDERAM E O QUE DEVE SER FEITO POR TODOS PARA QUE AS APRENDIZAGENS ACONTEÇAM;
DEVE SE TER CUIDADO PARA QUE NÃO SE TORNE UM ESPAÇO HOSTIL ONDE A AVALIAÇÃO INFORMAL ACONTEÇA DE MANEIRA NEGATIVA PARA EXPOR, ROTULAR, PUNIR E EXCLUIR;
MESMO QUE SE UTILIZE INFORMAÇÕES OBTIDAS POR MEIO DA AVALIAÇÃO SOMATIVA, OS RESULTADOS DEVEM SER ANALISADOS DE FORMA INTEGRADA À AVALIAÇÃO FORMATIVA.
NOTAS E CONCEITOS PODEM CONVIVER COM A AVALIAÇÃO FORMATIVA DESDE QUE NÃO TENHAM FIM EM SI MESMOS : NÃO SEJA O ELEMENTO CENTRAL NEM O ESTUDANTE SEJA INCENTIVADO A ESTUDAR COM VISTAS A SUA OBTENÇÃO.
A ORGANIZAÇÃO E DINÂMICA DE REALIZAÇÃO DO CC É DE AUTONOMIA DAS ESCOLAS;
DEVE-SE OBSERVAR FRAGILIDADES MAS TAMBÉM AS POTENCIALIDADES.
O CONSELHO DE CLASSE
Lei nº 4.751/2012
§ 1º O Conselho de Classe será composto por:
I – todos os docentes de cada turma e representante da equipe gestora, na condição de conselheiros natos;
II – representante dos especialistas em educação;
III – representante da carreira Assistência à Educação;
IV – representante dos pais ou responsáveis;
V – representante dos alunos a partir do 6º ano ou primeiro segmento da educação de jovens e adultos, escolhidos por seus pares, garantida a representatividade dos alunos de cada uma das turmas;
VI – representantes dos serviços de apoio especializado, em caso de turmas inclusivas.
§ 2º O Conselho de Classe se reunirá, ordinariamente, uma vez a cada bimestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por solicitação do diretor da escola ou de um terço dos membros desse colegiado.
§ 3º Cada escola elaborará as normas de funcionamento do Conselho de Classe em conformidade com as diretrizes da SEDF.
RAV – REGISTRO DE AVALIAÇÃO
DOCUMENTO QUE DEVE CONTER ELEMENTOS DA AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA OBSERVADOS PELO DOCENTE E/OU PELO CONSELHO DE CLASSE, AS APRENDIZAGENS EVIDENCIADAS E AS DIFICULDADES
PERCEBIDAS, ALÉM DAS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS E/OU AS INTERVENÇÕES CONDUZIDAS PARA SANAR AS DIFICULDADES ENCONTRADAS, OS SEUS RESULTADOS E OUTRAS ORIENTAÇÕES QUE SE FIZEREM
NECESSÁRIAS.
NÃO SE PERMITA UTILIZAR RÓTULOS E EXPRESSÕES CONSTRANGEDORAS, RELATOS OU TERMOS DESABONADORES ÀS FAMÍLIAS, ÀS CONDIÇÕES SOCIAIS E OUTROS QUE NÃO QUALIFICAM O
PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
PROVA / TESTE / USO DE NOTAS
Não deve ser utilizada exclusivamente, pois ela sozinha não é capaz de revelar todas as evidências de aprendizagem;
Deve-se refletir acerca da adoção de uma semana de provas;
A construção da prova leva em conta os objetivos de aprendizagem e sua correção é feita por meio de critérios claros e conhecidos dos estudantes, para que ela constitua espaço-tempo de aprendizagens. Seus resultados são devolvidos aos estudantes (feedback) o mais rapidamente possível.
O processo avaliativo é de responsabilidade da escola e não de cada professor individualmente
Provas multidisciplinares, interdisciplinares, simulados são aceitas desde que os objetivos sejam a aprendizagem de todos os alunos
Testes integrados (multi e transdisciplinares) só têm sentido se as aulas e práticas que antecedem essas provas forem desenvolvidos dentro dessa perspectiva.
O uso de notas não impossibilita a avaliação formativa desde que seja um indicativo A MAIS das condições de aprendizagem dos estudantes.
A AUTOAVALIAÇÃO
Contribui para a conquista da autonomia intelectual do estudante;
Processo pelo qual o próprio estudante analisa continuamente as atividades desenvolvidas e em desenvolvimento, registra suas percepções e sentimentos e identifica futuras ações, para que haja avanço na aprendizagem;
Nessa análise o estudante leva em conta: o que já aprendeu, o que não aprendeu, os aspectos facilitadores e os dificultadores tomando por base os objetivos da aprendizagem e os critérios de avaliação;
Não visa atribuição de notas pelo aluno ;
É mais ligada a avaliação para as aprendizagens;
Valorizar o pensamento do estudante acerca da qualidade do próprio trabalho constitui um desafio a ordem estabelecida e a rotina escolar
ÉTICA E AVALIAÇÃO
A AVALIAÇÃO PRECISA SER CONDUZIDA COM ÉTICA, O QUE SIGNIFICA LEVAR EM CONTA OS SEGUINTES ASPECTOS:
Respeito às produções dos estudantes (elas lhes pertencem);
Avaliação desvinculada de comparação (compara-se o progresso do estudante com as suas próprias capacidades);
Avaliação encorajadora;
Entrega dos resultados da avaliação aos estudantes e aos seus pais/responsáveis.
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Avaliar todas as instâncias que compõem a organização escolar é pauta constante deste nível da avaliação com o intuito de colocar
quaisquer ações a serviço das aprendizagens.
A autoavaliação pela escola realiza-se ao longo do ano letivo, tendo como referência o projeto político-pedagógico, por meio de
procedimentos por ela construídos. A SEEDF, em seus diversos setores, deve compor parceria com a escola, para orientar o
desenvolvimento desse processo.
AVALIAÇÃO DISTRITAL DE DESEMPENHO ESCOLAR
A Secretaria de Educação do Distrito Federal, por meio da SUPLAV planeja, executa e avalia as políticas públicas
educacionais demandadas pelo Governo do Distrito Federal.
A Avaliação Distrital do Desempenho Escolar do Estudante, gestada nesta rede e para esta rede, tem como eixo condutor das suas metodologias avaliar as aprendizagens amparadas no
conceito da qualidade social.