diretora da vp consultoria nutricional editora da revista nutrição saúde e performance...

41
Diretora da VP Consultoria Nutricional Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e Pesquisa Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e Pesquisa Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional www.vponline.com.br www.vponline.com.br Dra. Valéria Paschoa Dra. Valéria Paschoa Como o Como o nutricionista nutricionista clínico clínico funcional funcional avalia seu avalia seu paciente paciente

Upload: internet

Post on 17-Apr-2015

119 views

Category:

Documents


10 download

TRANSCRIPT

Page 1: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Diretora da VP Consultoria NutricionalDiretora da VP Consultoria Nutricional

Editora da Revista Nutrição Saúde e PerformanceEditora da Revista Nutrição Saúde e Performance

Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e PesquisaCoordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e Pesquisa

Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição FuncionalVice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional

www.vponline.com.br www.vponline.com.br

Dra. Valéria PaschoalDra. Valéria Paschoal

Como o Como o

nutricionista nutricionista

clínico funcional clínico funcional

avalia seu avalia seu

pacientepaciente

Page 2: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 3: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 4: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL

1.Diagnóstico de Atendimento:

Anamnese Funcional

Page 5: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Ingestão

Digestão

Absorção

Transporte

Excreção

ANAMNESE ANAMNESE FUNCIONAL FUNCIONAL

Page 6: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 7: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL

1.Diagnóstico de Atendimento:

Anamnese Funcional: Ingestão, Digestão,

Absorção, Transporte e Excreção

Avaliação de sinais e sintomas clínicos de déficits

e superávits nutricionais

Page 8: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

CONTROLSOFT NUTRITION – Avaliação de Sinais e CONTROLSOFT NUTRITION – Avaliação de Sinais e SintomasSintomas

Page 9: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

CONTROLSOFT NUTRITION – Avaliação de Sinais e CONTROLSOFT NUTRITION – Avaliação de Sinais e SintomasSintomas

Page 10: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL

1.Diagnóstico de Atendimento:

Anamnese Funcional: Ingestão, Digestão,

Absorção, Transporte e Excreção

Avaliação de sinais e sintomas clínicos de déficits

e superávits nutricionais

Rastreamento Metabólico

Page 11: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Questionário de Rastreamento Metabólico

Page 12: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 13: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 14: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL

1.Diagnóstico de Atendimento:

Anamnese Funcional: Ingestão, Digestão,

Absorção, Transporte e Excreção

Avaliação de sinais e sintomas clínicos de déficits

e superávits nutricionais

Rastreamento Metabólico

Análise dos Exames Laboratoriais

Page 15: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

EXAMES LABORATORIAISEXAMES LABORATORIAIS

Hemograma: Eritrograma e leucograma - interações nutricionais na síntese da hemoglobina: anemia e policitemia; - Papel do ferro, ácido fólico e vitamina B12, zinco, cobre, fósforo, vitamina C, vitamina A, riboflavina e metais tóxicos

Painel de avaliação nutricional: minerais - zinco, cobre, manganês, cálcio, magnésio, fósforo, sódio, potássio - cromo, selênio, iodo 

Perfil Hepático – hepatocelular - AST, ALT, Gama GT e Fosfatase Alcalina 

Oxidantes e Antioxidantes - MDA, LDL Peroxidada, Antioxidantes Totais 

Perfil de Risco Cardiovascular - fatores não lipídicos: insulina, lipoproteína (a), fibrinogênio, proteína C reativa, ferritina, LDL oxidada/glicada, - fatores lipídicos:  lipoproteínas, apoA, apoB, Coleterol total, HDL, LDL, triglicérides 

Perfil de Adequação Nutricional do Cálcio Perfil Tireoidiano e suas interações nutricionais

Page 16: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

COPROLÓGICO COPROLÓGICO

FUNCIONALFUNCIONAL

Page 17: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONAL

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONALRESÍDUOS MACROSCÓPICOSRESÍDUOS MACROSCÓPICOS

• Batata ou cenoura Batata ou cenoura ausentesausentes• Fragmentos de carneFragmentos de carne ausentesausentes• Tecido conjuntivoTecido conjuntivo ausentesausentes• Outros restos alimentaresOutros restos alimentares presentes (++)presentes (++)• Fibras musculares digeridas Fibras musculares digeridas presentes (+)presentes (+)• Fibras musculares mal digeridasFibras musculares mal digeridas ausentesausentes• Amido incluídoAmido incluído presentes (++)presentes (++)• Amido amorfoAmido amorfo ausentesausentes• Amido cruAmido cru ausentesausentes• Flora IodofilaFlora Iodofila presentepresente• Gorduras neutrasGorduras neutras ausentesausentes• SabõesSabões ausentesausentes• Ácidos graxosÁcidos graxos ausentesausentes• Oxalato de cálcioOxalato de cálcio ausentesausentes• Fosfato TriploFosfato Triplo ausentesausentes

Page 18: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

* Ácidos graxos e amidos: * Ácidos graxos e amidos:

se elevados suspeitar de insuficiência se elevados suspeitar de insuficiência

pancreáticapancreática

* Fibras musculares e fibras vegetais não digeridas: * Fibras musculares e fibras vegetais não digeridas:

se +2, pensar em hipoclorídriase +2, pensar em hipoclorídria

* Macrofágos: * Macrofágos:

se numerosos, suspeitar de alergia, processo se numerosos, suspeitar de alergia, processo

inflamatórioinflamatório

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONAL

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONAL

Page 19: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

AVALIAÇÃO LABORATORIALAVALIAÇÃO LABORATORIAL COPROLÓGICO FUNCIONALCOPROLÓGICO FUNCIONAL ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOSABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS

AVALIAÇÃO LABORATORIALAVALIAÇÃO LABORATORIAL COPROLÓGICO FUNCIONALCOPROLÓGICO FUNCIONAL ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOSABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS

DIFERENCIA AS DIARRÉIAS FERMENTATIVASDIFERENCIA AS DIARRÉIAS FERMENTATIVAS

- Correlaciona intolerância aos açúcares com má-- Correlaciona intolerância aos açúcares com má-

absorçãoabsorção

- Reconhece as formas primárias e secundárias da - Reconhece as formas primárias e secundárias da

intolerânciaintolerância

- Distingue as intolerâncias a mono e dissacarídeos- Distingue as intolerâncias a mono e dissacarídeos

- Ajuda a associar a diarréia com fenômenos - Ajuda a associar a diarréia com fenômenos

osmóticososmóticos

- Induz a que se esclareça as enzimas digestivas - Induz a que se esclareça as enzimas digestivas

envolvidas no processo envolvidas no processo

Page 20: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONAL

COPROLOGICO COPROLOGICO FUNCIONALFUNCIONAL

Capacidade digestiva (digestão de Capacidade digestiva (digestão de

macronutrientes)macronutrientes)

Função intestinal (inflamação intestinal, sangue Função intestinal (inflamação intestinal, sangue

oculto, hipermotilidade)oculto, hipermotilidade)

Status microbiano (flora bacteriana)Status microbiano (flora bacteriana)

Risco de câncer de colon (ácido butirico)Risco de câncer de colon (ácido butirico)

Page 21: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Sinais e sintomas Sinais e sintomas intestinaisintestinais

MURRAY M.,PIZZORNO, N.D. Encyclopedia of Natural Medicine, 1991.

Distensão abdominal, eructação, queimação,

flatulência imediatamente após a refeição

Indigestão, diarréia ou constipação

Sensação de empachamento após comer

Restos alimentares mal digeridos nas fezes

Língua branca

Mau hálito

Page 22: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

DESEQUILÍBRIOS IMUNESDESEQUILÍBRIOS IMUNESHORMONAISHORMONAIS

INFLAMATÓRIOSINFLAMATÓRIOS

DECLÍNIO DA FUNÇÃO DIGESTIVADECLÍNIO DA FUNÇÃO DIGESTIVA

DISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINAL

HIPERPERMEABILIDADEHIPERPERMEABILIDADEINTESTINALINTESTINAL

PRODUÇÃO DE TOXINASPRODUÇÃO DE TOXINAS

SISTEMA IMUNE SISTEMA IMUNE ESTRESSADOESTRESSADO

FORMAÇÃO DE FORMAÇÃO DE IMUNOCOMPLEXOSIMUNOCOMPLEXOS

SUPERCRESCIMENTO SUPERCRESCIMENTO DE FUNGOS E DE FUNGOS E BACTÉRIASBACTÉRIAS

Page 23: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Alimentos que Alimentos que protegem a protegem a

parede intestinal parede intestinal da ação de da ação de bactérias bactérias

Alimentos Alimentos que que

alteram alteram microbiotmicrobiot

a a intestinalintestinal

Alimentos como Alimentos como vegetais, frutas e vegetais, frutas e legumes legumes protegem a protegem a parede intestinal parede intestinal da ação de da ação de bactérias nocivas bactérias nocivas e toxinase toxinas

Alimentos com alto Alimentos com alto teor de colesterol, ricos teor de colesterol, ricos em gorduras saturadas, em gorduras saturadas,

provocam um provocam um desequilíbrio na flora desequilíbrio na flora intestinal, causando a intestinal, causando a

chamada disbiosechamada disbiose

Page 24: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

DISBIOSE INTESTINALDISBIOSE INTESTINAL

“ “ É um estado em que É um estado em que microorganismos de baixa microorganismos de baixa

virulência se tornam virulência se tornam patogênicos em virtude do patogênicos em virtude do desequilíbrio quantitativo e desequilíbrio quantitativo e

qualitativo que está instalado, qualitativo que está instalado, afetando negativamente a afetando negativamente a

saúde do ser humano”saúde do ser humano”

Page 25: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

HOSPITALIZAÇÃOHOSPITALIZAÇÃO (5)(5)

ANTIBIOTICOTERAPIAANTIBIOTICOTERAPIA (6)(6)

DIETADIETA (7, 8)(7, 8)

1. NEUT,C, et al. Bacterial colonization of the large intestine of newborns delivered by caesarian section. Zentbl. 1. NEUT,C, et al. Bacterial colonization of the large intestine of newborns delivered by caesarian section. Zentbl. Bakteriol. Mikrobiol Hyg Ser A 266:330-337Bakteriol. Mikrobiol Hyg Ser A 266:330-337

2. HALL, M.A, et al. Factors influencing the presence of faecal lactobacilli in erarly infancy. Arch Dis Child 1990;65:185-2. HALL, M.A, et al. Factors influencing the presence of faecal lactobacilli in erarly infancy. Arch Dis Child 1990;65:185-8.8.

3. STARK, P.L, A. LEE. The microbial ecology of the large bowel of breast-fed and formula-fed infants during the first 3. STARK, P.L, A. LEE. The microbial ecology of the large bowel of breast-fed and formula-fed infants during the first year of life. J Med Microbiol 1982, 15:189-203year of life. J Med Microbiol 1982, 15:189-203

4. BOURLIOUX, P. et al. The intestine and its microflora are partners for the protection of the host: report on the Danone 4. BOURLIOUX, P. et al. The intestine and its microflora are partners for the protection of the host: report on the Danone Symposium “The Intelligent Intestine”, held in Paris, June 14, 2002. AJCN 2003; 78:675-83Symposium “The Intelligent Intestine”, held in Paris, June 14, 2002. AJCN 2003; 78:675-83

5. LE FROCK, J.C.E, WEINSTEIN, L. The impact of hospitalization on the aerobic fecal microflora. J Med Sci 1979; 277:269-5. LE FROCK, J.C.E, WEINSTEIN, L. The impact of hospitalization on the aerobic fecal microflora. J Med Sci 1979; 277:269-7474

6. BENNET,R. et al. Fecal bacterial microflora of newborn infants during intensive care management and tratment with 6. BENNET,R. et al. Fecal bacterial microflora of newborn infants during intensive care management and tratment with five antibiotic regimens. Pediatr Infect Dis 1986; 5: 533-39five antibiotic regimens. Pediatr Infect Dis 1986; 5: 533-39

7. HAGIAGE, M. La flore intestinale, de l’équilibre au déséquilibre. Biocodex, 1994:21-9.7. HAGIAGE, M. La flore intestinale, de l’équilibre au déséquilibre. Biocodex, 1994:21-9.

8. WALKER, W.ª Role of nutrients and bacterial colonistion in the development of intestinal host defence. J Pediatr 8. WALKER, W.ª Role of nutrients and bacterial colonistion in the development of intestinal host defence. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000:30:S2-7.Gastroenterol Nutr 2000:30:S2-7.

9. COLLINS, M.D, GIBSON, G.R. Probiotics, prebiotics and synbiotics: approaches for modulating the microbial ecology of 9. COLLINS, M.D, GIBSON, G.R. Probiotics, prebiotics and synbiotics: approaches for modulating the microbial ecology of the gut. AJCN 1999;69:1052-7Sthe gut. AJCN 1999;69:1052-7S

AONDE COMEÇA ISTO TUDO?AONDE COMEÇA ISTO TUDO?

Page 26: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

ALGUMAS ALGUMAS CAUSASCAUSAS

Dieta de baixa qualidadeDieta de baixa qualidade

Acloridria / HipocloridriaAcloridria / Hipocloridria

Insuficiência pancreáticaInsuficiência pancreática

Motilidade Reduzida/ Estase/ Obstrução Motilidade Reduzida/ Estase/ Obstrução

(colagenose, neuropatia diabética) (colagenose, neuropatia diabética)

EstresseEstresse

Uso abusivo de medicamentosUso abusivo de medicamentos

(laxantes, antiinflamatórios, pílula (laxantes, antiinflamatórios, pílula

anticoncepcional e antibióticos)anticoncepcional e antibióticos)

Page 27: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

RecolocarRemover

ReinocularReparar

PROGRAMA DOS 4 Rs

RESTAURANDO A PERMEABILIDADE RESTAURANDO A PERMEABILIDADE INTESTINALINTESTINAL

Este programa deve ser usado naquelas pessoas frequentemente cansadas, muito estressada, com multiplas hipersensibilidades, e multiplos sintomas em varios orgaos diferentes.o tempo que devemos aplicar o programa vai depender sobretudo na intensidade do problema gi. se o problema é leve, 3 a 4 semanas resolvem o problema, se a pessoa tem um problema cronico que carrega por anos, como disfunçao digestiva, disbiose ou alguma problema como dii ou sii, o tratamento pode durar 6 a 9 meses em casos mais graves.normalmente os 4 passos sao feitos ao mesmo tempo, mas eu particularmente inicio alguns dias de dieta de eliminaçao, inicio com a introduçao das enzimas digestivas, alguns dias depois coloco os probioticos e somente no segundo mes custumo colocar os nutrientes para reparo, uma vez que dependem de uma boa capacidade digestiva para serem absorvidos e exercer seus efeitos beneficos.
Page 28: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

OS 4 PASSOS

Remover: patógenos, xenobióticos e alérgenos alimentares.

Reinocular: probióticos e prebióticos

Recolocar: enzimas digestivas

Reparar: dieta não irritativa, nutrientes e fitoquímicos tróficos e de reparo da mucosa

Page 29: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 30: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

DESTOXIFICAÇÃODESTOXIFICAÇÃO

““Trata-se de um processo que envolve Trata-se de um processo que envolve múltiplas reações bioquímicasmúltiplas reações bioquímicas com com a utilização de múltiplos substratos e a utilização de múltiplos substratos e

dependente de cofatores enzimáticos”dependente de cofatores enzimáticos”

Tem por objetivo a BIOTRANSFORMAÇÃOBIOTRANSFORMAÇÃO de moléculas

orgânicas endógenas e exógenas em metabólitos excretáveis

Page 31: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 32: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Constituintes

Fontes Dietéticas

Enzimas FASE I

Enzimas FASE II

Referências/Modelo

Sulforafano Brássicas Quinona redutase (QR)

Zhang et al., 1992 (camundongos)

Dialil sulfetoDialil dissulfetoDialil trissulfeto

Alho CIP1A1 e 2B1 CIP2E1

GST Wu et al., 2002 (ratos)

Limoneno e sobrerol

Limão CIP2BC, 2C e hepoxi hidrolase

GST e UGT Maltzman et al., 1991; Elegbede et al., 1993 (ratos)

Licopeno Tomate, melancia, goiaba

----- GST e QR Breinholt et al., 2000 (ratos)

Carnosol e Ácido Carnosóico

Alecrim CIP1A1 GST e QR Offord et al., 1995 (células humanas)

Timol Tomilho ECOD GST e QR Sasaki et al., 2005 (camundongos)

Page 33: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FERRAMENTAS DA NUTRIÇÃO FUNCIONAL FUNCIONAL

1.Diagnóstico de Atendimento:

Anamnese Funcional: Ingestão, Digestão,

Absorção, Transporte e Excreção

Avaliação de sinais e sintomas clínicos de déficits

e superávits nutricionais

Rastreamento Metabólico

Análise dos Exames Laboratoriais

Questionário de Interpretação de Destoxificação

Funcional

Page 34: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

AVALIANDO A AVALIANDO A CAPACIDADE DE CAPACIDADE DE DESTOXIFICAÇÃODESTOXIFICAÇÃO

Page 35: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Questionário Funcional para Avaliação da Destoxificação1-Você tem uma forte reação negativa quando consome alimentos 1-Você tem uma forte reação negativa quando consome alimentos

ou bebidas que contêm cafeína?ou bebidas que contêm cafeína?A citocromo P450-1A2 é a principal enzima envolvida na detoxificação da A citocromo P450-1A2 é a principal enzima envolvida na detoxificação da cafeína. Pacientes com reações adversas à cafeína podem apresentar uma cafeína. Pacientes com reações adversas à cafeína podem apresentar uma redução ou indução da atividade da P450, ou um desequilíbrio na capacidade redução ou indução da atividade da P450, ou um desequilíbrio na capacidade de detoxificação da P450/Fase II. Na prática clínica, pacientes com baixa de detoxificação da P450/Fase II. Na prática clínica, pacientes com baixa capacidade de detoxificação pela citocromo P450-1A2 apresentam um capacidade de detoxificação pela citocromo P450-1A2 apresentam um aumento nos sintomas de insônia e agitação após o consumo de cafeína. aumento nos sintomas de insônia e agitação após o consumo de cafeína. Mais investigações sobre os fatores de qualidade de vida, produção de Mais investigações sobre os fatores de qualidade de vida, produção de endotoxina, o uso de medicamentos como cimetidina, fatores dietéticos endotoxina, o uso de medicamentos como cimetidina, fatores dietéticos como a naringenina, e metabólitos das bactérias intestinais como os como a naringenina, e metabólitos das bactérias intestinais como os lipopolissacarídeos podem inibir a atividade da citocromo P450-1A2.lipopolissacarídeos podem inibir a atividade da citocromo P450-1A2.

FABER, M.S.; JETTER, A.; FUHR, U. Assessment of CYP1A2 activity in clinical practice: why, how, and when? FABER, M.S.; JETTER, A.; FUHR, U. Assessment of CYP1A2 activity in clinical practice: why, how, and when? Basic Basic Clin Pharmacol ToxicolClin Pharmacol Toxicol;97(3):125-34, 2005.;97(3):125-34, 2005.

GUO, L.Q.; YAMAZOE, Y. Inhibition of cytochrome P450 by furanocoumarins in grapefruit juice and herbal medicines. GUO, L.Q.; YAMAZOE, Y. Inhibition of cytochrome P450 by furanocoumarins in grapefruit juice and herbal medicines. Acta Pharmacol SinActa Pharmacol Sin;25(2):129-36, 2004.;25(2):129-36, 2004.

2- Você usa regularmente paracetamol? Se sim, há quanto tempo, 2- Você usa regularmente paracetamol? Se sim, há quanto tempo, qual a intensidade e quantidade?qual a intensidade e quantidade?Esta prática aumenta a demanda de certas vias de detoxificação, Esta prática aumenta a demanda de certas vias de detoxificação, principalmente a sulfação e a glicuronidação. Alguns trabalhos indicam que principalmente a sulfação e a glicuronidação. Alguns trabalhos indicam que uma dose de paracetamol pode depletar 50% das reservas de sulfação. uma dose de paracetamol pode depletar 50% das reservas de sulfação. Estudos com animais indicam que quando o paracetamol é adicionado a Estudos com animais indicam que quando o paracetamol é adicionado a dietas de animais, há uma rápida depleção dos estoques de glutationa e uma dietas de animais, há uma rápida depleção dos estoques de glutationa e uma depleção dos aminoácidos essenciais L-metionina e L-cisteína.depleção dos aminoácidos essenciais L-metionina e L-cisteína.

AONO, S.; ADACHI, Y.; UYAMA, E. et al. Analysis of genes for bilirubin UDP-glucuronosyltransferase in Gilbert’s AONO, S.; ADACHI, Y.; UYAMA, E. et al. Analysis of genes for bilirubin UDP-glucuronosyltransferase in Gilbert’s syndrome. syndrome. Lancet, Lancet, 345(8955): 958-9, 1995.345(8955): 958-9, 1995.

DE MORAIS, S.M.; UETRECHT, J.P.; WELLS, P.G. Decreased glucuronidation and increased bioactivation of DE MORAIS, S.M.; UETRECHT, J.P.; WELLS, P.G. Decreased glucuronidation and increased bioactivation of acetaminophen in Gilbert’s syndrome. acetaminophen in Gilbert’s syndrome. Gastroenterology; Gastroenterology; 102(2): 577-86, 1992.102(2): 577-86, 1992.

Page 36: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 37: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Lignana Lignana antioxidante, prevenção do câncer e antioxidante, prevenção do câncer e

doenças cardiovasculares, ação anti-estrogênica, doenças cardiovasculares, ação anti-estrogênica,

aumento da imunidade e evita lesão muscular nos aumento da imunidade e evita lesão muscular nos

atletasatletas

Licopeno Licopeno antioxidante, prevenção do câncer de antioxidante, prevenção do câncer de

próstata e doenças cardiovasculares, aumento da próstata e doenças cardiovasculares, aumento da

imunidade e evita lesão muscular nos atletasimunidade e evita lesão muscular nos atletas

Ácido oléico Ácido oléico prevenção das doenças prevenção das doenças

cardiovascularescardiovasculares

Fibras solúveis e insolúveis Fibras solúveis e insolúveis prevenção das doenças prevenção das doenças

cardiovasculares, câncer, obesidade e diabetescardiovasculares, câncer, obesidade e diabetes

Isoflavonas Isoflavonas antioxidante, prevenção do câncer, antioxidante, prevenção do câncer,

doenças cardiovasculares, osteoporose, obesidade, doenças cardiovasculares, osteoporose, obesidade,

aumento da imunidade e evita lesão muscular nos aumento da imunidade e evita lesão muscular nos

atletas, tratamento da menopausa e tensão pré-atletas, tratamento da menopausa e tensão pré-

menstrualmenstrual

PRINCIPAIS FITOQUÍMICOSPRINCIPAIS FITOQUÍMICOS

Page 38: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

Beta-glucana Beta-glucana prevenção das doenças prevenção das doenças

cardiovasculares e obesidadecardiovasculares e obesidade

Compostos Organosulfurados Compostos Organosulfurados prevenção do prevenção do

câncer e doenças cardiovasculares, antioxidantecâncer e doenças cardiovasculares, antioxidante

Ômega-3 Ômega-3 prevenção das doenças prevenção das doenças

cardiovasculares e obesidade e aumento da cardiovasculares e obesidade e aumento da

imunidade, inclusive em atletasimunidade, inclusive em atletas

Probiótico Probiótico melhora da função intestinal, melhora da função intestinal,

aumento da imunidade em atletas e prevenção da aumento da imunidade em atletas e prevenção da

doença cardiovascular e hipertensão arterialdoença cardiovascular e hipertensão arterial

PRINCIPAIS FITOQUÍMICOSPRINCIPAIS FITOQUÍMICOS

Page 39: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e
Page 40: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e

OBRIGADAOBRIGADA

Dra. Valéria PaschoalDra. Valéria Paschoal

Diretora da VP Consultoria NutricionalDiretora da VP Consultoria Nutricional

Editora da Revista Nutrição Saúde e PerformanceEditora da Revista Nutrição Saúde e Performance

Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal Ensino e pesquisaCoordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal Ensino e pesquisa

Vice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição FuncionalVice-Presidente do Centro Brasileiro de Nutrição Funcional

Page 41: Diretora da VP Consultoria Nutricional Editora da Revista Nutrição Saúde e Performance Coordenadora Científica da Divisão Valéria Paschoal de Ensino e