diretor resp.: elisson zapparoli em marcha contra a crise ... · apresentamos novas medidas....

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O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 17 horas, sem interrupções. Jornal Sede: Av. Prestes Maia, 241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 _ Sta. Ifigênia - Cep :01031-902 — São Paulo — SP Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376 ÓRGÃO I NFORMATIVO DO S INDICATO DOS E MPREGADOS EM C ASAS DE DIVERSÕES DE S ÃO PAULO E REGIÃO. Edição Trimestral Diretor Resp.: Elisson Zapparoli E-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598) E-mail: [email protected] S INDIVERSÕES Nº 15 - Jan/Fev/Mar 2009 E m Marcha contra a crise 35 mil ocuparam Brasília Cerca de 35 mil pessoas lo- taram a Esplanada dos Ministé- rios, em Brasília, para mostrar a determinação dos trabalhado- res em lutar para que não sejam os principais prejudicados pela crise financeira. Na quarta-fei- ra, 3 de dezembro, a 5ª Marcha da Classe Trabalhadora mostrou a unidade do movimento sindi- cal quando o assunto é a defesa dos interesses e direitos dos tra- balhadores. A Marcha, organizada pelas centrais sindicais NCST, CUT, For- ça Sindical, CTB, CGTB, UGT, con- tou com a participação de diver- sos sindicatos de todas as regiões do país.“Para garantir o que é dos trabalhadores será necessário fazer uma grande mobilização” , disse Elisson Zapparoli, presi- dente do Sindiversões. “Se preci- so haverá greve onde quiserem demitir” , emendou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sin- dical e deputado federal (PDT- SP) que foi absolvido da acu- sação de envolvimento em um esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desen- volvimento Econômico e Social (BNDES), desvendado pela Polí- cia Federal na Operação Santa Tereza. O julgamento no Conse- lho de Ética da Câmara aconte- ceu no dia 3 de dezembro.Pauli- nho alega inocência. Após a Marcha, represen- tantes das centrais se encontra- ram com os presidentes da Câ- mara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Garibaldi Alves, e com o ministro Luiz Dulci, chefe da secretaria-geral da Pre- sidência da República. Cada um recebeu uma lista de propostas do movimento sindical para que o governo brasileiro combata a crise e preserve empregos. Uma das principais propos- tas é a necessidade de contra- partidas por parte de empresas e instituição financeiras que obti- verem ajuda financeira do gover- no federal. “Quem quiser ganhar dinheiro tem que investir na pro- dução e não na especulação” , dis- seram os sindicalistas. Também está na pauta de reivindicações das centrais sindicais a redução dos juros, a diminuição do supe- rávit primário, a correção da tabe- la do Imposto de Renda e o au- mento de seis para dez parcelas do seguro-desemprego. Ao todo, foram feitas 18 propostas ao go- verno. No dia 26 de novembro o pre- sidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, receberam as propostas. Lupi disse que “aceita estudá-las” . Preocupados com os efeitos da crise financeira que já afetou as maiores economias do mundo, as centrais sindicais apresen- taram ao governo, propostas que preservam o empre- go e os direitos dos trabalhadores. Que o ano de 2009 seja de paz, harmonia e de grandes conquistas para todos nós. Que Deus ilumine a nossa luta e que possamos estar juntos todos os dias do ano. FELIZ ANO NOVO São os votos da Diretoria do Sindiversões Foto: Paulo Britos / CONTRATUH

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Page 1: Diretor Resp.: Elisson Zapparoli Em Marcha contra a crise ... · apresentamos novas medidas. Certamente, novas medidas serão tomadas para responder a outras questões. ... desaceleração

O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 17 horas, sem interrupções.

JornalSede: Av. Prestes Maia,

241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 _ Sta. Ifigênia -

Cep :01031-902 — São Paulo — SP

Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376

ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS EMPREGADOS EM CASAS DE DIVERSÕES DE SÃO PAULO E REGIÃO. Edição Trimestral

Diretor Resp.: Elisson ZapparoliE-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br

Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598)E-mail: [email protected]

JornalSINDIVERSÕESNº 15 - Jan/Fev/Mar 2009

Em Marcha contra a crise 35 mil ocuparam Brasília Cerca de 35 mil pessoas lo-

taram a Esplanada dos Ministé-rios, em Brasília, para mostrar a determinação dos trabalhado-res em lutar para que não sejam os principais prejudicados pela crise fi nanceira. Na quarta-fei-ra, 3 de dezembro, a 5ª Marcha da Classe Trabalhadora mostrou a unidade do movimento sindi-cal quando o assunto é a defesa dos interesses e direitos dos tra-balhadores.

A Marcha, organizada pelas centrais sindicais NCST, CUT, For-ça Sindical, CTB, CGTB, UGT, con-tou com a participação de diver-sos sindicatos de todas as regiões do país. “Para garantir o que é dos trabalhadores será necessário fazer uma grande mobilização”, disse Elisson Zapparoli, presi-dente do Sindiversões. “Se preci-so haverá greve onde quiserem demitir”, emendou Paulo Pereira da Silva, presidente da Força Sin-dical e deputado federal (PDT-SP) que foi absolvido da acu-sação de envolvimento em um esquema de desvio de recursos do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES), desvendado pela Polí-cia Federal na Operação Santa

Tereza. O julgamento no Conse-lho de Ética da Câmara aconte-ceu no dia 3 de dezembro.Pauli-nho alega inocência.

Após a Marcha, represen-tantes das centrais se encontra-ram com os presidentes da Câ-mara dos Deputados, Arlindo Chinaglia, e do Senado, Garibaldi Alves, e com o ministro Luiz Dulci, chefe da secretaria-geral da Pre-sidência da República. Cada um recebeu uma lista de propostas

do movimento sindical para que o governo brasileiro combata a crise e preserve empregos.

Uma das principais propos-tas é a necessidade de contra-partidas por parte de empresas e instituição fi nanceiras que obti-verem ajuda fi nanceira do gover-no federal. “Quem quiser ganhar dinheiro tem que investir na pro-dução e não na especulação”, dis-seram os sindicalistas. Também está na pauta de reivindicações

das centrais sindicais a redução dos juros, a diminuição do supe-rávit primário, a correção da tabe-la do Imposto de Renda e o au-mento de seis para dez parcelas do seguro-desemprego. Ao todo, foram feitas 18 propostas ao go-verno.

No dia 26 de novembro o pre-sidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, receberam as propostas. Lupi disse que “aceita estudá-las”.

Preocupados com os efeitos da crise fi nanceira que já

afetou as maiores economias do

mundo, as centrais sindicais apresen-

taram ao governo, propostas que

preservam o empre-go e os direitos dos

trabalhadores.

Que o ano de 2009 seja de paz, harmonia e de grandes conquistas para todos nós. Que Deus ilumine a nossa luta e que possamos estar juntos todos os dias do ano.

FELIZ ANO NOVO

São os votos da Diretoria do Sindiversões

Foto: Paulo Britos / CONTRATUH

Page 2: Diretor Resp.: Elisson Zapparoli Em Marcha contra a crise ... · apresentamos novas medidas. Certamente, novas medidas serão tomadas para responder a outras questões. ... desaceleração

SINDIVERSÕES02 Jan / Fev / Mar 2009

DíretoriaEFETIVOS - Elisson Zapparoli, Paulo Sérgio Marques, Luiz Tanaka, Francisco de Assis dos Santos e Benedito Aparecido.DIRETORIA - SUPLENTES - Daniel Leite Patines, Si-mone Barros Victor, Eduardo Pedro da Silva e Severino João dos Santos.CONSELHO FISCAL - EFETIVOS - Nilo José Vieira, Neide Nadai e Altìno de Paula Bezerra.

CONSELHO FISCAL - SUPLENTES - Raimundo Pe-reira Amurim e Anderson Vasconcelos da Silva.DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO - Elisson Zapparoli e Reginaldo Gomes de Araújo.DELEGADOS AO CONSELHO DA FEDERAÇÃO - SUPLENTES - Paulo Sérgio Marques e Arnaldo Pru-dëncio de Queiroz.DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - Elisson Zapparoli.DELEGADO A CONFEDERAÇÃO - SUPLENTE - Francisco de Assis dos Santos.

Elisson Zapparoli é presidente do Sindiversões, dire-tor executivo para assuntos de diversões e turismo da Contratuh e diretor secretário da Fethesp.

Elisson Zapparoli

Foto

: Arq

uivo

Os desafi os de 2009

O governo anunciou um pacote de redução de im-postos para estimular o consumo e injetar mais de R$ 8 bi-lhões na economia. O imposto de renda vai pesar menos no bolso do contribuinte e os juros dos empréstimos ban-cários vão cair.

Os empresários reclamaram muito dos juros e dos im-postos. Já o presidente Lula insistiu. Apesar da crise, as pes-soas devem tocar suas vidas normalmente e, se der, com-prando.

Foram quatro horas de reunião e os principais empre-sários do país saíram dizendo que não sabiam que medi-das seriam anunciadas para manter a economia aquecida. “As medidas estão sendo cuidadosamente examinadas, o governo revela sua disposição de anunciá-las ainda em de-zembro”, disse o presidente da CNI, Armando Monteiro.

Quatro medidas já foram anunciadas. Com o pacote, o governo acredita que poderá estimular o consumo, ga-rantindo o crescimento da economia. “A cada semana, nós apresentamos novas medidas. Certamente, novas medidas serão tomadas para responder a outras questões. Eu diria que o que já fi zemos até agora é apenas uma parte das me-didas que o governo pretende tomar de modo a impedir que haja desaceleração forte da economia brasileira e de modo a impulsionar o crescimento da economia para 2009”, explicou o ministro da Fazenda Guido Mantega.

Governo lança pacote de redução de impostosEmpresas com dívida no exterior podem pegar empréstimos das reservas internacionais. Para garan-tir mais dinheiro para os trabalhadores, o governo criou mais duas alíquotas de imposto de renda.

A crise econômica que se alastrou pelo mundo é séria. Ela vai exigir sacri-fícios de todos durante o ano de 2009. É bom todos, cidadãos, empresas e go-vernos estarem preparados para mini-mizar os seus efeitos.

Apesar dos especialistas estarem dando como certo que tudo dará er-rado este ano, medidas preventivas foram tomadas para que ninguém sofra com antecedência.

No início do mês de dezembro o governo, depois de muito hesitar, anunciou uma cartada considerada por muitos como decisiva contra a cri-se (veja matéria ao lado). Com a ma-terialização do plano que, de maneira inédita, cortou gastos ofi ciais e dimi-nuiu impostos, o governo avisou que o País, depois de muitos anos, fi nalmen-te está preparado para enfrentar a cri-se criada pela incompetência dos ad-ministradores do “Tio Sam”.

O desastre fi nanceiro que se es-palhou pelo mundo, também deverá chegar aos salários. Mais uma vez, se quisermos garantir uma parte dos lu-cros que as empresas ganharam até o início de setembro do ano passado, quando os analistas timidamente, se deram conta das dimensões do pro-blema gerado por Wall Street, vamos ter que nos juntar em torno do Sindi-cato.

Bem ou mal o Sindiversões ainda é única entidade credenciada para sentar à mesa e negociar salários e melhorias para nossa categoria.

No ano que começa cheio de in-certezas, mais uma vez renovamos nosso convite para que você e os seus companheiros de trabalho se juntem à nossa luta para melhorar as condi-ções de vida e de trabalho da nossa categoria. Venha para o Sindicato e encampe esta luta, pois o tamanho da crise fi nanceira nos nossos salários vai depender da nossa mobilização. De-sejo um feliz 2009 para todos os com-panheiros e companheiras que atuam na nossa categoria.

Crise Financeira Internacional

1- Empresas brasileiras com dívida no exterior poderão pe-gar empréstimos das reservas internacionais para pagar os débitos. 2 - Já para garantir mais dinheiro para os trabalhadores o governo resolveu criar mais duas alíquotas de imposto de renda.

A partir de janeiro, quem ganhar até R$ 1.434 estará isento. De R$ 1.434 até R$ 2.150 paga a nova alíquota de 7,5%. De R$ 2.150 até R$ 2.866, a alíquota de 15%. De R$ 2.866 até R$ 3.582 entra na nova alíquota de 22,5%. A partir daí, alíquota de 27,5%.

3 - Para tentar forçar uma queda de juros para o consu-midor, o governo reduziu o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). De 3% para 1,5%, mais 0,38%, a alí-quota que foi criada para substituir a CPMF, o imposto dos cheques. Um exemplo: um empréstimo de R$ 10 mil, para pagar em três anos, com juros de 2% ao mês pagaria R$ 304 de IOF. Com a redução, vai pagar R$ 171. Uma diferença de R$ 133.

4 - Do dia 12 de dezembro até o dia 31 de março haverá redução no IPI dos automóveis – imposto sobre produ-tos industrializados. A alíquota para carros de mil cilin-dradas, o chamado 1.0, cai de 7% para 0.

As quatro medidas

Agência Brasil - Trabalha-dores e parlamentares realiza-ram na madrugada do dia 2 de dezembro uma vigília para que a Câmara dos Deputados ponha fi m ao fator previdenciário. A manifestação atravessou a ma-drugada e só acabou na manhã da quarta-feira, 3, na Câmara.

Foi a terceira vigília em de-fesa dos interesses dos apo-sentados. O resultado das duas primeiras foi a aprovação no Senado de projetos que aca-ba com o fator previdenciário, recompõe as perdas de rendi-mentos sofridas por aposenta-dos e pensionistas e que asse-gura aos benefícios mantidos pela Previdência Social o mes-mo reajuste do salário mínimo. Os projetos foram encaminha-dos à Câmara. A intenção é con-vencer os deputados a acompa-nhar a decisão dos senadores.

Os três projetos são im-portantes meios de restituir o poder de compra de aposen-tados e pensionistas e garan-tir o fi m da redução das apo-sentadorias, que acontece por meio do fator previdenciário, um dos principais alvos da ma-nifestação de trabalhadores e parlamentares, como o sena-dor Paulo Paim (PT-RS).

Reunião com o governo – O assunto também foi tema da reunião de representantes das centrais com o ministro da Previdência, José Pimentel, na quinta-feira, 4, um dia após a 5ª Marcha da Classe Trabalhado-ra. No entanto, o ministro não apresentou propostas sobre o assunto.

O debate vai continuar com o relator da emenda à Constitui-ção (PEC) que trata da questão, deputado Pepe Vargas (PT-RS),

e com o líder do governo na Câ-mara, deputado Henrique Fon-tana (PT-RS), além de outras li-deranças.

Criado em 1999, pelo gover-no Fernando Henrique Cardoso, o fator previdenciário considera o tempo de contribuição, a alí-quota e a expectativa de vida do segurado no momento da aposentadoria.

O benefício é calculado de acordo com a estimativa do montante de contribuições rea-lizadas, capitalizadas conforme taxa predeterminada que va-ria em razão do tempo de con-tribuição, da idade do segurado e da expectativa de duração do benefício.

Na prática, o Fator Previdenciário reduz o valor da aposentadoria para as pessoas mais novas, cujo a estimativa de vida é maior.

Fator previdenciário para aposentadoria mobiliza trabalhadores

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SINDIVERSÕES 03Jan / Fev / Mar 2009

Cerca de 1,5 milhão de trabalha-dores ainda não foram buscar os R$ 415,00 referentes ao abono do PIS/PA-SEP. O benefício pode ser retirado até 30 de junho de 2009, caso contrário o trabalhador perderá o dinheiro que voltará para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Pis/ Pasep

Contratuh completa 20 anos de conquistasEntre os dias 3 a 5 de dezembro,

em Brasília, a CONTRATUH, Confe-deração Nacional que representa os interesses da nossa categoria, promo-veu um seminário em comemoração aos 20 anos de fundação da entidade. O evento aconteceu no San Marco Hotel. E coincidiu com a V Marcha da Classe Trabalhadora, organizada pelas centrais sindicais.

Fundada em 26 novembro de 1988, a CONTRATUH comemora duas décadas de muita luta para preservar conquistas históricas e assegurar os direitos dos trabalhadores, em es-pecial os representados pela nossa Confederação, comentou Moacyr Ro-berto Tesch Auersvald, o presidente da entidade.

Já são 20 anos de atuação, so-mando conquistas, mas ainda há muito por fazer, afirmou Elisson Zapparoli, presidente do Sindiversões e membro da diretoria executiva da CONTRATUH.

Fethesp completa 50 anos de luta

Horário de verão faz mal ao coração

Adiantar os relógios em uma hora durante os meses quentes causa pre-juízos à saúde cardiovascular. Segundo pesquisadores do Instituto Karolinska, na Suécia, que analisaram registros dos últimos 20 anos, há um aumento de 5% no número de ataques cardíacos na primeira semana do horário de verão.

Regulamentado pelo Decreto nº 6.558, o horário de verão termina à zero hora do terceiro domingo do mês de fevereiro quando não houver conci-dência com o domingo de carnaval

paternidade (1)Foi lançada no dia 4 de novembro

a campanha em favor da ampliação do período da licença paternidade, hoje de apenas 5 dias. A iniciativa é da Rede de Homens Pela Eqüidade de Gênero - formada por organizações sociais de defesa dos direitos humanos - e tem o objetivo de provocar a discussão do assunto. Atualmente, pelo menos dois projetos de lei tramitam na Câmara e no Senado pedindo a ampliação dos atuais 5 dias de licença para pelo menos 15 dias.

Reforma ortográficaEntrou em vigor no dia 1º de

janeiro a reforma ortográfica que deve apressar a utilização do português como uma das línguas oficiais da ONU. As normas ortográficas do Brasil e de Portugal poderão ser usadas até de-zembro de 2012 nos exames escolares, concursos públicos e em vestibulares.

Entre as mudanças estão o fim do trema e novas regras para o hífen e de acentuação.

O acordo visa unificar o português falado e escrito em oito países de língua portuguesa: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.

A Comissão de Constituição de Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara aprovou no dia 4 de dezembro o projeto de lei (PL 3829, de 1997) que garante ao trabalhador a estabilidade provisória no emprego, pelo período de um ano, a partir da concepção presumida, caso sua esposa ou companheira esteja grávida. O projeto, é de autoria do presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP) e estabelece que a comprovação da gravidez deve ser feita mediante laudo e que, em caso de demissão do empregado é devida multa equivalente a 18 meses de remuneração do salário que o trabalhador recebia.

paternidade (2)

5 minutos dá direito a hora extraO trabalhador que bater o

cartão dez minutos antes de seu horário tem direito a cin-co minutos de hora extra. A definição de quando começa a valer o adicional é uma das decisões do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre casos polêmicos, que têm diferentes decisões na Justiça.

Para advogados trabalhis-tas, sindicatos e empresas não podem mais definir em acordo coletivo 10 ou 15 minutos de tolerância, como faziam.

Em relação ao desconto previdenciário, de agora em diante, incide e conta na apo-sentadoria se o pagamento da

ação tiver caráter rescisório. Ou seja, se for sobre salário, comis-são e outras remunerações.

Já sobre os pagamentos in-denizatórios, feitos em cima de acordos (multa de FGTS, dano moral) não há desconto.

Para os patrões essa indefi-nição era um super-acordo, já que eles ficavam livres de reco-lher a contribuição – explicam advogados previdenciários.

Já nas categorias em que o aviso prévio é de 60 dias, a empresa deve calcular a resci-são (13º, férias e até o aumento salarial concedido nesses dois meses) sobre o total.

O TST deu com uma mão e

tirou com duas. Na mesma de-cisão os juízes definiram que delegados sindicais não têm direito à estabilidade de um ano, como os dirigentes sindi-cais. “Para ter direito à estabili-dade é preciso ser eleito pelos trabalhadores, e não nomeado pela diretoria, como os delega-dos”.

Com a decisão o trabalha-dor pode reclamar na Justiça as perdas do FGTS - desde que entre com medida cautelar para interromper o vencimen-to do prazo (prescrição). Pela LC 110/2001, o prazo para re-querer era dois anos a partir da lei.

Em noite de gala, no dia 15 de de-zembro a diretoria da Fethesp, Fede-ração Estadual à qual o Sindiversões está filiado, comemorou com um jantar os 50 anos de fundação da en-tidade. O evento aconteceu na Chur-rascaria Estrela do Sul, no Center Nor-te e contou com a presença de várias autoridades.

Atualmente liderada por Rogério Gomes, a Fethesp foi fundada em de-zembro de 1958 e conta com 35 sin-dicatos que representam cerca de 60 mil trabalhadores do segmento de Turismo e Hospitalidade no Estado de São Paulo. Durante sua existência a entidade demonstrou muita com-petência na defesa dos interesses dos seus filiados.

O evento contou com a presença de várias autoridades do meio sindi-cal e com políticos das esferas muni-cipal, estadual e federal.

Comemorações coincide com Seminário Nacional do Grupo Turismo e Hospitalida-de. Selo comemorativo aos 20 anos da CONTRATUH será pelos Correios.

Foto: Paulo Britos / CONTRATUH

Jantar com muitos convidados comemorou os 50 anos de luta da Fethesp

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SINDIVERSÕES04 Jan / Fev / Mar 2009

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Prefeitos e vereadores assumiram no dia 1º

No dia 1º de janeiro to-maram posse os vereado-res, prefeitos e vice-prefei-tos eleitos por 128 milhões de brasileiros. São 52.137 vereadores distribuídos pelos 5.563 municípios brasileiros.

Em São Paulo são 55 vereadores e o Sindiversões, através de sua diretoria, deseja que os elei-tos, seja no Legislativo ou no Executivo, utilizem seus cargos em favor da popu-lação. Que as promessas de campanha se materializem e que o homem público seja realmente público e não privado.

Acordos fi rmados

O Sindiversões fi rmou acordos que reajustam em 7,04%, a partir de 1º outu-bro de 2008, os salários dos companheiros que trabalham em Diversões e Entretenimento. O reajuste vale para todos os empre-gados, independente de cargos ou salários.

Os acordos mantive-ram as cláusulas sociais conquistadas em anos anteriores.

e, em grande parte, o sus-tento de famílias cujos pa-triarcas perderam seus em-pregos com o fechamento dos bingos. Uma legislação mais rígida contra os bin-gos não afasta a possibili-dade da clandestinidade e da impunidade.

Com a regulamenta-ção, o Governo teria maior arrecadação de impostos para investir na saúde, se-gurança e educação e mais empregos formais no País.

A proposta altera o De-creto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Códi-go Penal, e a Lei nº 9.613, de 3 de março de 1998,

No dia 5 de novembro a Comissão de Constituição e Justiça do Senado apro-vou o Projeto de Lei (PLS 274/06) oriundo da CPI dos Bingos, que criminaliza a exploração de jogos de azar. Mais um passo que foi dado contra os trabalhado-res e empresários honestos que têm por objetivo gerar emprego e entretenimen-to à população.

A matéria, que saiu em um momento de conturba-ção na CPI dos Bingos, não refl ete o interesse da maio-ria da população, que tem nas casas de bingo uma alternativa para diversão

Comissão do Senado na contramão do empregopara criminalizar a explora-ção de jogos de azar e tor-nar mais efi ciente a perse-cução penal nos casos de lavagem de dinheiro.

A matéria teve como relator o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE), que apresentou parecer favorável à proposta.

De acordo com o pro-jeto, considera-se jogo de azar todo aquele que é ele-trônico ou não, em que o ganho ou a perda dependa exclusiva ou principalmen-te da sorte.

Também é conside-rado jogo de azar toda atividade que, mediante a

distribuição de bilhetes, lis-tas, cupons, vales, cartelas, sinais, símbolos ou meios análogos, faz depender de sorteio a obtenção do prê-mio em dinheiro ou bens de outra natureza.

Caso seja aprovada a proposta, quem explorar jogos de azar estará sujei-to a reclusão de um a três anos, mais pagamento de multa. Agora, a proposta será analisada pelo plená-rio do Senado.

Matéria publicada no jornal Contratuh Informa - Novembro de 2008.

O ano de 2008 chegou ao fi m e trouxe mais uma preocupação para todos os brasileiros. A epidemia de dengue. Um mapa fei-to pelo Ministério da Saú-de mostra que o Aedes aegypti , o mosquito que transmite a doença, to-mou conta de grande par-te do território brasileiro. Em 1995, as regiões onde havia focos do mosquito eram menores. Hoje, a situ-ação é bem pior. O número de municípios infestados mais que dobrou.

O Mosquito vem se adaptando a novos cria-douros e as larvas apare-cem onde menos se espera. Em Goiânia, por exemplo, agentes de saúde já confi r-maram focos do mosqui-to em locais como fossas e bueiros.

Este ano o governo in-vestiu R$ 128 milhões em municípios considerados de risco. São Paulo é o úni-co Estado onde a doença

Dengue volta a assustarO mosquito se adaptou a novos criadouros que já são achados até em bueiros. Ano passado o governo in-vestiu mais R$ 128 milhões para acabar com o bicho.

apresentou quedas signifi -cativas. De janeiro a junho, foram registrados 6,37 mil casos de dengue, uma queda de 92,7% em rela-ção ao mesmo período de 2007. A capital paulista res-pondeu com 188 casos no primeiro semestre.

Campanha - Uma cam-panha de conscientização para combater à doen-ça começou a ser veicula-da na mídia. “É um desafi o que vai além da capacida-de dos governos. Por isso temos que envolver a po-pulação, as associações de moradores, os clubes as empresas e os trabalha-dores numa mobilização constante”, comentou Elisson Zapparoli, presi-dente do Sindiversões. “É importante que o traba-lhador da nossa catego-ria também se engaje nes-sa luta. Com a participação de todos, podemos vencer a guerra contra esse mos-quito”. Finalizou.

Saúde Dissídio Coletivo

Notícias do ZoológicoO TRT/SP decidiu ser com-

petente para apreciar e julgar as cláusulas sociais constan-tes das pautas de reivindica-ções dos dissídios coletivos

de 2005, 2006 e 2008, e para tanto designará nova data para julgamento dos dissí-

dios coletivos acima.