direÇÃo defensiva e ofensiva

SISTEMA DE ENSINO

DIREÇÃO DEFENSIVA E OFENSIVA

Direção Defensiva e Ofensiva

Livro Eletrônico

ESTÊVÃO GONÇALO

Bacharel em Ciências Econômicas, Agente de Trânsito Rodoviário do DER/DF desde 2012 e Instrutor de Trânsito. Certificado em Identifica-ção Veicular e Documental e Gestão de Trânsito. Ministra, dentro do DER/DF, capacitação para fiscalização de pesos e dimensões de veículos de transporte de carga.

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DIREÇÃO DEFENSIVA E DIREÇÃO OFENSIVA

Direção Defensiva e Direção Ofensiva

Prof. Estevão Gonçalo

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SUMÁRIO

1. Direção Defensiva ...................................................................................4

2. Direção Ofensiva ..................................................................................18

Resumo ...................................................................................................23

Questões de Concurso ...............................................................................25

Gabarito ..................................................................................................41

Gabarito Comentado .................................................................................42


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Não vou mais tratar do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), mas de direção

defensiva e direção ofensiva, porém a primeira tem vínculo muito grande com

o CTB.

Temos uma situação complicada, pois ainda que a direção defensiva tenha mui-

tos manuais (inclusive um feito pelo Departamento Nacional de Trânsito – Dena-

tran) e seja amplamente ensinada, a direção ofensiva não conta com a mesma

estruturação e divulgação. Seja por conter práticas que são desestimuladas no

âmbito do trânsito cotidiano, seja por ter um viés muito mais prático do que teó-

rico. Assim, acabamos não tendo bibliografia ou qualquer tipo de doutrina sobre o

tema. Na prática, somente servidores de carreiras policiais e agentes de segurança

e escolta de autoridades têm contato com o assunto.

Em regra, separa-se as modalidades de direção em três tipos: a defensiva, a

ofensiva e a evasiva. O nosso objetivo será preparar você para acertar a questão

que possa existir, portanto serei o mais incisivo possível.

Agora chega de papo e vamos começar.

1. Direção Defensiva

A direção defensiva é muito relacionada com o Código de Trânsito Brasileiro,

sendo uma disciplina obrigatória na formação do condutor, como vimos nas aulas

anteriores. Não estranhe se em alguns momentos parecer que voltei a falar sobre

o código.

O objetivo da direção defensiva é evitar acidentes. Em geral, um acidente acon-

tece por algum dos seguintes motivos: negligência, imperícia, imprudência.




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1. A negligência ocorre quando o motorista possui a habilidade, mas deixa de

cumprir com o que deveria, ou seja, agindo com descuido. Por exemplo, o condutor

que deixa de fazer a troca de óleo no prazo de quilometragem ou simplesmente

ignora alguma luz do painel que esteja acesa.

2. A imprudência também depende que o condutor tenha a habilidade, mas agora

age sem os cuidados devidos. Ocorre quando ele desrespeita as normas de circulação,

avança o sinal, dirige com excesso de velocidade, faz conversão proibida etc.

3. A imperícia é o caso em que o motorista não tem a habilidade compatível,

seja por não possuir a habilitação, seja por não saber como se comportar diante de

uma situação adversa, como numa derrapagem por óleo na pista.

Existe a discussão sobre acidentes inevitáveis e evitáveis, mas não se prenda a

esse debate. Lembre-se apenas que se for evitável o acidente, o papel da direção

defensiva é impedir sua ocorrência.

4. A direção defensiva se baseia nos seguintes princípios básicos ou elementos

para prevenir os acidentes:

4.1. Conhecimento: consiste no saber, é necessário estudar a legislação, prin-

cipalmente as infrações (estas visam promover uma direção defensiva), conhecer

os equipamentos e a capacidade dos veículos, em resumo, o estudo de forma con-

tinuada.

4.2. Atenção: você vai ver muitas vezes essa palavra hoje. A atenção é fun-

damental para que se pratique uma direção segura. As pessoas têm o hábito de

automatizar os processos durante a direção do veículo e acabam se distraindo facil-

mente com músicas, celular, leitura etc. A falta de atenção é um enorme causador

de acidentes.




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4.3. Previsão: se você consegue prever a possibilidade de alguma coisa acon-

tecer, naturalmente terá facilidade de preveni-la. Nesse caso, a prática leva à per-

feição, por ver ou conviver com a via, o trânsito e com seus usuários, a capacidade

de prever situações hipotéticas torna-se cada vez mais aguçada. Por exemplo, ver

um ciclista circulando próximo a um acesso em que se pretende entrar, e perceber

que talvez ele siga em frente, é uma forma de previsão, simples, mas comum.

4.4. Decisão: a capacidade de escolher corretamente o que fazer diante de

uma situação adversa pode evitar muitos problemas. Como no exemplo anterior,

após prever o provável comportamento do ciclista, é hora de decidir se é possível

acessar o local que se pretende ou se deve aguardar o ciclista seguir seu percurso.

4.5. Habilidade: não basta um ter todo o conhecimento do mundo, se não for

capaz de converter em ação, o resultado pode continuar sendo ruim. Outro tópico

que depende bastante da prática, após a decisão é necessário ser capaz de colocar

em prática aquilo que foi planejado.

Veja que esses cinco pilares são estreitamente ligados entre si, de forma que

um condutor eficiente e “defensivo” é capaz de corresponder a todas as cinco eta-

pas que compreendem a direção defensiva.

Diante dos fatos causadores de acidentes que mencionei, e os pilares da direção

defensiva, nos resta conhecer um pouco as situações adversas, por exemplo, a

chuva é uma situação adversa que pode prejudicar o imperito ou aumentar o risco

para o imprudente, a falta de atenção é um dos fatos causadores da negligência, e

assim por diante. A partir de agora e até o final do assunto direção defensiva va-

mos estudar as possíveis situações adversas e as formas de prevenção a acidentes.

Vamos começar agrupando por tipo:




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Ambiente, que vamos subdividir em luz e tempo.

• Vias.

• Trânsito.

• Veículo.

• Condutor.

Vamos trabalhar uma a uma:

5. Luz: são os fatores de iluminação que envolvem a direção, a luz natural (sol)

e a artificial (postes e faróis) estão dentro deste tópico. Tanto o excesso quanto a

falta de luz são causadores de adversidades.

5.1. Sol: a penumbra (transição entre luz e sombra) dá uma falsa impressão

de luminosidade, o condutor perde acuidade visual sem perceber. Ocorre ao ama-

nhecer, entardecer e durante os períodos nublados. A prevenção ocorre pela aten-

ção do condutor e o acionamento dos faróis antes de ficar totalmente escuro. Hoje,

a maioria dos postes de iluminação pública tem sensores de luminosidade, e isso é

uma forma de prevenção também.

A posição do sol também é um fator interferente, pois o sol, próximo da linha do

horizonte, tem seus raios direcionados diretamente aos olhos dos motoristas após

o nascer do sol e antes do poente. As paletas tapa-sol e o uso de óculos escuros

são medidas protetivas, acender os faróis também ajuda a ser visto por outros que

estejam com a visão comprometida pelo sol. As películas espelhadas em veículos

(proibidas pela legislação) ou em prédios podem interferir na incidência solar sobre

os olhos. O ideal é sempre ter óculos escuros à mão.




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5.2. Artificiais

Os faróis altos e os faróis baixos desregulados são também causadores de

ofuscamento, porém como o uso destes ocorrem normalmente de noite, não dá

para usar óculos escuros. As medidas a serem tomadas são manter a manutenção

do veículo em dia e permanecer atento ao uso do farol alto.

Se um veículo estiver com o farol alto, em fluxo contrário, breves acionamentos

intermitentes podem alertar um outro veículo a apagar o farol e, não ocorrendo

isso, uma alternativa é olhar na direção da faixa branca que delimita o bordo à di-

reita da via, assim é possível manter o alinhamento do veículo e desviar o olhar do

ponto de incômodo. Se o veículo estiver no mesmo fluxo, vindo de trás, o ideal é

reduzir a velocidade e deixar o outro condutor passar à frente.

Não só ver, mas também ser visto é importante. Por isso, faróis queimados

também são causadores de adversidade nesse sentido, bem como no caso de o

veículo se encontrar em via não iluminada com faróis queimados. Novamente, o

recomendado é manter a manutenção em dia (quando eu for falar do veículo reto-

marei a esse ponto).

6. Tempo

Neste tópico estão as condições climáticas em geral, como chuva, granizo, neve

e gelo, neblina, ventos e calor. No entanto, no Brasil a neve e o gelo raramente

ocorrem, só na região Sul.

6.1. Chuva

A chuva reduz a visibilidade, além de tornar a pista mais lisa, aumentando a

distância de frenagem. Há também o risco de aquaplanagem (ou hidroplanagem),

que é a perda de aderência dos pneus com o solo. O ideal é reduzir a velocidade,




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evitando frenagens e acelerações bruscas, acender os faróis baixos (lembrando que

o mínimo pelo CTB são as luzes de posição), mas o recomendável são os faróis e

o aumento da distância em relação ao veículo da frente. Não se deve usar o pisca-

-alerta, este somente deve ser usado em imobilizações de emergência.

A aquaplanagem (poderia ser enquadrada em condições de via, mas como

ocorre, em geral, em decorrência da chuva, vou tratar aqui). Esta ocorre quando

há um grande volume de água na pista e a perda de contato dos pneus com o solo

causa o deslizamento do veículo. Pode ser causada pelo acionamento dos freios ou

pela aceleração durante a passagem por uma lâmina de água ou em curvas em alta

velocidade. A força centrífuga (não é necessário compreendê-la totalmente, apenas

saiba que é uma força que empurra o veículo para fora da curva) também pode

ocasionar o deslizamento lateral do veículo. Preventivamente, a redução da veloci-

dade e da marcha, principalmente antes das curvas e poças, é muito importante,

bem como evitar as pistas alagadas.

Agora, uma vez que a aquaplanagem já começou, as medidas a serem tomadas

são manter as duas mãos no volante, tirar os pés do freio ou do acelerador e manter

o veículo engatado, o freio motor reduzirá a velocidade. Nas curvas, o ideal é, se

possível, aumentar o raio de curvatura, direcionando o veículo um pouco para fora,

seguindo o mesmo padrão para os pedais (não frear e não acelerar). Hoje o ABS é

equipamento obrigatório para os veículos posteriores a 2014, este é um sistema an-

titravamento dos pneus em caso de frenagem. O ABS reduz drasticamente o risco de

aquaplanagem, porém o ideal ainda é evitar frenagens bruscas em áreas de poças.




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6.2. Neve e gelo

Para circular na neve, o ideal é ter um veículo com tração nas quatro rodas e

com correntes nos pneus, porém como a neve é um evento raríssimo no Brasil,

dificilmente esses recursos estarão disponíveis, logo o ideal é não dirigir em caso

de neve ou gelo na pista, pois estes tornam a pista ainda mais escorregadia. Em

caso de nevasca, o comportamento é o mesmo da chuva: baixa velocidade, maior

distância do veículo da frente e marcha reduzida.

A chuva de granizo é uma chuva de gelo e o correto é procurar um local seguro,

de preferência coberto, e aguardar a tempestade terminar. Uma pedra de granizo

pode danificar o veículo, quebrar o para-brisa e lesionar o motorista.

6.3. Neblina

A neblina é o fenômeno de condensação do vapor de água em gotículas suspen-

sas na atmosfera, basicamente, é uma nuvem muito baixa. Reduz drasticamente a

visibilidade da via e dos veículos à sua frente. A medida de segurança é a redução

da velocidade, o aumento da distância do veículo da frente e o uso, no mínimo, das

luzes de posição do veículo segundo o CTB, mas o ideal são os faróis baixos e, se

existirem, os faróis de neblina (são opcionais autorizados pela legislação). Cuidado,

o farol alto não é recomendado em caso de neblina, pois causa um efeito reflexo

pelas gotículas podendo atrapalhar a visão do próprio motorista. Não se deve usar

o pisca-alerta, este somente deve ser usado em imobilizações de emergência.

6.4. Calor

O calor é uma condição que leva rapidamente à exaustão, podendo inclusive ge-

rar desmaios, bem como o superaquecimento do motor do veículo, principalmente




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em congestionamentos muito longos. O ideal é procurar abrigo e aguardar o tempo

arrefecer. Outra opção é o uso do popular ar-condicionado, que hoje é praticamente

“item obrigatório” em algumas cidades, inclusive no Rio de Janeiro.

6.5. Ventos

Ventos excessivos podem ser muito perigosos, inclusive havendo incidência la-

teral em relação ao veículo, nesses casos há até possibilidade de capotamento. O

ideal é, mediante tempestades de ventos, reduzir a velocidade e a marcha e, em

casos extremos, o condutor deve procurar abrigo e aguardar que se encerre.

Ventos também podem levar fumaça de queimadas próximas para a via. O com-

portamento do condutor deverá ser o mesmo relativo a neblinas.

7. Vias

A direção defensiva no âmbito das vias envolve o planejamento e a conservação.

7.1. Planejamento

Conhecer o local por onde passará e o itinerário é essencial para o motorista.

Saber os locais em que há curvas mais fechadas, aclives, declives, pistas duplas e

simples e aglomeração de pessoas previne os imprevistos durante o deslocamen-

to. Um grande facilitador moderno é o GPS que traça a rota. Alguns modelos que

funcionam on-line ainda informam a velocidade máxima da via e algum tipo de

obstrução que possa haver.

7.2. Conservação

Outra situação adversa que pode ser encontrada nas vias consiste em sua con-

servação. Os buracos, a sinalização horizontal apagada, as placas encobertas, os

desvios e as obras podem interferir na segurança da viagem. Portanto, por mais

que o trajeto seja conhecido, ainda assim é necessário ter cautela.




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7.3. Tipo

Além, é claro, do tipo de pavimento que fará muita diferença na aderência dos

pneus, o foco aqui será o comportamento do condutor diante do percurso. Em pontos

nos quais é necessário reduzir a velocidade, o comportamento será sempre o mes-

mo, reduzir a velocidade e a marcha antes do local crítico, permanecer engrenado

e evitar frear durante a manobra – isso vale para as curvas –, as lombadas e outros

tipos de obstáculo, como a transição de uma via pavimentada para uma estrada.

Em declives, o veículo deve estar sempre engrenado para contar com a força do

freio motor, e em aclives deve-se evitar a ultrapassagem priorizando locais em que

há terceira faixa, em vias de mão dupla.

8. Trânsito

O CTB define como trânsito: utilização das vias por pessoas, veículos e

animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não para fins de circulação, para-

da, estacionamento e carga ou descarga (§ 1º do Art. 1º). Portanto, todo e qualquer

tipo de adversidade que possa vir de outros veículos, pessoas e animais é relativa

a esse tema. Você irá ver nas questões o termo comportamento das pessoas.

Existe uma frase meio clichê, mas que transmite a verdade: “você dirige por você

e pelos outros”.

São exemplos, zonas de escolas que podem ter crianças circulando próximo à

via, áreas residenciais que podem ter animais domésticos soltos, áreas de grande

concentração de veículos nos grandes centros urbanos, bem como veículos em alta

velocidade nas rodovias e animais silvestres a atravessando. De toda forma, a pre-

venção passa pela atenção e velocidade controlada.




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Existe uma classificação dos tipos de atenção, são: fixa, dispersa e difusa. A

dispersa pode ser considerada a falta de atenção no objetivo, consiste na direção

de maneira distraída. A fixa é o foco absoluto em um único ponto, consiste em di-

rigir olhando apenas à frente, ignorando os demais pontos. A atenção difusa é o

comportamento ideal do condutor, pois ele age de maneira concentrada na direção,

mas ao mesmo tempo distribui sua atenção ao derredor, estando atento à frente,

às laterais e à traseira do veículo, sendo capaz de prever alguma situação adversa.

8.1. Distâncias de segurança

Vou aproveitar o tópico para falar das distâncias de segurança de circulação

entre dois veículos, pois estão diretamente relacionadas ao trânsito. No estudo da

direção defensiva há algumas noções de distância importantes, estas são voltadas

à percepção de algum perigo/obstáculo e a parada segura do veículo:

• Distância de reação: é a percorrida no tempo em que o condutor leva para

perceber o obstáculo e tocar o pé no freio, iniciar a frenagem.

• Distância de frenagem: é a que o veículo percorre enquanto o veículo é

freado, até parar.

• Distância de parada: é a soma das distâncias de reação e frenagem, ou

seja, do momento que o condutor percebe o risco até a parada do veículo.

• Distância de seguimento: é a distância entre um veículo e o da frente su-

ficiente para que, surgindo a necessidade de parar o veículo, ocorra a parada

total sem que haja acidente. O seguimento tem que ser maior que a distância

de parada, pois é necessário parar o veículo e necessário ainda haver algum

espaço entre os veículos.

Todas essas distâncias vão variar de acordo com os reflexos do condutor, o tipo

de veículo, sua capacidade de frenagem, seu peso, as condições da via etc. Portan-

to, não há um valor exato, mas uma técnica comum é a contagem de, pelo menos,




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dois segundos de diferença entre a passagem do veículo da frente por um objeto

fixo (uma árvore ou poste) e a chegada do segundo veículo a este ponto. Mas o

ideal é a prudência, pois em uma chuva já não se segue o mesmo padrão.

9. Veículo

Um veículo em boas condições de segurança previne acidentes. Antes de colo-

car o veículo em circulação, o condutor deve fazer uma checagem apropriada para

prevenir surpresas desagradáveis. Vou ensinar um macete simples que compreen-

de praticamente tudo o que precisa ser analisado:

C.A.L.O.P.E.

Combustível, o condutor deve ter certeza que a quantidade de combustível é

suficiente para percorrer todo o trajeto pretendido, ou ficar atento ao momento de

abastecer.

Agua, deve ser feita a verificação da água do sistema de arrefecimento (radia-

dor) e do lavador do para-brisa.

Luzes, todo o sistema de iluminação deve ser testado para verificar se há algum

defeito ou lâmpada queimada.

Oleo, os óleos lubrificantes e fluidos devem ser verificados, inclusive a data da

troca. Há o óleo de motor, fluido de direção, fluido de transmissão e fluido de freio.

Pneus, o condutor deve sempre verificar se os pneus estão calibrados e em

condições de uso. Os pneus não podem estar gastos – o popular careca – quando

atinge a marca do TWI, nem com calombos.

Equipamentos obrigatórios, todos os equipamentos devem ser verificados (re-

trovisores, cintos de segurança, estepe, macaco etc.).




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Existe um outro macete em relação à parte interna do veículo, é um misto de

relação entre o veículo e o condutor, mas vou mencionar aqui:

A.B.C.D.E.F.

Atenção, o condutor deve, a todo momento, estar atento a tudo ao seu redor e

dentro do veículo.

Bancos, o ajuste do banco deve permitir uma direção confortável, o condutor

não deve ficar muito longe do volante (se esticando o tempo todo), nem muito

perto (apertado entre o banco e o volante), os braços e as pernas devem ficar li-

geiramente dobrados e o corpo com ângulo próximo de 90º.

Cinto de segurança, o condutor e todos os passageiros devem estar com o cinto

de segurança a todo o momento, sem exceção. O cinto deverá estar firme (sem

folgas) e a faixa inferior abaixo do abdome (na área da pelve).

Descanso de cabeça, o ajuste do encosto deve ser feito para evitar o efeito chi-

cote (cabeça arremessada com força para frente e para trás) em caso de impacto,

não só do motorista, mas de todos os passageiros que possuam o descanso.

Espelhos retrovisores, estes devem ser ajustados de forma a permitir uma vi-

são ideal, tentando reduzir de maneira eficiente qualquer ponto cego.

Fingers (dedos em inglês), o condutor deve manter as duas mãos nos volantes,

a posição adotada será a popular 9 horas e 15 minutos (posição aproximada dos

ponteiros do relógio). Além disso, deve-se evitar pegadas que coloquem ou perma-

neçam com os dedos na parte interna do volante, algum tipo de impacto nas rodas

dianteiras pode forçar o volante em alguma direção e causar lesões. (Na direção

ofensiva vou adicionar mais uma letra a esse macete).




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Ainda incluo mais alguns detalhes, o condutor deve ser capaz de ver todo o pai-

nel de informações do veículo, estar sempre com calçados que se firmem nos pés

e não pode deixar os pés descansarem sobre os pedais que não estiverem em uso,

principalmente, o da embreagem.

10. Condutor

Por fim, chegamos ao último, mas em igual importância a todos os outros fato-

res, o condutor. Este pode ser um fator gerador de situação adversa, seja por suas

condições mentais, seja por suas condições físicas.

São exemplos de adversidades relativas ao motorista, dirigir por muito tempo

de forma ininterrupta ou sem um descanso prévio adequado (privação do sono)

ocasionando diminuição dos reflexos. Estar sob efeito de álcool ou outras substân-

cias psicoativas (p. ex.: rebite, droga utilizada por caminhoneiros), inclui-se tam-

bém os medicamentos que alterem a capacidade psicomotora. Estar com o estado

emocional fragilizado, por exemplo, dirigir logo após o falecimento de um parente.

Há ainda, direção sem as adaptações necessárias ou sem o uso de lentes correti-

vas, sem uma alimentação apropriada (comendo pouco ou comendo em excesso)

e, inclusive, sem ir ao banheiro, causando distração.

Posso passar bastante tempo aqui descrevendo outras situações, mas, além do

que falei aqui, considere todas as infrações de trânsito relativas à circulação/con-

duta do motorista.

11. Outras situações

Há algumas dezenas de possíveis situações adversas que poderíamos mencionar,

mas eu gastaria o seu tempo. Caso seja cobrada alguma situação muito específica,

não discutida aqui, o ideal é que você tente entender todas as possibilidades, os




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riscos, e o que seria correto fazer mediante o bom senso. Por exemplo, mancha de

óleo na pista é muito parecida com poça de água, logo o ideal é evitar frenagem e

aceleração bruscas e reduzir a velocidade e a marcha antes de atingir a mancha etc.

12. Imobilização

Apesar de todas as medidas preventivas ocorreu um acidente, ou o veículo ficou

imobilizado na via. Outra medida defensiva é a sinalização correta do veículo, afinal

ser visto é uma das necessidades que mencionei.

Em qualquer imobilização de emergência em que não seja possível retirar o ve-

ículo da via, o condutor deve acionar o pisca-alerta e sinalizar com o seu triângulo.

A distância do triângulo, pela legislação, é de no mínimo 30 metros (cerca de 30

passos largos), mas na direção defensiva a sugestão mais adotada é de um metro

para cada km/h de velocidade máxima da via, ou seja, em uma via de 80 km/h, 80

metros de distância (cerca de 80 passos largos). A direção defensiva ainda afirma

que se o triângulo, após percorrida essa distância, ficar em algum ponto cego, cur-

va, declive, aclive, o dispositivo deverá ser colocado ainda mais adiante, não existe

essa previsão pela legislação.

A legislação também admite o uso de dispositivo de sinalização alternativo, o

que pode ser um cone. A direção defensiva também sugere, caso necessário, o uso

de sinalização complementar, algo que esteja ao alcance e desperte a atenção de

outros condutores, como galhos de árvore. Os galhos NÃO substituem o triângulo.

Sobre a direção defensiva, chegamos ao fim. O importante é que você se lembre

que o objetivo da direção defensiva é evitar acidentes por meio da antecipação e

prevenção de situações adversas que possam surgir ou reagindo de forma correta

caso elas ocorram e mediante a promoção de um comportamento cidadão e cordial.




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2. Direção Ofensiva

Como eu já disse, a direção ofensiva carece de doutrina, mas ainda assim é

possível chegarmos a alguns entendimentos em comum.

A primeira necessidade é entendermos sobre o que se trata. A direção defen-

siva, como vimos, tem o objetivo de prevenir os acidentes e promover a direção

segura no trânsito. Já a direção evasiva consiste num conjunto de manobras com

vistas a mudar rapidamente de sentido de circulação e evitar locais ou situações de

perigo. A direção ofensiva é o uso do veículo como um instrumento de proteção ati-

va (ataque), a técnica apropriada de superar algum obstáculo, inclusive mediante

colisão, que seja menos prejudicial para o veículo, ou técnicas para desestabilizar

ou retirar da via outro veículo que seja uma ameaça, entre outras possibilidades.

O foco principal das bancas de concurso é nas diferenças entre a direção defen-

siva e a ofensiva, logo o nosso trabalho fica mais fácil, pois conhecendo a primeira,

é possível chegar a conclusões corretas sobre a segunda. Ainda assim, vou falar

sobre a direção ofensiva.

O primeiro objetivo da direção ofensiva é proteger os ocupantes do veículo, logo

a segurança será fundamental. O segundo objetivo será inutilizar os focos de ame-

aça. Vamos falar do primeiro.

13. Segurança

Para o sucesso da direção ofensiva, todos os quesitos da direção defensiva de-

vem ser seguidos à risca a fim de evitar acidentes e prevenir que situações adver-

sas se tornem um problema de fato. Vamos focar no veículo, lembra do CALOPE

e do ABCDEF? Eu falei que iria incluir uma letra no segundo, esse é o momento.

Agora temos:




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A.B.C.D.E.F.G.

Os primeiros não vou falar aqui, pois já vimos anteriormente, se sentir necessi-

dade de relembrar, volte ao item 9 da aula. Portanto, vamos à única nova:

“G”anelas (Janelas, rs) com uma pequena licença poética, o foco aqui são as

janelas do veículo. Para garantir a segurança de todos que estejam dentro do ve-

ículo, contra objetos que possam ser arremessados, animais (abelhas, por exem-

plo), entre outras ameaças, as janelas devem estar sempre fechadas, ou em caso

de necessidade, com aberturas pequenas, nunca maiores que cinco centímetros.

Essa percepção das janelas é mais próxima da direção ofensiva, mas pode ser

considerada também uma ação defensiva, afinal, ninguém quer levar uma pedrada

na cabeça ao dirigir ou que um enxame invada seu veículo.

Sobre a segurança, não há mais a acrescentar. Agora vamos ver o segundo ob-

jetivo, as manobras de desestabilização.

Para facilitar o nosso estudo, vamos padronizar:

VEÍCULO AGRESSOR (VA) como o que cria a situação de risco.

VEÍCULO PROTEGIDO (VP) como o que irá realizar as manobras de direção

ofensiva.

14. Manobras

Veja que evito usar a palavra “ataque”, porque apesar de as manobras serem

de certa forma agressivas, o objetivo é encerrar a ameaça e ir embora. Seria como

um animal acuado que, logo após o primeiro ataque bem-sucedido, foge. MAS, al-

gumas bancas de concurso vão usar o termo “ataque”, portanto não há erro

nesse ponto.




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A primeira informação a reter é que, durante a ameaça, o VP deve sempre per-

manecer em movimento, somente parando em casos inevitáveis. Lembrando que

todas as manobras têm o objetivo de preservar a integridade do VP, sem danificar

qualquer estrutura fundamental ao movimento.

14.1. Sem colisão

Primeiramente deve ser priorizada a evasão, logo essas manobras são evasivas.

Usando técnicas como dirigir em slalom (zigue-zague), mudanças de direção, con-

duzir impedindo que o VA emparelhe lateralmente com o VP, realizando “fechadas”

no primeiro. Não sendo possível a evasão e permanecendo a agressão, partimos

para as manobras que envolvem colisão.

14.2. Colisão lateral

Se o VA estiver ao lado do VP, a manobra de proteção consiste em alinhar aproxi-

madamente o fim do pneu dianteiro (próximo da coluna dianteira) com a frente do VA

e, com energia, promover o contato direcionando o VA para algum anteparo (meio-

-fio) ou para fora da pista. Em seguida o VP deve retomar a direção e ir embora.

14.3. Colisão traseira

Essa manobra consiste em atingir uma velocidade, no mínimo, igual a 80km/h,

estando o VA atrás do VP. No momento oportuno, o condutor do VP freia brusca-

mente, ocorrendo a colisão, o VA terá seu sistema de arrefecimento danificado,

bem como outras partes do motor, suspensão e pneus e ficará imobilizado. Em

seguida, o VP volta a acelerar e vai embora. Para essa manobra, o VP deverá ter o

para-choque traseiro reforçado, pois a colisão pode danificar os pneus traseiros e

comprometer a segurança.




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14.4. Imobilização lateral/traseira

Essa é a manobra clássica dos policiais americanos (acho que não precisaria

explicar mais, rs). Para que essa manobra ocorra o VA tem que estar à frente do

VP, isso é possível em alguns casos de emboscada. O VP irá atingir, com a parte

da frente do veículo, bem na lateral traseira do VA (necessariamente tem que ser

após a roda traseira). O VP irá manter o movimento fazendo uma transferência

de posição em relação ao VA (se a manobra começa à esquerda do VA, o VP deve

terminar à direita, e vice-versa). Isso fará com que o VA gire em torno do próprio

eixo e perca o controle da direção. Para esta manobra, o VP deverá ter o para-cho-

que dianteiro reforçado, pois a colisão pode danificar os pneus dianteiros e o seu

sistema de arrefecimento.

14.5. Obstáculo estático

Quando o VP se deparar com algum tipo de obstáculo na via, deve ser feita a

avaliação entre transpor o bloqueio ou realizar alguma manobra evasiva. A pre-

ferência será sempre pela manobra evasiva, e em último caso a opção será pelo

avanço. Nesse caso, o condutor deverá avaliar o bloqueio e encontrar o ponto mais

fraco. Pedras e galhos muito grandes podem danificar as suspensões e as rodas,

além de atingirem os vidros do veículo.

Se o bloqueio for um veículo posto transversalmente na via, existe a possibilida-

de de colisão para abrir espaço. O ponto de contato deve ser, ou na parte da frente,

antes da roda dianteira, ou na parte de trás, após a roda traseira do veículo, com

preferência para esta última, pois é a parte mais leve do veículo. Colisão na parte

central do veículo não vai abrir o espaço apropriado e impedirá que o VP prossiga.

Novamente, o para-choque dianteiro deverá ser reforçado para evitar danos no

sistema de arrefecimento.




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Aluno(a), como eu disse, a direção ofensiva é muito mais prática do que teórica

e isso será perceptível nas questões. Poderíamos ver ainda técnicas de escolta com

dois ou três veículos, com batedores, estreitamento de pista e diversas situações

pontuais, mas não caem em provas, portanto encerro aqui o conteúdo.

Antes do resumo, aproveito para te desejar uma excelente prova, siga firme nos

seus estudos e você terá um resultado excelente! Sucesso sempre!




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RESUMO

Direção defensiva

• Causas de acidentes: negligência, imprudência e imperícia.

• Pilares da direção defensiva: conhecimento, atenção, previsão, decisão, ha-

bilidade.

Situações adversas

Tipo Ocorrência Prevenção

Luz

PenumbraAcender os faróis tão logo comece a escurecer. Apagar os faróis somente após o completo nascer do sol.

Sol (poente e nascente) Tapa-sol e óculos escuros

ArtificiaisRegulagem de farol, atenção ao farol alto (desviar o olhar se vier no sentido contrário).

Tempo

ChuvaNeve

Neblina

Velocidade e marcha reduzidas, manter distância do veículo da frente, faróis acesos.

Granizo Evitar dirigir, procurar um local seguro.

Calor Ar-condicionado, ou esperar esfriar.

Vias

Planejamento Conhecer o trajeto e as condições (GPS).

ConservaçãoReduzir a velocidade, manter a distância do veículo da frente.

TipoFrear e reduzir a marcha antes, estar sempre engre-nado e evitar ultrapassagem na subida.

TrânsitoOutros condutores

PedestresAnimais

Atenção difusa.

Veículo Estado de conservação CALOPE e ABCDEFG

CondutorDesgaste mentalDesgaste físico

Estar descansado, bem alimentado, sem uso de álcool, drogas ou medicamentos.




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• Sinalização de emergência

• Pisca-alerta acionado.

• Triângulo: 30 metros pelo Contran; 1 metro por km/h pela direção defensiva.

• Aquaplanagem

• Reduzir a velocidade e a marcha antes de entrar em poças;

• Não frear bruscamente e não acelerar bruscamente, manter o veículo engre-

nado e segurar o volante com as duas mãos.

Direção ofensiva

• Manobras e técnicas destinadas a encerrar situação de emergência ou ameaça.




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QUESTÕES DE CONCURSO

1. (FCC/TRF 4ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2014) O esforço

de prever a ocorrência de um acidente e o uso de manobras que utilizam o veícu-

lo como um instrumento de ataque, imobilizando o veículo agressor, fazem parte,

respectivamente,

a) das técnicas e conceitos de direção defensiva e direção ofensiva, ambos exclu-

sivos dos agentes policiais e de transporte de dignitários, através de treinamento

específico.

b) do treinamento desenvolvido pela direção defensiva e direção evasiva, que de-

veriam ser de conhecimento de todos os motoristas como forma de minimizar os

acidentes.

c) das técnicas e conceitos da direção defensiva e da direção ofensiva, podendo a

primeira ser empregada por todos os motoristas, como forma de segurança e ga-

rantia da integridade física das pessoas expostas ao trânsito, e a segunda, somen-

te, por aqueles com treinamento específico em situações extremas.

d) de direção ofensiva e direção defensiva, que só podem ser utilizados por agen-

tes públicos com treinamento e credenciamento específico, como os policiais e os

de segurança de autoridades.

e) dos conceitos e do estudo da direção defensiva e direção profissional, que po-

dem ser empregados por qualquer motorista, desde que tenham treinamento es-

pecífico do órgão de trânsito oficial.

2. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) NÃO é con-

siderado elemento para se definir as características de direção defensiva:




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a) o conhecimento.

b) a tenacidade.

c) a previsão.

d) a decisão.

e) a habilidade.

3. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) Distâncias

que devem ser observadas ao trafegar em uma rodovia são denominadas:

a) rolamento, segurança, preventiva e reação.

b) seguimento, parada, frenagem e reação.

c) segurança, cautela, freada e parada.

d) seguimento, segurança, frenagem e ação.

e) rolamento, segurança, cautelosa e preventiva.

4. (CETRO/TJ-RS/OFICIAL DE TRANSPORTES/2012) A fim de reduzir efetivamente

o envolvimento em acidentes de trânsito, o condutor deve adotar uma conduta se-

gura e defensiva ao dirigir um veículo. Esta conduta requer do condutor, em cada

situação, determinados requisitos, conhecidos como elementos da direção defensi-

va. Desse modo, assinale a alternativa que não apresenta um elemento da direção

defensiva.

a) Conhecimento: conhecer e seguir as leis de trânsito e as normas gerais de cir-

culação e conduta. Saber procedimentos seguros para a realização das manobras e

procurar se reciclar sempre.

b) Atenção: dirigir em estado de alerta exclusivamente no período noturno.




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c) Previsão: ao conduzir um veículo é importante que se crie o hábito de prever

situações e locais de perigo.

d) Decisão: agir com bom senso e rapidez, saber escolher a melhor opção, agir

corretamente nas situações de perigo.

e) Habilidade: manejar o veículo com desenvoltura. Executar satisfatoriamente as

manobras exigidas.

5. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) Analise as

sentenças abaixo e assinale cada uma com um dos seguintes comportamentos de-

monstrados pelo motorista na condução de um veículo:

“D” – se direção Defensiva.

“O” – se direção Ofensiva.

( ) Prevenir-se contra o mau comportamento de outros motoristas.

( ) Aplicar um conjunto de técnicas e manobras em situação de emergência.

( ) Provocar um acidente para imobilizar o veículo do agressor.

A sequência que representa corretamente as frases acima é:

a) D; O; O.

b) D; O; D.

c) O; D; D.

d) O; O; D.

e) D; D; O.

6. (FCC/TRT 4ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA/2011) NÃO é considerada uma

atitude defensiva no trânsito

a) manter o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida de um

declive acentuado.




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b) diminuir a velocidade ao ultrapassar veículo de transporte coletivo que esteja

parado efetuando o embarque e o desembarque de passageiros.

c) ultrapassar nas subidas somente quando já estiver disponível a terceira faixa,

destinada a veículos lentos.

d) frear o veículo quando estiver passando por uma lombada.

e) utilizar roupas claras ao dirigir motocicleta.

7. (FCC/TRT 1ª REGIÃO/TÉC. JUD. /SEGURANÇA/2011) Pode ser considerado um

ato ou comportamento INSEGURO na direção defensiva

a) planejar antecipadamente o trajeto e procurar cumpri-lo.

b) ter sempre em mente um plano de fuga para o caso de acidentes.

c) realizar pausas de descanso em viagens longas.

d) reduzir a velocidade em áreas desconhecidas.

e) responder a buzinas, cumprimentos ou atos obscenos de outros motoristas.

8. (FCC/TRT 1ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA/2011) Dentro dos preceitos da di-

reção defensiva, ao se passar sobre uma poça de água e perder a aderência do

pneu com o solo, é recomendável

a) reduzir a velocidade utilizando os freios.

b) segurar a direção com força para manter o controle do veículo.

c) acelerar o veículo de forma moderada.

d) reduzir a velocidade pisando no freio de forma intermitente.

e) pisar na embreagem e virar o volante no sentido de vai e vem lateralmente con-

trabalanceando o movimento.




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9. (FCC/TRT 9ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA JUDICIÁRIA/2010) Dentro dos

preceitos da Direção Defensiva, no caso de neblina em uma rodovia, o melhor con-

junto de atitudes do condutor é:

a) imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver); re-

duzir a velocidade do próprio veículo; aumentar a distância com relação ao veículo

à sua frente.

b) acionar o pisca-alerta do veículo; reduzir a velocidade; aumentar a distância do

veículo à sua frente.

c) reduzir a velocidade até sentir conforto e segurança; acionar a luz alta dos fa-

róis do veículo.

d) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança; evitar pisar no

freio de maneira brusca; acionar a troca de luzes altas e baixas dos faróis de forma

intermitente.

e) acender o farol de neblina; reduzir a velocidade; acionar o pisca-alerta do veículo.

10. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/TEC. JUD./TRANSPORTE/2009) Os riscos e os perigos a

que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com: os veículos, condutores,

vias de trânsito, ambiente e

a) chuva.

b) comportamento das pessoas.

c) condição de luz.

d) pneus.

e) condições do piso da pista de rolamento.




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11. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/TEC. JUD./TRANSPORTE/2009) Seu veículo dispõe de

equipamentos e sistemas importantes para evitar situações de perigo que possam

levar a acidentes, portanto, considere as afirmativas abaixo.

I – Não use pneus de modelo ou dimensões diferentes das recomendadas pelo

fabricante para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da sus-

pensão.

II – A faixa inferior do cinto de segurança deverá ficar acima do abdome, sobretudo

para as gestantes.

III – Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição

de 9 horas e 15 minutos.

É correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) I e III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II, apenas.

e) I, II e III.

12. (FCC/TRT 18ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA/2008) Do ponto de vista da di-

reção defensiva, um condutor responsável pode ser reconhecido quando

a) consegue fazer curva em segurança, mesmo quando acessa a curva em excesso

de velocidade.

b) demonstra toda sua habilidade ao dirigir sob intensa neblina, mantendo a mes-

ma velocidade em que vinha dirigindo.

c) dimensiona os riscos e age com cautela antecipadamente, mesmo que a situa-

ção tenha sido criada por outro usuário da via.




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d) acha que é seguro ao fazer ultrapassagem de outro veículo sobre pontes em

uma rodovia.

e) manifesta tal controle sobre o veículo que não precisa dirigir com as duas mãos

ao volante.

13. (FCC/TRT 18ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA/2008) O técnico-segurança

está dirigindo em uma estrada, quando entra em um trecho sob intensa neblina. O

juiz está com muita pressa, pois está atrasado para um compromisso de trabalho

no Tribunal. Nesse caso, a medida correta, segundo os preceitos de direção defen-

siva, dentre as indicadas, é

a) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo o pisca-alerta e os

faróis altos.

b) parar na pista, acendendo as luzes de advertência (pisca-alerta).

c) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis altos.

d) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis baixos.

e) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo as luzes de advertên-

cia (pisca-alerta).

14. (FCC/TRF 1ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2006) Sob chuva

intensa, em que a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista de rolamento é reco-

berta por uma lâmina de água, recomenda-se aos condutores de veículos automo-

tores, dentro dos princípios da direção defensiva, a utilização de luzes

a) altas dos faróis.

b) baixas dos faróis.




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c) de emergência (pisca-alerta).

d) indicadoras de direção (pisca-pisca) do lado direito.

e) altas e baixas dos faróis, por meio da troca intermitente entre ambas.

15. (FCC/TRF 1ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2001) Pode-se

afirmar que a “aquaplanagem” ou “hidroplanagem”, muito discutida em Direção

Defensiva é

a) a falta de contato do pneu com o solo, em dia de chuva.

b) a forma correta de dirigir, aumentando a velocidade.

c) o aumento de contato do pneu com o solo, quando a velocidade aumenta.

d) o acúmulo de ar no sistema de freio hidráulico dos veículos equipados com freio

“ABS”.

e) a falta de estabilidade quando a pista está muito seca.

16. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Sobre direção defensiva, indique a alternativa IN-

CORRETA.

a) Direção defensiva, ou direção segura, é a forma de dirigir que permite a você

reconhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer

com você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários

da via.

b) Na maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos con-

dutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.

c) A maneira correta de segurar o volante é com as duas mãos, como se uma mão

estivesse no lugar do ponteiro das 9 horas e a outra no ponteiro dos 15 minutos.

d) O sistema de segurança para os passageiros, no veículo equipado com airbag,

restringe-se aos ocupantes dos bancos dianteiros.




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17. (IADES/CRC-MG/MOTORISTA/2015) A respeito de direção defensiva, assinale

a alternativa correta.

a) A direção defensiva consiste em dirigir bem devagar, freando a cada ocorrência

no trânsito.

b) Em tudo o que se faz, há uma dose de risco; assim, em geral, acidentes de trân-

sito são eventualidades e podem acontecer por acaso, obra do destino ou azar, de

forma que nada é possível fazer para evitá-los.

c) A chuva, a neblina e os ventos são condições climáticas que não interferem na

segurança do trânsito.

d) Ao cruzar com outro veículo, a utilização de farol alto ou baixo é uma escolha

do motorista, portanto não está relacionado como causa de acidentes de trânsito.

e) Na direção defensiva, é correto considerar que o motorista dirige não somente

para si, mas também para todos os integrantes do trânsito.

18. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Quando o veículo perde o contato com a pista, tor-

nando a direção leve, e difícil o controle do veículo, ocorre o fenômeno da aquapla-

nagem. Para se conseguir o domínio completo do veículo o motorista deve:

a) tirar o pé do acelerador e ir diminuindo a velocidade;

b) acionar o freio várias vezes, em movimentos rápidos;

c) puxar o freio de mão, já que o sistema de freios a disco ou tambor não funcio-

nam nessa condição;

d) travar as rodas através do acionamento brusco do freio de serviço.




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19. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Nesta época do ano, nesta região, são comuns

queimadas ao longo das rodovias, provocadas pelo arremesso de bitucas de cigarro

ou mesmo iniciadas por proprietários de terras próximas ou, ainda, por vândalos.

Indique a alternativa correta ao passar por um local onde haja fogo e fumaça.

a) Redobrar a atenção e continuar na velocidade em que estava.

b) Ligar o farol baixo e não parar na pista.

c) Acender os faróis de neblina e reduzir a velocidade.

d) Parar na pista antes do local e ligar o pisca-alerta.

20. (VUNESP/CRO-SP/MOTORISTA/2015) A aquaplanagem ocorre quando um len-

çol de água cobre a pista e o pneu perde aderência com o solo. Nessas condições

de pista, para manter a aderência e a estabilidade, o condutor deve

a) aumentar a velocidade do veículo sobre a água.

b) frear rápido o veículo assim que sentir a perda de aderência.

c) manter a mesma velocidade da pista seca.

d) reduzir a velocidade e manter distância do veículo à frente.

e) segurar firme o volante e acelerar o veículo.

21. (FCC/SABESP/MOTORISTA/2014) Em um veículo que se desloca e opera em

direção ofensiva,

a) o cinto de segurança deve estar afivelado em manobras mais arriscadas, o veí-

culo em perfeitas condições de uso, luzes, água e combustível, entre outras, inspe-

cionados, mensalmente.

b) as portas devem estar travadas e o passageiro deve manter os vidros laterais

fechados ou com abertura, máxima, de 05 centímetros.




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c) manobras bruscas, como parada repentina ou mudanças de faixa de rolamento,

não devem ser sinalizadas para dificultar a ação de meliantes ou condutores agres-

sivos.

d) o itinerário, deverá ser sempre o mesmo, criando uma rotina de trajeto, que

leve ao reconhecimento do veículo pelas pessoas que circulam regularmente por

estas vias.

e) a velocidade deve ser menor do que a média das velocidades dos veículos em

circulação e nunca devem ser realizados giros e inversões rápidas de direção, mes-

mo em situações de risco.

22. (FCC/DPE-RS/TÉC. DE APOIO ESPECIALIZADO/SEGURANÇA/2013) A técnica

de direção que deve ser aplicada pelos integrantes de uma escolta motorizada que

compõem a equipe de segurança de um dignitário, ao se depararem com uma ten-

tativa de abordagem criminosa de parte de outro veículo, é a

a) evasiva.

b) ofensiva.

c) defensiva.

d) defensiva e a evasiva.

e) ofensiva e a evasiva.

23. (FGV/MPE-MS/MOTORISTA/2013) A forma de dirigir que permite reconhecer

antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você,

com seus acompanhantes, com seu veículo e com os outros usuários da via é de-

nominada direção




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a) defensiva.

b) ofensiva.

c) agressiva.

d) alternativa.

e) positiva.

24. (FGV/DETRAN-MA/AGENTE DE TRÂNSITO/2013) As recomendações a seguir

são importantes instrumentos de direção defensiva e de educação no trânsito, à

exceção de uma.

Assinale-a.

a) Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam sobre trilhos, respei-

tadas as normas de circulação.

b) Aguarde uma oportunidade segura e permitida pela sinalização para fazer uma

ultrapassagem, quando estiver dirigindo em vias com duplo sentido de direção e

pista única, nos trechos em curvas e em aclives.

c) Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e seja responsável

pela segurança dos veículos menores, pelos não motorizados e pela segurança dos

pedestres.

d) Nos cruzamentos, não pare seu veículo bloqueando a passagem de outros ve-

ículos a menos que você esteja na via preferencial e com o semáforo ainda verde

para você.

e) Não ultrapasse veículos em pontes, viadutos e em travessias de pedestres, ex-

ceto se houver sinalização que o permita.




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25. (IADES/MPE-GO/MOTORISTA/2013) De acordo coma Cartilha de Direção De-

fensiva, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entende-se que direção

defensiva ou direção segura é a forma correta de dirigir e de se comportar no trân-

sito, que visa a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente.

A propósito da definição de prática de direção defensiva, assinale a alternativa correta.

a) É uma forma de dirigir adotada por pessoas que querem se defender por se sen-

tirem atacadas e agredidas pelos demais condutores, por isso trafegam somente

em baixa velocidade e evitam fazer qualquer ultrapassagem.

b) É a forma de dirigir, que não permite ao condutor reconhecer antecipadamente

as situações de perigo e prever o que pode acontecer com ele, com seus acompa-

nhantes, com a sua carga, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

c) É a forma de dirigir do condutor que gosta de dirigir em alta velocidade, pondo

em risco a segurança dos usuários da via e obrigando os demais condutores a se

defenderem, isto é, a usarem a direção defensiva.

d) É a forma de dirigir do condutor que usa o acostamento como lugar seguro das

situações perigosas no trânsito das rodovias.

e) É a forma segura de dirigir, que permite ao condutor reconhecer antecipadamen-

te as situações de perigo e prever o que pode acontecer com o condutor, com seus

acompanhantes, com a sua carga, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

26. (FGV/DETRAN-MA/AGENTE DE TRÂNSITO/2013) Se o condutor estiver pouco

concentrado na direção, seu tempo de reação vai aumentar, o que intensifica o risco

de acidentes de trânsito.

Com relação aos fatores que diminuem a concentração e retardam os reflexos do

motorista, avalie os itens a seguir.




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I – Consumir bebida alcoólica.

II – Usar medicamentos ou drogas que modificam o comportamento, sem prescri-

ção médica.

III – Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal.

Assinale:

a) se apenas o item I estiver correto.

b) se apenas o item II estiver correto.

c) se apenas os itens I e II estiverem corretos.

d) se apenas os itens II e III estiverem corretos.

e) se todos os itens estiverem corretos.

27. (COPESE-UFT/DPE-TO/MOTORISTA/2012) É muito importante conhecer os

preceitos e as orientações relativas à direção defensiva, para:

a) Possibilitar agilidade e destreza no trânsito para a execução segura de mano-

bras que, mesmo arriscadas para condutores inexperientes, permitam maior velo-

cidade média do veículo.

b) Permitir, em razão desses conhecimentos, que se dirija de forma a evitar aci-

dentes, apesar das ações incorretas de outros e das condições adversas. Para tan-

to, deve-se planejar todas as ações pessoais com antecedência.

c) Fornecer aos condutores habilidade e coragem para empreender fuga, no caso

de ameaça de assalto por condutores que utilizam motocicletas.

d) Possibilitar que se dirija de forma segura, mesmo se o veículo estiver em más

condições de conservação.




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28. (FCC/MPE-AP/MOTORISTA/2012) A primeira coisa a aprender no tocante à di-

reção defensiva é que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por

azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe

aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda ocorrência

trágica, quando previsível, é evitável. Portanto, os riscos e os perigos a que esta-

mos sujeitos no trânsito estão relacionados com: os veículos, os condutores, as

vias de trânsito e

a) os imprevistos e o comportamento das pessoas.

b) o ambiente e o clima.

c) o ambiente e o comportamento das pessoas.

d) a chuva e a neblina.

e) os pedestres e o clima.

29. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PERITO CRIMINAL/2010) Com relação ao tempo de

reação de um condutor, assinale a alternativa correta.

a) O tempo de reação é definido como o intervalo de tempo compreendido entre o

instante em que o condutor aciona os freios e o instante da colisão.

b) As condições do tempo e de visibilidade não influenciam o tempo de reação,

visto que esse tempo depende unicamente da pessoa, por isso também chamado

de tempo psicotécnico.

c) O tempo de reação também depende das condições dos pneumáticos do veícu-

lo, pois este deslocará uma distância maior até a colisão.

d) A idade e as condições físicas do condutor não influenciam o tempo de reação,

sendo um valor único para qualquer condutor.

e) O tempo de reação é o tempo compreendido entre o instante da percepção de

um perigo iminente e o instante da materialização da reação (ex. início da frenagem).




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30. (FCC/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2007) Em condições de neblina

ou cerração, com a consequente diminuição da visibilidade, recomenda-se ao condu-

tor de um veículo automotor, dentro dos preceitos da Direção Defensiva, usar a luz

a) alta dos faróis e parar o veículo no acostamento.

b) do pisca-alerta e parar o veículo no acostamento, qualquer que seja a condição

da visibilidade.

c) alta dos faróis e trafegar em velocidade reduzida.

d) do pisca-alerta e trafegar em velocidade reduzida.

e) baixa dos faróis e trafegar em velocidade reduzida.




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GABARITO

1. c

2. b

3. b

4. b

5. a

6. d

7. e

8. b

9. a

10. b

11. b

12. c

13. d

14. b

15. a

16. d

17. e

18. a

19. b

20. d

21. b

22. b

23. a

24. d

25. e

26. e

27. b

28. c

29. e

30. e




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GABARITO COMENTADO

1. (FCC/TRF 4ª REGIÃO/TEC. JUD. /SEGURANÇA E TRANSPORTE/2014) O esforço

de prever a ocorrência de um acidente e o uso de manobras que utilizam o veícu-

lo como um instrumento de ataque, imobilizando o veículo agressor, fazem parte,

respectivamente,

a) das técnicas e conceitos de direção defensiva e direção ofensiva, ambos exclu-

sivos dos agentes policiais e de transporte de dignitários, através de treinamento

específico.

b) do treinamento desenvolvido pela direção defensiva e direção evasiva, que de-

veriam ser de conhecimento de todos os motoristas como forma de minimizar os

acidentes.

c) das técnicas e conceitos da direção defensiva e da direção ofensiva, podendo a

primeira ser empregada por todos os motoristas, como forma de segurança e ga-

rantia da integridade física das pessoas expostas ao trânsito, e a segunda, somen-

te, por aqueles com treinamento específico em situações extremas.

d) de direção ofensiva e direção defensiva, que só podem ser utilizados por agen-

tes públicos com treinamento e credenciamento específico, como os policiais e os

de segurança de autoridades.

e) dos conceitos e do estudo da direção defensiva e direção profissional, que po-

dem ser empregados por qualquer motorista, desde que tenham treinamento es-

pecífico do órgão de trânsito oficial.




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Letra c.

A capacidade de previsão é pilar da direção defensiva. O veículo como instrumento

de ataque é a função atribuída pela direção ofensiva.

2. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) NÃO é con-

siderado elemento para se definir as características de direção defensiva:

a) o conhecimento.

b) a tenacidade.

c) a previsão.

d) a decisão.

e) a habilidade.

Letra b.

Os cinco pilares da direção defensiva são: conhecimento, atenção, previsão, deci-

são e habilidade. Não há nada relativo à tenacidade.

3. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) Distâncias

que devem ser observadas ao trafegar em uma rodovia são denominadas:

a) rolamento, segurança, preventiva e reação.

b) seguimento, parada, frenagem e reação.

c) segurança, cautela, freada e parada.

d) seguimento, segurança, frenagem e ação.

e) rolamento, segurança, cautelosa e preventiva.




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Letra b.

A distância de reação é percorrida a partir do momento que o condutor percebe a

ameaça e inicia a frenagem. A distância de frenagem é a percorrida durante o to-

que do condutor no freio. A distância de parada é a de reação e de frenagem juntas.

A distância de seguimento é a segura para que se percorra a de parada sem que

ocorra o acidente.

4. (CETRO/TJ-RS/OFICIAL DE TRANSPORTES/2012) A fim de reduzir efetivamente

o envolvimento em acidentes de trânsito, o condutor deve adotar uma conduta se-

gura e defensiva ao dirigir um veículo. Esta conduta requer do condutor, em cada

situação, determinados requisitos, conhecidos como elementos da direção defensi-

va. Desse modo, assinale a alternativa que não apresenta um elemento da direção

defensiva.

a) Conhecimento: conhecer e seguir as leis de trânsito e as normas gerais de cir-

culação e conduta. Saber procedimentos seguros para a realização das manobras e

procurar se reciclar sempre.

b) Atenção: dirigir em estado de alerta exclusivamente no período noturno.

c) Previsão: ao conduzir um veículo é importante que se crie o hábito de prever

situações e locais de perigo.

d) Decisão: agir com bom senso e rapidez, saber escolher a melhor opção, agir

corretamente nas situações de perigo.

e) Habilidade: manejar o veículo com desenvoltura. Executar satisfatoriamente as

manobras exigidas.




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Letra b.

A atenção deve ser em todo momento, sem exceção, e no modo difuso, ou seja,

focado na prática da direção e ao derredor do veículo.

5. (FCC/TRF 5ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2012) Analise as

sentenças abaixo e assinale cada uma com um dos seguintes comportamentos de-

monstrados pelo motorista na condução de um veículo:

“D” – se direção Defensiva.

“O” – se direção Ofensiva.

( ) Prevenir-se contra o mau comportamento de outros motoristas.

( ) Aplicar um conjunto de técnicas e manobras em situação de emergência.

( ) Provocar um acidente para imobilizar o veículo do agressor.

A sequência que representa corretamente as frases acima é:

a) D; O; O.

b) D; O; D.

c) O; D; D.

d) O; O; D.

e) D; D; O.

Letra a.

A segunda opção poderia confundir com a direção evasiva, mas como não havia

nenhuma opção desse tipo, a resposta é direção ofensiva. Não é direção defensiva

por causa do termo “manobras”. Quando a questão se referir a “manobras” a corre-

lação imediata será com a direção ofensiva, pois a direção evasiva não cai na prova.




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6. (FCC/TRT 4ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA/2011) NÃO é considerada uma

atitude defensiva no trânsito

a) manter o câmbio engatado numa marcha reduzida durante a descida de um

declive acentuado.

b) diminuir a velocidade ao ultrapassar veículo de transporte coletivo que esteja

parado efetuando o embarque e o desembarque de passageiros.

c) ultrapassar nas subidas somente quando já estiver disponível a terceira faixa,

destinada a veículos lentos.

d) frear o veículo quando estiver passando por uma lombada.

e) utilizar roupas claras ao dirigir motocicleta.

Letra d.

Frear durante a passagem sobre a lombada causa o travamento dos pneus e pode

ocasionar a perda do controle do veículo. Recentemente, um vídeo rodou a internet

com um rapaz freando a motocicleta enquanto passava pela lombada e o trava-

mento da roda da frente arremessou o condutor no chão.

7. (FCC/TRT 1ª REGIÃO/TÉC. JUD. /SEGURANÇA/2011) Pode ser considerado um

ato ou comportamento INSEGURO na direção defensiva

a) planejar antecipadamente o trajeto e procurar cumpri-lo.

b) ter sempre em mente um plano de fuga para o caso de acidentes.

c) realizar pausas de descanso em viagens longas.

d) reduzir a velocidade em áreas desconhecidas.

e) responder a buzinas, cumprimentos ou atos obscenos de outros motoristas.




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Letra e.

O objetivo da direção defensiva é evitar situações perigosas e acidentes no trânsito.

Uma discussão entre motoristas é fator de risco para ambos e para os outros que

circulam pelas vias. O ideal em caso de agressão vinda de outro motorista é ignorar

ou até mesmo desviar o caminho para evitar a continuidade do ato ofensivo.

8. (FCC/TRT 1ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA/2011) Dentro dos preceitos da di-

reção defensiva, ao se passar sobre uma poça de água e perder a aderência do

pneu com o solo, é recomendável

a) reduzir a velocidade utilizando os freios.

b) segurar a direção com força para manter o controle do veículo.

c) acelerar o veículo de forma moderada.

d) reduzir a velocidade pisando no freio de forma intermitente.

e) pisar na embreagem e virar o volante no sentido de vai e vem lateralmente con-

trabalanceando o movimento.

Letra b.

Durante a passagem pela poça não se deve acelerar, nem frear. É preciso manter o

carro sempre engrenado (pisar na embreagem desengrena o veículo) e evitar mu-

dança de direção. A letra d é um peguinha, pois popularmente existe a cultura das

“bombadas” no freio para simular um ABS a fim de evitar o travamento dos freios.

Não há garantia de que essa manobra vai funcionar e, mesmo no veículo dotado de

ABS, o ideal é evitar ao máximo o uso do freio.




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9. (FCC/TRT 9ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA JUDICIÁRIA/2010) Dentro dos

preceitos da Direção Defensiva, no caso de neblina em uma rodovia, o melhor con-

junto de atitudes do condutor é:

a) imediatamente acender a luz baixa do farol (e o farol de neblina, se tiver); re-

duzir a velocidade do próprio veículo; aumentar a distância com relação ao veículo

à sua frente.

b) acionar o pisca-alerta do veículo; reduzir a velocidade; aumentar a distância do

veículo à sua frente.

c) reduzir a velocidade até sentir conforto e segurança; acionar a luz alta dos fa-

róis do veículo.

d) reduzir a velocidade do veículo até sentir conforto e segurança; evitar pisar no

freio de maneira brusca; acionar a troca de luzes altas e baixas dos faróis de forma

intermitente.

e) acender o farol de neblina; reduzir a velocidade; acionar o pisca-alerta do veículo.

Letra a.

Não se deve utilizar o pisca-alerta e não se deve utilizar o farol alto em casos de

neblina. Lembrando que o pisca-alerta só deve ser usado em imobilizações de

emergência (pelo CTB, quando a regulamentação exigir, também).

10. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/TEC. JUD./TRANSPORTE/2009) Os riscos e os perigos a

que estamos sujeitos no trânsito estão relacionados com: os veículos, condutores,

vias de trânsito, ambiente e

a) chuva.

b) comportamento das pessoas.




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c) condição de luz.

d) pneus.

e) condições do piso da pista de rolamento.

Letra b.

O comportamento das pessoas está relacionado ao trânsito, como expliquei durante

a parte teórica. Lembre-se de que ambiente se refere às condições de tempo e luz.

11. (FCC/TRT 7ª REGIÃO/TEC. JUD./TRANSPORTE/2009) Seu veículo dispõe de

equipamentos e sistemas importantes para evitar situações de perigo que possam

levar a acidentes, portanto, considere as afirmativas abaixo.

I – Não use pneus de modelo ou dimensões diferentes das recomendadas pelo

fabricante para não reduzir a estabilidade e desgastar outros componentes da sus-

pensão.

II – A faixa inferior do cinto de segurança deverá ficar acima do abdome, sobretudo

para as gestantes.

III – Segure o volante com as duas mãos, como os ponteiros do relógio na posição

de 9 horas e 15 minutos.

É correto o que se afirma em

a) I, apenas.

b) I e III, apenas.

c) I e II, apenas.

d) II, apenas.

e) I, II e III.




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Letra b.

Veja que o item I não foi mencionado em aula, mas você é totalmente capaz de

utilizar o bom senso para saber que a informação está certa. O erro do item II é

que a faixa inferior deve estar abaixo do abdome, principalmente nas gestantes.

12. (FCC/TRT 18ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA/2008) Do ponto de vista da di-

reção defensiva, um condutor responsável pode ser reconhecido quando

a) consegue fazer curva em segurança, mesmo quando acessa a curva em excesso

de velocidade.

b) demonstra toda sua habilidade ao dirigir sob intensa neblina, mantendo a mes-

ma velocidade em que vinha dirigindo.

c) dimensiona os riscos e age com cautela antecipadamente, mesmo que a situa-

ção tenha sido criada por outro usuário da via.

d) acha que é seguro ao fazer ultrapassagem de outro veículo sobre pontes em

uma rodovia.

e) manifesta tal controle sobre o veículo que não precisa dirigir com as duas mãos

ao volante.

Letra c.

Essa é a capacidade de previsão de que se fala quando o assunto é direção defensiva.

13. (FCC/TRT 18ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA/2008) O técnico-segurança

está dirigindo em uma estrada, quando entra em um trecho sob intensa neblina. O

juiz está com muita pressa, pois está atrasado para um compromisso de trabalho

no Tribunal. Nesse caso, a medida correta, segundo os preceitos de direção defen-

siva, dentre as indicadas, é




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a) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo o pisca-alerta e os

faróis altos.

b) parar na pista, acendendo as luzes de advertência (pisca-alerta).

c) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis altos.

d) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo os faróis baixos.

e) prosseguir a viagem com velocidade reduzida, acendendo as luzes de advertên-

cia (pisca-alerta).

Letra d.

Não se deve utilizar o pisca-alerta e não se deve utilizar o farol alto em casos de

neblina. Parar na pista somente em último caso e numa emergência totalmente

inevitável (exemplo: trânsito obstruído em via sem acostamento), principalmente

em caso de neblina.

14. (FCC/TRF 1ª REGIÃO/TEC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2006) Sob chuva

intensa, em que a visibilidade é ainda mais reduzida e a pista de rolamento é reco-

berta por uma lâmina de água, recomenda-se aos condutores de veículos automo-

tores, dentro dos princípios da direção defensiva, a utilização de luzes

a) altas dos faróis.

b) baixas dos faróis.

c) de emergência (pisca-alerta).

d) indicadoras de direção (pisca-pisca) do lado direito.

e) altas e baixas dos faróis, por meio da troca intermitente entre ambas.




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Letra b.

O enunciado começa a direcionar em um sentido, depois muda. A questão parece

mais com CTB (sobre sistema de iluminação), porém a direção defensiva depende

do cumprimento à risca das regras de trânsito. Lembrando, pisca-alerta somente

em imobilização de emergência e por regulamentação. Farol alto somente em via

não iluminada, desligando-o quando houver veículo no fluxo contrário, e breve-

mente para alertas, e de maneira intermitente.

15. (FCC/TRF 1ª REGIÃO/TÉC. JUD./SEGURANÇA E TRANSPORTE/2001) Pode-se

afirmar que a “aquaplanagem” ou “hidroplanagem”, muito discutida em Direção

Defensiva é

a) a falta de contato do pneu com o solo, em dia de chuva.

b) a forma correta de dirigir, aumentando a velocidade.

c) o aumento de contato do pneu com o solo, quando a velocidade aumenta.

d) o acúmulo de ar no sistema de freio hidráulico dos veículos equipados com freio

“ABS”.

e) a falta de estabilidade quando a pista está muito seca.

Letra a.

Exatamente isso que é o fator causador da aquaplanagem.

16. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Sobre direção defensiva, indique a alternativa IN-

CORRETA.

a) Direção defensiva, ou direção segura, é a forma de dirigir que permite a você re-

conhecer antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com

você, com seus acompanhantes, com o seu veículo e com os outros usuários da via.




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b) Na maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe aos con-

dutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade.

c) A maneira correta de segurar o volante é com as duas mãos, como se uma mão

estivesse no lugar do ponteiro das 9 horas e a outra no ponteiro dos 15 minutos.

d) O sistema de segurança para os passageiros, no veículo equipado com airbag,

restringe-se aos ocupantes dos bancos dianteiros.

Letra d.

O sistema de segurança completo envolve mais do que os airbags. O encosto de

cabeça e o cinto de segurança são dispositivos que devem atender aos passageiros

traseiros também.

17. (IADES/CRC-MG/MOTORISTA/2015) A respeito de direção defensiva, assinale

a alternativa correta.

a) A direção defensiva consiste em dirigir bem devagar, freando a cada ocorrência

no trânsito.

b) Em tudo o que se faz, há uma dose de risco; assim, em geral, acidentes de trân-

sito são eventualidades e podem acontecer por acaso, obra do destino ou azar, de

forma que nada é possível fazer para evitá-los.

c) A chuva, a neblina e os ventos são condições climáticas que não interferem na

segurança do trânsito.

d) Ao cruzar com outro veículo, a utilização de farol alto ou baixo é uma escolha

do motorista, portanto não está relacionado como causa de acidentes de trânsito.

e) Na direção defensiva, é correto considerar que o motorista dirige não somente

para si, mas também para todos os integrantes do trânsito.




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Letra e.

Dirigir devagar não é sinônimo de direção defensiva. Em condições normais, o ideal

é manter uma velocidade próxima da máxima estabelecida para a via, pois outros

condutores podem ser surpreendidos por um veículo muito lento. Os acidentes pra-

ticamente nunca são obras do acaso, mas resultados das ações humanas.

18. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Quando o veículo perde o contato com a pista, tor-

nando a direção leve, e difícil o controle do veículo, ocorre o fenômeno da aquapla-

nagem. Para se conseguir o domínio completo do veículo o motorista deve:

a) tirar o pé do acelerador e ir diminuindo a velocidade;

b) acionar o freio várias vezes, em movimentos rápidos;

c) puxar o freio de mão, já que o sistema de freios a disco ou tambor não funcio-

nam nessa condição;

d) travar as rodas através do acionamento brusco do freio de serviço.

Letra a.

A diminuição da velocidade ocorrerá pelo freio motor, portanto o veículo deverá

estar com a marcha engatada a todo tempo, sem o acionamento da embreagem.

19. (CRF-TO/MOTORISTA/2015) Nesta época do ano, nesta região, são comuns

queimadas ao longo das rodovias, provocadas pelo arremesso de bitucas de cigarro

ou mesmo iniciadas por proprietários de terras próximas ou, ainda, por vândalos.

Indique a alternativa correta ao passar por um local onde haja fogo e fumaça.




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a) Redobrar a atenção e continuar na velocidade em que estava.

b) Ligar o farol baixo e não parar na pista.

c) Acender os faróis de neblina e reduzir a velocidade.

d) Parar na pista antes do local e ligar o pisca-alerta.

Letra b.

Em caso de fumaça, o comportamento é o mesmo relativo à neblina. Marcha e

velocidade reduzidas, aumento da distância de seguimento, faróis baixos acesos e

evitar parar na via.

20. (VUNESP/CRO-SP/MOTORISTA/2015) A aquaplanagem ocorre quando um len-

çol de água cobre a pista e o pneu perde aderência com o solo. Nessas condições

de pista, para manter a aderência e a estabilidade, o condutor deve

a) aumentar a velocidade do veículo sobre a água.

b) frear rápido o veículo assim que sentir a perda de aderência.

c) manter a mesma velocidade da pista seca.

d) reduzir a velocidade e manter distância do veículo à frente.

e) segurar firme o volante e acelerar o veículo.

Letra d.

Além disso, evitar acelerações e frenagens, manter o carro engrenado e segurar o

volante com as duas mãos.




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21. (FCC/SABESP/MOTORISTA/2014) Em um veículo que se desloca e opera em

direção ofensiva,

a) o cinto de segurança deve estar afivelado em manobras mais arriscadas, o veí-

culo em perfeitas condições de uso, luzes, água e combustível, entre outras, inspe-

cionados, mensalmente.

b) as portas devem estar travadas e o passageiro deve manter os vidros laterais

fechados ou com abertura, máxima, de 05 centímetros.

c) manobras bruscas, como parada repentina ou mudanças de faixa de rolamento, não

devem ser sinalizadas para dificultar a ação de meliantes ou condutores agressivos.

d) o itinerário, deverá ser sempre o mesmo, criando uma rotina de trajeto, que

leve ao reconhecimento do veículo pelas pessoas que circulam regularmente por

estas vias.

e) a velocidade deve ser menor do que a média das velocidades dos veículos em

circulação e nunca devem ser realizados giros e inversões rápidas de direção, mes-

mo em situações de risco.

Letra b.

O foco da direção ofensiva é proteger os ocupantes do veículo e, se necessário,

utilizar o veículo como um instrumento de defesa ativa (ataque) mediante técnicas

e manobras adequadas. A letra a está errada porque o cinto deve estar afivelado

o tempo todo, não só nas manobras. A letra c está errada porque as manobras

bruscas só devem ocorrer quando confirmada a ameaça, do contrário a condução

deverá ser normal e sinalizada. A letra d está mais relacionada à segurança de




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dignitário e a imprevisibilidade do trajeto e é uma forma de evitar que este seja

identificado. Por fim, na letra e, em situações normais a velocidade deve ser a

normal em relação aos demais veículos e, em situações de risco, as manobras são

recomendadas.

22. (FCC/DPE-RS/TÉC. DE APOIO ESPECIALIZADO/SEGURANÇA/2013) A técnica

de direção que deve ser aplicada pelos integrantes de uma escolta motorizada que

compõem a equipe de segurança de um dignitário, ao se depararem com uma ten-

tativa de abordagem criminosa de parte de outro veículo, é a

a) evasiva.

b) ofensiva.

c) defensiva.

d) defensiva e a evasiva.

e) ofensiva e a evasiva.

Letra b.

Esta questão é bem capciosa, veja que o enunciado trata dos veículos que estejam

realizando a escolta, logo os seguranças da autoridade deverão enfrentar a ameaça

enquanto o veículo escoltado realizará a evasão. Logo, a resposta certa é somente

a direção ofensiva. Como na sua prova apenas cai direção ofensiva, não se preocu-

pe com esse tipo de questão, no entanto a questão é boa para perceber os detalhes

que podem aparecer.




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23. (FGV/MPE-MS/MOTORISTA/2013) A forma de dirigir que permite reconhecer

antecipadamente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com você,

com seus acompanhantes, com seu veículo e com os outros usuários da via é de-

nominada direção

a) defensiva.

b) ofensiva.

c) agressiva.

d) alternativa.

e) positiva.

Letra a.

O enunciado traz a definição do conceito de direção defensiva do Denatran.

24. (FGV/DETRAN-MA/AGENTE DE TRÂNSITO/2013) As recomendações a seguir

são importantes instrumentos de direção defensiva e de educação no trânsito, à

exceção de uma.

Assinale-a.

a) Dê preferência de passagem aos veículos que se deslocam sobre trilhos, respei-

tadas as normas de circulação.

b) Aguarde uma oportunidade segura e permitida pela sinalização para fazer uma

ultrapassagem, quando estiver dirigindo em vias com duplo sentido de direção e

pista única, nos trechos em curvas e em aclives.

c) Ao dirigir um veículo de maior porte, tome todo o cuidado e seja responsável

pela segurança dos veículos menores, pelos nao motorizados e pela segurança dos

pedestres.




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d) Nos cruzamentos, não pare seu veículo bloqueando a passagem de outros ve-

ículos a menos que você esteja na via preferencial e com o semáforo ainda verde

para você.

e) Não ultrapasse veículos em pontes, viadutos e em travessias de pedestres, ex-

ceto se houver sinalização que o permita.

Letra d.

Mais uma vez, uma questão que mostra que a direção defensiva e as normas de

circulação estão estreitamente conectadas. Os cruzamentos não devem ser bloque-

ados, mesmo que o sinal esteja verde.

25. (IADES/MPE-GO/MOTORISTA/2013) De acordo coma Cartilha de Direção De-

fensiva, do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), entende-se que direção

defensiva ou direção segura é a forma correta de dirigir e de se comportar no trân-

sito, que visa a preservar a vida, a saúde e o meio ambiente.

A propósito da definição de prática de direção defensiva, assinale a alternativa correta.

a) É uma forma de dirigir adotada por pessoas que querem se defender por se sen-

tirem atacadas e agredidas pelos demais condutores, por isso trafegam somente

em baixa velocidade e evitam fazer qualquer ultrapassagem.

b) É a forma de dirigir, que não permite ao condutor reconhecer antecipadamente

as situações de perigo e prever o que pode acontecer com ele, com seus acompa-

nhantes, com a sua carga, com o seu veículo e com os outros usuários da via.

c) É a forma de dirigir do condutor que gosta de dirigir em alta velocidade, pondo

em risco a segurança dos usuários da via e obrigando os demais condutores a se

defenderem, isto é, a usarem a direção defensiva.




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d) É a forma de dirigir do condutor que usa o acostamento como lugar seguro das

situações perigosas no trânsito das rodovias.

e) É a forma segura de dirigir, que permite ao condutor reconhecer antecipada-

mente as situações de perigo e prever o que pode acontecer com o condutor, com

seus acompanhantes, com a sua carga, com o seu veículo e com os outros usuários

da via.

Letra e.

Traz a definição do conceito de direção defensiva do Denatran.

26. (FGV/DETRAN-MA/AGENTE DE TRÂNSITO/2013) Se o condutor estiver pouco

concentrado na direção, seu tempo de reação vai aumentar, o que intensifica o risco

de acidentes de trânsito.

Com relação aos fatores que diminuem a concentração e retardam os reflexos do

motorista, avalie os itens a seguir.

I – Consumir bebida alcoólica.

II – Usar medicamentos ou drogas que modificam o comportamento, sem prescri-

ção médica.

III – Ficar muito tempo sem dormir, dormir pouco ou dormir muito mal.

Assinale:

a) se apenas o item I estiver correto.

b) se apenas o item II estiver correto.

c) se apenas os itens I e II estiverem corretos.

d) se apenas os itens II e III estiverem corretos.

e) se todos os itens estiverem corretos.




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Letra e.

Todas as situações apresentadas são fatores causadores de adversidade física/

mental relativa ao condutor do veículo.

27. (COPESE-UFT/DPE-TO/MOTORISTA/2012) É muito importante conhecer os

preceitos e as orientações relativas à direção defensiva, para:

a) Possibilitar agilidade e destreza no trânsito para a execução segura de mano-

bras que, mesmo arriscadas para condutores inexperientes, permitam maior velo-

cidade média do veículo.

b) Permitir, em razão desses conhecimentos, que se dirija de forma a evitar aci-

dentes, apesar das ações incorretas de outros e das condições adversas. Para tan-

to, deve-se planejar todas as ações pessoais com antecedência.

c) Fornecer aos condutores habilidade e coragem para empreender fuga, no caso

de ameaça de assalto por condutores que utilizam motocicletas.

d) Possibilitar que se dirija de forma segura, mesmo se o veículo estiver em más

condições de conservação.

Letra b.

Este é o objetivo da direção defensiva, evitar acidentes em decorrência da ação

humana ou das condições adversas.

28. (FCC/MPE-AP/MOTORISTA/2012) A primeira coisa a aprender no tocante à di-

reção defensiva é que acidente não acontece por acaso, por obra do destino ou por

azar. Na grande maioria dos acidentes, o fator humano está presente, ou seja, cabe




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aos condutores e aos pedestres uma boa dose de responsabilidade. Toda ocorrência

trágica, quando previsível, é evitável. Portanto, os riscos e os perigos a que esta-

mos sujeitos no trânsito estão relacionados com: os veículos, os condutores, as

vias de trânsito e

a) os imprevistos e o comportamento das pessoas.

b) o ambiente e o clima.

c) o ambiente e o comportamento das pessoas.

d) a chuva e a neblina.

e) os pedestres e o clima.

Letra c.

Lembrando que o ambiente envolve as condições de tempo e iluminação, e o com-

portamento das pessoas envolve o relacionamento do condutor com os demais

usuários das vias.

29. (FUNIVERSA/SECTEC-GO/PERITO CRIMINAL/2010) Com relação ao tempo de

reação de um condutor, assinale a alternativa correta.

a) O tempo de reação é definido como o intervalo de tempo compreendido entre o

instante em que o condutor aciona os freios e o instante da colisão.

b) As condições do tempo e de visibilidade não influenciam o tempo de reação,

visto que esse tempo depende unicamente da pessoa, por isso também chamado

de tempo psicotécnico.

c) O tempo de reação também depende das condições dos pneumáticos do veícu-

lo, pois este deslocará uma distância maior até a colisão.




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d) A idade e as condições físicas do condutor não influenciam o tempo de reação,

sendo um valor único para qualquer condutor.

e) O tempo de reação é o tempo compreendido entre o instante da percepção de um

perigo iminente e o instante da materialização da reação (ex. início da frenagem).

Letra e.

O tempo de reação e a distância de reação são os mesmos conceitos em unidades

de medida diferentes.

30. (FCC/MPU/TÉCNICO DE APOIO ESPECIALIZADO/2007) Em condições de nebli-

na ou cerração, com a consequente diminuição da visibilidade, recomenda-se ao

condutor de um veículo automotor, dentro dos preceitos da Direção Defensiva, usar

a luz

a) alta dos faróis e parar o veículo no acostamento.

b) do pisca-alerta e parar o veículo no acostamento, qualquer que seja a condição

da visibilidade.

c) alta dos faróis e trafegar em velocidade reduzida.

d) do pisca-alerta e trafegar em velocidade reduzida.

e) baixa dos faróis e trafegar em velocidade reduzida.

Letra e.

Além disso, a marcha também deve estar reduzida e a distância de seguimento

deve ser um pouco maior do que a distância em tempo bom.




direÇÃo defensiva e ofensiva

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