direitos de autor[1]

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Direitos de Autor -22/9/2010Metodologia: Valoriza a forma como se expressa correctamente (oral e escrita)

Mtodo de avaliao: 2 mini-teste; 1 ou 2 trabalhos.

Bibliografia:1. Direitos de Autor e Direitos Conexos Prof. Oliveira Asceno Reimpresso 2. Legislao de Direitos de Autor e Sociedade de Informao Prof. Oliveira Ascenso e outros Edio de 2008

Diplomas legais importantes: Decreto 4114, de 1918 regulamento do registo da propriedade literria; DL 150/82, de 29 Abril obras cadas no domnio pblico; L 25/84, de 13 Julho lei de autorizao legislativa para ilcitos criminais e penais; DL 63/83, 13 Maro Cdigo L 45/85, 17 Setembro L 114/91, 3 Setembro DL 332/97, de 27 Novembro DL 334/97, de 27 Novembro L 50/2004, 24 Agosto L 24/2006, 30 Junho L 16/2008, 1 Abril

E-mail: [email protected]

Direitos de AutorA obra que carece de proteco, que merece expresso. No toda a criao que protegida pelos Direitos de Autor. Um programa de PC pode ser protegido por Direitos de Autor e pela Propriedade Industrial.

Exemplo:

Cientista descobre a cura para o cancro; Tese: direito de autor; Aplicao prtica direito propriedade industrial.

CRP, art. 42 - liberdade de criao cultural CRP, art. 37 - liberdade de expresso e de informao Pretende-se a promoo da cultura. Se o meu direito de autor no for remunerado e / ou protegido, no tenho incentivo para continuar a criar obras. Temos o direito de nos exprimir, uma vez que estamos num Estado de Direito. Estes direitos so iguais. Este Direito de Autor tem de ser limitado, consoante outros direitos de autor de igual valor.

Exemplo:

Direito ao bom nome.

O Direito de Autor comprime-se perante outros direitos de igual valor, com a mesma proteco constitucional. Estes princpios j constavam na DUDH (Declarao Universal dos Direitos do Homem). De igual modo, o Cdigo de Seabra, j abordava esta temtica.

Direitos de Autor e Direitos ConexosSo protegidas as criaes, desde que exteriorizadas. O autor , em princpio, o criador intelectual da obra. reconhecido, mesmo sem qualquer registo, depsito ou outra formalidade. Porm, no que respeita produo de prova, deste mesmo facto, tem o mesmo uma maior dificuldade em consegui-la demonstrar. No forma presunes legais.

Exemplo:

Hipoteca - direito que se constitui por registo

H outros que esto sujeitos a registo, presumindo-se a propriedade.

Exemplo:

Registo predial

O Direito de Autor no ilimitado no tempo. Neste caso, o Direito de Autor cede ao interesse pblico e cultural, bem como interesses de carcter moral. CC, art. 1305 Igual ao direito de propriedade de uma caneta, de um quadro, no que se refere sua proteco. Direitos de Proteco Moral Acrdo STJ 21/4/1988 e de 21/5/1998. Estamos naturalmente a falar do direito de reivindicar a paternidade da obra, i. , o direito de ser reconhecido como autor ou como pai da obra. As formas de utilizao das obras que carecem de autorizao do autor so: Publicao na imprensa; Traduo; Transformao da obra; Etc.

Os Direitos Conexos no tm nada a ver com os Direitos de Autor: Direitos dos Artistas; Direitos dos Interpretes; Direitos dos Produtores; Etc.

O objecto de estes direitos os actos ou actividade de contedo artstico. Andam muito prximos dos Direitos de Autor. Caso Prtico Antnio que escritor, fez uma escultura com o seguinte teor: escultura em plstico, tridimensional, com as dimenses 150 * 70 * 20, representando o corao humano. A Berta uma conhecida especialista em cardiologia, que organizou um congresso da especialidade.

Acontece que Berta esteve a fazer um cartaz para a conferncia que tinha uma fotografia da escultura de autoria do Antnio. Alem de reproduzir a fotografia, a Berta resolveu alterar um elemento desenhado, que acompanha a fotografia. No pediu autorizao, nem mesmo consta o nome do autor. Antnio recorreu a tribunal. Disse e fez prova que ele era autor da escultura e disse que foram violados os direitos de autor, relativamente aquela escultura, uma vez que a usurparam e a deturparam. Quid iuris ?

Resoluo:Pelo disposto na alnea g) do n 1 do art. 2 do Cdigo dos Direitos de Autor, refere que a obra original merece ser digna de proteco. A obra era uma escultura de um corao smbolo universal. Logo no foi dada razo ao autor da aco.

Direitos de Autor - 29/9/2010Caso Prtico n 1 A uma sociedade comercial que se dedica construo e comercializao de imveis. No exerccio dessa actividade, adquiriu dois lotes de terreno em Lisboa, onde vai construir dois prdios identificados com os nomes DOLCE FARNIENTE e DOLCE VITA, destinados a habitao e comrcio. B uma sociedade comercial que se dedica gesto de centros comerciais multimarcas e titular da marca DOLCE VITA para as categorias compreendidas no respectivo objecto social. A iniciou uma campanha nacional, na rdio, TV e imprensa, com grande projeco, destinada a promover os dois empreendimentos. B pretende impedir o uso da designao DOLCE VITA por sociedade A. Quid iuris ? Caso Prtico n 2 A uma empresa que se dedica ao fabrico de componentes para calado. E, no exerccio dessa actividade, criou e registou o modelo de sola designado por JINFA. B uma sociedade que fabrica e comercializa calado e comeou a comercializou modelos que incorporaram a sola, cujo design foi criado e registado pelo A. Em consequncia, A intentou com sucesso uma providncia cautelar contra B, impedindo-a de comercializar os modelos que incorporam as ditas solas. Na aco principal, A peticionou o pagamento de uma indemnizao de 10,00 por cada modelo vendido, que incorporava as referidas solas, contestou B, deduzindo reconveno, peticionando por sua vez que A fosse condenada a pagar a quantia de 10.000,00 , pelos danos resultantes da no comercializao daqueles produtos, por fora da providncia cautelar. Quid iuris ? Caso Prtico n 3 A um produtor de TV com contactos privilegiados com RTP, para a qual aceitou e contratou produzir o programa A MULHER DE SONHO DOS PORTUGUESES, cuja autoria e ideia original, foram suas.

Para elaborar o guio do programa, A, porque sentia no ter as necessrias capacidades literrias, contratou B para que o escrevesse. B, no entanto, escreveu o guio, ao qual deu o ttulo MISS PORTUGAL e, muito embora o objectivo do programa do guio fosse ainda encontrar a mulher de sonho dos portugueses, introduziu 2 novas provas, nomeadamente, um desfile de fato de banho e uma prova de cultura geral, com o objectivo de demonstrar que as candidatas bonitas e bem arranjadas, raramente eram cultas. Concludo o guio, B vendeu-o SIC, que acabou por entrega-lo a uma produtora e coloca-lo no ar, com grande sucesso e com grandes receitas publicitrias. Quid iuris ? Direitos de Autor

Propriedade IntelectualDireitos de Autor (e Direitos Conexos)patrimoniais morais

Propriedade Industrialmodelo e desenho (design)

Concorrncia Desleal

patente

marca

know-how

empresa

A Propriedade Industrial (PI) o que resulta da criao da mente humana e composta entre: 1) Direitos de Autor; 2) Direitos de Propriedade Industrial; e, c) instituto da Concorrncia Desleal. Os Direitos de Autor dizem respeito ao domnio . porque qualquer forma exteriorizada, visando proteger obras, no sentido de expresses do pensamento e no de ideias, propriamente ditas. Para adquirir Direitos de Autor sobre determinada obra, no necessrio observar nenhum tipo de formalidade, to s e apenas necessrio criar uma obra (original). No necessrio, nomeadamente, o registo, j que a prpria criao pressupe a proteco. Pode, sem prejuzo de existir uma proteco adicional ou facilidade da prova, obtida pelo registo ou deposito, por exemplo, na SPA (Sociedade Portuguesa de Autores) ou no Instituto Geral das Actividades Culturais. Vimos tambm que o Direitos de Autor composto tambm por direitos morais, designadamente, o direito paternidade da obra, ou o direito ao respeito pela integridade da

obra, ou por direitos patrimoniais que permitem a explorao econmica e que so, ao contrrio dos direitos morais, disponveis. Tambm os Direitos de Autor tm uma durao limitada e que, aps determinado perodo de tempo, cai no domnio pblico. No caso de autores individuais prolonga-se por . . Se estivermos perante autores colectivos, o perodo de proteco conta-se a partir da primeira revelao. Propriedade Industrial Inclui as invenes, desenhos e modelos, marcas, nomes e insgnias de estabelecimento, logtipos, denominaes de origem, etc. O Direito de Propriedade Industrial visa assim assegurar o monoplio ou uso exclusivo, sobre determinada inveno, criao esttica (design) ou sinal usado para distinguir produtos e empresas no mercado. A proteco da inveno s assume eficcia com o registo da respectiva patente, cujo mbito territorial determinado pela ponderao dos mercados onde se pretende a referida exclusividade. A importncia das marcas decorre das suas caractersticas, que permitem distinguir os produtos ou servios de uma empresa de os das outras. Igualmente sucede com as marcas, i. , tambm carecem de registo. Por razoes equivalentes, designadamente, para evitar reproduo indevida e para fomento do desenvolvimento econmico, tambm os desenhos ou modelos susceptveis de industrializao devem ser registados. A deciso sobre a proteco mais adequada a uma criao pode passar pelo recurso tutela de vrios direitos de propriedade industrial. Por exemplo, para um objecto com caractersticas inovadoras pode-se registar simultaneamente a patente, a marca e o design. Para um programa de computador pode-se reclamar a autoria e registar a marca. Para um jogo, pode-se reclamar a autoria, registar a marca e o design. A inveno consiste numa nona soluo para determinado problema tcnico. A PATENTE da inveno o titulo jurdico que atribudo ao inventor pela entidade competente que, em Portugal, o INPI (instituto Nacional de Propriedade Industrial), ttulo esse que confere ao titular um direito exclusivo de explorar a inveno e de impedir terceiros de a explorar, fabricar ou utilizar sem consentimento durante um determinado perodo de tempo e num determinado territrio. S podem ser objecto de patente as invenes que renam trs requisitos:

1- Que seja novas, i. , que no estejam j compreendidas no estado actual da tcnica, dentro ou fora de determinado pas, acessvel ao publico; 2- Que tenham por base actividade inventiva que existe quando a suposta inveno no seja bvia para um tcnico da rea; 3- Deve ser susceptvel de aplicao industrial, i. ., passvel de ser fabricada e utilizada na .. No pode ser objecto de patente as descobertas, teorias cientificas e mtodos matemticos, os materiais j existentes na natureza, as criaes estticas, entre outros. Quanto ao mbito territorial das patentes no existe patente mundial. Existe sim PCT, Tratados de Cooperao em matria de patentes, que um tratado internacional que tem como objectivo facilitar e simplificar a obteno de patente em diversos pases. Portugal aderiu a esse tratado em 1992. A OMPI (Organizao Mundial de Propriedade Industrial) tem como funo verificar se o tratado est a ser aplicado, comunicar qualquer pedido de patente aos diversos pases, publicar todos os pedidos, etc. Mas quem autoriza a patente no o OMPI, mas a entidade competente em cada um dos pases, que no caso de Portugal o INPI. Existe uma patente europeia que permite cumular, num s pedido e numa s lngua, uma patente vlida para todos os estados aderentes, com reduo nos custos e maior eficcia na segurana, sendo que a entidade competente o EPO (Gabinete Europeu de Patente). Existe, finalmente, a possibilidade de obter patente nacional, submetendo-se o pedido de registo ao INPI. J quanto MARCA, pode a mesma ser constituda por um sinal ou conjunto de sinais susceptveis de representao grfica, incluindo nomes de pessoas, desenhos, letra, palavras, nmeros, sons, forma ou embalagem do produto, frases publicitrias, etc., adequadas a distinguir os produtos ou servios da empresa dos das outras empresas. A proteco de uma marca depende de dois requisitos cumulativos: 1- Susceptibilidade de representao grfica; 2- Capacidade distintiva. Tambm no existe uma marca mundial, mas o registo atravs do denominado Sistema de Madrid que confere proteco internacional marca, da seguinte forma: 1) Deposito na OMPI do pedido de registo da marca e transmitir aos restantes pases, designando;

2) Cada pas designado aprecia individualmente o pedido de registo da marca e pode recus-lo, se aquele no cumprir com os requisitos da sua legislao interna; 3) Informao IMPI da deciso relativa ao pedido de registo da marca; 4) O registo da marca d ao seu titular o monoplio exclusivo de mbito territorial circunscrito a um determinado espao, conforme a marca tenha esta proteco internacional, seja ela comunitria ou meramente nacional, que permite impedir terceiros de, sem o consentimento do titular, usar no exerccio da actividade econmica qualquer sinal igual ou semelhante, um produto idntico ou afim, evitando-se assim que o consumidor seja induzido em erro ou confuso. A CONCORRNCIA DESLEAL protege determinados bens imateriais (empresa / estabelecimento, enquanto bem incorpreo) ou / e o saber fazer, enquanto coisa incorprea, mas susceptvel de apropriao individual e, portanto, com valor econmico autnomo, podendo ser objecto de relaes jurdicas, definido como um conjunto de informaes tcnicas, secretas, no sentido de serem teis em termos de poder razoavelmente esperar, melhorar a posio concorrencial do respectivo titular) e identificveis (no sentido de estar descritos ou expressos em suportes materiais). O CPI (Cdigo de Propriedade Industrial) portugus protege os segredos de uma empresa e o know-how criminal e civilmente por meio do instituto da Concorrncia Desleal.

Resoluo do Caso Pratico n 1 susceptvel de induzir em erro. Isto porque est em causa o requisito da confundabilidade. B pode recusar e impedir a utilizao da marca DOLCE VITA, na medida que essa marca est associada a centros comerciais. Acordo STJ de 13/7/2010 Relator: Nuno Cameira; Descritores: marca, prdios.

Resoluo do Caso Pratico n 2Acordo STJ de 13/7/2010 Relator: Nuno Cameira; Descritor: desenho, comunitrio.

Resoluo do Caso Pratico n 3Resoluo do mesmo em casa.

Direitos de Autor 6/10/2010Caso Prtico Editora E, L.da recebeu um subsdio do Ministrio da Educao (ME) para que encomende e publique uma srie de novos manuais escolares, que cumpram as regras de uma Directiva Europeia sobre o ensino secundrio, j transposta para o direito portugus. Para tanto, celebra um contrato com B, C e D, pelo qual estes, enquanto prestadores de servios, se obrigam a escrever um manual para o ensino da matemtica do 10, 11 e 12 ano que obedea aos mtodos introduzidos pela Directiva. convencionado entre as partes que B assumir a direco dos trabalhos, sendo que C e D trabalharo sob orientao de B. convencionado tambm que B, C e D cedem a E todos os direitos de publicao da obra pelo prazo de 5 anos, no territrio portugus. A contrapartida paga pela Editora E, Lda. a B, C e D advm, parte do subsidio do ME e, na maior parte, de fundos prprios de Editora E, Lda., que espera obter, com a venda dos manuais, um significativo lucro. Acontece ainda que, no manual que vieram a escrever, B, C e D , transcreveram partes significativas de guia de boas praticas para o ensino da matemtica de autoria de A, um francs, que lhes dera autorizao para tanto. Quatro anos depois de celebrado o contrato com E e j depois de publicado o manual e vendido vrios milhares de exemplares, D, zangado com a Editora e seus colegas, decide publicar a parte do manual que D entendia ser da sua exclusiva autoria e f-lo atravs de um contrato celebrado com a Editora F, Lda. Quid iuris ?

A obraOs Direitos de Autor (DA) pode ser definido, como faz Lus Francisco Rebelo, como um conjunto de poderes, faculdades e prerrogativas carcter patrimonial e pessoal, que a lei confere ao autor de uma obra literria ou artstica, pelo simples facto de a sua criao exteriorizada, a fim de, livre e exclusivamente, utilizar e explorar ou autorizar que terceiros utilizem e explorem essa obra, sempre dentro do respeito pela sua paternidade e integridade, e de extrair vantagens econmicas dessa utilizao e explorao.

Desta definio podemos extrair que o DA pressupe uma obra, i. , no h DA sem obra porque os direitos atribudos ao autor visam a garantia das vantagens patrimoniais resultante da explorao da obra e a defesa da fruio da vertente moral do Direito, o respeito pela paternidade e integridade da obra. Por isso se diz que a obra o objecto dos DA, sendo que sujeito deste Direito o autor. A obra relevante neste domnio, a obra humana, resultante de uma criao do esprito. por isso que, por mais belas e relevantes, por outro ponto de vista - que seja, p. ex., o quadro pintado pelo macaco treinado; as pegadas deixadas por um animal selvagem; a particular disposio de uns ramos de uma rvore; as formas que a neve criou na montanha elas no so criao do esprito humano e, por isso, no pode ser objecto dos DA art 1 CDADC. O uso da palavra criao na lei, permite perceber que nem a ideia, nem a descoberta protegem os DA. As ideias so, na verdade, insusceptveis de apropriao, so patrimnio comum, como o so os processos e os temas. a presso, a materializao de uma ideia, o uso original de um processo, a particular viso de um tema, que pode torna-la criao, obra susceptvel de proteco. Da descoberta Quando o ser humano descobre uma lei cientfica tambm no est a criar. Limita-se a compreender e a ser capaz de explicar, em moldes cientficos algo que sempre existiu, mas que, at a, era desconhecido ou que era apenas empiricamente conhecido. Sabemos que so objecto de proteco de DA, as criaes intelectuais que sejam concretizadas em obras literrias () cientficas, sem prejuzo de poderem ser igualmente objecto de proteco no mbito dos restantes institutos que compem a chamara Propriedade Industrial (PI) p. ex.: programa de PC; pgina Web; livro de drama; etc. A concretizao no se confunde, nem com o suporte material, que pode ser qualquer um, nem com a divulgao CDADC, art 1, n 3. Quanto classificao, as obras podem ser: 1. Obras Originais ou Obras Compostas; 2. Obras Singulares ou Obras Plurais: a. Colectiva b. Colaborativa (em colaborao); 3. Obras compsitas;

4. Obras subsidiadas; 5. Obras por encomenda; 6. Obras por empregado no exerccio das suas funes. H que distinguir ainda, pela especialidade dos diversos regimes, as obras por encomenda, por empregado no exerccio das suas funes e subsidiadas. A obra original aquela que uma criao nova, em absoluto, qualquer que seja o domnio (literrio, artstico ou cientifico), o gnero, a forma de expresso, o mrito, o modo de comunicao ou objectivo. J a obra derivada pressupe uma obra anterior, da qual toma o motivo inspirador, mas no se dispensa alguma criatividade. No exigida a novidade, mas a diferena de que procede ou deriva. Estas obras derivadas so, para efeitos de proteco, equiparadas s obras originais - CDADC, art. 3 - sem prejuzo dos direitos reconhecidos aos autores do correspondente obra original. CDADC, art 2 CDADC, art. 3 - obra equiparadas ao original (derivada) Obras Singulares e Obras Plurais A obra singular - CDADC, art. 11 - fruto do esforo individual, enquanto a obra plural nasce da conjugao de esforos de vrios indivduos. Podendo esta, ser uma obra colectiva ou obra em colaborao. Uma obra colectiva organizada e dirigida por iniciativa de uma pessoa, em regra, de uma pessoa colectiva ou entidade empresarial, sem prejuzo de o poder ser tambm uma pessoa singular) e divulgando ou publicada em seu nome CDADC, art. 16 e 19. CDADC, art. 16, n 1 CDADC, art 19, n 1 e 2 J uma obra em colaborao aquela para cuja realizao contriburam varias pessoas, quer possa ou no discriminar-se o contributo individual - CDADC, art. 16, 17 e 18. CDADC, art. 16, n 1 , al. a) CDADC, art. 17 CDADC, art. 18

Obras Compsitas Temos ainda as obras chamadas compsitas, que so aquelas que se incorporam, total ou parcialmente, numa obra preexistente de outro autor, sem a colaborao deste, mas com a sua autorizao, quando necessrio (no caso de a obra cair no domnio pblico). Uma obra compsita pode ser uma obra singular, colectiva ou em colaborao.

EVA + LUIS

Bach

A Casa da Msica organiza uma sonata (escrita por Eva + Lus), que incorpora a musica de Bach Estamos a falar de uma obra colectiva, compsita Estamos a referir ao CDADC, art. 20. Obras por Encomenda e Obras feitas por empregado, no exerccio das suas funes Por fora da especialidade dos diversos regimes, h que distinguir, entre as obras por encomenda das obras feitas por empregado, no exerccio das suas funes. As obras feitas por encomenda esto reguladas no CDADC, art. 14 e, bem assim, as obras feitas por empregados, no exerccio das suas funes. CDADC, art. 14, n 1 As obras subsidiadas so tratadas no CDADC, art 13.

CASA DA MUSICA d subsidio

EVA + LUIS

Bach

1/2

1/2

Estamos perante uma obra compsita, em colaborao e subsidiada.

Resoluo do caso prtico.

Direitos de Autor 10/10/2010