direito sinalizado

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Direito SinalizadoFaculdade De Direito da Universidade de Lisboa

Proposta de Sistema de Sinalização2010

4 Direito Sinalizado

Este livro chama-se Direito a Sinal-izar porque vem de seguimento da primeira fase deste projecto.A sua estrutura é composta por três barras verticais inspiradas nos corredores longos, tão caracter-ísticos, da Faculdade de Direito.

Direito Sinalizado 5

Indice

Introdução_ 9

Espaço_12Logótipo_16

Fotos da personalidade do espaço_17

Sistema_existente_29

Pesquisa_32

Conceito_38

Cor_42

Tipografia_46

Pictografia_50

Materiais_54

Rede_viária_60

Localização_do_sistema_64

Tipologia_das_placas_68

1:1_74Geral I_74Geral II_75

Direccionais_76Pontual_77

i_78Pormenor geral II_79

Relação_escala_humana_82

Implementações_86

Conclusão_93

Bibliografia_97

Direito Sinalizado em digital_99

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Direito Sinalizado 9

Introdução

“Todos nós já experimenta-mos, com maior ou menor dificuldade, problemas de orientação que nos difi-cultaram encontrar aquilo que procurávamos. Es-tes problemas são reais, causam dissabores e não são provocados apenas pela estupidez, ignorân-cia ou distracção dos uti-lizadores dos espaços.

Wayfinding é uma palavra que tem sido usada para identificar a temática da orientação espacial e de “navegação”, sobretudo em espaços urbanos. É uma área importante para o de-sign, para a arquitectura e para a ergonomia que não se limita apenas à concepção de pictogramas e de sinalé-tica, mas a tudo aquilo que diz respeito à interacção humana com os espaços.

Os designers e arquitectos devem saber aquilo que é necessário para ocor-rer uma orientação fácil e correcta em espaços con-struídos, devem conhecer as principais dificuldades que as pessoas enfrentam e como se pode conceber um sistema de sinalização e informação adequado.”

Criar um sistema de sinal-ização é um projecto complexo. Envolve muito tempo, muita pesquisa e muita dedicação. Só as-

sim todos os passos da-dos serão coerentes, não deixando “pontas soltas” na altura da realização.Não basta ser bonito e estar bem feito. Tem de ser funcio-nal. Tem de cumprir o seu objectivo. Tem de resultar.O sistema de sinalização tem de conseguir guiar o utilizador, embora isso possa não ser óbvio ao mesmo. As diferentes for-mas de informação, dividi-das por categorias: global, pontual e direccional, têm de ser directas e simples o suficiente para não in-terferir de forma negativa com o espaço utilizado.Tem de satisfazer as neces-sidades do utilizador, ten-do sempre em conta que, na maioria dos casos se deve fundir no espaço.Embora existiam todo o tipo de casos, em que a sinal-ização pode servir não só para orientar alguém mas também para a divertir, é essencial que cumpra os seus objectivos, as suas re-gras e seja sempre pensado no bem-estar de todo o tipo de utilizadores, pois a so-ciedade de hoje em dia é composta de um variado tipo de pessoas, com cul-turas, condições sociais e económicas e educações diferentes. Sendo assim, o que é de todos um direito, deve ser feito e pensado a não excluir ninguém.

A minha proposta de sinal-ização basear-se-á sempre no conceito de sinalizar e animar o espaço. Daí a in-formação disposta nas plac-as ser em todos os casos a mais simples e objectiva possível. Para este objecti-vo foi escolhido um tipo de letra que em tudo se con-textualiza com o conceito, bem como os tamanhos e as aplicações das diferen-tes estruturas informativas. A pictografia será simples e a legibilidade facilitada.

Este trabalho divide-se em duas partes principais. A pes-quisa e a nova proposta. A pesquisa feita anterior-mente será sempre que necessário referida para contextualizar a nova pro-posta. A segunda parte será agora exposta e jus-tificada baseando-me na pesquisa e conhecimentos adquiridos até então.

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Espa

ço

179 Docentes54

Funcionários2994

Alunos

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Espaço

2994Alunos

“O Decreto de 22 de Mar-ço de 1911 (seguido pela Constituição Universitária de 19 de Abril do mesmo ano) previa a existência de uma "Faculdade de Ciên-cias Económicas e Políticas" na Universidade de Lisboa. Todavia, esta criação po-tencial só recebeu eficácia dois anos depois. A lei or-çamental de 30 de Junho de 1913 autorizou o Gov-erno a organizar a Facul-dade de Ciências Económi-cas e Políticas da UL, "a qual passará a denominar-se Faculdade de Estudos Sociais e de Direito". Em 1918 esta escola passaria a designar-se Faculdade de Direito. O seu primeiro Di-rector foi Afonso Costa.Localizada, primeiro num edifício antigo (o Palácio Valmor) no Campo dos Már-tires da Pátria, a Faculdade seria transferida para o ac-tual edificio da Cidade Uni-versitária em 1957-1958. Em 1997 começaram a ser feitas obras de remodelação e ampliação, com vista a dotá-la de uma biblioteca informatizada e presencial, gabinetes de investigação, três novos anfiteatros, um auditório de conferências e uma sala para simulação de audiências de tribunaisDe escassas dezenas de alunos no início, a Facul-dade iria passar a largas centenas nos anos 40 e 50 e ultrapassaria os 4.000 nos

anos 70 e 80. Daí - assim como por causa de out-ras actividades, além das aulas - a necessidade de instalações adequadas.As grandes correntes do pensamento jurídico con-temporâneo tiveram e continuam a ter expressão dentro da Faculdade, à luz de uma perspectiva crítica que sempre a animou, in-dependentemente das op-ções ideológicas. E os seus professores, ou os seus li-cenciados, têm tido um pa-pel significativo nas suces-sivas reformas legislativas do País desde os grandes Códigos à Constituição.Justo é recordar aqui, entre tantos outros, os nomes dos professores que deram um contributo mais relevante para a afirmação e a consol-idação da Faculdade como Escola com vida e espírito próprios: Marcello Caetano, no Direito Público, Paulo Cunha, Galvão Telles e Gomes da Silva no Direito Civil; Cavaleiro de Ferreira, no Direito Penal; Palma Carlos e Castro Mendes, no Direito Processual Civil.Justo é ainda reconhecer que, independentemente das perspectivas ideológi-cas, sempre os professores da Faculdade cultivaram e incentivaram nos seus alunos uma visão crítica e criativa, aberta ao país e ao mundo e um grande sen-tido de liberdade científica.

O espírito da Faculdade de Direito de Lisboa foi sempre um espírito de liberdade.Além de, naturalmente, acompanhar as vicissitudes universitárias, a Faculdade tem reflectido, muito de perto, os saltos e sobres-saltos da história política, quase como um barômetro. Houve sempre uma forte sensibilidade dos estudantes aos movimentos políticos mais significativos, foram sempre muitos os professo-res, assistentes e antigos alu-nos em cargos governativos, e inclusivé três professores da Faculdade foram chefes do Governo - Afonso Costa na lª República, Marcello Caetano no regime autori-tário e Palma Carlos após 25 de Abril de 1974, e en-tre os licenciados pela Fac-uldade contam-se os dois primeiros Presidentes da República civis eleitos por sufrágio universal - Mário Soares e Jorge Sampaio.No presente, sem deixar de continuar a dar o seu contributo para as car-reiras jurídicas e para os mais diversos aspectos da vida portuguesa, a Facul-dade concentra os seus es-forços em seis domínios:a) Na adaptação ao “Pro-cesso de Bolonha”, em que, apesar de todas as dificul-dades, se procura manter um elevado nível de forma-ção cultural e científica.

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Espa

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b) Num ensino presencial e activo com métodos de avaliação contínua e cur-sos diurnos e nocturnos (estes destinados a trab-alhadores-estudantes).

c) Tanto no 1.º ciclo de es-tudos como no 2.º ciclo, na regência de novas discipli-nas (Direitos Fundamentais, Direito do Urbanismo, Di-reito do Ambiente, Direito dos Valores Mobiliários, Di-reito da Sociedade de Infor-mação, Direito do Comér-cio Internacional, etc.).

d) Na realização de cur-sos de pós-graduação em áreas novas e interdisci-plinares e, ainda em cada ano, de cursos de exten-são, debates e conferências sobre problemas actuais ou reformas jurídicas em vias de concretização.

e) No intercâmbio e na cooperação internacionais, especialmente com o Bra-sil e os países africanos de língua portuguesa, através de protocolos e convénios com Universidades desses países, da participação em cursos de mestrado e dou-toramento, da permanência de docentes de Lisboa para colaboração nas respectivas Faculdades e da organiza-ção de cursos e colóquios de interesse comum.

f) Na colaboração com out-ras instituições portuguesas, assegurando o ensino jurídi-co na Academia Militar, no Instituto Superior Técnico e na Faculdade de Letras.

Ao mesmo tempo, e como garantia do seu continu-ado esforço, assiste-se, neste momento, à renova-ção do corpo docente da Faculdade, com a multipli-cação de doutoramentos e agregações, apesar do pouco estímulo decorrente do escasso quadro de pes-soal em comparação com as outras Faculdades.”

Professor Doutor Jorge Miranda

Esta é uma breve introdução ao espaço escolhido para desenvolver o projecto de sinalização, escrita por al-guém que conhece bem o espaço e a sua história.

A Faculdade de Di-reito da Universidade de Lisboa, é frequente-mente mencionada neste trabalho por FDUL. O ambiente geral do espaço remete-nos para um espaço frio. Apesar da escala do edifício, a cor branca e o cinzento das paredes, na es-sência uma falta de cor, ali-ada á entrada de luz que o edifício tem, que é imensa, mas que devido à largura e altura tornam o espaço um pouco lúgubre. De noite

algo semelhante também acontece: as lâmpadas usa-das pela faculdade são de baixa intensidade criando o mesmo efeito visível de dia mas, pior, chegando ao ponto de existirem zonas que simplesmente não estão iluminadas. Para quem não conhece, o edifício chega a ser labiríntico porque todos os andares são praticamente iguais e não existe sinaliza-ção que nos diga em que andar nos encontramos.É ainda de referir que a FDUL se situa na Alameda das Universidades, na Cidade Universitária, e é, como to-das as outras ali construídas, caracterizada pela monu-mentalidade exterior.

Os utilizadores da FDUL são na sua grande maioria alunos, professores e fun-cionários. Existindo, como em qualquer outro sitio, pessoas que se dirigem ao espaço esporadicamente, e que necessitam igualmente de se orientar no espaço, para se poderem dirigir ex-acta e rapidamente ao sitio que pretendem. Este espaço não é um espaço que pre-tende que as pessoas se per-cam, como no caso de espa-ços lúdicos. É um sítio onde os utilizadores se dirigem com objectivos demarcados e que muito provavelmente o pretendem fazer de uma forma clara e rápida.É, como já referi anteri-

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Espaço

ormente, um espaço frio, impessoal. É um edifício bastante grande, em que o que se estuda nas salas de aula se espalha pelos corre-dores. Existiram obras rela-tivamente recentes em que se criou uma nova parte no edifício. Esta parte é total-mente distinta da antiga. O espaço não é tão frio e imp-essoal; não é tão grande e é ligeiramente mais divertido pois já utiliza cor em al-guns em alguns espaços. Na pesquisa anterior con-clui-se que a sinalização que existe é pouco eficien-te. Tanto no seu sistema de sinalização comum como no seu sistema de emergên-cia, embora este não seja aqui melhorado, os utiliza-dores não conseguem de forma rápida ou intuitiva orientarem-se no espaço.

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Espa

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Logótipo da Faculdade de Direito

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Sistema Existente

Ao longo de toda a facul-dade a implementação do sistema de sinalização é igual, tanto as placas glo-bais, direccionais como as pontuais estão afixadas nas paredes. Embora as placas da parte nova sejam de ma-teriais diferentes, a imple-mentação é feita do mesmo modo. São de encaixe, para poderem ser substituídas a qualquer altura. A dis-posição das placas direccio-nais está consoante a cor das gerais para compreensão fácil e percepção imediata.O sistema baseia-se numa or-ganização essencial – a cor.Todos os serviços que ex-istem na faculdade estão diferenciados por cores. Essas cores são coloca-das nas placas que cor-respondem a cada ser-viço, tanto nas globais, direccionais ou pontuais.Em relação ás placas que existem são placas de alumínio e/ou acrílico. As placas de informação global estão colocadas em todos os pisos mas, errada-mente, em sítios distintos. Têm mapas simplificados, com maior destaque para o do piso em que se encontra, e depois mais discretos, os dos outros pisos. Têm depois as placas com a cor, a di-recção e o nome do serviço. As de informação direc-cional estão colocadas em sítios de cruzamento. Têm novamente a cor, a direcção

e o serviço que se aproxima. As pontuais encontramo-las junto a cada porta de cada sala e têm também a cor, o serviço e o núme-ro da sala, se este existir.

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Pesq

uisa

A pesquisa que realizei baseou-se em conhecer soluções que designers deram a problemas que certamente irei também encontrar. Não consiste em procurar ideias para copiar apenas em con-hecer o que existe, para tentar melhorar de acordo com o que procuramos. Foi uma pesquisa exaustiva, de vários tipos de sinaliza-ção. De espaços muito vari-ados e de sistemas em nada comuns uns aos outros.De todos esses, desta-cou-se um que me pare-ceu ser um bom ponto de partida para desenvolver um projecto de sinaliza-ção para uma faculdade.O conceito é inovador, é divertido e cumpre aquilo que se pretende. Guia-nos pelo espaço, sem in-terferi com a arquitectura.É fundamental que um siste-ma de sinalização seja pen-sado para o espaço que se vai aplicar, tendo sempre em conta a sua identidade, para assim ajudar a reconhecer e orientar os utilizadores.

“BaseBRU designed a signage system that gave each individ-ual building its own colour and number. This code runs consis-tently throughout the system, on printed matter, screens, digital applications including the in-ternet, and of course all signs.”1

1. Andreas Vebele, Signage Systems & Information Graphics. A professional Sourcbook, Thoms & Hudson

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Pesquisa

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Pesq

uisa

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Pesquisa

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Con

ceito

As palavras-chave que estão na base do meu conceito são:

•Coerência•Simplicidade•Clareza•Cor•Organização•Divertimento•Localização•Respeito

O conceito parte de um princípio básico: di-visão de zonas por cor.Esta divisão já existia. Os serviços eram de cores dis-tintas. Mas num mesmo piso existiam vários ser-viços, logo várias cores. O que, da forma que estava organizado, não facilitava a orientação no espaço.Daí, depois de várias hipóte-ses e estudos, se ter chegado a uma conclusão, a forma mais simples para os utiliza-dores seria a divisão, não de serviços, mas de pisos por cor. Assim sendo tudo o que se referir-se a um certo piso teria a cor correspondente não havendo então margem para duvidas do sitio onde cada um se quer dirigir.Este conceito não só facilita a compreensão do espaço como também o torna um pouco mais divertido, isto nunca perdendo a coerên-cia e respeitando sempre a arquitectura existente.

Inicialmente, foi criado um elemento meramente deco-

rativo para, em concordân-cia com os outros, animar o espaço. Consiste este em co-locar ao longo das paredes dos corredores alguns arti-gos do Código Civil. Mas, e ao exemplo de outras fac-uldades (exemplo: IADE), elementos decorativos nas paredes, e neste caso em particular, números, vão acabar por servir de refer-encia dentro do espaço, sendo por tanto mais um elemento de Wayfinding. Concretamente, o que se irá colocar serão alguns dos artigos do Código Civil Por-tuguês. A priori os números dos artigos iriam corre-sponder ao andar em que estavam (piso 0, artigos en-tre o 1-9; piso 1, artigos en-tre o 10 ou 100 e 20 ou 200, etc.) mas isso iria fazer com que, dada a quantidade de artigos, se percorresse pouco o código civil; sendo assim os artigos não terão nenhuma ordem rígida de colocação pelo espaço. ARTIGO 11º(Normas excepcionais)As normas excepcionais nãocomportam aplicação analógica, mas admitem interpretação exten-siva.

ARTIGO 15º(Qualificações)A competência atribuída a uma leiabrange somente as normas que,pelo seu conteúdo e pela função que têm nessa lei, integram o re-gime do instituto visado na regra de conflitos.

ARTIGO 21º(Fraude à lei)Na aplicação das normas de con-flitos são irrelevantes as situações de facto ou de direito criadas com o intuito fraudulento de evitar aaplicabilidade da lei que, noutrascircunstâncias, seria competente.

ARTIGO 29º(Maioridade)A mudança da lei pessoal nãoprejudica a maioridade adquiridasegundo a lei pessoal anterior.

ARTIGO 402º(Noção)A obrigação diz-se natural, quan-do se funda num mero dever de ordem moral ou social, cujo cum-primento não é judicialmente ex-igível, mas corresponde a um de-ver de justiça.

ARTIGO 420º(Transmissão do direito e daobrigação de preferência)O direito e a obrigação de prefer-ência não são transmissíveis em vida nem por morte, salvo estipu-lação em contrário.

ARTIGO 460º(Prazo de validade)A promessa pública sem prazo devalidade fixado pelo promitente ou imposto pela natureza ou fim-da promessa mantém-se enquanto não for revogada.

ARTIGO 457º(Princípio geral)A promessa unilateral de umaprestação só obriga nos casosprevistos na lei.

ARTIGO 484º(Ofensa do crédito ou do bom nome)Quem afirmar ou difundir um fac-to capaz de prejudicar o crédito ou o bom nome de qualquer pes-soa, singular ou colectiva, respon-de pelos danoscausados.

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Conceito

ARTIGO 499º(Disposições aplicáveis)São extensivas aos casos deresponsabilidade pelo risco, na parte aplicável e na falta de pre-ceitos legais em contrário, as dis-posições que regulam a respon-sabilidade por factos ilícitos.

ARTIGO 524º(Direito de regresso)O devedor que satisfizer o direito do credor além da parte que lhe competir tem direito de regresso contra cada um dos co-devedores, na parte que a estes compete.

ARTIGO 545º(Impossibilidade não imputável àspartes) Se uma ou algumas das prestações se tornarem impos-síveis por causa não imputável às partes, a obrigação considera-se limitada às prestações que forem possíveis.

ARTIGO 569º(Indicação do montante dosdanos)Quem exigir a indemnização nãonecessita de indicar a importânciaexacta em que avalia os danos, nem o facto de ter pedido deter-minado quantitativo o impede, no decurso da acção, de reclamar quantia mais elevada, se o pro-cesso vier a revelar danos supe-riores aos que foram nicialmente previstos.

ARTIGO 601º(Princípio geral)Pelo cumprimento da obrigaçãorespondem todos os bens do de-vedor susceptíveis de penhora, sem prejuízo dos regimes espe-cialmente estabelecidos em con-sequência da separação de pat-rimónios.

ARTIGO 618º(Caducidade)O direito de impugnação caduca ao fim de cinco anos, contados da data do acto impugnável.

ARTIGO 708º(Bens sujeitos à hipoteca legal)Sem prejuízo do direito de redução, as hipotecas legais po-dem ser registadas em relação a quaisquer bens do devedor, quan-do não forem especificados por lei ou no título espectivo os bens sujeitos à garantia.

ARTIGO 791º(Impossibilidade subjectiva)A impossibilidade relativa à pes-soa do devedor importa igual-mente a extinção da obrigação, se o devedor, no cumprimento desta, não puder fazer-se substituir por terceiro.

ARTIGO 937º(Entrega dos documentos)Na venda sobre documentos, a entrega da coisa é substituída pela entrega do seu título representati-vo e dos outros documentos exigi-dos pelo contrato ou, no silêncio deste, pelos usos.

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Cor

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-1

1

2

3

CMYK

15100900

855000

050

1000

500

1000

000

10

PANTONE

186

7461

130

390

429

O esquema em cima mostra a origem das cores escolhidas para o sistema.Foram retiradas de fotos da FDUL.

“O trabalho com a cor e o tipo apresenta numerosos desafios. Dar atenção a to-dos os detalhes mínimos mas fundamentais do tipo como a selecção e espace-jamento do mesmo, requer sensibilidade, paciência e prática. Quando a cor e o tipo unem esforços, os desafios são significativa-mente aumentados. A cor não deve ser apenas escol-hida com o intuito de criar

um efeito ou um estado de espírito desejado, deve tam-bém ser escolhida conside-rando a legibilidade tipográ-fica. Estamos habituados a ver tipos negros sobre papel branco, e tradicionalmente esta combinação é bastante legível. A partir do momen-to em que a cor é adicio-nada ao tipo ou ao fundo, a legibilidade é compro-metida. Com o resultado, a tarefa do designer é a de

manipular as propriedades de ambos, cor e tipo, op-timizando assim o seu po-tencial comunicativo. Em harmonia, a cor e tipo po-dem emprestar vida a uma comunicação que de outro modo seria enfadonha.”

Direito Sinalizado 43

Cor

Vermelho“Ao princípio era o ver-melho”. É a primeira cor que a que o homem pôs um nome, sendo a denomina-ção cromática mais antiga do mundo. O vermelho é provavelmente a primeira cor que os recém-nascidos podem ver. O vermelho é a cor do amor e do ódio, do sangue e da vida, do fogo, da alegria, do perto e do alto, da nobreza e dos ricos, do luxo, da agressivi-dade, da guerra, do proibi-do, a cor do imoral, cor da liberdade, das correcções, dos controles e da justiça, é a cor do dinamismo.

AzulO azul é a cor de todas as qualidades boas que se afirmam com o tempo, de todos os bons sentimentos que não estão dominados pela simples paixão, mas que se baseiam na simples compreensão recíproca. Não há nenhum sentimento negativo que predomina no azul. Não é de estran-har que o azul seja tão bem aceite. Cor da simpatia, harmonia, amizade e confi-ança. Cor da fidelidade, da fantasia, a cor mais fria, a cor das qualidades intelec-tuais e masculinas, a cor da paz e a cor da Europa.

LaranjaO cor de laranja tem um papel secundário no nos-

so pensamento e no nos-so simbolismo.Pensamos primeiro no vermelho e no amarelo que no alaranjado. Frequentemente o cor de laranja mostra o verdadeiro carácter de um sentimento, pois o cor de laranja une os opostos vermelho e ama-relo, e reforça o que lhes é comum. Cor exótica, cheia de sabor, da diversão e da sociabilidade, do chama-tivo, do inadequado, cor do perigo, cor da trans-formação e do Budismo.

VerdeO verde é mais do que uma cor; o verde é a quinta-es-sência da natureza; é uma ideologia, um estilo de vida: é a consciência meio ambiental, amor pela na-tureza, e ao mesmo tempo, rejeição de uma sociedade dominada pela tecnologia. A cor intermédia, o ver-melho parece próximo, o azul distante e no meio fica o verde; esta é a cor da lei da perspectiva cromática. A cor da natureza e do natural, a cor da vida e da saúde, a cor da primavera, dos negócios florescentes e da fertilidade, a cor do fresco, a cor da falta de ma-turidade e a juventude, a cor do amor incipiente, a cor da esperança, a cor sa-grada do Islão, cor do vene-no, a cor da tranquilidade.

CinzaA cor sem personalidade, o cinzento é a cor sem força. Nele o nobre branco está sujo e o forte preto debil-itado. A velhice é cinzenta, é conformista, é a cor dos sentimentos sombrios, a cor do desprezível, a cor da teoria, do horrível e do cruel e do desumano. A cor do esquecido e do passado, da pobreza e da modéstia, do barato e do grosseiro.

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Tipo

graf

ia

Existem duas tipografias distintas para cada zona (nova e velha) da FDUL. Na parte antiga da facul-dade o sistema usa a fonte Garamond, letra serifada, a que uma certa distancia já dificulta a leitura, na parte nova a fonte Calibri, da autoria do holandês Lucas de Groot, é uma fonte não serifada, de traço contem-porâneo, com extremidades ligeiramente arredonda-das, de boa legibilidade.

Para a proposta de sinal-ização escolhi a fonte Univers de Adrian FutrigerTipo de letra linear, sem-patilhas, uma gro-tesca de nova geração.“A beleza de uma letra ou de uma escrita não está inicialmente na forma iso-lada, mas na combina-ção de sinais. As páginas mais belas de um texto são aquelas em que todas as letras compõem uma uni-dade em perfeita harmonia. No âmbito de determinado estilo, os caracteres ad-quirem uma relação bastan-te definido com a forma.”1Em rigor não é possível afirmar que exista uma tipografia específica e ex-clusiva para a sinalética. O que existe são deter-minadas condições práti-cas. Quais são? Obvia-mente encontram-se nos sinais visuais do espaço.

As tipografias utilizadas na sinalética correspondem, pois, às premissas de visi-bilidade e inteligibilidade imediatas. Para decidir seria a que oferece-se uma maior legibilidade e distancia – avaliar o tamanho da letra em função da distância.Exclusões na selecção de caracteres tipográficos de sinalização:•Caracteres menos normal-izados, aqueles que têm os traços mais lineares e que imitam a espontaneidade irregular da escrita manual.• Caracteres fan-tasia onde a “dupla lei-tura” predomina so-bre a pureza do traço.•Caracteres ornamentados

•Caracteres que terminam com adornos, os que pos-suem uma grande man-cha, os excessivamente abertos, excessivamente fechado e compactos.Por este processo de selecção chega-se aos caracteres lin-eares, de traço uniforme.A Univers desenhada por Adrian Futriger, con-sidera-se a tipografia que melhor cumpre os requisitos da sinalética.É uma das mais frequen-tes em sinalética, espe-cialmente pelo equilíbrio das relações entre a es-pessura d o traço, o de-senho limpo e a abertura do “olho” tipográfico.As variações formais que apresentam cada família

tipográfica são a estrutu-ra, a orientação e o valor.“Podemos decidir, en prin-cipio, que toda a tipografia utilizada en sinalética con-nota funcionalidade (…)”“ (…) Esta funcionalidad implícita en las tipografas sinaléticas supone una cier-ta impersonalidad a causa de su «neutralidad» esse-cial y se esta neutralidad, precisamente, la que hace que estas tipografias sean tan adaptables a los pro-gramas senãliticos.”

1. Vitor da Silva, Prefácio de Carlos Rocha, 20 Alfabetos tipográficos de vinte de-signers do século XX, SériesExpresso, Lisboa 2002

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Tipografia

O tamanho das letras não é o único valor que deter-mina a legibilidade. Há que considerar também outras variantes decisivas: o con-traste de tons entre a letra e o fundo e o peso ou mancha da letra. Os valores dos tons cromáticos na relação figu-ra-fundo são uma variável que incide claramente na maior ou menor facilidade perceptiva. A relação da distância entre letras são um facto que influencia a legibilidade, porque incide na configuração da palavra.

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Za b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Za b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Za b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z1 2 3 4 5 6 7 8 9 0

Da font Univers encontra-se as seguintes variantes:

Univers® 45 Light Univers® 45 light obliqueUnivers® 55 romanUnivers® 55 roman obliqueUnivers® 65 boldUnivers® 65 bold obliqueUnivers® 66 bold italicUnivers® 75 blackUnivers® 75 black obliqueUnivers® 85 extra black

Univers® 85 extra black obliqueUnivers® 47 light condensedUnivers® 47 light condensed obliqueUnivers® 57 condensedUnivers® 57 condensed oblique Univers® 67 bold condensedUnivers® 67 bold condensed obliqueUnivers® 39 thin ultra condensedUnivers® 49 light ultra condensed No2Univers® 59 ultra condensedUnivers® 53 extendedUnivers® 53 bold extendedUnivers® 63 bold extended obliqueUnivers® 73 black extended obliqueUnivers® 93 extra black extendedUnivers® 93 extra black extended obliqueUnivers® central European 43 lightUnivers® central European 45 light obliqueUnivers® central European 55 romanUnivers® central European 55 roman obliqueUnivers® central European 65 boldUnivers® central European 65 bold obliqueUnivers® central European 75 blackUnivers® central European 75 black obliqueUnivers® Cyrillic 45 light Univers® Cyrillic 45 light obliqueUnivers® Cyrillic 55 romanUnivers® Cyrillic 55 obliqueUnivers® Cyrillic 55 roman obliqueUnivers® Cyrillic 65 boldUnivers® Cyrillic bold obliqueUnivers® Cyrillic 75 blackUnivers® Cyrillic 75 black obliqueUnivers® Cyrillic 85 extra backUnivers® Cyrillic 85 extra black obliqueUnivers® Cyrillic 47 condensed light Univers® Cyrillic 47 condensed light obliqueUnivers® Cyrillic 57 condensed romanUnivers® Cyrillic 57 condensed obliqueUnivers® Cyrillic 67 condensed boldUnivers® Cyrillic 67 condensed bold obliqueUnivers® Cyrillic 39 ultra compressed thinUnivers® Cyrillic 49 ultra compressed lightUnivers® Cyrillic 59 ultra compressed roman

“Adrian Frutiger (1928)Suíço emigrado para a França. Político e versátil designer de tipos e de sinalização, viu-se em meio à incipiente transição dos tipos de metal para os fotótipos. Apollo, Breughel, Glypha, Iridium e Méri-dien estão entre suas fontes serifa-das. Suas fontes sem serifa incluem a Avenir, a Frutiger e a Univers. A lista de seus tipos titulares e manu-scritos inclui a Herculanum, a On-

dine, a Pompeijana e Rusticana.”

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Pict

ogra

fia

Um pictograma é um sím-bolo que representa um ob-jecto ou conceito por meio de ilustrações. Pictografia é a forma de escrita pela qual ideias são transmiti-das através de desenhos. Os Pictogramas têm como ob-jectivo transmitir informa-ções essenciais a um grande número de pessoas de lín-guas diferentes, não sendo preciso ensinar a ninguém para os poder justificar. Este tipo de imagens ajuda à ori-entação em espaços públi-cos ou privados e serviços.

A FDUL é um espaço onde existem poucos picto-gramas. Embora na nova proposta não se acrescen-tem muitos mais, estes são e continuaram a ser os pictogramas da AIGA1.

Os pictogramas que agora irão existir serão: WC feminino. WC masculino. WC para pessoas com mo-bilidade condicionada.Telefones. Bar. Cafetaria. Elevador.Multibanco.

(American Institu of Graphic Art)

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Pictografia

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Mat

eria

is

No antigo sistema as placas eram de alumínio e de acrílico.

Os materiais agora utiliza-dos serão o vinil para o chão e paredes, placas em alumínio e acrílico para as placas gerais e de informa-ção e vinil para as pontuais.

O alumínio é um mate-rial leve, mas resistente de aspecto cinza prateado. É maleável e dúctil. O baixo custo para reciclagem ajuda no seu tempo de vida útil e estabilidade do seu valor.As placas são fixas ás pare-des com parafusos.

O acrílico é semi-trans-parente e faz com que as placas se insiram na ar-quitectura de forma subtil.Também o vinil se insere na arquitectura sem perturba-la.

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Materiais

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Mat

eria

is

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Materiais

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Red

e V

iária

As conclusões que podem-os tirar da informação dis-ponível na rede viária é que a faculdade de direito não está bem sinalizada, a FDUL faz parte de um con-junto de universidades que se encontram num mesmo recinto - Cidade Univer-sitária. E para essa zona existe mais informação embora não seja muita. As melhores referencias para chegar á cidade universi-tária e depois a FDUL será Campo Grande, Estádio Universitário e Aula Magna.

A sinalização da rede viária neste projecto vai manter-se igual, pelo facto de que para acrescentar a Faculdade de Direito, seria igualmente necessário acrescentar to-das as outras que existem na cidade universitária.

Aeroporto - Faculdade de Direito

Faculdade de Direito

Direito Sinalizado 61

Rede V

iária

Marquês de Pombal - FDUL

Cais do Sodré - FDUL

Rede do Metropolitano de Lisboa

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Loca

lizaç

ão d

o Si

stem

a

salas de aula

salas de aula

serviços FDUL

repografia

AE

livraria

10.01

10.1

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.10

10.1

2

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10.1510.16

10.17

10.18

10.0

9

10.02

10.03

10.04

10.05

10.06

anfiteatro8

salade

audiências

anfiteatro7 anfiteatro

6

anfiteatro5

10.08 10.07

Os mapas seguintes têm a localização das placas de informação deste sistema.

Geral

Direccional

Pontual

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Localização do Sistema

salas de aula

serviços FDUL

institutos

institutos

institutos

12.01

12.1

0

sala

de

estu

do

12.0

9

12.0

8

12.02

12.03

GabinetesDocentes

12.04

12.05

12.06

12.17

salas de aula

serviços FDUL

orgãosdirectivos

anfiteatro11.13

anfiteatro 4

Anfiteatro 3

insuficienciavisual11.15

11.01

Anfiteatro 5

11.02

11.03

biblioteca

auditório

11.04

12.05

11.06

11.17

66 Direito Sinalizado

Loca

lizaç

ão d

o Si

stem

a

GabinetesDocentes

GabinetesDocentes

estacionamentos

68 Direito Sinalizado

Tipo

logo

a da

s Pl

acas

Como já foi referido a informação divide-se em três grupos principais:•Global•Direccional•PontualA informação global con-tem a ideia geral do espa-ço em si, com informações rápidas mas perceptíveis.A direccional é mais pre-cisa e indica a direcção que se tem de seguir.Por fim a pontual está no sí-tio exacto que se procura.

“ Desenhar um convite, fotografar dois açores, tocar ideias com o encenador sobre a imagem do espectá-culo. Dar forma a um programa, tornar os objectos apetecíveis, transgredir, criar dinâmica, divertirmo-nos. Comunicar, enviar mensagens, interagir, perceber que sensações críamos, que interesses despertamos, que

cumplicidades estabelecemos. Organizamo-nos para gerir informação, esforçamo-nos para fiabilizar a execução de objectos interactivos,

pensar nos públicos. Projectar sistemas de identidade visual para melhorar a interacção colectiva.”

Imprimir, Atelier João Nunes, 2004

Direito Sinalizado 69

Tipologia das Placas

Placas Globais I:Têm aproximadamente 2m de altura x 84 cm de largura.São divididas em seis par-tes. A parte superior a preto onde está o “i” que repre-senta as placas gerais, de-pois as quatro diferentes cores dos diferentes pisos, com os mapas gerais. E por fim um parte com o logóti-po e nome da instituição.

Esta placa encontra-se na entrada principal do edifício.

70 Direito Sinalizado

Tipo

logo

a da

s Pl

acas

Placas Globais II:Depois existem as outras placas gerais, que se encon-tram no patamar das esca-das que existem entre um piso e outro. No patamar superior o piso superior e no inferior o mesmo conceito.

Esta sinalização existe em todos os pisos, em mais de um sítio e

têm as cores correspondentes ao

andar que representam.

Placas Direccionais:São de vinil, e estão co-locadas no chão em pon-tos de cruzamentos, ou sempre que se justifique.

Direito Sinalizado 71

Tipologia das Placas

Placas Pontuais:Existem junto às portas de cada serviço. Tem a parte em plástico da cor do piso em que estão e o nome do serviço ou o número da sala, ou em casos necessári-os, os dois. São em acrilico e medem cerca de 25 cm.

Placas i’s:Estas placas existem na proximidade da res-tante sinalização, no-meadamente perto das escadas onde se vão en-contrar os mapas globais.Tem as mesmas medi-das das pontuais mas es-tão em suportes distintos.

ii

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1:1 salas de aula 0

Direito Sinalizado 75

1:1

salade

audiências

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1:1

Anfiteatro2

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1:1 i

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1:1

piso

0

82 Direito Sinalizado

Rel

ação

Esc

ala

Hum

ana

Faculdadede DireitoUNIVERSIDADE DE LISBOA

estacionamentos

salas de aula

salas de aula

serviços FDUL

repografia

AE

livraria

anfiteatros

salas de aula

serviços FDUL

orgãosdirectivos

anfiteatro

anfiteatro

anfiteatro

anfiteatro

biblioteca

auditório

salas de aula

serviços FDUL

institutos

institutos

institutos

sala

de

estu

do

GabinetesDocentes

GabinetesDocentes

GabinetesDocentes

-1

1

2

3

0

i i

GERAL i INFORMAÇÃO

Direito Sinalizado 83

Relação Escala H

umana

GERAL_PAREDE

1 salas de aula 10.01 a 10.122 salas de aula 10.13 a 10.183 anfiteatros 5 a 8

1

2

3

serviços FDUL

repografia

AE

livraria

salade

audiências

piso 0

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Rel

ação

Esc

ala

Hum

ana

10.01

SaladeAulas

DIRECCIONALPONTUAL

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Impl

emen

taçõ

es

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Implem

entações

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Impl

emen

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es

Direito Sinalizado 89

Implem

entações

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Impl

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taçõ

es

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Conclusão

Chegando ao fim deste tra-balho, à várias coisas que nos despertam a atenção.Uma delas é o facto de um sistema de sinalização ter sempre de conter uma solução, tão boa ou melhor, para o sistema de emergên-cia que para o restante. Infelizmente, por motivos devidamente justificados este caso não aconteceu neste projecto. Mas não deixo de referir que é uma falha grave no sistema ac-tual da Faculdade de Di-reito, e que em caso real este era um ponto que ja-mais seria deixado de lado.Outra parte que também não foi, neste, desenvolvida foi as soluções para a rede viária. Visto que, anterior-mente, se concluiu que era essa também uma falha. Mas neste caso, no capitulo sobre a rede viária está jus-tificado o porque de não se alterar. Novamente refiro que numa situação real era um ponto a não esquecer.A criação de pictogramas novos e originais, seria também uma mais-valia no sistema. Pois os pictogram-as são usados para avisar e guiar e têm de ser decifra-dos instintivamente. Não podem ser confundidos e tem de ser internacional-mente reconhecidos. Tem também de ser rigorosos.

Depois de reflectir sobre os pontos que faltam, passa-

mos à reflexão sobre aqueles que se desenvolveram aqui.De um modo geral, e depois de testar e estudar todos as soluções que se encontra-ram para este novo sistema, podemos dizer que, apesar de, através das suas cores fortes, não se confundir com o espaço, também não o prejudica. E esse, tal como foi referido, é um dos pontos mais importantes a ter em conta na realiza-ção de um sistema. Apesar de tentar ser inovador ele não se desliga totalmente da arquitectura existente, pelo contrário, respeita-a a tira partido da mesma.Conseguiu-se também criar algo que não leve muito tempo a compreender, que seja intuitivo, pois o espa-ço em si não é para andar “perdido”. As pessoas en-tram com objectivos defini-dos de onde querem ir. Aqui a decoração aliou-se à função. Penso que o trabalho, e con-sciente das falhas que tem, já referidas anteriormente, cumpriu o que se pretendia. Pode-se dizer agora, que o DIREITO está SINALIZADO.

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JOANA POLICARPO_3ºD1_2007-104_2009/2010

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