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Direito Internacional dos Direitos Humanos Gonzalo Lopes

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  • Direito Internacional dos Direitos HumanosGonzalo Lopes

  • DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO

  • DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIOSegundo Paulo Henrique Gonçalves Portela,

    “O Direito Internacional Humanitário, também conhecido como“Direito Humanitário” ou “Direito de Genebra”, é o ramo doDireito Internacional e do Direito Internacional dos DireitosHumanos que visa reduzir a violência inerente aos conflitosarmados, limitando o impacto das hostilidades por meio daproteção de um mínimo de direitos inerentes à pessoa humana epela regulamentação da assistência às vítimas das guerras,externas ou internas. ”

    Para Dell’Olmo, Direito Humanitário é “a reunião de postulados,normas e condutas, jurídicas ou não, empreendidas pelos sereshumanos buscando a diminuição dos danos provocados pelaguerra.”

    DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO

  • DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIOHISTÓRICO

    CÓDIGO DE MANU

    • Vedava Ataques contra Pessoas Desarmadas

    • Vedava Ataques contra Plantações e Moradias

    DIREITO CANÔNICO

    • Vedava Hostilidades em Dias Santos

    • Determinava Neutralidade de Locais Sagrados e não Combatentes

  • DIREITO HUMANITÁRIO

    (DIREITO INTERNACIONAL DA GUERRA)

    Segundo Celso Lafer,Trata da Paz e da Guerra, baseado na ampliação do Jus in Bello (Direito na Guerra) para regulamentação jurídica do

    emprego da Violência

    Tratamento Diferenciado aos não combatentes numa Guerra (“aos postos fora de combate”: feridos, doentes,

    náufragos e prisioneiros)

    * Referência Histórica: Batalha de Solferino (1859) e posterior criação da Cruz Vermelha (Henri Dunant –

    Convenção de Genebra de 1864)

    DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIOHISTÓRICO

  • DIREITO HUMANITÁRIO

    (DIREITO INTERNACIONAL DA GUERRA)

    2ª GUERRA MUNDIAL: CONVENÇÕES DE GENEBRA

    Decreto nº 42.121/1957, no Brasil

    - Convenção para a Melhoria da Sorte dos Feridos e Enfermos dos Exércitos em Campanha;

    - Convenção para a Melhoria da Sorte dos Feridos, Enfermos e Náufragos das Forças Armadas no Mar;

    Convenção Relativa ao Tratamento dos Prisioneiros de Guerra;

    Convenção Relativa à Proteção dos Civis em Tempo de Guerra

    DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIOHISTÓRICO

  • DIREITO HUMANITÁRIO

    (DIREITO INTERNACIONAL DA GUERRA - INTERNA)

    ATUALIZAÇÃO DAS CONVENÇÕES DE GENEBRA: 1977

    Decreto nº 849/1993, no Brasil

    - Protocolo Adicional às Convenções de Genebra relativo à Proteção das Vítimas de Conflitos

    Armados Internacionais;

    - Protocolo Adicional às Convenções de Genebra relativo à Proteção das Vítimas de Conflitos

    Armados Não Internacionais.

    DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIOHISTÓRICO

  • DIREITO HUMANITÁRIO

    DIREITO HUMANITÁRIO

    PRIMEIRA EXPRESSÃO DE LIMITES AO ESTADO,

    NO PLANO INTERNACIONAL (ainda

    que em Guerra)

    DIREITO HUMANITÁRIO

    PRIMEIRA COLOCAÇÃO DO INDIVÍDUO COMO SUJEITO DE DIREITO

    INTERNACIONAL (ainda que em Guerra)

  • DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO: PRINCÍPIOS

    NEUTRALIDADE

    Assistência Humanitária

    não é “intromissão no conflito”

    NÃO DISCRMINAÇÃO

    Normas se Aplicam a todas as

    Pessoas sem distinção

    HUMANIDADE

    Meios empregados devem ser

    somente os necessários

    para Rendição do

    Inimigo

    RESPOSABILIDADE

    O Estado é Responsável

    pelas Normas de

    Direito Humanitário,

    não os indivíduos *

  • DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO: APLICAÇÃO

    APLICAÇÃO DO DIREITO HUMANITÁRIO

    ONU

    Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários

    Representante Especial do Secretário-Geral para a Questão das Crianças e dos Conflitos Armados

    UCNUR: Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

    COMITÊ PERMANENTE DE GENEBRA

    TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL

    (TPI)

    ÓRGÃOS INTERNOS DOS

    ESTADOS

    MOVIMENTO DA CRUZ VERMELHA

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOSSegundo Paulo Henrique Gonçalves Portela,

    “Um dos problemas que preocupam a sociedade internacional éa frequência com que pessoas, individualmente ou em grupo,abandonam o local em que vivem (...) e se dirigem a outroEstado com objetivo de ali encontrar a devida proteção. Taispessoas normalmente são conhecidas como ‘refugiados’ enecessitam de atenção especial, fazendo jus a normas peculiaresde proteção enquanto permanecerem no território do enteestatal para onde se deslocaram.

    A matéria é objeto do Direito Internacional dos Refugiados, ramodo Direito das Gentes que visa regular a proteção de pessoasnessa situação e a estabelecer o marco legal da cooperaçãointernacional contra o problema.”

    DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: ESTATUTO1

    ª G

    UER

    RA

    MU

    ND

    IAL Alto Comissário

    para os Refugiados da Liga das Nações

    GM

    : 19

    43 Administração

    das Nações Unidas para o Auxílio e Reabilitação (UNRRA)

    19

    47

    -1

    95

    1 UNRRA, em 1947 Organização Internacional dos Refugiados que, em 1951: Alto Comissariado das Nações Unidas pra os Refugiados (ACNUR)

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

    Decreto nº 99.757/1990 (Dec. 50.215/1961), no Brasil

    - Convenção Relativa ao Estatuto dos Refugiados, 1951

    DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

    Decreto nº 70.946/1972, no Brasil

    - Protocolo sobre o Estatuto dos Refugiados, 1967

    DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: ESTATUTO

    Artigo 1º, “A”: CONCEITO DE REFUGIADO

    (atualizado pelo Protocolo de 1967 – Art. I)

    “Trata-se de Pessoa que sofre ou teme sofrer, emseu Estado de origem, perseguição por motivo deraça, religião, nacionalidade, grupo social ouquestões políticas e que, por esses motivos, deixaesse Estado e procura proteção em outro, nãopodendo ou não devendo voltar ao Estado deonde veio, onde sua integridade se encontra emrisco.”

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: ESTATUTO

    Artigo 2º

    Obrigações Gerais

    Todo refugiado tem deveres para com o

    país em que se encontra, os quais

    compreendem notadamente a

    obrigação de respeitar as leis e

    regulamentos, assim como as medidas que visam a manutenção

    da ordem pública.

    Art. 3º

    Não-Discriminação

    Os Estados Contratantes aplicarão as

    disposições desta Convenção aos refugiados sem discriminação

    quanto à raça, à religião ou ao país

    de origem.

    Art. 4º

    Religião

    Os Estados Contratantes proporcionarão aos refugiados, em seu

    território, um tratamento pelo menos tão favorável

    como o que é proporcionado aos

    nacionais no que concerne à liberdade de praticar sua religião e no que concerne

    à liberdade de instrução religiosa dos seus filhos.

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: ESTATUTO

    Princípio do non-refoulement

    (“Princípio da Proibição de Expulsão ou Rechaço”)

    Segundo Dell’Olmo,

    “Não se admite que o refugiado sejaenviado de volta ao Estado de ondeproveio e em que corre risco deperseguição ou vida, ou seja, é aproibição de rechaço desse estrangeiro”

  • DIREITO DOS REFUGIADOS, EM PROVA

    (MPF– Procurador da República –2011) Entende-se por princípio denon-refoulement, em acepção mais ampla,

    a) a proibição de deportar refugiado para lugar onde corre risco devida.b) a proibição, para Estados, de retirada de estrangeiro de seuterritório, quando este correr risco de perseguição política.c) a proibição, para Estados, de devolver estrangeiro a lugar onde suavida ou liberdade estão ameaçadas.d) a proibição de extradição de refugiado para Estado que possa vir atorturá-lo.

  • GABARITO COMENTADO:Letra (C). Artigo 33 da Convenção sobre Refugiados.

    (A): Proibição de deportação é apenas umas dasimplicações do princípio e o risco de vida precisa serconexo a raça, religião, nacionalidade ou grupo social;(B): Perseguição política é apenas parte do princípio;(D): A possibilidade de evitar tortura é apenas parte daproteção do princípio.

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS: ASILO

    NÃO SIM

    Riscos e Custos para

    o Estado

    Direito do Estado

    Riscos e Custos para

    Pessoa

    Direito do Indivíduo

  • APLICAÇÃO DO DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

    ONU

    UCNUR: Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados

    ÓRGÃOS INTERNOS DOS

    ESTADOS

    DIREITO INTERNACIONAL DOS REFUGIADOS

  • MECANISMOS DE PROTEÇÃO E MONITORAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS

  • MECANISMO DE PROTEÇÃO E MONITORAMENTO DOS DIREITOS HUMANOS

    Sistema de Direitos

    Humanos da ONU

    Escritório do Alto Comissariado para Direitos

    Humanos (ACNHDH)

    Conselho de Direitos

    Humanos

    Organismos de Tratados da ONU

    Comitês

  • O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS: FORMAÇÃO

    CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS

    Princípio do Escrutínio Universal, sem

    Seletividade Política

    47 Membros Eleitos pela Assembleia Geral, por Período de 3 anos

    Eleição deve Considerar Contribuição para

    Promoção e Proteção dos Direitos Humanos

    Órgão Subsidiário à Assembleia Geral

    (2006)

    A Comissão de Direitos Humanos se submetia

    ao Conselho Econômico e Social

  • O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS: COMPOSIÇÃO

    Estados Africanos (13)

    Estados Asiáticos (13)

    Estados do Leste Europeu(06)

    Estados da Am. Latina eCaribe (08)

    Estados da Europa Ocidentale demais Estados (07)

  • O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS: FUNÇÕES E PRINCÍPIOS

    CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS

    Coordenar Atividades de Direitos Humanos na ONU

    Princípio da Universalidade

    Princípio da Imparcialidade

    Princípio da Objetividade

    Princípio da Não Seletividade

    Responsável por Respostas às Violações de Direitos Humanos e

    Recomendações

    Deve Afastar a Politização e Double

    Standarts

  • O CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS: COMPETÊNCIA

    Competência

    Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas

    Promover Educação e Ensino em Direitos Humanos

    Assistência Técnica e Capacitação em Direitos Humanos

    Submeter Recomendações à Assembleia Geral para o Desenvolvimento do DIDH

    Promover Obrigações de Direitos Humanos e follow-up dos Objetivos e Compromissos

    Elaborar Revisão Periódica Universal e Avaliar Cumprimento de Obrigações

    Contribuir para o Diálogo e Cooperação visando Prevenção e Responder rapidamente em Situações de Emergência

    Assumir Responsabilidades da Comissão de Direitos Humanos junto ao Alto Comissariado, Procedimentos Especiais e Relatorias Temáticas

    Submeter Relatório Anual à Assembleia Geral

  • O ALTO COMISSARIADO PARA DIREITOS HUMANOS (OHCHR)

    ALTO COMISSARIADO (OHCHR)

    Parte da SecretariaGeral da ONU

    Alto Comissário

    Res. nº 48/141 – 1993

    Promover e ProtegerDireitos Humanos no

    Mundo

    Não possui PoderCoercitivo para impor

    Sanções

    Produz Recomendações e dialoga com outras

    Instituições

    Apoio aos demais Órgãosda ONU

    Apoiar os Estados

    Prevenção de Violações

    Elaborar, Monitorar e Observar Aplicação das

    Normas de DH

  • ORGANISMOS DE TRATADOS DA ONU

    COMITÊS

  • PIDCP, Arts. 28 ao 45: DO COMITÊ DE DIREITOS HUMANOS

    Comitê de Direitos Humanos

    PIDCP

    Relatórios e Comunicações Interestatais

    O Comitê é o Principal Órgão de Monitoramento eImplementação do PIDCP (“Special Enforcement Machinery”)

    Estados Partes devem enviar, anualmente, Relatórios (“Reports”)sobre Medidas Legislativas, Administrativas e Judiciárias em proldo PIDCP

    Comitê Analisa e Comenta os Relatórios para encaminhar aoConselho Econômico e Social da ONU

    Comitê recebe Comunicações Interestatais (“Inter-StateCommunications”) – Requer que ambos os países reconheçam acompetência do Comitê

  • PIDESC: PROTOCOLO FACULTATIVO

    COMITÊ DE DIREITOS

    ECONÔMICOS, SOCIAIS E

    CULTURAIS

    Apreciar Petições Individuais

    Indivíduos ou Grupos vítima (s) de Violações de Direitos do

    PIDESC

    Requisitar Medidas de Urgência ao Estado

    Parte (interim measures)

    Visando Evitar Danos Irreparáveis às Vítimas de

    Violações

    Apreciar Comunicações Interestatais

    Quando um Estado Parte Denuncia Violações por parte

    de outro Estado Parte

    Realizar Investigações in loco

    Em caso de Grave ou Sistemática Violação do PIDESC

    por Estado Parte

  • MECANISMOS DE MONITORAMENTO E EFETIVAÇÃO: PIDCP x PIDESC

    PIDCP (1966)

    Comitê de Direitos Humanos:

    Sistemática de Relatórios e

    Comunicações Interestatais

    (1966)

    Protocolo Facultativo:

    Sistemática de Petições

    Individuais (1966)

    Segundo Protocolo

    Facultativo: Abolir Pena de Morte (1989)

    PIDESC (1966)Apenas

    Sistemática de Relatórios (1966)

    * 1985: Criação do Comitê de Direitos

    Econômicos, Sociais e Culturais (CDESC)

    * 1993: Declaração de Viena Recomendou

    Petições e Sistema de Indicadores ao PIDESC

    Protocolo Facultativo ao PIDESC (2008):

    Petições Individuais, Medidas de Urgência (interim measures),

    Comunicações Interestatais e

    Investigações in loco

  • COMITÊ DE ELIMINAÇÃO DA DISCRIMINAÇÃO

    RACIAL

    Apreciar Petições Individuais

    * Cláusula Facultativa (Art. XIV)

    Indivíduos ou Grupos vítima (s) de Violações de Direitos

    * Brasil habilitou o Comitê através do Decreto nº 4.738/2003

    Examinar os RelatóriosVisando Avaliar Evolução dos Estados Partes (que enviam

    relatórios a cada 2 anos).

    Apreciar Comunicações Interestatais

    Quando um Estado Parte Denuncia Violações por parte de outro Estado Parte e Somente após

    Esgotados Recursos

    Relatório Anual à Assembleia Geral

    Baseado no exame dos Relatórios, inclusive, podendo fazer Recomendações Gerais

    COMITÊ de ELIMINAÇÃO da DISCRIMINAÇÃO RACIAL:

  • COMITÊ sobre a ELIMINAÇÃO da DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHER:

    COMITÊ sobre a ELIMINAÇÃO da DISCRIMINAÇÃO

    CONTRA MULHER

    Apreciar Petições Individuais

    * Protocolo Facultativo

    Indivíduos ou Grupos vítima (s) de Violações de Direitos

    * Brasil habilitou o Comitê através do Decreto nº 4.316/2002

    Examinar os Relatórios

    Visando Avaliar Evolução dos Estados Partes (que enviam

    relatórios, pelo menos, cada 4 anos).

    Realizar Investigações in loco

    * Protocolo Facultativo

    Em caso de Grave ou Sistemática Violação Contra Mulher por Estado

    Parte * Brasil habilitou o Comitê através do Decreto nº 4.316/2002

    Relatório Anual à Assembleia Geral, via

    Conselho Econômico e Social da ONU

    Baseado no exame dos Relatórios, inclusive, podendo fazer Recomendações Gerais

  • COMITÊ CONTRA

    TORTURA

    Apreciar Petições Individuais

    * Cláusula Facultativa (Art. 22)

    Indivíduos ou Grupos vítima (s) de Violações de Direitos

    * Brasil declarou habilitado o Comitê

    Examinar os Relatórios

    Art. 19

    Visando Avaliar Evolução dos Estados Partes (que enviam

    relatórios a cada 4 anos).

    Apreciar Comunicações Interestatais

    * Cláusula Facultativa (Art. 21)

    Quando um Estado Parte Denuncia Violações por parte de outro Estado Parte e

    Somente após Esgotados Recursos

    * Brasil declarou habilitado o Comitê

    Relatório Anual à Assembleia Geral – Art. 19

    Baseado no exame dos Relatórios, inclusive, podendo fazer Recomendações Gerais

    Investigação pelo próprio Comitê (com Visita) –

    Art. 20

    Hipóteses de Informações com Fortes Indicadores de Tortura Sistemática em Estado Parte

    COMITÊ CONTRA TORTURA

  • COMITÊ CONTRA

    TORTURA

    Apreciar Petições Individuais

    Estado Parte deve Declarar, a qualquer momento, que reconhece a Competência do

    Comitê para Receber e Examinar Comunicações enviadas por Pessoas sob sua

    Jurisdição

    Não serão admitidas comunicações anônimas, que constituam abuso de direito ou sejam

    contrárias à Convenção

    A Comunicação não pode ter sido ou estar sendo examinada perante outra instância internacionais de investigação ou solução

    A questão objeto da denúncia deve ter esgotado todos os recursos jurídicos internos disponíveis, exceto se os recursos tenham se prolongado injustificadamente ou a aplicação de tais recursos não melhorem a situação da

    pessoa

    COMITÊ CONTRA TORTURA: PETIÇÕES INDIVIDUAIS

  • Sistemas de Controle, Fiscalização e

    Comunicação dos Diplomas Internacionais

    Relatórios para ONU

    Comunicado por PETIÇÕES INDIVIDUAIS junto à ONU

    ou INTERESTATAIS por Inobservância de outro

    País

    Adoção de “interim measures” e

    Procedimentos de Investigação in loco

    Protocolo Facultativosobre Sistemas de

    Controle (Convenção de 1989 da Criança)

    Decreto Legislativo nº 085 de 08.06.2017

    SISTEMAS DE CONTROLE DOS DIPLOMAS INTERNACIONAISA COERCIBILIDADE

    CONVENÇÃO DIREITOS DA CRIANÇA

  • Sistemas de Controle, Fiscalização e Comunicaçãodos Diplomas Internacionais

    Relatórios para ONU

    Comunicado por PETIÇÕES INDIVIDUAIS

    (Facultativo, Art. 77)

    Comunicado INTERESTATAIS por Inobservância de outro

    País

    (Facultativo, Art. 76)

    SISTEMAS DE CONTROLE DOS DIPLOMAS INTERNACIONAISA COERCIBILIDADE

    CONVENÇÃO sobreMIGRANTES

  • COMITÊ DE DIREITOS DA

    PESSOA COM

    DEFICIÊNCIA

    Apreciar Petições Individuais

    Indivíduos ou Grupos vítima (s) de Violações de Direitos

    Requisitar Medidas de Urgência ao Estado

    Parte (interim measures)

    Visando Evitar Danos Irreparáveis às Vítimas de

    Violações

    Apresentar Relatórios à ONU

    Obrigação de apresentar dois anos após vigor e de 4 em 4

    anos na sequência

    Realizar Investigações in loco

    Em caso de Grave ou Sistemática Violação do PIDESC

    por Estado Parte

    CONVENÇÃO sobre os DIREITOS das PESSOAS com DEFICIÊNCIA: COMITÊ

  • TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL - TPI

    TPI

    Estatuto de Roma (1998)

    Processar e JulgarIndivíduos: Crimes

    Internacionais de maiorGravidade com Alcance

    Internacional

    Atos Atentatórios aosDHs, como Crimes de

    Genocídio e de Guerra e os Crimes contra a

    Humanidade

    2005: Joseph Kony (Rep. de Uganda)

    2006: Bosco Ntanganda(Rep. Democrática do

    Congo)

    2008: Jean-Pierre Bemba Gombo (Rep.

    Centro Africana)

  • DIREITOS HUMANOS E REDEFINIÇÕES DE CIDADANIA

  • 19

    89

    : AP

    RO

    VA

    ÇÃ

    O VOTAÇÃO E APROVAÇÃO: ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS

    19

    90

    : VIG

    OR RATIFICAÇÃO: DEPÓSITO DE 20 PAÍSES SIGNATÁRIOS

    19

    90

    : IN

    TER

    NA

    LIZA

    ÇÃ

    O BRASIL:

    CDC

    DECRETO nº 99.710

    * Decreto Legislativo nº 28/1990

    DIREITOS HUMANOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NO DIREITO INTERNACIONAL

  • CONVENÇÃO sobre os DIREITOS da CRIANÇA

    http://indicators.ohchr.org

  • Decreto nº 99.710 21 de novembro de 1990

    Doutrina da Proteção Integral,Vulnerabilidade da Criança e MaiorInteresse da Criança

    Artigo 01

    Criança: "todo ser humano com menos dedezoito anos de idade, a não ser que, emconformidade com a lei aplicável à criança,a maioridade seja alcançada antes."

    Convençãosobre os Direitosda Criança (1989

    - ONU)

    CONVENÇÃO sobre os DIREITOS da CRIANÇA

  • PESSOA COM ATÉ 12 ANOS (INCOMPLETOS)

    CRIANÇAPESSOA ENTRE 12 E 18 ANOS DE IDADE (INCOMPLETOS)

    ADOLESCENTE

    Direito Internacional

    Convenção de Direitos da Criança ONU

    (1989): Criança até 18 anos

    Convenção de Haia sobre Sequestro

    Internacional (1980): Criança até 16 anos

    Convenção da OIT de Idade Mínima para Trabalho (1973/76): Criança até 15 anos

    DIREITO COMPARADO: CONCEITO DE CRIANÇA

  • CONVENÇÃO sobre os DIREITOS da CRIANÇA

    1. Todas as ações relativas àscrianças, levadas a efeito porinstituições

    públicas ou privadas de bem estarsocial, tribunais, autoridadesadministrativas ou órgãoslegislativos, devem considerar,primordialmente, o INTERESSEMAIOR DA CRIANÇA.

    Art. 3 SUPERIOR INTERESSE

    DA CRIANÇA

  • DINÂMICA INTERNA dos DIREITOS da CRIANÇACONSTITUIÇÃO 88

    Criança e Adolescente como sujeito de direitos, em situação especial

    enquanto

    Pessoa em Desenvolvimento

    (Art. 227, § 3º, V)

    com Direitos Tutelados sob a

    Doutrina da Proteção Integral

    Efetivados com

    Absoluta Prioridade

    Sempre no Sentido do seu

    Melhor Interesse do Menor

  • CONVENÇÃO INTERNACIONAL sobre a ELIMINAÇÃO de TODAS as FORMAS de DISCRMINAÇÃO contra a

    MULHER (CEDAW)Segundo Flávia Piovesan,

    “Em 1979, impulsionada pela proclamação em 1975 como AnoInternacional da Mulher e pela realização da primeiraConferência Mundial sobre a Mulher, as Nações Unidasaprovaram a Convenção sobre a Eliminação de todas as Formasde Discriminação contra a Mulher (...) que enfrenta o paradoxode ser o instrumento que recebeu o maior número de reservasformuladas pelos Estados, dentre os tratados internacionais dedireitos humanos. Um universo significativo de reservasconcentrou-se em cláusula relativa à igualdade entre homens emulheres na família. Tais reservas foram justificadas com baseem argumentos de ordem religiosa, cultural ou mesmo legal”

    DIREITOS HUMANOS DA MULHER NA ORDEM INTERNACIONAL

  • CONVENÇÃO INTERNACIONAL sobre ELIMINAÇÃO de TODAS as FORMAS de DISCRIMINAÇÃO CONTRA a MULHER (CEDAW)

    19

    79

    : AP

    RO

    VA

    ÇÃ

    O VOTAÇÃO E APROVAÇÃO: ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS

    19

    81

    : VIG

    OR RATIFICAÇÃO:

    DEPÓSITO DE 20 PAÍSES SIGNATÁRIOS

    20

    02

    : IN

    TER

    NA

    LIZA

    ÇÃ

    O BRASIL:

    DECRETO nº 4.377/2002* Dec. Leg. nº 26/1994 sem ressalvas, mas com a reserva facultada do art. 29.02

    * Dec. nº 89.460/1984 e Dec. Leg. nº 93/1983 tinham ressalvas: 15.04 e 16.01, “a”, “c”, “g” e “h”

  • CONCEITO DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHERArtigo 1

    • Para os fins da presente Convenção, a expressão "discriminaçãocontra a mulher" significará toda a distinção, exclusão ourestrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou resultadoprejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pelamulher, independentemente de seu estado civil, com base naigualdade do homem e da mulher, dos direitos humanos eliberdades fundamentais nos campos político, econômico, social,cultural e civil ou em qualquer outro campo.

    DIREITOS HUMANOS DA MULHER NA ORDEM INTERNACIONAL

  • Artigo 3

    Os Estados Partes tomarão,em todas as esferas e, emparticular, nas esferaspolítica, social, econômica ecultural, todas as medidasapropriadas, inclusive decaráter legislativo, paraassegurar o plenodesenvolvimento e progressoda mulher, com o objetivo degarantir-lhe o exercício egozo dos direitos humanos eliberdades fundamentais emigualdade de condições como homem.

    Artigo 2

    Os Estados Partes condenam a discriminação contra a mulher em todas as suasformas, (...) se comprometem a:

    a) Consagrar, se ainda não o tiverem feito, em suas constituições nacionais ouem outra legislação apropriada o princípio da igualdade do homem e da mulhere assegurar por lei outros meios apropriados a realização prática desseprincípio;

    B) ADOTAR MEDIDAS ADEQUADAS, LEGISLATIVAS E DE OUTRO CARÁTER,COM AS SANÇÕES CABÍVEIS E QUE PROÍBAM TODA DISCRIMINAÇÃO CONTRAA MULHER; (...)

    d) Abster-se de incorrer em todo ato ou prática de discriminação contra amulher e zelar para que as autoridades e instituições públicas atuem emconformidade com esta obrigação;

    e) Tomar as medidas apropriadas para eliminar a discriminação contra a mulherpraticada por qualquer pessoa, organização ou empresa;

    f) Adotar todas as medidas adequadas, inclusive de caráter legislativo, paramodificar ou derrogar leis, regulamentos, usos e práticas que constituamdiscriminação contra a mulher;

    g) Derrogar todas as disposições penais nacionais que constituam discriminaçãocontra a mulher.

    DIREITOS HUMANOS DA MULHER NA ORDEM INTERNACIONAL

  • DINÂMICA TEMPORAL NORMATIVA: VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NO BRASIL

    20

    01

    : IN

    FOR

    ME

    54

    da

    CID

    H/O

    EA Em 2001, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA, com base na “Convenção de Belém", RESPONSABILIZOU o Brasil por Omissão, Negligência e Tolerância no Caso Maria da Penha nº 12.051, de 1998 na CIDH/OEA

    * Caso original, no Brasil, era de 1983

    20

    06

    : LE

    I MA

    RIA

    DA

    PEN

    HA Lei Federal nº

    11.340/2006

    Define a Violência Doméstica e Familiar contra Mulher como Violação dos Direitos Humanos (art. 6º): Qualquer Ação ou Omissão que cause Morte, Lesão, Sofrimento Físico, Sexual ou Psicológico e Dano Moral ou Patrimonial

    Ampliou o Alcance de relação de Afeto

    STF, ADC nº 19, em 2012: Constitucionalidade da Lei

    ADI 4.424: Ação Penal Pública Incondicionada

    20

    15

    : LE

    I DO

    FEM

    INIC

    ÍDIO BRASIL: 5º, em

    homicídios contra Mulher

    Pressão Popular: Lei Federal nº 13.104/2015

    - Crime Hediondo: Inafiançável

    - Homicídio Qualificado: 12 a 30 anos

    - Agravantes (+ 1/3): Gestante, Deficiência, - 14 ou + 60 anos e Presença de Descendente ou Ascendente

  • A PROTEÇÃO INTERNACIONAL dos DIREITOS das PESSOAS com DEFICIÊNCIA

    20

    06

    : AP

    RO

    VA

    ÇÃ

    O VOTAÇÃO E APROVAÇÃO: ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS

    20

    08

    : VIG

    OR RATIFICAÇÃO: DEPÓSITO DE 20 PAÍSES SIGNATÁRIOS

    20

    09

    : IN

    TER

    NA

    LIZA

    ÇÃ

    O BRASIL:

    DECRETO nº 6.949/2009

    * Decreto Legislativo nº 186/2008

  • HIERARQUIA E DINÂMICA NORMATIVA: BRASILD

    ecre

    to L

    egis

    lati

    vo n

    º 1

    86

    /20

    08

    Art. 5º, § 3º, CRFB/88

    Status de Emenda Constitucional

    Cada Casa CN, 02 Turnos por 3/5

    Dec

    reto

    6.9

    49

    /20

    09 “Ordem de

    Execução” da Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência da ONU

    Lei F

    eder

    al n

    º 1

    3.1

    46

    /20

    15 Instrumentalização

    da Convenção por meio da Lei Brasileira de inclusão

    * ADI 5.357

    Bloco de Constitucionalidade (STF)

  • CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

    Segundo Flávia Piovesan,

    “A história da construção dos direitos humanos das pessoas com deficiênciacompreende quatro fases: a) uma fase de intolerância em relação às pessoascom deficiência, em que a deficiência significava impureza, pecado ou mesmocastigo divino; b) uma fase marcada pela invisibilidade das pessoas comdeficiência; c) uma terceira fase orientada por uma ótica assistencialista,pautada na perspectiva médica e biológica de que a deficiência era ‘umadoença a ser curada’, sendo o foco centrado no indivíduo ‘portador daenfermidade’; e d) finalmente uma quarta fase orientada pelo paradigma dosdireitos humanos, em que emergem os direitos à inclusão social, com ênfasena relação da pessoa com deficiência e do meio em que ela se insere, bemcomo na necessidade de se eliminar obstáculos e barreiras superáveis, sejamelas culturais, físicas ou sociais, que impeçam o pleno exercício dos direitoshumanos ”

    CONVENÇÃO sobre os DIREITOS das PESSOAS com DEFICIÊNCIA

  • CONVENÇÃO sobre os DIREITOS das PESSOAS com DEFICIÊNCIA

    Artigo 2

    DEFINIÇÕES

    “Discriminação por motivo de deficiência” significa qualquerdiferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência,com o propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar oreconhecimento, o desfrute ou o exercício, em igualdade deoportunidades com as demais pessoas, de todos os direitoshumanos e liberdades fundamentais nos âmbitos político,econômico, social, cultural, civil ou qualquer outro. Abrangetodas as formas de discriminação, inclusive a recusa deadaptação razoável;

  • DIREITOS HUMANOS E CONSCIENTIZAÇÃO RACIAL

    CONVENÇÃO INTERNACIONAL sobre ELIMINAÇÃO de TODAS as FORMAS de DISCRIMINAÇÃO RACIAL

    Segundo Flávia Piovesan,

    “Apresentou como precedentes históricos oingresso de dezessete novos países africanos nasNações Unidas em 1960, a realização da PrimeiraConferência de Cúpula dos Países Não Aliados, emBelgrado, em 1961, bem como o ressurgimento deatividades nazifascistas na Europa e aspreocupações ocidentais com o antissemitismo.”

  • DINÂMICA TEMPORAL NORMATIVA1

    96

    5: A

    PR

    OV

    ÃO VOTAÇÃO E

    APROVAÇÃO: ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS

    19

    69

    : VIG

    OR RATIFICAÇÃO: DEPÓSITO DE 27 PAÍSES SIGNATÁRIOS

    19

    92

    : IN

    TER

    NA

    LIZA

    ÇÃ

    O BRASIL:

    DECRETO LEGISLATIVO nº 23/1967

    DECRETO nº 65.810/1969

    DIREITOS HUMANOS E CONSCIENTIZAÇÃO RACIAL

  • ARTIGO I: DISCRIMINAÇÃO DIRETA E INDIRETA

    CONCEITO DE DISCRIMINAÇÃO RACIALArtigo I

    • 1. Nesta Convenção, a expressão “discriminação racial”significará qualquer distinção, exclusão restrição oupreferência baseadas em raça, cor, descendência ou origemnacional ou etnica que tem por OBJETIVO ou EFEITO anular ourestringir o reconhecimento, gozo ou exercício num mesmoplano, (em igualdade de condição), de direitos humanos eliberdades fundamentais no domínio político econômico,social, cultural ou em qualquer outro dominio de vida pública.

    DIREITOS HUMANOS E CONSCIENTIZAÇÃO RACIAL

  • CONVENÇÃO INTERNACIONAL sobre ELIMINAÇÃO de TODAS as FORMAS de DISCRIMINAÇÃO RACIAL

    Artigo IV

    Condenação de Propagandas e

    Organizações que:

    Sejam fundadas pela ideia de Superioridade de uma Raça, Cor

    ou Etnia

    Encorajem Discurso de Ódio e Discriminação Raciais

    Os Estados Devem Adotar Medidas

    Positivas para Eliminar

    Discriminação

    Declarar Delitos Puníveis por Lei: a defesa de Superioridade Racial, o discurso de Ódio Racial ou Atos de

    Violência afins

    Declarar Delitos Puníveis por Lei: o Financiamento ou Assistência às

    atividades Racistas, bem como Proibir Organizações com esse fim

  • DINÂMICA TEMPORAL NORMATIVA: CRIME DE RACISMO NO BRASIL

    19

    51

    : LEI

    AFO

    NSO

    A

    RIN

    OSRACISMO, 1951:

    CONTRAVENÇÃO PENAL (CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO)

    Lei nº 1.390/51

    19

    88

    : CO

    NST

    ITU

    IÇÃ

    O Art. 5º, XLII, 1988

    RACISMO: CRIME INAFIANÇÁVEL E IMPRESCRITÍVEL, SUJEITO À PENA DE RECLUSÃO, NOS TERMOS DA LEI

    19

    89

    : LEI

    DO

    RA

    CIS

    MO CRIME DE RACISMO

    (Lei nº 7.716/89)

    E INJÚRIA RACIAL

    (Art. 140, § 3º, CP, 1997)

    STF, 2018: EQUIPAROU INJÚRIA RACIAL E RACISMO – AGORA, AMBOS SÃO IMPRESCRITÍVEIS

    * Origem: STJ, AREsp686.965/DF, 6ª Turma

    DIREITOS HUMANOS E CONSCIENTIZAÇÃO RACIAL

  • DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS NO ORDENAMENTO JURÍDICO BRASILEIRO

  • A CRFB/1988

  • CRFB/88

    DIREITOS FUNDAMENTAISDIREITOS SUBJETIVOS ESPECIAIS LIGADOS À CONDIÇÃO DE PESSOA HUMANAINSTITUÍDOS PELO ORDENAMENTO JURÍDICO

    APLICAÇÃO NAS RELAÇÕES DAS PESSOAS COM O ESTADO E SOCIEDADEPRECEITUADOS OU NÃO NA CONSTITUIÇÃO

    DIREITOS FUNDAMENTAIS x DIREITOS HUMANOSDIREITOS FUNDAMENTAIS: DIREITO INTERNODIREITOS HUMANOS: DIREITO INTERNACIONAL

    DIREITOS CONSTITUCIONAISCRFB/88: ROL EXEMPLIFICATIVOArt. 5º, §2º, CRFB/88 – REGIME, PRINCÍPIOS E TRATADOSEC 45/04: STATUS DE SUPRALEGALIDADE (STF)EC 45/04: STATUS DE CONSTITUCIONALIDADE

    NORMATIVIZAÇÃO DE PRINCÍPIOSCOLISÃO: PONDERAÇÃO

  • CRFB/88

    CLASSIFICAÇÃO FORMAL (Art. 5º, § 2º, CRFB/88), DIREITOS FUNDAMENTAIS:EXPRESSOS NA CONSTITUIÇÃO

    DERIVADOS DO REGIMES E PRINCIPIOS ADOTADOS

    TRATADOS INTERNACIONAIS

    CLASSIFICAÇÃO MATERIAL (TÍTULO II DA CRFB/88), SÃO:DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS (Art. 5º, CRFB/88)

    DIREITOS E DEVERES COLETIVOS (Art. 5º, CRFB/88)

    DIREITOS SOCIAIS (Art. 7º, CRFB/88)

    DIREITO À NACIONALIDADE (Art. 12, CRFB/88)

    DIREITOS POLÍTICOS (Art. 14, CRFB/88)

  • HIERARQUIA

  • A INCORPORAÇÃO DE TRATADOS

    CRFB/88

    Art. 5º, § 3º, CRFB/88 (EC)

    SUPRALEGALIDADE

    NORMAS LEGAIS

    INFRALEGAIS

  • ESTRUTURA NORMATIVA DO SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO: PACTOS, PROTOCOLOS E CONVENÇÕES

    ESTR

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    RA

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    RM

    ATI

    VA

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    O S

    ISTE

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    BA

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    CARTA DAS NAÇÕES UNIDAS

    DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS

    PACTO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS CIVIS E POLÍTICOS E PROTOCOLOS FACULTATIVOS

    PACTO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS ECONÔMICOS, SOCIAIS E CULTURAIS E

    PROTOCOLO FACULTATIVO

    CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE

    DISCRIMINAÇÃO RACIAL

  • ESTRUTURA NORMATIVA DO SISTEMA GLOBAL DE PROTEÇÃO: PACTOS, PROTOCOLOS E CONVENÇÕES

    ESTR

    UTU

    RA

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    RM

    ATI

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    O S

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    MA

    GLO

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    CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE ELIMINAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO CONTRA MULHER

    CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU DEGRADANTES

    CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA

    CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE A PROTEÇÃO DOS DIREITOS DE TODOS OS TRABALHADORES MIGRANTES E DOS MEMBROS DE SUAS

    FAMÍLIAS

    CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

    CONVENÇÃO PARA PREVENÇÃO E REPRESSÃO DO CRIME DE GENOCÍDIO