direito financeiro e econômico
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DIREITO FINANCEIRO E ECONÔMICO
PLANO DIRETOR ASPECTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS
Randemei Marinho9º Período
Unileste/MGProf. João Costa Aguiar
PLANO DIRETOR ASPECTOS CONSTITUCIONAIS E LEGAIS
A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes (art. 182, caput da CF/88).
O plano diretor está destinado a ser o instrumento pelo qual a Administração Pública Municipal, atendendo aos anseios da coletividade, finalmente poderá determinar quando, como e onde edificar, de maneira a melhor satisfazer ao interesse público, por razões estéticas, funcionais, econômicas, sociais, ambientais.
O plano diretor é obrigatório para cidades:
I – com mais de vinte mil habitantes; II – integrantes de regiões metropolitanas e
aglomerações urbanas; III – onde o Poder Público municipal pretenda
utilizar os instrumentos previstos no § 4o
do art. 182.C.F.; IV – integrantes de áreas de especial interesse
turístico; V – inseridas na área de influência de
empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental de âmbito regional ou nacional.
. O plano diretor deverá conter a delimitação das áreas urbanas onde poderá ser aplicado o parcelamento, edificação ou utilização compulsórios.(Art.42.I).
I- parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo, de modo a promover a diversidade de usos e a contribuir para a geração de emprego e renda;
II - mapeamento contendo as áreas suscetíveis à ocorrência de deslizamentos de grande impacto, inundações bruscas ou processos geológicos ou hidrológicos correlatos;
III - planejamento de ações de intervenção preventiva e realocação de população de áreas de risco de desastre;
IV - medidas de drenagem urbana necessárias à prevenção e à mitigação de impactos de desastres;
Os poderes Executivos e Legislativos municipal deverão garantir no processo de elaboração do plano diretor e na fiscalização de sua implementação.
I – a promoção de audiências públicas e debates com a participação da população e de associações representativas dos vários segmentos da comunidade;
II – a publicidade quanto aos documentos e informações produzidos;
III – o acesso de qualquer interessado aos documentos e informações produzidos. (artigo 40, §4º).
Prazo: O Plano diretor é instituído por lei
municipal e deverá ser revisto, pelo menos, a cada dez anos conforme reza o § 3° do artigo 40 do Estatuto da Cidade. A falta de revisão decenal também pode acarretar em relação ao prefeito municipal improbidade administrativa (art. 52, VII do Estatuto).
Conclusão: O plano Diretor é uma ferramenta na qual
permite planejamento para orientar a administração pública, visando o bem estar da população.
Referências: http://www.egov.ufsc.br/portal/sites/defau
lt/files/buscalegis24.pdf, acesso em 06/08/16.
http://www.paranacidade.org.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=77, acesso em 06/08/16.
https://www.mprs.mp.br/urbanistico/doutrina/id492.htm, acesso em 06/08/16.