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FONTES DO DIREITO DO TRABALHOAULAAULAAULA 1

SUZELE VELOSO

PARA O TST

DIREITODO TRABALHO

AULA DEMONSTRATIVA

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DIREITO DO TRABALHO PARA O TSTTEORIA E EXERCÍCIOS COMENTADOS

Suzele Veloso

AULA DEMONSTRATIVA!

SUMÁRIO

1. CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO ................................................... 4

2. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO ....................................................... 4

2.1 Tipos de fontes ..................................................................................... 5

2.1.1 Fontes materiais ................................................................................ 5

2.1.2 Fontes formais ................................................................................... 5

2.2. Hierarquia das fontes do Direito do Traballho ..................................... 8

QUESTÕES COMENTADAS ........................................................................ 10

QUESTÕES PARA TREINAR ....................................................................... 16


Suzele Veloso

Copyright © Direitos Reservados ao site: www.estudioaulas.com.br 3AULA DEMONSTRATIVA!

SUZELE VELOSOÉ Advogada e ministra as matérias: Direito Administra� vo, Di-reito do Consumidor e Direito do Trabalho em diversos cursos preparatórios em Brasília!

Olá, pessoal!

Sou a professora Suzele Veloso. Sejam bem-vindos ao estudo de um dos ramos mais importantes do Direito: o Direito do Trabalho! Vamos mergulhar no mundo das normas trabalhistas, desvendar seus principais ins� tutos e gabaritar as questões da Fundação Carlos Chagas, abrindo as portas do TST para nossa chegada.

Nosso material de estudo foi feito direcionado para se adequar ao entendimento do concurso, eis que o direito do trabalho possui uma gama de doutrinadores renomados, mas que divergem sobre alguns pontos e diante disso, temos que planejar o estudo adotando o posicionamento que a banca adota em prova. Em muitos momentos do nosso estudo, ilustraremos o entendimento da banca com questões já aplicadas ante-riormente justamente para fazer da prova de Direito do Trabalho o caminho certeiro e determinante para nossa aprovação.

Mãos à obra!



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Para iniciar nosso estudo do Direito do Trabalho, necessário se faz entender o signifi cado de trabalho.

An� gamente, a ideia de trabalho era ligada a cas� go, dor, sofrimento e até mesmo punição e tortura. Com o advento da sociedade contemporânea, o trabalho passou a designar toda forma de dispêndio de energia (seja � sica ou intelectual) pelo homem, com a fi nalidade de produzir bens e serviços.

E é a par� r desta ideia moderna de trabalho que se construiu o Direito do Trabalho.

1. CONCEITO DE DIREITO DO TRABALHO

Segundo Ricardo Resende (2001, p. 01), direito do trabalho “é ramo da ciência jurídica que estuda as relações jurídicas entre os trabalhadores e os tomadores de seus serviços e, mais precisamente, entre empregados e empregadores”.

O surgimento do direito o trabalho se deu em um contexto histórico da sociedade contemporânea, a par� r da Revolução Industrial, com vistas a reduzir, por meio da inter-venção estatal, a desigualdade existente entre o capital (empregador) e o empregado.

É exatamente daí que se extrai a principal caracterís� ca do Direito do Trabalho: a proteção do trabalhador, principalmente do trabalhador subordinado, que é o em-pregado, objeto principal do nosso estudo.

Assim,

O Direito do Trabalho visa à proteção do empregado, pelo que estabelece vanta-gens jurídicas ao obreiro como forma de reequilibrar a relação capital/trabalho.

2. FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

É o meio pelo qual o Direito do Trabalho se forma, se origina e estabelece suas normas jurídicas.


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2.1 Tipos de fontes

As fontes do Direito do Trabalho dividem-se em duas categorias: fontes materiais e fontes formas. As fontes formais são divididas ainda em fontes formais autônomas e fontes formais heterônomas.

2.1.1 Fontes materiais

Podemos entender como fontes materiais toda movimentação social dos traba-lhadores em busca de melhores condições de trabalho por meio de protestos, rei-vindicações, greves, paralisações etc. Toda essa movimentação social pode servir de impulso para que o poder público crie normas trabalhistas.

Em resumo, a fonte material do direito do trabalho é a ebulição social, polí� ca e econômica que infl uencia de forma direta ou indireta na confecção, transformação ou formação da norma jurídica. Estas causas pressionam o Estado ou a própria sociedade a fi m de que se elabore o direito, regule ou imponha uma forma de comportamento social uniforme a ser adotado. Logo, fonte material nada mais é do que as circunstân-cias que pressionam a sociedade e o próprio Estado a criar as regras jurídicas, a fi m de solucionar as controvérsias que estejam conturbando as relações sociais.

De igual modo, as pressões dos empregadores em busca de seus interesses econô-micos ou para a fl exibilização das regras rígidas trabalhistas também são consideradas fontes materiais.

Desta feita, as fontes materiais encontram-se num estágio anterior à criação das leis. Elas contribuem para a formação do direito material. A fonte material é o antece-dente lógico das fontes formais.

2.1.2 Fontes formais

As fontes formais são o resultado das fontes materiais, ou seja, são as próprias normas jurídicas trabalhistas. Destarte, são comandos gerais (des� nados a todos e não a uma só pessoa), abstratos (regulamentado uma situação hipoté� ca e não um caso



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concreto), impessoais, e impera� vos (de cumprimento obrigatório a todos os seus des-� natários). Conferem à norma jurídica o caráter posi� vo, obrigando os agentes sociais. São impostas e se incorporam às relações jurídicas.

ATENÇÃO!

Fonte formal não signifi ca norma escrita e sim norma posi� va, ou seja, é aquela que tem força coerci� va sobre seus agentes.

Em resumo, as formais do Direito do Trabalho são as próprias normas jurídicas tra-balhistas. São classifi cadas em fontes formais autônomas e fontes formais heterônomas.

a) Fontes formais autônomas, também chamadas de profi ssionais, primárias ou não estatais (extraestatais): são elaboradas pelos próprios des� natários, sem a intervenção estatal. Os próprios agentes sociais espontaneamente a produ-zem; emergem da vontade das partes. São elas: convenção cole� va, acordos cole� vos, contrato individual de emprego/trabalho e costumes.

ESCLARECENDO:

Convenção Cole� va de Trabalho é o acordo de caráter norma� vo, pelo qual dois ou mais Sindicatos representa� vos de categorias econômicas e profi s-sionais es� pulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respec� vas representações, às relações individuais de trabalho.

Já os acordos cole� vos entre o sindicato da categoria profi ssional e uma ou mais empresas em que se estabelecem condições de trabalho que a� ngem os integrantes daquela categoria convenente, na base territorial dos respec-� vos sindicatos.

Não será permi� do es� pular duração de convenção cole� va ou acordo cole� vo de trabalho superior a dois anos, sendo vedada a ultra� vidade.

As condições estabelecidas em acordo cole� vo de trabalho sempre prevale-cerão sobre as es� puladas em convenção cole� va de trabalho.


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b) Fontes formais heterônomas, também chamadas de impera� vas, estatais ou indiretas: são aquelas que emanam do Estado e, normalmente são impostas, ou aquelas em que o Estado par� cipa ou interfere. São elas: Cons� tuição Federal, leis (em geral), decretos expedidos pelo Poder execu� vo, sentença norma� va, súmulas vinculantes, tratados e convenções internacionais e alguns casos ex-cepcionais, o costume.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1. A sentenças norma� vas são proferidas nos autos de um dissídio cole� vo, cuja vigência máxima é de 4 anos, art. 868, parágrafo único da CLT.

2. Sobre o contrato individual de emprego ou trabalho, em que pesem alguns posicionamentos em contrário, entende a FCC que ele é fonte autônoma do Direito do Trabalho, pois é fruto de deliberação e par� cipação direta dos seus des� natários.

3. A jurisprudência não é considerada fonte formal do Direito do Trabalho haja vista o fato de se referir a um caso concreto, não sendo abstrata, impessoal e genérica.

4. O regulamento da empresa não é considerado fonte do Direito do Trabalho, haja vista que, regra geral, não es� pulam regras gerais de trabalho, cons� tui--se em uma regra rela� va à a� vidade econômica do empregador, além de ser expedida unicamente pelo empregador.

5. Os usos e costumes, como prá� cas reiteradas de determinado comportamento social são importantes fontes do Direito do Trabalho, originando normas legais e, a maioria dos doutrinadores entende que são fontes formais autônomas.

6. Tratados internacionais ra� fi cados pelo Brasil, dentre eles as Convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT, são fontes formais heterônomas.



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ATENÇÃO!

O art. 8º da CLT assim dispõe:

Art. 8º As autoridades administrati vas e a Justi ça do Tra-balho, na falta de disposições legais ou contratuais, deci-dirão, conforme o caso, pela jurisprudência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou parti cular prevaleça sobre o interesse público.

§ 1o O direito comum será fonte subsidiária do direito do trabalho.

O disposi� vo acima dispõe que na ausência de disposições legais ou contratuais, são formas de integração do Direito do Trabalho, a jurisprudência, a analogia, a equi-dade e outros princípios e normas gerais de direito, do direito do trabalho, e, ainda, o direito comparado. É muito comum encontrar questões de prova afi rmando que esses ins� tutos cons� tuem fontes formais do Direito do Trabalho, o que não procede, uma vez que são apenas mecanismos de integração do Direito do Trabalho, sendo conside-radas apenas fontes suple� vas ou subsidiárias.

2.2. Hierarquia das fontes do Direito do Traballho

Em todo e qualquer ramo do Direito, as fontes são organizadas de modo a formar uma unidade coerente, em que as normas hierarquicamente inferiores encontram seus fundamentos de validade na norma de âmbito superior.

Regra geral, a Cons� tuição Federal encontra-se no topo da ordem hierárquica das fontes do direito comum. A hierarquia das fontes do direito comum é rígida e infl exível. Já a hierarquia das fontes do direito do trabalho, ao contrário é fl exível, dinâmica.


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Essa fl exibilidade da hierarquia das normas tem como corolário o princípio da proteção da parte hipossufi ciente na relação trabalhista, do qual decorre o princípio da norma mais favorável ao trabalhador, em que pese a hierarquia formal existente, a fonte superior pode ser superada pela fonte inferior, desde que seja mais benéfi ca ao empregado.

Diante do exposto, é possível concluir que não existe defi nição absoluta da hierar-quia das fontes, de forma rígida, destacando a superioridade de umas em detrimento de outras. Isto por que, no âmbito o direito do trabalho, uma convenção cole� va de trabalho pode se colocar numa posição hierárquica superior a própria Cons� tuição Federal, desde que contenha uma norma mais benéfi ca ao empregado do que a que consta na Cons� tuição Federal.

Assim, deve-se observar qual norma regulamenta uma dada relação de modo mais favorável ao trabalhador, sendo que, naquele caso concreto, será ela a norma hierarquicamente superior, independente de seu posicionamento formal no ordena-mento jurídico.

REFERÊNCIA

RESENDE, Ricardo. Direito do trabalho esquema� zado. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo: MÉTODO, 2011.



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QUESTÕES COMENTADAS

1. (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Analista Judiciário/Área Judiciária/2016) O termo “fonte do direito” é empregado metaforicamente no sen� do de origem primária do direito ou fundamento de validade da ordem jurídica. No Direito do Trabalho, o estudo das fontes é de relevada importância, subdividindo-se em algumas modali-dades. Assim sendo, considera-se fonte formal heterônoma do Direito do Trabalho: a) As convenções cole� vas de trabalho fi rmadas entre sindicatos de categorias

profi ssional e econômica. b) Os acordos cole� vos de trabalho fi rmados entre uma determinada empresa e

o sindicato da categoria profi ssional. c) As greves de trabalhadores por reajuste salarial de toda a categoria. d) Os fenômenos sociais, polí� cos e econômicos que inspiram a formação das

normas juslaborais. e) A sentença norma� va proferida em dissídio cole� vo.

Gabarito: e. Comentário: Letra a: errado. Convenções cole� vas de trabalho são criadas pelos próprios des-

� natários da norma e, portanto, são consideradas fontes formais autônomas. Letra b: errado. Acordos cole� vos de trabalho como são criados pelos próprios

des� natários da norma, são considerados fontes formais autônomas. Letra c: errado, pois as greves são fontes materiais. Letra d: errado. Os fenômenos sociais, polí� cos e econômicos são fontes materiais.

Toda e qualquer movimentação social que faz surgir as normas, são fontes materiais. Letra e: certo. A sentença norma� va é uma decisão do Judiciário sobre um dissídio

(confl ito) cole� vo. Como essa sentença deve ser obedecida pelos empregados e empregadores, é considerada fonte formal do Direito do Trabalho e como é profe-rida pelo Estado, é considerada fonte formal heterônoma.


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2. (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário/Área Administra� va/2016) A dou-trina dominante classifi ca como fontes formais autônomas do Direito do Trabalho:a) a Cons� tuição Federal e as Medidas Provisórias.b) as Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.c) os fatos sociais e polí� cos que contribuíram para formação e a substância das

normas jurídicas trabalhistas.d) os acordos cole� vos de trabalho e as convenções cole� vas de trabalho.e) as greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho.

Gabarito: d. Comentário: Letra a: errado. Cons� tuição Federal e Medidas Provisórias são fontes formais

heterônomas. Letra b: errado. Portarias do MTE são formais heterônomas. Letra c: errado. Os fatos sociais e polí� cos são fontes materiais. Letra d: certo. Os acordos cole� vos de trabalho e as convenções cole� vas de trabalho

são criados pelos próprios des� natários da norma e, portanto, são consideradas fontes formais autônomas.

Letra e: errado. As greves de trabalhadores são fontes materiais

3. (FCC/TRT 9ª Região (PR)/ Técnico Judiciário/Área Administra� va/2015) Considere: I. As convenções cole� vas e os acordos cole� vos de trabalho são exemplos de fontes

formais autônomas do Direito do Trabalho. II. A legislação trabalhista faz referência aos costumes como fonte integradora do

Direito do Trabalho. III. A jurisprudência não é considerada fonte formal de Direito do Trabalho, uma

vez que não há previsão legal para sua u� lização, bem como se refere apenas a casos concretos e específi cos.



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Está correto o que se afi rma em:a) I e II, apenas.b) III, apenas.c) I, II e III.d) I e III, apenas.e) II, apenas.

Gabarito: a. Comentário: I – Correto. As convenções cole� vas e os acordos cole� vos de trabalho são fontes

formais autônomas. II – O art. 8º da CLT faz referência ao costume como fonte integradora do Direito

do Trabalho, vejamos: as autoridades administrati vas e a Justi ça do Trabalho, na falta de disposições legais ou contratuais, decidirão, conforme o caso, pela jurispru-dência, por analogia, por equidade e outros princípios e normas gerais de direito, principalmente do direito do trabalho, e, ainda, de acordo com os usos e costumes, o direito comparado, mas sempre de maneira que nenhum interesse de classe ou parti cular prevaleça sobre o interesse público.

III – A jurisprudência efe� vamente não é considerada fonte formal do Direito do Trabalho, todavia, há sim previsão legal dela na CLT, no art. 8º, considerando-a com sendo uma fonte subsidiária do Direito do Trabalho.

4. (FCC/TRT 4ª Região (RS)/Analista Judiciário/Ofi cial de Jus� ça Avaliador Federal/2015) A sentença norma� va é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um dissídio cole� vo, estabelecendo uma regra geral, abstrata e impessoal que vai reger às relações entre trabalhadores e empregadores de uma determinada categoria, sendo classifi cada no Direito do Trabalho como,a) fonte material heterônoma.b) fonte formal autônoma.


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c) regra de hermenêu� ca e não fonte do direito.d) fonte formal heterônoma.e) fonte material profi ssional.

Gabarito: d. Comentário: A sentença norma� va é uma decisão do Judiciário sobre um dissídio

(confl ito) cole� vo. Como essa sentença deve ser obedecida pelos empregados e empregadores, é considerada fonte formal do Direito do Trabalho e como é profe-rida pelo Estado, é considerada fonte formal heterônoma.

5. (FCC/Manausprev/Procurador Autárquico/2015) Dentre as fontes formais do Direito do Trabalho NÃO se incluem:a) a sentença que decide a ação civil pública e os fenômenos sociais, econômicos

e polí� cos.b) as sentenças norma� vas e os tratados internacionais ra� fi cados pelo Brasil.c) os acordos e as convenções cole� vas de trabalho.d) as leis ordinárias e as leis complementares.e) os decretos e as medidas provisórias.

Gabarito: a. Comentário: A sentença que decide ação civil pública não é fonte do direito do

trabalho; Fenômenos sociais, econômicos e polí� cos são fontes materiais. As sentenças norma� vas, os tratados internacionais ra� fi cados pelo Brasil, as leis

ordinárias e as leis complementares, os decretos e as medidas provisórias são fontes formais heterônomas.

Já os acordos e as convenções cole� vas de trabalho são fontes formais autônomas.



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6. (FCC/TRT 1ª Região (RJ)/Juiz do Trabalho Subs� tuto/2014) O tema rela� vo às fontes do ordenamento jurídico é nuclear da Filosofi a Jurídica e da Teoria Geral do Direito, na medida em que examina as causas e fundamentos do fenômeno jurídico. Nessa seara, quanto às fontes justrabalhistas, é correto afi rmar:a) As greves e pressões sociais realizadas por trabalhadores obje� vando melhorias

nas condições sociais e de trabalho são entendidas como fontes formais hete-rônimas.

b) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT ra� fi cadas pelo Brasil classifi cam-se como fontes materiais autônomas.

c) As sentenças norma� vas proferidas em dissídios cole� vos econômicos junto aos Tribunais Regionais do Trabalho são consideradas como fontes formais e também materiais, ambas heterônimas.

d) Os acordos e convenções cole� vas de trabalho que es� pulam normas rela� vas à segurança e saúde do trabalho, assim como os usos e costumes sobre o tema, são classifi cados como fontes formais autônomas.

e) As medidas provisórias em matéria trabalhista, editadas pelo Presidente da República, são fontes materiais autônomas.

Gabarito: d. Comentário: Letra a: errado, pois as greves e pressões sociais dos trabalhadores são fontes ma-

teriais. Letra b: errado. As Convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT são

fontes formais autônomas. Letra c: errado. As sentenças norma� vas são consideradas como fontes formais

heterônimas. Letra e: errado. As medidas provisórias são fontes formais heterônomas.


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7. (FCC/TRT 6ª Região (PE)/Analista Judiciário/Área Administra� va/2012) Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:

I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma fonte ma-terial autônoma.

II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos dis� ntos do Estado possuem a faculdade de editar.

III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. IV. A Convenção Cole� va de Trabalho é uma fonte autônoma.

Está correto o que se afi rma APENAS em a) III e IV.b) I, II e III.c) I, II e IV.d) I e III.e) II e IV.

Gabarito: a. Comentário: I – A lei ordinária é fonte formal heterônoma. II – As fontes heterônomas são criadas pelo Estado, de modo que não há par� ci-

pação privada na sua criação. III – o contratual individual de trabalho é considerado, para a FCC, fonte formal

autônoma do Direito do Trabalho. IV – As convenções cole� vas de trabalho são fontes formais autônomas do Direito

do Trabalho.



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QUESTÕES PARA TREINAR

1. (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Analista Judiciário/Área Judiciária/2016) O termo “fonte do direito” é empregado metaforicamente no sen� do de origem primária do direito ou fundamento de validade da ordem jurídica. No Direito do Trabalho, o estudo das fontes é de relevada importância, subdividindo-se em algumas modali-dades. Assim sendo, considera-se fonte formal heterônoma do Direito do Trabalho: a) As convenções cole� vas de trabalho fi rmadas entre sindicatos de categorias

profi ssional e econômica. b) Os acordos cole� vos de trabalho fi rmados entre uma determinada empresa e

o sindicato da categoria profi ssional. c) As greves de trabalhadores por reajuste salarial de toda a categoria. d) Os fenômenos sociais, polí� cos e econômicos que inspiram a formação das

normas juslaborais. e) A sentença norma� va proferida em dissídio cole� vo.

2. (FCC/TRT 14ª Região (RO e AC)/Técnico Judiciário/Área Administra� va/2016) A dou-trina dominante classifi ca como fontes formais autônomas do Direito do Trabalho:a) a Cons� tuição Federal e as Medidas Provisórias.b) as Portarias do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE.c) os fatos sociais e polí� cos que contribuíram para formação e a substância das

normas jurídicas trabalhistas.d) os acordos cole� vos de trabalho e as convenções cole� vas de trabalho.e) as greves de trabalhadores em busca de melhores condições de trabalho.

3. (FCC/TRT 9ª Região (PR)/ Técnico Judiciário/Área Administra� va/2015) Considere: I. As convenções cole� vas e os acordos cole� vos de trabalho são exemplos de fontes

formais autônomas do Direito do Trabalho. II. A legislação trabalhista faz referência aos costumes como fonte integradora do

Direito do Trabalho.


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III. A jurisprudência não é considerada fonte formal de Direito do Trabalho, uma vez que não há previsão legal para sua u� lização, bem como se refere apenas a casos concretos e específi cos.

Está correto o que se afi rma em:a) I e II, apenas.b) III, apenas.c) I, II e III.d) I e III, apenas.e) II, apenas.

4. (FCC/TRT 4ª Região (RS)/Analista Judiciário/Ofi cial de Jus� ça Avaliador Federal/2015) A sentença norma� va é a decisão proferida por um Tribunal do Trabalho em um dissídio cole� vo, estabelecendo uma regra geral, abstrata e impessoal que vai reger às relações entre trabalhadores e empregadores de uma determinada categoria, sendo classifi cada no Direito do Trabalho como,a) fonte material heterônoma.b) fonte formal autônoma.c) regra de hermenêu� ca e não fonte do direito.d) fonte formal heterônoma.e) fonte material profi ssional.

5. (FCC/Manausprev/Procurador Autárquico/2015) Dentre as fontes formais do Direito do Trabalho NÃO se incluem:a) a sentença que decide a ação civil pública e os fenômenos sociais, econômicos

e polí� cos.b) as sentenças norma� vas e os tratados internacionais ra� fi cados pelo Brasil.c) os acordos e as convenções cole� vas de trabalho.d) as leis ordinárias e as leis complementares.e) os decretos e as medidas provisórias.



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6. (FCC/TRT 1ª Região (RJ)/Juiz do Trabalho Subs� tuto/2014) O tema rela� vo às fontes do ordenamento jurídico é nuclear da Filosofi a Jurídica e da Teoria Geral do Direito, na medida em que examina as causas e fundamentos do fenômeno jurídico. Nessa seara, quanto às fontes justrabalhistas, é correto afi rmar:a) As greves e pressões sociais realizadas por trabalhadores obje� vando melhorias

nas condições sociais e de trabalho são entendidas como fontes formais hete-rônimas.

b) As Convenções da Organização Internacional do Trabalho – OIT ra� fi cadas pelo Brasil classifi cam-se como fontes materiais autônomas.

c) As sentenças norma� vas proferidas em dissídios cole� vos econômicos junto aos Tribunais Regionais do Trabalho são consideradas como fontes formais e também materiais, ambas heterônimas.

d) Os acordos e convenções cole� vas de trabalho que es� pulam normas rela� vas à segurança e saúde do trabalho, assim como os usos e costumes sobre o tema, são classifi cados como fontes formais autônomas.

e) As medidas provisórias em matéria trabalhista, editadas pelo Presidente da República, são fontes materiais autônomas.

7. (FCC/TRT 6ª Região (PE)/Analista Judiciário/Área Administra� va/2012) Com relação às Fontes do Direito do Trabalho, considere:

I. A Lei Ordinária que prevê disposições a respeito do 13º salário é uma fonte ma-terial autônoma.

II. As fontes heterônimas decorrem do exercício da autonomia privada, ou seja, sujeitos dis� ntos do Estado possuem a faculdade de editar.

III. O contrato individual de emprego é uma fonte autônoma. IV. A Convenção Cole� va de Trabalho é uma fonte autônoma.

Está correto o que se afi rma APENAS em a) III e IV.b) I, II e III.c) I, II e IV.d) I e III.e) II e IV.


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GABARITO

1. e

2. d

3. a

4. d

5. a

6. d

7. a



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