direito constitucional xi

Direito ConstitucionalAula 11

Fabrício Martins

28/1/2013 Notas de Aula 2

AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

ADC/ADECONArt. 102, I, a.

Surgiu com a EC 03/93

Declara a constitucionalidade

Legitimados

Tranforma a presenção relativa em absoluta

MPU Mesa CD/SN

Partido/ConfSindical GOV.

PGR e PR

CFOAB

Prevalece pertinência temática e capacidade

postulatória

ProcedimentoContra o

indeferimento da inicial cabe agravo

Só pode ter como objeto lei/ato

normat. Federal

STF

Pode haver a Estadual

Princ. da simetria

Não admite desistência. Art. 16º

Não há prev legal de part do AGU

PGR participa

STF - admite Amicus Curie


AÇÃO DECLARATÓRIA DE CONSTITUCIONALIDADE

ADC/ADECONArt. 102, I, a.

CautelarArt. 21º

Tem natureza preventiva e não

satisfativa

Pode ser declarado de modo diverso

Tem que ter maioria absoluta dos votos

Vinculante

Erga Omnes

Ex tunc

Efeito

Quórum – maioria absoluta

Suspende todos os processos que

versam sobre este tema, por 180d


Surgiu com a CF88, regulamente pela

lei 9882/99 Inspirada no Recurso Constitucional Alemão

Sempre houve o receio de que a ADPF fosse uma

nova AVOCATÓRIA.

Competência para julgar - STF

Legitimados

MPU Mesa CD/SN

Partido/ConfSindical

GOV.

PGR e PR CFOAB

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Preventiva ou repressiva

FINALIDADEReparar ou evitar lesão a

preceito fundamental da CF –em razão da prática de ato do

Pod. Públ.

Arguição de de preceito Fundamental

ADPF Art. 102, § 1º

Preceito Fundamental

Direitos fundamentais

Princípios sensíveis

Cláusulaspétreas

Princípios Sensíveis


PrincípiosfundamentaisArt. 1º ao 4º

Cláusulaspétreas

Art. 60, § 4º

Princípios Sensíveis

34, VII

Direito Fundamental

Preceito Fundamental

É uma ação subsidiária ou residual. Art. 4º

Só cabe quando não houve outro meio eficaz.



Declara a inst. De atos que não cabe ADI

Ex.: Lei Mun. Vs Lei Federal

Ex.: Lei Anterior a CF

NÃO CABE ADPFCONTRA

atos políticos

atos legilsati-vos em

formaçãoPetição Inicial

indeferida cabe agravo

Ação Subsidiária

PROCEDIMENTOS

LIMINAR

Maioria Absoluta

Urgência no recesso, o relator ad referendo do

tribunalSuspende o andamento de processor / outra medida STF

Salvo coisa julgada


LIMINAR

Maioria Absoluta

Urgência no recesso, o relator ad referendo do

tribunal

Suspende o andamento de processor / outra medida STF

Salvo coisa julgada

LIMIPGR participa

PGR participa

Efeito VInculante

Efeito Ex Tunc




FEDERAÇÃO

Forma de EstadoForma de GOVERNO

SISTEMA DE GOVERNO

FEDERA-ÇÃO

ESTADO UNITÁRIO

Cada estado é

autonomo

Há um comando

central único

REPÚBLICAMONAR-

QUIA

O Povo escolho o seu repre-sentante

O Poder éheredi-

tário

É cláusula pétrea

expressa

É cláusula pétrea

implícita

PRESIDEN-CIALISMO

PARLAMENTARISMO

Chefe de Gov. é

pres, escolhido pelo

povo.

O Chefede gov. é

o 1ºminist.

pelo parlamen-

toMandato

determinado

Mandato indetermina

doNão é cláusula pétrea


FEDERAÇÃO

ORIGEM No Brasil

EUA – 1776independência

EUA – 17861ª Const. Fed.

Na monarquiaEst. Unitária

Proclamação 1889 - Federação

Províncias viraram Estados autônomos

Em 1937 e 1967 o Federarismo era

aparente


Federação

DesagregaçãoPro agregação

Vários estados indep se unem p/ formar um país

Um país se divide em vários estados independentes

Ex.: Estados Unidos

Movimento centrípeto

Ex.: Brasil

Movimento centrífugo

Federação Brasileira é:- Por desagregação- Cooperativo - os entes se auxiliam reciprocamente- Assimétrico - os entes buscam harmonia e mais competências- De 2º grau - além dos Estados temos os municípios autonônomos.


Entes Federativos - Art. 18 CF88

União Estados Município Distrito Federal

Autônomos Autônomos Autônomos Autônomos

Os Territórios federais que podem ser criados por lei complementar, não são entes federativos , pois integram a União. Não goza de autonomia.

Formação de Novos Estado

Não se admite a secessão

Separação de estado brasileiro

FUSÃO

2 ou + se unirem

CISÃO

Dividir um Estado

Desmembramento

Parte de um Estado se desmembra.

Formação –transforma em

novo Estado

Anexação – quando a parte desmem. se

anexa a outro Estado


DesmembramentoDe Estados

Parte de um Estado se desmembra.

Formação –transforma em

novo Estado

Anexação – quando a parte desmem. se

anexa a outro Estado

RequisitosArt. 18 §3º

Plebiscito Lei Comp Fed.

Formação de N. Municípios. Art.

18 § 4º

FUSÃO

CISÃO

DESMEMBRAMENTO

Requisitos

Lei Comp. Deter Prazo para formação de novos

municípios

Estudo de Viabilidade Municipal

Lei Estadual Criará o novo município

Plebiscito

Observação – atualmente não é possível criar novos

município por falta de criação da Lei Complementar do CN


Vedações aos Entes FederativosArt. 19 CF/88

Veda criação de Igrejas ou cultos nem

subsidiar, alianças, etc., salvo parcerias no interesse

público

Não pode o Estado Negar Fé aos documentos

Público

Criar distinções entre brasileiros ou preferencias

entre si.

COMPETÊNCIA DA UNIÃO

Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:I - zelar pela guarda da CF, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimôniopúblico;II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras dedeficiência;III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, osmonumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens devalor histórico, artístico ou cultural;V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condiçõeshabitacionais e de saneamento básico;X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integraçãosocial dos setores desfavorecidos;XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração derecursos hídricos e minerais em seus territórios;XII - estabelecer e implantar política de educação para a segurança do trânsito.Parágrafo único. Leis complementares fixarão normas para a cooperação entre a União e osEstados, o Distrito Federal e os Municípios, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento edo bem-estar em âmbito nacional.


Competência Exclusiva – art. 21 da CF – não pode ser delegada.


Competência Privativa da União– art. 22 da CF –pode ser delegada aos Estados por Lei Comp.

Ex.: Direito Penal, Direito Civil, Direito Empresarial, Direito do Trabalho

Competência Concorrente da União– art. 24 da CF –pode ser delegada, aos Estados por Lei Comp.

A União faz a Lei Geral e o Estado a Lei Específica. Ex. Direito Tributário, econômico, penitenciário, etc.

Se a união não fizer a lei geral, o Estado tpoderá fazê-la, até que sobrevenha a Federalque suspenderá a eficácia da lei estadual no for contrário.


Competência dos Estados

Não legislativa – competência Comum – art. 23 CF e a Residual do Art. 25 § 1º, ou seja, aquilo que não competência da União ou do

município será do Estado.

LEGISLATIVA:

1º - FAZER SUA PRÓPRIA CONSTITUIÇÃO – Art. 25 Caput;2º - COMPETÊNCIA RESIDUAL – Art. 25 § 1º - a que sobrou;3º - DELEGAÇÃO DA UNIÃO ;4º - LEI ESPECÍFICA DA COMPETÊNCIA ESPECÍFICA.


COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS

Não legislativa – competência Comum – art. 23 CF, TAMBÉM A COMPÊNCIA ADMINISTRATIVA E POLÍTICA, também as enumeradas no

art 30, III(ss) da CF.Ex.: criação dos tributos municipais – ISS/IPTU, aplicar receitas

decorrentes dos tributos municipais, prestar diretamente ou sob o regime de concessão ou permissão serviços públicos locais (transp.

Coletivo, coleta de lixo, serviço funerário, etc.)

LEGISLATIVA:

1º - Fazer sua Lei Orgânica Municipal (art. 29 CF) – aprçao 2/3.2º - Legislar sobre assunto de interesse local (art. 30, I);

Ex.: transp. Mun., horário de funcionamento do comércio, etc.3º - Suplementar a lei Federal ou Estadual no que couber (art. 30, II);4º - Plano diretor (art. 182), regula a ocupação do solo urbano, éobrigatório nos municípios com mais de 20 mil habitantes.

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