direito administrativo
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ANTONIO CEcillO MOREIRA PIRES ------------- ---- i
C DIRE ITO ADM IN ISTRATIVO
R e s u m i i o J u r i d i c o [I]
Direito Admiuistrativo e 0 conjunto harrnonico deprincipios que regem os orgaos as agentes e as ativ i-dades publicas Para atender lt1 seus fins 0 Estado atuaem tres sentidos administrat ive legislative e jurisdi-cional Em qualquer deles 0 Direito Administrativeorienta a organizacao e 0 funcionarnento de seus servi-yOS a aduuuistracao de seus bens a regencia de sel lpessoal e a formalizacao de seus atos de administracao
Fontes do Direito Administrativo
a) Lei - E a Fonte prirnara do Direitn Adruinisrrativonb rn ug end o a C on stituicao as leis ordinarias d ele-
gadas C complemcnrares e os regulamcntos admi-nisrrativos
b) Doutrina - E resultante de estudos feiros por espe-eialistas que analisarn 0 si stema normative e vaoresolvcndo contradicoes e forrnulando definicoes eciassificacoes
c)JUl
sprurlencia -E0
conjunto de decisfics reitera-das e unifonnes proferidas pelos orgaos jurisdicio-nais au administrativos em caS0S ident icos ousemelhantes
d) Costume - E a norma juridica nao escri ta origina-da da rei teracao de cer ta conduta por determinadogrupo de pcssoas durante cerro tempo (usus - ele-mente objetivo) corn a consciencia de sua obriga-toriedade (opin io jur is vel necess itous - elernento
psicolcgico)
PRINciPIOS
Podem ser definidos como os alicerces de umac iencia condic ionando toda a estrumracao subse-quenre Quatorze sa o os principios que devern norteara Administracao Publica dos quais os cinco primeirosestao definidos na Constituicao (art 37 caput)
1Principio da legalidade - 0administrador publicoesta su jeito aos mandamentos da lei e IS exigencias
do bern cc ruum e deles udo se pede afasta r ou des-v iar sob pena de prati car ato invalido e expor-se ar es po ns ab ili za ca o d is ci pl in ar c iv il e c ri mi na l c on -
forme 0 C~ISO
2 Princlpmiddotio da m()ntiidadc (on da probidadc adlui-
nistrat iva) - A moralidade adltl inistrat iva cOllsti tuip re ss up os to d e v il li da de d e to dD a to d a A dm in is tr ac a o
Pllblica Sempre que 0 cOJ ] l por tmnento desta ofendera moral os co stum es as regras d a b oa adnl iJ l i stTayaO~
a Ju sti~ a a e qL i id ad e a ideia de hon es ti d ad e lTutar-
s e- ll d e uma orensa aa princlpia da llloraLidadc3 Pl middotindpio da impessoaLidade - Cri terio para evitarfavoritisl11os ou privilegios A Adlllillistra9~10 naopodc no cxercfcio da atividade administrat ivaatu3r co m vistas a p re ju dica r al l beneficiar pessoas
detenninadas l ima veZ que e 0 interesse jJllblico
~ eu e le me nto n or te ad o
4 I)rincipio dapublicidade - l~adivulgaao oficialdo ato para conheci lnento pi lbhco e i l l icio de seusefcitos e-xternos A publici dade e requisito de efid-
ci a de qualquer ato administrativos Prindpio da eficiencia (i ntroduzi do pela Emenda
Const i t l iciol laJ 19)- Obriga a Adluinistrmao Pllbica11 d e se nv o lv e r I 11 c ca n is l1 1 os p ar a 0 e xe rc ic io d e u n Ul
3 tiv id ad e a dm in is lra lr v(t c ele re e c om qualidade
6 Prillcilliu da isononjia (ou da iguaJdade entre osadministradns) - A Administray3o n80 pade esta~
be-ieeer privilegios de tratalllcnto entre os c idad5osdevendo tratar a [ados iguaJmente
1 Principio da suprernacia do intere sse publico - A
Admlnistray50 existe para a realizaYuo dos fins pre-vistas l1a lei) cujo interesse representa convenicl1-cias e necessidades da propria sociedade e na o pri-vadls ASSllllhavendo conflito elltre 0 caielivo e 0individual reconhece-se a predominancia do pri -meiro As leis adnlinistrativas exprimem a posicao
de sLLperioridade do publico sobrc 0 particular8Plincipio da plslln~o de Jegitimidade (all d
p~sun=3o di vcracidade do ato administrat ivo)
- E co nceb id o sob d o is a sp ec to s a presUIwao de
legaJidade e a presunGao de vcrdade que d iz r es p ei -to l certeza oos fatas
9 Pr incip io da auto-executor iedadc - Prerrogativada Administracao Publ ica de poder converter em
atos mater ials suas pre tensoes juridicas sem scsocorrer do Judiciario
10Principi() da autntutela - A AdministracaoPubl ica pode anular as proprios atos quando eiva-dos de vicios que os tornem ilegais porque delesnao se or ig inam direitos ou revoga- los par motivede conveniencia e oportunidade (Sumula 473 doSTf)
11 Principio da hier arquia - Os orgaos da adminis-tracao S30 esr ru ru rados de tal f orma que cx is te scm-
pre uma relacao de infra-ordenacao e subordinacaoDcsse princip io resul tant outros poderes como 0
disciplinar12 Principio da indisponlbilidadc do interessepublico - Administrar e reali zar uma atividade de
zclo pelos interesses publicos e l a O cube a
Adrninistracao deles dispor As pessoas administra-tivas nao te rn portanto disponibilidade sabre osintcrcsses publicos confiados a sua guarda e reali -zacao
13 Principio da razoabilidade - Exige que os atos
nao sejam apenas praricados com respeito as leismas que tambem contenham lima dcoisao razoavel
Sernpre deve haver uma razoabilidade adequacaoproporcionalidade entre as causas que estao ditan-doo ate e as mcdidas que vao ser tomadas
14 Principia da motivacao - A Administracao eobrigada (I indicar os fundamentos fatico e dedirei to de suas dccisoes de modo a permi ti r 0 con-trole dos aros adnnistrativos
A ADMINISTRAfAO PUBLICA
E 0 aparelhamento do Estado destinado a realiza-80 de services visando it satisfacao de necessidadescoletivas Para cumprir esse objetivo a Adminisrracaoage pO I meio de enridades q ue se classificam em
a) Entidades estatais - Pessoas juridicas de direiropublico que in tegram a cst ru tura consti tucional doEstado e tem poderes poli ti cos e administrativostai s como a Ulliao as Estados ll1embros as Mmj-ciplOS e middot 0 O F
b) Entidades autarquica s - Pessoltls jur idicas de
d ir eito p middotl lb lic o d e n atu re za l11cramente adminis-t rat iva
c) Entidades fuiIdacionais - Pcssoas juriJicas demiddotdjreLto pliblico assl melhadas As autarquias Se insti-tllidas pelo Poder Pllblico
d) lintidadesparaestatais - Pessoas juridicas dedireito privado cuja erl3Gao c autor izada por leiespecif ica para a real izacao de obras servl os auatividades de middot i nt e re s se coletivo
Conceito de 6rgaos publicos
Sao centros de competencia inst itu idos para 0 middotde-
sempcnho das fLll190esestatais
Copetencia administrativa
E a m eai da do poder administrativo estatal couferi-da pelo ordenameato jur id ico aos diversos orgaos da
pessoa adrninistrativa E ss a p arce la d e p od er equivaleit f i l11Cfw do 6rgao
Avoca~ao e delega~ao de competencia
Reqnisi to de ordel1l pLlblica) a competencia eilltransferivel e improrrogavel Excepclonalmente asatisfatao do interesse piLblic c podc autorizar 0 aban-dono t ra n si t- or lo d a reg[8 su rg in do a ssim a aVOC3yaO
e a delega~ao a avocn~ao oconmiddote quando 0 arguo
super ior chama a si atribuit5es do inferior a delcga-tlio quando 0 6rgao superior t ral lsfere atriblliyoesS l 1 a s a o subord in ndo
Organizaltrao da Administra~ao Publica
A Administracao e 0 co nju ll lo do s argi lo s que de-sem pen ham a ativi dad e adm inistrativ a e nao ativida-des politicas E pOl isso que hft AdmjnistraGao nassecretarins e ser i~os auxiiares do Legislat ivo e uo
proprio J udiciario E no Executive no entanto quemais se enconrram 6rgaos administrativos aptos atransformar em realidadcs concretas as previsoes abs-t ra tas da lei
De~concentra~ao administrativa
E a distr ibuicao de competencias dentrc de limaI n eS1Y I3 pes soa juridica
D~scentraliza~aoOcorrc quando po r lei determinadas ccmpetencias
s a o r r an s fe r id a s a o ut ra s p es -s on s juridicas Pressupoe
a existencia de uma pessoa distinta do Estado queinvestida dos necessaries poderes de administracaoexcrcita atividade publica 011de interesse publico
Administrl~ao dire1a e indireta
a) Direta ~ E a conjunto de orgaos das pessoas politi-
cas que tem como fuucao t ipica a arividade admi-n ist ra tiva do Estado por determinacao do direitopositive
b) Indireta - E consri tu ida pelas pessoas juridicas dis-tintas do Esrado cuja funcao tipica e a atividadeadminisrrat iva publica par deterrninacao do direitoposit ive Excepcionalrnente algumas dessas enti-dades - sociedades de economia mista e empresaspubl icas - exerceru ativ idade econoruica que nao e
t ipica du Adrninistracao Publica
Entidades da Administra~ao indireta
Iutarquia
E pessoa jur d ica de dirci to publico criada pm lei com capacidade de auto-adminisnacfic para 0 desempe-n ho d e s er vic e p ub li co d es ce ntra li za do N ao e sta h ie ra r-
cuicamente subordinadn i1 entidade estatal que a crioubull 0 patrhnfuuo inicial das autarquias e fonnadocom a transfe rencia de bens tuoveis e imoveis da
enr idade matr iz que se incorporam ao pat rimonioda nova pessoa juridica
bull Os bens e as rendas das aurarquias sao considera-dos patrimonio publico
bull 0 orcamento das autarquias e identico ao das enti-dudes estatais
bull Os contratos das autarquias estao sujeitos a lici-tlt1yao
bull As a u t J l q u i l s sujeitam-se ao controle administra-lio O Li tu te la q ue e exercido p cl a cO li dn el e e st at al
bull Os agentes Ilt blicos de l im a 3 L lt ar qu ia sao servido-res Pllblicos assin1 enl(mdidos Hqneles que mantCl11
e OIl l 0 P od er Pllblico l im a r el ac a o de trabalho denatureza profissional e carater nao eventnal
bull As Hutarqu ic l s nascem corn os privilegios adminis-trativos da entidade que as iIlstirl1i~1Autanluia de regime cmiddotspecial- E aquea a qua a
lei instituidora confere privilegios especificos e8umenta sua autonom ia em COmpaT)yaO COm asalltarquias comuns sem infringil os preceitos consti-tucionais ExempJos Banco Central Universidadede Sao Paulo
Funda~ao
Pessoa juricilca de cti rei to privado pode ser dcfini-da como lim)universal idade de bens personaliznda
em atcmao ao fim que he da unidack SegundoMaria Sylvia Z an ella D i P ie tro
1quruldo 0 Estado in5-
t itu pe$soajuridica sob a f orma de flindayHode podeatribuir a e la regime juridico administrativo cOl11lodas
as prerrogativas e sujeiQoes que Ibe sa o proprjas ous ub or di n a- Ia s a o C6digo CivilFunda~ao de direito publiCII- Aplicam-se as hLll-
da((oes public3s alcm das nOnnas de natureza pllblica
a s s e gu i n te s caracteristicasbull preslln9ao de veracidade e execlLtoriedade de sellSatos administrat ivos
bull inexigibilidade de inscrit ao de seus atos constituti-vos no Registrp Civi l das Pessoas Juridic-as
bull nao submissao it fiscalizatao do Ministerio Ptlbl ico
bull Lm penhorabilidade de seus bellS e sujei~ilo aa pro-cesso especial de execl li ao estabelecido pelo art
10 0 d8 COllstjuiiiobull p re sc rl Ga o q Li il lg li en rt l d e s li as d i vi da s
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R e s u m i io J u r id i co
Entidades paraestatais
A doutrina coloca a paraestatal como genero daqual sao especies d ist intas as empresas publicas associedades de economia mista e os services sociai sautonomos A paraestatal tem personalidade privada
mas realiza arividades de interesse publico
Empresas puhlicas - Sao pessoas juridicas de
direitoprivado autorizadas por lei de capital publicoque realizam atividades de interesse da Adrni-
uistracao funcionando como ernpresas privadas quepcdem adotar qualquer t ipo deorganizacao erupresa-rial Estao sujeitas ao regime das empresas privadasSociedades de cconomia mista - Sao definidas
pelo jurista Hely Lopes Meirelles como pessoas juri-dicas de di rei to pr ivado com parti cipacao do PoderPublico e de particuares em seu capital e em sua admi-
nistrarao para a realizacao de arividace economicu 011
service de interesse colerivo ortorgado ou delegadopelo Estado Revestern a forma das ernpresas particu-lar es admitern lucro e r egem-se pelas normas dassociedades mercent is com as adaptacoea Jrnposraspelas leis que aurorizamsua criacao e funcionamentoAgendasAs chamadas agencies foram importadas do mode-
10 norte-americana e possuern [1U19aO regulatoriaContuco as detenuinacces normat ivas das agendaslimitam-se a fixar parametres dalei Agencjas executives - E a denomiuacao dada a
autarquia au fundacao que celebre contrato de gestao
COm aomiui s tracao direta com q uem e stao vinculadasOs decretos 2487 e 2488 de 2 de fevereiro de 1998definem como requisito das agsncias executives aexis tencia de cclebracao de conrrato de ges tae com 0
ministerio supervisor e plano estrategico de reestrutu-racao e descnvolvimcnto ins ti tucional
Agenc_ias reguJadoras - S a o a ut ar qa ia s em regi-me especial com comperencia reguladora 0 novopape l que se atribui a elas e regular nos tennos dalei oscont ratos de coucessao e pennissac de servicepublico
o T ERCEIRO S ETOR
Organiza~oessociaisSao pessoas juridicus de direito privado~ sem fins
lucrat ivos illstituidis [Jor paLticuLares p ar a d e sem pe -ohar servios sociais nao exclusivosmiddot do E tado c )m
incentivo e fiscalizayao do POt~erPublico mediante
cont rato de ges tao (Lei 9637198) 0 Poder Publicopodera destinar para as organiza90es sociais reCll[ltos
o n am en tlt 1r io s e b en s necessarios an cumprimcnto docontrato de gestao mediante- pernllssao de usa bernCOJUO ceder servidores pllblicos com omls para a ori-gem A Adminjslra~aa podera dispensar alicita~aonos contratos de prestacao de ser~iros cclebrados com
a s o rg al ll Za 90 es S O CHl IS
Organiza~iio da sociedade civil
de interesse publicoE pessoa juridica de dire-ito prlvado sem fins lucra-tivos institujda pOT particulares para 0 desempenhode servivos sociais na o exclusivos do Estadoj incenti-vadas e flscalizadas pelo Estado mediante a celebra-00 deTermo de Parcena (Lei 979099)
ATO ADMINISTRAT IVO
E toda manifestacao de vontade da Administracaoq tl e t en h a por ftnalidade i m ed ia ra a d qu ir ir gt r es gu a rd ar
lTansterir modificar e xt in g ll L r e d e cl ar ar direitos ou
obrig3l5es sob a regime juridicQ de direito publico e
sujeitoao controle
Requisitos do ato administrativo
a) Compctenci - middotE 0 pode r atr ibuido ao agenteptlblico pma u desempenho de suas fun90es
b) t i inal idade - 0 3tO administrativo visa SCll1preaoinferesse publico A alteraao dn finalidade caracte-rila desvio de poder ou desvio de finalidade
c) Forma ~ E 0 revest1111entoexterior do atolem sua
malorta a escritad) Mot ivo - E a sltua~ao de direito e de tto qLLedetermina ou autorlza a walizacao do ato admil1istrativo
e) Objeto - E 0 conte[ldo do ata administrativoA falta de qU3lqner 11111 desses reqnisltos pode cotJ-
duzir a invalidaGao do ato administrativo
Merito do ato administrativo
lmpJica ~lavalimao da QPortunidade e conveni6nciada edigao do a ta ad11l in isfTa ti vQ ex is ti ndo portantosomellte nOS a l as de cunho cLiscriciomrio
Atributos do ato administrativo
a) Presuncao de legitimidade - Todo ato adrninistra-t ivo nasce com presuncao de legalidade
b) Impcratividade - Conhecida como poder extroversn
d o e sta do e 0 a tr ib ut o d o a to a dm in is tr ati ve q ue i mp oe
a coercibilidadc para seu cumprimento ou execucaoc) Auto-executoriedade - Impica a possibilidade de
a Administracao executar determinados atos adn~nistrativos diretarnente iudepeudenternente de
ordem judicial A auto-executoriedade existebull quando a lei a preve expressamentebull ern caso de providencias urgentes que se uao ado-
tadas de imediato podem ocasionar urn prejuizomaior para 0 interesse publico
CIassifica~ao dos atos administrativo5o criterio rnais aceito para clasaificar os atos admi-
nistrarivos e 0 adotado por Hely Lopes Meirelles queos classifica da seguinte mane iraa) quanto aos des tinatarius a tos gerai s (ou regula-mentares) gue nao t e r n destinatarios especificosatos indivfduais COli e speciais) que sao todosaqueles que possuem destinatarios certos criandouma s ituacao ju rid ic a particular
b) quanto ao alcance atos internes des tinadcs a pro-duzir efeitos dentro da Administracao Publica atosexternos que alcancarn as administrados os con-tratanres e
lem certos casos os proprios servidores
Somente entrarn em vigor depois de divulgados
pelo orgao oficialc) quanta aoregramento atos vineulados para osquaisa lei estaoelece os requisiros e condicoes de sua reali-zacao (nao exisre liberdade de opcao para 0 adnunis-t rador publ ico) a tos d iscric ionarios nos quai s aA dm in is tr ac ao p ed e p ra ti ca r c om I io er da de de escolhade sen ccnteudc de sen destinatario de sua convenien-cia) de su a op ottu nid ade e d o m oco de sua real izacao
d) quanta a formacao ato s imples que e resul tanteda manifestacao de vontade deum unico orgao atocomp]exo que se forma pela conjugaqao de vonta-d e- s d e m ai s d e Ujll -6rgao adroirustrativo ato co m-
posto que e resultante d n vontade imica de um
orgao mas que depende cia verihcavao pbr par te deOlltro para se tornar exeqiifvel
Forma chissicas de invalida~iiodos atos admiristrativos
a) Revoga~ao - E a supresao de um ato administrati-vo Legitimo Iegal e efic az m as que DaD mais- aten-de ao interesse pLlblico Efeito e mme
b) Anulasao - Trata-se da inviilidayao de ato adlllinis-
tralivo i1egftimo ou ilegal feita pela propriaAdministraao ou pelo Judiciario Efeilo ex (uc
Conva1idaao dos atos administrativos
Hely Lopes Meirclles entende qne nab existe atoadministrativo anul8veL Quando e de exclusivo inter-e sse do particula r pode ser mantido au invalid adosegundo 0 desejo das partes quando e de interessepublico sua legaJidade e condi~ao de vaJidade Hojeporem jr 1 se admite a convalida9ao para sanar Ulll
vieio e Jegalizar 0 ato adminiStrativo
LlCITAtAO
E Q procedi l11ento adminis-t ra tivo mediante a qual aAdmjnistracao Pllblica seleciona a propost~ mais van-tajosa para 0 contrato de seu interesse
Objeto da licita~iio
E a obra~ 0 s er vi c o 1 a compm a ahenatao a c on -
cessao a pennissao e a toca9ao que serao contratados
com terceiros
Principio5 da licita~ao
a ) Proccdimcnto formal - Imp5e a Adluinistra9il0 avinculaltao da I ici tw ao a s prescrj90es legais em
todos os seus atos e fasesb)Publicidade de seus atos - Abrange todos os at(sdo procedimento inclusive a abertura dos envelo-pes da dOClImentayaoe da proposta~ que devem serfeitos em publ icD
cJ 19ualdade ent re os li ci taDtes - hnpede a discril lli -11a9[0 entre os paTticipantes
d) Sigilo na presenta~i io das propos ts - Impede q u e
um I lc - it a nt e proponente cOl1he~a 0 preco do outroe) VincuJa~ao ao edital - 0 edital 1 a lei in terna dalicitwao vil lculando a seus tErmos tanto OShci-tantes qmmto a Administralj3o
f) Jlllgamento objetivl - Deve apoiar-se em fatosconcretos exigidos pela AdnlinjstraGao e confmnta-dos com as propostas oferecidas pel as licitantes
g)Probidade- admiutst ra tiva - 8 urn mandamentn
constitucional (art 37Jsect 4 )) que pode Ievar Asus-
pensao dos direitos polit icos a perda da funcaopublica a -urlisponibilidade dos bens e ao ressarci-ment o ao e ra rio
h)Adjudic~ao computsorta - Impede que a
Admin is tr acao at ribua 0 objeto da licitacao a outro
que nao 0 proponeute vencedor
Exdudentes da licita~ao
a ) Lic itacau dispensada - A Le i 8666193 110 art 17Le I l declarou dispensada a l ic it acao para os casesali enumerados Trata-se de norma de regramentovinculado Nao hit margent de opcao para aAdmicistraoao
b) Licitacao dispensavel - 0 art 24 I a XXIV trazas hipoteses em que a I icitacao e dispensavel (queformam urn rol taxativo) Nesscs casos aAdministracao devera fazer urn jU1z0 de valorsobre a possibil idade de dispeusar ou nao a J icit a-9a9 Trata-se de norma de regramento discricicna-
rio Dentre as hipoteses legais do art 24 vale res -saltar os incisos
bull r v - emergencla on calarnidade publ ica SO~
mente para as b-ensnecessaries ao atendimento dasituaceo ernergencial on calamirosa
bull V - desinteresse pela licitacao anterto r etambem motive para contratacao direta dcsdegue mantidas a s coudicoes preesrabelecidas no
edital 00 no couvi te (0 desinteresse ocorrequando nao acode ao chamamento anteriornenhum Iicit ante e conhecido rambern por l ic i-Ia ~a o deserta)
bull VI - Intervencao no dominie ecnnfuuicn auto-riza a Uniao a dispensar licita cao para regularprecos ou norrnalizar a abastecimento
~) Inexigibilidade de licitacao - Ocorre quando hi
impossibilidade juridica de competicao entre con-
t ratautes quer pela natureza especif ica do nego-cio quer pelos cbjcnvos socials visados pel aAdministray1o de act Jrdo com 0- fleguintes inci-sos do a rt 251-produtor ou vendedor exclUSi_voa l icj taciao
e inexigivel quando se lra tar de aqu]sicao demateriai s eqnipamentos ou generos que s o pos~sam seT fornecidos por produtor exclusivo~
bull II - serv-i~os tetnkos profissionais especializa-dos sao os prestados pOI q lLem alem da habili-tarao tccnica e profissionaJ aprofundou-se nos
estudos~_no exercicio da profissao na pesquisacientifica ou atraves de cmsos de p6s -g raduayao
ou es-tagios de aperfei90am~ntd~lIl - contrataao de artistas e inexig ivel ali ci tayao pna a GontrataQao de profi ss lonais dosetor artistico diretamente au POf rneio de sell
empresario desde que 0 art is la seja consagr c-do pela crHica especializada ou pel a opiniaQ
publica
Procedimento da Iicita~iio
A licitaao c0mp6e~se d e duas fases1 l nte rn a - I ni -c ia -s e COm a abeltura do procedimen-to~ caracterizacao e necessidade de contratarj- defi-ni9ao clara e dctalhada do objeto a sel cont ratado ereserva de recursos onmmentarlos
2 Extetna - CompI eeilde 0 edital On 0 conviteconfOlme 0 caso que pode SCI aotecedjdo pOX
audiencia pllbhca habi lit aGao class if icacao aujnlgamento das propostas homologa-Qao e adju-
dicavao
a) AudU~ncia publica ~ Devera ser divulgada pelosmeios prevstos para a pl1blic idade do edjta l erealizada com antecedencia minima de 15 elias
anteampda p)lblicaao do dital (art 39)b) Edital- E 0 instrumento pelo qual a Adminis-tracao l eva ao conhecimento publicoa aberturad e cODco r re n cj a de tomuda de preltos de eon-
cursu e de leil-no fixanc10 as condi90es de suareali zalao e convQcando os Lnteressados paraapresenta9ao de SLlas propostas
C a rt Ci -c om i ts - tJ 0 instrwnenlo convocatorio
dos interesl ados na ~nodaidade de ticita9Jodenominada cOlU1 ite Eurnaforma sfmplijicada
de edilal que di)pensa a publicmiio sendo
enviada diretanu_nte aos possiveig plOponenies
escolhidos pda propria repartitCio htteressada
c) Habilita~iio dos He italltmiddot bullbull - Abnga 0 recobimiddotm en ta lil a dO Gu me nta Y ao e a p ro po sta A habilita-~ao devera Gontemplar 3 capacidade juridica acapac_idade t6cnica aidonejdade rinanceira e aregularidade fiscal do hcitante conforme art 27e s eg uin te s d a L ei d e L ic ita oo es A habiILtayao ede cunho vinculado
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d) Classificacno On julgameato das propostes -o julgamento devera atcnder aos crite rios deavaliacao descritos no edital
e) Homologaeao c adjudicacao - 0 ato de homo-lOga~ao impl icaa aprovacao da lici tacac e de sellresultado a adjudicacao e 0 ato pelo qual aautondade super ior declara perante a lei que 0
objeto licitado e do Iicitante vencedor
Anula~ao da llcltacaoIoda hcitacao e passive] de anulacao a qualquer
tempo (art 49) Anulacao e a invalidacao de ato admin-istrativo ilegitimo au ilegal feita pela propria adminis-tracao au pelo Poder Jndicim-io Para tanto devera aA dmi ni st ra ca o o bs er va r 0 principio de d e vi do p r oc e ss o
legal consagrado ccnstitucionalmente concedendo aosinteressados 0 direito ao contraditorio e a arnpla dcfesa
Rel09a~ao da licita~ao
E a invalidacao da Iicitacao por motivo de interessepublico Revoga-se somente 0 ato lcg itimo mas ino-portuno e inconvenieute a Administracao Nesse cesoa decisao revccatoria deve necessariamente ser justi-ficada e 0 inreressado em obediencia ao principia dedevido processo legal rem direito ao contradi tor io e aample defesa
Modalidades de licitaao
a) Cnncorrencla - 6 propria para contratos de
grande valor em que se admire a participacao dequaisquer interessados cadastrados OU njio quesat is facam a todas as condicfies estabelecidas noedital
b)Tomada de pre~os - Realiza-se entre interessadospreviamente cadastrados OLi que afenda-n a todas ascondicoes para cadastramento ate tres dias antes rialicitacao
Registros cadastrais - s a o assentamentos que se
firzem nos 6rgiios pubiicos para fins de qualifi-carGod os interessados em contrutar com a
Administracdoc) Convite - E a modalidade ma is simples destina-da a s conrratacoes de pequeno valor consist indona solicitacao escrita a pelo meuos rres iureres-sados do ramo para que apresentem suas pro-pastas TW pr3zo minima de cinco dias uteLs (art21 sect 2deg IV)_ Uma c6pia do instrumentomiddotcol1VO-
cat6rio deve s er a fi a da em local proprio esten-delldo-se automtl tLcameute aos demais cadastra-dos na mesma categor ia desde que rnal1 ifes temseU interesse ell ate 24 horas antes da apresenta-91(0 dos propostas (art 22 sect 3) mediante a exi-b i ii a do CRC
d) Concurso - Destina-se ]escolba de trabalho tecnj-co ou artistico predominantemcnte demiddotcriaao inte-l ec tu al e lt I eprojetos
e) Leilao - E aplicavel a venda de bens m6veis quenAo seIvem para a Admjnis traltao au de produtoslegalmente apreendidos ou pcnborad os (ar ts 22~sect 5deg e 53) e em casOS especia-is tambem de filO-veis (art ]9 HI) A Lei 949197 passou a admi-til 0 middotleilao como forma de llcita ((ao em varia smodalidademiddots de privatizaGaogt entre eJas a aliena-Caode t lampoes( inclusive de controle acioni rio) aalienaf30 arrendamento loca~ao cOil lodato oncessao de bens e i lls ta 1a~oes e a concessaoper-mis-sao ou autor iZfHao de servi os plblicos Todavia e impresclndivel que essa transferenciade bensp ativos ou encargos para 0 setor privadoseja aprovada polo Conselho Nacional deDesestatizacao
f) Pregao - Destina-se it aquisiGao de bens e servi -
90S Gomuns~ qualqner qu e sejaI)
valor e-stimadoda contrataGao em que a disputa pelo forneci-mento e fe ita por meio de proposta s e lances er n
sessao p~blica Essa modalidade de I iCi t89aO
inverte 0 procedimento licitat6rio A primeirafase e 0 da abertura das propostas cornerclaisj
proclamando-so as ofertas de preos dos liei tan-tes adn1itindo-se a partir dai lances verbaissucessivos 0 Jic-i tal l te que ofertar 0 men orpreto ape s o s lances verbais tel s seu envelopede dQcllment u ao abcrto senda dec1arado VCLl-
cedor oa hip6tese de seU8 dOGLImentos enCOl1-tr3rem-se formalmcote em ordern
Tipos de lidta~iio
Estao l igados aos criterios de julgamento adota49em eada l1lodalidadc de licitat-aoa] de menor preo b) de me_lhor tecnicacde teGnica e pre god) de melhor oferta
San~oe5 penais
Os arts 89 a 98 da Lei 866693 t ipificam as con-dutas criminosas e respectivas penas (detencao cmulta) Referidos crimes sujeitam seus autores it perdado cargo emprego ou mandala elet ivo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOSConrrato administrative e aquele que a Adrninis -
t18980Publica celebra com um particular OU Dutraent idade administ ra tiva para a ccnsecucao de objet i-vas de interesse publico U01a de suas caracteristicasniais marcantes e a exigencia de previa l icitacao soexc luida nos casas expressamente previstos em leiMas 0 que reairnente 0 dist ingue dos demais ea par ti-c ipacao da Administracao na re lacao juridica COm
supremacia de poder fixando previamente as condi-coes do ajuste a ser celebrado
Peculiaridades do contrato administrativo
a) Altera~ao e rescisao unilate r ais - 0 cor-truroadminis trat ive tem por f inalidade a realizacao doin teresse publico que pode var iar Por tanto podeser alt erado Da mesma forma e passive de resci-sao unilateral cbservados 0 contraditotio e aampla defesa
b) Apllcacao de penalidades contratuais - E umaprerrogativa relacionada ao controle As penalida-
des compreendem desde adver tencias e mul tas atea rescisac unilateral do ccntratofarts 86 a88)_
Formaliza~ao do corrtrato administrativo
Lei 866693 alterada pelas Leis 888394903295 e 9648198a) Iustrumeuto do contrato adrninisrranvu - E 0
t ermo lavrado em livro propr io da repar ti cao con-t ra tante Alem do termo de contrato (obrigator iopara cases que exigem concctrencia e tomada deprecos) existem carta-contruto nota de empenhode despesa e auter izacao de cornpra de servico
b) Conteudo - E a vontade das partes expressa 00
mornento de sua formalizacao1 1 ) Ga r aurlas para a execu-raQ do contraro - A esco-Iha da garantia f ica a cri terio do contratado dentreas rnodalidades previ stas em lei que sao dinheirot itulos da divida publ ica seguro garantia e f jan~abancaria
Execuao do contrato administrativo
Direitos das partes
A Aibuillistraiio tem 0 direito de exercer suas prer-rognt ivas diretamente sem tel de recarrer ao Judj-ciario a principal direi to do contra1ado e 0 de ncebero pte(fo nos contratos de- co-labora=1o oa fonua e 00
prazo convencionados OU do mesmo modo a presta-craodevida pela Administracao nos contratos de atri -bl)iy30Tem tambem 0 direito a manutemao do equi-libria financejro_
Acompanhamento da execu~ao do contrato
A Admini-stracaotem 0 d~verpoder demiddotacompanhara execmao do cQntrato Esse direitoldever compreen-de a f iscali za 9ao~ a or ienta~ao a in ter en_a-o e aaplica~iio de penl idades contratuais
Recebimento do objeto do contrato
a) Prolis6rio - Aconiece sempre em caniter experi-
mental por periodo detenninado (quaisquer falhasouimperfeicoes detectadas nesse periodo deveraoser corrigidas as expensas do contratado transcor-
rido0
prazo do recebimentoprmri sor i o
sem im-pugnHyao do Administracao entende-s-e 0 objetocomo recebido definitivamente)
b) Deflni tjo - E 0 que a Administ ra~ao faz em cara-ter penmmente incorporando 0 objeto do CQntratoa seu patrimonio
Extin~ao do contra to
E a cessa~ao do vinculo obrigacional ent re as pmiddotar-tes pelo integral cumprimento de suas clttusulas ou
por seu rompimento a) Conclusao do objeto - E a Iegmj oGotrendo de
pleno direi to qllando as partes ctlmprem integtal-
meate slla~-prestaroes cqntratuaisb) Termino do praztl - E a regra nos ~iLl~ tes _POltempo deterntinado nos qlla1s 0prazo e de eficac1ado neg6cio juridico contratado de lllOdo que Uil lavez expiradol ext i l1gue-se omiddotcontrato
c) R esc is ao - E 0 desfazimento do contrpto durantesua execu-ao par ioadirl1plencia de uma das partesconionne segue
bull rescisao adrninistrativar e a realizada por atounilateral da Administ racao pm inadimplenciado contratado (com culpa OLi sem culpa) ou porinteresse do service publico
_rcscisao judicial e a decretada pelo PoderJudiciar io em acao propos ta pela par te que f iverdireito a extincao do contrato
bull rescisao de plene di rcito e faro que OCO ( 1 e inde-pendentemente da vontade de qualquer uma daspar tes ta is como 0 faleciruento do cont ratado adissolucao da sociedade (1 falencia daempresa ainsolvencia civil 0 perecimento do objetc contra-tado e cvcntos sernelhantes
bull Rescisao arnigavel ocorrc mediante a celebracaode urn distrato
dl Anula~iio - E tamber r forma excepcional sopodendo ser declarada quando se verificar i legal i -
dade na forrnalizacao au em clausulas essenciais docontrato
Prorrogaciio do contratoE 0 prolongamerrto de sua vigeucia alent do prazo
inicial com 0 mesmo contratado e nas mesmas coudi -90es anteriores
Renovaciio do cunrraroE a inovacao 110 rode au empar te do ajus te man-
tido porem seu objeto inic ial Sua finalidade e amanutencao da contiuuidade do service publico
tnexeeucao do contratoE 0 descurnprimento das clausulas no todo ou em
parte Pode ocorr er por acao OU omissao COIn culpaan sem culpa por qualquer das par tes podendo carac-terizar-se em retardnmento (mora) au descumprimen-to integral do ajustadoA inexecucao culposa resul ta de acao au ornissao da
parte decorrente de negligencia impericia impruden-c ia o u i rn pr ev id en ci an o a re nd im en to d as c la us cla s COIl-
tr atu ai s a i ne xe cu ca o s cm c ulp a a ss en ta -s e tU1 chama-da teoria da imprevisao (ocorrencia de eventos novosimprevis tos e imprevis iveis pelas partes e a elas na oimputaveis tefletindo sobre a economia ou a execucaodo contrato autorizando sua revisiio para ajusta-lo I S
circunstancias supervenientes sob pena de rescisao)Sao causas justificadoras dainexeclI(ao
a) Fona mailor - E 0 evento decorrente damiddotvontadeh um an a q ue im pe de a regular co middotn tin uid ad e d o aju s-
t e ( ex greve rebelioes conturba90es sociais guer-ras etc)
b) Caso fortllito - E 0 evcnto decorrente das f o r - G a s da
na tureza que se opoe como obs tacu lo i n tnmsponi -vel a regular exectuao do contrato (ex chuvasinundac-oesvelldavaig etc)
c) Fato do principe - E tada determinaao estatalposit iva ou negativa geral ul1prevista e imprevisi-
vel que onera S-llbstancialmente a execwao do con -
t rato acbninistrJtivo tornando-b insnportavel aocontratado 0 fato do principe e um ato geral do-Poder Publico (ex plano economico)
d) Fato da Administra~ao - E toda a~oOU omissaado Poder Pllblico que incidindo direta e especifica-me-nte sabre 0 contrato retarda OIl impede sua exe-cw ao (ex a Adminls travao deixa de entmgar 0
local da obra na o proYidencia as desapropriatoesou a tra sa o s pagmnentos por lungo tempo)
eInterferencias imprei stas - Trata-se da ocorren-cia de- fatos l 11a t~r i a is - i rnprevis t os~ mas existentesao tempo da cdebraGao do cOlltrato pm-em 56conhecidGs durante a execuyao do ajuste (ex adiversidade de terrenos conhecidos somente na exe-cu1io da obm)
Conseqijencias da inexeclIaoA inexecU(ao propicia a resci sao do cOl1tLato~
acarr etando pa ra 0 il1adimplente consequencias
civis e administrativas A responsabilidade civilimpoe 0 clever dr repaTar 0 clano patrjmonial a res-ponsabilidade ad_ministrativa resuha da infringen-cia de norma da Admill]stra9Ro estabelecida em lei
au no proprio contrato
Revisao do contratoE a modif icaGao das condi oes de sua execuGao)
que pode_ocorrcr tanto porinteresse da Adminisrragaoquanto pela snpervelliencia de f at os n ov os q middot l l e tornemi nexequive l 0 ajllsteiniciaL
~uspensao d~cont-atoE -prerrogat iva da Ad_minislT31)30
1desde que presen-
tes razoes de interesse p(lblico Mesmo que os motivosque eos~jam a rescisao sejam tra[lsi t6rios~ seraa sufi-cientes para sua sllspensao
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Repara~iio do dano
A reparaltao do dano callsado pela Adminis-
t rmao a tercei ros e obtida amigavelmente Oll pOl
a~ao de indenizaGao Uma vez indenizada a vit imafica a eMidade com 0 direito de reaver do fun-c iO l1 nr io o s v a or es p ag os a vftiJlHl
1pO l m e to da
aao regressiva (art 37 sect 6 CF)
A~iio regressiva
Eti tambem prevista no art 37 sect 6 da CFPara 0 ex i to des-sa acao e nccesario que a
Administracao ja tenha sido condenada a indenizara vitima do demo sofrido e que se comprove a culpado funcionario no evento danoso
AGENT ES P U BLIC O S
Sao todas as pessoas fisicas incumbidas defini-tiva ou transitoriamente do exercicio de alguma1u11910 estatal COmO define Hely Lopes Meirelles
qne nssim classifica os agentes publicusa) Agentes politicos -lntegram 0 Governo em scus
primeirosescaloes investidos por eleicao nomea-y a o ou designacao para 0 exercicio de arribuicoesconstitucionais (poli ticos eleitos pelo voto popu-larministros de Estadojuizes promotores dejus-t ica membros dos Tribunais de Contas)
b) Agentes administrativos - Vincuum-se aoEstado ou a suas ent idades autarquicas e funda-cionais par relacoes de emprego sujeitos a hie-rarquia funcional nao exercendo atividadespoliticas au governamentais
c) Agentes honoriflcos - Sao cidadaos convoca-dos designados ou norneados para pres tar tran-sitoriamenre determinados services ao Estado
em razao de sua condicao civica honorabilida-de ou notoria capacidade profissional sern qual-quer v inculo ernpregat ic io e normalmente gem
remuneracao (funcao de jurado mesario eleito-ral membra de comissao de estudo)
d) Agentes delegados - Sao particulares que rece-bern a incumbencia da execucao de determinada
atividade obra ou service publico e a realizamem nome proprio par sua conta e risco massegundo as normas do Estadc (concessionarios epennissionarios de obras e services publicosserventuarios de cartorios leiloeiros tradutorese iruerpretes publicos)
Cargo publico
E definido por Holy Lopes Mcire llcs como 0
Iugar insti tuido na organizacao do service publ ico
com denominacao propria atribuicoes e responsa-bilidades especificas e estipendio correspondentc
A criacao t ransforrnaeao e ext incao de cargos funcoes au empregos do Executive dependcm delei de iniciativa privativa do chefe desse poder(presidenre da Republica governador ou prefeito)
do Legislativo cabem a Ciimara dos Deputados aoSemdo Federal a s Assembleia Legis la tivas e asCi imaras de Vereadores do JudicialO sao feitasmediante lei de inicia tiva dos t ribunais 0 l110is-
lerio Publico tem a faculdade de propor a criayeoe ext inyao de seus cargos e servi~os auxi l iares
Provimento e 0 ato de preenchimento do cargopllbl ico 0 provirnento orig imir io ou inicial se fazpor meio de nomeaQao (tanto e provimento iruciala nomeaao de pessoa estranba aos quadros do ser-viyo publico quanta a de ouhmiddota que ja exe rcia fllll-
c aopllblica como ocupante de cargo na o vinculado
quele para 0 qual foi nomeada) 0 provilllentoderivado Se faz por transferencia promoaoremo((ao acess) reintegra~ao readmjssao enqua-dramento aproveitatl1ento ou reversao (e scmprelUlla alteraao na sihlayilo de servilto do provido)
Acessibil idade aos cargos publicos
Os cargos empregos e fun6es publicas sao
acesslveis aos brasileiros que preencham os requi-sitos previstos em lei assim como aos estrangeiros
M forma da lei (art 371 CF)
Concurso publico
A invest idura em cargo ou ernprego publico de-pende de previa aprovaao em concurso pilbl ico deprovas on de provas e dtulos salvo as nomealtoespara cargo enl c 0 111 is sa o d e cl ar a do em le i de livre
nomealtao e e-xonerat aoo concurso tem validade de a te dois anos con-
tados da hOllloiogaao prorrogavel lIma vez parigllal perlodo (art 37 1IJ CF)Nomea-ao e 0 ate de provixnento do cargo que
se cOlllpleta com a posse e 0 exexcicio A investidu-ra do selvidoT no cargo ocone COma posse Sem a
posse e 0 exercicio deg provimento naG se c0111pleta
Paridade de vencimentos
A remuIlera9ao e os subsldios do funcionalismopflbhco e dos membros de qualquer dos poderes da
Uniao dos Estados do DF e dos Municipios deten-
tores de rnandato eletivo bem como os proventos pensoes ou outra especie rernuneratoria percebidos
cumulativarnente au DaO incluidas todas as vanta-gens nao poderilo exceder 0 subsidio mensa] dosrninistros do STlt~aplicando-se conio limites noExecut ivoo subsidio dos p re fe i to s nos Municipios
e 0 subsidio do governador lOS Estados e Df no
Legislative 0 subsidio dos deputados estaduais noJudiciario 0 subsld io des desembargadores do T J
limitado a 9025 do subsldio dos ministros doSTF (este limite se aplica aos mernhros do MPprocuradores e defensores publicus)
Acumula~ao de cargos empregos
e fun~oes publicas
A regra constitucional e pela vedacao de qual-quer hipotese de acumulacao remunerada de car-gos publicos exceto quando houver cornpatibil i-dade de horarios e observado 0 t eto salarial dosministros do STF (art 37 XVI CF)a) a de dois cargos de professor
b) a de urn cargo de professor com outro tecnicocientifico
c) a de dois cargos pr ivativos de prof iss ionais de
saude desde que com profissao rcgulamentadaconforme alteracao da EC 3 4 0 I
Estabilidade
Para adquirir a estabilidade 110 service publicoe necessario 0 cumprirnento de tres requisi tes (art41 CF)1 norneacao para cargo de provirnento eferivo emvirtude de concurso publico
2 ef etivo exerclcio por tres anos (estagio proba-
torio)3 avaliacao especial e obrigatoria de desempenhopor comissao inst itu lda para essa finalidade
A exoneracau nao e penalidade e simples dis-
pensa do servidor p O T nao convir 21Administracao
sua perrnanencia Ja a demissao se constitui empena adminis trativa e podera ser aplicada ao serv i-dOT que cometa infracao discipl inar OU crime fun-donal regularmente apurado em processo admi-nistrativo ou judicial
Urna vez adquirida a estabil idade 0 servidorsornente podera perder 0 cargo (ar t 41 sect I alte-r ad o p el a EC 1998)
a) em virtude de sentenca judicial transitada emjulgado
b)mediante processo administrative em que theseja assegurada ampla defesa
c) mediante procedimento de avaliacao per iodicade desempenho na f orma da lei complementarassegllrada ampla defesa
A despesa com pessoal ativo e inativo da Uniao
Estados Distrito Federal e Municipios nao poderaexceder os llmites estabelecidos elll lel comple-mental (ar t 169 sect 4 aterado pela EC 1998)0
que abre ollt ra poss ib ilidade de 0 servldor estavelv ir a perder 0 cargo
Extinguindo-se 0 cargo em que S0 encontrava 0
servidor est itvel f icara ele em disponihi Iidadcremunerada com remuneraCHo propo[cional ao
tempo de servico~ ate seu adeqllado aproveitamen-to em outro cargo (art 41 sect 3)A reintegracau e 0 retorno do sexvidor ao
meSI110 cargo de que fora delllitido com 0 p a g~ l-
mento i11tegral ddS venc imentos e vantagens do
tempo em que esteve afastado uma vez reconheci-da a ilegalidade da demlssao ell l decisao judicial
AposentadoriaE a gamntia de inat iv idade remlincrada para as
servidores que ja prestara1l1 longos anOS d e s e rv ic o
au que se tornaram incapacitados pma suas fungoes
A CF estabelece tres cspecies de aposentadoria(art 40 sect I I a 111)1 pOl invalidez permancnte com proventos
proporcionais ao tempo de contribui~ao excetose decorren te de acidente em s e rv - 1r o m o le s ti a
profissmiddotiona l ou doellQa grave contagiosa au
incunivel especificada em lei2 compulsoria 305 70 anas de idade com pro-ventos proporcionais ao tempo de cnntribuicao
3 voluntaria quando requerida pelo servidOI~desdeque cumprido tempo minimo de dez arlOS de efeti-vo exerdcio no serv i(_(opubl ico e cinco arms nocargo efetivo em que sc dani a_aposentadoria
Fica vedada a percepcao de mais de LUnaapo-sentador ia ressalvadas as aposcntadorias decor-
rentes dos cargos aClImuhiveis na forma cia CFqL le deverao obedecer aD l il11ite fixado no art 37
sect 11 X I
A RESPONSABIL IDADECIVIL DO E STADO
A rcsponsabi lidade civil e a obrigacao de reparardanos pat rimoniais exaur indo-se com a indeniza-
ao A doutr ina do direito publico e da responsabi-lidade objetiva do Estado e formulada com base emtres teses1 Teorla da culpa adrninistrativa - Leva emconta a falta do service para impor aAdminisrrnciio 0 dever de indenizar indepen-dentemente da culpa subjetiva do agente admi-nistrat ivo (a vlt irna e quem deve comprovar afalta do service)
2 Teoria do risco admmistratrvo - Segundo
esta teor ia nao sa o necessarias a falta do ser-vice publico nem a culpa de seus agentes ba s-tando a lesao sem 0 concurso d o Iesado (bastaque a vitima demonstre 0 fato danoso e injus -
to ocasionado por a G a o Oll omissao do PoderPublico)
3 Teoria do risco integral - E a modalidadeextr ernada do risco adrninistrativo abando-nada na pratica por conduzir ao abuso e itiniquidade social (a Adrnini stracao f ica obri -
gada a indenizar todo e qualquer dano supor-
tado por terceiros ainda que resultante deculpa ou dolo da vitima) jamais Ioi acolhidaentre nos
A responsabilidade civil da
Administra~ao no Direito brasileiro
A teoria da responsabilidade objetiva daAdminis tracao (da respor isabil idade sern culpa)funda-se na substi tu icao da responsabi lidade in-
dividual do servidor pcla responsabilidadegenerica do Poder Publico A Adnunistracao aodeferir a sell servidor a realizacao de certa ati-vidade adrninist rat iva a guarda de Ulll bern au a
conducao de urnaviatura assume 0 r isco de suaexecucao e responde civilmente pelos danosque esse agente venha a causae injustamente aterceiros
Todo ato aLiomissao de agente administrat ivedesde que lesivo e injusto 6 reparavel pelaFazenda Publica 0 qlle a Constituicao distingue eo dano causado pelos servidores daqueles ocasio-nados por atos de terceiros Oll par f enornenos danatureza Observe-so que 0 art 37 sect 6 so atribuiresponsabilidade objetiva a Administracao pelos
danos que seus agcntes causem a teeceirosPortan to 0 Jegislador nao responsabil izou aAdminis trayao par n tos predatorios de terceirosoem por fen6mcnos naturais q ue c au sem p re ju fz oaos particularesP~lnl a indet1iza~ao desses a1OSe fatos estra-
nhos it atividade administrat iva observa-se 0
principio geml da culpa civi l mani festada pelaimprudencia negllgencia Oll imperfcia na reali -
z ac a o d o servito qu e caUSO ou ensejou 0 danofssa explica 0 fato de que a Jurisprudencia tern
exigido a prova de culpa da AdmiJ1istra~iio noscasos de depredaii o par ll1111tidoes e de enchen-tes e vendavajs qLle
1superando os servicos publi-
cos eXlstenteslcausam danos ~lpar tl cu lares Para
tais hipoteses a indenizauo pela FazendaP(iblica s6 e devida se se complOvar a culpa da
Administracao
Responsabilidade por atoslegislativos e judiciais
Para os atos administrat ivos a regm COTlst ihlCio-
nal e a da responsabil idade objetiva da Adminis -t racao enquanto para os atos legi slat ivos e j lldl-ciais a Fazenda Publica so responde mediantecomprova~ao de culpa manifesta em sua expedi-
9ao de maneira i1egftima e lesiva Tal distin8oresuJta da propr ia Cons tl tuilt30 que se refere so-mente aos agcntes adminis trativos (servidores)sem aludi r aos agentes pol iti cos (parlamentares e
magistrados) que nao sao servldores ciaAdminis-tn-wao Ptlblica mas membros de poderes do
Estado
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Deveres e responsabilidadesdos servidores publicosEs t fio d i s pos tos 110S te xt os c on sr itu ci on ai s e n o
Estatuto dos Serv idores Publicos A doutr ina aneta
o s s eg u in r es d e ve r es de lea ldade (para a e n ti d ad eesratal a que 0 servidor esta vinculado) de obe-
diencia (it lei e aos superores) de cnnduta erica
(honestidade moralidade decoro zelo eficiencia
e eficacia)
No desempenho de suas funcoes os se rvidores
pod em co rn e te r i n fr a co e s devendo s e r re spons abi -lizados 110 ambito interno da Administracao e
p er an te a Ju sti ce C omuma) Respousabilidade administrativa - Result da
vio lacao de norrnas intetnas da Administracao
pelo servidor b) Rcsponsabllidade civil - E a obrigaciio que se
i rnpoe ao servidor de reparar 0 dana causado aAdrrinistracao por culpa ou dolo no descmpe-
nh o de suas funcoesc) Respousabilidade criminal - Resulta do co-
metirnento de crimes funcionais definidosem lei
A responsabilizacao e punicao dos servidore s
publicos faz-se par meios internos (processo adrni-
n is trat ivo disciplinar e mcios sumarios) e externos
(processes judiciais civis e criminais)
B ENS P UB LIC O S
Sao definidos por Hely Lopes Meirelles comotodas as coisas corporeas ou incorporeas i016-
veis rnoveis e sernoventes creditos direitos e
acfies que pertencam a qualquer t itulo) 8S enti-
dades estatais autarquicas fuudacionais e
paraestutais
Classificacaoa) Bens de uso comum do pOYO Oil do dominio
publico - Sao os m ar es ) p ra ia s rios estradasr ua s e p ra ca s (todos a s l oc ai s a b er ro s 1 1u ti li za -c a o p ubl ic a de u s o c o le t iv o de f ru i ca o p rop ri ado povo)
b) Bens de uso especial ou do patrimfmio admi-
l Ii st ra tiyo ( tambem chamados beDs indisponi-
vcis) - Sao os qu e se destin am especialmente iJ
execucao dos servicos Pl OltCOS tais como as
ediflcios das repar tiees publicas os veicllias
da Administraciio as mercados e outras serven-
t ias que 0 Estado po e il d isposi 8o do pi1bl ico
com destinayao especialc) Bens dominiais ou do pa lriruouiQ disponivel
ou do Iatriruonio fiscal - Soo aqueles que
elllbora lntegrando 0 dQmj nio publico como as I
delllais 11aO possuem dest inaltao pllblica
De acorclo corn a natureza f iska as bens [lllbli-cos integram 0 dOffiinio ten-estre (im6veis em
geral ) a dominio hid r ico (subctividicto em mari ti-
mO- mar territorial fluvial - rios pilblicos lacus-
tIC - la go s e lag oas pu blico s) ou 0 dOIDlruO aClco
(espayo aereo)
Utiliza~ao do be publicoPode dar-se por meio dos institutos de direito
pilblico ou pel a uhlizay1io de insti tutosjur id icos dedireito privado
a) Autoriza~ao de uso - E ato uni lateral discri-
cionilrio e precar io gratui to au oneroso pdoq ua l a A dm in is hC 1yao consente qlle 0 particular
se uti lize de bem ]ll tblico Gam exclusividade
b) Pennissiio de uso - E ato unila teral d iscri-
cionftrio e prec~irio gratuito Oll oneroso pelo
qua l a AdJnin istracaQ facul ta ao particular a
utiliza~iloindividual de determinado bem
publico c) Concessiio de lISO - E 0 contrato administra-
tivo pelo qual 0 Poder P lbi i co atr ibui a tl til i-
zacaa exc1usiva de bem pltblica a particular
para que 0 explore segundo sua destinacao
especifica
d) Concessao de direito real de uso - E 0 contra-
to pelo qua l a Administracao transfere 0 usa
remuncrado OU gra tuito de ter reno publico a
particular para que de le se utilize em fins espe-
dficos de urbanizaao industrializa~ao edifi-
ca ao cultvo au qualque r Dutra exploracao de
i n te re ss e soc ia l e) Cessao de US I - E a t ra n st en 3 1l ci a g ra tL l ll a da
posse de lUll bem pliblico de Lima eurontidade ou
6rgao p ara o ut1 O a fim de que 0 cessiomlrio 0
utilize miS COI1di90es estabelecidas no _respecti-
vo termo pOl tempo certo oUlndeterl1l1llado
Atributos ou caracteres dos bens publitQSSegundo Hely Lopes Meirel les os bens publicos
possuern t res atributos
1 Imprescri tfbi lidade - Decorte da consequcncia
logica de sua inalienabilidade origina ria Osbens publicos sao inalienaveis enquanto destina-
dos ao uso comum do povo au a fins administra -tivos especiais
2lmpenhorabilidadc - Decorre de preceito
constitucioual que dispfie sobre a forma pela
qual serao executadas as sentencas judiciais
contra a Fazenda Publica sem pcrmitir a penho-
rabilidade de seus bens
3 Nao oneracao -E a impossibilidade de onera-flo des bens publicos (das entidades estataisautarquicas e fundacoes)
PODER DE POliclA
Segundo Hely Lopes Meire lles e a faculda-de de que dispoe a Adrninistracao Publica para
ccndicionar e res tr ingir 0 usa e goze de bens
atividades e direitos individuais em beneficia da
cole rividade ou do proprio Estado E um meca
nisrno que permite II Adrninisrracao cooter as
abuses do direito individual que por vezes se
revela contrario uocivo ou inconveniente aobem-estar social ao desenvolvimento C a segu-
ranca nacional
Policiaadministrativa e policia judiciariaA policia a dm in i st ra ti v e t er n carater preventivo
para impedi r acces ant i-sociai s e a pol lc ia judicia-
ria) carater reprcssivo para punir os inf ratores da
lei penal Essa diferenca nao e absoluta pois apol ic ia administrativa pode agi r tan to prevent iva-
mente (proibindo 0 porte de anna por exernplo)como rcprcssivamcnte (cassando licenca de mote-
rista por exemplo)
Razao e fundamentoA razao do poder de poltcia encontra-se assen-
tada no interesse social Se u fundamcnto e a
supremacia do interesse publico sobre todas as
pessoas bens e atividades
Objeto e finalidade
o obje to do poder de policia e todo bem di rei-to ou ativldade indlvidual que possa afetar a coletimiddotvidade ou por em risco a seguralHa naeional eximiddot
gindoldessa forma regu1amentacao controle e
conlen ao pelo Poder Plb lico Sua f inali l ade e aproteyao ao interesse publ ico em sen scnt ido Inalsamplo a conteny30 das atividades particularesanti-sociajs
Atributoso poder de polic ia tem atributos espec ificos e
pecut iares a seu exercicio d iscric ionaJ iedade
auto-exccutoricdadc e cocrcibilidade
Sanroeslurpostas e executadas peJa AdministraGao as
sangoes pr6prias do poder de policia saoa multa e
outras mais graves ta is como a interdiy30 de ativi-
dade 0 fechamento de estabelecimento a demol i-
Gao de eonstruao 0embargo de obra a destmi1io
de objetos a inutiliza~flo de generos e tudo a malSque houver de ser impedido em de fesa da moral da
satlde e da segllfanya nacionaL
INTERVEN~Ao NAPROPRIEDADE PRIVADA
E toda ato do Poder P(lbl i ea que eompll isoria-
mente retira au restringe direitos dominiais pri-
vados au slI jeita 0 uso de bens particulares a
l ima destinaltao de interesse piblico Os funda-mentos da intervell~rio na propriedade privada
so baseiam na necessidade pllbl ica uti lidade
publica ou interesse social previstos em lei
federal H a seis formas de inte rven iio ua pro-
priedade privada
DesaproprialtaoE a retirada compulsoria ci a propriedacle para a
real izCl ao do interesse pllblieoloperando a traJlsfe-
rencia dQ bem pura 0 patrim6nio pl ibl ico E atoa h la t6 r io d e d_ ir e it o c o n sn b st a nc ia ll d o- s e n a fO[Jn3mals dra stica de manif estaao do poder de impeno
do Estada
Caracteristicas
a) A desapropriacao e forma origimilmiddotia de aqut-
si~1io da propriedade prlvada A aquisicao
nao provem de nenhum titulo anterior e pOl
isso 0 bern expropriado torna-se insuscetivel de
reivindicacao e Iibera-se de quaisquer onus quesabre ele incidiam precedenternente f icando os
eventuai s credores sub-rogados no preco
b) A desapropriacao e urn procedimento admi-
nistrativo que se realiza em duas fases a pri-
rneira de natureza dcclaratoria pelo decre to de
desapropriacao a segunda de carater execute-rio) compreendendo a estirnativa da justa inde-
nizacso e a transfercncia do bern expropriado
para 0 dominio do expropriante
c) Toda desapropriacao deve ser preccdida de de-
claracao exproprlatorta regular ria qual se
indique 0 bem a ser desapropriado e se especi-
f ique sua des tinacao publica ou interesse social
d) Todos os bens c direitos patrimoniais pres-
tam-se it desaproprlacao inclusive a espaco
aereo e 0subsolo Exclueru-se os direitos perso-
nali ss imos imposs iveis de serern des tacados do
ind iv iduo ou retirados de sua condicao c iv ica
Tambem a rnoeda corrente do pais 11aO pode ser
desaprapriada porque ela se coustitui no pro-prio meio de pagamento da indeuizacao Con-
tudo podem ser desapropnadas moedas rarasnacionais ou estrangeiras
e) A desapropriacso da propriedade e a regra mas
tambern a posse legitirna ou de boa-to pode ser
expropriada
f) A desapropr iacao de a~ijes quotas all direitos
de qualquer sociedade i admitida
g) Os hens publicos sao pass fveis de desapropria-
oao pelas enr idades esta ta is supcriores desdeqLH~haja p re vi a a ut or iz ac ao d o 6 rg ao l eg is la ri vo
do ente publico exproprianre para 0 ato expro-
pr iatorio e se observe a hierarquia politica entre
as enr idades (a Uni50 pede desapropr iar bens de
q ua lq ue r E st ad o o s Estados podern expropriaros dos Municipios os Municip ios nao podem
desapropriar as de nenhuma entidade polit ica)
h) As areas de jazidas emu autorizacao couces-
sao ou licenciamento de pesquisa ou lavra nao
podem ser desapropriadas pelas entidades
11lcnores
iJ Os destinatarios dos bens expropriados sao 0
Pader Pllblico e seus delegadosRcquisitos constitucionais
Os requisitos constituciol1ais exigidos p(Jra
desaproprialtao rcsnmem-se ml ocol~rencia de
lIecessidade ou utilidade plblica de iuteres-se social e no pagamcnto dejusta e previa illde-
niz9~~0 em dinhciro (art 5 XXIV CF) ou em
titulos especiais da divida p(lblica (no caso de
desapropr ia~i io para observ ilncia do Plano Diretor
do MUl1lcipio lrt 182 sect 4 UT) au em titulos da
divida agrt l ria (no caso de desapropria9ao parafins de Reforma Agrar ia art (84)
as mothos ensejadores da desapropriacao saoutilidade publica (quando a transfenencia de um
bem de terce iros para a Administr altao e conve-
niente embora nao scja imprescindivel) e in teres-
se socia l (quando as circlltlstancia s impiiem a dismiddot
triblli~ao ou 0 condicionamento da propriedadepaTa sell melhor aprovejtame_nto~ utilizay(lo Ol l
produtividade em beneficio da caletividade ou de
categQrias sociais)Justa e pnhria indcniza~ao e tambem requisi-
to consti tucio lla l para a desapfOprialtao [lIden~i-
za~iio jnsta e a que cobre 0 valor real e atual do
bem cxpropriacto (1 1 datil do pagamento) bem
C0l110 o s c 1a no s emergentes e lueros cessantes do
propr ie t ar ia decorrentes do clcspojamento de sel l
patrimOnio ludenizalt_f io previa sign ifica que 0
expropriantc dever pagar OU depositar 0 prevo
antes de entrar na posse do in16vel
Declara~iio cxpropriat6ria
o ato inicial cIo procedimento eXprapriati lrio
e a declanl9ao de utilidac le pllblica au interesse
social que pode ser feita [Jar lei ou decreto emque se identifiquel11 0 bem) sen destino e 0 dis~
posi tivo Jegi ll que autorize a desapropriaGao A
publicaaa do dec reta de desapropriayao produzas seguintes efeitos sublllete 0 bem a fO[ya
exj)roprLatoria do Estado fixa 0 estado do bem
isto e suas cOl1clioes melhoramcntos benfeito-
rias existen tes conJerc ao Fode Pllblico 0 direi -
to de entra r no bem para verificacoes e medi-90es desde que aJuc com moderal_iao e sem
excesso de Joder ci a in icio ao prazo de caclucj-
dade da declaraao
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito
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R e s u m i io J u r id i co
Entidades paraestatais
A doutrina coloca a paraestatal como genero daqual sao especies d ist intas as empresas publicas associedades de economia mista e os services sociai sautonomos A paraestatal tem personalidade privada
mas realiza arividades de interesse publico
Empresas puhlicas - Sao pessoas juridicas de
direitoprivado autorizadas por lei de capital publicoque realizam atividades de interesse da Adrni-
uistracao funcionando como ernpresas privadas quepcdem adotar qualquer t ipo deorganizacao erupresa-rial Estao sujeitas ao regime das empresas privadasSociedades de cconomia mista - Sao definidas
pelo jurista Hely Lopes Meirelles como pessoas juri-dicas de di rei to pr ivado com parti cipacao do PoderPublico e de particuares em seu capital e em sua admi-
nistrarao para a realizacao de arividace economicu 011
service de interesse colerivo ortorgado ou delegadopelo Estado Revestern a forma das ernpresas particu-lar es admitern lucro e r egem-se pelas normas dassociedades mercent is com as adaptacoea Jrnposraspelas leis que aurorizamsua criacao e funcionamentoAgendasAs chamadas agencies foram importadas do mode-
10 norte-americana e possuern [1U19aO regulatoriaContuco as detenuinacces normat ivas das agendaslimitam-se a fixar parametres dalei Agencjas executives - E a denomiuacao dada a
autarquia au fundacao que celebre contrato de gestao
COm aomiui s tracao direta com q uem e stao vinculadasOs decretos 2487 e 2488 de 2 de fevereiro de 1998definem como requisito das agsncias executives aexis tencia de cclebracao de conrrato de ges tae com 0
ministerio supervisor e plano estrategico de reestrutu-racao e descnvolvimcnto ins ti tucional
Agenc_ias reguJadoras - S a o a ut ar qa ia s em regi-me especial com comperencia reguladora 0 novopape l que se atribui a elas e regular nos tennos dalei oscont ratos de coucessao e pennissac de servicepublico
o T ERCEIRO S ETOR
Organiza~oessociaisSao pessoas juridicus de direito privado~ sem fins
lucrat ivos illstituidis [Jor paLticuLares p ar a d e sem pe -ohar servios sociais nao exclusivosmiddot do E tado c )m
incentivo e fiscalizayao do POt~erPublico mediante
cont rato de ges tao (Lei 9637198) 0 Poder Publicopodera destinar para as organiza90es sociais reCll[ltos
o n am en tlt 1r io s e b en s necessarios an cumprimcnto docontrato de gestao mediante- pernllssao de usa bernCOJUO ceder servidores pllblicos com omls para a ori-gem A Adminjslra~aa podera dispensar alicita~aonos contratos de prestacao de ser~iros cclebrados com
a s o rg al ll Za 90 es S O CHl IS
Organiza~iio da sociedade civil
de interesse publicoE pessoa juridica de dire-ito prlvado sem fins lucra-tivos institujda pOT particulares para 0 desempenhode servivos sociais na o exclusivos do Estadoj incenti-vadas e flscalizadas pelo Estado mediante a celebra-00 deTermo de Parcena (Lei 979099)
ATO ADMINISTRAT IVO
E toda manifestacao de vontade da Administracaoq tl e t en h a por ftnalidade i m ed ia ra a d qu ir ir gt r es gu a rd ar
lTansterir modificar e xt in g ll L r e d e cl ar ar direitos ou
obrig3l5es sob a regime juridicQ de direito publico e
sujeitoao controle
Requisitos do ato administrativo
a) Compctenci - middotE 0 pode r atr ibuido ao agenteptlblico pma u desempenho de suas fun90es
b) t i inal idade - 0 3tO administrativo visa SCll1preaoinferesse publico A alteraao dn finalidade caracte-rila desvio de poder ou desvio de finalidade
c) Forma ~ E 0 revest1111entoexterior do atolem sua
malorta a escritad) Mot ivo - E a sltua~ao de direito e de tto qLLedetermina ou autorlza a walizacao do ato admil1istrativo
e) Objeto - E 0 conte[ldo do ata administrativoA falta de qU3lqner 11111 desses reqnisltos pode cotJ-
duzir a invalidaGao do ato administrativo
Merito do ato administrativo
lmpJica ~lavalimao da QPortunidade e conveni6nciada edigao do a ta ad11l in isfTa ti vQ ex is ti ndo portantosomellte nOS a l as de cunho cLiscriciomrio
Atributos do ato administrativo
a) Presuncao de legitimidade - Todo ato adrninistra-t ivo nasce com presuncao de legalidade
b) Impcratividade - Conhecida como poder extroversn
d o e sta do e 0 a tr ib ut o d o a to a dm in is tr ati ve q ue i mp oe
a coercibilidadc para seu cumprimento ou execucaoc) Auto-executoriedade - Impica a possibilidade de
a Administracao executar determinados atos adn~nistrativos diretarnente iudepeudenternente de
ordem judicial A auto-executoriedade existebull quando a lei a preve expressamentebull ern caso de providencias urgentes que se uao ado-
tadas de imediato podem ocasionar urn prejuizomaior para 0 interesse publico
CIassifica~ao dos atos administrativo5o criterio rnais aceito para clasaificar os atos admi-
nistrarivos e 0 adotado por Hely Lopes Meirelles queos classifica da seguinte mane iraa) quanto aos des tinatarius a tos gerai s (ou regula-mentares) gue nao t e r n destinatarios especificosatos indivfduais COli e speciais) que sao todosaqueles que possuem destinatarios certos criandouma s ituacao ju rid ic a particular
b) quanto ao alcance atos internes des tinadcs a pro-duzir efeitos dentro da Administracao Publica atosexternos que alcancarn as administrados os con-tratanres e
lem certos casos os proprios servidores
Somente entrarn em vigor depois de divulgados
pelo orgao oficialc) quanta aoregramento atos vineulados para osquaisa lei estaoelece os requisiros e condicoes de sua reali-zacao (nao exisre liberdade de opcao para 0 adnunis-t rador publ ico) a tos d iscric ionarios nos quai s aA dm in is tr ac ao p ed e p ra ti ca r c om I io er da de de escolhade sen ccnteudc de sen destinatario de sua convenien-cia) de su a op ottu nid ade e d o m oco de sua real izacao
d) quanta a formacao ato s imples que e resul tanteda manifestacao de vontade deum unico orgao atocomp]exo que se forma pela conjugaqao de vonta-d e- s d e m ai s d e Ujll -6rgao adroirustrativo ato co m-
posto que e resultante d n vontade imica de um
orgao mas que depende cia verihcavao pbr par te deOlltro para se tornar exeqiifvel
Forma chissicas de invalida~iiodos atos admiristrativos
a) Revoga~ao - E a supresao de um ato administrati-vo Legitimo Iegal e efic az m as que DaD mais- aten-de ao interesse pLlblico Efeito e mme
b) Anulasao - Trata-se da inviilidayao de ato adlllinis-
tralivo i1egftimo ou ilegal feita pela propriaAdministraao ou pelo Judiciario Efeilo ex (uc
Conva1idaao dos atos administrativos
Hely Lopes Meirclles entende qne nab existe atoadministrativo anul8veL Quando e de exclusivo inter-e sse do particula r pode ser mantido au invalid adosegundo 0 desejo das partes quando e de interessepublico sua legaJidade e condi~ao de vaJidade Hojeporem jr 1 se admite a convalida9ao para sanar Ulll
vieio e Jegalizar 0 ato adminiStrativo
LlCITAtAO
E Q procedi l11ento adminis-t ra tivo mediante a qual aAdmjnistracao Pllblica seleciona a propost~ mais van-tajosa para 0 contrato de seu interesse
Objeto da licita~iio
E a obra~ 0 s er vi c o 1 a compm a ahenatao a c on -
cessao a pennissao e a toca9ao que serao contratados
com terceiros
Principio5 da licita~ao
a ) Proccdimcnto formal - Imp5e a Adluinistra9il0 avinculaltao da I ici tw ao a s prescrj90es legais em
todos os seus atos e fasesb)Publicidade de seus atos - Abrange todos os at(sdo procedimento inclusive a abertura dos envelo-pes da dOClImentayaoe da proposta~ que devem serfeitos em publ icD
cJ 19ualdade ent re os li ci taDtes - hnpede a discril lli -11a9[0 entre os paTticipantes
d) Sigilo na presenta~i io das propos ts - Impede q u e
um I lc - it a nt e proponente cOl1he~a 0 preco do outroe) VincuJa~ao ao edital - 0 edital 1 a lei in terna dalicitwao vil lculando a seus tErmos tanto OShci-tantes qmmto a Administralj3o
f) Jlllgamento objetivl - Deve apoiar-se em fatosconcretos exigidos pela AdnlinjstraGao e confmnta-dos com as propostas oferecidas pel as licitantes
g)Probidade- admiutst ra tiva - 8 urn mandamentn
constitucional (art 37Jsect 4 )) que pode Ievar Asus-
pensao dos direitos polit icos a perda da funcaopublica a -urlisponibilidade dos bens e ao ressarci-ment o ao e ra rio
h)Adjudic~ao computsorta - Impede que a
Admin is tr acao at ribua 0 objeto da licitacao a outro
que nao 0 proponeute vencedor
Exdudentes da licita~ao
a ) Lic itacau dispensada - A Le i 8666193 110 art 17Le I l declarou dispensada a l ic it acao para os casesali enumerados Trata-se de norma de regramentovinculado Nao hit margent de opcao para aAdmicistraoao
b) Licitacao dispensavel - 0 art 24 I a XXIV trazas hipoteses em que a I icitacao e dispensavel (queformam urn rol taxativo) Nesscs casos aAdministracao devera fazer urn jU1z0 de valorsobre a possibil idade de dispeusar ou nao a J icit a-9a9 Trata-se de norma de regramento discricicna-
rio Dentre as hipoteses legais do art 24 vale res -saltar os incisos
bull r v - emergencla on calarnidade publ ica SO~
mente para as b-ensnecessaries ao atendimento dasituaceo ernergencial on calamirosa
bull V - desinteresse pela licitacao anterto r etambem motive para contratacao direta dcsdegue mantidas a s coudicoes preesrabelecidas no
edital 00 no couvi te (0 desinteresse ocorrequando nao acode ao chamamento anteriornenhum Iicit ante e conhecido rambern por l ic i-Ia ~a o deserta)
bull VI - Intervencao no dominie ecnnfuuicn auto-riza a Uniao a dispensar licita cao para regularprecos ou norrnalizar a abastecimento
~) Inexigibilidade de licitacao - Ocorre quando hi
impossibilidade juridica de competicao entre con-
t ratautes quer pela natureza especif ica do nego-cio quer pelos cbjcnvos socials visados pel aAdministray1o de act Jrdo com 0- fleguintes inci-sos do a rt 251-produtor ou vendedor exclUSi_voa l icj taciao
e inexigivel quando se lra tar de aqu]sicao demateriai s eqnipamentos ou generos que s o pos~sam seT fornecidos por produtor exclusivo~
bull II - serv-i~os tetnkos profissionais especializa-dos sao os prestados pOI q lLem alem da habili-tarao tccnica e profissionaJ aprofundou-se nos
estudos~_no exercicio da profissao na pesquisacientifica ou atraves de cmsos de p6s -g raduayao
ou es-tagios de aperfei90am~ntd~lIl - contrataao de artistas e inexig ivel ali ci tayao pna a GontrataQao de profi ss lonais dosetor artistico diretamente au POf rneio de sell
empresario desde que 0 art is la seja consagr c-do pela crHica especializada ou pel a opiniaQ
publica
Procedimento da Iicita~iio
A licitaao c0mp6e~se d e duas fases1 l nte rn a - I ni -c ia -s e COm a abeltura do procedimen-to~ caracterizacao e necessidade de contratarj- defi-ni9ao clara e dctalhada do objeto a sel cont ratado ereserva de recursos onmmentarlos
2 Extetna - CompI eeilde 0 edital On 0 conviteconfOlme 0 caso que pode SCI aotecedjdo pOX
audiencia pllbhca habi lit aGao class if icacao aujnlgamento das propostas homologa-Qao e adju-
dicavao
a) AudU~ncia publica ~ Devera ser divulgada pelosmeios prevstos para a pl1blic idade do edjta l erealizada com antecedencia minima de 15 elias
anteampda p)lblicaao do dital (art 39)b) Edital- E 0 instrumento pelo qual a Adminis-tracao l eva ao conhecimento publicoa aberturad e cODco r re n cj a de tomuda de preltos de eon-
cursu e de leil-no fixanc10 as condi90es de suareali zalao e convQcando os Lnteressados paraapresenta9ao de SLlas propostas
C a rt Ci -c om i ts - tJ 0 instrwnenlo convocatorio
dos interesl ados na ~nodaidade de ticita9Jodenominada cOlU1 ite Eurnaforma sfmplijicada
de edilal que di)pensa a publicmiio sendo
enviada diretanu_nte aos possiveig plOponenies
escolhidos pda propria repartitCio htteressada
c) Habilita~iio dos He italltmiddot bullbull - Abnga 0 recobimiddotm en ta lil a dO Gu me nta Y ao e a p ro po sta A habilita-~ao devera Gontemplar 3 capacidade juridica acapac_idade t6cnica aidonejdade rinanceira e aregularidade fiscal do hcitante conforme art 27e s eg uin te s d a L ei d e L ic ita oo es A habiILtayao ede cunho vinculado
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d) Classificacno On julgameato das propostes -o julgamento devera atcnder aos crite rios deavaliacao descritos no edital
e) Homologaeao c adjudicacao - 0 ato de homo-lOga~ao impl icaa aprovacao da lici tacac e de sellresultado a adjudicacao e 0 ato pelo qual aautondade super ior declara perante a lei que 0
objeto licitado e do Iicitante vencedor
Anula~ao da llcltacaoIoda hcitacao e passive] de anulacao a qualquer
tempo (art 49) Anulacao e a invalidacao de ato admin-istrativo ilegitimo au ilegal feita pela propria adminis-tracao au pelo Poder Jndicim-io Para tanto devera aA dmi ni st ra ca o o bs er va r 0 principio de d e vi do p r oc e ss o
legal consagrado ccnstitucionalmente concedendo aosinteressados 0 direito ao contraditorio e a arnpla dcfesa
Rel09a~ao da licita~ao
E a invalidacao da Iicitacao por motivo de interessepublico Revoga-se somente 0 ato lcg itimo mas ino-portuno e inconvenieute a Administracao Nesse cesoa decisao revccatoria deve necessariamente ser justi-ficada e 0 inreressado em obediencia ao principia dedevido processo legal rem direito ao contradi tor io e aample defesa
Modalidades de licitaao
a) Cnncorrencla - 6 propria para contratos de
grande valor em que se admire a participacao dequaisquer interessados cadastrados OU njio quesat is facam a todas as condicfies estabelecidas noedital
b)Tomada de pre~os - Realiza-se entre interessadospreviamente cadastrados OLi que afenda-n a todas ascondicoes para cadastramento ate tres dias antes rialicitacao
Registros cadastrais - s a o assentamentos que se
firzem nos 6rgiios pubiicos para fins de qualifi-carGod os interessados em contrutar com a
Administracdoc) Convite - E a modalidade ma is simples destina-da a s conrratacoes de pequeno valor consist indona solicitacao escrita a pelo meuos rres iureres-sados do ramo para que apresentem suas pro-pastas TW pr3zo minima de cinco dias uteLs (art21 sect 2deg IV)_ Uma c6pia do instrumentomiddotcol1VO-
cat6rio deve s er a fi a da em local proprio esten-delldo-se automtl tLcameute aos demais cadastra-dos na mesma categor ia desde que rnal1 ifes temseU interesse ell ate 24 horas antes da apresenta-91(0 dos propostas (art 22 sect 3) mediante a exi-b i ii a do CRC
d) Concurso - Destina-se ]escolba de trabalho tecnj-co ou artistico predominantemcnte demiddotcriaao inte-l ec tu al e lt I eprojetos
e) Leilao - E aplicavel a venda de bens m6veis quenAo seIvem para a Admjnis traltao au de produtoslegalmente apreendidos ou pcnborad os (ar ts 22~sect 5deg e 53) e em casOS especia-is tambem de filO-veis (art ]9 HI) A Lei 949197 passou a admi-til 0 middotleilao como forma de llcita ((ao em varia smodalidademiddots de privatizaGaogt entre eJas a aliena-Caode t lampoes( inclusive de controle acioni rio) aalienaf30 arrendamento loca~ao cOil lodato oncessao de bens e i lls ta 1a~oes e a concessaoper-mis-sao ou autor iZfHao de servi os plblicos Todavia e impresclndivel que essa transferenciade bensp ativos ou encargos para 0 setor privadoseja aprovada polo Conselho Nacional deDesestatizacao
f) Pregao - Destina-se it aquisiGao de bens e servi -
90S Gomuns~ qualqner qu e sejaI)
valor e-stimadoda contrataGao em que a disputa pelo forneci-mento e fe ita por meio de proposta s e lances er n
sessao p~blica Essa modalidade de I iCi t89aO
inverte 0 procedimento licitat6rio A primeirafase e 0 da abertura das propostas cornerclaisj
proclamando-so as ofertas de preos dos liei tan-tes adn1itindo-se a partir dai lances verbaissucessivos 0 Jic-i tal l te que ofertar 0 men orpreto ape s o s lances verbais tel s seu envelopede dQcllment u ao abcrto senda dec1arado VCLl-
cedor oa hip6tese de seU8 dOGLImentos enCOl1-tr3rem-se formalmcote em ordern
Tipos de lidta~iio
Estao l igados aos criterios de julgamento adota49em eada l1lodalidadc de licitat-aoa] de menor preo b) de me_lhor tecnicacde teGnica e pre god) de melhor oferta
San~oe5 penais
Os arts 89 a 98 da Lei 866693 t ipificam as con-dutas criminosas e respectivas penas (detencao cmulta) Referidos crimes sujeitam seus autores it perdado cargo emprego ou mandala elet ivo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOSConrrato administrative e aquele que a Adrninis -
t18980Publica celebra com um particular OU Dutraent idade administ ra tiva para a ccnsecucao de objet i-vas de interesse publico U01a de suas caracteristicasniais marcantes e a exigencia de previa l icitacao soexc luida nos casas expressamente previstos em leiMas 0 que reairnente 0 dist ingue dos demais ea par ti-c ipacao da Administracao na re lacao juridica COm
supremacia de poder fixando previamente as condi-coes do ajuste a ser celebrado
Peculiaridades do contrato administrativo
a) Altera~ao e rescisao unilate r ais - 0 cor-truroadminis trat ive tem por f inalidade a realizacao doin teresse publico que pode var iar Por tanto podeser alt erado Da mesma forma e passive de resci-sao unilateral cbservados 0 contraditotio e aampla defesa
b) Apllcacao de penalidades contratuais - E umaprerrogativa relacionada ao controle As penalida-
des compreendem desde adver tencias e mul tas atea rescisac unilateral do ccntratofarts 86 a88)_
Formaliza~ao do corrtrato administrativo
Lei 866693 alterada pelas Leis 888394903295 e 9648198a) Iustrumeuto do contrato adrninisrranvu - E 0
t ermo lavrado em livro propr io da repar ti cao con-t ra tante Alem do termo de contrato (obrigator iopara cases que exigem concctrencia e tomada deprecos) existem carta-contruto nota de empenhode despesa e auter izacao de cornpra de servico
b) Conteudo - E a vontade das partes expressa 00
mornento de sua formalizacao1 1 ) Ga r aurlas para a execu-raQ do contraro - A esco-Iha da garantia f ica a cri terio do contratado dentreas rnodalidades previ stas em lei que sao dinheirot itulos da divida publ ica seguro garantia e f jan~abancaria
Execuao do contrato administrativo
Direitos das partes
A Aibuillistraiio tem 0 direito de exercer suas prer-rognt ivas diretamente sem tel de recarrer ao Judj-ciario a principal direi to do contra1ado e 0 de ncebero pte(fo nos contratos de- co-labora=1o oa fonua e 00
prazo convencionados OU do mesmo modo a presta-craodevida pela Administracao nos contratos de atri -bl)iy30Tem tambem 0 direito a manutemao do equi-libria financejro_
Acompanhamento da execu~ao do contrato
A Admini-stracaotem 0 d~verpoder demiddotacompanhara execmao do cQntrato Esse direitoldever compreen-de a f iscali za 9ao~ a or ienta~ao a in ter en_a-o e aaplica~iio de penl idades contratuais
Recebimento do objeto do contrato
a) Prolis6rio - Aconiece sempre em caniter experi-
mental por periodo detenninado (quaisquer falhasouimperfeicoes detectadas nesse periodo deveraoser corrigidas as expensas do contratado transcor-
rido0
prazo do recebimentoprmri sor i o
sem im-pugnHyao do Administracao entende-s-e 0 objetocomo recebido definitivamente)
b) Deflni tjo - E 0 que a Administ ra~ao faz em cara-ter penmmente incorporando 0 objeto do CQntratoa seu patrimonio
Extin~ao do contra to
E a cessa~ao do vinculo obrigacional ent re as pmiddotar-tes pelo integral cumprimento de suas clttusulas ou
por seu rompimento a) Conclusao do objeto - E a Iegmj oGotrendo de
pleno direi to qllando as partes ctlmprem integtal-
meate slla~-prestaroes cqntratuaisb) Termino do praztl - E a regra nos ~iLl~ tes _POltempo deterntinado nos qlla1s 0prazo e de eficac1ado neg6cio juridico contratado de lllOdo que Uil lavez expiradol ext i l1gue-se omiddotcontrato
c) R esc is ao - E 0 desfazimento do contrpto durantesua execu-ao par ioadirl1plencia de uma das partesconionne segue
bull rescisao adrninistrativar e a realizada por atounilateral da Administ racao pm inadimplenciado contratado (com culpa OLi sem culpa) ou porinteresse do service publico
_rcscisao judicial e a decretada pelo PoderJudiciar io em acao propos ta pela par te que f iverdireito a extincao do contrato
bull rescisao de plene di rcito e faro que OCO ( 1 e inde-pendentemente da vontade de qualquer uma daspar tes ta is como 0 faleciruento do cont ratado adissolucao da sociedade (1 falencia daempresa ainsolvencia civil 0 perecimento do objetc contra-tado e cvcntos sernelhantes
bull Rescisao arnigavel ocorrc mediante a celebracaode urn distrato
dl Anula~iio - E tamber r forma excepcional sopodendo ser declarada quando se verificar i legal i -
dade na forrnalizacao au em clausulas essenciais docontrato
Prorrogaciio do contratoE 0 prolongamerrto de sua vigeucia alent do prazo
inicial com 0 mesmo contratado e nas mesmas coudi -90es anteriores
Renovaciio do cunrraroE a inovacao 110 rode au empar te do ajus te man-
tido porem seu objeto inic ial Sua finalidade e amanutencao da contiuuidade do service publico
tnexeeucao do contratoE 0 descurnprimento das clausulas no todo ou em
parte Pode ocorr er por acao OU omissao COIn culpaan sem culpa por qualquer das par tes podendo carac-terizar-se em retardnmento (mora) au descumprimen-to integral do ajustadoA inexecucao culposa resul ta de acao au ornissao da
parte decorrente de negligencia impericia impruden-c ia o u i rn pr ev id en ci an o a re nd im en to d as c la us cla s COIl-
tr atu ai s a i ne xe cu ca o s cm c ulp a a ss en ta -s e tU1 chama-da teoria da imprevisao (ocorrencia de eventos novosimprevis tos e imprevis iveis pelas partes e a elas na oimputaveis tefletindo sobre a economia ou a execucaodo contrato autorizando sua revisiio para ajusta-lo I S
circunstancias supervenientes sob pena de rescisao)Sao causas justificadoras dainexeclI(ao
a) Fona mailor - E 0 evento decorrente damiddotvontadeh um an a q ue im pe de a regular co middotn tin uid ad e d o aju s-
t e ( ex greve rebelioes conturba90es sociais guer-ras etc)
b) Caso fortllito - E 0 evcnto decorrente das f o r - G a s da
na tureza que se opoe como obs tacu lo i n tnmsponi -vel a regular exectuao do contrato (ex chuvasinundac-oesvelldavaig etc)
c) Fato do principe - E tada determinaao estatalposit iva ou negativa geral ul1prevista e imprevisi-
vel que onera S-llbstancialmente a execwao do con -
t rato acbninistrJtivo tornando-b insnportavel aocontratado 0 fato do principe e um ato geral do-Poder Publico (ex plano economico)
d) Fato da Administra~ao - E toda a~oOU omissaado Poder Pllblico que incidindo direta e especifica-me-nte sabre 0 contrato retarda OIl impede sua exe-cw ao (ex a Adminls travao deixa de entmgar 0
local da obra na o proYidencia as desapropriatoesou a tra sa o s pagmnentos por lungo tempo)
eInterferencias imprei stas - Trata-se da ocorren-cia de- fatos l 11a t~r i a is - i rnprevis t os~ mas existentesao tempo da cdebraGao do cOlltrato pm-em 56conhecidGs durante a execuyao do ajuste (ex adiversidade de terrenos conhecidos somente na exe-cu1io da obm)
Conseqijencias da inexeclIaoA inexecU(ao propicia a resci sao do cOl1tLato~
acarr etando pa ra 0 il1adimplente consequencias
civis e administrativas A responsabilidade civilimpoe 0 clever dr repaTar 0 clano patrjmonial a res-ponsabilidade ad_ministrativa resuha da infringen-cia de norma da Admill]stra9Ro estabelecida em lei
au no proprio contrato
Revisao do contratoE a modif icaGao das condi oes de sua execuGao)
que pode_ocorrcr tanto porinteresse da Adminisrragaoquanto pela snpervelliencia de f at os n ov os q middot l l e tornemi nexequive l 0 ajllsteiniciaL
~uspensao d~cont-atoE -prerrogat iva da Ad_minislT31)30
1desde que presen-
tes razoes de interesse p(lblico Mesmo que os motivosque eos~jam a rescisao sejam tra[lsi t6rios~ seraa sufi-cientes para sua sllspensao
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Repara~iio do dano
A reparaltao do dano callsado pela Adminis-
t rmao a tercei ros e obtida amigavelmente Oll pOl
a~ao de indenizaGao Uma vez indenizada a vit imafica a eMidade com 0 direito de reaver do fun-c iO l1 nr io o s v a or es p ag os a vftiJlHl
1pO l m e to da
aao regressiva (art 37 sect 6 CF)
A~iio regressiva
Eti tambem prevista no art 37 sect 6 da CFPara 0 ex i to des-sa acao e nccesario que a
Administracao ja tenha sido condenada a indenizara vitima do demo sofrido e que se comprove a culpado funcionario no evento danoso
AGENT ES P U BLIC O S
Sao todas as pessoas fisicas incumbidas defini-tiva ou transitoriamente do exercicio de alguma1u11910 estatal COmO define Hely Lopes Meirelles
qne nssim classifica os agentes publicusa) Agentes politicos -lntegram 0 Governo em scus
primeirosescaloes investidos por eleicao nomea-y a o ou designacao para 0 exercicio de arribuicoesconstitucionais (poli ticos eleitos pelo voto popu-larministros de Estadojuizes promotores dejus-t ica membros dos Tribunais de Contas)
b) Agentes administrativos - Vincuum-se aoEstado ou a suas ent idades autarquicas e funda-cionais par relacoes de emprego sujeitos a hie-rarquia funcional nao exercendo atividadespoliticas au governamentais
c) Agentes honoriflcos - Sao cidadaos convoca-dos designados ou norneados para pres tar tran-sitoriamenre determinados services ao Estado
em razao de sua condicao civica honorabilida-de ou notoria capacidade profissional sern qual-quer v inculo ernpregat ic io e normalmente gem
remuneracao (funcao de jurado mesario eleito-ral membra de comissao de estudo)
d) Agentes delegados - Sao particulares que rece-bern a incumbencia da execucao de determinada
atividade obra ou service publico e a realizamem nome proprio par sua conta e risco massegundo as normas do Estadc (concessionarios epennissionarios de obras e services publicosserventuarios de cartorios leiloeiros tradutorese iruerpretes publicos)
Cargo publico
E definido por Holy Lopes Mcire llcs como 0
Iugar insti tuido na organizacao do service publ ico
com denominacao propria atribuicoes e responsa-bilidades especificas e estipendio correspondentc
A criacao t ransforrnaeao e ext incao de cargos funcoes au empregos do Executive dependcm delei de iniciativa privativa do chefe desse poder(presidenre da Republica governador ou prefeito)
do Legislativo cabem a Ciimara dos Deputados aoSemdo Federal a s Assembleia Legis la tivas e asCi imaras de Vereadores do JudicialO sao feitasmediante lei de inicia tiva dos t ribunais 0 l110is-
lerio Publico tem a faculdade de propor a criayeoe ext inyao de seus cargos e servi~os auxi l iares
Provimento e 0 ato de preenchimento do cargopllbl ico 0 provirnento orig imir io ou inicial se fazpor meio de nomeaQao (tanto e provimento iruciala nomeaao de pessoa estranba aos quadros do ser-viyo publico quanta a de ouhmiddota que ja exe rcia fllll-
c aopllblica como ocupante de cargo na o vinculado
quele para 0 qual foi nomeada) 0 provilllentoderivado Se faz por transferencia promoaoremo((ao acess) reintegra~ao readmjssao enqua-dramento aproveitatl1ento ou reversao (e scmprelUlla alteraao na sihlayilo de servilto do provido)
Acessibil idade aos cargos publicos
Os cargos empregos e fun6es publicas sao
acesslveis aos brasileiros que preencham os requi-sitos previstos em lei assim como aos estrangeiros
M forma da lei (art 371 CF)
Concurso publico
A invest idura em cargo ou ernprego publico de-pende de previa aprovaao em concurso pilbl ico deprovas on de provas e dtulos salvo as nomealtoespara cargo enl c 0 111 is sa o d e cl ar a do em le i de livre
nomealtao e e-xonerat aoo concurso tem validade de a te dois anos con-
tados da hOllloiogaao prorrogavel lIma vez parigllal perlodo (art 37 1IJ CF)Nomea-ao e 0 ate de provixnento do cargo que
se cOlllpleta com a posse e 0 exexcicio A investidu-ra do selvidoT no cargo ocone COma posse Sem a
posse e 0 exercicio deg provimento naG se c0111pleta
Paridade de vencimentos
A remuIlera9ao e os subsldios do funcionalismopflbhco e dos membros de qualquer dos poderes da
Uniao dos Estados do DF e dos Municipios deten-
tores de rnandato eletivo bem como os proventos pensoes ou outra especie rernuneratoria percebidos
cumulativarnente au DaO incluidas todas as vanta-gens nao poderilo exceder 0 subsidio mensa] dosrninistros do STlt~aplicando-se conio limites noExecut ivoo subsidio dos p re fe i to s nos Municipios
e 0 subsidio do governador lOS Estados e Df no
Legislative 0 subsidio dos deputados estaduais noJudiciario 0 subsld io des desembargadores do T J
limitado a 9025 do subsldio dos ministros doSTF (este limite se aplica aos mernhros do MPprocuradores e defensores publicus)
Acumula~ao de cargos empregos
e fun~oes publicas
A regra constitucional e pela vedacao de qual-quer hipotese de acumulacao remunerada de car-gos publicos exceto quando houver cornpatibil i-dade de horarios e observado 0 t eto salarial dosministros do STF (art 37 XVI CF)a) a de dois cargos de professor
b) a de urn cargo de professor com outro tecnicocientifico
c) a de dois cargos pr ivativos de prof iss ionais de
saude desde que com profissao rcgulamentadaconforme alteracao da EC 3 4 0 I
Estabilidade
Para adquirir a estabilidade 110 service publicoe necessario 0 cumprirnento de tres requisi tes (art41 CF)1 norneacao para cargo de provirnento eferivo emvirtude de concurso publico
2 ef etivo exerclcio por tres anos (estagio proba-
torio)3 avaliacao especial e obrigatoria de desempenhopor comissao inst itu lda para essa finalidade
A exoneracau nao e penalidade e simples dis-
pensa do servidor p O T nao convir 21Administracao
sua perrnanencia Ja a demissao se constitui empena adminis trativa e podera ser aplicada ao serv i-dOT que cometa infracao discipl inar OU crime fun-donal regularmente apurado em processo admi-nistrativo ou judicial
Urna vez adquirida a estabil idade 0 servidorsornente podera perder 0 cargo (ar t 41 sect I alte-r ad o p el a EC 1998)
a) em virtude de sentenca judicial transitada emjulgado
b)mediante processo administrative em que theseja assegurada ampla defesa
c) mediante procedimento de avaliacao per iodicade desempenho na f orma da lei complementarassegllrada ampla defesa
A despesa com pessoal ativo e inativo da Uniao
Estados Distrito Federal e Municipios nao poderaexceder os llmites estabelecidos elll lel comple-mental (ar t 169 sect 4 aterado pela EC 1998)0
que abre ollt ra poss ib ilidade de 0 servldor estavelv ir a perder 0 cargo
Extinguindo-se 0 cargo em que S0 encontrava 0
servidor est itvel f icara ele em disponihi Iidadcremunerada com remuneraCHo propo[cional ao
tempo de servico~ ate seu adeqllado aproveitamen-to em outro cargo (art 41 sect 3)A reintegracau e 0 retorno do sexvidor ao
meSI110 cargo de que fora delllitido com 0 p a g~ l-
mento i11tegral ddS venc imentos e vantagens do
tempo em que esteve afastado uma vez reconheci-da a ilegalidade da demlssao ell l decisao judicial
AposentadoriaE a gamntia de inat iv idade remlincrada para as
servidores que ja prestara1l1 longos anOS d e s e rv ic o
au que se tornaram incapacitados pma suas fungoes
A CF estabelece tres cspecies de aposentadoria(art 40 sect I I a 111)1 pOl invalidez permancnte com proventos
proporcionais ao tempo de contribui~ao excetose decorren te de acidente em s e rv - 1r o m o le s ti a
profissmiddotiona l ou doellQa grave contagiosa au
incunivel especificada em lei2 compulsoria 305 70 anas de idade com pro-ventos proporcionais ao tempo de cnntribuicao
3 voluntaria quando requerida pelo servidOI~desdeque cumprido tempo minimo de dez arlOS de efeti-vo exerdcio no serv i(_(opubl ico e cinco arms nocargo efetivo em que sc dani a_aposentadoria
Fica vedada a percepcao de mais de LUnaapo-sentador ia ressalvadas as aposcntadorias decor-
rentes dos cargos aClImuhiveis na forma cia CFqL le deverao obedecer aD l il11ite fixado no art 37
sect 11 X I
A RESPONSABIL IDADECIVIL DO E STADO
A rcsponsabi lidade civil e a obrigacao de reparardanos pat rimoniais exaur indo-se com a indeniza-
ao A doutr ina do direito publico e da responsabi-lidade objetiva do Estado e formulada com base emtres teses1 Teorla da culpa adrninistrativa - Leva emconta a falta do service para impor aAdminisrrnciio 0 dever de indenizar indepen-dentemente da culpa subjetiva do agente admi-nistrat ivo (a vlt irna e quem deve comprovar afalta do service)
2 Teoria do risco admmistratrvo - Segundo
esta teor ia nao sa o necessarias a falta do ser-vice publico nem a culpa de seus agentes ba s-tando a lesao sem 0 concurso d o Iesado (bastaque a vitima demonstre 0 fato danoso e injus -
to ocasionado por a G a o Oll omissao do PoderPublico)
3 Teoria do risco integral - E a modalidadeextr ernada do risco adrninistrativo abando-nada na pratica por conduzir ao abuso e itiniquidade social (a Adrnini stracao f ica obri -
gada a indenizar todo e qualquer dano supor-
tado por terceiros ainda que resultante deculpa ou dolo da vitima) jamais Ioi acolhidaentre nos
A responsabilidade civil da
Administra~ao no Direito brasileiro
A teoria da responsabilidade objetiva daAdminis tracao (da respor isabil idade sern culpa)funda-se na substi tu icao da responsabi lidade in-
dividual do servidor pcla responsabilidadegenerica do Poder Publico A Adnunistracao aodeferir a sell servidor a realizacao de certa ati-vidade adrninist rat iva a guarda de Ulll bern au a
conducao de urnaviatura assume 0 r isco de suaexecucao e responde civilmente pelos danosque esse agente venha a causae injustamente aterceiros
Todo ato aLiomissao de agente administrat ivedesde que lesivo e injusto 6 reparavel pelaFazenda Publica 0 qlle a Constituicao distingue eo dano causado pelos servidores daqueles ocasio-nados por atos de terceiros Oll par f enornenos danatureza Observe-so que 0 art 37 sect 6 so atribuiresponsabilidade objetiva a Administracao pelos
danos que seus agcntes causem a teeceirosPortan to 0 Jegislador nao responsabil izou aAdminis trayao par n tos predatorios de terceirosoem por fen6mcnos naturais q ue c au sem p re ju fz oaos particularesP~lnl a indet1iza~ao desses a1OSe fatos estra-
nhos it atividade administrat iva observa-se 0
principio geml da culpa civi l mani festada pelaimprudencia negllgencia Oll imperfcia na reali -
z ac a o d o servito qu e caUSO ou ensejou 0 danofssa explica 0 fato de que a Jurisprudencia tern
exigido a prova de culpa da AdmiJ1istra~iio noscasos de depredaii o par ll1111tidoes e de enchen-tes e vendavajs qLle
1superando os servicos publi-
cos eXlstenteslcausam danos ~lpar tl cu lares Para
tais hipoteses a indenizauo pela FazendaP(iblica s6 e devida se se complOvar a culpa da
Administracao
Responsabilidade por atoslegislativos e judiciais
Para os atos administrat ivos a regm COTlst ihlCio-
nal e a da responsabil idade objetiva da Adminis -t racao enquanto para os atos legi slat ivos e j lldl-ciais a Fazenda Publica so responde mediantecomprova~ao de culpa manifesta em sua expedi-
9ao de maneira i1egftima e lesiva Tal distin8oresuJta da propr ia Cons tl tuilt30 que se refere so-mente aos agcntes adminis trativos (servidores)sem aludi r aos agentes pol iti cos (parlamentares e
magistrados) que nao sao servldores ciaAdminis-tn-wao Ptlblica mas membros de poderes do
Estado
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Deveres e responsabilidadesdos servidores publicosEs t fio d i s pos tos 110S te xt os c on sr itu ci on ai s e n o
Estatuto dos Serv idores Publicos A doutr ina aneta
o s s eg u in r es d e ve r es de lea ldade (para a e n ti d ad eesratal a que 0 servidor esta vinculado) de obe-
diencia (it lei e aos superores) de cnnduta erica
(honestidade moralidade decoro zelo eficiencia
e eficacia)
No desempenho de suas funcoes os se rvidores
pod em co rn e te r i n fr a co e s devendo s e r re spons abi -lizados 110 ambito interno da Administracao e
p er an te a Ju sti ce C omuma) Respousabilidade administrativa - Result da
vio lacao de norrnas intetnas da Administracao
pelo servidor b) Rcsponsabllidade civil - E a obrigaciio que se
i rnpoe ao servidor de reparar 0 dana causado aAdrrinistracao por culpa ou dolo no descmpe-
nh o de suas funcoesc) Respousabilidade criminal - Resulta do co-
metirnento de crimes funcionais definidosem lei
A responsabilizacao e punicao dos servidore s
publicos faz-se par meios internos (processo adrni-
n is trat ivo disciplinar e mcios sumarios) e externos
(processes judiciais civis e criminais)
B ENS P UB LIC O S
Sao definidos por Hely Lopes Meirelles comotodas as coisas corporeas ou incorporeas i016-
veis rnoveis e sernoventes creditos direitos e
acfies que pertencam a qualquer t itulo) 8S enti-
dades estatais autarquicas fuudacionais e
paraestutais
Classificacaoa) Bens de uso comum do pOYO Oil do dominio
publico - Sao os m ar es ) p ra ia s rios estradasr ua s e p ra ca s (todos a s l oc ai s a b er ro s 1 1u ti li za -c a o p ubl ic a de u s o c o le t iv o de f ru i ca o p rop ri ado povo)
b) Bens de uso especial ou do patrimfmio admi-
l Ii st ra tiyo ( tambem chamados beDs indisponi-
vcis) - Sao os qu e se destin am especialmente iJ
execucao dos servicos Pl OltCOS tais como as
ediflcios das repar tiees publicas os veicllias
da Administraciio as mercados e outras serven-
t ias que 0 Estado po e il d isposi 8o do pi1bl ico
com destinayao especialc) Bens dominiais ou do pa lriruouiQ disponivel
ou do Iatriruonio fiscal - Soo aqueles que
elllbora lntegrando 0 dQmj nio publico como as I
delllais 11aO possuem dest inaltao pllblica
De acorclo corn a natureza f iska as bens [lllbli-cos integram 0 dOffiinio ten-estre (im6veis em
geral ) a dominio hid r ico (subctividicto em mari ti-
mO- mar territorial fluvial - rios pilblicos lacus-
tIC - la go s e lag oas pu blico s) ou 0 dOIDlruO aClco
(espayo aereo)
Utiliza~ao do be publicoPode dar-se por meio dos institutos de direito
pilblico ou pel a uhlizay1io de insti tutosjur id icos dedireito privado
a) Autoriza~ao de uso - E ato uni lateral discri-
cionilrio e precar io gratui to au oneroso pdoq ua l a A dm in is hC 1yao consente qlle 0 particular
se uti lize de bem ]ll tblico Gam exclusividade
b) Pennissiio de uso - E ato unila teral d iscri-
cionftrio e prec~irio gratuito Oll oneroso pelo
qua l a AdJnin istracaQ facul ta ao particular a
utiliza~iloindividual de determinado bem
publico c) Concessiio de lISO - E 0 contrato administra-
tivo pelo qual 0 Poder P lbi i co atr ibui a tl til i-
zacaa exc1usiva de bem pltblica a particular
para que 0 explore segundo sua destinacao
especifica
d) Concessao de direito real de uso - E 0 contra-
to pelo qua l a Administracao transfere 0 usa
remuncrado OU gra tuito de ter reno publico a
particular para que de le se utilize em fins espe-
dficos de urbanizaao industrializa~ao edifi-
ca ao cultvo au qualque r Dutra exploracao de
i n te re ss e soc ia l e) Cessao de US I - E a t ra n st en 3 1l ci a g ra tL l ll a da
posse de lUll bem pliblico de Lima eurontidade ou
6rgao p ara o ut1 O a fim de que 0 cessiomlrio 0
utilize miS COI1di90es estabelecidas no _respecti-
vo termo pOl tempo certo oUlndeterl1l1llado
Atributos ou caracteres dos bens publitQSSegundo Hely Lopes Meirel les os bens publicos
possuern t res atributos
1 Imprescri tfbi lidade - Decorte da consequcncia
logica de sua inalienabilidade origina ria Osbens publicos sao inalienaveis enquanto destina-
dos ao uso comum do povo au a fins administra -tivos especiais
2lmpenhorabilidadc - Decorre de preceito
constitucioual que dispfie sobre a forma pela
qual serao executadas as sentencas judiciais
contra a Fazenda Publica sem pcrmitir a penho-
rabilidade de seus bens
3 Nao oneracao -E a impossibilidade de onera-flo des bens publicos (das entidades estataisautarquicas e fundacoes)
PODER DE POliclA
Segundo Hely Lopes Meire lles e a faculda-de de que dispoe a Adrninistracao Publica para
ccndicionar e res tr ingir 0 usa e goze de bens
atividades e direitos individuais em beneficia da
cole rividade ou do proprio Estado E um meca
nisrno que permite II Adrninisrracao cooter as
abuses do direito individual que por vezes se
revela contrario uocivo ou inconveniente aobem-estar social ao desenvolvimento C a segu-
ranca nacional
Policiaadministrativa e policia judiciariaA policia a dm in i st ra ti v e t er n carater preventivo
para impedi r acces ant i-sociai s e a pol lc ia judicia-
ria) carater reprcssivo para punir os inf ratores da
lei penal Essa diferenca nao e absoluta pois apol ic ia administrativa pode agi r tan to prevent iva-
mente (proibindo 0 porte de anna por exernplo)como rcprcssivamcnte (cassando licenca de mote-
rista por exemplo)
Razao e fundamentoA razao do poder de poltcia encontra-se assen-
tada no interesse social Se u fundamcnto e a
supremacia do interesse publico sobre todas as
pessoas bens e atividades
Objeto e finalidade
o obje to do poder de policia e todo bem di rei-to ou ativldade indlvidual que possa afetar a coletimiddotvidade ou por em risco a seguralHa naeional eximiddot
gindoldessa forma regu1amentacao controle e
conlen ao pelo Poder Plb lico Sua f inali l ade e aproteyao ao interesse publ ico em sen scnt ido Inalsamplo a conteny30 das atividades particularesanti-sociajs
Atributoso poder de polic ia tem atributos espec ificos e
pecut iares a seu exercicio d iscric ionaJ iedade
auto-exccutoricdadc e cocrcibilidade
Sanroeslurpostas e executadas peJa AdministraGao as
sangoes pr6prias do poder de policia saoa multa e
outras mais graves ta is como a interdiy30 de ativi-
dade 0 fechamento de estabelecimento a demol i-
Gao de eonstruao 0embargo de obra a destmi1io
de objetos a inutiliza~flo de generos e tudo a malSque houver de ser impedido em de fesa da moral da
satlde e da segllfanya nacionaL
INTERVEN~Ao NAPROPRIEDADE PRIVADA
E toda ato do Poder P(lbl i ea que eompll isoria-
mente retira au restringe direitos dominiais pri-
vados au slI jeita 0 uso de bens particulares a
l ima destinaltao de interesse piblico Os funda-mentos da intervell~rio na propriedade privada
so baseiam na necessidade pllbl ica uti lidade
publica ou interesse social previstos em lei
federal H a seis formas de inte rven iio ua pro-
priedade privada
DesaproprialtaoE a retirada compulsoria ci a propriedacle para a
real izCl ao do interesse pllblieoloperando a traJlsfe-
rencia dQ bem pura 0 patrim6nio pl ibl ico E atoa h la t6 r io d e d_ ir e it o c o n sn b st a nc ia ll d o- s e n a fO[Jn3mals dra stica de manif estaao do poder de impeno
do Estada
Caracteristicas
a) A desapropriacao e forma origimilmiddotia de aqut-
si~1io da propriedade prlvada A aquisicao
nao provem de nenhum titulo anterior e pOl
isso 0 bern expropriado torna-se insuscetivel de
reivindicacao e Iibera-se de quaisquer onus quesabre ele incidiam precedenternente f icando os
eventuai s credores sub-rogados no preco
b) A desapropriacao e urn procedimento admi-
nistrativo que se realiza em duas fases a pri-
rneira de natureza dcclaratoria pelo decre to de
desapropriacao a segunda de carater execute-rio) compreendendo a estirnativa da justa inde-
nizacso e a transfercncia do bern expropriado
para 0 dominio do expropriante
c) Toda desapropriacao deve ser preccdida de de-
claracao exproprlatorta regular ria qual se
indique 0 bem a ser desapropriado e se especi-
f ique sua des tinacao publica ou interesse social
d) Todos os bens c direitos patrimoniais pres-
tam-se it desaproprlacao inclusive a espaco
aereo e 0subsolo Exclueru-se os direitos perso-
nali ss imos imposs iveis de serern des tacados do
ind iv iduo ou retirados de sua condicao c iv ica
Tambem a rnoeda corrente do pais 11aO pode ser
desaprapriada porque ela se coustitui no pro-prio meio de pagamento da indeuizacao Con-
tudo podem ser desapropnadas moedas rarasnacionais ou estrangeiras
e) A desapropriacso da propriedade e a regra mas
tambern a posse legitirna ou de boa-to pode ser
expropriada
f) A desapropr iacao de a~ijes quotas all direitos
de qualquer sociedade i admitida
g) Os hens publicos sao pass fveis de desapropria-
oao pelas enr idades esta ta is supcriores desdeqLH~haja p re vi a a ut or iz ac ao d o 6 rg ao l eg is la ri vo
do ente publico exproprianre para 0 ato expro-
pr iatorio e se observe a hierarquia politica entre
as enr idades (a Uni50 pede desapropr iar bens de
q ua lq ue r E st ad o o s Estados podern expropriaros dos Municipios os Municip ios nao podem
desapropriar as de nenhuma entidade polit ica)
h) As areas de jazidas emu autorizacao couces-
sao ou licenciamento de pesquisa ou lavra nao
podem ser desapropriadas pelas entidades
11lcnores
iJ Os destinatarios dos bens expropriados sao 0
Pader Pllblico e seus delegadosRcquisitos constitucionais
Os requisitos constituciol1ais exigidos p(Jra
desaproprialtao rcsnmem-se ml ocol~rencia de
lIecessidade ou utilidade plblica de iuteres-se social e no pagamcnto dejusta e previa illde-
niz9~~0 em dinhciro (art 5 XXIV CF) ou em
titulos especiais da divida p(lblica (no caso de
desapropr ia~i io para observ ilncia do Plano Diretor
do MUl1lcipio lrt 182 sect 4 UT) au em titulos da
divida agrt l ria (no caso de desapropria9ao parafins de Reforma Agrar ia art (84)
as mothos ensejadores da desapropriacao saoutilidade publica (quando a transfenencia de um
bem de terce iros para a Administr altao e conve-
niente embora nao scja imprescindivel) e in teres-
se socia l (quando as circlltlstancia s impiiem a dismiddot
triblli~ao ou 0 condicionamento da propriedadepaTa sell melhor aprovejtame_nto~ utilizay(lo Ol l
produtividade em beneficio da caletividade ou de
categQrias sociais)Justa e pnhria indcniza~ao e tambem requisi-
to consti tucio lla l para a desapfOprialtao [lIden~i-
za~iio jnsta e a que cobre 0 valor real e atual do
bem cxpropriacto (1 1 datil do pagamento) bem
C0l110 o s c 1a no s emergentes e lueros cessantes do
propr ie t ar ia decorrentes do clcspojamento de sel l
patrimOnio ludenizalt_f io previa sign ifica que 0
expropriantc dever pagar OU depositar 0 prevo
antes de entrar na posse do in16vel
Declara~iio cxpropriat6ria
o ato inicial cIo procedimento eXprapriati lrio
e a declanl9ao de utilidac le pllblica au interesse
social que pode ser feita [Jar lei ou decreto emque se identifiquel11 0 bem) sen destino e 0 dis~
posi tivo Jegi ll que autorize a desapropriaGao A
publicaaa do dec reta de desapropriayao produzas seguintes efeitos sublllete 0 bem a fO[ya
exj)roprLatoria do Estado fixa 0 estado do bem
isto e suas cOl1clioes melhoramcntos benfeito-
rias existen tes conJerc ao Fode Pllblico 0 direi -
to de entra r no bem para verificacoes e medi-90es desde que aJuc com moderal_iao e sem
excesso de Joder ci a in icio ao prazo de caclucj-
dade da declaraao
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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l1xord AvSite www c m mmImpressao Eskenazi InQLJs tr iaGr3_f ica Uda
Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito
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d) Classificacno On julgameato das propostes -o julgamento devera atcnder aos crite rios deavaliacao descritos no edital
e) Homologaeao c adjudicacao - 0 ato de homo-lOga~ao impl icaa aprovacao da lici tacac e de sellresultado a adjudicacao e 0 ato pelo qual aautondade super ior declara perante a lei que 0
objeto licitado e do Iicitante vencedor
Anula~ao da llcltacaoIoda hcitacao e passive] de anulacao a qualquer
tempo (art 49) Anulacao e a invalidacao de ato admin-istrativo ilegitimo au ilegal feita pela propria adminis-tracao au pelo Poder Jndicim-io Para tanto devera aA dmi ni st ra ca o o bs er va r 0 principio de d e vi do p r oc e ss o
legal consagrado ccnstitucionalmente concedendo aosinteressados 0 direito ao contraditorio e a arnpla dcfesa
Rel09a~ao da licita~ao
E a invalidacao da Iicitacao por motivo de interessepublico Revoga-se somente 0 ato lcg itimo mas ino-portuno e inconvenieute a Administracao Nesse cesoa decisao revccatoria deve necessariamente ser justi-ficada e 0 inreressado em obediencia ao principia dedevido processo legal rem direito ao contradi tor io e aample defesa
Modalidades de licitaao
a) Cnncorrencla - 6 propria para contratos de
grande valor em que se admire a participacao dequaisquer interessados cadastrados OU njio quesat is facam a todas as condicfies estabelecidas noedital
b)Tomada de pre~os - Realiza-se entre interessadospreviamente cadastrados OLi que afenda-n a todas ascondicoes para cadastramento ate tres dias antes rialicitacao
Registros cadastrais - s a o assentamentos que se
firzem nos 6rgiios pubiicos para fins de qualifi-carGod os interessados em contrutar com a
Administracdoc) Convite - E a modalidade ma is simples destina-da a s conrratacoes de pequeno valor consist indona solicitacao escrita a pelo meuos rres iureres-sados do ramo para que apresentem suas pro-pastas TW pr3zo minima de cinco dias uteLs (art21 sect 2deg IV)_ Uma c6pia do instrumentomiddotcol1VO-
cat6rio deve s er a fi a da em local proprio esten-delldo-se automtl tLcameute aos demais cadastra-dos na mesma categor ia desde que rnal1 ifes temseU interesse ell ate 24 horas antes da apresenta-91(0 dos propostas (art 22 sect 3) mediante a exi-b i ii a do CRC
d) Concurso - Destina-se ]escolba de trabalho tecnj-co ou artistico predominantemcnte demiddotcriaao inte-l ec tu al e lt I eprojetos
e) Leilao - E aplicavel a venda de bens m6veis quenAo seIvem para a Admjnis traltao au de produtoslegalmente apreendidos ou pcnborad os (ar ts 22~sect 5deg e 53) e em casOS especia-is tambem de filO-veis (art ]9 HI) A Lei 949197 passou a admi-til 0 middotleilao como forma de llcita ((ao em varia smodalidademiddots de privatizaGaogt entre eJas a aliena-Caode t lampoes( inclusive de controle acioni rio) aalienaf30 arrendamento loca~ao cOil lodato oncessao de bens e i lls ta 1a~oes e a concessaoper-mis-sao ou autor iZfHao de servi os plblicos Todavia e impresclndivel que essa transferenciade bensp ativos ou encargos para 0 setor privadoseja aprovada polo Conselho Nacional deDesestatizacao
f) Pregao - Destina-se it aquisiGao de bens e servi -
90S Gomuns~ qualqner qu e sejaI)
valor e-stimadoda contrataGao em que a disputa pelo forneci-mento e fe ita por meio de proposta s e lances er n
sessao p~blica Essa modalidade de I iCi t89aO
inverte 0 procedimento licitat6rio A primeirafase e 0 da abertura das propostas cornerclaisj
proclamando-so as ofertas de preos dos liei tan-tes adn1itindo-se a partir dai lances verbaissucessivos 0 Jic-i tal l te que ofertar 0 men orpreto ape s o s lances verbais tel s seu envelopede dQcllment u ao abcrto senda dec1arado VCLl-
cedor oa hip6tese de seU8 dOGLImentos enCOl1-tr3rem-se formalmcote em ordern
Tipos de lidta~iio
Estao l igados aos criterios de julgamento adota49em eada l1lodalidadc de licitat-aoa] de menor preo b) de me_lhor tecnicacde teGnica e pre god) de melhor oferta
San~oe5 penais
Os arts 89 a 98 da Lei 866693 t ipificam as con-dutas criminosas e respectivas penas (detencao cmulta) Referidos crimes sujeitam seus autores it perdado cargo emprego ou mandala elet ivo
CONTRATOS ADMINISTRATIVOSConrrato administrative e aquele que a Adrninis -
t18980Publica celebra com um particular OU Dutraent idade administ ra tiva para a ccnsecucao de objet i-vas de interesse publico U01a de suas caracteristicasniais marcantes e a exigencia de previa l icitacao soexc luida nos casas expressamente previstos em leiMas 0 que reairnente 0 dist ingue dos demais ea par ti-c ipacao da Administracao na re lacao juridica COm
supremacia de poder fixando previamente as condi-coes do ajuste a ser celebrado
Peculiaridades do contrato administrativo
a) Altera~ao e rescisao unilate r ais - 0 cor-truroadminis trat ive tem por f inalidade a realizacao doin teresse publico que pode var iar Por tanto podeser alt erado Da mesma forma e passive de resci-sao unilateral cbservados 0 contraditotio e aampla defesa
b) Apllcacao de penalidades contratuais - E umaprerrogativa relacionada ao controle As penalida-
des compreendem desde adver tencias e mul tas atea rescisac unilateral do ccntratofarts 86 a88)_
Formaliza~ao do corrtrato administrativo
Lei 866693 alterada pelas Leis 888394903295 e 9648198a) Iustrumeuto do contrato adrninisrranvu - E 0
t ermo lavrado em livro propr io da repar ti cao con-t ra tante Alem do termo de contrato (obrigator iopara cases que exigem concctrencia e tomada deprecos) existem carta-contruto nota de empenhode despesa e auter izacao de cornpra de servico
b) Conteudo - E a vontade das partes expressa 00
mornento de sua formalizacao1 1 ) Ga r aurlas para a execu-raQ do contraro - A esco-Iha da garantia f ica a cri terio do contratado dentreas rnodalidades previ stas em lei que sao dinheirot itulos da divida publ ica seguro garantia e f jan~abancaria
Execuao do contrato administrativo
Direitos das partes
A Aibuillistraiio tem 0 direito de exercer suas prer-rognt ivas diretamente sem tel de recarrer ao Judj-ciario a principal direi to do contra1ado e 0 de ncebero pte(fo nos contratos de- co-labora=1o oa fonua e 00
prazo convencionados OU do mesmo modo a presta-craodevida pela Administracao nos contratos de atri -bl)iy30Tem tambem 0 direito a manutemao do equi-libria financejro_
Acompanhamento da execu~ao do contrato
A Admini-stracaotem 0 d~verpoder demiddotacompanhara execmao do cQntrato Esse direitoldever compreen-de a f iscali za 9ao~ a or ienta~ao a in ter en_a-o e aaplica~iio de penl idades contratuais
Recebimento do objeto do contrato
a) Prolis6rio - Aconiece sempre em caniter experi-
mental por periodo detenninado (quaisquer falhasouimperfeicoes detectadas nesse periodo deveraoser corrigidas as expensas do contratado transcor-
rido0
prazo do recebimentoprmri sor i o
sem im-pugnHyao do Administracao entende-s-e 0 objetocomo recebido definitivamente)
b) Deflni tjo - E 0 que a Administ ra~ao faz em cara-ter penmmente incorporando 0 objeto do CQntratoa seu patrimonio
Extin~ao do contra to
E a cessa~ao do vinculo obrigacional ent re as pmiddotar-tes pelo integral cumprimento de suas clttusulas ou
por seu rompimento a) Conclusao do objeto - E a Iegmj oGotrendo de
pleno direi to qllando as partes ctlmprem integtal-
meate slla~-prestaroes cqntratuaisb) Termino do praztl - E a regra nos ~iLl~ tes _POltempo deterntinado nos qlla1s 0prazo e de eficac1ado neg6cio juridico contratado de lllOdo que Uil lavez expiradol ext i l1gue-se omiddotcontrato
c) R esc is ao - E 0 desfazimento do contrpto durantesua execu-ao par ioadirl1plencia de uma das partesconionne segue
bull rescisao adrninistrativar e a realizada por atounilateral da Administ racao pm inadimplenciado contratado (com culpa OLi sem culpa) ou porinteresse do service publico
_rcscisao judicial e a decretada pelo PoderJudiciar io em acao propos ta pela par te que f iverdireito a extincao do contrato
bull rescisao de plene di rcito e faro que OCO ( 1 e inde-pendentemente da vontade de qualquer uma daspar tes ta is como 0 faleciruento do cont ratado adissolucao da sociedade (1 falencia daempresa ainsolvencia civil 0 perecimento do objetc contra-tado e cvcntos sernelhantes
bull Rescisao arnigavel ocorrc mediante a celebracaode urn distrato
dl Anula~iio - E tamber r forma excepcional sopodendo ser declarada quando se verificar i legal i -
dade na forrnalizacao au em clausulas essenciais docontrato
Prorrogaciio do contratoE 0 prolongamerrto de sua vigeucia alent do prazo
inicial com 0 mesmo contratado e nas mesmas coudi -90es anteriores
Renovaciio do cunrraroE a inovacao 110 rode au empar te do ajus te man-
tido porem seu objeto inic ial Sua finalidade e amanutencao da contiuuidade do service publico
tnexeeucao do contratoE 0 descurnprimento das clausulas no todo ou em
parte Pode ocorr er por acao OU omissao COIn culpaan sem culpa por qualquer das par tes podendo carac-terizar-se em retardnmento (mora) au descumprimen-to integral do ajustadoA inexecucao culposa resul ta de acao au ornissao da
parte decorrente de negligencia impericia impruden-c ia o u i rn pr ev id en ci an o a re nd im en to d as c la us cla s COIl-
tr atu ai s a i ne xe cu ca o s cm c ulp a a ss en ta -s e tU1 chama-da teoria da imprevisao (ocorrencia de eventos novosimprevis tos e imprevis iveis pelas partes e a elas na oimputaveis tefletindo sobre a economia ou a execucaodo contrato autorizando sua revisiio para ajusta-lo I S
circunstancias supervenientes sob pena de rescisao)Sao causas justificadoras dainexeclI(ao
a) Fona mailor - E 0 evento decorrente damiddotvontadeh um an a q ue im pe de a regular co middotn tin uid ad e d o aju s-
t e ( ex greve rebelioes conturba90es sociais guer-ras etc)
b) Caso fortllito - E 0 evcnto decorrente das f o r - G a s da
na tureza que se opoe como obs tacu lo i n tnmsponi -vel a regular exectuao do contrato (ex chuvasinundac-oesvelldavaig etc)
c) Fato do principe - E tada determinaao estatalposit iva ou negativa geral ul1prevista e imprevisi-
vel que onera S-llbstancialmente a execwao do con -
t rato acbninistrJtivo tornando-b insnportavel aocontratado 0 fato do principe e um ato geral do-Poder Publico (ex plano economico)
d) Fato da Administra~ao - E toda a~oOU omissaado Poder Pllblico que incidindo direta e especifica-me-nte sabre 0 contrato retarda OIl impede sua exe-cw ao (ex a Adminls travao deixa de entmgar 0
local da obra na o proYidencia as desapropriatoesou a tra sa o s pagmnentos por lungo tempo)
eInterferencias imprei stas - Trata-se da ocorren-cia de- fatos l 11a t~r i a is - i rnprevis t os~ mas existentesao tempo da cdebraGao do cOlltrato pm-em 56conhecidGs durante a execuyao do ajuste (ex adiversidade de terrenos conhecidos somente na exe-cu1io da obm)
Conseqijencias da inexeclIaoA inexecU(ao propicia a resci sao do cOl1tLato~
acarr etando pa ra 0 il1adimplente consequencias
civis e administrativas A responsabilidade civilimpoe 0 clever dr repaTar 0 clano patrjmonial a res-ponsabilidade ad_ministrativa resuha da infringen-cia de norma da Admill]stra9Ro estabelecida em lei
au no proprio contrato
Revisao do contratoE a modif icaGao das condi oes de sua execuGao)
que pode_ocorrcr tanto porinteresse da Adminisrragaoquanto pela snpervelliencia de f at os n ov os q middot l l e tornemi nexequive l 0 ajllsteiniciaL
~uspensao d~cont-atoE -prerrogat iva da Ad_minislT31)30
1desde que presen-
tes razoes de interesse p(lblico Mesmo que os motivosque eos~jam a rescisao sejam tra[lsi t6rios~ seraa sufi-cientes para sua sllspensao
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Repara~iio do dano
A reparaltao do dano callsado pela Adminis-
t rmao a tercei ros e obtida amigavelmente Oll pOl
a~ao de indenizaGao Uma vez indenizada a vit imafica a eMidade com 0 direito de reaver do fun-c iO l1 nr io o s v a or es p ag os a vftiJlHl
1pO l m e to da
aao regressiva (art 37 sect 6 CF)
A~iio regressiva
Eti tambem prevista no art 37 sect 6 da CFPara 0 ex i to des-sa acao e nccesario que a
Administracao ja tenha sido condenada a indenizara vitima do demo sofrido e que se comprove a culpado funcionario no evento danoso
AGENT ES P U BLIC O S
Sao todas as pessoas fisicas incumbidas defini-tiva ou transitoriamente do exercicio de alguma1u11910 estatal COmO define Hely Lopes Meirelles
qne nssim classifica os agentes publicusa) Agentes politicos -lntegram 0 Governo em scus
primeirosescaloes investidos por eleicao nomea-y a o ou designacao para 0 exercicio de arribuicoesconstitucionais (poli ticos eleitos pelo voto popu-larministros de Estadojuizes promotores dejus-t ica membros dos Tribunais de Contas)
b) Agentes administrativos - Vincuum-se aoEstado ou a suas ent idades autarquicas e funda-cionais par relacoes de emprego sujeitos a hie-rarquia funcional nao exercendo atividadespoliticas au governamentais
c) Agentes honoriflcos - Sao cidadaos convoca-dos designados ou norneados para pres tar tran-sitoriamenre determinados services ao Estado
em razao de sua condicao civica honorabilida-de ou notoria capacidade profissional sern qual-quer v inculo ernpregat ic io e normalmente gem
remuneracao (funcao de jurado mesario eleito-ral membra de comissao de estudo)
d) Agentes delegados - Sao particulares que rece-bern a incumbencia da execucao de determinada
atividade obra ou service publico e a realizamem nome proprio par sua conta e risco massegundo as normas do Estadc (concessionarios epennissionarios de obras e services publicosserventuarios de cartorios leiloeiros tradutorese iruerpretes publicos)
Cargo publico
E definido por Holy Lopes Mcire llcs como 0
Iugar insti tuido na organizacao do service publ ico
com denominacao propria atribuicoes e responsa-bilidades especificas e estipendio correspondentc
A criacao t ransforrnaeao e ext incao de cargos funcoes au empregos do Executive dependcm delei de iniciativa privativa do chefe desse poder(presidenre da Republica governador ou prefeito)
do Legislativo cabem a Ciimara dos Deputados aoSemdo Federal a s Assembleia Legis la tivas e asCi imaras de Vereadores do JudicialO sao feitasmediante lei de inicia tiva dos t ribunais 0 l110is-
lerio Publico tem a faculdade de propor a criayeoe ext inyao de seus cargos e servi~os auxi l iares
Provimento e 0 ato de preenchimento do cargopllbl ico 0 provirnento orig imir io ou inicial se fazpor meio de nomeaQao (tanto e provimento iruciala nomeaao de pessoa estranba aos quadros do ser-viyo publico quanta a de ouhmiddota que ja exe rcia fllll-
c aopllblica como ocupante de cargo na o vinculado
quele para 0 qual foi nomeada) 0 provilllentoderivado Se faz por transferencia promoaoremo((ao acess) reintegra~ao readmjssao enqua-dramento aproveitatl1ento ou reversao (e scmprelUlla alteraao na sihlayilo de servilto do provido)
Acessibil idade aos cargos publicos
Os cargos empregos e fun6es publicas sao
acesslveis aos brasileiros que preencham os requi-sitos previstos em lei assim como aos estrangeiros
M forma da lei (art 371 CF)
Concurso publico
A invest idura em cargo ou ernprego publico de-pende de previa aprovaao em concurso pilbl ico deprovas on de provas e dtulos salvo as nomealtoespara cargo enl c 0 111 is sa o d e cl ar a do em le i de livre
nomealtao e e-xonerat aoo concurso tem validade de a te dois anos con-
tados da hOllloiogaao prorrogavel lIma vez parigllal perlodo (art 37 1IJ CF)Nomea-ao e 0 ate de provixnento do cargo que
se cOlllpleta com a posse e 0 exexcicio A investidu-ra do selvidoT no cargo ocone COma posse Sem a
posse e 0 exercicio deg provimento naG se c0111pleta
Paridade de vencimentos
A remuIlera9ao e os subsldios do funcionalismopflbhco e dos membros de qualquer dos poderes da
Uniao dos Estados do DF e dos Municipios deten-
tores de rnandato eletivo bem como os proventos pensoes ou outra especie rernuneratoria percebidos
cumulativarnente au DaO incluidas todas as vanta-gens nao poderilo exceder 0 subsidio mensa] dosrninistros do STlt~aplicando-se conio limites noExecut ivoo subsidio dos p re fe i to s nos Municipios
e 0 subsidio do governador lOS Estados e Df no
Legislative 0 subsidio dos deputados estaduais noJudiciario 0 subsld io des desembargadores do T J
limitado a 9025 do subsldio dos ministros doSTF (este limite se aplica aos mernhros do MPprocuradores e defensores publicus)
Acumula~ao de cargos empregos
e fun~oes publicas
A regra constitucional e pela vedacao de qual-quer hipotese de acumulacao remunerada de car-gos publicos exceto quando houver cornpatibil i-dade de horarios e observado 0 t eto salarial dosministros do STF (art 37 XVI CF)a) a de dois cargos de professor
b) a de urn cargo de professor com outro tecnicocientifico
c) a de dois cargos pr ivativos de prof iss ionais de
saude desde que com profissao rcgulamentadaconforme alteracao da EC 3 4 0 I
Estabilidade
Para adquirir a estabilidade 110 service publicoe necessario 0 cumprirnento de tres requisi tes (art41 CF)1 norneacao para cargo de provirnento eferivo emvirtude de concurso publico
2 ef etivo exerclcio por tres anos (estagio proba-
torio)3 avaliacao especial e obrigatoria de desempenhopor comissao inst itu lda para essa finalidade
A exoneracau nao e penalidade e simples dis-
pensa do servidor p O T nao convir 21Administracao
sua perrnanencia Ja a demissao se constitui empena adminis trativa e podera ser aplicada ao serv i-dOT que cometa infracao discipl inar OU crime fun-donal regularmente apurado em processo admi-nistrativo ou judicial
Urna vez adquirida a estabil idade 0 servidorsornente podera perder 0 cargo (ar t 41 sect I alte-r ad o p el a EC 1998)
a) em virtude de sentenca judicial transitada emjulgado
b)mediante processo administrative em que theseja assegurada ampla defesa
c) mediante procedimento de avaliacao per iodicade desempenho na f orma da lei complementarassegllrada ampla defesa
A despesa com pessoal ativo e inativo da Uniao
Estados Distrito Federal e Municipios nao poderaexceder os llmites estabelecidos elll lel comple-mental (ar t 169 sect 4 aterado pela EC 1998)0
que abre ollt ra poss ib ilidade de 0 servldor estavelv ir a perder 0 cargo
Extinguindo-se 0 cargo em que S0 encontrava 0
servidor est itvel f icara ele em disponihi Iidadcremunerada com remuneraCHo propo[cional ao
tempo de servico~ ate seu adeqllado aproveitamen-to em outro cargo (art 41 sect 3)A reintegracau e 0 retorno do sexvidor ao
meSI110 cargo de que fora delllitido com 0 p a g~ l-
mento i11tegral ddS venc imentos e vantagens do
tempo em que esteve afastado uma vez reconheci-da a ilegalidade da demlssao ell l decisao judicial
AposentadoriaE a gamntia de inat iv idade remlincrada para as
servidores que ja prestara1l1 longos anOS d e s e rv ic o
au que se tornaram incapacitados pma suas fungoes
A CF estabelece tres cspecies de aposentadoria(art 40 sect I I a 111)1 pOl invalidez permancnte com proventos
proporcionais ao tempo de contribui~ao excetose decorren te de acidente em s e rv - 1r o m o le s ti a
profissmiddotiona l ou doellQa grave contagiosa au
incunivel especificada em lei2 compulsoria 305 70 anas de idade com pro-ventos proporcionais ao tempo de cnntribuicao
3 voluntaria quando requerida pelo servidOI~desdeque cumprido tempo minimo de dez arlOS de efeti-vo exerdcio no serv i(_(opubl ico e cinco arms nocargo efetivo em que sc dani a_aposentadoria
Fica vedada a percepcao de mais de LUnaapo-sentador ia ressalvadas as aposcntadorias decor-
rentes dos cargos aClImuhiveis na forma cia CFqL le deverao obedecer aD l il11ite fixado no art 37
sect 11 X I
A RESPONSABIL IDADECIVIL DO E STADO
A rcsponsabi lidade civil e a obrigacao de reparardanos pat rimoniais exaur indo-se com a indeniza-
ao A doutr ina do direito publico e da responsabi-lidade objetiva do Estado e formulada com base emtres teses1 Teorla da culpa adrninistrativa - Leva emconta a falta do service para impor aAdminisrrnciio 0 dever de indenizar indepen-dentemente da culpa subjetiva do agente admi-nistrat ivo (a vlt irna e quem deve comprovar afalta do service)
2 Teoria do risco admmistratrvo - Segundo
esta teor ia nao sa o necessarias a falta do ser-vice publico nem a culpa de seus agentes ba s-tando a lesao sem 0 concurso d o Iesado (bastaque a vitima demonstre 0 fato danoso e injus -
to ocasionado por a G a o Oll omissao do PoderPublico)
3 Teoria do risco integral - E a modalidadeextr ernada do risco adrninistrativo abando-nada na pratica por conduzir ao abuso e itiniquidade social (a Adrnini stracao f ica obri -
gada a indenizar todo e qualquer dano supor-
tado por terceiros ainda que resultante deculpa ou dolo da vitima) jamais Ioi acolhidaentre nos
A responsabilidade civil da
Administra~ao no Direito brasileiro
A teoria da responsabilidade objetiva daAdminis tracao (da respor isabil idade sern culpa)funda-se na substi tu icao da responsabi lidade in-
dividual do servidor pcla responsabilidadegenerica do Poder Publico A Adnunistracao aodeferir a sell servidor a realizacao de certa ati-vidade adrninist rat iva a guarda de Ulll bern au a
conducao de urnaviatura assume 0 r isco de suaexecucao e responde civilmente pelos danosque esse agente venha a causae injustamente aterceiros
Todo ato aLiomissao de agente administrat ivedesde que lesivo e injusto 6 reparavel pelaFazenda Publica 0 qlle a Constituicao distingue eo dano causado pelos servidores daqueles ocasio-nados por atos de terceiros Oll par f enornenos danatureza Observe-so que 0 art 37 sect 6 so atribuiresponsabilidade objetiva a Administracao pelos
danos que seus agcntes causem a teeceirosPortan to 0 Jegislador nao responsabil izou aAdminis trayao par n tos predatorios de terceirosoem por fen6mcnos naturais q ue c au sem p re ju fz oaos particularesP~lnl a indet1iza~ao desses a1OSe fatos estra-
nhos it atividade administrat iva observa-se 0
principio geml da culpa civi l mani festada pelaimprudencia negllgencia Oll imperfcia na reali -
z ac a o d o servito qu e caUSO ou ensejou 0 danofssa explica 0 fato de que a Jurisprudencia tern
exigido a prova de culpa da AdmiJ1istra~iio noscasos de depredaii o par ll1111tidoes e de enchen-tes e vendavajs qLle
1superando os servicos publi-
cos eXlstenteslcausam danos ~lpar tl cu lares Para
tais hipoteses a indenizauo pela FazendaP(iblica s6 e devida se se complOvar a culpa da
Administracao
Responsabilidade por atoslegislativos e judiciais
Para os atos administrat ivos a regm COTlst ihlCio-
nal e a da responsabil idade objetiva da Adminis -t racao enquanto para os atos legi slat ivos e j lldl-ciais a Fazenda Publica so responde mediantecomprova~ao de culpa manifesta em sua expedi-
9ao de maneira i1egftima e lesiva Tal distin8oresuJta da propr ia Cons tl tuilt30 que se refere so-mente aos agcntes adminis trativos (servidores)sem aludi r aos agentes pol iti cos (parlamentares e
magistrados) que nao sao servldores ciaAdminis-tn-wao Ptlblica mas membros de poderes do
Estado
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Deveres e responsabilidadesdos servidores publicosEs t fio d i s pos tos 110S te xt os c on sr itu ci on ai s e n o
Estatuto dos Serv idores Publicos A doutr ina aneta
o s s eg u in r es d e ve r es de lea ldade (para a e n ti d ad eesratal a que 0 servidor esta vinculado) de obe-
diencia (it lei e aos superores) de cnnduta erica
(honestidade moralidade decoro zelo eficiencia
e eficacia)
No desempenho de suas funcoes os se rvidores
pod em co rn e te r i n fr a co e s devendo s e r re spons abi -lizados 110 ambito interno da Administracao e
p er an te a Ju sti ce C omuma) Respousabilidade administrativa - Result da
vio lacao de norrnas intetnas da Administracao
pelo servidor b) Rcsponsabllidade civil - E a obrigaciio que se
i rnpoe ao servidor de reparar 0 dana causado aAdrrinistracao por culpa ou dolo no descmpe-
nh o de suas funcoesc) Respousabilidade criminal - Resulta do co-
metirnento de crimes funcionais definidosem lei
A responsabilizacao e punicao dos servidore s
publicos faz-se par meios internos (processo adrni-
n is trat ivo disciplinar e mcios sumarios) e externos
(processes judiciais civis e criminais)
B ENS P UB LIC O S
Sao definidos por Hely Lopes Meirelles comotodas as coisas corporeas ou incorporeas i016-
veis rnoveis e sernoventes creditos direitos e
acfies que pertencam a qualquer t itulo) 8S enti-
dades estatais autarquicas fuudacionais e
paraestutais
Classificacaoa) Bens de uso comum do pOYO Oil do dominio
publico - Sao os m ar es ) p ra ia s rios estradasr ua s e p ra ca s (todos a s l oc ai s a b er ro s 1 1u ti li za -c a o p ubl ic a de u s o c o le t iv o de f ru i ca o p rop ri ado povo)
b) Bens de uso especial ou do patrimfmio admi-
l Ii st ra tiyo ( tambem chamados beDs indisponi-
vcis) - Sao os qu e se destin am especialmente iJ
execucao dos servicos Pl OltCOS tais como as
ediflcios das repar tiees publicas os veicllias
da Administraciio as mercados e outras serven-
t ias que 0 Estado po e il d isposi 8o do pi1bl ico
com destinayao especialc) Bens dominiais ou do pa lriruouiQ disponivel
ou do Iatriruonio fiscal - Soo aqueles que
elllbora lntegrando 0 dQmj nio publico como as I
delllais 11aO possuem dest inaltao pllblica
De acorclo corn a natureza f iska as bens [lllbli-cos integram 0 dOffiinio ten-estre (im6veis em
geral ) a dominio hid r ico (subctividicto em mari ti-
mO- mar territorial fluvial - rios pilblicos lacus-
tIC - la go s e lag oas pu blico s) ou 0 dOIDlruO aClco
(espayo aereo)
Utiliza~ao do be publicoPode dar-se por meio dos institutos de direito
pilblico ou pel a uhlizay1io de insti tutosjur id icos dedireito privado
a) Autoriza~ao de uso - E ato uni lateral discri-
cionilrio e precar io gratui to au oneroso pdoq ua l a A dm in is hC 1yao consente qlle 0 particular
se uti lize de bem ]ll tblico Gam exclusividade
b) Pennissiio de uso - E ato unila teral d iscri-
cionftrio e prec~irio gratuito Oll oneroso pelo
qua l a AdJnin istracaQ facul ta ao particular a
utiliza~iloindividual de determinado bem
publico c) Concessiio de lISO - E 0 contrato administra-
tivo pelo qual 0 Poder P lbi i co atr ibui a tl til i-
zacaa exc1usiva de bem pltblica a particular
para que 0 explore segundo sua destinacao
especifica
d) Concessao de direito real de uso - E 0 contra-
to pelo qua l a Administracao transfere 0 usa
remuncrado OU gra tuito de ter reno publico a
particular para que de le se utilize em fins espe-
dficos de urbanizaao industrializa~ao edifi-
ca ao cultvo au qualque r Dutra exploracao de
i n te re ss e soc ia l e) Cessao de US I - E a t ra n st en 3 1l ci a g ra tL l ll a da
posse de lUll bem pliblico de Lima eurontidade ou
6rgao p ara o ut1 O a fim de que 0 cessiomlrio 0
utilize miS COI1di90es estabelecidas no _respecti-
vo termo pOl tempo certo oUlndeterl1l1llado
Atributos ou caracteres dos bens publitQSSegundo Hely Lopes Meirel les os bens publicos
possuern t res atributos
1 Imprescri tfbi lidade - Decorte da consequcncia
logica de sua inalienabilidade origina ria Osbens publicos sao inalienaveis enquanto destina-
dos ao uso comum do povo au a fins administra -tivos especiais
2lmpenhorabilidadc - Decorre de preceito
constitucioual que dispfie sobre a forma pela
qual serao executadas as sentencas judiciais
contra a Fazenda Publica sem pcrmitir a penho-
rabilidade de seus bens
3 Nao oneracao -E a impossibilidade de onera-flo des bens publicos (das entidades estataisautarquicas e fundacoes)
PODER DE POliclA
Segundo Hely Lopes Meire lles e a faculda-de de que dispoe a Adrninistracao Publica para
ccndicionar e res tr ingir 0 usa e goze de bens
atividades e direitos individuais em beneficia da
cole rividade ou do proprio Estado E um meca
nisrno que permite II Adrninisrracao cooter as
abuses do direito individual que por vezes se
revela contrario uocivo ou inconveniente aobem-estar social ao desenvolvimento C a segu-
ranca nacional
Policiaadministrativa e policia judiciariaA policia a dm in i st ra ti v e t er n carater preventivo
para impedi r acces ant i-sociai s e a pol lc ia judicia-
ria) carater reprcssivo para punir os inf ratores da
lei penal Essa diferenca nao e absoluta pois apol ic ia administrativa pode agi r tan to prevent iva-
mente (proibindo 0 porte de anna por exernplo)como rcprcssivamcnte (cassando licenca de mote-
rista por exemplo)
Razao e fundamentoA razao do poder de poltcia encontra-se assen-
tada no interesse social Se u fundamcnto e a
supremacia do interesse publico sobre todas as
pessoas bens e atividades
Objeto e finalidade
o obje to do poder de policia e todo bem di rei-to ou ativldade indlvidual que possa afetar a coletimiddotvidade ou por em risco a seguralHa naeional eximiddot
gindoldessa forma regu1amentacao controle e
conlen ao pelo Poder Plb lico Sua f inali l ade e aproteyao ao interesse publ ico em sen scnt ido Inalsamplo a conteny30 das atividades particularesanti-sociajs
Atributoso poder de polic ia tem atributos espec ificos e
pecut iares a seu exercicio d iscric ionaJ iedade
auto-exccutoricdadc e cocrcibilidade
Sanroeslurpostas e executadas peJa AdministraGao as
sangoes pr6prias do poder de policia saoa multa e
outras mais graves ta is como a interdiy30 de ativi-
dade 0 fechamento de estabelecimento a demol i-
Gao de eonstruao 0embargo de obra a destmi1io
de objetos a inutiliza~flo de generos e tudo a malSque houver de ser impedido em de fesa da moral da
satlde e da segllfanya nacionaL
INTERVEN~Ao NAPROPRIEDADE PRIVADA
E toda ato do Poder P(lbl i ea que eompll isoria-
mente retira au restringe direitos dominiais pri-
vados au slI jeita 0 uso de bens particulares a
l ima destinaltao de interesse piblico Os funda-mentos da intervell~rio na propriedade privada
so baseiam na necessidade pllbl ica uti lidade
publica ou interesse social previstos em lei
federal H a seis formas de inte rven iio ua pro-
priedade privada
DesaproprialtaoE a retirada compulsoria ci a propriedacle para a
real izCl ao do interesse pllblieoloperando a traJlsfe-
rencia dQ bem pura 0 patrim6nio pl ibl ico E atoa h la t6 r io d e d_ ir e it o c o n sn b st a nc ia ll d o- s e n a fO[Jn3mals dra stica de manif estaao do poder de impeno
do Estada
Caracteristicas
a) A desapropriacao e forma origimilmiddotia de aqut-
si~1io da propriedade prlvada A aquisicao
nao provem de nenhum titulo anterior e pOl
isso 0 bern expropriado torna-se insuscetivel de
reivindicacao e Iibera-se de quaisquer onus quesabre ele incidiam precedenternente f icando os
eventuai s credores sub-rogados no preco
b) A desapropriacao e urn procedimento admi-
nistrativo que se realiza em duas fases a pri-
rneira de natureza dcclaratoria pelo decre to de
desapropriacao a segunda de carater execute-rio) compreendendo a estirnativa da justa inde-
nizacso e a transfercncia do bern expropriado
para 0 dominio do expropriante
c) Toda desapropriacao deve ser preccdida de de-
claracao exproprlatorta regular ria qual se
indique 0 bem a ser desapropriado e se especi-
f ique sua des tinacao publica ou interesse social
d) Todos os bens c direitos patrimoniais pres-
tam-se it desaproprlacao inclusive a espaco
aereo e 0subsolo Exclueru-se os direitos perso-
nali ss imos imposs iveis de serern des tacados do
ind iv iduo ou retirados de sua condicao c iv ica
Tambem a rnoeda corrente do pais 11aO pode ser
desaprapriada porque ela se coustitui no pro-prio meio de pagamento da indeuizacao Con-
tudo podem ser desapropnadas moedas rarasnacionais ou estrangeiras
e) A desapropriacso da propriedade e a regra mas
tambern a posse legitirna ou de boa-to pode ser
expropriada
f) A desapropr iacao de a~ijes quotas all direitos
de qualquer sociedade i admitida
g) Os hens publicos sao pass fveis de desapropria-
oao pelas enr idades esta ta is supcriores desdeqLH~haja p re vi a a ut or iz ac ao d o 6 rg ao l eg is la ri vo
do ente publico exproprianre para 0 ato expro-
pr iatorio e se observe a hierarquia politica entre
as enr idades (a Uni50 pede desapropr iar bens de
q ua lq ue r E st ad o o s Estados podern expropriaros dos Municipios os Municip ios nao podem
desapropriar as de nenhuma entidade polit ica)
h) As areas de jazidas emu autorizacao couces-
sao ou licenciamento de pesquisa ou lavra nao
podem ser desapropriadas pelas entidades
11lcnores
iJ Os destinatarios dos bens expropriados sao 0
Pader Pllblico e seus delegadosRcquisitos constitucionais
Os requisitos constituciol1ais exigidos p(Jra
desaproprialtao rcsnmem-se ml ocol~rencia de
lIecessidade ou utilidade plblica de iuteres-se social e no pagamcnto dejusta e previa illde-
niz9~~0 em dinhciro (art 5 XXIV CF) ou em
titulos especiais da divida p(lblica (no caso de
desapropr ia~i io para observ ilncia do Plano Diretor
do MUl1lcipio lrt 182 sect 4 UT) au em titulos da
divida agrt l ria (no caso de desapropria9ao parafins de Reforma Agrar ia art (84)
as mothos ensejadores da desapropriacao saoutilidade publica (quando a transfenencia de um
bem de terce iros para a Administr altao e conve-
niente embora nao scja imprescindivel) e in teres-
se socia l (quando as circlltlstancia s impiiem a dismiddot
triblli~ao ou 0 condicionamento da propriedadepaTa sell melhor aprovejtame_nto~ utilizay(lo Ol l
produtividade em beneficio da caletividade ou de
categQrias sociais)Justa e pnhria indcniza~ao e tambem requisi-
to consti tucio lla l para a desapfOprialtao [lIden~i-
za~iio jnsta e a que cobre 0 valor real e atual do
bem cxpropriacto (1 1 datil do pagamento) bem
C0l110 o s c 1a no s emergentes e lueros cessantes do
propr ie t ar ia decorrentes do clcspojamento de sel l
patrimOnio ludenizalt_f io previa sign ifica que 0
expropriantc dever pagar OU depositar 0 prevo
antes de entrar na posse do in16vel
Declara~iio cxpropriat6ria
o ato inicial cIo procedimento eXprapriati lrio
e a declanl9ao de utilidac le pllblica au interesse
social que pode ser feita [Jar lei ou decreto emque se identifiquel11 0 bem) sen destino e 0 dis~
posi tivo Jegi ll que autorize a desapropriaGao A
publicaaa do dec reta de desapropriayao produzas seguintes efeitos sublllete 0 bem a fO[ya
exj)roprLatoria do Estado fixa 0 estado do bem
isto e suas cOl1clioes melhoramcntos benfeito-
rias existen tes conJerc ao Fode Pllblico 0 direi -
to de entra r no bem para verificacoes e medi-90es desde que aJuc com moderal_iao e sem
excesso de Joder ci a in icio ao prazo de caclucj-
dade da declaraao
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito
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Repara~iio do dano
A reparaltao do dano callsado pela Adminis-
t rmao a tercei ros e obtida amigavelmente Oll pOl
a~ao de indenizaGao Uma vez indenizada a vit imafica a eMidade com 0 direito de reaver do fun-c iO l1 nr io o s v a or es p ag os a vftiJlHl
1pO l m e to da
aao regressiva (art 37 sect 6 CF)
A~iio regressiva
Eti tambem prevista no art 37 sect 6 da CFPara 0 ex i to des-sa acao e nccesario que a
Administracao ja tenha sido condenada a indenizara vitima do demo sofrido e que se comprove a culpado funcionario no evento danoso
AGENT ES P U BLIC O S
Sao todas as pessoas fisicas incumbidas defini-tiva ou transitoriamente do exercicio de alguma1u11910 estatal COmO define Hely Lopes Meirelles
qne nssim classifica os agentes publicusa) Agentes politicos -lntegram 0 Governo em scus
primeirosescaloes investidos por eleicao nomea-y a o ou designacao para 0 exercicio de arribuicoesconstitucionais (poli ticos eleitos pelo voto popu-larministros de Estadojuizes promotores dejus-t ica membros dos Tribunais de Contas)
b) Agentes administrativos - Vincuum-se aoEstado ou a suas ent idades autarquicas e funda-cionais par relacoes de emprego sujeitos a hie-rarquia funcional nao exercendo atividadespoliticas au governamentais
c) Agentes honoriflcos - Sao cidadaos convoca-dos designados ou norneados para pres tar tran-sitoriamenre determinados services ao Estado
em razao de sua condicao civica honorabilida-de ou notoria capacidade profissional sern qual-quer v inculo ernpregat ic io e normalmente gem
remuneracao (funcao de jurado mesario eleito-ral membra de comissao de estudo)
d) Agentes delegados - Sao particulares que rece-bern a incumbencia da execucao de determinada
atividade obra ou service publico e a realizamem nome proprio par sua conta e risco massegundo as normas do Estadc (concessionarios epennissionarios de obras e services publicosserventuarios de cartorios leiloeiros tradutorese iruerpretes publicos)
Cargo publico
E definido por Holy Lopes Mcire llcs como 0
Iugar insti tuido na organizacao do service publ ico
com denominacao propria atribuicoes e responsa-bilidades especificas e estipendio correspondentc
A criacao t ransforrnaeao e ext incao de cargos funcoes au empregos do Executive dependcm delei de iniciativa privativa do chefe desse poder(presidenre da Republica governador ou prefeito)
do Legislativo cabem a Ciimara dos Deputados aoSemdo Federal a s Assembleia Legis la tivas e asCi imaras de Vereadores do JudicialO sao feitasmediante lei de inicia tiva dos t ribunais 0 l110is-
lerio Publico tem a faculdade de propor a criayeoe ext inyao de seus cargos e servi~os auxi l iares
Provimento e 0 ato de preenchimento do cargopllbl ico 0 provirnento orig imir io ou inicial se fazpor meio de nomeaQao (tanto e provimento iruciala nomeaao de pessoa estranba aos quadros do ser-viyo publico quanta a de ouhmiddota que ja exe rcia fllll-
c aopllblica como ocupante de cargo na o vinculado
quele para 0 qual foi nomeada) 0 provilllentoderivado Se faz por transferencia promoaoremo((ao acess) reintegra~ao readmjssao enqua-dramento aproveitatl1ento ou reversao (e scmprelUlla alteraao na sihlayilo de servilto do provido)
Acessibil idade aos cargos publicos
Os cargos empregos e fun6es publicas sao
acesslveis aos brasileiros que preencham os requi-sitos previstos em lei assim como aos estrangeiros
M forma da lei (art 371 CF)
Concurso publico
A invest idura em cargo ou ernprego publico de-pende de previa aprovaao em concurso pilbl ico deprovas on de provas e dtulos salvo as nomealtoespara cargo enl c 0 111 is sa o d e cl ar a do em le i de livre
nomealtao e e-xonerat aoo concurso tem validade de a te dois anos con-
tados da hOllloiogaao prorrogavel lIma vez parigllal perlodo (art 37 1IJ CF)Nomea-ao e 0 ate de provixnento do cargo que
se cOlllpleta com a posse e 0 exexcicio A investidu-ra do selvidoT no cargo ocone COma posse Sem a
posse e 0 exercicio deg provimento naG se c0111pleta
Paridade de vencimentos
A remuIlera9ao e os subsldios do funcionalismopflbhco e dos membros de qualquer dos poderes da
Uniao dos Estados do DF e dos Municipios deten-
tores de rnandato eletivo bem como os proventos pensoes ou outra especie rernuneratoria percebidos
cumulativarnente au DaO incluidas todas as vanta-gens nao poderilo exceder 0 subsidio mensa] dosrninistros do STlt~aplicando-se conio limites noExecut ivoo subsidio dos p re fe i to s nos Municipios
e 0 subsidio do governador lOS Estados e Df no
Legislative 0 subsidio dos deputados estaduais noJudiciario 0 subsld io des desembargadores do T J
limitado a 9025 do subsldio dos ministros doSTF (este limite se aplica aos mernhros do MPprocuradores e defensores publicus)
Acumula~ao de cargos empregos
e fun~oes publicas
A regra constitucional e pela vedacao de qual-quer hipotese de acumulacao remunerada de car-gos publicos exceto quando houver cornpatibil i-dade de horarios e observado 0 t eto salarial dosministros do STF (art 37 XVI CF)a) a de dois cargos de professor
b) a de urn cargo de professor com outro tecnicocientifico
c) a de dois cargos pr ivativos de prof iss ionais de
saude desde que com profissao rcgulamentadaconforme alteracao da EC 3 4 0 I
Estabilidade
Para adquirir a estabilidade 110 service publicoe necessario 0 cumprirnento de tres requisi tes (art41 CF)1 norneacao para cargo de provirnento eferivo emvirtude de concurso publico
2 ef etivo exerclcio por tres anos (estagio proba-
torio)3 avaliacao especial e obrigatoria de desempenhopor comissao inst itu lda para essa finalidade
A exoneracau nao e penalidade e simples dis-
pensa do servidor p O T nao convir 21Administracao
sua perrnanencia Ja a demissao se constitui empena adminis trativa e podera ser aplicada ao serv i-dOT que cometa infracao discipl inar OU crime fun-donal regularmente apurado em processo admi-nistrativo ou judicial
Urna vez adquirida a estabil idade 0 servidorsornente podera perder 0 cargo (ar t 41 sect I alte-r ad o p el a EC 1998)
a) em virtude de sentenca judicial transitada emjulgado
b)mediante processo administrative em que theseja assegurada ampla defesa
c) mediante procedimento de avaliacao per iodicade desempenho na f orma da lei complementarassegllrada ampla defesa
A despesa com pessoal ativo e inativo da Uniao
Estados Distrito Federal e Municipios nao poderaexceder os llmites estabelecidos elll lel comple-mental (ar t 169 sect 4 aterado pela EC 1998)0
que abre ollt ra poss ib ilidade de 0 servldor estavelv ir a perder 0 cargo
Extinguindo-se 0 cargo em que S0 encontrava 0
servidor est itvel f icara ele em disponihi Iidadcremunerada com remuneraCHo propo[cional ao
tempo de servico~ ate seu adeqllado aproveitamen-to em outro cargo (art 41 sect 3)A reintegracau e 0 retorno do sexvidor ao
meSI110 cargo de que fora delllitido com 0 p a g~ l-
mento i11tegral ddS venc imentos e vantagens do
tempo em que esteve afastado uma vez reconheci-da a ilegalidade da demlssao ell l decisao judicial
AposentadoriaE a gamntia de inat iv idade remlincrada para as
servidores que ja prestara1l1 longos anOS d e s e rv ic o
au que se tornaram incapacitados pma suas fungoes
A CF estabelece tres cspecies de aposentadoria(art 40 sect I I a 111)1 pOl invalidez permancnte com proventos
proporcionais ao tempo de contribui~ao excetose decorren te de acidente em s e rv - 1r o m o le s ti a
profissmiddotiona l ou doellQa grave contagiosa au
incunivel especificada em lei2 compulsoria 305 70 anas de idade com pro-ventos proporcionais ao tempo de cnntribuicao
3 voluntaria quando requerida pelo servidOI~desdeque cumprido tempo minimo de dez arlOS de efeti-vo exerdcio no serv i(_(opubl ico e cinco arms nocargo efetivo em que sc dani a_aposentadoria
Fica vedada a percepcao de mais de LUnaapo-sentador ia ressalvadas as aposcntadorias decor-
rentes dos cargos aClImuhiveis na forma cia CFqL le deverao obedecer aD l il11ite fixado no art 37
sect 11 X I
A RESPONSABIL IDADECIVIL DO E STADO
A rcsponsabi lidade civil e a obrigacao de reparardanos pat rimoniais exaur indo-se com a indeniza-
ao A doutr ina do direito publico e da responsabi-lidade objetiva do Estado e formulada com base emtres teses1 Teorla da culpa adrninistrativa - Leva emconta a falta do service para impor aAdminisrrnciio 0 dever de indenizar indepen-dentemente da culpa subjetiva do agente admi-nistrat ivo (a vlt irna e quem deve comprovar afalta do service)
2 Teoria do risco admmistratrvo - Segundo
esta teor ia nao sa o necessarias a falta do ser-vice publico nem a culpa de seus agentes ba s-tando a lesao sem 0 concurso d o Iesado (bastaque a vitima demonstre 0 fato danoso e injus -
to ocasionado por a G a o Oll omissao do PoderPublico)
3 Teoria do risco integral - E a modalidadeextr ernada do risco adrninistrativo abando-nada na pratica por conduzir ao abuso e itiniquidade social (a Adrnini stracao f ica obri -
gada a indenizar todo e qualquer dano supor-
tado por terceiros ainda que resultante deculpa ou dolo da vitima) jamais Ioi acolhidaentre nos
A responsabilidade civil da
Administra~ao no Direito brasileiro
A teoria da responsabilidade objetiva daAdminis tracao (da respor isabil idade sern culpa)funda-se na substi tu icao da responsabi lidade in-
dividual do servidor pcla responsabilidadegenerica do Poder Publico A Adnunistracao aodeferir a sell servidor a realizacao de certa ati-vidade adrninist rat iva a guarda de Ulll bern au a
conducao de urnaviatura assume 0 r isco de suaexecucao e responde civilmente pelos danosque esse agente venha a causae injustamente aterceiros
Todo ato aLiomissao de agente administrat ivedesde que lesivo e injusto 6 reparavel pelaFazenda Publica 0 qlle a Constituicao distingue eo dano causado pelos servidores daqueles ocasio-nados por atos de terceiros Oll par f enornenos danatureza Observe-so que 0 art 37 sect 6 so atribuiresponsabilidade objetiva a Administracao pelos
danos que seus agcntes causem a teeceirosPortan to 0 Jegislador nao responsabil izou aAdminis trayao par n tos predatorios de terceirosoem por fen6mcnos naturais q ue c au sem p re ju fz oaos particularesP~lnl a indet1iza~ao desses a1OSe fatos estra-
nhos it atividade administrat iva observa-se 0
principio geml da culpa civi l mani festada pelaimprudencia negllgencia Oll imperfcia na reali -
z ac a o d o servito qu e caUSO ou ensejou 0 danofssa explica 0 fato de que a Jurisprudencia tern
exigido a prova de culpa da AdmiJ1istra~iio noscasos de depredaii o par ll1111tidoes e de enchen-tes e vendavajs qLle
1superando os servicos publi-
cos eXlstenteslcausam danos ~lpar tl cu lares Para
tais hipoteses a indenizauo pela FazendaP(iblica s6 e devida se se complOvar a culpa da
Administracao
Responsabilidade por atoslegislativos e judiciais
Para os atos administrat ivos a regm COTlst ihlCio-
nal e a da responsabil idade objetiva da Adminis -t racao enquanto para os atos legi slat ivos e j lldl-ciais a Fazenda Publica so responde mediantecomprova~ao de culpa manifesta em sua expedi-
9ao de maneira i1egftima e lesiva Tal distin8oresuJta da propr ia Cons tl tuilt30 que se refere so-mente aos agcntes adminis trativos (servidores)sem aludi r aos agentes pol iti cos (parlamentares e
magistrados) que nao sao servldores ciaAdminis-tn-wao Ptlblica mas membros de poderes do
Estado
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Deveres e responsabilidadesdos servidores publicosEs t fio d i s pos tos 110S te xt os c on sr itu ci on ai s e n o
Estatuto dos Serv idores Publicos A doutr ina aneta
o s s eg u in r es d e ve r es de lea ldade (para a e n ti d ad eesratal a que 0 servidor esta vinculado) de obe-
diencia (it lei e aos superores) de cnnduta erica
(honestidade moralidade decoro zelo eficiencia
e eficacia)
No desempenho de suas funcoes os se rvidores
pod em co rn e te r i n fr a co e s devendo s e r re spons abi -lizados 110 ambito interno da Administracao e
p er an te a Ju sti ce C omuma) Respousabilidade administrativa - Result da
vio lacao de norrnas intetnas da Administracao
pelo servidor b) Rcsponsabllidade civil - E a obrigaciio que se
i rnpoe ao servidor de reparar 0 dana causado aAdrrinistracao por culpa ou dolo no descmpe-
nh o de suas funcoesc) Respousabilidade criminal - Resulta do co-
metirnento de crimes funcionais definidosem lei
A responsabilizacao e punicao dos servidore s
publicos faz-se par meios internos (processo adrni-
n is trat ivo disciplinar e mcios sumarios) e externos
(processes judiciais civis e criminais)
B ENS P UB LIC O S
Sao definidos por Hely Lopes Meirelles comotodas as coisas corporeas ou incorporeas i016-
veis rnoveis e sernoventes creditos direitos e
acfies que pertencam a qualquer t itulo) 8S enti-
dades estatais autarquicas fuudacionais e
paraestutais
Classificacaoa) Bens de uso comum do pOYO Oil do dominio
publico - Sao os m ar es ) p ra ia s rios estradasr ua s e p ra ca s (todos a s l oc ai s a b er ro s 1 1u ti li za -c a o p ubl ic a de u s o c o le t iv o de f ru i ca o p rop ri ado povo)
b) Bens de uso especial ou do patrimfmio admi-
l Ii st ra tiyo ( tambem chamados beDs indisponi-
vcis) - Sao os qu e se destin am especialmente iJ
execucao dos servicos Pl OltCOS tais como as
ediflcios das repar tiees publicas os veicllias
da Administraciio as mercados e outras serven-
t ias que 0 Estado po e il d isposi 8o do pi1bl ico
com destinayao especialc) Bens dominiais ou do pa lriruouiQ disponivel
ou do Iatriruonio fiscal - Soo aqueles que
elllbora lntegrando 0 dQmj nio publico como as I
delllais 11aO possuem dest inaltao pllblica
De acorclo corn a natureza f iska as bens [lllbli-cos integram 0 dOffiinio ten-estre (im6veis em
geral ) a dominio hid r ico (subctividicto em mari ti-
mO- mar territorial fluvial - rios pilblicos lacus-
tIC - la go s e lag oas pu blico s) ou 0 dOIDlruO aClco
(espayo aereo)
Utiliza~ao do be publicoPode dar-se por meio dos institutos de direito
pilblico ou pel a uhlizay1io de insti tutosjur id icos dedireito privado
a) Autoriza~ao de uso - E ato uni lateral discri-
cionilrio e precar io gratui to au oneroso pdoq ua l a A dm in is hC 1yao consente qlle 0 particular
se uti lize de bem ]ll tblico Gam exclusividade
b) Pennissiio de uso - E ato unila teral d iscri-
cionftrio e prec~irio gratuito Oll oneroso pelo
qua l a AdJnin istracaQ facul ta ao particular a
utiliza~iloindividual de determinado bem
publico c) Concessiio de lISO - E 0 contrato administra-
tivo pelo qual 0 Poder P lbi i co atr ibui a tl til i-
zacaa exc1usiva de bem pltblica a particular
para que 0 explore segundo sua destinacao
especifica
d) Concessao de direito real de uso - E 0 contra-
to pelo qua l a Administracao transfere 0 usa
remuncrado OU gra tuito de ter reno publico a
particular para que de le se utilize em fins espe-
dficos de urbanizaao industrializa~ao edifi-
ca ao cultvo au qualque r Dutra exploracao de
i n te re ss e soc ia l e) Cessao de US I - E a t ra n st en 3 1l ci a g ra tL l ll a da
posse de lUll bem pliblico de Lima eurontidade ou
6rgao p ara o ut1 O a fim de que 0 cessiomlrio 0
utilize miS COI1di90es estabelecidas no _respecti-
vo termo pOl tempo certo oUlndeterl1l1llado
Atributos ou caracteres dos bens publitQSSegundo Hely Lopes Meirel les os bens publicos
possuern t res atributos
1 Imprescri tfbi lidade - Decorte da consequcncia
logica de sua inalienabilidade origina ria Osbens publicos sao inalienaveis enquanto destina-
dos ao uso comum do povo au a fins administra -tivos especiais
2lmpenhorabilidadc - Decorre de preceito
constitucioual que dispfie sobre a forma pela
qual serao executadas as sentencas judiciais
contra a Fazenda Publica sem pcrmitir a penho-
rabilidade de seus bens
3 Nao oneracao -E a impossibilidade de onera-flo des bens publicos (das entidades estataisautarquicas e fundacoes)
PODER DE POliclA
Segundo Hely Lopes Meire lles e a faculda-de de que dispoe a Adrninistracao Publica para
ccndicionar e res tr ingir 0 usa e goze de bens
atividades e direitos individuais em beneficia da
cole rividade ou do proprio Estado E um meca
nisrno que permite II Adrninisrracao cooter as
abuses do direito individual que por vezes se
revela contrario uocivo ou inconveniente aobem-estar social ao desenvolvimento C a segu-
ranca nacional
Policiaadministrativa e policia judiciariaA policia a dm in i st ra ti v e t er n carater preventivo
para impedi r acces ant i-sociai s e a pol lc ia judicia-
ria) carater reprcssivo para punir os inf ratores da
lei penal Essa diferenca nao e absoluta pois apol ic ia administrativa pode agi r tan to prevent iva-
mente (proibindo 0 porte de anna por exernplo)como rcprcssivamcnte (cassando licenca de mote-
rista por exemplo)
Razao e fundamentoA razao do poder de poltcia encontra-se assen-
tada no interesse social Se u fundamcnto e a
supremacia do interesse publico sobre todas as
pessoas bens e atividades
Objeto e finalidade
o obje to do poder de policia e todo bem di rei-to ou ativldade indlvidual que possa afetar a coletimiddotvidade ou por em risco a seguralHa naeional eximiddot
gindoldessa forma regu1amentacao controle e
conlen ao pelo Poder Plb lico Sua f inali l ade e aproteyao ao interesse publ ico em sen scnt ido Inalsamplo a conteny30 das atividades particularesanti-sociajs
Atributoso poder de polic ia tem atributos espec ificos e
pecut iares a seu exercicio d iscric ionaJ iedade
auto-exccutoricdadc e cocrcibilidade
Sanroeslurpostas e executadas peJa AdministraGao as
sangoes pr6prias do poder de policia saoa multa e
outras mais graves ta is como a interdiy30 de ativi-
dade 0 fechamento de estabelecimento a demol i-
Gao de eonstruao 0embargo de obra a destmi1io
de objetos a inutiliza~flo de generos e tudo a malSque houver de ser impedido em de fesa da moral da
satlde e da segllfanya nacionaL
INTERVEN~Ao NAPROPRIEDADE PRIVADA
E toda ato do Poder P(lbl i ea que eompll isoria-
mente retira au restringe direitos dominiais pri-
vados au slI jeita 0 uso de bens particulares a
l ima destinaltao de interesse piblico Os funda-mentos da intervell~rio na propriedade privada
so baseiam na necessidade pllbl ica uti lidade
publica ou interesse social previstos em lei
federal H a seis formas de inte rven iio ua pro-
priedade privada
DesaproprialtaoE a retirada compulsoria ci a propriedacle para a
real izCl ao do interesse pllblieoloperando a traJlsfe-
rencia dQ bem pura 0 patrim6nio pl ibl ico E atoa h la t6 r io d e d_ ir e it o c o n sn b st a nc ia ll d o- s e n a fO[Jn3mals dra stica de manif estaao do poder de impeno
do Estada
Caracteristicas
a) A desapropriacao e forma origimilmiddotia de aqut-
si~1io da propriedade prlvada A aquisicao
nao provem de nenhum titulo anterior e pOl
isso 0 bern expropriado torna-se insuscetivel de
reivindicacao e Iibera-se de quaisquer onus quesabre ele incidiam precedenternente f icando os
eventuai s credores sub-rogados no preco
b) A desapropriacao e urn procedimento admi-
nistrativo que se realiza em duas fases a pri-
rneira de natureza dcclaratoria pelo decre to de
desapropriacao a segunda de carater execute-rio) compreendendo a estirnativa da justa inde-
nizacso e a transfercncia do bern expropriado
para 0 dominio do expropriante
c) Toda desapropriacao deve ser preccdida de de-
claracao exproprlatorta regular ria qual se
indique 0 bem a ser desapropriado e se especi-
f ique sua des tinacao publica ou interesse social
d) Todos os bens c direitos patrimoniais pres-
tam-se it desaproprlacao inclusive a espaco
aereo e 0subsolo Exclueru-se os direitos perso-
nali ss imos imposs iveis de serern des tacados do
ind iv iduo ou retirados de sua condicao c iv ica
Tambem a rnoeda corrente do pais 11aO pode ser
desaprapriada porque ela se coustitui no pro-prio meio de pagamento da indeuizacao Con-
tudo podem ser desapropnadas moedas rarasnacionais ou estrangeiras
e) A desapropriacso da propriedade e a regra mas
tambern a posse legitirna ou de boa-to pode ser
expropriada
f) A desapropr iacao de a~ijes quotas all direitos
de qualquer sociedade i admitida
g) Os hens publicos sao pass fveis de desapropria-
oao pelas enr idades esta ta is supcriores desdeqLH~haja p re vi a a ut or iz ac ao d o 6 rg ao l eg is la ri vo
do ente publico exproprianre para 0 ato expro-
pr iatorio e se observe a hierarquia politica entre
as enr idades (a Uni50 pede desapropr iar bens de
q ua lq ue r E st ad o o s Estados podern expropriaros dos Municipios os Municip ios nao podem
desapropriar as de nenhuma entidade polit ica)
h) As areas de jazidas emu autorizacao couces-
sao ou licenciamento de pesquisa ou lavra nao
podem ser desapropriadas pelas entidades
11lcnores
iJ Os destinatarios dos bens expropriados sao 0
Pader Pllblico e seus delegadosRcquisitos constitucionais
Os requisitos constituciol1ais exigidos p(Jra
desaproprialtao rcsnmem-se ml ocol~rencia de
lIecessidade ou utilidade plblica de iuteres-se social e no pagamcnto dejusta e previa illde-
niz9~~0 em dinhciro (art 5 XXIV CF) ou em
titulos especiais da divida p(lblica (no caso de
desapropr ia~i io para observ ilncia do Plano Diretor
do MUl1lcipio lrt 182 sect 4 UT) au em titulos da
divida agrt l ria (no caso de desapropria9ao parafins de Reforma Agrar ia art (84)
as mothos ensejadores da desapropriacao saoutilidade publica (quando a transfenencia de um
bem de terce iros para a Administr altao e conve-
niente embora nao scja imprescindivel) e in teres-
se socia l (quando as circlltlstancia s impiiem a dismiddot
triblli~ao ou 0 condicionamento da propriedadepaTa sell melhor aprovejtame_nto~ utilizay(lo Ol l
produtividade em beneficio da caletividade ou de
categQrias sociais)Justa e pnhria indcniza~ao e tambem requisi-
to consti tucio lla l para a desapfOprialtao [lIden~i-
za~iio jnsta e a que cobre 0 valor real e atual do
bem cxpropriacto (1 1 datil do pagamento) bem
C0l110 o s c 1a no s emergentes e lueros cessantes do
propr ie t ar ia decorrentes do clcspojamento de sel l
patrimOnio ludenizalt_f io previa sign ifica que 0
expropriantc dever pagar OU depositar 0 prevo
antes de entrar na posse do in16vel
Declara~iio cxpropriat6ria
o ato inicial cIo procedimento eXprapriati lrio
e a declanl9ao de utilidac le pllblica au interesse
social que pode ser feita [Jar lei ou decreto emque se identifiquel11 0 bem) sen destino e 0 dis~
posi tivo Jegi ll que autorize a desapropriaGao A
publicaaa do dec reta de desapropriayao produzas seguintes efeitos sublllete 0 bem a fO[ya
exj)roprLatoria do Estado fixa 0 estado do bem
isto e suas cOl1clioes melhoramcntos benfeito-
rias existen tes conJerc ao Fode Pllblico 0 direi -
to de entra r no bem para verificacoes e medi-90es desde que aJuc com moderal_iao e sem
excesso de Joder ci a in icio ao prazo de caclucj-
dade da declaraao
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito
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Deveres e responsabilidadesdos servidores publicosEs t fio d i s pos tos 110S te xt os c on sr itu ci on ai s e n o
Estatuto dos Serv idores Publicos A doutr ina aneta
o s s eg u in r es d e ve r es de lea ldade (para a e n ti d ad eesratal a que 0 servidor esta vinculado) de obe-
diencia (it lei e aos superores) de cnnduta erica
(honestidade moralidade decoro zelo eficiencia
e eficacia)
No desempenho de suas funcoes os se rvidores
pod em co rn e te r i n fr a co e s devendo s e r re spons abi -lizados 110 ambito interno da Administracao e
p er an te a Ju sti ce C omuma) Respousabilidade administrativa - Result da
vio lacao de norrnas intetnas da Administracao
pelo servidor b) Rcsponsabllidade civil - E a obrigaciio que se
i rnpoe ao servidor de reparar 0 dana causado aAdrrinistracao por culpa ou dolo no descmpe-
nh o de suas funcoesc) Respousabilidade criminal - Resulta do co-
metirnento de crimes funcionais definidosem lei
A responsabilizacao e punicao dos servidore s
publicos faz-se par meios internos (processo adrni-
n is trat ivo disciplinar e mcios sumarios) e externos
(processes judiciais civis e criminais)
B ENS P UB LIC O S
Sao definidos por Hely Lopes Meirelles comotodas as coisas corporeas ou incorporeas i016-
veis rnoveis e sernoventes creditos direitos e
acfies que pertencam a qualquer t itulo) 8S enti-
dades estatais autarquicas fuudacionais e
paraestutais
Classificacaoa) Bens de uso comum do pOYO Oil do dominio
publico - Sao os m ar es ) p ra ia s rios estradasr ua s e p ra ca s (todos a s l oc ai s a b er ro s 1 1u ti li za -c a o p ubl ic a de u s o c o le t iv o de f ru i ca o p rop ri ado povo)
b) Bens de uso especial ou do patrimfmio admi-
l Ii st ra tiyo ( tambem chamados beDs indisponi-
vcis) - Sao os qu e se destin am especialmente iJ
execucao dos servicos Pl OltCOS tais como as
ediflcios das repar tiees publicas os veicllias
da Administraciio as mercados e outras serven-
t ias que 0 Estado po e il d isposi 8o do pi1bl ico
com destinayao especialc) Bens dominiais ou do pa lriruouiQ disponivel
ou do Iatriruonio fiscal - Soo aqueles que
elllbora lntegrando 0 dQmj nio publico como as I
delllais 11aO possuem dest inaltao pllblica
De acorclo corn a natureza f iska as bens [lllbli-cos integram 0 dOffiinio ten-estre (im6veis em
geral ) a dominio hid r ico (subctividicto em mari ti-
mO- mar territorial fluvial - rios pilblicos lacus-
tIC - la go s e lag oas pu blico s) ou 0 dOIDlruO aClco
(espayo aereo)
Utiliza~ao do be publicoPode dar-se por meio dos institutos de direito
pilblico ou pel a uhlizay1io de insti tutosjur id icos dedireito privado
a) Autoriza~ao de uso - E ato uni lateral discri-
cionilrio e precar io gratui to au oneroso pdoq ua l a A dm in is hC 1yao consente qlle 0 particular
se uti lize de bem ]ll tblico Gam exclusividade
b) Pennissiio de uso - E ato unila teral d iscri-
cionftrio e prec~irio gratuito Oll oneroso pelo
qua l a AdJnin istracaQ facul ta ao particular a
utiliza~iloindividual de determinado bem
publico c) Concessiio de lISO - E 0 contrato administra-
tivo pelo qual 0 Poder P lbi i co atr ibui a tl til i-
zacaa exc1usiva de bem pltblica a particular
para que 0 explore segundo sua destinacao
especifica
d) Concessao de direito real de uso - E 0 contra-
to pelo qua l a Administracao transfere 0 usa
remuncrado OU gra tuito de ter reno publico a
particular para que de le se utilize em fins espe-
dficos de urbanizaao industrializa~ao edifi-
ca ao cultvo au qualque r Dutra exploracao de
i n te re ss e soc ia l e) Cessao de US I - E a t ra n st en 3 1l ci a g ra tL l ll a da
posse de lUll bem pliblico de Lima eurontidade ou
6rgao p ara o ut1 O a fim de que 0 cessiomlrio 0
utilize miS COI1di90es estabelecidas no _respecti-
vo termo pOl tempo certo oUlndeterl1l1llado
Atributos ou caracteres dos bens publitQSSegundo Hely Lopes Meirel les os bens publicos
possuern t res atributos
1 Imprescri tfbi lidade - Decorte da consequcncia
logica de sua inalienabilidade origina ria Osbens publicos sao inalienaveis enquanto destina-
dos ao uso comum do povo au a fins administra -tivos especiais
2lmpenhorabilidadc - Decorre de preceito
constitucioual que dispfie sobre a forma pela
qual serao executadas as sentencas judiciais
contra a Fazenda Publica sem pcrmitir a penho-
rabilidade de seus bens
3 Nao oneracao -E a impossibilidade de onera-flo des bens publicos (das entidades estataisautarquicas e fundacoes)
PODER DE POliclA
Segundo Hely Lopes Meire lles e a faculda-de de que dispoe a Adrninistracao Publica para
ccndicionar e res tr ingir 0 usa e goze de bens
atividades e direitos individuais em beneficia da
cole rividade ou do proprio Estado E um meca
nisrno que permite II Adrninisrracao cooter as
abuses do direito individual que por vezes se
revela contrario uocivo ou inconveniente aobem-estar social ao desenvolvimento C a segu-
ranca nacional
Policiaadministrativa e policia judiciariaA policia a dm in i st ra ti v e t er n carater preventivo
para impedi r acces ant i-sociai s e a pol lc ia judicia-
ria) carater reprcssivo para punir os inf ratores da
lei penal Essa diferenca nao e absoluta pois apol ic ia administrativa pode agi r tan to prevent iva-
mente (proibindo 0 porte de anna por exernplo)como rcprcssivamcnte (cassando licenca de mote-
rista por exemplo)
Razao e fundamentoA razao do poder de poltcia encontra-se assen-
tada no interesse social Se u fundamcnto e a
supremacia do interesse publico sobre todas as
pessoas bens e atividades
Objeto e finalidade
o obje to do poder de policia e todo bem di rei-to ou ativldade indlvidual que possa afetar a coletimiddotvidade ou por em risco a seguralHa naeional eximiddot
gindoldessa forma regu1amentacao controle e
conlen ao pelo Poder Plb lico Sua f inali l ade e aproteyao ao interesse publ ico em sen scnt ido Inalsamplo a conteny30 das atividades particularesanti-sociajs
Atributoso poder de polic ia tem atributos espec ificos e
pecut iares a seu exercicio d iscric ionaJ iedade
auto-exccutoricdadc e cocrcibilidade
Sanroeslurpostas e executadas peJa AdministraGao as
sangoes pr6prias do poder de policia saoa multa e
outras mais graves ta is como a interdiy30 de ativi-
dade 0 fechamento de estabelecimento a demol i-
Gao de eonstruao 0embargo de obra a destmi1io
de objetos a inutiliza~flo de generos e tudo a malSque houver de ser impedido em de fesa da moral da
satlde e da segllfanya nacionaL
INTERVEN~Ao NAPROPRIEDADE PRIVADA
E toda ato do Poder P(lbl i ea que eompll isoria-
mente retira au restringe direitos dominiais pri-
vados au slI jeita 0 uso de bens particulares a
l ima destinaltao de interesse piblico Os funda-mentos da intervell~rio na propriedade privada
so baseiam na necessidade pllbl ica uti lidade
publica ou interesse social previstos em lei
federal H a seis formas de inte rven iio ua pro-
priedade privada
DesaproprialtaoE a retirada compulsoria ci a propriedacle para a
real izCl ao do interesse pllblieoloperando a traJlsfe-
rencia dQ bem pura 0 patrim6nio pl ibl ico E atoa h la t6 r io d e d_ ir e it o c o n sn b st a nc ia ll d o- s e n a fO[Jn3mals dra stica de manif estaao do poder de impeno
do Estada
Caracteristicas
a) A desapropriacao e forma origimilmiddotia de aqut-
si~1io da propriedade prlvada A aquisicao
nao provem de nenhum titulo anterior e pOl
isso 0 bern expropriado torna-se insuscetivel de
reivindicacao e Iibera-se de quaisquer onus quesabre ele incidiam precedenternente f icando os
eventuai s credores sub-rogados no preco
b) A desapropriacao e urn procedimento admi-
nistrativo que se realiza em duas fases a pri-
rneira de natureza dcclaratoria pelo decre to de
desapropriacao a segunda de carater execute-rio) compreendendo a estirnativa da justa inde-
nizacso e a transfercncia do bern expropriado
para 0 dominio do expropriante
c) Toda desapropriacao deve ser preccdida de de-
claracao exproprlatorta regular ria qual se
indique 0 bem a ser desapropriado e se especi-
f ique sua des tinacao publica ou interesse social
d) Todos os bens c direitos patrimoniais pres-
tam-se it desaproprlacao inclusive a espaco
aereo e 0subsolo Exclueru-se os direitos perso-
nali ss imos imposs iveis de serern des tacados do
ind iv iduo ou retirados de sua condicao c iv ica
Tambem a rnoeda corrente do pais 11aO pode ser
desaprapriada porque ela se coustitui no pro-prio meio de pagamento da indeuizacao Con-
tudo podem ser desapropnadas moedas rarasnacionais ou estrangeiras
e) A desapropriacso da propriedade e a regra mas
tambern a posse legitirna ou de boa-to pode ser
expropriada
f) A desapropr iacao de a~ijes quotas all direitos
de qualquer sociedade i admitida
g) Os hens publicos sao pass fveis de desapropria-
oao pelas enr idades esta ta is supcriores desdeqLH~haja p re vi a a ut or iz ac ao d o 6 rg ao l eg is la ri vo
do ente publico exproprianre para 0 ato expro-
pr iatorio e se observe a hierarquia politica entre
as enr idades (a Uni50 pede desapropr iar bens de
q ua lq ue r E st ad o o s Estados podern expropriaros dos Municipios os Municip ios nao podem
desapropriar as de nenhuma entidade polit ica)
h) As areas de jazidas emu autorizacao couces-
sao ou licenciamento de pesquisa ou lavra nao
podem ser desapropriadas pelas entidades
11lcnores
iJ Os destinatarios dos bens expropriados sao 0
Pader Pllblico e seus delegadosRcquisitos constitucionais
Os requisitos constituciol1ais exigidos p(Jra
desaproprialtao rcsnmem-se ml ocol~rencia de
lIecessidade ou utilidade plblica de iuteres-se social e no pagamcnto dejusta e previa illde-
niz9~~0 em dinhciro (art 5 XXIV CF) ou em
titulos especiais da divida p(lblica (no caso de
desapropr ia~i io para observ ilncia do Plano Diretor
do MUl1lcipio lrt 182 sect 4 UT) au em titulos da
divida agrt l ria (no caso de desapropria9ao parafins de Reforma Agrar ia art (84)
as mothos ensejadores da desapropriacao saoutilidade publica (quando a transfenencia de um
bem de terce iros para a Administr altao e conve-
niente embora nao scja imprescindivel) e in teres-
se socia l (quando as circlltlstancia s impiiem a dismiddot
triblli~ao ou 0 condicionamento da propriedadepaTa sell melhor aprovejtame_nto~ utilizay(lo Ol l
produtividade em beneficio da caletividade ou de
categQrias sociais)Justa e pnhria indcniza~ao e tambem requisi-
to consti tucio lla l para a desapfOprialtao [lIden~i-
za~iio jnsta e a que cobre 0 valor real e atual do
bem cxpropriacto (1 1 datil do pagamento) bem
C0l110 o s c 1a no s emergentes e lueros cessantes do
propr ie t ar ia decorrentes do clcspojamento de sel l
patrimOnio ludenizalt_f io previa sign ifica que 0
expropriantc dever pagar OU depositar 0 prevo
antes de entrar na posse do in16vel
Declara~iio cxpropriat6ria
o ato inicial cIo procedimento eXprapriati lrio
e a declanl9ao de utilidac le pllblica au interesse
social que pode ser feita [Jar lei ou decreto emque se identifiquel11 0 bem) sen destino e 0 dis~
posi tivo Jegi ll que autorize a desapropriaGao A
publicaaa do dec reta de desapropriayao produzas seguintes efeitos sublllete 0 bem a fO[ya
exj)roprLatoria do Estado fixa 0 estado do bem
isto e suas cOl1clioes melhoramcntos benfeito-
rias existen tes conJerc ao Fode Pllblico 0 direi -
to de entra r no bem para verificacoes e medi-90es desde que aJuc com moderal_iao e sem
excesso de Joder ci a in icio ao prazo de caclucj-
dade da declaraao
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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l1xord AvSite www c m mmImpressao Eskenazi InQLJs tr iaGr3_f ica Uda
Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito
5142018 Direito Administrativo - slidepdfcom
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Concessiio de servico publico
E 0 contraro administ ra tive pelo qual a Adminis-tracao Publica del ega a outr cm a execucao de um SET-
vico publico para que- 0 faca em sen nome pOl suaconta e r isco assegurada a remnueracao mediaure tari-fa paga pe e usuaro ou outra forma de remuneracaodecorrente da exploracao de service (a rt 175 CF)
TeJ]1as mesmas cumcensticas dos demais contratosadrninisrrativos alern dessas exclusivesa) so cxiste concessao de service publico quando set rara de service propr io do Estado defin ido em lei
b) 0 Poder Publico transfere ao particular apeuas a exe-cucao cos services continuando a ser seu ti tular
c) a couccssao deve scr feita se rnpre por meio de lici-tacao na modalidadc de concorrencia
d) 0 concessionario executa 0 s~rviGo em set proprionome e corre os nsCOS nonnais do empreendimento
e) a tari fa tern a natureza de pre~o publico e e fixadaem contra to
f) 0 usuario tern direito it prestacao dos servicesg) a resci sj io uni la teral cia concessao antes do pruzo
estabclccido denomina-se eucarnpaeaoh) a rescisao unilateral por inadimplemento denomina-se caducidade ou decadencia
i) em qualquer caso de extincao da coucessao e cabivela incorporacao dos bens dos coucessionarios median-te indenizacao (e 0 qne se chama de reversao)
Processo expropriatorioA desaproprizcao podera scr eferivada de duas
forrnasa) Via ndminis trar iva - E a acordo entr e a s partesquanta ao preco reduzido a termo para a tr ansfe-
r en ci a d o b en e xp ro pr ia do 0 q ua l se i rn ov el e xig e
escri tura publica para a subseqitente trauscricao no
registro imobiliariob)Processo judieial=- 0 procedimento expropriatoriotern natureza administrativa havendo a i n t ervencao
do Poder Judiciario somente quando nao se cbegar aacordo quanta ao valor da indenizacaoo processo judicial segue 0 rito especial (Dccreto-
Lei 336541) admirindo snplctivamente a aplicacaodos preceitos do ClC 0 fore) para a w o o e 0 dasituaciio do imovel salvo quando houverinteresse daUuiao que torna cornpeteute a Justice Federal comsede na capital d o E sta do co rr esp on de nts (a rt 1 09 JCF D ecreto-Lei 336 514 1 Surnula 2 1 S do S IF )
A a r y a o de desapropriacac deve iniciar-se com des-pacho de citacao no prazo de cinco tlDOS se prove-nierte de utlidadc on necessidade publica ou de doisanos se resultame de interesse social a contar da datados respectivos atos dcclaratorios sob pena de extin-9ao do processo com base em ato cadu co A o d espa-
char a pet icao in icia l 0 juiz designara UIll perito(Decreta-Lei 336541 art 14 ) para avaliar 0 hemexprop-iado -nesmo que a a a o nao seja contestadacomo garar-ia dajusteza lin indenizacao 0 Decreto
L e i 3 36 5 e st ab e le ce limites a contestacao q ue s o v er-sara sobre 0 v alo r d a in de niza ca o o u v ic io s d o p ro pr io
processo judicial (art 20)I rn issao na posse ~ Exige os seguin tes requis it es
(Decreto-Lei 3365 art 15)a) que 0poder expropriantc alegue urgencia (no proprioato expropriatorio au no curso do processo judicial)
b) q - u e _ 0 podcr expropriante f a c a 0 deposito da quan-tia fixada segundo criterios previstos em lei
c ) que a emissao se ja requerida no prazo de l20 d~asa con tar da alegayao de ucgencia (010 requeridanesse prazo 0 direito caduca)Desvio d e f inaJ idade - OGorre quando 0 he m e~-
propriado para um fUll e empregado em outro s-emllti-lidade pltblica QU interesse social 0 bem desapropria-do para um fim pllbll co pade ser l lsado para out ro r imPLlblico scm que ocana desvio de f inal id-3deAlluja~iio da dsapropria~ao -Adesaproprialiio
est~l sujcita a anulacaD que pode ser proferida tantopelo ]udicilrio COI10 pcb propria Administra93oRetloccssao - E 0 dir~ito do expmpriado de exigir de
v o lt a s en i mOv e c a so e sr o nao t e I 1 b a 0 d esh no pam q ue se
desapropriDlLQ dlS3propri~ldo150pode se utilizar da re-trocessao quando 0 expl opr i l l n te d e r a o imovel um a d es ti -m l9 ao P ll bl i ca diversa daquela mcncionadano ata dedesa-
propria9 a o
SERV IC OS PUBLI COS
Service publico e todo aquele presrado pela Admi-nistracao OLl pOI seus delegados sob as normas e COJl-craie estatais para satisfazer necessidades essencinisou secundarias da coletividade au simples convenien-
cias do Estado (ar t 175 CF)
Classifica~ao dos services publico
a) Quanto a essenciaLidadebull Servicos publicus - Sao os que a Adrninisnacaopresta diretamente a comunidade por reconhecersua csscncial idade e ncccss idade para a sobrevi-vencia do grupo social e do proprio E sta do c om o
os de policia e saude publicabull Services de utilidade publica - Sao us que a
Adrninistracao reconhecendo sua convenieuciapara 08 rnembros da coletividade presta direta-mente ou pennite que sejarn prestados por tercei -res (concessionarios permissionar ics) e sob seucontrole mas por conta e l isco dos prestadores mediante remuneracao dos usuarios Exemplostransporte coletivo energia eletrica gas telefone
b) Quanto bull finaLidadebull Serviens admlnlst ra ttvos - Sa o os que a Adrni-n ist racao executa para mender a suas necessidades internas au preparar outros services que seriloprestados ao publ ico t ai s como 0$ da imprensa
oficial das estacoes experirnentais e outros dessanaturezabull Services indusn-ia is - Sao osque p ro dn ze m r on da
para quem ospresta mediante a remuneracao (tari-fa ou preco publ ico) da util idade usada au consu-mida Essa reniuneracao e sempre fixada pcloPoder Publico quer quando 0 service e prestadopo r seus orgaos ou entidades quer quando por con-cessionarios permissionarios ou autorizatarios
c) Quanto aos destlnatariosbull Serviens uti universi ou gerais - Sao os que aAdmil1istraGmiddotaopresta para atender a coktividade110 todo como o s de policia ilumina930 publicaca19amento Sao servi(os indivisl eis nan tnen-surave is e mantidos por imposto - e nao por taxaon tanfa
bull Servi~o_s uti singuli ou indiyiduai$ ~ Sao os queteul u su ari os d ete n1 11 na do s e utiJiza~ao particulare menst1nl vel para cada destinatruio~ como oconecom telefone agua g ti s e e ne rg i a e bsect tr lc a d om ic i-
liares Sa o servi~os de uti liza~ao indmiddotividl1al plusmn)lCultativac mensunivel devendo ser remullera-
ds por taxa (tnbuto) ou tarifa (preyo petblico)d)Quanto it natureza
bull Senlj~os publicos proprios ~ Sao os que consti-tuem atividade administrativa t ipjcamente estataljexecntada dLreta on indiretamente
bull Ser i~Q5 publicos improprios - Sao os que eIll -bora sat isfa931D necessidades coletivas sao ativi-dades privadas
Pe~missiio de service pubtrco
E lim contrato de adesao precar io e revogavel uni -la teralrnente pelo poder coucedente (Lei 898795)Depends de licitacao e pede sempre ser alterado ourevogadc pea Administracao pur motives de interes-sepublico Suas caracteristicas sao
a) e nto uni la teral di sor ic ionario precar io podendoser graruito on oneroso
b) depende sempre de licitacaoc) seu objeto e a execucao de S e r V L laquo O publicod) 0 service e executado pelo permissiouario por suac on ta e r i-s eo
e) 0 pennissionario sujeita-se 11 fiscaliz8vao doPoderPtlblico
f) como ato precar io pode ser alt erado au revogadQ a
qualquer mom _e n t o
Emenda 45 celeridade de tramita~iio
A EC-4505 - a rt 5 inciso LXXVU( da CF pIe-ces-sos adnJinistrativos e jlldiciais devedio ter lUlla du-
ta 9a o r azo av e1 ~ c om m e io s capazes de garantir umaceleridade de tramittllflb
H e s u m a n J u r i d i c nResumao Jurldico e um p ro je to edi lO ri al d a
amp Associ ados lt da em p8~C8 -fi a com a Exor d
O ri ~m ta 9 ao p ara R ec ic la ge m e m D lre it oervidao administrativa
CaracteriZl-se pelo onus real incidente 50bre limb em p () l t in L ia r) c om a final idade de perlllitir u ma u ti li-zagao ptlblica A scryidao administmtiva nao tmllsfereo domInic ou a posse do im6vel para a Adlninistracaoli1111tandopen~-ls0 cil_reitode usaf e fruir 0 bem
Requisitos e caractemiddotres juridico5
do servi~o publico
a) Pr incJpio da permanenc ia - Impoe a continuida-de no servilo
b) Princl))io da generalidade - lmpoe serviyo jgual
p ar a to do sc) Pr incipio da eficienda - Exige atual jz39aD do servi~od) Prlncipio rla modicidade - Exige tmifas razoaveiselrincipio da c()rt es ia - Traduz-se enl bml l trata-mento para com 0 plblico
Requisi~iio
Tmpliea a utiLizw30 coati va de hens ou serviyosparticuiaxes pelo Poder Publjco~ para atendimento denecessjoadcs cooletivas urgentes e transit6tlas_ 0 art Y)XX~ dilCF autorjza 0 LISO da propriedadeparticu-
lar n3 i l11 inencia d e p er ig o lJlib[ico
Ocupa~ao temporaria
Imphca a uh1iza~ao transit6ria~ remunerada ou gra-tuita de bens particulares pelo Pode P(lbltco para
execwao de obras seTvicos ou arividades ptLblicas Ollde intereltse pehl ico (art 5deg XXV CF)
Tombamento
E o a declaJa~iioeditad pelo Poder Publ ico acerca do
valor 11jstorico artfsticD paisaglstico arqueo16gko
hlristico cultural ou cientifico de bem m6vel Oll im6-
ve1com 0 objetivo de preserv-lo Pode ser de ofLcio~incidente sabre bens PLlbIicos Yolunttrrioj incidentesobre bens particulares com a anuenci dos propricta-rios compulsorio incidente sobre bellS part[culares
Direitos do usuario
Consiste em poder exig ir da Administ rmao ou de
selldelegado 0 servi~oque urn au outro se obrigou aprestar Nao s-e refere somente aD direito a obtenltaocomo tarnbem a sua regular prestayao
Resum81 Jur[dko - OIr-eilaAdmlnist r( l1ivo e urna pub l icaQao daBa rro s F l sch 1 r amp AssaClados U d a S C l b I I cen9a ed l lm ie ddo l n st l tu toE)(9r~- Copyright copy 20Q4 AntoniO Cecii la Moreira Pires DIr8l tos d8sta
e d ly a o r es er va do s p a ra B a rr os F is c he r amp As so c la d o s L t d a
Enaer e90 Rua Padr e Garcia Velho 73 cj 22P lnhe jros Sao Pau lo CEP 05421-030Telefonerax O(xx)11 3034-0950
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Acab~ment o Badge Comer cl al d e Pl as tl co s Lt da D is ti l bu igao e vendas B af is a t el O (x x) 11 3034-0950
Competencia para presta~iio de serv~o
a) Competenc- ia da Uniao - Ern IJ la te ti a de servi90spt1blicos ahrange os que the sao ptivativos (arc 21CF ) e - o s - que 1l1esao comuns (art 23)~permitindoa hH la o p ar al ei a d os E sta do s m em br os e M un ic iP lo s
b) Cl lmpctencia do Estdo membro - E residual Amica excetao diz respeito a explora9ao e distrihui-9 1 0 d os serviltosde gas cal1al izado (art 25 i 2)Pettencenl aos Estados todos os servic-osnao reser-vados it 1Jniao nem distribuidos ao Municipio
-= ) Competencia do IVlunicipio- Restdnge-se aos scrvi~-osde interesse local A COllstitui930 Federal elegeudeterminadosc s cr vi ~o s d e i nt er es se local como deverexpresso dos Municlpios como 0 traospolte coletivoa educaiiao pre-escolar 0 ensino fundamcntall_0S ser-vi90S de alendimento a sallde da populaltHoe outros
Lilita~iio administrativa
E u ni a d a8 to rm as pdas quais 0 Estado no uso de sua
soberania interna intervem na propriedade e Ha s ativi-c1ad~sparllculares de tres maneLras positiva (fazer) - 0
particular fica obrigado a realizar 0 que aAdministra9aoUleimpoe negativa (nao fazer) - 0 particular cleveabs-ter-se do qu e Ihe e vedado permissiva (deixmmiddot fazer) -o pmticular deve permitir algo em sua propriedade
I SB N 8 5- 88 74 9- 50 -5
I I I I I I I I I I788588 749504
CivilFamil ia amp Sucessoes P r oce ss o C i v il D i re it o Come rc i al Direito