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rreio daDirector-EDMUNDO BITTENCOURT

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Anno V—N. 1.394

MEUÁÇÃO

RIO DE JANEIRO-SEXTA-FEIRA, 5 DE MAIO DE 1905

A manif.-taçSo de que foi alvo, na suapassagem por Santos, o senador PinheiroMachado, nito se reduziu a uma simplesmanif es taçiio pessoal ou de apreço a seuscelebrados méritos, virtudes e serviços Acau.sa republicana, no passado e no pre-sente.

A manifestação foi essencialmente po-litica, de franca hostilidade ao plano doBr. Rodrigues Alves de eleger o seuBliccessor. Visou claramente a candidatu-ra do sr. Bernardino de Campos, sendo aprimeira condcnin _r_ío collectiva que ellasoffi-e cm terra paulista.

As palavras proferidas pelo manifesta,do ajustaram-se perfeitamente aos discur-sos e acclamaçSes dos manifestantes, for-mando harmonia c consonância. Aquellessaudaram no-sr. Pinheiro Machado o res-tatnador du stt orientação republicana e ocampeiío tia candidatura do sr. CamposSalles. O .sr. Pinheiro por seu turno, agra-de_et!do,al!uúc..á pnssagcm.na nionarchia,oo governo de pães a filhos, mas em vir-__nJc dc disposição expressa do código or-ganico década naçiío»; clama que » nademocracia . a maioria que deve gover-n*r; que a escolha para os mais altos car-gos da Republica nao pôde ser objecto<1_ Monopólio ou privilegio 11, e, finalmen-te, prega a ti cruzada santa de reconquistada» liberdade., republicanas». NSo ha. umsi des gestos ou plirascs, quer dos festei-ros, quer do festejado, que não seja uma_«tta Yoncnosa lançada contra o sr. Ro-drif ues Alves.

At. ahi, nHo ha senão que applaudir«tt attitiulc do sr. Pinheiro Machado edaquellcs que festivamente o receberamom Sanlas. Nào se coaduna realmentecota a democracia e regimen republicauoo processo por que se quer levar ao Cat-tete o sr. Bernardino de Campos, aliás—diga-se desdo logo — o uiestiiissiuio pro*tes-o porque o sr. Campos Salles elegeuo sr. Rodrigues Alves, assim como nao sepoderá infligir mais grave affronta á Re-publica, dò quo impor lhe como presidenteo »r. Bernardino, uma syntliesc dc quali-dades negativas para o alto cargo a que oquerem elevar A força.

Mas, o tpie o paiz nSo comprchetide—e(luto Ir ve liontem prova o sr. Pinheiro aodesembarcar nesta capital — 6 que sequeira regenerar a Republicai restaurar-lhe a sa orlcntaçSo, moralizar-lhe o go»veino e ,t administração por meio do sr.Campas Salles, cuja funesta presidênciaaintl» ntío saiu tlu memória dos que lhesentiram os escândalos,

E' tlesculpavel a um joven inexperienteapoi_t.tr, num lance oratório, o «caminhoqae vae do Banharão ao Cattete, como ocaminho da salvação publica». Nunca, po-níin. ao nr. Pinheiro .Machado, que conhe-co perfeitamente o que foi o governo.doDrasil s,.b a presidência do sr. CamposS.lle», a quem nvisoit repetidas vezes deerros, faltas graves e .-.t. crimes que sepr-|i_r.iv_iii sob sim responsabilidade, per-d-nilu, entretanto, o tempo porque nSoevitou que t lies se consümmasseni, Não haquem hoje mio conheça,com todas as suasparticularidade*, oa passos infruetiferos ,que deu o sr. Pinheiro Machado para impedir <|iie saíssem do Thesouronbeatos contos tias pedras.

Todo o esforço da arguta eloqüência dogancho seiiiidot, para convencer que foida lucllnu- oiieutaç.io republicana o quefex o sr. Campos Saltes cm Matto Grosso,será baldado. Tampouco lhe será possívelpcrsMa.lit-,1 quem quer que seja que a po-lltloa dos governadores se casa com as¦ib-.iil.ules le.iiil.lictiias, t.ueosr. PinheiroMac tudo quer incumbir ao sr. CSalle» do reconquistar.

Também o sr. Pinheiro gasta inútil-mente todo o empenho em colorir de na-cional a candidatura do -sr. Campos Salles,qwauii,. ella _ tle facto a candidatura doCapricho tio sr. Pinheiro, do mesmo modoque x do sr. Bernardino A hoje a cândida-tura do capricho do sr. Rodrigues Alves.

Nào lt.t meios e motins tle fazer a opi-ulfl.0 acteit.ira candidatura ilo sr. CamposSalle- ...niore.icc.lo ii tentativa dc manterS. Paulo uo privilegio e monopólio dcgovernara Republica. O sr. Campos Sallesí boje tao paulista como o era da primei-ra vi-z nu,- f„i presitlente. A s ia eleição,tanto quinto a do sr. Heruardiuo ae tra-divina u.i cxciustto odiosa tle outros Es-tados ,1a »ti.ironia dirccçilo da Republica,quando nlo lhe ialt.nu tilhoa dignos dessahonra.

Dt» Il-hin, de Minas, do Rio Grande, doRio de Janeiro, de outros Estados, pôdesair quem supere o sr. Campo» Salles nosrequisito, moraes e ititellcctuaes para ottoin desempenho das elevadas funcçOcsdcprintcn-o magistrado ila nai ao.

KiC cta osr. Pinheiro Machado nas con»*rqit«ucias da sua teimosia ile fücr voltarao Cattete o sr. Campe» Salles. Lembre-»t* que t Ac hontem o estádio Infelijpercorreu o BrasilCandidato.

Gil VidaJ

assumido o seu cargo, e o segundo por terde seguir, em goso de licença, para aEuropa.Os illustres diplomatas também estive-ram na secretaria do interior.

Do ministério da marinha foram assi-gnados os decretos seguintes : exonerandoo capitão de fragata Ignacio L,uiz de Aze-vedo Costa, do cargo de immediato docruzador Tamaiu/arie nomeando parasub-stituil-o o capitao-teneute José FructuosoMonteiro da Silva; graduando nos postosde capitão de fragata, o capitão-tenenteAtlolpho Joaquim Penna e de 1* tenenteo 2* Arthur Duarte; promovendo no cor-po de saúde da Armada, a cirurgião de 3*classe, capitao-tenente, por merecimento,1- tenente dr, Albino Moreira da CostaLima e a 1' tenente, por antigüidade, ocirurgião de 5' classe 2* tenente JoséCleomenes da Silva Ferreira.

Estiveram no palácio do Cattete os srs.barão do Rio Branco, marechal Argollo,vice-almirante Júlio de Noronha e J. J.Seabra, ministros das relações exteriores,guerra, marinha c interior j deputadosElóy Miranda Chaves, Ilosanuah de Oli-veira, coronel Manoel Rodrigues de Cam-pos, director do Collegio Militar, dr. JoséAgostinho dos Reis,vice-director da EscolaPolytcclitiica.

O ministro do interior nSo deu audien-cia publica.

As pessoas que procuraram falar ao sr.Seabra foram ouvidas pelo seu official degabinete dr. Carlos Coelho.

A Recebedoria do Rio de Janeiro enviouao Contencioso do Thesouro Federal, afimde ser feita a cobrança executiva, 163 cer-tidSes dc multas por infracçao dos regula-mentos de industrias e profissões e consu-mo, no valor de 20:214t250.

™?!^rs^«rasB_rra»e__nirr.rsn»

No Tiiesouro Federal foram resgatadasmais 284 apólices do empréstimo de 1897,sendo uma sorteada.

Importou em 5:660$000, o pagamento dejuros das que não foram sorteadas.

Do empréstimo de 1808 foram resgatadasmais 57 apólices, seudg 3S de 1:000$UOO e22 de 50OI_OOO,tio valor de 46:000$000, ouro.

A Recebedoria do Rio de Janeiro arre-cadoti a quantia de 49:88<.$8Sfj, inclusive arenda das estampilhas dos impostos deconsumo que importou em 36:0775800.

O Tiiesouro Federal recebeu da delega-cia em Londres £ 200.000, no valor de1.778:000$000.

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CONGRESSO ABANDONADO

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Reação—Rua Moreira César

ESPECTACULO TRANSFERIDO PARA QUANDO POR ANNUNCIADO

CAMBIOCurso ofllrlnl

Praças 90 rirv- A tIhIsSohrc Londres 1(11/16 16 1713.» 1'nrln 572 ;,77• Hamburgo 706 ?ij

» Ualin 53.l'oi'tiiKiil 310

Sobre Novn-Yorlc J.üs.íl.iliii. esterlina 0111 moeda 14.67.Ouro nacional em vules,

por I*H00 1.6-8Bancário 16 5iS 16 :ii»C. Matriz 16 5[8 16 3|4

nítida da Alfandeit»Itetllll. lio dia 1 0 i! 503:3í;6i7;3

lleiiila do dia 4igm papel 18-,i-_9í3!i7k»i ouro 631.3.1474

A ESCRAVIDÃO HOACREO que passamos a transcrever sobre o

estupendo caso do traiico dos infelizesdeportados para o Acre, é da penna doillustre jornalista pernambucano dr. Gonçalves Maia e foi publicado na Imprensaamazonense.

Com justa emoçüoo dr, Gonçalves Maianarra brilhante c vivamente a chegada donovo navio negreiro a seu destino c a al-moeda em que foi disputado o carregamen-to humano que elle levava.

Leiam e corem de vergonha os brasi-leiros.

Km .«uai porlotlo de mol.7.2:7:i_64lS6S:3Ü9Í9I8

HOJEPagam-se na Prefeitura as folhas de

vencimentos de agentes c escrivães.

Está de serviço na repartição central deTolida o 3' delegado auxiliar,

Na pagadoiiii do Thesouro Fedtfraí pa-gatn-se as seguintes folhas :

Escola Polytechtiic.i, Gymnaslo Nacio-uai, monte-pio de diversas pensões demarinha.

MISSAS

os qut-

.limpos

lteziiiii »e ns lORUtntes 1 por alnui úe ManofiItoiiiutiui... llAititmitos, As 9 lioras. na ffrreJnila l.ii|.,-i tio Iwsiimto ; do iisn||-:,„to l.KovriotiiAZAo. as si lioras, no altar-mor du oBrein iinLiiiiileitirin.

iiEcnsioLUCINDA-

-Dfini-inor.de-llotci dus famílias.

A1 NOITE

O telegramma tratismittido dc Santosao Br. presidente da Republica por umacornmissão do povo c do commercio, quese improvisou naquella cidade alim deapothcosar o senador gaúcho, 6 uin dosmais engraçados documctitos da tipoca.

A cornmissão, a propósito das cândida-turas presidenciaes trata de potência apotência o sr. Rodrigues Alves, aflirman-do-lhe redondamente que 6 necessárioeleger o sr. Campos Salles e Intimando oa garantir a verdade das urnas no próximopleito.

Ü despacho é claro e terminante. Acomuiissao promoveu ao sr. Pinheiro Ma-chatlo a manifestação estrondosa de San-tos, por vel-o encarnar no memento a opi-ni3o nacional tm favor da candidatura doeminente sr. Campos &illes.

Salba-o em tempo o sr. Rodrigues Al-ves e nlo se deite levar pelas conversase pirraças dos meninos do palácio, en-tliusia-tas da outra.

Elegantes e chies roupas barntlssiraas esob medida, para tioraons o meninos, sóno Leão dc Ouro, rua Hospício ll5<5.

O NOVO "HABEAS-CORPUS11Escreve nos o coronel Espirito S_nto :«Sr. redactor—Peço á fineza de publi-

__»r a seguinte declaraçlo :S..b cs.it ep.grAphe, uma das folhas

di_rü_ e.erevru extrnsi» editorial afíirmaitilo' que evt vou apresentar uma peti-pto tle Í.1.V-J tarjais em favor do illustre

que I senador tlr. Lauro Sodrí; discutiu long.t-. b a direcçlo do seu ' mente o caso. qti.tliticatflo-o tle um artlil

I empregado etn favor tio allutttdc cldadlo,que se presa bastante para nio arceitarkttilo os recurso, de defesa na altura doKU nobre caracter. Por minha parte eunlo me pre-Uria a simular o exercíciode advogado, com o fim de arreviar ,1ojiil^.itnento um jniz liirado a mitn porlaços de parêntese.: e nem sdmltto qtie»í me attríbua semelhante procedimento,Ti rminatei declarandc que alOCOgitc! tlesemelhante i-etiçlo, nem pes»oa algumame 'et * res(*í.to a mais ligeira refe-reneta.

Capital Kederal, 4 de maio de '.o. ..—Cor_uel Vicente Aatomio __» Esftris. Sa»Jo^

O vapor parou.Estamos ainda a ver o espectaculo.Sobre as águas mansas e quasi paradasdo rio que mal se move, elle está como

uma gaivota que descança. E pela anuíra-da, uma grande multidão se debruça curió-sa para o porto, um porto primitivo, semcáese sem escadarias, desdobrando apenasas suas praias seminuas e orladas de ve-getaçüo. *

Mas, a sua chegada é sempre uma no-vidade. E' o correio que chega, s_o cargasde amigos, parentes, pães e mScs longin-qttos; slo noticias dc longe; slo cargas quese esperam para a vida dos negócios; é,quando nada, alguma coisa que nilo setem todo o dia e que quebra a monotoniada vida do interior, reflexo da natureza,tranquilla como a água do rio, silenciosacomo o matto.

E eil-o que surge com a sua grande ba-gageiii dc coisas e noticias.

Uma população também se apinhaparavel-o chegar. Os olhares dos que esperamse cruzam com os olhares dos que chegam.

Parece que se interrogam reciproca-mente :

Ent .o, que novidade ha?E'o momento do desembaraço; as for.

malitiades fiscaes; o minuto do regulamento parece um século.

Depois c o precipitar de duas ondas,umaque entra pelo vapor, outra que entra pelaterra. E'a eterna scena de todos os por-tos, grandes e pequenos, poderosos c liu-mildes. Acs apertos de mãos c abraços'ás noticias, ás perguntas suecedem atro-pelos de desembarques.

A rainha mala?Olá, aqui IEntão, tudo bom 7Segues ?Salus?

E de dentro do grande estômago deferro se vomitam as cargas e volumes, uomeio da algazarra e do rilhar das correu-tes nos guindastes.

Quem nío conhece .1 chegada dc umtrem na estação ou de um vapor noporto ?

Nesse pequeno vapor ancorado no portode seu destino, ha, porém, alguma coisamais, que desperta a curiosidade e que iu-teressa.

Num canto do tombadilho os grupos seagglomer.tm.

Os Indivíduos se confundem; mas unsexaminam os outros.

— Olhe este — diz um, que parece umcapatai.

E pega pelo braço um rapazinho, ma-gro, pallido, de aspecto doentio, roupassujas e envelhecidas.

Aquelle a quem o mostram, chega-semais perto; palpalhe as carnes sumidas ;levanta-lhe um braçu ; vira-o de ftente ede costa* ; levanta-lhe o queixo, como paraver-lhe o pescoço e fica ainda a olhal-o.

Kntio txxe rapaglo nío vale cin-coenta mil réis?

O comprador nío responde. Continiia aolhar e passeia os olho., pelos outros.

Que edade tens ?—pergunta.Vinte e oito annos—responde, humtl-

demente, o rapa*.K' chegado a febres ?Nlo, senhor.

E' uma peca— ditaninudo, o capatax.Bem responde o comprador—dou oscincoenta. Separe este. Para a berrachaserve.

E passa a examinar outro e mais outro.

da alma, uma espécie de inr.onsciencia deescravo, o olhar dos desesperados...

—Muito bem -, serve, levo este.E paga. O Francisco desce com elle e

desapparcce.Vamos, meus senhores—grita o ca-

pataz, como se fora um leiloeiro.E' com isso, que eu tenho de voltar !

Um que descia, se animou a protestar.Eu sou escravo ? IComo ? pois volte para bordo !—or-denoii o capataz,

Mas elle calou-se e seguiu. Havia, cer-tamente, alguma coisa peior do que servendido como animal :—aquelle navio ue-groc infernal, resurreiç-Jo hedionda dosvelhos navios ncgreiròs sepultados naign. minia do passado.

A voz do capitlo offerccia o rebotalhotia carga :

Dou por dois pertís IEra unia creança de doze annos.A multidão, porém, ji se desfez

hora de partir O vapor vae voltar,troca da carga humana que lhe enchia osporões, recebeu outra de mercadorias,

O fumo da machitia ma.;:l_a o céu azule puro. O.s ferros se suspei'uem. As oruenscruzam-se.

O monstro parte á volta, como ticate do nova espécie, pelasrenas...

E:Em

nn maságuas se»

jamais que foi uo Ama-

* *Pensam que a scena'se passou nos mer-

cados de Constantitiopla íN..o.Foi nesse novo território brasileiro doAcre, que o governo federal administra

como uni pedaço de terra íór.t da sua geo-graphiii constitucional.Ahi Nilo digam

Zonas 1Contra essa mnscateaçlo ,le carne hu-mana vibrou toda a sua imprensa o vibroua alma amazonense no protesto desse

seringueiro de C.nutama, recusando seao commercio ignóbil.A pústula éscravistlca nüo suporou no

corpo amazonense.Foi nessa excrescencia federal, o Acre,

que a medicina do bom senso e do direitoinda nSo reduziu, apezar dos nossos cia-mores..Manaus—1905.

Gonçalves Maia

MA_Q____ PRESIDENCIAESEntüo, Minas como estíi ? Assim se-

iniciou hontem, na porta do Watson, apalestra de dois politicScs, um delles che-gado do norte,

Ainda nao está segura. Mas acabacedendo. Por hi andou o Chico Bernar-dioo, emissário do Rodrigues Alves, e sibem encontrasse grande resistência, nüovoltou desanimado. O Chico Salles deu»lhe esperanças c o Joüo Pinheiro mandoudizer ao Rodrigues Alves que couliasse110 resultado.

E o Bias Fortes ?Está teiiiii.so. Quer por força o Af-

fonso Penna. Mas este mesmo já disseque os amigos nío devem crear, por amordelle, difnoiildiides para si e para o Em-tadii, tanto mais quanto nlo ha meio decandidatura alguma vingar que não tenhaa seu favor o presidente da Republica.10 o Affuuso Penna como está com oRodrigues Alves ?

Naturalmente magoado. Duvida semrazão d., sinceridade cotn que o Rodri-gues Alve." lhe falava uo seu futuro go-

mentos capazes do garantir uniu longaresistência. Accrosco quo o sr. Wálkernão perderia com a puralyzação dos tra-liallios : calma e tranquilliimenta manda-ria buscar operários no estrangeiro, certode que o tempo necessário para isso ser-llie-a descontado no prazo para conclusãodas obras.

• Infelizmente chegamos a essa situaçãomsqluvèlj da qual sairA lesado fatalmenteo operário, só por nào contar com pro-tccçào cgual A do sr. VValker.

Tem ohamado attençao o esplendido sortiinento do sobretudos quo esti! expondoa Casa Colombo.

OS INVISÍVEIS.*. Para avaliar eom justeza os males ipio

iipoiireceni a político republicana, mostrando aIncompatível nom o progresso do palz, hastaexaminar se o modo por que, almla ngorn, seosin trahindoo mandato popular e pls_a'_ido"'Blei liiislen ».io regimen.

0' Congresso Nacional nlio foi sbnrw no dia atio corrente, como determina a Constituição ds24 do fevereiro 1 hontem mio foi também, «atls

SENADOR PINHEIRO MAGHADOConforme anniinciaranios, chegou hon-tem a esta capital, a bordo do paquetePorto Alegre, o sr. senador Pinheiro Ma-c liado.S. ex. teve uma brilhante recepção por

parlo dos seus amigoa e correligionáriospolíticos, que hontem mais expressiva-ménlo do que nunca nfflrmaratu a suaao idariedade com o chefe rio-graiidcnse.

I)e.»iln muito cedo começou a multidão aafflulr paru o cães Pliarnus, ii esporado Poria Alegre, que só i\s 9 i|2 entrou aharra, fundeando logo em seguida, com-búiiiiio por numerosas lanchas quo haviampartido de terra, conduzindo altas pi.rso*nagens politicns, representantes da im»prensa, membros do commercio c da in*dustria, militares, fuuccioniirios públicose outras pessoas, bem como varias batidasde musica.

Chegados qun foram os manifestantesao Porto Alegre, foi o senador PinheiroMachado snudado em primeiro logar porunia conmiissüo da Liga Contra a Vnecinn,composta dos srs. 1'. Vau lírvon, J. A.Suzano c dr. Egydio Martins.

0 orador da referida cum mi «mui, sr. P.Vau lírvon, pronunciou o spgiiiniò dis*curso :

«Salve !-Cidadão general Pinheiro Machado,

digno rop.osentanto da valorosa torra dusBento Gonçalves e Jullo do Caalilhos,Sttlve I

Agora que se profundo fazer reviver opôr era pratica a dospolica, odiosa oiníqua lei da Vacclna Obrigatória o con-lianlo na vossa linno/.a republicana, aLiga Contra a Vaccihaçfto Obrigatóriavom, conüánto na vossa flrm«_M» ropubli-cana, dar-yos as boas vin.lim, esperandooue cõntinuarois a defender no Senado adignidade deste povo, tfto ultrajado 11.pessoa dc uni dos seus mais puros e enor-gicos representantes—Lauro Sodré l

A essa allocuçâo respondeu com visl-vel coiiimoção o sr. Pinheiro Machado,abraçado em seguida por todos os sonsamigos. Uma lancha coma bsnda do mu-sica da Infanteria do marinha transpor-tou k. nx. para terra onde, ao longodo cíios Pharoux so uggloinerava grandomassa popular.

0 senador Pinheiro, saudado ehlhtislae-ticainenlo ao desembarcar, seguiu logopara a sua residência, ondo offnrcccu nmalmoço intimo aus seus correligionários eamigos.

Os srs. barão do Rio Branco o J. .1.Seabra Qzoram-so roprosontar pelos seussecretários, drs. Domlcio ila dama e Po-lino Guedes.

O presitlente da Republica não se fezropresentiir.

Kvlla a humidadè, íi oonfort»vt.i; durávele olpgante—s&o asüis qu.liilii.l_» quo tonom-mondam o calçsdo W.lk-Ov.r que x Cisa Co-lombo venda a 251 o 281.

-A' secretaria tia Gamara tios Deputa-dos solicitou o ministro tlu (.ir.i.nilu n tio-vnliição da carta-nreoatorlii snlire o pu-gamento a Manoel Jos. Masins da qimn-tia a que foi condomnada a Kar.enila Na-cional por sentença ilo Poder Judiciário.

verno. O Rodrigues Alves naquelle tempo feiln ™sa disposição legal i hoje, por falto tle

novem-

X/ESJJVIO. marca Y.t.1.0. elo irros tle papel10, iVi .' ''",0 ,. r""-''' fr,u'° f<"10» 4 "'«o, COití

_, ti i'"' ^"•"rí"1'' ti" iihotõgraphtas colori*tias uiiinia novidade,

Aos proêidentes e governadores dos F,s-lados, telégrãphoü iiontem o ministro doInterior, scièiltIQcandò que, por motivode torça maior, adiou pura lide julhopróximo o inicio das. sessões do Cpngres*so Jurídico que tem de umlicar as leisprocessuaés da Republica.

TDEAL. 7.i_ /ap. ni.nca Veado, o melhor doiipapeis um livros par-, .-ípnnos "°"lur uo»

O ministro da l-zenda communicouaos delegados fiscaes . m Manaus ,- Par»as dis. çpes tm vigor a respeito dutransito tle navios de puerrapelo Amazonas brasileiro. peruanos

Tcpicos e Noticias

IMPOSTO INJUSTOSob o titulo Um projecto negativa -pu-

bllcamos na secçSo livre ut». artigo dos tios-sos cotlegas da A THàtfaa, criticatido oImposto qne, sobre propriedades da» asso-c;••ções d« carid-de.quer crear o ConselhoMunicipal d» arcíirdo com o prefeito.A critica ( muito justa. O Imposto pou-co adianta ... finanças da Prefeitura, aopasso que onera sobremodo as m-fítiiniV.,de c-,rtd_tdc.qtie prestam cttit-lietites serviços nesta capita!, onde nío está deviria-mente organizá-la a assistência publica.O parecer em favor do imposto iniquo

. exc-p-áji a Saiit.1 Om dc - ti.ericordia.A «cena se repete como numa feira de ! Siti direito. Só temr.... animaes, em que o qne ie prv >-.ra é notar pttençSo qne metI um defeito, para comprar mais bartto.

s.il>,»mcuntiniiiBicepcionaâs A rua IlrtigmySete de Sete.it l»t

do fuma _ut_>t.sa.la que aindavenda de ch-i ..->.-_ por preços

nt, esquina da

o TtmpoCll.it». Útil,. CtUlTlB-í I. -.* t l!.,p«rtlDi__.«0«»u Rt . o «IM 11» IH».,...,;, c.t t-íu -n-oíloiiml>rv.m.» • l_1stt_Ui. •*,» o Uournuo

n_M* »«.<,»»,A i-ua»*_-3tur» mio foi xiim dos fl fniut

HONTE-vT

itguma velha

Xirn.tr oca

IV»»*_chv»it ít,m 13 presiJetitc Ax Repu-Mi<__ a ministro di nurtiiha.

A ««ditada o.» p^Ucto Ao CattetetxAx pelo _e<retario do prtudente&_H>nbl>c>

O tvarto dí roo Treutltt ministroAIWnb-obt-a, * o K-rctatw A* ltfa.çIo

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pe...!<lf»r»! Hanitl, torxm rttrbido», o ¦» ntíofxilrã AxtAvta. do p»'»c»o Jo C.üttct__M»il-«tt vi» Ktp*-.i]l._.

O pum.iTo c»_-pn«_e_toa o furt*l*«ott j pri__.iw morador* ru» S- Ci.nject/lt)} .fOf a»-ms tUatie Oa Asa» ia I. arep* « 0 ulUBO _ I _1» L. pt-í QüiaU SS.

vV_m o prêmio de *Jf>_.»'$ qnt obi .*e o

bilhete n. M.Wtl nu lt teria E»[*e_*nçi.xtmhidt no dis 8 «Io ronvnte, foram«untetnpl*Jv* Ire* h».vmeuí do tral>alhe,vírosiit*;. ;».,- proletârii»*.

JA hootrm re«b«r»m Jo rtípeítivot!>,e»-.¦¦a-eiro. m#io bilhete -**w ttutntro osr S't_s>iào Filieis!ti, »moi*»K<r, resi-lieutt* i rua do t jitiete líf», t meia Ulbete.do qual eram »o_io_, os m. Man.tl R..-drlgQM M_ír»!b-e.. (_X_M_ro do tiiburya. »u * Antcnt-i do. S_nto- P.lho. carteiroU «.-viç»*. >is

Um rutro examina tm indivíduo dedeioito annos eo fai levantar as calçasat*. acima do joelhos, aâtn de ver »e cn-contra ilguma t!.,ença.

Ah I nSo rae.Knc.ntrcin, certamente

cicjtri..-Nto nlo dor» dois metes; don Tinte

mi! ríts.Nlo-responde o upitu- ue portrinta.

Nio, rinte.—Pola, nem Tirtr, nem trinU—Tinte e

ctnc<".-Vi 14._-*5*t» ftchido o negocio.Ali tn esmo o dicHeiro foi contido e tr.-

tXTffUÍ.Lm ¦•_—vra.".. - »?r>r •_ ,'r: oatro cinco.

¦;'.'.. ;--_ra rc-spoeder ] citiltrad.-.

nèeumj .Je Botafogo

O capatat ».i_ pffranlx*.

t.*m c>»*iahtiro? Ahi tiaho nm ma-pilící». E çrii» 00 espaço : — Onda está oFr»ncj»_o ? Ofc. Fr»o-ci»co!

E.ti ali—apoat» 00 outro.O Vtxacjmco tppxrtct.E* om p*rdo <5e Kj »ptv»resc_», ferte.

Hat tru ao t__to bis »»ti_To» tjst vem

ouv«r>:s para a._.._.„..., s,. airrcc* ilos srs. intendente*!Imnnlçlpses c. «» pbUantropic» instituiçto.! Maa', por i...-^ mesmo que o Otnttrlh.i erce-

ptda do impo.to a Sant» C.s., res-nbecea inju.tiç. de tributar as in. tituiçSe. deben-t:cer.cla e c»rid_de.

A Santa Ca«-a nSo . a nntea institttiçSoqne tem a seu cargo o amparo A„\ d_-_gra-çado», como sedi_»e no parecer dos snu-a-dentes.

Como muito bftn pondera o ccllcc» ves-pertino, ahi eslíu para d*r ü-slerotinhocntr*rio ao que »fSrm» o par. c .r, aa «e-cç5c* de caridade e ____ear.0 da C4tSí3e!a-ria, o» toa* -uxlcn, o ben. mento Hospitaldc» Lázaros, nnico no te-a cenero, único1"? 'TCr!>í ler-ro.i-.s; ahí tartá o A«jrio daVelhice Desamparada, que x „cnero»id_departtcalar c.-__.u e manttfm, e com*- eua*oatras iustituiçOís qae b».t_ram o Rt<» deJanrír... e o eieram ao» oihü* do mondo

era sincero. Seu candidato durante muitotempo foi o Petina. Mas, os acotitecimen-tos de novembro o lizenun mudar.

Ctuiij os aconleciineiitos dbro ?

"¦O Roílrlgnca Alves ficou muito gratoao Tibiriçá por tel-o proniptaiuente soe-corrido com a policia deS. Paulo, eo Tibi-riç.l Inipoáo üerniirdino de CamposR-tá no que nao creio. Qualquerpresidente de S. Paulo ou de outro Es-tado f.iria o mesmo em defeza eomm um.O motiv.i foi outro.

Sim, falam em manobras do Glycerio.Interessaram a familia do Rodrigues Alvesno negocio. Fizeram ver ao bom pai esogro que a futura política dos seus de-pendia tins amigos dc S. Paulo c insinus-ram lhe até que o Yõyô, o joven secreta-rio, seria o ministro do interior do Ber-nardino.

Mas dizem que o Rodrigues Alvesreluctoti...

Sim, a principio. Elle bem conheceo Bernardino, Fôrma juizo muito desfa-voravel tia sua honestidade e consta atéque, ha tempos, escreveu uma carta aoCampos S.tlles em que manifestava essejuizo, que nunca pensou fosse divulgado.A carta f.i escripta quando o CamposSalles coininunicou a segunda candidatura do Bernardino á presidência de SaoPaulo,

- Mas o Lauro Muller, segundo ouvidizer, mexeu muito na panei!» em favordo Ht*rnartlino...

Sim, acreditando que a moléstia darialogo cabo do Bernardino nos primeirosmezes de governo c que elle seria seusuecessor.

E O Seabra ?Ora, o Seabra. O Seabra sempre o

mesmo homem, deser.freiadamente ambi-cioso, estou vado, sem o mini mo critério.Receia d do que o Campos Salles seja bojeseu ilesa fie to, por causa dus artigos queandou escrevendo contra elle quando eraseu leader ria Câmara, atirou-se de corpoe alma ua Intriga em favor do Bernardinu,qtie julga T.nc-dur; com o apoio do Caltrle.e conta emo o Rodrigues Alves e o» mriii-nus para o protegerem junto ao Bertt.tr.dino.

I ois elle faz mal. Perde qualquer e»-tima que p irventura ainda lhe reste nalt.ih-.a. S. * Ile se mantém no governo cr-n-tra a candidatura do Kuy, nem mais desembarcará impunemente na Bahia. Tra-tam-no como nm Judas...

Auler & C. — Arccitatn enconimen.l. .do esqtisd-.ias para COn.lniGÇÜlO de pre-•lios. Lavradio n. mi.

niiiiioro, como nos dia» anteriores, o podor Ib-glslallvo da Republica não Inaugurará os «eustrabalhos.

O povo paga com sncrlllclo, a cada um doscongressistas 75» diários. Quando reunido».Ruiu», ti.tl.i ti pente como elles se conduzem ¦ 011sn i.tíiioliiim uo presidente da Republica parnter garantida a reeleição ou delegam n» p.o-p. ias ruiicei.es 110 poder executivo, que tantosabe municiar ne parn a pratica dn violênciacomo preparar se para a execução das mal»elninoios.ts ln moralidade»; A nío estaremneste tristíssimo papei, o» «tipposto» represen*tniit, • nn nação mio appàrec.tri fazem comoagora, abandonando o recinto das «e«st.e« parnpercorrerem o estrangeiro a custa ilo povo 011ilciii-niii nos Estados, bajulando o» senhores quaos enviam para aqui.

K«».i siiRenc.ht tle conuresulstae explica ss cia-rnniente com -»«n simpli»» msa fortlstim 1 ra-zão.- a quail toislitiaiietlosmambro» doSsnado• dn tornar i^áo repr .«eniam aliaoltiumante avontade popul r, «ão míroa axrcutora» deortlen» r_celililim, portadores d« um único de*sejo ucrvir de tnl fíimia «ervllniínte que desdelopo »» destaque entre o» mnls «ervt».

Ora, honien» qu« tfiin e»»e proprntnma podemlá peniar em tilsposiçdes constltnolonass, emdesenvolvimento do palz sam outras col»»« tiamais nit.i Import-inclat

K exa.-tiitiienie poi qne nio ss comprehendeiné que o» <*oiiprt'«fllstn« ae tornam Inviável»,exactamente no iiioui antoem que a leio» chamano cumprimento do d. ver

Que hello, que ilellrlo«o palz esssl

PEBFUMAIIIAS, li, llDniinuiiy,..:. til». Dias 65.

Naliiralizaram-so cidndilna braaijoiroaos subdltoè syrio Anlonlo Jorgo Sdic n osportugiiczes Alfretln Augusto Soares eFrancisco Antônio Ramos.

EDUARDO ARAUJO A Cicafé, oiiimUenrlo. i|(assucar e outros trenero» do palz. Uua

Municipal, ... Itio ile Junetro.

Vae obter baixa do serviço da brigadapolicial tlesta capital o soldado Th.ophi-ío Domingos Sovo.

Vosilndo-vns no «Au Carnaval de Ve-nise», fareis "conomla pola qualidade.Ouvidor n. 108.

Águas dr Caxambú. As preferidas pola»suas propriedade.) inoclIcítiHes.

O ministro do intorior concedeu 1 annotle licença ao tononto do '-' regimentode eavallaria da siiitrda nacional destacapital, Edmundo Mlcliel.

Águas de Caxambii. (luntiral Câmara 11.

Obtove 3 mezos tle licença o lindei d»Faculdade de Direito tle S. Paulo, I,ul_Antônio itatnalbo.

.}ingos e RespingosO deputado Hermenrgildo de M..racs

andava hontem indignado pela ctdatle.^Jja^eoas que Indagaram do» mutivus detal irrit_ç_o vieram a «aber que o tlcpu-tailu gojrano, hontem, soubera que o .tr_mexó começa a correr depois de aberto oCongresso.

* *A Tijuca nJo i policiada ; entretanto,

como ha pouco» dias o »r. Luiz Oonnn-gue» foi victima do roubo de doi- querl-dns canários, o delegado da circumucnp, a„irr. destacar dtta» praças para velarem dn»rante tuda a no.te x porta de «ua rttt-dencia

Ji é ter sorte...

Osr. Jus»» Ribeiro Lobo de AlarçSo fa.hoje 11 m.i publieaçfto na Secçâo Livre, aqual mon t • a attençao dos Iciiures.

;,-» DUAr-PO «RA'JJO a O, ro-nrtiU-sroit <tat ,t.i,i-. ssaueai t oinro» »*en«ro» 00 pav.. HuaMuni_:,._i. . . p._ ¦!» . i.« ,,

CHAPELARIA MOTTA-TnvBÇ. Di»<, (3.

Ji cheiraram i __*___(____ .a Cataira d^mrVpalad*-.* as se:*s eJciioraM Ax eieeSoprwe»iida ao 2- diitineto dn E»ud*- da. laraaülio, * em qu- é eaoiWab*. dijdo-mtdc o sr. Dnaabca de A'fr*cc_i«a.

OS OPLRARIOS DASOBRAS DO PORTO

Jà tar-lava o momento d ¦ *.r. Walker,cí-ntratant" aem concorrência publica, -Iasobr*s do pftrto, nepar-*e a eunifrir oaced-do firmado ecm os operários. K_U-mos .f»«-gr.-çad»menie num paii «m qu» apr-.tecçàu-to guveroo s.rTt» também .ara«ntorizar inju-liçaa comi e.s*s.

E* í*l>iJ 1 qne o sr. W.ik.r eoatratOQeom >.p-T3_rí.*d(iermin»il».. diária*. Agora,porém, com a subida do cambio e quando<«_ o{»*r»ri«* e-jveravam firar mais 00 roe-n_t*aíliv;»do»,t> «r. W.tfeer recua, ditandoqae de *.g<ra em deante »**, pagará f*or.KprtiUd*, N'-_te-.» qqe a *|t» do cambiotrai ao Wsz «.ntrítant* unieamenie ditrii-nasçio ua* in«o«.

Pergantamoa agora: isto i. sírio, iatfl edecente 7

Of-f-erar 3 ne.t_ patiba de eternsmenUficar trajieiio »a primeiro proiagido do g>-remo cn ao prin»»ir» milliooark» que .«diaponba a comprai miou-tro» ?

Qn»I o rtaj-e-tio qoe s* oíferere ao of.*-nr» numa «iluaçio dentas ? A gr.». .Mai psra ta* recorto ti*., MCMauioi tio

** *vblas a nnt.s r ao diabo

n i»i«l'ç_che_r-.,_i

¦ O sr mlf.|«iro <1»f»_ « . ie|if.... tar n_ rhe_r-.do .ei.ailor 1 itideiro Mst-ii.ido..

K .te iim r. I. m pratlrvo n» «d 1Sah» leva! a »e .. meno. ti*.*-, .to,A »lm» tem «etnpre pron.pu t ai^rcabldsB r,o futurf, o oliittr tem iempf» po«lo.T»m uitn Mi» iti preeoocetiid» i

gfic-tnicnt no irO»ejuo um bo_i «nr_>»toB a «orte raa ttmtHio ds <enc:tlaSompte com o n«o *fl'«sado »o ro»to,Como mlns»tro, lAorx o R«rnardlno.•"orno tubi* .0 «pç>istn«l*o Ror RãrbosaB u.ottra »_r po'iti_o lad noOh.*» o llc.helro Wle o rerel* « «_0»újaA »o Campo» _ali*«. fJir!on»»u • Sno.&e _bt» a Snabrs ero n«o« cOr d* ro»*.,.

**Dia lelegramma de í.i.boa que no Con-

gre**. A»-rt<x4a qoe »« rtaniri em Ruma,P-trUgal _»ri repreicntado, entre oatro»,pel< »r. Oltvrir» Feíjio.

Nio lntietr.r qn»1 . ntr.a lomin&*a idéa ;o sr. Fctjlo no C__porrc»vj A.f ricota ha dehonrar a pátria ; e ¦» arrea I

aa

c. i.icw.hCoaactaa. dtt _ ditado,Pfoar.cu.-ii _-ra__tj male».Ahi í»ií Píobtríro MachadoVtri per., o C*__po. S*_le» ?

Ojtsmo &. 0.

OS SUBTERRÂNEOSDO RIO D£ JANEIRO

Os tiiesouro» dos.jcsuifàsChovia torreDCIalmonto quando apea-

ninn do bomln quo nus conduzia í. roal»dencia daquelle scniior nilo de Mg ..InogrisalliOB tiolliiir poin-t:ante que lionlomaprescrilaiiiiis aos loitoroe como um ttrsn-tle Babeddr .ia_ axtraordinarlaa c.oiBaii doMorru do Cantrllti.

Uin.t littlcira ingrerne, l'i pura oh lailoada (}aiiibi*iH, litiiiiiccntít e n.gra s noa rn-cordar o puSBado Porto Arlliur com Ioda

todo o

de

daaqu

ridículo

nuvens

tampa»dlfflcll*

da r.»l-

a tiravura dos venculus otios vencedores.

Céo CaliginOSO ao alio,pardaa, pinadas de tlmva...

A luz dubla 0 internnttciitenn_s cloclrlcas da Contrai,m.nli» iioh aponta o caminhodencia do « nosso hotnTJi _.

Nc.tt» _ren*rio int^ic. nos encaminha»nioi p.las t'>rtuo.a. (,'lollita da ("iamin,a, acala tias preciosas informaçi",. » quf. noipromettera de véspera o senhor alto, deolhos penetrantes.

Ha alguma difOculdada etn oncontrirs ca»a ; a escuridão leoebro.it .U rimin oda lllumlnaçüo nos nSo con «o 11 te dí k tia-guir os numero» dou portses,

Indagamos da vizinhança',Osr. Coelho? Sabe nos di.^r i.nde

mora o . r. Cóeihi'/Ali adeanle, moço, informa-.no. npti*

lenln rtinlata que gota a noile, r«íí}_stt:fa»lalt janeila.

Caminliámos ; »-.ni meio A ladeira ingre»me, um velho abaod&nando o cachimbo,informa* noa:

0 tr. Coelho mora no 27, passandoaquHIa ca_a grando, a t-utra.

O sr. Co«!_o, ctitictulmos, _* conhecidode toda g*-nie; bída gente nos d4 noliclaapr*<i.a_ dn .r, fyt,e!lio , inda bam...

Encontramos, por (im o 27; entramos.C_a»a ro.-__.ta de cmpr_g»do publico,s«tn sita., ambiç?,.»; rfCgir^ d« *antoa

pendem das pared-»; lia tio ambiente operítini'- my.teriosi-, da g»-_i» ^i* ufri Art-viche on do laboratório áa nm «icbimlt-ta.

A' )ni marilenta de orna Umr.ada dekeroaeoe o» o_«_oaolboa diTirarn re.tutoaem phoiogravura d. Aíisn K»rd_c e Viira-hai,qnthurLcr,tde ie trt/vptr' ensembk.

—*Tern _<iui o Pombal, bein tr. Coalho T-O P« mUl ? Meu gran»ie nmigü, meu

gr»nAr troigo 1...Am«vel, o dono da eaaa Umenta o oi-

Seio de )oro tllsta ;—ditn ent» chuva...~Qn« quer 1 K pr*ci*-> lofr.rtnar o pu-_.!.__. o publico ê exigente, quttr norida-

de_ a todo tr«n*_ e agori a Bovídad* qoaae Ur.ptjt è o Ca*l<r!|«, %ío m tr.a* »ubt*r-rsoe...» e o »<nl,or _ o bomem fadado anot tornar eajunw At **Ú*J**at * riria-»i'!a-ie eari^-ca.

O _r.'C__._* «Imíii-m '_-. BooAttAUttht . t»r.!-- a_«l_.. eü< "b. l-fB-M <-«í«a.

je.** a »to etaio : •»!».- i x., ¦ m a

>,^m^-mm.^m-mpmm»^^w^i'iw'w^^^ -.".-',....:.:- ¦¦--...:.'",c^--i-~-\^- ^-*>--^-s^»3«-3-^

2 OOfÜREfO OA MANH×Sexta^ltetra, 5 de Maio de 1906

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aonnl-licn contra as falsidades dos cm-^íítií.n.a-scparanostra.erosBeusdo-

CU«lioni_rgas folhas do papel amarella-

co chcirtiiulo a velho, preciosos purga-nunhÜs em que so mal U»,gctéres indecifráveis. Gguras "balísticas,cousiis inti-a.lu/.ivei. aos nossos olhos pro

^Amii tnmr.S nós toda a verdade sobreos tão KUidos lhosouros, diz-nos. num

nKSo enveredar nestes cU,s,

T?S.ni;!:"Çoncontrada8,cornoj;flib.se, na.ln sifíniljeMii; sao esgotos, SaioBsconderiios b mula mais.

O actual ediücio do convênio compu-nh.-.st- «titigatt>t«to de tres andares; doisdelles então aclm-lmente soterrados.

A noi-ta.aine ooníteia ao Morro, corres-

ponde ao antigo 8- andar do «liÓcio, eMlavaipar oonsoguinto mudo abaixo do

primitivo convento.1 Todas as .galerias gue atravessam a

montnnliacm diversos sent-dos mio loramconstruídos, como se tem imaginado, nntempo üe .Pombal, nas vésperas dn ex-nulsuo da Comiianhin de .lesus; ellas (la-tam da iiista.iu.tio da Companhia noJirasil. ...

Os itSuttaB, atigütos e previdentes, ima-Binaram to que, de Tatoro, lhos poderiasuecoder; o dnhi o se KprfiBtarora comtempo,.construindo na mesma época em

lizwam us p^-crins do esgostos e as

PITAD crae a nossa leglalação penal nSo eacpt-ceu formulando o legislador os artigos

qtte :transporte do mci-

Unanão deixa-

que serviam ,paun tocadorins, ob subterrâneos de defoza e osgrandes ÜqpDsUfcos .dos r.ous avultadoslicns. ,

Us jtiM.il in. eram sennoi-es e donos ciequasi'todo Rio (le..ln.neü-o; t.ossuiam mi-mareado gboh-vjo-.. propvíofltides agrico-Ias, ongonliOB do .-issacar-e casus comuier-

• >u!m..o a-10 de i-inin dei 710 aportou a38la cídado ti expedição do João FranciscoDiiclerc cuia inyaleriosa morte vae serem bi-ovo cbn.n3_ídatpDr iflucomoiitos quepossuo, os ji-íiuíliis porceboiirm oomcliuevidoiicin qu.-oii francozesriam impune o assassinato do sou com-patriota. ,, . ,

l»rcvi>iidci assitii a expedição vingadora•lo I)ii..»...i'y 'Pi-ouin, os padres dn Compa-ihia c u i' In rt, iu de pôr mn logar seguro oslho.soutniii.fln lOrilem, receiosos ile um pro-vavel fiiiqirí'd;.s.ri-Kiti:(!/.os.

Aproviiitaraiii puna este íim os sublor-nineos, jit cDii-._ru.dOB, do Cimlello e Iaoncorraram todos tos .hosoiwos lavnin-do~so por lesta nnrasião uma acta emlatim cuja IradiiflC-O é a .seguinte :

Ali IMàt-.t-ITt-ATU MHMO-rW-ÍM.. Aos i_S .ti iro do mez de novembro dc

1710; rrilnanflo el-rei d. .loão V, sendocapitão geneviil dnsla cupilania Eruncls-co dc .'Castro Moraes n superior desteCoílegLo o (Padre Martins Gonçalves, por' ordem do nosso reviu. Oernl foram pos-ios ú boa giwirda:,aoB .subturriinoos quesn fabi.icuT.ini boU esto collegio, no montoilo Ciisle.lo., ub jii-oeiosi.liides ip Iheson-ros da ordem nesta província, para fica-roni a ei.berlo (le uma nova invasão quonossa haver. Cnuiiislo eslo thosoiu-o de:— Uma Imiiífoin dn Sinito Ignacio dnIjOYoIu, de ouro massiç.o 'lusando 480marcos; niiin gem do S. Sidiastião eoutra dn S. .los.'-, ambas de ouro niassiço,pesando emla tuna 240 marcos, uma ima-com dnS-.iiln Virgem, de ouro iiu.ssiç.oiiesiinili) fcüKl murros; a coroa da SantaVirgem, ido «uno iriássloo o podraiins,pesando,, .»6 oíouro.dí-O marcoK; 1400 bar-ras dc ouro deqiiiilro nuircos cada uma;dons mil marcos de ouro om pó; dn/, mi-illõoa tio nniniidos, om luor-da velha etres iiiulii.es de i;iii<_i(los om inoodii nova,tudo mi) iiurn; t/nzo milhões do cruzadosem diamante* n ontxas pedras prneiosas,além dn «m diiuuitintc dc 11 oitavas. 9quilates IO í! gnni.., que não está ava-liado. Além flo-flés .üiesòuròs foi lambemguardada uma iliri.rig.icla do iiltar-.inó.' tiar,greia, sois eiisiiçnüs grandos e íimcruclüxq, Indo tio ouro, posando liíiimarcos. O que tudo foi arrecadado nmpresença tlii» nossos padres, lavrando-Bodutis «cias do inosuio tem-, d;s quitesutiiti llcn neste collogio o a outra wsgiiepara Rama a ser enlrefiie ao uí<íso revm.Geral, idfiniilii-..o uiiia oiijiia aiiÜmilfican cada um dos nossos pai. res. Eoità nus-tn ci ciado dn S. Sobas.iiiO do Rio de Ja-noir.i, uns i.". diae ido mez do novembrodn anno i«U-Ninviii üriihor ílostis Cbrwlode, 1710 (Assiguailos) Martins Oonçalvos,•jupcrtòi'. — 1'n.lrn Manoel Soares, visi-tador.~iii.iiei üiunii de Din/., prior-..

Aulete. Moraes, Constancio, todos osclássicos c errados autores de dieciona-rios vernáculos não mencionam a acce*peão vulgar brasilica da palavra cola.

Cola... ¦Haverá por abi quem a desconheça?

Haverá estudante moderno que não aadopte a exprimir o recurso mecânicocommumente usado nos exames parastipprir a falta de estudo e illudir a vigi-lancia dos lentes, quando estes se illu-dem ?

E' simples, como um bom dia, a colaempregada por muitos estudiosos nosapertos solcnnes das provas escriptas :manha de estudantes ; isto, dantes, eramais clandestino e mystorioso, usava-se agaUinha ou sanfona, Veila de uma tira depapel, coberta tio letra miúda, manejadajwr mãos babeis, abroquelada na palmada mão esquerda, em concha, sobre amesa.

©atros, mais ardilosos, usavam um dis-co dtn.ro do tampo do relógio, que eraconsultado do minuto era minuto, paraquo a cola li/.esso o eileito desejado den-tro do prazo da lei.

Com o correr tio tempo as coisas mu-darani, as tiras attingiram á proporçãodo alniíisso dobrado cm quatro e, hojeom dia, pela lei do menor esforço, a pro-pria pagina do livro e, ás vezes, o livroaberto sobre os joelhos, entalado entre aperna o o fundoda mesa, são as forçasprodactivas da cola em favor das provasdo ema mo;

Com a ajuda desse elemenlo commodo,tom muita gente boa alcançado a nota of-íicial de quo a sciencia ontrou pelos ca-naes competentes da mioleira, e alii lir-inou a tenda inabalável, lirme e porten-tosa.

Ji.i giria das escolas o termo cola pas-sou pnrn o duminio publico, como o ter-mo arara, que era exclusivamente es-portivo.

O.; hebdomadários do interior e mesmodaqui da terra carioca, do onde cm ondepublicam trechos literários, prosa oupoesia, com a assignnlura de um JoãoNingtie.ii qualquer. Verilica-so logo a colaflagrante :'a peça literária é da lavra deum de nossos poetas consagrados o es-queridos; o malandrim, á falta dc estropróprio, coplri, ci5/« o trabalho alheio, fazuiiiiis ligeiras allei-açõos e pespega, naultimn linlia, o seu nome por extenso,

-com iitrin desfaçatez que, talvez, desfaçaa tez do homem mais condescendente;

No desenho u coisa ó mais forte, graçasuo papel transparente o à ingenuidade demuita gento boa.

Freqüentes vezes appareceni, pelos Ei-tados, jornnes çphomeros, (ilustrados poramadores som amor, que decalcam soryil-mento os desenhos dos jomaes oslrarigei*ros, com grosseiras modificações, semurto c sem gosto.

Typos ha que, no nosso meio, desço-nhecondò o que soja imaginação e crea-ção, lôm a má creáção da cópia servililos traços o trabalhos dos nossos carica-turistas, assignando os primores dessaladroagem, com toda a sem cerimonia.

Provas poderíamos apresentar aos con-los, si precisas fossem, mas eshis linhashão de réflectir nas consciências dos rou-hadores tio trabalho alheio si, acaso, ilidativerem consciência, para que nunca maisprocedam de modo tão desairoso e des-honesto.

E não hn uma lei desse Congresso quonão se abre, e não ha um artigo de leique acabo com esse latrocínio imperdoa-vel ?

Um pobre diabo, sem cira nem beiranem ramos ile figueira, quo eác na espar-rela de surripiar um requeijão de valormaior ile duzentos réis, lem a acçãopública sobre cs coSlaclos, com Iodas as.forças das aggravanl.es e Ioda a pilhériadn jtiry, para estragar- lhe üm punhado.le annos na vida correccional. Ura sacri-paute, que falsifica, que. cola uma droga,unia marca, qualquer coisa de commercioou dc industria, apanha, lambem, a unhadu acção penal nos eoslarlus n soITro asconseqüências de uma pena justa e se-vera.

Por que razão deixar incólumes osnmanles da ladroagem literária e artis-lica V

Por qne rnzão consentir na pratica cri-minosa dessas roubalheiras continuas ?

Talffz sejam as coisas de arte e de le-Iras 13o mini mas que nfto possam chegará fralda da alçada governamental destatorra, «talhada para as grandezas, paracrescer, subir, vour

181 e 18. do Código Penal.Era o infeliz menino Alfredo da San,

de 12 annos de edade, que se achava bni-talmente amarrado de péa e mSos porarames, que lhe laceravam as carnes.

Horas e boras permaneceu a ínfelíicreança assim jogada até que se fizessesentir a intervenção da policia.

Agora, si já não bastasse a violênciadesmedidamente rigorosa e deshumana dogerente, para caractorisar-lbo toda a ex-tensão da sua maldade, bastaria contaraqui a razão que o levou a tomar essamedida extrema bem como seus antece-dentes, para tanto revelar.

De manhã o gerente Garcia ordenou aomenor Alfredo que empregasse o dia nafeitura da limpeza de todas as dependen-cias daquella companhia. Obediente omenor encetou a tarefa, que por dema-siada não pôde concluir, e voltando ogerente, notando algumas das suas pres-cripções ainda por fazer, enraivecido pro-curou o menor cspancando-occm um paue amacrando-o depois, para castigo.

Vimos na delegacia da 20- circumscn-pção o menor Alfredo que se acha abso-lutamente exausto pela fadiga do dema-siado trabalho a que se entregou, bemcomo pelo grande espaço de tempo queamarrado esteve em encommodadissimaposição •

Apresenta grandes vincos nas pernasproduzidas pelas amarras criminosas.

Alfredo da Silva 6 morador ú rua doCamplnho numero 52 e acha-se emprega-ilo na Companhia Ferro-Carril de Jaca-rôpaguá ha apenas 10 dias, tendo dadoentrada por pedido do barão da Taquara.

Pelo Telegrapho

Dada voz de prisão em flagrante, de-pois de haver tomado testemunhas dofacto, negou-se o gerente Garcia a seguirpara a delegacia, por não poder abando-nar a agencia da companhia.

Sem saber qne devia fazer om tal emer-gencia um dos cabos se dirigiu a delegacia,afim dc dar ahi conhecimonto do oceor-rido, bem como saber a resolução atomar.

O insneclor Ferraz, então de dia, orde-nou quo lhe trouxesse preso o gerenteGarcia quo é ura homem de 50 annos pre-BUmiveis, de barba grisalha e dc estaturamediana. •

Garcia foi recolhido ás 10 li2 boras danoite.

08 AC0HTE-JIMÍ.NT08 DE 14 iDB HOTKHBROO NOVO OONBEl.ua

Em virtude do accordão do SupremoTrlbuiifil MiliiM' que nunullou o conselhodo guerra constitiiitlp pnrn julgar da cri-ininalidiiile do en-lu uni iIok niTieiae. pro-.lUi.cii_t.0-J r.oint. inipüciid.ii- nus aiieue-so»do novembro findo, (oi hontem oonstiluido.) novo ifutiiiiiitiu.

Esso w?ii't presidido pòlií marechal .loãoda Silva Iturbosti,

Paulo Cordeiro

orvuuio como iirtenro-I Joilo redro .Xavier da Cn-

ilizes os QonorA&S Carlos

jftdvoeradosl,cilo Velloso Filho o Vicente Piragibc;

rua tia Alfuatlcg-a n. 13.

AlÔ hontem, não havia chegado *s> mi-uislot-io da indústria e viação o aviso doda fazenda entregando a The Urasil Groat-»otitl.nrn lluilway Gunipany Limited (es-triida dc ferro de Qriaruliy a llnquy).

Como já noticiámos, lendo o dclogadnliiiCrVl dc Brasil em Londres tèlègrapuadono ministério tia Inr.enda solicitandodesi^imção do fuitecionarir» a quem deviaser onlfQgtiu aqti.lla viu-lcrrea, cucam-jiadn pelo governo federal, o dr. Leopoldoale Riiiluie- olTieiou ao dr. Lauro Muller,pedindo Ini tiesignaçíio.

ganlo o geueimira o Õoiucíitigonio do Ainliailo QnTraarSes, ÇOcuIobdò Oliveira Snn.roa, Frnnóisco aToBÔ"Car-doso iluuíoi- uillniniciano de Araujo Pan-lojii.'('.nino ropresr-nlaiilo da jualiçn figura o.Ir. .l.isé Ül.giiiio .de Moura, auditor doguerra do esi-.i.lo-iiuiior.

O iHH'1) iCwibuIIip drverá reunir-se om8i,.:sáo.[ii't'piii.ilot'ia ii" dia l> do corrente.

Conviiluil>*i, a-tii-ii._ariiin-.--c do fazer |*itriedo ctmvirlhn ns ucfjiiiiitot ofíinlaos :

Miirimlinos Fiuüiicisan CiuUos da Lu-/.,An tonio Gomes Piuiuiilol, .Iwvuyiao Ro-(Iriguos de Moraes Jardim a Tlioinar. Al-vos ; gttiieiiii-*;' de (iivisiu» Antimio íúa-Jiiuiiii du Gülrta liiitnnir.iet,, .Kisé Anlniii.) Gci-ciue que ospancaPereira dr Nur.mliii e -Silva, Mwionl Joa-i|iiiiu ÍÜltodea, Njpaiifiio Aiignslo Muni,-freire, Llllz 1'arl.is dn C.nslll 1'iiii.Miti..João |i<aii)iiii!ii'-- liamos e Leonardo Sos8da Fonseca Liõasli»

O Thricol cura nm poucos dias a.tui. oibellos o ii casna. quarta

BARBARIA E DESH0MMÍ

O .lnl«h|' ti- H iti.-1-a i-tirii loil»» as lesse-vidro IÍ50- — Umi on Asaomliléa 59.

PKQUENAS NOTICIASAbondo ilo ..li .jirrutiH-. chagou Iiontem

tio 1'ortó Akcr-. (Vai ciih1<* veiu de viíit_aitua (:iiuili'i, i. u.ri.iuii- il.miii.i at-mmuDilianttri o corne At álunlii n rto CalleRlo Militar Bo*lia-.iano «Slmalfi. .li- M.arnc» Viüin. O i.'Ti»ncoionol «asuiiiiifi o ooiHiiiiuirto ttaqiictl.-i-.irpo lio ill.i 0 'tn ron-f iilv, prir C-C_asiK0 ilaformatura em li.'tiu_iiiij;*ni «o-uiiiivcrsan..tln t viil.i.i ¦ ilai|.icvili- csul.-. -a iiu.-ii:^ dr«nsino.

S.pnfll lintitvni p»ra n rttrnr-», peloCordtllr-re. o dr. Rrantiíl» Ki-treira tio Altti.Mal.', íulvojífiitii in»5t.a cspiUl,

Sfi(»iih-.iiv htMitrm paria a Rampa a á-on-iIí-üía Moatalm Ha Itirtcs e o sr. Jost X^na-Ciai Motrlairo ile U-arraü.

tvtn dí-atlno A Kura»r-n fnil»-.ra*_)ii hon-tiim ila". DerAilirre o tr. Flautim do DtiTa.1.

Chi>i:f>« ha»i t»m dai ml o drpnlado V__»paai.ano <t« Alt)-«H».I*H_Í.

C-haÇW-itti do «tt o dr. SltaSw Cnníi *fâtülllia.l>* JáMllras rli. ,-ar»n: lu-ntun D d.*p-it3iitaÂngelo Pinheira Matludo e c aatrcigjdo dr.HodolptK>4a Faria.

\ indo R.pa«jQ«U Porte Aie$rr, a ctiioWrala' rc.li.ara-aau a n; Sírios, ftCp*otalm«QleinoundaU» <ti> mlfiTiitâr o Rtaiiírtl INulit-troMaclii.it. raisaru fot «-ata cidadí. n itan.inno navlamiaa pana S. Paxás», o st. AnstiatolUyon.a, ri**.Hi"láir d.a EHx.it ii S» Púxttç.

O Xtaric I è a m*ihor la-.io -~o_.ir» a0,-ieAx Ae* fa-mlin* e a etapa.

Aaa l* stvtfitaha) ata t_tmara faaram ro

(NOSSO SERVIÇO ESPECIAL)PORTUGAL

Lisboa, 4—0 conselheiro João Franco,falando hoje na Gamara, constatou qne asituação econômica do reino apresentamelhoras consideráveis. S. ex. declarouque esse facto deve ser considerado comoo resultado da situação' actual do Brasil,cuias melhoras se reflectem em Portugalpelas remessas do dinheiro feitas peiosportuguezes estabelecidos nesse paiz.—O conselheiro Veiga Beirao estevehoje à tarde no paço, em conferência comel-rei. -—.-.. -*-*-•>.

ESTADOSPARANÁ'

Cobytiba, 4—A Associação dos Empre»gados no Commercio realizou hontem suasegunda conferência civíca, sendo oradoro dr. Azevedo Macedo,que discursou sobreo descobrimento do Brasil.

Perorando disse o orador que a Repu-blica vae de queda em queda e si ha aindaum homem que possa salval-o do nau-fragio completo esse hemem só poderá sero dr. Lauro Sodré.

Frenéticos applausos do numeroso an-ditorio cobriram essas palavras.

—O Diário da Tarde th completou a listaenviada para a compra da espada dehonra que vae ser offerecida ao dr. LauroSodré.

MARANHÃO

S. Luiz, 4-E' muito difâcil a situa çãdosta praça.—A Pacotilha disse ha dtas, sem con-.estação dos jomaes governistas, que dosimpostos sobre vencimentos, orçados em•l/iO-.OOOgOOO, foram apenas recebidos, du-rante o exercicio, 94:000$000.

Isto prova que metade do funccionalismopublico está om atrazo.

. — A baixa do algodão o coreaes naopermitle a exportação, aggravaudo a cri-tica situação do thesouro.

—Foi encerrada a sessão do congresso,não tendo os deputados recebido integral-mente o subsidio.

-Sobe n 94:O00g000 a subscnpçao popu-lar para offcrta dc um mimo ao dr. LauroSodré.

8. PAULO

S. Paulo, 4.**- Pelo nocturno seguiupara ahi o dr. Alfredo Ellis»

—Foi empossado hojo o novo chefe depolicia, que manteve Iodos os auxilia-res, exeopto o dr. Josó Roberto, que in-sisliu pela sua exoneração dei- delegadoauxiliar, sendo por isso nomeado 1- au-xiliar o actual 2-, dr. Pinheiro Prado, e2- auxiliar o actual 5- delegado Augusto

Para o logar de 5- dolegado foi nomeadoo dr. En-Sas Ferraz ex-dolegado dahi.

—O novo ministro russo, condeProosor,foi recebido hoje em audiência especialpelo dr. Tibiriçà', que retribuiu a visita.

-Foi nomeado o dr. Oodoy Sobrinho,juiz da 3- vara, para director do l-o-rum.

—O procurador geral do Estado opinoupela conilemnação nó grtiu mínimo, ti me-zes de prisão, a João Klorindo, responsa-vel pelo desfalque dc á!00 contos no The-souro.

Uolctim do ExteriorBÉLGICA

O Congresso Internacional dc Sport quedev-Tinaugtirar-se nesta'capi tal no dia 9de junho vae conferir a Santos Dumonl ogrande diploma « Oiympico >., por tri-timphos na navegação aérea.

Seriio lambem conferido.» diplomas dehonra ao sr Th.odnro

"lloosevelt, presi-

dente dos Estados Unidos, c a l'ndl.|ofNansen.

FRANÇA

O Journal publica telegramma de Romadizendo constar ali quo a .-.anta Sc nãose opporá a que o imperador da Áustriai-isüc em outubro pvoxim.o o rei \ ictorManoel, com tanto qúc visite cm seguidaSua Santidade,

--0 sr. Emilio.Ldubetchegou a Monte-limar, sondo recebido na estação pelas an-loridades civis e militares e por numero-sa concorrência, que ò acciamoti eutliti-.kisticaniente.

—O resumo, communicado pela ..Agen-Os despojeis deste liom e suudoso militar pja jjuy_s ", da mensagem presidencial

foram honiem sepultados uo carneiro n. . qUft vao ser lida na abertura do congresso.1898 do cemitério de S. Francisco Xavier. | brasileiro, causou òptlma impressão nos

circulos financeiros e temdu imprensa, objecto de

vãmente & UniSo t aoa Estados crw_r ou*trás quaesquer (optes de renda, não con-trariando o disposto nos arts 7,9 e 11 damesma ConatltuiçJo e de haver a União,exercendo eata faculdade, taxado impostosobre o fumo de procedência ns^iflnal ou es-trangeira como lambem sobre o sal.as be-bidaseosphosphoros.oque motivou ques*tõés judiciarias,que foram julgadas improcedentes e ainda mais no facto dos impôs*tos se caracterizarem não pela fôrma, oumodo de sua cobrança mas pelo seu ob-jecto, doutrina esta acceita pelo SupremoTribunal Federal em vários accordãos.

GUERRA RDS80-JAF0NEZA

contos Pátrios por O.Itilnc e C.Netto, llv. Alvea

Foi autorizado o despacho livre dedireitos, na Alfândega desta capital,.parao material importado pela Usina SanlaMaria, situada em Santo Eduardo, no mu-nicipio de Campos, Estado do Rio deJaneiro.

Posta restante.

Reinou, hn dias, om Paris, vivam-qitietuçiio na cliohtela numerosa da postarestante... Fulava-se, com effeito, quese ia tirar i.què..o serviço o caracter dis-creio que constituo evidentemente a suaprincipal, o laivo/, unica qualidade. Di-zia-sc que o terrível empregado dapostnrcst.tnto ia exigir com sorriso diabólico,nomes c apellictós, documentos de iden-lid.ide, cerlilicados, etc... Era a morteda P. 1',.; nao haveria mais o nnonyni.i-to favorável ás inligras prohibidas, aosnegócios Iratados & margem dos códigos,iiB pequenas combinações que noeessi-tam do sombra o de silencio. Porüm,bem averiguado o caso, soube-se quenão era verdadeiro... Foi apenas umcanard.

O ministro da fazenda remeiteu no in-spector da Alfândega desla capita, o pro-cesso referente, ao pedido de restiluiçãode direitos,na importância de :24ti:100gllO,pagos pela Tho Iieopoldina ItiiiUvavCompnny, Limited, o rotativos a materialpela mesma im portado de dezembro de19a)âí a junho dn líKl'i, alim do que provi-dencie .no'sentido de ser feita, medianteas formalidades legaes, a liquidaçãopara a restituição pretendida, caüo assis-ttt direito á requerente.

A. esquadrado almirante Rodjestvenskyrompe a linha da esquadra inimiga.—Oito navios russos a pique.S. Petersburgo, 4-Corre que o almi-

rante Rodjestvensky conseguiu forçar aslinhas da esquadra inimiga, sacritioandonessa operação oito vasos da sua es-quadra. -

"—¦A noticia, por emquanto, não teve con-

ürmação. •-. ••..*-. -Londres, 4.—O Times publica tele-

gramma de Petersburgo communicandode fonte autorisada que a esquadra sob ocommando do almirante Niebogatoff estáfazendo carvão a nordeste de Singapura,

Informa o mesmo despacho que a jun»cção das duas osquadras se deve effectuarno dia 10 do corrente.

—O correspondente do Daily Telegraphem Tokio comraunica ser crença gorainas rodas da marinha que a primeira es-quadra do Baltlco se acha actualmentcfundeada em Port-Dayot, ao norte da ba-hia de Hon-kohe.

—Telegramma de Malaca communicaque a esquadra russa do almirante Kiebo-gatoíl passou hoje por ali, navegandocora rumo sul.

A. esquadra compunha-se de quatro cou*raçados, um cruzador, uma canhoneira ecinco navios carvoeiros.

—Telegramma da ilha de Amoy, naChina, refere que os navios dn esquadrado Baltico haviam sido sorprchendídosultimamente por um violento cyclone, oque necessariamente retardou ns opera-ções navaes do almirante Rodjestvensky.

—Tclegraplinin da ilha Penang, emdata do hoje:

—Os tripulantes do paquete Sclangor,'aqui fundeado, referem ter avistado estamanhã, navegando ao largo de Jugrah, noestreito dc Malaca, a esquadra russa docommando do almirante Niebogatoff.

Notas avulsasTelegramma de Ticn-Tsin,recebido pelo

Tcmps de Paris noticia constar ali a sa-hida dos cruzadores couraçados «Rossia»c «Gromòboi» do porto do Vladivoslock osquaes, segundo parece, procuram juntar-se ú esquadra do almirante Rojdest-vensky.

—Segundo as ultimas informações pro-vindas da Mandcburia, cre-se que o ma*roc-ial Oyama procura apressar o cerco dcVladivostoclâ.

Para essa praça conversem numerosastropas dos oxercitos de Kuroki, Nòdgl oC'..\v.imimi, levando nm grando numerode canhões de grosso calibre qne serviramno cerco de Porto Arthur.

—Telegramma de Hong-Kong informaque o omuiíiiidante do vapor «Dowa»vongson, chegado aquelle porto no dia 2,declarou tor avistado 28 navios russos,navegando GO milhas ao norte de Kam-Ríiiili.

Entre esses naviospótidé o commandan-te dó .iDewftvongsei) distinguir o paqueteallemão i-l.aiser-Friedrich.., poderosa-mente artilhado e que fora adquirido pelogoverna russo.

—Numa entrevista com nm dos retla*ctoros do Wovoie Yrcmia declarou o capi-lão de fragata Messen,-»im dos heróes dePorto Ai-limr, que a esquadra do almiran-te Roj.lcstvetis.iy é muilo superior a doalmirante Togo.

Pensa o mesmo capitão Elcssen que aesquadra japóhézá será totalmente des-truida pela frota russa.

Na Policiae nas ruas

RouboEm uma casa de commodos estabele-

cida á rua Pedro Ivo n. 29, reside, entreoutros hospedes, o portuguez José Lou-renço.

Hontem, ao entrar elle em seu quarto,encontrou aberta uma mala onde temroupa e outros objectos.

Passando revista, Lourenço deu porfalta da quantia de 2.S.ÕS000, de uma cor-rente de ouro, no valor de 200.000. variasmoedas brasileiras, na importância de'iSOOO e um anel de ouro, com uma pedrapreta, avaliado em 208000.

Aporta do quarto estava fechada, oque prova que o ladrão se utilizou dechave falsa.

José Lourenço, que apresentou queixana 14* delegacia, diz suspeitar do hespa-.nhol Domingos Felix Calvo, que, semmorar na casa de commodos, costumava,no cmtanto, frequental-a com assidui-dade.

Reforçando essa suspeita, ha a declara-ção de umaiiespanhola, residente na ai-ludidacasa, o que disse ter visto Calvo arondar o quarto do prejudicado, natural-mente a espera de occasião de experimen-tar a chave falsa.

Até á noite, não havia sido preso o sup-posto criminoso.

Santa CasaForam recolhidos á Santa Casa de Mi-

sericordía :Ermelinda Pereira Neves, com um feri-

mento no pé direito; guia da 8- delegaciaurbana.

—Luiza Maria da Conceição, com di-versos ferimentos pelo corpo, por ter sidoaggredida por marinheiros nacionaes, narua do Regente.

Remettitla com guia da 5- delegacia ur-liana.

—Joaquim Ferreira Nunes, victimadopor uma queda dos andaimes das obrasda Escola Polythechnica, apresentandodiversos ferimentos na cabeça.

Guia da 4- urbana.

A'sil horas foi trasladada o corpo para sORtaçâo do Meyer, tis onde foi transportadoem carro fúnebre de l' classa até ií estaçãoCentral tia estrada de ferio Contrai do Bra-sil.

Alii tifru.rifavam o ferntro rajiresentant.esdas altas autoridades o das diversas cljssessociaes.

A's 10 lioras (oi o caixão collocado no co-cha, passando note a devisão qoe seachava ínrmail.i, alim do que esta pi-estasscas honras tàuebres ao valente e intrépidosoldado.

Dada a descarga du ordonança, rieMnu ocortejo íinuibrc em flii-ec.ção ao cemitériodo 0 jii.

I.olla- e rir-as grinaldás cr.lr.hm o lerelro.Pondo-3o om movimento o cortejo funobr.

que era acompanhado poi Oiuca do 80 car-ros, vimos antro nutras pessoas t>« sr?.:

Marechal Ar«rnllr>, ininistro da wierrB c

uio, por parlecr.inmentarios

muito favoráveisO Mcssager dc Paris, o grande orgam

quotidiano da Bolsa c da finança, diz queo mensagem do sr. Rodrigues Alves dàleaitemiinho da pro-peririude actual doUrasil como ainda hontem a mensagemdo presidente Qnininua testemunhava doprogresso c extraordinário desenvolvi-monlo dn Republica Argentina. « Não haduvida, conclue o mesmo jornal, que umanova éra se inaugura para essas duasgrandas Republicas.'-

INGLATERI-A

Coramunioam de Chita qne no dia 5 docon-onte rc.inií.-sé-á em Üvgu, na Jton-•'olia, nm importante oongro-so lauiaista.°

Duranto ostes últimos dias tom sidoenorme a co"noorrciíciá dc p^offHnps.

—Chegou a Londres a rei ImIiiíii-iIo.Sua magestade foi recebido pelo presi-

.lente do conselho, Arthur l.alfoiir o pelomarquez <ie Lansiiuivitos, ministro do

RECONHECIMENTO CE PODERESHa CÂMARA DOS DEPUTADOS

Reuniu-se honiem, conforme estavaconvocada, a commissâo do Petições e

Desordem e prisãoNa casa de commodos n. 72 da rua Se

nador Euzebio, promoviam hontem, ás81)2 horas da noite, grande dosordemJoão Cardoso de Souza, brasileiro, de 37annos de edade, solteiro, conduetor daCnmpanhiaS. Christovão, e o cabo JoãoBaptista de Barros, da 1- companhia do2'c batalhão do infantería.

Esse soldado foi preso pelo tenente Antonio Salgado de Sá, do 1- regimento dccavallaria da Guarda Nacional.

João Cardoso, morador naquolla casa,depois de tocar harmonium, virando-sopara o cabo, perguntou-lhe por que nàohavia dansado.

A isso retrucou o cabo João Baptistaporque não sabia.

Tanto bastou para que o nosso herocInsultasse o Inòffehsivo soldado, dirigiu-do-lhe os maiores insultos, som siquerrespeitar a sua noiva, qne é filha do encarregado da casa do commodos.

O facto é assim contado por varias teste.munlias que são contestes.

O aggressor foi preso o recolhido â 9delogacia.

O cabo João Baptista foi hontem mesmoremottido ao quartel do 24* batalhão, poruma escolta requisitada pela 9- delegacia

s--a_-v-i-'

Ferido por um tijoloCom um ferimento no pè esquerdo

produzido por um tijolo, quando traba-Iliava numas obras em sua residência, foihontem recolhido á iS' enfermaria daSanta Casa o portuguez Domingos dosSantos, residente á rua Visconde do RioBranco n. 67.

uma profunda facada, oa região frontal di»reita do nacional, de cor preta José Mar-^Uns, morador á rua Antônio Varg.is n. 3^

O ferido d.-u queixa i, patrulha, que pren-deu o aggrossór/secuiudü Martins, depois daser medicado na piiarmaoia pre-xima, para *sua residoDcla.

-_s

Contra a queda dos cabollos e a esspa,Thricol—formuli dn dr. Paula l.ima.

O director da Casa da Moeda, foi auto-risado a abrir nova conc.irroncia para ofornecimento dos artigos necessários aocon*.umo da mesma repartição no 1- sa-mestre do corrente anno, visto (cr sidoannullada a 1' concorrência.

O .Iniiiliv de Borges ema todas as to»se;. Vidre,

'l$.t)a; rua da Assembléa 59,

REVOLUÇÃO NA RÚSSIA(DO NOSSO SERVIÇO ESPECIAL)

S. Pbtbrsbíjbgo, 1.- Coiuniuuicam deLady que honlom, na occasião em queo povo reunido ao pé do templo local, cn-toava canlicos religiosos o patrióticos,uma força de cossacos fez fogo contra amultidão, matando sele pessoas. .

Algumas balas pcnetrarapi po interiorda egreja estabelecendo o pânico entreos que assistiam á ceremonia.

Vahsovia, 'i. — As desordens promo«vidas nestes últimos dias pelos operário»recomeçaram hoje com mais gravidade.

Os paredistas tptii invadido as estaçõesda estrada de forro, interrompendo o tra-fego dos comboios.

S. PiSTERSTBinico, _.—Não obstante a ap»parente Irnuquillidade que reina na capi-tal 6 impossível dissimular-se a gravi-dade da situação.

Lavra nos espíritos a agilação surdae ameaçadora que precede às grandescrises populares.

Por toda parte ha indícios do pertiir*baçoos immincntcs.

Fala-se que. o movimento não tardarámulto a estalar e que o signal dos desorriens vão ser as grandes douionstaçõesoperárias que. se preparam para comiiio*morar a dala dccalendário russorente.

!• de maio, que pelocac no dia li do cor-

Recebemos o seguinte ttilagramma:Klouian-imus, -l—Participo a inntiguroçâo

hontem em presonça dn gavorirador, repre-'sontitntos do ministro da viaçfto, dnlegaduada Sociedade Nacional de Agrioultura, au-tiirittades fotleraos, estnduaes, municipaes agrimdt) concurso rio familias, a prlnioira ex-posição promovida peln Sociedade ("nlliari-nense do Agrlculturii. 0 cortamun eicúétleúa espaetntiva gor.ili traitondo enoi-mo con-curso a lijumintiçãn a olcpol nn pavilhão «Ir.praga. Cõiiòorridissinias forani us sbcçôoíde tecidos, niiiliilia.vinliiis, a.odus, appai-tílhojagrárioscstrangtiiros; Fabricados uo K-iado,ir.ib.illiüs iirtisticos oscolares. Hoje, dosdacedo, (,'i-uiidtí íiinnero de pessoas visitaruma expo.*iç;'t'i.— iciott Rcgis, prcslüonto itaS. C. ileAgricultuí-iii

S. PfDit.., A— Kallecoii linie o maior Mu-nuel Dutra, pae do prostiinoso chefe políticoDr. Antlntro Dutra.—Pedro Vieira.

ALTA DO CAMBIOConvém aproveitar a grande reducç.38

dc preços e o abatimento especial que faia conhecida Joalheria Moscs de seu gran-slocli—Praça Tirndonlcs n. 3..

Foi remottido ao delegado fiscal do III*-souro Federal, em Alagoas, alim do serinformado, o requerimento em que oguarda da alfândega daquella cidade pe-de reforma, visto se julgar invalido parao serviço.

AccidentcsFoi hontem recolhida á 2-'r enfermaria

da Santa Casa, com a perna esquerdadcslroncada, devido a uma queda de umacadeira, em sua residência, u portuguezaJoaquina Alves Moreira, de 5Ü annos, ca-nada e residciflo á 1'ruia de Santa Luzian 'N'

Na casa Oliveira & C, - rua Pedra , ¦ .. , , , , dn Sal, esuiuna da Saúde,trabalhava hon-

Podores, da Câmara dos ljeputados, para [^sSa8 dil raiinl.ã, o empregado

i«eii iijiiilinile de oiilens Pires dc AHmqtter- {/'arrijn Ofltdque; oommisíão dos Voteranos rtà guerra d.a! iviAnBOCOSPitr.ifiuiiv, pompòsta .'...« srs. gonoi-ta) llniic- Iraio

'tal....-, i.!iia-iii.-..iion.! Curiilio, coro Nos círculos políticos dn capital acretli-iicl p.iiiiuii.i Rnas o tnnji-.r silveira: conunis. i__se nue a questão das fronteiras al^e-«¦fi i ilo Corpo do Bi)i-it>9iro- HUnposin il.lunontn M-fiít-üTo o ilfwe» KiTmini-: mai--

. cU-il Ta*iK«i-» Junior, m ni*ir.i rio SnpmmoTribunal Militar; ponecal M..rinli*i riu siivi,iilerr; dr. l.anr... Mtillfir, ministro dn via*à': Iooinii.is-s-i»- üo s.iniidi) Kederal, c-omposta jili-s tíii.a-iores in.iri.cli.iJ PVota, gatiarnl G y- Icurió, Itaymitndi. A Unir o (.-'nera! PuosParreira; gaoer-il Cardoso .iiinior. cinilâoPontenelle, rapresen^mdo o iir. Nilo Peç.-nli.i, povrrnat.er do VNia.lo ilo Uio; Cru-otl-ilp.uilo RfâHãgrafi çeiiêral Carlos Correi daSilva li^iro. capitai) Liinaiíncro TcíXi-na

Menor amarradoOutro não pude ser o movimento

daquelle que iletronlar com a narração dofuctia que im-xaremo» a cantai-, sinfio aloentiaiiiiadai liorror, ou até mesmo, bbco edcíidcm.

Ropugna.aos coroçBeslmiii formados aidôa raetsmo de uhhi lniilniriflade tal, ma-ximr quando se trntit de uma infeliz;creança que dosconlidCv os carinhos rietini pae ou acurados des velos do uma ca-ri.ihiis.1 nr.ic.

lAxw- narramos o fneto.A'» Ti horns ila lar.le ile limilem ostacio-

iiavnni na» proximiilnde» ila natação deCascadura o* aiois CB-bos do ,'í- batulhiitiAi_.ini>i- ijui»1**»» o (arear Sanins. titip janmahi ltRvium Hkloaicstiicadcu» i-talii Ciiiiinian-dtanto do destacamento da '.'* delegacianrbaan,

K.ni dado momento dolles >.fl abeirou nmini»!!.»;-. iiuá) soubemos ser tilho do tenentei.e-al, residente i»m Cftseadiira, e Ihoc ilisso

|qne v_«l. ,i de fonle limpa existir mini ponlo¦io l-ntraràii da Companhia PeiTO Carrtldr Jaotrèpaçu* um india-iduo amarrado.

Dtriglram-se pronipUmenle tacraollesrabo* para o logar rolcri.lo afim tlc so-frei tare ui lioeuço para pene-i.-arcm no bar-rarâo, urôcuraMiu e.-iiiUMtor-so i>.m o «<»-reine naquella, companhia Fuâo (.iarcia,que emlão >e achava <l. rtürna-ia.

G«mqaa-ato o ptÁüo fosse frito .*om Jr.jS. ^ .4pi,j, j mcmHiiiatoda u gentueaa, oppoaicXo formal apre-ia.en'..--ii 0 gereflltí, a*iariclnin-1o qttf ilo nioilo ialgiim i-.m-a»nta*ria em u! pa*«qaiía, |»or-. Contiuiu na Rua Selo do Soiotubroqnanlo afurmava uào bave- ntttgòem ].rtiarr.ida-i abi.

In-i.e oue1-iana.s será brevemente resolvida.

HESPANHANo salão nobre dn A1her.ru rcaüMti-sc

itnte-lioiitem em Madrid uma reuniãoalim de tratar do problema liispano-amc-rieano.

l.soiida palavra osr. Font.vlia, reitor daUniversidade de Ilonuiiras. que, cm elo-iiuenlo discurso, esludou dMalhai.aiT.en-eu questão, mostrando a conveniência de

lamento restrtv..-*.r.i.tt-.ai.TtU.ido * com-ral CUrnata; dunuia.lo j ser i.rouiptnmenu.- >"•''';¦¦ ....dr. O.trci» Pires? .Ir. r,,r,iini_n.i da iW-. A' reuniu., cou.par.-eeriui os sr.-. } illal* loníR'? C-=»r F»n»»oa, roprusonUndo o Crrulia, ministro de estrangeiros; i.ana-pr«üd_nt« da rUpnblica* dr. .lest-Mari,.iio. iPj;.Si presidente da Academia de .luris-cci-aaneis Pa>ic;!io ita p..iiai>.*j o Ilha Morei- ] prudência <* L^crislncão, e os minislrns dera. Jovnu) Ayrea, cautt-ti Ae ma:- e frnorri .,' ,,.1,,..;,= Pevn, N'icaiagu:i e Portugal.Jo?.. CailOiiler.arvMhrt, A. K. X iliuca rie " "*"'*¦ ¦' °

ITÁLIA

Os inembros do congresso de agricul-ban-

Xilutco .le. |Araujo. m.ai.ai X it-ior ile llriio. «eDoral l'i-mental, dr. 11. Teixeira Alves, Cunha. í.iná--ci.nati.- ..o S nado; major Jinalh-vs ile M ':ii:|l.lll'l '!«.' Iiiai... ....(... « »n.ii.i «v ni.i- US lll'.MI"»v»< "v -o o

o Barreto e capitão Sarmefito.pelo flltectori tura, em Cagliari, ..fíerere-am um banIo f-iilesio Miiitai: ara. f.amilln ds liollaii- \ ..'- ao sr fteva, ministro tia agriculIa e .toüo C.av.alMiiti d»> AlM-jnírqne. Tiajoi'1? "'Mire-io -.-e Alarianteí. piar m _£*lo '^•jKl„ .(,,,,.-,.)._ 0S - oTlSTMíiítas foram vi-r.aliitiii riiiimaotlti'. ¦; ..!lera--. Paes .le An- ,"¦"*¦ ¦» . ,_í „..,. i„ \i-,ntndr.d.-. peoi.-oiiet.i M*le.tin-.:!aifere.-: iMii-Nilar a. imporlant.v mmas dc Monte-r.». tetiente-aoraiiiel t.*IIieiros <ie Lima, )•*!<> i pian»>.«liei,» >io estaalo-n-iai.ir «i* Rtwçàt»; air. \i- j Hígressou de venMa or.trai Mácltado, v^ve.naler da r.irahvtia;datoil&n ATthtK Dim Aa C-o*ía e Am.l.loluxa Ja C.iali. dr. ll>'i-t*r:o Al_iru»tt>i .leaii-i_it.- (Mara); major íoro-atrê da C-amia, ja(*r*i ti peio i-oi!i"i»nilan!e do C-ir*»c. de Bombei*

mottido*, peto uiiüi*.

N_*se Ínterim entrelanio, a ctiriosldadejwpular Iwivia attrahido á porta da ageo-[ia niu-iiiler a< in iiriiPi.is <\x\e, ixix-et co-nhecedores ti Ae quanto «uria capa. c- ça»-tv-itá*. ra-pelUram ena alias vores a», sua-tir*a;»s*as afTírmandv»}i*ir t.ua vez a e.\,»ifn-cià do w*li!r,0 do gravr* <Wicto tpte sehavia pnttiá*~ata> abi.

mintflro d_s ^e!aç'*',- exten .res.í>. Oi confa^rencien A tarlo d" hontem,

com osr. Forle... presblenlc do conselho.—ll rei Yi.-tor Manoel c a Itainlia ii»i-

taram as usinis deliüx ele-ãrica do Tivoli.Saás raajesiades Cicfiim a via„-eni c-m

autotaorel.—ti imperador (àuiüicriiie- partiu .1« \>-

ettx, acompanhado d.a família imperial,h.-ra* e :£"• minnl. » Aa noite.

,*-.<ii. n._-ga_*t*des rec-_beram os cumpri-¦— l Ti*nl-<9 .ia

"t-rmceía Maria i,*=tili-i e Ari

Poirtroottidoao Tribunal de Cnauí, j »«•»* V"Mi;UdM ''?'4_

^ ******'

Mn os fins nea'-**_ario., o (ttw^ú aè j ¦« «c*ílaa.atloí pdt

n. 18 -.1 liaiiiidaç-io »j louças. j)or:ei!acas,

tina*s, M;.

erati.lt»erv

***¦ Sa OCtaes, meta-í-i!, -.,rts

tu»

navessarto*.„_>n a. no vaior Je S-CíVrijClOO, em garaaüa!da r»sp--u~»l>i!ida'l« da! C-sfisitaiiO Mar-,ains lUbííro, no exftíw.* *io car^s ã*

t^-scVrt-iaa. f> alarido publico obrigou a 1 ajudante do adãJti)ktrà«1ítr daa 4l*i*\$ do"aríia •.i-Npiwsa-í-ss» ««pedi-lo e proc-f porto desta capitai.

COLLEÜ10 ABÍLIOl" |«ilpirado au li-, uaiaa.iaa Ntiiic-nal

i-;«i

tran.io s.pieila*! atilorid-MÍeí f,.ram rn!eric< da industria e oonlrarno funa*, de «ai ix-rreater escuro!

viaçiá-, _'» MgQtatM rtsjneritiientus: jc longi». *p.e vas tet *i tc.hfirui.nTn v«lto flv Oübrirl AW-à_P»lT», pedindo con- itmiisoveí.

raa*sai.> í>am a con»tr>',f-%-j.a _r unia r»s?ra- Apprwv.t» nk-ae. »f<»mpinli»d_u deida de ferro de S*nta Crua * lUa-um.-ii.fj^.tUra.á., ,,*>• -brírath íormü Uií_u_ui-i* {no f-Vl_ulrt .1.) Um de Janeirc; it<. cnjpi*-* {noa*uüo. pe.hr«bcm{oeart-M^ne «ai* «w-jf^tlílCtra> Wi-artífa- tM.S. «íillfc»*!!! S.alWitan-| a i,Btí#la;.> a^at.VAM l,>líu4*t j-a>r faria»* I '" "

do coaaessaw part, por si on rap-rr-r. | »»»«*».. |-cai«h*«iw **» * *%mmi**•-*. **- h*****..isueC'WmtAt,c\pt<ArAtin!*ei<\n*t porta», j Jcaa. (Stijaa. a_a»» <_«a jare_*ai%*a ak a»A-»tu»a-1 _};f*'ti< « nata**** A» >.f.-*t_ X*r>m%.iA..ricas, k_-gn*» í ra-»!-!-* do R;»í»il, iaforB.-i.i- j ras i-*.*<__iu-_ia-i» foi ofc»-r.a.U taiii» a bar-1 epiüí e*j»-.Ui. Eitii-.ií» « WOfâl »*e H*it-do-sc a rt.*i rite Mr,i da it*. _.tc t* tiau* í ja$-;_aaia.ií,.c l*,fi», »**j

tHíspedids.

tomar conhecimento da eleição a que seprocedeu nesta capital, no 1- districto,cm virtude da renuncia do sr. MelloMattos.

lios cinco membros de que se compüc areferida commissâo, srs. José Euzebio,Felix Gaspar, Sá Freire, Euzebio de An-dradee Lindolpho Caetano, só compare-ecram os tres primeiros. Os dois ultimos,repre.sentnnles de Alagoas e de Minas Ceraes, ainda permnnec-m nos seus Es*tados.

Desde cedo, muito anles da hora regi-mental da abertura da sessão, apresen*tou se no edifício da Câmara o candidatodiplomado coronel Leito Ribeiro, acom-panhado do alguns cabos elciloraes do se-nadorTliouia/. Hclphino o lambem do pn-ilro Pelrn, vigário da freguezia da Guvõa,rr.ie lhe deu Ioda a volnção dos seus pa»rcroliianoíi o amigos.

O tenente-coronel .loão de FigueiredoRocha, candidato conleslanle e immedia-lo cm votos,aguardava igualmente a horada reunião.

Só depois de uma hora da larde,e assimni<-snw a muito custo, c. que a mesma Seefioctiiou.

Faltava o sr. Sa Freire para fazer nu-mero e diversos portadores saíram emsua pr.cura. Momeplos~dflpòifi entravacòm elles na Câmara o i-e|.v<-.entanto doOislrirt.-. Federal.

Presidiu a eomniissão o sr. Josô KttZO-Ido, que entregou ao sr. Feli\ r-aspar,naru ier, a acta do Conselho Municipalrelativa no pleito eleitoral.

Concluída a leitura da mesma, o sr.Fimieirodo Rocha rocfitcrfii e obteve vis-tardos papds pelo praso de Ír8 boras.afim de contestar 0 diploma do _r. l.eileRibeiro, ficando marrada nova reuniãoparn amanhã, snbl.a.lo, A 1 hora d.i liinle.

O sr. l.r-ite Ribeiro disse então quere--moridériano mesmo dia íts impagnaçoé-ique ao seu diploma offerccesse o sen an-tngoniktn.

us argumentos dc q-.-.o se vae servir osr. rigiieire.do Rocha para a sua contes-taçâo site estes:

A lei eleitoral, no seu íirl. 30, § C-. re,-aque nâo poderão vr votadas as autorid..-<ies|M-iliei_esc os ftfficiües dos corpos dcpolicia e de milícia;

ocaniblato diplomado.çr. T,--ile Ríb.-iro,c oflicial da gnòr.Ia nacional, e esteve noeiorricio do oofnínihâò ia !¦ brigada ãtèo dia 53 de fevrreiro ullimo, conformecorti.l..-. que rxliibirâ do commando su-t»cri<*r ilaqtiel.a lniiicia.

A uiçíiiia .'í-rüdão diz s-rrà gnàrda ni»cionai i;ma forç-i dücipimada, armada,lerr os officiae- dt ila as hotiras tnlUUres,haver (.restado serviços por liccasiãõ do*kicçíjsros de 1» de novembro ultimo nvoe Wdái ò*soli-õ rorrespondenle ús ínas»#„iente.>, como st fo»--»em-oiüciafs effecli-vos do cx-^rcilt"*.

Acha o «r- Figueiredo Rocha qne o'ra^I-^dir**»^»»***^ diplomado <-*1i* inrothpatibili-í>cca-4ao tia jm flevç.ndo seus votos rn considera-los

Bi.Iíiy» e etic reccnh#ci.lo¦d-ipiüait»}, vistocàn-siai-Târ-*»- inime-tiátb cm vo-O*.

liaquoll» estabelecimento César ilustroMoulinho, quando ao tirar um sílecó doarroz de cima do uma pilha, esta caiu-lhe sobre o corpo, fazendo-lhe muitascontusões.

Levado para a sede da 3- delegacia ur-banit, foi César dahi removido, com guiado inspector de dia, para á Sanla Casada Misericórdia. _

—Antônio Cabral da Rocha, solteiro, do28 annos de edade, conduzia hontem, ãsh lioras da tarde, «ua carroça, de n.ses.

Ao chegar á rua Mariz de Barros, pro-ximo íi no Senador furtado, os animaesdo vehiculo espantaram-se.

A carroça foi enlão levada dc encon-tro a uma outra, quo ali descarregavaparallelipipedos.

Cabral da Rocha ficou comprimidoentre, os dois vehiciilos, saindo com umacostella direita fraclurnda, assim comocom o pulso direiio ferido.

Os primeiros curativos lhes foram mi-nistrados na pharmacia ã rua SenadorFurtado n. 10.

O infeliz foi depois enviado para aSanta Casa.

Rotisaerie Amerioana — Gnsá oipeelalpara alinoços o jiuitares, Oonçalvos Di.is ãü.

Pelo ministério da industria foi docla-rado ii directoria geral tios telcgraphoaler o mthtstório da justiça o interior man-dado ]ior A sua disposição no Thesouro Fe-dernl, a quantia do 4888700, paru ser iip-:plicada na dospeza do prolongamento da'linha tolqphonioa da 16- tlelcgncia poli-,ciai, á rua Lucidio Lago n. 7.

Calçado Paulista.—Depositaria a cas»Lage. Rua dos Andradas n. í? A.

ASSISTÊNCIA A' INFÂNCIACada vez mais se demnnslra o grande

interesse de nossa população pela magna-iiiiiia obra de protecção ãs crenncinhaspobres ou doentes tlosln capital.

Os donativos em coupons cada veicrescem mais.

Até bontem foram entregues na .serre-laria do Instilnlo da Assistência A Infan-cia A ma Visconde do Rio Rrnnco, 12,sobrado, os seguintes coupons : d. Rrazi-lina Guedes, '.i.000; anonyino, 200; aca»(Icmico.T.J. Siqueira, em cómm'cmarnç_òao anniversario de seu padrinho, 1.000;d. Delpliinn Carvalho, 2.100; RomildaaBarata, 500; menina Parahyide Silva,I.OfMI; meninos Maria ile Louriies eMarioKavlor, f).fl77; viuva Marlins o filhos,11.000; menino .iastão de Menezes. 3,(T6;soiíliòrilàíNair Léile Silva, (.7.1.'!.'; meninaMaria Alcoba, ."..(3; menina Ondina daCarvalho Albuquerque, (3..56; d. MariaAntonia Oorren, 11.915; Benlioríta Llciníae os meninos Nestor e, Nelson em rego»si jo ao anniversario de sua avó, 7.RS.), d.Amélia Rocha dos Santos, ..050 e Ana-lides José Ferreira, :i.r><K>.

Tittoni,

Brincadeira fatalA' rua do Alcântara n. l'.i, no açoüguo

de propriedade de .losó Correia brincavabontem com uma faca, ãs 10 horas damanhã, o menor .loão Loilo de i.astro.

Khgrimia clle aquella arma, quando,desci)'idan.1o-so, foi a mesma cravar-seno lado esquerdo do pescoço.

A infeliz creança recebeu um largo efundo ferimento, do qual corria muitosangue.

A:*„im ferido, aprcenlon se o menor Alú-delegacia policial, de onde foi levadoá pharmacia Leoni, ahi recebendo os nc-cessado* curativos.

Km seguida, Joio l.eile. que é empre-nado do açougue, recolheu se ã sua resi-.iencia.

POSTA RESTANTE

O ioii fe»}*rsl da 8* rarj». dr. Pires«albaionertuie, por aeirti-iiça d« boatewdairtds, iuV"*-«*'¦nf*ri<*fl1,enic * a<*çioor-.iinaria pr.ipí>*»ta f*l» B-apreia As Sal e julgou iiüi-roc

O jn-r. federa! da i(* vara, dr. Pires càllinq» *rntie, i«»r sentença _ «le honiem,

Tia Íuriosa-Na 18-r^siiuiTun», B_tfit entranh.. i» preta Can-

AiAa Maria «1^ ConceTajS*. que honiem Aaf. ItOnU d» l-iriie, >-i ancou iiirliaiimente »aaa solaririlia de 6 snno.-, |jn« M-iria.

Tendo conhecimento do tacto o AGlbsiãbAa i* circiim^-.ripçlo. e=ta finioridide man-d..u prennpr Cnnilida. em Pia residência Aru* da IÍ*>1 Grandeza n. 110 e vae pro-cessai-},

Lina qne »pr.-"eri*'i ViTÍl5 escoriaçõí» pelocorpo vae >er inbmeltid* a exame d« corpode deüao.

a*

N*iv*eaÇi.o para o fim «'e -aa^r da Pa-|ta*f*i*fa União Fetlerai na txrriu em qwjnrtsda Nacionai a i_íi}»&rí»i.nria relativa »_> j fuateoile r-ntn o teaeata da Itrigsula _*»-H*r I

13 imtafi-ris «ie iaifMart_.ca.a-i in- Jria!. Frar..iifi Ilarboo, Ae Andr Je, à ete- S

Queda dc uma boléa

N. bolei Ae ama c.rroça p„s*ava hontembeta praia dc Bouíogo João Afforiao Forrfi-rtifãt moradot i tm <1i fíísagfm n. Ul,^n-uxAti a uni *(»!»v>nt.0 maii fotts foi cri.-pulo fora da b_l«a.

Da qued» rwmlteo Mear F*ir. ira ferido noItrujo e piro» direita.

d c-nctieíra Maneei de Ul etadio -«.O f*rido ffit rfrfoàhid» ae tlospiial dt Ml-

*»*ríoor_ii, rúm R_la «lo iaspíetor d» ser»ivícO. aa delegacia ds 17- c.trnmscriptio.

Tõrn cartria cn mn p'orlo (leal i fui'..a aaiíiilnles t.etsoa»

4, —Álvaro Mandas, Ai.iM»to Ue Pinto l.imaiAnffiiato ile llinl.ii.il.-i Ciou o» «I• -»- Anna Car-v.-illio I'. <le Mello (ti i. Arlloir M I oi.pb. Al-liéi-to A Ue So.i/.a HonontO . Al-.miio S I^iatt,A mor ico Uo cnrn-.i. A-r eií.-a Ferreira (d.] o apfre.lo linltliazar ila Silveira.

B. -BelizeHo Penna .Ir..C. Corina Mar: i l.u/a da ConcelçSo '.I... 'fT

caro Pereira,"ÍJarloi m. Valia e üciro m. i'rae'ifa.

n.—Tlcoçleciano Ma.-tyr Ur , Uma in-iior,l.wOlinilo I' tia Siív.a. DarniAgOt l-aiv-.o I uni.li. A e Daviil Auuin.

k -litirlce c-oain. Bmjffdlo f.ie Mattos, 8.M. T tia Cunha « K'ln:iir,fio ijahola «Ir. .

F.-Franciaico Paula 1'ainrhe Mr.; « 1'raB*íiait-o Marque* 'ir».

r. -Cnaião Po.nq.i»! «c,or.ça!a-»a riarr.oa dr.).H. Henrique M.arlmho, llr.nor;n rfomn il, Tt.

A. 8, e ll.nrrpie da Almeida V.-.l^asI — Urnas: T, dí Aih.iq.iero.'!» (.Ir...I -Jo»' Pere-ra P.ero FiÜ.o iòsd ilo« '-. ,n!ot

Siiva, Joaquim Gatune 'le A '-Drre.--. J..*o i'aiiMda llO':l.a..'oiqi)!:ii 1'iOea V. Piaeo, Jo«A l orno**Ka'cSo, João de jitn*. FJIhò. 'til.a CardOlo d.)e JO.e de Wairalliãea Laiotde.

I. -l*uiro fíodrt» 'dr.i. leonel Joa.'- ^'.arej,Ulti N. Itiieno Itesrliamps, l.eon'1o'orr ¦. i.nuRoÕÃgtiea lerreira. Livraria Ai«-e«, Lu./ liar»reto Murat i.dr) e l. da Prançs Almeida e Ss.

«.-Manoel Joié de Araujo, M C. n 3 Ma»noe', da Si -.i RfÃa Junior. M. j. perr.ir* A ha-nn-rice, vanoet -IaG Ritmos, yan.n h ). MiriaV*«eonccllOa 1 orte* 'rt... Miguel fnaro Santoa,Minoei n .mo*, Maneei Álvaro More.ra JnniortM N. 0.

«I N, 0. IA- .O.-Oiaro Ililac Otnegái Oa-ldiO A!»es Ma«

naia .ir. t Cwr'o tmqui) (Utreda.r.—Pedro R laeit.'., Prciftressiaa, Po«ta R»*.

t»t!ie e pai.a Coelho* - RlIadaCtlnha, ftaj-rmindo Co-r»s. Itodrl»

8«<»s ía'da» fd." X RandolfriO Pa Ita » rtandoV»píiO Pereira Forte.

8. - Se-iasti_oCaatan!.o as, S. O-, S* r*ieA4At •« S Pacheco.

T -Ttf.er.o Itirtero da AStolm, Trajsnj M»»'deiroa Fi.hoe Tliom4 A* soair».

T.—Vtcémia de Souua írtr). vtetor R da sii»^Vaíetlô, VaíeotUJI M- FlIbO» Ve»anr(o Heis

A faca—Na Piedadehor.a At

i*

pl_r»t_ei'.(iHeeUMUMe a* »a'»* tS* ««aarra d-fVsdam-èoíe tobr-dt? jielo ui an* a }n_fir» Aa t**n!rfiç» j>n.f«-n4a tm ac.-ora.ia_ (

, t itw,*»*», -vjt, i-5!--raf.»i e *iJ «ne-ima ciu|r«;z.i r?»~,»}*»«*i *? H;o Grande | d»a'*.-.}.»rrm«. lW>«í«-*. í ^Arvax ii«« fõmt«»-| -«•I. |5í*a»*aw»i# axV ,-a»-:i a s»a-._s_»r«-_-!r>4» Httxte!:.. a-..-» *** Jà.£*)»--r-'*c» «»ai ?-..__>ri Aaaeiie sii»ci'*lri*Ji

-, mente a i-w.t*nt-t **•-4n_a «e furlj» ir t«r O art. li da n.»as«; - , aja iHece-meate r»Ur«-idc. j t_«t.f>ol<..»« n. TL' \xi\:+i liiztúiuXaáx XxíXJ c<-!_ij__t__an- a ;..._'.a i. .iai a ..'.-...-!, --I. ' ie* tuuiidí dt tuvet »f l -IJío, Utü

M-dée Hvv tirande Li» Vi;fn»i*ííi«i.1Vi-l««i«.«. í'í«*W*i i|b« e«»ml«*-i -A» , hl hor-t it tt^X* «e h-r. •-.,.. f.l-.-,.. i-...-. . •-_,*-a»»! ¦.,_»« *ía-»«ii_»li»*'«*. r<' p-»d»r-a da rua _*-*mia n ita nt «».

í«_-is»enta loca;»- tifueu5; * rfiffcm-sç» do. rtnttiMrttJm, ít«- >Qrj d# „ tMfm*,ttM f^atta, *«it.-ii_. empte-ií j-r-terits Ja»i-*an-j4í.i.a_i xh reçeiJèr em rütia.* ia haver \Kt^, d» ne*»-» p*4*iia * xeúAetAt a r«i

zta.)»

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Zeíer.«a >!»'-:.ir«ai.»s A . t l.i'A\ tiotttei

t 0«"ard« Souza iAt.\I — J»rf>.» Bl_-B-lrtB-S.

tauntura »«c«-rn*tiC—fieorar-t EKM «•»-! -

ITltlla.-Aaionse Siiféa.

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CORREIO D^ MANH×Sexta-feíKà, 5 de Maio de 1905v..KiJ,?r-_g.Tag«ga_-_^_.-,S-^^ g gjgff

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I

ii.iT.io i nessoSENADO

A G- se.são preparatória que liontem\ _ rèalisou seria a ultima tia actual lègis-luturusenão se tivesse verificado aclia-rem-se promptos para os serviços parla-ineritares, 30 senadores apenas.

X e.xpedionte foram lidas as com mu-nic: toes dos srs. Silverio Nery e itunia eIvleli> declarando que aguardam única-mente a partida do vapor para seguiremcor. destino a e.ta capital.

] d presénto O parecer da commissSo dcpo ereB, reconhecendo os srs. Sú 1'eíxoto,SViifri.lo dos Santos e João Pinheiro, se-nidoros pelo Amazonas, Parahyba e Mi-n:8 Geraes.

O sr. Júlio Frota dou conta da inciim-..ncia que recebera, para, em companhiaà outros collegas representar o Senadofi enterro do marechal Almeida Barreto

6 em seguida communicou por prirto doar. Pinheiro Machado achar-se o senadorrio-grandènse-prompto para tomar partenos trabalhos.

A.hando-se presenle o sr. Xavier daSilva reconhecido senador pelo Paraná,foi, com tis formalidades regimentaes, in-troduzido no recinto onde após haverprestado o compromisso legal tomou as-ãcnlo.

Verificando o presidente pelas comum-nicnçõ.s recebidas acharem-se promptospara tomar parto nos trabalhos apenas80 senadores marcou para hoje a ",- ses-são preparatória.

Nada mais havendo a tratar suspendeusessuo.

"?4,

CÂMARA.tios Deputados effectuou

eparaloria, (|ucA Câmara

liont-ia n sua 8' sessãofoi presidida pelo sr. Júlio de Mo

No expediente foram lidos telegraramasdo sr. Nogueira Accioly o Francisco Sal-les, presidentes do Ceará e Minas Geraes,congralulando-se Com a Câmara pela datado descobrimento tio Brasil; tio sr. Liu-íOlpho Caetano, conimünicando que seacha enfermo e quo não pôde,por emqiian-

i to, comparecer ás .sessões o tio sr. Iviuar-do Studurl, participando estar promptopara o» trabalhos legislativos.

Iim seguida ó suspensa a sessão paraaguardar a cnmniiinicação do Senado, seha ..ii não numero para abertura do Con-grosso.

Chegando o officio do Senado, verifica opresidente que não existo quorum legalpara a abertura tio Congresso o levaula aBossão.

jEm Madrid - Nu morosas Victimas.—Os prinvoiros soecorros.— Mulhorosamotinadas. — As[.ecto do terreno.O-, jornaes iiiadrilenos ullimamente' chegados holicíam uma terrível calastrO-

pho que acaba tio onlutar Rliidrid :«Pouco tlopols das 7 horas tia ínanliã de

B, as pessoas que residem nas inimcilia-ções du populoso bairro tios Quatro (la-niihhos ouviram uma espantosa detona-ção o viram olevar-so aos ares densasnuvens tle poeira.

O terceiro deposito do águas, quo halongos annos eslava em coustriicçáo, ti-nha aluído, todas as ahohadas quo for-mavani a primeira parlo do deposito, oquo occiipiiviim uma extensão enorme,tinham desabado, .soterrando os operáriosque nii trabalhavam.

A noticia Circulou rapidamente cm Ma—dritl, souilo gorai o pânico. Milhares dopessoas ilirigirani-so aos Quatro Cami-iilms, A procura do informações,

Os operários nuo trabalhavam nas obraspróximas acciiiliriiin iiiinioiliatanietitc, po*nolraiido no Imtiiònáo roclungulo, cheiodo minas. Sob estas havia muitos opera-rios feridos o sob os fragmentos dasal»..bailas jaziam outros esmagados, ago-ni/antes.

Orgahizóu-so então o salvamento, emcon.lições extremamente difliceis.

limpos ilo mulheres amotinadas per-rorriatn dentro om pouco us arredores,com bandeiras negras e grilando:

.•Vamos ao governo civil buscar o «pietem a culpa I»

Todos us homens nuo encontravam nocaminho oram por ellas obrigados a de*Fcor ao deposito, para auxiliar os traba-llios dos operários, uiullratan.lo os que senegavam a fnzol-o.

Forças do eavallaria e infanteria con-Unham n custo u multidão immensa, tpie,sem reparar no perigo constante, so om-purrava parn descer ás galerias sublorra-noas.

Uma testemunha do siui_tro referio oseguinte a um jornalista:

«Quando cheguei u um dos muros dodeposito, não restuva pedra sobro pedra,ü aspecto ern Indescriptivol. üs lamentosquo 80 ouviam eram cada voz mais lanei-

jBai.l"'-. Por outro,os escombros, aK me-tros iio profundidade, que ó a altura dosmuros, viiitn-sc restos do corpos humanoshorrivelmente mutilados o membros cs-palhatlos por totla u parlo.

Alguns dos desgraçados expiravam nocaminho.

O numero dos une trabalharam nos soe-cerros ascendo a 1.000,

O rei apresentou-se no logar da oc-rorrencia, acompanhado dp príncipe tiasAslurius, do general Polnvieju o dos sonsajudante...

A multidão quo o viu, correu para ollo,dando vivas.

H. Affoti-0 XIII, tlirigindo-so a um gru-tpd, exclamou:

Nada, nada ilo vivas. Trabalhem e,_a!\om ns victimas !

Tm grupo do mulheres, com bandeiras,,negras, que clamavam contra as iiutori-

il.iiles, pola demora de soecorros, quando.viu o rei, principiou a neclanial-o.

O rei desceu depois pela escada tle ma-ideirn quo eoudu_ as galerias sublorrnneas,ondo presenciou os trabalhos,vendo extra-hirum eadaver e,conversando com algunsoperários, tornou a subir á sua carrua-f.Mii, regressando ao palácio.

Manifestações operáriasNumerosos grupos do operários perçor

rerain u> ruas em attilude do protesto

contra o Estado, que peniiiltiu se e.xe-culasse uma obra como a do terceiro de-posito, sem garantia alguma de segu-rança.

Uma cornmissão publicou um manifos-to muito enérgico contra o governo, diri-gido ao povo do Madri.! em gora!.Os deputados republicanos resolverampedir no parlamento,logo que este reabra,que seja rigorosamente apurado a quemcabem as responsabilidades da catnstro-phe.Conflicto com a policia—Um morto—

o 14 feridos —Ministro, apedrejadoNas proximidades do l.,gar da catas-

trophe, reuniram-se cerca tle mil pessoas,entro as quaes muilas mulheres; preton-doiido celebrar uma manifestação do pro-testo contra os responsáveis pelo tristeacontecimento.

Como as autoridades houvessem prohi-hido a manifestação, a policia dispersouos manifestantes a sabre, a piirehcn-dendo-lhes uma bandeira negra,

Elles, porém, pretenderam resistir, ape-drojiindo os guarda.-; estos responderama tiros de revólver, estabelecendó*se umalnta encarniçada, da qual resultou sairemum operário morto e quatorze feridos, ealgumas mulheres e muitos policias con-ttisos.

Pouco depois passou pelo local a car-ruagem do ministro da agricultura, quefoi apedrejada pola multidão.

Mais cadáveres— Um dasastreEm Loroya proseguem activamahtè os

trabalhos tio remoção tios escombros,tendo sido oncontrailos, ato agora, maisires cadáveres o nm ferido. I_)us feridosretirados já falleceram quatro.

Na manhã do domingo estiveram ali opríncipe das Asturiase orei, no hospitalda 1'ríncoza, visitando os feridos.

A rainha ordenou que o tratamentodestes corra por sua conta.

No local da catastrophe deu-se anto-hontom um desastre quo podia ter gravesconsequenclasi Manifestando so incêndionum jiionte de vigas de madeira, sobroos quaes estavam assistindo o.s trabalhosde salvamento numerosas pessoas, estas,tomadas do maior pânico, pretenderamfugir Iodas ao mesmo tompo, tio que ro-StiTtou cairem umas sobro as outras, fo-riudo-se o qtteimandó-se muitas;

A causa da catastrophelí' impossível formar uma idéàs oxactá

de eomo so produziu o desabamento; tuassão geraes as censuras contra o processoempregado nas obras, recordaudu-so apropósito outro desabamento oceorridoom ode julho do 1001, ao começarem asobras do terceiro deposito. Desencadeou-so riaquelle dia sobro Madrid uma furio-sa torinenla de vento e água. A forrentedespenhada delorminòii n catasti'.ophe,quéfelizmente' não produziu victimas.

Disse-se onlíto que o terreno carecia decondições do solidez.

O gorento administrativo tia Compa-nhia ilo conslruçç. es hydraulicas e civise o director da mesma Companhia, d. JoscIlibem, apresentaram-se eaporitanoaraèn-to ás autoridades, ulim do lhes declara-rein quo estavam resolvidos a tornar cf-foclivas as responsabilidades que lhesfossem exigidas, o quo não só cumpri-riam tudo quanto são obrigados por loi,como soccorrorSo largamcnto as famíliasdas victimas.

Declararam também que não existiamotivo sçientilioo quo explicasse a torri-vel çalastrópho, e que anula ha poucodias so tinham praticado provas dc ro-sistencia, que tiveram admirável rosul-tado.

Rasgos de caridadeO governador de Madrid declarou ao

presidento do ministros que a marqueZàtio Sqüllàche se encarregava do soecorrertodos os orphãos dos que morreram nacatastrophe.

Para socoorreras famílias das victimas,d. Gabriel Maura y Gamazo poz á dispo-sição do governador 5.000 pesetas, c a li-lha do condo tio Moriors 0.500.

Os estudantes, reunidos om sessão,abriram uma subscripção,recolhendo logo230 pesetas.

Os jornaes abriram também sub-scripçõos. El Liberal abriu a lista cora1.000 pesetas.

O governo, secundando a iniciativa dorei, resolveu fazor uni àppollo aos senti-mentos do caridade da todas as classessociaes, abrindo uma grando stib-scripção..

ACLAMAÇÕESPOLICIA

Veia liontem á nossa relacção a sra. d.Olinda Pereira Garcia, relatando-nos osfactos que vã- linhas abaixo, para os quaeschamamos a attençao do 1' delegado atixi*ü„r.

No dia 22 de março do corrente anno foiessa senhora espancada na casa em que re-siilia, á rua S. Francisco Xavier n. 70, porsen pruprio marido.

Bastante machucada, teve que se reoolhorao leito, do onde, ao (tm de tres dias, saiua queixar-se ao l* delegado policial.

Alten.lendo-a, mandou esta autoridade- ubmett_|*à a corpo de delict», que consta-lo í craves as contusões que apresentava ainfeliz senhora.

Em seguida a mesma autoridade mandouexpedir guia para que fosse a paciente re-colhida á Misericórdia, abrindo inquérito.HsUve 15 d ias no hospital em tratamento asenhora oíT.ndida.

Tondo alta, recolheu-se á sua casa, ten*cioíi.nd. não mais querer saher do mitomarido quo a esbordoava, porque nio sequeria ella submelter ás torpes exigênciasqne fazia, pretendendo transformal-a eminstrumento de ignóbil explornção.

Nâo o pôde, porém, fazer em vista dasperseguições que lhe movu o marido, amea-ç.indu alé matal-á;

Por isso |pm d. Olinda procurado não sóo 1' delegado auxiliar como o da 12' dele-gí> cia.

Este, porém, allega.nadá poder fazer, vis-Io como o f.oto fui affecto á 1" delegaciaauxiliar, nue lhe deve remelter o inquérito;aquelle não consegue a desveht.irada se-nhora falar, pois, quando n procura,vem fala,-lhe uni qualquer funceionario.lesta delegacia, que prom.tte remetter nodia íhimódlato A 12' delegacia os Mitos doInquérito.

K como isto não se lenha feito alé hoje,decorrido iá um me., chamámos para ocaso a altençfiu do 1* delegado auxiliar.

GREVE PACIFICANas officiiias das obras do Porto

Conlinu imifirmes no seu protesto con*sr. \Viiikcr, emproi-porto, os operários

O ministro da fazenda recoraraendoiiao delegado fiscal no listado do üio Gran-do do Sul tpie seja ouvida a alfândegadaqiiolia cidade a respeito do roquerinion-toem uno d. Gertrudos do Araujo Gar-son, delegada da Cruz Vermelha do Uru-guay, nn cidade d'1 Hio Grande, pede dis-pousa da armazenagem devida por diver-sos volumes de medicamentos que tomdo ser re-Qxporlttdos para Montivldèo.

ira as exigências doteiro tias obras do porto, oscavonqiieiros que já roceberam numero-sas adhésões de operários de outras sec-ç5es,

Hontom pela manhã, esteve no localum tios nossos companheiros notando ape-nas hás im mediações das offlcinas peque»nos grupos do operários em palestra nãoparecendo quo ali algo so pas.asse deanormal.

Cedo esteve nas odicüías o sr, Walkerque conferonciou com o l' tenente JoséAugusto Vinhaos, encarregado dos traba-llios do mar, dando-lhe ordem para quefossem fechadas as entradas para a pe-droira.

A's LO horas da manha; constava quo osr, Wullter mandaria fechar asoflieinas,pois já tinha encom mondado operários noRio ria Prata.

Assim aconteceu pois quo ás . horasda tarde, foi pelo sr. Glion Taves, aflixa-do o seguinte boletim :

«Por ordem superior ficam suspensosos trabalhos dc todas as officinas aló so-giiniia ordem.»

Tanto pola manhã como á noito esteveno local o dr. Cotrim Silva, delegado, re-tirando-se em seguida [ior ver tudo emabsoluta calma.

TaiiiLem compareceu o tenente MoreiraCavdcanli, ajudante de ordens do dr.Elysio do Araujo, chófo do policia.

O local continua patrulhado por quatropraças do eavallaria do corpo militar doEstado.

Segundo nos informaram está do prom-nlidáo no quartel do policia uma força do100 praças completamente municiada es-peiando pela primeira ordem, para mar-char para o local.

Ao tncio tlia, depois de uma reunião cffc-ctttada na Ponta d'Areia, foi pólos opera-rios

"cm greve nomeada uma c.ommissão

alim de enlendcr-se com o sr. Walker.Também, da Associação do Classo dos

Operários em Pedreira que 60 manifestousolidaria com os grevistas, uma outracornmissão foi nomeada para procurar oempreiteiro.

Procurado pela cornmissão de soii3 opo-rarioa cm greve, o sr. Walker respondeu-lhe quo absolutamente não cederia às re-clnniaçõoa dos operários, pretendendo con-tr car pessoal na Republica Argentina; eInglaterra si estes não voltassem ao tra-liallio nas condições impostas.

Sabendo também o alludido sr. Walkeria ser procurado por uma cominissão

iação de Classo dos Qpsrárlòs emPedreiras, declarou á coininissà.. de gre-vhlas que não receberia tal coniuiissáopois, apenas se entenderia com seus ope-rarios.

Acouselhoti mosmo a estos que se desli»l!

por sua vez que nio se sabmettiam, con-servando-se em greve atè qus fossem st-tisfeitos. »

Voltando á Ponta d'Areia a dar contade sua missão aos companheiros qne aesperavam, houve uma grande reuniãode todos os operários, nao só da secçâo depedreiras como de varias outras secçõesdas obras do Porto que se declararamsolidários com os primeiros ficando resol-vida a continuação da parede e maisrealizar-se uma grande reunião hoje, às7 1[2 horas da noite, nesta capital, nasede da Associação de Classe dos Opera-rios em Pedreiras, na Avenida Passosn. 50.

A esta reunISo devem comparecer repre-sentantes de todas as associações operáriasque se declararam solidários com osgrevistas cavouqueiros.

A Sociedade Alliança Operaria deNictheroy e a Associação de Classe dosCarpinteiros e Artes Correiativas já fize-ram declaração de solidariedade com osoperários das obras do Porto.

—Não será fácil, como parece aosr. Walker, manter-se intransigentementenasua absurda exigência com a esperançade contractar operários no estrangeiro.

Segundo informações que tivemos nãoserão acceitas as suas propostas pelooperariado argentino que mantém inteirasolidariedade com os operários destacapital.

Ila mesmo um convênio, recentementeas.signado entre as associações das capi-taes do nosso paiz o da Argentina, emconseqüência do qual nada arranjará noPrata o empreiteiro Walker.

—Os operários das obras do Porto nãose acham satisfeitos com o 1* tenente Au-gusto Vinhaes, cuja attitude na sua justareclamação não lhes parece correeta.

A directoria geral de industria do mi-histério da viação convida a comparece-rem hoje, á 1 hora da larde, aquella dire-etária, alim tle assistirem ú abertura doseriyòlucros contendo os relatórios das in-venções respectivas os seguintes requerre-iles do patentes :

Dr. Fernando Xavier da Silveira, pa-lenle u. 28.; Àdolphó Anlonio da Silva,patente n. .85; Goorgê Fiina o ArthurSelclòn Picho, n. 280; Broraberg & C, n,287; Willinin Warr, rt._88c Alfredo Sfiial*hvood, n. 2S9.

«IL BEKSAGL1ERE*Completou hojo o 0- anniversario tio sua

fundação este nosso collega, brilhanteórgão dti colônia italiana desla capital.

Conimèii-òraiidò essa dala, iim grupo deamigos òfferecòi-i hoje, ás 7 horas daíitüe, no líeslaurant Critcriuiii, um ban-qiioto ao proprietário edircclor daquellafolha', nosso collega Caetano Secreto.

nuo ia se;ila Assbci

aogu.--s.cni daquella associação, constituiuoutra.

A cornmissão do grevistas, doanresistência do sr. Waiker em allon.lor ooquo desejavam rótiròü-so declarando-llic

da

a ©O*7

Foi autorisado o chefe da cornmissãodaa obras tia barra e do porto do RioGrando do Sul a fornecer mais cinco cha-tas com pedras para as obras quo estãosondo executadas nos próprios nacionaestle praticagem da barra,

PREFEITURAO dr* Passos esteve hontem fazendo algn-

mus alterações em mensagens o decretosque, hoje ou amanhã, receberão a sua assi-gnaturo,Foram concedidos 2 mer.es de licenç-,coio vencimento.», para tratamento'de saúde,ao alinoxirife da direciona geral de obras evi_-.ã..', Júlio do Freitas-'.tinl.or.

—Foi nomeado (,riuirtla inunicip;.l interinopara o districto dc Santa Thereza o cidadãoSim io Francisco ile Souza.

—O prefeito declarou bontem som effeiln oacto db . do corrente, pelo qual foi transfe-rido pa'a o districto do Sinto Antônio oguarda do districto de isào Cluislovio, Oro-górlo Nunes da Fonseca.

—Está nomeado guarda municipal inloi-i-no do ilistiicto ilo Sa.cratrionto, o. cidadãoJuvenal da Silva Itibeiro,

—iCompareça nesto gablnèla», foi O des-paeho d.tdo pelo prefeito no requerimentoas-ignado pelo cidadão David Ce.ar deSou-a.

—lisleve hontem pela manhã no gabinetedo prefeito,conferenoiitndosi.bre os serviçositffii.tos á re. arliçâo quo administra interi-iiiinioiitc, o dr. Orestes do Aguiar.

—v: provável quo na segunda-feira proxi-ma ro_*.. uma o exercício rio corpo tie supo-rint.-r.d nte da limpeza publica o particulaio dr. Manoel Maria liei Cüslllldj chegadonn;.-hontem do Para"gu_y'i

—Tinmina hoje a concorrência aberta pirao forneólmento da iiisiriiriiôntol no«.H._s.-iiioii banda do musica do Instituto ProfissionalMasculino!

A 1'i'ffoilura rendeu no dia 2 docorren-to íí quantia de 13:795*527;

Era do ?j.1j7o niiiiieio do rã.»,, apanhados pela carròclnha da Prefeitura, até 1 docorrente.

EXERCITODespachou hontem com o presidente da

Republica o marechal Argollo,O coronel Manoel Rodrigues de Cam*

pos foi hontem ao palácio do Cattete, allmde convidar o pre»iaente da Republica paraa-sistir á cererar.nta da inauguração da luze! .ctríca no Collegio Militar.

Do volta do Cattete, esteve o illustre edu-cador na repartição do estado-maior emconferência com o general Rodrigues Sal-les.

O major Foiinto Alcino Braga Cavai-cante, pediu exoneração do cargo de dele-gado do chefe do estado-maior junto aocommando do 3- districto militar.

Falleceu em S. Paulo, o capitão refor-mado João Nepomnceno Pereira Lisboa.

Foi nomeado coadjuvante do ensinopratico da Escola Preparatória de PortoAlegre o alferes do 17' de infanteria Ma-noel de Araujo.

O capitão Vietor Eduardo Rozzany seráexonerado do cargo de ajudante da com nus-são construetora da estrada estrategicr D.Francisca.

—Ao majorfisçaldo 1*regimento de cavai-laria Oasparino Carneiro Leão, transferidoha pouco para o 9', foi ante-hontem offereci-do pelo cominandanto e oífioialidade daqtiel-Ia corpo um valioso e artístico relógio.

Com palavras repassadas de gratidão,agradeceu o major Gasparlrio a bella e deli-cada lembrança, significativa da estima enique o tem os seus companheiros de ar-mas.

—Serviço para hoje:

Superior de dia o major Ernesto Machado;dia ao districto um official do 33'; ao postomedico o dr. Moreira Ouimarã.j; o 24' daráa guarnição, o l" 03 extraordinários e o 11-regimento os offlciaes para ronda,

Uniforme, 4'

'..}.Central do BrasilO dr, O-oiio dc Almeida continua a não

consentir que o livro dos despachos profo-ridos oecupa o loD'ar iiuu lhe o destinado.Asai tn 0 quo ainda lioatem a',0 a hora de

ser encerrado o expediente, o livro contbnuãva a estar sendo oecupado com o lati-çc.mcnlo de novos despachos I...

O expediente naoüoixa de sor engenhoso;ma=, o publico ó quo r.Tlo deve ficar naignorância dos despachos da administraçãoua Central ou obrigado para ccnheco!-os, aconsultar as folhas tiredilectás do director.—A estação Marítima recebeu aié ante*lio.iitemi no coireiito mez, 209.1GI kilográfti-mas tio café a:n grão.Eslá estrada recebeu 5.032.S1Ò luto-grainiriaa do caivão, na importância de1S7:410$U0Í).

De alguns operários de S. Diogo rece-liemos a seguinte caria :

"Ao f.-tii. sr. dr, director da nossa folhaprotoetnra — Sr, direci.ir, vimos pedir avossa profecção, aflm de sermos ouvidospelo iiüiío director o dr; Ozorio do Almei-da, no seguinte facto :-o dia 25 de março•leste anua foi, por ordem do governo, con-siderado lerado sendo, entretanto, por dc-terminarão dn mesmo, ou do sr. director,tnandirio apontar o dia aos operários dalocomoção, deixando do ler egual procedi-monto p;ira com os openrios do S. Diogo.

Cremo., sr. rodactor, une somos tio hon_operários quanto os da locomoção; motivopor (pie pão descobrimos, por mais que pro-curemos, o motivo da nossa exclusão.^Só si é por causa de um consta quo o dr.

(•osta Moreira punliá severamente todos osoperários qu_ forem encontrados lendo oCorreio da Manhã, o que nos leva a dizor:—..quem tom dinheiro Como tio que gosta»,portanto havemos de ler a nossa folha amigae protectora.

Mande e felicidade é o que vos desejamos.Somos, etc.»

A turma de graduandos este anno compõe-se dos seguintes acadêmicos:

Dd. Celeste Luz da Silva, Maria FranciscaLeite, Branca Eugenia de Medeiros, RosaQueiroz de Assumpção, Andréa de Queiroz,Amélia da Silveira, Rosa Mano, MariettaMendes Corrêa e os srs. Júlio Marcondes doAmaral, João Julião Junior, Donato dos San-tos, Narciso Garron., Alfredo Lessa. BrazVieira do Mandonea, Orezimbo Leite Pinto,Hugo Correi da Silva, Augusto de Oliveira,João Gomes Barreto, Carlos Dias, João Dias,Clemente Levato, D.oclecio Maya,José Au-gusto Marques, Theoiiosio Menezes, Antôniode Barros Mello, Eduardo Motta, JoaquimMonteiro dos Saoio?, Amador Bollecarde,Jorge Washington Caldas, Miguel Chipar.rone, José da Costa Machado e Nloolàò Mal-tos,

VIDA ESCOLAR

ACTOS FÚNEBRES

t .1 ulio Lopes Valente

Escola Normal de NictheroyDomingo próximo, á 1 hora tia tarde,

realiza-se a solehnidado da entrega dos di-pl.->mas aos alumnos que terminaram o cursodessa escola.

Collegio MilitarEsso acreditado estabelecimento de en-

sino festeja amnnhã o lii- nniiiversario dasua fundação.

Cpmmemòrando se tão fatistosa dota, setainaugurada a luz electrica nas varias depemderioias do edifício.

Curso Livre do HumanidadesReabreni-se hoje tqdüs as aulas deste

curso, fúndado-ho Lyeeo de Artes o Ofiloiose destinado A instrucção primaria, secunda-ria o oommercial.

As r.ulas funecionam das 9 horas da ma*nhâ ás -1 da (arde no prédio do largo tle SãoFrancisco de Paula n. 18, sobrado.

Diversas noticiasFoi hontem alvo de significativa manifes*

Iação de apreço por parlo ile seus eoiltga.o distineto acadêmico Robillard da Marignj.,a quem foi ofTerocido soberbo lunch na re-sideneia do seu collega Wãlter Peixoto, quoem bello improviso osandout

Grande numero do oollegas de anno com-pareceu, sendo seu interprete e talentoso edistincto.academlco Álvaro Moreira."— No concurso realizado no Hospício Na-cional da Alienados pura o logar dc internoeffectlvo, foi classificado o Joven o talento-so doutorando Joio do Moura liriio.

José Augusto de Pinho Yal.nte, sua es*Jposa e flilios (ausentes; e Carlos Tavelra I.- C, communtcam o fallecimento da síuj

lolatrado tllho. irmão, amigo a empro»gado Jullo l.opc9 Valente, e convidam os seusamigos e do falleeido para acompanhar os res-tos mortaes, que saliirá da Sociadade Porte»Buezade Denedcencla, ás 10 lioras, lioje, sexta»feira, 5 do eorreate, para o cemitério de S. João,Baptista.

Eugenia Emilia da Graça Mello

._*__ ti

Joaquim José Ignacio de Mello o sua fa*illla, participam aos parentes e amigoíque a plissa de trigeslmo dia por alma Aosua adorada fllha, Irmã e cunhada Uu-genla Bmtlla ila Graça .Mello, serã ceie-uriiila amanliã, sabbado, il do corrente, as 9 i>3lioras, na egreja de S. Francisco tio Paula.

O ministério da industria e viação com-muiiicou àdiréçtorih geral dos correiosmi'i o Tribunal do Contas julgou idônea alianç.a de quantia do .niOfjlKX), re proso ti ta-da por uma caderneta da Caixa Keonomi-ca e prestada por d. Thómàsia do SouzaLeito Fragoso, em garantia de sua res-ponsabilldadè o dc seus propostos, no lo-gar de agente do correio de Villa Nova de(.'.aratig.ila, no listado tio Rio de Janeiro.

ATC^uroaiosDE

ALUGA-SE, VENDE-SEPRECISA-SE

NO

f( Correio da jtfaqhã~i*

RUADO OUVIDORN. 117

200 RÉIS

FOLHETIM 33

1 CflINE ESTRANHO!Romance te A. CONAN DOYLE

Tradu.ldo e.pecialmenio p..ra o CORREIOOA MANHA

is mcna ^u.i»>'i>t4,

SEGUNDA PARTENu torra dò. Santos

CA1'H'L'1.0 ISO ÜKSEJITO OR SwVt.

Não. ii.o ha no mundo uma paisagemchuieott... que a da Sierra Biancav.rtotite nieridtonal. A perder do;em mu accideiite de terreno, tx^r-

tada .v-iueute aqui e ali por algumasni.ius do jiijiiheiras, ostendo-se a píani-cie immen. t toda semeada de placas »l-._hn»s, ao passo que no horizonte so per-filam longas cadeias de montanhas, cujoscimos dwcalvadt» erguemaervv-t » cutiiOít. Al;, a vul* jpA~'.e parece suspensa; jimaii passvo al*

seu -„._. O sombrio am!m_ crejliira qualquer1 it tüove >vbre «_.»a terra cimenta, e a

_npr*>.io que domina todas a. outras â. de um tUeocio Mpoleral, al_*..!uto. Ap.o..cie . ouvido l nom um vtodlkl pertur-

•m tura o cèa .eusvida por t ia t

cum rasga com seu3t>s céus; j_mais il

i*rx x AotokatjtM desx* daerio tcUt^cos;> tUeodO) xS o silenao, um .Ufano qu?

|!eia o ct.>ra<iio. Ma* |iòde-« dei era*r*f que nada rec--_da a «li.teaciactt__uttras viva» ? Se do alto J* Sterra•• ,íti,*» m' futaini i ptanicle, «lis-tia^-íe-

M .ai Uilho que, tM-.-peiuido atrava dop_MC_<_) vím txrder-*e ao lo___». Moiiu

rodas ali deixaram sou vestígio, muitosaventureiros a táeiu calcado '. Aqui e ai,'-mmanchas brancas brilham ao sol, maisbrancas quo o si.lo sobre o qual Si desta-cam. Apro_imao-vos,o!__e bem;s5o ossa-das; umas forlcs e grosseirus, outras pe-quenas o linas, ossad.-s ds animaes, ossa-das humanas; No espaço de 1Í3.W milhasessa estrada das sombrias caravanas éassim juncada tle esqueiolos que caíramem sou percurso.

A . do maio dc 1817. um viajanla soli-i tario contemplava do vort.eo de uai des-ses cumes ossa paisagem desolada. Era ogento, ò demônio familiar dessas para-gens. Ao vd-o, era difflctl dar-lha uniaedade: quarenta annos, sessoata taivet,ti.ío sa sabia. Seu ro__o ora descarnado,suas fciçôos repuxadas; a pcllo an; .rei! _daestava èollada como um velho pergamt-nho na salieucia dos ossos; uns fio»brancos sulcavam a moita de seus tri-gueiros cabellos e a barba csUva Uniaammaranhada; seus oU_os,prctfundamentePtifovados tinham uai brilho singular ;enitim a mão, enc___spada sibre a sua és-plngarda, ora de_.carn-.ia qoal a de umesqueleto, Par. suster-se, via-íc obrigadoa apoiar-se sobre a arma e catretanto oí_-U alto talhe e sua íorte O.saumanta pa-recuai revidar a força e o vigor. Mas s.urosto e_um*ürecido,_ua_ vistes demasiadolargas que tlactuavam sobre aiímb.Ms des-carnad^s, indii-aram mais que cUrarnon-le a causa dessa apparencia t&isarave}:HH homitm ..-:..-¦ _ u. ::-_ i á fome eAe Me.

A moita custo elle _WO_n aa bar-ranço , com ___.._¦ ditScaidade aia.iati>rní*ra a sub.. a eacocti írooteiraT,ei-ptriae,*. ai! vi, ie avistar Ao cimo«n. alg im indtci.i que reTeUí*c a pt_«-i **R:Hè"t> dí*>a agtia tia almejada. XLu, íaa-j BWSSWM q11. __*_'.. a .__•.* pQüi •'..-*_;.-_:. »__.,,

nem sequer uma arvore, nem ao monosuma planta indicadora de uma fonte,uma poça qualquer; a immensldado daplanície do sal e no horizonte as altasmontanhas que fermavam uma cintaameaçadora. lira o de_ertú, toda a espe-rança estava por certo perdida. Dcbal-de o seu olhar bravio sondara o espaçode norte a sol, de leste a oíste. Enten-deu que era o Qm, que era ciiegarlo aolermo da sua viagem c que ali, sobre um'rochedo descaivado, nada mais lhe tes-tava que morr .r. a Porque não . mur-mnre-u ellfi, sentando-se ao abrigo deuma padra gigante, porque ni... ? tantofaz agora como mais ta^de, (aato fa_aqui como em um bom leito.

Ao tempo de sentar-se, a liro u ao chã?.com a espingarda, que ücou intiltlixada,uma volumosa trouxa qne até entâj. havia 'tranído aos hombros. Era uma grande!Iroiua, envolvida nama coberta aV decin_a e por demais p.sada evid.ntsmenlepara as pôneis forças que lhe restavam.Detóa trt-usa .ain am leve grito de dor oapparecín um rosto de crtar.ça, com gran-des olhos brilhantes e espantados, em-quanto duas mà.sinhas ia retorciam con-vulsament..

» O _eahor magooa-mc, di*_>e umainfantil em tom de ex|-.r.braçio.

— Oa' é verdade, tornoa o homem inU-irâmecte confundido. Nio o üi de.pre-posito. - Ditando Esto, desato.? o chalé

Correiodos Theafros

Schos Jítfeclamos

Nu Recreio, teremos hoje a reprise tia f.-rn-.s.-. poça do Dumas Filho, Demi-monde,um tios gianiles trabalho, de Lucinda Si-mões.

-?- No paquete líc Vmberto, embarcoupara o Kio du Jnnniro a tnnstorniisla Ira-nma Miris, que, como j. temos noliciado,V-i-l trabiilhar no llieatro l.yrico.

l-jiiuaa triz uni t-scolhitlo repertório deciimtidias, duetlos, lerceltos Oo.mioos", cie.

A estrúa será nnircsdit puta .8 do cor-retitti e, segundo nos informam, a novatraiiS-òrrniata vae agradar em tod_ alinha,tae . os elementos do quo dispõe pira fa.er-sú .ipplaiitlir peio pubiico.

-_. V.' possivol quo as rócila= da notav.*lc«!.t,irit Muria Darrlentas se eíTeoluetn, emsetembro, no S. Pedro de Alcântara.

-»?¦ flaplista Coelho eaoreveu um a pro-posiio, cm 1 acto, O holé d-.s famias, paraser r,<preseiii .do no sou festival, que ser-a:_ir_ brevemente no Lucinda.

->• Mais nina r-pres.ntição do nnp..ga-ve! Hotel das famílias, h.ije, no Lucind.-t.

-«fr No S. Pedro, logo á noite, exllibe-seo illuslohista Wood, que es!:t a «a despedirdo nosso pubhco.

-?¦ A companhia José Ricardo r__pp_r_-cer.l com o llomtm das maegas, por nâohaver tempo para rabnt .r a opereia Os ca-prit hos do diabo, quo depende de luxuosaenscénaçâo.

-<»- Nao tendo sido possiva! remover ^odoo m.tcriíl e proceder i roent ..<_m com-p!e:a Aa revista Só para __me;t}, em umdis, lio tli-jatro S. José para o Cario. 0_míS,

poderi r«apparecer, nest

MARINHA MERCANTEFomos honloni procuratlos por uma

cqmmissãó <le mácliiiiistas da marinhamercantéi que veiu protestar contra umpodido tia companhia de navegação Gru-zeiro tio Sul, dirigido ao almirante minis-tro da marinha, para contratar no estran-goiro o pessoal necessário ao sou serviço.

All-ga a companhia em seu pedido nãohaver pessoal brasileiro para os misteresda navrgaçno, pretendendo com isso a au-tori/.ação dn chamar ao serviço de sons pa-quoles machiiiistas o demais pessoal os-trangeiros.

A c.ommissão que nos procurou declara,entretanto, haver pessoal nacional, legal*monte habilitado para o serviço, em nu-meio nillicicníe para equipar talvoz100navios mo cintos.

Aqui deixamos o protesto dos homenstio mur. chamando a attençao do ministro«Ia marinha; a quem foi endereçado o po-ditloda companhia Cruzeiro do Sul.

Egual píoiòsto, om nome da classe, nostrouxerpi dò s rnembros da directoria dtAs.ociaçãu do Resistência dos Marinheirosc Remadores.

VIDA ACADÊMICAFaculdade de Medicina

Resultado de exames:CURSO MEDICO

r anno—-Historia natural o cliimicn— JoséMartins da bilva -S.. 1.i inho, lienjamin Anian-cio Rjiiialho o Miguel Pinto Moifa tle Vas-còúcellosi pienamentei Jo:-é irogaou de Al-meidii o M.tiicel Mana Munií Krcire, sim*plt.siiionte.

Poram dois reprovados,3 iiniio—Alfredo Hilena, dislineção om

arte do foimiilnr, iimca matéria qua lhe fal-inv.; d. Carlota Enlalla doATlnelda, sim-pliísinente eni pliyslpIpgiB « bacterlologia,Unióas de que fei exame; .Sebastião do Cas-uo e Aniiih.t! Knller, si nplesmenté em phy-s.iolo^'iii e aite de foriniiljr.

CURSO ODOHTOLOCICO2' .timo—Aiiaíoiiiiii, palliologia, (her.ipea-

lica, iLygiene o prolhofiO dentárias—AntônioM igiio e Silva u l-.ucliiles Veiga de Moraes,simplesmente em prothose e plenaniento nasoutras; d. Alicò ferreira, plenamente empròihesti e Biniplesmanle na» outras, íl exce*l.ção de anatomia de que ,i:i tinha exame; d.Ouiomat de Souza Monteiro, simplesmentecm proihese, unlcá tle que fez exame.

Seiâ. chamados hoje :CURSO MEDICO

l' nnno—Anatomia, ao melo-dla*-Jo_qüimAntônio Kiirinha, Armando Oomos, SylvioMegtielin de Abreu, Sylvio Júlio da SilvaTiaiiq.l-liu, Aut-.nio Marques dn AmoriniJunior, Vicente Soares Ferreira; lUmlet deCavalcante Mello e Pedro Ignacio de MI-ronda.

Turma supplementar — Jorge de PaulaVaz, Theoíredo Lopes do Siqueira, Alcidesda Rocha Vianna, Liciuio Garcia Pinto,AccaclO da Cota Pires; Carlos Pires de Si,U__ío Domingas- Vianna Jumor e Valmoredos Santos Magalh&as.¦_• .lono—lliatologta. :is 10 horas—CesarioCorrói dè AriU'ia e Sá, Joaquim Kieire Pon-tainha. Joh1 Mai tin. Fontes e Romeu Oui*maries Mascarenhas.

Turma supplementar - Dabno Machadoda Sílv.i, Antônio Aügosto Guimarães tjitn-roz Corrêa, Orlando Gberhsnder e Migut-illaul do Nascimento Keltosa.

Pliyaiologiá, á. 10 horas—Henrique Joa-¦juim ArthòU, Antônio Baitos Tavares e hu-rico Rangel.

Turma jappleir.entar — Guilherme PedroB_*tps (Ia Silva, José Teneiri da Matia lia-eellar, José Pires Fiiho e Aivino Rodri(,ru sMadeira.

.* aono — Todas as cadeiras — Os mes-mo» chamados para hontem.

6* anno ~ Clinica*: mf-dica, obstetrica ema potiera reapi neite tüea*' jdermatolegica

-ríCesar Roísaa.iro, a ia mesa poça. em plano exilo. CUftSOODONTOLOClCO

Nis.s.n-la f-iraatèíiu é^dedtcada pela 2* armo - f&das Si e.deiraf, i. 11 ltíemprea» a nU» Martins, ata dos autsre. da heras - UtiUit __r_pt_<_ Serra, Jo.. Aíhínorev.su e easaiador At campanhia. _f0i Sumo. Peixoto, Julia Thier» Cornse e

Para tst. eípectacalo preparam-se «ran- Denedieio F.rreira Freire..saipresaii. } Xaima .apoiem.. Ur — Octavio Aoenato- 0_ Ispotsezts, pira ni ficarem atrai j Am. Sanlo* Andrade. Raal da Silva Amaral,

civ:Í!_ado_, lambes, tra Ja-;jaã. Pedrada - A.mtida e Roberto Gime»Tarlé.

CONSELHO MUNICIPALTeve logar hontem no Conselho Mutiiei-

pai a IS- séssüp extraordinária.Aborta a sessão, respon eram ú chama-

tia 6 inlontlenies. Lida a acta da Rossüoanterior, foi ella apprpvãda sem deliatê.Eni seguida passou-se au exügilionte, quecoiislou do seguinte :

Requerimento de d. Cândida CarneiroHraga/.zi, professora ile gymnasllca a.l.li-da _ Escola Xortiial d actualmqnte sorvln-tio no'Instituto ProÜssional Komiiiino,pedindo a equiparação ile seus vencimen-tos aos tios outros professores dé artes dosestabelecimentos municipaes; requerimen-to da Companhia importadora o lntro-Jiictora do Hio de Janeiro pedindo con-cessão por 50 annos para distribuir forçamotriz por meio tle ar comprimido emcanalização soh as ruas o praças desta ca-pitai é seus suburbiosj requerimento ded. Eulalia Cru/, Santos Kilho, pedindo suajúbilaçüo com totlos os vencimentos cmais os pareceres : n. 5, ihdcfprliido umapetição do engenheiro Henrique SaíüssoLiissac e outros, pnra o serviço da r gu-larisação da iiuineração predial; 11. G,opinando pelo nrçliivamehlo dc uma re-presentação da Associação tios Emprega-dos Barbeiros c Còbelloroirós paru queseja rigorosamente cumprida a lei tpie de-termina o fechamento das portas aos do-raingos; projecto n. 10 autorizando ó pré-feito a despender a quantia do 3.ISOiUOOJJé abrindo os necessários rredilns para aconclusão do edifício destinado no theatroMunicipal o dando oulras providencias ;projecto n, 11, concedendo a d. Maria deMello permissão pnra explorar o negociode annuncios luminosos pin automóveisou carros de Iracção animal, mediante ascondições que eslabelere.

A ordem do dia constou da _• discussãodo projecto n, 7 autorizando o prefeito aconcédòi' aposentado!ia com todos os ven-cimenlos ao sub-tlireetor cia directoria tleobras o viação, engenheiro Carlos Angus-to do Nascimento e Silva ; 'l' discussãodo projeclo n. G, alterando o dispositivodo art. l't do decreto 532 ilo 10 de iunhotleÍ90S, tia parte relativa ao arbitramento dovalor locativo dos prédios [iãbundos pelospróprios donos e tlundo outras provulen-cias;i!' discussão do projecto n. 0, do-clarando de utilidade publica o alarga-mento da área do cemitério de Inhaúma eda ü' discussão do projeclo n. 78 de 100Í,concedendo a gratificação tle TitlSt-H), a ti-tulo de locomoção, aos liseaes dosllieatros.

Totlos os projcoloS constantes da ordemdo tlia foram approvadoa, encerraiulo-sea sessão ás :.' horas da tarde.

ti Falleceu hontem ás ; q: noras da noite,t run de S. Francisco Xavier 161, d. Ma-ria Ja Gloria Figueira, esposa ilo sr.iiiouie Figueira, esorivilo nonossofi.ro; o'enterro realiza se hoje, sexta feira, as 3'Iioi-.ií, paia o cemitério tle S. Francisco Xavier.-

Ricardo da Silva LimaAnna Paulina da Silva Uma e seus li-llios, convidam seus amigos paru assistir!1 missa de .ethno dia que por alma de seu'Hino o Irmão RlenrJo tia Sllra Ltm»,set-a Celebrada amanliã, saiibado, ti dcoi rente, as 9 horas, na malrl.da Santo Antônio*dos lobres.

a*, s

PELAS ASSOCIAÇÕESClub dos Officiaes da Marinha Mercante,

Brasileira.—Hoje, As 7 heras da noite, lu)reunião de assembléa ptoral extraordinária)para eleição .le diroctoria, do conselho lis-.'o.il e paia resolver sohre assitmptos urijeil-i,tes.

Sociedade Nacional do Agricultura— jO dr. Wencesláu Uello, presidente dessalsociedade, recebeu liontem tios drs. Vida!1Ritmos, governador do Ratado de Santa Oa-iháilna e Ubmi Regia, presidente da Soole-jdade Gntharinonse .ie Agricultura, os se-i«imites telegrammas:

«Agradeço é retribuo ponhorado aí con-igraiulacõas que mo dirigiu pela inaugura*'ção da Hxposlçfto Agrícola Industrial, pro-^movida pela Sociedade Ctlli.u inensu de*Agricultura para cuio exilo muitooonòonouiia benemorlta SoQledáda Nacional do Agrí-<cultura, (pia dignamente prosldís.—• Sinto—me desvanecido pur vossas saudações e sa-*tlsTei.to poder tor feito alguma ooisa deulil para minha teira o tanto mais quanto"pro. uro seguir a belllssinia orientação de-terminada pula operosa o benemérita Socie-dade Nacional de Agricultura, cujos sorvi-ços cada vez mais se rec.oinnieiiilain A grati*'dão nacional. Saudações oordeáas,»

Uo dr. Costa Leito, 1* secretario da socle-dade o seu representante na Exposição doFlorianópolis, recebeu lambem liontem odr. Wencesláu Bollo.o seguinte telegramma:

«Recebi vosso telegramma; faço possívelcorresponder á confiança da sociedade nodesempenho da missão de sou represen*lanle. K.posição hellissima; est.:o roprosen-lados quasi Iodos niunicipios do Estado*Muito concorrida. Hoje almoço ofíorecldo_ iiiipronsa da capital a collegns do lute-t ior. 0 município de Laguna quer saber ospreços das tampadas do -10 e M velas parai».sua illuminaç. o puhlica, o quanto /_,astamde álcool duranlo C lioras, bem como preçoe consumo dos melhores tvpoi, dt illumiiia-ção particular. Diga o utoliior typo da illu-minação puhlica para cidade do Interior,preço e consumo. Joinville i le propagandaali. 1'enhoiado àdollilmeiito ao povo calha-rinense. Ilons. Saiuluçães.»

— A direcioria da Soolodide Nacional daAgricultura, em rua reunião da 1' do cor-rente, tomou a resolução de fa/.er estudaros effeitos do desenvolvimento dn gado in-distio sohre a industria pastoril do palz, __.encarregou desse estudo uma conimlssa.»pnra a ipial foram nomeados os Boguinteitsrs.: dr, .loão lt,iplis.la do Caslro, dr. lídu-anto Tones Cotrim, dr. F.lias do Moraeit,tlr. Sylvio Rangel e Ernesto Dtirlsch.

Roal e ütiuemorita Caixa de Soecorro)D. Pedro V No salão tle sua eòiIo, A nnVisconde tio Itio liranco n. 'il, essa anilg»o oonoeltuada sociedade realiza tlomingapróximo, ao meio-dia, uma sessão solennepara a pos.-.o da nova directoria.

Com leilão tle prendas e outros festejoscommemora a Irmandade de N. S. da Ap.parecida do Meyer o acto do levanta-mento da cumiolrá de sua capella do-mingo próximo.

CORREIOS & TELEGRAPROSassitrr.a.la. as se-

edsndt) licença paraCORREIOS. Foram

guíntòs porlaiias conceIraiainenlo de saúde:

l'.m prorogaçiõi m.s termos do art. íll§ 1* do reg. vigenúi CU dias. ao carteiro da«trencia du Nlolhoroy, rio listado Ao Kio,'riiouié tia Silva Pereira i'eixotr;

Na fúima da lei, f.i dia-, ao cidadão Oe-nesio tie Goiivèa Nobrega, conduetor demalas de Parahyba a Timbanba, oo Bitadoda Parahyba;

Nos lermos do ar!., ill ,. I* ref(. vigente,di dias, a contar de ã do ithril ao cida-dão Joaquim Cyprlano da Oliveira, pratl-cante da agencia do Correio de Ciimpinas,K..l.ido d» S. Paulo;

De accônlo com a art. S82 Insltuc.Sesvigentes, 40 dias, ao conduetor de malas,Bento Tocaio, enlre Jacaré, y o Santa hran-ca. no Estado do S; Paulo,

Para tratar de negócios de inlere.. e:Na fôrma da lei, .'50 dias, a João Clenienti-

no rtiiino.", carteiro da sgencia do Correiotle Botuwtlú; no Kstado de S. Paulo.

TELEGRAPROS -Acham _e relido* ossesruinles telej;rammas :

Ni Central:Recife, Peixoto, Iloiplolo '.i0; S. Paulo,

Arara; PlndamODhangaua, Jolántos; PorioAlegre, Biütni Porto Alegre, tlr. Jo«á Ma-noel da Araujo; Itio, aviso, Zefeiino I.obo;Rio, aviso, I.iinl.levy.

Km S. Chrlstov-tO!Petropolis, Eugênio Minti: praça da Re-

piihilca, llermlnia Sidon; praça da Repu-hlic.il, Julia iiret.

Km Botafogo :Tijuca, José Mira; Rio, nndam-l Tava-

ro; Corytlba, Jeio Duarte.No P.-o Comprido :Santa Thorezit, Pilaiyra; Sar.tl Thereia,

d. Leonor e Miranda.No largo do M.chado :Parahyba, dr. J -â - I.^ite Paula e Silvi.

COUPONSDo sr. Alberto Pelosl recebemos 3.00.1

coupons porá o Instituto do Assistência iiProlocção ii Infância.

— Para a Liga contra a Tuberculosaenviou-nos a menina Julieta Itibeiro 1.70<J.coupons,

-Km commcmoraç.-0 da morto dò suamãe, rometleu-nos a menina NoemitJllraiiilão, lambem [iara a iiieHina Ligai1.7.8 coupons.

Da cosa editora do musicas Aurélio Cai.valeanti recebemos uma valsa Ar inunda)de autoria do sr. Raul de l_ou_a Mar-ttins.

ESMOLASI'ara a desvonturada Julia, mão docliu

co croancinhas,de 5J000.

enviaram-nos a quuutíu

lítitiX e ad»p._r_ro:._-_evpeji._.. B* Uto am*

delle sardiu um» mer.ina/.inha dis seu<N.>_ se.s bonita íMSlSIfÜl!?^— ^.«W*1cinco uutOK.

no s#c gentil vwtído cor de rosa, n.. toa

Ias conseqüência»dt alluaçi inglcu. M_<l*-!-t* mineira o fi/_naà,' O grsoi* WOIfle*rüit de c*rtof assombrado a visse at tao-Aít. »çí*! que elle» introáuitr»» ius $u*stbtat e aptas tomaria.., hiiariiiniei.

K" asfim <{_* oaip.«!fo do/_ll*ciílo rei.a. -Haaleto», traR«íor__.ti-s* «ma Téího

t_r. asfloraiitado * japoneia, Uto i,3 p:u$.*Í4ei; o petr^íiiseta _jj X-:ntc, ao.;«Ollií.s., tppttrM Umotts litiíi-:, it ge-

. | atti". itpoott a_Qd__fl!_; ir ume. S»d.:-Y«cco,e^a grjcile trsgiea di p»'.r;a At Karcki, »u-

c.r:i» De.deacia» tua. rlta u>il*u« i_B»ri-Jar-

qa» âcc-fKeaU: •....ocuUilo

l>U| ex l: cbííüida. de anito..rargi-i dt oion* — Ouiocc.rnteiro e Joio Pedro íe aí-

vez a

Prova .sermia módico-.de Swa -1mtiít.

E-tolj PolytethnicaH.je, i 1 1(2 batas da Uide.*eri chimado

|p»r* prova ora.5 de deaenho da 3 anão ds1 curso faaiimtoul o sr* Fraacücj T.to deSotix. Beií.

Neta—Ao meto du tistiauari. oo ídificist.-a_>a;hj ii caxpo pa.-a agri-j At í .c_4a, 0

a_?r.w_r.

leapr» os ttptclxizrts p*lt r,Ti_,..la«Jí

NOTICIAS RELIGIOSAS

JIkz íiARtAKo.— Grande ê já o numeradeoffertas que a caridade publica tem cn-viado á commtsiio d03 festros do mezmariano em Paqoelá, aüm de serem dU-tribuidas aos pobres da nieatoa iiiia.

Poderão an generc-sa» oííeria. serflmremêttidas afirma Caíheiros & C., i ruado Carmo Oi, que gentilmente s. presta areccbel-as.

Até agora tAro sido enviada» as íífHÍn-les; de Veiga & Silva, 1 sacco de feijão;Sequeira &' C, 1 dito de farinha; O.Gu-Ji-.n & C, idem, idem; OuyaleDaviiiscn, idem, idem; Ferraz Irmiíi.& d, 1 dito da feijão; Jorge Ds**irmão, 1 dito .e feijio t 1 ds farinha;Rocha '.1c C , i dito de a. .ucir; PintoiS; C, &J kllM de .-.aí. Ideal; {'olíenz k C,i neto At arroí; Teixeira Etarge. 4 C,idem, idem; Companhia Lu_ Stearica,i caixa de vela»; Antônio Cerontir* daM .tu, lu -». ia. Ae ulio; C*¦.•..- Sjlvi*..'.., 1 uceo de feiji»; am devoto de

FALLECIMENTOS'Param sepultados hontem:No cemitério de H. Prancisoo Xavier: tKlrmlna da Cunha Rocha, .'ttl anno», vluv.j

rua Kivira n. V.l; Maria Thereza do Joana]Silva, 87 anno., viuva, rua Murlniiipary _.|n.; L)umiriir'iS OonçalVflS de Carvalho, l.j aa^noí, solteiro,rua ü. Amaro n. 'ii, Parn ando,(IIllO tio l.uu Oreco, Ti annoH, tut llaião do'Mesquita n. II; Ci_k'!lsr, filho de JoaquimHij.iramo, 'i mezns, rua S. Kranclíoo Xaviern. 72 Ij I.mta de Paiva, 30 anno., viuva,j(allecida no lioapltal da MIlorlCordlqTCft-lir.illo do Oliveira Kocho, Vi anm.s, calIaaOijfallecidi no hoinltol da Misericórdia; JosólCoollio Itelvas, 60 ann li, solteiro, fal, -_id«no hospital da Misericórdia; Sarai),OlhadaCarlos Lulx Vicente, 'J mem?, rua Oei-.eratCâmara n, 315; Jos., filho de João Jos., !>¦dias, ladeira João Homem n. Wl Sylvio, ft.{lllO da llr.i/. Martins Vianna, 38 tíi.i., nu;Matto Oroaao n. CL'; Manoel, fllho da I.uii-Antônio Maihias, r, annoj, iu.t do Alóunlaran. M; Chrisiiiu, fllha de Franelico Oonçal-ves da Ci.sla, _ meie», ma Tlieodoro daSilva, 33 anno..; Maria, fllha dt; ..l.illil._3 «ar*bosa, TO rnew., morro do Salgueiro, «,n.|Julia Ito.-ta A Vila, 2.'l anno», solteira, rui O.-neral Pedra n. Sí; CaihMrlna daCoiU l!ra«a,IManno», viuva, fal!"clda no hospital daMisericórdia; Carmen Cortucharl doe San'loa, 27 anno», viuva, rua Marechal Flori ..a 1n. 177; Pedro José da Silva, SOaOflOX, faili-rido no ln.spita! Central ilo Kieicito; Octl«nano de Oliveira Campei, íi annos, fali..cido no hospital Central do Exercito.

No cemitério da _ Joi) UaplHU:Milton, filho de Servulo CoeU, ridiis, rux

Jardim UoUnico (avenida Aniííiica, .'.Waldemar, fllho do Ignacio M .ura Dlaa, .meie», rua da Pramba n. 70; I).,!oreíi, fliliade Praücisca M«ia doa .Santos, H meu..,rna Marquei t!« S.Vicente n. ?7; Joaquim, ¦;flibo da Jo..é Oooçslvea Vianna, 2 me. «sr,roa Jardim ByUmco n, I?; M*rg._rida, íliti*de ldalina Maria da Cònceieisi, 3 anno», ruaJardim BtUnico.1 A; Jlc.e_tls.fi. J_rire Moura58 annf.a, viuvo, ru. Pedro Ai» .ne» n. 33;Rími--t Garcia, J. anno», soluiro. faileoldírtts ItoupiUI Ai Miíeri-vortíia; Adio Alve*Pereira, .3 anno., cisado, roa laptn Quis-Un ». n,; lri>, filha d. ..--_¦-, t!.t*_on_.o Pi-'aheíre, Itanot, ma Att Lnntt tttx* a. 3T*t|H_ir, filha da Duarte Jfi.t.t.iiü.i It.idrijpiei,~ iiit, ra* do L_mdi_ a. tfc; Oulonurjflih.. de Zella doi Anjos A_sara., IO mezsivrua Visc.nds de Mar.a_ni_p. n.JJ,

—Em i_mc*fntirodaC-Uii,.e:totJ«S. F__5«ei*cí Xavitr (oi hontem sepu;u_a a ar_.1d. I_>ure.f« Botou, de 50 .oao», natarai ijatj

liín-J Aaih'.tit CW

..ii.aanh. e otttüt, enje enterr.ru» dei Pratírai o. 1 A, is "iurde.

—Foi b-Stees sepaluit ns fmitafio it.S, Vtsncinco Xavier a tr», i KiU Vertutí^

íitiAx C*i5b_, bfMÍi»ir_i, ia in asaas e e__f\**A*.O í.r-tro uliia, i \i:it, it ns SutanáJ

de Tootaüai o, tt, i—Viciiesdo pela f«brs amarei,a, IxV.isa^

ibonum o )'ot«o Jaito L&[hh V*í«o!í, fllhaJis* Aoíai.j Pin!,:, Va. ._'.*, tcepe^

EtOftll .« P--a •-*¦•..» _a S. PauloNa »-l_Dci'". da Ek_>U At Pharoncia dt

avenUUinho branco, «conhecta-ee t sc-.i-! Am s«ag j.-t.^_ _citude de um* mâ*. A creanci tslart i O tr»4«ictar ]ip._ief totAtis* Ur tãt-Hat-"gaot Cárt*f. t íeílíi aíg-sau* »ôd,flcj.

for -fX-__spls, * cíbçío ds» stúcntito,_M>_fr_do IiCT T'i»*'»i;. xoqst tanta* ai h .:.¦:» A. u_sa

]4ici>-|-xv«-t*i#, • «atiífau.. p-«f srsa rir*$o>| ft»*• tm ".

... Fs-S-4 S,*i**f-_s«*ri t

ot | btmaU p-iiidí, ma» sesi brafoe re^ôn- i -_o«i»a* j í!ttui.vs, _i_u perni» ain.i* iorta m__tra- j'çS**.

tinha esttttwttao k__i cc3.p.tníi?írc*.

^"'-mlmúa

I paaio rt___i«Q-M ao du 1 ds corr. _:«atreaoiio Ao* gTadvJUKiM em cirurgia _u'«-jrfa psra t* prbc.d« 1 e_t<___ d. pxrxzrta-I pí__ t anuo: i* tonta.

Piíií.iíáa a «!«{___, f..r»is tíjaUnra;d«a' satzi* ttxioti* ,4* .o..-. r_.:_._. .«...ir. Aientí ,

BntsfiMíf-*-, oot uri _ piriarmphs.« o gn- tftc{iS> ae • 4íi&i>a; A «/«inaatoÀo í_òí i M*rte»á_i d_ A»«4 <p» fe. 11 ****** ^ bai*.M_ Barí»

4C.,'i tteco de feijàe; um devoto d* lf> ?'l'^\,K**?'}'J K1''!'1' v"í''' '^P0^.S'oui taM

j K& de ctrriextcc*.

^^^ ^aoaZ!°^ LiJ'j*<jnim u-í=it«, 1 h&rvct Aa iwuoa Aa \uorU, t_» *«p_tf*__) ¦»taoriplorU it ocJIrifO. Doaria -Jflvn dc Fonsceeâ, ;, t.lct jnb*cil» <¦*** it»u pttti Car:.->a Ta»«_r^de matle, Albino Carneiro Ioom g«aer>», Soota. MachtJ;pèoa 3t fauUsú, I aaonj-m.vtebo do F'.rto; ^«v«ra Sotite"no

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CORREIO DA MANHfr--Sexta-feira, 6 de Maio de 1905

MARINHAÀasnmiu hontem o lo(f..r de immediato ilo

traçado Dr.odoro o oapitfto-tanente Fran-cisco Lt-íí.o- Lessa, que se apresentou, poresse molivo, ao quartel-general da mari-nha.

—Também se apresentou o r tenenteOct-ivio de Lima e Silv?. que veiu do norie,onde sei viu-na divisão naval.

— O 2- tenente Alfredo rie Sá Rabello ohte-ve hontem, cm prorogaç&o, dois niezes delicei><.a. ., i ,r ¦

-Kuiam promovidos na olassc do ofllciaesmarinheiros do corpo de oíilcíacs ínferio*res ila Armada, por, antigüidade: a mestre, ocontra-mestre Antônio José M_.nricío;..i con-tra-mostre, o guardião Luiz Glotario No-gue ira.

—O Ministro da m.riiilia mandou contarao I- teiieiit-Tycho Iirahe de Anujo Ma-cliado, integralmente, c-.mo de embarque, operíodo decorrido de 17 do janeiro .. 13 deagosto da \W, cm que aquelle oí.lei..l ser-viu a bordo dn aviso Lamego,

—Concessão de licenças: aos inválidosmarinheiro nacional de íl* classe IfçHppoChutes ti prometo João Baptista Ribeiro,para residirem fór.i do Anylo, o primeiropor íua anna, nesta capital, o o segundo noK.iii.iii de Perníiiiib_cn,_percebendo amboso soldo e o valor da ifieãc.

Ao sub- iju.liiiitu machinista J.ironymn Po.reir.i d.i Souza assign ir.se, d'ora avante,Jeronymo Pereira da .Silva.

—Foi nomeado o 2- tenente Nlcolau Mn-niz Barreto de Arngüo para servir na divi-Eão nuval do norte.

Ksse o.íieial serviu no aviso Lamego.—Com outorlsaçâo de sua. mãe, foi alista-

do o menor jVó AIvüi Varella na Esoola deAprondiiCoS Marinheiros desta capital.

—O guardião Tilo Luiz do Freitas passoudo couraçado Ploriano para o vapor An-li.-lK.ii.—Tuva ordem do desembarcar do vaporCarlos Gomes o fofjulstã oxtpanumorarlo deá* classo Manoel Joaquim du Silva, por tersiiio julgado invalido para o serviço da Ar-mana.—Embarcaram: no cruzador Tamandarc,o guni-tlaimarinlia confirmado João PaivaJe Novitosi H no vapor Commandante Freitas,o giiai.la-inaiirilia confirmado Alfredo Ruy-Barbora.—J«-flliecotám; no hospital de S. Se.bns-tiã.., o marinheiro nacional grnméte JoãoCelestino dos Santos, portenoetu ti giiarni-ção do cruzador Barroso; no hospital.domarinha, o sol.lado ilo corpo.de,infanJLariarortuliano do Sacramento.

—Até ,-is C horas da tarde, o quartel-geno-ml in... havia recelii.li> hontem telegrammada chagada, a Pernambuco, do BcnjaminConstam,

lor de 1:287}000, pertencentes ao ministérioda Justiça' .'i caixas contendo 100.000 notasde SJOSOCO cada uma, vindas dé França pelovapor füidie, para a Caixa da Atnoitisaçáo; e1 voluiii i ,:ontendo livr.s e documentos, novalor ,ie 40C-MU0, pertencentes A liibiioth.caNacinnal.

—O inspector, a despeito de se achar doen-tado, compareceu á sua secretaria e, apóso despacho do respectivo eipedieiite, per-correu todas as dependências de sua repar-lição.

—Am.inliã haverá leilSo de mercadoriasnas portase J6. • dos armazéns n" 1, 10, 11, 15

A POLICIAFoi exonerado do cargo do

te da 2- suburbana AlfredoSilva Porto-o nomeado paraWashington Garcia.

2- suppien*Ferrelr dasubstituil-o

ALFAMISeta ropnrliríio arrecadou b..nt"in a quan-

tia do -.K:K7l.b'.l-, sen-Io, 63:032*474 em ouroe 185:6391-81)7 mn papel.

- Os manifesto.) das embarcações alesigiiailiiP, foram dlstribuirioa aus se

tes escrlptnrarlos : ao srvapor liqlluiírior.CrdllT consignadoI_iili.ia_.i-, o do vi

baixoguln-

Lehmann, o .IouBarondrechln, vindo do

i Laga Irmão; ao sr,or iiigie-/, nponolotiBii,

viiiiiii do Ciirdiíf consignado ú BraailianCoal .t C; ao sr. Diniz, o tln barca ingluza•Egoniá", vinda do Rozarin oonsignudit aAotonio M.-irqnon Pereira Junior; ao sr. V.PaiPmo, o da galma ndruegnòuso nErsos»,vinda úe Peiisacoln A nrdoin: ao sr. Pnm-plona, o do vapor in&lois «Oriiba», vindo duValptiraiso cotiBigimilo A C. MessagôriosMarítimos; ao sr. 8. Sobrinho, o do vaporfrancez «'Coriiillór.eii vindo do liaeaos Airescohajgnftdo A cilada Companhia.; no sr.Montonogro o do vapor belga -Calderon»,vindo dc Liverpool consignado a NOrlbonMogawj o ao sr. Machado, o do vapor In»glez «Lansunnor», viiuln de Cardiff cotisi-gniulo íl Brnsili-in Coal at C.

Pelo vapor « Coidillóre .., vindo deBuenos Aires, foram romoUidòs do Monte-vidãp ao ..liritslí Bani; of South Araeí.icail»,Hc.aix.i-: 2 contando ÍO.OOQ soberanos outo oI outra com O:..) 1:20U cm ir.ou.la pai.oi omais 175 títulos du cmprosllmo do ÍH97, dovalor .In um contos do réis cada um.

—!•'..:;,m concedidos passos de saida Asseguintes embarcações; pataobo nacional¦ Reghlolrni pura a oultide do Prado; vaporingltiz "Cilliop'-. para Buenos Aires; vapo-res nlIo.rii.eB ..llallei. n «Maillz», estu p.irnSantos n uquiilln para lli-nin-n; o vapor no-ruoguonBe -Hnnsmitn, paru Santos-o B.iliiaManca.

—A coiniiiissão de larifaa resolveu-or so-"iilnlos questões quo llie foram altectas:'

|.'i-ii-dii.-,lá Pleiss, cIliBBlfltsandó o tecidoem questão como ..algodão prensado»;

Companhia Cervejaria l.t.ihnia, classifl-cando as amostras qun lhe foram apreson-tadas como «obras não olassilleiuias, deilumiiiin», snjoilns n dirnilos «»d valorem»,nunca poróm, pagando monos do 4MO0;

Couto Soares a- Ca, classificando a mor-cadoria em questão com «linha», dc aceur-do com o nonfermita Dias do Mello;

I.duard Afillòwor .4 l'„, mantoiido a olas*siflouçftò anterior «tecido de fantasia, com-prohniidido ontrn os do artigo 473»;

J. R. Slioona a*i O.j olassi-loand.O a merca-doria nm fl lios tão como «obra não classifl-cada do cobro prateado»;

J. P; Rotli .*- C, opinando pela romossaio Laboratório Nacional do Analysos, alimalo sor liom classillcada a moroadoria omquestão;

J. Barbosa, chiasiflcundo as amostras quolhe forani apresen.nrias, da fôrma seguinte :»a do cor clara o de cor preta, como tianeado algodão imitando palha com mescla déseda; o a do cor partia, nomo trancado palhapara enfeitem.;

Carvalho Silva .- C, classifloando como.tecido do algodão ptoiisado»;,

Mattos Mina & C, o inspector ostudandoquosiftoí resolveu do accordo com a com-

missão quanto ao valor—áíDOO; e com o sr.Corrêa da Costa, quaiuo A classitlcaviao —tOHOHB,Foram mandados de?carregar os gane-ros eap-H-ill.-.ii.los nu ttaü.lla 11. )los trauichosabaixo dõslgnndosi as afgplntos embarca-ções: vapores allenuios «Mo,.-.» O »llalle»,esteno da Onlúin o nqii.-ilo nos da Sauilim DocasNnoionaaai vapor tranoar. «aCortlillòro».; noFrias; vapores iiiiíl.-íiii »Oiuba» u «lluvos-tiv. -.ist.) no lia ilha do Vianna e a.|iinllo noitiis Docas Naoi.oh.ae-. « a barca ingleza

Kgeniii" no das Docas,R"iinciii-a.i hoje aa cotiimissõos de Ta-

rifas o nrbUral, o_la que tem do julgar doróQiuisfi Interposto pola fliuia eonimorclalMuitii^Maiit ate c nquolla qun tonv.de rc-jolv.iv diversas flUQs.òti- .Io oommorolo.

Aflslgnaram I.uuiod.i eutrnda os oom-niandnntos das ombaroni}3os nbáixoi vapo-rua «'r nnyson.1, "lliipoii))», «Guasca.', "Ara-city» .Toupiruilia-, .K-iperanoa-, llaperti-na», -Iludi», «OrleanolB"! »Sullao- o «llalle»} lllllUlR .Voiu-edor» u «H. Jnãai-,

Pelo hiato tuu.ional «Mniiranto Salda*nha», v o.lo tia Galio Frioi foram transporta-dos CÜ.OOO kiiogranimaa da sal na imiiet-tan-cia do 1.200$ o .lonsiiíiiados A (Iriim BarbosaAllutq ii íqiie .. C, quo está procedendo ad. sp.ii-lio.

Da Imposto do consumo lera de pagarhi i'$t,u,

—fui. nilo taram comparecido os membrosdo coiltt.ii-.-a.lo, deiioii do finiccionar hon*ti-m, a .-miiiiiliisão iirl.ilral que tinha do tn-mar oonlteolniBiUo do reourto lat.rpostopola ilinia coiitmorolRl de nossa praça i-Vr-reira Seip» a1» C., sondtl maicadu nova reu-mio para o din ii do o T-«'nle.

—Pêlo vapor Inglo» «Tenóy.son-i vi,|o doSantos, foi ir.insjHiiiailit. p.tn» Uoodoii andRlvor Plaio Ban fe uma caixa contandol-V: O & c tr

VIDA OPERARIAUnião Opnraria do Engenho da De.n-

tro.—Para unia reunião cónjuncla da itirc-ctoria e conselho que se roallzarA hoie,foram convidados os cavalheiro i que fazemparte do corpo do professores o que offero»coram seus servu.-os A União.

—O presidente da União recebeu do Cen-tro Aiti*!ico Cearenso o diploma de sóciohonorário.

—Os operários sócios da União, em TresCorações do Rio Verde, Entre Rios, May-rink e outros pontos do interior, festejaramCondigna monte o dia 1- de maio.

Associação de Classe União dos Mani-pulndoros do Tabaco.—Reune-se hoj», As7 lioras da noite, o dlrecto-rio em sessão so-manai, para tratar do assumptos urgentes eda máxima importância.

\ directoria pede o comparecimonto detodos-os membros o dos delegados Junto Afederação, em sua sedo, á rua do Senhordos Passosn. 82.

Socifidade União dos Marcenoiros o Ar-tes Corrolativas.— Sessão da directoria econselho hoje As 6 horas da tarle, na sedesocial, A rua Marechal Floriano n. 100.

Centro de Empregados em Ferro-Vias.—Roaliza-so hoje. As 8 horas da noite, umiisessão do directoria.

O.s recibos de mensalidade do correntemez são dolSUOO réis para aquelle? que nãotiverem diploma, podendo qualquer recla*maç.o ser feita nu secretaria nas lioras doexpediente.

A directoria. de accordo com a constilui-ção social, deixou de pôr em liberdade osócio José Jeronymo Saiilo Barbara, presoo i 5- delegacia por crime de impericia, pmnão ler o mesmo cumprido o exposto nos es-tiitutuB, §§ fi- ej- do art. 4-.O Centro con-tiiiii.ia prestar llffiiças a iodos os associadosque estiverem no goso de seus direitos so-ciacs.

— Tiveram oarini*para tãrmi oonioriaa

ata-napol.ato para iloscatreg.ar

I n.llr.im, as seguintes• u.l.iri.içòais: iia.piete *C.nu>nlierg», bules.Despique», »S, Sèbaati&o*, «Vnuoodor*,».s. Ji ão» « iiíiquot' s »Itapaoy> e •Awioaly»,

—<i iiupi.«ior proferiu os ooípaohos abai-l.\ no» spgiiiiitia» rasfliieronontoM J, P. Roth* u.mim,

_K,prtiiinauh.ticrttii.-

Kmtio a-d.s.

Sol.

iilíolino il 2' seüçãn»; J, tl.aleysí.ni.-om assistência da su u-dii-mori,,».i hontem -i aiidaJ.. »>ittvhir a-óp a do

.«i> .aaiintiiiíitrauvt. mstaitiadá) ¦'tinir,, o.< autirtaco U. W. Janucflinlc, paioAe -c.onli-al-4i.i1n.iabialn a caipía:«t*o ortuinal ra.)n«tu-

juu» «ti minei, ii te, para M 11 ts-* devi-

«ifttiin ii.

...i

Ju.Uc.1Ia |».i

a) o o-ii,.,

f?l m

a quo Janticriiak »ast*4 coiidemna.lQ»t_ BUlfanadoiia t. .« inulUl ile JíMiiO,

. petl.íl ata» CCaliStO ClVtl o Cr.l-tl-

r*honsor do ttt-ntrsü_analo »rf*\aa _4.Tu <)'ii ato ii«e,ii_r a afaaittla em hãts-

» a faiefjda niitiataulHld*gaMíl anil praça ts,'int.} ít»j«

ist muh-a eM:>;-tw,' *«¦ !.l -U".iiiÍJl.ta. ípl-a'•• x .p.t-?is> ÍCtl

da niü-tls.ur .«o ju.riUjtala) à.

i JàBuçoinkai» 2 var.l

ií_at*c.- ratts

• ni=¦ft»j* *!»-. .Vfi-.tr

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DIA SOCIALdatas intimas

Fazem annos hoje :As exmas. sras,: viscondossa de Jahy,

di Amélia do Oliveira, d. Cecília do Oli-veira, d. Carolina Granado, d. Deolinda deMoura o d. Calharina d.i) Macedo.

Os srs.: dr. Aarão Reis, Raul do FreitasDias, capitão Aurélio da Miranda, ÒldemarNllbllOO do Freitas, alferes Alfredo DoutorMacedo e Francisco José Ribeiro da Silva.I'\i7. annos hoje a gentil sei.lioi-ita SylvioBarroto Pinto, filha do dr. Abel Barreto1'into.

O commendador Antônio Ferreira doCarvalho festeja hoje a data natalicia de suadigna consorte, d. Emilia Fontainha de Car-valho.

Completa bojo mais um anno de exis-tenda O acadêmico de direito sr. Luiz JBarroso Franco.

Osr. Julio Ernesto Chauvet, digno em-pregado no commercio desta capital, faz an-nos hoje.

Conta hoje mais um anno do existênciao sr. Carlos Peixoto Junior, empregado docomineicio desta praça.Faz annos hoje'o dr. Antônio SoutoCastagjilno.

Mais um anno do cdado conta boje osr. Antônio José Lopes.Commomora hoje a data do seu anni-versario natalicio o capitão Aurélio de" Al-meida, estimado ajudante da contabilidade

da E. F. Oesto de Minas.Fa_ hojo annos a graciosa senhorita

Colesto de Souza Vai, dilecta fllha do sr.João do Andrade Vai, digno funecionario daE. F. Central do Brasil.

Receberá hoje muitas felicitações porcoraplotor mais um vonturoso anniversarionatalicio a gontil senhorita Carmen Schrcoderdos Santos, filha do sr. Luiz Scinooder dosSantos.

Faz annos hoje o joven Odilon, filho doestimado negociante Joaquim Carneiro Pe-reira Iiraga.

CASAMENTOSCasou-so hontem na 2* pretoria o sr. Ge-

nelicio Gontil Lopes de Araujo, chefe dosecção da mesa de rondas do Estado do Rio,cnm a exma. sra. d. Izabel Maria da SilvaSabrosa.

Testemunharam o acto os srs. Domingosde Castro Lopes, Carlos Soares e sua exma.esposa.

Roalizaram-se os seguintes:3» Pretoria—João Mendes Monteiro Gamae Maria dos Prazoros Abrantes.Manoel Antônio do Souza Lobato e MariaAraujo.Manoel da Silva c Franeisca Vieira daSilva.Daniel dos Santos Teixeira e Izabel daConceição Coelho.José Antônio Ramos e Edmea Martins doCastro.Antônio Gaziglla e Carmen Ceronl.Antônio João Rangel do Yasconcellos oAlice Pinto.Manoel do Souza o C&sllda d* Souza.-- Foram publicados os proclamas se-

guintes :9» Protoria-Octavio Guimarães e JulletaImpara to,Manoel José da Crui e Maria Josó daSilva.Américo da Medeiros Pereira a Maria doCastro Ottoni.

NASCIMENTOSO antigo funecionario da Iotendencia daGuerra João Duarto Nunes teve o seu larenriquecido, a 1 do corrente, por mais nmilltiintio, que será baptisado com o nome de

José.Registraram-se oi seguintes:

4- Protoria—Regina, filha de Joanna Mo-reira da Conceição.

Gilberto, filho do Pantalelo FerreiraDuarte.

Josephina; fllha do Maria Rio Bom.5- Pretoria -Nair, fllha de Antônio Fon-

tes Junior.Francisco, filho do José Marques Ferrão.Maria da Conceição, filha de Januaria de

Araujo,6* Protoria — Carmen, fllha d* Amalia

Forroir.t llarros./.ella, fllha do Domingos Manhãea Bar.

reto.Orminda, fllha do Francisco dos Santos

Barbosa.Carlos, filho ds Alfredo Lonrenço Martins.Oswaldo, ti lio do Manool da Rocha Ca-

mprgo,8- Protoria - Maria, Olha de Manoel

Aguiar Junior.-.-COlàstlC-, fllha do Gualter Teixeira

líoclia.Maneai, filho de Francisco Tavares.lloloiin, llllia de Antônio Olanzelotte.Josepha, filha do Carmina Branca.Aotonio, filho do Antonit) Cordeiro de

buquorqui».Julio, rt ho de Antônio Fernandes Lopes.9- Prelorii — Olinda, filha de Bílbiano

Francisco Cavalcanti.Adelaide, fUba d» Jajrme Gonçalves

MílCídal.Fram-ljca, fi-tia de José Pinto Moreira.Sponim, tllti.a de Joaqtlim Gomes

Araujo.M.noei, lllho de Mano.-; Cardoso Leal.Alireataa, ttlho de Hmas -'.jrrva .lo Valíe.Mura, Há-a da' Manoel dia V_{Uiar Juntor.Ksv.>Us.a.». Bit-.! de Guâiter Teixeira da

Rocb-a.Kt.iíi*. fld-a de Fertppe Ferresr* d*

Silv*.C-itSiv-.. Oiho .le Cantil G_.nij.ilTe»! Lofí.Blu*. liiho da Jo-* Ptota da Silv».10- Pra?teri•--Ja,•>5',, fiiho At, Antomo Jo.è

pinir. d» .Vímeul».Níiaon. Bit» -te -*V*anci_àco Altjundr.at!

d.s Re».Man*--ie -..Viiraja»*, Rl_i.\"<ie lo»* da Cam-

ppa Fr».i\*ai. Jnaier.11? PrtSoria—Arircaío, flUio A* Tf«t_uiaa

Baeto*.iM»á*taíi*-, ülba alf. F«iia Nudíi CucfaSa

Ode-ii». !-*h» <i* í-«l.i 8*p*,*U àm üxtttmOiiaí.ri.

M»£MÍ, ftí** At- Aiínnt, Mnjü-Ofa fiyttt*».ljí.ti*a âíSsi 4* Ot»rff»rte- JíT_.aciKí> aí*»}.»»

i.*rftr».Atitadi»*. ft tto

*»«ata).JaÁMàk,

12- Pretoria-Jacintho, fllho de José Pe-reira da Silva e Antônio Pavão de Souza.

Helena, fllha de Saturnino Corrêa Teixeirae Iiacy C-tmargo Teixeira.

Nadyr. fllha de José Machado Barbosa eLeonor Silvares Barbosa.

José do Nascimento, filho de Joaquim Mo-reira da Silva e Maria Victoria.

Eponina, filha de Jüão Baptista Fernandese Virgínia da Silva.

José, filho de João Duarfe Nun.s Neto eEufrosina da Fonseca Duarte Nanes.

Maria da Gloria, fllha do Salvador dosSantos Borees e Florencina Conéa de Souza.

Carmen, flllia do Francisco Gomes da Sil-va e Antcni. Izabel de Carvalho.

Ayk.., filha de Álvaro Teixeira c MariaBehnira da Fonseca.

.Toalhas de Castro, fllho de Romulo deCastro e Izolina Maria da Silva.

Julio, filho do João Fernandes de Oliveiraa Clemência Cândida dos Santos.

lácy, fllha da Raul de Campos a PaulinaFerrari dfl Campos.

Maria, flllia do Manoel Silveira de Melloe Anua A. de Mello.

João, fllho do Alberto Nunes do Oliveirao Ceciiia A. de Oliveira.

BAPTISADOSO dr. Arthur Maracajá e sua exma. se-

nhora, baptizam, no sabbado, na egrejade S. Francisco Xavier, os seus innocentesQlbiulins, dos quaes serão paranymphos osdrs. Virgílio de Sá Pereira e"stia exma.senhora e o sr. Anauias de Albuquerque osua exma. senhora.

Coincide a ceremonia com a data do nata»licio do dr. Maracajá o da exma. sra. d.Julia Crespo de Albuquerque.

CLUBS E FESTASS. D. Familiar Progresso do Cattete.—

Encantadora a festa de sabbado, realizadanos salõeii desta estimada sociedade.

O salão, nellamente ornamentado, regorgi-lava de gentis senhoritas, tendo-se dansadoanimadamente até ao romper do dia.

A distineta directoria, que se compõe dossrs. Henrique P. Marques, presidente; Joa-quim Porcira ria Silva, vice; Olivin Mariz,1- secretario, 15. Very, 2» dito, AlexandreP. Marques, tbesoureiro, e Manoel dos San-Santos, procurador, distinguiu os seus cou.vidados com innumeras gentilezas, a todoscaptivando pelo bom gosto a direcção quoderam ft festa.

ACTOS FÚNEBRESO nosso collega de imprensa Hildebranrio

Vasconcellos manda rezar na egreia daCandelária, terça-feira próxima, ãs 9 horas,uma missa pelo 30- dia do passamento desua saudosa mãe.

LOTERIASNACIONAL

Resumo dos prêmios da n. 110— Ml"loteria da Capital Federal, extráblda em 4de maio de 1905—plano n. 110.

prumos dr 15:0801000 a ZOOU-in22Õ83....19347....1315.,..581....

5811....8790....9906...,

211153....

15:0O0$O0ÒS-X-íl) .500SOOC2ÕÕSO00200...I1».)200IOÕO200ÍO- 0200S0O0

2i*<r>i...,12620,,.,181SS....183:>1....22161....23040....2447:»....

APPROXIMAÇOBS22082 a 22C«4 100100019346 e 19348 20.COO

dezenas22-31 a 22090. 30ÍÓ0019341 a 19350 10.01KJ

Todos os números terminados em 3 têm2$000 exceptuando-se os terminados em ?n

J. L. Modesto Leal, presidente./¦ T. de Canluaría. escrivão.BSPKHANÇA

Resumo dos prêmios da 13' loteria doplano n. 150 extrahida em Aracaju em 4de maio de 191-5.— 978- extracção.

PRBMios de 20:000? a 200! 000

Ribeiro Lobo dedois de maio dede Alarcie.

Alaroão, — Maxambomba,1905'.—João Ribeira Lobo

C

trintacincoc i n o 0cincocincotrintatrinta

milmilmilni iimilmilmil

SPORTROWING

A NOVA RAMPAPedom-nos diversos rowers que chame-

mos a attenção do Prefeito Municipal con-tra a morosidade com quo está sendo cons-imitia a nova rampa na Avenida beira-mar.

A falta d'e.st.e melhoramento muito temdificultado os ensaios a quo so entregamos amadores dos diversos clubs, obrigadosa carregar os bancos o que os expòo a se-rios perigos cm dias do ressaca e os cincaantes do entrarem em exercício prejudican-do o ciiíraí)!.

Estamos certos de que serão attendidos.CYCLÍSMO

CLUB SPORTIVO FLUMINEN-EFoi segundo vencedor no paroo Reto de

Setembro, na ultima corrida, o co:redor Lin-tun o não como saiu publicado.

-^a*.iã-iM-r**-iaiijaM-«i-uip.TK'»-L-.«i

Secção Gharadisiiccr

de

da

Al-

de

ai»

Torneio tlc abril c maioPREMIOS-Ao !• DECiritAnon uma duzia de

retratos, offerócida pelos srs. Lopes atComp.,pliotographos estabelecidos á ruada Carioca n. 52, sob. ; ao 2- e ao autordo melhor TitAHAi.no, um romance,

Dccifr.tçõcsProblemas: de n. 80 ao n. 120 — Virado,

Cândida, Adelia, Justa, Silama, Mugldo-mudo, Docel, Paraná, Sapo-opas, Alcaçar;sem efTeito o do n. 90; Alcea, Linlio-linha,Armario-Mario, Snspensorif), Jahúé uma ci-dado, Cabracéga, Qrlsó, Salvo-salva, Libra-riibrn, Bniga, Voio-veia, Fabrica-faca, Água,Nervallna, Mucura, Acha, Agapito; sem of-foito o do n. 108; Respingo, Monogamo, Sa-poti, Remorso, Caraminlinln, Ajurupira, Al-bertina-alna, Sola-soln, Scringatorio, Orou-oiro, Ticareta-pita e Oilvaz.

(Decifradores amanhã),

Prnlilcmn n. 1 BOCHARADA AUXILIAR

{Ao Parm)LA — SaccoCA — ResinaNA — Planta

PoninsulaRbi Fantasm.

Problema n. 170CHARADA SINCOPADA NOVÍSSIMA

(Ao illustro mestre Thebas)A saborosa frueta foi colhida pela feiti-

ceira—2.F.ÜGÍÍN1K.

Probleniu n. 171CHARADA CASAL

Numa cidade italiana vi esta mulher—I,Ingênua

Problema n,BNIGMA PITTOnKSÓO

17S

0 2oSppJuoa Rboo

Problema ii. 173OHABADA PJTTOBK8CA

(Km retribuição ao Meganhaj

lunaTWkdo Ms é

-2-2.Thbbís..

Praso para as soluções—7 dias.

Rei Costilla

JrÇvtSOSUr. Daniel dc Almeida — Ccnsu!torio,

rua da Alfândega n. TJ; re.ideueia, roaMarque; de Abrantes a. 23.

Querei» gorar baia saúde t— Ide morarou pelo menos passear em Copacabana,fora da turra, desdo o Leme ata4 Ipanema,verdadeiro san.atonum do Rio de Janeiro.

Bondes electrtcos ate alta noite.COMUIO. - Ella rír.aniçâo «pedi., rnalaa

pe es «eiar.Gtej p*q_t_MHoje

arícata. i*,.ra 1'íroair.buco, tecebícüotaipres-»o* ..té m i hora .Ia tauíe. cartas para o interior».a> ã 1 l|% -a!«m com |»csrte duplo ali ,-ts it ohje-oltn v*ra r»i»iatr»r txt mm U ala mantiá.

Plol». paria S. Joio da Barra t. E«tans-:a. ra*».-*-benalo tmpre-UKrt até *» ! horas ala ir.ar.tm, ear*Una liara o in.«»or a'..* »* *) l|_» idem txim porteaitioio aU sua te.

Orteacai». tara fiahi-t t Msr»»Mh5. rw-íPeatloImpt-ectoa »»#** Í horsiss!» ir.snti:ã, caru»* i„r„o t_.tír:or tAi ~s í Ip, idem corn porte _sap*a «p»ra o «.vltrvor até Mt.la. ,

r>*.ifrra>. rr.ra Viclori». « ntan pistto* Aomin« mé HwnAú*. i*ac»r»ariilo íoapuíMo*. ató ás Sb_r»a .'-a m*uii_i. «iârta» t_-r_t o interior _tè is

«01 Cüoa tiOrt» dtipiaa âté àtt,Banv», W-aa-e »S.

"12067.... 20:0n»ínf;0 14509.... 200*00035121.,.. 8:OUO$U0O 15119.... 20OÍO0O5193.... 2:i.(X)$OU0 24003.,., 200$'.00

10445..,. 1.000JOOO 24634.... 200.00025745.... 5U0SOOO 52074..., 200ÍÜ..055358.... &J0ÍU00 52916.... 20OJ00O

315.... 20010''0 59332:.,. 200ÍCO0APPROXIM AÇÕES

42066 e 42068 200ÍO0035420 o 35422 100$U0Ü

519- o 5194 1008000104-14 e 10116 50Í.O0

DEZENAS42061 a 42070 .' 20S0OO35421 a 3í>.30 20.000

5191 a 5200 20800010441 a 10450 20S000

Todos o.s números terminados em 67 têm4.000.

Todos cs números terminados em 7 têm2$000, exceptuando-se os terminados em 67.

/. (7. dc Oliveira Rosário.•jBSBgggSSSSSSggg^^*^S^S-^B_ll------SB-.!^S

SEOCftÒ LIVRE

tu a. iftsw A* pita* xitAí,*~N*si

Ha.n-, ps?» Bílav». MiacêiA, fVrr„ar.,|iiu:<a, Ma-atí-.ra <t Ktsroc-a «» Uiboa, t«c*ia_a<!o tmprú«oa..-¦'¦.«¦ tronas d* mMiha. a-*tia» para o ustetiorAli ia.-. * ltí, lútitx áxatai |«o«e aj ., a « psra o •_•tnarsor a\é A* 10.

la.noiir, s*ra liWDa* Aires. r«.o_?«ní.o tm-P**».ac.a »tí as T r,o,*í.i aMi auhi, .-art** psra oe.a_E-r*áa* ».-¦ saí.

trif«lln.->. i-MX KOai* l*niU, MAUO «XrOMO-(^ : -ar».-..,..... t»t>_e£-M«ia _8i}*í*a*«i. »'tf i» IW-Jií,.;,, r_K_r ... .-srtsa f«n-_ o lalerioi ai-ê áa.* ; -,(.-¦ ptàxt í»iplt> * fax* « <*tt-*rta»rHi» a* i- .

Wnuaimi. •.•..._.. StMa*-*. m»í>i«5i_S» i»»itsi_Mcaii_ ...» * -' - '¦¦"*!*** «I«ai<|f-i

l-.Htudo do lliolllmo. sr. dr. secretario das finanças do

Estado do Rio. O dr. Kedomack Symphro-nio do Albuu.uern.ue, delegado de byg-ienò eAssistência Publlca,ho raunioipio de lgua6-sii,,residenU na cidade de Maxambomba,do mesmo município, onde exerce sua pro-fissão, para o que pagou nn respectiva col-lectoria.o imposto nos exercícios de 190-1 o1905 ( documentos sob ns. 1 o 2 ), vem pelapresente representar contra o sr. dr. JoiloFernandes da Costa Tliibau, medico, resi-dente na mesma localidade, por exercer aprofissão clandestinamente.

Aquelle doutòr.no intui to dc fugir ao pa-gamenlodo imposto de imiuslrin o prollssfto,requerem baixa do mesmo, no .exercício; do1904. e foi atieiidido, allegando entre outrascoisas quo exercia a profissão gratuitamen-te, por liem da humanidade;

E porque o sr. dr. Co.ia Tbibau, aflm deconseguir os soas fins, alas-ou-su o maispossível da verdade, ao supplicánte assisteo direito de oppúr embargos ássuasaíflr-inativas ató com documentos, como se varA.

O mesmo facultativo reside na cidade deMüxamliomba.oiide lem prédio, fazenda, etc;dizem n'o os documentos ns. 3, -1 o 5, sendoportanto offlciosas e inexactas quaesquer tn-formações em contrario.

Quanto a ai legar que exerce a profissãogratuitamente, para o bem da llümànldãdo,sem alvejar os proventos, incido o mesmodoutor numa ifesassòmbrada inverdade, odeante delia o supplicanto não póiic deixarde lavrar vehemente protesto.

O sr. dr. Costa Tbibau, cuja abnegação ealtruísmo a ninguém 6 dado esmiuçar, re-cebo numerário pelos sons serviços medi-cos, cobra, recebe o' dá quitação do seus ho-norarios; por isso esta sujeito ao pagamen-to do imposto.

O peticionario Junta & sua representação( documento n. 6), certidão da conta apresentada ao espolio do revd. padro AntônioJoaquim ilabello pelo mesmo clinico, o daquitação por ello dada nos autos do inven-taiio do mesmo padro.

Pelos documentos nnnexos verois qua osr. dr. Costa Tliibau reside na cidnde dc Mn-xambomba, município de Iguassú, o não lspolo grande amor ao offlcio, e monos aindapor pena das soffrimen\os do próximo, quefaz uso da profissão e unicamente com aintenção de furtar-so ao pagamento do quodava ao Estado, ó que requereu baixa doimposto, allegando invordade, que não dizcom a sua posição o odado.

E' possível.o certo até, quo o referido dou-tor,tondo conseguido dispensa do imposto noexercício de 1904, continue no presonte exer-cicio, a gozar lâo illegal o commodn prero-gallva, obtida á custa de má fé; o como se-melhanto pratica, sobro ser abusiva e illici-ta, 6 attentatoria do direito de outrem, porisso que o sr. rir. Costa Thiliau, como qual-quoi mortal, vivo da profissão, mas sem pa*gar imposto, o supplicanto, quo paga parapoder exercer a quo tem, traz ao vosso co-nheciiiiento a presente representação, es-perando simplesmente providencias no son-tido de cessar o gracioso dom com quo foiregiamente favorecido aquelle doutor.

O peticionario pede deferimento.Maxambomba, 1905, maio 4.

Dn. Rkdomack Stmphkonio db Albuquerque( Com seie documentos)

PUBLICA FORMA

Illustrissimo sr, dr. juiz municipal deIguassú. O abaixo assignado a bem doseu direito, requer vos dignois attestarsi o sr. dr. João Kernandos da Costa Thi-bau reside, ou não na cidado do Maxam-bomba, munioiplo dc Iguassú.

Espera deferimento. Maxambomba, milnoveconlos a cinco, maio dois. — Dr.Radoniack Symphronio do Albuquer-que. Estavam devidamente inutilisadas duasestampilhas dn Estado no valor de trezentosreis. - Attesto que o supplicndo resido, bamuitos annos, nesta cidade, ondo clinica ee proprietário. Oquaafflrmo BOb a fó domeu grau. Maxambomba, dois de maio demil novecentos e cinco.—C. Carvalho. Re-conheço, verdadeira a rubrica do dr. Anto-nio Carlos da Costa Carvalho, juiz munici-pai.

Maxambomba, dois de maio de mil oito*centos e cinco.

Km testemunho do verdade (estava o sig-nal públicos. José Ribeiro Lobo de Alarcão.Na margem lê-se a palavra—Documento nu-moro tres. Era o que se continha em o da-cumento qne mo foi apresentado para serreproduzido em copia legal e authentica, oao qual me reporto e dou fé; tendo do mes-mo bem e fielmente feito extrahir a pre»senta publlca-fórma, que conferi, conoer-toi eom o original e por acbal-a em tudoconformo a subscrevo*, assigno om publicoe raso entregando-a ao portador juntamentecom o dito original em poder do quem moreporto o dou fé, na cidade de Nictherôy,em quatro do maio do mil novecontrvs ecinco. Nictherôy, 4 de maio de 1995. Ku, Ma-rio -ferreira da Silva, tahellião interino sub-acrevo o assigno em publico o raso. — Emtestemunho de verdade.—Mario Ferreira daSilva. Concertada e conferida por mim ta-belliao.- Cândido Pardal.

POCCMKNT0 N. 4

Publica forma de petição e attes-tado que abaixo se segue;

Ulm. sr. juiz de pu do !-¦ districto doIgtlilíSÚ.

O abaixo assignado pede que aftasfeis siò ou nio verdade que o sr. dr. João Fer-nandes da Costa Thibiu reside ns ei-iadede Maaitimb^mba, município de Ignasjvi.

Maxambomba, mil novecentos e cinco :maio do.». — Dr Redomi.ck Symphronio deAlbuquerque.—Attesto que o sr. dr. JoãoFernandes da Costa Tlul.an reside nesta ci-dada de Nb-X-unbot-lb., ha ionsroa annos; oque affirmo em fé do wrg-o qne ortnpo.— Maxambomba, trea rie maio de milnovecentos e cinco. José Gon^aive* de Car-valho. Km o que a<» continha em a dita pe-ição e ittestado, aqui bem e fieimen;»* tritn-

scrlpto e aos diioa nrigintes m» reporto edí>u ,'é. Eu. José Ribeiro Lobo .)*-AIvrcio ac.-».rt*vi e .a.ai(jnofií> pttl)lica> e taso. ¦ ¦ V.t;,t-stemunh.. de •ttrAaát.—i.n* Ríla-firo L..ib,>.le AUrcão..—Max*mb«,mt>*. oois de msioAt líWS.—ajps. Ribeiro Liha; Aa Aiarcio.

nocrMiixro m. 5Publica ló.-nu io -:;--••:

abaiiXij se segue.Rs«»»íim ** arma» rio R<udo d» Rio ri»Ja-

neirp. Dfsarsci» .{« polici» do mnnicipictAe I|rai»**.ii Em deu At vr!»|p d« mii nove-centos e csr.cj, Atí-ntiJ», par _»*- haver sitt©pi dido peiaa ir. dr. Reííc»3.i .>*rr*ií>iiTt-riK.-At Albu-tOM-íti»*, .-jisa « «r. ai*. Jti__t> F«-nwji-de* d* l>_aía Tbib-au é n*_d««te r.t_*-ji ci-Sa»d« <•)« Vt*.*.3i.n-,b.-)n_t»j.. Ore'etnlc- o v<*t>í«a.6

it 3íax.>m!ií"1BÍ)»«. «ta do»* d« rm.. üt tr.t.6<,v«-c»nw* e eiaco. Jc-qiwaf). 0»rn.m .Saa*»_¦»".»¦-,.ú*i.g»a}»> «in-.•aaM.aid*. Kr* n '.»* í«íwtiNolwt. em ti (Sil.»*-•-.*«-*di». ¦atfttt (.--st» *

itkrttaH UteÇ-Wf-iS-íaj,.*.,.»! ..si-i*-.-ítsia„Í rs**-

D0OUMESTO NJosé Ribeiro Lobo do Alarcão, ta-

helliao do 2- ollk-io, éscriviV) do ci-vil, crime e mass anricxos desta ter-nm de Iguassú, «Estado do Rio de

200Í000 Janeiro, etc.1001000 Certifico que revendo os autos de inven-ÍOUIOOO tariq dos bens do flnado-padie Antônio Joa-1001000 quim Rabello, ús folhas vinte e tres, cons-10OÍ000 ta a conta que mo foi pedida por certidãoÍOOSÜOO do teor seguinte: O espolio do finado pn-1U0Í0.0 dre Antônio Joaquim R:.liello ao (ir. João

Fernandes da Costa ThibâU, por serviçosmédicos, devo —Mil novecentos e um. — Fe.vereiro, vinte c sete, uma visita,róis; março nove, uma consulta,réis; maio quatro, uma consulta,réis; maio cinco, uma consulta,réis; maio sete, uma consulta,réi.1--; maio desesete, uma visita,réis; dezembro doze, uma visita,leis — Mil novecentos e dois.—Janeiro tr..s,uma consulta, cinco mil réis; janeiro seis,uma dita, cinco mil réis; janeiro dosenòva,uma dita, cinco mil réis — Mil novecentos equatro — Maio sete, uma visita,.trinta milréis; maio desoiio.um. visita, trinta mil réis.Réis cinco e oitenta e cinco mil reis. Emsete de setembro de mil novecentos o dois,recebi cincoenta mil réis. Cento o trinta ecinco;mil réis.: Maxambomba, vlnto ò Iresde junho de mil novecentos e quatro. Dr.João Fernandes da Costa Tbibau. Estavamcolla.ias tres estampilhas no valor do trezentos réis, devidamente Inutilizadas. Era o quese continha.sm a dita conta aqui bem fiel-mente trar.seriptas e aos ditos autos mo rc-porto edou fé o assigno.

Maxambomba, 2 de main de 1905.José Ribeiro Lobo de alarcão.

Certifico mais que dos ditos autos As fo-lhai sessenta e nove, consta o termo da qui-tácita do teor seguinte : Termo de quitaçãoda quantia dc cento o trinta e cinco milréis. Aos desesete de janeiro de mil novo-centos e cinco, nesta cidade do Maxambdm-ba, em meu cartório, compareceu o dr. JoãoFernandes da Costa Tliibnu, e diss", quetendo recebido do sr. Bernardino AugustoMartins, a quantia de cento e trinta c cincomil réis, conforme a conta junta nos autosde inventario dos l)f>i)s do linad") padro An-tonio Joaquim Rabollo, de quem é inventa-riânto o dito senhor, dava-lhe plen',.. o geralquitação, para o effeito do não niíis tornara lho ser pedida. E.lo como assim o di«selavrei c<lc termo que assigno. Eu, José Rt-beiro Lobo de Alaroão, o' escrevi. Maxam-bomba, desesete de janeiro dc mil nõveoon-tos o cinco. —Dr. João Fernandes da CostaTliib.ui. Estavam colladas duas estauipilliis,sendo unia de trezentos réis do Thesouro, eoutra de egtial valor do Estado, o devida-mento inutilizadas; Era o que se continhaem o dito tçrmò que também nm. foi pedidopor certidão, e aos ditos autos mo reporto edou fé e assigno.

Maxambombaj 2 de maio de 1905.Josit Ribeiro Lobo de Alai cão.

f_a*t*--*-.Wft--*-'J-r-M«WS^^ ******

Um projcclo iie;|iitlvi>Senlimos necessidade do insistir perante

o Conselho Municipal no raso do projecto aque ttllüdimos hontem e quo visa nligmen*lar as rendas do município pela tributaçãodo imposto predial As casas em que furic-cionain os institutos de beneficência o cari-dade.

Si o governo da Republica tivesse jácrúado o Offieio Geral do Assistência, porquo tantas vezes nos temos batido como ou-tios dos nossos collcgas, nada haveria aóbjectar sobro os intuitos do projocto queaotualmenta os srs. intendentes discutem.

Mas, longe disto, o nuo em maioria detanta monta nós vemos é naggravação con-stante de um mal que cada vez mais se alas.tra, cada voz mais cresce o avulla, alargai)-do a miséria dos que não têm anipáro nemfamilia, dos que são attiiigldos pelo infor-tuiiio das onférraldades o que só encontramnesses momentos de amargura desesperadaa misericórdia das instituições de caráctorparticular, para as quai.s o governo geralnão concorro o o do município apenas au-xilia com essa parca dispensa de impostos,quo agora so quer sulilrabir, em nomo douma vantagem negativa o conlraprodu-centa.

Nós bem desejaríamos que a assistênciapublica entre nós fosse objecto de uma ta-refa.nobilitanto dos governos da União edo município, polo proveito que dahia setiraria, fazendo-so uma organização contra-ria aos viciosos e especuladores.

Mas ondeolla esta 1Não existo, não existirá talvez daqui a

muito tempo.Ora, deante de uma situação destas quan*do o governo fedoral só tem para recolher

os desvalidos a Casa de Detenção e o muni-cipio não dispõe sinão do asylo de desvali-dos, para um numero limitado do valetudi-narios, porque os institulos profisslonaes ea Casa do S. Josó são instrumento do ospe»ciul educação do rostricta infância, não secomprehende osso projocto qua manda ar-recadaras décimas das casas religiosas dccaridade e outras e ordena Implicitamente

ancem osruas e os seus

lnstituidores cerrem os ouvidos aos gemidosdos enfermos e ás lagrimas dos famintosonvorgonhadosI

O parecer quo acoroçoa o projecto excoptuado garroto a Santa Casa do Misoricordia, áqual attrlbue exclusivamentedo amparo aos dosgra^ados.

Ora, por multo que nos mereça a beneme-rita e philantropica instituição, que è effo-ctivamento orgulho da nossa terra, isso nãoó rigorosamente exacto.

A Santa Casa mantém hospltaes para en-íermos, subsidia asylos, é certo; mas não éucica, embora o faça em maior «scala.

Ahi estão para dar testemunho contrarioao qne afflrma o parecer as secçõos do ca-ridade o soecorro da Candelária, os seusasylos, o benemérito hospital dos Lázaros,único no seu gênero, único que acceita osenfermos da lepra; ahi-esta o Asylo da Ve-Ihíco Desamparada, que»a generosidado par-ticular creou o mantém; ahi está a Caiia doSoccorroa D. Pjdro V, entre tantas outrasinstituições que os lllustres intendentes decerto não esquecerão, para documentar arepulsa quo merece esse projecto e que cs-paramos se faça ofícetiva cm nome da pro-pria caridade, a flor que mais viceja nocoração dos brasileiros.

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Rio de Janeiro, 5 da maio de 190D.MAXIMIANO FKRN..NDKS :K h rzi

A viitn em vidr.isBis como o povo denominou o mar,.vi-

Ihovs Rhum CreofOtado Ae Ernesto de Souza,pelos eíleitos s.rprelienden.es na Iraqatzapulmonar, lironciuies, asthma, rouquiriSo.escarros do sangue, tendo ulvado oiisten.cias '« b.ni compromeltidas. K' um*grani!etonico-recor.stituinte p»ra ;.» pessoas cníra-quociiti.3, creanças paliidas, convalo! cenlcs,(iandr. um b.ilo app.iita e ia-ran.. rrpa.rador.

^ Dr. SiFvl.m «liillo».No editorial A'A AtttniJa vèem-re entre

ontros peiiodos—a respeito do dr. SilvinoM*ttta_i—ns segui n tf¦*-,

.Oalr. Silvino M.au.5 é »ü(*»-jtr_l,_iih-idor.liataS e tím tat.-a.slo btcti alto, entre ttói, acirurgia dentaria.

Silvino M*IH>-.é n» f rie « nm leudor in-cansave!, hx mata de tiito _nn&6 qua clini-ca, niiiic. arr»-doB o pé do stti consultor»!A $r.S coníUocia ao iraiwitio è admiinvel'*inút)„riJa^ fait.iii am ai,a siqufr »o s«a tra.biibo hívnfitilt; nui.CJi ili«. rsiser-sfletaro ahja teropeia da xuetiihtsito tntditvo at dis-»üihft» dw catlòs)-tn niv<**o?ta<i, (!»•• ?4.í _»»•-ts*. E é-p»r iho qu* eii* cí**_s»iiu o jmií,r«noiMi ia «p*,

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A Direc-orit) du Real e Iíítjc-ncntcfila faixa iJc SoecorrosI). íNmIii-o Vj| lem a honra tio.convidar os dignos srs. sóciosdc__-.ii iiisüiuigfto c suas cxinas.íaiíiüias, para assislircm a As-scníbJéa Geral, que se elle-cltiim. no salão nobre do edi-fido sociaVtiouiingoy? de maio,ao meio dia, para apresenta-jjílo <!o relãlòtio <ln Directoriae parecei' do Conselho Dclibc-r.ilivo, n.l.tlivo ao anno <leIO0 3, lendo legarem seguida

a Sessão Solenne de Posse da-i.imimstrarão eleita para oanno de Ií)05.

Seerclariá da Real e Reno-ni cri! a Caixa de Soecorros lí.Pedro V, eni 4 de maio de 1005— ADRIANO DK CASTRO (ÍIJI-DÃO, presidento'.—"JOÃO RIR-IV Alt do CAxrro graívado, sC-cretariò interino —A. V.\l,r,V-Il.l DO \AS( lOIl.MO, Ihesòti-pcirò.

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„.. l"'.1*.^ vi,,lc c ci,,uo (liíiS <,,,,! ° "so °"r»° l»'»sao nosai* nuo iá tenhoeiande d.ifere..Va no m, „ estado de saúde, prlnclpiiluictc .... V ..... s«o dnurina, pois, a..los do ..siil-a, urina».-, e»m?tilff».n .'sf.„*,*„ ! , Òs .„ . ,sl..'.nclpal.n,„lea millo quando ia me ri.Mli..*. Hoje. porém, uri, conrtodalUKluinas. depois que faço uso do vosso Cindirão_.vinplo.nas já valo tambcia dcsup|iai-eouiu!o,

Com a leitura dus vossos impressos não encontrei dl. .ieuldad.no emprego do CinliirAo. "'""Sem .nu i.s, aqui liea ao vosso disnoi

SEl»tL\ r.l> A I..1 ClliVHA.Itcsidoncia : Santi Maria da Vicloria, IMudo da Radia.

OitiitilD nus dentais

;t li;ti ma

o am»\ crdo. obrigado—Dr. .IOÀ0

0 que oulros tõm alcançado, poderels lambam alcançar. Por nito nüo exoerinientiit Vmdipessoalmente alô osto escriptorio, aflm de, pessoalmente e_ miinar' "Mnd»rellio e experimentardes a f.irça tle sua correnlc olectri aos estodo todo liko vos for possível vir, enviae po'lo"c_ír.ÍÕ"o VMS^-io-ní"

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f\eal e Benemérita Caixa deSoecorros 2). pedro V

liI.TltIIIUll..-0 DE ESMOLAS A VIUVAS COM .Kl-LIHS, SOCCORUIOAS I'II.A ItNSTÍTUigÂO

Dando cumprimento ;i disposição testa*monlaria do falleeido ;;rantlo licinfoitor con*-olheiro Leonardo Caetano do Araujo, a di-reçtoria tiesla instiluiçilo distribuirá emse.-ãu solenne, no dia 4 de junho tle 19.'_>,primeiro aniii.ersario do fiillocimento da-qüèlla lionileitor, a quantia de de: contos dereis pelas «ias. viuvas pobres o com fllln.s,que eviivereiii sendo specorridas por estapia iiistituiçãii.

Convido, portanto, a» sra_. vimas que seachem nas condições determinadas, a apre-sentarem o seu raquerimento alé o dia 15do maio corrente, na só.le do edifício socialá uin Visconde do Rio Urano i n. '27.

Todos os requerimentos deverão seracompanhados de aliestndoj provando tpiea poticionaria é poluo e mantém flllio. emsua companhia.

Secretaria, em S de maio tle 1005.—,/ottoBernardo Qoxllo Granado, secreiario inte*nao.

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Do repertório da actriz LUCINDA SIMÕESO Importante pt.píldt B»ti*neta n'Ange, brilhante creaçlo d. <lt .¦[n-_t|.«i*ra ictrliI.u. ii.d.i *«!»..•.•», a p„i t||» J"emp«i.ba.|.. c,m rnr,rm* tiicceaío. O ile OIít «r .ti

J<hl», 't'." i i *f. *Sn »ftl»U I h. I- ilanu Jr SiitiinfKR-ONv.KN.s-v.iin.r... „,».,it,ui d-An-re. LlK:iN(iA SIMÕES j Oi rier dt l*\io,

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Maiii sei trai.;.; S«i.hora ale Sai.tia, OaiibormiOí R. ch*i Juliabit-. P a.-.»;. _,k*-|uiu ; B-«?a-anau>. 0'jrmpio Nocaeire; Pantel-un Matt_r« .»*, JoãoR»rbo*a; fatari-, Brega.it; •; K igenio. R.•_•».. Cibi««sa, L-M4*«; Hypitit., P_»raelr-»a»o;H-!*_-, Juinh Rir; a*a; Cl) o: te 0*«r»*'-..- Vieira; O.nofeY-a, Mara iTOlrrelra; Ima,Mera _.,iii_i>»; R.»*a. R-teç-bania l_.ior.i. O* tr*>« arto« t-a-iam-"-* "-rn MoQte Calio, oi doisprim-.iroínio.HOTKLÍ.\'* VAMI-.U- * * ílrti-Oo --•¦ ¦*.-rr.r.«o.'•. I da Policia.

i.l.se—e..-*cè..e do artista HBLLBRgccniartri yí' -ci-> »• a >• MUTKI. DAS Kavin.i \S; 8-, am ]«arto Ao m-«me hfei;

3 sau li e .*atni«*.r o de Polieia. T >t-i. oa «"ta.ru*»-. in-eiratn-íile. 0'»ar,><, l.aratn leiu.i»«b a dir«c<io do ík-H-pa-ta ato tauril M ..rmi» ¦ t a-t-n.f<ia _,-..< , a capritbi).

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SCS.íTlGS D0TÜ5. ÍííIíS ElfmjafiElÍE P3H ílh PJ.Irttlíarifl í ra.cláo pela CASA DOÜL

iMisc-en-scène dos artistas Xuclnda Simões c Christiano dt SoujnAs i-fitf.imoen.ia-, aú s. !-*-r»-*-i. até au latio Oia. Oi bllt-oto* a tm><U aa mia

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