director, a peregrinação de julho,13 graças a · sem aos milhares as c:ortas, telegra nlas o...
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I ~
-Ano XVII Fátima, 13 de Agôsto de 1939
Director,
A peregrinação de Julho,13 Graças a O dia I3 de Julho findo foi
um dia magnífico de verão e por isso muito próprio para a peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Fátima, porque a manhã esteve fresca c o sol do meio-dia não era muito quente.
A procissão das velas, que se realizou na véspera, à hora costumada, decorreu na melhor ordem, tendo tomado parte nela alguns milhares de fiéis que guardavam a mais p<'rfeita compostura e edificavam pela sua piedade.
Entre os peregrinos encontrava-se o Ex. •o Sr. Doutor Carneiro Pacheco, Ministro da Educação Nacional, e seu secretário.
• • • Antes de principiar a Missa dos
doentes, o Rev. dr. Manuel Marques dos Santos, vicc-reitor do Seminário de Leiria e director das Associações de Serdas, subiu ao púlpito e leu nma c:1 rta de Sua Ex.• Rev:" o Senhor Bispo de Leiria que leve de se r ,_ jeitar ultimamente a uma operação bastante melindrosa devido a um descolamento da retina e
Da meia-noite às duas horas da madruóada, durante a cerimónia da adoração geral do San- que se encontra há semanas intíssimo Sacramento solenemente ternado no Hospital da Ordem exposto, pregou nos intervalcs Terceira de S. Franéisco (a Jedas dezenas do têrço dos misté- sus), cm Lisboa. rios glmiosos 0 Rcv. Dr. José Na carta, que já era por êle asPedro Ferreira, 0. F. M .. f:ste sinada, a-pesar-de ter ainda os
olhos vendados, o venerando ilustre fiacerdote fazia parte da
Teve há tempos o Senhor Bispo de Leiria de fazer melindrosa operação à vista, que o obrigou, durante semonos c:onscc:utivas, a uma posição extraordinàriomcnte inc:ómoda c lhe provoc:ou, porventura, as dores mais violentos da sua vida.
Também não foi menos extraordinário o resignação do Venerando Prelado, que em tudo revelou a mois profundo c sólida energia interior.
Com êlo estaria, naquelas horas a tormentados de c:olvário, o Virgem Senhora do Fátima, que no Senhor D. José Alves Correia da Silvo tem tido um pregoeiro apaixonado e infatigável.
Portugal inteiro o sabe do há muito e só por isso se explic:a que fôssem aos milhares as c:ortas, telegranlas o telefonemas, além dos visitas pessoais oo Hospital do Ordem Terceiro a Jesus, a preguntar pelo estado do ilustre enfêrmo.
Em muitos dessas c:artos havia o quer que fôiSe c'e esplendente humidade de lágrimas ogrodcc:idas e ansiosas.
Sua Ex.<1• Rev.m" alimentava-se , quási só de frutos. -
Quando alguém os io comprar aoJ mercados, mulheres anónimos c simples, oo terem c:onhecilnento do quo era1n paro eco Bispo da Senhora do Fát ima», logo queriam afirmar o seu respeitoso carinho pela Prelado insigne e ..• ofereciam-nos espontâneamente!
N: 203
grande peregrinação do Vara tojo Prelado SJ.ü..:_\ a os peregrinos, (Tôrres Vedras) constituída pe- explicava o mr ··vo da sua ausrnlos professores e alunos do curso cia e manifestava o desejo de teológico do Seminário das Mis- que pedissem a Nossa Senhora a sões Franciscanas, que vinte e graça do seu completo restabeleuma ca.minhetas transportaram à cimento, se fôsse essa a vontade Fátima. de Deus, e de que agradecessem
A Schola cantorum dêste Semi- as melhoras já obtidas. Concluía nário é que tomou a seu cargo a por dizer qce alimentava a <.sexecução do canto em tôdas as perança de já. poder assistir à funções religiosas, clesempenhan- próxima peregrinação do mês de do-se com tôda a proficiência. Agôsto que costuma realizar-se
Quando no di o 21 de Julho, o médico assistente tr. Dr. Borges de Sousa fôra ao hospital buscar Sua Ex.et"' Rev.ma para lhe tirar os pontos o fazer novo e cuidodosíssimo exame aos olhos, notou, com verdadeiro assombro, os resultados mognífic:os da operação. Foi tal a suo comoção no momento, que improuionadíssimo abraçou o Senhor D. José c segurando-lhe os mãos lhe beijava o anel.
D. JOst ALVES CORREIA DA SILVA
Das 2 às 3 horas foi a hora todos os anos naquele mês. de adoração das peregrinações de • • • Belém e Grijó, das 3 1s 4 a da I peregrinação, bastante numerosa, ( Contimla na pág. z) No dia seguinte, o venoranc!o Pro-
da freguesia de S. J osé, de Coim-bra, das 4 às 5 a de Meãs do Campo c Pelmá, e das 5 às 6 a de S. Tiago de Soure.
PALAVRAS MANSAS
Da peregrinação de Pelmá, além de muitas outras pessoas, foram a pé cêrca de sessenta crianças da Cruzada Eucarística que, dispostas em duas al:~s, na escadaria da Basflica, formavam um conjunto que prendia a atenção dos peregrinos.
• • • Às 6 horas, celebrou a Missa
da comunhão gc:al o rev. P.• J úlio dos Santo~, O F. M ..
As comunhões elevaram-se a perto de oito mil.
Tiveram :Missa privativa, às 8 horas a peregrinação de Belém, às 8,30 as de Grijó e Lourinhã, às 9 a de Meãs do Campo.
Às IO horas, no altar do pavilhão dos doen•-:;, houve Missa solene promovida pela percgtinação Varatojana.
rouco depois do meio-dia, rezou-se, como de costume. o tO:.:ço do Rosário, em frente da capeliar"' das aparições. efectuando-se em seguida a procissão com a veneranda Imagem de Npssa Sentlora da Fátima que percorreu um longo itinerário passando diante da Basílica por entre r las de fié:s que, cheios de entusiasmo, acenavam com os l~nços,
DO E N T · E Nunca agradecemos suficientemen
te o Deus o bem precioso do saúde. Sem êle o felicidade é apenas uma recordação dolorosa e importuno, sol que negros e densos nuvens encobriram... A saúde é alegria, despreocupação, actividade, opt imismo.
Sucede, pois, que, todos o invejam em termos cloros e d1onte de tõdo o gente.
O dr. Ladislau Patrício contou um dia que o poeto Augusto Gil, passando cor;q, êle diante dum quartel, viu um clarim que fazia sem grande esfôrço um toque regulamentar, vibrante e complicado. Extintos jó os ú ltimos notas, o au tor do Alba Plena, que o cunosidode, e o fadigo detiveram por um pouco, comentou: - «devo tõdo o minha obro literório pelos bafes daquele rapaz». A saúde valia mais do que o músico.
Músico, e, o espaços, verdadeiromente inspirado, também havia no olmo de Augusto Gil, como na olmo de Verloine, no dizer de Júlio Lemo1tre.
Ao cavador do campo ninguém lhe inve;o a coso pobre, os f ilhos quási sempre numerosos, o pão escos~o e duro, a enxada, o picareta, o trabalho aturado e rude. Mos todos lhe invejam o saúde, que o foz r1r e cantor.
Nos romarias, designadamente no Norte, há ~empre devotos, que de
joelhos, como quem se arrosto, dão voltas e voltas em tôrno dos sontuórios. Quósi todos pediram o Deus a graça do saúde poro si próprios ou poro oquêles que o seu coração amo e estimo. Por serem ouvidos, como êles d izem, vêm cumprir o seu voto, mostrar o suo gratidão, com o alma em prece e os joelhos em sangue.
Poro estes só o fé dá sentido à doença e à saúde. Como são fiéis, como vão de boa vontade, como se sentem felizes!
Há doenças singularmente mortificantes pelo gravidade que têm e pelo rígido imobilidade o que obrigam durante d1.:1s e dias que porecem mtermináveis. Foi atingido ln
felizmente por uma doença destas o snr. Bispo de Leiria, que poucos dias depois do operação, melmdroso, em corto escrito por mão alheio, dizia o um ont1go condiscípulo, muito do seu coração: «rezo por êste teu martirizado om1go». Como estas palavras me comoveram, o-peso~de os precederem notic1os animadoras! E não eram poro mim; v1 -os no mão de alguém por mero ocaso.
Um sacerdote do P6rto, multo culto, que se submeteu com o melhor êxito, o um trotomento igual, tentou descrever-me 6sse mortirlo, que fica sendo na vida uma couso ))erfe1tamente inolvidável.
lodo podia celebrar o Santo Sacrifício do Misso na Copola do Hospital, a que assistiram o sr. Dr. Borges de Sousa e espôso e outrcu pessoas do coso.
Aos pés de Nona Senhora da Fátimo, Saúde C:os Enfermos e Consoladora dos Aflitos, todos temos quo levar o nosso gratidão, pela alegria ro-
diante que nos veio da curo do Senhor Bispo de Leiria e de Fá!imo.
Será isto ainU., da porto dos católicos portugueses, um acto de justiço, pelo muito que Sua Ex! 1• Rev .... tem feito poro que a culto de NanCI Senhora da Fátima se conserve oceao no nossa terra e cresça cada vez maia em terras estranhas e distantes.
I L U .S T R E A trevo e o imobi lidade fazem
com que o tempo decorro com o lentidão dum tormento russo, com um vogar estranhamente monótono que alongo e obriga o notar o passagem dos mstontes. Tõda o vida, que passou, decorreu mais de-pressa do que decorrem êsses dias, que parecem o mesmo noite sem fim.
Duma vez d isse oo enfermeiro: ol volta outro vez o ruído do cidade; pelo tempo que jó passou, deve estar o amanhecer. Estava enganado: eram onze horas do noite.
Como o tempo posso! dizem muitos com peno e melancolia. Como o tempo é vagaroso, como o tempo não poSliO! dizem outros sem luz e sem movimentos, entregues pelo doença ao sofrimento - torturo.
O moral do snr. Bispo de Leiria ó resistência. Tem raizes profundos no olmo e no múnus pastoral. S. Ex.• Rev.m• deve ter sofrido com serenidade e resignação, como quem é.
Empreendedor, activo, mfotigóvel, visando sempre os obras, os realizações, o ilustre Prelado que, no diocese do Põrto trabalhou no Acção Católico por uma formo exemplar, não esmorece diante dos dificuldades nem se intimido diante dos violências.
Uma noite, no Círculo. católico de operários, cujo edifício vasto • elegante, é, em oronde PQtta obra suo, reolizou•se umo UMe lw.I.Ptontfstlmo.
Presidiam o elo D. António Barbosa Leão, Bispo do Põrto e o snr. D. José, Bispo de Leiria, sagrado recentemente.
lo decorrendo o festa com aprazimento d-' todos, quando entrou no salão um grupo de desordcaros, que passaram ràpidomente do insulto à violência. Democróticos, multo da simpatia dos poderes constituídos, que foz1om inconscientemente o papel de precursores dos marxistas.
Como hov1o no assistência muitos mulheres e crianças, Imagino-~ fàcilmente o desordem, a confusão e a grito. Imperou geralmente o 10ln-M quem puder.
A atitude do snr. D. J osé surpreendeu os próprios desordeiros. Manteve-se, no meio do perigo, sempre colmo e forte, c?m uma grande superioridade moral. Até que soíu emfim do Círculo, ile,o e sem mostrar diante dos agressores impiedosos e brutais inquietação e mêdo.
Ainda ho1e se recordam no Põrto, nobres e oportunos palavras que o snr. D. José lhes disse, multo calmo e sorridente.
Que o ilustre Prelado se restabeleço por completo, den~~M em breve, poro bem do sua dioce.e • poro beM dos palavras ft\Onsas, q_ue contam h6 muitos o.nos c:om a suo inck.llganctol
CorraJe Plfthf
x:x 2 - c . a: w : _e - ;esq: e:: $ .. 1
I.
Peregrinação Diocesana de Lei ria ' Fátima a Nos dias 12 e 13 de Agôsto de 1939
p R o G R A M A DIA 12 -Chegada das peregrinacões das üeguesias, entran
do logo no Santuário, cantando e fazendo as suas orações em comum.
4 tardinha - Retinem-se todos os pe1·egrlnos, agrupados por freguesias e com :;.s suas bandelras, Junto do portão principal, fazendo a entrada solene presidida por Sua Excelência Reverendisstma o Senhor Bispo de Leiria.
As 22 horas e mela- (10 e meia da noite) - Têrço em comum, seguido da procissão das velas.
A mela noite -Exposição do Santíssimo Sacramento. Adoração nocturna com prêgação.
Dia 13- As 8 horas- EncerraçA.o do Santissimo SacramentO. Missa ~ Comunhão Geral às crianças, aos peregrinos e aos doentinhos albergados.
As a horas - AlmOço às crianças que tomarem parte no dia do catecismo.
As a horas - Disputa do prémio do catecismo perante um júri com representantes de tôdas as Vigararias, sob a presidência do Ex.•uo Prelado.
As 12 horas - Têrço em comum na ::apellnha das Aparições seguido de procissão com a imagem de Nossa Senhora.
Ao melo dia - Missa, alocução e bênção com o Santíssimo aos doentes e peregrinos.
Adeus! Ccnsa~ração a Nossa Senhora.
OBSERVAÇGES
As pessoas que tomarem parte na peregrinação devem: 1.0 - Con!essa1·-se antes, lembrando-se que não haverá na
Fátima sarordotes para atender a todos, tanto mais que é c!omlngo. 2.• - Dar com antecedência os nomes aos Revs. Pá.rocos, cu
.las Indicações seguirão. 3.• - Dur.mte o caminho, rezar o Rosário, entoar cê.ntlcos,
ajudar os mais vélhos, fracos ou crianças, visitar o Snntlsslmo Sacramento, passando por alguma IgreJa e. os que seguu·em pela estrada que oom os Cru2eiros, fazer a Via Sacra.
4.• - Os ftlhos devem acompanhar os seus pais, não pratlt:ando actos que poss:un escandalizar os fiéis ou ofender a Nos-
Bispo de Leiria.
• \\\\ taumprp Jr~!J!D.. ~ t\\allPU
VOl. DA fATIMA
o ·p AD .R E Muitos n egam no padre o carác
ter sagr.tdo e singular de ccMini~ tro Je Deusu e , portanto, o poder el:.elush o de consagrar, ensinar, em suma : «administrar os mistérios de Deusn, como diz S. Paulo.
lo. malícia, reconhecem, pelo alari do que fazem, sem mesmo dnr~m cont n disso, a singularidade, a di-gnid·.lde do sncerdócio. A h I rC<'onheccm-lJJO com uma. fôrça afirmntiva. t erminante o mostram bem que . se o pudro f.jsse apenas um homem com" outro qualquer, como afirmam no rcfe rirem·sc com desprêzo à. sun ac<;üo sacel'C]otal , não ti ulta m do que se udmir .u o cscrtndali.r.ar.
Para êsses, o padre é um parasitA, um impostor, que se g c.verna Da vid :. l indamente (oras não querem para Hl , nem para os seus, essa tal boa vida I) e · que n i!o é ma1s , ne m tem out ros poderes quo os _o utros home ns, nos quais ó nbi>Oiu f'amente igual. .. menos - e só aqui é que !he reconhecem uma g t•.1nde diferença 1... - na possibilidade de ser humaname nte fraco e pccadc.r.
N este caso, distinguem-no singularmente elos outros homens I 1~, cn. tõo, para éle não há dcsculpn, não bi ntcnuantcs l Essas, siio p a ra os maridos 01dtilte ros e para os solteiros que vi,·em •• margem da lei de Deus c. n.tó n vezes, da socied ade. Esstls SÜCJ para tõda a espécie de frnqut'l'.as. E a vida... é a mocid ade.. . otn e-se dizer , com tõda n in· dulgênci-.1 .
Mas. w algum padre t rcpeça n o seu á rduo caminho eri~·ado de escolhos, ~o cai , êlo que ccó igual n todo~ e t a nt o como os out rosn para tudCJ, deixo. tle o ser, e é \ c r, então, como tôdas as mãos fa t·isaica mente zelosas, se enche m de pcdr:•s p·.ua lhas atirarem, como todos os dedos o .t[lont:lln pudicamente, como os mais descrentes f' os mai'! escandnlo.~c.s, se escandalizam , embora seJa m scmp•·e indulgentes para as m•sérias próprias. Mas . p·.lra o padre ? I Confundem, lamentàvchnente, o carácter di vino do seu succrelócio. com o barro f raco do seu ser humano ...
L , ahnal, pot· que ~e c~<·andahznm essas pessoas se rcsoh·crnm, lui mnit<J, que os p·.1dres fôsscm homens como os c.utros ? I
Se lhe negam e lhe não r ecouJJece~n o cnníctcr sagrado para umas co•sas, com que direito lho encontram pnra aquelas que, prccisnmento, não a fectam , nem ele longe ~<r que r, êsse ca rácte r? E é só êsse caca ráctc r que lhe d;\ d ireitos c pc.dercs que os outros JJoml!ns n iifl t êm. como ó ,J ún i"a razão de se espera r dêle uma vida difl!rente. perfeito., pura, c m r E.'l nc;ão à. pnrte d ifcren· cinda c clcvnda da sua personalidade - o sarerdó('io d ivino, que n<r nhum pc('ado atinge.
Ncgnm-lhc ês•e ('a J·'í"tc r s-.1grndo. mus, qua ndo um padre cai, é ,·er f' n~ tão como êsses fariseus, cegos, pc-
Se tn nt o !>C eapa u tam, provam .:~~t.!a que os que caE.'m são as 1!!'>7·
ccp•:<::;~; se t anto ~E.' impa(' Je nram é porque sente m quo se nmesquiuhn alguma coisa do mnis <~lto que o comum d c.s homens rt>prcscnta -nquêle carácter sagrado de que uma criatura lraco. se revestiu ; se tanto querem dest acar é porque isSCJ acontece poucas Yezes e m r elação ao número de padres e, por· tanto, 11m ou outro caSCJ provoca um choque.
.!!.: p c.r que t anto desprêzo, t a nta indignnç[o, t anto sa rcasmo? I O end eter sncerdotnl dum padre é re~pe •távcl no ma is pec·.1 dor do todos êles, e a s suas ç.lltns não ser[o j ulgados por nós, mas sim por D eus a quem se consagrou e por quem r enunciou a tudo.
Se pe<.:'.l , não é cont ra a sociedade rotda de cr imes c misér ias, e que t a nto lhe de ve no campo mo· r al . Pccn contra De us que o disting uiu chamando-o pa ra o seu sen · i\' O, elevand<J-o ucimo. dos out ros homens pcln missão sublime que lhe confiou .
Mns o Senhor ama-o com u ;n ·.unor especial mesmo que o. bUa
qued·.t seja grnnde. Ele encontr a bem de-pressa o coração do Bom l'~stor a ber tCJ o pronto a p erdoar , po1s nunca será esquecido o sacrif ício gene roso que fnz a Deus qunndo se dá , cm plena ju\·cntude quási sempre, r enuncia ndo às alegrias legít im·.ls d n. vidn. para receber em trc.co. a g rande cru:~:, sempre escnrnecid n. e t ão peso.da, da vida snccrdc.t a l :
E nun"a ninguém. ninguém, cni t ão fundo, que e nüo possa erguer um d ia a té iL cul minâ ncia da bem-a, enturança I
Qu<' aqn~lcs que o despreza m como sacerdote , do quem niio querem r ecebe r os cnsinnml!ntos nem os conselhos, o deixem em paz nas hor as amargas e pesadas da pro\·a , quando, co1no homem, sucumbir.
M aria das Flol'l'&
I
A p~regri nação
·de Julho, 13 rc onttnuacdoJ
> •
C~lebrou a Missa dos uoente5 o R ev. P. Augusto ele Sousa Maia, secrdário particular de Sua Ex.<1
• Rev.•a o Senhor Bispo c profe;::;or no Seminário. Além das intenções habituais, a Y~.;sa h celebr:!da com a intençlJ d e ~ ) pe<iir o completo restabr~~cimen- 1
to do venerando enfêrmo e agrauecrr as melhoras j á alcançadas.
Ao Evangelho pregou o R~v. P. " 'bel Correia Pinto, O. F. :r sôbre o r:·.'stério da Anunciação . frisando a protecção especial dispensada sempre pela Santí;;ima • Virgem à Nação Portuguesa, desde o seu início.
F oi ~ celebrante benção aos doentes todo o povo.
• • •
que deu a e depois a
Na ocasião em que se canta,·a o Credo na Missa dos doentes, numa das últimas filas de bancadas que lhes são reservadas, uma mulher de idade exclamou alguma:; veze3 em \ ' OZ alta: «Estou curada!))
Essa mulher, de nome Pan·ocíniJ. de J esus Moutinho, tem 70 anos de idade. é viúva e mora em Belém (Lisboa).
Jlavia cinco anos que, além de sofrer bastante do estômago, tinha no ventre um tumor de grande volume.
Logo que tomou a resolução de ir à Fátima, o tumor come- 1
çou a diminuir e, no local das aparições, verificou que tinha desaparecido' completamente, não podendo, por êsse motivo, deixar de exclamar q ue se sentia curada. . . •
Eram quási três horas da tarde quando se efectuou a procissão final que foi seguida da ' ·_ lura da fórmula de consagração a ~ossa Senhora c do canto do uAdeus)) . :ualquPr !..
<p~te~ o que eot11.flA.O· ..
A ,
VOS recorremos Santa Mãi de Deus Cemcçou então a debandada
dos peregrinos.
Perdeu devido
o emprego ao reuma
tismo
Os perigos
Erguem-se altas no mundo as ondas do ódio, do egoismo e da ambição. Perdeu-se em grande parte o sentido cristão da vlda.
Uma vaga de paganismo avassala as almas.
ma não nos abandonará jamais. Podia lá ser que uma t ão boa
M ãi abandonasse o mais pobre dos seus filhos?
Confiemos na omnipotência suplicante, na poderosisslma int ercessão dAquela a quem o próprio Deus feito homem chama pelo doce nome de mãi.
lnPÉRIO CAIS OS AVIZ Representou uma especle de trag~la
o !acto dbte !erro-viArlo ter de abandonar o trabalho no tlm de 30 anos, maa sofria tanto de rcum&ttsmo que nAo tinha outro remédio- aó podia andar apoiando-ao ,. uma benaala. A con• aclho de um amigo principiou a tomar Sais Kruschcn. Verlllcando que melhorava com o tratamen to, continuou na oua resoluçAo e tomA-loa-6 at4 t!car
Instituições venerandas caem ~~~~idas pelos inimigos de 0 que é preciso
A Santa Igreja é alvo das é maiores perseguições. pedir-lhe encarecidamente
·' ver.da nas sesulntes casas:
bom de todo. So Ylsse agora este homem, e o pu.
deue ter visto h' tres aaoa passadoa, nlo acreditaria que !ósse o mesmo. Fala
l.ISBOA - J . Mendes Loureiro de Kruachen a todoa ot aeua amlsoa e n&o ae~cança da oa recomendar. Hos. - Rua de Alcântara, 43; J. As dores •reum,tlcas o a prlslo dos Nunes Correia & C.", Ltd, - Rua mo•lmento• alo causadu pelo! depó-A t 250 C N t I Ltd altoa dot cristais de Acido tlrlco, nos
No horizonte levantam-se nuvens carregadas que nos privam da luz do alto e nos tu·am a alegria de viver.
O pavor do dia de amanhã apodera-se das almas.
Sente-se que o mundo se afunda.
Quem nos valerâ? ugus a, : asa a a • • - mOsculoa e · artlculaç~ea. oa aals mine·
Rua da Palma, 6; H. Branco v. rall que Kruscllen cont~m estimulam A r Barros - Largo do Corpo Santo, o nsado o os rins a uma actividade eau- Sa vação 12·, J. Vldal Lopes, Ltd. _ Rua davel e re;ular, auxiliando htu orllloa na ellmlnaçlo do u ceHo de •ct-do Rato, 43; Marques & Antu- do úrico, causa dos sorrlmentos. ~u.Pn· Nada de mêdos. nes - Rua da Graca, 89. .so o venenoso 'cldo o!rlco desaparece, A criança que se recllna no
• N doru rcumAtlcas deixam do apo• 1 d "i d PORTO - Estabelecimentos Le- quentar. co o a m... esafia os maiores mos - Praça da Liberdade; ca- inimigos e ri-se dos mais gra-misarla Çnnflnnça- Rua de rtll!!l! .tft.~ 1ll?m,f!t~J" ~~n ves perigos. Santa Ca tili.ina. ~W~J/1~ Aii M~W'Btii!M E havemos nós de temer?
p. t.COBAÇA - José Bento da Vendem-H em 'Odaa ., tarmActaa. Nós que sentimos tão forte, Silva. tão profunda, a protecção de
POffTALj:GRE -Manuel Gra- Nossa Senhora, a no,ssa querida de Ribeiro, 1· Mãi do Céu que é ao mesmo
SANTAAI!M - A. Sampa.lo. Quando prec·se dum jornal tempo a Ma.t de Deus? VIANA DO CASTELO - Car- d" • , 1! d d' Oh! ~ :á Virgem Santisst-
nfliro & Innão, sucr. 1ar1o, o cato JCO eve pe ., .-~ _ VISEU - António da Silva. 1empre as lcNoYidadeu. -1 lste mlmero tol visado pela Censura
que nos valha. Ela bem sabe do que nós precisamos, mas quere que lho roguemos.
A Pátria , a Igreja, as almas, nós mesmos precisamos do seu valimento como nunca. SeJa cada um de nós um filho devoto e amante de tão boa M!l.i!
Invoquemo-la com amor e perseverança!
Rezemos o têrço todos os dias E não nos contentemos de A
invocar ... Marta é modêlo de tOdas as
virtudes. Dêste vale de lágrimas e do
meio das misérias que nos cercam levantemos o olhar, para o admirável exemplar que Deus nos deu para nQs socorrer e comunicar a Vida d1v1na.
NOVIDADES são um jornal moderno, de larga informaçãe e de segura doutrinação católica.
Uma hora mais tarde, o loc<l.l das aparições encontrava-:~ quási deserto, merg••lhado no silêncio e sossêgo habituais. tão caros ao peregrino solitário, piedoso c recolhido.
Visco1zde de Mo11telo
Imagens, estampac e todos
os artigos religiosos: há sempre
grande variedade
Cráfica».
na «União
'l Porque é que os ingleses · não dispensam o Vinho
do Põrto na ~ua mesa? Porque sabem que é a melhor bebida do mundo.
. /!11 ""--~ ,,~ - :;:~· ... • ::.1.."'-'
--------------------------.-----------•••~se~~r~~~-~~=~------~rr~.m~.-~~~•AW~------------~--------------------~--~~~----------~------------------------~
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NO CONTINENTE Joia - Lameso, agradece a N06Sa Senhora dn Fátima ter protealdo a b\111.
o. Maria Henriqueta Viei ra - Co- cnso. num togo que de6truiu as vlhnnbeir<~, d1z o seaulllte: - cHa b ztnhas. :\I\06 que tive de !r a LoUienço MAr
dlz:-4<Como pro.ueu, , ·enbo &~n"ndc
ccr a N<>esa Senhora da Fátima que, wr melo tkl 1'\g\H\ do seu Santuâl'Jo, e por \ntctmédlo de S.t• Terezinha do Menino Jesus, se dignou melhorar sensivelmente uma pessoa minha. amiga que !Ora mordida.. num brnço, por um bicho. Devido oo comêço de gangrena, a. doente E.O!ria do1·es borrtve!s, tendo ataques e dando a lmlli'Cssão de não poder resistir multo tempo. Fiz \lma novena. a. S.t• Terezlnha e rezei em cada dia o têrco ._ Santíssima Vlr~em, e durante êstes dias a doente tomou a Agua. do Santuário, não se repetindo mal.s 011 ataques e dores.
de a. publicação do uma graça concedida por lnLermédlo de Nossa Senhora da Fatima a D. Maria da. Glória Matias residente agora na América.
ques aco:npanhar três sobr\nhoe que pa,ra lá. Jam 1-esldlr con1 os pais que Jt\. 111. se encontravam.
Prcc!sa'llente nas véaperas do nos.>O c:nbal'QI.!e comecei a .rontlr dores ter-nvc!s num ouvido. O módico dl&58 serem motivadas por um tumor em 1ermacdo na. parte Interna do mesmo ouvido. Magoavam-me as dores que ro!rla. mas incomodava-me também o trlliUitOrno do não poder Ir assim doente J,>ara uma viagem ta.o distante.
Além disto, maM;oavo-me também a Ideia de ter de deixar na minha terra ::. mllllla miil j t\. vêllllnha.
Com o alento possivel, entrcgtte1 a Noesa Senbc1·a. da Fll.ilma u. resolução cas mlnhtlB d!tlculdlldes, e Pm boa hora o Hz. Nossa Senhora deu-me uma cx~elE'nte viagem, pois não mais sofri oo ouvido de6de que me entreguei a Ela, e, pa~ados 4 anos, encontrava-me de no,·o em minha. casa nn com· panhla de minha querida mii!. Hole '\Cnho publicar estes favores, cumJ\l'lndo as.;Jm a promessa que entã<> !l.!el":l à Mãl do CéU».
• • • o. Carolina TOrres Carneiro Alves
- Pllrto, ped~ para ser publlc~do na «Voz da. Fãtlmnt' o aeu reconhecimento por uma graça. que obteve de Noesa. Senhora. ..
CypriaJ1o .Junqueira e Silva, vem agrndccer à Vlrge!ll Múl. Santíastma N066a Senhora. da Fátima a graça que lho concedeu, a. cura. a. suo. muiber Marta Correia e Silva que estava para ser operada. dos dof8 peitos por dcllbero.çiio de 2 méd iCOII c tendo recorrido a Nossa Senhora obteve a graça. da. t'urn.
• .. " Venho n~trad<'Cer à Mãl do Céu uma
grande graça que !ol a restltu1çll.o da J>az ao meu lar, quásl desfeito.
Anón ima dt Gouveia. .. • •
o. Isaura Mateus Ribeiro - Faro, 'em agradecer o. N<>S~~a Senhora da Fátlma uma graça Que diz t-er sldo con~dlde a se'US pala.
• • • o. Lucia de Moura - Va lado, diz
ter recebido uma graça pantcula1· por !ntcl'CC&Siio de Nossa Senhora da Fátima., desejando agndecer-lhe aqui o seu valimento em seu favor.
• • .. O. Maria da Piedade Roque - Ser·
nancelhe, deseJa patentear o seu agradecimento a NOB80. Senhora da Fátima ))Or uma graça que lhe alcançou em ocaaHio de grave dl!lcllldade em que se via.
• • .. o. Glória da Trindade Antunta -
S. .Jol o da Cova, diz ter tido uma J,>C680a do taml!la tJue esteve J)(lra ser operada. por tef' num bmco unl quisto. In"ocou Nossa Senhora pedlnc!o-lbe a graça da cura. sem que !Osse feita a. operação. Tendo sido concedida esta graça, deseJa aqul PUbllca-l;l como p.t·ometera ao fazer o pedido. . .. ..
o . Luoinda Ferrei ra da Silva -Pllrto, agradece a Noa,sa Senhora da Fátima uma graça (lUe lhe alcançou por Intermédio de S.t• Tereztnha e com promessa de publicação neste jornal.
NOS AÇORES
Hoje, grnÇ(ls A Santil;slma VIrgem c n S.t• Tei'CZinlla, cstt\. multo bem. fazendo a s\111. vida de piedade com missa. e oomunhf10 dlãril!-'. Mil graças ujrun dadas As suas celestes bem!ettoras».
o . Ma ria das Morols l imas F~rreira, oscreve de Angra, dizendo o seguinte: --«Tendo uma pceeoa multo querida da. minha !amilla. adoecido com molcstla grave. obteve melhoras qu641 rac11CQls dos seus sofrln\cntoe ao tomar ünlt'I\Jnente duas colhcrzltas ds dgua da. Fátlml\. Reconhecida para com a bondosa VIrgem desejava que esta. graça. !&.se publicada no seu jornal como prometi ao recomendar esta. lntençiio a Nossa Senhora».
• • • o . Maria Ferreira dt Simaa - Bi ..
coitos, dlz ter obtido por Intermédio de Noss~ Senhora da Fátima e de S.t' Terez\nlla o desaparecimento dum cancro que tinha num lábio. Reconhecida por tiio ~n"ande favor aqui c!elxa. o seu públ!co 81n'ftdeclmento.
• • o
do Norte. • • •
o. 1\lariana Furtado - Ribeira Gran· de, diz ter tido a S\111. fuão direita de tal maneira doente que nem sequer podia pegar nas contas do têrco pal-a. o rezar. Entregou a sua cura a Ncesa Senhoro da Fátima cm cuja. honra. !êz uma. novena, recomendando a mesma graça a S.t• Rita de Cá&sla. Durante ::1. novena já começou a melhorar, e hoJe, diz O!Jtar completamente curada.
NO BRASIL o. Ma ria Lulsa - Rio Grande do
Sul, diz: - cUma. de mlnha11 trmlls, doente, teve várias hemoptlse<J, seautndo-se depol.s uma febre multo alta. durante cêrca de um mM. Nào cedendo aos remédloe, determ!nou-ee que a doente recebe&6e os Santo& Sa~ cramentoe e se preparasse do perto paro ~ morte que parecia. Inevitável e Imediata..
Cheia de confiança recorri a Nossa Senl1ora da Fá.tlma e comecot uma novena no dia 4 de AgOsto. No dia 13 do memno mês a. d~nte esta.v~ sem febre. Esperamos que Noesa. MIU do Céu acabará a obra começada.. Mil louvores a tão boa Mlil, &emJ)l'e propicia. aoe rogos de suas !llhaaa.
• • •
• • " O. Maria do Carmo Bettenoourt da O Rev. P.• António Carreira Escobar
Milrio Augusto Costa - 1. Pauto - Brasil, com pcüldo do publicação diz o seguinte: - cEncont1·avarme no Brasil quando meu pai, por u ma carta., me !êz saber que minha mlit estava gravemente doente. ApÓS a leitura do tal carta, com lágrimas noe olhos, !ul pedir a Nossa Senhora da Fátlmn se dlgniiSõe meiborar m inha que1ida mltl. Prometi nossa ocaslllo uma Imagem de Nossa. Senhora da Maria de J\ssunqlo Graoa - Pena· Silveira Avila - Angra - Aollru, - Ribeirinha do Faia l - Açllres, pc-
A lição da pobrezinha Entrava AgOsto com seus dias pesados e ardentes, suas
noites calmas e pra4:adas. o ruído estrídulo das cigarras, campos loiros de restôlho, vinhedos pujantes, pomares carregadinhos. Pela cneosl:l da l\Iatin.ha Verde, num carreirito junto à sebe que dC:~sc lado limita a propriedade, caminhava certa tarde um vélho ressequido e corcovado, de alforge ao ombro c cajado na mão. Atrás dêle, ora detendo-se <'m contemplaÇ<io de avezinha ou cm colheita de flor, ora
Fui lá arriba à casa, ali pelo pinhal, pedir que me dessem uma manchit~a dela para mim c para o ti Joào que está além mortinho de sêdc. Não me deram nada e já nos íamos embora, mas ou olhei para trág. avistei voccmecê e sempre lhe 'enho preguntar se não 6 mesmo uma dor dll alma ver aqui esta. fruta tôda a estragar-se.
Na vozita débil havia úO:mitos de indignaÇ<io; no olhar, porém, puro c suaví~simo, transparecia uma doce e compassiva curit!hidade. A expressão do rosto para o qual ela levantava o seu, cmmoldur.tdo de aneis onde brincava o sol poente, era agora menos severa.
- Pois sim ... leva a qu~ quiseres ... para ,!;i e para êle. 1\Ias dbpacha-te! ... TocQ a nndorl
A pequena, contudo, não se movia. -Então?... Não ouves? ... - Oiço, sim senhor, e agradeço. l\Ias... e outra?... Essa
íruta tôda? ... Que vai fazer dela? - E isso é da tua conta? Quem conhecesse bem o dono da :liatinha Verde obser
v:iria que êlc mordia. o lábio inferior simplesmente para disfarças um sorriso, A criança considerou apenas os dentes ralos e longos que, sem S.'\ber porquê, lhe fizeram um certo mêdo, mas continuou afoita:
-Lá da minha. conta não é ... mas olhe ... sabe? . .. Te-nho muita pena de si. .
-Então po:quê? --Tem tanta fruta. e não tem quem lha coma!... Não
t.em filhos ... nem netos ... nem nada? -Ninguém ... Estou sõ~i.Hho l - Está si>Zinho porque quere. Não há. tanta gente por
êsse mundo fora e ... não somos todos irmãos? A modos que os ricos não gostam de pensar que são irmãos dos pobres, mas olhe que eu ... vou tão tri~te de o deix:1r assim ... como se fôs:;e mesmo da sua família ...
Fátima para a l~:reJa da minha povoação, promeasa que tenciono cumprir dentro em breve. Nilo !ui loao atendido )')Orque .&e passou ainda multo tempo sem que minha miU rocuperas~e a. saúde.
Foi sem dúvida. por araça do Céu que entllo chegou u minhas m lioa o mn.ra.vliboso livro «Esplendorea da FAItlma» cuJa leitura bastantes vezes suavleou os minhas tr!steZlta prlnctpnlmente quando lia u curu extraordlnlirlaa operadas por Noaea senhora da Fátima.
Havia Já muito tempO que eu nllo recebia carta de meu pai, andando oor Isso tão triste que tOdas u noites chorava oo lembrar-me do minha mlll por quem sempre rezava.
Uma. noite prometl publicar na cVoz di\ Fátima• a cura de mlnha ml\1 ae N068a Senhora lha alcanea&M. Passaram-se alguns dias mala e e~
recebia. de meu J)61 uma carta dizendo-me que minha miU estava completamente curada. * e&te o motivo pelo <tual roso o favor d& publloeçllo de tão rrnnde eraça que NOSII& Senhora me ~ncedeu».
• • • Brasil - Por notictaa chepcta,e da
Bala. aabemoa que a devoelo a Noeea Senhora da FitlmA continua • pra. perar entre o bom povo daa Terras de &lnta Oruz, sobretu~o por Intel-. médio da 6aua. dêate Bantuirlo. ~ rante o mt!e de Marta notou-. extraordlnArJo concureo que 1&\ ae atribuiu ao aumento da 4evocllo a. NOIIBa Senhora. da. Fitlma. São lnúmeru ae curas operadas em en!ermoe Jt. dosen~rQnadoe pelos médlOOII.
EM FRANÇA J. Ribeiro e I. Costa moradores em
Ltnl - (Pas de Ca la is), man.l!eatam o seu reconhecimento a N08SII. SoUhora da FA'tlma por gracaa obtldoa.
correndo para compensar essa demora, uma pequcll:l, mwita, pobremente vestida.
-Olhe, ti Joãozinho .. . tanta fruta ali no chão ... O hom~m parou e seguiu com o olhar embaciado pe.
los anos- talvez pelas l:igdmas- a direcç.:io indicada pelo braço da criança, e murmurou enlevado:
Parecia que, de facto, havia lágrim!!-5 nos olhos da rapariguinha que, como para disfarçar a comoção, saltou o estreito vala.Go quo separava <> caminho do pomar e ~baixou-se a cneher o avental.
-Levo destas peras madurinhas para o ti Joãozinho que já n.:io tem dentes, dis:;c com animação, e para mim levo ~Ç<is. Pronto!... Adeus!. .. Nosso Senhor lhe paguei ...
-Queres tu cá.. ficar comigo? interrogou nervoso. E como ela o olhasse apatetada e, em sei'Uida, com pesar, a fruta dispersa:
- Bemdito seja D eus i Não era a sebe tão cerrada nem tão eniretccida de sil
vas que a pequena não pudesse abrir :fàcilmente uma passagem para a quinta que parecia abandonada, mas, se a tcn!ação lhe veio, logo a venceu corajosamente:
-Vou lã acima à casa pedir uma poucochinha, sim? - Vai, filha, mas julgo que cra desta 1ente que fala-
vom além na fonte: um vélho avarento que vive só com uma criada. menos vélha mas mais avarenta ainda. Enfun ... cada um é que tem de dar conta de- si, Vai que eJl descanso aqui um bocado= ·
• • • - Vocemecê 6 que 6 o dono desta quinta? O interpelado que passeava num arruamento todo én
I!Ombrado por vélhos ulmciros e que não distinguira as passadas leves da criança voltou-se mal humorado:
-Sou ... Porquê? ... E quem te deu licença para entrares aqui? Vens-me à fruta.?
- Não, senhor, que cu bem sei que 6 pecado roubar.
E, apressada, começou a descer a encosta. Loio. porém, se voltava ao chamar precipitado do donQ dl!, quinta que em seguida pregun·tava:
-Mas para onde v'!is? A pequena olhou-o espantada~ -Vou ter com o ti João! ... - ~ão tens mais família.? -. A falar a verdade nem 6 meu tio; era meu ,vizinho .••
fiquei sem pai nem mãi e Cle recolheu-me ~-pesar-de não ter mais que o ganho da su~ enxada. Agora nem isSQ ~em .. ~ que êle já não pode ...
.- E para onde vão? --.Vamos por aí fortt ... À conta. de Deus ... Se eu fOsse
maior é me quisessem para crjada e lhe dessem a êle uns servicinl1os leves ...
Com uma agilid;!de que já. ninguém làe suporia o homem seltou para o pomar, aproximou-se da criança e , num gesto desabrido, deitou-lhe a miio aq ayenta.l, fazcnd~ rolar a fruta pelo chão.
·n r
- Dei .. u lá isso e yai cbamf!r o tio João. De-pressa!
• • • Nunca. mais na quinta. da Matinha Verde, por muito
farto qae seja o ano, se viu q chão coalhado de fruta a apodrecer. A filha adoptiva do proprietário, sempre vigilante, desde que a fruta começa a amadurecer, começa também logo a aprovcit~ a que cai, distribuindo-a, cozida, assada ou em compota, pelos- doentes e pobres dos arredores. E no tempo da maturação completa nunca. mais o viadante deijl[OU de ali matar a sêde e encher o bornal.
Freqlientcmente, todo feliz niuna. curocita adquirida de propósito para levar à vila. frutas e hortaliças que não encontram venda. na. quinta, o tio Joãozinho, cujo ar bondoso e ingénuo justifica a per~istência do deminutivo, ya.i distribuir belos presentes pel.;!s crianças da.s escolas e dum hospício recentemente fundado.
Além disso, também de vez em quando, na camioneta da carreirn. que passa pela Maticba Yerde, embarcam canastras e 8'f!lld~ ~z:g d~ !ruta des!inados 3Q Seminário dioc:esanoa
---~--, ~ ,.,- r
O culto de Nossa Senhora da Fátima no estranjeiro
ÃSIA
Em Sincapura
O Senhor Bispo ele Leiria recebeu 41o Rev."" P.• A. Gonçalves, Vigário da igreja. Ahijh Chetch of St. Joseph do Singapura a seguinte carta qne julgamos interessará oa nossos queridos leitores e pode se~ estimulo para. benemer1ncaa.s similares.
Ex.- e Rev.- Sr. Di .. po:
Yenho respeitosamente apresentar li. V. Ex ... os meus cumprimentos e beijar o seu Sagrado Anel.
Juntamente com esta carta vai u.ma letra do Banco no valor de 1. .S7·I.f·II para a. Basffíca da Fátima.
Julgo dever dar a V. Ex.r. uma explicação a respeito deste dinheiro. Tr6s quintos foram por mim recolh~dc» como produtç. da. venda. de arbgos religí0608 da. Flitima e esmolas dos devotos da. Senhçrn. da Fátima. O resto foi-me entregue pelo pároco d:J. nossa igreja para ser enviado a V. E.x... pE!Jõl as obras da Baalüca. nsse dinheiro íoi retirado da c.•i~ioha de eslllOia.s, colocada
diante do nicho de .Nossa Senhora. da. Fátima, que os fiéis 111. depositam quando visitam a igteja. O pároco sugeriu-me que pedisse a V. Ex. • se digne empregar n presente quantia na aquisição de qualquer objecto para o Santuó.rio, com. dádiva, exclusiva dos cristãos de Singapura; para. isso faria V. Ex.' o obséquio de mandar dizer-me o custo do objecto que deseja adquirir e nós aqui nos encarregariamoe de mandar o que fôsse neceu;irio à medida que fô~scmos recolhendo as esmolas.
Achei a ideia boa, tr por isso comunico-a a V. Ex r. apenas para o seu conhecimento, para V. Ex.r. resolver como melhor entender. Da parte as e~motas que tenciono lher, continuarei a mandá-tas lá.
Faço votos pela preciosa. saúde e vida de V. Ex ... que DellS conserve ainda por longos anos. Peço se digne lembrar-se de nós em soaq orações e sacri fi cios e enviar-nos a Sua Santa Bl!nção.
De V. Ex.r. Rcv.ma dedicado c ínfimo servo.
P.• A. Gonçalves
,-
VOZ DA t-Af iMA
A diocese de Leiria aos ,
de N. S. da Fátima pes Peregrinação d iocesana nos dias 12 e 13 de
Agôsto de 1939 (Sábado e Domingo) Caros Diocesanos:
~ com o coração cheio de alegria e do amor para com a Virgem Mãi do Céu que vo:o venho convidar a tomar parte na costumada. peregrinação da. nossa querida Diocese nos próximos dias 12 e 13 de Agõ.;to.
Elita homenagem filial para com a nossa Md.i do Céu dewmo-la., entre outros motivos, como cristiios, como portugueses e como leirienses.
Como Ct'istãos - O Divino Redentor, ao morrer na. Cruz dando até a última gota do seu Sangue por nós, depois de nos ter ensinado o caminho do Céu pek\ sua doutrina comprovada por tantos milagres, professia.:. e ainda. com o seu exemplo, quis entregar-nos à protccçoio da. sua Santa Mãi.
E assim nós todo~. justos c pecadores, grande!. e pequemos, ficámos entregues à sua protecção e guarda. Maria. aanüssima, St-guntlo o testamento qui' Jesus fl·z no Calvário, é no5~a. verdadeira 1\:Lli. Devemos-lhe, pois, todo o rc!'peito. amor e carinho para. com tão l>ro. M.:ii. ·
Como portugueses Desde o
Aljubarrota, a Nossa Senhora da Vitó ria..
Nossa Senhora é venerada. no Santuário predilecto dos habitantes de Leiria, Nossa Senhora da Encarnação. A Santíssima Virgem, sob diferent<'s ULulas, é o orago de quási tOdas as igrejas paroquiais e de muitas capelas. Em tôdas as igrejas da Diocese a. boa Mãi do Céu tem um altar junto ao trono do seu Divino Filho.
As mãis colocam as suas filhinhas debaixo da ptotecção de Nossa Senhora na pia. baptismal.
A Santíssima Virgem tem uma predilecção E:spccia.J pelos pequeninos, segumdo as pisadas do seu Divino Filho que dizia: - deixai vir a mim os pequeninos porque dêles é o reino dos Céus. E em Fátima, Noss..1. Senhora escolheu criancinhas para serem os oxecutores das suas determinações c os can fidcntcs dos seus segredos.
Daí vem, ter o Rev. Clero escolhido o dia 13 de AgOsto par.t em Fátima se realizar, como determina a Santa Sé, . O dia Diocesano da Catequese
~~IIIJ:l';~~~~~~-!rJ!~~~--jijfli!í1~Nj principio da nossa nacionalidade, 'I Portugal foi entregue à protecção da
Será também êstc ano, uo dia 13 de AgOsto, c juntaremos as criancinhas, queridas do Sagrado Coração de Maria, no seu Santuário predilecto. Virgem Santíssima. Os portugueses
de antanho. os nO!\:.os guerreiros ilustres, os nossos reis, os nos~os marinheiros, ao passo que iam conquis-
•-~11 ta.ndo aos infiéis esta terra. bemdita
NO JAPÃO Grupo fotográfico do Sr. Couto, Vice-Cônsul Geral do Brasil no Japão, com os seus alunos cfe português a quem ofereceu como pt'émio da sua aplicação e estudo, exemplares do livro «A Jacinta» que êles muito apreciaram
.CRóNICA FINANCEIRA Em Setembro do CII'IO passado a
guerra • teve oor um f1o. S. não fôro o prudência da Ch.omberlain, se n& f6ta e SOngtJe-frio, o fleugma do SJrc;Jnde nor;õa inglé'so, a guerra teria deflagrado então paro gaudio dos bolchevistas que sonhem com a guerra universal, e dos os+áricos que pensam em c:ICiminor e destruir o Europa. Mos s& & verdade qu-e o Inglaterra salvou o pa:z: do mundo, evitando uma guerra iminente, não é menos certo que os ódios ideológicos e os opetltes l.,..:>eriolistos, ficaram mols exacerbados aindo depois do jornada ele Munich. Os blocos em oposição codo vez se ofostovom mols um do
da nossa Pátria, o~ dcsccbridores atrn.vessando ma~ nunca dantes navegados, iam colocando as novas terras aos pés de JS"os!'ll Senhora. O nomo de Maria fulge em tOdas as páginas da nossa História, arde nos corações dos grandes nomes da nossa Pátria. - m ilitares, m issionlirios, poetas, oradores, sábios e sobretudo dos Heróis e Santos, nossos antepassa
dos de que somos, infelizmente, tão frn.cos herdeiros.
Como leJriens~s - Nossa Senhora foi sempre amada e venerada pel<:-' nossos antepassados. Os nossos quendos Seminários, o dos maiores e o dos m.:~is pequenos, estiio colocados debaixo da protecção de Nossa Senhora, respectiv:unente sob o titulo de Nossa Senhora da Conceiçüo e de Nossa Senhora da Fátima. ~ padroeira da nossa. Catedral, Nossa Senhora da. Assunção; e o Mosteiro da BataTba - o primeiro monumento nacional -foi{erguido como padrão de gl6ria por D . J oão I , vencedor da Batalha de
VOZ DA FATIMA DESPE IA
TJ:ansporte... .. . . . . . .. Franquias, emb. trn.ns
porte do n.0 2o:z ... Papel , comp. e imp. do n.0 202 (359·712 e:.)
Na Administração ..... .
1.862.668$19
.5.189$35
16.739So3 284$40
Meus Caros Diocesanos:
Dito-vo~ estas simples c dc.;ataviada.s palavras dum Hospital de Lisboa onC:e tive de vir fazer uma operação mclindroslssima a um dos olhos. Es-t ou condenado a uma. imobilidade
ab!iOluta. Não distingo a luz das trevas, a noite do dia, nem conheço as pessoas senão pelo timbre da sua voz. Nesta. crise da minha vida coo.servo-vos, como sempre, j unto ao meu coração <!c Pai em Cristo, peço por vós e ofereço a Nosso Senhor todos os sacri!ícios para qne vos proteja e guarde a vossa Fé e as vossas famflias. Tenho também a certeza que não vos esqueceis de mim.
Espero que, restituindo-me Nosso Senhor a vlSta, me possa juntar convosco na peregrinação diocesana de Agôsto, em Fátima, para todos juntos - num só coração e numa. só alma - cantarmos os louvores a Nossa. Senhora, berudizermos o seu nome e a.gradecer-lhe os benefícios que tem espalhado sôbre nós. Entretanto, meus amados Padres, Re.-erendos Párocos, Coopera<!orcs da minha missão pastoral, caros seminaristas. doentinhos, instituições rcHgiosas, membros da Acção Católica em to<los oe aeus ramos, numa palavra, a todos os meus queridos d ioceS:J.Dos envio a Bênção Episcopal em nome de Nosso Senhor.
Esta nOS!n Provisão será. lida e e.~pücada ao povo pelos Rev.00 Párocos e Capelães.
outro no campo dos princípios e no sector do economia; os totalltárioa, aperta ndo-se uns contra os outros no seu eixo de autarquias; os liberais, dando-se os mãos, e estendendo pelo mundo vasta e potente rêde, capaz de emmolhor os mais poderosos óguios.
tícia do sua ida fôsse acolhida com desconfiança no Alemanha. O mundo chegou o ponto de não haver um homem copoz: de Inspirar confiança oos dois...partidas, condição essa ind lspensóvel poro ser possível um ocôrda honroso paro ambos os portes. Sem medianeiro, não poderia haver uma aproximação que inspirasse confiança oos dois blocos; e sem um mínimo dE!' confiança mútuo entre as partes, é impossível negociar. Nem próprio presidente dos Estados Unidas t inha autoridade poro servir de medianeiro, porque o seu pois enfileirara no bloco libero!, e por isso o sua oferta da mediação foi rejeitada ...
Dada em Lisboa, no Hospital de S. Franeisco (a Jesus), aos dias 2 de J ulho de 1939·
------1 t JOS~. Bispo de Leiria Total . . . t.SS-1 .88oS97
Donativos desde 15$00
E.ntre estes dois blocos de Ideias e inteJêsses antagónicos, o hormonio parecia impossível e a guerra inevitóvel. E' digo-se de passagem que os fenótico• de a mbos os campos era justamente o guerro que queriam, pois s6 o trovés do guerra poderiam sat isfazer os seus ódios de exaltados.
Mos os homens de juízo, que os hó •mpre em todos os campos, queriam e querem salvar o paz o todo wsto. Sim~oJsmente o solvoção do po:z: se tomava de dia poro dio mais d ifícil, justamente porque os dois blocos se estava m a fastando um do outrg co111 velocidade ocele'l'oda. Conta-se que DO saber do projecto da ido cie' Chomberlain 11 Municho, Hitler d tssero: Qwe má cá fa .. r es .. Yélhca r.oJtQtw
A Yélho raposa foi a Mun1ch salvar o llCU, mos é na tural que o no-
•
E foi nesta a tmosfera, de desconfiança e de ódios vivos, que subiu ao s61io pontifício Sua Santidade Pio Xll, cujos primeiros votos e cuidadas foram em fa'tiiOI' do paz. E porque sinceramente desejava o paz, Pio Xll não proferiu uma palavra, não fêz um gesto que pudesse, mesmo de longe, contribuir poro excitar mais os llnimos, poro ogrovar mais o si tuoção.
Pelo contrórlo, desde o primeiro instante do seu pontificado que Sua Santidade Pio XII procurou captar a confiança de a mbos os pactidos. A guerra aos erros estava feita, ero chegado o momento de dar o pa:z: haml!Tis.
E os homens que do fundo do seu coração só buscam o paz, souberom comp,eender a purezo das intenções do Sumo Pontífice e sem mesmo dorem por isso, em suos o lmos o escolheram poro medianeiro. E é por qu~ por todo o mundO se d iz que é Papo que estó salva ndo o poz.
António Lopes Silva · - Bmsil, soSoo; J oão Hiládo Dias - Borba, 2o$oo; P. • António :Maria Alves -Macau, 67o$oo; Almcrinda Brito -França, 50 francos; Elvira. Ferreira - Pôrto, 2o$oo; Acácio H. Vieira. -Pôrto, 2oSoo; Joaquim Valente Silva -Rio de Janeiro, SoSoo; Maria I sabel R usso - Cab. de Vide, 2:7$oo, Carolina Carvalho - Mirandela, 20$00; Jorge Vareta - Tua, 2o$oo; Aida Tavares - Macau, 34Soo; Custódio Lopes - Pôrto, t5$oo; Maria. Bértola -Aradas, 3o$oo; António M. Custódio - Bera, 2o$oo; António J. Cunha - Bra&'a. 2oSoo; Elvira do Cor. de Jesus - Vilar. 30$00; Maria A. Santos - América, I .dólar; Emília Canela. - Cantanhede, 6o$oo; José M. Lopes - Paços de Sousa, 2o$oo; Ana. Aug. Oliveira - ltvora, 2o$oo; Helena Bra1.1dão - Covela$, 24$8o; Joana do Esp. Santo - Amoreira, xs$oo; Maria do Carmo Rodrigues -Faro, 3otoo:' Augusto Gon~yes -Seyru.. so fra.ocos.
_,..__ a s m = a a a ••
TIRACEM DA «VOZ DA FATIMA»
no mês de Julho Algarve ... . ........ ..... . Angra . ..•••... . .. .....• ..• A•eira ...... ... .. . ........ . lejo ... .. . ....... .. .. . Brcrga ...... ... ...... .. . Bragan~a ..•.....•..•... Coimbra •.••.••.••••••• fyora ... ... ......... .. . Funchal ..••.• Guorda ...... ..... . Lamego ........... . Leiria . .......... . Lisboa .....• •••.•• Portalegre .. • ••••••••• ••• .•• Pôrto ...... ...... ..... , ••• Vila Re al ...... ...... ... . .. Viseu .•• ••• ·· ·~ ••• •••••••••
Estronjeiro ... .!!.A
Diversos ''"" ~.. ~·•
w wu
5.497 20.174
6 .323 3.699
86.550 14.077 14.454
5.388 15.647 21.972 12.503 15.797 11 .880 10.928 56.610 28.951 10.020
340.470 3.883
15.359
3S9.712
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ARQUIDIOCESE DE BRAGA
Apêlo aos Rev.do• Sacer· dotes
Cêrca de 15.000 Missas foram jó celebradas nos altares desta Arquidiocese, desde o comêço da organização, pelos nossos queridos Cruzodos, vivos e falecidos. Afora o Santa Missa diória, celebrada no Sontuório de Nossa Senhora da Fótima, sempre oferecido pelos associados de tôda a noção.
Digam isto oo nosso bom povo, a cada posso, nos suas homilias, os Rev."" Sacerdote, que tõo zelosos têm sido pelo d ifusão e manutenção desta , Obra única e providencial; repitam-no em todos os púlpitos os nossos apostólicos Pregadores, mencionando simultâneamente o precioso tesouro de indulgências que a Santa Igreja concede a todos os Cruzados, e nado mais seró preciso poro que êle" se multipl iquem, e sobretudo perseverem, no seio desta Pia-União.
E a inda mais o pedido, tantas vezes reiterado: que os incansáveis Chefes de Trezenas conservem sempre os seus grupos absolutamente completos, apressando-se a preencher uma vogo que se dê, por outrem que à Cruzado ainda não pert~nça. Mos quando a lguma Trezeno infelizmente desapareça, apressem-se os Rcv.o• Póroces o comunicó-lo à Direcção Arquidiocesono, com a indocoçõo do r.úmero de jorna1s que se devem suprimir na remessa.
Passou de 1 milhão de exemplares de «A Voz do Fátima», que vieram poro esta Arqu idiocese só no ano de I 938! Que prodigiosa sementeira, mos também que fabuloso despesa!. .. Que não se perca um só jornal c que o dispense quem dêle não precisa; ter-se-ó feito assim o melhor serviço, em prol desta sento Couso, pelo Reinado do Senhor.
Advcniat! ..•
O d irector arquidiocesano
FALA UM MÉDICO XXXIX
Fazer • reg• me A locução afrancesado «fazer re
gimel> anda agora muito na bõca dos meninas que se deixam tiranizar pela modo.
Muita dificuldade têm os sacerdotes poro convencer os católicos que devem obedecer ao salutor preceito do je jum e do abstinência.
A cada passo luto o médico com o resistência dos diabéticos ou dos vé lhos ortério-esclerosos, que muitas vezes se recusam a suportar dietas, das quols depende, aliós, a sua vida.
Ao lado dessa resistência aos mandamentos do Igreja e da higiene, é curioso ver como o~ modos mais estúpidas estendem o seu império.
Desobedece-se oo padre e ao médico, mos é com a maior sem-cerimónia que uma rapariga pinto o coro e os unhas ou prescinde de artigos de vestuório como os meias e a camisa os qu~is antigamente pareciam i ndis~ensóveis e que só os mendigos mais miseráveis deixavam de usar.
Decretou também a moda que o suprema distinção da mulher consist ia no magreza quósi esquelética.
Por isso, desataram os meninos o fazer regime, isto é, o passar fome, com requintada elegôncio.
Emquanto o família janta descon~ sodamente com~ndo c que vem a mesa, o ~enina que foz regime não come sapo, nt-m pão, nem mante1go nem alimentos doces ou feculentos, e também não bebe.
Engole à pressa uns bocadinhos de carne e alguma comido que tem fa · mo de não fazer engordar.
Depois, fico de pé, ao lado d.o mesa, emquanto os outros comem o vontade.
Nõo há dúvida que a menino que foz regime, em pouco tempo, fico uma mogrizelo do tipo exig<do pelo moda .
Mas pode ser que fique também candidata o uma cadeira de cur.o no sanatório, ou o um lugor vitolído no campo dum cemitério.
P. L
w. a ;pss