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diocesedeumuarama.org.br Ano 43 - Número 451 - Novembro de 2018 A Revista Formativa e Informativa da Diocese Divino Espírito Santo - Umuarama - PR Informativo Diocesano ANO NACIONAL DO LAICATO QUEM É NOSSA REFERÊNCIA?

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Page 1: DiocesanoInformativo - Diocese de Umuarama · 2018. 11. 6. · graas ao Senor nosso Deus! D F M F OFMC Bispo Diocesano de muarama “ANO NACIONAL DO LAICATO” na família, no trabalho,

diocesedeumuarama.org.brAno 43 - Número 451 - Novembro de 2018

A Revista Formativa e Informativa da Diocese Divino Espírito Santo - Umuarama - PR

Informativo

DiocesanoANO NACIONAL DO LAICATO

QUEMÉ NOSSA REFERÊNCIA?

Page 2: DiocesanoInformativo - Diocese de Umuarama · 2018. 11. 6. · graas ao Senor nosso Deus! D F M F OFMC Bispo Diocesano de muarama “ANO NACIONAL DO LAICATO” na família, no trabalho,

Pa l av r a d o Pa s to r

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 3

Diretor-Geral Pe. Carlos Alberto de Figueiredo

Editores ResponsáveisPe. Carlos Alberto de FigueiredoAmanda Azevedo DoeneaDiego Fernando Jacob

Conselho EditorialPe. Carlos Alberto de Figueiredo Pe. José Osmar Benetolli

Ano 43 - Número 451 - Novembro de 2018

Endereço: Av. Pe. José Germano Júnior, 4260Caixa Postal 191 – CEP 87502-970 – Umuarama - PR

Fone/Fax: (44) 3622-1301 E-mail: [email protected] www.diocesedeumuarama.org.br

Aparecida Basílio Marçal Diego Fernando JacobCassiana BarrosIr. Solange MartinezReginaldo Urbano ArgentinoSolange Valentim de OliveiraRevisãoAmanda Azevedo DoeneaDiagramaçãoRicardo da Cruz Silva

CAPAQUEM É NOSSA REFERÊNCIA?

ImpressãoGráfica UmuaramaFone: (44) 3055-4338

Tiragem: 21.635 exemplares

“O espírito é Deus, e a Deus ninguém jamais viu. Por isso, Ele não pode ser visto senão

no espírito, porque o espírito é que vivifica, a carne de nada serve. E nem o Filho, no que é

igual ao Pai, pode ser visto por alguém de forma diferente que o Pai e o Espírito Santo. Por isso, foram danados todos quantos viram o Senhor Jesus segundo a humanidade, e não O viram

e não creram segundo o espírito e a divindade, que seja o verdadeiro Filho de Deus. Do mesmo

modo, todos os que veem o sacramento, santificado pelas palavras do Senhor sobre o altar

através da mão do sacerdote...” Fontes Franciscanas, Editora MSA, 2005, pág. 93.

“O

Informativo

Diocesano

DO CORPODO SENHOR

(Parte 2)

espírito é Deus e a Deus nin-guém jamais viu. Por isso, Ele não pode ser visto senão no es-

pírito”. Para SF é muito importante ver Jesus Cristo. Mas, para vê-lo, é preciso ter atitude de espírito. Sem ela não se enxerga Deus. Espírito é um sentir especial, não subjetivo. O centurião do Evangelho sentiu-se tomado por gratidão ao se deparar com a Benignidade de Deus: “Senhor, não sou digno...”. Este sentir, que abre outra dimensão, é espírito.

Nós não produzimos essa sensibilidade. Apenas podemos nos abrir a ela, que já está dentro de nós. O que nos abre a ela é humil-dade, admiração e reverência. É o que nos dis-põe a sentir o que não é nosso eu.

“Porque o espírito é que vivifica, a carne de nada serve”. Todo o texto é perpassado pela contraposição ver na carne e ver no espí-rito. Habitualmente, entendemos carne como corpo, coisa. E, espírito, como outra coisa, vaga, etérea, que está não se sabe onde, mas dentro dessa coisa chamada corpo. Essa des-crição é caricaturada, mas fala de uma com-preensão que nos impede de entender o que SF diz. Carne e espírito não são duas coisas. São duas dimensões em que o humano pode estar. Carne é o modo de ser do eu da subjeti-vidade. Espírito é o modo de ser da jovialidade e da gratuidade de Deus.

“E nem o Filho, no que é igual ao Pai, pode ser visto por alguém de forma diferente

que o Pai e o Espírito Santo. Por isso, foram danados todos quantos viram o Senhor Jesus segundo a humanidade, e não O viram e não creram segundo o espírito e a divindade, que seja o verdadeiro Filho de Deus”. Eis a bus-ca do encontro com Jesus Cristo como único sentido da vida e única realização humana. Pensamos que se Cristo viesse hoje, aqui, aí sim nós o veríamos. Achamos que se Ele viesse hoje, seria mais fácil reconhecê-lo do que na Eucaristia.

Acontece que somos filhos da razão e da sensibilidade cien-tífica. Sentimos e vemos o que a ciência nos treina a sentir e ver. Verdade verdadeira é só o que a ciência verifica! O microscópio, porém, não ajuda a ver Jesus na Hóstia Con-sagrada. O sistema de saber em que vivemos nos impede de ver limpidamente nosso Se-nhor na Eucaristia, como SF o via, e nos im-pediria de enxergá-lo se ele viesse hoje, aqui, em pessoa. A espiritualidade é um saber mais adequado ao fenômeno humano-religioso do que a ciência. Por isso, o que se vê fora do Es-pírito do Senhor não é o real, mas uma defor-mação ideologizada.

“Do mesmo modo, todos os que veem o sacramento, santificado pelas palavras do Senhor sobre o altar através da mão do sacer-dote”. Este trecho nos desvenda o amor de SF

pela Eucaristia. Ele fica impressionado com o fato de Deus ser tão humilde quanto um pouco de pão e vinho. E manifestar nisso o seu traba-lho por toda a criação.

Para nós, pão e vinho é pouco. Nosso sen-tir diz que precisamos de algo mais. Isso signi-fica que o “gosto” que a Eucaristia tem para

nós, não vem dela, mas é proje-ção do nosso eu. Esperamos, ao comungar, reviver experiências já sentidas de Eucaristia. Não nos expomos para o encontro, para o novo. SF pensa que Deus, que é o Altíssimo, quis ficar conosco no pão e vinho, para nos abrir os olhos e fazer vê-lo presente, atuando no mundo, no cotidiano mais simples e comum.

Aí, se o espírito da Eucaristia nos tomar, nós também vamos nos tornar acolhedores da presença humilde de Deus, onde ela estiver. No vigor da Eucaristia, onde houver um fiozi-nho de vida, nós vamos cuidá-la, com o orgu-lho no coração de quem atua como sócio do gerente das galáxias!

A Eucaristia nos infunde um modo de ser diametralmente oposto ao apregoado pela nossa sociedade. Corações ao alto! Demos graças ao Senhor nosso Deus!

Dom Frei João Mamede Filho, OFMConv

Bispo Diocesano de Umuarama

“ANO NACIONAL DO LAICATO”

na família, no trabalho, na política e na economia, nas ciências e nas artes.Na educação, na cultura e nos meios de comunicação; na cidade, no campo e em todo o planeta, nossa Casa Comum.

Nós vos rogamos que todos contribuam para que os cristãos leigos e leigas compreendam sua vocação e identidade, espiritualidade e missão, e atuem de forma organizada na Igreja e na sociedade,à luz da evangélica opção preferencial pelos pobres.

Isto vos suplicamos pela intercessão da Sagrada Família, Jesus, Maria e José, modelos para todos os cristãos. Amém!

Ó Trindade Santa, Amor pleno e eterno, que estabelecestes a Igreja como vossa imagem terrena:Nós vos agradecemos pelos dons, carismas, vocações, ministérios e serviçosque todos os membros de vosso povo realizam como Igreja em saída, para o bem comum, a missão evangelizadora e a transformação social, no caminho de vosso Reino.

Nós vos louvamos pela presença e organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil,sujeitos eclesiais, testemunhas de fé, santidade e ação transformadora.

Nós vos pedimos, que todos os batizados atuem como sal da Terra e luz do Mundo:

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4 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018 Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 5

10 MOTIVOS PARA LER O INFORMATIVO

aros irmãos e irmãs!Hoje gostaria de falar com vocês sobre os 10

motivos para a importância de termos, lermos e rezarmos, em comunidade e sozinhos, a Revista Informativo Diocesano.

Convido-os (as) a ler e meditar. Fiz um tempo de meditação so-bre a importância do Informativo e penso que seria relevante você fazer esta leitura. Sinta-se à vonta-de para se perguntar se a Revista é importante para você também. Para a Diocese, é muito importante!

Mas não vale ser importante somente para a Diocese se você não a lê. Seria uma fonte bacana e importante, mas en-gavetada ou deixada nas prateleiras.

Então, vamos lá!1) Para ficar atualizado com o que acontece na Diocese de

Umuarama;2) Para continuar a nossa formação cristã, teológica, litúrgi-

ca, pastoral... ;3) Para acompanhar a palavra e as orientações do Bispo

Diocesano;4) Para conhecer e engajar-se no trabalho missionário evan-

gelizador;5) Para conhecer e assumir a proposta da Ação Evangeli-

zadora;6) Para rezar e estar mais unido com os Encontros e a Cele-

bração da CEB;7) Para acompanhar e rezar pela nossa Diocese-Irmã de

Humaitá;8) Para acompanhar a formação da família e a proteção da

Casa Comum;9) Para ajudar nossas crianças a brincarem saudavelmente e

darmos os parabéns aos aniversariantes;10) Para manter a unidade diocesana e impulsionar a infor-

mação, formação, oração e encontro.Espero que você tenha pensado se vale a pena continuar

a usar este meio. Para nós, vale muito a pena e ajuda no cres-cimento de cada um.

Deste modo, cada leitor que a lê e medita, contribui para o crescimento de si mesmo e, consequentemente, do Reino de Deus, ajudando a construí-lo no cotidiano de sua vida.

Agora, faça o seguinte: Aproveite para pegar estes dez motivos e conferir nos artigos deste mês, compare o que Deus tem dado para você em forma de conteúdos diocesanos.

Boa leitura! Feliz Natal!

Pe. Carlos Alberto de FigueiredoDiretor-Geral

[email protected]

C

N

Palavra do Pastor 3 DO CORPO DO SENHOR (PARTE 2)

Editorial 4 10 MOTIVOS PARA LER O INFORMATIVO

Ação Evangelizadora 5 A FÉ CRISTÃ VIVE-SE EM COMUNIDADE

Formação Catequética 6 4a SEMANA BRASILEIRA DE CATEQUESE

Igreja-irmã 7 CRISTO REI DO UNIVERSO

Formação Litúrgica 8 ENCERRAMENTO DO ANO LITÚRGICO

Orientações Canônicas 9 OS PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO

10 Grupo de reflexão e reunião

Espiritualidade 12 ESPIRITUALIDADEDOS LEIGOS E LEIGAS

13 Liturgia Diária

Matéria de Capa 14 QUEM É NOSSA REFERÊNCIA?

Vocações 16 DISCERNIR PARA SEGUIR

E aí, jovem! 17 UNIDOS PELO MESMO IDEAL: CRISTO

18 Grupo de reflexão e Reunião das CEBs

Diocese de Baixo Carbono 20 DE ONDE VEM A ENERGIA?

Assunto de Família 21 FERIADO COM SUA FAMÍLIA OU NETFLIX?

Escola de Teologia 22 A FORMAÇÃO DO LAICATO

Alimentação Saudável 23 Direitos e Deveres do Cidadão

Cantando Parabéns 24 Curiosidades da Igreja

25 Coisa de Criança

26 Notícias da Diocese

27 Calendário Diocesano de Atividades

A FÉ CRISTÃ VIVE-SEEM COMUNIDADE

Aç ão E va n g e l i z a d o r aSumário Editorial

“Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! (...) Se alguma coisa nos deve santamente inquietar

e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma

comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida” (EG, 49).

osso Projeto, para o quinquênio 2019-2023, aponta a setorização como caminho para concretizar

as ações de nosso 15º Plano. A tradicio-nal paróquia não corresponde mais à realidade vital das pessoas. As relações e comunicações se estabelecem entre pessoas que vão estar onde se identifi-cam. Portanto, criar pequenas comuni-dades na paróquia supõe-se desenvol-ver um novo estilo de vivência comunitá-ria para a prática do amor e da partilha.

Em tempos de individualismo, as pes-soas podem desistir da vida comunitária. Precisamos entender que para viver como

discípulo, precisa-se da pequena comuni-dade, senão, reza-se muito, mas vive-se pouco a fé. Pode até ensinar muito, mas sem a pequena comunidade não se conse-gue formar discípulo, e que este seja mis-sionário. No meio da multidão, formamos simpatizantes, pessoas que demonstram admiração ou simpatia por certa ideia, modos comportamentais... A pequena comunidade ajuda a formar discípulo não apenas simpatizante, mas com sentimento de comunhão e de maior pertença à Igreja.

Jesus formou a sua pequena comu-nidade. Eis o nosso grande desafio de formar a pequena comunidade. Como formá-la? Como vai ser? Não se tem um único modelo, ou seja, alguns lugares vão formá-la por quadra ou rua, por ca-pela, por afinidade...

Para alguns cristãos, pode até ser melhor deixar tudo como está, porém, segundo orienta a nossa Igreja, não é ver-dade. O que se constata, em um primeiro momento, é que a pequena comunidade multiplica as lideranças e torna-nos mais próximos do fiel, garantindo assim a vivên-cia do amor e da partilha. Não há dúvidas: fé cristã se vive em pequena comunidade.

A setorização é fundamental. Mas não basta uma demarcação de território. É preciso identificar quem vai coordenar e

animar esses setores e as pequenas co-munidades. Daí a ênfase dada pela nova Coordenação Diocesana da Ação Evange-lizadora para o próximo ano, por meio do “Projeto Rumo ao Jubileu” formar lideran-ças que atuarão nessas pequenas comuni-dades. Portanto, o primeiro passo para a implantação do Projeto nas paróquias de nossa Diocese será identificar e convidar fiéis, agentes de pastoral ou não, que te-nham o dom para atuar na animação de pequenas comunidades.

Encerrado 2018, Ano Nacional do Laicato, lançamos um olhar de gratidão a Deus por tantos leigos e leigas que se doam, levando a alegria do Evangelho por meio da ação evangelizadora de nos-sa Diocese. Já podemos nos deslumbrar com a importante tarefa que nos é reser-vada para o “Novo” que se aproxima. Que todos nos sintamos encorajados a reali-zar a missão de edificar o Reino de Deus.

Feliz Natal!E um Novo Ano repleto

das bênçãos Deus.

Pe. José Osmar BenetolliCoordenador Diocesano da Ação Evangelizadora

[email protected]

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CRISTOREI DO UNIVERSO

6 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018 Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 7

AIrmãos e Irmãs,

da Igreja-Irmã de Umuarama

festa que encerra o ano litúrgico encanta e provoca a sociedade. Deixa até muitos cristãos sem

resposta a inúmeras perguntas. Como po-demos dar um título a Jesus Cristo, que em sua vida terrestre recusou ser “um rei” deste mundo? Ou a superação das monarquias não foi um passo muito im-portante para valorizar todas as pessoas independentemente de sua função ou posição social? A democracia não é muito superior à monarquia? E faz sentido falar em um rei e reinado de “outro mundo” que ainda desconhecemos? Não haverá insígnias típicas como trono e coroa, ce-tro e corte, etc. O que sobra deste rei?

É habitual celebrarmos esta sole-nidade com uma liturgia bem festiva. Coroinhas e Legionárias, Apostolado da Oração e Ministras extraordinárias da Comunhão Eucarística... Comparecem com seus distintivos. A liturgia transpira a firme convicção da superioridade de Cristo e de seu plano, a alegria de quem vê que todos os impasses e sofrimentos da humanidade foram (ou serão) supe-rados. A liturgia tem algo da Páscoa, da Ascensão e de Pentecostes. Enxergamos o futuro com otimismo, afinal de contas: a história do universo, particularmente da humanidade, chega ao seu ponto alto, ao

Formação Catequética

4a SEMANA BRASILEIRADE CATEQUESE

I g r e j a - I r m ã

seu destino final. É a celebração de uma síntese universal.

Costumo falar que Cristo precisa “rei-nar” em nossos corações para podermos experimentar o que significa este “reinar”. Assim como é preciso amar e receber amor para saber o que é esta relação tão especial. E esta comparação acaba nos conduzindo ao mistério do “reinado” de Cristo. O amor de Deus, manifesto em Jesus Cristo, reina-rá, irá reger toda a realidade, penetrá-la e iluminá-la. Tudo será transformado em luz, unido à Luz em que não há trevas. Nada

mais “governará” a realidade humana (e cósmica) senão a vida e o amor de Deus.

Sei que a meditação sobre o reinado definitivo de Jesus Cristo - reinado que começa no coração das pessoas que não têm “outros deuses” e que procuram crer e amar sempre mais intensamente - não é tão simples. O “Deus basta”, de Santa Tereza, é fruto de longas meditações e ex-periências intensas. Acredito, porém, que Deus vem ao encontro de quem o procura, sinceramente. Certamente, será preciso “tornar-se como criança” para entrar no Reino de Deus.

Quando passo no interior e vejo as lu-tas e vitórias de pessoas simples, carentes de bens materiais, mas tão voltadas aos seus pequenos filhos, sua única riqueza e esperança, sinto que o Reino já está no meio delas. Proclamamos: “O Senhor este-ja convosco!”. E elas nos respondem: “Sim, Ele está no meio de nós!”. O povo não quer ouvir muita teologia, mas que é amado e que basta amar e crer para ser definitiva-mente “súdito” de Cristo Rei do Universo.

E

DOM FRANCISCOMEINRAD MERKEL, CSSp,

Bispo de Humaitá – [email protected]

Estimado povo de Deus,amados catequistas!

 ntre os dias  14 e 18 de novembro de 2018,  é realizada  a  4ª Semana Brasileira de Catequese, em Itaici,

município de Indaiatuba-SP, com o obje-tivo de  compreender a catequese de inspiração catecumenal a serviço da iniciação à Vida Cristã, buscando novos caminhos para a transmissão da fé, no contexto atual. O evento é uma iniciativa da Comissão Episcopal Pastoral para a Ani-mação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em comunhão com a Comissão Episcopal Pas-toral para a Liturgia.

Desde a década de 80 vem se reali-zando Semanas Brasileiras de Cateque-se, conforme se pode ler.

A primeira ocorreu entre os dias 12 a 18 de outubro de 1986, com a participação de 450 agentes catequéticos de todas as dio-ceses do Brasil, em Itaici. O tema central foi: “Fé e Vida em Comunidade:  Renovação da Igreja, Transformação da Sociedade”. Como fruto dessa semana, foi elaborado também um pequeno documento final, pu-blicado na coleção Estudos da CNBB nº 55.

A segunda, realizada de 08 a 12 de outu-bro de 2001, em Itaici, foi um grande aconte-cimento que mobilizou todo Brasil catequético em torno da  catequese com adultos.  Dela

derivou o texto “com adultos, catequese adul-ta” (= SBC). É uma espécie de Atas da 2a.SBC. Foi publicado em 2002 pela Paulus, na cole-ção Estudos da CNBB nº 84.

A terceira aconteceu de 06 a 11 de outubro de 2009, em Itaici, foi a culminância das atividades de-senvolvidas durante o Ano Catequético. Com o tema “Iniciação à Vida Cristã”, reuniu 463 participantes.

Todas as atividades desenvolvidas em pre-paração à Terceira Sema-na Brasileira de Catequese foram delineando a concep-ção de uma catequese bíblica, vivencial e celebrativa, tendo como eixo norteador a “Iniciação à Vida Cristã” que constitui  novo paradigma para a ação catequética da Igreja no Brasil.

Assim sendo, a 4a Semana Brasileira de Catequese será uma oportunidade de vivenciarmos este momento histórico para a Igreja no Brasil, neste Ano Nacional do Lai-cato, tendo em vista a necessidade de que cada um de nós seja “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14), agindo efetivamente na transformação da sociedade por meio da ca-tequese a serviço da Iniciação à Vida Cristã.

A Diocese de Umuarama se fará pre-sente com duas lideranças enviadas pela coordenação diocesana de catequese. Mais

informações sobre este importante evento, acesse: http://catequese.org.br/.

REFERÊNCIAS

• Primeira Semana Brasileira de Catequese. Disponível em:

http://www.catequesedo-brasil.org.br/noticia/pri-meira-semana-brasileira--de-catequese-1986.• Segunda Semana Bra-sileira de Catequese. Dis-ponível em: http://www.

catequesedobrasil.org.br/noticia/segunda-semana-bra-

sileira-de-catequese-2002.• Terceira Semana Brasileira de Cate-

quese. Disponível em: http://www.cnbb.org.br/3o-semana-brasileira-de-catequese/.

• CNBB Sul II. Carta enviada aos coorde-nadores.

Em nome de toda a CoordenaçãoDiocesana de Catequese, desejamosa todos um feliz e abençoado natal!Nesta ocasião, saudamos com muito

carinho todos os catequistas. Um Abraço afetuosos a todos.Deus abençoe. Com estima,

IR. SOLANGE DAS GRAÇAS MARTINEZ SARACENICoordenadora Diocesana da Pastoral Catequética

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ENCERRAMENTODO ANO

LITÚRGICO

ano litúrgico termina com a sole-nidade que salienta a importância de Cristo como centro da história

universal. É o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim. Cristo reina nas pessoas com a mensa-gem de amor, justiça e serviço. O Reino de Cristo é eterno e universal, quer dizer, para sempre e para todos os homens. No prefá-cio da solenidade do Cristo Rei se destacam essas palavras: “Submetendo ao poder de toda criatura, entregará à vossa infinita ma-jestade um reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino de justiça, do amor e da paz”.

Daí, duas perguntas pertinentes: Quan-do a Igreja Católica começou a celebrar esta solenidade? Qual foi o intuito do Papa ao instituir esta solenidade?

A Solenidade de Cristo Rei do Universo é relativamente recente. Foi o Papa Pio XI, na primeira encíclica Quas Primas de seu pontifi-cado, quem a estabeleceu, em 1925. O Papa quis motivar os católicos para reconhecer em público que o líder da Igreja é Cristo Rei. O Papa Pio XII, a fim de dirimir a inquietação sus-citada pela Solenidade de Cristo Rei do Uni-verso, esclareceu, em 1958, que a “legítima

e sadia laicidade do Estado” é “um dos prin-cípios da doutrina católica” e que, sendo as-sim, tributar a Cristo os seus direitos de rea-leza não fere, de forma alguma, essa lai-cidade, já que o Estado não está isento de suas obrigações para com Deus quando se trata da lei natural.

A Igreja procurou aprofundar esse en-sinamento de Pio XII sobre a “legítima e sadia laicidade do Estado” durante a confecção da Consti-tuição Pastoral Gaudium et Spes, do Concílio Vati-cano II. Refletindo sobre essas palavras do Concílio, juntamente com um grupo de juristas italianos, o Papa emérito Bento XVI ressaltou que “compe-te a todos os fiéis, de forma especial aos crentes em Cristo, contribuir para elaborar um conceito de laicidade que, por um lado, reconheça a Deus e à sua lei moral, a Cris-to e à sua Igreja, o lugar que lhes cabe na vida humana individual e social e, por outro,

afirme e respeite a “legítima autonomia das realidades terrestres”.

E no que consiste esse reinado de Cristo sobre os povos? Ao contrário dos go-

vernos que assumem o lugar de Deus, banindo a religião da

sociedade e constituindo--se em verdadeiros di-tadores, a realeza de Cristo se apresenta sob a forma de servi-ço. Ele reina do alto da Cruz. Ele, oferecendo--se na cruz, vítima pura

e pacífica, realizou a re-denção da humanidade,

nos recorda o prefácio do Cristo Rei. Não subjuga a huma-

nidade debaixo de sua coroa, mas a torna livre pelo sacrifício no madeiro. O Rei-nado Social de Cristo consiste, dessa manei-ra, na atitude do crucificado: dar-se inteira-mente; amar até às últimas consequências.

Pe. Othon EtiennePároco da Paróquia Santa Clara de Assis – Umuarama

[email protected]

8 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Formação Litúrgica

Cristo reina nas pessoas com a

mensagem de amor, justiça e serviço.

O Reino de Cristo é eternoe universal, quer dizer,

para sempre e para todos os homens

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 9

Código de Direito Canônico tra-ta das leis eclesiásticas, dos di-reitos e deveres dos fiéis e dos

clérigos, da constituição hierárquica da Igreja, dos institutos de vida consagrada, das comunidades de vida apostólica, das obrigações da Igreja de ensinar e santi-ficar, dos sacramentos, do culto divino, dos templos sagrados e até mesmo dos delitos, das sanções e dos processos da Igreja. Não é uma leitura fácil; em razão disso, a Reunião Geral do Sínodo dos Bis-pos aprovou alguns princípios que escla-recem a leitura e a interpretação do texto.

QUAL O OBJETIVO DOCÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO?

No acervo do site do Vaticano, pode-mos encontrar a Bíblia Sagrada, o Catecis-mo da Igreja Católica, o Concílio Vaticano II e o Código de Direito Canônico como textos fundamentais, disponíveis em for-mato digital e em português, para que pos-sa ser acessado por todos e se propague o conhecimento sobre a Palavra de Deus, as normas e determinações da Igreja.

Muitas vezes, a rigidez do coração do homem o faz acreditar que a lei escrita deve prevalecer sobre o amor. O Código conside-

O

ra ainda as virtudes da justiça, da caridade, da temperança, da humanidade e da mo-deração no momento de fazer a lei agir na comunidade. Não raro àquele que age pelo amor pode ser alvo de críticas pela própria comunidade que tiver uma visão severa da aplicação das leis, assim como foi com Je-sus Cristo, que em Sua sabedoria instruiu o povo: “Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas lhe dar pleno cumprimento” (Mateus 5,17).

O exemplo que melhor clareia essa ideia é dado por Jesus Cristo, quando questionado pelos fariseus sobre ter profanado o dia de sábado. Jesus lhes questiona: “Suponham que um de vocês tem uma só ovelha, e ela cai em um buraco em dia de sábado. Será que ele não a pegaria e não a tiraria de lá?” (Mateus 12,11). A mensagem final dessa lição não po-deria ser mais clara: “É permitido fazer uma boa ação em dia de sábado” (Mateus 12,12).

IGREJA E CULTURA

O Código de Direito Canônico trata ainda de sanções disciplinares aos delitos cometidos contra a doutrina de Deus e a Igreja. A Igreja, sendo uma sociedade inde-pendente, não pode renunciar às normas coatoras do cumprimento das boas ações.

OS PRINCÍPIOS DO CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO

O r i e n taç õ e s C a n ô n i c a s

Em hipótese nenhuma a lei se coloca contra o clérigo e o fiel, mas sempre a seu favor. Assim, o Código tem por princípio que as penas devem ser geralmente ferendae sen-tentiae, devendo ser reduzidas a poucos ca-sos, e somente ser impostas contra delitos gravíssimos as penas latae sententiae [ex-comunhão automática]. As primeiras, são as penas em que se incorre após a sua apli-cação por parte da autoridade competente. Já essas últimas, diz-se da pena em que se incorre automaticamente ao cometer o delito, sempre que a lei ou o preceito o es-tabeleçam expressamente. Nota-se a preo-cupação em oportunizar uma análise e um julgamento justo ao pecador, antes da apli-cação da sanção, salvo os casos extremos.

Ao estudar as leis, mantenha o coração manso e humilde, lembrando-se sempre da lição de Jesus Cristo: “Ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma e com todo o seu enten-dimento. Esse é o maior e o primeiro man-damento. O segundo é semelhante a esse: Ame ao seu próximo como a si mesmo. Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos” (Mateus 22,37-40).

Prof. Felipe AquinoCom informações de: Cleófas

O

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10 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

O cego que vê JesusMc 10,46-52 (30o Domingo do Tempo Comum)

“Eu sou feliz é na comunidade!”Mt 5,1-12a (Todos os Santos – 04 de novembro)

1o ENCONTRO 2o ENCONTRO

Grupo de Reflexão

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 11

1. AMBIENTEPreparar uma mesa com vela, Bí-blia e um cartaz de uma pessoa doente.

2. ORAÇÃO INICIAL Dir.: (Acolher bem as pessoas).Neste encontro, continuamos acompanhando Jesus e os após-tolos no caminho rumo a Jerusa-lém. À beira do caminho, um cego grita e clama: “Filho de Davi, tem compaixão de mim!”.

Canto: Javé, o Deus dos pobres (Cânticos para as Comunidades, p. 20, nº 55). Sinal da Cruz – Ora-ção do mês.

3. ABRIR OS OLHOS PARA VERLeitor 1: Dentro de uma sociedade preconceituosa, a cegueira por si só impõe restrições. O cego estava impossibilitado para os trabalhos manuais. Sua forma de sobrevivên-cia era pedir esmolas em lugares onde havia trânsito de pessoas.

Leitor 2: Os preconceitos contra os cegos não eram poucos. A ce-gueira era considerada fruto do pecado. Assim, a cegueira impedia um homem, até mesmo, de ofere-cer sacrifício a Deus no Templo. Era impuro e excluído da comunidade.

Leitor 3: A lei permitia diferentes interpretações de acordo com os interesses dos mestres e douto-res. A cegueira era vista como um castigo do pecado dos pais sobre os filhos. E tornava impedido de conviver na comunidade.

Leitor 1: “Tem compaixão de mim!”, o cego é tratado não segun-do a justiça da lei, mas com o gesto humano-divino de Jesus, capaz de olhar e impulsionar para frente.

Leitor 2: Jesus revela sua compaixão por aquele que está à margem do ca-minho. Pede que o chamem e mos-tra a seus seguidores que nenhum apelo deve ser silenciado sem antes ter sido ouvido. Por ordem de Jesus, os que o mandavam calar agora lhe dizem: “Coragem! Ele te chama!”.

Leitor 3: O cego quer ver, não ape-nas enxergar. Ver se reveste do ca-ráter específico do entendimento da mensagem, do sinal. Ver é en-tender. O que era cego passa a en-xergar e faz-se discípulo de Jesus.

Leitor 1: Jesus desfaz o mito do castigo, através da cura e acolhi-da mostra a misericórdia de Deus. Traz de volta ao convívio fraterno aquele que havia sido banido por preconceitos de impureza.

Leitor 2: O desapego do passa-do, a superação de coisas velhas, a consciência das mudanças são passos importantes para assumir com coragem a nova condição de discípulo de Jesus.

4. DESPERTAR O OUVIDO PARA ESCUTARDir.: No relato do Evangelho que ouviremos aparece a mentalidade de grupo fechado.

Canto: Pela Palavra de Deus (p. 27, nº 84).

Evangelho de São Marcos 10,46-52 (Ler pausadamente).

Questionamentos para reflexão1) A indigência nos causa indigna-

ção? Nossa comunidade é sen-sível ou indiferente para com os que estão à margem, na miséria e na injustiça?

2) Diante de tantas situações de exclusão de pobres, doentes e necessitados, que exigên-cias afloram para a nossa consciência política e social, o Evangelho?

3) O que significa, dentro da nossa realidade brasileira, não se calar e jogar fora o manto, ver e com-prometer-se com Jesus?

5. CELEBRAR A VIDA EM COMUNIDADEDir.: Vamos colocar em forma de prece tudo aquilo que refletimos e meditamos sobre o evangelho e so-bre a nossa vida. “Tem compaixão de mim e aumenta a minha fé”.

(Preces espontâneas...)

Dir.: Ouvi-nos, Pai de Bondade, e atendei-nos por Cristo, Senhor nosso. Amém!

Rezar o Salmo 29(30): “O Senhor transformou o meu pranto em sor-riso de alegria”.

Rezemos pelas vocações: “Cada Comunidade uma Nova Vocação”.

6. COMPROMISSO

Canto: Um dia na Galileia (p. 38, nº 127).

1. AMBIENTEPreparar uma mesa com vela, Bí-blia, fotos de famílias unidas.

2. ORAÇÃO INICIALDir.: (Acolher bem as pessoas).Sinal da Cruz – Oração do mês

Canto: A missão que recebemos de Jesus (Livro: Cânticos para as Co-munidades, p. 8, nº 6).

3. ABRIR OS OLHOS PARA VERDir.: Hoje vamos meditar sobre as Bem-Aventuranças. Vamos ver quais grupos de pessoas Jesus declara feliz e qual a promessa para cada grupo.

Leitor 1: Moisés subiu o monte Sinai para receber a Lei de Deus. Jesus também sobe a Montanha e, olhan-do a multidão, proclama a Nova Lei.

Leitor 2: As bem-aventuranças são portas para entrar no Reino, para a felicidade. Não há outra entrada. Quem quiser ser feliz terá que se identificar com uma e passar por ela.

Leitor 3: A primeira bem-aventu-rança: “os pobres em espírito” e a última: “os perseguidos por causa da justiça”, a esses, Jesus confere o Reino dos Céus desde agora.

Leitor 1: Entre a primeira e a última bem-aventurança, Jesus apresenta três duplas de categorias às quais é feita a promessa para o futuro. Aos “mansos” e “aflitos”, segunda e terceira bem-aventu-ranças, dizem respeito ao relacionamen-to com os bens materiais: terra e consolo.

Leitor 2: A quarta e a quinta: “fome e sede de justiça” e “misericordiosos”,

dizem respeito ao relacionamento com as pessoas da comunidade: jus-tiça e solidariedade.

Leitor 3: A sexta e a sétima: “coração limpo” e “promotores da paz”, dizem respeito ao relacionamento com Deus: ver Deus e ser chamado de filho de Deus.

Todos: A Nova Lei apresentada no Pro-jeto de Jesus quer reconstruir a vida na integralidade e na sua totalidade: no re-lacionamento com os bens deste mun-do, com as pessoas entre si e com Deus.

Dir.: A Nova Lei trazida por Jesus pede que todos possam ser acolhidos na comunidade como irmãos e irmãs. As bem-aventuranças definem as catego-rias de pessoas que podem entrar na comunidade: os pobres de coração, os mansos, os aflitos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os de coração limpo, os que promovem a paz, os que são perseguidos.

Todos: “Eu sou feliz é na comunida-de! Na comunidade eu sou feliz!”

4. DESPERTAR O OUVIDO PARA ESCUTARDir.: Vamos aclamar o Evangelho e, atentos, escutar para acolher a sua mensagem.

Canto: A Palavra de Deus é uma Festa (p. 8, nº 8).

Evangelho de São Mateus 5,1-12a – (Ler pausadamente).

Questionamentos para reflexão1) “Felizes os pobres!”, essa frase

de Jesus faz-nos pensar: O que é mesmo a Felicidade?

2) Todos querem ser felizes. Qual o tipo de felicidade que o povo mais procura hoje?

3) Que tipo de grupos de pessoas Jesus declara “felizes”? Qual a promessa para cada grupo?

5. CELEBRAR A VIDA EM COMUNIDADEDir.: Coloquemos em forma de pre-ce o que refletimos.

(Preces espontâneas)

Rezar o Salmo 3: “Confiamos em vós, ó Deus, e proclamamos vossa bondade”

Senhor, meus inimigos são muitos e me atacam com calúnias e difa-mações. Eles gritam: “Nem Deus te fará escapar de nossas mãos!”.

Mas vós, Senhor, sois o escudo que me defende, sois a garantia da minha honra e me fazeis andar de cabeça erguida. Quando vos invoco, respon-deis com amor minhas súplicas.

Vencido, eu me prostrara desanimado, mas vós me resgatastes, Senhor! Por isso, não tenho medo dos numerosos ini-migos que me atacam armando ciladas.

Vinde, Senhor Deus, e salvai-me! Desmo-ralizai os que me oprimem e caluniam. Eliminai a força dos que são malvados.

Somente de vós nos vem a salvação. Senhor, abençoai vosso povo fiel!

Rezemos pelas vocações: “Cada Comunidade uma Nova Vocação”.

Canto: Amar como Jesus amou (p. 9, nº 12).

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Liturgia Diária | novembro de 2018 (Ano B - São Marcos)

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DOM SEG TER QUA QUI SEX SÁB

31o Domingodo Tempo ComumTodos os Santos, solenidadeApocalipse 7,2-4.9-14Salmo 23(24),1-2.3-4ab.5-6Epístola I de São João 3,1-3São Mateus 5,1-12a

Filipenses 2,1-4Salmo 130(131),1.2.3São Lucas 14,12-14

Filipenses 2,5-11Salmo 1(22),26b-27.28-30a.31-32 (R/.26a)São Lucas 14,15-24

Filipenses 2,12-18Salmo 26(27),1.4.13-14 (R/.1a)São Lucas 14,25-33

Filipenses 3,3-8aSalmo 104(105),2-3.4-5.6-7 (R/.3b)São Lucas 15,1-10

Dedicação da Basílica do Latrão (catedralde Roma), festaEzequiel 47,1-2.8-9.12 ou 1 Coríntios 3,9c-11.16-17Salmo 45(46),2-3.5-6.8-9 (R/.5)São João 2,13-22

São Leão Magno, PpDr, memóriaFilipenses 4,10-19Salmo 111(112),1-2.5-6.8a.9 (R/.1a)São Lucas 16,9-15

32o Domingodo Tempo Comum1 Reis 17,10-16Salmo 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R/.1)Hebreus 9,24-28São Marcos 12,38-44 ou abrev. São Marcos 12,41-44

São Josafá BMt, memóriaCarta de São Paulo a Tito 1,1-9Salmo 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R/. cf. 6)São Lucas 17,1-6

Carta de São Pauloa Tito 2,1-8,11-14Salmo 36(37),3-4.18.23.27.29 (R/.39a)São Lucas 17,7-10

Carta de São Pauloa Tito 3,1-7Salmo 22(23),1-3a.3b-4.5.6 (R/.1)São Lucas 17,11-19

Filêmon 7-20Salmo 145(146),7.8-9a.9bc-10 (R/.1b)São Lucas 17,20-25

2 Epístola deSão João 4-9Salmo 118(119),1.2.10.11.17São Lucas 17,26-37

Santa Isabel da Hungria Rlg, memória3 Epístola deSão João 5-8Salmo 111(112),1-2.3-4.5-6 (R/.1)São Lucas 18,1-8

33o Domingodo Tempo ComumDaniel 12,1-3Salmo 15(16),5.8.9-10.11 (R/.1a)Carta de São Paulo a Hebreus 10,11-14.18São Marcos 13,24-32

Ss. Roque Gonzáles, Afonso Rodríguez e João del Castillo, PresbsMts, memória.Apocalipse 1,1-4;2,1-5Salmo 1,1-2.3.4.6(R/.Ap2,7b)São Lucas 18,35-43

Apocalipse 3,1-6.14-22Salmo 14(15),2-3ab.3cd-4ab.5 (R/. Ap 3,21)São Lucas 19,1-10

Apresentação de Nossa Senhora, memória.Zacarias 2,14-17Cântico: São Lucas 1,46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (R/.49)São Mateus 12,46-50

Santa Cecília, VgMt, memóriaApocalipse 5,1-10Salmo 149,1-2.3-4.5-6a.9b (R/. Ap5,10)São Lucas 19,41-44

Apocalipse 10,8-11Salmo 118(119),14.24.72.103.111.131 (R/.103a)São Lucas 19,45-48

Santo André Dung-Lac Presb e Comps. Mts, memóriaApocalipse 11,4-12Salmo 143(144),1.2.9-10 (R/.1a)São Lucas 20,27-40

34o Domingo do Tempo ComumNosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo, solenidadeDaniel 7,13-14Salmo 92(93),1ab.1c-2.5 (R/.1a)Apocalipse 1,5-8São João 18,33b-37 (“Eu sou Rei”)

Apocalipse 14,1-3.4b-5Salmo 23(24),1-2.3-4ab.5-6 (R/.cf.6)São Lucas 21,1-4

Intenção Diocesana

Para que os cristãos leigos e leigas compreendame atuem como “verdadeiros sujeitos eclesiais”.

Intenção Universal

Para que a linguagem do coração e do diálogo prevaleçasempre sobre a linguagem das armas.

Unamo-nos em oração pelas seguintes intenções:

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 13

ESPIRITUALIDADEDOS LEIGOS

E LEIGASxiste um modo próprio dos leigos e leigas viverem a fé cristã? Qual a es-piritualidade que os move? As orienta-

ções da Igreja falam de uma “espiritualidade encarnada”, pois se baseia no mistério da Encarnação, de Deus que veio até nós, que entrou no mundo para revelar o amor do Pai e nos salvar, no mistério da Redenção. Não se trata de fugir do mundo ou refugiar-se em lugares distantes das realidades temporais, mas de encontrar Deus ali, na vida familiar e profissional. Também não se trata de imitar o modo de viver a fé própria da vida religiosa e dos ministros ordenados. Então, o desafio é, no cotidiano da vida, criar um espaço interior onde o encontro com Cristo se renova cons-tantemente e é acolhido como o Caminho. Podemos, em certo sentido, falar que os lei-gos vivem um espírito contemplativo, que os ajuda a crescerem na fé e darem sentido cris-tão a todos os compromissos e atividades.

O ponto de partida é sempre o mesmo: Jesus Cristo. Os leigos, trabalhadores na vinha do Senhor, são, em primeiro lugar, discípulos de Jesus Cristo. O encontro com Jesus Cristo se dá pela Palavra e pela Euca-ristia, vividos em um processo de conversão pessoal permanente, com um vínculo com uma comunidade de fé. Faz muita diferença viver uma tarefa profissional ou evangeliza-dora como uma obrigação ou com um ardor que brota do fogo do Espírito que arde nos corações dos cristãos. Por isso, diz o Papa,

“sem momentos prolongados de adoração, de encontro orante com a Palavra, de diá-logo sincero com o Senhor, as tarefas facil-mente se esvaziam de significado, quebran-tamo-nos com o cansaço e as dificuldades, e o ardor apaga-se” (Evangelii Gaudium, n. 262). Francisco chama de “evange-lizadores com espírito” a todos os que se abrem à ação do Espírito Santo e deixam--se transfigurar pela presença de Deus.

A espiritualidade do leigo cristão lhe dá a certeza que ao exercer com alegria e retidão sua profis-são estará contribuindo para a realização do bem comum, para que todos te-nham vida. O evangelho será o critério por excelência da formação de sua consciência moral, de tal modo que saberá discernir o que é da vontade de Deus e o que ofende a Deus e aos irmãos. Somente conseguirá manter-se na missão evangeliza-dora, sobretudo com os mais pobres, nas rea-lidades de sofrimento e dor, se dedicar tempo para a oração sincera, para saborear a amiza-de com o Senhor, que está vivo e caminha co-nosco, mesmo nos momentos de provação. É no caminho de formação e maturidade da fé que o leigo renova constantemente seu

e s p i r i t u a l i da d e

12 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Apocalipse 14,14-19Salmo 95(96),10.11-12,13 (R/.13b)São Lucas 21,5-11

batismo, aprende de Jesus Cristo a viver a compaixão e o amor serviçal que leva a dar a vida. O lugar privilegiado de cultivar esta espiritualidade é a comunidade de fé, a partir da qual se sente enviado em missão e para a qual retorna sempre, com a sede de encon-

trar novamente “água viva” (cf. Jo 4,13-14).Fica claro, então, que a fé dá sentido a todos os âmbitos

da vida humana. É muito errada a compreensão

da fé como algo me-ramente privado e in-timista ou, também, como separada das opções fundamentais do mundo do traba-

lho, da profissão, da ética e até dos valores.

Esta esquizofrenia entre fé e vida é um grande mal.

Concordamos com o Santo Padre ao dizer que “não servem as propostas místicas desprovidas de um vigoroso com-promisso social e missionário, nem os dis-cursos e ações sociais e pastorais sem uma espiritualidade que transforme o coração” (Evangelii Gaudium, n. 262).

Dom Adelar Baruffi

Bispo de Cruz Alta

Com informações de: cnbb.org.br

E

Apocalipse 15,1-4Salmo 97(98),1.2-3ab.7-8.9 (R/.Ap 15,3b)São Lucas 21,12-19

Efésios 6,10-20Salmo 143(144),1.2.9-10 (R/.1a)São Lucas 13,31-35

FinadosLeituras: à escolha no Lecionário (volume I, p.1050 ss.) ou no Ritual das Exéquias.

Filipenses 1, 18b-26Salmo 41(42),2.3.5bcd (R/.3a)São Lucas 14, 1.7-11

O evangelho será o critério por

excelência da formação de sua consciência moral, de tal modo que saberá

discernir o que é da vontade de Deus e o que ofende

a Deus e aosirmãos

Apocalipse 18,1-2.21-23; 19,1-3.9aSalmo 99(100),2.3.4.5 (R/.19,9a)São Lucas 21,20-28

André, festaRomanos 10,9-18Salmo 18(19),2-3.4-5 (R/.5a)São Mateus 4,18-22

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Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 1514 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Matéria de Capa

C omo é bonito ver a transmissão da fé através das gerações, em que avós e avôs, tios e tias, pais e mães ensinam suas crianças a rezar. Fazer o si-

nal da Cruz é o primeiro gesto que elas recebem sobre si mesmas e depois aprendem com os mais velhos a fazê-lo sozinhas. A Cruz que muitos alegam ser sinal de maldi-ção e dor, mas que para nós é sinal do poder de Deus e da nossa Salvação (1Cor 1, 18).

Salvar indica nos tornarmos santos em Jesus Cristo, afinal, no Céu só estão os santos! O Papa Francisco, em sua exortação apostólica Gaudete et exsultate (GE), diz que “a santidade é viver em união com Jesus os misté-rios da sua vida; consiste em associar-se de uma ma-neira única e pessoal à morte e ressurreição do Senhor, em morrer e ressuscitar com Ele”. Também se alcança a

santidade reproduzindo na própria existência os diferentes aspectos da vida terrena de Jesus: sua vida oculta, a vida comunitária, a proximidade aos excluídos, a pobreza e ou-tras manifestações da sua doação por amor.

A vida dos santos encanta gerações e suscita inúme-ras vocações, principalmente entre os cristãos leigos e leigas abertos à ação do Espírito Santo. Cada santo é uma missão; é um projeto do Pai que visa refletir e encarnar, em um momento determinado da história, um aspecto do Evangelho (GE, n.9).

Jesus é o Santo por excelência! Como foi a vida de Jesus? Podemos afirmar que foi essencialmente humana! Sim, conforme o apóstolo João escreve dizendo que o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua gló-ria, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade, é na vida humana de Jesus que Ele revela sua santidade.

A humanidade de Cristo foi tamanha que Paulo che-ga a afirmar que “sendo Ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e asseme-lhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhe-cido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz”, quando escreve aos Filipenses (Fl 2, 6-8).

Todos são chamados a ser santos, vivendo com amor e oferecendo o próprio testemunho nas ocupações do dia a dia, onde cada um se encontra, realizando ações ordi-nárias de maneira extraordinária! Erramos em pensar que ser santo é estar forte em todas as ocasiões e situações, basta recordarmos que Jesus afirma: “Basta-te minha gra-ça, porque é na fraqueza que se revela totalmente a minha força” (2Cor 12,9).

Ter consciência desta dependência de Deus é um ges-to de maturidade, e muito mais quando reconhecemos precisar dos irmãos e irmãs para ser melhores. Veja que o Papa Francisco afirma que ninguém se salva sozinho, como indivíduo isolado, mas Deus atrai-nos tendo em conta a complexa rede de relações interpessoais que se estabelecem na comunidade humana (GE, n.6), lembrando que “aprouve a Deus salvar e santificar os homens, não individualmente, excluída qualquer ligação entre eles, mas constituindo-os em povo que o conhecesse na verdade e o servisse santamente” (LG n.9).

Todos têm uma vocação universal à santidade, por isso os santos movem e abalam o mundo, a vocação universal à santidade vem de Cristo, mesmo que percorramos ca-minhos diferentes, o chamado é o mesmo! Não podemos falar em diferentes graus de perfeição como se alguns fossem chamados a maior e outros a menor perfeição. Os cristãos leigos e leigas se santificam de forma peculiar na sua inserção nas realidades temporais, na sua participação nas atividades terrenas.

Papa Francisco diz assim: “gosto de ver a santidade no povo paciente de Deus, nos pais que criam seus filhos com tanto amor, nos homens e mulheres que trabalham a fim de trazer o pão para casa, nos doentes, nas consa-gradas idosas que continuam a sorrir. Nesta constância

de continuar a caminhar dia após dia, vejo a santidade da Igreja militante” (GE, n.7).

A santidade é personalizada para cada batizado, é importante que cada fiel entenda seu próprio caminho e traga à luz o melhor de si mesmo, o quanto Deus colocou nele de muito pessoal, e não se preocupe procurando imi-tar algo que não foi pensado para ele, há muitas formas de testemunhar a santidade.

Precisamos voltar a escutar Jesus, com todo amor e respeito, permitir que Ele nos desafie, que nos chame a uma mudança real de vida, aceitando ir contracorrente ao que é habitual, renegando o estilo de vida que o mundo quer nos impor e aceitando a proposta de Jesus.

A Igreja nos propõe celebrar o Dia Nacional dos Cris-tãos Leigos e Leigas na solenidade de Cristo Rei, recu-perando e divulgando o testemunho de cristãos leigos e leigas mártires e daqueles que viveram o seu compro-misso batismal no cotidiano da vida e tornaram-se, ou são, referências.

Não tenhamos medo de ser santos. Crianças, ado-lescentes, jovens, adultos, idosos, homens ou mulheres, olhemos para Jesus! Ele é nossa referência, e diante das situações e ocasiões cotidianas, antes de tomar qualquer decisão, pergunte-se: “O que Jesus faria no meu lugar?”.

Paz e bem!

Paulo Angelo Lourenço dos SantosParóquia Nossa Senhora de Fátima –Santuário Eucarístico – Cianorte - PR

[email protected]

QUEMÉ NOSSA REFERÊNCIA?

“O que Jesus faria no meu lugar?”

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DISCERNIR PARA SEGUIR

Vocações

migo (a) leitor (a), estamos che-gando ao final de mais um ano, momento este em que o jovem, a

jovem, vocacionado (a) busca discernir qual será sua vocação, preparando-se para dar um novo passo em sua vida. Nas suas in-quietações, a pergunta é: O que será de mi-nha vida no próximo ano? Que caminho se-guir? São questões existenciais que ecoam no interior do jovem que sonha e busca um caminho que o faça feliz e que encontre o verdadeiro sentido da vida. Em base a essas vivências, resolvi escrever sobre discerni-mento. Pois é preciso discernir para seguir.

Discernir é um verbo que significa o ato de fazer uma apreciação em relação a algo. É sinônimo de critério, escolha, reflexão. Esta palavra tem origem no latim discer-nere, que significa colocar de parte, dividir ou separar. Discernir é conhecer ou ver dis-tintamente, avaliar, fazer a distinção entre duas ou mais coisas.

No que se refere à vocação, por ocasião do Sínodo da Juventude, o Papa Francis-co escreve: “Cada um de nós só podemos descobrir a nossa vocação através do dis-cernimento espiritual, isto é, processo pelo qual o jovem em diálogo com o Senhor e na escuta da voz do Espírito chega a fazer as opções fundamentais, a começar pelo seu estado de vida”. Sendo assim, ressaltamos que “o discernimento vocacional não é algo instantâneo, pontual, como todas as coisas importantes na vida, é um processo que

A

Outubro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 17

evolui gradativamente”. Mesmo diante da escassez de vocações, o discernimento tor-na-se sério e atento. Não é possível começar um caminho que não deveria iniciar. Então como saber qual é a minha vocação? Como ter certeza daquilo que Deus quer de mim?

Se você se sente impelido ou impelida a buscar a vontade de Deus para a sua vida, certamente já se deparou com a seguinte pergunta: Por onde devo começar?

Penso que, ao tratar de um discernimento es-piritual, vocacional, para o seguimento de Jesus, primeiramente é bom recordar que esse discer-nimento passa pela luz da oração. Como o discípulo ama-do, que reclinando sua cabeça so-bre o peito do Mestre consegue escutar os movimentos de amor do coração do seu Senhor. No diálogo de amizade com Jesus, você vai ouvir a sua voz chamando-o: “Vem e segue-me” (Lc 18, 22); ou suas palavras serão “volta para sua casa e vai dizer tudo o que Deus fez por você” (Lc 8,39). O desejo quan-do amadurecido na intimidade e no amor do ser humano, consegue responder com liber-dade e confiança ao chamado de Deus. Vale lembrar que é Deus que ama e chama, e a pessoa, por sua vez, entrega-se a esse amor.

Para o discernimento da vontade de Deus, é necessário fazer com a mediação da

16 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Igreja. Descobrir a vocação não é fácil, mas não é impossível. Busque ajuda, uma orien-tação espiritual, e se você deseja com since-ridade buscar a vontade de Deus, Deus é o primeiro interessado em estar ao seu lado.

Para 2019, conte com o Serviço de Ani-mação Vocacional Diocesano, presente nas

equipes paroquiais da Diocese de Umuarama. Uma agenda foi pre-

parada para você, por meio de encontros de prepara-

ção das equipes, Retiros de Opção de Vida (ROV) e outras atividades.

Com os olhos fixos em Jesus, continuaremos a re-

zar, pedindo ao Senhor da Messe e Pastor do rebanho,

que nos dê sabedoria para ver o caminho e generosidade para se-

guir sua voz. Como reza o Papa Francisco, pedimos: “Pai, dai aos jovens sabedoria para o necessário discernimento vocacional. Que cada comunidade cristã torne-se fecunda pelo Espírito Santo, e seja fonte de vocações autên-ticas para o serviço do povo santo de Deus”. A guia para este caminho é Maria: Ela intercede, acompanha. Continuemos a rezar as dez Ave--Marias e, com certeza, em cada comunidade haverá uma nova vocação.

A você, abençoado 2019!

Ir. Dirce Gomes da Silva – Icp.Coordenação Diocesana SAV/Pastoral Vocacional

E a í , J ov e m !

Juventude esteve em festa, o nosso DNJ aconteceu há pou-cas semanas, em São Manoel

do Paraná, paróquia de Nossa Senhora do Rocio, que recebeu uma multidão de jovens de toda nossa diocese e de outras dioceses. Jovem e festa são sim sinônimos, esse DNJ deixou uma marca em São Manoel, deixou marcado naque-la cidade todo o amor que o jovem pode doar, toda a energia que ele pode ter, toda a fé que ele carrega.

Iniciamos com uma belíssima Mis-sa presidida pelo nosso querido Bis-po, Dom João Mamede. Padre Mario marcou presença, falando-nos sobre o tema do DNJ: Jovens conectados com-partilhando a paz; vários ministérios de nossa diocese abrilhantaram nosso palco, o DJ EdMaria garantiu a festa conduzindo o FEST COLLORS e, para fi-nalizar, tivemos o cantor Emerson com baladas sertanejas, em que a juventude realmente arrastou o pé naquela praça.

Mas, acima de toda programação, eu presenciei a festa que esses Jovens

paróquia e acolheu junto conosco esse desafio que é sediar um DNJ, quero agradecer também toda a comunidade de lá, que incansavelmente trabalhou e encantou a todos os visitantes nes-se DNJ, e por último, mas não menos importante, a todos os jovens que es-tiveram presentes, pois a festa só foi um sucesso graças a vocês. Quero aqui puxar mais um agradecimento, a todos os Padres/Freis de nossa Diocese, que têm investido tanto na juventude, conti-nuem dando esse apoio, os jovens não são o futuro da Igreja, eles são o agora.

Meu coração não cabe em meu peito de tamanha alegria, e dou graças por po-der ser o coordenador nessa época, po-der viver isso junto a todos esses jovens.

Concluo com uma frase que muito utilizo, é de uma Beata, a jovem Beata Chiara Luce Badano “nós jovens só temos uma vida, e vale a pena vivê-la bem”.

Thiago CavalcantiCoordenador do Setor Diocesano

da Juventude

fizeram e agradeci a Deus pela vida de cada um, pois em cada grupo, em cada comunidade, esses jovens que ali festejavam, levam para frente o nosso ideal, que é Cristo, festejávamos com tamanha alegria, pois eu, como coor-denador do Setor Diocesano da Juven-tude, digo e afirmo com muita alegria que nossa Diocese tem uma Juventu-de VIVA e atuante, em cada paróquia que visito fico mais inspirado, porque em cada canto da nossa diocese nos-sos jovens têm dado a vida para que outros jovens conheçam a Deus, sin-tam Seu amor.

Além de um evento, o nosso DNJ é um momento de encontro de ideais, no qual todas as realidades de nossa diocese se encontram, jovens de rea-lidades diferentes, mas que vivem o mesmo ideal.

O nosso DNJ é uma festa de tama-nho sucesso, porque nossos jovens realmente têm o que festejar. E como não agradecer ao Padre João, de São Manoel, que nos abriu as portas de sua

A

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 17

“Aprendam a discernir o que é agradável ao Senhor” (Ef. 5,10)

Com os olhos fixos em Jesus,

continuaremos a rezar, pedindo ao Senhor da

Messe e Pastor do rebanho, que nos dê sabedoria

para ver o caminhoe generosidade para

seguir sua voz

Unidos pelo mesmo ideal:

Cristo

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18 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

3o ENCONTRO

Grupo de Reflexão

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“A aparência que engana”Mc 12,38-44 (32o Domingo do Tempo Comum)

CELEBRAÇÃO DAS CEBs

“A chegada do Reino de Deus”

1. ACOLHIDAReceber as pessoas com alegria.

Dir.: O Evangelho de hoje nos leva ao Templo de Jerusalém. Jesus, de-pois de ter falado contra a doutrina dos escribas, olha e julga a conduta deles. É o que vamos ver.

Oração Inicial

Canto: Somos gente da esperança (Cânticos para as Comunidades, p. 35, nº 115). Sinal da Cruz – Oração do mês.

2. ABRIR OS OLHOS PARA VERLeitor 1: Jesus dizia no seu ensina-mento: “Tomai cuidado...”. (Tomar cuidado significa ficar atento, olhos abertos, máxima atenção). “Tomai cuidado com os escribas”. A pala-vra deles era considerada como tendo o mesmo valor que a Palavra de Deus! (É estranho: Jesus nunca convida a tomar cuidado com os pecadores, os descrentes). Leitor 2: E logo Jesus nos oferece três sinais para saber como reco-nhecê-los, de modo que esses si-nais sejam válidos para as comuni-dades de todos os tempos.

Leitor 3: Primeiro: “Eles gostam de andar com roupas vistosas”. São pessoas que são um nada. Eles têm o vazio dentro de si! Mas, então, eles tentam disfarçar o nada deles, esse vazio, com enfeites, adornos, roupas, vestuários, vestes religio-sas para cobrir o nada que são!

Leitor 1: Segundo: Jesus acrescenta: “Gostam de ser cumprimentados

nas praças públicas”, que significa ser lisonjeados, reverenciados, reco-nhecidos por sua postura religiosa.

Leitor 2: Terceiro: “Gostam das pri-meiras cadeiras nas sinagogas...”. Nas sinagogas, as primeiras cadei-ras eram as mais distantes do povo e, sobretudo, eram as que estavam em uma posição a partir da qual se podia controlar, dominar a popula-ção. “... Gostam dos melhores lu-gares nos banquetes”. Os melho-res lugares são os mais próximos ao dono da casa. (Note: quando precisaria estar com o povo, eles se afastam, ficam longe e em alto. Quando se trata de comer, ocupam os primeiros lugares!).

Leitor 3: “Tomem cuidados” com essas pessoas que, embora apa-rentemente, com todas as suas vestimentas e emblemas, parecem indicar uma proximidade com o Se-nhor, o Deus da vida. Na realidade, são agentes de morte.

Leitor 1: Sentado em frente ao cofre de esmolas do templo, Jesus obser-va e chama a atenção dos discípu-los para a oferta de uma viúva.

Leitor 2: A viúva é a imagem do povo explorado em nome de Deus. Jesus não faz um elogio a ela, mas chora por essa vítima da instituição religiosa, da avareza e da cobiça da autoridade religiosa que explora o povo para seus próprios interesses.

Leitor 3: Chamando a atenção, Je-sus ensina que devemos procurar a

manifestação da vontade de Deus nos pobres e na partilha.

3. DESPERTAR O OUVIDO PARA ESCUTAR

Dir.: O Evangelho de hoje coloca, diante de nossos olhos, dois qua-dros: de um lado, o comportamento dos escribas; do outro, o comporta-mento da viúva pobre. A mensagem é clara: ter a atitude da viúva, que de sua pobreza deu tudo.

Canto: Eu vim para escutar (p. 17, nº 44).

Evangelho de São Marcos 12,38-44.

Questionamentos para reflexão1) Por que Jesus elogiou a viúva

pobre? Como é que os 10 centa-vos da viúva podem valer mais que os 100 reais do rico?

2) Quais as dificuldades e alegrias que você já encontrou ao viver a solidariedade e a partilha com os outros?

3) Com quem devemos tomar cui-dado, hoje?

4. CELEBRAR A VIDA EM CO-MUNIDADE

Dir.: Coloquemos em forma de pre-ce o que refletimos.

Salmo 23(24) – “O Senhor é meu pastor! Nada me faltará!”

Dir.: Rezemos pelas vocações: “Cada Comunidade uma Nova Vocação”.

5. COMPROMISSOO que vamos fazer de concreto para colocar esse evangelho na vida?

Canto: Buscai primeiro (p. 11, nº 21).

1. COORDENADOR(A): Irmãos e irmãs, sintam-se acolhidos e alegres!

Todos os anos, no último domingo do Ano Litúrgico, celebra-se a solenida-de de Jesus Cristo Rei do Universo e o dia dos Cristãos Leigos e Leigas.

Com o objetivo de celebrar a pre-sença dos leigos e leigas, aprofun-dando a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, foi insti-tuído o “Ano Nacional do Laicato”, que estamos encerrando, fomos convidados a pensar como Igreja, Povo de Deus, celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil, aprofundar a sua identidade e testemunhar Jesus Cristo, seu Reino, na sociedade.

Vamos iniciar a nossa celebração acolhendo a imagem de Jesus Cris-to, nosso Rei e Senhor.

Canto: Jesus Cristo (p. 21, nº 56).

2. SAUDAÇÃO MECEP: Em Nome do Pai...

Irmãos e irmãs, em Jesus Cristo, Rei do Universo, o Pai revela o seu amor que, pela força do Espírito, atua no coração das pessoas, possibilitan-do-lhes uma resposta de amor.

• Tenho atuado como sal, luz e fer-mento na Igreja e na Sociedade?

• Tenho sido um sinal visível de Deus no meio do povo? (Pausa)

O Papa Bento XVI, em uma festa de Cristo Rei, disse: “Jesus quer reinar no coração das pessoas e, a par-tir daí, sobre o mundo. Ele é rei

de todo o universo, mas o ponto crítico, o lugar onde o seu reinado corre perigo é o nosso coração”.(alguém conduz a cruz para o meio)

Jesus é um Rei diferente, basta olhar-mos para a cruz. Ele aceitou a dor pela nossa salvação. Senhor, nosso cora-ção pede perdão, porque sabemos que não basta chamá-lo de Rei, é pre-ciso testemunhá-Lo no mundo e cons-truir o Reino. (Pausa) Confessemos os nossos pecados. Confesso a Deus...

MECEP:  “Deus que dispusestes res-taurar todas as coisas em vosso Filho Amado, Rei do Universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escra-vidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente”. Amém.

3. LITURGIA DA PALAVRA (Uma pessoa entra com a Bíblia fa-zendo uma coreografia de acordo com o canto, enquanto uma mulher e um homem entram com uma vela acesa e uma vasilha transparente com sal). Canta-se: Dá-me a palavra certa (p. 14, nº 32).

MECEP: Proclama o Evangelho (João 18,33b-37).

Meditando a Palavra (Máximo 10 minutos).

4. A PALAVRA NOS LEVA A REZARMECEP: Precisamos da ajuda da graça de Deus para que Jesus rei-ne em nosso coração. Confiantes, dirijamo-nos a Ele. 1) Na Igreja, que anuncia o Reino de

Vida, Verdade e Justiça: “Jesus Cristo, ontem, hoje e sempre! On-tem, hoje e sempre, aleluia!”

2) No trabalho e nas escolas, fon-tes de vida, conhecimento e dig-nidade:

3) Na família, missão, vida, segu-rança e berço da fé:

4) Na comunidade, espaço de en-contro, partilha e fraternidade:

5) Nos diferentes lugares em que os leigos atuam como agentes de transformação do Reino:

5. RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO MECEP: Incorporados a Cristo pelo Batismo, nós, cristãos leigos e lei-gas, vamos renovar nossas promes-sas batismais. (Um jovem entra tra-zendo alto o Círio Pascal, enquanto se entoa o Refrão:) “Ó luz do se-nhor, que vem sobre a terra, inunda meu ser, permanece em nós”.

(O jovem diz:) Bendito sejais, Deus da Vida, que nos destes o Cristo Rei do Universo e nos chamais a imitá--lo no serviço aos irmãos.

Todos: Bendito seja Deus para sempre!

MECEP: Recordando nosso Batis-mo, acenderemos agora nossas velas. (Algumas pessoas acendem as velas no Círio e propagam a luz às demais presentes. Canta-se o re-frão: “Ó luz do Senhor...”).

RENOVAÇÃO DAS PROMESSAS DO BATISMO (Usar ritual litúrgico).

6. BÊNÇÃO...

7. CANTOSomos gente da esperança (p. 35, nº 115).

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FERIADO COM SUA FAMÍLIA OU NETFLIX?

erá mesmo verdade que as pessoas convivem mais virtual que fisicamen-te com sua família e amigos? Quantos

amigos reais você tem e quantos virtuais? Amigos reais e virtuais são a mesma coisa? Consigo terminar as tarefas que comecei, sem olhar as mensagens e as interações no celular? O impacto das tecnologias em nossa vida só cresce!

Conviver significa viver, sorrir, chorar e experimentar a vida ao lado das pessoas; é cair e ser levantado pelo outro, é levan-tar quem amamos de suas quedas. No entanto, se não sei o que meus pais e ir-mãos estão vivendo, o que posso fazer por eles? Estou convivendo, vivendo e compar-tilhando minha vida com eles ou prefiro compartilhar nas mídias sociais?

NÃO DESPREZE O DIÁLOGO

Jesus conviveu intensamente com aqueles que escolheu. Pregou, viajou, curou, comeu e participou de festas (Bo-das de Caná, por exemplo). Jesus, mesmo sendo Deus, quis conviver com os apósto-los e também com Seus amigos.

Será que nossas redes sociais nos im-pedem de saber o que a pessoa do quarto ao lado está vivendo? Quando estamos à

mesa, será que as refeições são conecta-das? Conseguimos ter conversas profun-das com quem amamos?

Um dia desses, na sala de aula, comen-tei com meus alunos sobre uma hashtag que vi: “Feriadão! Oba! Vou passar junti-nho com minha família: Twitter e Netflix”. Os próprios alunos comentaram que pas-sam muitas horas com as famosas séries. Um deles comentou estar assistindo 15 sé-ries ao mesmo tempo. Até mesmo os cole-gas se assustaram comigo, que mal assisti a uma ou duas completas.

Foi só mais um questionamento: E como fica a família? Como ficam os amigos reais, os estudos, o trabalho e as aulas? Como conseguir conciliar tudo isso e alimentar as redes sociais, responder às mensagens que, a toda hora, pipocam no celular?

Estudos revelam que, especialmente em sala de aula, o uso de tecnologias pode ajudar no aprendizado, mas, ao mesmo tempo, há pesquisas que demonstram a perda da atenção por parte de alunos.

NÃO PERCA O FOCO

Pesquisas do Professor Larry Rosen, da Universidade Estadual da Califórnia, reve-lam que as atenções dos seus pesquisados

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 21

C

S

DE ONDE VEMA ENERGIA?

20 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Diocese de Baixo Carbono A s s u n to d e Fa m í l i a

aro leitor (a), nesta última edição des-te ano, gostaríamos de refletir com você sobre Energia. Embora seja um

assunto bastante amplo, pois há várias fontes de energia, citaremos as principais fontes do setor energético brasileiro, mas iremos nos deter nesta edição na energia elétrica, fatores que podem nos ajudar a pensar um futuro mais ecológico e sustentável.

A energia elétrica passou a fazer parte es-sencial de nossas vidas de algumas décadas para cá. As pessoas de 40 anos e os mais ve-lhos podem se lembrar de que não muito tem-po atrás a maior parte de nossa região vivia sem energia elétrica em suas casas. Lampa-rinas, lampiões, geradores e até bateria eram usados para iluminar os ambientes e assistir televisão. Aos poucos, além das cidades, a zona rural foi recebendo redes de energia elétrica, e isso era algo tão maravilhoso que nunca nos perguntávamos de onde vinha ou como era gerada essa energia.

Para produzir energia elétrica através de usinas hidrelétricas, geram-se impactos. Sejam ambientais, por alagamentos, que provocam perda de biodiversidade, maior geração de CO2, terras produtivas que são inundadas, também pessoas que são impac-tadas e até afetadas, que nem sempre são

devidamente indenizadas e respeitadas em seus direitos, já que não existe lei para os atingidos por barragens no Brasil segundo o MAB (Movimento dos Atingido por Barra-gens). A Itaipu Binacional tem vários belos projetos de mitigação dos impactos causa-dos pelo alagamento da represa de Itaipu, porém jamais poderá devolver a beleza de Sete Quedas.

Pensemos: toda vez que acendo uma luz, deixo vários aparelhos na tomada (Stand By) mesmo não estando ligados, em suma, quando consumo energia elétrica, é preciso produzir mais energia gerando mais impactos (muitos que não temos como tratar aqui por falta de espaço), isso nos leva a um círculo vicioso de produção e consumo.

Mas veja, se todos nós fizermos nossa parte em economizar energia elétrica:

• Trocando lâmpadas convencionais por lâm-padas de led;

• Apagar luzes de ambientes que não estão em uso;

• Usar filtros de linha quando há vários apa-relhos ligados, para que durante a noite sejam desligados, ou tirar da tomada os aparelhos que não estejam em uso;

• Tomar banhos mais curtos economiza energia;

• Passar o maior número de roupas possíveis de uma só vez, isso re-duz o consumo de liga e desliga;

• Evitar o abre e fecha de geladei-ra, tirar tudo que se precisa de uma só vez na hora de cozinhar;

• Requerer que o poder público substitua as lâmpadas de mercú-rio por Led;

• Propor que o poder público subs-titua o modelo convencional de iluminação por geração de ener-gia através de placas fotovoltai-cas ou pequenas geradoras de energia eólica;

• Propor que se desenvolva no mu-nicípio projeto de usina de bio-diesel para abastecer a frota de veículos do município;

• Propor à paróquia que promova uma “campanha da luz”, a fim de que o fiel que tiver condições doe uma lâmpada de Led por mês para ser doada às famílias pobres da região paroquial.

• Tantas outras iniciativas que você pode fazer junto com sua família, grupo e comunidade, e incentivar os outros a fazerem o mesmo.

Ao longo deste ano, fomos cons-truindo as matérias dessa página com o intuito de proporcionar reflexões, apresentar dicas e provocar reações e atitudes que contribuam para uma ecologia integral e, assim, dar passos significativos para nos tornarmos uma diocese cada vez mais de baixo car-bono. Talvez essas expressões não sejam muito comuns para nós. Mas é importante que nos familiarizemos com esses assuntos e, principalmen-te, que criemos a consciência de que os recursos naturais são bens da Cria-ção, portanto devemos cuidar e pre-servar, pois como nos lembra nosso Bispo Dom João a respeito do que fala o Papa Francisco, “toda ferida na na-tureza é uma ferida na humanidade”.

Não deixe de saber mais sobre este assunto, acessando o link abai-xo, do site de nossa Diocese: https://site.diocesedeumuarama.org.br/

Reginaldo Urbano ArgentinoTerapeuta e Ambientalista

Assessor do Bispo para assuntossocioambientais

giram em torno de três a cinco minutos. Depois desse tempo, percebe-se a mudan-ça do foco, a distração; e, assim, os traba-lhos são feitos pela metade.

Você já deixou algum trabalho ou ati-vidade pela metade? A tecnologia teve influência na distração ou perda do foco?

Jesus chorou a morte de Lázaro, por-que o amava, porque o conhecia e con-vivia com ele. Jesus gastava tempo com Seu amigo. Aliás, tempo é outra tag que não sai da moda: “Não tenho tempo para nada! Nem para respirar”, alguns falam. E o tempo com a família? Será que tenho me dedicado a eles o quanto merecem? Se longe estão, consigo ligar ao menos?

Quando o WhatsApp sair do ar novamen-te, aproveite para conectar-se com quem você ama. Se não sair do ar, faça você mes-mo a opção de desconectar-se alguns minu-tos, para conectar-se com quem mais preci-sa da sua atenção: seus amigos, sua família!

Bruno Cunha

Mestrando em Desenvolvimento Regional pela (UNITAU)Pós-graduação em Administração (MBA) pela FGV

Graduação em Ciências Econômicas pela UFPEDiretor administrativo, financeiro e professor da FCN

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As mídias sociais não podem afastar as pessoas do convívio social

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A FORMAÇÃO DO LAICATO

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 23

Panqueca de banana

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ENCONTROU ALGO NA RUA?VOCÊ TEM DIREITO À RECOMPENSA!

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ral da Criança - CNBB

Use uma banana não muito madura, e incremen-te com o que quiser: noz-moscada, canela, uma pitada de sal ou açúcar. A receita rende 3 pan-quecas pequenas, feitas naquela frigideira peque-nininha. Mais fácil, para não rachar. Simples demais!

INGREDIENTES• 1 banana• 2 ovos

MODO DE PREPARO1. Bata tudo no liquidificador ou mixer;2. Aqueça uma frigideira antiaderente com um fio de azeite;3. Despeje a massa e mantenha o fogo no mínimo e a

panela tampada;4. Quando a massa começar a ficar furadinha está na hora

de virar;5. Assim que dourar, a panqueca está pronta, repita o

processo até terminar a massa.

Dica: Se paciência não for o seu forte, coloque uma colher de sopa de alguma farinha/farelo, assim ela fica pronta com mais rapidez e a chance de quebrar na hora de virar é quase zero.

s leigos e leigas chamados e en-viados por Cristo a construir a Igreja no mundo, tão conturbado

dos nossos dias, devem estar preparados para tão desafiadora missão. Atentos a isso, os Bispos do Brasil consideram que a for-mação deles e delas é tarefa primordial. A própria igreja deve prepará-los, por meio de uma formação integral que contemple “as dimensões humana e espiritual, teológica e pastoral, teórica e prática” (Doc. 105, nº 226). Devem ser homens e mulheres de per-sonalidade madura e equilibrada, forjados conforme a figura de Cristo que se apresen-ta como modelo de humildade e mansidão em meio às mais severas hostilidades. São chamados a reconstruir a Igreja, como Fran-cisco de Assis, que no seu tempo marcou fortemente a própria Igreja e a sociedade sem nunca combater ou denunciar os des-vios com palavras, mas tornando-se ele pró-prio a Igreja renovada que Cristo lhe pedia.

Além de sólida formação humana e teo-lógica, é imprescindível uma mística que nasce de uma espiritualidade adquirida na intimidade com o Senhor. Os verdadeiros profetas são aqueles que vêm da solidão do deserto. São aqueles que além de serem ilu-minados pelo conhecimento da Palavra e dos mistérios divinos alimentam seu espírito com a experiência da contemplação e da oração. São Boaventura dizia que Deus pode condu-zir uma camponesa analfabeta aos mais altos graus da contemplação, concedendo-lhe a

ciência infusa. Mas seria presunção pretender a identificação com Cristo contando só com a graça. Continua plenamente válido e atual o antigo adágio: a graça supõe a natureza. Quis o Pai eterno que o próprio mistério da Encarnação dependesse do “Sim” de Maria.

A eficácia da ação pastoral e evangeli-zadora é fruto, em primeiro lugar, da graça, mas ela pressupõe uma preparação humana qualificada. Daí a necessidade imperiosa da formação contínua que transforme o cristão em um sujeito eclesial, ativo, comprometi-do e qualificado para se colocar a serviço do Reino. O discipulado e a missão do cristão exigem uma fé solidamente fundamentada, capaz de responder aos questionamentos atuais com argumentos da ciência, da teo-logia e da Escritura, mas principalmente com a coerência da própria vida. Os con-teúdos da fé não mudam, mas a maneira de encarná-los e transmiti-los deve se adaptar aos diversos contextos históricos e ambien-tais. O evangelizador, consciente da subli-me missão que lhe é confiada, deverá estar muito bem informado nas ciências bíblicas e teológicas, mas também criativo na manei-ra de evangelizar e fazer novos discípulos.

Os Bispos afirmam em documento que a comunidade eclesial é responsável pela formação dos leigos e leigas. A Diocese de Umuarama há muito se preocupa com isso e oferece excelente oportunidade de formação por meio da Escola Diocesana de Teologia “São João XXIII”. Ela foi cria-da oficialmente no dia 05/02/2002 – por decreto de Dom José Maria Maimone – e oferece formação sistemática de cunho

teológico-pastoral para agentes de pasto-ral das paróquias da Diocese.

O curso de Teologia tem duração de três anos, começando em fevereiro, e as aulas são ministradas às quintas-feiras, das 19h30 às 22h; há cursos intensivos e uma Semana Teológica por ano. Já se matricularam na Es-cola 1.635 alunos, dos quais 649 concluíram o curso de teologia e 176 ainda estão cursan-do; este ano já é a 17ª turma aberta do curso de teologia! A escola oferece também o cur-so de liturgia, com a duração de dois anos, nas mesmas condições do curso de teologia. Mas, afinal, para que estudar teologia? A res-posta sistemática é: para dar razões à nossa fé! Ou seja, para compreendermos melhor o relacionamento do ser humano com Deus e com a Igreja. O Curso de Teologia é um cami-nho para que se entenda um pouco melhor sobre os ensinamentos da Igreja, a doutri-na, os dogmas e as sagradas escrituras, ou seja, para perceber o motivo pelos quais acreditamos e temos fé; nossa Igreja é fun-damentada e nosso conhecimento tem um porquê. Da mesma forma, o curso de Liturgia dá razões ao nosso celebrar, aprendemos o porquê celebramos. Quanto mais profunda-mente se conhece a Igreja, mais amor por ela sentimos. Por isso nosso convite é para você, venha conhecer melhor a nossa Igreja, venha estudar teologia e liturgia conosco!

Frei Justino Félix StolfDiretor da Escola Diocesana

de Teologia São João XXIII

O

Ao longo da vida, é muito comum perder objetos e até dinheiro. Mas você sabia que quem encontra e restitui a coisa achada tem direito a uma recompensa?

É isso mesmo. Segundo o artigo 1.234 do Código Civil (Lei n. 10.406/2002), a retribuição não pode ser infe-rior a 5% do valor do objeto, mais indenização do valor

gasto com a conservação do bem ou valor em questão e a localização do dono. Assim, se você encontrar uma mala contendo R$ 20 mil, tem direito a uma recompen-sa de no mínimo R$ 1 mil.

Diego Fernando JacobPublicitário e assessor de comunicação e imprensa diocesana

Com informações de: Senado Federal e Jusbrasil

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Aniversariantes do mês denovembro:

Aniversariantes do mês dedezembro:

Aniversariantes do mês

de janeiro:

24 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

C o i s a d e C r i a n ç a

Novembro de 2018 | INFORMATIVO DIOCESANO 25

CantandoParabéns

Ajude os Três Reis Magosa encontrarem Jesus Cristo

JOGO DOSSETE ERROS

Encontre as sete diferenças entre as duas imagensque ilustram a natividade de Nosso Senhor Jesus Cristo!

Pe. Mário AugustoSartori Júnor26/11/1985

Frei Justino FelixStolf, OFM Cap 06/12/1942

Pe Lailson Toméde Lima

01/01/1965

Pe. Marcos Fernandesde Lima

14-01-1986

Pe. Marcos Antoniode Oliveira

18/11/1977

Pe. ValdemarSebastião da Silva

13/01/1973

Pe. Wesly Joseph01/11/1985

Mons. ClaudirMartineli

27/11/1949

Pe. MaurícioCassemiro Costa

11/12/1986

Pe. Luiz CarlosPintenho

01/01/1963

Frei Cláudio Sérgiode Abreu, OFM Cap

28/01/1960

Pe. Edivaldo Lopesde Farias

05/11/1954

Pe. Edson ZamianPaisca

27/11/1973

Mons. Wilson Galiani20/12/1951

Pe. Jaílson Joãoda Silva

05/01/1970

Pe. José OsmarBenetolli

29/01/1960

Pe. Ivanil Pereirada Silva

10/11/1961

Pe. Valdenir Pereirados Santos

26/12/1976

Pe. José FernandesLucena

09/01/1972

JOGO DOLABIRINTO

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D ATA H O R A AT I V I D A D E S - N O V E M B R O D E 2 0 1 8

Qui. 08

Sex. 09

Qui. 0101 e 02

02 a 04

Seg. 05

09 e 1009 a 11

Sáb. 10

10 e 11

Seg. 12

14 a 18

Qui. 15

15 a 18

16 a 18

Sáb. 17

Seg. 19

Qui. 22

22 a 25

Reunião do Clero: Decanato São Francisco de Assis - Membros - Decano - P. São Paulo Apóstolo - Umª

Recolhimento Mensal: Auxiliares do Apostolado - Membros - Maria Pereira - CDF - UmªEncontro Anual de Formação: Pastoral da Saúde - Coordenadores Diocesanos - Regional Sul 2 - São José dos Pinhais

Reunião do Clero: Decanato de Cianorte - Membros - Decano - P. Sagrado Coração de Jesus - CianorteReunião do Clero: Decanato de Nova Olímpia - Membros - Decano - Maria Helena

Missa: Comemoração de todos os Fiéis Defuntos - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - AltôniaColeta Espontânea: Sociedade de São Vicente de Paulo - Todos os Vicentinos - Conferências - Cemitério Municipal - Umª

Congresso Latino-Americano e Caribenho sobre o Laicato: CNLB - Leigos e Leigas do CNLB - CELAM - Mariápolis - SP

Escola Bíblico-Catequética: Decanato da Catedral e São Francisco de Assis - Catequistas - 9ª Etapa - Adriana e Naiva - P. Catedral - UmªEncontro Decanal de Hortas Caseiras - Decanato de Pérola: Pastoral da Criança - Líderes, apoio e coordenadoras - Romilda, Ana e Cláudia - AltôniaMissa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - UmªReunião do Clero: Decanato de Iporã - Membros - Decano - Brasilândia do SulReunião do Clero: Decanato de Douradina - Membros - Decano - Douradina

Sulão: IAM - IAM / JM - Coordenação Regional - Santa Catarina

Encontro Decanal de Formação do Guia do Líder - Decanato de Iporã: Pastoral da Criança - Líderes, apoio e coordenadoras - Rosa e Osvaldete - Francisco Alves

Encontro Formativo: Juventude Missionária - Jovens - Diego Reunião Diocesana: Diáconos Permanentes - Diáconos e Esposas - Coordenação

Visita Missionária Decanal: COMIDI - Missionários do DecanatoEncontro com Adolescentes: Pastoral do Menor - Adolescentes - Gabriel - Rainha da Paz - Cianorte4ª Reunião da Província de Maringá: Pastoral Familiar - Membros da CPPF - Coordenação Provincial - Campo MourãoReunião Diocesana Avaliativa e Confraternização: Pastoral do Dízimo - Coordenação Decanal - Coordenação Diocesana - P. Catedral - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom José e Pároco - Xambrê

Assembleia Diocesana: Pastoral da Juventude - Coordenadores Decanais, Paroquiais e de Grupos - Coordenação Diocesana - P. Catedral - UmªEncontro Diocesano de Avaliação: Pastoral Vocacional - Coordenadores Paroquiais - Ir. Dirce Gomes - P. Catedral - Umª

Oficina de Vídeo: PASCOM - Representante Paroquial - Diác. Gilberto e equipe - P. Catedral - UmªReunião do Conselho Central: Sociedade de São Vicente de Paulo - Diretoria do CCU e convidados - Cianorte

Reunião de Avaliação: Projeto Cultural: Educando para a Fraternidade - Professores e impulsionadores da CF - Diác. Marcio Henrique Lopes - P. Catedral - UmªPré-Encontro Anual de Casal Responsável de Equipe (Pré-EACRE): Equipes de Nossa Senhora (ENS) - Colegiado - Equipe do Setor - P. Sagrado Coração de Jesus - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom José e Pároco - P. São Vicente Pallotti - UmªCírculos Bíblicos - Estudo e Espiritualidade Bíblica: CEBI - Interessados, Equipe e Participantes das Escolas Bíblicas - Coordenação Diocesana

Congresso para Homens: RCC - Homens - Coordenação Diocesana - Sede da RCC - UmªMissa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Nova OlímpiaMissa: Dedicação da Paróquia - Povo - Dom Mamede e Pároco - DouradinaReunião do Clero: Decanato de Indianópolis - Membros - Decano - São Manoel do Paraná

Teste Avaliativo: Escola Diocesana de Teologia “São João XXIII” - Interessados - Direção e Equipe de Coordenação - Anfiteatro “Frei Orlando Busato” - P. São Francisco de Assis - UmªReunião do Clero: Decanato da Catedral - Membros - Decano - P. São Vicente Pallotti - UmªReunião do Clero: Decanato de Tapejara - Membros - Decano - Tapejara

Convivência de Início de Ano 2019: Comunidades Neocatecumenais - Responsáveis das Comunidades Neocatecumenais - Equipe Regional - Francisco Alves e Iporã

Congresso para Mulheres: RCC - Mulheres - Coordenação Diocesana - Sede da RCC - Umª

Formação para os Novos Diáconos Permanentes: Escola Diaconal Diocesana “São João Paulo II” - Aspirantes e Propedêutico - Diácono Elias Rocha e Equipe - CDF - UmªConvivência de Início de Ano 2019: Comunidades Neocatecumenais - Catequistas das Comunidades Neocatecumenais - Equipe Regional - Francisco Alves e Iporã

Encontro Nacional da Pastoral Familiar, Movimentos e Institutos Familiares - Coordenador e Assessor Diocesano

4ª Reunião da Equipe - Decanato de Cianorte: Pastoral Catequética - Coordenadoras Paroquiais - Leda - P. Sagrado Coração de Jesus - Cianorte

TODOS OS SANTOS

32o DOMINGO DO TEMPO COMUM

FINADOS

PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA / NOSSA SENHORA DO ROCIO - PADROEIRA DO PARANÁ

33o DOMINGO DO TEMPO COMUM

09h0011h00

14h0019h30

09h00

09h00

09h30

19h3020h00

19h00

13h00

08h00

15h00

13h30

14h00

09h00

16h00

08h0009h00

10h00

18h00

08h0008h3010h0009h0009h00

08h00

20h0007h00

Reunião Diocesana da Equipe Ampliada: Pastoral Catequética - Coordenadores das Escolas Catequéticas, Coordenação Diocesana e Decanal de Catequese - Ir. Solange - Cúria Diocesana - Umª

18h00

18h00

19h30

20h00

14h00

08h00

15h00

19h30

08h0009h0019h0009h0009h3010h00

14h30

Dom. 04

Dom. 11

Sex. 02

Dom. 18

Escola Bíblico-Catequética: Decanato de Iporã - Catequistas - Maria Helena Leonardi - Perobal

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Alto Piquiri

Encontro Diocesano de Formação: Pastoral dos Surdos - Surdo, Ouvinte, Pais e Comunidade - Eduardo Megda - Subsolo - P. Catedral - UmªEscola Bíblico-Catequética: Decanato de Tapejara - Catequistas - Coordenação Decanal - TapejaraEspiritualidade: Conselho Decanal da Ação Evangelizadora (CDecAE): Decanato São Francisco de Assis - Coordenadores de Pastorais, Movimentos e Membros do Conselho - Diác. Barizão e Pe. Leandro - P. Sagrado Coração de Jesus - Umª

Confraternização: Legião de Maria - Decanato da Catedral - Legionárias - Maria de Jesus Costa Pereira - P. Catedral - UmªMissa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Pérola

Almoço: Decanato da Catedral - Padres do Decanato - Pe. Valdomir Almeida Machado - P. São José Operário - UmªReunião do Clero: Decanato de Pérola - Membros - Decano - XambrêMissa Mensal: Equipes de Nossa Senhora (ENS) - Todos - Equipe N. Sr.ª de Fátima - P. Nossa Senhora Aparecida - Umª

4ª Semana Brasileira de Catequese: Pastoral Catequética - Nacional - Itaici - SP

Estágio Vocacional - Vocacionados - Pe. Sérgio Galetti - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma e Novena da Padroeira - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Tapira

C a l e n dá r i o D i o c e s a n o d e At i v i da d e s

26 INFORMATIVO DIOCESANO | Novembro de 2018

Notícias da Diocese

Diocese de Umuarama realiza 15o InterCoroinhas

II SeminárioDiocesano de Catequese

Diocese de Umuarama realizou no domingo, 26 de agosto, a 15º edição do InterCoroinhas, even-to que tem por objetivo reunir os coroinhas de

todas as paróquias da Diocese para um momento de co-munhão e fraternidade. O início foi marcado com a Cele-bração da Santa Missa, às 10h, na Paróquia Catedral do Divino Espírito Santo. Logo após, todos os presentes fo-ram conduzidos ao CDF (Centro Diocesano de Formação), para uma tarde de recreação, dinâmicas, esporte e lazer.

o dia 26 de agosto aconteceu na Diocese de Umuarama o II Se-minário Diocesano de Catequese, com o Tema: “Catequese de Ini-ciação à Vida Cristã de Inspiração Catecumenal”. O evento contou

com a Assessoria do Pe. Antônio M. Depizzoli, Assessor da Comissão para a Animação Bíblico-Catequética da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Centenas de catequistas de toda a Diocese participaram do Seminário e puderam refletir sobre o tema proposto. O encerramento do evento contou com a Celebração da Santa Missa, presidida por Dom João Mame-de Filho, OFMConv.

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Esta edição reuniu aproximadamente 1.500 partici-pantes, entre coroinhas, coordenadores e responsáveis. O evento também contou com o apoio dos alunos do cur-so de Educação Física da UNIPAR e da SMEL (Secretaria de Esporte e Lazer), que também distribuíram pipoca e algodão-doce, a SANEPAR com o fornecimento e assistên-cia gratuita na distribuição de água potável, a UNIMED com ambulâncias e apoio médico necessários e a Guarda Municipal no patrulhamento, suporte e apoio geral.

Page 15: DiocesanoInformativo - Diocese de Umuarama · 2018. 11. 6. · graas ao Senor nosso Deus! D F M F OFMC Bispo Diocesano de muarama “ANO NACIONAL DO LAICATO” na família, no trabalho,

C a l e n dá r i o D i o c e s a n o d e At i v i da d e s

D ATA

D ATA

H O R A

H O R A

AT I V I D A D E S - N O V E M B R O D E 2 0 1 8

AT I V I D A D E S - D E Z E M B R O D E 2 0 1 8

Ter. 27

Qua. 28

23 e 24

Sáb. 24

Sex. 30

30/11 e 01/1230/11 a 02/12

01 e 02

Sáb. 0808 e 09

Qui. 06

Sáb. 01

Seg. 10

Qui. 13

Sáb. 15

Dom. 16

Dom. 23

Dom. 30

Ter. 25

Qui. 20Ter. 18

Sáb. 22

Seg. 24

26/12/2018 a 24/01/2019

Seg. 31

Reunião da Pastoral Catequética: Decanato da Catedral - Coordenador Decanal e Coordenadores Paroquiais - Maria do Carmo - Av. Amapá, 2915 - Pç. 7 de Setembro - Umª

Missa: Encerramento do 2º Semestre: Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª - Seminaristas e Convidados - Pe. Sérgio Galetti - Auditório Ir. Helena Maimone - CDF - Umª Recolhimento Mensal: Auxiliares do Apostolado - Membros - Maria Pereira - CDF - Umª

Missa: Troca de Pastas e Convivência: Equipes de Nossa Senhora (ENS) - Todos - Colegiado - P. Sagrado Coração de Jesus - UmªDia Mundial de Ação de Graças: Pastoral do Diálogo Ecumênico e Inter-religioso - Povo - Paróquias

Escola Bíblico-Catequética: Decanato de Nova Olímpia - Catequistas - Maria Izabel - Cidade Gaúcha

Assembleia dos Organismos do Povo de Deus: CNLB - Leigos dos Organismos e Movimentos - CNBB e CNLB - Aparecida - SPReunião com os Professores: Seminário Propedêutico - Professores - Pe. Sérgio Galetti - Comunidade de Formação “Bom Pastor”: Seminário Propedêutico - Umª

Reunião Avaliativa das Expressões Missionárias: COMIDI, IAM, JM e COMISE - P. Santa Rita de Cássia - Cianorte

Visita e Formação: Pastoral Familiar - Membros da Pastoral Familiar - Coordenação Diocesana - Altônia

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Nossa Sr.ª do Perpétuo Socorro - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - P. São Francisco de Assis - UmªRomaria do Laicato: CNLB - Leigos e Leigas - CNLB Nacional e Regional - Aparecida - SPEncerramento do Ano do Laicato: CEBs e CNLB - Leigos e Leigas - Paróquias Missa: Padroeira da Paróquia - Povo - Dom Mamede e Pároco - Maria Helena

Confraternização: Cáritas Diocesana - Cáritas / Migrantes - Secretaria da Cáritas

Formação para os Novos Diáconos Permanentes: Escola Diaconal Diocesana “São João Paulo II” - Aspirantes e Propedêutico - Diácono Elias Rocha e Equipe - CDF - Umª

Reunião Diocesana: Pastoral da Criança - Coordenadoras Paroquiais - Dedê e equipe diocesana - P. Catedral - UmªReunião do Conselho Diocesano de Economia e Administração (CDEA) - Membros - Dom Mamede - Residência Episcopal - Umª Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Capela Santo Antônio - Serra dos Dourados Advento Missionário Solidário da IAM: Decanato da Catedral e São Francisco de Assis - IAM - Coordenação Decanal - P. Catedral - UmªRomaria da Juventude e Sulão: Pastoral da Juventude - Jovens - Regional - Santuário Estadual Nossa Senhora do Rocio - Paranaguá

Festa Regulamentar Imaculada Conceição: Sociedade de São Vicente de Paulo - Todos os Vicentinos e Convidados - Diretoria CCU - UmuaramaConfraternização: COMIDI, IAM, JM e COMISE - Coordenadores Diocesanos

Férias Coletivas dos Funcionários da Cúria Diocesana - Umuarama

Missa: Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - Umª

Missa: Véspera do Ano-Novo - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - UmªMissa: Ação de Graças e Adoração ao Santíssimo: Comunidade - Sagrada Face de Jesus - Membros e Convidados - Pe. Fernandes Lucena - Gethsemani - Umª

Missa: Vigília do Natal - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Catedral - Umª

Missa e Confraternização - Decanato da Catedral: Pastoral da Pessoa Idosa - Idosos - Cida - P. São Vicente Pallotti - UmªMissa e Confraternização - Decanato da Catedral: Pastoral da Pessoa Idosa - Idosos - Ana Keiko - P. Catedral - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Indianópolis

JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO, SOLENIDADE

1o DOMINGO DO ADVENTO

2o DOMINGO DO ADVENTO

3o DOMINGO DO ADVENTO

4o DOMINGO DO ADVENTO

NATAL DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO

SAGRADA FAMÍLIA, JESUS MARIA E JOSÉ

09h0020h00

11h00

08h00

19h00

09h00

08h00

20h0008h00

08h3009h00

19h30

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20h0016h0018h00

15h0019h30

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20h00

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08h30

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19h30

15h00

10h00

21h00

21h0022h30

Dom. 25

Dom. 02

Dom. 09

Encontro Diocesano de Capacitação: CF/2019 - Representantes das Equipes Paroquiais - Coordenação Diocesana - Auditório Ir. Helena Maimone - CDF - UmªEncontro Diocesano da Pastoral Catequética - Catequistas de Adultos - Ir. Solange e Assessor: Pe. Luciano Takarski - P. Catedral - Umª

44ª Ultreia Festiva: Movimento de Cursilhos de Cristandade - Cursilhistas e Familiares - G.E.D. - Cianorte

Encerramento do Ano Letivo: Escola Diocesana de Teologia “São João XXIII” - Coordenação, Alunos de Teologia, Liturgia e Professores - Direção e Equipe de Coordenação - Anfiteatro “Frei Orlando Busato” - P. São Francisco de Assis - Umª

Missa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - PerobalCongresso Hozana Umuarama - Aberto - Coordenação Diocesana - Sede da RCC - Umª

2º Dia da Ação Jovem: Setor Diocesano da Juventude - Juventude - ParóquiasMissa: Celebração do Sacramento da Crisma - Crismandos e Povo - Dom Mamede e Pároco - Alto Paraíso

Missa: Padroeira da Paróquia - Povo - Dom Mamede e Pároco - P. Santa Luzia - UmªConfraternização: Clero e Seminaristas - Pe. Marcos Antonio de Oliveira - Chácara Siloé - UmªAlmoço: Decanato da Catedral - Padres do Decanato - Pe. Antonio Liberato Moraes - P. Santa Luzia - Umª

Coleta Nacional da Campanha para a Evangelização - Povo - Paróquias

Dia Internacional do Migrante: Pastoral do Migrante - ParóquiasMissa: Encerramento do Ano Letivo - Decanato de Cianorte: Pastoral da Educação - Professores - Diác. Márcio Lopes - P. Sagrada Família - Cianorte

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