dinâmica e animação de grupos grupo 3 g3 na

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FONTE: HTTP://WWW.PSICOLOGALUIZA.COM.BR/IMAGES/REUNIAO3.JPG “LIDERANÇA E A GE” Pedro Gonçalves (nº. 207039), Paulo Almeida (nº. 207031), Pedro Ratão (nº. 207030), Nuno Figueiredo (nº. 207056), Susana Alcântara (nº. 207041), Sandra Sequeira (nº. 207025) Turma G3NA – Grupo 3 Trabalho elaborado para a Unidade Curricular de Dinâmica e Animação de

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Page 1: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

FONTE: HTTP://WWW.PSICOLOGALUIZA.COM.BR/IMAGES/REUNIAO3.JPG

“LIDERANÇA E A GE”

Pedro Gonçalves (nº. 207039), Paulo Almeida (nº. 207031), Pedro

Ratão (nº. 207030),

Nuno Figueiredo (nº. 207056), Susana Alcântara (nº. 207041), Sandra

Sequeira (nº. 207025)

Turma G3NA – Grupo 3

Trabalho elaborado para a

Unidade Curricular de

Dinâmica e Animação de

Grupos, leccionada pelo

Mestre Adelino Cardoso

Page 2: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

RESUMO: Este trabalho visa efectuar uma caracterização dos factores mais

influentes da liderança nas Empresas. Como exemplo escolheu-se uma empresa com

mais de 100 anos de mercado, a GE, e cujo reconhecimento se espelha em inúmeros

prémios internacionais.

Lisboa, Abril de 2009

Composição do Grupo 3

Grupo 3 - G3NA – IPAM 2009/2010

Sandra Sequeira nº 207025

[email protected]

926025875

Nuno Figueiredo nº 207056

[email protected]

934281820

Susana Alcântara nº 207041

[email protected]

965642253

Pedro Gonçalves nº 207039

[email protected]

918787533

Pedro Ratão nº 207030

[email protected]

962036714

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

2

Page 3: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Paulo Almeida nº 207031

[email protected]

934389461

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

3

Page 4: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

ÍNDICE:

1. ABSTRACT..........................................................................................

..........................................4

2. Introdução..........................................................................................

.............................................4

3. Enquadramento

Teórico................................................................................................

...............4

4. Estudo de

Caso....................................................................................................

..........................7

5. Caracterização da

Empresa..............................................................................................

.............9

6. Caracterização da Equipa, Análise de Dados e o que se Espera de

um Líder na GE.......11

6.1. Análise a uma pequena equipa na

GE................................................................................17

7. Metodologia........................................................................................

...........................................20

8. Análise

Crítica.................................................................................................

..............................21

9. Conclusão ou

Reflexões.............................................................................................

.................21

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

4

Page 5: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

10. Bibliografia e

Netgrafia.............................................................................................

...................23

11. Anexos.......................................................................................

....................................................24

QUADROS:

Quadro I - Modelos de Gestão e

Liderança......................................................................................6

Quadro II – Estilos de

Liderança.....................................................................................................

..6

Quadro III – Papel do Líder e Papel do

Gestor...............................................................................7

Quadro IV – Valores e Acções da

GE:.............................................................................................9

QUADRO V – Nº e Caracterização das Funções dos Colaboradores na

GE..........................11

Quadro VI – Organigrama GE Security em

Portugal...................................................................17

Quadro VII – Recursos

Humanos...................................................................................................1

8

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 6: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

1. Abstract

This work aims to make a characterization of the most influential

factors of leadership in businesses. As an example we’ve chosen GE, it’s

a company with more than 100 years of market and whose recognition is

reflected in numerous international awards.

2. Introdução

No âmbito do que é preconizado como competência específica para

a Unidade Curricular de Dinâmica e Animação de Grupos do IPAM (ano

lectivo 09/10) assim como o foi para a Unidade Curricular

Comportamento Organizacional do IPAM (ano lectivo 08/09), e porque o

tema aborda comportamento organizacional (cujo objectivo é o estudo do

comportamento nas e das organizações), em que a inteligência emocional

em nossa opinião assume um papel preponderante, este trabalho visa os

seguintes objectivos:

Analisar a influência que o comportamento dos trabalhadores

e dos gestores têm no desempenho de uma organização

nomeadamente ao nível da liderança;

Verificar de que forma as decisões, medidas e atitudes dos

gestores influenciam o comportamento dos indivíduos dentro

de uma organização;

Analisar de forma crítica o caso da empresa General Electric.

3. Enquadramento Teórico

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 7: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Liderança, nos conceitos actuais, é o processo de conduzir um

grupo de pessoas, transformando-o numa equipe que gera

resultados. É a habilidade de motivar e influenciar os liderados, de

forma ética e positiva, para que contribuam voluntariamente e com

entusiasmo para alcançarem os objetivos da equipe e da

organização.

Assim, o líder diferencia-se do chefe, que é aquela pessoa

encarregue de uma tarefa ou actividade de uma organização e que, para

tal, comanda um grupo de pessoas, tendo autoridade de mandar e exigir

obediência.

Para os gestores atuais, são necessárias não só as competências do

chefe (autoridade ou poder instituído hiérarquicamente), mas

principalmente as do líder.

Para alguns autores (CHIAVENATO, Idalberto – 2000; LACOMBE,

F.J.M.; Heilborn, G.L.J. – 2003; BOWDITCH, James L. & BUONO,

Anthony F. – 1992; BASS, Bernard - 2007), existem alguns factores

identificados sobre a liderança que também têm a ver com os traços da

personalidade:

Autocrática: Na Liderança autocrática o líder é focado

apenas nas tarefas. Este tipo de liderança também é chamado

de liderança autoritária ou diretiva. O líder toma decisões

individuais, desconsiderando a opinião dos liderados.

Democrática: Chamada ainda de liderança participativa ou

consultiva, este tipo de liderança é voltado para as pessoas e

há participação dos liderados no processo de decisão (poder

com em vez de poder sobre - Mary Parker Follet 1925

/1929);

Liberal: Neste tipo de liderança as pessoas tem mais

liberdade na execução dos seus projectos, indicando

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 8: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

possívelmente uma equipe madura, auto-dirigida e que não

necessita de supervisão constante. Por outro lado, a

Liderança liberal também pode ser indício de uma liderança

negligente e fraca, onde o líder deixa passar falhas e erros

sem corrigí-los;

Paternalista: O paternalismo é uma atrofia da Liderança,

onde o Líder e sua equipe tem relações interpessoais

similares às de pai e filho. A Liderança paternalista pode ser

confortável para os liderados e evitar conflitos, mas não é o

modelo adequado num relacionamento profissional, pois

numa relação paternal, o mais importante para o pai é o filho,

incondicionalmente. Já em uma relação profissional, o

equilíbrio deve preponderar e os resultados a serem

alcançados pela equipe são mais importantes que um

indivíduo.

O líder pode assumir diferentes padrões de liderança de acordo

com a situação e para cada um dos membros da sua equipe. Os líderes

influenciam as pessoas graças ao seu poder, que pode ser o poder

legítimo, obtido com o exercício de um cargo, poder de referência, em

função das qualidades e do carisma do líder e poder do saber,

exercido graças a conhecimentos que o líder detém.

Cada modelo adoptado irá influênciar o “team” de diferentes

maneiras, ou formas, mas que supostamente, ou preferêncialmente,

deverão ser enquadradas com o objectivo que se pretende atingir

(conforme QUADRO I).

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 9: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Quadro I - Modelos de Gestão e Liderança

Fonte: - Elaboração própria através de elementos recolhidos da Unidade Curricular “Comportamento Organizacional” – Drª Isabel Romão IPAM 2008/2009

Quadro II - Estilos de Liderança

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 10: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Quadro III – Papel do Líder e Papel do Gestor

Fonte: Elaboração própria através de elementos recolhidos do livro CASCÃO, Ferreira; NEVES, Augusto - Liderança e Animação de Equipas – Edições IPAM Porto 2001, 2ª edição.

4. Estudo de Caso

De acordo com Jeffrey R. Immelt (Presidente e CEO da GE - Junho

de 2007), ...”como um líder da GE, a sua maior responsabilidade é

moldar a cultura da sua empresa e garantir que a cultura de

“compliance” pela qual a GE se pauta seja preservada.

Deverá estar pessoalmente envolvido em construir e manter

um ambiente que esteja de acordo com os altos padrões de ética e

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 11: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

“compliance”, bem como ter a certeza de que os processos

correctos e as actividades correctas sejam sempre utilizados.

Seja um exemplo pessoal de integridade. Os funcionários sigam

o exemplo dos líderes daquilo que dizem e, principalmente,

daquilo que fazem. Certificar-se que passa os valores correctos.

Tome as decisões mais difíceis. Absolutamente nada, incluindo

“os números” ou a satisfação de um cliente, é mais importante do

que a integridade da Empresa.

Promova um ambiente aberto para relatos, no qual cada

funcionário se sinta confortável para expressar suas preocupações

e falar sobre integridade. Se um líder e seus funcionários não

conversarem sobre a integridade, há uma grande probabilidade de

que esses funcionários não saibam como usar o sistema, não

confiem no sistema ou não acreditem no valor que a GE dá à

integridade. Nenhum desses cenários é aceitável.”...

O programa de integridade da GE é construído em torno de três

elementos principais:

Uma visão comum - Para criar programas de integridade de nível

mundial.

Um objectivo comum - Para impedir … para detectar … e

responder a qualquer problema de “compliance”.

Uma estratégia comum - Para executar os processos básicos que

nos permitem realizar nossa visão e nossos objectivos a fim de

manter uma cultura de compliance de nível mundial.

Uma cultura na qual cada um dos funcionários:

Esteja ciente e preveja os riscos

Esteja comprometido em fazer o que é certo;

Saiba, ou saiba onde encontrar, a resposta certa.Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno

Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

11

Page 12: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

A responsabilidade de um líder é construir essa cultura e criar

um ambiente que exija um comportamento ético e apropriado e

que preveja os riscos relacionados a compliance e às regulamentações.

Ou seja, o líder deverá cultivar os valores como a ética e a integridade

bem como a liberdade de relato entre todos os colaboradores e que são

potenciadores de um ambiente saudável e aberto e para se destacar e

influenciar o grupo tem de agir dentro de um contexto circunstancial. As

acções definem aquilo que é esperado de cada colaborador, balizando

aquilo que é valorizado dentro da organização.

.QUADRO IV– Valores e Acções da GE:

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

5. Caracterização da Empresa

A General Electric é uma empresa global de Tecnologia de Serviços e

Financeira.

Foi fundada por Thomas Edison em 1878, como Edison Electric Co. A

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 13: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

única empresa cotada no índice industrial Dow Jones tal como estava

incluído no índice original de 1896. Um logótipo reconhecido por todo o

Mundo e praticamente inalterado desde a sua fundação.

A GE é composta por 4 Divisões globais a operar em mais de 100

países. Em termos Comerciais divide o Mundo em 3 grandes áreas:

Américas; Ásia Pacífico (APAC) e Europa, Médio Oriente e África

(EMEA).

316.000 Funcionários em todo o mundo; 163.4 MM$ de receitas (dados

de 2006); 78 MM$ de receitas Internacionais fora dos E.U.A. (dados de

2006); 40.7 MM$ de receitas EMEA (dados de 2006). “A tecnologia é a

chave do crescimento - Este é o lema Global da GE”

A GE aposta na criação de novas oportunidades de negócio, gera a

criação de mais valias para os clientes e garante a liderança nos serviços

e produtos.

Centros de Investigação:

Global Research Center – Niskayuna, NY, EUA (1900);

John F. Welch Technology Center – Bangalore, India (2000);

China Technology Center – Shanghai, China (2003);

Global Research Europe – Munique, Alemanha (2004).

Um Investimento de 2,6 MM$ em I&D. Criação de 2.650 patentes

(dados de 2006).

Marcos Históricos (GE +130 anos de inovação de 1878 a 2008):

1932 Nobel da Química – Irving Langmuir

1973 Nobel da Física – Ivar Giaver (visualização dos átomos e

campos mág. Minúsculos)

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 14: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

1879 1ª Lâmpada incandescente com filamento de carbono

1913 Desenvolve o Raio X. que o tornou viável em termos

comerciais.

1927 Televisão WGY (primeira transmissão) que em 1940 se tornou

na WRGB 1ª cadeia de televisão.

1938 Lâmpada Fluorescente

1940 Silicone

1943 Piloto automático para a aviação.

1952 Daniel W. Fox desenvolve uma resina de policarbonato

conhecida como LEXAN®.

1962 Bob Hall inventa o Laser.

1978 1º Despertador digital

1981 Fibra óptica

1983 Desenvolve os equipamentos de ressonância magnética (entre

4 a 60 vezes mais eficaz).

6. Caracterização da Equipa, Análise de Dados e o que se

Espera de um Líder na GE

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 15: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

QUADRO V – Nº e Caracterização das Funções dos

Colaboradores na GE

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

GE Desenvolvimento da Carreira e Liderança baseado em:

Mudar o Mundo e a Companhia

Desenvolver a Liderança

Desenvolver a Carreira

Aprender com os Outros

a) Mudar o Mundo e a Companhia - O Mundo está a mudar

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Número Total de Colaboradores na Companhia ~320,000

Page 16: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Reequilíbrio da economia global volta para a China e Índia:

China 12 Mil Milhões de estudantes nas Faculdades ( duas

vezes mais Engenheiros do que nos E.U.A.).

India tem taxas de crescimento superiores a 2, 3 ou 4 Países

em conjunto.

Europa população em declínio:

População baixará de 748 para 525 Mil Milhões nos próximos

20 anos.

Imigrantes necessários para ter o trabalho feito.

Emergência no Médio Oriente e África

60% da população <25 anos.

A criação de riqueza em recursos naturais.

Reforço da América Latina:

População +40% até 2050.

Estabilização Região.

A GE está a mudar

2007 mais de 50% das receitas já não têm origem nos E.U.A.

Mercados emergentes em aceleração, China já é a segunda

casa

Realinhamento do Portfólio “maiores margens”

Domínio perícia ... encontrar o melhor na sua área / indústria

Maior responsabilidade social ... “ecomigination”

“O que você, como Líder, está a fazer para chegar à frente da curva”

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 17: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

b) Desenvolver a Liderança:

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

17

Page 18: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

c) Desenvolver a Carreira:

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 19: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Fonte: Citação de DRUCKER, Peter na documentação facultada pela GE Security na pessoa do

seu Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

Ou seja, a carreira depende do próprio e do empenho que coloca no

dia a dia e baseado num prícipio simples:

P – Performance, entrega acima e muito mais

I – Imagem, gere a tua marca pessoal

E- Exposição, trabalha nas coisas importantes

Sem alto desempenho e imagem correcta, nenhuma exposição o vai tirar de onde está ou mantê-lo em uma posição superior.

d) Aprender com os outros:

Oportunidade de exposição precoce ... visibilidade mais cedo,

patrocinadores e grandes oportunidades.

Trabalho difícil ... o mais difícil, mais desenvolvimento e visível.

Global ... aprender sobre diferentes culturas ... maior a

oportunidade de visibilidade

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 20: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Profundidade ... função, produto, indústria ... constrói credibilidade

e confiança

Amplitude de crescimento, fix-it, start-up, operações comerciais,

ciclos

Falha ... trabalhado através de uma falha percebida e recuperar

e) O que os bons líderes fazem:

Liderar colocando os outros primeiro. Procurar o melhor das

pessoas;

Simplificar Constantemente;

Compreender "largura + profundidade + Contexto"

Alinhamento das recompensas e da gestão do tempo

Aprender constantemente ... Saber como ensinar

Fiel a si próprio ... self-Aware; copiar ideias,

Saír do caminho ... permitir outros intervir

Disciplinado e detalhado... intervir pessoalmente

Oiça ... e deixe sempre algumas coisas por dizer

Saber "Justiça versus Igualdade"

Ter, e exigir Integridade

f) Lições para a construção da carreira:

Pensar a longo prazo ... maratona contra um sprint

Executar sua própria corrida ... não se preocupe com os outros

Reputação é crítico ... protegê-la. Integridade pessoal

Paixão pelo seu trabalho é importante ... necessário para a alta

realizaçãoSandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno

Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 21: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Quanto mais alto vais mais ênfase é dada à questão da liderança...

deve ser um bom comunicador e estimulante. Deve colocar outros

em primeiro lugar

Ambição e correr riscos que são importantes ... muitas pessoas

aventuram-se fora de sua zona de conforto

Aprenda a superar decepções rápidamente ... Faça parte do jogo

Deve manter o equilíbrio e não levar-se muito a sério ... não deixe

que o trabalho o defina.

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

6. 1. Análise a uma pequena equipa na GE

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 22: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

QUADRO VI – Organigrama da GE Security Portugal:

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

Aqui podemos considerar uma tipologia funcional (local) embora

inserida numa organização com tipologia Organizacional Divisional. A

empresa tal como no Organigrama Geral, descreve a GE Securiry em

Portugal por Departamentos em que existem duas áreas ou

Departamentos, o Operacional (subdividido na parte Comercial, Pós-

venda e Técnico) e Financeiro.

Na nossa opinião, esta estrutura Funcional é a mais indicada pois

garante a eficácia e eficiência que se pretende. A GE Security Portugal

aplica esta estrutura pois esta permite melhorar a coordenação de

actividades, assim como a qualidade e rapidez na tomada de decisão e

melhora a capacidade de avaliação e de desempenho dos gestores.

A Ge Security em Portugal como organização, é baseada em

objectivos pessoais que vão ao encontro dos objectivos gerais da

empresa. A gestão de recursos humanos assume um papel central na

racionalização de custos e definição das tarefas assim como das

responsabilidades.

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 23: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Salienta-se que nesta organização, o Gestor (Country Manager) faz

parte da força de vendas que é denominada como SFE (Sales Force

Effectiveness).

QUADRO VII – Recursos Humanos:

Fonte: Elaboração própria a partir de documentação facultada pela GE Security na pessoa do seu

Director Comercial (Nuno Tasso de Figueiredo).

O Departamento Comercial da GE Security em Portugal concentra

o maior volume de colaboradores, até porque a vocação da estrutura é

“VENDAS”.

Na nossa opinião a questão que se coloca ao gestor é tentar

compatibilizar e ao mesmo tempo optimizar a interacção entre

objectivos organizacionais e pessoais, nós consideramos que a GE

privilegia as relações interpessoais e a relação de cada individuo

com o seu cargo e as tarefas que o compõem. Desta maneira

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

23

Page 24: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

satisfazendo os seus objectivos pessoais o colaborador contribui eficiente

e eficazmente para os objectivos definidos pela empresa.

A GE Security ao exemplo da GE no seu todo, é uma empresa

construída sobre princípios, movidos pela sua cultura e baseados

na integridade.

O que acima está referido é notório nos valores e acções

enraízados na empresa assim como em todos os seus colaboradores e

que podem ser verificados de uma forma resumida no Quadro III:

Da entrevista ao Director Geral (Country Manager) salientamos os

seguintes pontos:

Os principais mecanismos de controlo dos colaboradores, encontram-se

sustentados como seria de esperar, no Plano de Negócios. É a partir do mesmo e

sustentado numa avaliação mensal/trimestral que se estabelecem procedimentos de

melhoria contínua na prestação de cada departamento vs colaborador. Contudo estes

mecanismos de coordenação encontram-se patentes em cada reunião de Direcção,

uma vez que somos apenas 9 funcionários e basicamente 2 áreas de exploração;

Vendas e Suporte a Clientes (técnica e encomendas/envio de equipamentos)

As expectativas que julgo que os colaboradores têm em relação ao estilo de

liderança, resumem-se ao que se considera uma obrigação por parte de qualquer

liderança; melhoria da qualidade de vida. Naturalmente, que esta é de uma forma

generalizada dentro (melhores condições de trabalho) e fora (melhores salários e

benefícios sociais) da empresa. De uma forma particular, pois prende-se muito com as

características de ser uma empresa multinacional, sentirem que somos respeitados

pelo Top Management.

Em termos de criação de uma equipa existem processos muito

claros e transversais a toda a organização:

a) Formação obrigatória de acordo com a cultura da empresa

(Violência no trabalho; Comunicação interna e externa;

Lavagem de Dinheiro, etc.)

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

24

Page 25: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

b) Formação específica de acordo com as necessidades e

gestão da carreira indívidual

c) Avaliação anual onde cada um transcreve as formações que

teve; qualificações; objectivos conseguidos; as suas melhores

caractrerísticas (Strengths); Necessidades de

desenvolvimento e Intereses de carreira. Depois há uma

discussão “one to one” com o responsável directo da qual

resulta o documento final “Manager Assessement” onde

ficarão registadas, entre outras, as contribuições,

desempenho e recomendações para a carreira..

d) Mecanismos de comunicação “transversais” através de

“provedores” e abertos, também faz parte da

responsabilidade e da competência dos líderes darem o

exemplo e criar um clima saudável, de acordo com os valores

e as acções que constam nas publicações que são distribuídas

a todos os colaboradores.

e) No caso da GE, e de acordo com a Hierarquia das

necessidades de Maslow, para além de ter atenção à

satisfação de nível inferior, poderemos dizer que satisfaz e

fomenta necessidades de nível superior, ou seja:

Planos de Reforma;

Seguros de Vida;

Seguros de saúde para os colaboradores e família;

Atenção aos níveis salariais praticados no mercado;

Convívios

Tudo intrínsecamente ligado à meritocracia, com avaliações

“bidirecionais” justas e participadas, assim como tendo em atenção

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 26: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

as questões éticas e os valores de integridade que fazem parte da cultura

da organização entre os quais:

“Coaching” – Ensinar a fazer com suporte pessoal.

“Team Building” – Actividades ligadas à interligação de todos

os elementos da equipa, conhecimento mais aprofundado de

cada um, e que potenciam o trabalho em equipa.

7. Metodologia

O método de pesquisa adoptado foi a análise de dados primários e

secundários, através dos quais conseguiu-se obter uma visão clara da

importância da gestão, comunicação, componente cultural,

pessoal/personalidade e sociológica nas empresas em geral, e de que

forma esses factores influênciam a liderança.

Na General Electric em particular. A análise englobou a consulta a

diversas páginas da internet e diversa documentação da empresa objecto

do estudo (General Electric). Os dados recolhidos tiveram como fonte a

internet e a própria empresa estudada. Dos dados recolhidos e a da sua

análise critica resultou o trabalho aqui apresentado.

8. Análise Crítica

Quanto aos estilos de liderança (Quadro II) pensamos que a

estanquicidade a cada um dos rótulos não se traduz em resultados

positivos. Aquilo que a nosso ver garante uma maior eficácia é a

utilização equilibrada de factores inerentes a cada estilo, como é óbvio,

tendo em conta os objectivos que se pretendem alcançar.

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 27: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Ao centrar uma parte da sua preocupação na forma de

liderança, a GE demonstra também uma preocupação com o

sucesso de cada colaborador e com isso a melhoria da sua satisfação

inclusivé o sentimento de pertença (equipa, sucesso). Este factor decerto

que conduz a uma melhoria de desempenho global que aliada a

uma gestão cuidada e um planeamento rigoroso são

provavelmente os factores explicativos do seu sucesso reflectido

no seu historial.

A GE tem uma visão abrangente e uma boa política de

comportamentos e de comunicação dentro de uma organização. A

defesa de valores como a ética e a integridade bem como a liberdade

de relato evidenciado entre todos os colaboradores são propícias a um

ambiente saudável e aberto. As acções definem aquilo que é esperado de

cada colaborador, balizando aquilo que é valorizado dentro da

organização. O Modelo de Gestão enquadrado no Comportamento

Organizacional é, no nosso ponto de vista, o Incentivador e não deixa de

ser uma organização formal com uma cultura própria e bem marcada

estimulando as equipas.

Na nossa opinião a questão que se coloca ao gestor na GE, é tentar

compatibilizar e ao mesmo tempo optimizar a interacção entre

objectivos organizacionais e pessoais, nós consideramos que a GE

privilegia as relações interpessoais e a relação de cada individuo

com o seu cargo e as tarefas que o compõem. Desta maneira,

satisfazendo os seus objectivos pessoais, o colaborador contribui

eficiente e eficazmente para os objectivos definidos pela empresa.

9. Conclusão ou Reflexões

Na GE, tanto a nível global como num universo mais reduzido

(como o Sales Office da GE Security em Portugal) os príncipios e as

preocupações são as mesmas.

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 28: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Existe a consciência que sem a existência de equipas os resultados

ficam aquém daquilo que se estipula nos planos operacionais.

A construção e gestão das equipas está muito centrada naquilo que

são as responsabilidades e exemplos dos Líderes.

O líder faz parte e fomenta a cultura da empresa, tem

responsabilidades acrescidas na agregação das pessoas em torno de

objectivos comuns utilizando ferramentas que estimulem o desempenho

pessoal enquadrado nos objectivos colectivos.

A noção de alguns conceitos básicos acerca da envolvência cultural

e sociológica é importante mas nada terá valor se não existir uma

verdadeira cultura de “sucesso” enraízada na empresa e onde as regras

estejam bem definidas e ao serviço do bem comum.

Ao mesmo tempo poderemos constatar que as empresas são feitas

de pessoas que são receptivas e interagem face ás mais diversas

influências, internas e externas. Sabemos também que as pessoas com

elevados níveis de afectividade positiva são descritas como entusiastas,

activas, fortes e animadoras. Tendem a possuir um sentido de bem-estar;

vêem-se a si próprias como agradáveis e comprometidas em termos de

relações pessoais e êxito. Que a afectividade positiva influencia a

satisfação e também a produtividade. Concluímos ainda que cabe às

empresas definir a cultura e comportamento organizacional que estimule

estes factores e com isso melhorar o desempenho, a produtividade e os

seus resultados, contudo são relevantes e indispensáveis aos lideres

algumas referências como por exemplo: -sentido de proporção;

criatividade; objectividade; inciativa e versatibilidade.

A aposta e o cultivo na comunicação, interpessoal e outras, nas

empresas é de fundamental importância para que os colaboradores de

uma determinada empresa possam criar uma “consciência colectiva” que

leva a poder sanar alguns dos problemas do dia a dia de uma forma mais

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 29: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

estável. Desta forma, a imagem da própria empresa projectada para o

exterior passa a ser uniforme.

10. Bibliografia e Netgrafia

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração:

edição compacta. 2.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000. ISBN 85-352-0677-

9.

LACOMBE, F.J.M.; Heilborn, G.L.J. Administração: princípios e

tendências. 1.ed. São Paulo: Saraiva, 2003. ISBN 85-02-03788-9.

BOWDITCH, James L. & BUONO, Anthony F. Elementos de

Comportamento Organizacional. Título Original "A Primer on

Organization Behavior". 1992 - São Paulo - Editora Pioneira.

BASS, Bernard, 2007, Concepts of Leadership, em Robert P. Vecchio

(ed.) Leadership. Understanding the Dynamics of Power and Influence in

Organizations, 2nd edition, Notre Dame: University of Notre Dame Press.

NETGRAFIA

General Electric –[em linha], 2009, www.ge.com; www.gesecurity.net;

www.gesecurity.com [consultado em 10-10-09]

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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11. Anexos:

Anexo I Entrevista com Director Geral da GE Security em

Portugal (Local/Duração/Dia/Data/Hora)

Ano

Nome Jorge Melfe Afonso

Idade 51 anos

Cargo / Posição

Country Manager do Sales Office Português da GE Security

FormaçãoLicenciado em Engenharia de Electrónica e Telecomunicações no IST

ExperiênciaCountry Manager do Sales Office Português da GE Security

2004/2009

Director Geral da Empresa E3S do Grupo Afroluso1993/20

04

Sócio Gerente da Empresa Emposegur 1992/19

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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93

Director Comercial da Empresa Papelaco Sistemas de Segurança

1989/1992

Professor do Ensino Secundário nas disciplinas de Matemática;

Desenho; Electrónica aplicada e sistemas digitais1983/1986

Ambito da entrevista: Esta entrevista pretende sustentar o trabalho desenvolvido para a Unidade Curricular: Dinâmica e Animação de Grupos; Docente: Mestre Adelino Cardoso; acerca da forma como é encarada a liderança “Sales Office Português”

Local da Entrevista: Instalações do Sales Office da GE Security em Portugal.

Duração da entrevista: 1 hora. Data: 01/11/09

Presentes na entrevista: Da GE Security: - Engº Jorge Melfe Afonso (Country Manager)

Do IPAM: - Grupo 3 G3NA – IPAM 2009/2010

Sendo o gestor o individuo que vai utilizar o conjunto de técnicas e métodos que

iremos abordar e também responsável pela interacção da empresa com o

meio ambiente, sabendo que gerir é o processo de trabalhar com e

através dos outros a fim de se atingir eficazmente os objectivos

organizacionais usando eficientemente com recursos escassos num

contexto de mudança. Realizou-se uma entrevista ao Country Manager

da empresa de acordo com o tema da qual tiramos as seguintes

conclusões:

Quais as princípais funções de um gestor/líder na GE?

1 As principais tarefas ou actividades do gestor responsável

prendem-se com a coordenação do bom funcionamento da

área de negócios da GE Security em Portugal, em toda as

suas vertentes, que se encontram sustentadas no Plano de

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Page 32: Dinâmica e animação de grupos grupo 3  g3 na

Operações (Operating Plan); Vendas, Custos, Cobranças &

Pagamentos e Recursos Humanos e no Plano de Negócios

(Business Plan).

Quais as princípais ferramentas de um gestor/líder na GE?

2 A função tem um instrumento de gestão, Plano de

Operações a partir do qual se desenvolvem as principais

acções de estratégia. Este Plano apresenta um

desenvolvimento mensal nas áreas de Vendas e Custos e

apresenta objectivos Trimestrais no que respeita à área de

Cobranças e Preços. Muito embora os objectivos de

vendas sejam medidos semana/mês, no final de cada

trimestre existe uma avaliação mais rigorosa, onde

criteriosamente ao nível dos custos e vendas são

comentados os principais desvios (negativos) para que se

possa efectuar a respectiva correcção no Trimestre

seguinte.

Quais as princípais preocupações de um gestor/líder na GE?

3 Naturalmente que esta função tem grandes preocupações

com o meio envolvente, onde a monitorização do mesmo

se pretende que seja constante. As dimensões

consideradas revelam-se de uma forma geral na

concorrência (preços, desenvolvimentos

tecnológicos/soluções, condições comerciais – pagamentos

e plafonds de crédito,...) e nos funcionários (salários e

outros benefícios sociais – seguros de vida & doença, ...).

Relativamente á primeira dimensão através de avaliação

de satisfação do Cliente (Net Promoter Score) e reuniões

periódicas efectuadas com os Principais Clientes e

relativamente à segunda, com avaliações do mercado de

trabalho. Estas avaliações (NPS e do mercado de trabalho)

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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são efectuadas por entidades externas à empresa de forma

a conferir uma maior confiança nos dados obtidos.

Quais os princípais mecanismos de controlo de um

gestor/líder na GE?

4 Os principais mecanismos de controlo dos colaboradores,

encontram-se sustentados como seria de esperar, no Plano

de Negócios. É a partir do mesmo e sustentado numa

avaliação mensal/trimestral que se estabelecem

procedimentos de melhoria contínua na prestação de cada

departamento vs colaborador. Contudo estes mecanismos

de coordenação encontram-se patentes em cada reunião

de Direcção, uma vez que somos apenas 9 funcionários e

basicamente 2 áreas de exploração; Vendas e Suporte a

Clientes (técnica e encomendas/envio de equipamentos)

Quais as principais expectativas de um colaborador da GE

como que um um gestor/líder na GE se confronta?

5 As expectativas que julgo que os colaboradores têm em

relação ao estilo de liderança, resumem-se ao que se

considera uma obrigação por parte de qualquer liderança;

melhoria da qualidade de vida. Naturalmente, que esta é

de uma forma generalizada dentro (melhores condições de

trabalho) e fora (melhores salários e benefícios sociais) da

empresa. De uma forma particular, pois prende-se muito

com as características de ser uma empresa multinacional,

sentirem que somos respeitados pelo Top Management.

Quais os mecanismos de construção de uma equipa na GE ?

6 Em termos de criação de uma equipa existem processos

muito claros e transversais a toda a organização:

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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f) Formação obrigatória de acordo com a cultura da empresa

(Violência no trabalho; Comunicação interna e externa;

Lavagem de Dinheiro, etc.)

g) Formação específica de acordo com as necessidades e

gestão da carreira indívidual

h) Avaliação anual onde cada um transcreve as formações que

teve; qualificações; objectivos conseguidos; as suas melhores

caractrerísticas (Strengths); Necessidades de

desenvolvimento e Intereses de carreira. Depois há uma

discussão “one to one” com o responsável directo da qual

resulta o documento final “Manager Assessement” onde

ficarão registadas, entre outras, as Contribuições e

Desempenho e Recomendações para a carreira..

i) Mecanismos de comunicação “transversais” através de

“provedores” e abertos, também faz parte da

responsabilidade e da competência dos líderes darem o

exemplo e criar um clima saudável, de acordo com os valores

e as acções que constam nas publicações que é distribuída a

todos os colaboradores.

j) No caso da GE, e de acordo com a Hierarquia das

necessidades de Maslow, para além de ter atenção à

satisfação de nível inferior, poderemos dizer que satisfaz e

fomenta necessidades de nível superior, ou seja:

Planos de Reforma;

Seguros de Vida;

Seguros de saúde para os colaboradores e família;

Atenção aos níveis salariais praticados no mercado;

Convívios

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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Tudo intrínsecamente ligado à meritocracia, com avaliações

“bidirecionais” justas e participadas, assim como tendo em atenção

as questões éticas e os valores de integridade que fazem parte da cultura

da organização.

Sandra Sequeira nº 207025; Pedro Gonçalves nº 207039; Susana Alcântara nº 207041; Paulo Almeida nº 207031; Nuno Figueiredo nº 207056; Pedro Ratão nº 207030

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