dilma reinicia entrega do nosso petróleo!

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PETROLEIROS DO Leilão é privatização! Dilma reinicia entrega do nosso petróleo! abril 2013 www.pstu.org.br Dilma publicou o edital da 11ª Rodada de Lici- tação de Petróleo e anunciou a 1ª rodada do pré-sal para novembro deste ano. Na 11ª rodada serão en- tregues, a preço de banana, 289 blocos, ou 155,8 mil km2, em 11 bacias sedimentares. Leiloar o petróleo é tão grave quanto privatizar a Petrobrás. Somente na margem equatorial brasileira estima- -se existirem reservas da ordem de 30 bilhões de barris. Ou seja, o dobro das reservas atuais. Já as reservas do pré-sal são estimadas em no mínimo 35 bilhões de barris. O que o governo Dilma está iniciando é a maior entrega de riquezas da história do país! Se tomarmos os patamares do preço do petróleo nos últimos tempos, na casa dos US$ 100 por barril, falamos de uma riqueza de cerca de US$ 6,5 tri- lhões. No modelo atual, estas reservas seriam explo- radas a toque de caixa, gerando receitas enormes no curto e médio prazos que serão apropriadas em sua grande parte por poucos grandes grupos econômi- cos, tanto produtores como fornecedores, prestado- res de serviços, financiadores e acionistas. Como a produção de petróleo será muito maior que o consumo interno, o país se tornará um gran- de exportador de petróleo. Ao invés de explorarmos estrategicamente nossas reservas, deixaremos que sejam tiradas o mais rápido possível e que sejam exportadas. Como o petróleo não dá duas safras, fi- caremos no pior dos mundos, sem petróleo e sem perspectivas. Para as multis tudo, para o povo as mi- galhas Ficaremos apenas com algumas migalhas caídas da mesa. Por alguns anos serão gerados dezenas de mi- lhares de empregos. Algumas cidades irão crescer de forma exorbitante, mas isto virá acompanhado de to- das as contradições sociais, econômicas e ambientais que temos visto em Macaé e outras cidades. O saldo, no final das contas, será o mesmo que em todos os ciclos de exploração mineral que vivencia- mos nos últimos 500 anos: um buraco no chão, ci- dades fantasmas, miséria e desigualdade de um lado, grandes grupos econômicos cada vez mais ricos e que dirigirão esta riqueza para outros negócios rentáveis, por outro. É o mesmo modelo que nos levou a sermos um dos países mais desiguais do mundo. 24 de ABRIL - Marcha da Classe Trabalhadora em Brasília Primeiro de Maio de Luta contra os leilões e mobilização dos petroleiros serão os próximos passos Conheça as iniciativas de mobilização na página 3 Está aí a raiz das dificuldades de caixa da Pe- trobrás. Se fosse colocada a serviço do desenvol- vimento social e econômico do país, poderia ex- plorar e produzir petróleo em um ritmo adequado às necessidades energéticas e de matérias-primas do país. Teria assim condições de administrar ade- quadamente seu fluxo de caixa. Colocada, como é, para dar rápida rentabilidade ao acionista e se tor- nar exportadora de petróleo, necessita endividar- -se e realizar desinvestimentos. Isto leva a mais uma questão. Nas outras rodadas, a Petrobrás, com folga de caixa, foi a grande com- pradora. Agora, com a política de desinvestimento e as dificuldades de caixa da empresa, teme-se que as multinacionais e as empresas privadas aboca- nhem parte significativa dos blocos. Desinvestimento – outra forma de entregar campos de petróleo Graça Foster, no final de 2012, passou para a OGX 40% do BS-4, na Bacia de Santos. Com as dificuldades encontradas em desinvestir no exte- rior, quer agora vender participações da Petrobrás em muitos outros campos de petróleo arrematados em licitações passadas, além da venda de térmicas e outros ativos no país e no exterior. Refinarias em risco A imprensa tem afirmado a existência de planos no sentido de fatiar o refino, criando uma empresa que controlaria todas as refinarias. Esta empresa teria parte de suas ações vendidas a um sócio pri- vado. Se confirmado, este será mais um passo no desmonte e privatização da Petrobrás! PARA BARRAR O LEILÃO...

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Leilão é privatização! Dilma reinicia entrega do nosso petróleo!

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Page 1: Dilma reinicia entrega do nosso petróleo!

PETROLEIROS DO Leilão é privatização!

Dilma reinicia entrega do nosso petróleo!

abril 2013www.pstu.org.br

Dilma publicou o edital da 11ª Rodada de Lici-tação de Petróleo e anunciou a 1ª rodada do pré-sal para novembro deste ano. Na 11ª rodada serão en-tregues, a preço de banana, 289 blocos, ou 155,8 mil km2, em 11 bacias sedimentares.

Leiloar o petróleo é tão grave quanto privatizar a Petrobrás.

Somente na margem equatorial brasileira estima--se existirem reservas da ordem de 30 bilhões de barris. Ou seja, o dobro das reservas atuais. Já as reservas do pré-sal são estimadas em no mínimo 35 bilhões de barris. O que o governo Dilma está iniciando é a maior entrega de riquezas da história do país!

Se tomarmos os patamares do preço do petróleo nos últimos tempos, na casa dos US$ 100 por barril, falamos de uma riqueza de cerca de US$ 6,5 tri-lhões. No modelo atual, estas reservas seriam explo-radas a toque de caixa, gerando receitas enormes no curto e médio prazos que serão apropriadas em sua grande parte por poucos grandes grupos econômi-cos, tanto produtores como fornecedores, prestado-res de serviços, � nanciadores e acionistas.

Como a produção de petróleo será muito maior que o consumo interno, o país se tornará um gran-de exportador de petróleo. Ao invés de explorarmos estrategicamente nossas reservas, deixaremos que sejam tiradas o mais rápido possível e que sejam exportadas. Como o petróleo não dá duas safras, � -caremos no pior dos mundos, sem petróleo e sem perspectivas.

Para as multis tudo, para o povo as mi-galhas

Ficaremos apenas com algumas migalhas caídas da mesa. Por alguns anos serão gerados dezenas de mi-lhares de empregos. Algumas cidades irão crescer de forma exorbitante, mas isto virá acompanhado de to-das as contradições sociais, econômicas e ambientais que temos visto em Macaé e outras cidades.

O saldo, no � nal das contas, será o mesmo que em todos os ciclos de exploração mineral que vivencia-mos nos últimos 500 anos: um buraco no chão, ci-dades fantasmas, miséria e desigualdade de um lado, grandes grupos econômicos cada vez mais ricos e que dirigirão esta riqueza para outros negócios rentáveis, por outro. É o mesmo modelo que nos levou a sermos um dos países mais desiguais do mundo.

24 de ABRIL - Marcha da Classe Trabalhadora em BrasíliaPrimeiro de Maio de Luta contra os leilões e mobilização dos petroleiros serão os próximos passos

Conheça as iniciativas de mobilização na página 3

Está aí a raiz das di� culdades de caixa da Pe-trobrás. Se fosse colocada a serviço do desenvol-vimento social e econômico do país, poderia ex-plorar e produzir petróleo em um ritmo adequado às necessidades energéticas e de matérias-primas do país. Teria assim condições de administrar ade-quadamente seu � uxo de caixa. Colocada, como é, para dar rápida rentabilidade ao acionista e se tor-nar exportadora de petróleo, necessita endividar--se e realizar desinvestimentos.

Isto leva a mais uma questão. Nas outras rodadas, a Petrobrás, com folga de caixa, foi a grande com-pradora. Agora, com a política de desinvestimento e as di� culdades de caixa da empresa, teme-se que as multinacionais e as empresas privadas aboca-nhem parte signi� cativa dos blocos.

Desinvestimento – outra forma de entregar campos de petróleo

Graça Foster, no � nal de 2012, passou para a OGX 40% do BS-4, na Bacia de Santos. Com as di� culdades encontradas em desinvestir no exte-rior, quer agora vender participações da Petrobrás em muitos outros campos de petróleo arrematados em licitações passadas, além da venda de térmicas e outros ativos no país e no exterior.

Re� narias em risco

A imprensa tem a� rmado a existência de planos no sentido de fatiar o re� no, criando uma empresa que controlaria todas as re� narias. Esta empresa teria parte de suas ações vendidas a um sócio pri-vado. Se con� rmado, este será mais um passo no desmonte e privatização da Petrobrás!

PARA BARRAR O LEILÃO...

Dilma reinicia entrega do nosso petróleo!trobrás. Se fosse colocada a serviço do desenvol-vimento social e econômico do país, poderia ex-plorar e produzir petróleo em um ritmo adequado às necessidades energéticas e de matérias-primas do país. Teria assim condições de administrar ade-quadamente seu � uxo de caixa. Colocada, como é, para dar rápida rentabilidade ao acionista e se tor-nar exportadora de petróleo, necessita endividar--se e realizar desinvestimentos.

a Petrobrás, com folga de caixa, foi a grande com-pradora. Agora, com a política de desinvestimento e as di� culdades de caixa da empresa, teme-se que as multinacionais e as empresas privadas aboca-nhem parte signi� cativa dos blocos.

Desinvestimento – outra forma de entregar campos de petróleo

OGX 40% do BS-4, na Bacia de Santos. Com as

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Porque o PT traiu a con� ança do povo brasileiro?

Durante sua trajetória, duas opções con� itantes estavam colocadas para o PT: apostar na força dos trabalhadores ou aliar-se à burguesia. Chegando ao governo, � cou claro que tinha optado pela segunda. Juntaram-se a José Sarney, Renan Calheiros, Collor de Mello e Maluf e passaram a cumprir todas as exigências das multinacionais, banqueiros e empreiteiros.

Por um lado, o governo aplicou políticas sociais paliativas, que inclu-sive constam, literalmente, do manual do FMI. Populistas, não alteraram a estrutura da sociedade nem deram cabo da brutal desigualdade em que continua vivendo nosso povo.

Por outro lado, bilionários enriqueceram ainda mais com o governo do PT, � zeram falcatruas e confraternizaram-se abertamente com governan-tes. Muitos ex-militantes de esquerda agora são empresários e “consultores”

Nos 10 anos de governo, PT continua o projeto da classe dominanteO Governo Federal não aplica o receituário de FHC somente no petróleo. As rodovias estão sendo entregues para as multinacionais, assim como o porto brasileiro. Vários aeroportos já foram vendidos e outros, como o Tom Jobim, já estão com data marcada para venda, assim como o Maracanã.

e o governo come na mão de verdadeiras quadrilhas. Muitos companheiros ainda defendem este governo dizendo que é

melhor do que FHC. Existem, é claro, diferenças, medidas pontuais que, embora questionáveis, podem dar um verniz mais de esquerda na gestão de Lula ou Dilma. Entretanto, enquanto projeto global, seguem o mesmo modelo.

Aliás, com os leilões do petróleo, Dilma estará con� rmando que seu go-verno é igual ou pior que os anteriores – coisa já atestada pelo travamento da Reforma Agrária por um lado e pelos altos lucros dos banqueiros, por outro.

O PSTU está a serviço da luta pelo monopólio estatal do petróleo e da Petrobrás 100% estatal, sob o controle e a serviço dos tra-balhadores e do povo brasileiro. Defendemos a apropriação de 100% da renda petrolífera e uma gestão plani� cada, em conjunto com as organizações da classe trabalhadora.

Um governo socialista, realmente dos trabalhadores, poderá, junto com sindicatos, associações e conselhos populares, planejar de-mocraticamente e distribuir sem desvios os recursos para onde estes se � zerem mais necessários, seja em “estados produtores” ou não.

Venha para o

UM BALANÇO NECESSÁRIO

PELA APROPRIAÇÃO INTEGRAL E GESTÃO PLANIFICADA E DEMOCRÁTICA DE TODA RENDA PETROLÍFERA

A exemplo do estado do Rio de Janeiro, é fácil ver a contradição entre os re-cursos gerados pela atividade petrolífera e as di� culdades que vive a população das regiões produtoras. E também quão grande é a hipocrisia de � guras como Garotinho e Sérgio Cabral, declarados inimigos políticos que agora se juntam para garantir a continuidade de seus benefícios, bilhões de reais que podem deixar de ser controlados por eles.

Cada um puxando para o seu lado, governadores dos estados “produtores” de petróleo e os “não produtores” brigam por diferentes propostas de divisão dos royalties entre eles.

Mas a verdade é que, seja qual for a forma de divisão, os royalties repre-sentam não mais que 10% da produção. Enquanto encenam essa guerra pelos 10%, os governantes entram em acordo para entregar os outros 90%.

Aliás, este é um tema que tem causado confusão inclusive na esquerda. Até os deputados do PSOL entraram no mesmo jogo de Sérgio Cabral.

Com a volta do monopólio e a completa estatização da Petrobrás po-demos acabar com os royalties. O país deve se apropriar de 100% da renda

Royalties - A Divisão Capitalista da Roubalheira!petrolífera. Um governo socialista, realmente dos trabalhadores, poderá, junto com sindicatos, associações e conselhos populares, planejar democraticamente e distribuir sem desvios os recursos para onde estes se � zerem mais necessá-rios, seja em “estados produtores” ou não.

Dinheiro do petróleo para a Copa e para a Dívida? Enquanto a riqueza produzida pelos mais de 400 mil trabalhadores da Petro-brás e terceirizadas são utilizadas para pagar a dívida pública, contraída sem nenhuma consulta ao povo, Cabral diz que sem royalties não tem Copa. Co-varde, já cortou até merenda escolar!

Quer dizer que é esse o destino do dinheiro? Nem Saúde e Educação de-veriam depender dos royalties, porque tem seu percentual garantido na Cons-tituição. Só que basta você olhar para um hospital ou uma escola para ver que ali não tem o orçamento votado nem muito menos dinheiro dos royalties. E Cabral quer desviar esta grana para a Delta e cia. como sempre fez, para favo-recer os banqueiros e empreiteiros corruptos.

[email protected]

Page 3: Dilma reinicia entrega do nosso petróleo!

A jornada de lutas impulsionada pela CSP--CONLUTAS e diversas entidades do mo-vimento social contra a política econômica do governo inclui a defesa dos direitos tra-balhistas (contra a � exibilização prevista no projeto do ACE-Acordo Coletivo Especial, o � m do fator previdenciário e contra a nova re-forma concretizada na fórmula 85/95 (avan-çando para 95/105), a luta pela anulação da reforma da previdência-2003, comprada com o mensalão e toda uma série de bandeiras em defesa do emprego, dos salários, dos serviços públicos, da saúde e educação, moradia, terra, contra as privatizações, contra a criminalização dos movimentos sociais, etc.

Leilão é privatização! – Um dos temas que tem ganhado peso na organização do ato em Brasília é a questão do petróleo, principalmente após o anúncio da 11ª Rodada. Por isso, propomos or-ganizar uma grande coluna dos petroleiros e das entidades que

24 de abrilMarcha da classe trabalhadora em Brasília

Primeiro de Maio de Luta contra os leilões e mobilização dos petroleiros serão os próximos passosparticipam da Campanha “O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!” para exigir o cancelamento do leilão.

1º de Maio de Luta contra os leilões – Da mesma forma, em todas as cidades iremos impulsionar atos no Dia do Trabalhador que tenham como um dos temas centrais a questão energética.

Petroleiros devem reagir contra o lei-lão e a privatização da Petrobrás – ob-viamente este tema preocupa toda a so-ciedade, mas nós, petroleiros e petroleiras de todo o país, devemos estar na linha de frente da campanha contra mais este ata-que. Devemos discutir com nossos colegas a necessidade de organizarmos mobiliza-ções e paralisações tendo em vista o leilão dias 14 e 15 de maio. Esta é uma medida

fundamental se queremos barrar o leilão.

VAMOS SEGUIR O EXEMPLO DOS TRABALHADORES DA EUROPA, QUE SOFREM OS MESMO ATAQUES E LUTAM UNIDOS PARA BARRAREM A RETIRADA DE DIREITOS E AS PRIVATIZAÇÕES

A NEGOCIAÇÃO DA PLR DESTE ANO COLOCOU A NU TEMAS DE MÁXIMA IMPORTÂNCIA PARA OS PETROLEIROS

Quem ganhou com o rebaixamento da nossa PLR/Salário? Os bancos e os especuladores!

A Lei 9.530/1997 diz no Art. 1º “Serão destinados à amortização da dívida pública federal: I - a receita do Tesouro Nacional decorrente do pa-gamento de participações e dividendos pelas entidades integrantes da Admi-nistração Pública Federal indireta, inclusive os relativos a lucros acumulados em exercícios anteriores”. O que não entrou no nosso bolso foi para o governo entregar de bandeja para os especuladores.

A mentira sobre a redução do lucro - Em 2010, ano que o governo e a direção da empresa queria os voto dos petroleiros para eleger Dilma, o valor da PLR foi igual ao ano anterior, apesar de o lucro da empresa ter baixado 20% e os dividendos 16% - o montante da PLR 12% maior!

A mentira sobre os limites da DEST - A lei não determina limites, existe uma resolução que coloca o teto em 25% dos dividendos. Tira-ram da cartola 4,5% do lucro antes das participações, que neste ano foi ultrapassado na última proposta apresentada. Os limites são de� nidos

PLR: lições de uma derrotapela força de nossa mobilização. Isto, a FUP se nega a fazer.

O aviltamento dos salários - A empresa usou a PLR para rebai-xar o salário dos trabalhadores, com objetivo de não transferir aos aposentados os reajustes acima do IPCA no ACT. E agora, quando a crise chega, o salário de ativa também é atacado, via remuneração variável.

A traição escandalosa da FUP - Defendendo a proposta rebaixa-da de PLR, indicou aceitar no mês de março, para receber somente em maio. Negou-se a lutar, desmarcou greve, mesmo com a rejeição da proposta de bases importantes como as plataformas da Bacia de Campos.

Por isso e mais um barril de razões, os Petroleiros do PSTU apostam na construção de uma alternativa de direção para o movimento sindical

petroleiro. Viva a FNP – Federação Nacional dos Petroleiros!

– Um dos temas que tem ganhado peso na organização do ato em Brasília é a questão do petróleo, principalmente após o anúncio da 11ª Rodada. Por isso, propomos or-

participam da Campanha “O PETRÓLEO TEM QUE SER NOSSO!” para exigir o cancelamento do leilão.

1º de Maio de Luta contra os leilõesmesma forma, em todas as cidades iremos impulsionar atos no Dia do Trabalhador que tenham como um dos temas centrais a questão energética.

Petroleiros devem reagir contra o lei-lão e a privatização da Petrobrásviamente este tema preocupa toda a so-

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Desde a quebra do monopólio, a Petrobrás mudou e muito! Hoje o objetivo da empresa é remunerar os acionistas em detrimento as necessidades da população, como saúde, edu-cação, saneamento básico, moradia, transpor-te público de qualidade e barato, entre outros.

Graça Foster, presidente da empresa, foi taxativa em Londres: “darei a vida pelos acio-nistas”. Para ela e o governo Dilma, a renda do petróleo deve servir aos interesses do lu-cro máximo dos acionistas e dos magnatas do petróleo.

A Petrobrás e o setor petróleo não são tra-tados no fundamental como instrumentos do Estado de planejamento do desenvolvimen-to econômico e social. As riquezas de nosso subsolo estão sendo dilapidadas sem nenhu-ma preocupação com a atual e as futuras ge-rações.

É preciso inverter já esta lógica. Para que tenhamos um instrumento estratégico de aplicação das políticas energéticas e de sobe-rania nacional é necessário lutar e defender o monopólio estatal do petróleo exercido por uma Petrobras 100% estatal e pública, con-trolada pelos trabalhadores.

O petróleo é um bem � nito e estratégico, fundamental para a indústria moderna, desde a química � na ao uso popular como gasolina e gás de cozinha. Por isto, necessitamos de

medidas para acabar com a farra das multinacio-nais de petróleo no nosso país e seus testas de ferro, os diversos Eikes Batistas espalhados em solo nacional.

Defendemos a reestatização da Petrobrás e a retomada de todos os blocos exploratórios e campos de petróleo, com a nacionalização de todas as empresas petrolíferas e distribuidoras de gasolina e de gás que operam aqui no Brasil. Queremos todas as bacias sedimentares sob con-trole da Petrobrás, estatal e pública, e com isto a extinção da ANP.

Como parte de um plano econômico dos tra-balhadores, pensamos ser essencial a integração de toda a cadeia produtiva: exploração, produção, transporte, re� no, importação e exportação, dis-tribuição e petroquímica, sob controle estatal.

Somos também pelo � m da terceirização na Petrobrás, com realização de concursos públicos para absorção dos trabalhadores e com critérios que levem em conta a vida funcional dos contra-tados.

Ao tirarmos a Petrobrás da lógica do merca-

Como e para que?

Todo petróleo e gás para uma Petrobrás 100% estatal, sobcontrole dos traba-lhadores!

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do de lucro máximo de curto prazo, podere-mos reduzir os preços do gás de cozinha e dos combustíveis, barateando o transporte públi-co e rodoviário, e, como consequência, os ali-mentos.

Por � m, defendemos o controle social pe-los trabalhadores para evitar que a máquina estatal seja utilizada para corrupção ou para favorecer meia dúzia de grandes grupos eco-nômicos. Que o setor petróleo seja parte de um debate amplo e democrático sobre os des-tinos de nossa sociedade e de suas riquezas. Temos o direito de planejar nosso futuro co-letivamente!

Só com estas medidas teremos garantia de que os gigantescos recursos oriundos de nosso subsolo sejam, pela primeira vez, co-locados a favor de mudanças fundamentais em nosso país, com investimentos em saú-de, educação, saneamento, reforma-agrária, energias não poluentes e renováveis e na solução de outros tantos problemas estru-turais que a sociedade capitalista brasileira nos relega.

SEDE NACIONALAvenida Nove de Julho, 925 Bela Vista - São Paulo - SPMetrô AnhangabaúCEP 01313-000(11) 5581.5776

Filie-se ao PSTU, o partido das Lutas e do Socialismo!

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