digital security 42 - fevereiro de 2015

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A ARTE DE UM PROJETO BEM INTEGRADO Exposição Salvador Dali www.revistadigitalsecurity.com.br Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica Entrevista Ano 4 • N o 42• Fevereiro/2015 42 9 772236 033008 ISSN 2236-0336 SILVIO ARAGÃO : “PRECISAMOS MELHORAR O NÍVEL DO PLANEJAMENTO. SEM ELE, O INTEGRADOR GERA ATRASOS EM TODAS AS ETAPAS DOS PROJETOS DE SEGURANÇA”

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A revista Digital Security se diferencia dos outros veículos do setor por oferecer um panorama completo do mercado, com notícias, análises, artigos e cases de sucesso com foco exclusivo em segurança eletrônica.

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Page 1: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

A Arte de um projeto bem integrAdoExposição Salvador Dali

www.revistadigitalsecurity.com.br

Referência em tecnologia para o mercado de segurança eletrônica

Entrevista

Ano

4 •

No 4

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Silvio ArAgão :“preciSAmoS melhorAr o nível do plAnejAmento. Sem ele, o integrAdor gerA AtrASoS em todAS AS etApAS doS projetoS de SegurAnçA”

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Editorial

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Ano 4 · No 42 · FEVEREiro

Pegando carona no texto editorial da edição de janeiro, voltamos a falar das tendências apontadas pelos especialistas como aquelas que estarão presentes no mercado de segurança em 2015.

Em anos anteriores, muitas das novas tendências apontadas tornaram-se padrão para o mercado de segurança, mas novos modelos de negócios e aplicações vêm surgindo cada vez mais rapidamente.Nada mais natural em um mercado que há anos cresce a dois dígitos continua-mente. De acordo com a Memoori Business Intelligence, em 2014 a videovigilância foi responsável por aproximadamente 53% da quota de mercado total (US$ 13,5 bilhões) em termos de vendas de produtos de segurança física globais. Ainda segundo pesquisa da da IHS, está previsto um crescimento similar este ano, com números superiores a 10%. Entre as razões para tal crescimento estão as taxas de criminalidade, um aumento nos ataques terroristas e as crescentes preocupações de segurança.Em termos de mercado, ainda veremos em 2015 a briga entre sistemas IP e analógicos, pois, ao mesmo tempo em que lançam sistemas modernos com a tecnologia de rede, muitos players estão mantendo (e renovando) sua linha de equipamentos analógicos. Com novas e modernas técnicas de aprimoramento de imagens, pode-se dizer que esses equipamentos ganharam vida nova e fôlego para competir em uma batalha que parecia perdida.Por trás de um mercado aquecido estão as tecnologias que impulsionam o crescimento desse setor. Se em 2014 vimos vigilância IP de alta definição se tornar padrão, em 2015 devem se popularizar sistemas de codificação H.265 e a tão falada tecnologia 4K para aplicações de segurança.Como o nível das câmeras aumentando de forma muito rápida, muitos dos avan-ços do mercado estarão ligados à compressão para atender a um mercado em crescimento. E com o aumento da aplicação da tecnologia de compressão H.265, que tem a capacidade de dobrar a taxa de compressão de dados em comparação ao modelo anterior mantendo mesmo nível de qualidade de vídeo, haverá uma melhora significativa na usabilidade de 4K para aplicações de segurança.Apesar da euforia causada pela aplicação desta tecnologia no mercado de segu-rança, vale ressaltar que a sua aplicação efetiva nos equipamentos não acontecerá dá noite para o dia. Ainda são poucos os equipamentos com esse sistema - e tam-bém não há garantias de que ele vá substituir o HD como padrão de excelência. Ainda há muito que se fazer (e preocupações mais urgentes como largura de ban-da e melhorar os hardwares que fazem parte do sistema de videomonitoramento, como lentes e monitores) antes de se pensar no uso em larga escala de câmeras com esta tecnologia. Por tudo isso, é mais viável imaginar esta tecnologia como uma opção de luxo para obter imagens em alta resolução, enquanto o HD ainda está presente e cumprindo bem o seu papel de proporcionar imagens nítidas. A Intersec, que aconteceu em janeiro, tratou de abrir a temporada dos grandes eventos de segurança. Em pouco tempo saberemos quais das novas tendências realmente encontrarão terreno fértil ao longo do ano 2015, no Brasil e no mundo.

Presidente & CEOPresidência e CEO

Victor Hugo [email protected]

RedaçãoEditor e Jornalista ResponsávelEduardo Boni (MTb: 27819)

[email protected]

Comercial Diretor ComercialChristian Visval

[email protected]

colaboradoresGustavo Gassmann

Marcelo PonteClaudio Moraes

FinanceiroRodrigo Oliveira

[email protected]

MarketingGerente de Marketing

Tomás [email protected]

AnalistaThiago Guedes

[email protected]

Michelle [email protected]

ArteGiovana Dalmas

[email protected] Bissolotti

[email protected]

Carlos [email protected]

Web DesignerRobson Moulin

[email protected] Macedo

[email protected]

SistemasFernanda Perdigão

[email protected]

Wander [email protected]

Digital Security Onlinewww.revistadigitalsecurity.com.br

Tiragem: 22.000 exemplaresImpressão: Duograf

Al. Madeira, 53, cj. 92, 9º andar - Alphaville Industrial 06454-070 - Barueri, SP – Brasil

+ 55 (11) 4197 - 7500 www.vpgroup.com.br

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Eduardo BoniEditor

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Page 4: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

Sumário

4

Mercado pg6

produtos e serviços pg10

Eventos pg16

entrevista pg24

CASE STUDY pg30

ARTIGOS pg64

agenda pg70

Axyon pg6Investindo alto na capacitação

AgorA telecom pg6Parceria consolidada

genetec e intelbras pg8Encontro de líderes

giga Security pg10Aposta no híbrido com resolução HD nice Systems pg10Solução impede fraudes em Contact Centers

Seventh pg14Empresa lança software Situator

Axis communications pg14Empresa tem nova câmera térmica

Anixter ceo Forum 2015 pg16Brasil, um mercado promissor

intersec 2015 pg18Evento de peso

Silvio Aragão pg24 Preparada para voar alto

exposição Salvador dali pg30Arte e sensibilidade protegidas pela tecnologia

Artigo AXiS pg64

Artigo hid pg66

EM PROFUNDIDADE pg60

monitoramento de cidades pg60

movida rent a car pg38Frota protegida

Khan bank pg40Proteção robusta

grupo rod pg42Armazenamento seguro no varejo

tivoli village pg46Diversão e gastronomia bem monitoradas

Kew bridge West pg50Alto padrão em todos os níveis

Kristall ice palace pg54Segurança no gelo

coluna sia pg68

Page 5: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

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Page 6: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

Mercado

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Axyon

AGORA Telecom

Adistribuidora AGORA Telecom anuncia a expansão do portfólio de soluções de rede IP e armazenamento por meio de uma nova parceria comercial com a fabricante Brocade. A aliança faz

parte da estratégia da AGORA Telecom de se antecipar à tendência de adesão pelas corporações à tecnologia de Software Defined Network (SDN, ou Rede Definida por Software).

“Num futuro próximo, tudo acontecerá na nuvem. É uma ques-tão de aumento de estabilidade das soluções e confiabilidade nos fornecedores para que as grandes empresas que necessitam de agilidade no processamento de transações e confidencialidade de dados virtualizem suas redes e adotem a gestão integralmente via software, como um serviço”, explica o diretor de Soluções em Re-des IP da AGORA Telecom, Ernesto Trunkl.

A escolha das soluções da Brocade para incrementar o portfó-lio baseou-se na premissa seguida pela AGORA Telecom de aliar--se aos melhores fabricantes em cada um dos seus segmentos de atuação. “A Brocade é uma referência em data centers e está na vanguarda também em soluções para Storage Area Network (SAN, ou Rede de Área de Armazenamento), que inclui produtos para am-bientes virtualizados. Portanto, é o parceiro ideal para o objetivo da AGORA Telecom de se posicionar como a primeira opção das gran-des corporações que desejam se preparar para o futuro e buscam informações e soluções de SDN”, declara Trunkl.

A AGORA Telecom atuará como integradora da Brocade, realizan-do a implementação, treinamento, suporte 24x7 e gerenciamento remoto. Serão investidos cerca de R$ 250 mil ao longo de 2015 para

Ernesto Trunkl, da AGORA

Telecom: foco em grandes

empresas de segmentos como

o financeiro, de metalurgia

e siderurgia, e expectativa

de participara de 15% dos

negócios da parceira

Martini, diretor de Marketing e

Vendas da Axyon: Investimento

nas verticais de TI e Telecom,

com soluções para agregar

valor aos novos negócios das

revendas e integradoras

investindo alto

A Axyon - distribuidora de valor agregado que atua nas áreas de Segurança, Telecom e TI/Network – anuncia os resultados do seu Programa de Capacitação de revendas e integradores, que

inclui treinamentos técnicos, certificações, webinars e roadshows. “Conseguimos capacitar mais de mil distribuidoras e revendas em 2014, o que representa um aumento de 43% acima do previsto inicial-mente. Para 2015, a meta é atingir 1,5 mil revendas e integradores em todo o Brasil, o que significa um aumento de 47% em relação a 2014”, prevê Rodrigo Martini, diretor de Marketing e Vendas da Axyon.

Para alcançar esse objetivo, o executivo explica que um dos fo-cos da empresa para 2015 é continuar apostando no mercado de telecom e TI/network, que alavancaram boa parte dos resultados da empresa em 2014. “Vamos continuar investindo nessas verticais oferecendo soluções inovadoras para agregar valor aos novos negó-cios das revendas e integradoras. Além disso, pretendemos ampliar nosso portfólio de soluções e aumentar a abrangência de nosso programa de capacitação, sobretudo no Nordeste, onde tivemos um bom número de participantes”, completa Martini.

O Programa de Capacitação da Axyon teve início em 2011, com a realização de 30 treinamentos técnicos em média por ano. Em 2014, com a entrada de novos fabricantes e parceiros, esse número pulou para 50 quando a empresa decidiu investir mais fortemente em roadshows e treinamentos. Em 2014, o progra-

capacitar o time de colaboradores com treinamentos e certifica-ções, participar de eventos de mercado e promover um road show que passará por todas as regiões do Brasil para difundir o conceito de virtualização de redes via SDN. O foco da AGORA Telecom é ofertar as soluções da Brocade a grandes empresas de segmentos como o financeiro, de metalurgia e siderurgia. E a expectativa é que até o final de 2015 a integradora venha a deter cerca de 15% dos negócios da área corporativa da Brocade.

“Mesmo considerando que o primeiro ano é um período de maturação da parceria, as prospecções em território nacional já indicam a concretização de negócios envolvendo a Brocade, que deve corresponder a cerca de 10% do faturamento da nossa área de redes IP no próximo ano. Mas vamos difundir a tecno-logia e gerar oportunidades também por meio de nossos canais na América Latina, que pode fazer com que este resultado seja ainda melhor”, finaliza o executivo. DS

parceria

ma ganhou importância, atingindo um número maior de público, com a inclusão da modalidade online (webinar) e se consolidou no mercado, oferecendo uma programação ampla voltada para os assuntos de interesse do público-alvo. “Os temas de grande repercussão em 2014 abordaram os projetos móveis e de conecti-vidade para CFTV, cidades inteligentes e soluções para o mercado de óleo & gás e mineradoras. Nosso programa visa reforçar nos-so posicionamento estratégico como uma provedora de soluções end to end para as revendas e integradores”, conclui o diretor de Marketing e Vendas da Axyon. DS

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Mercado

8

A Intelbras, empresa brasileira líder em CFTV, e a Genetec, lí-der mundial em VMS, assinaram em dezembro de 2014 um acordo de parceria tecnológica. A solução desenvolvida, que

integra o software Genetec e o hardware Intelbras, vai acelerar a evo-lução do mercado brasileiro de CFTV para tecnologia IP, que ainda utiliza em larga escala os modelos analógicos, principalmente em projetos de pequena e média complexidade.

Além de contribuir com essa migração, a Intelbras visa maior pe-netração em novos mercados, já que a empresa canadense é espe-cializada em projetos de segurança eletrônica com tecnologia IP.

Essa parceria é inédita no cenário brasileiro e vai permitir que as câmeras da Intelbras tenham integração nativa com o software da Genetec. Dessa forma, o cliente final terá uma solução muito mais eficiente, exclusiva e inovadora.

Para esta iniciativa, a Genetec vai criar uma versão “co-branded” da sua plataforma Security Center exclusivamente para a Intelbras, que será chamada de “Security Center Intelbras Edition”, voltada para atender projetos menores.

“O Software oferece seus benefícios habituais, além de instala-ção mista, que vai permitir aos clientes integrar as tecnologias ana-lógicas, IP e HDCVI dependendo da sua necessidade e da estrutura que possuem. Tudo isso sendo gerenciado por um mesmo software,

Genetec e Intelbras

encontro

o Security Center Intelbras Edition”, explica Henrique Fernandez, ge-rente da Unidade de Negócios de CFTV da Intelbras.

Para Denis Côté, Country Manager da Genetec Brasil, a parceria com a Intelbras vai permitir aos clientes com sistemas analógicos se beneficiem de vantagens de um software mais sofisticado.

“A integração com outros sistemas ficará mais fácil, assim como o compartilhamento dos mercados privados com os ór-gãos públicos” , ressalta Côté.

O objetivo do Security Center Intelbras Edition é facilitar a instalação e integrar os diferentes sistemas de CFTV, com funcionalidades como acesso direto às gravações alocadas nos hardwares Intelbras, instalação plug and play dos dispositivos e configuração na própria interface do software. Outro benefício será o “edgerecording”, que torna o armazena-mento descentralizado, gerando economia na infraestrutura de servido-res e storage. Esse tipo de integração nativa de DVRs é inédito no mer-cado brasileiro, e um dos objetivos é permitir que clientes usem seus equipamentos analógicos em projetos de migração gradual para o IP.

Apesar de o acordo oferecer uma solução mais integrada, ambos os parceiros continuarão seus negócios de maneira independente, com a mesma competência que tornaram as empresas líderes de mercado. “A Intelbras vai continuar integrando seus produtos junto aos demais fabricantes de VMS do mercado, assim como a Genetec vai continuar integrando os demais fabricantes de Hardware”, afirma Fernandez.

Benefícios e projetos futurosCom a nova parceria, o sistema tornará mais fácil configurar funções dos dispositivos, inclusive DVRs, como encoder, qualidade da imagem, banda, detecção de movimento, entradas de alarme, entre outras fun-ções que poderão ser realizadas na interface do próprio software, facili-tando a montagem dos sistemas mais complexos de monitoramento.

A solução começa a ser comercializada a partir de março. A In-telbras vai manter estrutura dedicada de suporte técnico no Brasil para os produtos Genetec.

“A parceria pode ser ainda mais ampla, pois existem outros pro-jetos que a Genetec do Canadá está analisando com a Intelbras. Estamos estudando a oferta da tecnologia de LPR no Brasil e a con-tribuição da Intelbras com a fabricação seria uma vantagem muito grande, uma vez que teríamos um produto com preço mais compe-titivo no mercado local”, aponta Coté.

A solução começa a ser comercializada a partir de março. A Intelbras vai manter estrutura dedicada de suporte técnico no Brasil para os produtos Genetec. DS

Parceria forte: da esquerda

para a direita, Adriano Salomão

(Genetec Brasil), Denis

Côté (Genetec Brasil), Alain

Côté (Genetec), João Paulo

Sousa (Genetec Brasil), Altair

Silvestre (Intelbras), Henrique

Fernandez (Intelbras), Juan

Carrillo (intebras) e Rafael

Carmisin Duarte (intebras)

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Page 9: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

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Produtos e Serviços

NICE Systems

A Nice anuncia o lançamento da solução NICE Real-Time Fraud Prevention, que permite aos Contact Centers detectar e preve-nir fraudes em tempo real utilizando a biometria de voz, tanto

para a análise de voz quanto do desktop dos agentes. A solução identi-fica instantaneamente 90%das chamadas fraudulentas nos primeiros segundos de ligação, permitindo às organizações investigar rapidamen-te transações não autorizadas antes que sejam concluídas.

Roubo de identidade global, vazamento de informações e outras frau-des custam para as organizações mais de US$ 500 bilhões por ano, de acordo com a McAfee. Os Contact Centers estão sendo cada vez mais alvos de fraudadores determinados a assumir indevidamente o controle de contas, roubar identidades e explorar organizações e seus clientes.

“O Contact Center não é somente um ponto crítico para esquemas de fraude, mas também sofreu muito ao longo dos anos com a falta de investimento em ferramentas de prevenção desse tipo”, disse Shirley Inscoe, analista sênior do Grupo Aite. “Sem o Contact Center como facilitador, muitos esquemas de fraude não seriam bem sucedidos. Portanto, existe uma necessidade real no mercado de soluções que impeçam a fraude em tempo real através do canal de voz”.

Com a solução NICE Real-Time Fraud Prevention, as organiza-ções podem identificar mais incidentes de fraude sem precisar criar novas barreiras no atendimento ao cliente. Isso ajuda as empresas a reduzir significativamente as perdas por fraude, melhorar a efici-ência operacional das equipes de investigação e alcançar maiores taxas de retenção, reforçando a proteção dos consumidores.

Solução fortalecida Potencializada pela Plataforma de Engajamento da NICE (NICE Engage Platform), a solução utiliza os recursos avançados de stre-aming e análise em tempo real para verificar todas as chamadas recebidas em relação a uma lista de fraudadores conhecidos e de-

Solução impede fraudes

tectar se o interlocutor é um dos suspeitos dessa lista. Se a cha-mada for considerada de alto risco, o agente é informado imediata-mente e orientado em tempo real sobre como lidar adequadamente com aquela interação. Todas as interações de alto risco também são enviadas para uma investigação mais aprofundada por meio do Ge-renciador de Casos de Risco Empresarial da NICE Actimize (NICE Actimize Enterprise Risk Case Manager), como parte do ciclo de vida completo do gerenciamento de casos de fraude.

A solução NICE Real-Time Fraud Prevention também comple-menta a oferta de Autenticação em Tempo Real (Real-Time Authen-tication) da NICE, que permite a autenticação com base na voz de forma mais rápida e conveniente. Juntas, essas soluções ajudam as organizações a melhorar a detecção de fraudes e, ao mesmo tempo, concentrar-se em proporcionar uma excelente experiência ao cliente.

“A NICE está empenhada em liderar a adoção no mercado de aplicativo e recursos de tempo real que proporcionam grande valor comercial às organizações”, disse Miki Migdal, presidente do grupo NICE Enterprise Product. “A solução NICE Real-Time Fraud Preven-tion aproveita a tecnologia exclusiva da NICE para oferecer uma solu-ção que permite às organizações impedir atividades fraudulentas em tempo real, no momento da interação com o Contact Center”. DS

NICE Real-Time Fraud Prevention: solução permite detectar e prevenir fraudes em tempo real utilizando biometria de voz, tanto para a análise de voz quanto do desktop dos agentes

A Giga Security acaba de lançar sua linha de câmeras de se-gurança e gravadores de vídeo híbrido com resolução de imagem de alta definição. A tecnologia AHD – Analogic

High Definition - foi escolhida pela fabricante nacional por oferecer vantagens competitivas adequadas ao mercado de CFTV nacional: - imagem em alta definição (HD) - o gravador de vídeo suporta câ-meras AHD, analógicas e IP - utiliza a mesma estrutura de cabos e acessórios dos sistemas de CFTV analógicos - cabeamento com alcance de 500 metros, utilizando cabo coaxial padrão - o melhor custo entre as tecnologias do mercado Além disso, a Giga Security está lançando a maior linha de câmeras infravermelho HD. São mo-delos que variam de 20 a 80 metros de alcance de infravermelho, com cases de plástico resistente, cases metálicos e vedação IP 66, SMART IR (infravermelho inteligente), além de lentes fixas e vari-áveis. Os HVRs AHD Giga Security serão comercializados em um novo design exclusivo e com painel touch screen. E mais, o novo software de gerenciamento foi completamente redesenhado para uma utilização muito mais intuitva e simples. Todos os equipamen-

Giga Security

Aposta no híbrido

Custo reduzido: a tecnologia AHD – Analogic High Definition - foi escolhida por oferecer imagem HD, suporte a câmeras analógicas e IP, além de cabo coaxial

tos AHD Giga Security já saem de fábrica compatíveis com o DDNS Giga, Acesso em Nuvem e App Giga Cloud. Serviços oferecidos gratuitamente pela fabricante. A tecnologia HD já faz parte do dia a dia das pessoas através dos dispositivos móveis e TVs. Agora é a vez dos sistemas de CFTV oferecerem alta definição, detalhes níti-dos e cores vivas e muito mais segurança as pessoas. DS

Page 11: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

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Produtos e Serviços

Axis Communications

A Axis Communications lançou sua primeira câmera térmica com monitoramento de temperatura. A câmera termográfica AXIS Q2901-E indica a temperatura de objetos e permite saber,

à distância, se a cena visualizada possui áreas superaquecidas ou mais frias do que o normal. Isso gera alertas automáticos aos operadores – uma informação extremamente útil em ambientes industriais, sobretu-do em subestações de energia. Sérgio Fukushima, gerente técnico da

empresa apresenta nova Axis, explica que a nova câmera térmica pode ajudar, por exemplo, no monitoramento de ambientes de geração e retransmissão de ener-gia. “Ao posicionar a câmera voltada para as chaves de uma secciona-dora, é possível ver que uma das chaves está aquecendo e gerando mais demanda de corrente. O operador na sala de controle pode ser informado dessa variação sem precisar olhar para o monitor 24h por dia, porque a câmera possui uma inteligência que detecta a mudança e alerta a equipe de supervisão”, afirma Fukushima.

Ambientes críticosUma das grandes vantagens da nova câmera térmica com monitora-mento de temperatura é a possibilidade de detectar invasores mes-mo na escuridão total e acionar alarmes. Isso pode evitar atos de depredação e roubos que acabam comprometendo a produção.

Com opções de lentes para visualizar distâncias longas ou curtas, a AXIS Q2901-E pode ser usada para monitorar equipamentos críti-cos, salas de servidores e áreas de armazenamento. “Alguns clientes de câmeras térmicas nos pediram um modelo que também indicas-se a temperatura dos objetos”, diz Erik Frännlid, diretor de Gerencia-mento de Produtos da Axis. “A AXIS Q2901-E pode ser usada para monitorar a temperatura de equipamentos 24h por dia, 7 dias por semana, para eliminar o risco de sobreaquecimento”.

As câmeras com alarme de temperatura têm previsão de dis-ponibilidade para o primeiro trimestre de 2015 através dos ca-nais de distribuição de Axis. DS

A Seventh apresenta o seu novo software PSIM (Sistema de Ge-renciamento de Informação de Segurança Física), o Situator.

O Situator é uma aplicação web para tratamento de even-tos de vídeo gerados pelo D-Guard, software de monitoramento de imagens desenvolvido pela Seventh. Ele permite tratar qualquer tipo de evento gerado pelos dispositivos conectados ao D-Guard, como perda de sinal de câmera, perda de conexão, detecção de movimen-to, eventos de I/O, eventos de análise de vídeo e eventos programa-dos no Intelligence, módulo de programação de eventos do D-Guard.

O software possui uma interface extremamente simples e intuitiva, orientada para tarefas, multiusuário. Nesta interface os operadores po-dem rapidamente visualizar os eventos abertos, atendê-los, colocá-los em espera e fechá-los, informando sempre qual a resolução tomada. Permite também a visualização de mapas geográficos da totalidade da área ou região coberta pelos eventos e contas cadastradas, mostrando no próprio mapa os eventos, suas localizações e prioridades.

Outras funcionalidades: Guia de operação com instruções perso-nalizáveis por tipo de evento; visualização ao vivo da câmera relacio-nada à conta e à zona do evento; relacionamento de uma imagem pré-gravada para comparação à imagem ao vivo; entre outras.

O sistema é totalmente integrado ao D-Guard, comandando mudanças de layout e também a gravação de imagens de câme-ras de acordo com os eventos recebidos.

Como é uma aplicação web, os eventos podem ser recebidos

e tratados de qualquer local através de dispositivos móveis.O software gera relatórios para que o gestor de segurança possa

auditar várias informações, como tempo gasto pelos responsáveis pelo monitoramento no tratamento dos eventos, resolução dada a cada evento tratado, quantidade de eventos por data, entre outros. DS

Seventh

companhia lança

Page 15: Digital security 42 - Fevereiro de 2015

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anixter CEO forum 2015

Eventos

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brasil, um mercado Anixter promove evento com CEO da empresa e ressalta importância do país como pólo de investimentos

por eduardo boni

N o dia 20 de janeiro a distribuidora Anixter promoveu o CEO Forum 2015, um encontro em que o CEO e presidente do grupo, Bob Eck, esteve presente e se encontrou com alguns

dos principais clientes da companhia no país para falar sobre as con-quistas e os planos do grupo junto aos seus maiores clientes.

Em sua apresentação, Eck abordou temas como tendências de segurança eletrônica e mercados promissores como o de Infraes-trutura, Segurança e Comunicações Unificadas.

Ele falou sobre o momento da companhia no Brasil e os inves-timentos que serão feitos no país, lembrando que o faturamento mundial da empresa é de US$ 1,7 bilhões de dólares.

“Esses números credenciam a Anixter como a maior distribuidora de segurança eletrônica do mundo. No Brasil, 35% do faturamento da Anixter vem do segmento de segurança eletrônica”, ressaltou.

Eck lembrou que mercados como Transportes, Rodovias Inteli-gentes e Telecomunicações são fundamentais para o grupo, repre-sentando um grande potencial de crescimento no Brasil. “Nesses segmentos estão grandes oportunidades de negócios. A Anixter

oferece total apoio aos clientes, não apenas no que se refere à se-gurança eletrônica, como também em termos de infraestrutura. Le-vando esses fatores em conta, nossa projeção para 2015 é crescer 20% a mais em relação ao ano passado”, ressaltou o executivo.

Essa força de crescimento vem dos escritórios da empresa em São Paulo e Indaiatuba, e também dos representantes comerciais nas principais capitais do país. “Estamos contratando novos exe-cutivos para complementar ações que foram definidas no planeja-mento de 2014 e que seguem este ano”, complementa o CEO da Anixter Brasil, Elder Branco.

Segundo ele, o novo escritório de São Paulo é o ponto alto des-ses investimentos. “Com este novo espaço termos a chance de oferecer um amplo portfólio de produtos associado a um centro de treinamento, que está aberto a todos os fabricantes. Isso agrega muito valor aos nossos serviços”, destacou o executivo.

Apoio aos integradoresO evento também contou com a presença de alguns das mais co-

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anixter CEO forum 2015

Eventos

Da mesma forma que as tecnologias evoluem, o mesmo acontece com as ameaças à segurança. Se você quer estar sempre um passo à frente, ou simplesmente acompanhar a tecnología emergente, você precisa de um caminho claro e um parceiro confiável para fornecer as soluções mais inovadoras e o suporte que te colocará à frente dos demais.

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Bob Eck, CEO e presidente da Anixter: “É muito importante oferecer ferramentas que garantam gerenciamento e controle de qualidade, entregando um projeto de alto nível no tempo previsto, dentro do custo aprovado e com boa qualidade”.

nhecidas empresas integradoras do país. A ideia, segundo os orga-nizadores do CEO Forum 2015, é aproximar esses profissionais da Anixter através da presença de seu presidente mundial.

“É uma forma que temos de fazer com que o integrador conheça as novidades diretamente com o CEO do grupo. Com essa proximi-dade, eles podem tirar dúvidas e saber mais sobre as formas que a companhia tem de apoiar seus projetos”, afirmou Elder.

O executivo ressaltou algumas das qualidades da distribuidora, como o conhecimento de produtos e aplicações e o total apoio aos integradores.

“Além de conhecer as tecnologias envolvidas nos produtos, conseguimos oferecer a melhor aplicação de acordo com o proje-to, com o máximo de informações e conhecimentos para as equi-pes de integração, agregando valor aos projetos”.

Em sua apresentação, Eck se esforçou para mostrar que a em-presa acompanha o crescimento dos integradores e fornece as ferramentas necessárias para esse processo.

“É muito importante oferecer ferramentas que garantam gerencia-mento e controle de qualidade, ajudando a entregar um projeto de alto nível no tempo previsto, dento do custo aprovado e com boa qualidade”.

Ele lembrou que a Anixter também pode auxiliar os clientes a buscar os melhores mercados, onde os projetos acontecem oi tempo todo.

“Há um aquecimento muito grande em setores como Saúde, Transporte, Óleo e Gás, Educação e Estradas, sem falar, na Se-gurança IP. Nesse cenário, a tecnologia wireless ganha enorme projeção em todos esses segmentos. São centenas de novas oportunidades que nós vamos ajudar nossos clientes a conquis-tar neste ano que se inicia”.

O evento foi encerrado com a entrega de uma condecoração para os integradores parceiros da Anixter do Brasil. Ao todo foram premiadas 15 empresas: Agora Telecom, Ampla Integradora, Beta, Black Box, Contec, Connectcom, Eletrônica Santana, EXBIZ, Gmarc, Logic, Magiccomp, Norteldata, TeleInfo, Terremark e Telemon. DS

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Intersec 2015

Eventos

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evento Intersec 2015 bate recorde de público e apresenta novidades em produtos e soluções para o segmento de segurança no Oriente Médio

por redação

E ntre os dias 18 e 20 de janeiro Dubai sediou a 17ª edição da Inter-sec, maior evento de segurança na região. O encontro aconteceu no Centro de Convenções e Exposições Internacional de Dubai e

foi aberto pelo sheik Mansoor bin Mohammed bin Rashid Al Maktoum.Este ano a Intersec reuniu 1.237 expositores de 54 países, que

se espalharam pelos 48 mil metros quadrados da área de exposi-ção. O evento deste ano contou com a estreia de 300 participan-tes, que se uniram aos maiores players do setor de segurança para o lançamento de produtos e serviços, divididos em cinco segmentos: Segurança Combate a Incêndio, Segurança Nacional, Segurança e Saúde, além de Segurança da Informação.

Os novos participantes locais – 227 companhias no total – alavancaram o mercado de segurança mundial, que deve chegar a US$ 116 bilhões em 2016.

“Com Intersec entre os encontros comerciais mais influentes para a comunidade de segurança global, temos o prazer de ver um crescimento contínuo de interesse em alcançar o mercado da região, disse Ahmed Pauwels, CEO da Messe Frankfurt Oriente Médio, organizadora da Intersec.

O tempo chuvoso em Dubai durante os dias de evento não desa-nimou os visitantes do evento. Prova disso foram os 27.455 visitan-

tes de mais de 120 países que visitaram os pavilhões do centro de convenções em busca de novidades sobre mercado de segurança.

O número recorde de visitantes foi brindado com as mais recen-tes soluções de segurança e proteção de expositores de 52 países, com o apoio oficial da Polícia de Dubai e da Defesa Civil de Dubai.

Mercado aquecido O número recorde de visitantes foi brindado com as mais recen-tes soluções de segurança e proteção de expositores de 52 paí-ses, com o apoio oficial da Polícia de Dubai e da Defesa Civil de Dubai, entre os desenvolvimentos inovadores mostrando que estão impulsionando Dubai em uma das cidades mais inteligen-tes do mundo e mais seguros.

Ahmed Pauwels, CEO da Messe Frankfurt Oriente Médio, orga-nizador de Intersec, disse: “A resposta da Intersec 2015 foi enor-me tanto em termos de expositores como de visitantes. Além disso, a participação recorde deste ano estabelece outro marco importante no desenvolvimento contínuo do evento”.

A grande mudança este ano é duplo; agora, há um maior núme-ro de visitantes que são usuários finais de diversos segmentos. Isso significa que eles estão cada vez mais envolvidos no proces-

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Certificação Genetec

Eventos

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Intersec 2015

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so de tomada de decisão quando se trata de compra de produtos e serviços relacionados à segurança.

“Isso se reflete na quantidade de negócios que realmente foram re-alizados durante o evento, e o retorno que recebemos dos expositores é que os negócios apresentaram resultados muito bons”, destaca ele.

A Intersec contou com 13 pavilhões nacionais da Alemanha,

Mais de 27 mil pessoas de 120 países que visitaram os pavilhões do centro de convenções em busca de novidades sobre mercado de segurança.

A Milestone esteve presente no encontro e anunciou que

está ampliando sua atuação na região do Oriente Médio

Gigantes do mercado de segurança como a Sony, Panasonic e Axis Communications, entre outros, aproveitaram o evento para mostrar as principais novidades tecnológicas – como o 4K, para um mercado consumidor potencial

Reino Unido, EUA, Canadá, China, Hong Kong, Índia, Itália, Coréia, Paquistão, Singapura, Taiwan, e os Emirados Árabes Unidos.

O potencial de negócios para os grandes players de segurança no Oriente Médio e África ficou evidente para os visitantes mais uma vez.

Soren Kannov, gerente da subsidiária Oriente Médio da com-panhia Teleste, foi um deles.

“Nossos viemos ao evento por recomendação de parceiros comerciais e pudemos ver o tamanho da Intersec. Certamente vamos participar do encontro no próximo ano”.

Ponto de encontro de gigantesEntre os expositores estavam outras grandes empresas como a FLIR Systems. Assim como seus concorrentes, a companhia apro-veitou o evento para mostrar suas maiores novidades.

A FLIR mostrou em primeira mão na Intersec sua nova câmera de imagem térmica K55, que auxilia os bombeiros quando eles trabalham em ambientes esfumaçados e nebulosos.

A Bosch Security Systems também apresentou sistemas de vídeo vigilância, detecção de incêndio e de detecção de intrusão.

“Nosso foco este ano está nas soluções de nosso portfólio para alguns setores-chave: aeroportos, estádios, hotéis, efici-ência energética e serviços públicos. Todas estão reunidas sob o tema” Maximise Connected Security”, disse Baraa Dahkel, Gerente Regional de Desenvolvimento de Negócios da Bosch Security Systems no Oriente Médio.

“Este é o slogan que usamos na Intersec 2015 em referência ao nosso foco em conectividade. Em 2015, 75% das 7 bilhões de pessoas no mundo terá conexão com a internet, enquanto que cerca de 6,6 bilhões de dispositivos estarão conectados. Vivemos em um mundo conectado, e a Bosch Security Systems quer estar na vanguarda deste desenvolvimento”.

Enquanto o mercado de segurança global continua a crescer 5,5% ao ano, a demanda no Oriente Médio é estimada para o dobro, pois os governos regionais investem pesadamente em sistemas de vigilância para proteger contra ameaças de crime, contrabando e imigração ilegal.

A expectativa é que esse cenário empurre para cima as vendas de sistemas de vigilância de rede em 89% até 2016, de acordo com analistas globais Frost & Sullivan.

De olho nesse mercado lucrativo, players internacionais, como

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Certificação Genetec

Eventos

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Todos os segmentos ligados a segurança eletrônica estavam

presentes na Intersec 2015, com produtos e

novidades específicas para a realidade do

Oriente Médio

O número recorde de visitantes conheceu as mais recentes soluções de segurança e proteção de expositores de 52 países, com destaque para os grandes players mundiais e centenas de empresas de segurança da região do Oriente Médio

Panasonic, Dahua, Sony e Samsung Techwin e Axis Communica-tions estavam entre os que apresentaram sistemas de vigilância de vídeo com foco em tecnologia de imagens 4K - vídeo ultra-alta definição com mais de oito milhões de pixels, ou quatro vezes a resolução de vídeo de alta definição.

Shinichi Wakita, Gerente da Panasonic Oriente Médio e África, lembrou que há um crescimento na demanda por tecnologia de vigilância na região. “Os governos locais estão fortemente em-penhados em garantir aos moradores e indústrias segurança e proteção em todos os momentos. Seguindo essa realidade local, mostramos nossas soluções integradas de 360 graus que efetiva-mente atendem tanto a instalações internas como externas”.

A Axis Communications ressaltou que a região é uma das que mais utiliza tecnologia de ponta para o setor de segurança. Por isso, mostrou seus novos sistemas de videovigilância 4K.

Uma sessão especial discutiu os rumos da Segurança Nacional, com a presença das principais autoridades dos Emirados Árabes

Depois de abrir oficialmente a Intersec 2015, o sheik Mansoor

bin Mohammed bin Rashid Al Maktoum

caminhou pelos corredores do Centro de Convenções e conheceu

as novidades para a setor de segurança

Marwan Khoury, Gerente de Marketing da Axis Communications para o Oriente Médio e África, disse que a taxa de adoção no GCC é uma das mais altas do mundo quando se trata de tecnologia IP. “É por isso que muitas vezes usamos Intersec para lançamento de novos produtos, como é um mercado muito exigente. O evento é muito importante para a evolução do mercado de segurança regio-nal, e já vimos um monte de mudanças ao longo dos últimos quatro anos, o que está a mudar a forma como fazemos negócios”.

Segurança NacionalA seção de Segurança Nacional e Policiamento de Intersec também foi cheia de atividades, com 97 expositores que apresentaram uma linha de produtos de segurança como veículos blindados e aviação com produtos para bombardeio e outros equipamentos da polícia.

A fabricante britânica Smiths Detection anunciou o lançamento mundial do Checkpoint.Evo, seu sistema de checkpoint para aero-porto, uma vez que a região tem planos de investir US $ 86 bilhões na expansão de aeroportos em todo o Oriente Médio antes de 2025.

Paul Baker, Gerente da Smiths Detection Oriente Médio, que o lançamento do Checkpoint. Evo na Intersec 2015 levou em conta o tamanho do mercado de aviação local.

“O interesse no Checkpoint.Evo foi muito grande e centenas de pessoas passaram por nosso stand durante todos os dias às Inter-sec. Nós tivemos visitantes da Arábia, Kuwait, Bahrein, Catar, Omã, Emirados Árabes além de locais como Singapura, Austrália e Euro-pa. O investimento aqui é muito grande, mas se quiser participar do mercado local, tem de estar presente nesta feira de negócios”. DS

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Silvio Aragão

Entrevista

preparada para Com projetos inovadores e de grande porte, a Avantia vem se tornando uma das grandes empresas integradoras do País. Nesta entrevista, o diretor do grupo, Silvio Aragão, fala sobre o mercado brasileiro, conquistas importantes como a indicação para Painel Internacional da Endevor (que inclui empresas com alto nível de empreendedorismo) e sobre o aprendizado que os grandes eventos trouxeram aos integradores.

por eduardo boni

Digital Security: Como o senhor avalia a participação da Avan-tia no mercado brasileiro?Silvio Aragão: A Avantia tem uma participação expressiva no mercado brasileiro. Consideramos que estamos entre os dez maiores integradores no Brasil.A base para essa afirmação é o nosso crescimento, que está acima de 30% ao ano. Além disso, temos atuação em todo território na-cional e no ano passado iniciamos nossa operação na região Sudes-te, com um escritório em Alphaville. Em 2014, nosso faturamento chegou a R$ 60 milhões e hoje geramos 560 empregos diretos. A Avantia tem forte componente de Inovação tecnológica e de gestão em seus projetos. Atualmente, temos uma equipe de 12 engenheiros e analistas de sistemas em nossa área de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento.

Digital Security: Quais são os principais mercados em que a companhia atua?Silvio Aragão: A Avantia está presente no mercado privado e públi-co. No setor privado com foco em Indústrias, Instituições Financeiras e Redes de Varejo, oferecendo soluções de integração de sistemas de segurança e videomonitoramento, gestão e operação remota e tecnologias de ponta. No mercado público estamos em grandes pro-jetos de videomonitoramento de cidades e vias públicas.

Digital Security: Quais os maiores desafios e dificuldades que vo-cês encontram os projetos de integração no Brasil?Silvio Aragão: No Brasil temos um mercado muito orientado a pre-ço. Muitas vezes, as organizações têm dificuldade de diferenciar e re-

conhecer um projeto que entrega mais valor à operação da empresa.Atualmente, vivemos um momento de dificuldades em nossa economia, com alta taxa de câmbio, elevação de taxa de juros, o que resulta em retração de investimentos. Porém, empresas que verdadeiramente trabalham com inovação e trazem resulta-dos efetivos terão espaço para crescer.

Digital Security: Em sua opinião, nosso país tem se preparado adequadamente para crescer no mercado de segurança mundial?Silvio Aragão: O Brasil tem evoluído muito neste mercado. Todos os grandes fabricantes de tecnologia no mercado de segurança têm presença no país. Cada vez mais temos acesso às novas tec-nologias, quase que de forma simultânea com os países de pri-meiro mundo. O que nos falta é um maior e melhor nível de inves-timento com planejamento. No Brasil temos a cultura de planejarmos em cima da hora, como exemplo, as obras e projetos da Copa do Mundo de 2014, que apresentaram significativos atrasos de entrega quando po-deriam ter sido realizados no prazo do evento se tivessem sido conduzi-dos corretamente. E isso não é diferente no mercado de segurança.

Digital Security: Quais têm sido as maiores exigências do mer-cado quando se fala em projetos de segurança?Silvio Aragão: Quando falamos de um momento de retração de investimentos, as exigências se voltam para os projetos autofinan-ciáveis. Ou seja, projetos que tragam economia de custos e que se paguem com esta economia.O modelo de serviços e locação passa a ter melhor aderência uma vez que passa a deixar de ser CAPEX para ser OPEX.

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Silvio Aragão

Entrevista

Quando existe retração de investimentos, as exigências se voltam para os projetos autofinanciáveis, que reduzam custos e que se paguem mesmo em um cenário de crise

Além disso, o mercado não compra tecnologia por modismo ou modernidade. Os projetos tecnológicos terão que trazer resulta-dos efetivos para as organizações.

Digital Security: Como podemos definir uma integração de sis-temas de nível internacional?Silvio Aragão: Primeiramente o atendimento aos padrões e normas internacionais. Uma integração de padrão internacional deve seguir o padrão do PMBOK, ITIL, entre outros. Entendo que uma integração nível A deve fazer com que sensores, atu-adores, hardware e software conversem em uma mesma pla-taforma, permitindo ao cliente gerenciar e operar um sistema complexo em um mesmo front-end.

Digital Security: Nos projetos de segurança, quais os setores que merecem maior atenção?Silvio Aragão: Isso depende da operação de cada organização, do grau de criticidade e dos riscos envolvidos. Consideramos pontos críticos não só sensores, hardware e software. Também é fundamental a metodologia de gestão e operação do sistema tecnológico de segurança. É comum conhecermos Centros de Controle de Segurança onde tanto os procedimentos e protocolos para cada tipo de risco organizacional, como também a integração de plataformas não estão definidos e documentados. Outro ponto crítico de sucesso são as pessoas envolvidas no pro-cesso. É comum encontrarmos operadores de sistemas de se-gurança sem o treinamento e as habilidades necessárias para o trabalho que estão realizando.Portanto, fatores como tecnologia, infraestrutura, gestão, operação e Recursos Humanos são sempre merecedores de maior atenção.

Digital Security: Recentemente, a Avantia recebeu uma in-dicação como uma das empresas no Painel Internacional da Endeavor em que foram premiados como Empreendedores Endeavor. Como foi essa premiação e todo o processo até que a Avantia conquistasse essa indicação?Silvio Aragão: A Endeavor é a organização líder no apoio a empre-endedores de alto impacto em todo o mundo. Ela identifica empre-sas com alto potencial de crescimento e convida para um processo de seleção onde menos de 1% das empresas são aprovadas. O processo começou no final de 2013, quando fomos procurados pela Endeavor. A partir dali, conhecemos a organização, nos en-cantamos com a missão e resolvemos participar do processo de seleção que durou mais de um ano. Participamos de reuniões com mentores da organização no Brasil para avaliação de nossa empresa, auditoria fiscal/contábil/jurídi-ca, teste de ética e um painel local. O fechamento desta seleção ocorreu em um painel Internacional em Miami, onde empresas e empreendedores do mundo todo são avaliados por painelistas de primeiro escalão do mundo empresarial. A Avantia participou do evento em dezembro de 2014 e foi aprova-da por unanimidade em sua câmara de avaliação.

Digital Security: Quais os resultados práticos dessa indicação e como a empresa vai trabalhar essa conquista no mercado de segurança brasileiro?Silvio Aragão: Como empreendedores Endeavor temos acesso ao ecossistema virtuoso da Endeavor, onde podemos receber mentorias com as mentes mais brilhantes do mundo dos ne-gócios. No início deste mês participei, juntamente com outros nove empreendedores, de uma mentoria com o Jorge Paulo Le-

mann, onde conversamos sobre o cenário atual do Brasil, desa-fios para o crescimento empresarial e outros temas.

Digital Security: Em termos de visibilidade, a participação nesta iniciativa abre portas para o mercado internacional?Silvio Aragão: Com certeza nos prepara para o mercado interna-cional e, mais do que isso, tem nos ensinado a pensar globalmen-te. A Endeavor tem ajudado a nossa empresa em vários aspectos, principalmente nas áreas de gestão e governança e ampliado nos-sa visão sobre horizontes de crescimento. Como temos contato com várias pessoas e empresas do mercado internacional, a aber-tura de portas é uma consequência. É como se passássemos a enxergar o mercado com lentes de aumento.

Digital Security: Se isso acontecer, como a Avantia vai se pre-parar para conquistar novos clientes no exterior?Silvio Aragão: A Avantia já está se preparando para isto, elevando seu nível de governança e qualificação de sua gestão. Temos a visão de que se somos uma boa empresa, com um bom negócio e bom nível de serviço no Brasil. Podemos manter esse nível também em outros países, inclusive nos EUA.

Digital Security: Em sua opinião, empreendedorismo é uma qualidade em falta no mercado brasileiro de segurança?Silvio Aragão: Acredito que temos um bom nível de empreen-dedorismo no mercado de segurança, mas acho que precisamos melhorar o nível de profissionalismo. No Brasil temos uma alta taxa de mortalidade das empresas, que retrata o contexto difícil que é empreender no país.

Digital Security: Recentemente vocês receberam a visita de alunos do MIT. Qual foi o motivo dessa visita e o que foi apre-sentado a eles?Silvio Aragão: O G-LABS da Sloan Management School do MIT tem um programa de parceria com empresas de países emergen-tes e a Avantia passou a fazer parte das poucas empresas do mun-do que participam desse programa. O MIT envia os seus alunos de MBA para realizarem seus estágios de

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Silvio Aragão

Entrevista

conclusão de curso. O objetivo é os alunos poderem por em prática aquilo que aprenderam nos cursos com a supervisão de seus professores.Em janeiro deste ano, a primeira equipe enviada pelo MIT chegou para trabalhar na Avantia. Apresentamos nossa empresa, o planejamento de crescimento e nossa área de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento.Junto com eles, profissionais da Índia, China, África e Estados Unidos trabalharam conosco em projetos de crescimento em-presarial. Penso que essa troca de experiências será muito im-portante para nós e também para eles. Fazer parte do ecossis-tema do MIT nos trará novos horizontes e muito contribuirá para continuarmos trabalhando com inovação e tecnologia de ponta. Vamos aprender muito.

Digital Security: A Avantia atua também na América Latina? Como tem sido a participação da companhia nesse mercado?Silvio Aragão: A atuação da nossa companhia na América Latina está prevista para começar a partir de 2016. Digital Security: Quais são os principais parceiros da Avan-tia no Brasil?Silvio Aragão: Temos o perfil de sermos um Integrador de tec-nologias, trabalhamos com os melhores fabricantes de todas as áreas, câmeras, controle de acesso, VMS, infraestrutura de TI, har-dware, software e outros, sem divulgar marcas específicas. Todas elas têm em comum o fato de serem as melhores no que fazem, com melhor relação custo/benefício para o cliente final.

Digital Security: Em sua opinião, em termos de projetos, o Brasil já pode com os gigantes do mercado, como Estados Unidos e al-guns países da Europa?Silvio Aragão: Acreditamos que sim, uma vez que as melhores empresas do segmento no Brasil não deixam a desejar em nada para as melhores empresas dos Estados Unidos ou outros países da Europa. O que nos diferencia é o tamanho das empresas.

Digital Security: Quais são as tecnologias que estão surgin-do como novidade no mercado e que têm sido usadas nos projetos de segurança eletrônica?Silvio Aragão: Plataformas de integração que compreendem um grande universo de sensores e atuadores. Estas plataformas são

conceituadas no mercado como PSIM – Physical Security Informa-tion Management. Outra tecnologia em alta é a análise de vídeo inteligente comportamental, onde o software aprende o compor-tamento do ambiente e sinaliza desvios de padrões.Além deles, a tecnologia de sensoriamento de áudio inteligente também está em altat. Nele, um conjunto de microfones é capaz de identificar e classificar determinados sons por meio de redes neurais e sinalizar os desvios de padrões, como um tiro de arma de fogo, um vidro de uma janela quebrando e outros. Além dela, o sistema de medição de atenção e produtividade de operadores de centros de segurança é uma novidade. A Avantia já trabalha com estas tecnologias no Brasil. Digital Security: Em sua opinião, os grandes eventos contri-buíram de alguma forma para o amadurecimento das compa-nhias integradoras no Brasil? De que forma isso aconteceu?Silvio Aragão: Sim. A geração de demanda no mercado sub-metida a regulações internacionais (como é o caso dos projetos da Copa do Mundo e das Olimpíadas) do Rio contribuíram para o amadurecimento das empresas Digital Security: Hoje, o setor de segurança está bastante re-ceptivo a projetos de pequeno e médio portes. Existe interesse da Avantia em participar dessa fatia de mercado?Silvio Aragão: Sim, mas procuramos ser seletivos de acordo com nossa capacidade operacional de atendimento. Só vendemos o que de fato entregamos e com alto padrão de qualidade. Digital Security: Como integradores vocês têm uma visão comple-ta do mercado. Atualmente, quais os segmentos que apresentam o maior crescimento e procura dentro dos projetos de segurança?Silvio Aragão: Com o aumento dos índices de violência em todo o país, Estados e Municípios estão à procura de soluções na área de segurança pública. No setor privado a demanda é crescente para os segmentos com necessidade de redução de custos e efe-tiva gestão de segurança. Digital Security: Existe alguma política interna que mantém os engenheiros atualizados com as principais novidades do mercado de segurança?Silvio Aragão: Sim, participamos de congressos e conferências in-ternacionais constantemente. Nossos engenheiros participam dos programas de certificação dos principais fabricantes da indústria. Como também temos convênio com universidades para nossa área de pesquisa e desenvolvimento, estamos atualizados como o que há de mais recente em termos de tecnologias de segurança.

Digital Security: Em sua opinião, o que precisa ser aprimorado no mercado brasileiro de segurança eletrônica?Silvio Aragão: A regulamentação da área ainda é incipiente, acreditamos que temos que avançar nesta área. Temos algumas associações do setor como a ABESE e a ALAS, porém acre-ditamos que estas e outras entidades precisam apoiar mais a capacitação e profissionalização. Digital Security: Quais foram as maiores conquistas da Avan-tia em 2014? Silvio Aragão: Como principal conquista a aprovação na seleção da Endeavor, o programa de parceria com o MIT, a abertura de nosso escritório em São Paulo e a conquista de grandes clientes privados no setor financeiro e mercado varejista. DS

o mercado não compra tecnologia por modismo ou modernidade. os projetos tecnológicos têm a obrigação de trazer resultados efetivos para as organizações

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Exposição Salvador Dali

Case Study

E ntre os dias 19 de outubro de 2014 e 11 de janeiro deste ano, o Instituto Tomie Ohtake foi responsável por organizar e levar ao público a maior retrospectiva da s obras do pintor Salvador Dalí

(1904-1998), um dos maiores expoentes do movimento Surrealista.A exposição, que já havia passado pelo Rio de Janeiro, trouxe a

São Paulo 218 peças, entre elas obras provenientes da Fundação Gala-Salvador Dalí e outras duas do Museu Reina Sofia, instituições detentoras de 90% dos trabalhos expostos. Na lista de valiosas obras do mestre do Surrealismo que estiveram com exclusividade no Instituto Tomie Ohtake, destaque para o valioso e pequeno óleo sobre madeira “O espectro do sex-appeal” (1934).

Não apenas por esse exemplo, mas também pelo incalculável valor das obras presentes na exposição, o Instituto Tomie Ohtake tomou precauções ligadas à segurança, que envolveram desde o transporte das obras até o sistema de videomonitoramento para monitorar o público durante o dia e as obras, mas também no perí-odo noturno, quando o instituto estava fechado.

Para uma exposição deste nível, a segurança esteve presente em to-dos os processos, desde o transporte das obras – que foi feito por uma empresa especializada nesse tipo de trabalho, sob escolta reforçada – até a chegada ao local de exposição, onde foi montada a retrospectiva.

Para o trabalho de segurança dentro do Instituto Tomie Ohtake, a curadoria contou com o apoio da integradora Prosegur, que fez todo o trabalho de montagem de câmeras de videomonitoramento e integração de sistemas.

“As necessidades neste case específico contemplavam a prote-ção ao acervo e do público, além do monitoramento eficiente inte-grando tecnologia e vigilância”, explica Melina Yasuda, Diretora de Sistemas Eletrônicos Monitorados da Prosegur.

Para cumprir com as exigências que uma exposição dessa im-portância exigia, foi instalado um sistema de vídeo monitoramento de tecnologia IP, utilizando a análise de vídeo inteligente. Esse sis-tema analítico cobria ações como remoção de objetos, tentativa de obstrução e variação de cenas. Além disso, um sistema de detecto-res sem fio monitorando qualquer tentativa de movimentação nas principais obras em exposição ou armazenadas.

Ao todo foram instaladas 16 câmeras IP Bosch, suficientes para cobrir a área da exposição. O sistema de câmeras foi complemen-tado por um sistema de alarmes para proteção das obras de arte.

“Para este projeto de segurança, optamos pela plataforma XPro-tect da Millestone, que foi complementada por um sistema de ví-deo analítico. Esse sistema funcionava sobre uma rede de infraes-

Mostra de arte com as obras do pintor Salvador Dalí arranca aplausos do público. Nas salas de exposição, um talento que encanta gerações; nos detalhes, um projeto de videomonitoramento feito com cuidado e excelência

por eduardo boni

Exposição Salvador Dali

Case Study

Arte e sensibilidade protegidas

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Exposição Salvador Dali

Case Study

trutura criada com equipamentos da Allied Telesis”, detalhou Melina.De acordo com a executiva, um dos objetivos do projeto era ter

o máximo de eficiência em termos de monitoramento, ao mesmo tempo em que se diminuía o uso de recursos humanos necessários para esta tarefa. O tempo de reação a incidentes também foi menor.

O posicionamento das câmeras também reforçou a segurança local. Elas estavam presentes em todas as salas de exposição para monitorar todo o ambiente, focando as obras de arte, mas permitin-do uma visão de todas as áreas de exposição.

“Além disso, sensores do sistema de alarme foram instalados em obras de arte específicas, de acordo com os critérios de rele-vância e atratividade para proteger o acervo e o tempo de reação a incidentes também foi bastante reduzido”.

O integrador buscou por soluções que atendessem as neces-sidades especificas do projeto, adequando os equipamentos aos objetivos que, neste caso eram câmeras com capacidade de gerar imagens de alta qualidade, mesmo em condições de baixa lumino-sidade foram os fatores decisivos.

Para a executiva, todo o projeto que envolveu a Exposição Sal-

vador Dali foi muito desafiador. Em especial, devido ao prazo de execução e importância dos objetos protegidos. O projeto foi ini-ciado apenas 30 dias antes da abertura da exposição, e foi feito em paralelo com a montagem das obras de arte, painéis e outros itens.

Esse processo paralelo ao da montagem foi necessário porque era preciso saber onde seriam instaladas as obras de arte e como as interferências visuais e técnicas iriam impactar no projeto e no posicionamento dos equipamentos.

“Queríamos o melhor monitoramento possível, afinal estamos falando de obras com valores incalculáveis e de um acervo riquís-simo em termos de cultura. Por isso, tomamos todos os cuidados, uma vez que o ambiente em si também apresentava desafios cons-tantes, como a proximidade dos visitantes com as obras”.

Central de Monitoramento diferenciadoAs imagens captadas pelas 16 câmeras instaladas por toda a área de exposição chegavam até um Centro de Controle instalado em um ponto estratégico dentro do próprio Instituto Tomie Ohtake.

“Dentro da Central de Monitoramento a Prosegur montou uma rede de dados de alta velocidade dedicada, que foi projetada e implementada pela Prosegur. Esse sistema funcionava de forma totalmente separada da rede de dados existente do instituto para oferecer maior qualidade de tráfego de imagens”, diz.

Em relação ao software de monitoramento de imagens, a es-colha recaiu sobre o XProtect Professional da Milestone, graças a fatores como estabilidade da solução, alta qualidade de imagem e facilidade de integração com outros sistemas, aponta Milena.

“Sempre que possível optamos pelo uso de ferramentas nativa-mente integradas. As informações são gerenciadas e centralizadas em plataformas de supervisão buscando consolidar as imagens e eventos para melhor direcionamento operativo”.

Para este case especificamente, foram utilizadas algumas das funcionalidades da plataforma XProtect, que permite integrar vários programas analíticos de imagem.

“Esses analíticos servem para verificar comportamentos em di-ferentes níveis e fazer análise em tempo real das imagens. Dessa forma, permitem rápida ação por parte do departamento de segu-rança. Também é possível gravar todas as imagens em alta resolu-ção, possibilitando a análise forense caso necessário”.

Juntamente com o software XProtect da Milestone, estavam

Dezesseis câmeras Bosch e a plataforma XProtect Professional, da Milestone, garantiram a segurança durante a exposição das obras do gênio do movimento surrealista na capital paulista

O Instituto Tomie Othake recebeu a maior retrospectiva do pintor Salvador Dali, em São Paulo. Antes, a mostra já havia passado pelo Rio de Janeiro.

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Exposição Salvador Dali

Case Study

presentes na exposição analíticos de vídeo como o software VTrack 3.0, com a função de análise de vídeo, para detecção automática e em tempo real de eventos gerados pela remoção de objetos de áreas sensíveis.

A tecnologia permite que VTrack ofereça o melhor desempenho até agora alcançado para a detecção, análise e acompanhamento de assuntos e eventos de interesse em cenários complexos, para uma videovigilância mais eficaz e eficiente, para aumento da prote-ção e segurança das obras da exposição.

O software VTRACK recebe os fluxos de vídeo de todas as câ-maras compatíveis com a plataforma XProtect da Milestone. Esses fluxos são processadas pelo VTrack e quaisquer alarmes gerados são reenviados ao servidor Milestone, com todos os dados relati-vos ao alarme (como nome da câmara, nome da zona de alarme, informações de tempo, coordenadas da caixa delimitadora do as-sunto, e outros). Em seguida, a plataforma XProtect exibe o alarme em tempo real, enviado através da interface de usuário e armazena em seu banco de dados de eventos.

O armazenamento das imagens foi feito em servidores tipo NVR com capacidade de armazenamento de 18Tb. Por razões técnicas e operacionais, as imagens ficarão armazenadas por 60 dias. DS

Obras de valor incalculável como “O espectro do sex-appeal” (a esquerda) ganharam proteção especial com sistemas de videomonitoramento

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SUBTITULO

Eventos

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Exposição Salvador Dali

Case Study

O Instituto Tomie Ohtake, responsável pela organização da maior retrospectiva de Salvador Dalí (1904-1989) já feita no país, chegou a São Paulo com algumas novidades em relação à temporada ca-rioca: além dos trabalhos já apresentados no Rio de Janeiro, fize-ram parte da mostra paulista cinco novas obras provenientes da Fundação Gala-Salvador Dalí e outras duas do Museu Reina Sofia, instituições detentoras de 90% dos trabalhos expostos. As obras que foram incluídas substituem alguns dos trabalhos da coleção do Museu Salvador Dalí, da Flórida (EUA).

Dentre essas sete obras do mestre do surrealismo estava o va-lioso e pequeno óleo sobre madeira “O espectro do sex-appeal” (1934). Do tamanho de meia folha de papel, atribui-se à pequena pintura a forma como Dalí plasmou, de modo concreto, o temor pela sexualidade. “Desnudo” (1924), que pertenceu a Federico García Lorca, “Homem com a cabeça cheia de nuvens” (1936), de profunda carga simbólica, com referência explícita a René Magritte e “O piano surrealista” (1937), fruto de sua colaboração com os Irmãos Marx, estão também entre os trabalhos incluídos. Juntamente com a exposição no Instituto Tomie Ohtake ofere-ceu catálogo especial, que abordava todas as peças apresenta-das – 218, assim como sua recepção crítica entre escritores e especialistas de grande renome, como Eliane Robert Moraes, Paulo Miyada, Veronica Stigger.

A retrospectiva de Dalí, com curadoria de Montse Aguer, dire-tora do Centro de Estudos Dalinianos da Fundação Gala-Dalí, foi organizada para convidar o público a mergulhar por um universo onírico, simbólico e fantasioso. O conjunto de peças era formado por 24 pinturas, 135 trabalhos entre desenhos e gravuras, 40 do-cumentos, 15 fotografias e quatro filmes. O espectador terá con-tato com a produção de Dalí desde os anos 1920 até seus últimos trabalhos, proporcionando ao visitante uma clara percepção de sua evolução, não só técnica, mas de suas influências, recursos temáticos, referências ideológicas e simbolismos.

A fase surrealista, que deu fama mundial ao catalão, foi re-

Salvador dalí, acervo incalculável

tratada em telas que apresentam seu método paranoico-crítico de representação, com obras muito significativas como “O Sen-timento de Velocidade”, (1931), “Monumento imperial à mulher--menina” (1929), “Figura e drapeado em uma paisagem” (1935) e “Paisagem pagã média” (1937).

O público também conferiu as contribuições de Dalí para a sétima arte. Os filmes O cão andaluz (1929) e A idade do ouro (1930), codirigidos por Salvador Dalí e Luís Buñel, e Quando fala o coração (1945), de Alfred Hitchcock, cujas cenas do so-nho foram desenhadas pelo artista, serão exibidos dentro do espaço expositivo, apresentando um pouco mais da diversida-de e da linguagem adotada pelo artista.

O acervo, por sua vez, apresentava documentos e livros da biblioteca particular de Dalí, provenientes do arquivo do Centro de Estudos Dalinianos, que dialogam com as pinturas proporcio-nando ao visitante uma viagem biográfica e artística pela carreira do pintor. É o caso dos títulos Imaculada Conceição (1930), de André Breton e Paul Eluard, e Onan (1934), de Georges Hugnet. As raridades tiveram seus frontispícios assinados por Salvador Dalí e retratam as bases do surrealismo na literatura.

O conjunto conta ainda com as ilustrações feitas para os clássicos da literatura mundial, como Dom Quixote de La Man-cha, de Miguel de Cervantes, e Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carrol. Merecem destaque os desenhos que ilus-tram o livro Cantos de Maldoror (1869), de Isidore Lucien Du-casse (mais conhecido como Conde de Lautréamont), autor de grande referência entre os jovens surrealistas.

Para trazer o acervo ao Brasil, o Instituto Tomie Ohtake par-ticipou de uma longa negociação com os museus envolvidos. “Foram cinco anos de muitas tentativas e conversas com os detentores das grandes coleções de Dalí, para se concretizar as exposições do artista no Brasil, pela primeira vez com pin-turas, e com maior concentração na fase surrealista”, revela Ricardo Ohtake, presidente da instituição.

Ricardo Ohtake: Cinco anos de muitas tentativas e conversas com os detentores das grandes coleções de Dalí, para se concretizar as exposições do artista no Brasil

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Eventos

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Movida Rent a Car

Case Study

Q ualidades como inovação e pró-atividade estão no DNA da Movida Rent a Car, uma das redes de lojas de locação de veículos mais conhecidas do país. A empresa, que está

desde 2006 no mercado brasileiro, está alinhada às últimas ten-dências tecnológicas e procura oferecer um serviço inovador e de excelência no segmento de locação de veículos.

Com essa proposta, o grupo investiu em um amplo projeto de segu-rança eletrônica para garantir que seus funcionários, clientes e veículos, estejam protegidos quando estão dentro das lojas da marca.

O projeto, que começou em setembro do ano passado, está a cargo da integradora Locked Sistemas de Segurança, de São Paulo. De acordo com o diretor comercial da empresa, Marcos Soares Bar-bosa, o contrato prevê a instalação de 1200 câmeras de segurança e sistemas de gravação e software da TecVoz.

“O objetivo é equipar 120 lojas da marca com um sistema de CFTV que inclui câmeras e sistemas de alarme para monitorar todas as unida-des em tempo real, protegendo tanto os funcionários como os clientes, além do maior bem material de cada unidade, os carros”, afirma.

Para o projeto foram escolhidos os parceiros TecVoz, para o videomonitoramento, e DSC para o sistema de alarme monitora-do. As câmeras estão instaladas em áreas de acesso das lojas, como recepção e sala de espera, além de setores essenciais, como a saída e recebimento de veículos – além dos pátios onde os carros ficam estacionados.

“Nosso objetivo maior é concluir o projeto no tempo previsto

e entregar um sistema de monitoramento online de todas as uni-dades na sala de segurança da matriz. Para nossa equipe, o maior desafio de se trabalhar neste projeto está sendo a questão logís-tica, pois estamos fazendo instalações em unidades espalhadas por todo o País”, ressalta o integrador.

Monitoramento contínuoPara um projeto desse porte, a integradora conta com uma Central de Monitoramento e Controle, que funciona na sede da própria empresa. Ali estão instalados todos os equipamentos necessários para fazer as imagens captadas pelas câmeras chegarem aos monitores do CCO.“Temos servidores, softwares de gerenciamento, sistemas de ba-ckups, além de estações de trabalho e um videowall formado por oito monitores Samsung. Para este projeto escolhemos o software Integra da TecVoz, que nos oferece funcionalidades como leitura de placas e acesso fácil e simultâneo às imagens captadas pelas câmeras. Qual-quer problema é imediatamente captado pelo software, que oferece as ferramentas corretas para cada tipo de ação a ser desenvolvida”, conta.O controle das imagens também está sob os cuidados da inte-gradora. Elas ficam armazenadas em um DVR do cliente, que foi montado de forma a oferecer um espaço de armazenamento de 24 Terabytes. “É nesse sistema que guardamos as imagens captadas pelas câmeras. Elas ficam armazenadas por um período de 30 dias e podem ser consultadas a qualquer momento se houver proble-mas com a loja, com os clientes ou com os veículos”, finaliza. DS

Frota Projeto de segurança eletrônica – em fase de expansão – vai equipar 120 lojas da locadora Movida Rent a Car com câmeras e softwares da TecVoz

por eduardo boni

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Khan Bank

Case Study

P resente na Mongólia desde 1991, o Khan Bank é o maior banco comercial do País. Ele fornece serviços bancários a cerca de 70 por cento das famílias do país e tem expandi-

do seus serviços desde a sua criação. Atualmente, Khan Bank tem 530 filiais em toda a Mongólia e oferece diversos serviços bancários para pessoas físicas e empresas, caixas eletrônicos e serviços de banco móvel.

A preocupação da instituição financeira também se estende para o quesito segurança. Prova disso é o sistema IP que a companhia está instalando, em substituição ao modelo anterior. Foi feita uma avaliação para determinar a solução ideal – com um sistema IP efi-ciente que pudesse acompanhar o ritmo de suas novas exigências, no que diz respeito à capacidade de proteger a propriedade de seus clientes, sobretudo nos setor de cofres.

Pelo novo projeto, a instituição instalaria câmeras de vigilân-cia de alta qualidade não só na sua sede central, mas para todas as agências nas áreas urbanas e rurais, além de todos os caixas eletrônicos na região de Ulan Bator. Depois de uma concorrência entre os principais fornecedores de sistemas de segurança, os modelos da VIVOTEK foram escolhidos para fornecer os equipa-mentos que o banco necessitava.

A SoluçãoEm conjunto com a equipe de engenheiros da distribuidora local IT-ZONE LLC, a companhia forneceu um total de 675 câmeras que fo-ram instaladas em toda a rede do Khan Bank da Mongólia. Contaram pontos para a escolha a ampla cobertura, alta resolução, design e funções específicas como foco variável dos modelos VIVOTEK.

Agora, os modelos da marca monitoram desde escritórios e caixas eletrônicos até agências e cofres do Khan Bank com câ-meras IP de alta qualidade.

De acordo com o integrador, a maior demanda por cobertura foi constatada nos corredores das agências do Khan Bank. Os amplos espaços exigiram cobertura com câmeras de lentes grande-angulares e imagem de alta qualidade. Ao mesmo tempo, pediam por modelos com design discreto para combinar com o interior das agências do banco. Para esta tarefa, o integrador escolheu o modelo FE8174 da VIVOTEK por sua combinação de alta cobertura, alta qualidade e perfil discreto. Essa câmera é capaz de fornecer uma visão panorâmica de 180 graus se estiver instalada na parede ou 360 graus de vista sur-round se montada no teto. Além disso, conta com grande variedade de opções para exibição, incluindo vista panorâmica e monitoramen-to por setor, para várias aplicações de montagem.

Outra vantagem desses modelos é que, tanto nas visualizações panorâmicas, como nas mais específicas, os usuários podem uti-lizar a função ePTZ ultra suave para aumentar o zoom e focar em uma região de interesse (ROI). Com esses recursos, o modelo FE8174 conseguiu fornecer excelente cobertura em todos os cor-redores das agências do Khan Bank.

O dome fixo FD8136 – um modelo miniatura e de alta resolução foi escolhido para produzir imagens de alta qualidade em vários formatos. Para os espaços públicos e ao ar livre, foram adotadas

as câmeras FD8355EHV e FD8371EV da VIVOTEK. A primeira, com 1.3 megapixel, tecnologia WDR Pro II, infravermelho de 30 metros, redução de ruído 3D e sistema de foco inteligente, ga-rante cobertura de alto nível em quaisquer condições de ilumi-nação, dia e noite. Para espaços ao ar livre, especialmente nas entradas das agências do Khan Bank, mais de cinquenta câmeras FD8371EV foram instaladas em toda a sua rede, permitindo uma cobertura com grande quantidade de megapixels em ambientes operacionais difíceis. Este modelo é ideal para essas soluções, pois é capaz de resistir às condições climáticas extremas da Mon-gólia e conta com proteção antivandalismo.

Ajuda do softwarePara aumentar a funcionalidade do seu sistema, a rede Khan Bank utiliza a plataforma de gerenciamento de vídeo Milestone XProtect Enterprise, um sistema fácil de usar e projetado es-pecialmente para aplicações em vigilância multi-site e de larga escala. Ela suporta controle intuitivo de um número ilimitado de câmeras para o monitoramento de vídeo ao vivo, gravação e compartilhamento de evidências. Todos os vídeos captados nas várias agências podem ser transmitidos de volta e, através da gestão XProtect, exibidos na sala de controle central. Dessa forma, a equipe de segurança pode instantaneamente assistir aos eventos em locais diferentes, através da interface intuitiva e unificada, aumentando a eficiência operacional do banco e dimi-nuindo o tempo de reação sempre que os eventos acontecem.

Esse novo sistema de vigilância do Khan Bank, que proporcio-nou ao banco uma solução de segurança muito significativa, com os equipamentos da VIVOTEK e Milestone. O novo sistema de vigilância de alta tecnologia, que tem instalação e manutenção intuitivas, não só fornece grandes avanços na cobertura e confia-bilidade, como também simplifica todo o processo de vigilância e recuperação de filmagens. Como resultado desta atualização, a instituição financeira pode se expandir e crescer na região, com parceiros preparados para acompanhar o seu ritmo. DS

proteçãoA VIVOTEK instala sistema de vigilância IP para o maior banco comercial da Mongólia

por redação

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GU 040 14 an_digitalSecurity.pdf 1 6/9/14 4:54 PM

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ROD – Loja de Conveniência Japão

Case Study

A famosa cadeia de lojas de conveniência no Japão ins-talou o sistema de vigilância NVR Pro+ da VioStor para oferecer mais segurança para os clientes e também um

ambiente de trabalho mais seguro para os funcionários.As lojas de conveniência são a espinha dorsal da vida cotidiana

no Japão, onde a maior parte dos deslocamentos para o trabalho é feito de trem, muitas vezes, por mais de uma hora. O gerente da filial da rede de lojas de conveniência entende as necessidades do seu cliente e sabe que um sistema que oferece ao usuário uma experiência de compra agradável e segura é fundamental para manter os clientes fiéis à sua rede de lojas.

Depois de vários roubos e uma série de incidências de ocorrên-cias em algumas das lojas, um gerente de filial da cadeia de lojas passou a conversar com consultores de segurança para encontrar uma solução que impedisse visitas de assaltantes e ajudasse na prevenção de perdas em toda a cadeia de lojas, através de um sistema de monitoramento local e remoto centralizado. O principal desafio é o número de lojas – uma vez que este grupo conta com cerca de 1.000 lojas de conveniência. Com esse volume de lojas era difícil conceber um sistema de segurança que pudesse ser

implantado em toda a cadeia e permitisse a gravação e armazena-mento da vigilância local, bem como o monitoramento remoto de vídeo de muitas lojas através de um serviço remoto. O segundo desafio para a implantação de um sistema de segurança é que ele que o sistema coubesse no espaço limitado das lojas.

SoluçãoO antigo sistema de CFTV que estava instalado nas lojas exibia imagens de má qualidade e sem a possibilidade de controle re-moto. Além disso, a maioria dos sistemas de CFTV gravava em fita, o que nem sempre era confiável. Depois de um longo tem-po de pesquisas, o gerente da rede de lojas selecionou os NVR VioStor Pro + VS-2108, da QNAP para serem instalados em toda a rede. O VS-2108 Pro + é um NVR compacto que pode gravar vídeo vigilância de até oito câmeras IP instaladas nas lojas em dois discos rígidos internos com 6 TB de armazenamento, com espaço suficiente para até 30 dias monitoramento gravado. O NVR é um sistema de vigilância de vídeo em rede, que permite que a feeds de vídeo das câmeras sejam transmitidos com se-gurança pela Internet para um local de monitoramento remoto.

Armazenamento Loja de conveniência japonesa aumenta a segurança com NVR VioStor

por redação

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ROD – Loja de Conveniência Japão

Case Study

Além disso, um monitor Full HD pode ser conectado ao equipa-mento VS-2108 Pro + via HDMI para exibir um monitoramento completo e ao vivo diretamente no escritório gerentes de loja.

Os lugares essenciais que devem receber videomonitoramen-to em uma loja de conveniência são normalmente os setores de caixa registadora, entradas da área de estoque, almoxarifado, e as áreas de mercadorias. Essas áreas são protegidas por três câmeras IP, oferecendo qualidade de vídeo HD para detalhes importantes, mas sem ocupar muito espaço de armazenamento nos discos rígidos internos do VS-2108 Pro +. Além do vídeo, a interatividade do sistema de áudio permite que os caixas rece-bam instruções, habilitando-os a reagir em tempo hábil. Outras câmeras fixas nas prateleiras das lojas e a na entrada do esta-belecimento indicam ao gerente os locais de onde os clientes podem precisar de ajuda da equipe de vendedores.

De acordo com Yasushi Nakaguro, o gerente de projetos da ROD, apesar da instalação do equipamento em centenas de lojas consumir muito tempo e esforço, a instalação está sendo muito bem vinda, graças à simplificação da gestão.

“A visualização multicanal local e as visualizações móveis são essenciais para lojas de varejo, por causa dos orçamentos limi-tados e do espaço para novos computadores. Mais do que tudo, o suporte da equipe QNAP Security desempenha um papel cru-cial de backup para o nosso serviço”, disse Yasushi Nakaguro, o gerente de projetos da ROD.

Outra vantagem é que os vídeos de vigilância também podem ser vistos em dispositivos móveis; isso permite que os gerentes de loja analisem a eficiência do trabalho da equipe e tenham uma imagem mais apurada do local para onde devem ser alocados re-cursos. A equipe de segurança remota que fica no escritório sede da rede de lojas pode acessar facilmente qualquer um dos vídeos gravados a partir de qualquer um dos sistemas VS-2108 Pro +, a qualquer momento para compartilhar com as autoridades e dar apoio às investigações. O NVR oferece recursos avançados que permitem que a equipe de segurança receba um alerta via SMS ou e-mail automaticamente, se for detectado movimento em áre-as restritas antes ou depois de horários específicos. DS

Os NVR VioStor Pro + VS-2108, da QNAP foram instalados em cerca de 600 lojas. O equipamento é um NVR compacto que pode gravar vídeo vigilância de até oito câmeras IP em dois discos rígidos internos com 6 TB de armazenamento

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Conhecimento. Os alunos da renomada Academia Marítima de Warsash no Reino Unido aprimoram suas habilidades marítimas através de

um simulador de sala de máquinas bastante realista. Os professores usam o Milestone XProtect® Software para monitorar e ouvir os alunos á

partir de uma sala separada. Estas sessões com duas horas de treinamento gravados ajudam os alunos a se formar em um

nível de educação de primeira classe. Isto prova mais uma vez que a Milestone pode resolver problemas que

não são somente de segurança.

Milestone XProtect® é o líder mundial em software de gestão para video-vigilância IP sendo uma solução moderna, confiável e fácil de usar. Ele pode integrar um grande número de opções de câmeras para as mais variadas soluções comerciais e de segurança. Isto significa dizer que suas possibilidades são sempre ilimitadas!

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Tivoli Village

Case Study

E m 2009, o desafio de oferecer um local para pessoas com alto nível de exigência levou os projetistas a criar o que ficou co-nhecido como Tivoli Village, em Las Vegas. Ocupando um local

de 29 hectares e distante cerca de 15 minutos a oeste da “Strip”, na área de Summerlin, este projeto está sendo lançado em fases. Quando estiver totalmente construído, o Tivoli Village vai oferecer um ambiente sofisticado, onde os moradores de Las Vegas vão poder fazer compras, ter opções de lazer em restaurantes, lojas de grife, spas, salões de beleza e realizar negócios.

diversão e gastronomiaA área de 29 hectares do Tivoli Village é protegida com plataforma de comando e câmeras de segurança que monitoram o público em tempo real e permanentemente

por redação

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Tivoli Villageetrô de tóquio

Case Study

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Tivoli Village

Case Study

Com o desejo de maximizar os recursos, o engenheiro consul-tor e empreiteiro geral iniciou um diálogo com a Schneider Electric para montar uma solução completa com sistemas integrados. An-tes mesmo de quaisquer planos saíram do papel, eles concordaram

A matriz do videowall e as plantas gráficas no centro de comando ajudam a equipe a identificar rapidamente os problemas de segurança e de sistemas

A plataforma Andover Continuum monitora o HVAC e controla os níveis de monóxido de carbono (CO) na garagem. Ele também modula as velocidades do ventilador de exaustão com base nesses níveis.

A plataforma Andover Continuum

foi instalada ainda na primeira fase do projeto e integra controles de climatização,

controle de acesso e recursos de vídeo

que a Schneider Electric poderia fornecer o equipamento e também abordar todos os requisitos de instalação. Com vários trabalhos an-teriores em projetos grandes e complexos semelhantes a este, a Schneider Electric colaborarou com a equipe de engenharia durante todo o processo de concepção e aquisição.

Depois que a proposta foi aceita, a empresa pôde levar o pro-cesso adiante. Para este projeto foi instalada a plataforma Ando-ver Continuum na primeira fase. Este sistema integra controles de climatização, controle de acesso e recursos de vídeo. A matriz do videowall juntamente com as plantas gráficas no centro de co-mando ajudam a equipe a identificar rapidamente os problemas de segurança e de sistemas. O sistema monitora o HVAC e controla os níveis de monóxido de carbono (CO) na garagem. Ele também modula as velocidades do ventilador de exaustão com base nesses níveis. Essa capacidade de controle de acesso do sistema permite ao pessoal de segurança acesso fácil a informações completas re-lacionadas com monitoramento em tempo real e as ações dirigidas a eventos. Ele também atua como um sistema de alarme de intru-são, monitoramento de portas corta-fogo e portas convencionais nas áreas comuns. Outra vantagem é a localização estratégica das mais de 200 câmeras fixas e PTZ. Elas garante que a equipe de segurança consiga visualizar efetivamente as áreas designadas e rapidamente identificar atividades suspeitas. As câmeras de alta definição também proporcionam excelente qualidade de vídeo, se houver necessidade para o processo criminal.

A possibilidade de usar alarmes e uma interface perfeita en-tre os sistemas de acesso do cartão e vídeo também permitem que o pessoal de segurança adote uma abordagem proativa para identificar atividades suspeitas das pessoas. A parte inferior da interface de usuário do Andover Continuum dá à equipe do Tivoli Village acesso rápido e fácil às atividades e informações sobre vários prédios específicos. A integração dos sistemas de vídeo e cartão de acesso permite-lhes monitorar e gerenciar esses sis-temas localmente a partir do centro de comando de segurança ou remotamente através de um PC ou dispositivo portátil. Com os sistemas da Schneider Electric, o Tivoli Village consegue divi-dir com precisão as despesas entre os inquilinos – mesmo que eles ocupem uma pequena suíte, um andar inteiro ou um edifício inteiro. Desde o ano de 2012, a Schneider Electric está cuidando de novas soluções integradas para o Tivoli Village, que vão de para controle de iluminação, dispositivos de conexão e monitoramento de energia para as fases subsequentes do projeto. DS

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Tivoli Villageetrô de tóquio

Case Study

Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)Sistema de Vídeo Monitoramento (VMS)

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

O D-Guard Center é um poderoso sistema de controle, gerenciamento e monitoramento de imagens, integrado com mais de 2.500 dispositivos, entre câmeras IP, DVRs, NVRs, placas de captura, vídeo servers e módulos de automação.

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Programação Inteligente

Programação de ilimitados eventos e ações através do

sistema Intelligence.

Gerenciamento de Câmeras

Possibilita monitorar, gravar e transmitir ilimitadas câmeras.

Pesquisa Avançada

Poderoso sistema de busca, ocorrências podem ser

encontradas rapidamente.

Acesso Móvel

Visualização e controle através de smartphones e tablets.

Através da análise de vídeo é possível a geração de eventos através do reconhecimento de regras e padrões pré-definidos em um vídeo automaticamente, facilitando e automatizando o monitoramento e a pesquisa de imagens.

CARACTERÍSTICAS AVANÇADAS

Arquitetura descentralizada: O mesmo servidor pode ser também um cliente de monitoramento, com ilimitados níveis de conexão e ilimitados servidores nesta arquitetura.

Reconhecimento de placas automotivas (LPR): Permite o reconhecimento automático dos caracteres de uma placa de automóvel.

Acesso multi-nível: Permite acessar diretamente dispositivos conectados a qualquer D-Guard Center da mesma rede.

Matriz Virtual: Permite enviar imagens para qualquer D-Guard Center conectado à mesma rede.

Mosaico dinâmico: Permite a criação de diversos tipos de mosaicos dinamicamente.

Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e Através da análise de vídeo é possível a geração de Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e em um vídeo automaticamente,

Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e em um vídeo automaticamente,

Através da análise de vídeo é possível a geração de através do reconhecimento de regras e em um vídeo automaticamente,monitoramento e a pesquisa de imagens.

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ANÁLISE DE VÍDEO

INTEGRAÇÕES

Integração completa com Câmeras IP, DVRs, Video Servers, NVRs, Placas de Captura e Módulos I/O das mais variadas marcas, por protocolo nativo, possibilitando a visualização das imagens, a pesquisa remota dessas imagens, a recepção de eventos, o controle de câmeras PTZ, a recepção e transmissão de áudio, além da seleção de streams (multi-stream). Integração total com dispositivos ONVIF e RTSP, possibilitando a conexão de ilimitados dispositivos que funcionem nestes padrões.

Matriz Florianópolis SC Filial Ribeirão Preto SP Filial São Paulo SP www.seventh.com.br

Fone: (48) 3239 0200Empresa ganhadora dos prêmios de

Melhor Inovação Tecnológica para Segurança Eletrônica e Melhor Case Geral

durante a ISC Brasil 2013.

anuncio_revista.pdf 1 09/05/2013 18:42:03

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Kew Bridge West

Case Study

A Comelit Reino Unido, que faz parte do grupo global Comelit, forneceu mais de 250 monitores e 23 painéis de entrada para um novo desenvolvimento em Richmond, região sudo-

este de Londres.O empreendimento Kew Bridge West foi projetado pelos pre-

miados escritórios de arquitetura RIBA Architects e Assael Archi-tecture e é composto por um mix de apartamentos de alto nível de conforto com outros de preços mais acessíveis.

Os moradores deste luxuoso empreendimento residencial não apenas vão se beneficiar de um monitor elegante e rico em recursos em cada apartamento, como também vão desfrutar de uma série de outras fun-ções disponíveis, graças à tecnologia IP da Comelit.

O desenvolvedor local St James PLC (uma das marcas contro-ladas pelo Berkeley Group Holdings), encomendou à Comelit um sistema confiável e com alto nível de desempenho, que pudesse oferecer muito tempo de uso com baixa manutenção. O empreen-dimento é composto por nove blocos individuais, com uma mis-tura de apartamentos de luxo e moradias mais populares, todos ligados em uma plataforma IP. Os moradores terão acesso a uma portaria central compartilhada, que permite que o porteiro este-ja conectado e possa ser contatado por todos os apartamentos, através dos painéis de entrada. Os moradores também poderão

se comunicar e receber mensagens de texto e imagem a partir do porteiro. Mensagens de vídeo também podem ser deixadas para os moradores na portaria.

As vantagens de usar a tecnologia IPComentando sobre a entrega do projeto, Justin Hawkesford, ge-

Alto padrão em Empreendimento do Berkeley Group tem monitoramento com equipamentos da Comelit

por redação

Para os apartamentos privados foram instalados 251 monitores Planux Lux com tecnologia “sensível ao toque”, função free hand , áudio, toques, cor e ajuste de contraste

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Kew Bridge West

Case Study

rente técnico da Comelit e especialista em IP para residências, disse: “Esta foi uma oportunidade para Comelit para mostrar a sua linha de monitores sofisticados e, ao mesmo tempo, demonstrar as enormes vantagens da utilização da tecnologia baseada em IP, em comparação ao analógico. O sistema em Kew Bridge West foi projetado para ser à prova de futuro. Um gateway (porta de liga-ção utilizada para interligar redes) pode ser adicionado mais tarde, para permitir que os moradores “estejam presentes” em todos os

A Comelit fornceu suas unidades de áudio Easycom, que dão ao porteiro agilidade para atender chamadas eletrônicas, regular o volume de chamadas, ajuste de volume alto-falante e manter a privacidade da conversa.

momentos, mesmo sem estar fisicamente no local. Esse disposi-tivo tem funções úteis que permitam comunicação com o porteiro e os visitantes, dando lhes acesso a partir de qualquer lugar do mundo usando smartphone, tablet ou computador”.

Hawkesford explicou que o software de gerenciamento de sistema também permite que o porteiro ou operador programe remotamente o sistema, faça diagnósticos e comunique-se dire-tamente com os usuários via mensagem de texto ou imagem. “Este é um grande benefício para a empresa de manutenção que cuida do local e tem de manter tudo funcionando com baixo custo. O sistema agiliza o processo de manutenção, identificando falhas e permitindo tomadas de decisão rápidas para corrigir quaisquer problemas, sem a necessidade de ir até o local”.

Flexibilidade de produtos e orçamentosEm relação aos monitores externos, o projeto conta com 23 unida-des que estão divididas entre os nove blocos individuais. Todos eles podem ser visualizados pelo porteiro. Assim como acontece com todos os novos empreendimentos residenciais, o Kew Bridge West precisava manter algumas unidades mais simples e a preços mais acessíveis. Nessas residências, foi oferecida uma linha de monitores mais simples. A Comelit instalou suas unidades de áudio Easycom, que dão ao porteiro agilidade para atender chamadas eletrônicas, re-gular o volume de chamadas, ajuste de volume alto-falante e manter a privacidade da conversa. Para os apartamentos privados foram ins-talados 251 monitores Planux Lux com tecnologia “sensível ao to-que”, função free hand, áudio, toques, cor e ajuste de contraste. DS

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Eventos

S I S T E M A S D E S E G U R A N Ç A

Distribuidor Master | Brasil

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Kristall Ice Palace

Case Study

R ecém-inaugurado na cidade russa de Yuzhno-Sakhalinsk, a arena Kristall Ice Palace é um local com proporções feitas sob medida para abrigar apresentações no gelo e concer-

tos. O grande atrativo é a pista de 1800 m2, cercada por uma ar-quibancada para abrigar mais de 1500 expectadores. Além dela, o local conta com salas de aeróbica e centros desportivos para vários esportes.

Para a inauguração do arena e o teste final do sistema de segurança, foi realizada uma partida de hóquei no gelo entre uma equipe da região de Sakhalin e a Hockey Legends. A equipe de Sakhalin era formada por jogadores da Liga de Hóquei Ama-dor da cidade. O time visitante era formado por atletas que são considerados lendas do hóquei russo e internacional. Entre eles estavam os jogadores do torneio Super Series USSR-Canadá de 1972 e 1974 - Alexander Yakushev, Yury Lyapkin, Alexander Gu-sev, Yury Shatalov, Viktor Shalimov, Alexander e Vladimir Golikov, Sergey Mylnikov e Sergey Makarov.

Para o projeto deste grande complexo esportivo, o integrador teve de se cercar dos melhores produtos, uma vez que a única e

mais importante exigência que o cliente fez foi criar um sistema de segurança integrado no Ice Arena.

Como qualquer complexo desportivo, uma arena de gelo tem um grande número de pessoas que se deslocam continuamente pelo local. Por esta razão, os principais requisitos para o sistema foram: cobertura completa de videomonitoramento e equipamentos capa-zes de captar detalhes e fazer análises precisas das imagens, além de total integração com o sistema de monitoramento de entrada.

Para cumprir o projeto com o melhor resultado possível foram instaladas câmeras da Axis Communications. Graças a esses equipamentos foi possível garantir imagens de alta qualidade. Foram escolhidos três modelos distintos de câmeras: a AXIS Q1604, o modelo fixo AXIS Q1604-E e câmeras dome Q6034-E. O projeto conta com 140 câmeras no total, tanto no interior da arena como em áreas ao ar livre. Junto a eles, foi montado um back-end robusto para processar dados de tantas câmeras Para completar, o software Intellect da ITV foi escolhido para fazer a análise das imagens.

Com o projeto concluído, o cliente recebeu um sistema de video-

Segurança naCentro esportivo da Rússia ganha sistema de proteção e videomonitoramento da Axis Communications

por redação

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Kristall Ice Palace

Case Study

vigilância de alto nível, moderno e integrado com monitoramento de acesso e sistemas de vendas de ingressos. Embora a arena seja nova, o sistema de vigilância de vídeo já ajudou algumas vezes as autoridades policiais a encontrar pessoas comentendo infrações.

O localO Kristall Ice Arena de Sakhalin foi construído como parte do pro-grama “Desenvolvimento de Educação Física e Esporte na Região Sakhalin 2010- 2018”, com apoio financeiro e recursos do Gazprom Transgaz Tomsk LLC. Além da pista de gelo, a arena conta com salas de aeróbica e exercícios, um centro de fitness, cantina, além de salas auxiliares. A arena de gelo é direcionada principalmente para as crianças e oferece aulas para jovens locais em todos os tipos de esportes: hóquei, patinação artística, boxe, levantamento de peso, ginástica, dança de salão competitiva e xadrez. No entan-to, esportes para crianças não são o único uso do novo complexo. A arena hospeda performances, shows da temporada regular e os jogos do campeonato de hóquei da região de Sakhalin, além de jogos do campeonato de voleibol russo.

Como qualquer complexo desportivo, a arena de gelo tem se-gurança especial. O grande número de visitantes, multidões entu-siasmadas durante os jogos ou concertos e várias salas auxiliares exigem maior atenção por parte das autoridades responsáveis pe-los serviços de segurança. Por esta razão, um plano de seguran-

O grande atrativo do Kristall Ice Palace é a pista de gelo de 1800 m2, cercada por uma arquibancada para abrigar mais de 1500 expectadores

Autoridades locais assistiram a uma partida de hockey no gelo entre uma equipe da região de Sakhalin e a Hockey Legends

ça integrado da Arena foi desenvolvido quando a instalação ainda estava em construção.

Implementação do projetoOs três principais objetivos do sistema de videomonitoramento na instalação são: observação geral, acompanhamento cenas se-lecionadas e reconhecimento facial.

Com esta finalidade, foram instaladas 98 câmeras AXIS Q1604 em recintos fechados, 27 modelos AXIS Q1604-E estão presentes para a observação de áreas externas e outros 15 modelos dome de alta velocidade AXIS Q6034-E foram instaladas ao ar livre. Além disso, a arena de gelo tem zonas de acesso que foram claramente delineadas e que podem ser alteradas, dependendo do caso. Des-sa forma o público de um concerto ou jogo não deve avançar além dos lobbys e áreas de convivência. Da mesma forma, os atletas não devem entrar nas salas de serviços destinadas ao setor de administração da arena, e assim por diante. Esta divisão exigiu um sistema de monitoramento de acesso multi-nível que pudesse ser ajustado com facilidade e que oferecesse total integração entre o monitoramento de acesso e sistema de controle com o sistema de vigilância por vídeo. Outro argumento a favor do uso das câme-ras Axis neste case foi o alto nível de integração da marca devido aos protocolos de padrão aberto que utilizam.

É importante dizer que o uso de 140 câmeras pode criar uma sobrecarga na rede. Por isso, um sistema de cabeamento estrutu-rado foi instalado separadamente para o sistema de vídeo, apenas para transmitir dados e para alimentar as câmeras via PoE. Isso ajudou a evitar despesas extras para a passagem de cabos elétri-cos para os locais de instalação da câmera.

O grande volume de tráfego da instalação pede que o computa-dor tenha robustez para sustentar o sistema de videovigilância com analíticos. Além disso, a confiabilidade do equipamento é importan-te. Por estas razões, o instalador e o cliente escolheram usar um servidor da Cisco. O software Intelecto com funções analíticas de ITV foi selecionado como o sistema de gerenciamento de vídeo.

O governo da região de Sakhalin esteve presente ao longo de toda a construção da arena e foi bastante atencioso com cada uma das etapas do projeto. Como resultado dos primeiros tes-tes do sistema e o sucesso dos equipamentos, as autoridades de assuntos internos da região aprovaram o uso dos equipa-mentos Axis para o programa “Cidade Segura”. Dessa forma, as câmeras externas que foram instaladas no local serão incluídas também na rede da administração ainda este ano. DS

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Exposec 2014

Eventos

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SUBTITULO

Eventos

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Em Profundidade

Otermo CWS (City Wide Surveillance), também conhe-cido como Monitoramento de Cidades, é uma vertical que engloba a maioria dos sistemas de segurança física,

segurança lógica, infraestrutura e comunicações. Quando pen-samos nesses projetos imaginamos sempre a possibilidade de monitorar todas os pontos da cidade, como ruas, escolas e hos-pitais, além de fazer leitura de placas de veículos com o objetivo de verificar a legalidade dos carros. O termo também engloba o controle de semáforos, com o objetivo de garantir um fluxo melhor de veículos e o monitoramento de desastres naturais – sobretudo na época das chuvas. Todas essas ações são moni-toradas através de uma central integrada, com o gerenciamento de todas as disciplinas. Pois este é apenas um exemplo do que podemos conseguir. Sem exageros, podemos dizer que o céu é o limite quando se fala em City Wide Surveillance.

Em todo projeto de Monitoramento de cidades, alguns tópi-cos devem ser atendidos, antes de mapear o local onde os equi-pamentos serão instalados. Existem três pilares que sustentam esta vertical de Cidades Inteligentes:

•Interoperabilidade;•Resiliência:•Análise e gerenciamento de incidentes.

monitoramento Neste artigo vamos conhecer alguns dos pilares mais importantes para garantir que projetos de City Wide Surveillance tenham sucessoa

por cláudio moraes

Agora, vamos entender esses tópicos. Quando se fala em In-teroperabilidade, esta palavra designa a “capacidade de um sis-tema de se comunicar de forma transparente (ou o mais próxi-mo disso) com outro sistema que seja semelhante a ele ou não”.

Analisando a frase acima, principalmente o ponto “...comu-nicar de forma transparente...”, é preciso falar sobre o tema da integração. Essa é a palavra mais complexa nos sistemas e que tem difícil resposta. Para a pergunta “Esse equipamento está integrado?”, é possível responder basicamente de três formas, sim, não e a melhor de todas, depende!

Para a resposta ser positiva, normalmente todos os equipa-mentos têm de ser do mesmo fabricante (falando em termos de um mundo perfeito, claro). Isso permite interoperabilidade maior entre eles, mas quando falamos de fabricantes diferentes, a resposta será sempre “depende” ou “vamos consultar”, ou “vamos ter que homologar”.

No monitoramento de cidades, temos que garantir que diver-sos equipamentos se comuniquem entre si. Para tanto, temos que garantir que exista uma linguagem de comunicação padrão entre eles. Atingimos esse nível de interação através dos proto-colos de comunicação e, hoje, com equipamentos de tecnologia IP. Com os sistemas de CFTV temos um padrão de vídeo chama-do ONVIF, que garante (ou deveria garantir) que um software de

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Em Profundidade

monitoramento com esse protocolo vai receber, gerenciar, ou gravar as imagens de câmeras que também o possuam. Esse protocolo foi uma iniciativa de um grupo de fabricantes de câ-meras e, cada vez mais, está se tornando um fato comum entre os equipamentos de CFTV.

Quando não temos protocolos integrando sistemas, os fabrican-tes devem entregar programas de integração (chamados API ou SDK), que permitam que equipamentos de diferentes fabricantes coexistam no mesmo projeto. Imagine uma cidade onde temos uma central de monitoramento da Polícia gerenciando algumas câmeras. Com a interoperabilidade seria possível monitorar qual-quer câmera (independente do fabricante) dessa cidade que fosse conectada nessa rede, como câmeras de bancos, de escolas e hospitais, permitindo uma proteção mais efetiva dos moradores.

ResiliênciaEsse termo significa a capacidade que um corpo tem de read-quirir integralmente suas propriedades anteriores, depois que um agente externo cessa uma ação sobre ele, na qual alguma propriedade é modificada, suprimida ou acrescida.

Essa definição é usada na ecologia, em pessoas, objetos, na fí-sica, ou seja, em tudo que nos cerca. Em poucas palavras, no caso de uma Cidade Inteligente, significa um sistema sem interrupções.

Sistemas de segurança devem funcionar no modelo 24x7 (ou 24 horas por dia e 7 dias por semana). Mas, por falhas dos pro-jetistas – e, principalmente custo - essa funcionalidade é deixa-da de lado. Assim, muitos sistemas não possuem um plano de resiliência e funcionam por sorte.

Um sistema sem paradas deve garantir que todos os seus subsistemas possuam um plano de backup ou um plano de con-tingência em caso de falhas. Em um CFTV urbano, temos uma câmera instalada em um poste sendo alimentada por energia do próprio poste e com seu sinal sendo transmitido até uma central de monitoramento através de um link de comunicação da con-cessionária de telecomunicação local. Pois bem, temos isso em diversas cidades. Mas como garantir que a câmera funcionará na modalidade de 24x7?

Fatores importantes É preciso levar em conta pontos como energia, condições climá-ticas e sinalização. No caso da energia, temos que garantir que os equipamentos instalados nesse poste estarão energizados, mesmo com falha da concessionária de energia, através de sis-temas de no breaks e baterias.

No caso dos sistemas de telecomunicações, é preciso ga-rantir que, em caso de falha no link, ele assuma outra rota e entregue o sinal na central de monitoramento. Outra função que garante um back-up na falha do link é a instalação de cartões de memória na câmera. Esses cartões terão a função de edge storages – ou armazenamento de borda - que na falha de comu-nicação manterão a gravação das imagens.

Fator dos mais importantes nas instalações nas grandes ci-dades é a condição climática desses locais. O maior índice de falhas está exatamente na falta de proteção dos equipamentos em relação às condições climáticas. A câmera deve estar pro-tegida de altas temperaturas e umidade, portanto a caixa de proteção deve ser projetada para cada localidade. Além dela, roteadores, switches e outros equipamentos também devem possuir a mesma proteção. Outra providência é cuidar para que a instalação se protegida contra surtos, instalando protetores contra surtos em todos os equipamentos.

A sinalização é essencial, pois, em caso de qualquer falha, a central de monitoramento deve ser sinalizada a fim de enviar a equipe de pronto atendimento.

Também precisamos nos preocupar com funcionalidades que garantam resiliência nos sistemas, principalmente na central de monitoramento. O que aconteceria se tivéssemos a falha dos gravadores de vídeo ou dos servidores de gerenciamento?

Muitas vezes, por uma questão de redução de custos, não temos sistemas de backups nas centrais. Assim, em caso de falhas dos servidores ou até mesmo de um único disco, com-prometemos toda a segurança de uma cidade. Podemos confi-gurar o Failover de gravação, para garantir que se um servidor de gravação falhar outro irá atuar permitindo o funcionamento 24x7. O mesmo ocorre com o Failover de gerenciamento. E, de-pendendo da criticidade do monitoramento, podemos inclusive construir uma central em duplicidade e garantir realmente a re-siliência desse sistema.

Análise e gerenciamento de incidentesEm sistemas City Wide Surveillance teremos a geração de aler-tas de todas as disciplinas: CFTV, controle de acesso, incêndio, radares, sistemas de previsão de tempo, controle de semáfo-ros, monitoramento de túneis, entre outros. Seria impossível e inviável gerenciá-los com plataformas diferentes ou com diver-sos aplicativos e o resultado não seria nada produtivo e efetivo.

Para solucionar essa questão a aplicação de sistemas de PSIM (Physical Security Information Management) se torna obrigatória em monitoramento de cidades. Esses sistemas per-mitem o gerenciamento e a análise de todos os incidentes em tempo real. É possível saber o que está acontecendo, o local onde está acontecendo e quais ações devem ser realizadas, ga-rantindo uma central de monitoramento efetiva e com pronta resposta em baixíssimo tempo.

Esse item é a consolidação de todos os pontos discutidos acima, pois ele garante a integração de diversos equipamentos de vários fabricantes e permite o gerenciamento de falhas em todo o dispositivo do projeto, através de uma equipe que é en-viada para fazer a manutenção em um curto espaço de tempo.

Esses são os pilares de um sistema CWS e atendendo esses três pontos já existem boas chances de ter sucesso na execu-ção e continuidade do projeto.

Existem outros pontos a serem atendidos como Migração futura, continuidade de operação, manutenção, redução de custos, mas es-tes poderão ser assuntos de um próximo artigo. DS

em um projeto de monitoramento de cidades, centenas de ações são observadas simultaneamente

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Artigos

AXIS

A tecnologia terá impacto na segurança pública em 2015

* Marcelo Ponte é Gerente de Marketing da Axis Communications.

A eficiência da atuação das forças policiais passa pelo uso sistemático de tecnologias de segurança eletrônica

N o Brasil, existem aproximadamente 271 policiais para cada 100 mil habitantes, segundo dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2013. O país figura entre as úl-

timas colocações no ranking de policiais por habitantes dentre os países latino-americanos. Com os crescentes índices de cri-minalidade em alguns estados, a baixa proporção entre número de policiais e habitantes foi alvo de críticas. Mas a solução não é necessariamente aumentar o quadro.

Mais relevante do que o número de policiais é a eficiência da atuação desses profissionais. Câmeras de segurança, principal-mente aquelas com visão 360° e qualidade de imagem full HD, têm o poder de expandir a atuação policial pois aumentam a ca-pacidade de monitoramento – maior áreas supervisionada – com o mesmo efetivo. Um conjunto reduzido de policiais pode ser res-ponsável pela visualização de vídeos na sala de videomonitora-mento, acompanhando as imagens geradas 24 horas por dia. Essa equipe não precisa sequer ficar de olho em tudo o tempo todo. Basta contar com os recursos inteligentes de alguns modelos de câmeras que identificam comportamentos suspeitos, veículos na contramão e placas de carros roubados.

Tais recursos identificam suspeitos e geram alarmes quando ocorrem situações atípicas, anulando a necessidade de se estar presente no local do incidente ou mesmo acompanhar todas as câmeras. As autoridades já se deram conta disso e começaram a investir em câmeras de videomonitoramento IP – ligadas em rede – que permitem a instalação dos recursos.

No ano passado, o Estado de São Paulo assinou um protoco-lo para aumentar a segurança por meio do videomonitoramento-entre a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e associações de empresas de segurança privada firmando parcerias parareceber imagens e informações que contribuam no combate ao crime. Re-centemente, passou a funcionar em Bogotá, na Colômbia, um pro-grama semelhante que recebe imagens de câmeras privadas para complementar as públicas no trabalho de monitoramento urbano. Espera-se que essas iniciativas se multipliquem ao longo de 2015.

Outra tendência que deve crescer são as Parcerias Público-Pri-vadas para o compartilhamento de câmeras privadas instaladas em peças do mobiliário urbano. Por exemplo: caso uma empresa rece-ba permissão para instalar um relógio digital no canteiro central de uma avenida e instale uma câmera para evitar atos de vandalismo, essas imagens poderão ser enviadas em tempo real à central da po-lícia para complementar o sistema público de segurança eletrônica.

A adoção de um conjunto amplo de câmeras de alta quali-dade de imagem é o primeiro passo para que uma cidade se torneinteligente – as chamadas smart cities, um dos conceitos mais discutidos quando se fala no futuro das cidades. As mes-mas imagens públicas e privadas acessadas pela Polícia podem ser compartilhadas com outros órgãos, como Corpo de Bombei-ros, SAMU e Detran. Elas são capazes de reduzir o número de chamados falsos ou dimensionar a gravidade de um chamado para o envio de atendimento adequado. Isso permite uma ges-tão muito mais eficaz dos recursos disponíveis para atender à população e garantir uma melhor qualidade de vida em centros urbanos, e deve representar outra tendência para este ano.

Para que isso seja possível, a qualidade de imagem em qual-quer condição ambiental ou de luz é imprescindível. Afinal, de nada adianta ter acesso a centenas de câmeras que mostram imagens pixeladas, que impedem a identificação de pessoas e o esclarecimento de crimes. A inovação nesta área será um dos principais impulsionadores da indústria. As principais tendências são a tecnologia 4K – equivalente a quatro vezes a resolução de uma imagem Full HD –, e duas tecnologias que surgiram nos últimos anos e devem ganhar popularidade: a Lightfinder, que permite captar imagens coloridas mesmo no escuro (já que normalmente as câmeras mudam para a função preto-e-branco à noite) e a Captura Forense, um tipo de compensação automá-tica de contraste de luz que produz imagens cheias de detalhes mesmo de objetos à contraluz.

A facilitação de acesso a esses recursos é outra tendência do setor. Novos modelos de negócios como o videomonitoramento como serviço (VSaaS) permitem o aluguel de câmeras e sua constante atualização para acompanhar as novidades ao longo dos anos. Essa modalidade deverá ser a solução para municí-pios que não dispõem de recursos para comprar um sistema avançado, mas que podem pagar um valor mensal para a insta-lação e uso durante o contrato.

Podemos esperar para 2015 uma intensificação de toda essa evolução tecnológica, criando as bases para um ambiente urbano de contínua e intensa troca de dados. As futuras cidades permi-tirão ao poder público não apenas responder adequadamente a eventos, mas sobretudo se antecipar a eles. DS

por marcelo ponte

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Artigos

hid

controle de acesso em aeroportos: garantia da segurança em infraestruturas complexas

* Gustavo Gassmann é Diretor de Vendas da HID Global no Brasil

Locais com alto fluxo de pessoas e áreas restritas de grande importância devem prevenir-se de forma adequada para evitar invasões, fraudes, ataques terroristas, contrabando e narcotráfico

O tráfego aéreo na América Latina aumentou significativa-mente nos últimos 20 anos, tanto as viagens domésticas quanto as internacionais, o que levou as administrações dos

aeroportos a considerar todos os aspectos necessários para geren-ciar os terminais com alto fluxo de pessoas, incluindo a segurança e o controle de acesso de áreas restritas.

Na América Latina, o aeroporto da Cidade do México é o que marcou maior movimentação, com 346.788 voos em 2013, seguido pelo Aeropor-to de Guarulhos, em São Paulo, com 261.076 e, por último, o Aeroporto In-ternacional El Dorado, em Bogotá, com 229.446, de acordo com os dados da “Análisis de Capacidad de Latinoamérica y el Caribe 2014”, publicado pela Asociación Latinoamericana y del Caribe de Transporte Aéreo (ALTA). Por outro lado, o mesmo estudo indica que o aeroporto de maior cresci-mento da região foi o Aeroporto Internacional Tocumen, no Panamá, que aumentou seus voos em 11,4%, marcando 11.328 em 2013.

Este cenário demonstra que os aeroportos são infraestruturas comple-xas e controlar o acesso de suas áreas onde ocorrem atividades essen-ciais para seu funcionamento é uma tarefa crucial para garantir a segurança, que não é apenas para proteger os passageiros, mas também os funcio-nários, tanto das companhias aéreas quanto dos outros estabelecimentos.

Credenciais inteligentes e autenticação de multifatoresPrevenir os ataques terroristas e deter o contrabando e o narcotráfico são os pontos chave de segurança para qualquer aeroporto. Por isso, podem ser aplicados vários níveis de segurança, como pontos de registro, inspe-ção de equipamentos e pessoas e o controle de acesso a áreas restritas. Esse último ponto pode representar um grande desafio, pois dependen-do do tamanho do aeroporto, seria necessário criar credenciais para cada funcionário e instalar leitores de alta tecnologia em cada uma das portas.

No entanto, é possível implementar um modelo de controle de acesso eficiente usando cartões inteligentes configuráveis com base no nível de acesso concedido ao usuário, e leitores de diversos fatores de autenti-cação, de acordo com o nível de restrição da zona. Os fatores de auten-ticação dependem da complexidade do leitor de credenciais: o primeiro se refere apenas ao cartão de proximidade, o segundo à proximidade e senha, e o terceiro à proximidade, senha e biometria, fornecendo aces-so intransferível e exclusivo à pessoa autorizada. Este modelo é o mais adequado para aeroportos, pois uma de suas principais preocupações é a falsificação de identidades, principalmente em áreas VIPs e operacionais.

Entretanto, as credenciais emitidas devem permitir a modificação dos parâmetros de acesso para incluir ou alterar locais e status de fun-cionários para evitar a edição de novos cartões caso ocorram mudanças e, ao mesmo tempo, prevenir as falsificações. Para isso, o ideal é contar com tecnologias mais robustas oferecidas no mercado, que forneçam cartões com capacidade de autenticação mútua, o que garante ao clien-te final e a todos os usuários que utilizam o sistema, maior segurança.

Aeroportos com autenticação personalizadaNa América Latina já foram implementados projetos com essa tecno-

logia de autenticação, como no México e no Brasil, com resultados positivos. Os cartões inteligentes nesses casos estão eu uso pelo pes-soal autorizado, como os funcionários dos aeroportos, das companhias aéreas, de manutenção e transporte, e com isso previne-se potenciais invasões a áreas restritas. Com a autenticação multifatorial adquire-se segurança nas zonas críticas, como as torres de controle e o acesso às pistas e aeronaves. O sistema de dupla verificação de autenticação, no estilo “o que você traz” e “quem é você” para conceder acesso, torna impossível a entrada com o cartão de outra pessoa, pois na autenti-cação biométrica (quem é você) também é necessário apresentar a credencial (o que você traz), além da digital da pessoa autorizada.

Além disso, é importante que os cartões possam ser personalizados de acordo com os requerimentos do aeroporto, com fotos coloridas, no-mes completos, nome da linha aérea, vigência de uso e qualquer outra informação. Dessa forma, invasões e falsificações são pouco prováveis.

Integração com outros sistemasFinalmente, um sistema de controle de acesso realmente eficaz deve ser capaz de integrar-se sem falhas e com facilidade aos demais siste-mas de segurança existentes, como os de vigilância por vídeo, prote-ção contra incêndios e invasão. Por exemplo, no caso de incêndio ou alguma ameaça à segurança do aeroporto, as portas devem conseguir bloquear-se e desbloquear-se automaticamente, facilitando a evacua-ção para proteger o pessoal no interior de determinadas áreas, sem maiores intervenções às ações programadas no software de proteção contra incêndios quando as situações de emergência são detectadas.

Também é de extrema importância que o sistema de controle de acesso seja flexível e permita adicionar novos leitores e emitir novos cartões quando necessário, devido à ampliação do aeroporto, construção de novos terminais ou remodelação dos espaços.

Todos esses pontos permitem que o departamento de seguran-ça dos aeroportos possa prestar mais atenção na vigilância e na prevenção de ameaças, terrorismo e na luta contra o narcotráfico e o contrabando, facilitando de forma significativa o seu trabalho, pois as soluções de controle de acesso ajudam a manter as instalações seguras contra tentativas de invasão a áreas restritas. DS

por gustavo gassmann

Artigos

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www.congressodigitalsecurity.com.br

O maior encontro de Vendas e

Marketing para o mercado de

Segurança Eletrônica

Centro de Convenções RebouçasAv. Dr. Enéas de Carvalho Aguiar, 23

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14 de Novembro

#SejaÚnic

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SIA

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Acesso A SIA participará da ISC Brasil 2015 e levará empresas norte-americanas para expor seus produtos no estande que a organização terá no evento

A ISC Events realizará o ISC Brasil em São Paulo. A SIA (Secu-rity Industry Association ) está oferecendo um pacote exclu-sivo para apresentar companhias norte americanas a este

mercado em crescimento.O Brasil é o maior mercado de segurança eletrônica da Amé-

rica Latina e, por isso, a ISC Events promove mais uma vez o ISC Brasil, a maior e mais importante exposição de segurança eletrônica do país, nos dias 10 e 12 de março deste ano. A SIA (Security Industry Association) – mais uma vez em parceria com a ISC Events, vai proporcionar as empresas dos EUA uma opor-tunidade de estar neste grande evento.

No ano passado, ISC Brasil contou com 150 marcas nacionais e internacionais de 51 países na exposição que foi visitada por mais de 10.000 profissionais do setor de dezenas de países.

Em seu 10º ano, a ISC Brasil funciona como o primeiro evento do ano na América Latina para negócios, informação e intercâmbio de segurança eletrônica para os países envolvidos no encontro. A

conferência de ISC Brasil 2015 inclui representantes de todos os setores da economia latino-americana, entre eles: Portos e aeropor-tos; Química e petroquímica; Distribuição de energia; Instituições financeiras e setor de construção.

Na ISC Brasil, a SIA está apresentando empresas para o merca-do de segurança no Brasil por meio do Pavilhão SIA, que posiciona as empresas em uma excelente localização a um custo mínimo e lhes fornece um excelente serviço de apoio. Os participantes da ISC Brasil também terão grandes oportunidades de networking no Integrator Summit e palestras educativas durante o Congresso, que abordará o mercado latino-americano.

Os membros da SAI que desejarem ir à ISC Brasil podem entrar em contato Frans Kemper, diretor SIA Brasil através do número + 55-11-9-8118 3013 ou pelo email [email protected] para mais detalhes.

Os interessados em expor no Pavilhão SIA podem contatar Ste-phen Guthartz pelo e-mail [email protected]. DS

por redação

O evento que acontece no Brasil é o maior da América Latina e oferece uma grande oportunidade de empresas norte-americanas conhecerem o mercado do País

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Agenda

Fevereiro 2015TB Forum 201510 a 12 de fevereiro

De 10 a 12 de fevereiro de 2015, os fabricantes e os compradores rus-

sos e estrangeiros terão a chance de participar de mais uma edição do

Fórum Internacional de Tecnologias de Segurança e Proteção.

As empresas líderes de mercado apresentarão soluções de alta tec-

nologia para as ameaças em várias divisões de produtos: meios de

tecnologia de segurança de perímetro, sistemas de proteção, se-

gurança contra incêndio, sistema de informação e comunicação de

segurança, siwtstemas de antiterrorismo, gestão de infraestrutura

de segurança, serviços de agências de segurança.

A agenda do Congresso TB é formada pelos ministérios chave da Rús-

sia, departamentos e organizações internacionais, consumidores e

reguladores. Serão 13 conferências, mesas-redondas e 23 seminários.

Entre os segmentos de maior procura pelos visitantes está CCTV,

Sistemas de Controle de Acesso e Identificação, Sistemas de alarme

de segurança, proteção de perímetro e segurança da informação

e das comunicações.

www.tbforum.ruRussia

MIPS (Milestone Integration Platform Symposium)24 e 25 de fevereiro

Em 2015 Milestone comemora a 10º edição de seu evento anual

Milestone Integration Platform Symposium (MIPS)! O encontro é

uma oportunidade única de networking para que os parceiros de

vendas e de integração com foco na vigilância de vídeo IP. O MIPS

se transformou em um grande evento da indústria de segurança

reunindo os melhores integradores, fabricantes de câmeras e de-

senvolvedores de software para dois dias repletos de atividades.

No evento será possível saber mais sobre novas oportunidades de

negócios com Milestone em 2015, testemunhais de usuários finais,

tecnologia e integração de atualizações e participação em sessões

com foco em negócios.

www.milestonesys.comEstados Unidos

março 2015Safe Secure 10 a 12 de março

A 11ª edição Safe Secure Pakistan é projetada para atender as necessidades

de segurança e de proteção da região, reunindo grandes expositores inter-

nacionais e locais para exibir tecnologia de ponta, inovações e avanços da

segurança interna. Também estarão presentes temas como segurança no

trabalho, combate a incêndios, mobilidade, resgate e emergência.

O show reunirá um grande número de profissionais do setor e especialistas

de todo o mundo para interagir com os seus parceiros e fortalecer relaciona-

mentos e criar novas alianças em um ambiente altamente focado e interativo.

www.safesecurepakistan.comPaquistão

Secutech India12 a 14 de março

A Secutech Índia é o maior e mais profissional evento de segurança na re-

gião para os profissionais dos setores de segurança eletrônica, segurança

interna, segurança contra incêndios e segurança da informação na Índia.

O encontro é uma excelente oportunidade para networking e de marketing

tanto para especialistas como para os players do mercado de segurança, que

tem nele uma alavanca para novas oportunidades de negócios e projetos.

Entre os temas mais badalados deste ano, o evento terá cenários para

cidades Inteligentes, bancos e instituições financeiras, gás e petróleo e

sistemas de gestão de instalações.

www.secutechindia.co.inÍndia

IFSEC West Africa24 e 25 de março

Para os expositores, o Securex África Ocidental oferece uma oportunida-

de única para impulsionar a sua marca em um dos destinos mais lucrati-

vos do mercado. Este evento é dedicado a fornecedores envolvidos nas

indústrias de proteção e ciber segurança e de segurança contra incêndio.

Além disso, oferece uma perspectiva única para obter uma posição no

mercado Oeste Africano que está em rápido desenvolvimento.

www.securexwestafrica.comÁfrica

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