diferenÇas de respostas À terapÊutica no idoso · e diluiÇÃo urinÁrias, de absorÇÃo de...
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ILNEI PEREIRA FILHOILNEI PEREIRA FILHOINSTITUTO DE CARDIOLOGIAINSTITUTO DE CARDIOLOGIA
FLORIANFLORIANÓÓPOLIS POLIS –– SCSC
DIFERENÇAS DE RESPOSTA À
TERAPÊUTICA NO IDOSO
IDOSOS NO MUNDO
EPIDEMIOLOGIA DO ENVELHECIMENTO NO BRASIL
Fonte: IBGE, Censo Demográfico 2000
EPIDEMIOLOGIA:
Atualmente no Brasil: 15 milhões de idosos. Atualmente no Brasil: 15 milhões de idosos. Em 2025: ~ 32 milhões de idosos Em 2025: ~ 32 milhões de idosos –– 66ªª maior populamaior populaçção ão de idosos do mundo.de idosos do mundo.80% dos idosos têm pelo menos uma doen80% dos idosos têm pelo menos uma doençça crônica a crônica nãonão--transmisstransmissíível (DCNT). vel (DCNT). 15% têm pelo menos 5 DCNT. 15% têm pelo menos 5 DCNT. EstimaEstima--se que: se que:
23% da popula23% da populaçção brasileira consome 60% dos ão brasileira consome 60% dos medicamentos. Sendo a maioria pessoas de 60 medicamentos. Sendo a maioria pessoas de 60 anos ou mais. anos ou mais. Nos EUA, os idosos são responsNos EUA, os idosos são responsááveis pelo uso de veis pelo uso de 1/3 das drogas prescritas.1/3 das drogas prescritas.
EPIDEMIOLOGIATransiTransiçção demogrão demográáfica e epidemiolfica e epidemiolóógica trouxe gica trouxe
mudanmudançças no perfil do nosso paciente:as no perfil do nosso paciente:
Idoso com mIdoso com múúltiplas patologias.ltiplas patologias.Geralmente doenGeralmente doençças crônicoas crônico--degenerativas degenerativas (polipatologia).(polipatologia).Aumento do consumo de drogas para controle das Aumento do consumo de drogas para controle das comorbidades.comorbidades.Medicamentos de uso contMedicamentos de uso contíínuo e de longa nuo e de longa duraduraçção.ão.
POLIFARMPOLIFARMÁÁCIACIA
POLIFARMÁCIA X IDOSO
EstimaEstima--se que 11% dos idosos da comunidade se que 11% dos idosos da comunidade usam pelo menos usam pelo menos 4 drogas/dia.4 drogas/dia.
Em InstituiEm Instituiçções de Longa Permanência (ILP): ões de Longa Permanência (ILP): ↑↑ para para 7 drogas/dia7 drogas/dia..
Em hospitais: Em hospitais: ↑↑ para atpara atéé 10 drogas/dia10 drogas/dia..
POLIFARMÁCIA X IDOSO:
EpidosoEpidoso (Ramos,LR (Ramos,LR etet al.)al.)72% dos idosos usavam algum 72% dos idosos usavam algum medicamento cronicamente, mmedicamento cronicamente, méédia de 2 dia de 2 por diapor dia54% utilizavam algum medicamento 54% utilizavam algum medicamento cardiovascularcardiovascular21% algum medicamento para TGI21% algum medicamento para TGI18% medicamento para SNC18% medicamento para SNCPOLIFARMPOLIFARMÁÁCIA: 32% dos idosos.CIA: 32% dos idosos.
POLIFARMÁCIA X IDOSO:
ÉÉ uma realidade na pruma realidade na práática mtica méédicadicaSozinha não significa uma mSozinha não significa uma máá prpráática tica clclíínica ou prescrinica ou prescriçção inadequadaão inadequadaConseqConseqüüências de alto impacto:ências de alto impacto:
> incidência de intera> incidência de interaçções ões medicamentosas.medicamentosas.> incidência de rea> incidência de reaçção adversa ão adversa ààdroga (RAD)droga (RAD)> n> núúmero de doenmero de doençças iatrogênicas.as iatrogênicas.
Institute of Medicine, National Academy Press, 2000Institute of Medicine, National Academy Press, 2000Lazarou J et al. Lazarou J et al. JAMAJAMA 1998;279(15):12001998;279(15):1200––12051205Gurwitz JH et al. Gurwitz JH et al. Am J MedAm J Med 2000;109(2):872000;109(2):87––9494
REAREAÇÇÕES ADVERSAS A DROGAS(RAD)ÕES ADVERSAS A DROGAS(RAD)
100.000 100.000 MORTESMORTES / ANO/ ANORAD RAD 44aa CAUSA DE MORTECAUSA DE MORTE, NA FRENTE DE , NA FRENTE DE DOENDOENÇÇAS PULMONARES, DM, AIDS, AS PULMONARES, DM, AIDS, PNEUMONIA, MORTES POR ACIDENTES PNEUMONIA, MORTES POR ACIDENTES TAXA DE PACIENTES AMBULATORIAIS COM TAXA DE PACIENTES AMBULATORIAIS COM RAD RAD -- DESCONHECIDADESCONHECIDATAXA DE PACIENTES EM ASILOS COM RAD TAXA DE PACIENTES EM ASILOS COM RAD --350.000 / ANO350.000 / ANOMAIS DE MAIS DE 2 MILHÕES2 MILHÕES DE GRAVES RAD / ANO DE GRAVES RAD / ANO
Johnson JA et al. Johnson JA et al. Arch Intern MedArch Intern Med 1995;155):19491995;155):1949––5656LeapeLeape LL et al. LL et al. N N EnglEngl J MedJ Med 1991;324:3771991;324:377––8484ClassenClassen DC et al.DC et al. JAMAJAMA 1997;277:3011997;277:301––66
CUSTOS ASSOCIADOS COM RADCUSTOS ASSOCIADOS COM RAD
US$ US$ 136 BILHÕES136 BILHÕES / ANO/ ANOMAIOR QUE OS GASTOS COM DM OU MAIOR QUE OS GASTOS COM DM OU DOENDOENÇÇAS CARDIOVASCULARES AS CARDIOVASCULARES RAD CAUSAM 1 EM 5 LESÕES OU MORTES / RAD CAUSAM 1 EM 5 LESÕES OU MORTES / ANO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS ANO EM PACIENTES HOSPITALIZADOS TEMPO MTEMPO MÉÉDIO DE INTERNADIO DE INTERNAÇÇÃO, CUSTO E ÃO, CUSTO E MORTALIDADE POR PACIENTES COM RAD MORTALIDADE POR PACIENTES COM RAD SÃO O SÃO O DOBRODOBRO DO QUE PARA PACIENTES DO QUE PARA PACIENTES CONTROLESCONTROLES
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
GERAIS
DIMINUIÇÃO DA ÁGUA CORPORAL: 15-20%
AUMENTO DO COMPONENTE LIPÍDICO: 20-40%
DIMINUIÇÃO DOS NÍVEIS DE ALBUMINA
DIMINUIÇÃO DO METABOLISMO BASAL: 10-20%
.
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
RESPIRATÓRIAS:
DIMINUIÇÃO DA ELASTICIDADE PULMONAR
-AUMENTO DO VOLUME RESIDUAL.
-ALTERAÇÃO DA RELAÇÃO VENTILAÇÃO-PERFUSÃO
- REDUÇÃO DA PaO2= 4 mmHg POR DÉCADA A PARTIRDOS 30 ANOS
.
ALTERAÇÕES FUNCIONAIS NO IDOSO
DIMINUIÇÃO DO FLUXO PLASMÁTICO RENAL
DIMINUIÇÃO DO NÚMERO DE GLOMÉRULOS
DIMINUIÇÃO DA CAPACIDADE DE CONCENTRAÇÃO E DILUIÇÃO URINÁRIAS, DE ABSORÇÃO DE SÓDIO E DA EXCREÇÃO DE RADICAIS LIVRES
AGRESSÕES POUCO IMPORTANTES PARA JOVENS, PODEM SER RESPONSÁVEIS POR GRAVES DISFUNÇÕESEM IDOSOS Ex: HIPOVOLEMIA E ANTI-INFLAMATÓRIO
RENAIS
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Velocidade do pulso da onda
Impedânciaaórtica
Pós-carga
Rigidez arterial
HVE
Nº de Miócitos
Complacência do VE
Átrio esquerdoPré-carga
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Modificações FuncionaisModificações Funcionais
Pressão sistólica
Tempo de relaxamento do VE
Importância do mecanismo de Frank-Starling
Volume diastólico inicial do VE
Importância da contração atrial
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Modificações AutonômicasModificações Autonômicas
Níveis plasmáticos de catecolaminas
Resposta β2- adrenérgica
Número de β - receptores
Afinidade de β1 – receptor
Atividade α - adrenérgica inalterada
ENVELHECIMENTO CARDIOVASCULAR
Implicações ClínicasImplicações Clínicas
Resposta cardiovascular
ao estresse
Pressão sistólica
Prevalência de fibrilação atrial
Prevalência de insuficiência cardíaca
Prevalência de arritmias
Prevalência de hipotensão postural
Risco de síncopes
Piora o prognóstico das doenças cardiovasculares
Farmacocinética
Farmacodinâmica
DosagemDoseIntervalo entre dosesVias de administração
AbsorçãoDistribuiçãoEliminação
Concentração plasmática
MetabolismoExcreção
Concentração no local de ação (receptores)
Efeito em nível tecidual
Efeito clínico observado
FARMACOCINÉTICA:
INTER-RELAÇÃO DOS PROCESSOS DE ABSORÇÃO,
DISTRIBUIÇÃO, BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO
DO FÁRMACO NO ORGANISMO
““ O QUE O ORGANISMO FAZ COM O MEDICAMENTO O QUE O ORGANISMO FAZ COM O MEDICAMENTO ””
↓↓ superfsuperfíície de cie de absorabsorçção intestinalão intestinal
↓↓ fluxo esplâncnicofluxo esplâncnico
↓↓ motilidade TGImotilidade TGI
Retardo do Retardo do esvaziamento gesvaziamento gáástricostrico
Afeta pouco a absorAfeta pouco a absorçção ão da maioria das drogasda maioria das drogas
↑↑ PhPh ggáástrico strico -- ↓↓secresecreçção gão gáástricastrica
AbsorAbsorçção:ão:
Efeito na aEfeito na açção ão FarmacolFarmacolóógicagica
AlteraAlteraçções ões FisiolFisiolóógicas gicas
ProcessoProcessoFarmacolFarmacolóógicogico
TERAPÊUTICA NO IDOSO
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS EM NÍVEL DE ABSORÇÃO
ABSORÇÃO: METOCLOPRAMIDA, CISAPRIDA, ETC.
ABSORÇÃO: ANTICOLINÉRGICOS, ANTIDEPRESSIVOS TRICÍCLICOS
INIBIÇÃO ABSORÇÃO: COLESTIRAMINA, METAMUCIL
ANTIBIÓTICOS: ABSORÇÃO ACO ATIVIDADE ACSÍNTESE VIT. K
BIODISPONIBILIDADE:BIODISPONIBILIDADE:
Proporção de uma dose administrada que atinge acirculação sistêmica
Fatores dependentes:
• velocidade e magnitude de absorção da droga
• fração de droga absorvida após metabolização
Ex: AtenololI.V. = 5mg
Oral = 50mg
Droga
Sist. porta hepático
1a passagem
Circulação sistêmica
Fração dependenteda metabolizacao
hepática
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Processo Processo FarmacolFarmacolóógicogico
AlteraAlteraçções ões FisiolFisiolóógicasgicas
Efeito na aEfeito na açção ão FarmacolFarmacolóógicagica
DistribuiDistribuiççãoão ↓↓ massa corpmassa corpóóreo totalreo total ↓↓ Vd de drogas Vd de drogas hidrossolhidrossolúúveis e veis e > > concentraconcentraçção são séérica.rica.
↓↓ massa corpmassa corpóórea rea magramagra
↑↑ Vd de drogas Vd de drogas lipossollipossolúúveis e veis e ↓↓ do ndo níível vel sséérico, rico, > meia> meia--vida de vida de eliminaeliminaçção.ão.
↓↓ áágua corpgua corpóórea totalrea total
↑↑ depdepóósitos de gordura sitos de gordura < Tx de droga ligada a alb., < Tx de droga ligada a alb., > fra> fraçção livre disponão livre disponíível.vel.
↓↓ albumina salbumina séérica rica (fr(fráágeis)geis)↑↑ alfaalfa--11--glicoproteglicoproteíínanaáácidacida
TERAPÊUTICA NO IDOSO
LIGAÇÃO ÁS PROTEÍNAS PLASMÁTICAS
Δ FORMA LIGADA(INATIVA) ↔ FORMA LIVRE(ATIVA)ATRAVESSA BARREIRA CELULAR E LIGA-SE A RECEPTORES
Δ FÁRMACOS COM CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICASSIMILARES COMPETEM PELA LIGAÇÃO PROTEICA
Δ FENILBUTAZONA, SALICILATOS, FENÍTOINA, FIBRATOSE SULFONAMÍDICOS DESLOCAM WARFARINA
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Processo Processo FarmacolFarmacolóógicogico
AlteraAlteraçções ões FisiolFisiolóógicasgicas
Efeito na aEfeito na açção ão FarmacolFarmacolóógicagica
MetabolizaMetabolizaççãoãoHepHepááticatica ↓↓ massa hepmassa hepááticatica
↓↓ metabolismo de metabolismo de primeira passagem.primeira passagem.↓↓ biotransformabiotransformaççãoãode algumas drogas.de algumas drogas.
↓↓ fluxo sangufluxo sanguííneo neo hephepááticotico
↓↓ clearanceclearancemetabmetabóólico de lico de
algumas drogasalgumas drogas
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
METABOLISMO HEPÁTICO
-SUPERFAMILIA DE ENZIMAS MICROSSOMAISCITOCROMO P450 – CYP
-FAMÍLIA - N° ARÁBICO – CYP 2
-SUBFAMÍLIA – LETRA MAIÚSCULA – CYP 2D
-ISOENZIMA INDIVIDUAL (GENE) – (N°) CYP 2D6
TERAPÊUTICA NO IDOSOProcessoProcesso
FarmacolFarmacolóógicogicoAlteraAlteraçções ões FisiolFisiolóógicasgicas
Efeito na aEfeito na açção ão FarmacolFarmacolóógicagica
EliminaEliminaççãoãoRenalRenal
↓↓ fluxo sangufluxo sanguííneo neo renalrenal
↓↓ depuradepuraçção das ão das drogasdrogas
(individualizar caso a (individualizar caso a caso)caso)
↓↓ txtx de filtrade filtraçção ão glomerularglomerular
Cl creat. (ml/min) = (140 – Id) x (peso Kg) / 72 x (creat. Sérica ) ( x 0.85 p/ sexo feminino)
TERAPÊUTICA NO IDOSOCLASSE CLASSE REDUREDUÇÇÃO ÃO
METABOLISMO METABOLISMO HEPHEPÁÁTICOTICO
REDUREDUÇÇÃO ÃO ELIMINAELIMINAÇÇÃO RENALÃO RENAL
AnalgAnalgéésicos e AINHsicos e AINH Dextropropoxifeno; ibuprofeno;Dextropropoxifeno; ibuprofeno;Meperidina; morfina; Meperidina; morfina; naproxeno naproxeno
AntibiAntibióóticosticos Amicacina; ciprofloxacino; Amicacina; ciprofloxacino; Gentamicina; nitrofurantoGentamicina; nitrofurantoíínana
CardiovascularesCardiovasculares Amlodipina; diltiazem; Amlodipina; diltiazem; nifedipina; propanolol; nifedipina; propanolol; quinidina; verapamil; lidocaquinidina; verapamil; lidocaíínana
Captopril; digoxina; enalapril;Captopril; digoxina; enalapril;Lisinopril; procainamida; Lisinopril; procainamida; quinaprilquinapril
DiurDiurééticosticos Amilorida; furosemida; Amilorida; furosemida; hidroclorotiazida; trianterenohidroclorotiazida; triantereno
PsicoativasPsicoativas Alprazolam; citalopram; Alprazolam; citalopram; diazepam; imipramina; diazepam; imipramina; trazodona; nortriptilinatrazodona; nortriptilina
RisperdonaRisperdona
OutrasOutras LevodopaLevodopa Amantadina; cimetidina; Amantadina; cimetidina; ranitidina; ranitidina; clorpropamidaclorpropamida;l;líítiotio
FARMACODINÂMICA:
EFEITOS BIOQUÍMICOS E FISIOLÓGICOSDAS DROGAS E SEUS
MECANISMOS DE AÇÃO
““ O QUE O MEDICAMENTO FAZ O QUE O MEDICAMENTO FAZ COM AO ORGANISMO COM AO ORGANISMO ””
TERAPÊUTICA NO IDOSO
RECEPTORES BETA-ADRENÉRGICOS REDUZIDOS EM NÚMERO E AFINIDADE.
INÚMEROS ESTUDOS DEMONSTRARAM DIMINUIÇÃO DA FREQUÊNCIA CARDÍACA MÁXIMA E DAS RESPOSTAS CONTRÁTEIS A ESTIMULAÇÃO BETA-ADRENÉRGICA COM
ISOPROTERENOL.RECEPTORES ALFA-ADRENÉRGICOS COM MENOR CAPACIDADE DE RESPOSTA A AGONISTAS COMO A
FENILEFRINA.
TERAPÊUTICA NO IDOSO
RECEPTORES COLINÉRGICOS MUSCARÍNICOS REAGEM MENOS A DROGAS ANTICOLINÉRGICAS
COMO A ATROPINA
A AFINIDADE DO SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA ENCONTRA-SE ATENUADO OS
IDOSOS, OBSERVANDO-SE NÍVEIS PLASMÁTICOS BAIXOS DE ANGIOTENSINOGÊNIO, RENINA E
ANGIOTENSINA I
A FUNÇÃO (SENSIBILIDADE) DOS BARORRECEPTORES, QUE TAMBÉM ENVOLVE O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO ENCONTRA-SE
DEPRIMIDA NOS IDOSOS.
TERAPÊUTICA NO IDOSO
InteraInteraçção Medicamentosa:ão Medicamentosa: Capacidade de uma droga em Capacidade de uma droga em modificar a atividade, o metabolismo ou toxicidade de outra modificar a atividade, o metabolismo ou toxicidade de outra droga usada concomitantemente. droga usada concomitantemente.
Droga A + Droga B = Droga A + Droga B = efeito diferenteefeito diferenteDroga A alterando concentraDroga A alterando concentraçção da Droga B = ão da Droga B = alterando o alterando o efeitoefeitoDrogas cardiovasculares e psicoativas são as mais Drogas cardiovasculares e psicoativas são as mais envolvidas em interaenvolvidas em interaçções.ões.
ReaReaçção Adversa ão Adversa àà Droga (RAD) Droga (RAD) éé a complicaa complicaçção mais ão mais temida da polifarmtemida da polifarmáácia, como conseqcia, como conseqüüência da interaência da interaçção ão medicamentosa. medicamentosa.
DIGOXINAINTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
QUINIDINA, AMIODARONAVERAPAMIL, ESPIRONALACTONA
CLEARANCE RENAL ( 30-50% DA DOSE)
RESINAS
EXCREÇÃO FECALABSORÇÃO
BETABLOQUEADORESVERAPAMIL, DILTIAZEM
NSA BRADICARDIANAV BAV
DIURÉTICOSHIPOCALEMIAARRITMOGÊNESE
BETA-BLOQUEADORES
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
VERAPAMIL,DILTIAZEMBRADICARDIA, BAVDEPRESSÃO MIOCÁRDICA
DISOPIRAMIDA,QUINIDINAPROPAFENONA
DEPRESSÃO MIOCÁRDICA
NITRATOS E BCC DHPINTERAÇÕES BENÉFICAS
CLONIDINASUSPENSÃO ABRUPTAREBOTE HIPERTENSIVO
DIURÉTICOS
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
DIGITAL: INTOXICAÇÃOANTI-ARRITMICOS:
> QT PRÓ-ARRITMIA
IECAS OU ARAS-POUPADORES K-HIPERCALEMIA
ANTI-INFLAMATÓRIOSINIBEM PROSTAGLANDINAS VDEFEITOS ANTIHIPERTENSIVOS
FUROSEMIDA + CAPTOPRILEFICAZ NA HIPONATREMIA
INIBIDORES DA ECAINTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
DIURÉTICOSDEPLEÇÃO DE VOLUME
HIPOTENSÃO 1ª DOSE
ASPIRINABRADICININAS E PGs VDEFEITOS HEMODINÂMICOS RESULTADOS CONFLITANTES
ANTI-INFLAMATÓRIOS NHFPR E FG HIPERCALEMIAEFEITOS ANTI-HIPERTENSIVOS
LITIOCONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA
ASPIRINAINTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
SULFINPIRAZONA/PROBENECIDEFEITOS URICOSÚRICOS
INIBIDORES DA ECABRADICININAS E PGs VDBENEFICIOS IC(DOSES ALTAS?)
ANTI-TROMBÓTICOSRISCO HEMORRÁGICO
CORTICOSTERÓIDES/AINHRISCO SANGRAMENTO GI
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
ANTICOAGULANTES ORAIS
Potencialização do efeito ANTICOAGULANTE ( INR)- Depuração hepática: inibidores do CYP 450- Fibratos: fribrinogênio e agregação plaquetária- Tiroxina: metabolismo fatores de coagulação- Todos os agentes antitrombolóticos e fibrinolíticos
Antagonismo do efeito antigoagulante ( INR)- Redução da absorção: resinas- Depuração metabólica: indutores do CYP 450
TERAPÊUTICA NO IDOSO
ÉÉ comum no idoso com risco de levar comum no idoso com risco de levar àà RADRAD..
fraturafraturaCorticoide crônicoCorticoide crônicoOSTEOPENIAOSTEOPENIA
claudicaclaudicaççãoãoßßbloqbloq..DAOPDAOP
↑↑ pressão ocularpressão ocularanticolinanticolinéérgicorgicoGLAUCOMAGLAUCOMA
Bloqueio cardBloqueio cardííacoacoATC; ATC; ßßbloq.;digoxinabloq.;digoxinaDISTDISTÚÚRBIO DE RBIO DE COND. CARDCOND. CARDÍÍACAACA
Tontura; quedaTontura; quedaATC; neurolATC; neurolééptico;ptico;HIPOTENSÃO HIPOTENSÃO ORTOSTORTOSTÁÁTICATICA
Aumento da depressãoAumento da depressãoßßbloqbloq.; cortic.; corticóóideideAntihipert. aAntihipert. açção centralão central
DEPRESSÃODEPRESSÃO
ReaReaçção paradoxalão paradoxalBenzodiazepBenzodiazepííniconicoDEMÊNCIADEMÊNCIA
Confusão; deliriumConfusão; deliriumAnticolinAnticolinéérgico; rgico; levodopalevodopa
DEMÊNCIADEMÊNCIA
RetenRetençção urinão urinááriariaAnticolinAnticolinéérgicorgicoPROSTATISMOPROSTATISMO
CONCLUSÕES:O envelhecimento leva a modificaO envelhecimento leva a modificaçções na farmacocinões na farmacocinéética tica e farmacodinâmica das drogas, acarretando modificae farmacodinâmica das drogas, acarretando modificaçções ões nas doses empregadas.nas doses empregadas.
O idoso tem polipatologias, necessitando do uso de vO idoso tem polipatologias, necessitando do uso de váários rios medicamentos para seu controle.medicamentos para seu controle.
A polifarmA polifarmáácia uma realidade e um desafio na prcia uma realidade e um desafio na práática tica clclíínica.nica.
A prescriA prescriçção no idoso deverão no idoso deveráá ser individualizada, visando ser individualizada, visando não snão sóó a doena doençça mas sim a qualidade de vida.a mas sim a qualidade de vida.
TERAPÊUTICA NO IDOSO
Prevenir Efeitos Adversos e Aderência ao uso de Medicação
Menor nMenor núúmero de medicamero de medicaçções possões possíível vel ReavaliaReavaliaçção de tratamento perião de tratamento perióódicadicaEfeitos Adversos Efeitos TerapêuticosEfeitos Adversos Efeitos Terapêuticos
No inNo iníício do tratamento alertar da retirada de drogas cio do tratamento alertar da retirada de drogas que provoquem S. Abstinênciaque provoquem S. AbstinênciaSintoma novo? Efeito colateral Sintoma novo? Efeito colateral –– retirar uma droga retirar uma droga éémelhor que associar outramelhor que associar outra
Drugs Aging 2005;22(5):375-392
TERAPÊUTICA NO IDOSO
LOCAL
NOME
?
O QUE É ISTO
O QUE É
RASURA É CRIME
Não existem medicamentos seguros. Não existem medicamentos seguros. Existem modos seguros de usExistem modos seguros de usáá--los!los!
OBRIGADO!