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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO sexta-feira, 14 de dezembro de 2012 nº 339 - ano IIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 6

>>Ministério Público Estadual Pág. 9

Administração Pública Municipal Pág. 10

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 21

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 21

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. JOSÉ GOMES DE MELO PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA EXTRATO PROCESSO Nº : 5384/2012/TCE-RO INTERESSADO : Secretaria de Estado da Educação – SEDUC.

ASSUNTO : Edital de Pregão Eletrônico n.° 828/2012/SUPEL/RO – Processo Administrativo nº 01.1601.05544-00/2012/SEDUC/RO RESPONSÁVEIS : ISABEL DE FÁTIMA LUZ – Secretária da SEDUC/RO, MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL – Superintendente da SUPEL/RO e VIVALDO BRITO MENDES - Pregoeiro RELATOR : Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO

ADMINISTRATIVO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. Análise prévia de legalidade do edital de Pregão, na forma eletrônica, nº 828/2012/SUPEL/RO, promovido pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO. Contratação de instituição de ensino especializada para ministrar cursos de Língua Estrangeira Inglês, com capacitação de 60 (sessenta) alunos e Espanhol, com 20 (vinte) alunos, devendo a oferta dos serviços se dar no município de Ouro Preto do Oeste/RO, compreendendo os níveis Básico, Intermediário e Avançado, com disponibilização de estrutura física adequada, fornecimento de material didático para professor e aluno, a pedido da SEDUC. Irregularidades encontradas no Edital dessa licitação. Emissão de Tutela Antecipada de Caráter Inibitório. Determinação para suspensão do certame licitatório, até posterior autorização do Conselheiro Relator

DECISÃO nº 148/2012/GCJGM

Nesse sentido, percebo presentes os pressupostos essenciais da fumaça do bom direito (em razão de que não constam nos autos justificativas sobre os motivos que levaram a SEDUC a realizar os cursos de Inglês e Espanhol através de empresa particular em detrimento do seu quadro de pessoal; exigência restritiva, contida no Item 2.1.6.4 do Termo de Referência, de que a empresa contratada deve possuir, em seu quadro de pessoal, professores nativos, habilitados para lecionar e com 2 (dois) anos de experiência como professor, aptos a ministrar aulas de inglês; exigência desarrazoada, contida no Item 2.1.4 do Termo de Referência, de que deve ser constituído um Kit semestral, contendo: um livro texto, um livro de conversação, ambos coloridos; e outras irregularidades igualmente contrárias aos preceitos das Leis Federais 10.520/02 e 8.666/93, e normas correlatas), e do perigo da demora (frente ao receio de consumação de grave violação aos preceitos licitatórios, com possibilidade de prejuízo ao erário e ineficácia da decisão definitiva da Corte, ante a proximidade da data marcada para a sessão de abertura do certame), motivo pelo qual concedo a medida cautelar pleiteada pela Área Técnica.

Assim, por medida cautelar, acolho integralmente o entendimento da Diretoria de Controle II, por seus próprios fundamentos, e amparado no art. 108-A do Regimento Interno, prolato a presente DECISÃO MONOCRÁTICA:

I - Determinar ao Superintendente e ao Pregoeiro da SUPEL/RO, Senhores Márcio Rogério Gabriel e Vivaldo Brito Mendes, respectivamente, que MANTENHA SUSPENSO, até posterior autorização deste Relator, o certame levado a efeito por meio do edital de licitação na modalidade de Pregão, na forma Eletrônica, nº 828/2012/SUPEL/RO (Processo Administrativo nº 01.1601.05544-00/2012), sob pena de aplicação da multa inserta no inciso IV, art. 55 da Lei Complementar nº 154/1996 c/c art. Inciso IV, art. 103 do RITCE/RO, sem prejuízo de outras cominações legais;

II – Determinar à Assistência de Gabinete deste Relator promover a publicação e comunicação aos responsáveis do teor desta Decisão, e após, enviar os autos ao Ministério Público de Contas para apreciação na forma Regimental.

Porto Velho, 13 de dezembro de 2012.

Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO Relator

2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 339 ano II sexta-feira, 14 de dezembro de 2012



DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 5117/TCER-2012 INTERESSADAS: Secretaria de Estado da Saúde - SESAU e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL RESPONSÁVEIS: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; Nilseia Ketes – Pregoeira da SUPEL; Hamilton Augusto Lacerda Santos Júnior – Gerente de Pesquisa e Análise de preços da SUPEL; Williames Pimentel – Secretário da SESAU; Maria da Ajuda O. dos Santos – Gerente Adm. da SESAU; e Carla de Souza Alves Ribeiro – Administradora da SESAU ASSUNTO: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 798/2012/SIGMA/SUPEL (contratação de serviços de coleta interna e externa, transporte, tratamento e destinação final dos resíduos de serviços de saúde) RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

Decisão nº 248/2012

Versam os autos sobre a análise do edital do Pregão Eletrônico nº 798/2012/SIGMA/SUPEL, deflagrado pela SUPEL, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de serviços de Coleta Interna e Externa, Transporte, Tratamento por incineração e Destinação Final dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS (Grupos A, B, C e E), de forma contínua, por um período de 12 (doze) meses, para atender dez unidades de saúde da rede pública estadual (SESAU), com valor estimado em R$ 8.728.822,32.

A Unidade Técnica (fls. 2181/2192-verso), em exame preliminar, posicionou-se da seguinte maneira:

“Tendo em vista ao analisado, em atenção ao Edital de Pregão Eletrônico nº 798/2012/SIGMA/SUPEL/RO, deflagrado para a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de coleta interna e externa, transporte, tratamento (incineração) e destinação final dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS (Grupos A, B, C e E), com valor estimado em R$ 8.728.822,32 (oito milhões setecentos e vinte e oito mil oitocentos e vinte e dois reais e trinta e dois centavos), indica-se a suspensão da licitação ou, alternativamente, a suspensão da adjudicação dos lotes, até comprovação que o valor contrato condiga com o valor de mercado, assim como verificação e possíveis correções quanto aos quantitativos de quilograma de resíduo de serviços de saúde – RSS, passível de:

RESPONSABILIZAÇÃO A FRANCISCO LOPES FERNANDES NETTO – DIRETOR EXECUTIVO DA SUPEL E HAMILTON AUGUSTO LACERDA SANTOS JUNIOR, GERENTE DE PESQUISA E ANÁLISE DE PREÇOS DA SUPEL, NILSEIA KETES – PREGOEIRA DA SUPEL, por participarem da cotação de preços e fase interna da licitação.

4.1 – Infringência ao artigo 7º, § 2º, inciso II, da Lei 8.666/1993, consubstanciado na inconsistência do preço estimado para realização do serviço e ausência de planilhas de composição dos custos unitários, exposto no item 3.5 deste relatório;

RESPONSABILIZAÇÃO A CARLA DE SOUZA ALVES RIBEIRO – ADMINISTRADORA SESAU, MARIA DA AJUDA O. DOS SANTOS – GERENTE ADMINISTRATIVA SESAU, GILVAN RAMOS DE ALMEIDA – EX-SECRETÁRIO ESTADUAL DE SAÚDE, por participarem da elaboração do termo de referencia e os quantitativos necessários de contratação do serviço.

4.2 – Infringência ao artigo 7º, § 4º, da Lei 8.666/1993, por indicação inexata da real quantidade de quilograma de resíduo de serviços de saúde – RSS, do Lote V – Hospital Infantil Cosme e Damião – HICD, consoante discorrido no item 3.10 deste relatório.

Por fim, além da indicação de suspensão da licitação, cumpre informar de antemão, que a própria SUPEL publicou aviso de suspensão do certame, devido apresentação de impugnação ao edital, aviso anexo. Importante

que após sua apreciação, seja apresentada cópia desta impugnação, bem como sua decisão, para análise pelo Corpo Técnico do Tribunal de Contas de Rondônia.

(...)

Diante do exposto, data vênia melhor entendimento do Nobre Conselheiro Relator, em razão da quantidade de recursos que serão despendidos na contratação de serviços dos serviços de coleta interna e externa, transporte, tratamento (incineração) e destinação final dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS (Grupos A, B, C e E), de todas as unidades estaduais geradoras de RSS, que se determine a SUPEL:

a) Que na impossibilidade de realizar cotações que reflitam o valor de mercado, que pelo menos se utilize como base para o início dos lances os mesmos alcançados no Processo nº 1712.01901-00/2012, ressalva-se o Lote I - Hospital Regional de Extrema – HRE e o Lote X – Hospital Regional de Cacoal – HRC que deverão ser adequados, conforme tabela apresentada no item 3.5 deste relatório;

b) Somente se adjudicar os lotes, após constatação por esta Corte de Contas de que os preços exprimam o valor praticado no mercado pelos serviços que serão prestados;

c) Que sejam elaboradas e publicadas planilhas de custos consubstanciadas nas planilhas de composição de custos de cada lote apresentadas pelas empresas vencedoras: Paz Ambiental e Amazonfort, contratadas no Processo nº 1712.01901-00/2012; antes do início dos lances e com prazo suficiente aos interessados conheçam os custos efetivos do serviço.

d) Inclusão de ressalva no item 10.5.1 - Qualificação econômica-financeira, às fls. 2.058/2.058, para que seja admitida a apresentação de eventuais alterações patrimoniais que tenham ocorrido até a data da abertura do certame.

Com relação à SESAU, sugere ao Conselheiro Relator que se determine:

a) A comprovação da real quantidade de resíduo de serviços de saúde do Hospital Infantil Cosme e Damião – HICD, ante sua recente ampliação e justifique a diferença existente entre a licitação fracassada e a presente licitação, se necessário sua retificação, segundo apresentado no item 3.10 deste relatório e determinado no Parecer nº 309/2012 e na alínea “b” da r. decisão nº 127/2012 – Processo 2.711/2012;

b) Que justifique a disparidade de valores do Processo nº 1712.00727-00/2011, o qual tinha preço fixo em R$ 5,40, com os valores do Processo nº 1712.01901-00/2012 que possuem valores muito acima do contrato anterior;

c) Que se iniciem estudos no sentido de elaboração e formação de planilha de composição de custos máximos dos insumos necessários para contratação do referido serviço (despesas com funcionários, equipamentos, encargos tributários e sociais e etc.), para fundamentar futura licitação, diante das dificuldades em se realizar cotações nas empresas locais, sugestão exposta no item 3.5 deste relatório;

Que apresente pesquisa junto aos hospitais particulares dos preços por ele praticados para estes serviços, conforme determinação no voto do Conselheiro Relator – Processo nº 2.711/2012”.

O documento de fl. 2193 – Aviso de Suspensão de Licitação – registra que o presente certame se encontra “SUSPENSO ‘SINE DIE’, considerando que houve a apresentação de impugnação ao edital, especificamente no que se refere a aspectos técnicos do objeto. As peças recursais impetradas pelas partes interessadas foram anexadas aos autos e encaminhadas à Secretaria de Estado da Saúde para análise e manifestação quanto às cláusulas editalícias impugnadas. Desta forma, assim que os questionamentos e impugnações forem respondidos e o




processo for devolvido a Supel, fixaremos nova data e horário para a sessão inaugural do certame”. Depreende-se, assim, que a data para a apresentação das propostas será redesignada.

O M.P.C., por intermédio do Parecer nº 482/2012 (fls. 2198/2203-verso), em consonância com o relatório técnico, opinou pela:

“1. Manutenção da suspensão do Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 798/2012/SIGMA/SUPEL/RO, até ulterior decisão desta Corte de Contas;

2. Notificação do gestor para justificar a diminuição na estimativa do quantitativo de Kg/mês de RSS, quando o normal seria a majoração em virtude do aumento do número de leitos, considerando a ampliação ocorrida recentemente no Hospital Cosme e Damião;

3. Fixação de prazo à Administração, para que formalize a planilha de composição de custos reais de mercado, com os valores máximos de cada insumo necessário à prestação do serviço (despesas com funcionários, equipamentos, encargos tributários e sociais e etc.) e incluí-la como anexo no edital de licitação como parâmetro para as empresas interessadas em participar do certame.

4. Notificação do gestor da Sesau para que justifique a disparidade de preços apresentados na estimativa de valor referente ao Pregão nº 232/2012, realizada a partir de março do presente ano, em relação à estimativa apresentada para o contrato emergêncial, processo nº 01-1712-01901-00/2012.

5. Após manifestação da Administração ou mesmo transcorrido o prazo assinado, sem qualquer justificativa e, ainda, com a manifestação final do Corpo Técnico, voltem os autos ao MPC para parecer conclusivo”.

Pois bem. A partir de um exame não exauriente, percebe-se que as ilegalidades constatadas pelo Controle Externo e pelo M.P.C, se confirmadas, comprometem a higidez do procedimento licitatório, o que inviabiliza o prosseguimento do certame e impõe a sua suspensão no estado em que se encontrar.

As irregularidades divisadas no relatório técnico e no parecer ministerial são reveladoras da presença do fumus boni iuris. Ao que tudo indica, o procedimento está suspenso por iniciativa da própria SUPEL, todavia, a possibilidade de retomada a qualquer momento realça a necessidade da medida protetiva (periculum in mora).

Posto isso, nos termos da Decisão nº 371/2012 – 2ª Câmara e em consonância com os posicionamentos do Corpo Instrutivo (fls. 2181/2192-verso) e do parquet de Contas (fls. 2198/2203-verso), determino a suspensão do presente certame.

Na mesma assentada, assino o prazo de 15 (quinze) dias para que a Administração (SESAU e SUPEL) apresente justificativa e comprove perante esta Corte o saneamento das irregularidades apontadas na conclusão do parecer ministerial.

O presente processo deve ser remetido ao Corpo Técnico, a fim de se manifestar quanto às justificativas a serem ofertadas pela Administração.

É como decido.


PAULO CURI NETO Conselheiro Relator


PROCESSO Nº: 5376/TCER-2012 INTERESSADAS: Secretaria de Estado da Saúde – Sesau e Superintendência Estadual de Licitações – Supel

ASSUNTO: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº. 820/2012/Delta/Supel (formação de registro de preços para aquisição de medicamentos) RESPONSÁVEIS: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel e Jeferson Fernando Erpen – Pregoeiro da Supel RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº: 250/2012

Cuidam os autos de Edital da Licitação, deflagrada pela Supel, na modalidade Pregão Eletrônico, de nº 820/12, cujo objeto é a formação de registro de preços para aquisição de medicamentos, para abastecimento do Centro Especializado de Assistência Farmacêutica – CEAF – por um período de 12 (doze) meses, com valor estimado em R$ 5.636.057,10 (cinco milhões, seiscentos e trinta e seis mil, cinquenta e sete reais e dez centavos).

Após análise preliminar (fls. 240/245-v), a Unidade Técnica não identificou nenhum vício capaz de macular o prosseguimento do certame, entretanto, julgou pertinente expedir as seguintes recomendações ao Pregoeiro:

a) Acaso um licitante vença apenas um item, cujo valor se mostre pouco atrativo, e que provavelmente inviabilize a celebração contratual, que o Pregoeiro realize nova negociação com os demais licitantes, advertindo a todos, das sanções legais resultantes do descumprimento da avença;

b) Observar a aplicação da tabela CMED, quanto ao Estado de origem da empresa vencedora de cada item, o preço de fábrica – PF e o preço máximo de venda ao Governo – PMVG aplicável, bem como o Convênio nº 87/02 – CONFAZ, conforme o caso.

O Ministério Público de Contas, por intermédio do Parecer n°. 484/2012 (fls. 249/253), manifestou-se no mesmo sentido da Unidade Técnica, opinando ainda, que notifique ao gestor da Ata de Registro de Preços, que previna a aquisição desnecessária de medicamentos, e, por conseguinte sua inutilização pela expiração da validade.

Registre-se que os autos aportaram neste gabinete somente no dia marcado para a sessão pública de abertura do certame (designada para 12/12).

Relativamente à sugestão do Corpo Técnico de negociação com as demais empresas licitantes, se a vencedora ganhar apenas um (1) item, cabe apenas adverti-la que o descumprimento do contrato acarretará severas sanções. Todavia, ela continua obrigada a honrar a sua proposta.

Admitir negociação com outras empresas implicaria em aceitar a possibilidade da vencedora dispor da sua proposta o que é descabido à luz do art. 43, §6º, da Lei nº. 8.666/93.

Posto isso, a advertência sugerida pelo Corpo Técnico deve ser acatada com restrição.

Em relação à tabela da CMED, com toda razão o Corpo Técnico.

Desse modo, determino ao Pregoeiro que adote as seguintes providências:

a) Advirta ao licitante vencedor de somente um item, cujo valor diminuto se mostrar pouco atrativo à celebração contratual, que a inexecução contratual o sujeitará à aplicação de sanções.

b) Quando da formação dos preços, sejam observados os valores praticados por mais de um laboratório por item, quando esta medida se mostrar exeqüível. Demais disso, deve a Tabela da CMED ser observada na verificação da adequação das propostas, considerando-se o preço de fábrica – PF e o preço máximo de venda ao Governo – PMVG em cada Estado da Federação, considerando o desconto CAP e o benefício do Convênio nº. 87/02 – CONFAZ.




O cumprimento desta decisão não prejudica o prosseguimento normal do certame.

Porto Velho, 14 de dezembro de 2012



PROCESSO Nº : 0865/2007-TCE INTERESSADO : MARINALVA LUCENA DA SILVA ASSUNTO : Pensão Estadual (Militar) ORIGEM : Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON RELATOR : CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO

ATOS DE PESSOAL. PENSÃO MILITAR. Apreciação para fins de registro. 1. Cumprimento de Decisão. 2. Equívoco na fundamentação legal devido à citação de dispositivo constitucional que versa sobre direito à pensão de servidor civil, não aplicável ao caso em apreciação. 3. Necessidade de correção da fundamentação legal. PRAZO. DETERMINAÇÃO. CUMPRIMENTO.

DECISÃO Nº 141/2012/GCJGM

Versam os presentes autos sobre o ato concessório de pensão vitalícia em favor da Senhora MARINALVA LUCENA DA SILVA, C.P.F. nº 497.668.802-04, e do menor DIEGO LUCENA MARTINS, representado por sua genitora, Senhora Marinalva Lucena da Silva, CPF nº 497.668.802-04, em virtude do falecimento do Policial Militar BENEDITO MARTINS, RE nº 100010108, CPF nº 397.038.789-20, 2º Sargento PM, ocorrido em 30.8.2006, o qual integrava o quadro efetivo de policiais militares do Estado de Rondônia.

2. Insta esclarecer que, originalmente, a pensão foi concedida pelo IPERON, por meio da Portaria nº 005/DIPREV/07 (fl. 71), retificada pelo Ato Concessório nº 215/DIPREV/11, de 22.12.2011, em cumprimento à Decisão nº 397/2011-1ª Câmara, de 29.11.2011 (fls. 99/100), tendo como beneficiário, em caráter temporário, o menor DIEGO LUCENA MARTINS, representado por sua genitora, Senhora Marinalva Lucena da Silva.

3. Ocorre que o IPERON encaminhou a esta Corte cópia do ato concessório retificador, bem como o comprovante de sua publicação no DOE nº 1887, de 30.12.2011, acompanhada da documentação enviada pelo Tribunal de Justiça de Rondônia, reconhecendo o direito da senhora MARINALVA LUCENA DA SILVA, a ser incluída como beneficiária vitalícia, na condição de companheira, como efeitos a contar de 27.5.2011, data da prolação da sentença que declarou existência da união estável havida entre a beneficiária e o de cujus BENEDITO MARTINS, instituidor da pensão (fls. 108/109), devidamente corrigida, depois da procedência dos embargos declaratórios apresentados pela interessada (110/113).

4. Depois da análise da documentação enviada pelo IPERON, o Corpo Técnico sugeriu a este Relator que exarasse nova Decisão, determinando a retificação da fundamentação legal do ato, em virtude do Jurisdicionado ter lançado equivocadamente dispositivo constitucional que não é aplicável aos militares e seus beneficiários.

5. O Ministério Público de Contas em Parecer nº 316/2012 (fl. 165/166), corroborou in totum com as conclusões da Unidade Técnica.

É o Relatório. Decido.

6. Verifico pela análise técnica e parecer ministerial, que o ato não teve sua fundamentação legal devidamente corrigida, nos termos consignados na Decisão em epígrafe, bem como o IPERON promoveu a inclusão no ato retificador de beneficiária vitalícia, instituída por decisão judicial.

7. Nesse contexto, ao analisarmos os documentos apresentados pelo IPERON (fls. 103/147), podemos constatar que o Poder Judiciário do Estado de Rondônia determinou a inclusão da senhora MARINALVA LUCENA DA SILVA, como beneficiária vitalícia do policial militar falecido, em razão do reconhecimento da existência de união estável com o instituidor da pensão, portanto, correto o procedimento do Instituto ao proceder à revisão do ato concessório, em cumprimento a decisão judicial.

8. Entretanto, como bem assentado no Relatório da Unidade Instrutiva e no Parecer emitido pelo Membro do Parquet de Contas houve equívoco na fundamentação legal do ato retificador nº 215/DIPREV/11, de 22.11.2011 (fl. 153), o qual, realmente, impede o registro do ato, eis que tal citação gera dúvidas e poderá causar prejuízos aos beneficiários da pensão militar e ao próprio Instituto.

9. Ocorre que constou na fundamentação do ato dispositivo constitucional o art. 40, §7º, II e § 8º da CF (redação dada pela EC nº 41/03), que é aplicável apenas aos pensionistas de servidores civis, regulando a forma de cálculo do valor da pensão, com base na aplicação do chamado redutor, e assegura-lhes o reajustamento do benefício para preservar-lhe, em caráter permanente, o seu valor real, conforme critérios estabelecidos em lei, sem mais o direito à paridade com os servidores em atividade.

10. Diante disso, necessária à exclusão do art. 40, §7°, inciso II e § 8º da Constituição Federal (redação dada pela EC 41/03), uma vez que estes dispositivos não são aplicáveis aos beneficiários de pensão militar, cujo direito encontra-se assegurado pelo art. 42, §2º, da Constituição Federal (redação dada pela Emenda Constitucional nº 41/03) , que embora dependa de promulgação de Lei Específica pelo Estado de Rondônia, ainda permite a aplicação a estes beneficiários de pensão, do direito à paridade e extensão de vantagens e a não aplicação do chamado redutor, no momento da concessão do benefício, ao contrário dos pensionistas civis.

11. Prova disso, é que a Lei Complementar nº 432/2008 que, atualmente regulamenta o regime próprio de previdência social (RPPS) dos servidores públicos do Estado de Rondônia em seu art. 91 , remete o direito à pensão por morte, aos dependentes de militares a sua legislação própria, a qual lhes assegura o direito à pensão correspondente a totalidade da remuneração que o militar percebia antes do falecimento e à paridade nos reajustes, consoante art. 45, da Lei nº 1.063/2002. Vejamos:

Art. 45 A pensão devida aos dependentes do Militar do Estado corresponde à totalidade da remuneração deste, antes de seu falecimento, será reajustada sempre que ocorrer modificação na remuneração do Militar do Estado da ativa. (grifei)

12. Desta forma, indispensável à medida corretiva pugnada pelo Corpo Instrutivo e Ministério Público de Contas, sem a qual não se torna possível o registro do ato.

13. Dispõe o artigo 247, do Regimento Interno desta Corte (Resolução Administrativa nº 005/TCER-96 ) que o Relator poderá determinar a citação, a audiência dos responsáveis, ou outras providências consideradas necessárias ao saneamento dos autos, observado o disposto no art. 100 deste Regimento, para o atendimento das diligências, após o que submeterá o feito ao Plenário ou à Câmara respectiva para decisão de mérito.

14. Isso posto, sem mais delongas, adoto o procedimento sugerido pela Unidade Técnica e Ministério Público de Contas e estipulo o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação do teor desta Decisão, para que o Senhor Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia (IPERON) tome as seguintes providências:

a) Retifique o ato concessório de Pensão militar em favor da Senhora MARINALVA LUCENA DA SILVA, C.P.F. nº 497.668.802-04, e do menor DIEGO LUCENA MARTINS, representado por sua genitora, Senhora Marinalva Lucena da Silva, CPF nº 497.668.802-04, em virtude do falecimento do Policial Militar BENEDITO MARTINS, RE nº 100010108, CPF nº 397.038.789-20, 2º Sargento PM, ocorrido em 30.8.2006, para




constar a fundamentação a seguir: arts. 22, I e §1º, 23, III, IV, “b”, 30, II, “a”, 50, I e 51, da LC nº 228/00 (redação dada pela LC nº 253/02) c/c art. 45 da Lei Estadual nº 1.063/02 e art. 42, §2º da CF (redação dada pela EC nº 41/03);

b) Dê conhecimento a este Tribunal de Contas do cumprimento das medidas determinadas nesta decisão, encaminhando cópia do ato concessório retificado e a comprovação de sua publicação na imprensa oficial, sob pena de não o fazendo tornar-se sujeito às sanções previstas no artigo 55, IV da Lei Complementar n° 154/96.

15. Por fim, visando dar celeridade ao feito, em obediência ao princípio da celeridade processual, expresso no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição Republicana, determino que a própria assistência do gabinete providencie a notificação do responsável, ao qual deve ser enviada cópia do Relatório Técnico e desta Decisão.

16. Em ato contínuo, os autos devem ser encaminhados à SGCE, onde ficarão sobrestados. Vencido o prazo, apresentada ou não a documentação pertinente, promova a SGCE a análise dos autos por meio da DECAP, a qual deverá emitir relatório conclusivo.

17. Após, encaminhe os autos ao Ministério Público de Contas para emissão de parecer, na forma regimental.

PUBLIQUE-SE, a cargo da Assistência de Gabinete a Decisão ora exarada.


JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro Relator

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3620/05 INTERESSADO: JOSÉ PEREIRA DA SILVA CPF Nº 220.722.252-72 ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA ORIGEM: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 441/2012 – 2ª CÂMARA

EMENTA: ATO DE PESSOAL. RESERVA REMUNERADA. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. CONVERGÊNCIA COM O MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS. ATO CONCESSÓRIO APTO A SER CONSIDERADO LEGAL E REGISTRADO.

1. A teor da Lei n. 1063/2002, o policial militar tem direito à reserva remunerada quando cumprir 30 (trinta) anos de serviço, desde que tenha, pelo menos, 20 (vinte) anos de efetivo exercício na atividade policial.

2. Legalidade do ato de transferência para Reserva Remunerada, devendo, pois, ser devidamente registrada por esta Corte de Contas. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do ato de transferência para a Reserva Remunerada do CB PM RE 01716-8 José Pereira da Silva, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por UNANIMIDADE de votos, decide:

I – Considerar legal o ato concessório de transferência para a Reserva Remunerada, conforme Portaria nº 134/DIV INAT, de 30.5.2005, publicada

no Diário Oficial do Estado nº 280, de 3.6.2005, com fundamento no artigo 93, I, do Decreto-Lei n. 09-A, de 9.3.1982, beneficiando o Senhor José Pereira da Silva, inscrito no CPF nº 220.722.252-72, que exercia o cargo de CABO PM RE 01716-8, pertencente ao Quadro de Pessoal Inativo da Polícia Militar do Estado de Rondônia;

II - Conceder o registro de que trata o item retro, nos termos do artigo 49, III, “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e o artigo 54, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III – Dar ciência;

IV – Publicar; e

V – Arquivar, na forma regimental.

Participaram da Sessão o Conselheiro PAULO CURI NETO; o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente da 2ª Câmara VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA; o Procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA.

Sala das Sessões, 21 de novembro de 2012.

VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Presidente da 2ª Câmara WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator SÉRGIO UBIRATÃ M. DE MOURA Procurador do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3859/05 INTERESSADO: VANDIR SEVERINO DE FREITAS CPF Nº 204.047.862-00 ASSUNTO: RESERVA REMUNERADA ORIGEM: POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


EMENTA: ATO DE PESSOAL. RESERVA REMUNERADA. REQUISITOS LEGAIS PREENCHIDOS. ATO CONCESSÓRIO APTO A SER CONSIDERADO LEGAL E REGISTRADO.

1. A teor da Lei nº 1063/2002, o policial militar tem direito à reserva remunerada quando cumprir 30 (trinta) anos de serviço, desde que tenha, pelo menos, 20 (vinte) anos de efetivo exercício na atividade policial.

2. Legalidade do ato de transferência para Reserva Remunerada, devendo, pois, ser devidamente registrada por esta Corte de Contas. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam do ato de transferência para a Reserva Remunerada do SUB TEN PM RE 01537-8 Vandir Severino de Freitas, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o ato concessório de transferência para Reserva Remunerada, conforme Portaria nº 127/DIV INAT, de 9.5.2005, publicada




no Diário Oficial do Estado nº 274, de 25.5.2005, com fundamento no artigo 93, I, do Decreto-Lei nº 09-A, de 9.3.1982, beneficiando o Senhor Vandir Severino de Freitas, inscrito no CPF nº 204.047.862-00, que exercia o cargo de SUB TEN PM RE 01537-8, pertencente ao Quadro de Pessoal Inativo da Polícia Militar do Estado de Rondônia;

II - Conceder o registro de que trata o item retro, nos termos do artigo 49, III, “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar nº 154/96 e o artigo 54, II, do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III – Dar ciência;

IV – Publicar; e

V – Arquivar, na forma regimental.




Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

DECISÃO PROCESSO Nº: 3921/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 3643/2011) RECORRENTES: NANCI MARIA RODRIGUES DA SILVA FRANCISCO DE SALES OLIVEIRA DOS SANTOS DA SILVA ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME AO ACÓRDÃO Nº 34/2012-PLENO RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 302/2012 – PLENO

Presença dos requisitos de admissibilidade. Conhecimento. Contratação de serviços de locação de veículos pela Sedam. Adesão à Ata de Registro de Preços nº 44/2010/5ºBEC (pregão presencial). Descumprimento do Parecer Prévio nº 59/2010 (item II, “a” e “c”). adesão ilegal. Despesa sem licitação. Não provimento. Multa mantida. Maioria.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Pedido de Reexame interposto pela Senhora Nanci Maria Rodrigues da Silva e pelo Senhor Francisco de Sales Oliveira dos Santos da Silva ao Acórdão nº 34/2012-Pleno, como tudo dos autos consta.

O Egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por maioria de votos, vencido o Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, decide em:

I – Conhecer do Pedido de Reexame, pois foram atendidos os pressupostos legais;

II – Negar provimento ao recurso, mantendo inalterado o Acórdão nº 34/2012, proferido pelo Pleno desta Corte de Contas, no processo de Fiscalização de Atos e Contratos de nº 3643/ TCE-RO – 2011;

III – Dar ciência desta Decisão aos recorrentes, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e

IV – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões para o cumprimento das determinações da Decisão recorrida.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO (Relator) e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1036/2012 UNIDADES: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM E TRANSPORTES INTERESSADO: MELO E MOURÃO LTDA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO EDITAL DE LICITAÇÃO - TOMADA DE PREÇOS Nº 018/CPLO/SUPEL/RO RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL LÚCIO ANTÔNIO MOSQUINI RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Representação. Edital de licitação. Superintendência Estadual de Compras e Licitações e Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes. Possíveis irregularidades contidas na Tomada de Preços nº 018/2012/cplo/supel/ro – contratação de empresa especializada para execução dos serviços de elaboração de projeto executivo OAE – pontes em estrutura de concreto pré-moldado e PCA. Perda de objeto. Anulação do procedimento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela empresa Melo e Mourão Ltda, acerca de possíveis irregularidades no Edital de Licitação – Tomada de Preços nº 018/CPL/SUPEL/2012, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, decide:

I – Conhecer da Representação formulada pela empresa Melo e Mourão Ltda, por preencher os requisitos insculpidos no artigo 50, caput, da Lei Complementar nº 154/96 e artigos 79, caput e 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas, porém, deixa-se de analisar o mérito, devido à perda superveniente do objeto, conforme declaração de nulidade da Tomada de Preços nº 018/2012/CPLO/SUPEL/RO, de interesse do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes, com vista à contratação de empresa especializada para execução dos serviços de elaboração de projeto executivo OAE – Pontes em estrutura de concreto pré-moldado e PCA, com arrimo no artigo 49 da Lei Federal nº 8.666/93;




II – Dar conhecimento do teor Desta decisão à empresa Melo e Mourão Ltda, ao Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes e à Superintendência Estadual de Compras e Licitações; e

III – Arquivar os autos após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 2994/2012 INTERESSADO: FAYSLEN & MEDEIROS LTDA - EPP ADVOGADO: DIEGO DE PAIVA VASCONCELOS OAB/RO Nº 2013 UNIDADE: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE LICITAÇÕES ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO COM PEDIDO DE TUTELA INIBITÓRIA, POR SUPOSTA IRREGULARIDADES NO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 491/2011/CEL/SUPEL/RO RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


Denúncia oferecida por pessoa jurídica de direito privado. Fungibilidade. Recebida como representação. Ausência de instrumento de mandato de procuração. Ausência de atos constitutivos da denunciante. Regularização futura. Admissão. Pedido de liminar em representação para anular ato administrativo apontado como ilegal e suspensão de certame licitatório. Ausência de requisitos autorizadores da tutela de urgência. Indeferimento. Diligências determinadas para apuração de eventual irregularidade imputada em representação formal. Poder-dever de ofício das Cortes de Contas. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação, com pedido de Tutela Inibitória, por suposta irregularidades no Pregão Eletrônico nº 491/2011/CEL/SUPEL/RO, formulada pela Empresa Fayslen e Medeiros Ltda. – EPP, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I - Conhecer, como Representação, a peça intitulada como denúncia pela autora e, por conseguinte, indeferir portanto a pretensão da representante tendente a suspender o ato administrativo praticado pelo Superintendente Estadual de Licitações, que consistiu na anulação do edital de licitação do Pregão Eletrônico nº 491/2011/CEL/SUPEL, por não ter a representante carreado aos autos acervo probante conducente a retirar-lhe qualquer intelecção verossímil, ainda que minimamente, a subsumir os requisitos autorizadores para concessão da medida pretendida em juízo de cognição sumária, quais sejam – periculum in mora e fumus boni iuris;

II - Por consectário lógico, ante a impossibilidade, no momento, de suspensão do ato anterior apontado como ilegal, seja também indeferido,

por ora, o pedido de concessão de Tutela Antecipatória Inibitória, consubstanciado na suspensão do Pregão Eletrônico nº 285/2012/CEL/SUPEL, por não ter a pessoa jurídica representante trazido aos autos elementos jurídicos, demonstrando a presença dos requisitos mínimos determinantes para concessão da medida requerida, materializados, por seu turno, no fumus boni iuris e periculum in mora;

III – Determinar, com urgência, a notificação da empresa representante, na pessoa de seu advogado, Dr. Diego de Paiva Vasconcelos, no local que recebe comunicações de estilo para tomar ciência desta Decisão, bem como para que apresente os documentos consistentes nos atos constitutivos da empresa que patrocina na condição de advogado, bem como, o instrumento procuratório para a regulamentação processual, na forma do direito adjetivo;

IV - Encaminhar os autos à Divisão de Documentação e Protocolo para que promova sua retificação, assim, autuando-os como Representação, na forma da legislação aplicável à matéria, e após encaminhar à Secretaria Geral de Controle Externo para ultimação de diligências proficientes, in loco, portanto, na Superintendência Estadual de Licitações, com o desiderato de apurar a higidez do Pregão Eletrônico nº 285/2012/CEL/SUPEL, que, conforme publicado no Diário Oficial do Estado nº 1986, de 1º.6.2012, teve sua sessão aberta às 9 horas (horário de Brasília), do dia 14.6.2012, o que atrai providências urgentes antes da adjudicação do objeto licitado;

V - Dar ciência ao Ministério Público de Contas, na condição de custo legis e ao Ministério Público Estadual, na pessoa do Procurador Geral de Justiça, encaminhando-lhe cópia integral dos presentes autos para o que entender de direito no vertente caso;

VI - Determinar:

a) à Secretaria Geral de Controle Exteno que promova, incontinênti, com a máxima urgência, junto à Superintendência Estadual de Licitações, diligências bastantes, com propósito resoluto de apurar tecnicamente suposta existência de direcionamento da licitação consistente no Edital de Pregão Eletrônico nº 285/2012/CEL/SUPEL, instrumento este superveniente, em substituição, ao que fora objeto de anulação pela Superintendência Estadual de Licitações e, nos vertentes autos, tal anulação hostilizada pela representante;

b) a notificação da Superintendência Estadual de Licitações, na pessoa de seu Superintendente, Senhor Márcio Rogério Gabriel, ou quem lhe substitua, na forma da Lei, enviando-lhe cópia integral da Representação oferecida, bem como desta Decisão, assinalando-lhe o prazo de 10 (dez) dias para apresentar defesa, em face dos ilícitos imputados pela empresa representante;

c) Publicar esta Decisão na forma regimental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); os Conselheiros Substitutos DAVI DANTAS DA SILVA, OMAR PIRES DIAS, FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente em exercício PAULO CURI NETO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 14 de junho de 2012.

PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente em exercício WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO





PROCESSO Nº: 5175/TCER-2012 INTERESSADAS: Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Estado de Rondônia – FHEMERON e Superintendência Estadual de Licitações – SUPEL RESPONSÁVEIS: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; Nilseia Ketes – Pregoeira da SUPEL; e Ted Wilson de Almeida Ferreira – Presidente da FHEMERON ASSUNTO: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 423/2012/SIGMA/SUPEL (contratação de serviços de limpeza, conservação e desinfecção nas dependências da Fhemeron) RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

Decisão nº 251/2012

Cuidam os autos de análise da legalidade do edital do Pregão Eletrônico nº 423/2012/SIGMA, deflagrado pela SUPEL, com o objetivo de contratar empresa especializada na prestação de Serviços de Higienização e Limpeza Hospitalar, Laboratorial e Ambulatorial, por um período de 12 (doze) meses, no valor estimado em R$ 753.731,76.

Na análise empreendida, o Corpo Instrutivo constatou, em síntese, (i) “inconsistência do preço estimado para realização do serviço em desacordo ao que dispõe a Portaria nº 20/2012”, (ii) “inexatidão das planilhas de composição dos custos unitários por ausência das plantas baixas de cada lote que justifiquem as metragens” e (iii) “ausência de indicação da quantidade mínima de materiais e utensílios que serão necessários para a realização dos serviços nos locais de cada lote licitado.”

Registrou, ainda, que, em “Audiência de Ajustamento de Gestão”, realizada em 21.8.2012, a Administração comprometeu-se a implementar todas as correções no prazo de 30 dias. Ao final, propugnou pela suspensão da licitação ou, alternativamente, da adjudicação do objeto.

Em decisão monocrática, de nº. 245/2012, este Relator determinou a suspensão do certame e, em razão do edital não ter sido submetido ao crivo do Ministério Público de Contas, deixou de determinar a adoção de medidas corretivas.

O Parquet de Contas, no Parecer nº. 388/2012/GPAMM, alertou, consoante transcrição a seguir, que as falhas do edital podem estar a serviço de interesses não republicanos.

“(...) a licitação de que se cuida já foi objeto de intenso debate no âmbito do corpo instrutivo, deste Ministério Público de Contas e da própria relatoria, inclusive com a realização de Audiência de Ajustamento de Gestão, ocasião em que restou consignado prazo de 30 dias para a materialização de todas as retificações exigidas no edital e anexos, como já pontuado na Decisão n. 245/2012 (fls. 817/818-v).

Nada obstante, vê-se da percuciente análise empreendida pelo corpo instrutivo, acostada às fls. 805/813, que o instrumento convocatório ainda padece de graves irregularidades, o que se mostra preocupante, tendo em vista todo o trabalho preventivo e pedagógico prestado aos jurisdicionados encarregados de promover a correção das falhas antes identificadas.

Com efeito, não é aceitável, decorrido tanto tempo – e nem se remontará ao início do procedimento, mas à audiência antes mencionada, realizada há mais de três meses (atualmente já decorridos dois além do prazo assinalado para as correções) – que a administração estadual ainda apresente o edital e seus anexos com erros primários e já exaustivamente debatidos, tais como a inconsistência dos quantitativos pretendidos, preços estimados em valores superiores aos de mercado e até mesmo ausência de publicação das alterações efetuadas no instrumento convocatório.

A julgar pelo retrospecto da administração estadual, mormente os fatos desnudados pela operação termópilas, penso que já passa da hora de acendermos a luz amarela (quase vermelha) no tocante aos interesses

envolvidos nessa licitação, cujas falhas intermináveis podem estar servindo de agasalho para a manutenção da operação dos serviços por quem atualmente os presta, sabe-se lá em que condições e a que preços.”

Feito esse apontamento, o MPC, após ratificar a tutela de urgência concedida, opinou, por não divisar novas irregularidades, pela abertura de prazo para a adoção de medidas corretivas relativas às ilegalidades apontadas pela Unidade Técnica. Manifestou-se, ainda, pela oitiva da Administração para que informe “por que meio jurídico e a que preços vêm atualmente sendo prestados os serviços objeto da licitação de que se cuida, com encaminhamento de toda a documentação de suporte, de modo a que se verifique a necessidade de fiscalização específica.”

É o breve relatório.

Em razão da análise percuciente do Ministério Público de Contas, acolho integralmente as proposições ministeriais por seus próprios fundamentos, o que impõe a notificação da Administração para que apresente as seguintes informações: (i) identificação de como ocorreram as contratações firmadas em concomitante ao certame em exame, se por dispensa, inexigibilidade ou por intermédio de licitação; (ii) enunciação da vigência dos contratos em curso; (iii) identificação dos preços que atualmente estão sendo praticados nos contratos firmados (iv) apontamento nominal das empresas prestadoras dos serviços.

Por agora, em razão das muitas demandas desta Corte, deixa-se de exigir o envio dos contratos firmados, o que poderá ser feito em momento oportuno, caso tal medida se mostre necessária.

Demais disso, como as irregularidades apontadas, se não corrigidas, podem comprometer a higidez do certame, impositivo assinar prazo à Administração para que adote as medidas corretivas indicadas pelo Corpo Técnico. Outrossim, como permanecem inalterados os elementos autorizadores da concessão da tutela inibitória proferida (periculum in mora e fumus boni iuris), mantenho a medida de urgência deferida.

Diante do aludido, em sede de cognição sumária, decide-se:

I - Determinar à Senhora Nilséia Ketes (Pregoeira) e ao Senhor Márcio Rogério Gabriel (Superintendente Estadual de Licitações) que se abstenham de dar prosseguimento ao certame até ulterior deliberação desta Corte;

II - Assinar aos Senhores Márcio Rogério Gabriel (Superintendente da SUPEL) e Ted Wilson de Almeida Ferreira (Presidente da FHEMERON) e a Senhora Nilseia Ketes (Pregoeira da SUPEL) o prazo de 10 (dez) dias para que encaminhem a esta Corte as medidas corretivas objetivando elidir as irregularidades apontadas pela Unidade Técnica;

III - Determinar ao Senhor Ted Wilson de Almeida Ferreira (Presidente da FHEMERON) que encaminhe a esta Corte as seguintes informações: (i) identificação de como se deram as contratações firmadas em paralelo ao curso do presente certame, se por dispensa, inexigibilidade ou por intermédio de licitação; (ii) enunciação do prazo de vigência dos contratos em curso; (iii) identificação dos preços que atualmente estão sendo praticados nos contratos firmados; e (iv) apontamento nominal das empresas prestadoras dos serviços.

É como decido.



ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1905/10 INTERESSADA: COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2009 RESPONSÁVEL: ROSINETE GOMES NEPOMUCENO SENA




EX-DIRETORA PRESIDENTE DA COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 102/2012 – 2ª CÂMARA

EMENTA: PRESTAÇÃO DE CONTAS. COMPANHIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA – CAERD. EXERCÍCIO DE 2009. IMPROPRIEDADES REMANESCENTES DE NATUREZA FORMAL. INEXISTÊNCIA DE DANO AO ERÁRIO. JULGAMENTO REGULAR, COM RESSALVAS. RECOMENDAÇÕES. Remanescendo impropriedades de natureza formal, devem as contas ser aprovadas, com ressalvas, consoante preceito inserto no art. 16, II, da LC n. 154/96-TCER, c/c art. 24 do RITC. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da prestação de contas, exercício de 2009, da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - Caerd, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por UNANIMIDADE de votos, em:

I - Julgar regulares, com ressalvas, as contas da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia, relativas ao exercício financeiro de 2009, de responsabilidade da Senhora Rosinete Gomes Nepomuceno Sena (CPF nº 649.668.442-15) – Diretora Presidente da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia, com fundamento no artigo 16, II, da Lei Complementar nº 154/96 – TCE-RO, combinado com o artigo 24 da Resolução Administrativa nº 005/96-TCE-RO – Regimento Interno deste Tribunal, ante a permanência das seguintes irregularidades:

a) descumprimento do artigo 53, caput, da Constituição Estadual, por não obedecer ao prazo legal para o envio dos balancetes referentes aos meses de janeiro e fevereiro de 2009; e

b) descumprimento do disposto no caput do artigo 85, combinado com o artigo 101 da Lei Federal nº 4.320/64, pela diferença a maior de R$ 3.586,40 do valor constante no Balanço Patrimonial e no Inventário dos Bens em Almoxarifado.

II – Conceder quitação à responsável, na forma do artigo 24, parágrafo único, do Regimento Interno desta Corte;

III - Recomendar ao gestor da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - Caerd - que:

a) busque mecanismos visando ao recebimento das Contas a Receber dos Usuários, inclusive utilizando-se de medidas judiciais, visto que o crédito representa 65,02% (sessenta e cinco vírgula zero dois por cento) do Ativo Circulante, que até a presente data apresenta o valor de R$ 24.967.322,21;

b) observe a obrigatoriedade do Relatório de Acompanhamento e Fiscalização, visto que este documento comprova a efetiva prestação dos serviços, haja vista que foi detectado que em vários processos não constava o referido documento;

c) realize as aquisições pelo sistema normal de compra, buscando, dessa maneira, atender às determinações contidas no inciso XXI, do artigo 37, da Constituição Federal e dispositivos da Lei Federal nº 8.666/93;

d) determine a emissão de parecer jurídico nos processos de Dispensa de Licitação, expondo os motivos que levaram à aludida dispensa, consoante dispõe a Lei Federal nº 8.666/93;

e) abstenha-se de fazer pagamento de despesas realizadas, anteriores à data de liberação dos recursos de Suprimentos de Fundos;

f) regularize e tome providências quanto à elaboração do Inventário de Bens Imóveis, em cumprimento aos artigoss 94 e 96 da Lei Federal nº 4.320/64;

g) ao elaborar o Balanço Patrimonial, evidencie no imobilizado o valor dos bens imóveis e dos bens móveis separadamente; e

h) adote medidas com vista a impedir a ocorrência de fracionamento de despesas, visto que tal prática contraria a norma inserta nos arts. 2º, 24, inciso II e art. 39, parágrafo único, todos da Lei Federal nº 8.666/93.

IV – Dar ciência deste Acórdão e das recomendações feitas pelo Corpo Técnico, em seu Relatório Técnico, de fls. 129/153, aos interessados, bem como aos agentes tidos por responsáveis;

V – Publicar; e

VI – Arquivar os autos, após as providências de estilo.




Ministério Público Estadual

DECISÃO PROCESSO Nº: 1468/2012 INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAL MÉDICO – INQUÉRITO CIVIL 003/2012/PJCM – CONVERSÃO EM TOMADA DE CONTAS ESPECIAL RESPONSÁVEIS: ÉLIO MACHADO DE ASSIS E OUTROS RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Representação. Ministério Público do Estado de Rondônia. Irregularidade na contratação de profissional médico. Conhecimento. Dano ao erário. Procedência. Conversão em Tomada de Contas Especial. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Senhor Roosevelt Queiroz Costa Júnior, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Costa Marques, referente ao Inquérito Civil Público sob o nº 003/2012-PJCM, sobre possível irregularidade na contratação de profissional médico, por parte do Município de Costa Marques, como tudo dos autos consta.


I - Conhecer da Representação formulada pelo Senhor Roosevelt Queiroz Costa Júnior, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de




Rondônia – Promotoria de Costa Marques - sobre possível irregularidade na contratação de profissional médico pelo Município de Costa Marques, por atender aos requisitos de admissibilidade descritos no artigo 50 da Lei Complementar nº 154/96 e no artigo 79 e seguintes do Regimento Interno desta Corte;

II - Considerar procedente a Representação, haja vista o dano causado ao erário municipal de Costa Marques, no valor de R$13.427,76 (treze mil, quatrocentos e vinte e sete reais e setenta e seis centavos), em virtude da condenação judicial na ação promovida pelo Senhor Mizael Camargo da Silva contra a Prefeitura de Costa Marques, em razão da ilegalidade na contratação de profissional médico para atuar naquele Município, onde o Senhor Valdinei Moreira de Moraes, com formação em medicina, prestou serviços médicos, no período de 2007 a 2008, àquela municipalidade, utilizando-se do registro médico e carimbo do profissional Mizael Camargo da Silva, configurando descumprimento aos Princípios da Legalidade e Moralidade, insculpidos no “caput” do artigo 37 da Constituição Federal;

III - Converter os presentes autos em Tomada de Contas Especial, nos termos estabelecidos no artigo 44 da Lei Complementar Estadual n° 154/96, artigo 65 do Regimento Interno desta Corte, em razão do dano ocasionado em desfavor do erário municipal, na ordem de R$13.427,76 (treze mil, quatrocentos e vinte e sete reais e setenta e seis centavos), cujos valores serão acrescidos de juros e correção monetária na data do efetivo pagamento, conforme ordenado na sentença judicial;

IV – Dar conhecimento desta Decisão à Promotoria de Costa Marques, acompanhada do Relatório e do Parecer nº 400/2012, para conhecimento;

V - Retornar os autos ao gabinete do Conselheiro Relator para prolação da Decisão em Despachos de Definição de Responsabilidade do Senhor Élio Machado de Assis – CPF nº 162.041.662-04 - Prefeito, período de 1.1.2005 a 31.12.2008; Euclides Sergio Neto- CPF nº 467.603.699-04 - Secretário Municipal de Saúde – período de 11.4.2005 a 11.3.2008; Francisco Alves Sales – CPF nº 204.144.202-68 - Secretário Municipal de Saúde - Período de 11.3.2008 a 31.12.2008; Pedro Alves Alvarenga - CPF nº 393.338.337-49 - Secretário Municipal de Fazenda - período de 1.1.2005 a 31.12.2008; Claudio Xavier Custódio – CPF nº 604.215.092-87 - Secretário Municipal de Administração - período de 1.8.2007 a 31.12.2008; responsável direto, na época, pelo setor de Recursos Humanos; Flavio Pereira Gonçalves - CPF nº 841.790.152-34 - Diretor do Departamento de Recursos Humanos – período de 12.5.2008 a 31.12.2008, nos termos dispostos na Lei Complementar nº. 154/96, artigo 12, I, II e III, e no Regimento Interno desta Corte, artigo 19, inciso I, II e III, pela irregularidade constante do item II desta Decisão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Declarou-se impedido nos termos do artigo, 134, II, do Código de Processo Civil) e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.



Administração Pública Municipal

Município de Alta Floresta do Oeste

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1072/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA DO OESTE

ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS-EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: DANIEL DEINA PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


Prestação de contas anual. Município de Alta Floresta do Oeste. Exercício de 2011. Equilíbrio econômico e financeiro na gestão. Cumprimento dos índices de aplicação em educação e saúde, de repasse ao poder legislativo e de gastos com pessoal. Falhas formais. Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Alta Floresta, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Emitir Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas da Prestação de Contas de 2011 do Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste, Senhor Daniel Deina, com fulcro no artigo 71, I, da Constituição Federal, combinado com o artigo 1º, VI, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996, em razão das seguintes irregularidades:

a) Pela remessa intempestiva de balancetes mensais, em descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual e, ao artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO-2006; e

b) Pela não escrituração individualizada e especificada da dívida fundada, em descumprimento ao artigo 98, parágrafo único, da Lei Federal nº 4.320/1964.

II – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que adote providências com vistas a evitar reincidência nas falhas elencadas no item I, “a” e “b”, desta Decisão, sob pena de juízo opinativo de reprovabilidade das contas vindouras, na forma do artigo 16, § 1º, da Lei Complementar nº 154, de 1996;

III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Alta Floresta do Oeste que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, apurando com exatidão os percentuais aplicados nos setores de educação e saúde, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Plano Plurianual;

IV – Determinar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste que:

a) Inscreva em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

b) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não-processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; e

c) Empenhe, no caso de cancelamento de empenho, se necessário, a despesa cancelada à conta do orçamento do exercício seguinte, no caso de cancelamento de empenho. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior, nos termos dos parágrafos únicos




dos artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCER-RO-2011.

V – Informar ao gestor que as despesas inscritas em restos a pagar deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do exercício anterior, sob pena de serem desconsideradas para fins do cálculo do percentual estabelecido no artigo 77, II e III, do Ato das Disposições Constitucionais Trasitórias da Constituição Federal, conforme os artigos 6º e 23 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

VI – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do Município de Alta Floresta do Oeste, referente ao exercício de 2012, o cumprimento da determinação contida no item II desta Decisão;

VII – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Alta Floresta do Oeste, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

VIII – Determinar à Secretaria das Sessões que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia dos autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Alta Floresta do Oeste para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Candeias do Jamari


EXTRATO PROCESSO Nº : 1117/2008-TCER (Vols. I a XII - Apenso nº 1856/10 1857/10 e 1861/10). INTERESSADO : Prefeitura de Candeias do Jamarí - RO ASSUNTO : Auditoria – Exercício de 2008 Quitação de Débito REQUERENTES : Francisco Vicente de Souza - CPF nº 033.848.374-87 RELATOR : Conselheiro José Gomes de Melo EMENTA: QUITAÇÃO DE DÉBITO. EXECUÇÃO FISCAL. RECOLHIMENTO JUNTO AO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DE CONTA DO ESTADO DE RONDÔNIA – FDI/RO. AUDITORIA. PREFEITURA DE CANDEIAS DO JAMARI. MULTA. MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS. PROSSEGUIMENTO.

Decisão nº 142/2012/GCJGM

Pelo exposto, considerando o cumprimento pelo requerente do item II do Acórdão nº 019/2008 – PLENO, albergado no entendimento do Controle Externo e do Ministério Público de Contas, com base no artigo 35 do

Regimento Interno do Tribunal, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012, Decido:

I – Dar Quitação de Débito com baixa de responsabilidade ao Senhor Francisco Vicente de Souza – CPF nº 033.848.374-87, em decorrência da efetiva comprovação do recolhimento da multa consignada no Acórdão nº 019/2008 – PLENO, no valor corrigido e atualizado de R$2.532,67 (dois mil, quinhentos e trinta e dois reais e sessenta e sete centavos).

II – Determinar à Assistência do Gabinete deste Relator que efetue a publicação da Decisão e, posteriormente, remeta os autos à Secretaria de Processamento e Julgamento para proceder a ciência do inteiro teor da decisão aos interessados e prosseguimento do feito; e

III – Após as medidas de praxe, devolver os autos ao Ministério Público de Contas, para prosseguimento do feito com relação ao devedor Edvaldo Aciole da Silva.



Município de Castanheiras

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1965/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1519/2006) RECORRENTE: ZULMAR GONÇALVES DE OLIVEIRA ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO AO ACÓRDÃO Nº 118/2010 – PLENO RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Recurso de Revisão ao Acórdão nº 118/2010-Pleno. Conhecimento. Negar provimento. Sobrestamento dos autos na Secretaria das Sessões para acompanhamento do cumprimento dos termos estabelecidos pelo Tribunal de Contas. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Revisão interposto pelo Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira ao Acórdão nº 118/2010 – Pleno, como tudo dos autos consta.


I - Conhecer do Recurso de Revisão interposto pelo Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira, por ser tempestivo, com fundamento no artigo 31, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 97, alínea “c” e incisos do Regimento Interno desta Corte, para no mérito negar-lhe provimento, mantendo-se inalterado o Acórdão nº 118/2010 - Pleno; e

II - Dar conhecimento desta Decisão ao interessado.







DECISÃO

PROCESSO: 1554/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1519/2006) RECORRENTE: DEUSDETI APARECIDO DE SOUZA ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 118/2010 – PLENO RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 118/2010-Pleno. Não conhecimento. Ausência de pressuposto de admissibilidade. Intempestividade. Sobrestamento na Secretaria das Sessões. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Deusdeti Aparecido de Souza ao Acórdão nº 118/2010 – Pleno, como tudo dos autos consta.


I- Não conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Deusdeti Aparecido de Souza, por ser intempestivo, com fulcro no que estabelece o Artigo 29, I, alínea “d”, da Lei Complementar nº 154/96 e Artigo 97, I, alínea “c”, do Regimento Interno desta Corte;

II- Dar conhecimento desta Decisão ao interessado.




DECISÃO

PROCESSO Nº: 1553/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1519/2006) RECORRENTE: ADEMAR BEZERRA SOARES ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 118/2010 - PLENO RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 118/2010-Pleno. Conhecimento. Negar provimento. Impossibilidade de acumulação de cargos públicos. Sobrestamento dos autos na Secretaria das Sessões para acompanhamento do cumprimento dos termos estabelecidos pelo Tribunal de Contas. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Ademar Bezerra Soares ao Acórdão nº 118/2010 – Pleno, como tudo dos autos consta.


I- Conhecer do Recurso de Reconsideração interposto pelo Senhor Ademar Bezerra Soares, por ser tempestivo, com fundamento no artigo 31, parágrafo único, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 97, alínea “c”, e incisos do Regimento Interno desta Corte, para no mérito negar-lhe provimento, mantendo-se inalterado o Acórdão nº 118/2010 - Pleno; e

II- Dar conhecimento desta Decisão ao interessado.




PARECER PRÉVIO

PROCESSO: 1195/2012 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE CASTANHEIRAS ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: ALCIDES ZACARIAS SOBRINHO PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

PARECER PRÉVIO Nº 23/2012 – PLENO

Prestação de Contas. Prefeitura Municipal de Castanheiras. Exercício de 2011. Existência de irregularidades de cunho formal. Determinações ao gestor. Parecer Prévio pela aprovação com ressalvas das contas. Unanimidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, em Sessão Ordinária realizada em 18 de outubro de 2012, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, § 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Castanheiras, relativa ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade de Senhor Alcides Zacarias Sobrinho, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, e




CONSIDERANDO as contrarrazões apresentadas pelo Senhor Alcides Zacarias Sobrinho, Prefeito Municipal de Castanheiras; e pela Senhora Joana Messias da Silva – Contadora Responsável;

CONSIDERANDO que compete ao Tribunal de Contas apreciar as contas prestadas anualmente pelos Ordenadores de Despesas, mediante Parecer Prévio, na conformidade do inciso I do artigo 71 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que com a aplicação de valor correspondente a 27,85% dos recursos provenientes de impostos e transferências na manutenção e desenvolvimento do ensino, restou atendida a exigência do artigo 212 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que resultaram plenamente satisfatórias as aplicações atinentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico – Fundeb, notadamente no que tange à remuneração e valorização do magistério, uma vez que o valor aplicado corresponde a 67,34% dos recursos do aludido Fundo;

CONSIDERANDO que os gastos em ações e serviços públicos de saúde, cujo percentual foi de 17,91%, atenderam às exigências da Emenda Constitucional nº 29/2000;

CONSIDERANDO que os repasses para o Poder Legislativo Municipal, no percentual de 6,97% situou-se dentro patamar exigido no artigo 29-A da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que os repasses para o Poder Legislativo Municipal situaram-se dentro do patamar exigido no artigo 29-A da Constituição Federal, ou seja, 6,99%;

CONSIDERANDO que a Administração Municipal cumpriu o disposto no artigo 20, inciso III, alínea “b”, da Lei Complementar nº 101/2000, posto que do total da Receita Corrente Líquida, foi gasto com pessoal do Poder Executivo, o percentual de 43,67%, conforme consta no Relatório Técnico da Gestão Fiscal, dos autos do Processo nº 01471/11-TCE-RO, apenso a estes autos;

CONSIDERANDO que, os balanços e demais demonstrações contábeis que compõem a Prestação de Contas, de maneira geral, apresentam adequadamente, nos aspectos relevantes, as posições orçamentária, financeira e patrimonial do Município, em 31 de dezembro de 2011; e

CONSIDERANDO ainda, que as falhas encontradas foram de natureza formal e que não inquinaram as contas, cabendo apenas recomendações para ações corretivas e preventivas ao longo da gestão seguinte.

É DE PARECER que as contas da Prefeitura Municipal de Castanheiras, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Alcides Zacarias Sobrinho, Prefeito municipal, ESTÃO EM CONDIÇÕES DE MERECER APROVAÇÃO COM RESSALVAS pela augusta Câmara Municipal, ressalvando as Contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo Municipal em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, que deverão ser apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Substituto FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de outubro de 2012.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO

Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA Conselheiro Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Costa Marques

DECISÃO

PROCESSO Nº: 0500/12 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE COSTA MARQUES ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL Nº 016/2012 – PROC. ADM. Nº 15/2012 – CONTRATAÇÃO DE PESSOA JURÍDICA PARA LOCAÇÃO DE VEÍCULO TIPO ÔNIBUS, KOMBI OU VAN, COM VISTAS A ATENDER O TRANSPORTE DE ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DO MUNICÍPIO DE COSTAS MARQUES RESPONSÁVEIS: SILENE BARRETO MARQUES DO NASCIMENTO SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ALTAIR ORTIS PREGOEIRO RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


EMENTA: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. EDITAL DE PREGÃO PRESENCIAL. CUMPRIMENTO DE DECISÃO. ELISÃO DAS IRREGULARIDADES DETECTADAS NA INSTRUÇÃO. CONFIRMAÇÃO DA TUTELA INIBITÓRIA DEFERIDA, EM JUÍZO MERITÓRIO. LEGALIDADE DO CERTAME. A elisão das irregularidades detectadas durante a instrução, em conformidade com as determinações exaradas por esta Corte, torna o edital do certame hígido, podendo ser declarada a sua legalidade. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Presencial nº 016/2012, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Costa Marques, como tudo dos autos consta.


I – Considerar legal o Edital de Licitação Pregão Presencial nº 16/2012 – Proc. Adm. 015/2012 - promovido pela Prefeitura Municipal de Costa Marques visando à contratação de pessoa jurídica para locação de veículo tipo ônibus, Kombi ou Van, com vistas a atender o transporte de alunos do Ensino Fundamental do Município de Costas Marques, orçado em R$ 966.848,00 (novecentos e sessenta e seis mil, oitocentos e quarenta e oito reais), por estar formalmente em consonância com as leis de regência aplicadas à espécie versada;

II – Confirmar, em juízo meritório, a Tutela Inibitória consignada no item IV do Despacho Circunstanciado nº 22/GCWCSC/2012, de fls. 78/81;




III – Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o Voto, a Decisão e o Parecer Ministerial estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

IV – Publicar, na forma regimental; e

V – Arquivar os autos, após as formalidades de estilo.




Município de Governador Jorge Teixeira

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1199/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE GOVERNADOR JORGE TEIXEIRA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: FRANCISCO DE ASSIS NETO PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO


Prestação de Contas. Município de Governador Jorge Teixeira – Exercício de 2011 – Observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer Prévio Favorável à aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam Prestação de Contas do Município de Governador Jorge Teixeira, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, por unanimidade de votos, decide:

I – Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das contas do Município de Governador Jorge Teixeira, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Francisco de Assis Neto, Prefeito Municipal, CPF nº 423.540.564-00, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, com fundamento no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, combinado com o § 1º do artigo 49 do Regimento Interno deste Tribunal, ressalvadas as contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados;

II - Determinar ao atual Prefeito do Município de Governador Jorge Teixeira que:

a) Promova a devolução do valor de R$ 2.995,03 (dois mil, novecentos e noventa e cinco reais e três centavos) da conta do Tesouro Municipal para a conta do Fundeb;

b) Adote medidas para que o encaminhamento dos balancetes mensais enviados e demais documentos, por meio do sistema informatizado SIGAP, ocorra de forma tempestiva, em atendimento ao disposto na Constituição do Estado de Rondônia e na Instrução Normativa nº 19/TCE-RO/2006;

c) Oriente os setores encarregados pela elaboração da política orçamentária do município para que as ações sejam planejadas com o máximo de exatidão e fidedignidade quanto aos recursos orçados, para que não ocorram significativas alterações orçamentárias por meio da abertura de Créditos Adicionais e configure um planejamento inadequado e deficiente;

d) Implemente medidas administrativas no sentido de promover as correções das divergências verificadas nas peças contábeis e demais demonstrativos auxiliares, de forma que possam retratar com fidedignidade a verdadeira posição financeira e patrimonial do município ao final do exercício;

e) Caso haja necessidade de ajustes e correções nas peças contábeis (Anexos 12, 13, 14 e 15 da Lei nº 4.320/64), tendo em vista as divergências entre as informações, providencie a republicação destas, em face dos pressupostos de publicidade que norteiam a divulgação dos instrumentos contábeis;

f) Evidencie, nos futuros Relatórios Circunstanciados sobre as atividades desenvolvidas no período, integrantes da Prestação de Contas, informações quantitativas e qualitativas, capazes de evidenciar, no mínimo, as ações planejadas para o período, as efetivamente realizadas, os motivos que ensejaram a execução de tais atividades, os benefícios esperados decorrentes destas, ademais de outros detalhamentos, com vistas a mensurar a efetividade da aplicação de tais recursos;

g) Que o Relatório de Auditoria realizado pelo órgão de Controle Interno, integrante da Prestação de Contas do Município, evidencie os procedimentos aplicados sobre aspectos específicos da gestão municipal e as atividades desenvolvidas no período a que este corresponda;

h) Promova o encaminhamento do Anexo TC-38; ato de designação dos responsáveis pela movimentação dos recursos da educação e da saúde e relatório anual especificando as medidas de combate à evasão e à sonegação de tributos de competência do município;

i) Implemente, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, medidas que possibilitem a melhoria na rede municipal de ensino, objetivando garantir a tendência de crescimento do Ideb para os próximos anos;

j) Programe, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, procedimentos novos para alavancar a meta de qualidade na área educacional, visando atingir ate o ano de 2022 o índice 6 (seis) estabelecido pelo Ministério da Educação; e

k) Promova, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, reavaliações das suas políticas públicas na área da saúde, visando dar maior efetividade e eficiência nas suas ações governamentais na área.

III– Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Governador Jorge Teixeira que aperfeiçoem suas análises nas prestações de Contas, verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual;

IV– Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado que:




a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Governador Jorge Teixeira, o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta Decisão; e

b) No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do Demonstrativo da Dívida Ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada.

V– Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Governador Jorge Teixeira, Senhor Francisco de Assis Neto, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e

VI- Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte de Contas e encaminhe o original à Câmara Municipal de Governador Jorge Teixeira para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO (Relator), EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente JOSÉ GOMES DE MELO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

Município de Jaru

DECISÃO

PROCESSO Nº: 999/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE JARU ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JEAN CARLOS DOS SANTOS PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO


Prestação de Contas. Município de Jaru – Exercício de 2011 – observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Jaru, referente ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.


I – Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação, com ressalvas das contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Jaru, relativas ao exercício

financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Jean Carlos dos Santos, Prefeito Municipal, CPF nº 723.517.805-15, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, consoante o disposto no inciso I do artigo 71 da Constituição federal, combinado com o § 1º, do artigo 49 do Regimento Interno deste Tribunal, ressalvadas as contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados;

II - Determinar ao atual Prefeito do Município de Jaru que:

a) Em atenção ao princípio da programação orçamentária, evite o excesso de alterações na Lei Orçamentária por meio da abertura de créditos adicionais suplementares;

b) Incremente a arrecadação administrativa ou judicial dos créditos inscritos em dívida ativa, visando diminuir o saldo acumulado e evitando a sua prescrição;

c) Implemente, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, medidas que possibilitem a melhoria na rede municipal de ensino, objetivando garantir a tendência de crescimento do Ideb para os próximos anos;

d) Programe, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, procedimentos novos para alavancar a meta de qualidade na área educacional, visando atingir até o ano de 2022 o índice 6 (seis) estabelecido pelo Ministério da Educação; e

e) Promova, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, reavaliações das suas políticas públicas na área da saúde, visando dar maior efetividade e eficiência nas suas ações governamentais na área.

III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Jaru que aperfeiçoem suas análises, apurando com exatidão as impropriedades verificadas na gestão, bem como verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual;

IV – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado que:

a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Jaru o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta Decisão; e


V – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Jaru, Senhor Jean Carlos dos Santos, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

VI - Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos autos para o arquivo desta Corte de Contas e encaminhe o original à Câmara Municipal de Jaru para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.







Município de Mirante da Serra


EXTRATO

PROCESSO Nº : 0629/2009-TCER (Apenso nº 0690/11) INTERESSADO : Município de Mirante da Serra - RO ASSUNTO : Edital Processo Seletivo Simplificado nº 001/SEMSAU/ FMS/2009 - Quitação de Débito REQUERENTE : Vitorino Cherque - CPF nº 525.682.107-53 RELATOR : Conselheiro José Gomes de Melo

DECISÃO Nº 143/2012/TCE/RO

EMENTA: QUITAÇÃO DE DÉBITO. MULTA. INSCRIÇÃO DÍVIDA ATIVA. RECOLHIMENTO JUNTO AO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL DO TRIBUNAL DE CONTA DO ESTADO DE RONDÔNIA – FDI/RO. EDITAL PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO. PREFEITURA DE MIRANTE DA SERRA. MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS. PROSSEGUIMENTO.

Pelo exposto, considerando o cumprimento pelo requerente do item I, do Acórdão nº 146/2010 – 1ª Câmara, albergado na manifestação do Ministério Público de Contas, na forma do artigo 35 do Regimento Interno do Tribunal, alterado pela Resolução nº 105/TCE-RO/2012, Decido:

I – Dar Quitação de Débito com baixa de responsabilidade ao Senhor Vitorino Cherque – CPF nº 525.682.107-53, em decorrência da efetiva comprovação do recolhimento da multa consignada no Item I, do Acórdão nº 146/2010 – 1ª Câmara, no bvalor corrigido de R$1.637,72 (um mil, seiscentos e trinta e sete reais e setenta e dois centavos).

II – Determinar à Assistência do Gabinete deste Relator que efetue a publicação da Decisão e, posteriormente, remeta os autos à Secretaria de Processamento e Julgamento para proceder a ciência do inteiro teor da decisão aos interessados e prosseguimento do feito; e

III – Após as medidas de praxe, devolver os autos ao Ministério Público de Contas, para prosseguimento do feito com relação ao devedor Ordenil Veloso.



Município de Novo Horizonte do Oeste

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3879/11 INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HORIZONTE DO OESTE ASSUNTO: EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO Nº 001/2011

RESPONSÁVEL: NADELSON DE CARVALHO PREFEITO RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


EMENTA: CONCURSO PÚBLICO. IRREGULARIDADES. REVOGAÇÃO DO INSTRUMENTO EDITALÍCIO. PERDA DO OBJETO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS.

1. A anulação do concurso público pela Administração Pública Municipal enseja o arquivamento do processo pela perda do objeto. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Edital de Concurso Público nº 001/2011, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Oeste, como tudo dos autos consta.


I - Arquivar os autos, sem julgamento do mérito, ante a perda do objeto, uma vez que o Edital de Concurso Público Municipal nº 001/2011, instaurado pela Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura Municipal de Novo Horizonte do Oeste, foi revogado pelos responsáveis;

II – Determinar, ao responsável, Senhor Nadelson de Carvalho, na qualidade de Prefeito Municipal de Novo Horizonte do Oeste, quando da instauração de novo certame com o mesmo objeto, observe as impugnações ora levantadas, de modo a prevenir eventual nulidade do ato;

III - Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-lhes que o Voto está disponível, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

IV – Publicar; e

V – Encaminhar, subsequentemente, à Secretaria das Sessões, para que providencie o desentranhamento dos documentos referentes ao processo administrativo de contratação da empresa realizadora do certame, para o exame pelo Controle Externo e demais providências de estilo.




Município de Pimenta Bueno

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1366/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011




RESPONSÁVEL: AUGUSTO TUNES PLAÇA PREFEITO MUNICIPAL CPF Nº 387.509.709-25 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA


Prestação de Contas. Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno. Exercício 2011. Apresentação adequada da situação financeira, orçamentária e patrimonial. Obediência aos limites legais de despesa com pessoal no âmbito do executivo. Regularidade na aplicação dos recursos do Fundeb. Regularidade na aplicação dos recursos na área da saúde. Regularidade no repasse dos recursos financeiros ao Poder Legislativo do município. Aplicação do mínimo exigido pelo artigo 212 da Magna Carta. Irregularidades formais. Determinações. Recomendações. Parecer prévio pela aprovação com ressalvas. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Pimenta Bueno, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.


I - Emitir Parecer Prévio favorável com ressalvas à aprovação das contas da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Augusto Tunes Plaça, Prefeito Municipal, CPF Nº 387.509.709-25, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, consoante o disposto na Constituição Federal, artigo 31, § 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, artigo 1º, III, e artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos Convênios e Contratos firmados pelo Executivo em 2011, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em razão das seguintes infringências:

a) Descumprimento do artigo 53 da Constituição Estadual combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO-2006, pelo envio intempestivo dos balancetes referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, agosto, outubro, novembro e dezembro de 2011;

b) Descumprimento do artigo 74, I e II, da Constituição Federal/88 combinado com o artigo 14, II, alínea “a”, da Instrução Normativa Nº 013/TCE-RO-04, por deixar de avaliar - em termos qualitativos - o cumprimento das metas previstas no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos, assim como os resultados, quanto à eficácia e à eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial; e

c) Descumprimento aos incisos I e II do artigo 14 da Lei Complementar nº 101/00 – Lei de Responsabilidade fiscal, pelo cancelamento, durante o exercício de 2011, de créditos da Dívida Ativa no montante de R$444.128,54 (quatrocentos e quarenta e quatro mil cento e vinte e oito reais e cinquenta e quatro centavos) sem a demonstração do atendimento aos requisitos estabelecidos nos incisos I e II do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal.

II - Determinar ao gestor de Pimenta Bueno que adote as seguintes medidas:

a) Observar o prazo (artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCERO-2006) para encaminhamento dos Registros Contábeis a esta Corte de Contas, evitando com isso reincidência no exercício seguinte e consequente aplicação de multa;

b) Implementar medidas de planejamento mais eficazes para as previsões orçamentárias, bem como quanto às metas de resultados nominal e primário, de maneira que realmente espelhem a realidade fiscal do município, em observância aos parâmetros emanados pela Lei de Responsabilidade Fiscal;

c) Desenvolver técnicas de quantificação e qualificação das ações planejadas na Lei do Plano Plurianual e das ações efetivamente realizadas, visando mensurar o alcance dos benefícios sociais decorrentes da aplicação de recursos nas diversas áreas, de modo a subsidiar futuras tomadas de decisão, bem como as análises empreendidas pelo corpo técnico desta Corte de Contas, atendendo assim o artigo 74, I e II, da Constituição Federal/88, combinado com o artigo 14, II, alínea “a”, da Instrução Normativa nº 013/TCE-RO-04;

d) Observar as determinações impostas nos incisos I e II do artigo 14 da Lei Complementar nº 101/00, evitando a reincidência quanto aos cancelamentos indevidos de créditos de dívida ativa, sob pena de não aprovação das contas futuras, nos termos do artigo 35 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 49, § 1º, do Regimento Interno desta Corte (Resolução nº 05/1996);

e) Adotar medidas que elevem o acesso e a qualidade dos serviços de saúde do município, pois, com vistas ao Índice de desempenho do Sistema Único de Saúde obtido, Pimenta Bueno teve desempenho abaixo da média estadual;

III - Recomendar ao gestor de Pimenta Bueno a adoção das seguintes providências:

a) Evitar a realização de excessivas alterações orçamentárias, por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da razoabilidade e da programação;

b) Demonstrar, nas prestações de contas vindouras, as fontes de receitas que apresentem excesso de arrecadação, as quais servirão de base para abertura de créditos adicionais, bem como os elementos de despesas destinatários das referidas suplementações, de modo a espelhar a compatibilidade dos recursos;

c) Apresentar, nas prestações de contas dos períodos vindouros, a disponibilidade de caixa, em registro próprio, de modo que os recursos vinculados a órgão, fundo ou despesa obrigatória sejam identificados e escriturados individualmente, atendendo assim, as normas de contabilidade aplicadas ao setor público e o disposto no artigo 50, caput, inciso I, da Lei Complementar nº 101/00;

d) Inscrever em restos a pagar somente as parcelas dos contratos e convênios, os quais se encontram, em 31 de dezembro, ainda no prazo de execução, ou, que apesar de efetivados, ainda não tenham recebido o aceite da Administração;

e) Observar a correta elaboração dos anexos constantes da Instrução Normativa nº22/2007, e alterações constantes da Instrução Normativa nº 27/2011 (das aplicações na saúde e educação), desta Corte de Contas, e do relatório circunstanciado, evitando-se divergências dos valores apresentados a este Tribunal, com aqueles informados ao Governo Federal; e

f) Aplicar o montante de R$13.702,74 (treze mil setecentos e dois reais e setenta e quatro centavos) proveniente da alienação de bens imóveis, na forma do artigo 44 da Lei de Responsabilidade Fiscal, o qual veda a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público no financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos (conforme Decisão nº 86/12 – Processo nº 1475/11 – Análise da Gestão Fiscal do Município).

IV - Determinar à Secretaria das Sessões que envie cópia dos autos ao arquivo desta Corte, bem como encaminhe o original à Câmara Municipal de Pimenta Bueno para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), PAULO CURI NETO e WILBER CARLOS DOS SANTOS




COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.



ACÓRDÃO

PROCESSO: 3079/2012 UNIDADE MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO REPRESENTANTE: ALEXANDRE DE ANDRADE SILVA DELEGADO DA POLÍCIA FEDERAL ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO - POSSÍVEIS IRREGULARIDADES EM LICITAÇÃO, REALIZADA PELO MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO, PARA A CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE MONITORAMENTO VIA RÁDIO E SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ELETRÔNICA RESPONSÁVEL: AUGUSTO TUNES PLAÇA PREFEITO MUNICIPAL ROSELY MARIA DIAS SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA E JULIANA SOARES LOPES DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE REGISTRO DE PREÇOS RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 111/2012 – PLENO

Representação. Polícia Federal. Sindicato dos Servidores Públicos de Pimenta Bueno. Possíveis irregularidades em licitação, realizada pelo Município de Pimenta Bueno, para a contratação de serviços de monitoramento via rádio e serviços de vigilância eletrônica. Conhecimento. Não comprovação dos fatos denunciados. Improcedência. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Senhor Alexandre de Andrade Silva, sobre possíveis irregularidades em licitação, deflagrada pelo Município de Pimenta Bueno, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I - Conhecer da Representação formulada pelo Senhor Alexandre de Andrade Silva – Delegado de Polícia Federal, por preencher os requisitos legais de admissibilidade, para, no mérito, considerá-la improcedente, uma vez que, da análise aos autos, não ficaram comprovadas quaisquer ilegalidades na licitação (Pregão Presencial nº 164/RGP/2011), deflagrada pelo Município de Pimenta Bueno, por meio da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, para a contratação de serviços de monitoramento via rádio e serviços de vigilância eletrônica;

II - Determinar ao Gestor do Município de Pimenta Bueno que adote o Pregão Eletrônico nas próximas licitações que realizar, o qual somente deve prescindir, justificadamente, se constatada, em razão de particularidades afetas à natureza do objeto, a inviabilidade pela utilização de referida modalidade, sob pena de ser declarada a nulidade do procedimento e, via de consequência, a cominação das sanções legais aplicáveis à espécie;

III - Dar ciência deste Acórdão ao representante, ao Sindicato dos Servidores Públicos de Pimenta Bueno e ao Município de Pimenta Bueno; e

IV - Arquivar os autos após cumpridas as formalidades legais e administrativas necessárias.




Município de São Francisco do Guaporé

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3348/11 INTERESSADA: CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: VEREADOR SEBASTIÃO MACHADO NETO PRESIDENTE RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA


EMENTA: GESTÃO FISCAL. CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO FRANCISCO DO GUAPORÉ - EXERCÍCIO DE 2011. GESTÃO FISCAL RESPONSÁVEL. ATENDEU AOS PRESSUPOSTOS DA LC. 101/00. O Poder Legislativo Municipal praticou uma Gestão Fiscal de equilíbrio nas contas públicas, portanto, conclui-se que os pressupostos da Lei de Responsabilidade Fiscal - Lei Complementar n. 101/00 foram atendidos. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da Gestão Fiscal, exercício de 2011, da Câmara Municipal de São Francisco do Guaporé, como tudo dos autos consta.


I – Considerar que a Gestão Fiscal da Câmara Municipal de São Francisco do Guaporé, referente ao exercício de 2011, de responsabilidade do Senhor Sebastião Machado Neto – Vereador Presidente, atendeu aos pressupostos exigidos na Lei Complementar nº 101/2000, e ainda determinar:

a) à Secretaria das Sessões que encaminhe os autos à Secretaria Geral de Controle Externo, para o devido apensamento ao processo que cuida da Prestação de Contas anual do exercício em referência da Câmara Municipal de São Francisco do Guaporé, objetivando a apreciação em conjunto dos referidos processos; e




b) à Secretaria das Sessões que encaminhe cópia do acórdão ao Presidente da Câmara Municipal de São Francisco do Guaporé, informando-lhe de que a decisão e o Parecer Técnico, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br); e

II – Publicar.




Município de Vale do Paraiso

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1192/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE VALE DO PARAÍSO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: CHARLES LUIZ PINHEIRO GOMES PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO JOSÉ GOMES DE MELO


Prestação de Contas. Município de Vale do Paraíso – Exercício de 2011 – observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das Contas. Irregularidades formais. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Vale do Paraíso, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.


I – Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das Contas do Município de Vale do Paraíso, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Charles Luis Pinheiro Gomes, Prefeito Municipal, CPF nº 449.785.025-00, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio consoante o disposto no inciso I, do artigo 71 da Constituição Federal combinado com o § 1º, do artigo 49 do Regimento Interno deste Tribunal, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados:

II - Determinar ao atual Prefeito do Município de Vale do Paraíso que adote as providências indicadas a seguir, necessárias à correção das irregularidades apontadas ao longo do relatório, para evitar sua reincidência nas contas do exercício seguinte:

a) Observar os prazos de remessa dos balancetes mensais a esta Corte de Contas, via internet, através do sistema SIGAP, nos termos do artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCER/2006;

b) Nos próximos exercícios, observar o limite de razoabilidade estabelecido na Decisão nº 232/2011-Pleno, que determina o percentual máximo de 20% para alteração do orçamento inicial por meio de créditos suplementares;

c) Observar as orientações e enquadramentos previstos no Manual de Procedimentos de Receitas Públicas da Secretaria do Tesouro Nacional, aplicado à União, Estados e Municípios, no trato da Receita da Dívida Ativa;

d) Promover a devolução do valor de R$265.142,80 (duzentos e sessenta e cinco mil, cento e quarenta e dois reais e oitenta centavos) para as contas do Fundeb;

e) Implementar, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, medidas que possibilitem a melhoria na rede municipal de ensino, objetivando garantir a tendência de crescimento do Ideb para os próximos anos;

f) Programar, juntamente com a Secretaria Municipal de Educação, procedimentos novos que alavancar a meta de qualidade na área educacional, visando atingir ate o ano de 2022 o índice 6 (seis) estabelecido pelo Ministério da Educação;

g) Promover, juntamente com a Secretaria Municipal de Saúde, reavaliações das suas políticas públicas na área da saúde, visando dar maior efetividade e eficiência nas suas ações governamentais na área;

h) Continuar implementando medidas administrativas e judiciais para a cobrança da Dívida Ativa;

i) Orientar os setores encarregados pela elaboração da política orçamentária do Município, para que estes planejem as ações observando com exatidão e fidedignidade os recursos orçados, para que não ocorram significativas modificações orçamentárias por meio da abertura de Créditos Adicionais, configurando um planejamento inadequado e deficiente; e

j) Observar os requisitos constantes do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal, no que concerne ao cancelamento de créditos da Dívida Ativa.

III – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Vale do Paraíso que aperfeiçoem suas análises nas prestações de Contas, verificando se o executado pela Lei Orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual;

IV – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado que:

a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Vale do Paraíso, o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta decisão; e


V – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Vale do Paraíso, Senhor Charles Luis Pinheiro Gomes, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e




VI - Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte de Contas e encaminhe o original à Câmara Municipal de Vale do Paraíso para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.




Município de Vilhena

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1193/2012 INTERESSADO: MUNICÍPIO DE VILHENA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2011 RESPONSÁVEL: JOSÉ LUIZ ROVER PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO


Prestação de Contas. Município de Vilhena – Exercício de 2011. Observância do equilíbrio econômico-financeiro da gestão. Cumprimento dos índices de educação e saúde e de repasse ao Poder Legislativo. Parecer pela aprovação com ressalvas das contas. Irregularidades formais. Determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Município de Vilhena, relativa ao exercício de 2011, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, decide:

I - Emitir Parecer pela aprovação com ressalvas das contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, relativas ao exercício de 2011, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, em virtude das seguintes irregularidades:

a) Envio a destempo de balancetes mensais;

b) Descontrole no acompanhamento, cobrança e baixa da dívida ativa; e

c) Realização de despesas alheias à finalidade do Fundeb, sem que, todavia, tal irregularidade tenha resultado em descumprimento dos limites mínimos de despesa.

II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Vilhena que:

a) Providencie a remessa de documentos a esta Corte dentro dos prazos legais;

b) Deixe de proceder excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da programação;

c) Estime a receita a ser arrecadada pela Municipalidade de tal forma que o coeficiente de razoabilidade previsto na Instrução Normativa nº 001/99 seja cumprido;

d) Incremente, ainda mais, a arrecadação, judicial ou administrativa, dos créditos inscritos em dívida ativa, de forma a diminuir o saldo acumulado e de evitar a prescrição, bem como só promova o cancelamento de dívida ativa nos termos do artigo 14 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

e) Não aplique recurso do Fundeb em despesa alheia ao Fundo;

f) Implemente, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, medidas para a melhoria na rede municipal de ensino com vistas a garantir a boa tendência de crescimento do Ideb para os próximos anos;

g) Programe, juntamente com o Secretário Municipal de Educação, novos procedimentos visando atingir, doravante, uma meta de qualidade na área educacional equivalente ao nível médio dos países desenvolvidos, concernente à taxa de reprovação; e

h) adote, juntamente com o Secretário Municipal de Saúde, a reavaliação das políticas públicas na área da saúde, visando tornar mais efetivas e eficientes as ações governamentais nessa área.

III – Determinar ao Município de Vilhena que:

a) Passe a inscrever em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração, segundo os artigos 6º-A e 23-A da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

b) Proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados, conforme os artigos 6º-B e 23-B da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011; e

c) No caso de cancelamento de empenho, a despesa cancelada poderá ser, se necessário, empenhada a conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior, nos termos dos parágrafos únicos dos artigos 6º-B e 23-B, da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, acrescidos pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

IV – Informar ao gestor que as despesas inscritas em restos a pagar deverão ser pagas até o final do primeiro trimestre do exercício seguinte, com a disponibilidade financeira do exercício anterior, sob pena de serem desconsideradas para fins do cálculo do percentual estabelecido no artigo 77, II e III, Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal, conforme os parágrafos segundos dos artigos 6º e 23 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO-2007, com a nova redação dada pela Instrução Normativa nº 27/TCE-RO-2011;

V – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que:

a) Verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Vilhena, o cumprimento das determinações contidas nos itens anteriores desta Decisão; e




b) No exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do demonstrativo da dívida ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada, assim como a uma análise mais acurada do cancelamento da dívida ativa.

VI – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Vilhena que aperfeiçoem as análises realizadas nas prestações de contas, verificando se o executado pela Lei orçamentária Anual guarda compatibilidade com o previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias e pelo Plano Plurianual;

VII – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Vilhena, Senhor José Luiz Rover, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e

VIII – Determinar à Secretaria das Sessões que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte e encaminhe o original à Câmara Municipal de Vilhena para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros JOSÉ GOMES DE MELO, EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, PAULO CURI NETO (Relator) e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.


JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

SECRETARIA DE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO

DEPARTAMENTO DA 2ª CÂMARA

EDITAL N. 67/2012

PROCESSO N.: 1899/2008-TCE-RO

ORIGEM: INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DE VILHENA

INTERESSADA: MARIA CANCOLOETE ALVES PEREIRA

CPF N. 390.210.682-49

FINALIDADE: NOTIFICAÇÃO DE DECISÃO

Em razão da não localização da interessada, senhora MARIA CANCOLOETE ALVES PEREIRA, CPF n. 390.210.682-49, por encontrar-se em lugar incerto e não sabido, com base no artigo 22, inciso III, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 30, inciso III, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, por meio deste Edital, fica NOTIFICADA dos exatos termos da Decisão n. 391/2012 – 2ª Câmara, proferida nos autos em epígrafe, a qual considerou legal e determinou o seu registro, para, querendo, manifeste-se em relação ao referido processo, ou, no prazo legal, apresente recurso previsto na Lei Complementar n. 154/96 e Regimento Interno desta Corte, cujo prazo contar-se-à da publicação deste.

A interessada ou representante legalmente constituído poderá ter vista dos autos, que se encontram sobrestados na Secretaria da Segunda Câmara,

3º andar, Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria, nesta capital, de segunda a sexta-feira, no horário das 7h30 às 13h30.


FRANCISCA DE OLIVEIRA Diretora do Departamento da 2ª Câmara

Atos da Presidência

PortariasPortaria n. 1954/2012, de 12 de dezembro de 2012. Autoriza viagem. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 5401/2012, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor DANIEL DE OLIVEIRA KOCHE, Motorista, Cadastro n. 201, ao município de Alta Floresta D'Oeste, no período de 12.12.2012 a 16.12.2012, com a finalidade de conduzir servidor desta Corte de Contas àquele município, a fim de realizar auditoria quanto ao possível superdimensionamento nas linhas e rotas de transporte escolar, referente às concessões dos anos de 2009 e 2012.

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Portaria n. 1953/2012, de 12 de dezembro de 2012. Autoriza viagem. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 5401/2012, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor GILMAR ALVES DOS SANTOS, Auditor de Controle Externo, Cadastro n. 433, ao município de Alta Floresta D'Oeste, no período de 12.12.2012 a 16.12.2012, com a finalidade de realizar auditoria quanto ao possível superdimensionamento nas linhas e rotas de transporte escolar daquele município, referente às concessões dos anos de 2009 e 2012.

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

ATOS DECISÃO

1. É praxe nesta Corte de Contas, ao final de cada exercício, a deflagração por esta Corregedoria-Geral, com fundamento no art. 191-B, IX, do Regimento Interno, do procedimento de aferição processual, que tem por finalidade confrontar as informações fornecidas pelo Sistema de Acompanhamento Processual – SAP com o estoque físico de processos existentes em todos os setores deste Tribunal.




2. Entretanto, CONSIDERANDO que esta Corte de Contas tem desenvolvido um Sistema de Processo Eletrônico a partir do Programa “Tramita”, do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, cuja previsão de operacionalização está prevista para o mês de abril de 2013;

3. CONSIDERANDO que a partir da instalação do processo eletrônico o atual Sistema de Acompanhamento Processual – SAP será desativado;

4. CONSIDERANDO que para a migração ao Sistema de Processo Eletrônico será necessária a aferição dos processos desta Corte de Contas;

5. CONSIDERANDO, a conclusão dos trabalhos da Comissão Presidida pelo Auditor Substituto de Conselheiro Davi Dantas da Silva, que está em processo de análise juntamente com outros processos de aferição de anos anteriores;

6. CONSIDERANDO, por fim, os princípios jurídicos e constitucionais que norteiam a Administração Pública, notadamente, os da eficiência e razoabilidade.

7. Isso posto, DECIDO:

I - SUSPENDER a Aferição Processual do exercício de 2012, pelas razões acima expostas;

II – que a Secretaria desta Corregedoria-Geral adote as medidas necessárias a publicação desta Decisão no DOeTCE-RO, bem assim que promova a sua ampla divulgação na intranet desta Corte.

III – após, autue-se como Aferição Processual, exercício de 2012, e arquive-se nesta Corregedoria-Geral.

8. Cumpra-se.

Porto Velho, 10 de novembro de 2012.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

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