diário indústria&comércio

19
CMYK Comércio EDITAIS NA PÁGINA B3 INDICADORES FINANCEIROS Moeda Compra Venda Dólar turismo 2,3300 2,4400 Dólar comercial 2,3785 2,3791 Dólar paralelo 2,2973 2,2979 Euro 3,2280 3,2291 Ouro (Grama/R$): 91,70 CÂMBIO IBOVESPA MAIORES ALTAS* COTAÇÃO B2W DIGITAL ON NM 13,46 V-AGRO ON NM 3,44 PETROBRAS ON 16,55 PETROBRAS PN 17,48 GOL PN N2 9,59 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO LLX LOG ON NM 0,80 MMX MINER ON NM 0,60 BROOKFIELD ON NM 1,01 MRV ON NM 8,79 GAFISA ON NM 3,15 MERCADO À VISTA MAIORES ALTAS COTAÇÃO RJCP EQUITY ON 0,02 ATIVO TESTE ON 16,00 INEPAR TEL ON ES 0,20 PET MANGUINH DO 0,25 0,04 RECRUSUL PN 0,09 MAIORES QUEDAS COTAÇÃO KARSTEN ON 1,68 TECNOSOLO PN 0,06 SARAIVA LIVR ON N2 22,71 KARSTEN PN 0,76 NET PN 23,50 CURITIBA, QUARTA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2013 | ANO XXXVII | EDIÇÃO Nº 9010 | R$ 1,50 INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976. & Indústria DIÁRIO www. icnews.com.br Acesse a edição digital BNDES libera mais de R$ 800 milhões para vacina O Banco Nacional de Desen- volvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamen- to de R$ 804 milhões para a construção de uma fábrica de biotecnologia, em Jaboatão dos Guararapes (PE), que irá produzir três tipos de proteínas utilizadas na formulação de uma nova va- cina contra meningite B. Pedro Washington CONCILIAÇÃO O Conselho Nacional de Justiça, organismo criado para entre outras atuações, fiscalizar a própria Justiça, tem marcado presença importante em todos os estados brasileiros com medidas de alta relevância. PÁGINA | A2 Editorial A fome tem solução A redução da fome e da desnutrição infantil é possível com políticas públicas que possam implementar programas governamentais de trans- ferências de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente. Apesar de não se- rem a saída única e suficiente, essas ações trazem uma contribuição importante para a melhora da qualidade de vida da população. É o que se percebe nos países da América Latina e do Caribe, que re- gistraram queda da fome e da desnutrição crônica infantil entre 1990 e 2013. S egundo dados do Panorama da Segurança Ali- mentar e Nutricional 2013, principal publicação regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o percentual de pessoas com fome caiu de 14,7% em 1990-1991 para 7,9% em 2011-2013. O órgão estima que atualmente a fome afeta 47 milhões de pessoas na região, 3 mi- lhões a menos que no triênio 2008-2010. Melhorar ainda mais essas estatísticas é a missão de todos os países que sofrem com a pobreza e a falta de oportunidades de milhões de cidadãos. Aroldo Murá MIL PESSOAS FORAM À FESTA DA ACP PARA JAIME LERNER Foi uma noite para sempre memorável. Esta é a opinião mais ou menos geral sobre o acontecimento que foi a entrega da Comenda Barão de Serro Azul, da Associação Comercial do Paraná, as Jaime Lerner, na noite de segunda, 2. Mil pessoas lotaram o Salão Azul do Clube Curitibano. PÁGINA | A3 CENTRAL DE ATENDIMENTO: 41 3333.9800 E-MAIL: [email protected] Nacional B3 GENOINO ApRESENtA pEDIDO DE RENúNCIA AO mANDAtO DE DEputADO FEDERAl Em sua sexta edição, Café das Nações homenageia o Japão Acontece hoje a sexta edi- ção do Café das Nações de 2013, realizado pelo Diário Indústria & Comércio, o evento desta quarta-feira homenageia o Japão, que comemora o aniversário do Imperador no próximo dia 23 de Dezembro. O evento tem como objetivo reunir informalmente represen- tantes oficiais de diversos países que integram a co- munidade do corpo consu- lar no Paraná. Em 2013, o Diário Indústria & Comércio abriu nova série de encontros com cônsules e representantes empresa- riais, em virtude das come- morações dos 37 anos de fundação. PÁGINAS A6 E A7 Cônsul-Geral do Japão no Paraná e em Santa Catarina, Yoshio Uchiyama A Renault do Brasil, quar- ta maior empresa do Para- ná, comemora seus15 anos de produção no Estado. A montadora que chegou na década de1990, hoje conta com mais de 6.500 cola- boradores diretos e tem capacidade produtiva de 380.000 unidades anuais. É também a maior expor- tadora do Paraná. CONFIRA NO ESPECIAL No complexo em São José dos Pinhais, a Renault produz hoje os modelos Sandero e Sandero Stepway, Duster, Logan e Master PIB do Paraná teve crescimento de 4,6% em 2013, diz Ipardes A produção industrial subiu 4% entre janeiro e setembro de 2013 sobre o mesmo período de 2012 GERAL A4 Renault celebra 15 anos de produção no Paraná e busca ampliar mercado Boticário festeja 2013 e planeja próximo ano Alta dos combustíveis pode impactar em até 2,3% o custo do frete Cubanos começam a chegar aos estados para o Mais Médicos MP vai cobrar da indústria a destinação do lixo “O ano de 2013 foi o mais importante em termos de investimentos em infraestrutura desde que criamos o Grupo Bo- ticário, em 2010”, disse Artur Grynbaum, presi- dente da empresa. NEGÓCIOS B1 O custo do caminhão pe- sado poderá sofrer um im- pacto de 0,73% quando o trajeto for de 50 km, 1,83% em um trajeto médio de 400 km e 2,30% quando o trajeto for muito longo. Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo de operação. ECONOMIA A5 Cento e setenta e sete mé- dicos cubanos que partici- pam da segunda etapa do Programa Mais Médicos desembarcam no Recife no início da tarde desta terça-feira (3). Eles vão trabalhar em 78 municípios pernambucanos. Os médi- cos passarão uma semana nas capitais. NACIONAL B3 O R20, grupo que reúne gestores municipais das cidades responsáveis por 90% dos resíduos gera- dos no Paraná, ganhou o reforço das Promotorias de Justiça do Ministério Público Estadual. GERAL A2 Beto Richa, o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone e o superintendente da Caixa Econômica Federal, Arielson Bittencourt, assinam contratos para obras de saneamento em 13 municípios GERAL A2 Orlando Kissner/ANPr Beto Richa assina contrato para obras em 13 municípios

Upload: diario-industria-comercio

Post on 28-Mar-2016

266 views

Category:

Documents


6 download

DESCRIPTION

jornal, economia, curitiba, parana, brasil, negocios, bovespa, financas, aroldo mura, pedro washington, ayrton baptista, eliseu tisato, rolsei abraão, walter schmidt, beto richa, luciano ducci, governo, prefeitura, julio zaruch, adelia maria lopes, marcio ferreira, patrícia vieira, odone fortes martins, politica, noticia, luiz augusto juk, lancamento, inauguracao, comercio, industria, fiep, agronegocio, indicadores, turismo, moda, regiao sul, índices, prefeitura, govenro, justiça, odailson elmer sapda, felipe borges, sindicato, federação, industria, diario,

TRANSCRIPT

CMYK

Comércio

Editais na página b3

INDICADORESFINANCEIROS

Moeda Compra Venda

Dólar turismo 2,3300 2,4400

Dólar comercial 2,3785 2,3791

Dólar paralelo 2,2973 2,2979

Euro 3,2280 3,2291

Ouro (Grama/R$): 91,70

CÂMBIO

IBOVESPAMaiores altas* CotaÇÃo

B2W DIGITAL ON NM 13,46 V-AGRO ON NM 3,44 PETROBRAS ON 16,55 PETROBRAS PN 17,48 GOL PN N2 9,59 Maiores QUeDas CotaÇÃoLLX LOG ON NM 0,80 MMX MINER ON NM 0,60 BROOKFIELD ON NM 1,01 MRV ON NM 8,79 GAFISA ON NM 3,15

MERCADO À VISTAMaiores altas CotaÇÃoRJCP EQUITY ON 0,02 ATIVO TESTE ON 16,00 INEPAR TEL ON ES 0,20 PET MANGUINH DO 0,25 0,04 RECRUSUL PN 0,09 Maiores QUeDas CotaÇÃoKARSTEN ON 1,68 TECNOSOLO PN 0,06 SARAIVA LIVR ON N2 22,71 KARSTEN PN 0,76 NET PN 23,50

Curitiba, quarta-feira, 04 De Dezembro De 2013 | ano XXXVii | eDição nº 9010 | r$ 1,50

INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976.

&IndústriaDIÁRIO

www.icnews.com.brAcesse a edição digital

BNDESliberamaisdeR$800milhõesparavacinaO Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamen-to de R$ 804 milhões para a construção de uma fábrica de biotecnologia, em Jaboatão dos Guararapes (PE), que irá produzir três tipos de proteínas utilizadas na formulação de uma nova va-cina contra meningite B.

Pedro Washington

ConCiliaçãoO Conselho Nacional de Justiça, organismo criado para entre outras atuações, fiscalizar a própria Justiça, tem marcado presença importante em todos os estados brasileiros com medidas de alta relevância.

página | a2

Editorial

A fome tem solução

A redução da fome e da desnutrição infantil é possível com políticas públicas que possam

implementar programas governamentais de trans-ferências de renda e ações voltadas à agricultura familiar e ao trabalho decente. Apesar de não se-rem a saída única e suficiente, essas ações trazem uma contribuição importante para a melhora da qualidade de vida da população. É o que se percebe nos países da América Latina e do Caribe, que re-gistraram queda da fome e da desnutrição crônica infantil entre 1990 e 2013.

Segundo dados do Panorama da Segurança Ali-mentar e Nutricional 2013, principal publicação

regional da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o percentual de pessoas com fome caiu de 14,7% em 1990-1991 para 7,9% em 2011-2013. O órgão estima que atualmente a fome afeta 47 milhões de pessoas na região, 3 mi-lhões a menos que no triênio 2008-2010. Melhorar ainda mais essas estatísticas é a missão de todos os países que sofrem com a pobreza e a falta de oportunidades de milhões de cidadãos.

AroldoMurá

Mil PESSoaS FoRaM À FESTa Da aCP PaRa JaiME lERnERFoi uma noi te para sempre memorável. Esta é a opinião mais ou menos geral sobre o acontecimento que foi a entrega da Comenda Barão de Serro Azul, da Associação Comercial do Paraná, as Jaime Lerner, na noite de segunda, 2. Mil pessoas lotaram o Salão Azul do Clube Curitibano.

página | a3

CEnTRAl DE ATEnDIMEnTO: 41 3333.9800 E-MAIl: [email protected]

Nacional B3

GENOINO ApRESENtA pEDIDO DE RENúNCIA AO mANDAtO DE DEputADO FEDERAl

Em sua sexta edição, Café das Nações homenageia o Japão

Acontece hoje a sexta edi-ção do Café das Nações de 2013, realizado pelo Diário Indústria & Comércio, o evento desta quarta-feira homenageia o Japão, que comemora o aniversário do Imperador no próximo dia 23 de Dezembro. O evento tem como objetivo reunir informalmente represen-tantes oficiais de diversos

países que integram a co-munidade do corpo consu-lar no Paraná. Em 2013, o Diário Indústria & Comércio abriu nova série de encontros com cônsules e representantes empresa-riais, em virtude das come-morações dos 37 anos de fundação.

páginas a6 E a7

Cônsul-Geral do Japão no Paraná e em Santa Catarina, Yoshio Uchiyama

A Renault do Brasil, quar-ta maior empresa do Para-ná, comemora seus15 anos de produção no Estado. A montadora que chegou na década de1990, hoje conta com mais de 6.500 cola-boradores diretos e tem capacidade produtiva de 380.000 unidades anuais. É também a maior expor-tadora do Paraná.

confira no EspEcial No complexo em São José dos Pinhais, a Renault produz hoje os modelos Sandero e Sandero Stepway, Duster, Logan e Master

PIB do Paraná teve crescimento de 4,6% em 2013, diz Ipardesa produção industrial subiu 4% entre janeiro e setembro de 2013 sobre o mesmo período de 2012

gEral a4

Renault celebra 15 anos de produção no Paraná e busca ampliar mercado

Boticário festeja 2013 e planeja próximo ano

Alta dos combustíveis pode impactar em até 2,3% o custo do frete

Cubanos começam a chegar aos estados para o Mais Médicos

MP vai cobrar da indústria a destinação do lixo

“O ano de 2013 foi o mais importante em termos de investimentos em infraestrutura desde que criamos o Grupo Bo-ticário, em 2010”, disse Artur Grynbaum, presi-dente da empresa.

nEgócios b1

O custo do caminhão pe-sado poderá sofrer um im-pacto de 0,73% quando o trajeto for de 50 km, 1,83% em um trajeto médio de 400 km e 2,30% quando o trajeto for muito longo. Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% do custo de operação.

Economia a5

Cento e setenta e sete mé-dicos cubanos que partici-pam da segunda etapa do Programa Mais Médicos desembarcam no Recife no início da tarde desta terça-feira (3). Eles vão trabalhar em 78 municípios pernambucanos. Os médi-cos passarão uma semana nas capitais.

nacional b3

O R20, grupo que reúne gestores municipais das cidades responsáveis por 90% dos resíduos gera-dos no Paraná, ganhou o reforço das Promotorias de Justiça do Ministério Público Estadual.

gEral a2

Beto Richa, o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone e o superintendente da Caixa Econômica Federal, Arielson Bittencourt, assinam contratos para obras de saneamento em 13 municípios

gEral a2

Orlando Kissner/ANPr

Beto Richa assina contrato para obras em 13 municípios

Previsão do tempoInstabilidades passageiras são registradas no final do dia nas regiões sudoeste e sul do Estado. Nas demais regiões o tempo fica estável, com nebulosidade variável.

fonte: www.simepar.br

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])

NEW CAST PUBLICIDADE & MARKETING BRASÍLIA E RIO DE JANEIRO

Atendimento : Flávio Trombieri Moreira – Cel.: (61) 8155 2020Endereço: SRTVS Quadra 701 Bloco K Sala 624 – Edifício Embassy Tower –

Brasília DF - Cep.: 70.340 – 908Fone/Fax: (61) 3223 4081

E-mail: [email protected] / [email protected]

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail:

[email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba - CEP: 80020-290Fone: (41) 3322.1012

e-mail: [email protected]@induscom.com.br

Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Diário

Mín.: 15° | Máx.: 30°

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. A2

Diário Indústria&Comércio

Richa assina contrato paraobras em 13 municípios

Saneamento

O investimento é de R$ 329 milhões e será realizado com recursos do FGTS

PanoramaPolí[email protected]

GerAl/CuritibA

ConCiliaçãoO Conselho Nacional de Justiça, organismo criado para entre

outras atuações, fiscalizar a própria Justiça, tem marcado presença importante em todos os estados brasileiros com medidas de alta relevância. Ainda recentemente ocorreram duas intervenções suas que afastaram presidentes de Tribunais de Justiça, no Paraná e na Bahia. Levando em consideração o altíssimo número de processos em julgamento que faz com que o conceito de Justiça seja preju-dicado, tem realizado Semanas Nacionais de Conciliação. Como a VIII, que promove agora. A tentativa é reduzir esse estoque que atualmente ultrapassa 91 milhões de ações em todo o Brasil. Como afirma a sabedoria popular, “justiça tardia não é justiça”. Assim, com esse volume quase inimaginável em tramitação, a medida tomada pelo CNJ, tem resultado em um razoável desafogo. A “conciliação”, por ser um ato espontâneo, ocorre de comum acordo entre as par-tes. Em não havendo concordância com seu resultado, que pode ou não ter advogado acompanhando as partes, a ação seguirá os trâmites normais. Para esta Semana, no Paraná, 1.500 processos de conciliação estão agendados. Evento de importância como diz o conselheiro Emmanoel Campelo, coordenador do Comitê Gestor Nacional da Conciliação do CNJ, “para que processos sejam so-lucionados de maneira mais rápida, e a Justiça de fato seja feita”, essa VIII Semana foi aberta segunda-feira pelo presidente do CNJ em Brasília, ministro Joaquim Barbosa. No Paraná, com a presença no presidente do TJ, desembargador Guilherme Luiz Gomes e as principais autoridades do setor.

“a toque de Caixa”As recentes alterações promovidas na Câmara e no Senado

sobre votações abertas, apenas retirou a expressão “secreta” para as cassações de mandatos. Como nos regimentos internos daque-las Casas permanece a determinação de que as votações, nesses casos, deve ser secreta, o jeito, para não terem questionamentos as cassações que devem ocorrer dos deputados mensaleiros, vai ser mudar os regimentos a “toque de caixa”.

opção “dilmiCha”Informação de Brasília assegura que para o deputado peeme-

debista Marcelo Almeida, que organizou o jantar que a bancada paranaense do partido terá com o vice-presidente Michel Temer, hoje, não haverá risco do Diretório Nacional impor uma decisão. No máximo Temer vai mostrar sua preferência “por candidatura própria ou aliança com o PT”. Poderá prevalecer a mesma decisão tomada pelo PTB: apoio a Dilma e a Beto Richa, trabalhada pela bancada estadual.

de voltaSe a decisão liminar que afastou Fábio Camargo do Tribunal

de Contas, for mantida pelo Tribunal de Justiça paranaense, nova eleição será marcada para preenchimento da vaga. Candidato ini-cial da Assembleia Legislativa, Plauto Miró, tido como eleito até o surgimento da candidatura de Fábio, investigada também pelo STF por suposto tráfico de influência entre os três poderes, recolocará sua candidatura.

“BraSilerro é Bonzinho”Um fenômeno curioso, típico da política brasileira. Depois da

inevitável repercussão da condenação e prisão (parcial por enquan-to) dos mensaleiros, protagonistas de um dos maiores escândalos brasileiros de desvio de recursos públicos, quando se imaginava a repercussão negativa que teria sobre os partidos envolvidos e seus seguidores, a pesquisa Datafolha aponta crescimento da candida-tura da petista Dilma Rousseff à reeleição. “Brasilerro é bonzinho” dizia personagem do Viva o Gordo vivida pela linda loira esposa do compositor e cantor Carlinhos Lira.

em ChoqueO Datafolha confirmou pesquisa do Ibope. No momento a

presidente Dilma venceria em todas as simulações. Apenas quando Marina Silva e José Serra (hoje descartados) aparecem na mesma, ocorreria segundo turno. O detalhe curioso foi o acréscimo do nome do presidente do Supremo Tribunal de Justiça, em notável evidência pelo julgamento do “mensalão”. Seu nome receberia expressiva votação. Longe ainda de alcançar o primeiro lugar.

Uma atitude de todos para obem-estar da vida urbana.

O governador Beto Richa, o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone e o superintendente da Caixa Econômica Federal, Arielson Bittencourt, assinam contratos para obras de saneamento em 13 municípios paranaenses

O governador Beto Richa e o presidente da Sanepar, Fernando Ghignone, as-

sinaram ontem contratos com a Caixa Econômica Federal para obras de saneamento em 13 mu-nicípios paranaenses – oito da Região Metropolitana de Curitiba e mais Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Ponta Grossa. O investimento é de R$ 329 milhões e será realizado com recursos do FGTS. Os projetos da Sanepar que foram contemplados com financia-mentos terão uma contrapartida da empresa de R$ 26,1 milhões. Os prefeitos das 13 cidades parti-ciparam da solenidade, realizada no Palácio Iguaçu.

“Estamos cumprindo a nossa obrigação, com uma importante parceria com a Caixa Econômica Federal que permite a ampliação do serviço de coleta e tratamento de esgoto nos municípios e a oferta de uma água de qualidade para a população”, afirmou Beto Richa. “Ratificamos mais uma parceria com o Governo do Paraná, com o qual já temos contratados mais de R$ 1 bilhão em investimentos que se traduzem em mais obras para os municípios”, destacou o superintendente da Caixa, Arielson Bittencourt.

O governador lembrou que a Sanepar investirá em quatro anos mais de R$ 3 bilhões em obras em todos os municípios paranaenses. “A companhia realiza o maior in-vestimento na área da história do Paraná. A meta do nosso governo é chegar ao maior número de do-micílios com serviços de abasteci-mento e saneamento de qualidade”, afirmou o governador.

O presidente da Sanepar, Fer-nando Ghignone, disse que o Para-ná caminha para a universalização do abastecimento de água. Ele afir-mou que a empresa está superando as metas estabelecidas no plano de

governo e que já tem assegurados novos investimentos nos próximos anos. “É o fruto da nova postura da Sanepar e do grande trabalho desenvolvido pelo corpo técnico”, disse Ghignone.

MUNICÍPIOSEm sistemas de água serão in-

vestidos R$ 193,2 milhões. Cascavel terá investimentos de R$ 71,7 mi-lhões para os sistemas de água. Foz do Iguaçu receberá investimentos para obras de água e esgoto, totali-zando R$ 60,9 milhões.

O prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, disse que o investi-mento fortalece a rede e permite à cidade atingir o tratamento pleno do esgoto, o que significa mais de 90% de atendimento com o serviço. “Isso vem ao encontro do turismo e do meio ambiente, que movimen-tam a economia da cidade”, disse

o prefeito. Londrina receberá recursos para

o sistema de água, no valor de R$ 15,3 milhões. O prefeito Alexandre Kireeff afirmou que o contrato garante um benefício imediato, já que a ampliação dos serviços acom-panha o crescimento do município e garante 100% da rede de abasteci-mento de água. “Vemos um governo que investe e dirige seus esforços aos municípios para a melhoria da qualidade de vida de todos os para-naenses”, afirmou Kireeff.

Em Maringá, serão R$ 12,3 mi-lhões para obras que vão melhorar o sistema de abastecimento de água. Ponta Grossa terá recursos para obras de água e esgoto, num total de R$ 74,1 milhões.

GRANDE CURITIBA Oito municípios da Região

Metropolitana de Curitiba serão

contemplados com os investimen-tos para a ampliação de sistemas de esgoto – coleta e tratamento: Almirante Tamandaré, Araucária, Campo do Tenente, Campo Lar-go, Campo Magro, Fazenda Rio Grande,

Lapa e Quatro Barras. Os inves-timentos nesses municípios serão de R$ 94,5 milhões.

O prefeito de Quadro Barras, Loreno Tolardo, destacou que o investimento atenderá uma região que fica localizada em uma área de manancial, sendo um serviço importante para garantir o abaste-cimento de água com qualidade de municípios de região metropolitana e de Curitiba. A ação beneficiará diretamente mais de 20 mil habi-tantes do município. “Com obras na rede de esgoto vamos garantir para diversos municípios da região uma água de qualidade”, apontou.

Orla

ndo

Kiss

ner/A

NPr

Ministério Público vai cobrarda indústria a destinação do lixo

O R20, grupo que reúne ges-tores municipais das cidades res-ponsáveis por 90% dos resíduos gerados no Paraná, ganhou o reforço das Promotorias de Justiça do Ministério Público Estadual ontem, em Curitiba. O Paraná gera diariamente 20 mil toneladas de lixo e o R20 busca soluções para separação, coleta, transporte e destinação final de diversos tipos de materiais que estão sendo des-cartados de maneira inadequada no meio ambiente.

“As promotorias de meio am-biente irão convocar os fabricantes de resíduos que não estão imple-mentando a logística reversa, ou seja, que não apresentaram ações de coleta e destinação dos resíduos disponibilizados por eles no merca-do, conforme prevê a legislação”, declarou o secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídri-

cos, Luiz Eduardo Cheida. As 86 maiores cidades do Para-

ná apontaram lâmpadas, vidros, pneus e restos da construção civil como os resíduos de descarte sus-tentável mais difícil. Todo o Estado produz 5 mil toneladas de pneus descartados por mês e mais de 1,2 milhões de lâmpadas aguardam destinação nos municípios que compõe o R20.

A logística reversa dos pro-dutos é uma medida prevista na Lei Nacional de Resíduos Sólidos (12.305/2010) e que responsabiliza fabricantes e importadores pela destinação adequada dos resíduos gerados pelos seus produtos. Isso inclui embalagens, vidros, metais, pilhas, baterias, eletroeletrônicos, isopor, embalagens tetrapak e de refrigerantes, embalagens de agro-tóxicos, pneus, óleos lubrificantes, lâmpadas fluorescentes, de vapor

de sódio e mercúrio e de luz mista, produtos eletroeletrônicos e seus componentes, entre outros.

“O R20 foi criado pelo gover-nador Beto Richa para auxiliar na busca de soluções para coleta seletiva e reciclagem de materiais que apresentam dificuldade de es-coamento”, destaca Cheida. O gru-po é um dos braços do Programa Paraná sem Lixões - coordenado pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos.

O promotor de Justiça de Tole-do, Giovani Ferri, que há 17 anos atua na área ambiental no Ministé-rio Público, acredita que o cenário pode piorar se não houver uma ação mais eficaz do poder público. “Está na hora de nós colocarmos os geradores de resíduos na parede e cobrarmos uma gestão adequada dos resíduos nos municípios”, afirmou.

Rodoviária concentra serviços no bloco da frente

Desde ontem a Rodoviária de Curitiba está funcionando integral-mente na área da frente. Todos os serviços – passagens, embarques, desembarques, alimentação - estão concentrados no bloco novo e na pracinha do estacionamento.

A mudança, que permanecerá até a conclusão das obras, em maio de 2014, traz mais conforto e segurança ao usuário, além de agilidade na ope-ração dos ônibus rodoviários, uma vez que reduz o trânsito de pedestres no ponto de saída dos ônibus. Com a al-teração, o usuário não precisará mais passar pelo trecho em obras, no bloco dos fundos, para depois voltar para a área da frente para o embarque.

Os guichês de venda de passagens para quem viaja para outros estados funcionam no piso superior do bloco novo.

Prefeitura recupera asfalto no viaduto sobre a Victor Ferreira do Amaral

Os dois sentidos da pista do via-duto sobre a Avenida Victor Fer-reira do Amaral, no Tarumã, estão passando por uma ampla reforma, em uma extensão de 1.300 metros. Equipes da Prefeitura realizam trabalhos de limpeza, drenagem e recuperação do asfalto. A conclu-são das obras está prevista para o final da próxima semana.

As duas pistas da Rodovia Régis Bittencourt, no trecho do viaduto, passarão por uma raspagem com uma máquina fresadora e, em seguida, receberão nova capa asfáltica. Do local também serão retirados detritos, como terra, ve-getação e até peças de automóveis, acumulados nas laterais da via há tempos.

As obras fazem parte de um programa de recuperação de ruas da cidade, que vem sendo execu-tado desde o início de novembro pela Secretaria Municipal de Obras. Já passaram por melhorias semelhantes trechos de ruas im-portantes, como a Avenida Affon-so Camargo e ruas Agamenon Magalhães, no Capão da Imbuia, Clara Kuchenny e Mateus Leme, no Abranches.

No total, serão feitos reparos em 2.500 metros de asfalto, com uso de máquinas que fazem a fre-sagem (raspagem) ou a reciclagem do pavimento. Os locais foram escolhidos por serem trechos de grande volume de tráfego e vias do transporte coletivo.

Curitiba, quarta-feira, 4 de dezembro de 2013 | Pág. A3

Diário Indústria&ComércioAroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

BOA PARTE DA ‘CURITIBA QUE CONTA’ ESTAVA LÁ, COM JAIME LERNER...

No começo dos anos 1970s ain-da era comum usar-se a expressão “toda Curitiba estava lá”, quando se procurava definir o sucesso de um evento de grande dimensão.

Na noite de 2, segunda-feira, o que se pode dizer é que “boa parte da Curitiba que conta estava lá”. A alteração se explica: Curitiba, com seus quase dois milhões de habi-tantes não é mais a provinciana de 500 mil daqueles dias.

E assim, com “a Curitiba que conta” se explica a enorme ma-nifestação que a Associação Co-mercial do Paraná montou – e à qual a cidade se associou - para homenagear Jaime Lerner.

A noite do Clube Curitibano, coordenada por ases como Carlos Marassi, Deiró, Jaime Lechinski -, e patrocinada pela Associação Comercial do Paraná, teve como objetivo primeiro entregar a Co-menda Barão do Serro Azul a Jai-me Lerner, urbanista que colocou Curitiba no podium mundial das atenções a partir de 1971. Foi o ano em que ele realizou na cidade revolução urbana inimaginável, de feições mundiais.

O DISCURSO DE RAMON

A festa, regada a um enorme aura de simpatia em torno de JL, foi animada por boa música, jantar com cardápio irrepreensível e a maestria dos citados 3 amigos de Lerner garantindo, ao final, uma noite para sempre memorável. Sem contar que o grande maestro da festa, Edson Ramon, impressionou pela fidalguia com que recebeu boa parte do Paraná empresarial e político.

Não se pode, ao mesmo tempo, deixar de acentuar o tom apropria-díssimo e solene da noite dado pelo discurso de Edson Ramon, o pre-sidente da Associação Comercial que, de resto, foi a dona da festa.

Oportuníssimo e até poético em cada linha do discurso, Ramon comparou Jaime ao Barão do Serro Azul, dizendo que, embora em tem-pos diferentes, os dois acabaram definindo-se por laços muito pare-cidos. O principal deles, o respeito e o amor à gente de Curitiba.

A fala de Ramon teve acentos memorialistas, quando contou, em reto tom, momentos da infância de Lerner. Toda ela rica de experiên-cias propiciadas por uma Curitiba em que, boa parte do “espetáculo”,

transcorria a partir da Rua Barão do Rio Branco.

E foi naquele universo onde tudo acontecia – disse Ramon – que o filho de imigrantes poloneses chegados ao Brasil em 1932 foi construindo uma vida multiplicada em reflexos e melhorias na vida das cidades. No mundo todo.

VIDA E OBRAO vídeo assinado por Deiró, texto

de Jaime Lechinski, abriu a festa, re-sumindo vida e obra desse Lerner.

Mostrou desde o garoto da Rua Barão – quando também ajudava o pai, na venda de armarinhos na Casa Felix – aos grandes momen-tos do urbanista acatado no mun-do inteiro, premiado pela ONU, celebridade universal, segundo a revista Time, incontestável autori-dade no planejamento urbano, de que é exemplo o BRT (Bus Rapid Transport), hoje replicado em pelo menos 100 cidades mundo afora. Uma delas, Seul.

A GRATIDÃOBeto Richa e Gustavo Fruet fala-

ram de improviso, deram eficientes recados.

Disseram-se, em síntese, or-gulhosos de Curitiba e o Paraná colocar à disposição do mundo um nome como o de Lerner.

O governador lembrou que, quando prefeito de Curitiba, em certa ocasião, tinha decidido não participar de um evento sobre ci-dades, de cunho internacional, nos Estados Unidos, devido a compro-missos inadiáveis no Brasil.

Mas, dissuadido por Lerner, acabou comparecendo ao encontro. E surpreendeu-se com o grande acatamento internacional atribuí-do pelos participantes do evento a Jaime Lerner.

Nesse ponto, Richa chamou o testemunho de Eduardo Guima-rães, que era o seu secretário de assuntos Internacionais, que o acompanhou.

FANI LERNERGustavo Fruet disse, em linhas

gerais, e em meio a referências futebolísticas – o Coritiba é sua pai-xão – que fidelidade ao legado de Lerner é um seu compromisso com a cidade. De passagem, Fruet citou – em tom muito bem humorado - Gerson Guelmann, seu assessor, como parte do legado de Lerner presente na sua administração.

Governador e prefeito conse-guiram palmas prolongadas dos cerca de mil participantes da ho-menagem/jantar, quando citaram o papel de Fani Lerner e a obra que ela realizou em Curitiba e Paraná, no apoio à infância e a família.

Em seu discurso o presidente da ACP, Edson Ramon, foi também felicíssimo ao lembrar ações desen-volvidas por Fani, como o chamado Vale Creche, programa de compra de vagas em creches públicas por parte de empresas e empresários.

SÓ EMOÇÃOOs telões instalados no Salão

Azul do Clube Curitibano, onde tudo transcorreu, mostraram a face emocionada de um Jaime Lerner que fez discurso – escrito. Sua fala foi carregada com pitadas de bom humor e encerrada com um rol engraçadíssimo de suas frases/filosofias preferidas.

Passou pelas fortes referências futebolísticas, lembrando, por exemplo, que um dia foi vaiado na Arena da Baixada (Atlético).

Mas nada a ver com ele ser coxa branca...

Agradecendo à Comenda con-cedida pela ACP, Lerner fez breve imersão na história da cidade, recordando o papel da ACP em resgatar a importância e o papel do Barão, que, embora tendo salvado a cidade, foi objeto de uma tentativa ampla de desconstrução histórica.

Para mim, a leitura desse trecho da fala de Lerner pode ter algo a ver com ele mesmo, cuja importância como homem público tem sido tantas vezes objeto de investidas que tentam desconstruí-lo.

ELES NÃO FALTARAMNão me ative a anotar presen-

ças, mas não há como ressaltar que além do governador e do prefeito de Curitiba, lá estavam o presiden-te da Assembleia e o representante do presidente do Tribunal de Justi-ça do Paraná, vereadores.

A magnética figura do ex-prefeito Saul Raiz – a quem a cidade deverá sempre agradecimentos, pois dotou Curitiba de infraestrutura essencial, a partir da canalização de boa parte de nossos rios – desdobrava-se em apertos de mão de inúmeros amigos; Gláucio Geara, uma lide-rança empresarial, diretor da ACP, e que é ‘a cara de Curitiba’, como a denominam amigos seus; o ex-governador João Elísio Ferraz de Campos, o desembargador Antenor Demeterco; vereadora Julieta Reis; desembargador Paulo Hapner; o reitor da Universidade Positivo, Dir-ceu Pio Martins; professor Manoel Knopfholz, presidente da Federação Israelita do Paraná; Segismundo Morgenstern; Arnaldo Rebello; Léa Rebello; Eduardo Lopes Guimarães; Gustavo Berman; Leo Kriger; Miguel Kigsner; Rogério Kriger; Rogério Mainardes, o homem de marketing

do Grupo Positivo; Moacir Gouveia; o empresário Rubens Teig, que hoje vive boa parte do tempo em Miami, e de lá se deslocou especialmente paras abraçar o amigo Lerner (aliás, Teig me confessou ser leitor diário desta coluna); Isaac Baril e esposa; Wilson Portes e Eloi Zanetti; Edmil-son Fabbri, ardoroso lernista e, como JL, um irremediável ‘coxa branca’; a fulgurante beleza e simpatia de Ana Letícia Bueno Netto; a nova guarda representada por Michelle de Cerjat e Matheus Hermont, há poucos me-ses retornados de Nova York, onde ela lecionou por 2 anos na New York Film Academy; Pedro Chagas Neto, essencial apoio para o bom resultado da noite da ACP; o conselheiro do TC Caio Soares, o Jaime Lechinski, Car-los Eduardo Ceneviva, um dos ícones da equipe que renovou Curitiba, e esposa, Eponina.

Também: o ex-chefe da Casa Civil de Lerner, Guaracy Andrade; Jaime e Judy Guelmann; Itamar Paciornik, que é um bom exemplo de ‘man about town’ – conhece a metade de Curitiba; Marcos Do-makoski, ex-presidente da Asso-ciação Comercial; Salomão Soifer; o presidente da Renault do Brasil; Sergio Tadeu Monteiro; Antonio Carlos da Costa Coelho e Sandra Salmon Coelho; Luiz Augusto Juk e o cônsul de Senegal, Ozeil Moura dos Santos, o secretário municipal Caique Ferrante e o jornalista Ber-nardo Bittencourt.

AINDA “EN PASSANT”...

E mais anotei, ‘em passant”: Maria Elisa Ferraz Paciornik, da Associação de Amigos do Hospital de Clínicas da UFPR; Jayme Guel-mann e Judy Guelmann; Ardison Akel; Henrique Domakoski, que coordena setor Juventude da ACP; Sinval Lobato Machado, um dos vices-presidentes da ACP; Edda Deiss de Mello e Silva, também diretora da ACP; Jean Michell Galliano; Miazy Ramos Filho; Felipe Braga Côrtes; Márcia Fruet, presidente da Fundação de Ação Social e primeira dama de Curi-tiba; Elvira Ramon, recebendo, com Edson, os cumprimentos pelo bom perfil da festa; Liliana Veiga Lopes; Camillo Turmina; os irmãos de Jaime e cunhado e cunhadas estiveram entre o milhar de amigos que foi abraçar Lerner pela Comenda Barão do Serro Azul. Referência especial faço a Henrique Naigeboren e Clarita Lerner Naigeboren.

Sempre atenta, ao lado pai, Ilana Lerner foi solicitadíssima na noite, especialmente por jornalis-tas em busca de ampliar o perfil de JL.

A propósito: bem recebida a iniciativa deste I&C, com men-sagens especiais e textos sobre Lerner, ao lado da revista Ideias, de Fabio Campana, que dedicou várias páginas da edição de de-zembro a Lerner. A boa nova foi o lançamento da revista Lumina, sob direção de Carlos Marassi, edição exclusivamente voltada a Lerner. E com a qual Maí Nascimento Mendonça, Dante Mendonça e eu colaboramos traçando perfis de Jaime Lerner.

RENÉ DOTTIInteressante e oportuna foi

a mensagem de René Dotti, lida noite, pois não pôde estar presente à festa: foi todo exaltação a Lerner. Lembrou que, em 1971, quando seus clientes lhe pediram que en-trasse com ação contra a decisão do prefeito Lerner, de fechar a Rua Das Flores e transformá-la em rua de pedestres, aconselhou-os a que conversassem com Lerner.

E Lerner se dispôs a ir aos reclamantes, argumentando por-que tomara a medida, sempre em favor da cidade. E, com o diálogo, a cidade e o comércio ganharam, disse Dotti.

O prefeito Gustavo Fruet, governador Beto Richa, Jaime Lerner e Edson Ramon com a placa da comenda

Prefeito Gustavo Fruet: fidelidade ao legado de Lerner Jaime Lerner: discurso emocionado e bem humorado Governador Beto Richa: testemunha do respeito internacional a Lerner

Edson Ramon recebe amigos de Lerner, entre eles, á esquerda, Glaucio Geara

Jaime Lerner e Edson Ramon, com Carlos Marassi ao fundo O Clube Curitibano ficou lotado para homenagear o ex-prefeito, ex-governador, arquiteto e urbanista Jaime Lerner

Felipe Rosa

Felipe Rosa

Felipe Rosa

Felip

e Ro

sa

Maurco Campos Maurco Campos

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. A4

Diário Indústria&ComércioGerAl/PArAná

crescimento

Na agricultura, os preços internacionais e safra recorde favoreceram o Estado

Richa anuncia alta de 4,6% do PIB do Paraná

O governador Beto Richa anunciou ontem um cres-cimento de 4,6% para o

Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná neste ano. Durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Ce-des), realizada no Palácio Iguaçu, Richa destacou que o bom ambiente de negócios contribuiu para puxar a taxa paranaense.

“Vivemos um momento histó-rico, com grandes investimentos industriais e criação de milhares de novos empregos em todos os se-tores. Aliado a isso, o agronegócio, que é o motor da nossa economia, demonstra toda a sua capacidade, batendo recorde de produção”, dis-se o governador Beto Richa.

O índice calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) mos-tra a expansão do PIB de janeiro a setembro de 2013, em comparação com igual período de 2012. No País, a variação foi de 2,4% no mesmo espaço de tempo, de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O economista Francisco José Gouveia de Castro, do Ipardes, con-firma que a maior intensidade de crescimento da economia parana-ense em relação à média brasileira pode ser atribuída à forte recupe-ração da renda do agronegócio, a vitalidade do mercado de trabalho e à produção industrial.

SETORES Na agricultura, os preços in-

ternacionais favoreceram o setor. Além disso, o Estado colheu uma safra recorde de verão em 2013. Foram colhidas mais de 23 milhões de toneladas - 31% maior que a do ano anterior.

Na indústria, a produção do Estado, medida pela Pesquisa In-dustrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), do IBGE, cresceu 4% entre janeiro e setembro de 2013 sobre o mesmo período de 2012. No País, o índice ficou positivo em 1,6%.

Três segmentos industriais apre-sentaram crescimento destacado no Paraná, puxados pelos bons resultados da agropecuária. A fabricação de veículos teve alta de 15,5% - especialmente pela maior produção de caminhões. No ramo de máquinas e equipamentos a alta foi de 15,1%, enquanto a área de produtos químicos teve acréscimo de 14,2%.

No comércio, o faturamento real (com dedução da inflação) do varejo no Paraná registrou ampliação de 6,8%, entre janeiro e setembro de 2013. Neste setor, o aumento das vendas de com-bustíveis (11%) e veículos (8,8%) foi influenciado pelo aumento da renda no campo.

Em razão do aquecimento do emprego e da renda dos paranaen-ses, houve altas expressivas no co-mércio de produtos farmacêuticos e de perfumaria (10,5%), artigos de utilização doméstica (10,1%), eletrodomésticos (9,4%), livros, jornais e revistas (8,2%) e material

de construção (7,5%).

EMPREGODe acordo com o IBGE, o efe-

tivo de mão de obra da indústria do Paraná cresceu por 41 meses sem interrupção, entre março de 2010 e julho de 2013. Mesmo com os declínios de constatados em agosto e setembro, o emprego fabril paranaense ficou posito em 0,5% no ano.

Além disso, as estatísticas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que o Paraná foi o terceiro maior gerador de ocupa-ções com carteira assinada no País janeiro e outubro de 2013, respon-dendo por 8,6% das vagas líquidas abertas, ficando atrás somente de São Paulo (29,8%) e Minas Gerais (10,2%).

“É igualmente fácil notar um pronunciado componente de inte-riorização nos fluxos incrementais do fator trabalho no Estado, re-tratado na participação de 92,1% do interior no volume de postos

formais criados no setor indus-trial - que exibe remunerações em média 40% superiores aos demais setores”, analisa o economista do Ipardes.

Segundo ele, desde 2011 a con-tribuição dos municípios do interior no emprego industrial foi de 82%, contra 67,8% no intervalo 2003-2010. “Ressalte-se que o acréscimo do pessoal ocupado com carteira assinada na indústria no interior vem acontecendo sem a perda de embalo da Região Metropolitana de Curitiba, tem a menor taxa de desemprego do País”, afirma Gou-veia de Castro.

2014 - Para o economista Fran-cisco José Gouveia de Castro, o Paraná deve manter a boa per-formance em 2014 com base na recuperação da produção e rentabi-lidade do agronegócio; maturação da carteira de mais de R$ 26 bilhões de empreendimentos do programa Paraná Competitivo; e impulsão dos investimentos em obras de infraestrutura.

Governador Beto Richa anuncia um crescimento de 4,6% para o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná neste ano, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Paraná (Cedes)

Orla

ndo

Kiss

ner/A

NPr

Governo do Estado inclui mais sete investimentos no Paraná Competitivo

O Governo do Estado incluiu mais sete empreendimentos no pro-grama Paraná Competitivo. Foram concedidos benefícios fiscais para indústrias que se instalaram ou ampliaram unidades no Estado. São R$ 75,7 milhões em novos investi-mentos. O enquadramento foi feito pouco antes da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado (Cedes), nesta terça-feira (3), no Palácio Iguaçu, em Curitiba.

O secretário estadual da Indús-tria, Comércio e Assuntos do Mer-cosul, Ricardo Barros, explica que dos sete processos aprovados, cinco são referentes a investimentos em municípios do Interior. "O fortale-cimento das indústrias do Interior

é fundamental para a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses. É um processo de desenvolvimento que gera mais renda e emprego", afirma.

Em pouco mais de dois anos e meio, o Paraná Competitivo já atraiu mais de R$ 25 bilhões em novos investimentos, que estão criando 150 mil empregos em todas as regiões do Estado.

ENQUADRAMENTOS Foram beneficiados os investi-

mentos de ampliação de unidades da Arktus que produz aparelhos e produtos de saúde em Santa Tereza do Oeste (R$ 2,7 milhões); da Águia Química em Ponta Grossa, que faz resinas sintéticas para tintas (R$

15,2 milhões); e da Perfileve em Maringá, que fabrica antenas e aparelhos de telecomunicação (R$ 7,6 milhões). Também a ampliação do abatedouro da Frangos Pionei-ro, em Joaquim Távora (R$ 14,3 milhões), e da unidade da Arauco, que produz madeiras laminadas e compensados em Piên (R$ 25 milhões).

Duas novas indústrias se ins-talaram em Colombo na Região Metropolitana de Curitiba. A Per-fipar investiu R$ 8,2 milhões para produzir tubos de aço. Foram criados 170 empregos diretos com a previsão de outros 40 em 2014. A Rmbpack está fabricando máquinas para embalagens para alimentos. Investiu R$ 2,5 milhões que gera-

ram 30 empregos diretos.

PROGRAMAO Paraná Competitivo foi criado

no início de 2011 para reinserir o Estado na agenda dos investido-res nacionais e internacionais. O programa contempla uma série de medidas por meio da dilação de prazos para recolhimento do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mer-cadorias e Serviços), investimentos para melhoria da infraestrutura, co-mércio exterior, desburocratização e de capacitação profissional para tornar o Estado atrativo para novos empreendimentos produtivos que gerem emprego, renda, riqueza e desenvolvimento sustentável em todo o estado.

Richa reúne setores da sociedade para apresentar ações de governo

O governador Beto Richa pre-sidiu nesta quarta-feira (03/12), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, a segunda reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e So-cial do Paraná (CDES). Criado em 1983, pelo então governador José Richa, o fórum foi reativado, depois de 20 anos, para reforçar a intera-ção entre o Estado e a sociedade, e auxiliar o governo na elaboração de políticas públicas.

Beto Richa apresentou um ba-lanço dos três anos de gestão, a si-tuação financeira do Estado e disse que o governo precisa dos emprés-timos para recuperar a capacidade de investimentos. “Esses encontros

servem para informar os programas e as ações que planejamos implan-tar no Paraná. É uma prestação de contas e uma oportunidade de ouvir as opiniões do setor produtivo”, disse Richa.

O governador destacou os avan-ços do programa Paraná Competiti-vo e apresentou os novos números do Instituto Paranaense de Desen-volvimento Econômico e Social (Ipardes) que apontam crescimento de 4,6% do produto interno bruto (PIB) paranaense entre janeiro e setembro de 2013. O desempenho do Estado é praticamente o dobro do registrado em âmbito nacional, que teve variação de apenas 2,4%.

Durante o encontro, o governa-dor falou ainda sobre os projetos de Parcerias Público Privadas (PPPs) para duplicação de estradas no Pa-raná. “Temos muitas ideias e que-remos a participação de todos os setores para sabermos se estamos no caminho certo”, afirmou.

INFRAESTRUTURA O governo estadual pretende

realizar grandes obras de infraes-trutura viária em parceria com a iniciativa privada. Para isso, propõe firmar Parcerias Público Privadas (PPPs) para duplicação da PR-323 entre Paiçandu e Umuarama; a PR- 445, de Londrina a Mauá da Serra,

e a PR- 092 de Jaguariaíva a Santo Antônio da Platina. Serão cerca de 270 novos quilômetros de rodovias duplicadas.

Além disso, a expectativa é am-pliar a rede de distribuição da Com-pagás com a construção de um ga-soduto entre Paranaguá a Marialva, passando por Araucária e Reserva. “É a forma que encontramos para que o Paraná volte a realizar gran-des obras. Pelas parcerias, vamos fazer grandes corredores e ter as melhores estradas”, disse o secre-tário de Infraestrutura e Logística, Richa Filho. Ele citou ainda obra do governo em aeroporto, ferrovia, porto e hidrovia.

Ministério diz que PR é referência no Programa Compra Direta

A Secretaria do Trabalho, Em-prego e Economia Solidária realizou nesta terça-feira (3), em Curitiba, o III Encontro Estadual de Capacita-ção do Compra Direta- Programa de Aquisição de Alimentos - PAA. Foram discutidas a execução e operacionalização do programa e apresentado o novo modelo opera-cional proposto pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS.

Fernanda Santos, coordenadora do programa no MDS, afirmou que o Paraná é referência na execução do programa. “Por isso pretende-mos criar estratégia conjunta para garantia da continuidade do pro-grama, via termo de adesão, além de avaliar estratégias para atender às demandas da Conab (Compa-nhia Nacional de Abastecimento)”, afirmou. O encontro reuniu chefes

e técnicos dos escritórios regionais também das secretarias parceiras e dos conselhos estaduais de Segu-rança Alimentar e Nutricional e do Desenvolvimento Rural e Agricul-tura Familiar.

INVESTIMENTOSO Compra Direta investiu R$ 26

milhões no Paraná em 2013, R$ 24 milhões em 2012 e R$ 23 milhões em 2011. Em 2010, o programa investiu apenas R$ 9 milhões. “No governo Beto Richa foram aplicados mais de R$ 75 milhões no programa Compra Direta, beneficiando 3.178 entidades assistenciais e 10.792 agricultores em 298 municípios do Estado. Amplia-mos significativamente os recursos do programa, numa bem-sucedida parceria com o MDS”, disse o se-cretário estadual do Trabalhbo Luiz Claudio Romanelli.

A Secretaria do Trabalho, Emprego e Economia Solidária realizou nesta terça-feira (3), em Curitiba, o III Encontro Estadual de Capacitação do Compra Direta- Programa de Aquisição de Alimentos - PAA

Portaria isenta atividades rurais de baixo impacto de licenciamento

Diversas atividades agrícolas de baixo impacto e que contribuem para o desenvolvimento rural não vão mais precisar de licenciamento ambiental no Paraná. O objetivo é garantir maior agilidade aos produtores rurais que necessitam do documento para contração de empréstimos e financiamentos. As mudanças não isentam os proprie-tários rurais de suas responsabi-lidades quanto à preservação do meio ambiente e de obedecerem os limites estabelecidos nas normas ambientais.

As atividades dispensadas de Licenciamento Ambiental Esta-dual estão listadas na portaria nº 304/2013, que revoga a portaria nº 090/2011. Com a nova portaria, as atividades ficam automaticamente dispensadas do requerimento da Declaração da Dispensa de Li-cenciamento Ambiental Estadual (DLAE) pelos produtores rurais e a sua emissão por parte do Instituto Ambiental do Paraná (IAP).

“Com a portaria, os proprietá-rios rurais estão dispensados do licenciamento ambiental emitido pelo IAP e, assim, estão automati-camente autorizados pelo Instituto a realizar as obras e operar as ativi-dades listadas na portaria. Contudo, deve ser respeitada a legislação am-biental vigente e o atendimento às exigências estabelecidas nas demais legislações do Estado e também nas esferas federal e municipal.”, ex-plica a diretora de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição, Ivonete Chaves.

Entre as diversas atividades dis-pensadas de licenciamento am-biental estão benfeitorias e equipa-mentos para apicultura; aquisição de diversos maquinários, sistemas de rastreabilidade de animais; im-plantação e reformas em pomares e produção de flores; recuperação de pastagem; adequação de solo para plantio; implantação e melhorias em sistemas de armazenagem e secagem e beneficiamento de sementes.

Paraná conquista o 3º lugar na Olimpíada Brasileira de Matemática

Os alunos das escolas estaduais do Paraná ficaram em terceiro lugar na 9ª edição da Olimpíada Brasileira de Matemática das Es-colas Públicas (Obmep). No quadro geral, o Paraná conquistou 437 medalhas - 33 de ouro, 81 de prata e 323 de bronze. O desempenho das escolas paranaenses melhorou em relação a 2012, quando o Estado ficou em 5º lugar no quadro geral de medalhas.

O resultado da Olimpíada foi divulgado na última sexta-feira (29) pelo Instituto Nacional de Matemá-tica Pura e Aplicada (Impa). Confira a lista completa (premiacao.obmep.org.br/2013/verMenuAlunosPre-miados-PR.htm).

Minas Gerais e São Paulo fica-ram em primeiro e segundo lugar,

respectivamente. “Proporcional-mente ao número de alunos, já que as redes de Minas Gerais e de São Paulo são maiores, o Paraná teve um excelente desempenho. O resultado é importante porque demonstra que os professores de matemática têm desenvolvido um trabalho por meio de metodologias que facilitam a aprendizagem, por exemplo, a resolução de problemas, um dos focos da Obmep", destaca a técnica do Departamento de Educa-ção Básica da Secretaria de Estado da Educação, Lucimar Gusmão.

Na edição de 2013, os alunos paranaenses quase dobraram o número de medalhas de bronze e também conquistaram 12 pratas a mais que na Olimpíada do ano passado.

Colégio Estadual Professor Lysimaco Ferreira Costa, alunos participam das Olimpiadas Escolares de Matemática

Hede

son

Alve

s

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. A5

Diário Indústria&Comércio eConomiA

Economia brasileira caiu 0,5% no terceiro trimestreA queda é a pior desde o 1º trimestre de 2009, quando houve recuo de 1,6%

desaquecimento

O Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todos os bens e ser-viços produzidos no país, caiu 0,5% no terceiro trimestre deste ano, em relação ao trimestre anterior. O PIB totalizou 1,21 R$ trilhão no período de julho a setembro, segundo dados divulgados ontem (03/12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de 0,5% é a pior desde o primeiro trimestre de 2009, quan-do houve recuo de 1,6%. O PIB ha-via se mantido estável no primeiro trimestre deste ano e crescido 1,8% no segundo trimestre.

Pelo lado da produção, a agro-pecuária puxou a queda do PIB no terceiro trimestre, com recuo de 3,5%. A indústria e o setor de serviços cresceram apenas 0,1% no período. Pelo lado da demanda, houve queda de 2,2% na formação

bruta de capital fixo, que representa os investimentos. O consumo das famílias cresceu 1% e o consumo do governo, 1,2%.

No setor externo, as importações tiveram crescimento mais acentua-do (13,7%). As exportações de bens e serviços também subiram, mas em ritmo mais moderado (3,1%). A taxa de investimento ficou em 19,1%, enquanto a taxa de poupança foi 15%.

Na comparação com o terceiro trimestre de 2012, a economia brasileira teve crescimento de 2,2%. O PIB cresceu 2,4 % no acumulado do ano e 2,3% no acumulado de 12 meses.

CAUSASA queda de 3,5% da agropecuá-

ria foi a principal causa do recuo de 0,5% do PIB. Segundo a pesquisa-

dora do IBGE Rebeca Palis, a queda da agropecuária é reflexo tanto da produção menor de produtos típicos do terceiro trimestre (como o café e a laranja) quanto do fim da safra de soja, que se concentra no primeiro semestre.

�Apesar de a agropecuária ser a atividade que mais cresce no ano (com alta acumulada de 8,1%), (não há mais) mais a safra da soja, que é o produto que mais cresceu neste ano e influenciou muito nas altas taxas de crescimento da agropecu-ária no primeiro semestre�, disse Rebeca.

Outras atividades econômicas também tiveram queda no terceiro trimestre, como outros serviços (-0,4%), indústria da transfor-mação (-0,4%) e construção civil (-0,3%). A queda da construção civil, inclusive, teve impacto no

recuo da formação bruta de capital fixo (investimentos) de 2,2% no trimestre, pelo lado da demanda.

�A gente teve uma taxa ex-pressiva de crescimento da for-mação bruta de capital fixo, de 7,3%, no trimestre, mas foi um crescimento menor do que o do trimestre anterior, que havia sido de 9,1%. Por isso, [houve] essa queda na ponta da série, influenciada pela construção civil, que também teve uma taxa menor nesse trimestre�, afirmou a pesquisadora.

Por outro lado, o consumo das famílias, que cresceu 1% entre o segundo e o terceiro trimestres, evitou uma queda maior do PIB. Segundo a pesquisadora, a alta pode ser explicada pela continui-dade do crescimento da massa salarial real e do crédito.

Arquivo ABr

A queda de 3,5% da agropecuária foi a principal causa do recuo de 0,5% do PIB. O desempenho menor do setor é reflexo tanto da produção menor de produtos típicos do terceiro trimestre (como o café e a laranja) quanto do fim da safra de soja, que se concentra no primeiro semestre

O ministro da Fazenda, Gui-do Mantega, atribuiu a queda de 0,5% no Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimes-tre, ante o segundo, a uma base de comparação com um período de atividade econômica mais concentrada em segmentos que tiveram maior produção como, por exemplo, a agropecuária, isso em razão da sazonalidade.

Na comparação trimestral, esse segmento teve variação negativa de 3,5%, mas quando se observa o acumulado dos últimos quatro trimestres há um crescimento de 5,1%. Para Mantega, esse desempenho está relacionado à concentração, no segundo trimestre, de ati-vidades ligadas a commodities como a soja, que no trimestre posterior � que teve o PIB di-vulgado hoje � já havia entrado

no período de entressafra.Em sua avaliação, o cresci-

mento de 2,3% no acumulado dos quatro trimestres mostra que a economia brasileira cres-ce em sintonia com a economia mundial. �Estamos acompa-nhando a economia mundial com resultados melhores que no ano passado, e com trajetó-ria de crescimento gradual, que deve continuar nos próximos semestres�, disse o ministro.

Mantega reconheceu, po-rém, que a escassez de crédito tem dificultado o consumo das famílias, que teve taxa de 1% no terceiro trimestre, mas ele vê um cenário de recuperação tomando por base os indicado-res de queda na inadimplência, o que, em sua avaliação, favo-rece a retomada do poder de compra.

PIB: Mantega atribui resultado negativo à sazonalidade da agropecuária

A partir do reajuste de preço dos combustíveis praticado pela Petro-bras desde o último sábado, 30 de novembro, o Departamento de Cus-tos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da NTC&Logística � DECOPE � realizou um estudo para prever o impacto direto no custo operacional dos caminhões. A gasolina e o diesel tiveram au-mentos de 4% e 8%, na refinaria, respectivamente.

A análise levou em conta o aumento de 7% na bomba, pois, segundo Neuto Gonçalves dos Reis, diretor técnico da NTC&Logística, o reajuste de 8% é válido apenas para o preço da refinaria e nem todo o aumento chegará às bombas. O cálculo considerou o consumo de combustível de um caminhão trator 4x2 tracionando carreta furgão de três eixos, com capacidade para 26,2 toneladas de carga.

�A previsão é que o custo te-nha um aumento médio de 2,05% (distâncias de 800 km), mas o nú-mero pode variar para mais ou para menos de acordo com a distância percorrida pelo veículo�, explica Neuto. Para quilometragens lon-gas (2,4 mil km), o aumento pode chegar a 2,24%.

Ainda de acordo com o estudo, o custo do caminhão pesado po-derá sofrer um impacto de 0,73% quando o trajeto for de 50 km, 1,83% em um trajeto médio de 400 km e 2,30% quando o trajeto for muito longo. Deve-se levar em consideração que estes valores foram baseados em carga lotação e, dependendo da operação, a re-presentatividade do combustível varia de 15% a 40%.

Alta dos combustíveis pode impactar em até 2,3% o custo do frete

Divulgação/CNT

Em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode repre-sentar entre 15 e 20% do custo de

operação. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agrone-gócio, onde são utilizados veículos

pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.

O custo do caminhão pesado poderá sofrer um impacto de 0,73% quando o trajeto for de 50 km, 1,83% em um trajeto médio de 400 km e 2,30% quando o trajeto for muito longo

O Índice de Preços ao Consu-midor Semanal (IPC-S) avançou em Brasília, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, divulgou ontem (03/12) o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getúlio Vargas. Em relação à semana anterior, Salvador, São Paulo, Recife e Porto Alegre registra-ram redução da inflação.

A capital fluminense foi a cidade em que o índice subiu com mais força, avançando de 0,65% para 0,84%. Os itens ali-mentação e despesas diversas se destacaram no crescimento da variação percentual, apesar de o primeiro continuar abaixo da média geral na cidade, com 0,73%.

Em Belo Horizonte, a va-riação semanal elevou o IPC-S de 0,35% para 0,48%, puxada também pela alta dos alimen-tos, de 0,31% para 0,94%, além do item comunicação. Na capital federal, os alimentos se mantiveram estáveis: 1,17%. Coube aos itens vestuário e educação, leitura e recreação as maiores altas. Em Brasília,

o IPC-S subiu de 0,65% na semana anterior para 0,75% na última pesquisa.

Em três das quatro capitais que tiveram queda no IPC-S, o item alimentação esteve entre os que mais contribuíram para esse resultado. Em Salvador, houve queda de 1,52% para 0,82% no item, e de 0,55% para 0,48% no índice geral. Recife também teve recuo de 0,07 ponto percentual no IPC-S, de 0,80% para 0,73%, mas, na capital pernambucana, comu-nicação e habitação ocorreram os maiores decréscimos.

Porto Alegre foi a capital em que o índice mais dimi-nuiu, de 0,97% para 0,85%, mas continua registrando o maior IPC-S do país. Habi-tação e alimentação caíram de mais de 1% para cerca de 0,8%. Já São Paulo teve a menor queda: 0,04 ponto percentual (de 0,60% para 0,56%). Vestuário, habitação, despesas diversas e habitação foram os itens que forçaram a redução.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil caiu de se-tembro para outubro, informou ontem (03/12) a Agência Nacio-nal do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No mês passado, a produção média de petróleo ficou em cerca de 2,079 milhões de barris por dia, com queda de 0,7% em relação à de setembro. Na comparação com outubro do ano passado, houve crescimento de 3,4%.

Já a produção de gás natural caiu nas duas bases de compa-ração. Os 72,9 milhões de me-tros cúbicos por dia produzidos em outubro significaram queda de 0,1% na comparação com outubro do ano passado e de 6,8% em relação à de setembro deste ano.

Segundo a ANP, no total, a média de petróleo e gás pro-duzidos no país ficou em 2,537 milhões de barris de óleo equi-valente por dia.

Mais uma vez, o Campo de Roncador, na Bacia de Campos, foi o que mais produziu petró-leo, com média de 289,4 mil barris por dia. O Campo de Rio Urucu, na Bacia do Solimões, ficou com a maior produção de gás natural, com média de 6,2 milhões de metros cúbicos diários. A plataforma P-56 foi a que mais produziu, com média de 140,5 mil barris de óleo equi-valente por dia, nos oito poços a ela interligados.

De acordo com a ANP, a produção de petróleo e gás natural no Brasil foi prove-niente de 8.962 poços, sendo 764 marítimos e 8.198 terres-tres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, na bacia terrestre potiguar, com 1.110 poços. O campo marítimo com maior número de poços produtores foi Marlim, com um total de 58.

Índice de preços semanal cai em quatro capitais e avança em três, diz FGV

Produção de petróleo e gás natural cai em outubro

A produção média de petróleo ficou em cerca de 2,079 milhões de barris por dia, com queda de 0,7% em relação à de setembro

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. A6

Diário Indústria&ComércioesPeCiAl

Café das Nações homenageia o Japão Acontece hoje a sexta edição do Café das Nações de 2013, realizado pelo

Diário Indústria & Comércio, o evento desta quarta-feira homenageia o Japão, que comemora o aniversário do Imperador no próximo

dia 23 de Dezembro. O evento tem como objetivo reunir informalmente representantes oficiais de diversos países que integram a comunidade do corpo consular no Paraná.

Em 2013, o Diário Indústria & Comércio abriu nova série de encontros com cônsules e representantes empresariais, em virtude das comemorações dos 37 anos de fundação.

Japão comemora aniversário do Imperador

Dados Gerais

Capitallíngua ofiCialgoverno

Área total

tóquio

japonês

377.947 km²

monarquia ConstituCional

pib total us$ 44,135 trilhões (3º)moeda iene

O Japão que comemora no próximo dia 23 de dezem-bro, o aniversário do Im-

perador, é um país insular da Ásia Oriental. Localizado no Oceano Pacífico, a leste do Mar do Japão, da República Popular da China, da Coreia do Norte, da Coreia do Sul e da Rússia, se estendendo do Mar de Okhotsk, no norte, ao Mar da China Oriental e Taiwan, ao sul. Os caracteres que compõem seu nome significam "Origem do Sol", razão pela qual o Japão é às vezes

identificado como a "Terra do Sol Nascente".

o país O país é um arquipélago de 6

852 ilhas, cujas quatro maiores são Honshu, Hokkaido, Kyushu e Shi-koku, representando em conjunto 97% da área terrestre nacional. A maior parte das ilhas é monta-nhosa, com muitos vulcões como, por exemplo, os Alpes japoneses e o Monte Fuji. O Japão possui a décima maior população do mun-

do, com cerca de 128 milhões de habitantes. A Região Metropolitana de Tóquio, que inclui a capital de fato de Tóquio e várias prefeituras adjacentes, é a maior área metro-politana do mundo, com mais de 30 milhões de habitantes.

Como grande potência econô-mica, possui a terceira maior eco-nomia do mundo em PIB nominal e a quarta maior em poder de compra. É também o quarto maior exportador e o quarto maior im-portador do mundo, além de ser o

único país asiático membro do G8. O país mantém uma força de segu-rança moderna e ampla, utilizada para auto-defesa e para funções de manutenção da paz. O Japão possui um padrão de vida muito alto (10º maior IDH), com a maior expecta-tiva de vida do mundo (de acordo com estimativas da ONU e da OMS) e a terceira menor taxa de morta-lidade infantil. O país também faz parte do G20, grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia.

A bandeira do Japão tem um formato retangular branco com um grande disco vermelho (representando o sol) no centro

História

pré-história e antiguidade

A ocupação humana do Japão remonta ao Paleolítico Superior e a data mais consensual para a primeira presença humana neste arquipélago é de 35 000 a.C., quando povos nômades caçadores-coletores che-garam às ilhas vindos do continente através de istmos. As primeiras fer-

ramentas japonesas de pedra lascada datam dessa época, e as de pedra polida datam de 30 000 a.C., as mais antigas do mundo. Ainda não se sabe por que essas ferramentas surgiram tão cedo no Japão. Em 1985 mer-gulhadores fizeram descobertas de estruturas megalíticas submersas em Yonaguni, em Okinawa, o que atraiu muitos historiadores, arqueólogos e cientistas até ao sítio arqueológico, onde realizaram estudos para a sua datação. Chegaram à conclusão que

O Horyu-ji, um dos mais antigos edifícios de madeira no mundo, é um dos tesouros nacionais e um Patrimônio Mundial da UNESCO

Monte Fuji (ao fundo) com o trem-bala Shinkansen, dois dos principais símbolos do país. Em 2006, o país registrou 108 vulcões ativos

Tóquio é o principal centro político, financeiro, comercial, educacional e cultural do Japão

os monumentos têm mais de 11 000 anos de idade, os mais antigos do mundo. Os cientistas confirmam que esses monumentos encontrados submersos na costa do Japão são a evidência de que pode ter existido uma civilização desconhecida, an-terior à Idade da Pedra. A primeira cultura cerâmica e civilização a se desenvolver no Japão foi o Jomon, que não desenvolveu a agricultura nem a criação de animais. Os Jomon ocuparam as ilhas do Japão desde o final da quarta glaciação por volta de 14 mil a.C., deixando vestígios de sua ocupação através de peças de cerâmica, consideradas as mais antigas do mundo. Através da cerâ-mica assume-se que os Jomom eram semi-sedentários e tenham seguido uma religião politeísta, baseada no culto de elementos da natureza. Entre 250 a.C. e 250 d.C. a cultura Yayoi substituiu a anterior e trouxe consigo a agricultura, metalurgia, bronze e espelho.

O Japão foi unificado pela pri-meira vez no século VI pelo povo Yamato e logo empreendeu a con-

quista da península da Coreia no fi-nal do século. Nos séculos seguintes a competição por cargos no governo enfraqueceu gradativamente o do-mínio japonês sobre a Coreia até ao século VI. Em 552, o budismo foi introduzido no país trazido da Coreia e servindo como arma po-lítica contra o crescente poder dos sacerdotes, a religião tradicional, o xintoísmo debilitou-se, porém não desapareceu. As duas religiões se uniram, sob a égide do budismo. Após a morte do imperador Shotoku em 622 e um período de guerras civis, o Imperador Kōtoku deu iní-cio à reforma Taika que criaria um estado com poderes concentrados nas mãos de um imperador rodeado por uma burocracia, à semelhança da Dinastia Tang na China. Em 710 a capital japonesa foi transferida de Asuka para Nara, dando início a um novo período da história japonesa no qual a cultura e a tecnologia chi-nesa tiveram maior influência e o budismo se difundiu com a criação de templos por parte do imperador nas principais regiões.

era feudalMais tarde a capital seria novamente transferida para Heian-kio, a

moderna Quioto, e dar-se-ia o rompimento entre o imperador Kammu e os monges budistas. A partir daí foi estabelecida a escrita japonesa e uma nova literatura. Foi nesse período de paz que surgiram a classe dos samurais como guardas da corte. Contudo as disputas surgidas entre os clãs guerreiros Taira no Kiyomori e Minamoto no Yoritomo levaram a uma nova guerra civil que só teve fim em 1185, com a ascensão de Minamoto. Este estabeleceria o governo do xogunato em Kamakura. Enquanto seguia as leis do governo imperial de Heian, o governo Kamakura foi executado por uma rede de samurais em todo o país que se comprometiam a man-ter a paz. Desde que o poder real era exercido localmente por xogum, os samurais foram capazes de assumir a terra dos ricos proprietários de terra aristocráticos (daimyo) e, portanto, levaram o governo imperial de Heian em Quioto a tornar-se ainda mais fraco. Um novo período de paz e enriquecimento econômico e cultural foi estabelecido até uma nova tentativa mal sucedida de restauração da autoridade imperial feita pelo Imperador Go-Daigo.

O surgimento dos daimyo de base local enfraqueceu o xogunato e esse enfraquecimento levou a Guerra de Ōnin entre 1467 e 1477 entre os Kosokawa e os Yamana que deu fim ao xogunato. Sem uma autoridade central, os daimyos, agora com autoridade absoluta em seus domínios, deram início a um período de guerras que só terminaria entre 1550 e 1560 com a conquista dos demais domínios por Oda Nobunaga. Foi durante o século XVI que comerciantes e missionários portugueses chegaram ao Japão pela primeira vez, dando início a um intenso período de trocas culturais e comerciais. No Japão, os portugueses praticaram o comércio e a evangelização. Os missionários, principalmente os sacerdotes da Companhia de Jesus, levaram a cabo um intenso trabalho de missão e em cerca de 100 anos de presença portuguesa no Japão, em 1582 a comunidade cristã no país chegou a ascender a cerca de 150 mil cristãos no Japão e 200 igrejas. Neste período o Japão era uma sociedade feudal relativamente bem desenvolvida com tecnologia pré-industrial. O país era mais povoado do que qualquer país ocidental e tinha, no século XVI, cerca de 26 milhões de habitantes.

Toyotomi Hideyoshi deu continuidade ao governo de Nobunaga e uni-ficou o país em 1590. Depois da morte de Hideyoshi, o regente Tokugawa Ieyasu aproveitou-se de sua posição para ganhar apoio político e militar. Quando a oposição deu início a uma guerra, ele a venceu em 1603 na Batalha de Sekigahara. Tokugawa fundou um novo xogunato com capital em Edo e expulsou os portugueses e restantes estrangeiros, dando início à perseguição dos católicos no país, tidos como subversivos, com uma política conhecida como sakoku. A perseguição aos cristãos japoneses fez parte desta política, levando esta comunidade à conversão forçada ou mesmo à morte, como é o caso dos 26 Mártires do Japão.

Constituição 3 de maio de 1947

população 128.056.026 hab. (Censo 2010)

Cerejeiras no templo de Ninnaji.Kyoto Japão

era modernaEsta política deixou a nação isolada por 250

anos até à chegada de navios da Marinha dos Estados Unidos com Matthew Calbraith Perry em 31 de março de 1854 exigindo a abertura do país ao comércio estrangeiro com assinatura de Tratado de Kanagawa revelando o atraso do xogunato. A Guerra Boshin restabeleceu o poder centralizado do imperador como Meiji do Japão em 1868, quando teve início um período de desenvolvimento econômico e de expansionismo ao qual se seguiram as vitórias nas guerrassino-japonesa (1894-1895) e russo-japonesa (1904-1905) e a conquista da Coreia e das ilhas de Taiwan e de Sacalina, mantendo o interesse do país sobre a Manchúria. Estes seguidos episódios deram ao Japão a sua pri-meira experiência bélica moderna, assistida pelos europeus, a primeira vitória sobre um país do velho continente e a solidificação como país mais influente da Ásia.

No século XX houve um breve período cha-mado "democracia Taishō" ofuscada pela ascen-são do expansionismo e da militarização do país. A Primeira Guerra Mundial permitiu ao Japão, que se juntou ao lado dos aliados vitoriosos, expandir sua influência e exploração territorial. O Japão continuou a sua política expansionista de ocupação da Manchúria, em 1931. Como resultado da condenação internacional a essa ocupação, o Japão renunciou a Liga das Nações, dois anos depois. Em 1935, as assembleias locais foram estabelecidas em Taiwan. Em 1936, o Japão assinou o Pacto Anticomintern com a Alemanha nazista, juntando-se as potências do Eixo em 1941. Em 1941, o Japão assinou o

Pacto nipônico-soviético com a União Soviética, respeitando tanto os territórios de Manchukuo quanto da República Popular da Mongólia.

Em 1937, o Império do Japão invadiu outras partes da China, precipitando a Segunda Guerra Sino-Japonesa (1937-1945). No ano de 1940, invade a Indochina francesa, após o qual os Es-tados Unidos colocaram um embargo de petróleo ao Japão. Em 7 de dezembro de 1941, o Japão atacou a base naval de Pearl Harbor e declarou guerra aos Estados Unidos, Reino Unido e Países Baixos. Este ato fez com que os Estados Unidos entrassem na Segunda Guerra Mundial e, em 8 de dezembro, estes três países declararam guerra ao Japão.38 39 Após os bombardeios atômicos de Hiroshima e Nagasaki, em 1945, após a União Soviética também se opor ao país, o Japão concordou com a rendição incondicional de suas forças em 15 de agosto (Dia da Vitória sobre o Japão).

Os custos de guerra para o Japão e para os países da Esfera de Coprosperidade da Ásia Oriental foram a perda de milhões de vidas e destruição de grande parte da indústria, cidade e infraestrutura do país. As potências aliadas repatriaram milhões de japoneses étnicos de colônias e campos militares na Ásia. O Tribunal Militar Internacional para o Extremo Oriente, foi convocado pelos aliados (em 3 de maio de 1946) para processar alguns líderes japoneses por cri-mes de guerra. No entanto, todos os membros das unidades de investigação bacteriológica e membros da família imperial envolvidos na condução da guerra foram exonerados a partir de processos criminais pelo Comandante Supremo das Forças Aliadas.

Em 1947, o Japão aprovou uma nova consti-tuição pacifista enfatizando as práticas democrá-ticas liberais. A ocupação dos Aliados terminou pelo Tratado de São Francisco em 1952 e o Japão foi assimilado como membro das Nações Unidas em 1956. Internamente, após o fim da Segunda Guerra, o país passou por décadas de recupe-ração e afirmação: teve um crescimento econô-mico espetacular até se tornar a segunda maior economia do mundo, devido a investimentos do setor privado na construção de novas fábricas e equipamentos e ao senso coletivo de trabalho, que deram ao país uma taxa de crescimento média anual de 10% por quatro décadas. Estes acordos deveram-se a fatores geopolíticos, como o medo de que o socialismo avançasse sobre este país completamente arrasado pela guerra, e culturais, devido ao investimento em educa-ção que formou e preencheu vagas no campo tecnológico. Esse rápido avanço terminou em meados dos anos 1990 quando o Japão sofreu uma grande recessão. O crescimento positivo no início do século XXI tem sinalizado uma recuperação gradual.

Em 11 de março de 2011 o país sofreu o pior sismo e tsunami já registrado em sua história. O terremoto teve uma magnitude de 9,0 na escala de magnitude de momento e foi agravado por um tsunami, afetando a região nordeste de Honshu, incluindo Tóquio. A área mais afetada pelo tsu-nami foi a cidade de Sendai, região de Tohoku, devido à proximidade do local onde ocorreu o sismo. Por conta do sismo, a Central Nuclear de Fukushima I sofreu sérios danos em seus re-atores e ameaça a população dos arredores com risco de contaminação por radioatividade.

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. A7

Diário Indústria&Comércio esPeCiAl

Celebrações do festival Hanami embaixo das árvores sakura (cerejeiras) no parque Ueno, em Tóquio

Interior da Bolsa de Valores de Tóquio

Cônsul-Geral do Japão em Curitiba, Yoshio Uchiyama

economia tem crescimento médio de 8% ao ano

A economia do pós-guerra do Japão expandiu-se nota-velmente, mantendo uma

taxa média de crescimento anual de 8% de 1953 a 1973, o que tornou o país a segunda maior economia mundial, após os Esta-dos Unidos. Apesar de vários pro-blemas decorrentes da poluição ambiental, durante o período do rápido crescimento dos anos 60, os esforços e o entusiasmo do go-verno, da indústria e dos cidadãos possibilitaram a superação dessas dificuldades. Atualmente, o país participa ativamente de questões ambientais em todo o mundo, valendo-se dessa experiência.

estrutura O período de rápido crescimento

no Japão (da década de 50 à década de 80) foi principalmente impul-sionado pelo setor secundário com atividades tais como a produção de aço, a construção naval, a fa-

bricação de automóveis e de equi-pamentos elétricos. A valorização do iene, que teve início em 1985, fez com que muitos fabricantes japoneses deslocassem a produção para o exterior. 4,3% da população ativa está atualmente empregada em indústrias do setor primário (agricultura, etc), 27% no setor secundário e 67,7% em serviços e outras indústrias do setor terciário (2006).

indústrias Equipamentos elétricos e au-

tomóveis são os dois maiores pro-dutos de exportação industrial. Segundo a Associação de Robôs do Japão, 332.720 robôs industriais (o equivalente a 32,6% do total mundial) estavam em operação no final de 2009. Pesquisas e esforços para o desenvolvimento da biologia, química, física e outros campos de tecnologia de ponta estão sendo realizados.

agriCulturaO Japão depende das importações

para o abastecimento de alimentos, já que sua taxa de autossuficiência é baixa e apenas 12,3% da sua área é utilizada para agropecuária (2010). Por ser uma ilha, seu povo desen-volveu predileção por frutos do mar. A nação ocupa a quinta posição no ranking mundial de captura de pescados (Ministério da Agricultura, Silvicultura e Pesca, 2008).

ComérCio exteriorAtualmente, as principais ex-

portações incluem equipamentos e maquinários (equipamentos elétri-cos e de precisão, e automóveis). Os principais itens de importação são maquinários, derivados de petróleo e alimentos. Em 2010, a balança co-mercial japonesa atingiu superávit de US$ 194,8 bilhões e a reserva em moeda estrangeira encerrou o ano em US$ 1.061,4 bilhões (FMI, Ministério de Finanças).

Em 2008, o Japão atraiu 8,3 milhões de visi-tantes estrangeiros, pouco mais que a Singapura e Irlanda. O Japão tem catorze patrimônios mundiais da UNESCO, incluindo o Castelo de Himeji e os Monumentos Históricos da Antiga Quioto (cidades de Quioto, Uji e Otsu). Quioto recebe mais de 30 milhões de turistas anualmente. Os estrangeiros também visitam as cidades de Tóquio e Nara, o Monte Fuji, utilizam o shinkansen e tiram proveito

da rede de hotéis do país.O turismo doméstico continua a ser uma parte vital

da economia e da sociedade japonesa. Crianças em idade escolar em muitas escolas secundárias realizam visitas à Tokyo Disneyland ou à Torre de Tóquio. A extensa rede ferroviária, juntamente com os voos domésticos, permitem viagens eficientes e rápidas. No turismo receptivo, o Japão ficou em 28ª posição no mundo em 2007.

Indústria & Comércio – Qual é o volume da comunidade japonesa no nosso Estado?

Yoshio Uchiyama – Em torno de 150.000, a 2ª maior colônia japonesa no Brasil, depois do Estado de São Paulo. Em termos de cidade, Curitiba concentra a maior quantidade: em torno de 30.000. Mas em termos de região, a Região Norte, acumula a maior parte.

Indústria & Comércio – Qual a importância de eventos já tradicionais na Região de Curitiba que divulgam a cultura japonesa como: Imin Matsuri, Hana Matsuri, Haru Matsuri e Seto Matsuri?

YU – São as 4 principais festas que divulgam a cultu-ra japonesa realizada pela própria comunidade japonesa de Curitiba e também no norte do Paraná, Maringá: Fes-tival Nipo-Brasileiro (que já foi premiado com o prêmio CAIO). Londrina: Expo Japão e Japan Fest.

Indústria & Comércio – Temos empresários, comerciantes, deputados e até, prefeito da Capi-tal de descendência japonesa. Os imigrantes ou executivos que vêm, temporariamente a traba-lho, sentem-se confortáveis na cidade?

YU – Sim. Quanto aos destaques na área política, vale lembrar a grande dedicação do ex-deputado (já falecido) Antônio Ueno: foi a pessoa que mais trabalhou entre todos os deputados federais nikkeis, inclusive entre os que se elegeram em São Paulo, para a aproximação dos dois países, Brasil-Japão. Bem mais direcionado ao Estado do Paraná, com a abertura da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão do Paraná, da qual foi Presidente por 30 anos, com envio de diversas comi-tivas de missão econômica ao Japão. Com isto realizou uma maior abertura de mercado e também orientou e ajudou a firmar o acordo de irmandade entre a Província de Hyogo e o Estado do Paraná, com destaque à cidade de Himeji, que é a co-irmã de Curitiba e à cidade de Kakogawa, que é co-irmã de Maringá.

Outro destaque na política, foi o ex-prefeito Cás-sio Taniguchi, que começou a tradicional relação de cooperação entre o IPPUC PR e JICA, na área de ur-banização.

Sim (para a questão do conforto). Comentário de vários empresários japoneses:

- sentem-se à vontade quanto a receptividade na ami-zade, apesar de não falarem o mesmo idioma – acham o povo bastante cordial. No Brasil, os paranaenses são muito famosos por serem muito “fechados” e, os japo-neses, também são considerados “fechados”, e acho que se deram muito bem, por conta disto. Ambos são reservados e prudentes e, talvez, cautelosos, mas tem coração quente, carinhoso.

- gostam dos fortes pontos turísticos da cidade;- campo de golf (os que tem aqui em Curitiba são mui-

to bons) porém, para os estrangeiros que ficam apenas de 2 à 5 anos na cidade, o título de sócio nestes clubes, é muito caro. Se houvesse regime de sócio temporário, seria muito bom. E também, a Escola Internacional, somente onde os filhos de diplomatas e executivos estrangeiros podem estudar quando vem para cá, tem um custo muito elevado em relação a outras cidades do mundo. Acho que Curitiba tem alguns pontos abaixo das principais cidades brasileiras, para receber executivos

estrangeiros ;- confiança nos japoneses e em seus produtos, pois

ouvem muito esta frase: “Se é japonês, então é bom!” Isto é o resultado dos esforços e dedicação dos nikkeis, que chegaram ao Paraná, há 96 anos. E é essa presença de nikkeis que passa a ajudar aos executivos nos negócios e também, no dia a dia deles.

- clima parecido com Japão – tem inverno bem defi-nido e verão bem definido, para eles isso é bom. Curitiba só é um pouco úmida demais;

- nível social e cultural elevado;A maior preocupação é a questão de falta de segu-

rança. Preocupa muito os japoneses, mas ainda assim, o Paraná ainda é um dos melhores Estados do Brasil, nesta questão...

Indústria & Comércio – Qual foi o diferencial que fez tantas empresas japonesas optarem por se instalar no Brasil, especificamente no Paraná?

YU - No início, o acordo de irmandade firmou mais o lado de relacionamento social, efetivou mais contatos, o que fez com que viessem algumas poucas empresas. Porém, de uns 5 anos para cá, já vieram mais de 10 empresas japonesas, devido a atuação mais enfática da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Japão no Paraná que, atualmente, conta com representantes em Londrina, Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu e abriu, recentemente, um escritório na cidade de Ueda, na Província de Nagano. E agora, está tentando nomear mais 4 representantes no Estado de Santa Catarina, nas cidades de: São Joaquim, Frei Rogério Joinville e Florianópolis.

Fatores que colaboram para a escolha do Estado do Paraná:

- Por ser a segunda maior comunidade japonesa do Brasil, depois de São Paulo;

- Questão de grande geração de Energia Elétrica – por causa de Foz do Iguaçu;

- Economia;- Qualificação da mão de obra;- Nível social e cultural elevado;- Melhor Incentivo Fiscal do Governo do Estado para

empresas japonesas- Forte relacionamento da comunidade japonesa junto

aos órgãos públicos do Paraná;- E um dos melhores índices de Desenvolvimento

Humano IDH, do Brasil;

Indústria & Comércio – O que o Estado deve-ria fazer para atrair, ainda mais, investidores e empresas do Japão?

YU – 1º Passo: - Até uns anos atrás, todas as empresas japonesas

investiam na China em primeiro lugar mas, ultimamen-te, estão diversificando o destino dos investimentos. Maiores destinos são os países do Sudeste Asiático. Mas os investimentos no Brasil estão aumentando. Seria bom melhorar os incentivos fiscais para trazerem mais empresas ao Paraná e não aos outros estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Como já mencionei, o Paraná tem vantagem de ter mão de obra qualificada e assistência dos nikkeis para os executivos japoneses, para realizarem negócios e viverem bem, aqui.

Entrevista Cônsul-Geral do Japão em Curitiba, Yoshio Uchiyama

Kurashiki do Brasil Têxtil Ltda.Harima do Brasil Ind. Química Ltda.Makita do Brasil Ferramentas Elétricas Ltda.Fujimura do Brasil S.ACia Iguaçu Café SolúvelFurukawa Industrial S.A. Produtos EletricosToshiba Sistem de Transmissão e Distribuição do BrasilPecval Indústria LTDA.Denso do Brasil Ltda.Sysmex do Brasil Indústria e Comércio LtdaJTEKT Automotiva BrasilNissan do Brasil Automoveis Ltda.KYB-Mando do Brasil Fabricante de Autopeças LtdaSNR Rolamentos do BrasilSumitomo Rubber do BrasilHamaya do BrasilYazaki Autoparts do Brasil Ltda.Agro-Pecuária Nomura Ltda.Satake America Latina Ltda.Terlogs Terminal Marítimo Ltda.Takata do Brasil Autopecas Ltda.Yakult S.A. Indústria e Comércio Ltda.

Confira as prinCipais empresas japonesas instaladas no paranÁ

Durante anos, os japoneses ab-sorveram muitas ideias do exterior, inclusive tecnologia, costumes e outros elementos culturais, desen-volvendo uma cultura singular. O atual estilo de vida japonês resulta da mistura da cultura tradicional, com influências asiáticas, e da cultura moderna, refletindo influ-ências ocidentais.

Cultura Tradicional Cermônia do Chá e IkebanaEssas formas de arte buscam a

verdade através de princípios pro-fundos e domínio de regras de boas maneiras e formalidades. A cerimô-nia do chá enfatiza o espírito de wabi, o desejo de simplicidade material e total liberdade espiritual. O anfitrião e seus convidados apreciam o mo-mento de servir e receber uma xícara

de chá, como algo especial e único em suas vidas. No ikebana, é feito um arranjo de flores da estação para criar um equilíbrio estético entre as flores, o vaso e o ambiente.

Cultura Tradicional Kabuki, Noh e KyogenO kabuki, uma das principais

artes cênicas tradicionais do Japão, originou-se de peças folclóricas do século XVI. Todos os papéis são representados por homens exage-radamente maquiados, trajando roupas grandiosas num cenário elaborado. O noh apresenta atores mascarados e vestidos luxuosamen-te, e é apresentado com o kyogen, intervalos cômicos entre os atos de noh. Ambos são considerados como “obras-primas” pela UNESCO.

Cultura Moderna - Cultura Pop

J-pop ou música popular japo-nesa, e enka, as baladas populares japonesas, são o gênero mais popu-lar de música japonesa. O karaoke, a ideia de um espaço para cantores amadores, se espalhou por todo o mundo, tal como as animações e histórias em quadrinhos japonesas, familiares à geração mais jovem. Entre as obras mais populares es-tão: o Astro Boy, Doraemon, Poke-mon e Tales from Earthsea.

Cultura ModernaLiteraturaDois japoneses receberam o Prê-

mio Nobel de literatura: Yasunari Kawabata e Kenzaburo Oe. Livros de jovens escritores, como Haruki Murakami e Banana Yoshimoto, são traduzidos para vários idiomas e reconhecidos internacionalmente.

Cultura

Turismo

Sede da empresa japonesa Toyota, em Aichi, uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo. O Japão, com 7 158 525 unidades fabricadas em 2011, é o segundo maior produtor de carros do mundo

Publicidade legalcuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. a8

Diário Indústria&Comércio

CUMPRIMENTO DE SENTENÇA Nº 5006273-87.2012.404.7000/PREXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFEXECUTADO : VITOR HUGO ALMEIDA

EDITAL N.º 7764716EDITAL DE INTIMAÇÃO - PRAZO 60(SESSENTA) DIASO Doutor Cláudio Roberto da Silva, Juiz Federal Substituto da Segunda Vara Federal da Seção Judiciária do Paraná - Subseção Judiciária de Curitiba, na forma da lei,F A Z S A B E R aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que tramitam neste Juízo da Segunda Vara Federal os autos da ação de Cumprimento de Sentença nº 5006273-87.2012.404.7000, nos quais figura como exequente a CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, inscrita no CNPJ/MF sob nº 00.360.305/0001-04 e executado VITOR HUGO ALMEIDA, inscrito no CPF/MF sob nº 489.677.699-20. E, constando dos autos encontrar-se o executado EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO, nos termos do despacho proferido no evento 61, pelo presente fica o requerido devidamente INTIMADO, para, no prazo de 15(quinze) dias, promover o pagamento voluntário do valor da condenação no montante de R$ 25.567,27(vinte e cinco mil, quinhentos e sessenta e sete reais e vinte e sete centavos), devido à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, devidamente atualizado até a data do efetivo pagamento, sob pena de incidir sobre este valor multa de 10%(dez por cento), nos termos do artigo 475-J, caput, primeira parte, do Código de Processo Civil. O prazo de 15(quinze) dias começará a fluir após o prazo deste edital.DESPACHO DO EVENTO 61: '1. Tendo em vista a impossibilidade de localização da parte executada, defiro a intimação por edital, conforme requerido no evento 59. 2. Expeça-se o edital de intimação do executado Vitor Hugo Almeida, com prazo de 60 dias (artigo 232, IV, do Código de Processo Civil), para que promova o pagamento voluntário do valor da condenação, sob pena de incidir sobre este valor multa de 10%, nos termos do art. 475-J, do CPC. 3. Após, intime-se a CEF para que promova sua publicação no prazo de 10 (dez) dias. Curitiba, 23 de outubro de 2013 (a) Cláudio Roberto da Silva - Juiz Federal Substituto.'E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguém possa alegar ignorância, determinou o MM. Juiz Federal Substituto que se expedisse o presente edital, o qual será afixado no lugar de costume e publicado na forma da lei.Expedido nesta cidade de Curitiba, Capital do Estado do Paraná, aos seis dias do mês de novembro do ano de dois mil e treze, por Eliana C.P.Machado, Supervisora de Processamento, conferido por MARLUZ AUGUSTO MAGIERSKI, Diretor de Secretaria da Segunda Vara Federal, por ordem do MM. Juiz Federal Substituto.

Cláudio Roberto da Silva Juiz Federal Substituto

ATLÂNTICA SEMENTES S.A.CNPJ/MF nº 05.734.807/0001-71

NIRE 41 2 0503223 4ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA DE ACIONISTAS

REALIZADA EM 3 DE OUTUBRO DE 20131. DATA, HORA E LOCAL:Em 3 de outubro de 2013, às 11h45, na cidade de Maracanaú, Estado do Ceará, na Avenida Parque Sul, 2.138, 1º Distrito Industrial, conforme expressamente acordado pelos acionistas representantes da totalidade do capital social da Atlântica Sementes S.A. (“Companhia”).2. CONVOCAÇÃO:Nos termos do artigo 124, §4º, da Lei nº 6.404/76 (“Lei das S.A.”), as formalidades para convocação dos acionistas foram dispensadas, em razão da presença de acio-nistas representando a totalidade do capital social da Companhia.3. PRESENÇA:Acionistas representando a totalidade (100%) do capital social da Companhia estive-ram presentes na assembleia.4. COMPOSIÇÃO DA MESA:Brent Zacharias, como Presidente da Mesa, e Gary Anthony Barber, como Secretário da Mesa.5. ORDEM DO DIA:Deliberar sobre e votar os seguintes assuntos: (i) Aprovação do relatório e contas anuais, preparados pelos administradores da Companhia, e demonstrações finan-ceiras, todos relativos ao exercício fiscal encerrado em 31 de julho de 2013; e (ii) Aprovação da destinação do lucro líquido da Companhia.6. DELIBERAÇÕES:(i) Inicialmente, os acionistas da Companhia aprovaram, por unanimidade e sem re-servas, a lavratura e publicação da ata desta Assembleia Geral Ordinária na forma de sumário, nos termos do Artigo 130, §1º, da Lei das S.A.(ii) Distribuição de dividendos e destinação dos lucros – Os acionistas aprovaram, por unanimidade e sem reservas, a recomendação do Conselho de Administração da Companhia, deliberada em Reunião do Conselho de Administração realizada na presente data, às 9h00, no sentido de não realizar a distribuição de dividendos e, portanto, destinar o lucro líquido decorrente do exercício fiscal encerrado em 31 de julho de 2013, no montante de R$4.369.282,02, da seguinte forma: (a) o montante de R$218.464,10, correspondente a 5% do lucro líquido, deverá ser destinado à forma-ção da reserva legal da Companhia; e (b) o valor remanescente de R$4.150.817,92 será destinado à conta de lucros acumulados da Companhia.(iii) Relatório, contas anuais e demonstrações financeiras relativas ao exercício fis-cal encerrado em 31 de julho de 2013 – Após a análise e discussão do relatório e das contas anuais da administração, bem como das demonstrações financeiras da Companhia, todos relativos ao exercício fiscal findo em 31 de julho de 2013, os acio-nistas os aprovaram, sujeito a reversão da proposta de distribuição de dividendos de R$2.705.408,96, aceitando a recomendação do Conselho de Administração da Com-panhia deliberada em Reunião do Conselho de Administração realizada na presente data, às 9h00, no sentido da aprovação de referidos documentos.7. ENCERRAMENTO:Nada mais havendo a tratar, e como ninguém mais desejasse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos e lavrada a presente ata, subsequentemente lida e aceita por todos.8. ASSINATURAS:Presidente da Mesa: Brent Zacharias. Secretário da Mesa: Gary Anthony Barber. Acionistas Presentes: Carlito Jacob Los, Agripac Boliviana Companhia Ltda. (p.p. Carlito Jacob Los) e Nuseed do Brasil S.A. (p. Valdemar Luis Fischer).

Certifico que a presente é cópia fiel da Ata lavrada em livro próprio.Maracanaú, 3 de outubro de 2013.

Presidente: Secretário:Brent Zacharias Gary Anthony BarberATA REGISTRADA NA JUNTA COMERCIAL DO PARANÁ NO DIA 27/11/2013 SOB O Nº 20136038158

GL ADMINISTRADORA DE BENS LTDA.C.N.P.J. nº 12.389.241/0001-53

N.I.R.E. nº 412067908174ª Alteração de Contrato Social

Pelo presente instrumento particular, os abaixo assinados, a saber: (a) MAURO PEREIRA SCHWARTSBURD, brasileiro, casado sob o regime de comunhão universal de bens, comerciante, residente e domiciliado na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Dr. Antonio Alves de Souza, nº 88, bairro Bigorrilho, CEP 80.710.460, portador da cédula de identidade R.G. nº 1.233.686-1 SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob nº 356.530.199-68; (b) LEGIS PEREIRA SCHWARTSBURD, brasileiro divorciado, comerciante, residente e domiciliado na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Gal. Aristides Athayde Junior, nº436, apto. 502, bairro Bigorrilho, CEP 80.730-370, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 1.238.281 SSP/PR e inscrito no CPF/MF sob nº 041.901.188-93; e (c) GISELE PEREIRA SCHWARTSBURD, brasileira, divorciada, empresária, residente e domiciliada na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Rua Bruno Filgueira, nº 1262, Apartamento nº 108, bairro Batel, CEP 80.440-220, portadora da Cédula de Identidade R.G. nº 1.261.242-7 SSP/PR e inscrita no CPF/MF sob nº 001.179.598-04, na qualidade de sócios; e, ainda, na qualidade de usufrutuários: (d) LEONID SCHWARTSBURD, brasileiro, casado sob o regime de comunhão universal de bens, industrial, residente e domiciliado na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Alameda Julia da Costa, nº 987, Apartamento 01, bairro Bigorrilho, CEP 80.730-070, portador da Cédula de Identidade R.G. nº 1.486.282 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob nº 043.994.808-82; e (e) GISELDA PEREIRA SCHWARTSBURD, brasileira, casada sob o regime de comunhão universal de bens, comerciante, residente e domiciliada na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Alameda Julia da Costa, nº 987, Apartamento 01, bairro Bigorrilho, CEP 80.730-070, portadora da Cédula de Identidade R.G. nº 2.212.569 SSP/PR e inscrita no CPF/MF sob nº 393.570.669-34, representando a totalidade do capital social da GL ADMINISTRADORA DE BENS LTDA., sociedade empresária limitada, com sede na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Avenida Manoel Ribas, nº 4003, sala 01, bairro Cascatinha, CEP 82.025-160, inscrita no CNPJ/MF sob nº 12.389.241/0001-53 e com seu Contrato Social devidamente arquivado na Junta Comercial do Estado do Paraná sob NIRE 41206790817, em 10/06/2010; 1ª Alteração e Consolidação do Contrato Social em 11/11/2010, sob nº 20109605764; 2ª Alteração e Consolidação do Contrato Social em 06/04/2011, sob nº 20110883330; e 3ª Alteração e Consolidação do Contrato Social em 08/03/2012, sob nº 20120550288; resolvem, de mútuo, perfeito e comum acordo, alterar o referido Contrato Social, procedendo para tanto da seguinte forma:CLÁUSULA PRIMEIRA – Deliberam os sócios, de comum acordo, proceder à redução do capital social, em razão de ter se mostrado excessivo em relação ao objeto da sociedade, nos termos do previsto pelo artigo 1.082, inciso II do Código Civil, o qual passará a ser de R$ 204.000,00 (duzentos e quatro mil reais).Parágrafo 1º - O bem imóvel adiante descrito será transferido aos sócios, proporcionalmente à participação societária, em restituição parcial de suas quotas, no valor de R$ 172.268,92 (cento e setenta e dois mil, duzentos e sessenta e oito reais e noventa e dois centavos):IMÓVEL: “Apartamento n.º 06, localizado no 6º e 7º andares, do EDIFÍCIO MEDITERRÂNEO, sito na Av. Silva Jardim, nº. 2.903, de frente, com a área correspondente ou global de 423,93m², área de uso comum de 87,05m², sendo 46,79m² para o apartamento, e 40,26m², para o estacionamento, e área de uso exclusivo de 336,88m², e fração ideal de solo de 0,267 do terreno constituído pelo lote II, croqui 6510, da PMC, da Planta Água Verde, medindo 12,00m de frente para a citada avenida, por 32,00m da frente aos fundos, em ambos os lados, confrontando do lado direito de quem da rua olha o imóvel, com o terreno de I.F. 23-067-037.000, de propriedade de Colina Constr. Empreendimentos, do lado esquerdo, com terreno de I.F. 23-067-036.000, de propriedade de Julio Cezar Silva, tendo 12,00m aos fundos, onde confronta com terreno de I.F. nº. 23-067-009.000, de propriedade de Hermes Farias de Macedo” Imóvel este que é objeto da matrícula 55.147 do Registro de Imóveis da 6ª Circunscrição o Município de Curitiba/PR. IF. n.º 23-067-034.005-9 do Cadastro Municipal. – II. n.º 09.0.0031.0048.00-0Parágrafo 2º - O valor de R$ 2.034,08 (dois mil e trinta e quatro reais e oito centavos) será devolvido aos sócios, proporcionalmente à participação societária, em moeda corrente.Parágrafo 3º - Em razão de tal alteração, o capital social da Sociedade, no valor de R$ 204.000,00 (duzentos e quatro mil reais) passa a ser dividido em 204.000 (duzentas e quatro mil) cotas de R$ 1,00 (um real) cada uma, assim distribuídas entre os sócios:SÓCIOS QUOTAS PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO (R$) (%)Mauro Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %Legis Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %Gisele Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %TOTAL 204.000 R$ 204.000,00 100 %CLÁUSULA SEGUNDA – Em decorrência de tal alteração, a Cláusula Quinta e seus parágrafos passam a ter a seguinte redação:CLÁUSULA QUINTA – O capital social da sociedade, totalmente integralizado, é de R$ 204.000,00 (duzentos e quatro mil reais), dividido em 204.000 (duzentas e quatro mil) quotas, no valor de R$ 1,00 (um real) cada uma, assim distribuídas entre os sócios:SÓCIOS QUOTAS PARTICIPAÇÃO PARTICIPAÇÃO (R$) (%)Mauro Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %Legis Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %Gisele Pereira Schwartsburd 68.000 R$ 68.000,00 33,333333 %TOTAL 204.000 R$ 204.000,00 100 %Parágrafo 1º - A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas respectivas quotas; todos os sócios respondem solidariamente pela integralização do capital social; e os sócios não respondem de maneira subsidiaria pelas obrigações sociais. Parágrafo 2º - A cada quota corresponderá um voto nas reuniões de sócios, observado o disposto no parágrafo 3º abaixo.Parágrafo 3º - O Sr. LEONID SCHWARTSBURD e a Sra. GISELDA PEREIRA SCHWARTSBURD, ambos anteriormente qualificados, são titulares do usufruto vitalício das 204.000 (duzentas e quatro mil) quotas (“QUOTAS”) de titularidade dos sócios MAURO PEREIRA SCHWARTSBURD, LEGIS PEREIRA SCHWARTSBURD e GISELE PEREIRA SCHWARTSBURD, anteriormente qualificados, abrangendo referido usufruto o direito de voto, direito a dividendos e todos os demais direitos inerentes às referidas QUOTAS, sendo válido para as QUOTAS atualmente existentes como para aquelas que futuramente vierem a elas se acrescer.Parágrafo 4º - Em caso de falecimento ou interdição de qualquer dos usufrutuários, o usufruto sobre a totalidade das quotas transferir-se-á automaticamente ao usufrutuário sobrevivente.Parágrafo 5º - Em caso de falecimento ou interdição de ambos os usufrutuários, a plena propriedade das quotas consolidar-se-á em favor dos sócios MAURO PEREIRA SCHWARTSBURD, LEGIS PEREIRA SCHWARTSBURD e GISELE PEREIRA SCHWARTSBURD, anteriormente qualificados.Parágrafo 6º - Em caso de falecimento de qualquer um dos sócios, antes dos usufrutuários, as QUOTAS representativas do capital social de sua titularidade reverterão imediatamente ao patrimônio dos usufrutuários, na proporção de 50% (cinqüenta por cento) para cada um.CLÁUSULA TERCEIRA – Deliberam, ainda, os sócios para o fim de alterar o teor da CLÁUSULA SEGUNDA do Contrato Social, consolidado na ocasião de sua 3ª alteração, que passa a ter a seguinte redação:CLÁUSULA SEGUNDA – A sociedade tem sede na Cidade de Curitiba, Estado do Paraná, na Travessa Doutor Lourival Schwansce Torres, nº 319, bairro Bigorrilho, CEP 80.730-340, podendo manter filiais, escritórios e representações em qualquer localidade do País ou do exterior, por deliberação da administração. E, por estarem assim justos e contratados, assinam o presente instrumento em 3 (três) vias de igual forma e teor, na presença de 2 (duas) testemunhas a tudo presente, conforme abaixo.

Curitiba/PR, 14 de outubro de 2013.LEONID SCHWARTSBURD

UsufrutuárioGISELDA PEREIRA SCHWARTSBURD

UsufrutuáriaMAURO PEREIRA SCHWARTSBURDLEGIS PEREIRA SCHWARTSBURD

GISELE PEREIRA SCHWARTSBURD

EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL Nº 5005621-70.2012.404.7000/PREXEQUENTE : CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEFEXECUTADO : RUTE CORDEIRO GNEIPEL

EDITAL N.º 7817786

EDITAL DE CITAÇÃOPRAZO: 30 (TRINTA) DIAS

FINALIDADE: CITAÇÃO de RUTE CORDEIRO GNEIPEL, inscrita no CNPJ nº10.276.403/0001-11, e de RUTE CORDEIRO GNEIPEL, inscrita no CPF nº 068.485.879-74,para que, no prazo de 03 (três) dias, efetuem o pagamento da dívida no valor de R$14.556,63 (quatorze mil quinhentos e cinquenta e seis reais e sessenta e três centavos), acrescidode 10 % de honorários advocatícios, válido até 01/2012, e das custas processuais, com demaisacréscimos, a ser devidamente atualizado monetariamente à época do efetivo pagamento, sobpena de penhora em tantos bens quantos bastem para satisfazer o crédito, nos termos do art. 652,§1º, do CPC, observando que, efetuado o pagamento integral no prazo supra, a verba honoráriaserá reduzida pela metade (art. 652-A, par. único do CPC). Fica, ainda, ciente de que poderáoferecer embargos à execução, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do decurso de prazo dopresente edital, nos termos do art. 738, caput do CPC, independentemente de penhora, depósitoou caução, e que no mesmo prazo, reconhecendo o crédito do exeqüente e comprovando odepósito de 30% do valor em execução, inclusive custas e honorários de advogado, poderá oexecutado requerer ao juiz seja admitido a pagar o restante em até 6 parcelas mensais, acrescidasde correção monetária e juros de 1% ao mês (art. 745-A do CPC).

EXPEDIDO nesta cidade de Curitiba, Estado do Paraná, aos 25 de novembro de 2013. Eu,Laura Ribas, Analista Judiciário, digitei e eu, Wagner Caetano Bruginski, Diretor de Secretaria,conferi este edital, que vai assinado pela MM. Juíza Federal desta Vara.

Sílvia Regina Salau BrolloJuíza Federal na Titularidade Plena

Documento eletrônico assinado por Sílvia Regina Salau Brollo, Juíza Federal na Titularidade Plena,na forma do artigo 1º, inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006 e Resolução TRF 4ª Regiãonº 17, de 26 de março de 2010. A conferência da autenticidade do documento está disponível noendereço eletrônico http://www.jfpr.jus.br/gedpro/verifica/verifica.php, mediante o preenchimento docódigo verificador 7817786v3 e, se solicitado, do código CRC EC955868.

Informações adicionais da assinatura:Signatário (a): SILVIA REGINA SALAU BROLLO:2432Nº de Série do Certificado: 2F2693881D8C5C21Data e Hora: 25/11/2013 18:44:09

https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_docum...

1 de 1 03/12/2013 14:03

Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná(Reconhecido pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social)

Rua Vicente Machado, 320 – conj. 101/102 – 1º Andar – Fone/Fax: 3322-9434CEP: 80.420-010 - Curitiba - Paraná

Pelo presente Edital, faço saber que foi registrada chapa única como concorrente às eleições do Sindicato do Comércio varejista de Produtos Farmacêuticos do Estado do Paraná, a que se refere o Edital de Eleições Sindicais, publicado no Jornal Diário Indústria e Comércio edição de 20 de novembro de 2013, assim constituída:

CHAPA ÚNICADIRETORIA

EFETIVOS SUPLENTESEdenir Zandoná Júnior José Maria Coelho RodriguesRodinei Nogueira Ronaldo ColautoJoão Antonio dos Anjos Jaime Paulo Parreira David Figueroa Lazaro Luiz Manoel Oliveira MartinsFrancisco Marinho de Oliveira Sérgio Silva de SouzaManoel Pavesi Esteves Robinson BorgesEdson Neilor Augustini Barbosa Cleuza Berta

CONSELHO FISCALEFETIVOS SUPLENTESDerli Antonio Brambilla Luiz Fernandes Oliveira MartinsRicardo Cézar Colauto Charleston Kliemchen PimentaAirton de Oliveira Wilson Francisco RodriguesDELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A FEDERAÇÃO DO COMÉRCIO DO

PARANÁEFETIVOS SUPLENTESEdenir Zandoná Júnior José Maria Coelho RodriguesJoão Antonio dos Anjos Rodinei NogueiraA impugnação de candidaturas poderá ser feita no prazo de 5 (cinco) dias uteis. A contar da data da publicação da relação da chapa registrada.

Curitiba, 04 de dezembro de 2013.(a) Edenir Zandoná Júnior

Presidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃOO Presidente do Conselho Diretor da APEOP – Associação Paranaense dos Empresários de Obras Públicas, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos dispositivos estatutários vigentes, e em cumprimento ao Art. 7º do Estatuto, vem pelo presente convocar o quadro associativo desta entidade para a Assembléia Geral Ordinária á ser realizada em 11/12/2013, para aprovação da Proposta Orçamentária para o exercício fiscal de 2014, além de outras proposições que a Assembléia julgar convenientes e de interesse da classe. A primeira convocação se dará às 16:00 horas e em segunda convocação às 17:00 horas, na sede social desta entidade localizada na Avenida Presidente Getúlio Vargas nº 4.088 – Vila Izabel, Curitiba – Paraná.

Curitiba, 03 de dezembro de 2013. Engº José Ângelo Turra

Presidente

SÚMULA DE PEDIDO DE LICENÇA PRÉVIATERRAPLENAGEM TIJUDAS LTDA - ME., torna publico que REQUEREU junto ao Instituto Ambiental do Paraná - IAP, a Licença Ambiental Prévia, para extração mineral de SAIBRO E ARGILA, na Localidade de Córrego das Pedras, no Município Tijucas d Sul-(PR), referente ao processo DNPM nº 826.951/2013.

PREGÃO PRESENCIAL Nº. 107/2013Processo Administrativo nº. 18318/2013

Tipo: Menor Preço – Global OBJETO: Registro de Preço para aquisição de Medicamentos da Tabela de Preços da Associação Brasileira de Comércio Farmacêutico (Revista ABC Farma).LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006.Horário/Data da Abertura: às 09h00min do dia 16 de Dezembro de 2013.Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura.O edital completo estará à disposição dos interessados entre os dias 02 a 15 de Dezembro de 2013, na Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 29 de Novembro de 2013.Luiz Rafael Lopes

Pregoeiro

PREF MUN DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

PREGÃO PRESENCIAL Nº. 108/2013Processo Administrativo nº. 18031/2013

Tipo: Menor Preço por LoteOBJETO: Registro de preço para aquisição de Materiais para limpeza, conforme levantamento realizado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças.LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006.Horário/Data da Abertura: às 14h00min do dia 16 de Dezembro de 2013.Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura.O edital completo estará à disposição dos interessados entre os dias 02 a 15 de Dezembro de 2013, na Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 29 de Novembro de 2013.Luiz Rafael Lopes

Pregoeiro

PREF MUN DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

PREGÃO PRESENCIAL Nº. 109/2013Processo Administrativo nº. 18510/2013

Tipo: Menor Preço Global OBJETO: Registro de Preço para prestação de serviços de Arbitragem, conforme solicitação da Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Esportes.LEGISLAÇÃO: Lei Federal nº 8.666/1993 e nº 10.520/2002, Lei Complementar n° 123/2006 Lei Municipal nº. 260/2005 e Decreto Municipal nº. 1254/2006.Horário/Data da Abertura: às 14h00min do dia 17 de Dezembro de 2013.Local: Prefeitura Municipal de Fazenda Rio Grande, situada à Rua Jacarandá, 300 – Nações – Sala de Licitações da Prefeitura.O edital completo estará à disposição dos interessados entre os dias 02 a 16 de Dezembro de 2013, na Secretaria Municipal de Planejamento e Finanças – Setor de Licitações.

Fazenda Rio Grande/PR, 29 de Novembro de 2013.Luiz Rafael Lopes

Pregoeiro

PREF MUN DE FAZENDA RIO GRANDE ESTADO DO PARANÁ

EDITAL DE LEILÃO EXTRAJUDICIAL PELA LEI 4.591/64 E CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLÉIA GERAL

A Comissão de Representantes do EDIFÍCIO REAL PLAZA FLAT SERVICE Condomínio em fase construtiva pelo regime de administração com endereço em Curitiba - PR, na Avenida Afonso Camargo n.º 575, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 00.353.766/0001-50, faz saber que, no dia 16 de dezembro de 2.013, em Curitiba – Pr, na Avenida Presidente Affonso Camargo, esquina da Rua José de Alencar, será realizado o Leilão Público, em primeira praça, com início a partir das 14h:00min, a ser conduzido pelo Leiloeiro Oficial Naim Akel Neto, matriculado na Junta Comercial do Paraná sob o n.º 633, tendo por objeto frações ideais do terreno denominado B- 389/390 e parte do lote A-1 do croqui Municipal n.º 5137, situado nesta capital, com Indica-ção Fiscal n.º 14.097.015.000.0, acrescidas dos direitos e ações respectivos, sendo cada unidade leiloada através de Lote individualizado, perfazendo 04 Lotes. Em não havendo interessado, será realizado o 2º Leilão Público a partir das 16h:00 min no mesmo dia e local, pelo mesmo leiloeiro, com igual individualização por Lotes, em número de 04 Lotes. Segue descrição das frações, valor do lance mínimo e do saldo devedor:1 - fração ideal de 0,0039035, que corresponderá ao apartamento n.º 1104 do CONDOMÍNIO REAL PLAZA, o qual encontra-se no estágio atual de construção, a localizar-se no 11º pavimento e terá área construída privativa de 44,74 m², área construída comum de 9,99 m², área construída total equivalente de 54,73 m². Com as demais características constantes da matrícula n.º 30.574 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Curitiba.Valor de lance mínimo do 1º leilão: R$ 150.000,00. Valor do saldo devedor e do lance mínimo de abertura do 2º leilão (valor da dívida): R$ 74.765,60 ambos acrescidos das despesas de leiloeiro e demais gastos conforme item abaixo;2 - fração ideal de 0,0039035, que corres-ponderá ao apartamento n.º 2305 do CONDOMÍNIO REAL PLAZA, o qual encontra-se no estágio atual de construção, a localizar-se no 23º pavimento e terá área construída privativa de 44,74 m², área construída comum de 9,99 m², área construída total equivalente de 54,73 m². Com as demais características constantes da matrícula n.º 30.630 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Curitiba.Valor de lance mínimo do 1º leilão: R$ 150.000,00. Valor do saldo devedor e do lance mínimo de abertura do 2º leilão (valor da dívida): R$ 69.302,32 ambos acrescidos das des-pesas de leiloeiro e demais gastos conforme item abaixo;3 - fração ideal de 0,0039035, que corresponderá ao apartamento n.º 3206 do CONDOMÍNIO REAL PLAZA, o qual encontra-se no estágio atual de construção, a localizar-se no 32º pavimento e terá área construída privativa de 44,74 m², área construída comum de 9,99 m², área construída total equivalente de 54,73 m². Com as demais características constantes da matrícula n.º 30.675 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Curitiba. Valor de lance mínimo do 1º primeiro leilão: R$ 150.000,00. Valor do sal-do devedor e do lance mínimo de abertura do 2º. Leilão (valor da dívida): R$ 75.545,35 ambos acrescidos das despesas de leiloeiro e demais gastos conforme item abaixo;4 - fração ideal de 0,0039035, que corresponderá ao apartamento n.º 3305 do CONDOMÍNIO REAL PLAZA, o qual encontra-se no estágio atual de construção, a localizar-se no 33º pavimento e terá área cons-truída privativa de 44,74 m², área construída comum de 9,99 m², área construída total equivalente de 54,73 m². Com as demais características constantes da matrícula n.º 30.679 do 3º Ofício de Registro de Imóveis de Curitiba.Valor de lance mínimo do 1ºleilão: R$ 150.000,00. Valor do saldo devedor e do lance mínimo de abertura do 2º leilão (valor da dívida): R$ 49.143,80 ambos acrescidos das despesas de leiloeiro e demais gastos conforme item abaixo;Os arrematantes assumirão o saldo devedor acima indicado, deduzido o valor ofertado em arrematação, ficando ainda obrigados ao pagamento do esforço necessário para conclusão das obras do Edifício já definidas por Assembléia, realizada em 25.11.2013, que acresceu aos débitos de todas unidades o valor de R$ 7.500,00, correspondentes a 6,57 CUB´s na data da AGE, além das despesas ad-ministrativas relativas na proporção de cada unidade, com notificações, publicações e outras se houverem que serão apresentadas pelo Leiloeiro no referido pregão.O esforço construtivo apro-vado na AGE de 25.11.2013, acima referido, integrará os débitos também dos imóveis objeto deste Edital, acrescendo-se ao “valor da dívida”, antes referido, a importância de 6,57 CUB´s.No ato da arrematação o arrematante pagará o total do lance à vista ou no prazo máximo de Lei 10 (dez) dias corridos, diretamente à Comissão de Representantes que estará presente no Leilão, mais 5% de Comissão do Leiloeiro, cujo valor deverá ser pago no ato da arrematação e demais despesas. Para pagamento no prazo de 10 (dez) dias do lance ofertado e será necessário depo-sitar previamente 10% (dez por cento) do total do lance e do saldo da dívida e assinar o termo de reconhecimento de dívida. Caso o arrematante não pague o saldo no prazo de 10 (dez) dias estipulado, perderá o depósito prévio em favor do condomínio e a arrematação estará cancelada não mais produzindo efeitos ou eficácia jurídica.Independentemente do valor do lance, no mesmo dia do leilão, o Condomínio, em igualdade com terceiros, poderá exercer o direito de preferência e adjudicar os imóveis, conforme decisão que será tomada em assembléia que será realizada na Avenida Presidente Affonso Camargo, entre as ruas José de Alencar e Atílio Bório, com início em primeira chamada às 17h:30min, com quórum convencional de 50% por cento mais 1 condomíno e, em segunda chamada, às 18h 00 min, com qualquer o número de presentes. Pelo presente edital ficam convocados para comparecer à referida assembléia todos os interessados e condôminos. A pauta será:(1) Apreciação dos lances e decisão em igualdade de condições com o(s) licitantes pela arrematação/ adjudicação pelo condomínio da(s) unidade(s).Ficam expressamente notificados dos leilões e da assembleia: Thiago de Oliveira Longuinho, Julio Hideo Ando e sua cônjuge Rosa Natsue Ando, Irene Klechowicz Fabro e seu cônjuge Vitor Ângelo Fabro e Espólio de Raimundo Renato de Lima e sua cônjuge meeira Nilce Borges de Lima.Maiores informações poderão ser obtidas pelo telefone (41) 3224-5555 (Juviana).Em Curitiba-Pr, aos 02 de dezembro de 2.013.Comissão de Representantes dos adquirentes do Edifício Real Plaza

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná – Fiep, Edson Campagnolo, inaugurou oficialmente, na noite de segunda-feira (02), o mais novo espaço cultural do Serviço Social da In-dústria - Sesi, em Curitiba. Trata-se do Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França, instalado no casarão onde morava o primeiro presidente da Federação, que dá nome ao espaço, e oferecerá para o público uma ampla programa-ção cultural.

Considerada um marco ar-quitetônico, a casa, que tem 120 anos de construção e fica na região central de Curitiba, sempre esteve ligada à cultura, com a presença de artistas da família Stockler de França e a realização de saraus e reuniões artísticas. Além de um dos fundadores da Fiep, Heitor Stockler de França foi o primeiro presidente da entidade, entre os anos de 1944 e 1958. Em função disso, a casa dispõe de um acervo composto por diversas publica-ções que remetem à história da Federação e outras instituições que compõem o Sistema Fiep, especialmente Sesi e Senai.

Parte dessa história pôde ser vista na inauguração do Centro Cultural, durante as visitas guia-das, realizadas por artistas que, de forma lúdica, conduziram os presentes por toda a casa, apresentando um pouco mais da história da indústria paranaense e

de Heitor Stockler de França. “O primeiro passo do primeiro

ano da história da Fiep começou aqui nessa casa, que depois de tantos anos conservada pela fa-mília, hoje nos revela um acervo impressionante, que está sendo todo catalogado pela nossa equi-pe”, destacou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo.

Durante o evento também foi firmado um termo de convênio en-tre o Sesi e a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), para que as entida-des trabalhem em parceria no de-senvolvimento das ações do Centro Cultural. “Ficamos honrados em sermos parceiros do Sesi porque entendemos que é fundamental unirmos força para promover a cultura”, afirmou o presidente da FCC, Marcos Cordiolli.

Heitor França Borges, neto de Heitor Stockler de França, comen-tou sobre a importância da inicia-tiva. “Hoje, vemos a continuidade da destinação da casa, que já foi voltada para a cultura por muitos anos, e sempre reuniu as pessoas. Com certeza, esta é uma ação que dará frutos para a vida cultural da cidade”, disse.

O Centro Cultural passará ain-da por um restauro da casa, além da construção de um Café e uma sala multiuso no jardim para agre-gar uma programação de shows, teatro, exposições deixando a casa para receber uma programação mais ligada a memória.

Fiep inaugura novo centro cultural do Sesi em Curitiba

NEGÓCIOSCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. B1

Diário Indústria&Comércio

CRESCIMENTO

Neste ano foram investidos R$ 357 milhões no Paraná e na Bahia

Boticário festeja 2013 e planeja próximo ano

JOCELINO FREITAS E PAIXÃO PELA ESCRITA

Em 26 de novembro, no Palacete dos Leões, o escritor Jocelino Freitas lançou a segunda edição do romance “Javan”, pela editora Instituto Memória. Ele já tem 25 livros publicados entre romances, crônicas e poemas.

Jocelino Alves de Freitas, 50 anos, é advogado e escritor. Ele é romancista, cronista e poeta, membro do Centro de Letras do Paraná, entre os títulos publicados destacamos os romances “O senhor do tempo”, “Laços abertos” e “Cristo da Periferia”, Jocelino também organizou a 1a. Antologia do Colégio Brasileiro de Poetas e a 2ª. Antologia do Colégio Brasileiro de Poetas, mantêm o blog www.vidaemversoeprosa.blogspot.com.br

1. Jocelino, quando começou a escrever?Desde menino eu já brincava com as palavras buscando uma

cacofonia, uma rima, um verso. As últimas folhas dos meus ca-dernos sempre eram ocupadas por esboços de minhas aventuras poéticas. Porém, só aos 40 anos tive um poema publicado. Aos 43, meu primeiro romance.

2. Em qual gênero se sente melhor?Sou apaixonado pelos romances. Ao escrever, sofro com os

personagens e não sossego enquanto não chego ao fim da história. Acho que meus leitores sentem isso também.

3. Você gostava de ler quando era adolescente?Fui um devorador de gibis quando criança. Como todo ado-

lescente fui obrigado a ler os clássicos, mas me encantava mesmo com a ficção científica de Isaac Asimov e com O Homem Que Calculava, do Malba Tahan.

4. Quais seus livros preferidos?A Menina Que Roubava Livros, do Marcos Zusak, A Sombra

do Vento, do Carlos Ruiz Zafón, e O Caçador De Pipas, do Khaled Housseini.

5. Fale um pouco de seu novo livro. Como iniciou a histó-ria?

Javan foi inscrito a partir de um pensamento sobre como as pessoas se tornam cada vez mais especialistas em suas áreas e ignorantes nas demais. Então imaginei um homem só no mundo, tendo todos os recursos à disposição, dependendo apenas dos seus conhecimentos e sua capacidade de aprender. Depois sugiram duas crianças para instigar a seleção sobre o que ensinar a elas.

6. Você se inspirou em algum personagem real?As crianças foram inspiradas em Adão e Eva, personagens bíbli-

cos. O Javan foi completamente intuitivo, sem um referência exata. O mais incrível é que depois da publicação da primeira edição descobri que Javan era o nome de um neto de Noé, encarregado de povoar a região mediterrânea. É a palavra hebraica usada para designar "grego".

O romance “Javan”, de Jocelino Freitas, pode ser adquirido pelo site: www.institutomemoria.com.br

* Isabel Furini é escritora e poeta premiada, autora do livro de poemas “Os Corvos de Van Gogh” publicado pela editora Instituto Memória de Curitiba, estará autografando o seu livro em 12 de de-zembro, na exposição de Arte e Literatura “Perspectivas”, curadoria de Carlos Zemek, no espaço de arte anexo ao Restaurante Massuda, rua Trajano Reis, 443, Curitiba. No evento, serão declamados poemas de Jocelino Freitas e de Elizabeth I. Espinosa.

Os cuidados com os olhos devem acontecer durante toda a vida. Mas é principalmente na terceira idade que surge uma das doenças oftal-mológicas mais comuns, a catarata. Estima-se que cerca de 10 milhões de brasileiros acima de 60 anos, ou seja, metade da população idosa do país possui a doença,

Com o avanço da tecnologia nas cirurgias oculares, a cura da catarata ficou muito mais fácil e possível. Em Curitiba, o Instituto de Oftalmologia de Curitiba (IOC), que já realizou mais de dez mil proce-dimentos com este fim, é referência no assunto.

“A catarata é a perda progres-siva da transparência do cristalino a lente natural do olho”, explica o médico oftalmologista responsável pela equipe do IOC, o diretor clí-nico Dr. Luiz Geraldo Simões de Assis. Com o avanço da doença, o paciente começa a enxergar como se estivesse em frente a uma janela embaçada, já que a opacidade do cristalino diminui a intensidade de luz que chega na retina, pro-vocando a redução progressiva da capacidade de enxergar bem, com sintomas como o borramento da visão e a distorção de imagens. “A expectativa de vida das pessoas cresce a cada ano, mas é natural que pelo uso, alguns problemas surjam. O olho humano sofre com inúmeras exposições ao longo dos anos como aos raios solares, por

exemplo, que podem ser alguns dos motivadores do desenvolvi-mento da catarata, entre outros”, explica o médico.

Apesar de menos frequente, a catarata também pode atingir jovens, adultos e até crianças. Na infância, ela normalmente é congê-nita, ou seja, já nasce com a pessoa. No adulto jovem, são possíveis os casos de catarata traumática ou patológica. “Não existem tratamen-tos clínicos para evitar, reduzir ou eliminar a catarata. Quando ela é formada, só poderá ser removida por meio da cirurgia”, explica o médico.

No Instituto de Oftalmologia de Curitiba, os profissionais se especia-lizaram na técnica mais moderna, segura e eficiente para o tratamento da catarata, a Facoemulsificação com pequena incisão e anestesia tópica, ou seja, somente com o uso de colírios. “Todo o procedimento é realizado em aproximadamente 8 minutos. É feita uma pequena incisão de 2,5 milímetros na base da córnea, com uma caneta especial. A catarata é fracionada em partículas microscópicas que são aspiradas. Na sequência, o cristalino é removi-do e implantado em seu lugar uma lente intraocular”, explica Dr. Luiz Geraldo. A permanência no centro cirúrgico é de aproximadamente duas horas, incluindo o pré-ope-ratório, a cirurgia e a recuperação pós-cirúrgica. O médico ainda

explica que o paciente recebe alta no mesmo dia da cirurgia.

O retorno gradativo da visão inicia-se logo após o procedi-mento, melhorando muito nas próximas 24 horas. Em poucos dias o paciente já pode retomar suas atividades diárias. Durante os primeiros momentos após a cirurgia, é necessário o uso de medicamentos para acelerar a cicatrização e reduzir o risco de in-fecção. Segundo dados divulgados pela American Society of Cataract and Refractive Surgery, 98% dos pacientes submetidos a este pro-cedimento apresentaram uma melhora significativa da visão após a cirurgia. A incisão autosse-lante, ou seja, sem a necessidade de pontos, diminui o desconforto tornando ainda melhor a qualida-de visual do paciente.

As lentes utilizadas para a recuperação da catarata e pelos profissionais do IOC são, com maior frequência, as monofocais, multifocais e tóricas. “Durante o processo para a realização da cirurgia, o médico conversará com o paciente sobre o tipo de lente intraocular mais adequado para o seu caso, baseando-se em seu caso clínico e também em suas atividades diárias”, conta o médico. As lentes monofocais são aquelas que direcionam os raios de luz para um único ponto focal, corrigindo apenas o grau esférico,

ou seja, apenas o foco de longe ou de perto.

Para algumas outras atividades que exigem visão mediana, como ler, por exemplo, será necessário o uso de óculos. Já as multifocais são constituídas de anéis concêntricos que direcionam os raios de luz para focalizar de longe e também de perto. “Assim, o paciente fica menos dependente da necessidade de óculos para suas atividades diá-rias”, finaliza o Dr. Luiz Geraldo.

Cirurgia da catarata permite uma melhor qualidade de vida na terceira idade

Coordenadores dos conselhos Setoriais e Temáticos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) realizaram a última reunião do ano, para discutir os avanços em 2013 e as prioridades para o próximo ano. O plano de logística reversa, a competi-tividade dos setores e a representati-vidade da indústria foram alguns dos temas levados para a reunião.

Os coordenadores também dis-cutiram meios eficazes de atuação interconselhos, com mais comuni-cação sobre as pautas. “Há muita atividade em cada um dos conselhos, de assuntos que podem interessar a outros setores ou outros grupos temáticos. É muito importante que haja essa troca, para o melhor aproveitamento dos trabalhos e re-presentatividade da nossa indústria”, reforçou o presidente da Fiep, Edson Campagnolo, que ouviu as demandas dos coordenadores.

Durante 2013, os conselhos re-ceberam convidados especiais, que discutiram e aprofundaram alguns temas que foram tratados ao longo do ano, como o coordenador nacional do Prêmio Finep de Inovação Carlos Ganem, no Conselho de Políticas

Industriais, Inovação e Design; o di-retor de competitividade e inovação da secretaria da micro e pequena empresa da presidência da repúbli-ca Fernando Almeida, no Conselho Temático da Micro, Pequena e Média Indústria; o secretário de estado do

Desenvolvimento Urbano Ratinho Jr., no Conselho de Desenvolvimento das Cidades; Luiz Eduardo Cheida, no Conselho Setorial da Indústria da Construção Civil e o deputado esta-dual Eduardo Sciarra, no Conselho Setorial da Indústria Mineral.

Conselhos Setoriais e Temáticos da Fiep se reúnem e fazem balanço de 2013

Campagnolo discute melhores soluções para indústria paranaense em 2014

Foto: Gelson Bam

pi

Adélia Lopes

“O ano de 2013 foi o mais importante em termos de investimentos em infra-

estrutura desde que criamos o Grupo Boticário, em 2010”, disse Artur Grynbaum, presidente da empresa, durante o tradicional encontro de fim de ano com jor-nalistas de Curitiba. Citou que 357 milhões de reais foram inves-tidos no Paraná e na Bahia, onde vai inaugurar duas estruturas de negócios em 2014.

As quatro unidades de negócios da empresa – O Boticário, Eudora, quem disse, berenice? e The Beaty Box – fecham o ano com fatura-mento acima de oito bilhões de reais no varejo, mantendo a média de crescimento de 20% ao ano. Das 3.755 lojas, 248 foram abertas neste ano. Artur Grynbaum ainda não pôde dar uma projeção para 2014, alegando que o balanço não está concluído. De qualquer forma, ponderou que em 2013 “brincamos de quente e frio. E isso não foi bom. Sabemos que é um reflexo do contexto econômico”. E prevê queda de faturamento de 1 a 2% em função dos feriados da

Copa do Mundo e das eleições.Os recursos investidos até

2014, que totalizam 650 milhões de reais, vão sustentar o cres-cimento do grupo paranaense pelos próximos vinte anos. Com o mercado interessante no Nor-deste, a Bahia ganha uma fábrica de cosméticos em Camaçari e em São Gonçalo dos Campos será ins-talado um centro de distribuição. As duas unidades vão receber, até o fim de 2014, 535 milhões de reais. Os investimentos no Paraná de infraestutura foram concluídos durante 2013, com a inauguração do Centro de Pesqui-sa e Desenvolvimento e da linha de fabricação de maquiagem, além do novo armazém, todos em São José dos Pinhais.

Para o mercado externo, o Grupo Boticário não pretende qualquer ex-pansão, mantendo as lojas em sete países, que significam apenas 2% do faturamento da empresa. Já esteve em vinte países, mas a conjuntura internacional pesa negativamente na balança. “Há três anos tomamos a decisão de ficarmos apenas em sete países. E o ambiente interna-cional continua não-convidativo”, situou Grynbaum. Artur Grynbaum, presidente do Grupo Boticário

NacioNalcuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. B3

Diário Indústria&Comércio

[email protected]

AB Notícias

Cerca de 28 milhões de pessoas vivem com um dependente químico

Pelo menos 28 milhões de pes-soas vivem no Brasil com um dependente químico, mostra o Le-vantamento Nacional de Famílias de Dependentes Químicos, divul-gado ontem (3) pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A pesquisa inédita mostra o impacto que a convivência com um parente usuário de drogas provoca na expe-riência cotidiana das famílias.

Entre os parentes entrevistados, as mulheres são a grande maioria (80%), sendo que 46% delas são as mães dos dependentes químicos. Mais da metade delas (66%) são responsáveis pelo tratamento. Es-sas mães também são consideradas chefes da família, fazendo com que, além da sobrecarga de cuidar do filho usuário de drogas, cuidem dos outros membros da casa.

O levantamento revela ainda que mais da metade (57,6%) das famílias têm outro parente usu-ário de drogas. Os entrevistados, no entanto, avaliam que as más companhias (46,8%) e a autoestima baixa (26,1%) foram os fatores de risco mais relevantes que levaram ao uso.

O tempo médio para a busca de ajuda após o conhecimento do uso

Genoino renuncia ao mandato de deputado federalO deputado licenciado José

Genoino (PT-SP) apre-sentou nesta terça-feira

à Mesa Diretora da Câmara dos Deputados, seu pedido de renúncia ao mandato.

Com isso, a decisão que a mesa teria de tomar hoje em relação ao seu futuro político foi suspensa antes mesmo de o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), começar a contagem dos votos favoráveis e contrários à instauração de um processo de cassação.

O ex-deputado, que foi pre-sidente do PT, foi condenado à pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão na Ação Penal 470, conhecida como processo do mensalão.

O presidente da Câmaraleu ontem (3), no plenário da Casa, a carta de renúncia de Genoíno e, hoje, seu suplente deputado Re-nato Simões deve assumir a vaga definitivamente.

O presidente da Câmara leu, ontem, no plenário da Casa, a carta de renúncia de Genoíno e, hoje, seu suplente deputado Renato Simões deve assumir a vaga definitivamente

O ex-deputado foi condenado à pena inicial de quatro anos e oito meses de prisão

Decisão

Decreto antecipa aposentadoria dos trabalhadores com deficiência

A presidenta Dilma Rousseff disse ontem (3) que o decreto que será assinado no Palácio do Planalto, que regulamenta a aposentadoria especial para as pessoas com deficiência, é uma garantia previdenciária que fortalece uma atitude respeitosa em relação a essa camada da população.

O decreto está sendo assinado no Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência.

Cubanos começam a chegar aos estados onde vão trabalhar pelo Mais Médicos

Cento e setenta e sete médicos cubanos que participam da segunda etapa do Programa Mais Médicos desembarcam no Recife no início da tarde desta terça-feira (3). Eles vão trabalhar em 78 municípios per-nambucanos. Durante a semana, os profissionais conhecerão hospitais e clínicas do estado antes de irem para as cidades onde trabalharão a partir do dia 9 de dezembro. A dire-tora do Departamento de Gestão da Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Sônia Brito, recebe o gru-

po na Base Aérea do Recife.Na segunda-feira (2), 98 médi-

cos cubanos chegaram a Curitiba, no Paraná; 209 desembarcaram em São Luís, no Maranhão; 230 profissionais chegaram a Belo Hori-zonte, em Minas Gerais; 91 cubanos desembarcaram em Natal, no Rio Grande do Norte; e 75 médicos cubanos chegaram a João Pessoa, na Paraíba.

Os médicos passarão uma se-mana nas capitais conhecendo a estrutura de saúde e as doenças

mais frequentes da região, antes de irem para os municípios e distritos indígenas. A partir do dia 9, eles se juntam aos 3.678 profissionais do programa que já estão atendendo a população nas unidades básicas de saúde, totalizando 5.796 médicos em 2.025 cidades.

Ao todo, três mil médicos cuba-nos estiveram, concentrados em cinco capitais – Brasília, Fortaleza, Vitória, Belo Horizonte e São Pau-lo – participando do módulo de acolhimento e avaliação do Mais

Médicos. A aprovação no curso é condição para a emissão do re-gistro profissional provisório pelo Ministério da Saúde, sem o qual os médicos estrangeiros não podem atuar no Brasil.

O Ministério da Saúde concedeu o registro provisório a mais 18 mé-dicos com diploma estrangeiro do Programa. A lista com os nomes e os municípios onde os profissionais vão trabalhar está em portaria pu-blicada na edição desta terça-feira (3) do Diário Oficial da União.

As mulheres são a grande maioria (80%), sendo que 46% delas são as mães dos dependentes químicos. Mais da metade delas (66%) são responsáveis pelo tratamento

Marcelo Camargo/ABr

de álcool e/ou outras drogas é três anos. Entre os que usam cocaína e crack, o tempo é menor, dois anos. E sobe para 7.3 anos, quando con-siderados apenas os dependentes de álcool.

Mais de um terço dos parentes (44%) disse que descobriu o uso dessas substâncias por causa da mudança de comportamento. Ape-nas 15% relataram que a descoberta ocorreu por ter visto o paciente fazendo uso dessas substâncias fora de casa.

O impacto nas finanças é bem relevante. O estudo detectou que em 58% dos casos o tratamento foi pago exclusivamente pela fa-mília. Cerca de 45% apontaram que o pagamento do tratamento afetou drasticamente o orçamento familiar. Para 28,2%, o tratamento influenciou pouco, enquanto 7% disseram ter sofrido muito pouco impacto. Cerca de 19% disseram, por outro lado, que o tratamento não trouxe danos às finanças da família.

Brasil ocupa baixa posição no PisaApesar de ter conseguido uma

evolução significativa nos itens ava-liados pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), o Brasil ainda está nas posições mais baixas do ranking. Entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar. No entanto, desde 2003, o Brasil conseguiu os maiores ganhos na performance em matemática, saindo dos 356 pontos naquele ano e chegando aos 391 pontos em 2012, segundo os dados divulgados nesta terça-feira (3).

A avaliação, feita pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento

Econômico (OCDE), é aplicada a jovens de 15 anos a cada três anos. A pesquisa mede o desempenho dos estudantes em três áreas do co-nhecimento – leitura, matemática e ciências. Em 2009, o Brasil ficou na 54ª posição no ranking.

Entre os pontos destacados em relação ao Brasil também está o aumento percentual de estudantes matriculados. De acordo com o estu-do, em 2003, 65% dos jovens com 15 anos frequentavam a escola. Em 2012, o país conseguiu matricular 78% dos adolescentes nessa faixa etária.

"Não só a maioria dos estudantes

brasileiros melhorou o desempenho, mas também o Brasil aumentou a taxa de matrículas nas escolas primárias e secundárias", informa o relatório. Segundo o texto, as taxas de escolaridade para jovens de 15 anos aumentaram de 65% em 2003 para 78% em 2012. "Muitos dos alunos que agora estão incluídos no sistema escolar vêm de comunidades rurais ou famílias socioeconomicamente desfavorecidas, de modo que a po-pulação de alunos que participaram na avaliação do Pisa 2012 é muito diferente da de 2003", destaca o documento .

MAis eMPReGosPonta Grossa se destaca na geração de empregos e fecha no-

vembro com saldo positivo de oferta na Agência do Trabalhador. As empresas abriram 690 postos de trabalho, número considerado alto e que envolve todos os setores da economia. Um dos que mais contrataram nos últimos meses foi o comércio, tendo em vista o aumento das vendas para o Natal. Além disso, as indústrias também contrataram mais.

eDUcAÇão eM FocoUnião da Vitória, região sul do Paraná, realiza ações para com-

bater a evasão escolar. A parceria com o Ministério Público tem reduzido o número de alunos que ficam sem estudar. Somente em 2012, o índice de retorno de estudantes aos bancos escolares foi de quase 60%. São cinco anos de trabalho para trazer de volta crianças e adolescentes e o projeto tem resultados positivos devido à efetiva participação de toda a comunidade escolar e as famílias.

iNVesTiMeNTo eM TRANsPoRTeA Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo faz

diversos investimentos no interior. Durante o ano foram executados mais de 20 quilômetros de Rodovias Rurais – Caminhos para o Desen-volvimento, beneficiando dez regiões da zona rural. Foram realizadas ainda obras de tapa-buracos nas sedes dos distritos, garantindo mais segurança para quem transita por ali. As ações de infraestrutura rural já somam 3,5 milhões de reais em 2013 na cidade.

ciDADã BeNeMÉRiTAA professora Estela Okabayashi Fuzii recebeu o título de cidadã

benemérita de Londrina. O título se deve à sua atuação na educação e por ser a primeira filha de japoneses nascida na cidade, em 7 de julho de 1933. Ela lecionou em diversas universidades e tem seu trabalho reconhecido na condição de agente da comunidade nipo-brasileira. A Casa Imperial lhe concedeu, em 2004, a "Comenda da Ordem do Tesouro Sagrado Raios de Ouro e Prata com Roseta".

cooPeRATiVisMo e ReNDAAs cooperativas paranaenses devem fechar o ano com um fatu-

ramento entre 43 bilhões e 45 bilhões de reais. Se o montante atingir este último número, o Estado vai registrar um aumento de 18% em relação ao ano de 2012. A estimativa é do Sistema Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O maior volume de rendimentos, cerca de 85%, vem das cooperativas que atuam no setor agropecuário.

RecoNHeciMeNTo DA oNUCuritiba recebeu o certificado de Cidade Resiliente da Organi-

zação das Nações Unidas (ONU). Uma cidade resiliente é aquela que tem a capacidade de resistir e se recuperar de forma eficiente dos efeitos de um desastre. Além disso, é capaz de prevenir mortes e destruição de bens, de maneira organizada. Curitiba é a primeira no Paraná a receber o certificado.

PRoTeÇão DA NATUReZAO projeto de expansão da rede de esgoto da Área de Proteção

Ambiental do Iraí (APA do Iraí) já está finalizado e deve ser oficia-lizado na sexta-feira, 6. Realizado em parceria entre Governo do Estado, Sanepar, Caixa Econômica e a Prefeitura de Quatro Barras, deve receber investimentos de mais de dois milhões de reais. O ob-jetivo é conservar os recursos naturais, garantir a qualidade da água e melhorar a condição de vida da população.

LiVRo cARoO primeiro livro escrito e impresso no território dos Estados Unidos

foi leiloado na última semana por 14,2 milhões de dólares. O leilão ocorreu na casa Sotheby's, em Nova York. A rara edição de "Bay Psalm Book", editado em 1640 na colônia da baía de Massachusetts, é considerado o livro mais caro do mundo. Trata-se de uma tradução do hebraico de salmos bíblicos.

eViTAR AciDeNTesOs trabalhadores portuários que atuam em Paranaguá participam

até sexta-feira, 6, da 13ª Semana Integrada de Prevenção de Acidentes no Trabalho Portuário. O evento é realizado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), em conjunto com o Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo-PR) e empresas parceiras. O objetivo é promover a saúde e a segurança do trabalhador, conscientizando sobre a importância da prevenção.

cARGA PesADA Setenta por cento dos acidentes em rodovias envolvem veículos

de carga pesada. O dado é resultado do levantamento realizado pelo Ministério Público do Trabalho do Paraná. No Brasil, a quantidade de caminhões que se envolvem em acidentes também é alta.

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. B4

Diário Indústria&Comércio

Nem te Conto

[email protected]élia Maria Lopes

margema3 arte&atitude moda&ciaModa no PontoPeças de alto verão

2014 já estão disponí-veis nas lojas Ponto, em Curitiba (Batel e Cabral), Londrina e Campinas, incluindo as peças brancas e es-tampas nos tons do dourado para garantir o glamour das festas de fim de ano.

Os shorts, as saias em suave tricô e os vestidos chamise não podem faltar na estação quente, quando as cores estão mais para branca, verde e azul. As estampas estão impressionistas e geométricas.

Solidariedade 1-Nesta quarta dia 4, às 16h no hall do Hospital de Clínicas,

haverá o desfile de moda Chique é ser Solidário, com roupas doa-das pelo Sindivest de Maringá a favor da Boutique Amigos do HC. Arezzo e Lady&Lord também prestam solidariedade ao evento.

2- Voluntários da empresa Ouro Verde entregaram, semana passada, a obra de revitalização da recepção do SUS, do Hospital Erasto Gaertner. Foram realizadas pintura; colocação de ar-condi-cionado; substituição de cadeiras; troca de TVs, e adequação do balcão, com uso de vidro.

3- Na sexta-feira 6, às 9h, através da campanha Veja Bem, Preste Atenção, esta é a Nossa Canção, o Instituto de Oftalmologia de Curitiba promove exames de visão nas 150 crianças do Espaço Vida e Música. Será sorteado um instrumento musical para elas. Vai ser na 1ª Igreja Batista do Batel.

4- O Instituto GPA, com apoio da Fundação Grupo Casino, já arrecadou 50 toneladas de alimentos. A ação continua até este sábado 7 nos sites e nas 727 lojas Pão de Açúcar, Extra e Assaí. O Dia de Solidariedade, com o objetivo de proporcionar um Natal mais feliz às famílias carentes, estima receber duas mil toneladas de alimentos, sendo que a cada 10 quilos arrecadados, o IGPA doará 1 quilo. Voluntários do GPA e das instituições Amigos do Bem, Banco de Alimentos e Mesa Brasil do Sesc estarão nas lojas para mobilizar os clientes e ajudar nas doações.

5- Nesta quinta-feira 5, acontece o III Tropical Dia Bacana, quando as lojas de Curitiba e São José dos Pinhais doarão 15% do faturamento para o Hospital Pequeno Príncipe. Como padrinhos, a ginasta Daniele Hypólito, o piloto Thiago Marques, secretária Fernanda Richa e os empresários Rosane Soifer e Marcelo W Pereira estarão na lanchonete do Pátio Batel.

6- O 2º jantar beneficente a favor do Instituto Golfesperança será nesta quarta no Graciosa. Apoio do Centro Europeu e do clube, com os chefs Enzo Ambrozetti, Sandro Pelá Duarte, Javier Vargas, Iracema Bertoco, Harumi Iura. Haverá leilão de arte, pacotes turísticos entre outros prêmios. O leiloeiro Alexandre Sabbag vai doar sua comissão para o instituto.

7- A JBA Imóveis faz arrecadação alimentos até esta quinta-feira. As doações partem de uma gincana da imobiliária, que envolve funcionários, colaboradores e empresas parceiras. Em 2012, foram doadas 11 toneladas. E neste mês já foram entregues brinquedos e livros para 300 crianças.

livroS e livrariaS

1-A importância da família nas atividades da criança permeia o livro infantil Marquinhos e o Chapa Chapéu, de Juliana Tavares Alberti e ilustrações de Leila Alberti. O livro, da autora estrente, professora e bioterapeuta, é encontrável na Arte&Letras.

2- Fica no Palladium a nova e oitava livraria da Luz e Vida, editora paranaense de quase 60 anos. Como tem 1,5 milhão de visitantes mensais, o endereço no shopping “vem ao encontro da missão da Luz e Vida, que é aproximar as pessoas a Deus”, diz Samuel dos Santos, superintendente da editora, que oferta mais de

três mil itens, liderados por Smilingüido.

3- Otavio Linhares es-treia na literatura com Pancrácio, título em lan-çamento neste sábado 7, às 16h, na Arte & Letra (Pres. Taunay, 40). A novela tem sua escritura em onze textos, tendo por perso-nagem um narrador não identificado, mas que tem tudo para ser curitibano: é duro consigo mesmo e desgostoso com o mundo, é calado e fechado.

Os violeiros Rogério Gulin, de Curitiba, e João Arruda, de São Paulo, nesta quarta-

feira, estarão no Teatro Paiol. O músico curitibano faz show de lançamento de seu terceiro CD, Alinhamento, que traz somente composições suas para viola caipira solo. Já o paulista lança o CD Venta Moinho e faz a abertura do show.

Alinhamento é o primeiro CD solo de Rogério Gulin nos últi-mos dez anos, desde Tempestade (2003), já que Orvalho, de 2009, resultado de um prêmio concedido pela Funarte no ano anterior, foi

lançado em parceria com o Terra Sonora, do qual é integrante desde seu início ainda nos anos de 1990.

Gulin, nesse álbum, explora novas sonoridades, trabalha com afinações variadas – algumas “meio guitarra” –, e em determinadas faixas ora provoca uma levada de tango ora vira gauchesca. Para esse show festivo, ele compartilha o palco com o cantador e rabequista João Arruda que nesse ano levou sua arte em turnê pela Argentina.

Imperdível: Teatro Paiol nesta quarta dia 4, às 20h. Ingressos a 20 e 10 reais. Classificação livre.

Paiol em noite de viola

Rogério GulinJoão Arruda

Os cem anos de nascimento do compositor inglês Benjamin Britten serão festejados na Capela Santa Maria, pelo Papo Coral. Em cena, uma colagem de dez trechos de ópe-ras consagradas, que exigem a par-ticipação de coro infanto-juvenil. Com uma leitura contemporânea e brasileira, serão apresentadas cenas de A Flauta Mágica (Mozart), Sonho de Uma Noite de Verão (Britten), Carmen (Bizet), Macbeth (Verdi), entre outras.

“Como a presença das crianças nas óperas é sempre uma luz, uma brincadeira, uma esperança, em contraste aos dramas densos deste gênero, este espetáculo é conta-giante e apropriado para o espírito de final de ano”, diz Cristiane Ale-xandre, idealizadora do projeto e diretora do Papo Coral, que reúne

Cenas de ópera homenageiam Britten

35 cantores. Os solos serão interpretados

pelos convidados Kalinka Damiani e Claudio de Biaggi.

Um dos pontos altos é uma sequência de Sonho de Uma Noi-

te de Verão, de Britten, inédita em Curitiba. Os músicos são a violinista Maria Ester Brandão, a violoncelista Maria Alice Brandão e a flautista Zélia Brandão. O cenário é um telão grafitado.

Com direção musical de Joa-quim Paulo do Espírito Santo e a direção cênica e conceito de Carlos Harmuch, o espetáculo Beco vai ser encenado com legendas. Nos figurinos de Gustavo Krelling, personalidades da cultura popu-lar brasileira como Chacrinha e a seleção canarinho contracenam com personagens clássicos do tea-tro e da literatura europeia, como Shakespeare. A narrativa envolve um grupo de jovens e crianças, que se encontra em um beco sem saída, onde um universo musical se revela.

Agende-se: Nesta sexta dia 6 às 20h tem ensaio aberto; sábado e domingo, às 20, na Capela Santa Maria (Rua Conselheiro Laurindo, 273). Produção Paideia. Ingressos a 30 e 15 reais.

Em comemoração à formatura da gradu-ação em Canto pela Escola de Belas Artes do Paraná, e integrando o projeto Grutun! Highlights Opera, a soprano Renata Bueno realiza o recital encenado Puccianas, nesta quarta-feira 4, em Curitiba, com entrada franca. A encenação, que tem direção de Alex Wolf e participação especial do ator Marco Koller, já foi selecionada para com-por a programação do Festival de Teatro de Curitiba de 2014.

O espetáculo, apresentado todo em italiano, é composto pelas principais áreas

para soprano das óperas de Giacomo Puc-cini, intercaladas por poesias que foram musicadas pelo compositor italiano - dentre elas, La bohème, Madame Butterfly e Manon Lescaut.

Segundo Wolf, "o público vai ficar satis-feito, pois Renata tem uma voz potencial incrível. Certamente ela vai se destacar entre as cantoras de ópera, é uma promessa de sucesso internacional".

Anote: nesta quarta-feira, às 20h, no Au-ditório da Secretaria da Cultura (Rua Cruz Machado, 138). Entrada gratuita.

Soprano canta Giacomo Puccini

Quinze cinemas brasileiros recebem, em sessão única, o Sweet Summer Sun – Hyde Park Live, nesta quinta dia 5. às 20h30. Em Curitiba, a apresentação será no UCI Estação, às 20h30, com ingressos a 40 e 20 reais. Com esse show, a banda Rolling Stones comemorou seus 50 anos de carreira e comprovou o que os fãs aclamam: o grupo inglês é ainda um dos melhores do mundo. Realizado em Londres, em julho passado, o espetáculo levou os cerca de cem mil fãs ao êxtase.

Em cerca de duas horas, Mick Jagger, Keith Richards, Charlie Watts e Ronnie Wood mostram que estiveram empenha-dos em fazer um dos melhores concertos da carreira. E reviveram clássicos como Doom and Gloom, You Got the Silver, Miss You e Midnight Rambler, além da eterna (I Can’t Get No) Satisfaction.

Rolling Stones nas telas de cinema

ComércioCuritiba, Quarta-feira, 04 De Dezembro De 2013 | eDição eSPeCiaL

INFORMAÇÃO. cONhecIMeNtO. INtelIgêNcIA. DeSDe 1976.

&IndústriaDIÁRIO

Montadora aposta em sucesso do novo Logan para o próximo ano

Instituto Renault entrega uma tonelada de agasalhos

Renault fica entre os 100 Maiores Contribuintes de ICMS

mercado solidariedade arrecadação

Renault completa 15 anos no Brasil e consolida política de industrialização do Paraná

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins

Reg.Prof. DRT/PR: 6993 [email protected]

Indústria&ComércioE X P E D I E N T E

Diretora ComercialJanete Machado de Lima

([email protected])Fone: 41 9977-88004

Gerente ComercialLuiz Carlos Machado

([email protected])Fone: 41 9117-4055

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato

Reg.Prof. DRT/PR: 7568 [email protected]

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800

E-mail: [email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:

Fones: (41) 3333.9800 | 3334.4665

e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:

Rua Imaculada Conceição, 205 - Curitiba - PR

Fones: (41) 3333.9800 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba Fone: (41) 3322.1012

[email protected]

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C2

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C3

Diário Indústria&Comércio esPeCial

renault em números

Renault do Brasil comemora 15 anos de produção no Paraná e coleciona recordesDesde a sua implantação, nos anos 90, montadora já investiu u$ 2,7 bilhões no estado

A Renault do Brasil, maior indústria automotiva em receita bruta da Região Sul e

a quarta maior empresa do Paraná, comemora seus15 anos de produção no Estado.

No Complexo Industrial Ayrton Senna, localizado em São José dos Pinhais, a Renault produz atu-almente os modelos os modelos Sandero e Sandero Stepway, Dus-ter, Logan e Master. No atual ciclo de investimentos de R$ 1,5 bilhão (de 2010 a 2015), R$ 500 milhões foram investidos para ampliar a capacidade produtiva, que passou para 380.000 unidades anuais, um aumento de 100.000 carros por ano.

Hoje, a Renault conta com mais de 6.500 colaboradores diretos.

Além disso, são gerados outros 25.000 postos indiretos no setor automotivo, só no Paraná. A Re-nault é hoje a maior exportadora do Paraná. Foram R$ 2,3 bilhões de exportações, num total de 52,4 mil carros e 135 mil motores em 2012, além de peças e assessórios para diversos países da América Latina, África e Europa. A montadora é hoje também uma das maiores arrecada-doras de Impostos do Paraná.

Na área comercial, a montadora tem por objetivo ampliar em 17% a sua rede comercial, alcançando 275 concessionárias, abrangendo 83% do território nacional.

Com uma participação de mer-cado de 7% no último trimestre, a Renault, que iniciou 2013 com o objetivo de fazer 12 meses em

10, uma alusão à parada de dois meses, no início do ano, para obras de ampliação da fábrica, vem con-quistando resultados importantes, que refletem o compromisso de crescimento da marca no País.

A montadora vem registrando crescimentos superiores à média do mercado nos últimos anos e em 2012 seu crescimento foi de 24%, ou seja, quatro vezes maior que a média registrada pelo mercado no mesmo período. Com isso, a Renault encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 6,6%. A meta é alcançar 8% até 2016.

No atual ciclo de investimentos de R$ 1,5 bilhão (de 2010 a 2015), R$ 500 milhões foram investidos para ampliar a capacidade produtiva, que passou para 380.000 unidades anuais, um aumento de 100.000 carros por ano

Renault aposta em sucesso do novo LoganQuando chegou ao Brasil em

2007, o Renault Logan rapida-mente caiu no gosto dos consu-midores. O modelo inovou em seu segmento e quebrou paradigmas, mostrando que é possível um produto oferecer amplo espaço interno,robustez mecânica, baixo custo de manutenção e três anos de garantia sem precisar que se pague a mais por isso. Agora na linha 2014, e mantendo as caracte-rísticas que o consagraram, chega a nova geração do Logan,com a nova identidade mundial da mar-ca, sofisticação, inovação acessível e mais conforto.

Com linhas arredondadas na dianteira, traseira e lateral, o Novo Logan está mais sofisticado e segue a nova estratégia de de-sign da Renault, lançada em 2010 sob o comando de Laurens van derAcker, vice-presidente sênior de Design do Grupo Renault. Essa estratégia é construída em torno da noção do ciclo de vida. Cada um dos cinco carros-conceito (DeZir, Captur, Frendzy, R-Space e Twin’Z) apresentam um aspecto deste ciclo: quando as pessoas se apaixonam, descobrem o mundo, formam uma família, trabalham, têm momentos de lazer e adqui-

rem sabedoria. Foi a partir desses carros-conceito que a nova iden-tidade visual da marca começou a chegar aos carros de série.

Já em seu interior, o modelo che-ga com inovações no seu segmento, como o sistema Media NAV 1.2, com tela de 7” integrada ao painel, e o ar-condicionado automático. Além desses itens, piloto automático, limitador de velocidade, sensor de estacionamento e indicador de trocas de marchas são outras novi-dades do modelo.

“Estamos lançando um produto novo, sofisticado e inovador, man-tendo os pontos fortes da geração anterior, que fizeram do Logan um sucesso no mercado”, explica Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

DesignO design do Novo Loganteve

a participação do Renault Design América Latina (RDAL), o primeiro estúdio de desenho e estilo da marca no continente americano que fica em São Paulo. A exemplo do que aconteceu com o Clio, em novem-bro, o Novo Logan agora passa a ter a nova identidade visual da marca, criada por Laurens van der Arcker e adotada também em outros pro-

dutos no mundo todo.Na dianteira, tudo novo e for-

mas mais arredondadas. Visto de frente, o sedã ganhou imponência, com a adoçãode um para-choque mais encorpado e envolvente. O conjunto óptico traz na mesma peça faróis de duplos refletores e luzes indicativas de direção.Na grade frontal, destaca-se um friso cromado e o símbolo da Renault com mais evidência. Na parte in-ferior da grade dianteira, a versão Dynamique reforça o design sofis-ticado com uma moldura cromada, envolvendo os faróis de neblina. O capô agora tem dois frisos que descem em direção a cada um dos faróis, garantindo um visual har-mônico e equilibrado ao sedã.

A traseira é marcada por lan-ternas que avançam sobre as laterais do veículo com elementos geométricos que realçam as luzes de ré e de freio. O logotipo da Renault está no centro da tampa do porta-malas e logo abaixo dele está inscrito o nome “Logan”, o que também alinha o estilo do carro ao da nova identidade de marca. A tampa do porta-malas é caracterizada ainda por um vinco na horizontal que dá a impressão de tratar-se de um aerofólio.

Com linhas arredondadas na dianteira, traseira e lateral, o Novo Logan está mais sofisticado e segue a nova estratégia de design da Renault

“acreditamos muito no potencial do mercado brasileiro, que foi de 3,6 milhões de veículos no ano passado, e deve chegar a 4,5 milhões até 2017. Nosso objetivo neste ano é continuar crescendo acima do mercado e, até 2016, alcançar 8% de participação do mercado”.

“as empresas precisam de ambientes competitivos para ampliar seus investimentos, e a parceria do governo tem sido fundamental. o governo do estado sempre esteve próximo às nossas necessidades. Prova disso é nosso investimento de mais de r$ 5 bilhões na ampliação de nossa planta”.

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C2

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C3

Diário Indústria&Comércio esPeCial

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C4

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C5

Diário Indústria&Comércio esPeCial

Renault entrega uma tonelada de agasalhos a instituições beneficentes

social

Neste ano, a Renault, através do Instituto Renault, reali-zou a doação de uma tone-

lada de agasalhos para instituições assistenciais do Paraná e de São Paulo. Foram contemplados o Pro-grama do Voluntariado Paranaense (Provopar), a Associação Borda Viva (PR) e a Casa do Zezinho (SP). As doações incluem roupas, agasa-lhos, sapatos e cobertores, e são destinadas às populações carentes de diversas regiões do Paraná, bem como às crianças e jovens atendidos pela Casa do Zezinho.

Os agasalhos doados pela Re-nault foram arrecadados em cam-panhas internas realizadas no Complexo Ayrton Senna - onde estão localizadas as três fábricas da Renault (de veículos, de comerciais leves e de motores)- na RCI Brasil (braço financeiro da montadora) e nas unidades de São Paulo e Jun-diaí. As doações incluem ainda 500 cobertores adquiridos diretamente pelo Instituto Renault.

A Associação Borda Viva, com quem a Renault mantém uma par-ceria desde 2010, recebeu hoje as doações, juntamente com o Provo-par. Trata-se de uma entidade sem fins lucrativos que atende crianças, jovens e mulheres da região do Bairro Borda do Campo, onde está instalado o Complexo Ayrton Sen-na. Anualmente, cerca de 7.000 pessoas são beneficiadas por seus projetos.

O Programa do Voluntariado Paranaense, de quem a Renault é parceira desde 2003, atua em parceria com a sociedade civil e órgãos governamentais, colo-

cando em prática programas de natureza social através de ações de caráter emergencial. Além dos agasalhos doados hoje, em março deste ano a Renault doou à instituição um Novo Master Furgão, para o transporte de doações recebidas, e também um Renault Fluence, para facilitar os deslocamentos das equipes no estado. A Meta da Campanha Espalhe Calor 2013, do Provopar, é atender 90 mil famílias em cerca de 200 municípios.

A cerimônia na Borda do Campo, na Associação Borda Viva contou com a presença da Presidente do

Provopar, Carlise Kwiatkowski, e de representantes do Instituto Renault.

CAsA DO ZeZinHO

A Associação Educacional e Assistencial Casa do Zezinho, ou, simplesmente, Casa do Zezinho, recebeu do Instituto Renault, no último dia 27 de junho, as arreca-dações realizadas em São Paulo e mais 250 cobertores adquiridos pelo Instituto. Ao todo, foram beneficiadas 250 famílias e cerca de 480 crianças. A Casa do Zezinho é uma organização social sem fins lucrativos, localizada próxima ao

Parque Santo Antonio, zona sul da cidade de São Paulo.

Fundada em março de 1994, começou com 7 crianças e hoje atende, anualmente, mais de 1.200 Zezinhos, crianças e jovens de ambos os sexos, com idade entre 6 e 29 anos, que frequentam mais de 60 escolas públicas da região, e são envolvidos em atividades de educação, arte, cultura e formação geral e em oficinas de capacitação profissional. Em dezembro do ano passado a Renault, por meio do Instituto, cedeu um furgão Master para a instituição, marcando o início da parceria.

instituto renault realizou a doação para instituições assistenciais do Pr e SP

Agasalhos doados pela Renault foram arrecadados em campanhas internas realizadas no Complexo Ayrton Senna

insTiTUTO RenAULT O Instituto Renault, criado em 2010, já imprimiu sua marca em projetos que impactaram, direta ou indiretamente, mais de 300.000 pessoas. Seu objetivo é contribuir para o desenvolvimento humano e sustentável por meio de ações planejadas, através da qualificação da educação, desenvolvimento social e diversidade, segurança no trânsito e sustentabilidade ambiental.

Fórum icities 2013

Renault expõe veículos elétricos e debate novas formas de mobilidade urbana

Com objetivo de enriquecer a discussão sobre o futuro das cida-des, apresentar ferramentas e solu-ções em tecnologia com criatividade e sustentabilidade para as cidades, foi realizado na última semana em Curitiba, com patrocínio da Re-nault, o Fórum iCities 2013.

Foram realizadas palestras e de-bates sobre soluções, onde talento, conectividade, empreendedorismo devem gerar desenvolvimento eco-nômico e social nas áreas urbanas. Na ocasião, Antonio Calcagnotto,

diretor de relações institucionais da Renault do Brasil, apresentou como solução de mobilidade os veículos elétricos e os benefícios que a utili-zação destes modelos proporcionam a sociedade e ao meio ambiente. O executivo também reforçou o in-vestimento e o trabalho da Aliança Renault-Nissan no desenvolvimen-to dos veículos zero emissão.

“A Aliança Renault-Nissan inves-te 4 bilhões de euros no desenvol-vimento de veículos zero emissão”, informa Calcagnotto.

Foram realizadas palestras e debates sobre soluções, onde talento, conectividade, empreendedorismo devem gerar desenvolvimento econômico e social nas áreas urbanas

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C4

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C5

Diário Indústria&Comércio esPeCial

Com apoio do Estado, Renault ampliaprodução e cria mais 1.200 empregos

retrospectiva

Desde o mês de março, empresa passou a produzir mil carros a mais por ano

Em março aconteceu a soleni-dade de inauguração da nova unidade da fábrica da Re-

nault, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Com a ampliação do parque, a em-presa passa a produzir mil carros a mais por ano. O investimento nesta etapa do empreendimento foi de R$ 500 milhões e resultou na geração de 1.200 novos empregos.

O projeto de expansão da mon-tadora, que projeta investir R$ 1,5 bilhão na fábrica até 2015, conta com apoio do Governo do Estado, por meio de incentivos do pro-grama Paraná Competitivo. “Esta inauguração materializa a impor-tante parceria que mantemos com a Renault. Ficamos orgulhosos por termos conseguido está conquista para o nosso Estado”, afirmou o governador Beto Richa.

Richa disse que a presença da Renault no Paraná desperta o inte-resse de outros grandes grupos em-presariais, nacionais e internacio-nais, em investir no Estado. “Com certeza, na esteira deste projeto virão novos investimentos”, disse. “O Paraná tem sido exemplo com um modelo de industrialização que hoje é invejado e copiado em todo o Brasil”, destacou Fernando Pimen-tel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que também participou da solenidade.

A Renault gera no Estado 6.500 empregos diretos – dos quais 600 são engenheiros – e outros 25 mil indiretos por meio de seus fornece-dores. “A conta final dessa parceria é altamente positiva, pelos benefí-cios que traz ao povo paranaense, com novos empregos e geração de renda”, ressaltou Richa.

“Sem o apoio do Governo do Pa-raná, este projeto não seria possível”, afirmou o vice-presidente da Renault para as Américas, Denis Barbier. “Um projeto de sucesso graças a sensibilidade e a presença do Estado. Temos a certeza que essa parceria trará ainda mais benefícios para o Paraná”, reforçou Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

AMPLiAÇÃO Murguet disse que o forte com-

promisso da empresa com o Paraná pode ser medido pelo empenho da corporação para a realização da ampliação. A obra exigiu que a montadora parasse a produção de veículos durante oito semanas, enquanto 1.500 operários trabalha-ram 24 horas por dia para finalizar o projeto. “Um projeto nunca antes realizado em fábricas da Renault”, destacou Murguet.

Com a ampliação, a empresa eleva sua capacidade de produção da fábrica paranaense de 280 mil para 380 mil veículos por ano (320 mil são veículos de passeio, como os modelos Sandero, Duster e Logan e 60 mil veículos comerciais leves). Operando a plena carga, a unidade tem capacidade de produzir um carro por minuto.

PARAnÁ COMPeTiTiVOOs aportes da Renault integram

o portfólio de mais de R$ 20 bilhões em investimentos atraídos para o Estado nos últimos dois anos, no maior ciclo de industrialização da história do Paraná, com o programa

Paraná Competitivo. “O Paraná retomou a total con-

fiança dos investidores. Hoje somos o quarto Estado em geração de empregos com carteira assinada. Temos a consciência que o Estado deve caminhar lado a lado com o se-

tor produtivo”, frisou o governador Beto Richa.

O programa de incentivos do Governo do Estado tem gerado de-senvolvimento para todas as regiões do Paraná, com a criação de 120 mil novos empregos. “A conversa que

tivemos com a Renault é a mesma que podemos ter com todos os in-vestidores, e isto é um diferencial para que o Paraná se destaque”, explicou o secretário de Estado da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Ricardo Barros.

O governador Beto Richa junto com a secretária da familia e desenvovimento social, Fernanda Richa, e o presidente da Renault do Brasil, Oliver Murguet, participam da inauguração da nova fábrica da Renault, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba

Governador Beto Richa com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Fernando Pimentel, e o prefeito de São José dos Pinhais, Luiz Carlos Setim, na Renault para a inauguração da nova fábrica

Governador Beto Richa na inauguração da nova fábrica da Renault

Foto

:Rog

ério

Mac

hado

/SED

S

Em Paris, Richa discute novos projetos da Renault no PR

O governador Beto Richa reuniu-se em maio, em Paris, com o presi-dente mundial da Renault, Carlos Tavares. No encontro, o executivo disse que estuda novos projetos para a fábrica da montadora em São José dos Pinhais. Hoje, a empresa realiza um programa de investimentos de R$ 1,5 bilhão na unidade para elevar a produção e a competitividade da marca no Brasil.

“A Renault demonstrou grande interesse em continuar investindo no Paraná. O Estado dará todo o apoio possível para os novos projetos, porque a empresa tem sido uma das grandes parceiras do desenvolvimen-to econômico paranaense”, disse Beto Richa após o encontro, que teve a par-ticipação da vice-presidente mundial da Renault, Veronique Dosdat, e do vice-presidente da montadora para

as Américas, Denis Barbier. “A meta do Governo do Paraná

é expandir desenvolvimento para garantir emprego, progresso e boas condições de vida à nossa população. Destaco, mais uma vez, a importância da Renault neste processo, de sua fundamental participação nesse novo ciclo de industrialização do nosso Estado, com o maior investimento estrangeiro”, afirmou o governador. Governador Beto Richa com Carlos Tavares, COO (Chief Operating Office) Renault, Denis Barbier vice-presidente da

Renault para as Américas e Veronique Dosdat, vice-presidente da Renault

Renault estuda investimentosno PR para ampliar mercado

Junho

O governador Beto Richa recebeu no mês de junho no Palácio Iguaçu, o presidente da Aliança Renault-Nissan, Carlos Ghosn. Na pauta do encontro, a possibilidade de novos investi-mentos da montadora francesa na fábrica instalada em São José dos Pinhais, na Região Metropo-litana de Curitiba (RMC).

Segundo Ghosn, a Renault cumpre um programa de inves-timentos de R$ 1,5 bilhão no Paraná, que deve ser encerrado até 2015, e vai estudar a pos-sibilidade de novas inversões para aumentar a participação da marca no mercado automotivo brasileiro e internacional. A capacidade de produção da mon-tadora foi ampliada para 380 mil veículos por ano e a empresa é uma das maiores exportadoras paranaenses.

“A Renault voltou a confiar no Paraná”, afirmou o governador Beto Richa. Ele ressaltou que o atual ciclo de industrialização do Estado é resultado de um bom planejamento e de um programa moderno de incentivos. “Hoje podemos comemorar o maior ciclo de industrialização da nossa história. Graças a um bom planejamento, bons programas, como o Paraná Competitivo, que consegue oferecer incentivos para vencer a grande disputa entre os estados para atrair esses investimentos”, disse.

O governador salientou que o Paraná se consolida como um dos grandes pólos automo-bilísticos do País e citou como exemplo também a ampliação da fábrica da Volvo e as novas plantas da Paccar, Caterpillar e Sumitomo. “Investimentos que ajudam também a despertar in-teressem de outros investidores internacionais”, completou o governador.

A Renault, que completa 15 anos de produção no Paraná em 2013, projeta alcançar 8% do mercado brasileiro até 2016. No ano passado, a marca foi responsável por 6,6% das vendas de veículos no mercado nacional. “O Paraná é a casa da Renault. Somos parceiros do Estado do Paraná e tudo o que pudermos fazer para seu desenvolvimento, nós faremos”, afirmou Carlos Ghosn. “O diálogo com o governo do Estado nos ajudou a acelerar os planos de investimento”.

No início do ano, a montadora parou a produção de veículos para concluir o projeto de ex-pansão da fábrica, que teve apoio do Governo do Estado por meio do programa Paraná Competi-tivo. “Agradeço o apoio total do governador para a expansão da Renault, para facilitar as coisas e fazer com que realmente, em tempo recorde, pudessemos conseguir este aumento de pro-dução”, disse Ghosn.

Renault acumula 7% de participação de mercado no segundo semestre

outubro

A Renault do Brasil conta com uma participação média de mercado de 7% neste segundo semestre. O resultado se deve es-pecialmente ao bom desempenho das vendas nos últimos meses.

Em outubro, a Renault em-placou 21.625 veículos de passeio e utilitários leves, com 6,9% de participação de mercado. Entre os destaques do mês, está o Dus-ter, com 5.554 emplacamentos, seu melhor resultado no ano e o segundo melhor da história do modelo.

Já o Sandero se manteve entre os veículos mais comercializados no país, ocupando a 8ª posição com 9.839 emplacamentos. Deste total, 2.387 unidades são da ver-são Stepway, que registrou o seu segundo melhor resultado do ano. Desde o início de 2013 já foram

emplacadas 82.128 unidades do hatch.

No segmento de utilitários leves, o Novo Renault Master mantém seu bom desempenho. Em outubro foram emplacadas 927 unidades do Master, além de 380 Kangoo Express. Desde o início do ano já foram emplacados 4.696 Kangoo e 8.296 Master.

“Este resultado de 7% de par-ticipação neste segundo semestre indica um posicionamento im-portante da marca, alinhado com nosso objetivo de crescimento. A chegada do Novo Logan, lançado oficialmente na última segunda-feira, é um reforço importante para nossa gama e será funda-mental para alcançarmos a meta de 8% de participação de mercado até 2016”, afirma Oliver Murguet, presidente da Renault do Brasil.

maio

Governador Beto Richa recebe o presidente da Renault/Nissan, Carlos Ghosn e o presidente da Renault Brasil, Oliver Murguet

Orla

ndo

Kiss

ner/A

NPr

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C6

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C7

Diário Indústria&Comércio esPeCial

Job: 20845-159 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20845-159-RENAULT-INSTITUCIONAL-LOGAN-AN-INDUSTRIA-COMERCIO-640X520-2_pag001.pdfRegistro: 138360 -- Data: 09:25:34 02/12/2013

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C6

Diário Indústria&ComércioesPeCialCuritiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C7

Diário Indústria&Comércio esPeCial

Job: 20845-159 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20845-159-RENAULT-INSTITUCIONAL-LOGAN-AN-INDUSTRIA-COMERCIO-640X520-2_pag001.pdfRegistro: 138360 -- Data: 09:25:34 02/12/2013

A segurança jurídica, os in-vestimentos em infraes-trutura e o programa de

Paraná Competitivo foram des-tacados por empresários como responsáveis pelo grande ciclo em investimentos que o Estado recebeu nos últimos dois anos. “São fatores que colocaram o Paraná novamente em destaque na industrialização brasileira”, disse o presidente do Sistema Fe-comércio, Darci Piana, durante a quarta edição do Ranking dos 100 Maiores Contribuintes de ICMS do Paraná.

Piana ressaltou que o diálogo e o bom censo têm sido diferenciais da atual administração do Estado e isso recuperou a confiança dos investidores. “Quando sabem (os empresários) da confiança que o Estado passa, e os fortes investi-mentos que faz em infraestrutura, se sentem confiantes para investi-rem aqui”, disse.

O presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, afirma que o Governo do Paraná valoriza o setor produtivo e atua com trans-parência. Os avanços na industria-lização, segundo ele, acontecem quando há proximidade entre empresas e poder público. “As empresas precisam de ambientes competitivos para ampliar seus investimentos, e a parceria do governo tem sido fundamental. O governo do Estado sempre esteve próximo às nossas necessidades. Prova viva disso é nosso inves-timento de mais de R$ 5 bilhões na ampliação de nossa planta”, lembrou.

O gerente de Mercado da Ipi-

ranga Produtos de Petróleo S/A, Luiz Henrique Cardozo Barbosa, lembrou que o governo tem for-talecido, também, a mão de obra, o que favorece a instalação de empresas.

“Acredito que o Paraná está em destaque nos últimos dois anos e aproveitando as características que tem, a boa mão de obra e tenho certeza que, com a demonstração deste ambiente político mais favo-rável, todas as empresas voltam a olhar o Paraná com bons olhos”, afirmou.

O governador Beto Richa afir-

mou que o governo trabalha em conjunto com o setor produtivo para o desenvolvimento do Pa-raná. “Vivemos o maior ciclo de industrialização da história do Estado. Isso graças ao diálogo que temos com a iniciativa privada e os bons programas que temos desenvolvido desde o início de nossa gestão, que nos garantiram a geração de 140 mil empregos”, enfatizou.

O Estado recebe, em média, cerca de R$ 1,6 bilhão mensais em ICMS bruto. Segundo a Secre-taria da Fazenda, as 100 empresas

homenageadas representam dois terços deste total. “São empre-sas que representam as forças e as potencialidades do Paraná e, acima de tudo, geram riquezas e prosperidade aos paranaenses”, disse o governador.

Richa ressaltou ainda a des-centralização dos investimentos, citando pesquisa do Ministério do Trabalho que indicou que 70% dos 280 mil empregos criados no Paraná, de 2011 para cá, estão no interior do estado. “Os grandes contribuintes exercem um impor-tante papel social”, completou.

Curitiba, quarta-feira, 04 de dezembro de 2013 | Pág. C8

Diário Indústria&ComércioesPeCial

Renault fica entre os 100 Maiores Contribuintes de ICMS do Paraná

prêmio - indústria&comércio

Presidente da renault do brasil destaca valorização do setor produtivo no estado

Governador participa da premiação do IV Ranking dos 100 Maiores Contribuintes do ICMS do Paraná 2013

Empresa é eleita pela terceira vez uma das 150 melhores empresas para se trabalhar

No mês de setembro, a Renault do Brasil foi eleita, pelo terceiro ano, uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo Guia Você S/A, da Revista Exame. É o reconhecimento de um trabalho que tem como foco central os cola-boradores da empresa e, segundo definição da própria revista, posi-ciona a Renault entre as organiza-ções que têm o melhor ambiente de trabalho e as políticas e práticas de RH mais consistentes.

“É o reconhecimento das nos-sas boas condições de trabalho, dos benefícios, políticas de RH e da nossa gestão. Também mostra que os esforços de investimentos na Renault do Brasil estão trazen-

do bons frutos e um ambiente de trabalho cada vez melhor”, desta-ca Olivier Murguet, presidente da Renault do Brasil.

As novas políticas internas da Renault do Brasil, definidas no “Plano estratégico Renault 2016 Mude a Direção”, demonstram claramente a preocupação em ser reconhecida como uma em-presa que valoriza as pessoas. Os compromissos definidos por este plano são: Missão: fazer carros atrativos acessíveis, que sejam fonte de progresso para as pessoas; Visão: ser uma empresa inovadora, confiável e voltada às pessoas; Valores: ser desafiadora, próxima e confiável.

Presidente recebe o Prêmio Personalidade do Ano ADVB-PR

Em novembro aconteceu em Curitiba, a entrega do Prêmio Personalidade do Ano (Troféu Francisco da Cunha Pereira Fi-lho), concedido pela ADVB-PR (Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing, Seção do Paraná) a Olivier Murguet, presi-dente da Renault do Brasil.

Uma comissão convidada pela ADVB-PR foi responsável pela escolha do executivo, que já ha-via sido previamente indicado ao prêmio por diretores da entidade. Entre os critérios que nortearam a escolha dos premiados este ano, o espírito empreendedor merece destaque.

“O ano de 2013 tem sido de muita expectativa na economia brasileira, com a constante ame-aça da inflação, alta das taxas de juros e as indefinições no cenário econômico que geram muita in-segurança na tomada de decisões. Mas, como em toda crise, há quem crie as oportunidades, aqueles que conseguiram se destacar diante desse cenário foram os nossos alvos”, explicou Luiz Carlos de Carvalho, coordenador da co-missão organizadora do Prêmio Personalidade.

Com uma participação de mer-

cado de 7% no último trimestre, a Renault, que iniciou 2013 com o objetivo de fazer 12 meses em 10, uma alusão à parada de dois me-ses, no início do ano, para obras de ampliação da fábrica, vem con-quistando resultados importantes, que refletem o compromisso de crescimento da marca no País.

“É com muita honra que recebo esse prêmio, em nome de cada um dos nossos 6.500 colaboradores, empreendedores que acreditaram e trabalharam para transformar nossas metas em realidade: cres-cer de uma forma sustentável, contribuindo para o desenvolvi-mento da Renault e do Estado do Paraná, nos tornando cada vez mais presentes e próximos dos brasileiros”, afirmou Murguet.

Além de Olivier Murguet, tam-bém foram agraciados com o Prêmio Personalidade do Ano da ADVB-PR Carlos Roberto “Ratinho” Massa, apresentador e empresário (Personalidade de Comunicação); Júnior Durski, chef e proprietário da rede de res-taurantes Madero (Personalidade de Vendas) e Mauricio Roorda, vice-presidente de produto e pro-curement da Positivo Informática (Personalidade de Marketing).

Presidente da Renault do Brasil recebe o título “Cidadania ACP”

Renault é homenageada como uma das maiores da Região Sul

A Renault do Brasil é a maior indústria automotiva em receita bruta da Região Sul e a quarta maior empresa do Paraná. Esta condição, conquistada graças ao crescimento alcançado pela em-presa nestes 15 anos de produção no Brasil, foi reconhecida durante a premiação das “500 Maiores Empresas do Sul”, promovido pelo Grupo AMANHÃ, no mês de setembro. O evento, do qual par-ticiparam representantes do poder público e empresários de diversos setores, foi realizado no CIETEP - Centro de Inovação, Educação, Tecnologia e Empreendedorismo do Paraná, que faz parte do Siste-ma Federação das Indústrias do Paraná (Fiep).

O presidente da Renault do Brasil, Olivier Murguet, junta-mente com executivos de outras três empresas, participou do painel “Crescendo Contra a Cor-rente”. O objetivo foi demons-trar como as empresas estão conduzindo seus negócios diante

das oscilações da economia, tais como alta do câmbio, inflação, falta de investimentos, carências na infraestrutura, queda no con-sumo, desindustrialização, entre outros.

A Renault vem registrando crescimentos superiores à média do mercado nos últimos anos e em 2012 seu crescimento foi de 24%, ou seja, quatro vezes maior que a média registrada pelo mercado no mesmo período. Com isso, a mon-tadora encerrou o ano passado com uma participação de mercado de 6,6%. A meta é alcançar 8% até 2016.

O projeto “500 Maiores Em-presas do Sul”, realizado pelo Grupo Amanhã em parceria téc-nica com a empresa PWC, mostra as 500 maiores empresas e as 500 emergentes, num total de 1.000 empresas do Paraná, Santa Catari-na e Rio Grande do Sul. O critério de classificação é um indicador conhecido como Valor Ponderado de Grandeza.

O presidente da Renault do Bra-sil, Olivier Murguet, recebeu no mês de agosto, das mãos do presidente da Associação Comercial do Paraná, Edson José Ramon, o título “Cidada-nia ACP”. A distinção é concedida a personalidades que se destacam no mundo dos negócios e que tenham contribuído para o desenvolvimento econômico do Paraná.

“É motivo de muito orgulho e uma grande honra receber esta ho-menagem. O título “Cidadania ACP” tem um significado muito especial para todos nós da Renault, pois temos orgulho de ser uma empresa paranaense”, destacou Olivier Mur-guet. A homenagem, realizada na sede da ACP, contou com a presença de diversas autoridades públicas estaduais e municipais, empresários e convidados.

Após a cerimônia, Olivier Mur-guet falou aos convidados sobre o mercado automotivo brasileiro, a trajetória e os investimentos da Renault nestes últimos 20 de pre-sença no País, já investiu mais de R$ 6 bilhões. O executivo destacou que, desde 2011, o Brasil é o 2º maior mercado da marca dentro do Grupo, superado só pela França. “No último mês de julho, nossa par-ticipação de mercado brasileiro foi de 7,3% um recorde! Com isso nos consolidamos como a 5ª marca do Brasil”, observou.