diário indústria & comércio 26-10-2015

11
Publicações oficiais Município de Pinhais Município de Fazenda Rio Grande Editais na Página A7 www. icnews.com.br Acesse a edição digital CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected] Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9408 | r$ 2,00 desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ. & Diário Indústria Comércio WWW.DIARIOINDUSCOM.COM Registro Positivo Levy quer simplificar recolhimento de tributos O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na sexta (23) que a capacidade de recu- peração da economia brasileira é muito grande e que há chances significativas de retomada do crescimento no ano que vem. “As pessoas estão ainda um pouquinho retraídas por outros fatores. Mas eu acredito que o potencial de crescimento da nossa economia está presente, e a possibilidade de recuperação no ano que vem não é nada des- prezível”, afirmou, ao participar do 10º Encontro Nacional de Administradores Tributários, na sede do ministério na capital paulista. Segundo o ministro, algu- mas medidas tomadas pelo governo começam a surtir efei- to. “Nossa economia já tem respondido positivamente. Eu Brasil fechou 95 mil vagas de emprego em setembro Trabalhos de drenagem são feitos de forma constante por toda a cidade Geral A3 Obras terão investimentos de R$ 145 milhões em Curitiba Para enfrentar a crise, Abrasel cria clube de compra Exportações de café somam US$ 4,6 bi no ano A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR) acaba de criar um clube de compras, onde seus associados terão a oportu- nidade de realizarem compras coletivas que resultarão em maior poder de negociação e redução dos valores. O clube de compras aposta em parce- rias com a indústria, grandes produtores e distribuidores dos mais variados segmentos Negócios A7 As exportações brasileiras de café verde, torrado, moído e solúvel somaram, no período de janeiro a setembro deste ano, US$ 4,6 bilhões, o equivalente a 26,8 milhões de sacas. Os números constam do Informe Estatístico do Café, divulga- do pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste- cimento (Mapa). Na comparação com igual período de 2014, houve queda de 1,43% em valor e de 0,36% em volume exportado. De janei- ro a setembro do ano passado, os embarques do produto tota- lizaram US$ 4,67 bi, represen- tando 26,9 milhões de sacas. Agronegócios B3 Juízes federais não devem ir para Justiça Eleitoral Para o presidente da As- sociação Nacional dos Ma- gistrados Estaduais (Anama- ges), Magid Nauef Láuar, a tentativa da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em fazer com que a Justiça Eleitoral também se torne competência de julga- dores da esfera federal é uma “deselegância”. “A Anamages contestou veementemente o pedido da Ajufe, mas foi, e é, extremamente descon- fortável fazê-lo! Diga-se de passagem.” Justiça A8 MPF vai cobrar de Pizzolato R$ 170 mil por extradição O Ministério Público Federal (MPF) vai cobrar do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato o valor de R$ 170 mil pelas despesas envol- vendo o processo de extradição da Itália para o Brasil. A informação foi divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Pizzolato chegou ao país na manhã de sexta. Acompanhado por policiais federais, ele foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Bra- sília, onde ficará preso. Segundo Janot, as despesas se referem a viagens, à tradução de documentos e a vídeos gravados na Pe- nitenciária da Papuda e em dois presídios de SC. Nacional A2 oPiniÃo ReMÉdio ContRA CÂnCeR dePende AGoRA dA AnVisA Gilberto Chierice, médi- co e professor emérito da USP, o descobridor das propriedades anti- cancerígenas da Fosfa- toetalonamina, aplaude a proposta da FAG, de Cascavel, de sintetizar a substância. Mas alerta que o trabalho só será válido se os laboratórios forem aprovados pela ANVISA. Página A3 Aroldo Murá boAs PeRsPeCtiVAs Apesar do mau agouro e pendengas da oposição, o governador Beto Ri- cha retornou da missão internacional à China, Rússia e França com grande entusiasmo. Página A4 Fábio Campana CHinA JuRos Na última sexta-feira (23) a China reduziu a taxa de juro em 0,25%. Objetivo: estimular o consumo e fortalecer seu mercado interno. Anote as taxas de juros chi- nesas: 4.35% ano para empréstimos gerais. Página B1 Perspectiva &tendências O resultado é o pior para o mês desde 1992, quando começou a série histórica. Pelo sexto mês seguido, o país demitiu mais do que contratou Economia B1

Upload: diario-industria-comercio

Post on 24-Jul-2016

250 views

Category:

Documents


8 download

DESCRIPTION

jornal, economia, curitiba, parana, brasil, negocios, bovespa, financas, aroldo mura, pedro washington, ayrton baptista, eliseu tisato, walter schmidt, beto richa, governo, prefeitura, julio zaruch, adelia maria lopes, marcio ferreira, patrícia vieira, odone fortes martins, politica, noticia, luiz augusto juk, lancamento, inauguracao, comercio, industria, fiep, agronegocio, indicadores, turismo, moda, regiao sul, índices, prefeitura, governo, justiça, odailson elmer sapda, felipe borges, sindicato, federação, industria, diario,

TRANSCRIPT

Page 1: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Publicações oficiais

Municípiode Pinhais

Municípiode Fazenda Rio Grande

Edital na Página 00 Publicação de 01 edital somente.

Editais na Página 00 Publicação de mais de 01 edital na mesma página.

Editais nas Páginas 00 e 00 Publicação de mais de 01 edital em páginas distintas.

Editais na Página A7

www.icnews.com.br

Acesse a edição digital

CentRAl de AtendiMento: 41 3333.9800 / e-MAil: [email protected]

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | ano XLiX | edição nº 9408 | r$ 2,00

desde o Ano 1976, lÍdeR eM inFoRMAÇÕes de neGÓCios e MeRCAdos no PARAnÁ.

&DiárioIndústria ComércioWWW.DIARIOINDUSCOM.COM

Registro PositivoLevy quer simplificar recolhimento de tributos

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, disse na sexta (23) que a capacidade de recu-peração da economia brasileira é muito grande e que há chances significativas de retomada do crescimento no ano que vem. “As pessoas estão ainda um

pouquinho retraídas por outros fatores. Mas eu acredito que o potencial de crescimento da nossa economia está presente, e a possibilidade de recuperação no ano que vem não é nada des-prezível”, afirmou, ao participar do 10º Encontro Nacional de

Administradores Tributários, na sede do ministério na capital paulista.

Segundo o ministro, algu-mas medidas tomadas pelo governo começam a surtir efei-to. “Nossa economia já tem respondido positivamente. Eu

Brasil fechou 95 mil vagas de emprego em setembro

Trabalhos de drenagem são feitos de forma constante por toda a cidade

Geral A3

Obras terão investimentos de R$ 145 milhões em Curitiba

Para enfrentar a crise, Abrasel cria clube de compra

Exportações de café somamUS$ 4,6 bi no ano

A Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR) acaba de criar um clube de compras, onde seus associados terão a oportu-nidade de realizarem compras coletivas que resultarão em maior poder de negociação e

redução dos valores. O clube de compras aposta em parce-rias com a indústria, grandes produtores e distribuidores dos mais variados segmentos

Negócios A7

As exportações brasileiras de café verde, torrado, moído e solúvel somaram, no período de janeiro a setembro deste ano, US$ 4,6 bilhões, o equivalente a 26,8 milhões de sacas. Os números constam do Informe Estatístico do Café, divulga-do pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abaste-

cimento (Mapa).Na comparação com igual

período de 2014, houve queda de 1,43% em valor e de 0,36% em volume exportado. De janei-ro a setembro do ano passado, os embarques do produto tota-lizaram US$ 4,67 bi, represen-tando 26,9 milhões de sacas.

Agronegócios B3

Juízes federais não devem ir para Justiça Eleitoral

Para o presidente da As-sociação Nacional dos Ma-gistrados Estaduais (Anama-ges), Magid Nauef Láuar, a tentativa da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em fazer com que a Justiça Eleitoral também se torne competência de julga-

dores da esfera federal é uma “deselegância”. “A Anamages contestou veementemente o pedido da Ajufe, mas foi, e é, extremamente descon-fortável fazê-lo! Diga-se de passagem.”

Justiça A8

MPF vai cobrar de Pizzolato R$ 170 mil por extradiçãoO Ministério Público Federal (MPF) vai cobrar do

ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato o valor de R$ 170 mil pelas despesas envol-vendo o processo de extradição da Itália para o Brasil. A informação foi divulgada pelo procurador-geral da

República, Rodrigo Janot.Pizzolato chegou ao país na manhã de sexta.

Acompanhado por policiais federais, ele foi levado para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Bra-sília, onde ficará preso.

Segundo Janot, as despesas se referem a viagens, à tradução de documentos e a vídeos gravados na Pe-nitenciária da Papuda e em dois presídios de SC.

Nacional A2

oPiniÃo

ReMÉdio ContRA CÂnCeR dePende AGoRA dA AnVisA

Gilberto Chierice, médi-co e professor emérito da USP, o descobridor das propriedades anti-cancerígenas da Fosfa-toetalonamina, aplaude a proposta da FAG, de Cascavel, de sintetizar a substância. Mas alerta que o trabalho só será válido se os laboratórios forem aprovados pela ANVISA.

Página A3

AroldoMurá

boAs PeRsPeCtiVAs

Apesar do mau agouro e pendengas da oposição, o governador Beto Ri-cha retornou da missão internacional à China, Rússia e França com grande entusiasmo.

Página A4

Fábio Campana

CHinA JuRos

Na última sexta-feira (23) a China reduziu a taxa de juro em 0,25%. Objetivo: estimular o consumo e fortalecer seu mercado interno. Anote as taxas de juros chi-nesas: 4.35% ano para empréstimos gerais.

Página B1

Perspectiva&tendências

O resultado é o pior para o mês desde 1992, quando começou a série histórica. Pelo sexto mês seguido, o país demitiu mais do que contratou Economia B1

Page 2: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

O tempo segue instável em grande parte do Paraná. Desta vez chove mais entre os setores sudoeste, oeste, noroeste e norte do Estado, regiões onde ocorre um aquecimento rápido e o calor facilita a formação de nuvens de chuva no período da tarde; isto é, pela manhã o predomínio ainda é de sol e a chance de chuva é baixa.

Mín.: 15°Máx.: 21°

Previsão do temPoFonte: www.simepar.br..

editoriAL [email protected]

Proteção aos indígenas

A modernização de um país, seja ele qual for, não pode nunca concorrer com o direito que os povos têm de manter suas tradições. Na prática, porém, não é isso que acontece. A grilagem de terras na Serra do Mar, o turismo de escala e a falta de políticas públicas, como educação e infraestrutura, estão provocando sofrimento para comunidades indígenas, quilombolas e caiçaras que vivem no litoral entre o Rio de Janeiro e São Paulo, as quais correm o risco de desaparecer. A preservação dos territórios tradicionais precisa ser um direito garantido dessas comunidades. Tais povos, historicamente, sempre sobreviveram usando os recursos da natureza. Ago-ra, porém, diversas regiões recebem o título de unidades de conservação, impedindo que os moradores usem os recursos naturais para sobreviver. A especulação imobiliária também é uma ameaça, pois lança a possibilidade das comunidades perderem suas terras para a construção de condomínios e pousadas. Dificuldade de acesso à energia elétrica, água tratada e serviços de saúde, além da falta de pavimentação de estradas e o descarte inadequado de lixo estão entre os principais problemas em algumas regiões.

Ministro do stF decreta segredo de Justiça no caso cunha

Pgr denúncia dePutado nelson Meurer na lava Jato

Arte: Roque Sponholz..

Eu não sou presidente e não tenho direito de indicar ninguém. Eu só tenho direito de torcer para a presidente Dilma escolher as pessoas mais corretas”

Lula, ex-presidente, negando ter pedido a saída de Joaquim Levy Jon Jones, lutador, sobre a volta ao UFC após cumprir seis meses de suspensão Fábio Assunção, ator, sobre a sua vida afetiva

Essa volta marca o início de um novo capítulo na minha vida e na minha carreira. E garanto a vocês: o melhor ainda está por vir”

Quem nunca sofreu por amor? Amei muito uma mulher que não me quis. Mas ela encontrou o caminho dela, e eu o meu”

A Procuradoria-Ge-ral da República denun-ciou sexta-feira o de-putado federal Nelson Meurer (PP-PR) ao STF. Meurer foi citado em de-poimentos do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, um dos delato-res da Lava Jato, como suposto beneficiário de valores distribuídos a deputados do PP. Os detalhes da denúncia não foram divulgados, porque os documentos seguiram sob segredo de Justiça ao STF.

Os artigos assinados que publicamos não representamnecessariamente a opinião do jornal.

Fundador e PresidenteOdone Fortes Martins Reg.Prof. DRT/PR: 6993 ([email protected])

Diretor de RedaçãoEliseu Tisato Reg.Prof. DRT/PR: 7568

([email protected])

BRASÍLIANEW CAST

PUBLICIDADE & MARKETING Atendimento : Flávio Trombieri Moreira

– Cel.: (61) 8155 2020Endereço: SRTVS Quadra 701 Bloco K

Sala 624 – Edifício Embassy Tower Brasília DF - Cep.: 70.340 – 908

Fone/Fax: (61) 3223 4081E-mail: [email protected]

RIO DE JANEIROGRP REPRESENTAçõES

E PROPAGANDALtda. Avenida Graça Aranha, 145 - 9º

Andar - Parte Centro - Rio de Janeiro - RJ - 20.030.003

Email: [email protected]: 21 2524.2457

Fax: 21 2262.0130

Redação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fone: (41) 3333.9800 E-mail:

[email protected]

Publicidade Legal e Assinaturas:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PRFones: (41) 3333.9800 | 3334.4665 e-mail: [email protected]

Parque Gráfico e Circulação:Rua Imaculada Conceição,

205 - Curitiba - PR Fones: (41) 3333.9800 | 3322.1012

Direção e Comercial:Rua Presidente Faria, 533

Centro - Curitiba - CEP: 80020-290Fone: (41) 3322.1012

e-mail: [email protected]@induscom.com.br

Diário Indústria&ComércioFundado em 2 de setembro de 1976

E X P E D I E N T E

Filiado ao Sindejor | Sindicato das Empresas Proprietárias de Jornais e Revistas do Paraná

O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou na sexta-feira segredo de Justiça no aditamento da denún-cia apresentada con-tra o presidente da Câmara dos Deputa-dos, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A decisão do minis-tro foi motivada pelo encaminhamento, an-teriormente, de novas acusações ao Supremo pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

MENSALÃO

MPF vai cobrar de Pizzolato R$ 170 mil por extradiçãoDespesas se referem a viagens, à tradução de documentos e a vídeos gravados com o objetivo de mostrar às autoridades italianas as prisões brasileiras

Tiragem e circulação auditadas por EXECUTIVE AUDITORES INDEPENDENTES

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A2nacional Diário Indústria&Comércio

O Ministério Público Federal (MPF) vai cobrar do ex-diretor

de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato o valor de R$ 170 mil pelas despesas envolvendo o processo de extradição da Itália para o Brasil. A informação foi divulgada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Pizzolato chegou ao país na manhã de sexta. Acompanhado por policiais federais, ele foi leva-do para o Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, onde ficará preso.

Segundo Janot, as despesas se referem a viagens, à tradução de documentos e a vídeos gravados na Penitenciária da Papuda e em dois presídios de Santa Catarina, com o objetivo de demonstrar às autoridades italianas que o ex-diretor teria tratamento digno nas prisões brasileiras.

Ainda de acordo com o PGR, o órgão vai pedir também a repa-triação dos 113 mil euros (cerca de R$ 496 mil, na cotação atual) apreendidos com Pizzolato em 2014 na Itália.

Sobre a chegada do ex-diretor

do Banco do Brasil ao país, Ja-not avaliou a data como um dia importante para a Justiça bra-sileira. Para ele, a extradição só foi possível graças à conjugação de esforços de diversos órgãos

do Estado brasileiro, como a Advocacia-Geral da União, o Mi-nistério da Justiça e o Ministério das Relações Exteriores.

“Não adianta fugir das deci-sões da Justiça brasileira. A deci-

são da Justiça brasileira alcança o condenado onde ele estiver”, disse. “Trata-se de um recado muito claro, paradigmático. É um divisor de águas”, completou o procurador-geral da República.

De acordo com o PGR, o órgão vai pedir ainda a repatriação dos 113 mil euros (cerca de R$ 496 mil, na cotação atual) apreendidos com Pizzolato em 2014 na Itália

Brasil não é capaz de sustentar mercado de planos de saúde, diz pesquisadora

O Brasil não tem renda capaz de sustentar seu atual mercado de planos de saúde, que tem mais de 50 milhões de clientes, disse a pesquisadora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Ligia Bahia, durante o programa Observatório da Imprensa, exibido quinta-feira pela TV Brasil. Segun-do ela, em razão disso empresas de planos de saúde estão indo à falência enquanto os consumi-dores arcam com preços cada vez maiores ter acesso aos planos.

“Somos o segundo maior mer-cado de plano de saúde do mundo,

mas não temos o segundo maior PIB [Produto Interno Bruto] do mundo. A gente tem percebido um movimento que são quase individuais, de associações e de sindicatos, de tentar sobreviver fora do SUS [Sistema Único de Saúde]. Isso não tem dado certo. As empresas vão à falência, não vendem planos individuais, os preços ficam cada vez mais salga-dos. Os preços ficam impossíveis de ser pagos pelos orçamentos das famílias e pelas empresas empregadoras. E aí a gente há um dilema: para onde vamos? Vamos

para o SUS ou vamos para um sistema privado que é do ‘salve-se quem puder’?”, disse.

De acordo com o Pedro Ramos, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), que representa as operadoras de planos de saúde, o setor está passando por uma crise financeira em razão de exigências da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e por causa de má fé de alguns prestadores de serviços públicos, que cobram dos planos por serviços desnecessários.

“Num país que não tem água

nem esgoto, não é possível, num rol de procedimentos, a agên-cia querer trazer tecnologias do primeiro mundo. Além disso, há desperdício em corrupção, em má gestão, na máfia de órtese e prótese e o governo fecha os ouvidos. Temos que discutir um novo modelo de remuneração [aos prestadores de serviços médicos]. Aquele cara que tratar melhor meu paciente, que tirar meu paciente mais rápido do hospital e der uma melhor qualidade de vida para o meu paciente, eu vou pagar mais”, disse Ramos.

crise no setor

China reduzirá juros para estimular a economia

O Banco Central chinês anunciou um corte de 0,25 pontos percentuais na sua taxa de juros de referência, além de uma diminuição nas reservas obrigatórias dos bancos.

Estas medidas devem es-timular a atividade e injetar liquidez na segunda maior economia mundial, cujo cres-cimento caiu para 6,9% no terceiro trimestre, o nível mais baixo desde 2009.

A taxa de referência para empréstimos caiu 0,25 pon-tos percentuais, para 4,35%, enquanto a taxa de juro para depósitos caiu para 1,5%.

Esta é a sexta queda das taxas em menos de um ano.

Medidas

Forças dos EUA e Iraque libertam 70 prisioneiros do EI

Forças norte-americanas e curdas entraram na semana passada em uma prisão do grupo Estado Islâmico (EI) no Norte do Iraque e libertaram cerca de 70 prisioneiros em risco iminente de

execução, revelou o Pentágono.Um militar norte-americano

morreu, após ferimentos que sofreu durante a operação, sendo a primeira baixa entre as forças norte-americanas, desde que co-

meçou a campanha liderada pelos Estados Unidos contra o EI no Iraque, em junho de 2014.

Por outro lado, cinco homens do EI foram capturados e vários outros mortos no ataque.

terrorisMo

Dilma veta lei que estendia PEC da Bengala a todo funcionalismo

A presidenta Dilma Rousseff decidiu vetar integralmente a lei que estendia a todos os servidores públicos a aposentadoria compul-sória aos 75 anos, e não aos 70.

A lei complementar, aprovada

no fim de setembro pelo Senado, regulamentava para todo o fun-cionalismo público a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 88/2015, a chamada PEC da Ben-gala, que aumentou de 70 para 75

anos o limite de aposentadoria compulsória para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), dos tribunais superiores e do Tribunal de Contas da União (TCU).

servidores

Page 3: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Aroldo Murá G. HaygertContato com o jornalista: [email protected]

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A3 GERALDiário Indústria&Comércio

CURITIBA

Obras de macrodrenagem terão investimentos de R$ 145 miAções realizadas em rios e córregos da capital têm contribuído para minimizar os efeitos das chuvas

Intervenções já executadas nos últimos três anos e as

que estão sendo realizadas pela Secretaria Municipal de Obras Públicas em diversos rios e cór-regos de Curitiba têm contribu-ído de forma bastante eficiente para minimizar os efeitos das chuvas em diversas regiões da cidade. Nos próximos dois anos serão investidos mais de R$ 145 milhões somente em obras de macrodrenagem.

Para o controle de cheias do Rio Pinheirinho, na bacia do Rio Iguaçu/sub-bacia do Rio Belém, a Prefeitura Mu-nicipal iniciou em junho deste ano uma série de intervenções que preveem a construção

de contenções em concreto, indutores de retardo no fluxo da água, condutos forçados e estações de bombeamento que vão beneficiar os bairros Hauer, Fanny, Lindóia, Parolin e Guaíra.

As ações estão sendo exe-cutadas em três lotes com in-vestimento de R$ 121 milhões e previsão de término para março de 2017. O primeiro lote consiste em intervenções no Rio Vila Guaíra/ Córrego do Cortume. O investimento será de R$ 48,4 milhões com previsão de conclu-são em 22 meses. O segundo lote atenderá a extensão do Córrego Henry Ford com custo de R$ 42,3 milhões e previsão de exe-

cução em 24 meses. O terceiro lote compreende Córrego Santa Bernadete e Rio Pinheirinho, com previsão de execução de 22 meses e custo de R$ 30 milhões.

No Rio Barigui mais duas grandes intervenções com inves-timento de aproximadamente R$ 25 milhões. A primeira delas consiste em obras de perfila-mento e de desassoreamento do rio em um trecho de 22 quilôme-tros entre a Rua Dionira Molleta Klemtz (Fazendinha) e o Rio Iguaçu (Caximba). Neste mesmo trecho ocorre a construção de muros de contenção que evita a erosão do solo à margem do rio e assoreamento.

Trabalhos de drenagem são feitos de forma constante por toda a cidade

SAÚDE

Fiocruz inaugura instalações na capital paranaense

O Instituto Carlos Chagas (ICC), unidade regional da Fun-dação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Paraná, inaugurou na sexta-feira a reforma e a ampliação de suas instalações, no Parque Tecnológico da Saúde (Tecpar), na Cidade Industrial de Curiti-ba. A ampliação da sede marca os seis anos de atividades da Fiocruz na capital paranaense, com um investimento de R$ 20 milhões, entre obras e equipa-mentos.

O prefeito Gustavo Fruet e o secretário municipal da Saú-de, César Monte Serrat Titton, participaram do evento, ao lado do presidente da Fiocruz,

Paulo Gadelha, o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do Ministério da Saúde, Adriano Massuda, repre-sentantes de outras unidades re-gionais da Fiocruz, entre outras autoridades.

A reforma consolida o Ins-tituto Carlos Chagas como re-ferência nacional em biologia molecular e unidade sentinela para o Sul do Brasil.

Para o diretor do Instituto Carlos Chagas, Samuel Goldem-berg, a ampliação da unidade – com 1,8 mil metros quadrados reformados e 1,2 mil metros quadrados novos – significa uma importante modernização

da Fiocruz no Paraná, promo-vendo melhores condições de trabalho aos pesquisadores, com investimentos em espaços de apoio ao ensino, áreas de gestão e para a consolidação das plataformas tecnológicas, além de novas áreas de apoio técnico à pesquisa.

Fruet falou sobre a impor-tância de Curitiba receber a mão de obra especializada e os investimentos em pesquisa científica. “Acredito muito na potencialização do trabalho científico, com ganhos reais para a sociedade. Queremos avançar para que a cidade atraia cada vez mais investimentos”, salientou.

QUALIDADE DE VIDA

Mais 125 famílias do Noroesterecebem chaves da casa própria

Mais 125 famílias receberam as chaves da casa própria na semana passada. As moradias atendem pessoas que vivem em áreas urbanas e rurais nos municípios de

Alto Piquiri, Cruzeiro do Oeste, Perobal e Xambrê, no Noroeste do Paraná. Os investi-mentos foram de R$ 3,7 milhões em uma parceria de trabalho do Governo do Paraná, governo fe-deral e prefeituras no programa Minha Casa Minha Vida.

Durante os eventos, o pre-sidente da Companhia de Ha-bitação do Paraná (Cohapar), Abelardo Lupion, detacou o significativo volume de entregas

de casas no Estado, resultado da maneira com que o governo estadual trata o setor. “A gestão do governador Beto Richa já é a que mais construiu casas em toda a história do Estado. Com a criação do Fundo de Combate à Pobreza, que garantiu mais R$ 160 milhões de investimento para a Cohapar, esse forte ritmo de atendimento deve continuar nos próximos anos”, afirma.

Para o gerente-geral da agência da Caixa Econômica Fe-deral de Umuarama, Bernardo Calderari Junior, os empreen-dimentos são resultado da união de esforços dos entes públicos. “Sem essa harmonia de trabalho

entre todas as partes envolvidas, nada disso teria acontecido”, argumenta.

Participaram da solenidade de entregue das casas os depu-tados estaduais Márcio Nunes e Fernando Scanavaca.

ALTO PIQUIRIO município foi contempla-

do com 39 moradias, que rece-beram investimentos de R$ 1,2 milhão. Elas foram construídas em lotes isolados, localizados em diversos pontos da cidade. Os recursos são do Governo do Paraná – com participação da Cohapar, Copel e Sanepar – do governo federal e prefeituras. https://www.facebook.com/aroldomuraghaygert

Remédio contra câncer depende agora de liberação pela ANVISA

Não está sendo fácil a ba-talha que educadores e cien-tistas desenvolvem para tornar acessível a fosfoetanolamina àqueles que vêm na substância uma salvação para o câncer de que são vítimas.

Agora, por exemplo, aco-lhendo a vozes da comunidade, que a pressiona por uma solu-ção, a Assembleia Legislativa de São Paulo, movida por um de seus deputados, quer formar uma CPI para investigar porque o remédio não pode ser dis-tribuído pela USP/São Carlos regularmente, e lá produzido.

1 - NO STFApenas uma decisão do ministro Edson

Fachin vem garantindo que o remédio che-gue àqueles que o procuram “desesperada-mente, até como última chance de vida”, segundo observou o parlamentar.

Na semana, o presidente da FAG, Assis Gurgacz, acompanhado do diretor geral da instituição de ensino superior de Cascavel, deslocou-se ao RS, para contato com um deputado gaúcho que se empenha com o mesmo propósito: a sintetização da fosfoe-tanolamina, trabalho que a FAG se propõe a fazer em seus laboratórios universitários em Cascavel.

2 - A BARREIRACom esse projeto, Gurgacz e o profes-

sor Sergio de Angelis estiveram na quinta-feira em Araraquara com o médico e pro-fessor emérito da USP, Gilberto Chierice, com quem tudo começou. O encontro foi bom, mas Gilberto deixou claro: a FAG só poderá fazer a síntese da substância “milagrosa” depois de ter seus laboratórios autorizados pela ANVISA.

A seguir, a carta do professor Sergio de Angelis à coluna, em que ele detalha as informações novas sobre o tema:

3 - A CARTA EXPLICA“Olá, Prof. Aroldo!Peço-lhe desculpas pelo atraso de on-

tem. Divulgamos o resultado do vestibular e, em seguida, fomos para uma reunião com o deputado do RS, Marlon Santos e o vereador de Cascavel, João Paulo, ambos muito envolvidos com a continuidade das pesquisas da fosfoetanolamina.

Hoje de manhã (sexta,22) fomos até Araraquara (SP) para conversar com Dr. Gilberto sobre esta cooperação.

4 - O RESUMOVou tentar resumir um pouco dessa

história: A pedido de nosso Mantenedor, Sr. Assis Gurgacz, o vereador de Casca-vel, João Paulo de Lima, juntamente com o deputado estadual do RS, Sr. Marlon Santos que há tempos já defendia esta pesquisa junto aos órgãos governamentais de seu Estado, entraram em contato com o Dr. Gilberto para apresentar o interesse

da FAG em colaborar com os trabalhos a respeito da fosfoe-tanolamina.

A partir daí, um dos pes-quisadores do grupo do Dr. Gilberto nos fez uma visita em Cascavel para expor as neces-sidades e desafios que o grupo está enfrentando nesta pesquisa e assim, avaliarmos nossa cola-boração neste processo.

5 - MAIS UM PASSO

Agora, demos mais um passo com a visita que fizemos hoje ao Dr. Gilberto para tratar-

mos de detalhes sobre esta cooperação.Nossa proposta, como lhe expliquei

anteriormente, foi colocarmos nossos laboratórios e pesquisadores (professores e alunos) para desenvolverem o processo de síntese desta substância com o ob-jetivo de fornecê-la aos pesquisadores do RS para utilizá-la nos testes clínicos. Contudo, o Dr. Gilberto nos alertou que, embora tenhamos condições de produzir de imediato a fosfoetanolamina, o nosso laboratório deve estar credenciado junto à ANVISA.

6 - ANVISASem este credenciamento a pesquisa

clínica pode ser inviabilizada. Por isso, vamos agora contatar um consultor técnico para ver o que precisamos fazer para obter este credenciamento. Até o momento, en-tendemos que a maior dificuldade do Dr. Gilberto é ter um parceiro em condições de produzir a substância, atendendo toda a regulamentação estabelecida pela AN-VISA, para desenvolver a pesquisa. Sendo assim, a partir de agora vamos buscar este credenciamento”.

Pílulas de fosfoetanolamina.

RECOMPOSIÇÃO DA REDE TEM CONVENÇÃO NO PR

O vereador Jorge Bernardi (REDE) – que foi das primeiras adesões ao partido nesta nova fase da sigla de Marina Silva - partici-pa do 2ª Convenção da Rede Sustentabili-dade do Paraná, no Hotel Petras (Alameda Júlia da Costa, 340) neste sábado (24) a partir das 8h30m com o credenciamento e composição da mesa logo a seguir.

Estavam previstos: a análise da con-juntura política nacional, debate de teses;

à tarde, os filiados discutem os princípios do consenso progressivo, realizam, na sequência, a escolha dos membros do Elo Estadual (correspondente a Diretório Estadual), bem como dos delegados do II Congresso Nacional, elegem também os membros do conselho fiscal, comissão de ética, realizam a definição do conselho político cidadão, entre outros temas.

Além de Bernardi, também se espera

a presença do deputado federal Aliel Ma-chado, que comporá a mesa ao lado de Eduardo Reiner e Flávia de Londrina, estes dois últimos coordenadores do partido de Marina Silva no Paraná.

“Acabamos de trazer nomes de outras siglas distintas. A ideia é integrá-los para come-çarmos a atuar de acordo com os princípios da Rede Sustentabilidade”, diz Ygor Nachornik, coordenador de Comunicação da Rede.

Deputado federal Aliel Machado, Marina Silva e Jorge Bernardi

OPINIÃO DE VALOR

O MATADOURO DO GUABIROTUBAElizabeth Amorim Castro

Você sabia que Curitiba já teve um Matadouro Municipal no bairro do Gua-birotuba? E que antes dele existia outro na Rua Itupava? Os matadouros eram (e ainda são, em algumas cidades pequenas) impor-tantes equipamentos urbanos que, apesar de serem considerados “perigosos, insalu-bres e incômodos”, mantinham longe dos centros urbanos o abate de animais para o consumo da população. Estes equipamen-tos citadinos, estreitamente relacionados aos processos de urbanização e constitui-ção da administração pública moderna, sujeitam-se às determinações higienistas, às imposições legais e aos interesses econômicos de empresários.

O Matadouro Municipal funcionou entre 1899 e 1974. Durante esta trajetó-ria, muita coisa aconteceu em Curitiba e no Guabirotu-ba. De arrabalde, distante do centro urbano e constante-mente alagado pelo Rio Be-lém, a região transformou-se em bairro, com mais de 11.000 moradores e tomada por residências unifamilia-res, congregações religiosas, um comércio consistente e escolas, públicas e particula-res, de todos os níveis de ensino.

O SITEA constituição do bairro do Guabi-

rotuba – tendo como forte indutores de ocupação o Matadouro Municipal, as estradas Curitiba-São José dos Pinhais e a BR-116 e os conjuntos habitacionais – é o tema do site O Matadouro Municipal e o Guabirotuba https://omatadouromuni-cipaleoguabirotuba.wordpress.com/). Ali são encontradas informações preciosas e inéditas, acompanhadas por fotografias e mapas que mostram de forma simples, dinâmica e consistente como a ocupação da região leste da cidade ocorreu, ultrapas-sando os limites impostos pelo Rio Belém e

contrariando as recomendações dos planos Agache (1943) e Diretor (1967).

Além do site, a pesquisa rendeu um livro.

O LIVROOs 75 anos do Matadouro Municipal do

Guabirotuba - Arquitetura, Urbanização e Higienismo, que analisa as instalações físi-cas do Matadouro do Guabirotuba e revela sua total inadequação aos preceitos higie-nistas vigentes, suas intermináveis reformas e a grande insatisfação da população com este equipamento urbano. O trabalho apresenta um texto consistente, baseado em uma pesquisa de mais de três anos que levantou uma extensa documentação,

oficial e oficiosa. A narrativa é enriquecida por projetos arquitetônicos e urbanísticos, mapas, fotos, matérias em periódicos, le-gislações, relatórios e discursos. Também reúne e analisa a vasta legislação voltada para a higiene pública, o funcionamento do matadouro e todo o processo de transporte e comercialização da carne.

Os três temas – o edifício do Mata-douro Municipal, as normas e o bairro do Guabirotuba – estão presentes no livro e no site e resultam de estudo realizado pela antropóloga Zulmara Clara Sauner Posse e a arquiteta Elizabeth Amorim de Castro.

APOIO À CULTURAEsta pesquisa foi viabilizada pelo

Programa de Apoio e Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba e incen-

tivada pelas empresas CELEPAR, HIGISERV Limpeza e Conservação S/A e BEST WAY TRIPS Agência de Viagens e Turismo Ltda. Fruto de renúncia fiscal, o trabalho retorna à sociedade com a disponibilização integral do livro ‘Os 75 anos do Matadouro Munici-pal do Guabirotuba - Arquitetura, Urbani-zação e Higienismo’ no site ‘O Matadouro Municipal e o Guabirotuba’.

Este é o quarto trabalho da dupla de pes-quisadoras que já revelou a extensa produção arquitetônica do engenheiro Eduardo Fer-nando Chaves e o processo de urbanização de Curitiba nas primeiras quatro décadas do século XX (ver https://asvirtudesdobemmo-rar.wordpress.com/); analisou os Ginásios, Escolas Normais e Profissionais do Paraná

e esmiuçou a conturbada história do Matadouro Mo-delo de Curitiba. Com uma perspectiva multidisciplinar, os trabalhos de Zulmara e Elizabeth mostram uma Curitiba pouco conhecida, que cresce e urbaniza-se, é movida por inúmeros inte-resses, encontra-se repleta de conflitos, mas busca a modernização.

SERVIÇO:Livro: ‘Os 75 anos do

Matadouro Municipal do Guabirotuba - Arquitetura, Urbanização e Higienismo’, de Zulmara Clara Sauner Posse e Eliza-beth Amorim de Castro. Edição de 1000 exemplares, com 240 páginas. Distribuição gratuita e disponibilização integral no site ‘O Matadouro Municipal e o Guabirotuba’ (https://omatadouromunicipaleoguabirotu-ba.wordpress.com/).

Site: ‘O Matadouro Municipal e o Guabirotuba’ (https://omatadouromuni-cipaleoguabirotuba.wordpress.com/), de Zulmara Clara Sauner Posse e Elizabeth Amorim de Castro.

Disponíveis a partir de outubro de 2015.Contatos: Zullmara Clara Sauner Posse

([email protected]), Elizabeth Amorim de Castro ([email protected])

Matadouro Municipal do Guabirotuba

Foto: Eraldo Peres/AP)

Page 4: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Fábio [email protected]

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A4GERAL Diário Indústria&Comércio

Boas perspectivasApesar do mau agouro e pendengas da oposi-

ção, o governador Beto Richa retornou da missão internacional à China, Rússia e França com grande entusiasmo. Veio entusiasmado com a possibilida-de de novos investimentos estrangeiros no Paraná para enfrentar a crise econômica nacional.

“Mostramos o Paraná como um estado que oferece excelentes condições estruturais para os investidores. O Paraná também possui uma loca-lização estratégica com relação a outros países da América do Sul e a grandes centros consumidores

brasileiros, o que favorece a questão logística das empresas aqui instaladas”, disse o governador.

Richa afirmou que o Estado está aberto para a possibilidade de estabelecer parcerias com o setor privado. “O poder público necessita de apoio para investir em setores importantes e em obras que melhorem ainda mais nossa infraes-trutura. A iniciativa privada tem condições de atuar em conjunto com o Estado para promover o desenvolvimento econômico e social”, explicou o governador.

Quando o marketing é anão, a

mentira tem perna curta”

Valdir Rossoni, deputado federal

ÚnicoO Paraná é o único estado brasileiro que melhorou a sua situação fiscal entre o ano passado e 2015 quan-do se leva em conta o indicador da relação despesa com pessoal e receita líquida corrente.

Requião absolutoMembros da chapa PMDB para Todos, do ex-deputado estadual Stephanes Junior, desistiram de disputar a eleição do novo Diretório do PMDB do Paraná, no sábado. A única chapa do pleito é PMDB de Cara Limpa, do Senador Roberto Requião.

No bico do corvoA Procuradoria Geral da República denunciou ao STF, o deputado Nelson Meurer, do PP, e seus filhos Nelson Meurer Júnior e Cristiano Augusto Meurer. O parlamentar foi denunciado pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é alvo de um inquérito que corre no STF. Apontado como um dos líderes do PP no esquema de corrupção da Petrobras, Meurer é acusado de ter recebido R$ 500 mil como propina para sua campanha de 2010.

STF homologa O ex-vereador do PT de Americana, Alexandre Ro-mano, teve sua colaboração premiada homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). As informações são do Valor Econômico. Romano foi preso em agosto durante a fase Pixuleco 2 da Lava-Jato, que investigou corrupção no Ministério do Planejamento envolvendo a Consist Software, responsável pelo crédito consignado na pasta. Ele fechou acordo com a Procuradoria Geral da República e delatou a senadora Gleisi Hoffmann, do PT.

EnergiaEle mencionou as reuniões com diretores de em-presas do setor energético, para estreitar o relacio-namento com a Companhia Paranaense de Energia (Copel). Na China, a comitiva esteve na sede da State Grid, a maior empresa de transmissão energética do mundo, que mantém três investimentos no Brasil em parceria com a Copel, no valor de R$ 3,6 bilhões. No encontro foi discutida a possibilidade de novos investimentos conjuntos na área de geração de energia, como a construção de usinas hidrelétricas e termoelétricas.

Com os russosNa Rússia, Richa e o presidente da Copel, Luiz Fernando Vianna, reuniram-se com a diretoria da Gazprom, a maior produtora e uma das principais exportadoras de gás natural do mundo. Eles buscam parceria para a construção de usinas térmicas a gás no Paraná. Também foi feita consulta sobre a viabi-lidade de a empresa fornecer gás natural liquefeito (GNL) ao Estado.

Caiado surpreendeChamou atenção do Palácio do Planalto o senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ter se manifestado con-tra o corte de R$ 10 bilhões no Bolsa Família.

Não funcionouNuma madrugada de setembro de 2013, o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato bateu a porta de sua cobertura em Copacabana para não mais vol-tar. Condenado a pouco mais de 12 anos de prisão no processo do mensalão, fugiu para a Itália com uma mochila nas costas, uma pasta de couro no ombro e um plano B na cabeça (estudou todos os caminhos jurídicos para evitar uma eventual extradição) no caso de tudo dar errado. E deu. Nada planejado funcionou, nem o apelo à Corte Européia de Direitos Humanos e o pedido de novo julgamento na Itália.

Cunha e AbadiaRelatório do Ministério Público da Suíça mostra que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, do PMDB, teve que apresentar explicações ao banco Julius Baer sobre a suposta venda de uma casa dele no Rio de Janeiro para Juan Maria Abadia, um dos chefes do tráfico de cocaína na Colômbia. Os documentos, que deram origem a abertura do segundo inquérito contra o deputado, indicam que tratou do assunto numa visita ao escritório do banco em Genebra em junho 2002. Abadia foi preso no Brasil e extraditado para os Estados Unidos.

Medo adicionalO governo tem um temor adicional no julgamento do TCU sobre as pedaladas fiscais –além da deter-minação de quitar no ato a dívida com os bancos públicos. É grande o risco de o tribunal condenar à inabilitação para exercer qualquer função pública uma série de autoridades e ex-autoridades do go-verno Dilma Rousseff.

Recessão e Real fracoO Lombard Odier, um dos maiores bancos suíços e da Europa, concluiu no relatório de “estratégia de investimentos” de outubro que o maior problema econômico do Brasil é, na verdade, político. Segundo o relatório, Dilma não tem força para angariar apoio para implementar as reformas necessárias para tirar o Brasil da crise. E pior: a expectativa suíça é de que a recessão da economia perdure “por algum tempo”. Para o Lombard Odier, a recessão da eco-nomia brasileira vai continuar e deve contar com a desvalorização (ainda maior) do Real. SUS é desaprovado Um estudo recente divulgado pelo instituto Data-folha revela o que muitos já sabíamos. A qualidade da saúde pública no país não agrada aos brasileiros. Ao menos a 87% deles, que disseram desaprovar o SUS, Sistema Único de Saúde.

Mais umLula já tentou emplacar Michel Temer no Ministério da Justiça e ele não topou. Tentou o nome de Nel-son Jobim, mas aí foi a presidente Dilma que não aceitou. Agora, o ex-presidente se movimenta para ver se consegue derrubar José Eduardo Cardozo e substituí-lo pelo deputado Wadih Damous, ex-presidente da OAB e suplente do PT do Rio. Lula é encantado por Wadih desde que ele, num comício da Petrobras, atacou “arbitrariedades da Lava Jato” e bradou que “somos todos governados por uma república fascista do Paraná”.

Bancaram LulaAlém das construtoras envolvidas na Lava Jato, banco BTG Pactual, Coteminas, Gerdau, Pirelli, Vale, Drufry Brasil estão entre as companhias que fretaram aeronaves nas quais o ex-presidente viajou para o exterior para realizar palestras

“Rainha da Inglaterra”Dilma Rousseff está arrependida de ter transfe-rido Aloizio Mercadante para a Educação: não fala com Jaques Wagner e Ricardo Berzoini do mesmo jeito que falava, diariamente, com o ex-chefe da Casa Civil. E repete todos os dias que o maior arrependimento foi ter nomeado Marcelo Castro para a Saúde. Sobre as primeiras conversas que ouviu sobre Wadih Damous no lugar de José Eduardo Cardozo, bateu o pé: “Não sai de jeito nenhum. Querem me transformar na rainha da Inglaterra”.

À luz de velasO senador Jader Barbalho (PMDB-PA) continua ironizando o depoimento de Fernando Baiano, que disse que ele foi beneficiado pelo esquema da Petrobras: “Só faltou ele dizer que a gente participou de um jantar e que o jantar foi à luz de velas”.

Novo livroA escultora Bia Dória, mulher do pré-candidato a prefeito de São Paulo, João Dória, tucano radicalmente contra o governo Dilma, prepara novo livro de fotos de 140 obras. E acaba de ser autorizada pelo Ministério da Cultura, através da Lei Rouanet, a captar R$ 300 mil para a produção e impressão de 1.500 exemplares com cerca de 320 páginas.

Vai longeA concessão de 45 dias para que Dilma envie ao Congresso uma defesa prévia sobre parecer do TCU recomendando rejeição das contas de 2014 dá ao Planalto maior prazo, só que impede recorrer ao Supremo lá na frente. Depois desse período é que o processo começará a ser anali-sado pela Comissão Mista do Orçamento. Nesse capítulo, terá mais 77 dias para examinar o caso e aí o Parlamento já terá entrado em férias. Renan queria dar um Bom Natal para Dilma, indepen-dente da caneta de Eduardo Cunha no lado do impeachment.

PescariaJosé Carlos Bumlai vendeu a Fazenda Cristo Rei, no Pantanal, para André Esteves, do BTG Pactual, como parte de renegociar sua dívida, o que não impediu o ex-presidente Lula de, vira e mexe, ir pescar por lá. Quando ia, usava o jatinho de Jonas Barcellos, grande amigo e maior criador de gado nelore do Brasil.

Nova reuniãoEsta semana, em reunião do Diretório Nacional, o PT deve aliviar o discurso contra Joaquim Levy, ministro da Fazenda. O próprio Lula acha que, na entrevista que deu pedindo a cabeça de Levy, Rui Falcão exagerou na dose. O resultado é que a entrevista teve efeito contrário. Agora, o ex-presidente também orientou a cúpula petista a não bater de frente com o presidente Eduardo Cunha, da Câmara.

Outra saídaPreocupados com o país, integrantes da oposição deverão se articular para tentar aprovar o DRU (Desvinculação das Receitas da União), mecanis-mo que permite o remanejamento pelo governo de 20% do orçamento. Muitos acham que se esse mecanismo não for renovado, haverá uma para-lisia total da máquina, com novas conseqüências para o país, já que o governo perderia margem de manobra para readequação de recursos.

Rede BRICSNo final do mês, em Moscou, haverá uma reunião de representantes de mais de 100 universidades (18 do Brasil) para discutir a criação de uma rede universitária do BRICS. O projeto irá privilegiar setores de energia, ecologia, mudanças climáticas, entre outros, estimulando novas parcerias entre as instituições de ensino dos países do bloco.

ApoioO presidente da Câmara, Eduardo Cunha, acaba de dar um grande apoio ao grupo que está em Brasília para pedir o impeachment de Dilma. Autorizou os integrantes do Movimento Brasil Livre a acamparem no gramado em frente ao Congresso Nacional. E Renan Calheiros, depois de pedidos de senadores, foi na onda. Há tempos, esse tipo de acampamento só era permitido no gramado de cima, de forma a deixar livre a área em frente ao Congresso.

Fora do paísJosé Carlos Bumlai, o grande amigo de Lula, agora sob denúncias, está em Miami, onde tem um apartamento. Há quem garanta que ele vem conversando com Lula todos os dias. Bumlai via-jou logo quando Fernando Baiano começou seus depoimentos: sabia que seu nome seria envolvi-do. Não volta tão cedo: tem medo de ser preso. Sua mulher, Andrea Kushiyana, foi com ele.

CodinomeEm muitos e-mails investigados pela Polícia Fe-deral, vira e mexe, aparece o codinome Lindinho, sempre usado – e até mesmo por Dilma – para se referir ao senador Lindbergh Farias (PT-RJ). Só que não era, nesse caso: as novas delações revelam que o codinome Lindinho era mesmo de Nestor Cerveró.

Unidos do patoO pato gigante, amarelo e de 12 metros de altura, mais dois mil patinhos, desembarcaram, neste domingo, na praia de Copacabana, numa mobili-zação conjunta entre Fiesp e a Firjan. A campanha Não vou pagar o pato caminha para um milhão de assinaturas. Quando bater nesse número, Paulo Skaf leva o abaixo-assinado ao Congresso.

AumentadaAs salas da vice-presidência da República volta-ram a ser bastante freqüentadas. Todas as vezes que sopra uma lufada de vento em direção ao impeachment de Dilma, o cacife de Michel Temer aumenta.

ConselhoEm seus primeiros dias na Casa Civil, Jaques Wagner, tratou logo de ir procurar o vice Michel Temer, mantido à distância pela própria Dilma e especialmente por Aloizio Mercadante em seus tempos de Casa Civil. Wagner queria estabelecer logo muita diferença de tratamento em relação a seu antecessor. E de cara, foi dizendo: “Vim aqui me aconselhar com o senhor”. Temer não agüentou e tratou de segurar a risada.

Calote atléticoA maioria dos 6.093 contemplados do Bolsa-Atleta estão reclamando do não pagamento do benefício. O Ministério do Esporte assegurou que a primeira das 12 parcelas sairia no mês passado – e nada, o que vem emagrecendo o programa. No ano passado, o auxilio alcançou 7.128 atletas.

Filho de ministraNa semana passada, o deputado Irajá Abreu (PSDB-TO) obedeceu o líder de sua bancada, Rogério Rosso, que orientava seus parlamenta-res para impedir quórum para manter os vetos da presidente Dilma. Aí, sua mãe, Kátia Abreu, ministra da Agricultura, sabendo que ele não registrara presença, telefonou e ele se defen-deu: “Estou seguindo o meu líder”. Aí, Kátia: “O seu líder sou eu”. Ele tratou de obedecer, rapidinho.

Chegando pertoAs denúncias sobre José Carlos Bumlai, envolven-do familiares de Lula, animam os procuradores: estão achando que, a cada dia que passa, mais se aproximam do ex-presidente.

Comunicação ruimO governador Geraldo Alckmin quer aumentar sua participação na mídia digital de todo o país, de olho em 2018. Deverá gastar perto de R$ 35 milhões para repaginar a comunicação digital do governo paulista. Quem vencer a concorrência tratará de criar uma nova identidade e publicará notícias em sites e aplicativos móveis. O esquema de comunicação de Alckmin, malgrado o volume de funcionários chefiados por Márcio Aith, hoje, é dos menos eficientes.

Candidato próprioO programa de TV do PSB deixou claro que o partido quer ter candidato próprio em 2018 (e poderia ser Geraldo Alckmin, caso ele decidisse mudar de partido). O vice-presidente da sigla, Beto Albuquerque acha que muitos votos do PT deixarão de ser do partido e “esse espaço vai para algum lugar”. Para ele, os socialistas são os mais próximos devido às suas posições de centro-esquerda.

Casa em desordemAntes de maiores articulações com a base aliada, Ricardo Berzoini, secretário do Governo, está ten-tando colocar em ordem a casa, onde petistas es-tão em pé de guerra por acordos não cumpridos. Quase ao mesmo tempo, cuida dos peemedebistas que sobraram na nova aliança.

Page 5: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A5 PUBLICIDADE LEGALDiário Indústria&Comércio

SÚMULA DO PEDIDO DE RENOVAÇÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOMetalúrgica Unidos LTDA torna público que requereu à Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Renovação da Licença de Operação, para Fab. De ferramentas e de outros produtos de metal não especificados anteriormente com validade até 07/11/2015 situada à Rua Durval Jungles, N°143 - Curitiba/PR - Licença de Operação N°14/279.

SÚMULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOMetalúrgica Unidos LTDA torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concessão da Licença de Operação, válida até 07/11/2015 para Fab. de ferramentas e de outros produtos de metal não especificados anteriormente situada à Rua Durval Jungles, N°143 - Curitiba/PR - Licença de Operação N°14/279.

AVISO DE LICITAÇÃO – CARTA CONVITE Nº 08/2015Objeto: lote único contratação de serviços de recuperação de 01 Gerador Principal Mod. D12F de locomotiva GM EMD G12 conforme Edital. Preço máximo global: R$ 48.500,00. Recebimento das propostas 05/11/15 às 09:30h - Abertura 05/11/15 às 10:00h – Menor preço. Dotação: Recursos Próprios. Edital: www.ferroeste.pr.gov.br E www.pr.gov.br/compraspr. Curitiba, 21/10/15.

ESTRADA DE FERRO PARANÁ OESTE S.A.

AVISO DE LICITAÇÃO PREGÃO ELETRÔNICO N 1333.15Objeto: Serviços de confecção de crachás, com foto e acessórios. Limite de Acolhimento de Propostas: 09/11/15 às 09h. Data da Disputa de Preços: 09/11/15 às 14h por meio de sistema eletrônico no site http://www.licitacoes-e.com.br. Preço Máximo: R$ 44.276,00. Informações Complementares: Podem ser obtidas na Sanepar, à Rua Engenheiros Rebouças, 1376 – Curitiba/PR, Fones (41) 3330-3910 / 3330-3128 ou Fax (41) 3330-3901/ 3330-3200, ou no site acima mencionado.

PODER JUDICIÁRIOSECRETARIA DO CÍVEL DO FORO REGIONAL DE CAMPO LARGO, COMARCA DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA – PARANÁ

EDITAL DE CONHECIMENTO DE TERCEIROSPRAZO 10 DIAS

AUTOS Nº 0000092.59.2012.8.16.0026O Doutor Felipe Forte Cabo, MM Juiz de Direito da 1ª Vara Cível do Foro Regional de Campo Largo da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná, etc...

FAZ SABER, a todo quanto o presente edital virem, ou dele conhecimento tiverem, especialmente os supracitados, que por este Juízo e Secretaria do Cível deste Foro Regional de Campo Largo da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba, Estado do Paraná, nos autos de AÇãO DE CONSTITUiÇãO DE SERVIDãO ADMINISTRATIVA registrada sob nº 0000092 59.2012.8.16.0026 em que é requerente COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARANã - SANE PAR, e requerido JOSÉ CARLOS BATISTA DE CASTRO, foi declarada de utilidade pública através do Decreto nº 245/2011, publicado no Jornal Diário Ofi cial de 06/09/2011, para fi ns de constituição de servidão administrativa, a área de 29,18m2, situada no lugar denominado Nossa Senhora do Pilar, Matrícula sob o nº 23.546, do Cartório de Registro de Imóveis de Campo Largo, destinada à implantação da rede de abastecimento de água, sendo o valor ofertado de R$ 4.172,00 (quatro mil cento e setenta e dois reais). E para que chegue a conhecimento de todos e ninguém possa no futuro alegar ignorância, mandou expedir o presente edital que assinala o prazo de 10 (dez) dias, o qual deverá ser publicado e afi xado no lugar de costume na forma da Lei, de acordo com o contido no Decreto-Lei n.º 3.365/41, visando resguardar seus direitos, E de conformidade com o despacho do MM. Juiz desta Vara foi expedido o presente Edital que será publicado e afi xado na forma da Lei. Dado e passado neste Município e Comarca de Campo Largo. Estado do Paraná aos vinte dias do mês de maio do ano de dois mil e quinze. Eu Cartas Eduardo Brito Pereira, Técnico Judiciário, o subscrevi.

Anne Regina MendesJuíza de Direito Substituto

AUTORIZAÇÃO FLORESTALBALA BALA MINERAÇÃO E TERRAPLANAGEM LTDA - ME, CNPJ/MF n° 06.941.469/0001-01 torna público que irá requerer ao IAP, a Autorização Florestal para corte de raso/desmate com fulcro no Art.32 da Lei Fed.11.428/06, para o imóvel com medidas e confrontações caract. na Mat. nº46.643 no municipio de Matinhos-PR, na Estrada dos Correios lote 7I-A,gleba 3..

SÚMULA DE RECEBIMENTO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃOJASMINE COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA torna público que recebeu do IAP, a Licença de Instalação para Indústria de Biscoitos e Bolachas a ser implantada em Campina Grande do Sul-PR,com validade até 09/10/2017.

SÚMULA DE CONCESSÃO DA LICENÇA DE OPERAÇÃOAuto Viação Redentor Ltda, CNPJ 76.549.856/0001-82 torna público que recebeu da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba - SMMA a Concessão da Licença de Operação, válida até 04/09/2019 para Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal (atividade principal) situada à Avenida Juscelino Kubitschek de Oliveira, N°14295 - LE - Cidade Industrial - Curitiba/ PR.

SÚMULA DE REQUERIMENTO DE LICENÇA DE OPERAÇÃOJASMINE COMÉRCIO DE PRODUTOS ALIMENTÍCIOS LTDA torna público que irá requerer ao IAP, a Licença de Operação para a atividade de Indústria de Biscoitos e Bolachas instalada na Av. Ricieri Bernardi, 896, 4D, bairro Campo Fundo, município de Campina Grande do Sul-PR.

PREFEITURA DE FAZENDA RIO GRANDEESTADO DO PARANÁ

Homologação de LicitaçãoPregão Presencial Nº. 052/2015

O PREFEITO MUNICIPAL DE FAZENDA RIO GRANDE, no uso de suas atribuições legais, HOMOLOGA o Pregão Presencial nº 52/2015, com objeto o Registro de Preços para aquisição de Veículo e equipamentos para o Centro de Referência Especializado em Assistência Social - CREAS para o aprimoramento no Atendimento às Famílias Referenciadas na Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, e adjudica o objeto em favor das seguintes empresas: CWR COMERCIAL LTDA, pessoa jurídica inscrita no CNPJ nº 10.524.956/0001-46, vencedor dos itens 01, 02, 03, 04, 06, 07, 08, 09, 11, 12, 13, 16, 19, 20 e 22, com o valor total de R$ 55.658,00 (cinquenta e cinco mil seiscentos e cinquenta e oito reais); e KMW COMERCIO DE MÓVEIS LTDA ME, pessoa jurídica inscrita no CNPJ nº 07.728.572/0001-30, vencedor dos itens 10, 14, 15, 17, 18 e 21, com o valor total de R$ 18.109,00 (dezoito mil cento e nove reais). O item 05 resultou sem vencedor. O processo atendeu a legislação pertinente em toda sua tramitação, consoante Parecer da Procuradoria Geral do Município.

Fazenda Rio Grande/PR, 13 de Outubro de 2015.Marcio Claudio Wozniack

Prefeito em Exercício

3º OFÍCIO DE REGISTRO CIVIL E 15º TABELIONATODE PESSOAS NATURAIS

Município e Comarca de CURITIBA, Estado PARANÁBEL. MôNICA MARIA GUIMARãES DE MACEDO DALLA VECCHIA

Registradora Designada Faço saber que pretendem se casar: 01- DIEGO ALAN MUNDO E LAIZ FERNANDA DE OLIVEIRA. se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na Forma da lei no prazo de 15 (quinze) dias.

CURITIbA, 23 DE OUTUBRO DE 2015

2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato de NotasOtávio Augusto de Albuquerque Rauen

OficialRua: Presidente Faria, 421, loja 02, Centro - Curitiba/PR

TEL/FAX:41-3222-0933/32335451 - [email protected] DE PROCLAMAS

==========================Cartório do 2º Serviço de Registro Civil e 14º Tabelionato da Comarca de Curitiba-PRFaz saber que pretendem casar-se neste Cartório os contraentes:1 - SERGIO LUIZ CHAUTARD FILHO e MARCIA ALVES DO NASCIMENTO - autos nº 260/2015;2 - ROGÉRIO MARCOS HOPKA com ADRIANA GUILLAUMON DE BRITTO PE-REIRA -a utos nº 261/2015;3 - HENRIQUE KAORU com GISELE RAMÃO PINHEIRO (3º Serviço de Registro Civil e 15º Tabelionato de Notas, Curitiba, PR);4 - RALPH RICCI VOIGT com JACENIRA RAQUEL FRAXINO DE MATTOS - autos nº 39.451 (4º Serviço de Registro Civil e 16º Tabelionato de Notas, Curitiba, PR);Se alguem souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei, no prazo

de 15 dias, a contar da data deste Edital.Curitiba, 23 de outubro de 2015.

BANCO PETRA S.A.CNPJ/MF nº 11.758.741/0001-52 - NIRE 41.300.079.358

Edital de ConvocaçãoConvidamos os senhores acionistas do Banco Petra S.A. a se reunirem para a Assembleia Geral

Extraordinária que será realizada no dia 03 de novembro de 2015, às 12:00 horas, na sede social desta

Companhia, localizada na rua Pasteur nº 463, 11º andar, Água Verde, no Município de Curitiba, Estado

do Paraná, CEP 80.250-104, com a seguinte Ordem do Dia: a) eleição de novos membros para a Diretoria

Executiva da Companhia; e b) deliberar sobre a distribuição de dividendos aos acionistas da Companhia.

Curitiba, PR, 22 de outubro de 2015. Maria Cláudia Beldi Muniz Falcão - Diretora Presidente.

HOLDING PETRA S.A.CNPJ/MF nº 09.492.128/0001-94 - NIRE 41.300.074.259

Edital de ConvocaçãoConvidamos os senhores acionistas da Holding Petra S.A. a se reunirem para a Assembleia Geral Extraordinária que será realizada no dia 03 de novembro de 2015, às 15:00 horas, na sede social desta Companhia, localizada na rua Pasteur nº 463, 11º andar, Água Verde, no Município de Curitiba, Estado do Paraná, CEP 80.250-104, com a seguinte Ordem do Dia: a) eleição de novos membros para compor a Diretoria da Companhia; e b) deliberar sobre a distribuição de dividendos aos acionistas da Companhia. Curitiba, PR, 22 de outubro de 2015. Maria Cláudia Beldi Muniz Falcão - Diretora Presidente.

no Shopping palladium

TIM e Huawei apresentam4G Experience Center

A TIM e a Huawei inau-guraram na última quarta-feira, 21 de outubro, o 4G Experience Center em Curitiba no Shopping Palladium. Ins-talado na praça de eventos do centro comercial (piso L1), o quiosque é o único do gênero no Brasil e alia o que há de mais moderno em termos de tecnologia da Huawei à velocidade do 4G da TIM. De-vido ao sucesso do projeto - já apresentado no início do ano no Shopping Muller, também em Curitiba - a parceria TIM e Huawei se fortaleceu e o quios-que ganhou nova versão para o Palladium – um dos shoppings de maior fluxo no Paraná.

Até 1º de fevereiro, o públi-co poderá conhecer os produtos Huawei – alguns ainda inéditos no Brasil – e testar suas fun-cionalidades, assistir a vídeos, navegar na internet 4G da TIM e interagir com redes sociais, ou-vir seleções de música no TIM Music by Deezer, participar de jogos on-line, além de executar ligações e vídeo chamadas via voIP pelo aplicativo Blah, de-senvolvido pela TIM.

No quiosque de degusta-ção será possível fazer upload de fotos pela rede 4G e realizar testes a fim de experimentar a rede e suas facilidades. O público será atendido por promotores devidamente capacitados e identificados. Também haverá a distribuição de brindes nas três lojas TIM do shopping para os visitantes que participarem da interação no quiosque.

“O objetivo da ação é fazer com que as pessoas vivam a experiência do 4G e compre-endam seus reais benefícios.

Investimos fortemente no 4G para entregar aos paranaenses o que há de melhor no mundo. Este é mais um movimento de respeito e de retribuição ao Estado que escolheu a TIM como sua operadora”, explica o diretor comercial da TIM Sul, Carlos Eduardo Spezin Lopes. Segundo ele, a inovação faz parte do DNA da operadora e a aproxima dos conceitos da Huawei, uma das marcas mais conhecidas globalmente quan-do o tema é tecnologia.

“A TIM é uma importante parceira e estamos felizes em ampliar essa iniciativa con-junta em Curitiba, uma cidade estratégica para a Huawei no sul do país. No 4G Experience Center, os visitantes terão oportunidade de experimentar o que há de mais avançado em tecnologia por meio dos serviços inovadores da TIM nos smartphones da Huawei. Também iremos promover nossas soluções para o mer-cado corporativo, uma vez que a região possui um alto potencial em conectividade para empresas e infraestrutura tecnológica”, afima o Diretor da Huawei para a região Sul, Liu Wei.

Além das demonstrações para o público consumidor, a Huawei também usará o espaço para demonstrações da área Enterprise, com pro-dutos voltados para empresas. O portfólio de soluções da Huawei Enterprise em expo-sição inclui o terminal para telepresença TE30 e, por meio de holografias e projeções, o Container Data Center e os roteadores Access Point e Home GPON.

Além das demonstrações para o público consumidor, a Huawei também usará o espaço para demonstrações da área Enterprise, com produtos voltados para empresas

SiStemaS elétricoS e digitaiS

Grupo Legrand divulga cronograma de cursos para novembro

O Grupo Legrand, espe-cialista mundial em sistemas elétricos e digitais para infra-estruturas prediais, vem reali-zando mensalmente diversos cursos gratuitos destinados para consumidores e profissio-nais, focando em instalações elétricas, soluções aparentes e em segurança.

Seguindo o cronograma, neste mês de novembro serão realizados oito cursos no sho-wroom Innoval, localizado em sua sede administrativa em São Paulo: RTIE (Regras Téc-nicas de Instalações Elétricas), AMIT (Aplicação e Montagem de Interruptores e Tomadas), S.I.A (Soluções em Instalações Aparentes), SPROT (Seguran-ça e Proteção em Instalações Elétricas) e destinados para a área de segurança: Interfonia, Centrais de Comunicação e CFTV, da HDL.

O curso Regras Técnicas de Instalações Elétricas abordará caminho da energia elétrica, noções de segurança em insta-lações e serviços de eletricidade, instalações elétricas de baixa

tensão, noções em simbologia NBR 5444, padrão brasileiro de plugues e tomadas NBR 14136, introdução a grandezas elétri-cas e cálculos, aterramento e equipotencialização, padrão de alimentação residencial e fator de demanda.

Durante o curso Aplicação e Montagem de Interruptores e Tomadas haverá explanação sobre conceitos em eletricida-de, simbologia conforme NBR 5444, regras básicas de aterra-mento, equipotencialização, fios e cabos, dimensões (con-dutor e isolação), eletrodutos corrugado e rígido, seção útil, taxa de ocupação, caixa de sobrepor e embutir, tipos de conexões dos mecanismos, aparelhagem, padrão brasi-leiro NBR 14.136, fórmulas de cálculos com grandezas elétri-cas e também visão global de aplicação das aparelhagens abordadas.

Em Soluções em Instala-ções Aparentes, o curso falará sobre o Sistema X e DLP Ro-dapé - Canaletas (pequenas e médias instalações),

conStrução

Edifício da Laguna conquista certificação ambiental inédita O empreendimento LLUM,

da Construtora e Incorporadora Laguna, conquistou a pré-certifi-cação ambiental LEED (Leader-ship in Energy and Enviromental Design) nível Ouro. Trata-se do primeiro residencial do país a atingir tal nível. A construtora já havia sido a pioneira na implan-tação do LEED no Brasil, com o Condomínio Logístico São Carlos, em São Paulo, e com o Edifício Iguaçu 2820, em Curitiba.

O LEED é um sistema de cer-tificação e orientação ambiental para edificações, e está presente em 143 países. Ele foi criado no ano de 2000 pelo USGBC - Conselho de Construção Sustentável dos EUA. No Brasil, o responsável por validar

a certificação é o GBC-Brasil – Con-selho de Construção Sustentável do Brasil. Foram levados em conta pelo GBC quesitos econômicos, ambientais e sociais, tais como a sustentabilidade da edificação, o baixo consumo de água e de ener-gia, o impacto ambiental na região, o uso apropriado dos recursos e a sua reciclagem, a modernização da edificação e a conscientização dos trabalhadores. Segundo Guido Pe-tinelli, da empresa de consultoria Petinelli, a proposta da certifica-ção é garantir um produto de alta qualidade acima dos padrões de mercado e que, além de reduzir os impactos ambientais, reduza o custo de operação e proporcione maior conforto aos proprietários.

Page 6: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | ed. 9408 | a6diário de Pinhais Diário Indústria&Comércio

Guilherme Artigas é Jornalista e repórter fotográficoindependente. E-mail: [email protected]

FOTONARRATIVA

O escuro que ilumina no Museu da fotografia

No Museu da Fotografia de Curitiba está em cartaz a exposição Segunda infância: eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina, de Nicole Lima. Dividida em três espaços, a exposição parece tratar, sobretudo, da memória e da sua natureza seletiva: “O que leva alguém a rasgar, destruir ou simplesmente jogar fora uma fotografia”? Essa é a pergunta que inicia o texto de apresentação.

Qualquer seleção de imagens se refere ao que vai ficar na história e o que dela será apagado. Desse tipo de sepa-ração surgiu o material da exposição. Durante alguns anos Nicole reuniu fotos que pessoas descartavam, algumas rasgadas ou com outros sinais de destruição. Muitas foram doadas, outra parte veio do arquivo pessoal da artista.

Em uma das salas o espectador pode triturar suas próprias fotografias indesejáveis. Em outra, a Sala da Se-paração, diante do excesso também pode-se decidir sobre o destino de imagens.

O ambiente que mais me agradou é o que tem alguns fones de ouvido, nos quais pode-se ouvir depoimentos de pessoas que adquiriram deficiência visual depois de enxer-garem numa etapa da vida (cegos tardios). Foi perguntado a eles: “de que fotografia você se lembra”?

Nesses áudios, a projeção de fotos na memória das pessoas dá outra dimensão visual aos álbuns de família e aos momentos fotografados, que surgem nas recordações sem que as fotos sejam vistas novamente.

Ali o visitante pode sacar definitivamente o ato de pensar sobre fotografia sem que se observe imagens, ou mesmo sem observar nada. Isso pode não ser uma novida-de para os iniciados em arte. Mas é uma experiência bem interessante para o observador comum, que por mais que não se concentre na teoria das imagens, certamente já se deu conta do torpor causado pela quantidade absurda de fotografias despejadas nos seus olhos a todo segundo.

Nicole Lima parece se referir a esse incômodo quan-do escreve sobre a velocidade (voracidade nas palavras dela), com que hoje manipulamos nossas milhares de fotos digitais: “lembramo-nos demais e é preciso eliminar o excesso... Um sorriso equivocado tem seu fim ainda na câmera. Não amamos, quando muito toleramos essas imagens. Com a ponta dos dedos decretamos suas mortes. Não a sofremos, sentimos alívio”.

Conhecendo esse projeto de Nicole Lima lembrei de um documentário que me tocou muito. “No Lixo do ca-nal 4”, de Yanko del Pino, também trata de seleções que decidem o que fica e o que é descartado nos arquivos. Porque algumas imagens são guardadas e outras vão para o lixo? Foi lançado em 2010.

Voltando ao presente, até o próximo 10 de dezem-bro, pode-se interagir com algo como a fenomenologia da memória, visitando a exposição Segunda infância: eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina, de Nicole Lima. O Museu da Fotografia fica rua Presidente Carlos Cavalcanti, 533, Solar do Barão, no centro.

Guilherme Artigas é jornalista e repórter fotográfico – www.guilhermeartigas.com

Miss e Mister Melhor Idade 2015 são eleitos em Pinhais

A emoção tomou conta dos familiares e amigos que esta-vam no auditório do Centro de Formação dos Profissionais da Educação (Cenforpe) na noite da última quinta-feira (22), para acompanhar de perto o desfile de Miss e Mister Pinhais Melhor Idade 2015. Os 19 candidatos, sendo dez mulheres e nove ho-mens, abrilhantaram o evento com belíssimos trajes e sinceros depoimentos.

Nos camarins, antes de entrarem na passarela, era possível perceber a ansiedade dos participantes e a expecta-tiva para a escolha dos repre-sentantes de 2015. O evento é realizado pela Prefeitura de Pinhais, por meio da Secreta-ria de Assistência Social, e faz parte das comemorações do Dia Nacional e Internacional do Idoso em Pinhais.

O prefeito de Pinhais, Lui-zão Goulart, elogiou a organi-zação do evento. “Eu acredito que um cidadão que se dedicou tanto ao trabalho e a família precisa ser valorizado. Cuidar da saúde e da mente é es-sencial, por isso, a Prefeitura

investe nisso e por meio de projetos como o Centro de Convivência do Idoso, esse ob-jetivo é atingido”, declarou.

Já a vice-prefeita do muni-cípio, Marli Paulino, enfatizou a presença dos familiares. “Todos os participantes do concurso estavam lindos e felizes. Fiquei emocionada em ver a participa-ção das famílias que, com faixas, cartazes e apitos, fizeram com que o evento se tornasse ainda mais belo”, comentou.

Como já é tradição, o even-to contou com a colaboração dos Cadetes da Academia da Polícia Militar do Guatupê. Além disso, no desfile também foram realizadas apresenta-ções do Espaço de Artes Alex Oliver e da Cia de Dança de Pinhais.

Estavam presentes as se-cretárias de Assistência Social, Rosângela Batista, e de Admi-nistração Rosa Maria de Jesus Colombo. Representando o poder legislativo, o Presidente da Câmara, vereador Gilberto Hartkopf, a vereadora Márcia Ferreira e a vereadora Cecília Padovan.

Nesta sexta-feira (23) foi rea-lizado em Pinhais, o Fórum Mu-nicipal de Segurança Alimentar e Nutricional. O evento, que tam-bém foi alusivo ao dia mundial da alimentação, celebrado no dia 16 de outubro, aconteceu na sede da Secretaria de Educação, localiza-da no bairro Weissópolis.

Para o prefeito de Pinhais, Luizão Goulart, a segurança alimentar e nutricional é uma questão que envolve diversos se-tores. “A evolução nas condições relacionas à alimentação requer muita responsabilidade e engloba muitas esferas. Temos que saber o que colocamos na mesa. E o desafio é ter qualidade no que consumimos”, ressalta.

De acordo com o presidente da Câmara Intersetorial de Se-gurança Alimentar e Nutricional (Caisan) e Secretário Municipal de Governo, Lukala Nóbrega,

muitos foram os avanços conquis-tados neste âmbito no município. “Nos empenhamos nesta temática e trabalhamos para que Pinhais continue sendo referência no que diz respeito à segurança alimen-tar e nutricional”, comenta.

Também estiveram presentes no evento, oPresidente do Con-selho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Mateus Ferreira Neto;o presidente do Conselho da Comunidade e vice-presidente doConselho Muni-cipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA),Reneudo de Albuquerque;a secretária de Educação, Andrea Franceschini; a secretária de Assistência Social, Rosângela Batista; a secretária de Saúde, Adriane da Silva Jorge Car-valho; o secretário de Desenvolvi-mento Econômico, Genésio Siquei-ra ea secretária de Administração, Rosa Maria de Jesus Colombo.

Pinhais promove Fórum Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional

Page 7: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A7 negóciosDiário Indústria&Comércio

compras coletivas

Para enfrentar a crise, Abrasel cria clube de compraEntidade representante dos empreendimentos do segmento da alimentação fora do lar planeja compras coletivas para que os estabelecimentos reduzam custos

Segurança em Debatecel. r.r Jorge costa Filho

-FURTO + ROUBO= MAIS VIOLÊNCIAPara que possam melhor entender o

título da matéria, antes vou explicar cada um deles.

FURTO SIMPLES é quando o crime é cometido sem danificar o patrimônio. Ex.: O portão da casa está aberto, o ladrão entra e “pega” uma bicicleta que está no jardim. (Pena de 1 à 4 anos)

FURTO QUALIFICADO é quando o ladrão danifica o patrimônio para poder cometer o crime. Ex.: O ladrão arromba a porta para cometer seu crime e levar um televisor. (Pena de 2 à 8 anos)

ROUBO é quando o crime é cometido com violência contra a pessoa. Ex. O ladrão agride ou ameaça a vitima para cometer o crime. Ex.: O ladrão usando uma arma ameaça a vitima e lhe rouba o celular e a

carteira. (Pena de 4 à 10 anos)

Porque fiz essa exPlicação?Porque o que temos presenciado é o

aumento dos casos de roubo e isso é um reflexo das nossas leis que são fracas e mal aplicadas, onde vemos uma inversão de valores por uma pequena parte da so-ciedade, mas que tem muita influência nas repercussões sociais.

Isso significa dizer que o marginal é tratado simplesmente como vitima da própria sociedade e que independente do crime que cometa, logo estará novamente solto para cometer novos crimes.

Dias atrás ocorreu um homicídio onde um engenheiro que não reagiu ao roubo e mesmo assim foi morto com um tiro no peito. Esse assassino, mesmo que seja preso, levará vários anos para o seu crime

ser julgado e certamente o responderá em liberdade e nesse período com certeza irá cometer novos crimes. Isso se ele for identificado e processado.

A média de processos concluídos em nosso país é inaceitável, onde alguns dados dizem que chegam a 4% e as condenações a 1% no caso dos homicídios.

Aí está a resposta porque apesar da pena ser maior os roubos estão aumen-tando.

É A IMPUNIDADE QUE ESTIMULA A VIOLÊNCIA. A SOCIEDADE É HOJE NA REALIDADE UMA VITÍMA IMPOTENTE DE DESPROTEGIDA.

Mas nunca esqueçam que PREVENIR é sempre o melhor remédio.

Para ver outras dicas de segurança, acesse www.coronelcosta.com.br

Nos últimos meses, os res-taurantes curitibanos têm

sentido na pele os efeitos da crise econômica que assombra o Bra-sil. Com a queda de público e, consequentemente, da renda, os empreendimentos estão buscan-do maneiras de reduzir os custos sem deixar de lado a qualidade de seus serviços. Pensando nisso, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Paraná (Abrasel – PR) acaba de criar um clube de compras, onde seus associados terão a oportunidade de realizarem compras coletivas que resultarão em maior poder de negociação e redução dos valores.

“A Abrasel, como represen-tante de classe, faz a gestão da demanda e da oferta, como mais uma ação para ajudar seus asso-ciados neste momento conturbado do país. Analisando os gastos de bares e restaurantes, resolvemos criar um clube de compras, onde conseguiremos negociar preços com mais facilidade, resultando em uma redução de custos que pode dar um fôlego extra aos es-tabelecimentos”, explica Luciano Bartolomeu, diretor-executivo da Abrasel – PR.

O clube de compras organi-zado pela associação aposta em parcerias com a indústria, grandes produtores e distribuidores dos mais variados segmentos, entre eles carnes e legumes. “Já estamos em contato com os principais for-necedores do mercado para apre-

sentarmos o nosso novo projeto. A ideia é reduzirmos os valores por meio de compras em grande escala, mas sempre mantendo a qualidade dos ingredientes. Dessa maneira, conseguiremos cumprir nossos objetivos sem prejudicar os consu-midores”, completa Luciano.

A primeira experiência com-provou que a iniciativa é muita vantajosa para o setor. A Abrasel intermediou a compra de uma

tonelada de filé mignon para 20 empresas que fazem parte do clube de compras. O desconto consegui-do diretamente com o frigorífico chegou a 10%. “Esse valor para o negócio é extremamente signifi-cante e faz com que o consumidor não sofra com a alta dos preços”, pontua Luciano.

Em Curitiba, mais de 300 asso-ciados da Abrasel serão beneficia-dos. Além disso, empreendimentos

de outras cidades do Estado, como Maringá, Foz do Iguaçu, Cascavel e Londrina, receberão os benefí-cios por meios das regionais da entidade.

A inclusão de bares e res-taurantes no clube de compras é gratuita, e a participação está aberta para todos os interessados. Mais informações pelo telefone (41) 3029-4244 ou no site www.pr.abrasel.com.br.

Em Curitiba, mais de 300 associados da Abrasel serão beneficiados

em curitiba

Bradesco lança segunda edição do programa de startups InovaBRA

O Bradesco anuncia o lan-çamento da segunda edição do programa InovaBRA, voltado a descobrir projetos inovadores de startups que tenham soluções aplicáveis ou com possibilidade de adaptação no setor de produtos e serviços financeiros. As empresas poderão se inscrever no programa por meio do site www.inovabra.com.br, no período de 15 de outu-bro a 22 de dezembro de 2015.

“A primeira edição nos surpre-endeu em número de inscritos e na qualidade das soluções apresen-tadas”, comenta Maurício Minas,

vice-presidente do Bradesco. A expectativa do Banco para a segun-da edição é superar relativamente o número de inscrições. “Acre-ditamos que essa modalidade de negócios veio para ficar, tanto para o Bradesco como para o mercado brasileiro. Tanto que mantemos relacionamento com as demais em-presas inscritas na primeira fase, nosso papel é contribuir para elas possam se estruturar, aperfeiçoar seus produtos, colocar no papel novas ideias e, futuramente, ser uma parceira do Banco”, reforça Minas.

Assim como na primeira edi-ção, as empresas devem apresentar soluções nas seguintes áreas: meios de pagamento, canais digitais, pro-dutos, seguros e Banco do Futuro, que engloba iniciativas que possam ser adotadas nos próximos anos por qualquer área do Banco.

O roadshow percorrerá oito principais polos de tecnologia e inovação do País, vai reunir star-tups do Paraná interessados em participar do programa no NEX Curitiba, rua Francisco Rocha, 198, Batel, a partir das 19h, de terça-feira, 27/10.

lançamento

Marca aposta em jardinagem fácil

Apaixonados por jardina-gem, o designer Carlos Pinho e o especialista em inteligência de mercado, Renato Perei-ra, viram a oportunidade de transformar o hobby em um novo negócio: a Maria Sem Vergonha. A marca nasce para disseminar o conceito de jardinagem fácil e quer tornar acessível a qualquer pessoa ter seu cantinho verde indepen-dente de ter experiência com plantas. Os primeiros produ-tos da marca são as Latinhas Maria Sem Vergonha.

novembro

Curitiba recebe a maior feira de franquias da região Sul

Curitiba foi escolhida para receber a 23ª edição da Franchising Fair. A feira ocorrerá entre os dias 13 e 15 de novembro no pavilhão de eventos da Federação da In-dústria do Estado do Paraná (FIEP) e reunirá 150 marcas, com opções de negócios a partir de R$3,5 mil até R$ 2 milhões em diversos segmen-tos, além de palestras sobre o tema.

A feira, considerada uma vitrine para o segmento, é realizada há 16 anos em três edições anuais, de forma itinerante nas principais capi-

tais brasileiras, reunindo in-vestidores, empreendedores e pessoas interessadas em abrir seu próprio negócio.

Palestras - O três dias da programação contarão com palestras proferidas por consultores do Serviço Bra-sileira de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), e envolverá temas como, por exemplo, como escolher uma franquia, como tornar-se um franqueado de sucesso, o passo a passo de como com-prar uma franquia e também sobre as vantagens de uma franquia, entre outros.

investimentos

Magnetis recebe aporte de R$ 3 milhões

A Magnetis, plataforma inovadora de investimentos online no Brasil, acaba de receber um aporte financeiro liderado pelo fundo Monashe-es Capital. Com a rodada de investimentos, que também teve a participação da Red-point e.ventures, 500Star-tups, NH Investimentos e Guilherme Horn (fundador da Ágora e Órama), a em-presa pretende expandir as operações e ampliar sua base de clientes.

Inserida dentro do con-ceito de FinTech, termo em inglês usado para definir empresas de tecnologia que

estão inovando no espaço financeiro, a Magnetis ofere-ce serviços de investimento automatizado para pessoas físicas. Esse conceito, até então inédito no país, surgiu há alguns anos nos EUA e Europa e tem crescido muito rapidamente, atraindo um grande número de investi-dores. Juntas, Wealthfront e Betterment, empresas ame-ricanas que criaram esse modelo, já possuem mais de R$ 18 bilhões em ativos e receberam aportes de gran-des fundos de tecnologia como Benchmark, Bessemer, Greylock e Spark.

trimestre

Lucro líquido da Eldorado Brasil atinge R$ 334 milhões

No terceiro trimestre de 2015, a Eldorado Brasil (www.eldoradobrasil.com.br) alcançou mais um marco im-portante para se consolidar como uma das líderes globais do setor de celulose. A com-panhia teve lucro líquido de R$ 334 milhões, somando um resultado líquido acumulado de R$ 267 milhões de janeiro a setembro.

No trimestre, a empre-sa registrou Ebitda (Lucros antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização) recorde de R$ 567 milhões, com margem Ebitda de 62%. “O resultado é reflexo de nos-sa eficiência em processos.

Conseguimos cortar custos logísticos ao concentrar as operações florestais no Mato Grosso do Sul e ao inaugurar nosso terminal próprio em Santos”, afirma o presidente, José Carlos Grubisich. “A Eldorado se beneficiou da demanda firme por celulose no mercado externo e pela alta do dólar na comparação com o real.”

O excelente desempenho da Eldorado levou a compa-nhia a atingir um Ebitda acu-mulado nos últimos 12 meses de R$ 1,6 bilhão, o que a colo-ca entre as 50 maiores empre-sas do Brasil, considerando o ranking Valor 1000 de 2015.

gratuito

Choice UP, programa de pré-aceleração, está com as inscrições abertas

O Choice UP, programa gratuito de pré-aceleração de negócios de impacto social, chega a Curitiba. Os jovens empreendedores de star-tups em fase inicial podem se inscrever até o dia 23 de outubro. A proposta é que, em apenas duas semanas, os empreendedores possam avaliar o modelo de negó-cio, trabalhar para suprir as principais lacunas e sair da formação com um mapa dos próximos passos. No roteiro do workshop, avaliação do impacto social, proposta de valor, estratégia de vendas, escalabilidade e contratação de equipe sob a orientação de mentores, empreendedores experientes e da equipe da ARTEMISIA. As inscrições podem ser feitas pelo site http://www.artemisia.org.br/choice/#choice-up

O Choice UP integra o Movimento Choice, a maior

rede de jovens engajados em negócios de impacto social no Brasil; jovens que têm atitude inovadora, empreendedora e que estão interessados em conectar trabalho, propósito de vida e impacto social. No programa de pré-aceleração, o empreendedor terá a opor-tunidade de aprimorar o mo-delo de negócio, participar de práticas inspiradoras e vivenciar experiências trans-formadoras em um ambiente no qual o networking aconte-ce on e off-line. O programa representa o start para uma estratégia que prevê mobilizar um milhão de jovens em todo o Brasil.

O Movimento Choice foi criado em 2011 pela ARTEMI-SIA – organização pioneira no Brasil no fomento e aceleração de negócios de impacto social – para disseminar a discussão sobre o tema nas principais universidades do país.

Page 8: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | A8judiciário Diário Indústria&Comércio

Ponto de VistaO ladO bOm da crise imObiliária

A maioria das notícias e perspectivas são negativas e desanimadoras, mas com base em quê? O Brasil sempre foi um país de crises e, deixando o setor imobiliário de lado, vivenciamos crises permanentes em nossas vidas, sejam elas em casa, no trabalho, com marido, esposa e até mesmo nosso time de futebol. Então, porque o espanto e desânimo? As crises são cíclicas e ninguém - e nenhuma nação - estão isentos delas.

Adicionado ao momento da crise atual, houve uma mudança no modelo de negócios - numa velocidade que poucos acompanharam, por isso temos uma situa-ção estranha e desafiadora, mas que traz a necessidade de inovar e ajustar o que for preciso para sobrevivermos e prosperarmos.

Falando especificamente do segmento imobiliário, o Brasil será por muitos anos um país com forte carência de moradias e obras de infraestrutura, o que mostra que não iremos parar, apenas devemos nos atentar para os novos formatos de negócios e oportunidades.

No final de agosto de 2015, de acordo com dados da BM&FBovespa, o valor de mercado dos 127 fundos imobiliários listados era de R$24,4 bilhões, ao passo que o patrimônio líquido somava R$37 bilhões. Esta diferen-ça de R$13 bilhões tem atraído investidores estrangeiros internacionais em busca de uma futura valorização. Nos Estados Unidos, os investidores institucionais são os principais interessados neste produto.

De acordo com a ABAC (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio), a compra do imóvel por meio de consórcio passou ser a saída para evitar as taxas de juros altas e a restrição do crédito imobiliário. Houve um crescimento de novas cotas de 50,3% entre janeiro e julho deste ano em comparação com o mesmo período de 2014, e foram usados R$57 milhões do FGTS por quase dois mil trabalhadores nos sete primeiros meses deste ano.

Enfim, sempre há oportunidades, com ou sem crise. Porém, os profissionais que atuam neste setor devem se atentar, pois ele é muito sensível a questões econô-micas e o processo de mudança atual é mais dinâmico e carece de rápida adaptação.

Não há mais espaço para os “dores” – amadores e lamentadores, mas sim, para aqueles que enxergam oportunidades e geram novos negócios, ou seja, aqueles que permanecem com o brilho nos olhos em acreditar e continuar vendendo, fazendo com que seus clientes tenham o mesmo brilho e sentimento de acreditar e permanecer comprando.

Daniel Rosenthal é corretor de imóveis, adminis-trador de empresas, diretor da Casabranca Negócios Imobiliários, da Taurus Marketing e representante da

Lennar International no Brasil.

Juízes federais não devem ir para Justiça Eleitoral

“ATO DESELEGANTE”

Para o presidente da Associação Nacional dos Magistrados Es-

taduais (Anamages), Magid Nauef Láuar, a tentativa da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) em fazer com que a Justiça Eleitoral também se torne com-petência de julgadores da esfera federal é uma “deselegância”. “A Anamages contestou veemente-mente o pedido da Ajufe, mas foi, e é, extremamente desconfortável fazê-lo! Diga-se de passagem.”

Na peça, a Ajufe argumenta que não há diferença entre juízes estaduais e federais. Segundo Láuar, o argumento “chega a ser inacreditável”. Ele também critica

o suposto fato de os juízes federais buscarem atuar na esfera eleitoral pelo “único e exclusivo objetivo” de receberem o pro labore ao qual o juiz que exerce função na Justiça Eleitoral tem direito.

“A Anamages solicitou que todos os pedidos formulados pela Ajufe sejam indeferidos, mantendo-se incólume a Reso-lução 21.009/2002, no sentido da manutenção da competência da Justiça Eleitoral a cargo dos magistrados estaduais, confor-me determina a Constituição da República, o Código Eleitoral e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional”, argumenta Láuar. Para Láuar, “não tem sentido um combate dessa natureza entre irmãos”

Corte europeia valida jeito britânico de combater o terrorismo

Nenhum direito é absoluto, repetiu mais uma vez a Corte Eu-ropeia de Direitos Humanos. Para combater o terrorismo, os tribu-nais podem fazer julgamentos secretos, sem a presença do réu, e também vasculhar a casa de um suspeito por dias, sem nem saber o que estão procurando.

Tudo isso está previsto na legislação do Reino Unido e foi validado por uma das câmaras da corte europeia nesta semana.

A decisão não é definitiva. Se os réus apelarem, é bem provável que o caso seja selecionado pela câmara principal do tribunal para ser julgado.

A reclamação foi levada à corte três paquistaneses que moraram por um tempo na Inglaterra com visto de estudante. Eles ficaram presos por 13 dias e tiveram suas casas vasculhadas pela Polícia por mais de 10 dias sob a acusação de planejar um atentado terrorista.

Acabaram sendo soltos sem ser indiciados.

Os três contestaram os jul-gamentos de portas fechadas em que foi prorrogada a prisão temporárias deles. Nem eles, nem seus advogados, puderem acompanhar as audiências porque a Polícia apresentou informações sigilosas, de segurança nacional. Também reclamaram da longa duração da busca policial feita na casa deles.

Decisão obriga Banco do Brasil e Caixa a atenderem advogados

Atendendo pedido da sec-cional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, a 21ª Vara do Trabalho da 2ª Região decidiu que as agências e postos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal da cidade de São Paulo deverão abrir, das 14h às 16h, para garantir o acesso de advogados e jurisdicionados, permitindo as-sim o cumprimento dos alvarás, guias de pagamento ou liberação de crédito de qualquer natureza, oriundos da Justiça do Trabalho, da Justiça Federal e da Justiça estadual. O horário corresponde a 30% do expediente bancário normal e deve ser cumprido a partir da próxima segunda-feira (26/10).

Na ação civil pública, a OAB-SP recomendou à Justiça do Trabalho estabelecer permanên-

cia mínima de 30% dos funcio-nários das agências, como meio de proporcionar o atendimento condizente aos advogados e par-tes. A seccional também pediu o estabelecimento de multa diária no valor de R$ 50 mil para o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo, em caso de descum-primento da decisão, o que foi acatado pelo juízo.

O pedido da OAB-SP era extensivo a todo o estado de São Paulo, mas, como não foi contem-plado na decisão do juiz Antonio José de Lima Fatia, a seccional prepara ação que estende a de-terminação a todas as cidades paulistas.

A petição enfatizava que a greve “interrompeu por prazo indeterminado o cumprimento

dos mandados judiciais de pa-gamento e liberação dos valores depositados em contas judiciais”, ressaltando a “inquestionável natureza alimentar”.

Esse passo soma-se ao pedido da entidade de classe para que o Tribunal de Justiça de são Paulo e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região suspendam os prazos para interposição de recursos, recolhimento de custas e emolu-mentos, pagamento de acordos e oposição de embargos à execução. A OAB-SP também pede o mes-mo em reação a recolhimento do preparo recursal e das custas iniciais, mas com a manutenção dos prazos para a prática dos atos processuais em si, prevendo o recolhimento para o terceiro dia útil subsequente ao término da greve.

Supremo reconhece desnecessidade de registro em cartório de alienação fiduciária de veículo

O Plenário do STF reconheceu não ser obrigatória a realização de registro público dos contratos de alienação fiduciária em garantia de veículos automotores pelas serventias extrajudiciais de registro de títulos e documentos. A decisão unânime ocorreu durante a sessão em que os ministros analisaram as Ações Diretas de Inconstitucionali-dade (ADIs) 4227, 4333 e o Recurso Extraordinário (RE) 611639, com

repercussão geral reconhecida.Para o relator da matéria,

ministro Marco Aurélio, no caso, o simples pacto entre as partes “é perfeitamente existente, válido e eficaz” sem que seja necessário qualquer registro, “o qual consti-tui mera exigência de eficácia do título contra terceiros”. Segundo ele, embora o exercício em caráter privado da atividade notarial e de registro esteja previsto no artigo

236, da Constituição Federal, “não há conceito constitucional fixo e estático de registro público”. “Ao inverso, compete à lei ordi-nária a regulação das atividades registrais”, afirmou.

Em princípio, conforme o mi-nistro Marco Aurélio, o legislador pode definir os atos jurídicos su-jeitos a registro nas serventias ex-trajudiciais, em especial quando, após analisar o custo benefício,

verifica-se que a transcrição do título não apresenta “segurança adicional suficiente ao ato para compensar a burocracia e os ônus impostos às partes sujeitas ao cumprimento da obrigação”. De acordo com ele, é evidente a necessidade de conferir publi-cidade ao contrato de alienação fiduciária em garantia de automó-veis para que o ato tenha eficácia contra terceiros.

STF não admite ação movida por Aécio contra Jandira Feghali

A interpelação judicial não pode ser usada em situações que não necessitem de esclarecimento sobre dubiedade, equivocidade ou ambiguidade, conforme prevê o artigo 144 do Código Penal. Assim entendeu o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, ao não admitir a Ação Cautelar 3.883. O processo havia sido movido por Aécio Neves (PSDB-MG) para pedir explicações à deputada federal Jan-dira Feghali (PC do B-RJ) sobre um texto publicado por ela em redes sociais, no dia 19 de maio deste ano. “A leitura das afirmações atribu-ídas à interpelanda [deputada] não permite qualquer dúvida em torno do real destinatário da manifestação alegadamente ofensiva”, afirmou.

O texto divulgado ligava o senador a um helicóptero que foi apreendido com drogas em Minas Gerais há cerca de dois anos. Se-gundo o tucano, a frase comporta interpretações diversas, podendo, conforme a convicção de cada pessoa, especialmente da própria deputada, significar a prática de crimes contra a honra do senador. Em sua decisão, Celso de Mello também destacou a inviabilidade do pedido devido à imunidade parlamentar material, já que se trata de manifestação de membro do Congresso Nacional proferida em meios de comunicação social (Twitter).

Polícia e Promotoria dos EUA buscam amenizar Código PenalA situação do sistema carcerá-

rio nos EUA chegou a um ponto tão crítico que os esforços para re-duzir o número de presos do país ganharam um reforço inesperado: do alto comando da Polícia e das promotorias estaduais.

Na quarta-feira (21/10), o superintendente da Polícia de Chicago, Garry McCarthy, escolhido para falar em nome

dos altos escalões da polícia e da Promotoria de todo o país, anunciou que o grupo vai apre-sentar um plano à Presidência da República que prevê a reforma do Código Penal e a promoção de mudanças radicais no sistema de Justiça criminal.

A proposta do grupo Law Enforcement Leaders to Reduce Crime & Incarceration (“Líderes

da Execução da Lei para Reduzir o Crime e o Encarceramento”) defende, basicamente, o que está expresso em seu nome: reduzir o crime e o encarceramento.

Por trás desse objetivo, tem uma missão complexa: mudar a convicção, expressa em leis, políticas e costumes há décadas, de que a melhor forma de tratar com criminosos, de qualquer

espécie, é isolá-los para sempre da sociedade.

A primeira medida, defendida há tempos por juízes, advogados, professores de Direito e algumas organizações, seria acabar com o sistema de penas mínimas obrigatórias, estabelecido em lei. O grupo definiu essa obrigatorie-dade penal como “excessivamente dura e arbitrária”.

HOmeNs das caVerNas

Criação de tipos penais é volta ao pensamento mágico, diz Zaffaroni

O criminalista e minis-tro aposentado da Suprema Corte da Argentina, Eugênio Raul Zaffaroni, criticou a multiplicação de novos tipos penais, aumento de penas e reformas processuais como forma de melhorar o combate aos crimes.

Zaffaroni criticou também a importação de teorias estran-geiras sem levar em conta a realidade de cada país.

RepRoduçãoEle afirmou que a estraté-

gia é uma volta ao pensamen-to mágico, quando os homens pré-históricos desenhavam na parede das cavernas o animal que queriam caçar como forma de aprisioná-lo. Ou seja, tendo a imagem, achavam que tinham tam-

bém o animal.“Agora não desenhamos

no muro da caverna, escre-vemos a lei. E quando temos o tipo penal publicado no Diário Oficial achamos que temos o fenômeno”, disse, durante palestra quarta-feira (21/10) em seminário sobre a garantia do direito de defesa promovido pelo Conselho Federal da OAB.

Zaffaroni criticou tam-bém a importação de te-orias penais estrangeiras, principalmente de teóricos alemães, sem levar em conta a realidade local de cada país. “É como se a teoria do Direito Penal fosse uma seleção dos modelos da Volkswagen, pela qual o último modelo impor-tado é superior e melhor do que o anterior.”

admiNisTraÇÃO JUdiciária

Presidentes de TJs defendem a criação do Conselho da Justiça Estadual

Presidentes dos Tribunais de Justiça, que participam do 105º Encontro do Conselho dos TJs, no Rio de Janeiro, defenderam a criação de um Conselho da Justiça Estadu-al. A ideia é que a instituição, a exemplo dos Conselhos da Justiça Federal e do Conse-lho Superior da Justiça do Trabalho, atue não só sobre questões relacionadas à ad-ministração no Judiciário dos estados como também ajude a zelar pela autonomia administrativa e financeira dessas cortes.

Ao defender a proposta,

nesta quinta-feira (22/10), o presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça, desembargador Milton No-bre, explicou que a nova representação contribuiria para reduzir a quantidade de processos que tramitam hoje no Conselho Nacional de Jus-tiça e que estão relacionados à administração judiciária estadual.

Os presidentes dos TJs querem enviar uma proposta de emenda constitucional ao Congresso que institua o Conselho da Justiça Es-tadual.

Page 9: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | B1 economiaDiário Indústria&Comércio

Brasil fechou 95 mil vagas de emprego em setembro

trabalho

O resultado é o pior para o mês desde 1992, quando começou a série histórica. Pelo sexto mês seguido, o país demitiu mais do que contratou

Equipe de redação do DI&[email protected]

CHINA JUROS �Na última sexta-feira (23) a China reduziu

a taxa de juro em 0,25%. Objetivo: estimular o consumo e fortalecer seu mercado interno. Anote as taxas de juros chinesas: 4.35% ano para empréstimos gerais. Agora anote a taxa para depósitos, para ser bem entendida, quan-do o chinês fala em depósito, é a aplicação de recursos taxa anual 1.5%. E nós brasileiros, o que temos a comentar sobre isso?

BRASIL IMAGEM �Em evento em Nova York na quinta-feira

(21) o diretor da BlackRock maior gestora de recursos de capital aberto do mundo criticou o Brasil por demorar “se ajustar a um novo mundo”. Nome do cara, Pablo Goldenberg, e disse mais “vemos vulnerabi-lidade nos países onde o ambiente político não tem conduzido reformas. A agilidade e amortecedores é o que buscamos; a ausência desses elementos faz com que o país seja um perdedor”. Não deixou por menos, incluiu o Brasil junto com os bolivarianos (Venezuela e Equador). É o que recebemos por apoiar a velha e esquizofrênica esquerda latino americano. E ainda, por ter um Cunha na presidência da Câmara Federal. Tumultuan-do e aprontando nesses últimos dez meses. É hora de dar o boné para ele.

GERDAU �Em recente encontro em São Paulo, Jor-

ge Gerdau disse “desafio atual exige reforma política, mas a solução está na sociedade civil, que ainda está omissa. Registro feito.

CHINESES �Cada vez mais os chineses estão parti-

cipando ativamente na economia brasilei-ra. Estão em bancos, energia, mineração, petróleo e agora, podem levar 25% da BR

Distribuidora. A Petrobrás trabalha para venda desse ativo.

VALE/DÓLAR �Nesse terceiro semestre a moeda ameri-

cana provocou a perda de US$ 5 bilhões nas contas da mineradora Vale. Como é difícil a gestão de uma empresa brasileira de grande porte. Diante de improvisações e falta de equilíbrio no comando da economia pelos agentes públicos.

DEFLAÇÃO/INFLAÇÃO �O mundo desenvolvido (EUA e Euro-

pa) só tem uma preocupação é a deflação. Esse é o principal problema que move as autoridades econômicas na gestão pública. Nós como temos excesso “de gênios” no co-mando da política macroeconômica temos um problema diferente, combater a inflação. Quem está certo, essa gente do Norte ou nós do Sul. Qual a sua aposta?

BC INFLAÇÃO �Agora o BC já não fala em cumprir a

meta em 2016 e a taxa SELIC mantida em 14,25% deverá ficar “por período sufi-cientemente prolongado” nesse patamar. O que podemos dizer? Gente, olhem para o Norte.

VOLKS RECALL �A montadora fará recall de 17 mil picapes

Amarok vendidas no Brasil. E o que é me-lhor? São fabricadas na Argentina.

IPCA - 15 – BOMBA �A inflação de preços administrados pelo

Governo como gasolina, botijão de gás e energia elétrica, voltaram a subir em outu-

bro e impulsionaram a prévia da inflação oficial. Com a alta, a inflação acumulada nos últimos 12 meses chegou a 9,77%. A maior taxa desde dezembro de 2003.

SIMPLES/COMPLICADO �O Simples doméstico está dando um

suador nos empregadores para atender os preenchimentos exigidos pela Receita. O que era para ser simples passou a ser com-plicado. Cerca de 70% dos patrões, ainda não se cadastraram.

ELETROBRÁS – FÔLEGO �Com a venda da Celg-D, Distribuidora de

Energia de Goiás, pelo valor de R$ 5 bilhões, que inclui a fatia majoritária que a Eletro-brás detém. Isso ajudará no fortalecimento no caixa da estatal de energia.

ODEBRECHT �Até mesmo um dos maiores grupo do

País, a Odebrecht abre mão de ativos rentá-veis. A Conect Car facilitador de pagamentos em pedágios e estacionamentos, foi negocia-da com o Itaú Unibanco. O preço foi de R$ 170 milhões por 50% da Companhia.

COCA-COLA �A crise é para todos. Nem a Coca-Cola

escapa. Caiu 4% as vendas no terceiro tri-mestre no Brasil. É isso aí.

Perspectivas&Tendências

Pelo sexto mês seguido, o país demitiu mais do que contra-

tou. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na sexta-feira (23) pelo Ministério do Trabalho, a economia brasileira fechou 95.602 vagas formais de emprego em setembro. O resultado é o pior para o mês desde 1992, quando começou a série histórica.

O Caged registra as contrata-ções e as demissões de postos com carteira assinada em todo o país. Com o resultado de setembro, o país acumula o fechamento de 657.761 postos em 2015. O resul-tado é o primeiro negativo para os nove primeiros meses do ano desde o início da série histórica divulgada pelo Ministério do Tra-balho, em 2002.

Nos últimos 12 meses até se-tembro, o país fechou 1.238.628 postos de trabalho. Os números dos nove primeiros meses do ano e do acumulado de 12 meses levam em conta a série ajustada, quando o Ministério do Trabalho analisa as declarações enviadas fora do prazo. Nessa modalidade, os saldos de janeiro a agosto são contabilizados com ajuste, mas o mês de setembro ainda está sem ajuste.

A retração no número de empregos formais em setembro fez o número de trabalhadores com carteira assinada recuar. Em setembro de 2014, havia 41,78 milhões de pessoas com empre-go formal no país. O total caiu para 41,09 milhões em setembro deste ano.

Os setores da economia que mais demitiram em setembro foram o de serviços, com o fe-chamento de 33.535 postos de trabalho, e da construção civil (-28.221). Em terceiro lugar, vem

o comércio, que fechou 17.253 va-gas. No acumulado em 12 meses, a indústria de transformação lidera as demissões, com o fechamento de 515.516 postos, seguida pela construção civil (-426.746) e os serviços (-150.012).

Por regiões, a retração das vagas formais concentrou-se no Sudeste em setembro, com o fe-chamento de 88.204 vagas, segui-do do Sul (-21.088), Centro-Oeste (-8.958) e Norte (-3.470).

Somente o Nordeste registrou aumento no nível de emprego, com a criação de 26.118 postos no mês passado. Nos últimos 12 meses, todas as regiões demiti-ram mais do que contrataram. O Sudeste lidera o fechamento de vagas, com 725.081 empregos a menos, seguido pelo Nordeste (-186.994) e pelo Sul (-173.789).

Os setores da economia que mais demitiram em setembro foram o de serviços, com o fechamento de 33.535 postos de trabalho, e da construção civil (-28.221).

Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, avalia Fmi

O Brasil só deverá voltar a crescer em 2017, disse o economista Marcello Estevão, chefe do grupo de análises regionais do Fundo Monetário Internacional. Segundo ele, a previsão da entidade é que a economia do país encolha este ano em 3% e, em 2016, tenha retração de 1%.

A previsão de Marcello Estevão foi manifestada du-rante palestra em seminário de apresentação do relatório do Fundo Monetário Interna-cional (FMI), na sexta (23), na sede do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getu-lio Vargas, no Rio de Janeiro.

Estevão disse que o rela-

tório mostra que o Brasil está “no meio de uma recessão”. O economista do FMI suge-riu que o governo brasileiro dê prosseguimento ao ajuste fiscal e à politica monetária que reduza a inflação.

O economista, no entan-to, não vê a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo. “A pre-ocupação agora é encontrar uma solução para melhorar a parte estrutural da economia e o melhor a fazer é focar nas condições que levem a isto”.

O relatório divulgado na sede da FGV analisa a evo-lução do ritmo da atividade econômica mundial.

Arrecadação federal cai em setembro para R$ 95,239 bi

Com a atividade econômica fraca, a arrecadação de impos-tos e de contribuições federais continua a cair. Em setembro, a arrecadação ficou em R$ 95,239 bilhões e acumulou R$ 901,053 bilhões nos nove meses do ano, informou a Receita Federal. Na comparação com setembro de 2014, houve queda de 4,12%, descontada a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

No acumulado de janeiro a setembro, a queda na arrecada-ção chegou a 3,72%.

Segundo a Receita, a queda ocorreu apesar das receitas ex-traordinárias de R$ 13,1 bilhões (R$ 4,6 bilhões de transferência de ativos entre empresas, R$ 1 bi-lhão de remessas para residentes no exterior em razão de alienação de ativos e R$ 7,5 bilhões de re-cuperação de débitos em atraso

em decorrência de ações fiscais por parte da administração tri-butária).

De janeiro a setembro deste ano, as desonerações tributárias somaram R$ 79,491 bilhões, contra R$ 72,157 bilhões em igual período de 2014.

Na comparação com o mes-mo período de 2014, de janeiro a setembro a Receita também registrou queda, de 12,42%, na arrecadação no Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido.

De acordo com a Receita, a queda na arrecadação é influen-ciada por desonerações tributá-rias de anos anteriores. Apesar de o governo ter voltado a aumentar impostos como parte de sua polí-tica de ajuste fiscal, nem todas as medidas de desoneração foram totalmente revertidas.

receita Federal

Alta do dólar leva brasileiros a reduzir gastos no exterior

Com o dólar mais caro, os gastos de brasileiros em viagens internacionais caíram quase pela metade (46,99%), em setembro deste ano, na comparação com igual período do ano passado.

De acordo com o Banco Cen-tral (BC), no mês passado, essas despesas somaram US$ 1,260 bilhão. Tais gastos são os menores para o mês, na nova série histórica do BC, atualizada de acordo com nova metodologia e iniciada em janeiro de 2010.

De janeiro a setembro, os gastos chegaram a US$ 14,139 bilhões, com queda de 27,78% na comparação com igual período de 2014 (US$ 19,579 bilhões).

As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil ficaram estáveis em setembro deste ano (US$ 486 milhões), na comparação com o mesmo mês de 2014. De janeiro a setembro, eles gastaram no país US$ 4,333 bilhões, com queda de

18,99% na comparação com igual período do ano passado (US$ 5,349 bilhões).

Com esses resultados de gas-tos e receitas, a conta de viagens internacionais ficou deficitária em US$ 774 milhões, em setembro, e em US$ 9,806 bilhões, nos nove meses do ano.

As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços, que também tem dados de recei-tas e despesas com transportes, seguros, serviços financeiros e aluguel de equipamentos, entre outros. Segundo o chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, os serviços são um dos itens da conta total de transações do Brasil com o exterior, que apresentam saldo negativo menor este ano.

Em setembro, o saldo negati-vo das transações correntes ficou em US$ 3,076 bi e acumulou US$ 49,362 bilhões em 2015.

Pela Metade

Levy quer simplificar recolhimento de tributos

O ministro da Fazenda, Jo-aquim Levy, disse na sexta (23) que a capacidade de recuperação da economia brasileira é muito grande e que há chances significa-tivas de retomada do crescimento no ano que vem. “As pessoas estão ainda um pouquinho retraídas por outros fatores. Mas eu acredi-to que o potencial de crescimento da nossa economia está presente, e a possibilidade de recuperação no ano que vem não é nada des-prezível”, afirmou, ao participar do 10º Encontro Nacional de

Administradores Tributários, na sede do ministério na capital paulista.

Segundo o ministro, algumas medidas tomadas pelo governo começam a surtir efeito. “Nossa economia já tem respondido po-sitivamente. Eu tenho absoluta convicção que, superadas algu-mas turbulências que a gente está vendo nesses dias, haverá uma recuperação importante e, com isso, nós também vamos ver a arrecadação respondendo de uma maneira positiva”, disse.

iMPoStoS

Movimento do Comércio acumula queda de 2,2%

O Movimento do Comércio caiu 2,2% no acumulado do ano até setembro, de acordo com dados nacionais do varejo sem ajuste sazonal apurados pela Boa Vista SCPC (Serviço Central de Proteção ao Crédito) e divulga-dos pela Associação Comercial do Paraná (ACP). Na variação acumulada em 12 meses houve recuo de 1,4% frente ao mesmo período de 2014 (outubro de 2014 até setembro de 2015 contra os 12 meses antecedentes), ainda na análise dos dados sem ajuste. Para a variação mensal, com dados ajustados sazonalmente, houve

elevação de 1,2%.Após apresentar desacelera-

ção em sua tendência de longo prazo em meados do segundo semestre de 2014, o indicador entra no terceiro mês consecutivo em patamar negativo, mostrando resultado ligeiramente mais oti-mista que o índice oficial para o setor varejista medido pelo IBGE. Para 2015, fatores macroeconô-micos como elevação de juros, piora do mercado de trabalho e inflação em patamar elevado continuarão afetando de forma intensa a confiança e o poder de compra do consumidor.

até SeteMbro

Page 10: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Boi GordoRS/ARROBA A PRAZO

EmAlta:ABÓBORA

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Out/15 217 19,77 20,10 19,96 19,81 -0,72Dez/15 140 19,89 20,08 20,05 19,86 -0,93Fev/16 - - - 20,09 19,90 -0,96Abr/16 17 20,01 20,24 20,17 19,98 -0,93

SojaRS/SACA DE 60KG

Café ArábicaRS/SACA DE 60KG

Médio Mín. Máx.

Mogiana (SP) 25,55 24,00 28,64

Norte do Paraná 23,96 23,50 24,00

Passo Fundo (RS) 27,07 25,00 28,00

Sudoeste do Paraná 25,63 24,00 27,30

Sorriso (MT) 15,00 14,00 15,50

Chapecó (SC) 27,13 27,00 27,50

Rio Verde (GO) 24,40 23,50 25,00

Triângulo Mineiro 27,83 26,50 29,00

Trigo - ChicagoEM US$ POR BUSHEL

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 52.498 28,77 29,48 29,18 28,85 -1,13Jan/16 17.993 29,05 29,75 29,46 29,13 -1,12Mar/16 10.102 29,24 29,91 29,63 29,32 -1,05Jul/16 5.688 29,55 30,18 29,92 29,63 -0,97

Óleo de Soja - ChicagoEM CENTS DE US$ POR BUSHEL

Boi - ChicagoEM CENTS DE US$ POR LIBRA - PESO

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 48.161 4,905 5,008 4,948 4,908 -0,81Mar/16 17.238 4,968 5,070 5,013 4,970 -0,85Mai/16 4.375 5,010 5,110 5,055 5,015 -0,79Jul/16 3.633 5,033 5,133 5,078 5,038 -0,79

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Nov/15 4.040 1.545,00 1.573,00 1.553,00 1.562,00 0,58Jan/16 8.962 1.566,00 1.596,00 1.577,00 1.586,00 0,57Mar/16 1.813 1.580,00 1.611,00 1.591,00 1.599,00 0,50Mai/16 538 1.601,00 1.631,00 1.611,00 1.619,00 0,50

Etanol - BM&FCONTRATO = 30 METROS CÚBICOS: COTAÇÃO = R$/METRO CÚBICO

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Out/15 913 139,03 140,48 139,98 140,43 0,32

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 - - - 137,55 136,15 -1,02Set/16 - - - 137,35 135,85 -1,09

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Mar/16 87.274 14,18 14,63 14,18 14,60 2,96Mai/16 34.597 13,96 14,27 13,96 14,26 2,15Jul/16 30.548 13,77 14,00 13,76 13,99 1,67Out/16 13.297 13,83 14,01 13,84 14,00 1,16

Os futuros de açúcar bruto alcançaramontem o maior nível em oito mesesna Bolsa de Nova York (ICE Futures

US), refletindo o forte aumento das importa-

ções chinesas da commodity. Na quarta-feira,autoridades informaram que a China importou656 mil toneladas de açúcar em setembro, 80%mais do que no mesmo mês do ano passado. Noacumulado do ano, o volume importado é 55%maior. De acordo com um banco estrangeiro,esse aumento é resultado dos altos preços inter-nos de açúcar no país asiático. A expectativa deprodução menor no Centro-Sul do Brasil tam-bém influenciou o mercado, segundo analistas.Os dados referentes à primeira quinzena de ou-tubro serão publicados hoje pela União da Indús-tria de Cana-de-Açúcar (Unica). O contratocom vencimento em março subiu 3% e termi-nou em 14,60 centavos de dólar por libra-peso.

O algodão recuou 2,7%, com a perspectiva declima favorável para West Texas, principal re-gião de cultivo da fibra nos Estados Unidos. Ameteorologia previa clima excessivamente úmi-do para a região nesta semana, o que poderiaprejudicar as lavouras em seu estágio final dedesenvolvimento. Porém, o volume de chuvasfoi bem menor do que se esperava.Na Bolsa de Chicago (CBOT), a soja caiu

0,9%, apesar de sinais de demanda firme peloproduto dos Estados Unidos. Dados positivosde vendas externas foram ofuscados pela altado dólar no mercado internacional, que tornacommodities produzidas no país menos atraen-tes para compradores estrangeiros.

R$ 4,94R$ 4,95/Kg

ABACATE

R$ 1,93R$ 2,04/Kg

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Nov/15 15 1.491,50 1.500,00 1.490,00 1.497,00 0,47Dez/15 130 1.490,00 1.510,00 1.500,00 1.510,00 0,67

Café - LondresEM DÓLARES POR TONELADA

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 23.118 62,37 64,69 64,23 62,52 -2,66Mar/16 8.072 62,20 64,50 64,05 62,37 -2,62Mai/16 1.204 62,66 64,79 64,42 62,85 -2,44

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 13.411 119,75 122,10 121,00 119,85 -0,95Mar/16 5.817 123,05 125,45 124,35 123,15 -0,97Mai/16 2.960 125,35 127,40 126,45 125,30 -0,91Jul/16 606 127,25 129,50 128,40 127,20 -0,93

Milho - BM&F(CONTRATO = 450 SACAS, COTAÇÃO = R$/60KG)

]

CENÁRIO: Angelo Ikeda

Preçosaoprodutor

MAÇÃNACIONAL

R$ 15,86R$ 15,54/Cxt

R$ 6,34R$ 5,49/Cx/k

Boi - BM&FCONTRATO = 300@: COTAÇÃO = R$/@Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Out/15 705 148,19 148,60 148,30 148,46 0,11Nov/15 546 151,41 151,94 151,41 151,70 0,19Dez/15 130 153,00 153,27 153,00 153,27 0,18Mai/16 71 147,90 148,25 148,00 148,25 0,17

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Nov/15 1.824 34,22 34,90 34,22 34,58 1,05Jan/16 748 36,40 37,05 36,34 36,67 0,91Mar/16 60 36,45 36,60 36,35 36,60 0,69Set/16 170 34,50 34,54 34,20 34,54 0,99

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Nov/15 339 132,50 135,70 134,05 135,40 1,01Jan/16 830 132,10 135,00 134,05 134,90 0,63Mar/16 180 132,55 134,75 134,10 134,55 0,34Mai/16 70 133,75 135,35 135,50 135,00 -0,37

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 119.373 3,775 3,835 3,808 3,783 -0,66Mar/16 41.948 3,870 3,928 3,903 3,880 -0,58Mai/16 13.169 3,925 3,983 3,960 3,935 -0,63Jul/16 11.949 3,968 4,023 4,000 3,973 -0,69

Açúcar - NYEM CENTS POR LIBRA-PESO

Algodão - NYEM CENTS POR LIBRA-PESO

Café - NYEM CENTS POR LIBRA-PESO

Café - 6/7 - BM&F(CONTRATO = 100 SACAS, COTAÇÃO = US$/SACA)

MERCADOS

FONTE: BROADCAST

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 40.986 307,60 313,40 310,50 307,80 -0,87Jan/16 13.132 306,70 312,30 309,80 306,80 -0,97Mar/16 11.877 304,10 309,70 307,40 304,30 -1,01Jul/16 6.394 301,80 306,80 305,10 301,90 -1,05

}

Café 4/5 -BM&F(CONTRATO = 100 SACAS, COTAÇÃO = US$/SACA)

Milho - ChicagoEM DÓLARES POR BUSHEL

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 8.057 386,70 391,70 386,00 390,90 1,27Mar/16 6.302 390,10 395,80 389,10 395,20 1,57Mai/16 1.045 392,00 397,70 391,10 397,40 1,61

Açúcar - LondresEM DÓLARES POR TONELADAS

Maiores altas do IbovespaR$ Var. % Vol. neg.

RAIADROGASIL ON 43,5 4,84 8.164

BMFBOVESPA ON 11,86 4,31 19.126

GOL PN 3,74 4,18 4.987

ELETROBRÁS ON 5,2 4 4.839

COSAN ON 23,92 3,82 5.560

Mais negociadas da BolsaR$ Var. % Vol. neg.

PETROBRAS PN 8,02 3,48 366.063.411ITAUUNIBANCO PN 27,28 2,1 492.758.999JBS ON NM 15,4 2,94 174.154.214VALE PNA ED N1 14,83 0,61 274.757.535ITAUSA PN N1 7,52 1,48 120.179.702

Índices da BolsaPontos Dia% Mês% Ano%

1 Bovespa 47.772 1,59 6,02 -4,47

1 Brasil 50 8.177 1,51 5,65 -3,40

1 Brasil 20.002 1,49 5,78 -3,38

1 Brasil Amplo 1.851 1,48 5,77 -3,75

1 Mid-Large Cap 925 1,54 5,44 -2,66

1 Small Cap 933 1,00 8,29 -14,13

1 Susten. Emp. 2.365 1,54 6,20 -2,71

1 Carbono Eficiente 1.217 1,48 4,05 -0,62

1 Telecon 2.329 1,32 8,89 -16,55

1 Energia Elétrica 27.080 1,84 5,06 -0,30

1 Setor Industrial 13.518 1,05 2,10 13,02

1 Consumo 2.775 0,94 4,29 3,82

1 Imobiliário 466 1,55 9,62 -15,60

1 Financeiro 4.666 1,81 6,33 -5,51

1 Mat. Básicos 1.452 0,97 6,19 5,80

1 Utilidade Pública 2.556 1,89 4,78 -7,24

1 Valor BM&FBOVESPA 7.557 1,48 4,92 5,04

1 Gover Corp Dif 7.696 1,48 5,68 -3,41

1 Gover Corp Trade 2.030 1,54 5,75 -5,95

1 Tag Along Dif. 10.660 1,48 5,29 -4,01

1 Fundos de Inv. Imob. 1.419 0,25 1,38 6,24

1 BDRs Não Patrocinados 4.289 0,94 5,69 48,82

1 Gover Corp NovoMerc. 1.806 1,46 5,81 2,21

Médio Mín. Máx.

Norte do Paraná 72,00 72,00 72,00

Ponta Grossa (PR) 72,61 71,00 74,00

Passo Fundo (RS) 76,04 74,00 78,00

Rio Verde (GO) 66,38 66,00 68,00

Triângulo Mineiro 70,92 67,00 79,00

Rondonópolis (MT) 68,54 - -

Médio Mín. Máx.

Araçatuba (SP) 148,00 - -Barretos (SP) 148,00 - -Bauru/Marília (SP) 149,00 149,00 149,00Campo Grande (MS) 141,50 140,00 142,00Cuiabá (MT) 132,00 130,00 134,00Dourados (MS) 141,20 140,00 142,00Goiânia (GO) 139,17 138,00 140,00Presidente Prudente (SP) 148,00 - -Noroeste do Paraná (PR) 149,00 148,00 150,00Triângulo Mineiro 140,00 140,00 140,00

Mercados futuros

Bolsas internacionaisPontos Dia%Mês%Ano%

1 ADR Br - Titan DJ 12.945,52 3,14 6,47 -35,87

1 Nova York DJIA 17.499,32 1,93 7,46 -1,821 NASDAQ 4.917,55 1,60 6,44 3,83

1 Nyax (NY NYSE) 10.455,02 1,44 6,69 -3,54

1 Tóqui - NIKKEI 18.435,87 -0,02 6,03 5,65

Maiores baixas do IbovespaR$ Var. % Vol. neg.

QUALICORP ON 15,3 -3,89 8.474

GERDAU PN 6,01 -3,53 19.088

NATURA ON 22,2 -3,27 9.382

KROTON ON 10,21 -1,64 16.830SMILES ON NM 30 -1,15 3.943

Dólar (em R$)

Médio Mín. Máx.

Cerrado (MG) 460,00 450,00 490,00

Sul de Minas Gerais 469,73 440,00 500,00

Noroeste do Paraná 443,75 420,00 470,00

Zona da Mata (MG) 448,25 441,00 460,00

Garça (SP) 439,86 425,00 448,00

COMERCIAL PARALELO TURISMO

Dia Compra Venda Compra Venda Compra Venda

6/10 3,845 3,846 3,987 4,087 3,907 4,127

7/10 3,875 3,876 3,950 4,083 3,843 4,050

8/10 3,809 3,810 3,950 4,087 3,760 4,010

9/10 3,750 3,751 3,903 4,003 3,830 3,970

13/10 3,871 3,872 3,917 4,050 3,913 4,033

14/10 3,817 3,818 3,953 4,053 3,797 4,030

15/10 3,799 3,800 3,957 4,067 3,807 4,017

16/10 3,839 3,840 3,960 4,060 3,813 4,027

19/10 3,888 3,889 3,973 4,073 3,733 4,027

20/10 3,905 3,906 3,983 4,090 3,830 4,057

21/10 3,944 3,945 3,973 4,080 3,810 4,040

22/10 3,925 3,926 4,010 4,143 3,847 4,100

MilhoRS/SACA DE 60KG

INDICADORES VAR. (%) COTAÇÃODÓLAR 1 0,48 R$ 3,9260

EURO 1 2,46 R$ 4,3660

BOVESPA 1 1,59 47.772,14 pontos

Suco de Laranja - NYEM CENTS DE US$ POR LIBRA-PESO

Soja - ChicagoEM US$ POR BUSHEL

Soja Mini CME - BM&F(CONTRATO = 450 SACAS; COTAÇÃO = US$/60KG)

Assine: [email protected]

Embaixa:QUIABO

PRODUZIDO PELO:

ConversãoUS$ 1/NY 1 Euro/

Europa1 Libra/Londres

R$ 1/Brasil

Dólar americano 1,0000 1,1107 1,5395 0,2559

Dólar australiano 1,3874 1,5410 2,1357 0,3548

Dólar canadense 1,3093 1,4542 2,0152 0,3334

DólarHongKong 7,7501 8,6083 11,9310 1,9831

Euro 0,9002 1,0000 1,3857 0,2303

Franco suíço 0,9733 1,0811 1,4980 0,2490

Iene 120,71 134,09 185,79 30,89

Libra esterlina 0,6496 0,7216 1,0000 0,1662

Pesoargentino 9,4990 10,5520 14,6222 2,4314

Peso chileno 689,10 765,52 1.060,74 176,04

Rubia 64,935 72,132 99,957 16,617

Yuan 6,3580 7,0627 9,7872 1,6274

AS MOEDAS NA VERTICAL:VALOR DE COMPRA SOBRE AS DEMAIS

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Dez/15 143 144,15 148,00 147,25 145,75 -1,02Mar/16 12 150,00 151,60 151,55 150,00 -1,02Set/16 - - - 148,20 146,60 -1,08

Ceagesp -Cotaçãode21/10/2015

Dólar Comercial (contr. = US$50.000,00; cotação = R$/US$1.000,00)

Venc. C. Aberto C. neg. Mín. Máx. Ajuste Var.%

Nov/15 621.890 27.178 3.916,50 3.976,00 3.936,34 -0,81Dez/15 43.868 9 3.958,00 4.005,00 3.974,68 -0,84Jan/16 90.785 11 3.998,50 4.046,00 4.031,08 -0,99

Ibovespa (contr. = cotação futura x R$1,00; cotação = pontos de índice)

Venc. C. Aberto C. neg. Mín. Máx. Ajuste Var.%

Dez/15 393.614 9.573 47.585 48.640 47.670 2,18Fev/16 33.020 12 48.900 49.300 48.495 1,86

Resumo das operações realizadasDescriminação Negócios Nº de Titulos Part.(%). Valor(R$) Part. (%)

Lote Padrão 890.219 461.935 69,31 5.392.391 96,65Mercado Fracionário 7.809 173 0,03 3.200 0,06Mercado a Termo 351 1.749 0,26 14.555 0,26Ex. Opções 0 0 0,00 0 0,00Opções 41.297 202.606 30,40 169.423 3,04Leilão 0 0 0,00 0 0,00Total Geral 939.676 666.463 100,00 5.579.569 100,00

Venc. C. Neg Mín. Máx. Últ. Ajuste Var.%Nov/15 140.543 8,975 9,130 9,053 8,988 -0,72Jan/16 102.538 9,000 9,160 9,095 9,010 -0,93Mar/16 37.997 9,018 9,170 9,115 9,028 -0,96Mai/16 16.615 9,050 9,200 9,148 9,063 -0,93

Açúcar sobeemNYcomforte aumento deimportaçõeschinesas

MERCADOFUTURO

AGRONEGÓCIOS

MOEDAS

DI de 1 Dia (contr. = R$100.000,00; cotação = Taxa)

Venc. C. Aberto C. neg. Mín. Máx. Ajuste Var.

Nov/15 1.496.296 11 14,12 14,14 99.633,47 -0,09Dez/15 794.346 42 14,14 14,17 98.590,47 -0,03Jan/16 3.847.787 801 14,21 14,26 97.444,55 -0,42Fev/16 121.465 5 14,31 14,32 96.404,21 -0,59Jan/17 2.021.863 6.099 15,21 15,36 84.436,11 -0,65Jan/18 969.923 7.800 15,67 15,85 72.672,45 -0,19Jan/19 907.061 4.863 15,83 16,02 62.583,30 0,13Jan/20 185.267 1.251 15,79 15,99 53.990,91 0,38Jan/21 1.033.218 6.530 15,71 15,92 46.753,14 0,44

AÇÕES

Farelo de Soja - ChicagoEM DÓLARES POR TONELADA

Fator da TR

Índices

Aindicação de que o Banco Central Euro-peu (BCE) poderá adotar mais estímu-los à economia em dezembro favoreceu

a busca por ativos mais arriscados ontem. Issose traduziu no avanço das bolsas em todo oOcidente e na queda do dólar ante várias divi-sas de países emergentes, como o real. O BCEmanteve suas taxas de juros em patamares bai-xos - no caso de depósitos overnight, no nega-tivo -, mas ainda assim o presidente da institui-ção, Mario Draghi, garantiu o uso de “todos osinstrumentos disponíveis” para sustentar aeconomia da região. A promessa surge em umcontexto de desaceleração de países importan-

tes, como a China. Sob influência direta de Drag-hi, algumas bolsas europeias subiram mais de 2%e os principais índices de ações em Nova Yorktambém tiveram ganhos firmes: o Dow Jonesavançou 1,87%, aos 17.489,16 pontos, o S&P 500teve alta de 1,66%, aos 2.052,51 pontos, e o Nas-daq subiu 1,65%, aos 4.920,05 pontos.Essa euforia chegou até o Brasil e o Ibovespa -

índice de referência da Bolsa brasileira - termi-nou em alta de 1,59%, aos 47.772,14 pontos. Ospapéis ON da Vale avançaram 2,32% e os PNAsubiram 0,61%, após a companhia divulgar núme-ros trimestrais melhores que o esperado. A deci-são de quarta-feira do Comitê de Política Monetá-ria (Copom) do Banco Central, que manteve aSelic (a taxa básica de juros) nos 14,25% ao ano,mas sinalizou a convergência da inflação à metaapenas em 2017, também foi citada pelos opera-dores. A percepção é de que o comitê não tendea subir mais os juros para conter a inflação, oque evita uma debandada de recursos da Bolsapara a renda fixa.No mercado futuro de juros, aliás, o dia foi

marcado por ajustes em relação ao Copom. Astaxas dos contratos de curto prazo caíram, já queo horizonte para a convergência da inflação à me-ta se expandiu. O vencimento para janeiro de2017, por exemplo, marcou 15,28%, ante 15,44%de quarta-feira. Entre os vencimentos mais lon-gos, as taxas terminaram próximas dos níveis davéspera, mas com viés de alta em função das dúvi-das em torno do ambiente político e econômico.A possibilidade de impeachment da presidenteDilma Rousseff e a perspectiva de um rombo fis-cal ainda maior este ano mantinham as taxas empatamares elevados em vários vencimentos. Ocontrato para janeiro de 2021 indicou taxa de15,88%, ante 15,83% da véspera. Na prática, cres-ceu a diferença entre o janeiro 2017 e o janeiro2021, o que significa aumento da desconfiançaem relação ao Brasil.No mercado de câmbio, o dólar à vista chegou

a subir mais cedo ante o real, mas a tendênciapredominante foi de baixa, em sintonia com oexterior. A divisa fechou em queda de 0,48%, aosR$ 3,9260, após quatro dias de ganhos.

DATA FATOR DATA FATOR

19/10 0,01275611 23/10 0,01279426

20/10 0,01295693 24/10 0,01282692

21/10 0,01279378 25/10 0,01278376

22/10 0,01281391 26/10 0,01285354

DI - Over

Imposto de Renda na Fonte

Metais / Energia

VALOR DIA% MÊS% ANO%

CDB (32/21) 14,16 0,89 3,51 20,10

CDI 10,78 0,00 0,74 14,14

Capital de Giro 14,78 0,00 1,95 -0,07

Hot Money 1,29 0,63 5,52 5,52

Inflação

UNID. PERÍODO

UFIR Out./00 R$ 1,0641

UFESP 2015 R$ 21,25

UFM-SP 2015 R$ 129,60

UPC Out. a Dez. R$ 22,83

SAL. MÍN. 2015 R$ 788,00

FGTS Outubro 0,4391%

SELIC* Setembro 1,11%

(*) Incide sobre valor nominal do débito. Há ainda, multade 0,33% ao dia, limitada a 20% sobre o valor nominal.Para pagamento da 7ª cota e a 1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª e a 6ª ematraso, até 30/10, os juros da Taxa Selic são de 6,46%.

SuasContas

O piso salarial tem duas faixas, R$ 905 e R$ 920, de acor-do comaatividade profissional (a listadas atividadespor fai-xa está na Lei nº 15.2250 de dezembro de 2013, que vale apartir de janeiro/15, para pagamento em fevereiro) enão se aplica a trabalhadores que têm piso definido por leifederal, convenção ou acordo coletivo de trabalho nem aservidores públicos, aposentados e pensionistas.

Reajuste do aluguel (Outubro /15)

Fundos

SALÁRIO DE CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTA

Até R$ 1.399,12 8%

De R$ 1.399,12 a R$ 2.331,88 9%

De R$ 2.331,88 a R$ 4.663,75 11%

(*) Empregador 12%

MAIORES POR PATRIMÔNIO MÊS (% DIA (%) ANO(%) PL (R$ MM) COTA (R$)

Renda Fixa Dur. Baixa Grau Invest.

Fundo de Investimento Renda Fixa* 1,39 0,00 2,12 51.055,96 1,02

Porto Seguro Empresarial RF Ficfi 0,99 0,04 9,45 295.131,02 1,83

Icatu Vanguarda FMP FC FI Renda * 0,96 0,04 9,81 15.236,93 1,32

Pzero FI RF Cred Priv* 0,86 0,06 12,45 98.465,92 122,83

Itau RF Credito Privado Capricor* 0,84 0,06 11,72 22.959,58 12,49

Renda Fixa Indexados

Caixa FI Brasil 2018 II TP RF* 1,93 0,04 3,26 412.576,49 1,03

FI Caixa Brasil 2018 IV TP RF* 1,93 0,04 2,25 242.176,97 1,02

BB Previd Hedge FI RF* 1,75 0,22 6,06 153.129,26 3,55

BB Previdenciario RF Idka 2* 1,69 0,06 11,53 4.170.876,41 1,65

FI RF Mapfre Master Igpm 1,65 0,31 13,70 160.188,09 2.842,96

Renda Fixa Dur. Baixa Soberano

Verde AM VIC RF Curto FC FI* 1,54 0,04 10,84 418.632,37 1,25

Cshg DI MAX Private FIC FI REF DI 0,80 0,05 10,49 3.464.363,98 2,03

JPM Master FI REF DI 0,79 0,05 10,56 2.841.862,34 168,60

FI Liquidez CP 0,79 0,05 10,43 8.684.681,71 2,54

Itau Curto Prazo FI 0,79 0,05 10,43 4.793.008,51 53,15

Multimercados Livre

Perimeter Private 3 FI Multimerc* 20,98 0,59 16,57 539,86 0,07

Bullion Multiplo FI Multimercado* 17,89 1,47 -39,46 1.425,80 0,40

BTG Pactual SP Bond FI Mult Cred* 15,89 0,04 -9,03 9.097,38 0,91

Cambridge Private FI Mult Cred P* 10,89 -0,02 12,27 7.019,28 0,68

Bradseg Fundo de Investimento Mu* 10,81 -3,11 -34,64 16.190,35 117,00

Multimer. Juros e Moedas

BTG Pactual High Yield Plus FI M* 3,52 -0,01 10,33 61.570,47 1,75

Claritas Global High Yield FI Mu* 3,29 0,38 10,94 58.901,39 1,37

FI Mult Barra Velha II* 2,04 -0,13 10,07 48.814,29 544,18

Teorica Juros E Moedas FI Mult* 1,73 -0,57 7,72 1.085,75 1,08

BTG Pactual HYP Previdencia FI Mu 1,70 -0,03 3,32 14.388,96 146,29

Ações Livre

JA Centenario FI EM Acoes* 131,13 -5,52 -90,73 10,61 0,03

Fprv DYN Uirapuru FI de Acoes Pr* 23,13 -0,01 17,25 731,45 160,18

GWI Leverage FI EM Acoes* 21,18 5,71 -76,30 1.705,50 80,34

GWI Small E MID Caps FI de Acoes* 20,50 5,10 24,43 2.798,84 7.568,66

GWI High Growth FI EM Acoes* 20,32 7,46 1,84 548,58 1.294,61

FONTE: ANBIMA

Índice Mês Ano 12 Meses

TR (1º/10) 0,1790 2,30 1,59

Poupança (1º/11) 0,6799 7,90 9,15

Indicadores

DATA VALOR DIA% MÊS% ANO

19/10 14,13 0,0525 5,1932 10,2485

20/10 14,13 0,0525 5,2483 10,3064

21/10 14,13 0,0525 5,3036 10,3642

22/10 14,14 0,0525 5,3588 10,4222

BASE DE CÁLCULO (R$) ALÍQUOTA PARCELAADEDUZIR

Até 1.903,98 – IsentoDe 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 a 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 a 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Deduções: R$ 189,59 por dependente; pensão alimentíciaintegral; contribuição ao INSS. Aposentado com 65 anos oumais tem direito a uma dedução extra de R$ 1.903,98 nobenefício recebido da Previdência.

IGP-M (FGV) 1,0835 IPCA (IBGE) 1,0949

IGP-DI (FGV) 1,0931 INPC (IBGE) 1,0990

IPC-FIPE 1,0954 ICV-DIEESE 1,1032

Fatores válidos para contratos cujo último reajuste ocorreu há umano.Multiplique o valor pelo fator.

Último Dia % 1 Mês %1 Ano %

WTIUS$/barril 45,47 0,51 -2,22 -43,52BRENT US$/barril 47,82 -0,71 -0,40 -44,27OuroR$/grama 145,30 -1,16 -1,16 47,21Prata US$/oz 15,83 0,89 6,98 -7,72

Cobre US$/T 5.274,00 1,79 2,81 N/DChumbo US$/T 1.734,50 0,78 3,86 N/DNíquel US$/T 10.410,00 1,61 7,54 N/D

MAIORES POR RENTABILIDADE MÊS (% DIA (%) ANO(%) PL (R$ MM) COTA (R$)

Referenciado DI**

1,16 0,05 9,96 9.550.599,32 136,39BB TOP REF DI Dpge 2 FI LP

Cred * 1,14 0,05 10,18 257.540,41 1,80

BB TOP DI FI Referenciado DILP* 1,14 0,05 9,86 37.462.646,27 13,47

Safra Perform II FI REF DI Cred* 1,14 0,05 9,84 1.189.748,23 227,89

Sant FIC FI Yield VIP REF DICre* 1,13 0,05 9,71 10.688.590,27 144,54

Renda Fixa**

Itau RF Juros Ocean FI* 2,33 -0,15 7,03 260.510,40 10,70TOV Renda Fixa Jerusalem FI* 1,80 0,08 11,52 6.071,46 1,45

SAS FI RF* 1,47 0,07 12,04 149.417,02 115,04Hsbc FI RF Cred Priv Colonia* 1,43 0,02 10,69 121.070,82 7,59101 Aggrega FI RF Caixa Cred

Pri* 1,41 0,62 10,50 4.924,84 1,59

Fundos de Curto Prazo**

Caixa FIC PML Curto Prazo* 1,05 0,05 3,31 27.622,95 1,03Itau Federal Dynamic Curto

Prazo* 0,73 0,03 5,96 91.165,85 13,25

Banpara FIC FI Curto Prazo* 0,29 0,01 2,67 253,76 5,72Itau Curto Prazo FI* 0,05 0,05 9,63 4.831.227,87 52,76

Santander FI Curto Prazo* 0,05 0,05 9,61 10.308.866,31 5,27

Multimer. Multiestratégia

Multimer. Juros e Moedas

Ações Livre

FONTE: ANBIMA

13,8%é a altaacumuladapelo açúcarem outubrona Bolsa deNova York.

MAIORES POR PATRIMÔNIO MÊS (% DIA (%) ANO(%) PL (R$ MM) COTA (R$)

Referenciado DI**

Special Referenciado DI FI* 0,05 0,05 9,89 71.846.181,15 164,44

Bram FI Referenciado DI Coral* 0,05 0,05 9,92 37.859.364,12 1,33

BB TOP DI FI Referenciado DI LP* 1,14 0,05 9,86 37.462.646,27 13,47

Itau Referenciado DI FI* 0,05 0,05 9,76 22.402.822,67 124,53

Bradesco FIC DE FI REF DI Specia* 0,05 0,05 9,51 20.916.687,68 12,44

Renda Fixa**

Itau Frances Renda Fixa FI* 0,06 0,06 9,83 13.854.859,96 2.284,16

Bram FI RF* 0,05 0,05 9,71 11.189.495,03 17,83

BB Renda Fixa 500 FIC FI* 0,04 0,04 8,12 10.686.515,24 15,91

BB Renda Fixa LP 100 Ficfi* 0,78 0,04 6,44 9.163.471,21 3,22

BB RF LP VIP Estilo FIC FI* 1,09 0,05 9,48 8.982.119,59 20,83

Fundos de Curto Prazo**

BB Curto Prazo Supremo Setor Pub* 0,04 0,04 6,36 29.815.720,39 2,99

BB CP Diferenciado Setor Publico* 0,05 0,05 9,18 11.134.250,64 3,06

Santander FI Curto Prazo* 0,05 0,05 9,61 10.308.866,31 5,27

BB CP 50 MIL Ficfi* 0,05 0,05 8,76 9.778.623,12 4,38

Caixa FI Master Liquidez Curto P* 0,05 0,05 9,61 9.032.312,80 5,20

Multimer. Multiestratégia

Multimer. Juros e Moedas

Ações Livre

BCEconduz alta dasBolsas, enquantojuro reageaoCopom

]

CENÁRIO:Francine De Lorenzo

AUTÔNOMO (BASEEMR$) ALÍQUOTA APAGAR (R$)

De 788,00 a 4.663,75 20% De 157,60 a 932,75

Vencimento 15/10. O porcentual de multa a ser aplica-

do fica limitado a 20%, mais taxa Selic.

TR/Poupança

Setembro No ano 12 Meses

INPC (IBGE) 0,51 8,24 9,90IGP-M (FGV) 0,95 6,34 8,35IGP-DI (FGV) 1,42 7,03 9,31IPA-DI (FGV) 2,02 6,86 9,52IPC-DI (FGV) 0,42 7,66 9,65IPC (FIPE) 0,66 8,07 9,54IPCA (IBGE) 0,54 7,64 9,49INCC (FVG) 0,22 6,38 7,19CUB (Sinduscon) 0,20 4,60 4,79ICV - Diesse 0,48 8,64 10,32FIPEZAP- SP (FIPE) 0,08 3,45 2,38

TR/TBF/Poupança/PoupançaSelic (%)

22.10.2015

12/10 a 12/11 0,1734 1,0549 0,6743 0,6743

13/10 a 13/11 0,2190 1,1210 0,7201 0,7201

14/10 a 14/11 0,2131 1,0549 0,7142 0,7142

15/10 a 15/11 0,1865 1,0180 0,6874 0,6874

16/10 a 16/11 0,1239 0,9750 0,6245 0,6245

17/10 a 17/11 0,1606 0,9719 0,6614 0,6614

18/10 a 18/11 0,1892 1,0208 0,6901 0,6901

19/10 a 19/11 0,2244 1,0663 0,7255 0,7255

20/10 a 20/11 0,2246 1,0665 0,7257 0,7257

21/10 a 21/11 0,2043 1,0961 0,7053 0,7053

Salário regional paulista

ENTENDA: Multimercados Livre – não possui obrigatoriamente o compromisso de concentração em nenhuma estratégia específica. Renda Fixa Dur. Baixa Grau Invest. – investe, no mínimo, 80% da carteiraem títulos públicos.Renda Fixa Indexados – segue as variações de indicadores de referência domercado de renda fixa.Renda Fixa Dur. Baixa Soberano – investe 100% em títulos públicos federais.Ações Livre- não acompanha índices de ações e não se volta a setor específico. Ibx - acompanha o Índice Brasil. IBX Ativo - busca superar o Índice Brasil. Ibovespa - busca a variação do ibovespa. Ibovespa Ativo - buscasuperar o Ibovespa. Cambial S/ Alavancagem - aplicam Cambial C/ Alavancagem - idêntico ao anterior, admite endividamento.

INSSMês de competência: Setembro

���������������������������������������������

����������������������������������

������������

��������������

�������������

������� ���

������������

����������

�����

�����

���

���

���

���

���

Trabalhador assalariado e doméstica*

MAIORES POR PATRIMÔNIO MÊS (% DIA (%) ANO(%) PL (R$ MM) COTA (R$)

Renda Fixa Dur. Baixa Grau Invest.

Bram FI Referenciado DI Coral 0,80 0,05 10,71 72.022.528,40 165,67

BB TOP DI FI Referenciado DI LP 0,81 0,05 10,76 37.713.282,78 1,34

Itau Referenciado DI FI* 0,75 0,05 10,68 36.853.384,85 13,57

Bradesco FIC de FI REF DI Special 0,80 0,05 10,58 23.048.149,24 125,46

Caixa FI Master Automatico 50 REF 0,78 0,05 10,31 20.803.401,19 12,53

Renda Fixa Indexados

BB IRF M 1 FI de Renda Fixa* 0,90 0,02 9,87 8.918.812,21 1,70

BB Previdenciario RF IRF M1 TIT * 0,91 0,02 9,80 7.938.648,62 1,66

BB Previdenciario RF Idka 2* 0,90 0,02 9,71 7.938.606,05 1,78

BB Previdenciario RF IMA B TIT P* 1,69 0,06 11,53 4.170.876,41 1,65

FI Caixa Brasil IMA B 5 TP RF LP* 0,77 0,08 4,07 4.152.564,68 3,05

Renda Fixa Dur. Baixa Soberano

BB CP Diferenciado Setor Publico 0,55 0,04 6,90 31.570.173,27 3,01

Santander FI Curto Prazo 0,76 0,05 9,95 13.367.882,19 3,08

BB CP 50 MIL Ficfi 0,79 0,05 10,41 9.710.631,41 5,31

BB Renda Fixa LP 100 Ficfi 0,73 0,05 9,50 9.573.415,30 4,41

Caixa FI Master Liquidez Curto P* 0,52 0,04 7,00 9.295.654,60 3,24

Multimercados Livre

FI Mult Cred Priv Centrais Sicre* 0,32 0,25 16,03 9.981.537,98 299,10

FC FI Multimercado Petros Modera* 0,74 0,06 10,53 6.348.437,41 3,21

CX FI Garant Const Naval Mult Cr* 0,78 0,05 10,04 5.840.842,47 6,40

Jupiter FI Mult Cred Priv INV EX* 2,16 0,90 12,37 4.465.513,36 1,86

Lynx FI Multimercado* 0,73 0,05 10,36 3.585.768,20 132,65

Multimer. Juros e Moedas

Institutional Active FIX IB Mult* 0,76 0,05 10,70 2.429.388,45 1,55

Capital Performance FIX IB Mult * 0,75 0,06 10,32 2.290.142,32 594,58

FI Mult Kansas Cred Privado* 0,68 0,05 9,73 1.949.528,24 400,51

Santander FI Anubis II Multimerc* 0,74 0,05 10,38 1.720.128,99 784,40

FI Maracana II Multimercado* 0,74 0,05 10,50 1.436.292,30 1,94

Ações Livre

BTG Pactual Absoluto Inst FIC FI* 2,32 -0,38 9,69 1.489.416,42 1,31

Atmos Master FI de Acoes* 2,16 -0,39 7,14 1.488.199,20 1,92

SPX Falcon Master FI Acoes* 2,95 -0,14 20,92 1.451.222,13 347,07

Opportunity LOG FI EM Cotas de F* 1,37 0,01 3,70 1.342.327,84 1,42

Opportunity Special FIA* 1,29 0,37 0,00 1.116.451,52 67,17

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | B2ECONOMIA Diário Indústria&Comércio

Page 11: Diário Indústria & Comércio 26-10-2015

Joaquim [email protected]

MANSUR DA FAO E A SENSATEZ FLORESTALEm destacada reportagem, a revista Globo Rural publicou em sua edição do corrente mês, uma bem articulada e proveitosa entrevista com Eduardo Mansur, paranaense que dirige a partir de Roma o Departamento de Silvicultura da FAO, Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação. A FAO tal qual a igreja católica, apesar da insensatez de grande parte dos seus pastores, é sempre tida como uma referência, para o bem ou para o mal a depender das conveniências. A utopia da igreja é a de que “é morrendo que se nasce para a vida eterna”, enquanto a da FAO, desde sua fundação, é a erradicação da fome no mundo. A sensatez que sobra nas palavras do Diretor Mansur na mencionada entrevista, falta a outro brasileiro também da FAO, mais especificamente ao seu Diretor Geral que chegou ao cargo em virtude da propaganda enganosa fazendo crer-se como o grande artífi-ce e executivo do programa Fome Zero do PT, mas que na verdade o que Lula fez foi se livrar do “mala”, abrigando o “cumpanhero” na FAO.Foi dele a iniciativa de condecorar a faminta Venezuela do gorila Maduro, como país exemplar em políticas e ações

de combate à fome. Em Moçambique, na África, houve um período que no mercado do povo só se encontrava papel higiênico e guardanapo, dois produtos sem muita serventia quando não há alimentos. Na Venezuela de Maduro, nem papel higiênico existe.A entrevista do Dr. Mansur, concedida durante a realização do Congresso Mundial de Florestas, realizado em Durban, na África do Sul, abarrota de pragmatismo temas que poetas rurais e ecochatos são campeões em complicar, ora para criticar o que não tem sido feito e, ora para criticar, qualquer coisa que esteja sendo feita. Para essa categoria de pessoas, falar em ganhar dinheiro com florestas é como “falar de corda em casa de enforcado”.Eis então que lá da África, Dr. Mansur diz, mansa e didatica-mente como é seu jeito, que a legislação brasileira não diz que você tem de preservar intacta a floresta sem nela tocar. Ao contrário, você deve tocá-la, a menos que esteja rasgando dinheiro. Se a floresta for manejada corretamente e para isso existem materiais e métodos, você pode extrair tudo o que ela oferece e pode oferecer, obtendo receitas desde o curto prazo e o que é mais importante, ao longo do tempo.

O problema são as pessoas que ao caminhar pela floresta só enxergam lenha para a fogueira. Dentre os famosos apelos do Brasil ufanista dos 70, destacava-se que a terra sem homem da Amazônia era para ser ocupada pelo homem sem terra do nordeste. Deu no que deu. Quem entrou foi a pata do boi e expulsou os poucos homens. Depois vieram os sojeiros que não podiam ver um pau de pé, mas que por sorte constituem espécie em extinção. É assim que as coisas vão se ajeitando, pois como diz o caboclo “é com o andar da carruagem que as abóboras se ajeitam”. O que o Dr. Mansur, com sua autoridade está dizendo, é mais ou menos o que dizia Schopenhauer: “há coisas que parecem impossíveis a princípio, mas que um dia se revelarão óbvias”.

Joaquim Severino – Diretor Presidente da empresa Agrá-

ria Engenharia e Consultoria S/A e Professor de Política Agrícola da Universidade Federal do Paraná – 1973/2010,

tem escrito mais de mil artigos nesta coluna desde 1992.

Curitiba, segunda-feira, 26 de outubro de 2015 | B3 agronegóciosDiário Indústria&Comércio

Exportações de café somamUS$ 4,6 bi no acumulado do anoDe janeiro a setembro, país embarcou 26,8 milhões de sacas para o exterior

Ainda segundo o Informe Estatístico do Café, divulgado mensalmente pelo Mapa, o produto tem participação de 6,9% nas exportações do agronegócio brasileiro

As exportações brasileiras de café verde, torrado, moído e

solúvel somaram, no período de janeiro a setembro deste ano, US$ 4,6 bilhões, o equivalente a 26,8 milhões de sacas. Os números constam do Informe Estatístico do Café, divulgado pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Mi-

nistério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Na comparação com igual perí-odo de 2014, houve queda de 1,43% em valor e de 0,36% em volume exportado. De janeiro a setembro do ano passado, os embarques do produto totalizaram US$ 4,67 bi-lhões, representando 26,9 milhões

de sacas. Essa redução se deve à bienalidade da cultura brasileira de café – um ciclo de colheita maior e outra menor.

Ainda segundo o Informe Esta-tístico do Café, divulgado mensal-mente pelo Mapa, o produto tem participação de 6,9% nas exporta-ções do agronegócio brasileiro. Os

principais destinos são os Estados Unidos, a Alemanha, Itália, o Japão, a Bélgica e o Reino Unido. O café é o quinto item da pauta de exportações do Brasil.

A estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que a safra de café 2015/2016 chegue a 42,1 milhões

de sacas, em uma área de 1,93 milhão de hectares. Em relação ao período 2014/2015, esses nú-meros representam uma redução de 7% e 0,9%, respectivamente, quando a colheita brasileira foi de 45,3 milhões de sacas, com uma área cultivada de 1,94 milhão de hectares.

SuStentabilidade

Fase de consulta pública para Guia de Indicadores da Pecuária encerra em novembro

Material tem o objetivo de encorajar todos os elos a usarem indicadores em busca da sustentabilidade

A primeira etapa da consulta pública do Guia de Indicadores da Pecuária Sustentável (GIPS), desenvolvido pelo Grupo de Tra-balho da Pecuária Sustentável (GTPS), está em sua fase final. O GIPS tem o propósito de encorajar todos os elos da cadeia de valor da pecuária bovina a usarem indicadores como uma ferramenta de busca da sustentabilidade. Comentários serão recebidos até o dia 20 de novembro.

Elaborado pela Comissão de Desenvolvi-mento do Guia do GTPS, o GIPS reúne indi-

cadores de sustentabilidade formulados em consenso pelos diversos atores da cadeia, contemplando uma abordagem gradual com diferentes estágios de desempenho.

A consulta pública segue os princípios internacionais da ISEAL Alliance para pro-cessos participativos de múltiplos atores.

Como é uma ferramenta de auto ava-liação, caberá a cada usuário avaliar o seu próprio desempenho ou dos integrantes de sua cadeia de valor. Segundo o presidente do GTPS, Fernando Sampaio, “a intenção

deste guia é ser inclusivo. Queremos contemplar desde os que aca-

bam de iniciar a jornada da sustentabilidade até os que já buscam demonstrar resultados alcançados. Temos certeza de que todos os elos da cadeia podem se tornar ainda mais sustentáveis”.

Vale destacar que o GTPS não verificará, endossará, certificará ou emitirá qualquer pa-recer ou selo aos usuários do GIPS, tampouco autorizará qualquer usuário a emitir declara-ções ou utilizar a logomarca do GTPS.

3º Fórum de agricultura

Ciclo das commodities é tema de conferência

A queda dos preços das commodities agrícolas traz inúmeros questionamentos sobre os impactos na economia dos países sul-americanos, que tem o agronegócio como um dos principais pilares de sustenta-ção, e os caminhos para superar o momento desfavorável. Para debater as questões, o 3º Fórum de Agricultura da América do Sul (Agricultural Outlook Forum 2015), que será realizado em Curitiba (PR), nos dias 12 e 13 de novembro, apresen-ta uma conferência dedicada exclusivamente ao assunto e os seus desdobramentos.

Com o tema “Ciclo de Com-modities impõe nova ordem de investimentos”, o debate vai discutir logística, políticas públicas, investimento, ex-portação e produção, após o fim do ciclo de alta dos preços internacionais, o chamado superciclo das commodities, que começou na década 1970 e encobriu uma série de proble-mas e ineficiências estruturais dos países da América do Sul.

trigo

Biotrigo apresenta seu lançamentoTBIO Sossego no WinterShow

A cadeia tritícola continua buscando soluções e tecnologias para aumentar a produtividade, garantir colheita em anos atípi-cos e, especialmente, melhorar a qualidade do trigo produzido no país. Este é o foco de trabalho da Biotrigo Genética, empresa que atua em genética de trigo na América Latina, durante o WinterShow, realizado entre 20 e 22 de outubro no distrito de Entre Rios, em Guarapuava (PR). O evento da Cooperativa Agrária é referência no que diz respeito as tecnologias li-gadas aos cereais de inverno e atrai cerca de 6 mil produtores anualmente. Nesta edição, os destaques são o lançamento do TBIO Sossego e a Estação de Qualidade da Biotrigo.

De acordo com Fernando Michel Wagner, gerente da Bio-trigo Genética para os estados do Paraná, São Paulo, Cerrado e Paraguai, a empresa traz em seu campo demonstrativo cultivares que se destacam no mercado bra-sileiro, novas tecnologias de pes-quisa para qualificar a qualidade do trigo além de uma abordagem sobre os principais desafios agro-nômicos que a cultura enfrenta. “São dados detalhados de de-sempenho e produtividade de cada cultivar que precisam estar na ponta do lápis do triticultor e de seu assistente técnico na hora de definir a cultivar para a sua lavoura”, explica. Disponível para multiplicadores na próxima safra, ganha cada vez mais desta-que TBIO Sossego, cultivar que entrega mais tranquilidade e fle-xibilidade no manejo de doenças, incluindo as de espiga e as folia-res, especialmente o complexo de manchas e a bacteriose, presentes na região na safra atual.

BraSil