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^^^^^^^^^^(^tW*\\\W ANNO III RIO DE JANEIRO QUARTA-FEIR-X, 2 DE SETEMBRO DE 1908 DIÁRIO IDA. T-A.*R"D_3 i-^^^^P NUM. 618 ASSIGNATURAS muziL(Anno20#000 murai. ..... -(somoBtro 1-lflOOO HXTRÁNÓHIRO . . AllllO 40#000 SUMEBO AVULSO 100 KS. 0 Redaccão e0fficinas4venlda Central, 175 ^^.^ 11 fl ,Hi I II Hl 11 ^___________i ________a^^mB^D ___B^^^H^^N ^^IH Director e proprietariò^-BRIClO FILHO TELieaiiMÂS SERVIÇO HACIOML PARAHYBA Parahyba, 2. Os admiradores do jornalista Ar- tinir Achilles preparam ruidosa ma- uifestaçfto, il Bua chegada, de re- «rresso do Rio. Pnraliyba, 2. Causou aqui grande consternação jnoticia da morte do brilhante jor- naüsta Mario Cattaruzza que aqui' coutava muitos apreciadores. BAHIA Bahia, 2. Ancoraram hontem no porto desta capito! o cruzador Barroso e o na- vio de guerra Andrada. O crúzadòr/2wndndãrè eslá em Illlôos, para ontle seguirá hoje o Andrada, afim de apresentar-se ao eoulra-almirante Montanary. Balda, 2'. Chegou á esta capital, em gozo de licença, o dr. Cardoso de Castro, mi- nistro do Supremo Tribunal Federal. Italiia, 2. Na egreja dos religiosos francis- canos, realizam-se amanha exéquias ao dr. Alfredo Maciel. Bahia, 2. A variola continua a fazer muitas victimas no sertão. S.. PAULO S. Paulo, 1. (Retardado). O dr. Dino Bueno resignará hoje sua cadeira de senador estadual. S. Paulo, 1. A Liga Operaria de Campinas vae construir um edifício destinado a tuna escola inlanül. S.Paulo, 1. No municipio de Capivary, o sub' dito italiano Santo Ferri assassinou corn um tiro de espingarda um seu camarada brazileiro. S. Paulo, 1. O pae das moças que sedizfanali- zadàs e recolhidas ao convento de Santo Antônio, em Santos, vae pro- curar com documentos que dispõe dos necessários recursos para sus- tentar suas filhas. 8. Paulo, 1. O cônsul turco dará hoje, ao meio dia, recepção solemne tros «Amazon» quo se dirigia para Iquiquo com carregamento de car- vão, naufragou nas proximidades daquelle porto devido ao grande temporal reinante. Até agora sabe-se que morreram afogados quinze ho- mens da tripulação. FRANÇA Hatre, 2. A tempestade que liontem de tarde desabou sobre a Mancha e o Mar do Norte causou grandes. prejuízos ma- teriaes. Aqui á resaca destruiu cerca de cem cabauas de pescadores na praia dp! boulevard marítimo arrebatando tambem numerosos barcos de pesca. SUISSA Genebra, 2. Inaugurou-se hoje nesta cidade o congresso internacional das mulhe- res. FRANÇA Paris, 2. Antes de encerrar hontem os seus trabalhos, o congresso internacio- nal dos vidraceiros approvou uma ordem do dia dum delegado italiano convidando os trabalhadores a or- ganizarem-se para poderem tirar o melhor proveito possivel das machi- nas. Depois desta, foi tambem appro- vada uma resolução dum operário francez, convidando os seus compa- nheiros de trabalho a fazerem propa- ganda activa da idéa da reprise das riquezas, em favor do proletariado. Paris, 2. Todos os jornaes francezes pro- testam energicamente contra o acto do governo allemão enviando a Fez o seu cônsul em Tanger dr. Vassel, acto esse que qualificam de anti-ami- gavel.AjAllemaiiha-dizemosjornaeâ- inapta e malévola, continua a po- litica de dupla face. A era das intri- gas recomeça. O «Matin» termina as suas apre- ciações dizendo que a viagem do cônsul allemão teria razão de ser si os protegidos allemães se recu- passem a pagar os impostos ás au- toridades indígenas. Por sua vez o «Siécle» diz: «Acre- ditamos ua lealdade da Allemanha; nõs até agora temos feito tudo para provar a nossa.» MARROCOS A lição fluminense Si o proceder dos tra sfugas re commemo- rando a ascenção do sultão ao throno S. Faulo, 1. Em dezenove sessões realizadas o mez passado, Tribunal do Jury desta capital julgou 3S processos, alguns dos quaes importantes.3 **"*'"' S. Paulo, 1. A Empresa da Limpesa iPublica começará hoje a empregar o novo material, de accôrdo com o recente contrato., . As carroças são do typo adoptado em Londres. S. Paulo, 2. Entre os óbitos registrados duran- te a semana finda, contam-ce onze de variola e um de peste bubônica. Nr/mesmo periodo, foram vacci- nados nesta capital cerca de onze mil pessoas, sendo de 85.003 o nu- mero de vaccinaçOes, desde janeiro até agora. S. Paulo, 2. Consta que o dr. Jorge Tibiriçá re- signará a cadeira de senador, para que íoi eleito ultimamente, afim de assumir a superintendência da Com- pa.uhia Sorocabana. S'. Paulo, 2. As sociedades italianas estão iniciando os preparativos para tire- cepção do granai? cnmin alista m- rico Ferri. S. Paulo, 2. O governo do Estado vae arrendar o pavilhão da exposição preparato- ria, levantado nesta capital, á aveni- da Tiradentes, para a installação de um "cabaret". O facto está sendo muito commen- tado. S.Paulo, 2. Seguiu hoje para Guatoparao fuu- ccioüarió postal Vicente Gi&coglini, que vae ali abrir um inquérito admi- aistrativo, para apurar as responsa- bilidades do desfalque que acaba de Ser descoberto naquella agencia. O referido funecionario, para o me- lhor dfisempenho de sua commissao, assumirá, interinamente a direcção da mesma agencia. S. Panlo, 2. Por estes dias, a Light and Power apresentará á Prefeitura o projecto de suas novas linhas para o arraial do Braz. SEEVIGO ESTRANGEIRO ALLEMANHA Berlfin, 2. A «Koínische Zeitung» desmente hoje a notticia de que o imperador Guilherme, por oceasião da sua re- cente visita .a Stockolmo, combinou com o rei Gusíavo V uma convenção ¦militar eutre a Allemanha e a Sue- Tanger, 2. As autoridades e população de Udja proclamaram Muley-Hafld sul- tão de Marrocos. (Agencia Havas) ,.^-^cg.. & TAS O TEMPO 0 dia surgiu hojo, eomo os anteriores, ba- nhado de luz oiluscadora o encimado por um céo de suar* colorido. TEMPERATURA NO EDIFÍCIO DO «SECULC» A's 6 horas da manha 20°.8 Ao meio-dia 23".5 THEATROS Espectaculos para hoje .- RECREIO "A ;fllha do ar" "O primo Alv'i'0", "t> balanço da despedida". rALACE-TIIlÜTRE —"II numero 11". MOULIN H0UGE Programma do attra- ccões. PAVILHÃO INTERNACIONAL Cinema- tographo e patinação. CINEMATOGRAPHO COLOSSO Vistas MISSAS Rezam-se amanhã, por alma de: Pedro do Alcântara-Pinto, As 9 112 horas, na egreja S. Francisco do Paula; José Luiz des Santos, na egreja do Bom Jesus; dr. Antônio Pinheiro Guidu, ás 9 horas, na eare- ja da Cruz dos Militares ; Paulo Corrêa do Mattos, ás 10 horas, na egreja de S. Francis- co do Paula; Francisco Rodrigues Lirio, As 9 horas, na egreja do S. Francisco de Paula ; José Carvalho da Silva, ás 9 horas, na matriz do Nossa Senhora da Luz; Guilherme Carlos Vallets, ás 9 horas, na egreja S. Francis- co (Jo Paula. LEILÕES Amanhã.- A's 12 horas, pelo agente, J. DiáS. do pre- dio irua Conselheiro Saraiva n. 13; Ás 12 ho- ras, polo agento Miguel Barbosa, da se<*ía0 de livraria da firma Viuva Lavig-nass» <ScC., á rua do Rosário n. 126 A; á 1 hora, pelo agente J. Lages, de um armazém «le molhados, a rua Luiz Ganiah. 5; ás 12 horas, pelo agento El- viro Caldas, em seu armazém, de dividas activas, da importância de 20.-M5S430; ás 12 lioras, polo agente Teixeira e Souza, om seu armazém, á rua de S. Pedro n. 31, de fazendas diversas; ás II lj2 horas, pelo agento Assis Carneiro, do jóias, á praça Tiradentes n. 70 ; is 12 lioras, polo agente A. do Pinho, om seu armazém, A rua Seto de Setembro n. 3T, de movois, e ás 5 horas, do prédio n. 3G4 da rua da Alfândega. Na Prefeitura pagam-se amanhã as folhas dc vencimentos dos func- cionarios da directoria de obras, contencioso e cemitério. cia. INGLAT-RRA Loniiros, 2. Telegrammas de Port Tálbot an iHiuciatu que o navio de quatro mas- <__3-_^z_3ti_t____ A Irmandade de Nossa Senbora das Dores do Ingá—Icarahy—manda ceie- brar amanhã,quinta-feira, ás 9 horas, na sua capella, uma missa de 30- dia por alma de Odette Mariz. «Piculú», filha do professor José Lopes de Paria Mariz e irmã dos srs. Agenor e Gastão de Roure, capitão tenente Hugo de Roüre Mariz e Hei- tor Mariz. O ministro do interior e justiça nomeou o sr. Antônio Guilherme Tei- xeirS Raposo para exercer interina- mente o C-W de 3' ü"*'c>al da sua se- cretaria, emquaníC durdr, ° jm,Pe'?i- mento do effectivo, ba:.,'are» ledro Aquillo que neste momento se desdobra no palco de quarta or- dem da politica fluminense, o des- enrolar das suas representações e o entrecho hilariante e brejeiro de suas composições de opera-bufia, consti- tuindo assumpto, não para um edi- torial, mas para uma serie de pro- ducções, em que sejam apertadas, entre os ramos da torquez do ridi- culo, como aconselhava Camillo Cas- tello Branco, as personagens mais em evidencia n'essas scenas de en- tremez, representa uma sábia lição, para ser convenientemente analy- sada, detalhadamente estudada, mi- nuciosa e criteriosamente exami- nada. O sr. Nilo Peçanha, um dia, com grande espanto dos que presumem enxergar alguma coisa, no meio do amálgama dos nossos negócios pu- blicos, abandonou de chofre a sua commoda cadeira de senador fe- deral, para assumir a presidência de um Estado fallido, a pique de tom- bar no abysmo. E' que elle contava com a força dos seus recursos para embasbacar o paiz, cogitando de al- tos planos, sonhando até com o pos- to de presidente da Republica, al- cançado por meio de uma adminis- tração estadual 'Iluminada pelos cia- rões de fogos de artificio deslum- brantes, surprehendentes, deixando a perder de vista os da pyrotechnia japoneza e da casa Brock, de Ingla- terra, agora em tão completo exito na Exposição Nacional. Ao alcandorar-se no poleiro do palácio do Ingá, fiel ao seu ambicio- so programma, chamou para junto do seu gabinete._de trabalho os cor- respondentes dos jornaes diários desta capital, a um nomeou inspe- ctor escolar, a outro elegiu juiz de paz, a terceiro deu certo emprego, e aos restantes prometteu os logares de deputados estaduaes, tendo, po- rém, o cuidado de adiar constante- mente a eleição, para uão descon- tentar os jornalistas assim engoda- dos, para não descobrir o seu jogo em face da centena de chefes e che- fetes do interior, aos quaes havia of- ferecido as 14 vagas da Assembléa do Estado do Rio. E começaram a chover as noticias endeusadoras, e multiplicaram-se as locaes enaltecedoras, algumas de seu próprio punho, e a sublimidade de sua obra tol entoada e o seu gênio administrativo exalçado, e a miséria conjurada, destruída a fome, jugu- lada a penúria da lavoura, o capim melado transformado em arroz, a herva do matto mudada em batata, a tiririca metamorphoseada em ce- bola, o amarello da flor do ipé, des- se ipé cantado por José de Alencar, a luzir como libra esterlina, e o ve« getal da desgraça, com a corda no galho para o enforcamento do Es- tado, transmudado, da noite para o dia, em copada e viçosa arvore das patacas. Nisso, a propaganda para a can- didatura presidencial accendeu-se e lavrou a agitação. O sr. Nilo Peça- nha teve então o arrojo de pretender empoleirar-se no Cattete, para na- turalmente acabar de vez com os resquícios de seriedade, que ainda acompanham o regimen. Não houve processo de que não lançasse mão, expediente que não abraçasse, plano que náo empregasse para proporclo nar á nação a suprema humilhação de|ter os seus destinos entregues a mãos tão inadequadas a uma empre- sa tamanha. Falharam-lhe as cogitações ambi- ciosas, derruiram-se-lheos castellos, esboroaram-se-lhe as tentativas, derrocaram-se-lhe as fagueiras es- peranças. O mais que pôde conse- guir, após as reiteiradas implorações perto do general Pinheiro Machado, foi o posto de vice-presidente da Republica, de onde está offerecendo á pátria o pungente espectaculo da falta de compostura em um homem exercendo as funeções de segundo magistrado da nação. Foi a attitude por s. ex, mantida ao prepara-se para receber os suf- fragios do eleitorado brazileiro, fo- ram as suas machinações, as suas desconfianças para com os melhores e mais dedicados amigos, os seus de- cretos illegaes, prohibidos formal- clama o nosso pronunci faremos posteriormente,! do governo estadual exife a nossa apreciação, que tambemnão faltará, seja-nos licita, antes de próximo artigo a ultima;1 sobre o cadáver político estadista de Campos, a esplanaçã dos inci- _ tf ~L DIÁRIO T-* * , JL» .' Am *^ . . 203000 üiriofilroMfjlOOO ungeiuo .. Anno40)5000 NUMERO ATR_ZAUO 300 KS. Redacçao e Officlnas-Avenlda Central, 175 mento, que si a posição dentes desenvolvidos por oceasião da escolha do seu succesipr, e do seu ulterior procedimento, parque esses episódios valem por saluar e fecun- do ensinamento e não p dem e não devem deixar de figurai) nas pagi- nas da historia da Republica. Será recebido hoje, á^3 horas da tarde, no palácio do Caaete, o mi- nistro francez, que va ei apresentar ao presidente da Repuplica o seu compatriota George Dunas, profes- sor da Faculdade de Letas, da Uni versidade de^Paris. "Folha do 351a" Apparecerá brevemente nesta ca- pitai mais um collega Matutino.. E' a Folha do Dia, que se publi- cará sob a direcção do dr. Vicente Piragibe, joven mas distineto jor- nalista, que tem feito realçar a sua penna em brilhantes torneios do jornalismo carioca. Sabemos que o novo órgão se apre- sentará com todos os melhora men- tos de um jornal moderno. Terá completa independência,;sem liga- ções partidárias, combajendo por todas as causas em que i> principal interessado seja o povo. 1 Por um esforço de reportagem conseguimos ver,entre os seus colla- boradores, nomes acatados na poli- tica, no jornalismo e nas letras, os srs.: dr. Inglez de Souza, deputado Lindolpho Camara, Antônio Sal- les, conselheiro Andrade Figueira, drs. Affonso Celso Filho e João Ba- ptista de Castro, capitão vMoreira Guimarães,deputados Pedro Moacyr e Odalberto Pereira c dr. Eugênio de Barros.\' O. director-gerente ó o dr. João Mente e suas officinas -estão sendo installadas.nopçedio ,R^.yj4 da j-ua do Ouvidor. Pelo commissario Pinheiro, do 20* districto, foi preso, ás 3 horas da madrugada, o celebre' desordeiro Vasques da Gama, o qual se achava refugiado nos campos dps Cardosos, no Encantado.1 O Thesouro pagou a importância de 300$,proveniente de juros de apo- Hcesde 1903. Recebemos umas latasde café espe- ciai, dos importantes armazéns Hermi- nios. Nada teríamos que dizer senão agra- decer a delicada attenção e repetir o que todos dizem, que o .café é de qua- lidade superior. Mas uma coisa nos surprehendeu, o vazilhame que contém o café. E' real- mente um trabalho artístico e de gran- de perfeição. Não pensáramos que aqui no Brazil se podesse executar trabalho seme- lhante. As elegantes latas que contém o café Herminios foram executadas na Estam- paria Franco-Brazileira,1 de Lambert & O, que mais uma vez demonstrou a superioridade dos teus trabalhos, que riralisam com quaesquer trabalhos eu- ropeus. Essa industria, útil e necessária ao paiz, deve merecer a attenção dos que desejam o progresso do Brazil. Agradecemos a offerta. Theatro a vapor BAHIA E SERGIPE 0 Araújo está em casa, á espera de sua mulher, d. Eugenia, que saiu 0 Araújo (só ) Não ha nada mais desagradável que vir um pae de fa- milia para casa, fatigado do trabalho, com fome de cachorro, encontrar a mesa posta e são poder jantar, por- que a senhora saiu I (Applicando o êuvido.){Felizmente ella abi vem... Ouço passos na escada... passos pe- sados, de mulher gorda... Ora ainda bem I... D. Euoinia (entrando.)—Boa tarde, Araújo. 0 Aeaujo—Boa tarde,não: boa noite; o gaz está acceso... D. Eugenia—Você esperou muito tempo? 0 Araújo Não ; apenas hora e meia. D. Eugenia—Porque esperou ? por- que não jantou ?... 0 Araújo—Porquo quando eu não espero, você zanga-se, vocifera, que- bra os pratos e diz que não come so- bejos, que não é minha escrava, e mais isto e mais aquillo, e porque vira, e porque* torna; portanto, prefiro o meu socego, embora passando fome. D. Eugenia—Coitadinho I olhem a victima t... Sempre ã queixar-sel... _ 0 Araújo—E você sempre a dar motivo para que eujne queixe l D. Engenia—-Bomif não mo quero zangar, porque estou muito contente: venho da Exposição I 0 Araújo—Que foi você fazer? D. Eugenia—Que fui fazer? Ora essa! Pois você não sabe que foi hon- tem inaugurado o pavilhão da Bahia? O Araújo—Que tem isso ? '"- ¦ D. Eugenia—Que tem isso ? Decidi- damente o senhor quer que eu me zangue 1 Que tem isso I Esquece-se de que sou bahiaha, s>r. Araújo, esquece- se de que sou bahianu !.., 0 Araújo—Não, senhora, não me esqueço, mas não vejo que o ser ba hiana seja motivo para me fazer espe- rar hora. e meia... D Eüoenia—Até duas, tres, vinte horas I O senhor « filho de Sergipe... Sergipe deve esperar pela Bahia I O Araújo (resignado)—Vamos para a'mesa. D. Eugenia—Onde está o pavilhão- de Sergipe ? A Bahia construiu um bello pavilhão... ou antes, um palácio, que mette num chinello io Monroe, o theatro Municipal e a Caixa de Con- versão... Sergipe o que fez? Onde está o seu pavilhão ? 0 Araújo que começa a perder a pa- ciência)—Si não fosse faltar-lhe ao respeito, >u mostrava-lhe o pavilhão de Sergipe!... D. Eugenia—Já tardavam essas graçolas! E'a inveja que o rala por ver a Bahia sempre na ponta 1 0 Araújo—Vamos jantar. D. Eugenia—Jante sósinho, mesmo porque eu não janto assim vestida, e não levo menos de uma hora para mudar de roupa ! 0 Araújo (conciliador)— Ouça cá... D. Eugenia—Vá para o diabo I (En- trano seu quarto e fecha com estron- do a porta. O Araújo benze se e sen- ia se á mesa). O Araújo—Venha a sopa ! (0 co- peiro traz a sopa). A Bahia está furio- sa... Deixal-a... Logo faremos as pa- zes. (Prendendo o guardanapo a$ pes- coco.) Basta, paraisso.que eu lhe mos- tre o pavilhão de Sergipe... (Começa a tomar a sêpa).—A. A. neral von Hessel, commandante do Corpo da Guarda Imperial. Aos outros ófficiaes da comitiva do ministro da guerra do Brazil tam- bem foram destinados logares á mesa principal. BANQUETE Os deputados e senadores federaes pelo Estado do Piauhy offerecem, no dia 10 do corrente, um banquete ao dr. Anisio de Abreu, governador do Estado. A mesa será para 70 talheres, realizando-se a festa no restaurante Pão de Assucar, da Exposição Na- cional. Serão convidadas pessoas do mundo politico,ofílcial e a imprensa. Perfiiniaríns ííisns—Casa Her- manny, Gonçalves Dias 65 o Aveni- da Central 126. NOVIDADES Será recebido hoje, As 5 horas da tarde, no palácio do Cattete, o minis- tro do Portugal, quo vae convidar o presidente da Republica para o baile que se realizará no pavilhão Manoe- lino, na Exposição Nacional. Nas 2- e 3* paginas encontrarão os leitores : tPolitica Plumirfènse»; «Os escândalos na Alfândega^; «A Expo- sição Nacional» ; as secções «Nicthe- roy», «Theatros», tSport» e abundante noticiário. 0 "Beniamín Constant" O almirante Maurity, de ordem do almirante Alexandrino de Alen- car.telegraphou ao commandante do «Benjamin Constant», determinando que apresse a viagem desse vaso de guerra, afim de poder elle fazer os reparos que necessita no porto de .Toulon. O «Benjamin Constant» sairá hoje de Aden para Alexandria com escala por Suez. O presidente dd Republica rece- beu os seguintes telegrammas: «Berlim, i—O marechal encar- rega-me de communicar a v. ex., que elle e o general Mendes de Mo- raes foram apresentados hoje, an- tes da parada, á sua magestade o imperador, que os acolheu com a maior amabilidade e distineção. Ss. exs. jantam hoje em palácio e assistem o espectaculo de gala.— Costa Motta.» «Quijluz, 1—Viajantes portuguê- zes hoje reunidos.aqui, em regosijo á inauguração do pavilhão Manoe- lino, saúdam v. ex., fazendo votos pela prosperidade da querida pátria adoptiva. Viva o Brazil!—/. San- los.» «Bahia, i—O conselho executi? vo, os. parochiaes, operariado e to- das as classes associadas da Bahia enviam a v. ex. sinceros parabéns e agradecem as provas de alto pátrio- tis.mo pelo facto da inauguração do pavilhão bahiano, ingente esforço do ministro da viação e commissao. —(Assignados): presidente Felippe Castro, Anastácio Menezes.— Boa- ventura Gomes.—Olavo Almeida. —João Pompilho.—Samuel Castro. —Saturnino Espirito-Santo.—Boa- ventura Diniz.—Amaro Gomes.— Paulino Lopes.—Hilário Carmo.—- Affonso Freitas. José Falcão.— Thomaz Gonçalves.—Ivo Pinheiro. —Francisco Duprat.—Aranha Dan- tas.—Jullo Palma.—Manoel Bom- fim.» Aproveitando a viagem quo hoottí.iri flzomos ao Paraná,fiquemos ainda por hoje no sul, mas om Santa Galliari- na, onde ha actual men to muito quo ver, ouvir e contar. A Embaixada de Ouro carregou pa- ra Europa com o sr. Paulullamos.doi- xando aqui uma vaga no conselho de notáveis dos catharinenses, que so habituaram a vel-o ao longe, sem mais direitos que o de sor cunside- rado um homem illustré, observado por um óculo. Mas o sr. Paula Ramos está para voltar e um jornal de Joinville lan- çou sua candidatura a deputado. * Essa candidatura vom complicar ainda mais o caso calharinense, em quo os pretendentes forvilham sOb o olhar indecifrável e prudentomonte indeciso do sr. Lauro Muller. Ha aié um padre nossa dansa. Não e de extranhar. Padres e médicos ti- veram sempre pruridos eleitoraes, o que até certo ponto 6 natural. A' cabeceira da representação de- vem estar mesmo esculapios e sacer- dotes, aquelles para prolongar a exis-, tencia, estes para ajudar a morrer. Está aqui presentemente o|sr. Bi- chard, filho do governador. E' tam- bem pretendente. Nem era preciso quese dissesse, exvi do postulado re- publicano, que manda reconhecer-se como candidato a tudo o que 6 bom todo o filho de governador e todo o filho de presidente. Mas tambem são candidatos o sr. Abdon Baptista e o sr. Valga, recente- mente eleito para preencher um resto tempo., Velho Pessoa de Albuquerque. mente pela Constituição, foi tudo isso que deu em resultado essa situação que o acaba de tragar, com grande satisfação do povo, com vivo e geral 1 contentamento. Os Intendentes brazileiros têm andado ás voltas com os edis argen- tinos. D. Guerrico partiu para Bue- nos Aires, mas o seu companheiro, d. Mitre, continua a honrar com a sua presença passeios e festas, offe- recidos pelos legisladores deste mu- nicipio. Ha dias, entraram hospedes e hospedeiros na Casa Americana, confeitaria do edifício da Jardim Bo- tanico, na Avenida Central. Pediram sorvete e os nossos visi- tantes acharam-no bom, ou porque mesmo estivesse, qu porque quizes- sem ser gentis, —Sim, mas esta casa não é a me- lhor, disse o sr.Raboeira. A melhor é a Cavé.Não afira dos gelados desta terra pelo que está tomando. O dono do estabelecimento, hoje pasteleiro, mas que foi jornalista e tem espirito, saiu do balcão, cha- mou o intendente Bethencourt Filho e exclamou em voz ajtar de modo a ser ouvido por todos : —Olhe, diga a d. Mitre que não apra dps nossos intendentes por este exemplar (apontando para o sr. Ra- boeira). E voltou ao seu posto de co- frança,- Publicaremos amanhã, sob; o ti- tulo Cartas ãa Europa, mais uma correspondência do nosso brilhante collaborador Alberto Rangel, o il- lustre autor do Inferno Verde. No Thesouro Federal effectuam- se amanhã os seguintes pagamen- tos: Faculdade de Medicina, Instituto Nacional de Musica, Escola de Bel- las Artes, Casa de Correcção, Labo- ratorio de Analyses, serventuários do Culto Catholico, Instituto Benja- min Constant, Guarda Civil, Escola Quinze de Novembro, Estatistica Commercial e Montepio Civil da Fazenda. _Èft* Passava hontem pela Avenida Central um homem em fraldas de Camisa. Grande escândalo, grande alvoroço, grandes exclamações. Com espanto viu-se que um guar- da civil delle se approximára sem que o levasse preso, E' que o iranseunte entrara em explicações: fora almoçar no restau- rante Pão de Assucar.da Exposição, eláopozeram naquelle estado, lim- pando-o completamente. Precisava chegar á casa para enroupar--se de no^o, £ foi caminhando a desafiar a curiosidade publica. 0 [MARECHAL HERMES NA ALLEMANHA Do nosso serviço telegraphico: B5.R.Í-IM) a—No banquete de gala que o imperador Guilherme offereceu hontem, á noite, no palácio, aos of- ficiaes brazileiros, o marechal Her. mes da Fonseca tomou logar ã direi- ta do imperador e á esquerda do ge- AGULHAS E_ALFIIIE1ES O sr. Rego Medeiros foi convida- do para fazer uma conferência no alto do Pão de Assucar. E' o meio de sua débil voz chegar aos espectadores em diapasão nor- mal. Alguns backeristas estão furiosos com a adhesão dos nilistas. Perguntado ao Jurumenha a causa dessa vontade, respondeu o Mi- rabeau da Praia Grande: Quanto menos semos melhor passemos. & pAode...8AU Sessenta e cinco «pàos» por convidado Num ligeiro jantar de restaurante, E', certo, um preço um tanto exaggerado, Tatvea mesmo um pouquinho extravagante. Bo Pão de Assucar tem o nome errado O hotel, que da doçura istà distante: —Tomasse o nome ao vasto mar—salgado Como a nota t[ue mostra ao visitante. Fosse dado o jantar por gente nossa - E a conta ficaria mais insossa, Pois nisso d.e pagar- somos mineiros. Do tal hotel interditando a encosta, Seja uma grande taboleta posta : E' PROtllDIDA A ENTRADA AOS ESTRANGEIROU. 4 Brevemente teremos um suecesso mundano, o que ha de mais up to ãaWi a gentil filha da Baroneza de Caixa Prego se consorciará com o distineto e smart cavalheiro Mano- ei de Souza, amanuense de uma se- cretaria de Estacio. A cerimonia realisar-se-á no salão nobre do Palácio dos Estado», da Exposição, lia 53 •'¦»'_¦ ¦;'M .'''ll H o. E trdrrtfelso Bayma. Este é o bafe-V jado da sorte. Pertence ti categoria "' dos eleitos do céo. Apesar de moço, não se doixa conduzir nos ardores juventude. Pratica coma experiência e a visão de um velho calculista. E' da mesma casta de felizardos, a que pertencem os Afranios Peixotos, Er- nanis Pintos, Graças Coutos, Ataul- phos e outros Gotuzzos, dos que nas-, ceram fadados ao conforto e ao des- frute de todos os bens. Vejam isto. Passa aqui boa vida senhor de seus hábitos, de seu tempo o dos òeus afíizeres, qUe são süfves como uma gondola veneziana. Quer, no entanto, com de e modos de assucar tirara vez e a preferencia aos que no sul vivem a solTrer 03 rigo- rss o apoquentações das lutas rogio- naes. Nada menos que so transfor- mar de mão beijada om principal ac« cionista de uma rendosa companhia do mineração. IÇompreliende-se que se faça repre- sentante de um Estado quem não esteja e não parlicipe dos sacrifícios partidários, quando o nome lembrado seja uma figura de escol, uma capaci- lade que se imponba ou algum bri- lhante gaiato, que tenha a ventura de corporificar uma idéa como o sr. João Luiz Alves, foilo senador espirito- santense pelo industriaiismo e â quem os mineiros vão offerecer unia esta- tueta—Lidèe en marche—, symbolo. da avalanche tarifaria, em que su pretende levar tudo raso. Mas o sr. Bayma não tem nada disso. E' simplesmente um bom moço. Quem está com a tr-abalheira de dc- cifrar esse loçogílpho é o sr. Lauro Muller^ájfjP Si lhe perguntarem, ell'| dirrí quo não, que nada tem com o peixe, nom chefe do partido é. Mas pelos domingos se tiram os dias santos. Quem o intervindo magneticamente na politica do Dis- tricto Federal, soprando as cândida- turas dos srs. Pereira Braga e Xavier da Silveira, tem logo a idéa que o sr. Lauro faz aqui como em Santa Gatha. rina o mesmo papel que aquelle su- jeito da Exposição que faz de gramo- phone. Está por traz do formidável parta- voz, escondido no chaletsinho a gritar de dentro, sem que ninguém saiba quem ó, e por fôrma a qua o tomem: por um zonophone, phonographo ou qualquer outro instrumento infernal, O sr. Lauro Muller não defende marcas de fazendas, nem de mantei- gas, defende ás caladas, com o seu grito occulto e característico, candi- datos D candidaturas. Que o digam os confídenciaea que assistem aos conciliabulos da" rua(j0 Rosário 44, seu escriptori.o A ultima de mão será dellp;, exclu sivamente delle. Si áquella sobrecasaca 'fosse indis- creta, quanto ôsolemno.,. Estiveram na paiafiio presiclen. ciai, em conferência com o dr. Aflbn- so Penna, o ministro da viação, os senadores Urbano dos Santos, Her- cilio Luz a Joaquim Motta e os depu- tados José Eusébio, Leite de Castro Ti \M -•- ; ¦Jt.- :i m ¦'M vi,- ¦ U ¦'. -4".!' :i.>x ü : Ifíi ; llli 4;- ],e, Hosannah de Oliveira. .-

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ANNO III RIO DE JANEIRO — QUARTA-FEIR-X, 2 DE SETEMBRO DE 1908

DIÁRIO IDA. T-A.*R"D_3

Müi-^^^^P

NUM. 618

ASSIGNATURAS

muziL (Anno 20#000murai. ..... -(somoBtro 1-lflOOOHXTRÁNÓHIRO . . AllllO 40#000

SUMEBO AVULSO 100 KS. 0Redaccão e0fficinas4venlda Central, 175

^^.^ 11 fl Hi I II Hl 11^_________ __i ________ a^^m B^D ___B ^^^H ^^N ^^IH

Director e proprietariò^-BRIClO FILHO

TELieaiiMÂSSERVIÇO HACIOML

PARAHYBAParahyba, 2.

Os admiradores do jornalista Ar-tinir Achilles preparam ruidosa ma-uifestaçfto, il Bua chegada, de re-«rresso do Rio.

Pnraliyba, 2.Causou aqui grande consternação

jnoticia da morte do brilhante jor-naüsta Mario Cattaruzza que aqui'coutava muitos apreciadores.

BAHIABahia, 2.

Ancoraram hontem no porto destacapito! o cruzador Barroso e o na-vio de guerra Andrada.

O crúzadòr/2wndndãrè eslá emIlllôos, para ontle seguirá hoje oAndrada, afim de apresentar-se aoeoulra-almirante Montanary.

Balda, 2'.Chegou á esta capital, em gozo de

licença, o dr. Cardoso de Castro, mi-nistro do Supremo Tribunal Federal.

Italiia, 2.Na egreja dos religiosos francis-

canos, realizam-se amanha exéquiasao dr. Alfredo Maciel.

Bahia, 2.A variola continua a fazer muitas

victimas no sertão.S.. PAULO

S. Paulo, 1. (Retardado).O dr. Dino Bueno resignará hoje

sua cadeira de senador estadual.S. Paulo, 1.

A Liga Operaria de Campinas vaeconstruir um edifício destinado atuna escola inlanül.

S.Paulo, 1.No municipio de Capivary, o sub'

dito italiano Santo Ferri assassinoucorn um tiro de espingarda um seucamarada brazileiro.

S. Paulo, 1.O pae das moças que sedizfanali-

zadàs e recolhidas ao convento deSanto Antônio, em Santos, vae pro-curar com documentos que dispõedos necessários recursos para sus-tentar suas filhas.

8. Paulo, 1.O cônsul turco dará hoje, ao meio

dia, recepção solemne

tros «Amazon» quo se dirigia paraIquiquo com carregamento de car-vão, naufragou nas proximidadesdaquelle porto devido ao grandetemporal reinante. Até agora sabe-seque morreram afogados quinze ho-mens da tripulação.

FRANÇAHatre, 2.

A tempestade que liontem de tardedesabou sobre a Mancha e o Mar doNorte causou grandes. prejuízos ma-teriaes.

Aqui á resaca destruiu cerca decem cabauas de pescadores na praiadp! boulevard marítimo arrebatandotambem numerosos barcos de pesca.

SUISSAGenebra, 2.

Inaugurou-se hoje nesta cidade ocongresso internacional das mulhe-res.

FRANÇAParis, 2.

Antes de encerrar hontem os seustrabalhos, o congresso internacio-nal dos vidraceiros approvou umaordem do dia dum delegado italianoconvidando os trabalhadores a or-ganizarem-se para poderem tirar omelhor proveito possivel das machi-nas.

Depois desta, foi tambem appro-vada uma resolução dum operáriofrancez, convidando os seus compa-nheiros de trabalho a fazerem propa-ganda activa da idéa da reprise dasriquezas, em favor do proletariado.

Paris, 2.Todos os jornaes francezes pro-

testam energicamente contra o actodo governo allemão enviando a Fezo seu cônsul em Tanger dr. Vassel,acto esse que qualificam de anti-ami-gavel.AjAllemaiiha-dizemosjornaeâ-inapta e malévola, continua a po-litica de dupla face. A era das intri-gas recomeça.

O «Matin» termina as suas apre-ciações dizendo que a viagem docônsul allemão só teria razão de sersi os protegidos allemães se recu-passem a pagar os impostos ás au-toridades indígenas.

Por sua vez o «Siécle» diz: «Acre-ditamos ua lealdade da Allemanha;nõs até agora temos feito tudo paraprovar a nossa.»

MARROCOS

A liçãofluminense

Si o proceder dos tra sfugas re

commemo-rando a ascenção do sultão ao throno

S. Faulo, 1.Em dezenove sessões realizadas o

mez passado, Tribunal do Jury destacapital julgou 3S processos, algunsdos quaes importantes.3

**"*'"' S. Paulo, 1.A Empresa da Limpesa iPublica

começará hoje a empregar o novomaterial, de accôrdo com o recentecontrato. , .

As carroças são do typo adoptadoem Londres.

S. Paulo, 2.Entre os óbitos registrados duran-

te a semana finda, contam-ce onzede variola e um de peste bubônica.

Nr/mesmo periodo, foram vacci-nados nesta capital cerca de onzemil pessoas, sendo de 85.003 o nu-mero de vaccinaçOes, desde janeiroaté agora.

S. Paulo, 2.Consta que o dr. Jorge Tibiriçá re-

signará a cadeira de senador, paraque íoi eleito ultimamente, afim deassumir a superintendência da Com-pa.uhia Sorocabana.

S'. Paulo, 2.As sociedades italianas já estão

iniciando os preparativos para tire-cepção do granai? cnmin alista m-rico Ferri.

S. Paulo, 2.O governo do Estado vae arrendar

o pavilhão da exposição preparato-ria, levantado nesta capital, á aveni-da Tiradentes, para a installação deum "cabaret".

O facto está sendo muito commen-tado.

S.Paulo, 2.Seguiu hoje para Guatoparao fuu-

ccioüarió postal Vicente Gi&coglini,que vae ali abrir um inquérito admi-aistrativo, para apurar as responsa-bilidades do desfalque que acaba deSer descoberto naquella agencia.

O referido funecionario, para o me-lhor dfisempenho de sua commissao,assumirá, interinamente a direcçãoda mesma agencia.

S. Panlo, 2.Por estes dias, a Light and Power

apresentará á Prefeitura o projectode suas novas linhas para o arraialdo Braz.

SEEVIGO ESTRANGEIROALLEMANHA

Berlfin, 2.A «Koínische Zeitung» desmente

hoje a notticia de que o imperadorGuilherme, por oceasião da sua re-cente visita .a Stockolmo, combinoucom o rei Gusíavo V uma convenção¦militar eutre a Allemanha e a Sue-

Tanger, 2.As autoridades e população de

Udja proclamaram Muley-Hafld sul-tão de Marrocos.

(Agencia Havas),.^-^cg..

& TASO TEMPO0 dia surgiu hojo, eomo os anteriores, ba-

nhado de luz oiluscadora o encimado por umcéo de suar* colorido.

TEMPERATURA NO EDIFÍCIO DO «SECULC»

A's 6 horas da manha 20°.8Ao meio-dia 23".5

THEATROS

Espectaculos para hoje .-RECREIO — "A ;fllha do ar" "O primo

Alv'i'0", "t> balanço da despedida".rALACE-TIIlÜTRE —"II numero 11".MOULIN H0UGE — Programma do attra-

ccões.PAVILHÃO INTERNACIONAL — Cinema-

tographo e patinação.CINEMATOGRAPHO COLOSSO Vistas

MISSAS

Rezam-se amanhã, por alma de:Pedro do Alcântara-Pinto, As 9 112 horas,

na egreja d» S. Francisco do Paula; JoséLuiz des Santos, na egreja do Bom Jesus; dr.Antônio Pinheiro Guidu, ás 9 horas, na eare-ja da Cruz dos Militares ; Paulo Corrêa doMattos, ás 10 horas, na egreja de S. Francis-co do Paula; Francisco Rodrigues Lirio, As 9horas, na egreja do S. Francisco de Paula ;José Carvalho da Silva, ás 9 horas, na matrizdo Nossa Senhora da Luz; Guilherme CarlosVallets, ás 9 horas, na egreja d» S. Francis-co (Jo Paula.

LEILÕES

Amanhã.-A's 12 horas, pelo agente, J. DiáS. do pre-

dio irua Conselheiro Saraiva n. 13; Ás 12 ho-ras, polo agento Miguel Barbosa, da se<*ía0de livraria da firma Viuva Lavig-nass» <ScC., árua do Rosário n. 126 A; á 1 hora, pelo agenteJ. Lages, de um armazém «le molhados, a ruaLuiz Ganiah. 5; ás 12 horas, pelo agento El-viro Caldas, em seu armazém, de dividasactivas, da importância de 20.-M5S430; ás 12lioras, polo agente Teixeira e Souza, om seuarmazém, á rua de S. Pedro n. 31, de fazendasdiversas; ás II lj2 horas, pelo agento AssisCarneiro, do jóias, á praça Tiradentes n. 70 ;is 12 lioras, polo agente A. do Pinho, om seuarmazém, A rua Seto de Setembro n. 3T, demovois, e ás 5 horas, do prédio n. 3G4 da ruada Alfândega.

Na Prefeitura pagam-se amanhãas folhas dc vencimentos dos func-cionarios da directoria de obras,contencioso e cemitério.

cia.

INGLAT-RRALoniiros, 2.

Telegrammas de Port Tálbot aniHiuciatu que o navio de quatro mas-

<__3-_^z_3ti_t____A Irmandade de Nossa Senbora das

Dores do Ingá—Icarahy—manda ceie-brar amanhã,quinta-feira, ás 9 horas,na sua capella, uma missa de 30- diapor alma de Odette Mariz.

«Piculú», filha do professor JoséLopes de Paria Mariz e irmã dos srs.Agenor e Gastão de Roure, capitãotenente Hugo de Roüre Mariz e Hei-tor Mariz.

O ministro do interior e justiçanomeou o sr. Antônio Guilherme Tei-xeirS Raposo para exercer interina-mente o C-W de 3' ü"*'c>al da sua se-cretaria, emquaníC durdr, ° jm,Pe'?i-mento do effectivo, ba:.,'are» ledro

Aquillo que neste momento sedesdobra no palco de quarta or-dem da politica fluminense, o des-enrolar das suas representações e oentrecho hilariante e brejeiro de suascomposições de opera-bufia, consti-tuindo assumpto, não para um edi-torial, mas para uma serie de pro-ducções, em que sejam apertadas,entre os ramos da torquez do ridi-culo, como aconselhava Camillo Cas-tello Branco, as personagens maisem evidencia n'essas scenas de en-tremez, representa uma sábia lição,para ser convenientemente analy-sada, detalhadamente estudada, mi-nuciosa e criteriosamente exami-nada.

O sr. Nilo Peçanha, um dia, comgrande espanto dos que presumemenxergar alguma coisa, no meio doamálgama dos nossos negócios pu-blicos, abandonou de chofre a suacommoda cadeira de senador fe-deral, para assumir a presidência deum Estado fallido, a pique de tom-bar no abysmo. E' que elle contavacom a força dos seus recursos paraembasbacar o paiz, cogitando de al-tos planos, sonhando até com o pos-to de presidente da Republica, al-cançado por meio de uma adminis-tração estadual 'Iluminada

pelos cia-rões de fogos de artificio deslum-brantes, surprehendentes, deixandoa perder de vista os da pyrotechniajaponeza e da casa Brock, de Ingla-terra, agora em tão completo exitona Exposição Nacional.

Ao alcandorar-se no poleiro dopalácio do Ingá, fiel ao seu ambicio-so programma, chamou para juntodo seu gabinete._de trabalho os cor-respondentes dos jornaes diáriosdesta capital, a um nomeou inspe-ctor escolar, a outro elegiu juiz depaz, a terceiro deu certo emprego, eaos restantes prometteu os logaresde deputados estaduaes, tendo, po-rém, o cuidado de adiar constante-mente a eleição, para uão descon-tentar os jornalistas assim engoda-dos, para não descobrir o seu jogoem face da centena de chefes e che-fetes do interior, aos quaes havia of-ferecido as 14 vagas da Assembléado Estado do Rio.

E começaram a chover as noticiasendeusadoras, e multiplicaram-se aslocaes enaltecedoras, algumas deseu próprio punho, e a sublimidadede sua obra tol entoada e o seu gênioadministrativo exalçado, e a misériaconjurada, destruída a fome, jugu-lada a penúria da lavoura, o capimmelado transformado em arroz, aherva do matto mudada em batata,a tiririca metamorphoseada em ce-bola, o amarello da flor do ipé, des-se ipé cantado por José de Alencar,a luzir como libra esterlina, e o ve«getal da desgraça, com a corda nogalho para o enforcamento do Es-tado, transmudado, da noite para odia, em copada e viçosa arvore daspatacas.

Nisso, a propaganda para a can-didatura presidencial accendeu-se elavrou a agitação. O sr. Nilo Peça-nha teve então o arrojo de pretenderempoleirar-se no Cattete, para na-turalmente acabar de vez com osresquícios de seriedade, que aindaacompanham o regimen. Não houveprocesso de que não lançasse mão,expediente que não abraçasse, planoque náo empregasse para proporclonar á nação a suprema humilhaçãode|ter os seus destinos entregues amãos tão inadequadas a uma empre-sa tamanha.

Falharam-lhe as cogitações ambi-ciosas, derruiram-se-lheos castellos,esboroaram-se-lhe as tentativas,derrocaram-se-lhe as fagueiras es-peranças. O mais que pôde conse-guir, após as reiteiradas imploraçõesperto do general Pinheiro Machado,foi o posto de vice-presidente daRepublica, de onde está offerecendoá pátria o pungente espectaculo dafalta de compostura em um homemexercendo as funeções de segundomagistrado da nação.

Foi a attitude por s. ex, mantidaao prepara-se para receber os suf-fragios do eleitorado brazileiro, fo-ram as suas machinações, as suasdesconfianças para com os melhorese mais dedicados amigos, os seus de-cretos illegaes, prohibidos formal-

clama o nosso pronuncifaremos posteriormente,!do governo estadual exife a nossaapreciação, que tambemnão faltará,seja-nos licita, antes depróximo artigo a ultima;1sobre o cadáver político \ó estadistade Campos, a esplanaçã dos inci-

_ tf ~L

DIÁRIO T-* * , JL» .' Am

*^. . 203000

üiriofilro MfjlOOOungeiuo .. Anno 40)5000NUMERO ATR_ZAUO 300 KS.

Redacçao e Officlnas-Avenlda Central, 175

mento, quesi a posição

dentes desenvolvidos por oceasiãoda escolha do seu succesipr, e do seuulterior procedimento, parque essesepisódios valem por saluar e fecun-do ensinamento e não p dem e nãodevem deixar de figurai) nas pagi-nas da historia da Republica.

Será recebido hoje, á^3 horas datarde, no palácio do Caaete, o mi-nistro francez, que va ei apresentarao presidente da Repuplica o seucompatriota George Dunas, profes-sor da Faculdade de Letas, da Universidade de^Paris.

"Folha do 351a"Apparecerá brevemente nesta ca-

pitai mais um collega Matutino..E' a Folha do Dia, que se publi-

cará sob a direcção do dr. VicentePiragibe, joven mas distineto jor-nalista, que já tem feito realçar asua penna em brilhantes torneios dojornalismo carioca.

Sabemos que o novo órgão se apre-sentará com todos os melhora men-tos de um jornal moderno. Terácompleta independência,;sem liga-ções partidárias, combajendo portodas as causas em que i> principalinteressado seja o povo. 1

Por um esforço de reportagemconseguimos ver,entre os seus colla-boradores, nomes acatados na poli-tica, no jornalismo e nas letras, ossrs.: dr. Inglez de Souza, deputadoLindolpho Camara, Antônio Sal-les, conselheiro Andrade Figueira,drs. Affonso Celso Filho e João Ba-ptista de Castro, capitão vMoreiraGuimarães,deputados Pedro Moacyre Odalberto Pereira c dr. Eugêniode Barros. \'

O. director-gerente ó o dr. JoãoMente e suas officinas -estão sendoinstalladas.nopçedio ,R^.yj4 da j-uado Ouvidor.

Pelo commissario Pinheiro, do 20*districto, foi preso, ás 3 horas damadrugada, o celebre' desordeiroVasques da Gama, o qual se achavarefugiado nos campos dps Cardosos,no Encantado. 1

O Thesouro pagou a importânciade 300$,proveniente de juros de apo-Hcesde 1903.

Recebemos umas latasde café espe-ciai, dos importantes armazéns Hermi-nios.

Nada teríamos que dizer senão agra-decer a delicada attenção e repetir oque todos dizem, que o .café é de qua-lidade superior.

Mas uma coisa nos surprehendeu, ovazilhame que contém o café. E' real-mente um trabalho artístico e de gran-de perfeição.

Não pensáramos que aqui no Brazilse podesse executar trabalho seme-lhante.

As elegantes latas que contém o caféHerminios foram executadas na Estam-paria Franco-Brazileira,1 de Lambert& O, que mais uma vez demonstrou asuperioridade dos teus trabalhos, queriralisam com quaesquer trabalhos eu-ropeus.

Essa industria, útil e necessária aopaiz, deve merecer a attenção dos quedesejam o progresso do Brazil.

Agradecemos a offerta.

Theatro a vaporBAHIA E SERGIPE

0 Araújo está em casa, á espera desua mulher, d. Eugenia, que saiu0 Araújo (só ) — Não ha nada mais

desagradável que vir um pae de fa-milia para casa, fatigado do trabalho,com fome de cachorro, encontrar amesa posta e são poder jantar, por-que a senhora saiu I (Applicando oêuvido.){Felizmente ella abi vem...Ouço passos na escada... passos pe-sados, de mulher gorda... Ora aindabem I...

D. Euoinia (entrando.)—Boa tarde,Araújo.

0 Aeaujo—Boa tarde,não: boa noite;o gaz está acceso...

D. Eugenia—Você esperou muitotempo?

0 Araújo — Não ; apenas hora emeia.

D. Eugenia—Porque esperou ? por-que não jantou ?...

0 Araújo—Porquo quando eu nãoespero, você zanga-se, vocifera, que-bra os pratos e diz que não come so-bejos, que não é minha escrava, emais isto e mais aquillo, e porque vira,e porque* torna; portanto, prefiro omeu socego, embora passando fome.

D. Eugenia—Coitadinho I olhem avictima t... Sempre ã queixar-sel... _

0 Araújo—E você sempre a darmotivo para que eujne queixe l

D. Engenia—-Bomif não mo querozangar, porque estou muito contente:venho da Exposição I

0 Araújo—Que foi você lá fazer?D. Eugenia—Que fui lá fazer? Ora

essa! Pois você não sabe que foi hon-tem inaugurado o pavilhão da Bahia?

O Araújo—Que tem isso ? '"- ¦

D. Eugenia—Que tem isso ? Decidi-damente o senhor quer que eu mezangue 1 Que tem isso I Esquece-se deque sou bahiaha, s>r. Araújo, esquece-se de que sou bahianu !..,

0 Araújo—Não, senhora, não meesqueço, mas não vejo que o ser bahiana seja motivo para me fazer espe-rar hora. e meia...

D Eüoenia—Até duas, tres, vintehoras I O senhor « filho de Sergipe...Sergipe deve esperar pela Bahia I

O Araújo (resignado)—Vamos paraa'mesa.

D. Eugenia—Onde está o pavilhão-de Sergipe ? A Bahia construiu umbello pavilhão... ou antes, um palácio,que mette num chinello io Monroe, otheatro Municipal e a Caixa de Con-versão... Sergipe o que fez? Ondeestá o seu pavilhão ?

0 Araújo que começa a perder a pa-ciência)—Si não fosse faltar-lhe aorespeito, >u mostrava-lhe o pavilhãode Sergipe!...

D. Eugenia—Já cá tardavam essasgraçolas! E'a inveja que o rala por vera Bahia sempre na ponta 1

0 Araújo—Vamos jantar.D. Eugenia—Jante sósinho, mesmo

porque eu não janto assim vestida, enão levo menos de uma hora paramudar de roupa !

0 Araújo (conciliador)— Ouça cá...D. Eugenia—Vá para o diabo I (En-

trano seu quarto e fecha com estron-do a porta. O Araújo benze se e sen-ia se á mesa).

O Araújo—Venha a sopa ! (0 co-

peiro traz a sopa). A Bahia está furio-sa... Deixal-a... Logo faremos as pa-zes. (Prendendo o guardanapo a$ pes-coco.) Basta, paraisso.que eu lhe mos-tre o pavilhão de Sergipe... (Começaa tomar a sêpa).—A. A.

neral von Hessel, commandante doCorpo da Guarda Imperial.

Aos outros ófficiaes da comitiva doministro da guerra do Brazil tam-bem foram destinados logares á mesaprincipal.

BANQUETEOs deputados e senadores federaes

pelo Estado do Piauhy offerecem,no dia 10 do corrente, um banqueteao dr. Anisio de Abreu, governadordo Estado.

A mesa será para 70 talheres,realizando-se a festa no restaurantePão de Assucar, da Exposição Na-cional.

Serão convidadas pessoas domundo politico,ofílcial e a imprensa.

Perfiiniaríns ííisns—Casa Her-manny, Gonçalves Dias 65 o Aveni-da Central 126.

NOVIDADES

Será recebido hoje, As 5 horas datarde, no palácio do Cattete, o minis-tro do Portugal, quo vae convidar opresidente da Republica para o baileque se realizará no pavilhão Manoe-lino, na Exposição Nacional.

Nas 2- e 3* paginas encontrarão osleitores : tPolitica Plumirfènse»; «Osescândalos na Alfândega^; «A Expo-sição Nacional» ; as secções «Nicthe-roy», «Theatros», tSport» e abundantenoticiário.

0 "Beniamín Constant"O almirante Maurity, de ordem

do almirante Alexandrino de Alen-car.telegraphou ao commandante do«Benjamin Constant», determinandoque apresse a viagem desse vasode guerra, afim de poder elle fazeros reparos que necessita no porto de.Toulon.

O «Benjamin Constant» sairá hojede Aden para Alexandria com escalapor Suez.

O presidente dd Republica rece-beu os seguintes telegrammas:

«Berlim, i—O marechal encar-rega-me de communicar a v. ex.,que elle e o general Mendes de Mo-raes foram apresentados hoje, an-tes da parada, á sua magestade oimperador, que os acolheu com amaior amabilidade e distineção.Ss. exs. jantam hoje em palácio eassistem o espectaculo de gala.—Costa Motta.»

«Quijluz, 1—Viajantes portuguê-zes hoje reunidos.aqui, em regosijoá inauguração do pavilhão Manoe-lino, saúdam v. ex., fazendo votospela prosperidade da querida pátriaadoptiva. Viva o Brazil!—/. San-los.»

«Bahia, i—O conselho executi?vo, os. parochiaes, operariado e to-das as classes associadas da Bahiaenviam a v. ex. sinceros parabéns eagradecem as provas de alto pátrio-tis.mo pelo facto da inauguração dopavilhão bahiano, ingente esforçodo ministro da viação e commissao.—(Assignados): presidente FelippeCastro, Anastácio Menezes.— Boa-ventura Gomes.—Olavo Almeida.—João Pompilho.—Samuel Castro.—Saturnino Espirito-Santo.—Boa-ventura Diniz.—Amaro Gomes.—Paulino Lopes.—Hilário Carmo.—-Affonso Freitas. — José Falcão.—Thomaz Gonçalves.—Ivo Pinheiro.—Francisco Duprat.—Aranha Dan-tas.—Jullo Palma.—Manoel Bom-fim.»

Aproveitando a viagem quo hoottí.iriflzomos ao Paraná,fiquemos ainda porhoje no sul, mas om Santa Galliari-na, onde ha actual men to muito quover, ouvir e contar.

A Embaixada de Ouro carregou pa-ra Europa com o sr. Paulullamos.doi-xando aqui uma vaga no conselho denotáveis dos catharinenses, que jà sohabituaram a vel-o ao longe, semmais direitos que o de sor cunside-rado um homem illustré, observadopor um óculo.

Mas o sr. Paula Ramos está paravoltar e já um jornal de Joinville lan-çou sua candidatura a deputado. *

Essa candidatura vom complicarainda mais o caso calharinense, emquo os pretendentes forvilham sOb oolhar indecifrável e prudentomonteindeciso do sr. Lauro Muller.

Ha aié um padre nossa dansa. Nãoe de extranhar. Padres e médicos ti-veram sempre pruridos eleitoraes, oque até certo ponto 6 natural.

A' cabeceira da representação de-vem estar mesmo esculapios e sacer-dotes, aquelles para prolongar a exis-,tencia, estes para ajudar a morrer.

Está aqui presentemente o|sr. Bi-chard, filho do governador. E' tam-bem pretendente. Nem era precisoquese dissesse, exvi do postulado re-publicano, que manda reconhecer-secomo candidato a tudo o que 6 bomtodo o filho de governador e todo ofilho de presidente.

Mas tambem são candidatos o sr.Abdon Baptista e o sr. Valga, recente-mente eleito para preencher um restodé tempo. ,

Velho Pessoa de Albuquerque.

mente pela Constituição, foi tudo issoque deu em resultado essa situaçãoque o acaba de tragar, com grandesatisfação do povo, com vivo e geral

1 contentamento.

Os Intendentes brazileiros têmandado ás voltas com os edis argen-tinos.

D. Guerrico já partiu para Bue-nos Aires, mas o seu companheiro,d. Mitre, continua a honrar com asua presença passeios e festas, offe-recidos pelos legisladores deste mu-nicipio.

Ha dias, entraram hospedes ehospedeiros na Casa Americana,confeitaria do edifício da Jardim Bo-tanico, na Avenida Central.

Pediram sorvete e os nossos visi-tantes acharam-no bom, ou porquemesmo estivesse, qu porque quizes-sem ser gentis,

—Sim, mas esta casa não é a me-lhor, disse o sr.Raboeira. A melhoré a Cavé.Não afira dos gelados destaterra pelo que está tomando.

O dono do estabelecimento, hojepasteleiro, mas que já foi jornalistae tem espirito, saiu do balcão, cha-mou o intendente Bethencourt Filhoe exclamou em voz ajtar de modo aser ouvido por todos :

—Olhe, diga a d. Mitre que nãoapra dps nossos intendentes por esteexemplar (apontando para o sr. Ra-boeira).

E voltou ao seu posto de co-frança,-

Publicaremos amanhã, sob; o ti-tulo Cartas ãa Europa, mais umacorrespondência do nosso brilhantecollaborador Alberto Rangel, o il-lustre autor do Inferno Verde.

No Thesouro Federal effectuam-se amanhã os seguintes pagamen-tos:

Faculdade de Medicina, InstitutoNacional de Musica, Escola de Bel-las Artes, Casa de Correcção, Labo-ratorio de Analyses, serventuáriosdo Culto Catholico, Instituto Benja-min Constant, Guarda Civil, EscolaQuinze de Novembro, EstatisticaCommercial e Montepio Civil daFazenda.

_Èft* Passava hontem pela AvenidaCentral um homem em fraldas deCamisa. Grande escândalo, grandealvoroço, grandes exclamações.

Com espanto viu-se que um guar-da civil delle se approximára semque o levasse preso,

E' que o iranseunte entrara emexplicações: fora almoçar no restau-rante Pão de Assucar.da Exposição,eláopozeram naquelle estado, lim-pando-o completamente. Precisavachegar á casa para enroupar--se deno^o,

£ lá foi caminhando a desafiar acuriosidade publica.

0 [MARECHAL HERMES NA ALLEMANHADo nosso serviço telegraphico:B5.R.Í-IM) a—No banquete de gala

que o imperador Guilherme offereceuhontem, á noite, no palácio, aos of-ficiaes brazileiros, o marechal Her.mes da Fonseca tomou logar ã direi-ta do imperador e á esquerda do ge-

AGULHAS E_ALFIIIE1ESO sr. Rego Medeiros foi convida-

do para fazer uma conferência noalto do Pão de Assucar.

E' o meio de sua débil voz chegaraos espectadores em diapasão nor-mal.

Alguns backeristas estão furiososcom a adhesão dos nilistas.

Perguntado ao Jurumenha a causadessa má vontade, respondeu o Mi-rabeau da Praia Grande:

— Quanto menos semos melhorpassemos.

&pAode...8AU

Sessenta e cinco «pàos» por convidadoNum ligeiro jantar de restaurante,E', certo, um preço um tanto exaggerado,Tatvea mesmo um pouquinho extravagante.Bo Pão de Assucar tem o nome erradoO hotel, que da doçura istà distante:—Tomasse o nome ao vasto mar—salgadoComo a nota t[ue mostra ao visitante.Fosse dado o jantar por gente nossa -E a conta ficaria mais insossa,Pois nisso d.e pagar- somos mineiros.Do tal hotel interditando a encosta,Seja uma grande taboleta posta :E' PROtllDIDA A ENTRADA AOS ESTRANGEIROU.

4Brevemente teremos um suecesso

mundano, o que ha de mais up toãaWi a gentil filha da Baroneza deCaixa Prego se consorciará com odistineto e smart cavalheiro Mano-ei de Souza, amanuense de uma se-cretaria de Estacio.

A cerimonia realisar-se-á no salãonobre do Palácio dos Estado», daExposição,

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Ho.

E trdrrtfelso Bayma. Este é o bafe-Vjado da sorte. Pertence ti categoria "'dos eleitos do céo. Apesar de moço,não se doixa conduzir nos ardores dàjuventude. Pratica coma experiênciae a visão de um velho calculista. E'da mesma casta de felizardos, a quepertencem os Afranios Peixotos, Er-nanis Pintos, Graças Coutos, Ataul-phos e outros Gotuzzos, dos que nas-,ceram fadados ao conforto e ao des-frute de todos os bens.

Vejam isto. Passa aqui boa vidasenhor de seus hábitos, de seu tempoo dos òeus afíizeres, qUe são süfvescomo uma gondola veneziana. Quer,no entanto, com pé de lã e modos deassucar tirara vez e a preferencia aosque lá no sul vivem a solTrer 03 rigo-rss o apoquentações das lutas rogio-naes. Nada menos que so transfor-mar de mão beijada om principal ac«cionista de uma rendosa companhiado mineração.IÇompreliende-se que se faça repre-sentante de um Estado quem lá nãoesteja e não parlicipe dos sacrifíciospartidários, quando o nome lembradoseja uma figura de escol, uma capaci-lade que se imponba ou algum bri-lhante gaiato, que tenha a ventura decorporificar uma idéa como o sr. JoãoLuiz Alves, foilo senador espirito-santense pelo industriaiismo e â quemos mineiros vão offerecer unia esta-tueta—Lidèe en marche—, symbolo.da avalanche tarifaria, em que supretende levar tudo raso.

Mas o sr. Bayma não tem nadadisso. E' simplesmente um bommoço.

Quem está com a tr-abalheira de dc-cifrar esse loçogílpho é o sr. LauroMuller^ ájfjP

Si lhe perguntarem, ell'| dirrí quonão, que nada tem com o peixe, nomchefe do partido é.

Mas pelos domingos se tiram osdias santos. Quem o vô intervindomagneticamente na politica do Dis-tricto Federal, soprando as cândida-turas dos srs. Pereira Braga e Xavierda Silveira, tem logo a idéa que o sr.Lauro faz aqui como em Santa Gatha.rina o mesmo papel que aquelle su-jeito da Exposição que faz de gramo-phone.

Está por traz do formidável parta-voz, escondido no chaletsinho a gritarlá de dentro, sem que ninguém saibaquem ó, e por fôrma a qua o tomem:por um zonophone, phonographo ouqualquer outro instrumento infernal,

O sr. Lauro Muller não defendemarcas de fazendas, nem de mantei-gas, defende ás caladas, com o seugrito occulto e característico, candi-datos D candidaturas.

Que o digam os confídenciaea queassistem aos conciliabulos da" rua(j0Rosário 44, seu escriptori.o

A ultima de mão será dellp;, exclu •sivamente delle.

Si áquella sobrecasaca 'fosse indis-creta, quanto ôsolemno.,.

Estiveram na paiafiio presiclen.ciai, em conferência com o dr. Aflbn-so Penna, o ministro da viação, ossenadores Urbano dos Santos, Her-cilio Luz a Joaquim Motta e os depu-tados José Eusébio, Leite de Castro

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A EXPOSIÇÃONACIONAL

Foi uma noite esplendida a dehontem, na Éxposiçdo Nacional.

A concorrência enorme, tendo si-do extraordinário- o numero do visi*tantos no grande certamen.

_ A illuminação eraintousa, de va-riudas cores, a animação era gerale o aspecto daquelle vasto recinto,onde hontem a inauguração do pa-1 mio Manoelino foi mais uma notacliip, ora encantador.

As casas de diver?Ces rogorgita-vani do espectadores, que num bor-borinho incessante, a todo o momen*to entravam e saiam.

Os bars, os restaurants e as bras-S".ries tinham uni movimento desu*Sido. Os garçons, rápidos, corriamde um lado para outro, náo dandomesmo assim conta de todo o ser-viço, que ora demasiado.

Um artístico kiosque que somentevende um delicioso caldo de canna,eslava repleto de freguezes.

A alegria era commum, destacau-do-se ainda a dos laboriosos filhosdo glorioso reino que com justificado orgulho, viam ali no recinto daExposição Nacional de 1908, dedi-cada â exhibivão dé produetos doBrazii, inaugurar-se so.emàementéum palácio offerecido pelo governobiazüeiro a Portugal, que tambem,sendo o único, exporá os seus pro-duetos artísticos o naturaes.

Portugal na ExposiçãoConforme estava já ha dias annu-a-

ciado, ás 8.30 da noite comparece-ram o dr. Affonso Penna, suas casascivil e militar, drs. Miguel Calinone David Campista, ministros da vi-ação e da fazenda, dr. Alfredo Pinto,chefe de policia, e mais altas autori-dades.

Receberam-nos no portão monu*mental os drs. Antônio Olyntho, Pa*dua Rezende, general Thaumaturgode Azevedo e mais membros do Di*rectorio Executivo da Exposição, queos acompanharam ató ao edificioonde está installado o annexo do .pa-vilhão de Portugal.

Ali aguardavam a presença do dr.Affonso Penna, seus secretários e asdemais autoridades e pessoas con-vidadas, o conde de Selir, ministrode Portugal, secretários da legaçãoportugueza, commendador Armelio,sr. Josó Lampreia, vice-cônsul, com-mendador Álvaro Thedim, comman-dante e oficialidade do cruzador«Rainha D. Amélia», a commissãoorganizadora da Exposição de Por-tugal e diversos convidados

v-, / »v*v»..i»«iuiuaua u aiiiuencia aeLm frente ao Annexo portuguez visitantes hontem no locar onde es- -*--w

estava formada urna companhia demarinheiros do elegante cruzador — _..0 _.__ iwuio uyutiutuiuportuguez, que actualmènte balança bem interessai! tbnas águas de nossa adorável Guana -a • *bara. Afanfarra

,. . ... . Mais de cem pessoas,irente estava a esplendida hora do dia, 30 correramAs continências ao presi-, --,-,-,- ",,¦¦-,. ¦ -,-¦-- Muainscripção.dandocadaumaoseudente da Republica loram prestadas palpite sobre o momento isto épelos dignos marinheiros portugue-í.es.

O conde de Selir, ministro de Por-tugal no Brazil, depois de trocadassaudaçOes, agradeceu ao chefe deEstado a distincção dispensada peloBrazil ,a Portugal e pediu a s. ex.para considerar aberta a exposiçãoportugueza.

Pelo dr. Affonso Penna foi decla-rada inaugurada a exposição de Por-tugal.

Nessa oceasião foram erguidoscalorosos vivas a Portugal e Brazil,ouvihdo-se os hymnos das duas na-ções amigas, executados pela fan for-ra do cruz .dor «Rainha D. Amélia».

Em seguida o conde de Seiir cou-vidou o dr. Affonso Penna e os de*mais presentes para urna visita aopalácio Manueliuo,

As senhoras presentes, em grandenumero, fizeram duas alas por ondepassou o presidente da Republica,que foi saudado com ènthusiàscÒsvivas, atirando-lhe as senhoras mui-tas flores.

O palácio Manoelino estava linda-mente ornamentado e illiiminadò, io-terna e externamente.

Logo íi entrada dostaea-se um arti.tico trabalho', representando «Mer-curió», cujo autoró Teixeira Lopes.E em todos os salões oecupados pelnexposição de produetos nntur-ios e-das fabricas de Portugal, salienta-seo bom gosto e o desenvolvimentocrescente, sentindo-se o gráo de ade-an tamento do paiz irmão.-

Terminada a visita ao palácio Ma-noelino; o presidente da Republica,drs. Miguel Calmon e David Campistaalmirante -Alexandrino de Alencar,dr. Alfredo Pinto, e as demais auto-ridades, ao cinematographo da Ex-posição, da empreza Pásehoal Se-greto onde assistiram á exhibição dediversas fitas, inclusive a tirada noacto da inauguração da Exposição.

O presidente da Republica percor-reu ainda as outras installaçoes daempreza, retirando-se em seguida.

Exposição pecuáriaRealiza-se, no dia 7 do mez cor.-

rcute, o segundo turno da exposiçãopecuária.

Ao acto comparecerão o presidenteda Republica, seus ministros e de-mais autoridades. Foram expedidasordens para a passagem livre de ani-•maes nas estradas do ferro Oeste deMinas, Minas e Rio e Central.

— Hontem, ás 3 horas da tarde, coxheçou o leilão dos animaes perten

touro Babon, por mando na parte dos fundos do palairante, por 4004 ; (ias Industrias vários mosquetõesOCAc*. . *«,*..,« ni-li. hnrnhí.Q nua mion-^n n — 1.. j; .__

vendidosyos seguintesRaças cavallares : o cavallo Meteo*

ro, pela quan tia dfi.lOOJ; Itararé, por350$ ; Mari, por 350$; e uma parelha de cavallos árabes por 2:000jjí* ccavallo Luso,árabe, puro sangue,poi1:560<ÍOOO.

Raças bovinas:200# ; touro Almtouro Salli, por 28.0$ ; touro Bloc.acaracú, por 1_.0|* novilho Gálurátnb;por 100$; novilho Guilherme Tell,'pora,00# ; touro Fálliòrés, por 400$: touroRajah, zebú, por (100,?; touro Fali ir,por 450$, e os bois Italiano e Jagunço,por 460$ cala um.

— Foram vendidos particularmentedois touros pelos srs. Dürisch & G.

A exposição bahianaChegaram hoje mai< 30 volumes

Dentre os objectos chegados vi-mos uma Torço Eiffel, bem feito tra-balho de recorte, quo esta figurandonuma das salas da Bahia, provisória-mente, devendo mais tarde flear ex-posta em logar especial da sala dasindustrias,

Vimos tambem mais alguns traba-lhos de pintura, feitos pela senhoritaEsther Pinho, salientando-se duaspalhetas com delicadas pinturas.Chegaram ainda alguns trabalhosde bordados, entre ós quaes vimosuma bella almofada bordada a ouro.Dentre os volumes que vieram ho-je para a exposição bahiana, vieramalguns com as afamadas laranjasda Bahia, que chegaram em perfeitoestado.

—Sabemos que os drs. Souza Carneiro, professor da Escola Pelyte-çhnica da. Bahia, e.Ervidio Volho,lunecionario da Repartição de Ter*ras, engenheiros que auxiliaram odr, Arlindo Fragoso na acquisiçãode produetos da Bahia para o grandecertamen nacional, resolveram fundar um jornal denominado Jornalda Manhã, que deve apparecer a 7fie setembro, destinando-se espe-malmente á propaganda dos interes-ses do Estado.

Exposição mineiraO dr. Joaquim do iPáüía pretende(lar por completamente terminada aconstrucção do Pavilhão dc* Minas,

que so inaugura u 7 do corrente, nocha 6, á. noite.A installação electricaacha-se quasierminudae as obras vão muito adoan*tadas.Já estão sendo installadas as ma-eüinftspara a fabricação da manteiga,

que vao funecionar no pavimentolerreo do pavilhão.Neste mesmo pavimento vão func-ctonar os teares para à fabricação daseda, cuja montagem está sendo ueti-vada. _..No lado externo do pavilhão func-cionarao as ^machinas pura o preparodo ouro.

O dr. Paula vae montar um cinema*(ographo, na sala do .centro do pavi-mento térreo do pavilhão, para diver-timentodos visitantes.Comose vè, Minas dar nos-á naJ.xposiçao muito que vere apreciar.

O concurso da vela da «Saúde daMulher»

Encerrou-se no dia 30 o concursoda vela da Saúde da Mulher.

Hontem foram expostos os cho-ques que serão oferecidos aos ven-.-edores et são do seguinte valor:um de um conto de réis e dois dequinhentos mil róis cada um.

Estes cheques estavam visadospelo London Bank. .

Foi extraordinária a aflluencia deá a curiosa vela quenente constituiu um

incontestável-passa tempo

á ullimaa fazer a

extinguira

710$050$690

30$2y0

100*50025$3002_$100

IS

175

lia e hora em que sevela.

Era já tarde, pois, ás 8 horas foiencerrada definitivamente a inseri-pção.

Correios o TelegraphosFoi o seguinte o movimento ha sec-

çao dos Correios, installada no pavi-ihao dos Correio» e Telegraphos, des-le o dia 11 de agosto, dia em que seibnu a Exposição, até o dia 31:0.S79 sellos ordinários de

diversos valores.28 sellos officiaes

461 7> de taxa devida35 cadernetas de 50

100 e 200 róis ....SS sóbrecártas97 cãftàs-bilhetè '.

14.4S3 bilhetes |>bstiies'sim,.Plef 720$050bilhetes postaes du-."•¦P}os 2$640cintas para jornaes. 4$7S0

22.204 formulasnaimp.de í:635$230

Foram i-miLl.idoa 6 vales nacionaesna importância de 621$ü00, produziu-do o premio dc 8,*í4U0.Foram registrados 70 objectos, sen-•lo 7 com valores declarados tia im-

portancia de 125#000.—O movimento de hontem nosGor-feios foi dc 1.040 postaes, 02 cartas e12 registrados.

Nos telegraphos o movimento foi de105 lelegrammas com 2.423 nala-vras. -A bandeira no Pão de AssucarA attenção dos visitantes da Éx-

posição está sendo attrahid .desde oprincipio da viagem para a PraiaVermelha, pelo nosso auri-verde na-vilhão, que.em grande tamanho, tre-mula no alto do Pão de Assucar,como que para convidar os filhos dòpaiz, os visitantes amigos, os foras-teiros curiosos a irem ao local, ondese acha em exposição o attestado donosso progresso materiale industrial,o desenvolvimento da nossa civiliza-ção hoje indiscutivel.

A bandeira brazileira foi collocadanum grande mastro de 15 metros sobre uma torre de ferro de 25.

De qualquer logar de ondese avis-te o Pão de Assucar, o nosso pavi-lhão apparece, nem que seja comoum simples ponto no meio das nu-vens.

Foi uma bella idéa essa, de plantarno alto daquelle colosso de pedra anossa bandeira, para complementocentes ao barão do Paraná, sendo daquelle original distinetivo da maiorbahia do universo, situada no maisbello canto da terra.

Os fogosFoi uma experiência que deu bonsresultados a feita hontem pela casa

^I^EÍI^Í' âé. N*ctheroy,quei-"""'" "' * * - ¦

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bombas,que, quando èxplodfámvexpé-dia.m raios luminosos de differentescores.

A experiência agradou ao publico,que applaudia enthusiasmado.— A's 10.30 foram queimados os fo-gos da casa Brokh.

O presidente da Republica assistiudc uma das janellas do palácio cen*tra I.O corso de hojo

Realiza-se hoje o terceiro corso deprocedentes da Bahia, trazendo pro- carruagensduetos para a Exposição. I Com certeza, será grande o nemuro

de visitantes hoje na Exposição, otora grande animação osso intores-santo passeio tão apreciado.

Principio de incêndioUma bomba dos fogos nacionaes,

tomando direcção diversa da plane-jada, caiu sobre o loldo do grandecarroussel, quoiraando*o.

Acudiram immodiatamento os em*pregado» da limpeza, populares ebombeiros, quo conseguiram abafaro fogo, quo não deu grandes projuizos.

Os divertimentosCaulos Sa_/v.vyA importanto companhia dirigida

pelo primeiro actor Carlos Salvay, estrês no diu 5 do corrente.

Será com certeza bustanteaprecia-da pelo nosso publico, sempro predisposto a acolher com generosidade eonthusiasmotudo quo-é bom.

A companhia Salvay tem sete an-nos de existência, tendo trabalhadoquatro annos no Chile e tres em Mon-tevidéo, donde vem directamente paraaqui.

Conserva ainda hojo todos os ar-listas da época do sua fundação, o quepela sua qualidade lem t,idou garan-tiu do bom n.mo do que goza essa em-preza que conta verdadeiras victoriasno gênero.

E' unia companhia de operotas. ozarzuelas em um ' acto, apropriadajustamente para os •spòciaculòs por.-¦essões, agora adoptados, o que luntolôm agradado ao publico.A companhia possuo peças em tresactos que fornm habilmente reduzidasa um aclo cuja representação muitol3in agradade».

•Dentre ellas se destacam A mascot-té, A Boneca, Vendedor de pássaros,Daperla Negra,El amigêdcl alma. LnCapitou Robinson è muitas outras. Oiiléncò artistico é dos primeiros nogênero. Delle fazem parte Elvira Cou-U, Leonor Hermo, Madorell, Pilar,Autüiíío Jarquc, Albeilo Rodrigues,Antônio Salvany, Carlos San Jútui eoutros. '

Programma de hojeTUEATnOS JE CONCERTOS

Theatro da Exposição—1* e 2- ses-soes «El Hussard» ; 3* sessão,«Revol-tosa».

Cinematographo — O mesmo pro-gramma.

Rink—Patinação.Cinemalographo-Brasileiro—O mes-

mo programma. iUma conferência

O sr. Corradini, nosso illustre hos-pede, fará hoje, no pavilhão do Dis-tricto Federul, is 8 1(2 da noite, umaconferência publica, discorrendo sobre o thema : os esculptoros italianosTrentacoste, Bistolfl e Calandra comprojecções luminosas de suas obrasprincipaes.

Barcas da CantareiraHorário dos dias úteis

Ida—1,1.45,2.30, 3.Í5, 4, 4.45, 5.30,0.15, 7, 7.45 o 8.30.

Volta—1.30, 3.15, 3, 3.45, 4.30, 5.15,0, 0.45, 7.30, 8.15 e 9.30.

N. B,—Nos domingos e dias de fes-Ias haverá, barca» extraordinária..

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eira, 2 de Setembro de 1908

UMA QUEIXATentativa de morto

Benedicto José de, Souza, com 26annos e morador ná Estrada Maré-châi Rangel 134 A, queixou-se hojeás 9 horas da manhã, de ter LuizRodrigues da Silva, preto, com 44annos, residente no Largo Octaviano,penetrado hontem em sua casa, ásIC 1^2 da noite, armado de navalha,e tentando matal-o e a sua amante.

Benedicto declarou mais ler Luiz,ha cerca de 2 mezes, abandonado a'imasia com a qual-o queixoso viveactualmènte, em companhia de 4filhos da mesma, dos quaes, hadias, fallecera o mais moço de 3anuos de edade, viclimado pela va-riola.

Tendo sciencia disso Luiz, pene-trou na casa e sala onde se achavao cadáver, pegando-o por uma pernaíí tentando jogal-o no quintal,no quefoi obstado por Benedicto. Que avista disso, Luiz se retirou, jurandotirar uma desforra, o que pretendeufazer hontem a pretexto de visitaruma outra filha, que tambem seacha doente.

O commissario Silva, do 23a dis-tricto, mandou prender Luiz, fazen-do-o recolher ao xadrez.

2O0:000$000KooeStrSepoítante Loteria Federal, extracçao sab-bado,5de setembro. Todos devem ha-qili_-ar.se; preço do bilhete inteiro7Í'.00.

Peto dr. Cicero Soabrájijuiz da 1* vara com-mercial, foram nomeados os srs. AntônioJoaquim da Siira Fontes e Bernardo HilariãoAlves da Silva avaliadores dos prédios pe-ahorados a cl. Anna Justina de Vnsconcellosno executivo hypoUuicario que move contraGonj-oltaGonella Sucomarolla.

Drs. Paulo de LacerdaE

Assumpção FilhoADVOGADOS

RUA DO OUVIDOR N. 46

LOUCO FORAGIDODo Hospicio Nacional de Alienados

fugiu hoje, pela madrugada, o loucoAmerico Brazileiro da Costa.

A policia anda á sua procura, játendo ido á casa do cunhado domesmo, sr. João Maria Jacobina, mo-rador á rua Alice n. 8.

NA CAMARAPor falta de numero legal, não se

realizou sessão hoje na Camara.Bntre outros decretos da pastada

guerra, que serão submettidos áassi-gnalura presidencial, no próximo des-pacho e já publicados, encontra-setambem o que transfere de ajudantedo 4* regimento de cavallaria para o•í- esquadrão do 9- o capitão Clen._-.njtino Hollanda.

EXERCITO

Sérviee para amaníiã :Superior de dia, major QoufêaDia ao districtojum official da 7- brlg-ada.AS* brigada dai!íi a guarnição.A 7" os «xti-aordinaiios.O 9.' regimento o official para ronda.Uniforme <1*.

0 RESERVATÓRIODí ENGENHO DE DENTRO

A IJAUGURAÇÃÒRealizou-a hoje a inauguração do

serviço de distribuição d'agua aossubúrbios, reito pelo reservatóriodo Engenhofle Dentro.

A's 9 hons da manha em pontoparavam na Central o automóvel pre-sidencial o ditros conduzindo o re-presentantelo chefe de Estado, mi-nistro da vipo e mais membros desua comitiv.

Achavam se na Central, entre ou-tros, o dr. I(iguel Tedim, ex-minis*tro da industria da Republica Ar-gentina, dr Sampaio Corrêa, in-spector geri das obras publicas,marech.»l Jfkwymo Jardim, gene-raesCaetanl de Faria e Souza Aguiar,commandaijte da Força Policial, co-ronel SouzaAguiar.commandanle doCorpo de Iiunbeiros, dr. FranciscoMarques Gd>s Calmon, dr. AntônioCalmon du Pin e Almeida, dr. CoutoMaia, depuado Eloy de Souza, dr.Lussance lunha, dr. Miranda eHorta, dr. (par de Compôs, dr. Par-reiras Horti, representantes dos mi-nistros do i tenore fazenda, do che-fe de policii), do prefeito do DistrictoFederal e (ia imprensa desta capi-tal.

O dr. Migiel Calmon dirigiu-se aoponto de eniarqúe, tomando com aRua cnrnitiváo trem que o levou aoEngenho deJDentro.

Ahi foi s.px. recebido pelos enge-nheiros empregámos, da inspectoriade Obras Publicas, encarregadosd-esse servido.

Logo depis, ás 9 1[2 horas, erainiciada a inauguração dus águas,que serão distribuídas de ora emdeante, quotidianamente, pelos rios

ue se segtem:Covanca, Tres Rios e Madame

Rouche (scfviço antigo) Rio Grandee Camorim (serviço novo) e S. Pedro(nova a derivação desde a estaçãoató o reservatório do Engenho deDentro); os tres primeiros fornecemo minimo qe 2.600.000 litros diários,emquanto que o Rio Grande e o Ca*morim tèm volumes superiores a18.000 metros cúbicos por dia;quanto á derivação da adductora doS. Pedro, eitre Inhaúma e o novoreservatório, a sua contribuição aossubúrbios hão excederá de 8.000metros cúbicos em 24 horas.

Ficam adduzidas ao novo centrolistribuidorj que é o Engenho de

Dentro, hoje inaugurado, as águasdos pequenos mananciaes (Covanca,Tres Rios, Madame Rouche, Grandee Camorim ) que se achavam reuni-das em uma caixa, no logar denomi-nado Tanque, em Jacarepaguá.

Foi prelerida, entre as demais,estasolução, para que podesse ser con-fiada á caixa de reunião do Tanque,a distribuição aos morros do Vintém,Dore*», Paim, Pamplona, que são osmais elovados dos subúrbios, vistonão se poder eftectuar esse serviçopelo novo reservatório, attendendo ásua pequena, altitude prisometrica ;competindo'»'este a importante fun-cção de regularizar a distribuição ázona menos elevada, e cuja rede é amais vasta.

A adducção aos subúrbios obedeceá seguinte ordem:

Covanca difimetro 0m.2ã;comprimento

Tror-RioseMa-dame Rou-che diâmetro 0m.25*,comiirimonto

Ri o G rande(servi çònevá)

0m.30:comprimonto

2.200

7.200

9.091diâmetroCamorim {sr.r-

viço novo)diâmetro.,.. üm.íO-comprimento 10.900

S. Pedro ( aonovo reserva-torio diauie-tro) 0m.80;comprimento 1.814

A chegadaEm Engenho de Dentro foram c

dr. Miguel Calmon, ministro da viação e sua comitiva recebidos peloengenheiro Novaes e demais collegasde serviço, sendo logo conduzidos,em automóveis que os aguardavamna Estação, até a esplanada, ondefoi construido o grande depositaque, segundo nos afflrmam, 6 cmaior do mundo, alé hoje levantado

A inauguraçãoEm seguida os visitantes foram in*

troduzidos no grande deposito, quefuneciona no centro da esplanada eao fundo de uma grande área de cimento. Ahi, o dr. Sampaio Corrêadeu inicio ao serviço que se ia inau-gurar, pbrindo;as torneiras.

EutÊfO, o-ministro da viação, de-baixo de uma prolongada salva depalmas e enthusiasticos vivas ao presidente da Republica, á pessoa des. ex. e aos drs. Sampaio Corrêa eNovaes, declarou inaugurado o ser*viço de distribuição d'agua, feito peloreservatório do Engenho de Dentro

Eram precisamente 10 horas damanhã.

A mesa de docesTerminada a cerimonia, todos subi-

ramNa parte superior do deposito, so*

bre o largo terraço, que o cobre, achava-se estendida uma explendida me-sa, farta de doces de varias qualida-des, chocolate, vinho, licores, café,champagne etc.

E foi então que o dr. Mendes Tavares, presidente do Conselho Municipai, falou agradecendo, em nome domunicipio, o grande melhoramentoque se acabava de inaugurar e quepermitte o serviço continuo de supprimento d'agua a toda zona suburbanasaudando ao mesmo tempo, o chefede Estado, na pessoa de seu representante ali presente e ao ministro daindustria.

Em seguida, pediu a palavra o drMiguel Calmon, que começou decla.rando, si bem que se tratasse de umafesta quasi intima, cumpria, entre-tanto, não obstante o dever, de decla*rara plena satisfação que causavamao governo os serviços inestimáveisdo dr. Sampaio Corrêa e do seu dignoauxiliar, o dr. Novaes. Lovanl.ndo asua taça brindou os mesmos.

Essa saudação foi correspondidapelo dr. Sampaio Corrêa que, eniphrases repassadas de emoção, decla-rou que toda importância de seu Ira-balho decorria da confiança com que

ora honrado por parte do governo odas dedicações do sous dignos o osfor*çados auxiliares.

Torminadas us saudações, forampercorridos minuciosamente todosos departamentos do grande deposito.A machina motora para a distribui*ção d'agua foi muito apreciada.

Foram examinados dosenhos daplanta geral da canalização de subur*bios.

Viram.n'os o titular da viação c osgeneraes Souza Aguiar e Caetano deParia que, com toda attenção, se on*tretivoram, por longo tompo no cstuado da planta.

O regressoAo meio dia regressaram á Central

o ministro da industria e viação suaComitiva o os convidados, dirigindo-seo dr. Calmon, de automóvel, para oHe tel dos Estrangeiros.

Durante o banquete tocou a bandade musicado Corpos de Bombeiros:

Uma turma do guardas civis per*maneceu na Central.

Os escândalosda AlfândegaNovas bandalheiras

OS CASOS DA ESTIVAA Alfândega é inexgolavel.Temos hojo mais dois prátiphós de-

liciosos para o inspéstòr. S. s. ha dosaborealos como tem saboreado todosos que O Século lhe offerece.

* Os escândalos do agora são aindana Estiva.

O sr. Corrêa da Costa não se assustee leia. Sâo outros exemplos de quepóJe tirar proveitosa lição.

Vamos ao primeiro.Uma importante firma desta praça

recebeu ha pouco da Europa doisgrandes volumes contendo drogasmedicinaes. De posse dos documen-tos que os habilitavam a retirar amercadoria importada, os negociantespropuzeram o despacho de lei, pagai.*do os direitos devidos á Fazenda Na-cional.

No acto da conferência, verificou sequo uma das caixas fora não só vio-lada como completamente esvasiada,sendo que aoulra estava egualmentedesfalcada, em grande parte, da mer-cadoria que trazia.

. Pdde-se calcular o escândalo queisso produziu. O conferente, não que-rendo complicações comsigo, tratoulogo de scientificar o inspector do quooceorrera.

O sr. Corrêa da Costa pôz us mãosna cabeça e mandou proceder a in-vestigações.

Querem agora os leitores saber oque se apurou depois dessas investi*gações?—Apurou-se isto :

Que os volumes foram violados eesvasiados dentro dos próprios ar-mazens da Estiva.

Violados, por quom ? — Isso é queninguém sabe, nem talvez se vsnha asaber.

O sr. Corrêa da Costa diga-nos agorao que vae fazer. Não é muito fácil des-calçar este par de bota?.

Os volumes desta vez foram violadosnos armazéns da própria Alfândega,nem foram ao menos carregadosdela.

Si se verificasse essa ultima hypo-these, ainda o sr. Corrêa da Costapodia responsabilizar a firma, comoda vez passada.

Agora, porém, o caso muda de fi-gura. O escândalo passou se na Al-fandega, dentro dos seus armazéns.

A quem vae resposabilizar o sr.Corrêa da Costa?

Ao fiel do armazém ou quem sabesi ao bispo?

Vamos agora ao segundo caso.Trata-se de um facto que escapou á

perspicácia dos nossos collegas damanhã, mas que o Século vae relatar.

O sr. Correia da Costa mandou con-vidar uma outra drogaria desta pra*ça para que lhe fizesse apresentar cmseu gabinete o respectivo despa-chanto.

O despachante guardava o leito desade alguns dias, mas nem por isso dei*xou de cumprir a ordem que rece*bera, Fez das tripas coração e lá scfoi ao[gabinete do inspector.

O sr. Correia da Costa offercceu-lheuma cadeira, cortejou-o com um sor-riso educado, e perguntou

—Não podeiáosenhorime informaro destino que levaram quatro volumesdescarregados no mez de junho ulti-mo, e pertencentes á firma de quev. s. 6 despachante?

Esiá claro que o despachante nãopodia responder a semelhante coisa.

O sr. Correia da Costa atalhou:—Estos volumes foram retirados

clandestinamente...Ora, como estes volumes estavam

sob aguarda da Alfândega, e ficandoo despachante sciente, pela boca dopróprio inspector, de que elles haviamsido retirados clandestinamente, tra-tou logo de levar o facto ao conheci-mento dos droguistas. Estes manda-ram incontinenti chamar o seu advo-gado e vão levar o caso aos tribunaescompetentes.

E ahi está como o sr. Correia da Cos-ta zela pelos interesses da fazendanacional.

Josú Fernandes Mattos quo ahi es*tava empregado o do guarda, nao con-sentiu.

Originou-se dahi forto .luta, saindoFernandos Mattos foridonobraço di.reito por uma cacetada o a mão comdiversas dentadas.

Manoel Joaquim ovadiu*so,não con*seguindo a policia do 20a districtoprendel-o.

O (acto se deu no morro da Cruz,em Paquetá.

0 "Bicho" no FofoPEDIDO DE «HABEAS-CORPUS»

Pelo dr. Costa Ribeiro, juiz da 3* varacriminal, será decidida hoje a ordemde «habeas-corpus» impetrada por JoséBessa de Oliveira Filho, estabelecidocom casa de jóias _ rua do Ouvidorn. 54, que allega estar solTrendo con-strangimento illegal em sua liberdadepelo 3* delegado auxiliar.

Diz José Bessa que desde o dia aa deagosto estaciona no recinto do seuestabelecimento commercial, das9 ho-ras da manhã ás 3 da tarde, um com-tnissariode policia, além de dois guar-das civis rondaram o estabelecimento,sob o pretexto de prevenir o chamado«jogo dos bichos», que a mesma auto-ridade policial diz ter tido denunciade se fazer nos fundos do referido pre-dio, onde tem a sua sede á sociedadeanonyma ¦_ Empresa Fluminense deAn núncios».

Justifica mais o sr. José Bessa o seupedido no facto dc não poder exercerdiariamente as suas oecupações ordi-na rias.

Termina a sua petição salientandoser indecpròso o constrangimento illc-gal que está solTrendo em sua liberdadec cm seus direitos, com o cerco postoá sua pessoa e á casa commercial deque é proprietário.

•Vitóita E^slsfent©AGGRESSÃO A PAU E A DEMTif.

Manoel ,lo--.quim .cismou que haviadc fazer uma visita á cusa de d. He.n-riquela Bulhões, ua ausência desta.

TUDO CONTESTAJacobina Rodrigues & Comp., com-

merciantes estabelecidos á rua Ge-neral Camara n. 101, requereram emjunho ultimo ao juiz da 1* Vara Com-mercial, dr. Cícero Seabra, a fallen-cia de José de Sá, estabelecido naAvenida Central n. 51, por ter esteacceito uma letra na importância de1:72S_ e se ter a mesma vencido emjunho e não ter sido satisfeita.

Correu a acçào os seus tramitesapresentando-se outros credorestaes como o sr. Custodio Gonçalves,portador tambem de uma letra ven-cida do citado negociante, sendoesta divida contestada pelos sry. Ja-cobina Rodrigues & C.

Depois o sr. Joaquim da RochaPereira se apresenta como credortambem por titulo legal e protestado,reclamando contra a classificaçãodos créditos e o fez em longa pe-tição.

Em 2S do mez findo Antônio Ro-drigues Campos, credor de Josó deSá, apresentou tambem uma petiçãocontestando o credito de JacobinaRodrigues &C.

O dr. Cicero Seabra, em face detautos contestanies, mandou que ossyndicos e fiscaes dessa fallenciaque se vae tornando curiosa, se pro-nunciassem sobre as reclamaçõesdos credores contestantes.

Não... -póóócle!(Comedia em 2 actos)

acto 1(Na praça da Republica do lado da listrada dc

Fsrro ás 0 horas da noite.l'ela rua ha o grande morimonto do costume.No espaço comprehcndido entro o jardim e a

Estrada, no meio de uma alluvião de carroças, di-versos individuos discutem).

Ahtoxio Pisto Cardoso— (cambaleando) Malraios m'a partam si eu n-Io te quebrar as costcllascom um apertJo.

Indivíduo— Isso é quo duvido. Ora vamos aver.f.lHif.os estão embriagados.Não voem umapraça de policia que os observa) Vamos lá-

Aktokio Pikto— (.Ta atracado) Cá o qué, soZé ! Doei nüo mo vota ao chan.

Indivíduo— Lá vao obra. (Ambos caem porterra).

Soldado—Acabem com essa brincadeira. (O iii-diviãuo foge).

Antoxio Pinto— Só camarada, o home ostá em-vriagado, mas eu o leb» p'ra casa.

Soldado— Você tambem está bebedo, O me-lhor é voeis irem commigo á delegacia.

Antônio Pinto— Eu levo o homem.Soldado— Voei nüo pôde comsigo, quanto

mais com es outros.Em vista da intimação os dois viram va-

lentesc querem aggredir o Soldado).Soldado—Pois agora estilo presos. (Outro sol-

dado surge a auxiliar o primeiro).Marques—[Do meio do povo) Não póóóde!

Nilo póóüóódc !Soldado—Calo a bocea.Marques—Nio calo ! 1 I Você não pôde pren-

der 1Soldado—Não pôde?I Pois... estojo preso.Marques—(Heroicamente quer resistir) Eu

sou um cidadão...Soldado—Segue. [Todos são conduz idos para

a policia seguidos de muitos populares queberram desesperadamenle).

ACTO I I

Na delegacia do 14- districto policial. Ossoldados apresentam os presos. Estes, depoisde relutarem, dão a classificação a são reco-Ihidos ao xadrez. A sala fica vasia.

Soldado— Seu commissario, faltou esto ho-mem. (apresenta o Marques) que quando euprendia os outros gritou que eu não podia.

Mauoujs—(Tímido) Sr. commissario... eu...sim... não.,.

Commissario—Como se chama ?Então o senhorgrita a um soldado—não pôde? |

Soldado— F. Este sugeito ô valente.Marques— (Caindo de joelhos aos pós do

commissario) Por amor do sua nUe mo perdoe !(Limpando as lagrimas a um lenço) Ai I 11J0me prenda ! Sau soldado me dispense, pelo amorde Deus. Eu nâo grito mais.

CoHiiissAitip— Bom, você pôde ir embora.Os dois i'resos--(Qi«* escutam seguros por

solda.dos) Isso 6 que nio póóóde ICommissaeio—Tudo no xadrez 1 Vão feurar a

cíinueca. (O Marques dá um grande soluço ccae vor terra a tremer de medo).

O «pitão de rhaae guerra Pereira deSouza fez hoje entrega ao almiranteMauriiy do resultado do iuquerito po-licial militar a que procedeu com rela-ção ao incidente havido entre o capitãode mar e guerra Polycarpo de Barros ecapitão-tenente Tancredo dc AlcântaraGomes.

Ouvimos que ficará apurada aaectisa-ção feita ao capitão dc mar c guerraPolycarpo de Barros,

tmtM»mw^mtmmmvKimn9wym^MKjswt(m^Mas

muTWà

Realizou-se ante-hontem, omllin adecantada o triste passagem de va-ri.òs deputados niliilistas para o gros*so dus forças governistas.

Jíi é por demais conhecida a reso-lução tomada pelo sr. Backer; depoisda visita consultiva íeiin ao presi*dente da Republica pelo srs, ArnaldoTavares e Raul Fernandes, du nflòmnis acceitar accôrdo algum, noraadhesão do qualquer espécie que im-portasse em compromisso de suuparte.

Como 6 bem de ver c de imaginai*a situação para os homens do passa»mont» ficou iususieutavel e sobre-modo crilicu.

Recuar, quando todo o Senado es*tiva farto de suber das coh.abu.a-*çOes havidas para a passagem, seriaincorrer fatalmente 1Jtlíí iras b repul-.su ito antigo chefe e cònsoquente-monte, 110 maior descrédito para assuas pessoas; ficar Com o governo,depois do peremptória declaração denão assumir compromisso algumcom qualquer delles, .seria unia crueldecepçiis, mas aiudu assim o menosacceiiavel alvite, como aconteceu.

Ante o desfecho de tal düeniraã, úbem fácil do ajuizar du (alta de im-portancia de quo be revestiu o actodo hontom.

O próprio presideute da Assembléa,o sr. Arnaldo Tavares; ao fazer adeclaração de que acompanhava opresidente du Republica lio modo deapreciar a existência jurídica do go*verno do sr. Jiacki.r, fel-o com cies-animo, sem o calor de posterioresdeclaraçOès politicas, como quempratica um sacrifício inuul e repro-vado, como quem segue sem rumo esem bandeira, ao sabor de incertodestino.

A sua declaração echoou pelo re-cinto através do lnu silencio de seuscompanheiros de passagem e de in*fortunio, como si se tratasse dê umrebanho condemnado á inclementetosquia de uma sorte desconhecidae, por isso mesmo, nu instante impe-diosn.

Ante a condueta assumida pelosque proseguem na sua antiga liuhade proceder, nenhum dos coiupunhci*ros transviadps teve uma palavrapara defender-se, um movimento deenergia paru sustentar à suu novafeição no sçènarió da vida política(.umihensé; de modo que, á simplesarticulação dá palavra do presidenteda Republica, todos elles, como osdiscípulos do propheta, curvaram afronte e abençoaram a ordem deAllah, sem um murmúrio, na suapassividade musulmaiiica, enviandoas suas antigas crenças para oBarzac sombrio, logar de condemaá-ção c de dores.

Relutemos, sem longas minúcias,o que se passou ante-hontem naAssembléa.

O sr. Arnaldo Tavares assumiu apresidência, tendo como secretáriosos srs. Josó de Moraes e FranciscoTavares, sendo que o primeiro des-tes dois, lida a acta, deixou a cariei-ra e foi sentar-se em sua bancada.

Logo depois, explicou o sr. Ar-naldo Tavares que, tendo como pre-sidente dos trabalhos dessa casa serecusado a fazer a communicação dasua installação ao chefe do poderexecutivo do Eatado, sob o funda-mento de que o presidente da Re-publica não respondera, á represen-tação que firmara com os seus com*panheiros sobre o caso constitucio-nal do Estudo do Rio de Janeiro, osendo certo que agora, depois douma conferência que teve com opresidente da Republica, recebeu des. ex. a declaração de que todas assentenças estavam preteridas sobreo que se chamava—o caso cons.titu-cional do Estado do Rio de Janeiro—reputando o sr. Alfredo Backer pre-sidente legitimo do Estado, e, comoà Mesa da Assembléa se conforma-va com esta declaração de s. ex.,passará a corresponder-se tambemcom o presidente do Estado, reco-nhecendo o como autoridade legal.

O sr. Raul Fernandes declara queteve oceasião de acompanhar o sr,Arnaldo Tavares até o palácio riopresidente da Republica e eipl-.cà oque aü se passou.

Acha que desdo qne o "Senado Fe*

deral eximiu o presidente da Repu*blica de qualquer rèspòhsabilfdádeno caso, mas qúe declarou que aospoderes locaes cabia resolver a ques-lãp, parece-lhe que havia algumacoisa ainda a favor.

A solução nobre do caso seria olegislativo recorrer a medida qtiuparecesse mais hábil ou appellandopara o poder judiciário, afim dc quoeste dissesse qual era o poder legal,ou assumir desde logo o governo doEstado.

Este ultimo caso, porém, podia de-generarem sérias commoções intes-tina e terminar sempre por incidirno pedido de intervenção federal,surgindo então e sempre o presidenteda Republica como o supremo ar-bitro.

Quando se dirigiu ao Cattete, já deantemão sabia a opinião do conse-lheiro Affonso Penna sobre o casodo Estado do Rio, mas quiz ouvir des. ex. essa opinião expressa, afim deque s. ex. ficasse sabendo que a as»sembléa de seu Estado não só queriaevitar uma conflagração geral, comodeixar bem claro que uão estavaarmando ao governo uma pura chan-táge páraflns estranhos aos que no-bihtam a opposiçâo.

Depois de outras considerações,concluiu dizendo que quiz apenasaccentuar bem que o partido repu-blicano, em nome de que fala, pro-vocou a solução annunciada pelopresidente desta casa o que acatan-do, como deve, a decisão, camara-ria embora, do único juiz desta câu-sa, elle entendeu cumprir seu deverde partido conservador, mantendo-se em opposiçâo, daqui por deante,como lhe cumpre, dentro da ordemvigente e manifestando o exemplolegado pelos nossos maiores, de re-

ínhidas lutas politicas, pelejadas tão

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bóiiicatu uu terreno eleitoral o parla-iníiiiiai'* *

Km seguida, usaram da palavra,fdjjeiiçlò consiiloraçõos sobro o pnl-

jianto assumpto da passagem de

O SBCULO---Quarta-feira, 2 de Setembro de 1908

pi... ...alguns collegas opposicionistas parao governo* oã srs. Alves Costs, Mu-rj,'i de Paulu, Jópó do Mnraes, Ocla-vio Kelly, Ary Funtonollc, CornelioLimai Miguel do Rosário c AdilioMonteiro que, ao térmípar, resigna-ram os seus cargos, alguns de mem-ln-,,s da Mesa outros cio membrosd«i«: Ciinim.isspes da Asseniblúa.

0 ultime, orador, fazendo uin snc-cinto histórico de sua passada vidapolitica uo municipio de Rezende,qüo representa na Assomblé-i, ler-mina, emittiiidó as justas o aprecia-veis considerações que se seguem •

«Rm todos os actos da sua vidaobscura tem procurado sempre man-ter indefectível lealdade, quer noterreno da vida particular, quer nodn vida publica é politica.

E1, pode-se dizer um verda da irofelichistá dessa béllisáiraa qualidadeque, para elle orador, constitue umdos mais apreciáveis predicados davida humana.

Além disso, fez a sua aprendiza-gem politica-no tempo dos partidosorgíiDikados cmn pi-ogramtnàs è dis*ciplina rigorosos, em que os transiu-ij-.',;; eram recebidos pelos adversa-riu? sob O peso esmagador deste con-ceíto : —Confiar, desconfiando sem-jjj.g_.2-De resto, já transpoz o marcode meio século de existência, o quéqner dizer que vaô longamente en-tranil.o pelo ultimo quartel da vida,no qual, os bellos dias, qae aindapodem ser numerosos, são,comtudo,velados por sombras mereiicnreas.

Etn iodo ciso guardava no maisintimo da alma, como roliquia, ashonrosas tradições do passado; dizsei devotadamente carinhoso paraos que lhe distinguem com o seu af-recto.

]5is a razSo por que faz parte do.sdeputados qne, na Assembléa, aindasã" designados pelo vocábulo bppo-sicii-nislas-] e, na phrase vibrante deu-ii illustre collega proferida poroe-cnsião da soir-ão ; —nesse posto meconservarei, seja qual fôr a soit-i quénnn esteja reservada.

Não foi, não é, e jamais será umog)>res3or systemàticOj mus, afflr*mara-, ainda uma voz, o que aliásdeve estar na consciência de todos,quo a diversidade, nfto éiucoiiípativelcom á dignidade ; quo no desenrolardos acontecimentos, na lula que ha-turalmente se ápresta conlra os in-transigentes, no desencadear desseoátaclysmá que ameaça, em que sejao orador um sacrificado, cairá em pazcom a sua consciência.

Mas, ao darern-lhe o tiro de. honracerto nfio lhe atirarão o epileto dedesleal ou de traidor.

Ficaráícom o seu partido, presti-guindo o seu illustre chefe, o emi-•jeiitc republicano dr. Nilo Peçanha.

Terminando, pediu licença á As-sembléa para declinar da honra comque o distinguiram seus collegas,elegendo*o membro da commissãode estatística e divisão civil e judi-ciaria, visto ter para esta renunciaimpedimento effectivo.))

O orador foi rnuito felicitado eabraçado por collegas o pessoas es-tranhas qué se achavam próxima aoreduto daAssemblóa.

Vzm a descoberta debateria? entreos combatentes, ha pouco scindidostornaram-se interossahtissiriias assessões da Assembléa do visinhoEstado do Rio.

A de hontem já deu urna amostrado que vão ser as futuras.

A ses-ão foi abertura sob a pre-sidencia do sr. Francisco Tavares,secretariada pelos sr. Bulhões Car-valho e Eugênio Pinlo, todus sup-piemos de secretario.

Não havendo expediente, obtevelogo a palavra o sr. Arnaldo Tavaresque, depois de agradecer a defjsaíeitapelosr. Raul Fernandes do souprocedimento*, mal comprelaóhdidopolo seu collega Mario de Paula, de-clora que agiu por patriotismo, semque houvesse em sua condueta faltaijehombridade ou de caracter, pois,si u.ssim fosse, não entraria em ac-cordo "*om o governo.

Termina renunciando o seu cargo,en. uma comiíiissão.

Em aparte, diz o sr. Mario de Paulaque a renuncia cheg iu tarde, isto é,muitos dias depois de entaboladasas negociações para o aecordo con-siderado (ão honroso.

O sr. Ernesto Mendes, 1' secre-tario, tambem resigna o seu cargo.

O sr. Ponce de Leon declara que,por oecupações políticas em seu mu-nicipio, deixou de tornar parte, nasconferências para o açcordo, segun-do aparte do sr. Mario de Paula,feito p d- interesse de reeleições.

Para si o governo do sr. Backercontinua a ser illegal e para o sr.Alves Cosia, que aparteia, ó um go-verno de suborno e de assassinos.

Declara que soube do aecordo porintermédio do sr. Arnaldo que lhepediu que réflectisse sobre a conyé-"ienciu da mlhesão, pelo sr. Arnaldoque era o depositário da confiança edas esperanças c que hoje, como emWe diz o sr. Mario de Paula, é sim-plesmente um g.meralquo, em meiodoniüis acceso do combate, entregoua bandeira ao inimigo.

O sr. Poíice terminará, resignandoO cargo de membro, da commissàode guarda da Constituição das leis ePodttns, por obedecer ainda á chefia«osr. Nilo Peçanha.

Osr. Ary Fontenelle apresentouini projecto, reformando a instruc-

dn que os dois mexes de séBSã.0 quurestam compensem o anuo perdi Io.

Termina, apresentando o seguinterequerimento, que foi approvado por27 votos, contra 10 om branco:

«Requeiro que da acta da sessílodc bojo conste a afilrmaçao do inten-so júbilo do partido republicano doRi'p de Janeiro por ver restabelecidaa solidariedade politica entre o sr.presidente do Estado o a maioria daAssembléa Legislativa, que o apoiao prestigia.»

Q sr. Raul Veiga replica a umaphraso do sr. Eugênio Pinto, cha*mando os adhnsistas de patriotas,declarando quo patriotas são osque (lenrn com sácnficiq de suatranquillidade pessoa para prose-guirem na defesa da causa que abra-catam, prestando maior serviço ooEstado com a fiscalização constantedos actos do governo.

Continha em opposição, ligado aoprògramina econômico traçado pelosr. Nilo, que salvou o Estado, aocontrario do sr. Backer que tem com-prómèltidò o seu credito e esbanjadoos dinheiros publicos.

Vem ,'i tribuna' a sorrir, o si. Mar-ciai de Oliveira, não para explicar asua condueta, pois já o fé'i pela im-prensa, declarando ainda, porém,que so abandonou o sr. Nilo, a quemainda considera, fei depois de ouvirdos lábios des, ex. que o sr. Backerficaria aié 1910, que a Assembléa lhedaria os meios de governo, etc.Nunca fez opposição ao actual presi-dente do Estado..

Foi insultado, injuriado pela imprensa, havendo até quem dissesseque recehera 10, 20 ou 30 contos deréis, mas alé hojo não viu nem umvintém desse dinheiro.

Houve risos geraes no recinto enas galerias.

Ern aparte, disse o sr. Alves Costuque o sr. Marcial deveria ter a corngem o a dignidade de sustentar assuas opiniões.

O orador começou e acabou rindo,o qoe demonstra que o amigo com-pá ihéirò do sr. Nilo não leva nadaa sério, rilártí é homem quo queiraestar ao lado dbs que não têm pro-habilidade do vicioria.

Adiimos qüe s. cx. perdeu umaexcellente oceasião de recolher-sc adiscreto mulismo.

Osr. Raul Veiga, em explicaçãopessoal, oppbz«se ái declarações dosr. Marcial como pouco consoantescorn á verdade. O sr. Nilo disse-lhes sempre quo, émburn fossem ven-cidos, prqseguiriam na luta, sem queabatessem armas.

Procedondo-se á eleição para 1"vice-pçèsidente, foi eleito o sr. Mo-desto de Mello, que, ao tomar as-sento, pronunciou um discurso meiopliiinogi-aphico, pois foi

''lido por bai-

xo d*ins"s i.IP tive nm malvado que enxergou

il" estyio do discurso .imagens e ti-radas do sr. Eugênio Pinto.

Para o logo- de 2- secretario foieleilo o sr. Raul do Macedo e para ode suppíehlo de secretario o sr. Mar-ciai de Oliveira.

Foram áibaaèlèitò

i ririi-tirfTitoiwiiirtT.w**'^^

tor Ascoliguardada Conspoderes;

cs srs.: Nes-para a eonvnissão de

niçãf) e das leis eIrihr 11 Sodré e Abilio

Alves para a de fazerida. e orçamentoe 'ia força publica ; Theophilo Castropara a de justiça e legislação, da in-strucçã-i publica ; Francisco Canta-rino, para a de enuinuirao, agricul-tura, industriae colonisação; SérgioPittae.Jpão Sahchès, para ade esta-tistica. divisão civil e indiciaria; Al-varo Diniz e Bernardino de Mellopara a de ijedaççãó dns leis.

Faltaram os srs. Franciscocondes, Theophilo de Castro,Fernandes e Álvaro Rocha.

Mar-Raul

GUA Ri \ Cí.VíL

Serviço para hoje :Dia á Central, fiscal Domingos José

Ribeiro.Exposição Nacional, fiscaes Men-

des e Câmara Campos.Rondam, fiscaes Carneiro, Barrei

ros, Qtiartin e Mario Cruz,Ronda ao 9* districto, um chefe

de turma.Ronda ao 15' districto, um chefe

de turma.Ronda ao 17- districto, um chefe

de turma.Uniforme, o da tabeliã.

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Carlos Bandeira, dr. Seixas Corroa ofilha, dr. Pnidorico Fréns. dr. MiguelCnulo o senhora, Pedro WornecU, dr.Werneck Machado, Floi irmo tio Lo-mos, Zdlia Tc.xyira Leite, FranciscoLelio, J. Ligos, dr. Guerreiro Lima,Carvalho & Gomp., Manoel Lopes deGirvalho, João Peiiido, dr. (Jlomon-lino Fcííííh, Ai-lliu"' Viidru da Gdsta,Arlindo Vieira du Gosta, Raul Wollisclii Podro Rocha o familia, MarioGuimarães, coronel Rwnoa o l.-mili.i,Amélia do Faria, Vicenlo V. lenlim,.loiio Bárboèttj João Pedro Caminha,dr. Luiz Soures do Gouvòn Junior, .1R. Conde dos Santos, capitão do cüí*.-vota J. M. Penido, Letttí Velloso efilhos, Òotaciliri Peroira, dr. AugustoBe.riiiiccbi, Zúliá Teixeira Li'itn,Car-los dc Oliveira, Ilenriquo Cindia Ga-minha e outros.

>i«i.,!\,,.'.'.J;fc.i..,',.V..s.j'^,..^ilÍj;av

Os bondinhos da LightNas trova3 -—Uma creança as3us-

t*tda-— Apagou sa a lamparina!...Foi esto o caso.A's 12 1[4 da noite snía do largo de

S. Francisco de Pauli, com desuno dPraia Formosa, um bonde dos que opovo chama de caixas de phosphoros.lllumiii!ivim-no duas lanternas derniereri, das que i-6 dão luz quandomolham os passageiros qno lôtri ainfeliz idéa do cullocar-sc. sub cll is.

Poucas pessoas viajavam no refe-rido vc-hiculo. pelo quo fácil nos foidiVülgar uni cavalheiro quo tinha aocollo uma creança, a qnal, notandoas inl.crmitoncks 'constantes da luzjque só se fnzia sentir em ôccasiOés demaior balanço dei b n le, poz-se aehiirar, a pi-iriçipio boxMibo, depoisdugmehtandp dc üiápasãoi nté quenum momento dado, em que tudo eratrevas, a pobre cn anca, completa-mente assustada, gritou :

— Papao, ttíidio medo ! apagou scá lampai-ina !

E de facto; fez-se a viagem ás es-«-.uras alé it estação dos Bomb iros ria(T.imbô , quando do outro bondo que,vinha em sentido contrário foi celidauma dás lanternas, mino.'ando assim

a infeliz sorte dos passageiros qnelêm a desdita do viajar nos bóndionosda Light.

Som mais commentarios.

o 63 ni-utots•SSeir-ipx-e

Mais uma victimaFrancisco de Assis Pereira, portu

guez, empregado nn commercio, rc-gicssava liontem á noite pan;. casaquando ao passar pela rua 7 de Setembro, foi atropelado pelo auto n. 301que o jogou ao solo prod unindo-lheum ferimento na cabeça,

0 auto continuou nas suas tres velo-Cidades emquanto o ferido era soecor-ri«io p«dos médicos da Assistência Municipd, recolhendo se em seguida ásua residência ú rua Coronel FonsecaRamos ri. 2.

A policia do 1- districto tomou co*nhecimento do facto.

F»52.I{SA.OPor agentes <lo corpo de seguran-

ça publica foi preso Antônio PereiraAlves, por se achar pronunciadopelo juiz dà 3a vara criminal comoincurso nas penas do artigo 304 doCódigo Penal.

Éâà éBiMlMiBãw11' v©ráad©Í3?am©2a,t© a'

plan© da XaOTSRXA WEu. EaAt f*ir&e&tf a¦m®

Sabbado, 5 de setembro©

oPOR ^átooo

HABILIT ÂE-IOS!

guma a essa sceriaúltráíjáhtò dos nos-sos brios uão é necessário ser cotlio-lico, bista ser brazileiro ou de qual-quer outra nação aqui residente uso-lidaria com os brazileiros. M

Portanto, como protesto impostopelos nossas sentimentos patrióticosdevemos todos fechar as nossas casasd deixar compleíamente deserta todapraça onde os americanos baptistas seexhibirem em espectacuio.

Preguem elles cercados de força ar-made., convencidos de quo só destemodo triste evergonhoso poderãppre-gar no Brazil.— Friburgo, 31 de agos-to do 190,8.»

Não precisamos dizer no governo oque lhe. cumpre fazer quanto aquellaautoridade.

(Do correspondente)

**«** Ma

Dr. Jol.0 Bragra, clinica mndloa u partos,ua S. PwnolsooXavlM n* A 177.Dr. Bonlfnolo da Piffuoltedo — MaUlooicliunicii, au-ily«es Snd-iatli «om — Qatt^uda (W.lBlootiloldiide módica — Uolaitika d»paUe-pi'. Tolodn Do(UwortU-I51octrlcld(i-üa niüdio-i nua molo8tiii8 iln pullo o om p-eràlihx.-iiiiQa o iMliimonlo pólos raio» X. Uorron-Ins do u Ai-sonvftl.. Avonlda Contrai' n*. 87,iIiih '.Ms 5, ,, .',

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l.'vm*mm

PUBLICAÇÕES A PEDIDO -.*;*?

4'ui'ln impurtiuilc1110 1 V>_ SKTEMDnO DE 1008

Caro Lyra.-lioiduile.

-Boa saude e muita fe«

José Maria de SouzaEm suffragio da alma do sr. José

Maria dé-Souza foi rezada 'hoje umamissa de 7- dia, ás 10 horas, ha egre-ja de S. Francisco do Paula.

O piedoso acto foi dito no altar-mór pelo padre Tarlé, acolytado pelosacristão Cypriano Corroa.

Durante, o ollicio houve órgão, sen-do o sacrifício da missa assistido porparentes e amigos do finado.

Aos meninos sie 2 a 12 annosInscrevam-se nos Clubs da Al*

faiataria Mendonça. Prestações se-manaes de 2g ; sorteios aos sabba-dos pela loteria. Rua GonçalvesDias n. 8. Telephone 2.G33.

Falleceu hoje d. Maria Augusta deBarros Cavalcanti, inãedo capitão-te-nente Augusto Burlamaque, do dr.Frederico Builamaqui e do 1; tenenteOscar de Barros Cavalcanti.

O seu enterro effeclua-se hoje, ás 5lioras da tarde, saindo o corpo da ruaConde de Ira já 21 para o cemiterio deS. João Baptista.

e

Recreio. — Conformo noticiámos,realiza hoje seu festival artístico oactor Rangel Junior, empresai io daexcellente companhia que actualmen-te trabalha no Recreio.

•O programma consta dn peça fantastica—A filha do ar. dá peça em1 acto, de Julião Machado — O primaAli)'ro e O balance da despedida.

Como sevô, um programma cheio.Essa ciicumstanciu, alliada ao f <ctode. sor o behfifl.ciò do applaudido e co-iihecidii actor empresário, deve levarhoje umacuticorrencia extraordináriaao Recreio.

Palace-Theatre — A companhiaVorgani leva hoje á scena a comediaem t! netos do Kcroult u Barre, gênerolivre —// numero IX.

Moulin Rougo. — Nini Courndy,Sura Sarto, Albertina William.YvetieGazon,Sapho ó outros muitus artistasformam, em conjunto, um program-ma soberbo para o espectacuio destanoite.

Pavilhão Internacional — As maissurprehendentes fitas cinematogra-pinças n diversas sessões de patinaçãosão as diversões de hoje no Pavilhãoda Avenida Central n. 164.

Companhia Lyrica—Por motivo deforça maior,a companhia lyrica Rotoli& Biloro não estreará hoje, o sim ama-nhã, com a Tosca, como já. noticiámos.

No Rio —A campanhia Taveira le-vara amanhã á scena o Boccacio,dando sexta-feira próxima, em recitada moda, a primeira representação daopera-comica Os dragões de Villars ouO sino do eremiterio.

— A artista cantora Caliopi Seines-co, soprano ligeiro da companhia lyrica Rotoli & Biloro, enviou-nos atten-cioso cartão de cumprimentos.

•Creio auo te vou sor agradável, pois,¦ único fim desta é falar do «-.Brotai!».Nunca pensei, dosculpa-mo a fran-qufiza, que o SBíòmilS fosse de tanta'dlh-aoia nu cura das tosses !

Si assim o prejulgava ora porquejamais fiz lé om remédios abundante-mento propagados por annuncios detodo gênero e 1'oitio.

A legitima propagi-iuda do qualquerpreparado medicinal, pensava ou, sera que 6 lp.it» nàlurdlménfé nelos re--.ultad-.s obtidos eom a excellcncia'deseus elfcilos, priiocindiudn o auxiliodos impertinentes annuncios que cos-tumam fazer por ahi com tamanhaprodigalidade; entretanto, o «Bromil»vem modificar este meu modo depensar, por i.-í-so que aprésso-mè á-lé-var os meus elogios a tão poderosopreparado, p ira que continues apre-goando por todan parlequoo<*Bromil»6 vordadeiramonle o quo dizem todosos Hiinuncios a elle referentes.

Dos dois vidririhoa de «Bromil»com quo mo obse.quiastos, servi-mede um páradobóllkr incessante tosseque ja me -,borrecia

por espaço dedois mezes; tomei as primeiras dozessem esperança alguma de melhorarporém, uo dia immediato já sentia 'quo o «Bromil» produzia os seus ma-ravilhosos eíTcitos o no quarto dianem o menor pigan-o tinha eu mais.Agora íl.-a o «Bromil» com maisum propagador, pois não deixarei deempregal-o nas pessoas de minha fa-miha e nao cessarei de aconselhar atodos os parentes, amigos o conheci-dos que para as tosses só ha um re-médio— o «Bromil*» — do qual ésum incansável propagandista.

Queira sempre bom ao teu amigosincero °Henrique Goulart.

iWMt

Apanhado por um electrico

Na rua Voluntários da Pátria

A's 3 i/3 horas da madrugada dehoje, o menor italiano, vendedor dejornaes, morador á rua João Caetanon. iorj, dc nome Paulino Romenuto,quando tomava, ria rua Voluntários daPátria, o bonde chapa 51; da linhaLargo dos Leões, caiu sendo colhidopelas rodas do electrico.

Ficou com a mão direita gravementeferida.

À policia do 7* districto tornou co-nhecimento do facto, não conseguindoentretanto prender o motorneiro, quese evadiu.

Paulino Romenuto depois de medi-

cado no posto da Assistência Munici-pai, foi recolhido á sua residência.

TestániôhtGÍPÓ ein apurasO dr. Diogo de Andrada Machado,

juiz- da Provedoria e Resíduos, homo-logou, por sentença de hontem, ocalculo pelo qual íicou apurada a res-pònsabilidádè do dr. Camillo daCunhaFigueiredo como testamenteiro docommendador Manoel José Soares c arequerimento dos drs. Castro Junior eOctavio de Souza Leão, advogados doherdeiro Luiz José Soares, mandouproceder

'a seqüestro em tantos bensdo testamenteiro infiel, quantos basteme cheguem para pagamento de 207 apo-lices da Divida Publica, do valor no-minai de um conto de réis cada uma,em quanto importa o alcance.

;s *D2 mmm m gâsã mímei-AVENIDA CENTRAL N. 127

Club II—150 prsstaçõea ele 10$ com 150 soi-tsios—Uão diiolto a um piano novedo Blayel. Craveau, Spònnagél ou Mozart.

Club III—HO T)i*G3t.içõe3 do 15*5 com. HO sorteios—Bao direito a uin piano rico dePloyel 1,'Xo. 6, Spónriagel Mo. 6 ou Síoisvweg* nache 3Ho«. II.

Poçam prospoctos.

WS G rWi 3BiTS£0 VAmanhã, primeira quinta-feira do

mez, havei á, na capella do SiihtissimbSacramento da Cathedral, das 8 ás9 horas da noite, a commemoração daHora Santa.

Poi hontem submettido a exame decorpo de delicto o indivíduo de nomeAntônio Perreira Maia, ferido tinte-hontem 110braço esquerdo, U canivete;por Josó de Siqueira.

HOJE— Recita extraordinária —E«!OJE

vr:.tos 1N.i

Ç;w publica estadual.0 sr. Eogenio Pinto, obtendo a

alavra, declara que vem trazer pala-- de paz e de concórdia <:-m riomehão que lutado um anno inteirosustentação e segurança do go-

J'erfio rio Estadòv lámèiilahdo quo seNia perdido tanto tempo com lutas«stftieis.

Ha alguma esperança cm todo ov.L-ii,. iie,.-;U,. ,j movimento de soli-

Priedade dos que ora chegam possafoduzir a volta ao ti-áballio, de mo*

Organizada pcln iiotor KAMOIOL.TUNIOR—ULTIMA RIÜPRESBNTÁÇÃO da mágica

A FILHANDO AR1" representação do acto alegre da Juüão

o'pRIMO_ALV'ROA notável actriz PALMYRA IJASTOS abri-

1'hantaiii.òste espectacuio, caiiiun-Jo

tjitiá bunda do musica militar tocarájardim do tlieatio.

no

Amanhü,

Sexta-feira —• Xilli

a punido — BOCCACIO

a recita dc assignatura,

Os Dragões de VillarsOs liilliotes aclir.in-sa desde jà à vanda'

Hontem, ás 10 1[2 horas da noite,ouvimos grande **unior de carros ebadalar dc sinetás pelas ruas desta ci-dade. Inquerindo do que se tratava,soubemos depois que ura o corpo debombeiros municipaes que se dirigiapara S. Domingos onde estava lavran-do um incêndio.

Saímos dé casa e, antes de chegai*ao ponto onde, como se dizia, eslavaoceorrendo aquelle sinistro, soube-mos que bem pouco ou quasi nada ti-veram de fazer os denodados bom-beiros desla cidade.

0 caso foi o seguinte :0 vigilante nocturno que ronda no

largo de S. Domingos viu, ás lü bor.iso 10 minutos da noite, que saiamgrandes labaredas dos fundos do pre-ciio daquelle largo onde é estabelecidaa fabrica de fumos da lirma Leite &Alves, e, eomo visse que se tratava decomeço de incêndio deu aviso á pa-trulha de cavallaria que correu a da'*aviso aquelle'corpo.

Este compareceu immediatamente,já encontrando o logo quasi extinetopor populares o empregados da fa-brica.

Compareceu ao local o major JulioTibau, subdelegado do districto, es-tando tambem presentes vários com-missariós, commandante e ajudanteda guarda nocturna.

Suppõe-se ter sido causa do incen-dio o facto de ser o fumo tirado dotorrador 6 exposto ainda quente emgrandes gavetões para esfriar.

Gomo não haja bastante calma nosânimos de parto da população da ci-dade do Nova Friburgo, em virtudede. campanha ali tramada contra osmissionários protestantes america»nos que ali se acha, entendeu odr. Nascimento S:lvu, que para ahseguiu há dias com grando força po-licial, ali manter-se nté que se reti-rem os mesmos missionários amea-çados.

Estão á frente deste movimento deintolerância ede desrespeito aos principios liberaes da nossa Constituiçãoe leis, o supplente de delegado cmexercicio naquella cidade, GuilhermeBacker e o vigário da freguezia.

Eis o boletim que ali foi pregado hadias e espalhado em avulsos :

Ao povo—-Contra á força não ha rc-sistencia. Nao podemos expor as nos-ses vidas ás bayotíelas eó-. balas daforça militar que os baptistas ameri-canos, por intermédio do ministro desua nação, obtiveram do nosso gover*no para poderem pn gar na praça pu-blica desta cidade civilizada o emiucn-temente catholica.

O nosso protesto, portanto,, do-111 tedesta prepotência, deve ser a ausen-cia absoluta de. todos os cidadãos esuas familias no lugar onde esses se-ctariòs forem duro seu espectacuio.

Para que não compareça pessoa ai

a^3B*"EPAs vendas da hontem foram do 7.000

saccaa nas bases do G$2"0 a 5\400 tendoii bolsa do Nova York fechado oom 5pontos de alia nas opções e eom 1/16 dealta no disponível.

0 mercado abriu hoje com cjuanüdndo re-guiar de café á venda o os cemmissnriosmostraram-se muito firmes, tendo sido collo-cado quasi todos os lotes facilmente aos pre-ços der>;52OOc5$50O.

CotaçõesAMnn. Kunop.

Typo 6—5S900 a 5S900> 7—5S200 a 5JJ500a 8—4S900 a 5S100» 9—18500 a 4S70O

!Sn tradas:Di« 1: saccas

E.dii Perro 4.226Cabotagem fiSSMarra Dentro 8.8-18

Total 13.762Desdo o 1- do julho 5b5.582Média 8,818

Embarques:Dia 1: saccas

E. Unidos 2.955Europa (3:251Cabo", 100Prciflco 860Cabotag-em,

Total 10.166Desde o dia 1* ,....,.Existência 381.922

San top :Dia! saccas

Entradas 80758Desde o 1- de julho 2.-139.833Existência 1.386.893Média —Saidas 4.055

Pivço :Typo 7, 3S500 por 10 kilos.

W1I3>^ Í£$-0>$YÍAÃ-*ANIM1VER3ARIQ9Fazem annos hoje :A senhorita Georgina Mendes dos Santos;

a sra. d. Isolina Modesta dos SantosPinto;

a sra. d. Ignacia de Sou/.a llobollo ;a sra. d. Rroserpiria Iíéffúyi de Macedo ;o sr. Frederico von Doelliug-er ,o dr. Carlos Cosia io tenente Estevão Cypri-mo Alves ;o sr. J<"'Si; Marques ela Cunha ;

—Completahoje mais um natal o meninoHomero Moss Borges da Fonseca, alumnodo Collegio Militar.

RS-as-ia Pe.pe.3ffaela ( ai

SPORTCltjii Athletico Carioca

Dominço ultimo, realizai! na sua pista, es*to valente club a sua 2* corrida anniversaria,afim do disputai' mais uma prova, para con-quista dos g-ran-.ies prêmios.

¦ A tarde estava um tanto triste o com otempo ameaçador, mas nem assim a fina so-cledade. carioca deixou de so fazer representarpor gentis senhoritas e distinetas senhoras,que encheram as confortáveis archibanca-das, correspondendo aos esforços empi«eg*a«dos pelo sr. Manoel Moura, presidente doclub.

Abrilhantou a festa uma banda de musicado Exorcito.

Eis o resultado da corrida anniversaria :1* pareô.—Albino de Sá Carneiro.—100 me-

tros. — Pedestres. — Medalhas de prata obronze:

Avon.l-.Scarpia, 2-.Tempo, -18".Grande prêmio, 2* pareô — Álvaro Marinho

—10.000 metros — Bicyclette — Medalhas doouro, prata e bronze.

Blick, l'«.Gragbalà, 2*.Paiz, 3 .Tempo, 13* 18".3* pareô — Arnulpho Oliveira—200 metros

—Pedestres.—(Handicap de 20 metros)—Me-dallias do prata e bronze.

Açor, 1-.Aüil-ta, 2*..Tampo, 60".Grande Prêmio—t* pareô —Club Athletico

Carioca—5.C0C metros. — Bicyclefo — Meda-lhas de onro artísticas, prata e bronze.

Passarinho, Ir,Albion, 2'.Athletico, 3-.Tempo, 0' -Í2".5* pareô — Jorgo Pereira da Castro — SOO

metros — Pedestre — Medalhas de prata ebronze.

Scarpia, P.Multicolor, 2\Tompo, 1' 32".Parco de meninos, objectos de arte.6* paroo — Capitão João Ignacio — 3.030

motros — Bicyclette — Medalhas de prata cbronze.

Athlelr., 1;.Açor, 2\Tompo, i 52 .Grande prêmio—7* paroo — Eduardo Bar-

bosa de Almeida — 60U metros —Pedestre—Medalhas de ouro, prata e bronze.

Tico-tico, 1".Ci-lá, 2«.França, 3'.Tempo, 1' in".8' paroo — Vinte e Um de Agosto — Home-

nagem a José Machado Mendes Junior —8.000 metros, bicyclette, medalhas de ouro,prata-o bronze.

Passarinho, 1\Albion, 2*.França, 3-.Tempo, 10.30".Pareô do meninas — Objectos de arte.Grande Prêmio— 9- paroo — Antônio'Lúcio

do Aranjo— 000 metros, pedestre, medalhasdo ouro artísticas, prata o bronze.

Passarinho, 1*.Trocadilho, 2-.Democrático II, 3*.Tempo, 1,57".10 pareô — Senhorita Carneiro Barbosa do

Almeida — 5.OOO metros, bicyclette, meda-lhas de prata e bronze.

Athletico, 1\Napoleão, 2-.Tempo, 7,3«5".O paroo de meninas, teve por vencedoras

as pequernichas Iracema Neivii, em 1- o Car-men Neiva, em 2«; estarecebou como prêmio,um pequeno piano e aquolla, umn boneca. Node meninos, venceram : em 1* o menor Ma-•cimoMavinho e cm 2-, Itnymundo Oscar daFonseca, que recebeu como prêmio uma cs-pinsrarda. Aquelle teve um velocípede.

A' noito, cerca de 9 horas, na sedo da di-réctoria do club, tovo logar a distribuição[Aopremios aos vencedores, polo presidente querecebeu dos sèüa collegas do directoria, umarica "corboille". como resultado ,dos sjsils in-cansaveis serviços, agradecendo estepenho-rado.

Em seguida deu-se começo á "soirée" emregosijn ao 4* anniversario do club, sondodeslumbrante a ornamentação do salão. '

A's 2 horas da manhã,íoi sorvida a enrc.i docem convidados que ali se achavam, umalauta mesa do docose reconfortativo cheo-late. no salão do '-buiret", fartamente prepa-rado.

A's5 horas retiraam-se o grandiimundo fo-minino e o nosso ropr-sonlanle, que. bastan-te reconhecido, agradece ao sr. Moura, pro-sidente do club, o seu gentil convite, fazendovolos poi:i prosperidade do mosmo.

E.n suflYapio da alma de d. MariaEmilia Ferraz Pereira da Cunliíi. foicelebrada boje, íis 0 1'2 liorasmissa de sétimo diu, ria egreja de SãoFrancisco de Paula.

O acto religioso foi ofíiciado no altarfòóepèlò reverendo conego Pelinca,afcòíytadò pelo sacristão CyprianoCorrêa.

Ao piedoso acto assistiram, além dafamilia da finada, mais os srs. :

Alberto Pereira Braga e familia,Joaquim José de Oliveira Alves. Olde-mar Murlinlv, madame Jo-**é Mnrti-nho 9 Iliba, Francisco de Ccirvallio,Manoel Pacheco Leão, desémbiirgádor J. J. Palma, Henrique BritoCunho, dr. Álvaro 'Caminha, d. Anuade Mendonça Dias, Antonio MendesOctavio Moreira, Antônio Borges, Dr «Baràeraltii.-.oPedro Jatahy, Castro Lima, J.Vianna, t Rosário D-J.

24358 16:0003000Aos srs. João Baptista Roggerio euanos Santos, residentes na capital

do b. Puulo, foi pago pelos agentes daLoteria da Capital Federal, o bilheten. S-ÍÍJ58 premiado em 11 de junhocom IG.OOO.ÇOOO.

Peitoral de Cambará,«Attesto que tenho empregado emminha clinica, nas moléstias do appa-relho respiratório, sempre com ppfl-veito, o Peitoral do Cambara' do

Visconde de SOUZA SOARES.—Dr»Domingos Alocs Requião.» (Rio Gran-dedo Sul.)

Pag-anienlo de 50:000^000Os srs. J. Sarmento & C, agentes

da Loteria Federal no Pará, pagaramo bilhete n. 18385 premiado com50:000.*-000, em 2 de maiopissado.

próximo

aOO:OOOSOOOPOE *?$QOO

Sabbado, 5 de setembro, será ex-trahida a Loteria Federal; prêmiomaior 200:000$, custando o bilhete in-teiro somente 7J900. Todos devomhabilitar-se nesta importantíssima lo-teria. «sãa

Sorte grande na CapitalPelos srs. Nazareth & C, agentes

das Loterias Federaes, nesta capital;foi pago ao sr. Luiz dos Santos Porto,o bilhete n. 37202 premiado em 11 dejulho com 10:000^000.

Avisos marítimos

COXEIO INDICADORDr. Bfoves da Rocha, espocialistn de mo-

lestias dos olhos o ouvidos. Avenida Central90—Completa lustallaçtío electrica para otratamento por moio dos agonies phisicos.

Dr. Milc!ade«s de Sá Pt-aira, advo;.Rosário, üo

ado

"Ouvidos,operações—n. 159, do I

nariz, garganta, vias)r. Pèokolt, rua' da3 -1.

Bandeira, advogado,

M. BUARQUEJ& C.

LINHA DO NORTESaidas aos sabbados „,,'*;

0 PAQUETK

Sairá sabbado, 5 do corrente, as 10 horas,da manhã, para Victoria, Bahia, Macoió, Per-nambnco, Cabedello, Natal, Ceará, Mara-nhão, Pará, Óbidos, ltacoatiara e Manios.

LINHA DO RIO DA PRATASaidas aos sabbados alterna»

dauienteO PAQUIÍTE

SATURNOSairá sabbado, 5 do corrente, ao meio

dia, para Santos, Paranairtiâ, Antôniona, S. 1'rauclBco, Itajahy, Florlanopoli»,Kio Grande, Tffontevidáo a Buenoa Áixea.

LINHA RÁPIDA DO NORTEO magnífico paquete

P $R ÁSairá na qiiinta-ieir-i, IO1I0 corrénte.ás'4horas ria tm-de, iiara*Bahia,MCacel6, Pernam-buco,Ceará, Maranhão, íara e Manáos.

LINHA DO RIO GRANDESaidas lo^fas us quintas-feiras

O PAQUETE ,'';' ¦-.¦¦.<¦'¦

., iSiRiQlçt;Sairá na ii uinta-feira,10 do con«ente,ao*meio;

dia, iiara Santos, Paranaguá, Florianópolisc Hio Grande, r

Recebe passageiros para Laffuna*, PeloJ»tas e Porto Alegre. .. •"*

UNHA DE NOVA YORKServiço de passageiros

O PAQUETE

SERGIPESaii-i no dia 30 do corrente, ús _ horas datarde, pnra Victoria, Bahia, Maceió, Ee-cifo, Cabedello, Ce.iríí, MarauliSo, Bará

Barbados o Wova York. * '

Lir.HADES3. CATHARINA ~\IO PAQUETE ?

¥I€T? Sairá 110 dia 5,'do corrente, para San-toa, Cananén, Ig*uape. ParanngTiá. Antonl-na.saorranclsco.ltftjahy, e Plòriauopolis;

Recebe passageiros e cargas,Carg-as pelo Uapiche do Sul.

Agencia do Lloyd Brazileiro '-¦-,

AYEH1DA CENTRAL 6

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O SÉCULO—Quarta feira, 2 rie Setembro de 1908

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Ho n p «"ifc^ u A lServiço combinado das companhias:

Hamburg-SudamerlkanlschBDampffsctilffarhrt8^esBlschafl[

Hamburg^Amerika-LluieSorvifio para America do Sul

Serviço -rápido de passageiros entro a Europa, Brozll, Hlo da• Prata e vice-versa

|Çar© coqueiO LUXUOSO 1? RÁPIDO PAQUETE

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Passagem em 3- classe para Lisboa 38$8 para yip 03<O embarque dos Senhores passageiros com suas bagagens terá logar no

cáes dos Mineiros, ao meio dia. ,O LUXUOSO E RÁPIDO PAQUETE

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kotefiafe da Capital pe<deí?&iEs r-wjc-tf•:.*->> (SHíárSíU**'»*»*." «• ÉJísiéalIaaij^o »5« jçovernod» tUniiâk»

•EJSLWl&AmGQÕ&S 333^ AGOSTO

Segunflas-feíras. . - ÍÍé=ÒO'QS W" 800 reisterças-feiras S6=000$ l$60l) »Quartas-feiras Í©:OOQ$ 1$«0« »(íuintas-feiras SOsOOGffi 18600 »Séxtas-fèiras 10=000$ l$«0tt »SiiltliadOB ........ 60=000* 88200 t

SABBADO, 5 DE SETEMBRO1S7 -3-

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Deposito geral: drogaria Pacheco, rua áos Andradas ú. 59KLIO OJB JANEIRO

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roscAomTurtà^gS ™ ^ dos Mineiros, ao meio-

dia.' Para passagens e mais informações, com os agentes

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Vendem-se os prédios seguin-tes:

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0:000$, uma dita, pioxiono de Uscadura, 22!*Í90, frucleiras, etc.

0:000jj, boa chacara em BòmiSufccesso, casa regular, rendo Cg a líjuuudiários.

80:000$, uma grande cas> e chaçai acom todas as comniodidodes para fa-milia de tratamento, ern Botafogo.

20:000$, dois ditos á i ua b' opoldo,Andarahy.

10:000g, dois ditos em Boíalogo.30:000$,um dito nns üaiâi.ijoira!--,

dando de renda mensal 1:1D0$U0U.20:000$, boH casa decmisl u.cyãp so

lida, dando boa renda, ua rua do Livrnmento (Suúde).

AS

F03VC-A.I3A.Sos imjjuentos e sabões iaiéiltcinues que são velhas e anuchronicas formulas que uão«stfio mais á altura dos temposmodernos?, além de serem comoòstiís de gorduras runvosas epotassa irritante e cáustica!

TJSAB

s do Br. Eduardo FrançaABOPTADA NA BünOPA

kS A MU HOSinT.U. bl! M.UC1MUUonieiiio som gordura'm^ Ciglb,"enra ãaícáj: tlns moles-

PRI'CÒ C««ífra<-ias ll:l l)e"ut foíida6'j3S:«5j ,4*%^»8,11l,i8'ensi frieiras, suor^«51 *W oos pés, assi.iiiuras,

r, „ tnâuohs!,tiOepositaiioB no Brasil 8 K brotoõjâs,,Sos OURI v| iu %

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J>0<* , ^„„ ^ n»itnvil tio Ansico Pelotüitse tem ciwada raiSSsõcs deoroso espcciüco dos pulmões, e^J^ÍS-O PELO'1'EXSE.pessoas qi»e!he devem ^gg^§|^o^?^

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ISrA^tittx a>o SÉCULO

fHctmanksfa hoje•v.. |POR

.'ll.' PAUL JUIVK1A.Quem querque tu sejas, eis ahi teu amo\...

PBIMBIEA PARTE

funcçOes esmagadoras, ella imaginou jconceder-lhe quando muito a refei-ção da noite, visto que os ajustes;conpluidos por rprpe, putuaraia coma mocinha não comportavam paraesta senão o almoço ao meio-dia.

Franciçoa tinha af-oeUndo sem pro-testar, não só porqüâ p ^ ^ ^que preocòüpár-se do alimento quo-tidiano coiistíiuia um allivio para a

VIIIRLLA, A|SÓF...

Era, para essa cet>tura frágil, o

regimen doa moderiOB tr balhos

forçados que tant-soLte^ soflrem

aflm de obter o direito de viver, na

erande cidade de horrível luta. Hu-

milde heroina de um desses innu-

meraveis dramas mudos que ali se

desenrolam constantemente, Fra.-

cisca era opprimida em extremo por

GISELLE DE KOYANSe cada vez se achava mais desarma-da para sustentar o combate contrasi própria e contra os outros.

Esse combate, já o dissómos,aliás inevitável para qualquer almaem uma hora do teu destino, apre-sentava-se-!he nas condições maisdes avoraveh

Marc Mirande, que vinham varias ve- um pouco altiva e protectora quandozes por gômwa, jantar na rua das não era ternamente zombeteira, mas

Estes dois homens não tinham,porém, nada dos tradicionaeslambe-pratos que vivem da hospitalidadealgo desordenada desse gênero del^r improvisado. Uma amizade de in-fancia, mantida nas cordiaes tradi-çõüs meridionaes de existência quasi

causa daquella singular vergonha de Clara. Isso era tudo.

Como Claça não tivesse podido,sem jr.isão, dexar de i.u-'mentar,di um molo c u k uto, o tratamento

^X3"d~;Ss:i,Stoç,f,U.lompre,aa, ^ Mnl. .antas

mal entendida quo nos incita muitas

vezes a subscrever ás crimbiuaçOesmais desagradáveis.

A mocinha uão devia tardar a ar-repender-se de uma arinuencia ex-

torquida á sua timidez, e cujas con-

seqüências a levaram a uma rude

provação.Com effeito, essa refeição da noi-

te que ella julgava repartir com Ck-ra somente, collocou-a em freqüentecontracto com Romain L-ibassòre e

seus amigos, Maurice Armugnac e

Era bastante para que Franciscativesse enormemente que soffrerdesse estado de coisas, era demasia-do para que ella jamais tornasse a

achar a sua paz.quò vo&ra.,,Pois es^as refeições nociurn«s a

àuppíiciãvam e ao mesmo tempo a

encantavam. Ella as detestava, porcausa do intolerável incommodo quelhe causavam, e estava ligada a ellas

como a uma delicia amarga...Como era de prever, Maurice A.r-

magnac fazU-lhe corte; uma corte

tanto mais impressionante para essamoça imbuida de todas as ignoran-cias, e prompta mais que qualqueroutra, em razão do seu isolamento eda sua fraqueza, a soffrer a suprema-cia do homem.

Esse rapngãò mui altivo e doce-mente escafniçadoi; a subjugava aum ponto iuexpritnivel. Em presençadelle, ella mostrava-se fraca ; fórado sortilegio dò seu ollwr radiante,ella já tião era seha i um corpo nemalma. Quando cUa deixava úco ver,

sú abpirava a e.tai- de ncivu com

elle...Tendo-" ávistadp-, um dia, rodan-

doem voltt daquella casa do cáesd'Anjou on íe f-lta. viera refugiur-se

quando chegár.i ii Pa.iiz o sobre_ a

qual velava a solicitude de mine.Pin-chird, •-11' linha-?e deitado, (leso-

rientada por uma perturbação exqui-.

sitie hab [ousara sair, mas, desde

esse momento, imaginava encon-tral-o em toda parte. A honrada por-teira não se enganava: Franciscaera coin effeito o ente possuido deuma imagem que a effervesceiicia doespirito e do coração espera semprever encarnar-se...

Qiiando se recolhia ao seu quarti-nho, no fim daquellas noites em queella fora o destroço abandonado áonda das impressões mais contradi-ctorias, e tambem móis obscuras,

pois não descòrnia claramente coisaalguma do que se passava no seu in-terior, uma fadiga mortal e um pro-digioso ênervamentÓ a atiravam sobreo leito, presa de crises de lagrimas

que, segundo os dia;-;, as conversa-

ções que ouvira, o maior ou menornumero de atteriçOes de Maurice,tomavam as proporções de accessosde desespero.

Ella já não sabia o qno era; per-o-untaya a si própria o que estava ia-zendo, para onde ia, o que adviria

daquella affeição tyrahniça que a en-tregava, de mãos e pés atados, po-bre creafuririha impotente a salvar-ise de si própria e do outro adorada-,a tantos soffrimenios desconhecidose soluçava de angustia.

Ora, dizia comsigo que devia l'ii,yir,mendigar o seu pão antes do quecair sob o incompieheusivel dominiodesse homem que a subjugava coraum volver d'olhos ; Ora, na sna pei>sistente innocencia, ella sonl)-<ivacom êxtase que elle poderia ser seuamigo...

Um amigo muito amável, terãocomo uni verdadeiro irmão, e fortetambem, na robusta èspa'duado qualseria divino repousar' a sua cabeçaíaligada... Ella sonhava que corabraços sólidos que a estreitariamcastamente, com o largo peito ondeseu busto delicado se apoiaria emum transporte de quiefy.de, com obeijo inr-ífiV-1 que sellaria a ternuraignorada da intelligeneia de ambos...

(Continua)