1

DIÁRIO DO PROFESSOR (21 E 23 DE OUTUBRO)

Esta segunda semana de estágio permitiu-me uma

observação mais completa, pois pude observar mais momentos do

que aqueles que tinha observado na semana anterior.

A rotina da turma pouco ou nada mudou em relação à

semana anterior. Os alunos quando chegaram à sala discutiram

o Plano do Dia , ocuparam-se das suas tarefas e em seguida

apresentaram as suas produções no Ler, Mostrar e Contar . Esta

actividade permite aos alunos desenvolverem um espírito crítico

em relação aos seus trabalhos, assim como hábitos de partilha de

informação a grandes grupos.

Em seguida os alunos fizeram uma ficha de trabalho de

Língua Portuguesa . Esta continha o texto trabalhado na aula

anterior. Resolvida a ficha, os alunos colaram o texto no seu

caderno e fizeram a respectiva ilustração. Pude notar que esta é

uma prática habitual, pois através da ilustração podemos ver o

que é que aquele texto diz a cada aluno, isto para além de

promover a imaginação de cada um.

Na Matemática Colectiva resolveram duas situações

problemáticas. Para as resolverem tinham que ordenar as frases,

pois estas encontravam-se estavam desordenadas. Achei esta

ideia extremamente curiosa, pois para além de estarem a

trabalhar a matemática, também estavam a trabalhar o

2

português. Mais uma vez, o modo de resolução dos exercícios foi

deixado ao critério dos alunos, estes puderam usar a técnica

mais conveniente.

Na parte da tarde pude assistir pela primeira vez ao Tempo

de Estudo Autónomo , assim como participar. Neste momento os

alunos trabalham sozinhos, ou a pares, de acordo com o seu PIT.

No PIT estão as actividades que os alunos se comprometeram a

desenvolver assim como algumas sugestões da professora.

Na sexta-feira assisti ao Conselho de Cooperação . Neste Conselho

discutiram se as tarefas foram bem executadas, e leram o Diário de

Turma. O Diário divide-se em quatro partes: Gostei ; Não Gostei ;

Fizemos e Propostas . O Conselho de Cooperação é importante, pois

promove uma reflexão cooperada com o intuito de identificar as

fontes de conflito, explicar as intenções dos actos, detectar as

consequências e experimentar colocar-se na perspectiva do outro.

Esta é uma forma de decidir em recuperar, reconstruir,

compensar ou até mesmo construir novas normas.