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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL DMPF-e Nº 62/2016 Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Procurador-Geral da República ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO Vice-Procuradora-Geral da República LAURO PINTO CARDOSO NETO Secretário-Geral DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br SUMÁRIO Página Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão................................... 1 1ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 4 3ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 5 5ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 7 Procuradoria Regional da República da 3ª Região ........................... 10 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ........................... 21 Procuradoria da República no Estado do Amapá ............................. 22 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 23 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 25 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 41 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 83 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 84 Procuradoria da República no Estado de Goiás ............................... 84 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 88 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 89 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 92 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 94 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 99 Procuradoria da República no Estado do Paraíba........................... 102 Procuradoria da República no Estado do Paraná............................ 106 Procuradoria da República no Estado do Piauí .............................. 115 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro................ 118 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ..... 123 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ......... 123 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ....................... 125 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina................ 128 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ....................... 130 Procuradoria da República no Estado de Sergipe........................... 172 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ....................... 174 Expediente ..................................................................................... 175 PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 87780| PORTARIA Nº 10, DE 4 DE ABRIL DE 2016 O PROCURADOR FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas atribuições decorrentes do art. 11 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, relacionadas à defesa dos direitos constitucionais do cidadão, resolve: 1º) Alterar a composição do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na Procuradoria Regional da República da 2ª Região (NAOP-PFDC-PRR/2ª Região), Portaria nº 03/2015-PFDC/MPF, publicada no Boletim de Serviço do MPF da 2ª quinzena de fevereiro de 2015, da seguinte forma: a) excluir, a pedido, a procuradora regional da República Maria Helena de Carvalho Nogueira de Paula; b) alterar a condição da procuradora regional da República Marcia Morgado Miranda de suplente para titular e coordenadora, a partir de 21 de março de 2016; c) incluir os procuradores regionais da República Newton Penna e Carlos Alberto Gomes de Aguiar como suplentes. 2º) A composição do Núcleo fica assim definida: Membros titulares Marcia Morgado Miranda (coordenadora) Rogério José Bento Soares do Nascimento Silvana Batini César Góes Membros suplentes Paulo Fernando Corrêa (coordenador substituto) Newton Penna Carlos Alberto Gomes de Aguiar 3º) O mandato dos novos integrantes (item c) será contado a partir da publicação desta portaria; o dos demais (observando-se o item b) segue o da Portaria 03/2015-PFDC/MPF, de 24/2/2015. 4º) Publique-se. AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

CADERNO EXTRAJUDICIAL

DMPF-e Nº 62/2016

Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Procurador-Geral da República

ELA WIECKO VOLKMER DE CASTILHO

Vice-Procuradora-Geral da República

LAURO PINTO CARDOSO NETO Secretário-Geral

DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO

SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF

Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br

SUMÁRIO

Página

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão ................................... 1 1ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 4 3ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 5

5ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 7 Procuradoria Regional da República da 3ª Região ........................... 10 Procuradoria Regional da República da 5ª Região ........................... 21 Procuradoria da República no Estado do Amapá ............................. 22 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 23 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 25 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 41 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 83 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 84 Procuradoria da República no Estado de Goiás ............................... 84 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 88 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 89 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 92 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 94 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 99 Procuradoria da República no Estado do Paraíba ........................... 102 Procuradoria da República no Estado do Paraná ............................ 106 Procuradoria da República no Estado do Piauí .............................. 115 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro ................ 118 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ..... 123 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ......... 123 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ....................... 125 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina................ 128 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ....................... 130 Procuradoria da República no Estado de Sergipe ........................... 172 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ....................... 174 Expediente ..................................................................................... 175

PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 87780| PORTARIA Nº 10, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no uso de suas

atribuições decorrentes do art. 11 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, relacionadas à defesa dos direitos constitucionais do cidadão, resolve:

1º) Alterar a composição do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão na Procuradoria Regional da República da 2ª Região (NAOP-PFDC-PRR/2ª Região), Portaria nº 03/2015-PFDC/MPF, publicada no Boletim de Serviço do MPF da 2ª quinzena de fevereiro de 2015, da seguinte forma:

a) excluir, a pedido, a procuradora regional da República Maria Helena de Carvalho Nogueira de Paula; b) alterar a condição da procuradora regional da República Marcia Morgado Miranda de suplente para titular e coordenadora, a partir

de 21 de março de 2016; c) incluir os procuradores regionais da República Newton Penna e Carlos Alberto Gomes de Aguiar como suplentes. 2º) A composição do Núcleo fica assim definida: Membros titulares Marcia Morgado Miranda (coordenadora) Rogério José Bento Soares do Nascimento Silvana Batini César Góes Membros suplentes Paulo Fernando Corrêa (coordenador substituto) Newton Penna Carlos Alberto Gomes de Aguiar 3º) O mandato dos novos integrantes (item c) será contado a partir da publicação desta portaria; o dos demais (observando-se o item

b) segue o da Portaria 03/2015-PFDC/MPF, de 24/2/2015. 4º) Publique-se.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 2 ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88305|

DECISÃO Nº 217, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PRM de Teixeira de Freitas/BA 1.14.013.000100/2015-31. SAÚDE. SUPOSTA FALTA DE VAGAS EM HOSPITAL PARA PROCEDIMENTO CIRÚRGICO. DESNECESSIDADE DA CIRURGIA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado em face de representação formulada pelo Sr. Carmesito Correia de Novaes noticiando que estaria enfrentando problemas graves de saúde e que, por isso, necessitaria de procedimento cirúrgico cardiológico e não haveria vagas no Hospital Municipal de Teixeira de Freitas/BA.

2. Após o regular trâmite do feito, a ilustre Procuradora da República, Marcela Régis Fonseca, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após colheita de informações, o médico que vem atendendo o representante informou que o mesmo não tem indicação para cirurgia no momento, sendo proposto tratamento clínico-farmacológico.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88313| DECISÃO Nº 218, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PRM de Teixeira de Freitas/BA 1.14.013.000118/2015-32. OBRAS JURÍDICAS DE CONTEÚDO SUPOSTAMENTE HOMOFÓBICO E SEXISTA. INEXISTÊNCIA DOS LIVROS NOS ACERVOS BIBLIOGRÁFICOS. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado em face de notícia denunciando a existência de obras jurídicas com conteúdo homofóbico, preconceituoso, discriminatório e sexista de autoria de Luciano Dalvi e Fernando Dalvi.

2. Após o regular trâmite do feito, a ilustre Procuradora da República, Marcela Régis Fonseca, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após consulta às instituições de ensino superior da circunscrição territorial da PRM de Teixeira de Freitas/BA, foi informado que nenhuma das obras desses autores consta na relação de livros de seus acervos bibliográficos.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88316| DECISÃO Nº 219, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PRM de Teixeira de Freitas/BA 1.14.013.000111/2015-11. PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA. INCONSISTÊNCIAS DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS PELA REPRESENTANTE COM O CADASTRO DO PROGRAMA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado em face de representação formulada pela Sra. Edileuza São Leão noticiando que, apesar de informada que teria sido contemplada no Programa Minha Casa Minha Vida, ainda não teria recebido a unidade habitacional.

2. Após o regular trâmite do feito, a ilustre Procuradora da República, Marcela Régis Fonseca, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após verificação de elementos probatórios oferecidos pela Secretaria Municipal de Habitação de Teixeira de Freitas/BA, foi verificado que o cadastro da representante teria sido rejeitado por inconsistências das informações prestadas pela própria requerente, não tendo o MPF atribuição para atuar na causa.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88322| DECISÃO Nº 220, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PRM de Teixeira de Freitas/BA 1.14.013.000062/2015-16. EDUCAÇÃO. SISTEMA DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. SUPOSTOS PROBLEMAS NOS ADITAMENTOS DE CONTRATO. FALHAS NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado para averiguar possíveis irregularidades ocorrentes no Sistema de Financiamento Estudantil – FIES, administrado pelo FNDE, no que tange ao procedimento eletrônico de aditamento de contratos.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 3

2. Após o regular trâmite do feito, a ilustre Procuradora da República, Marcela Régis Fonseca, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, da análise dos elementos informativos, depreende-se não haver irregularidade que enseja a atribuição investigatória do MPF, uma vez que o caso deduzido cinge-se à relação privada mantida entre a representante e a instituição de ensino superior e não problemas ocorridos no SisFies.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88327| DECISÃO Nº 221, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PRM de Teixeira de Freitas/BA 1.14.013.000112/2015-65. EDUCAÇÃO. SISTEMA DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL. IMPEDIMENTO PARA EFETUAR A MATRÍCULA. SITUAÇÃO REGULARIZADA. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado em face de representação do estudante Rodrigo Viana Silva, o qual relata que é beneficiário do Fundo de Financiamento Estudantil – FIES e que a instituição de ensino apresentou impedimento a que o aluno efetuasse sua matrícula em razão de pendências no repasse de verbas do financiamento.

2. Após o regular trâmite do feito, a ilustre Procuradora da República, Marcela Régis Fonseca, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, conforme certidão acostada, verifica-se que a situação particular do estudante foi resolvida, possibilitando-lhe a realização regular da matrícula.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88341| DECISÃO Nº 222, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: IC MPF/PR/BA 1.14.000.000516/2015-06. SAÚDE. FALTA DE MEDICAÇÃO ESPECÍFICA EM REDE PÚBLICA. SITUAÇÃO REGULARIZADA. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de inquérito civil instaurado a partir de representação noticiando eventual negativa do fornecimento do medicamento Cabergolina 0,5mg pelo Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Domênico D'Andrea Neto, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após análise dos dados acostados, foi verificado que o estoque e distribuição do medicamento mencionado encontra-se regularizada.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88355| DECISÃO Nº 223, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: ICP MPF/PRM em Guanambi/BA 1.14.009.000091/2012-02. FORNECIMENTO DE ENERGIA SOLAR. INSTALAÇÃO DE PLACAS DE CAPTAÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM NÚMERO E CONDIÇÃO DE FUNCIONAMENTO INSUFICIENTE PARA TODA A COMUNIDADE. IMPOSSIBILIDADE DO MPF SUBSTITUIR O JUÍZO DO ADMINISTRADOR PÚBLICO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de inquérito civil instaurado a partir de representação formulada pelo Sr. José Ferreira Luz relatando possíveis vícios na prestação de serviço de fornecimento de energia por parte da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia – COELBA, tendo em vista a instalação de placas de captação de energia solar em número e condição de funcionamento insuficiente para atender a demanda dos moradores da região.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Vitor Souza Cunha, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que: a) trata-se meramente de questões administrativas e que devem observar, para sua realização, critérios definidos pelos entes e órgãos da administração pública, não tendo o MPF legitimidade para substituir o juízo discricionário do administrador; b) a solicitação de adequação de rede de energia solar para a convencional está seguindo o procedimento previsto em legislação; c) restou comprovado que as placas de captação instaladas embora não atendam em sua plenitude as demandas dos moradores, asseguram parcela das necessidades básicas.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 4

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88346| DECISÃO Nº 224, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: PP MPF/PR/BA 1.14.000.002665/2015-00. CONCURSO PÚBLICO. CONDIÇÕES ESPECIAIS. AUSÊNCIA DE CONVOCAÇÃO PARA A SEGUNDA ETAPA DO CERTAME. REPRESENTANTE QUE NÃO LOGROU ÊXITO NA PRIMEIRA FASE. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de procedimento preparatório instaurado a partir de representação formulada pelo Sr. Roberto Teixeira dos Santos relatando possíveis irregularidades quanto ao trâmite do Concurso para preenchimento de vagas de nível intermediário de Agente Administrativo do Plano Especial de Cargos do Departamento da Polícia Federal mediante condições especiais estabelecidas em Edital, noticiando que teria sido aprovado na prova objetiva mas não teria sido listado para a realização da segunda etapa do certame.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Leandro Bastos Nunes, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após ofício da Fundação Professor Carlos Augusto Bittencourt – Funcab, empresa responsável pela realização do concurso público, para ser aprovado para a segunda etapa seria necessário que o participante lograsse êxito na prova objetiva, bem como ser classificado entre os 106 (cento e seis) primeiros candidatos, o que não foi o caso do representante, que ocupou a 6016ª posição, sendo eliminado do certame.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 88362| DECISÃO Nº 225, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Referência: IC MPF/PRM de Ipatinga/MG 1.22.010.000094/2015-70. PREVIDÊNCIA SOCIAL. REVISÃO DE APOSENTADORIA. DEMORA EXCESSIVA NA ANÁLISE DO PEDIDO. IRREGULARIDADE SANADA. HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

1. Trata-se de inquérito civil instaurado a partir de representação da qual o representante sustenta que formulou requerimento de revisão de sua aposentadoria junto ao INSS e a autarquia federal estaria demorando de forma excessiva na análise do pedido.

2. Após o regular trâmite do feito, o ilustre Procurador da República, Bruno José Silva Nunes, determinou o arquivamento dos autos sob o argumento de que, após ofício ao INSS, a autarquia informou que foi analisado o requerimento administrativo do representante, com concessão do pedido de revisão de aposentadoria.

3. Pelo exposto, não subsistindo fatos a serem alvo de diligências apuratórias por parte do MPF, mantenha-se a decisão de arquivamento.

4. Homologação do arquivamento.

AURÉLIO VIRGÍLIO VEIGA RIOS Procurador Federal dos Direitos do Cidadão

1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

##ÚNICO: | EXTRA-CCR1 - 87818| PORTARIA Nº 4, DE 28 DE MARÇO DE 2016

Cria a Relatoria Especial de Monitoramento do SISCAN, em razão da pertinência temática definida por meio da Resolução CSMPF Nº 148, de 1º de abril de 2014, e designa seus membros.

A 1ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício das atribuições que lhes são conferidas no artigo 62, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e considerando as deliberações tomadas na 4ª Sessão Ordinária de Coordenação, de 20 de novembro de 2015, e na Reunião de Planejamento das Ações de Coordenação para o ano de 2016,

RESOLVE: Art. 1º São membros participantes de Relatorias Especiais procurador(es) (as) responsáveis por estudar uma temática afeta à 1ª CCR,

a quem, além dos trabalhos relacionados ao objetivo de cada Relatoria, a 1ª CCR recorre para subsidiá-la e representá-la em reuniões relacionadas ao assunto especificado.

Paragrafo único. A Relatoria Especial deverá, obrigatoriamente, prestar contas por meio de relatório anual. Art. 2º Instituir a Relatoria Especial de Monitoramento do Sistema Informação do Câncer (SISCAN), com o objetivo de avaliar as

questões atinentes à transparência, à implementação do sistema e ao cumprimento da legislação.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 5

Paragrafo único. A titularidade da Relatoria será exercida pelo Procurador Regional da República da 4ª Região Waldir Alves e a suplência da Relatoria será exercida pela Procuradora da República em Campina Grande/PB Acácia Soares Peixoto Suassuna.

Art. 3º A participação do(a)s Procuradore(a)s nas reuniões relacionadas aos temas será realizada, sempre que possível, da forma menos onerosa ao Ministério Público Federal, utilizando-se de recursos tecnológicos como videoconferências, dentre outros.

Art. 4º Os membros titulares poderão ser substituídos nas suas ausências por suplentes oportunamente designado(a)s. Art. 5º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições contrárias.

ELA WIECKO V. DE CASTILHO Subprocuradora-Geral da República

Coordenadora da 1ª CCR/MPF

3ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

##ÚNICO: | EXTRA-CCR3 - 86574| ATA DA 1ª SESSÃO DE COORDENAÇÃO

Reunião 1ª Sessão Ordinária de Coordenação da 3ª CCR

Local da Reunião Sala de Reuniões da 3ª CCR Data 10/03/2016 Hora 17h

Presenças José Elaeres Marques Teixeira – Coordenador da 3ª CCR Roberto Luís Oppermann Thomé – Membro Titular da 3ª CCR Irla Lopes – Assessora-Chefe de Coordenação Rômulo de Souza – Assessor-Chefe Administrativo Joceli Silva

I – Atividades de Coordenação 1.1 Relatório das atividades de Coordenação. Deliberação: O colegiado tomou ciência das atividades de coordenação desempenhadas pela 3ª Câmara até o dia 03/03/2016. 1.2. Proposta de alteração da Instrução Normativa nº 01/3ª CCR/MPF, de 11 de novembro de 2013, que estabelece diretrizes gerais em relação aos grupos de trabalho da 3ª CCR. Deliberação: O Colegiado aprovou a proposta da Instrução Normativa nº 02/3ª CCR/MPF, com sugestão de alteração do caput do art. 5º que passará a ter a seguinte redação: “A escolha dos membros para a composição do grupo será feita mediante consulta, preferencialmente por edital, observando sempre que possível a diversidade regional”. Em mesa, foi apresentada a proposta de alteração da Instrução de Serviço nº 01/3ª CCR/MPF. Deliberação: O colegiado aprovou a proposta apresentada na sua forma integral. Deliberou, ainda, pela divulgação aos membros dos Grupos de Trabalho e aos demais membros do MPF por meio da rede interna. 1.3. Informação nº 15/2016/AC/3CCR, referente aos procedimentos administrativos instaurados e arquivados no âmbito dos Grupos de Trabalho nos meses de janeiro e fevereiro/2016. Deliberação: O Colegiado tomou ciência da relação apresentada. 1.4. Identidade visual da 3ª CCR. Apresentação pela SECOM. Deliberação: O colegiado aprovou a nova identidade visual da 3ª Câmara. 1.5. Novo boletim da 3ª CCR e clipping dos eixos temáticos. Observação: o periódico está alinhado ao novo planejamento estratégico da 3ª CCR e aos resultados da pesquisa de opinião realizada no primeiro semestre de 2015 sobre os boletins da Câmara. Deliberação: O Colegiado tomou ciência do novo Boletim da 3ª CCR e do clipping dos eixos temáticos. 1.6. Enunciados. Divulgação na intranet da 3ª CCR. Deliberação: O Colegiado autorizou a divulgação dos Enunciados antes da publicação da Ata da Sessão de Revisão. 1.7. Memorando-Circular n. 02/2016/CMPF (PGR-00058389/2016). Inspeção da Corregedoria Nacional do CNMP. Deliberação: O Colegiado deliberou que a Câmara deverá preencher um formulário para cada membro do Colegiado e encaminhar o documento para revisão do respectivo membro. II – Assuntos diversos 2.1. Despacho n.002/2016/SE (PGR – 00006822/2016). Designação para percepção de gratificação de perícia. Deliberação: O Colegiado, à unanimidade, referendou as designações para percepção de Gratificação de Perícia autorizadas pela Drª Maria Hilda Marsiaj Pinto, Membro Suplente da 3ª CCR, no mês de dezembro de 2015.

GRATIFICAÇÃO DE PERÍCIA

NOME DO SERVIDOR MATRÍCULA NÚMERO DO PROCESSO OU DESCRIÇÃO DA PERÍCIA

MÊS DE DESIGNAÇÃO DA PERÍCIA

Alexandre John 18133 1.29.017.000003/2013-13 12/2015

Wanda Suzane Ferreira Luz 25827 1.23.000.002247/2015-03 12/2015

Márcia Pereira Franco 17944 5079875-34.2014.4.04.7100 12/2015

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 6

Ana Quitéria Nunes Martins 20070 1.35.000.001232/2010.94 12/2015

Marcelo Santiago Guedes 26356 5064629.03.2011.4.04.7100 12/2015

Vitor Januário Oliveira 26730 0043050.08.2014.4.013400 12/2015

Danilo Ricardo Lopes B. Rocha 27316 0043050.08.2014.4.013400 12/2015

SUSPENSÃO DE PERÍCIA

NOME DO SERVIDOR MATRÍCULA NÚMERO DO PROCESSO OU DESCRIÇÃO DA PERÍCIA

MÊS DE CONCLUSÃO DA PERÍCIA

Vitor Januário Oliveira 26730 0004665.36.2015.4.03.6104 01/2016

Ana Quitéria Nunes Martins 20070 1.32.000.000781/2015-68 01/2016

Wladmir Ferreira Souza 25954 1.34.001.007860/2014-34 01/2016

Rodrigo César Bessoni e Silva 25795 1.00.000.015273/2014-15 01/2016

2.2. Despacho nº 022/2016/SE (PGR – 00044569/2016). Designação para percepção de gratificação de perícia. Deliberação: O Colegiado, à unanimidade, referendou as designações de perícia autorizadas pelo Dr. José Elaeres Marques Teixeira, Coordenador da 3ª CCR, no mês de janeiro de 2016.

GRATIFICAÇÃO DE PERÍCIA

NOME DO SERVIDOR MATRÍCULA NÚMERO DO PROCESSO OU DESCRIÇÃO DA PERÍCIA

MÊS DE DESIGNAÇÃO DA PERÍCIA

Wladmir Ferreira Souza 25954 1.34.001.005301/2015-71 01/2016

Alexandre John 18133 1.29.000.001462/2014-84 01/2016

Márcia Pereira Franco 17944 1.29.000.000919/2013-52 01/2016

Wanda Suzane Ferreira Luz 25827 1.23.000.002247/2015-03 01/2016

Danilo Ricardo Lopes B. Rocha 27316 ACP 0043950-08.2014.4.013400 01/2016

Marcelo Santiago Guedes 26356 ACP 5064629-03.2011.4.04.71.00 01/2016

Vitor Januário Oliveira 26730 ACP 0043050-08.2014.4.01.3400 01/2016

Cláudia Regina Haas Cipriano 26705 ACP 0000067-87.2014.4.02.5106 01/2016

Rodrigo César Bessoni e Silva 25795 1.34.001.007910/2012-11 01/2016

SUSPENSÃO DE PERÍCIA

NOME DO SERVIDOR MATRÍCULA NÚMERO DO PROCESSO OU DESCRIÇÃO DA PERÍCIA

MÊS DE CONCLUSÃO DA PERÍCIA

Ana Quitéria Nunes Martins 20070 1.35.000.001232/2010-94 01/2016

2.3. Despacho nº 026/2016/SE (PGR – 0051503/2016). Designação para percepção de gratificação de perícia. Deliberação: O Colegiado, à unanimidade, referendou as designações de perícia autorizadas pelo Dr. Roberto Luis Oppermann Thomé, Membro Titular da 3ª CCR, no mês de fevereiro de 2016.

GRATIFICAÇÃO DE PERÍCIA

NOME DO SERVIDOR MATRÍCULA NÚMERO DO PROCESSO OU DESCRIÇÃO DA PERÍCIA

MÊS DE DESIGNAÇÃO DA PERÍCIA

Alexandre John 18133 1.29.000.001462/2014-84 02/2016

Ana Quitéria Nunes Martins 20070 951894 02/2016

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 7

Cláudia Regina Haas Cipriano 26705 0000067-87.2014.4.02.5106 02/2016

Danilo Ricardo Lopes B. Rocha 27316 0043050-08.2014.4.01.3400 02/2016

Marcelo Santiago Guedes 26356 5064629-03.2011.4.04.7100 02/2016

Márcia Pereira Franco 17944 1.29.000.000919/2013-52 02/2016

Rodrigo César Bessoni e Silva 25795 1.34.001.007910/2012-11 02/2016

Vitor Januário Oliveira 26730 0043050-08.2014.4.01.3400 02/2016

Wanda Suzane Ferreira Luz 25827 1.23.000.002247/2015-03 02/2016

Wladmir Ferreira Souza 25954 1.34.001.005301/2015-71 02/2016 2.4. Despacho nº 006/2016/SE (PGR – 00016402/2016). Delegação das designações prévias para pagamento de gratificação de perícia à Secretaria de Apoio Pericial do MPF. Deliberação: O Colegiado deliberou que analisará a hipótese de delegação do pagamento de gratificação de perícia para a SEAP na próxima Sessão Ordinária de Coordenação.

JOSÉ ELAERES MARQUES TEIXEIRA

Subprocurador-Geral da República Coordenador da 3ª CCR

ROBERTO LUÍS OPPERMANN THOMÉ

Subprocurador-Geral da República Membro Titular da 3ª CCR

5ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

##ÚNICO: | EXTRA-CCR5 - 88461| ATA DA OCTIGENTÉSIMA OCTOGÉSIMA TERCEIRA SESSÃO ORDINÁRIA DE OUTUBRO DE 2015

Aos treze dias do mês de outubro de 2015, no Edifício-Sede da Procuradoria-Geral da República, reuniram-se os membros da 5ª

Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sessão ordinária presidida pelo Coordenador Dr. Nicolao Dino de Castro Neto. Presentes a Dra. Denise Vinci Tulio, membro titular, e a Dra. Ana Borges Coelho Santos, membro titular. O Presidente iniciou a sessão às 14h30 horas e trouxe a julgamento os expedientes em geral.

Deliberações: 1) - Termo de Cooperação Técnica celebrado entre a Procuradoria da República no Estado do Ceará e a Controladoria Regional da União do Estado do Ceará, com o objetivo de estabelecer diretrizes de cooperação referentes ao Municípios que estão inseridos na área de atribuição da Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte/CE. - A Câmara tomou do ciência do Termo de Cooperação Técnica. 2) - Ofício-Circular nº 21/2015 - GAB/PGR (PGR-0000241262/2015). Encaminha cópia do Ofício nº 127/2015/GEARE/COFIN/SUPOF/STN/MF-DF da Secretaria do Tesouro Nacional. Comunica a criação de código próprio de Guia de Recolhimento da União - GRU (13920-3), sob o título “MPF - Recuperação de Recursos - Combate à Corrupção e Proteção de Outros Direitos Difusos”, para uso do Ministério Público Federal, nos casos de recolhimentos apurados na recuperação de ativos e bens, no Brasil e no exterior, em decorrência de improbidade administrativa e de ações penais, destinadas à recomposição do erário ou à ressarcimento de danos. - A Câmara tomou ciência da criação do código de recolhimento, conforme sugerido por esta 5ª CCR e pela Secretaria de Cooperação Internacional, e deliberou por sua ampla divulgação para que seja utilizado pelo Ministério Público Federal. 3) - Ofício nº 884/2015/PRM/PSA (PRM-PSA-MG-00004321/2015). Encaminha cópia da Recomendação nº 5, de 25 de Setembro de 2015, expedida nos autos do Inquérito Civil nº 1.22.013.000077/2008-83, o qual foi instaurado com o objetivo de coibir os excessos de peso em Rodovia Federal. - A Câmara deliberou pela remessa dos documentos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão - Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. 4) - Ofício nº 823/2015 - MPF/PRM-CAICÓ (PRM-CCO-RN - 00002653/2015). Encaminha cópia da Recomendação nº 60, de 25 de agosto de 2015, expedida ao Prefeito de Caicó/RN, nos autos do Inquérito Civil nº 1.28.000.000230/2014-90, cujo objeto versa sobre o suposto recebimento indevido de valores do FUNDEB. - A Câmara tomou ciência da recomendação. 5) - Ofício nº 0542/2015/MPF/CRA/MS/YCL (PRM-CRA-MS-00002991/2015). Encaminha cópia da Recomendação nº 6, de 16 de setembro de 2015, expedida aos servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Corumbá/MS, da Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso do Sul e da Coordenadoria Estadual de Regulação Assistencial de Mato Grosso do Sul, para que providenciem o atendimento de paciente no Sistema Único de Saúde. - A Câmara deliberou pela remessa dos documentos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão - Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. 6) - Ofício nº 890/2015 - GAB1/RRB (PRM-SCR-SP-00003248/2015). Encaminha cópia da Recomendação nº 8, de 29 de setembro de 2015, expedida nos autos no Inquérito Civil nº 1.34.023.000168/2012-65, que apura irregularidades na seleção de candidatos para o preenchimento de vagas no cargo de Técnico Administrativo em Educação. - A Câmara deliberou pela remessa dos documentos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão - Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. 7) - Ofício nº 4381/2015/MPF/PR/PB/VCV. Inquérito Civil nº 1.24.000.0020402013-21. Informações do Banco do Brasil acerca da Ação Civil Pública nº 0047876-21.2012.4.01.3700, proposta pelo MPF/MA, que resultou em Termo de Ajustamento de Conduta. Solicita orientações acerca das medidas a adotar acerca das dificuldades de acesso a contas públicas mantidas por instituições financeiras. - O Colegiado deliberou por encaminhar

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 8 informações sobre o andamento dos trabalhos realizados pelo Grupo de Trabalho Operacional Transferência de Recursos Públicos. 8) - Of. nº 0900/2015 - GAB1/RRB (PRM-SCR-SP-00003264/2015). Encaminha cópia da Recomendação nº 09, de 30/09/2015, referente ao Inquérito Civil nº 1.34.023.000073/2013-22, instaurado para apurar possíveis irregularidades em certame organizado pela Universidade Federal de São Carlos - UFSCar, considerando flagrantes afrontas aos princípio norteadores da Administração Pública e dos concursos públicos, a exemplo da vinculação ao edital, da ampla acessibilidade às funções públicas, da moralidade administrativa, da proporcionalidade e da razoabilidade. - A Câmara tomou ciência da expedição da recomendação. 9) - Notícia de Fato nº 1.14.000.001755/2015-75. Apuração de suposta invasão de terra no Horto Florestal do Cabula, terreno pertencente à União. Indeferimento de instauração de inquérito civil. A questão foi objeto do Inquérito Civil Público nº 1.14.000.001527/2010-91, arquivado e homologado pela 5ª CCR/MPF em razão do trânsito em julgado de decisão proferida no processo nº 2006.33.00.005563-5/BA, em trâmite na 1ª Vara da Seção Judiciária do Estado da Bahia, no qual foi declarada a nulidade do Decreto Municipal nº 12.563, restabelecendo o domínio e a posse das terras supostamente invadidas à União. Declínio de atribuição ao ofício de Meio Ambiente para apuração dos fatos referentes às notícias de degradação da fauna e da flora da área em questão. - A Câmara deliberou pela remessa dos documentos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão - Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. 10) - Ofício 7124/2015 - LASM/PRMG (PR-MG-00036206/2015). Com vistas a instruir os autos do Inquérito Civil nº 1.22.000.001546/2014-79, solicita informações acerca dos resultados dos trabalhos realizados pelo grupo técnico operacional criado para analisar a possibilidade de assinatura de termo de ajustamento de conduta visando ao cumprimento da Instrução Normativa STN nº 01/97 e dos Decretos nº 6170/2007 e 7507/2011 pelos bancos oficiais em âmbito nacional. - O Colegiado deliberou por encaminhar informações sobre o andamento dos trabalhos realizados pelo Grupo de Trabalho Operacional Transferência de Recursos Públicos. 11) - Ofício 1021/2012. MP 66.0695.0000900/2015-1ª PJ. Possíveis irregularidades ocorridas no Posto Poupatempo de São Bernardo do Campo. Despacho do Coordenador da 5ª CCR, Nicolao Dino Neto: -Considerando que o Sr. Alex Manente exerce o mandato de Deputado Federal, remetam-se as peças informativas ao Sr. Procurador-Geral da República em face da competência por prerrogativa de função.- - Deliberou a Câmara pelo encaminhamento do ofício ao Procurador-Geral da República tendo em vista a prerrogativa de função. 12)PGR-00144437/2015 - Ofício nº 640/2015/CSMPF (PGR-00144437/2015). Cópia da decisão nº 37/2015-HCF. Arquivamento da SINDICÂNCIA CMPF nº 1.00.002.000034/2015-13. Prescrição de atos de improbidade administrativa. - A Câmara tomou ciência do arquivamento da Sindicância. 13) - Procedimento Preparatório nº 1.34.001.003386/2015-52. Possível ilegalidade na cobrança de laudêmio calculado com base no valor atualizado do terreno e das benfeitorias nele existentes, causando enriquecimento sem causa por parte da União. - A Câmara deliberou pela remessa dos documentos à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão - Direitos Sociais e Fiscalização de Atos Administrativos em Geral. 14) - Inquérito Civil 1.30.001.001333/2013-84. Supostas irregularidades na contratação com dispensa de licitação, por parte da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ, do Branco do Brasil, contrato 52/2007, para a prestação de serviços financeiros e manutenção da folho de pagamento de seus servidores. Solicita autorização para transformar o IC em procedimento de acompanhamento. - A Câmara deliberou pela autorização da conversão em procedimento de acompanhamento. 15) - Procedimento 1.00.000.008550/2014-25. Esclarece a posição da Siemens em relação às denúncias que envolvem a empresa no Brasil. - Tendo em vista a existência de diversos procedimentos sobre o mesmo tema e por tratar-se de mera notícia jornalística, a Câmara deliberou pelo arquivamento do procedimento.

Deu-se por encerrada a sessão às 16h30 horas. E, não havendo nada mais a ser decidido, foi por mim, Alini de Araújo Pinheiro, Matrícula 25295, ____________, lavrada a presente ata, que vai também assinada pelos presentes abaixo indicados.

NICOLAO DINO DE CASTRO E COSTA NETO

Subprocurador-Geral da República Coordenador da 5ª CCR

DENISE VINCI TULIO

Subprocuradora-Geral da República Membro Titular

ANA BORGES COELHO SANTOS Subprocuradora-Geral da República

Membro Titular

##ÚNICO: | EXTRA-CCR5 - 88471| ATA DA OCTIGENTÉSIMA OCTOGÉSIMA SÉTIMA SESSÃO ORDINÁRIA DE OUTUBRO DE 2015

Aos vinte e seis dias do mês de outubro de 2015, no Edifício-Sede da Procuradoria-Geral da República, reuniram-se os membros da

5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sessão ordinária presidida pelo Coordenador Dr. Nicolao Dino de Castro Neto. Presentes a Dra. Denise Vinci Tulio, membro titular. O Presidente iniciou a sessão às 14h30 horas e trouxe a julgamento os expedientes em geral.

Deliberações: 1) - Relatoria Especial Aplicação de Verbas Federais em Saúde da 5ª CCR/MPF. Procedimento nº 1.00.000.003282/2009-98. Despacho do Dr. Edilson Vitorelli Diniz Lima. Sugere que o Colegiado delibere pelo declínio de atribuição para atuar nos autos a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF. Sugere, sucessivamente, caso o Colegiado entenda melhor, o arquivamento do procedimento, com remessa do material encartado aos autos à 1ª CCR, a fim de que possa ser mantida a memória institucional das atividades da Relatoria. - Em virtude da alteração da organização temática das Câmaras de Coordenação e Revisão, decorrente da Resolução nº 148, de 1º de abril de 2014, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e da finalização dos trabalhos realizados no âmbito da 5ª CCR, o Colegiado deliberou pela extinção da Relatoria Especial e arquivamento do material produzido para fins de memória institucional. 2) - Ofício MPF/PRRJ/SLPD nº 14889/2015 (PR-RJ-00074634/2015). Consulta do procurador da República Sérgio Luiz Pinel Dias acerca da possibilidade de celebração, no bojo do Inquérito Civil - IC nº 1.30.001.004809/2013-39, de acordo de leniência ou termo de ajustamento de conduta. O IC foi instaurado para apurar possíveis irregularidades praticadas na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos no Estado do Rio de Janeiro, no âmbito da Gerência de Saúde. - O Colegiado se manifestou favoravelmente acerca da viabilidade de celebração de TAC ou acordo de leniência nas hipóteses elencadas no item 1, considerando que há precedentes neste sentido (Sessões nº 848, de 1º de dezembro de 2014; 852, de 5 de fevereiro de 2015; 866, de 20 de maio de 2015; 876, de 24 de agosto de 2015). Da mesma maneira, manifestou-se favorável quanto ao item 2, apenas ressaltando a dificuldade de ingresso dos valores nos cofres públicos para posterior destinação vinculada, sendo uma outra opção viável que a verba destinada à educação seja empregada diretamente pela entidade celebrante, em ação específica definida detalhadamente

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 9 no acordo. Informa, ainda, a criação de código próprio de Guia de Recolhimento da União - GRU (13920-3), sob o título -MPF - Recuperação de Recursos - Combate à Corrupção e Proteção de Outros Direitos Difusos-, para uso do Ministério Público Federal, nos casos de recolhimentos apurados na recuperação de ativos e bens, no Brasil e no exterior, em decorrência de improbidade administrativa e de ações penais, destinadas à recomposição do erário ou à ressarcimento de danos. 3) - Ofício nº 8461/2015 - GPP/PRDF (PR-DF-00041871/2015). Procuradora da República Ana Carolina Oliveira Tannús Diniz. Encaminha cópia do Acórdão nº 2252/2015, proferido pelo Plenário do TCU nos autos do Processo nº TC 014.387/2014-0, que traz um série de recomendações para o fortalecimento da faixa de fronteira, com o propósito de aprimorar a atuação governamental nessa área, além de combater crimes, para fins de ciência e providências. - O Colegiado deliberou por oficiar as Procuradorias da República nos Municípios de fronteira para que informem as carências e necessidades no âmbito das atribuições da 5ª Câmara, objetivando o fortalecimento das atividades do Ministério Público Federal na temática. 4)PR-SP-00069135/2015 - Ofício nº 15931/2015 (PR-SP-00069135/2015). Procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Encaminha cópia da Recomendação nº 54, expedida nos autos do ICP nº 1.34.001.006164/2015-91 ao Prefeito de Taboão da Serra - SP. Lei de Acesso à Informação. Portal da Transparência. - A Câmara tomou ciência da expedição da recomendação. 5)PR-SP-00069214/2015 - Ofício nº 15942/2015 (PR-SP-00069214/2015). Procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Encaminha cópia da Recomendação nº 55, expedida nos autos do ICP nº 1.34.001.006179/2015-50 ao Prefeito de Juquitiba - SP. Lei de Acesso à Informação. Portal da Transparência. - A Câmara tomou ciência da expedição da recomendação. 6)PR-SP-00069105/2015 - Ofício nº 15926/2015 (PR-SP-00069105/2015). Procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Encaminha cópia da Recomendação nº 53, expedida nos autos do ICP nº 1.34.001.006170/2015-49 ao Prefeito de Franco da Rocha - SP. Lei de Acesso à Informação. Portal da Transparência. - A Câmara tomou ciência da expedição da recomendação. 7)PR-SP-00069225/2015 - Ofício nº 15946/2015 (PR-SP-00069225/2015). Procurador da República José Roberto Pimenta Oliveira. Encaminha cópia da Recomendação nº 56, expedida nos autos do ICP nº 1.34.001.006180/2015-84 ao Governador do Estado de São Paulo. Lei de Acesso à Informação. Portal da Transparência. - A Câmara tomou ciência da expedição da recomendação. 8) - Portal da Transparência. Disponibilização de peças e dados de investigação das ações de improbidade administrativa. Acesso restrito à informação das investigações criminais. - Deliberou a Câmara por solicitar à Administração que dê aos procedimentos investigatórios relativos à improbidade administrativa o mesmo tratamento destinado às investigações de índole criminal, no tocante à acessibilidade de peças e documentos, tendo em vista que o fato objeto da apuração pelos NCCs é o mesmo, variando apenas a capitulação legal. 9) - Minuta de termo de ajustamento de conduta a ser proposta na Ação Civil Pública nº 0011461-14.2014.4.01.4300. Mudanças na forma de custódia e movimentação de recursos públicos de que tratam os Decretos nº 6.170 e nº 7.507/2011, assegurando-se a observância de tais diplomas - e de outros atos normativos legais e infralegais - no manuseio de tais verbas da União, repassadas aos demais Entes Federativos. Apresentado em mesa pela Dra. Denise Vinci Tulio. - Deliberou a Câmara pela aprovação com ressalva ao valor irrisório da multa, com sugestão de adequação para servir de desestímulo à não execução do TAC. 10) - Indicação da Dra. Luiza Cristina Fonseca Frischeisen para a XIII Reunião Plenária Anual da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro - ENCCLA, que será realizada nos dias 23 a 26 de novembro de 2015, em Fortaleza/CE. - Deliberou a Câmara pela aprovação.

Deu-se por encerrada a sessão às 16h30 horas. E, não havendo nada mais a ser decidido, foi por mim, Denise Rocha Mariano Vieira, , matrícula 20049, ____________, lavrada a presente ata, que vai também assinada pelos presentes abaixo indicados.

NICOLAO DINO DE CASTRO E COSTA NETO

Subprocurador-Geral da República Coordenador da 5ª CCR

DENISE VINCI TULIO

Subprocuradora-Geral da República Membro Titular

##ÚNICO: | EXTRA-CCR5 - 88514| ATA DA OCTIGENTÉSIMA OCTOGÉSIMA NONA SESSÃO ORDINÁRIA DE NOVEMBRO DE 2015

Aos nove dias do mês de novembro de 2015, no Edifício-Sede da Procuradoria-Geral da República, reuniram-se os membros da 5ª

Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sessão ordinária presidida pelo Coordenador Dr. Nicolao Dino de Castro Neto. Presentes a Dra. Denise Vinci Tulio, membro titular, e a Dra. Ana Borges Coelho Santos, membro titular. O Presidente iniciou a sessão às 14h30 horas e trouxe a julgamento os expedientes em geral.

Deliberações: 1) - Memorando nº 164/2015/2ª CCR. Consulta sobre autuação de mensagens eletrônicas recebidas na sala de atendimento ao cidadão - A Câmara tem considerado a necessidade de serem tratadas as demandas recebidas nas salas de atendimento ao cidadão como manifestações sem o condão de instaurar procedimentos, salvo quando de ofício o procurador, em cada Unidade, entender em sentido diverso. Considera-se, entretanto, ser fundamental que seja adotada uma orientação uniforme para todo MPF por se tratar de situação comum de natureza procedimental. Sugere-se portanto a realização de reunião conjunta entre as CCRs, a PFDC e a Corregedoria para estabelecimento de um padrão comum em relação as mensagens recebidas na SAC. 2) - Internacional Bar Association - IBA. Solicitação de divulgação de pesquisa elaborada pela International Bar Association (IBA) sobre percepção da corrupção judicial. Prazo para preenchimento do formulário - 20 de novembro. - A Câmara deliberou pela divulgação da pesquisa entre os membros. 3) - Memorando nº 1900/2015/SG (PGR-263743/2015). Informação nº 008/SEJUD/SG, que trata do Sistema Chronos, processo de trabalho para acompanhamento de ações judiciais. - Dar ciência do Sistema a todos os Ofícios que atuam no combate à corrupção. 4) - Ofício nº 430/2015-PRM-PTU/GAB-HRM. Declaração à corregedoria da Polícia Rodoviária Federal em Maceió/AL relatando que policiais rodoviários federais praticam corrupção passiva e concussão ao solicitarem/exigiram vantagens pecuniárias indevidas para escoltar cargas excedentes. SIGILOSO. - O Colegiado deliberou pelo encaminhamento à 7ª CCR. 5) - PGR-00283666/2015. Denúncia anônima. - Deliberou pelo encaminhamento à 2ª CCR para o que couber, tendo em vista não se tratar de matéria afeta à competência da 5ª CCR.

Deu-se por encerrada a sessão às 16h30 horas. E, não havendo nada mais a ser decidido, foi por mim, Alini de Araújo Pinheiro, matrícula 25295, ____________, lavrada a presente ata, que vai também assinada pelos presentes abaixo indicados.

NICOLAO DINO DE CASTRO E COSTA NETO

Subprocurador-Geral da República Coordenador da 5ª CCR

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DENISE VINCI TULIO Subprocuradora-Geral da República

Membro Titular

ANA BORGES COELHO SANTOS Subprocuradora-Geral da República

Membro Titular

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 3ª REGIÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PRR3 - 7252|

ATA DA 75ª SESSÃO

Aos 30 de março de 2016, às 14:30 hs, o Colegiado do NAOP reuniu-se na sala 136, 13º andar, do prédio da PRR/3ª Região, estando presentes os Procuradores Regionais da República e Membros Dra. Marcela Moraes Peixoto, Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho, Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dr. Walter Claudius Rothenburg. Ausente, justificadamente, Dra. Inês Virgínia Prado Soares. Foi deliberado o seguinte:

TÓPICO 1 – A partir da data de hoje a Dra. Geisa de Assis Rodrigues encerra, voluntariamente, seu mandato como membro do NAOP3R. Será realizada consulta para provimento da vaga em aberto e o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho foi eleito para o cargo de Coordenador Substituto.

TÓPICO 2 – Por unanimidade, foi aprovada a proposta do Enunciado nº 01 do NAOP3R: É desnecessária a remessa dos procedimentos ou inquéritos civis ao NAOP3R, para fins de homologação do declínio de atribuição ao Ministério Público Estadual, que versem sobre questão individual relacionada ao fornecimento de leite formulado pelo SUS, enquanto a questão, sob a ótica coletiva, for objeto de outro procedimento em trâmite no Ministério Público Federal.

TÓPICO 3 – Foram JULGADOS 67 (sessenta e sete) procedimentos extrajudiciais, sendo 25 (vinte e cinco) declínios de atribuição

e 42 (quarenta e duas) promoções de arquivamento, conforme ementas a seguir transcritas: DECLÍNIOS DE ATRIBUIÇÃO MEMBROS: DRA. MARCELA MORAES PEIXOTO: DECISÃO nº 3.099/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.000997/2016-20 Representante: Frederico Batistella Yasuda Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos - PR-SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto NOTÍCIA DE FATO. pessoa com deficiência. DISCRIMINAÇÃO. delegacia de polícia estadual. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES

PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.117/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001302-2016-27 Representante: Juizado Especial Federal Cível de São Paulo Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos - PR-SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto NOTÍCIA DE FATO. cópia de autos de ação previdenciária. ConStatação da incapacidade do autor para os atos da vida civil.

promoção da ação de interdição. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.141/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001715/2016-10 Interessado: João Mitauy Trmbini Procuradora da República: Dra. Lisiane Braecher - PR-SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto NOTÍCIA DE FATO. unidade básica de saúde municipal. desabastecimento de remédios. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.153/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.000925-2016-82 Interessado: Sigiloso Procurador da República: Dr. Kleber Marcel Uemura - PR-SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini.

DR. ROBÉRIO NUNES DOS ANJOS FILHO: DECISÃO nº 3.094/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NOTÍCIA DE FATO Nº 1.34.001.000994/2016-96 Requerido: SPTRANS Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho NOTÍCIA DE FATO. IRREGULARIDADES NA CONCESSÃO DE BILHETE ESPECIAL DE DEFICIENTE FÍSICO PELA

SPTRANS. DESCUMPRIMENTO DE TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA CELEBRADO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL, A DEFENSORIA PÚBLICA, A SETRANSSP E AS SECRETARIAS MUNICIPAIS DE TRANSPORTE E SAÚDE. COMPETÊNCIA ESTADUAL. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO do estado de são paulo. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.100/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NOTÍCIA DE FATO Nº 1.34.001.000536/2016-57 Requerido: Prefeitura do Município de Francisco Morato/SP Procuradora da República: Dra. Priscila Costa Schreiner Röder Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho NOTÍCIA DE FATO. IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DO CONTRATO ENTRE PARTICULAR E A ADMINISTRAÇÃO

MUNICIPAL. COMPETÊNCIA ESTADUAL. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO do estado de são paulo. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.112/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NOTÍCIA DE FATO Nº 1.34.003.000013/2016-49 Requerido: Usina Usinavi - lnfinity Bio-Energy Procurador da República: Dr. André Borges Uliano Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho NOTÍCIA DE FATO. IRREGULARIDADES NO PAGAMENTO DE SALÁRIOS. QUESTÃO TRABALHISTA. AUSÊNCIA DE

ATRIBUIÇÃO FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÕES PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO do TRABALHO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.124/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃOSIGILOSO Referência: NOTÍCIA DE FATO nº 1.34.001.001100/2016-85 Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.148/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001846/2016-99 Requerido: Sigiloso Procuradora da República: Dra. Priscila Costa Schreiner Röder Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DRA. MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINI: DECISÃO nº 3.047/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.21.001.000042/2010-35 Requerente: DENASUS/MS Requeridos: Secretaria Municipal de Saúde de Dourados e Hospital Evangélico de Dourados Dr. e Sra. Goldsby King Procurador da República: Dr. Manoel de Souza Mendes Junior – PRM/Dourados Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. RELATÓRIO DE AUDITORIA DO DENASUS/MS. AS IRREGULARIDADES VERIFICADAS NO HOSPITAL

EVANGÉLICO DE DOURADOS DR. E SRA. GOLDSBY KING FORAM SANADAS. ARQUIVAMENTO. CUMPRIMENTO DE PARTE DAS RECOMENDAÇÕES FEITAS À SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE. PERSISTÊNCIA DE ALGUMAS IRREGULARIDADES DE INTERESSE LOCAL. AUSÊNCIA DE RISCO SISTÊMICO. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. DECLÍNIO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO E DO DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO E O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 12

DECISÃO nº 3.095/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.000292/2016-11 Requerente: Cid Torquato Requerido: Drogaria São Paulo Procuradora da República: Dra. Priscila Costa Schreiner Röder - PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. ACESSIBILIDADE. DROGARIA SÃO PAULO. ESTABELECIMENTO PRIVADO. AUSÊNCIA DE

ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. DECLÍNIO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.101/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: NF nº 1.34.001.000785/2016-42 Representante: Sigiloso Representado: Sindicato de Processamento de Dados (SINDPD) Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos – PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.125/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.012.000162/2016-41 Requerente: Fernando Ribeiro dos Santos Requerido: Prefeitura Municipal do Guarujá Procurador da República: Dr. Antonio José Donizetti Molina Daloia – PRM/Santos Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. FALTA DE MEDICAMENTO. FARMÁCIA DO CIDADÃO. MUNICÍPIO DE GUARUJÁ. AUSÊNCIA DE INTERESSE

FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.137/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.025.000030/2016-70 Requerente: Nonato Sala Pereira Requerido:Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista/SP Procurador da República: Dr. Lúcio Mauro Carloni Fleury Curado – PRM/São João da Boa Vista Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini EDUCAÇÃO. ESCOLA MUNICIPAL. IRREGULARIDADE. PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA. AUSÊNCIA DE

INTERESSE FEDERAL. ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.149/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.001.001711/2016-23 Requerente: Sigiloso Requerido: Porta dos Fundos Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. DISCRIMINAÇÃO RELIGIOSA. VÍDEO POSTADO NO YOUTUBE. CANAL PORTA DOS FUNDOS.

AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DRA. GEISA DE ASSIS RODRIGUES: DECISÃO nº 3.090/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.022.000019/2016-30 Procurador da República: Dr. Marcos Salati Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. CERIMÔNIA RELIGIOSA. RELATOS DE AGRESSÃO FÍSICA PERPETRADA POR PADRE DURANTE

CULTO RELIGIOSO. FATOS OCORRIDOS EM CEILÂNDIA/DF. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA o MINISTÉRIO PÚBLICO DO DISTRITO FEDERAL . VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 13: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 13

DECISÃO nº 3.114/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001398/2016-23 Procurador da República: Dr. Rafael Siqueira de Pretto Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.120/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001.000973/2016-71 Procurador da República: Dr. Kleber Marcel Uemura Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. EDUCAÇÃO. DIFICULDADE EM PROMOVER O ACESSO DE CRIANÇA À ESCOLA DISTANTE.

AUSÊNCIA DE TRANSPORTE. DIFICULDADE EM PROMOVER A MUDANÇA DE ESCOLA. ENSINO FUNDAMENTAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL, RESSALVADA A ATRIBUIÇÃO DO MPF DE ATUAÇÃO EM CONJUNTO COM O MP ESTADUAL NO MPEDUC. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA MINISTÉRIO PÚBLICO DE SÃO PAULO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.150/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.025.000002/2016-52 Requerido: Fernando Donizete da Silva Procuradora da República: Dr. Pedro Antônio de Oliveira Machado Relator: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. INTERNET. DIVULGAÇÃO DE REPORTAGEM SOBRE UMA PERFORMANCE ONDE OS ATORES

DO INSTITUTO DE ARTES DA UNESP INTRODUZIAM OBJETOS EM SEU ÂNUS PARA QUESTIONAR AS RELAÇÕES EM SOCIEDADE. HIPÓTESE NA QUAL NÃO SE VISLUMBRA INTERESSE FEDERAL. A MERA EXISTÊNCIA DE DIVULGAÇÃO NA INTERNET NÃO JUSTIFICA A INTERVENÇÃO FEDERAL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.156/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001306/2016-13 Requerente: Anônimo Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DR. WALTER CLAUDIUS ROTHENBURG: DECISÃO nº 3.097/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.34.001.005786/2013-31 Requerente: Anônimo Requerido: Viação Cometa Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos – PR/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg IDOSO. PASSE LIVRE. TRANSPORTE RODOVIÁRIO INTERMUNICIPAL. FISCALIZAÇÃO PELA AGÊNCIA

REGULADORA DE SERVIÇOS DELEGADOS DE TRANSPORTES DE SÃO PAULO (ARTESP). AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.115/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: NF nº 1.34.001.001150/2016-62 Requerente: Sigiloso Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.121/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: PP nº 1.34.001.000924/2016-38 Requerente: Sigiloso Procurador da República: Dr. Kleber Marcel Uemura – PR/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DECISÃO nº 3.145/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.010.000166/2016-49 Requerente: Geraldo Adelmo Faria Requerido: VUNESP Procuradora da República: Dra. Ana Cristina Tahan de Campos Netto de Souza – PRM/Ribeirão Preto Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg CONCURSO PÚBLICO. OFICIAL DE PROMOTORIA DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO.

AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO PARA O MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. PELA HOMOLOGAÇÃO DO DECLÍNIO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (Relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.151/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.003.000025/2016-15 Requerente: Nilson Roberto dos Santos Requerido: FIAT Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg CIDADANIA. PESSOA COM DEFICIÊNCIA. AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS. REDUÇÃO DAS GARANTIAS. PROGAMA

AUTONOMY. MONTADORA FIAT. AUSÊNCIA DE INTERESSE FEDERAL. DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI homoLOgado O DECLÍNIO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. PROMOÇÕES DE ARQUIVAMENTO MEMBROS: DRA. MARCELA MORAES PEIXOTO: DECISÃO nº 3.093/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.001.005625/2015-17 Interessado: Débora Braga da Silva Representado: Instituto Nacional do Seguro Social - INSS Procuradora da República: Dra. Priscila Costa Schreiner Röder – PR-SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. PREVIDENCIÁRIO. DIFICULDADES BUROCRÁTICAS NO SAQUE DE BENEFÍCIO.

SOLUÇÃO DO PROBLEMA NA VIA ADMINISTRATIVA. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (Relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.105/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil Público nº 1.34.001.000055/2015-61 Interessado: Adriana Cecílio Marco dos Santos Representado: Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT Procurador da República: Dr. Pedro Antônio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. IDOSOS. TRANPORTE RODOVIÁRIO INTERESTADUAL DE PASSAGEIROS. IDOSOS DE

BAIXA RENDA. ART. 40 DO ESTATUDO DO IDOSO. I) RESERVA DE DUAS VAGAS GRATUITAS. PRAZO DE 3 HORAS ANTES DA PARTIDA. RECOMENDAÇÃO. MANUTENÇÃO DA GRATUIDADE ENQUANTO HOUVER ASSENTOS DISPONÍVEIS NÃO COMERCIALIZADOS. II) DESCONTO DE 50% DO VALOR DAS PASSAGENS. PRAZOS MÁXIMOS PARA AQUISIÇÃO DAS PASSAGENS. MATÉRIA JUDICIALIZADA. SENTENÇA COM EFEITOS NACIONAIS. INEXIGIBILIDADE DOS PRAZOS. ARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO CIVIL. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.129/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil nº 1.21.000.000154/2006-10 Representante: José Carlos da Silva Procuradora da República: Dra. Danilce Vanessa Arte Ortiz Camy - PR/MS Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto INQUÉRITO CIVIL. APURAÇÃO DE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA

PERFURAÇÃO DE POÇOS NO PROJETO DE ASSENTAMENTO ELDORADO I – GRUPO MST. SITUAÇÃO QUE SE REPETE EM OUTROS ASSENTAMENTOS NO MESMO MUNICÍPIO. INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PARA TRATAMENTO UNIFORME DA QUESTÃO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.135/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Procedimento Administrativo. 1.34.007.000332/2014-02

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Procurador da República: Dr. Jeferson Aparecido Dias - PRM/Marília Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. “Cejusc Itinerante: Marília Cidadã” e “Mutirão da Cidadania”. ACOMPANHAMENTO

DAS MEDIDAS NECESSÁRIAS À SOLUÇÃO DAS DEMANDAS RECEBIDAS. SOLUÇÃO DAS DEMANDAS. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda

Santoro Facchini. DECISÃO nº 3.147/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil nº 1.34.001.000262/2014-34 Representante: Sigiloso Representado: Banco Central do Brasil Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos/PRSP Relatora: Dra. Marcela Moraes Peixoto INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. BANCO CENTRAL DO BRASIL. CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS SERVIDORES.

AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO NAOP/PFDC/PRR3ªR. VOTO PELO NÃO CONHECIMENTO DO ARQUIVAMENTO E REMESSA DOS AUTOS À PFDC, PARA POSTERIOR ENCAMINHAMENTO À 1ª CCR.

POR UNANIMIDADE, NÃO FOI CONHECIDO O ARQUIVAMENTO, DETERMINANDO-SE A REMESSA DOS AUTOS À PFDC PARA POSTERIOR ENCAMINHAMENTO À 1ª CCR.

Participaram do julgamento a Dra. Marcela Moraes Peixoto (relatora), Dr. Walter Claudius Rothenburg e Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini.

DR. ROBÉRIO NUNES DOS ANJOS FILHO: DECISÃO nº 3.106/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 1.34.001.007629/2014-41 Requerido: Grupo Saraiva e Siciliano S/A Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. IRREGULARIDADES NA CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA DE DUAS OBRAS

COMERCIALIZADAS PELA EMPRESA SARAIVA E SICILIANO S/A E PRODUZIDAS PELA WARNER BROS. ENTERTAINMENT. SITUAÇÃO REGULARIZADA PELAS EMPRESAS. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.118/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NOTÍCIA DE FATO Nº 1.18.003.000136/2015-94 Requerido: Canção Nova Procuradora da República: Dra. Flávia Rigo Nóbrega Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho NOTÍCIA DE FATO. DENÚNCIA DE DISCURSO DE ÓDIO E DESDÉM PELAS MULHERES. INOCORRÊNCIA. DISCURSO

RELIGIOSO NO QUAL NÃO HÁ INCITAÇÃO AO MACHISMO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.130/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 1.21.000000765/2010-44 Procurador da República: Dr. Sílvio Pereira Amorim Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.136/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.34.004.000065/2016-57 Requerido: FIES Requerente: Patrícia da Costa Ferreira Procurador da República: Dr. Edilson Vitorelli Diniz Lima Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. IRREGULARIDADES NA RENOVAÇÃO DO FINANCIAMENTO EDUCACIONAL DA

REQUERENTE. QUESTÃO INDIVIDUAL. AUSÊNCIA DE ATRIBUIÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.142/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃOSIGILOSO Referência: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.34.004.000066/2016-00 Procurador da República: Dr. Edilson Vitorelli Diniz Lima Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius Rothenburg.

DECISÃO nº 3.154/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NOTÍCIA DE FATO nº 1.34.001.008486/2015-75 Requerente: Simone Gomes Cadette e outros Procurador da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relator: Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho NOTÍCIA DE FATO. AUSÊNCIA DE FORNECIMENTO PELA USP EM QUANTIDADE SUFICIENTE DE MEDICAMENTO

FOSFOETANOLAMINA SINTÉTICA ATRAVÉS DO INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS PARA PACIENTES DE CÂNCER. EXISTÊNCIA DE OUTROS INQUÉRITOS CIVIS EM ANDAMENTO COM A MESMA NOTÍCIA DE FATO. IC Nº 1.29.012.000130/2015-24, CONVERTIDO EM COLETIVO. PP Nº 1.16.000.002460/2015-41, COM DILIGÊNCIAS EM CURSO. NF Nº 1.34.001.007561/2015-81, EMENDADA COM O MESMO TEOR DESSES AUTOS. INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. Considerando que não houve recurso administrativo em face da decisão de indeferimento do requerimento de instauração de Inquérito Civil Público, a rigor não seria necessária avaliação deste NAOP, bastando o simples arquivamento na origem, tendo em vista o art. 5º, § 4º, da Resolução nº 23/2007 do CNMP e o art. 5º-A, § 4º, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF (incluído pela Resolução nº 106/2010 do CSMPF). VOTO pelo não conhecimento DO INDEFERIMENTO LIMINAR.

POR UNANIMIDADE, NÃO FOI CONHECIDO O INDEFERIMENTO LIMINAR. Participaram do julgamento o Dr. Robério Nunes dos Anjos Filho (relator), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DRA. MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINI: DECISÃO nº 2.987/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.34.001.000794/2014-71 Requerente: Roberta Cristiane Pessoa Requerido: Instituto Nacional do Seguro Social Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos – PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL. LICENÇA MATERNIDADE. GREVE DE SERVIDORES. BENEFÍCIO

CONCEDIDO. SITUAÇÃO RESOLVIDA. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.005/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.34.004.000683/2015-16 Requerente: Sigiloso Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos – PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. NOTÍCIA DE EXPOSIÇÃO INDEVIDA DE DADOS DE PROCESSOS TRABALHISTAS NA INTERNET.

AUSÊNCIA DE SIGILO. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.011/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.34.001.002994/2015-40 Requerente: Ministério Público Federal Requeridas: Orthofix e Implamed Implantes Especializados Com.Exp.Imp.Ltda Procurador da República: Dr. Rafael Siqueira de Pretto - PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. NOTÍCIA DE DEFEITO NO 'SISTEMA DE FIXAÇÃO ESPINHAL PARA FIXAÇÃO DE COLUNA VERTEBRAL

(ICON).' RISCOS À SAÚDE DOS USUÁRIOS. POSSÍVEL PROIBIÇÃO DE COMERCIALIZAÇÃO NOS EUA. NÃO CONSTATAÇÃO. PRODUTO REGISTRADO PELA ANVISA. SITUAÇÃO REGULAR. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.029/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.005.000002/2016-91 Representante: Gabriela de Andrade Sousa Representada: UNIFRAN Procurador da República: Dr. Wesley Miranda Alves – PRM/Franca Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini EDUCAÇÃO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA. COBRANÇA DE DIFERENÇA DE FIES. QUESTÃO

INDIVIDUAL. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.035/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.34.004.000064/2016-11 Requerente: Sigiloso

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Requerida: UNIP Procurador da República: Dr. Edilson Vitorelli Diniz Lima – PRM/Campinas Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini EDUCAÇÃO. INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR PRIVADA. MARCAÇÃO DE VÁRIAS PROVAS NO MESMO DIA E

HORÁRIO PARA GERAR “DEPENDÊNCIA” DE DISCIPLINAS. DENÚNCIA GENÉRICA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS MÍNIMOS PARA APURAÇÃO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.041/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: PP nº 1.34.001.006732/2015-54 Requerente: Sigiloso Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.065/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.34.001.002829/2015-98 Requerente: OPEM Representação Importadora Exportadora e Distribuidora Representado: HELTH TECH Farmácia de Manipulação Ltda. Procurador da República: Dr. Rafael Siqueira de Pretto – PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. NOTÍCIA DE COMERCIALIZAÇÃO IRREGULAR DO MEDICAMENTO ALPROSTADIL 500MCG/ML SOLUÇÃO

INJETÁVEL. ADOÇÃO DE MEDIDAS PELA ANVISA. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.071/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil nº 1.34.001.000384/2014-21 Requerente: Eduardo Alves Cangerana Requerida: Universidade Santo Amaro - UNISA Procuradora oficiante: Dra. Adriana da Silva Fernandes Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini ENSINO SUPERIOR. UNISA - EAD. COBRANÇA DE TAXA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA E DEMAIS DOCUMENTOS

ACADÊMICOS. CUMPRIMENTO DA RECOMENDAÇÃO EXPEDIDA PELO MPF. SITUAÇÃO REGULARIZADA. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.077/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.34.015.000179/2015-97 Requerente: Procurador Federal dos Direitos do Cidadão Requerido: Prefeitura do Município de Cardoso/SP Procurador da República: Dr. Eleovan César Lima Mascarenhas – PRM/S. J. do Rio Preto Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE - SUS. PRESTAÇÃO DE CONTAS PELO SECRETÁRIO DE SAÚDE.

MUNICÍPIO DE CARDOSO/SP. APRESENTAÇÃO DOS RELATÓRIOS QUADRIMESTRAIS DE GESTÃO. REALIZAÇÃO DE AUDIÊNCIAS PÚBLICAS. LEI COMPLEMENTAR Nº 141/2012. CUMPRIMENTO. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.083/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil nº 1.21.001.000260/2012-31 Requerente: Coordenadoria do GT Inclusão de Pessoas com Deficiência - PFDC Requerida: Secretaria de Educação de Dourados Procurador da República: Dr. Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves – PRM/Dourados/MS Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini EDUCAÇÃO. ACESSIBILIDADE. OFÍCIO-CIRCULAR DO GT/PFDC: INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA.

ATENDIMENTO A ALUNOS COM DEFICIÊNCIA. ESCOLAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS EM DOURADOS. SITUAÇÃO REGULAR. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.089/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.010.000971/2015-91

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 18

Requerente: Fernando Teixeira Baptista de Oliveira Procuradora da República: Dra. Daniela Gozzo de Oliveira – PRM/Ribeirão Preto/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini SAÚDE. CAMPANHA DE COMBATE À DENGUE. ACOMPANHAMENTO DAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO ADOTADAS

PELOS MUNICÍPIOS ABRANGIDOS PELA PRM/RIBEIRÃO PRETO. AUSÊNCIA DE FALHAS, OMISSÕES OU IRREGULARIDADES PRATICADAS PELOS AGENTES PÚBLICOS ENVOLVIDOS NESSA CAMPANHA. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA ATUAÇÃO DO MPF. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.107/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: NF nº 1.34.001.000212/2016-19 Requerente: Sigiloso Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.113/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.21.003.000128/2015-52 Requerente: José Aparecido Pereira dos Santos Requerido: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Procurador da República: Dr. André Borges Uliano – PRM/Naviraí/MS Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. ACESSIBILIDADE. PESSOA COM DEFICIÊNCIA VISUAL. ENEM 2015. CONDIÇÕES ESPECIAIS

ASSEGURADAS PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.119/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.017.000002/2016-51 Requerente: Sigiloso Requerido: Prefeitura Municipal de Araraquara Procurador da República: Dr. Gabriel da Rocha - PRM/Araraquara Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini EDUCAÇÃO. REDE PÚBLICA MUNICIPAL. FALTA DE PROFESSORES. MUNICÍPIO DE ARARAQUARA. AUSÊNCIA DE

INTERESSE FEDERAL. FATO OBJETO DE APURAÇÃO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. DESNECESSIDADE DE DECLÍNIO DE ATRIBUIÇÃO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.131/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Inquérito Civil nº 1.34.023.000008/2012-16 Requerente: Icaro Coloian Zapparoli Requerido: INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira Procurador da República: Dr. Ronaldo Ruffo Bartolomazi – PRM/São Carlos/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. ACESSIBILIDADE. ENEM 2011. PESSOA COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA. ESCOLHA DE AUXÍLIO

EQUIVOCADO. REALIZAÇÃO DE AJUSTES NO SISTEMA DE INSCRIÇÃO A PARTIR DO ANO DE 2012. SITUAÇÃO REGULAR. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.143/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: IC nº 1.34.015.000513/2013-41 Requerente: Associação Movimento Mirassol sem Corrupção Requerido: Prefeitura Municipal de Mirassol Procurador da República: Dr. Eleovan César Lima Mascarenhas – PRM/São José do Rio Preto Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. DESCUMPRIMENTO DA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO. PREFEITURA MUNICIPAL DE MIRASSOL/SP.

APURAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DO PORTAL DA TRANSPARÊNCIA PELA MUNICIPALIDADE NOS AUTOS DE OUTRO PROCEDIMENTO. BIS IN IDEM. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DECISÃO nº 3.155/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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Referência: NF nº 1.34.001.006439/2015-97 Representante: Wesley Rodrigues Torres Representados: Viação Itapemirim Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos – PR/SP Relatora: Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini CIDADANIA. TRANSPORTE TERRESTRE INTERESTADUAL GRATUITO OU COM DESCONTO DE 50% PARA JOVENS

DE BAIXA RENDA. LEI Nº 12.852/2013 (ESTATUTO DA JUVENTUDE) E DECRETO Nº 8.537/2015. DISPOSITIVO AINDA NÃO REGULAMENTADO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini (relatora), Dra. Geisa de Assis Rodrigues e Dra. Marcela

Moraes Peixoto. DRA. GEISA DE ASSIS RODRIGUES: DECISÃO nº 3.091/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.015.000541/2015-20 Procurador da República: Dr. Eleovan César Lima Mascarenhas Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. NOTÍCIA DE ABUSOS GENÉRICOS COMETIDOS POR EMPRESAS DE SEGURANÇA

PRIVADA EM CONDOMÍNIOS. NECESSIDADE DE IDENTIFICAÇÃO DE PRESTADORES DE SERVIÇO PARA ACESSO A ÁREAS PRIVADAS EM SI NÃO CONFIGURA VIOLAÇÃO DE DIREITOS. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.096/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.007161/2015-75 Procuradora da República: Dra. Fernanda Teixeira Souza Domingos Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. DENÚNCIA SOBRE A SUPOSTA OBRIGATORIEDADE DE PRÉVIO AGENDAMENTO ELETRÔNICO

PELA INTERNET, COM DATAS E HORÁRIOS DISPONÍVEIS NO SITE, PARA ATENDIMENTO DO CIDADÃO NO POSTO DE ATENDIMENTO JARAGUÁ, DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL E NA PRAÇA DE ATENDIMENTO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO. POSSIBILIDADE DE ATENDIMENTO PRESENCIAL GARANTIDO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.102/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.001.005976/2015-10 Requerente: Neivaldo Zovico Procurador da República: Dr. Pedro Antônio de Oliveira Machado Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. DENÚNCIA SOBRE A SUPOSTA AUSÊNCIA DE SINAL DA OPERADORA DE

TELEFONIA OI, BEM COMO CONTRA A FALTA DE ACESSIBILIDADE NO ATENDIMENTO DA EMPRESA PARA REGISTRAR SUAS RECLAMAÇÕES. NÃO ENCONTRADOS PROBLEMAS NO SINAL DO TELEFONE DO DENUNCIANTE OU IRREGULARIDADES NO ATENDIMENTO A PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PELA EMPRESA OI MÓVEL S.A. OU PELA AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES. INEXISTÊNCIA DE DANO OU AMEAÇA DE DANO A DIREITOS DIFUSOS OU COLETIVOS QUE ENSEJEM A ATUAÇÃO DA PRDC. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.108/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.001.007041/2015-78 Requerente: Senadora Vanessa Grazziotin Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. PROGRAMA “THE NOITE”. NOTICIA DE REFERÊNCIA PEJORATIVA E DE MAU

GOSTO ÀS MULHERES DO ESTADO DE RORAIMA DURANTE O PROGRAMA. LIBERDADE DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA. APESAR DA PIADA DE CUNHO OFENSIVO E MACHISTA NÃO SE VERIFICA QUALQUER ILÍCITO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.126/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.001.001009/2016-60 Requerente: Martha Raquel Alves Leitão Procurador da República: Dr. Rafael Siqueira de Pretto Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. INTERRUPÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR NO PERÍODO DE FÉRIAS.

SISTEMA DE ENSINO Estadual. INEXISTÊNCIA DE OBRIGATORIEDADE DE DISTRIBUIÇÃO DE MERENDAS NOS PERÍODOS DE FÉRIAS

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 20 E RECESSO. INDEFERIMENTO DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. FATOS JÁ DE CONHECIMENTO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE SÃO PAULO. RECURSO INTERPOSTO PELO REQUERENTE. VOTO PELO DESPROVIMENTO DO RECURSO E PELA HOMOLOGAÇÃO DO INDEFERIMENTO LIMINAR.

POR UNANIMIDADE, FOI NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO E HOMOLOGADO O INDEFERIMENTO LIMIMAR. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.132/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO SIGILOSO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.001.007120/2015-89 Procurador da República: Dr. Priscila Costa Schreiner Roder Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.138/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Notícia de Fato nº 1.34.010.000082/2016-13 Procurador da República: Dr. Ana Cristina Tahan de Campos Netto de Souza Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues NOTÍCIA DE FATO. PREVIDÊNCIA SOCIAL. SUPOSTO INDEFERIMENTO DE JUNTADA DE DOCUMENTOS PELA

REQUERENTE EM PROCESSO ADMINISTRATIVO JUNTO AO INSS. DESCUMPRIMENTO DE DILIGÊNCIA EXIGIDA PELA AUTARQUIA. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADE NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO DE INTERESSE DO CIDADÃO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DECISÃO nº 3.144/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: Procedimento Preparatório nº 1.34.010.001088/2013-57 Procurador da República: Dra. Daniela Gozzo de Oliveira Relatora: Dra. Geisa de Assis Rodrigues PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO. AUDIÊNCIAS PÚBLICAS GESTÃO SUS. MUNICÍPIO DE SERRANA. APÓS DUAS

RECOMENDAÇÕES LEGAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO O MUNICÍPIO SE ADEQUOU ÀS NORMAS DA LEI COMPLEMENTAR 14120/12. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dra. Geisa de Assis Rodrigues (relatora), Dra. Marcela Moraes Peixoto e Dr. Walter Claudius

Rothenburg. DR. WALTER CLAUDIUS ROTHENBURG: DECISÃO nº 3.103/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.34.001.004179/2015-15 Requerente: Sigiloso Requerida: Sistema Brasileiro de Televisão - SBT Procurador da República: Dr. Pedro Antonio de Oliveira Machado – PRDC/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg RADIODIFUSÃO. CRIANÇA E ADOLESCENTE. PROGRAMA 'COZINHA SOB PRESSÃO'. SBT. CLASSIFICAÇÃO

INDICATIVA: NÃO RECOMENDADO PARA MENORES DE 10 ANOS. EXAURIMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento a Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.109/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.21.001.000696/2015-73 Requerente: Michelle Viscardi Sant'Ana Requerido: Universidade Federal da Grande Dourados - UFGD Procurador da República: Dr. Pedro Gabriel Siqueira Gonçalves – PRM/Dourados Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg CIDADANIA. CONCURSO PÚBLICO. COTAS. NEGROS E PARDOS. NÚMERO DE VAGAS IGUAL OU SUPERIOR A TRÊS.

SITUAÇÃO REGULAR. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.127/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.34.001.007211/2015-14 Requerente: Secretaria Nacional do Consumidor – Ministério da Justiça Requerido: Centro de Ensino em Tomografia, Ressonância e Ultrassonografa - CETRUS Procurador da República: Dr. Kleber Marcel Uemura – PR/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg EDUCAÇÃO. CETRUS. OFERTA IRREGULAR DE CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU SEM AUTORIZAÇÃO

DO MEC. NÃO CONSTATAÇÃO. CURSOS LIVRES. AUSÊNCIA DE IRREGULARIDADES. ARQUIVAMENTO. HOMOLOGAÇÃO. POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 21

Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa de Assis Rodrigues.

DECISÃO nº 3.133/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.001.000975/2016-60 Requerente: Roseli Santana Araújo Requerido: Unisantana Procuradora da República: Dra. Lisane Braecher – PR/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg EDUCAÇÃO. PRONATEC. MUDANÇA DE CURSO. DEMORA PARA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. QUESTÃO

INDIVIDUAL. INDEFERIMENTO DA INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO COM FUNDAMENTO NO ART. 5º-A DA RESOLUÇÃO CSMPF Nº 87. RECURSO DA PARTE INTERESSADA. AUSÊNCIA DE FATOS NOVOS. PELO IMPROVIMENTO DO RECURSO E HOMOLOGAÇÃO DO ARQUIVAMENTO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.139/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: PP nº 1.21.003.000042/2015-20 Requerente: Ministério Público Federal Procurador da República: Dr. André Borges Uliano – PRM/Naviraí Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg CIDADANIA. RIBEIRINHOS DE PORTO CAIUÁ. DANOS DECORRENTES DA CONSTRUÇÃO DA UHE SERGIO MOTTA

(PORTO PRIMAVERA). FATO REMOTO. IMPOSSIBILIDADE DE APURAÇÃO. ENCAMINHAMENTO À 6ª CCR. POR UNANIMIDADE, POR UNANIMIDADE NÃO FOI CONHECIDO O ARQUIVAMENTO E DETERMINADA A REMESSA

DOS AUTOS À PFDC, PARA POSTERIOR REMESSA À 6ª CCR. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. DECISÃO nº 3.157/2016/NAOP/PFDC/PRR3ªREGIÃO Referência: NF nº 1.34.005.000018/2016-01 Requerente: Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC Procurador da República: Dr. Wesley Miranda Alves – PRM/Franca/SP Relator: Dr. Walter Claudius Rothenburg CIDADANIA. OBRAS JURÍDICAS. CONTEÚDO DISCRIMINATÓRIO. AUTORES LUCIANO DALVI E FERNANDO DALVI.

RETIRADA DAS BIBLIOTECAS PÚBLICAS E DAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR. REPLICAÇÃO DAS MEDIDAS ADOTADAS PELA PRDC-PR. ESGOTAMENTO DO OBJETO. ARQUIVAMENTO. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO.

POR UNANIMIDADE, FOI HOMOLOGADO O ARQUIVAMENTO. Participaram do julgamento o Dr. Walter Claudius Rothenburg (relator), Dra. Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini e Dra. Geisa

de Assis Rodrigues. Nada mais tendo sido deliberado, eu, Andrea Gabriela Albuquerque D'Auria, assessora, com o auxílio do secretário Alucídio

Rodrigues Teixeira, lavrei a presente ata, _______________________ e ___________________. Presentes na 75ª Sessão do NAOP3R de 30/03/2016:

DRA. MARCELA MORAES PEIXOTO

DR. ROBÉRIO NUNES DOS ANJOS FILHO

DRA. MARIA IRANEIDE OLINDA SANTORO FACCHINI

DRA. GEISA DE ASSIS RODRIGUES

DR. WALTER CLAUDIUS ROTHENBURG

PROCURADORIA REGIONAL DA REPÚBLICA DA 5ª REGIÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PRR5 - 3712|

PORTARIA Nº 11, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL DE PERNAMBUCO, no uso de suas atribuições, na forma dos artigos 78 e 79 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, das Resoluções Conjuntas n.º 01/2001 e 001/2011 PGJ/PRE,

CONSIDERANDO as indicações do Procurador-Geral de Justiça de Pernambuco, por meio da Portaria POR-PGJ n.º 901/2016, de 04 de abril de 2016.

RESOLVE: I - Designar a Promotora de Justiça para oficiar perante a Justiça Eleitoral, de primeira instância, durante as

férias/Licenças/afastamentos dos titulares, conforme a seguir:

COMARCA ZONA ELEITORAL PROMOTOR DE JUSTIÇA PERÍODO

Camocim de São Félix 132ª Natália Maria Campelo 01/04/2016 a 30/04/2016

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 22

II - Determinar que o Promotor de Justiça ora indicado comunique o início do exercício na respectiva zona eleitoral, apresentando relatório das atividades eleitorais à Procuradoria Regional Eleitoral;

III - O envio do relatório é obrigatório e será, nos anos não eleitorais, trimestral, até o quinto dia útil dos meses de abril, julho, outubro e janeiro do ano seguinte. Em ano eleitoral, o envio será semestral, até o quinto dia dos meses de julho e janeiro do ano seguinte.

IV. O Promotor que deixar de exercer a função eleitoral deverá repassar todos as informações necessárias ao preenchimento do referido relatório ao novo promotor que assumirá as funções na Zona Eleitoral.

V - Advertir, finalmente, que ocorrendo desistência, promoção ou impedimento de ordem legal, a substituição obedecerá, rigorosamente, às regras contidas na Resolução Conjunta PGJ/PRE n.º 01/2001 e Resolução Conjunta PGJ/PRE nº 001/2011, PGJ/PRE, salvo a impossibilidade de sua aplicação, quando será observado o disposto no art. 9º, inciso V, da Lei Complementar Estadual n.º 12/94, de 27 de dezembro de 1994, com as alterações constantes na Lei Complementar Estadual n.º 21/98, de 28 de dezembro de 1998.

VI - Retroagir os efeitos da presente Portaria ao dia 01/04/2016. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

ANTONIO CARLOS DE V. C. BARRETO CAMPELLO Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAPÁ

##ÚNICO: | EXTRA-AP - 5505| PORTARIA Nº 76, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da CF/88; CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 6º, VII, “b”, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/83; CONSIDERANDO que o objeto do Procedimento Preparatório nº 1.12.000.000717/2015-70, insere-se no rol de atribuições do

Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; DETERMINO a conversão do presente Procedimento Preparatório, autos nº 1.12.000.000717/2015-70, em Inquérito Civil vinculado

à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, tema meio ambiente, rejeito minerário, tendo por objeto a apuração das condições de estabilidade das barragens de rejeito dos empreendimentos mineradores do Estado do Amapá.

Após os registros de praxe, publique-se.

THIAGO CUNHA DE ALMEIDA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AP - 5657| ADITAMENTO Nº 1, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: CONSIDERANDO que o Inquérito Civil nº 1.12.000.000122/2013-52 foi instaurado no âmbito desta Procuradoria da República por

meio da Portaria nº 19/2013, objetivando apurar “convênios firmados entre o Estado do Amapá e a União. Convênio SENASP/MJ nº 113/2007 (SIAFI 601729). Vigência: 27.12.2007 a 27.12.2009. Convênio SENASP/MJ nº 100/2009 (SIAFI 722348). Valor R$ 166.700,00. Vigência: 15.12.2009 a 15.12.2010. Ausência de prestação de contas”.

CONSIDERANDO que no curso do procedimento o objeto deste feito foi restringido, conforme despacho a fls. 72, para apurar tão somente as irregularidades no Convênio nº 113/2007 (SIAFI 601729), firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJ).

CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere, prima facie, no rol de atribuições do Ministério Público Federal, notadamente em razão de os oficiais militares de administração pertencerem ao quadro da união;

RESOLVE o Ministério Público Federal ADITAR a Portaria nº 48/2013 para restringir o objeto do Inquérito Civil nº 1.12.000.000122/2013-52, para constar como objeto de apuração deste procedimento irregularidades no Convênio nº 113/2007 (SIAFI 601729), firmado com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJ).

Remetam-se os autos para o Setor Extrajudicial desta Procuradoria da República, para que sejam realizadas as alterações necessárias. Publique-se e comunique-se este aditamento à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em cumprimento

aos requisitos cingidos pelos arts. 5º e 6º da Resolução nº 87/2010 do CSMPF (Após a alteração implementada pelas Resoluções nº 106/2010; nº 108/2010 e nº 121/2011).

Em seguida, cumpram-se as demais determinações do despacho de fl. 100.

FILIPE PESSOA DE LUCENA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AP - 5597| DESPACHO Nº 1.359, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Ref. IC nº 1.12.000.000543/2013-83

Trata-se de Inquérito Civil instaurado nesta Procuradoria da República para apurar irregularidade na construção do muro de contenção de água pela empresa Infraestrutura Aeroportuária – INFRAERO, o qual está provocando alagamento nas vias e moradias na área do entorno do Aerporto Internacional de Macapá.

Tendo em vista ausência de resposta do oficio nº 789/2015-MPF/TCA/PR/AP ao Município de Macapá.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 23

Determino que: a) oficie-se ao Municipio de Macapá, reiterando o oficio retro mencionado, a fim de que se manifestem sobre os problemas indicados

no Termo de Depoimento de fl. 75, e informem eventuais diligências já realizadas, tendo em vista o decurso do tempo. b) À vista do decurso do prazo para encerramento do presente feito, e considerando a diligência pendente, PRORROGO POR MAIS

1 (UM) ANO o prazo do presente inquérito com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010. Após, voltem os autos conclusos para apreciação.

THIAGO CUNHA DE ALMEIDA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AP - 5508| DESPACHO Nº 1.421, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Ref.: Inquérito Civil nº 1.12.000.000776/2014-67

Trata-se de Inquérito Civil instaurado por intermédio da Portaria n° 78/2015, de 27 de março de 2015, tendo por objeto a “mortandade de peixes no rio Araguari – Usina Hidrelétrica Ferreira Gomes – UHFG”, no município de Ferreira Gomes/AP.

Requisite-se à Superintendência de Polícia Federal no Estado do Amapá o laudo da pericia realizada pela POLITEC sobre o último evento de mortandade de peixes no Araguari.

À vista do decurso do prazo para encerramento do presente feito e considerando a necessidade de realização de novas diligências, prorrogo por mais 1 (um) ano o prazo do presente inquérito com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

THIAGO CUNHA DE ALMEIDA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS ##ÚNICO: | EXTRA-AM - 12828|

PORTARIA Nº 44, DE 29 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições constitucionais e legais,

Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);

Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

Considerando que o Enunciado n° 30 da 5° Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – 5°CCR, determina que “A instauração de inquérito policial ou o encaminhamento de investigação para a Procuradoria Regional da República ou Procuradoria-Geral da República (prerrogativa de foro), não exclui, na origem, a adoção de providências investigatórias relativas à dimensão cível (improbidade administrativa e ato lesivo à administração pública nacional ou estrangeira), quando houver dúplice repercussão (criminal e cível)”.

Considerando a implantação do Núcleo de Combate a Corrupção na Procuradoria da República no Amazonas; Considerando que a Orientação Técnica ao Enunciado nº 30 da 5CCR - Aprovada na 871ª Sessão – 24/06/2015, indica que “A partir

da criação dos Núcleos de Combate à Corrupção, os fatos de dúplice repercussão, criminal e cível, são distribuídos para um único procurador”. Considerando que a referida Orientação Técnica ainda recomenda que a investigação seja levada a efeito por um único instrumento,

de preferência o inquérito civil, em cuja capa constará a existência de fato com dúplice repercussão. Considerando que a Portaria n° 044/2015/3OFCIV/PR/AM tem por objeto converter a Notícia de Fato n° 1.13.000.000503/2015-66

em Inquérito Civil Público com a finalidade de “apurar possíveis irregularidades na execução do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, no Município de Urucará/AM, exercício financeiro de 2011. ”.

DETERMINA-SE: I-A retificação do objeto deste inquérito civil público para que conste como sua finalidade “apurar tanto a responsabilidade cível

como a criminal pelas possíveis irregularidades na execução do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar – PNATE, no Município de Urucará/AM, exercício financeiro de 2011. ”.

II – À COORJUR para autuar esta portaria no início do procedimento e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da Resolução n. 002/2009/PR/AM, via Sistema ÚNICO.

Cumpridas e atendidas as diligências, voltem-me os autos conclusos. POLYANA WASHINGTON DE PAIVA JEHA

PROCURADORA DA REPÚBLICA Em Substituição ao 3º Ofício

##ÚNICO: | EXTRA-AM - 12805| PORTARIA Nº 50, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art.

129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 24: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 24

Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

Considerando que o Enunciado n° 30 da 5° Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – 5°CCR, determina que “A instauração de inquérito policial ou o encaminhamento de investigação para a Procuradoria Regional da República ou Procuradoria-Geral da República (prerrogativa de foro), não exclui, na origem, a adoção de providências investigatórias relativas à dimensão cível (improbidade administrativa e ato lesivo à administração pública nacional ou estrangeira), quando houver dúplice repercussão (criminal e cível)”.

Considerando a implantação do Núcleo de Combate a Corrupção na Procuradoria da República no Amazonas; Considerando que a Orientação Técnica ao Enunciado nº 30 da 5CCR - Aprovada na 871ª Sessão – 24/06/2015, indica que “A partir

da criação dos Núcleos de Combate à Corrupção, os fatos de dúplice repercussão, criminal e cível, são distribuídos para um único procurador”. Considerando que a referida Orientação Técnica ainda recomenda que a investigação seja levada a efeito por um único instrumento,

de preferência o inquérito civil, em cuja capa constará a existência de fato com dúplice repercussão. Considerando que a Portaria n° 050/2015/3OFCIV/PR/AM tem por objeto converter a Notícia de Fato n° 1.13.000.000519/2015-79

em Inquérito Civil Público com a finalidade de “apurar possíveis irregularidades na execução do Programa Dinheiro Direto na Escola – PDDE, no Município de Caapiranga/AM, exercício financeiro de 2009, 2010 e 2012.

DETERMINA-SE: I-A retificação do objeto deste inquérito civil público para que conste como sua finalidade “apurar tanto a responsabilidade cível

como a criminal pelas possíveis irregularidades na execução do Programa Dinheiro na Escola – PDDE, no Município de Caapiranga/AM, exercício financeiro de 2009, 2010 e 2012.

II – À COORJUR para autuar esta portaria no início do procedimento e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da Resolução n. 002/2009/PR/AM, via Sistema ÚNICO.

Cumpridas e atendidas as diligências, voltem-me os autos conclusos.

POLYANA WASHINGTON DE PAIVA JEHA Procuradora da República

Em Substituição ao 3º Oficio

##ÚNICO: | EXTRA-AM - 1164| PORTARIA Nº 115, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PUBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições

institucionais, conferidas pela Constituição Federal de 1988 e pela Lei Complementar 75/1993; CONSIDERANDO que a Constituição Federal de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente, essencial

à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar n. 75/93 contemplou igual dispositivo, a reforçar o mister do MP na atuação e defesa das populações indígenas, bem como seu artigo 6º, incisos VII, “c” e XI, estabelece a atribuição para a defesa mediante inquérito civil, ação civil pública e outras ações pertinentes;

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo direito à saúde, assegurado pela Constituição da República como direito social, e fundamental (art. 6º, caput), pertencente a todos e dever do Estado, nos termos do art. 196, e que possui intrínseca relação com a inviolabilidade do direito à vida (art. 5º, caput) e com o princípio da dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que tramita o Procedimento Preparatório n° 1.13.001.000089/2015-85 instaurado para apurar suposto tratamento privilegiado da SESAI e da FUNAI à AMIKCT em detrimento de outros Kokamas;

RESOLVE nos termos do art. 1º, art. 2°, II e art. 4°, §4º, da Resolução n° 87 de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, com redação dada pela Resolução n° 106/2010, do mesmo órgão, estabelecer a conversão deste procedimento preparatório em INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão mantendo o mesmo objeto, bem como, com base no artigo 5º, inciso IV, da Resolução nº 87/06 do CSMPF, DETERMINAR que notifique-se o representante (fl.03) Glades Rodrigues Ramires para que compareça a esta procuradoria em data e horário a serem combinados, a fim de prestar esclarecimentos acerca de representação realizada.

RAMON AMARAL MACHADO GONÇALVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-AM - 12820| ADITAMENTO À PORTARIA DE 31 DE MARÇO DE 2016

ADITAMENTO – PORTARIA N. 054/2015/3OFCIV/PR/AM

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições constitucionais e legais,

Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);

Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 25

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

Considerando que o Enunciado n° 30 da 5° Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – 5°CCR, determina que “A instauração de inquérito policial ou o encaminhamento de investigação para a Procuradoria Regional da República ou Procuradoria-Geral da República (prerrogativa de foro), não exclui, na origem, a adoção de providências investigatórias relativas à dimensão cível (improbidade administrativa e ato lesivo à administração pública nacional ou estrangeira), quando houver dúplice repercussão (criminal e cível)”.

Considerando a implantação do Núcleo de Combate a Corrupção na Procuradoria da República no Amazonas; Considerando que a Orientação Técnica ao Enunciado nº 30 da 5CCR - Aprovada na 871ª Sessão – 24/06/2015, indica que “A partir

da criação dos Núcleos de Combate à Corrupção, os fatos de dúplice repercussão, criminal e cível, são distribuídos para um único procurador”. Considerando que a referida Orientação Técnica ainda recomenda que a investigação seja levada a efeito por um único instrumento,

de preferência o inquérito civil, em cuja capa constará a existência de fato com dúplice repercussão. Considerando que a Portaria n° 054/2015/3OFCIV/PR/AM tem por objeto converter a Notícia de Fato n° 1.13.000.000670/2015-15

em Inquérito Civil Público com a finalidade de “apurar suposto aumento irregular de patrimônio de Mecias Pereira Batista, prefeito de Barreirinha/AM, em ofensa ao artigo 9º, VII e XI da Lei 8.429/92”.

DETERMINA-SE: I-A retificação do objeto deste inquérito civil público para que conste como sua finalidade “apurar tanto a responsabilidade cível

como a criminal pelo suposto aumento irregular de patrimônio de Mecias Pereira Batista, prefeito de Barreirinha/AM, em ofensa ao artigo 9º, VII e XI da Lei 8.429/92”.

II – À COORJUR para autuar esta portaria no início do procedimento e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da Resolução n. 002/2009/PR/AM, via Sistema ÚNICO.

Cumpridas e atendidas as diligências, voltem-me os autos conclusos.

POLYANA WASHINGTON DE PAIVA JEHA Procuradora da República

Em Substituição ao 3º Ofício

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA BAHIA ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1367|

PORTARIA Nº 8, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO incluir-se dentre as funções institucionais do Ministério Público, previstas no artigo 129 da Constituição Federal, precipuamente a de promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO constituir atribuição do Ministério Público da União a proteção dos direitos constitucionais, compreendidos entre eles o patrimônio público e social, o meio ambiente, os bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público apurar qualquer ilícito previsto na Lei da Improbidade Administrativa de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação, podendo requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo (art. 22 da Lei nº 8.429/1992);

CONSIDERANDO o Procedimento Preparatório tombado sob o n° 1.14.012.000095/2015-76; RESOLVE, o signatário, nos termos do artigo 2°, inciso II, da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,

bem como do art. 5º da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, CONVERTER O PRESENTE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL, determinando a autuação da presente portaria, bem como a adoção das seguintes diligências:

a) informe-se, via e-mail, à 5ª CCR sobre a instauração do presente procedimento, enviando em arquivo digital esta portaria; b) altere-se as informações da autuação no Sistema Único de Informações do MPF, fazendo constar como Inquérito Civil; As demais diligências já foram indicadas em despacho. Concluso após o recebimento da resposta ou esgotado o prazo, o que ocorrer primeiro.

MÁRCIO ALBUQUERQUE DE CASTRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1358| PORTARIA Nº 9, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições conferidas pelo art.

129 da Constituição da República, e: CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis; CONSIDERANDO incluir-se dentre as funções institucionais do Ministério Público, previstas no artigo 129 da Constituição Federal,

precipuamente a de promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO constituir atribuição do Ministério Público da União a proteção dos direitos constitucionais, compreendidos entre eles o patrimônio público e social, o meio ambiente, os bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 26: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 26

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público apurar qualquer ilícito previsto na Lei da Improbidade Administrativa de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação, podendo requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo (art. 22 da Lei nº 8.429/1992);

CONSIDERANDO o Procedimento Preparatório tombado sob o n° 1.14.012.000103/2015-84; RESOLVE, o signatário, nos termos do artigo 2°, inciso II, da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,

bem como do art. 5º da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, CONVERTER O PRESENTE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL, determinando a autuação da presente portaria, bem como a adoção das seguintes diligências:

a) informe-se, via e-mail, à 5ª CCR sobre a instauração do presente procedimento, enviando em arquivo digital esta portaria; b) altere-se as informações da autuação no Sistema Único de Informações do MPF, fazendo constar como Inquérito Civil; As demais diligências já foram indicadas em despacho. Concluso após o recebimento da resposta ou esgotado o prazo, o que ocorrer primeiro.

MÁRCIO ALBUQUERQUE DE CASTRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 687| PORTARIA Nº 10, DE 31 DE MARÇO DE 2016

CONSIDERANDO o art. 127 da Constituição Federal, segundo o qual “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à

função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”; CONSIDERANDO o art. 129, inciso III da Constituição Federal, que afirma serem “funções institucionais do Ministério Público

promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”, bem como o art. 5º, III, “d” e 6º, XIV, “g”, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO a iniciativa conjunta do Ministério Público Federal na Bahia, no sentido de empreender atuações preventivas e repressivas na seara do transporte escolar no Estado (que é custeado com verbas do FUNDEB com complementação federal);

CONSIDERANDO que uma das linhas de atuação dessa atuação é a verificação sobre se as principais empresas do ramo no Estado (isto é, aquelas cujos contratos com os diversos municípios, somados, alcançam os valores mais expressivos) efetivamente detêm estrutura material, humana e jurídica adequadas e legítimas para prestar o serviço adequadamente, à luz das Leis 8.429/92 e 12.846/2013;

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLVE, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal, bem como art. 6º, VII, alínea “b” e art. 7º, inciso I, da LC 75/93, instaurar INQUÉRITO CIVIL.

a) Registre-se o presente como Inquérito Civil, com o seguinte assunto: ASSUNTO: “Verificação sobre a regularidade da constituição empresarial e da estrutura material, humana e jurídica da empresa

COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) para a celebração e execução de contratos administrativos com os municípios baianos nos anos de 2012 a 2016, sob a perspectiva das Leis nº 8.429/92 e 12.846/2013”

TEMÁTICA: Improbidade Administrativa e Anticorrupção CÂMARA: 5ª CCR b) Cientifique-se a egrégia Câmara, com cópia da presente Portaria; c) Fica nomeado o Técnico Administrativo Alexinaldo Senna Gomes, matrícula nº 25.592, para exercer função de Secretário no

presente Inquérito Civil Público. d) Cumpra-se o despacho anexo.

EDUARDO DA SILVA VILLAS-BÔAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1361| PORTARIA Nº 10, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO incluir-se dentre as funções institucionais do Ministério Público, previstas no artigo 129 da Constituição Federal, precipuamente a de promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO constituir atribuição do Ministério Público da União a proteção dos direitos constitucionais, compreendidos entre eles o patrimônio público e social, o meio ambiente, os bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público apurar qualquer ilícito previsto na Lei da Improbidade Administrativa de ofício, a requerimento de autoridade administrativa ou mediante representação, podendo requisitar a instauração de inquérito policial ou procedimento administrativo (art. 22 da Lei nº 8.429/1992);

CONSIDERANDO o Procedimento Preparatório tombado sob o n° 1.14.012.000075/2015-03; RESOLVE, o signatário, nos termos do artigo 2°, inciso II, da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,

bem como do art. 5º da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, CONVERTER O PRESENTE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL, determinando a autuação da presente portaria, bem como a adoção das seguintes diligências:

a) informe-se, via e-mail, à 5ª CCR sobre a instauração do presente procedimento, enviando em arquivo digital esta portaria; b) altere-se as informações da autuação no Sistema Único de Informações do MPF, fazendo constar como Inquérito Civil; As demais diligências já foram indicadas em despacho. Concluso após o recebimento da resposta ou esgotado o prazo, o que ocorrer primeiro.

MÁRCIO ALBUQUERQUE DE CASTRO Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 27: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 27 ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 2221|

PORTARIA Nº 15, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais, CONSIDERANDO o art. 127 da Constituição Federal, segundo o qual “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à

função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”; CONSIDERANDO o art. 129, inciso III da Constituição Federal, que afirma serem “funções institucionais do Ministério Público

promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”, bem como o art. 5º, III, “d” e 6º, XIV, “g”, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO a iniciativa conjunta do Ministério Público Federal na Bahia, no sentido de empreender atuações preventivas e repressivas na seara do transporte escolar no Estado (que é custeado com verbas do FUNDEB com complementação federal);

CONSIDERANDO que uma das linhas de atuação dessa atuação é a verificação sobre se as principais empresas do ramo no Estado (isto é, aquelas cujos contratos com os diversos municípios, somados, alcançam os valores mais expressivos) efetivamente detêm estrutura material, humana e jurídica adequadas e legítimas para prestar o serviço adequadamente, à luz das Leis 8.429/92 e 12.846/2013;

CONSIDERANDO a necessidade de apurar malversação de recursos públicos federais na prestação de serviços no ramo de transporte escolar e a adoção de medidas de cunho repressivo.

RESOLVE, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal, bem como art. 6º, VII, alínea “b” e art. 7º, inciso I, da LC 75/93, instaurar INQUÉRITO CIVIL cujo objeto é verificar a regularidade da constituição empresarial e da estrutura material, humana e jurídica da empresa CARDOSO & LACERDA LTDA (CNPJ 06.099.739/0001-89) para a celebração e execução de contratos administrativos com os municípios baianos nos anos de 2012 a 2016, sob a perspectiva das Leis nº 8.429/92 e 12.846/2013.

Cientifique-se a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, com cópia da presente Portaria (temática: Improbidade Administrativa e Anticorrupção).

Cumpra-se o despacho anexo. Considerando a necessidade de resguardar a efetividade das apurações conduzidas pelo Ministério Público Federal, decreto o sigilo

da tramitação dos presentes autos, na forma do artigo 16, § 2º, da Resolução nº 87/2006, do CSMPF. Fica nomeado o Técnico Administrativo Rafael Cosme de Carvalho Leal para exercer função de Secretário no presente Inquérito

Civil Público.

PAULO RUBENS CARVALHO MARQUES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1282| PORTARIA Nº 25, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Procedimento Administrativo nº 1.14.006.000224/2014-24

CONSIDERANDO o art. 127 da Constituição Federal, pelo que “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”;

CONSIDERANDO o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, que afirma serem “funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”, bem como o art. 5º, III, “d” e 6º, XIV, “g”, da Lei Complementar nº 75/93;

RESOLVE, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal, bem como art. 6º, VII, alínea “b” e art. 7º, inciso I, da LC 75/93, instaurar INQUÉRITO CIVIL.

a) Registre-se o presente como Inquérito Civil, com o seguinte assunto: ASSUNTO: “Acompanhar, nos municípios da Subseção Judiciária de Paulo Afonso/BA, a transparência, com o fornecimento de

certidão a todos os usuários do SUS não atendidos pelas unidades de saúde.”; TEMÁTICA: Entidades de atendimento (Pessoa Idosa/Garantias Constitucionais/Direito Administrativo e outras matérias de Direito

Público). Câmara: 1ª câmara: Direitos sociais e atos administrativos em geral); (PFDC – Procuradoria Federal Dos Direitos Do Cidadão) b) Cientifiquem-se as egrégias Câmaras, com cópia da presente Portaria; c) Publique-se. Registre-se; d) Cumpra-se o despacho anexo.

ANALÚ PAIM CIRNE Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1275| PORTARIA Nº 26, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Procedimento Administrativo nº 1.14.006.000223/2014-80

CONSIDERANDO o art. 127 da Constituição Federal, pelo que “o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis”;

CONSIDERANDO o art. 129, inciso III, da Constituição Federal, que afirma serem “funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”, bem como o art. 5º, III, “d” e 6º, XIV, “g”, da Lei Complementar nº 75/93;

RESOLVE, com fundamento no artigo 129, III, da Constituição Federal, bem como art. 6º, VII, alínea “b” e art. 7º, inciso I, da LC 75/93, instaurar INQUÉRITO CIVIL.

a) Registre-se o presente como Inquérito Civil, com o seguinte assunto:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 28

ASSUNTO: “Acompanhar, nos municípios da Subseção Judiciária de Paulo Afonso/BA, a instalação de instrumentos que permitam o controle social do horário de atendimento dos serviços de atendimento médico e odontológico.”;

TEMÁTICA: Entidades de atendimento (Pessoa Idosa/Garantias Constitucionais/Direito Administrativo e outras matérias de Direito Público).

Câmara: 1ª câmara: (Direitos sociais e atos administrativos em geral); (5ª Câmara – Combate à Corrupção); (PFDC – Procuradoria Federal Dos Direitos Do Cidadão)

b) Cientifiquem-se as egrégias Câmaras, com cópia da presente Portaria; c) Publique-se. Registre-se; d) Cumpra-se o despacho anexo.

ANALÚ PAIM CIRNE Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 2064| RECOMENDAÇÃO Nº 1, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público 1.14.001.000239/2015-13. Assuntos: Refrigeração insuficiente dos produtos acondicionados do Depósito; Central de Alimentação de Valença/BA; Notícia de planejamento e distribuição irregulares da alimentação nas escolas; Atraso na entrega da alimentação nas instituições escolares; Alimentos sendo entregues com pendências de itens; Transporte dos alimentos em automóveis inadequados; Desperdício de alimentos no Depósito Central de Alimentação; Quantidade insuficiente de nutricionistas.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradoria da República no Município de Ilhéus/BA, no exercício das atribuições que lhes são conferidas pelo art. 127, caput, e art. 129, V, da Constituição da República; art. 5º, inciso II, alínea “d”, inciso III, alínea “e” e art. 6º, inciso VII, alínea “c”, XII, todos da Lei Complementar nº 75/93 e demais dispositivos pertinentes a este ato; bem como:

CONSIDERANDO o Ministério Público como instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, devendo zelar pela observância da legalidade, impessoalidade e moralidade da administração pública;

CONSIDERANDO competir ao Ministério Público expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece que é dever da sociedade e do Poder Público garantir a toda criança e adolescente, com absoluta prioridade, a efetivação do direito fundamental à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho (art. 205, Constituição Federal), assegurando educação básica obrigatória e gratuita dos 4 aos 17 anos, inclusive para aqueles que não tiverem acesso na idade própria (art. 208, inciso I, Constituição Federal);

CONSIDERANDO que o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo, de forma que o seu não oferecimento pelo Poder Público, ou sua oferta irregular, sem a observância de padrões mínimos de qualidade, importa em responsabilização da autoridade competente (artigos 206, VII c/c 208, §1º e 2º da CRFB/1988 e artigos 3º, IX e 4º, I e IX da Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394/96);

CONSIDERANDO que a alimentação adequada é um direito fundamental do ser humano, reconhecido internacionalmente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (art. 25) e pelo Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais – PIDESC (art. 11), sendo inerente à dignidade da pessoa humana e indispensável à realização dos direitos consagrados na Constituição Federal, devendo o poder público adotar as políticas e ações que se façam necessárias para promover e garantir a segurança alimentar e nutricional da população, como disposto na Lei n° 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional;

CONSIDERANDO os princípios e diretrizes que regem o PNAE –Programa Nacional de Alimentação Escolar, inscritos nos arts. 2o e 3o da Resolução n. 26/2013, FNDE;

CONSIDERANDO que a coordenação das ações de alimentação escolar, deverá ser realizada por nutricionista habilitado, que deverá assumir a responsabilidade técnica do Programa, respeitando as diretrizes previstas na Lei n° 11.947/2009 e nas legislações pertinentes, nos termos do disposto no art. 12 da Resolução n. 26/2013 FNDE;

REFRIGERAÇÃO INSUFICIENTE DOS ALIMENTOS CONSIDERANDO que o parágrafo 4º do art. 33, da Resolução nº 26/2013, determina que cabe às Entidades Executoras (no caso o Município)

ou às Unidades Executoras adotar medidas que garantam a aquisição, o transporte, a estocagem e o preparo/manuseio de alimentos com adequadas condições higiênico-sanitárias até o seu consumo pelos alunos atendidos pelo Programa;

CONSIDERANDO que relatório elaborado pelo Conselho de Alimentação Escolar noticiou a ocorrência de refrigeração insuficiente dos gêneros alimentícios perecíveis ocasionando a sua solicitação aos fornecedores de forma fracionada o que, por sua vez, provoca a falta do produto no Depósito Central de Alimentação no dia marcado para entrega às escolas;

CONSIDERANDO, ainda, que a ausência de câmara frigorífica e freezers suficientes tem provocado, além da falta de alimentos no dia da entrega às escolas, o perecimentos de produtos alimentícios perecíveis que necessitam de refrigeração para manterem-se conservados;

PLANEJAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS DE MANEIRA IRREGULAR CONSIDERANDO que o art. 39, inciso III, da Resolução 26/2013 estabelece que a constatação de irregularidades na execução do Programa

pode ensejar o desconto, o estorno ou bloqueio dos valores repassados ao Município pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE); CONSIDERANDO que informações depreendidas dos autos do Inquérito Civil 1.14.001.000239/2015-13 apontam que os alimentos tem

chegado às instituições escolares com atraso e com pendência de itens; CONSIDERANDO ainda que há indícios de que o fornecedor “COMERCIAL DE FARINHAS LAGO” decidiu, de forma deliberada, por

retardar a entrega dos produtos alimentícios no Depósito Central de Alimentação como uma forma de pressionar a Prefeitura a efetivar Termo Aditivo em razão de aumentos nos valores das mercadorias;

CONSIDERANDO que alterações em contratos firmados com a Administração Pública somente podem ser promovidas quando houver expresso acordo entre as partes, podendo a inexecução parcial ou total do contrato ocasionar a sua rescisão, nos termos do quanto estabelecido pelo art. 77 da Lei 8.666/93, que regulam os contratos estabelecidos por essa lei;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 29

CONSIDERANDO, ainda, a partir de tudo quanto anteriormente expendido, que não pode o fornecedor pleitar a efetivação de Termo Aditivo sem prévio acordo com a Administração Pública e não pode, muito menos, provocar evidente prejuízo à alimentação estudantil como uma forma de fazer concretizar o seu intento;

TRANSPORTE INADEQUADO DOS GÊNEROS ALIMENTÍCIOS CONSIDERANDO que para a boa execução do PNAE é fundamental que os alimentos sejam transportados de maneira adequada,

vale dizer, de forma segura e hábil a garantir o estado de conservação dos alimentos, mantendo os mesmos isolados de umidade, chuva e contato com substâncias prejudiciais à sua qualidade;

CONSIDERANDO que relatório do Conselho de Alimentação Escolar denuncia que os produtos são feitos por caminhões abertos sujeitos ao sol e as chuvas;

CONSIDERANDO que há notícia de que os caminhões designados para transporte dos alimentos apresentam problemas constantemente e, dos 04 (quatro) adquiridos para esse fim, 1 (um) estava quebrado, 2 (dois) foram utilizados para entrega às escolas e 1 (um) havia sido direcionado para outra secretaria;

CONSIDERANDO que, tendo sido os caminhões adquiridos com recursos do PNAE, devem ser utilizados estritamente na execução desse Programa. Outrossim, tendo em vista a quantidade ainda ínfima deles, não se revela razoável o seu remanejamento para outras secretarias;

DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS NO DEPÓSITO CENTRAL CONSIDERANDO os princípios e diretrizes que regem o PNAE – Programa Nacional de Alimentação Escolar, inscritos nos arts. 2º

e 3º da Resolução nº 26/2013, FNDE; CONSIDERANDO a existência de reiteradas informações no sentido de sucessivas ocorrências de desperdício de alimentos no

Depósito Central de Alimentação do Município de Valença/BA, por haverem iniciado estado de putrefação sem qualquer utilização inteligente; CONSIDERANDO que para a boa execução do PNAE é fundamental que os responsáveis pela administração do Depósito Central,

bem como nutricionistas, realizem um melhor gerenciamento e fiscalização dos produtos acondicionados nesse local, separando os perecíveis mais maduros dos menos maduros, entregando os primeiros antes dos segundos nas escolas;

QUADRO INSATISFATÓRIO DE NUTRICIONISTAS CONSIDERANDO que, nos termos do quanto estatuído no art. 11 da Lei 11.947/2009 e art. 12 da Resolução 26/2013, a

responsabilidade técnica pela alimentação escolar nos Estados, no Distrito Federal, nos Municípios e nas escolas federais caberá ao nutricionista responsável o qual deverá respeitar as diretrizes previstas na Lei 11.947/09 e na legislação pertinente, no que couber, dentro das suas atribuições específicas.

CONSIDERANDO que o Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região – Bahia/Sergipe informou, por meio do Ofício CRN-5 nº 9872015, que o município de Valença/BA encontra-se com seu cadastro desatualizado naquele órgão;

CONSIDERANDO que, consoante informado pelo Conselho Regional de Nutricionistas, sendo o quadro de discentes composto por 2.142 alunos da educação infantil e 13.020 alunos nas outras modalidades de ensino, a quantidade de nutricionistas ideal para coordenação da ações de alimentação é de 11 nutricionistas com carga horária de 30h/semanais, sendo 04 (quatro) direcionados para a educação infantil e 06 (seis) direcionados para as outras modalidades;

RESOLVE, com fundamento no art. 5º, inciso III, alínea “e”, art. 6º, inciso VII, alínea “c”, e inciso XII da Lei Complementar nº 75/93, e nos arts. 127 e 129, inciso V, da CF/88, RECOMENDAR à Prefeitura Municipal de Valença/BA, na pessoa da Senhora Prefeita, e à Secretaria Municipal de Educação, na pessoa da Senhora Secretária de Educação, o seguinte:

1) Adotem as providências necessárias à aquisição de Câmara Frigorífica e freezers suficientes à refrigeração de todos os gêneros alimentícios perecíveis acondicionados no Depósito Central de Alimentação;

2) Sejam adotadas as devidas providências no sentido de notificar os fornecedores contratados que quaisquer alterações contratuais devem ser feitas mediante prévio acordo entre eles e a Administração Pública nos termos do quanto estatuído no art. 65 da Lei 8.666/93;

3) Adotem as necessárias providências no sentido de advertir aos fornecedores que o atraso injustificado no fornecimento dos gêneros alimentícios pode ensejar rescisão contratual, inteligência do art. 77 e 78, inciso IV, da Lei 8.666/93, a fim de que não atrasem a entrega dos alimentos e nem os entreguem com pendências ao Depósito Central. Encaminhe-se posteriormente a essa Procuradoria da República as notificações enviadas aos referidos;

4) Sejam envidados os devidos esforços no sentido de que Município, Fornecedores, nutricionistas e responsáveis pelo Depósito Central de Alimentação se adaptem ao calendário escolar fixado a fim de que não falte alimentação necessária nas escolas durante o período letivo;

5) Sejam tomadas as medidas necessárias à adaptação dos caminhões a fim de que os alimentos permaneçam cobertos durante o seu transporte às escolas, evitando deterioração e estrago. Ademais, que não sejam os caminhões utilizados em outras finalidades que não a execução do PNAE no município. Em havendo verba disponível, que seja adquirido o caminhão refrigerado de baixo custo, sugerido pelo Governo Federal no site do FNDE;

6) Efetivem atualização cadastral dos nutricionistas vinculados à Prefeitura Municipal de Valença no site do Conselho Regional de Nutricionistas da 5ª Região;

7) Adotem as providências necessárias à contratação de novos nutricionistas, sendo essa medida de fulcral importância; OFICIE-SE à Prefeitura Municipal de Valença/BA e à Secretário Municipal de Educação de Valença/BA, encaminhando-lhe a

presente Recomendação, por e-mail e por via postal. FIXA-SE até o dia 01 de junho de 2016 para que as autoridades oficiadas se manifestem e informem acerca do cumprimento da

presente Recomendação. RESSALTA-SE que a presente RECOMENDAÇÃO dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto às providência solicitadas,

podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e judiciais cabíveis contra os agentes que se omitirem.

ENCAMINHE-SE cópia desta Recomendação à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos (PFDC) para ciência. PUBLIQUE-SE a presente recomendação no portal eletrônico do MPF/PRBA, nos termos do art. 23 da Resolução 87 do CSMPF.

CRISTINA NASCIMENTO DE MELO Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 30 ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1564|

RECOMENDACAO Nº 10, DE 1º DE MARÇO DE 2016

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO N. 1.14.003.000042/2016-45ASSUNTO: TRANSPARÊNCIA NA SELEÇÃO DE BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor do presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 31: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 31 ##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1565|

RECOMENDAÇÃO Nº 11, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1570| RECOMENDAÇÃO Nº 12, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 32

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1572| RECOMENDAÇÃO Nº 13, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 33

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1574| RECOMENDAÇÃO Nº 14, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 34: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 34 de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1576| RECOMENDAÇÃO Nº 15, DE 1º de março de 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45. Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 35: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 35

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1578| RECOMENDAÇÃO Nº 16, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 36

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1580| RECOMENDAÇÃO Nº 17, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45. Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 37

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1582| RECOMENDAÇÃO Nº 18, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 38

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 1584| RECOMENDAÇÃO Nº 19, DE 1º DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório n. 1.14.003.000042/2016-45: Assunto: Transparência na seleção de Beneficiários do Programa Bolsa Família.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, nos termos do art. 129, II e III da Constituição Federal e em consonância com o disposto no art. 127, caput, da vigente Carta da República c/c os arts 1°, 2°, 5°, I, “a” e “h”, II, “b”, III, “b” da Lei Complementar n° 75/93, bem como nos artigos da Lei Federal n° 7.347/1985,

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que a principiologia do art. 37 da Constituição da República, impõe a todos que integram os Poderes da República nas esferas compreendidas na Federação, obediência aos princípios da moralidade, legalidade, impessoalidade, eficiência e publicidade;

CONSIDERANDO que, no que concerne às ações governamentais na área de assistência social, o art. 204, II da Constituição estabelece que serão estas organizadas com base nas seguintes diretrizes: participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis;

CONSIDERANDO que, visando a dar efetividade a tal comando constitucional, a Lei n° 10.836, de 09 de janeiro de 2004, que instituiu o programa em questão, prevê em seu art. 8° que “A execução e a gestão do Programa Bolsa Família são públicas e governamentais e dar-se-ão de forma descentralizada, por meio da conjugação de esforços entre os entes federados, observada a intersetorialidade, a participação comunitária e o controle social”;

CONSIDERANDO que o art. 13 da Lei 10.836/2004 estabelece que “será de acesso público a relação dos beneficiários e dos respectivos benefícios do Programa a que se refere o caput do art. 1°”;

CONSIDERANDO que a Lei n° 10.836/2004, em seu art. 14, estabelece a responsabilidade civil, penal e administrativa da autoridade responsável pela organização e manutenção do cadastramento que inserir ou fizer inserir dados ou informações falsas ou diversas das que deveriam ser inscritas, com o fim de alterar a verdade sobre o fato, ou contribuir para a entrega do benefício a pessoa diversa do beneficiário final;

CONSIDERANDO que o art. 14 do Decreto n° 5.209, de 17 de setembro de 2004, preconiza como competência dos Municípios a constituição de órgão de controle social referente ao Programa Bolsa Família;

CONSIDERANDO que, no mesmo sentido, o art. 20, VI e VIII da Portaria n° 555, de 11 de novembro de 2005, editada pelo Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, dispõe acerca da competência do gestor municipal do Programa Bolsa Família, conferindo-lhe, dentre outras, as seguintes atribuições: “contribuir para o fortalecimento dos instrumentos de transparência governamental, divulgando aos órgãos públicos locais e à sociedade civil organizada as informações relativas aos benefícios do Programa Bolsa Família e dos Programas Remanescentes, utilizando meios diversificados de publicização”, bem como “atender aos pleitos de informação ou de esclarecimentos da Rede Pública de Fiscalização”;

CONSIDERANDO que a Instrução Normativa n°1, de 20 de maio de 2005, a qual divulga orientações aos municípios, Estados e Distrito Federal para constituição de instância de controle social do Programa Bolsa Família (PBF) estabelece a necessidade de prover às instâncias de controle social do Programa Bolsa Família acesso à informações e instrumentos sobre a gestão de benefícios, visando à consecução de suas atribuições, ao aumento da transparência das ações sociais e a possibilitar maior participação da sociedade (art. 10);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CF, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC n° 75/93, artigo 6°, inciso VII, “a” e “c”);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o dispositivo no art. 6°, XX, da Lei Complementar n° 75, de 20 de maio de 1993;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 39: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 39

RESOLVE: RECOMENDAR aos municípios de Canápolis, Cocos, Coribe, Correntina, Feira da Mata, Ibotirama, Jaborandi, Santa Maria da

Vitória, São Félix do Coribe, Serra do Ramalho, Serra Dourada, Sítio do Mato, Tabocas do Brejo Velho, Angical, Baianópolis, Barreiras Brejolândia, Buritirama, Catolândia, Cotegipe, Cristópolis, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães, Muquém do São Francisco, Mansidão, Riachão das Neves, Santa Rita de Cássia, São Desidério, Wanderley que deem publicidade às listas de beneficiários do Programa Bolsa Família, através da sua afixação em locais públicos e de fácil acesso, permitindo, assim, o controle social, sob pena de serem adotadas, por parte deste órgão ministerial, as medidas judiciais cabíveis.

Requisita-se, desde logo, ao recomendado, no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre o acatamento da presente recomendação, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a uma correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou pessoa física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou criminais.

Encaminhe-se a presente recomendação à entidade recomendada, bem como cópia à PFDC, para ciência. Publique-se no portal eletrônico do Ministério Público Federal, conforme art. 23 da resolução n° 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal.

JOÃO PAULO LORDELO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 2102| RECOMENDAÇÃO Nº 23, DE 28 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor da presente, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, III, da Constituição Federal de 1988, artigo 6º, XX, da Lei Complementar nº 75/93 e artigo 23 da Resolução nº 87, de 3 de agosto de 2007, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e ainda,

CONSIDERANDO competir ao Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da CF);

CONSIDERANDO que o art. 3°, I, II e III da Constituição Federal constituiu em objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil a garantia do desenvolvimento nacional, a erradicação da pobreza, da marginalização e das desigualdades sociais e a promoção do bem de todos;

CONSIDERANDO que de acordo com o art. 2º do Decreto nº 3.298 de dezembro de 1999, cabe aos Órgãos e às entidades do Poder Público assegurar à pessoa portadora de deficiência o pleno exercício de seus direitos básicos, inclusive dos direitos à educação, à saúde, ao trabalho, ao desporto, ao turismo, ao lazer, à previdência social, à assistência social, ao transporte (…);

CONSIDERANDO que, no que concerne a concessão do benefício ao acompanhante do deficiente físico, o art. 1º da Portaria GM nº 410, de 27/11/2014 estabelece que: fica assegurada ao acompanhante do beneficiário do Programa Passe Livre, no sistema de transporte coletivo interestadual de passageiro, nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário, nos termos da competência deste Ministério, a concessão do mesmo benefício;

CONSIDERANDO que, para fins de cumprimento a tal comando, o art. 2º, inciso I da portaria supramencionada determina que para o acompanhante fazer jus a concessão do benefício, um dos procedimentos que deverá ser adotado é: inserir na carteira do beneficiário do Passe Livre a indicação “necessidade de acompanhante”;

CONSIDERANDO as informações constantes no Inquérito Civil Público nº 1.14.010.000161/2015-28, cujo objeto é apurar suposta violação ao Programa Passe Livre do Governo Federal que proporciona a pessoas com deficiência e carentes, gratuidades nas passagens para viajar entre os Estados Brasileiros;

CONSIDERANDO o esclarecimento da representante, no sentido de que a empresa recursou-se a fornecer passagem a ela que é companhante de sua genitora, deficiente visual, a fim de viajarem para uma consulta médica em Nanuque/MG;

CONSIDERANDO que de acordo com o quanto declarado pela representante, a carteirinha de passe livre da sua mãe, deficiente visual, especifica a necessidade de acompanhante, conforme determinado na Portaria GM nº 410, de 27/11/2014, em seu art. 2º, inciso I;

CONSIDERANDO a divergência entre as informações prestadas pela representante e pela Empresa Expresso Brasileiro em relação à recusa da concessão da passagem gratuita para a acompanhante da beneficiária do passe livre;

RESOLVE: RECOMENDAR à empresa Expresso Brasileiro: I) o cumprimento integral do disposto na lei 8.899 de junho de 1994 que concede passe livre às pessoas portadoras de deficiências no

sistema de transporte coletivo interestadual, bem como a Portaria GM nº 410 de 27 de novembro de 2014; II) confecção de cartazes, a serem fixados em ambiente de grande circulação e fácil visualização na sede da empresa localizada no

bairro Pequi, bem como no guichê localizado no Terminal Rodoviário e demais pontos de apoio, nesta cidade, a fim de que informem aos seus funcionários e passageiros acerca do direito a concessão do benefício estendido aos acompanhantes das pessoas com deficiência física e carente.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL requisita aos recomendados, nos termos do art. 8.º, inciso II, § 3.º da Lei Complementar Federal n.º 75/93, o acatamento da presente recomendação, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, registrando-se que serão adotadas por este órgão ministerial as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, de natureza civil, administrativa e criminal em caso de inobservância.

Encaminhe-se cópia da presente recomendação à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos e à assessoria de imprensa da PR/BA para publicação no sítio eletrônico, em cumprimento ao art. 16 da Resolução n.º 87/06 do CSMPF.

FERNANDO ZELADA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 687| DESPACHO DE 31 DE MARÇO DE 2016

Autos nº 1.14.000.000778/2016-43

1) Solicite-se à ASSPA que, no prazo de 30 dias: a) encaminhe, em formato PDF, os relatórios do SIGA/TCM indicando com que Municípios a empresa COOPERATIVA

NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) contratou e quais os valores recebidos e relações de pagamentos, nos anos de 2010 até 2016;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 40

b) informe, mediante consulta ao Examinat, sobre quais os Municípios nos quais a empresa COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) participou de licitação, no período disponível na base de dados;

c) encaminhe, em formato PDF ou equivalente, o extrato da empresa no CNE; d) informe se os gestores atuais e anteriores da empresa, no período de 2012 até 2016: d.1) receberam transferências de programas assistenciais; d.2) constaram como empregados de alguma empresa no período investigado (em caso positivo, solicita-se que encaminhe, em

formato PDF ou equivalente, o extrato correspondente, para que sirva como prova); e) informe o nome, CPF e endereço dos contadores da empresa no período de 2012 até 2016, esclarecendo em quais anos cada um

prestou serviços. f) informe se a empresa possui veículos, encaminhando, em formato PDF ou equivalente, a relação desses veículos; g) informe quais os empregados da empresa em cada um dos anos de 2012 até 2016, a partir da base de dados da RAIS ou do CNISA

(solicita-se que encaminhe, em formato PDF ou equivalente, o extrato correspondente, para que sirva como prova); h) informe quais foram as doações eleitorais e os serviços prestados a partido político ou candidato pela empresa nas campanhas

eleitorais de 2012 e 2014; i) informe, a partir da análise do CENSEC, se a pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO

– COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) ou seus gestores Jair Romualdo de Oliveira (CPF 424.282.897-72), Sinval Moreira Araújo (CPF 237.083.875-20), Claudomiro Barbosa (CPF 065.126.665-34), Wellington de Feitas Ceuta (CPF 546.183.125-72), Izael Pereira dos Santos (CPF 159.996.455-49), Charles Alessandro Peixoto Guimarães (CPF 017.459.787-80) e Katyanne Rocha de Souza Cerqueira (CPF 453.799.205-00) conferiram poderes por meio de procurações (solicita-se que, em caso de obtenção de alguma informação sobre procurações outorgadas, encaminhe, em formato PDF ou equivalente, o extrato do sistema, para que sirva como prova);

j) Apresente, a partir da consulta ao Google Street View, a imagem em formato digital da fachada dos imóveis nos quais a empresa COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) explora ou já explorou atividade comercial, no período de 2012 até 2016, conforme os endereços registrados nos sistemas.

2) Oficie-se à Agência Regional do Ministério do Trabalho em São Sebastião do Passé/Bahia, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, encaminhe as relações de empregados da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) informadas nas declarações da RAIS dos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e 2016 (uma relação separada para cada ano, contendo os trabalhadores do respectivo exercício)

3) Oficie-se ao DETRAN, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, encaminhe: a) relação contendo a placa, modelo e ano de fabricação de todos os veículos que foram da propriedade da empresa COOPERATIVA

NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) em cada um dos anos a seguir indicados: 2012, 2013, 2014, 2015, 2016;

b) atenção: destaca-se que é necessário informar uma relação separada de veículos para cada ano, e cada uma deverá apresentar apenas os veículos que eram de propriedade da empresa naquele ano. Se a empresa, por exemplo, possuiu o veículo por vários anos, ele deverá aparecer em cada uma das respectivas relações anuais. Se só possuiu por um ano, ele somente deverá aparecer naquela relação anual.

4) Oficie-se à JUCEB, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, encaminhe cópia de todos os atos armazenados em relação à pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34), incluindo atos constitutivos, alterações posteriores, procurações e quaisquer outros.

5) Oficie-se a todos os Cartórios de Notas de São Sebastião do Passé/Bahia, a cada um requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, encaminhe cópia dos instrumentos de procuração mediante os quais as seguintes pessoas físicas ou jurídicas tenham outorgado a terceiros quaisquer tipos de poderes (quer para a prática de atos como pessoas físicas, quer para a administração empresarial ou prática de atos em nome de pessoa jurídica):

a) Jair Romualdo de Oliveira (CPF 424.282.897-72), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

b) Sinval Moreira Araújo (CPF 237.083.875-20), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

c) Claudemiro Barbosa (CPF 065.126.665-34), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

d) Wellington de Feitas Ceuta (CPF 546.183.125-72), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

e) Izael Pereira dos Santos (CPF 159.996.455-49), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO–COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

f) Charles Alessandro Peixoto Guimarães (CPF 017.459.787-80), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

g) Katyanne Rocha de Souza Cerqueira (CPF 453.799.205-00), (sócio da pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP, CNPJ 02.021.980/0001-34);

h) pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34). 6) Oficie-se à Prefeitura Municipal de São Sebastião do Passé/Bahia, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, informe o nome

e CPF ou CNPJ do responsável tributário pelo pagamento do IPTU incidente sobre o imóvel localizado no endereço Rua Albino Emílio Abraão, nº 123, Alegre – São Sebastião do Passé – CEP. 43.850-000, desde o exercício de 2012 até a presente data.

7) Oficie-se ao escritório da COELBA em São Sebastião do Passé/Bahia, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, informe o responsável pelo pagamento do preço público relativo aos serviços de energia elétrica prestados no imóvel localizado no endereço Rua Albino Emílio Abraão, nº 123, Alegre – São Sebastião do Passé – CEP. 43.850-000.

8) Oficie-se ao escritório da EMBASA em São Sebastião do Passé/Bahia, requisitando que, no prazo de 30 (trinta) dias, informe o responsável pelo pagamento do preço público relativo aos serviços de água e saneamento prestados no imóvel localizado no endereço Rua Albino Emílio Abraão, nº 123, Alegre – São Sebastião do Passé – CEP. 43.850-000.

9) Oficie-se à CGU, ao TCU, ao TCE e ao TCM, a cada um solicitando que, no prazo de 30 (trinta) dias: a) informe se há investigação concluída ou em curso sobre a empresa COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE

CORPORATIVO–COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 41

b) em caso positivo, encaminhe cópia de todos os relatórios ou conclusões correspondentes. 10) Oficie-se à Inspetoria da Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia no Município de Cruz das Almas/Bahia, requisitando que, no

prazo de 30 (trinta) dias: a) informe se a pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ

02.021.980/0001-34) possui inscrição estadual ativa; b) informe, com base em verificação in loco, se a empresa COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO –

COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) funciona no endereço fiscal constante nos bancos de dados da SEFAZ, adotando, em caso de constatação de não funcionamento efetivo, as providências reputadas cabíveis no âmbito desse órgão.

Esclarece-se, na oportunidade, que não se está a requisitar a instauração de ação fiscal (o que, como sabido, encontra certas dificuldades no limitado contingente desse órgão). O que se está a requisitar é uma diligência específica e pontual, atinente à verificação sobre se a empresa está, de fato, em funcionamento ou não no endereço declarado à SEFAZ.

11) Oficie-se à Receita Federal em Feira de Santana/Bahia, nos seguintes termos: “Prezado Senhor, Cumprimentando-o cordialmente, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL vem informar que, em apurações empreendidas por este

Parquet, verificou-se que a empresa COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) – cujos gestores são Jair Romualdo de Oliveira (CPF 424.282.897-72), Sinval Moreira Araújo (CPF 237.083.875-20), Claudemiro Barbosa (CPF 065.126.665-34), Wellington de Feitas Ceuta (CPF 546.183.125-72), Izael Pereira dos Santos (CPF 159.996.455-49), Charles Alessandro Peixoto Guimarães (CPF 017.459.787-80) e Katyanne Rocha de Souza Cerqueira (CPF 453.799.205-00) – recebeu de diversos Municípios baianos o valor total de R$ 108.946.985,05 (cento e oito milhões de reais, novecentos e quarenta e seis mil, novecentos e oitenta e cinco e cinco centavos) de 2010 a 2015, no ramo de transporte escolar. As informações derivam do sistema SIGA, do TCM/BA, bem como levantamento efetuado pela CGU/BA.

Ante o exposto, o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL: a) solicita a Vossa Senhoria, nos termos dos arts. 127 e 129 da Constituição Federal, bem como do art. 8º, II, §§ 2º e 3º, da Lei

Complementar nº 75/93, que, no prazo de 30 (trinta) dias, informe se há ação fiscal ou outras diligências fiscais concluídas ou em andamento envolvendo a pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34) ou as pessoas físicas Jair Romualdo de Oliveira (CPF 424.282.897-72), Sinval Moreira Araújo (CPF 237.083.875-20), Claudemiro Barbosa (CPF 065.126.665-34), Wellington de Feitas Ceuta (CPF 546.183.125-72), Izael Pereira dos Santos (CPF 159.996.455-49), Charles Alessandro Peixoto Guimarães (CPF 017.459.787-80) e Katyanne Rocha de Souza Cerqueira (CPF 453.799.205-00);

b) traz os fatos ao conhecimento de Vossa Senhoria, solicitando que se empreenda diligência fiscal no sentido de verificar se, nos mencionados exercícios, a empresa declarou renda compatível com os valores recebidos dos Municípios (adotando-se, em caso de detecção de irregularidade, as medidas que venham a ser reputadas cabíveis por essa Receita Federal).

Atenciosamente,” 12) Oficie-se à Procuradoria do Trabalho em Salvador, nos seguintes termos: “Excelentíssimo Senhor Procurador do Trabalho, Cumprimentando-o cordialmente, visando a instruir o Inquérito Civil em epígrafe, solicito a valorosa contribuição de Vossa

Excelência, no sentido de encaminhar cópia de todos os termos de declarações ou representações referentes à pessoa jurídica COOPERATIVA NACIONAL DE TRANSPORTE CORPORATIVO – COOMAP (CNPJ 02.021.980/0001-34).

Ao ensejo, renovo protestos de elevado apreço e distinta consideração. Atenciosamente,”

EDUARDO DA SILVA VILLAS-BÔAS Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA CEARÁ

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 12692| PORTARIA Nº 67, DE 29 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127

caput e 129, da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando que o Ministério Público Federal instaurou o procedimento preparatório (PP) nº 1.15.000.001193/2015-22, cujo objeto

é a apuração de supostas irregularidades no recebimento de diárias por funcionários do Banco do Nordeste do Brasil – BNB. CONSIDERANDO que o prazo para encerramento do citado Procedimento Preparatório, de acordo com as normas de regência, já

expirou; CONSIDERANDO a necessidade de continuar nas investigações, com o intuito de carrear aos autos mais elementos de convicção,

DETERMINA: 1. Converter o presente Procedimento Preparatório em Inquérito Civil Público, mantendo-se sua ementa, número de autuação e o

ofício para o qual distribuído. 2. Comunicar o fato à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva. 3. A publicação em meio eletrônico e na imprensa oficial, considerando o disposto nos artigos 4º, VI, parte final, e 7º, §2º, I, da

Resolução nº 23 do CNMP, assim como no artigo 16, § 1º, I, da Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

4. Que a SOTC anote a vinculação do presente ICP ao PA anterior, para fins de recebimento de ofícios ainda pendentes de resposta. 5. Após, voltem conclusos para deliberações.

MARCELO MESQUITA MONTE Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 42: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 42 ##ÚNICO: | EXTRA-CE - 12733|

PORTARIA Nº 82, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e Resolução

nº 87, de 6 de abril de 2010 do CSMPF; e) considerando o trâmite do Procedimento Preparatório nº 1.15.000.002295/2015-65, autuado a partir do Ofício nº 145/2015, oriundo

do Conselho Regional de Biblioteconomia da 3ª Região, que noticia descumprimento de legislação e regulamentação pertinentes ao exercício da profissão de Bibliotecário, no âmbito dos governos municipal e estadual.

Converta-se em INQUÉRITO CIVIL o Procedimento Preparatório retrocitado para promover ampla apuração dos fatos noticiados. Ademais, expeçam-se ofícios às Secretarias Municipal e Estadual de Educação, requisitando informações acerca dos fatos narrados na representação.

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

NILCE CUNHA RODRIGUES

Procuradora da República PR/CE - 6º Ofício

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 12641| PORTARIA Nº 83, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127

caputs e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal instaurou o Procedimento Preparatório - PP N° 1.15.000.002382/2015-12, para

apurar irregularidades em procedimentos licitatórios para a construção de unidades básicas de saúde padrão tipo I (processo licitatório nº 2014.04.04.01CP), no município de Baturité.

CONSIDERANDO que, de acordo com as normas de regência, o prazo para encerramento do citado Procedimento Preparatório já expirou;

CONSIDERANDO a necessidade de continuar as investigações, com o intuito de carrear aos autos mais elementos de convicção, DETERMINA:

1. Converter o presente Procedimento Preparatório em Inquérito Civil, mantendo-se sua ementa, número de autuação e o ofício para o qual distribuído.

2. Comunicar o fato à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva. 3. Publicar em meio eletrônico e na imprensa oficial o inteiro teor deste ato, considerando o disposto nos artigos 4º, VI, parte final, e

7º, §2º, I, da Resolução nº 23 do CNMP, assim como no artigo 16, § 1º, I, da Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

4. Após, voltem conclusos para deliberações.

ALEXANDRE MEIRELES MARQUES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 12746| PORTARIA Nº 88, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127

caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal instaurou o Procedimento Preparatório (PP) nº 1.15.000.002014/2015-74, que

trata de possíveis relatando possíveis equívocos no sistema do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o qual indicaria a existência de fiança solidária no contrato da representante Sra. JÉSSYKA MORAES MESQUITA, quando, na verdade, trata-se de fiança convencional, erro que resultou na impossibilidade de aditamento do contrato e consequente interrupção da graduação daquela.

CONSIDERANDO que o prazo para encerramento do citado Procedimento Preparatório, de acordo com as normas de regência, já expirou;

CONSIDERANDO que se faz imprescindível a continuidade das investigações, com o intuito de carrear aos autos mais elementos de convicção para execução das medidas cabíveis;

DETERMINA: 1. Converter o presente Procedimento Preparatório em Inquérito Civil Público, mantendo-se sua ementa, número de autuação e o

ofício para o qual distribuído. 2. Comunicar o fato à Câmara de Coordenação e Revisão respectiva.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 43: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 43

3. A publicação em meio eletrônico e na imprensa oficial, considerando o disposto nos artigos 4º, VI, parte final, e 7º, §2º, I, da Resolução nº 23 do CNMP, assim como no artigo 16, § 1º, I, da Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

4. Que a SOTC anote a vinculação do presente ICP ao PA anterior, para fins de recebimento de ofícios ainda pendentes de resposta. 5. Após, voltem conclusos para deliberações.

OSCAR COSTA FILHO Procurador da República PR/CE

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2147| RECOMENDAÇÃO Nº 62, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 44

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE CRATO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2149| RECOMENDAÇÃO Nº 63, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 45

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE DEP. IRAPUAN PINHEIRO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito

Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2151| RECOMENDAÇÃO Nº 64, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 46: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 46

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE FARIAS BRITO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 47: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 47

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2153| RECOMENDAÇÃO Nº 65, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 48: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 48

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE GRANJEIRO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2155| RECOMENDAÇÃO Nº 66, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 49: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 49

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE ICÓ/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2157| RECOMENDAÇÃO Nº 67, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 50: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 50

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE IGUATU/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 51: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 51

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2159| RECOMENDAÇÃO Nº 68, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 52: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 52

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE IPAUMIRIM/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2161| RECOMENDAÇÃO Nº 69, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 53

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE JARDIM/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada. CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL

PROCURADOR DA REPÚBLICA

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2163| RECOMENDAÇÃO Nº 70, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 54: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 54

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE JATI/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 55: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 55

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2165| RECOMENDACAO Nº 71, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 56: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 56

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR Ao PREFEITO MUNICIPAL DE JUAZEIRO DO NORTE/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal,

que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2167| RECOMENDACAO Nº 72, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 57: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 57

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR Ao PREFEITO MUNICIPAL DE JUCÁS/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2169| RECOMENDACAO Nº 73, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 58: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 58

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE LAVRAS DA MANGABEIRA/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito

Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 59

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2171| RECOMENDACAO Nº 74, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 60: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 60

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR Ao PREFEITO MUNICIPAL DE MAURITI/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2173| RECOMENDACAO Nº 75, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 61: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 61

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR Ao PREFEITO MUNICIPAL DE MILAGRES/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2175| RECOMENDACAO Nº 76, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 62: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 62

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR Ao PREFEITO MUNICIPAL DE MILHÃ/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 63

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informar o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2195| RECOMENDAÇÃO Nº 77, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 64: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 64

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE MISSÃO VELHA/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2197| RECOMENDAÇÃO Nº 78, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 65: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 65

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE ORÓS/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2199| RECOMENDAÇÃO Nº 79, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 66: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 66

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE PENAFORTE/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 67

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2201| RECOMENDAÇÃO Nº 80, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 68

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE PIQUET CARNEIRO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2203| RECOMENDAÇÃO Nº 81, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 69: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 69

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE PORTEIRAS/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2206| RECOMENDAÇÃO Nº 82, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 70: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 70

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE POTENGI/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 71: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 71

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2208| RECOMENDAÇÃO Nº 83, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 72

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE QUIXELÔ/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2210| RECOMENDAÇÃO Nº 84, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 73: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 73

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE SABOEIRO/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2212| RECOMENDAÇÃO Nº 85, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 74: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 74

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE SALITRE/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 75: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 75

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2214| RECOMENDAÇÃO Nº 86, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 76

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE SANTANA DO CARIRI/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal,

que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2216| RECOMENDAÇÃO Nº 87, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 77: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 77

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE SOLONÓPOLE/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2218| RECOMENDAÇÃO Nº 88, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 78: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 78

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE TARRAFAS/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 79: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 79

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2220| RECOMENDAÇÃO Nº 89, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 80: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 80

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE UMARI/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2222| RECOMENDAÇÃO Nº 90, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 81

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE VÁRZEA ALEGRE/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2224| RECOMENDAÇÃO Nº 91, DE 17 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil nº 1.15.000.000114/2016-27

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL por meio do Procurador da República subscrito, oficiante na Procuradoria da República no Município de Juazeiro do Norte, no uso das atribuições conferidas pelo art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal de 1988, pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93 (Lei Complementar do Ministério Público da União) e pelo art. 26 da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição Federal, artigos 127, caput, e 129, incisos II e VI, e Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º;

CONSIDERANDO que o artigo 129, inciso II, da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público “zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia”;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 82

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal, nos termos do art. 6º, XX, da Lei Complementar n° 75/93, expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (artigo 6º da CF/88), que as ações e serviços de saúde são de relevância pública (artigo 197 da CF/88), e que no âmbito das relações privadas o direito à saúde é resguardado também pelo Código de Defesa do Consumidor;

CONSIDERANDO que no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população o Poder Público atuará por intermédio do Sistema Único de Saúde – SUS, seja diretamente, por meio de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dos tratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;

CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios, sendo certo que a União aportou, em 2015, aproximadamente R$ 98 bilhões no SUS, o que evidencia o interesse federal na questão;

CONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços de relevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos e tratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;

CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei nº 8.142/90;

CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, artigo 173, § 4º, e artigo 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;

CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades, e para atender necessidades prementes dos serviços de saúde;

CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional, capaz de recuperar o poder de negociação do Setor Público nas aquisições em saúde;

CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a tais práticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias do mercado;

CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado “Carta de Recife” em que se noticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;

CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Banco de Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobre o funcionamento do mercado;

CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquer reserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;

CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueada, mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei nº 12.527/11, artigo 5º);

CONSIDERANDO o dever do Poder Público de divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos em todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores (Internet) (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei nº 12.527/11, artigo 8º);

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem gratuitamente esse dever no que respeita a aquisições de insumos em saúde denominada Banco de Preços em Saúde;

CONSIDERANDO que o Banco de Preços em Saúde, além da publicidade e transparência das aquisições, aumenta o poder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos no mercado;

CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED nº 4, de 18 de dezembro de 2006);

CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios números 01/99, 26/03 e 87/02);

RESOLVE RECOMENDAR ao PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA OLINDA/CE, nas pessoas de seu Secretário de Saúde e de seu Prefeito Municipal, que: 1) Providenciem, no prazo de 60 (sessenta) dias, a inserção dos dados de todas as aquisições de insumos de saúde doravante feitas

por todos os seus diversos centros de compra e unidades gestoras, no Banco de Preços em Saúde, disponível no portal eletrônico do Ministério da Saúde, mantendo tais dados atualizados em periodicidade mínima bimensal;

2) Informe se referido registro no Banco de Preços em Saúde já foi realizado alguma vez pelo Município; 3) Consulte o Banco de Preços em Saúde para orientar seus processos de aquisição de insumos em saúde, verificando atentamente se

os preços praticados nas licitações para aquisição de medicamentos estão de acordo com aqueles constantes do referido registro. Os processos de aquisição deverão ser instruídos com as páginas impressas das consultas realizadas;

4) Represente à Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED sempre que em uma aquisição de medicamentos houver a prática de preços abusivos por fornecedores.

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes mencionados acima ou outros, bem como em relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 83

Fica concedido o prazo de 60 (sessenta) dias às autoridades destinatárias para informarem o acatamento da presente Recomendação, bem como para apresentarem documentos hábeis a demonstrar o cumprimento das providências aqui recomendadas (fotos, vídeos e relatórios impressos, por exemplo).

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 14541| PORTARIA Nº 141, DE 30 DE MARÇO DE 2016

PP nº 1.16.000.002720/2015-89

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por seu Procurador da República, no exercício de suas atribuições constitucionais, considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 a 129 da Constituição da República e na Lei Complementar 75/1993, bem como as Resoluções nº 23/2007 do CNMP e nº 87/2010 do CSMPF, resolve converter o presente Procedimento Preparatório em:

INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de apurar os fatos narrados nos autos em epígrafe, que tem como envolvido e objeto os seguintes:

ENVOLVIDOS: Marçal Rodrigues Goulart, André Luis Marques de Barros e João Márcio Jordão. OBJETO: Suposto crescimento patrimonial incompatível com a renda. Notícias de aquisições de franquia, imóveis e veículos. DETERMINO, assim, (i) a publicação desta portaria na Imprensa Nacional; (ii) a autuação deste Procedimento Preparatório como

Inquérito Civil; e (iii) a inclusão do correspondente arquivo virtual na área disponível para consulta no sítio da PR/DF.

WELLINGTON DIVINO MARQUES DE OLIVEIRA Procurador da República

Em Substituição ao 1º NCC

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 14606| PORTARIA Nº 144, DE 31 DE MARÇO DE 2016

PP nº 1.16.000.000350/2015-18

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por seu Procurador da República, no exercício de suas atribuições constitucionais, considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 a 129 da Constituição da República e na Lei Complementar 75/1993, bem como as Resoluções nº 23/2007 do CNMP e nº 87/2010 do CSMPF, resolve converter o presente Procedimento Preparatório em:

INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de apurar os fatos narrados nos autos em epígrafe, que tem como envolvido e objeto os seguintes:

ENVOLVIDO: Benedito Fortes Arruda OBJETO: Possível cometimento de irregularidades no exercício da Presidência do Conselho Federal de Medicina Veterinária, a

exemplo do suposto uso da sede do CFMV como escritório particular de advocacia, além da prática de corrupção, tráfico de influência, utilização e concessão irregular de diárias e passagens, contratações ilegais de funcionários, dentre outras.

DETERMINO, assim, (i) a publicação desta portaria na Imprensa Nacional; (ii) a autuação deste Procedimento Preparatório como Inquérito Civil; e (iii) a inclusão do correspondente arquivo virtual na área disponível para consulta no sítio da PR/DF.

WELLINGTON DIVINO MARQUES DE OLIVEIRA

Procurador da República Em Substituição ao 1º NCC

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 14282| PORTARIA DE ADITAMENTO DE 1º DE ABRIL DE 2016

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL Nº 143/2016.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, com fundamento no art. 4º, parágrafo único, da Resolução n.º 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO que o presente Inquérito Civil foi instaurado, por meio da Portaria de Instauração de Inquérito Civil n.º 292/2015/PJ/PRDF/MPF, com cópia da Representação constante do Processo Administrativo 10814.728120/2013-87, da Secretaria da Receita Federal, que aponta possível ausência de recolhimento de multas aplicadas ao Comando do Exército pela não comprovação da extinção do regime de exportação temporária, vinculado ao RE nº 06/1850329/001 a 009, dentro do prazo concedido;

CONSIDERANDO que o objeto da apuração do presente inquérito civil refere-se a suposto nepotismo junto à Missão Permanente do Brasil na ONU em que o Embaixador manteria seu irmão como seu subordinado direto, fato sobre o qual teria o Ministro de Estado de Relações Exteriores conhecimento.

RESOLVE aditar a Portaria de Instauração de Inquérito Civil n.º 292/2015/PJ/PRDF/MPF, de modo a que o Inquérito Civil n.º 1.34.001.007530/2014-10 passe a ter como objeto: MISSÃO PERMANENTE DO BRASIL NA ONU. NEPOTISMO. Suposto caso de nepotismo na Missão Permanente do Brasil na ONU. Em tese, o Embaixador Antônio Aguiar Patriota, representante permanente do Brasil nas Ações Unidas, mantém como subordinado direto seu irmão, o Embaixador Guilherme de Aguiar Patriota. Supostamente, o Ministro de Estado das Relações Exteriores seria conhecedor do fato.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 84

Em consequência, determino que: a) promova a retificação dos dados constantes do Sistema Único de Informações (Único); b) comunique à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do aditamento da Portaria de Instauração de Inquérito Civil Público n.º

n.º 292/2015/PJ/PRDF/MPF, via Único, no prazo de 10 dias (Resolução n.º 87/10 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, art. 6º); c) providencie a publicação desta Portaria no portal do Ministério Público Federal (Resolução CSMPF n.º 87/10, art. 16, § 1º, inc. I).

FELIPE FRITZ BRAGA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

##ÚNICO: | EXTRA-ES - 1861| PORTARIA Nº 31, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Assunto: Apurar possíveis irregularidades praticadas no âmbito da Polícia Federal diante da saída de Sanderley Rodrigues de Vasconcelos do país.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, oficiente junto ao 4º Ofício de Combate a Corrupção desta Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo, integrante do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

Considerando a previsão inserta no art. 129, III, da Constituição da República; Considerando o que dispõe o art. 6º, VII, da Lei Complementar nº 75, de 20.05.1993; Considerando que o objeto desta investigação insere-se no rol de atribuições do Grupo de Controle Externo da Atividade Policial do

Ministério Público Federal com atuação no Estado do Espírito Santo; Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo

Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP e na Resolução 87, alterada pela Resolução106 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando a impossibilidade de conclusão do presente Procedimento Preparatório no prazo estabelecido no art. 3º § 6º da

Resolução 23 do CNMP, Converte o Procedimento Preparatório nº 1.17.000.001368/2015-27 em INQUÉRITO CIVIL, nos termos do art. 4º §4º da Resolução

n° 87/2010 do CSMPF, tendo por objeto apurar possíveis irregularidades praticadas no âmbito da Polícia Federal, uma vez que Sanderley Rodrigues de Vasconcelos conseguiu sair do país a despeito de determinação de inclusão de seu nome no Sistema

Nacional de Procurados e Impedidos. Determina-se, de imediato, as seguintes providências: 1. Ao cartório para, autuação, registro e providencias de praxe, em especial as publicações e comunicações legais. 2. Efetuem-se os devidos registros no Sistema Único, para fins de controle de prazo de tramitação deste procedimento, obedecendo-

se, para a conclusão deste IC, o prazo de 1 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, devendo o Setor Jurídico realizar o acompanhamento do prazo, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.

3. Conforme Instrução de Serviço nº 0002/2013, de 4 de julho de 2013, designo como secretário o servidor Alexandre Fortuna Lopes. 4. Após as devidas providências do Cartório, determino o sobrestamento dos autos em cartório até a próxima reunião do GCEAP.

CAROLINA AUGUSTA DA ROCHA ROSADO Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE GOIÁS

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 2152| RETIFICAÇÃO DE 31 DE MARÇO DE 2016

Na Portaria nº 16/2016 de 02 de fevereiro de 2016, publicada no DMPF-e-nº 23/2016-Extrajudicial em 04 de fevereiro de 2016, página 26.

Onde se lê: “... na construção de unidades habitacionais em assentamentos do Município de Flores de Goiás/GO, por meio do Programa Nacional

de Habitação Rural. c) após, comunique-se a representante (cujos dados são mantidos em sigilo e encontram-se na contracapa dos presentes autos),

solicitando seu comparecimento a esta Procuradoria da República em Luziânia para que tome conhecimento dos documentos enviados pelo Banco do Brasil e pela Caixa Econômica Federal referentes ao andamento das obras de construção das unidades habitacionais, assim como para que preste esclarecimentos/informações sobre a eventual solução dos problemas relatados na representação;

d) após o contato ou dentro do prazo de 30 (trinta) dias, façam-se os autos conclusos”. Leia-se: “... noticiadas pelo TCU no Acórdão nº 1039/2015-Plenário, proferido na TC nº 013.542/2014-1 (que ensejou a abertura da TC n.

010.431/2015-2, pertinentes à execução do Termo de Compromisso n. 10.135/2013, firmado entre o Município de Cristalina/GO e o FNDE, para a aquisição de uniformes escolares.

c) após, oficie-se ao FNDE, requisitando-lhe que informe, o prazo de 15 (quinze) dias, se foi apresentada prestação de contas do Termo de Compromisso n.10.135/2013, firmado com o Município de Cristalina/GO, devendo encaminhar informações atualizadas sobre análise, bem como enviar cópia integral do procedimento administrativo pertinente;

d) com a resposta ou após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, façam-se os autos conclusos, para verificação do andamento da TC n. 010.431/2015-2 e análise conclusiva acerca da presente investigação”.

FERNANDO TÚLIO DA SILVA Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 85: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 85 ##ÚNICO: | EXTRA-GO - 12607|

RECOMENDAÇÃO Nº 106, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Procedimento preparatório nº 1.18.000.001025/2016-14

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio dos Procuradores da República que esta subscrevem, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, expede recomendação ao(à) CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE GOIÁS, nos termos seguintes.

1 – CONSIDERANDO A LEGITIMIDADE DA ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL O Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem

jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo o artigo 127, caput, da Constituição Federal; e o artigo 5º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993.

É função institucional do Ministério Público Federal zelar pelo efetivo respeito dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados constitucionalmente, de acordo com artigo 129, inciso II, da Carta Magna; e artigo 5º, inciso V, da Lei Complementar nº 75/1993.

No exercício das suas funções institucionais, cabe ao Ministério Público Federal promover diversas medidas, dentre as quais: instaurar inquérito civil público; promover ação civil pública, ação penal, ação decorrente de improbidade administrativa; expedir notificações e recomendações; requisitar diligências, exames, perícias, documentos, instauração de procedimentos administrativos etc., em face de pessoas físicas e jurídicas, privadas ou públicas, inclusive suas autoridades, visando à proteção ou recuperação da integridade do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, à luz do artigo 129, incisos I ao IX, da Constituição Federal; dos artigos 5°, incisos I ao VI, 6º, incisos I ao XX, e 8º, incisos I ao IX, da Lei Complementar n° 75/93; da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e da Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público.

Forte nisso, o Ministério Público Federal está, constitucional e legalmente, investido das atribuições para agir em prol dos interesses público e social postos neste instrumento, conforme se verá.

2 – PRINCÍPIOS QUE DEVEM NORTEAR A ORGANIZAÇÃO E A ATUAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA A Constituição Federal estabelece que o Estado, em todas suas atividades, deve pautar-se pelos princípios da publicidade, legalidade,

impessoalidade, moralidade e eficiência, insculpidos no 37, caput, da Carta da República. Trata-se, aí, a bem da verdade, de dimensões da cidadania, do pluralismo político e do princípio republicano, fundamentos do Estado brasileiro, ao teor do artigo 1º, caput, incisos I e V, da Constituição.

A força normativa consubstanciada nesses princípios constitucionais revela-se sobremaneira relevante no Brasil, principalmente para se quebrar o calamitoso patrimonialismo que ainda prossegue caracterizados o Estado brasileiro e as suas relações com a sociedade e o cidadão.

3 – CONSIDERANDO A DIMENSÃO DAS MANIFESTAÇÕES POLÍTICO-PARTIDÁRIAS, FAVORÁVEIS E CONTRÁRIAS AO IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DA REPÚBLICA, QUE OCORRERAM E AINDA ACONTECEM EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL

É público e notório que, nos últimos anos, principalmente a partir do início do ano de 2015, o Brasil vem sendo acometido de crises econômica, social, moral e política, que têm motivado diversos protestos contra governos, políticos e partidos, especialmente a Presidente da República e seu grupo partidário, sendo certo que, após os escândalos de corrupção e de desvio de dinheiro público praticados no âmbito da Petrobrás, desnudados pela chamada “Operação Lava Jato”, essa onda de protestos engrossou substancialmente, culminando com a deflagração de processo de impeachment, ora em curso na Câmara dos Deputados, pelo qual se pretende a cassação do atual mandato presidencial.

Nesse contexto de embate político-partidário, tem havido grandes manifestações de brasileiros que pugnam pela cassação do mandato da Chefe do Executivo Federal; circunstância que vem ocasionando, em contraposição, protestos de grupos adversos ao impeachment, que clamam por sua permanência no poder.

A propósito desse embate, tem sido corriqueira a realização de eventos, protestos, manifestações etc., contra o impeachment da Presidente da República, no âmbito de repartições públicas, inclusive, frise-se, no Palácio do Planalto , o que, lamentavelmente, desvela o nefasto patrimonialismo que ainda vicia o Estado brasileiro, ou seja, a coisa pública tratada como propriedade pessoal do governante, da sua família ou do seu grupo partidário.

Verifica-se que, também no Estado de Goiás, repartições públicas têm servido à realização daqueles atos de natureza político-partidária , o que, além do agressivo patrimonialismo, ofende o direito positivo nacional, desde a cidadania, o pluralismo político e o princípio republicano, fundamentos do Estado brasileiro, ao teor do artigo 1º, caput, incisos I e V, da Constituição da República; passando pelo regime jurídico dos bens públicos; até regras que tutelam a probidade administrativa, conforme se verá.

4 – CONSIDERANDO O REGIME JURÍDICO DOS BENS PÚBLICOS Seguindo divisão tripartite inaugurada pelo Código Civil de 1916, o Código Civil de 2002, em seu artigo 99, trouxe a classificação

dos bens públicos, dividindo-os em bens públicos de uso comum do povo, bens públicos de uso especial e bens dominicais, a depender da destinação e da afetação conferida a esses bens.

Com efeito, são considerados bens públicos de uso especial aqueles afetados, isto é, destinados especificamente ao uso da Administração Pública para a execução dos serviços públicos, tais como os imóveis onde estão instaladas as repartições públicas, os bens móveis utilizados na consecução desses serviços públicos, tais como computadores, veículos oficiais, materiais de consumo e de expediente, além, não se pode descurar, dos bens incorpóreos (também móveis), como os softwares internos, redes institucionais e sites oficiais.

Nesse sentido, conforme leciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro : “Bens de uso especial são todas as coisas, móveis ou imóveis, corpóreas ou incorpóreas, utilizadas pela Administração Pública para

realização de suas atividades e consecução de seus fins. (…) Quando se fala que o bem de uso especial está afetado à realização de um serviço público, como o faz o artigo 99, II, do Código Civil,

tem-se que entender a expressão serviço público em sentido amplo, para abranger toda atividade de interesse geral exercida sob autoridade ou sob fiscalização do poder público (…).

São exemplos de bens de uso especial os imóveis onde estão instaladas as repartições públicas, os bens imóveis utilizados pela Administração, museus, bibliotecas, veículos oficiais (…).”

Nessa linha, deve-se sobrelevar que os bens públicos de uso especial estão vinculados a finalidade pública específica, qual seja, à realização de atividades em benefício da coletividade, direta ou indiretamente, o que abrange, como dito, tanto bens imóveis quanto bens móveis (materiais ou imateriais). Se forem imóveis, conquanto se trata de bens onde estão instaladas as repartições públicas, o uso que as pessoas podem deles fazer é unicamente o que corresponda às condições de prestação do serviço ali sediado.

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Nas palavras de José Cretella Júnior , os bens do domínio público, dentro dos quais estão os de uso comum do povo e os de uso especial, são “submetidos a regime jurídico de direito público derrogatório e exorbitante do direito comum”, de modo que não se podem aplicar a essas modalidades de bens os institutos regidos pelo direito privado.

Assim, os bens de uso especial (assim como os de uso comum do povo) não podem ser livremente usados e gozados pelo administrador público, como se propriedade sua fossem; devendo, ao revés, utilizá-los em consonância com os fins públicos aos quais estão estritamente ligados.

Destarte, tais bens públicos de uso especial (imóveis ou móveis) não podem ser empregados para promoção de eventos de natureza político-partidária, porque destoante da finalidade pública a que se destina, que é a prestação de serviços públicos específicos, à promoção do bem comum da sociedade.

5 – CONSIDERANDO A VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Além a impossibilidade jurídica de se utilizar de bens públicos na promoção de atos político-partidárias, sejam favoráveis, sejam

contrárias ao impeachment, tendo em vista a finalidade específica conferida tal classe de bens públicos, essa prática também vulnera frontalmente diversas normas que conformam o regime jurídico-administrativo, ao qual estão jungidos a Administração Pública e todos os agentes públicos, em respeito à cidadania, ao pluralismo político e ao princípio republicano, fundamentos do Estado brasileiro, ao teor do artigo 1º, caput, incisos I e V, da Constituição.

5.1 – Violação do princípio da legalidade administrativa O princípio da legalidade administrativa nada mais é que a submissão do Estado à lei, ou seja, funda-se na ideia de que toda atividade

da Administração Pública e de seus agentes deve ser exercida em conformidade com a lei. Em síntese, a Administração nada pode fazer, senão o que a lei determina.

Citando Michel Stassinopoulos e Renato Alessi, Celso Antônio Bandeira de Mello disserta o seguinte: “Michel Stassinopoulos, em fórmula sintética e feliz, esclarece que, além de não poder atuar contra legem ou praeter legem, a

Administração só pode agir secundum legem. Aliás, no mesmo sentido é a observação de Alessi, ao averbar que a função administrativa se subordina à legislativa não apenas porque a lei pode estabelecer proibições e vedações à Administração, mas também porque esta só pode fazer aquilo que a lei antecipadamente autoriza”.

Percebe-se, pois, que o princípio da legalidade administrativa possui concepção muito estrita e rigorosa, não permitindo que a Administração Pública e seus agentes ultrapassem as lindes de seus círculos de atuação.

Observa-se, ademais, que o postulado ora em comento reforça a impossibilidade, já vista, de desvirtuamento da utilização dos bens públicos de uso especial para finalidade outras que não as previstas na lei. Tal vedação dever-se-ia à própria natureza jurídica dessa espécie de bens públicos.

Aqui, sem necessidade de muito esforço, percebe-se que essa proibição decorre da submissão inarredável da Administração Pública e de todos os agentes públicos à lei, situação que os impede de utilizar esses bens públicos para a realização atos político-partidários favoráveis ou contrárias ao impeachment da Presidente da República. E o motivo é simples: a lei não permite que bens públicos, que são vinculados aos fins da sociedade, sejam utilizados para outros fins pessoais, familiares ou partidários.

5.2 – Violação do princípio da impessoalidade Uma das vertentes do princípio da impessoalidade determina que a atividade administrativa deve ser dirigida aos cidadãos em geral,

indistintamente. Com efeito, não se admite a Administração Pública preste-se à realização de atos visando beneficiar ou prejudicar pessoa determinada ou grupo específico de pessoas.

Nas lições de Maria Sylvia Zanella Di Pietro : “Exigir impessoalidade da Administração tanto pode significar que esse atributo deve ser observado em relação aos administrados

como à própria administração. No primeiro sentido, o princípio estaria relacionado com a finalidade pública que deve nortear toda a atividade administrativa. Significa que a Administração não pode atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma vez que é sempre o interesse público que tem que nortear o seu comportamento.”

Nessa direção, ao se promoverem atos político-partidários, repita-se, sejam favoráveis ou contrárias ao de impeachment da Presidente da República, no espaço físico onde funcionam os serviços públicos; bem assim, ao se utilizarem páginas eletrônicas oficiais, redes de comunicações e outros meios institucionais para promover atos dessa natureza, está-se malferindo o princípio da impessoalidade, porquanto se têm o insofismável objetivo de prejudicar ou beneficiar pessoas certas e determinadas, quais sejam, a Presidente da República e a agremiação partidária à qual pertence, ou seus opositores; sempre, ressalte-se, prejudicando a cidadania, a sociedade a República.

5.3 – Violação do princípio da finalidade Na lição de Diógenes Gasparini, o princípio da finalidade impõe: “(...) à Administração Pública a prática, e tão só esta, de atos voltados para o interesse público. O afastamento da Administração

Pública da finalidade de interesse público denomina-se desvio de finalidade. O desvio de finalidade pode ser genérico ou específico. Diz-se genérico quando o ato simplesmente deixa de atender ao interesse público, como ocorre na edição de atos preordenados a satisfazer interesses privados (...). Diz-se específico quando o ato desatende a finalidade indicada na lei (…).”

E por interesse público, segundo o mesmo administrativista , entende-se aquele “que se refere a toda a sociedade. É o interesse do todo social, da comunidade considerada por inteiro. Nesse sentido é a lição de De

Plácido e Silva (Vocabulário jurídico, 10. ed., Rio de Janeiro, Forense, v. 2, p. 498): “Ao contrário do particular, é o que se assenta em fato ou direito de proveito coletivo ou geral. Está, pois, adstrito a todos os fatos ou a todas as coisas que se entendam de benefício comum ou para proveito geral, ou que se imponham para uma necessidade coletiva”. É o “pertinente à sociedade como um todo”, assegura Celso Antônio Bandeira de Mello (Curso, cit., p. 90)”.

Colaciona-se, ainda o elucidativo magistério de Hely Lopes Meirelles , in verbis: “(...) a finalidade terá sempre um objetivo certo e inafastável de qualquer ato administrativo: o interesse público. Todo ato que se

apartar desse objetivo sujeitar-se-á a invalidação por desvio de finalidade, que a nossa lei da ação popular conceituou como o “fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência” do agente (Lei 4.717/65, art. 2°, parágrafo único, “e”).

Desde que o princípio da finalidade exige que o ato seja praticado sempre com finalidade pública, o administrador fica impedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interesse próprio ou de terceiros. (…).”

Consoante esses magistérios, os bens públicos de qualquer natureza são vocacionados ao exercício de atividades públicas, que atendem aos interesses da sociedade.

Percebe-se, entretanto, que a realização de atos político-partidários, favoráveis ou contrárias ao impeachment da Presidente da República, nas dependências físicas de repartições públicas; o uso de bens móveis, materiais ou imateriais (aqui incluídos sites oficiais e redes

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 87 institucionais) para a promoção desses atos, porquanto apartados dos seus fins, mas, ao revés, voltados apenas por interesses particulares dos próprios agentes públicos ou de terceiros, configuram desvio de finalidade.

Ademais, tendo em vista que, a princípio, a finalidade pública deve-se corporificar, a violação desse princípio (ou seja, praticado um ato com desvio de finalidade) alveja, também, por consectário lógico, o princípio da legalidade, dantes visto, à proporção que os fins buscados pelos agentes públicos, nesses casos, não correspondem àqueles estabelecidos pelo legislador.

5.4 – Violação do princípio da moralidade administrativa Sendo o direito o mínimo ético indispensável à convivência humana, a obediência ao princípio da moralidade, em relação a

determinados atos, significa que eles só serão considerados válidos se foram duplamente conformes à eticidade, ou seja, se forem adequados não apenas às exigências jurídicas, mas também à de natureza moral.

O princípio da moralidade densifica o conteúdo dos atos jurídicos, e em grau tão elevado que sua inobservância pode configurar improbidade administrativa e acarretar a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade de bens e o ressarcimento do erário, sem prejuízo da ação penal cabível, se a conduta imoral configurar, também, prática de ato tipificado como crime, ao teor do artigo 37, caput, § 4º, da Carta da República.

Pois então, utilização de dependências físicas, o uso de bens móveis, materiais ou imateriais (aqui incluídos sites oficiais e redes institucionais), para a promoção de eventos, protestos, manifestações etc. de natureza político-partidária, contrários ou favoráveis ao impeachment da Presidente da República, a revelar o teimoso patrimonialismo que ainda corrompe o Estado brasileiro, caracteriza imoralidade administrativa.

Nessa direção, tais atos político-partidários, à medida que realizados às custas de bens públicos e, portanto, de toda a sociedade, qualificam-se como tipos de improbidade administrativa, nos termos dos artigos 10, caput, inciso II, e 11, caput, inciso I, da Lei federal nº 8.492/92.

6 – CONSIDERANDO O DIREITO FUNDAMENTAL À LIBERDADE DE EXPRESSÃO E SEUS LIMITES Prescrito no artigo 5°, inciso IX, da Constituição Federal, a liberdade de expressão é direito fundamental inerente ao ser humano, que

deve ter assegurado seu direito de expor e manifestar seu pensamento livremente. Como bem assenta o professor Clèmerson Merlin Clève : “É compreensível, diante da amarga experiência dos mais de vinte anos de regime autoritário, que a censura, ou seja, a proscrição de

todos ou de certos discursos, nos meios de comunicação em massa, tenha sido rechaçada no texto da Constituição Cidadã. No entanto, isso não sugere uma leitura equivocada das liberdades de expressão e informação. Assim como todos os demais direitos fundamentais, não há que se falar em direito absoluto, isento de conformação e limitação”.

Desta feita, no plano do direito brasileiro, a liberdade de expressão encontra limites, expressos e implícitos, não sendo, pois, assim como qualquer direito, considerado valor absoluto, imune a controle.

Vivemos, pois, num Estado Democrático de Direito, no qual o os vários direitos devem ser harmônicos entre si e em relação ao sistema jurídico. Nessa perspectiva, para que essa harmonia seja assegurada, o direito fundamental à liberdade de expressão deve conformar-se a outras normas jurídicas.

Como sublinhado em linhas volvidas, o direito fundamental em questão, ao se cuidar da realização de atividade político-partidária, encontra limites nos princípios da publicidade, legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, insculpidos no 37, caput, da Carta da República, os quais, como aludido, compreendem dimensões do da cidadania, do pluralismo político e do princípio republicano, fundamentos do Estado brasileiro, ao teor do artigo 1º, caput, incisos I e V, da Carga Magna.

Trata-se, portanto, neste caso, de restrição necessária, adequada, proporcional (que não se confunde com proscrição), que se conforma aos limites estabelecidos pelo ordenamento jurídico, resguardando-se a sua higidez. Com efeito, não se pode cogitar, aqui, de censura vedada ela Constituição.

7 – CONSIDERANDO A CONCLUSÃO Conclui-se, pois, que são ilícitos atos político-partidários, favoráveis ou contrários ao impeachment da Presidente da República, uma

vez que exteriorizam ações incompatíveis com a Administração Pública, se realizados no âmbito do espaço físico de órgãos e de autarquias federais, ou, mesmo fora deles, mas se utilizando de equipamentos e insumos públicos; bem assim de sítios da internet e de redes de comunicação institucional. Por conseguinte, são atos vedados pelo ordenamento jurídico pátrio.

8 – RECOMENDA, posto isso, ao(à) CONSELHO REGIONAL DE ADMINISTRAÇÃO DE GOIÁS: 8.1 – não realize nem permita, em suas dependências físicas, nenhum ato de natureza político-partidária, tendo por objeto o processo

de impeachment da Presidente da República, seja favorável ou contrariamente; 8.2 – não utilize nem permita que seus bens móveis, materiais ou imateriais (aqui incluídos sites oficiais e redes sociais institucionais)

sejam utilizados com o objetivo de promover qualquer ato sobre essa temática; e 8.2 – não utilize nem permita que recursos financeiros sob gestão dessa instituição custeiem ou patrocinem a participação de qualquer

pessoa física ou jurídica, ou, ainda, agrupamentos de qualquer espécie, em atos pertinentes a essa temática. 9 – REQUISITA, no prazo de 5 (cinco) dias, encaminhe a esta Procuradoria da República resposta pertinente ao acatamento do que

se recomendou acima, enumerando as providências consequentemente adotadas; bem como relação de todos os atos político-partidários relacionados ao impeachment da Presidente da República que tenham contado com algum tipo de participação dessa instituição, apontando data, hora, local, meios utilizados e responsável pela respectiva autorização administrativa.

AILTON BENEDITO DE SOUZA

Procurador da República

CLÁUDIO DREWES JOSÉ DE SIQUEIRA Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 88

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MARANHÃO ##ÚNICO: | EXTRA-MA - 6236|

PORTARIA Nº 1, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Ref. PP nº 1.19.000.001298/2015-32

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e considerando:

a) o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) a competência do Ministério Público Federal para promover o Inquérito Civil Público para a proteção do patrimônio público e

social, nos termos do art. 6º, VII, b, da Lei Complementar n.º 75/93; c) a incumbência prevista no art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar; d) que o objeto do presente expediente se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; e) o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; f) o noticiado na representação de f. 02/03, de que o Pregão Eletrônico nº 014/2015 (processo nº 23115.000914/2015-73), realizado

pela UFMA, e destinado à aquisição de cadeiras universitárias, longarinas e mesas de professor, continha descrição pormenorizada do material a ser licitado, em suspeita de direcionamento para a empresa DELTA PRODUTOS E SERVIÇOS LTDA;

g) e, por fim, que desde está pendente de análise, a questão, pelo TCU, por provocação deste Ofício, como se observa dos documentos de fls. 41/42, essencial ao esclarecimento dos fatos,

Resolve converter o procedimento preparatório em destaque em Inquérito Civil Público para a apuração do(s) fato(s) acima descrito(s), devendo a presente portaria ser autuada juntamente com as peças de informação indicada.

Providencie-se, no interesse da instrução do feito, seja expedido Ofício ao TCU, nos moldes detalhados às fls. 41-v, solicitando informações sobre a apreciação da questão.

Publique-se esta Portaria no mural de avisos desta Procuradoria da República, nos termos do que prevê o art. 7, § 2º, IV, da Resolução CNMP nº 23/2007.

Registre-se na capa dos autos os nomes da Representante e do Representado, bem como o resumo do fato apurado. Comunique-se ainda a Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal deste ato, para conhecimento e

publicação, nos termos dos art. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007. Providencie-se os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

JOSÉ RAIMUNDO LEITE FILHO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 6097| PORTARIA Nº 3, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O Ministério Público Federal, no exercício de suas funções institucionais e ... Considerando a previsão inserta no art. 129, inc. III, da Constituição da República/88; Considerando o que dispõe o art. 6º, inc. VII, da Lei Complementar nº 75/1993; Considerando a incumbência prevista no art. 7º, inc. I, da aludida Lei Complementar; Considerando que o objeto desta investigação insere-se no rol de atribuições do Ministério Público Federal com atuação na

Procuradoria da República do Estado do Maranhão; Considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17.09.2007, alterada pela Resolução nº 35, de 23.03.2009, ambas editadas pelo

Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; Considerando o disposto na Resolução nº 87, de 03.08.2006, alterada pela Resolução nº 106, de 06.04.2010, ambas editadas pelo

Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF... RESOLVE, em consonância com o contido no art. 4º da Resolução nº 23/2007 do CNMP e no art. 5º da Resolução nº 87/2006 do

CSMPF, instaurar Inquérito Civil, mediante conversão do Procedimento Preparatório nº 1.19.000.000883/2015-15, tendo por objeto a apuração de irregularidades na contratação de empresas e na aplicação de verbas públicas federais por parte do Município de Carutapera/MA, conforme constatado em fiscalização realizada pelo Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.

Determina, como diligência, seja juntada aos autos a resposta aos expedientes de fls. 05 e 08. Publique-se a presente Portaria, pelo prazo de 15 (quinze) dias, no mural de avisos da Procuradoria da República no Maranhão, nos

termos do que prevê o art. 4º, inc. VI, c/c art. 7º,inc. IV, ambos da Resolução CNMP nº 23/2007; Ordena, ainda, que seja comunicada à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do

presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos do que prevê: o art. 4º, inc. VI, c/c art. 7º, § 2º, incs. I e II, ambos da Resolução CNMP nº 23/2007; o art. 6º, c/c art. 16, § 1º, inc. I, ambos da Resolução CSMPF nº 87/2006.

Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático, assim como alterada a capa da investigação, para que passe a constar o termo “Inquérito Civil”.

FLAUBERTH MARTINS ALVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MA - 1040| PORTARIA Nº 16, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: (a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; (b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, c, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº75/93;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 89

(c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; (d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; (e) considerando os elementos constantes no Procedimento Preparatório n. 1.19.000.000958/2015-68, RESOLVE, nos termos do art. 1º, art. 2°, II e art. 4°, §4º, da Resolução n. 87 de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do

Ministério Público Federal, com redação dada pela Resolução n. 106/2010, do mesmo órgão, realizar a conversão desta Notícia de Fato em INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão, definindo como objeto apurar conflitos internos na Comunidade Remanescente de Quilombola Santo Antônio dos Pretos, localizada no Município de Codó/MA, relacionados principalmente com a gestão de RAIMUNDO FERREIRA FRANÇA na presidência da Associação dos Moradores e Produtores Rurais de Santo Antônio dos Pretos, devendo a Secretaria providenciar:

(a) a comunicação eletrônica à Egrégia 6ª Câmara de Coordenação e Revisão acerca da instauração, com o envio da portaria para publicação na imprensa oficial;

(b) reitere-se o ofício de fls. 43/44.

ANDRE LUIS CASTRO CASELLI Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO

GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7781|

PORTARIA Nº 85, DE 4 DE ABRIL 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02 de julho de 1998, resolve designar o Procurador da República Douglas Guilherme Fernandes para dar cumprimento a decisão da 2ª CCR exarda no Inquérito Policial nº 0144/2015.

Tornar sem efeito a Portaria nº 31, de 17 de fevereiro de 2016, publicada no DMPF-e Extrajudicial de , de 19 de fevereiro de 2016, página 25.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7783| PORTARIA Nº 86, DE 4 DE ABRIL 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das

atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02 de julho de 1998, resolve designar a Procuradora da República Valéria Etgeton de Siqueira, para dar prosseguimento na apuração dos fatos, de acordo com a manifestação da egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão exarada na Notícia de Fato - NF nº 1.20.000.000978/2014-37.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7778| PORTARIA Nº 87, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das

atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02 de julho de 1998, resolve designar o Procurador da República Guilherme Rocha Göpfert para dar cumprimento a decisão da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão exarada Inquérito Civil – 1.20.005.000010/2013-80.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7776| PORTARIA Nº 88, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das

atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02 de julho de 1998, resolve designar a Procuradora da República Bianca Britto de Araujo para dar prosseguimento na apuração dos fatos, de acordo com a manifestação da egrégia 2ª Câmara de Coordenação e Revisão exarada na Notícia no Inquérito Policial nº 0120/2014.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7777| PORTARIA Nº 89, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das

atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 90 de julho de 1998, resolve designar o Procurador da República Paulo Taek Keun Rhee para dar cumprimento a decisão da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão exarada na Notícia de Fato 1.20.005.000143/2015-18.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7785| PORTARIA Nº 90, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MATO GROSSO, no exercício das

atribuições previstas no inciso II do Artigo 50 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, por força do que dispõe a Portaria PGR n. 458, de 02 de julho de 1998, resolve designar o Procurador da República Gustavo Nogami para dar cumprimento a decisão do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão no Inquérito Civil nº 1.20.000.000123/2002-72.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República Procurador-Chefe da PR/MT

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 1798| PORTARIA Nº 13, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com fundamento nos incisos II, III e V, do artigo

129, da Constituição Federal e na alínea “b”, do inciso III, do artigo 5º, da Lei Complementar nº75/93; Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República; Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pela observância dos direitos constitucionalmente assegurados,

assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a defesa de direitos e interesses das populações indígenas, como preceitua o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando a necessidade de adoção de medidas buscando assegurar à comunidade tradicional dos Retireiros do Araguaia da região do Lago Grande, em Santa Terezinha/MT, o acesso aos recursos naturais necessários à sua sobrevivência física e cultural, em atendimento a dispositivos da Convenção 169, da OIT;

DETERMINO: a) Registre-se e autue-se esta Portaria como Inquérito Civil cujo objeto é: “6ª CCR – Promover medidas objetivando assegurar os

territórios tradicionais da comunidade de Retireiros do Araguaia na região do Lago Grande, no município de Santa Terezinha/MT”. b) Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 6ª CCR, para os fins previstos no art. 4º, §§ 1º e 2º, art.

5º, art. 6º e art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010. c) Designo para secretariar os trabalhos, enquanto lotado neste Gabinete, o servidor Ademilton Rodrigues da Silva.

WILSON ROCHA FERNANDES ASSIS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 1801| PORTARIA Nº 14, DE 15 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com fundamento nos incisos II, III e V, do artigo

129, da Constituição Federal e na alínea “b”, do inciso III, do artigo 5º, da Lei Complementar nº75/93; Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República; Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pela observância dos direitos constitucionalmente assegurados,

assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a defesa de direitos e interesses das populações indígenas, como preceitua o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando a reivindicação da comunidade indígena Tapirapé, para que os recursos provenientes do Plano Básico Ambiental – PBA da BR-158, voltados para a Terra Indígena Urubu Branco, sejam aplicados pela UFMT, e não licitados para outras empresas pelo Governo do Estado de Mato Grosso.

DETERMINO: a) Registre-se e autue-se esta Portaria como Inquérito Civil cujo objeto é: “6ª CCR – Acompanhar a implementação do Plano Básico

Ambiental (PBA), da BR-158, na TI Urubu Branco”. b) Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 6ª CCR, para os fins previstos no art. 4º, §§ 1º e 2º, art.

5º, art. 6º e art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010. c) Designo para secretariar os trabalhos, enquanto lotado neste Gabinete, o servidor Ademilton Rodrigues da Silva.

WILSON ROCHA FERNANDES ASSIS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7795| PORTARIA Nº 38, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República abaixo subscrito, com fundamento nos incisos II e III

do artigo 129 da Constituição Federal e no inciso VII do artigo 6º da Lei Complementar nº75/93,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 91

Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República;

Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados, assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a proteção dos direitos difusos e coletivos, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando, ademais, que a Constituição Federal e a LC nº75/93 incumbem ao Ministério Público a função institucional de promover inquérito civil público para a assegurar o efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição;

Considerando, outrossim, a obrigação do Ministério Público Federal de resguardar a máxima efetividade dos direitos fundamentais dos cidadãos, sobretudo a dignidade humana;

Considerando, ainda, que a omissão dos órgãos públicos no cumprimento de seus deveres administrativos legitima a atuação reparadora do Ministério Público Federal com o fim de sanar o desrespeito ao ordenamento constitucional em concreto, proporcionando observância real à dignidade das pessoas, nos termos do inciso I do artigo 109 da Constituição Federal e do inciso II do artigo 39 da Lei Complementar nº75/1993;

Considerando o disposto na Resolução nº23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Considerando a necessidade de mais informações acerca dos fatos, com respaldo no princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, permitindo uma atuação ministerial prudente em defesa de interesses indisponíveis;

Por derradeiro, considerando a complexidade para solução do objeto do caderno apurador, bem como o esgotamento de seu prazo, conforme determina o §4º do artigo 4º da Resolução nº106/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº1.20.000.001697/2015-82 em INQUÉRITO CIVIL com o objetivo de “fiscalizar a demora no atendimento aos cidadãos pelo serviço de perícia médica do INSS em Cuiabá/MT”.

Comunique-se à combativa Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos, nos termos do inciso I do artigo 62 da Lei Complementar nº75/1993 e do artigo 6º da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Registre-se. Autue-se. Publique-se, conforme determinação do inciso VI do artigo 4º da Resolução nº23/2007 do egrégio Conselho Nacional do Ministério Público e do inciso I do §1º do artigo 16 da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Por oportuno, com arrimo nos incisos II e IV do artigo 8º da Lei Complementar nº75/93, determino que sejam solicitadas informações do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), conforme determinado em despacho próprio.

Encaminhe-se, junto com a solicitação, cópia desta portaria de instauração, nos termos do §9º do artigo 6º da Resolução nº23/2007 do egrégio Conselho Nacional do Ministério Público.

GUSTAVO NOGAMI

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7808| PORTARIA Nº 39, DE 31 MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República abaixo subscrito, com fundamento nos incisos II e III

do artigo 129 da Constituição Federal e no inciso VII do artigo 6º da Lei Complementar nº75/93, Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, conforme preceitua o artigo 127 da Constituição da República; Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de

relevância pública aos direitos constitucionalmente assegurados, assim como promover inquérito civil e ação civil pública para a proteção dos direitos difusos e coletivos, tal como determina o artigo 129 da Constituição Federal;

Considerando, outrossim, que a Constituição Federal e a LC nº75/93 incumbem ao Ministério Público a função institucional de promover inquérito civil público para assegurar o efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição;

Considerando que a Caixa Econômica Federal constitui empresa pública federal vinculada ao Ministério da Fazenda, de caráter fundamental na promoção de programas habitacionais e na justiça social no país, em especial impulsionando o setor habitacional, atualmente deficitário no território brasileiro;

Considerando que a atuação da CEF no “Programa Nacional de Habitação Rural”, no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida”, se dá na qualidade de agente executor, responsável pela alocação dos recursos, definição dos critérios e expedição dos atos necessários à sua operacionalização;

Considerando que a participação dos estados e municípios no programa “Programa Nacional de Habitação Rural”, no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida”, ocorre por meio de convênios com a CEF, em que se incumbem de desenvolver ações facilitadoras para a implementação dos projetos, sobretudo indicando e concedendo áreas, isentando tributos, aportando recursos e confeccionando a lista de beneficiários para a aquisição dos imóveis;

Considerando o disposto na Resolução nº23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e na Resolução nº87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

Considerando a necessidade de mais informações acerca dos fatos, com respaldo no princípio constitucional do contraditório e da ampla defesa, permitindo uma atuação ministerial prudente em defesa de interesses indisponíveis;

Por derradeiro, considerando a complexidade para solução do objeto do caderno apurador e o que determina o §4º do artigo 4º da Resolução nº106/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

R E S O L V E converter o Procedimento Preparatório nº1.20.000.000899/2015-15 em INQUÉRITO CIVIL com o objetivo de “fiscalizar a escorreita construção de imóveis pelo Programa Nacional de Habitação Rural, no âmbito do programa “Minha Casa, Minha Vida”, no município de Rosário Oeste/MT”, conforme determinado em despacho próprio.

Comunique-se à e.1ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, nos termos do inciso I do artigo 62 da Lei Complementar nº75/1993 e do artigo 6º da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 92: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 92

Registre-se. Autue-se. Publique-se, conforme determinação do inciso VI do artigo 4º da Resolução nº23/2007 do egrégio Conselho Nacional do Ministério Público e do inciso I do §1º do artigo 16 da Resolução nº87/2006 do colendo Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Por oportuno, com arrimo nos incisos II e IV do artigo 8º da Lei Complementar nº75/93, determino que sejam reiterados os ofícios PR/MT/PRDC/N°3589/2015 e PR/MT/PRDC/Nº 5125/2015, a fim de que seja informado acerca do atraso no término da construção dos imóveis referentes ao Programa Nacional de Habitação Rural, no município de Rosário Oeste/MT, encaminhando a documentação do processo licitatório da empreiteira contratada para a realização das obras, conforme determinado em despacho próprio.

Encaminhe-se, junto com as solicitações, cópia desta portaria de instauração, nos termos do §9º do artigo 6º da Resolução nº23/2007 do egrégio Conselho Nacional do Ministério Público.

DOUGLAS GUILHERME FERNANDES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MT - 7834| PORTARIA Nº 40, DE 28 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República signatária, com fundamento no artigo 129, incisos II

e III, da Constituição da República e no artigo 5º, inciso III, alínea “e” e artigo 6º, inciso VII, alínea “c”, ambos da Lei Complementar nº 75/93, Considerando que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo- lhe

a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis; Considerando que é função institucional do Ministério Público Federal, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito aos direitos e

interesses sociais e individuais indisponíveis assegurados na Constituição da República de 1988, promovendo, para tanto, e se necessário, o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública (art. 129, III, da Carta Magna e artigo 5º, III, alínea “e”, da Lei Complementar no 75/1993);

Considerando que compete ao Ministério Público Federal defender os direitos e interesses das populações indígenas (art. 129, inciso V, da Lei Fundamental e art. 37, inciso II, da Lei Complementar nº 75/93);

Considerando que, dentre as funções atribuídas ao Ministério Público Federal, compreende-se também a defesa dos direitos e interesses coletivos relativos a demais comunidades tradicionais;

Considerando a necessidade de maiores informações acerca dos fatos, permitindo uma atuação prudente em defesa de interesses indisponíveis;

Por derradeiro, considerando a complexidade para solução do objeto do caderno apurador, bem como o esgotamento de seu prazo, conforme determina o § 7º do art. 2º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como o § 4º do artigo 4º da Resolução nº 106/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.20.000.001267/2015-61 em INQUÉRITO CIVIL para averiguar do perímetro referente à gleba Tutica, área do Quilombo Mata Cavalo, em razão de suposta falta de registro de parcela da área e suposta ocupação ilegal por terceiros

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à egrégia 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público e no art. 16, § 1º, I, da Resolução nº87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

BIANCA BRITTO DE ARAUJO

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-MS - 7316|

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 17, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil nº 1.21.000.001414/2009-17

O presente procedimento foi autuado, em 24/09/2009, tendo em vista a representação do Juízo da 2ª Vara Federal de Campo Grande/MS, noticiando o elevado número de ações judiciais, pleiteando o fornecimento de medicamentos de alto custo não fornecidos no SUS e comunicando a realização de vistoria no departamento médico do HU/UFMS em 23/09/2009 (fl. 02).

Em 29/03/2010, houve a conversão em Inquérito Civil (IC) para “Acompanhar processos judiciais relacionados ao fornecimento de medicamentos de alto custo não disponibilizados pelo SUS” (fls. 10/12).

No decorrer da instrução deste IC, foram trazidas aos autos as relações de ações ajuizadas nas 1ª, 2ª e 4ª Varas Federais desta Subseção Judiciária, com pedido de fornecimento de medicamentos e/ou tratamentos de saúde não disponibilizados pelo SUS (fls. 23/25, 28/29 e 30/38), relativamente ao período de 2008 a 2010. A partir de tais informações, observou-se que os medicamentos mais demandados foram o Rituximab (Mabthera), Temozolamida (Temodal) e Lucentis, sendo verificado, posteriormente, que o Ministério da Saúde analisou devidamente a inclusão de tais medicamentos nas listas do SUS (fls. 59/60).

Apurou-se, também, as ações intentadas perante a Justiça Estadual, com pedido de fornecimento de medicamentos de alto custo não fornecidos pelo SUS. As respectivas informações foram prestadas às fls. 75, 85, 88, 89, 91, 92 e 94.

As informações das Varas Federais desta Subseção Judiciária foram atualizadas às fls. 177/180, 183/185 e 187/188. De igual modo, foram juntadas informações obtidas perante as Varas de Fazenda e Registros Públicos da Comarca de Campo Grande/MS (fls. 189/192, 193/196 197, 198).

É a síntese do necessário. Inicialmente, cabe ressaltar que o procedimento em tela insere-se em conjunto de expedientes analisados de forma diferenciada pela

Corregedoria – cujo quantum aproxima-se de 50 inquéritos civis, isto é, um terço do acervo em trâmite neste 10º Ofício. Tal conjunto entra na categoria denominada como “Autos extrajudiciais mais antigos sob responsabilidade do Membro”, englobando os procedimentos convertidos ou autuados antes de 25/02/2012 (parâmetro definido para a última correição realizada em 8/3/2016) e gera, para o membro titular, a necessidade de realização de providências efetivas, na linha do que orienta o art. 1º, diretrizes nº 1 e 3, do Provimento CMPF nº 1, de 05 de novembro de 2015,1 em prazo determinado.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 93

No caso, cuida-se de apuração que já soma quase 7 (sete) anos, bem como pretende atender a demanda social extremamente ampla e genérica, além de em descompasso com as prioridades atuais. Nesse sentido, impõe-se a racionalização da apuração em curso, de forma a viabilizar, não só a sua conclusão – caso não se justifique a sua manutenção a partir da análise de elementos fáticos trazidos ao feito –, como, principalmente, a priorização de questões mais atuais e urgentes que se apresentam no âmbito deste 10º Ofício, tais como o acompanhamento da mobilização para o combate ao mosquito “aedes aegypti” (1.21.000.000237/2016-81) e a implementação do Programa MPEDUC (1.21.000.002011/2015-33), para referir apenas os casos mais emblemáticos.

Pois bem. De plano, é importante salientar que, seguindo orientação contida na Recomendação nº 31/2010 e Resolução nº 107/2010 do Conselho Nacional de Justiça, foi criado, no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul, o Comitê Estadual do Fórum Judiciário para a Saúde. Trata-se de órgão colegiado, tendo como integrantes representantes da Justiça Estadual, da Justiça Federal, do Ministério Público Estadual, do Ministério Público Federal, da Defensoria Pública Estadual, da Secretaria Estadual de Saúde, da Procuradoria-Geral do Estado e da Procuradoria-Geral do Município de Campo Grande.

O Comitê Estadual do Fórum Judiciário para a Saúde constitui um canal de comunicação entre os vários atores do meio da saúde e do Judiciário. Por meio dele, é possível implementar o acompanhamento, de forma global, dos principais problemas de saúde locais e regionais e otimizar a atuação dos gestores municipais e estaduais da área da saúde diante da interlocução e apresentação de subsídios técnicos.

Merece registro, ainda, a existência do Núcleo de Apoio Técnico – NAT (antiga Câmara Técnica em Saúde – CATES), instância colegiada, de natureza consultiva, vinculada ao Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul, que tem por finalidade assessorar o Poder Judiciário Estadual, com informações técnicas, nas demandas relativas ao fornecimento de medicamentos, exames, internações e demais tratamentos em face do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para o acompanhamento das demandas da área de saúde, a participação no Comitê Estadual do Fórum Judiciário para a Saúde – no qual, o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão tem assento permanente, conforme determina expressamente o art. 21, §3º, da Portaria/PRMS nº 294, de 26/10/2015 – revela-se ferramenta muita mais rica, dinâmica e eficaz, para o acompanhamento da matéria, do que o presente inquérito civil. De fato, no âmbito de tal comitê, os debates e o trabalho realizado pelo atual NAT geram subsídios para os próprios gestores administrativos que chegam a reavaliar decisões e solucionar demandas, inclusive evitando a futura judicialização.

A utilidade e eficácia do Comitê Estadual do Fórum Judiciário para a Saúde, no tocante ao objeto da presente apuração, evidencia-se especialmente do excerto abaixo transcrito, consistente na manifestação do Secretário Estadual de Saúde e da Defensoria Pública, proferidas, respectivamente, na última reunião ordinária:

(…) É uma informação extremamente técnica que vem de encontro com a nossa necessidade de fazer também uma reavaliação da própria análise orçamentária do Sistema Único de Saúde e refletindo diretamente para os Estados e Municípios (…)

(…) nós, da Defensoria Pública apoiamos as iniciativas do Estado e também ampliamos muito, junto com o Estado e o Município, a extrajudicialidade. Então nós não acionamos a Justiça se a devolutiva da resolução administrativa for positiva. (...)

Note-se que o objeto do presente IC (“Acompanhar processos judiciais relacionados ao fornecimento de medicamentos de alto custo não disponibilizados pelo SUS”), além de extremamente amplo e genérico, deixa de apontar irregularidade a ser apurada, visando a providência não concretamente evidenciada a partir do que especificado na portaria de conversão. Na atividade ministerial, impõe-se a devida delimitação e concentração em objeto especificamente delineado, sob pena de se perder o foco e permitir que o procedimento continue ativo indefinidamente, sem nunca encontrar seu desfecho, o que contraria as normas de regência, que inclusive estabelecem prazos para instrução e conclusão desses expedientes (art. 2.º, § 6.º, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público)

Pelo exposto, verifica-se a falta de elementos que justifiquem o prosseguimento do feito, assim como não se vislumbra outra providência a ser adotada pelo Ministério Público Federal no presente IC. Dessarte, determino:

1) a juntada aos autos de cópias da Recomendação nº 31 de 30 de março de 2010, do Conselho Nacional de Justiça; da Portaria nº 288, de 26, de janeiro de 2011, e da Portaria nº 881, de 12 de fevereiro de 2016, ambas do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul; das atas da 1ª Reunião Ordinária e da 17ª Reunião Ordinária do Comitê Estadual do Fórum do Judiciário para a Saúde; e da Portaria PR/MS nº 294, de 26/10/2015;

2) a promoção de arquivamento do presente Inquérito Civil, com fulcro no art. 9º, caput, da Lei nº 7.347/85 e no art. 17, caput, da Resolução CSMPF 87/2010. Publique-se, nos moldes do art. 16, § 1º, I, da mesma Resolução, na área disponível para consulta no site da Procuradoria da República em Mato Grosso do Sul;

3) a cientificação do(s) interessado(s) sobre a presente promoção de arquivamento (por meio digital, visto não haver representantes); 4) a remessa dos autos, no prazo de 3 dias, ao Núcleo de Apoio Operacional à PFDC na Procuradoria Regional da República da 3ª

Região-NAOP3, para apreciação deste arquivamento, na forma do art. 9º, § 1º, da Lei n. 7.347/85 e do art. 17, § 2º, da Resolução n. 87/2006 do CSMPF.

CINARA BUENO SANTOS PRICLADNITZKY Procuradora da República

Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-MS - 1465| DESPACHO DE 17 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício das funções institucionais previstas nos artigos 127, caput, e 129 da Constituição

da República, regulamentadas pela Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e considerando: i) o disposto no artigo 2º, parágrafo 4º, da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional de Ministério Público; ii) considerando a informação contida no documento em epígrafe, que trata de representação noticiando possíveis irregularidades no

âmbito da Associação dos Pequenos Produtores Rurais em Regime Familiar do Assentamento Serra, localizado em Paranaíba, tocante à aplicação dos recursos a ela destinados;

iii) considerando a necessidade de obter informações adicionais que possam propiciar a devida análise do caso por este órgão ministerial;

Instaura PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO com o seguinte objeto: “apurar possíveis irregularidades no âmbito da Associação dos Pequenos Produtores Rurais em Regime Familiar do Assentamento Serra, localizado em Paranaíba, tocante à aplicação dos recursos a ela destinados;''. 5ª CCR. Classificação: Direito Administrativo e outras Matérias de Direito Público.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 94

Diligência inicial: oficie-se ao INCRA/MS requisitando, nos termos do art. 8º, II, LC 75/93, que informe se a Associação dos Pequenos Produtores Rurais em Regime Familiar do Assentamento Serra, localizado em Paranaíba, recebeu ou tem recebido alguma verba federal. Se sim, especificar, detalhadamente, com documentos, inclusive, qual ou quais verbas (contratos etc). Prazo: 15 (quinze) dias úteis.

Fica designado o servidor Cleverson A. Pereira para secretariar o feito enquanto lotado neste Gabinete. Comunique-se a presente instauração, na forma de praxe, à Egrégia 5ª CCR.

DAVI MARCUCCI PRACUCHO Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1626| PORTARIA Nº 5, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2016

Considerando o trâmite, nesta Procuradoria da República no Município de Ipatinga, do Procedimento Preparatório n.

1.22.010.000221/2015-31; Considerando que o referido procedimento tem por objeto apurar possível dano ambiental decorrente da implantação do

empreendimento Vilas do Lago Residencial Resort no Município de Periquito/MG, às margens do Rio Doce; Considerando a necessidade de se procederem a diligências para o cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial; O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com amparo no art. 129, III, da Constituição da

República de 1988, no art. 8º, §1º, da Lei 7.347/85 e na Resolução 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, resolve instaurar Inquérito Civil, cujo objeto será apurar possível dano ambiental decorrente da implantação do empreendimento Vilas do Lago Residencial Resort no Município de Periquito/MG, às margens do Rio Doce, devendo constar como representante Ministério Público Federal e como representado Correta Imóveis.

Para tanto, determino as seguintes providências: 1. Autue-se e registre-se esta portaria. 2. Comunique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente instauração de inquérito civil,

para fins de conhecimento e publicidade. 3. O prazo para o término das diligências deste Inquérito Civil é de 1 (um) ano, nos termos do art. 15 da Resolução n. 87/2010, do

Conselho Superior do Ministério Público Federal, devendo-se providenciar o controle deste prazo, fazendo os autos conclusos, caso seu termo final se avizinhe.

4. Nomeio o servidor Wendel Varley Fonseca de Oliveira, Analista Processual, matrícula n. 22892-3, para secretariar o presente Inquérito Civil Público, o qual poderá ser substituído, nas respectivas ausências e/ou afastamentos, pelos demais servidores que integram a Assessoria deste gabinete.

5. Cumpra-se.

EDUARDO HENRIQUE DE ALMEIDA AGUIAR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 951| PORTARIA Nº 8, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da

República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985); Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a defesa

de interesses difusos e coletivos, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (art. 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20.5.93);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, (art. 129, VI, CF; art. 8º, II, LC 75/93);

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.006.000190/2015-87, em Inquérito Civil, para investigar o controle da jornada de trabalho dos profissionais de saúde, vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS, no Município de Cruzeiro da Fortaleza/MG.

Para tanto, DETERMINO que seja autuada esta portaria no início do procedimento, publicada nos termos do art. 16, § 1º, I da Resolução n. 87/2006 do CSMPF e comunicada a instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Determino ainda, a reiteração, com AR, do ofício 57/2016-PRM-PMS, com cópia das f. 13-16,20 e 22.

SÉRGIO DE ALMEIDA CIPRIANO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1624| PORTARIA Nº 8, DE 26 DE FEVEREIRO DE 2016

Considerando o trâmite, nesta Procuradoria da República no Município de Ipatinga, do Procedimento Preparatório n.

1.22.010.000241/2015-10; Considerando que o referido procedimento tem por objeto apurar fatos narrados a partir de manifestação apresentada por meio da

Sala de Atendimento ao Cidadão; Considerando a necessidade de se procederem a diligências para o cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial; o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com amparo no art. 129, III, da Constituição da

República de 1988, no art. 8º, §1º, da Lei 7.347/85 e na Resolução 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, resolve instaurar

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 95 Inquérito Civil, uma vez que o Instituto Prominas vem cobrando uma taxa de R$ 80,00 (oitenta reais) para a emissão de cada certificado de conclusão de curso.

Para tanto, determino as seguintes providências: 1. Autue-se e registre-se esta portaria. 2. Comunique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente instauração de inquérito

civil, para fins de conhecimento e publicidade. 3. O prazo para o término das diligências deste Inquérito Civil é de 1 (um) ano, nos termos do art. 15 da Resolução n. 87/2010,

do Conselho Superior do Ministério Público Federal, devendo-se providenciar o controle deste prazo, fazendo os autos conclusos, caso seu termo final se avizinhe.

4. Nomeio o servidor Wendel Varley Fonseca de Oliveira, Analista Processual, matrícula n. 22892-3, para secretariar o presente Inquérito Civil Público, o qual poderá ser substituído, nas respectivas ausências e/ou afastamentos, pelos demais servidores que integram a Assessoria deste gabinete.

5. Cumpra-se.

BRUNO JOSÉ SILVA NUNES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 954| PORTARIA Nº 9, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da

República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985); Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a defesa

de interesses difusos e coletivos, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (art. 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20.5.93);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, (art. 129, VI, CF; art. 8º, II, LC 75/93);

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.006.000200/2015-84, em Inquérito Civil, para investigar o controle da jornada de trabalho dos profissionais de saúde, vinculados ao Sistema Único de Saúde – SUS, no Município de Guimarânia/MG.

Para tanto, DETERMINO que seja autuada esta portaria no início do procedimento, publicada nos termos do art. 16, § 1º, I da Resolução n. 87/2006 do CSMPF e comunicada a instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Determino ainda, o acautelamento dos autos pelo período de 45 (quarenta e cinco) dias.

SÉRGIO DE ALMEIDA CIPRIANO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1057| PORTARIA Nº 10, DE 31 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais, Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da Constituição da

República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985); Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a defesa

de interesses difusos e coletivos, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público da União (art. 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75, de 20.5.93);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, (art. 129, VI, CF; art. 8º, II, LC 75/93);

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório n. 1.22.006.000194/2015-65, em Inquérito Civil, para apurar o controle de jornada de trabalho dos profissionais de saúde no Município de Patrocínio/MG.

Para tanto, DETERMINO que seja autuada esta portaria no início do procedimento, publicada nos termos do art. 16, § 1º, I da Resolução n. 87/2006 do CSMPF e comunicada a instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

Determino, ainda: - oficie-se à Secretaria de Saúde do Município de Patrocínio para que esclareça, em complementação ao Ofício nº 001/2016, se o

setor de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Saúde já finalizou o cadastramento dos horários dos servidores, no software instalado nos computadores do respectivo setor; se os crachás de identificação já foram confeccionados e se o cadastramento das digitais nos relógios de ponto já foi efetivado.

SÉRGIO DE ALMEIDA CIPRIANO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1566| PORTARIA Nº 10, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 96

CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; DETERMINA A INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL, A PARTIR DA NOTÍCIA DE FATO 1.22.004.000053/2016-43,

PARA APURAR A PRÁTICA DE ATO DE IMPROBIDADE, POR PARTE DO PREFEITO DE CAPITÓLIO-MG, POR RETARDAR RESPOSTA DE REQUISIÇÃO MINISTERIAL, REITERADA POR TRÊS VEZES (SENDO A ÚLTIMA RECEBIDA PESSOALMENTE).

Depois dos registros de praxe, comunique-se esta instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

Como diligência inicial, determino que seja oficiado ao investigado José Eduardo Terra Vallory, com cópia de fls. 18, 21/29, a fim de apresente justificativa por ter retardado o envio de documentos e informações solicitadas pelo Ministério Público por meio do ofício nº 520/2015/PRM-PASSOS (reiterado pelos ofícios nº 833/2015/PRM-PASSOS e nº 1414/2015/PRM-PASSOS), tendo em vista que a resposta foi enviada 10 meses após o recebimento do primeiro ofício, cujo prazo era de 10 dias úteis.

HELEN RIBEIRO ABREU

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1600| PORTARIA Nº 14, DE 15 DE MARÇO DE 2016

Considerando o trâmite, nesta Procuradoria da República no Município de Ipatinga, do Procedimento Preparatório n.

1.22.010.000276/2015-41; Considerando que o referido procedimento tem por objetivo aferir a legalidade da cobrança da taxa de conveniência para emissão de

passagens pela Azul Linhas Aéreas; Considerando a necessidade de se procederem a diligências para o cabal esclarecimento dos fatos e formação da convicção ministerial; O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com amparo no art. 129, III, da Constituição da

República de 1988, no art. 8º, §1º, da Lei 7.347/85 e na Resolução 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, resolve instaurar Inquérito Civil, cujo objetivo é aferir a legalidade da cobrança da taxa de conveniência para emissão de passagens pela Azul Linhas Aéreas; devendo constar como representante Ministério Público Federal e como representado Azul Linhas Aéreas.

Para tanto, determino as seguintes providências: 1. Autue-se e registre-se esta portaria. 2. Comunique-se a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente instauração de inquérito civil

público, para fins de conhecimento e publicidade. 3. O prazo para o término das diligências deste Inquérito Civil Público é de 1 (um) ano, nos termos do art. 15 da Resolução n. 87/2010,

do Conselho Superior do Ministério Público Federal, devendo-se providenciar o controle deste prazo, fazendo os autos conclusos, caso seu termo final se avizinhe.

4. Nomeio o servidor Wendel Varley Fonseca de Oliveira, Analista Processual, matrícula n. 22892-3, para secretariar o presente Inquérito Civil Público, o qual poderá ser substituído, nas respectivas ausências e/ou afastamentos, pelos demais servidores que integram a Assessoria deste gabinete.

5. Inicialmente, cumpra-se o despacho proferido.

BRUNO JOSÉ SILVA NUNES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 3751| PORTARIA Nº 62, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais

e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de maio de 1993, e:

Considerando que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;

Considerando que os presentes autos não têm natureza de investigação preliminar/preparatória, mas sim de Inquérito Civil, consoante Resoluções alhures mencionadas, DETERMINA:

1) a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.22.003.001006/2015-46 em INQUÉRITO CIVIL, para verificar a situação crítica causada por falta de medicamentos e insumos básicos para atendimento médico na UAI Planalto;

2) a comunicação imediata à 1º Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos do disposto no art. 4º, VI, da Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, mediante correspondência eletrônica para fins de publicação desta Portaria no Diário da Justiça.

CLÉBER EUSTÁQUIO NEVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 3754| PORTARIA Nº 63, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais

e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de maio de 1993, e:

Considerando que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 97

Considerando que os presentes autos não têm natureza de investigação preliminar/preparatória, mas sim de Inquérito Civil, consoante Resoluções alhures mencionadas, DETERMINA:

1) a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.22.003.000913/2015-78 em INQUÉRITO CIVIL, para verificar a gestão de recursos humanos na Delegacia da Polícia Federal em Uberlândia;

2) a comunicação imediata à 1º Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos do disposto no art. 4º, VI, da Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, mediante correspondência eletrônica para fins de publicação desta Portaria no Diário da Justiça.

CLÉBER EUSTÁQUIO NEVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 3767| PORTARIA Nº 64, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República infrafirmado, no exercício de suas atribuições constitucionais

e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, III, da Constituição Federal, bem como no artigo 6º, VII, da Lei Complementar n. 75 de 20 de maio de 1993, e:

Considerando que o artigo 4º, §§ 1º e 2º, da Resolução n. 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como o artigo 2º, §§ 6º e 7º, da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público consolidaram a nomenclatura de Inquérito Civil como sendo aquela correlata a qualquer investigação cível não preliminar/preparatória realizada pelo órgão do Parquet federal;

Considerando que os presentes autos não têm natureza de investigação preliminar/preparatória, mas sim de Inquérito Civil, consoante Resoluções alhures mencionadas, DETERMINA:

1) a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.22.003.000988/2015-59 em INQUÉRITO CIVIL, para apurar informações que indicam a presença de resíduos e contaminantes antimicrobianos, parasiticidas e hormônios na carne de animais abatidos em frigoríficos;

2) a comunicação imediata à 1º Câmara de Coordenação e Revisão, nos termos do disposto no art. 4º, VI, da Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, mediante correspondência eletrônica para fins de publicação desta Portaria no Diário da Justiça.

CLÉBER EUSTÁQUIO NEVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 1362| RECOMENDAÇÃO Nº 5, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Notícia de Fato nº 1.22.023.000167/2015-84. Destinatário: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas – Campus de Almenara.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República que esta subscreve, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, especialmente previstas no art. 6, inciso XX da Lei Complementar 75/93, resolve expedir a presente

RECOMENDAÇÃO 05/2016 – PRM/TOT nos seguintes termos: CONSIDERANDO que a Constituição elevou o Ministério Público à categoria de Instituição permanente, essencial à função

jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis; CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio

público e social e de outros interesses difusos e coletivos (CRFB, artigo 129, inciso III), levando a efeito as medidas cíveis adequadas para a proteção dos direitos constitucionais e a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos (LC nº 75/93, artigo 6º, inciso VII, ‘a’ e ‘c’);

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público “expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito, aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis”, consoante o disposto no art. 6.º, XX, da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO que a acessibilidade foi reconhecida na Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência como princípio e como direito, sendo também considerada garantia para o pleno e efetivo exercício de demais direitos;

CONSIDERANDO que a Lei nº 13.146/2015 dispõe que incumbe ao Poder Público assegurar, criar, desenvolver, implementar, incentivar, acompanhar e avaliar o acesso à educação superior e à educação profissional e tecnológica em igualdade de oportunidades e condições com as demais pessoas;

CONSIDERANDO que a Lei nº 1.146/2015 conceitua o termo adaptações razoáveis como: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;

CONSIDERANDO que tramita na Procuradoria da República no Município de Teófilo Otoni/MG a Notícia de Fato nº 1.22.023.000167/2015-84, visando apurar possível irregularidade no procedimento de concessão de benefício estudantil assistencial pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Norte de Minas (Campus Almenara);

CONSIDERANDO que durante a instrução do feito foram carreadas aos autos informações de que o edital nº 002/2015 foi publicado de modo digitalizado, gerando perda na resolução da imagem e que a letra estava ilegível, pois sua fonte era muito pequena.

CONSIDERANDO que a Concessão de Auxílios do Programa de Assistência Estudantil se vincula ao edital, por meio do qual se estabelece um vínculo entre a Administração e os candidatos, tendo como escopo garantir igualdade de condições aos participantes do certame;

CONSIDERANDO que o Edital, por se consubstanciar em uma exteriorização de ato da administração pública, também se encontra adstrito aos princípios da legalidade, da publicidade, da moralidade e da razoabilidade;

CONSIDERANDO que a inobservância dos princípios constitucionais e administrativos, relativos ao concurso público, constitui ato atentatório

à probidade administrativa e aos direitos difusos e coletivos;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 98

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RESOLVE, com fundamento no art. 6º, XX, da Lei Complementar n. 75/93, RECOMENDAR, ao Instituto Federal de Educação, Ciência e tecnologia do Norte de Minas (Campus Almenara), a adoção das seguintes providências, com vistas a prevenir responsabilidades e evitar eventuais demandas judiciais para responsabilização das autoridades competentes:

a) que, após publicação, sejam imediatamente disponibilizados exemplares, no site oficial e nos campi desta Autarquia, em meio magnético, braile ou em fonte ampliada, dos editais que regem o processo seletivo para concessão de auxílios do Programa de Assistência Estudantil;

b) que seja concedido, nos editais, prazo estendido aos candidatos com deficiência comprovada, a fim de que entreguem toda a documentação necessária para concorrer aos auxílios previstos no edital;

As providências acima deverão ser iniciadas imediatamente, devendo ser encaminhada a esta signatária toda a documentação comprobatória do cumprimento da presente recomendação.

Determino o envio de ofício ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas – Campus de Almenara, com fundamento no art. 8, IV, da Lei Complementar n 75/93, para que informem e comprovem, no prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento, o cumprimento espontâneo da presente Recomendação, bem como o interesse em firmar termo de ajustamento de conduta abrangendo as recomendações ora feitas.

Encaminhe-se também a presente Recomendação aos representantes. Por fim, adverte-se que a presente recomendação dá ciência da mora dos destinatários quanto às providências solicitadas, podendo a

omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações judiciais cabíveis, em sua máxima extensão, contra os que não a observarem, sem prejuízo da apuração quanto à responsabilidade pelos atos ilegais já identificados.

Publique-se (pelo portal eletrônico do MPF, conforme art.23 da Resolução n.º 87/06, e também afixando exemplar no átrio desta Procuradoria da República).

Comunique-se. Cumpra-se.

PAULA CRISTINE BELLOTTI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 14934| RESOLUÇÃO Nº 1, DE 30 DE MARÇO DE 2016

Dispõe sobre a utilização do correio eletrônico institucional como meio preferencial para comunicação entre a Procuradoria Regional Eleitoral e os Promotores Eleitorais.

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL EM MINAS GERAIS, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais e, em especial, com fundamento no artigo 127, caput, da Constituição da República; no artigo 77, in fine, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993; no artigo 33, inciso XII, do Regimento Interno do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais; bem como à luz do artigo 24, VIII c/c artigo 27, §3º, ambos do Código Eleitoral, e

CONSIDERANDO que compete ao Procurador Regional Eleitoral coordenar e dirigir no Estado as atividades do Ministério Público Eleitoral (art. 77 da LC nº 75/93), bem como expedir instruções aos órgãos do Ministério Público Eleitoral que oficiem perante os Juízes Eleitorais (art. 24, VIII, do Código Eleitoral);

CONSIDERANDO a necessidade de aprimoramento da comunicação entre a Procuradoria Regional Eleitoral e os Promotores Eleitorais mediante a utilização de correio eletrônico institucional, em caráter oficial;

CONSIDERANDO a expressiva quantidade de documentos que tramitam entre a Procuradoria Regional Eleitoral e as Promotorias Eleitorais, especialmente no período eleitoral, bem assim a morosidade e o maior custo das correspondências enviadas por meio físico; e

CONSIDERANDO que a Resolução PGJ nº 102, de 22/11/2005 estabelece em seu artigo 7º que “as comunicações internas deverão, preferencialmente, ser realizadas mediante correspondência eletrônica (e-mail)” no âmbito do Ministério Público Estadual;

RESOLVE Art. 1º. Fica estabelecido o correio eletrônico institucional como meio de comunicação usual a ser adotado nos contatos entre os

Promotores Eleitorais e a Procuradoria Regional Eleitoral para tratar de temas relativos à função eleitoral do Ministério Público. § 1º. O correio eletrônico será utilizado especialmente para as seguintes finalidades: I – remessa de comunicados, orientações, ofícios e solicitações diversas entre a Procuradoria Regional Eleitoral e os Promotores

Eleitorais; II – encaminhamento de representações e eventuais documentos que as instruam, aos Promotores Eleitorais ou à Procuradoria

Regional Eleitoral, para adoção de providências; III – respostas às solicitações da Procuradoria Regional Eleitoral, inclusive nos casos de requerimentos de diligências instrutórias; IV – contatos em geral relacionados à função eleitoral. § 2º. A comunicação na forma definida no caput não será adotada nas hipóteses em que a lei definir modo especial ou em caso de

orientação do Procurador Regional Eleitoral. Art. 2º. É obrigatória a consulta diária pelos membros do Ministério Público Eleitoral das suas respectivas caixas de correio eletrônico,

especialmente das mensagens oriundas da Procuradoria Regional Eleitoral e da Lista Promotores Eleitorais gerida pela Procuradoria Regional Eleitoral. § 1º. É da responsabilidade dos destinatários das mensagens a providência de liberação de espaço suficiente em suas respectivas

caixas de correio eletrônico, a fim de evitar o alcance do máximo de sua capacidade e para não impedir o envio e a recepção das comunicações eleitorais. § 2º. A Procuradoria Regional Eleitoral comunicará ao Promotor Eleitoral a devolução do correio eletrônico em razão da ausência de

espaço suficiente para recebimento da mensagem, para a imediata correção. Art. 3º. Nas comunicações feitas diretamente entre a Procuradoria Regional Eleitoral e o Promotor Eleitoral é obrigatória a

confirmação de recebimento, também por correio eletrônico institucional. Parágrafo único. Nas comunicações gerais feitas por meio da Lista de Promotores Eleitorais gerida pela Procuradoria Regional

Eleitoral não é necessária a confirmação de recebimento, salvo se assim o exigir o Procurador Regional Eleitoral. Art. 4°. Os arquivos anexados às mensagens eletrônicas deverão, preferencialmente, ser formatados na plataforma Adobe Reader

(.pdf) e com dimensão limitada a 5 mB (cinco megabytes).

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 99

Parágrafo único. Os documentos eletrônicos que ultrapassarem o tamanho estabelecido nesse artigo poderão ser encaminhados através de meio físico ou desmembrados em mais de um correio eletrônico.

Art. 5º. Nas Promotorias Eleitorais em que houver problemas técnicos relacionados à cobertura da rede de internet, tal circunstância deverá ser previamente comunicada à Procuradoria Regional Eleitoral para que as comunicações sejam realizadas por meio físico, enquanto subsistirem os problemas.

Art. 6º. Compete à Subsecretaria do Promotor Eleitoral da Procuradoria Regional Eleitoral o gerenciamento dos dados relacionados aos correios eletrônicos insitucionais dos Promotores Eleitorais em atividade, atualizando-se, mensalmente, a Lista de Promotores Eleitorais.

Parágrafo único. O membro do Ministério Público que for designado para função eleitoral, ainda que em caráter de substituição, e o Promotor Eleitoral que alterar seu e-mail deverão comunicar à Subsecretaria do Promotor Eleitoral seu novo endereço de correio eletrônico institucional.

Art. 7º. O descumprimento das disposições previstas nesta Portaria, notadamente a reiteração de mensagens devolvidas com o aviso de ausência de espaço na caixa de correio eletrônico e a reiteração de omissão na confirmação do recebimento das mensagens, pode ensejar a adoção de medidas disciplinares, em caso de prejuízo ao serviço eleitoral.

Art. 8º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Procurador Regional Eleitoral. Art. 9º. A presente resolução entra em vigor na data de sua publicação. Divulgue-se eletronicamente por meio da Lista Promotores Eleitorais, bem como encaminhe-se cópia por ofício ao Exmo. Sr.

Procurador-Geral Eleitoral e ao Exmo. Sr. Coordenador da Coordenadoria Estadual de Apoio aos Promotores Eleitorais de Minas Gerais. Publique-se no DMPF-e, no DJe do TRE/MG e no site desta PRE/MG.

PATRICK SALGADO MARTINS Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 3525| PORTARIA Nº 11, DE 30 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições legais, com base no art.

129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993 e nas Resoluções nº 77/2005 e nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e considerando sua função institucional de defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos, em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública, consoante dispõe o art. 129, inciso III, da Constituição Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea b, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes nos autos do Procedimento Preparatório - PP nº 1.23.002.000486/2015-09, instaurado para apurar conflitos na Reserva Ambiental do Jacupi, um dos principais sítios arqueológicos do município de Gurupá/PA, em virtude da morte de um menor dentro da Reserva, ocasionando depredação e saques em sua sede, além de ameaças de desmatamento, loteamento por particulares e violação dos sítios arqueológicos da Reserva Ambiental.

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução 87, de 03.08.2006, do CSMPF;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos já constantes do referido auto administrativo, pelo que: Determina-se: I – Autue-se a portaria de instauração do Inquérito Civil; II – Dê-se conhecimento da instauração deste IC à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão - CCR do Ministério Público Federal (art.

6º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16 da Resolução nº 87/2006, do CSMPF;

III – Reitere-se o ofício PRM/STM/GAB2/1065/2015 à fl. 50.

RAFAEL KLAUTAU BORBA COSTA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 3567| PORTARIA Nº 15, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições legais, com base no art.

129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993 e nas Resoluções nº 77/2005 e nº 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e

Considerando sua função institucional de defesa do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o Inquérito Civil e a Ação civil pública, consoante dispõe o art. 129, inciso III, da Constituição Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea d, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes nos autos da Notícia de Fato - NF nº 1.23.002.000114/2016-55, instaurada para Apurar de representação formulada pelo Sr. MIGUEL DA CONCEIÇÃO MACIEL informando que houve decisão judicial que obriga os Municípios de Santarém, Oriximiná, Óbidos, Prainha, Terra Santa, Monte Alegre, Juruti e Almeirim a efetuar os pagamentos atrasados referentes ao TFD - Tratamento Fora do Domicílio dos pacientes renais oncológicos dos referidos municípios.

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução 87, de 03.08.2006, do CSMPF;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos já constantes do referido auto administrativo, pelo que: Determina-se: I – autue-se a portaria de instauração do inquérito civil;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 100: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 100

II – dê-se conhecimento da instauração deste IC à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (art. 6º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF), mediante comunicação eletrônica, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16 da Resolução nº 87/2006, do CSMPF;

III – após, retornem-me os autos conclusos.

FABIANA KEYLLA SCHNEIDER Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 12158| PORTARIA Nº 101, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador Regional da República ao final assinado, no uso de suas atribuições legais,

com base no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20.5.1993 e na Resolução nº 87, de 06.04.2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e

Considerando sua função institucional de defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos, em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública, consoante dispõe o art. 129, inciso III, da Constituição Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea b, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes da Notícia de Fato nº 1.23.000.000967/2016-15, que tem por objeto representação formulada pela Associação das Indústrias Exportadoras de Madeiras do Estado do Pará – AIMEX em desfavor da Superintendência Estadual do IBAMA;

Considerando o permissivo contido no artigo 4º, inciso II, da Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010 do CSMPF; Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos constantes da referida notícia de fato, pelo que: Determina-se 1 - Autue-se a portaria de instauração do inquérito civil, juntamente com a presente notícia de fato, sem necessidade de nova

distribuição, uma vez que ela já ocorreu (art. 7º da Resolução nº 87, de 2010, do CSMPF); 2 - Dê-se conhecimento da instauração deste IC à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (art. 6º da

Resolução n.º 87, de 2010, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16º da Resolução nº 87, de 2010, do CSMPF;

3- Como diligências iniciais, requisite informações a Superintendência do IBAMA em Belém a cerca da representação inicial, encaminhando cópia da mesma. Prazo: 20 dias.

JOSÉ AUGUSTO TORRES POTIGUAR

Procurador Regional da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 1037| PRORROGAÇÃO DE 29 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil 1.23.008.000009/2014-54

Diante da excessiva reiteração de ofício endereçado à prefeita de Itaituba/PA sem atendimento do expediente, necessário verificar possível adoção da medida judicial pertinente. Considerando o tempo percorrido até então, PRORROGO POR MAIS 1 (UM) ANO o presente IC, com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

Após, autos conclusos para análise.

JANAINA ANDRADE DE SOUSA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 1040| PRORROGAÇÃO DE 29 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil 1.23.008.000013/2014-12

Diante da excessiva reiteração de ofício endereçado à prefeita de Itaituba/PA sem atendimento do expediente, necessário verificar possível adoção da medida judicial pertinente. Considerando o tempo percorrido até então, PRORROGO POR MAIS 1 (UM) ANO o presente IC, com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

Após, autos conclusos para análise.

JANAINA ANDRADE DE SOUSA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 1287| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil nº 1.23.005.000073/2014-13

Trata-se de Inquérito Civil instaurar para apurar a informação de que não estaria sendo realizada coleta de lixo na Comunidade Indígena TEKREJARÔTI-RE. Foi solicitada, pela comunidade, a intervenção junto à Prefeitura Municipal de Pau D'Arco.

No despacho de fls. 06, foi determinada a expedição de ofício à Prefeitura de Pau D'Arco para se manifestar acerca dos fatos. Transcorrido o prazo sem resposta (fl. 09), determinou-se a reiteração do ofício.

Em resposta, a Prefeitura de Pau D'Arco informou que a atribuição para a coleta de lixo em Terras Indígenas seria do DSEI. Porém, asseverou ter efetuado a coleta, e solicitou seja notificado o DSEI seja notificado para colaborar com a municipalidade.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 101: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 101

Verifico que já transcorreu o prazo de 1 (um) ano da instauração do presente procedimento, sem que fosse possível a conclusão das diligências necessárias à elucidação dos fatos em análise. Assim, nos termos do art. 15 da Resolução nº 87/2006 CSMPF, resolvo PRORROGAR por 1 (um) ano o presente Inquérito Civil.

Dê-se ciência à 6ª Câmara de Coordenação e Revisão (art. 6º da Resolução nº 87, de 2006, do CSMPF), para publicidade deste ato, conforme disposto no art. 16º da resolução nº 87, de 2006, do CSMPF.

Por fim, determino as seguintes diligências: a) Expeça-se ofício ao DSEI com atribuição sobre a aldeia de Comunidade Indígena TEKREJARÔTI-RE, para que se manifeste sobre

o alegado não cumprimento de sua atribuição de coleta de lixo na comunidade Indígena TEKREJARÔTI-RE.

LUISA ASTARITA SANGOI Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 3541| DESPACHO DE 1 DE ABRIL DE 2016

Notícia de Fato nº 1.23.002.000101/2016-86

01. Considerando que ainda restam diligências a serem promovidas com vistas a atingir os objetivos do procedimento, dado o tempo decorrido até então; as férias desta signatária no período de 9 a 18 de março de 2016; as viagens para participação em reuniões e cursos em Brasília nos dias 7, 8, 29 a 31 de março; CONVERTO esta NF em IC. Feitos os registros e anotações, com a adoção das medidas de praxe para seu registro e publicidade.

02. Ao setor administrativo do 3º Ofício: fazer o levantamento dos dados para contato eletrônico e telefônico dos professores citados nos documentos, a fim de agendarmos reuniões.

FABIANA KEYLLA SCHNEIDER

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 12166| DESPACHO 3.663, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República e Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão ao final

assinada, no uso de suas atribuições legais, com base no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20/05/1993 e na Resolução nº 87, de 03/08/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e

Considerando sua função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, provendo as medidas necessárias à sua garantia, nos termos do art. 129, II, da Constituição Federal de 1988;

Considerando os fatos constante no Inquérito Civil 1.23.000.001076/2014-14, instaurado nesta Procuradoria da República visando a apurar irregularidades na Maternidade Santa Bárbara, em Belém/PA, apontadas no Relatório de Auditoria nº45, do DENASUS.

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução 87, de 03/08/2006, do CSMPF;

Resolve prorrogar o INQUÉRITO CIVIL supracitado, pelo que: Determino: 1 - prorrogue-se o prazo deste apuratório, tendo em vista a necessidade de apurar novas informações para solução do caso; 2 – Dê-se conhecimento da instauração deste IC à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (art. 6º da Resolução n.º 87, de

2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16º da Resolução nº 87, de 2006, do CSMPF.

MELINA ALVES TOSTES

Procuradora da República Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 12274| DESPACHO 3.704, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República e Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão ao final

assinada, no uso de suas atribuições legais, com base no art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, de 20/05/1993 e na Resolução nº 87, de 03/08/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e

Considerando sua função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, provendo as medidas necessárias à sua garantia, nos termos do art. 129, II, da Constituição Federal de 1988;

Considerando os fatos constante no Procedimento Preparatório nº 1.23.000.001179/2014-76, instaurado para apurar supostas irregularidades na rede municipal de ensino do Município de Barcarena/PA;

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução 87, de 03/08/2006, do CSMPF, restando ainda pendentes respostas às requisições contidas no OFÍCIO PRDC/PR/PA/Nº 2194/2016, destinado à Secretaria de Educação de Barcarena, e no OFÍCIO PRDC/PR/PA/Nº 2197/2016, encaminhado à Diretora Financeira do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – DIFIN/FNDE;

Resolve prorrogar o INQUÉRITO CIVIL supracitado, pelo que: Determino: 1 - prorrogue-se o prazo deste apuratório, tendo em vista a necessidade de apurar novas informações para solução do caso;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 102: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 102

2 – Dê-se conhecimento da instauração deste IC à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (art. 6º da Resolução n.º 87, de 2006, do CSMPF), mediante remessa de cópia desta portaria, sem prejuízo da publicidade deste ato, com a publicação, no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16º da Resolução nº 87, de 2006, do CSMPF.

MELINA ALVES TOSTES

Procuradora da República Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARAÍBA

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 456| PORTARIA Nº 4, DE 14 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, “b”, e art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de

1993; c) considerando que o objeto dos autos administrativos adiante especificados se insere no rol de atribuições do Ministério Público

Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando o disposto na Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; f) considerando os elementos constantes nos autos administrativos abaixo identificados; Converte o Procedimento Preparatório n° 1.24.004.000033/2015-17 em Inquérito Civil – IC, tendo por objeto, em atendimento ao

contido no art. 4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 5º, da Resolução CSMPF nº 87/2010, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s): DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Trata-se de denúncia referente à falta de água no Município de

Princesa Isabel, em razão do reservatório Jatobá II encontrar-se praticamente vazio. POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Município de Princesa Isabel/PB. AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: Douglas Faustino Pereira. Determina inicialmente a adoção das seguintes providências: I) Registro e autuação da presente portaria; II) Comunicação à Egrégia 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para

conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007, arts. 5º, VI, e 16, §1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010, e Ofício-Circular nº 0004/2011/5ª CCR/MPF, de 18 de março de 2011;

III) Observância do prazo de 1 (um) ano, para a conclusão deste Inquérito Civil, nos termos do art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 15 da Resolução CNMP nº 87/2010;

IV) A realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

YORDAN MOREIRA DELGADO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 458| PORTARIA Nº 5, DE 14 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, “b”, e art. 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de

1993; c) considerando que o objeto dos autos administrativos adiante especificados se insere no rol de atribuições do Ministério Público

Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando o disposto na Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; f) considerando os elementos constantes nos autos administrativos abaixo identificados; Converte a Notícia de Fato nº 1.24.004.000013/2016-27 em Inquérito Civil – IC, tendo por objeto, em atendimento ao contido no art.

4º, da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 5º, da Resolução CSMPF nº 87/2010, a apuração do(s) fato(s) abaixo especificado(s): DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): RELATÓRIO DA 40ª ETAPA DO PROGRAMA DE

FISCALIZAÇÃO A PARTIR DE SORTEIOS PÚBLICOS - IMACULADA-PB POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Prefeitura Municipal de Imaculada/PB. AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: CGU – Controladoria-Geral da União Determina inicialmente a adoção das seguintes providências: I) Registro e autuação da presente portaria;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 103

II) Comunicação à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007, arts. 5º, VI, e 16, §1º, I, da Resolução CSMPF nº 87/2010, e Ofício-Circular nº 0004/2011/5ª CCR/MPF, de 18 de março de 2011;

III) Observância do prazo de 1 (um) ano, para a conclusão deste Inquérito Civil, nos termos do art. 9º da Resolução CNMP nº 23/2007, e art. 15 da Resolução CNMP nº 87/2010;

IV) A realização dos registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

YORDAN MOREIRA DELGADO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2897| PORTARIA Nº 43, DE 1º DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000183/2015-51 em Inquérito Civil – IC, tendo por objetivo apurar irregularidades nos pagamentos realizados por parte da Prefeitura Municipal de Riachão do Bacamarte/PB, na gestão de José Gil Mota (2013-2016), para a empresa Total Construções Comércio e Serviços Ltda., para a construção de uma quadra poliesportiva na localidade de Cuités, com recursos do FUNDEB.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 628/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2940| PORTARIA Nº 46, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.0000007/2015-19 em Inquérito Civil – IC, instaurado a partir de denúncia que narra a paralisação das obras de construção de trinta casas do “Programa Minha Casa Minha Vida” no Município de Matinhas/PB, as quais seriam de responsabilidade da “Construtora DUBAI Incorporadora e Construtora”.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 634/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2891| PORTARIA Nº 50, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000369/2015-18 em Inquérito Civil – IC, instaurado a partir de representação do jornalista Lúcio Duarte Batista, em face do Deputado Federal José Wellington Roberto, noticiando suposta indevida utilização da Verba Indenizatória (Cota para o Exercício da Atividade Parlamentar – CEAP) reservada a compra de combustíveis e lubrificantes para veículos oficiais utilizados no exercício de atividades relacionadas ao mandato dos parlamentares.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 104

I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº 23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF;

II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 644/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2894| PORTARIA Nº 51, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Instaurar, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000046/2015-16 em Inquérito Civil – IC, instaurado a partir representação encamnhada em meio virtual por estudante da Faculdade Maurício de Nassau em Campina Grande-PB, noticiando suposta cobrança indevida de taxas para emissão de histórico escolar e ementas de disciplinas.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Providencie-se as anotações pertinentes, notadamente no Sistema Único nos autos registrados sob o nº 1.24.001.000046/2015-16,

cujos atos ficam ratificados e incorporados; III. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à Procuradoria Federal dos direitos do Cidadão - PFDC,

através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87/2006, acerca da presente instauração de Inquérito Civil;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2888| PORTARIA Nº 53, DE 1º DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000144/2015-53 em Inquérito Civil – IC, tendo por objetivo apurar suposta irregularidade na aplicação de recursos repassados pelo FNDE para merenda escolar no Município de Sossego, na gestão do Sr. Carlos Antônio Alves da Silva (2009-2016).

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2919| PORTARIA Nº 59, DE 1° DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000196/2015-20 em Inquérito Civil – IC, tendo por objetivo apurar eventual omissão de prestação de contas, por parte do ex-Prefeito Municipal de Campina Grande/PB Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto, dos recursos provenientes do PDDE/PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação) no exercício de 2010.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 105: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 105

I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº 23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF;

II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 686/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2903| PORTARIA Nº 61, DE 1° DE ABRIL DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000187/2015-39 em Inquérito Civil – IC, tendo por objetivo apurar irregularidades nos pagamentos efetuados pela Prefeitura Municipal de Campina Grande/PB à empresa Delmira Feliciano Gomes - ME, por força do Pregão Presencial com Registro de Preços n° 2.06.001/2013, envolvendo recursos do PNAE.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 690/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 2898| PORTARIA Nº 62, DE 31 DE MARÇO DE 2016

A Dra. Acácia Soares Peixoto Suassuna, Procuradora da República, lotada na PRM/Campina Grande/PB, no uso de suas atribuições

legais, com fulcro na Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal. RESOLVE: Converter, com espeque no art. 2º, § 7º, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e art. 4º da

Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, o Procedimento nº 1.24.001.000038/2016-51 em Inquérito Civil – IC, instaurado para a apuração da efetiva instalação dos equipamentos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia – INTO no Município Campina Grande/PB, para execução do Projeto SUPORTE.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I. Registre-se, autue-se esta e afixe-se no local de costume e remeta-se cópia para publicação, conforme art. 4º da Resolução nº

23/2007-CNMP e art. 5º da Resolução nº 87/2006-CSMPF; II. Proceda-se à comunicação da instauração do presente Inquérito Civil à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, através do Sistema Único, no prazo máximo de 10 (dez) dias, em observância ao art. 6º da Resolução nº 87/2006 e ao Ofício-Circular nº 22/2012/5ª CCR/MPF, enviando cópia desta Portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução nº 87/2006;

III. Obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil Público, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução nº 23/2007 - CNMP e art. 15 da Resolução nº 87/2006 – CSMPF.

IV. Cumpra-se Despacho nº 699/2016.

ACÁCIA SOARES PEIXOTO SUASSUNA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PB - 6855| PORTARIA Nº 255, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Ref.: Procedimento Preparatório n.º.: 1.24.000.000395/2015-48

O Dr. Yordan Moreira Delgado, Procurador da República, lotado na PR/PB, no uso de suas atribuições legais, com fulcro na Resolução n.º 87, de 03 de agosto de 2006, com as modificações introduzidas pela Resolução n.º 106, de 06 de abril de 2010, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

RESOLVE: Instaurar, com fulcro no art. 129, III, da Constituição da República, e arts. 6º, VII, “b”, e 38, I, da Lei Complementar n.º 75/93, o

competente Inquérito Civil – IC, tendo por objetivo apurar supostas irregularidades nas prestações de contas de recursos repassados, por meio do Programa

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 106: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 106 Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), no ano de 2013, a Escola Estadual de Ensino Fundamental Almirante Tamandaré.

Registrada esta, sejam inicialmente tomadas as seguintes providências: I.Autue-se, conforme art. 5º da Resolução n.º 87/2006;

II.Proceda-se à comunicação imediata da instauração do presente ICP à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, no prazo de 10 (dez) dias. Observar o art. 6º da Resolução n.º 87/2006, enviando cópia desta portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos termos do art. 16 da Resolução n.º 87/2006;

III.Alimente-se o banco de dados da Câmara, lavrando-se a contrafé nos autos; e IV.Cumpra-se o despacho em anexo.

YORDAN MOREIRA DELGADO PROCURADOR DA REPÚBLICA

(Atuação em substituição ao 7º Ofício)

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ GABINETE DA PROCURADORA-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13602| PORTARIA Nº 244, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, e

considerando o voto de nº 665/2016, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 638 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República OSVALDO SOWEK JUNIOR para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 1.25.008.000404/2015-93, em trâmite na Procuradoria da República no Município de Ponta Grossa.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13583| PORTARIA Nº 245, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar o Procurador da República Daniel Holzmann Coimbra para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Guarapuava e de competência da Vara Federal de Guarapuava inclusive comparecendo às audiências designadas de interesse do MPF, no período de 4 a 8 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PR/PR.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13582| PORTARIA Nº 246, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar o Procurador da República Adrian Pereira Ziemba para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Paranavaí e de competência da Vara Federal de Paranavaí inclusive comparecendo às audiências designadas de interesse do MPF, no período de 5 a 8 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PRM/Maringá

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13739| PORTARIA Nº 247, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar a Procuradora da República Indira Bolsoni Pinheiro para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Pato Branco e de competência da Vara Federal de Pato Branco, no período de 4 a 8 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PRM/Francisco Beltrão.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13742| PORTARIA Nº 248, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 107: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 107

Designar o Procurador da República Alexandre Halfen da Porciúncula para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Pato Branco e de competência da Vara Federal de Pato Branco, no período de 11 a 15 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PRM/Foz do Iguaçu.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13581| PORTARIA Nº 249, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar o Procurador da República Luis Wanderley Gazoto para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Paranavaí e de competência da Vara Federal de Paranavaí inclusive comparecendo às audiências designadas de interesse do MPF, no período de 11 a 15 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PRM/Umuarama.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13748| PORTARIA Nº 250, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar a Procuradora da República Indira Bolsoni Pinheiro para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Pato Branco e de competência da Vara Federal de Pato Branco, no período de 18, 19, 20 e 22 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PRM/Francisco Beltrão.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13578| PORTARIA Nº 252, DE 4 DE ABRIL DE 2016.

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, com fundamento no item II do art. 50 da Lei Complementar nº 75/93 e o contido na Portaria nº 70/2011, de 21 de fevereiro de 2011, publicada no DOU de 23/02/11, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, resolve:

Designar o Procurador da República João Vicente Beraldo Romão para atender a todos os feitos e procedimentos judiciais e extrajudiciais cíveis e criminais que estiverem em trâmite na PRM/Guarapuava e de competência da Vara Federal de Guarapuava inclusive comparecendo às audiências designadas de interesse do MPF, no período de 25 a 29 de abril de 2016, sem prejuízo de suas atribuições na PR/PR.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13576| PORTARIA Nº 257, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, e

considerando o voto de nº 758/2016, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 638 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República JOÃO VICENTE BERALDO ROMÃO para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 5002405-96.2015.404.7000, em trâmite na 14ª Vara Federal de Curitiba.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13572| PORTARIA Nº 258, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, e

considerando o voto de nº 534/2016, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 638 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República ALEXANDRE MELZ NARDES para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 5025850-46.2015.404.7000, em trâmite na 12ª Vara Federal de Curitiba.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13570| PORTARIA N.º 259, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, e

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 108: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 108

considerando o voto de nº 527/2016, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 638 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República JOÃO VICENTE BERALDO ROMÃO para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 1.00.000.000320/2016-80, em trâmite na 14ª Vara Federal de Curitiba.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13568| PORTARIA Nº 260, DE 4 DE ABRIL DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atribuições

legais, tendo em vista o contido na Portaria nº 458/98, de 02 de julho de 1998, do Excelentíssimo Senhor Procurador-Geral da República, que delega competência para a chefia da PR/PR, e

considerando o voto de nº 1331/2016, da relatora Raquel Elias Ferreira Dodge, acolhido por unanimidade na Sessão Ordinária nº 638 da 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, resolve:

Designar o Procurador da República FELIPE D´ELIA CAMARGO para, como órgão do Ministério Público Federal, dar prosseguimento à persecução penal nos autos nº 5001282-83.2013.404.7016, em trâmite na 1ª Vara Federal de Cascavel.

PAULA CRISTINA CONTI THÁ

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2121| PORTARIA Nº 7, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000570/2015-90, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Castro/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial: Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o

seguinte: 1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente

Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Reitere-se o Ofício nº 55/2016-PRM/PG.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2123| PORTARIA Nº 8, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000611/2015-48, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Guamiranga/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 109: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 109

Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o seguinte:

1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Aguarde-se, por ora, a vinda das informações atinentes aos Ofícios nºs 668/2015-PRM/PG e 52/2016-PRM/PG.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2125| PORTARIA Nº 9, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000610/2015-01, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Curiúva/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial: Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o

seguinte: 1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente

Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Diante da certidão de fl. 45 dos autos, aguarde-se por 10 (dez) dias a resposta ao Ofício 53/2016-PRM/PG.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2127| PORTARIA Nº 10, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000613/2015-37, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Ivaí/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial: Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o

seguinte: 1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente

Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 110: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 110

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Aguarde-se as respostas aos ofícios 332/2016-PRM/PG e 333/2016-PRM/PG.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2129| PORTARIA Nº 11, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000616/2015-71, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Tibagi/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial: Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o

seguinte: 1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente

Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Aguarde-se, por ora, a vinda das informações atinentes à Solicitação de Pesquisa nº 877/2016.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 2136| PORTARIA Nº 12, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, e: a) Considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) Considerando o contido nos autos do Procedimento Preparatório MPF-PRM/PG nº 1.25.008.000614/2015-81, instaurado nesta

Procuradoria da República para apurar ocorrência de duplicidade de cadastro de profissional de saúde, a envolver o Município de Ortigueira/PR, sob o aspecto de uma eventual fraude no credenciamento de médicos para prestação de serviços no SUS, mais especificamente no Programa Saúde da Família - PSF;

c) Considerando que é função institucional do Ministério Público da União zelar pela defesa do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 5º, inc. III, “b”);

d) Considerando que compete ao Ministério Público da União promover o inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social (LC 75/93, art. 6º, inc. VII, “b”);

e) Considerando a necessidade de continuar as diligências instrutórias para a adequada elucidação dos fatos, bem como, de outro lado, o escoamento do prazo estabelecido no § 4º do artigo 4º da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

Resolve este órgão ministerial: Nos termos da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF, instaurar Inquérito Civil, observando-se o

seguinte: 1. Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal – CCR/MPF acerca da instauração do presente

Inquérito Civil, com cópia desta Portaria para publicação oficial, conforme art. 5º, VI, da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF;

2. Observe-se a data necessária para, se for o caso, prorrogar o prazo para término da apuração ora em curso e a regular comunicação da prorrogação a 5ª CCR/MPF, conforme art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, alterada pela Resolução nº 106 do CSMPF; e

3. Reitere-se o Ofício nº 54/2016-PRM/PG.

OSVALDO SOWEK JÚNIOR Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 111: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 111 ##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13735|

PORTARIA Nº 253, DE 4 DE ABRIL DE 2016 O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL SUNSTITUTO NO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pelo art. 79 da Lei Complementar nº 75/93, bem como o contido no Ofício nº 376/2016/PGJ/PR, resolve DESIGNAR os Promotores de Justiça abaixo relacionados, a fim de atuarem como Promotores Eleitorais Titulares pelo prazo máximo de dois

anos, ininterruptos, em razão de movimentação na carreira (art. 10, VI, cc. Arts. 61 a 63 da Lei 8.625/93), conforme Sessão do Conselho Superior do Ministério Público, nos termos da Lei Complementar 75/93 e Lei Federal 8625/93, os quais não se encontram nas situações previstas no §1º, art. 2º, da Resolução Conjunta nº 01/2012-PRE/PGJ e informaram não manterem filiação a partido político, nos termos do art. 4º, da Resolução 30/08-CNMP:

ATO CSMP

PROMOTORES DE JUSTIÇA COMARCAS Z.E. A PARTIR DE

167/16 EDUARDO GARCIA BRANCO PALMAS 031ª 28/03/16

271/13 IVAN BARBOSA MENDES IBAITI 079ª 16/03/16 (alterando em parte a Portaria nº 210/16-PRE)

ALESSANDRO JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA

Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13747| PORTARIA Nº 254, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL SUBSTITUTO NO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pelo art. 79 da Lei Complementar nº 75/93, bem como o contido no Ofício nº 375/2016/PGJ/PR, resolve DESIGNAR os Promotores de Justiça abaixo relacionados para exercerem função eleitoral, haja vista o término do prazo de dois anos dos

Promotores Eleitorais das respectivas Comarcas no mês de ABRIL/2016, nos termos da Lei Complementar nº 75/93 e Lei Federal nº 8625/93, considerando que os respectivos agentes ministeriais não se encontram nas situações arroladas no §1º, art. 2º, da Resolução Conjunta nº 01/2012-PRE/PGJ, de 29/05/12 e informaram não manter filiação a partido político, nos termos do art. 4º, da Resolução 30/08-CNMP:

Comarca Z.E. Promotores de Justiça Prazo de 02 anos, ininterruptos, a partir de

TOLEDO 075ª TIAGO TREVIZOLI JUSTO 09/04/16

JACAREZINHO 024ª MARISTELA APARECIDA CANHOTO CARULA 27/04/16

RIO BRANCO DO SUL 156ª JULIANO MARCONDES PAGANINI 30/04/16

ALESSANDRO JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA

Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 13749| PORTARIA Nº 255, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art.

79 da Lei Complementar nº 75/93 , bem como o contido no Ofício nº 377/2016/PGJ/PR, resolve DESIGNAR os Membros do Ministério Público abaixo relacionados como Promotores Eleitorais Substitutos para atenderem, nos períodos

discriminados, os serviços das Zonas Eleitorais mencionadas, em virtude de férias, licenças e outros afastamentos dos Promotores de Justiça Titulares, nos termos da Lei Complementar nº 75/93 e Lei Federal nº 8625/93 e considerando que os respectivos Promotores de Justiça indicados não se encontram nas situações arroladas no §1º, art. 2º, da Resolução Conjunta nº 01/2012-PRE/PGJ, de 29/05/12:

NOME / TITULARIDADE

DESIGNAÇÃO PARA ATENDER

PERÍODO RES-PGJ / ATO-CSMP

RICARDO PIANOWSKI FILHO Promotor Substituto da 70ª Seção Judiciária de JAGUARIAÍVA

027ª z.e. de PIRAÍ DO SUL

Férias 06 a 24/06/16

0360/16

MÁRCIO PINHEIRO DANTAS MOTTA 198ª z.e. de Férias 0645/16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 112

Promotor de Justiça da 12ª PJ de PONTA GROSSA (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria 209/16-PRE)

PONTA GROSSA 25 e 26/04/16

JOSÉ ROBERTO MOREIRA Promotor de Justiça da 01ª PJ de TOLEDO (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria 182/16-PRE)

201ª z.e. de TOLEDO Férias 30/05 a 13/06

0645/16

ALDO KAWAMURA ALMEIDA Promotor Substituto da 30ª Seção Judiciária de GUAÍRA

125ª z.e. de TERRA ROXA

Férias 28/03 a 06/05/16

0668/16

JOSÉ ROBERTO MOREIRA Promotor de Justiça da 01ª PJ de TOLEDO (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria 144/16-PRE)

201ª z.e. de TOLEDO Licença Especial 14 a 17/06/16

0708/16

GUILHERME AFONSO LARSEN BARROS Promotor Substituto da 54ª SJ de ANDIRÁ (Alterando em parte a Portaria nº 182/16-PRE)

025ª z.e. de CAMBARÁ

Férias 28/03 a 26/04/16

0740/16

JOÃO EDUARDO ANTUNES MIRAIS Promotor Substituto da 63ª Seção Judiciária de PEABIRU (Alterando em parte a Portaria 144/16-PRE)

074ª z.e. de PEABIRU

Férias 21 a 23/03/16

0768/16 e 1436/16

RODRIGO OTÁVIO MAZUR CASAGRANDE Promotor de Justiça da 6ª PJ de PARANAGUÁ (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria nº 182/16-PRE)

158ª z.e. de PARANAGUÁ

Férias 24/03/16

1047/16

ALDO KAWAMURA ALMEIDA Promotor Substituto da 30ª Seção Judiciária de GUAÍRA (Alterando em parte a Portaria 209/16-PRE)

123ª z.e. de ALTONIA

Férias 17 e 18/03/16

1195/16

FERNANDO AZEVEDO DOS SANTOS Promotor de Justiça da 02ª PJ de CASTRO (Conforme quado de antiguidade eleitoral)

016ª z.e. de CASTRO

Licença para Tratamento de Saúde 04/03 e 08/03/16

1213/16

SUZY MARA DE OLIVEIRA Promotora de Justiça da 02ª PJ de PARANAVAÍ (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria 209/16-PRE)

138ª z.e. de PARANAVAÍ

Licença para Tratamento de Saúde 18/03/16

1229/16

JOSÉ ROBERTO MOREIRA Promotor de Justiça da 01ª PJ de TOLEDO (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria 209/16-PRE)

148ª z.e. de TOLEDO

Licença Especial 18 a 20/04/16

1288/16

WILSON DORNELAS RODRIGUES FILHO Promotor Substituto da 35ª Seção Judiciária de JACAREZINHO (Alterando em parte a Portaria 209/16-PRE)

023ª z.e. de RIBEIRÃO CLARO Licença Especial 14 a 17/03/16

1297/16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 113

JOÃO EDUARDO ANTUNES MIRAIS Promotor Substituto da 63ª Seção Judiciária de PEABIRU

173ª z.e. de TERRA BOA

Licença Especial 18 a 20/04, 30 e 31/05, 13 e 14/06 e 23 e 24/06/16

1304/16

GUILHERME FRANCHI DA SILVA SANTOS Promotor Substituto da 48ª Seção Judiciária de TELÊMACO BORBA

167ª z.e. de ORTIGUEIRA

Férias 25/04 a 02/05/16 30/05 a 05/06/16 e 20/06 a 04/07/16

1311/16 e 1454/16

JOSÉ DE OLIVEIRA JUNIOR Promotor de Justiça da 40ª Seção Judiciária de PALMAS

047ª z.e. de CLEVELÂNDIA

Férias 01 a 30/06/16

1311/16 e 1459/16

RODRIGO DE ASSUMPÇÃO ARAÚJO AZEVEDO Promotor Substituto da 56ª Seção Judiciária de REALEZA

115ª z.e. de DOIS VIZINHOS

Férias 21 a 23/03/16

1334/16

MÁRCIO PINHEIRO DANTAS MOTTA Promotor de Justiça da 12ª PJ de PONTA GROSSA (Conforme o quadro de antiguidade eleitoral)

139ª z.e. de PONTA GROSSA

Férias 30/05 a 13/06/16

1336/16

SIMONE BERCI FRANÇOLIN Promotora Substituta da 48ª Seção Judiciária de TELÊMACO BORBA

017ª z.e. de TIBAGI

Férias 21/03 a 19/04/16

1346/16

CLÁUDIA JULIANA ALMEIDA ERBANO Promotora Substituta da 44ª Seção Judiciária de PITANGA

196ª z.e. de MANOEL RIBAS

Férias 21 e 22/03/16

1348/16

JULIANA SCHASIEPEN Promotora de Justiça Eleitoral da 106ª zona eleitoral de CÂNDIDO DE ABREU (inc. III, §2º do art. 1º da Res. 30/08-CNMP)

196ª z.e. de MANOEL RIBAS

Férias 23/03/16

1348/16

TIAGO LISBÔA MENDONÇA Promotor de Justiça da 12ª PJ de FOZ DO IGUAÇU (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

147ª z.e. de FOZ DO IGUAÇU

Licença Especial 09 a 13/05/16

1350/16

DICESAR AUGUSTO KREPSKY Promotor de Justiça da PJ do Juizado Especial Criminal de CURITIBA (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

177ª z.e. de CURITIBA

Férias 21 a 23/03/16

1354/16

INÁCIO BERNARDINO DE CARVALHO NETO Promotor de Justiça da Vara de Reg. Públ. e Acid. do Trab. e Prec. Cíveis de CURITIBA (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

177ª z.e. de CURITIBA

Férias 24 a 29/03/16

1354/16

ANASTÁCIO FERNANDES NETO Promotor de Justiça da 01ª PJ de CIANORTE (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

149ª z.e. de CIANORTE

Licença para Tratamento de Saúde 17/03/16

1363/16

ANASTÁCIO FERNANDES NETO Promotor de Justiça da 01ª PJ de CIANORTE (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

088ª z.e. de CIANORTE

Licena para Tratamento de Saúde 17 e 18/03/16

1364/16

JOSÉ DE OLIVEIRA JUNIOR 032ª z.e. de Designação 1376/16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 114

Promotor Substituto da 40ª Seção Judiciária de PALMAS

PALMAS 17 a 27/03/16

RODRIGO DE ASSUMPÇÃO ARAÚJO AZEVEDO Promotor Substituto da 56ª Seção judiciária de REALEZA

151ª z.e. de SÃO JOÃO

Designação 24/03/16 até novo titular

1381/16

ROGER GALINO Promotor Substituto da 33ª Seção Judiciária de IRATI (1)

053ª z.e. de TEIXEIRA SOARES

Designação 19 a 30/03/16

1382/16

ANTONIO BASSO FILHO Promotor Substituto da 33ª Seção Judiciária de IRATI (2)

053ª z.e. de TEIXEIRA SOARES

Designação 31/03/16 até novo titular

1382/16

LUIZ ALEXANDRE PRESTES DE SOUZA Promotor Substituto da 71ª Seção Judiciária de PINHÃO (Alterando em parte a Portaria 121/16-PRE)

051ª z.e. de MORRETES

Designação 16/03/16 até novo titular (exceto 17 a 21/03/16)

1383/16 e 1391/16

SILVIO RODRIGUES DOS SANTOS JUNIOR Promotor Substituto da 52ª Seção Judiciária de WENCESLAU BRAZ

164ª z.e. de ARAPOTI

Designação 16/03/16 até novo titular

1385/16

PEDRO PIRES DOMINGUES WANDERLEY Promotor Substituto da 59ª Seção judiciária de GUARATUBA

051ª z.e. de MORRETES

Designação 17/03/16

1391/16

NICOLE PILAGALLO DA SILVA MADER GONÇALVES Promotora de Justiça da 02ª PJ de ANTONINA

051ª z.e. de MORRETES

Designação 18 a 21/03/16

1391/16

INÁCIO BERNARDINO DE CARVALHO NETO Promotor de Justiça da Vara de Reg. Públ. e Acid. do Trab. e Prec. Cíveis de CURITIBA (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

004ª z.e. de CURITIBA

Férias 21 a 23/03/16

1398/16

FÁBIA TEIXEIRA FRITEGOTTO GIMENEZ Promotora de Justiça da 01ª PJ de PINHAIS (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

187ª z.e. de PINHAIS

Licença para Tratamento de Saúde 17/03/16

1405/16

JOSÉ TIAGO CHESINI GOIS Promotor Substituto da 38ª Seção Judiciária de MEDIANEIRA (Alterando em parte a Portaria 209/16)

127ª z.e. de CIDADE GAÚCHA

Designação 28/03 a 03/06/16

1439/16

DOUGLAS DELLAZARI Promotor Substituto da 36ª Seção Judiciária de LARANJEIRAS DO SUL

129ª z.e. de SANTA HELENA

Férias 28/03 a 01/04/16

1446/16

MICHAEL JUNIO GEBELUKY Promotor de Justiça Eleitoral da 162ª zona eleitoral de SALTO DO LONTRA (inc. III, do §2º do art. 1º da Res. 30/08-CNMP)

130ª z.e. de REALEZA

Licença para Tratamento de Saúde 28/03/16

1448/16

WILSON TOMÉ TROPIANI Promotor de Justiça da 01ª PJ de CRUZEIRO DO OESTE (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

086ª z.e. de CRUZEIRO DO OESTE

Licença para Tratamento de Saúde 21/03/16

1461/16

RICARDO PIANOWSKI FILHO Promotor Substituto da 70ª Seção Judiciária de JAGUARIAÍVA

018ª z.e. de JAGUARIAÍVA

Férias 21 a 23/03/16

1465/16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 115

RAFAEL DE SAMPAIO CAVICHIOLI Promotor de Justiça da 02ª PJ de PRUDENTÓPOLIS

030ª z.e. de PRUDENTÓPOLIS

Licença para Tratamento de Saúde 23/03/16

1474/16

TALES ALVES PARANAHIBA Promotor Substituto da 68ª Seção Judiciária de IPORÃ

135ª z.e. de PÉROLA

Férias 30 e 31/03/16

1481/16

TALES ALVES PARANAHIBA Promotor Substituto da 68ª Seção Judiciária de IPORÃ

097ª z.e. de IPORÃ

Férias 28/03 a 10/04/16

1487/16

MELISSA ANDREA ANSELMO Promotora de Justiça da 03ª PJ de ALMIRANTE TAMANDARÉ (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

171ª z.e. de ALMIRANTE TAMANDARÉ

Férias 27/04 a 06/05/16

1491/16

EDMARCIO REAL Promotor de Justiça da 03ª PJ de CAMBÉ (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

078ª z.e. de CAMBÉ

Férias 01 a 11/04/16

1500/16

LARISSA HAICK VITORASSI BATISTIN Promotora de Justiça da 12ª PJ de CASCAVEL (Conforme quadro de antiguidade eleitoral) (Alterando em parte a Portaria nº 209/16-PRE)

184ª z.e. de CASCAVEL

Férias 09 a 21/03/16

5380/15

DANIELA CRISTINA ARONE MOGONE Promotora Substituta da 49ª Seção Judiciária de TOLEDO (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

075ª z.e. de TOLEDO

Férias 30/05 a 13/06/16

5380/16

RODRIGO OTÁVIO MAZUR CASAGRANDE Promotor de Justiça da 06ª PJ de PARANAGUÁ (Conforme lista de antiguidade eleitoral)

158ª z.e. de PARANAGUÁ

Afastamento da Comarca 13 a 15/04/16

Prot. 4206/16

LORIANE ZANIOLO CORREIA Promotora de Justiça da 05ª Vara de Família de Curitiba (Conforme lista de antiguidade eleitoral)

001ª z.e. de CURITIBA

Licença para Tratamento de Saúde 28 e 29/03 e 01 a 26/04/16

Prot. 6944/16

INÁCIO BERNARDINO DE CARVALHO NETO Promotor de Justiça da Vara de Reg. Públ. e Acid. do Trab. e Prec. Cíveis de CURITIBA (Conforme quadro de antiguidade eleitoral)

001ª z.e. de CURITIBA

Licença para Tratamento de Saúde 30 e 31/03/16

6944/16

ALESSANDRO JOSÉ FERNANDES DE OLIVEIRA

Procurador Regional Eleitoral

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PIAUÍ ##ÚNICO: | EXTRA-PI - 669|

PORTARIA Nº 12, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República no Estado do Piauí infra-assinado, no uso de suas atribuições legais e constitucionais, com fulcro nos artigos 127 e 129, III da CF/88, bem como as previsões inscritas nos artigos 5º, inciso III, “a” e inciso V, “b”, e 6º, VII, “b”, da Lei Complementar nº 75/93 (Estatuto do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que nos termos do art. 129, da Constituição Federal, e dos art. 6º, VII, e 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93, compete ao Ministério Público Federal a instauração de inquéritos civis públicos visando ao exercício de suas funções institucionais;

Considerando a Notícia de Fato instaurada a partir de requerimento solicitando esclarecimentos sobre o atraso na emissão do diploma de graduação na modalidade da Plataforma Freire (PARFOR) em Parnaíba-PI;

CONSIDERANDO, assim, que os elementos constantes nos presentes autos são insuficientes para a imediata adoção das medidas constantes no art. 4º, incisos I e VI, da Resolução n.º 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 116

RESOLVE: Converter os autos do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil nº 1.27.003.000104/2015-80 em INQUÉRITO CIVIL, com o

objetivo de promover ampla apuração dos fatos noticiados; Ao Setor Jurídico da PRM/Parnaíba para registro e autuação. Em atendimento à Resolução CNMP nº 23/2007, art. 4º, publicar. Paralelamente, diante do Ofício n° 401/15/GR, notificar os representantes e solicitar da UFPI cópia do ato normativo que emite prazo

para a expedição e para a entrega dos diplomas.

PEDRO HENRIQUE OLIVEIRA CASTELO BRANCO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5305| PORTARIA Nº 34, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

CONSIDERANDO a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput);

CONSIDERANDO que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, da probidade administrativa e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art. 129, incisos II e III);

CONSIDERANDO o procedimento 1.27.000.001052/2015-99 instaurado nesta Procuradoria acerca de supostas irregularidades na aplicação dos recursos transferidos ao município de Miguel Alves/PI, exercício 2012, pelo FNDE, no Termo de Compromisso PAR nº 4499/2012.

CONSIDERANDO a insuficiência de elementos que permitam a imediata adoção de qualquer das medidas elencadas no artigo 4º, da Resolução CSMPF nº 87/2010;

RESOLVE CONVERTER, através da presente PORTARIA, diante do que preceitua o artigo 5º da Resolução CSMPF nº 87/2010, o Procedimento

Preparatório nº 1.27.000.001052/2015-99 em INQUÉRITO CIVIL tendo por objeto averiguar a referida irregularidade; DETERMINAR a comunicação à 5ª CCR/MPF, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº

87/2010, acerca da presente instauração de Inquérito Civil. Autue-se, registre-se e publique-se.

ALEXANDRE ASSUNÇÃO E SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5303| PORTARIA Nº 35, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

CONSIDERANDO a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput);

CONSIDERANDO que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, da probidade administrativa e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art. 129, incisos II e III);

CONSIDERANDO o procedimento 1.27.000.001750/2015-94 instaurado nesta Procuradoria contra o Município de Pajeú do Piauí/PI a respeito do não cumprimento da lei n. 12.994/2014, isto é, os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias do referido município receberiam abaixo do piso nacional;

CONSIDERANDO a insuficiência de elementos que permitam a imediata adoção de qualquer das medidas elencadas no artigo 4º, da Resolução CSMPF nº 87/2010;

RESOLVE CONVERTER, através da presente PORTARIA, diante do que preceitua o artigo 5º da Resolução CSMPF nº 87/2010, o Procedimento

Preparatório nº 1.27.000.001750/2015-94 em INQUÉRITO CIVIL tendo por objeto averiguar a referida irregularidade; DETERMINAR a comunicação à 5ª CCR/MPF, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº

87/2010, acerca da presente instauração de Inquérito Civil. Autue-se, registre-se e publique-se.

ALEXANDRE ASSUNÇÃO E SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5304| PORTARIA Nº 36, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 117: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 117

CONSIDERANDO a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput);

CONSIDERANDO que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, da probidade administrativa e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art. 129, incisos II e III);

CONSIDERANDO o procedimento 1.27.000.001370/2015-50 instaurado nesta Procuradoria a partir de cópia do Acórdão nº 2673/2015, referente ao Processo TC 018.85/2014-3, da Companhia Vale do São Francisco e do Parnaíba - CODEVASF, tendo por responsáveis o Senhor Leones Pereira Gomes e a Associação dos Pequenos Produtores Rurais da Comunidade Baixão do Junco, em virtude da omissão no dever de prestar contas do Convênio nº 7.93.06.0115/00, celebrado entre a Codevasf e o Município de Caracol/PI, cujo objeto consistia na implantação da rede de eletrificação rural na localidade Baixão do Junco;

CONSIDERANDO a insuficiência de elementos que permitam a imediata adoção de qualquer das medidas elencadas no artigo 4º, da Resolução CSMPF nº 87/2010;

RESOLVE CONVERTER, através da presente PORTARIA, diante do que preceitua o artigo 5º da Resolução CSMPF nº 87/2010, o Procedimento

Preparatório nº 1.27.000.001370/2015-50 em INQUÉRITO CIVIL tendo por objeto averiguar a referida irregularidade; DETERMINAR a comunicação à 5ª CCR/MPF, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº

87/2010, acerca da presente instauração de Inquérito Civil. Autue-se, registre-se e publique-se.

ALEXANDRE ASSUNÇÃO E SILVA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5287| PORTARIA Nº 39, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O Ministério Público Federal, com fundamento: a) nos incisos III e VI do art. 129 da Constituição da República; b) no art. 5º, inciso III, alínea “b”, e no art. 6º, inciso VII, alínea “b”, e inciso XIV, alínea “f”, todos da Lei Complementar 75/1993; c) no § 1º do art. 8º da Lei 7.347/1985 e, ainda, na Resolução 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), de

03 de agosto de 2006, bem como na Resolução 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 17 de setembro de 2007; CONSIDERANDO o que consta nos autos do Procedimento Administrativo MPF/PR/PI nº 1.27.002.000244/2014-87, converte o

referido feito em INQUÉRITO CIVIL: Objeto: promover a transparência no Sistema Único de Saúde (SUS), em especial no que concerne ao fornecimento de certidões

quando da recusa de atendimento ao cidadão, bem como quanto ao controle do horário de trabalho de profissionais da saúde, em especial de médicos e odontólogos.

Supostos responsáveis: prefeituras e secretarias de saúde dos municípios de Ribeira do Piauí/PI, Várzea Branca/PI, Paulistana/PI, São Francisco de Assis do Piauí/PI, São Braz do Piauí/PI, Paes Landim/PI, Pedro Laurentino/PI, Pajeú do Piauí/PI, São Raimundo Nonato/PI, Nova Santa Rita/PI, Queimada Nova/PI, Simplício Mendes/PI, Lagoa do Barro do Piauí/PI, Jurema/PI, São João do Piauí/PI, Tamboril do Piauí/PI e Socorro do Piauí/PI

Origem das peças de informação: Ofício-Circular nº 04/2014/PGR/5ªCCR/MPF, com elementos para a atuação do Ministério Público Federal com vista à transparência no SUS

2. Para instruir o inquérito civil, determino: a) a expedição de recomendações, conforme minuta, às prefeituras e às secretarias de saúde de cada um dos municípios acima

mencionados, fixando o prazo de 60 (sessenta) dias para informar o acatamento e as medidas adotadas para o cumprimento de tais recomendações; e b) oficiar aos conselhos municipais de saúde, às câmaras de vereadores e aos promotores(as) de justiça com atribuições nos aludidos

municípios para ciência das recomendações encaminhadas às respectivas prefeituras e secretarias de saúde, bem como para solicitar o acompanhamento e a fiscalização quanto ao seu cumprimento.

3. A assessoria deste gabinete se encarregará de secretariar as apurações do inquérito civil, dispensado compromisso específico. 4. Comunicar à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, na forma e para os fins regulamentares (arts. 6º

e 16 da Resolução CSMPF nº 87/2006 e art. 4º, VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP). 5. Autuar, registrar e publicar nesta Procuradoria da República.

MARCO AURÉLIO ADÃO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5285| PORTARIA Nº 40, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O Ministério Público Federal, com fundamento: a) nos incisos III e VI do art. 129 da Constituição da República; b) no art. 5º, inciso III, alínea “b”, e no art. 6º, inciso VII, alínea “b”, e inciso XIV, alínea “f”, todos da Lei Complementar 75/1993; c) no § 1º do art. 8º da Lei 7.347/1985 e, ainda, na Resolução 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), de

03 de agosto de 2006, bem como na Resolução 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 17 de setembro de 2007; CONSIDERANDO o que consta nos autos do Procedimento Preparatório MPF/PR/PI nº 1.27.000.001747/2015-71, converte o

referido feito em INQUÉRITO CIVIL:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 118

Objeto: suposto descumprimento, pelo Município de Tamboril do Piauí/PI, do valor referente ao piso salarial dos agentes comunitários de saúde e dos agentes de combate a endemias, estipulado pela Lei nº 12.994/2014, a despeito do repasse integral, pelo Governo Federal, dos valores correspondentes ao pagamento desses funcionários públicos.

Supostos responsáveis: a apurar Origem das peças de informação: representação do Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate a Endemias

de Canto do Buriti/PI e Região 2. Para instruir o inquérito civil, e considerando a omissão da Prefeitura de Tamboril do Piauí/PI (fl. 73) em atender à requisição do

Ministério Público Federal, reiterar o expediente de fl. 73 com as advertências legais cabíveis, assinalando o prazo de 10 (dez) dias úteis. 3. A assessoria deste gabinete se encarregará de secretariar as apurações do inquérito civil, dispensado compromisso específico. 4. Comunicar à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, na forma e para os fins regulamentares (arts. 6º

e 16 da Resolução CSMPF nº 87/2006 e art. 4º, VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP). 5. Autuar, registrar e publicar nesta Procuradoria da República.

MARCO AURÉLIO ADÃO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 5283| PORTARIA Nº 41, DE 5 DE ABRIL DE 2016

1. O Ministério Público Federal, considerando o que consta na Notícia de Fato MPF/PR/PI nº 1.27.000.001029/2015-02, e com

fundamento: a) nos incisos III e VI do art. 129 da Constituição Federal; b) no art. 5º, inciso II, alínea “c”, da Lei Complementar 75/93; c) no art. 6º, inciso VII, alíneas “b” e “d”, também da Lei Complementar 75/93; d) no § 1º do art. 8º da Lei 7.347/1985; e, ainda, e) na Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), de 17 de setembro de 2007; bem como na Resolução nº

87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF), de 03 de agosto de 2006; Instaura INQUÉRITO CIVIL. Objeto: suposta invasão de área do Assentamento Santa Helena I, instituído pelo INCRA/PI na zona rural do Município de

Teresina/PI, por pessoas vinculadas a uma associação denominada “Acampamento Emiliano Zapata”, as quais estariam loteando e doando partes do imóvel de maneira irregular, para indivíduos que não teriam sequer perfil de assentados da reforma agrária, bem como invadindo lotes das famílias assentadas, destruindo plantações e cercas; tudo mediante omissão do INCRA/PI em adotar as providências administrativas cabíveis.

Supostos responsáveis: José Romualdo Lopes de Sousa e Antônia Costa Oliveira, por meio da associação “Acampamento Emiliano Zapata”.

Origem das peças de informação: a Notícia de Fato MPF/PR/PI nº 1.27.000.001029/2015-02 foi autuada para providências quanto a representação formulada pela Associação de Pequenos Produtores Rurais do Assentamento PA Santa Helena I, que congregaria as famílias efetivamente assentadas pelo INCRA/PI no imóvel rural em tela.

2. Para a instrução do inquérito civil, determino que se oficie ao INCRA/PI, com cópias das fls. 02/25, para requisitar informações atualizadas e circunstanciadas sobre os fatos, a serem prestadas no prazo de 10 (dez) dias úteis.

3. A assessoria deste gabinete se encarregará de secretariar as apurações do inquérito civil, dispensado compromisso específico. 4. Comunicar à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, na forma e para os fins regulamentares (arts. 6º

e 16 da Resolução CSMPF nº 87/2006 e art. 4º, inciso VI, da Resolução nº 23/2007 do CNMP) – alterando, em atenção à matéria deste feito acima indicada, a vinculação temática atribuída na Coordenadoria Jurídica quando da sua autuação (5ª CCR).

5. Autuar, registrar e publicar nesta Procuradoria da República.

MARCO AURÉLIO ADÃO Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE ##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 22132|

PORTARIA Nº 434, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Designa a Procuradora da República ANA CLÁUDIA DE SALES ALENCAR para realizar as audiências junto à 9ª Vara Federal Criminal no dia 06 de abril de 2016.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no art. 48, inciso VII, “b” e art. 50, inciso II da Lei Complementar n° 75/93; considerando que os dias não contemplados nesta portaria são de responsabilidade dos Procuradores remanescentes da Vara, conforme portarias em vigor; considerando a necessidade de se manter a equitativa distribuição da carga de trabalho entre todos os procuradores que atuam na área criminal, inclusive no que pertine ao rodízio das audiências da 9ª Vara Federal Criminal, resolve:

Art. 1º Designar a Procuradora da República ANA CLÁUDIA DE SALES ALENCAR para realizar as audiências junto à 9ª Vara Federal Criminal no dia 06 de abril de 2016.

Parágrafo único. A responsabilidade pelo acompanhamento da pauta na data acima estabelecida compete ao gabinete do procurador designado.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 119

Art. 2º Ressalvados os casos de licença para tratamento de saúde, só serão admitidas redesignações a partir de solicitações de permuta encaminhadas pelos interessados ao Procurador-Chefe, para edição da pertinente portaria.

Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 1855| PORTARIA Nº 8, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que ao final assina, com base nos arts. 127 e 129 da

Constituição da República de 1988 e no art. 6º, VII da Lei Complementar 75/93; CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado,

incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis (art. 127 da CF/88 e art. 1º da Lei Complementar nº 75, de 20/05/1993);

RESOLVE instaurar Inquérito Civil Público a partir do procedimento preparatório nº 1.30.009.000228/2015-10 visando a regular e

legal coleta de elementos para posterior tomada de providência judicial ou arquivamento, nos termos da Lei Complementar nº 75/93 e da Resolução nº 77 do CSMPF, com a seguinte ementa:

“BENS PÚBLICOS – PRAIA DE ARUBINHA – PRAIA SECA – MUNICÍPIO DE ARRAIAL DO CABO – UTILIZAÇÃO INDEVIDA DE ÁREA DE USO COMUM DO POVO – POSSÍVEIS RESTRIÇÕES AO DIREITO DE PASSAGEM DE TERCEIROS – LECO KITESURF SCHOOL”.

Registre-se e autue-se.

LEANDRO BOTELHO ANTUNES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4256| PORTARIA Nº 24, DE 29 DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório nº 1.30.017.000533/2015-11

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República subscrita, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando a necessidade de continuidade das investigações dos fatos referentes ao Procedimento Preparatório nº

1.30.017.000533/2015-11, DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “MEIO AMBIENTE – Possível obra irregular realizada pelo Governo do

Estado do Rio de Janeiro na margens do Rio Botas, no Jardim Redentor, Belford Roxo – Ocorrência de degradação do rio pelo despejo de estruturas e entulhos da obra. Possível omissão do INEA”.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4276| PORTARIA Nº 26, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório nº 1.30.017.000452/2015-11

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República subscrita, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando a necessidade de continuidade das investigações dos fatos referentes ao Procedimento Preparatório nº

1.30.017.000452/2015-11, DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “DIREITOS DO CIDADÃO / MORADIA - Apurar a legalidade da possível

remoção de moradores da Rua João Gonçalves Pereira, em Mantiquira, Xerém, Duque de Caxias. Ofensa aos direitos de informação, participação e moradia. Comunicação feita por pessoa identificada como funcionária do INEA. Provável realocação para o Condomínio Vale da Mata. Protocolo MPRJ 2015.00420357 - Rua João Gonçalves Pereira - Mantiquira - Xerém - Duque de Caxias - INEA - Remoção - Vale da Mata”.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4289| PORTARIA Nº 27, DE 31 DE MARÇO DE 2016.

Procedimento Preparatório nº 1.30.017.000911/2015-58

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República subscrita, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 120: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 120

Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando a necessidade de continuidade das investigações dos fatos referentes ao Procedimento Preparatório nº

1.30.017.000911/2015-58, DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “MEIO AMBIENTE – Regularização fundiária e consolidação territorial da

Rebio Tinguá”. Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 4ª Câmara de

Coordenação e Revisão do Ministério Público, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4282| PORTARIA Nº 28, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório nº 1.30.017.000667/2015-23

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República subscrita, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando a necessidade de continuidade das investigações dos fatos referentes ao Procedimento Preparatório nº

1.30.017.000667/2015-23, DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “MEIO AMBIENTE - Representação sobre a segunda vaquejada de Xerém,

marcada para os dias 20 e 23 de agosto de 2015, no Haras Ferrari - Duque de Caxias - divulgação pelo sítio www.vaquejadadexerem.com.br”. Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 4ª Câmara de

Coordenação e Revisão do Ministério Público, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4280| PORTARIA Nº 29, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Procedimento Preparatório nº 1.30.017.000577/2015-32

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República subscrita, com lastro nos arts.127 caput e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art.6º, VII, da Lei Complementar 75/93; e

Considerando o disposto na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; Considerando o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; Considerando a necessidade de continuidade das investigações dos fatos referentes ao Procedimento Preparatório nº

1.30.017.000577/2015-32, DETERMINA: 1 – Instaure-se Inquérito Civil, com a seguinte ementa: “PFDC/ EDUCAÇÃO - Apurar irregularidades no programa de formação

profissional e tecnológica - termos de adesão/ cooperação das redes de ensino sem cláusulas que esclareçam metas, prazos, garantias, padrões de qualidade e especificação dos cursos - ausência de normatização da forma de análise da prestação de contas - cópia do relatório de auditoria anual de contas n° 201406282/ CGU - FNDE - verbas - PRONATEC ”.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria. Promover a divulgação no mural local. Comunique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, no prazo máximo de 10 (dez) dias.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4294| PORTARIA Nº 30, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Conversão do Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000441/2015-22

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127 e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar n° 75/93 e

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 75/93 prevê em seu artigo 6º, VII, “c” ser atribuição do Ministério Público Federal promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, bem como o disposto nas Resoluções nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO a necessidade de continuidade da apuração de notícia de irregularidades na entrega de correspondências, pelos Correios, no bairro Parque Paulista (CEP 25261-000), que ocasiona ao cidadão a busca de encomendas em uma Central de Distribuição, sob alegação de que o destinatário se encontra em área com restrição de entrega, RESOLVE:

Art. 1° Converter o Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000441/2015-22 em Inquérito Civil, que apresentará a seguinte ementa: “CONSUMIDOR - Apurar notícia de irregularidades na entrega de correspondências, pelos Correios, no bairro Parque Paulista (CEP 25261-000).

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 121: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 121 Cidadão busca encomendas em uma Central de Distribuição sob alegação de que o destinatário se encontra em área com restrição de entrega. Classificação em área com restrição sem base legal. Correios - Duque de Caxias - Entrega - Parque paulista”.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4288| PORTARIA Nº 31, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Conversão do Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000802/2015-31

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127 e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar n° 75/93 e

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 75/93 prevê em seu artigo 6º, VII, “c” ser atribuição do Ministério Público Federal promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, bem como o disposto nas Resoluções nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO a necessidade de continuidade da apuração de má prestação de serviço pelos Correios, relato de comunicação falsa feita pelos Correios de uma possível entrega de mercadorias, alegação de que o morador mora em área de risco, descaso com o consumidor e o possível roubo de mercadorias, demora na entrega de correspondências, possível enriquecimento ilícito dos Correios com o recebimento dos valores referentes a entrega de SEDEX, quando, na verdade, estas não são realizadas, RESOLVE:

Art. 1° Converter o Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000802/2015-31 em Inquérito Civil, que apresentará a seguinte ementa: “CONSUMIDOR - Apurar má prestação de serviço pelos Correios - Relato de comunicação falsa feita pelos Correios de uma possível entrega de mercadorias - A empresa Correios alega que o morador reside em área de risco - Apurar o descaso dos correios com o consumidor e o possível roubo de mercadorias - Demora na entrega de correspondências - Possível enriquecimento ilícito dos correios com o recebimento dos valores referentes a entrega de SEDEX, quando, na verdade, estas não são realizadas - Belford Roxo”.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 4291| PORTARIA Nº 32, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Conversão do Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000414/2015-50

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que esta subscreve, com lastro nos arts. 127 e 129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar n° 75/93 e

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 75/93 prevê em seu artigo 6º, VII, “c” ser atribuição do Ministério Público Federal promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, bem como o disposto nas Resoluções nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO a necessidade de continuidade da apuração de possíveis irregularidades na prestação dos serviços pelos Correios, especificamente sobre atraso na entrega de correspondências, falta de funcionários e assaltos sofridos pelos carteiros no bairro de Cabuçu, em Nova Iguaçu, RESOLVE:

Art. 1° Converter o Procedimento Preparatório n° 1.30.017.000414/2015-50 em Inquérito Civil, que apresentará a seguinte ementa: “CONSUMIDOR - Apurar possíveis irregularidades na prestação dos serviços pelos Correios, especificamente sobre atraso na entrega de correspondências, falta de funcionários e assaltos sofridos pelos carteiros no bairro de Cabuçu, em Nova Iguaçu. Má prestação dos serviços - Correios - Atraso na entrega - Assaltos - Cabuçu - Falta de funcionários”.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

EDUARDO RIBEIRO GOMES EL HAGE Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 22126| PORTARIA Nº 149, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos arts.127 caput

e 129 da Constituição da República de 1988, na Lei Complementar nº 75/93, bem como no artigo 1º da Lei 7347/85; e Considerando o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000079/2016-40 instaurado no Ministério Público Federal com o fim de

apurar irregularidade na seleção pelo Exército Brasileiro de candidatos para serviço técnico temporário em arquitetura e urbanismo, Considerando as Resoluções CSMPF nº 87/2006 e CNMP nº 23/07; RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000079/2016-40em INQUÉRITO CIVIL, a ser inaugurado pela

presente Portaria. Desta forma, determina as seguintes diligências:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 122

1) Autue-se a presente Portaria, conferindo-lhe a publicidade devida com as anotações de praxe, inclusive para efeitos de prevenção; 2) Comunique-se à d. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; 3) Voltem-me conclusos.

ANTONIO DO PASSO CABRAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 22130| PORTARIA Nº 150, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos arts.127 caput

e 129 da Constituição da República de 1988, na Lei Complementar nº 75/93, bem como no artigo 1º da Lei 7347/85; e Considerando o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004732/2015-69 instaurado no Ministério Público Federal com o fim de

apurar irregularidade no concurso público da Nuclebrás Equipamentos Pesados para o cargo de operador de jateamento e pintura, Considerando as Resoluções CSMPF nº 87/2006 e CNMP nº 23/07; RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004732/2015-69 em INQUÉRITO CIVIL, a ser inaugurado pela

presente Portaria. Desta forma, determina as seguintes diligências: 1) Autue-se a presente Portaria, conferindo-lhe a publicidade devida com as anotações de praxe, inclusive para efeitos de prevenção; 2) Comunique-se à d. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal; 3) Voltem-me conclusos.

ANTONIO DO PASSO CABRAL Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 22594| PORTARIA Nº 151, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República que subscreve, no exercício das atribuições conferidas pelo

art. 129, inciso III, da Constituição da República de 1988, pelo art. 7º, inciso I, da Lei Complementar n.º 75/93, pelas regras contidas no art. 2º da Resolução 87/2006, alterada pela redação da Resolução 106/2010, ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como nos arts. 1º a 4º da Resolução 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e, ainda,

CONSIDERANDO que a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis são objetivos institucionais do Ministério Público, estabelecidos no art. 127, caput, da Constituição Federal, incumbindo aos membros da instituição zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos constitucionais assegurados à coletividade, promovendo as medidas necessárias a sua garantia, notadamente a ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, conforme artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que a legislação infraconstitucional, especificamente os dispositivos do artigo 6º, incisos VII, alínea “b” e XIV, alínea “d”, da Lei Complementar 75/93 e artigo 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, conferem ao Ministério Público a legitimidade para atuar na defesa de interesses sociais, difusos e coletivos;

CONSIDERANDO que tramita no Ofício da Tutela Coletiva da Saúde o Procedimento Preparatório nº. 1.30.001.004235/2015-61, instaurado com o escopo de apurar notícia da ausência de convocação de candidatos aprovados no concurso público, realizado no ano de 2013, para o cargo de Técnico em Radiologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em potencial prejuízo às regras que regem os concursos públicos;

CONSIDERANDO a necessidade da adoção de diligências instrutórias complementares, já definidas nos respectivos autos; RESOLVE, em observância aos termos do artigo 4º, §§1º e 4º da Resolução nº 87/2006, alterada pela redação da Resolução 106/2010,

ambas do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e dos artigos 2º, §§ 4º, 6º e 7º da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, converter em INQUÉRITO CIVIL o procedimento preparatório nº 1.30.001.004235/2015-61, para o prosseguimento das investigações.

Autue-se a presente portaria e o procedimento preparatório que a acompanha como inquérito civil. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, para os fins previstos

nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

ALINE MANCINO DA LUZ CAIXETA Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 22506| EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE AUDIÊNCIA PÚBLICA DE 4 DE ABRIL DE 2016

“Liberdade de consciência e direito à saúde: a recusa a tratamentos médicos com transfusão de sangue, métodos alternativos e ética médica”

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício de suas atribuições, previstas nos artigos 127 e 129 da CR/88 e nos artigos 6º, 7º e 8º da Lei Complementar nº 75/93, CONSIDERANDO a Resolução nº 82, de 29 de fevereiro de 2012, do Conselho Nacional do Ministério Público, que dispõe sobre as audiências públicas no âmbito do Ministério Público da União e dos Estados, CONVOCA AUDIÊNCIA PÚBLICA a realizar-se no dia 20 de maio de 2016, de 14h às 18h, no Auditório da sede da Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro (Avenida Nilo Peçanha, 31, 6º andar, Centro), com o objetivo de colher subsídios para instrução do Inquérito Civil n.º 1.30.001.003183/2012-62, instaurado nesta Procuradoria da República para apurar ocorrência de suposto desrespeito a valores éticos, religiosos e culturais pela não aplicação de terapias alternativas à transfusão de sangue, com base na Resolução n.º 1.021/80 do Conselho Federal de Medicina, que prevê a obrigatoriedade da realização de transfusão independentemente do consentimento do paciente ou de seus responsáveis em caso de risco de vida; bem como apurar suposta ausência do ensino de terapias, métodos e técnicas alternativas à transfusão de sangue nos cursos de Medicina e Enfermagem no Brasil. Serão abordados, nesta Audiência

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 123 Pública, os seguintes tópicos: consentimento informado e autonomia do paciente; validade das diretrizes antecipadas; direito à vida, à saúde e à liberdade de religião; terapias, métodos e técnicas alternativas à transfusão de sangue; inclusão do ensino das supracitadas terapias, métodos e técnicas nos cursos de Medicina e Enfermagem; ética médica. Declarada aberta a Audiência, será dada a palavra aos órgãos e entidades diretamente envolvidos, como a Associação das Testemunhas Cristãs de Jeová, o Conselho Federal de Medicina, Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, Ministério da Saúde e Ministério da Educação; e, após, aos demais convidados, como Diretores de Hospitais Universitários do Rio de Janeiro, Reitores e Diretores de Universidades e Faculdades de Medicina e Enfermagem do Rio de Janeiro, e Hospitais, Clínicas e profissionais de saúde (medicina/ enfermagem) com experiência na administração de terapias alternativas à transfusão de sangue; bem como a todos aqueles que queiram se manifestar. O tempo de cada intervenção fica definido da seguinte forma: será observado limite máximo de 15 minutos para cada órgão/entidade diretamente envolvido; e limite máximo de 5 minutos para demais convidados e pessoas presentes previamente cadastradas para manifestações ou perguntas, podendo, se necessário, a depender do andamento dos trabalhos e da complexidade das exposições, serem aumentados ou diminuídos. Não são permitidas apresentações de powerpoint. Será franqueado acesso livre ao local da audiência, observando-se, no entanto, a ordem de chegada e a capacidade do auditório, reservados os lugares para representantes de órgãos públicos intimados. Àqueles que não puderem comparecer, será facultado o envio de material escrito ou audiovisual (meio impresso ou eletrônico), previamente ou em até 10 dias após a Audiência Pública. Os representantes de órgãos públicos intimados que não puderem permanecer até o final da audiência deverão comunicar previamente, para que se possa eventualmente organizar a ordem das perguntas. Não serão permitidas perguntas que não guardem pertinência com os assuntos aqui apontados. Maiores esclarecimentos e informações podem ser obtidos através do sítio eletrônico www.prrj.mpf.mp.br. Publique-se e providencie-se ampla divulgação do edital. Comunique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. Rio de Janeiro, 04 de abril de 2016.

RENATO DE FREITAS SOUZA MACHADO

Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Rio de Janeiro Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

##ÚNICO: | EXTRA-RN - 938| PORTARIA Nº 25, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo(a) Procurador(a) da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, Resolve converter a Notícia de Fato nº 1.28.300.000034/2015-78 em Inquérito Civil, visando adotar todas as medidas possíveis e

necessárias, judiciais e extrajudiciais, no intuito de apurar eventuais irregularidades no âmbito cível. DESCRIÇÃO RESUMIDA DO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Visa apurar possíveis irregularidades na execução do Convênio

049/2008 celebrado entre o Município de Pau dos Ferros e o Ministério do Esporte. Objeto do convênio: implantação de 5 (cinco) núcleos de esporte educacional do Programa Segundo Tempo.

POSSÍVEL(IS) RESPONSÁVEL(IS) PELO(S) FATO(S) INVESTIGADO(S): Município de Pau dos Ferros/RN. AUTOR(ES) DA REPRESENTAÇÃO: De ofício. Comunique-se à Egrégia 5° Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

BRUNO JORGE RIJO LAMENHA LINS Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL GABINETE DA PROCURADORA-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 11255| PORTARIA Nº 167, DE 30 DE MARÇO DE 2016

A PROCURADORA-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO RIO GRANDE DO SUL, no uso de suas atribuições, conforme Portaria PGR nº 786, de 29 de setembro de 2015, publicada no DOU Seção 2, de 1º de outubro de 2015, e da competência delegada pela Portaria PGR nº 458, de 02 de julho de 1998, publicada no DOU Seção 2, de 6 de julho de 1998, RESOLVE:

1. Designar a Doutora Claudia Vizcaychipi Paim, lotada no 11º Ofício da Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul, em cumprimento à decisão da Egrégia 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal que, em 16 de março de 2016, deliberou unanimemente pela não homologação do arquivamento e designação de outro membro do Ministério Público Federal para prosseguir na persecução penal nos autos do processo nº 1.29.007.000169/2015-11, proveniente desta Procuradoria da República.

2. Nas hipóteses de remoção para outro ofício da mesma unidade e de promoção ou remoção do membro ora designado para exercício do cargo em outra unidade do MPF, em caráter permanente, oficiará no referido processo o membro que o suceder no 11º Ofício da Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul, nos termos do art. 9º da Resolução PR/RS nº 1, de 15 de abril de 2014.

3. A presente Portaria vigorará a partir da data de sua publicação.

PATRÍCIA NÚÑEZ WEBER

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 960| PORTARIA Nº 8, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Objeto: Apurar possíveis irregularidades no projeto "Programação Cultural da 17ª Fenamilho Internacional" - PRONAC 1410890.Tema: Bens Públicos Câmara/PFDC: 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPFP.P.Originário: 1.29.010.000200/2015-64

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por seu Procurador da República firmatário, no uso de suas atribuições legais, e CONSIDERANDO documento apresentado por cidadão, nesta Procuradoria, contendo relatório com dados do projeto "Programação

Cultural da 17ª Fenamilho", registro PRONAC 1410890, apresentado ao Ministério da Cultura para obtenção de incentivos, solicitando providências do MPF para verificação de eventuais irregularidades na execução/aplicação das verbas recebidas;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 124

CONSIDERANDO a necessidade de acompanhamento da prestação de contas deste projeto cultural a fim de se verificar a regularidade dos repasses nos termos da Lei nº 8.313/91 e Instrução Normativa Nº 1/2013 do Ministério da Cultura, bem como para avaliar possível ocorrência de malversação de recursos públicos;

CONSIDERANDO que o expediente tramita em siligo e se encontra aguardando parecer conclusivo do Ministério da Cultura sobre a análise da prestação de contas dos valores captados para o referido projeto cultural;

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a proteção do patrimônio público e social e dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor (artigo 129, inciso III, da Constituição da República, e artigos 5º, inciso III, alínea b, e 6º, inciso VII, alíneas b e c, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO que por força do artigo 129, inciso III, da Carta Magna e dos artigos 5º, inciso III, alínea "b", e 6º, inciso VII, alínea “b”, ambos da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, é função institucional do Ministério Público Federal fiscalizar e promover a defesa do patrimônio cultural, público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO, também, ser atribuição do Ministério Público instaurar Inquérito Civil ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, informações, exames ou perícias, com o objetivo de esclarecer, solucionar ou aclarar fatos a respeito de interesse, direito ou bens cuja defesa lhe cabe promover (art. 129 da CF e art. 8°, § 1° da Lei 7.347/85);

CONSIDERANDO que o art. 4º, § 4º, da resolução n.º 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, bem como o art. 2º, § 7º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, estabelecem que escoado o prazo de 90 (noventa) dias do Procedimento Preparatório, prorrogáveis por igual período, o membro do Ministério Público promoverá seu arquivamento, ajuizará a respectiva ação civil pública ou o converterá em inquérito civil,

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de Apurar possíveis irregularidades no projeto "Programação Cultural da 17ª Fenamilho Internacional" - PRONAC 1410890.

Em continuidade às diligências até agora efetivadas, DETERMINO: a) a autuação do Procedimento Preparatório, juntamente com esta Portaria, e o registro próprio no sistema, mantendo-se o sigilo do

feito; b) a remessa de cópia desta Portaria à Câmara correspondente, via sistema Único, para fins de publicação na imprensa oficial; c) a designação dos servidores e estagiários lotados na SOTC desta Procuradoria para secretariarem o presente feito, sem necessidade

de assinatura de termo de compromisso. d) aguarde-se a resposta ao Ofício SOTC/PRM/SA n.º 205/2016 (fl. 97), a fim de subsidiar ulteriores providências.

ANTÔNIO CARLOS MARQUES CARDOSO, Procurador da República.

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 1397| PORTARIA Nº 18, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições, CONSIDERANDO que se encontra em curso na Procuradoria da República em Pelotas o procedimento preparatório n.º

1.29.005.000175/2015-98, que visa apurar alegações de irregularidades na construção de três pontes em Arroio do Padre, com recursos oriundos do Ministério da Integração Nacional, repassados por meio do convênio nº565/2010, o qual ainda não se encontra instruído com dados suficientes a permitir adoção imediata das medidas judiciais ou extrajudiciais cabíveis, sendo necessárias novas diligências;

Converter o referido procedimento preparatório em Inquérito Civil, razão pela qual deverá a Secretaria dos Ofícios da Tutela Coletiva – SOTC:

1. registrar e autuar a presente Portaria com os autos do procedimento preparatório findo, mantendo-se a numeração; e, registrar, na capa dos autos, como objeto do inquérito civil: “Apurar alegações de irregularidades na construção de três pontes no município do Arroio do Padre, com recursos oriundos do Ministério da Integração Nacional, repassados por meio do convênio nº565/2010”; e,

2. comunicar a conversão em inquérito civil à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para fins de publicação (artigo 16, § 1.º, inciso I, da Resolução CSMPF n.º 87/2006).

MAX DOS PASSOS PALOMBO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 3177| RECOMENDAÇÃO Nº 7, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Assunto: Inquérito Civil nº 1.29.002.000525/2015-46

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, especificamente as previstas nos artigos 127 e 129, incisos II da Constituição da República e no artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, possuindo a incumbência constitucional de promover a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, adotando, para tanto, as medidas judiciais e extrajudiciais necessárias no exercício de suas funções constitucionais;

CONSIDERANDO o que apurado no Inquérito Civil nº 1.29.002.000525/2015-46, instaurado para averiguar possíveis irregularidades concernentes a eventuais impedimentos de acesso de acompanhantes dos segurados, especialmente no que se refere às pessoas com deficiência, durante realização de perícias médicas no âmbito do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS;

CONSIDERANDO que Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência1 (aprovada pelo Congresso Nacional nos moldes do § 3º do art. 5º da Constituição da República, sendo, assim, equivalente à emenda constitucional) assegura o pleno direito de comunicação e informação das pessoas com deficiência;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 125: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 125

CONSIDERANDO que Lei nº 13.146/2015 (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência) prevê, em seu artigo 25, expressamente, que os espaços de serviços de saúde além de contemplar acessibilidade arquitetônica devem propiciar meios de comunicação que atendam às especificidades da pessoa deficiente, conforme segue:

“Art. 25. Os espaços dos serviços de saúde, tanto públicos quanto privados, devem assegurar o acesso da pessoa com deficiência, em conformidade com a legislação em vigor, mediante a remoção de barreiras, por meio de projetos arquitetônicos, de ambientação de interior e de comunicação que atendam às especificidades das pessoas com deficiência física, sensorial, intelectual e mental.” (grifei)

CONSIDERANDO que tanto a Convenção Internacional2 quanto a Lei3 citadas preveem que no conceito de acessibilidade está a possibilidade de comunicação e manifestação de vontade dos deficientes de maneira autônoma devendo, para isso, o poder público proporcionar os meios;

CONSIDERANDO que a forma de proporcionar autonomia aos deficientes, principalmente aqueles que têm dificuldades de comunicação por língua falada, a exemplo das pessoas mudas, durante as perícias médicas, é permitir o acesso de acompanhantes intérpretes;

CONSIDERANDO que no decorrer do Inquérito Civil em epígrafe ficou constatado que o INSS regula o acesso de acompanhantes por meio do MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO-nº 2/PRES/PFE/DIRSAT/DIRAT/DRH/INSS, porém, da análise do of. 143/GABPRE/INSS, verifica-se que o teor deste documento não é publicizado em razão de estar sendo veiculado por ato administrativo de comunicação interna (memorando);

CONSIDERANDO que o acesso de acompanhantes dos segurados que deles necessitam para fazer valer sua autonomia de comunicação e manifestação de vontade é um DIREITO, conforme exposto acima, portanto merecedor de ampla publicidade, e não somente uma situação de comunicação administrativa interna corporis;

CONSIDERANDO que o direito dos que necessitam ser acompanhado, independente da nomenclatura do ato administrativo ou normativo que regule a matéria (memorando, resolução, instrução normativa, entre outros), por se tratar de um direito fundamental, deve ser dado ampla publicidade de modo a chegar àqueles detentores da necessidade de usufruí-lo;

CONSIDERANDO que a mera divulgação na imprensa oficial do ato administrativo ou normativo, por si só, não é, via de regra, o suficiente para levar o conhecimento do direito de acompanhante a todos os segurados deficientes que necessitam dele, uma vez que, é de rotina, pouco provável o acompanhamento de publicações na imprensa oficial;

CONSIDERANDO que o ato omissivo de deixar de dar ampla publicidade do direito de acesso de acompanhantes dos segurados deficientes durante as perícias médicas, por se tratar, sobretudo, de uma garantia fundamental, em tese, pode constituir ato de improbidade administrativa porque representa atentado contra os princípios da administração, notadamente o da publicidade, nos termos da Lei nº 8.429/1992;

RECOMENDO a Vossa Excelência, com vistas a prevenir responsabilidade: i) que dê efetividade ao princípio da publicidade

informando de forma clara nas agências e através do sítio eletrônico do INSS sobre o direito de acompanhamento nas perícias por parte dos segurados que deles necessitam, inclusive para se comunicar, sobretudo os deficientes auditivos quando inexistir médico perito fluente em LIBRAS; ii) que este Direito seja amplamente divulgado, de forma ostensiva, na sede de todas as Agências do INSS que realizam perícia médica, em âmbito nacional; iii) que os servidores autárquicos sejam informados de como proceder na orientação dos segurados deficientes, ou seus representantes, que necessitarem de acompanhantes durantes as perícias médicas; iv) que os peritos se abstenham de impedir o acesso de acompanhantes daqueles segurados que necessitem de auxílio, especialmente para tornar sua comunicação plena;

Na forma do artigo 6º, inciso XX da Lei Complementar 75/93, fixo o prazo de 30 (trinta) dias, a contar do recebimento, para o cumprimento do disposto nesta Recomendação, apresentando informações sobre as providências adotadas no sentido de cumprir as medidas recomendadas, ou as razões para justificar o seu não atendimento, sob pena de adoção das medidas judiciais cabíveis.

FABIANO DE MORAES Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE RONDÔNIA ##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6818|

DESPACHO DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.000135/2012-95

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar supostas irregularidades encontradas em Instituições de Ensino que atuam no Distrito de Vista Alegre do Abunã.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Oficie-se à Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior em Brasília, em forma de requisição, para que, no prazo

de 10 (dez) dias, manifeste-se acerca das possíveis irregularidades encontradas no Centro Integrado de Pesquisa e Educação de Rondônia – CIPERON, inclusive sobre eventuais providências a serem tomadas (cópia de fls. 478/488 e de fls. 510-519 em anexo);

Após, autos conclusos.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 126 ##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6809|

DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.000138/2012-29

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar a legalidade e proporcionalidade da cobrança de saldo residual de financiamento habitacional relativo a imóveis adquiridos junto ao falido Banco Beron, cujos ativos foram substituídos pela Caixa Econômica Federal.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Oficie-se à CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, envie informações sobre a situação atual

dos seguintes financiamentos: a) Maria Edilena Guimarães da Silva – Imóvel localizado na Rua João Pessoa, nº 320, apto nº 08, Edifício Colorado, Bairro Pedacinho

de Chão, Porto Velho/RO – Contrato nº 998900000744-5. b) Marco Vinicius Moreira de Jesus – Imóvel localizado na Rua João Pessoa, nº 320, apto nº 15, Edifício Colorado, Bairro Pedacinho

de Chão, Porto Velho/RO – Contrato nº 998900000595-7. Após, autos conclusos.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6773| DESPACHO DE 4 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.000246/2012-00

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar suposta extração ilegal de minérios por parte da Cooperativa dos Garimpeiros de Campo Novo de Rondônia - COOPERCAN.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Reitere-se a requisição de 26 de fevereiro de 2016, devendo ser entregue EM MÃOS ao destinatário, pelo Setor de Transportes. 2) Com o recebimento da resposta, encaminhe-se os autos ao servidor Anderson para cumprimento do despacho de fls. 390-verso.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6785| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.000455/2014-15

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para acompanhar a regularidade da manutenção de Planos de Manejos Florestais na ESEC Cuniã.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 127 procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Oficie-se ao ICMBio, no prazo de 15 (quinze) dias, solicitando informações sobre o processo de criação da Zona de Amortecimento

da Estação Ecológica Cuniã, bem como a conclusão do seu Plano de Manejo. Após, autos conclusos.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6791| DESPACHO DE 31 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.000456/2014-51

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para acompanhar suposta ocorrência de violação às exigências mínimas de cobertura vegetal, em área da Amazônia Legal.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Oficie-se à SEDAM, por meio de requisição, no prazo de 15 (quinze dias), solicitando informações atualizadas quanto à

implantação do módulo de análise do Sistema Nacional Cadastro Ambiental Rural – SICAR, no Estado de Rondônia, para que se proceda com as informações necessárias acerca dos lotes de nº 04, 05, 06 e 07, localizados no Projeto de Assentamento Colina Verde (cópia das fls. 219-212 em anexo).

Após, autos conclusos.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RO - 6753| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil n. 1.31.000.001098/2013-13

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para acompanhar o processo nº 1109-015/2013/GAB/CC, que trata da solicitação de revogação dos Decretos que suspendem todas e quaisquer atividades de extração de minério ou garimpagem no segmento do Rio Madeira, compreendido pela Cachoeira Santo Antônio e a divisa interestadual com o Estado do Amazonas, de interesse da Cooperativa dos Garimpeiros, Mineração e Agroflorestal – MINACOOP.

As razões que impediram a análise no prazo estabelecido foram as mais diversas, citando-se, como exemplos, o fato de o signatário atuar na Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, oficiar em todos os processos perante o Juizado Especial Federal Cível, a complexidade dos procedimentos e inquéritos civis, o fato de estar atuando em substituição ao membro titular e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível para com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se o encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima enunciada.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 128

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, para a continuidade das investigações determino: 1) Oficie-se ao Departamento Nacional de Produção Mineral, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, manifeste-se acerca da Nota

Técnica nº 008/2016, elaborada pelo COLMAMP (fls. 412-416 em anexo), esclarecendo se possui sugestões e medidas ambientais que porventura entender cabíveis.

Após, autos conclusos.

RAPHAEL LUIS PEREIRA BEVILAQUA Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 1476| PORTARIA Nº 6, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que adiante subscreve, no exercício de suas atribuições, e: CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de todo e

qualquer interesse difuso ou coletivo (art. 129, III, da CRFB/1988; art, 6º, VII, da Lei complementar nº 75/93); CONSIDERANDO que o art. 225, caput, da CRFB/1988 assegura a todos o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado,

impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de preservá-lo e defendê-lo para as gerações presentes e futuras; CONSIDERANDO que a Lei nº 9.433/97 instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, que tem como objetivo, dentre outros,

“assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões de qualidade adequados aos respectivos usos” (art. 2º, inciso I); CONSIDERANDO a definição de poluição, trazida pelo art. 3º, inciso III, da Lei nº 6.938/81 (Política Nacional do Meio Ambiente),

como “a degradação da qualidade ambiental resultante das atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos”;

CONSIDERANDO que a mesma Lei nº 6.938/81 define poluidor como “a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental” (art. 3º, IV);

CONSIDERANDO a determinação, quando do arquivamento do Inquérito Civil nº 133008000285/2012-54, para instaurar um procedimento específico a fim de investigar a poluição na Lagoa de Taquaras, supostamente causada por receber esgoto não tratado (particulares) ou inferiormente tratado, proveniente da ETE – Estação de Tratamento de Esgoto Taquaras da Empresa Municipal de Água e Saneamento – EMASA;

CONSIDERANDO que a Lagoa de Taquaras, em Balneário Camboriú/SC, sofre influência da maré e está cercada por terrenos de marinha;

CONSIDERANDO que “causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora” constitui crime ambiental, tipificado no art. 54 da Lei nº 9.605/98;

CONSIDERANDO que o art. 225, §3º, da CRFB/1988 estabelece que “As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”;

CONSIDERANDO que, complementando a disposição constitucional, o art. 14, §1º, da Lei nº 9638/81 afirma que “Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade”, e complementa, apontando que “O Ministério Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente”;

CONSIDERANDO, por fim, o disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL, com o objetivo de apurar a existência, causas, causadores, consequências e possibilidades

de solução para a poluição da Lagoa de Taquaras, em Balneário Camboriú/SC. De imediato, DETERMINO: a) autue-se a portaria e documentos que a acompanham, extraídos do Inquérito Civil nº 133008000285/2012-54, conforme

determinado na respectiva promoção de arquivamento; b) comunique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal sobre a instauração do presente Inquérito

Civil,para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, §2º, I e II da Resolução CNMP nº 23/2007; c) providencie-se as publicações de praxe; d) tendo em vista que a poluição tem sido causada, supostamente, por órgão da administração indireta municipal de Balneário

Camboriú/SC, e considerando que foram noticiadas relutâncias da Fundação do Meio Ambiente estadual, FATMA, em responder questionamentos relativos à regularidade do sistema de esgoto desse Município (vide denúncia na Ação Penal nº5000569-22.2010.404.7208, anexa à presente), requisite-se ao IBAMA que, no prazo de 20 (vinte) dias, realize vistoria in loco e análise da água da Lagoa de Taquaras, com o fim de averiguar apurar a existência, causas, causadores, consequências e possibilidades de solução para a poluição do referido corpo aquático.

RENATO DE REZENDE GOMES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 520| PORTARIA Nº 14, DE 1 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 129

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público; e) considerando que, em processos instaurados na Justiça Federal, foi verificado que há construções em Área de Preservação

Permanente às margens do Rio Iguaçu, no Distrito de Paula Pereira, Município de Canoinhas, em local em que o rio serve de divisas entre os estados de Santa Catarina e Paraná;

f) considerando que após vistoria da Polícia Ambiental, foi produzido o Relatório de Vistoria de fls. 22/36, que relata a construção irregular de doze ranchos (numerados de 1 a 12 nesse documento);

g) considerando que foi constatado que o rancho de número de número 2 foi demolido; que o rancho de número 10 está fora da Área de Preservação Permanente; que os ranchos de nºs. 8, 11 e 12 foram objeto de Ação Civil Pública (respectivamente 2008.72.14.001015-9, 5004198-44.2014.404.7214 e 500812-45.2010.404.7214), razão pela qual não serão objeto de qualquer Inquérito Civil;

h) considerando o despacho que determinou o desmembramento do IC nº. 1.330.15.000058/2014-00 em outros seis, com objeto a construção irregular dos ranchos 1, 3, 5, 6, 7 e 9;

i) considerando que nesses autos do Inquérito Civil nº. 1.33.015.000031/2016-71 foram reunidos os documentos referentes ao rancho “número 9”.

j) considerando que, ao analisar aos autos, verificou-se a possibilidade de firmar Termo de Ajustamento de Conduta, formulando-se proposta. Assim, contatou-se os proprietários da construção referida, que, após discussões, concordaram com a sugestão, com pequenas adequações quanto ao prazo de execução;

l) considerando que foi firmado Termo de Ajustamento de Conduta - TAC entre os proprietários do rancho e o Ministério Público Federal (fls.21 a 23).

Instaura o Procedimento de Acompanhamento, tendo por objeto verificar o cumprimento das condições estipuladas no TAC supre referido.

POSSÍVEIS RESPONSÁVEIS PELOS FATOS INVESTIGADOS: Jair Adelmo Maieski, João Bialeski, João Luis Muller e Paulo Schimoguri.

AUTOR DA REPRESENTAÇÃO: não há. Determina que seja extraída cópia integral do Inquérito Civil nº. 1.33015.00031/2016-71 para embasar o presente procedimento. Ordena, ainda, que seja comunicada a 4ª Câmara de Coordenação e Revisão a respeito do presente ato, para conhecimento e

publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007. Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

RUI MAURÍCIO RIBAS RUCINSKI

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 9882| PORTARIA Nº 96, DE 1º DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório nº 1.33.000.001945/2015-37. CONVERSÃO EM INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, com fundamento no art. 129 da Constituição Federal, regulamentado pelos artigos 5º a 8º da Lei Complementar nº 75/93, e na Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal - CSMPF:

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público instaurar inquérito civil para apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumbam defender (art. 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85 c/c art. 1º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF);

CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que, nos termos do art. 129, III da Constituição Federal e do art. 6º da Lei Complementar nº 75/93, é função institucional do Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos relativos ao patrimônio público e social e à probidade administrativa, dentre outros, inclusive promovendo a responsabilização respectiva;

CONSIDERANDO os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, previstos no art. 37 da CF/1988 e os princípios da supremacia do interesse público sobre o privado, da finalidade, razoabilidade e proporcionalidade, implícitos do texto constitucional;

CONSIDERANDO a existência de Procedimento Preparatório nº 1.33.000.001945/2015-37 versando sobre suposta irregularidade funcional praticada por Policial Rodoviário Federal no âmbito do Núcleo de Combate à Corrupção e Patrimônio Público da Procuradoria da República em Santa Catarina, determino a

CONVERSÃO deste Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL tendo por objetivo apurar os fatos acima descritos e outros a eles correlatos. Para tanto, determino: a) a abertura, registro e autuação de Inquérito Civil, com a seguinte ementa: CONTROLE EXTERNO DA ATIVIDADE POLICIAL.

IRREGULARIDADE FUNCIONAL. POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL. ; b) a comunicação, via Sistema Único, desta Portaria à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, solicitando

a devida publicação; c) após, o retorno dos autos a este Gabinete para novas providências.

ANDRÉ STEFANI BERTUOL Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 130 ##ÚNICO: | EXTRA-SC - 1482|

RECOMENDAÇÃO Nº 3, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, representado pelo procurador da República signatário, no exercício das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/93, e

Considerando que o Ministério Público tem a função institucional de zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias para sua garantia, conforme seu art. 129, inciso II;

Considerando que incumbe ao Ministério Público a defesa dos interesses sociais, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República;

Considerando que incumbe ao Ministério Público a proteção dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor, bem como a outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos, nos termos do art. 129, III, da Constituição da República, do art. 6º, VII, c e d, da Lei Complementar nº 75/1993;

Considerando que as praias marítimas são bens de uso comum do povo e pertencem à União e que a Zona Costeira constitui patrimônio nacional, nos termos do art. 20, inciso IV, e do art. 225, § 4º, ambos da Constituição da República, bem como da Lei nº 7.661/88;

Considerando que compete ao Município legislar sobre interesse local e promover adequado ordenamento territorial, nos termos do art. 30, incisos I e VIII, da Constituição da República;

Considerando o que foi apurado no Inquérito Civil nº 1.33.008.000197/2015-03; Considerando a informação recebida pelo Ministério Público Federal, no sentido de que nas praias do Município de Porto Belo,

especialmente nas mais movimentadas, como Porto Belo e Perequê, os banhistas são constantemente expostos a risco, tendo em vista que não há sinalização com boias para demarcar a faixa de 200 metros, dessa forma viabilizando a perigosa proximidade entre banhistas e equipamentos náuticos a motor, como lanchas e jetskis;

Considerando que, instado pelo Ministério Público Federal, o Município de Porto Belo alegou dificuldades financeiras e operacionais para implementar a referida demarcação;

Considerando que as dificuldades financeiras e operacionais podem ser vencidas mediante adequado planejamento e elaboração de cronograma, que garanta o incremento gradativo da segurança dos banhistas, de preferência já para a próxima temporada de verão;

Considerando que qualquer projeto de sinalização náutica deve ser submetido à prévia aprovação da Capitania dos Portos; RESOLVE: RECOMENDAR ao MUNICÍPIO DE PORTO BELO, na pessoa de seu Prefeito Municipal, Sr. Evaldo José Guerreiro Filho, que: a) elabore projeto de sinalização náutica da linha de 200 metros, para sinalizar a área protegida para uso de banhistas, com acesso

vedado para embarcações motorizadas, visando incrementar a segurança dos banhistas nas praias do Município; b) elabore cronograma para implementação do referido projeto, priorizando as praias de maior movimentação; c) submeta o projeto e o cronograma à aprovação da Capitania dos Portos; d) implemente o referido projeto após sua aprovação pela Capitania dos Portos. FIXAR o prazo de 90 (noventa) dias, para que o destinatário informe se acatou esta Recomendação ou indique as razões para o não

acatamento. Esta Recomendação constitui o destinatário em mora e, se não acatada, poderá implicar na adoção das medidas judiciais cabíveis.

DARLAN AIRTON DIAS Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1477| PORTARIA Nº 4, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Ref.: Procedimento Preparatório nº 1.34.011.000301/2015-65

O Procurador da República no Município de São Bernardo do Campo, SP, STEVEN SHUNITI ZWICKER, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127, caput e 129, incisos I, II, III e VI da Constituição Federal, no artigo 6º, inciso VII, alínea “b” e XX na Lei Complementar nº 75/93, no artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e no disposto na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, e ainda;

CONSIDERANDO que o presente procedimento foi instaurado há mais de 180 (cento e oitenta) dias, sem que tenham sido finalizadas as apurações (Resolução CNMP nº 23/2007 e Resolução CSMPF nº 87/2006);

CONSIDERANDO que a educação, direito de todos e dever do Estado, visa o pleno desenvolvimento da pessoa humana, exige o atendimento ao educando através de programas suplementares de material didático escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

CONSIDERANDO que a educação básica é obrigatória, gratuita e garantida inclusive para aqueles que não tiveram acesso na idade própria;

CONSIDERANDO responsabilidade das autoridades competentes, prevista expressamente no artigo 208 parágrafo 2º da Constituição Federal;

CONSIDERANDO o dever da União, Estados, Municípios e Distrito Federal de organizarem em regime de colaboração seus sistemas de ensino;

CONSIDERANDO que devem os municípios priorizarem atuação no ensino fundamental e infantil e os Estados no ensino fundamental e médio, sendo a União, na qualidade de ente supletivo e redistributivo, garantir a equalização de oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade do ensino mediante assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público da União o zelo pela observância dos princípios constitucionais relativos à educação e à cultura (Lei Complementar nº 75/93, artigo 5º, inciso V, alínea a ).

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 131

CONSIDERANDO que o procedimento (1.34.011.000440/2014-16) foi instaurado a partir do Projeto Nacional Ministério Público pela Educação – MPEDUC;

CONSIDERANDO que no decorrer das verificações sobre as escolas do município de São Bernardo do Campo ocorreram notícias sobre a supressão da merenda escolar e foi desmembrado aquele procedimento para apuração da regularidade da merenda escolar;

CONSIDERANDO a necessidade da apuração das condições dos estudantes e das instituições de ensino na região abrangidas pela Procuradoria;

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público Federal promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, conforme inteligência do artigo 129, inciso III, da Constituição Federal;

RESOLVE: 1 – Instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apurar a situação da merenda escolar nas escolas municipais do município de São

Bernardo do Campo; 2 – Sejam adotadas, por ora, as seguintes providências: I – Convertam-se o Procedimento Preparatório nº 1.34.011.000301/2015-65 em Inquérito Civil Público; II – Comunique-se a 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, da instauração do presente inquérito civil,

no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, a teor do preconizado pelo artigo 6º da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal; III – Publique-se o teor da presente portaria no Diário Oficial da União e portal do Ministério Público Federal, nos moldes do

determinado pelo artigo 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal. Para o eficaz andamento deste inquérito civil, nomeio os servidores NILTON CESAR DA SILVA MENDES e ADRIANA VIEIRA

ambos deste Ministério Público Federal, para o cumprimento das diligências que se fizerem necessárias. Cumpra-se.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 818| PORTARIA Nº 7, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 129, VI, da Constituição da República c/c art. 6º, VII e 7º, I da Lei

Complementar Federal nº 75/93 e art. 8º, §1º da Lei nº 7.347/85 e de acordo com a Resolução nº 23/07/CNMP, resolve converter o presente Procedimento Preparatório nº 1.34.025.000123/2015-13 em INQUÉRITO CIVIL, com o objetivo de apurar o fato abaixo especificado:

Fato: Averiguar as condições de acessibilidade de prédios em que realizado o atendimento ao público por órgãos federais na circunscrição territorial da Procuradoria da República em São João da Boa Vista.

Possíveis Responsáveis: a apurar. Proceda-se ao registro e autuação da presente, comunique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC e publique-se,

nos moldes do art. 4º, VI e 7º, §2º, II da Resolução nº 23/07/CNMP. Cumpram-se as diligências constantes do despacho que deu origem à presente autuação.

LÚCIO MAURO CARLONI FLEURY CURADO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 818| PORTARIA Nº 9, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República,

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a notícia de que supostamente a agência dos Correios de Itapecerica da Serra/SP não estaria entregando os produtos

de postagem expressa e de que estaria havendo justificativa reiterada por parte dos funcionários da EBCT de que comparecem nas residências, mas que no momento nenhum morador se encontrava para receber as encomendas;

f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a análise das informações prestadas pela Gerência Operacional de Distribuição dos Correios. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000171/2015-93. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 3ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 820| PORTARIA Nº 10, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais conferidas pelo art. 129 da Constituição da República,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 132

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, DETERMINO a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente para apurar notícia de falta de CEP e serviço de entrega de correspondência no bairro Flores do Aguassaí, sem atendimento por parte da Prefeitura Municipal de Cotia e dos Correios, conforme cópia da Peça de Informação nº 66.0245.0001797/2014-6 da 4° Promotoria de Justiça de Cotia.

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000111/2015-71. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 3ª CRR/MPF, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2305| PORTARIA Nº 10, DE 5 DE ABRIL DE 2016

CONSIDERANDO que o art. 129, inciso III, da Constituição Federal estabelece ser função institucional do Ministério Público

“promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”;

CONSIDERANDO que o art. 6º, inciso VII, da Lei Complementar nº 75/93 estabelece competir ao Ministério Público da União “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção: i) dos direitos constitucionais; ii) do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; iii) dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; e v) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos”;

CONSIDERANDO que o procedimento preparatório nº 1.34.007.000233/2015-01 foi instaurado com o objetivo de garantir que os Municípios da Subseção Judiciária de Marília disponibilizem em seus sites na internet informações de interesse público (dados fiscais, dentre outros), em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) e à Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), no âmbito do projeto “Ranking Nacional dos Portais da Transparência”;

RESOLVE, com base no art. 6º, inciso VII, alínea “d”, da Lei Complementar nº 75/93, e no exercício de suas funções institucionais, INSTAURAR, através da presente PORTARIA, diante do que preceituam os arts. 4.º e 12º, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, INQUÉRITO CIVIL (IC), tendo por objetivo garantir que os Municípios da Subseção Judiciária de Marília disponibilizem em seus sites na internet informações de interesse público (dados fiscais, dentre outros), em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000) e à Lei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), no âmbito do projeto “Ranking Nacional dos Portais da Transparência”;

FICA DETERMINADO, ainda: a) sejam providenciadas as anotações pertinentes, notadamente no Sistema Único, em razão do quanto deliberado na presente Portaria; b) a comunicação, pelo Sistema Único, à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins dos arts.

6º e 16, § 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87/2006, acerca da presente instauração deste Inquérito Civil; c) a designação dos servidores Bruno Quiquinato Ribeiro, Maurício M. Narazaki, Analistas do MPU, André Luís T. S. de Castro,

Josiane Aparecida Rodrigues, Técnicos do MPU, como Secretários, para fins de auxiliar na instrução do presente IC; e Publique-se também na forma do que preceitua o art. 4º, inciso VI e art. 7º, § 2º, incisos I e II, da Resolução nº 23, de 17 setembro de

2007, do Conselho Nacional do Ministério Público. Registre-se.

JEFFERSON APARECIDO DIAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 822| PORTARIA Nº 11, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, DETERMINO a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente para apurar notícia de possível dano ao consumidor por entrega de perfume falsificado, comprado pelo site eletrônico www.mercadolivre.com.br.

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000201/2015-61. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 133

1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta instauração à 3ª CRR/MPF, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2978| PORTARIA Nº 12, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.012.000081/2016-41

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, considerando os eventos narrados na Notícia de Fato nº 1.34.012.000081/2016-41, autuada com a finalidade de apurar eventuais irregularidades na paralisação das obras de revitalização da Praça Horácio Lafer, na Av. Miguel Stefano, localizada na Praia da Enseada no Guarujá, patrocinadas pelo governo municipal, Caixa Econômica Federal e Ministério do Turismo, que deveriam ter sido iniciadas em 15/05/2015, com previsão de término para 15/11/2016, conforme informação constante na placa do governo federal fixada no local, DECIDE, com fundamento nos artigos 127 e 129, ambos da Constituição Federal, e nos artigos 6º, VII, 7º e 8º, todos da Lei Complementar nº 75/93, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando: 1) afixação de cópia desta Portaria em local de costume, nas dependências desta Procuradoria, pelo prazo de 15 (quinze) dias (conforme art. 126, c/c art. 232, II e III, do CPC); e 2) a comunicação à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, por meio eletrônico, para fins de publicação oficial desta Portaria, nos termos do art. 7º da Resolução 23/07/CNMP. Fica designado o servidor João Weligton Abdalla, lotado nesta unidade, para funcionar neste apuratório civil, sem prejuízo de outro servidor em substituição.

FELIPE JOW NAMBA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 827| PORTARIA Nº 13, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a notícia de inúmeras irregularidades supostamente praticadas pelos dirigentes do plano de saúde Cotia Saúde

Assistência Médica S/C Ltda notadamente no que tange ao cumprimento dos contratos firmados com os consumidores e no não recolhimento de verbas trabalhistas de funcionários;

f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a obtenção de informações junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000106/2015-68. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 3ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 833| PORTARIA Nº 14, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando que, de acordo com os documentos trazidos aos autos, que apontam a existência de diversas violações aos direitos

humanos ocorridas no Centro de Detenção Provisória de Itapecerica da Serra/SP, na medida em que diversos detentos daquela instituição prisional relatam a prática de tortura por agentes públicos ademais de irregularidades e gravosas transgressões aos direitos constitucionalmente assegurados aos presos.

f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a análise detida dos elementos contidos nos autos, a fim de organizá-los para o ajuizamento de ação civil pública com vistas a determinar obrigação de fazer em face da Administração Pública, caso restem comprovadas as irregularidades apontadas.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 134

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000088/2015-14. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 7ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, mormente para que

se verifique o andamento do processo nº 0010761-82.2011.8.26.0268 que encontrava-se sobrestado na origem (TJ-SP) no aguardo de decisão do Supremo Tribunal Federal que, em sede de Repercussão Geral (Tema nº 220/STF), reconheceu a legitimidade do Poder Judiciário em determinar obras de caráter emergencial em estabelecimentos prisionais (RE nº 592581), bem como para que sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 836| PORTARIA Nº 15, DE 5 DE ABRIL DE 2016.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, DETERMINO a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente para apurar atividade ilegal de seguradora por parte da ASSISTSP - ASSOCIAÇÃO DE CONDUTORES E TRANSPORTADORES DE BENS DO BRASIL, conforme PROCESSO 15414.002999/2013-60 da SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP.

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000153/2015-10. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 1ª e 3ª CRR/MPF, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 838| PORTARIA Nº 16, DE 5 DE ABRIL DE 2016.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, DETERMINO a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente para apurar eventuais irregularidades no Sub-Convênio firmado pela Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho - SERT/SP no âmbito do convênio MTE/SPPE/CODEFAT nº 048/2004, conforme Processo do TCE 47101.000098/2012-72 que diz respeito ao Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Osasco e Região (Relatório Final TCE Nº 013/2015).

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000205/2015-40. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 5ª CRR/MPF, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2620| PORTARIA Nº 16, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Instauração de Inquérito Civil Público [nº 1.34.003.000279/2015-52]

O Ministério Público Federal, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 135

Considerando a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

Considerando que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput);

Considerando que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art. 129, incisos II e III - Lei Complementar nº 75/93, art. 5º, V, “a”);

Considerando a documentação encartada nos autos do Procedimento Preparatório nº 1.34.003.000279/2015-52, instaurado para apuração de supostas irregularidades praticadas pelo INSS, consistente na dificuldade de fornecer certidão, acarretando inadequada prestação de serviço público.

R e s o l v e, com base no artigo 6º, inciso VII, alínea “d”, da Lei Complementar nº 75/93 e no exercício de suas funções institucionais, INSTAURAR, através da presente PORTARIA, diante do que preceituam os artigos 4º e 12 da Resolução nº 23, de 17 setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo por objeto adotar as medidas extrajudiciais e/ou judiciais que se mostrarem necessárias visando a normalização da prestação do serviço público pelo INSS em Bauru/SP.

Fica determinado ainda: 1. sejam providenciados as anotações e registros pertinentes, notadamente no sistema UNICO, em razão do quanto deliberado

na presente Portaria, inclusive a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.34.003.00279/2015-52 em Inquérito Civil Público; 2. a comunicação à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins dos artigos 6º e

16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87/2006, acerca da presente instauração de Inquérito Civil Público; 3. a designação da servidora Raquel Alves Chaves, Técnica Administrativa, como secretária, para fins de auxiliar na instrução

do presente Inquérito; 4. o acautelamento destes autos na SUBJUR, até que sobrevenha resposta ao ofício Nº 495/2016 à Senhora Maria Leonice

Fernandes Cruz, requisitando informações; 5. seja certificado o cumprimento das diligências aqui determinadas. Publique-se através de afixação de cópia no átrio dessa unidade. Publique-se também na forma do que preceitua o artigo 4º, inciso VI e artigo 7º, § 2º, incisos I e II, da da Resolução nº 23, de 17

setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público. Registre-se.

FABRÍCIO CARRER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 841| PORTARIA Nº 17, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a notícia de que estaria havendo falta de abastacimento de cédulas de dinheiro em caixas eletrônicos da Caixa

Econômica Federal nos municípios de Itapecerica da Serra, Taboão da Serra e São Paulo; f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a obtenção de informações junto à Caixa Econômica Federal. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000149/2015-43. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 3ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

THIAGO HENRIQUE VIEGAS LINS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2623| PORTARIA Nº 17, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Instauração de Inquérito Civil Público [nº 1.34.003.000231/2015-44]

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais;

Considerando a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 136

Considerando que aConstituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37, caput);

Considerando que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art. 129, incisos II e III - Lei Complementar nº 75/93, art. 5º, V, “a”);

Considerando a documentação encartada nos autos do Procedimento Preparatório nº 1.34.003.000231/2015-44, instaurado para apuração supostos atos de improbidade administrativa ocorridos na Empresa Brasileira de Correios e Télegrafos, principamente na gestão do Presidente, Sr. Wagner Pinheiro, apontando diversas irregularidades como a falência dos POSTALIS (fundo de pensão dos Correios), pagamento de propina para ocupar cargos e funções dentro da estatal, criação da CORREIOSPAR e POSTALSAUDE, utilização da ECT nas campanhas políticas do PT, entrega de panfletos com propaganda política por empregados dos Correios, dentre outros abusos e irregularidades.

R e s o l v e, com base no artigo 6º, inciso VII, alínea “d”, da Lei Complementar nº 75/93 e no exercício de suas funções institucionais, INSTAURAR, através da presente PORTARIA, diante do que preceituam os artigos 4º e 12 da Resolução nº 23, de 17 setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO tendo por objeto adotar as medidas extrajudiciais e/ou judiciais que se mostrarem necessárias visando apurar as irregularidades praticadas no âmbito dos Correios.

Fica determinado ainda: a) sejam providenciados as anotações e registros pertinentes, notadamente no sistema UNICO, em razão do quanto deliberado na

presente Portaria, inclusive a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.34.003.000231/2015-44 em Inquérito Civil Público; b) a comunicação à respectiva Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para os fins dos artigos 6º e 16,

parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº 87/2006, acerca da presente instauração de Inquérito Civil Público; c) a designação da servidora Raquel Alves Chaves, Técnica Administrativa, como secretária, para fins de auxiliar na instrução do

presente Inquérito; d) considerando que a denúncia de fls. 03/04 faz referência à irregularidades ocorridas nas cidades de Campinas, Ribeirão Preto, Itu

e Sorocaba, relacionadas à falhas na distribuição de correspondências, em razão do direcionamento da força de trabalho para entrega de panfletos com propaganda política, determino a extração de cópia da denúncia e encaminhamento para as Procuradorias da República nos Municípios de Campinas, Ribeirão Preto e Sorocaba. Certifique-se.

e) Oficie-se à Diretoria Regional dos Correios em Bauru, requisitando informações funcionais dos empregados DIVINOMAR OLIVEIRA DA SILVA, LUIS SÁ e HEITOR SAINT´CLAIR, esclarecendo as funções exercidas por eles nos Correios durante toda a vida funcional naquela empresa. Requisite-se, ainda, sejam informados os nomes dos empregados que ocuparam/ocupam a função de Diretor Regional no Interior e de Gerente da CTCE Bauru, antes e depois da nomeação de DIVINOMAR e HEITOR, caso estes não mais ocupem tais funções. Para resposta, fixo o prazo de 10 dias.

f) Após a vinda da resposta ao item supra, abra-se conclusão. Publique-se através de afixação de cópia no átrio dessa unidade. Publique-se também na forma do que preceitua o artigo 4º, inciso VI e artigo 7º, § 2º, incisos I e II, da da Resolução nº 23, de 17

setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público. Registre-se.

FABRÍCIO CARRER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 845| PORTARIA Nº 18, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando acórdão do Tribunal de Contas da União – TCU que constatou possíveis atos de improbidade administrativa na

concessão irregular de benefícios previdenciários por parte de ex-funcionárias da agência do INSS de Osasco/SP; f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a análise do acórdão do TCU e obtenção de cópia do respectivo procedimento de Tomada de Contas Especial. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000134/2015-85. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 5ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1468| PORTARIA N° 18, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 137 Ministério Público, e com base no que consta do Procedimento Administrativo nº 1.34.014.000128/2014-94, determina a conversão do presente feito em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para a análise da regularização da alimentação do banco de preços em saúde.

Para tanto, determino a realização das seguintes diligências: a) o registro do procedimento preparatório como INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO; b) a comunicação da instauração do ICP à 5ª CCR, no prazo de 10 (dez) dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de

publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06. c) após, ao setor de análise, para estudo das diligências cabíveis.

RICARDO BALDANI OQUENDO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 847| PORTARIA Nº 19, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a notícia do representante de constatação de divergências no registro de presença dos alunos nas aulas ministradas

na Anhanguera Educacional de Osasco/SP, fato que supostamente poderia ter resultado na liberação indevida de verbas do PRONATEC à instituição; f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a análise das justificativas apresentadas pela instituição e pelo Ministério da Educação. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.001.004212/2015-15. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 5ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1479| PORTARIA N° 19, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e com base no que consta do Procedimento Administrativo nº 1.34.014.000095/2015-63, determina a conversão do presente feito em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO a fim de apurar possível irregularidade no FIES.

Para tanto, determino a realização das seguintes diligências: a) o registro do procedimento preparatório como INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO; b) a comunicação da instauração do ICP à 3ª CCR, no prazo de 10 (dez) dias, acompanhado de cópia desta portaria, para fins de

publicação no Diário Oficial, nos termos do art. 16, § 1º, I, da Resolução nº 87/06; c) após, ao setor de análise para estudo das diligências cabíveis.

RICARDO BALDANI OQUENDO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 849| PORTARIA Nº 20, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a informação da noticiante de problemas no sítio eletrônico do Ministério da Educação para fazer a inscrição no FIES

– Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior; f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a obtenção de informações junto ao Ministério da Educação. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000089/2015-69. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 138

1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta instauração à 3ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 852| PORTARIA Nº 21, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, DETERMINO a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente para apurar eventual irregularidade na organização dos sorteios das loterias, pois Osasco supostamente não estaria como participante do leque das loterias da Caixa Econômica Federal.

Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000118/2015-92. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 5ª CRR/MPF, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 864| PORTARIA Nº 22, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93; c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal; d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e na

Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal; e) considerando a informação da noticiante de problemas no aditamento do contrato do FIES – Fundo de Financiamento ao Estudante

do Ensino Superior com a instituição de ensino UNINOVE; f) considerando, por fim, o término do prazo para conclusão do presente procedimento, determino a CONVERSÃO do presente procedimento em INQUÉRITO CIVIL para a promoção de ampla apuração dos fatos noticiados,

notadamente a obtenção de informações com a UNINOVE e Ministério da Educação. Autue-se a presente portaria e o procedimento que a acompanha como inquérito civil com o nº 1.34.043.000092/2015-82. A fim de efetivarem as medidas necessárias para conclusão deste procedimento, determino: 1) Sejam realizados os registros habituais no sistema Único para que seja publicada a presente Portaria, bem como comunicada esta

instauração à 3ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 2) Após a regularização do feito, retornem os autos conclusos para análise detalhada dos documentos encartados, bem como para que

sejam determinadas diligências necessárias para a conclusão da apuração.

ALMIR TEUBL SANCHES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3233| PORTARIA Nº 24, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR DA REPÚBLICA infrafirmado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, CONSIDERANDO os arts. 4º, caput, II, da Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e 1º e 2º da

Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares nº 101/2000 e nº 131/2009, da Lei n°

12.572/2011 e do Decreto nº 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; CONSIDERANDO que já se escoou a vacatio legis para que todos os municípios e estados cumpram as citadas leis; CONSIDERANDO que a ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano

de 2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei n°12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para a avaliação dos portais da transparência;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 139: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 139

RESOLVE instaurar inquérito civil com a seguinte ementa: COMBATE À CORRUPÇÃO – PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Pirangi/SP, investigado nos autos do procedimento preparatório 1.34.010.000690/2015-39, ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar n° 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar n° 131/2009”.

Mantida a autuação e a numeração originais, assim como a distribuição a este 3º ofício extrajudicial, ADOTEM-SE as seguintes diligências iniciais:

(1) comunique-se a instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, por via digital, inclusive para fins de publicação desta portaria;

(2) cumpram-se as demais providências determinadas no despacho ministerial.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3236| PORTARIA Nº 25, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR DA REPÚBLICA infrafirmado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, CONSIDERANDO os arts. 4º, caput, II, da Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e 1º e 2º da

Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares nº 101/2000 e nº 131/2009, da Lei n°

12.572/2011 e do Decreto nº 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; CONSIDERANDO que já se escoou a vacatio legis para que todos os municípios e estados cumpram as citadas leis; CONSIDERANDO que a ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano

de 2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei n°12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para a avaliação dos portais da transparência;

RESOLVE instaurar inquérito civil com a seguinte ementa: COMBATE À CORRUPÇÃO – PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Bebedouro/SP, investigado nos autos do procedimento preparatório 1.34.010.000691/2015-83, ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar n° 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar n° 131/2009”.

Mantida a autuação e a numeração originais, assim como a distribuição a este 3º ofício extrajudicial, ADOTEM-SE as seguintes diligências iniciais:

(1) comunique-se a instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, por via digital, inclusive para fins de publicação desta portaria;

(2) cumpram-se as demais providências determinadas no despacho ministerial.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3239| PORTARIA Nº 26, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O PROCURADOR DA REPÚBLICA infrafirmado, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, CONSIDERANDO os arts. 4º, caput, II, da Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e 1º e 2º da

Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público; CONSIDERANDO a necessidade de fiscalizar o cumprimento das Leis Complementares nº 101/2000 e nº 131/2009, da Lei n°

12.572/2011 e do Decreto nº 7.185/2010, que disciplinam o regime de transparência a ser obedecido por todos os entes públicos; CONSIDERANDO que já se escoou a vacatio legis para que todos os municípios e estados cumpram as citadas leis; CONSIDERANDO que a ação nº 4 da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e a Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) para o ano

de 2015 tem como objetivo: “Estabelecer estratégia articulada de fomento, monitoramento e cobrança do cumprimento da Lei n°12.527/2011, em relação à transparência ativa e passiva”, tendo produzido checklist para a avaliação dos portais da transparência;

RESOLVE instaurar inquérito civil com a seguinte ementa: COMBATE À CORRUPÇÃO – PATRIMÔNIO PÚBLICO – Adequação do município de Viradouro/SP, investigado nos autos do procedimento preparatório 1.34.010.000669/2015-33, ao dever de transparência ativa e passiva, em especial os previstos na Lei 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e na Lei Complementar n° 101/2000 com as modificações introduzidas pela Lei Complementar n° 131/2009”.

Mantida a autuação e a numeração originais, assim como a distribuição a este 3º ofício extrajudicial, ADOTEM-SE as seguintes diligências iniciais:

(1) comunique-se a instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, por via digital, inclusive para fins de publicação desta portaria;

(2) cumpram-se as demais providências determinadas no despacho ministerial.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3244| PORTARIA Nº 27, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor, usando das atribuições que lhes são conferidas

pelo artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal, e pelo artigo 7°, inciso I, da Lei Complementar n° 75/93, regulamentado pela Resolução 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e também pela Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público e, ainda,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 140

CONSIDERANDO que é função institucional do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL a defesa do patrimônio público e social, da ordem jurídica e dos interesses difusos e coletivos, na forma do disposto nos artigos 127 e 129, da Constituição Federal, e artigo 5º, incisos I e III, alínea “b”, da Lei Complementar n.º 75/93;

CONSIDERANDO que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL tem legitimidade, portanto, para promover o Inquérito Civil, a Ação Civil Pública e a Ação de Improbidade Administrativa para a proteção do patrimônio público e social e outros interesses difusos, entre eles, o respeito aos princípios constitucionais que regem a administração pública (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, e artigo 5º, inciso I, alínea “h”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO os fatos apurados autos do procedimento preparatório nº 1.34.010.000791/2015-18 versando sobre eventual descumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em prejuízo dos alunos do curso de direito oferecido pela UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO;

CONSIDERANDO, por fim, a necessidade do prosseguimento das investigações e da coleta de maiores elementos de prova. RESOLVE: (I) INSTAURAR, nos termos dos artigos 2º, caput, inciso I, e 4º, caput, inciso II, da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal e do art. 4º da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, o presente INQUÉRITO CIVIL com o escopo de apurar eventual descumprimento da legislação afeta à prestação de serviços educacionais pela referida instituição de ensino.

(II) COMUNICAR a instauração deste inquérito à 1ª CAMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MPF (art. 6º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF);

(III) DETERMINAR a publicação da presente portaria na Imprensa Oficial, por meio do Sistema Único; (IV) DETERMINAR a realização da(s) diligência(s) discriminada(s) no despacho proferido.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3248| PORTARIA Nº 28, DE 4 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor, usando das atribuições que lhes são conferidas

pelo artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal, e pelo artigo 7°, inciso I, da Lei Complementar n° 75/93, regulamentado pela Resolução 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e também pela Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público e, ainda,

CONSIDERANDO que é função institucional do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL a defesa do patrimônio público e social, da ordem jurídica e dos interesses difusos e coletivos, na forma do disposto nos artigos 127 e 129, da Constituição Federal, e artigo 5º, incisos I e III, alínea “b”, da Lei Complementar n.º 75/93;

CONSIDERANDO que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL tem legitimidade, portanto, para promover o Inquérito Civil, a Ação Civil Pública e a Ação de Improbidade Administrativa para a proteção do patrimônio público e social e outros interesses difusos, entre eles, o respeito aos princípios constitucionais que regem a administração pública (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, e artigo 5º, inciso I, alínea “h”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO os fatos apurados autos do procedimento preparatório nº 1.34.010.000791/2015-18 versando sobre eventual descumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação em prejuízo dos alunos do curso de direito oferecido pela UNIVERSIDADE PAULISTA – CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO;

CONSIDERANDO, por fim, a necessidade do prosseguimento das investigações e da coleta de maiores elementos de prova. RESOLVE: (I) INSTAURAR, nos termos dos artigos 2º, caput, inciso I, e 4º, caput, inciso II, da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal e do art. 4º da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, o presente INQUÉRITO CIVIL com o escopo de apurar eventual descumprimento da legislação afeta ao fornecimento.

(II) COMUNICAR a instauração deste inquérito à 1ª CAMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MPF (art. 6º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF);

(III) DETERMINAR a publicação da presente portaria na Imprensa Oficial, por meio do Sistema Único; (IV) DETERMINAR a realização da(s) diligência(s) discriminada(s) no despacho proferido.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3304| PORTARIA Nº 29, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República subscritor, usando das atribuições que lhes são conferidas

pelo artigo 129, incisos II e III, da Constituição Federal, e pelo artigo 7°, inciso I, da Lei Complementar n° 75/93, regulamentado pela Resolução 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e também pela Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público e, ainda,

CONSIDERANDO que é função institucional do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL a defesa do patrimônio público e social, da ordem jurídica e dos interesses difusos e coletivos, na forma do disposto nos artigos 127 e 129, da Constituição Federal, e artigo 5º, incisos I e III, alínea “b”, da Lei Complementar n.º 75/93;

CONSIDERANDO que o MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL tem legitimidade, portanto, para promover o Inquérito Civil, a Ação Civil Pública e a Ação de Improbidade Administrativa para a proteção do patrimônio público e social e outros interesses difusos, entre eles, o respeito aos princípios constitucionais que regem a administração pública (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, e artigo 5º, inciso I, alínea “h”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO os fatos apurados autos do procedimento preparatório nº 1.34.010.000444/2015-87 versando sobre irregularidades em assentamentos, bem como invasões irregulares nas áreas de preservação permanente existentes na antiga FAZENDA DA BARRA, imóvel rural pertentecente à União;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 141

CONSIDERANDO, por fim, a necessidade do prosseguimento das investigações e da conclusão das diligências anteriormente determinadas.

RESOLVE: (I) INSTAURAR, nos termos dos artigos 2º, caput, inciso I, e 4º, caput, inciso II, da Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do

Ministério Público Federal e do art. 4º da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público, o presente INQUÉRITO CIVIL com o escopo de apurar irregularidades na ocupação desta área.

(II) COMUNICAR a instauração deste inquérito à 1ª CAMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO DO MPF (art. 6º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF);

(III) DETERMINAR a publicação da presente portaria na Imprensa Oficial, por meio do Sistema Único; (IV) DETERMINAR a realização da(s) diligência(s) discriminada(s) no despacho proferido.

GERALDO FERNANDO MAGALHÃES CARDOSO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1077| PORTARIA Nº 30, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Notícia de Fato n.º 1.34.029.000011/2016-11

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, combinado com o artigo 6º, inciso VII, e 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 2003, bem como do estabelecido no artigo 8º, §1º, da Lei n.º 7.347/85 e nas Resoluções n.º 87/06, do CSMPF e n.º 23/07, do CNMP;

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

Considerando que é competência comum da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, e preservar florestas, a fauna e a flora – artigo 23, incisos VI e VII, da Constituição Federal;

Considerando que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, cabendo a todos, inclusive ao Poder Público, a responsabilidade por sua defesa e preservação, nos termos do artigo 225 da Constituição Federal;

Considerando que as condutas e atividades tidas como lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, nos moldes do § 3º do artigo 255 acima mencionado;

Considerando, por fim, o interesse do Ministério Público Federal em Guaratinguetá/SP na apuração eventual ocorrência de adensamento urbano (desmembramento de lotes com formação de loteamento clandestino) em polder agrícula existente em área inundável do Rio Paraíba do Sul, na zona urbana do município de Aparecida/SP, em infringência às normas legais;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL para a devida apuração dos fatos, ordenando, para tanto: a) a autuação e o registro destes autos como inquérito civil; b) afixação de cópia desta Portaria em local de costume, nas dependências desta Procuradoria da República; e c) remessa de cópia desta Portaria à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, para a necessária publicação, ante o estabelecido

nos arts. 4º, VI, in fine e 7º, § 2º, I, ambos da sobredita Resolução do CNMP, assim como nos arts. 6º e 16, § 1º, I, estes da Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2.006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

d) a expedição de ofícios ao Município de Aparecida, na pessoa do Exmo. Prefeito Municipal; ao GAEMA - Núcleo Vale do Paraíba; e ao INCRA, conforme já determinado em despacho de fls. 222/225 - verso;

Fica designada, para secretariar o presente inquérito civil, a Técnica Administrativa Rita de Cássia Ribeiro Martins de Oliveira, lotada no 1º Ofício desta Procuradoria da República.

FLÁVIA RIGO NÓBREGA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1076| PORTARIA Nº 31, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Notícia de Fato n.º 1.34.029.000117/2015-26

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições conferidas pelo artigo 129 da Constituição da República, combinado com o artigo 6º, inciso VII, e 7º, inciso I, ambos da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 2003, bem como do estabelecido no artigo 8º, §1º, da Lei n.º 7.347/85 e nas Resoluções n.º 87/06, do CSMPF e n.º 23/07, do CNMP;

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

Considerando que é competência comum da União, dos Estados do Distrito Federal e dos Municípios, proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, e preservar florestas, a fauna e a flora – artigo 23, incisos VI e VII, da Constituição Federal;

Considerando que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, cabendo a todos, inclusive ao Poder Público, a responsabilidade por sua defesa e preservação, nos termos do artigo 225 da Constituição Federal;

Considerando que as condutas e atividades tidas como lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, nos moldes do § 3º do artigo 255 acima mencionado;

Considerando, por fim, o escoamento do prazo a que alude o art. 2º, §6º, da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de 2007, e o aguardo de informações oriundas da CETESB, a fim de que se delibere acerca de eventuais danos ambientais referentes ao auto de inspeção n. 1562797, de interesse da Extratora de Minerais Itaguaçu Eireli.

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL para a devida apuração dos fatos, ordenando, para tanto:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 142

a) a autuação e o registro destes autos como inquérito civil; b) afixação de cópia desta Portaria em local de costume, nas dependências desta Procuradoria da República; e c) remessa de cópia desta Portaria à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, para a necessária publicação, ante o estabelecido

nos arts. 4º, VI, in fine e 7º, § 2º, I, ambos da sobredita Resolução do CNMP, assim como nos arts. 6º e 16, § 1º, I, estes da Resolução nº 87, de 03 de agosto de 2.006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Fica designada, para secretariar o presente inquérito civil, a Técnica Administrativa Rita de Cássia Ribeiro Martins de Oliveira, lotada no 1º Ofício desta Procuradoria da República.

FLÁVIA RIGO NÓBREGA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1705| PORTARIA Nº 32, DE 1º DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, Leandro Zedes Lares Fernandes, com

fundamento no art. 129, III da Constituição da República, no art. 5º, II, “d”, III, “e”, IV e V, “a”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 25, IV, “a”, da Lei 8.625/93, no art. 8º, § 1º, da Lei 7.345/85, e nos termos do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006; e do artigo 2º, inciso I, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de dezembro de 2007:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO o apurado no Procedimento Preparatório 1.34.008.000252/2015-10, onde se apura irregularidades em reajuste de plano de saúde pela Associação dos Trabalhadores Metalúrgicos, Aposentados e Pensionistas de Piracicaba junto à “UNIMED”;

CONSIDERANDO o disposto no art. 4º, parágrafo primeiro da Resolução n.º 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, e no artigo 2º, parágrafo sétimo, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

DECIDE instaurar o Inquérito Civil Público nº 1.34.008.000252/2015-10, para apurar os fatos e aquilatar a necessidade de atuação ministerial. Após os registros de praxe do Inquérito Civil Público no sistema ÚNICO, determino as seguintes providências:

1. Remeta-se, no prazo de 10 (dez) dias, cópia da presente portaria à 3º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, por meio eletrônico, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a sua publicação (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF);

2. Proceda-se como descrito no Despacho Anexo. Inicialmente, o presente Inquérito Civil Público terá duração de 1 (um) ano. Cumpra-se.

LEANDRO ZEDES LARES FERNANDES Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2348| PORTARIA Nº 32, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000115/2015-03, com a seguinte ementa:

“PFDC. EXPEDIENTE ORIGINÁRIO DA SALA DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO COM DENÚNCIA DE POSTERGAÇÃO SUCESSIVA, NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE-SUS, DO AGENDAMENTO PARA REALIZAÇÃO DE EXAME NECESSÁRIO AO TRATAMENTO DE PESSOA ACOMETIDA DE CÂNCER. ”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000115/2015-03, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 143: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 143

3. Comunique-se a instauração à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal, inclusive para a publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público);

4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2351| PORTARIA Nº 33, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000081/2015-49, com a seguinte ementa:

”PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DA NOTÍCIA DA NÃO AUTORIZAÇÃO PELO PREFEITO DO REPASSE DE VERBAS DESTINADAS A ALIMENTAÇÃO NAS CRECHES DO MUNICÍPIO DE MOGI DAS CRUZES. 5ª CCR”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000081/2015-49, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2354| PORTARIA Nº 34, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000099/2015-41, com a seguinte ementa:

”PROCEDIMENTO REFERENTE AO PAD Nº 16302.000079/2013-37,ORIGINÁRIO DA 10ª REGIÃO FISCAL, PARA APURAÇÃO DE EVENTUAL IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COMETIDA PELA SERVIDORA SERVIDORA WO LEE MEI . 5ª CCR”

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 144

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000099/2015-41, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2357| PORTARIA Nº 35, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000113/2015-14, com a seguinte ementa:

”MANIFESTAÇÃO 20150010202 - RELATO MENCIONA QUE EM VÁRIAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE ITAQUAQUECETUBA AS VERBAS ESCOLARES, INCLUSIVE AS DA MERENDA, FORAM DESVIADAS POR UMA QUADRILHA COMPOSTA POR SERVIDORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DA EDUCAÇÃO, DIRETORES DE ESCOLAS E OS FORNECEDORES, TENDO COMO CONSEQUÊNCIA A SUSPENSÃO DAS AULAS . 5ª CCR”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000113/2015-14, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2360| PORTARIA Nº 36, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 145

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000165/2015-82, com a seguinte ementa:

“CIDADÃO SOLICITA AVERIGUAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DAS VERBAS PÚBLICAS DESTINADAS AO HOSPITAL POLICLÍNICAS, SOB ARGUMENTO DA MÁ QUALIDADE NO ATENDIMENTO PRESTADO À POPULAÇÃO – 1ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000165/2015-82 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2363| PORTARIA Nº 37, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000189/2015-31, com a seguinte ementa:

“CONDOMÍNIOS RESIDENCIAIS MARIA DIRCE EM GUARULHOS - PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL - INÉRCIA DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL EM FORNECER DOCUMENTOS RELATIVOS À REGULARIDADE DAS OBRAS NOS REFERIDOS EMPREENDIMENTOS - CONSTATAÇÃO DE VÍCIOS CONSTRUTIVOS– 1ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000189/2015-31 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2366| PORTARIA Nº 38, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 146 preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000205/2015-96, com a seguinte ementa:

”APURAÇÃO DE EVENTUAL IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA COMETIDA PELO PREFEITO JORGE ABISSAMRA, TENDO EM VISTA A CONCORRÊNCIA Nº 003/05 E O CONTRATO DE REPASSE Nº 6222.672-18/2007/MINISTÉRIO DAS CIDADES/CEF, NO ÂMBITO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE FERRAZ DE VASCONCELOS. 5ª CCR”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000205/2015-96, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2369| PORTARIA Nº 39, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000210/2015-07, com a seguinte ementa:

“CIDADÃ ARGUMENTA HAVER SOFRIDO FRAUDE EM PROCEDIMENTOS BANCÁRIOS DE RESPONSABILIDADE DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, A QUAL NÃO ESTARIA TOMANDO AS MEDIDAS CABÍVEIS AO CASO – 3ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000210/2015-07 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2372| PORTARIA Nº 40, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal,

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 147: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 147 c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000215/2015-21, com a seguinte ementa:

“CIDADÃ RECLAMA DA FALTA DE ESCLARECIMENTOS E TRANSPARÊNCIA AOS INSCRITOS NO PROGRAMA HABITACIONAL MINHA CASA, MINHA VIDA – 1ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000215/2015-21 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2375| PORTARIA Nº 41, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000222/2015-23, com a seguinte ementa:

“REPRESENTAÇÃO APRESENTADA MEDIANTE TERMO DE DECLARAÇÕES DE DIVERSAS CIDADÃS, NOTICIANDO SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA IMPLANTAÇÃO DA GESTÃO COMPARTILHADA NO CONDOMÍNIO JERIVAS, EM GUARULHOS, E A POSSÍVEL OMISSÃO DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL NO DEVER DE FISCALIZAR ESSA GESTÃO – 1ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000222/2015-23 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2380| PORTARIA Nº 42, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 148: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 148

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000323/2015-02, com a seguinte ementa:

“PROCEDIMENTO INSTAURADO PARA APURAR A NECESSÁRIA DIVULGAÇÃO PELAS COMPANHIAS AÉREAS DOS REQUISITOS EXIGIDOS PARA VIAGEM DE MENORES AO EXTERIOR –1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000323/2015-02 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2408| PORTARIA Nº 43, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000408/2015-82, com a seguinte ementa:

“PROCEDIMENTO INSTAURADO PARA APURAR RESPONSABILIDADES PELA NÃO RENOVAÇÃO/ADITAMENTO DE CONTRATOS DE FINANCIAMENTO ESTUDANTIL - FIES - JUNTO A UNIVERSIDADE DE GUARULHOS –1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000408/2015-82 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2411| PORTARIA Nº 44, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 149

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000459/2015-12, com a seguinte ementa:

“AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS - DEMORA DA ANVISA EM ANALISAR REQUERIMENTOS DE LICENÇA DE IMPORTAÇÃO –1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000459/2015-12 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2414| PORTARIA Nº 45, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000365/2015-35, com a seguinte ementa:

“PFDC. APURAÇÃO SOBRE A REGULARIDADE DO USO DA FORÇA POR AGENTES PRIVADOS DE SEGURANÇA DAS COMPANHIAS AÉREAS NO AEROPORTO INTERNACIONAL DE GUARULHOS CONTRA INADMITIDOS - CONECTOR - PODER DE POLÍCIA. ”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000365/2015-35, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2423| PORTARIA Nº 46, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 150: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 150

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000428/2015-53, com a seguinte ementa:

“POSSÍVEIS ATOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA PRATICADOS PELO AGENTE DE POLICIA FEDERAL COSMO ALVES BEZERRA DE CARVALHO ENQUANTO RESPONSÁVEL PELO POSTO DE EXPEDIÇÃO DE PASSAPORTES NO SHOPPING INTERNACIONAL DE GUARULHOS, TAIS COMO A INOBSERVÂNCIA DOS PROCEDIMENTOS PADRÕES DE REQUERIMENTO E RETIRADA DE PASSAPORTES, FAVORECIMENTO DE TERCEIROS, RECEBIMENTO DE VANTAGENS INDEVIDAS, VIOLAÇÃO DE PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO - 7ª CCR”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000428/2015-53 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 7ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2426| PORTARIA Nº 47, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.001.004074/2015-66, com a seguinte ementa:

“IRREGULARIDADES NO SERVIÇO DE COURIER INTERNACIONAL DO AEROPORTO DE GUARULHOS - ATUAÇÃO DE EMPRESAS SEM O DEVIDO CREDENCIAMENTO PERANTE A RECEITA FEDERAL–1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.001.004074/2015-66 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 151: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 151 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2429|

PORTARIA Nº 48, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000303/2015-23, com a seguinte ementa:

“APURAÇÃO DE ATENDIMENTO PRESTADO AO CONTRIBUINTES PELA RECEITA FEDERAL NO MUNICÍPIO DE GUARULHOS, ESPECIFICAMENTE NO TOCANTE À FALTA DE FILAS PRIORITÁRIAS PARA GESTANTES E IDOSOS – 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000303/2015-23 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2432| PORTARIA Nº 49, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000304/2015-78, com a seguinte ementa:

“PROCEDIMENTO ORIUNDO DA AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA - ANVISA ( COPIA DOS AUTOS DO PROCESSO ADMINISTRATIVO-SANITÁRIO 25351-455961/2011-42), PARA APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES NO CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTO COMERCIALIZADO– 3ª CCR. ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000304/2015-78 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 152

3. Comunique-se a instauração à Egrégia 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público);

4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2277| PORTARIA Nº 50, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000524/2015-92

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a representação feita pelo movimento “[email protected]” no sentido de que a PREFEITURA MUNICIPAL DE MONTE APRAZÍVEL/SP descumpriu a Lei nº 12.527/2011, vez que não forneceu informações a respeito do Convênio 733936 (Ministério do Turismo).

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000524/2015-92 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000524/2015-92 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto descrito da capa. Comunique-se à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação da presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2435| PORTARIA Nº 50, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000325/2015-93, com a seguinte ementa:

“UNIFESP - APURAÇÃO DA LEGALIDADE NA IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE PAGAMENTO INTEGRAL DAS PASSAGENS DE ÔNIBUS PELA UNIFESP, AOS ALUNO QUE TENHAM RENDA PER CAPITA SUPERIOR A UM SALÁRIO MÍNIMO E MEIO, QUE NÃO CUMPRAM OS CRITÉRIOS SOCIOECONÔMICOS PARA SEREM BENEFICIADOS COM A GRATUIDADE DO TRANSPORTE PÚBLICO INTERMUNICIPAL INSTITUÍDA PELA LEI ESTADUAL Nº 15.692/SP, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2015 – 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000325/2015-93 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 153: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 153 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2438|

PORTARIA Nº 51, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e

CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000326/2015-38, com a seguinte ementa:

”POSSÍVEIS IRREGULARIDADES PRATICADAS PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARULHOS NA EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE INFRAESTRUTURA TURÍSTICA QUE COMPÕEM O PROGRAMA "TURISMO SOCIAL NO BRASIL: UMA VIAGEM DE INCLUSÃO" E O PROJETO "RECEBER BEM COPA" - CONTRATO DE REPASSE Nº 245.514-86 (SIAFI 614248) FIRMADO ENTRE PREFEITURA E O MINISTÉRIO DO TURISMO - RELATÓRIO Nº 00190.020860/2011-31 DA CGU - 5ª CCR”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000326/2015-38, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2281| PORTARIA Nº 52, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000100/2015-28

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a representação pela qual se denota a prática, em tese, de irregularidades pela SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE OLÍMPIA/SP, quais sejam:

(1) O Diretor Administrativo da Santa Casa de Misericórdia de Olímpia/SP, VIVALDO MENDES VIEIRA, determinou o fechamento da UTI para a realização de reforma sem a tomada de quaisquer procedimentos quanto ao atendimento da população durante tal período.

(2) Não obstante o recebimento de verbas públicas federais e estaduais, o Hospital encontra-se sucateado. (3) Há discrepância entre o “Relatório da Administração de 2013”, que informa o recebimento de R$ 762.000,00 da Prefeitura

Municipal de Olímpia, e o extrato publicado pela municipalidade, no qual consta o repasse de R$ 4.604.330,65. (4) Há discrepância entre o volume de sangue coletado no serviço de hemoterapia mantido pelo SUS e o que é realmente aplicado a

pacientes do SUS. E mais. Os valores cobrados de pacientes particulares em procedimentos de transfusões realizados pelo Núcleo de Hemoterapia de Ribeirão Preto/SP são “desviados” para a Santa Casa de Misericórdia de Olímpia/SP.

(5) As contratações das prestações de serviços de terceiros de ultrassonografia, tomografia, endoscopia, colonoscopia, dentre outros, feitas pela Santa Casa a partir de convênios com o SUS não se submeteram a certames licitatórios. Inclusive, noticiou a realização de serviços particulares nas dependências da Santa Casa pelo médico FÁBIO MARTINEZ, que é filho do Diretor Clínico NILTON MARTINEZ.

(6) A Santa Casa de Misericórdia não dá publicidade aos recursos públicos recebidos, tal como determina a Lei da Transparência (Lei nº 12.527/2011).

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 154

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000100/2015-28 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000100/2015-28 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2441| PORTARIA Nº 52, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000335/2015-29, com a seguinte ementa:

“INQUÉRITO CIVIL Nº 14.0341.0001161/2015-6, ORIUNDO DO MP ESTADUAL, PARA APURAÇÃO DOS FATOS REFERENTES A DESMORONAMENTOS OCORRIDOS NO CONDOMÍNIO CONJUNTO DO BOSQUE, EM MOGI DAS CRUZES, CUJA RESPONSABILIDADE, EM TESE, É DA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL – 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000335/2015-29 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2444| PORTARIA Nº 53, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000347/2015-53, com a seguinte ementa:

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 155: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 155

“DOCUMENTO CADASTRADO POR MEIO DA SALA DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO - DENÚNCIA PARA APURAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO E SINALIZAÇÃO NA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA E DO NÃO ATENDIMENTO DE PROTOCOLOS PELA CONCESSIONARIA RESPONSÁVEL – 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000347/2015-53 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2447| PORTARIA Nº 53, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000348/2015-06, com a seguinte ementa:

“DOCUMENTO CADASTRADO POR MEIO DA SALA DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO DENÚNCIA, PARA APURAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ENTREGAS, POR AGENCIA DOS CORREIOS – 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000348/2015-06 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2285| PORTARIA Nº 54, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000375/2015-61

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de apuração da efetiva implantação do Portal da Transparência no MUNICÍPIO NHANDEARA/SP, nos termos da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, com vistas à adoção de medidas de prevenção e combate à corrupção, pertinente a obtenção de informações da Prefeitura Municipal do respectivo ente;

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000375/2015-61 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000375/2015-61 e os documentos que o acompanha;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 156

2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2290| PORTARIA Nº 55, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000432/2015-11

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de apuração da efetiva implantação do Portal da Transparência no MUNICÍPIO SEVERÍNIA/SP, nos termos da Lei Complementar nº 101, de 04 de maio de 2000, com vistas à adoção de medidas de prevenção e combate à corrupção, pertinente a obtenção de informações da Prefeitura Municipal do respectivo ente;

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000432/2015-11 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000432/2015-11 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2450| PORTARIA Nº 55, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio da Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000349/2015-42, com a seguinte ementa:

“PFDC. APURAÇÃO DE IRREGULARIDADES NA COLOCAÇÃO DE BARREIRAS ESTRUTURAIS EM ÓRGÃOS PÚBLICOS NO MUNICÍPIO DE GUARULHOS, AS QUAIS IMPEDEM O ACESSO DE PESSOAS ESPECIAIS, EM SITUAÇÕES DE CONSTRANGIMENTO PÚBLICO. ”

CONSIDERANDO que referido Procedimento ainda está em fase de instrução e já transcorreu o prazo estabelecido no artigo 2º, §7º, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público;

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000349/2015-42, como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 157

3. Comunique-se a instauração à Procuradoria Federal dos Direitos dos Cidadãos do Ministério Público Federal, inclusive para a publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público);

4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2293| PORTARIA Nº 56, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000170/2015-86

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de se apurar a existência de programação apresentada pelo Secretário Municipal de Saúde de IRAPUÃ/SP (gestor municipal do Sistema Único de Saúde – SUS), para a realização das audiências públicas de que trata o parágrafo 5º do art. 36 da Lei Complementar 141, de 13.01.2012, destinadas à apresentação do Relatório Quadrimestral de gestão perante essa Casa Legislativa.

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000170/2015-86 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000170/2015-86 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2453| PORTARIA Nº 56, DE 5 DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, e CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-

lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, caput, da Constituição Federal e artigo 1o da Lei Complementar nº 75/93 – Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público promover o inquérito civil público e a ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, c.c. os artigos 5o, incisos I, alínea h, e III, alíneas a e b, e 6o, incisos VII, alínea b, e XIV, alínea f, ambos da Lei Orgânica do Ministério Público da União);

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, instaurado e presidido pelo Ministério Público, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses que lhe incumba defender, servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais (artigo 1o da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal);

CONSIDERANDO que compete aos juízes federais processar e julgar as causas em que a União, entidade autárquica ou empresa pública federal forem interessadas na condição de autoras, rés, assistentes ou oponentes, exceto as de falência, as de acidentes de trabalho e as sujeitas à Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho (art. 109, inciso I, da Constituição Federal), o que determina, numa perspectiva constitucional, lógica e sistemática, a respectiva atribuição do Ministério Público Federal (art. 70 da Lei Orgânica do Ministério Publico da União);

CONSIDERANDO que foi autuado, no âmbito desta Procuradoria da República, o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000350/2015-77, com a seguinte ementa:

“DOCUMENTO CADASTRADO POR MEIO DA SALA DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO DENÚNCIA, PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE ACERCA DA DESATIVAÇÃO DE ESCOLA INFANTIL E PROVIDENCIAS TOMADAS PARA A TRANSFERENCIA DOS ALUNOS– 1ª CCR ”

RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL para apurar a hipótese, determinando, para tanto: 1. Autuar esta Portaria e o Procedimento Preparatório nº 1.34.006.000350/2015-77 como Inquérito Civil(artigo 4º, da Resolução nº

23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 2. Registre-se e publique-se, controlando o prazo de eventual prorrogação (artigos 4º e 9º, da Resolução nº 23/07, do CNMP); 3. Comunique-se a instauração à Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, inclusive para a

publicação, no Diário Oficial, desta Portaria de instauração (artigo 4o, inciso VI, da Resolução nº 23/07, do Conselho Nacional do Ministério Público); 4. Após, tornem conclusos.

RHAYSSA CASTRO SANCHES RODRIGUES Procuradora da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 158 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2295|

PORTARIA Nº 57, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000177/2015-06

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de se apurar a existência de programação apresentada pelo Secretário Municipal de Saúde de CEDRAL/SP (gestor municipal do Sistema Único de Saúde – SUS), para a realização das audiências públicas de que trata o parágrafo 5º do art. 36 da Lei Complementar 141, de 13.01.2012, destinadas à apresentação do Relatório Quadrimestral de gestão perante essa Casa Legislativa.

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000177/2015-06 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000170/2015-86 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente. SVAMER ADRIANO CORDEIRO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2297| PORTARIA Nº 58, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000184/2015-08

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de se apurar a existência de programação apresentada pelo Secretário Municipal de Saúde de MAGDA/SP (gestor municipal do Sistema Único de Saúde – SUS), para a realização das audiências públicas de que trata o parágrafo 5º do art. 36 da Lei Complementar 141, de 13.01.2012, destinadas à apresentação do Relatório Quadrimestral de gestão perante essa Casa Legislativa.

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000177/2015-06 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000170/2015-86 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2301| PORTARIA Nº 59, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Procedimento Preparatório n.º 1.34.015.000201/2015-07

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra-assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio Preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos;

CONSIDERANDO a necessidade de se apurar a existência de programação apresentada pelo Secretário Municipal de Saúde dePAULO DE FARIA/SP (gestor municipal do Sistema Único de Saúde – SUS), para a realização das audiências públicas de que trata o parágrafo 5º do art. 36 da Lei Complementar 141, de 13.01.2012, destinadas à apresentação do Relatório Quadrimestral de gestão perante essa Casa Legislativa.

CONSIDERANDO a necessidade de novas diligências para melhor apreciação dos fatos objeto de análise nas presentes peças de informação;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 159: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 159

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o PP n° 1.34.015.000201/2015-07 em INQUÉRITO CIVIL, determinando, destarte, o seguinte:

1) registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com o PP n° 1.34.015.000201/2015-07 e os documentos que o acompanha; 2) mantenha-se o objeto constante da capa. Comunique-se, pelo Sistema Único, à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e

publicação do presente.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2310| PORTARIA Nº 60, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Autos nº 1.34.015.000576/2015-69

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República ao final identificado, no exercício das atribuições conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

CONSIDERANDO que o art. 129, inciso III, da Constituição Federal estabelece ser função institucional do Ministério Público “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos”;

CONSIDERANDO que o art. 6º, inciso VII, da Lei Complementar nº 75/93 estabelece competir ao Ministério Público da União “promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção: i) dos direitos constitucionais; ii) do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico; iii) dos interesses individuais indisponíveis, difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e ao consumidor; e iv) outros interesses individuais indisponíveis, homogêneos, sociais, difusos e coletivos”;

CONSIDERANDO que o art. 2º, §6º, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e o art. 4º, §§1º e 2º da Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal estabelecem o prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias para tramitação do procedimento preparatório, prevendo o §7º da Resolução nº 23/07 e o §4º da Resolução nº 87/10, já mencionadas, a possibilidade de conversão em inquérito civil, caso não seja proposta ação civil pública ou promovido o seu arquivamento;

CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório nº 1.34.015.000576/2015-69 foi instaurado para promover a implantação do projeto MPEDUC no Município de Pontes Gestal/SP;

CONSIDERANDO que no presente caso, tendo decorrido prazo superior a 180 (cento e oitenta) dias, sem que estejam presentes elementos suficientes à propositura de ação civil pública ou à promoção de arquivamento, sendo necessárias mais diligências investigativas;

RESOLVE, com base no art. 6º, inciso VII, alínea “d”, da Lei Complementar nº 75/93, e diante do que preceituam os artigos 4º e 12, da Resolução nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, e art. 5º e 19, da Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, INSTAURAR, por meio da presente PORTARIA, INQUÉRITO CIVIL tendo por objeto promover a implantação do projeto MPEDUC no Município de Pontes Gestal/SP.

FICA DETERMINADO, ainda: a) sejam providenciadas as devidas alterações na etiqueta de autuação e no Sistema Único, feitas as anotações necessárias quanto aos

autos registrado sob o nº 1.34.015.000576/2015-69, cujos atos ficam ratificados e incorporados; b) a comunicação à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução

CSMPF nº 87/2010, acerca da presente instauração de Inquérito Civil; e c) a designação da servidora Ana Maria Estartere Assola de Carvalho, Técnica Administrativa para fins de auxiliar na instrução do

presente IC. Publique-se, também, na forma do que preceitua o artigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, incisos I e II, da Resolução nº 23, de 17

setembro de 2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. Registre-se.

ELEOVAN CESAR LIMA MASCARENHAS Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2332| PORTARIA Nº 62, DE 5 DE ABRIL DE 2016

CONVOLAÇÃO EM INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.34.015.000676/2015-95. REQUERIDO: TOSHIO TOYOTA

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos e em especial para a preservação e proteção do patrimônio público e social;

CONSIDERANDO que o presente procedimento apura possível fraude nos autos do Ação Civil Pública nº 0011756-21.2008.403.6106 (1ª Vara Federal), ajuizada pelo Ministério Público Federal desta cidade;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 160: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 160

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o Procedimento Preparatório n° 1.34.015.000676/2015-95 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando, destarte, o seguinte:

1) Registre-se e autue-se a presente portaria, juntamente com o Procedimento Preparatório n° 1.34.015.000676/2015-95; 2) Afixação da presente portaria no local de costume, conforme determinado no art. 4º da Resolução nº 23/2007-CNMP e artigo 6º

da Resolução nº 87/2006-CSMPF; 3) Comunique-se à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação da presente. Cumpra-se.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 2340| PORTARIA Nº 63, DE 5 DE ABRIL DE 2016

CONVOLAÇÃO EM INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO. PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.34.015.000327/2015-73. REQUERIDO: MUNICÍPIO DE OLÍMPIA/SP

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República infra assinado, em exercício na Procuradoria da República em São José do Rio preto/SP, com apoio na Constituição Federal, artigos 127 e 129, Lei Complementar n.º 75/93, artigos 5º e 6.º, VII, e Resolução CNMP n°23/2007, artigo 2°, e:

CONSIDERANDO ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção de direitos difusos e coletivos e em especial para a preservação e proteção do patrimônio público e social;

CONSIDERANDO que o presente procedimento apura o descumprimento do repasse de valor destinado pelo Governo Federal, qual seja, “incentivo adicional”, aos Agentes Comunitários de Saúde local, bem como, condições adversas de trabalho, as quais afetam diretamente a produção estipulada, notadamente excesso de pressão pelo gestor, que não tem atendido os cuidados de humanização no trato como os funcionários;

CONSIDERANDO a necessidade de adequação deste procedimento aos termos da Resolução CNMP nº 23/2007 e Rotina de Serviços nº 01/2009 – DITC, haja vista estar tramitando segundo Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE o signatário CONVOLAR, nos termos do disposto no artigo 2°, inciso III, §7° da Resolução CNMP n° 23/2007, o Procedimento Preparatório n° 1.34.015.000327/2015-73 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando, destarte, o seguinte:

1) Registre-se e autue-se a presente portaria, juntamente com o Procedimento Preparatório n° 1.34.015.000327/2015-73; 2) Afixação da presente portaria no local de costume, conforme determinado no art. 4º da Resolução nº 23/2007-CNMP e artigo 6º

da Resolução nº 87/2006-CSMPF; 3) Comunique-se à E. 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para ciência e publicação da presente. Cumpra-se.

SVAMER ADRIANO CORDEIRO Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1483| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000028/2009-21

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.;

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1485| DESPACHO DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000065/2004-24

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.;

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1457| DESPACHO Nº 401, DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000025/2012-92

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 161

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5 Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1487| DESPACHO Nº 409, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000225/2013-26

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.;

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1489| DESPACHO Nº 410, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000016/2013-82

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1492| DESPACHO Nº 412, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.001.000535/2014-41

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5 Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1500| DESPACHO Nº 418, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000924/2014-57

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1518| DESPACHO Nº 424, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000169/2012-49

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 162

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1520| DESPACHO Nº 425, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000517/2014-40

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1524| DESPACHO Nº 428, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000628/2008-16

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1526| DESPACHO Nº 429, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000911/2014-88

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1528| DESPACHO Nº 429, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000898/2014-67

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1530| DESPACHO Nº 430, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000081/2013-16

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 163: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 163 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão..

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1533| DESPACHO Nº 433, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000792/2014-63

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1535| DESPACHO Nº 433, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000121/2006-92

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1538| DESPACHO Nº 436, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000019/2012-35

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1542| DESPACHO Nº 438, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000885/2014-98

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1543| DESPACHO Nº 439, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000033/2004-29

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 164

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1545| DESPACHO Nº 440, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000685/2014-35

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1549| DESPACHO Nº 442, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000894/2014-89

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1554| DESPACHO Nº 442, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000168/2014-66

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1552| DESPACHO Nº 443, DE 31 DE MARÇO DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000967/2014-32

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1557| DESPACHO Nº 444, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000225/2010-83

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 165 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação..

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1561| DESPACHO Nº 447, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000595/2014-44

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação..

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1563| DESPACHO Nº 448, DE 5 DE ABRIL DE 2015

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000164/2010-54

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão deste Ministério Público Federal.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1567| DESPACHO Nº 450, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000073/2009-85

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1570| DESPACHO Nº 452, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.001025/2014-71

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1572| DESPACHO Nº 453, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000735/2014-84

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 166 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1586| DESPACHO Nº 462, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000120/2014-58

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1589| DESPACHO Nº 464, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000123/2014-91

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1595| DESPACHO Nº 467, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000124/2014-36

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1600| DESPACHO Nº 472, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000121/2014-01

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1603| DESPACHO Nº 473, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000122/2014-47

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 167 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1606| DESPACHO Nº 475, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000066/2014-41

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1608| DESPACHO Nº 477, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000440/2014-16

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1610| DESPACHO Nº 478, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000449/2014-19

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1612| DESPACHO Nº 479, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000464/2014-67

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1614| DESPACHO Nº 480, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000465/2014-10

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 168 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1617| DESPACHO Nº 482, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000468/2014-45

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1620| DESPACHO Nº 484, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000467/2014-09

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1623| DESPACHO Nº 486, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000450/2014-43

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1627| DESPACHO Nº 488, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000216/2014-16

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1629| DESPACHO Nº 490, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000226/2014-51

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 169 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1646| DESPACHO Nº 494, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.013.000005/2002-20

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1649| DESPACHO Nº 495, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000232/2010-85

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1651| DESPACHO Nº 496, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000091/2012-62

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1653| DESPACHO Nº 497, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000207/2011-82

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

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##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1656| DESPACHO Nº 498, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000431/2010-93

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 170 Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1658| DESPACHO Nº 499, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000126/2013-44

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1660| DESPACHO Nº 500, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000158/2012-69

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1662| DESPACHO Nº 501, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000065/2014-04

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1664| DESPACHO Nº 502, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000629/2008-52

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 171 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1668|

DESPACHO Nº 505, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.001.001684/2010-01

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1672| DESPACHO Nº 508, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000145/2013-71

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1676| DESPACHO Nº 509, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000242/2013-63

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1677| DESPACHO Nº 509, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000242/2013-63

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1681| DESPACHO Nº 511, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000065/2004-24

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 172 ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1685|

DESPACHO Nº 512, DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000438/2014-39

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010, em razão da necessidade de aguardar respostas de ofícios e diligências.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1479| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000587/2014-06

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.;

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1504| DESPACHO DE 5 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.000758/2014-99

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 1481| DESPACHO DE 4 DE ABRIL DE 2016

Inquérito Civil Público nº 1.34.011.001024/2014-27

Prorrogo as investigações relacionadas ao presente inquérito civil público por mais 01 (um) ano, nos termos do que prevê o artigo 9º da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, alterada pela Resolução CNMP nº 35, de 23/03/2009, e atento ao art. 15, § 1º da Resolução CSMPF nº 87, de 03/08/2006, alterada pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010.

Lancem-se os registros cabíveis junto ao sistema de cadastramento informático. Cientifique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da presente prorrogação.;

STEVEN SHUNITI ZWICKER Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SERGIPE

##ÚNICO: | EXTRA-SE - 7277| PORTARIA Nº 133, DE 11 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencado nos artigos 127 e 129 da Constituição da República Federativa do Brasil (CR/1988); CONSIDERANDO a incumbência prevista no artigo 6.º, inciso VII, alíneas “a” e “d”, e artigo 7.º, inciso I, ambos da Lei

Complementar n.º 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, e também

o contido na Resolução 23/ 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; CONSIDERANDO a deliberação do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - NAOP5, com

desmembramento do feito originário (anexo);

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 173

RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME.

POSSÍVEL RESPONSÁVEL: a identificar. OBJETO: adotar todas as medidas possíveis e necessárias, judiciais e extrajudiciais, a fim de garantir a adequada prestação de serviços

educacionais na Universidade Federal de Sergipe - UFS. - caso concreto: ausência de vagas a pessoas com deficiência no Sistema EAD, da UFS. 1. Autue-se a presente portaria e a documentação específica (decisão do NAOP5 e reclame 23 dos autos originários), no âmbito desta

PRDC/SE; 2. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC,

para os fins previstos nos artigos 5º., inciso VI, e 16, § 1º., inciso I, da Resolução número 87/2006, do CSMPF; bem como artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução número 23/2007, do CNMP;

3. Proceda-se à análise em busca da finalização do caso concreto e conclusos.

RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e da Cidadã

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SE - 7285| PORTARIA Nº 134, DE 11 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencado nos artigos 127 e 129 da Constituição da República Federativa do Brasil (CR/1988); CONSIDERANDO a incumbência prevista no artigo 6.º, inciso VII, alíneas “a” e “d”, e artigo 7.º, inciso I, ambos da Lei

Complementar n.º 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, e também

o contido na Resolução 23/ 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; CONSIDERANDO a deliberação do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - NAOP5, com

desmembramento do feito originário (anexo); RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E

EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME. POSSÍVEL RESPONSÁVEL: a identificar. OBJETO: adotar todas as medidas possíveis e necessárias, judiciais e extrajudiciais, a fim de garantir a adequada prestação de serviços

educacionais na Universidade Federal de Sergipe - UFS. - caso concreto: irregularidades no reconhecimento de cursos realizados no exterior; 1. Autue-se a presente portaria e a documentação específica (decisão do NAOP5 e reclame 24 dos autos originários), no âmbito desta

PRDC/SE; 2. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC,

para os fins previstos nos artigos 5º., inciso VI, e 16, § 1º., inciso I, da Resolução número 87/2006, do CSMPF; bem como artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução número 23/2007, do CNMP;

3. Proceda-se à análise em busca da finalização do caso concreto e conclusos.

RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e da Cidadã

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SE - 7306| PORTARIA Nº 135, DE 11 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencado nos artigos 127 e 129 da Constituição da República Federativa do Brasil (CR/1988); CONSIDERANDO a incumbência prevista no artigo 6.º, inciso VII, alíneas “a” e “d”, e artigo 7.º, inciso I, ambos da Lei

Complementar n.º 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, e também

o contido na Resolução 23/ 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; CONSIDERANDO a deliberação do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - NAOP5, com

desmembramento do feito originário (anexo); RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E

EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME. POSSÍVEL RESPONSÁVEL: a identificar. OBJETO: adotar todas as medidas possíveis e necessárias, judiciais e extrajudiciais, a fim de garantir a adequada prestação de serviços

educacionais na Universidade Federal de Sergipe - UFS. - caso concreto: irregularidades em laboratório de aulas práticas – UFS. 1. Autue-se a presente portaria e a documentação específica (decisão do NAOP5 e reclame 25 dos autos originários), no âmbito desta

PRDC/SE;

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Page 174: DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICObibliotecadigital.mpf.mp.br/bdmpf/bitstream/handle/11549/83007/... · eletrônico ... cirúrgico cardiológico e ... do fornecimento

DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 174

2. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC, para os fins previstos nos artigos 5º., inciso VI, e 16, § 1º., inciso I, da Resolução número 87/2006, do CSMPF; bem como artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução número 23/2007, do CNMP;

3. Proceda-se à análise em busca da finalização do caso concreto e conclusos.

RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e da Cidadã

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SE - 7353| PORTARIA Nº 136, DE 11 DE MARÇO DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício de suas atribuições constitucionais e

legais: CONSIDERANDO o rol de atribuições elencado nos artigos 127 e 129 da Constituição da República Federativa do Brasil (CR/1988); CONSIDERANDO a incumbência prevista no artigo 6.º, inciso VII, alíneas “a” e “d”, e artigo 7.º, inciso I, ambos da Lei

Complementar n.º 75/93; CONSIDERANDO o disposto na Resolução n.º 87/2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF, e também

o contido na Resolução 23/ 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP; CONSIDERANDO a deliberação do Núcleo de Apoio Operacional à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - NAOP5, com

desmembramento do feito originário1 (anexo); RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para ADOTAR TODAS AS MEDIDAS NECESSÁRIAS, JUDICIAIS E

EXTRAJUDICIAIS, A RESPEITO DA TEMÁTICA EM EXAME. POSSÍVEL RESPONSÁVEL: a identificar. OBJETO: adotar todas as medidas possíveis e necessárias, judiciais e extrajudiciais, a fim de garantir a adequada prestação de serviços

educacionais na Universidade Federal de Sergipe - UFS.- caso concreto: ausência de professor/a em disciplina de Curso Superior – UFS. 1. Autue-se a presente portaria e a documentação específica (decisão do NAOP5 e reclame 28 dos autos originários), no âmbito desta

PRDC/SE; 2. Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão - PFDC,

para os fins previstos nos artigos 5º., inciso VI, e 16, § 1º., inciso I, da Resolução número 87/2006, do CSMPF; bem como artigos 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução número 23/2007, do CNMP;

3. Proceda-se à análise em busca da finalização do caso concreto e conclusos.

RAMIRO ROCKENBACH DA SILVA MATOS TEIXEIRA DE ALMEIDA Procurador Regional dos Direitos do Cidadão e da Cidadão

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO TOCANTINS ##ÚNICO: | EXTRA-TO - 4008|

PORTARIA Nº 12, DE 1º DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da República signatária, no exercício das funções do ofício da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e da Defesa do Consumidor e Ordem Econômica no Estado do Tocantins – PRDC/TO, nos autos da Notícia de Fato n.o 1.36.000.001139/2015-57, e;

CONSIDERANDO representação formulada por Cláudia Simone Ramos dos Santos, na qual relata supostas irregularidades no funcionamento do Projeto Construindo Juntos – PAC 121 acerca do atraso na entrega das casas, bem como a não ocorrência de resposta ao ofício n.º 4.067/2015, enviado à Secretaria Municipal de Integração Social e Defesa do Consumidor.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da Constituição da República), resolve:

Instaurar procedimento preparatório com o objetivo de apurar a supostas irregularidades acerca do atraso na entrega das casas do Projeto Construindo Juntos PAC 121 Meta 9 em Palmas - TO.

Encaminhe-se a presente portaria à Coordenadoria Jurídica desta Procuradoria para registro e autuação como procedimento preparatório, além de afixar cópia deste ato no local de costume, onde o público em geral tem acesso, pelo prazo de 10 (dez) dias, o que deve ser devidamente certificado nos autos.

Ademais, a assessoria desta PRDC/TO deverá comunicar a instauração deste procedimento preparatório à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, remetendo-lhe cópia deste ato.

Em seguida, oficie-se, à Secretaria de Integração Social e Defesa do Consumidor requisitando esclarecimentos quanto aos fatos narrados em manifestação n.° 20150058756 (em anexo), bem como sobre o suposto atraso na entrega das unidades habitacionais.

Conforme o artigo 8º, § 5°, da Lei Complementar n.° 75/93, o prazo para atendimento à requisição é de 10 (dez) dias úteis, a contar do recebimento do expediente, ao qual deverão ser anexadas cópias desta portaria.

Após o cumprimento da diligência ou o decurso de 10 (dez) dias, venham os autos do procedimento preparatório conclusos para deliberação.

RENATA RIBEIRO BAPTISTA Procuradora da República

Em Substituição ao 3º Ofício

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

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DMPF-e Nº 62/2016- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016 175 ##ÚNICO: | EXTRA-TO - 4034|

PORTARIA Nº 13, DE 1º DE ABRIL DE 2016

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela procuradora da República signatária, no exercício das funções do ofício da Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão e da Defesa do Consumidor e Ordem Econômica no Estado do Tocantins – PRDC/TO, nos autos da Notícia de Fato n.o 1.36.000.000108/2016-60, e;

CONSIDERANDO relatos de irregularidades acerca das Portaria n. 143/2015 e Instrução Normativa n. 01/16, que obrigam a realização de várias vistorias fora dos preceitos normativos do CONTRAN durante o procedimento de regularização do licenciamento anual, bem como de notícias de que a Assembleia Legislativa do Tocantins, em decreto legislativo, sustou os efeitos desses atos;

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127 da Constituição da República);

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição da República, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da Constituição da República), resolve:

Instaurar procedimento preparatório com o objetivo de apurar supostas irregularidades no DETRAN-TO, no que diz respeito à edição da Portaria n. 143/2015 e Instrução Normativa n. 1/2016, ambas sobre de inspeção veicular para fins de regularização do licenciamento anual.

Encaminhe-se a presente portaria à Coordenadoria Jurídica desta Procuradoria para registro e autuação como procedimento preparatório, vinculado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, além de afixar cópia deste ato no local de costume, onde o público em geral tem acesso, pelo prazo de 10 (dez) dias, o que deve ser devidamente certificado nos autos.

Ademais, a assessoria desta PRDC/TO deverá comunicar a instauração deste procedimento preparatório à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, remetendo-lhe cópia deste ato.

Em seguida, oficie-se ao DETRAN-TO, para que informe sobre o cumprimento da suspensão da Portaria n. 143/2015 diante da sustação dos seus efeitos mediante Decreto Legislativo da Assembleia Legislativa do Tocantins, bem como da constatação de irregularidade informada pelo DENATRAN.

Conforme o artigo 8º, § 5°, da Lei Complementar n. 75/93, o prazo para atendimento à requisição é de 10 (dez) dias úteis, a contar do recebimento do expediente, ao qual deverão ser anexadas cópias desta portaria.

Após o cumprimento da diligência ou o decurso de 10 (dez) dias, venham os autos do procedimento preparatório conclusos para deliberação.

RENATA RIBEIRO BAPTISTA

Procuradora da República Em substituição ao 3º Ofício

EXPEDIENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

SECRETARIA GERAL SECRETARIA JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO

Diário do Ministério Público Federal - Eletrônico Nº 62/2016 Divulgação: terça-feira, 5 de abril de 2016 - Publicação: quarta-feira, 6 de abril de 2016

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Responsáveis:

Konrad Augusto de Alvarenga Amaral Subsecretário de Gestão Documental

Renata Barros Cassas Chefe da Divisão de Editoração e Publicação

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