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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL DMPF-e Nº 90/2017 Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e. MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS Procurador-Geral da República JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA Vice-Procurador-Geral da República BLAL YASSINE DALLOUL Secretário-Geral DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL ELETRÔNICO SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03 CEP: 70050-900 - Brasília/DF Telefone: (61) 3105-5100 http://www.pgr.mpf.mp.br SUMÁRIO Página Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão ................................... 1 4ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 8 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 10 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 10 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 14 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 15 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 16 Procuradoria da República no Estado de Goiás ............................... 17 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 20 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 21 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 23 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 24 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 25 Procuradoria da República no Estado do Paraná .............................. 26 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 27 Procuradoria da República no Estado do Piauí ................................ 28 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro .................. 30 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ....... 36 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 36 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ......................... 39 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 39 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 42 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ......................... 43 Expediente ....................................................................................... 44 PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO ##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 143899| DECISÃO N° 164, DE 8 DE MAIO DE 2017 Inquérito Civil. Necessidade de tratamento específico para câncer fora do domicílio. Ausência do referido tratamento no município de Sete Lagoas/MG. Dificuldade para obtenção de transporte para o deslocamento até Belo Horizonte. Posterior falecimento do paciente. Investigação pelo Ministério Público Federal (MPF) da situação do “Tratamento Fora do Domicílio” (TFD). Auditorias realizadas pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde (DENASUS). Irregularidades detectadas e sanadas. TFD normatizado. Ausência de inércia ou conivência dos órgãos públicos. Homologação do arquivamento. REFERÊNCIA: IC 1.22.011.000028/2009-41 (MPF/PRM Sete Lagoas/MG) 1.A Procuradora oficiante, Dra. Luciana Furtado de Moraes, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos: “(...) O presente Inquérito Civil foi instaurado a partir do Relatório de representação feito por Anastácio Barbosa Rodrigues, noticiando que seu irmão, Ezequiel Barbosa, necessitava de tratamento específico para câncer pelo SUS, e como os nosocômios de Sete Lagoas não estavam aptos para tanto, o referido tratamento precisaria ser realizado fora do domicílio (TFD), em Belo Horizonte. Todavia, alegou o representante que havia grande dificuldade em conseguir do município a ambulância para levar seu irmão até a capital, razão pela qual por vezes teve que arcar com o transporte do paciente, e também pelo qual o tratamento não estaria sendo realizado corretamente. Infelizmente, após pouco tempo, o Sr. Ezequiel Barbosa faleceu (fls. 02/36). Após o lastimável evento, o MPF passou a investigar a situação do “Tratamento Fora do Domicílio” em Sete Lagoas quanto às condições de execução de tal serviço, bem como quanto à disponibilização e o emprego de verbas públicas destinadas para tanto. Restou apurado que a responsabilidade primária do custeio desta modalidade é do Município de Sete Lagoas, tendo em vista que está habilitado na Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM), e o transporte em questão foi intermunicipal (fls. 39/70). Lastreado nas informações obtidas, o MPF solicitou ao DENASUS que realizasse auditoria no Município de Sete Lagoas para averiguar eventuais irregularidades nos repasses de verbas públicas para o Programa de tratamento fora do domicílio, o que foi atendido (fls. 71/101).

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DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

ELETRÔNICO CADERNO EXTRAJUDICIAL

DMPF-e Nº 90/2017

Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

RODRIGO JANOT MONTEIRO DE BARROS

Procurador-Geral da República

JOSÉ BONIFÁCIO BORGES DE ANDRADA

Vice-Procurador-Geral da República

BLAL YASSINE DALLOUL

Secretário-Geral

DIÁRIO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

ELETRÔNICO

SAF/SUL QUADRA 04 LOTE 03

CEP: 70050-900 - Brasília/DF

Telefone: (61) 3105-5100

http://www.pgr.mpf.mp.br

SUMÁRIO

Página

Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão ................................... 1 4ª Câmara de Coordenação e Revisão ................................................ 8 Procuradoria da República no Estado do Amazonas ........................ 10 Procuradoria da República no Estado da Bahia ............................... 10 Procuradoria da República no Estado do Ceará ............................... 14 Procuradoria da República no Distrito Federal ................................ 15 Procuradoria da República no Estado do Espírito Santo .................. 16 Procuradoria da República no Estado de Goiás ............................... 17 Procuradoria da República no Estado do Maranhão ........................ 20 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso .................... 21 Procuradoria da República no Estado do Mato Grosso do Sul ......... 23 Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais ................... 24 Procuradoria da República no Estado do Pará ................................. 25 Procuradoria da República no Estado do Paraná .............................. 26 Procuradoria da República no Estado de Pernambuco ..................... 27 Procuradoria da República no Estado do Piauí ................................ 28 Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro .................. 30 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Norte ....... 36 Procuradoria da República no Estado do Rio Grande do Sul ........... 36 Procuradoria da República no Estado de Rondônia ......................... 39 Procuradoria da República no Estado de Santa Catarina.................. 39 Procuradoria da República no Estado de São Paulo ......................... 42 Procuradoria da República no Estado do Tocantins ......................... 43 Expediente ....................................................................................... 44

PROCURADORIA FEDERAL DOS DIREITOS DO CIDADÃO

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 143899|

DECISÃO N° 164, DE 8 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil. Necessidade de tratamento específico para câncer fora do

domicílio. Ausência do referido tratamento no município de Sete Lagoas/MG.

Dificuldade para obtenção de transporte para o deslocamento até Belo Horizonte.

Posterior falecimento do paciente. Investigação pelo Ministério Público Federal

(MPF) da situação do “Tratamento Fora do Domicílio” (TFD). Auditorias

realizadas pelo Departamento Nacional de Auditoria do Sistema Único de Saúde

(DENASUS). Irregularidades detectadas e sanadas. TFD normatizado. Ausência

de inércia ou conivência dos órgãos públicos. Homologação do arquivamento.

REFERÊNCIA: IC 1.22.011.000028/2009-41 (MPF/PRM – Sete Lagoas/MG)

1.A Procuradora oficiante, Dra. Luciana Furtado de Moraes, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“(...)

O presente Inquérito Civil foi instaurado a partir do Relatório de representação feito por Anastácio Barbosa Rodrigues, noticiando

que seu irmão, Ezequiel Barbosa, necessitava de tratamento específico para câncer pelo SUS, e como os nosocômios de Sete Lagoas não estavam aptos

para tanto, o referido tratamento precisaria ser realizado fora do domicílio (TFD), em Belo Horizonte. Todavia, alegou o representante que havia grande

dificuldade em conseguir do município a ambulância para levar seu irmão até a capital, razão pela qual por vezes teve que arcar com o transporte do

paciente, e também pelo qual o tratamento não estaria sendo realizado corretamente. Infelizmente, após pouco tempo, o Sr. Ezequiel Barbosa faleceu (fls. 02/36).

Após o lastimável evento, o MPF passou a investigar a situação do “Tratamento Fora do Domicílio” em Sete Lagoas quanto às condições de execução de tal serviço, bem como quanto à disponibilização e o emprego de verbas públicas destinadas para tanto.

Restou apurado que a responsabilidade primária do custeio desta modalidade é do Município de Sete Lagoas, tendo em vista que está habilitado na Gestão Plena do Sistema Municipal (GPSM), e o transporte em questão foi intermunicipal (fls. 39/70).

Lastreado nas informações obtidas, o MPF solicitou ao DENASUS que realizasse auditoria no Município de Sete Lagoas para averiguar eventuais irregularidades nos repasses de verbas públicas para o Programa de tratamento fora do domicílio, o que foi atendido (fls. 71/101).

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 2

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Houve irregularidades detectadas pelo DENASUS nas auditorias nºs 11090 e 11082, motivo pelo qual a Prefeitura Municipal foi

instada a providenciar o saneamento das constatações, sendo que, após cobranças do Parquet, houve atendimento parcial das requisições (fls. 102/156).

O DENASUS, instado a verificar o saneamento das constatações, após breve conflito de atribuições com o Componente Estadual do

SNA, realizou nova auditoria de nº 13902, que teve por conclusão a remanescência de duas constatações a serem sanadas pelo Município de Sete Lagoas. Para tanto, o Secretário Municipal de Saúde fora notificado para informar as providências saneadoras adotadas (fls. 157/256).

Em resposta, a Secretaria Municipal de Saúde indicou as providências iniciadas, sendo que o MPF acompanhou a sua efetiva implementação, com a confecção e aprovação do manual de normatização do Tratamento Fora de Domicílio de Sete Lagoas (fls. 257/327).

Sendo suficiente o relato, passo à análise.

Denota-se pelo conteúdo dos autos que as irregularidades no Programa de Tratamento Fora de Domicílio em Sete Lagoas, apontadas

no relatório da auditoria nº 11082 (fls. 92/101), e posterior e residualmente no relatório da auditoria nº 13092 (fls. 241/244), ambos elaborados pelo

DENASUS, foram totalmente sanadas, não ensejando a atuação do Ministério Público Federal in casu.

Impende ressaltar que todas as irregularidades foram tratadas e saneadas diretamente pela Prefeitura Municipal através de seus órgãos,

em pleno exercício da autotutela. Com a adoção das medidas cabíveis, o TFD local está normatizado e capacitado para cumprir seu desígnio, de forma que o serviço seja realizado sempre de forma eficiente para a população.

Nesse contexto, não havendo inércia ou conivência dos órgãos públicos, e sendo eficientes, para efeito de regularização das

impropriedades, as intervenções realizadas por aqueles entes, há que se reconhecer que não há fato que justifique intervenção do Ministério Público Federal.

Ademais, frise-se que o presente Inquérito Civil autos teve sua instauração ordenada em 22/04/2010, enquadrando-se portanto na

meta estipulada pela Corregedoria Nacional do CNMP no subitem nº 10.1.6.2 do Relatório Conclusivo de Correição do MPF em Minas Gerais, que

recomenda evitar a manutenção de procedimentos investigatórios por longos períodos (acima de 4 anos) sem conclusão, para garantir a efetiva atuação ministerial.

Ante tal conjuntura – meras impropriedades que já foram sanadas – forçoso concluir pela prescindibilidade de manutenção do feito.

Dessa forma, não vislumbrando hipótese de intervenção do Ministério Público Federal, determino o arquivamento dos presentes autos, com as cautelas de praxe.

Comuniquem-se ao representante, facultando-lhe apresentação de recurso no prazo de 10 (dez) dias.

Não havendo recurso no prazo acima estipulado, encaminhe-se à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para as providências previstas no art. 62, IV da Lei Complementar n. 75/93.

(…).”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144047|

DECISÃO N° 165, DE 24 DE ABRIL DE 2017

Notícia de Fato autuada para prestar orientação a cidadão senegalês, que está no

Brasil desde 2014 na condição de refugiado e deseja viajar a seu país de origem

para rever a família. Apresentação dos esclarecimentos necessários. Esgotamento

do objeto do feito. Homologação do arquivamento. REFERÊNCIA: NF

1.22.000.004940/2016-21 (MPF/PRMG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Helder Magno da Silva, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“Trata-se de Notícia de Fato autuada a partir de representação formulada pelo cidadão senegalês MOUSSA ATHIE, que procurou o

Ministério Público Federal, tendo sido encaminhado pela Secretaria de Direitos Humanos, Participação Social e Cidadania, no Núcleo de Acolhimento

em Direitos Humanos, com o pedido de que receba orientação para conseguir viajar a seu país.

MOUSSA encontra-se no Brasil como refugiado desde o ano de 2014, sendo que tal condição tem validade até a data de 25/09/2017. Nesse sentido, manifestou sua vontade de viajar ao Senegal, para rever sua esposa, e depois ter o direito de ainda retornar ao Brasil, como refugiado.

Conforme certidão de fl. 12, no dia 16/12/2016, MOUSSA compareceu a esta Procuradoria da República em Minas Gerais,

oportunidade em que foram-lhe repassadas instruções sobre o preenchimento de formulário necessário, conforme indicado na Resolução Normativa nº

23, de 30 de setembro de 2016, publicada no Diário Oficial da União na mesma data de 16/12/2016. Foi inclusive enviado e-mail para o amigo que o

acompanhou na reunião, com as informações necessárias a serem preenchidas e enviadas para o endereço eletrônico: [email protected].

Tendo em vista que cumpriu-se o objetivo de auxiliar o representante na busca de informações para proceder às medidas necessárias

para viajar ao Senegal, não há mais diligências a serem realizadas nos autos.

Do exposto, promovo o arquivamento da presente Notícia de Fato.

Remetam-se os autos à análise da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, nos termos do artigo 9º, §1º da Lei nº 7.347/85 e da

Resolução nº 87 de 03.08.2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 3

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144037|

DECISÃO N° 166, DE 19 DE ABRIL DE 2017

Inquérito civil instaurado para apurar as condições de acessibilidade da Agência

Regional do Trabalho no município de Machado/MG. Informação encaminhada

pela Superintendência Regional do Trabalho comunicando a mudança de

endereço da referida agência para local que atende às normas de acessibilidade.

Existência de laudo técnico atestando a conformidade do prédio com o

estabelecido no Decreto nº 5.296/2004. Homologação do arquivamento.

REFERÊNCIA: IC 1.22.013.000088/2016-73 (MPF/PRM – Pouso Alegre/MG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Michel François Drizul Havrenne, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“Trata-se de procedimento instaurado com o fito de apurar a adequação dos prédios de uso público da Agência Regional do Trabalho

de Machado/MG, às normas de acessibilidade das pessoas com deficiência.

A Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais informou que referida agência mudou de endereço, para um local que

atende às normas de acessibilidade (fl. 30).

De fato verifica-se que o laudo de fls. 31/35, subscrito pela Engenheira Isabel Cristina Gonçalves Carneiro, atesta que as instalações

físicas do imóvel “atendem as exigências constantes nas normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade para pessoas portadores de

necessidades especiais ou com mobilidade reduzida, previsto no Decreto Lei 5296 de 2/12/2004, que regulamenta as Normas Técnicas da ABNT – NBR

9050.” (fl. 33-v)

Desta feita, não restam medidas a serem tomadas no bojo do presente procedimento, uma vez que todas as irregularidades foram

sanadas.

Insta consignar que não há medidas a serem tomadas na seara criminal, uma vez que não se verificaram fatos típicos.

Diante do exposto, nos termos do artigo 62, inciso IV, da Lei Complementar n.º 75/93, determino:

1. o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, submetendo-o à apreciação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão;

2. Desnecessária a intimação do representante, uma vez que o presente procedimento foi instaurado de ofício.

(...)”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144089|

DECISÃO N° 168, DE 24 DE ABRIL DE 2017

Inquérito Civil instaurado a partir do desmembramento do Inquérito Civil de nº

1.22.000.000167/2009-02, a fim de apurar, sob a ótica do direito à verdade,

supostos atos atentatórios aos direitos humanos praticados por Sebastião

Rodrigues de Moura, conhecido como “Major Curió”, entre 1951 e 1964, no

município de São Sebastião do Paraíso-MG. Ato do então Ministro de Estado da

Justiça, Exmo. Sr. José Eduardo Cardozo, que declarou a anistia política de José

Paes e concedeu-lhe a indenização no valor de R$100.000,00. Propositura de

eventual ação de regresso em face de Sebastião Rodrigues de Moura que cabe à

Advocacia-Geral da União. Homologação do arquivamento. REFERÊNCIA: IC

1.22.004.000147/2013-70 (MPF/PRM – Passos/MG)

1.A Procuradora oficiante, Dra. Gabriela Saraiva Vicente de Azevedo, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes

termos:

Trata-se de Inquérito Civil instaurado a partir do desmembramento do Inquérito Civil de nº 1.22.000.000167/2009-02, no âmbito da

Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão do Estado de Minas Gerais, e que tinha como base o relatório Direito à Memória e à Verdade, produzido

pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, contendo relatos de 13 casos de mortes e desaparecimentos em Minas Gerais

no período do Regime Militar (1964/1985).

O desmembramento em questão teve como escopo apurar, sob a ótica do direito à verdade, supostos atos atentatórios aos direitos

humanos praticados por Sebastião Rodrigues de Moura, conhecido como “Major Curió”, entre 1951 e 1964, no município de São Sebastião do Paraíso-

MG.

Foram juntadas cópias dos autos da Notícia de Fato nº 1.22.004.000307/2013-81, instaurada a partir de representação feita pelo

assessor especial da Comissão da Verdade da OAB/MG, e que trazia cópia da decisão que deferiu o requerimento de anistia de José Paes (Processo

Administrativo 2010.01.68202) e páginas de um jornal onde foi veiculada matéria sobre supostos atos de tortura imputados ao “Major Curió”. Tais atos

teriam se dado no bojo do IPM nº 11, presidido pelo Major e instaurado para apurar atividades subversivas em São Sebastião do Paraíso, após

manifestações populares contrárias ao tabelamento do preço da carne.

Após solicitação do Ministério Público Federal, foi juntada aos autos mídia digital contendo cópia do inteiro teor dos autos do processo

administrativo 2010.01.68202 (fl. 47), referente a anistia política de José Paes. O requerimento de anistia, contudo, continha mais alguns nomes de

pessoas envolvidas na referida manifestação, dentre elas Geraldo Borges Campos, político local apoiado por José Paes. Dada a relevância de seu histórico,

foram solicitadas à Comissão de Anistia cópias de eventual processo de anistia de Geraldo (fls. 50/51). Em resposta (fl. 53), a Comissão informou não

haver requerimento de anistia registrado em nome de Geraldo Borges Campos.

A partir da noticia de que o então Ministro de Estado da Justiça, Exmo. Sr. José Eduardo Cardozo, fez publicar a Portaria 3.747/2013,

que declarou a anistia política de José Paes e concedeu-lhe a indenização no valor de R$100.000,00, nos termos da lei 10.559/2002, o Ministério Público

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 4

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Federal solicitou à Comissão de Anistia informações sobre possível ação de regresso ajuizada pela União em face de Sebastião Rodrigues Moura, para

recuperar os valores despendidos com a indenização de José Paes.

Em resposta (fls. 61/62), a Comissão informou que não tinha informações sobre o assunto.

É o relatório.

Conforme se verifica nos autos, José Paes foi declarado anistiado político e recebeu reparação econômica, nos termos do artigo 1º,

incisos I e II c/c artigo 4º, §2º, da lei 10.559/2002. Eventual ação de regresso em face de Sebastião Rodrigues de Moura para reaver os valores despendidos

com a indenização paga pela União a José Paes cabe a Advocacia-Geral da União, não havendo razões, para o prosseguimento do presente procedimento.

Diante do exposto, promovo, sem prejuízo do disposto no art. 12 da Res. 23/2007 do CNMP, o arquivamento do presente feito, que

fica submetido ao crivo da Colenda Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para cumprimento do disposto no inciso IV do artigo 62 da Lei

Complementar n. 75/93.”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144133|

DECISÃO N° 169, DE 24 DE ABRIL DE 2017

Notícia de fato. Saúde. Fornecimento de medicamento oncológico de alto custo

não constante nos protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas do Sistema Único

de Saúde (SUS). Aplicabilidade dos enunciados nºs 4, 12 e 14, aprovados na I

Jornada de Direito da Saúde do Conselho Nacional de Justiça. Meios alternativos

que não restaram plenamente avaliados. Homologação do arquivamento.

REFERÊNCIA: NF 1.22.002.000058/2017-77 (MPF/PRM – Uberaba/MG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Thales Messias Pires Cardoso, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“NEIDE MARIA TEIXEIRA está em tratamento oncológico no hospital Dr. Hélio Angotti pelo Sistema Único de Saúde – SUS. Com

o diagnóstico em setembro de 16 de glioblastoma multiforme CID 10 C71, apresentou fraqueza, tontura, enjoo e inchaço, e já foi submetida a duas

cirurgias e 30 sessões de radioterapia. Em razão disso, a médica Dra. Adriana Batista Alves Martins, CRM-MG 47616 prescreveu-lhe Temodal® -

temozolomida 375mg por 5 dias a cada 30 dias pelo prazo de 12 meses

e temozolomida 120mg por 6 semanas concomitantemente à radioterapia (total de

42 comprimidos).

De acordo com a médica prescritora, as alternativas terapêuticas previstas pelo SUS nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

foram analisadas e mostraram-se ineficientes, restando, em razão do quadro clínico atual do paciente, a indicação do medicamento Temodal® (f. 15-17).

Tal medicamento possui registro prévio na ANVISA sob n. 166140009, e é produzido pelo laboratório SCHERING-PLOUGH

PRODUTOS FARMACÊUTICOS LTDA.

Por ser medicamento recém-aprovado no país, não possui cobertura no âmbito da saúde pública, fato que motivou a manifestação de

f. 3-ss, posto que a requerente declara não ter condições de adquirir a medicação às suas expensas sem prejuízo da sua subsistência.

Ora, nos termos do disposto nos artigos 5º, III, e 7º, I a III, da Lei no 8.080/1990, o Estado obriga-se a estabelecer condições que

assegurem o acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para a promoção, proteção e recuperação da saúde, na esteira da diretriz constitucional

expressa nos artigos 196 e 198 da Constituição Federal de 1988, donde advém que o Estado tem o dever legal/constitucional de prestar a assistência

integral à saúde de seus cidadãos de forma individual ou coletiva, independente do grau de complexidade da patologia apresentada, mediante ações

práticas e efetivas, em que se incluiu o fornecimento de medicamentos necessários ao tratamento das mais diversas patologias que podem acometê-los.

Destarte, tem-se que qualquer omissão do Estado nesse sentido, inclusive nas hipóteses em que os medicamentos não são

contemplados pelas políticas públicas desenvolvidas pelo Ministério da Saúde e executadas pelo SUS, configura violação à norma constitucional que

preconiza o direito fundamental à saúde e é, portanto, passível de controle pelo Poder Judiciário.

De outra sorte, ao vincular-se à corrente da “medicina baseada em evidências”, o SUS imprime, como limite para a prestação positiva

da assistência farmacêutica, a existência de evidências de eficácia, eficiência, segurança e custo efetividade do fármaco pleiteado.

A política pública procura, desta forma, aquilatar a importância de cada medicamento no tratamento de determinada doença. Seguindo

este norte, a temozolomida foi avaliada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS – CONITEC, em outubro de 2013. Considerou-

se que as evidências científicas apresentadas não foram suficientes, pois não há evidências de superioridade da temozolomida versus quimioterapia no

tratamento de gliomas de alto grau.

Assim, os membros da CONITEC deliberaram, por unanimidade, por não recomendar a incorporação da temozolomida para o

tratamento adjuvante de pacientes portadores de gliomas de alto grau. Esse parecer foi para consulta pública em março de 2014. Nesse mesmo período,

ocorreu o desabastecimento inexplicável do medicamento que têm a mesma eficácia clínica – a carmustina (Becenun® - registro Anvisa n. 101800113 –

Laboratório Bristol-Myers Squibb Farmacêutica S.A.) – em todo o Brasil.

Ademais, se considerarmos o estabelecimento de políticas sociais e econômicas que possibilitem o acesso universal e igualitário à

saúde, restaria patente, in casu, a violação do princípio da isonomia, tendo em vista o comparativo de preço do tratamento proposto e de tratamento com

fármaco que, de acordo com o SUS, possui eficácia similar:

(…)

Ademais, consta no PCDT para tratamento de Glioma Grau IV (glioblastoma multiforme, espongioblastoma polar, astroblastoma e

gliomatose cerebral) as seguintes condutas:

a) Cirurgia seguida por radioterapia.

b) Cirurgia seguida por radioterapia associada à quimioterapia.

c) Radioterapia associada à quimioterapia.

d) Radioterapia paliativa.

e) Quimioterapia paliativa.

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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

No caso concreto, o material apresentado pela médica (f. 13-17), não traz justificativas para a substituição da carmustina ou da

quimioterapia pela temozolomida.

Assim, à luz do que estabelecem as Políticas Públicas de Saúde, não há nos autos evidências de melhores resultados com o uso do

Temodal, ou justificativas que corroborem o uso desta medicação em detrimento de outras, visto que há alternativas mais custo efetivas, e tampouco

argumentação que justifique a inefetividade ou a impropriedade dessas alternativas no caso concreto.

De fato, não consta nos autos sequer a informação de que o paciente apresentou reações indesejáveis ao ser submetido ao tratamento

proposto pelo SUS.

Desta forma, tem-se que os esclarecimentos prestados pela médica são insuficientes em face dos enunciados n. 46, 127 e, em especial,

o de n. 148, aprovados na I Jornada de Direito da Saúde do Conselho Nacional de Justiça. Não bastasse a ausência de encaminhamento suficiente de

informações pelo hospital para justificar a prescrição, cumpre notar que se considerarmos o estabelecimento de políticas sociais e econômicas que

possibilitem o acesso universal e igualitário à saúde, restaria patente, in casu, a violação do princípio da isonomia, tendo em vista o comparativo de preço

do tratamento proposto e de tratamento com drogas de eficácia similar a apresentada pelo Temodal.

Faz-se necessário avançar nas discussões acerca do fornecimento de medicamentos não constantes nos protocolos clínicos e diretrizes

terapêuticas do SUS de forma sistemática, o que, aliás, já foi iniciado por esta Procuradoria da República, ao invés do ajuizamento pulverizado e

assistemático de ações no interesse individual.

Ante o exposto, indefiro o pedido de instauração de inquérito civil, com espeque no art. 5º-A, da Resolução CSMPF nº 87/2006,

acrescentado pela Resolução CSMPF nº 106, de 06/04/2010 c/c o art. 5º da Resolução CNMP nº 23/2007.

(…).”

2.Em seguida, a representante trouxe aos autos “Relatório Médico” em que consta reiterado o pedido médico da liberação do

medicamento.

3.É o relatório.

4.A questão relacionada ao fornecimento de medicamentos de alto custo não constantes nos protocolos clínicos e diretrizes

terapêuticas do Sistema Único de Saúde (SUS) está regulamentada pelos enunciados 4, 12 e 14, aprovados pelo CNJ na I jornada de direito da saúde, que

assim dispõem:

ENUNCIADO N.º 4

Os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) são elementos organizadores da prestação farmacêutica, e não limitadores.

Assim, no caso concreto, quando todas as alternativas terapêuticas previstas no respectivo PCDT já tiverem sido esgotadas ou forem inviáveis ao quadro

clínico do paciente usuário do SUS, pelo princípio do art. 198, III, da CF, pode ser determinado judicialmente o fornecimento, pelo Sistema Único de

Saúde, do fármaco não protocolizado.

ENUNCIADO N.º 12

A inefetividade do tratamento oferecido pelo SUS, no caso concreto, deve ser demonstrada por relatório médico que a indique e

descreva as normas éticas, sanitárias, farmacológicas (princípio ativo segundo a Denominação Comum Brasileira) e que estabeleça o diagnóstico da

doença (Classificação Internacional de Doenças), tratamento e periodicidade, medicamentos, doses e fazendo referência ainda sobre a situação do registro

na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

ENUNCIADO N.º 14

Não comprovada a inefetividade ou impropriedade dos medicamentos e tratamentos fornecidos pela rede pública de saúde, deve ser

indeferido o pedido não constante das políticas públicas do Sistema Único de Saúde.

5.As justificativas apresentadas no novo relatório médico não evidenciam que as alternativas para tratamento da doença, previstas

nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas do SUS, foram plenamente avaliadas e mostraram-se ineficientes à situação da paciente, a exemplo da

carmustina ou da quimioterapia. De modo que a liberação do uso da temozolomida caracterizará, inegavelmente, ofensa ao princípio da isonomia. Assim,

secundando as razões expostas pelo Procurador oficiante, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144162|

DECISÃO N° 170, DE 11 DE ABRIL DE 2017

Procedimento Preparatório. Saúde. Solicita intervenção do Ministério Público

Federal (MPF) para apurar suposta negativa do fornecimento de tratamento

médico por parte da Secretaria Municipal de Saúde de Ipatinga/MG a Martim

Coutinho Barbosa, criança de 6 meses de idade, diagnosticada com plagiocefalia

posterior posicional. Informação prestada pelos órgãos responsáveis. Ausência de

irregularidades. Tratamento solicitado já integra a tabela do Sistema Único de

Saúde (SUS). Notícia de que o menor já está recebendo o tratamento médico

adequado. Homologação do arquivamento. REFERÊNCIA: PP

1.22.010.000364/2016-23 (MPF/PRM - Ipatinga/MG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Marcelo Freire Lage, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“1. Trata-se Procedimento Preparatório instaurado com o fim de apurar suposta negativa do fornecimento de tratamento médico por

parte da Secretaria Municipal de Saúde de lpatinga/MG a Martim Coutinho Barbosa, criança de apenas 6 meses de idade, diagnosticada com plagiocefalia

posterior posicional.

2. Segundo Relatório Médico de ff. 07/11, a plagiocefalia é uma condição médica que, quando não corrigida a tempo, pode trazer

consequências funcionais definitivas, fortemente relacionadas à assimetria da estrutura óssea craniofacial.

3. Narra o representante, pai da criança, que procurou iniciar o tratamento médico por intermédio do Sistema Único de Saúde, o que

lhe fora negado sob o fundamento de que a rede pública não oferece o citado tratamento. Alega que não possui condições de arcar com o tratamento

particular no valor de R$ 14.900,00 (f. 06). Relatou que se dirigiu à Subseção Judiciária da Justiça Federal em lpatinga/MG, sendo-lhe informado da

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necessidade de apresentar documentação que atestasse a negativa da prestação do tratamento médico por parte da Prefeitura de lpatinga/MG. Assim,

procurou a Secretaria Municipal de Saúde, que não lhe forneceu a documentação necessária à propositura da ação.

4. Assim, requereu o representante a intervenção do Ministério Público Federal para que (a) atuasse junta ao Sistema Único de Saúde

a fim de que implemente o tratamento para plagiocefalia nos primeiros meses de vida dos bebês diagnosticados, haja vista a impossibilidade de

intervenção em momento posterior; (b) e para que Prefeitura de lpatinga/MG fornecesse, com urgência, a documentação solicitada para fins de viabilizar

a propositura da pretendida ação judicial.

5. Oficiado para que se manifestasse quanto à negativa de tratamento, a Prefeitura Municipal de lpatinga/MG, à f. 17, relatou que os

genitores da criança não residem em lpatinga/MG, mas sim, em Santana do Paraíso/MG, entidade da federação responsável por fornecer o tratamento

solicitado.

6. Conforme explicitou a municipalidade, fora instaurado o Processo Administrativo n. 007.007.2016/01755, protocolado por

Marilande Fernandes Coutinho, no dia 27/10/2016, solicitando tratamento de Plagiocefalia Posicional em favor do filho Martins Coutinho Barbosa. A

senhora Marilande aduziu no Processo que residia na Rua Bora, n. 430, apto 103, lguaçu, lpatinga/MG. No entanto, após pesquisa no sistema Integrado

de Saúde - SANITAS, constatou-se que a solicitante residia na Rua Jamil Selim de Sales, n. 654, bairro Cidade Nova, Santana do Paraíso/MG.

7. O genitor da criança confirmou à f. 21, que reside em Santana do Paraíso/MG, justificando, desse modo, a negativa de atendimento

por parte da Secretaria Municipal de Saúde de lpatinga/MG. No entanto, não informou se houve negativa do município de Santana do Paraíso/MG para

realizar o devido tratamento.

8. Em contato telefônico realizado por servidor desta Procuradoria da República, certificado à f. 27, a mãe do menor confirmou que

Martins Coutinho Barbosa, iniciou os tratamentos de Plagioscefalia Posterior Posicional em clínica particular e que já ajuizou ação judicial (JEF-

3130420174013814) com o objetivo de obter a gratuidade do tratamento.

9. Oficiada, a Secretaria.de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (ff. 24/25) informou que, para o tratamento solicitado, a tabela

do SUS contempla os procedimentos de Tratamento cirúrgico de craniossinostose com sutura única e Tratamento cirúrgico de craniossinostose complexa,

listando os hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurocirurgia, no Estado de Minas

Gerais, conforme tabela f.24-v. Ponderou, ainda, que os estabelecimentos de saúde habilitados deverão oferecer todo o atendimento (média e alta

complexidade) necessário ao paciente neurológico, abrangendo desde consultas, exames (média e alta complexidade), diagnóstico, tratamento cirúrgico

e clínico, acompanhamento, UTI, entre outros

10. Pois bem.

11. O presente Procedimento Preparatório foi instaurado com fim de apurar suposta negativa do fornecimento de tratamento médico

por parte da Secretaria Municipal de Saúde de lpatinga/MG ao menor, Martim Coutinho Barbosa.

12. Após as diligências apuratórias conduzidas por esta Procuradoria da República, constatou-se que não houve irregularidades por

parte da Secretária Municipal de Saúde de lpatinga/MG na negativa do atendimento, haja vista que o solicitante não residia na municipalidade.

13. Também não há nos autos notícia de negativa do atendimento por parte do município de Santana do Paraíso/MG, local onde tem-

se comprovada a moradia do menor.

14. Ademais, a Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde (ff. 24/25) informou que o tratamento solicitado já integra a

tabela do SUS, sendo fornecido através dos hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em

Neurocirurgia, no Estado de Minas Gerais, conforme tabela f. 24-v.

15. É de se ressaltar que, conforme noticia a certidão de f. 27, a criança já está recebendo o tratamento médico adequado, exaurindo

o objeto do presente Procedimento Preparatório.

16. E, por fim, a representante do menor impetrou na Justiça Federal Ação Judicial, autos n. JEF-3130420174013814, visando o

ressarcimento da quantia despendida no tratamento médico em clinica particular, objeto não afeto à atribuição do MPF por se tratar de direito individual

disponível.

17. Por tudo acima exposto, não se justifica a continuidade da presente investigação por parte do MINISTERIO PÚBLICO

FEDERAL.

18. Diante do exposto, promovo o arquivamento do presente feito.

19. Dê-se ciência desta decisão ao representante.

20. Após, remetam-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para fins de exame e eventual homologação desta

decisão. ”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144182|

DECISÃO Nº 171, DE 24 DE ABRIL DE 2017

Notícia de Fato. Representante que alega que solicitara sua casa pelo Programa

Minha Casa Minha Vida há aproximadamente 3 anos, mas até o momento não

teria sido contemplado. Informação de que ele foi pré-selecionado na lista do

empreendimento Alfredo Freire IV e que deveria encaminhar documentos

necessários à avaliação. Perda de objeto. Homologação do arquivamento.

REFERÊNCIA: NF 1.22.002.000428/2016-95 (MPF/PRM – Uberaba/MG)

1. O Procurador oficiante, Dr. Thales Messias Pires Cardoso, relatou e promoveu o arquivamento do presente feito, nos seguintes

termos:

“Trata-se de Notícia de Fato autuada a partir declarações Onirivaldo Valério Inocêncio, que relatou que solicitara sua casa pelo

Programa Minha Casa Minha Vida na COHAGRA, NIS 10885849822, há aproximadamente 3 anos; que até a presente data não havia sido contemplado;

que vive em uma casa sem condições de moradia, com diversas infiltrações, rachaduras, rompimento da estrutura, inclusive com laudo de interdição

emitido pela Defesa Civil do Município de Uberaba; que vive com sua filha de 12 anos, Maria Eduarda Silva Inocêncio; que nesses dias de chuva teve

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Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

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que dormir na varanda, com medo da casa cair; que durante o dia, quando o tempo altera, sua filha tem que ficar do lado de fora da residência, com medo

do telhado cair. Solicita intervenção do MPF para obtenção o mais rápido possível de sua casa pela COHAGRA em virtude do receio de sua casa desmoronar (f. 5- 10).

O SAC certificou que a COHAGRA informou que o Sr. Onirivaldo Valério Inocêncio foi pré-selecionado na lista do empreendimento

Alfredo Freire IV e que deveria encaminhar documentos necessários à avaliação; que o representante relatou que estava ciente e da informação da COHAGRA e que já havia levado a documentação há aproximadamente dois meses (f. 13) .

É o que cumpre relatar.

A partir do relatado não se vislumbra irregularidades na execução do Programa Minha Casa Minha Vida pela Companhia de Habitação do Vale do Rio Grande – COHAGRA: o representante, candidato selecionado, está na lista para ser contemplado pelo Programa.

Assim, no que toca as funções institucionais do Ministério Público Federal, notadamente do direito dos cidadãos, não vislumbro

irregularidades a partir noticiado. Consequentemente, inexiste necessidade de intervenção do Parquet.

De toda a sorte, diante da situação da moradia atual relatada pelo representante, encaminhe-se cópia de f. 5-10 à COHAGRA.

Ante o exposto, determino o ARQUIVAMENTO do presente feito. Cientifique-se o representante, mediante encaminhamento de

cópia do presente despacho, para ciência da presente promoção de arquivamento e, querendo, apresentar razões recursais no prazo de 10 (dez) dias úteis,

nos termos do art. 17, § § 1° e 3°, da Resolução 87/2006/CSMPF.”

2.É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, voto pela HOMOLOGAÇÃO do arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144239|

DECISÃO N° 172, DE 11 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório instaurado a partir de notícia de que, para emissão ou

alteração do Cadastro de Pessoa Física - CPF, é cobrada a taxa de R$7,00 pelas

unidades conveniadas à Receita Federal, sem a possibilidade de isenção aos

hipossuficientes. Cobrança que está dentro dos padrões estabelecidos pela

Instrução Normativa RFB nº 1.548/2015. Homologação do arquivamento.

REFERÊNCIA: IC 1.22.010.000346/2016-41 (MPF/PRM – Ipatinga/MG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Bruno José Silva Nunes, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“1. Cuida-se de Procedimento Preparatório instaurado a partir de representação subscrita por Bráulio Wilker Silva, na qual o

representante noticia que para emissão, alteração, bem como obtenção de segunda via do Cadastro de Pessoa Física é cobrada a taxa de R$7,00 pelas unidades conveniadas à Receita Federal, sem a possibilidade de isenção da referida taxa aos hipossuficientes.

2. Oficiada, a Receita Federal do Brasil – RFB prestou informações às ff. 22-30.

3. Pois bem.

4. A RFB informou que devido ao tamanho do cadastro de pessoas físicas (cerca de 210 milhões de registros) e a restrita capilaridade

geográfica das unidades, a única maneira de prestar atendimento ao cidadão é por meio da celebração de convênios para descentralizar o atendimento.

As entidades de direito privado conveniadas com a Secretaria da Receita Federal do Brasil que estão autorizadas a atender aos interessados na obtenção

de inscrição e de alteração de dados no CPF podem cobrar um valor de até R$7,00 pelos serviços, em conformidade com o art. 26, §§1º e 2º, da Instrução

Normativa RFB n. 1.548/2015, sendo elas: o Banco do Brasil, a Caixa Econômica Federal e a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, instituições bancárias integradas da Rede Arrecadadora de Receitas Federais (RARF) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

5. Salientou a RFB, ainda, que “todos os encargos que se referem à administração e à manutenção do cadastro, são suportados pela

Secretaria da Receita Federal do Brasil”, mas que “se o interessado apresenta seu pedido de inscrição no CPF em uma das entidades conveniadas, dá-se

a prestação de serviços por tais entidades, que, sendo pessoas jurídicas de direito privado, não se dispõe a arcar com os correspondentes custos

operacionais” (f. 24). Desse modo, a cobrança de valores para a realização dos serviços não é feito apenas em Minas Gerais, conforme noticiado na

representação, mas em todo o Brasil, uma vez que é procedimento de acordo com Instrução Normativa expedida pela RFB.

6. Ademais, depreende-se das informações que há 53 unidades de atendimento da RFB no Estado de Minas Gerais e o serviço prestado

pelas entidades conveniadas é essencial para melhor atendimento da população interessada, sendo que a Superintendência da Receita Federal no Estado

vem atuando para ampliar os pontos de atendimento gratuito ao CPF, o que é realizado nas Unidades de Atendimento Integrado. Atualmente, segundo informações da RFB, são 28 unidades em 25 municípios do Estado.

7. Não se vislumbra, assim, lesão a interesse difuso, coletivo ou individual homogêneo, uma vez que a cobrança de valores para a inscrição ou alteração de CPF está dentro dos padrões estabelecidos pela Instrução Normativa RFB n. 1.548/2015.

8. Portanto, verifica-se que não há qualquer providência a ser adotada no âmbito desta PRM-Ipatinga.

9. Diante do exposto, promovo o arquivamento deste procedimento.

10. Comunique-se ao representante o inteiro teor da presente manifestação.

11. Após, remetam-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para fins de exame e eventual homologação da presente decisão.”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 8

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

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##ÚNICO: | EXTRA-PFDC - 144262|

DECISÃO N° 173, DE 24 DE ABRIL DE 2017

Procedimento preparatório instaurado para apurar a observância da Resolução nº

280, de 11/7/13, da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), que dispõe sobre

os procedimentos relativos ao transporte aéreo de passageiros com necessidade de

assistência especial, pelo aeroporto Romeu Zema, localizado em Araxá/MG.

Informações encaminhadas pelo município. Ausência de irregularidades.

Homologação do arquivamento. REFERÊNCIA: PP 1.22.002.000307/2016-43

(MPF/PRM-Uberaba/MG)

1.O Procurador oficiante, Dr. Thales Messias Pires Cardoso, relatou e promoveu o arquivamento dos autos, nos seguintes termos:

“(...)

Trata-se de procedimento preparatório instaurado para apurar a observância da Resolução nº 280, de 11 de julho de 2013, da Agência

Nacional de Aviação Civil - ANAC, que dispõe sobre os procedimentos relativos ao transporte aéreo de passageiros com necessidade de assistência

especial, pelo aeroporto ROMEU ZEMA, localizado em Araxá/MG.

Foi expedido ofício (f. 17-17v) ao MUNICÍPIO DE ARAXÁ, administrador do aeroporto ROMEU ZEMA para que informasse se a

municipalidade adota as seguintes medidas, previstas na mencionada Resolução, para garantir melhores condições de acessibilidade aos PNAE:

a) A disponibilização de equipamentos de ascenso e descenso, rampas ou pontes de embarque;

b) O oferecimento de programas de treinamento para os funcionários que realizam o atendimento dos PNAE;

c) A implementação de sistema de controle de qualidade e registro dos serviços prestados ao PNAE;

d) O destacamento de um funcionário, durante o período integral de funcionamento do aeroporto, para ser responsável pela

acessibilidade, devendo o mesmo estar disponível de forma imediata para a solução de eventuais intercorrências relacionadas ao atendimento do PNAE;

e) A disponibilização ao público das informações sobre os meios a serem empregados para o embarque e desembarque do PNAE que

dependa das assistências previstas no art. 20 da mencionada resolução;

Em resposta, o MUNICÍPIO DE ARAXÁ informou (f. 25-26) que adota todas as medidas previstas na Resolução nº 280, de 11 de

julho de 2013, da ANAC, excelo quanto à disponibilização de equipamentos de ascenso e descenso, rampas ou pontes de embarque, posto que não

aplicável uma vez que a maior aeronave que opera no aeroporto possui altura inferior a 1,60 metros, sendo garantido o embarque e desembarque de

PNAE de forma digna e segura por outros meios. Ressaltou ainda que o aeroporto foi inspecionado pela ANAC em maio de 2016 e não foi encontrada

desconformidade em relação aos atendimentos a PNAE.

É o que cumpre relatar.

A partir das diligências empreendidas, não se verificam irregularidades no aeroporto ROMEU ZEMA quanto à observância das

medidas previstas na Resolução nº 280, de 11 de julho de 2013, da ANAC.

Ante o exposto, determino o ARQUIVAMENTO do presente feito. Encaminhe-se os autos à Procuradoria Federal dos Direitos do

Cidadão do Ministério Público Federal, para fins de reexame (art. 9º, § 3º, da LACP c/c art. 62, IV, da LC nº 75/93).

(…).”

2. É o relatório.

3. Secundando as razões expostas, homologo o arquivamento.

DEBORAH DUPRAT

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão

4ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E REVISÃO

##ÚNICO: | EXTRA-CCR4 - 142568|

RECOMENDAÇÃO Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2017

RECOMENDADO: COMISSÃO TÉCNICA NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA (CTNBio), na pessoa de seu presidente.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por meio do Coordenador da 4ª Câmara de Coordenação e Revisão, no exercício de suas

atribuições constitucionais e legais, em especial a consubstanciada no artigo 129 da Constituição Federal e nos artigos 5º e 6º da Lei Complementar nº

75/93, conforme atribuição delegada pelo Procurador-Geral da República, na forma do artigo 8º, § 4º, da mesma Lei, apresenta as seguintes considerações

para, ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF/88, art. 127);

CONSIDERANDO, também, ser função institucional do Ministério Público, dentre outras, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes

Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF/88, art.

129, II e III);

CONSIDERANDO que, como defensor da ordem jurídica e dos interesses sociais, cabe ao Ministério Público atuar em resguardo

dos princípios constitucionais da Administração Pública, previstos no art. 37, caput, da Constituição Federal, dentre os quais, o da legalidade, da

publicidade, da eficiência e, ainda, da probidade administrativa;

CONSIDERANDO que é dever constitucional do Poder Público pautar-se pelos princípios da impessoalidade, moralidade e

publicidade (art. 37 da Constituição Federal), bem como garantir o direito de todos à informação (art. 5º, inciso XXXIII);

CONSIDERANDO que a Lei n.º 9.784/99 determina que a Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da

legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade, proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório, segurança jurídica, interesse público e

eficiência;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 9

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que o dever de transparência tem como diretrizes a publicidade (sendo o sigilo, portanto, exceção) e a divulgação

de informações de interesse público (ainda que sem solicitação), com vistas ao controle social da Administração Pública (artigo 3º, incisos I, II e V da

Lei n.º 12.527/2011);

CONSIDERANDO que inexistem regras expressas, que garantam a distribuição aleatória dos processos, impedindo que todos os integrantes possuam os mesmos direitos e responsabilidades;

CONSIDERANDO que o Regimento Interno da CTNBio data de 2006 e, desde então, houve várias inovações legislativas em nosso

ordenamento jurídico, que não foram totalmente contempladas nas alterações pontualmente efetivas no citado regimento ao longo dos anos, como por exemplo regras mais específicas nas hipóteses de impedimento e suspeição;

CONSIDERANDO que, entre as novas leis, encontra-se a Lei nº 12.846/13 (anticorrupção) e a Lei nº 12.813/13 (conflito de interesses

no exercício de cargo/emprego do Poder Executivo Federal, cuja atribuição proporciona acesso à informação privilegiada capaz de trazer vantagem

econômica ou financeira para o agente público ou para terceiro), as quais embasam as modificações sugeridas na presente recomendação. Caracteriza-se

conflito de interesse a “participação de membro da análise de processo na unidade operativa da instituição proponente com a qual possua vínculo

institucional, assim como a vinculação do membro à respectiva Comissão Interna de Biossegurança – CIBio”, nos termos do art. 11, § 9º do mencionado Regimento;

CONSIDERANDO que o Regimento Interno da CTNBio regulamenta, com concisão, as hipóteses de conflito de interesses, assim como as consequências de sua caracterização, apesar das mudanças decorrentes da Portaria nº 1102/2014;

CONSIDERANDO que a citada norma não define critérios objetivos de distribuição de processos, delegando ao Coordenador de

Subcomissão Setorial Permanente a análise técnica do processo e a posterior distribuição dos autos a um dos membros, titular ou suplente, para relatoria

e elaboração de parecer;

CONSIDERANDO que mencionado Regimento autoriza as Subcomissões Setoriais Permanentes a recrutarem consultores ad hoc

sempre que necessário, sem qualquer limitação;

CONSIDERANDO que o Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen) e o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais

(CARF) adotam políticas relativas à atuação de seus membros de forma mais objetiva e direta, notadamente no que tange a hipóteses de impedimento e suspeição, conflito de interesses e critérios de distribuição de processos;

CONSIDERANDO a inexistência de previsão expressa a respeito do livre acesso presencial da sociedade civil às reuniões da

Comissão, nos moldes da decisão do TRF da 1ª Região (Apelação Civil nº 2007.34.00.012278-6), apesar de o Regimento Interno do CTNBio prestigiar

o direito à informação, por meio da publicidade dos atos em página eletrônico;

CONSIDERANDO que a participação da sociedade civil nas audiências públicas depende de aprovação por maioria absoluta dos

membros, a teor do art. 46 do Regimento ora mencionado;

CONSIDERANDO, por fim, a prerrogativa conferida ao MINISTÉRIO PÚBLICO para expedir RECOMENDAÇÕES, no exercício

da defesa dos valores, interesses e direitos da coletividade, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito e aos

interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo para a adoção das providências cabíveis (artigo 6º, inciso XX, da Lei Complementar nº 75/1993).

RESOLVE RECOMENDAR AO PRESIDENTE DA CTNBIO, SR. EDIVALDO DOMINGUES VELINI, QUE SEJAM INCLUÍDAS ALTERAÇÕES NOS ARTIGOS DO REGIMENTO INTERNO DA CTNBIO:

1. Impedimento e suspeição dos membros

Um regramento mais específico acerca dos casos de impedimento e suspeição, com hipóteses expressas, visando uma conduta ética

em conformidade com o que se espera da atuação de agentes públicos, que não podem, em momento algum, confundir interesse particular com o interesse público;

2. Conflito de interesses

Uma normatização mais eficaz, relativa às situações de conflitos de interesses, gerada durante e após o exercício de cargo/emprego

público, com a inclusão de novas hipóteses caracterizadoras, assim como sobre as consequências de sua decretação, estabelecendo requisitos de maneira

objetiva;

3. Critérios objetivos de distribuição de processos

A inclusão de critérios objetivos de distribuição de processos, inclusive em relação à designação de eventual relator ad hoc, pautados

pela aleatoriedade e proporcionalidade, para que seja garantida a distribuição equânime, equilibrada e impessoal dos feitos submetidos à análise da Comissão a todos os membros, passo necessário à imparcialidade na Administração Pública;

4. Publicidade das reuniões ocorridas na Comissão

A adição de normas tendentes a possibilitar o livre acesso da sociedade civil às reuniões ocorridas no âmbito da Comissão, nos termos

do Princípio da Publicidade, que, segundo a Constituição Federal, deve pautar as atuações dos órgãos públicos, salvo nas hipóteses de discussão e

apreciação de procedimentos com informações sigilosas, decretadas previamente pela CTNBio, em decisão fundamentada.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL adverte que a presente recomendação dá ciência e constitui em mora o destinatário quanto

às providências solicitadas, podendo a omissão na adoção das medidas recomendadas implicar o manejo de todas as medidas administrativas e ações

judiciais cabíveis contra os que se mantiverem inertes.

Nesse passo, com fundamento no art. 8º, II, da Lei Complementar nº 75/93, requisita-se, desde logo, que Vossa Excelência informe

se acatará ou não esta recomendação, no prazo de 30 dias, apresentando, em qualquer hipótese, os respectivos fundamentos.

Proceda-se à disponibilização desta recomendação no portal eletrônico do MPF, nos termos do artigo 23 da Resolução CSMPF nº

87/2010.

NÍVIO DE FREITAS

Subprocurador-Geral da República

Coordenador da 4ª CCR

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 10

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO AMAZONAS ##ÚNICO: | EXTRA-AM - 15490|

PORTARIA Nº 27, DE 24 DE ABRIL DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, com fundamento nas disposições

constitucionais e legais,

Considerando que compete ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos, em especial do patrimônio público (art.

129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e art. 1º, IV, da Lei nº. 7.347/1985);

Considerando que é função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil Público e a Ação Civil Pública para a

defesa de interesses difusos e coletivos, dentre os quais o patrimônio público, conforme expressamente previsto na Lei Orgânica do Ministério Público

da União (LC nº 75, de 20.5.93, art. 6º, inc. VII, alínea “b”);

Considerando que é função institucional do Ministério Público expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua

competência, requisitando informações e documentos para instruí-los (artigo 129, inciso VI, CF; artigo 8º, inciso II, LC 75/93);

RESOLVE converter a Notícia de Fato nº 1.13.000.001090/2016-18 em INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de apurar

representação que relata suposto mal atendimento ocorrido em posto do INSS no bairro de São Francisco, Manaus/AM.

Para isso, DETERMINA-SE:

I – à COOJUD autuar esta portaria e efetuar sua remessa à publicação, nos termos do art. 39 da Resolução n. 002/2009/PR/AM, via

Sistema ÚNICO;

II- Solicite-se do Instituto Nacional do Seguro Social que se manifeste acerca da representação.

Manaus/AM, 24 de abril de 2017.

ALEXANDRE JABUR

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA BAHIA GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21309|

PORTARIA N° 210, DE 15 DE MAIO DE 2017

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NA BAHIA, no uso das suas atribuições, e tendo em vista o

que consta do OFÍCIO Nº 06/2017- GABJU, resolve:

Art. 1º Designar o Doutor DOMENICO D'ANDREA NETO, Procurador da República, para oficiar como membro do Ministério

Público Federal durante a Inspeção Anual da 1ªª Vara Federal, da Seção Judiciária do Estado da Bahia, no período de 22 a 26/05/2017.

OLIVEIROS GUANAIS DE AGUIAR FILHO

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21308|

PORTARIA N° 211, DE 15 DE MAIO DE 2017

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NA BAHIA, no uso das suas atribuições, e tendo em vista o

que consta do OFÍCIO Nº 06/2017 – SEC, resolve:

Art. 1º Designar o Doutor PABLO COUTINHO BARRETO, Procurador da República, para oficiar como membro do Ministério

Público Federal durante a Inspeção Anual da 11ª Vara Federal, da Seção Judiciária do Estado da Bahia, no período de 05 a 09/06/2017.

OLIVEIROS GUANAIS DE AGUIAR FILHO

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21507|

PORTARIA Nº 8, DE 3 DE MAIO DE 2017

Instaura Inquérito Civil Público para apurar falha na execução do Programa

Nacional de Alimentação Escolar – PNAE, no âmbito da Secretaria de Educação

da Bahia – SEDUC, consistente na suposta falta de alimentação escolar em

decorrência da paralisação de funcionários terceirizados e atrasos no recebimento

dos alimentos.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos artigos 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º, incisos I, II “d”, V “a”, e 6º, inciso VII,

“a” e “b” da Lei Complementar n.º 75, de 20 de maio de 1993, respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de

2004, alterados pela Resolução CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010, e artigos 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os

artigos 5º, III, “b” e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o objeto da presente investigação se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

CONSIDERANDO o disposto na Resolução nº 87, de 3 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

CONSIDERANDO os elementos constantes nos presentes autos;

CONSIDERANDO a necessidade de se adotar diligências no sentido de promover o aprofundamento das investigações;

RESOLVE:

Converter a presente notícia de fato em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, determinando as seguintes providências:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 11

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

1. Comunique-se à 1º CCR para conhecimento com cópia desta portaria, solicitando que seja providenciada a devida publicação;

2. Altere-se o objeto presente na capa deste procedimento para a ementa contida no início desta Portaria;

3. Cumpra-se as providências constantes do despacho que acompanha a presente portaria.

Prazo inicial: 1 (um) ano.

EDSON ABDON PEIXOTO FILHO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21546|

PORTARIA Nº 10, DE 10 DE MAIO DE 2017

Determina a instauração de Inquérito Civil no âmbito da PR-BA. Ref.: NF nº

1.14.000.001469/2017-71.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 6°, VII, b, da Lei Complementar nº 75/93, e art. 129, II, III e VI, da

Constituição Federal de 1988, e de acordo com as Resoluções nº 87/06-CSMPF e nº 23/07-CNMP, e:

a) Considerando o ofício oriundo do Ministério Público do Estado da Bahia (fl. 02 e ss), que dá conta de supostos danos ao meio

ambiente em razão da construção de tanque de carcinicultura em Área de Preservação Permanente – APP, sem regularização ambiental;

b) Considerando a necessidade de se obter maiores informações quanto a eventuais providências que se mostrarem pertinentes;

c) Considerando o que dispõe a Constituição da Federal (arts. 23, VI, 24, VI e VII, 170, VI, 186, II, e 225) acerca da proteção ao meio

ambiente; e

d) Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis, bem como a promoção do inquérito civil para a proteção do meio ambiente (art. 129, inciso VI da Constituição Federal c/c art.

6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93);

RESOLVE INSTAURAR Inquérito Civil, com o seguinte objeto: “apurar a potencial degradação ao meio ambiente em razão da

construção de tanque de carcinicultura, sem regularização ambiental, em Área de Preservação Permanente – Manguezal, no Município de Salinas das

Margaridas/BA”, determinando as seguintes diligências:

1) Oficie-se ao INEMA, encaminhado-lhe cópia da presente portaria e das fls. 05/16, solicitando que, no prazo de 30 dias, manifeste-

se sobre os fatos narrados, especialmente sobre os desdobramentos do Relatório de Fiscalização Ambiental nº 2091/2010-8431 e do Auto de Infração nº

2010-018500/TEC/AIIN-0225;

2) Oficie-se a Promotoria de Justiça Regional Especializada em Meio Ambiente com sede em Valença/BA, encaminhado-lhe cópia

da presente portaria e da certidão de fl. 17, que informa a inexistência de feitos em curso na PR-BA, que versem sobre atividade de carcinicultura no

Município de Salinas da Margarida, de responsabilidade do Sr. Sérgio Odilon Ribeiro Pedreira;

3) Oficie-se a SPU/BA, encaminhado-lhe cópia da presente portaria e das fls. 05/16, solicitando que, no prazo de 30 dias, manifeste-

se acerca dos fatos narrados, especialmente se a área de Manguezal, no Município de Salinas da Margarida/BA, é bem pertencente ou de interesse da

União, além de outras informações que julgar pertinentes;

4) Solicite-se à ASSPA informações sobre a qualificação e atual endereço do Sr. Sérgio Odilon Ribeiro Pedreira, CPF n° 441.506.015-

34, por intermédio da Receita Federal, Tribunal Regional Eleitoral, INSS, bem como outros meios que julgar pertinentes;

5) Solicite-se ao cartório que promova pesquisa no sentido de identificar o objeto da ação civil pública nº 2007.8512-4 (6º Vara

Federal/Salvador), citada no verso da fl. 5 do presente procedimento, bem como na portaria nº 14, de 21 de abril de 2010, da Procuradoria da República

em Ilhéus, que por ora determino a juntada aos autos apenas a título informativo;

6) Autue-se a presente Portaria e as peças de informação nela mencionadas; Comunique-se a instauração à 4ª Câmara de Coordenação

e Revisão (4ªCCR); Encaminhe-se para publicação na forma do Art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87, de 06/04/2010.

Com a resposta, ou esgotado o prazo, façam-me os autos conclusos.

MIRELLA DE CARVALHO AGUIAR

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21579|

PORTARIA Nº 11, DE 15 DE MAIO DE 2017

Determina a instauração de Inquérito Civil no âmbito da PR-BA. Ref.: NF nº

1.14.000.001568/2017-53.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, fundamentado no art. 6°, VII, b, da Lei Complementar nº 75/93, e art. 129, II, III e VI, da

Constituição Federal de 1988, e de acordo com as Resoluções nº 87/06-CSMPF e nº 23/07-CNMP, e:

a) Considerando Notícia de Fato apresentada perante o Ministério Público Federal, que informa a instalação de antena/torre de

telefonia na Quadra F da Fazenda Grande 1, Cajazeiras, Salvador/BA, a menos de 15 metros das residências existentes no local e de duas escolinhas

infantis, aparentemente sem licenciamento ambiental junto à Prefeitura de Salvador e sem autorização da Anatel;

b) Considerando a necessidade de se obter maiores informações quanto a eventuais providências que se mostrarem pertinentes;

c) Considerando o que dispõe a Constituição da Federal (arts. 23, VI, 24, VI e VII, 170, VI, 186, II, e 225) acerca da proteção ao meio

ambiente; e

d) Considerando incumbir ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis, bem como a promoção do inquérito civil para a proteção do meio ambiente (art. 129, inciso VI da Constituição Federal c/c art.

6º, VII, da Lei Complementar nº 75/93);

RESOLVE INSTAURAR Inquérito Civil, com o seguinte objeto: “apurar a regularidade ambiental da instalação de torre de telefonia

em área residencial e nas proximidades de escolas, na Quadra F do Bairro Fazenda Grande 1, Cajazeiras, Salvador-BA”, determinando as seguintes

diligências:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 12

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

1) Oficie-se a SEDUR, encaminhado-lhe cópia da presente portaria e das fls. 03/07, solicitando que, no prazo de 30 dias, realize

vistoria in loco e se manifeste sobre os fatos narrados, especialmente sobre a existência de licenciamento ambiental para construção da mencionada torre

de telefonia, em conformidade com a Lei Municipal 6.976/2006, bem como sobre a regularidade da instalação da mencionada antena a uma distancia

inferior a 15 metros de residências e escolas infantis;

2) Oficie-se a ANATEL, encaminhado-lhe cópia da presente portaria e das fls. 03/07, solicitando que, no prazo de 30 dias, realize

vistoria in loco e se manifeste acerca dos fatos narrados, especialmente sobre a regularidade da instalação da mencionada antena a uma distancia inferior

a 15 metros de residências e escolas infantis, além de outras informações que julgar pertinentes;

3) Autue-se a presente Portaria e as peças de informação nela mencionadas; Comunique-se a instauração à 4ª Câmara de Coordenação

e Revisão (4ªCCR); Encaminhe-se para publicação na forma do Art. 16, § 1º, I, da Resolução CSMPF nº 87, de 06/04/2010.

Com a resposta, ou esgotado o prazo, façam-me os autos conclusos.

MIRELLA DE CARVALHO AGUIAR

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 21339|

PORTARIA Nº 18, DE 8 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, c, e art. 7º, I, da Lei Complementar n. 75, de 20 de maio de 1993;

c) considerando que o objeto da presente Notícia de Fato insere-se no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes na Notícia de Fato que fundamenta esta Portaria;

RESOLVE INSTAURAR o presente Inquérito Civil para promover ampla apuração dos fatos contidos na Notícia de Fato nº 1.14.007.000002/2017-44.

Autue-se a presente Portaria e a Notícia de Fato que a acompanha como Inquérito Civil. Registre-se que o objeto do IC consiste em: “apurar questões concernentes ao fornecimento do medicamento Ospolot (Sulthiame®) no Brasil”.

Como diligência inicial, determino: 1) oficie-se à ANVISA, a fim de que informe, no prazo de 30 (trinta) dias, se o medicamento em

questão ainda se encontra em fase experimental; sendo negativa a resposta, se há pedido de registro do medicamento no Brasil e, havendo, em que status

sua análise se encontra; se há registro do medicamento pleiteado em renomadas agências de regulação no exterior (e.g., EUA, União Europeia e Japão)

e, ainda, se existe substituto terapêutico registrado na agência e, em caso positivo, qual seria; 2) cientifique-se a representante, encaminhando-lhe cópia

da portaria de instauração; 3) oficie-se à Dra Lorena Tanajura Oliveira (CRM 18103), profissional de saúde que acompanha o menor, com cópia da fl.

22, para que se manifeste, no prazo de 30 (trinta) dias, acerca dos questionamentos do Ministério da Saúde.

Com os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta conversão à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para os fins

previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público1.

LEANDRO BASTOS NUNES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 3842|

PORTARIA Nº 23, DE 5 DE MAIO DE 2017

Notícia de Fato - NF nº 1.14.004.000291/2017-10

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar

n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução

CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os

artigos 5º, III, “b” e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO o teor do expediente em epígrafe, autuado a partir de representação efetuada pelo Município de Riachão do

Jacuípe narrando a ocorrência de irregularidades na aplicação dos recurso transferidos pelo Ministério da Integração Nacional através da TO SIAFI

685941 (PROCESSO 59204.000966/2016-79), cujo objeto seria a realização de “Ações de Socorro e Assistência às Vítimas”.

RESOLVE:

INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, tudo na forma do disposto

no art. 2º, II, da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010 e seu art.4º, II, para apurar as questões mencionadas, determinando o cumprimento das diligências constantes do despacho de instauração.

Comunique-se a instauração do presente ICP à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2010).

O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

CLAYTTON RICARDO DE JESUS SANTOS

Procurador da República

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 13

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 3840|

PORTARIA Nº 24, DE 5 DE MAIO DE 2017

Notícia de Fato - NF nº 1.14.004.000292/2017-56

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar

n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução

CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os artigos 5º, III, “b” e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO o teor do expediente em epígrafe, autuado a partir de representação efetuada pelo Município de Governador

Mangabeira narrando a ocorrência de irregularidades na aplicação dos recurso transferidos pelo FNDE através do convênio SIAFI 6679648, cujo objeto seria a construção de escola no âmbito do Programa Nacional de reestruturação e aparelhagem da rede escolar de educação infantil.

RESOLVE:

INSTAURAR INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, vinculado à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, tudo na forma do disposto

no art. 2º, II, da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010 e seu art.4º, II, para apurar as questões mencionadas,

determinando o cumprimento das diligências constantes do despacho de instauração.

Comunique-se a instauração do presente ICP à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão.

Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2010).

O prazo de tramitação do presente inquérito civil será de 01 (um) ano, conforme art. 15 da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação

dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

CLAYTTON RICARDO DE JESUS SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-BA - 4027|

PORTARIA Nº 45, DE 15 DE MAIO DE 2017

Instaura Procedimento Preparatório para apurar o suposto atraso no andamento

das obras na BR 116, que liga Feira de Santana/BA a Santo Estevão/BA, trecho

objeto de concessão à VIABAHIA, bem como a cobrança indevida de pedágio

antes do término das obras.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais

e, especialmente, com espeque nos arts. 127, caput e 129, inciso III da Constituição da República, e artigos 5º e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar

n.º 75, de 20 de maio de 1993 respaldado, ainda, pelos artigos 2º e 5º da Resolução CSMPF nº 87, de 14 de setembro de 2004 alterados pela Resolução CSMPF n.º 106 de 06 de abril de 2010 e art. 2º e 4º da Resolução do CNMP n.º 23, de 17 de setembro de 2007 e,

CONSIDERANDO que a Constituição Federal Pátria de 1988 elevou o Ministério Público à categoria de instituição permanente,

essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, do patrimônio público e social, conforme os artigos 129, inciso III da Constituição Federal, artigo 1º, inciso IV da Lei n.º 7.347/85 e os artigos 5º, III, “b” e 6º, inciso VII, “b” da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 1.14.004.000304/2017-42 foi instaurada tendo por base representação para apurar denúncia de que a Via Bahia estaria cobrando por serviços não executados. Obras paradas no trecho Feira de Santana - Santo Estêvão.

CONSIDERANDO a necessidade de maiores esclarecimentos em relação à apuração dos presentes fatos, na forma do disposto no

art. 2º, II, da Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010 e seu art.4º, II, determino a instauração de Procedimento Preparatório.

RESOLVE:

INSTAURAR PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, vinculado à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão, para apurar as questões mencionadas, determinando o cumprimento das diligências dispostas abaixo:

a) Oficie-se à Agência Nacional de Transporte Terrestre – ANTT para que preste informações, no prazo de 20 (vinte) dias úteis,

acerca do andamento das obras da BR 116, trecho que liga Feira de Santana/BA a Santo Estevão/BA, a qual é objeto do contrato de concessão firmado

com a VIABAHIA Concessionária de Rodovias, especificamente, se as obras estão atrasadas e se o pedágio vem sendo cobrado. Requisite-se, outrossim,

no prazo assinalado, que a ANTT encaminhe para esta Procuradoria da República cópia do contrato de concessão e de eventual aditivo que envolva as

obras na BR 116 (trecho que liga Feira de Santana/BA a Santo Estevão/VA), bem como, documentos oriundos de eventual fiscalização por parte da

ANTT da execução do cronograma das referidas obras. Encaminhe-se, com o ofício, o link para consulta à portaria de instauração do presente

procedimento publicada;

b) Oficie-se à VIABAHIA Concessionária de Rodovias para que preste informações, no prazo de 20 (vinte) dias úteis, acerca do

andamento das obras da BR 116, trecho que liga Feira de Santana/BA a Santo Estevão/BA, especificamente, se as obras estão atrasadas e se o pedágio

vem sendo cobrado. Requisite-se, outrossim, no prazo assinalado, que a VIABAHIA encaminhe para esta Procuradoria da República documentos

relacionados ao cronograma físico da obra e justificativa para o atraso das obras assinaladas, bem como, para a cobrança do pedágio antes do término

destas. Encaminhe-se, com o ofício, o link para consulta à portaria de instauração do presente procedimento publicada.

Comunique-se a instauração do presente à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 14

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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Encaminhe-se para publicação a portaria de instauração (art. 5º, VI, da Resolução CSMPF nº 87/2006).

O prazo de tramitação do presente procedimento preparatório será de 90 (noventa) dias, conforme art. 4º, parágrafo primeiro, da

Resolução CSMPF nº 87/2006, na redação dada pela Resolução CSMPF nº 106/2010.

MARCOS ANDRÉ CARNEIRO SILVA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DA CEARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2789|

PORTARIA Nº 27, DE 11 DE MAIO DE 2017

NOTÍCIA DE FATO nº 1.15.002.000121/2017-18

O DR. CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL, Procurador da República atuante na PRM Polo Juazeiro do Norte/Iguatu, no uso de

suas atribuições institucionais e legais, com fulcro na resolução n.º 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 06 de abril de 2010,

RESOLVE

Converter, com fulcro no art. 129, III, da Constituição Federal, e art. 5º da Resolução nº 87/2010 do Conselho Superior do Ministério

Público Federal, a presente Notícia de Fato em Inquérito Civil (IC), tendo por finalidade o prosseguimento das apurações de supostas irregularidades no

Programa do Bolsa Família do Município de Nova Olinda/CE, de provável autoria de servidores públicos da prefeitura desse município.

Assim, determino, de imediato, as seguintes providências:

I – comunique-se por meio eletrônico à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, em observância ao art. 6º da Resolução nº

87/2010 do CSMPF, remetendo-lhe cópia desta portaria, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade;

II – efetuem-se os devidos registros no Sistema Único, para fins de controle de prazo de tramitação deste procedimento.

CELSO COSTA LIMA VERDE LEAL

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 2525|

PORTARIA Nº 55, DE 15 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelos arts. 127 e 129 da Constituição Federal, e considerando:

a) a incumbência prevista no art. 6º, “a”, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;

b) que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

c) o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

d) os fatos narrados na Notícia de Fato anexa, que visa apurar suposta irregularidade perpetrada pela empresa Votorantim Cimentos

S/A, consistente na construção de acesso irregular na BR-222/CE, km 254,80;

RESOLVE:

Instaurar Inquérito Civil, a partir da NF Nº 1.15.003.000279/2017-70, com o objetivo de delimitar, em toda a sua extensão, os fatos

narrados, determinando a adoção das seguintes providências:

1) autue-se a presente portaria e a Notícia de Fato que a acompanha como Inquérito Civil, mantendo-se a respectiva numeração, com

distribuição a este 1º Ofício e área de atuação vinculada à 1ª CCR;

2) oficie-se à Polícia Rodoviária Federal – PRF, para que informe se tinha conhecimento da construção do acesso irregular na BR-

222/CE, pela empresa Votorantim Cimentos S.A, mencionado na representação inicial, bem como apresente manifestação sobre as eventuais

consequências danosas do referido acesso;

3) oficie-se à empresa Votorantim Cimentos S.A, para que apresente informações (i) sobre a sua responsabilidade pela construção do

acesso irregular na BR-222/CE, km 254,80; (ii) sobre o atendimento da solicitação formulada pelo DNIT, consistente no imediato fechamento do acesso

irregular na rodovia BR-222/CE, km 254,80, bem como na utilização exclusiva do acesso objeto do CPEU nº 1182/2014;

4) oficie-se à empresa SODBRITA, para que apresente informações sobre a eventual existência de parceria com a empresa Votorantim

Cimentos S.A, no que tange à construção do acesso irregular na BR-222/CE, km 254,80; (ii) sobre a concordância com a proposta da referida empresa

consubstanciada no rateamento dos custos do fechamento do mencionado acesso, considerando que o mesmo também era utilizado pela empresa

SOBDRITA.

5) comunique-se à 1ª CCR a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos art. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da

Resolução CNMP nº 23/2007.

ANA KARÍZIA TÁVORA TEIXEIRA NOGUEIRA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-CE - 20564|

PORTARIA Nº 133, DE 5 DE MAIO DE 2017

(CONVERSÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)

O Ministério Público Federal, por meio do procurador da República signatário, com base no que preceitua o art. 129, II, da

Constituição Federal, o art. 6º, VII, alíneas “a” a “d”, da Lei Complementar nº 75/93, o art. 5º da Resolução CSMPF nº 87/2006, de 03 de agosto de 2006,

do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como o art. 4º da Resolução CNPM nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional

do Ministério Público e

Considerando que compete ao Ministério Público instaurar inquérito civil para a proteção do patrimônio público e social, do meio

ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos da legislação acima apontada;

Considerando que os elementos de prova até então colhidos apontam a necessidade de adoção de outras diligências;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 15

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

RESOLVE converter o presente procedimento preparatório nº 1.15.000.002604/2016-68 em inquérito civil, determinando:

1. Registro e autuação da presente Portaria juntamente com o referido Procedimento Preparatório, assinalando como objeto do

Inquérito Civil: “apurar suposto não pagamento de Adicional de Insalubridade a professor da UNILAB/CE;

2. Comunicação à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão – 1ª CCR da instauração do presente Inquérito Civil, nos termos do art. 6º,

da Resolução nº 87 do CSMPF, tão somente para fins de ciência;

A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve ser realizado o

acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.

Cumpra-se.

ANASTÁCIO NÓBREGA TAHIM JÚNIOR

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO DISTRITO FEDERAL ##ÚNICO: | EXTRA-DF - 20184|

PORTARIA Nº 169, DE 11 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República:

CONSIDERANDO o disposto no art. 2º, art. 5º e art. 6º, da Resolução nº 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério

Público Federal;

CONSIDERANDO o quanto consta no Despacho nº 5441/2017 – MPF/PRDF/4º Ofício de Atos Administrativos, exarado nos autos

do Inquérito Civil nº 1.16.000.000528/2012-13, instaurado a fim de averiguar notícias de possíveis irregularidades no âmbito da Coordenação-Geral de

Modernização e Informática (CGM) e da Coordenação-Geral de Recursos Humanos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

(MDIC);

DETERMINA:

1. a instauração de Inquérito Civil, a partir do expediente PR-DF-00018930/2017 desmembrado do IC nº 1.16.000.000528/2012-13,

tendo por objeto a apuração de irregularidades nos contratos nº 27/2009 (TC 009.030/2010-7) e nº 52/2009 (TC 025.561/2015-4), ambos firmados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e a empresa Sigma Dataserv Informática S.A;

2. a publicação desta Portaria, como de praxe, e sua comunicação à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, por qualquer meio

hábil;

3. a verificação do decurso do prazo de 1 ano, a contar desta data; e

4. a conclusão dos autos para análise das diligências.

MARCIA BRANDAO ZOLLINGER

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 20163|

DESPACHO Nº 6.425, DE 15 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil nº 1.16.000.002798/2015-01

Trata-se de Inquérito Civil instaurado a partir de representação sigilosa relatando possíveis irregularidades no âmbito do Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN).

Considerando que o prazo de vencimento do presente Inquérito está em vistas de vencer e que está pendente de resposta o ofício de fls. 134, determino a prorrogação do procedimento por mais 1 ano.

ANA PAULA RIBEIRO RODRIGUES

Procuradora da República

(Em substituição)

##ÚNICO: | EXTRA-DF - 20278|

DESPACHO Nº 6.434, DE 16 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil nº 1.26.000.003202/2015-36

Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar possíveis irregularidades envolvendo a nomeação do marido da ex-Ministra Ideli

Salvatti, o 2º Tenente Músico do Exército Jeferson da Silva Figueiredo, para o exercício de cargo ou função na Subsecretaria de Serviços Administrativos e de Conferências na Junta Interamericana de Defesa (SACS - JID), sediada em Washington/EUA.

Considerando que o prazo deste Inquérito Civil encontra-se em vista de vencer e há prazo de 20 dias para de resposta de ofício nº 3226/2017, determino a prorrogação deste procedimento por mais 1 ano.

ANA PAULA RIBEIRO RODRIGUES

Procuradora da República

(Em substituição)

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 16

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

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PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO ##ÚNICO: | EXTRA-ES - 2164|

PORTARIA Nº 27, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das atribuições que lhe são conferidas

pelo artigo 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, pelo artigo 8º, parágrafo 1º, da Lei 7.347/1985 e pelo artigo 7º, inciso I, da

Lei Complementar 75/1993;

CONSIDERANDO as atribuições plenas deste 1º Ofício Criminal e Cível, firmadas por distribuição automática via Sistema Único;

CONSIDERANDO a existência do Procedimento Preparatório (PP) Nº 1.17.001.000300/2016-00 e que o mencionado procedimento

administrativo já está tramitando há quase 180 (cento e oitenta) dias, prazo máximo previsto no art. 4º, §1º, da Resolução CSMPF Nº 87/2010, sem que

se tenha logrado trazer aos autos elementos suficientes para se concluir pelo seu arquivamento ou embasar a propositura de ação civil pública (cf. art. 4º, §4º, da Res. CSMPF 87/2010);

CONSIDERANDO, por fim, que subsiste necessária a realização de diligências, tornando-se imprescindível, para tanto, a regularização formal do feito;

RESOLVE:

CONVERTER, nos termos do art. 4º, §4º, da Res. CSMPF Nº 87/2010, referido Procedimento Preparatório em INQUÉRITO CIVIL, para apurar suposta fraude fundiária nas áreas pertencentes ao Parque Nacional do Caparaó – ES/MG.

DESIGNAR o servidor Abenilton Hipólito de Araújo Junior, técnico administrativo, matrícula Nº 19293-0, para funcionar como

secretário, o qual será substituído, em suas ausências, pelos demais servidores que integram/venham a integrar o 1º Ofício Criminal e Cível da PRM/CIT/ES;

DETERMINAR, como providências e diligências preliminares, as seguintes:

1.envie-se o presente ao SJUR, para se promoverem as devidas alterações no Sistema Único, registrando-se o objeto do feito, destacado nesta Portaria em itálico; Interessados: PREFEITURA MUNICIPAL DE IBITIRAMA/ES, CNPJ 31.726.490/0001-31 (representada);

2. promova-se a publicação da Portaria, na forma do artigo 5º, inciso VI e artigo 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF Nº

87/2010;

3. fls. 560-564: suspendo o andamento do feito até 15/08/2017. Atingindo o referido termo, encaminha-se cópia de fls. 560-561 ao

Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) – Parque Nacional do Caparaó, requisitando-lhe que traga informações atualizadas

sobre o objeto dos autos, acompanhadas da documentação comprobatória pertinente, notadamente sobre a fase em que se encontra o estudo mencionado

no ofício Nº 19/2017 e as conclusões a que se chegou até então. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para atendimento.

CIÊNCIA à 1ª CCR/MPF.

ALEXANDRE SENRA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-ES - 13093|

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL

Autos MPES Nº 2017.0007.9176-70

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO, por meio do Promotor de Justiça infra-assinado, no exercício da

função eleitoral e com atuação na 3ª Zona Eleitoral, Castelo/ES, por força do disposto no artigo 129, caput da Constituição Federal de 1988;

CONSIDERANDO que é incumbência do Ministério Público a defesa do regime democrático, da ordem jurídica e dos interesses

sociais, coletivos e individuais indisponíveis, cabendo-lhe, em especial, zelar pela normalidade e legitimidade das eleições;

CONSIDERANDO que o Procurador-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, através da Portaria PGJ/ES

nº 5958, de 29 de setembro de 2014, regulamentou o procedimento administrativo de apuração de ilícitos eleitorais de natureza cível;

Considerando que o Procedimento Preparatório Eleitoral constitui instrumento lícito do Ministério Público Eleitoral para a

fiscalização e apuração de eventuais condutas vedadas e abuso de poder, tendo em vista sua missão constitucional de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127 da Constituição Federal1;

CONSIDERANDO que foi constatado, na prestação de contas da candidata ANA DE CASSIA SANTOS, processo autuado sob o n.

400-18.2016.6.08.0003, irregularidade envolvendo o cancelamento da nota fiscal n.º 12, relativa à prestação de serviço de publicidade do jornal Tribuna do Povo;

CONSIDERANDO que tal conduta indica possível ilicitude, em especial do cometimento do crime previsto no artigo 350 do Código

Eleitoral;

Resolve instaurar o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL-PPE para apuração de ilícitos eleitorais, com fundamento no art. 2º da Portaria PGJ/ES nº 5958, de 29 de setembro de 2014.

Sob compromisso, nomeia para secretariar os trabalhos a estagiária de pós-graduação do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, MARIANA TURETTA.

Cientificando do seu encargo, adote o secretário as seguintes providências:

1. Autue-se o presente como PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL - PPE, registrando-o no sistema Gampes 2.0, numerando-se as folhas;

2. Junte-se cópia desta Portaria na primeira página dos autos;

3. Proceder a comunicação da instauração do PPE ao órgão revisional Procuradoria Regional Eleitoral e, na mesma oportunidade, solicitar a publicação da portaria;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 17

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

4. Oficiar ao representante legal do Jornal Tribuna do Povo, requisitando-lhe cópias das edições do periódico publicadas em

27/05/2016, 05/08/2016 e 19/08/2016.

Concluída as diligências, conclusos.

Castelo-ES, 05 de maio de 2017.

LUIS FELIPE SCALCO SIMÃO

Promotor Eleitoral

TERMO DE COMPROMISSO

Procedimento Preparatório Eleitoral MPES 2017.0007.9176-70

Aos 05 dias do mês de maio do ano de 2017, nesta cidade e Comarca de Castelo, Estado do Espírito Santo, eu, MARIANA TURETTA,

Estagiária de Pós-Graduação, do Ministério Público do Estado do Espírito Santo declaro que, tendo sido nomeada para secretariar os trabalhos no

Procedimento Preparatório Eleitoral, que tramita na Promotoria de Justiça Eleitoral, aceito o encargo e presto o compromisso de bem e fielmente

desempenha-lo.

MARIANA TURETTA

Estagiária de Pós-Graduação

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE GOIÁS ##ÚNICO: | EXTRA-GO - 18999|

PORTARIA N° 13, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público,

CONSIDERANDO a notícia de que Leone Pereira da Costa teria praticado furto do montante de R$ 94.630,00, por meio de transação

eletrônica fraudulenta, via internet banking, conforme apurado nos Autos nº 11262-30.2015.4.01.3500;

CONSIDERANDO que, durante a investigação do apuratório sobredito, verificou-se a possibilidade de participação de empregados

da Caixa Econômica Federal na empreitada criminosa de Leone Pereira da Costa, fato que pode ensejar a configuração de enriquecimento ilícito e/ou dano ao erário, atos de improbidade administrativa;

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 0133/2015, quando de seu aporte nesta Procuradoria da República;

c) realize-se anotação no Sistema Único acerca da providência acima;

d) após, tornem-me os autos conclusos.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 19012|

PORTARIA N° 14, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público,

CONSIDERANDO a notícia encaminhada pelo Tribunal de Contas da União, que enviou cópia do Acórdão nº 0359/2015, proferido

nos autos da Tomada de Contas nº 016.383/2009, noticiando a condenação administrativa de Cairo Alberto de Freitas, ex-Secretário de Saúde, Antônio

Durval de Oliveira Borges, ex-Superintendente de Administração e Finanças de Goiás e a empresa Cellofarm LTDA, que deverão restituir o montante de R$ 59.459,15 ao Fundo Nacional de Saúde;

CONSIDERANDO que as pessoas físicas sobreditas e a empresa Produtos Roche Químicos Farmacêuticos S.A. também foram condenados a restituir R$ 5.480,46 ao FNS;

CONSIDERANDO que que houve faturamento de valor de tributo em nota fiscal para, em seguida, abatê-lo a título de isenção tributária aplicável, montante que era embolsado pelas empresas investigadas;

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham

dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 0818/2015, quando de seu aporte nesta Procuradoria da República;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 18

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

c) realize-se anotação no Sistema Único acerca da providência acima;

d) após, oficie-se à Secretaria de Estado da Saúde, a fim de que informe os períodos em que os agentes públicos Cairo Alberto de

Freitas e Antônio Durval de Oliveira Borges mantiveram vínculos administrativos (exercício de funções efetivas e/ou comissionadas) com aquele órgão.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 19021|

PORTARIA N° 15, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público,

CONSIDERANDO a a notícia encaminhada pelo Juízo da 6ª Vara da Seção Judiciária do Estado de Goiás informando que os

servidores daquele órgão Fábia e Alcione teriam sido ludibriados por Luidd Sodré, cunhado do técnico judiciário e Diretor de Secretaria Delbert Jubé

Nickerson Filho;

CONSIDERANDO que Luidd Sodré teria oferecido às vítimas possibilidades de investimentos em mercados financeiros, mesmo sem

possuir qualquer registro ou autorização de atuação pela Comissão de Valores Imobiliários (CVM);

CONSIDERANDO que, neste contexto, o servidor Delbert Jubé teria atuado na captação de clientes, no convencimento de vítimas a

realizarem as ditas aplicações financeiras, valendo-se de sua condição de funcionário público e de superior hierárquico dos agentes públicos lesionados;

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham

dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 0958/2016, incluindo cópia da mídia de fl. 57;

c) considerando a necessidade de avançar no andamento das investigações criminais, que se encontram em estágio mais avançado,

bem como a fim de evitar a duplicidade de esforços investigativos, determino o sobrestamento dos autos por 90 (noventa) dias, a fim de aguardar o

retorno do IPL nº 0958/2016;

d) realize-se anotação no Sistema ÚNICO, para tornar conclusos os presentes autos quando da entrada do IPL sobredito nesta PR/GO;

e) acautele-se os autos no Núcleo de Tutela Coletiva – Cartório.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 19036|

PORTARIA N° 16, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público,

CONSIDERANDO a notícia encaminhada pelo Ministério Público do Estado de Goiás, informando a suposta utilização de caminhão

doado pela União (Ministério do Desenvolvimento Agrário) ao Município de Varjão para realizar serviços particulares em outros Municípios para o

proprietário rural Gileno Pereira Machado;

CONSIDERANDO que o caminhão desviado de finalidade encontra-se vinculado ao Programa de Aceleração do Crescimento 2

(PAC 2);

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham

dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 0004/2016, quando de seu aporte nesta Procuradoria da República;

c) realize-se anotação no Sistema Único acerca da providência acima;

d) após, tornem-me os autos conclusos.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 19041|

PORTARIA N° 17, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público,

CONSIDERANDO a notícia de instauração de Processo Administrativo Disciplinar nº 17276.720029/2015-69, pela Receita Federal

do Brasil, para investigar a conduta dos servidores Gerson Divino Espíndola e Érika Caetano de Araújo;

CONSIDERANDO que os servidores envolvidos teriam alterado sistema de informações da RFB, a fim de criar numerações de

Cadastro de Pessoas Físicas inexistentes, possibilitando a prática de atos ilícitos, causando prejuízo ao erário;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 19

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham

dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 0375/2016, quando de seu aporte nesta Procuradoria da República;

c) realize-se anotação no Sistema Único acerca da providência acima;

d) após, tornem-me os autos conclusos.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 19055|

PORTARIA N° 18, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais e legais,

com fundamento na Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e na Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público,

CONSIDERANDO a notícia de possível aplicação indevida de verbas públicas na gestão do então Prefeito de Faina/GO Caio Velasco

de Castro Curado;

CONSIDERANDO o teor do Enunciado nº 30 da 5ª Câmara de Coordenação e Revisão, no sentido de que investigação que tenham

dúplice repercussão deverão ser procedidas simultaneamente em apuratórios cíveis e criminais;

RESOLVE instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO para investigação dos fatos, pelo que determina, desde logo:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do presente Procedimento Preparatório e proceda-se aos devidos registros no sistema

Único;

b) junte-se aos autos cópia integral do Inquérito Policial nº 1034/2016, quando de seu aporte nesta Procuradoria da República;

c) realize-se anotação no Sistema Único acerca da providência acima;

d) após, tornem-me os autos conclusos.

MÁRIO LÚCIO DE AVELAR

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-GO - 18929|

PORTARIA N° 114, DE 15 DE MAIO DE 2017

O Procurador da República que esta subscreve, em exercício na Procuradoria da República em Goiás, no uso de suas atribuições

constitucionais e legais,

CONSIDERANDO as atribuições constitucionais e legais do Ministério Público Federal (artigo 129, incisos II, III e VI, da CF; artigos

5º, inciso V, 6°, inciso VII, 7°, inciso I, 8º, incisos I, II, IV, V, VII e VIII, e 11 a 16, da Lei Complementar n° 75/93; Resolução nº 87/06 do Conselho

Superior do Ministério Público Federal e Resolução nº 23/07 do Conselho Nacional do Ministério Público);

CONSIDERANDO que também é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos

serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (artigo 129, inciso II, da CF;

e artigo 5º, inciso V, alíneas “a” e “b”, da Lei Complementar nº 75/93);

CONSIDERANDO que os elementos que instruem este procedimento preparatório n° 1.18.000.003101/2016-18, os quais apontam

suposto funcionamento inadequado da Coordenação Técnica Local (CTL) da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) instalada no Município de Goiás/GO,

em razão da suposta condição insalubre do local e da falta de materiais de expedientes básicos, bem como de telefone e internet, comprometendo a

prestação do serviço público correlato;

CONSIDERANDO que a questão referente à insalubridade do prédio onde funciona a CTL da FUNAI no Município de Goiás/GO é

de atribuição do Ministério Público do Trabalho, nos termos do enunciado nº 12 da 1ª CCR1;

CONSIDERANDO que as informações requisitadas à Coordenação Regional da FUNAI em Palmas/TO não respondeu aos ofícios

encaminhados; e

CONSIDERANDO a necessidade de se empreender novas diligências ministeriais;

RESOLVE converter este procedimento preparatório n° 1.18.000.003101/2016-18 em inquérito civil, visando apurar eventuais ações

ou omissões ilícitas da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), no que concerne à disponibilização de condições físicas e materiais adequadas para o

regular funcionamento dos serviços públicos prestados pela Coordenação Técnica Local (CTL) situada no Município de Goiás/GO.

DETERMINA:

a) autue-se esta portaria como ato inaugural do inquérito civil, registrando-se o objeto investigado na capa dos autos e nos sistemas

de controle de processos desta Procuradoria;

b) encaminhe-se cópia da representação (fl. 4) para a Procuradoria do Trabalho da 18ª Região, para as providências que entender

cabíveis, no que concerne à notícia da falta de salubridade e de água potável na Coordenação Técnica Local (CTL) da FUNAI, situada no Município de

Goiás/GO;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 20

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eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

c) oficie-se à Fundação Nacional do Índio em Brasília/DF, requisitando-lhe, no prazo de 10 (dez) dias, informações sobre a situação

narrada na representação, cuja cópia deverá seguir como anexo;

d) encaminhe-se cópia desta portaria à 1ª CCR, para conhecimento e inclusão na sua base de dados.

Cumpra-se. Publique-se.

AILTON BENEDITO DE SOUZA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MARANHÃO ##ÚNICO: | EXTRA-MA - 9725|

RECOMENDAÇÃO N° 6, DE 4 DE ABRIL DE 2017

ASSUNTO: Recomenda à Superintendência Regional do INCRA/MA que

promova, no prazo de 60 dias, fiscalização com vistoria “in loco” com vistas a

regularizar as ocupações irregulares no Projeto de Assentamento

Sulnobraz/Agroterra, situado no município de Marajá do Sena/MA, adotando as

medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, nos termos da Lei n. 8.629/93, do

Decreto n. 8.738/2016 e da Instrução Normativa/INCRA nº 71, de 17 de maio de

2012. Inquérito Civil nº 1.19.004.000072/2015-84

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do procurador da República que esta subscreve, no uso de suas atribuições

institucionais, que lhe são conferidas pela Constituição da República e pela Lei Complementar nº 75/93, vem apresentar as seguintes considerações para,

ao final, expedir recomendação.

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (CF, art. 127, caput);

CONSIDERANDO que são funções institucionais do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos

serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (CF, art. 129, II); bem

como promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e

coletivos (CF, art. 129, III);

CONSIDERANDO que compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social (CF, art. 184);

CONSIDERANDO que compete ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – Incra promover a fiscalização em áreas

situadas em projetos de assentamento, devendo, quando identificada a ocupação ou a exploração em projeto de assentamento por indivíduo que não se

enquadra como beneficiária do Programa Nacional de Reforma Agrária, notificar o ocupante para a desocupação da área, nos termos estabelecidos em

regulamento, sem prejuízo de eventual responsabilização nas esferas cível e penal (art. 18-B da Lei n. 8.629/93, com redação da Medida Provisória n.

759,de 2016);

CONSIDERANDO a possibilidade de regularização das ocupações de lote sem autorização do Incra em projetos de assentamentos

criados há, no mínimo, dois anos, contados a partir de 22 de dezembro de 2016, nos termos do art. 26-B da Lei n. 8.629/93, com redação da Medida Provisória n. 759,de 2016, e do art. 19 do Decreto n. 8.738/2016;

CONSIDERANDO os termos da Instrução Normativa n. 71/2012-Incra, que normatiza as ações e medidas a serem adotadas pelo Incra nos casos de constatação de irregularidades em projetos de assentamento de reforma agrária;

CONSIDERANDO o que consta do Inquérito Civil n. 1.19.004.000072/2015-84, que apura irregularidades na ocupação dos lotes

destinados ao Projeto de Assentamento – PA Sulnobraz/Agroterra, situado no município de Marajá do Sena/MA, com repercussão no agravamento dos

conflitos agrários na região;

CONSIDERANDO que a Superintendência Regional do INCRA no Maranhão, instada a se manifestar, informou que foi constatada a existência de beneficiários em situação irregular, os quais tiveram seus cadastros no SIPRA bloqueados (fls. 41/42);

CONSIDERANDO que, em que pese o INCRA não ter apresentado informações satisfatórias acerca da regularização do PA,

constatando apenas que o Projeto de Assentamento Sulnobraz/Agroterra possui 458 famílias beneficiadas e não informando a quantidade de beneficiários em situação irregular;

O Ministério Público Federal, resolve, com fundamento no art. 6º, XX, da Lei Complementar 75/1993, RECOMENDAR à Superintendência Regional do INCRA no Maranhão, na pessoa de seu superintendente regional, que:

1. Promova, no prazo de 60 dias, fiscalização com vistoria “in loco” com vistas a regularizar as ocupações irregulares no Projeto de

Assentamento Sulnobraz/Agroterra, situado no município de Marajá do Sena/MA, adotando as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis, nos termos da Lei n. 8.629/93, do Decreto n. 8.738/2016 e da Instrução Normativa/INCRA nº 71, de 17 de maio de 2012.

No mesmo prazo, deve ainda o Incra produzir relatório circunstanciado sobre o Projeto de Assentamento citado, contendo as medidas adotadas para a solução dos conflitos encontrados, em especial os citados na representação (fl.03)

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seus destinatários como pessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua omissão.

Por fim, faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público Federal sobre o tema,

não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados ou outros, bem como com relação aos entes públicos com responsabilidade e competência no objeto.

Fica concedido à autoridade destinatária desta Recomendação o prazo de 10 (dez) dias para informar o acatamento da presente

recomendação e as medidas adotadas para seu cumprimento.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 21

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Publique-se a presente recomendação no sítio eletrônico da Procuradoria da República no Estado do Maranhão.

Cientifique-se a 1° Câmara de Coordenação e Revisão do MPF.

Procedam-se às demais comunicações, registros e expedientes necessários.

HILTON ARAÚJO DE MELO

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO ##ÚNICO: | EXTRA-MT - 2983|

RECOMENDAÇÃO Nº 16, DE 24 DE MARÇO DE 2017

Procedimento Preparatório n. 1.20.001.000265/2016-25

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento no art. 127, caput, no art. 129, incisos II, III, VI e VII, e no art. 144, caput, da Constituição da República, bem

como no art. 6º, inciso XX, da Lei Complementar n.º. 75/1993;

CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete, nos termos do artigo 129, inciso III, da Constituição da República Federativa

do Brasil, do artigo 6º, inciso VI, da Lei Complementar n. 75/93, e do artigo 25, inciso IV, da Lei n. 8.625/93, promover o inquérito civil e a ação civil

pública;

CONSIDERANDO que tramita nesta Procuradoria da República em Cáceres/MT o Procedimento Preparatório n.º

1.20.001.000265/2016-25, que visa a apurar a atuação do Delegado de Polícia Federal inicialmente responsável pelas investigações levadas a cabo no

âmbito do Inquérito Policial n.º 0018/2016-DPF/CAE/MT, notadamente no que tange ao falecimento, em condições inicialmente não explicadas, da

pessoa de Leonaldo Souza, bem como os protocolos adotados pela Polícia Federal em Cáceres/MT para casos envolvendo mortes violentas;

CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete, nos termos do artigo 6º, XX, da Lei Complementar n. 75/93, do artigo 27,

parágrafo único, inciso IV, da Lei n. 8.625/93, e do artigo 15 da Resolução n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, expedir

recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos e de relevância pública, bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe

cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis;

CONSIDERANDO a missão institucional do Ministério Público de exercer o controle externo da atividade policial, nos termos do

art. 129, VII, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que o controle externo da atividade policial tem como objetivo velar pela regularidade, adequação e eficiência

dos procedimentos empregados na execução da atividade policial;

CONSIDERANDO que a Resolução n.º 20, de 28 de maio de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que disciplina o

controle externo da atividade policial, em seu art. 4º, §2º, determina que: “O Ministério Público poderá instaurar procedimentos administrativos visando

sanar as deficiências ou irregularidades detectadas no exercício do controle externo da atividade policial, bem como apurar as responsabilidades

decorrentes do descumprimento injustificado das requisições pertinentes”;

CONSIDERANDO a mesma Resolução n.º 20/2007, em seu artigo 4º, inciso IX, determina que: “Incumbe aos órgãos do Ministério

Público, quando do exercício ou do resultado da atividade de controle externo: (…) IX – expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços

policiais, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa seja de responsabilidade do Ministério Público, fixando prazo razoável para a

adoção das providências cabíveis”;

CONSIDERANDO o teor da Resolução n.º 8, de 20 de dezembro de 2012, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da

Presidência da República, que dispõe, entre outras medidas, acerca dos procedimentos a serem adotados pelos órgãos estatais ao se depararem com fatos

classificados como "lesão corporal decorrente de intervenção policial" ou "homicídio decorrente de intervenção policial";

CONSIDERANDO que a aludida Resolução n.º 8/2012, em seu art. art. 3º, estabelece que cabe “ao Ministério Público assegurar, por

meio de sua atuação no controle externo da atividade policial, a investigação isenta e imparcial de homicídios decorrentes de ação policial, sem prejuízo

de sua própria iniciativa investigatória, quando necessária para instruir a eventual propositura de ação penal, bem como zelar, em conformidade com suas

competências, pela tramitação prioritária dos respectivos processos administrativos disciplinares instaurados no âmbito das Corregedorias de Polícia”;

CONSIDERANDO que se deve criar mecanismos para que o membro do Ministério Público com atribuição para o controle externo

tenha imediato conhecimento da morte decorrente de intervenção policial, bem como a garantir que a investigação policial tenha maiores chances de

registrar a verdade real – por meio da preservação e da perícia do local dos fatos, bem como de uma necrópsia mais detalhada, com exame interno,

documentação fotográfica e coleta dos vestígios, além de assegurar que o Inquérito Policial contenha informações sobre os registros de comunicação e

movimentação das viaturas envolvidas na ocorrência, dentre outras providências;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação e uniformização dos procedimentos internos das polícias, objetivando conferir

transparência na elucidação de ocorrências em que haja resultado lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial;

CONSIDERANDO que os direitos à vida, à liberdade, à segurança e à integridade física e mental são elementares dos sistemas

nacional e internacional de proteção de direitos humanos e se situam em posição hierárquica suprema nos catálogos de direitos fundamentais;

CONSIDERANDO que todo caso de homicídio deve receber do Estado a mais cuidadosa e dedicada atenção e que a prova da exclusão

de sua antijuridicidade, por legítima defesa, estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal ou exercício regular de direito apenas poderá ser

verificada após ampla investigação e instrução criminal e no curso de ação penal;

CONSIDERANDO que não existe, na legislação brasileira, excludente de “resistência seguida de morte”, frequentemente

documentada por “auto de resistência”, o registro do evento deve ser como de homicídio decorrente de intervenção policial e, no curso da investigação,

deve-se verificar se houve, ou não, resistência que possa fundamentar excludente de antijuridicidade;

CONSIDERANDO o contido na Resolução Conjunta nº 2/2015, do Conselho Superior de Polícia do Departamento de Polícia Federal

do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, que dispõe sobre os procedimentos internos a serem adotados em face de

ocorrências em que haja resultado lesão corporal ou morte decorrentes de oposição à intervenção policial;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 22

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 129, I, da Constituição Federal, compete ao Ministério Público promover privativamente

a ação penal pública, cabendo ao Ministério Público juízo quanto à legalidade das intervenções policiais que resultem em lesão corporal ou morte e, na

sequência, submeter tal juízo ao Poder Judiciário;

CONSIDERANDO que o a “não investigação” das intervenções policiais que resultem em lesão corporal ou morte implica em

usurpação das atribuições do Ministério Público e do Poder Judiciário;

CONSIDERANDO que o mínimo que uma sociedade que conviva em um efetivo Estado Democrático de Direito espera é que,

ocorrendo uma morte decorrente de intervenção policial, seja realizada a investigação, por meio da instauração do respectivo Inquérito Policial, ainda

que exista um conjunto probatório a autorizar a conclusão da autoridade policial de que a conduta do agente estatal estava amparada em uma causa

excludente de ilicitude;

CONSIDERANDO os fatos apurados no bojo do inquérito policial n.º 0018/2006-DPF/CAE/MT, no sentido de que, em 14 de maio

de 2016, no período noturno, foi realizado o monitoramento de uma via de acesso a uma propriedade rural onde se acreditava haver tráfico internacional

de drogas, por uma equipe interinstitucional formada por Policiais Federais e Policiais Militares do Grupo Especial de Fronteira de Mato Grosso –

GEFRON;

CONSIDERANDO que no decorrer do monitoramento supracitado a equipe policial, ao avistar o veículo Fiat Strada, cor prata, deu

voz de parada a seus ocupantes, os quais desatenderam a ordem e desferiram tiros contra os policiais, que, a seu turno, revidaram, dando início a um

tiroteio;

CONSIDERANDO que a referida ação policial resultou na morte de Leonaldo de Souza, um dos ocupantes do veículo Fiat Strada;

CONSIDERANDO que, ao proceder com a investigação dos fatos, através dos autos do Inquérito Policial n.º 56/2014-DPF/CAE/MT,

a Polícia Federal ateve-se, exclusivamente, ao crime de tráfico internacional de drogas, não empreendendo diligências no sentido de apurar a ocorrência,

ao menos em tese, do crime de homicídio praticado em desfavor de Leonaldo de Souza;

CONSIDERANDO que, ao analisar os autos Inquérito Policial n.º 56/2014-DPF/CAE/MT, o Ministério Público Federal entendeu

como divergentes os elementos de prova concernentes à morte de Leonaldo de Souza, sobretudo em razão do exame necroscópico ter indicado que o

óbito ocorreu por disparo de arma de fogo a curta distância, enquanto que os relatos colhidos apontaram que a morte se deu durante a troca de tiros, com

Leonaldo de Souza ainda dentro do veículo Fiat Strada;

CONSIDERANDO que o Ministério Público Federal, ao oferecer denúncia em relação aos fatos apurados no Inquérito Policial n.º

56/2014-DPF/CAE/MT, requisitou, entre outras providências, a realização de diligências complementares para apurar se, de fato, Leonaldo de Souza

morreu nas condições relatadas pelas testemunhas ouvidas na fase policial;

CONSIDERANDO que, a partir de tal solicitação, o Juízo da 2ª Vara da Subseção Judiciária de Cáceres/MT determinou a instauração

de Inquérito Policial específico para apurar em quais circunstâncias ocorreu a morte de Leonaldo de Souza (Inquérito Policial n.º 18/2016-DPF/CAE/MT);

CONSIDERANDO que após o a manifestação do Ministério Público Federal acerca da necessidade de complementação de diligências

pela autoridade em relação à morte de Leonaldo de Souza, acostou-se aos autos do Inquérito Policial 56/2014-DPF/CAE/MT o laudo de exame de local

de morte violenta, o qual consignou, entre outras conclusões, que o local do crime encontrava-se inidôneo por ocasião da chegada do perito para início

dos trabalhos, visto que o cadáver não foi encontrado em sua posição original;

CONSIDERANDO que as testemunhas ouvidas pela autoridade policial no interesse do Inquérito Policial n.º 18/2016-DPF/CAE/MT

foram unânimes em afirmar que, de fato, houve a troca de tiros entre os ocupantes do Fiat Strada e a equipe policial, em decorrência do não cumprimento

de ordem de parada pelo condutor do veículo;

CONSIDERANDO que tais testemunhas ratificaram, ainda, que a morte de Leonaldo de Souza ocorreu no interior do Fiat Strada,

sendo tal circunstância confirmada, inclusive, por Edson Santos de Oliveira, preso em flagrante delito na data dos fatos;

CONSIDERANDO que os policias ouvidos pela autoridade policial informaram que, ao encontrarem o veículo Fiat Strada

abandonado na estrada, verificaram que Leonaldo de Souza ainda encontrava-se em seu interior, sendo que, para averiguarem se Leonaldo portava

armamento, abriram a porta do automóvel, o que ocasionou sua queda para fora do veículo;

CONSIDERANDO que, na sequência, a equipe policial interferiu no local do crime, visto que colocaram Leonaldo de Souza

novamente no encosto do banco do passageiro;

CONSIDERANDO que a não observância às regras de conservação idônea do local do crime culminou na impossibilidade de se

apurar, com precisão, os fatos relacionados à morte de Leonaldo de Souza;

CONSIDERANDO que, além do local inidôneo, a escorreita investigação dos fatos restou prejudicada, ainda, pelo não recolhimento

das armas utilizadas pelos policiais para fins de contraste com o projétil que atingiu Leonaldo de Souza, bem como pelo não recolhimento das roupas

usadas pelos policiais para identificação de possível dispersão de sangue, pólvora e material orgânico decorrente de disparo a curta distância;

O Ministério Público Federal, resolve com fundamento no art. 6º, XX, da Lei Complementar n. 75/93, RECOMENDAR ao Delegado-

chefe da Polícia Federal em Cáceres/MT que:

a) no caso de incidência de mortes decorrentes de atuação policial, instaure, imediatamente, inquérito específico para apurar esse

fato, que deverá ter tramitação prioritária, sem prejuízo de eventual prisão em flagrante;

b) determine que o Ministério Público com atribuições sobre o caso seja comunicado, em até 24 (vinte e quatro) horas, quando do

emprego da força policial resultar ofensa à vida, para permitir o pronto acompanhamento pelo órgão ministerial responsável;

c) adote as medidas que se fizerem necessárias para que o delegado de polícia responsável pela investigação compareça ao local dos

fatos, tão logo seja comunicado da ocorrência de uma morte por intervenção policial, providenciando o isolamento e manutenção idônea do local, a

realização de perícia e a respectiva necrópsia, as quais devem ter a devida celeridade;

d) recolha, imediatamente, todas as armas e roupas utilizadas pelos agentes de polícia envolvidos em ações policiais que resultem em

"lesão corporal decorrente de intervenção policial" ou "homicídio decorrente de intervenção policial", as quais deverão ser devidamente identificas, para

fins de contraste com o projétil que atingiu a vítima e identificação de possível dispersão de sangue, pólvora e material orgânico decorrente de disparo a

curta distância;

e) determine que a Corregedoria da Polícia Federal investigue as mortes decorrentes de intervenção de policiais da instituição;

f) assegure que, no caso de morte decorrente de intervenção policial, durante o exame necroscópico seja obrigatória a realização de

exame interno, documentação fotográfica e coleta de vestígios encontrados, assim como que o Inquérito Policial contenha informações sobre os registros

de comunicação e movimentação das viaturas envolvidas na ocorrência;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 23

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

g) determine que sejam integralmente cumpridas a Resolução Conjunta nº 2/2015, do Conselho Superior de Polícia do Departamento

de Polícia Federal do Ministério da Justiça e do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia Civil, bem como a Resolução n.º 8/2012, da Secretaria Especial

dos Direitos Humanos da Presidência da República.

Fica estabelecido o prazo de 30 (trinta) dias para que a autoridade destinatária pronuncie-se acerca do acatamento da presente

Recomendação e das medidas adotadas.

Esclarece-se, nesse sentido, que a expedição da presente recomendação também tem por objetivo constituir em mora os seus

destinatários, em caso de não acatamento, prefixando responsabilidades e demarcando o dolo do agente, podendo importar na adoção das medidas

judiciais e extrajudiciais cabíveis pelo Ministério Público Federal, inclusive na responsabilização dos agentes por infrações civis, penais e administrativas.

PALOMA ALVES RAMOS

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-MS - 2313|

DESPACHO DE 12 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil n.º 1.21.002.000051/2013-69

1. A Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, no seu artigo 15, caput, estabelece que o prazo para

a conclusão do inquérito civil pode ser prorrogado por um ano, quantas vezes forem necessárias, mediante decisão fundamentada em vista da

imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;

2. Considerando o término do prazo de finalização deste Inquérito Civil;

3. Considerando a necessidade expedição de ofício à América Latina Logística Malha Norte S.A. -ALL (atual RUMO LOGÍSTICA)

para que se manifeste acerca do Parecer Técnico emitido pela 4ª Câmara de Coordenação e Revisão (fls. 1704/1712), verifica-se atendido o quanto

disposto na sobredita norma da Res. CSMPF 87/2006;

4. PRORROGO POR MAIS 1 (UM) ANO o presente IC, com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

5. Comunique-se a 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

6. Passo a despachar.

7. Trata-se de Inquérito Civil instaurado para apurar as causas e consequências do acidente ferroviário com a composição da América

Latina Logística – ALL, ocorrido em Inocência/MS na data de 17/4/2013.

8. No despacho imediatamente precedente (fls. 1621/1623), foi determinada a solicitação da análise pericial à 4ª CCR com o fim de

verificar a efetividade dos estudos realizados pelas empresas Geoambiente e Geoklock, bem como a sua adequação aos pareceres técnicos proferidos

anteriormente. Ainda, foi solicitada a vistoria in loco para constatar a atual situação da área atingida.

9. O resultado da análise pericial se encontra registrado no Parecer Técnico n.º 364/2017 (fls. 1705/1712.). Em suma, os peritos

afirmaram a desnecessidade de realizar vistoria in loco neste momento, defendendo que esta poderá ser realizada em momento posterior. De outro turno,

em análise aos documentos acostados aos autos, concluiu que, “apesar de o empreendedor promover a realização de algumas medidas de remediação no

local do acidente, captação e tratamento de água subterrânea, essas foram executadas com falhas, como, por exemplo, a interrupção injustificada da

operação de recuperação da fase livre nos poços de monitoramento entre dezembro de 2014 e fevereiro 2016 e do tratamento do efluente do dreno

subterrâneo entre junho de 20145 e abril de 2016”.

10. Ainda, destacou a inexistência de monitoramento da qualidade do efluente na entrada no sistema de tratamento da Geoambiente,

o que impossibilita conhecer o impacto ambiental que o derramamento causou sobre esse compartimento, bem como avaliar a eficiência do sistema de

tratamento, além da ausência de um mapa de qualidade da água subterrânea, salientando ser indispensável a apresentação de um plano/programa, aprovado

pelo órgão ambiental, de intervenção na área, nos termos do art. 34 da Resolução CONAMA 420/2009.

11. Diante do exposto, determino a extração de cópias das fls. 1705/1708, com o envio destas à América Latina Logística Malha

Norte S.A. – ALL (atual RUMO LOGÍSTICA), para que se manifeste acerca das conclusões exaradas no Parecer Técnico n.º 364/2017, elaborado pela

4ª Câmara de Coordenação e Revisão, bem como informe se realizará os atos descritos no parecer técnico, acatando, de tal modo, as recomendações

proferidas pelo órgão técnico, quais sejam:

a) a continuidade de processo de tratamento do efluente oriundo do dreno de água subterrânea, pela empresa Geoambiente, com a

inclusão de monitoramento da qualidade do efluente antes da entrada no sistema de tratamento, de maneira que se possa dispor de dados objetivos acerca

da evolução da condição de qualidade da água no local afetado pelo acidente, bem como avaliar a eficiência do sistema de tratamento;

b) a continuidade das ações de monitoramento pela empresa Geoklock e a remoção da fase livre desses poços até a remediação do

local, informando se já houve definição acerca do “conceito de remediação do local”,pela empresa Geoklock;

c) elaboração de mapa de qualidade da água subterrânea que permita delimitar a pluma de contaminação e que abranja a cabeceira do

Córrego do Pontal;

d) realização de retida análise na nascente do Córrego do Pontal, afluente do Córrego da Bocaina, tendo em vista a proximidade do

local do acidente e deste estar situado em área de recarga;

e) apresentação de um plano ou programa aprovado pelo órgão ambiental, de intervenção na área, nos termos do art. 34 da Resolução

CONAMA 420/2009.

12. Ainda, considerando as recomendações, acrescente-se ao ofício a ser expedido à América Latina Logística Malha Norte S.A. –

ALL (atual RUMO LOGÍSTICA), a necessidade de realização de reunião nesta Procuradoria da República, com o fim de ser viabilidade a assinatura de

termo de ajustamento de conduta nos autos em análise. Por fim, solicite-se que a empresa apresente possíveis datas para a realização da reunião.

13. Por fim, com as respostas, venham os autos conclusos para análise.

LUIZ EDUARDO CAMARGO OUTEIRO HERNANDES

Procurador da República

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 24

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

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##ÚNICO: | EXTRA-MS - 2311|

DESPACHO DE 15 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil nº 1.21.002.000119/2013-18. Prorrogação de Inquérito Civil

1. A Resolução nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, no seu artigo 15, caput, estabelece que o prazo para

a conclusão do inquérito civil pode ser prorrogado por um ano, quantas vezes forem necessárias, mediante decisão fundamentada em vista da

imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;

2. Considerando o término do prazo de finalização deste inquérito civil;

3. Considerando a necessidade de analisar os documentos anexados aos autos, imprescindíveis para a conclusão da medida judicial

cabível, verifica-se atendido o quanto disposto na sobredita norma da Res. CSMPF 87/2006;

4. PRORROGO POR MAIS 1 (UM) ANO o presente inquérito civil, com fulcro no art. 15 da Resolução CSMPF n.º 87/2010.

5. Comunique-se a 5.ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal.

6. Após, conclusos para análise da medida judicial cabível.

LUIZ EDUARDO CAMARGO OUTEIRO HERNANDES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE MINAS GERAIS ##ÚNICO: | EXTRA-MG - 725|

PORTARIA Nº 8, DE 10 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

b) considerando que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

c) considerando que o prazo para instrução do Procedimento Preparatório já se encontra exaurido, sem que tenha havido a conclusão

das investigações necessárias ao arquivamento ou à propositura de ação civil pública (art. 4º, §§ 1º e 4º da Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior

do Ministério Público Federal);

d) considerando as peças de informação contidas no Procedimento Preparatório nº 1.22.021.000018/2015-35, cujo objetivo é apurar

desmatamento a corte raso de floresta ou formação nativa (cerrado) fora da reserva legal, com possibilidade de dano a Unidade de Conservação Federal;

e) considerando o estatuído nos arts. 5º e 6º da Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, bem como

do disposto nos arts. 1º a 4º da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que disciplinam o procedimento de instauração do

Inquérito Civil.

Resolve o signatário, com base no art. 4º, § 4º, da Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal,

CONVERTER O PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 1.22.021.000018/2015-35 em INQUÉRITO CIVIL, e com base no artigo 129, incisos III e

VI, da Constituição Federal e artigo 8º, inciso II, da Lei Complementar nº 75/93, determinar o seguinte:

1) Autue-se sob a denominação de “Inquérito Civil”, mediante anotação na capa e demais registros necessários, procedendo-se à

numeração das respectivas folhas dos autos;

2) Comunique-se a aludida conversão à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, por correio eletrônico, com cópia desta Portaria

para a correspondente publicação em veículo oficial;

3) Após, em cumprimento à decisão da 4ª CCR, do MPF, de fl. 30-v, e considerando que o Instituto Chico Mendes de Conservação

da Biodiversidade (ICMBio) não respondeu a nenhum dos três ofícios que lhe foram remetidos, determino que o setor jurídico entre em contato telefônico

com o ICMBio, a fim de verificar se a irregularidade apurada por este procedimento afeta direta ou indiretamente Unidade de Conservação Federal. Para

tanto, informando as Coordenadas Geográficas da localidade em que ocorreu o desmatamento.

EDUARDO MORATO FONSECA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-MG - 2267|

PORTARIA Nº 63, DE 10 DE MAIO DE 2017

MUNICÍPIO DE DIVINO-MG. APURAR POSSÍVEL RECEBIMENTO

INDEVIDO DE BOLSA-FAMÍLIA POR SERVIDORES MUNICIPAIS E

EMPREGADOS DO HOSPITAL DIVINENSE. POSSÍVEL PRÁTICA DE ATO

DE IMPROBIDADE. CÂMARA: 5ª CÂMARA DE COORDENAÇÃO E

REVISÃO DO MPF

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais e

legais, com arrimo no art. 129, III, CR/88 e no art. 7º, I, da Lei Complementar nº 75/93, e:

CONSIDERANDO que a Constituição da República determina, no art. 129, III, ser função institucional do Ministério Público

promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, bem como de outros interesses difusos e coletivos;

CONSIDERANDO que a Lei Complementar 75/2003 dispõe, em seu art. 6º, competir ao Ministério Público da União promover o

inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, dentre outros, dos direitos constitucionais e do patrimônio público e social (inc. VII, b), bem como

promover outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses

sociais e individuais indisponíveis;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 25

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que no curso do IC nº 1.22.020.000178/2015-94 surgiram informações de supostas irregulares no cadastramento

de servidores do Município de Divino-MG e empregados do Hospital Divinense no programa Bolsa-Família.

CONSIDERANDO que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal, por envolver

aplicação de recursos federais;

CONSIDERANDO que há a possibilidade de que tenha havido o cometimento de ato de improbidade administrativa; e

CONSIDERANDO o disposto nos arts. 5º, III, "b"; 6º, VII, “b” e XIV, “f”, todos da LC 75/93, o disposto no artigo 28 da Resolução

nº 87/2006 do CSMPF, o disposto nos artigos 2º, § 7º, e 16 da Resolução nº 23/2007 do CNMP, e, mais, os elementos de convicção constantes dos autos,

que indicam a necessidade de aprofundamento da apuração;

RESOLVE instaurar Inquérito Civil de mesmo número, determinando, em consequência, que seja observado o disposto no artigo 6º

da Resolução nº 87/2006 do CSMPF.

Determina-se, ainda, a adoção das seguintes providências:

a) autuação desta Portaria como peça inicial do inquérito civil em epígrafe;

b) registro no sistema informatizado desta PRMG da presente conversão, para efeito de controle do prazo previsto no artigo 15 da

Resolução nº 87 do CSMPF;

c) disponibilização da íntegra desta Portaria no Sistema UNICO, assim como envio da mesma ao e-mail [email protected].

d) comunicação à 5ª CCR, para os devidos fins;

e) cumprimento das diligências determinadas no despacho de fl. 01-v.

Designo a Chefia do Setor Administrativo, bem como os demais servidores que lhe vierem substituir nas respectivas funções, para

secretariar o presente inquérito civil, cabendo-lhe, inclusive, o controle do prazo de finalização do presente inquérito civil, devendo comunicar ao

signatário do vencimento do referido prazo com antecedência mínima de 01 (uma) semana.

THIAGO CUNHA DE ALMEIDA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARÁ ##ÚNICO: | EXTRA-PA - 5476|

PORTARIA Nº 18, DE 15 DE MAIO DE 2017

Ementa: determina conversão em Inquérito Civil.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições legais, com base no

art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993 e nas Resoluções nº 77/2005 e nº 87/2006 do Conselho Superior

do Ministério Público Federal, e considerando sua função institucional de defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos,

em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública, consoante dispõem o art. 129, inciso III, da Constituição

Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea b, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes nos autos do Procedimento Preparatório - PP nº 1.23.002.000439/2016-38, instaurado para apurar

suposta prática de crimes funcionais e atos de improbidade administrativa imputados a servidores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (IBAMA), consistentes em alegado favorecimento pessoal no bojo do procedimento administrativo nº 02048.000022/2015-43,

envolvendo suposta doação irregular de madeira apreendida na empresa SANTA MARIA MADEIRAS LTDA;

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução

87, de 03.08.2006, do CSMPF;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos já constantes do referido auto administrativo, pelo que:

Determina-se:

I – Autue-se a portaria de instauração do Inquérito Civil;

II – Dê-se conhecimento da instauração deste IC à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão - CCR do Ministério Público Federal (art.

6º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF), mediante publicação no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16 da Resolução nº 87/2006, do CSMPF;

III – Em seguida, expeça-se ofícios aos representados mencionados anteriormente, para que, se desejarem, apresentem manifestação

acerca dos fatos investigados. Para tanto, concedo-lhes o prazo de 10 (dez) dias úteis.

MICHÈLE DIZ Y GIL CORBI

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PA - 5479|

PORTARIA Nº 19, DE 15 DE MAIO DE 2017

Ementa: determina conversão em Inquérito Civil.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no uso de suas atribuições legais, com base no

art. 129 da Constituição Federal, no art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/1993 e nas Resoluções nº 77/2005 e nº 87/2006 do Conselho Superior

do Ministério Público Federal, e considerando sua função institucional de defesa do patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos,

em âmbito preventivo e repressivo, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública, consoante dispõem o art. 129, inciso III, da Constituição

Federal e o art. 5º, inciso II, alínea d, e inciso III, alínea b, da Lei Complementar nº 75/93;

Considerando os fatos constantes nos autos do Procedimento Preparatório - PP nº 1.23.002.000383/2016-11, instaurado a partir de

termo de declarações por EDUARDO DOS SANTOS VIANA, representante de moradores da Comunidade Castanheira, localizada às margens do Rio

Curuá-Una, em Mojuí dos Campos/PA, localizada a cerca de 7 (sete) quilômetros da barragem da Hidrelétrica de Curuá-Una;

Considerando a necessidade de continuidade de diligências apuratórias além do prazo permitido pelo § 1º do artigo 4º da Resolução

87, de 03.08.2006, do CSMPF;

Resolve instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo como objeto os fatos já constantes do referido auto administrativo, pelo que:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 26

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Determina-se:

I – Autue-se a portaria de instauração do Inquérito Civil;

II – Dê-se conhecimento da instauração deste IC à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão - CCR do Ministério Público Federal (art.

6º da Resolução nº 87/2006, do CSMPF), mediante publicação no Diário Oficial, conforme disposto no art. 16 da Resolução nº 87/2006, do CSMPF;

III – Em seguida, expeça-se ofício a ELETROBRAS, para que: (i) apresente os níveis da régua de leitura do rio Curuá-Una e a relação

com o volume útil, bem como com o potencial de energia gerado pela UHE, durante os anos de 2015 e 2016; (ii) caso tais informações já constem da

tabela apresentada às fls. 20v-29, ou em outro ponto do estudo já enviado, que sejam elas esclarecidas presentados mencionados anteriormente, para que,

se desejarem, apresentem manifestação acerca dos fatos investigados. Para tanto, concedo-lhes o prazo de 10 (dez) dias úteis.

MICHÈLE DIZ Y GIL CORBI

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PARANÁ ##ÚNICO: | EXTRA-PR - 20864|

PORTARIA Nº 151, DE 8 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório nº 1.25.000.000052/2017-16

A Procuradora da República Mônica Dorotéa Bora, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, e nos termos do contido

art. 2.º da Resolução n.º 87/2010 do Egrégio Conselho Superior do Ministério Público Federal e do art. 2.ª da Resolução n.º 23/2007 do Egrégio Conselho

Nacional do Ministério Público,

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Preparatório nº 1.25.000.000052/2017-16, instaurado para apurar possíveis irregulares

no Pregão n.º 1129/2016 realizado pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado do Paraná, com recursos do Convênio

n.º 801.844/2014, firmado com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC);

CONSIDERANDO as informações preliminares dando conta de que um dos sócios da licitante vencedora integra outra sociedade

empresária, à qual, em tese, foram aplicadas sanções que a impediam participar de procedimentos licitatórios;

CONSIDERANDO que tal fator era causa impeditiva de empresa vencedora participar do referido pregão, nos termos do item 2.3 do

seu edital e conforme delimitado no despacho que antecede a presente Portaria;

CONSIDERANDO que, de acordo com o art. 2.º, § 7.º, da Resolução n.º 23/07 do CNMP, após o decurso do prazo de 90 dias,

prorrogáveis, o feito deve ser convertido em inquérito civil;

INSTAURA Inquérito Civil, com prazo de 1 (um) ano, com o objeto: “Apurar possíveis irregularidades no procedimento de

habilitação da sociedade empresária DOUBLE CHANCE SISTEMAS DE SEGURANÇA LTDA – ME (CNPJ n.º 15.696.682/0001-96), no Pregão n.º

1129/2016 realizado pela Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária do Estado do Paraná, com recursos do Convênio n.º

801.844/2014, firmado com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC)”

DETERMINA à Secretaria que:

(a) proceda às autuações e registros necessários, sobretudo a comunicação adequada à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do

Ministério Público Federal – 5ª CCR/MPF;

(b) atente ao prazo de conclusão de 1 (um) ano, findo o qual deverá ser prorrogado por igual período, com a devida comunicação à

5ª CCR/MPF;

(c) cumpram-se as disposições constantes do despacho que antecede a presente Portaria.

MÔNICA DOROTÉA BORA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PR - 3534|

PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO DE 8 DE MAIO DE 2017

Notícia de Fato n. 1.25.002.000428/2017-64

Trata-se de Notícia de Fato instaurada a partir do Ofício n. 0159/2017, da Delegacia de Polícia Federal em Cascavel, no qual

encaminha documentos protocolados por Célio Evangelista Ferreira, no qual invoca a execução da intervenção constituinte no processo histórico, tendo

como narrativas diversas situações e contextos relativos à Soberania e ao Poder Constituinte.

Tal como em vários outros expedientes da mesma natureza protocolados por Célio Evengelista Ferreira no Ministério Público Federal,

na Delegacia de Polícia Federal e em diversos outros órgãos públicos, a falta de elementos concretos para o início de uma investigação pode ser vista em

vários trechos da representação, na qual faz referência ao “terrorismo comunista fundamentalista de bandidos”, “povo brasileiro em intervenção

constituinte no processo histórico em foro de soberania”, “persecutório institucional de estado”, “projeto de poder do PT de comunizar o Brasil em 22

anos”, “revolução bolivariana comunista fundida com o fundamentalismo islâmico terrorista”, dentre diversas alusões sempre exaltando o papel salvador

das forças armadas frente a uma ameaça comunista orquestrada pelo Partido dos Trabalhadores e seus apoiadores.

A toda evidência, tal tipo de representação não pode ser objeto de maior atenção por parte do Ministério Público, cuja relevante

missão constitucional, nos termos do art. 127, da CF, é a “defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis”.

Não por outro motivo, a egrégia 5ª CCR, ao apreciar a irresignação do representante Célio Evengelista Ferreira ante arquivamento

liminar dos autos da NF n. 1.25.002.000376/2015-64, assim se pronunciou:

“1. RECURSO CONTRA INDEFERIMENTO LIMINAR DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL. SUPOSTA FALTA DE

LEGITIMIDADE DOS REPRESENTANTES POLÍTICOS OCUPANTES DO ATUAL GOVERNO NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, OS QUAIS

SUPOSTAMENTE INSTALARAM UMA "TIRANIA TERRORISTA COMUNISTA FUNDAMENTALISTA DE BANDIDOS". EVENTUAL

VIOLAÇÃO AOS PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 27

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

2. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS MÍNIMOS PARA EMBASAR UMA INVESTIGAÇÃO. IRRESIGNAÇÃO DO

REPRESENTANTE QUE NÃO APRESENTOU FATOS NOVOS. INDEFERIMENTO LIMINAR MANTIDO. 3. VOTO PELA HOMOLOGAÇÃO

DO ARQUIVAMENTO”.1

Esse o quadro, à míngua de elementos mínimos para atuação do Ministério Público Federal, determino o arquivamento desta Notícia

de Fato.

Notifique-se o representante para possibilitar-lhe a apresentação de recurso fundamentado, caso entenda cabível, nos termos do artigo

5º-A, § 1º, da Resolução 87/10 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, no prazo de 10 (dez) dias.

Em observância ao disposto no art. 17, § 2º, da Resolução acima citada, remeta-se o presente à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão

do MPF para fins do exercício da competência revisional.

ANDRESSA CAROLINE DE OLIVEIRA ZANETTE

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE PERNAMBUCO ##ÚNICO: | EXTRA-PE - 1614|

PORTARIA Nº 4, DE 5 DE MAIO DE 2017

(Ref: P.P nº 1.26.005.000116/2016-22). Representante: Instauração de ofício.

Representado: Prefeitura de Flores

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por sua Procuradora da República in fine firmada, com fundamento no art. 129, III da CF,

art. 6º, VII, “b”, e XIV, “f”, da Lei Complementar nº 75/93, bem como nas disposições contidas nas Resoluções nº 23/2007 e 87/2006, do CNMP e

CSMPF, respectivamente, e;

Considerando ofício oriundo do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, consoante indicado no processo TC 1400047-7,

referente à Auditoria Especial realizada na Prefeitura de Flores/PE, no exercício de 2013. (CD ROM de fl. 06)

Considerando que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa

da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais, conforme preceitua o art. 127 da Constituição da República;

Considerando que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de

relevância pública aos direitos assegurados na Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

Considerando que incumbe ao Ministério Público a defesa do patrimônio público, bem como o papel de velar pela eficiência dos

serviços e programas governamentais, com ênfase no combate aos atos de improbidade administrativa;

Considerando ser função institucional do Ministério Público promover o Inquérito Civil e a Ação Civil Pública, para a proteção do

patrimônio público e social e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos do art. 129, inciso III da Constituição Federal;

Considerando o teor da Resolução n° 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, e da Resolução nº 87, do Conselho

Superior do Ministério Público Federal, com redação conferida pela Resolução nº 106 do CSMPF, de 6 de abril de 2010;

Considerando que o presente Procedimento Preparatório foi instaurado há mais de 180 (cento e oitenta) dias (art. 2º, §§ 6º e 7º, da

Resolução nº 23/2007 CNMP c/c o art. 4, §§ 1º a 4º, da Resolução nº 87/2006 do CSMPF), sem que tenham sido finalizadas as apurações;

Considerando que os elementos de prova até então colhidos apontam a necessidade de maior aprofundamento das investigações, com

vistas à correta adoção de providências judiciais ou extrajudiciais;

Resolve instaurar Inquérito Civil, determinando:

1. Registro e autuação da presente portaria juntamente com o Procedimento Preparatório supracitado, assinalando como objeto do

Inquérito Civil “Apurar supostas irregularidades na execução do Transporte escolar no Município de Flores, exercício de 2013, constatadas pelo TCE no

bojo do processo TC 1400047-7.”

2. Nomeação, mediante termo de compromisso nos autos, da servidora Camila Érika Luz Souza, matrícula 26111-4, ocupante do

cargo de Técnica Administrativa, nos termos do art. 4º, da Resolução nº 23/2007 – CNMP e art. 5º, V, da Resolução n. 87/2006 do CSMPF, para funcionar

como Secretária, em cujas ausências será substituída por qualquer servidor(a) em exercício nesta PRM;

3. Comunicação para a 5º Câmara de Coordenação e Revisão do MPF da instauração do presente Inquérito Civil, nos termos do art.

6º, da Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a publicação desta Portaria no Diário Oficial da União (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP e art. 16,

§1º, I, Resolução nº 87 CSMPF);

4. providencie-se a documentação necessária, digitalizando todo o procedimento em formato “pdf.”, instaurando-se Procedimento

Preparatório (P.P) próprio;

5. Publique-se este ato no portal eletrônico que a Procuradoria da República no Estado de Pernambuco mantém na rede mundial de

computadores;

A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP e o art. 15 da Resolução nº 87 do CSMPF, deve ser realizado o

acompanhamento de prazo inicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil, mediante certidão nos autos após o seu transcurso.

Cumpra-se.

MARIA BEATRIZ RIBEIRO GONÇALVES

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-PE - 16406|

PORTARIA Nº 20, DE 5 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República abaixo subscrito, titular do 3º Ofício de Combate à Corrupção

da Procuradoria da República em Pernambuco, em razão das atribuições conferidas pelo art. 129, III da Constituição Federal, art. 6º, inc. VII, “b” e art.

7º, inc. I, ambos da Lei Complementar nº 75/93, Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal e Resolução nº 23/2007, do

Conselho Nacional do Ministério Público.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 28

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que foram distribuídos ao 3º Ofício de Combate à Corrupção da Procuradoria da República em Pernambuco os

autos da Notícia de Fato n.º 1.26.000.000651/2017-94.

CONSIDERANDO que o procedimento acima foi autuado em virtude de representação proveniente do Juízo da 2ª Vara Federal da

Seção Judiciária de Pernambuco que, nos autos do processo nº 0805199-95.2015.4.05.8300, abriu vistas ao MPF para examinar o possível cometimento

de irregularidades por parte do gerente geral da Agência Rosa e Silva da Caixa Econômica Federal, consistente na liberação de financiamento bancário,

no valor de R$ 15.000,00, a pessoa física que se encontrava inadimplente em outro contrato de financiamento da mesma natureza.

CONSIDERANDO que os fatos acima podem caracterizar ato de improbidade administrativa previsto no art. 10, VI da Lei n.º

8.429/1992.

CONSIDERANDO a necessidade de obtenção de elementos probatórios com vista a confirmar as condutas acima mencionadas.

DETERMINA:

1) a instauração de Inquérito Civil para apuração dos fatos e suas circunstâncias;

2) a publicação da presente Portaria no Diário Oficial e no portal do Ministério Público Federal;

3) a comunicação da presente instauração à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, no prazo de 10 (dez)

dias;

4) a título de diligência investigatória inicial, que requisite-se à Caixa Econômica Federal que informe:

4.1) se é possível conceder crédito para financiamento de materiais de construção - CONSTRUCARD à pessoa física que se encontra

inadimplente em outro contrato da mesma natureza, com a indicação dos atos normativos pertinentes da instituição financeira;

4.2) se no ato de concessão de financiamento referente ao instrumento de Nº. 3484.160.0000080-37, celebrado em 13.11.2013, houve

prévia pesquisa cadastral e análise de risco de crédito.

CLAUDIO HENRIQUE CAVALCANTE MACHADO DIAS

Procurador da Republica

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO PIAUÍ ##ÚNICO: | EXTRA-PI - 8909|

PORTARIA Nº 63, DE 17 DE ABRIL DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições

constitucionais e legais;

CONSIDERANDO a sua atribuição da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais

indisponíveis, atuando na defesa dos direitos difusos e coletivos (arts. 127 e 129, III, da CF/88);

CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art.

37, caput);

CONSIDERANDO que é sua função institucional zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública

aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil

pública, para a proteção do patrimônio público e social, da probidade administrativa e de outros interesses difusos e coletivos (Constituição Federal, art.

129, incisos II e III);

CONSIDERANDO o Procedimento Preparatório nº 1.27.000.002020/2016-91, instaurado a partir do Relatório de Demandas Externas

201503898, da Controladoria Geral da União, no qual foram constatadas possíveis irregularidades na aplicação de recursos federais no município de

Juazeiro do Piauí;

CONSIDERANDO que as constatações se referem aos Termos de Compromisso TC PAC 29911/2014, TC PAC 29912/2014 e TC

PAC 29910/2014, celebrados entre o Município de Juazeiro do Piauí/PI e o FNDE;

CONSIDERANDO a expiração do prazo de conclusão do procedimento preparatório e que, diante das providências já adotadas, não

foi possível colher elementos suficientes para adoção de qualquer das medidas elencadas no artigo 4º, da Resolução CSMPF nº 87/2006;

RESOLVE, com base no artigo 6º, inciso VII, alínea “b”, da Lei Complementar nº 75/93, no artigo 5º da Resolução nº 87/2006, do

Conselho Superior do Ministério Público Federal, e no exercício de suas funções institucionais:

1 - CONVERTER o Procedimento Preparatório nº 1.27.000.002020/2016-91, em INQUÉRITO CIVIL, tendo por objeto apurar

possíveis irregularidades na execução dos Termos de Compromisso TC PAC 29911/2014, TC PAC 29912/2014 e TC PAC 29910/2014, celebrados entre

o Município de Juazeiro do Piauí/PI e o FNDE;

2 – DETERMINAR a comunicação à 5ª CCR/MPF, para os fins dos artigos 6º e 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução CSMPF nº

87/2006, acerca da presente instauração de Inquérito Civil.

Autue-se, registre-se e publique-se.

ISRAEL GONÇALVES SANTOS SILVA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 8906|

PORTARIA Nº 84, DE 15 DE MAIO DE 2017

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL NO ESTADO DO PIAUÍ, no exercício das suas atribuições, com fundamento no art.

77 da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993, e nas disposições da Resolução CNMP nº 30, de 19 de maio de 2008, tendo em vista o contido

no Ofício PGJ nº 576, de 02 de maio de 2017, resolve:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 29

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Art. 1º. Designar o Promotor de Justiça MAURÍCIO VERDEJO GONÇALVES JÚNIOR, para oficiar perante o Juízo da 90ª Zona

Eleitoral – Eliseu Martins, até ulterior deliberação.

Art. 2º. Revogar a designação anterior para a zona eleitoral acima especificada.

Art. 3º. Esta portaria produz efeitos retroativos a partir do dia 04 de maio de 2017.

Registre-se, publique-se e cumpra-se.

ISRAEL GONÇALVES SANTOS SILVA

Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-PI - 8923|

RECOMENDAÇÃO Nº 1, DE 16 DE MAIO DE 2017

Referência: Procedimento Preparatório nº 1.19.002.000208/2016-57

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, no exercício de suas atribuições constitucionais e legais, com amparo nos arts. 127, caput,

129, incisos II e VI, da Constituição da República; e nos arts. 1º, 2º, 6º, incisos VII, “d”, e XX, e art. 8º, inciso II, da Lei Complementar 75/1993;

CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção

do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a Constituição da República, arts. 127,

caput, e 129, VI, e Lei Complementar nº 75/1993, art. 5º;

CONSIDERANDO que a Constituição da República inclui dentre as funções institucionais do Ministério Público a de zelar pelo

efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas

necessárias a sua garantia (Art. 129, II);

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a expedição de recomendações, visando à melhoria dos serviços de relevância

pública, bem como o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências

cabíveis (Lei Complementar nº 75/1993, art. 6º, XX);

CONSIDERANDO que a fiscalização dos atos administrativos em geral insere-se no rol de atribuições confiadas ao Ministério

Público, devendo este exercer o seu constante ofício de exame de regularidade acerca tais atos;

CONSIDERANDO que a educação é direito social constitucionalmente reconhecido (art. 6º, CF), sendo, portanto, de relevância

pública as ações e serviços destinados à sua promoção (art. 205, CF);

CONSIDERANDO que, nos autos do Procedimento Preparatório acima referenciado, o discente DANILO BORGES MARQUES

MARTINS (Matrícula nº 20159035583) declarou que, não obstante tenha se matriculado no curso de Bacharelado em Ciência da Computação, ofertado

pela Universidade Federal do Piauí – UFPI (modalidade presencial, nesta capital) para o período letivo inicial 2015.2, nunca frequentou as aulas, por

motivos de ordem pessoal;

CONSIDERANDO que tal declaração é corroborada pelo extrato da frequência emitido pelo sistema que gerencia o ponto eletrônico

no seu órgão de trabalho, sediado em município diverso (Caxias/MA), distante em cerca de 80 Km desta capital;

CONSIDERANDO que esta circunstância é incompatível com os registros de frequência integral às aulas das disciplinas “Educação

Ambiental, Tecnologia e Sociedade” e “Introdução à Ciência da Computação”, ministradas no ano/período letivo 2015.2;

CONSIDERANDO que, diante da não submissão do mencionado aluno a nenhuma avaliação, reputam-se incorretos os registros de

“Reprovado por Nota” (RN) e “Aprovado por Média” (AM) nas citadas disciplinas, respectivamente;

CONSIDERANDO a presença de indícios veementes de irregularidade no lançamento das notas relativas à disciplina “Introdução à

Ciência da Computação” (ano/período letivo 2015.2), em virtude de se ter atribuído nota idêntica (8,0) a todos os alunos;

CONSIDERANDO que a Universidade Federal do Piauí integra a administração pública indireta da União, o que evidencia o interesse

federal na questão;

CONSIDERANDO que, conforme apontado pelo Memo nº 488/2016-DAA, compete exclusivamente ao professor ministrante da

disciplina o lançamento de informações atinentes à frequência, notas e conteúdos;

CONSIDERANDO a necessidade de se promover adequação dos registros oficiais de situação acadêmica dos seus alunos à efetiva

realidade, em prol da melhoria do serviço público prestado por meio da correção de condutas de seus professores, na medida de sua responsabilidade no

lançamento de informações atinentes à frequência dos discentes, suas notas e conteúdos das disciplinas ministradas;

RESOLVE RECOMENDAR À UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI, na pessoa do seu Magnífico Reitor:

a) que providencie, no prazo de 15 (quinze) dias, a adequação do registro oficial de situação acadêmica do discente DANILO

BORGES MARQUES MARTINS (Matrícula nº 20159035583) de modo que corresponda à efetiva realidade, mediante as seguintes condutas:

a.1) correção dos registros atinentes à frequência do aluno nas disciplinas “Educação Ambiental, Tecnologia e Sociedade” e

“Introdução à Ciência da Computação”, ministradas no ano/período letivo 2015.2, por não ter comparecido a nenhuma aula;

a.2) correção do registro atinente à nota atribuída ao aluno na disciplina “Introdução à Ciência da Computação”, ministrada no

ano/período letivo 2015.2, por não ter se submetido a nenhuma avaliação;

a.3) a alteração da situação do aluno, relativa às disciplinas “Educação Ambiental, Tecnologia e Saúde” e “Introdução à Ciência da

Computação”, ministradas no ano/período letivo 2015.2, para que conste como “Reprovado por Falta” (RF), em decorrência das correções indicadas nos

subitens “a.1” e “a.2”;

b) que providencie, no prazo de 15 (quinze) dias, caso ainda não o tenha feito por qualquer outro motivo, a desvinculação do discente

DANILO BORGES MARQUES MARTINS (Matrícula nº 20159035583), mediante o pertinente cancelamento de curso, nos moldes do art. 344, I c/c

art. 347, II, da Resolução nº 177, de 5 de novembro de 2012, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPEX;

c) que providencie a adequada e imediata divulgação desta recomendação ao Departamento de Computação/CCN, situado no campus

da UFPI desta capital, dando ciência da mesma aos professores KELSON ROMULO TEIXEIRA AIRES (Coordenador do Curso de Bacharelado em

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 30

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Ciência da Computação), MARIA DA CONCEIÇÃO PRADO DE OLIVEIRA (Professora ministrante da disciplina “Educação Ambiental, Tecnologia

e Sociedade” no ano/período letivo 2015.2) e IVAN SARAIVA SILVA (Professor ministrante da disciplina “Introdução à Ciência da Computação” no

ano/período letivo 2015.2).

A partir da data da entrega da presente recomendação, o Ministério Público Federal considera seu destinatário como pessoalmente

ciente da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis à sua omissão. Por fim, é

impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do Ministério Público sobre o tema, não excluindo futuras recomendações ou

outras iniciativas em relação ao (s) agente (s) supramencionado (s) ou outro (s), bem como em relação ao (s) ente (s) público (s) com responsabilidade e

competência no objeto.

Fica concedido à autoridade destinatária o prazo de 15 (quinze) dias para informar o acatamento da presente recomendação e as

medidas adotadas para o seu cumprimento.

LEONARDO CARVALHO CAVALCANTE DE OLIVEIRA

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33150|

PORTARIA Nº 628, DE 15 DE MAIO DE 2017

Altera a Portaria PR-RJ Nº 421/2017 para suspender as férias do Procurador da

República ANTONIO DO PASSO CABRAL no período de 15 a 19 de maio de

2017.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

atribuições legais, considerando que o Procurador da República ANTONIO DO PASSO CABRAL solicitou suspensão de férias - anteriormente marcadas

para o período de 09 a 19 de maio de 2017 (Portaria PR-RJ Nº 421/2017, publicada no DMPF-e 66 – Extrajudicial de 06 de abril de 2017, Página 36) -

no período de 15 a 19 de maio de 2017, por motivo de serviço, resolve:

Art. 1º Alterar a Portaria PR-RJ Nº 421/2017 para suspender as férias do Procurador da República ANTONIO DO PASSO CABRAL

no período de 15 a 19 de maio de 2017 incluindo-o, neste período, na distribuição de todos os feitos e audiências que lhe são vinculados.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33232|

PORTARIA Nº 629, DE 15 DE MAIO DE 2017

Designa a Procuradora da República ARIANE GUEBEL DE ALENCAR para

realizar audiência junto à 8ª Vara Federal Criminal no dia 16 de maio de 2017.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

atribuições legais e considerando o disposto no art. 48, inciso VII, “b” e art. 50, inciso II da Lei Complementar n° 75/93; considerando que os dias não

contemplados nesta portaria são de responsabilidade dos Procuradores remanescentes da Vara, conforme portarias em vigor; considerando a necessidade

de se manter a equitativa distribuição da carga de trabalho entre todos os procuradores que atuam na área criminal, inclusive no que pertine ao rodízio

das audiências da 8ª Vara Federal Criminal, resolve:

Art. 1º Designar a Procuradora da República ARIANE GUEBEL DE ALENCAR para realizar audiência junto à 8ª Vara Federal

Criminal no dia 16 de maio de 2017.

Parágrafo único. A responsabilidade pelo acompanhamento da pauta na data acima estabelecida compete ao gabinete da procuradora

designada.

Art. 2º Ressalvados os casos de licença para tratamento de saúde, só serão admitidas redesignações a partir de solicitações de permuta

encaminhadas pelos interessados ao Procurador-Chefe, para edição da pertinente portaria.

Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33239|

PORTARIA Nº 631, DE 15 DE MAIO DE 2017

Consigna a licença médica da Procuradora da República IZABELLA MARINHO

BRANT no período de 14 a 23 de maio de 2017.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, considerando a licença

médica da Procuradora da República IZABELLA MARINHO BRANT no período de 14 a 23 de maio de 2017, resolve:

Art. 1º Excluir a Procuradora da República IZABELLA MARINHO BRANT da distribuição de todos os feitos e audiências que lhe

são vinculados no período de 14 a 23 de maio de 2017.

Art. 2º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 31

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33152|

PORTARIA Nº 633, DE 15 DE MAIO DE 2017

Exclui a Procuradora da República CRISTINA NASCIMENTO MELO dos feitos

urgentes e audiências no período de 01 a 03 de junho de 2017.

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas

atribuições legais, considerando que a Procuradora da República CRISTINA NASCIMENTO MELO irá participar de Mestrado em Direito, no período

de 01 a 03 de junho de 2017, em Brasília/DF, resolve:

Art. 1º Excluir a Procuradora da República CRISTINA NASCIMENTO MELO, no período de 01 a 03 de junho de 2017, da

distribuição dos feitos urgentes e audiências que lhe são vinculados, observando-se a devida compensação.

Art. 2º Dê-se ciência à SERAF para cumprimento do disposto na Portaria PGR Nº 462/2013.

Art. 3º Publique-se, registre-se e cumpra-se.

JOSÉ SCHETTINO

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 1972|

PORTARIA Nº 14, DE 19 DE ABRIL DE 2017

Ref.: Autos nº 1.30.004.000100/2016-87. PORTARIA DE CONVERSÃO DE

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO EM INQUÉRITO CIVIL

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República signatária, Paula Cristine Bellotti, com

fundamento no art. 129, III, da Constituição Federal, no art. 5º, II, “b”, da Lei Complementar nº 75/93, no art. 8º, § 1º, da Lei 7.347/85, e nos termos do

artigo 2º, inciso II, da Resolução nº 87 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, de 03 de agosto de 2006; e do artigo 2º, inciso II da Resolução

nº 23, do Conselho Nacional do Ministério Público, de 17 de dezembro de 2007:

CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição

Federal;

CONSIDERANDO os elementos constantes no Procedimento Preparatório nº 1.30.004.000100/2016-87, instaurado para apurar o

cumprimento do termo de ajustamento de conduta firmado entre a CEF e a FEBRABAN.

CONSIDERANDO que os elementos de convicção até o momento reunidos neste procedimento preparatório não são suficientes para

autorizar deliberação de arquivamento ou propositura de ação civil pública, indicando a necessidade de continuação das investigações a cargo do

Ministério Público Federal.

CONSIDERANDO a necessidade de conclusão e da realização de novas diligências para a devida apuração dos fatos (fls. 155).

Determino a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.30.004.000100/2016-87 em Inquérito Civil com a seguinte ementa:

“Acompanhar o cumprimento do TAC. FEBRABAN. AGÊNCIAS DA CEF. FAIXATERRITORIAL DE ATRIBUIÇÃO DA PRM ITAPERUNA” e

com as formalidades de praxe.

Após os registros no sistema informatizado de controle desta PRM – Itaperuna/RJ, determino a seguinte providência:

1. Remeta-se, no prazo de 10 (dez) dias, cópia da presente portaria à 1º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público

Federal, por meio eletrônico, nos termos do art. 6º, da Resolução nº 87 do CSMPF, solicitando-lhe a sua publicação (art. 4º, VI, Resolução nº 23 CNMP

e art. 16, §1º, I, Resolução nº 87 CSMPF);

Inicialmente, o presente Inquérito Civil Público terá duração máxima de 1 (um) ano.

Cumpra-se.

PAULA CRISTINE BELLOTTI

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 2838|

PORTARIA Nº 36, DE 15 DE MAIO DE 2017

CONSIDERANDO a instauração do Procedimento Preparatório nº 1.30.005.000501/2016-27, com o objetivo de elaborar um

levantamento sobre a situação dos mamógrafos no âmbito do SUS, nos municípios de Niterói e Maricá;

CONSIDERANDO que o presente procedimento preparatório tramita há mais de 180 (cento e oitenta) dias, e sendo ainda

imprescindível a realização de outras diligências para melhor instrução do feito;

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais,

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República resolve:

Converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.005.000501/2016-27 em Inquérito Civil com base nas razões e fundamentos expressos

na presente Portaria, autuando-a e publicando-a no sítio oficial desta Procuradoria da República.

Proceda-se ao registro a presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro desta Procuradoria da República.

Encaminhe-se cópia da presente à Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, para ciência e publicação em diário oficial.

ANTONIO AUGUSTO CANEDO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 2850|

PORTARIA Nº 37, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 32

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93;

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes nas presentes peças de informação;

Converte o procedimento administrativo autuado sob o nº 1.30.005.000504/2016-61 em Inquérito Civil Público tendo por objeto, em

atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNPM nº 23/2007, a apuração do fato abaixo especificado:

EMENTA: CÓPIA DE PEÇAS DO PROCESSO JUDICIAL 2016.51.02.109968-0 (0109968-31.2016.4.02.5102) DA 1ª VARA

FEDERAL DE NITERÓI, QUE TRATA DE MANDADO DE SEGURANÇA IMPUGNANDO ATO DA CHEFIA DA AGÊNCIA DO INSS DO

BARRETO, QUE CONDICIONOU O PROTOCOLO DE RECURSO ADMINISTRATIVO AO AGENDAMENTO PRÉVIO, PARA ATENDIMENTO

NA REFERIDA AGÊNCIA.

Ordena, ainda, que seja comunicada a Egrégia Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal a respeito

do presente ato, para conhecimento, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2, I e II , da Resolução CNMP nº 23/2007.

Manda, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

WANDERLEY SANAN DANTAS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 32853|

PORTARIA Nº 271, DE 15 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório 1.30.001.000905/2016-51

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, II e III, da Constituição Federal, bem como nos artigos 5o, I, “h”; II, “b”; III, “b”, V,

“b”; 6o, VII, “a”, “b”, e XIV, “f”; 7o, I, da Lei Complementar nº 75/93, nas leis nº 7.347/85 e nº 8429/92;

CONSIDERANDO que o inquérito civil é procedimento investigatório, destinado a apurar a ocorrência de fatos que digam respeito

ou acarretem danos efetivos ou potenciais a interesses cuja defesa incumba ao Ministério Público;

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e

dos interesses sociais e individuais indisponíveis, considerados, dentre outros, os princípios da legalidade, impessoalidade e moralidade, nos termos do

art. 127 da Constituição da República e do art. 5º, I, da Lei Complementar n.º 75/93;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público federal, bem como promover outras ações necessárias ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do

regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO que trata-se de Procedimento Preparatório instaurado a partir de denúncia anônima que versa sobre suposta prática

de torturas físicas e psicológicas no âmbito do 25º BLog - Batalhão de Logística de Magalhães Bastos e da carceragem do BesCom - Batalhão Escola de

Comunicações;

CONSIDERANDO que o representante narra condições degradantes nas instalações do BEsCom, mediante ausência de ventilação e

acobertamento do Ministério Público Militar das irregularidades, e constantes ameaças aos presos no 25º BLog, que foram testemunhas de procedimento

investigatório do Ministério Público Militar;

CONSIDERANDO a promoção de arquivamento não-homologada pelo NAOP, que entendeu precipitada a conclusão de que não

foram apontadas irregularidades que justificassem o prosseguimento da atuação desta PRDC, solicitando a adoção de diligências complementares de

modo a elucidar os fatos narrados;

CONSIDERANDO que da não-homologação de arquivamento resultou recurso, para o qual foi concedido provimento parcial pela

Procuradora Federal dos Direitos do Cidadão Deborah Duprat, que ponderou pela necessidade de oitivas das supostas vítimas e a realização de visitas

nas respectivas organizações militares por esta Procuradoria;

CONSIDERANDO os elementos de informação obtidos no Procedimento Preparatório n.º 1.30.001.000905/2016-51, verificando-se

a verossimilhança dos fatos;

RESOLVE converter o procedimento preparatório em referência em INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de apurar supostas

violações de direitos humanos decorrentes da prática de torturas física e psicológica no Batalhão de Logística de Magalhães Bastos e no Batalhão Escola

de Comunicações, ambos localizados no Rio de Janeiro.

RENATO DE FREITAS SOUZA MACHADO

Procurador da República

Procurador Regional dos Direitos do Cidadão

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33454|

PORTARIA Nº 272, DE 15 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004706/2016-11

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por sua Procuradora da República subscritora, no exercício de suas atribuições institucionais

e constitucionais, em especial as constantes do artigo 129, inciso III da Constituição da República, e artigo 6º, inciso VII, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que é função do Ministério Público instaurar inquérito civil público e outros procedimentos administrativos

correlatos “para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos” (art. 129, III da Constituição

Federal e art. 7º, I da LC 75/93);

CONSIDERANDO o disposto nos artigos 4º §1º da Resolução nº 87/2006 do CSMPF e 2º §6º da Resolução do CNMP sobre o prazo

de tramitação do procedimentos administrativos;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 33

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO os elementos constantes no presente procedimento administrativo;

CONVERTE o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004706/2016-11 em Inquérito Civil Público, pelo prazo de 1 (um) ano, a fim

de apurar possível crime de maus tratos a animais e porte de animais silvestres, bem como possível funcionamento sem licença ambiental no Criadouro

Buriti (site www.criadouroburiti.com.br).

Determina, ainda, a adoção das seguintes providências:

1) Registre-se e publique-se a presente portaria, comunicando-se a instauração deste Inquérito Civil Público à 4ª Câmara de

Coordenação e Revisão – Meio Ambiente e Patrimônio Cultural.

2) Após, voltem os autos conclusos para análise.

RENATO DE FREITAS SOUZA MACHADO

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33013|

PORTARIA Nº 275, DE 15 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos Arts. 127 e

129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar n° 75/93 e

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 75/93 prevê em seu artigo 6º, VII, “b” ser atribuição do Ministério Público Federal

promover inquérito civil público e ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico,

estético, histórico, turístico e paisagístico, bem como o disposto nas Resoluções nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e nº

23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO que o prazo de tramitação do Procedimento Preparatório nº 1.30.001.002942/2016-01 se esgotou e não há

elementos suficientes para adoção de providência conclusiva;

RESOLVE instaurar Inquérito Civil para apurar possíveis irregularidades referente ao exercício, em tese, de dois cargos de chefia por

servidor no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia Jamil Haddad (INTO).

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria, nos termos do Art. 4º, VI da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público.

Cumpra-se.

RODRIGO DA COSTA LINES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33195|

PORTARIA Nº 276, DE 15 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradora da República que este subscreve, com lastro nos arts. 127

caput e 129 da Constituição da República de 1988, na Lei Complementar nº 75/93, bem como no artigo 1º da Lei 7347/85; e

Considerando o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004721/2016-60 instaurado no Ministério Público Federal com o fim de

apurar a ocorrência de supostas irregularidades no âmbito do Hospital Central do Exército – HCE, no qual os oficiais-generais e seus dependentes estariam

recebendo tratamento privilegiado em relação aos demais militares, no que tange à celeridade dos atendimentos médicos;

Considerando as Resoluções CSMPF nº 87/2006 e CNMP nº 23/07;

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.30.001.004721/2016-60 em INQUÉRITO CIVIL, a ser inaugurado pela

presente Portaria. Desta forma, determino as seguintes diligências:

1) Autue-se a presente Portaria, conferindo-lhe a publicidade devida com as anotações de praxe, inclusive para efeitos de prevenção;

2) Comunique-se à d. 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

3) Acautelem-se os autos na Divisão Cível Extrajudicial por 30 dias, ou até a chegada dos documentos complementares requisitados

à fl. 18.

DANIELLA D. A. SUEIRA T. PIZA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33272|

PORTARIA Nº 277, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República que este subscreve, com lastro nos Arts. 127 e

129 da Constituição da República de 1988, bem como art. 6º, VII, da Lei Complementar n° 75/93 e

CONSIDERANDO que a Lei Complementar nº 75/93 prevê em seu artigo 6º, VII, “b” ser atribuição do Ministério Público Federal

promover inquérito civil público e ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico,

estético, histórico, turístico e paisagístico, bem como o disposto nas Resoluções nº 87/2006 do Conselho Superior do Ministério Público Federal e nº

23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público;

CONSIDERANDO que o prazo de tramitação do Procedimento Preparatório nº 1.30.001.000069/2016-12 se esgotou e não há

elementos suficientes para adoção de providência conclusiva;

RESOLVE instaurar Inquérito Civil para apurar possível prática de ilícito penal, a partir de representação noticiando suposta

existência de caixa 2 no museu histórico do exército/Forte de Copacabana entre outras irregularidades.

Registre-se, autue-se e publique-se a presente portaria, nos termos do Art. 4º, VI da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do

Ministério Público.

Cumpra-se.

RODRIGO DA COSTA LINES

Procurador da República

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 34

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33289|

PORTARIA Nº 278, DE 15 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, II e III, da Constituição Federal, bem como nos artigos 5o, I, “h”; II, “d”; III, “b” e “e”;

V, “a” e “b”; 6o, VII, “a” e “c”, e XIV, “e” e “f”; 7o, I, da Lei Complementar nº 75/93, na lei nº 7.347/85 e lei nº 8.429/92, e,

CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público Federal a proteção dos interesses individuais indisponíveis,

difusos e coletivos, relativos às comunidades indígenas, à família, à criança, ao adolescente, ao idoso, às minorias étnicas e sociais e ao consumidor, nos

termos do art. 127 da Constituição da República e do art. 5º e art. 6º, VII, da Lei Complementar n.º 75/93;

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção dos

direitos do cidadão, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO os elementos de informação obtidos no procedimento preparatório nº 1.30.001.002838/2016-17, e a necessidade

de prosseguir as investigações a fim de verificar a verossimilhança dos fatos;

RESOLVE converter o procedimento preparatório em referência em INQUÉRITO CIVIL, com a finalidade de apurar a existência

de possível lesão ao direito do cidadão, especificamente no que se refere a possível existência de irregularidade no procedimento de pagamento de

benefício previdenciário por parte do Banco do Brasil a pessoas com necessidades especiais, com exigência de apresentação de Termo de Curatela para

a efetivação do saque, no Rio de Janeiro, determinando a realização das seguintes diligências:

1) Remeta-se cópia desta Portaria à PFDC, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da resolução nº 23/2007 do

Conselho Nacional do Ministério Público;

2) À Divisão de Cível Extrajudicial da PRRJ para os registros necessários;

3) Adote-se a seguinte ementa:

“CIDADÃO – POSSÍVEL EXISTÊNCIA DE IRREGULARIDADE NO PROCEDIMENTO DE PAGAMENTO DE BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO A PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS POR PARTE DO BANCO DO BRASIL – EXIGÊNCIA DE TERMO DE

CURATELA - RIO DE JANEIRO“

4) À DIVICE, pelo prazo de 30 dias ou até a vinda da resposta das informações solicitadas no ofício de fls. 66.

ANA PADILHA LUCIANO DE OLIVIEIRA

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33346|

PORTARIA Nº 279, DE 16 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório nº. 1.30.001.002786/2016-71

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, III da Constituição Federal, nas disposições da Lei Complementar nº 75 de 20 de maio

de 1993, nos artigos 1º, V e 8º,§1º da Lei nº 7.347/85, os artigos 10, VI e 11, I da Lei nº 8.429/90, bem como o artigo 4º, II c/c artigo 28, ambos da

Resolução CSPMF nº 87/2006 e pela Portaria PGR nº 306/2004, e:

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, incluído o direito à saúde, bem como promover ações necessárias

ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO a notícia de fato presente no procedimento preparatório em epígrafe, relatando possíveis deficiências no serviço

de atenção obstétrica e neonatal no setor da maternidade do Hospital Federal dos Servidores do Estado;

CONSIDERANDO a necessidade de maior lapso temporal para apuração dos fatos e, em seguida, adoção de medidas para a

adequação do mencionado objeto;

Resolve o Ministério Público Federal, pelo Procurador da República que esta subscreve, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL

PÚBLICO, adotando, desde já, as seguintes providências:

1. o registro e autuação deste feito;

2. a comunicação da instauração do mesmo à 5º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

3. acautelamento dos autos na DITC por 30 dias, tendo em vista o prazo para atendimento à requisição de fls. 64, ainda em aberto.

ALEXANDRE RIBEIRO CHAVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33351|

PORTARIA Nº 280, DE 16 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório nº. 1.30.001.003067/2016-77

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, III da Constituição Federal, nas disposições da Lei Complementar nº 75 de 20 de maio

de 1993, nos artigos 1º, V e 8º,§1º da Lei nº 7.347/85, os artigos 10, VI e 11, I da Lei nº 8.429/90, bem como o artigo 4º, II c/c artigo 28, ambos da

Resolução CSPMF nº 87/2006 e pela Portaria PGR nº 306/2004, e:

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, incluído o direito à saúde, bem como promover ações necessárias

ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO a notícia de fato presente no procedimento preparatório em epígrafe, relatando possíveis irregularidades na

contratação e pagamento de obras no âmbito do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 35

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO a necessidade de maior lapso temporal para apuração dos fatos e, em seguida, adoção de medidas para a

propositura de eventual ação judicial;

Resolve o Ministério Público Federal, pelo Procurador da República que esta subscreve, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL

PÚBLICO, adotando, desde já, as seguintes providências:

1. o registro e autuação deste feito;

2. a comunicação da instauração do mesmo à 5º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

3. encaminhamento dos autos para nova conclusão em gabinete.

ALEXANDRE RIBEIRO CHAVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33368|

PORTARIA Nº 282, DE 16 DE MAIO DE 2017

Procedimento Preparatório nº. 1.30.001.003247/2016-59

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República que esta subscreve, no exercício de suas atribuições

constitucionais e legais, com fundamento nos artigos 127 e 129, III da Constituição Federal, nas disposições da Lei Complementar nº 75 de 20 de maio

de 1993, nos artigos 1º, V e 8º,§1º da Lei nº 7.347/85, os artigos 10, VI e 11, I da Lei nº 8.429/90, bem como o artigo 4º, II c/c artigo 28, ambos da

Resolução CSPMF nº 87/2006 e pela Portaria PGR nº 306/2004, e:

CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, incluído o direito à saúde, bem como promover ações necessárias

ao exercício de suas funções institucionais, em defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses individuais indisponíveis;

CONSIDERANDO a notícia de fato presente no procedimento preparatório em epígrafe, relatando possíveis irregularidades na

contratação de técnicos de secretariado no âmbito do Hospital Federal de Bonsucesso,

CONSIDERANDO a necessidade de maior lapso temporal para apuração dos fatos e, em seguida, adoção de medidas para a adequação do mencionado objeto;

Resolve o Ministério Público Federal, pelo Procurador da República que esta subscreve, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO, adotando, desde já, as seguintes providências:

1. o registro e autuação deste feito;

2. a comunicação da instauração do mesmo à 5º Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal;

3. expedição de ofício requisitório à Direção do Hospital de Bonsucesso e acautelamento dos autos na DITC por 30 dias ou até a vinda de resposta.

ALEXANDRE RIBEIRO CHAVES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33426|

PORTARIA Nº 284, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República subscritor, com lastro nos arts. 127, caput e 129

da Constituição da República de 1988, bem como na Resolução nº 77/2004, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

CONSIDERANDO a presente Notícia de Fato, na qual se descrevem indícios de utilização irregular do bem público localizado na Estrada das Furnas, 1042, Alto da Boa Vista.

CONSIDERANDO a necessidade de requisição de informações adicionais para a apuração dos fatos narrados na documentação fornecida, bem como a necessidade de se apurar a autoria e a materialidade dos fatos investigados;

CONVERTE a Notícia de Fato nº 1.30.001.001085/2016-14 em Inquérito Civil, para apuração da existência de indícios de utilização irregular do bem público localizado na Estrada das Furnas, 1042, Alto da Boa Vista.

Comunique-se à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, cientificando-a da instauração deste procedimento investigatório.

SERGIO GARDENGHI SUIAMA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RJ - 33141|

DESPACHO DE 15 DE MAIO DE 2017

Notícia de Fato nº 1.30.001.001676/2017-72

1) Instaure-se o Procedimento Preparatório com a seguinte Ementa: “Sobre possível ilícito de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário em apuração no PAD 16331.720005/2017-05”.

2) Oficie-se a Receita Federal para que encaminhe cópia de Inteiro Teor dos autos do PAD 16331.720005/2017-05.

3) Comunique-se à 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF a instauração do presente Procedimento Preparatório.

4) Promova-se as publicações de estilo, inclusive com inserção nos sistemas eletrônicos.

SÉRGIO LUIZ PINEL DIAS

Procurador da República

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 36

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ##ÚNICO: | EXTRA-RN - 1076|

PORTARIA Nº 7, DE 8 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, V e art. 8º, da Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993;

c) considerando que o objeto do presente procedimento se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 87, de 06 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

e) considerando os elementos constantes no Procedimento Preparatório n.º 1.28.400.000092/2016-54 destinado a apurar a existência

de regulamentação quanto à pesca do peixe-voador e suas ovas no município de Macau/RN.

DETERMINA:

Converta-se o Procedimento Preparatório n.º 1.28.400.000092/2016-54, em INQUÉRITO CIVIL, com base nas razões e fundamentos

expressos na presente Portaria, para a regular e formal coleta de elementos destinados a auxiliar a formação de convicção ministerial acerca dos fatos,

autuando-a e procedendo ao registro da presente conversão na capa dos autos e no sistema informatizado de cadastro (Único) desta Procuradoria da

República.

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 4CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e

II, da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

VICTOR ALBUQUERQUE DE QUEIROGA

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RN - 11734|

PORTARIA Nº 8, DE 3 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e: a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da mesma Lei Complementar;

c) considerando que o objeto do presente procedimento administrativo se insere no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução n. 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando a necessidade de realização de novas diligências;

Converte o Procedimento Preparatório autuado sob o n. 1.28.000.001766/2016-41, em Inquérito Civil de igual numeração, tendo por objeto, em atendimento ao contido no art. 4º, da Resolução CNMP n. 23/2007, a apuração dos fatos abaixo especificados:

DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS FATOS INVESTIGADOS:

Verificação da metodologia de seleção dos pacientes aptos a se submeterem a intervenção cirúrgica no Hospital Universitário Onofre Lopes – HUOL, tendo em vista a representação formulada por Maria da Luz Alves de Sousa.

Determina, ainda, que seja comunicada a Egrégia 1ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal a respeito do presente ato, para conhecimento e publicação, nos termos dos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução CNMP nº 23/2007.

Requer, por fim, que sejam realizados os registros de estilo junto ao sistema de cadastramento informático.

CIBELE BENEVIDES GUEDES DA FONSECA

Procuradora da República

Titular do 6º Ofício com atuação no 12º Ofício

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ##ÚNICO: | EXTRA-RS - 4250 |

PORTARIA N° 30, DE 12 DE MAIO DE 2017

Determina a conversão da Notícia de Fato nº 1.29.002.000155/2017-17 em

Inquérito Civil para apurar o cumprimento do Contrato de Cessão de uso gratuito

celebrado entre a União/SPU e a Associação de Catadores dos Campos de Cima

da Serra (ASCASER) de área de 11.370m² no Município de Vacaria, pertencente

à extinta RFFSA.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais, legais e regulamentares, com fulcro nos artigos 127 e 129, III, da Constituição Federal, e artigos 6º, VII, e 7º, I, e 8º da Lei Complementar nº 75/93, e

CONSIDERANDO o teor da Notícia de Fato em epígrafe, instaurada a partir do recebimento de representação apresentada por

Marcelo Dondé, Vereador no Município de Vacaria, noticiando que a área de 11.370m² cedida à Associação de Catadores dos Campos de Cima da Serra

pela União não vem sendo utilizada para os fins previstos no Contrato de Cessão. Conforme termos da Representação, deveria ter sido construído um

galpão, que seria usado para reciclagem de lixo, mas que, no entanto, a atividade de reciclagem de lixo não estaria sendo realizada no local e tampouco

o galpão havia sido construído. Destaca que a utilização da área não está atendendo ao objeto do ajuste, causando transtornos à população, sobretudo

pela constante presença de lixo no local e ausência de limpeza. Encaminhou o Contrato de Cessão em questão, documentos relacionados ao projeto para construção do galpão e fotografias do local;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 37

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que a área foi cedida pela União à Associação de Catadores e Catadoras dos Campos de Cima da Serra por meio

do Contrato de Cessão de Uso Gratuito, celebrado em 09/07/2015, com vigência de 20 anos;

CONSIDERANDO que conforme Parágrafo Único da Cláusula Terceira do Contrato, a ASCASER tem o prazo de 3 (três) anos para

implantar a Usina de Beneficiamento de Material Reciclável – Lixo Seco;

CONSIDERANDO que a SPU, nos autos do Inquérito Civil nº 1.29.002.000234/2016-39, informou que a Associação havia instalado

no imóvel um galpão de reciclagem de resídios sólidos;

CONSIDERANDO que, conforme documentação juntada à Representação, o projeto da ASCASER para construção de Galpão de

triagem de resíduos sólidos, escritório, refeitório e vestiários foi cancelado e as fotografias do local indicam um estado de abandono;

CONSIDERANDO que, conforme previsão na Cláusula Sétima, o Contrato poderá será rescindido nos seguintes casos: “I. Se ao

imóvel, no todo ou em parte, vier a ser dada utilização diversa da que lhe foi destinada, sem a prévia autorização da União; II. Se ocorrer inadimplemento

de qualquer cláusula contratual; III. Se a OUTORGADA Cessionária renunciar à cessão ou deixar de exercer as suas atividades específicas; (…).”

CONSIDERANDO a necessidade de aprofundamento das investigações, com vistas à completa elucidação dos fatos e à adoção de

eventuais providências judiciais ou extrajudiciais;

RESOLVE converter a Notícia de Fato nº 1.29.002.000155/2017-17 em INQUÉRITO CIVIL, nos termos do art. 4º, II, da Resolução

CSMPF nº 87/10, objetivando a regular e legal coleta de elementos visando a apuração dos fatos mencionados, determinando à Subcoordenadoria Jurídica

da PRM Caxias do Sul as seguintes providências iniciais:

I - Registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com a referida NF como Inquérito Civil, tendo por objeto a apuração do fato

abaixo especificado:

a) Descrição resumida do(s) fato(s) investigado(s): Apurar o cumprimento do Contrato de Cessão de uso gratuito celebrado entre a

União/SPU e a Associação de Catadores dos Campos de Cima da Serra (ASCASER) de área de 11.370m² no Município de Vacaria, pertencente à extinta RFFSA;

b) Possíveis responsáveis pelo fato investigado: Associação de Catadores dos Campos de Cima da Serra (ASCASER) e Secretaria do

Patrimônio da União; e

c) Autor da representação: Marcelo Dondé.

II – Oficie-se ao Secretário-Geral da Associação de Catadores dos Campos de Cima da Serra (ASCASER), encaminhando cópia da

presente Portaria, para que informe objetivamente as medidas que adotou visando o cumprimento do Contrato de Cessão de uso de área de 11.370m²

firmado com a União, inclusive no que diz respeito ao andamento do projeto para construção de Galpão para reciclagem de resíduos sólidos, e qual a

previsão para concluir a implantação da Usina de Beneficiamento de Material Reciclável – Lixo Seco, já que, conforme termos do Contrato, o prazo seria

até julho de 2018.;

III - Comunique-se à 1ª CCR a instauração deste Inquérito Civil, solicitando a publicação da presente Portaria, para os fins previstos

nos arts. 6º e 16, § 1º, I da Resolução CSMPF nº 87/10; e

IV - Designo a Servidora Daniela Grechi, Analista do MPU, para atuar neste procedimento enquanto lotada neste gabinete.

FABIANO DE MORAES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 4232|

PORTARIA Nº 32, DE 15 DE MAIO DE 2017

Determina a conversão do Procedimento Preparatório nº 1.29.002.000526/2016-

71 em Inquérito Civil para apurar as condições e a regulamentação da carga

horária dos servidores do ICMBio lotados na unidade do Parque Nacional dos

Aparados da Serra, em Cambará do Sul/RS.

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições constitucionais, legais

e regulamentares, com fulcro nos artigos 127 e 129, III, da Constituição Federal, e artigos 6º, VII, e 7º, I, e 8º da Lei Complementar nº 75/93, e

CONSIDERANDO o teor do Procedimento Preparatório em epígrafe, instaurado a partir do noticiamento de um possível

descumprimento da carga horário dos servidores do ICMBio lotados na unidade dos PARNA Serra Geral e Aparados da Serra;

CONSIDERANDO que, conforme o que se coligiu aos autos até o momento, foi possível verificar que a incongruência no

cumprimento dos horários por parte desses servidores, decorre de uma ausência de regulamentação interna que preveja as circunstâncias específicas

relativas às atividades desenvolvidas naquela unidade;

CONSIDERANDO que, em que pese os diligenciamentos, a questão relativa ao desempenho da jornada de trabalho desses servidores

ainda não foi dissolvida, pendente de resolução e, especialmente, de regulamentação no âmbito do ICMBio;

CONSIDERANDO a necessidade de aprofundamento das investigações, com vistas à completa elucidação dos fatos e à adoção de

eventuais providências judiciais ou extrajudiciais;

RESOLVE converter o Procedimento Preparatório nº 1.29.002.000526/2016-71 em INQUÉRITO CIVIL, nos termos do art. 4º, II,

da Resolução CSMPF nº 87/10, objetivando a regular e legal coleta de elementos visando a apuração dos fatos mencionados, determinando à

Subcoordenadoria Jurídica da PRM Caxias do Sul as seguintes providências iniciais:

I - Registre-se e autue-se a presente portaria juntamente com a referida Notícia de Fato como Inquérito Civil, tendo por objeto apurar

as condições e a regulamentação da carga horária dos servidores do ICMBio lotados na unidade do Parque Nacional dos Aparados da Serra, em Cambará

do Sul/RS.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 38

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

II - Comunique-se à 1ª CCR a instauração deste Inquérito Civil, solicitando a publicação da presente Portaria, para os fins previstos

nos arts. 6º e 16, § 1º, I da Resolução CSMPF nº 87/10; e

III - Designo o servidor Tiago Adão Cambruzzi Coutinho, Técnico do MPU, para atuar neste procedimento enquanto lotada neste

gabinete.

FABIANO DE MORAES

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 2026|

PORTARIA Nº 35, DE 12 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, no uso de suas atribuições legais, em face do

disposto no inciso I e §1º do artigo 2º da Resolução do CSMPF nº 87/2006, alterada pelas Resoluções 106/2010, 108/2010 e 121/2011, todas do CSMPF,

e;

Considerando os elementos colhidos nos autos do Procedimento Preparatório de nº 1.29.018.000354/2016-67, instaurado a partir de

representação de titularidade do Sr. Marcos Lange, dando conta de possíveis irregularidades no cadastramento de sua esposa, Sra. Andréia Lisoski Lange

no Programa Bolsa Família pelo Município de Paulo Bento em outubro de 2013, tendo em conta ausência de solicitação;

Considerando a alegação de que o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) supostamente seleciona de forma automática

os titulares cadastrados a fim de enquadrá-los em programas sociais;

Considerando que a Constituição Federal de 1988 dispõe ser função institucional do Ministério Público, nos termos do art. 129, inciso

II e III, zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as

medidas necessárias a sua garantia; bem como promover o inquérito civil, a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio

ambiente e de outros interesses difusos e coletivos.

Considerando que incumbe ao Ministério Público da União, sempre que necessário ao exercício de suas funções institucionais,

instaurar inquérito civil e outros procedimentos administrativos correlatos, podendo, para o exercício de suas atribuições, nos procedimentos de sua

competência, requisitar informações, exames, perícias e documentos de autoridades da Administração Pública direta ou indireta, bem como, expedir

notificações e intimações necessárias aos procedimentos e inquéritos que instaurar (Lei Complementar n. 75/1993, art. 7º, inciso I e art. 8°, incisos II, IV

e VII);

RESOLVE, com fundamento no art. 2º, §7º, da Resolução nº 23/2007 do CNMP e do art. 4º, § 4º, da Resolução nº 87/2010 do

Conselho Superior do MPF, instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL, determinando-se:

1. Registro e autuação, pelo Setor Administrativo, nos sistemas de informação adotados pelo Ministério Público Federal, como

“inquérito civil”, vinculado à 5º Câmara Coordenação e Revisão, registrando-se como seu objeto: “apurar eventuais irregularidades no pagamento do

benefício Bolsa Família a Andréia Lisoski Lange no Município de Paulo Bento/RS”.

2. Afixação da presente Portaria, pelo prazo de 10 (dez) dias, no quadro de avisos da recepção da Procuradoria da República no

Município de Erechim (art. 4º, inciso VI, da Resolução CNMP nº 23/2006).

3. Comunicação à 5º CCR da instauração do presente IC e a publicação da presente Portaria no portal do Ministério Público Federal

(Resolução n.º 87, de 6 de abril de 2010, do Conselho Superior do Ministério Público Federal, art. 16, § 1º, inc. I).

CARLOS AUGUSTO TONIOLO GOEBEL

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-RS - 16673|

PORTARIA Nº 118, DE 10 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo Procurador da República signatário, titular do 22º Ofício desta PR/RS, no exercício de

suas atribuições institucionais previstas na Constituição Federal, na Lei Complementar nº 75/93 e;

considerando que o Ministério Público Federal é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado e incumbe-lhe a

defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos interesses sociais e dos interesses individuais indisponíveis (art. 127 da CF/88 e art. 1º da Lei

Complementar nº 75/93);

considerando que é atribuição do Ministério Público Federal instaurar inquéritos civis públicos e procedimentos administrativos

correlatos (art. 7º, inciso I, da Lei Complementar nº 75/93);

considerando que compete ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico (art. 6º, VII, alínea “b”,

da Lei Complementar nº 75/93);

considerando que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia

qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações (art. 225 da

CF);

considerando a necessidade de busca de esclarecimentos referentes aos possíveis impactos ambientais decorrentes das obras de

duplicação da BR 290 em trecho localizado no município de Eldorado do Sul;

RESOLVE:

Nos termos da Resolução do CSMPF nº 87/2010, instaurar Inquérito Civil com o seguinte objeto: “Apurar possíveis impactos

ambientais decorrentes das obras de duplicação da BR 290, lotes 1 e 2, no município de Eldorado do Sul”.

DETERMINA:

I. Converta-se a Notícia de Fato nº 1.29.000.001052/2017-86 na categoria de Inquérito Civil;

II. Encaminhe-se cópia da representação ao Núcleo das Comunidades Indígenas e Minorias Étnicas da PRRS, tendo em vista notícia

no sentido de que as obras em questão poderão impactar a comunidade indígena local;

III. Expeça-se ofício ao DNIT solicitando, no prazo de 30 (trinta) dias, que se manifeste sobre os termos da representação.

JÚLIO CARLOS SCHWONKE DE CASTRO JÚNIOR

Procurador da República

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 39

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE RONDÔNIA ##ÚNICO: | EXTRA-RO - 10295|

DESPACHO DE 12 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil n. 1.31.000.000478/2014-11

Trata-se de Inquérito Civil instaurado com o objetivo de apurar suposta prática de venda casada praticada pela empresa Oi, no

oferecimento do plano “Oi conta total”

As razões que impediram o seu término no prazo estabelecido foram/são as mais diversas, citando-se o fato de a Procuradora da

República titular do Ofício oficiar em todos os processos perante a 5ª Vara Federal (especializada em causas agrárias e ambientais) e nos quais o Parquet

atua como custos legis na Seção Judiciária de Rondônia, a cumulação na representação da 3ª, da 4ª CCR, a complexidade dos procedimentos e inquéritos

civis e, principalmente, a ausência de um quadro auxiliar compatível com a exorbitante demanda.

Dessa forma, considerando-se a proximidade do encerramento do prazo para conclusão das diligências nesse inquérito, prorrogo o

prazo do presente procedimento por mais 1 (um) ano, a contar desta data, nos termos do artigo 9º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, com as

alterações adotadas pela Resolução nº 35/2009, bem como segundo o disposto no artigo 15, da Resolução CSMPF n° 87, de 06/04/2010 alterada pela

Resolução CSMPF n° 106, de 06/04/2010.

Proceda-se aos registros de praxe, encaminhando-se uma cópia do presente despacho, por mensagem eletrônica, à E. 3ª Câmara de

Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, para o fim de que, naquele âmbito, seja analisada e deferida a prorrogação de prazo acima

enunciada.

Ressalta-se que devem os autos ser mantidos nesta Procuradoria da República, permitindo-se assim a continuidade da investigação

até a conclusão ou até que sobrevenha decisão denegatória da aludida prorrogação.

Considerando as diligências até então empreendidas, determino:

1. Cumpra-se os itens 1 e 2 do despacho de fls. 97/97-v.

2. Com respostas, voltem os autos conclusos para análise e deliberação.

GISELE DIAS DE OLIVEIRA BLEGGI CUNHA

Procuradora da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA GABINETE DO PROCURADOR-CHEFE

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 20327|

PORTARIA Nº 215, DE 16 DE MAIO DE 2017

O PROCURADOR-CHEFE DA PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SANTA CATARINA, no uso das

atribuições que lhe conferem o Ato Conjunto PGR/CASMPU Nº 01/2014 e a Portaria PGR Nº 740, de 25 de setembro de 2014, resolve:

Art. 1º Revogar a Portaria nº 209, de 9 de maio de 2017, publicada no DMPF-e EXTRAJUDICIAL de 09/05/2017, página 55.

Art. 2º Designar o Procurador da República Claudio Valentim Cristani, com exercício na Procuradoria da República no Município de

Jaraguá do Sul, para atuar, como representante do Ministério Público Federal, em audiências a serem realizadas perante a Justiça Federal em Laguna, no

dia 23 de maio de 2017, sem prejuízo de suas atribuições originárias, em razão de afastamento do Dr. Mário Roberto dos Santos e conflito de audiências

em Tubarão.

ROGER FABRE

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 1660|

PORTARIA Nº 20, DE 11 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradoria da República no Município de Tubarão, por seu agente

signatário, no uso da atribuição que lhe confere o art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e o art. 6º, VII, da Lei Complementar

nº 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO ser dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis, conforme prescrito no artigo 127, caput, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, nos termos do artigo 6º,

inciso VII, alínea “b”, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1998 assevera que todos têm direito ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações;

CONSIDERANDO que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou

jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, nos termos do artigo 225, § 3º, da CRFB;

CONSIDERANDO que é objetiva a responsabilidade por dano ambiental, cabendo ao degradador a obrigação de reparar o dano,

independente de culpa, nos termos do artigo 14, § 1º, da Lei Nacional do Meio Ambiente(Lei 6.938/81);

CONSIDERANDO que a obrigação de reparar o dano ambiental é propter rem, em razão da coisa, estando o proprietário ou possuidor

obrigado a reparar o dano;

CONSIDERANDO que em 31 de março de 2017 instaurou-se nesta Procuradoria da República a Notícia de Fato sob o nº

1.33.007.000083/2017-27, vinculada à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (Meio Ambiente e Patrimônio Cultural), com

a finalidade de apurar intervenções em local inapropriado, além de aterro e construção de edificações em Imbituba/SC;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 40

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

CONSIDERANDO que o referido procedimento teve origem a partir da Manifestação nº 20170021137 advinda do Portal do Cidadão,

relatando o depósito de entulhos e lixo urbano e orgânico em uma vala de drenagem próximo ao reservatório de água da Serrana, entre os bairros Vila

Alvorada e Vila Nova;

CONSIDERANDO que o objetivo do expediente ainda não se encontra alcançado, visto que o ofício OF/PRMT/N. 317 e 318/2017-

GAB2, de 06 de abril de 2017, expedidos respectivamente à 3ª CIA de Polícia Militar de Proteção Ambiental e à Secretaria de Desenvolvimento

Econômico Sustentável – SEDES, solicitando informações acerca das providências adotadas em relação à representação e a realização de vistoria

ambiental, ainda aguardam reposta, o que exige a continuidade da atividade ministerial;

RESOLVE:

Converter a presente Notícia de Fato em INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério

Público Federal, com a finalidade de apurar intervenções em local inapropriado na localidade de Vila Nova e Vila Alvorada, no Município de

Imbituba/SC.

Determino a adoção das seguintes providências:

a) registre-se a presente Portaria de Instauração, nos termos da Resolução n. 87/2010 do CSMPF e da Resolução n. 23/2007 do CNMP,

com a afixação na primeira página do IC;

b) dê-se ciência à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, informando da sua instauração, em observância

ao art. 6º da Resolução n. 87/2010-CSMPF, enviando cópia desta Portaria, via Sistema ÚNICO, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos

termos do art. 16 da Resolução n. 87/2010-CSMPF;

c) obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução n.

23/2007-CNMP e art. 15 da Resolução n. 87/2010-CSMPF, devendo a Secretaria realizar o acompanhamento do prazo;

d) atente-se para que todos os ofícios requisitórios de informações expedidos no bojo deste Inquérito Civil deverão ser acompanhados

de cópia da presente Portaria, nos termos do art. 9º, § 9º, da Resolução n. 87/2010-CSMPF.

Determino, ainda, a seguinte diligência:

Reitere-se as requisições constantes nos Ofícios OF/PRMT/N. 317 e 318/2017-GAB2, concedendo-se o prazo de 20 (vinte) dias para

resposta.

MÁRIO ROBERTO DOS SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 1668|

PORTARIA Nº 21, DE 11 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio da Procuradoria da República no Município de Tubarão, por seu agente

signatário, no uso da atribuição que lhe confere o art. 129, III, da Constituição da República Federativa do Brasil e o art. 6º, VII, da Lei Complementar

nº 75, de 20 de maio de 1993;

CONSIDERANDO ser dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e

individuais indisponíveis, conforme prescrito no artigo 127, caput, da Constituição Federal;

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público Federal promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do

patrimônio público e social, do meio ambiente, dos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, nos termos do artigo 6º,

inciso VII, alínea “b”, da Lei Complementar nº 75/93;

CONSIDERANDO que o artigo 225 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1998 assevera que todos têm direito ao

meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à

coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações;

CONSIDERANDO que as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou

jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados, nos termos do artigo 225, § 3º, da CRFB;

CONSIDERANDO que é objetiva a responsabilidade por dano ambiental, cabendo ao degradador a obrigação de reparar o dano,

independente de culpa, nos termos do artigo 14, § 1º, da Lei Nacional do Meio Ambiente(Lei 6.938/81);

CONSIDERANDO que a obrigação de reparar o dano ambiental é propter rem, em razão da coisa, estando o proprietário ou possuidor

obrigado a reparar o dano;

CONSIDERANDO que em 05 de abril de 2017 instaurou-se nesta Procuradoria da República a Notícia de Fato sob o nº

1.33.007.000092/2017-18, vinculada à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (Meio Ambiente e Patrimônio Cultural), com

a finalidade de apurar possíveis danos ambientais causado pela proposta de implantação de um sistema de tratamento de esgoto em Garopaba/SC;

CONSIDERANDO que o referido procedimento teve origem a partir de representação de diversas associações do Município, a qual

encaminhou parecer técnico referente ao Procedimento de Licenciamento Ambiental FATMA nº SAN/11034/CTB, relatando irregularidades na proposta

de implantação, dentre elas o local definido para a Estação de Tratamento de Esgoto – ETE e o lançamento dos efluentes na Lagoa de Garopaba

(Encantada);

CONSIDERANDO a manifestação do empreendedor, diante da repercussão na mídia, constante na reportagem acostada às fl.s 98 e

99 dos autos, relatando que o sistema proposto para o Município possui tecnologia avançada, uma vez que se trata de ETE modelo terciário, que além de

depurar a carga orgânica presente no esgoto doméstico, o processo retira nitrogênio e fósforo que, em excesso, comprometem os ambientes aquáticos.

Ressaltando ainda que “a construção dessa unidade foi a alternativa avaliada como a mais viável […], que não exclui a possibilidade de instalação, no

futuro, de um sistema de disposição oceânica, desde que conste nas metas do Plano Municipal de Saneamento”.

CONSIDERANDO a manifestação da APA/BF, por meio do Ofício SEI nº 85/20017, de que a Lagoa de Garopaba (Encantada)

encontra-se parcialmente inserida no interior da Unidade de Conservação e, que não participou do processo de Licenciamento Ambiental junto à FATMA,

contudo já adotando as medidas cabíveis para análise do procedimento;

CONSIDERANDO que o objetivo do expediente ainda não se encontra alcançado, visto que os ofícios OF/PRMT/N. 320, 321 e

322/2017-GAB2, de 06 de abril de 2017, expedidos respectivamente à FATMA, à CASAN e à Promotoria de Justiça de Garopaba, solicitando

esclarecimentos acerca dos vícios apontados na representação, ainda aguardam reposta, o que exige a continuidade da atividade ministerial;

RESOLVE:

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 41

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Converter a presente Notícia de Fato em INQUÉRITO CIVIL, vinculado à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério

Público Federal, com a finalidade de apurar eventual dano ambiental pela implantação de um sistema de tratamento de esgoto no Município de

Garopaba/SC.

Determino a adoção das seguintes providências:

a) registre-se a presente Portaria de Instauração, nos termos da Resolução n. 87/2010 do CSMPF e da Resolução n. 23/2007 do CNMP,

com a afixação na primeira página do IC;

b) dê-se ciência à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal, informando da sua instauração, em observância

ao art. 6º da Resolução n. 87/2010-CSMPF, enviando cópia desta Portaria, via Sistema ÚNICO, a fim de que lhe seja dada a devida publicidade, nos

termos do art. 16 da Resolução n. 87/2010-CSMPF;

c) obedeça-se, para a conclusão deste Inquérito Civil, o prazo de 01 (um) ano, consoante estabelecido no art. 9º da Resolução n.

23/2007-CNMP e art. 15 da Resolução n. 87/2010-CSMPF, devendo a Secretaria realizar o acompanhamento do prazo;

d) atente-se para que todos os ofícios requisitórios de informações expedidos no bojo deste Inquérito Civil deverão ser acompanhados

de cópia da presente Portaria, nos termos do art. 9º, § 9º, da Resolução n. 87/2010-CSMPF.

Determino, ainda, a seguinte diligência:

Aguarde-se o término do prazo concedido nos Ofícios OF/PRMT/N. 320, 321 e 322/2017-GAB2 e, em não havendo resposta, reitere-

se as requisições, concedendo-se o prazo de 10 (dez) dias para resposta.

MÁRIO ROBERTO DOS SANTOS

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 20335|

PORTARIA Nº 54, DE 16 DE MAIO DE 2017

O PROCURADOR REGIONAL ELEITORAL, no uso das atribuições que lhe confere o parágrafo único do artigo 79 da Lei

Complementar nº 75, de 02 de maio de 1993 / Lei Orgânica do Ministério Público da União, de acordo com a Resolução n.º 001/03/PGJ/PRE, de 28/03/03,

e com as indicações constantes das Portarias PGJ nº 1985,1986,1994,1995,1996 e 1997, RESOLVE:

FAZER CESSAR os efeitos da designação no que respeita aos Promotores Eleitorais e períodos a seguir referidos:

ZONA ELEITORAL PROMOTOR ELEITORAL

20ª/Laguna Sandra Goulart Giesta da Silva (15 e 16 de maio)

91ª/Itapema Lenice Born da Silva (15 a 17 de maio)

6ª/Caçador Andreza Borinelli (18 de maio)

DESIGNAR os Membros do Ministério Público abaixo relacionados para atuar perante a Zona Eleitoral e períodos a seguir

discriminados:

ZONA ELEITORAL PROMOTOR ELEITORAL

20ª/Laguna Fernanda Broering Dutra (15 e 16 de maio)

91ª/Itapema Carla Mara Pinheiro (15 a 17 de maio)

6ª/Caçador Roberta Seitenfuss (18 de maio)

MARCELO DA MOTA

Procurador Regional Eleitoral

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 20295|

PORTARIA Nº 168, DE 12 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pela Procuradora da República signatária, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, e:

a) considerando o rol de atribuições elencadas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal;

b) considerando a incumbência prevista no art. 6º, VII, b, e art. 7º, inciso I, da Lei Complementar 75/93;

c) considerando que o objeto do presente procedimento insere-se no rol de atribuições do Ministério Público Federal;

d) considerando o disposto na Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;

e) considerando os elementos constantes na peça de informação NF 1.33.000.000898/2017-76, versando sobre a utilização de animais em aulas práticas/experimentais da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), nesta Capital;

Instaure-se o INQUÉRITO CIVIL a partir da notícia de fato acima indicada, de mesma numeração, para promover ampla apuração dos fatos noticiados quanto à identificação dos responsáveis, retirada das edificações ilegais e à responsabilização pelo danos ambientais causados.

Autue-se a presente portaria e as peças de informação que a acompanham como inquérito civil, com o seguinte descritor:

4ª CCR. MEIO AMBIENTE. FAUNA. CRUELDADE COM ANIMAIS. EXPERIÊNCIAS CIENTÍFICAS COM ANIMAIS. UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. UDESC. FLORIANÓPOLIS/SC.

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 42

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Determino, ainda, seja oficiada a Reitoria da Universidade aqui tratada, para que esclareça sobre a veracidade dessas informações

(AJUr, minutar).

Após os registros de praxe, publique-se e comunique-se esta instauração à 4ª CCR, para os fins previstos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I

e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.

ANALÚCIA HARTMANN

Procuradora da República

##ÚNICO: | EXTRA-SC - 3150|

DESPACHO DE 15 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil nº 1.33.003.000009/2012-36

Trata-se de inquérito civil instaurado para verificar supostasirregularidades cometidas pelo Município de Forquilinha quando da

execução do Termo de Compromisso nº 514/2010 com o Ministério da Integração Nacional.

A Secretaria Nacional da Defesa Civil já realizou vistoria in loco, constatando que todas as obras pactuadas foram devidamente

executadas, tendo o objeto do contrato sido adimplido.

Somente falta a análise financeira da prestação de contas, que já foi objeto de várias requisições de informações ao Ministério da

Integração Nacional.

Em razão do acúmulo de demandas, o Ministério ainda não conseguiu concluir a análise solicitada e informou que tão logo a conclua

encaminhará ao MPF.

Considerando a natureza genérica da representação que deu origem ao presente inquérito civil e a diligência já realizada pelo

Ministério, não vislumbro indícios mínimos de lesão ao erário até o momento, razão pela qual determino o sobrestamento deste inquérito civil até dia 01

de agosto de 2017. Nesta data, determino sejam solicitadas novas informações ao Ministério da Integração Nacional.

Desta forma, com fundamento no art. 15 da Resolução 87/2010 do Conselho Superior do Ministério Público Federal, prorrogo o prazo

para conclusão deste inquérito civil por 1 (um) ano.

Registre-se no Sistema Único, a fim de dar ciência à 4ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF quando da confecção de relatório

via GCONS.

Outrossim, dispensada a comunicação à 4ª CCR por outros meios.

ANDERSON LODETTI DE OLIVEIRA

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DE SÃO PAULO ##ÚNICO: | EXTRA-SP - 3363|

PORTARIA Nº 22, DE 16 DE MAIO DE 2017

Ref. Procedimento Preparatório nº 1.34.011.000100/2017-20

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, por intermédio do Procurador da República Steven Shuniti Zwicker, no exercício de suas

atribuições constitucionais, legais e regulamentares;

Considerando a instauração dos autos em destaque, a partir de Representação formulada por moradores do Bairro dos Tatetos, em

São Bernardo do Campo, versando sobre falta de entrega domiciliar de correspondências naquela localidade por parte da Empresa Brasileira de Correios

e Telégrafos, nos logradouros e CEPs abaixo relacionados:

Logradouro CEP

Estrada Araçari 09837-400

Estrada Araçari 09837-450

Estrada Araçari 09837-480

Estrada das Correntes 09837-440

Estrada Onça Pintada 09837-500

Estrada Tamanduá Bandeira 09837-445

Rua Carcará 09837-425

Rua Guaxinim 09837-460

Rua Jacu Guaçu 09837-420

Rua Jandaia 09837-472

Rua Lobo Guará 09837-550

Rua Lontra 09837-435

Rua Mandrião 09837-408

Rua Maritaca 09837-448

Rua Muriqui 09837-410

Rua Pavó 09837-455

Rua Pichochó 09837-405

Rua Quati 09837-475

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 43

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

Rua Sagui da Serra 09837-415

Rua Serelepe 09837-470

Rua Suçuarana 09837-465

Rua Ximango 09837-430

Rua Rio Doce 09837-303

Considerando ser função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de

relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II, da CF; arts. 2º, da

LC nº 75/93);

Considerando a insuficiência de elementos que permitam o imediato ajuizamento de Ação Civil Pública ou a promoção do arquivamento deste Procedimento Preparatório;

Considerando ser função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, III, da CF; art. 6º, VII, b, da LC nº 75/93);

Resolve instaurar Inquérito Civil Público, nos termos do art. 2º, II, da Resolução nº 87/2010, do Conselho Superior do Ministério

Público Federal, a fim de averiguar a regularização da entrega domiciliar de correspondências pela EBCT, no Bairro dos Tatetos, em São Bernardo do Campo.

Determino sejam adotadas, por ora, as seguintes providências:

I – Converta-se o procedimento preparatório nº 1.34.011.000100/2017-20 em Inquérito Civil Público;

II – Comunique-se a 3ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal da instauração do presente inquérito civil, no prazo improrrogável de 10 (dez) dias, a teor do preconizado pelo artigo 6º da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal;

III – Publique-se o inteiro teor da presente portaria no Diário Oficial da União e no Portal do Ministério Público Federal, nos moldes

do determinado pelo artigo 16, parágrafo 1º, inciso I, da Resolução nº 87/06 do Conselho Superior do Ministério Público Federal.

Para o eficaz andamento do presente Inquérito Civil, NOMEIO a Sra. ADRIANA VIEIRA e o Sr. KLEBER MANTOVANI,

servidores deste Ministério Público Federal, para o cumprimento das diligências que se fizerem necessárias.

STEVEN SHUNITI ZWICKER

Procurador da República

##ÚNICO: | EXTRA-SP - 5252|

PORTARIA Nº 31, DE 16 DE MAIO DE 2017

O MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, pelo procurador da República signatário, no exercício das atribuições constitucionais

conferidas pelo art. 129 da Constituição da República, resolve instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (PP n° 1.34.004.001276/2016-15);

com fundamento na Constituição Federal, arts. 127 e 129; Lei Complementar 75/93; Leis 8625/93, 7.347/85, 8078/90 e demais normas de proteção aos

direitos transindividuais. Fatos narrados na denúncia: Celebração de convênio entre o município de Campinas com a União (MTE), com a interveniências

do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT, objetivando a execução de ações do Plano Setorial de Qualificação, na área da

construção civil, visando qualificar beneficiários do Bolsa Família para recolocação no mercado, sendo que foi contratada a empresa Oxigênio, que teria

recebido por serviços não prestados. Com o objetivo de APURAR A CONTRATAÇÃO DE ONG PARA MINISTRAR CURSOS NA ÁREA DA

CONSTRUÇÃO CIVIL, VISANDO QUALIFICAR BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA SOCIAL BOLSA FAMÍLIA PARA RECOLOCAÇÃO NO

MERCADO DE TRABALHO. CONVÊNIO DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO COM O FUNDO DE AMPARO AO

TRABALHADOR, OBJETIVANDO A EXECUÇÃO DE AÇÕES DO PLANO SETORIAL DE QUALIFICAÇÃO – PLANSEQ; atuação na dimensão

preventiva; atuação na dimensão repressiva corretiva; atuação na dimensão repressiva punitiva; proteção da ação pública e de seus resultados sociais. Determino as seguintes atividades de mérito: Aguardar resposta dos ofícios de fls. 167 e 168.

AUREO MARCUS MAKIYAMA LOPES

Procurador da República

PROCURADORIA DA REPÚBLICA NO ESTADO DO TOCANTINS ##ÚNICO: | EXTRA-TO - 6756|

DESPACHO DE 12 DE MAIO DE 2017

Inquérito Civil n.° 1.36.000.000872/2015-54

1. Trata-se de inquérito civil instaurado na Procuradoria da República no Estado do Tocantins, com o objetivo de apurar supostas

irregularidades ocorridas no Concurso Público do Conselho Regional de Farmácia do Estado do Tocantins, no que tange à reserva de vagas para

candidatos negros ou pardos e deficientes nos termos da Lei n. 12.990/2014.

2. Constata-se, inicialmente, que o prazo para encerramento do inquérito civil esgotou-se. Contudo, ainda restam diligências a serem realizadas, imprescindíveis à elucidação dos fatos investigados.

3. Assim sendo, devem ser realizadas as seguintes diligências:

(i) com fulcro no art. 15 da Resolução n.° 87, de 03 de agosto de 2006, do Conselho Superior do Ministério Público Federal – CSMPF,

prorroga-se, pelo prazo de 1 (um) ano, a tramitação deste inquérito civil, providência que deverá ser registrada no Sistema Único e comunicada à 1ª Câmara de Coordenação e Revisão;

DMPF-e Nº 90/2017- EXTRAJUDICIAL Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017 44

Documento assinado digitalmente conforme MP nº- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. O documento pode ser acessado no endereço

eletrônico http://www.transparencia.mpf.mp.br/diario-e-boletim/diario-eletronico-dmpf-e.

(ii) em seguida, oficie-se ao Conselho Regional de Farmácia para que informe: (a) se o concurso regido pelo Edital n.° 001/2015 foi

homologado; (b) encaminhe a lista dos nomeados e seus respectivos cargos, indicando os candidatos cotistas e a situação destes; e (c) encaminhe o histórico dos últimos 5 (cinco) concursos explicando se os cotistas foram efetivamente chamados ou não.

4. Após o cumprimento das diligências, ou a juntada de novos documentos, voltem os autos conclusos para deliberação.

CAROLINA AUGUSTA DA ROCHA ROSADO

Procuradora da República

Procuradora Regional dos Direitos do Cidadão

EXPEDIENTE

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

SECRETARIA GERAL

SECRETARIA JURÍDICA E DE DOCUMENTAÇÃO

Diário do Ministério Público Federal - Eletrônico Nº 90/2017

Divulgação: terça-feira, 16 de maio de 2017 - Publicação: quarta-feira, 17 de maio de 2017

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