diário do comércio

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HORA DE BRINDAR Vai festejar a chegada de 2013 em família ou com amigos? Seja qual for a opção, confira nossas sugestões para a ceia e, claro, para o champanhe ou espumante (à esq.). E nada como um feriadão para aproveitar a Cidade, desde o Réveillon na Paulista (com Titãs, Blitz e Daniela Mercury, entre outros) até exposições como a de Beatriz Milhazes, no Sesc Santana, passando pelos especiais da tevê (Show da Virada, Paul McCartney etc.) e pelo cinema (Brichos, acima, fará a alegria da criançada). Página 4 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 3 7 7 9 R$ 1,40 Conclusão: 23h30 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 Ano 87 - Nº 23.779 Jornal do empreendedor EUA à beira do abismo fiscal O presidente Obama volta às pressas a Washington para tentar evitar a série de cortes e aumentos automáticos de impostos. Pág. 11 Prometo iniciar o ano investindo alto O condenado Genoino assume Ueslei Marcelino/Reuters Você é nosso convidado para a tradicional festa de soltura de balões da ACSP, hoje, às 12h30, no Pátio do Colégio. Pág. 9 Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo Estradas: um looongo caminho até o Ano Novo. Quem seguiu ontem para o Litoral pelo Sistema Anchieta-Imigrantes levou o triplo do tempo normal. Para evitar maiores dores de cabeça hoje, o negócio é fugir dos horários de pico. O clima deve ficar chuvoso até o Réveillon. Pág.9 d cultura Divulgação Arquivo DC Pichilemu: tesouro chileno. Entre enseadas e costões, uma pequena e charmosa cidade. Boa Viagem. Pág. 18 Victor Ruuiz Caballero/The New York Times Comércio, o rei da Bolsa. Ações ligadas ao setor tiveram valorização de 64,06% em 2012. Pág. 13 Você está vendo uma musa Divulgação Carros inspiram autores do pop-sertanejo. Pág. 17 A presidente Dilma evitou entrar em rota de colisão com o Congresso pelo atraso na votação do Orçamento, mas avisou que uma MP irá garantir os investimentos. Págs.5e6 O ex-presidente do PT, sentenciado à prisão no processo do Mensalão, assumirá vaga do deputado federal Carlinhos Almeida. Pág.6

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28 Dez 2012

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HORA DE BRINDARVai festejar a chegada de 2013 em família ou com amigos? Seja qual for aopção, confira nossas sugestões para a ceia e, claro, para o champanhe ou

espumante (à esq.). E nada como um feriadão para aproveitar a Cidade, desde oRéveillon na Paulista (com Titãs, Blitz e Daniela Mercury, entre outros) até exposiçõescomo a de Beatriz Milhazes, no Sesc Santana, passando pelos especiais da tevê (Show daVirada, Paul McCartney etc.) e pelo cinema (Brichos, acima, fará a alegria da criançada).

Página 4

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

23779

R$ 1,40

Conclusão: 23h30 www.dcomercio.com.br São Paulo, sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ano 87 - Nº 23.779 Jornal do empreendedor

EUA à beira do abismo fiscalO presidente Obama volta às pressas a Washington para tentar evitar a série de cortes e aumentos automáticos de impostos. Pág. 11

Prometo iniciar oano investindo alto

O condenadoGenoino assume

Ueslei Marcelino/Reuters

Você énosso convidado

para a tradicional

festa de soltura

de balões da ACSP,

hoje, às 12h30, no

Pátio do Colégio.P á g. 9

Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

E s t ra d a s :um looongocaminho atéo Ano Novo.Quem seguiu ontem parao Litoral pelo SistemaAnchieta-Imigranteslevou o triplo do temponormal. Para evitarmaiores dores de cabeçahoje, o negócio é fugirdos horários de pico. Oclima deve ficar chuvosoaté o Réveillon. Pág. 9

dcultura

Divulgação

Arquivo DC

Pichilemu: tesouro chileno.Entre enseadas e costões, uma

pequena e charmosa cidade. Boa Viagem. Pág. 18

Victor Ruuiz Caballero/The N

ew York Tim

es

Comércio, o rei da Bolsa.Ações ligadas ao setor tiveram

valorização de 64,06% em 2012. Pág. 13

Você está vendouma musa

Divulgação

Carros inspiramautores do

pop-ser tanejo.Pág. 17

A presidente Dilma evitou entrar em rota decolisão com o Congresso pelo atraso na

votação do Orçamento, mas avisou que umaMP irá garantir os investimentos. Págs. 5 e 6

O ex-presidente do PT,sentenciado à prisão no

processo do Mensalão, assumirávaga do deputado federalCarlinhos Almeida. Pág. 6

sexta-feira, 28 de dezembro de 20122 DIÁRIO DO COMÉRCIO

O calendário da política e daeconomia não costuma seguir

as tradições de contagemgregoriana. Têm seu próprio

calendário e 2012 deixou muitosfantasmas a nos assombrar.

opinião

Fundado em 1º de julho de 1924

Pre s i d e nteRogério Amato

V i ce - Pre s i d e nte sAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroClaudio VazEdy Luiz KogutÉrico Sodré Quirino FerreiraFrancisco Mesquita NetoJoão de Almeida Sampaio FilhoJoão de FavariLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesNelson Felipe KheirallahNilton MolinaPaulo Roberto PisauroRenato AbuchamRoberto FaldiniRoberto Mateus Ordine

CONSELHO EDITORIAL Rogério Amato, Guilherme Afif Domingos, João Carlos Maradei, João de Scantimburgo, Marcel SolimeoDiretor-Resp onsável João de Scantimburgo ([email protected]) Diretor de Redação Moisés Rabinovici ([email protected])

Edito r-Ch efe : José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]) Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]) Editores Seniores: Bob Jungmann ([email protected]), Carlos de Oliveira (coliveira@dcome rc io.co m. br ),chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar ([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]),Luiz Octavio Lima ([email protected]), Luiz Antonio Maciel ([email protected]) e Marino Maradei Jr.([email protected]) Editor de Fotografia: Alex Ribeiro Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Fernando Porto([email protected]), Ricardo Ribas (rribas @dcomercio.com.br) e Vilma Pavani ([email protected]) Subeditores: Marcus Lopes eRejane Aguiar Redatores: Adriana David, Eliana Haberli e Evelyn Schulke, Ricardo Osman, Tsuli Narimatsu Repórter Especial: Kleber Gutierrez([email protected]), .Repórteres: André de Almeida, Fátima Lourenço, Guilherme Calderazzo, Ivan Ventura, Karina Lignelli, Kelly Ferreira,Kety Shapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Mário Tonocchi, Paula Cunha, , Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Rita Alves,Sandra Manfredini, Sílvia Pimentel, Vera Gomes e Wladimir Miranda.

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Como dizia com bom humor o ex-ministro da Fazenda, Pedro Malan, até o passado no Brasil é incerto.José Márcio Mendonça

FA N TAS M ASDO ANO VELHO

JOSÉ

MÁRCIO

MENDONÇA

Apraxe nessa época ésaudar o ano quechega – no caso ,2013. Mas quando

há certo pessimismo em rela-ção ao futuro imediato, algunscostumam pular os vindouros365 dias e passar para o anoimediatamente seguinte –2014. Nas circunstâncias, omais aconselhável é ficarmosmesmo onde estamos, poiseste 2012, para ficarmos nafeliz imagem do jornalistaZuenir Ventura em seu ex-traordinário livro sobre o con-turbado 1968; nosso 2012também é um ano que "aindanão terminou".

O calendário da política e daeconomia não costuma seguiras tradições de contagem gre-goriana; têm seu próprio ca-lendário e não derrubam a fo-lhinha velha para inauguraruma nova antes que todos opassivos sejam resolvidos. E2012 ainda deixou muitascontas a ajustar para vir a setornar, como o calendário nor-mal indicaria, um rito de pas-sagem para 2014 e a sucessãopresidencial.

Como lembrava com bomhumor o ex-ministro da Fazen-da, Pedro Malan, até o passa-do no Brasil é incerto. E algumpassado ainda assombra asforças governistas, antes quea presidente Dilma Rousseffpossa começar a navegar emáguas tranqui las, com asquais pretende deixar a oposi-ção (oficial e conhecida) maisquatro anos longe do Paláciodo Planalto.

O primeiro fantasma é oeconômico propriamente di-to, o qual tem sido analisadocom visão acurada nestas pá-ginas pelo economista Rober-to Fendt. É dado como favacontada que 2013 será melhordo que 2012, o que em princí-pio não chega a ser nenhumavantagem. A questão é sabero quanto melhor será, paranão deixar que não comecema se deteriorar os principaistrunfos do governo – a boa ren-da dos assalariados e o nívelde quase pleno emprego.

Nesse ponto Dilma preci-sa jogar fora os "restosa pagar" transferidos

de 2012 (e 2011): a incrível in-capacidade executiva, de fa-zer, de seus ministérios e ór-gãos correlatos. Sem investi-mento público adequado, o in-

vestimento privado não salta,fica só no trampolim. Aindamais quando o governo, por ci-ma, ainda assusta com seu ati-vismo.

Este fantasma que teimaem não se apagar soma-se outro – no qual o go-

verno não precisaria ter semetido até onde se meteu –mas por seus compromissosanteriores foi forçado a mer-gulhar. Por muitas ironias dasorte, entre elas o desejo depostergá-las até que ficassemimpunes – as estripulias men-saleiras protagonizadas pelosparceiros de Dilma, sob a égi-de do PT – não só não ficaramdefinitivamente soterradas,como invadirão o ano que co-meça na próxima terça-feira e

foi imaginado para que Dilmapudesse mostrar suas creden-ciais reeleitorais.

Pior: o fantasma passa car-regado com novas nuvens so-bre o Mensalão por meio dasrevelações (meio chantagem,meio desespero) de MarcosValério e, agora, com a histó-ria da secretária presidencial.

A inquietação no territóriopetista e em especial lulista égrande – aliás, nem é mais dis-farçada. E isso tende a azedaros dias de Dilma, pois quantomais o assunto estiver à vista emais apertar, mais a solidarie-dade dela e de seu governo se-rá cobrada.

É claro que isso mina as for-ças presidenciais, que deve-riam estar concentradas nopassivo econômico. E dá uma

boa arma para a cobrança deoutros aliados. Haja vista a fa-tura que o PMDB anda agitan-do nos bastidores. Enquantonão soterrar esses ectoplas-mas, o ano político de 2013 dapresidente Dilma não come-çará. Principalmente se asameaças de manifestaçõespúblicas e de caravanas políti-ca contra o STF e o MinistérioPúblico permanecerem.

Quanto à oposição, seuúnico caminho está de-finido numa simples e

manjada expressão – reiven-tar-se. O velho discurso comnovas tinturas esmaecerá ra-pidamente. A lição, diga-se,vale também para o situacio-nismo. A sociedade já disse –na eleição municipal foi o queficou mais claro – que seu de-sejo agora, além de transpa-rência e limpeza no trato dacoisa pública, é ser melhoratendida, que quer melhoresserviços. Coisas nas quais ogoverno deixa muito a desejare a oposição não sabe mostrarcomo fará para atender. As-sim, portanto, 2013 já nascecom cheiro de velho.

JOSÉ MÁRCIO MENONÇA É

J O R N A L I S TA E A N A L I S TA POLÍTICO

EYMAR

MASCARO

FHC FAZ CHOVERNA HORTA DO PT

A esperançado PSDB é queo principaloperador doMensalão, MarcosValério, consigaatingir Lula e,por tabela, Dilma.

Presidente dehonra do partido,Fernando Henrique

Cardoso mexeu com osbrios da grande imprensaao cobrar o julgamentodo Mensalão do PSDB,que é anterior aoMensalão do PT, mas quecontinua engavetado emalgum órgão da Justiça.

O ex-presidente deveter ficado incomodadocom o silêncio absolutode jornais, revistas, rádioe televisão, que para o PTparece blindar o partidodos tucanos já de olhonas eleições de 2014. Oúnico órgão de imprensaque cobrou o julgamentodo Mensalão do PSDB foia Carta Capital, revistaeditada por Mino Carta.O resto ficou na moita.

Além do Mensalãotucano não ser agendadopara julgamento, o PTlembra que o STF decidiujulgar o Mensalão petistano mesmo período emque os partidos estavamem plena campanhaeleitoral. A ideia que seformou no partido é que oobjetivo era prejudicar oscandidatos petistas,beneficiando assim oscandidatos adversários.

Ocandidato do PSDB àPrefeitura de São

Paulo, José Serra, porexemplo, explorou aomáximo o envolvimentodos mensaleiros petistas,mas o eleitor não deu aresposta que os tucanosesperavam nas urnas,talvez por ter lembradoque também o PSDBtinha de dar explicaçõessobre o seu Mensalão.

Se o Mensalão dostucanos vier a serjulgado, os petistasesperam que oprocurador RobertoGurgel e o ministroJoaquim Barbosamantenham a mesmadesenvoltura e defendampenas duras para osenvolvidos, inclusive a deprisão. Entre os principaismensaleiros tucanosaparece o senadorEduardo Azeredo, quefoi governador de Minas.

Apesar do arrojo deFHC em cobrar ojulgamento do Mensalãodo seu partido, petistasdesconfiam que o ex-presidente pretendaevitar que a Justiçacomece a julgar o casoem data próxima àseleições de 2014.

Os tucanos nãodesejam que oscandidatos do PT façamo que eles fizeram, istoé, aproveitar o desgasteque o partido tambémsofrerá para engrossar

suas campanhas aoPlanalto e aos governosestaduais.

A cúpula do PSDB seassustou com o resultadoda recente pesquisaDatafolha, apontandoque tanto Dilma comoLula venceriam já no 1ºturno se a eleiçãopresidencial fosse hoje.Segundo a pesquisa, ovirtual candidato do PSDBao Planalto, Aécio Neves,não teria 20% dos votos,contra mais de 50% dosdois petistas.

A esperança do PSDB éque o Ministério Públicoapure, a fundo, o últimodepoimento que oprincipal operador doMensalão, publicitárioMarcos Valério,concedeu, acusando Lulade custear despesaspessoais com dinheiro dopróprio Mensalão.

Os tucanos confiamque Marcos Valério

apresentará provas desuas acusações, já quealguns entendem queelas teriam sido feitaspelo publicitário num atode desespero, natentativa de diminuir apena imposta a ele peloSTF de 40 anos de cadeia.

Para o PT, MarcosValério está usando dadelação premiada aoenvolver Lula noescândalo, mas porora sua iniciativa nãosensibilizou os ministrosdo STF. O objetivo doPSDB é que MarcosValério consigaatingir Lula e, por tabela,arranhe tambéma imagem de Dilma.

EYMAR MASC ARO É J O R N A L I S TA E

CO M E N TA R I S TA P O L Í T I CO

MASC ARO@B I G H O S T.CO M .BR

SXC

FHC: e o Mensalão do PSDB?

Daniel Marenco/Folhapress

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 3DIÁRIO DO COMÉRCIO

opinião LÓGICA REVOLUCIONÁRIA OPERA SEMPRE COM DOIS OBJETIVOSSIMULTÂNEOS E ANTAGÔNICOS.

Pensando comoos revolucionários

OLAVO

DE

CARVALHO

NEIL

pibinho

FERREIRA

FELIZ PIBÃO NOVO (RSRSRS)

Atécnica da “soluçãoagravante”, que jámencionei em artigoanterior, é uma das

constantes históricas mais sa-lientes do movimento revolu-cionário. Os casos são tantos etão evidentes que chega a serespantosa a ingenuidade comque liberais e conservadorescontinuam discutindo (e não ra-ro aceitando) as propostas so-ciais esquerdistas pelo sentidoliteral dos seus objetivos pro-clamados, sem atinar com o as-tuto mecanismo gerador de cri-ses que elas sempre trazemembutido.

A dificuldade, nesse caso,vem do descompasso entre amentalidade científico-positi-vista dominante na prática docapitalismo e a visão históri-co-dialética que orienta o mo-v imento revo luc ionár io .Aquela segue uma lógica li-near em que, definido um ob-jetivo, os meios se encadeiamracionalmente para produzirum efeito que, uma vez alcan-çado, pode ser medido e ava-liado objetivamente em ter-mos de sucesso ou fracasso.

A lógica revolucionária ope-ra sempre com dois objetivossimultâneos e antagônicos,um declarado e provisório, ooutro implícito e constante. Oprimeiro é a solução de algumproblema social ou de algumacrise. O segundo é a desorga-nização sistemática da socie-dade e o aumento do poder dogrupo revolucionário.

Entre o problema aponta-do e a solução propostahá sempre um "non se-

quitur", um hiato lógico, ca-muflado sob forte apelo emo-cional. Mas entre os meiosadotados e o objetivo verda-deiro a conexão é sempre deuma lógica perfeita, inexorá-vel. O problema sai intacto ouagravado. O movimento revo-lucionário sai fortalecido.

Em seu já clássico The Visionof the Annointed (New York, Ba-sic Books, 1995), ThomasSowell fornece, entre outrosexemplos, o da educação se-xual, proposta nos anos 60 co-mo remédio infalível contra aproliferação dos casos de gra-videz e de doenças venéreasentre meninas de escola.

Contra a advertência óbviade que quanto mais ouvissemfalar de sexo mais as garotasse interessariam em praticá-

lo, a medida foi adotada emmetade das escolas america-nas. Resultado: a incidênciade doenças venéreas entre asestudantes aumentou em350% em quinze anos, e os ca-sos de gravidez passaram de68 por mil em 1970 para 96 pormil em 1985, enquanto o nú-mero de abortos ultrapassavao de nascimentos. Diante dofato consumado, os promoto-res da ideia genial passaram àetapa seguinte: promover o li-vre acesso às clínicas de abor-to para as menores de idade.

Outro exemplo, mais claroainda – que não está no livro –,é a conhecida estratégiaCloward-Piven . Concebida

por dois discípulos do revolu-cionário profissional SaulAlinsky, Richard A. Cloward eFrances Fox Piven, seu objeti-vo nominal era "acabar com apobreza". O verdadeiro objeti-vo só transparecia obscura-mente na expos ição dosmeios. "Se esta estratégia forimplementada – prometiamos autores –, o resultado será

uma crise política que poderálevar a uma legislação que ga-ranta uma renda anual e por-tanto acabe com a pobreza."

O plano não explicava comoextrair da tal crise a legislaçãopretendida, nem de onde pro-viriam os recursos para garan-tir a cada cidadão americanouma renda anual; detalhavaapenas os meios de produzir a

crise (subentendendo, sem amais mínima razão, que estageraria por si o fim da pobre-za). Esses meios consistiamem recrutar o maior númerode pessoas e convencê-las aexigir da Previdência Socialtodos os benefícios a que le-galmente tinham direito, querprecisassem deles ou não.

É evidente que nenhum sis-tema de previdência social domundo tem meios de fornecertodos os benefícios a todomundo ao mesmo tempo. Emsuma: não se tratava de elimi-nar a pobreza, mas de quebrara Previdência e, junto com ela,os bancos, espalhando a po-breza em vez de eliminá-la e

impondo quase que automati-camente a maior intervençãodo Estado na economia.

O resultado foi atingido em2008, favorecendo a eleiçãode Barack Hussein Obama, oqual, não por coincidência, ti-vera como seu único empregona vida o de "organizador co-munitário" incumbido de pore m a ç ã o … a e s t r a t é g i aCloward-Piven.

Mas o exemplo mais lin-do de todos é a políticado mesmo Ba rack

Hussein Obama no OrienteMédio. Objetivo nominal: im-plantar a democracia moder-na nos países islâmicos. Meioadotado: espalhar dinheiro earmas entre os movimentosde resistência às ditaduras lo-cais, fingindo ignorar que es-ses movimentos são orienta-dos principalmente pela Fra-ternidade Muçulmana e estãorepletos de agentes da Al-Qaeda. Resultado obtido: ele-var ao poder a FraternidadeMuçulmana, trocando ditadu-ras pró-americanas ou neu-tras por ditaduras fundamen-talistas islâmicas ferozmenteanti-americanas. Passagem àetapa seguinte: campanhasde propaganda destinadas aintimidar os americanos paraque não digam uma palavracontra o Islã.

Nesses casos e numa infini-dade de outros, os críticos li-berais e conservadores falamde "fracasso" das políticasadotadas, fazendo de contaque os objetivos dos revolu-cionários são os mesmos de-les próprios e recusando-se aenxergar o cálculo subjacenteplanejado para fazer de cadaum desses fracassos da naçãoou da sociedade um sucessoespetacular do movimento re-volucionário.

Se o leitor entendeu como acoisa funciona, sugiro-lheagora um exercício: a esquer-da americana, aproveitando-se do impacto da tragédia deSandy Hook, está clamandopor maior controle governa-mental das armas em poderdos civis. Objetivo nominal:prevenir novas matanças deinocentes. De quanto tempovocê precisa para descobrirqual será o resultado efetivo?

OL AVO DE CA RVA L H O É

E N S A Í S TA , J O R N A L I S TA E P RO F E S S O R

DE FI LO S O F I A

SXC

AMãe de Todos osPostes falou grosso:"Quero um Pibão

Grandão" e fez com as mãosseparadas a boa distânciauma da outra, um gesto deimediata compreensão,que ganhou as manchetescom a representação visualdo "Pibão Grandão".

Mentes sujas estãoa parlare sottovoce queexistem uns Pibs bemdotados, enormes, mas"Pibão Grandão" como osinalizado na foto, não éregistrado nem entre povosafricanos, objetos delendas urbanas a respeito dotema, que nem te conto.

Marshall McLuhan disseque: "O meio é a mensagem".A foto era a mensagem e nemcabia no meio. "Uma imagemvale por mil palavras",afirma-se; interpretaçõesmalignas valem por ummilhão, acrescento.

Ao ouvir a Voz da Patroa esua exigência exigentíssimada dimensão na aparênciainalcançável, o ManteigoRançoso, detto o Margarino,pavloviamente puxou ocordão dos puxa. Poxa, puxao que, sendo a Patroasupostamente desprovidade equipamento puxativo ?

O Rançoso puxa o quequer que encontre pelafrente: o Pibão Grandalhãoserá alcançado pra satisfazera realização do sonho da

Patroa, cujo nem 150 tonsde cinza conseguiriam. O queé de gosto regala a vida.

Pediu auxílio a Allah UAkbar, Elohim Gadol (Deus égrande, em árabe e hebraico,pois não se pode imprimiro nome de Jeová na línguasanta), e Dio Santo, masnão o atenderam; sábios,desconfiaram das intenções.Os brimos Allah U Akbar eElohim Gadol têm as agendaslotadas de inadiáveiscompromissos em Gaza ;Dio Santo não tem temponem pra se coçar, comesses Maias (o Marcosprincipalmente) lotando asigrejas de fiéis com orações,promessas e velas. Até SãoGoogle e os Orixás e EdirMacedo foram invocados.

A Patroa, na ausênciado poderoso Patrão, deixa-setomar pela ambicionadafigura de Poderosa ChefonaDona Vita Corleona.Apropria-se da cadeironae da faixa que finge seremsuas e recebe o beija-mãodos devedores do il veroPadrone. Qual o que, oPoderoso Patrão nunca deixade reaparecer, rescendendoa L´Aqua de Rose byVersace; pra mim Versaceé da famiglia.

A Patroa acorda do sonhode Cinderela e recolhe-se devolta ao seu lugar de fato, ode Mãe de Todos os Postes ePatroa dos Margarinos e

terceirizados. Não dosmensaleiros – não tem cacifenem pra confortá-losda iminência da cana.

O Manteigo Rançoso, depouca ou nenhuma utilidade,sempre deixa preso um rabonas coisas que diz que fazmas não faz. No começode 2012, na certeza de queo mundo acabaria e nãohaveria ninguém para cobrá-lo, nem à Patroa, ocupada atreinar pra dizer "FelizPibão Novo brasileiras ebrasileiros”, sem errartrês das seis complicadaspalavras, chutou uminesperaddo Pib de 4%.

Para surpresa apenasdele e da Patroa , todomundo, a torcida doFlamengo e até o Patrão,sabiam o que aconteceria–2012 acabou de acabar,mas o mundo continua

aí, com seus mais de 7bilhões de predadoresperigosíssimos em ação.

Manteigo Rançoso ateoufogo às vestes quando viu oPibinho de 1% lá no fundãodo poço, ao lado do Kassab.

Seus dois neurôniostentaram margarinar atratantada: "Ninguém podeme vaiar por ser otimista",desculpou-se. Se chutaro pênalti no pau dabandeirinha de escanteio,leva vaia. Como levou.

APatroa solta o tirode canhão: "Estamos

no caminho certo, em 2013o Pibão vai ser deeestetamanhão". (Pum !)

O gráfico do Pibinho de 1%parece o eletrocardiogramade um coração a ponto deestourar, nem epinefrina dájeito.( Aprendi "epinefrina"

na série House).Se o Pibinho de 1% subir

para 2%, o aumento seráde 100%, um ano antes daeleição de 2014. Pode nãoser o Pibão apetecido pelaPatroa, mas é maior do que odo Haiti, embora a populaçãoafradescendenta sejasupostamente dotada porDNA de um Pibão daqueles.

Em novo setor daeconomia, registra-se umPibão nunca antes vistoneste país, de tamanhãopróximo dos sonhos maisextravagantes da Patroa.Somos Primeiro Lugar,Medalha de Ouro, comoponto de passagem dasdrogas consumidas nomundo e Segundo, Medalhade Prata, como Ponto deConsumo de Crack e Cocaína.

Os mercadejadores dãoaulas de prática comercialà cumpanherada enquistadano Ministério da Fazenda,BNDES, Banco do Brasil,Caixa Econômica Federal,Petrobrás e Fundos dePensões das Estatais, paracitar uns poucos valhacoutos.

O Patrão da Patroa nãoentende, como declarou,"porque o Pibinho foi lá prabaixo". Talvez porque asobras do Rosegate tenhamsido superfaturadas,estouraram o orçamentoe exijam do Patrão maistempo do que o programado.

Teremos o "Pibão deeeeste

tamanhão", como invocadoao Gênio da LâmpadaMágica pela Patroa (revejamentalmente a foto) ? Achoque vai dar apagão nessalâmpada aí.

PS 1: A Pensão da MãeJoana paga uma fortuna aospensionistas ex-Ministros eDeputados Federais, comoprêmio pelos (des)serviçosprestados ao País. Osaposentados, quetrabalharam a vida inteira,continuam pedindoesmolas.

PS 2: Que o povo unidoproteja o Ministro Fux dasarmadilhas lulopetistas.Gilberto Carvalho já abriu o“fogo amigo”.(NF).

Pibão Grandão? Tá megozando ?

NEIL FERREIR A É PUBLICITÁRIO

A presidente Dilma Roussef, no discurso em que pediu "um Pibão"

Wilson Dias/ABr

sexta-feira, 28 de dezembro de 20124 DIÁRIO DO COMÉRCIO

CHARGE DO DIA

Panela de pressão333 As criticas ao Judiciário, feitas em artigono Consultor Jurídico, pelo advogado e ex-ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos,serviu para que defensores de alguns conde-nados o apoiassem e manifestassem posiçõessemelhantes. Outros juristas, reservadamente,têm dito coisas parecidas, mas só falarão

quando o julgamento do mensalão tiver rolado na poeira dotempo. Não querem ter suas palavras confundidas com a defesados condenados. E outros tantos acham que Márcio exagerou,ainda mais quando citou “o clamor da opinião publica comoefeito perverso para a defesa da liberdade”.

[email protected] 3 3

k

Colaboração:Paula Rodrigues / A.Favero

333 Rosemary Noronha, jámedicada, não exibe mais o arde desespero, dos primeirosdias depois da Operação PortoSeguro e Paulo Okamoto, do

Instituto Lula e amigo pessoal do ex-presidente, trata de monitorá-la.Rose, agora, está preocupada com a delação premiada que seuamigo Paulo Vieira está disposto a fazer. Seu Natal não foi tão magro:foi afastada do cargo do Gabinete da Presidência em São Paulo, masrecebeu o salário de R$ 11 mil, mais gratificação de R$ 15 mil edemais vantagens. Rose não pode sair de São Paulo sem permissãoda Polícia Federal e é capaz de ir espiar os fogos na Avenida Paulista.

333 A revista Playboy estáavisando que Catarina Migliorini(esquerda), capa de janeiro, queleiloou sua virgindade por R$ 1,6milhão (ainda não foi consumado

o ato, num avião) não é a primeira virgem a aparecer na publicação.Em 1987, quando tinha 17 anos (era emancipada), paquita e virgem,Luciana Vendramini, hoje com 42 anos, também debutou na revista(voltou depois em 2003). Luciana, agora, gravou um piloto sobre sexoque está oferecendo a TV fechada e lançou um site chamado Pau praqualquer obra, que tem de tudo um pouco do que o nome sugere.

MAIS: e deu aos filhos eaos brasileiros preciosos esimples ensinamentos. Umdeles: "Viver é bom, massaber viver é bem melhor."

MISTURA FINA

E-mails fantasmas333 Até mesmo colegas dodelegado Roberto Troncon nãoentendem como a OperaçãoPorto Seguro não encontrounem mesmo um e-mail entreLula e Rosemary Noronha. Nabusca e apreensão, a PolíciaFederal teria localizado maisde dez mil e-mails trocados porRose com integrantes do PT,inclusive o ex-presidente, apartir de 2003, quando Lulaacabara de assumir aPresidência. No relatório final,nem na denúncia do MinistérioPúblico, não consta nenhum e-mail entre ele e ela.

CONVOCANDO333 Aproveitando o descansode Dilma Rousseff na BaseNaval de Aratu, também osecretário-geral da Presidência,Gilberto Carvalho, resolveudescansar, nesses dias, coma família, em Paraty. Quandoencontrava algum petistaentusiasmadoporlá,contudo,não se continha e avisava que,em fevereiro, o PT planeja fazeruma super-manifestação (querreunir 150 mil pessoas) paradefender os mensaleiroscondenados.

Dona Canô, mãe deCaetano e Bethânia,sem papel na vidapública, era conhecida eamada em todo o país.

Fotos: Enrique Badulescu

Perdeu a chance333 A decisão de JoaquimBarbosa, presidente doSupremo, de só cuidar da prisãodos mensaleiros, depois dotransito em julgado, tirou deMarco Maia (PT-SP), aindapresidente da Câmara Federal,a chance de abrigar oscondenados na Casa, conformechegou a anunciar. Aos amigos,Maia chegou a confessar que jáimaginava a cena: ele, de peitoestufado, na porta da Câmara,impedindo que qualquer forçaentrasse lá para buscar oscondenados. Achava que serianoticia em todos os jornaisdo mundo – certamente, peloinusitado. Ficou só na vontade.

ADOTADA333 Há cinco anos, DanielaMercury anima o réveillon daAvenida Paulista, para o qualestão sendo esperadas maisde dois milhões de pessoas.Ela é a principal atração dafesta da virada: o palco tem milmetros quadrados, mais telãode LED no formato de coraçãoe iluminação com 700 milwatts de potencia. Além deDaniela (ela repete que sesente “orgulhosa por tersido adotada por SãoPaulo”), também participamda animação Fernando eSorocaba, Tiê, Blitz, Titãs eos DJs Mau Mau e Zé Pedro.

Sob proteção333 Embora o procurador-geralda República, Roberto Gurgel,só pedirá nova investigaçãobaseada no depoimento deMarcos Valério, ele tem ditoque, determinada a prisãodos envolvidos no mensalão,poderá pedir inclusão dopublicitário no programa deproteção a testemunhas,mesmo na cadeia. Ele temeser assassinado. Por outrolado, advogados dos outroscondenados, esgotados osrecursos, igualmente estãose preparando para pedirprovidencias especiais paraseus clientes quandocumprindo pena. Temem queeles sejam chantageados eintimidados por outros detentos,especialmente integrantes deorganizadas facções.

NO CARGO333 Não há nenhumapossibilidade de Graça Foster,presidente da Petrobras,assumir o Ministério de MinaseEnergia,hojecomandadoporEdison Lobão. Essa era umaalternativa pensada pelapresidente Dilma Rousseff,caso Lobão enfrentassenovos problemas de saúdeou decidisse começar cedosua campanha ao governo doMaranhão em 2014. Graça alegaque “ainda tem muita coisapara acertar na Petrobras”,onde quer todo mundotrabalhando: tanto que marcouuma reunião com diretoresda estatal e presidentes desubsidiarias para o dia 2 dejaneiro, às 9 horas.

“Casamento é coisa do passado. Casar é amar, viver a vida, mas cadaum na sua casa.”

Rose naPaulista

Umae outra

Na águabendita

333 A top brasileira IzabelGoulart, 28 anos, orgulho dacidade de São Carlos, interiorpaulista, onde nasceu, estádividindo com a russa Irina

Shayk, o novo catálogo da grife colombiana Água Bendita (coleçãoprimavera/verão 2013 swimwear). Cores vivas, cortes sensuais e atébabados nas fotos feitas por Enrique Badulescu numa praia perto dePuerto Escondido, no México. A Men´s Fitness acaba de dar a Izabel odécimo lugar na lista das mais insinuantes angels da Victoria’s Secretde todos os tempos. Agora, depois de coordenar o concurso GarotaFantástico, Izabel – quem diria – quer tentar carreira na televisão.

IN OUTh

h

Bermuda estampadona.Short de alfaiataria.

Dedos cruzados333 Nos últimos dias do ano, depois que a presidente DilmaRousseff vaticinou um pibão grandão para 2013, o ministroGuido Mantega mantinha a aposta de 4% de expansão para opróximo ano. Numa roda com poucos empresários, quando faziasua nova profecia para o ano que vem, dois que estavam lájuram que viram Mantega cruzar o dedo indicador com o médio.

333 VIDA de filho de bilionário éassim mesmo: Olin, filho caçulade Eike Batista, também andaatacando de DJ, foi convidado anão freqüentar mais seu colégio,esnoba bailes de debutantes e,aos 17 anos, circula pela noitecom a panicat Babi Rossi, 22anos. Já sabe muito e o quenão sabe, ela ensina. Noalmoço de Natal, Olin levouBabi para conhecer seus pais.

333 EM FÉRIAS no Supremo, oministro Joaquim Barbosa foi aocinema, no último fim de semana,em Brasília (sozinho e semseguranças), assistir o filme ANegociação, com Richard Geree Susan Sarandon. É a históriade um magnata que protege suaimagem escondendo suaresponsabilidade em um crime.Detalhe: Susan é uma das atrizesfavoritas de Barbosa, ao ladode Meryl Streep.

333 NESTE VERÃO, o Rioespera receber cerca de 3,2milhões de turistas, que deverãoinjetar na cidade US$ 2,6 bilhões.No verão passado, movimenta-ram US$ 2,2 bilhões.

333 EM NOVEMBRO do anoque vem, a ex-secretária america-na de Estado Condoleezza Rice,estará tocando piano em SãoPaulo na peça Concerto paraPiano e Orquestra, de Schumann,numa apresentação especialagendada pelo maestro JoãoCarlos Martins. Em dezembrode 2013, João Carlos dirigiráo concerto Back to Bach, noMetropoliitam de Nova York,tendo como solista o flautistainglês William Bennett.

333 NA COLUNA de ontem,erro de edição saiu grafado demaneira incorreta o nome deStevie Wonder, pelo qual nosdesculpamos.

333 A SENADORA KátiaAbreu (PSD-TOC), que mantémexcelentes relações com apresidente Dilma Rousseff, namensagem de final de ano, nacondição de presidente daConfederação Nacional daAgricultura, mandou transcrevertrecho do Salmo 65: “Por ondepassas, há fartura...Tudo grita ecanta de alegria”. Refere-se aoSenhor – e não a Chefe doGoverno, como insinuaram osmais irônicos.

Fim de linha333 Chega ao fim o casamento de quatro anos (eles se conhecemhá quinze anos) de Cléo Pires, 30 anos, com o publicitário JoãoVicente de Castro, 29 anos. Há pouco tempo, eles tiveram umadiscussão publica por causa de um vestido generoso dela, queculminou com a atriz dando meia volta e retornando à sua casa.

NARCIZA TAMBORINDEGUY // que volta em Mulheres Ricas,que já foi casada e namora o jornalista Guilherme Fiúza.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 5DIÁRIO DO COMÉRCIO

D I P LO M AC I ADilma evitaconfronto comCongresso por nãovotar orçamento

TRENÓE diz que preferiaser uma anã ouuma elfa do querena de Papai Noel

política

Governo 'concordou' com orçamentoEm entrevista de fim de ano, Dilma prefere não entrar em colisão com o Congresso pelo atraso na votação e diz que investimentos estarão assegurados em 2013.

Apresidente DilmaRousseff evitou criti-car o Congresso peloatraso na votação do

orçamento de 2013 e avisouque uma Medida Provisória irágarantir os investimentos noinício do ano. Dilma disse que ogoverno "concordou" que aaprovação ocorresse somenteem fevereiro, após a eleiçãodas presidências da Câmara edo Senado. Ela acrescentouque isso não representa crisecom o Legislativo em encontrocom jornalistas.

Para Dilma, "o objetivo dogoverno é iniciar o ano de2013 mantendo um elevadonível de investimento". E com-pletou: "Por isso, estou anun-ciando a edição de uma Medi-da Provisória estabelecendoum terço do orçamento jáaprovado em investimento".

A presidente classificou co-mo "muito grave" a possibili-dade de derrubada de vetosque remontam ao governo

Fernando Henrique Cardoso."Nos cabe preservar o eráriopúblico", desabafou, avisan-do que a derrubada desses ve-tos pode ter grande impactonas contas públicas. A presi-dente disse que grande partedos 3 mil vetos é sobre gastose por isso é necessário que aanálise seja feita com cuida-do. "Peço atitude ponderada,porque é muito grave derru-bar vetos de 12 anos", ressal-tou. "A posição é de cautela,mas não nos cabe definir".

Ao tentar minimizar a possi-bilidade de estar enfrentandoproblemas de relacionamentocom o Legislativo, a presiden-te Dilma questionou: "Porquê? Se o Congresso discordade mim é crise? Isso é da vida,é da regra do jogo. Afinal, esta-mos em uma democracia",afirmou. A presidente comen-tou ainda que "seria estranho"dizer que os parlamentares te-riam de aprovar tudo o que éenviado. E argumentou que

não tem visto grandeproblemas, "perdendoou ganhando".

"Se conseguir persua-dir, ótimo. Se não conse-guir, não é crise. É inexo-rável para um presidenteperder votações, é natu-ral", declarou.

Sem querer criticar osdemais poderes – quequerem reajustes paraseu funcionalismo maio-res do que os 15% emtrês anos, conforme con-cedido ao Executivo –, apresidente condenou di-ferenciações alegandoque "todos são iguais pe-rante a lei". Para ela, to-dos têm direitos a au-mentos, mas desconver-sou sobre a polêmica, di-zendo que não analisou apeça orçamentária.

Sobre a derrubada dosvetos ao projeto sobre osroyalties do petróleo, elalembrou que a posiçãodela "é muito clara". Avi-sou que é contra a revi-são de termos sobre con-tratos já assinados, justi-ficando os motivos que alevaram a vetar o texto.

"PT não é perfeito" –Apesar de não comentarsobre o julgamento no

Supremo Tribunal Federal quecondenou petistas por envol-vimento no esquema do Men-salão, a presidente Dilma dis-se que o PT "não é perfeito"."Acho que o PT é um dos gran-des produtos da democratiza-ção do Brasil e, como qualquerobra humana, não é perfeito".

Filiada desde 2001, Dilmaressaltou que o Brasil "devemuito a tudo o que o PT fez".Mas ao perceber que poderiaprovocar ciúme na base alia-da, logo se corrigiu. "Isso não éuma avaliação de que só o PTexiste. Ele não vive sem os de-mais partidos", observou.

Quando os repórteres insis-tiram para que ela comentas-se o veredicto do Supremo so-bre os réus petistas do mensa-lão, Dilma novamente se es-quivou. "Eu posso concordarou discordar, mas não me ma-nifesto. Isso não contribui pa-ra a governabilidade", respon-deu, lembrando que o respeitoaos três poderes da é a "pedrabasilar" da democracia.

Reeleição – A presidente evi-tou dar qualquer sinalizaçãoem relação ao seu futuro polí-tico em 2014, sob a alegaçãode que o momento atual é dese concentrar nas ações dasua administração, mantendoo vigor do primeiro dia de go-verno. "Não respondo issonem amarrada", disse, rindo,ao ser questionada se serácandidata à reeleição. (E st a-dão Conteúdo)

Uéslei Marcelino/Reuters

Crescimento fraco é entrave para reeleiçãoEssa é a avaliação de especialistas, considerando que hoje o cenário é bem diferente do que havia em 2010, quando Dilma foi eleita.

Apresidente Dilma Rous-seff terá dificuldade detirar proveito eleitoral

do desempenho da economiacaso tente a reeleição em2014. Na avaliação de analis-tas políticos e econômicos, elaenfrentará um cenário decrescimento do País bem dife-rente ao de 2010, quando foieleita. Após alta de mais de 5%no Produto Interno Bruto (PIB)em três dos quatro anos do se-gundo mandato do ex-presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva,com pico de 7,5% no ano daeleição de Dilma, o indicadoravançou 2,7% em 2011, noprimeiro ano do seu governo.O PIB deve crescer menos de1,5% em 2012 e, dificilmente,atingirá a meta do governo em2013, de alta de 4% a 4,5%. Omercado já estima um cresci-mento em torno de 3%.

"O cenário econômico nãovai ajudar a eleição de 2014,como ajudou em 2010, anoque foi muito forte em renda etrabalho. O crescimento ficarámenor que o projetado e a pre-sidente será refém da própriaestratégia de gestão ancora-da no PIB", acredita RafaelCortez, cientista político daTendências Consultoria Inte-grada. "Mas a expectativa éque Dilma ainda chegue com-petitiva na disputa, pois não

deverá ter uma popularidadebaixa e o mercado de trabalhoe o crescimento da renda cer-tamente darão fôlego a ela".

Analistas engrossam a ava-liação de Cortez e apostamque o trunfo eleitoral da presi-dente para 2014 deve ser amanutenção do cenário de

pleno emprego, de aumentona renda do trabalhador, bemcomo de uma inflação contro-lada – desde que os indicado-res não sejam contaminadospelo baixo crescimento do PIB."Mas a economia dá sinais defraqueza, de falta de vigor,com problemas sérios. Se co-

meçar a gerar desemprego eatingir a renda, em 2014 aoposição vai ser forte", alertaHumberto Dantas, cientistapolítica e professor do Insper .

A oposição já se movimentae, "animada" com o cresci-mento econômico menor, de-ve incorporar as críticas à eco-

nomia na campanha de 2014.Durante seminário para pre-feitos tucanos em Brasília, noinício de dezembro, o senadorTasso Jereissati (PSDB-CE) de-fendeu o termo "PIBmeu",uma junção de PIB com pig-meu, para definir a economia.

Na avaliação de Dantas, quefez palestra no evento tucano,"ficou claro que o PSDB com-preendeu que o discurso eco-nômico tem impacto e, por is-so, vai usá-lo para tentar der-rotar o PT em 2014. É a mesmafórmula usada pelo PT paraderrotar o PSDB em 2002",disse. Mas, segundo ele, se oemprego continuar forte e o ci-dadão mantiver a renda, Dil-ma segue com vantagem.

Cortez, da Tendências, citaainda o surgimento de pré-candidatos a presidente den-tro da base aliada, como o go-vernador de Pernambuco,Eduardo Campos (PSB). "A ba-se aliada dá sinais de desgastee o destaque maior é o Eduar-do Campos", avaliou.

Para o ex-ministro da Fazen-da e sócio da Tendências, Mail-son da Nóbrega, porém, o tri-pé emprego-renda-inflaçãoainda deve sustentar o favori-tismo de Dilma em 2014. "Apresidente é candidata e sériafavorita à reeleição", opina.(Estadão Conteúdo)

'Rena do nariz vermelho'reage à sátira com humor

Apresidente Di lmaRousseff reagiu combom humor à sátira

do jornal britânico Fin a nc ia lT i m es , que fez piada com asituação econômica do Bra-sil e comparou a brasileira àrena do nariz vermelho.

Estrelando o bate-bocacom o próprio Papai Noel,Dilma é caracterizada noconto como a rena do narizvermelho, e o ministro Gui-do Mantega (Fazenda), co-mo "Guido, o Elfo vidente".

Ontem, no final do café damanhã com jornalistas, Dil-ma disse que achou estra-nho ela ser a rena porquenão existe esse animal noBrasil. Segundo a presiden-

te , e la pre fe r ia ser um"anão" ou uma "elfa" queajuda o Papai Noel.

Minutos depois, retomouo tema. "A rena é bem en-graçadinha, não se incomo-dem com isso", disse.

No conto, o Papai Noelafirma que os personagensdeste Natal são os mesmosde 2011, exceto pela mu-dança do representante daAmérica Latina – sai Dilma eentra Enrique Peña Nieto,novo presidente do México –e pelo novo líder chinês XiJinping. "Você não pode merebaixar!", protestou Dil-ma, na sátira britânica.

Questionada se é o Méxi-co quem vai puxar o trenó do

crescimento, a presidenteresponde: "Vai querendo".

Mantega – A demissão doministro Guido Mantega(Fazenda), que já havia su-gerida pela revista britânicaThe Economist é novamentetratada no conto.

Na sátira, Dilma pergun-ta: "Por que meus chifresnão crescem mais rapida-mente?". Nesse momento,entra Mantega, garantindoque eles crescerão um me-tro em 2013. Depois de ou-vir a explicação, a rena diz:"Oh, Guido, por que será queeu não te demito?".

Ontem, Dilma reafirmouque não vai demitir o minis-tro. ( Fo l h a p r e s s )

O objetivo dogoverno éiniciar 2013mantendo umelevado níveldeinvestimento.Por isso estouanunciandouma MP.

PRESIDENTE DILMA.

Fim de ano: com jornalistas, Dilma fala sobre orçamento, gestão, PT, eleição...

Se oCongressodiscorda demim é crise?Isso é da vida,é da regra dojogo. Afinal,estamos emumademocracia.

IDEM

Mais sobre orçamento na página 6.

sexta-feira, 28 de dezembro de 20126 DIÁRIO DO COMÉRCIO

Sou engenheira, não advogada, não tenho condições aqui de fazer uma tese jurídic a.Ministra Miriam Belchior (Planejamento)política

Após adiamento,governo vai injetar

R$ 42,5 bi.

Com o adiamento davotação do Orça-mento de 2013, porparte do Congresso,

a ministra Miriam Belchior(Planejamento) anunciou on-tem a publicação de uma MP(Medida Provisória) que prevêa liberação de crédito extraor-dinário de R$ 42,5 bilhões.

Segundo Belchior, a MP de-ve ser publicada com cerca de800 páginas, em sessão ex-traordinária hoje. A propostaserá dividida em duas partes.

A primeira prevê o créditoextraordinário de R$ 700 mi-lhões destinados aos 18 proje-tos de lei com créditos suple-mentares que deixaram de servotados pelos parlamentaresreferentes ao ano de 2012. Asegunda parte trata dos inves-timentos do governo federal.

"Pegamos um terço de todadotação de investimento detodos os Poderes e isso corres-ponde a R$ 41,8 bilhões", afir-mou a ministra. "Uma parte doresto a pagar teria condiçãopara dar conta desse período.No entanto, para um conjuntogrande de dotações não exis-te restos a pagar suficientes".

Segundo cálculos da minis-tra, os créditos extras têm co-mo objetivo assegurar a exe-cução de investimentos emobras de infraestrutura comorodovias, aeroportos e portos.Quanto às rodovias o objetivo

é concluir a construção e rea-dequação de trechos da BR-101, no Espírito Santo, a BR-156 no Amapá, além da BR-285 e BR-386, no RS.

No campo econômico e so-cial, a MP deve assegurar re-cursos para obras de drena-gem e pavimentação, subven-ção econômica a 10 mil produ-t o r e s , c o n s t r u ç ã o d e

nejamento) e da Casa Civil jul-gou que não temos nenhumproblema de editar essa medi-da provisória. O governo estáconfortável em editar essamedida provisória".

A ministra não escondeuque a expectativa do governoera de que o Orçamento de2013 fosse aprovado na se-mana passada pela comissãoprovisória do Congresso, for-mada por menos de 5% dosparlamentares.

Após ameaça de integran-tes da oposição de recorrer aoSupremo Tribunal Federal, acúpula do governo abando-nou a ideia. O governo agoratrabalha com a data do iníciode fevereiro de 2013 para aaprovação do Orçamento,quando as atividades no Con-gresso serão retomadas.

C o n c ur s o s – Segundo a mi-nistra, as previsões de contra-tações de servidores previs-tos para 2013 não devem seralteradas: "Se de fato a vota-ção do Orçamento ocorrer noinício de fevereiro, acho quenão há problema porque emgeral são contratações deconcursos já realizados. Nãohaveria problema de espera".

Adiamento – O relator do Or-çamento, senador Romero Ju-cá (PMDB-RR), anunciou que oprojeto de lei do Orçamento sóserá votado na volta do reces-so, 5 de fevereiro. ( Fo l h a p r e s s )

700milhões serão

destinados aos 18projetos de leicom créditos

suplementares quedeixaram de ser

votados em 2012.

Ministra anuncia MP que garante continuidade de projetos no orçamento deste ano

Mais financiamento pararodovias federais

ACaixa Econômica Fede-ral e o Banco do Brasilvão poder financiar os

projetos de investimentos emrodovias federais que serãoconcedidas à iniciativa priva-da. Anteriormente, o governohavia anunciado o financia-mento apenas pelo Banco Na-cional de DesenvolvimentoEconômico e Social (BNDES).

As condições de financia-mento pelos bancos públicosserão as mesmas anunciadaspara o BNDES em agosto, nolançamento do Programa de

Investimentos em Logística.Os juros serão definidos pelaTaxa de Juros de Longo Prazo(TJLP) mais até 1,5%, com ca-rência de até 3 anos e amorti-zação de até 20 anos, comgrau de alavancagem entre65% e 80%.

Em entrevista coletiva, on-tem, o ministro dos Transpor-tes, Paulo Sérgio Passos, disseque a entrada de novos agen-tes financiadores vai agilizaras negociações com os gruposinteressados em participardos leilões das rodovias.

Outra novidade no progra-ma de concessões de rodoviasé a possibilidade de participa-ção de fundos no capital dasfuturas concessionárias.

Esses fundos, que poderãoser de pensão, investidoresinstitucionais, private equity(investimento em participa-ção) ou de previdência, entra-rão como um sócio estratégicodepois do anúncio do vence-dor do leilão.

"Será como uma noiva dis-posta a casar depois do leilão",comparou o ministro. (ABr)

Caixa e Banco do Brasil podem oferecer crédito, juntamente com o BNDES.Deputado renuncia, Genoino assume.

Odeputado CarlinhosA l m e i d a ( P T - S P )apresentou ontem

carta de renúncia ao manda-to, abrindo caminho para aposse, na próxima semana,do suplente José Genoino.

Ex-presidente do PT e ex-deputado federal, Genoino(PT-SP) foi condenado peloSupremo Tribunal Federal(STF) no julgamento do Men-salão por corrupção ativa eformação de quadrilha compena de 6 anos e 11 meses,em regime semiaberto.

Ele engrossará o grupodos deputados condenadosno julgamento: ValdemarCosta Neto (PR-SP), JoãoPaulo Cunha (PT-SP) e PedroHenry (PP-MT).

Carlinhos Almeida assu-mirá no dia 1º de janeiro de2013, data a partir da qualvalerá a sua renúncia con-forme explicitou no docu-mento enviado à Câmara, omandato de prefeito de SãoJosé dos Campos. Assim co-mo Almeida, outros 25 depu-tados que foram eleitos pre-feitos nas eleições de outu-bro passado entregaram

carta de renúncia na secre-taria da Câmara. Alguns par-lamentares anteciparam adata, mas 15 deles conside-raram o dia 1º para o afasta-mento definitivo.

Genoino ocupará a vaga desuplente na coligação do PT.A renúncia de Almeida efeti-vará como titular o deputado

Vanderlei Siraque (PT-SP),que exerce o mandato comosuplente, e assim libera umavaga para a coligação. Ge-noino terá de deixar a vaga seo ministro do Esporte, AldoRebelo (PCdoB-SP), um dostitulares da bancada de SPretomar o mandato. (EstadãoConteúdo)

'Se disserem que é raio,gargalhem', diz Dilma.

Nem raios nem falta deinvestimento. Para apresidente Dilma Rous-

seff, os apagões que têm dei-xado diferentes estados às es-curas por horas são resultadode "falha humana". Ela admiteainda que, apesar dos investi-mentos em produção e trans-missão, houve uma reduçãonos gastos com manutenção.

"O dia em que falarem paravocês que é raio, gargalhem.Cai raio todo dia nesse País.Raio não pode desligar o siste-ma. Se desligou, é falha huma-na", disse a presidente na ma-nhã de ontem durante café damanhã com jornalistas no Pa-lácio do Planalto.

Ao criticar os raios comodesculpas para apagões, Dil-ma rebate as afirmações deHermes Chipp, diretor-geraldo ONS (Operador Nacional doSistema), e do próprio secre-tário de Energia Elétrica do Mi-nistério de Minas e Energia, Il-do Grüdtner. Ambos disseramque raios podem ter causadosapagões recentes.

Em tom quase professoral,ela mostrou mapas com distri-buição de raios nos últimosdias. "Não é sério dizer que aculpa é do raio. Teve falha hu-mana", disse a presidente,lembrando que "raio é deriva-do de chuva, que é crucial parao sistema funcionar".

Ridículo – Para Dilma é "ridí-culo dizer que haverá raciona-mento de energia" no Brasil.Mas afirmou que há cerca de3.000 quedas de energia porano que as pessoas nem ficamsabendo e admitiu que, com otempo, o sistema fica cada vezmais sujeito a estresse.

Sobre o apagão que deixouo aeroporto do Galeão, no Rio,às escuras 10 minutos, Dilmadisse que a falha é "humana"porque todo o sistema elétricoprecisa ser trocado. Quanto àpane no ar condicionado doaeroporto Santos Dumont, apresidente afirmou que houveuma sobrecarga: "Tem queantecipar e planejar".

Ela admitiu que nos últimosanos houve redução dos in-vestimentos manutenção,apesar do crescimento emtransmissão e produção. Ale-

presidente sobre a decisão defazer mudanças pontuais nosistema tributário, que ela dis-se continuará fazendo.

"É mais fácil caminhar gra-dualmente do que fazê-laabruptamente", acrescentou.

Segundo ela, o Brasil preci-sa de uma estrutura tributáriamais racional. Destacou as de-sonerações da folha de paga-mento que seu governo come-çou a implementar neste ano.

"Era um fator estranho noBrasil, tributávamos quemmais emprega, não é susten-tável". E disse que o processode desoneração da folha, noinício, foi lento. Motivo: "Pordependermos das opções dosempresários, mas está sendocrescente e, agora, quase to-dos setores querem".

Educa ção– Dilma voltou apor como prioridade o investi-mento na educação. Segundoela, o País só vai ter crescimen-to sustentável se aumentar in-vestimento no setor, o quetambém ajuda a combater apobreza extrema. "Criança sósai da extrema pobreza se ti-ver acesso à educação".

Foi por isso, disse, que de-terminou – na MP sobre royal-ties enviada ao Congresso lo-go depois do veto na distribui-ção destes recursos – que essareceita vá para a educação.

Interferência – Questionadasobre reclamações de investi-dores sobre o intervencionis-mo do governo na economia,defendeu-se: "Eu interferisim, briguei para financia-mentos de 20, 30 anos". Se-gundo ela, sem investimentosde longo prazo, não há comoter retorno. ( Fo l h a p r e s s )

Presidente afirma que apagões não são falhas da natureza, e sim humanas.

O dia em que falaremque é raio,gargalhem. Cai raiotodo dia. Raio nãopode desligar osistema. Se desligou,é falha humana.

DILMA ROUSSEFF

Miriam Belchior: "Pegamos um 1/3 dos investimento de todos os Poderes e isso dá R$ 41,8 bilhões".

Marcello Casal Jr/ABr

gou que a questão não é políti-ca, mas de regulamentaçãodo setor. Segundo a presiden-te, no País, aeroporto regional"só é viável" com "subsídio".

Juros e câmbio – A presiden-te não quis falar sobre tendên-cia de juros e câmbio. Segun-do ela, sobre esses dois temasquem fala é o Banco Central.Disse, porém, que na macroe-conomia é preciso ter "muitacautela, muito cuidado" e evi-tar "aventureirismos".

Reforma tributária – "Nãovou chamar de reforma, por-que sempre que tentamosuma reforma não consegui-mos um consenso", disse a

barragens subterrâneas e dis-seminação de tecnologias pa-ra armazenamento de água.

Questionada se as medidaspoderiam ser contestadas naJustiça, a ministra respondeu:"Sou engenheira, não advoga-da, não tenho condições aquide fazer uma tese jurídica. Noentanto, a avaliação do Advo-gado Geral da União, da con-sultoria desse ministério (Pla-

AGU: Ilha de Cabras é problema paulista

AAdvocacia-Geral daUnião (AGU) atacou on-tem uma decisão que

beneficiava empresa do ex-senador Gilberto Miranda, de-nunciado por integrar um es-quema de compra de parece-res de órgãos públicos. Ummês depois da deflagração daOperação Porto Seguro, o ad-vogado-geral da União, LuísInácio Adams, barrou mano-bra da quadrilha que permiti-ria a construção de um condo-mínio de luxo na Ilha de Ca-bras, em Ilhabela (SP).

A AGU protocolou no Supre-mo Tribunal Federal pedido deretirada da União de um pro-cesso em que a BougainvilleParticipações e Representa-ções, de Miranda, é acusadade devastar parte da ilha. Naprática, a medida dificultaofensiva do ex-senador parasuspender decisão da Justiçade São Paulo que determinouuma indenização pela derru-bada da vegetação.

A desistência da AGU agorapoderá levar o Supremo Tribu-nal Federal (STF) a decidir que

a competência sobre a ilhacontinuará sendo da Justiçapaulista.

Miranda teria articulado aentrada da União na ação paralevar o processo ao STF, o queanularia a decisão da Justiçapaulista. Para isso, obteve aajuda da então gerente regio-nal do Patrimônio da União emSão Paulo, Evangelina de Al-meida Pinho, suposto elo doex-senador com o grupo. Elaalegou, no caso, que a Uniãoera parte interessada. ( Es ta-dão Conteúdo)Nilton Fukuda/Estadão Conteúdo - 10.10.12

José Genoino:deputado

petista sai eabre espaço

para que oex-presidentedo PT cassado

pelo STF sejaempossado na

Câmara.

Wilson Dias/ABr

Paulo SérgioPassos sobre

possibilidade departicipaçãode fundos no

capital dasfuturas

concessionárias:"Será como uma

noiva dispostaa casar depois

do leilão".

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 7DIÁRIO DO COMÉRCIO

Eu não me arrependo de nada. A gente só se arrepende quando é nova.Presidente Dilma, que completou 65 anos no último dia 14.política

Supremo vive períodode maior efervescência

Oano de 2012 ficarámarcado no STF(Supremo TribunalFederal) como tem-

po de grande movimentaçãojurídica e administrativa. Fo-ram três presidentes, duasaposentadorias e o maior jul-gamento já ocorrido na corte,o do mensalão. As informa-ções são da Agência Brasil.

Em 53 sessões divididas en-tre quatro meses e meio, o Su-premo julgou os 37 acusadosde envolvimento no esquemae condenou 25 deles.

O julgamento da ação foi oassunto jurídico de maior re-percussão em 2012, mas oSTF pautou temas de impactodesde o início do ano. Foramquestões que influenciaram acondução do próprio Judiciárioe as áreas de política, prote-ção à mulher, saúde, educa-ção e direitos individuais oucoletivos.

Logo no início do ano entrouem pauta a ação sobre os po-deres de investigação do Con-selho Nacional de Just iça(CNJ). A questão causou polê-mica ainda em 2011, quando oentão presidente Cezar Pelu-so defendeu limites para o ór-gão, enquanto a corregedora-nacional de Justiça, Eliana Cal-mon, era favorável à liberdadedo conselho na apuração dedesvios cometidos por juízes.O STF garantiu poderes maisamplos ao CNJ.

Uma semana depois, a cortevoltou a atrair atenções no jul-gamento de processo envol-vendo a Lei Maria da Penha.Sancionada em 2006 paracombater a violência domésti-ca, a norma não era efetivaporque muitas vítimas não de-nunciavam as agressões. OSTF decidiu que o MinistérioPúblico pode prosseguir com adenúncia, mesmo contra avontade da agredida.

Ficha Limpa – Ainda em feve-reiro, o STF voltou a discutir aLei da Ficha Limpa, garantindoa sua validade nas eleiçõesmunicipais deste ano. A deci-são também confirmou a apli-cação da norma em situaçõesque ocorreram antes de sua

edição, em 2010. Quase doismeses depois, a corte enten-deu que o aborto de fetosanencéfalos não é crime.

Já sob a presidência de Car-los Ayres Britto, em abril, o Su-premo confirmou a validadedas cotas raciais em universi-

rá permanecer no cargo pelospróximos dois anos.

Relator do Mensalão, Barbo-sa se dividiu entre as duas fun-ções até 17 de dezembro,quando o julgamento termi-nou. No dia 29 de novembro, oentão integrante do SuperiorTribunal de Justiça (STJ), mi-nistro Teori Zavascki, assumiua vaga deixada por Peluso. Osubstituto de Ayres Britto ain-da não foi indicado pela presi-dente Dilma Rousseff.

Barbosa já adiantou que, noano que vem, dará prioridadeaos casos de "repercussão ge-ral". Quando há essa identifi-cação, as decisões devem seraplicadas aos processos se-melhantes que tramitam eminstâncias inferiores, desafo-gando a Justiça. ( Fo l h a p r e s s )

Corte teve três presidentes neste ano e,em 53 sessões divididas entre quatromeses e meio, julgou os 37 acusadosde envolvimento no esquema doMensalão e condenou 25 deles, nomaior julgamento de sua história.

Movimento: JoaquimBarbosa (à dir.) assume no

lugar de Carlos Ayres Britto(abaixo, à dir.) e entra

também Teori Zavascki.

Valter Campanato/ABr - 20.12.12

Nel

son

Jr./S

CO

/STF

Fabrio Rodriques Pozzebom/ABr - 30.08.12

Arrependida por Fux?Presidente diz que não.

Apresidente Dilma Rous-seff disse ontem, duran-te café da manhã com

jornalistas no Palácio do Pla-nalto, que não se arrependeude ter nomeado o ministro doSupremo Tribunal Federal(STF) Luiz Fux, que condenouos réus petistas do Mensalão.

"Eu não me arrependo denada. Estou muito velha paraisso", afirmou a presidente, aolembrar que completou 65anos no último dia 14. "A gentesó se arrepende quando é no-va", filosofou.

Dirigentes do PT e até o mi-nistro da Secretaria-Geral daPresidência, Gilberto Carva-lho, contaram que, antes deser nomeado, Fux disse a elesnão haver provas no processopara condenar os petistasacusados de comprar apoio noCongresso, no primeiro man-

dato do então presidente LuizInácio Lula da Silva. "Eu matono peito", teria dito Fux na oca-sião. Após chegar ao Supre-mo, porém, Fux condenou oex-ministro da Casa Civil JoséDirceu, o ex-presidente do PTJosé Genoino, o ex-tesoureiroDelúbio Soares e o deputadoJoão Paulo Cunha (PT-SP), quepresidiu a Câmara entre 2003a 2005.

Dilma alegou que o Supre-mo tem autonomia e se recu-sou a comentar o resultado dojulgamento do mensalão. "De-pois que são indicados, os mi-nistros (do STF) têm distânciaintegral da minha pessoa, têma autonomia pregada porMontesquieu", disse ela, nu-ma referência ao francêsCharles de Montesquieu, im-portante filósofo do iluminis-mo. (Estadão Conteúdo)

Luiz Fux: "Eu mato no peito", teria garantido, sobre réus petistas.

Carlos Humberto/SCO/STF - 17.12.12

Além do Mensalão,ministros julgaram

questões como a LeiMaria da Penha, Lei

da Ficha Limpa, cotasraciais, entre outras.

dades públicas. A educaçãovoltou à pauta em maio, quan-do o STF garantiu a legalidadedo Programa Universidade pa-ra Todos (ProUni).

O STF também anulou vá-rios títulos de propriedades naBahia, que estavam localiza-das dentro da Reserva Indíge-na Caramuru-Catarina Para-guassu. A defesa dos direitosindividuais também orientoua decisão, que permitiu a liber-dade provisória para presospor tráfico de drogas que ain-da respondem a processo,anulando trecho da Lei Anti-drogas, de 2006.

A política foi o tema das últi-mas sessões antes do Mensa-lão, em junho. Os ministros en-tenderam, por maioria, que osnovos partidos têm direito atempo maior de propagandaem rádio e TV, desde que te-nham deputados federais emseus quadros.

O caso envolvia a criação doPSD e influenciou decisão pos-terior do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE), que reconhe-ceu que a mesma regra dotempo de propaganda deveser aplicada na distribuição decotas do Fundo Partidário.

Troca – Ayres Britto presidiuo STF até novembro deste ano,quando foi aposentado com-pulsoriamente ao completar70 anos. No dia 22 de novem-bro, tomou posse JoaquimBarbosa, primeiro presidentenegro do Supremo, que deve-

sexta-feira, 28 de dezembro de 20128 DIÁRIO DO COMÉRCIO

ÁFRICA DO SULPresidente Zumaé criticado por dizerque cachorro écoisa de branco

IRÃAh m a d i n e j a ddestitui ministra daSaúde, a únicamulher do gabinete.nternacional

A NEVE CHEGOU NOS EUAUma forte tempestade de inverno castiga Estados como Nova York e Pensilvânia, provocando transtornos às vésperas do feriado de Ano Novo.

Uma forte tempestadede inverno que casti-ga as regiões centrale nordeste dos Esta-

dos Unidos já causou pelo me-nos 16 mortes e provocou ocancelamento de mais de 457voos, informaram as autorida-des norte-americanas ontem.Alguns Estados, como Pensil-vânia e Nova York, registraram50 centímetros de neve acu-mulada, levan-do o Serviço Na-cional de Me-teoro log ia amanter as loca-lidades da re-gião em alerta.

As maioresc i d a d e s d aCosta Leste doE U A – N o v aYork, Filadélfiae Boston – en-frentavam for-tes ventos on-tem. A tempes-tade foi acom-panhada porchuva congelante e granizo,criando perigos nas estradas enos aeroportos.

Devido à nevasca, o gover-nador de Nova York, AndrewCuomo, ativou o Centro deOperações de Emergência epediu às concessionárias deenergia que mantenham seudesempenho. Ele ainda ad-vertiu os chefes de sete con-cessionárias que eles seriamresponsabilizados por qual-quer falha.

As empresas de energia elé-trica foram criticadas pelaomissão depois que a tempes-

tade Sandy devastou a região,em outubro passado.

A nevasca atingiu ainda Es-tados do sul e da região cen-tral, como Texas, Indiana e Illi-nois. Os Estados do Alabama edo Mississippi também en-frentaram cerca de 40 torna-dos, que destelharam casas ederrubaram postes e linhas detransmissão.

As 16 mortes registradas nopaís até o mo-mento ocorre-ram nos Esta-dos de Kentu-cky, Oklaho-ma, Arkansas,Ohio, Indiana,Pensilvânia eVirgínia.

Segundo apolícia, cincopessoas mor-reram devido aacidentes detrânsito rela-cionados como mau tempo.Os outros mor-

tos foram atingidos especial-mente por quedas de árvorese destruição de casas.

Nos Estados do Alabama e doArkansas, mais de 200 mil resi-dências ficaram sem energia.

Aeroportos - A tempestade deneve e os tornados tambématrapalharam o tráfego aéreoem toda a região. De acordocom o site FlightAware, que mo-nitora a situação dos aeropor-tos norte-americanos, 457 vo-os foram cancelados ontem. Naquarta-feira, o mau tempo pro-vocou o cancelamento de maisde 1.500 voos.

A companhia aérea com omaior número de cancela-mentos ontem foi a AmericanAirlines, com 55 voos. Ne-nhum dos voos cancelados de-vido à tempestade procediaou seguia para o Brasil.

No aeroporto Long IslandMacArthur, a 80 quilômetrosde Nova York, um avião daSouthwest Airlines que se des-

tinava a Tampa, na Flórida,derrapou na pista enquantotaxiava para decolar. Nenhumdos 134 passageiros e tripu-lantes a bordo ficou ferido.

Mais neve - O Serviço Meteo-rológico dos EUA prevê que aregião continuará a ser atingidapor nevascas até o fim de sema-na, quando a tempestade se-guirá para os Grandes Lagos,

em direção ao Canadá.A agência prevê de 30,5 a 46

centímetros de neve para osEstados da Nova Inglaterraapós a tempestade se moverpara o nordeste, saindo da re-gião mais baixa dos GrandesLagos, onde deixou mais de30,5 centímetros de neve emáreas do Estado de Michigan.

De acordo com as autorida-

des, a neve deveria cair emNova York, Vermont e NewHampshire a até cinco centí-metros por hora.

Em território canadense,onde a tempestade chegaráneste fim de semana, pelo me-nos 170 voos foram cancela-dos ontem por causa do mautempo, a maioria em Toronto eMontreal. (Agências)

Preparada para enfrentar a tempestade, menina brinca na Times Square, em Nova York. A nevasca foi acompanhada por chuva e granizo.

Eduardo Munoz/Reuters - 26/12/12

Debandada no Egito. Morsi se isola.Um dia após ter sido san-

cionada pelo presiden-te do Egito, Mohamed

Morsi, a nova Constituição ge-rou reações políticas ontem.Membros do Parlamento e dacúpula do governo renuncia-ram a seus cargos em protes-to, agravando a crise políticaque assola o país.

A parlamentar Nadia Henry,que representaria a Igreja An-glicana na Câmara Alta do Par-lamento (Shura), abriu mão deseu mandato por considerarque a nova configuração da ca-sa não representa as minorias.

Ela tinha sido indicada aocargo por Morsi na semanapassada. Com a nova Consti-tuição, o Poder Legislativo foiatribuído à Shura e 90 nomesescolhidos pelo presidente fo-ram acrescentados aos 180

parlamentares que haviam si-do eleitos pelo voto popular.

"Eu concordei em fazer par-te da Shura sob o consenso deque todas as forças civis se-riam indicadas. Como isso nãoaconteceu, não aceitarei ocargo", disse ela.

A Câmara Alta deverá con-vocar novas eleições para aCâmara Baixa (AssembleiaNacional) em dois meses.

Ministros- O ministro para As-suntos Legais e Parlamentaresdo Egito, o islamita MohammedMahsoub, também renunciousob a justificativa de desacordocom o "ritmo lento" das refor-mas do governo.

Ele ainda criticou o fracassodo governo em recuperar os re-cursos supostamente desvia-dos por membros do regime deHosni Mubarak. Sua renúncia

ocorre dois dias depois de o mi-nistro de Comunicação de Mor-si, Hany Mahmud, ter deixado ogoverno em razão da "atual si-tuação do país".

Justiça - Além disso, houvebaixas na Suprema Corte Cons-titucional em decorrência danova Carta, que determina queo tribunal deve ter apenas 11 in-tegrantes (e não 20, como ocor-ria). Assim, juízes com menostempo de casa saíram, incluin-do Tahani al Gebali, juíza críticaaos islamitas.

Apesar de ter sido sanciona-da por referendo popular, aConstituição é reprovada, en-tre outras razões, por ter umartigo dizendo que a legisla-ção egípcia deve se basear nalei islâmica (sharia).

Oposição - O promotor-chefedo Egito ordenou ontem a reali-

zação de uma investigação so-bre os líderes da oposição, de-pois que um advogado os acu-sou de incitar a queda do gover-no de Morsi, informou umfuncionário do Judiciário, emcondição de anonimato.

A ordem deve agravar astensões políticas, que resulta-ram em episódios de violêncianas ruas do país.

A acusação, aberta no mêspassado, diz que MohammedElBaradei – ganhador do prê-mio Nobel da Paz e ex-diretor daAgência Internacional de Ener-gia Atômica (AIEA), ligada à Or-ganização das Nações Unidas(ONU) –, juntamente com AmrMoussa, ex-ministro de Rela-ções Exteriores, e HamdeenSabahi, que foi candidato a pre-sidente, fizeram campanha pa-ra derrubar Morsi. (Agências)

Enquanto ministros, parlamentares e juízes renunciam em protesto ao governo, líderes opositores são investigados por tentar derrubar Morsi.

EFE - 21/12/12

Dinheiro escondido nobanheiro dá cadeia

A ex-ministra argentina foi condenada a quatro anos de prisão

AJustiça da Argentinacondenou, ontem, aex-ministra de

Economia do governo deNéstor Kirchner, FelisaMiceli, a quatro anos deprisão por corrupção. Elahavia renunciado em2007, quando uma bolsacom US$ 31 mil e 100 milpesos (US$ 32,5 mil) foiencontrada no banheirode seu gabinete.

Em declarações à Justiça,ela caiu em contradiçãosobre a origem do dinheiro.Ela alegou inocência eafirmou que o dinheiroencontrado era umempréstimo para compraruma casa. No entanto, elanão conseguiu provar atransação imobiliária.

Além da prisão, a ex-ministra, de 60 anos,também fica proibida deexercer um cargo público

pelos próximos oito anos.O dinheiro foi descoberto

em uma inspeção dabrigada antiexplosivos emjunho de 2007. Na época,Felisa teve de deixar ocargo de ministra. Logodepois, ela foi contratadacomo assessora daFundação Mães da Praçade Maio, organização dedireitos humanos quetambém está envolvida emsuspeitas de corrupção.

Clarín - A Suprema Corteargentina rejeitou orecurso apresentado pelogoverno de CristinaKirchner para que interfirana causa que disputa com oGrupo Clarín para aplicar aLei de Mídia. O tribunalainda manteve a liminarque protege o grupo eimpede o Executivo decassar suas licenças deradiodifusão. (Agências)

Javier Brusco/EFE

16mor tes

457vo o s

cancelados

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 9DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cidade de Deus - Companhia Comercial deParticipações

CNPJ no 61.529.343/0001-32 - NIRE 35.300.053.800Assembleia Geral Extraordinária

Edital de ConvocaçãoConvidamos os senhores acionistas desta Sociedade a se reunirem em Assembleia GeralExtraordinária a ser realizada no próximo dia 7 de janeiro de 2013, às 11h, na sede social, Cidadede Deus, Vila Yara, Osasco, SP, Salão Nobre do 5o andar, Prédio Vermelho, a fim de examinarproposta do Conselho de Administração para aumentar o Capital Social no valor deR$616.300.000,00, elevando-o de R$9.700.000.000,00 para R$10.316.300.000,00, mediante aemissão de 185.632.530 novas ações ordinárias, nominativas-escriturais, sem valor nominal, aopreço de R$3.320,00 por lote de mil ações, para subscrição particular pelos acionistas noperíodo de 9.1 a 13.2.2013, na proporção de 2,726634657% sobre a posição acionária que cadaum possuir na data da Assembleia (7.1.2013), com integralização à vista, de 100% do valor dasações subscritas, em 7.3.2013. Documentos à Disposição dos Acionistas: este Edital deConvocação e a proposta do Conselho de Administração encontram-se à disposição dosacionistas na sede da Sociedade e no Departamento de Ações e Custódia do Banco BradescoS.A., Instituição Financeira Depositária das Ações da Sociedade, Cidade de Deus, PrédioAmarelo, Vila Yara, Osasco, SP. Cidade de Deus, Osasco, SP, 21 de dezembro de 2012. Lázarode Mello Brandão - Presidente do Conselho de Administração.

27, 28 e 29.12.2012

ATENÇÃO NAS ESTRADASA Polícia Rodoviária recomenda atenção redobradanas rodovias estaduais e federais durante o feriadão.

Um dos grandes problemas enfrentados pelosmotoristas é a chuva que cai nesta época do ano.cidades

Réveillon na praia é teste de paciênciaViagem a Santos pelo Sistema Anchieta-Imigrantes demorou o triplo do tempo normal, ontem à tarde. Motorista deve estar atento aos piores horários para viajar.

Omotorista que con-seguiu adiantar oinício das festas deRéveillon enfren-

tou lentidão na descida ao lito-ral durante todo o dia de on-tem. Mesmo sem acidentesgraves, o Sistema Anchieta-Imigrantes registrava conges-tionamentos já pela manhã,com pico de 32 quilômetros às17 horas. A viagem a Santos,que costuma levar 40 minu-tos, durava quase três horas.

Hoje o tráfego nas estradasdeve continuar intenso duran-te todo o dia. A partir das 6h,são esperados pelo menos 7mil veículos por hora no Siste-ma Anchieta-Imigrantes, maisdo que o triplo do registradoem dias normais (2 mil veícu-los/hora). A única maneira deevitar a lentidão, segundo aconcessionária Ecovias, é co-meçar a viagem de madruga-da, antes das 6h. A previsão éque o trânsito melhore apenasa partir das 17h do domingo.

Ontem, o pior congestiona-mento era registrado na Imi-grantes, no sentido litoral, en-tre a saída da Capital (km 12) ea região dos túneis (km 44).Também havia lentidão e con-gestionamentos na Anchieta,sentido litoral, ao longo de 16quilômetros. Ainda assim, se-gundo a Ecovias, a Anchieta éa melhor opção para quem forviajar hoje.

Ta m o i o s – Quem escolheu aRodovia dos Tamoios tambémencontrou lentidão, de 29 qui-lômetros, até a chegada a Ca-raguatatuba, no litoral norte.

O horário previsto de maiormovimento nessa estrada, ho-je, é a partir das 14 horas.

O motorista que encerravaas festas natalinas e seguia nosentido Capital pelo SistemaAnchieta-Imigrantes enfren-

tou congestionamentos deaté oito quilômetros na Imi-grantes e de quatro quilôme-tros na Anchieta.

In te ri or – Quem decidiu via-jar para o interior encontroutráfego mais tranquilo nas Ro-

dovias dos Bandeirantes eAnhanguera - embora houves-se dois quilômetros de lenti-dão na região de Jundiaí, equatro quilômetros de lenti-dão na chegada a Campinas.

Na Via Dutra, que liga São

Paulo ao Rio, foram registradoscongestionamentos na regiãode Taubaté. Na Régis Bitten-court, sentido Curitiba, o moto-rista encontrava filas do km 342ao 359, na região da Serra doCafezal. No sentido Capital, o

tráfego fluía normalmente.Balanço parcial divulgado

pela Polícia Rodoviária regis-trou aumento de 38% no nú-mero de mortes nas estradasdurante o feriado prolongadode Natal. (Agências)

Fila de carros na Rodovia dos Imigrantes, que liga São Paulo a Santos, ontem à tarde: tempo de viagem para o litoral, por volta das 17 horas, era de quase três horas, o triplo do normal.

Lalo de Almeida/Folhapress

Ó RBITA

METRÔ

MORTE COM CEROL

O Banco Nacional deD esenvolvimento

Econômico e Social (BNDES)e o governo de São Pauloassinaram ontem umcontrato de financiamentode R$ 1,9 bilhão. A maiorparte dos recursos édestinada à construção daLinha 5 do Metrô, que liga asestações Largo Treze eChácara Klabin, ampliando ainserção da região sul à redemetroviária. "Essefinanciamento é importanteporque São Paulo é a terceirametrópole do mundo, com21 milhões de habitantes.Estamos atrás apenas deTóquio e Nova Déli", afirmouo governador de São Paulo,Geraldo Alckmin.

A linha 5 do Metrô terá11,5 quilômetros deextensão e passará por 11estações. Segundo Alckmin,a ideia do governo é ampliaro transporte metroviário noEstado para dar conta dogrande fluxo de passageirosurbanos. Hoje, o Metrô deSão Paulo transporta quase 8milhões de passageiros pordia. (Estadão Conteúdo)

Previsão é de tempochuvoso até a virada do ano.

Quem tinha planejadopassar o Réveillon acéu aberto provavel-

mente vai enfrentar chuva,tanto na Capital como no lito-ral paulista. De acordo com oClimatempo, uma frente friase aproxima do Estado e devepermanecer estacionada atéo dia 31, o que aumenta a pro-babilidade de precipitação.

Em todo o Estado de São Pau-

lo, os dias serão menos quentese devem ocorrer pancadas dechuvas à tarde e à noite. Segun-do a meteorologista Josélia Pe-gorim, a previsão é de dias commuito mormaço. "As tempera-turas vão ficar menos altas,mas esfriar é um exagero. O céudeve ficar carregado de nuvense chuvas torrenciais devemacontecer no fim da tarde", afir-ma. (Estadão Conteúdo) Paulistano aproveitou calor nas piscinas, ontem: tempo deve mudar.

Clayton de Souza/Estadão Conteúdo

ACSP: festados balõesserá hoje.

AAssociação Comercialde São Paulo (ACSP) vaienfeitar hoje o céu da

cidade com 50 mil balões bio-degradáveis. Os balões serãosoltos às 12h30, no Pátio doColégio, no Centro.

O presidente da AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP)e da Federação das Associa-ções Comerciais de São Paulo(Facesp), Rogério Amato, acre-dita na importância de uma en-tidade como a ACSP manter astradições colorindo o céu dametrópole e respeitando omeio ambiente.

“São 20 anos de tradiçãoque não podemos deixar mor-rer no coração dos paulista-nos, que esperam pela solturados milhares de balões todosos anos desde 1992. E motivosnão faltam para comemorar-mos e esperarmos um 2013ainda melhor”, disse Amato.

A ideia surgiu com os office-boys da ACSP, em 1992, quan-do resolveram soltar 100 ba-lões ao invés de jogarem pa-péis picados pelas janelas doprédio, como de costume.

No ano seguinte, alguns fun-cionários também aderiram àcomemoração. Em 1994,quando a ACSP assumiu oevento, foram soltos cinco milbalões. Uma grande queima defogos encerrará a festa. (DC)

NOVOS PONTOS – A propaganda começou a voltar às ruas de SãoPaulo. Foi instalado, ao lado do Theatro Municipal, no Centro, oprimeiro dos 7.500 novos abrigos em pontos de ônibus, nos quais apublicidade será permitida. O contrato prevê que os primeiros 6.500abrigos serão instalados em um período de três anos.

Um homem morreu nanoite de anteontem após

se cortar com uma linha comcerol enquanto andava debicicleta, em Americanópolis,zona sul. De acordo com apolícia, Antonio EdnaldoMacedo Gomes, 45 anos,retornava para casa quandouma linha com cerol enroscouem sua perna na rua DelfinoFacchina, por volta das 18h50.

Na tentativa de sedesvencilhar na linha, ohomem perdeu o controle dabicicleta e caiu. Segundo odelegado Fernando Gonçalves,a linha com cerol atingiu a veiafemoral da vítima, localizada naperna. ( Fo l h a p r e s s )

Dois moradores de ruaforam baleados na manhã

de anteontem próximo aoviaduto 25 de Março. Nenhumdeles corre risco de morte.Segundo a polícia, guardascivis ouviram disparos de armade fogo por volta das 8h30. Aochegarem no acesso daavenida Rangel Pestana, viramvários moradores de ruacorrendo. Dois deles, umadolescente de 14 anos e umamulher de cerca de 35 anos,estavam caídos no chão.Testemunhas afirmaram que oresponsável pelos disparospassou no local de bicicleta.Ninguém foi preso.( Fo l h a p r e s s )

Danilo Verpa/Folhapress

B A L EA D OS

sexta-feira, 28 de dezembro de 201210 DIÁRIO DO COMÉRCIO

V ALE CULTURA

Benefício só sai no segundo semestre

M UNDO ANIMAL

Concurso de beleza pra lá de inusitadoEsta competição realizada no Nepal conta com modelos de peso.

Durante três dias, elefantes participam de provas e jogos para queseja escolhido o animal mais bonito. O evento visa promover aconservação dos paquidermes e atrair visitantes ao país. Os bichossão treinados para os jogos, tirando folga de seus trabalhos comuns –carregar turistas pelas selvas próximas de Chitwan.

G ALEÃO

Dilma: apagãofoi falha humana.

A presidente Dilma Rousseffdisse que o apagão que atingiu naquarta o Aeroporto InternacionalTom Jobim (Galeão), no Rio, foi"falha humana". Segundo ela, osistema elétrico do aeroportoprecisa ser trocado e houve falhasna manutenção do arcondicionado. O fornecimento deluz ficou prejudicado por cerca deduas horas em razão de umdefeito no equipamento dasubestação que pertence aoaeroporto, que ficou totalmente àsescuras por 10 minutos. Sem arcondicionado, usuários ecomerciantes sofreram com oforte calor, no dia mais quente doRio de Janeiro desde 1915.

R ONALDO

Fim do casamento do Fenômeno

C ELEBRIDADE

Kate Winsletcasa de novo

A atriz britânicaKate Winslet, 37, secasou pela terceiravez. Mais conhecidapor seu papel nosucesso de 1997Titanic, Kate casou-se com NedRocknRoll, sobrinhodo magnata damúsica e aviaçãoRichard Branson. Elajá foi indicada seisvezes ao Oscar elevou o prêmio demelhor atriz por seupapel em O Leitor.

S ÁTIRA

Corrida de'São Pilantra'

Lucas Lacaz Ruiz/Folhapress

ASAS - A Prefeitura de São José dos Campos (SP) inaugurou ontem o Borboletário Asas de Vidro –referência às diversas espécies de borboletas com asas transparentes que existem no Parque daCidade. A previsão para abertura do borboletário à visitação, no entanto, é fevereiro de 2013.

Apesar de ter sidosancionado ontem, obenefício de R$ 50 mensaispara os trabalhadores querecebem até cinco saláriosmínimos (R$ 3,39 mil,considerando salário a partirde 2013) gastarem comcultura deve ser pagosomente no segundosemestre de 2013.

O governo federal tem 180dias para regulamentar oVale Cultura. Somentereceberão o benefício osempregados das empresasque aderirem ao projeto e otrabalhador terá umdesconto de até 10%(R$ 5) do valor do vale. Ofuncionário pode optar pornão receber o valor.

L o goLogowww.dcomercio.com.br

Tyrone Siu/Reuters

Navesh Chitrakar/Reuters

OSindicato dos Bancáriosde São Paulo, Osasco eRegião promoveuontem, na capital

paulista, a 15ª edição da Corrida deSão Pilantra, para escolher os que,segundo a entidade, maisprejudicaram os bancários e asociedade. Inspirada na Corrida deSão Silvestre, a prova é realizadadesde 1998. A corrida, queultimamente era realizada noCentro Velho de São Paulo epassava pelas ruas São Bento, Ruada Quitanda, XV de Novembro eBoa Vista, voltou a ocorrer naAvenida Paulista, como acontecianas primeiras edições.

Atores representandobanqueiros, políticos e os

"fantasmas do assédio moral"fizeram parte da performance quecomeçou às 11h. A corrida terminouem frente ao Banco Safra (AvenidaPaulista, com rua Augusta).

Este ano, a edição lançou comocandidatos ao prêmio depilantragem do ano – na visão dosindicato que organiza o evento –os "três maiores responsáveispelas recentes demissões do setorfinanceiro": o "Satã-der", o inglês"Lord Exploration" e os presidentesde outro grande banco brasileiro:"Roberto Entuba" e "MoreiraMales". Concorre ainda outrobanco, o "BBzão", pelo "exemplo deprática antissindical ao perseguirfuncionários pela reposição dashoras de greve".

J. Duran. Machfee/Estadão Conteúdo

Reprodução

Ronaldo e Bia Antonyanunciaram o fim da união desete anos. "Essa decisão foiresultado de um consensocuidadoso, fruto da nossahistória e principalmente dasnossas filhas. Nosso amor,amizade e admiração mútuanão mudarão. Contamos como respeito da imprensa e dopúblico", dizia uma notadivulgada ontem.

O casal tem duas filhas:Maria Sophia, 4, e Maria Alice,3. O ex-jogador também é paide Ronald, 12, dorelacionamento com MileneDomingues, e Alex, 7, comMichelle Umezu. A separaçãode Bia é a terceira enfrentadapelo Fenômeno, queprotagonizou um casamentorelâmpago com a atrizDaniella Cicarelli, em 2005.

Julian Marques/Folhapress

O Halloween jápassou, mas isso

não quer dizer queo seu cão nãomereça uma

ro u p i n h a ,d i g a m o s,

divertida. Vejamais modelos

curiosos no siteht t p : / / d e s i g nyo u

t ru s t. co m / 2 0 1 2 / 1 2 /funny-p et-co s t u m e s

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 11DIÁRIO DO COMÉRCIO

JAPÃOPaís registra quedade 0,1% no núcleodo índice de preçosem novembro

BANCO CENTRALReduz compulsórioà vista parafinanciar bensde capitaleconomia

EUA em contagem regressivapara o abismo fiscal

Governo corre contra o tempo para evitar o desastre fiscal que pode ocorrer na virada do ano. Parlamentares vão se reunir no domingo.

Opresidente dos Es-tados Unidos, Bara-ck Obama, inter-rompeu ontem pre-

maturamente seu feriado pro-longado e foi recebido emWashington pela previsãosombria do líder da maioriademocrata no Senado, HarryReid, de que os EUA realmentese dirigirão ao chamado abis-mo fiscal, uma série de cortesde gastos públicos e de au-mentos de impostos automá-ticos que entrará em vigor navirada do ano caso não hajaacordo no Congresso.

"Parece que estamos nos di-rigindo para o abismo fiscal",afirmou Reid em um pronun-ciamento, acrescentando queo presidente da Câmara dosRepresentantes dos EUA, o re-publicano John Boehner, de-veria chamar os deputados devolta a Washington para a re-tomada das negociações.

Numa crítica direta à oposi-ção, Reid declarou que a Câ-mara está sendo governada"por uma ditadura" e obser-vou que o povo norte-ameri-cano não concorda com as po-sições assumidas pelos repu-blicanos do Congresso. Ele fri-sou que Boehner deve colocaro interesse da economia dopaís na frente do interesse dopartido republicano.

Reid não apresentou ne-nhum plano fiscal para vota-

ção, como alguns analistas es-peculavam, e insistiu para queBoehner coloque em votaçãona Câmara um projeto já apro-vado pelo Senado que prorro-ga cortes de impostos paracontribuintes que ganham atéUS$ 250 mil por ano. Segundoele, o voto do partido Republi-

cano poderia evitar aumentosde impostos.

Pr o po s t a – Na tentativa dedar fim ao impasse fiscal nosEstados Unidos, Obama pre-tende enviar ao Congressonorte-americano uma propos-ta que evitaria os efeitos maisfortes do abismo fiscal, segun-

Leão abocanha hoje R$ 1,5 trilhão

e municipais em tempo real efoi criado com o objetivo decontribuir para oesclarecimento das pessoassobre os tributos pagos porelas no País.

Resultados – "Estamossatisfeitos com os resultadosobtidos com as nossas ações,que conscientizam apopulação sobre os tributosque pagamos", disse opresidente da ACSP e da

Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de SãoPaulo (Facesp), RogérioAmato.

O presidente da ACSP e daFacesp acrescentou quemuitos painéis foraminstalados no Estado de SãoPaulo, por meio dasassociações comerciais,"para que todos os brasileirosse habituem ainda mais acobrar o retorno desse

dinheiro em serviços públicosde qualidade", afirmou. "Arecente aprovação do Projetode Lei 1.472, de 2007, paradiscriminar impostos nasnotas fiscais, é ademonstração de que a nossaforça pode mais", completouAmato. Em 2012, oImpostômetro ganhou umaversão móvel, sobre umacaminhonete, e percorreucidades do interior.

Nossas açõesconscientizam apopulação sobreos tributos quepagamos.

ROGÉRIO AM ATO,PRESIDENTE DA AC S PE DA FAC E S P

Problemascom o tetoda dívida

OTesouro dos Esta-dos Unidos anun-ciou ontem a primei-

ra de uma série de medidasque deve adiar em cerca dedois meses o dia em que ogoverno irá superar sua au-toridade legal de emprésti-mo como definido pelo Con-gresso.

Sem qualquer ação, o Te-souro disse que o governovai alcançar seu teto da dí-vida de US$ 16,4 trilhõesem 31 de dezembro.

O governo está enfren-tando um momento decisi-vo sobre o teto da dívidaporque a questão se tornouum entrave nas negocia-ções para evitar os US$ 600bilhões em aumentos tribu-tários e cortes de gastosque entrarão em vigor noinício de janeiro.

Uma falha em elevar o te-to da dívida pode fazer comque o governo dê defaultem sua dívida.

Gastos públicos – Para re-duzir o gasto do governo, oTesouro irá suspender aemissão de títulos do Esta-do e de governos locais – co-nhecidos como "slugs" – apartir de 28 de dezembro.

Os slugs são títulos espe-ciais de juros baixos do Te-souro norte-americano ofe-recidos aos governos locaispara investir temporaria-mente em vendas de títulosmunicipais.

Eles foram suspensos vá-rias vezes nos últimos 20anos para evitar o desres-peito ao teto da dívida.

Os investimentos em umfundo de pensão de empre-gados do governo tambémserão suspensos, junto comoutras medidas, embora oTesouro não tenha apre-sentado datas para o iníciodessas outras medidasanunciadas. (Reuters)

Aarrecadaçãoacumulada de todos osimpostos pagos pelos

brasileiros desde o primeirodia de 2012 chega, no inícioda noite desta sexta-feira, aopatamar de R$ 1,5 trilhão.

A expectativa é a de que oImpostômetro, paineleletrônico instalado na sededa Associação Comercial deSão Paulo (ACSP), no Centro,registre a marca por volta das19 horas – com um dia deantecedência em relação a2011. No ano passado, o Leãoabocanhou R$ 1,5 trilhão emimpostos no dia 29 dedezembro. Isso quer dizerque o Fisco está com maiorapetite em 2012.

O Impostômetro,desenvolvido pelo InstitutoBrasileiro de PlanejamentoTributário (IBPT), a pedido daACSP, está em operaçãodesde o dia 20 de abril de2005. O painel eletrônicoregistra a arrecadação dosimpostos federais, estaduais

Mercado de ações estáde olho nos parlamentares

do informou ontem a rede detelevisão CNN. Os democrataspediram ontem que os repu-blicanos voltem à Câmara dosRepresentantes para a reto-mada das negociações. A líderda minoria democrata na Câ-mara, a deputada Nancy Pelo-si, criticou a paralisia dos par-

lamentares diante da ameaçado abismo fiscal e pediu aoscolegas republicanos que re-tornem a Washington.

D o m i ng o – Na noite de on-tem, fontes informaram que aCâmara dos Representantesfará uma sessão extraordiná-ria no domingo às 21h30 (ho-

rário de Brasília), um dia antesdo prazo final de 31 de dezem-bro, para chegar a um acordopara evitar o abismo fiscal.

Um assistente sênior repu-blicano da Casa confirmouque parlamentares estavamsendo convocados para voltara Washington. A Câmara en-trou em recesso há uma sema-na em meio ao entrave de co-mo achar maneiras para evi-tar o abismo fiscal, que envol-ve valores de US$ 600 bilhões.Mas do lado do partido Repu-blicano foram divulgadas ou-tras informações. Os deputa-dos do partido realizarão noinício da noite da próxima se-gunda-feira uma reunião de"encaminhamento de voto",afirmou ontem um assessorparlamentar da legenda opo-sitora.

Segundo um dos participan-tes de reunião à tarde, Boeh-ner disse aos deputados que aCâmara já agiu para evitar "to-do o abismo fiscal", numa apa-rente referência ao chamado"Plano B" que o presidente daCâmara havia apresentado, edepois retirado, na semanapassada, e a uma medidaaprovada pela Casa que o go-verno do presidente Obama jáhavia rejeitado por restaurardespesas militares às custasde gastos sociais e por manteros cortes de impostos para osmais ricos. (Agências)

O presidente BarackObamadesembarcou ontemem Washingtonpara conduzirpessoalmente asnegociações

Jonathan Ernst/Reuters

Omercado norte-ame-ricano de ações fe-chou em queda pelo

quarto dia consecutivo, masos principais índices chega-ram ao fim do dia bastanteacima das mínimas. O mer-cado reagiu às declaraçõesdo líder da maioria no Sena-do, Harry Reid (Partido De-mocrata), de que pode nãohaver tempo suficiente paraque se chegue a um acordosobre a questão fiscal. Eleacusou o Partido Republica-no, que controla a Câmara,de intransigência.

O índice de confiança doconsumidor de dezembro,que caiu ao nível mais baixo

desde agosto, contribuiu pa-ra o sentimento negativo domercado; o índice Dow Joneschegou a cair 150 pontos e oNasdaq chegou a perder1,3%. Na última hora da ses-são, porém, o mercado recu-perou terreno e os principaisíndices chegaram a operarmomentaneamente em al-ta, depois do anúncio de quea Câmara vai se reunir no do-mingo. O anúncio gerou es-peculações de que é possí-vel que o Congresso cheguea um acordo que evite o cha-mado abismo fiscal – o au-mento de impostos simultâ-neo a cortes automáticos degastos públicos previsto pa-

ra o começo de 2013. "Seeles chegarem a um acordo,acho que nós seremos comouma mola que ficou compri-mida. O mercado vai explo-dir", disse Seth Setrakian, daFirst New York Securities.

O índice Dow Jones fechouontem em queda de 18,28p o n t o s ( 0 , 1 4 % ) , e m13.096,31 pontos. A mínimafoi em 12.964,08 pontos e amáxima em 13.141,74 pon-tos. O Nasdaq fechou emb a i x a d e 4 , 2 5 p o n t o s(0,14%), em 2.985,91 pon-tos. O S&P-500 fechou emq u e d a d e 1 , 7 4 p o n t o(0,12%), em 1.418,09 pon-tos. (Estadão Conteúdo)

sexta-feira, 28 de dezembro de 201212 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 13DIÁRIO DO COMÉRCIO

Cartão BNDES, voltado para micros, pequenas e médias empresas, registroucrescimento de 33% em 12 meses, encerrados em novembro.economia

Na bolsa, ações do varejose destacaram no ano.

Pesquisa indica que o setor de comércio teve valorização de 64,06% na BM&FBovespa em 2012

As ações ligadas aosetor de comérciodo País tiveram omelhor desempe-

nho em 2012, enquanto os pa-péis de petróleo e gás registra-ram o pior comportamento,segundo um estudo da Econo-mática, divulgado ontem, so-bre as valorizações das em-presas na BM&FBovespa.

Considerando o retorno mé-dio ponderado pelo volume fi-nanceiro das ações na Boves-pa, o setor de comércio, repre-sentado por 20 papéis, tevevalorização de 64,06% nesteano, até a véspera da divulga-ção do levantamento.

O segundo melhor desem-penho ficou com a bolsa de va-lores, setor com apenas umaação negociada, da própriaBM&FBovespa, com alta acu-mulada de 49,1%.

O setor de máquinas indus-triais do País aparece em se-guida, com desempenho posi-tivo de 43,29%, seguido porpapel e celulose, com ganhosde 40,55%.

Desvalorização – Na outraponta da avaliação, cinco se-tores acumulam desvaloriza-ção, com destaque para petró-l eo e gás , com queda de26,29%, seguido por energiae l é t r i c a , c o m r e c u o d e17,32%, e por construção,com queda de 4,71%.

Entre as ações que fazemparte da carteira teórica doIbovespa, Hypermarcas acu-mula a maior alta no período,de 91,29%, seguida por B2W,com ganhos de 86%.

Entre as redes do comércioque têm ação na BM&FBoves-pa estão a Lojas Americanas, oMagazine Luiza, a franquiaArezzo e as Lojas Renner.

Por outro lado, longe do va-rejo, a companhia OGX acu-m u l a a m a i o r q u e d a , d e67,84%, seguida pela ordiná-ria da Eletrobras, com recuode 60,32%, em ano de renova-ção antecipada de conces-sões de energia que atingiufortemente os papéis da esta-tal. (Reuters)

IGP-M, índicedos aluguéis,

fecha em 7,82%.

Papéis das redes do varejo superaram os das empresas de petróleo egás. A Hypermarcas acumula, até agora, a maior alta do ano, de 91,29%,

e é seguida por B2W, da Lojas Americanas, com ganhos de 86%.

Yasuyoshi Chiba/AFP Photo

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Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo

Atacado: alta foi puxada pelos produtos agropecuários.

OÍndice Geral de Pre-ços-Mercado (IGP-M)subiu 0,68% em de-

zembro, ante leve queda de0,03% vista em novembro,acumulando alta de 7,82%em 2012, informou ontemem comunicado a FundaçãoGetulio Vargas (FGV).

O resultado ficou abaixo doesperado pelo mercado, cujamediana levantada por pes-quisa realizada pela agênciaRe ute rs mostrava alta de0,78% neste mês.

Após mostrarem deflação,os preços no atacado volta-ram a subir neste final deano, segundo ainda a FGV. OÍndice de Preços ao ProdutorAmplo (IPA), que respondepor 60% do índice geral, tevealta de 0,73% em dezembro,ante queda de 0,19% em no-vembro.

Em relação à origem, a altafoi puxada pelos produtosagropecuários, cujos preçossubiram 1,40%, enquanto osprodutos industriais avança-ram 0,46%. Entre os estágiosde produção, os preços dosBens F ina is avançaram0,74%, contra queda de0,50% anteriormente.

Contribuiu para este movi-mento o subgrupo alimentosin natura, cuja taxa de varia-ção passou de menos 4,20%para 3,62%.

No segmento Bens Inter-mediários, houve acelera-ção para 0,41%, ante alta de0,25% em novembro.

A principal contribuiçãodessa aceleração partiu do

subgrupo materiais e com-ponentes para a manufatu-ra, cuja taxa de variação pas-sou de 0,19% para 0,68%.

Já o índice de Matérias Pri-mas Brutas apresentou va-riação de 1,11%, contra que-da de 0,41% no mês anterior.Os itens que mais influencia-ram foram minério de ferro(menos 3,46% para 0,93%),aves (2,30% para 8,91%) eso ja em grão (queda de3,50% para menos 1,65%).

C on su mi d or – O Índice dePreços ao Consumidor, compeso de 30% no índice geral,acelerou a alta para 0,73%em dezembro, contra 0,33%visto anteriormente, puxadopor Alimentação, cujos pre-ços avançaram de uma altade 0,08% em novembro para1,29% em dezembro.

O Índice Nacional de Custoda Construção (INCC), porsua vez, registrou elevaçãode 0,29%, acelerando anteavanço de 0,23% apuradoem novembro.

O avanço do INCC, que res-ponde por 10% do IGP, foi pu-xada pela mão de obra, comalta de 0,31%.

Além de medir a evoluçãodo nível de preços, o IGP-M éutilizado como referênciapara a correção de valores decontratos, como os de ener-gia elétrica e aluguel em todoo País.

O IGP-M é calculado combase nos preços coletadosentre os dias 21 do mês ante-rior e 20 do mês de referên-cia. (Reuters)

Simples Nacional facilitapagamento de dívidas

Oparcelamento dedívidas do SimplesNacional poderá ser

feito sobre dívidas de nomínimo R$ 300, e não mais deR$ 500, segundo resoluçãodivulgada ontem pela ReceitaFederal. O Simples Nacional éum tipo diferenciado depagamento de impostos,destinado a pequenasempresas.

De acordo com a ReceitaFederal, os procedimentospara a opção deparcelamento com a parcelamínima serão detalhados nospróximos dias.

Hoje, o parcelamento ésolicitado no site daProcuradoria-Geral daFazenda Nacional e pode serfeito em até 60 parcelas. Aovalor da parcela, é acrescidataxa básica de juros (Selic)mais 1%.

Para os Estados de Goiás,Pernambuco, Santa Catarina,Sergipe, Mato Grosso e MatoGrosso do Sul, além dosmunicípios incluídos nestarelação, a resoluçãodivulgada ontem não éválida, e as próprias regiõesdevem divulgar o valormínimo para o parcelamento.

Incentivo – O preço dossmartphones poderá cairperto de 10% para oconsumidor no ano que vem,quando a presidente DilmaRousseff assinar decretoregulamentando medidaaprovada pelo Congressoneste ano, que retira aincidência de tributosfederais sobre os aparelhos.A assinatura do documentodepende de conclusão nogoverno sobre quais modelosserão beneficiados: os quecustam até R$ 1 mil ou atéR$ 2 mil. Medida vale paraprodutos nacionais.

BNDES desembolsouao todo R$ 142 bilhões

OBanco Nacional deDesenvolvimentoEconômico e Social

(BNDES) anunciou ontem quedesembolsou R$ 142,7bilhões no acumulado dosúltimos 12 meses, aténovembro. A cifra é 7% maiorna comparação com o mesmoperíodo anterior.

Segundo o banco defomento, houve ainda ovolume recorde de 1 milhãode operações definanciamento no período.

O resultado é creditado,principalmente, àparticipação das micro,

pequenas e médiasempresas, que responderampor 96% do total deoperações efetuadas peloBNDES.

O Cartão BNDES, voltadopara micros, pequenas emédias empresas, registroucrescimento de 33% nonúmero de operações em 12meses, encerrados emnovembro, em relação a igualintervalo anterior. Issorepresenta pouco mais de700 mil contratos efetivados,com liberações de R$ 9,6bilhões.

No período entre janeiro e

novembro deste ano osdesembolsos somaramR$ 121,8 bilhões, mais 3%sobre as liberações de janeiroa novembro de 2011. Deacordo com o BNDES, todosos indicadores cresceram:41% nas aprovações denovos empréstimos (R$ 211bilhões) e 58% nas consultas,com R$ 263 bilhões emoperações.

O banco informou que aquantidade elevada deconsultas já contabilizaprojetos de construção desondas para o Pré-Sal.(Estadão Conteúdo)

sexta-feira, 28 de dezembro de 201214 DIÁRIO DO COMÉRCIO

2ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central Cível - SP EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS, EXPEDIDO NOS AUTOS DE INTERDIÇÃO DE ALEXANDRE PRIETO, REQUERIDO POR IZABEL CRISTINA DA SILVA ALEIXO - PROCES-SO Nº 0134721-70.2006.8.26.0100. O(A) Dr(a). Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, MM. Juiz(a) de Direito da 2ª Vara da Família e Sucessões do Foro Central Cível, Comarca de SÃO PAULO do Estado de São Paulo, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que, por sentença proferida em 16/10/2012, foi decretada a INTERDIÇÃO de ALEXANDRE PRIETO, CPF 135.945.078-58, declarando-o(a) absolutamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil e nomeado(a) como CURADOR(A), em caráter DEFINITIVO, o(a) Sr(a). ARIOVALDO PRIETO. O presente edital será publicado por três vezes, com intervalo de dez dias, e afixado na forma da lei. Nada mais. Dado e passado na cidade de SÃO PAULO em 05 de dezembro de 2012.

O porcentual de pedidos frustrados via comércio eletrônico foi alto.Maria Fernanda Hijjar, diretora de Inteligência de Mercado do Iloseconomia

Envie informações para esta

coluna. E-mail: carlosfranco@revistapublicitta. com.brFiat comemora 11 anos em primeiro lugar

Os nomes da bola, Brazu-ca, e do tatu-bola, Fule-co, podem não ser os

mais felizes, mas é com o masco-te e o principal personagem dofutebol, a bola, que o Brasil entreem campo em 2013 com a Copadas Confederações e com a quese seguirá, em 2014, a Copa daFifa. O ano de 2013 prometeaquecimento no mercado publi-citário para alívio dos meios decomunicação que assistiram em2012 o fechamento do lendárioJornal da Tarde.

O ano que termina, porém,não deixa um saldo de todo ne-gativo para o mercado de comu-nicação. Dados preliminares doIbope Monitor apontam cresci-mento de 10% em relação a2011, ou seja, a publicidade inje-tou R$ 32 bilhões nas mais dife-rentes plataformas de comuni-cação para conquistar mais con-sumidores.

É um número expressivo prin-cipalmente quando se leva emconta a expectativa de um Pro-duto Interno Bruto (PIB) ao redorde 1%. O salto no mercado é re-flexo das primeiras medidasadotadas pelo governo DilmaRousseff para romper com a ma-ré pessimista da Europa, queprovocou tsunamis na economiaglobal. Redução de IPI e estímuloa crédito mais barato motivaramdiferentes setores da economia.E melhor: o brasileiro, como há

muito faziam as empresas,aprende a duras penas a trocardívidas caras por outras mais ba-ratas. Ainda falta muito, é verda-de, para uma competitividadeainda maior entre os bancos,mas o bom é que o movimentocomeçou.

Falta ainda, e isso é cada diamais grave, a abertura do setorde aviação civil para que o Paísque vai sediar Copa e Olimpíadanão venda mais passagens do-mésticas a preços tão altos – aponto de que viajar na classeexecutiva para Dubai, nos Emi-rados Árabes, com refeição e be-bida alcoólica a bordo, seja maisem conta que uma viagem emclasse econômica, de ida e volta,entre São Paulo e Manaus.

Caberá a Dilma Rousseff colo-car um ponto final nessa distor-ção, abrindo o mercado e não

ESTILO

Os fãs de Guaraná Antarctica Zero noFacebook votaram e escolheram a

nova embalagem do produto que chegaàs gôndolas do Rio e São Paulo a partir dejaneiro.

É uma lata fashion, magrela como asmodelos, ainda que preenchida com umconteúdo de 269 ml.

Leva a assinatura da estilista mineiraPatricia Bonaldi e tem preço sugerido deapenas R$ 1,10, mas sempre acabacustando um pouquinho mais no pontode venda.

BRAZUCA E FULECO

Compra pelainternet frustraconsumidores

Uma pesquisa do Institu-to de Logística e SupplyChain ( I los) revelou

que, na média, 20% dos con-sumidores de São Paulo e Be-lém que fizeram compras emlojas virtuais no mês de de-zembro ficaram sem presentede Natal: ou os produtos nãochegaram ou foram entre-gues quebrados.

O objetivo da experiência foimostrar as diferenças da lo-gística de entrega para asduas cidades. As compras fo-ram realizadas em seis sites:Americanas, Ponto Frio, Ricar-do Eletro, Magazine Luiza,Walmart e Compra Fácil.

"O porcentual de pedidosfrustrados foi alto. Mostra queos sites devem ser mais caute-losos em relação ao tempo deentrega prometido e que a lo-gística tem que evoluir nessaépoca de maior demanda", diza diretora de Inteligência deMercado do Ilos, Maria Fernan-da Hijjar.

O resultado mostrou que oatendimento aos moradoresda Região Norte ainda ficaatrás, apesar do frete bemmais caro. Enquanto os consu-midores da capital paulistapagam em média R$ 4,6, o fre-te para Belém custa R$ 9,7. Otempo de entrega prometidode 5,1 dias úteis em São Paulofoi cumprido com folga de qua-se um dia. Já em Belém a pro-messa era entregar em 6,7

dias, mas o tempo constatadofoi de 7,3 dias.

Na capital paraense 57%dos pedidos extrapolaram oprazo prometido, 22% nãochegaram até o Natal e 11%chegaram quebrados (o insti-tuto encomendou taças e co-pos para avaliar a qualidadeda logística para produtos frá-geis). Assim, 30% dos bele-nenses ficaram sem presenteno dia 25, contra apenas 16%dos paulistanos.

O estudo mostrou tambémque mais da metade (56%)das entregas foram enviadaspara Belém pelos Correios. Jáem São Paulo o serviço foi rea-lizado por transportadoras em67% dos casos. A amostra foicomposta por 120 pedidos,dos quais 74 tiveram confir-mação de entrega até o Natal.Em janeiro, o instituto vai com-pilar os dados de todas ascompras online para avaliar otempo de entrega e atrasos.

A previsão é que o comércioeletrônico encerre 2012 comfaturamento de R$ 23 bilhõesno Brasil, alta de 25% sobre oano passado. No primeiro se-mestre, as vendas online so-maram R$ 10,2 bilhões, anteR$ 8,4 bilhões no mesmo pe-ríodo de 2011. Ano passado,foram contabilizados 29,6 mi-lhões de pedidos, alta de 18%sobre os seis primeiros mesesde 2010, com tíquete médiode R$ 346. (Estadão Conteúdo)

Empr esáriodo comércio menosconfiante em 2012O ano de 2012 registrou dois momentos distintos: no primeiro semestre

parecia quase tudo perdido, mas no segundo o comércio retomou o fôlego.

OÍndice de Confiança doEmpresário do Comér-cio (Icec), medido pela

Confederação Nacional do Co-mércio de Bens, Serviços e Tu-rismo (CNC), fechou o ano comqueda de 4,3% em relação a2011. O dado foi divulgado on-tem pela CNC.

Segundo o economista dainstituição Fábio Bentes, cau-sou impacto no resultado ge-ral de 2012 a baixa confiançado empresário do setor no pri-meiro semestre do ano.

“Quando a gente analisa odado de 2012, tem dois mo-mentos muito distintos. A gen-te pode, a grosso modo, esta-belecer um primeiro semestrecomo de queda forte na con-fiança do empresário. E pode

Paulo Pampolim/ Hype - 28.12.10

Dezembro:avaliaçõesmais positivassobre o futurodo setorcomercial eda economiaem geral.

fazer uma relação com o nívelde atividade, com o PIB [Pro-duto Interno Bruto] e até asvendas do comércio, que nãoforam muito boas no primeirosemestre. Julho foi o fundo dopoço. Parece que naquele mo-mento o empresário do co-mércio caiu na real de que ocrescimento econômico doano de 2012 estava perdido”,disse Bentes.

Mudança progressiva – Se-gundo ele, a confiança do em-presário do comércio, no en-tanto, foi sendo restabelecida,mês a mês, a partir do segun-do semestre.

Em dezembro deste ano,por exemplo, foi registradoaumento de 0,3% no índice, aquinta alta mensal consecuti-

va. “No segundo semestre, agente teve uma recuperaçãodas vendas e também algumarecuperação no nível de ativi-dade”, explicou.

Além da recuperação daconfiança no segundo semes-tre, o empresário do comérciotem boas expectativas em re-lação a 2013.

Em dezembro deste ano, fo-ram registradas avaliaçõespositivas sobre o futuro do se-tor comercial e da economiaem geral, principalmente pelaesperança com relação as de-sonerações tributárias. Alémdisso, o empresariado mos-trou que pretende contratarmais funcionários com os des-contos em folha que o governopromoveu. (Agências)

Div

ulga

ção

atendendo a apelos vãos dequem acha que o governo, no ca-so o cidadão comum, tem quesubsidiar os custos de um paíscontinental. Abre Dilma, que to-dos serão mais felizes. Descul-pas de empregos se desman-cham no ar, como demonstrou aGol ao comprar a Webjet e demi-tir 800. Competição educa e criasempre novas e melhores opor-tunidades. É hora, portanto, deresgatar o belo poema do gaú-cho Mario Quinta que diz “bendi-to quem inventou o belo truquedo calendário, pois o bom da se-gunda-feira, do dia 1º do mês ede cada ano novo é que nos dão aimpressão de que a vida não con-tinua, apenas recomeça...”

Vamos ao recomeço e que pos-samos voar e viver mais e melhorsem sermos reféns de preços queembutem ineficiência.

LIDERANÇA

AFiat encerra o ano de 2012 em grandeestilo. Comemora o 11º ano de liderança

em vendas no mercado brasileiro deautomóveis e comerciais leves, com destaquepara o repaginado Uno.

A Agência Fiat, formada por profissionais daLeo Burnett Tailor Made e Agência Click, assinaa campanha com direito a muita gente feliz ebalões coloridos.

INVASÃO CHINESA

Afrota brasileira de motocicletas cresceu367,78% nos últimos 12 anos, o que colocou

o mercado no plano de grandes fabricantesglobais, como a chinesa Shineray.

A fabricante promete lançamentos por aquiem janeiro, no segmento scooters.

O irreverente ator Leandro Hassum é quemanuncia a F35 e F40, ambas de 150 cc, e preçoatrativo, abaixo de R$ 5 mil. Competição é bompara todos. E o ator garante: “Com uma Shinerayvocê vai se dar bem no verão”. A criação é daagência paulista Sotaque Propaganda. Shineray lança scooter abaixo de R$ 5 mil

COMPRE E ANUNCIE ASkol, marca de cerveja dadinamarquesa Carlsberg,

no Brasil licenciada pela AmBev,está aproveitando o verão paraampliar a receita vendendoprodutos de moda praia, comocadeiras, guarda-sol e toalhas noendereço virtual da marca(www.skol.com.br/e-skol ).

Assim, amplia a suapublicidade no verão com aajuda dos consumidores quecompram a mídia e ainda adivulgam. Segue a receita demarketing que há muito a Coca-Cola adotou com resultadospositivos. É comprar e sairanunciando por aí.Skol: moda praia para divulgar a marca.

Lata escolhida pelo Facebook

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 15DIÁRIO DO COMÉRCIO

Junior Alimentos Indústria e Comércio S.A.CNPJ/MF nº 03.598.934/0001-65 - NIRE 35.300.436.792Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária

1. Data, Hora e Local:30/09/2012, às 15h, na sede social.2. Convocação e Presença:Dispensada conformedisposto no artigo 124, §4º da Lei nº 6.404/76. 3. Mesa: Presidida: Marco Nicola D’Ippolito e secretariada:Francisco Saraiva da Silva Torres Junior. 4. e 5. Ordem do Dia: Deliberações: Por unanimidade de votos e semquaisquer restrições: 5.1 Aprovar, por unanimidade de votos dos presentes e sem quaisquer ressalvas ourestrições, a aplicação de parcela dos recursos registrados na conta de reserva de capital da Cia., no valor deR$316.099,39,paraarecomprade1.106.818açõesONesemvalornominaldeemissãodaCia., representativasde 5,18% do capital social da Cia. (“Ações Adquiridas”), conforme indicado abaixo: (i) 890.543 ações ON esem valor nominal de titularidade da Pátria - Brazilian Private Equity Fund III - Fundo de Investimento emParticipações; (ii) 76.333 ações ON e sem valor nominal de titularidade da Pátria Economia Real - Fundo deInvestimento emParticipações; (iii) 50.888açõesONe semvalor nominal de titularidadedaBrasil Private EquityIII - Fundo de Investimento em Participações; e (iv) 89.054 ações ON e sem valor nominal de titularidade daPátria Private Equity Fund III Co-Investimento - Fundo de Investimento em Participações. 5.1.1 As AçõesAdquiridas são transferidas, nesta data, pelos acionistas acima indicados à Cia., mediante assinatura pelaspartes no Livro de Registro de Transferência de Ações Nominativas da Cia. (“Data de Transferência”).5.1.2 Consignar que o valor de R$ 316.099,39 a ser pago como preço na recompra das Ações Adquiridas foicalculado de acordo com o valor patrimonial das ações da sociedade com base no balanço da Cia. levantadoem 31/08/2012 (“Preço”). 5.1.3 Consignar que o pagamento do Preço será efetuado aos acionistas acimaindicados na proporção das Ações Adquiridas por eles alienadas, em uma única parcela, em até 30 diascontados daData de Transferência.5.1.4Consignar que asAçõesAdquiridas serão canceladas imediatamenteapós a transferência de sua titularidade para a Cia. 5.2 Por força da recompra e posterior cancelamento dasAções Adquiridas, conforme aprovado no item 5.1 acima, com a consequente extinção das Ações Adquiridas,o capital social da Cia., totalmente subscrito e integralizado, passa a se dividir em 20.265.955 ações ON e semvalor nominal. 5.2.1 Em virtude do disposto no item5.2 acima, por unanimidade de votos dos presentes e semquaisquer ressalvas ou restrições, aprovam a alteração do Artigo 5º do Estatuto Social da Cia., para prever onovo número de ações em que se divide o capital social da Cia. após o cancelamento das Ações Adquiridas,que passará a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 5º. O capital social da Cia. totalmente subscrito eparcialmente integralizado, em moeda corrente nacional, é de R$ 35.748.745,00, dividido em 20.265.955ações ordinárias, nominativas e sem valor nominal. § 1º. A propriedade de ações presumir-se-á pela inscriçãodo nome do acionista no livro de “Registro das Ações Nominativas” da Cia. Qualquer transferência de açõesserá feita por meio da assinatura do respectivo termo no livro de “Transferência de Ações Nominativas” daCia. § 2º. Cada ação ordinária confere ao seu titular o direito a um voto nas Assembleias Gerais da Cia.,cujas deliberações serão tomadas na forma deste Estatuto Social e da legislação aplicável. § 3º É vedada aemissão pela Cia. de partes beneficiárias.” 5.3 Autorizar os administradores da Cia. a tomarem todas asmedidas necessárias para efetivar e cumprir as deliberações ora tomadas, inclusive, mas sem limitação,assinar todos e quaisquer documentos e proceder a todos os registros junto aos órgãos públicos e particularesque se façam necessários para tal fim. 6. Encerramento: Nada mais, lavrou-se a presente ata que, lida eachada, foi aprovada e assinada. Cotia, 30/09/2012. Marco Nicola D’Ippolito - Presidente; Francisco Saraivada Silva Torres Junior - Secretário. JUCESP nº 497.147/12-9 em 09/11/2012. Gisela Simiema Ceschin -Secretária Geral.

Junior Alimentos Indústria e Comércio S.A.CNPJ/MF nº 03.598.934/0001-65 - NIRE 35.300.436.792Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária

1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 30/09/2012, às 09h00, na sede social. 2. Convocação e Presença:Totalidadedo capital social.3. Mesa: Presidida pelo Sr.MarcoNicolaD’Ippolito e secretariadapelo Sr. FranciscoSaraiva da Silva Torres Junior. 4. e 5. Ordem do Dia - Deliberações: Deliberaram, por unanimidade de votose sem quaisquer restrições: 5.1 Aprovar, sem reservas, os termos e condições do Protocolo, o qual estabeleceos termos e condições da incorporação do acervo líquido da Private Equity AA pela Cia., que, rubricado portodos os presentes, passa a fazer parte integrante desta ata como seu Anexo I. 5.2 Ratificar a indicação,feita no Protocolo, para avaliação do acervo líquido da Private Equity AA, da empresa especializada deavaliação independente Apsis Consultoria e Avaliações Ltda., empresa especializada com registro noCRC/RJ RF/2.052-4, CNPJ/MF 08.681.365/0001-30, RJ/RJ, na R. da Assembleia, 35, 12º andar (“Avaliadora”),a qual, previamente consultada, aceitou o encargo e apresentou o Laudo de Avaliação elaborado com baseno balanço patrimonial da Private Equity AA levantado em 31/08/2012 e em estrita observância do queestabelecem os critérios contábeis e a legislação societária atualmente em vigor. 5.3 Aprovar o Laudo deAvaliação da Private Equity AA, para efeito de incorporação de seu acervo líquido pela Cia., preparado combase em balanço patrimonial da Private Equity AA levantado em 31/08/2012, que, rubricado por todos ospresentes, passa a fazer parte integrante desta ata como seuAnexo II. 5.4Aprovar a Incorporação, nos termosdo Protocolo, com a consequente versão da totalidade do patrimônio da Private Equity AA à Cia. e aconsequente extinção da Private Equity AA. A Cia. sucederá a Private Equity AA em todos os seus direitos eobrigações, a título universal e para todos os fins de direito, sem qualquer solução de continuidade.5.4.1 Consignar que, como no momento da Incorporação o patrimônio líquido da Private Equity AA serácompostoexclusivamente (i)pelo investimentonaCia.; (ii)peloágioregistradonaaquisiçãodesse investimento;e (iii) por um caixa no valor total de R$ 316.100,39 (“Caixa”), a Incorporação acarretará aumento do capitalsocial da Cia., conforme estabelecido no Protocolo, com emissão de 1.106.818 novas ações ON e sem valornominal, com valor de emissão total igual ao valor do Caixa, a serem totalmente subscritas pelos acionistas daPrivate Equity AA, na proporção de suas respectivas participações no capital social da Cia. 5.4.2 As eventuaisvariações patrimoniais do acervo líquido da Private Equity AA, ora incorporado pela Cia., ocorridas entre31/08/2012 e a presente data serão absorvidas pela Cia., e a Cia. assumirá as responsabilidades ativas epassivas relativas ao patrimônio da Private Equity AA que lhe será transferido em decorrência da Incorporaçãoora aprovada.5.4.3 Tendoemvista a aprovaçãoda Incorporação, as 15.199.470açõesONe semvalor nominalde emissão da Cia., atualmente detidas pela Private Equity AA, serão extintas e substituídas, em igual número,por novas ações ON e sem valor nominal de emissão da Cia., com os mesmos direitos e obrigações atribuídosàs ações a serem canceladas. As novas ações da Cia. a serem emitidas nos termos indicados neste item 5.4.3serão totalmente atribuídas aos acionistas da Private EquityAA, naproporçãode suas respectivas participaçõesno capital social da Private Equity AA. 5.5 Tendo em vista o quanto disposto na Cláusula 5.4.1 acima, aprovara emissão de 1.106.818 novas ações ON e sem valor nominal, com preço de emissão total de R$ 316.100,39,fixado conforme inciso II do §1º do Artigo 170 da Lei das S.A., sendo que R$ 1,00 será destinado a aumentodo capital social daCia., quepassarádos atuais R$35.748.744,00paraR$35.748.745,00; e (ii) R$316.099,39será destinado à conta de reserva de capital da Cia., conforme estabelecido no Protocolo. 5.5.1 As 1.106.818novas ações ON e sem valor nominal de emissão da Cia. são, neste ato, totalmente subscritas pelos atuaisacionistas da Private Equity AA, na proporção de suas respectivas participações no capital social da PrivateEquity AA, de acordo com os termos do boletim de subscrição anexo à presente ata na forma do Anexo III.5.5.2Oatual acionista daCia., Sr.Francisco Saraiva da Silva Torres Junior, brasileiro, casado, administradorde empresas, RG 10.237.392-9 SSP/SP e CPF/MF 042.340.888-70, residente e domiciliado na cidade deSão Paulo/SP, (“Sr. Francisco Junior”), neste ato, de maneira irretratável e irrevogável, consente com asubscrição e integralização pelos acionistas da Private Equity AA da totalidade das novas ações ON e sem valornominal ora emitidas pela Cia., conforme previsto no item 5.5.1 acima, e renuncia expressamente ao seudireito de preferência na subscrição de referidas ações. 5.6 Tendo em vista a deliberação aprovada no item 5.5acima, aprovar a alteração do Artigo 5º do Estatuto Social da Cia., o qual passa a vigorar com a seguinte novaredação: “Artigo 5º - O capital social da Cia. totalmente subscrito e parcialmente integralizado, em moedacorrente nacional, é de R$ 35.748.745,00, dividido em 21.372.773 ações ordinárias, nominativas e sem valornominal. § 1º. A propriedade de ações presumir-se-á pela inscrição do nome do acionista no livro de“Registro das Ações Nominativas” da Cia. Qualquer transferência de ações será feita por meio da assinaturado respectivo termo no livro de “Transferência de Ações Nominativas” da Cia. § 2º. Cada ação ordináriaconfere ao seu titular o direito a um voto nas Assembleias Gerais da Cia., cujas deliberações serão tomadas naformadeste EstatutoSocial eda legislaçãoaplicável.§ 3º.É vedadaaemissãopelaCia. departesbeneficiárias.”5.7 Os acionistas autorizam, neste ato, a administração da Cia. a praticar todos os atos necessários para aimplementação da Incorporação ora aprovada, podendo, para tanto, praticar todos os atos, assinar todos osdocumentos e cumprir todas as formalidades necessárias, nos termos e condições do Protocolo.6. Encerramento: Nada mais havendo lavrou-se a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todosaprovada e assinada. Cotia, 30/09/2012.MarcoNicola D’Ippolito - Presidente; Francisco Saraiva da Silva TorresJunior - Secretário. JUCESP nº 457.145/12-1 em 09/11/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

Junior Alimentos Indústria e Comércio S.A.CNPJ/MF nº 03.598.934/0001-65 - NIRE 35.300.436.792

Extrato da Ata da Assembleia Geral Ordinária e ExtraordináriaAos 30/04/2012, às 10h00, na sede social. Convocação e Presença: Totalidade do capital social.Mesa: Presidida: Marco Nicola D’Ippolito e secretariada: Fernanda Garrelhas. Ordem do Dia: Deliberações:Por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições resolveram: Aprovar as contas dos administradores,o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Cia. referentes ao exercício social findoem 31/12/2011. Consignar que, pelo fato de a Cia. não ter apurado lucro no exercício social encerradoem 31/12/2011, não houve qualquer deliberação acerca da destinação do lucro líquido e da distribuiçãode dividendos. Aprovar a utilização do “Jornal da Tarde”, com circulação em Cotia, no qual, juntamentecom o Diário Oficial do Estado de São Paulo, serão realizadas as publicações legais da Cia. Retificar a ata daAGE da Cia. realizada em 30/03/2012 e registrada na JUCESP nº 186.150/12-0, em 02/05/2012, uma quevez constou, erroneamente, no caput do artigo 17 do Estatuto Social consolidado da Cia., o cargo deDiretor de Operações quando, na verdade, deveria ter constado o cargo de Diretor Industrial. Sendo assim,o caput do Artigo 17 do Estatuto Social da Cia. deve ser lido conforme redação a seguir: “Artigo 17.A Diretoria será composta por, no mínimo, 2 e, no máximo, 5 diretores, acionistas ou não, residentes nopaís, eleitos e destituíveis pelo Conselho de Administração, com mandato de 1 ano, permitida a reeleição,sendo1 Diretor Presidente, 1 Diretor Financeiro, 1DiretorComercial, 1 Diretor Industrial e os demaisDiretoressem designação específica.” Os acionistas expressamente ratificam as demais deliberações constantesda ata da AGE realizada em 30/03/2012, as quais permanecem inalteradas. Encerramento: Nada mais,lavrou-se a presente ata, a qual lida e achada conforme, foi por todos aprovada e assinada. Cotia, 30/04/2012.Marco Nicola D’Ippolito - Presidente, Fernanda Garrelhas - Secretária. JUCESP nº 284.264/12-0 em29/06/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

SEVERO VILLARES PROJETOS E CONSTRUÇÕES S/ACNPJ Nº 61.432.472/0001-08 / NIRE Nº 35.300.359.968Certidão da Ata de Assembleia Geral Ordinária

Data, Hora e Local: 30/04/2012, às 13:00h., na sede social situada na Rua Iguatemi, 448, 2º andar, conj. 202,Itaim Bibi, SP., CEP: 01451-010. Quorum de Instalação: Presentes os acionistas detentores da totalidade dasações representativas do Capital Social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas.Composição da Mesa Diretora dos Trabalhos: Rebeca da Silva Rodrigues dos Santos, Presidente daAssembleia e Grazzieli Maria Romeira Portella Silva Gomes Rocha, Secretária. Edital de Convocaçãocom Aviso aos Acionistas: Dispensada a convocação pela imprensa, na forma do artigo 124, §4º daLei 6.404/76.Ordem do Dia: a) Exame, discussão e votação do relatório da administração, balanço patrimoniale demonstrações financeiras referentes ao exercício findo em 31/12/2011; b) Eleição dos membros da Diretoria;c) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Deliberações: a) Foram aprovados, sem restrições, o relatórioda diretoria, as demonstrações financeiras e o balanço patrimonial referente ao exercício findo em 31/12/2011,publicado no “Diário Oficial do Estado de São Paulo” e no “Diário do Comércio” na edição do dia 17/04/2012.b) Eleita a Diretoria da Sociedade, com mandato de 2 (dois) anos, contados desta data, para o período de2012 a 2014, como Diretora: Rebeca da Silva Rodrigues dos Santos, brasileira, solteira, maior, empresária,portadora do RG 29.247.901-3 SSP/SP, CPF/MF 221.431.138-62, e como Diretor Técnico Mozes AgamenonMellado de Queiroz, brasileiro, casado, contador, portador do RG 28.725.735-6 SSP/SP, CPF/MF 015.301.897-64, ambos com domicilio comercial situado na Rua Iguatemi, 448, conj. 204, Itaim Bibi, SP/SP,CEP: 01451-010. Declaração de Desimpedimento e Posse: Os Diretores ora eleitos declaram que nãoestão em curso em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercerem atividade mercantil.Ato contínuo, assinam o Termo de Posse lavrado no Livro de Registro de Atas da Sociedade, conformeart. 149 da Lei 6.404/76. c) Dispensada a instalação do Conselho Fiscal conforme faculta o art. 161 da Lei6.404/76. Observações Finais: 1) Quorum das deliberações: Aprovado por unanimidade de votos dosAcionistas presentes; 2) Ficam arquivados na sede da sociedade os documentos citados; 3) Encerramento:Esgotada a ordem do dia e nada mais havendo a tratar, a Sra. Presidente declara encerrada a sessão, da quallavrou-se a presente ata em duplicata como dispõe o art. 87, §4º da Lei 6.404/76, a qual foi lida, conferida eachada conforme pelos presentes, dela se extraindo 3 (três) vias para arquivamento no registro de comércio.Na qualidade de Secretária da Assembleia, declaro que a presente é cópia fiel da original lavradaem livro próprio. Rebeca da Silva Rodrigues dos Santos - Presidente da Assembleia - GrazzieliMaria Romeira Portella Silva Gomes Rocha - Secretária. JUCESP nº 292.549/12-0 em 10/07/2012.Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIRETI-RATI DO EDITAL Nº 199/2.012PREGÃO PRESENCIAL Nº 195/2.012.

OBJETO:- Ficam excluídos os subitens 7.16.1 e 7.16.2 dacláusula VII do edital do Pregão Presencial nº 195/2.012, doregistro de preços para aquisição de materiais de escritório,informática e expediente, destinados à Secretaria de Saúde,pelo período de 12 (doze) meses, permanecendo as demaisinformações, data, horário e local da realização da sessãopública. Melhores informações poderão ser obtidas junto aSeção de Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro,ou pelos telefones (018) 3643-6126. O Edital e sua retificaçãopoderão ser lidos naquela Seção e retirado gratuitamente nosite www.birigui.sp.gov.br., Wilson Carlos Rodrigues Borini,Prefeito Municipal, Birigui, 27/12/2.012.

Freire Participações e Empreendimentos LtdaCNPJ/MF nº 44.237.212/0001-62 – NIRE 35.217.532.542

Ata de Reunião dos Sócios Cotistas realizada em 14 de dezembro de 2012Data e hora: 14/12/2012, às 11 hrs. Local: sede social, na Rua Tucumã, nº 401, cj. 131, 13º and., São Paulo-SP.Presença:Presente a totalidade dos sócios.Mesa: Presidente: Christiano da Cunha Freire; Secretária:Andrea Occhialini C.May Zaidan.Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação e publicação, de acordo com o que faculta o disposto no Art.1.072, § 2º, da Lei nº 10.406/02 – Código Civil. Ordem do dia: Alcançado o quorum legal para se efetivar esta reuniãoextraordinária com o objetivo de discutir e deliberar sobre a ordem do dia prevista, a saber: (1) Analisar e aprovar a reduçãodo capital social da sociedade de R$ 2.010.000,00 para R$ 1.710.000,00, por excesso de disponibilidade financeira novalor de R$ 300.000,00. (2) Estabelecer a reorganização das cotas sociais entre os sócios e como ficará a redação daCláusula 5ª, no contrato social da sociedade. Deliberações: Os presentes, por unanimidade, aprovaram: (1) A reduçãodo capital social da sociedade de R$ 2.010.000,00 para R$ 1.710.000,00, por excesso de disponibilidade financeira novalor de R$ 300.000,00, que serão distribuídos aos sócios, da seguinte maneira: ao sócio Christiano da C. Freire o valor deR$ 210.000,00, correspondente a 70%, a sócia Andrea Occhialini C.May Zaidan o valor de R$ 45.000,00, correspondente a15%e a sóciaAna Paula O.Guimarães o valor de R$ 45.000,00, correspondente a 15%. (2) Em função dessa redução,o CapitalSocial da sociedade será reduzido de R$ 2.010.000,00 para R$ 1.710.000,00, dividido em 57.000 cotas sociais, no valornominal de R$ 30,00 cada uma, totalmente integralizado, em moeda corrente nacional, assim distribuídos entre os sócios:

Sócios/Cotistas Nº de Cotas/Part.% Valor Em R$Christiano da Cunha Freire 39.899 = 69,999% R$ 1.196.970,00Andrea Occhialini Capobianco May Zaidan 8.550 = 15,000% R$ 256.500,00Ana Paula Occhialini Guimarães 8.550 = 15,000% R$ 256.500,00Maria Angela Occhialini da Cunha Freire 1 = 0,001% R$ 30,00Total 57.000 = 100% R$ 1.710.000,00e a redação da Cláusula 5ª, no Contrato Social, passará a ter a seguinte forma: Cláusula 5ª – O capital social subscrito eintegralizado é de R$ 1.710.000,00, totalmente integralizado pelos sócios, emmoeda corrente nacional, dividido em 57.000cotas sociais, no valor nominal de R$ 30,00 cada uma, distribuído entre os sócios, na forma abaixo:

Sócios/Cotistas Nº de Cotas/Part.% Valor Em R$Christiano da Cunha Freire 39.899 = 69,999% R$ 1.196.970,00Andrea Occhialini Capobianco May Zaidan 8.550 = 15,000% R$ 256.500,00Ana Paula Occhialini Guimarães 8.550 = 15,000% R$ 256.500,00Maria Angela Occhialini da Cunha Freire 1 = 0,001% R$ 30,00Total 57.000 = 100% R$ 1.710.000,00§ 1º: A responsabilidade dos sócios é restrita ao valor de suas cotas, respondendo solidariamente pela integralizaçãodo capital social, conforme Art. 1052 da Lei nº 10.406/2002. § 2º: A totalidade das cotas pertencentes às sócias AndreaOcchialini C. May Zaidan e Ana Paula O. Guimarães, são oneradas com usufruto vitalício em favor de Maria Angela O. daCunha Freire, recaindo sobre as mesmas cotas as cláusulas de incomunicabilidade, inalienabilidade e impenhorabilidade.Lavratura da Ata: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso. Ninguém se manifestando, foi suspensa a reuniãopelo tempo necessário à lavratura desta ata. Reaberta a sessão, foi a ata lida, achada conforme, aprovada e assinadapor todos os presentes. A presente ata confere com a original lavrada em livro próprio. (ass.) Presidente: Christiano daCunha Freire; Secretária: Andrea Occhialini Capobianco May Zaidan. Sócios: Christiano da Cunha Freire; Andrea OcchialiniCapobianco May Zaidan; Ana Paula Occhialini Guimarães; Maria Angela Occhialini da Cunha Freire.

Junior Alimentos Indústria e Comércio S.A.CNPJ/MF nº 03.598.934/0001-65 - NIRE 35.300.436.792Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária

Data, Hora e Local: 20/08/2012, às 10h, na sede social. Conforme disposto no artigo 124, §4º da Leinº 6.404/1976. Mesa: Presidida: Marco Nicola D’Ippolito e secretariada: Francisco Saraiva da Silva Torres Junior.Ordem do Dia/Deliberações: Por unanimidade de votos e sem quaisquer restrições: Retificar a Ata daAGOEdaCia., tendo emvista as retificações propostas pela empresa de auditoriaDeloitte Touche TohmatsuAuditores Independentes nas Demonstrações Financeiras da Cia., de forma que as DemonstraçõesFinanceiras aprovadas pelaAGOEdevemser entendidas como sendoaquelas constantes doAnexo I à presenteata. Encerramento:Nadamais, lavrou-se a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos aprovadae assinada. Cotia, 20/08/2012. Marco Nicola D’Ippolito - Presidente; Francisco Saraiva da Silva Torres Junior -Secretário. JUCESP nº 497.144/12-8 em 09/11/2012. Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.

POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE SÃO PAULOCentro de Suprimento e Manutenção de Material deTelecomunicações

Aviso de LicitaçãoEncontra-se aberto no Centro de Suprimento e Manutenção de Material de Telecomunicações -CSM/MTel, o PREGÃO ELETRÔNICO nº CSMMTEL-011/163/12, do tipo menor preço, PROCESSOnº CSMMTEL- 090/163/12, para a contratação, por item, de Serviços de Telefonia Fixa Comutada -STFC tudo de acordo com o Projeto Básico constante do anexo I do edital. A sessão será realizada às10h00 do dia 14/01/2013, no site www.bec.sp.gov.br.O edital e seus anexos encontram-se à disposiçãodos interessados, sem custo, nos sites: www.bec.sp.gov.br ou e www.imprensaoficial.com.br, opção:negócios públicos ou www.e-negociospublicos.com.br; e-mail: [email protected];Telefone: 0xx11-2997-7097, ramal 1265.

Viação Santa Brígida Ltda. Torna público que requereu na CETESB a Renovação de Licença de Ope-ração para garagem de ônibus com armazenamento e abastecimento de combustíveis automotivos. À Av.Domingos de Souza Marques, 450 – São Paulo/SP.

Geosonda S.ACNPJ/MF nº 60.681.749/0001-73 – NIRE 35.300.036.964

Ata da Assembléia Geral Ordinária realizada em 30 de abril de 2012Local e Hora: Sede na Av.Auro de Soares de Moura Andrade, 252, conj. 21, São Paulo-SP, às 15 hs..Presença: Acionistasrepresentando a totalidade do capital social com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no livro de “Presença dosAcionistas”. Convocação: Dispensada conforme faculta o § 4º do Art. 124 da Lei 6.404/76. Mesa: Presidente: ClóvisSalioni; Secretária: Rossana Braga Comité. Ordem do Dia: Aprovação do Relatório da Diretoria e Demonstrações Finan-ceiras relativas ao exercício findo em 31/12/2011 e Aprovação e deliberação do Resultado do exercício. Deliberaçõestomadas na AGO: a) Foram aprovados, ainda, por unanimidade de votos, o relatório da Diretoria, Balanço Patrimoniale demais Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício findo em 31/12/2011, cujas matérias foram publicadas noDOE-SP, pág. 303, 28/04/2012, e no periódico Valor Econômico, pág. E20, de 30/04/2012. b) Foi aprovado, também porunanimidade de votos, que o Resultado do Exercício, no valor de R$ 2.704.933,00, deverá ser distribuído da seguinteforma: R$ 135.247,00 constituirá a reserva legal, conforme determina o Art. 23º do Estatuto Social e Art. 193 da Lei6.404/76; e saldo restante de R$ 2.569.686,00, juntamente com parte do saldo da conta de Lucros retidos de exercíciosanteriores, no valor de R$ 14.934.422,00, totalizando o valor de R$ 17.504.108,00, que serão mantidos na conta LucrosRetidos e poderá ser distribuído nos exercícios subsequentes, de acordo com a disponibilidade do caixa da empresa,a critério da Diretoria. Nada mais havendo a deliberar, o Sr. Presidente deu por encerrados e concluídos os trabalhos.Em seguida, suspendeu a sessão pelo tempo necessário à lavratura da presente ata sob a forma de sumário. Reabertaa sessão, a presente ata foi lida, aprovada e por todos os presentes assinada. Acionistas: Clovis Salioni e Clovis SalioniJunior. São Paulo, 30/04/2012. (ass.) Clovis Salioni – Presidente; Rossana Braga Comité – Secretária. JUCESP – Certificoo registro sob o nº 190.126/12-7 em 09/05/2012. Gisela Simiema Ceschin – Secretária Geral.

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA:COMUNICADO

A Comissão Julgadora de Licitação comunica que, devido aos pedidos de Esclarecimentos, feitas as revisões,republicam-se os editais abaixo com novas datas e horários de abertura:

PROCESSO NOVA DATA DE ABERTURA NOVO HORÁRIO46/01346/12/02 29/01/2013 10:3046/01347/12/02 29/01/2013 11:0046/01356/12/02 29/01/2013 11:3046/01357/12/02 29/01/2013 14:0046/01366/12/02 29/01/2013 14:3046/01367/12/02 29/01/2013 15:0046/01369/12/02 29/01/2013 15:3046/01409/12/02 29/01/2013 16:0046/01413/12/02 29/01/2013 16:3046/01415/12/02 30/01/2013 09:3046/01416/12/02 30/01/2013 10:0046/01151/12/02 30/01/2013 10:3046/01218/12/02 30/01/2013 11:0046/01223/12/02 30/01/2013 11:3046/01438/12/02 30/01/2013 14:00

PREFEITURA MUNICIPAL DE

CASTILHO/SP

TERMO DE HOMOLOGAÇÃOPROCESSO LICITATÓRIO 81/12 – PREGÃO 36/12

Objeto: Aquisição de combustível óleo diesel S50. Considerando a adjudicação constante da ata dostrabalhos da sessão pública de julgamento, lavrada pelo Sr. Pregoeiro, designada pela Portaria nº 02, de03/01/2012; e a regularidade do procedimento, hei por bem, com base na Lei Federal nº 10520, de17 de julho de 2002, Homologar, o item do objeto licitado, à empresa abaixo delineada e determinar quesejam tomadas as providências ulteriores. Auto Posto Check Up Ltda., Avenida Adnaldo RodriguesMedeiros, 651 - Centro - Castilho/SP, CNPJ (MF): 01.700.156/0001-48. Valor: R$ 33.152,00 (Trinta etrês mil, cento e cinquenta e dois reais). Castilho/SP, 05 de dezembro de 2012. Antônio Carlos Ribeiro- Prefeito. A Debitar dia (28.12.12)

O empresário percebeu que diversificar os mercados é garantia contra crisesMaurício Borges, presidente da Apex--Brasileconomia

Apex: o apoio que faz a diferença.As exportações das empresas ligadas à agência tiveram um desempenho pelo menos 20% acima da média das outras companhias

Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

MaurícioBorges apostano futebolcomo umaplataformaatrativa paraaumentar asvendasexternas demais produtosbrasileiros

Renato Carbonari Ibelli

Os produtos brasilei-ros, das sandáliasaos vinhos espu-mantes, aos pou-

cos ganham o respeito do mer-cado mundial. Mérito de em-presários que, ao longo dosanos, elevaram a qualidade daprodução e ousaram diversifi-car seus mercados. Muitosdesses empresários, para ex-por o made in Brazil lá fora, tive-ram o respaldo da AgênciaBrasileira de Promoção de Ex-portações e Investimentos(Apex-Brasil). A agência faz asvezes de intermediário entreas empresas brasileiras ecompradores estrangeiros. AApex apoia hoje cerca de 13mil empresas brasileiras, de81 setores da economia, em28 países. Para 2013, uma dasmetas da agência, nas pala-vras de Maurício Borges, seupresidente, será incluir o fute-bol como plataforma paraatração de compradores in-ternacionais.

Diário do Comércio – Quaisações da Apex programadas pa-ra 2013 o senhor destacaria?

Maurício Borges– De manei-ra geral, para 2013 queremosdar às exportações um maiorvalor agregado, além de usar-mos mais plataformas paraexposição dos produtos bra-sileiros no exterior. Platafor-mas esportivas costumamdar bons resu l tados . Em2012, levamos nossas em-presas para uma série de eta-pas da Fórmula Indy realizadanos Estados Unidos. Estasações nos renderam US$ 1 bi-lhão em exportações. Para

2013, teremos uma parceriacom a Fifa (Federação Interna-cional de Futebol) que nos per-mitirá usar a Copa das Confe-derações, e posteriormente,em 2014, a Copa do Mundo,como plataformas de atraçãode potenciais compradorespara o Brasil. Empresas brasi-leiras poderão mostrar seusprodutos nesses eventos pa-ra compradores previamenteidentificados pela Apex. Es-peramos entre 100 a 150compradores por jogo, nos di-ferentes estados.

DC – A Copa tem potencial pa-ra o turismo de negócio?

MB – Sim. A Copa é o maior

evento esportivo. Vai mostraro Brasil para o restante domundo. O futebol é o chama-riz, como é o Carnaval. Mas osjogos não precisam visar uni-camente o público final, quevai somente assistir as parti-das. Interessa ainda a um pú-blico intermediário, que tam-bém quer fazer negócio.

DC – Outra meta para 2013 co-mentada pelo senhor é agregarvalor às exportações. Como?

MB – Queremos aumentaras exportações, mas tambémdar mais valor agregado aelas. Essa é uma ação que exi-girá o esforço da área de de-signer da Apex.

DC – A crise na Europa e a de-saceleração dos Estado Unidostêm criado dificuldades para asações da Apex?

MB– Prefiro ver a crise comooportunidade. Enquanto Eu-ropa e Estados Unidos têmproblemas, o Brasil segue fir-me. O Brasil está na moda, oque é bom para os produtosbrasileiros. Nossos produtostêm boa qualidade e bons pre-ços. Nossa cerâmica, porexemplo, não deve nada à ce-râmica italiana, com a vanta-gem de ter preços mais com-petitivos por não ter a marcaitaliana. Por isso, a crise é aoportunidade para o produtobrasileiro ganhar espaço.

Além disso, nosso trabalhoprincipal é mostrar o produtobrasileiro no exterior. Mesmocom crise, mantivemos a par-ticipação em 900 eventosanuais pelo mundo.

DC – E quanto ao mercado chi-nês, há algo específico para eleem 2013?

MB – Alimentos sempre se-rão importantes para a China.Estamos levando bolachas,guaraná, energéticos, entreoutros produtos do tipo. O quese passa na China é que por láexiste uma crescente classemédia, do tamanho da popula-ção brasileira, disposta a com-prar. É um mercado duro de se

entrar, mas todos os merca-dos têm suas particularida-des. O que fazemos para aju-dar as empresas brasileiras aentrar na China é um enormetrabalho de inteligência, paradeterminar potenciais com-pradores e produtos mais ade-quados ao perfil do consumi-dor chinês. Aprovamos recen-temente um programa grandede estímulo à cachaça brasi-leira e a China é um potencialmercado.

DC – O varejo está nos planosda Apex para o ano que vem?

MB – Temos visto muitasfranquias brasileiras crescen-do nos Estados Unidos e na Eu-ropa, muito disso como resul-tado de uma parceria que fir-mamos com a ABF (AssociaçãoBrasileira de Franchising). O em-presário brasileiro percebeuque diversificar os mercados éimportante, é uma garantiacontra crises. Com a crise de2008, Angola segurou nossasvendas de moda praia. A Co-lômbia comprou muitos pro-dutos de beleza.

DC – Mais um exemplo da cri-se como oportunidade?

MB – Claro. O empresáriobrasileiro amadureceu muitonos últimos anos, principal-mente com a crise de 2008.Hoje, ele é mais moderno e as-sertivo do que nunca.

DC – O ano de 2012 foi bom pa-ra a Apex?

MB – Foi um ano de grandesoportunidades. As exporta-ções das empresas ligadas àApex-Brasil tiveram um de-sempenho pelo menos 20%acima da média das outrasempresas.

sexta-feira, 28 de dezembro de 201216 DIÁRIO DO COMÉRCIO

• GESTÃO FISCAL

• ADMINISTRAÇÃO DO RH

• CONTABILIDADE

• LEGALIZAÇÃO

• MEDIAÇÃOEARBITRAGEM

CONTABILIDADEE ASSESSORIA

www.agenda-empresario.com.br ANO XXV APOIO: CENOFISCOSEXTA-FEIRA, 28 DE DEZEMBRO DE 2012

MERCADORIA A TÍTULO DE DEMONSTRAÇÃOA remessa de mercadoria a título de demonstração usufrui de benefíciofiscal? Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

TENHO UM FUNCIONÁRIO AFASTADO POR ACIDENTE DE TRABALHO,ESTE MÊS TIVEMOS UM REAJUSTE DE 10% EM VIRTUDE DO DISSÍDIOCOLETIVO,MINHA DÚVIDA E SE DEVO REAJUSTAR O SALÁRIO DESSEFUNCIONÁRIO COMO OS DEMAIS?

Informamos que o salário do empregado afastado por acidente dotrabalho deverá ter seu salário reajustado como os demais empregados,tendo em vista que sobre o novo valor haverá a incidência fundiária.

REAJUSTE DE SALÁRIO NA GRAVIDEZTemos uma funcionária que está gestante de quatro meses, entre-tanto pretendemos aumentar o seu salário a partir do próximomês, gostaria de saber se ela já vai receber o salário-maternidadecom o salário reajustado, existe alguma carência neste sentido?Saiba mais acessando: [www.empresario.com.br/legislacao].

NO RECIBO DE FÉRIAS, PODEM SER DESCONTADOS OS SEGUINTESEVENTOS: PENSÃO ALIMENTÍCIA, EMPRÉSTIMO CONSIGNADO,SEGURO DE VIDA?

Informamos que tendo em vista que a remuneração de férias é salá-rio, sobre este valor poderá ocorrer desconto de pensão alimentícia,empréstimo consignado e seguro de vida.

PARA A ATIVIDADE RURAL DE PESSOA FÍSICA, O QUE SE CONSIDERAINVESTIMENTO NO CASO DA EXPLORAÇÃO DA PISCICULTURA?

Considera-se investimento a efetiva aplicação de recursos financeiros,durante o ano-calendário, que vise ao desenvolvimento da atividaderural para a expansão e melhoria da produtividade do cultivo do pes-cado, tais como:aquisição de matrizes e alevinos, reparo, construção elimpeza de diques, comportas e canais.

GASTOS COM DESMATAMENTO DE TERRASPara a atividade rural de pessoa física,os gastos com desmatamento deterras,para implantação de culturas permanentes,podem ser considera-dos investimentos? Saiba mais: [www.empresario.com.br/legislacao].

IMPORTÂNCIAS RECEBIDAS POR PARLAMENTARESSão tributáveis as importâncias recebidas por parlamentares a títulode remuneração,inclusive por motivo de convocação extraordinária dacasa legislativa? Saiba mais: [www.empresario.com.br/legislacao].

BOAS FESTAS E PRÓSPERO ANO NOVO!

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rO maior desafio que o País tem é renovar sua infraestrutura.

Adolfho Bergamini, do escritório Bergamini Advogadoseconomia

Pacotes tributários precisam de lastroEspecialistas em tributação e finanças públicas comemoram a boa vontade do governo, mas apontam o que será preciso para desonerar mais, investir e crescer.

Rafael Andrade/ Folha Imagem - 02.08.07

Desoneraçãotributária eminfraestrutura(ferrovias, portos,aeroportos eenergia) podealavancar ocrescimentono País.

Sílvia Pimentel

Asinalização da presi-dente Dilma Rous-seff de que a redu-ção de impostos se-

rá uma das prioridades do go-verno no próximo ano indicaque novos pacotes tributáriosdeverão ser lançados, seguin-do a política adotada em 2012.A dúvida é saber se o governoterá fôlego para promover no-vas desonerações em meio aum cenário econômico inter-nacional ainda sombrio e deum crescimento pífio do Pro-duto Interno Bruto (PIB), proje-tado em 1% na última estima-tiva do Banco Central. Alémdisso, por conta do baixo cres-cimento econômico, o gover-no já não conta com a robustareceita tributária do passado.Em novembro, por exemplo, aarrecadação de impostos in-terrompeu um ciclo de cincoquedas consecutivas, com umcrescimento modesto de0,45% na comparação comigual mês do ano passado.

"Ainda há espaço fiscal paraa concessão de mais incenti-vos tributários, mas, obvia-mente, o cenário desfavorá-vel acaba por estreitar as mar-gens desses benefícios", ana-lisa o advogado do escritórioB e r g a m i n i A d v o g a d o s ,Adolfho Bergamini. Ele é favo-rável à política de redução detributos como forma de incen-tivar o consumo, mas acreditaque a medida por si só não via-bilizará a retomada do cresci-mento no nível que se espera."O maior desafio que o Paístem é renovar sua infraestru-tura, o que inclui portos, aero-portos, energéticos, estradase ferrovias. Sendo assim, achoque a desoneração tributáriaao setor de infraestrutura de-ve ser o grande objetivo a serperseguido pelo governo, poisgerará crescimento", afirma.

Mudança significativa – Para2013, o advogado elenca co-mo grande alteração tributá-ria a unificação da alíquota in-terestadual do Imposto sobre

Circulação de Mercadorias eServiços (ICMS) em 4%, saídaencontrada para pôr fim à cha-mada guerra dos portos.

Ele explica que, com a redu-ção da alíquota, a tendência éque os incentivos fiscais per-cam atratividade, pois não ha-verá mais sentido para umaempresa se instalar em um Es-tado sem infraestrutura, mer-cado consumidor se, do pontode vista financeiro, a contra-partida tributária não com-pensa os gastos operacionaisinerentes à mudança de ende-reço da empresa.

Para a advogada FabianaChagas, do escritório GlézioRocha Advogados, a unifica-ção da alíquota a partir do pró-ximo ano, embora haja um pe-ríodo de transição até chegar aesse patamar, deve gerar umamovimentação da indústria."As empresas mais arrojadasmodificaram seus negócios e

Desonerar custa caro

Monalisa Lins/ e-SIM

"A carga tributáriasobre o consumo é

muito alta. Todas asdiscussões sobre

reforma tributárianeste ano se

concentraram naguerra fiscal", diz o

especialista emfinanças públicas

Amir Khair.

No final do ano de 2012, ogoverno anunciou aampliação do benefício

da desoneração da folha depagamento para o comérciovarejista. Com isso, a desone-ração tributária alcança 41 se-tores econômicos, que pas-sam a recolher entre 1% e1,5% sobre o faturamento emvez de 20% de contribuiçãoprevidenciária sobre a folhade salários.

No caso do comércio, a alí-quota será de 1% e a medidacomeça a valer a partir de abrilde 2013.

Pelas contas do governo, aredução de tributos no anoque vem será de R$ 1,91 bi-lhão. Em 2014, o impacto seráde R$ 2,1 bilhão. Essa política

teve início em 2011, com osegmento de Tecnologia daInformação (TI). E em 2012, ogoverno ampliou as medidas.

Também no final do ano, pe-la terceira vez, o governo pror-rogou o Imposto sobre Produ-tos Industrializados (IPI) redu-zido para automóveis e produ-tos da linha branca para oprimeiro semestre de 2013.

O governo estima que, comessas medidas, incluindo a de-soneração da folha de saláriose as demais reduções, deixa-rão de entrar nos cofres públi-cos nada menos que R$ 40 bi-lhões em 2013, valor equiva-lente à receita gerada pela ex-tinta Contribuição Provisóriasobre Movimentação Finan-ceira (CPMF). (SP)

foram para os Estados queconcediam tais benefícios.Nem sempre o mercado con-sumidor está nessas localida-des. Com uma carga tributáriamais igualitária, trazida com amudança, é preciso avaliar serealmente vale a pena perma-necer no mesmo local ou sevoltar para os Estados maisdesenvolvidos, com merca-dor consumidor", analisa.

Sobre as medidas adotadaspelo governo em 2012, elaconsidera a desoneração dafolha de salários como umadas mais importantes e quetrouxe economia significativapara alguns setores. Hoje, são43 segmentos que trocaram atributação de 20% da folha desalários (contr ibuição aoINSS) pela incidência de alí-quota entre 1% e 2% do fatura-mento. "É um mecanismo in-teressante com resultadosimpactantes e a principal in-

tenção é a manutenção doemprego. Se a economia con-tinuar retraída, acho que asdesonerações vão prosse-guir", arrisca.

A advogada Vanessa Miran-da de Mello Pereira, gerentede conteúdo sobre impostosdiretos da Thomson Reuters -Fiscosoft, Vanessa Miranda deMello Pereira, lembra que apartir de 2013 as empresasque fabricam carnes, tintas evernizes, produtos de beleza,tijolos, vidros, ferros e parafu-sos, aparelhos elétricos, entreoutros, deixarão de recolher oINSS com base na folha de pa-gamento, passando o recolhi-mento com base na receitabruta. "Para que a União nãoperca tanto na arrecadação, amedida vai implicar na majo-ração da alíquota da Cofins Im-portação para os mesmos se-tores, que passarão a recolheralíquota de 8,6% a partir de

2013", ressalva. Na opiniãodela, 2013 promete ser umano bastante agitado.

Limitação – Para o economis-ta Amir Khair, o governo deveprosseguir com a política dasdesonerações, mas de formabem mais limitada do queocorreu em 2012. "Existe umalimitação fiscal que deve seranalisada com cuidado. A ar-recadação de impostos crescemenos e sabemos que, emépocas de crescimento mo-desto da economia, é comumos empresários deixarem opagamento de impostos porúltimo no rol de compromissosfinanceiros", analisa o espe-cialista em finanças públicas.

Juros – Embora favorável àsmedidas de estímulo ao con-sumo e oferta (como a redu-ção do Imposto sobre Produ-tos Industrializados, o IPI, e adesoneração da folha), o eco-nomista destaca que o freio

real da economia é a taxa jurosde mercado.

"O governo iniciou uma que-da de braço com os bancos,mas se acomodou e não houveredução dos juros para o to-mador", disse.

Na opinião de Amir Khair,sem novas reduções na taxabásica de juros (Selic), o Brasilvai continuar com o freio demão puxado em 2013.

Além da queda da Selic, quelevaria o governo a economi-zar ainda mais com juros da dí-vida pública, o economista de-fende a redução das alíquotasdo ICMS como forma de esti-mular o consumo.

"A carga tributária sobre oconsumo é muito alta. E, infe-lizmente, não há pressão so-bre os Estados para reduzir es-se imposto. Todas as discus-sões sobre reforma tributárianeste ano se concentraram naguerra fiscal", conclui.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 17DIÁRIO DO COMÉRCIO

DCARRNº 446

Zilberman

MÚSICA SOBRE 4 RODAS

Camaro Amarelo, Fiorino e Gol 1.000.O pop-sertanejo trouxe de volta a "musicalidade" do carro. Compositores exploram a bem-humorada comparação entre carrões potentes e carrinhos modestos.

Fotos: Divulgação

Fiorino temresposta no

YouTube

ANDRÉ DOMINGUES

Em agosto deste ano,aqui no DCarro,comentávamos osumiço dos

automóveis no repertório damúsica brasileira. Quemimaginaria que, poucodepois, começasse a seformar uma nova onda decanções sobre carros namúsica pop-sertaneja,puxada pelo hit CamaroAmarelo, de Munhoz eMariano, que, àquela altura,já dava suas primeirasaceleradas? Logo atrás doCamaro, veio o Fi o r i n o , dacanção homônima de GabrielGava, e, agora, o Gol 1000,cantado por Edson e Hudsonem Meu Amor é 10. Foi aredescoberta do óbvio.Afinal, como a reportagem jáargumentava, "a paixão porcarros não esfriou", só omercado não favorecia ainspiração "com modelosdemais e personalidade demenos". Era questão doscompositores acharem omote certo. Acertou quem obuscou no meio domovimento atual de auto-afirmação da chamada classeC emergente, explorando acomparação bem-humoradaentre carrões potentes delonga fama e carrinhosmodestos do dia-a-dia.

Não foi por acaso que oCamaro amarelo puxou a fila.Além de ser um item deconsumo de elite, custandoacima de R$ 200 mil, o carrãocara-de-mau da GM é umdaqueles que não deixaninguém indiferente, comsua versão modernizada do

clássico modelo dos anos de1960. Não fosse por essa aurasedutora que o envolve,dificilmente alcançaria aatual liderança de vendasentre os esportivosimportados. Afinal, emboraseu motor tenha umapotência realmente incrível,sobretudo na versão ZL12013, equipada com o 6.2 V8supercharger, de 580 cavalose 76,9 mkgf de torque, alargura excessiva e a poucavisibilidade causamcerto desconforto nahora de dirigir.

A mística do Camaro é,mesmo, um dos seus itensprincipais, transpirandopoder e sex apeal. Na músicade Munhoz e Mariano, umrapaz esnoba a menina quenão lhe dava bola nos temposde pobreza, quando acortejava numapopularíssima moto CG 125,mas que passou a desejá-loardentemente depois dele terrecebido uma herança earranjado um Camaroamarelo. A virada de mesafez o moço encher a bocapara retribuir o desprezo dainteresseira: "E agora vocêvem, né?/ Agora você quer/Só que agora vou escolher/ Tásobrando mulher!/ Agora eufiquei doce, doce, doce...".

Quem ouve com pressaCamaro Amarelo pode pensarque se trata de apenas umalouvação ao consumo dosmais abastados, mas seufundo é justamente umpedido de valorização dequem não tem uma joia comoessa. Aí está o elo de

identificação da imensamassa que consagrou o hit,evidentemente mais próximados que têm uma CG 125 doque dos donos, ou aspirantesa donos, de um Camaro.

A mesma questão,digamos, de classe, está portrás de Fi o r i n o , de GabrielGava, com seu refrãoescrachado: "De Land Roveré fácil/ É mole, é lindo/ Querover jogar a gata/ No fundo daFiorino". Aí o jipão inglêsmundialmente celebradoaparece como uma muletapara os inábeis. Maestria,mesmo, tem esse sujeito quecanta, capaz de convencer amoça a namorar nocompartimento traseiro dopolivalente Fiorino. Fazsentido. Os empecilhos dessenamoro vão muito além deacabamento duro e a medidade 1,7m por 1,1m do baú,com 1,2m de altura. Aconteceque, devido ao furgão da Fiatter virado uma referênciaentre os carros de trabalho –em linha desde o início dosanos de 1980, já tende aalcançar a eternidade daKombi –, é bem provável que,antes de se aventurar nasconquistas amorosas, o rapaztenha usado esse baú paracarregar produtos diversos asemana toda. Era umpadeiro? Um tintureiro? Umtratador de cachorros? Namelhor das hipóteses, era umflorista. De toda forma, com orisco de aparecer algumespinho na hora do bem-bom,deve ser considerado ummestre na arte do amor.

Na esteira do Camaro e do

Fiorino, o Gol 1000 de O MeuAmor é 10, de Edson eHudson, fica como o melhorreflexo da reivindicação derespeito aos que vivem – edirigem – sem grandes luxos.Logo de cara, o modestoprotagonista desfia um longoprotesto contra uma meninaaficionada pelo mundo dasrevistas e programas de TVda moda: "Para de dizer/ Queeu não presto/ Que eu soutraste/ Que eu sou resto/ Queeu não sirvo pra você...". Orapaz, que mora de aluguel epaga suas contas àprestação, faz questão demaior reconhecimento. Arima esdrúxula do refrão trazum humor que suaviza, masnão esconde a dureza dasituação: "Eu sei que o meuamor é 10/ E o meu carro é umGol 1000/ A placa é 29-30/Isso faz com que eu me sinta/O mais amado do Brasil!".

Musicalmente, essa novaleva de canções sobreautomóveis talvez não valhamais do que o Gol 1000,modelo quadradinho, queEdson e Hudson usaram noclipe oficial (o mais recente

disponível no mercado deusados é de 1996 e custa emtorno de R$ 7.900). O que elasmostram, sim, é que évalioso: o carro aindamobiliza um rico imaginário epersiste como um importanteelemento de desejo eidentificação social. O fatodos modelos cantados seremtodos relativamente antigos

(Camaro, Fiorino, Land Rover,Gol e, mesmo, a balzaquianaCG 125) só reforça a ideia deque qualquer falta decanções sobre carros deveser creditada mais à poucainspiração da indústria doque dos artistas. Carrose canções, apenas porsi, ainda dividem muitobem a mesma pista.

PEQUENAS E MÉDIAS

Uma proposta francesa para pensarPrograma de aluguel direto commontadora é inédito no Brasil

Se você pretende abrir ou játem um pequeno ou mé-dio negócio e vai precisar

de um veículo para viabilizarseu projeto ou aumentar a frota,a Renault está lançando o pro-grama Solução Pro+ (leia-sepromais), que vai alugar qual-quer modelo da sua linha direta-mente para a sua empresa, semintermediação, com seguro to-tal, documentação, manuten-ção e gerenciamento de frota.

Para a escolha de um KangooExpress, por exemplo, com to-dos os itens mencionados, ocusto mensal, por um contratode 48 meses, fica em R$ 1.579.Mas você tem a opção de abrirmão do plano de manutenção,ou do seguro, por exemplo, e ba-ratear este custo.

Mais um modelo de negóciomostra que o preço do aluguelde um Logan Authentique 1.0,

sedã pequeno/médio, fica porR$ 1.110 nas mesmas condi-ções do veículo comercial. Oprograma atende apenas pes-soas jurídicas de pequeno emédio porte, como padarias,floriculturas e profissionais au-tônomos, entre outros. Tam-bém é possível locações por umperíodo de 24 meses.

Uma das regras do programaobriga o cliente a atender a to-das as necessidades do veículona rede Renault. Levá-lo a umaoficina particular significará aperda da garantia no item repa-rado ou trocado.

Com o aluguel o programaoferece, opcionalmente, ma-nutenção garantida com revi-são programada. Nas cober-turas de seguro, pode ser in-cluído o carro reserva por até15 dias para sinistro parcial,chegando até 30 dias corridos

para casos de em que ocorrera indenização integral.

Toda a linha – O "Solução"não oferece apenas veículoscomerciais ou populares. Opequeno ou médio empresá-rio pode escolher qualquermodelo da linha Renault àvenda no mercado – incluin-do, por exemplo, Fluence,Duster, Clio (passio) e Master(comercial leve).

A questão das multas detrânsito poderão fazer parte doprograma, com a gestão queinforma e orienta sobre notifi-cações de infração recebidasvisando a tomada de providên-cias de identificação do condu-tor junto às autoridades.

A marca dispõe de 215 con-cessionárias no Brasil. Maisinformações pelo 0800 55 561 5 o u n o r e n a u l t . e m p r [email protected].

sexta-feira, 28 de dezembro de 201218 DIÁRIO DO COMÉRCIO

turismo

Divulgação

A costa do surfe no ChileUma descoberta a duas horas e meia de Santiago: Pichilemu é uma pequena e

charmosa cidade de praia diante de enseadas e costões rochosos. Para visitar em 2013.

Fotos: Victor Ruiz Caballero/The New York Times

Novo Hotel 8Al Mar,erguido comvidro emadeira, temsó oito quartose vista para oPacífico. Casalde Santiagorecebe oshóspedes.

Fazendeiroconduzcavalos emuma rualocal dePichilemu.

Ondine Cohane*

Adica de um amigochileno me levou aPichilemu. Ao plane-jar o itinerário que

começaria em Santiago e ter-minaria na região das vinícolas,algumas horas ao sul, procurá-vamos um local próximo, ondepudéssemos parar por algunsdias e passar um fim de semanatranquilo com a família.

"Ah, há algumas semanasabriram um hotel novo em Pi-chilemu", afirmou nosso novoamigo, quen a s c e u n oChile e sem-pre viaja pelopaís. Se exis-t e a l g u é mque entendedisso, esse éo c a r a . D e iuma olhadano site e fiz areserva.

C e r c a d euma hora aoeste de San-ta Cruz, a re-g i ã o q u e éconsiderada o epicentro daprodução de vinhos do Chile,Pichilemu é uma pequena ci-dade de praia com vista parauma série aparentemente in-terminável de enseadas e cos-tões rochosos, tudo isso emfrente a quilômetros de flores-tas de pinheiros. Além disso, aregião era um imã para surfis-tas. Com ondas enormes e lon-gas quebrando na praia, sur-fistas de todo o país vêm para aregião. A cidade de Punta deLobos, a cerca de oito quilô-metros ao sul, se tornou palcode uma competição interna-cional de surfe todos os anosno mês de junho.

Durante a maior parte doano, Pichilemu é uma comuni-dade calma, com cerca de 10

mil habitantes, mas visitamoso local em fevereiro, duranteum feriado no Chile. Por isso, aprincipal praia da cidade esta-va lotada de famílias, que an-davam a cavalo, faziam pique-niques em frente ao mar ou ca-minhavam ao longo da costa.O circo, os carrosséis e os ca-fés davam a impressão de queparticipávamos de uma festaà beira-mar, uma festa sem tu-ristas estrangeiros.

Contudo, nosso destino fi-nal estava do outro lado da ci-dade. A pousada-butique 8 AlMar fica em frente a sua praia

particular. Claudia Rajcevich eo marido, Renato Martinez,abriram o lugar em janeiro: aconstrução de oito quartoscom fachada de vidro e madei-ra foi projetada pelo arquitetochileno Igor Moragathat e con-ta com uma linda vista para oPacífico, com rochas enormese esculturais saindo do mar.

O ensolarado terraço de ma-deira é recoberto por espregui-

çadeiras com lugar para dois,esculturas e grades elaboradasfeitas de restos de madeira,uma estátua asiática em frentea uma fonte zen e conchinhasdecorando as mesas. Rajcevi-ch, Martinez (que é surfista) e osquatro filhos do casal costuma-vam vir de Santiago nos fins desemana. Quando sua casa nacidade começou a ficar cheia deconvidados, a família decidiuabrir a pousada e deixar a capi-tal. O local parecia saído de umarevista de design, nada que euesperasse ver em uma peque-na cidade de surfistas.

Depois da viagem, estáva-mos prontos para o jantar. Raj-cevich e Martinez nos manda-ram para o Costa Luna, um res-taurante a poucos passos dohotel. Havia jovens urbanossentados com surfistas desco-lados em torno de uma fogueirano terraço, bebendo doses depisco sour de frente para a arre-bentação do Pacífico. Dentro dorestaurante, uma lareira aque-

cia um casal que se deliciavacom uma porção de ceviche. Obar simples oferecia uma cartacom alguns dos melhores vi-nhos do Chile. Jantamos comvista para o pôr-do-sol sobre omar e vimos a lua surgir no ho-rizonte, como se assistíssemosa um filme em três dimensões.

Festival – No sábado de ma-nhã, a enseada em frente ao ho-tel ainda estava calma, mas, àmedida que nos aproximáva-mos do Água Bendita, um caféque abriu as portas no começodeste ano, víamos turistas co-mendo doces e colocando omate para aquecer em bicos deBunsen, enquanto os intrépi-dos surfistas já tomavam contadas ondas. Bebendo meu ris-tretto feito com um blend de ca-fés colombianos, brasileiros eafricanos (o suco de laranjasanguínea com camomila, queprometia "limpar o sangue e asartérias", também parecia ten-tador), notei alguns panfletosque divulgavam um rodeio pro-gramado para aquela tarde.Quando voltamos para o hotel,Rajcevich nos explicou que eraum festival gaúcho da região,que celebrava o fim do períododa debulha dos grãos. Ela disseque levaria a sogra ao local e po-deria nos indicar a direção.

Algumas horas mais tarde,depois de passarmos por sinuo-sas estradas de terra vermelhaao lado de salinas brancas epastos dourados, meu marido eeu tentávamos imaginar comopoderíamos descrever essaspaisagens. O longo litoral pací-fico se parecia com o norte da

Califórnia; as estruturas qua-dradas de madeira e vidro, coma Escandinávia; os campos ver-dejantes repletos de gado pare-ciam o interior da Nicarágua.Entretanto, nenhum desses lu-gares seria capaz de reunir aextraordinária mistura que es-távamos vendo.

Quando chegamos, os jogosjá tinham começado. Os gaú-chos vestiam diferentes cami-sas listradas (cada padrão indi-cava seu tipo de plantação) eestavam montados como guar-das sobre cavalos reluzentes.Casais com botase chapéusdecaubói seguravam lenços bran-cos e dançavam as coreogra-fias tradicionais, enquanto abanda tocava no palco. Para odeleite da multidão, um jovemque poderia ser confundidocom Butch Cassidy subiu até oalto de um mastro para hasteara bandeira do Chile.

A principal atração do dia eraa corrida de cavalos dentro deuma arena fechada, recobertacom trigo fresco: enquanto cor-riam, a força dos cascos pareciaseparar o joio do trigo.

No dia seguinte, fomos à re-gião das vinícolas. Mas antes,eu queria conhecer a cidadede Matanzas, um centro desurfe e windsurfe a cerca deuma hora ao norte, onde há oSurazo, um hotel, restaurantee escola de surfe aberto por

um arquiteto, um chef e um or-topedista de Santiago. A praiafoi reaberta recentemente,após ser devastada pelo tsu-nami que se seguiu ao terre-moto chileno de 2010. Escon-didas atrás de algumas árvo-res no começo da praia, estru-turas elevadas de madeiralevavam até um restaurante,onde o cardápio do dia incluíabadejo fresco com molho decogumelos e garoupa com to-mate cereja e risoto ao pesto.

Belíssima arquitetura, comi-da de primeira, praias para pra-ticar surfe e windsurfe, uma ilu-minação cinematográfica, umrodeio de cidade do interior, equase nenhum estrangeiro àvista. Às vezes vale a pena re-petir alguns lugares comuns: senão souber aonde ir, perguntepara alguém do local.

*New York Times News Service

RAIO XCOMO CHEGARAlugue um carro no aeroportode Santiago. De lá são 250 km(duas horas e meia) atéPichilemu pela Ruta 5 Sur.ONDE DORMIR E COMER8 Al Mar: (569) 743-4881,8almar.cl/. Diárias a partir de

100.000 CLP (em torno de US$200) por casal, com café damanhã.Costa Luna:Av. Costanera, 879.O lugar para ir a qualquerrefeição. Ceviche fresco e piscosours no pôr-do-sol.Água Bendita: Avenida Ortuzar

255. Novo café serve deliciosocafé da manhã.Surazo: tel. (569) 927-78706;surazo.cl. Em Matanzas, a umahora ao norte. Tem 12 quartos,pequeno spa e restauranteexcelente. Diárias a partir de60.000 CLP (US$ 125) por casal.

QUANDO IRO ano inteiro. A alta temporadavai de dezembro a abril (o verãochileno). No início de fevereiro,há festival em Ciruelos ecompetição de surfe em junho.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 19DIÁRIO DO COMÉRCIO

Mesa com doces da ceia do Pão de Açúcar: encomenda até hoje, sexta (28) ou compra dos itens disponíveis em cima da hora, no supermercado.

Fotos: Divulgação

Réveillon!Lúcia Helena de Camargo

Nesta edição: a programação da Virada na TV, que trazTulipa Ruiz na Cultura e maratona Friends na Warner; estreia da animação

Brichos no cinema; lançamentos de filmes em DVD e blu-ray.Sugestões de espumantes para o Réveillon. E programas para passear na Cidade.

Assim como o Natal écomemoração em família,o Réveillon costuma ser

mais festivo e menos solene.Quem for festejar a chegada de2013 entre amigos pode contarcom bufês e restaurantes queainda aceitam encomendas parao final de ano.

No Copo D'Água, pode serencomendada a ceia completa.Com preços por quilo, preparasalada de sete cereais ecogumelos (R$ 51), bacalhaucom natas (R$ 120), rosbife demignon com crosta de castanhado Pará (R$ 120), pernil suínofatiado (R$ 67), purê decastanhas portuguesas (R$ 65),abacaxi ou maçã ao caramelo devinagre balsâmico (R$ 47),rabanada de brioche com limãosiciliano (R$ 30) e grand gateau dechocolate belga, a R$ 180 porunidade, entre outras opções. Asencomendas para o Réveillon seencerram nesta sexta (28). RuaVictorino Carmilo, 928, BarraFunda. Tel.: 3668-5232.w w w. c o p o d a g u a g a s t r o n o m i a . c o m . b r

Última hora - Na rede desupermercados Pão de Açúcar épossível encomendar a ceiacompleta até hoje, sexta (28).Mas também, na última hora,ir até um supermercado ecomprar pratos que estiveremdisponíveis. Há 25 sugestões depratos, molhos e sobremesas,com receitas criadas pelo chef econsultor da rede, Alain Poletto.Para servir oito pessoas, custa deR$ 249 a R$ 529. Entre asnovidades criadas por Polettoeste ano estão o arroz aochampanhe com castanhas e ofilé mignon em crosta. Algumasopções de entradas são cuscuzde camarão ao vinagrete estrudel de salmão. Para pratoprincipal, chester ao alecrim,bacalhau em lascas, pernil,lombo e tender. Paraacompanhamento, purê demaçã, arroz de quinua, batatasao funghi. E sobremesas: bolobaba de moça com nozes, pavêmoça com amêndoas, bolo dechocolate com amêndoas, bolode abacaxi com nozes echessecake de frutas vermelhas.

w w w. g r u p o p a o d e a c u c a r. c o m . b r

Fr a n ç a - No tradicional francêsFreddy, o menu do Ano Novoinclui uma entrada, um pratoprincipal e uma sobremesa.Servido a partir das 19h, pelo

preço fechado de R$ 219 porpessoa. Para entrada, peçaescargots, coquetel de camarõesou salada. No prato principal,linguado à Belle Meunière, magretde canard (peito de pato) compurê de maçã, cavaquinha àNewburgh, steak de cordeiro compimenta verde ou haddock à lacreme. Para sobremesa,morangos flambados, crepeSuzette ou mil folhas compistache e framboesa. A casafecha nos dias 1° e 2 de janeiro.Rua Pedroso Alvarenga, 1170,Itaim Bibi. Tel.: 3167-0977.w w w. r e s t a u r a n t e f r e d d y. c o m . b r

Som dos anos 70 - Já no BourbonStreet, a ideia é comemorar que omundo não acabou no último dia21. A chamada para a festa é "Jáque o mundo não acabou, venhase acabar de dançar na chegadade 2013!" A festa de Réveillonserá inspirada nos anos de 1970.No repertório da banda, sucessosde James Brown, Kool and theGang, Earth, Wind & Fire, VillagePeople, Marvin Gaye, BarryWhite, Tim Maia e Claudio Zoli,entre outros. Haverá aindamúsica no piano-bar antes doshow principal, que entrará nopalco às 23h. A ceia contarácom drinque de boas vindas,coquetel de camarão, espetinhosde abacaxi, salada de frango,lentilha, estrogonofe de carne,Romeu e Julieta (catupiry comgoiabada quente), pudim, manjare sopa de frutas vermelhas comsorvete de creme. À meia-noite,será servido espumante parabrindar o Ano Novo. Preços: namesa com até três lugares,custará R$ 700 por pessoa; comquatro ou mais lugares, R$ 650.Bar (lugar em pé): R$ 450; e lugarem pé no bar após 1h: R$ 295.w w w. b o u r b o n s t r e e t . c o m . b r

À beira-mar - Para passar para2013 como se estivesse na praia,mas sem sair de São Paulo, oCoco Bambu pode ser umaopção. Na casa, decorada paralembrar o clima de beira-mar,acontece o jantar seguido defesta, na noite do dia 31. Das 22hàs 4h, haverá pista de dançaaberta ao som da banda Action.O valor por pessoa é de R$ 380.Entre as entradas e pratosservidos, carne de caranguejorefogada com verduras, pastelde camarão, camarão Iracema(arroz de leite coberto comcamarões refogados em

temperos verdes, gratinado eacompanhado de macaxeirafrita), além de preparos combacalhau. Entre as sobremesas,a boa pedida é a tapioquinha,feita com tradicional massacearense recheada com cocadacremosa. Av. Antonio Joaquim deMoura Andrade, 737. Vila NovaConceição. Tel.: 3051-5255.w w w. r e s t a u r a n t e c o c o b a m b u . c o m . b r

Árabe em casa - Quem estiverno espírito low profile e apreciarcomida árabe, pode pedirentrega de comida em casa,

para uma passagem de anotranquila. O restaurante árabeImi Raia vai funcionar e garanteas entregas nos arredores dazona sul. No cardápio, o carro-chefe da casa é a esfiha de carne(R$ 2,90), preparada comreceita da matriarca da família.O kibe é feito com massa debatata e recheios como ricotatemperada ou queijo e cebola(duas unidades, R$ 15,90). Parapetiscar, trio de pastas: homus,babaganuch e coalhada fresca(R$ 22). Entre os pratos quentes,as sugestões são Mjdara – arroz

com lentilha, carne moída ecebola queimada (R$ 18,90); oButfin – arroz com grão de bico,frango desfiado e cebolaqueimada (R$ 22,90). Orestaurante faz tambémsanduíches, saladas e os docesárabes tradicionais. RuaProfessor Vahia de Abreu, 72,Vila Olímpia. Tel.: 3044-5859.w w w. i m i r a i a . c o m . b r

Sem festa - A cantina italianaLellis serve o jantar no dia 31,mas cancelou a festa deRéveillon, pois seu proprietário,João Lellis, está hospitalizado.Entre as sugestões do cardápio,massas como raviolloni à modada casa recheado commussarela de búfala, commolho de tomates frescos,rúcula, manjericão, filé mignone tomates secos (R$ 98); filé delinguado grelhado à laFiorentina, com alho, brócolis ebatata corada (R$ 112); ouainda a famosa perna de cabritoassada, com batatas coradas ebrócolis ao alho e óleo (R$ 145),entre outros. Rua Bela Cintra,1849. Jardins. Tel: 3064-2727.w w w. l e l l i s . c o m . b r

Moqueca cearense do Coco Bambu: em SP, mas no clima de praia.

Abóbora com sálvia e flor de sal, entrada do bufê Copo D'Água.

Os espumantese champanhes são

as bebidas favoritaspara a festa de

Réveillon. Pegue asua taça e

embarque nacomemoração!Algumas opções

de borbulhasna página 21.

A churrascaria Prazeres da Car-ne, além do rodízio (R$ 79) com20 cortes carne, oferece ceia de

Réveillon com peru, pernil, tender, lombo,chester, leitão, paella, mesa com frutas daépoca, saladas, massas e 15 opções de so-bremesas. À meia-noite, haverá queima de fo-gos. R$ 305 adulto e R$ 200 criança de sete a12 anos. A cada dois adultos, grátis um espu-mante. Outras bebidas e serviço à parte. RuaPedro de Toledo, 1361. VilaMariana. Tel.: 5572-0018.www.prazeresdacar ne.com.br

dcultura

Ceia tranquila em casa ou festa para comemorar. Afinal, o mundo não acabou.

sexta-feira, 28 de dezembro de 201220 DIÁRIO DO COMÉRCIO

dcultura

Presente de RéveillonCarlos Celso Orcesi da Costa

Aorigem do presente de Natalvem da fábula dos Reis Ma-

gos, que seguiram o cometa na di-reção do presépio ou manjedouraaonde havia nascido Jesus Cristo.Para os que questionam o apareci-mento de um cometa naquele anozero de nossa era, também vale ocaminho simbólico da estrela daconsciência de cada um de nós.Tudo pode ser explicado.

O calendário romano e, mais àfrente, o gregoriano começarama contagem dos milênios a partirdo nascimento de Cristo, emboraa datação tenha sido retroativa,ocorrida no século VIII. Surpreen-dentemente, em seu recente li-vro A Infância de Jesus, o PapaBento XVI sustenta que Jesus te-ria nascido no ano 15 e não no anoum (não há ano zero)! Se verda-deira a tese de Joseph Ratzinger,a datação retroativa teria erradoquinze anos, ou seja, o ano co-mum ou anno domini (a homena-gear o Cristo) aconteceria 15anos depois. A verdade é que oantigo calendário romano comdez meses, continha razoáveisequívocos de precisão científica.

A maioria dos erros foi corrigi-da, a começar pelo nome dos me-ses, o sétimo de sete-mbro quepassou para nono, o oitavo de oi-tu-bro que passou para décimo, onove-mbro que passou para 11º eo décimo de dez-embro que pas-

nua bebendo, procurando algumsabor que, apesar das tentati-vas, nunca irá encontrar. Melhoré procurar o Franciacorta da re-gião de Brescia, no extremo les-te da Lombardia.

O melhor presente veio do Ja-pão. E não é saquê, nem vinho,mas a conquista do CampeonatoMundial de futebol. Convenhamos(apenas nós, corintianos) que a ta-ça de 2000 foi pífia, uma fórmulafrustada de parte da Fifa. Fui assis-tir Corinthians x Real Madrid (2 x 2).Havia 15 mil pessoas no Morumbivazio. O divertimento da torcidaera vaiar Roberto Carlos (que joga-ra pelo Palmeiras antes de Madri).Atualmente o site do Corinthiansdeclara que "foi um dos jogos maisimportantes da história do clube",mas quem viu sabe que pareciaamistoso. Revisionismo da histó-ria não é privilégio dos Césares,dos Papas ou dos... Kirchners!

O Papa Bento XVI adota a tesede que a estrela de Belém pode tersido a explosão de uma superno-va, hipótese inicialmente defendi-da por Johannes Kepler no séculoXVII, e que na semana do nasci-mento de Jesus houve a explosãodessa supernova não distante daTerra. Não sou astrônomo para in-gressar nessa discussão. Posso as-segurar que guardarei para sem-pre em minha memória a explosãodo gol do Corinthians, a precisa ca-beçada de Guerrero, a explosão deCassio na defesa na ponta dos de-dos, e a fiel supernova que invadiupacificamente o Japão. Isto sim éforça, isto é, retrogosto perma-nente, presente eterno.

Cassio na ponta dos dedos

sou para 12º. Os dois imperadoresaproveitaram para perpetuarseus nomes no calendário, JulioCesar de julho e Augusto de agos-to. Mais tarde, em 1582, o PapaGregório XIII convocou cientistas,

resultando na supressão de 10dias em 582 anos, fazendo o equi-nócio de primavera coincidir como 21 de março (nosso outono).

A celebração de mudança dean o, ou Réveillon, vem acompa-

nhada de fogos de artif ício echampagne. Todos brindam oAno Novo com champagne fran-cesa ou espumante brasileiro.Há quem prefira o Prosecco ita-liano, tão insosso que você conti-

SHOW CORAL PALAVRA CANTADA NO SESC PINHEIROSSob regência de Eduardo Boletti, 50 crianças interpretam canções de Paulo Tatit e Sandra Peres. Rua Paes Leme, 195. Tel.: 3095-9400. Sábado (29), 11h e 15h. R$ 6 a R$ 24.

Brichos - AFloresta é Nossa:dirigido por PauloMunhoz. Animaisvão lutar parapreservar a mata,que estáameaçada porterroristas.

Fotos: Divulgação

Comédias, documentários, animações.Aproveite os dias de folgapara assistir às novidades

na tela grande ou pequena.Lúcia Helena de Camargo

Na Cidade que fica mais va-zia nestes dias entre o Na-tal e o Réveillon, ir ao cine-

ma com as crianças pode ser umaboa pedida, já que as filas tendema ser menores. A estreia infantil éBrichos – A Floresta é Nossa (Brasil,2012, 83 minutos). A animaçãobrasileira traz de volta os persona-gens do filme Brichos (2007), no-vamente com direção de PauloMunhoz. Agora, os habitantes daVila dos Brichos precisam lutar pe-lo futuro da cidade, pois existe aameaça de que a floresta seja per-dida para "investidores" e terro-ristas internacionais. A turminhacorajosa e bem-humorada encarao desafio nas areias de Noforest,na gelada Iceforest e na exube-rante Brainforest. Marcelo Tas eAntonio Abujamra fazem algumas

vozes de personagens. A classifi-cação etária é livre.

Quem prefere ficar em casa po-de curtir a boa leva de lançamen-tos em DVD e blu-ray de dezem-bro. Meninas adolescentes vãoadorar rever Katy Perry O Filme –Part of Me, documentário no qual acantora mostra fraquezas, choraem frente às câmeras e, claro,canta em shows. Traz entre os ex-tras a apresentação completa deLast Friday Night. Paramount. EmDVD, R$ 29,90; blu-ray, R$ 59,90.

Os meninos talvez prefiram MIB– Homens de Preto III (Men in BlackIII), com as aventuras dos diverti-dos caçadores de alienígenas.Nos dois formatos, além da cole-ção com a trilogia. Sony. Preçosentre R$ 39,90 (DVD) e R$ 139,90(trilogia em blu-ray).

Outra história que pode reunira família na sala é A Estranha Vidade Timothy Green (The Odd Life ofTimothy Green). Talvez os meno-res de 10 anos (essa é a classifica-ção etária) não apreciem tanto,mas a história é original. Cindy(Jennifer Garner) e Jim Green (JoelEdgerton) formam um casal felizà espera do primeirofilho. Quando o jo-vem Timothy (Ca-meron '"CJ" Adams)aparece na portada casa deles, emuma noite de tem-pestade, eles têmde aprender a li-dar com o inespe-rado. O DVD custaR$ 39,90. O blu-ray, R$ 59,90.

Chega às prateleiras tambémBatman – o Cavaleiro Das TrevasRessurge. O filme fecha a trilogiadirigida por Christopher Nolan.Com Christian Bale no papel prin-cipal. O vilão Bane (Tom Hardy)planeja nada menos do que des-t r u i r G o t h a m C i t y . D V D aR$ 39,90 e blu-ray a R$ 59,90.

A Estranha Vida de TimothyGreen: a chegada

de um menino bizarro.Batman - o Cavaleiro Das Trevas

Ressurge e o terceiroHomens de Preto.

Todos em DVD e blu-ray.

Programe-se!Na semana que

vem estreiaDetona Ralph,animação quenasceu de umvideogame.

Arquivo DC

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012 21DIÁRIO DO COMÉRCIO

Celebração à vidaAquiles Rique Reis

Oviolonista Fernando Melonasceu em Arapiraca, noagreste alagoano. Ouvindo osom da sanfona, zabumba e

triângulo, o moço fez dele a referênciamusical que o acompanharia vida afora.Carregando-o na alma, anos depoisdesembarcou em São Paulo, onde, com opaulistano Luiz Bueno, criou o Duofel, em1978. A força da dupla vem da mescla daságuas das Alagoas misturadas às gotas dagaroa paulistana, do resfolego da sanfonae dos riffs da guitarra elétrica, do chão deterra batida deArapiraca e dosarranha-céus daAvenida Paulista.

A criatividade comque inventam emisturam sons lhes dá oar libertário que os fazinconfundíveis: ondequer que se escutealguns acordes deviolões, pelo vigor dapegada com que ascordas são tangidas, logo se tem certezade que ali estão tocando Fernando e Luiz.A música que fazem é a expressão máximade instrumentistas e compositores semamarras nem fronteiras.

Tudo posto no liquidificador musical,que é a cachola de Fernando Melo, gerou agravação de um álbum triplo, Alagoas emTr i l o g i a , lançado há 12 anos com o apoiodo Sesc e do governo de Alagoas.

Passado o tempo, Forró de Violão, um dostrês discos da trilogia (os outros sãoTo c a d o r e Da Lagoa Pro Mar), é relançadopela Fine Music (gravadora do Duofel). Oencarte traz um rico detalhe: ao lado dotítulo das músicas e dos nomes dosinstrumentistas, está estampada umaobra de arte, a maioria naif, selecionadano acervo do Sesc-AL. Juntas, formamuma bela exposição da arte alagoana.Invólucro especial para um disco especial.

São doze forrós, todos compostos porFernando. Neles, ele alterna o uso do violãode seis cordas de aço com o violão de dozecordas e o zig-zum (pequena vareta dejacarandá meio abaulada, que, passadapor entre as cordas do violão, tira um somsimilar ao da rabeca, cujo arco é usadotambém no violão e na viola).

Fernando Melo não teme o novo, busca-oe toca-o ousadamente. Ao experimentar ogosto saboroso de remexer em seu baú desensações sonoras, faz com que tenhamosvontade de remexer... o esqueleto,

entusiasmados queficamos peloscontagiantes forrósmovidos pelascordas dos violões.

O exemplo maismarcante está em DeMundaú à Manguaba.Fernando toca violão dedoze cordas, enquantoXameguinho está nasanfona, Pardal nazabumba e Ronalso

no triângulo e no pandeiro. Meu amigo,o coro come! Só falta a poeira subir aorodopiar dos casais no bate-chinela.

Na sequência, Festa de Santo Amarocomeça lentamente com o violão de dozede Fernando soando bonito. O ritmochega com a zabumba de Pardal e opandeiro e triângulo de Ronalso. Nãotem sanfona, mas o violão resfolega enão deixa que dela sintamos falta.

Fechando a tampa, Maxixe em Piaçabuçu.O pífano de Xau se soma ao zig-zum deFernando. O ritmo revigora a alegria...O forrobodó já deixa saudade.

Em suma, Forró de Violão reforça acerteza de que Fernando Melo é umgrande músico que criou uma tremendafestança para celebrar uma vida inteira.

Aquiles Rique Reis,músico e vocalista do MPB4.

Alcione durante o Show da Virada, que será transmitido pela Rede Globo na segunda (31).

dcultura

Fotos: Divulgação

Oano termina comchave de ouro noquesito shows. Osúltimos quatro dias

serão ao ritmo dos artistas maisdiversos, como o pernambucanoOtto, o trio Almanaque Jazz e osconvidados da festa de Réveillonda Paulista deste ano.

As apresentações começamhoje, sexta (28), com o cantorOtto no Sesc Belenzinho. O showtraz o repertório de seu quintoCD, The Moon 1111, no qualexplora influências como o rockdo Pink Floyd e o afrobeat domúsico Fela Kuti. As entradascabem no bolso: até R$ 20.

No sábado (29), é o trioAlmanaque Jazz que se apresentade graça no Sesc Vila Mariana. Ogrupo é um projeto paralelo dosmúsicos Marcos Canduta(guitarra), Márcio Rampin

(contrabaixo acústico) e RobertoBrendas (saxofone), integrantesda Jazz Big Band. No show,apresentam canções natalinasdo folclore brasileiro.

Réveillon - No dia da virada doano, segunda (31), é a festa deRéveillon da Paulista que fazbarulho. Com o tema Eu amo SãoPa u l o , a festa contacom a participaçãodos Titãs, Blitz, Tiê,Fernando e Sorocabae Daniela Mercury.Além da discotecagemcomandada pelos DJsZé Pedro e Mau Mau.

Os organizadoresesperam 2 milhõesde pessoas. Umshow a parte sãoos fogos – comduração estimadaem 15 minutos. (AB)

O tto. Sesc Belenzinho. RuaPadre Adelino, 1000. Sexta (28).21h30. R$ 20.Almanaque Jazz . Sesc VilaMariana. Rua Pelotas, 141.Sábado (29). 13h30. Grátis.Réveillon da Paulista 2013.Avenida Paulista. Das 20h desegunda (31) até às 2h30 deterça (1). Grátis.

Ritmos de fim de ano

Contagem regressivaAna Barella

Uma das opções de festa deRéveil lon acontece nafrente do sofá. Isso mes-

mo, a programação de fim de anoda televisão, paga e aberta, estárecheada de todo tipo de shows emaratonas de séries. Aqui, umaseleção do melhor da TV na horada contagem regressiva.

Shows – A festa da TV Culturacomeça às 23h no Cultura Livre Es-pe cia l, com apresentação de Ro-berta Martinelli e participação de20 artistas. Entre eles, Filipe Cat-to, Karina Buhr, Pélico e TulipaRuiz, sob a condução dos garotosda banda O Terno.

Na Rede Globo é o já tradicionalShow da Viradaque embala o fim doano. O especial conta com um timede artistas que fizeram sucesso em2012: Ivete Sangalo, Luan Santa-

na, Alcione, Gaby Amarantos, Ca-pital Inicial, entre outros. A exibi-ção começa logo após a novela dasnove, Salve Jorge.

Quem gosta de música sertane-ja é só sintonizar na Band. A viradaserá ao som do especial Ch i t ão z i-nho & Xororó – Sinfônico 40 anos.Apresentado na Sala São Paulo,sob a regência do maestro JoãoCarlos Martins, o show traz convi-dados inusitados, como CaetanoVeloso e Jair Rodrigues.

Para os roqueiros, a HBO trans-mite o documentário The Love WeMake, sobre o show do ex-BeatlePaul McCartney em prol das vítimasdo atentado de 11 de setembro.

Maratonas de Révellion – Quemnão gosta de especiais de ano no-vo ou shows pode aproveitar oscanais da televisão paga que exi-

bem maratonas de séries. NaWarner Channel, Fr i e n d s das 12hde segunda (31), até à 1h da ma-nhã de terça (1). Na Fox, a partirdas 22h15, quatro capítulos dasérie Walking Dead, que se passaem um futuro pós-apocalípticodominado por zumbis – perfeitopara encerrar 2012.

Cultura Livre Especial. TVCultura. Segunda (31). 23h.Show da Virada G lobo.Segunda (31). Após Salve Jorge.Chitãozinho & Xororó.Segunda (31). 22h10.The Love We Make. HBO.Segunda (31). 22h.Friends. Warner. 12h desegunda (31) até à 1h de terça(1º de janeiro).Walking Dead. Fox. 22h15.Segunda (31).

Cantor Ottoapresenta

repertório deseu último CD,

The Moon 1111,no Sesc

Belenzinho,nesta sexta (28).

Abaixo, otrio Almanaque

Jazz:show no

sábado (29).

BORBULHAS

Brindar é obrigatório!

Caves da Valduga: espumante Maria passa quatro anos no silêncio e na penumbra.

Estourar uma garrafa de champanhe ouespumante na virada do ano é obrigató-

rio para simbolizar a renovação. E bebê-ladepois da meia-noite é puro deleite. Reuni-mos aqui algumas sugestões de diferentescategorias. Escolha as borbulhas que com-binam com seu estilo e prepare as taças.

Para quem faz questão de ter à mesa umachampanhe legítima, mas quer fugir dasmarcas mais conhecidas, pode ser uma es-colha a Pommery, que chega por meio daCantu Importadora (www.can tuimpor tado-ra.com.br). O preço médio é R$ 225.

E aqueles que costumam passar o Réveil-lon no calor do litoral poderão gostar da no-vidade estilosa: a Moët Ice Impérial. Essachampanhe francesa foi concebida para serconsumida com gelo, folhas de hortelã e las-cas de casca de limão. Vendida a R$ 350.

Entre as garrafas que chegam ao merca-do para este final de ano estão também es-pumantes da brasileira Casa Valduga

(ww w. ca sa v al du ga . co m. br ), como a MariaValduga e Brut Casa Valduga (R$ 66,07). Es-te último possui o que os especialistas em vi-nhos costumam chamar de uma ótima rela-ção entre qualidade e preço. Feito com uvaschardonnayepinot noir, é recomendado paraser bebido com carnes brancas, como peru,chester e peixes, além dos pratos frios daceia. JáMariaValduga(R$137,28)é mais so-fisticado. O rótulo em metal dourado pres-ta uma homenagem à matriarca da famíliaproprietária da vinícola. A maturação doespumante é feita, segundo a Valduga, em"quatro anos no silêncio e na penumbradas caves subterrâneas."

Outra novidade é o vinho espumante ita-liano Nuà. Produzido pela Casa Caldirola, daregião do Vêneto, é importado no Brasil pelaAllfood (ww w.a llf oo d.c om. br). Vendido aopreço de R$ 66. É indicado especialmentepara ser bebido com aperitivos, sushi esashimi e outras entradas leves. (LHC)

sexta-feira, 28 de dezembro de 201222 DIÁRIO DO COMÉRCIO

QUADRO INÉDITO DE JOHANNES VERMEER NO MASPMuseu expõe Mulher de Azul Lendo uma Carta, obra-prima recém-restaurada do artista holandês. Av. Paulista, 1578, 1º andar, tel.: 3251-5644. R$ 15. Até 10 de fevereiro.

Ainda dá tempo de desfrutaro que a Cidade oferece debom antes da chegada de

2013. E quem decidiu ficar naCapital pode aproveitar omovimento menos intenso paravisitar os locais que vão funcionarnormalmente neste sábado edomingo, como o Sesc Santana(Av. Luiz Dumont Villares, 579,Jardim São Paulo, tel.: 2971-8700.Grátis). Lá o visitante pode exploraro espaço contemplando asserigrafias expostas na mostraBeatriz Milhazes - Um Itinerário Gráfico(acima). A exposição apresentatrabalhos da artista criados entre1996 e 2003 com diversos motivosretratados: arabescos, flores,rendas, círculos e listras.

Se o destino for o Museu daLíngua Portuguesa (Praça da Luz,s/n, Luz, tel.: 3326-0775. R$ 6) adica é a exposição Esta Sala é umaPiada. A mostra, com curadoria deRaphael Ramos da CostaFioranelli Vieira, reúne obrasexibidas na edição deste ano doSalão Internacional de Humorde Piracicaba. O público poderáver no local uma série de charges,cartuns, tiras, caricaturas emicrocontos, criados a partirdo tema intolerância.

Na Caixa Cultural (Praça da Sé,111, Centro, tel.: 3321-4400.

Grátis) a atração é o artistaPaulo Sayeg. Ele apresentacerca de 200 desenhos depequeno formato e três telas emgrande dimensão, abrigados namostra Paulo Sayeg – Mikron.O visitante ainda pode admiraruma parede da galeria pintadapelo artista no último dia 15,data da abertura da exposição.

Entre as alternativas demostras fotográficas está PérolasNegras, do artista Miro, sediadano Museu Afro Brasil (AvenidaPedro Álvares Cabral, s/n, Parquedo Ibirapuera, portão 10, tel.:3320-8900, ramal 8921. Grátis).A exposição é a primeira dofotógrafo exibida em ummuseu e mostra imagens depersonalidades negras comoZezé Motta, Haroldo Costa,Zózimo Bulbul, Luiz Melodia eMilton Gonçalves, além defotografias de angolanos quevivem em São Paulo. Miro contaque levou cerca de um ano parafinalizar o trabalho, feito comretratos de modelos negros sobfundos e tecidos pretos.

O Museu de Arte Brasileira daFundação Álvares Penteado (RuaAlagoas, 903, Higienópolis, tel.:3662-7198. Grátis) tambémfuncionará neste sábado edomingo, exibindo a mostra

Connecting Concepts – DesignHolandês e Processos de Criação.Nela o visitante tem a chance deconhecer o processo de criação edesenvolvimento do designholandês retratado nas áreas dearquitetura, engenharia, moda edesign gráfico. Ainda serápossível observar como o designholandês dialoga com o design deoutros países, entre eles o Brasil,a Índia e a Alemanha.

Quem preferir passear noMuseu da Imagem e do Som(Avenida Europa, 158, Jardim

Europa, tel.: 2117 4777. R$ 4) vaiter a oportunidade de participar doMusic Video Festival (m-v-f). Entre asatrações do festival merecedestaque a exposição Spectacle:The Music Vídeo, distribuída peloprimeiro e pelo segundo andar domuseu. A mostra apresenta ahistória do videoclipe por meio deinstalações interativas,fotografias, vídeos e objetos.Videoclipes emblemáticos deartistas como Madonna, Devo,Beastie Boys e Lady Gagatambém fazem parte da atração.

Pérolas Negras: fotografiasfeitas pelo artista Miro em cartaz

no Museu Afro Brasil.

Acima, desenhode Paulo Sayeg

exposto namostra Mikron naCaixa Cultural. À

dir., obra deRicardo Clement,

integrante daexposição Esta

Sala é Uma Piada,no Museu da

LínguaPortuguesa.

dcultura

Salman Rushdie conta sua vida como Joseph Anton

Programas da CidadeDiversão em ritmo de contagem regressiva nos museus de Sampa

Rita AlvesGeraldo Cruz/Divulgacão

Renato Pompeu

Em lançamentopraticamente simultâneocom a edição original em

inglês, a Companhia das Letraspublicou o significativo livroautobiográfico Joseph Anton –Memórias, de autoria do escritoringlês nascido na Índia SalmanRushdie, que ficou famosointernacionalmente em 1989, porter sido condenado à morte peloaiatolá Ruhollah Khomeini, líderislâmico do Irã. Cumpre notar queos clérigos muçulmanos não sãoa rigor sacerdotes, sim juízesencarregados de fazer observaras leis e os regulamentos a quedevem obedecer todos os fiéis.Rushdie foi condenado à penacapital por ter lançado em 1988o romance Versos Satânicos.

O romance tratava de umatradição islâmica, segundo aqual alguns poucos versículosdo Alcorão, ao invés de teremsido ditados pelo arcanjo Gabrielao profeta Maomé, teriam sidoditados por três deusas pagãs.Maomé teria querido eliminaresses versículos, mas Satã deuum jeito de os manter no livrosagrado. Rushdie, no entanto,

em seu romance, contaque esses versículos foramna verdade ditados peloarcanjo Gabriel.

Por isso, Khomeini sentenciouque o livro era blasfemo e ofendiao profeta. Ameaçado assim deser assassinado por qualquermuçulmano ou grupo demuçulmanos dispostos a cumprira pena imposta pelo aiatolá,Rushdie passou a ser protegidopor agentes de segurançabritânicos, longe das vistas dopúblico, tendo mudado o nomepara "Joseph Anton". Escolheuesse nome em homenagem aoescritor inglês nascido na PolôniaJoseph Conrad e ao escritorrusso Anton Tchekhov. O livroagora publicado cobre a vidade Rushdie durante o tempoem que usou o novo nome,de 1989 a 1998.

Na verdade, o nome inteiro deRushdie é Ahmed SalmanRushdie, ou, mais exatamente,Sir Ahmed Salman Rushdie, jáque foi sagrado cavaleiro em2007 pela rainha Elizabeth. Elenasceu em 1947 em Mumbai(antigamente chamada em

português Bombaim), na Índia,filho único de um advogado eempresário formado naUniversidade de Cambridge,Inglaterra, e de uma professor,ambos muçulmanos oriundos daCachemira, região dividida entrea Índia e o Paquistão.

O sobrenomeRushdie não era osobrenome originaldo pai de Salman,que o adotou emhomenagem aofilósofo medievalárabe Averrois, emárabe chamado deIbn Rushd.Cumpre notar queAverrois foi umdos maioresfilósofos muçulmanos detodos os tempos e influencioupor exemplo Santo Tomás deAquino, particularmente natese de que a razão deve terum estatuto praticamenteigual ao da fé. Isso,posteriormente, deixou de seraceito na tradição islâmica,para a qual a fé tem umapredominância absoluta.

Formado em História emCambridge, o jovem AhmedSalman Rushdie se tornou umredator de publicidade emLondres, tendo trabalho naagência Ogilvy & Mather e feitoanúncios para a American

Express. Em 1975, aos 28anos, lançou seuprimeiro romance,Grimus, uma ficçãocientífica que nãoteve maiorrepercussão. Mas,seis anos depois,alcançou o sucessoimediato comCrianças da Meia-Noite,romance várias vezespremiado em queficcionaliza onascimento da Índia

independente. O sucessocontinuou com Ve r g o n h a , de1983, e chegou ao auge a partirde setembro de 1988, com olançamento de Versos Satânicos.Mas aí veio a sua condenação àmorte, em fevereiro de 1989.Menos de um mês depois, aGrã-Bretanha rompeu relaçõescom o Irã (só as restabeleceu

em 1998, depois de o governoiraniano se ter comprometido anão se envolver em ações paramatar Rushdie, mas para osclérigos muçulmanos asentença continua válida).

Foi nesse período entre 1989 e1998 que Rushdie usou o nomede Joseph Anton, cujas"memórias" o novo livro relata(durante todo esse tempo edesde então ele continuoupublicando novos livros, deficção, não-ficção e infantis, alémde ter editado uma coletânea decontos de autores americanos).

Nessa autobiografia parcial –que se lê com a emoção e oenvolvimento de um fã que lêum grande livro policial ou deespionagem – Rushdie, suassucessivas mulheres, os agentesque o protegiam, ficam vagandocomo almas penadas, incógnitose despercebidos, por numerososdomicílios secretos. Rushdiebuscou escrever suas memóriasdesse tempo com o máximo dehonestidade possível, chegandomesmo em largos trechos daobra a se apresentar comoum beberrão obeso que

passava o tempo brigando coma esposa do momento.

Assim ficamos sabendo comose pode viver uma vida assim,anos a fios levantando de manhãsem saber se estará vivo paradormir à noite, tendo toda a suavida tumultuada pelas constantesinterferências dos agentes desegurança determinando o que elee sua família podiam ou nãopodiam fazer, ou deviam ou nãodeviam fazer. A ameaça de mortejá se tornou palpável em agosto de1989, quando um terroristalibanês morreu em Londres aoexplodirem acidentalmenteartefatos que ele estavapreparando para matar Rushdie.

Em suma, um livro dememórias ao mesmo tempoempolgante e comovente.Empolgante porque relatacenas de ação tanto maisadmiráveis quanto sãorigorosamente verdadeiras e nãoproduto da imaginação de umescritor. Comovente porquenarra mais um grande drama dacondição humana, uma vidacomo que em suspenso, com amorte presente a cada segundo.

Guarda-chuvaSenz: uma das

peças da mostraConnecting

Concepts, noMuseu de ArteBrasileira da

FAAP.

Miro/Divulgacão Fotos: Divulgacão