diário do comércio
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Ano 90 - Nº 24.062 - quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014TRANSCRIPT
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Jornal do empreendedorAno 90 - Nº 24.062R$ 1,40
www.dcomercio.com.brConclusão: 23h45Página 4
ISSN 1679-2688
9 771679 268008
24062
Pedro Ladeira/Folhapress
Miguel Gutiérrez/Efe
O presidente e a1ª-dama Maduro viram"os golpistas" sendogolpeados por homensarmados. No confronto,dois mortos. Pág. 7
2 mortos em protestos na Venezuela
Tumulto e confronto entre manifestantes e policiais forçaram a suspensãode sessão do STF. 30 PMs e dois manifestantes ficaram feridos. Pág. 6
MST x PM: 32 feridos e STF parado.
E no 5º dia,Afif abre
empr esa.Diminuir a burocracia é o objetivo
do ministro Afif (com Dilma) com oportal da Rede Sim. Pág. 13
Uéslei Marcelino/Reuters
Energia: a era da dançada chuva está longe do fim.Adriano Pires, do Centro Brasileiro de Infraestrutura,deixa bem claro: a culpa não é de São Pedro. Pág. 11
O rojão mortal que Caio da SilvaSouza (foto) confessou ter acendido
está ricocheteando em "partidospolíticos" ainda não nomeados.
Advogados, presos e a polícia dizemque militantes são recrutados para
criar o "terrorismo social". Pág. 8
Homem-rojãodispara – violênciatem preço: R$ 150.
Presos sete homens-ônibusSão acusados de incendiar dois ônibus e
tentar atear fogo em um terceiro naBrasilândia, zona norte da Cidade. Pág. 8
Fábio Motta/Estadão Conteúdo
CASSADONatan Donadon não é mais deputado-
presidiário. Em votação aberta, a Câmaracassou o mandato do condenado no
Mensalão por 467 votos e uma abstenção.Há 6 meses, o mesmo plenário, em votação
secreta, rejeitara a cassação. Pág. 5
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
ROJÃOAT I N G EPOLÍTICOS
2 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
SÓ FREUD PARA EXPLICAR
SXC
Ao conjunto de casos psicanalíticos soma-se a competência de João Santana, alinhado com Franklin Martins.Mário Ribeiro
Diversas regiões do Brasil, entre as
quais São Paulo, enfrentam neste
verão não apenas uma temperatura
mais elevada que a normal, como
uma estiagem atípica, que afeta os reservató-
rios das represas que se destinam ao consumo
de água da população e à geração das usinas
hidroelétricas. Em consequência do calor
anormal, que perdura há muitos dias, o consu-
mo de água tende a aumentar, bem como o de
energia, pois mais aparelhos de ar condiciona-
do e ventiladores são ligados para amenizar o
efeito da temperatura extremamente quente.
Na Região Metropolitana de São Paulo, servi-
da pela Sabesp a partir do reservatório da Can-
tareira, a situação é crítica, pois o nível da re-
presa está bem abaixo do normal para a época
do ano, ameaçando a continuidade do abaste-
cimento se não chover no curto prazo.
Quanto à energia elétrica, embora o gover-
no tenha afirmado que o recente apagão nada
teve a ver com sobrecarga do sistema, houve
significativa expansão do consumo , resultan-
te do forte aumento da venda de eletrodo-
mésticos nos últimos anos e do maior uso
de aparelhos em função do calor.
Os reservatórios das regiões Sudeste
e Centro-Oeste estão nos níveis mais
baixos desde 2002, o que justificaria a
adoção de medidas preventivas para
evitar o racionamento. A Sabesp ado-
tou uma política de estímulo aos con-
sumidores ligados ao reservatório da
Cantareira, premiando aqueles que
economizarem 20% do consumo mé-
dio dos 12 meses anteriores, com um
desconto de 30% na tarifa – o que pode
propiciar economia superior a 40% para
os que atingirem esse objetivo.
Éuma medida inteligente porque ofe-
rece significativo estímulo financeiro a
quem colaborar para a redução do con-
sumo. No caso da energia elétrica, no entanto,
a política adotada nos últimos dois anos foi no
sentido de reduzir as tarifas, estimulando o au-
mento do consumo, recorrendo-se a pesados
subsídios para evitar a correção das mesmas.
A situação se agravou com a seca, que obri-
gou à maior utilização da termoeletricidade, de
maior custo – além de mais poluente – em um
período em que normalmente ela não era utili-
Empresários devem dar exemplo,
com medidas parareduzir o consumo
de água e energia em suas empresas.
É preciso colaborarNOSSA POSIÇÃO
MÁRIO RIBEIRO
PresidenteRogério Amato
Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi
Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, KetyShapazian, Lúcia Helena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli e Sílvia Pimentel.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.
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FALE CONOSCO
Fundado em 1º de julho de 1924
zada. Com isso, aumentou o montante de sub-
sídio necessário para evitar o aumento das ta-
rifas, postergando o ajuste indispensável para
equilibrar as contas do setor energético. A sina-
lização transmitida pela política de preços da
energia , ao contrário do que mostra a realida-
de, é que não há problemas de escassez de
oferta, não se oferecendo nenhum estímulo
para a racionalização do consumo.
Embora não haja incentivo ao consumidor
de energia para reduzir o consumo, en-
tendemos que o atual quadro apresenta-
do pela oferta deve ser de economia, especial-
mente porque o aumento dos custos da eletri-
cidade, que não é pago por quem consome,
acaba sendo distribuído para todos como con-
tribuintes, numa forma injusta de repartir a
conta. Além da injustiça desse rateio, prevale-
ce o problema de que a sinalização dos preços
não induz ao menor consumo.
Independente dessa questão tarifária, to-
davia, é necessário que a sociedade se cons-
cientize da gravidade da situação, tanto no
que se refere ao uso da água como da
energia elétrica, e que se empenhe em
reduzir o consumo de ambas para evi-
tar chegarmos às medidas de restrição
compulsória.
A população brasileira demonstrou,
durante o racionamento de energia
elétrica de 2001, sua capacidade de
colaborar para a redução do consu-
mo. É hora de dar novamente sua con-
tribuição, antes que a situação piore.
Os empresários precisam dar exem-
plo, adotando medidas para diminuir o
consumo de água e energia em suas em-
presas e estimulando seus colaborado-
res a adotar ações semelhantes em suas
casas – mesmo se não houver nenhum be-
nefício aparente, como uma tarifa menor sobre
a água, porque sempre farão economia finan-
ceira ao gastar menos o líquido.
Mais importante, contudo, é que vão
contribuir para evitar um possível ra-
cionamento, algo sempre muito mais
negativo do que o controle voluntário. Não ca-
be, no momento, discutir os erros e acertos das
políticas relativas à energia e à água, mas sim
colaborar para a superação do problema.
As perguntas abaixo
podem parecer
a p a re n t e m e n t e
óbvias, mas não são.
1 - O que pretendeu a
presidente Dilma no
atabalhoado "tour" Davos-
Lisboa-Havana ao usar
toda sua capacidade de
trocar as mãos pelos pés
e se lixar para o que pensa a
sociedade civil consciente?
2- Quais as verdadeiras
intenções do PT em
promover a interminável
sequência de factoides,
que vão da manipulação
vergonhosa de números da
"contabilidade criativa" à
"vaquinha" para pagar as
multas dos mensaleiros?
3- Por que o ex-presidente
Lula, considerado um
língua-solta, se silencia
diante de seguidas crises
institucionais do governo,
ficando de atalaia no
instituto que tem seu nome,
só soltando sua voz rouca
com sacos de maldade para
assustar a oposição tímida?
Aresposta é uma só:
submissão ao Foro de
São Paulo. Basta meditar
sobre a foto recentemente
divulgada em que a
presidente Dilma
aparece amparando, em
inexcedível carinho,
o caquético ditador
cubano, e analisá-la sob a
ótica freudiana .
Esta paixão edipiana
não se restringe à nossa
presidente, pois parece
comum a todo petralha
de raiz não ter a menor
dúvida de que Deus se
encarna na figura de Fidel
desde a fracassada invasão
americana à Baía dos
Porcos, quando o ditador
cubano jurou impor sua
ideologia por toda a América
Latina (ler Mil Dias – John F.
Kennedy na Casa Branca, de
Arthur Schlesinger).
Falar em Foro de
São Paulo implica
agregar à paranoia
castrista as
teorias
malignas
do guru
Antonio
Gramci,
morto
há oito
décadas
mas cada
vez mais
'vivo" no
mundo
atual,
inclusive
dando um
"rolezinho" para
lá de competente
em Marx, Trotski,
Lenine et caterva.
Ao conjunto de
casos psicanalíticos
soma-se a competência de
João Santana, o nosso
Goebbels, agora alinhado
com Franklin Martins.
Não passa de ilusão
da sociedade civil
consciente a
possibilidade
de o caos
instalado
no País
impedir a
re e l e i ç ã o
da
p re s i d e n t e
p o rq u e
bem mais
n u m e ro s o s
são os
votos da
"nova classe
média",
subsidiada por
" b o l s a s -v o t o " ,
somados aos de boa
parte da velha classe média
que docemente se deixa
tapar os olhos diante
da escancarada inflação.
Na campanha já
há muito iniciada, os
"panzers" de João Santana
serão cada vez mais
inclementes na dominação
de corações e mentes,
usando a fantasia
e a manipulação de fatos
e de números.
Nosso Goebbels é um
gênio em diabruras.
Ele impede os petralhas,
por exemplo, de responder
acusações sobre loucuras
administrativas do
governo preferindo contra-
atacar através de novos
factoides, tática que
tem dado certo para manter
a oposição paralisada.
Assim, pode-se esperar
que através de várias
ações, logo ficarão para
as calendas gregas as
trapalhadas da turnê
Davos-Lisboa-Cuba e
a demonização em torno
da inauguração do
porto de Muriel, que,
ao final, será visto pelo
povão como um grande
negócio para o Brasil.
ANova Teoria da
Conspiração, que
circula entre experts em
artimanhas petistas, reza
inclusive que, diante de
possibilidades (nunca
confirmadas, é bom que se
diga) de que Fidel possa
vir a morrer um dia, o
escolhido para substituí-lo
seria ninguém menos do que
ele, Luís Inácio, que se
tornaria, por justiça e sem
eleição direta, Imperador 1º
e Único do Foro de São Paulo
e de toda América Latina.
Dizem que ele "só
pensa naquilo". Depois,
será a vez do mundo...
MÁRIO RI B E I RO É J O R N A L I S TA E
PUBLICITÁRIO
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3
Você mentiria por mim?
SE EU FOSSE P R E S I DE N T E ...SXC
DIZER 'NÃO' SOB PRESSÃO PODE SER MUITO MAIS DIFÍCIL DO QUE ACREDITAMOS.
Nossas decisões em relação atudo, desde desligar as luzes aosair de uma sala, ou ligar para
avisar que estamos doentese não vamos trabalhar, sãoafetadas pelas ações e
opiniões de vizinhos e colegas.
SAMIR KEEDI
VANESSA K. BOHNS
Quais as chances de
você conseguir que
alguém minta por
você? E destru i r
propriedade pública por su-
gestão sua? A maioria de nós
presume que as pessoas con-
cordariam com tais esquemas
somente se, em algum nível,
se sentissem confortáveis fa-
zendo isso. Caso contrário,
elas simplesmente diriam
"não", certo? Não obstante,
uma pesquisa indica que dizer
"não" pode ser mais difícil do
que acreditamos – e que te-
mos mais poder sobre as deci-
sões alheias do que achamos.
Os psicólogos sociais pas-
saram décadas demonstran-
do como é difícil dizer "não" às
propostas alheias, mesmo
quando são mora lmente
questionáveis – considere as
experiências infames de Stan-
ley Milgram, nas quais os par-
ticipantes foram persuadidos
a administrar o que acredita-
vam que eram choques elétri-
cos perigosos em um colega
participante.
Váriosestudos demonstra-
ram posteriormente que, da
mesma forma, achamos difícil
resistir à pressão social dos
pares, amigos e colegas. Nos-
sas decisões em relação a tu-
do, desde desligar as luzes ao
sairmos de uma sala, ou quan-
do ligamos para avisar que es-
tamos doentes e não vamos
trabalhar, são afetadas pelas
ações e opiniões dos nossos
vizinhos e colegas.
Equanto os momentos em
que somos aqueles ten-
tando fazer com que al-
guém aja de forma antiética?
Temos noção de quanto poder
exercemos com um simples
pedido, sugestão ou desafio?
As novas pesquisas desenvol-
vidas por mim e meus alunos
indicam que não.
Examinamos essa questão
em uma série de estudos onde
fizemos os participantes pedir
a desconhecidos que realizas-
sem ações antiéticas. Antes
de fazer suas solicitações, os
participantes previram quan-
tas pessoas elas achavam que
concordariam. Em um estudo,
25 universitários solicitaram a
108 alunos desconhecidos
que danificassem um livro da
biblioteca. Os alvos que obe-
deceram escreveram a pala-
vra "conserva" com caneta
em uma das páginas.
Assim como nos estudos de
Milgram, muitos dos alvos pro-
testaram. Eles pediram aos
instigadores que assumissem
total responsabilidade por
quaisquer repercussões. En-
tretanto, apesar da hesitação,
uma boa parte ainda assim
aceitou fazer o que pediam..
Eo mais importante para
a questão da nossa pes-
quisa, mais alvos acei-
taram do que os participantes
haviam antecipado. Os nos-
sos participantes previram
que uma média
de 28,5 % cooperaria. De fato,
exatamente a metade dos que
foram abordados concordou.
Além disso, 87 % dos partici-
pantes subestimaram o nú-
mero de pessoas que eles con-
seguiriam persuadir a estra-
gar o livro.
Em outros estudos, pedi-
mos a 155 participantes que
pensassem em uma série de
dilemas éticos – por exemplo,
avisar no trabalho que estava
doente e ir a um jogo de beise-
bol. Um grupo recebeu as ins-
truções para pensar nessas
transgressões do ponto de vis-
ta da pessoa decidindo se iria
cometê-los e imaginar-se re-
cebendo conselhos dos cole-
gas sugerindo que eles fizes-
sem isso ou não. Outro grupo
assumiu o lado contrário e
pensou nos dilemas do ponto
de vista de alguém aconse-
lhando outra pessoa a come-
ter ou não cada ato.
Os participantes do pri-
meiro grupo foram for-
temente influenciados
pelos conselhos que recebe-
ram. Quando foram encoraja-
dos a cometer o delito, eles dis-
seram que se sentiram mais
confortáveis em agir assim do
que quando foram aconselha-
dos a não agir. O nível de confor-
to médio deles caiu
para
aproximadamente a metade
de uma escala de sete pontos
após receber conselhos antiéti-
cos, mas caiu para mais perto
do zero da escala após receber
conselhos éticos.
Todavia, os participantes no
papel de "conselheiros" acha-
vam que as suas opiniões te-
riam pouca influência nas deci-
sões alheias, presumindo que
os participantes no primeiro
grupo se sentiriam igualmente
incomodados , independente-
mente de ter recebido conse-
lhos éticos ou antiéticos.
No geral, a nossa pesquisa,
que foi recém-publicada na re-
vista Personality and Social
Psychology Bulletin, sugere
que quase sempre não reco-
nhecemos o poder da pressão
social quando somos aqueles
que a exercem.
Particularmente, essa ten-
dência pode ser especialmen-
te acentuada em culturas co-
mo os Estados Unidos, onde a
independência é tão altamen-
te valorizada. A cultura ameri-
cana idolatra as pessoas que
resistem à pressão de grupo,
mas isso não significa que a
maioria resista; de fato, tal
idolatria pode ocultar, e assim
facilitar, a conformidade à
pressão social, especialmen-
te quando somos os responsá-
veis pela pressão.
Considere os papéis na ex-
periência de Milgram: a maio-
ria das pessoas provavelmen-
te imaginou ser uma das pes-
soas enfrentando a pressão.
Contudo, na vida cotidiana, fa-
zemos o papel do experimen-
tador metafórico nesses estu-
dos, na mesma proporção em
que fazemos o do participan-
te. Fazemos bullying. Pressio-
namos os outros a ignorar o
trabalho a fim de sair para be-
ber, ou não dar a gorjeta a uma
garçonete tendo uma noite
ruim. Essas sugestões não são
sempre erradas ou antiéticas,
mas podem impactar o com-
portamento alheio mais do
que nos damos conta.
Se não reconhecermos até
que ponto a probabilidade das
nossas sugestões e ações afe-
tam o comportamento alheio,
acabaremos negligenciando
as coisas que dizemos e faze-
mos. Por outro lado, podemos
deixar de falar o que achamos
ser certo.
VANESSA K. BOHNS É P RO F E S S O R A
ASSISTENTE DE ADMINISTRAÇÃO DA
UN I V E R S I DA D E DE WAT E R L O O EM
ON T Á R I O. THE NEW YORK TIMES
NEWS SE RV I C E /SY N D I C AT E
Ao longo dos anos,
quase duas décadas,
vimos escrevendo
sobre os grandes problemas
brasileiros, apontando os
erros, e propondo soluções.
Mas como é normal no País,
mostramos as soluções, e só
se leem os problemas. E
vamos piorando a cada dia,
e nada é feito. Assim,
abrimos aqui um espaço,
mais escancarado, para
falar das soluções.
Vamos começar por um
assunto amargo. Como
primeiro ato, pelo bem do
País, vamos decretar o fim da
bolsa esmola.
Imediatamente, sem mais
delongas. É claro que virão
muitos, com paus e pedras,
dizendo: “Como? Matar
de fome essas 14 milhões
de famílias, com 60 milhões
que a recebem?
Manter a bolsa esmola,
bem como outros
programas sociais desse
tipo, é condenar o País ao
eterno atraso. Vide que não
crescemos há exatos 33
anos, com a ínfima taxa de
2,5% na média anual. Ou
seja, quase duas gerações
perdidas. Ela será
completada em breve,
inexoravelmente. Assim,
acabar com esse tipo de
programas paternalista é
patriotismo urgente.
E como ficam as pessoas
participantes dela? Simples,
irão trabalhar, produzir,
consumir de fato, orgulhar-
se, como será explicado. Isso
não é possível, não há
empregos, dirão os que
querem manter as pessoas
no cabresto, tendo seu voto
e apoio. Mantê-los
eternamente com as
migalhas da bolsa esmola.
Vamos à solução, fácil,
rápida e prática. Pelo bem de
201 milhões de brasileiros.
Pelo mal do governo, é claro.
Nosso país, como se sabe,
tem a pior infraestrutura
e logística possíveis. O
Fórum Econômico Mundial
nos classificou, em 2012, na
104ª posição em
infraestrutura, sendo 91ª em
ferrovia, 110ª em rodovia,
122ª. em aerovia e 130ª. em
portos. Isso entre 142 países
analisados. Em 2013, com
144 países, caímos para a
107ª posição em
infraestrutura e 135ª em
portos. Se formos mais
fundo, nossa posição real é
ainda pior. Considerando
que há no mundo, talvez,
não mais do que uns 50 a 70
países que contam, o caso
fica mais trágico.
Fazemos 60% do nosso
transporte interno por
rodovia, que é o mais caro
que existe. E, apesar de toda
dessa dependência, única
entre os países que contam
de fato, não temos estradas
suficientes. E as que temos
são péssimas, ruins ou
regulares. Temos só 1,6
milhão de quilômetros de
estradas, com apenas 12%
asfaltadas. Os EUA, que não
são rodoviaristas, usam o
modo em 32% das cargas,
têm 6,4 milhões de
quilômetros de estradas,
sendo quase 64%
asfaltadas.
Nossos portos têm muito a
avançar. Faltam portos e
terminais. Chegando ao
absurdo de, um único porto,
o de Santos, concentrar 26%
do comércio exterior
brasileiro. É um
c o n t r a s s e n s o.
Nossa ferrovia é a menor
do mundo. Com apenas
28 mil quilômetros, o mesmo
de 1920. O que representa
3,4 quilômetros lineares por
km2 de território. A
Argentina tem 12, a
Inglaterra 60, a França 70 e a
Alemanha 130. A ferrovia da
Alemanha, em termos
absolutos, representa 160%
da ferrovia brasileira, com 45
mil quilômetros lineares,
apesar de seu pequeno
t e rr i t ó r i o.
Temos 63 mil quilômetros
de rios, sendo 42.000
navegáveis e apenas 21.000
utilizados, representando
2% do transporte da nossa
carga. Há algo de errado!
Enquanto isso, mantemos
mais de 60 milhões de
pessoas capazes fora do
mercado de trabalho, como
mostrado em nosso artigo
anterior, “O fim da farsa do
e m p re g o”.
Assim, precisamos acabar
com a bolsa esmola.
Num dia se acaba com ela, e
no outro as pessoas vão
tra6balhar na nossa
infraestrutura. Se não for
possível de imediato, dar-se-
iam mais algumas semanas
para ajuste do programa e
daríamos início, finalmente,
ao desenvolvimento e
progresso através da mais
produtiva ação que se pode
i m a g i n a r.
Com trabalho, as pessoas
terão orgulho. Terão um
salário, pelo menos igual ao
salário mínimo, ou acima.
Terão registro em carteira,
assistência médica, vale-
refeição, vale-alimentação,
vale-transporte, e tudo o
mais .
Todos sabem que, com
mais dinheiro, há consumo,
há produção, há
investimento. Acreditamos
que todos podem imaginar
uma nova massa de dezenas
de milhões de consumidores
com salário, e não com
migalhas da bolsa esmola. O
crescimento é imediato.
Acreditamos difícil alguém
ousar seguir pelo caminho
da contrariedade e da
obviedade do colocado.
Ninguém desconhece as
razões do fim da escravidão,
tanto no Brasil quanto no
mundo. O capitalismo
precisa de consumidores e
escravos não consomem. A
bolsa- esmola não é mais do
que a escravidão do passado
com roupagem presente, e
nessa não há escolha de cor
da pele, apenas escolha de
votos.
Com isso, nossos custos
logísticos ( transporte na
maior parte), extremamente
altos, serão muito aliviados.
Melhoraremos a
competitividade interna, e
em especial a externa.
Principalmente se
considerarmos que estamos
no fundinho da América
Latina. Mais longe que a
maioria dos demais países,
nossos concorrentes, em
especial os que contam, dos
grandes países compradores
e consumidores. O que
aumenta mais nossos custos
logísticos.
SAMIR KEEDI É BAC H A R E L EM
ECONOMIA, P RO F E S S O R DE VÁRIAS
U N I V E R S I DA D E S E DA AD UA N E I R A S E
AU TO R DE VÁRIOS L I V RO S EM
COMÉRCIO EXTERIOR”.SAMIR@M U LT I E D I TO R A S .COM.BR
SXC
Na Europa, ferrovias são o principal meio de transportes de cargas.
4 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
[email protected]������ ����� �����
�����
Colaboração:
Paula Rodrigues / Alexandre Favero
MAIS: a decisão foi dadireção da Globo que,depois do beijo gay, emAmor à Vida, achou queera "forte demais."
MISTURA FINA
Fotos: `Paula Lima / Divulgação
Lutaarmada
Famíliaunida
��� Comemorando 83 anos deidade e 65 anos de carreira, CaubyPeixoto (primeira foto à esquerda),uma das mais queridas figuras damúsica brasileira, foi abraçado e
aplaudido por uma legião de amigos e admiradores, numa noiteem sua homenagem, esta semana, num grande buffet em Mauá,perto de São Paulo. Na platéia – e depois, cantando a seulado, no palco – veteranos amigos, de Angela Maria (84 anos)a Moacyr Franco (77 anos). Também lá, entre os convidados, dasegunda foto à esquerda para a direita, Geisy Arruda, Simony,Cozete Gomes (de Mulheres Ricas) e Sidney Magal. Aí, pergun-taram a Cauby o que mais ele queria da vida. E ele: “Mais fãs!”
��� Kourtney, Khloe e KimKardashian estão em novo esensual ensaio na nova ediçãoda revista Notebook e voltamprovocar ácidos comentários
das colunas e revistas de gossips, por conta dos excessos dephotoshop usados nas fotos, além de serem igualadas na altura(Khloe é muito mais alta). Cinturas ficaram mais enxutas, pesco-ços mais longos, braços mais finos e quilos a menos. A direita,fora do ensaio, à irmã mais moça, Kendall Jenner, 18 anos,que começa a seguir a mesma trilha das outras três.
Oposte do Aécio��� Nada irrita mais o ex-ministro do primeirogoverno de FHC, Pimenta da Veiga, do que serchamado de o poste do Aécio. Para muitospolíticos de Minas Gerais, o rótulo começou a serespalhado devido ao tempo em que Pimentada Veiga (e sua bonita mulher, Paola, filha dofalecido colunista Wilson) Frade ficou moran-
do em Brasília, tornando-se pouco conhecido de novas geraçõesde mineiros. Aécio, contudo, vai apostar todas suas fichas na eleiçãode Pimenta que, há anos, deixou o governo de Fernando HenriqueCardoso super-brigado com o então ministro Sérgio Motta.
��� O governo federal, incluindoespecialmente ministros e outrosnomes do primeiro escalão que,no passado, participaram da lutaarmada contra a ditadura militar,
tem sido quase omisso em relação à ação desses grupos maisviolentos. Prefere manter distancia, empurrando a repressão –e seu desgaste – para governadores, cujas policias não estãopreparadas para encarar o fenômeno. Mesmo que a reação àviolência seja legitima, todos os excessos são patrulhados.Agora, a Abin – Agência Brasileira de Inteligência, crucificadapor Dilma em junho do ano passado, quando não previu asprimeiras manifestações, acompanha nas redes sociais convo-cação de extremistas para a mesma luta armada dos anos dechumbo. O que beira o terrorismo.
“Aquilo é puro cinema iraniano, elevado à décima potencia.”
Reforço��������������� Para melhor se preparar em garantir a ordem e a segu-rança dos grandes eventos em caso de protestos violentose pensando especialmente no período da Copa do Mundo, oMinistério da Justiça abriu licitação para compra de bastões,caneleiras com joelheiras, capacetes anti-tumulto e máscarascontra gases com filtro. A concorrência acontece diante daprevisão de aumento do efetivo da Força Nacional para atuarem momentos de maior tensão e gravidade.
A noitede Cauby
PEDRO BIAL // sobre o Big Brother Brasil, exibido 24 horas por dia, sem cortes.
IN OUT�
�
Camisetas.Camisas.
Cena de estupro dapersonagem Neidinha(Jéssica Barbosa), nanovela Em Família, foicortada pela metade.
Mais jovens��� Está no The New YorkTimes: a Academia Americanade Cirurgia Plástica fez umapesquisa entre 500 mulherescom mais de 50 anos e desco-briu que quase 70% delas sesentem pelo menos seis anosmais novas. Não contente coma média, a entidade decretouque os 50 anos são os novos30, até lembrando que figurascomo Brad Pitt, Courtney Cox eJohnny Depp viram cinqüentõeseste ano. A propósito: de 14 a 16de março, no Sheraton WTC, emSão Paulo, acontece a 15ª ediçãodo Simpósio Internacional deCirurgia Plástica, maior evento daAmérica Latina, com a participa-ção de mais de mil cirurgiões domundo. O presidente de honraserá o famoso Ivo Pitanguy.
QUEM RECEBEU��� Vinte empresas de comuni-cação que teriam recebido(ou não) os R$ 73,8 milhõesda agência DNA do mensalãoestão sendo notificadas,judicialmente, para confirmar aentrada do dinheiro (e inocentarréus acusados de desvio) ougarantir que nunca viram essespagamentos, reforçando a linhado julgamento que culminoucom a prisão de diversosmensaleiros. É um esforçodos advogados de RamonHollerbach e Cristiano Paz,condenados a 29 e 26 anosde prisão, respectivamente.
Bomparadormir��� A ex-comediante MariaPaula acaba de voltar daCalifórnia, onde entrevistou,para seu programa de saúdena TV por assinatura, diversasfiguras da medicina alternativa,especialmente os ligados aformulas chinesas. Na novaTPM, ela conta que, em suatemporada nos Estados Unidos,descobriu a cura para a insôniaque a perseguia há muito anos.“Comia meu chocolate demaconha todas as noites antesde dormir e acordava às seis damanhã, relaxada” Maria Paulasabe que, no Brasil, vai ser meiocomplicado manter o método,mesmo confiando em amigosque sempre viajam para lá.
AMEAÇADO��� Agora, ameaçada por fugade médicos cubanos e êxodode profissionais brasileiros, oprograma Mais Médicos, umadas vitrines da campanha dereeleição de Dilma Rousseff,conta com quase R$ 2 bilhõesde verba no orçamento: R$ 1,5bilhão sob a responsabilidadedo Ministério da Saúde, R$359,5 milhões do Ministérioda Educação e outros R$ 28,6milhões do Ministério da Defesa.A verba inclui pagamento dabolsa-formação para osmédicos participantes, passa-gens aéreas para deslocamen-tos, hospedagem, alimentação etransporte dos médicos duranteas semanas de treinamento eajuda de custo, entre outros.
Um e outro��� Nove entre dez experientesjornalistas que sempre acompa-nharam campanhas eleitorais,depois de revelado que JuniorFriboi, empresário goiano quequer ser governador de Goiás(está em terceiro lugar naspesquisas, muito favoráveis aMarconi Perilo) contratou DudaMendonça como seu marqueteiropor R$ 20 milhões, apostam queJoão Santana, marqueteiro dacampanha de Dilma Rousseff,ganhará, no mínimo, o dobro paratentar reeleger a presidente.Fora honorários especiais paraFranklin Martins, que cuidaráda internet e da mídia. Santana,como se sabe, começou traba-lhando com Duda Mendonça.
FESTANÇA��� Dia 10 de março, o pré-presidenciável Aécio Nevescomemora 54 anos e amigostucanos querem transformara data numa grande festapolítica. Muitos, incluindoartistas – e entre eles,Luciano Huck – estão gravan-do mensagens cumprimentan-do o aniversariante. Outrosgravarão mini-depoimentosaté na festa, dando força àcampanha do mineiro. A seulado, está Letícia, sua mulher,grávida: essa imagemdoméstica do candidatocomeçará a ser utilizada,inicialmente na internet.
��� A BAHIA deverá ser oprimeiro estado a liberar oconsumo de cerveja nosestádios. Na semana que vem,o governador Jaques Wagnerdeverá sancionar projetoaprovado na Assembléia que,contudo, determina que a bebidasó poderia ser consumida trintaminutos antes e depois do jogo.
��� NO SBT, está mais do quedecidido: Chiquititas deveráesticar até o começo do anoque vem e a autora, IrisAbravanel, mulher de SilvioSantos, já está debruçadapara a novela que a substitui-rá. Por outro lado – e damesma Iris – a série do SBTPatrulha Salvadora que, alémde audiência, caiu no gostodo patrão, ganhará terceiratemporada, que já começoua ser gravada.
��� AUMENTA o volume debrasileiras, por conta de muitaexposição ao sol – e com overão deste ano, certamentepoderá crescer ainda mais –que ganham pintas brancas napele. São as chamadas sardasnegativas, muito difíceis deserem revertidas. Entre asdermatologistas da moda, amulher que apresenta muitasdessas pintas é chamada demulher-salaminho.
��� O EX-craque RonaldoNazário não esconde deninguém que seu candidatoao Planalto é o mineiro AécioNeves, seu amigo e que eleconsidera “mais do quecompetente”. Ronaldo deveráser um dos primeiros rostos aaparecer na televisão, quandocomeçar o horário eleitoral.
��� DEPOIS de Louis Vuitton,Ralph Lauren e Cartier, agora éa Lancôme que deixa BuenosAires. Enquanto isso, oshermanos milionários de lá egrande freqüentadores deBúzios, começam a fazer escalano Rio de Janeiro em buscade produtos de luxo, depoisdo aumento das restrições àsimportações na Argentina.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5
MAURO BORGES SERÁ MINISTRO DO DESENVOLVIMENTONo lugar do ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento,Indústria e Comércio Exterior), a presidente Dilma decidiunomear Mauro Borges para pasta. Ele é presidente da AgênciaBrasileira de Desenvolvimento Industrial.
Deputados lavamas mãos ao
cassar DonadonCâmara tenta se eximir da responsabilidade de ter criado o
primeiro deputado presidiário da democracia brasileira por 467votos e uma abstenção em uma ação por quebra de decoro.
Acuada pelo f im do
anonimato nas vota-
ções de processos de
cassação, a Câmara
dos Deputados reviu na noite
de ontem umas das mais ve-
xatórias decisões da história
do Parlamento brasileiro e, en-
fim, cassou o mandato do de-
putado Natan Donadon (sem
partido-RO), preso desde ju-
nho do ano passado na Peni-
tenciária da Papuda, em Brasí-
lia. Por 467 a favor, nenhum
voto contra e apenas uma abs-
tenção, Donadon perdeu o
mandato em votação aberta
por quebra de decoro.
Neste segundo processo,
Donadon foi acusado de dene-
grir a imagem do Parlamento
ao usar algemas em agosto
passado e por ter votado na
primeira sessão que o livrou
da perda do mandato, o que
não era permitido. Na votação
secreta da ocasião, o resulta-
do foi 233 votos a favor da cas-
sação, quando eram necessá-
rios 257 votos. Dos votantes,
131 votaram contra a cassa-
ção e 41 se abstiveram.
Donadon foi condenado a 13
anos, 4 meses e 10 dias por pe-
culato e formação de quadri-
lha. Está preso desde junho.
'MORALIZAÇÃO'Agora, com discurso morali-
zador, os deputados se movi-
mentaram para afastar Dona-
don da Casa numa tentativa
de poupar a própria imagem
em ano eleitoral.
Durante a sessão de ontem,
os líderes partidários se reve-
zaram na tribuna defendendo
a cassação de Donadon e ale-
gando constrangimento da
Casa em manter um "deputa-
do presidiário" entre seus qua-
dros, como se a própria Casa
não tivesse criado o primeiro
deputado presidiário da de-
mocracia brasileira.
Em agosto passado, Dona-
don se livrou da cassação ao
fazer um discurso que como-
veu profundamente os cole-
gas. A votação foi secreta.
ESPADA DE DÂMOCLESOntem, Donadon surpreen-
deu os colegas ao comparecer
à sessão e não discursar. Che-
gou sem algemas, com a rou-
pa branca do presídio e a tro-
cou por um terno, gravata e
broche de deputado. E deixou
o pronunciamento da defesa
aos cuidados de seu advoga-
do, Michel Saliba. "O exercício
do voto será feito com uma es-
pada de Dâmocles apontada
na cabeça. Porque aquele pai-
nel [apontando para o painel
de votação da Câmara] refleti-
rá o resultado que se propaga-
rá na sociedade e na mídia em
um ano eleitoral, o voto aber-
to. Como terá votado o depu-
tado A, o deputado B, o depu-
tado C? Como explicar a ques-
tão perante a sociedade?", de-
clarou Saliba.
Dâmocles é uma figura da
mitologia grega usada para
representar a insegurança da-
queles que têm poder e que
podem perdê-lo de repente.
Aos jornalistas, Donadon
fez questão de declarar que o
voto aberto "constrange os
parlamentares" e que se sen-
tia "injustiçado". Ele deixou o
plenário da Câmara antes do
término da votação.
ALGEMASNeste novo processo, Dona-
don era acusado de denegrir a
imagem do Parlamento ao
usar algemas em agosto pas-
sado quando chegou à Câma-
ra e por ter votado na primeira
sessão que o livrou da perda
do mandato.
Líderes partidários disse-
ram ontem que a segunda vo-
tação foi a oportunidade para
"corrigir" a sessão de agosto.
O líder do PPS, deputado Ru-
bens Bueno (PR), lembrou as
manifestações de junho e dis-
se que o voto secreto, vigente
até o final do ano passado,
"acoberta" os parlamentares
processados. "Agora vamos
tentar recuperar a imagem do
Parlamento da triste noite de
agosto de 2013".
Para o deputado Ivan Valen-
te (PSol-SP), que integrou a
Frente Parlamentar em Defe-
sa do Voto Aberto, a manuten-
ção do mandato de Donadon,
ano passado, foi o pontapé pa-
ra fazer andar a PEC do Voto
Aberto. "Foram quase 12 anos
até chegarmos aqui neste dia
h i s tó r i co" , comemorou .
(Agências)
Pedro Ladeira/Folhapress - 28-08-2013
Natan Donadon,(agosto de 2013),mostra marca das
algemas acolegas noplenário.
João Paulo fugiudo voto aberto
Ex-deputado renunciou na semana passada
Alex Silva/Estadão Conteúdo
João Paulo renunciou e evitou a cassação por voto aberto
Asaída do ex-
deputado João
Paulo Cunha (PT-SP)
por conta própria, na
semana passada – como
fizeram outros deputados
condenados no
julgamento do Mensalão–
impediu que
companheiros de partido
tivessem de participar de
cassação de mandato por
voto aberto em pleno
ano eleitoral.
Ele foi condenado a 9
anos e 4 meses de prisão
por crimes de corrupção
passiva (3 anos), lavagem
de dinheiro (3 anos) e
peculato (3 anos e 4
meses).
Preso na Papuda, em
Brasília, ele pediu para
trabalhar em um escritório
de advocacia, com salário
de R$ 1,5 mil em funções
equivalentes às de
estagiário de Direito.
Caberá à Vara de
Execuções Penais do
Distrito Federal decidir se
autoriza o pedido.
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Donadon chega da Papuda e sai antes de concluída a cassação
6 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
JUSTIÇA
Partido quer suspensão daTR na correção do FGTS
Opartido Solidariedade
pro toco lou on tem
ação no Supremo Tri-
bunal Federal para pedir a sus-
pensão imediata da utilização
da Taxa Referencial (TR) na
correção das contas do Fundo
de Garantia por Tempo de Ser-
viço (FGTS) e a substituição
por um índice inflacionário,
como o IPCA.
O relator da ação será o mi-
nistro Luís Roberto Barroso,
que analisará o pedido de limi-
nar para alterar daqui para
frente a correção das contas
do FGTS pela
inflação e não
mais pela TR.
C o n f o rm e
o part ido, a
ação questio-
nará a aplica-
ção da TR a
p a r t i r d e
1999 na cor-
r e ç ã o d a s
contas.
A estimati-
va é que as
perdas che-
guem a 88,3% em cada conta.
Alguém que tivesse R$ 1 mil na
conta do FGTS em 1999, hoje
teria R$ 1.340,47 pela corre-
ção da TR. Com a aplicação de
um índice inflacionário na cor-
reção, esse valor seria de
R$ 2.586,44.
"As diferenças de correção
vêm gerando uma perda de bi-
lhões de reais para os trabalha-
dores desde 1999", diz nota do
presidente do partido, deputa-
do Paulo Pereira da Silva, o Pau-
linho da Força. "É o maior roubo
da história do País".
Uma outra ação protocola-
da pela Defensoria Pública da
União na Justiça Federal do Rio
Grande do Sul está em anda-
mento e também poderá be-
neficiar todos os trabalhado-
res que têm a conta vinculada.
O juiz Bruno Brum Ribas, da 4ª
Vara Federal de Porto Alegre,
deu despacho informando que
as decisões no processo vale-
rão para todas as demais ações
que correm no
J u d i c i á r i o.
Milhares de
ações já tra-
mitam em to-
do o País pe-
dindo maior
c o rre ç ã o.
Segundo a
Caixa Econô-
mica Federal,
até o momen-
to, foram ajui-
zadas 39.269
ações contra
o FGTS: "Foram proferidas
18.363 decisões favoráveis ao
critério de correção aplicado
pela Caixa/FGTS. A Caixa re-
correrá de qualquer decisão
contrária ao FGTS".
A questão é polêmica. Mi-
nistros e juristas prevêem ba-
talha jurídica por causa da po-
sição da Corte em relação a
correção dos precatórios pela
inflação. (Agências)
Dirceu entra comrecurso no STFcontra BarbosaDefesa cita que, em casos urgentes, o regimento interno do STF
permite que decisões sejam tomadas sem ouvir o Ministério Público.
Adefesa do ex-minis-
tro José Dirceu en-
viou ontem à tarde
ao Supremo Tribunal
Federal (STF) um recurso con-
tra a decisão do presidente da
corte, Joaquim Barbosa, que
paralisou a tramitação do pe-
dido de trabalho externo feito
pelo condenado no processo
do Mensalão.
Conforme o jornal Folha deS. Paul o revelou anteontem,
Barbosa, ao chegar da Europa,
modificou decisões que Ricar-
do Lewandowski havia toma-
do em janeiro, quando estava
interinamente na presidência
da Casa. Uma delas determi-
nava que fosse analisado o pe-
dido de trabalho de Dirceu.
A análise do pedido havia si-
do suspensa pela Vara de Exe-
cuções Penais do Distrito Fe-
deral, que queria uma ampla
investigação sobre a suspeita
de que Dirceu tinha usado um
telefone celular dentro do pre-
sídio da Papuda.
No final do mês passado a
defesa de Dirceu recorreu ao
Supremo contra a suspensão
e obteve a decisão favorável
de Lewandowski.
Na terça-feira, Barbosa en-
tendeu que a dec isão de
Lewandowski teria "atropela-
do o devido processo legal".
De acordo com o presidente
da Suprema Corte, como nem
o Ministério Público e nem a
Vara de Execuções Penais fo-
ram ouvidos, Lewandowski
não poderia ter tomado uma
decisão no caso.
No recurso – assinado pelos
advogados José Luis Oliveira
Lima, Rodrigo Dall'Acqua e Ca-
mila Torres Cesar –a defesa diz
que Lewandowski poderia,
sim, ter tomado sua decisão
sem ouvir o Ministério Público
e a Vara de Execuções.
Os advogados citam que,
em casos urgentes, o regi-
mento interno do STF permite
que decisões sejam tomadas
sem a necessidade de se ouvir
o Ministério Público. Também
destacaram que o procurador-
geral da República, Rodrigo Ja-
not, não se manifestou contra
a posição de Lewandowski.
Além disso, voltaram a dizer
que uma investigação interna
do presídio concluiu que não
houve uso de celular.
Como Dirceu está preso e
tem mais de 65 anos, a defesa
pede urgência na análise do
recurso por parte de Barbosa e
solicita que, caso não libere a
tramitação do pedido de tra-
balho externo, leve o caso pa-
ra análise do plenário da corte.
( Fo l h a p r e s s )
JF Diorio/Estadão Conteúdo
Dirceu insiste: quer trabalhar.
É o maior roubo da história do País.Paulo Pereira da Silva, deputado (SDD-SP).
Sarney pode virar réu com Edemar
Está para chegar em bre-
ve ao Supremo Tribunal
Federal (STF) os docu-
mentos do Ministério Público
Federal (MPF) solicitando o en-
quadramento de José Sarney
(PMDB-AP) em ação penal que
envolve o Banco Santos e o
Edemar Cid Ferreira.
O MPF entregou à Procura-
doria Geral da União (PGR) um
parecer em que aponta "ele-
mentos concretos de possível
prática de delito" envolvendo
Sarney no caso do Banco San-
tos. O escândalo envolvendo o
banqueiro Edemar Cid Ferrei-
ra aconteceu em novembro de
2004, quando a instituição so-
freu uma intervenção do Ban-
co Central (BC).
Sarney, por sua "relação es-
treita" com o banqueiro, teria
se beneficiado da notícia de
que o Banco Santos passaria
por um processo, resgatando
R$ 2,159 milhões (na época)
antes de o BC intervir.
Em manifestação de 48 pá-
ginas, o MPF destaca que o sa-
que ocorreu "apenas um dia
antes da intervenção" e apon-
ta a "proximidade de Sarney
com Cid Ferreira, amigos ínti-
mos há mais de três décadas".
O banqueiro e sua mulher são
padrinhos de casamento da fi-
lha de Sarney, a governadora
do Maranhão Roseana Sarney
(PMDB). O MPF cita ainda o de-
poimento de uma ex-executi-
va do banco que afirmou ter
recebido um manuscrito com
instruções para efetivação do
resgate. (Agências)
Marcha do MST: confusão,pancadaria e 32 feridos.
Manifestantes realizaram protesto em Brasília e paralisam até o Supremo Tribunal
Oconfronto entre poli-
ciais militares e mani-
festantes do Movi-
mento dos Trabalhadores Sem
Terra (MST) ontem à tarde na
Esplanada dos Ministérios, em
Brasília, terminou com 32 pes-
soas feridas – 30 PMs e dois in-
tegrantes da marcha.
De acordo com o Corpo de
Bombeiros, parte dos policiais
foi atendida no posto da Câ-
mara dos Deputados e outros
levados ao Hospital de Base.
Segundo a assessoria da
PM, os policiais feridos que
necessitaram de atendimen-
to médico foram atingidos
por pedras e pedaços de paus
na cabeça.
Os manifestantes ocupa-
ram a praça, onde ficam o Con-
gresso Nacional, o Supremo
Tribunal Federal e o Palácio do
Planalto, sede do Poder Execu-
tivo. A presidente Dilma Rous-
seff não se encontrava no pa-
lácio no momento do tumulto –
ela estava no Palácio da Alvo-
rada, residência oficial.
Em pelo menos três mo-
mentos houve confusão entre
policiais militares e manifes-
tantes na Praça dos Três Pode-
res. O Batalhão de Choque da
PM chegou a jogar bombas de
gás e dar tiros de borracha na
direção dos sem-terra. Mani-
festantes arremessaram ob-
jetos contra os PMs.
Depois do tumulto, os mani-
festantes se concentraram no
gramado em frente ao Con-
gresso Nacional. Segundo li-
deranças do MST, um mani-
festante foi detido após con-
fronto e pelo menos dois fica-
ram feridos.
O senador Inácio Arruda
(PCdoB-CE), que acompa-
nhou a manifestação do alto
de um carro de som, disse que
os manifestantes não tinham
a intenção de invadir prédios
públicos. "A polícia achou que
eles tinham a intenção de in-
vadir o Palácio do Planalto,
mas nunca houve essa ideia. A
polícia foi para cima e os mani-
festantes reagiram. Estou
aqui desde o começo para não
deixar virar pancadaria".
O ministro-chefe da Secre-
taria Geral da Presidência, Gil-
berto Carvalho, conversou
com manifestantes e recebeu
uma carta do MST. Disse que
hoje a presidente receberá
uma comissão de represen-
tantes do movimento.
Manifestantes reclamavam
da "estagnação" da reforma
agrária no País e gritavam "Dil-
ma cadê a reforma agrária?" e
"Dilma ruralista". Nas faixas,
os dizeres "1.600 campone-
ses mortos", "Mensalão, julga-
mento de exceção", "STF, cri-
me é condenar sem provas" e
"Cadê o julgamento dos tuca-
nos?".
A confusão levou o vice-pre-
s i den te do STF , R i ca rdo
Lewandowski, a suspender a
sessão. Lá pelas 16h, anun-
ciou que a segurança da Corte
alertara risco de invasão ao
prédio. Do lado de fora, mani-
festantes derrubaram grades
que isolavam o edifício. Segu-
ranças e policiais fizeram um
cordão de isolamento em vol-
ta do tribunal. (Agências)
Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Marcha do MST: 15 mil pessoas e pancadaria na Praça dos Três Poderes, 30 PMs e 2 manifestantes feridos.
PMDB: 'VOTAR E DERROTAR'.PMDB da Câmara dos Deputados ameaça derrubar projetos prioritários ao Planalto
Em mais um sinal de in-
satisfação, a bancada
do PMDB na Câmara
decidiu ontem colo-
car em votação e derrubar os
projetos prioritários para o Pa-
lácio do Planalto que travam a
pauta da Casa.
"Votar e derrotar, a menos
que tenha consenso para vo-
tar em dois minutos", disse o lí-
der do PMDB, Eduardo Cunha
(RJ), para ilustrar a estratégia
do partido para livrar-se dos
projetos que tramitam em re-
gime de urgência e, por isso,
bloqueiam outras votações.
Estão nessa situação o Mar-
co Civil da Internet, a reserva
de vagas para negros no con-
curso público, a destinação de
recursos extra do FGTS para o
setor habitacional, entre ou-
tras propostas.
Segundo Cunha, a ideia é re-
jeitar as propostas sem con-
senso e, depois, reapresentá-
las para uma nova discussão.
Assim, driblariam a urgência
constitucional, que garante
prioridade de projetos na pau-
ta de votação. Se não forem
votados, eles passam a blo-
quear a pauta da Câmara.
Cunha afirmou que os parla-
mentares não podem conti-
nuar com a pauta trancada e
há prioridades do Congresso
para serem analisados, como
a regulamentação da PEC das
Domésticas.
"Tomamos a posição políti-
ca de derrubar todo projeto
que tem urgência para poder
limpar a pauta. Todos os proje-
tos que estão trancando a
pauta em regime de urgência,
a nossa posição é votar e der-
rotar. E apresentar sem urgên-
cia constitucional. Não é que
sejamos contra o projeto, que-
remos apenas limpar a pauta.
A polêmica do Marco Civil po-
de levar esse projeto a ficar
três semanas na pauta. E o que
o governo quer, no fundo, é
trancar a pauta."
Ele disse que não colocarão
tos na pauta projetos de im-
pacto financeiro: "A questão é
o direito do Parlamento de po-
der fazer a sua pauta, respei-
tando a responsabilidade de
não colocar matérias que cau-
sem impacto fiscal. Queremos
votar coisas importantes co-
mo a regulação da PEC das Do-
mésticas". ( Fo l h a p r e s s )
Tomamosa posição políticade derrubartodo projeto quetem urgênciapara poder limpara pauta.ED UA R D O CUNHA
PEDRINHAS: 'FORA DE CONTROLE'.
.Ó..R B I TA
MAIS UMA MANOBRA DE RENAN
A polícia foi paracima e osmanifestantesreagiram. Estouaqui desde o começopara não deixarvirar pancadaria.INÁCIO AR RU D A , SENADOR
(PC DO B-CE)
DOCUMENTOS DE PIZZOLATOA pedido da Polícia Federal, o Ministério da Justiça vai
solicitar formalmente toda a documentação e equipamentos(dois computadores e um tablet) apreendidos em Maranello,
na Itália, com Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco doBrasil condenado pelo Mensalão.
DIRCEU JÁ TEM SUA VAQUINHA VIRTUALFamiliares e amigos do ex-ministro da Casa Civil José Dirceupuseram no ar ontem o site para receber doações queajudarão o petista a pagar a multa imposta pela Justiça porsua condenação no processo do Mensalão. O valor da dívida,já atualizado, é de R$ 971 mil.
Opresidente do Senado, RenanCalheiros (PMDB-AL),
escolheu ontem o líder dabancada do seu partido, EunícioOliveira (CE), como relator doprojeto que tipificará os crimes deterrorismo no Brasil. O tema, hoje,é o centro de todas as atençõesno Senado, especialmenteporque, dependendo do seuconteúdo, poderá praticamenteimpedir a existência de qualquermanifestação popular sob penada tipificação como ato de terror.O interesse pelo projeto cresceu
imensamente na Casa depois doassassinato do cinegrafista daBand, Santiago Andrade, mortopor um rojão durante protesto.
A opção de Renan de indicarEunício não foi à toa: o senador épré-candidato ao governo doCeará, contra a vontade dogoverno federal que prefere vê-loapoiando Cid Gomes (Pros). Narelatoria do projeto, Renangarante generosa exposição parao colega na mídia, deixando ogoverno e o Pros numa saia justapara se acomodarem à situação.
Apresidente da Comissão deDireitos Humanos do Senado,
Ana Rita (PT-ES), apresentouontem relatório da visita queparte dos integrantes dacomissão fez ao ComplexoPenitenciário de Pedrinhas.
Para Ana Rita, o crimeorganizado no presídio dePedrinhas, no Maranhão, está"fora do controle" do Estado.
"Há presença de facçõescriminosas que têm o controleinterno e que ultrapassam osmuros dos presídio fazendo
articulações, promovendorebeliões e colocando em risco avida da população", disse ala.
"O Estado realmente precisater controle sobre isso. O presídionão pode ficar sob controle degrupos criminosos. O presídiotem que ficar sob controle doEstado", concluiu.
Ana Rita e senadores daComissão estiveram em São Luísem 13 de janeiro, quando sereuniram com a governadoraRoseana Sarney (PMDB) evisitaram o presídio.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7
NCF Participações S.A.CNPJ no 04.233.319/0001-18 - NIRE 35.300.183.371
Ata Sumária da 27a Assembleia Geral Extraordináriarealizada em 30.12.2013
Data, Hora e Local: Aos 30 dias do mês de dezembro de 2013, às 9h, na sede social, Cidade deDeus, Vila Yara, Osasco, SP, CEP 06029-900, no Salão Nobre do 5o andar. Mesa: Presidente:Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia. Quórum de Instalação: Totalidade do CapitalSocial. Edital de Convocação: Dispensada a publicação, de conformidade com o disposto noParágrafo Quarto do Artigo 124 da Lei no 6.404/76. Deliberação: Aprovada, sem qualquer alteraçãoou ressalva, a proposta da Diretoria, registrada na Reunião daquele Órgão de 27.12.2013,dispensada sua transcrição, por tratar-se de documento lavrado em livro próprio, para aumentar oCapital Social no valor de R$3.952.157,28, elevando-o de R$4.265.401.906,86 paraR$4.269.354.064,14. Esclareceu o senhor Presidente que: serão emitidas 1.452.999 novas açõesnominativas-escriturais, sem valor nominal, sendo 768.278 ordinárias e 684.721 preferenciais, aopreço de R$2,72 por ação, para subscrição particular pelos acionistas, na proporção de0,068481857% sobre a posição acionária que cada um possuir nesta data (30.12.2013), comintegralização à vista, no ato da subscrição, de 100% do valor das ações subscritas; o preço deemissão teve como base o valor do Patrimônio Líquido Contábil ajustado por ação da Sociedade em30.11.2013; as ações subscritas no referido aumento de capital terão direito a dividendos e/ou jurossobre o capital próprio que vierem a ser declarados a partir da data de homologação do referidoaumento de capital, fazendo jus também, de forma integral, a eventuais vantagens atribuídas àsdemais ações, a partir daquela data. A redação do “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social seráalterada após completado todo o processo do aumento do capital. Dando sequência aos trabalhos,o senhor Presidente disse que a Diretoria estava autorizada a dar andamento ao processo deaumento do Capital Social, abrindo a subscrição das ações, dentro das condições estabelecidas naproposta da Diretoria ora aprovada, ocasião em que os representantes dos acionistas, presentes àAssembleia, assinaram os respectivos Boletins de Subscrição, integralizando no ato, mediante autilização de créditos existentes na Sociedade em seus nomes, oriundos dos dividendos aprovadosna Assembleia Geral Ordinária de 23.4.2013. Em seguida, informou o senhor presidente que,considerando a subscrição e integralização do aumento do Capital Social ora aprovado ficatambém homologado o referido aumento, passando o “caput” do Artigo 6o do Estatuto Social avigorar com a seguinte redação: “Art. 6o) O Capital Social é de R$4.269.354.064,14 (quatro bilhões,duzentos e sessenta e nove milhões, trezentos e cinquenta e quatro mil, sessenta e quatro reais equatorze centavos), dividido em 2.123.181.395 (dois bilhões, cento e vinte e três milhões, cento eoitenta e uma mil, trezentas e noventa e cinco) ações nominativas-escriturais, sem valor nominal,das quais 1.122.639.683 (um bilhão, cento e vinte e dois milhões, seiscentas e trinta e nove mil,seiscentas e oitenta e três) ordinárias e 1.000.541.712 (um bilhão, quinhentas e quarenta e umamil, setecentas e doze) preferenciais, estas sem direito a voto, mas com prioridade no reembolsodo Capital Social, em caso de liquidação da Sociedade e com todos os direitos e vantagensconferidos às ações ordinárias, bem como a dividendos 10% (dez por cento) maiores do que osatribuídos às ações ordinárias.” Na sequência, deliberou-se também prorrogar para até 31.12.2014o pagamento do saldo dos dividendos não utilizados para o aumento de capital, no montante deR$188.549,86, em relação ao total deliberado na Assembleia Geral Ordinária de 23.4.2013, sendo:R$870,86 à acionista Cidade de Deus – Companhia Comercial de Participações; R$187.676,38 àacionista Fundação Bradesco; e R$2,62 à acionista Nova Cidade de Deus Participações S.A.Quórum da Deliberação: unanimidade de votos. Documentos Arquivados: arquivada na sede eautenticada pela Mesa da Assembleia a Proposta da Diretoria. Encerramento: Nada mais havendoa tratar, o senhor Presidente esclareceu que, para as deliberações tomadas, o Conselho Fiscal daCompanhia não foi ouvido por não se encontrar instalado no período, e encerrou os trabalhos,lavrando-se a presente Ata, que lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes que asubscrevem. aa) Presidente: Lázaro de Mello Brandão; Secretário: Antônio Bornia; Acionistas:Cidade de Deus - Companhia Comercial de Participações; Fundação Bradesco e Nova Cidade deDeus Participações S.A., representadas por seu Diretor-Presidente, senhor Lázaro de MelloBrandão. Declaração: Declaro para os devidos fins que a presente é cópia fiel da Ata lavrada nolivro próprio e que são autênticas, no mesmo livro, as assinaturas nele apostas. a) Antônio Bornia –Secretário. Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - JuntaComercial do Estado de São Paulo - Certifico o registro sob número 50.259/14-3, em 3.2.2014. a)Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
Andorra Holdings S.A.CNPJ no 08.503.501/0001-00 - NIRE 35.300.337.018
Ata Sumária da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 28.10.2013Certidão - Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia - Junta Comercial doEstado de São Paulo - Certifico o registro sob número 49.329/14-5, em 30.1.2014. a) GiselaSimiema Ceschin - Secretária Geral.
C ANADÁONG coloca cachimbos de crack
à venda em distribuidores automáticosde Vancouver. A ideia é evitar a
transmissão de doenças, como Aids.
A juventude nasruas da VenezuelaEm dia de feriado nacional, protestos de opositores e simpatizantes dogoverno deixam dois mortos. Estudantes e oposição criticam ainsegurança. Já chavistas denunciam plano para derrubar o governo.
Mi lhares de vene-
zuelanos saíram
às ruas em todo o
país, ontem, com a
oposição reivindicando uma
mudança e o chavismo denun-
ciando um plano para deses-
tabilizar o governo. Um mili-
tante chavista e um estudante
morreram durante enfrenta-
mentos em Caracas, elevando
a tensão no país.
O confronto, que também
resultou em 23 feridos e mais
de 25 detidos, pode levar à re-
taliação do governo contra
opositores, uma vez que o mi-
litante era um líder importan-
te do chavismo.
De acordo com fontes ofi-
ciais, a vítima é Juan Montoya,
de 40 anos, membro do Coleti-
vo José Leonardo Pirela do 23
de Janeiro. O militante lidera-
va o Secretariado Revolucio-
nário de Venezuela, que agru-
pa 107 coletivos na Grande
Caracas, e foi acusado, em
2008, de envolvimento em
uma tentativa de atentado a
bomba contra a entidade em-
presarial Fedecámaras.
Coletivos como o que era li-
derado por Montoya são con-
siderados controversos por se
envolverem em episódios de
violência e porque, para críti-
cos do governo, são grupos ar-
mados paraestatais.
O presidente da Assembleia
Nacional da Venezuela, o go-
vernista Diosdado Cabello,
confirmou a morte do militan-
te, supostamente após ser ba-
leado na cabeça, e atribuiu-a
ao fascismo.
Cabello aproveitou para pe-
dir "calma e serenidade", pois
"isso (a morte de Montoya) é
uma provocação da direita".
Ele, no entanto, disse que "os
assassinos deste camarada,
deste compatriota, pagarão
pelo seu ato".
Segundo Cabello, a morte
ocorreu na zona oeste de Ca-
racas, num local conhecido
como Candelária, onde fica o
Ministério Público, região on-
de terminou a marcha dos es-
tudantes e da oposição.
A outra vítima foi identifica-
da como Bassil Alejandro Da-
costa, que morreu quando es-
tava sendo internado em um
hospital no centro da cidade. O
estudante de 24 anos estava
no primeiro semestre do curso
de comércio na Universidade
Alejandro Humboldt.
A passeata no centro de Ca-
Estudantes em Caracas protestam contra a insegurança, a inflação e a falta de produtos nas lojas.
racas, que reuniu milhares de
pessoas, foi organizada por
estudantes para protestar
contra o elevado custo de vi-
da, a escassez de produtos e a
insegurança. Eles também
pediam a libertação de estu-
dantes que haviam sido pre-
sos em protestos recentes.
"É preciso fazer terapia para
viver em Caracas", dizia um
cartaz levado por estudantes
de psicologia. "Estou aqui pa-
ra mostrar minha insatisfação
com o governo. Estou descon-
tente com a insegurança que
nos subjuga", disse Manuel
González, estudante de 22
anos que caminhava rodeado
de colegas com apitos, vuvu-
zelas e bandeiras.
Enquanto isso, em outro
ponto de Caracas, milhares de
simpatizantes do presidente
Nicolás Maduro celebravam o
Dia da Juventude, em come-
moração a uma batalha da in-
dependência no século XIX
que contou com uma forte par-
ticipação de estudantes.
"Nós somos jovens revolu-
cionários, lado a lado com nos-
so governo venezuelano", dis-
se uma moça vestida de ver-
melho, a cor do governista Par-
t i do Soc ia l i s ta Un ido da
Venezuela (PSUV).
Nas últimas semanas, gru-
pos encabeçados pela ala
mais radical da oposição,
composta por Leopoldo Ló-
pez, a deputada María Corina
Machado e o prefeito de Cara-
cas, Antonio Ledezma, saíram
às ruas para protestar contra o
governo, provocando enfren-
tamentos violentos com as
forças de segurança.
Maduro disse que os protes-
tos pretendem destituí-lo do
poder, apenas dez meses de-
pois de ter assumido o cargo.
"Querem derrubar o gover-
no legítimo que eu comando.
Não vão poder, mas vão cau-
sar danos à Venezuela", disse
Maduro em discurso na noite
de terça-feira. (Agências)
Fotos: Santi Donaire/EFE
Os estudantes de psicologia desabafam: 'É preciso fazer terapia para viver em Caracas'.
O novo amigo de PutinChefe do Exército egípcio viaja a Moscou para fechar acordo bilionário de armas
Ochefe do Exército do
Egito, marechal de
campo Abdel-Fattah
el-Sissi, iniciou ontem uma
viagem a Moscou, sua primei-
ra visita ao exterior desde a
derrubada do ex-presidente
islamita Mohammed Morsi. A
viagem ocorre após a divulga-
ção de informações sobre um
acordo para a compra de ar-
mas no valor de US$ 2 bilhões,
o que deve expandir significa-
tivamente a influência russa
no Egito, país aliado dos Esta-
dos Unidos no Oriente Médio.
El-Sissi, que também é mi-
nistro da Defesa, viajou com
traje civil, ao contrário do uni-
forme militar que acostuma
usar em seus comparecimen-
tos em público no país.
De acordo com o jornal esta-
tal A l- Ah ra m, o propósito da
vista de El-Sissi é concluir o
acordo para a compra de ar-
mas, financiado pela Arábia
Saudita e pelos Emirados Ára-
bes Unidos. O general Hossam
Sweilam, militar reformado do
Exército que ainda mantém
contato próximo com as For-
ças Armadas, também decla-
rou que o acordo será finaliza-
do em Moscou.
O ministro de Relações Ex-
teriores sírio, Nabil Fahmi, e
seu homólogo russo, Sergei
Lavrov, disseram que o objeti-
vo era impulsionar as relações
bilaterais e que estas foram
estáveis sem substituir outros
aliados, em alusão aos EUA.
A visita acontece quase três
meses após Lavrov e o minis-
tro da Defesa russo, Sergei
Shogiu, terem visitado Cairo.
Moscou vem
tentando expan-
dir sua influência
no Egito depois
que as relações
do país com os
EUA azedaram
com a queda de
Morsi, em julho, e
a subsequente
repressão a seus
p a r t i d á r i o s ,
ações que deixa-
ram centenas de
mortos e leva-
ram milhares à cadeia.
Os EUA são o principal finan-
ciador e benfeitor do Egito
desde a década de 1970.
Anualmente, Cairo recebe
uma ajuda norte-americana
de cerca de US$ 1,5 bilhão,
principalmente militar.
Existe grande expectativa
de que El-Sissi, que derrubou
Morsi após dias de protestos
de rua exigindo sua saída,
anuncie sua candidatura à
presidência. O país deve esco-
lher um novo líder no final de
abril deste ano. (Agências)
Divulgação/Reuters
El-Sissi: o homem forte do Exército, sem farda.
Assad: passagem livre para o Líbano.Com a ajuda do Hezbollah, forças sírias fazem ofensiva na fronteira.
Aviões sírios atacaram
uma cidade tomada por
rebeldes na fronteira
com o Líbano, ontem, informa-
ram ativistas, em uma aparen-
te tentativa de expulsar com-
batentes opositores da área e
consolidar o controle sobre a
região fronteiriça.
A cidade de Yabroud é o últi-
mo reduto rebelde na monta-
nhosa região de Qalamoun.
Apoiado pela milícia libanesa
Hezbollah, o Exército sírio tem
realizado uma forte ofensiva
na região desde dezembro.
Mais de dez ataques aéreos
atingiram a região ontem, dis-
se o grupo opositor Observa-
tório Sírio de Direitos Huma-
nos, depois de uma noite de in-
tensos combates.
As ações militares ocorrem
enquanto o regime de Bashar
al-Assad e a oposição mantêm
conversas em Genebra.
A oposição apresentou on-
tem um documento de 22 pon-
tos com sua proposta sobre a
transição política na Síria. En-
tre as reivindicações está a
criação de um órgão de gover-
no transitório para supervisio-
nar um cessar-fogo total.
Em resposta, o regime sírio
afirmou que as conversas fra-
cassarão se a oposição conti-
nuar insistindo em abordar de
forma prioritária a questão.
A transição política é o sexto
ponto no documento no qual
se baseiam as negociações. O
fim das hostilidades - assunto
que o governo dá prioridade -
aparece em primeiro lugar.
O diálogo de paz promete
ganhar novo impulso hoje,
com a reunião do mediador in-
ternacional Lakhdar Brahimi e
das autoridades da Rússia e
Estados Unidos. (Agências)
Recorde dechuvas.
Na Inglaterra.
Uma nova tempesta-
de atingiu a costa
oeste da Inglaterra, on-
tem, com ventos de até
170 quilômetros por ho-
ra. As fortes rajadas de
vento, consideradas as
mais intensas do inver-
no, levaram a Agência
Meteorológica da Grã-
Bretanha a emitir um
"alerta vermelho" váli-
do para o oeste do País
de Gales e para o no-
roeste da Inglaterra.
A chuva acompanha-
da de fortes ventos fez
virar caminhões, arran-
cou árvores e forçou a in-
terdição de extensos
trechos rodoviários.
A Inglaterra vem sen-
do atingida por fortes
chuvas desde dezem-
bro. Neste ano, o país re-
gistrou o mês de janeiro
mais chuvoso desde o
início dos registros, em
1 7 7 6 . O R i o Tâ m i s a
transbordou e algumas
regiões estão debaixo
d'água há mais de um
mês. (Estadão Conteúdo)
R E A P ROX I M A Ç Ã OAs duas Coreias tiveram ontem aprimeira reunião oficial desde que oditador do norte comunista, KimJong-un, assumiu o poder, em 2011.
8 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Homem-rojão: jovens são manipulados.Acusado de ter disparado o rojão que matou cinegrafista diz que jovens são aliciados para protestos violentos. Participantes receberiam até R$ 150 por manifestação.
Aprisão do auxiliar de
serviços gerais Caio
da Silva Souza, de 22
anos, reve lou um
possível esquema de manipu-
lação e aliciamento de jovens
para participarem de manifes-
tações violentas promovidas
pelos chamados black blocs,
especialmente no Rio de Ja-
neiro, onde os protestos têm
sido mais frequentes.
Acusado de ter acendido e
disparado o rojão que matou o
cinegrafista da Band, Santia-
go Andrade, Souza foi preso na
madrugada de ontem em Fei-
ra de Santana, no interior da
Bahia. Ele estava em uma pou-
sada simples no centro da ci-
dade e não reagiu à prisão.
O advogado do jovem, Jonas
Tadeu, acompanhou a opera-
ção da Polícia Civil. Ainda de
manhã, ele foi levado de volta
para o Rio de Janeiro.
O suspeito estava foragido
desde segunda-feira, quando
a Justiça ordenou a prisão tem-
porária por 30 dias depois que
ele foi reconhecido em foto pe-
lo tatuador Fábio Raposo, acu-
sado de entregar o rojão que
atingiu o cinegrafista.
O rojão, lançado pelo auxi-
liar de limpeza durante as ma-
nifestações da última quinta-
feira, contra o aumento das
passagens no Rio, atingiu o ci-
negrafista da TV Bandeiran-
tes. Em entrevista para a Rede
Globo, Souza admitiu que foi
ele quem manipulou o rojão,
mas não tinha a intenção de
atingir ninguém. Para a polí-
cia, no entanto, ele afirmou
que só falará em juízo. "Acendi
sim. Nem sabia que aquilo era
um rojão", afirmou Souza, que
disse que não sabia que era
um rojão, e sim um "cabeção
de nego", cujo potencial ex-
plosivo é bem menor.
Aliciados–Na conversa, Sou-
za também disse que há jovens
que são atraídos por terceiros
para participarem dos protes-
tos: "Alguns vão aliciados, sim,
outros não". Questionado so-
bre quem o teria aliciado, ele
não deu maiores detalhes.
Jonas Tadeu, advogado de
Souza, endossou a versão do
seu cliente e acusou partidos
políticos e movimentos so-
ciais de aliciarem e pagarem a
jovens pobres da periferia pa-
ra participarem de protestos e
promoverem atos de violência
e "terrorismo social".
Segundo o advogado, os ali-
ciados chegam a receber R$
150 por manifestação. De
acordo com o advogado, ôni-
bus iam buscar moradores de
áreas pobres para participa-
rem dos protestos.
Ainda segundo a defesa de
Souza e Raposo, os rojões,
máscaras e o dinheiro são en-
tregues por quem alicia esses
jovens. Tadeu afirmou que
desconhece o nome de quem
é responsável por aliciar os jo-
vens e que seus clientes – que
não seriam adeptos da tática
black bloc – sabem apenas os
apelidos deles.
C a b ra l – Ao comentar a pri-
são do segundo envolvido na
explosão do rojão que matou o
cinegrafista Santiago Andra-
de, o governador do Rio de Ja-
neiro, Sérgio Cabral (PMDB)
disse que "esses dois jovens
estão inseridos em um contex-
to maior" que envolve partidos
políticos e organizações.
Sem citar nomes, Cabral
afirmou: "Há partidos políticos
e organizações embutidos
nessas ações (de violência
que ocorrem durante mani-
festações). Essas questões
não devem ficar camufladas,
é preciso tirar a máscara",
exaltou o governador.
O recado de Cabral, que sofre
com baixos índices de populari-
dade e uma crise de segurança
no Estado, atinge indiretamen-
te o PSol, cujos integrantes são
acusados de proteger os black
blocs. Um dos principais alvos é
o deputado estadual Marcelo
Freixo, que teria ajudado a pro-
teger os manifestantes. Freixo
nega. (Agências)
Carlos Moraes/Agência O Dia
Caio da Silva Souza, de 22 anos, preso ontem: muitos manifestantes são aliciados por grupos.
Sete detidos por ataques a ônibus
Sete jovens suspeitos
de incendiar dois ôni-
bus e tentar atear fo-
go em um terceiro foram
presos na tarde de terça-fei-
ra, na zona norte da capital
paulista. Os ataques acon-
teceram na segunda-feira à
tarde, na Brasilândia, bairro
da zona norte de São Paulo.
As detenções foram feitas
pela 4ª Delegacia Seccional
Norte, segundo a assessoria
de imprensa da Secretaria
da Segurança Pública do Es-
tado de São Paulo.
Foi a Justiça que decretou
a detenção dos sete suspei-
tos - um jovem de 19 anos,
outros dois de 20 anos, e
quatro adolescentes foram
apreendidos. Eles teriam
atacado três ônibus e quei-
mando dois veículos, nas
Rua Ibiraiaras e Avenida Ina-
jar de Souza. O grupo ainda
teria ateado fogo em outro
ônibus, na Rua Dario Vilares
Barbosa, e jogado gasolina
no rosto do cobrador.
Segundo a polícia, todos
os jovens moravam no Jar-
dim Elisa Maria, também na
zona norte, perto de "Di-
gão", de 23 anos, o mandan-
te do incêndio de um ônibus
ocorrido no dia 25 de janeiro.
Ele e um adolescente, de 16
anos, que também partici-
pou da ação, foram detidos
no Jardim Peri Alto no dia 30
de janeiro.
As investigações são con-
duzidas pela 4ª Delegacia
Seccional Norte e prosse-
guem em busca de mais sus-
peitos pelos ataques a ôni-
bus na capital.
Ao menos 40 coletivos fo-
ram queimados em 2014 na
Grande São Paulo, segundo
a São Paulo Transporte.
Além dos incêndios neste
ano, outros 66 coletivos fo-
ram depredados em dife-
rentes distritos da cidade e
da região metropolitana.
Na Grande São Paulo, 26
ônibus intermunicipais fo-
ram atacados e destruídos
em janeiro, segundo a Em-
presa Metropol i tana de
Transportes Urbanos de São
Paulo. Em 2013, foram 1.242
casos envolvendo ônibus
municipais. (Agências)
Beltramequer penasmais duras
Numa tentativa de dimi-
nuir a violência duran-
te as manifestações de
rua, o secretário de Segurança
do Rio de Janeiro, José Mariano
Beltrame, apresentou um pro-
jeto de lei ao Senado que tipi-
fica o crime de desordem pú-
blica. A intenção da proposta é
regular os protestos e punir
mais efetivamente aqueles
que cometerem atos de van-
dalismo ou de agressões a ou-
tras pessoas. Dentre as medi-
das determinadas, o projeto
proíbe o porte de armas ou ob-
jetos que possam machucar e
determina o agendamento
prévio de uma manifestação
com 48h de antecedência.
A proposta altera ainda o
Código Penal ao tipificar o cri-
me de desordem em local pú-
blico para quem agredir ou da-
nificar patrimônio público ou
particular. O texto também
torna crime a obstrução de
vias públicas que possam cau-
sar perigo a outras pessoas e a
invasão de locais não abertos
ao público, além de tipificar o
crime de associação para a in-
citação ou prática de desor-
dem. A pena pode ir de 2 a 6
anos de prisão, além do paga-
mento de multa. (Fo l h a p r e s s )Alan Marques/Folhapress
José Mariano Beltrame
A Polícia Militar solicitou aimplantação de mão única
na Rua Dr. Francisco Tomás deCarvalho, conhecida comoladeirão do Morumbi, na zonasul. O pedido foi feito pelocomandante-geral BeneditoMeira à Prefeitura de São Pauloe tem o objetivo de melhorar otráfego na via, um conhecidoponto de assaltos. No domingo,um policial federal foi baleadona cabeça durante umatentativa de roubo no local.Hoje, a rua tem mão dupla, masa intenção é criar sentido único,da Avenida Giovanni Gronchi àRua Dr. Flávio Américo Maurano.Medida semelhante já haviasido cogitada pela PM em 2011.(Fo l h a p r e s s )
MORUMBI
O governador de São Paulo,Geraldo Alckmin,
inaugurou ontem a EstaçãoAdolfo Pinheiro da Linha 5-Lilásdo Metrô, na zona sul de SãoPaulo. A inauguração acontececom atraso, já que a estação foiprevista para ser entregue em2010, durante a gestão JoséSerra, também do PSDB.Questionado sobre a demora,Alckmin disse que assumiu ogoverno em 2011 e que nãoseria possível entregar em 2010uma obra iniciada no segundosemestre de 2009. (Fo l h a p r e s s )
METRÔ
.Ó..R B I TA
Zona sul: ônibus esmaga táxi e matamotorista e executivo francês.
William Volcov/Estadão Conteúdo
Motorista do ônibus disse que dirigia a 40 km/h ao bater no táxi, que seguia pela faixa exclusiva.
Um acidente envolven-
do dois ônibus e um táxi
ontem na Avenida Ve-
reador José Diniz, na zona sul
de São Paulo, deixou dois mor-
tos e dez feridos. As duas víti-
mas fatais eram o passageiro
e o motorista do carro, um táxi
executivo da empresa Cooper
Luxo, que foi esmagado por
um dos ônibus. O motorista
que dirigia o veículo que coli-
diu no táxi disse em depoi-
mento à polícia que trafegava
abaixo da velocidade limite do
corredor de ônibus no mo-
mento do acidente.
Ele afirmou também que foi
fechado pelo taxista Ronaldo
Voltan, informou o gerente da
São Paulo Transporte (SP-
Trans) da zona sul de São Pau-
lo, Ricardo Rocha.
"Ele (motorista) afirmou
que estava a 40 km/h na via,
cujo limite é de 50 km/h”", dis-
se a delegada Nayara Caetano
Duque, plantonista do 27º Dis-
trito Policial, no Campo Belo.
O passageiro do táxi era um
executivo francês que morava
no Brasil há dois anos. Cyrille
Fourny, 50, era vice-presiden-
te financeiro da fabricante de
helicópteros Helibras desde
2011. Segundo a empresa, ele
trabalhava na Airbus Helicop-
ters desde 1988 e já havia
atuado anteriormente na Heli-
bras como chefe de controle,
de 1995 a 1999. Fourny era ca-
sado com uma brasileira e ti-
nha dois filhos, de 9 e 14 anos.
No momento do acidente, es-
tava a caminho da empresa.
A mulher do executivo, Ma-
ria Tereza Fourny, disse que fi-
cou sabendo da morte pela TV.
Ela estava na academia e
quando chegou em casa viu o
acidente e identificou o carro
que ele costumava usar. Eles
estavam casados há 20 anos.
Os dez feridos tiveram feri-
mentos leves e foram encami-
nhados para dois hospitais da
região. (Agências).
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9
T E
AT R
O
Uma nova chance. Em Paris.Sérgio Roveri
Nós Sempre Teremos Paris
poderia ser apenas mais
um entre os inúmeros
musicais que nos últimos anos
arrastaram multidões aos teatros
da cidade. Poderia. Mas não é,
basicamente, por ter como
principal característica uma
palavra que parece não combinar
muito com o gênero:
simplicidade. São apenas dois
atores em cena, Françoise Forton
e Aloisio de Abreu, um figurino
somente para cada personagem,
um cenário básico que se
completa com duas mesas e
quatro cadeiras, 50 minutos de
duração, quase um aperitivo
diante das três horas de um Rei
Leão, por exemplo, e três
músicos que, ao vivo, dão conta
de uma formação de percussão,
violão, baixo, piano e acordeão.
Tal contenção não se limitou à
cena – ao contrário das grandes
produções importadas da
Broadway ou do West Wend
londrino, que contam com
milhões em patrocínio e apoio de
leis de incentivo, Nós SempreTeremos Paris estreou no Rio de
Janeiro há pouco mais de um ano
com os custos bancados pelos
envolvidos no projeto. O êxito
deste musical de bolso, que
chega agora a São Paulo depois
de ser visto em sete cidades,
revela, ao menos neste caso,
uma singela vitória do je t’aimesobre o I love you.
“O segredo deste sucesso
deve-se muito ao fato de
estarmos contando uma história
humana, simples e universal”, diz
Françoise Forton, que confessa
ter sentido uma apreensão inicial
ao descobrir que teria de cantar.
“E temos ainda, a nosso favor, a
cidade de Paris, um lugar em que
quem já foi quer voltar e quem
nunca foi deseja ir”.
O musical, cujo título é uma
referência direta aos diálogos
finais de Casablanca, clássico de
1942, quando os personagens de
Ingrid Bergman e Humphrey
G A S T RO N O M I ASabores da Itália. No Jardim Paulista.
Tadeu Brunelli / Divulgação
Prato italiano Stracotto di Stinco, servido no restaurante Positano.
Lúcia Helena de Camargo
Inaugurado nos Jardins sem
alarde no final de 2013, o
restaurante Positano serve
comida italiana de primeiríssima
qualidade. Seus donos
administradores, Fernando
Matos e Sergio Santos, são ex-
funcionários de uma casa
respeitada em São Paulo, o
Piselli. Matos assumiu a função
de maitre e Santos, de
s o m m e l i e r.
O cardápio não é extenso, mas
abrange uma bela gama de
sabores, e inclui pratos inventivos,
criados pelo italiano Boris Melon.
Entre as vedetes estão as massas,
como ravióli recheado de
bacalhau fresco ao molho de
anchova (R$39), rigatoni alla
Positano (massa seca com
camarões e polvo, R$52) e
capeletti de carne (R$ 41).
Entre as sugestões de risotos,
o Trevigiano, que leva arroz
carnaroli, gorgonzola e radicchio
Você escolhe, a Amazon produz.Depois do sucesso que as séries produzidas pelo Netflix fizeram em 2013, chegou a vez da Amazon
fazer suas séries originais. No caso da Amazon, porém, o esquema é diferente. Eles fizeram cinco projetos infantis, três comédias e dois dramas,todos com o piloto disponível de graça no site. É só votar na sua preferida. Amais votada ganhará uma temporada inteira.
Aloisio de Abreu e Françoise Forton: Paris sempre à vista.
Bogart se despedem antes que
ela embarque em um voo para
Lisboa, é o primeiro texto para
teatro escrito pelo jornalista do
Globo Artur Xexéo e traz como
mote os encontros e despedidas
de um casal de brasileiros na
capital francesa. Foi Xexéo quem
também selecionou a trilha
sonora do espetáculo, composta
por pequenas pérolas do
cancioneiro francês, como C’est sibom, Et Maintenant e, claro, La Vieen Rose. Há espaço até para uma
versão de Garota de Ipanema. A
direção do espetáculo é de
Jacqueline Laurence.
O casal de protagonistas de
Nós Sempre Teremos Paris, para
fazer jus à despretensão da obra,
não sabe falar francês na história.
A trama é ambientada em um
café no Boulevard Montparnasse,
onde os dois, durante uma
viagem de férias, acabam se
encontro casualmente.
Eles não precisam de mais do que
uma simples tarde para descobrir
o tanto de afinidade
que os une.
Mas a tarde termina e eles não
acabam juntos - cada um
regressa para sua vida no Brasil
e, pelos próximos
20 anos, um não terá mais
notícias do outro. Porém, como
Paris não saiu da cabeça de
nenhum deles, eles retornam ao
mesmo café, duas décadas
depois, com a esperança de
escrever um final feliz para a
história. “Nestes 20 anos, ela se
casou, teve um filho e ficou viúva,
enquanto ele passou por vários
re l a c i o n a m e n t o s ”, conta a atriz.
“Agora eles estão de volta à
cidade, atrás de uma nova
chance que, aparentemente, só
Paris pode lhes dar.”
Nós Sempre Teremos Paris.
Teatro Raul Cortez. Rua Dr. Plínio
Barreto, 285. Sexta às 21h30.
Sábado às 21h. Domingo às 18h.
Tel.: 3254-1631. R$ 40.
Classificação etária: 10 anos.
TRILHA SONORAVous qui passez sans me voir
Garota de Ipanema
Tous les garçons et les filles
La mer
La vie en rose
Les parapluies de Cherbourg
Les feuilles mortes
Que reste-t-il de nos amours
Non je ne regrette rien
Et maintenant
Sous le ciel de Paris
Mademoiselle Paris
C’est si bon
Hier encore
(R$48) e o Allo Zafferano, que
consiste no mesmo arroz com
açafrão e rabada (ou ossobuco)
desfiada (R$51). A montagem
valoriza o prato: a carne desfiada
é colocada ao centro, com o
risoto em volta. O molho do
ossobuco vai aos poucos
escorrendo, em uma simbiose
interessante. Delicioso. Há ainda
carnes, como o stinco bovino
assado no vinho tinto com
polenta (R$55).
E para adoçar o final da
refeição, semifredo com calda de
frutas vermelhas (R$16), pera no
vinho tinto (R$14) e cannoli
siciliano (R$20), entre outras
s o b re m e s a s .
Nos dias de semana no almoço
(meio-dia às 15h) há o menu
executivo. Inclui entrada, prato e
sobremesa por R$39 por pessoa.
Para prato principal, na segunda
é servido frango; terça é dia de
polenta; quarta de filé mignon
suíno; quinta, filé à parmegiana;
e sexta vem à mesa um peixe.
O nome do restaurante é uma
homenagem ao luxuoso
balneário italiano, situado na
Costa Amalfitana. O Positano
paulistano incorporou o espírito
litorâneo ao espaço, com
bastante branco e azul nos três
ambientes. Para o comensal se
sentir na Itália, e comer bem
como se lá estivesse.
Positano Ristorante. Alameda
Tietê, 665, Jardins.
Tel.: 3064-1109.
A cançãofrancesa
Temas de um musical de bolsoque sugerem uma nostálgica.
De Paris para o mundo.
Apeça Nós SempreTeremos Paris é, como
deve ser, um exercício
nostálgico de memória. No
desfile das canções da sua
trilha, surgem, por tabela,
referências intérpretes que
permanecem vivos. Vous quipassez sans me voir chama
para Charles Trenet, cantor,
também, de Que reste-t-til denos amours. Porém, é de SachaDistel, suingueiro, a versão,digamos, mais dançante deVous qui passez... La vie enrose, La mer, Sous le ciel deParis são marcas registradas
do múltiplo Yves Montand, o
italiano que se fez francês
como ator, homem-show e
cantor. A delicada Tous lesgarçons et le filles mereceu dapop-soft Françoise Hardy uma
edição quase sussurrada,sensual, nos anos 70, que adiva Carla Bruni reinventou emnossos dias. Hier encore é um
dos sinais de frequência de
Charles Aznavour,
carismático ator-cantor de
origem armênia, e também
ótimo showman, que a
França adotou como uma
espécie de embaixador do
romantismo. Et maintenant,na linha de Hier Encore,
ganhou personalidade na
voz de Gilbert Becaud. Já
Jean Sablon, a pura
encarnação do requinte, é
mestre em C´est si bon. Já
Edith Piaf, expressão
máxima da emoção
parisiense, é insuperável na
dramática Non je ne regretterien. (MMJ)
Guilherme Fourton
Sacha Distel e JeanSablon (alto);
Françoise Hardy(acima) e Edith
Piaf, à esq.:intérpretes da
nostalgiaparisiense, que
encanta o mundo(e o mercadofonográfico).
Mestres no manejoda voz e
fortíssimos nacapacidade de
reinventar versos,são poetaspopulares.
Desde sempre.
Fotos: reprodução
Life
Life
10 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
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na hora da mamadeira.
De fácil manejo nas
mãos dos bebês
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.M..EMÓRIA
O álbum perdidode Johnny Cash
Após 11 anos da
morte de Johnny Cash,
os fãs poderão apreciar
novas faixas do cantor.
O álbum perdido OutAmong the Stars,
recheado com 12 faixas
inéditas gravadas no
começo doa anos 80, já
está em pré-venda na
loja do Itunes. A data
para o lançamento é 25
de março, porém os fãs
já podem encomendar.
O filho do cantor, John
Carter Cash, conta que
achou as gravações no
arquivo da Sony.
.P..ETS
.C..ARNAVAL CARIOCA
Xixi na rua: multa de R$ 157.Multa de R$ 157 para
quem fizer xixi na rua
durante o Carnaval do Rio.
Essa é a novidade
divulgada ontem pela
prefeitura da cidade, a
pouco mais de 15 dias da
festa. São esperados 5
milhões de foliões.
Cerca de 21 mil
banheiros químicos serão
instalados e o efetivo da
Guarda Municipal,
aumentado em 11%,
chegando a 8,6 mil
policiais. Eles serão os
responsáveis pela
fiscalização do o xixi.
.L..OTERIAS
Concurso 1426 da LOTOMANIA
02 05 16 18 20
Concurso 1573 da MEGA-SENA
07 16 21 35 36 38
21 24 30 36 37
40 52 55 58 61
68 75 80 91 00
Concurso 3415 da QUINA
14 22 48 58 59
.M..ÚSICA
Farsa do Beethoven japonêsU
ma semana depois de
Mamoru Samuragochi,
50 anos, ter confessa-
do que foi um outro composi-
tor que criou as suas músicas
mais conhecidas, o "Beetho-
ven japonês", como é chama-
do, admite que, ao contrário
do que vinha dizendo há anos,
não é, afinal, totalmente sur-
do. Após a confissão da sema-
na passada, o verdadeiro
compositor das obras de Sa-
muragochi, o professor uni-
versitárioTakashi Niigaki, es-
quentou a polêmica ao convo-
car a imprensa para revelar ter
recebido cerca de 7 milhões
de ienes (mais de 50 mil euros)
para compor as músicas.
Ao mesmo tempo, disse que
nunca teve convicção de que
Samuragochi fosse surdo,
uma vez comentava as com-
posições encomendadas.
Agora, num comunicado redi-
gido a mão, o "Beethoven ja-
ponês" diz que era deficiente
quando começou a pagar para
Niigaki. E acrescenta que, há
três anos, vem se recuperan-
do. Samuragochi é conhecido
no Japão por "assinar" Hiroshi-ma Symphony , trilhas de vi-
deojogos, entre os quais Resi-dent Evil, e Sonatina for Violin,feita para patinador Daisuke Ta-kahashi, que iria usá-la nos nosJogos Olímpicos de Sochi.
Ale
ssan
dro
Shin
oda/
Folh
apre
ss
NA CONTRAMÃO - Enquanto os
reservatórios estão comprometidos e a
campanha para economizar água chega às
casas dos paulistanos, veterenos e bichos da
USP não poupam o trote com jatos d'água.
s
s
.M..ODA
Nova York a seus pésDepois que as tempestades de neve e o inverno
deixarem NY sossegada, será a hora dos divertidos
chinelos dededo com o mapa da cidade e seu
metrô (Thee Walk On Map NYC Flip Flops)
http://thegadgetflow.com/por tfolio/walk-map-nyc-flip-flops/
.D..ESIGN
Va u l
o t &
D y è
v r e
O site
berlinense
iGNANT dá
destaque às
pílulas para
restaurar a
vitalidade de
branquelos. A
criação é de
Vaulot &
Dyèvre. As
cápsulas trazem
luz do sol de
BoraBora,
Seychelles,
Bahamas...
Nas
a
Concurso 1018 da LOTOFÁCIL
02 04 05 07 08
10 11 12 14 16
17 18 19 22 24
Gatos escaldadosGatos definitivamente
têm medo de água, em
qualquer temperatura. É
o que mostram estas
fotos de bichamos em
'minutos de terror'.
h t t p : / / w w w. b o r e d p a n d a . c o m /
funny-wet-cats/
.A..R TE
Origami mascaradoJoel Cooper é um mestre em origami e sua
série de máscaras de papel é tão popular na
Internet, que ele não consegue dar conta de
tantas encomendas. Cooper vive e trabalha
em Lawrence, pequena cidade no Kansas
(EUA). Papel com fibras sintéticas e um
tratamento especial garantem a
rigidez das peças.
http://weezbo.com/origami-masks-
b y - j o e l - c o o p e r. h t m l
Bem perto doplaneta vermelho
A Nasa divulga recente imagemdo planeta Marte, feita do seu potentetelescópio Hubble. Um close-up a mais de55 milhões de quilômetros de distância
h t t p : / / a t o m s t a r g a z e r. t u m b l r. c o m / p o s t / 4 8 1 1 0 4 8 2 6 4 4 / m a r s - c l o s u p
Vane
ssa
Car
valh
o/Es
tadã
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údo
h t t p : / / w w w. i g n a n t . d e / 2 0 1 4 / 0 2 / 0 3 /
sunlight-pills-by-vaulotdyevre/
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11
COM VISTA PARA O TÂMISAInvestidores brasileiros buscam cada vez mais imóveis em Londres.
Levantamento da Knight Frank mostra que as consultas de potenciaiscompradores do Brasil cresceram 115% nos últimos 12 meses. Esse foi
o maior aumento entre os países emergentes.
ENERGIA
"O planejamentoevitaria os apagões"
A estiagem volta a ser apontada como vilã dos problemas energéticos do País. Mas especialista joga luz no assunto e cobra o governo.
Renato Carbonari Ibelli
Aculpa, definitivamente,
não deve ser atribuída a
São Pedro. O calor e o
tempo seco em boa par-
te do País reduziram os níveis dos
reservatórios das hidrelétricas e
agora surge a ameaça de racio-
namento de energia. Mas não é
por falta de aviso que os fatores
climáticos estão sobrepujando o
sistema. Desde 2011 as termelé-
tricas passaram a ser cada vez
mais necessárias para atender a
demanda, mas de lá para cá pou-
co foi feito para tentar adequar a
oferta de energia. Agora, se as
chuvas não vierem
o racionamento de
energia será inevi-
tável, alerta o es-
pecialista no setor
Adriano Pires, dire-
tor do Centro Brasi-
leiro de Infraestru-
tura (CBIE). Segun-
do ele, o governo
pisou na bola. "O
planejamento para
o setor elétrico por
aqui é tratado com
cautela, porque,
para o governo, es-
sa discussão pode-
ria induzir na popu-
lação o receio de apagão, quan-
do, na realidade, o planejamento
evitaria os apagões." A seguir, a
entrevista concedida ontem:
Diário do Comércio – Por queestamos experimentando apagõesrecorrentes? Nosso sistemaelétrico é tão vulnerável assim?
Adriano Pires–Desde 2011 tive-
mos 181 apagões acima de 100
megawatts e 11 acima de mil me-
gawatts, que afeta mais regiões.
Eles são recorrentes porque o go-
verno não blindou o País contra
nossa realidade climática. Foram
feitas políticas para agradar am-
bientalista, e acabamos cons-
truindo usinas de fio d’água, em
vez de investir em grandes reser-
vatórios, que mantêm água arma-
zenada mesmo durante as secas.
Faltaram políticas eficientes para
o setor. Deveriam ter sido promo-
vidos leilões de energia regionais
e por fontes. Temos água no Norte,
gás no Sudeste, carvão e vento no
Sul e, no entanto, os leilões são na-
cionais. Se fossem leilões regio-
nais os problemas de transmissão
de energia também não esbarra-
riam em questões ambientais, já
que resultariam em linhas de
transmissão menores. Além dis-
so, a demanda por energia tem
crescido bem acima da oferta, pu-
xada pelas classes C e D.
DC – Os investimentos queestão sendo feitos no setorresolveriam o problema da oferta?
Pires – O problema é que os in-
vestimentos são lentos. A oferta
de megawatts cresce apenas a
metade da que seria necessária
todo ano. Os investimentos estão
atrasados. Das obras de geração,
64% delas estão atrasadas, as-
s im como 71% das obras de
transmissão e 74% das subesta-
ções. Um dos motivos do atraso é
a exigência do governo de fazer
leilões a preço baixo, o que não
garante um retorno satisfatório
às distribuidoras. Por esse moti-
vo, a iniciativa privada perde o in-
teresse nos leilões, que acabam
sendo concorridos por estatais,
que costumam ser mais lentas
nas execuções das obras.
DC – Em 2012 o governo editou a
MP 579, que atrelou a renovaçãodos contratos de concessão dasdistribuidoras à redução dastarifas. Entretanto, hoje estamosfalando em aumento de, pelomenos, 4,6% das tarifas. Há nistouma incoerência?
P ire s – O aumento da tarifa
ocorre porque nesse período as
termelétricas são muito utiliza-
das, e o custo da energia gerada
por elas é maior. Porém, para
2014 o governo terá que lidar
com outro problema decorrente
da MP. Quando publicou a medi-
da, o governo deu o seguinte sinal
para o consumidor: gaste porque
o preço da energia baixou. A de-
manda cresceu, mas os preços
precisaram ser mantidos baixos
por determinação do governo.
Por outro lado, nesse período, as
distribuidoras estão comprando
energia no mercado livre a um
preço alto, porque um dos fatores
determinantes para o preço de
compra é o nível das represas,
que estão baixos. Mas elas não
podem repassar esse custo para
os clientes. Isso gera um proble-
ma de caixa. Provavelmente o go-
verno terá que ajudar as distribui-
doras para evitar quebradeira no
setor. A MP acabou criando um
problema fiscal.
DC – O governo tem alegadoque os apagões não têm relaçãocom os picos de consumo. De fato,não há relação?
Pires – Como o Sul e o Sudeste
têm batido recorde de consumo,
há a necessidade de trazer ener-
gia da região Norte, que tem os
reservatórios mais cheios. Tecni-
camente são blocos grandes de
energia que vêm no Norte. É tanta
energia que a linha de transmis-
Monalisa Lins/EC
Crônica de umracionamentoanunciado:Adriano Pires,diretor doC e n t roBrasileiro deInfraestrutura(CBIE), afirmaque não hásurpresanenhuma nosproblemas deener giaenfrentadospelo País.
são não suportou. É isso que tem
ocorrido, causado os apagões,
como o da última terça-feira, no
Rio de janeiro, quando a Light pre-
cisou desligar 17 subestações.
DC – Se as chuvas não vierempodemos esperar mais apagões?
P ir es – Desde 2011 o governo
tem ligado as termelétricas com
mais frequência, mas não apro-
veitou este tempo para blindar o
sistema contra as questões cli-
máticas. Agora resta torcer para
que em março as chuvas ve-
nham. Do contrário, teremos ra-
cionamento. Com a dispersão de
recursos que temos no País, de-
veríamos tratar energia como um
insumo. Mas não é assim. O pla-
nejamento para o setor elétrico
por aqui é tratado com cautela,
porque, para o governo, essa dis-
cussão poderia induzir na popula-
ção o receio de apagão, quando,
na realidade, o planejamento evi-
taria os apagões. É preciso mo-
dernizar o debate e o sistema em
si, com programas eficientes. Por
exemplo, discutir a cogeração de
energia por propriedades rurais,
que usariam energia solar. Incen-
tivar o uso de biomassa.
Usinas termelétricassão cada vezmais exigidas
País aumenta compra de gás da Bolívia
ABolívia acrescentará 2,24 milhõesde metros cúbicos de gás naturalpor dia ao fornecimento ao Brasil
para abastecer uma central termoelétricaem Cuiabá, no momento em que o Paíspassa por uma estiagem que eleva ademanda por geração de energia.
O contrato assinado na terça-feira pelasestatais Yacimientos Petrolíferos FiscalesBolivianos (YPFB) e Petrobras tem
Alerta nos reservatórios
O nível dos reservatórios das usinasdo subsistema Sudeste/Centro-Oeste, o mais importante, voltou a
cair, refletindo forte consumo de energia e aestiagem deste verão. Segundo o OperadorNacional do Sistema Elétrico (ONS), osreservatórios fecharam na última terça-feira
com 36,69% da capacidade total, umaqueda de 0,51 ponto porcentual em relaçãoao dia anterior. Há uma semana, o nível dearmazenamento era de 38,9%. Há um ano, opatamar era de 42,9%. Os níveis de hoje sãoos mais baixos desde 2001, ano doracionamento de energia.
No Sul, dados do operador indicam queos reservatórios encerraram ontem com46,31% da capacidade, queda de 1,19 pontoporcentual em relação ao dia anterior. NoNordeste, o nível de armazenamento era de42,61%, uma diminuição de 0,9 pontoporcentual. (EC)
validade inicial por 20 dias, segundo apetroleira boliviana. "Nesse período seanalisam as condições específicas para aassinatura de um contrato interruptível demaior prazo", disse o gerente decomercialização da YPFB, MauricioMarañón, de acordo com a agência denotícias da petroleira.
A Bolívia é um dos principaisfornecedores de gás natural ao Brasil. Um
acordo firmado há quase duas décadasentre a YPFB e a Petrobras estabelece avenda ao Brasil de 24 a 30 milhões demetros cúbicos de gás por dia.
O Brasil atravessa sua pior seca emdécadas e algumas regiões do Sul eSudeste podem se ver obrigadas a racionaro consumo de energia. Isso temaumentado a pressão por uma maiorprodução termoelétrica. (Reuters)
O governo nãoblindou o Paíscontra nossarealidadeclimática. Foramfeitas políticaspara agradarambientalista, eacabamosconstruindousinas de fiod’água.
É precisomodernizar odebate e o sistemaem si, comprogramas maiseficientes. Porexemplo, discutir acogeração deenergia porpropriedadesrurais, que usariamenergia solar.
Ueslei Marcelino/Reuters
As usinas termelétricastiveram um aumentode 48,1% na geração
e m 2 0 1 3 , a 1 3 . 0 3 5 m e-gawatts (MW) médios, anoem que ficaram fortementeacionadas para ajudar na re-cuperação dos reservatóriosdas hidrelétricas, a níveisbaixos até hoje. As informa-ções são do Boletim de Ope-ração de Usinas da Câmarade Comercialização de Ener-gia Elétrica (CCEE) divulgadoo nte m .
No ano passado, a usinasmovidas a óleo e biocom-bustíveis tiveram um au-mento de 131,6% na gera-ção ante 2012, as térmicas agás geraram 57,6% a mais, eas térmicas a carvão minerale l e v a r a m a g e r a ç ã o e m85,9%.
Considerando todas asfontes de geração de energiado País, houve elevação de
3%, a 61.323 MW médios, em2013 – ano em que o Brasilencerrou com 123.973 me-gawatts (MW) de capacida-de instalada em operaçãocomercial, de 1.064 usinasde geração de energia. A ga-rantia física total do sistemaé de 64.199 MW médios deenergia, informou a CCEE. Astermelétricas a gás encerra-ram 2013 com 9.816 MW decapacidade instalada. Já acapacidade instalada doparque gerador brasileiroapresentou acréscimo de5,1%, ou 6.009 MW, entre de-zembro de 2012 e o mesmomês de 2013.
As hidrelétricas geraramenergia acima da garantia fí-sica em quatro meses de2013, incluindo dezembro,tendo atingido uma médiade geração de 98% da garan-tia física ao longo do ano.(Reuters)
12 -.ECONOMIA DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13
Queremos criar fundos garantidores, uma espécie de seguro de crédito para os pequenos, para dar garantia ao banco.Guilherme Afif Domingos, ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa
Pense simples: uma empresa em 5 dias.Até o fim do ano, União, Estados e municípios deverão estar integrados para reduzir a burocracia e agilizar os projetos dos empreendedores.
Ogoverno quer es-
truturar até junho o
Simples Nacional -
assim, poderá re-
duzir para cinco dias o prazo
de abertura de uma empresa.
A ideia é começar pelo Distrito
Federal e, até o fim do ano, dis-
seminar a prática por todo o
País. A presidente Dilma Rous-
seff anunciou ontem a instala-
ção do Comitê Interministerial
de Avaliação do Simples Na-
cional, que, entre outras fun-
ções, planejará a criação do
portal da Rede Sim, que pro-
mete integrar a ação de União,
Estados e municípios para a
abertura e o fechamento de
e m p re s a s .
O ministro da Secretaria da
Micro e Pequena Empresa,
Guilherme Afif Domingos, dis-
se que o País precisa avançar
nas condições de abertura de
micro e pequenas empresas e
adiantou que sua secretaria
irá encampar a campanha
"Pense Simples", para que to-
dos os órgãos públicos come-
cem a simplificar suas nor-
mas, leis e regulamentos.
"Steve Jobs disse que fazer o
simples é muito complexo e fa-
zer o complexo é simples, é só
não pensar. A burocracia no
Brasil não pensa. Esquece que
tem um cidadão só e "ene" ór-
gãos públicos, sem pensar, re-
forçam controles de burocra-
cia. O Brasil hoje demora 150
dias para abrir [uma empre-
sa] e, para fechar, não fecha",
disse o ministro.
Segundo Afif, o primeiro
grande projeto da simplifica-
ção governamental é o portal
para tornar mais fácil o proces-
so de abertura de empresas,
que deverá ser feito em um
único local, a Junta Comercial
do estado onde se pretende
abrir o negócio. De acordo
com ele, o Cadastro Nacional
de Pessoa Jurídica (CNPJ) será
o único número exigido do em-
preendedor. "Com isso, tenho
de fazer um acordo com os es-
tados para que se unifique o
sistema."
O ministro disse que o novo
sistema depende de uma lei
complementar, que deve ser
votada em plenário até abril e
aprovada até julho. Afif espera
que, com a aprovação e a im-
plementação do portal, tenha
fim a via sacra que se enfrenta
hoje. "Ele [empresário] vai a
um único balcão e, se tiver as-
sinatura digital, pode abrir ou
fechar empresa de sua casa
porque, no mundo digital,
quem viaja são os dados, e não
as pessoas", explicou.
Antes do lançamento do
portal, no entanto, Afif fará,
até maio, uma caravana pelo
País para divulgar o projeto.
Afif ressaltou que os empre-
sários inscritos no Simples Na-
cional não existiriam como
empreendedores se o sistema
não existisse. O ministro expli-
cou que o regime de tributa-
ção diferenciada estimula
uma formalização que não
existiria sem ele, pois as pe-
quenas empresas não teriam
condições de sobreviver com
as regras tradicionais, aumen-
tando, dessa forma, a tributa-
ção com a adesão de mais con-
tribuintes. "Esse processo de
formalização tem um princí-
pio pelo qual vou brigar até o
fim: quando todos pagam me-
nos , o governo arrecada
mais".
Segundo ele, a comissão
deverá fazer estudos para a
ampliação de outros setores
que não estão no Simples, co-
André Dusek/Estadão Conteúdo
A presidenteDilmaRousseff, aolado de Afif,instalou ontemo ComitêInterministerialde Avaliaçãodo SimplesNacional, quetem como metaprincipalagilizar aabertura e ofechamento deempresas.
mo certas categorias de pro-
fissionais autônomos. Afif de-
fende que o enquadramento
seja feito de acordo com o por-
te da empresa e não pela área
de atuação. Hoje, as duas va-
riáveis são consideradas.
O ministro disse, ainda, que
o governo concluirá em até 20
dias um estudo para progra-
ma de jovens aprendizes, de
14 a 15 anos, em micro e pe-
quenas empresas. "Tem um
grande potencial", afirmou,
em referência aos 8 milhões
de micro e pequenas empre-
sas existentes hoje no País.
O governo também preten-
de ampliar o crédito a mi-
croempreendedores. Segun-
do o ministro, o País tem "mui-
to crédito para bens de consu-
mo e o crédito para bens de
produção não tem, porque no
Brasil só se dá prata quem tem
ouro. Se você tem um bem pa-
ra dar e garantir. Senão, não
alcança crédito de longo prazo
para compra de máquinas e
equipamentos".
Afif disse que há intenção de
"mobilizar a área financeira"
para a oferta de mais garan-
tias aos pequenos empresá-
rios para que tenham acesso a
crédito. "Queremos criar fun-
dos garantidores, uma espé-
cie de seguro de crédito para
os pequenos, para dar garan-
tia ao banco", afirmou.
Outra iniciativa também de-
ve ser a implantação do Sim-
ples Internacional, diminuin-
do barreiras tributárias e pro-
tecionistas. Segundo ele, é
preciso simplificar as tabelas
de enquadramento do regime
e eliminar barreiras que impe-
dem micro e pequenas de par-
ticipar do comércio mundial.
O comitê foi criado por de-
creto em maio de 2013, para
acompanhar, avaliar e propor
ações para aprimorar o regi-
me que dá tratamento tributá-
rio diferenciado às micro e pe-
quenas empresas do País.
O comitê será integrado pe-
los titulares dos seguintes ór-
gãos: Secretaria da Micro e Pe-
quena Empresa; Casa Civil;
Ministério da Fazenda; Minis-
tério do Planejamento; Minis-
tério do Desenvolvimento, In-
dústria e Comércio Exterior;
Ministério da Ciência, Tecnolo-
gia e Inovação; e Ministério do
Trabalho e Emprego. O Sim-
ples Nacional unifica a arreca-
dação dos tributos devidos pe-
las micro e pequenas empre-
sas, nos âmbitos federal, esta-
duais e municipais. (Agências)
Esquecemos quetem um cidadão só e"ene" órgãospúblicos que, sempensar, reforçamcontroles deburocracia.AFIF DOMINGOS, SE C R E TA R I A DA
MICR O E PEQUENA EMPRESA
Para empreender com sucesso
De 22 a 25 de fevereiro, a
cidade de São Paulo re-
cebe o maior evento do
empreendedorismo do País, a
Feira do Empreendedor 2014,
realizada pelo Sebrae-SP. O
público que for ao Expo Center
Norte poderá fazer negócios,
passar por consultorias, assis-
tir a palestras, ver novidades,
tendências e encontrar infor-
mações sobre como abrir e
manter um negócio próprio.
Bienal, a edição de 2012
reuniu 55 mil pessoas. Este
ano são previstos 60 mil visi-
tantes que terão a oportunida-
de de percorrer os 21 mil m² da
Feira onde serão montados os
estandes temáticos. Nesses
espaços, a equipe do Sebrae-
SP irá levar ao empresário ou
futuro empresário orientação
de qualidade, seja ele do setor
de comércio, serviços, indús-
tria ou agronegócios. Este últi-
mo ganhou atenção especial
nesta edição, com um estande
que permitirá às empresas
apresentarem seus produtos,
possibilitando a realização de
negócios.
Para dar todo o suporte ao
empreendedor durante o
evento, o Sebrae-SP vai ofere-
cer 78 pontos de atendimen-
to. “O visitante poderá conver-
sar com um consultor do Se-
brae-SP, tirar suas dúvidas e
receber a assessoria que pre-
cisar ”, afirma o diretor-supe-
rintendente do Sebrae-SP,
Bruno Caetano. “Além disso,
ele poderá acompanhar pa-
lestras com especialistas em
vários assuntos que ocorrerão
em seis salas com capacidade
para até 300 pessoas.” N e s-
sas palestras, serão aborda-
dos temas como gestão, mer-
cado, inovação e tendências.
A feira terá um espaço de
atendimento do Sebrae-SP
dedicado à formalização do
Microempreendedor Indivi-
dual (MEI). No local, o MEI terá
a oportunidade de regularizar
seu negócio na hora, resulta-
do da parceria do Sebrae-SP
com a Secretaria do Desenvol-
vimento, Trabalho e Empreen-
dedorismo, da Prefeitura de
São Paulo. (Ag. Sebrae)
SSERVIÇOERVIÇOFeira do Empreendedor
Local: Expo Center Norte -Pavilhão Verde, São Paulo
Endereço: Rua José BernardoPinto, 333 - Vila Guilherme
Data: de 22 a 25 de fevereiroSábado e domingo: das 10h às
21hSegunda e terça-feira: das 13h às
21hEntrada franca
Programação de palestras:http://feirado empreendedor.
s e b ra e s p. co m . b r
Inflação no e-commerceé menor em janeiro
Paula Cunha
Oíndice e-Flation, que
mede a inflação nos si-
tes de e-commerce,
registrou alta de 0,73% em ja-
neiro nos preços praticados -
em dezembro, a alta tinha sido
de 1,65%. Ao mesmo tempo, o
índice recuou 2,27 pontos per-
centuais ante janeiro do ano
passado, cuja variação em re-
lação a dezembro de 2012 fora
de 3%. A informação é de Clau-
dio Felisoni de Ângelo, presi-
dente do conselho do Progra-
ma de Administração de Vare-
jo (Provar) da Fundação Insti-
tuto de Administração (FIA).
Segundo Felisoni de Ângelo,
é preciso ressaltar, porém,
que há a percepção de que a
inflação dos preços das lojas fí-
sicas também estão exercen-
do impacto sobre o mercado
virtual. De acordo com o le-
vantamento de janeiro, no
acumulado dos últimos 12
meses, o indicador registrou
inflação de 3,82%. A categoria
que apresentou maior infla-
ção foi a de livros (6,74%).
Segundo informação do
Provar/Fia, o indicador é ava-
liado a partir da segunda quin-
zena do mês referente à pri-
meira do mês subsequente.
Os itens que compõem a cesta
de cada uma das categorias
são os mais anunciados entre
os sites mais procurados e que
são classificados como "cam-
peões de vendas".
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14 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Google lança seulaptop brasileiro
O Chromebook, feito pela Samsung, custará R$ 1.099.
OGoogle anunciou
ontem o lançamen-
to do primeiro Chro-
mebook ( laptop
com o sistema Chrome OS, cu-
jo uso depende de internet) fa-
bricado no Brasil. Feito pela
Samsung, o modelo custará
R$ 1.099. Nos EUA, o modelo
análogo sai por US$ 250 (cerca
de R$ 600). O primeiro Chro-
mebook no Brasil (lançado em
outubro do ano passado), feito
pela Acer, custava R$ 1.299.
Em entrevista à Folha deS. Pa u l o , o executivo do Google
responsável por parcerias re-
lacionadas ao Chrome OS, Fe-
lix Lin, disse que o Brasil difere
de outros mercados. A fabrica-
ção local é um imperativo, pa-
ra que um aparelho tenha pre-
ço competitivo.
Lin diz também que a pro-
posta dos Chromebooks, ge-
ralmente mais baratos, sim-
ples e menos potentes que
laptops convencionais, é ser-
vir especialmente mercados
desenvolvidos.
Com tela de 11,6 polega-
das, o aparelho armazena 16
Gbytes (drive SSD) e tem me-
mória de 2 Gbytes. Pesa 1,1 kg
(praticamente o mesmo 1,08
kg do Macbook Air de 11 pole-
gadas, da Apple), e seu pro-
cessador é o Exynos 5 Dual de
1,7 GHz, similar ao emprega-
do no tablet Nexus 10, do Go-
ogle.
O computador está sendo
vendido nas lojas de marca da
Samsung e chegará ao varejo
em geral em breve, segundo a
empresa. Compradores tam-
bém terão direito a 100 Gby-
tes de armazenamento duran-
te dois anos no Google Drive,
plano que sai normalmente ao
equivalente a US$ 5 ao mês.
( Fo l h a p re s s )
Divulgação
O aparelho pesa1,1 kg –
praticamenteo mesmo
1,08 kg doMacbook Air de
11 polegadas, daApple.
Sinal verde para aFerrovia da Soja
O TCU deu aval para que o governo inicie o processo de concessão
Em decisão
tomada ontem, o
Tribunal de
Contas da União
(TCU) deu aval para que o
governo inicie o processo
de concessão do primeiro
trecho ferroviário do
programa de concessões,
a Ferrovia da Soja,
ligando Campinorte (GO)
a Lucas do Rio Verde (MT).
Os ministros entenderam
que a Agência Nacional
de Transporte Terrestre
(ANTT) pode publicar o
edital da concessão com
as alterações exigidas
pelo tribunal. O TCU
analisará antes do leilão
se foram feitas as
mudanças exigidas e
poderá liberar ou não a
concessão do trecho.
Em dezembro, o
tribunal aprovou o novo
modelo de concessão de
ferrovias proposto pelo
governo, após mais de
um ano de debates sobre
a base legal. Pelo novo
modelo, o governo fará a
concessão de forma
aberta: o operador
constrói e opera a ferrovia
(e será pago pelo governo
por isso). Entretanto, não
poderá explorar a via, ou
seja, colocar trens para
circular por ela. Qualquer
empresa, depois de
negociar a venda do
direito de passagem com
a estatal Valec, poderá
passar com trens pela
linha concedida.
Mas, ao aprovar o novo
modelo, o relator do
processo, ministro Walton
Alencar, determinou em
dezembro mudanças
específicas no edital
como redução de custos
estimados da obra de
R$ 6 bilhões para R$ 4,6
bilhões e a inclusão de
algumas obrigações para
o concessionário. A ANTT,
responsável pelo leilão,
pediu uma revisão de
alguns itens do acórdão,
principalmente do preço.
O ministro acatou
alguns argumentos da
agência e permitiu que
ela fixe novos preços para
a obra, mas que não
precisa ser o valor a que o
TCU chegou em
dezembro (R$ 4,6
bilhões). Segundo o
relator, o TCU vai
monitorar se a agência
fez as mudanças e, caso a
determinação não seja
cumprida, o leilão pode
ser suspenso pelo órgão.
Como é uma concessão,
os valores são de
referência para basear o
teto dos preços que serão
pagos por quem vai
disputar. Vence a disputa
quem oferece o menor
preço e o vencedor pode
fazer o projeto com
custos mais baixos ou
mais altos que o previsto,
sem que isso crie impacto
nos preços. ( Fo l h a p re s s )
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 15
CONCAIS S/ACNPJ nº 02.092.233/0001-97 - NIRE 35.300.151.321
Ata da Assembleia Geral ExtraordináriaRealização/Local: 31/12/2013, às 10h00, na Rua Gomes deCarvalho, 1306, 8º andar, s/ 83, S. Paulo/SP. Convocação:Dispensadas as formalidades na forma da lei. Presenças:Acionistas representando 100% do capital votante e do capi-tal total. Mesa: Presidente: Carlos César Floriano e Secretária:Harumi Ono. Ordem do Dia/Deliberações: “Aprovadas, porunanimidade” I. que o saldo de Lucros a serem apurados embalanço de 31/12/2013, após a constituição da reserva legal ereservas estatutárias, será 100% destinado para pagamentosde dividendos, após as compensações dos adiantamentos in-termediários. II. autorizada a publicação desta ata em forma deextrato; e III. Em obediência ao disposto no § 4º do art. 5º doEstatuto Social consolidado verifica-se que o quadro atualiza-do de participação societária no capital da cia, é o seguinte:Acionistas - Qtde. Ações ON - Qtde. Ações PN; ABA Infra-Es-trutura e Logística Ltda. - 13.320 - 23.310; Carlos César Floriano- Nihil - 370; Total - 13.320 - 23.680. Encerramento: Formali-dades legais foram devidamente arquivadas e registradas naJUCESP nº 51.422/14-1 em 05/02/2014.
Pregão Eletrônico PE-011-4-0013
Objeto: Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A – Eletronorte, torna público aosinteressados que realizará licitação na modalidade de Pregão Eletrônico, tipo menorglobal, no dia 24/02/2014, às 09:30 horas, no Sistema Comprasnet, cujo objeto é aContratação de empresa especializada emprestação de serviços de apoio administrativonoâmbito daRegional deTransmissãodeRondônia (ORD). Total de itens licitados: 0001.O edital estará à disposição dos interessados nos endereços: www.comprasnet.gov.br,link: acesso livre – Pregões –Agendados e: HTTP://www.eln.gov.br/pagina_15.htm
ABADIA APARECIDA RIBEIRO DE SOUZA
Superintendente
AVISO DE LICITAÇÃO
Ministério deMinas e Energia
COMUNICADO - EXTRAVIO DE NOTASEm 01/03/2008 extraviou-se 1000 Formulários em branco de Notas fiscais modelo 1 - fatura -sem série/sub-série - numero 0001 a 1000 Formulário continuo - 5 vias. Da empresa WEIDMANNTECNOLOGIA ELÉTRICA LTDA - CNPJ: 50.139.286/0004-01 - IE 286.285.311.110. Autorizadaconfecção através da AIDF 203324757807. ENDEREÇO: AV. DR. ULYSSES GUIMARÃES, 3179 -VILA MARY - DIADEMA/SP - MOTIVO: extravio dos formulários durante mudança predial.
PREFEITURA MUNICIPAL DE BIRIGUIEDITALNº021/2.014–RPdePREGÃOPRESENCIALNº180/2.013.
ERRATA
Por um lapso o dia de abertura do certame foi publicadoerrado, desta forma fica corrigido o dia para inicio dostrabalho do certame - Pregão Presencial nº 180/2013para o dia 26/02/2014, permanecendo o mesmohorário, e, ratifico os demais termos constante no Edital.Melhores informações poderão ser obtidas junto a Seçãode Licitações na Rua Santos Dumont nº 28, Centro, oupelos telefones (018) 3643.6126. O Edital poderá serlido naquela seção e retirado gratuitamente no site www.birigui.sp.gov.br, Pedro Felício Estrada Bernabé, PrefeitoMunicipal Birigui, 12/02/2014.
Banco Itaú BBA S.A.CNPJ 17.298.092/0001-30 NIRE 35300318951ATASUMÁRIADAREUNIÃODOCONSELHODEADMINISTRAÇÃODE31DEDEZEMBRODE2013DATA, HORA E LOCAL: Em 31.12.13, às 9h, na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.400, 4º andar, em SãoPaulo (SP). PRESIDÊNCIA: Roberto Egydio Setubal. QUORUM: Maioria dos membros eleitos.DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE: 1. Registrar o encerramento dos mandatosde Alexandre Jadallah Aoude, Antônio José Calheiros Ribeiro Ferreira, José Roberto Haym eRodrigo Pastor Faceiro Lima, sendo que todos deixam de exercer suas funções nesta data.2. Como consequência da deliberação anterior e em atendimento às normas do ConselhoMonetário Nacional (CMN) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), atribuir as seguintesresponsabilidades, em substituição a Alexandre Jadallah Aoude: Operações de Derivativosde Crédito (Resolução CMN 2.933/02) ao José Augusto Durand e Operações realizadas comValores Mobiliários em Mercados Regulamentados (ICVM 505/11) ao Jean-Marc RobertNogueira Baptista Etlin. 3. Atribuir, ainda, a responsabilidade pela Emissão, Distribuiçãoou Negociação do Certificado de Operações Estruturadas (Resolução CMN 4.263/13) aoJosé Augusto Durand e ratificar a atribuição da responsabilidade pela apuração do CapitalPrincipal, Patrimônio de Referência e RWA (Resolução CMN 4.193/13) ao Marcello Peccinini deChiaro. ENCERRAMENTO: Encerrados os trabalhos, lavrou-se esta ata que, lida e aprovadapor todos, foi assinada. São Paulo (SP), 31 de dezembro de 2013. (aa) Roberto Egydio Setubal -Presidente; Candido Botelho Bracher - Vice-Presidente; Caio Ibrahim David, Eduardo Mazzillide Vassimon, Henri Penchas e João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo - Conselheiros.Cópia fiel da original lavrada em livro próprio. JUCESP - Registro nº 40.847/14-7, em 27.1.14.(a) Gisela Simiema Ceschin - Secretária Geral.
Hitech Tecnologia e Sistemas S/A(Em Constituição)
Ata de Assembleia Geral de Constituição da Companhia de 01/01/20131.Data,Hora eLocal:1/1/13, às 14hs, na sede social daTrendsEngenharia e InfraestruturaS/A, emRecuperação Judicial, Cia.consti-tuída de acordo com as Leis da República Federativa do Brasil, com sua sede em SP/SP, R. Veneza, 57, Jd. Paulista, CNPJ/MF00.477.319/0001-02, comseusatos sociais arquivadosperante a JUCESPsobNIRE35.220.409.438, doravanteTrendsS/A;2.Convoca-ção e Presença: Totalidade do capital social, neste ato representado por TRENDS S/A, já qualificada;GTT - Serviços e ParticipaçõesLtda.“EmrecuperaçãoJudicial”,sociedadeconstituídadeacordocomasLeisdaRepúblicaFederativadoBrasil comsuasedesocial emSP/SP, R.BrigadeiroGalvão, 288, Bairro Barra Funda, CNPJ/MF10.246.572/0001-09 eNIRE35.222.517.319, neste ato representada porseuadministrador,PauloAssisBenites,RG13.319.167SSP/SPeCPF/MF093.243.108-95.3.Mesa:Presidente -PauloAssisBenites;Secretário:Flávio PocinhoBorges, RG 30.932.664-3 SSP/SP eCPF/MF 263.851.598-17.4. Deliberações:4.1 Aprovar a constituição eos atos constitutivos deHitechTecnologia eSistemasS/A,que será sediadaemSP/SP,R.Veneza, 57, Box3, Jd.Europa, aprovando seuestatuto social integral, que se encontra emanexo, na qualidade de subsidiária integral deTrendsS/A;4.2 Aprovar a composição da direto-ria social da Hitech, pelo prazo estatuario de 2 anos com mandato do Dir. Presidente e Dir. da Cia. a saber: (a) Paulo Assis Benites, jáqualificado, comoDir.presidente;e (b)Flávio PocinhoBorges, já qualificado, como diretor.Afirma nesta ata os diretores eleitos que, paratodos os fins de direito, que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer atividademercantil; 4.3 Aprovar sem ressalvas a remuneração global da diretoria anual de R$1,00 real; e 4.4 A Assembleia rerratifica todos os atosdiretivos até então realizados até a presente data, bem como autorizando a nomeada diretoria a tomar todas as providências para eficáciadeste instrumento perante os órgãos competentes.5.Encerramento:Nadamais.SP, 1/1/13Mesa:PauloAssisBenites - Dir.Presidente;Flávio Pocinho Borges - Diretor. “Estatuto Social - Da Denominação e Prazo de Duração - Art. 1º - A Sociedade foi constituída em1/1/13, por prazo indeterminado, na forma de sociedade por ações, sob a denominação deHitechTecnologia eSistemasS.A., a ser regidapelo presente estatuto e demais legislação aplicável.Da Sede - Art. 2° - A Sociedade tem sua sede e foro em SP/SP, R.Veneza, 57, Jd.Paulista, CEP 01429-010.DoObjeto Social - Art. 3°-A Sociedade tem por objetivos sociais: a) Serviços relativos à engenharia, incluindoconsultoria, acessoria, gerenciamento, supervisão, fiscalização, auditoria e elaboração de estudos, plantas e projetos; b) DesenvolvimentodeSoftware:c) Comércio deMáquinas,aparelhos, Equipamentos, Peças e acessórios industriais;d) Comércio de aparelhos eEquipamen-tos, Peças e acessórios eletrônicos; e) Comércio de Computador e Periféricos; f) Industrialização por conta de terceiros de produtos eequipamentos de informática e industriais;g) Locação de bensmóveis;h) Participação emoutras sociedades;e i)Manutenção deTecnolo-gia da informação e de outros sistemas no Setor deTransporte Público, tanto em sistemas sobre pneus quanto nos sistemas sobre trilhos.DoCapital Social edasAções -Art.4° -O capital social é deR$1.527.360,00, dividido em1.527.360, ações ordinarias nominativas, semvalor nominal cada uma, divididas entre os acionistas na forma de Boletim de Subscrição, que constitui o Anexo I ao presente, já subscritoe integralizado totalmente.Art. 5º -Cada ação ordinária confere o direito a 1 voto emAssembléia Geral da Sociedade.DaAdministração-Art.6° -ASociedadeseráadministradaporumaDiretoria compostapor 2Diretores, residentesnopaíseeleitospelaAssembleia, comummandato de2anos, sendo composta por umDir.Presidente e outro apenasDiretor.§1º - ASociedade será representada, emqualquer ato,em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente e perante terceiros, pelos 2 Diretores, ou pelo Dir.Presidente, ou por 01 Dir. e 01 procurador,especialmente constituído para esse fimedentro dos limites domandato a ele outorgado, observado, emqualquer destas hipóteses, o §2ºabaixo.§2º - A prática dos seguintes atos pelaSociedadedependerá deprévia aprovaçãodaAssembleia, comocondiçãoessencial de suavalidade: (i) assinar cheques, ordens de pagamento ou conceder créditos com valor superior a R$ 1.000.000,00; (ii) alienar e adquirir bensimóveis e/ou outros bens do ativo permantente e/ou circulante daSociedade, bemcomo constituir ônus reais sobre osmesmos; (iii) conce-der avais, cauções, fianças ououtras garantias embenefício de terceiros;e (iv) obter e conceder empréstimos junto a quaisquer instituiçõesfinanceiras e/ou terceiros em geral.§3º - Os membros da Diretoria serão investidos nos respectivos cargos mediante assinatura de termode posse, lavrado no livro de atas das reuniões daDiretoria.§4º - OsDiretores deverão permanecer emexercício até a investidura de seussucessores, podendo ser reeleitos por iguais e sucessivos períodos.§5º - Estando oDir.afastado temporariamente ou impedido de exercero seu cargo por qualquermotivo, a escolha de seu substituto caberá aos acionistas, emAssembleia, que poderão conferir ao substituto asmesmas atribuições doDir.substituído.§6º - ADiretoria receberámensalmente, a título de pró-labore, a importância que for fixada, emAs-sembleia, por deliberaçãodeacionistas representàntesdamaioria doCapital Social.Art.7° -OsmembrosdaDiretoria reunir-se-ão sempreque convocadospor qualquerDiretor.§Único - Asdeliberações tomadaspelaDiretoria serão consideradas válidas soementeapósaprova-daspelamaioriadosvotosdosDiretoreseleitos.Art.8°-ADiretoria teráamplosegeraispoderesdeadministraçãosobreosnegóciossociase a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da Sociedade, ressalvados aqueles para os quais seja, por lei ou pelo presenteEstatuto, atribuída competência da Assembleia.Art.9° - Os Diretores poderão outorgar procurações em nome da Sociedade, as quais es-pecificarão os poderes conferidos e não terão prazo de validade superior a 12meses, exceto nos casos de procuração ad judicia, que po-derão ser concedidas por prazo indeterminado.Art. 10 - São expressamente vedados, nulos e inoperantes com relação à Sociedade, osatos de qualquerDiretor, procurador ou funcionário que a envolverememobrigações relativas a negócios ou operações estranhas ao obje-to social, salvo quando expressamente autorizados por Assembleia.DaResponsabilidadeTécnica - Art. 11 - A responsabilidade técnicapela execução dos serviços profissionais prestados pela sociedade, de acordo com os objetivos sociais, estará a cargo do Sr.Paulo AssisBenites, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro eletricista, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, R. Zaíra, 60,Sumaré, CEP 01252-060, RG 13.319.167 SSP/SP, inscrito no CPF/MF 093.243.108-95, e inscrito no Conselho Regional de EngenhariaCREA sob deRegistro Nacional 06.825.812.418, e por outros técnicos profissionais, devidamente inscritos noCREA, quando contratadospela empresa, todos respondendos individualmente.Das Assembléias Gerais - Art. 12 - A Assembleia reunir-se-á ordinariamente, umavez que por ano, nos 4 primeirosmeses seguintes ao termino do exercicio social, devendo deliberar sobre os assutos previstos em lei.Art.13 - AAssembleia reunir-se-á extraordinariamente,mediante aviso prévio com08dias de antecedência, sempre queos interesses societá-rios, este Estatuto ou a legislação aplicável exigirem decisões dos acionistas.Art. 14 - As Assembleias, ordinárias e extraordinárias, serãoconvocadas, instaladas e presididas por umDir.ou por qualquer outra pessoa designada para este fim, nomeadade acordo comopresen-te Estatuto, que será o Presidente da Assembleia.§1º - OPresidente indicará, dentre os acionistas presentes, umoumais Secretários.§2º- Apenas aqueles acionistas detentores de ações inscritas em seus nomes no registro próprio dentro de 48 horas antes da data marcadapara aAssembleia poderão comparecer a ela.§3º - As deliberações daAssembleias serão tomadas pormaioria de votos, sendo desconsi-derados os votos embranco.§4º - As convocações para as Assembleias serão publicadas de acordo como previsto na Lei 6.404/76 e de-mais legislaçãoqueaaltere.§5º -Oquorumparaa instalaçãodasAssembleias seráaquele previsto naLei n° 6.404/76edemais legislaçãoqueaaltere.§6º -OsAcionistaspoderãoser representadosemqualquerAssembleiaporumprocuradordevidamentenomeadonos termosdaLei 6.404/76edemais legislaçãoquieaaltere.DoExercícioSocial,Demonstr.Financ.eDistribuiçãodeLucros -Art.15 -Oexercíciosocial coincide com o ano civil, e terminará em 31/dez. de cada ano, quando serão elaboradas as Demonstr. Financ. previstas em lei.Oslucros líquidos terão a destinação que for aprovada pela Assembleia, de acordo com o proposto pela Diretoria.Art. 16 - Dos resultados doexercício, conforme apurado pelas Demonstr. Financ. acima mencionadas, serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízosacumulados, a provisão para o Imposto deRenda e omontante a ser destinado à reserva legal conformeoArt.193 da lei 6.404/76.O lucroqueporventura severificar após tais deduçõesdeverá ter a seguintedestinação:a) aparcelaàs reservasparacontingências, nosexercíciosemqueaAssembleiadecidir instituí-la;b)a importânciaparadistribuiçãododividendo legalobrigatórioaosacionistas,nopercentualmínimode 25%do lucro líquido ajustado para o periodo;e c) quanto a saldo que se verificar, depois das deduções acima e considerada a eventualconstituições de reserva(s) permitida(s) por lei justificada(s) no exercício a que se referir(em), a Diretora poderá propor, e caso assim a As-sembleia deliberar, pela destribuição aos acionistas ou sua destinação para constituição de uma reserva para Investimentos e Capital deGiro da Sociedade, que tera por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo permanente ou acréscimos ao capital de giro, paraamortização de dívidas.Esta reserva, em conjunto com as demais, não poderá exceder ao valor do capital social e poderá ser utilizada naabsorção de prejuízos, sempre que necessário, na distribuição de dividendos, a qualquermomento, nas operações de resgate, reembolsoou compradeaçõese/ouna sua incorporaçãoaoCapital Social.Art.17 - ASociedadepoderá levantar balanços intermediários, bemcomopagar dividendos à conta dos lucros assimapurados, desde que o pagamento desses dividendos seja autorizado pelaAssembleia, confor-me faculta oArt.204daLei 6.404/76.§1º -Oexercício social poderá, opcionalmente, o que for demelhor interesseeconômicoà sociedade,ser encerrado comBalançoPatrimonial através de sistemadeescrituração comercial, trimestralmente, nosmeses demarço, junho, setem-bro e dezembro ou semestralmente a partir do último balanço encerrado, em conformidade com o que preceitua o parágrafo único do art.175, da Lei n° 6.404, devendo sempre, em dezembro, consolidar as demonstrações de resultado do exercício para atendimento fiscal.DaLiquidação -Art. 18 - ASociedade poderá ser dissolvida e liquidada nos casos previstos em lei, sendo que compete àAssembleia delibe-rar sobre seu processamento, nomeação de um ou mais liquidantes, instalação de Cons. Fiscal e determinação da remuneração dosmembros do Conselho.Dos Casos Omissos - Art. 19 - Nos casos não previstos no presente Estatuto aplicam-se as disposições da Lei6.404/76, Código Civil e demais disposições legais aplicáveis a espécie.DaResponsabilidade - Art. 20. - A Cia., tendo em vista sua exis-tência jurídica ter-se dado pormeio de cisão parcial da sociedadeTrendsEngenharia e Infraestrutura S.A. - EmRecuperação Judicial, comsua sede social na Cidade e Estado de São Paulo, R.Veneza, 57, Jd. Paulista, inscrita no CNPJ/MF 00.477.319/0001-02, (“TRENDS”),neste ato, declara que responde solidariamente pelas obrigações doPlano deRecuperação Judicial daTRENDS, ora transcrito noProces-so Judicial 0051560-89.2011.8.26.0100, incurso na 1ºVaraCentral de Falências eRecuperações Judiciais daComarca daCapital, EstadodeSãoPaulo.§Único:ACia.a títulodedividendomínimo, transferiráa integralidadedeseus lucrosapuradosemcadaexercício, paraasuacontroladoraTrends Engenharia e Infraestrutura S/A - emRecuperação Judicial, a quem caberá o pagamento das parcelas da dívida pre-vista noPlano deRecuperação Judicial.DoForo -Art.21 -Nahipótese de eventuais conflitos entre os acionistas, ou ainda dúvidas acercada interpretação deste estatuto, fica eleito o Foro da Comarca da Capital, Estado de São Paulo com exclusão de qualquer outro por maisprivilegiado que seja.Cumpridos os requisitos os requisitos premilinares previstos em Lei, foi declarada constituida aHitechTecnologia eSistemas S.A;As formalidades restantes de constituição e registros da Sociedade nos órgãos competentes caberá à Diretoria.Por derra-deiro os Diretores ora eleitos, Srs. Paulo Assis Benites, Dir. Presidente, já qualificado e Flávio Pocinho Borges, brasileiro, casado, técnicocontábil, residente e domiciliado na Cidade e Estado de São Paulo, na Av.Doutor Silva Mello, 106, Bloco 4, Apt. 144, Jd.Marajoara, CEP04675-010, RG30.932.664-3 SSP/SPeCPF/MF263.851.598-17, Diretor, ambos já qualificados, declararam, para todos os fins de direito,que não se encontram incursos em nenhum dos crimes previstos em lei que os empeçam de exercer atividademercantil.Determinam osacionistas que a remuneração global anual da diretoria será de R$1,00. Paulo Assis Benites - Pres.;Flávio Pocinho Borges - Secr.. JucespsobNIRE 3530046059-6 em18/12/2013.Gisela SimiemaCeschin-SecretáriaGeral.
TECBRAS ENGENHARIA S.A.(Em Constituição)
Ata da Assembleia Geral de Constituição da Companhia Tecbras Engenhraria S/A de 1 de Janeiro de 20131.Data,Hora e Local:1/1/13, às 14hs, na sede social da Trends Engenharia e Infraestrutura S/A, emRecuperação Judicial, Cia. comsedeemSP/SP,R.Veneza,57,Jd.Paulista,CNPJ/MF00.477.319/0001-02,comseusatossociaisarquivadosaJUCESPNIRE35.220.409.438,doravanteTrendsS/A;2.ConvocaçãoePresença:Totalidade, neste ato representadoporTRENDSS/A, já qualificada;GTT -Serviços eParticipações Ltda. “EmRecuperação Judicial”, sociedade constituída de acordo com as Leis da República Federativa do Brasil com suasede social emSP/SP, R.Brig.Galvão, 288, Bairro Barra Funda, CNPJ/MF 10.246.572/0001-09 e noNIRE 35.222.517.319, representadapor,Paulo Assis Benites, RG 13.319.167 SSP/SP eCPF/MF 093.243.108-95; ePaulo Assis Benites, RG 13.319.167 SSP/SP eCPF/MF 093 .243.108-95. 3. Mesa - Paulo Assis Benites - Presidente; Flávio Pocinho Borges, RG 30.932.664-3 SSP/SP e CPF/MF263.851.598-17 - Secretário. 4. Deliberações: 4.1 Aprovar a constituição e os atos constitutivos de Tecbras Engenharia S/A, que serásediadaemSP/SP,R.Veneza,57,Box1,JardimEuropa,aprovandoseuestatutosocial na integra,queseencontraemanexo,naqualidadede subsidiária integral de Trends S/A; 4.2 Aprovar a composição da diretoria social da TECBRAS, pelo prazo estatutário de 2 anos, omandatodoDir.PresidenteeDir.daCia.asaber:(a)PauloAssisBenites, jáqualificado,comoDir.presidente;e(b)FlávioPocinhoBorges,jáqualificado,comodiretor.Afirmanestaataosdiretoreseleitosque,paratodososfinsdedireito,quenãoseencontramincursosemnenhumdos crimes previstos em lei que os empeçamde exercer atividademercantil;4.3Aprovar sem ressalvas a remuneração global da diretoriaanual de R$1,00; e
p4.4AAssembleia rerratifica todos os atos diretivos até então realizados até a presente data, bem como autorizando a
nomeadadiretoria a tomar todasasprovidênciasparaeficácia deste instrumentoperante osórgãos competentes.5.Encerramento:Nadamais.SP, 1/01/13.Paulo Assis Benites - Dir.Presidente;Flávio Pocinho Borges - Diretor.“EstatutoSocial - DaDenominação ePrazo deDuração -Art.1° -ASociedade foi constituídaem1/01/13,porprazo indeterminado,na formadesociedadeporações, sobadenominaçãode Tecbras Engenharia S.A., a ser regida pelo presente estatuto e demais legislação aplicável.DaSede - Art. 2o - A Sociedade tem suasedee foroemSP/SP, naRuaVeneza, 57,Box1, Jd.Paulista,CEP01429-010.DoObjetoSocial -Art.3° - ASociedade tempor objetivossociais:a) Serviços relativos à engenharia, incluindo consultoria, assessoria, gerenciamento, supervisão, fiscalização, auditoria elaboraçãode estudos, plantas e projetos;b) Desenvolvimento deSoftware:c) Comércio deMáquinas, aparelhos, Equipamentos, Peças e acessóriosindustriais; d) Comércio de aparelhos e Equipamentos, Peças e assessórios eletrônicos; e) Comércio de Computador e Periféricos; f)Industrializaçãopor contade terceirosdeprodutoseequipamentosde informáticae industriais;g) Locaçãodebensmóveis;h)Participaçãoemoutrassociedades;e i)ManutençãodeTecnologiada informaçãoedeoutrossistemasnoSetordeTransportePúblico, tantoemsistemassobre pneus quanto nos sistemas sobre trilhos.DoCapital Social e dasAções - Art. 4° - O capital social é deR$ 4.595. 720,00,divididoem4.595.720açõesordináriasnominativas, semvalor nominal cadauma,divididasentreosacionistasna formadoBoletimdeSubscrição,que constitui o Anexo I ao presente, já subscrito e integralizados totalmente. Art. 5° - Cada ação ordinária confere o direito a 1 voto emAssembleia da Sociedade.Da Administração - Art. 6° - A Sociedade será administrada por uma Diretoria composta por 2 Diretores,residentes no país e eleitos pela Assembleia com ummandato de 2 anos, sendo composta por umDir.Presidente e outro apenasDiretor.§1º - ASociedade será representada, emqualquer ato, em juízo ou fora dele, ativa ou passivamente e perante terceiros, pelos 2Diretores,oupeloPresidente,oupor01Dir.e01procurador,especialmenteconstituídoparaesse fimedentrodos limitesdomandatoaeleoutorgado,observado, emqualquer destas hipóteses, o §2º abaixo.§2º - A prática dos seguintes atos pelaSociedadedependerá deprévia aprovaçãoda Assembleia, como condição essencial de sua validade: (i) assinar cheques, ordens de pagamento ou conceder créditos com valorsuperior a R$ 1.000.000,00; (ii) alienar e adquirir bens imóveis e/ou outros bens do ativo permanente e/ou circulante da Sociedade, bemcomoconstituir ônus reais sobreosmesmos;(iii) concederavais, cauções, fiançasououtrasgarantiasembenefíciode terceiros;e (iv) obtere conceder empréstimos junto a quaisquer instituições financeiras e/ou terceiros emgeral.§3º -Osmembros daDiretoria serão investidosnos respectivos cargos mediante assinatura de termo de posse, lavrado no livro de atas das reuniões da Diretoria. §4º- Os Diretoresdeverãopermaneceremexercícioatéainvestiduradeseussucessores,podendoserreeleitospor iguaisesucessivosperíodos.§5º -EstandooDir.afastado temporariamenteou impedidodeexerceroseucargoporqualquermotivo,aescolhadeseusubstitutocaberáaosacionistas,em Assembleia, que poderão conferir ao substituto as mesmas atribuições do Dir. substituído.§6º - A Diretoria receberá mensalmente, atítulodepró-labore, a importânciaque for fixada, emAssembleia, pordeliberaçãodeacionistas representantesdamaioriadoCapitalSocial.Art. 7° - Os membros da Diretoria reunir-se-ão sempre que convocados por qualquer Diretor. §Único - As deliberações tomadas pelaDiretoria serão consideradas válidas somenteapósaprovadaspelamaioria dos votosdosDiretoreseleitos.Art.8° -ADiretoria terá amplose gerais poderes de administração sobre os negócios sociais e a prática dos atos necessários ao regular funcionamento da Sociedade,ressalvados aqueles para os quais seja, por lei ou pelo presente Estatuto, atribuída competência da Assembleia.Art. 9° - Os Diretorespoderão outorgar procurações em nome da Sociedade, as quais especificarão os poderes conferidos e não terão prazo de validadesuperior a 12 meses, exceto nos casos de procuração ad judicia, que poderão ser concedidas por prazo indeterminado.Art. 10 - Sãoexpressamente vedados, nulos e inoperantes com relação à Sociedade, os atos de qualquer Diretor, procurador ou funcionários que aenvolvem em obrigações relativas a negócios ou operações estranhas ao objeto social, salvo quando expressamente autorizados porAssembleia.DaResponsabilidadeTécnica -Art.11 -A responsabilidade técnicapelaexecuçãodosserviçosprofissionaisprestadospelasociedade, de acordo com os objetivos sociais, estará a cargo do Sr.Paulo Assis Benites,brasileiro, separado judicialmente, engenheiroeletricista, residente e domiciliado em SP/SP, R.Zaíra, 60, Sumaré, CEP 1252-060, RG 13.319.167 SSP/SP, CPF/MF 093.243.108-95, einscritonoConselhoRegionaldeEngenhariaCREAdeRegistroNacional06.825.812.418,eporoutros técnicosprofissionais,devidamenteinscritos no CREA , quando contratados pela empresa, todos respondendo individualmente. Das Assembléias Gerais - Art. 12 - AAssembleia reunir-se-á ordinariamente, uma vez por ano, nos 04 primeirosmeses seguintes ao término do exercício social, devendo deli-berar sobre os assuntos previstos em lei.Art. 13 - A Assembleia reunir-se-á extraordinariamente, mediante aviso prévio com 08 dias deantecedência, sempre que os interesses societários, este Estatuto ou a legislação aplicável exigirem decisões dos acionistas.Art. 14 - AsAssembleia, ordinárias e extraordinárias, serão convocadas, instaladas e presididas por um Dir. ou por qualquer outra pessoa designadapara este fim, nomeada de acordo com o presente Estatuto, que será o Presidente da Assembleia. §1º -OPresidente indicará, dentre osacionistas presentes, um ou mais secretários.§2º - Apenas aqueles acionistas detentores de ações inscritas em seus nomes no registroprópriodentrode48horasantesdadatamarcadaparaaAssembleiapoderãocompareceraela.§3º -AsdeliberaçõesdaAssembleiaserãotomadaspormaioria devotos, sendodesconsideradososvotosembranco.§4º - As convocaçõesparaasAssembleia serãopublicadasdeacordo com o previsto na Lei 6.404/76 e demais legislação que a altere. §5º - O quorum para a instalação das Assembleia será aqueleprevisto na Lei n° 6.404/76 e demais legislação que a altere.§6º - Os acionistas poderão ser representados em qualquer Assembleia porumprocurador devidamente nomeadonos termosdaLei no 6.404/76 e demais legislação queaaltere.DoExercícioSocial,Demonstra-ções Financeiras e Distribuição de Lucros - Art. 15 - O exercício social coincide com o ano civil, e terminará em 31/dez. de cada ano,quando serão elaboradas as demonstrações financeiras previstas em lei. Os lucros líquidos terão a destinação que for aprovada pelaAssembleia, de acordo com o proposto pela Diretoria. Art. 16 - Dos resultados do exercício, conforme apurado pelas demonstraçõesfinanceiras acima mencionadas, serão deduzidos, antes de qualquer participação os prejuízos acumulados, a provisão para Imposto deRenda e o montante a ser destinado à reserva legal conforme o Art. 193 da lei n.o6.404/76, O lucro que porventura se verificar após taisdeduções deverá ter a seguinte destinação:a) a parcela às reservas para contingências, nos exercícios emque aAssembleia decidir insti-tuí-la;b)a importânciaparadistribuiçãododividendo legalobrigatórioaosacionistas,nopercentualmínimode25%do lucro líquidoajustadopara o período; e c) quanto a saldo que se verificar, depois das deduções acima, e considerada a eventual constituição de reserva(s)permitida(s) por lei e justificada(s) no exercício a que se referir(em), a Diretoria poderá propor, e caso assim a Assembleia deliberar, peladistribuição aos acionistas ou sua destinação para a constituição de umaReserva para Investimentos eCapital deGiro daSociedade, queterá por finalidade assegurar investimentos em bens do ativo permanente ou acréscimos ao capital de giro, para amortização de dívidas.Esta reserva, em conjunto com ·as demais, não poderá exceder ao valor do capital social e poderá ser utilizada na absorção de prejuízos,sempre que necessário, na distribuição de dividendos, a qualquermomento, na operações de resgate, reembolso ou compra de ações e/ou na sua incorporação ao Capital Social.Art. 17 - A Sociedade poderá levantar balanços intermediários, bem como pagar dividendos àcontados lucrosassimapurados, desdequeopagamentodessesdividendossejaautorizadopelaAssembleia, conforme faculta oArt.204da Lei no 6.404/76.§1º - O exercício social poderá, opcionalmente, o que for de melhor interesse econômico à sociedade, ser encerradocomBalançoPatrimonialatravésdesistemadeescrituraçãocomercial, trimestralmente,nosmesesdemarço, junho,setembroedezembroousemestralmenteapartir doúltimobalançoencerrado,emconformidadecomoquepreceituao§Únicodoart.175,daLei6.404,devendosempre, em dezembro, consolidar as demonstrações de resultado do exercício para atendimento fiscal. Da Liquidação - Art. 18 - ASociedadepoderáserdissolvidaeliquidadanoscasosprevistosemlei,sendoquecompeteàAssembleiadeliberarsobreseuprocessamento,nomeação de um ou mais liquidantes, instalação do Conselho Fiscal e determinação da remuneração dos membros do Conselho.DosCasosOmissos -Art.19 -NoscasosnãoprevistosnopresenteEstatutoaplicam-seasdisposiçõesdaLei6.404/76,CódigoCivil edemaisdisposições legaisaplicáveisaespécie.DaResponsabilidade -Art.20.-ACia., tendoemvistasuaexistência jurídica ter-sedadopormeiode cisão parcial da sociedadeTrendsEngenharia e InfraestruturaS.A. -EmRecuperaçãoJudicial, comsua sede social emSP/SP,R.Veneza, 57, Jd. Paulista, CPF/MF 00.477.319/0001-01, neste ato, declara que responde solidariamente pelas obrigações do Plano deRecuperação Judicial da TRENDS, ora transcrito no Processo Judicial No. 0051560-89.2011.8.26.0100, incurso na 1a Vara Central deFalência eRecuperações Judiciais daComarca daCapital, Estado deSãoPaulo.§Único:ACia.a título de dividendomínimo, transferirá aintegralidadedeseus lucrosapuradosemcadaexercício,paraasuacontroladoraTrendsEngenhariae InfraestruturaS/A-emRecuperaçãoJudicial, a quem caberá o pagamento das parcelas da dívida prevista no Plano de Recuperação Judicial.Do Foro - Art. 21. -Na hipótesedeeventuais conflitosentreosacionistas, ouaindadúvidasacercada interpretaçãodesteestatuto, ficaeleitooForodaComarcadaCapital,EstadodeSãoPaulo comexclusãodequalquer outro pormais privilegiadoqueseja.Cumpridosos requisitos preliminaresprevistosem lei,foi declarada constituída a Tecbras Engenharia S.A.. As formalidades restantes de constituição e registros da Sociedade nos órgãoscompetentes caberá à Diretoria.Por derradeiro os Diretores ora eleitos, Srs.Paulo Assis Benites, Dir. Presidente, já qualificado e FlávioPocinhoBorges, brasileiro, casado, técnico contábil, residente e domiciliado emSP/SP na Av.Doutor SilvaMello, 106, Bloco 4, Apt. 144,Jd.Marajoara,CEP04675-010,RG30.932.664-3SSP/SPeCPF/MF263.851.598-17,Diretor, ambos jáqualificados,declaram,para todosos fins de direito, que não se encontram incursos emnenhumdos crimes previstos em lei que os empeçamdeexercer atividademercantil.Determinamosacionistas quea remuneraçãoglobal anual da diretoria será deR$1,00.PauloAssisBenites - Pres.;FlávioPocinhoBorges- Secr..Jucesp, sobNIRE 3530046057-0 em18/12/2013.Gisela SimiemaCeschin - SecretáriaGeral.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SANTA GERTRUDESTomada de Preços 02/2014 - A Prefeitura do Município de Santa Gertrudes, com Paço Municipal à
Rua 01A, 332, Centro, Santa Gertrudes/SP, torna público, para conhecimento de interessados, que
acha-se aberta a Tomada de Preços 02/2014, que objetiva a contratação de empresa para execução, por
empreitada e preço global, de obras e serviços de construção da EMEI Vereador Eugênio Secco, localizada a
Avenida 11 com a Rua 01, no centro, com fornecimento demateriais, mão de obra e equipamentos necessários.
O edital completo com os elementos técnicos poderá ser retirado das 09:00 às 16:00 horas, de segunda a
sexta-feira, mediante o recolhimento da taxa de R$ 50,00 (cinquenta reais) no endereço acima citado ou
ser retirado pelo site www.santagertrudes.sp.gov.br. Será exigido cadastramento prévio, visita técnica e
caução de participação. Os envelopes com a documentação e a proposta deverão ser protocolados no Paço
Municipal até às 08:30 horas do dia 06 de março de 2014, sendo que a abertura dos mesmos será neste
mesmo dia às 09:00 horas. Santa Gertrudes/SP, 12/02/2014. Danielle Zanardi Leão – Comissão de Licitações.DECLARAÇÃO
A empresa AT FANNYS ENGLISH SCHOOL LTDA ME,estabelecida à Rua Paúva, 266, Vila Jaguara, São Paulo,inscrita no CNPJ sob nº 04.536.308/0001-07 e CCM nº3.039.048-6, sob as penas da Lei, DECLARA que foiextraviado as Notas Fiscais de Prestações de Serviços,série “A” de números 127 até 150. Fanny. São Paulo (SP),aos 24 de Janeiro de 2.014. Fanny de Souza Costa RG/SPnº 25.574.084-0-SSP CPF/MF nº 166.321.248/10 Declarante
MUNICÍPIO DE NOVA ODESSAAVISO DE EDITAL DE LICITAÇÃO
BENJAMIM BILL VIEIRA DE SOUZA, Prefeito do Município de Nova Odessa, tornapúblico que se acha aberto Pregão Presencial nº. 04/PP/2014, que será realizada nasala de reuniões do Município de Nova Odessa, situada a Avenida João Pessoa, 777,Centro, Nova Odessa/SP, CEP: 13460-000, iniciando-se a sessão no dia 26/02/2014,às 9h15min, e tem por objeto Registro de Preços para futuras e eventuais aquisições degases medicinais, incluindo a locação de tanques e cilindros, bem como a manutençãopreventiva e corretiva para utilização no Hospital e Maternidade Municipal de NovaOdessa, Unidades Básicas de Saúde e pacientes cadastrados no serviço social.Informações poderão ser obtidas das 8h00min às 16h30min, no endereço acimamencionado ou através do telefone (19) 3476.8602. O edital estará disponível paradownloadnoseguintelinkdeacesso:http://www.novaodessa.sp.gov.br/Licitacoes.aspx.
Nova Odessa, 12 de fevereiro de 2014.Setor de Suprimentos e Licitações
AVISO DE LICITAÇÃOProcedimento Licitatório nº 06/2014 Pregão Presencial nº 06/2014
A Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama, Estado de São Paulo, através do Prefeito Municipal,torna público para o conhecimento dos interessados que estará realizando licitação, na modalidadePregão Presencial, sendo do tipo Maior oferta por módulo, cujo objeto será à cessão onerosa, aPessoa(s) Jurídica(s), de uso de bens públicos para fins comerciais, destinados a exploração comercialda Praça de Alimentação do Carnaval. Maiores informações poderão ser obtidas na sede da PrefeituraMunicipal, onde poderá ser retirado o edital na íntegra, no horário de expediente (das 08h00min às11h00min e das 13h00min às 17h00min) de segunda a sexta-feira, na página eletrônicawww.ssgrama.sp.gov.br, bem como pelo telefone (19) 3646-9951. A sessão pública de abertura, análisee julgamento da presente licitação ocorrerá dia 24 (vinte e quatro) de fevereiro de 2014, às 09h30min,onde as propostas serão analisadas e julgadas no prazo legal.
José Francisco MarthaPrefeito Municipal.
Prefeitura Municipal de São Sebastião da Grama
Walmart Brasil Ltda
CNPJ: 00.063.960/0086-90 IE 286288445113Walmart Brasil Ltda, estabelecida na Rua José Bonifácio, 647 - Serraria – Diadema– SP - CEP 09980-150 declara para os devidos fins e efeitos de direito, e para prevenir de suas responsabilidades, que foiextraviado os seguintes bens móveis; 1) - Impressora Fiscal marca IBM, série nºIB030800000008234779, modelo 4610-KN4; 2) - Impressora Fiscal marca IBM, série nºIB030800000008234738, modelo 4610-KN4. Não se responsabilizando pelo uso indevido da mesma.Diadema - SP.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCCEdital de Convocação
Ficam convocados os senhores Associados, os Membros da Diretoria e do Conselho Fiscal daASSOCIAÇÃO PAULISTA FEMININA DE COMBATE AO CÂNCER - APFCC a se reunirem emAssembleia Geral Ordinária de Balanço, a se realizar no dia 10 de março de 2014 (segunda-feira), naSede da APFCC, à Rua General Jardim, 618 - 5º andar - conjunto 52, às 13:30 horas,em primeiraconvocação e às 14:00, em segunda convocação, com qualquer número de presentes, para Leitura eAprovação do Balanço Geral de 2013.
São Paulo, 12 de fevereiro de 2014. Deise Mendes Cirillo - Presidente.GAFOR S.A., filial localizada na Avenida Brasil, nº 791 - Instalação K-10 - Loteamento Engenheiro Neiva -Guaratinguetá - SP - CEP 12521-000, NIRE - 35.902.536.841, devidamente inscrita no CNPJ/MF nº 61.288.940/0004-65, Inscrição Estadual nº 332.142.480.115, declara, para os devidos fins, que extraviou os seguintesdocumentos fiscais: AIDF 261222544008, Modelo 8 CTRC de nº 007.001 a 007.244, AIDF 142147043205, Modelo24 ACT de nº 1 a 1.000 e AIDF 142147397605, Modelo 1, NF de nº 1 a 500.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PEDRO/SPAVISO DE LICITAÇÃO
Comunicamos que está aberta a Licitação relacionada abaixo: MODALIDADE: Pregão Presencial 012/2014. PROCESSO: 206/2014. OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA FORNECIMENTODE PARALELEPÍPEDO. INÍCIO DA SESSÃO PÚBLICA: 27/02/2014, às 14:00 h, na sala de Licitaçõesda Prefeitura do Município de São Pedro, sita à Rua Valentim Amaral, n° 748, Centro, São Pedro/SP. Oedital completo encontra-se à disposição no Departamento de Compras e Licitações, sito à Rua ValentimAmaral 748, no horário das 08:00h às 17:00h, Fone: (19) 3481-9223, ou através do site:www.saopedro.sp.gov.br. São Pedro, 12 de fevereiro de 2014. Valdemir Antonio Malaguetta - Pregoeiro
SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO
GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO
FDE AVISA:Pregão Eletrônico nº 21/00765/13/05
OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE ESCOLAR PARA AS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL.A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:Prestação de Serviços de Transporte Escolar para as Escolas da Rede Pública Estadual.As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital a partir de 13/02/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.brou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br.A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 27/02/2014,às 10:00 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe eindicados no sistema pela autoridade competente.Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico,após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados. A datado início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 13/02/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública.
BARJAS NEGRI - Presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DE
ALUMÍNIO/SPPREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 01/2014 - PROC. Nº 02/2014
Objeto: Fornecimento de leite. Encerramento: 25/02/2014, às 9h30. O edital poderá ser adquirido gratuitamente no site:www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas deR$ 19,20. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira
PREGÃO PRESENCIAL PARA REGISTRO DE PREÇOS Nº 02/2014 - PROC. Nº 03/2014Objeto: Fornecimento de gás GLP. Encerramento: 28/02/2014, às 9h30. O edital poderá ser adquirido gratuitamente nosite: www.aluminio.sp.gov.br ou no Paço Municipal, à Av. Antônio de Castro Figueirôa, 100, Alumínio/SP sob custas deR$ 24,00. Informações (11) 4715-5500- ramal 5314. Kátia Alves Leal - Pregoeira
FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL
NOS TERMOS PROVIMENTO CSM CXC/84, INFORMAMOSQUE HOJE (12/02/2014) NÃO HOUVE PEDIDO DE FALÊNCIA NA
COMARCA DA CAPITAL.
A Embraer, de olho nomercado Ásia-Pacífico.
As análises
estratégicas da
Embraer indicam
que as empresas
aéreas da região da Ásia-
Pacífico devem demandar a
entrega de 1.500 novos
jatos de 70 a 130 assentos
nos próximos 20 anos. Foi o
que a empresa informou
ontem, em comunicado
enviado por e-mail.
"O mercado da Ásia-
Pacífico se tornará mais
rico, competitivo e liberal,
estimulando ainda mais as
companhias aéreas a
buscar aumento de
eficiência (...) Neste
contexto, o segmento
de jatos de 70 a 130
assentos desempenhará
um papel fundamental para
apoiar o desenvolvimento
i n t r a - re g i o n a l " .
A projeção considera todo
o mercado de aviação para
esse segmento, e não
apenas entregas da
Embraer, e inclui a demanda
da China. De acordo com a
fabricante, a expectativa
equivale a US$ 70 bilhões a
preços de lista e cerca de
20% da demanda mundial
para o período.
Das novas entregas
na região, a Embraer estima
que 65% irão apoiar o
crescimento do mercado,
enquanto o restante será
usado para renovação
de frota. E acredita que
seus jatos podem ter um
papel fundamental no
crescimento das empresas
aéreas de baixo custo
na região. (Reuters)
Divulgação/Embraer
Avião noc e n t rode serviçoparajatosexecutivosda Embraer
16 DIÁRIO DO COMÉRCIO quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
O que virá em seguida, o Palácio JPMorgan de Westminster?Peter York, comentarista social.
Aluga-se para festas.Tratar na Câmara dos Comuns.
Manutenção do Palácio de Westminster custa o equivalente a US$ 65 milhões por ano. O aluguel de algumas salas pode ajudar a pagar a conta.
Kimiko de Freytas-Tamura*
Oexagero na comida
e n a b e b i d a e r a
apontado, durante
muito tempo, como
um dos perigos da vida política
dos membros do Parlamento
Britânico. No passado, depois
de longas horas nas sessões
da Câmara dos Comuns, uma
bebedeira no palácio de West-
minster era considera essen-
cial, seja como comemoração
de uma vitória ou para conso-
lação de uma derrota. Entre-
tanto, os políticos estão dei-
xando de fazer isso e a absti-
nência parece ter entrado na
ordem do dia.
"Existem mais membros do
Parlamento vivendo frugal-
mente", afirmou em uma en-
trevista Paul Flynn, veterano
do Partido Trabalhista e autor
de um livro de autoajuda para
novos membros. "Estão tão
consumidos com a culpa e o
escândalo que se tornaram
neuróticos com o bom com-
portamento, de forma que às
noite tomam um copo de Co-
ca-Cola, leem os jornais e vão
para cama".
Embora a nova sobriedade
possa ser boa para as vidas fa-
miliares dos legisladores,
suas cinturas e a saúde coleti-
va, cortou parte da receita que
sustenta o palácio de West-
minster, construído no século
XIX para abrigar a Câmara dos
Lordes e a Câmara dos Co-
muns, sem falar em inúmeros
bares e outros locais de encon-
tro do entorno.
davia, a decisão de não sobre-
carregar os contribuintes com
a manutenção de prédios his-
tóricos pode agora se esten-
der até ao Palác io de Bu-
ckingham, residência da Rai-
nha Elizabeth em Londres.
Em outubro do ano passa-
do, o palácio real foi alugado
pelo executivo-chefe da JP-
Morgan Chase, Jamie Dimon,
para um jantar realizado pelo
Duque de York para entreter os
clientes do banco. Em janeiro,
quando foi revelado que o or-
çamento da
casa da rai-
nha havia di-
minuído para
o equivalente
a US$ 2,5 mi-
lhões, 87 le-
g i s l a d o re s
pediram para
q u e a c a s a
real abrisse
as portas pa-
ra mais visi-
tantes, o que
ajudaria com
os custos de manutenção.
O Palácio de Westminster,
com seus pináculos e abóba-
das neogóticos dourados pelo
rio Tâmisa, é mais conhecido
por sua torre do relógio, o Big
Ben, e pela Abadia de West-
minster. O palácio foi construí-
do sobre os remanescentes do
palácio medieval, destruído
em um incêndio em 1834.
Considerado um Patrimônio
da Humanidade pela Unesco,
há décadas os turistas pagam
por visitas guiadas conhecê-
lo. Empresas e executivos pu-
deram realizar eventos no lo-
cal, desde que fossem apadri-
nhados por algum membro do
Parlamento, mas as novas ini-
ciativas formalizam o proces-
so, e os pedidos são aprova-
dos por um comitê, não por le-
gisladores individuais. A ideia
é acabar com possíveis confli-
tos de interesse.
Entre as áreas que poderão
ser alugadas, estão o Salão
Pugin, que recebeu o nome de
Augustus Pugin, arquiteto do
século XIX mais conhecido por
ressuscitar o estilo gótico na
Ing l a te rra .
Ele projetou a
maioria dos
interiores do
pa lác io , in-
cluindo os pu-
xadores das
portas.
Um cande-
labro é a peça
central do sa-
lão, com um
retrato de Pu-
gin em uma
das paredes.
A sala oferece champanhe,
além de biscoitos e bolos de
fruta caseiros, o que dá "um ar
levemente descontraído ao
lugar", informa Flynn, o legis-
lador trabalhista.
Contra mudançasGrandes eventos são cele-
brados no local, mas a sala é
muito boa para encontros ro-
mânticos, que são frequentes
no Parlamento, afirmou. Uma
política, segundo ele, era co-
nhecida por ter se tornado ca-
tólica depois de se encontrar
com um padre e tomar muito
Isso levou a uma iniciativa
inesperada com o objetivo de
arrecadar fundos: as autorida-
des do Parlamento decidiram
alugar alguns de seus espaços
maravilhosos para que o pré-
dio continue em forma. Assim,
15 salões de jantar e de chá
pouco usados estão agora à
disposição de empresas e or-
ganizações. Já foi dada tam-
bém autorização para a reali-
zação de casamentos ali.
Segundo a administração
da Câmara dos Comuns, West-
minster precisa no mínimo, do
equivalente a US$ 65 milhões
ao ano só para a manutenção.
Os legisladores "não podem
exigir maior eficiência do pú-
blico em um momento de aus-
teridade, se o próprio Parla-
mento é imune às mesmas
medidas", diz Thomas Do-
cherty, outro legislador traba-
lhista, que faz parte do Comitê
de Administração da Câmara
dos Comuns. "Somos nós fa-
zendo a nossa parte".
Buckingham também?O comitê afirmou que rece-
beu um pequeno número de
pedidos desde que a iniciativa
começou no fim de dezembro.
Nenhuma delas foi aprovada
até o momento, mas a deman-
da deve aumentar. O valor por
sala varia do equivalente a
US$ 1.650 a quase US$ 15.000
pela diária, ou de US$ 450 a
US$ 7.500 pelo pernoite. O pa-
lácio oferece descontos para
eventos de caridade.
A Câmara dos Lordes, que
não é eleita pelo voto popular,
não tem planos similares. To-
vinho tinto naquela sala.
O Salão de Jantar Churchill
inclui paisagens pintadas pelo
próprio Churchill.
Além disso, há a Sala de Jan-
tar dos Estranhos e a Sala de
Jantar dos Membros, que têm
esses nomes para separar vi-
sitantes e legisladores. Am-
bas têm o ar de um grande sa-
lão em um castelo, decorados
com esculturas em madeira
representando animais selva-
gens, flores e frutas e papel de
parede verde-musgo.
Os convidados podem be-
ber o champanhe da Câmara
dos Comuns pelo equivalente
a US$ 65 a garrafa e o cardápio
inclui pernil de cordeiro assa-
do com canela, pato de Gres-
singham e pão-de-ló de gengi-
bre e Guinness. "Você pode se
sentar ali e pensar 'Winston
Churchill costumava se sentar
naquele canto, e Aneurin Be-
van,' [fundador do Serviço
Nacional de Saúde], naquele
outro canto, diz Flynn.
Ele recorda que Margaret
Thatcher, quando era primei-
ra-ministra, chegou e pergun-
tou a um grupo de conserva-
dores se podia se juntar a eles
para o jantar. "Quem poderia
discordar? Ao longo das gera-
ções, todas essas pessoas se
sentaram aqui e aproveitaram
esse lugar."
Contudo, nem todos gos-
tam das mudanças. Para Kevin
Brennan, legislador trabalhis-
ta, banqueiros e instituições fi-
nanceiras não deveriam po-
der alugar os locais. "Conse-
guimos sobreviver até agora
como Parlamento por cente-
nas de anos sem precisarmos
recorrer justamente aos inte-
resses comerciais, em muitos
casos, que causaram a crise
que levou à austeridade", afir-
mou em um debate no mês de
n o v e m b ro.
"Seria irônico, não seria? Se
os banqueiros bebessem
champanhe no Parlamento do
povo para arrecadar dinheiro
por conta do dano que causa-
ram. Acredito que esse seja
um limite que não vamos ul-
trapassar".
Peter York, comentarista so-
cial, questiona: "O que virá em
seguida, o Palácio JPMorgan
de Westminster?" O conceito
"se parece demais com fazer
lobby", afirmou em uma entre-
vista. "Se isso não aconteceu
no Congresso [norte-ameri-
cano], a capital global do capi-
tal ismo, isso não deveria
acontecer aqui."
Mas John Thurso, legislador
Liberal Democrata e antigo
empresário com uma cadeira
no Comitê de Administração,
afirmou que a iniciativa é uma
maneira de trazer o Parlamen-
to ao século XIX.
"Uma atitude empresarial,
tanto na forma como nos com-
portamos individualmente co-
mo membros do Parlamento,
quanto na forma como a Câ-
mara dos Comuns é adminis-
trada, é muito importante. Ho-
je o meu trabalho é garantir
que trabalhamos de uma for-
ma honrada, honesta e sóbria
e estou fazendo o meu melhor
para garantir que isso aconte-
ça", conclui Thurso.
*The New York Times
Economia britânica reage Escócia pode ficar fora da libra
OBanco da Inglaterra (banco central
britânico) revisou para cima sua es-
timativa de crescimento da econo-
mia em 2014 para 3,4%, frente a anteriores
2,8%, por acreditar que a Agência Nacional
de Estatísticas subestimou o crescimento do
quarto trimestre.
Ontem, em uma revisão trimestral de
suas estimativas, o banco indicou que au-
mentos das taxas de juros em linha com as
expectativas atuais do mercado parecem
ser consistentes com a manutenção da infla-
ção perto de sua meta de 2%. O banco disse
esperar que a alta dos preços chegue a 1,7%
até março, antes de permanecer perto de
2% nos próximos dois anos.
As altas dos juros seriam graduais e o nível
máximo da taxa deve acabar bem abaixo da
média de 5% de antes da crise financeira.
O BC britânico tem sido forçado a fazer
uma declaração sobre quando e como pre-
tende elevar as taxas de juros devido à ines-
perada queda do desemprego. Em agosto
de 2013, o presidente da instituição, Mark
Carney, convenceu os outros oito formula-
dores de política do BC a deixar os juros inal-
terados até que o desemprego caísse a 7%
por cento. Agora, o desemprego está em
7,1%, e o BC estima e caia a 6,5% no início do
próximo ano. (Reuters)
AGrã-Bretanha deve alertar os escoce-
ses de que eles não farão parte da
união monetária com o restante do Rei-
no Unido se votarem pela independência no
referendo marcado para 18 de setembro,in-
formaram a BBC e o Guardian, citando fontes
governamentais não identificadas. Um porta-
voz do Tesouro disse que não podia comentar
as informações.
O Partido Nacional Escocês, favorável à in-
dependência, quer manter a libra se o "sim"
vencer a votação, mas o ministro das Finan-
ças, George Osborne, deve rejeitar uma união
monetária, informaram. A posição de Osbor-
ne será apoiada por Ed Balls, porta-voz para fi-
nanças do Partido Trabalhista, e por Danny
Alexander, chefe de finanças dos liberais-de-
mocratas, segundo a imprensa local.
Osborne já afirmou que o restante do Reino
Unido pode não estar disposto a deixar a Es-
cócia manter a libra enquanto o chefe do BC,
Mark Carney, disse que uma união monetária
significaria que a Escócia teria que abrir mão
de parte de sua soberania.
Segundo o primeiro-ministro britânico, Da-
vid Cameron, uma votação para romper com
a união de 307 anos com a Inglaterra pode mi-
nar a influência global da Grã-Bretanha e pôr
em perigo sua estabilidade política e financei-
ra. (Reuters)
Membros doParlamento,consumidos com aculpa, se tornaramneuróticos com obomcomportamento.PAU L FLY N N ,