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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

ANO LXVIII - Nº 033 - TERÇA-FEIRA, 05 DE MARÇO DE 2013 - BRASÍLIA-DF

MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

(Biênio 2013/2014)

PRESIDENTE HENRIQUE EDUARDO ALVES (PMDB-RN)

1º VICE-PRESIDENTE ANDRE VARGAS (PT-PR)

2º VICE-PRESIDENTE FÁBIO FARIA (PSD-RN)

1º SECRETÁRIO MARCIO BITTAR (PSDB-AC)

2º SECRETÁRIO SIMÃO SESSIM (PP-RJ)

3º SECRETÁRIO MAURÍCIO QUINTELLA LESSA (PR-AL)

4º SECRETÁRIO BIFFI (PT-MS)

1º SUPLENTE GONZAGA PATRIOTA (PSB-PE)

2º SUPLENTE WOLNEY QUEIROZ (PDT-PE)

3º SUPLENTE VITOR PENIDO (DEM-MG)

4º SUPLENTE TAKAYAMA (PSC-PR)

CÂMARA DOS DEPUTADOS

SUMÁRIO

SEÇÃO I

1 – ATA DA 022ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, NÃO DELIBERATIVA DE DEBATES, DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 54ª LEGISLATURA, EM 04 DE MARÇO DE 2013

* Inexistência de quorum regimental para abertura da sessão

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Expediente

OFÍCIOS

Nº 176 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Na-cional, que comunica constituição de Comissão Mista incumbida de emitir parecer à MPV 606/13 e estabelece o calendário para a sua tramitação. ... 03507

Nº 177 – CN – Do Senhor Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Na-cional, que comunica constituição de Comissão Mista incumbida de emitir parecer à MPV 607/13 e estabelece o calendário para a sua tramitação. ... 03507

Nº 198/13 – Do Senhor Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD, que indica os Deputados Edson Pimenta e Sérgio Zveiter para integrarem o Colégio de Vice-Líderes. ........................................ 03509

Nº 5/13 – Da Liderança do PTdoB, que indica a Deputada Rosinha da Adefal para Líder da refe-rida Bancada.......................................................... 03509

Nº 4/13 – Da Senhora Deputada Janete Ro-cha Pietá, que solicita apoio para a realização das atividades relacionadas à comemoração ao Dia Internacional da Mulher. ........................................ 03511

IV – Pequeno ExpedienteEDINHO BEZ (PMDB, SC) – Homenagem à

Secretária-Geral da Congregação das Irmãs Be-neditinas da Divina Providência, Maria das Dores Paz. ........................................................................ 03511

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE) – Ho-menagem póstuma ao ex-Deputado Federal José Colombo de Souza, por ocasião do transcurso do centenário de seu nascimento. Apresentação de requerimento de realização, pela Casa, de sessão solene em homenagem ao ex-Parlamentar. .......... 03512

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC) – Apresentação do Projeto de Lei nº 4.947, de 2013, proibitivo da utilização da Outorga Onerosa do Direito de Construir, o chamado “solo criado”, por casas noturnas, boates e estabelecimentos simi-lares. ................................................................... 03512

MARLLOS SAMPAIO (PMDB, PI) – Realiza-ção de blitz educativa no Município de Esperantina, Estado do Piauí, destinada à conscientização dos motoristas e motociclistas a respeito do cumpri-mento da chamada Lei Seca, coibitiva da embria-guez ao volante. Congratulações à Polícia Militar e ao Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Piauí pela fiscalização rigorosa de ro-dovias. Sinalização das rodovias de ligação de Esperantina ao Parque Ecológico Cachoeira do Urubu e de Esperantina a Batalha, no Estado do Piauí. ................................................................... 03513

JANETE CAPIBERIBE (PSB, AP e como Lí-der) – Outorga do Prêmio Herói da Conservação Global ao Governador do Estado do Amapá, Ca-milo Capiberibe, pela Organização Não Governa-mental Conservação Internacional. Realização da V Semana Social Brasileira e do Encontro Unitário dos Povos do Campo, das Águas e da Floresta, no Município de Luziânia, Estado de Goiás. Carta dos Povos e Comunidades Tradicionais, elaborada por ocasião dos eventos. Apelo à Ministra da Casa Ci-vil, Gleisi Hoffmann, e ao Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, de reversão do processo de su-cateamento da FUNAI e de atendimento à pauta de reivindicações das comunidades do Parque Nacional Indígena do Tumucumaque, localizado na fronteira do Estado do Amapá com a Guiana Francesa e o Suriname. .............................................................. 03514

DUDIMAR PAXIUBA (PSDB, PA) – Conquista, pelo Paysandu Sport Club, do título de campeão de futebol paraense de 2013 do primeiro turno. Con-gratulações ao Governo Estadual e aos torcedores pela organização e civilidade. ................................ 03516

PROFESSOR SETIMO (PMDB, MA) – As-faltamento e ligação de MAs a BRs no Estado do Maranhão. Construção da BR-226 no Estado. ...... 03516

VIEIRA DA CUNHA (PDT, RS) – Homenagem à memória do ex-Presidente da República João Goulart, ao ensejo do transcurso do 94º aniversário natalício.................................................................. 03516

03502 Terça-feira 05 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Março de 2013

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE. Pela or-dem.) – Baixo crescimento do Produto Interno Bruto – PIB brasileiro em 2012. ...................................... 03517

LEOMAR QUINTANILHA (PMDB, TO) – Ino-cuidade da Marcha a Brasília em Defesa dos Muni-cípios. Revisão do pacto federativo. Vocação agrícola do Estado do Tocantins. ......................................... 03517

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC. Pela ordem.) – Apresentação pelo orador, em conjunto com o Deputado Heuler Cruvinel, de projeto de lei sobre a obrigatoriedade de instalação de pontos de recarga para veículos elétricos em vias públicas e em ambientes residenciais e comerciais. Viabilida-de do mercado de veículos elétricos ou híbridos no Brasil. ..................................................................... 03518

EDINHO BEZ (PMDB, SC. Pela ordem.) – Realização da Convenção Nacional do PMDB, em Brasília, Distrito Federal. Grandiosidade do partido. Eleição do Vice-Presidente da República Michel Temer e do Senador Valdir Raupp, respec-tivamente, para Presidente e Vice-Presidente do partido. Geração de empregos formais pelas pe-quenas e microempresas. Importância do setor de construção civil para a criação de novos pos-tos de emprego. Imediata discussão pela Casa do relançamento do Programa de Recuperação Fiscal – REFIS. ................................................. 03519

ANSELMO DE JESUS (PT, RO. Como Lí-der.) – Transcurso do 33º aniversário de funda-ção do PT. Desenvolvimento socioeconômico do País, especialmente do Estado de Rondônia, du-rante os Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. ................................................................ 03521

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA) – Concessão de autonomia econômica, financeira e política às cidades satélites-satélites do Distrito Federal. .................................................................. 03522

V – Grande ExpedienteNILSON PINTO (PSDB, PA) – Subserviência

do Congresso Nacional ao Poder Executivo. Defesa de rejeição do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a redistribuição de royalties de petróleo. Defesa de apreciação de vetos presidenciais. ...... 03523

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), ESPERIDIÃO AMIN (PP, SC), FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA), DUDIMAR PAXIUBA (PSDB, PA). ........................................................... 03523

SIBÁ MACHADO (PT, AC. Pela ordem.) – Defesa de rejeição do Veto nº 31, de 2012, aposto ao projeto de lei sobre a distribuição de royalties de petróleo da camada pré-sal. Apresentação de projeto de lei a respeito da aplicação, pela União, Estados e Municípios, de recursos oriundos da ex-ploração de petróleo. ............................................. 03527

MAURO BENEVIDES (PMDB, CE. Pela or-dem.) – Outorga do título de Doutor Honoris Causa ao ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Uni-

versidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira – UNILAB. ...................................... 03527

PRESIDENTE (Izalci) – Aviso ao Plenário sobre a convocação de sessão conjunta para o dia 5 de março de 2013, às 19 horas, destinada à apreciação do Veto Parcial nº 38, de 2012, apos-to ao Projeto de Lei nº 448, de 2011, do Senado Federal, acerca da redistribuição de royalties de petróleo, e do Projeto de Lei nº 24, de 2012, do Congresso Nacional, sobre a receita e a fixação da despesa da União para o exercício financeiro de 2013. .............................................................. 03528

FRANCISCO CHAGAS (PT, SP) – Transcurso do 33º aniversário de fundação do PT. Realizações dos Governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. ................................................................ 03528

Aparteantes: MAURO BENEVIDES (PMDB, CE), PAULÃO (PT, AL). .......................................... 03529

EDINHO ARAÚJO (PMDB, SP. Pela ordem.) – Realização da Convenção Nacional do PMDB, em Brasília, Distrito Federal. Recondução do Vice-Pre-sidente da República, Michel Temer, à Presidência do partido para o próximo biênio. Importância da agremiação para a governabilidade do País. Esco-lha do orador para membro do Diretório Nacional do PMDB. .............................................................. 03532

DUDIMAR PAXIUBA (PSDB, PA) – Regulari-zação fundiária da região amazônica. Retrospectiva histórica das políticas públicas destinadas à ocupa-ção de terras na Amazônia. ................................... 03533

FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB, MA. Pela ordem.) – Conveniência de antecipação do horário de sessões da Casa, para a redução de despesas com o pagamento de horas extras aos servidores. ............................................................. 03537

VI – Comunicações ParlamentaresPAULÃO (PT, AL) – Realização do 11º Con-

gresso da Confederação Nacional dos Trabalhado-res na Agricultura – CONTAG, em Brasília, Distri-to Federal. Realização, pelo Governo Federal, de investimentos no Estado de Alagoas. Críticas ao Governador Teotônio Vilela. ................................... 03538

IZALCI (PSDB, DF e Como Líder) – Regula-rização do pagamento de precatórios pelo Governo Federal. Revisão do pacto federativo. Sugestão de estabelecimento de parceria entre o Senado Fe-deral e o Hospital das Forças Armadas – HFA, em Brasília, Distrito Federal......................................... 03538

MARLLOS SAMPAIO (PMDB, PI) – Êxito da Convenção Nacional do PMDB, realizada em Brasília, Distrito Federal. Participação da Presiden-ta Dilma Rousseff no evento. Fortalecimento da aliança nacional entre o PMDB e o PT. Instalação provisória de Delegacia Especializada do Idoso na região dos Municípios de Esperantina e Bata-lha, Estado do Piauí. Inauguração pelo Ministro da Previdência e Assistência Social, Garibaldi Alves Filho, de agências do INSS nas municipalidades.

Março de 2013 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Terça-feira 05 03503

Defesa de implantação do orçamento impositivo. Participação nas comemorações por ocasião do transcurso do Dia Internacional da Mulher, em Va-lença do Piauí. .................................................... 03541

CLEBER VERDE (PRB, MA e como Líder) – Inconstitucionalidade da Portaria nº 2.159, de 2012, do Ministério do Trabalho e Emprego, sobre a sus-pensão dos processos e procedimentos de registro de colônias de pescadores. Apresentação do Pro-jeto de Decreto Legislativo nº 815, de 2013, para a sustação dos efeitos da portaria ministerial. ......... 03542

ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD, SC. Pela ordem.) – Defesa de aprovação do Projeto de Lei nº 3.187, de 2012, proibitivo da utilização de imagens meramente ilustrativas na oferta e apresentação de produtos de serviços. Importância de aprovação do projeto para a modernização das relações de con-sumo. ..................................................................... 03544

DUDIMAR PAXIUBA (PSDB, PA. Pela ordem.) – Recuperação do trecho urbano da BR-230, no Município de Itaituba, Estado do Pará. .................. 03545

DANILO FORTE (PMDB, CE. Como Líder.) – Expectativa de rejeição do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a distribuição de royalties de petróleo a Estados e Municípios brasileiros. ......... 03545

OSMAR TERRA (PMDB, RS. Pela ordem.) – Expectativa de votação do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a redistribuição de royalties de petróleo. Reajuste salarial dos profissionais do Sistema Único de Saúde – SUS. ........................... 03546

GLAUBER BRAGA (PSB, RJ. Pela ordem.) – Aperfeiçoamento da Medida Provisória nº 595, de 2012, para a garantia de direitos dos portuários e impedimento de futuras privatizações do setor. .... 03548

FLAVIANO MELO (PMDB, AC. Pela ordem.) – Apresentação de requerimento de informações ao Ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, sobre contratos de manutenção da BR-364 repas-sados ao Governo do Estado do Acre. .................. 03548

JÚLIO CESAR (PSD, PI. Pela ordem.) – Ex-pectativa quanto à votação do veto presidencial aposto ao projeto de lei sobre a redistribuição de royalties de petróleo. Visita do orador aos Municípios de Castelo, Buriti dos Montes e Jatobá do Piauí, Estado do Piauí. .................................................... 03549

EDINHO BEZ (PMDB, SC. Pela ordem.) – As-sociação ao pronunciamento do Deputado Júlio Cé-sar. Restabelecimento da ordem pública no Estado de Santa Catarina. Apelo à Ordem dos Advogados do Brasil – OAB de adoção de medidas punitivas contra advogados envolvidos com a criminalidade em Santa Catarina. ................................................ 03550

MOREIRA MENDES (PSD, RO) – Ocorrência de novos atos de vandalismo e depredação no can-teiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, Estado do Pará. Participação em ato de protesto contra a situação de abandono da BR-364 no Es-tado de Rondônia, promovido pela organização não

governamental Viva Mais. Descaso no atendimento ao Prefeito Municipal de Porto Velho, Mauro Nas-sif, a Parlamentares e outros pelo Diretor-Geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trans-portes – DNIT, General Jorge Fraxe. ..................... 03551

VII – Encerramento2 – PROPOSIÇÕES APRESENTADASAV 31/2013, PL 5085/2013, PL 5086/2013,

PL 5087/2013, PL 5088/2013, INC 3591/2013, INC 3592/2013, INC 3593/2013, INC 3594/2013, INC 3595/2013, INC 3596/2013, INC 3597/2013, INC 3598/2013, INC 3599/2013, INC 3600/2013, INC 3601/2013, INC 3602/2013 ,INC 3603/2013, INC 3604/2013, INC 3605/2013, INC 3606/2013, INC 3607/2013, INC 3608/2013, INC 3609/2013, INC 3610/2013, INC 3611/2013, INC 3612/2013, INC 3613/2013, INC 3614/2013, INC 3615/2013, INC 3616/2013, INC 3617/2013, INC 3618/2013, INC 3619/2013, INC 3620/2013, INC 3621/2013, INC 3622/2013, INC 3623/2013, INC 3624/2013, INC 3625/2013, INC 3626/2013, INC 3627/2013, INC 3628/2013, INC 3629/2013, INC 3630/2013, INC 3631/2013, INC 3632/2013, INC 3633/2013, INC 3634/2013, INC 3635/2013, INC 3636/2013, INC 3637/2013, INC 3638/2013, INC 3639/2013, INC 3640/2013, INC 3641/2013, INC 3642/2013, RIC 2808/2013, RIC2809/2013, REQ 6897/2013, REQ 6898/2013, REQ 6899/2013, REQ 6900/2013. .... 03564

3 – PROPOSIÇÕES DESPACHADASPEC 237/2013 PL 4913/2012 PL 4915/2012

PL 4917/2012 PL 4920/2012 PL 4928/2013 PL 4930/2013 PL 4931/2013 PL 4933/2013 PL 4935/2013 PL 4936/2013 PL 4937/2013 PL 4938/2013 PL 4940/2013 PL 4951/2013 PL 4956/2013 PL 4957/2013 PL 4974/2013 REQ 6.544/2012 REQ 6.681/2013. ................................ 03567

4 – DESPACHOS DO PRESIDENTENº 240/2013 – Do Senhor Deputado Mário de

Oliveira; 01/2013 – Do Senhor Deputado Sebastião Bala Rocha, presidente da CTASP; 247/2013 – Do Senhor Deputado Stefano Aguiar. ......................... 03596

SEÇÃO II

5 – ATOS DO PRESIDENTEDispensar: Aline Bühler, Ana Karine Nogueira

da Costa Silva, Claiton Vaz Barbosa, Dayse Chris-tine Pinheiro Montenegro, Demervaldo Martins de Almeida, Edivaldo Gomes Arantes, Elizeu Daniel Tavares da Silva, Fernando Sabóia Vieira, Francis-co da Silva Cardozo, Gabriel Mendonça Tufenkjian, Jessemine Carvalho Duarte, Jose Rui Carneiro, Liliane Chaves Murta de Lima, Luiz Cesar Lima Costa, Paulo Antonio Lima Costa, Renata Almeida Sabbat, Rogerio Ventura Teixeira, Rubens Foizer Filho, Sandra Barbosa Barretos Moraes, Virginia Queiroz Alves......................................................... 03596

Designar: Aline Bühler, Ana Teresa Lima Ca-vaignac, André Felipe Matos de Carvalho, Bruno Pereira Carneiro, Dayse Christine Pinheiro Mon-


tenegro, Edivaldo Gomes Arantes, Ellen Lisboa de Carvalho, Francisco da Silva Cardozo, Gabriel Mendonça Tufenkjian, Jorge Henrique Pereira Car-taxo de Arruda, Liliane Chaves Murta de Lima, Luiz Cesar Lima Costa, Paulo Antonio Lima Costa, Pedro Sergio de Oliveira Santos, Rogerio Ventura Teixeira, Rubens Foizer Filho, Ruthier de Sousa Silva, Sergio

Sampaio Contreiras de Almeida, Virginia Queiroz Alves. ..................................................................... 03598

Renovar: Ricardo Soares de Almeida. ....... 036006 – MESA7 – LÍDERES E VICE-LÍDERES8 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO9 – COMISSÕES


O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Não havendo quorum regimental para abertura da sessão, nos termos do § 3º do art. 79 do Regimento Interno, aguardaremos até meia hora para que ele se complete.

I – ABERTURA DA SESSÃO (Às 14 horas e 6 minutos)

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – De-claro aberta a sessão.

Sob a proteção de Deus e em nome do povo brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

O Sr. Secretário Onofre Santo Agostini, nobre Deputado por Santa Catarina, procederá à leitura da ata da sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI, servindo

como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qual é, sem observações, aprovada.

III – EXPEDIENTE

Ofício nº 176 (CN)

Brasília, 1º de março de 2013

A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Composição e calendário de tramitação da MPV nº 606, de 2013

Senhor Presidente,A Senhora Presidente da República adotou, no dia

18 de fevereiro de 2013, e publicou, no Diário Oficial da União de 19 do mesmo mês e ano, a Medida Provisória nº 606, de 2013, que “Altera as Leis nº 12.096, de 24 de novembro de 2009, para autorizar a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social – BNDES, em projetos de infraestrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo Governo Federal

nº 6.704, de 26 de outubro de 1979, que dispõe sobre o Seguro de Crédito à Exportação, e nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, que institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec, para autorizar a oferta de cursos técnicos e de nível médio por instituições privadas de ensino superior; e dá outras providências”.

Nos termos dos arts. 2º e 3º da Resolução nº 1, de 2002-CN, da Resolução nº 1, de 2012-CN, e do art. 10-A do Regimento Comum, fica constituída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria e estabelecido o calendário para a sua tra-mitação, conforme relação anexa, lida em Sessão do Senado Federal.

Atenciosamente, – Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

SF – 21-02-2013 14 horas

A Senhora Presidente da República adotou, em 18 de fevereiro de 2013, e publicou no Diário Oficial da União de 19 de fevereiro de 2013, Medida Provisória n° 606, de 2013, que “Altera as Leis n° 12.096, de 24 de novembro de 2009 para autorizar a concessão de subvenção econômica ao Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico e Social – BNDES, em proje-tos de infraestrutura logística direcionados a obras de rodovias e ferrovias objeto de concessão pelo Gover-no Federal, n° 6.704, de 26 de outubro de 1979, que “dispõe sobre o Seguro de Crédito à Exportação”, e nº 12.513, de 26 de outubro de 2011, que “institui o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – Pronatec”, para autorizar a oferta de cur-sos técnicos de nível médio por instituições privadas de ensino superior; e dá outras providências”.

Nos termos dos artigos 2º e 3º da Resolução n° 1, de 2002-CN, da Resolução n° 1, de 2012-CN, e do art. 10-A do Regimento Comum, está assim consti-tuída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria:

SEÇÃO I

Ata da 22ª Sessão da Câmara dos Deputados, Não Deliberativa de Debates, da 3ª Sessão Legislativa Ordinária, da 54ª Legislatura, em 4 de março de 2013

Presidência dos Srs.: Mauro Benevides, Janete Capiberibe, Izalci, Dudimar Paxiuba, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno


SENADORES Bloco Parlamentar da Maioria

(PMDB/PP/PV)

TITULARES SUPLENTESEunício Oliveira 1.Francisco Dornelles 2.Paulo Davim 3.

4. 5.

Bloco de Apoio ao Governo (PT/PDT/PSB/PCdoB/PRB)

TITULARES SUPLENTESWellington Dias 1. Zeze PerellaAcir Gurgacz 2. Lídice da MataRodrigo Rollemberg 3.Eduardo Lopes 4.

Bloco Parlamentar Minoria (PSDB/DEM)

TITULARES SUPLENTESMário Couto 1. Cássio Cunha LimaAloysio Nunes Ferreira 2. Alvaro DiasJosé Agripino 3. Paulo Bauer

Bloco Parlamentar União e Força (PTB/PR/PSC/PPL)

TITULARES SUPLENTESEduardo Amorim 1. Alfredo NascimentoArmando Monteiro 2. Gim

*PSD

TITULARES SUPLENTESSérgio Petecão 1. Kátia Abreu

DEPUTADOS

PT

TITULARES SUPLENTESJosé Guimarães 1. Beto FaroJanete Rocha Pietá 2. Valmir Assunção

PMDB

TITULARES SUPLENTESEduardo Cunha 1. Antônio AndradeMarcelo Castro 2. Darcísio Perondi

PSD

TITULARES SUPLENTESEduardo Sciarra 1.

2.

PSDB

TITULARES SUPLENTESCarlos Sampaio 1. João Campos

PP

TITULARES SUPLENTESArthur Lira 1.

DEM

TITULARES SUPLENTESOnyx Lorenzoni 1. Prof. Dorinha Seabra Rezende

PR

TITULARES SUPLENTESGorete Pereira 1. Bernardo Santana de Vasconcellos

PSB

TITULARES SUPLENTESJosé Stédile 1.

PDT

TITULARES SUPLENTESAndré Figueiredo 1. Ângelo Agnolin

Bloco (PV/PPS)

TITULARES SUPLENTESArnaldo Jardim (PPS/SP) 1. Sarney Filho (PV/MA)

PTB

TITULARES SUPLENTESJovair Arantes 1.

*PRTB

TITULARES SUPLENTESAureo 1.

* Rodízio nos termos do § 3º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

É o seguinte o calendário de tramitação da Me-dida Provisória:

Calendário

– Publicação no Diário Oficial da União: 19-2-2013

– Designação da Comissão: 21-2-2013– Instalação da Comissão: 24 horas após

designação– Emendas: até 25-2-2013 (6 dias após

a publicação)– Prazo na Comissão: **– Remessa do processo à Câmara dos

Deputados: -– Prazo na Câmara dos Deputados: até

18-3-2013 (até 28º dia)– Recebimento previsto no Senado Fe-

deral: 18-3-2013– Prazo no Senado Federal: de 19-3-2013

a 1º-4-2013 (42º dia)


– Se modificado, devolução à Câmara dos Deputados: 1º-4-2013

– Prazo para apreciação das modifica-ções do Senado Federal, pela Câmara dos Deputados: de 2-4-2013 a 4-4-2013 (43º ao 45º dia)

– Regime de urgência, obstruindo a pauta a partir de: 5-4-2013 (46º dia)

– Prazo final no Congresso: 19-4-2013

**Declaração incidental de inconstitucionalidade do caput do art. 5º da Resolução do Congresso Nacio-nal nº 1, de 2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 – DOU de 16/3/2012. Lida a comunicação do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional na sessão do SF de 15 de março de 2012, e feita a comunicação à Câmara dos Deputa-dos por meio do Ofício nº 102, de 2012-CNº

Conforme calendário a ser publicado.A matéria está publicada em avulsos.Será feita comunicação à Câmara dos Deputados.

São os seguintes os ofícios das Lide-ranças:

PRESIDÊNCIA/SGMOF. nº 176/13 – Senador Renan Calheiros – Pre-

sidente do CN (Comunica constituição da Comissão Mista incumbida de emitir parecer à MPV nº 606/13 e estabelece o calendário para a sua tramitação).

Publique-se.Em: 4-3-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

Ofício nº 177 (CN)

Brasília, 1º de março de 2013

A Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosNesta

Assunto: Composição e calendário de tramitação da MPV nº 607, de 2013

Senhor Presidente,A Senhora Presidente da República adotou, no

dia19 de fevereiro de 2013, e publicou, no Diário Oficial da União de 20 de fevereiro de 2013, a Medida Provi-sória nº 607, de 2013, que “Altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para modificar o Benefício para Superação da Extrema Pobreza”.

Nos termos dos arts. 2º e 3º da Resolução nº 1, de 2002-CN, da Resolução nº 1, de 2012-CN, e do art. 10-A do Regimento Comum, fica constituída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria e estabelecido o calendário para a sua tra-

mitação, conforme relação anexa, lida em Sessão do Senado Federal.

Atenciosamente, – Senador Renan Calheiros, Presidente da Mesa do Congresso Nacional.

SF – 22-2-2013 9 horas

A Senhora Presidente da República adotou, em 19 de fevereiro de 2013, e publicou no Diário Oficial da União de 20 de fevereiro de 2013, Medida Provi-sória nº 607, de 2013, que “Altera a Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004, para modificar o Benefício para Superação da Extrema Pobreza”.

Nos termos dos artigos 2º e 3º da Resolução nº 1, de 2002-CN, da Resolução nº 1, de 2012-CN, e do art. 10-A do Regimento Comum, está assim consti-tuída a Comissão Mista incumbida de emitir parecer sobre a matéria:

Senadores Bloco Parlamentar da Maioria

(PMDB/PP/PSD/PV)

TITULARES SUPLENTESEunício Oliveira 1. Paulo DavimFrancisco Dornelles 2. Kátia AbreuSérgio Petecão 3.

4. 5.

Bloco de Apoio ao Governo (PT/PDT/PSB/PCdoB/PRB)

TITULARES SUPLENTESPaulo Paim 1. Angela PortelaJosé Pimentel 2. Rodrigo RollembergWalter Pinheiro 3. Vanessa GrazziotinAcir Gurgacz 4. Eduardo Lopes

Bloco Parlamentar Minoria (PSDB/DEM)

TITULARES SUPLENTESMário Couto 1. Cássio Cunha LimaAloysio Nunes Ferreira 2. Alvaro DiasJosé Agripino 3. Paulo Bauer

Bloco Parlamentar União e Força (PTB/PR/PSC/PPL)

TITULARES SUPLENTESEduardo Amorim 1. Alfredo NascimentoGim 2. João Costa

*PSOL

TITULARES SUPLENTESRandolfe Rodrigues 1.


Deputados

PT

TITULARES SUPLENTESJosé Guimarães 1. Beto FaroJanete Rocha Pietá 2. Valmir Assunção

PMDB

TITULARES SUPLENTESEduardo Cunha 1. Antônio AndradeMarcelo Castro 2. Darcísio Perondi

PSD

TITULAR SUPLENTEEduardo Sciarra 1.

2.

PSDB

TITULAR SUPLENTECarlos Sampaio 1. João Campos

PP

TITULAR SUPLENTEArthur Lira 1.

DEM

TITULAR SUPLENTEDorinha Seabra Rezende 1. Alexandre Leite

PR

TITULAR SUPLENTEAnthony Garotinho 1.

PSB

TITULAR SUPLENTELuiza Erundina 1.

PDT

TITULARE SUPLENTEAndré Figueiredo 1. Ângelo Agnolin

Bloco (PV/PPS)

TITULAR SUPLENTEHumberto Souto 1. Sarney Filho

PTB

TITULAR SUPLENTEJovair Arantes 1.

*PRP

TITULAR SUPLENTEJânio Natal 1.

* Rodízio nos termos do § 3º do art. 2º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

É o seguinte o calendário de tramitação da Me-dida Provisória:

Calendário

– Publicação no Diário Oficial da União: 20-2-2013

– Designação da Comissão: 22-2-2013– Instalação da Comissão: 24 horas após

designação– Emendas: até 26-2-2013 (6 dias após

a publicação)– Prazo na Comissão: **– Remessa do processo à Câmara dos

Deputados: -– Prazo na Câmara dos Deputados: até

19-3-2013 (até 28º dia)– Recebimento previsto no Senado Fe-

deral: 19-3-2013– Prazo no Senado Federal: de 20-3-2013

a 2-4-2013 (42º dia)– Se modificado, devolução à Câmara

dos Deputados: 2-4-2013– Prazo para apreciação das modifica-

ções do Senado Federal, pela Câmara dos Deputados: de 3-4-2013 a 5-4-2013 (43º ao 45º dia)

– Regime de urgência, obstruindo a pauta a partir de: 6-4-2013 (46º dia)

– Prazo final no Congresso: 20-4-2013

**Declaração incidental de inconstitucionalidade do caput do art. 5º da Resolução do Congresso Nacio-nal nº 1, de 2002, com eficácia ex nunc – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4.029 – DOU de 16/3/2012. Lida a comunicação do Supremo Tribunal Federal ao Congresso Nacional na sessão do SF de 15 de março de 2012, e feita a comunicação à Câmara dos Deputa-dos por meio do Ofício nº 102, de 2012-CNº

O calendário, conforme previsto, foi publicado.A matéria está publicada em avulsos.Será feita comunicação à Câmara dos Deputados.

São os seguintes os ofícios das lide-ranças:

Publique-se. Em, 4-3-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.


Ofício GAB/PSD nº 198

Brasília, 28 de fevereiro de 2013

À Sua Excelência o SenhorDeputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos Deputados

Senhor Presidente, cumprimentando-o cordialmente, e em cumpri-

mento às prerrogativas facultadas pelo § 1º do art. 9º do Regimento Interno, indico os Deputados Edson Pi-menta (PSD – BA) e Sérgio Zveiter (PSD –RJ) para in-tegrarem o quadro de Vice-Líderes da Bancada do PSD.

Nesse sentido, solicito que sejam tomadas as providências cabíveis para que as referidas indicações produzam os devidos efeitos legais e regimentais.

Atenciosamente, – Deputado Eduardo Sciarra, Líder do PSD.

Registre-se. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral. Em, 4-3-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

Of. nº 5/2013/LID. PTdoB


À Sua Excelência o SenhorHenrique Eduardo AlvesPresidente da Mesa DiretoraNesta

Assunto: Indicação de Líder do PTdoB nesta Casa Legislativa

Senhor Presidente,Venho através deste, indicar a Excelentíssima Se-

nhora Deputada Federal Rosinha da Adefal (PTdoB/AL) como Líder do Partido Trabalhista do Brasil – PTdoB para representação no exercício de 2013 nesta Casa Legislativa.

Respeitosamente, – Deputada Rosinha da Ade-fal, PTdoB/AL – Deputado Lourival Mendes, PTdoB/MA – Deputado Luis Tibé, PTdoB/MG.


Registre-se. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral. Em, 4-3-13. – Henrique Eduardo Alves, Presidente.


JRP Nº 4/201


Exmº Sr.Deputado Henrique Eduardo AlvesPresidente da Câmara dos DeputadosBrasília – DF

Senhor Presidente,Ao cumprimentar V. Exª, apresento deliberações

da Comissão Organizadora da Bancada Feminina para o mês da mulher. A reunião foi realizada no dia 5 de fevereiro/13.

O tema orientador das atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher será “Somos Mulheres e Políticas, nós podemos: Reforma Política e Em-poderamento Político e Econômico”.

As atividades quês estão programadas são:

a) 5-3-13 – Entrega da Premiação do Curta sobre a Lei Maria da Penha;

b) 6-3-13 – Realização de Sessão Solene do Congresso Nacional;

c) Caminhada no dia da Sessão Solene da Câmara ao Senado;

d) Instalação da Tribuna “Palavra de Mu-lher” em frente à Galeria das Deputadas para debater sobre políticas para as mulheres, du-rante todo mês de março às 15:00h;

e) Exposição da Mulher no corredor de acesso ao Plenário Ulisses Guimarães;

f) Reedição do Livro “Palavra de Mulher”;g) Agenda de visita da Bancada Feminina

aos Ministérios: Mulheres, Educação, Saúde, Direitos Humanos, Justiça e Trabalho;

h) Solicitar à Presidência da Mesa que todo o mês de março, as deputadas sejam escolhidas para relatoria de projetos;

i) Defender a votação proposições prio-ritárias indicadas pela Bancada Feminina, a destacar a PEC nº 590/06, PL nº 6.653/09, PEC nº 30 e aprovação da PEC do trabalho doméstico no Senado Federal.

Desta forma, solicito a V. Exª, apoio para realiza-ção das atividades acima destacadas, quanto a sua viabilidade e sua ampla divulgação.

Aproveito o ensejo para desejar a V. Exª protestos de elevado apreço e distinta consideração.

Atenciosamente, – Deputada Janete Rocha Pie-tá, Coordenadora da Bancada Feminina.

Publique-se.Em, 4-3-13. – Henrique Eduardo Alves,

Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pas-sa-se ao

IV – PEQUENO EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Edinho Bez. O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente Mauro Benevides, meu colega coestaduano Deputado Onofre Santo Agostini, tomo a palavra nesta oportunidade para falar sobre um belo exemplo que deve ser divulgado para todo o Brasil.

A Irmã Maria das Dores Paz, freira, nascida em Laguna, Santa Catarina, atua junto ao Papa no Vatica-no. Lagunense, nascida na década de 40, em Ribeirão Pequeno, terra natal do meu saudoso pai, Sílvio João de Oliveira, onde passei grande parte da minha infân-cia, ocupa um lugar de destaque na Igreja Católica, como Secretária-Geral da Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência, cuja sede está em Roma, próxima ao Vaticano.

Muito cedo foi para Criciúma, Santa Catarina, e dali, aos 14 anos, partiu para Nova Veneza, justo na Congregação onde já tinha certeza de que seria reli-giosa. Entre idas e vindas da Itália, de 1973 a 1978, foi buscando formação, atuando nos Municípios cata-rinenses, como, por exemplo, Urussanga, Criciúma, São José e, ainda, em São Luís do Maranhão e Foz do Iguaçu, no Paraná, onde foi vigária paroquial. Em 1983, trabalhou junto à Pastoral de Curitiba, sem contar que na Itália, mais especialmente em Milão, fez Teologia e Assistência Social, além de Direito Canônico.

Sobre o cargo que ocupa hoje, a Irmã Maria das Dores Paz atua como Secretária-Geral, cargo em que foi reconduzida para mais um período, até 2018, cui-dando da documentação da Congregação, prestando informações de que o Governo Central precisa, além de ouvir muito e escrever. Seu aprofundamento na fé é algo muito importante, e morar em Roma, nas cer-canias do Vaticano, próxima ao Papa, é um privilégio, não só para ela como para todos nós, caro Deputado Onofre Santo Agostini, que somos amigos da família, no Município de Laguna.

Sobre os 50 anos de vida religiosa, a Irmã dis-se ser um caminho feliz e que está certa de que fez a maior e melhor escolha de sua vida. A Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência é repre-sentada em Santa Catarina em Laguna (Asilo Santa Isabel), Imbituba (Hospital São Camilo), Criciúma (Co-légio São Bento) e Nova Veneza (Hospital São Marcos e Casa de Formação).

Sr. Presidente, encerro parabenizando a Con-gregação pelo trabalho que vem sendo desenvolvido em prol dos mais necessitados, em favor da saúde e da educação, entre outros. Também parabenizo a Irmã


Maria das Dores Paz. Nós, que conhecemos sua fa-mília, estamos envaidecidos de uma pessoa religiosa tão importante e que tem esse vínculo tão próximo ao Papa. Manifesto aqui o meu orgulho pela nossa Irmã. Os bons exemplos devem ser divulgados. Parabéns!

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Edinho Bez, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pela Sra. Janete Capiberibe, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

A SRA. PRESIDENTE (Janete Capiberibe) – Convido para fazer uso da palavra, para dar como lido seu discurso, o Deputado Mauro Benevides, do PMDB do Ceará.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sra. Presidente, nobre Deputada Janete Capiberibe, Sras. e Srs. Deputados, senhores telespectadores da TV Câmara, transcorreu, no último sábado, o centenário de nascimento de um dos mais ilustres cearenses, o Dr. José Colombo de Souza, que desempenhou nesta Casa mandato eleti-vo com invejável proficiência, trazendo a debate neste Plenário questões relevantes, de interesse vital para a nossa Unidade Federada e a Nação brasileira.

Nascido no Município de Itapipoca, ali iniciou os seus primeiros estudos, transferindo-se, em seguida, para o Colégio Cearense do Sagrado Coração, da Ordem Marista, em nossa Capital, revelando ali o seu talento fulgurante, positivado na Faculdade de Direi-to, que, na última sexta-feira, alcançou 110 anos de existência e na qual, igualmente, pontificaram lídimas expressões da nossa cultura jurídica, muitas delas com comprovada evidência nacional.

Consorciado com a Sra. Iolanda Souza, o saudoso coestaduano constituiu prole ilustrada de oito filhos, a seguir discriminados: José Colombo de Souza Filho, Diretor da Casa do Ceará no Distrito Federal; Jerônimo Moscardo de Souza, Embaixador de brilhante trajetória, vindo a ocupar, na gestão do Presidente Itamar Franco, o Ministério da Cultura, ali levando a efeito intensiva programação de trabalho, com encômios dos segmen-tos representativos da sociedade brasileira; Embaixador Marcos Vinicius de Souza, ocupante de importantes postos diplomáticos; Paulo Afonso de Souza; Carmen Inês; Fernanda Maria; José Paulo Maurício e José Luiz Roberto de Souza, os quais, no último sábado, fizeram-se presentes, no Rio de Janeiro, a uma missa gratulatória, com o comparecimento de inúmeros fiéis, que ali oraram pela alma boníssima de quem soube didaticamente servir ao nosso Estado e ao País.

Na Legislatura de 1955-1959, na legenda do PSP, aqui chegou com expressiva votação, pontificando na tribuna como figura estelar, pela maneira abalizada com que habitualmente discutia os problemas nordestinos e os do próprio País.

Especialista em legislação eleitoral, coube-lhe, na gestão Castelo Branco, a tarefa de elaborar ampla reforma política, representada por três documentos básicos, ainda vigorantes: Código Eleitoral, Estatuto dos Partidos e Lei de Inelegibilidades.

Nos últimos tempos, processou-se, assim, a mais completa reformulação empreendida, ajustada, em muitos dispositivos, para atender aos reclamos da conjuntura, mas sempre apontada como preceitos que já buscavam, àquela época, garantir o pleno exercício das atividades partidárias, sem interferência do poder econômico.

Estudioso da problemática nordestina, trouxe à colação muitos temas de relevância, por ele expostos com pleno conhecimento de causa e a indicação de soluções ainda adequadas para o definitivo deslinde de tema pendente de alternativas viáveis, através de ação do DNOCS e da SUDENE, organismos que se incumbem dessa árdua e secular tarefa.

Amigo que fui de Colombo de Sousa, recordo a sua posse na Presidência do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, quando ali pôs à prova sua arraigada formação de cultor do Direito, o que era fácil consta-tar em despachos monocráticos e nas sentenças que sabiamente prolatou.

Muitas foram as ocasiões em que se viu convoca-do para compor, temporariamente, o antigo Tribunal Fe-deral de Recursos, nunca deixando de patentear, numa instância superior, os seus abalizados conhecimentos, com o endosso de outros magistrados integérrimos.

Não poderia, por isso, Sr. Presidente, deixar de reverenciar, como agora o faço, a figura inolvidável do Deputado Colombo de Souza, conterrâneo dos mais distinguidos, que soube enaltecer as glórias de sua terra e de nossa gente.

Sr. Presidente, na forma regimental, farei che-gar à Mesa, com base em tradição do Congresso, re-querimento referente à realização de sessão solene destinada ao registro do centenário do ex-Deputado Federal José Colombo de Souza, que aqui se projetou como legislador dos mais brilhantes e competentes.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para pedir o apoio aos ilustres Deputados e Deputadas desta Casa ao Projeto de Lei nº 4.947, de 2013, de nossa autoria, que veda a utilização da Outorga Onerosa do Direito


de Construir casas noturnas, boates e estabelecimen-tos similares.

O objetivo de nossa proposição é tentar agir pre-ventivamente para impedir que se repitam situações como a que levou à tragédia ocorrida na madrugada do dia 28 de janeiro, na Boate Kiss, localizada no Mu-nicípio de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.

Como sabemos, a morte de exatamente 240 jovens foi causada por superlotação, falta de saídas apropriadas e planos para situações de emergência, entre outros fatores, o que revela a falta de critérios dos proprietários e de fiscalização por parte do poder público.

A Outorga Onerosa do Direito de Construir, tam-bém conhecida como “solo criado”, é um instrumento que permite ao Município oferecer ao proprietário a possibilidade de construir acima do limite de aproveita-mento da área, determinado pelo coeficiente de aprovei-tamento básico, em troca de compensação financeira.

Normalmente igual a um, esse coeficiente de-termina que a edificação deva se limitar a área igual à do terreno em que será construída. Para ultrapas-sar esse limite, o Município pode ampliar o direito do proprietário, mediante permuta ou pagamento de um valor adicional.

Isso é o que está previsto no Estatuto das Ci-dades (Lei nº. 10.257, de 2001), que não considera, no entanto, situações específicas como a das casas noturnas e boates, que, a nosso ver, merecem trata-mento diferenciado.

A tragédia de Santa Maria serviu de alerta para a sociedade brasileira sobre os riscos que tais estabe-lecimentos comportam, um alerta muito doloroso, que trouxe um sofrimento tremendo para muitas famílias e que, por isso mesmo, não pode jamais ser esquecido.

Hoje, temos gravadas na memória as cenas ter-ríveis daquela tragédia. No entanto, com o passar dos anos, a tendência é que o episódio seja esquecido, sobretudo pela população mais jovem e pelas crian-ças, que daqui a 5 ou 10 anos começarão a sair para se divertir à noite.

Nossa proposta pretende justamente transformar em lei a proibição de que as casas noturnas e boates recebam o benefício da Outorga Onerosa do Direito de Construir, numa tentativa de limitar os riscos inerentes a estabelecimentos dessa natureza.

O ideal é que nós, brasileiros, incorporemos ao nosso estilo de vida atitudes preventivas capazes de evitar tragédias que, em muitos casos, decorrem jus-tamente de atitudes imaturas e irresponsáveis.

Nesse sentido, acreditamos que nossa propos-ta traz grandes benefícios para o País, ao propor um aperfeiçoamento necessário ao Estatuto das Cidades.

Por isso, Sr. Presidente, damos entrada a esse projeto. Esperamos que a tragédia de Santa Maria sirva de exemplo para o Brasil. Foi lamentável, mas, infeliz-mente, aconteceu. Agora chegou a hora de evitarmos outras tragédias, através desse projeto que estamos apresentando.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta o nobre Deputado Onofre Santo Agostini pelo projeto que ora apresenta, que, naturalmente, terá acolhida por parte das Comissões em que a proposição foi distribuída, além da manifes-tação final e conclusiva por parte do Plenário sobera-no desta Casa.

Durante o discurso do Sr. Onofre Santo Agostini, a Sra. Janete Capiberibe, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Mauro Be-nevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Marllos Sampaio, representante do Piauí.

O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nós aprovamos aqui no Congresso a nova Lei Seca, com medidas mais duras e rigorosas. Mas nós, como Parlamentares, também devemos fiscalizar e ajudar as autoridades, a fim de se faça valer a Lei votada e aprovada no Congresso.

Não podemos aceitar mais vítimas e mais vítimas, que ficam à mercê muitas vezes de jovens delinquentes, que, com o consentimento dos pais, dirigem, embria-gados, motos e carros, principalmente nas pequenas cidades do interior.

Cito a minha querida Esperantina, onde, graças a Deus, ontem, no final da tarde, foi realizada uma blitz educativa para orientar toda a sociedade dos perigos e transtornos que podem causar a famílias, em virtu-de de se dirigir embriagado, sem capacete ou sem a devida habilitação.

Na semana passada, aconteceu a morte de uma jovem adolescente, causada por um motorista que diri-gia embriagado e que se evadiu do local. Fica no seio da sociedade a sensação da impunidade.

E não é a primeira vez que isso acontece. Pra-ticamente em todos os finais de semana, jovens se deslocam de Esperantina ou de Batalha para a Ca-choeira do Urubu, que é um parque ecológico com muitos bares, com muita água, muitos restaurantes. É um ponto turístico.

Esperantina fica a 200 quilômetros da Capital do Piauí e faz parte do Brasil. A Lei é nacional e tem


que ser cumprida. Não é porque é no interior do Piauí que a Polícia Militar ou a Polícia Civil não vão fazer as devidas blitze e o Ministério Público não vá atuar para coibir que esses jovens continuem matando e matando.

Parabenizo a Polícia Militar, que atendeu a um requerimento meu, enviado ao Comandante-Geral da Polícia Militar e ao DER, a fim de que seja feita a devida fiscalização nas estradas do interior. Isso já repercutiu bem na sociedade. As pessoas podem ir para as suas brincadeiras, para os seus divertimentos, com tranqui-lidade. Mais ainda: um Deputado Federal tem que co-brar as suas ações nas cidades que representamos. Tive quase 7 mil votos em Esperantina. Fui o Deputado Federal mais votado de toda a região norte. Este é o nosso papel: fiscalizador. Temos que reivindicar, cobrar.

Assim, ontem, houve uma blitz de tamanho médio, grande, importante. E ainda, a pedido meu, sinalizaram toda a estrada que vai de Esperantina a Cachoeira do Urubu. Agora pedimos também sinalização de Batalha a Esperantina, mesmo porque o Ministro da Previdên-cia, Garibaldi Alves Filho, estará lá, no dia 15 de mar-ço, inaugurando duas agências importantes, tanto em Esperantina como em Batalha. Precisamos sinalizar e dar assistência também às estradas do interior.

Sr. Presidente, peço que fique registrado no pro-grama A Voz do Brasil este pronunciamento, para que todos tenham conhecimento.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Presidência adotará as providências reclamadas por V.Exa., fazendo divulgar o seu pronunciamento tanto no programa A Voz do Brasil quanto nos demais meios de comunicação da Casa.

V.Exa., como ilustre representante do Piauí e, de forma particular, do Município de Esperantina, tem sido um baluarte de todas aquelas matérias, de todos aqueles temas de interesse vital para aquele Estado nordestino.

Meus cumprimentos a V.Exa., Deputado Marllos Sampaio!

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra, para uma Comunicação de Liderança, à nobre Deputada Janete Capiberibe, representante do Amapá neste Plenário.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE – Sr. Presidente, eu, inicialmente, consulto V.Exa.: estou inscrita para o pronunciamento dado como lido, por 3 minutos, e também para uma comunicação de liderança. Quero saber se eu posso fazê-los de uma só vez neste es-paço desta tribuna.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Pode fazê-los.

A SRA. JANETE CAPIBERIBE (PSB-AP e como Líder. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, o

Governador do Amapá, Camilo Capiberibe, recebeu o Prêmio Herói da Conservação Global, concedido pela ONG Conservação Internacional aos que se destacam na preservação do meio ambiente. Foi entregue pelo diretor André Guimarães, pelo músico Gilberto Gil e pelo ator Harrison Ford, mais conhecido como India-na Jones.

A homenagem reconhece as ações para o de-senvolvimento sustentável, retomadas em sequência às ações do Governo de João Capiberibe. O Governa-dor Camilo dedicou o prêmio aos amapaenses. Listou programas de valorização da agricultura familiar, de exploração sustentável dos produtos da biodiversida-de, planos de manejo comunitário e pró-extrativismo, que consolidam o Amapá como o Estado mais pre-servado do Brasil.

Parabéns, Governador! Parabéns, Amapá!Ainda, Sr. Presidente, eu quero fazer um outro

registro. Os povos do campo, das águas e da floresta, indígenas, quilombolas, pescadores artesanais, se-ringueiros, vazanteiros, quebradeiras de cocos, litorâ-neos e ribeirinhos, comunidades de fundo e fecho de pasto, posseiros de todo o Brasil, mulheres e homens de luta, reuniram-se em Luziânia, Goiás, até o dia 28, para participar da V Semana Social Brasileira e do Encontro Unitário desses grupos.

Dou conhecimento à Casa da carta de reivin-dicações, anexa, que fizeram e entregaram à Frente Parlamentar em Defesa dos Povos Indígenas e à Li-derança do Governo. É um apelo desesperado dos setores mais sofridos, carentes de políticas públicas, espoliados pelo mercado. É uma luta desigual, que precisa de muitos mais aliados.

Aproveito ainda a oportunidade para fazer um outro registro, Sr. Presidente, nesta Comunicação de Liderança. No dia 19 de dezembro do ano passado, encontrei-me com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, quando entreguei a S.Exa. a íntegra da pauta de reivindicações da Assembleia Indígena da Missão Tiryós, que acompanhei pessoalmente, no Parque Nacional Indígena do Tumucumaque, em novembro do ano passado.

Já havia enviado ofícios ao Ministério da Justi-ça, ao Ministério da Defesa, ao Ministério da Saúde e à Casa Civil, solicitando providências para a garantia dos direitos daquela população de 2 mil índios tiryós, katxuyanas e txikyanas, que moram em 30 comunida-des espalhadas naquele imenso Parque.

Apesar do esforço da Superintendência da FUNAI--Amapá, a situação é desoladora. Aquela população indígena está forçada ao isolamento. A Força Aérea Brasileira cancelou os voos bimestrais e os 3 mil litros mensais de combustível para o gerador de energia. As


comunidades estão no escuro e não têm como levar o artesanato para vender na cidade, nem como buscar socorro médico, problema que pode ser letal. Durante o Seminário, um cacique indígena de 50 anos morreu sem nenhum socorro.

O único serviço de saúde é prestado por um médi-co e uma enfermeira do Pelotão Especial de Fronteira, do Exército. A SESAI é só uma sigla, sem significado. Nem água potável os índios têm.

Os índios reivindicam a abertura de novas pistas de pouso para transporte e a recuperação das exis-tentes; querem o apoio do Governo Federal para que os próprios índios façam a vigilância das suas terras, impedindo a ação ilegal e as invasões por garimpeiros e madeireiros no norte do Pará; e a atenção integral à saúde.

Levei pessoalmente as reivindicações ao Ministro da Justiça, que designou assessores para tratar delas, e por ofício, Sr. Presidente, ao Ministério da Saúde, à Casa Civil e ao Ministério da Defesa. Recebi formais e lamentáveis respostas que desconsideram a gravi-dade da situação e os direitos constitucionais desses cidadãos indígenas. Deixam transparecer que seus signatários ignoram a obrigação do Estado brasileiro com a integridade desses povos. O papel, inanimado, em cima da mesa ou dentro da gaveta, transmite como estão se comportando os agentes do poder público, que deveriam trabalhar para garantir os direitos bási-cos daqueles que estão distantes dos serviços públi-cos essenciais.

Apelo, de público, à Ministra da Casa Civil e, especialmente, ao Ministro José Eduardo Cardozo, da Justiça, colega desta Casa, para que se reverta o processo de sucateamento da FUNAI e para que seja atendida a pauta dos povos indígenas do Parque Nacio-nal Indígena do Tumucumaque. Ao Ministro da Defesa apelo para que retome os voos e concerte as pistas de pouso. Esses indígenas reunidos em assembleia geral me disseram que iam quebrar a pista de pouso, porque ela só serve para os aviões da FAB, para o Governo brasileiro. Ao Ministro Alexandre Padilha, da Saúde, solicito que acione a SESAI, destine recursos e cuide da saúde dos índios do Tumucumaque.

Senhores, o que eles pedem está nas suas mãos. Não é muito para um Ministério ou para o Governo, mas é o bastante para salvar muitas vidas e dar-lhes um pouco de dignidade.

Peço, Sr. Presidente, a divulgação do meu pro-nunciamento no programa A Voz do Brasil e nos órgãos de comunicação da Casa. Falei aqui sobre populações que estão distantes, na invisibilidade. Elas só dispõem do rádio como meio de comunicação.

Obrigada.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A Pre-sidência atenderá à nobre Deputada Janete no apelo que transmite em favor da política indigenista do seu Estado, apelo dirigido ao Ministro da Justiça e às ou-tras autoridades do Governo Federal.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE A ORADORA

Governador Camilo Capiberibe recebe, em São Paulo, o Prêmio Herói da Conservação Global

Na noite desta quarta-feira, 20, em São Paulo, o governador Camilo Capiberibe recebeu o Prêmio He-rói da Conservação Global, concedido às pessoas que se destacaram na preservação do meio ambiente e na promoção do desenvolvimento sustentável.

Camilo, juntamente com o senador do Amazonas, Eduardo Braga, são os dois primeiros políticos brasi-leiros a receberam a honraria. Em edições anteriores, o prêmio foi concedido ao presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e ao produtor de cinema Jeffrey Katzenberg, dos estúdios Dreamworks.

O evento, que é promovido pela ONG Conserva-ção Internacional, também serviu para fazer o lança-mento do Centro de Sustentabilidade das Américas. Contou com a presença de personagens importantes do cinema, como o ator Harrison Ford, e da música, Gilberto Gil, que dedicam parte do tempo às questões ambientais.

O diretor-executivo da Conservação Internacional no Brasil, André Guimarães, disse que o governador Camilo Capiberibe, com sua política, tem mantido o Estado na rota do desenvolvimento sustentável.

“Hoje o Amapá é uma referência em sustentabi-lidade e os amapaenses precisam se orgulhar disso, porque o futuro do planeta, e de todos nós, depende dessa consciência ambiental”, comentou.

O ator Harrison Ford, que também é vice-presi-dente do Conselho de Diretores da Conservação In-ternacional, foi apresentado ao governador pelo cantor Gilberto Gil.

Ford disse a Camilo que, apesar de não conhe-cer o Amapá, sabe da importância do Estado quan-do o assunto é sustentabilidade. A conversa entre os três encerrou com Gilberto Gil garantido que virá ao Amapá para conhecer as políticas públicas voltadas ao meio ambiente.

Em seu discurso, Camilo Capiberibe falou do or-gulho de representar o povo amapaense naquele mo-mento. Que o Amapá, em 2011, retomou as políticas de valorização dos povos das florestas, promovendo seminários, capacitação ensinando e aprendendo a preservar o meio ambiente.


“Há 17 anos, quando pouco se falava de susten-tabilidade, o então governador e hoje senador João Alberto Capiberibe lançou o Programa de Desenvolvi-mento Sustentável do Amapá e, agora, recebendo esse prêmio, reforço ainda mais a convicção de que estamos no caminho certo, construindo a consciência de que é preciso oferecer oportunidade de riqueza para o povo urbano e para quem vive nas florestas, mas com total equilíbrio, para garantir o futuro de todos”, destacou.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Dudimar Paxiuba.

O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parla-mentares, ocupo esta tribuna para parabenizar a tor-cida paraense. O futebol paraense deu um show de civilidade neste final de semana, e a torcida bicolor do Papão da Curuzu, o Paysandu, está de parabéns, pois sagrou-se campeão do primeiro turno em cima do seu maior rival, vencendo o valoroso Clube do Remo.

Estão de parabéns o Paysandu, o Governo do Estado, que deu um show de organização, a Justiça paraense, a polícia, os órgãos de segurança do Esta-do. Enfim, mais uma vez, parabéns à torcida bicolor.

Paysandu, muitas e muitas glórias você ainda dará para essa sua brilhante torcida, que é a torcida bicolor de Belém do Pará.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PROFESSOR SETIMO (PMDB-MA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, companheiros, companheiras, quero aqui fazer um registro de muita importância para o nosso Estado, o Maranhão.

A Governadora Roseana Sarney vem desenvol-vendo ações no sentido de asfaltar estradas estadu-ais que ligam cidades entre si e a estradas federais. As estradas denominadas MA, de responsabilidade do Estado do Maranhão, a Governadora está ligando todas às BRs, federais, de modo a facilitar e melhorar o transporte das vias rodoviárias estaduais, ligando diversos Municípios às rodovias federais.

Complementando, Sr. Presidente, quero registrar aqui a decisão, de iniciativa do DNIT, acerca de uma luta nossa, no Estado do Maranhão. Chegando aqui, em 2007, como Deputado Federal, solicitei ao DNIT que informasse a situação da BR-226 no Estado do Maranhão. De lá para cá, estamos lutando. Consegui-mos confeccionar o projeto técnico da estrada e agora estamos concluindo o projeto executivo da BR-226.

Chegamos a falar com a Presidente Dilma, com o Coordenador do PAC e com vários Ministros de Estado oriundos do Maranhão para que a BR-226 seja licitada este ano e possamos iniciar sua construção ainda no ano de 2013. Estamos vendo o trabalho do DNIT: o DNIT de Brasília já solicitou à Superintendência Regional no

Maranhão, especificamente ao Dr. Gerardo, que enca-minhe o projeto executivo, juntamente com a licença ambiental, para que seja feito o processo de licitação.

Sr. Presidente, nós estamos aqui vibrando para que isso aconteça o mais rápido possível, principal-mente na região de Presidente Dutra, onde mais de 60 – o número pode chegar a 80 – Municípios serão beneficiados pela BR-226, que ligará Presidente Dutra à cidade de Timon, o que facilitará a ligação do sul do Maranhão com o Ceará e com o Piauí. Esperamos que todos os Prefeitos daquela região estejam sorridentes e vibrando com a notícia da construção da BR-226.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – A

Presidência cumprimenta o nobre Deputado Profes-sor Setimo por esse enfoque abalizado que faz da estrutura rodoviária do seu Estado, o Maranhão, en-sejando, portanto, que as BRs sejam interligadas às rodovias estaduais e favoreçam a população mara-nhense. Cumprimento o nobre representante pelo seu pronunciamento.

O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Vieira da Cunha.

O SR. VIEIRA DA CUNHA (PDT-RS. Sem revi-são do orador.) – Prezado Presidente em exercício, Deputado e ex-Senador Mauro Benevides, colegas Deputados presentes a esta sessão, ocupo a tribuna neste Pequeno Expediente para fazer uma merecida homenagem a um grande vulto da nossa história, João Belchior Marques Goulart.

Em 1º de março de 1919 nascia, na cidade de São Borja, berço também de Getúlio Vargas e por isso conhecida como “terra dos presidentes”, João Belchior Marques Goulart. Se vivo estivesse, Jango, como era popularmente conhecido, teria feito 94 anos de idade na última sexta-feira, dia 1º de março. Mas Jango fa-leceu em 1976, no exílio.

Creio, prezado Presidente e colegas, que há poucas figuras políticas tão credoras de resgate e reverência como João Goulart. Minha geração, por exemplo – eu nasci no ano de 1960 –, foi privada do convívio com João Goulart, obrigado a exilar-se quan-do do golpe militar de 1964.

Deputado pelo Rio Grande do Sul, Ministro do Trabalho de Getúlio Vargas, Jango foi por duas vezes consecutivas eleito pelo voto popular Vice-Presidente da República do Brasil – porque na época o povo vo-tava diretamente também para Vice-Presidente da Re-pública –, primeiro de JK e depois de Jânio Quadros.

Quando Jânio Quadros renunciou, em agosto de 1961, Jango estava em missão oficial na China. Os Ministros militares à época manifestaram, em clara


afronta à Constituição, que Jango não poderia assu-mir a Presidência.

Foi então que se levantou do Rio Grande do Sul a voz do jovem Governador Leonel Brizola contra o iminente golpe, liderando o Movimento da Legalidade, que acabou garantindo a posse de Jango, embora pelo regime parlamentarista, sistema esse que cairia em janeiro de 1963, quando o povo brasileiro, em plebis-cito, por 9,5 milhões de votos contra apenas 2 milhões, restituiu a Jango os seus legítimos poderes.

Quando João Goulart se preparava para implantar no País as chamadas reformas de base, anunciadas no célebre comício da Central do Brasil, no Rio de Ja-neiro, no dia 13 de março de 1964, veio o golpe militar.

Como dizia o saudoso Darcy Ribeiro: “Jango caiu por seus acertos, e não por outra razão”. Se tivesse im-plantado as reformas de base que anunciara, o nosso Brasil certamente de há muito seria um outro país, muito mais próspero, e, acima de tudo, muito mais igualitário.

Fique aqui, portanto, Presidente e colegas, re-gistrada a nossa merecidíssima homenagem a esse grande brasileiro: João Goulart. Sua luta, Jango, não foi em vão. Nós trabalhistas, teus seguidores, janguistas, getulistas, brizolistas, temos a responsabilidade de dar continuidade à luta histórica em defesa de um Brasil mais justo e solidário, que levou Getúlio ao suicídio e Brizola, Jango e tantos outros ao amargo exílio.

Vocês, Getúlio, Jango, Brizola, são nossos eter-nos líderes; vocês são nossos exemplos. A trajetória de vocês, líderes do trabalhismo, nos enche de orgu-lho, mas, acima de tudo, nos enche de força para que continuemos lutando por um Brasil melhor.

Viva Getúlio! Viva Jango! Viva Brizola!Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Mauro Benevides) – Esta

Presidência cumprimenta o nobre Deputado Vieira da Cunha pela exaltação que faz aos líderes do seu Es-tado que engrandeceram a vida pública brasileira e aquela Unidade de Federação.

Durante o discurso do Sr. Vieira da Cunha, o Sr. Mauro Benevides, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Ainda no Peque-no Expediente, concedo a palavra ao nobre Deputado Mauro Benevides.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presi-dente, nobre Deputado Izalci, Sras. e Srs. Deputados, o anúncio, efetivado na última sexta-feira pelo IBGE, do Produto Interno Bruto no patamar ínfimo de ape-

nas 0,9% passou a gerar preocupação quanto aos rumos de nosso crescimento econômico-financeiro, com repercussão desfavorável junto às demais na-ções, antes confiantes no ritmo sequenciado do nosso desenvolvimento.

Em discurso, nesta mesma tribuna, cheguei a va-ticinar que nos situaríamos em torno de, pelo menos, 1%, o que efetivamente não ocorreu, desfavorecendo a nossa imagem de nação emergente, a exemplo da China, Rússia, Índia e África do Sul.

É inegável que a equipe comandada por Guido Mantega empenhou-se na busca de alternativas viá-veis, capazes de acelerar as nossas atividades produ-tivas. As desonerações tributárias, destinadas a esti-mular o consumo, não foram capazes de colaborar na melhor aferição do PIB, em que pese a desesperada busca de alternativas incentivadoras do nosso ansia-do crescimento.

No último encontro do G-20, nem mesmo a Pre-sidente Dilma Rousseff dispôs-se a comparecer, por vislumbrar, naturalmente, um malogro em nossa expec-tativa, como realmente se registrou, constrangendo--nos diante dos parceiros tradicionais.

Embora ainda perdure em quadro de incertezas, há quem prognostique, para este 2013, algo bem mais auspicioso, capaz de reposicionar o Brasil no contex-to de mais fagueiras esperanças. Os reflexos da cri-se mundial alcançaram, impiedosamente, a Grécia, a Espanha, a Itália, acarretando até na China quadro de preocupação quanto à falta de compradores de seus produtos, à disposição do mercado mundial.

Confiamos em que a projeção recém-divulgada reestimule os segmentos vitais para a recomposição desse panorama anômalo, de danosa ressonância para a população brasileira. Vamos esperar que, nes-te exercício, venhamos a ultrapassar os 3% no rumo da maior estabilidade, como ardentemente alvitramos para o Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-lavra ao próximo orador inscrito, Deputado Leomar Quintanilha, do PMDB de Tocantins.

O SR. LEOMAR QUINTANILHA (PMDB-TO. Sem revisão do orador.) – Nobre Presidente, Deputado Izalci, Sras. e Srs. Deputados, temos visto com certa frustração o que os Prefeitos denominam de Marcha a Brasília dos Prefeitos brasileiros. São mais de 5.400 Prefeitos que, sem qualquer resultado prático, têm-se enfileirado e se deslocado de seus Municípios para Brasília, para bater às portas da Presidência da Re-pública em busca de recursos que venham a suprir as necessidades de seus Municípios.


O que se nota com clareza é que, a cada dia que passa, os compromissos dos Municípios são aumenta-dos sem que para eles haja a necessária compensação financeira. A grande maioria dos Municípios brasileiros vive na dependência do Fundo de Participação. Ora, essa é a grande dificuldade. É preciso que os Prefei-tos mudem o seu foco. E esta Casa, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, pode ajudar os Prefeitos com a revisão do pacto federativo.

Efetivamente, precisamos rever as atribuições de cada um dos entes federados, definir com clareza o que compete a cada Município fazer, o que compete a cada Estado fazer, o que compete à União fazer. E com a distribuição do bolo nacional entre esses entes federados.

Os recursos que vão hoje para os Municípios deixam as Prefeituras quase que numa situação de penúria. E, na grande maioria dos Municípios peque-nos – e aí eu ressalto os Municípios do meu Estado do Tocantins –, a dificuldade de ser Prefeito é muito grande porque os munícipes que batem à porta da Prefeitura não encontram resposta pronta e imediata às suas demandas e necessidades básicas, primárias.

É claro que nós estamos assistindo a mudanças, como há em todos os anos, no processo eleitoral. No-vos Prefeitos assumem carregando na sua bagagem a esperança da população, de que eles possam traduzir o sentimento de quem depende do serviço público, de quem quer uma resposta concreta às suas necessida-des e às suas demandas. E os Prefeitos dão asas à sua imaginação, à sua verve, buscando formas para encontrar recursos e financiar as necessidades dos seus munícipes.

Os Municípios têm as suas peculiaridades: alguns têm pendores fortes para o turismo; em alguns pou-cos há possibilidade de implantação de uma indústria que venha a incrementar a riqueza e a abrigar a mão de obra. Mas, sem sombra de dúvida, Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, a agricultura é a grande saída. Nós estamos caminhando a passos largos na produção – este ano vamos nos aproximar de 190 mi-lhões de toneladas de grãos. O Brasil vai despontar, seguramente, num futuro bem próximo, como um dos grandes celeiros de grãos do mundo. Essa é a voca-ção natural do nosso Estado, o Tocantins, e da grande maioria do território brasileiro. Mas o meu Estado do Tocantins tem na agricultura a sua vocação econômi-ca mais importante.

É possível incrementar essa atividade de forma a promover um aproveitamento maior de grande parte da população, da que ainda não tem uma forma natu-ral de desenvolver uma atividade, de ter o seu ganho,

o sustento de sua família, sobretudo incrementando a produção e melhorando a economia do seu Município.

A agricultura tem conceitos técnicos e científi-cos já dominados e de fácil absorção pelo produtor. A EMBRAPA praticamente revolucionou o setor. E as informações da EMBRAPA estão aí, à disposição, para que nós possamos dar um aproveitamento adequado ao enorme potencial de cada um dos Municípios bra-sileiros, sem ficarmos nessa marcha inócua, difícil e sem resultado, vindo a Brasília só para cobrar e não obtendo nenhum resultado prático para os Municípios, sobretudo para os munícipes.

Então, Sr. Presidente, eu gostaria de registrar nesta tarde a importância de esta Casa rever, junta-mente com os Prefeitos do Brasil, o pacto federativo.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-

vra, pela ordem, no Pequeno Expediente, ao Deputa-do Onofre Santo Agostini, do PSD de Santa Catarina.

O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, há algum tempo tenho me empenhado em promover ações que levem à melhoria da qualidade de vida no planeta.

Recentemente, eu e o nosso colega de bancada, meu prezado amigo, grande Deputado Heuler Cruvinel, do Estado de Goiás, propriamente da nossa querida cidade de Rio Verde, elaboramos um projeto de lei que institui a obrigatoriedade da instalação de pontos de recarga para veículos elétricos em vias públicas e em ambientes residenciais e comerciais. Conforme o projeto, as concessionárias de serviço de distribuição de energia elétrica serão obrigadas a instalar pontos de recarga de baterias de carros elétricos junto às va-gas de estacionamentos públicos que venham a ser disponibilizadas pelas autoridades locais.

O Poder Executivo, em consonância com as Leis nºs 10.257, de 2001, e 10.295, de 2001, desenvolverá mecanismos que promovam a instalação, nos prédios e residências, de tomadas para recarga de veículos elétricos nas vagas de garagem.

Entende-se por veículo elétrico aquele que, in-dependentemente do número de rodas, é adicionado por, pelo menos, um motor elétrico, enquadrando-se nessa definição, além de veículos a bateria, os veículos híbridos cuja bateria também pode ser recarregada a partir de uma tomada.

O intuito dessa iniciativa legislativa do ilustre De-putado Heuler é evitar que o mercado brasileiro fique à margem das mudanças no setor de transporte urbano, notadamente quanto às inovações tecnológicas da in-dústria automobilística de reduzida emissão de carbono.


Nos Estados Unidos, especialmente no Estado da Califórnia, já se normatizou sobre a necessidade de as cidades disporem de pontos de abastecimento para os veículos elétricos. Na Europa, já existe uma rede com mais de 1.500 pontos de abastecimento, e ela está em franca expansão. Em Londres e Paris, a Prefeitura de cada cidade disponibilizou vagas públicas para o abastecimento ou recarregamento de veículos elétricos e híbridos. O Cantão de Genebra, na Suíça, foi pioneiro na edição de lei sobre o tema.

No Brasil, o Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo, em parceria com a concessionária de energia EDP Bandeirante, insta-lou no estacionamento da Universidade um ponto de abastecimento para a frota de veículos elétricos de São Paulo. O intuito dos pesquisadores é testar a ca-pacidade da rede elétrica.

Na cidade de Curitiba, no Estado do Paraná, o Hibridus, ônibus que tem dois motores que funcio-nam em paralelo, é mais um exemplo da viabilidade da utilização de energia limpa no transporte urbano. A experiência curitibana é única na América Latina e conta com frota regular de 32 ônibus, os quais têm um motor movido exclusivamente a biodiesel, sem mistura de óleo mineral, e outro elétrico.

Na cidade de Nova Iorque, muitos empreende-dores imobiliários estão construindo a infraestrutura necessária aos pontos de abastecimento para veícu-los elétricos, mesmo que o Estado ainda não tenha editado lei nesse sentido. A ideia é evitar problemas quando a tecnologia corresponder a um número mais expressivo da frota.

A questão ambiental é outra importante motivação da referida proposição. Os veículos que não emitem monóxido de carbono causam reduzido impacto no meio ambiente e garantem um futuro mais sustentável às grandes cidades.

Já no quesito segurança energética, os grandes consumidores de petróleo e seus derivados consideram estratégico incentivar medidas que alterem o padrão de consumo de hidrocarbonetos, para que se dependa menos da importação de petróleo.

Portanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, a cria-ção de um mercado cada vez mais forte de veículos elétricos ou híbridos parece viável e provável em curto e médio prazo. O Brasil, como um dos quatro maiores mercados consumidores e produtores de veículos, não pode se eximir desse grande mercado em potencial. Por isso, é de suma importância que saia na frente, prepare. O meio ambiente agradece.

Sabe, Sr. Presidente, eu tenho recebido muitas correspondências, muitas manifestações sobre a cria-ção da obrigatoriedade de as companhias concessio-

nárias de energia elétrica criarem pontos de recarga. Muitos dizem: “Mas, Deputado, é inconstitucional, por-que o senhor está gerando despesa para a concessio-nária”. Absolutamente não, porque as concessionárias que instalarem os pontos de recarga não vão fazer isso de graça. Evidentemente, elas terão retorno, porque se vai consumir mais energia. Os automóveis, os ônibus, os caminhões elétricos vão recarregar suas baterias e, via de consequência, usar mais energia. Portanto, não há nada que impeça esse projeto, que entende-mos de suma importância.

Sabe, Sr. Presidente, como a matéria é impor-tante para se discutir com a sociedade em geral, com os setores produtivos do Brasil, com as pessoas de empresas concessionárias de energia elétrica, solicito a V.Exa. que determine a divulgação deste pronuncia-mento nos Anais desta Casa, no Jornal da Câmara, no programa A Voz do Brasil, para que todos tomem conhecimento desse projeto e venham discuti-lo.

Eu entendo que esse é um projeto de suma im-portância, e nós devemos nos prevenir, como fizeram os Estados Unidos, como fez o Estado do Paraná, como está fazendo o Estado de São Paulo. Não adian-ta nós fabricarmos carros elétricos, se não tivermos onde reabastecê-los. Por isso, eu entendo que colocar pontos de carga e recarga nos estacionamentos, nos locais públicos, torna mais fácil, sem dúvida nenhuma.

É um projeto que nós reputamos de muita im-portância.

Quero daqui cumprimentar o ilustre Deputado por Goiás Heuler Cruvinel, que me forneceu os dados. As-sinamos junto com S.Exa. esse documento, depois do estudo. Graças ao estudo do Deputado Heuler Cruvinel, da querida Rio Verde, nós apresentamos esse projeto.

Por fim, pedimos que seja acelerada a sua vo-tação, porque reputamos de muita importância para o Brasil a criação dos pontos de carga e recarga de baterias para veículos elétricos, como automóveis, ônibus, caminhões, etc. Senão, vamos criar os carros elétricos e não vamos ter onde abastecê-los.

Agradeço a gentileza de V.Exa., Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-

vra pela ordem ao Deputado Edinho Bez, do PMDB de Santa Catarina.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, meus cole-gas Parlamentares, divido a minha fala nesta oportu-nidade em duas partes.

A primeira diz respeito à Convenção Nacional do PMDB, ocorrida neste final de semana, chapa úni-ca, em que prevaleceu a ordem da unidade do nosso partido. Vamos olhar para a frente. O PMDB é o maior partido do Brasil, e nós temos que ter mais consciência


da nossa responsabilidade. Se somos o maior partido, é porque mais eleitores confiam no PMDB. O PMDB tem história. Nenhum outro partido tem uma história como a do PMDB.

Então este Deputado e mais nove colegas de Santa Catarina ficamos no Diretório Nacional, dele-gados do partido – tivemos o direito a dois votos –, e também no Conselho Fiscal da Executiva. E o nosso colega Mauro Mariani também ficou na Executiva como vogal. Então, ficamos bem representados. Reelegemos o nosso Vice-Presidente da República, Michel Temer, novamente Presidente Nacional do PMDB, e o nosso queridíssimo Senador Valdir Raupp, catarinense, que hoje representa Rondônia, ex-Governador de Rondô-nia, ficou como 1º Vice-Presidente e vai continuar ad-ministrando o partido.

O outro assunto que gostaríamos de falar, Sr. Presidente, é sobre o crescimento de contratações for-mais pelas pequenas empresas. Precisamos valorizar as pequenas empresas. Brevemente, estarei falando do novo REFIS, programa para manter viabilizadas as pequenas empresas.

Os pequenos empreendimentos se consolidaram nos últimos anos, entre dezembro de 2000 até o mes-mo período de 2011, como os principais empregadores da economia formal no País, segundo dados inéditos que serão divulgados pelo SEBRAE. Levantamento feito em parceria com o DIEESE aponta que 52% da mão de obra no período foi contratada por pequenas empresas, aquelas que faturam anualmente até 3,6 milhões de reais. Em pouco mais de uma década, elas foram responsáveis pelo preenchimento de 7 milhões a mais de vagas com carteira assinada e pela geração de 15,6 milhões de postos de trabalho.

Apesar disso, é visível uma queda na participa-ção das pequenas empresas no total de postos de trabalho criados – de 55,4% em 2001 para 51,6% em 2011. Isso se explicaria pela mudança geral da carac-terística do emprego no País. A carteira assinada vai dar cada vez mais lugar à figura do colaborador ou prestador de serviço, segundo informações da Fun-dação Getulio Vargas.

Para o Presidente do SEBRAE, Luiz Barreto, nos-so amigo, há mais aspectos favoráveis do que negativos no relatório. “Os efeitos positivos desse crescimento refletem na melhora dos salários. Eles subiram 18%, praticamente o dobro do que é pago pelas médias e grandes empresas. É excelente, levando-se em con-sideração que as pequenas empresas são a porta de entrada para os jovens no mercado”, explica Barreto.

No mesmo ritmo, trabalhadores de empreendi-mentos de menor porte, com mais de 60 anos, aponta o levantamento, tiveram um incremento de 26% nos

salários, o mesmo percentual de pessoas entre 18 e 24 anos.

São mudanças muito significativas. Por anos, o trabalhador que está perto da aposentadoria amargou a falta de perspectivas profissionais. Mas isso mudou. Hoje, as pequenas empresas já possuem condições de manter um funcionário mais experiente com um salário mais alto.

O aumento das contratações incidiu principalmen-te nos setores de construção (115%) e comércio (81%). Ambos foram beneficiados pelo aumento da renda do brasileiro, que passou a consumir mais, e pela multi-plicação dos programas de incentivo à construção da casa própria. No entanto, a distribuição dessas vagas em território nacional sinaliza algumas mudanças muito importantes no País.

Sempre disse aqui que a construção civil, se for motivada, se estivermos construindo, gera emprego, com todos os seus desdobramentos. Por exemplo, quando se financia uma casa – e tenho chamado a atenção sobre isso, eu que fui Gerente da Caixa Eco-nômica Federal por 14 anos e sei da sua importância –, atende-se alguém, a um casal que deseja morar com os filhos, mas, mais do que isso, vendem-se pregos, tijolos, tintas, mão de obra, inclusive menos qualifica-da. Então, a construção civil, realmente, merece um tratamento muitas vezes diferenciado.

O número de empregos oferecidos é ainda maior no Sudeste, que responde por 51,7% do total de pos-tos de trabalho criados no Brasil desde 2000. Porém, a Região perdeu forças. Houve queda de 3,8% no total de contratações com carteira assinada.

Na última década, o setor de construção civil vem recuperando fôlego. O segmento, essencialmente dominado por médias e grandes empresas, passou a oferecer também mais oportunidades para os donos de negócios de menor porte.

Na realidade, a importância deste pronunciamento é chamar a atenção para o fato de que precisamos da grande, média e pequena empresa. Mas as pequenas, no aspecto quantitativo, vêm dando de goleada em termos de geração de empregos, até porque são inú-meras pequenas empresas para as quais precisamos estar atentos e não desmotivá-las.

Meu caro Presidente, gostaria de deixar claro aqui que nós precisamos retomar a discussão de fazer outro REFIS, porque muitas empresas estão com pro-blemas seríssimos. Pessoas sérias, empresas sérias estão com dificuldades momentâneas por uma série de fatores sobre os quais nós voltaremos a falar numa outra oportunidade.

Muito obrigado.


O SR. PRESIDENTE(Izalci) – Concedo a pala-vra ao Sr. Deputado Anselmo de Jesus, do Partido dos Trabalhadores de Rondônia, para uma comunicação de Liderança. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. ANSELMO DE JESUS (PT-RO. Como Lí-der. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta Casa. Estive 2 anos como Secretário de Agricultura do meu Estado de Rondônia e, com a eleição do Deputado Mauro Nazif, em Por-to Velho, Capital daquele Estado, eu, como suplente, assumo definitivamente aqui com meus nobres pares, com muita satisfação, num momento bastante oportu-no, em que o Partido dos Trabalhadores completa 33 anos. Foram 23 anos de oposição, de sofrimento, e 10 anos de conquistas e muitas vitórias de um governo popular democrático. Então para mim é muito impor-tante este grande momento que estamos vivendo, em que conseguimos melhorar o Brasil, mas, acima de tudo, conseguimos melhorar a vida do povo brasileiro.

E aí eu faço muitas comparações. Cheguei a Rondônia em 1984 e vivi vários governos. Eu nunca vi mudanças como essas que houve a partir desse projeto de sociedade, a partir do ano em que o Presi-dente Lula assumiu a Presidência da República e que a Presidente Dilma deu continuidade.

Não precisamos assistir ao Jornal Nacional, não precisamos acompanhar os grandes institutos de pes-quisa. É muito mais fácil observarmos nossas casas, nossos vizinhos, nossos sindicatos, nossas empresas, nossas igrejas, e vermos como as coisas melhoraram.

E aí eu me lembro muito bem de quando cheguei a Rondônia, em 1984. Ali era um final de linha, uma ponta de linha, muitas vezes até motivo de chacota talvez até por esta Casa. Hoje, o Estado de Rondônia, a partir do Governo Lula, passou de fato a ser o cora-ção do mundo, onde se olha por uma face o mundo e por outra face o Brasil. Lá nós vemos o investimento chegando, e chegando para todo mundo.

Quando falamos que melhorou a vida dos brasi-leiros, não foi apenas nos grandes centros, não. Me-lhorou no Nordeste, na Amazônia, enfim, nos quatro cantos deste Brasil. Nós enxergamos isso nitidamente.

Eu me lembro do primeiro voo que fiz como De-putado, em 2003. Naquela época, a passagem mais barata de Rondônia para Brasília custava 848 reais. Hoje nós vamos e voltamos a Rondônia por esse valor. Naquela época, só viajava a elite brasileira: era a cúpula da Igreja, a cúpula do sindicato, o empresariado. Hoje nós chegamos aos aeroportos – isso fez multiplicar por muitas vezes os voos – e lá vemos o vigilante, o agricultor, enfim, vemos o povo viajando de avião. Ali sentimos o povo presente.

Isso é mudança, e mudança é quando realmente melhoramos a vida das pessoas. Não adianta dizer-mos que melhorou o País, se seu povo continua pobre. Assim eu vivi em outros governos. Quanto tempo pas-sei como Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ji-Paraná? Lá as pessoas iam para as reu-niões de carroça, de bicicleta ou a pé, e para a igreja era a mesma coisa. Hoje vemos todo mundo de carro, e muitas vezes não é carro popular, não. São grandes caminhonetes. Então, isso nos dá uma alegria, uma satisfação de ver o tanto que lutamos para que pudés-semos ver o Brasil dessa forma.

Naquela época, brasileiros viajavam para o ex-terior, mas talvez ficavam em poder dos coiotes ou muitas vezes, para pegar um emprego nos Estados Unidos, morriam na passagem pelo México. E outros mais eram financiados e muitas vezes davam a vida para buscar um emprego. Hoje nós encontramos esses brasileiros voltando, porque o Brasil melhorou, porque o Brasil tem emprego, porque o desemprego está aca-bando. Isso é importante para nós.

Nós vemos hoje os Estados Unidos e a Europa com dificuldades, e o Brasil aqui de pé, firme, resistin-do. Para mim, este é o verdadeiro crescimento: quan-do se vê realmente a satisfação no olho de seu povo.

O Deputado Edinho Bez falou hoje sobre o cres-cimento das indústrias e das empresas, todas cres-cendo e gerando emprego. É nesse sentido que eu volto, num ano muito oportuno, para que possamos, nesses 2 anos, fazer com que realmente o Brasil cres-ça cada vez mais.

Em Rondônia, quando se asfaltava uma quadra, era motivo de fazer festa. Hoje nós temos duas hidre-létricas já em fase final; nós temos a Ponte do Madei-ra em fase final; nós temos o Anel Viário já em fase final na minha cidade; nós temos as marginais, com viadutos, já em fase final; nós temos a duplicação da Ponte do Machado também já construída. E vemos obras em qualquer canto que formos neste Brasil. Lá em Rondônia não é diferente.

Hoje nós temos saída para o Pacífico. Hoje nós temos saída para o Caribe. Quer dizer, Rondônia deixa de ser aquele Estado chacoteado e passa a ser um Estado hoje promissor, podendo ser um dos grandes Estados geradores de energia para o Brasil.

E ainda neste momento nós estamos dialogando e discutindo sobre mais duas grandes hidrelétricas para o nosso País, junto à Bolívia, onde realmente busca-mos fazer com que esse desenvolvimento cresça cada vez mais. E temos também hoje projetada a ponte que liga o Brasil à Bolívia.

Tudo isso para nós, do Partido dos Trabalhado-res, é de uma importância muito grande. Agora nós


podemos falar desse grande projeto de sociedade, a partir de 2003, que vimos construindo. Hoje nós temos toda uma base aliada que ajudou o Presidente Lula a fazer com que esse projeto crescesse e está ajudan-do a Presidente Dilma a fazer com que realmente nós possamos chegar perto da consolidação desse gran-de projeto de país, o projeto dessa base que sabe e reconhece a importância do crescimento do Brasil.

Portanto, e nesse sentido que eu venho aqui hoje. Quero agradecer ao meu partido por ter me dado esse tempo para que eu pudesse falar da minha alegria, dos 8 anos que passei nesta Casa, dos 2 anos que pas-sei como Secretário de Agricultura do meu Estado. E agora volto para esses próximos 2 anos, para ajudar este Brasil e esse povo a crescer.

Uma das coisas mais importantes que eu achei foi que, somente no mandato do Presidente Lula, foram feitas escolas técnicas para o Brasil. Juntando todos os outros presidentes, ele fez mais ainda. É assim que se faz as coisas crescerem.

Existe um bairro pobre da minha cidade que hoje já está muito melhor. Lá eles têm uma alegria, um orgulho, quando dizem: “Nós temos um médico que está saindo daqui porque teve a oportunidade de fazer faculdade”. E aí nós sabemos que a lamparina acabou e a luz chegou; que os barracos acabaram e a moradia chegou; mas também que a universidade passou a ser do povo brasileiro, e não mais somente da elite, e assim sucessivamente.

Então, eu acho que esse é um grande trabalho que nós fizemos. E aí, quando falamos desse grande projeto democrático popular, nós sabemos o quanto isso tem crescido e o quanto é importante, porque, quando se fala em democracia, sabe-se que democracia não existe com um partido só. E aí eu quero assim agra-decer muito a esses partidos que estão nos ajudando a carregar esse grande projeto, porque ele é grande, ele é pesado, e nós precisamos de muitos partidos para que possamos carregá-lo.

Agradecemos então a todos esses partidos que ajudaram o Presidente Lula, que ajudaram a Presidente Dilma. Eu quero aqui dizer obrigado pelo Partido dos Trabalhadores, e que eles nos ajudem a continuar, para que nós possamos um dia dizer: “Nós temos um projeto de país, nós temos um projeto democrático, e um dia, se alguém quiser mudar esse projeto, ele, sim, é que vai ser mudado, mas não esse grande projeto de sociedade, que realmente melhora a vida do povo, melhora o Brasil”.

Viva o PT! Vivam os partidos que nos ajudam a construir esse grande projeto de sociedade!

Obrigado, Sr. Presidente.

SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de entrar no Grande Expediente, o último orador inscrito do Pequeno Expediente é o Deputado Francisco Escórcio. Logo em seguida, entraremos no Grande Expediente. Agradeço a paciência do Deputado Nilson Pinto e do Deputado Dudimar Paxiuba. Também registro que se encontra presente o Deputado Francisco Chagas.

Terminado o pronunciamento do Deputado Fran-cisco Escórcio, entraremos no Grande Expediente.

O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, demais colegas, funcionários desta Casa, povo do meu Brasil, eu venho aqui, nesta tarde maravilhosa aqui no Distrito Federal, para tratar de um assunto que é palpitante, principal-mente porque se trata de Brasília. Brasília, quando foi criada e projetada, foi para ser a Capital Administrativa do Brasil. Ponto.

Naquela época, a estimativa era de que Brasília teria uma população de 500 mil pessoas no ano 2000. Brasília acabou com todas essas previsões, que foram contrariadas. Se nós somarmos a população de Brasília com a população do Entorno, veremos que já passa de mais de 5 milhões de habitantes.

Nós não podemos deixar esta Capital, que per-tence a todos os brasileiros, da maneira como está. É muito bom termos aqui na Mesa um representante de Brasília. Brasília pertence a todos os brasileiros, inclusive a mim. Eu tenho uma admiração e um com-promisso com Brasília, cidade que me deu oportuni-dades na vida. Eu cheguei aqui garoto, nos idos de 1963. Conheço Brasília como a palma de minha mão. Eu tinha 3 anos quando cheguei aqui.

Ontem, eu andava pelas feiras de Brasília, princi-palmente lá em Taguatinga, onde vi a população vindo ao meu encontro: “Chiquinho, Brasília acabou! Brasília não é mais aquela Brasília dos sonhos de Juscelino Kubitschek”.

Nós temos que ver que Brasília sofreu um proces-so. Eu estava à frente desse processo, empunhando a bandeira para a representação política de Brasília, e vi que começaram a fazer um verdadeiro favelamento ao redor de Brasília.

Para cá eram trazidas as pessoas a laço. Elas re-cebiam lotes. Contaminaram esta grande Brasília, que passou a ser um bolsão. Deram lotes, mas não deram a saúde; deram lotes, mas não deram a educação; de-ram lotes, mas não deram a segurança necessária a esta Brasília de todos os brasileiros.

Eu posso dizer aos senhores que esta Brasília não é tão somente a Brasília do Plano Piloto, é a Brasília das cidades-satélites. E eu venho a esta Casa, nesta tarde, para perguntar: por que uma cidade-satélite, senhores, que tem 600 mil habitantes, como é Ceilândia, não tem


capacidade de ter autonomia administrativa, financeira e política? Cadê os políticos de Brasília, que não fazem com que esta cidade possa exatamente buscar essa autonomia administrativa, financeira e política? E uma cidade como Taguatinga, que tem índices maiores do que os da Capital do meu Estado e de muitos outros Estados, que é financiada com o dinheiro do Fundo de Participação e também do Fundo Constitucional do Distrito Federal, que nós aprovamos?

Esta Brasília precisa ser reestudada. A Brasília de que estou falando é a Brasília das cidades-satélites. Ela precisa ter pujança. Esta Brasília de todos os bra-sileiros precisa olhar também para a sua periferia. A região do Entorno de Brasília está largada à própria sorte. Esta Brasília nós precisamos ajudar, senão ela vai contaminar sobremaneira o Distrito Federal. Estão aí os índices de violência, de tudo! Brasília praticamen-te acabou. Se acaba Brasília, está exatamente conta-minado o sonho do Juscelino Kubitschek de Oliveira.

Senhores, com este coração, com esta alma e com este dever que eu tenho para com essa terra que me ajudou, eu não poderia deixar de vir aqui reivindi-car, principalmente aos políticos de Brasília, que deem autonomia para as cidades-satélites, que deem con-dições dignas para o Entorno, porque Brasília não é a Brasília do Plano Piloto, é a Brasília no seu conjunto. Eu a conheço mais do que muitos que estão aqui em-punhando a representação de Brasília. Eu, que sou do meu querido Maranhão, posso dizer que estou co-locando também o meu mandato para defender esta terra, que é a terra de todos os brasileiros.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Passa-se ao

V – GRANDE EXPEDIENTEConcedo a palavra ao Sr. Deputado Nilson Pinto,

do PSDB do Pará. O SR. NILSON PINTO (PSDB-PA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputados, amanhã, depois de vários encontros e de-sencontros, o Congresso Nacional deverá apreciar e votar o veto presidencial à lei sobre a distribuição dos royalties do petróleo.

Sr. Presidente, as discussões que ocorreram nos últimos meses a propósito desse assunto acabaram por trazer ao conhecimento da população brasileira o fato de que cerca de 3.200 vetos presidenciais a pro-jetos de lei aprovados pelos Deputados e Senadores estão engavetados no Congresso Nacional, sem terem sido aprovados ou derrubados, sem sequer terem sido analisados.

Isso é impressionante, especialmente porque a Constituição Federal brasileira determina que um veto

deve ser apreciado em no máximo 30 dias após a sua edição, sob pena de sobrestar a pauta do Congresso.

Três mil e duzentos vetos, meu caro Deputado, nosso decano, Mauro Benevides; 3.200 vetos, Sras. e Srs. Parlamentares, acumulados ao longo de mais de uma década. Na verdade, há 13 anos o Congresso produz leis que a Presidência da República, indepen-dente do nome ou do partido que seja, veta parcial ou integralmente. E fica tudo por isso mesmo.

Quando esse fato chegou ao conhecimento pú-blico, a reação geral foi de indignação e de críticas ao Congresso. Os Parlamentares foram acusados de omissão, foram chamados de relapsos e negligentes. E com razão, pois de fato não há justificativa razoável para isso. Sermos acusados de omissão e negligência é motivo suficiente para deixar a todos muito preocu-pados. Mas quando analisamos mais profundamente as razões que levam a essa omissão, a situação se revela, na minha visão, muito mais grave ainda.

Na maioria das vezes, o Parlamento leva anos debatendo projetos de lei e outras proposições, tanto nas Comissões Técnicas como em plenário. Especia-listas são ouvidos, leis, consultadas e opiniões diver-sas, consideradas. Portanto, o que sai desta Casa é um produto pensado, é um produto relevante e não algo fortuito, banal.

Esse projeto de lei que passou tantos anos sen-do debatido chega ao Palácio do Planalto e lá a so-litária cabeça presidencial decide se aceita ou não o texto. O Presidente da República, como bem o sabem nossos colegas Parlamentares, pode alegar duas ra-zões para veto: inconstitucionalidade e por contrariar interesse público.

Quando a alegação para o veto é a inconstitucio-nalidade, vale à pena se analisar tecnicamente a razão presidencial. Afinal, é possível que ela tenha cabimento. Mas quando a alegação para o veto é de que o projeto contraria o interesse público, a situação é mais delicada, e o Congresso – e, particularmente, esta Câmara dos Deputados – tem o dever de analisar o veto com muito mais atenção. Afinal, o Congresso Nacional é o mais legítimo representante do povo brasileiro. Pode-se até admitir que, eventualmente, ele venha a legislar contra os interesses do governante de plantão – nunca contra o interesse público. Por isso, um veto alegando defesa do interesse público representa um potencial foco de conflito entre o papel presidencial e o do Congresso.

Eu vou ouvir, com prazer, V.Exa., Deputado Mauro Benevides, antes de prosseguir.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado Nil-son Pinto, eu diria a V.Exa. que essa abordagem feita hoje, às vésperas da reunião do Congresso Nacional amanhã, convocado para as 19 horas, faz com que


nós recuemos no tempo e eu me situe naquela época em que tive o privilégio de exercer a Presidência do Congresso Nacional. Sabe V.Exa. – já foi dito no seu discurso – que apenas sob 2 aspectos o Presidente da República pode exercitar a sua prerrogativa de ve-tar: por ser a matéria inconstitucional ou contrária ao interesse público. Mas, evidentemente, sempre se deu a esse tipo de objeção um caráter, digamos assim, lato sensu. Consequentemente, os vetos começaram a chegar e alcançaram esse patamar de 3.200, o que nos deixa muito mal diante da opinião pública brasi-leira, porque significa que nós não cumprimos, em tempo hábil, o nosso dever de representantes popu-lares. V.Exa., nessa abordagem que faz hoje, natural-mente deve suscitar entre nós essa preocupação de fazer com que cumpramos o nosso dever, examinando “atempadamente” os vetos, e não deixando que eles se acumulem assim, aos milhares, dando lugar a que haja essa judicialização que se propôs, em função do debate passionalizado em torno dos royalties. Era a interferência que desejava fazer no discurso de V.Exa., transmitindo à Casa e a V.Exa. também, sobretudo, a minha experiência de anos passados. Quando nós nos reunimos no Congresso, examinamos, rejeitamos e aprovamos aqueles vetos dos Presidentes da Re-pública que atuaram na ocasião. Cumprimento V.Exa.

O SR. NILSON PINTO – Obrigado, Deputado Mauro Benevides. As palavras de V.Exa. são sábias e eivadas da experiência acumulada ao longo de anos nesta Casa. Muito obrigado por sua contribuição.

Mas eu dizia, exatamente do ponto abordado por V.Exa., que infelizmente tem acontecido com muita frequência de o Congresso Nacional receber os vetos e nada fazer; o Congresso se cala, o Congresso faz de conta que não é com ele. O desrespeito que vem embutido em um veto dessa natureza é acatado como se fosse pouca coisa.

A situação fica ainda mais vergonhosa quando analisamos o porquê de o Congresso se comportar dessa forma. A origem dessa distorção é a hipertrofia do Executivo em nosso sistema presidencialista. Ao longo dos anos, o Congresso tem sido cooptado a fa-zer o que o Executivo deseja. Essa cooptação às vezes é legítima, mas em outras ocasiões é completamente ilegítima. Há casos que foram parar na Justiça e que são do conhecimento de todos.

Ao abdicar de defender uma lei que aprovou e que foi rejeitada pelo Presidente da República, o Congres-so está sendo mais do que omisso, Deputado Mauro Benevides. Lamentavelmente, não estamos tratando aqui apenas de negligência, o que já seria muito ruim, é pior do que isso, trata-se de subserviência! Pior ainda, é subserviência cooptada à custa geralmente de meia

dúzia de emendas parlamentares que, na maioria das vezes, sequer são pagas. Ou é a subserviência prati-cada por uma parte do Congresso, regida pela falsa noção de que, ao concordar com um veto presidencial, beneficia os aliados que estão no poder. E, pensam eles: “Aos amigos, permite-se tudo, mesmo que seja sacrificando o papel legítimo do Congresso Nacional”.

Assim, agride-se a Constituição e o equilíbrio en-tre os Poderes apenas para demonstrar vassalagem! Esse, infelizmente, é o termo a ser usado.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, isso não pode continuar. Isso precisa acabar. De nada adianta o Congresso Nacional pedir respeito à população, se ele próprio não se respeita. É por isso que cada vez que se pesquisa a credibilidade das instituições perante a sociedade, o Congresso Nacional ocupa sempre os últimos lugares na avaliação da opinião pública.

Faço esta reflexão, porque acredito que chega-mos ao fundo do poço, porque acredito também que a apreciação do veto à Lei dos Royalties do Petróleo, que acontecerá amanhã, vai ensejar a possibilidade de mudança de rumo. Amanhã temos a chance de iniciar um novo movimento de valorização do Congresso Na-cional em direção à redenção da atividade parlamentar.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Permite-me V.Exa. um aparte?

O SR. NILSON PINTO – Grande Deputado Esperi-dião Amin, ouço com a maior atenção as suas palavras.

O SR. ESPERIDIÃO AMIN – Deputado Nilson Pinto, tenho a impressão que V.Exa. focaliza um tema radicalmente importante para a democracia e para o Congresso Nacional. Gostaria de complementar as pa-lavras muito bem ajustadas que V.Exa. profere, acres-centando o seguinte: votar o veto aos royalties é uma demonstração de autonomia do Congresso Nacional, sem dúvida. Mas não podemos nos esquecer, como V.Exa. frisou de passagem, que a quase totalidade desses vetos não apreciados não foram apreciados, porque a apreciação desserviria ao interesse do Exe-cutivo, repito suas palavras, independente de quem seja o Chefe do Executivo de plantão. Por isso, a data de amanhã deve ser complementada por um esforço para racionalmente se apreciar esses vetos. Acredito que não haja 30 matérias controversas, as outras já foram resolvidas pelo decurso de prazo. Mas este pro-nunciamento de V.Exa. nos alerta para esse papel muito importante que o Congresso Nacional deve cumprir a partir de amanhã. Muito obrigado.

O SR. NILSON PINTO – Obrigado, Deputado Esperidião Amin, pela sua contribuição. Concordo in-tegralmente com as suas palavras.

Não se trata aqui de pregar que o Congresso Nacional seja contra os outros Poderes. Trata-se de


defender que o Congresso Nacional não seja contra si mesmo. Trata-se de fazer valer as prerrogativas que ele tem em respeito à população que o elegeu.

Nobre Deputado, ouço o seu aparte com o maior prazer.

O Sr. Francisco Escórcio – Em primeiro lugar, quero pedir à Presidência o seu tempo. Quando o De-putado Esperidião Amin solicitou o aparte V.Exa. tinha ainda 17 minutos. Agora parece que estão ajustando o tempo. Eu já estou lhe ajudando nisso, mas quero lhe ajudar mais ainda no raciocínio bonito, válido para a democracia brasileira. Eu dizia agora, na convenção do PMDB, que o Supremo teve a inteligência de co-locar de volta para esta Casa a decisão que deveria ser desta Casa, com relação aos royalties do petróleo. Sr. Nilson Pinto, meu colega ali do lado, meu vizinho – porque sou do Maranhão e V.Exa. é do Pará –, sabe-mos da dificuldade que temos com relação à falta de verba para implementar melhoria para o nosso povo, nossa gente. Eu quero inclusive lembrar a esta Casa que agora, com a decisão vinda do Supremo Tribunal Federal, esta Casa pode realmente, e deve, derrubar o veto, para o bem do Brasil, e mais ainda, para diminuir essas desigualdades regionais e intrarregionais que temos em todo o Brasil. Meus parabéns pelo grande discurso e pelo grande tema que V.Exa. traz nesta tar-de para contemplar todos os brasileiros.

O SR. NILSON PINTO – Muito obrigado, nobre Deputado. Vamos à derrubada dos vetos amanhã, sim!

Eu gostaria de prosseguir no tema principal da minha fala, que usa os vetos ou a remissão aos ve-tos para tratar de um tema muito mais grave, que é a subserviência do Congresso Nacional ao Poder Executivo. Essa subserviência, Sr. Presidente, não se esgota perante a questão dos vetos, ela acabou con-taminando toda a ação congressual, e todos os dias temos exemplos disso.

Veja-se o caso das medidas provisórias. Não dis-cuto a necessidade da existência de medidas provisó-rias. Para mim é ponto pacífico que elas devem existir no arcabouço legal de nosso País, pois são instrumentos importantes para serem usados em casos extremos – e eu grifo, em casos extremos; e só nesses casos –, quando o rito legislativo normal não conseguir prover a urgência requerida para uma dada situação real.

Acontece que o que se percebe, há muitos anos, pelo menos há duas décadas, é que o Executivo legisla sobre tudo. E, na maioria das vezes, extrapola os limites que a Constituição determina à edição de medidas pro-visórias. Tudo isso sob a complacência do Congresso Nacional, porque, mesmo diante desses avanços que representam, no caso, as medidas provisórias – a mais clara forma de usurpação da nossa função legislativa

–, nós não temos tido a capacidade de recusar essas medidas provisórias como inadequadas sob o ponto de vista constitucional.

Tudo é admitido, mais uma vez, porque se parte do princípio de que tudo é permitido aos aliados que estão no poder.

Outro exemplo de subserviência do Congresso: o Executivo, a seu bel-prazer, isenta impostos cuja distri-buição é compartilhada com Estados e Municípios. Com isso, criam-se problemas financeiros brutais em todo o País. Vou citar o caso da isenção do IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados – aplicado frequente-mente com relação aos veículos e aos eletrodomés-ticos da Linha Branca – geladeira, fogões, lavadeira, etc. A medida é excelente para preservar a indústria de grande porte e empregos no Sul e Sudeste do Brasil. Entretanto, a isenção do IPI é um desastre para Esta-dos e Municípios, porque subtrai recurso do Fundo de Participação dos Estados e dos Municípios, o FPE e o FPM, em detrimento da ação dos Governos locais. Resultado: demissões em todo o País. Nós vimos isso no ano passado nos Estados e nos Municípios.

E mais: não apenas recursos subtraídos do FPM, porque se subtraem recursos do FPM e do FPE. Sub-traem-se recursos, provoca-se uma significativa perda no Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica – FUNDEB, o que prejudica diretamente a educação básica brasileira, especialmente nos Estados e Muni-cípios mais pobres.

Infelizmente, tais medidas são rotineiras. O Go-verno faz isso e o Congresso se queda, inerte, silen-te, calado. Inerte, silente, calado mesmo vendo ser prejudicada severamente a própria população que ele representa.

Mas o rol dos exemplos de subserviência cristali-zada pelo tempo não para aí. E o caso da forma como se dá a discussão do Orçamento Geral da União nesta Casa chega a ser dramático quando se compara com as práticas de outros países.

Veja só, Sr. Presidente, o Parlamento foi uma ins-tituição criada na história da humanidade com a precí-pua finalidade de definir leis e aprovar os orçamentos públicos. Para isso foram criados os parlamentos no mundo, na Europa inicialmente.

Continua sendo assim na maior parte do mundo, exceto no Brasil, onde a subserviência do Congresso Nacional ao Executivo Federal chegou a tal ponto de o Parlamento ser proibido de propor qualquer medi-da que implique em criar despesas para o Executivo.

O Sr. Dudimar Paxiuba – Permite-me um aparte, Deputado Nilson Pinto?

O SR. NILSON PINTO – Logo em seguida, De-putado Dudimar Paxiuba.


Afinal, o Poder Executivo é o Poder por excelência na apreciação da peça orçamentária e de todos os de-mais itens que têm a ver com a vida pública brasileira.

O máximo que se admite é que o Congresso apresente emendas de pequena escala, emendas que, na maior parte das vezes, nem sequer são pagas. O Orçamento Geral da União, muitas vezes já se disse aqui nesta Casa, é uma peça de ficção porque apenas é um indicativo.

E há anos o Congresso se permite participar desse jogo, jogo de faz de contas, abdicando do seu papel constitucional.

Este Parlamento precisa mudar, meu nobre De-putado Dudimar Paxiuba. Agora eu ouço a contribuição de V.Exa. com a maior satisfação.

O Sr. Dudimar Paxiuba – Muito obrigado. De-putado Nilson Pinto, a pertinência e a relevância do tema que V.Exa. aborda nesse seu discurso, eu diria que é de suma importância para o momento de refle-xão que nós vivemos neste Congresso. É inadmissível que nós, Congressistas, não observemos o que está escrito na nossa Constituição. O art. 66, em seu § 6º é claro, não dá sequer margem à dúvida com relação à interpretação. Nós não estamos simplesmente cum-prindo a Constituição. Então, em relação a essa quei-xa, essa choradeira generalizada de que o Congresso não está sendo respeitado pelo Judiciário, a culpa é toda nossa. Nós é que estamos dando oportunidade e argumentos para que o Poder Judiciário aponte para nós, Congressistas, como nós devemos agir e como nós devemos nos portar diante da Constituição Fede-ral. Que isso sirva de reflexão para que posteriormente nós não sejamos, por parte do Judiciário, chamados à atenção para cumprirmos nosso dever de ofício: le-gislar, cumprindo a Constituição. Parabéns pelo seu discurso, que continuarei ouvindo aqui atentamente.

O SR. NILSON PINTO – Obrigado, nobre Depu-tado Dudimar Paxiuba, ilustre representante da minha terra, o Estado do Pará, um dos maiores conhecedo-res da questão fundiária do nosso Estado e do Brasil. Obrigado pela sua contribuição.

Eu dizia que o nosso Parlamento pouco ou quase nada contribui para o planejamento orçamentário do País, de quase nada serve para definir receitas e des-pesas. Isso é em larguíssima escala uma atribuição do Executivo federal, infelizmente. É também o Parlamento que não defende sequer as leis que aprova, acatando os vetos presidenciais sem qualquer discussão. E eles continuam frequentes e diversificados.

Não está divulgado, mas é bom que todos sai-bam: de dezembro para cá já foram mais de cem vetos aplicados pela Presidência da República a projetos de lei aprovados pelo Congresso Nacional. Mais de cem

em 3 meses. Isso é um absurdo! E o Congresso até agora nada tem feito. Por isso, digo com razão, este Parlamento está no fundo do poço e precisa mudar.

A subserviência, meu caro Presidente, conta-minou de tal forma o Congresso que não é apenas o Executivo que se arvora o papel de legislar. Também, de uns tempos para cá, o próprio Judiciário faz isso. Todos sabem que não existe um poder mais intrinse-camente democrático do que o Legislativo, nem mais representativo. Nada é mais emblemático em uma de-mocracia do que um Parlamento livre, forte e respeitado.

Mas este Parlamento, ao longo dos anos, tem permitido que até mesmo a escolha de seus membros – nós Deputados e Senadores – e de outros dirigen-tes do País, como Vereadores, Governadores, Prefei-tos, Presidente da República, seja um processo que se afasta cada vez mais da democracia, em nome da judicialização. O processo democrático eleitoral está cada vez mais judicializado e nem por isso é mais de-mocrático, muito pelo contrário.

Hoje vemos Tribunais Superiores ocuparem a fun-ção legislativa, criarem verdadeiras leis eleitorais, a pre-texto de regulamentar o processo eleitoral. Muito mais do que regulamentos, são na verdade leis aprovadas entre quatro paredes à revelia do Congresso Nacional.

Muitos colegas – e eu próprio – reclamam quan-do constatamos que o Parlamento brasileiro é tão mal avaliado pela população e que os políticos são uma categoria mal reconhecida pela sociedade. Eu tenho certeza de que essas avaliações negativas são con-sequência do fato de que o Congresso, ele próprio, respeita muito pouco o seu próprio trabalho. E o Con-gresso não tem o direito de pedir respeito enquanto ele próprio não se respeitar.

Por isso, eu quero reiterar que este pronuncia-mento é mais do quem um diagnóstico e está além de um simples desabafo. É uma conclamação.

Amanhã, quando derrubarmos o veto presiden-cial aos royalties do petróleo, vamos iniciar uma nova etapa na história do Congresso Nacional. Uma etapa em que as questões aqui tratadas e votadas sejam levadas a sério e respeitadas por todos.

E que a votação, amanhã, deste veto tão impor-tante para o Brasil não se esgote em si mesma, e ato contínuo passemos a votar todos os 3.200 vetos que estão sem serem analisados. Essa é uma dívida que o Congresso Nacional tem com a população brasilei-ra e consigo mesmo, para começar a resgatar a sua credibilidade.

Não vamos deixar, nunca mais, que se acumulem vetos nesta Casa, porque ao fazer isso nós não estamos apenas tratando gentilmente o governante de plantão. Ao votarmos os vetos, seja para derrubá-los, seja para


aprová-los, estamos cumprindo a Constituição, fazen-do aquilo que é a função para a qual a população nos elegeu e fazendo com que o trabalho que tivemos de meses, anos, ao elaborarmos uma lei enfim aprovada por esta Casa, seja respeitada por nós mesmos.

É isso que eu espero. Essa é a minha grande esperança: que a partir de amanhã, esta Casa, que já começa a pautar para este ano a votação do Orçamen-to impositivo, que não seja apenas uma indicação de faz de conta para ser cumprida – ou não – pelo Exe-cutivo Federal; que esta Casa, que começa a discutir com mais seriedade a questão dos vetos, e começa a discutir uma reforma política que atenda aos inte-resses da Nação, volte a ser o ponto de referência da população brasileira.

Este é o legítimo poder que representa a popu-lação. Estamos na Casa do povo e o povo nos cobra isso com todo direito. É nosso dever reconhecer a co-brança e atendermos aos reclamos do nosso povo.

Sr. Presidente, Sras. Deputadas e Srs. Deputa-dos, obrigado pela atenção.

Vamos à conclamação! Vamos à derrubada do veto, amanhã, para podermos olhar com altivez para o nosso povo!

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar a

palavra ao próximo orador do Grande Expediente, vou dar 1 minuto ao Deputado Sibá Machado, e já convido o Deputado Francisco Chagas, do PT de São Paulo, a assumir a tribuna.

O SR. SIBÁ MACHADO (PT-AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero re-gistrar que o Congresso foi convocado pelo Senador Renan Calheiros, seu Presidente, para, amanhã, tratar de diversos assuntos, sendo um deles o Veto nº 31, de 2012, que trata dos royalties do pré-sal.

Duas grandes expectativas pairam sobre a situa-ção dos vetos. Uma delas é que, devido aos efeitos da crise econômica da Europa, para fazer investimentos no setor industrial, o Governo brasileiro fez a renúncia fiscal, o que diminuiu a capacidade de transferência para os Municípios e os Estados, que vivem basica-mente do FPM e do FPE.

Com isso, a derrubada do veto vem na salva-guarda de uma boa parte das expectativas desses Municípios e desses Estados. Eu vi agora a tabela da Confederação Nacional dos Municípios, que informa, no caso do Estado do Acre, que receberemos cerca 200 milhões de reais.

Uma das expectativas, Sr. Presidente, é o uso desse dinheiro. Então, eu apresento um projeto de lei a esta Casa com a preocupação de que, se não ti-vermos algum cuidado no sentido de que os recursos

sejam muito bem aplicados, nós também poderemos ter uma futura Venezuela no nosso País.

O nosso projeto prevê que até 2018 os Estados e os Municípios apliquem a metade do dinheiro onde bem entenderem e a outra metade obrigatoriamente em ciência e tecnologia; e que a partir de 2019 os Mu-nicípios apliquem 100% em educação, e os Estados e a União apliquem metade em ciência e tecnologia e metade em educação.

É uma proposta que fiz a esta Casa e espero, quem sabe, que ela possa ser acolhida para termos o nosso Brasil vibrante e crescente, nesta área de edu-cação, em seu futuro.

Era isso, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Pedindo a paciên-

cia do Deputado Francisco Chagas, concedo a palavra ao Deputado Mauro Benevides, por 1 minuto.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, com anuência de V.Exa. e do orador que se encontra na tribuna, eu pediria que V.Exa. acolhesse como lida, na íntegra, a homenagem que foi prestada ao Presidente Lula, no meu Estado do Ceará, sobretudo no Municí-pio de Redenção, quando o ex-titular da Presidência da República foi galardoado com o título de Doutor Honoris Causa, por parte da UNILAB, Universidade de Língua Portuguesa.

Portanto, é um fato significativo que eu me permito registrar, através deste discurso, que ora encaminho à consideração de V.Exa. e da Mesa.

Muito obrigado.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em As-sembleia Universitária das mais prestigiadas, a UNI-LAB, sediada em Redenção, conferiu, na passada sexta-feira, o título de Doutor Honoris Causa ao ex--Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ladeado, ali, pelo Governador Cid Ferreira Gomes, os Senadores José Pimentel e Inácio Arruda, além dos colegas Deputados Artur Bruno, Eudes Xavier e João Ananias, bem assim de mim próprio e, também, do Secretário Mauro Filho, titular da Fazenda, incumbido de garantir o aporte de nossa Unidade Federada a obras da novel Entidade, nesta sua fase de implantação, no interior cearense.

O séquito processional foi liderado pelo Reitor Paulo Speller, que soube saudar o ex-Chefe da Na-ção, sob aplausos do Reitor da Universidade Federal do Ceará, Prof. Jesualdo Farias, o qual, nos primór-dios, atuou como tutor daquela Entidade, criada em 2010, tendo-me como relator nesta augusta Casa Le-gislativa, já que fui, no passado pleito, o Parlamentar


mais votado na tradicional comuna, alcançando mais de 4.400 sufrágios.

Um dos momentos de maior vibração foi quan-do o Reitor anunciou a criação do Curso de Medicina, compelindo o Governador a determinar, na mesma oca-sião, ao ocupante da Pasta da Saúde, Arruda Bastos, a promoção das medidas alusivas à instalação de um hospital regional, indispensável para amparar o futu-ro empreendimento, em termos de aprendizado e de apoio à população local.

Recordei, comigo próprio, aquele 20 de julho de 2010, nos salões do Palácio do Itamaraty, quando Lula da Silva sancionava dois diplomas legais, o da Igual-dade Racial e o da UNILAB, com a presença, ali, da Prefeita Cimar Torres, então titular daquela Edilidade, terra que Perboyre e Silva considerava Rosal da Liber-dade, por haver sido, historicamente, a primeira cida-de a libertar os escravos, antecedendo, em 5 anos, a própria Lei Áurea, da Princesa Isabel.

Pelo significado histórico do acontecimento, ali estava, também, o Ministro da Educação Aloizio Merca-dante, o que não me dispensaria de registrar o magno evento, considerando-o dos mais auspiciosos e gratos de que tenho em gênero tão importante.

Parabéns ao Líder Lula da Silva, meu compa-nheiro na Assembleia Constituinte, que, ali, se fazia acompanhar do ex-Deputado Luiz Dulci, que exerceu a Secretaria-Geral da Presidência da Republica e, hoje, preside o Instituto Lula, em São Paulo, com exemplar competência e descortino.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de dar pros-seguimento à sessão, esta Mesa dá conhecimento ao Plenário do seguinte:

“OF. Nº 168/2013-CNBrasília, em 28 de fevereiro de 2013.Sr. Presidente, nos termos do art. 2º do

Regimento Comum, comunico a V.Exa e, por seu intermédio, à Câmara dos Deputados que está convocada sessão conjunta do Congresso Nacional a realizar-se dia 5 de março do cor-rente, terça-feira, às 19 horas, no Plenário da Câmara dos Deputados, destinada a:

I – Apreciação do Veto Parcial nº 38, de 2012, aposto ao Projeto de Lei do Senado nº 448, de 2011 (nº 2.565, de 2011, na Câma-ra dos Deputados), que ‘modifica as Leis nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, e nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, para determinar novas regras de distribuição entre os entes da Federação dos royalties e da participação especial devidos em função da exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, e para aprimorar o marco regulatório

sobre a exploração desses recursos no regi-me de partilha’; e

II – Apreciação do Projeto de Lei do Con-gresso Nacional n° 24, de 2012, que ‘estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2013’.

Atenciosamente, – Senador Renan Ca-lheiros, Presidente do Congresso Nacional.”

Este ofício é dirigido ao Exmo. Sr. Deputado Hen-rique Eduardo Alves, Presidente da Câmara dos De-putados.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-lavra ao próximo orador inscrito, Deputado Francisco Chagas, do PT de São Paulo.

V.Exa. tem 25 minutos.O SR. FRANCISCO CHAGAS (PT-SP. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, é com muita alegria que ocupo pela primeira vez a tribuna desta Casa. Quero celebrar e agradecer a oportunidade que recebi do povo de São Paulo para representá-lo neste Parlamento e também aos paulis-tanos, que me acolheram como migrante nordestino, pois, com pouca idade, mudei-me para São Paulo. Nascido em Riachuelo, no Rio Grande do Norte, bem cedo, a exemplo de muitos brasileiros, tive que procu-rar melhores dias nas terras do Sul do País.

Sou grato ao povo da minha cidade de São Paulo, que me deu oportunidade de crescer, estudar, trabalhar e, principalmente, representá-lo na Câmara Municipal paulistana por três mandatos.

Faço um agradecimento especial à minha cate-goria profissional, os químicos de São Paulo, por me conferir o direito e a responsabilidade de representá-los, como seu dirigente, por vários mandatos sindicais; à CNQ – Confederação Nacional dos Químicos da CUT, da qual fui fundador e primeiro Presidente; à CUT, da qual fui dirigente; e, em especial, ao meu partido, o PT, do qual sou militante desde sua fundação.

Nobres Deputados e Deputadas, tenho a honra de pertencer a uma geração que dedicou sua vida ativa à construção de um grande legado. E é deste legado que vou falar na tribuna desta Casa, o legado de 33 anos de vida do PT e 10 anos de governo democrá-tico e popular, liderado pelo companheiro Lula e pela Presidenta Dilma.

Esse legado, Sras. e Srs. Deputados, inicia-se com a luta do povo brasileiro contra a ditadura militar e pela liberdade, pela anistia, pelo direito de organiza-ção política, pela liberdade e autonomia sindical, pelo direito de livre manifestação, contra a carestia, contra a repressão politica e social.

Foi na luminosidade produzida por esse intenso momento da vida política brasileira que surgiu esta


estrela: o Partido dos Trabalhadores. O PT foi amalga-mado com a matéria-prima mais poderosa de que uma instituição política poderia se constituir: o sangue dos mártires do nosso povo que tombaram empunhando as bandeiras dos direitos e da cidadania política e so-cial, vítimas do latifúndio, da exploração econômica, da discriminação racial, de gênero, de raça e de clas-se; aqueles que, com seu sangue, suor, lágrima e sua verve libertária, foram capazes de motivar mudanças sociais através do dissenso indispensável à luta trans-formadora pela democracia.

Quero render aqui, ao ocupar pela primeira vez a tribuna desta Casa, minha homenagem a esses márti-res. Entre tantos, cito Chico Mendes, Manoel Fiel Filho, Santos Dias e, em especial, o companheiro Virgílio Gomes da Silva, operário e dirigente da minha cate-goria, morto sob tortura em 1969, cujo corpo até hoje não foi encontrado, e que tive a honra de homenagear com o título de Cidadão Paulistano In Memoriam, na cidade de São Paulo.

O PT preservou, ao longo dos seus 33 anos, o maior legado que a política brasileira poderia produzir. Se a política moderna está alicerçada em duas éticas, Sras. e Srs. Deputados, a ética da convicção e a ética da responsabilidade, como afirmou Max Weber, o PT construiu, conjuntamente com os partidos progressis-tas de esquerda, uma sustentação exemplar de suas convicções ao longo de mais de 3 décadas de história política no Brasil.

O Sr. Mauro Benevides – Nobre Deputado, V.Exa. me permite uma breve intervenção?

O SR. FRANCISCO CHAGAS – Sim, nobre De-putado.

O Sr. Mauro Benevides – Desejo congratular-me com V.Exa. pelo registro que faz da trajetória do PT e pelo realce que empresta à atuação de Luiz Inácio Lula da Silva. Eu tive o privilégio de tê-lo nesta Casa, companheiros que éramos da Assembleia Nacional Constituinte, ele representando o Estado de São Pau-lo, e eu na condição de Senador pelo Estado do Cea-rá. Foram momentos de convivência fraterna, em que nossas ideias, sobretudo duas propostas básicas que apresentei na Constituinte, entre outras, mereceram de Lula o endosso imediato. Primeiro, propomos a uni-ficação do salário mínimo em todo o País, favorecen-do, portanto, os trabalhadores do Nordeste, do Norte e do Centro-Oeste. Esta foi a grande proposição. E a segunda proposição foi aquela em que eu garanti ao Banco do Nordeste recursos do FNE, para acelerar o desenvolvimento exatamente dessas regiões consi-deradas alcançadas pelas desigualdades regionais. Ele foi partícipe de nossas lutas. E continuamos, ele na Presidência da República e eu no Congresso Na-

cional, a manter aquele vínculo de aproximação. No discurso que acabo de proferir, V.Exa. pode ver o real-ce que emprestamos à criação da UNILAB. E foi exa-tamente no seu Governo que se propiciou essa linha integracionista, trazendo os países lusófonos para que, no Município cearense de Redenção, ocorresse esse processo integracionista que merece todos os louvores e aplausos. Portanto, era o registro que eu desejava fazer, no momento em que V.Exa. exalta o seu partido, na passagem de mais um aniversário de fundação.

O SR. FRANCISCO CHAGAS – Obrigado, De-putado Mauro Benevides. V.Exa. é um decano desta Casa e, com certeza, contribuiu muito não só com o Brasil, mas com o seu Estado, especialmente no pe-ríodo da formulação da nossa Constituição. Parabéns pelas suas observações e suas palavras.

Sras. e Srs. Deputados, o PT foi duramente com-batido por sustentar posições libertárias, humanitárias, de esquerda progressista e de interesse do povo bra-sileiro, tais como: a distribuição da renda, a reforma agrária, a reforma política, a liberdade e autonomia sindical, a defesa dos povos indígenas, a ampliação da renda do trabalho, a previdência pública universal, o direito à saúde, à moradia e à educação da infân-cia à universidade e outros direitos inscritos na nossa Constituição.

Foi brandindo a ética das convicções, desde a sua fundação, que o PT, durante 10 anos de Governo Lula e Dilma, associou a ética das convicções à ética da responsabilidade.

Sob a ética da responsabilidade, o nosso Go-verno fez para o povo brasileiro, Deputado Paulão, o Programa Minha Casa, Minha Vida. Em 2012, o Pro-grama Minha Casa, Minha Vida alcançou a marca de 1 milhão de moradias entregues às famílias, e, ao final de 2012, estavam contratadas mais 1 milhão e 275 mil novas moradias, cujas obras estarão em curso ao lon-go deste ano. Em 2013, contrataremos mais 700 mil unidades, o que dá a certeza do cumprimento da meta anunciada de, até 2014, contratarmos 2,4 milhões de moradias na segunda fase do Programa.

O Programa de Aceleração do Crescimento – PAC continua quebrando recordes de execução, com investimentos em grandes empreendimentos de in-fraestrutura de transporte e energia, assim como em empreendimentos de caráter social e urbano em 5.097 cidades brasileiras. Em 2013, estão previstos investi-mentos de R$ 126 bilhões, oriundos do Orçamento da União e de estatais, para iniciativas em diversas áreas.

Vejam, Sras. e Srs. Deputados, os investimentos do PAC entregues em 2012: foram concluídos 801 qui-lômetros de rodovias e 388 quilômetros de ferrovias em todo o Brasil; a capacidade dos aeroportos brasileiros


foi aumentada em mais de 8,8 milhões de passagei-ros por ano, com a conclusão de seis obras em quatro aeroportos; as obras de construção e ampliação nos Portos de Itaqui, Maranhão, e Vila do Conde, Pará, e de dragagem nos Portos de Santos, São Paulo, Forta-leza, Ceará e Natal, Rio Grande do Norte, foram finali-zadas; estão em execução obras em 7.380 quilômetros de rodovias, em 2.672 quilômetros de ferrovias e em 15 aeroportos; e, na área de saneamento, estão em andamento, a cargo de Estados e Municípios, 3.502 obras. Este é um verdadeiro Plano de Aceleração do Crescimento para geração de emprego e desenvolvi-mento econômico do Brasil.

No Plano Brasil sem Miséria, foram incluídos, em 2012, cerca de 800 mil famílias no Programa Bolsa Família, antecipando o cumprimento da meta prevista para 2013. As mudanças que promovemos no Bolsa Família, em 2011 – reajuste do benefício, ampliação do número de crianças beneficiárias por família e cria-ção do benefício para gestante e nutriz –, permitiram retirar 3,1 milhões de pessoas da extrema pobreza.

Com a ação Brasil Carinhoso, lançada em 2012, a renda das famílias com crianças e adolescentes até 15 anos passou a ser complementada para superar R$ 70 por pessoa. Com isso, 16,4 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza, entre as quais 8 milhões de crianças e adolescentes de zero a 15 anos.

Com os aprimoramentos do Bolsa Família e com o Brasil Carinhoso, chegamos ao final de 2012 tendo conseguido retirar 19,5 milhões de brasileiros da ex-trema pobreza.

No último dia 19 de fevereiro de 2013, a Presi-denta Dilma, em solenidade no Palácio do Planalto, anunciou a complementação da renda para 2,5 mi-lhões de beneficiários do Bolsa Família e a retirada de 22 milhões de brasileiros e brasileiras da extrema pobreza. Estes 2,5 milhões de beneficiados com a me-dida são os últimos incluídos no Cadastro Único para Programas Sociais a deixarem a extrema pobreza. O trabalho continua, pois se estima que ainda existam 700 mil pessoas fora do Cadastro.

Em termos de trabalho e geração de emprego, 1,3 milhão de novos empregos foram gerados em 2012, elevando o saldo no biênio de 2011/2012 para 3,5 milhões de postos de trabalho formais criados. A taxa de desemprego manteve-se em declínio, atingin-do valores mínimos históricos em todos os meses do ano. Em novembro de 2012, por exemplo, a taxa de desemprego correspondia a 4,9%, a menor para esse mês da série histórica instituída pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Concedo um aparte ao nobre Deputado e com-panheiro Paulão.

O Sr. Paulão – Deputado Francisco Chagas, eu quero parabenizá-lo. Conheço sua caminhada desde o movimento sindical, com muita honra, porque fomos contemporâneos: V.Exa., do setor químico; eu, do setor urbanitário. Por coincidência, chegamos a esta Casa em data idêntica. Também, a exemplo de V.Exa., fui Vereador e Deputado Estadual três vezes. V.Exa., com essa trajetória, demonstra uma caminhada. São Paulo, sem dúvida nenhuma, tem uma grande representação não só da classe trabalhadora, mas da sociedade de um Estado que tem papel fundamental na economia. E o parabenizo principalmente porque V.Exa. faz o primeiro discurso no Grande Expediente, trazendo um processo de louvação, um processo histórico do Par-tido dos Trabalhadores – 33 anos –, um partido que conseguiu fazer uma marca fundamental trabalhando um paradigma: crescimento com distribuição de renda. Muitos não imaginavam esse processo.

O SR. FRANCISCO CHAGAS – É verdade.O Sr. Paulão – E esse partido, o Presidente Lula,

a Presidente Dilma, conseguiram realizar esse feito, com sua bancada, no Congresso, nesta Casa, na Câ-mara Federal, principalmente com a sua militância. Eu o parabenizo, Deputado. Não tenho dúvida de que V.Exa. honra o Estado de São Paulo e honra o Brasil.

O SR. FRANCISCO CHAGAS – Obrigado, De-putado Paulão, pelas suas palavras. Eu tenho certeza de que fará um grande mandato, aqui representando a população, o povo de Alagoas.

Mas, Srs. Deputados e Sras. Deputadas, no cam-po da economia, a taxa de inflação permaneceu den-tro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A taxa de juros SELIC encerrou 2012 em 7,25%, patamar mínimo histórico e correspondente a uma taxa de juros real inferior a 2% ao ano. O salário mínimo foi para 678 reais, a partir de janeiro de 2013. Na competitividade econômica, foram implementadas diversas ações para aumentar a competividade da eco-nomia e construir um ambiente cada vez mais favorá-vel ao investimento no Brasil, o que resultou em uma desoneração para setores estratégicos da economia da ordem de 45 bilhões de reais.

Redução da tarifa energética. Uma medida his-tórica adotada em 2012, cujo efeito sobre a economia e a sociedade brasileira entrou em vigor em janeiro de 2013, é a redução das tarifas de energia. Apro-vada com celeridade pelo Congresso Nacional, que entendeu a relevância da medida para a continuidade do desenvolvimento do País, essa redução é de 18% para os consumidores residenciais e de até 32% para os consumidores empresariais, e resultará da combi-nação de renovação de concessões, a partir de novos


parâmetros de formação de preços, e da redução de encargos incidentes sobre a conta de luz.

PETROBRAS. Os investimentos realizados pela PETROBRAS corresponderam a R$ 84 bilhões, 16% acima do realizado em 2011 (R$ 72,5 bilhões).

Educação. Desde 2011, está aprovada a cons-trução de 3.135 creches e pré-escolas em 1.761 Mu-nicípios. Em 2013, está previsto o financiamento da construção de mais 1,5 mil creches e pré-escolas.

Em 2013, o Governo Federal inicia a implanta-ção das ações do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa. O que se pretende, em parceria com governos estaduais e municipais e com a sociedade, é enfrentar o desafio de garantir que todas as crian-ças de até 8 anos tenham domínio sobre a leitura e a escrita e conheçam as primeiras operações, dando--lhes a base cognitiva fundamental para o seu futuro.

Ensino técnico. Com o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), 2,5 milhões de jovens e trabalhadores conseguiram vagas em cursos técnicos e em cursos de qualificação profissional. Em 2013, mais 2,3 milhões de vagas serão oferecidas nas escolas do Sistema S e nas redes públi-cas de educação profissional. A tendência é aumentar ano após ano, visto que está prevista a implantação de um total de 208 unidades até 2014.

Democratização do ensino superior. O número de instituições que participam do Sistema de Seleção Unificada – SISU continua crescendo, e, no primeiro semestre de 2013, 101 universidades públicas e insti-tuições federais de educação ofereceram 129 mil va-gas por esse sistema. O Programa Universidade para Todos – PROUNI já alcançou a marca de 1,1 milhão de estudantes, atendidos até 2012, sendo 49% ne-gros e indígenas, e deve ofertar, até 2013, mais 290 mil bolsas de estudo.

O Programa de Financiamento Estudantil – FIES garantiu acesso a mais de 370 mil estudantes no ensi-no superior, e em 2013 deverá conceder financiamento estudantil para mais de 400 mil estudantes matricu-lados em instituições privadas, alcançando, assim, a marca de 1 milhão de universitários atendidos desde a reformulação do Programa, em 2010.

Universidade federal. A expansão das universi-dades federais também tem avançado.

Saúde. Farmácia Popular. Só em 2012, 13,3 mi-lhões de brasileiros retiraram medicamentos gratuitos para o tratamento de hipertensão e diabetes por meio do Programa Farmácia Popular, que, aliás, eu tive a honra de apresentar, no âmbito do Município de São Paulo, ainda em 2002.

Segurança. No Plano Estratégico de Fronteiras, lançado há 18 meses, além das ações continuadas

da Operação Sentinela, já foram realizadas seis Ope-rações Ágata, tendo sido apreendidas 360 toneladas de drogas, 2,2 mil armas, 280 mil munições e 20 tone-ladas de explosivos, além de presas cerca de 20 mil pessoas e desarticuladas 65 organizações criminosas.

Em 2012, foram firmadas parcerias com os 11 Estados de fronteira, para os quais foram repassados R$ 186,7 milhões para o reaparelhamento das suas polícias: aquisição de viaturas, rádios digitais, GPS, embarcações, coletes e capacetes.

Combate às drogas. Catorze Estados aderiram ao Programa Crack, é possível vencer, superando a meta de 2012, que previa parceria com 11 Estados, com a maior concentração do problema. No ano pas-sado, disponibilizamos R$ 840 milhões para as ações do Programa.

Copa do Mundo. Dois estádios já foram inaugu-rados: Castelão, em Fortaleza, e Mineirão, em Belo Horizonte. No primeiro semestre de 2013, deverão ficar prontos os quatro outros estádios que serão palco da Copa das Confederações FIFA Brasil 2013, em Salva-dor, Brasília, Recife e Rio de Janeiro. Os seis restantes estarão concluídos para a Copa do Mundo FIFA 2014.

Nove obras em aeroportos para a Copa já foram concluídas. As demais ficarão prontas até o primeiro semestre de 2014.

As obras em cinco portos estão em curso, assim como as obras de mobilidade urbana nas sedes da Copa do Mundo FIFA 2014.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, foi bran-dindo a ética da responsabilidade que o Presidente Lula não cedeu ao “canto da sereia”, à vaidade pessoal para ampliar o seu próprio mandato. Não aceitou mu-dar as regras do jogo democrático, mesmo contando com o apoio de mais de 80% do povo brasileiro e da maioria deste Congresso.

Não teve o mesmo desprendimento o seu ante-cessor, Fernando Henrique Cardoso, que modificou as regras do jogo para conseguir mais um mandato, sabidamente por meios nada éticos, como ficou pu-blicamente noticiado por vários veículos de comuni-cação à época.

Recentemente, a Oposição usou o microfone deste Congresso para tecer críticas aos 10 anos do nosso Governo, ficando clara a falta de um discurso de oposição consistente. Eles não têm um projeto político para o Brasil. Portanto, a crítica ficou vazia, sem con-sistência. Hoje, a Oposição é movimentada por uma posição extra corpus, não possui massa crítica, nem exerce autocrítica. Falta vontade política, energia. Parte dessa Oposição parece estar enfadonha, preguiçosa. Talvez seja porque governaram este País por mais de 400 anos e hoje sentem saudades do seu passado


escravagista, ditatorial, golpista, com apego atávico ao seu passado antipopular.

Vejam a ironia, Deputados e Deputadas. Na re-cente visita de uma blogueira cubana ao Brasil, foi essa Oposição que a carregou pelo braço, causando muita estranheza, não pelo fato de uma dissidente cubana manifestar sua opinião na defesa de liberdades política do seu país, mas sim de estar sustentando essa ban-deira ladeada por aqueles que outrora privaram o povo brasileiro de liberdade e democracia, que defenderam a ditadura militar e todos os seus “Atos Institucionais” de exceção, que defenderam o latifúndio improdutivo, que massacraram milhares de brasileiros que lutavam pela democracia, e hoje os mesmos esbravejam contra a Comissão da Verdade, que busca resgatar a memó-ria do nosso povo. Foram esses que semana passada interferiram nos painéis de comemorações dos 33 anos do PT de forma desrespeitosa.

O legado deixado por essa Oposição que gover-nou o Brasil pelos 8 anos que antecederam o nosso Governo, infelizmente, foi a maior “privataria” de nossa história. Sob a onda do neoliberalismo e brandindo o mito das forças do mercado, eles cometeram crime de lesa-pátria. Para as Sras. e os Srs. Deputados terem uma ideia, somente durante o processo de privatização, os cofres brasileiros gastaram 86 bilhões de dólares do dinheiro público para sanear as empresas públicas e as venderam depois por 85 bilhões de dólares, o que significa que nós pagamos para entregar o nosso pa-trimônio. Isso, na nossa opinião, é crime de lesa-pátria.

Um exemplo da “privataria tucana” foi o investi-mento de 21 bilhões de reais nas telefônicas antes de serem vendidas por 8,8 bilhões.

Hoje essa Oposição fala muito em proteger a PETROBRAS, um dos nossos maiores patrimônios públicos, cujo nome na década de 90 eles queriam mudar para PETROBRAX, para facilitar a privatização da maior empresa pública brasileira, motivo de orgu-lho do nosso povo e instrumento indispensável para o desenvolvimento estratégico do País.

Se a ética pode ser definida como a apropriação coletiva e a promoção dos valores positivos da socie-dade, nesses 33 anos do PT promovemos um grande legado ético, um grande avanço civilizacional. Que o legado da nossa geração seja para as gerações vin-douras aquilo que compreendemos ser o progresso material, cultural, que aponta para uma sociedade justa e igualitária, assentada em um desenvolvimento sus-tentado, no qual todos possam se apropriar do trabalho de todos e ninguém se aproprie do trabalho de outrem.

É com muito orgulho que comemoramos 33 anos do PT e 10 anos da aliança democrática popular, lide-rada por Lula e Dilma, que levaram o Brasil a inúmeros

avanços no campo político, econômico e social. Mas temos a consciência de que devemos continuar avan-çando na erradicação da miséria, na universalização dos serviços, na igualdade de oportunidades, numa profunda reforma política, na democratização dos meios de comunicação, na defesa dos direitos dos trabalha-dores, na integração do Cone Sul da América Latina, na defesa do nosso patrimônio material e imaterial, no melhor aproveitamento das nossas riquezas através do incremento da inovação e das novas tecnologias.

Chego e esta Casa com a consciência da res-ponsabilidade que assumo, de defender a soberania do nosso povo, a autonomia desta instituição, pois ela representa exatamente a manifestação profunda e plu-ral da democracia que conseguimos enredar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, eu quero aqui concluir dizendo que o nosso legado, o legado do Partido dos Trabalhadores, foi o de unir a ética das convicções das nossas crenças, das nossas esperan-ças, com a ética da responsabilidade de conduzir um Brasil melhor em 10 anos de Governo.

Quero registrar e manifestar aqui o meu apoio a todas essas iniciativas da Presidenta Dilma, que vem dando continuidade e avançando naquelas conquistas do Presidente Lula, sempre com vistas a melhorar a vida do povo brasileiro.

Quero manifestar também o meu apoio e minha solidariedade ao Prefeito Fernando Haddad, que en-controu São Paulo, a maior cidade do Brasil, estagnada. E aqui, nesta tribuna e nesta Casa, pretendo apoiá--lo em todas as medidas que poderão e deverão levar recursos e programas federais para a nossa cidade e com isso promover a melhoria da qualidade de vida de 11 milhões de paulistanos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Francisco Cha-gas, assumem sucessivamente a Presidência os Srs. Dudimar Paxiúba, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, e Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Antes de passar para o próximo orador do Grande Expediente, concedo a palavra ao Deputado Edinho Araújo para dar como lido o seu pronunciamento.

O SR. EDINHO ARAÚJO (PMDB-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, neste último sábado, dia 2 de março, foi realizada a Convenção do PMDB, aqui em Brasília, quando o nosso Presidente Michel Temer, Vice-Pre-sidente da República, reeleito para o próximo biênio na direção do partido, reiterou que é inafastável essa parceria PT-PMDB.


Contamos com a presença da Presidenta Dilma Rousseff, que, tendo alcançado altos índices de per-formance administrativa e política, destacou a impor-tância que tem o PMDB na governabilidade do País.

Portanto, foi uma festa democrática. O PMDB, que é o maior partido do Brasil, que tem mais de mil prefeitos, mais de 8 mil vereadores, que tem a maio-ria dos Parlamentares aqui no Congresso Nacional, Senadores e Deputados Federais, é um partido im-portante pela sua história, pela construção democrá-tica do nosso País, e é fundamental para os avanços econômicos e sociais.

Portanto, Sr. Presidente, faço esse registro e gos-taria que V.Exa. desse como lido o inteiro teor deste pronunciamento que faço, com as devidas publicações.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido

de V.Exa.

PRONUNCIAMENTO ENCAMINHADO PELO ORADOR

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar a realização, no último sábado, dia 2, da Convenção Nacional do PMDB, aqui em Brasília, com a escolha da nova Direção Nacional do Partido. Con-vencionais de todo o País aprovaram a recondução do nosso líder Michel Temer à Presidência Nacional do PMDB, para o próximo biênio.

Tivemos a presença no encontro da Presidente Dilma Rousseff, que, ao lado do Vice-Presidente Michel Temer, destacou a bem-sucedida parceria PMDB-PT.

Michel Temer iniciou seu pronunciamento lem-brando a importância do partido em sua trajetória po-lítica, e afirmou que a aliança entre peemedebistas e petistas é “inafastável”. Destacou que PT e PMDB têm feito um trabalho reconhecido por todos os brasileiros, e não é à toa que a Presidente Dilma tem a aprovação de 70% da população. “Essa aliança, que deu certo para o País, sinaliza que devemos caminhar em 2014 para o bem do Brasil”, destacou ele.

Já a Presidente Dilma Rousseff enfatizou em seu discurso os principais desafios do Governo Fede-ral e a importância do PMDB em sua gestão. E disse textualmente: “É uma honra muito grande participar da Convenção deste que é o meu maior parceiro. O convite do PMDB surgiu como oportunidade para ce-lebrarmos esta parceria sólida e produtiva, que, sem dúvida alguma, terá uma longa vida”.

E disse mais a Presidente Dilma: “Temer é o gran-de parceiro, que divide comigo a responsabilidade de conduzir este País, com sua capacidade política. For-mamos a dobradinha que se completa”.

Tive a honra, Sr. Presidente, de ter sido escolhi-do membro do Diretório Nacional do Partido. Já ocu-po também a Vice-Presidência do PMDB no Estado de São Paulo.

Junto com os companheiros, vamos continuar trabalhando firme para fortalecer ainda mais o nosso PMDB, ajudando a tornar o Brasil cada vez melhor para os brasileiros.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao ilustre Deputado Dudimar Paxiuba, do Pará, pelo tempo de 25 minutos.

O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo hoje esta tribuna para falar de um pro-blema crônico que há muito afeta toda a Amazônia Legal. Refiro-me à tão necessária e importante regu-larização fundiária das áreas rurais e urbanas da Re-gião Amazônica, questão que deve ser encarada como prioridade absoluta pelo Governo Federal e, quando for o caso, pelos governos estaduais, visto que tanto o desenvolvimento econômico quanto a preservação ambiental esbarram na insegurança jurídica causada pela desordem fundiária instalada na região.

A área da Amazônia Legal, de acordo com o art. 2º da Lei Complementar nº 124, de 2007, engloba to-dos os Municípios dos Estados de Roraima, Rondô-nia, Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Tocantins, Pará e parte do Maranhão, totalizando 776 Municípios e ocupando mais de 5,2 milhões de quilômetros qua-drados, algo em torno de 61% do território nacional. A sua população está em torno de 22 milhões de habi-tantes, aproximadamente, 12% da população do País, o que corresponde a uma média de menos de cinco habitantes por quilômetro quadrado.

Portanto, Sras. e Srs. Deputados, há terra mais do que suficiente para atender tanto às demandas por desenvolvimento socioeconômico como à preservação ambiental da Amazônia.

Contudo, as reiteradas políticas públicas volta-das para a administração fundiária da região não têm surtido o efeito desejado. Muito pelo contrário, quem é da região, como é o meu caso, tem acompanhado a desmedida destruição dos recursos naturais, a apro-priação privada de terras públicas e os persistentes conflitos sociais, que em boa parte são decorrentes do imbróglio fundiário existente nas áreas rurais e ur-banas da região.

Para entendermos melhor a atual situação, fala-rei, muito resumidamente, do processo histórico que desencadeou esse caos fundiário.

Foram muitos os motivos que, historicamente, levaram brasileiros de todas as regiões à Amazônia:


borracha, pecuária, madeira, ouro, minérios, soja, ou simplesmente o sonho de ter um pedaço de terra.

Há sinais desses movimentos desde a época do descobrimento, mas foi no Governo de Getúlio Vargas, em 1953, que se intensificou a intervenção do Estado na Região Amazônica, com a chamada Marcha para o Oeste, cujo objetivo era promover o desenvolvimento da região, integrando-a à economia nacional.

Tal política segue no Governo de Juscelino Ku-bitschek, com o Plano de Desenvolvimento Nacional, do qual resulta, entre outras, a abertura da Rodovia Belém-Brasília.

Entretanto, até meados do século XX, as terras amazônicas pertenciam basicamente à União e aos Estados. Do total das terras, 87% constituíam-se de matas e terras incultas, 11% de pastos naturais, onde antigos fazendeiros haviam assentado fazendas de gado, e somente 1,8% das terras estavam ocupadas com lavouras, sendo que só metade delas possuía tí-tulo de propriedade privada. Daí a existência de mui-tas dessas terras ocupadas por pequenos posseiros que viviam do extrativismo, da pesca, da caça e de pequenas plantações.

Após o Golpe Militar de 1964, Sr. Presidente, foi colocado em prática um novo modelo de desenvolvi-mento para a Amazônia. Um projeto geopolítico de integração e controle da Amazônia, que pode ser re-sumido nos lemas: Integrar para não entregar e Terra sem homens para homens sem terra. A consequência foi que, num período de pouco mais de 20 anos de di-tadura, a ocupação das terras da Amazônia foi maior do que em cinco séculos de história.

A devastação florestal foi rápida e a disputa das terras, privilegiadas por estarem às margens das es-tradas recém-abertas, gerou, desde o fim dos anos 60, conflitos de toda ordem, que só foram aumentando nas décadas seguintes.

Desde a década de 1960, mas principalmente de 1970 a 1980, tornaram-se comuns certas práticas, conhecidas genericamente por grilagem, e que ainda hoje são frequentes.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, responsável pela coordenação de toda a colonização e projetos de reforma agrária em terras da União, não foi capaz de exercer o controle da situação da terra, não só por causa da histórica complexidade da ocupação da terra, da corrupção e da falta de infraestrutura e investimentos para contro-lar as ocupações, mas também devido à ausência de conexão entre os entes federais e estaduais, entre o sistema cartorário e o sistema cadastral do INCRA, abrindo, assim, espaço para a ação de grileiros, cuja

ação consegue levantar dúvidas até mesmo sobre os imóveis da União.

Além disso, os problemas se manifestam também fora dos projetos oficiais de colonização, pois peque-nos colonos e invasores de terras ocuparam áreas de forma irregular ao longo das principais rodovias, na expectativa de legitimar as posses.

As irregularidades são as mais diversas: venda de uma mesma terra a compradores diversos; revenda de títulos de terras públicas a terceiros; falsificação e demarcação da terra comprada numa extensão maior do que a que foi originalmente adquirida; confecção ou adulteração de títulos de propriedade e certidões diversas; incorporação de terra pública a terras par-ticulares; venda de terra pública com base em docu-mentação forjada.

Como quem se beneficiou com a política levada a cabo durante os governos militares foram as gran-des empresas e os latifundiários, esse processo levou a uma elevada concentração fundiária na região, que permanece praticamente inalterada até hoje. Também ajudou a transformar em situações consolidadas boa parte da terra grilada.

Por outro lado, os novos donos das terras da Amazônia não respeitaram os direitos dos antigos mo-radores e a sua expulsão das terras tornava o conflito uma prática cada vez mais comum.

Com a redemocratização do Brasil, a partir de 1985, houve uma mudança de prioridade na atuação do INCRA, consequência do primeiro plano de refor-ma agrária. Os esforços passaram a se concentrar na criação de assentamentos de reforma agrária, em detrimento da titulação de posses individuais. Desde então, o INCRA não realizou praticamente nenhum processo de licitação de terra na Amazônia e emitiu um número muito limitado de títulos. Com isso, houve um grande acúmulo de pedidos de titulação nos es-critórios regionais do órgão.

Nos anos de 1990, o panorama permaneceu o mesmo: as terras públicas continuaram confundindo--se, por meios lícitos ou não, com terras privadas, au-mentando o caos fundiário das décadas anteriores e tornando cada vez mais difícil reconhecer e separar a terra pública da terra privada.

Para se ter uma ideia do caos fundiário, levanta-mento feito em 2008 reconheceu que mais da metade dos títulos registrados como terra privada na Amazônia Legal estava sob suspeita de ilegalidade.

E, o que é pior, o problema fundiário tende a agravar-se, pois os investimentos em infraestrutura tor-nam cada vez mais acessível e atrativa a região para a mineração, as madeireiras e o agronegócio.


Daí, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, enfa-tizo novamente como é fundamental e urgente estabe-lecermos o ordenamento fundiário na Amazônia Legal.

As dúvidas jurídicas relativas à propriedade das terras na Amazônia são o maior entrave ao desenvol-vimento sustentável da região. Da mesma forma, a ausência de dados confiáveis só serve para alimentar o caos e beneficiar a grilagem.

Entenda-se que a regularização fundiária da Amazônia, mais que um desejo da sociedade e do Estado Brasileiro, é, principalmente, uma demanda dos próprios posseiros que, em sua grande maioria, são ocupantes de boa fé e que lutam, há anos, pela titulação de suas posses. Tanto isso é verdade que o principal motivo que levou o Governo Federal a mudar o marco legal da regularização fundiária na Amazônia foi a pressão exercida por esses ocupantes.

Ressalte-se também que quando falamos de re-gularização fundiária na Amazônia não estamos nos referindo apenas aos imóveis rurais. Muitas cidades se desenvolveram em terras antes destinadas aos projetos de colonização e reforma agrária promovidos pelo INCRA em terras da União. Assim, existem muitas áreas urbanas, inclusive em capitais dos Estados, que até hoje se situam em terras da União.

Enfim, em face da crescente demanda pela re-gularização das posses rurais e das áreas urbanas na Amazônia Legal, o Governo Federal publicou, em 2009, a Medida Provisória nº 458, que, apesar da enorme polêmica e das criticas de vários setores da sociedade civil, foi convertida na Lei nº 11.952, de 25 de junho de 2009, e tem por objetivo acelerar a regularização de ocupações informais em terras públicas federais na Amazônia Legal.

Na apreciação da MP 458, além do exíguo prazo para a discussão de tão importante matéria, foram criti-cados outros aspectos como: a previsão da doação de terras para imóveis de até um módulo fiscal; os longos prazos para o pagamento dos imóveis maiores, pre-miando as ocupações irregulares; a falta de vinculação ao Zoneamento Ecológico-Econômico; e a exigência da vistoria apenas para os imóveis acima de quatro módulos fiscais.

O novo marco legal da regularização fundiária na Amazônia, em geral, manteve os requisitos básicos para a regularização das posses: exigência de manter cultura efetiva no imóvel; ocupação mansa e pacífica anterior a 1º de dezembro de 2004; realizar o georrefe-renciamento do imóvel; e não ser proprietário de outro imóvel rural. Os imóveis regularizados poderão ter área de até 15 módulos fiscais, observado o limite máximo de 1.500 hectares. As áreas ocupadas que excederem esses limites poderão ser objeto de titulação parcial.

A Lei nº 11.952, de 2009, além da regularização nas áreas rurais, também prevê a regularização das áreas remanescentes de núcleos de colonização ou de projetos de reforma agrária que tiverem perdido a vocação agrícola e se destinem à utilização urbana.

Inovou a Lei quanto ao pagamento dos imóveis. Os imóveis com até um módulo fiscal serão doados, imóveis entre um e quatro módulos fiscais serão vendi-dos por valores abaixo do valor de mercado e imóveis entre quatro e 15 módulos serão vendidos por valores determinados nas tabelas de referência do INCRA.

Importante, também, o fato de a Lei nº 11.952, de 2009, ter delegado a responsabilidade da regulari-zação fundiária na Amazônia diretamente ao Ministé-rio do Desenvolvimento Agrário —– MDA, retirando-a do INCRA, que até então era o órgão que possuía tal atribuição.

Com isso, teve que ser criada dentro da estrutura do MDA a Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal, que tem como funções coordenar, normatizar e supervisionar todo o proces-so de regularização fundiária, expedir os títulos de terra, celebrar contratos e convênios e determinar à Superintendência Nacional de Regularização Fundiá-ria na Amazônia Legal, órgão do INCRA, a execução de medidas administrativas e atividades operacionais relacionadas à regularização fundiária na região.

O MDA, Sras. e Srs. Deputados, criou mais 11 coordenações estaduais do Programa Terra Legal, criado pelo Governo Federal em junho de 2009 para pôr em prática a Lei nº 11.952, de 2009.

Entretanto, na maioria dos casos, os coordena-dores estaduais e os técnicos que trabalham nos Es-tados são funcionários do INCRA remanejados, fato que afetou a execução de outras atividades desse ór-gão. É a famosa política do cobertor curto – cobre-se a cabeça e descobrem-se os pés.

O Programa Terra Legal foi criado com metas audaciosas. O objetivo era acelerar a regularização de até 300 mil ocupações informais em terras públicas na Amazônia Legal. Previa-se, ainda, Srs. Deputados, a emissão de títulos em até 60 dias, por meio de cinco fa-ses principais: cadastramento de posses, georreferencia-mento, vistoria, titulação e monitoramento pós-titulação.

Só que a realidade é bem diferente da dos slides exibidos nas apresentações em Brasília. E a compro-vação disso pode ser vista no desempenho do progra-ma, que, desde 2009, tem avançado muito devagar.

Inclusive, na página do Ministério do Desenvolvi-mento Agrário na Internet, a previsão inicial de titular 300 mil posses foi alterada para 150 mil títulos, meta-de da meta inicial.


Os dados da execução do Programa Terra Legal não são fáceis de se conseguir. No sítio do Ministério na Internet não encontramos essas informações. Te-mos notícias apenas de ações pontuais em determi-nados Municípios, mas não há uma visão do todo. Os últimos resultados consolidados disponíveis são en-contrados no relatório apresentado pela organização não governamental IMAZON, intitulado A Regulariza-ção Fundiária Avançou na Amazônia? Os dois anos do programa Terra Legal.

Segundo o estudo, até abril de 2011 foram cadas-trados perto de 88 mil posseiros, em uma área de 10 milhões de hectares, com uma área média de menos de 120 hectares por imóvel. O destaque foi para o meu Estado do Pará, que concentrava 47% dos cadastros e 46% da área.

No mesmo período, o Programa Terra Legal ha-via emitido apenas 611 títulos, abrangendo uma área de 93,5 mil hectares, ou seja, muito longe das metas esperadas.

Notícia postada no sítio do MDA na Internet no dia 25 de janeiro deste ano afirma que em 2012 hou-ve um crescimento de 290% na emissão de títulos de posse, mas não diz quantos foram.

A verdade é que a soma de vários fatores contri-buíram para que o programa não decolasse. Contesta-ções judiciais, desconhecimento da região e tentativas de fraude estão entre os problemas enfrentados. Ao lado das dificuldades típicas da região, o maior entrave foram as contestações judiciais da concorrência públi-ca de 93 milhões de reais, que contratou 28 empresas para fazer o georreferenciamento dos imóveis.

A inexperiência na região de algumas dessas empresas também foi apontada pelo MDA como causa dos atrasos. Sem experiência na Amazônia, algumas empresas começaram a trabalhar como se estivessem no Cerrado ou na Caatinga. Quando viram as condições em meio à Floresta Amazônica, logo identificaram que teriam muita dificuldade em cumprir os prazos.

Outros problemas, como moradores que não foram encontrados, imprecisões na documentação e dificuldade para se deslocar na floresta, também atra-palharam a execução do programa.

Para o Ministério Público Federal, que acompa-nha o Programa Terra Legal, o Governo subestimou as dificuldades de um projeto dessa magnitude, que, além de enfrentar problemas de ordem física e estru-tural, também tem que tratar com todo o tipo de fraude.

Foram detectadas diversas tentativas de fraudar o programa para obter terras acima do limite de 1.500 hectares. Há casos de uso de “laranjas” e de fracio-namento de grandes propriedades entre pessoas da mesma família.

Para detectar irregularidades, criou-se até uma rede de inteligência fundiária, integrada pela ABIN – Agência Brasileira de Inteligência, Polícia Federal e SIPAM – Sistema de Proteção da Amazônia, entre outros órgãos.

As dificuldades no cumprimento das metas do programa já eram esperadas. Afinal, seria uma sur-presa cumprir um programa montado em gabinetes de Brasília por quem mal conhece o clima e as terras da Amazônia, com a participação de alguns funcionários requisitados do INCRA, autarquia sucateada, ajudados por empresas terceirizadas, nem sempre com expe-riência na região.

Os objetivos do programa são louváveis: varrer os grileiros da floresta e beneficiar os posseiros que há décadas penam por documento de posse e crédi-tos federais. Porém, Sras. e Srs. Deputados, esbarra em um antigo e crônico problema vivido na região: a ausência do Estado.

Para uma tarefa desse porte e importância não basta mudar aspectos operacionais do programa para agilizar a regularização fundiária, tem que haver tam-bém um maior empenho e colaboração entre o Governo Federal, os Estados e os Municípios.

O caos fundiário na Amazônia precisa de um bas-ta. A insegurança jurídica leva o pretenso proprietário a assumir atitudes perigosas, que obstam qualquer tipo de projeto de desenvolvimento regional. Por um lado, ele hesita em tomar qualquer decisão de investimento, já que receia vir a perder a posse da terra. Por outro lado, exime-se de qualquer responsabilidade sobre a forma de exploração dos recursos florestais ali pre-sentes. Afinal, não considera a terra que ocupa como seu efetivo patrimônio.

Sras. e Srs. Deputados, sem a regularização fun-diária não haverá modelo de desenvolvimento amazô-nico baseado na floresta. E a nós restará apenas torcer por menores taxas anuais de desmatamento.

Mas não é só nas áreas rurais que o programa enfrenta problemas. Também a regularização das áreas urbanas na Amazônia sofre com a morosidade.

A situação fundiária de parte ou da totalidade de muitas cidades se encontra indefinida, uma vez que, em-bora suas terras pertençam ao INCRA, elas perderam, de fato, sua vocação de uso rural, apresentando ocu-pação urbana consolidada cuja reversão é impossível.

Poderia citar Municípios como os de Santarém, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Aveiro, Ruró-polis, Trairão, Municípios que se situam na região sudo-este do Pará e que têm enfrentado esse problema do entrave burocrático com relação à situação fundiária.

A manutenção dessa situação causa uma série de problemas e entraves ao desenvolvimento urbano


sustentável e ao cumprimento da função social da propriedade.

A insegurança jurídica quanto às moradias de milhares de famílias expõe a população a ameaças constantes de desocupações forçadas e invasões, impedindo também o uso econômico desses ativos no acesso a financiamentos.

A falta de um responsável formal pelos imóveis também faz com que o poder público fique impossi-bilitado de implementar sua política urbana, especial-mente na aplicação dos dispositivos de sua política de ordenamento territorial ou de instrumentos fiscais de controle do desenvolvimento urbano.

O Município também perde uma importante fonte de recursos, uma vez que as transações imobiliárias que ocorrem à margem do registro, em mercados in-formais, faz com que deixem de ser recolhidos os im-postos incidentes nessas transações.

Além disso, uma vez que os Municípios não de-têm, de fato, o domínio das áreas públicas, fica muito difícil a realização de investimentos em infraestrutura e na melhoria dos espaços públicos para atendimento das demandas locais de saúde, educação, segurança e outros serviços urbanos.

A Lei nº 11.952, de 2009, simplificou os proce-dimentos e exigências para a doação ou concessão de terras do INCRA e da União aos Municípios, de modo a realizar a regularização fundiária de suas ter-ras urbanas.

A nova lei estabelece que as doações e con-cessões de terras da União ou do INCRA possam ser efetuadas tanto em áreas com ocupações urbanas consolidadas, como em áreas de expansão urbana, desde que as demandas sejam enquadradas nos cri-térios específicos definidos na nova legislação e sua regulamentação.

Entretanto, verifica-se que, assim como a maioria dos Municípios brasileiros, grande parte dos Municípios amazônicos possui limitações técnicas e financeiras para a concretização dos processos de regularização e de implementação das suas políticas de desenvolvi-mento urbano. Esse parece ser o grande entrave para a regularização fundiária urbana na Amazônia.

Segundo o MDA, o Programa Terra Legal, até o momento, entregou 164 títulos urbanos em 64 Municí-pios, correspondendo a uma área de 15 mil hectares. Mas ainda falta muito, Sr. Presidente.

É intenção do Ministério fazer algumas mudanças no programa, bem como capacitar as Prefeituras para o uso das ferramentas de gestão de dados geoespaciais, para agilizar o processo. Esperamos sinceramente, que as mudanças pretendidas contribuam para agilizar o ordenamento fundiário na Amazônia.

A nova legislação e as ações do Programa Terra Legal não têm sido suficientes. A melhoria institucional dos governos municipais da Amazônia Legal é urgen-te, seja na questão da ampliação de receitas próprias, seja na capacitação de técnicos para a formulação de políticas e planejamento das cidades.

Lembramos que, embora desejável o ordena-mento territorial consubstanciado em planos diretores, muitos dos Municípios possuem menos de 20 mil habi-tantes na área urbana, e a exigência de ordenamento territorial para esses Municípios, a maioria dos quais sem recursos, poderia inviabilizar a regularização fun-diária das áreas urbanas, condenando os seus mora-dores a uma permanente situação de insegurança em relação às suas moradias.

É preciso investir mais fortemente na capacitação e sensibilização dos agentes locais da regularização fundiária, incluindo os gestores e técnicos municipais, capacitação de notários e registradores e dos opera-dores do Direito.

O ordenamento fundiário na Amazônia Legal é imprescindível para o planejamento e desenvolvimento sustentável da região, mas nada adianta a evolução da normativa aplicável à regularização se os entes que decidem ainda estão apegados a conceitos e aborda-gens já superadas pela norma.

Era o tinha a dizer, Sr. Presidente. Muito obrigado. O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Deputado Fran-

cisco Escórcio, V.Exa. dispõe de 1 minuto.O SR. FRANCISCO ESCÓRCIO (PMDB-MA.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, as revistas Época e Veja trazem um tema para o qual é bom nos atentarmos: a redução das despesas no Congresso Nacional, principalmente na Câmara dos Deputados.

Ora, Sras. e Srs. Deputados, amanhã teremos aqui uma votação para a derrubada dos vetos. Se sabemos disso, por que todas às vezes começamos essas votações perto das 19 ou das 20 horas? Isso é o que exatamente possibilita aos nossos funcionários ganharem horas extras. Se nós anteciparmos o horá-rio, não teremos que pagar hora extra para ninguém.

Às vezes nós saímos daqui à meia-noite, à 1 hora da manhã, sem necessidade nenhuma. Por quê? En-quanto o trabalho desta Casa não começar na hora prevista, nós teremos que pagar. E agora está doendo no bolso, porque nós temos que fazer essa economia.

Então eu venho aqui chamar a atenção desta Casa, da Presidência e de todos os Líderes, a fim de que não façamos esse ajuste da matéria a ser votada em cima da hora, mas isso pode ser feito até com 1


dia de antecedência. O que não pode acontecer é fi-carmos aqui sem necessidade nenhuma e pagarmos hora extra para os funcionários desta Casa.

Obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Fica anotada a

recomendação de V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Vai-se passar ao

horário de

VI – COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES

Tem a palavra o Sr. Deputado Paulão, que falará pelo Partido dos Trabalhadores.

O SR. PAULÃO (PT-AL. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o motivo da minha fala, em nome do Partido dos Trabalhadores, é comunicar à sociedade brasileira a importância do 11º Congresso da Confederação Nacional dos Traba-lhadores na Agricultura – CONTAG, que se inicia hoje aqui em Brasília, no Centro de Convenções, e ficará até sexta-feira.

Sabemos que a agricultura representa um seg-mento fundamental para a nossa economia, principal-mente a pequena agricultura. Portanto, é fundamental este registro que faço para verificarmos, principalmen-te na Região da qual faço parte, com muito orgulho, o Nordeste brasileiro, a importância que tem a agricul-tura familiar, a importância que têm os homens e as mulheres, especialmente da região do Semiárido, que atravessa uma fase de bastantes dificuldades.

O Governo Federal, a Presidente Dilma Rousseff, com sua sensibilidade, além de realizar obras estrutu-rantes naqueles Estados, com a inauguração agora, no dia 11 de março, da primeira tomada da Adutora do Sertão, com 45 quilômetros, um investimento acima de 700 milhões de reais, irá beneficiar praticamente mais de 50 cidades, num total de 102 em meu Estado. Além disso, são realizadas pequenas obras fundamentais do PAC Investimento. Sábado agora, por exemplo, foram entregues, do PAC Equipamentos, retroescavadeiras. Os 102 Municípios serão depois contemplados, com vistas a facilitar o processo de convivência com o Se-miárido.

Temos ainda investimentos voltados para o Pro-grama de Cisternas. O Ministério da Integração fez inclusive, de forma emergencial, um repasse, desde setembro do ano passado, de 10 milhões de reais para o Governo do Estado. Mas, infelizmente, o Governa-dor Teotônio Vilela, com sua morosidade, não aplicou o dinheiro corretamente e teve que dispor, de forma emergencial, de uma semana para tentar, como diz o inglês, mascarar o processo. Mesmo assim o Governo Federal está fazendo sua parte.

Quero finalizar, Sr. Presidente, lamentando o pro-cesso. O Governador Teotônio Vilela foi durante muito tempo o Presidente do PSDB Nacional, Senador e Líder no Senado, e os 8 anos em que ele foi a grande liderança correspondem exatamente ao período em que Fernando Henrique Cardoso foi Presidente da República. Se fizermos um comparativo dos recursos aplicados durante 8 anos de FHC, durante o Governo Lula e durante o Governo Dilma, veremos uma diferen-ça abissal, astronômica. Isso comprova a visão repu-blicana do Presidente Lula e da Presidente Dilma, não só em relação a Alagoas, mas em relação ao Brasil.

O Governador, na sexta-feira, na cidade de San-tana, no alto Sertão, disse uma frase lapidar: “O Go-verno do Estado está fazendo a sua parte, realizando obras estruturantes”. Mas, na realidade, o dinheiro é do Governo Federal, em parceria com o Estado, o que ele nega. Assim é o Programa de Cisternas e o PAC Investimentos. Ele diz ainda: “O sertanejo não quer só esmolas”, fazendo uma analogia ao Bolsa Família.

Eu tive a oportunidade de dizer à imprensa que essa posição do Governador é preconceituosa. Como diz o nosso sociólogo Gilberto Freyre, é uma visão de casa-grande e senzala, o que não nos surpreende, já que essa é a sua origem. Hoje é usineiro, mas antes foi senhor de engenho e não consegue visualizar nem concordar, como diz o jornalista Élio Gaspari, que a camada que estava no subsolo, no térreo, começa a ter ascensão social.

É lamentável a posição do Governador Teotônio Vilela, que não tem uma palavra fundamental na rela-ção social: “gratidão” para com o Governo Federal, o Presidente Lula e a Presidente Dilma.

Faço, indignado, este registro, em nome de vários alagoanos, contra esse comportamento do Governa-dor do PSDB.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Durante o discurso do Sr. Paulão, o Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Dudimar Paxiuba, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Dudimar Paxiuba) – Dando continuidade às Comunicações Parlamentares, conce-do a palavra ao Deputado Izalci, pelo PSDB. S.Exa. disporá de 10 minutos.

O SR. IZALCI (PSDB-DF e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, quero levantar um assunto de bastante gravidade que há muito tempo não se resolve: o ben-dito precatório.


Dívida com precatórios atinge R$ 100 bilhões. O que representa essa dívida, Sr. Presidente? As pesso-as físicas, normalmente trabalhadores, e as empresas muitas vezes têm recursos a receber do Governo. No caso dos trabalhadores, por causa de diferenças sa-lariais decorrentes de alguns planos econômicos – e existiam muitos no Brasil antes da estabilização da mo-eda –, como o Plano Collor, o Plano Cruzado e vários outros planos. Então, as pessoas físicas muitas vezes ganharam ação judicial, em função de reclamações, e receberam como precatório. Quer dizer, um documento que significa uma dívida que o Governo tem com uma pessoa ou com uma empresa. Pode ser da União, dos Estados ou dos Municípios.

Para V.Exas. terem uma ideia, 56% dos precató-rios do País são de São Paulo. Só em São Paulo, 80 mil pessoas morreram enquanto aguardavam a libe-ração do seu precatório, ou seja, não o receberam. E dificilmente os seus herdeiros vão receber.

O grande problema dos precatórios é que traz uma desmoralização total, não só para o Governo, seja ele da União, seja do Estado, seja do Município, mas também para o Poder Judiciário. O Judiciário dá a sua sentença, a empresa ou a pessoa física ganha a ação contra a União, contra o Estado ou contra o Município e simplesmente recebe um papel que, na linguagem comum, chama-se “moeda podre”, porque não recebe. Nem se tiver crédito com o Governo con-segue compensar. Não consegue.

Então, o que acontece hoje? Está chegando a 100 bilhões a dívida com precatórios.

Foi aprovada nesta Casa a Emenda Constitucional nº 62, de 2009. O que esta emenda aprovou? Primeiro, a preferência: maiores de 60 anos de idade, portado-res de doenças graves e créditos inferiores a 17 mil.

Quando eu era Deputado Distrital, em 2003, lu-tei para que fosse pelo menos aprovada a compensa-ção da dívida do Governo do Distrito Federal, dívidas existentes com pessoas físicas e empresas, com fi-nanciamentos e créditos junto ao GDF. Foi declarada inconstitucional.

Então, aqui se aprovou a Emenda Constitucional nº 62. Mas, para ter preferência para o recebimento do precatório, de acordo com essa emenda constitucio-nal, você tem que ter acima de 60 anos de idade, tem que ser portador de uma doença grave, e o crédito não pode ser superior a 17 mil reais. Mesmo que a pessoa tenha uma doença grave, se receber os 17 mil reais, não conseguirá nem pagar o tratamento.

Um marca-passo, hoje – sei disso porque minha mãe precisou de um recentemente –, custa 45 mil reais. O plano de saúde não cobriu essa despesa, apesar

de tê-lo contratado em 1995. Ela paga 1.800 reais por mês, mas o marca-passo o plano não pagou.

Então, não há sentido nisto: as pessoas têm di-nheiro a receber do Governo, mas não podem com-pensar nem pagar seu tratamento médico e morrem.

Outro item: a antiguidade. Metade do orçamento destinado ao pagamento deverá ir para sentenças ju-diciais antigas. Mas ficou estabelecido que apenas 2% do Orçamento podem ser destinados ao pagamento de precatórios. Quem dera o trabalhador brasileiro, ou as empresas, ou o cidadão comum pudesse estabelecer que somente 2% do seu salário, da sua renda pode-ria ser comprometida com dívidas. Quem dera. Hoje o trabalhador brasileiro está sufocado com dívidas com o cartão de crédito e devendo a bancos. Está com dí-vidas até o pescoço.

E contra o GDF, por exemplo, há uma denúncia gravíssima. Embora a lei estabeleça que só podem ser descontados até 30% do salário – e ninguém pode ficar sem comer, em função de dívidas, principalmen-te descontadas em salário; as empresas não podem descontar –, o que eles fazem aqui? Além de o GDF descontar, o BRB tem um documento, o cheque es-pecial, e vai descontando. Caiu o salário, acabou – mesmo assim ele retém integralmente o salário. Se vai morrer de fome, o problema é do trabalhador. É assim que funciona. Mas não funciona ao contrário: quando o Governo deve, não quer pagar, mesmo a restituição do Imposto de Renda.

E V.Exas. sabem, já disse aqui, que há grandes profissionais na Receita Federal, na Previdência So-cial. É um quadro excelente de profissionais, que sabe realmente arrecadar. E não há perdão: a multa é vio-lenta, chega a 300%. Não adianta chiar.

Agora, quando você tem crédito, aí não, pagam quando querem. E, quando pagam, pagam com precató-rio. Você não sabe nem se filho ou o seu neto vai receber.

Outra preferência de que a emenda trata é o acordo: a liberação do dinheiro devido se torna mais ágil caso o credor abra mão da parte do valor integral. Então, se você disser ao Governo que pode pagar só a metade do precatório, pode ser, neste caso, que consiga receber. Porque, no mercado, o que acon-tece? Às vezes, grandes empresas compram o seu precatório com deságio. Chegaram até a 60%, 50%, 40% – depende da data do precatório. Nesses casos de dívidas, elas conseguem compensar, mas têm que ser do próprio credor.

Outra preferência: a fila. Três por cento dos re-cursos serão usados no pagamento em ordem úni-ca e crescente de valor por precatório, do menor ao maior montante. Então, com esses 2% que estão no Orçamento para pagamento de precatórios, do total


do precatório, serão pagos 3%. Você pode definir uma ordem de valor e começar a pagar pelo valor menor.

Sr. Presidente, antigamente não havia nem crité-rios. Nem sabíamos se se íamos receber um dia. Com a emenda constitucional, foram criados esses meca-nismos. Mas o que aconteceu? Entraram com ADIN no Supremo Tribunal Federal a CNI e a Associação dos Magistrados Brasileiros. A ação entrou na pauta em 2011. O então Ministro Ayres Britto deu parecer pela derrubada da emenda, mas se aposentou, e agora a ação está com outro Ministro, o Ministro Luiz Fux, que liberou o voto e está aguardando.

Eu pediria a V.Exa., Sr. Presidente, que adicio-nasse o tempo da Liderança do PSDB, porque este assunto merece atenção especial desta Casa.

Alguns pontos importantes precisam ser medita-dos, analisados, para tentarmos, nesta Casa, buscar uma solução.

No Orçamento, apenas 2% estão garantidos para o pagamento de precatórios. É muito pouco, Sr. Pre-sidente, porque a dívida é de 100 bilhões. São muitas pessoas que dependem desses recursos, muitas vezes para tratamento de saúde, não de doenças gravíssimas, mas de doenças comuns. Hoje as pessoas não têm de fato conseguido obter uma resposta na área de saú-de. As pessoas não conseguem marcar uma consulta normal, para um atendimento normal – só conseguem para daqui a 6 meses, a 1 ano, 2 anos. Agora, se es-tiver morrendo, pode ser que a pessoa consiga, com uma liminar do Ministério Público, ser atendida de for-ma mais rápida. Mas há casos em que, nem com uma liminar na mão, a pessoa consegue vaga numa UTI.

E lembro que no dia 13 de março haverá, aqui no Distrito Federal, um encontro de Governadores, sobre o pacto federativo. Já disse algumas vezes e gostaria de repetir porque é um assunto sério que nós precisamos, definitivamente, definir as atribuições de Municípios e Estados e definir claramente a posição da União, mas também precisamos dar a Municípios e Estados con-dições para o atendimento à população – e que fique claro quem é responsável pelo atendimento, seja na saúde, seja na educação, seja na segurança pública.

Não sou da área de saúde, mas a acompanho. O maior número de pedidos que recebo vem da área de saúde. Parece-me que as pessoas são surdas. Há muito tempo falo sobre o HFA – vai fazer 1 ano –, um dos melhores hospitais de Brasília, referência em Brasília, que daqui a pouco vai fechar Aí as pessoas vão ficar preocupadas. A Copa do Mundo de Futebol está chegando, o HFA é um dos melhores hospitais, oferece um atendimento excepcional, mas só funcio-na ainda graças aos militares. Médicos, enfermeiros, auxiliares, que são civis, estão indo embora. Já disse

que foi feito um concurso – deixaram fazer o concurso – e que foram convocados 32 aprovados, mas apenas dois assumiram. Possivelmente, daqui a pouco vão em-bora. A Pediatria está fechando. Será que vão esperar fechar para discutir esse assunto?

Eu quero aproveitar a oportunidade, já que o Pre-sidente do Senado está tentando fazer uma parceria com o GDF, para ceder médicos e enfermeiros para o GDF, e tendo em vista que o GDF normalmente tem dificuldade de fazer contrato, de fazer edital, de fazer qualquer coisa – talvez não dê tempo –, para sugerir ao Senador Renan Calheiros que procure informações sobre o HFA. Quem sabe, com o HFA, que é referência, não seja mais fácil fazer essa parceria? Quem sabe não seja melhor ceder esses médicos ao HFA, que inclusive tem lá instalado o Instituto do Coração. E, se o Instituto do Coração funciona lá hoje, é exatamente porque conta com o suporte do quadro do HFA. Se essas pessoas forem embora, fechará também o Ins-tituto do Coração, porque não dá para funcionar sem essa infraestrutura.

Então, eu gostaria de sugerir ao Presidente do Senado essa possibilidade de fazer a parceria com o Hospital das Forças Armadas. Aliás, é o hospital res-ponsável pelo atendimento de emergências, de cala-midades públicas. É o hospital referência em Brasília, que atende a Embaixadas, a Ministérios, a própria Presidência da República, aos militares etc. E aten-de por convênios também. Talvez isso possa ser feito.

Para concluir, Sr. Presidente, reafirmo que nós precisamos encontrar uma solução para que a União não fique desmoralizada com relação a essa questão dos precatórios. Não podemos fechar os olhos para isso. Quantos trabalhadores e microempresas deste País têm precatórios a receber e não têm a mínima expectativa em relação a isso? Por que não podemos fazer uma compensação? Por que os trabalhadores que têm a receber não podem deduzir, por exemplo, de financiamento com o Programa Minha Casa, Minha Vida, de financiamentos com a Caixa Econômica Fe-deral? Quantos bilhões são dados de subsídios para os grandes empresários? Estão aí a AMBEV, o Gru-po JBS, a PETROBRAS, a ELETROBRAS e a Vale recebendo bilhões e bilhões do BNDES, subsidiados inclusive. O Tesouro Nacional transferiu 486 bilhões, em 2012, para os bancos oficiais. O Governo empres-ta a juro subsidiado e paga o juro da Taxa SELIC, de mercado, a essas grandes empresas, que não geram mais nada porque já são grandes.

Nós temos que encontrar uma forma de acabar com isso. Hoje o Governo participa de tudo: ele indica os presidentes e os diretores dos fundos de pensão; ele indica os diretores da PETROBRAS, da ELETRO-


BRAS, das estatais; ele indica aos fundos de pensão quais ações têm que comprar. Determinadas empresas, determinados grupos ficam milionários com dinheiro público. E quem tem crédito de uma sentença? O Go-verno vai lá e desapropria uma casa; tem que pagar; ele vai lá e paga com precatório. Sabem quando a pessoa vai receber? Nunca. Fica sem valor nenhum.

Precisamos realmente buscar uma alternativa para que o Governo consiga saldar esses 100 bilhões de dívida, crédito que as pessoas perderam a espe-rança de receber, mas muitas delas estão sendo au-tuadas, estão sendo cobradas pelo próprio Governo, que deve e não paga.

Qualquer governo, para ter credibilidade, tem que honrar seus compromissos. E que não venha com o discurso de que há coisa do passado. Não interessa. O que interessa é daqui para a frente. Temos que assu-mir isso. Não podemos pagar pelos erros do passado.

Era isso, Sr. Presidente.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Dudimar Paxiuba) – Dando

continuidade ao período destinado às Comunicações Par-lamentares, concedo a palavra ao ilustre Deputado Marllos Sampaio, pelo PMDB. S.Exa. dispõe do tempo regimental.

O SR. MARLLOS SAMPAIO (PMDB-PI. Sem re-visão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente.

Gostaria, antes de iniciar o meu pronunciamen-to, de parabenizar a direção do PMDB que foi esco-lhida no último sábado e de enaltecer a grande festa da democracia em que o nosso partido mostrou a sua força, ainda mais abrilhantada pela presença da nossa ilustre Presidenta Dilma Rousseff. Num longo e belo discurso, S.Exa. mais do que deixou firmado – bateu o martelo – que o principal aliado do Governo Federal é o PMDB. O partido que mais tem Deputados Federais, depois do PT, é o PMDB. Mais Senadores? É o PMDB. A Presidência desta Casa e a do Senado são do PMDB. O Vice-Presidente da República é Mi-chel Temer, do PMDB. Então, mais do que qualquer outro partido, quem dá a devida sustentabilidade a esta Casa é o PMDB, ainda mais agora com o nosso Líder Henrique Eduardo Alves, que colocará em vo-tação medidas essencialmente necessárias, como a reforma política e as emendas impositivas, sem contar que amanhã iremos votar a questão do veto sobre os royalties do petróleo.

Parabenizo a cúpula do PMDB, o nosso Vice--Presidente Michel Temer, o Senador Valdir Raupp e a comitiva que veio do nosso Estado – o Vice-Governador do Piauí, José Filho, o Presidente da Assembleia Le-gislativa do Piauí, Deputado Themistocles Filho e todos os Deputados Estaduais. O Piauí pôde participar da-quela grande festa, contribuindo com toda a sua força.

Sr. Presidente, passarei a abordar o tema principal do meu pronunciamento e gostaria de pedir a V.Exa. que autorizasse a sua divulgação pelo Programa A Voz do Brasil e pelos demais meios de comunicação da Casa.

Fiz há pouco uma solicitação direta ao Secretário de Segurança Pública do Piauí, Robert Rios, apelando para que a nossa região de Esperantina e de Batalha, na próxima semana, possa contar com os policiais especializados da Delegacia do Idoso, na prevenção e no combate a golpes e crimes contra aposentados.

A próxima semana será muito importante para aquela região: iremos receber a visita do Ministro da Previdência e Assistência Social, Senador Garibaldi Alves Filho, um dos melhores e mais importantes Mi-nistros que compõem o Governo Dilma Rousseff, um dos Ministros mais acessíveis, educados e gentis do Governo Federal. Falar com o Ministro Garibaldi não é problema nenhum, é solução. S.Exa. atende não só os Deputados do PMDB. Creio que nenhum partido tem o que falar do Ministro.

E, mais uma vez atendendo a uma reivindicação minha, S.Exa. irá inaugurar duas agências do INSS nas minhas principais bases eleitorais no Piauí, cidades em que tive votação expressiva, numa região com mais de 300 mil habitantes. Falo de Esperantina, onde fui o Deputado mais votado, com mais de 7 mil votos, e de Batalha, cidade vizinha, onde também fui o Deputado mais votado, com quase 4 mil votos. Então, o Ministro prestigia a ação do Parlamentar. E não mandará um assessor ou um secretário-executivo – às vezes nem isso, mas um representante do Piauí – inaugurar as agências. Não. Prestigiando este Parlamentar e aten-dendo a sua reivindicação, o Ministro se fará presen-te, ele mesmo, com toda a sua equipe da Previdência. Irá, sim, ao interior do Piauí. Por que não? Por que um Ministro não pode ir ao interior do Piauí para inaugurar duas agências importantes do INSS, atendendo a um pedido feito por este Parlamentar?

A inauguração estava no final da fila, mas, com a força deste Parlamentar, essas duas agências im-portantes para o combate ao golpe do empréstimo consignado, para a revisão de aposentadorias e para o oferecimento de todos os benefícios do INSS serão entregues e estarão em pleno funcionamento na próxi-ma semana, na próxima sexta-feira. Iremos fazer uma grande festa, com a participação da comunidade de toda a região, das cidades de Esperantina e Batalha.

Vislumbrando a ida do Ministro, como falei agora há pouco, solicitei o envio de uma equipe de policiais especializados da Delegacia do Idoso, composta por delegados, agentes e escrivães, para que, a partir da próxima segunda-feira, seja feita intensa campanha de educação e de fiscalização nas instituições financeiras


das cidades de Esperantina e Batalha, já alertando so-bre as punições e penalidades aplicadas a quem não cumprir o Estatuto do Idoso, no tocante aos direitos dos aposentados. Iremos fazer uma grande mobiliza-ção. O Secretário já autorizou o envio de uma equipe, que estará a postos na próxima semana, o que irá abrilhantar a visita do Ministro, para dar orientações.

Estou disponibilizando, do meu gabinete, mais de 2 mil exemplares do Estatuto do Idoso, para serem dis-tribuídos a todos os aposentados daquela região, para que possam ter amplo conhecimento de seus direitos e receber orientações e receber dicas de precaução.

Junto com a Prefeitura Municipal de Esperantina, com o meu Prefeito Lourival Bezerra, com todos os Ve-readores, com toda a comunidade, com os Conselhos Municipais dos Aposentados, vamos fazer um trabalho intenso, pois não se consegue combater crimes, não se consegue mudar a mentalidade e a conscientização só com repressão ou inaugurando agências do INSS. Além de inaugurar essas agências do INSS, queremos oferecer uma estrutura bem maior aos aposentados, para que saibam o que reivindicar, o que cobrar, o que solicitar. É isto o que queremos: que a estrutura de me-canismos de defesa esteja antenada, numa parceria, para fazer um trabalho satisfatório.

Não adianta apenas inaugurar uma agência. O Deputado Federal, representante de sua região, tem que fazer seu papel e ir além, antes e depois. Depois de inauguradas essas agências, estaremos atentos e vigilantes, cobrando sempre um serviço de primeira, de excelência, qualificado, para que todos que ali fo-rem efetuar suas solicitações, no dia a dia, sejam bem atendidos, sejam bem recebidos e saibam que, se não resolverem no INSS, podem cobrar da Defensoria, do Ministério Público, da Delegacia de Polícia.

Então, deixo aqui os meus agradecimentos ao Ministro da Previdência, Senador Garibaldi Alves, e garanto ao Ministério da Previdência Social que toda a equipe política e administrativa do Deputado Marllos estará mobilizada na próxima semana. O Ministro vai se surpreender. Vamos colocar mais de 3 mil pessoas na inauguração da agência do INSS de Esperantina. Iremos fazer uma grande festa com todos os Prefeitos da microrregião, com todos os aposentados, com toda a sociedade civil mobilizada, para realmente mostrar que vale a pena percorrer os rincões do Brasil, o inte-rior do Brasil, o interior do Piauí. É o Deputado Federal que conhece sua realidade, é o Deputado Federal que conhece as suas bases. A Presidenta Dilma nem sabe que Esperantina e Batalha existem no mapa do Brasil. Quem sabe é o Deputado Federal. É por isso que te-mos que ter a devida importância e o reconhecimento.

Para isso, o nosso Presidente Henrique Eduardo Alves vai votar o orçamento impositivo. E não é falácia, não. Vai votar mesmo, para que haja o devido reco-nhecimento a nós Parlamentares, porque nós é que sabemos da realidade em que se encontram os mais diversos Estados do Brasil. Nós é que andamos pelo Brasil, nós é que percorremos as cidades, nós é que falamos diretamente com o eleitor, com o cidadão, com o morador de um bairro de uma cidade pequena. So-mos nós que falamos diretamente com a comunidade.

Então, fico satisfeito em saber que um Ministro ouviu a reivindicação deste Parlamentar do Piauí e vai me dar o privilégio de recebê-lo na minha querida Esperantina, na minha querida Batalha, onde realiza-remos uma grande festa, com a mobilização de todos os aposentados do interior do Estado.

Fica o registro de que vamos levar essas ações parlamentares para outras regiões e cidades do Piauí, de norte a sul. Na sexta-feira estarei em Valença do Piauí, na comemoração do Dia Internacional da Mulher, prestigiando o Prefeito Walfredo Filho e a Vice-Prefeita Paula Geane. E assim nos fazemos presentes em todo o interior do Piauí: em Valença e Novo Oriente do Piauí, no próximo final de semana; depois, em Esperantina e Batalha. Estamos fazendo o nosso trabalho legisla-tivo, o nosso trabalho parlamentar, a função precípua, a função primordial de cada Parlamentar.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize o devido registro da visita do Ministro e da fiscalização que será feita na próxima semana, pela Delegacia do Idoso, no Piauí, ações essas implementadas a pedido e por reivindicação deste Parlamentar, no Programa A Voz do Brasil e nos meios de comunicação desta Casa.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Marllos Sam-paio, o Sr. Dudimar Paxiúba, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da Presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Izalci, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra ao Deputado Cleber Verde, para uma Comunicação Parlamentar, pelo PRB.

Somando o tempo de Liderança, V.Exa. dispõe de 13 minutos na tribuna.

O SR. CLEBER VERDE (PRB-MA e como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Izalci, ao cumprimentar V.Exa., cumprimento os demais Deputados desta Casa que, na tarde de hoje, estão aqui prestigiando esta sessão de debates.

Sr. Presidente, o Ministério do Trabalho e Empre-go publicou, no dia 3 de janeiro de 2013, a Portaria nº 2.159, suspendendo os processos e procedimentos


de pedido de registro de colônias de pescadores que se encontravam em tramitação naquele Ministério. A referida ordem, no entanto, invocou o ordenamento jurídico trabalhista, sendo contrária às disposições constitucionais que regem a organização sindical, ao trazer regras específicas acerca da Constituição e do registro de colônias, federação e confederação.

Ademais, o ato levado a cabo pela administração pública de não proceder à oitiva dos atores sociais e da comunidade em geral, e suspender os referidos processos e procedimentos, é por demais, a nosso ver, arbitrário, Sr. Presidente.

Não se fala em democracia por meio da privação representativa, matando à míngua as colônias de pes-cadores até deliberação pelos interessados. A nosso ver, fere de morte, a edição da Portaria nº 2.159, de 2012, ainda que na via indireta, os princípios constitu-cionais brasileiros, quais sejam o da soberania popular, o da liberdade associativa, o da autonomia privada e o fundamento constitucional da democracia. Princípios esses inseridos na questão constitucional.

A Constituição Federal de 1988 assegurou a to-dos os envolvidos nas relações de trabalho a liberdade associativa, e que esta se dê em caráter sindical, em caráter genérico, portanto, conforme está previsto no art. 8º, caput, da nossa Constituição.

O dispositivo constitucional contempla diversos institutos elegidos pelo Poder constituinte originário, enquanto essenciais ao Estado Democrático de Direi-to, dentre eles a vedação à interferência pública nos entes associativos.

Por fim, a Carta Magna equiparou as colônias de pescadores, de forma congênere, aos sindicatos, res-guardando a eles as divergências próprias de natureza jurídica de cada um. Mas, óbvio, tornou as colônias e sindicatos equiparados. Ambos são integrantes do gê-nero ente associativo.

Por sua vez, o legislador ordinário editou lei com o fito de regulamentar os termos do parágrafo único do art. 8º da Constituição Federal, qual seja a Lei nº 11.699, de 13 de junho de 2008, que é exatamente a Lei das Colônias.

Quando o legislador originário editou essa lei, ele o fez com o fito de esclarecer exatamente a condição das colônias e dar a elas, de fato, um caráter sindical. Trata-se de normativo de disposição acerca das colô-nias, federações estaduais e Confederação Nacional dos Pescadores, ratificando o caráter representativo dessas para com os trabalhadores do setor artesanal da pesca, com forma e natureza jurídicas próprias.

Portanto, quando nós aqui aprovamos a Lei das Colônias foi exatamente para dar esse caráter asso-ciativo, representativo e, de forma contundente, a natu-

reza própria exatamente assemelhando-se à questão dos sindicatos.

A constituição e a manutenção de um cadastro específico no âmbito do Ministério do Trabalho e Em-prego encontram-se previstas no Regimento Interno do Ministério do Trabalho e Emprego, através do Decreto nº 5.063, de 2004, Anexo VII, art. 1º, inciso VI, dando competência à Secretaria de Relações do Trabalho – SRT para gerenciar e elaborar bancos de dados refe-rentes às relações de trabalho.

Conclui-se que, naturalmente, incumbe à SRT a elaboração, manutenção e gerência de um cadastro específico de entes associativos que representem os profissionais no setor da pesca artesanal, quais sejam, as colônias de pescadores, as federações estaduais de pescadores e a Confederação Nacional dos Pescadores.

Trata-se de mero procedimento administrativo para fins de inscrição junto ao cadastro, contemplando ainda a necessidade de registro junto ao órgão com-petente, conforme previsão constante no art. 8º, inciso I, da Constituição Federal.

No entanto, Sr. Presidente, o Parecer Jurídico do Ministério do Trabalho alega o seguinte:

“A lei, em momento algum, dispõe acerca da necessidade de obtenção de registro sindi-cal para que tais entidades possam ser consi-deradas legítimas representantes da categoria.

Destarte, não se vislumbra a possibilida-de deste Ministério, mesmo após o advento da Lei nº 11.699, de 2008, que esta Casa aprovou e a Presidente Dilma sancionou, proceder ao registro sindical das Colônias de Pescadores, por ausência de dispositivo que fundamente tal atuação, sob pena de ofensa ao princípio constitucional da legalidade.”

Esse é o parecer da Consultoria Jurídica do Mi-nistério do Trabalho. Todavia, Sr. Presidente, trata-se de cadastro específico e diverso, haja vista a própria natureza diversificada e sui generis das colônias de pescadores e dos demais entes integrantes do sistema confederativo pesqueiro, razão pela qual não pode o Poder Executivo negar a esses trabalhadores o legí-timo direito de terem seus entes associativos sem a efetividade das prerrogativas conferidas pela Constitui-ção Federal, conforme orientação do próprio Ministério Público do Trabalho, que diz o seguinte:

“A Lei nº 11.699/2008 não precisaria men-cionar que as colônias de pescadores são re-gistráveis no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais e teriam direito ao código sindical, porquanto essas providências são consequên-cias naturais do status sindical a elas confe-


rido pela Constituição Federal. Explicitar isso seria redundante e totalmente desnecessário.”

Isso foi o que disse, Sr. Presidente, o Ministério Público do Trabalho no tocante ao direito que têm as colônias, as federações e a confederação de obter o seu legítimo direito à carta sindical. A Portaria 2.159, de 2012, editada pelo Ministério do Trabalho, suspende os efeitos da emissão dessa carta sindical.

Com esses argumentos, confiando no zelo dos membros do Congresso Nacional pela preservação de sua competência normativa, em face do abuso normativo do Poder Executivo em editar essa norma, é que oferece-mos à consideração dos Srs. e das Srs. Parlamentares da Câmara Federal o presente projeto de decreto legislativo, principalmente para afastarmos poderes administrativos afrontadores de normas constitucionais e legais.

Apresentei o Projeto de Decreto Legislativo nº 815, de 2013, para sustar a Portaria nº 2.159, de 2012, do Ministério do Trabalho e Emprego, publicada no Diário Oficial de 3 de janeiro de 2013.

Vou pedir o apoio dos Líderes desta Casa para que possamos sustar o efeito dessa portaria, que cer-tamente fere de morte os princípios constitucionais e afronta um direito líquido e certo de uma categoria secular, a dos pescadores deste País.

Nós vivemos um momento importantíssimo, um momento em que os pescadores estão tendo apoio do Governo Federal. A Presidente Dilma lançou o Plano Safra de Pesca e Aquicultura, e o Ministro Marcelo Cri-vella tem feito um trabalho excelente não só atuando em Brasília, mas visitando os Estados, visitando o Ma-ranhão, o Piauí, o Ceará, os Estados brasileiros, enfim, e fazendo chegar às mãos dos pescadores esse plano que vai, certamente, mudar a realidade dos nossos pes-cadores. Eles vão ter oportunidade, agora, de receber créditos. O Plano Safra envolve todos os Ministérios do Governo Federal: Educação, Ciência e Tecnologia, Saúde, MDA, CONAB, através do PAA. O pescador poderá se utilizar desses instrumentos do Governo Federal para obter orientação, para obter apoio. Com isso poderá produzir mais e melhor. O Plano Safra veio com a garantia de crédito, um crédito inclusive subsi-diado, um crédito sem burocracia, a exemplo do que fizemos lá no Maranhão, quando o Banco do Nordeste entregou a dezenas de pescadores crédito facilitado. E nós fomos testemunha ocular daquele feito. O pes-cador recebe, por exemplo, 2.500 reais para compra de apetrechos da pesca, e se ele pagar em dia, com a adimplência devida, ao final só paga 1.800 reais. Ou seja, ele tem um desconto de 700 reais. É o Governo Federal dando crédito ao pescador, além disso, levando orientação do Ministério da Pesca, lá no Maranhão, da Secretaria Estadual da Pesca, a diversos Estados em

que há secretarias específicas, ajudando o pescador a ter orientação técnica, para que ele possa deixar de ser pescador extrativista e investir em aquicultura; para que ele possa produzir e fazer com que este País de fato desperte para esse grande setor da nossa eco-nomia que estava adormecido.

A Presidenta Dilma entendeu que é um setor importante da nossa economia, e nós vamos avançar. Portanto, não é o Ministério da Pesca, mas o Governo Federal que vem ajudando o pescador. E agora nós temos o Ministério do Trabalho que vem comprometer as entidades associativas, essas colônias de pescado-res, sustando uma portaria que deixa de emitir a carta sindical legítima a esses trabalhadores.

Portanto, apresentei o Projeto de Decreto Legis-lativo 815, de 2013, e espero poder contar com o apoio dos meus pares aqui nesta Casa. Vou obter o apoio, se Deus quiser, dos Líderes dos nossos partidos, para que possamos dar celeridade a esse projeto e sustar os efeitos dessa portaria que é danosa às entidades sindicais, às colônias de pescadores de todo o Brasil.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Vamos entrar agora

em breves comunicações. O primeiro orador inscrito é o Deputado Onofre Santo Agostini.

S.Exa. dispõe de 3 minutos.O SR. ONOFRE SANTO AGOSTINI (PSD-SC.

Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, quero parabenizar o meu colega de bancada, hoje afastado, Deputado Francis-co Araújo, pela iniciativa de apresentar o Projeto de Lei nº 3.187, de 2012, que acrescenta parágrafos aos artigos 30 e 36 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990, que dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências, para proibir a utilização de imagens meramente ilustrativas na oferta e apresen-tação de produtos e serviços, equiparando tal prática à de divulgação de publicidade enganosa.

É um absurdo que as imagens, mesmo sendo ilustrativas, não expressem com exatidão o produto ou serviço apresentado. O Código de Defesa do Consu-midor, em seu art. 31, estabelece que a oferta e apre-sentação de produtos ou serviços devem assegurar informações corretas, claras, precisas e ostensivas.

Apenas pessoas bem informadas sobre os pro-dutos e serviços à sua disposição podem exercer ple-namente a sua cidadania nas relações de consumo, estando aptas assim a não apenas escolher livremente os diversos itens que estão disponíveis no mercado, mas também a cobrar dos fornecedores a correta oferta dos bens que venha a adquirir.

Na verdade, Sr. Presidente, trata-se de um verda-deiro estelionato comercial, já que muitos fornecedores


divulgam em seus anúncios características de seus produtos e serviços que não condizem com a realidade.

Portanto, estou certo de que o PL nº 3.187, de 2012, do Deputado Francisco Araújo, contribuirá so-bremaneira para a modernização das relações de consumo no Brasil, garantindo que o consumidor seja tratado com dignidade e respeito.

É verdade, Srs. Deputados, hoje sabemos que a imprensa, a mídia apresenta um produto, mas quan-do se vai, na realidade, adquiri-lo, não é aquilo que é apresentado.

Portanto, acredito que esse Projeto nº 3.187, do Deputado Francisco Araújo, que se encontra afastado do cargo, é de muita importância, evitando assim essa publidivulgação e publicidade enganosa, evitando assim que o cidadão comum, a pessoa humilde seja enganada.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que faça divulgar esse pronunciamento no Programa A Voz do Brasil.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pala-

vra ao Deputado Dudimar Paxiuba.O SR. DUDIMAR PAXIUBA (PSDB-PA. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a insistir desta tribuna sobre a necessidade e urgência, por parte do Ministério dos Transportes e do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT, da recuperação do trecho da BR-230, que corta a cidade de Itaituba, do Estado do Pará. Aquele trecho da rodovia federal está intrafegável, não tem mais condição de trafegabilidade. São inúmeros acidentes que ocorrem em razão da bu-raqueira geral que existe naquele trecho da rodovia, e nós não temos mais condições de nele trafegar.

Mas parece-me que acendeu-se uma luz no fim do túnel. Por meio do Senador Flexa Ribeiro, nós con-seguimos viabilizar uma audiência com o Ministro dos Transportes, a quem desde logo agradeço a deferên-cia dessa audiência na sua concorrida agenda. O Mi-nistro conhece a realidade da Amazônia, conhece a BR-230, a popular Transamazônica, e sabe o quanto a população da região tem sofrido com as péssimas condições de trafegabilidade daquela rodovia federal. E agora já se atingiu o caos. Como venho repetidamente falando desta tribuna, o trecho urbano, imaginem só, que corta a cidade de Itaituba – são 8 quilômetros de rodovia – não tem mais condição de trafegabilidade. Não há mais condição de se trafegar por aquela estra-da. É uma buraqueira só. São só crateras.

Certamente o Ministro ficará sensibilizado e de-terminará que o DNIT faça as obras de recuperação da camada asfáltica, para que pelo menos nós consi-gamos atravessar esse restante de inverno. O inverno

é muito rigoroso na Região Amazônica, em particular no nosso Município de Itaituba. Então, há necessida-de de se fazer esse recapeamento, de se fazer essa recuperação da camada asfáltica, para que, posterior-mente, o DNIT faça o serviço que deve realmente ser feito naquela rodovia, ou seja, trabalho de duplicação.

Perto de Itaituba tem um Município chamado Novo Progresso, e a BR-163 passa no meio da cidade. O Go-verno fez lá um trabalho digno de elogios, perfeito. A rodovia federal, no trecho que corta Novo Progresso, é uma maravilha, tem condição espetacular de trafegabili-dade, além do trabalho arquitetônico que lá foi feito. Em compensação, no Município de Itaituba, o tratamento é totalmente diferenciado. A Prefeitura tenta consertar os buracos que se apresentam, mas não tem conseguido. A Prefeitura não tem dinheiro sequer para recuperar a camada asfáltica das ruas, das travessas, das vias pú-blicas do Municípios. Então, não pode puxar para si uma responsabilidade que é do Governo Federal.

Então, vamos logo antecipar o nosso agradeci-mento, porque eu sei que o Ministro ficará sensibilizado e determinará esse serviço da recuperação asfáltica da BR-230, que corta a cidade de Itaituba.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-

lavra ao nobre Deputado Danilo Forte, para uma Co-municação de Liderança, pelo PMDB. S.Exa. dispõe de 10 minutos.

O SR. DANILO FORTE (PMDB-CE. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente, Deputado Izalci.

Meus companheiros de bancada, Deputados Osmar Terra e Flaviano Melo, que representam muito bem o Rio Grande do Sul e o nosso querido e ama-do Acre – uma costela do Ceará no Norte do Brasil –, Sras. e Srs. Deputados, é grande a expectativa pela sessão do Congresso Nacional a ser realizada amanhã. Considero que teremos um momento histórico nesta Casa de todos os brasileiros, em que decidirá de for-ma autônoma e soberana sobre o veto presidencial à distribuição dos royalties do petróleo.

É notório que o petróleo brasileiro pertence à União, e a Constituição Federal assegura aos Esta-dos, ao Distrito Federal e aos Municípios, além de ór-gãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva.

É também princípio fundamental de nossa Cons-tituição a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. E, ainda no inciso III do art. 3º de nossa Carta, temos a erradicação da pobreza e a redução das desi-


gualdades regionais e sociais como um dos objetivos fundamentais do nosso pacto federativo.

Qualquer outra forma de distribuição dos recur-sos do petróleo que não seja igualitária entre Estados e Municípios fere profundamente a nossa Constituição e afronta o projeto de um país harmonicamente de-senvolvido e socialmente justo.

O desenvolvimento do País depende do desenvol-vimento das cidades brasileiras. Não há como defender posição que privilegie alguns Estados e Municípios, ex-cluindo os demais. A partilha igualitária dos royalties do petróleo significa elevar o pacto federativo ao seu sentido mais amplo, pugnando pela igualdade material de Esta-dos e Municípios, além da igualdade entre seus cidadãos.

A propósito, o jornal Correio Braziliense, em edi-torial da edição de ontem, sob o título Hora de Fazer Justiça com os Royalties, foi muito feliz ao dizer que “o privilegio concedido a alguns estados deixa os de-mais na condição de brasileiros de segunda classe”.

A votação, amanhã, é uma oportunidade, um pri-meiro passo para se efetivar parte da Constituição da República e colocar todos os brasileiros na primeira classe. É chegada a hora de demonstrarmos que termos como solidariedade, igualdade, desenvolvimento regio-nal não são palavras vazias no texto constitucional, mas expressam a perene necessidade de tratar com isono-mia todos aqueles que fazem parte do pacto federativo.

Sr. Presidentes, Sras. e Srs. Deputados, que a votação de amanhã, além de corrigir uma injustiça, seja também o impulso para um debate que não po-demos mais adiar.

Estudo do IBGE divulgado no final do ano pas-sado aponta a concentração da riqueza nacional. Em todo o Brasil, com 5.565 Municípios, metade de toda a renda nacional é produzida por apenas 54 Municí-pios. A outra metade do PIB é dividida entre os demais 5.511 Municípios.

Os dados fazem parte da pesquisa Produto Inter-no Bruto dos Municípios 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, divulgada em dezembro do ano passado. Somadas, as riquezas de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus, que abrigam 13,7% da população do País, correspondem a um quarto da geração de riqueza nacional, ou seja, a 25%.

Esta Casa não pode mais adiar a discussão so-bre o pacto federativo e a reforma tributária, sob pena de aumentarmos esse fosso. O modelo que se pratica hoje é perverso, concentrador e aprofunda as desi-gualdades regionais.

A Federação brasileira é irracional e desequili-brada, com grande concentração e centralização da receita na União, tornando Estados e Municípios to-talmente dependentes e reféns do Governo Federal.

É nos Estados e nos Municípios que vive a popu-lação brasileira, a clamar por saúde, educação, segu-rança, trabalho e oportunidade de emprego. Mas como desenvolver Estados e Municípios com a concentração dos recursos nos cofres da União?

Observem que 54% da arrecadação das receitas disponíveis, depois das transferências constitucionais, ficam com a União; os Estados ficam com 27% e os Municípios, que são mais frágeis, ficam com apenas 19% do bolo arrecadatório.

O atual modelo de distribuição é tão perverso que privilegia alguns poucos Municípios, em detrimen-to de milhares. Para se ter uma ideia da disparidade, apenas um Município do Rio de Janeiro recebeu 1,2 bilhão de reais em 2011. E consta que um dos seus mais importantes investimentos foi a construção de um sambódromo, que consumiu 80 milhões de reais.

Por outro lado, Municípios, por exemplo, da nos-sa região, do Semiárido nordestino, uma das áreas mais castigadas pela seca, ressentem-se com a falta de dinheiro para atender a sua população de mais de 23 milhões de pessoas, em seu direito básico, que é o acesso à água perene e adequada ao consumo humano.

Façamos esse debate, corrijamos esse absurdo e não teremos mais discórdia entre os irmãos do Sul e do Nordeste. Ecoando as palavras da Presidente Dilma Rousseff, país rico é país sem miséria. Conheço bem a realidade que assola o interior do Brasil: faltam ainda bens de primeira necessidade, falta água para consu-mo humano nas sedes dos Municípios interioranos, falta dignidade; sobra terra, mas seca; sobra dor. Sobra somente a esperança de que nós que representamos o nosso povo aqui façamos o que é certo. Vamos dis-tribuir de maneira equânime o que é de todos, e não somente de uns poucos.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste meu pronunciamento pelo Programa A Voz do Brasil e pelos demais veículos de comunica-ção desta Casa.

Meu muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Acato o pedido

de V.Exa. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Convido o próxi-

mo orador, Deputado Osmar Terra, do PMDB do RS.O SR. OSMAR TERRA (PMDB-RS. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, queria reforçar o discurso do Deputado Danilo Forte, dizendo que o Rio Grande do Sul e os Estados do Sul estão juntos com os Estados do Norte e do Nordeste nesta caminhada pela justa redistribuição dos royalties do petróleo em todo o território nacional. Acho que isso é uma injustiça histórica, que será cor-


rigida amanhã, sem dúvida nenhuma, com o voto da imensa maioria desta Casa.

Mas o meu discurso hoje, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados é mais focalizado na área da saúde. Vejo com muita preocupação as dificuldades crescentes do Sistema Único de Saúde. Ouvi o seu discurso hoje, Deputado Izalci, sobre isso também, as dificuldades crescentes em se manter os serviços, em garantir aten-dimento com rapidez às pessoas que mais necessitam.

Tive oportunidade, agora, no período eleitoral, na eleição municipal da minha região, de ir de casa em casa e ver a dificuldade que as pessoas têm para con-seguir uma simples consulta em um posto de saúde. Cirurgia especializada então, nem se fala.

Tenho muito orgulho de ter implantado na minha cidade um sistema modelo de saúde. Hoje se espera 4 anos para conseguir uma cirurgia de vesícula.

Então, essa situação está se agravando. Hoje, em qualquer pesquisa que se faça, a área da saúde é a área mais mal avaliada do Governo. Isso não é culpa do Mi-nistro Padilha. O Ministro Padilha está fazendo um bom trabalho e tem conseguido avançar em questões impor-tantes na área da saúde, mas a dificuldade estrutural do sistema de saúde é a dificuldade de recursos humanos.

Nós precisamos de um sistema que ofereça um mercado de trabalho que realmente atraia os profis-sionais da saúde para trabalhar no Sistema Único de Saúde. Hoje isso não acontece. Hoje, nas equipes do Saúde da Família, é muito raro conseguir um profis-sional com dedicação exclusiva.

Os profissionais vão e ficam pouco tempo. Nos Municípios não há estabilidade no emprego. E para consultas e atendimentos especializados, que ocor-rem por serviços prestados, também pagam um valor irrisório, e os profissionais não se sentem atraídos.

Eu estava vendo uma pesquisa que mostrava que menos da metade dos médicos brasileiros trabalham para o Sistema Único de Saúde. Então, a maioria dos profissionais hoje nem trabalha mais para o Sistema Único de Saúde, o que leva a uma dificuldade crescente de atendimento, que só pode mudar com um grande plano de cargos e salários para o atendimento básico, para o médico que atende no posto de saúde, para a enfermeira, para o dentista.

É urgente que se estabeleçam as linhas gerais de um grande plano de carreira nacional, que sirva de referência para que os Estados e Municípios contratem seus profissionais, com salários que permitam viver a dedicação exclusiva. Eu fiz isso quando fui Prefeito e tive um ótimo resultado. Os profissionais foram para a minha cidade, em Santa Rosa, no Rio Grande do Sul, para se radicar, para trabalhar.

Nós pagávamos, na época, 30 salários mínimos para o profissional, por dedicação exclusiva. Ele não podia ter outro emprego e não podia ter consultório privado. Ele tinha aquele emprego para se dedicar.

É claro que de lá para cá houve uma deterioração grande desse valor, houve um achatamento do valor. A ideia é essa, que os profissionais tenham uma car-reira, tenham um salário digno, tenham a possibilidade de trabalhar pelo Sistema Único de Saúde, de viver exclusivamente dele e de se aposentar com esse sa-lário. Isso vai atrair os profissionais. Isso vai fazer com que um número enorme de profissionais migre para o Sistema Único de Saúde.

Não precisa buscar ninguém fora do Brasil. Não precisa buscar ninguém em outro país para trabalhar para o Sistema Único de Saúde. Não precisa reduzir a jornada de trabalho para ter um médico no Sistema Único de Saúde, que é outra questão que agravou o problema, em vez de ajudar a resolver. E não precisa criar faculdade de Medicina nova, com custo altíssimo. Deve haver um grande pacto entre os profissionais da saúde, dando remuneração adequada a quem pres-ta serviço, remuneração adequada a quem atende na atenção básica. É preciso aumentar o número de vagas nas faculdades existentes. Não precisa gastar uma fortuna para criar uma faculdade nova! As facul-dades existentes podem dobrar o número de alunos em pouco tempo e resolver o problema da demanda.

Só mais 1 minuto, Sr. Presidente.Se nós insistirmos nessa questão de criação de

novas faculdades, vamos ter um custo elevadíssimo, com profissionais que vão sair e não vão trabalhar para o Sistema Único de Saúde porque o mercado não é atraente. O mercado de trabalho não é atraente. O ensino é caro – estou falando da Medicina e também de outras áreas. Particularmente o ensino do médico é muito caro, muito tempo é exigido para a aprendiza-gem, e quando o médico chega lá recebe um salário ridículo, que realmente não o atrai.

Para tudo isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-Sr. Presidente, Sras. e Srs. De-putados, nós temos que ter um cálculo de aumento dos valores do Sistema Único de Saúde. Com esse orçamento que existe hoje, nós não vamos conseguir chegar lá. Por melhor que seja o Ministro – o Ministro Padilha tem sido um bom Ministro –, nós não conse-guimos resolver os problemas essenciais da saúde.

Recursos humanos, recursos humanos e recursos humanos. Esse é o ponto nevrálgico da saúde brasileira.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo ora-

dor inscrito é o Deputado Glauber Braga, do PSB do Rio de Janeiro.


O SR. GLAUBER BRAGA (PSB-RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, público que nos assiste neste momento pela TV Câmara, esta é uma semana que promete mui-tas discussões na Câmara dos Deputados, não só neste Plenário, mas nas Comissões, como, por exemplo, a con-tinuidade da discussão sobre a Medida Provisória nº 595.

O PSB vem defendendo uma posição. Eu sou su-plente daquela Comissão, em conjunto com o Deputado Márcio França, que é o titular. Defendemos a garantia dos direitos dos trabalhadores, que claramente estão sendo prejudicados a partir do momento em que a MP 595 tem a sua validade.

Qual é a porta que se pode abrir para que pos-samos ter a garantia de uma posição importante para os trabalhadores? O Líder do Governo no Senado, Senador Eduardo Braga, foi indicado também como Relator dessa medida provisória. Nas primeiras reuni-ões, o Senador Eduardo disse inclusive que vai fazer – e traçou lá um plano de trabalho – encontros com empresários do setor, com representantes do Governo, mas principalmente encontro e audiência pública com os trabalhadores do setor portuário brasileiro.

Eu não tenho dúvida de que o Relator, Senador Eduardo Braga, claramente vai ficar convencido, a partir do momento em que ouvir os trabalhadores, de que a privatização com a possibilidade de um sistema diferenciado, em que o administrador privado tenha de-terminadas prerrogativas que a autoridade portuária, que o administrador público não tem, criará uma lacuna e uma dificuldade para que todos os trabalhadores do setor portuário, que atualmente têm um conjunto de direitos garantidos, inclusive com definições da própria Organização Internacional do Trabalho, ratificadas pelo Governo brasileiro, possam ter, sim, os seus direitos preservados. Essa é a nossa iniciativa.

Aí, Sr. Presidente, nós vemos como uma possibi-lidade não de um acordo, mas de um encaminhamento por parte do Relator dessa medida provisória, a ne-cessidade do atendimento a cinco pontos que opor-tunamente serão colocados na Comissão Especial, no momento em que os trabalhadores fizerem a sua audiência, mas que já os encaminharam a diversos Parlamentares que compõem a Comissão.

Esta é uma necessidade urgente, que a Medida Provisória 595 tenha, sim, um tratamento igualitário entre os trabalhadores do serviço público, da chama-da autoridade portuária, mas que não pode haver um regime diferenciado para aqueles que trabalham de maneira privada.

É simbólica a ausência da guarda portuária na medida provisória que foi encaminhada pelo Governo Federal. Essa ausência pode, sim, fazer com que no

futuro esse serviço seja privatizado. E essa privatização, além de prejudicar os próprios guardas portuários, pre-judicará também imensa e profundamente todo o setor.

Nós do PSB, que somos da base de sustentação do Governo da Presidenta Dilma, solicitamos neste mo-mento que haja uma alteração – e uma alteração im-portante; eu diria, inclusive, Presidente, uma alteração radical – dos artigos que foram encaminhados com a Medida Provisória nº 595. Se isso não acontecer, nós não vamos ter outra possibilidade a não ser utilizar de todos os instrumentos regimentais, em primeiro lugar, para fazer com que a medida provisória não seja aprova-da do jeito que está; e, em segundo lugar, trabalhar para que, dentre os artigos que já foram e que estão sendo estudados e discutidos, aqueles que são prejudiciais aos direitos dos trabalhadores possam efetivamente cair.

Falo isso com a tranquilidade de um Parlamentar que quer ver o Governo da Presidenta Dilma dar certo e quer ver também a Presidenta conseguir garantir o ano de 2013.

Obrigado, Sr. Presidente. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Próximo orador

inscrito, Deputado Flaviano Melo, do PMDB do Acre.O SR. FLAVIANO MELO (PMDB-AC. Pela or-

dem. Com revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero deixar registrado nesta Casa que hoje encaminhei à Mesa um pedido de informação a ser enviado ao Ministro dos Transportes, Sr. Paulo Sérgio Passos.

O pedido de informação é a respeito dos contratos delegados ao Governo do Estado do Acre, da BR-364, que liga a nossa Capital, Rio Branco, ao Município de Cruzeiro do Sul. Essa rodovia está delegada ao Gover-no do Estado há aproximadamente 20 anos. Nesses 20 anos, 18 anos, o Governo Federal aloca recursos para a construção dessa obra.

Eu tenho consciência da dificuldade que é fazer essa obra na região, mas tenho consciência também, como engenheiro que sou, de que toda obra, na engenharia, com tempo e com dinheiro, é de possível execução.

O que acontece com essa rodovia no Acre? As discussões são infindáveis. Elas já passaram pelo Governo do Sr. Orleir Cameli, pelos dois Governos do Sr. Jorge Viana, pelo Governo do Sr. Binho Marques e estão agora no Governo do Sr. Tião Viana.

As informações que nos chegam neste momento são de que agora o Governo do Estado quer devolver a obra para o DNIT, quer que o DNIT receba a obra nas condições em que ela se encontra. E o pior de tudo é que ela não está concluída. Falta muita coisa a ser feita. Só dá tráfego para caminhão de 7 tonela-das. Existem pontes maravilhosas construídas, mas, ao sair da Capital, Rio Branco, em direção a Cruzeiro


do Sul, vem a decepção com o estado da rodovia. E ela está sendo construída agora. Há trecho que já foi feito duas, três vezes.

Essas informações não chegam à população do Acre. Só ouvimos dizer: “O Governo recebeu alguns milhões de reais para fazer a obra; este ano a rodovia não fecha, este ano não sei o quê”. E o povo do Acre, que precisa muito dessa rodovia, principalmente os moradores que vivem nos Municípios ao longo da ro-dovia, está preocupado porque a cada ano que passa mais dificuldades vão aparecendo. Sempre digo que, se passar 1 ano sem manutenção nessa rodovia, no ano seguinte ela fechará. É obra em cima de obra.

Estou pedindo essas informações ao Governo Federal para saber que contratos foram realizados e quanto foi gasto, para dizermos à população a verdade sobre a BR-364. É necessário que seja dada a devida transparência e conhecimento à população sobre todos os investimentos realizados e a serem realizados, bem como a divulgação das metas a serem atingidas pelos convênios e contratos firmados. Até porque o primeiro trecho da BR-364, de Porto Velho a Rio Branco, foi rea-lizado pelo antigo Departamento Nacional de Estradas e Rodagem. Depois de concluída – isso aconteceu du-rante o meu Governo, de 1986 a 1990 –, a manutenção foi passada para o Estado, que fez, durante bom perí-odo, a manutenção com recursos do DNER e do DNIT.

Agora foi devolvida essa manutenção para o DNIT, e a obra está em perfeito estado. Falta apenas uma ponte, que é a ponte sobre o Rio Madeira – estamos sonhando com ela. Inclusive, anualmente coloco emendas no Orça-mento da União, através da Comissão de Desenvolvimento Urbano, para que essa obra seja realizada. Estou pedin-do informação ao Ministro dos Transportes também para saber em que pé andam os projetos dessa obra, porque ela é de fundamental importância para o nosso Estado.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – O próximo orador

inscrito é o Deputado Júlio Cesar, do PSD do Piauí.O SR. JÚLIO CESAR (PSD-PI. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, o dia mais esperado pelos Prefeitos e Governadores do Brasil é o dia de amanhã, quando nós vamos assistir a uma luta contra aqueles que querem a perpetuação de um privilégio injusto, concentrador, em favor dos ricos e em detrimento dos pobres. Contra esses privilégios te-mos 24 ou 25 Estados, unidades federadas, e a maioria esmagadora dos Municípios brasileiros.

Refiro-me, Sr. Presidente, depois de tanta luta, inclusive no Supremo Tribunal Federal, ao julgamento dos vetos presidenciais no mérito, em que, por maioria dos seus membros, a Suprema Corte disse que pode-mos votar, independentemente da ordem. O Presiden-

te do Congresso Nacional pautou para amanhã duas matérias importantes: primeira, os royalties; eu já estou até com a cédula, estudando. Os royalties – Projeto de Lei nº 448, de 2011, do Senado – têm 140 vetos, em 5 ou 6 artigos. Vejam bem: 140 vetos!

Então nós vamos nos preparar, e quem tiver voto vai ganhar. Eu tenho certeza, Sr. Presidente, de que ama-nhã o Brasil vai mais uma vez demonstrar, em votação secreta no Congresso Nacional, que esse critério dos royalties é injusto e vai ser fragorosamente derrotado.

E teremos também a votação do Orçamento. A Lei Orçamentaria, que ficou para este ano, por confusão e por interpretação da própria decisão monocrática do Ministro Fux, ficou para ser apreciada este ano e vai ser votada depois que apreciarmos o veto do petróleo.

Então, nós estamos preparados. O Brasil todo está sendo mobilizado, e as associações de Municí-pios do Brasil estão se deslocando, sob o comando das federações e das confederações nacionais, para pressionar cada Deputado e cada Senador para que derrubem o veto. O veto é um mal para o Brasil, é uma injustiça que se pratica com o povo brasileiro, uma vez que o petróleo é da União. O petróleo do pré-sal, Sr. Presidente, é extraído do mar, e o mar, pelo art. 3º da Constituição, pertence à União e somente a ela. Então, estaremos aqui prontos para derrubar o veto.

Além do mais, Sr. Presidente, eu quero fazer o registro de três visitas que fiz a Municípios do meu Estado: a Castelo, onde fui com o Governador visi-tar o Prefeito Zé Maia, onde foram entregues várias obras de calçamento e da área de educação e saúde; a Buriti dos Montes, onde foi entregue a estrada as-faltada, velha aspiração do povo daquele Município, e pedimos ao Governador que a interligue com Crate-ús, que é um Município vizinho do Estado do Ceará; e também a Jatobá do Piauí, onde se faz a maior fes-ta da melancia do Brasil. Lá temos um concurso que foi gravado até por uma rede nacional de televisão, o concurso daquele que mais consome melancia. E nós tivemos dois competidores que consumiram 8 quilos de melancia! Foram pesados antes e depois.

Então foi uma festa muito interessante, oportunidade em que entregamos, por emenda nossa, um equipamen-to importante para dinamizar a agricultura da melancia no Município de Jatobá, um trator com os implementos, que vai aumentar a eficiência da produção, da produtivi-dade e, consequentemente, o ganho de cada homem e de cada mulher que planta melancia naquele Município.

Quero dizer também da nossa felicidade de ver o Piauí crescendo, crescendo seus indicadores, me-lhorando a educação, melhorando a saúde, universali-zando as estradas asfaltadas, em todos os Municípios do Estado, que são 224 – temos 4 ou 5 que ainda não


estão interligados –, graças às ações do Governador Wilson Martins, iniciadas no passado pelo Governa-dor Wellington Dias e mais para trás pelo Governador Hugo Napoleão e outros mais.

Dizendo tudo isso, Sr. Presidente, eu me sinto feliz de ser membro desta Casa, de ser o primeiro Deputado do Congresso Nacional a discutir a divisão dos royalties do petróleo, seguido depois por muitos outros Deputados e Senadores. Parece que, finalmente, no dia de amanhã, nós vamos chegar ao final. Vamos derrubar o veto, resta-belecer a vontade da maioria do povo brasileiro, represen-tado por todos nós aqui desta Casa e do Senado Federal, e dizer que um bem pertencente à União não é para ser privilégio de poucos, é para ser dividido com todo o povo brasileiro. É do povo daqui do Distrito Federal, é do povo de Santa Catarina, do Paraná, de São Paulo, do meu Piauí, do Maranhão e de todos os Estados brasileiros.

Portanto, nós vamos esperar amanhã a pressão dos Prefeitos, que vão anotar aquele Parlamentar que vai votar contra e aquele que vai votar a favor. Embora o voto seja secreto, pelas manifestações aqui no micro-fone, todos vamos saber quem vai ser contra e quem vai ser a favor. O voto é secreto, mas o resultado nós vamos saber: mais de 80% é taca neles.

Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a pa-

lavra pela ordem ao Deputado Edinho Bez, do PMDB de Santa Catarina.

O SR. EDINHO BEZ (PMDB-SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobres colegas Parlamentares, quero inicialmente cumprimentar o De-putado Júlio Cesar, que fez brilhante pronunciamento aqui sobre os royalties.

Parabéns, Deputado Júlio Cesar. Não temos dú-vidas de que amanhã vamos derrubar o veto, se real-mente conseguirmos votar.

Mas o que me traz a esta tribuna, nesta oportuni-dade, Sr. Presidente, é o fato de que, em Santa Catarina, muitas pessoas me perguntam como ficou a situação da segurança pública no Estado, depois dos incêndios de ônibus e automóveis, do desrespeito com os adminis-tradores dos presídios por bandidos que comandam, de dentro do presídio, um grupo de fora, uma prática, um costume não condizente com os interesses da sociedade.

O que nós fizemos em Santa Catarina – e quero daqui cumprimentar o Governo – foi dar continuidade ao trabalho. Não afrouxamos, não desistimos. E quero agradecer também ao Governo Federal, ao Ministro José Eduardo Cardozo, que prontamente se colocou à disposição para, junto com a inteligência, com o sis-tema de segurança do Governo Federal, ajudar Santa Catarina. O único equívoco foi a demora, por parte do Governador, em aceitar imediatamente o apoio, a ajuda

do Governo Federal, mas isso também foi um pouco estratégico, porque nós trabalhamos constantemen-te com a nossa inteligência, juntando-nos posterior-mente ao Ministério da Justiça. Com isso, meu caro Presidente, transferimos mais de 40 presos, aqueles que comandavam direta e indiretamente, para outros presídios, principalmente para Rondônia e Roraima.

O que lamentamos – e falo isso com desprazer – é saber do envolvimento de advogados nesse processo. É lamentável. Rasgaram o juramento que fizeram no dia em que foram diplomados. E espero – nós esperamos, a sociedade espera – que a Ordem dos Advogados do Brasil faça alguma coisa, que chame esses advogados, que os puna, que os advirta ou casse sua licença. É um direito que temos, principalmente como Parlamentares, cobrar da OAB que apure e que vá até o final.

É lamentável dizer, Sr. Presidente, que foram presos cinco advogados, que estavam envolvidos, que recebiam informações dos presos. É um direito que eles têm ir conversar com os presos, mas passaram informações para fora.

Eu costumo dizer que toda profissão existe para buscar a satisfação da sociedade. No momento em que uma profissão deixa de atender aos interesses da sociedade deixa de ser profissão.

Esperamos que a OAB faça alguma coisa. Já soli-citei uma audiência com o Presidente da OAB de Santa Catarina. Precisamos avançar nisso. Ninguém aqui quer prejudicar ou fazer mal a quem quer que seja. Nós te-mos que honrar com dignidade os votos que recebemos, atuando em prol da sociedade catarinense e da socie-dade brasileira, na qualidade de Deputados Federais.

Depois iremos também à OAB Nacional. Ninguém, repito, quer que se cometa injustiça. Nós queremos é que se faça justiça e que esses profissionais da ad-vocacia não ajam de forma errônea, comprometendo inclusive a própria OAB. Temos grandes advogados, precisamos de advogados, precisamos manter a se-gurança jurídica. Para isso, contamos com o apoio incondicional do Governo Federal, o que, diga-se de passagem, está dando através do Ministro da Justiça, que foi nosso colega aqui, José Eduardo Cardozo, para darmos continuidade a esse trabalho exemplar.

Apesar dos pesares, apesar das mortes, apesar dos prejuízos para os empresários do setor de ônibus, apesar da insegurança, Santa Catarina é um Estado pa-cato, é um Estado que recebe turistas do mundo inteiro. Não é nosso hábito, foge aos nossos princípios esse tipo de comportamento. Mas, apesar dos pesares, o resulta-do vai ser positivo porque nós catarinenses peitamos os bandidos, punimos, transferimos e encaramos. Não tenho dúvida de que esse episódio servirá de exemplo para outros Estados, torcendo para que isso não aconteça.


Então, Sr. Presidente, o que falta é coragem, o que falta é autoridade. Isso também contribui para que os bandidos assustem a população, assustem a so-ciedade. Mas eu acredito que o resultado vai acabar sendo positivo, lamentando o que aconteceu, porque teremos um novo rumo daqui para a frente. Bandido não pode comandar diretor de presídio, bandido tem que cumprir a pena, principalmente esses. Existem bandidos que cumprem a pena, que sabem que estão lá porque erraram. Agora, esses que continuam interfe-rindo não podemos aceitar. Temos que cada vez mais combater esse tipo de irregularidade.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado. O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Concedo a palavra

ao Deputado Moreira Mendes, pelo PSD.V.Exa., Deputado, dispõe de 10 minutos.O SR. MOREIRA MENDES (PSD-RO. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputa-dos, de dois assuntos eu quero tratar aqui nesta tarde. O primeiro deles já foi noticiado pela grande imprensa nacional, que deu conta de mais um violento quebra--quebra na Usina de Belo Monte, onde alguns vân-dalos, poucos, travestidos de funcionários, incitaram uma desordem tremenda, mais uma vez com grandes danos a equipamentos, alojamentos e coisas usadas pelos próprios funcionários dessa usina – essas foram completamente destruídas por esses vândalos.

Eu tenho, desta tribuna, alertado a todos para esses fatos. Fiz isso na semana passada e inclusive publiquei um artigo intitulado Desastre Anunciado.

No meu Estado, Rondônia, nós temos duas gran-des obras do PAC, a Usina de Santo Antônio e a Usina de Jirau, onde, por 2 anos seguidos, o mesmo grupo, em que não há funcionários, meteu fogo em parte do acampamento do canteiro de obras – exatamente na-quilo que toca diretamente aos servidores: o alojamento –, causando um prejuízo enorme àquelas pessoas que trabalham nas usinas, aos bons trabalhadores, àque-les que realmente estão lá para ajudar o País e para receber o seu salário. Essas pessoas tiveram todos os seus pertences pessoais destruídos.

Eu não estou falando de um alojamento com cem camas; estou falando de 5 mil leitos, de 8 mil leitos suma-riamente queimados por essa verdadeira quadrilha, que tem grupos radicais de esquerda por trás. Estão aí o ser-viço de informação do Governo e a Polícia Federal, e, até hoje, nada; ninguém foi preso; e fica tudo por isso mesmo.

Novamente estou alertando: no mês de abril vão fazer aniversário os dois incidentes ocorridos na Usina de Jirau. No primeiro ano, meteram fogo nos ônibus que transportavam os trabalhadores e nos alojamen-

tos; no ano passado, a mesma coisa. Vai fazer 1 ano agora. É um desastre anunciado.

Mas, por falar em aniversário, Sr. Presidente, que-ro trazer mais uma informação. Nesta semana, exata-mente no sábado, eu participei de um protesto muito bem-humorado, patrocinado por uma ONG do meu Município, Ariquemes, chamada Viva Mais. Todos os anos, jovens, homens e mulheres fazem um protesto contra o descaso do Governo Federal com relação à BR-364, uma rodovia federal que é o grande eixo de desenvolvimento do Estado. Ela corta o Estado de Les-te a Oeste; vem do Mato Grosso, vai até Porto Velho, vai ao Acre, e, do Acre, vai a Lima, no Peru.

Ela está completamente abandonada. Uma estra-da construída e inaugurada há mais de 30 anos, quando o tráfego devia ser de uma ou duas carroças por dia, hoje transporta mais de 4 ou 5 milhões de toneladas de soja que vêm de Mato Grosso com destino ao porto de Porto Velho e de lá vão para Manaus e para o mun-do todo. É a mesma BR, e recebe, como manutenção, aquela famosa operação tapa-buraco. A estrada parece uma colcha de retalhos, e aquela que deveria continuar sendo a estrada do desenvolvimento acaba sendo a estrada da morte, como já denunciei aqui.

Mas, voltando a falar do protesto bem-humorado realizado nessa rodovia federal, exatamente onde ela passa pela cidade de Ariquemes a erosão fez uma cratera enorme que impossibilitou completamente o tráfego, o qual está sendo desviado pelas laterais. E essa moçada bem-humorada fez o protesto: montou uma mesa, levou um bolo de aniversário, Coca-Cola e outros refrigerantes, chapeuzinhos e fez uma festa para comemorar o aniversário do buraco – porque, infelizmente o DNIT não toma nenhuma providência.

Eu participei da festa do aniversário do buraco, amplamente divulgada pelas redes sociais como um protesto legítimo da sociedade, que não aguenta mais esse descaso.

E por que estou trazendo essa informação sobre o aniversário do buraco? Exatamente para chamar a atenção do Governo Federal, da Presidente Dilma, para o fato de que Rondônia é um Estado que inte-gra a Federação; Rondônia é um Estado que merece a mesma atenção e o mesmo respeito que todos os outros Estados brasileiros.

Uma das notinhas postadas nas redes sociais diz exatamente o seguinte: “A mesma BR-364, no trecho em que atravessa o Estado de Mato Grosso, nosso vi-zinho, tem asfalto de primeira, completamente restau-rado – não se fala mais em tapa-buraco; foi restaurado. Por que em Rondônia não anda?”

E o pior, Sr. Presidente, é que eu estive também, nesse mesmo fim de semana, em Ji-Paraná, uma cidade


central e a segunda mais importante do Estado, e tam-bém na cidade Rolim de Moura, e fui trafegando por essa rodovia. Exatamente no trecho para o qual, há mais de 8 meses, já foi dada a ordem de serviço de restauração, que vai de Pimenta Bueno até Ouro Preto do Oeste, ela está pior. Há trechos em que não se consegue andar a mais que 20 quilômetros por hora. Acabou o asfalto.

Agora eu fico pensando: se nós, que estamos em carro com ar-condicionado, tranquilos, reclamamos, imagine os caminhoneiros, que transportam o progres-so do País! O que não sofrem essas pessoas, que têm o seu frete diminuído e têm gastos extraordinários – já que em estradas assim os veículos consomem mais pneus, consomem mais combustível –, perdem parte da produção transportada?

É preciso mais uma vez chamar a atenção do Governo Federal e do DNIT.

Também na semana passada, estivemos no DNIT, acompanhando o Prefeito da cidade de Porto Velho, para reclamar do descaso com as obras daquele órgão que estão sendo executadas dentro da Capital. Um desastre! Uma coisa horrorosa! Vários viadutos – se não me engano, cinco – tiveram suas obras iniciadas, mas não terminadas. E fica por isso mesmo. Há mais de 5 anos essas obras foram iniciadas e não foram concluídas ainda.

E o que faz o Diretor-Geral do DNIT? Simplesmen-te dá um chá de cadeira no Prefeito da Capital Porto Velho, ex-colega nosso, Mauro Nassif; em doze Vere-adores de Porto Velho; em cinco Deputados Federais, de uma bancada de oito; em dois Senadores, de uma bancada de três; além de vários jornalistas, secretários e autoridades. Todos estavam esperando ser recebidos por S.Sa. o General que hoje comanda o DNIT, e ele simplesmente se atrasou 1 hora, 2 horas, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Uma verdadeira falta de respeito para com as nossas autoridades, os Deputados, os Senadores, o Prefeito, comigo!

Eu protestei. Levantei-me e vim embora, porque eu acho isso um desaforo. Essas pessoas têm que aprender a respeitar o Parlamentar. Têm que aprender e têm que entender que nós somos representantes do povo. Nós não estamos pedindo audiência para bater palmas para eles, não; nós estamos lá para cobrar uma coisa séria. Mas infelizmente é dessa forma que as au-toridades deste Governo tratam os Parlamentares, Sr. Presidente. V.Exa. também já deve ter sido vítima dessa arrogância de Ministros e autoridades. Nem chefe de gabinete atende Parlamentar. Virou um descaso, um deboche com o Congresso Nacional.

Portanto, eu quero registrar todos esses fatos. O fato de não ter sido recebido eu registro apenas como protesto, para mostrar que isso não pode mais

acontecer. Nós, nesta Casa, temos que tomar vergo-nha na cara e começar a dar respostas ao Governo, para sermos tratados adequadamente – como mere-cemos, pelo que representamos – pelas autoridades que o compõem.

No mais, quero parabenizar toda aquela moçada da ONG Viva Mais, que fez aquele protesto bonito sobre o aniversário do buraco, e dizer que a tantos quantos eventos essa ONG organizar para ressaltar o descaso com aquilo que é público, eu, se puder, estarei presen-te, somando com eles nessa forma bem-humorada de mostrar ao Brasil que nós, lá em Rondônia, também sabemos protestar.

Obrigado, Sr. Presidente.

VII – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Izalci) – Nada mais haven-

do a tratar, vou encerrar a sessão.Lembro que haverá sessão do Congresso Nacio-

nal, às 19 horas, no Plenário da Câmara dos Deputa-dos, destinada a: I – Apreciação do Veto Parcial nº 38, de 2012, aposto ao Projeto de Lei do Senado Federal nº 448, de 2011 (nº 2.565, de 2011, na Câmara dos Deputados), que “modifica as Leis nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, e nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, para determinar novas regras de distribuição entre os entes da Federação dos royalties e da parti-cipação especial devidos em função da exploração de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, e para aprimorar o marco regulatório sobre a exploração desses recursos no regime de partilha”; e II – Aprecia-ção do Projeto de Lei do Congresso Nacional nº 24, de 2012, que “estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2013”.

O SR. PRESIDENTE (Izalci) – Encerro a sessão, convocando Sessão Deliberativa Ordinária para terça--feira, dia 5 de março, às 14 horas, com a seguinte

ORDEM DO DIA

GRANDE EXPEDIENTE

Oradores:15h – Décio Lima (PT – SC)15h25min – José Priante (PMDB – PA)

MATÉRIA SOBRE A MESA

Requerimento nº 6.827/13, da Comissão Externa destinada a acompanhar a apuração dos fatos relacio-nados à tragédia que vitimou centenas de jovens em um incêndio no município de Santa Maria, Rio Grande do Sul, e oferecer sugestão de aperfeiçoamento da le-gislação sobre o tema, que seja autorizado o funciona-mento desta Comissão Externa com ônus para a Casa.


URGÊNCIA (Art. 155 do Regimento Interno)

Discussão

1 PROJETO DE LEI N° 4.857-B, DE 2009

(Do Sr. Valtenir Pereira)

Reabertura da discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 4.857-B, de 2009, que cria mecanismos para coibir e prevenir a discriminação contra a mulher, garantin-do as mesmas oportunidades de acesso e vencimentos, nos termos dos arts. 1º, inci-so III; 3º, I e IV; bem como arts. 4º, incisos II e IX e 5º, inciso I, da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de To-das as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público pela aprovação, com Substitutivo (Relatora: Dep. Thelma de Oliveira); da Relatora da Comis-são de Seguridade Social e Família, profe-rido em Plenário, pela aprovação, na forma do Substitutivo apresentado (Relatora: Dep. Cida Diogo); e do Relator da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pro-ferido em Plenário, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (Relator: Dep. Flávio Dino).

Tendo apensado (1) o PL nº 6.653/09.

MATÉRIA SUJEITA A DISPOSIÇÕES ESPECIAIS (Art. 202 c/c art. 191 do Regimento Interno)

Discussão

2 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 515, DE 2010 (Do Senado Federal – Rosalba Ciarlini)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 515, de 2010, que altera a redação do inciso XVIII do art. 7º da Constituição Federal, para aumentar para cento e oitenta dias a duração do período da licença à ges-tante; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade da PEC 30/07, apen-

sada, com emenda (Relatora: Dep. Maria do Rosário); e da Comissão Especial pela admissibilidade das Emendas de nºs 1 e 2 e, no mérito, pela aprovação da PEC 30/07, apensada, com substitutivo, e pela rejei-ção das emendas apresentadas(Relatora: Dep. Rita Camata).

Tendo apensada (1) PEC nº 30/07.

3 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

N° 111-B, DE 2011 (Da Sra. Dalva Figueiredo e Outros)

Discussão, em primeiro turno, da Pro-posta de Emenda à Constituição nº 111-B, de 2011, que altera o art. 31 da Emenda Constitucional nº 19, de 4 de junho de 1998, e dá outras providências; tendo pareceres: da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, pela admissibilidade (Relator: Dep. Evandro Milhomen); e da Comissão Especial, pela admissibilidade das Emen-das nºs 1 e 2 e, no mérito, pela aprovação desta, com substitutivo, e pela rejeição das duas emendas apresentadas na Comissão (Relator: Dep. Luciano Castro).

ORDINÁRIA

Discussão

4 PROJETO DE LEI Nº 60-B, DE 1999

(Da Sra. Iara Bernardi)

Discussão, em turno, único, do Projeto de Lei nº 60-B, de 1999, que dispõe sobre o atendimento às vítimas de violência sexual: tendo pareceres: da Comissão de Seguri-dade Social e Família, pela aprovação des-te, com substitutivo, e pela rejeição dos de nºs 1.278/99 e 2.863/00, apensados (Relator: Dep. Henrique Fontana); e da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa, e, no mérito, pela aprovação deste, com substitutivo, e pela rejeição do substitutivo da Comissão de Seguridade Social e Família e dos PLs nºs 1.278/99 e 2.863/00, apensados (Relator: Dep. Luiz Eduardo Greenhalgh).

Tendo apensado (5) os PLs nºs 1.278/99, 15/07, 2.863/00, 5.799/05 e 217/07.


AVISOS

CONGRESSO NACIONAL

SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL, DIA 05/03/2013, ÀS 19 HORAS, NO PLENÁRIO DA CÂ-MARA DOS DEPUTADOS, DESTINADA A:

I – Apreciação do Veto Parcial nº 38, de 2012, aposto ao Projeto de Lei do Senado nº 448, 2011 (nº 2.565, de 2011, na Câmara dos Deputados), que “modifica as Leis nº 9.478, de 6 de agosto de 1997, e nº 12.351, de 22 de dezembro de 2010, para determinar novas regras de distribuição entre os entes da federação dos royalties e da participação especial devidos em função da exploração de petróleo, gás natural e outros hidro-carbonetos fluidos, e para aprimorar o marco regula-tório sobre a exploração desses recursos no regime de partilha”; e

II – Apreciação do Projeto de Lei do Congresso Na-cional nº 24, de 2012, que “estima a receita e fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2013”.

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

I. EMENDAS

2. PROJETO DE RESOLUÇÃO QUE ALTERA O RICDPrazo para apresentação de emendas: 5 Sessões (Art. 216, § 1º, do RICD).

Nº 160/12 (Anthony Garotinho) – Altera os arts. 10, 17, 24, 32, 34, 47, 58, 87, 91, 95, 102, 105, 142 e 202 do Regimento Interno e acrescenta os arts. 201-A e 202-A. DECURSO: 4a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 06/03/13

Nº 169/13 (Mesa Diretora) – Cria o Centro de Estudos e Debates estratégicos da Câmara dos Deputados. DECURSO: 2a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 08/03/2013

Nº 170/13 (Mesa Diretora) – Altera o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, aprovado pela Resolução nº 17, de 21 de setembro de 1989, para dispor sobre a institucionalização da Corregedoria Parlamentar e dá outras providências.DECURSO: 1a. SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11/03/2013 ARQUIVE-SE, nos termos do § 4º do artigo 58 do RICD, a seguinte proposição:

PROJETO DE LEI

Nº 6.979/2002 (Paulo Magalhães) – Regulamenta a cobrança pelo uso dos recursos hídricos no Brasil, instituída pela Lei Federal nº 9.433, de 8 de janeiro de

1997 e fixada para o uso da geração hidroelétrica pela Lei Federal nº 9.984, de 17 de julho de 2000.


ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA, ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-13

Substitutivo (Art. 119, II e §1º)

AS PROPOSIÇÕES ABAIXO SOMENTE RECEBE-RÃO EMENDAS APRESENTADAS POR MEMBROS DESTA COMISSÃO

PROJETO DE LEI Nº 174/11 – do Sr. Weliton Prado – que “institui o Plano Nacional de Abastecimento de Hortigran-jeiros – PLANHORT, fixa normas gerais para os entrepos-tos públicos de abastecimento alimentar, altera a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO ANDRADE.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 7.137/02 – da Sra. Zulaiê Cobra – que “altera a Lei nº 8.245, de 18 de outubro de 1991, que dispõe sobre as locações dos imóveis urbanos e os procedimentos a ela pertinentes”. (Apensados: PL 453/2003, PL 7323/2006, PL 2253/2007 e PL 2324/2007) RELATOR: Deputado JOSÉ CARLOS ARAÚJO. DECURSO: 3ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 07-03-13



PROJETO DE LEI Nº 3.745/12 – do Sr. Paulo Ru-bem Santiago – que “dispõe acerca da portabilida-

de bancária como direito do consumidor e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WOLNEY QUEIROZ.

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 1.257/11 – do Sr. Márcio Marinho – que “altera os arts. 39 e 51 da Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor”. RELATOR: Deputado ÂNGELO AGNOLIN.

PROJETO DE LEI Nº 3.234/12 – do Sr. Valdir Colatto – que “dispõe sobre o Sistema de Franquia empresarial (franchising), revoga a Lei nº 8.955, de 15 de dezem-bro de 1994, e dá outras providências”. (Apensado: PL 4386/2012) RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 5.706/05 – do Senado Federal – Leomar Quintanilha – (PLS 60/2005) – que “altera a Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, para permi-tir a utilização dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para pagamento de anuidades do ensino superior”. (Apensado: PL 3148/2008) RELATOR: Deputado JOSÉ LINHARES.

PROJETO DE LEI Nº 1.655/11 – da Sra. Professora Dorinha Seabra Rezende – que “altera o § 1º do art. 15 da Lei nº 9.424, de 24 de dezembro de 1996, para


dispor sobre a distribuição nacional dos recursos do salário-educação”. (Apensado: PL 3393/2012) RELATOR: Deputado WALDIR MARANHÃO.

PROJETO DE LEI Nº 3.199/12 – do Sr. João Paulo Lima – que “”Institui o Programa de Apoio e Incentivo a Novos Escritores Brasileiros (PAINEB) e dá outras providências.”” RELATORA: Deputada JANDIRA FEGHALI.

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

AVISOS





A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 6.420/05 – do Senado Federal – Rodolpho Tourinho – (PLS 344/2004) – que “altera as Leis nºs 8.666, de 21 de junho de 1993, e 8.429, de 2 de junho de 1992, para regular a contratação de empre-sas prestadoras de serviços e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS.

PROJETO DE LEI Nº 1.435/11 – da Sra. Iracema Por-tella – que “dispõe sobre os fundamentos e a política do agroturismo ou turismo rural e dá outras providências”. RELATOR: Deputado GUILHERME CAMPOS. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-03-13



A – Da Análise da Adequação Financeira e Orça-mentária e do Mérito:

PROJETO DE LEI Nº 637/11 – do Sr. Carlos Bezerra – que “altera a Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para incluir o seguro-garantia dentre os instrumentos de garantia nas ações de execução fiscal”. RELATOR: Deputado CLÁUDIO PUTY.

PROJETO DE LEI Nº 2.114/11 – do Sr. Rodrigo Maia – que “dispõe sobre a isenção de impostos e contri-buições na importação de equipamentos e materiais

para uso exclusivo no exercício da profissão de fotó-grafo e cinegrafista”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 4.119/12 – do Sr. Felipe Bornier – que “libera a pesca artesanal ou amadora com uti-lização de linha de mão, varas e anzóis, com ou sem molinete, pesca subaquática em apneia com arbalete e atividade de maricultura”. (Apensado: PL 4196/2012) RELATOR: Deputado FERNANDO JORDÃO.

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 2.263/11 – da Sra. Luiza Erundi-na – que “dispõe sobre o acesso à população de baixa renda a “kit” contendo escova de dente, creme dental fluoretado e fio dental”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB.

PROJETO DE LEI Nº 2.388/11 – do Senado Federal – Paulo Paim – (PLS 535/2009) – que “acrescenta §§ 1º a 4º ao art. 3º-A da Lei nº 5.859, de 11 de dezem-bro de 1972, para assegurar procedimento único e simplificado de inscrição de empregados domésticos junto aos órgãos públicos, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado WILLIAM DIB. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-13




PROJETO DE LEI Nº 7.563/10 – do Sr. Eduardo Cunha – que “altera Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, que “dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências””. RELATOR: Deputado ROGÉRIO CARVALHO.

PROJETO DE LEI Nº 2.965/11 – do Sr. Rogério Car-valho – que “institui o Vale-Transporte Social, visando garantir o direito à mobilidade urbana da população e dá outras providências”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.138/12 – do Sr. Neilton Mulim – que “altera o art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre o Plano de Custeio da Pre-vidência Social, para dispor sobre a alíquota zero (0%) da Contribuição Previdenciária para os aposentados por tempo de contribuição e invalidez e pensionistas que se enquadrem no perfil de microempreendedor in-dividual de que trata o art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006”. RELATOR: Deputado PASTOR EURICO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-03-13



PROJETO DE LEI Nº 2.570/11 – do Sr. Francisco Es-córcio – que “acrescenta artigos à Lei 8.080, de 19 de setembro de 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços corres-pondentes e dá outras providências, para dispor sobre a composição e forma de deliberação das comissões intergestores do Sistema Único de Saúde”. RELATORA: Deputada CARMEN ZANOTTO.

PROJETO DE LEI Nº 4.456/12 – do Senado Federal – Renan Calheiros – (PLS 97/2008) – que “acrescenta inciso VI ao art. 4º da Lei nº 10.201, de 14 de fevereiro de 2001, que institui o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), para incluir programas de assistência psicossocial dentre os projetos apoiados pelo Fundo”. RELATOR: Deputado DR. ROSINHA.

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 3.253/12 – do Senado Federal – Ma-risa Serrano – (PLS 152/2010) – que “acrescenta parágrafo único ao art. 17 da Lei nº 11.692, de 10 de junho de 2008, que dispõe sobre o Programa Nacional de Inclusão de Jo-vens (Projovem), para estabelecer o atendimento prioritário de jovens egressos de abrigos pelo Projovem Trabalhador”. (Apensado: PL 5709/2009 (Apensado: PL 7359/2010)) RELATOR: Deputado LAERCIO OLIVEIRA. DECURSO: 2ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 08-03-13



PROJETO DE LEI Nº 1.082/11 – do Sr. Cleber Verde – que “altera os arts. 12, 23 e 24 da Lei nº 9.636, de 15 de maio de 1998, que Dispõe sobre a regularização, administração, aforamento e alienação de bens imó-veis de domínio da União e dá outras providências”. RELATOR: Deputado MAURO NAZIF.

PROJETO DE LEI Nº 4.264/12 – do Poder Executi-vo – que “institui a indenização devida a ocupante de cargo efetivo das Carreiras de Policial Federal, Policial Rodoviário Federal e Auditoria da Receita Federal do Brasil, dos Planos Especiais de Cargos da Polícia Fe-deral, da Polícia Rodoviária Federal e do Ministério da Fazenda, em exercício nas unidades situadas em loca-lidades estratégicas vinculadas à prevenção, controle, fiscalização e repressão dos delitos transfronteiriços”. RELATOR: Deputado LUCIANO CASTRO. DECURSO: 4ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 06-03-13

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.787/12 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre as tabelas de salários, vencimentos, soldos e demais vantagens aplicáveis aos servidores


civis, aos militares e aos empregados oriundos do ex--Território de Rondônia integrantes do quadro em ex-tinção de que trata o art. 85 da Lei nº 12.249, de 11 de junho de 2010, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.

PROJETO DE LEI Nº 4.904/12 – do Poder Executivo – que “dispõe sobre a remuneração das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e Auditoria-Fiscal do Trabalho, de que trata a Lei nº 10.910, de 15 de ju-lho de 2004; das Carreiras do Banco Central do Brasil, de que trata a Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998; do Plano de Carreiras e Cargos da Susep e do Plano de Carreiras e Cargos da CVM, de que trata a Lei nº 11.890, de 24 de dezembro de 2008; da Carreira de Analista de Infraestrutura e do cargo isolado de Especialista em In-fraestrutura Sênior, de que trata a Lei nº 11.539, de 8 de novembro de 2007; do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei nº 11.090, de 7 de janeiro de 2005, dos Bombeiros e Policiais Militares dos Ex-Territórios Federais, dos mi-litares inativos e respectivos pensionistas integrantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar do antigo Distrito Federal, de que tratam as Leis nº 10.486, de 4 de julho de 2002, 11.356, de 19 de outubro de 2006 e 11.907, de 2 de fevereiro de 2009; da Carreira Policial Civil dos Extintos Territórios Federais do Acre, Amapá, Rondônia e Roraima, de que trata a Lei nº 11.358, de 19 de outubro de 2006; dos cargos de Médico do Plano de Carreira dos Cargos de Reforma e Desenvolvimento Agrário, de que trata a Lei nº 12.702, de 7 de agosto de 2012; e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SEBASTIÃO BALA ROCHA.



PROJETO DE LEI Nº 2.851/11 – do Sr. Luciano Castro – que “acrescenta artigo ao Decreto-Lei nº º 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, para fixar prazo de validade de apresentação de certificado de conclusão de curso para fins de contratação”. RELATOR: Deputado WALNEY ROCHA.

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

AVISOS





PROJETO DE LEI Nº 6.083/05 – do Sr. Marcondes Gadelha – que “altera o inciso II do art. 43 da Lei nº 10.233, de 2001, para especificar a capacidade mínima do veículo empregado, sob regime de afretamento, no transporte interestadual e internacional de passageiros”. (Apensados: PL 7679/2006 (Apensado: PL 3263/2008) e PL 7816/2010) RELATOR: Deputado MILTON MONTI.

II – COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE

EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE 2012, DO SENADO FEDERAL, QUE “ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL”

(GARANTE ÀS DEFENSORIAS PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA

FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA).

REUNIÃO ORDINÁRIA

LOCAL: Anexo II, Plenário 07 HORÁRIO: 14h30min

A – Reunião Deliberativa:

– Deliberação de Requerimentos (apresentados até a véspera da reunião)

B – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 6/13 Do Sr. Geraldo Thadeu – (PEC 207/2012) – que “requer a realização de semi-nário regional no Estado de Minas Gerais – MG, para debater a proposta de Emenda a Constituição 207-A/2012 – Defensoria Publica da União e do DF”.

REQUERIMENTO Nº 7/13 Do Sr. Bernardo Santana de Vasconcellos – (PEC 207/2012) – que “requer se-jam convidados a participar do Seminário Regional em Minas Gerais, para debater a Proposta de Emenda à Constituição nº 207, de 2012, o Defensor Público-Geral Federal, as Defensoras Públicas-Chefes de Juiz de Fora/MG e de Uberlândia/MG e o Diretor Presidente da Associação Nacional dos Defensores Públicos Fe-derais – ANADEF”.

REQUERIMENTO Nº 8/13 Do Sr. Eliseu Padilha – que “requer a realização de Encontro Regional na cidade de Manaus – AM”.

REQUERIMENTO Nº 9/13 Da Sra. Carmen Zanotto – que “requer a realização de encontro em Florianópolis,


Estado de Santa Catarina, para debater a Proposta de Emenda a Constituição nº 207-A/2012, que “garante às Defensorias Públicas da União e do Distrito Federal autonomia funcional e administrativa e a iniciativa de sua proposta orçamentária””.

AVISOS



Proposta de Emenda à Constituição (Art. 202, §3º)

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207/12 – do Senado Federal – Vanessa Grazziotin – (PEC 82/2011) – que “altera o art. 134 da Constituição Federal”. (Apensado: PEC 98/2011 (Apensado: PEC 100/2011)) RELATOR: Deputado ELISEU PADILHA.

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI

Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE “INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL”

AVISOS



* prazo prorrogado Ad Referendum pelo Presidente

Projetos de Lei (Art. 205, §4º)

PROJETO DE LEI Nº 1.572/11 – do Sr. Vicente Can-dido – que “institui o Código Comercial”.

RELATOR GERAL: Deputado PAES LANDIM.

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A APURAR DENÚNCIAS DE

TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA


A – Audiência Pública com a presença das senho-ras: – LUCENILDA LIMA, Coordenadora do Conselho Tu-telar de Altamira/PA;

– MARIBEL CORREA CHENET, Mãe de Adolescente.

III – COMISSÕES MISTAS

COMISSÃO MISTA DE PLANOS, ORÇAMENTOS PÚBLICOS E FISCALIZAÇÃO

REUNIÃO ORDINÁRIA


A – Reunião Deliberativa:

PAUTA 03

Apreciação da Ata das seguintes Reuniões:

– 20ª Reunião Ordinária, realizada no dia 18/12/2012.

– 10ª Reunião Extraordinária, realizada nos dias 19 e 20/12/2012.

B – Relatórios:

MEDIDAS PROVISÓRIAS

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 596/12 – do Poder Execu-tivo – que “abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios do Desenvolvimento Agrário e da Integra-ção Nacional, no valor de R$ 573.330.080,00, para os fins que especifica”. RELATOR: Senador JOÃO COSTA. PARECER: voto pela aprovação da Medida Provisória nos termos do Poder Executivo. Quanto às 5 (cinco) emendas o relator indicou para INADMISSIBILIDADE as de nºs 1, 2, 4 e 5 e REJEIÇÃO a de nº 3.

PROJETOS DE LEI

PROJETO DE LEI (CN) Nº 55/12 – da Presidente da República – que “altera a Lei n 12.708, de 17 de agosto de 2012, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2013”. RELATOR: Senador ANTONIO CARLOS VALADARES. PARECER: voto pela aprovação do Projeto de Lei, nos termos do Substitutivo apresentado. Quanto às 5 (cinco) emendas apresentadas, o Relator ofereceu voto pela APROVAÇÃO da emenda de nº 003; APRO-VAÇÃO PARCIAL de nºs 001, 004 e 005, indicou para INADMISSIBILIDADE a emenda nº 2.

RELATÓRIOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS DO GOVERNO FEDERAL

AVISO (CN) Nº 16/11 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha ao Congresso Nacional, conforme dispõe o art. 71, inciso I, da Constituição Federal, o Relatório e sua síntese, sobre as Contas do Presi-dente da República, acompanhados de Votos e do Parecer Prévio Conclusivo, referentes ao exercício de 2010” (Apensados: MCN 24/2011, OFN 24/2011,


MCN 25/2011, OFN 15/2011, OFN 16/2011, OFN 18/2011, OFN 19/2011, OFN 20/2011, OFN 22/2011, OFN 23/2011, OFN 21/2011 e OFN 17/2011) RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI. PARECER: voto pela aprovação das Contas do Pre-sidente da República relativas ao exercício de 2010 e pelo arquivamento, sem julgamento de mérito, das Contas dos demais Órgãos e Poderes, nos termos dos Projetos de Decreto Legislativo apresentados.

RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO PPA

MENSAGEM (CN) Nº 115/09 – da Presidente da Re-pública – que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 19 da Lei nº 11.653, de 7 de abril de 2008, o Relatório de Avaliação do Plano Plurianual para o período 2008/2011, ano base 2008”. (Apensa-dos: MCN 125/2010, MCN 90/2011 e MCN 95/2012) RELATOR: Deputado WANDENKOLK GONÇALVES. PARECER: pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

RELATÓRIOS DE GESTÃO FISCAL

AVISO (CN) Nº 30/10 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha ao Congresso Nacional cópia do Acórdão nº 2590/2010 – TCU – Plenário, acompanha-do do Relatório e do Voto que o fundamentam, relativo ao acompanhamento dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) referentes ao 1º quadrimestre de 2010, publica-dos peos seguintes órgãos: Câmara dos Deputados, Presidência da República, Ministério Público da União, Senado Federal, Conselho Nacional de Justiça, Su-perior Tribunal de Justiça, Supremo Tribunal Federal, Tribunal de Contas da União, Justiça Federal, Justiça do Distrito Federal e Territórios, Órgãos da Justiça Eleitoral, da Justiça Militar e da Justiça do Trabalho (TC 015.493/2010-5)”. (Apensados: MCN 64/2010, OFN 22/2010, MCN 65/2010, OFN 23/2010, OFN 25/2010, OFN 26/2010, OFN 27/2010, OFN 28/2010, OFN 29/2010, OFN 31/2010 e OFN 24/2010) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 17/11 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, nos termos do § 3º do art. 122 da Lei nº 12.017, de 12 de agosto de 2009 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2010), cópia do Acór-dão nº 283, de 2011 – TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, referente aos Relatórios de Gestão Fiscal – RGF apresentados pelos Poderes e órgãos da esfera federal correspon-dentes ao 2º quadrimestre de 2010 (TC 028.002/2010-5)”. (Apensados: OFN 41/2010, OFN 44/2010, OFN 40/2010, OFN 42/2010, OFN 43/2010, OFN 45/2010,

OFN 39/2010, MCN 163/2010, MCN 164/2010, OFN 37/2010 e OFN 38/2010) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 10/11 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha cópia do Acórdão nº 1142, de 2011 – TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, relativo aos Relatórios de Gestão Fiscal – RGF referentes ao 3º Quadrimestre de 2010, publicados por órgãos e entidades dos Pode-res da União (TC 002.764/2011-3)”. (Apensados: MCN 10/2011, OFN 3/2011, OFN 4/2011, OFN 6/2011, OFN 7/2011, OFN 8/2011, OFN 9/2011, OFN 10/2011, MCN 9/2011, OFN 5/2011 e OFN 13/2011) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 19/11 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha cópia do Acórdão nº 2097, de 2011 – TCU – Plenário, referente aos Relatórios de Gestão Fiscal, relativos ao 1º quadrimestre de 2011, dos Po-deres e órgãos federais, nos termos dos arts. 54 e 55 da Lei Complementar nº 101, de 2000 – Lei de Res-ponsabilidade Fiscal – TC 015.497/2011-9”. (Apensa-dos: MCN 37/2011, MCN 38/2011, OFN 26/2011, OFN 27/2011, OFN 28/2011, OFN 29/2011, OFN 30/2011, OFN 31/2011, OFN 32/2011, OFN 33/2011 e OFN 34/2011) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 11/12 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha cópia do Acórdão nº 583/2012 – TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, referente ao 2º quadrimestre de 2011, das ações previstas nos disopositivos da Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fis-cal – LRF) que tratam dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) elaborados pelos poderes federais a que se re-fere o art. 54 da mencionada norma (TC 032.431/2011-2)”. (Apensados: MCN 99/2011, MCN 100/2011, OFN 41/2011, OFN 42/2011, OFN 43/2011, OFN 44/2011, OFN 45/2011, OFN 46/2011, OFN 47/2011, OFN 48/2011, OFN 49/2011 e OFN 40/2011) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 12/12 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha cópia do Acórdão nº 726/2012 – TCU – Plenário, acompanhado do Relatório e do Voto que o fundamentam, referente ao 3º quadrimestre de 2011, das ações previstas nos disopositivos da Lei Complementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fis-cal – LRF) que tratam dos Relatórios de Gestão Fiscal (RGF) elaborados pelos poderes federais a que se re-


fere o art. 54 da mencionada norma (TC 001.801/2012-0)”. (Apensados: MCN 10/2012, OFN 5/2012, MCN 11/2012, OFN 6/2012, OFN 7/2012, OFN 8/2012, OFN 9/2012, OFN 10/2012, OFN 11/2012, OFN 12/2012, OFN 15/2012 e OFN 4/2012) RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 13/11 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, nos termos do art. 121 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto 2010, combinado com o art. 5º, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Contas da União, referente ao 1º quadrimestre do exercício de 2011”. RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO (CN) Nº 1/12 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, em cumprimento ao art. 121 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010, combinado com art. 5, inciso I, da Lei nº 10.028, de 19 de outubro de 2000, o Relatório de Gestão Fiscal referente ao 3º quadrimestre de 2011”. RELATORA: Senadora ANGELA PORTELA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

RELATÓRIOS DE AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DE METAS FISCAIS

MENSAGEM (CN) Nº 39/11 – da Presidente da Re-pública – que “encaminha, nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 9 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit pri-mário dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão, fixada para o primeiro quadri-mestre de 2011”. RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

MENSAGEM (CN) Nº 98/11 – da Presidente da Re-pública – que “encaminha nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit pri-mário do 2º Quadrimestre de 2011”. RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

MENSAGEM (CN) Nº 14/12 – da Presidente da Repú-blica – que “encaminha ao Congresso Nacional, nos termos do art. 126 da Lei nº 12.309, de 09 de agosto de 2010, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário, referente ao exercício de 2011”. RELATOR: Senador MOZARILDO CAVALCANTI. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

MENSAGEM (CN) Nº 56/12 – da Presidente da Re-pública – que “encaminha, nos termos do art. 124 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, o relatório de avaliação do cumprimento da meta de superávit primário referente ao primeiro quadrimestre de 2012”. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

MENSAGEM (CN) Nº 102/12 – PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA – que “encaminha ao Congresso Nacio-nal, nos termos do art. 124 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011, o relatório de avaliação do cum-primento da meta de superávit primário referente ao segundo quadrimestre de 2012”. RELATOR: Senador BENEDITO DE LIRA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DO BANCO CENTRAL DO BRASIL

AVISO (CN) Nº 25/12 – do BANCO CENTRAL DO BRASIL – que “encaminha, conforme determina o parágrafo único do art. 111 da Lei nº 12.465, de 12 de agosto de 2011 (Lei de Diretrizes Orçamentárias para 2012), as Demonstrações Financeiras do Banco Central do Brasil referentes ao 1º semestre de 2012”. RELATOR: Deputado WALDENOR PEREIRA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

RELATÓRIOS GERENCIAIS TRIMESTRAIS DO BNDES

OFÍCIO (CN) Nº 25/11 – do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico Social – que “encaminha, nos termos do artigo 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao primeiro trimestre de 2011”. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 36/11 – do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico Social – que “encaminha, nos termos do artigo 1º, § 6º, da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao segundo trimestre de 2011”. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 50/11 – do Banco Nacional de Desen-volvimento Econômico Social – que “encaminha, nos termos do parágrafo sexto do artigo primeiro da Lei nº 11.948, de 16/06/2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao terceiro trimestre de 2011”. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.


OFÍCIO (CN) Nº 17/12 – do Banco Nacional de De-senvolvimento Econômico Social – que “encaminha, nos termos do artigo 1º, § 6º da Lei nº 11.948, de 16 de junho de 2009, o Relatório Gerencial Trimestral do BNDES referente ao quarto trimestre de 2011”. RELATOR: Senador FLEXA RIBEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

DEMONSTRATIVOS CONTÁBEIS DOS FUNDOS CONSTITUCIONAIS DE FINANCIAMENTO

OFÍCIO (CN) Nº 2/08 – do Presidente do Banco da Amazônia – que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao artigo 20, parágrafo 4º, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do proces-so de Prestação de Contas do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), referente ao exer-cício de 2007”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 14/08 – do Ministro de Estado da Inte-gração Nacional – que “encaminha ao Congresso Na-cional, nos termos do § 5º, do art. 20 da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, com redação dada pela Lei Complementar nº 125, de 03 de janeiro de 2007, cópia do Relatório das Atividades Desenvolvidas e Resultados Obtidos com a aplicação dos recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, elaborado pelo Banco da Amazônia S.A. e cópia do Relatório de Gestão (Parecer nº 03/CGFC/DFD, de 22/04/2008), elaborado pelo Ministério da Integração Nacional e encaminhado à Secretaria Federal de Con-trole Interno, da Controladoria-Geral da União, para compor o processo de prestação de contas do FNO, referente ao exercício de 2007”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 37/11 – do Banco da Amazônia – que “encaminha, em cumprimento ao § 4º do art. 20, da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, cópia do Pro-cesso de Contas Ordinárias do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), referente ao exer-cício de 2010”. RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 14/12 – da Superintendência do De-senvolvimento do Nordeste – que “encaminha ao Con-gresso Nacional o Relatório de Resultados e Impactos – Exercício de 2011 – primeiro semestre, do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste – FNE”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 42/12 – do Banco da Amazônia – que “encaminha, nos termos do parágrafo 4° do art. 20 da Lei nº 7.827, de 1989, cópia do Processo de Contas Ordinárias do Fundo Constitucional de Fi-nanciamento do Norte (FNO) referente ao exercício de 2011”. RELATOR: Deputado LUCIO VIEIRA LIMA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 43/12 – da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste – que “encaminha o Relatório de Resultados e Impactos – Execício de 2011, do Fundo Constitucional de Financiamen-to do Nordeste – FNE, o Parecer Conjunto nº 13/SFRI/SUDENE/MI, de 28/06/2012, e a Resolução CONDEL nº 053, de 13/07/2012, que aprovou o referido relatório”. RELATOR: Deputado JOÃO PAULO LIMA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

RELATÓRIOS DE ATIVIDADES DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO

AVISO (CN) Nº 3/08 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o RELATÓRIO DAS ATIVIDA-DES do Tribunal de Contas da União, referente ao exercício de 2007”. RELATOR: Deputado HUGO MOTTA. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO (CN) Nº 9/12 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, em cumprimento ao disposto no § 4º do artigo 71 da Constituição Federal, O RELATÓ-RIO DAS ATIVIDADES do Tribunal de Contas da União referente ao 1º trimestre do exercício de 2012”. RELATOR: Deputado JOÃO LEÃO. PARECER: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

AVISO (CN) Nº 26/12 – do Tribunal de Contas da União – que “encaminha, em cumprimento ao disposto no § 4º do art. 71 da Constituição Federal, o Relatório de Atividades do Tribunal de Contas da União referente ao 2º trimestre de 2012”. RELATOR: Deputado JOÃO LEÃO. PARECER: pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OPERAÇÕES DE EMPRÉSTIMO DE CAPITAL DE GIRO CONTRATADAS PELA CEF

OFÍCIO (CN) Nº 31/09 – do Caixa Econômica Federal – que “encaminha ao Congresso Nacional, atenden-do ao que dispõe o parágrafo 5º do artigo 1º da Lei 11.922/2009, de 13 de abril de 2009, o relatório sobre as operações contratadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela Medida Provisória nº 445/2008, de


06 de novembro 2008 e regulamentada pela Resolu-ção CMN nº 3.635/2008, de 13 de novembro de 2008”. (Apensado: OFN 32/2010) RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

OFÍCIO (CN) Nº 33/10 – do Caixa Econômica Federal – que “encaminha, nos termos do parágrafo 5º do art. 1º da Lei nº 11.922, de 13 de abril de 2009, relatório sobre as operações contratadas da Linha de Crédito Capital de Giro criada pela Medida Provisória nº 445, de 06 de novembro de 2008”. (Apensado: OFN 1/2011) RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

FUNDO SOBERANO

AVISO (CN) Nº 33/09 – do Ministro de Estado da Fa-zenda – que “encaminha ao Congresso Nacional o Re-latório de Desempenho do Fundo Soberano do Brasil – FSB, a que se refere o art. 10 da Lei 11.887, de 24 de dezembro de 2008, relativo ao primeiro trimestre de 2009”. (Apensados: AVN 46/2009, AVN 1/2010 e AVN 9/2010) RELATOR: Senador PAULO PAIM. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 17/10 – da Ministro de Estado da Fa-zenda – que “relatório de Desempenho do Fundo So-berano do Brasil – FSB, a que se refere o art. 10 da Lei nº 11.887, de 24 de dezembro de 2008, relativo ao primeiro trimestre de 2010”. (Apensados: AVN 35/2010, AVN 1/2011 e AVN 7/2011) RELATOR: Senador PAULO PAIM. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 18/11 – da MINISTÉRIO DA FAZEN-DA – que “encaminha, nos termos do art. 10 da Lei nº 11.887, de 24 de dezembro de 2008, e do art. 11 do Decreto nº 7.055, de 28 de dezembro de 2009, o Re-latório de Desempenho do Fundo Soberano do Brasil – FSB, relativo ao primeiro trimestre de 2011”. (Apen-sados: AVN 22/2011, AVN 25/2011 e AVN 3/2012) RELATOR: Senador PAULO PAIM. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

AVISO (CN) Nº 18/12 – da Ministério da Fazenda – que “encaminha o Relatório de Desempenho do Fundo So-berano do Brasil – FSB, relativo ao primeiro trimestre de 2012, nos termos do art. 10 da Lei nº 11.887, de 24 de dezembro de 2008, e do art. 11 do Decreto nº 7.055, de 28 de dezembro de 2009”. (Apensado: AVN 27/2012) RELATOR: Deputado EDIO LOPES. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO das matérias.

ATIVIDADES DA AUTORIDADE PÚBLICA OLÍMPICA – APO

OFÍCIO (CN) Nº 16/12 – do Autoridade Pública Olímpica – APO – que “encaminha ao Congresso Nacional, em cumprimento ao disposto no art. 6º da Lei nº 12.396, de 2011, o Relatório de Atividades da Autoridade Pública Olímpica – APO referente ao 2º semestre de 2011”. RELATOR: Deputado LEONARDO MONTEIRO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

RELATÓRIOS EM ATENDIMENTO À LEI DE INCETIVO AO ESPORTE (LEI 11438/2006)

OFÍCIO (CN) Nº 51/11 – do Ministério do Esporte – que “encaminha relatório contendo os projetos que no exercício de 2010 captaram recursos por intermédio da Lei de Incentivo ao Esporte”. RELATORA: Deputada CIDA BORGHETTI. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

OFÍCIO (CN) Nº 32/12 – do Ministério do Esporte – que “encaminha ao Congresso Nacional Relatório conten-do os projetos que no exercício de 2011 captaram re-cursos por intermédio da Lei de Incentivo ao Esporte”. RELATORA: Senadora VANESSA GRAZZIOTIN. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO (CN) Nº 1/10 – do Sr. Otavio Leite – que “altera o Anexo VI (“Sub-títulos relativos a obras e serviços com indícios de irregularidades graves”) da Lei nº 12.214, de 26 de janeiro de 2010”. RELATOR: Deputado RENATO MOLLING. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

MENSAGENS DO SENADO FEDERAL

MENSAGEM (SF) Nº 190/09 – do Presidente do Su-premo Tribunal Federal – que “encaminha ao Senado Federal Relatório da Audiência Pública nº 4, realizada pelo Supremo Tribunal Federal nos dias 27, 28 e 29 de abril e 4, 6 e 7 de maio de 2009, a qual discutiu ques-tões relativas às demandas judiciais que objetivam o fornecimento de prestações de saúde”. RELATOR: Senador SÉRGIO PETECÃO. PARECER: voto pelo ARQUIVAMENTO da matéria.

C – Requerimentos:

REQUERIMENTO Nº 3/12 Do Sr. Paulo Paim – que “requer a constituição de um Grupo de Trabalho com vistas à implementação de uma política de aumento real de aposentadorias e pensões, do Regime Geral de Previdência Social, com valores acima do salário


mínimo no processo orçamentário, no âmbito da Co-missão Mista de Orçamento – CMO”

IV – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMA-NENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 04/03/2013:

Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional: PROJETO DE LEI Nº 4.917/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.936/2013

Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PROJETO DE LEI Nº 4.937/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.967/2013

Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática: ATO DE CONCESSÃO E RENOVAÇÃO DE CON-CESSÃO DE EMISSORA DE RÁDIO E TELEVISÃO Nº 10/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.951/2013

Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania: PROJETO DE LEI Nº 4.929/2013 PROJETO DE LEI Nº 4.953/2013 PROJETO DE RESOLUÇÃO Nº 162/2013 PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 237/2013

Comissão de Defesa do Consumidor: PROJETO DE LEI Nº 4.835/2009 PROJETO DE LEI Nº 4.933/2013

Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indús-tria e Comércio: PROJETO DE LEI Nº 4.923/2013

Comissão de Educação e Cultura: PROJETO DE LEI Nº 4.992/2013

Comissão de Finanças e Tributação: PROJETO DE LEI Nº 4.913/2012 PROJETO DE LEI Nº 4.960/2013

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional: MENSAGEM Nº 32/2013 MENSAGEM Nº 33/2013 MENSAGEM Nº 34/2013 MENSAGEM Nº 36/2013 MENSAGEM Nº 40/2013 MENSAGEM Nº 49/2013 MENSAGEM Nº 53/2013 MENSAGEM Nº 56/2013 MENSAGEM Nº 60/2013

Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado: PROJETO DE LEI Nº 4.938/2013

Comissão de Trabalho, de Administração e Servi-ço Público: PROJETO DE LEI Nº 4.915/2012

Comissão de Viação e Transportes: PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 812/2013 NOTA NA INTRANET: http://intranet/Diretoria/ _EM2MMMENDAS.doc

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 35 minutos.)

PROPOSIÇÕES APRESENTADAS

AVISO

Nº 31/2013 – do BANCO CENTRAL DO BRASIL – Encaminha ao Congresso Nacional o demonstrativo das emissões do real referentes ao mês de janeiro de 2013, as razões delas determinantes e a posição das reservas internacionais a elas vinculadas.

PROJETO DE LEI

Nº 5.085/2013 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Dispõe sobre o recolhimento, indenização ao proprie-tário dos automóveis com mais de 20 anos fabricação, por meio de carta de crédito, retirando os mesmos de circulação.

Nº 5.086/2013 – do Sr. Jorginho Mello – Altera as alíneas “a” do art. 10 e “a” do art. 12 da Lei nº 4.769 de 1965.

Nº 5.087/2013 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Altera o Anexo da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, para incluir o produto 44.18.20.00 constante da TIPI.

Nº 5.088/2013 – do Sr. Onofre Santo Agostini – Torna obrigatória a permanência de ambulância de resgate e de profissional da área da saúde em lugares com grandes aglomerações de pessoas.

INDICAÇÃO

Nº 3.591/2013 – do Sr. Sandro Alex – Requer o envio de Indicação ao Excelentíssimo Ministro de Estado da Saúde, Sr. Alexandre Padilha, solicitando que se auditem as atividades do Hospital Universitá-rio Evangélico de Curitiba tendo em vista subsidiar o inquérito sobre a possível prática de eutanásia na UTI do hospital.

Nº 3.592/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar


Pública de Educação Infantil (ProInfância), no Muni-cípio de São Miguel do Araguaia, no Estado de Goiás.

Nº 3.593/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Baliza, no Estado de Goiás.

Nº 3.594/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Mara Rosa, no Estado de Goiás.

Nº 3.595/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Avelinópolis, no Estado de Goiás.

Nº 3.596/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Bom Jesus, no Estado de Goiás.

Nº 3.597/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Buriti de Goiás, no Estado de Goiás.

Nº 3.598/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Cachoeira Alta, no Estado de Goiás

Nº 3.599/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Cromínia, no Estado de Goiás.

Nº 3.600/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Damianópolis, no Estado de Goiás.

Nº 3.601/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação

e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Formoso, no Estado de Goiás.

Nº 3.602/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Guapó, no Estado de Goiás.

Nº 3.603/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Inhumas, no Estado de Goiás.

Nº 3.604/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Itaguari, no Estado de Goiás.

Nº 3.605/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Ivolândia, no Estado de Goiás.

Nº 3.606/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Jandaia, no Estado de Goiás.

Nº 3.607/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Joviânia, no Estado de Goiás.

Nº 3.608/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Lagoa Santa, no Estado de Goiás.

Nº 3.609/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Mambaí, no Estado de Goiás.

Nº 3.610/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche


financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Mossâmedes, no Estado de Goiás.

Nº 3.611/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Novo Gama, no Estado de Goiás.

Nº 3.612/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Padre Bernardo, no Estado de Goiás.

Nº 3.613/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Ministério da Educação a implantação de creche financiada pelo Programa Nacional de Reestruturação e Aquisição de Equipamentos para a Rede Escolar Pú-blica de Educação Infantil (ProInfância), no Município de Santo Antônio do Descoberto, no Estado de Goiás.

Nº 3.614/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saúde as providências necessárias com vistas a priorizar o município de Santo Antonio do Descoberto, no Estado de Goiás, na implantação do Programa Rede Cegonha.

Nº 3.615/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Saú-de as providências necessárias com vistas a priorizar o município de São Miguel do Araguaia no Estado de Goiás, na implantação do Programa Rede Cegonha.

Nº 3.616/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Santo Antônio do Descoberto, no Estado de Goiás

Nº 3.617/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Bom Jesus, no Estado de Goiás.

Nº 3.618/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Matrichã, no Estado de Goiás

Nº 3.619/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Vianópolis, no Estado de Goiás

Nº 3.620/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Novo Gama, no Estado de Goiás

Nº 3.621/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Pontalina, no Estado de Goiás

Nº 3.622/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Mara Rosa, no Estado de Goiás

Nº 3.623/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Joviânia, no Estado de Goiás

Nº 3.624/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Jandaia, no Es-tado de Goiás

Nº 3.625/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Ivolândia, no Estado de Goiás

Nº 3.626/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Itaguari, no Es-tado de Goiás

Nº 3.627/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Formoso, no Estado de Goiás

Nº 3.628/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Faina, no Esta-do de Goiás

Nº 3.629/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Estrela do Norte, no Estado de Goiás

Nº 3.630/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa


Academia da Saúde, no município de Damianópolis, no Estado de Goiás

Nº 3.631/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Cromínia, no Estado de Goiás

Nº 3.632/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Campestre, no Estado de Goiás

Nº 3.633/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Caiapônia, no Estado de Goiás

Nº 3.634/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Araçu, no Es-tado de Goiás

Nº 3.635/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do por intermédio do Ministério da Saúde, a implantação do Programa Academia da Saúde, no município de Baliza, no Es-tado de Goiás

Nº 3.636/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implanta-ção de aterro sanitário no Município de Matrichã, no Estado de Goiás.

Nº 3.637/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implanta-ção de aterro sanitário no Município de Mara Rosa, no Estado de Goiás.

Nº 3.638/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implanta-ção de aterro sanitário no Município de Formoso, no Estado de Goiás.

Nº 3.639/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implantação de aterro sanitário no Município de Estrela do Norte, no Estado de Goiás.

Nº 3.640/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implanta-ção de aterro sanitário no Município de Cromínia, no Estado de Goiás.

Nº 3.641/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implantação de aterro sanitário no Município de Buriti de Goiás, no Estado de Goiás.

Nº 3.642/2013 – da Srª. Flávia Morais – Sugere à Casa Civil da Presidência da República a implan-

tação de aterro sanitário no Município de Baliza, no Estado de Goiás.

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO

Nº 2.808/2013 – do Sr. Flaviano Melo – Solicita informações ao Ministro dos Transportes, Senhor Paulo Sergio Passos, acerca dos Contratos/Convênios firma-dos com o Governo do Estado do Acre para as obras de Construção/Manutenção na BR 364/AC.

Nº 2.809/2013 – do Sr. Flaviano Melo – Solicita informações ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, acerca do andamento do projeto, licitação e obras de construção da ponte sobre o rio Madeira ( trecho – Jacira/Abunã ) na BR– 364 , divisa dos esta-dos de Rondônia e Acre.

REQUERIMENTO

Nº 6.897/2013 – do Sr. Sandro Alex – Requer a criação de Comissão Externa para acompanhar as in-vestigações sobre a suspeita da prática de eutanásia na UTI do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba.

Nº 6.898/2013 – do Sr. Edinho Araújo – Requer a retirada da assinatura do RCP 08/2011, de autoria do Dep. Delegado Protógenes.

Nº 6.899/2013 – do Sr. Guilherme Campos – Requer a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 4.805, de 2012 e 2.130, de 2011.

Nº 6.900/2013 – do Sr. Flaviano Melo – Requer a inclusão na Ordem do Dia do PL n° 4703/2012 que Altera o inciso XIV do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, que “altera a legislação do imposto de renda e dá outras providências”, para inserir o lúpus entre as doenças cujos portadores são beneficiados com a isenção do imposto de renda sobre os proventos de aposentadoria ou reforma motivada pela doença.

PROPOSIÇÕES DESPACHADAS

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 237, DE 2013

(Do Sr. Nelson Padovani e outros)

Acrescente-se o art. 176-A no texto Constitucional para tornar possível a posse indireta de terras indígenas à produtores rurais na forma de concessão.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto Constitucional:


Art. 1º Acrescente-se o art.176.A na Constituição Federal, com a seguinte redação:.

“Art.176. A pesquisa, o cultivo e a produ-ção agropecuária nas terras habitadas perma-nentemente e tradicionalmente ocupadas pelos índios somente poderão ser realizadas median-te concessão da União, em prol do interesse nacional e de forma compatível com a política agropecuária, a brasileiros que explorem estas atividades, e que atendam e se comprometam com as seguintes exigências, simultaneamente:

– aproveitamento racional e adequado;– utilização adequada dos recursos na-

turais disponíveis, visando sua preservação;– observância das disposições que re-

gulam as relações de trabalho;– convivência harmônica e pacifica com

os grupos indígenas ocupantes da área e res-peito a sua organização social, costumes, lín-guas, crenças e tradições;

§ 1º – Nenhuma concessão poderá recair sobre as terras indígenas que se destinem:

– as atividades produtivas do grupo in-dígena;

– a preservação dos recursos ambien-tais necessários ao bem-estar dos grupos indígenas; e

– as necessárias à sua reprodução físi-ca e cultural, segundo seus usos, costumes e tradições,

§ 2º – É assegurada participação nos re-sultados da exploração agropecuária na forma da lei, em benéficio dos grupos indígenas que originária e tradicionalmente ocupam a área.

§ 3º – Nenhuma concessão poderá abranger mais da metade da área indígena demarcada, seja de forma continua ou frag-mentada.

§ 4º – A concessão para a exploração agropecuária em terras indígenas será sem-pre por prazo determinado, não podendo ser cedida ou transferida, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente.

§ 5º– A concessão de que trata este arti-go não gera direito de ocupação permanente, domínio ou posse das terras tradicionalmente ocupadas pelos índios, nem mesmo permite a exploração das riquezas naturais do solo, dos rios e dos lagos nelas existentes, como res-salvado o disposto no § 6º do art. 231”. (NR)

Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

Justificação

A revista Veja, em edição de nº 2273 (13 de ju-nho de 2012), destacou em reportagem especial so-bre a Rio + 20, um caso concreto de parceria entre índios e produtores rurais que tem dado certo. Como, por exemplo, a família de Arnaldo Zunizakaê e de ou-tros 400 parecis da Terra Indígena Utiariti, em Cam-po Novo do Parecis (396 quilômetros ao noroeste de Mato Grosso). Há oito anos eles viviam na penúria, contando apenas com pouca assistência do governo federal. Uma parceria com produtores rurais da região transformou suas vidas.

Os fazendeiros forneceram máquinas e insumos para o plantio de soja e girassol. Hoje a renda da fa-mília Zunizakaê está em torno de R$ 12 mil por ano e Arnaldo comprou caminhonete, construiu casa para a mãe e pôs o filho em uma escola particular.

Ele relatou que infelizmente, a Funai está co-locando empecilhos para renovar a parceria com os produtores. “Sem a ajuda deles, voltaremos à miséria”, reclama Zuinzakaê.

O caso acima descrito nos faz refletir sobre as reais necessidades da população indígena. Enquanto a Funai e as Ongs que dizem preocupadas com as questões indígenas, cuidam apenas de seus interesses políticos, a vida financeira dos índios se deteriora cada vez mais. A miséria, as doenças, o tráfico de drogas e o consumo de álcool avançam em terras indígenas.

A presente proposição tem por objetivo sanar os diversos conflitos existentes entre índios e produ-tores rurais pela disputa de terras, fazendo com que ambas as partes possam manter parcerias na forma de concessão, em consonância com as disposições constitucionais, para que histórias como estas da fa-mília Zunizakaê sejam uma realidade para todas as populações indígenas.

Dessa forma, contamos com o apoio dos nobres pares para a aprovação desta proposta de emenda constitucional.

Sala de Sessões, 5 de fevereiro de 2013. – Deputado Nelson Padovani, PSC/PR

Proposição: PEC 0237/13Autor da Proposição: Nelson Padovani e OutrosData de Apresentação: 05/02/2013

Ementa: Acrescente-se o artigo 176.A no texto Constitucional para tornar possível a posse indireta de terras indígenas à produtores rurais na forma de concessão.

Possui Assinaturas Suficientes: SIMTotais de Assinaturas:Confirmadas: 199Não Conferem: 006


Fora do Exercício: 018Repetidas: 084Ilegíveis: 003Retiradas: 000Total: 310

Confirmadas

1 ABELARDO LUPION DEM PR2 ADEMIR CAMILO PSD MG3 ADRIAN PMDB RJ4 ALEX CANZIANI PTB PR5 ALEXANDRE LEITE DEM SP6 ALEXANDRE ROSO PSB RS7 ALFREDO KAEFER PSDB PR8 ALINE CORRÊA PP SP9 ANDERSON FERREIRA PR PE10 ANDRE MOURA PSC SE11 ANDRE VARGAS PT PR12 ÂNGELO AGNOLIN PDT TO13 ANÍBAL GOMES PMDB CE14 ANTÔNIA LÚCIA PSC AC15 ANTÔNIO ANDRADE PMDB MG16 ANTONIO BALHMANN PSB CE17 ANTONIO BULHÕES PRB SP18 ANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB SP19 ARIOSTO HOLANDA PSB CE20 ARMANDO VERGÍLIO PSD GO21 ARNALDO JARDIM PPS SP22 ARNALDO JORDY PPS PA23 ARNON BEZERRA PTB CE24 ARTUR BRUNO PT CE25 ÁTILA LINS PSD AM26 AUGUSTO COUTINHO DEM PE27 AUREO PRTB RJ28 BENJAMIN MARANHÃO PMDB PB29 BERNARDO SANTANA DE VASCONCELL PR MG30 BETO ALBUQUERQUE PSB RS31 BONIFÁCIO DE ANDRADA PSDB MG32 CARLOS ALBERTO LERÉIA PSDB GO33 CARLOS BRANDÃO PSDB MA34 CARLOS EDUARDO CADOCA PSC PE35 CELSO MALDANER PMDB SC36 CÉSAR HALUM PSD TO37 CHICO DAS VERDURAS PRP RR38 CHICO LOPES PCdoB CE39 CLEBER VERDE PRB MA40 COSTA FERREIRA PSC MA41 DAMIÃO FELICIANO PDT PB42 DANIEL ALMEIDA PCdoB BA43 DARCÍSIO PERONDI PMDB RS44 DAVI ALCOLUMBRE DEM AP45 DAVI ALVES SILVA JÚNIOR PR MA46 DILCEU SPERAFICO PP PR

47 DOMINGOS NETO PSB CE48 DOMINGOS SÁVIO PSDB MG49 DR. JORGE SILVA PDT ES50 DR. PAULO CÉSAR PSD RJ51 DUARTE NOGUEIRA PSDB SP52 DUDIMAR PAXIUBA PSDB PA53 EDINHO BEZ PMDB SC54 EDIO LOPES PMDB RR55 EDSON SANTOS PT RJ56 EDSON SILVA PSB CE57 EDUARDO CUNHA PMDB RJ58 EDUARDO DA FONTE PP PE59 ELCIONE BARBALHO PMDB PA60 ELI CORREA FILHO DEM SP61 ELIENE LIMA PSD MT62 ENIO BACCI PDT RS63 EVANDRO MILHOMEN PCdoB AP64 FÁBIO FARIA PSD RN65 FABIO TRAD PMDB MS66 FELIPE BORNIER PSD RJ67 FELIPE MAIA DEM RN68 FERNANDO COELHO FILHO PSB PE69 FERNANDO FERRO PT PE70 FERNANDO FRANCISCHINI PEN PR71 FLÁVIA MORAIS PDT GO72 FLAVIANO MELO PMDB AC73 FRANCISCO ESCÓRCIO PMDB MA74 FRANCISCO FLORIANO PR RJ75 FRANCISCO PRACIANO PT AM76 GABRIEL GUIMARÃES PT MG77 GENECIAS NORONHA PMDB CE78 GEORGE HILTON PRB MG79 GERALDO SIMÕES PT BA80 GERALDO THADEU PSD MG81 GIACOBO PR PR82 GIVALDO CARIMBÃO PSB AL83 GLADSON CAMELI PP AC84 GONZAGA PATRIOTA PSB PE85 HENRIQUE OLIVEIRA PR AM86 HEULER CRUVINEL PSD GO87 HOMERO PEREIRA PSD MT88 ISAIAS SILVESTRE PSB MG89 JAIME MARTINS PR MG90 JAQUELINE RORIZ PMN DF91 JEAN WYLLYS PSOL RJ92 JEFFERSON CAMPOS PSD SP93 JÔ MORAES PCdoB MG94 JOÃO ANANIAS PCdoB CE95 JOÃO ARRUDA PMDB PR96 JOÃO DADO PDT SP97 JOÃO MAGALHÃES PMDB MG98 JORGINHO MELLO PR SC99 JOSÉ CHAVES PTB PE


100 JOSÉ GUIMARÃES PT CE101 JOSÉ HUMBERTO PHS MG102 JOSÉ OTÁVIO GERMANO PP RS103 JOSUÉ BENGTSON PTB PA104 JÚLIO CAMPOS DEM MT105 JÚLIO CESAR PSD PI106 JÚLIO DELGADO PSB MG107 KEIKO OTA PSB SP108 LEANDRO VILELA PMDB GO109 LELO COIMBRA PMDB ES110 LEONARDO GADELHA PSC PB111 LEONARDO PICCIANI PMDB RJ112 LEOPOLDO MEYER PSB PR113 LILIAM SÁ PSD RJ114 LINCOLN PORTELA PR MG115 LÚCIO VALE PR PA116 LUCIO VIEIRA LIMA PMDB BA117 LUIZ FERNANDO MACHADO PSDB SP118 LUIZ NISHIMORI PSDB PR119 LUIZ SÉRGIO PT RJ120 MANATO PDT ES121 MANOEL JUNIOR PMDB PB122 MARCELO CASTRO PMDB PI123 MARCELO MATOS PDT RJ124 MARCIO BITTAR PSDB AC125 MÁRCIO FRANÇA PSB SP126 MÁRCIO MACÊDO PT SE127 MÁRIO NEGROMONTE PP BA128 MARLLOS SAMPAIO PMDB PI129 MAURÍCIO QUINTELLA LESSA PR AL130 MAURO BENEVIDES PMDB CE131 MAURO MARIANI PMDB SC132 MISSIONÁRIO JOSÉ OLIMPIO PP SP133 MOREIRA MENDES PSD RO134 NATAN DONADON PMDB RO135 NELSON MEURER PP PR136 NELSON PADOVANI PSC PR137 NILDA GONDIM PMDB PB138 NILTON CAPIXABA PTB RO139 ONOFRE SANTO AGOSTINI PSD SC140 ONYX LORENZONI DEM RS141 OSMAR JÚNIOR PCdoB PI142 OSMAR SERRAGLIO PMDB PR143 OSMAR TERRA PMDB RS144 OTAVIO LEITE PSDB RJ145 OTONIEL LIMA PRB SP146 OZIEL OLIVEIRA PDT BA147 PASTOR EURICO PSB PE148 PASTOR MARCO FELICIANO PSC SP149 PAULO CESAR QUARTIERO DEM RR150 PAULO FEIJÓ PR RJ

151 PAULO FOLETTO PSB ES152 PAULO FREIRE PR SP153 PAULO TEIXEIRA PT SP154 PEDRO CHAVES PMDB GO155 PEDRO NOVAIS PMDB MA156 PROFESSORA DORINHA SEABRA REZE DEM TO157 RATINHO JUNIOR PSC PR158 RAUL HENRY PMDB PE159 RENAN FILHO PMDB AL160 RENATO MOLLING PP RS161 RICARDO TRIPOLI PSDB SP162 ROBERTO BALESTRA PP GO163 ROBERTO DE LUCENA PV SP164 RODRIGO DE CASTRO PSDB MG165 ROGÉRIO PENINHA MENDONÇA PMDB SC166 ROMÁRIO PSB RJ167 RONALDO CAIADO DEM GO168 RONALDO FONSECA PR DF169 RONALDO NOGUEIRA PTB RS170 ROSANE FERREIRA PV PR171 ROSE DE FREITAS PMDB ES172 RUBENS OTONI PT GO173 RUY CARNEIRO PSDB PB174 SANDES JÚNIOR PP GO175 SANDRA ROSADO PSB RN176 SANDRO MABEL PMDB GO177 SARAIVA FELIPE PMDB MG178 SEBASTIÃO BALA ROCHA PDT AP179 SILAS CÂMARA PSD AM180 SIMÃO SESSIM PP RJ181 STEPAN NERCESSIAN PPS RJ182 TAKAYAMA PSC PR183 VALMIR ASSUNÇÃO PT BA184 VANDERLEI MACRIS PSDB SP185 VANDERLEI SIRAQUE PT SP186 VICENTE ARRUDA PR CE187 VICENTE CANDIDO PT SP188 VILSON COVATTI PP RS189 VINICIUS GURGEL PR AP190 VITOR PAULO PRB RJ191 VITOR PENIDO DEM MG192 WALDIR MARANHÃO PP MA193 WILLIAM DIB PSDB SP194 WILSON FILHO PMDB PB195 WOLNEY QUEIROZ PDT PE196 ZÉ GERALDO PT PA197 ZÉ SILVA PDT MG198 ZEQUINHA MARINHO PSC PA199 ZOINHO PR RJ


PROJETO DE LEI Nº 4.913, DE 2012 (Do Sr. Onofre Santo Agostini)

Dispõe sobre a fiscalização e requisi-tos necessários para celebração de convê-nios e parcerias entre os órgãos públicos e organizações não governamentais.

Despacho: Apense-se ao PL-3877/2004.Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º – Esta Lei dispõe sobre a fiscalização e

requisitos necessários para celebração de convênios e parcerias entre os órgãos públicos e organizações não governamentais.

Art. 2º – Considera-se organização não governa-mental a entidade de direito privado, sem fins lucra-tivos, nacional ou estrangeira, cujos objetivos sociais sejam um dos listados no art. 3° da Lei n°. 9.790/99.

Art. 3º – São impedidos de ocupar o cargo de di-rigente de organização governamental os que forem condenados, por decisão transitada em julgado ou que seja proferida por órgão colegiado, desde a con-denação até oito anos após o cumprimento da pena pelos crimes discriminados no art. 2º, alínea “e” da Lei Complementar n°. 135/10.

Art. 4º – As organizações não governamentais que receberem recursos públicos, por quaisquer meios, devem prestar contas ao respectivo Tribunal de Con-tas e divulgar suas contas em sítio próprio na Internet.

Art. 5º – O Poder Público somente poderá firmar parcerias e convênios por tempo determinado e para o desenvolvimento de projetos específicos com orga-nização governamental que estiver em funcionamento há no mínimo 5 anos, vedada a execução de atividades em caráter continuado .

Art. 6° Os recursos recebidos pela organização não governamental deverão ser depositados em con-ta bancária própria de instituição financeira pública.

Art. 7° Quando da conclusão, rescisão ou extinção do convênio ou parceria, o saldo financeiro remanes-cente deverá ser devolvido ao órgão que repassou os recursos, no prazo de 30 (trinta) dias.

Art. 8° Todos os gastos efetuados pela organiza-ção não governamental com a utilização de recursos públicos deverão ser feitos pela emissão de cheque nominal ou outro meio que identifique o beneficiário/recebedor.

Art. 9° O Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse – SICONV, mantido pelo Go-verno Federal ou similar no âmbito estadual, distrital ou municipal, conterá a relação atualizada de todas

as organizações não governamentais aptas a receber recursos públicos.

Art. 10 A entidade conveniada deverá prestar contas da regular aplicação dos recursos recebidos, no prazo de 30 (trinta) dias contados do último paga-mento efetuado com recursos públicos.

Art. 11 Havendo indícios de má utilização de re-cursos públicos o órgão fiscalizador competente deverá representar perante o Ministério Público, para que o mesmo adote as medidas judiciais cabíveis, com a res-ponsabilização administrativa, civil e penal da entidade.

Art. 12 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A Lei da Ficha Limpa é um anseio legítimo da sociedade, que se tornou realidade. Nos últimos anos, foram veiculados na imprensa tristes notícias de mau uso de dinheiro público repassado para Organizações Não Governamentais. A relação de alguns agentes públicos com diretores dessas organizações, desvir-tuando-as de suas funções, abre espaço para o uso criminoso dessas entidades.

O fim de apelo nobre e social transforma-se em terreno fértil para o crime e a corrupção desenfreada.

Desde 2008, já foram repassados pelo Governo mais de R$ 6 bilhões para entidades não governamen-tais, mas não há lei que regule o setor.

A proposta objetiva melhor fiscalização das ONG’s e obrigar que seus dirigentes sejam “ficha-limpa”, nos moldes da exigência que foi feita aos políticos candidatos.

As medidas constantes do presente projeto visam criar mecanismos que coíbam a utilização de ONG’s para o enriquecimento ilícito dos seus membros, fazen-do com que estas entidades sejam melhor fiscalizadas e obtenham maior transparência.

A proposição visa obrigar as entidades a agirem com transparência e lisura, respeitando as condições impostas para que possam receber recursos públicos.

Por entender que a presente proposição irá be-neficiar toda a sociedade, pedimos aos nobres Pares apoio para a aprovação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 20 de dezembro de 2012. – Deputado Onofre Santo Agostini, PSD/SC

PROJETO DE LEI Nº 4.915, DE 2012 (Do Sr. Ademir Camilo)

Dispõe sobre a Regulamentação do Exercício da Profissão de Músico e dá ou-tras Providências.

Despacho: Apense-se ao PL-1366/2007.Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-

ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II


O Presidente da República, faço saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I Do Músico Profissional

“Art. 1º Os músicos profissionais são classificados por categoria como acadêmicos, técnicos e práticos.

§ 1º Como músico profissional, entende--se aquele que exerce a profissão mediante remuneração, salário ou cachet.

§ 2º Para o exercício do magistério, sujei-ta-se o músico ao cumprimento das exigências e registros necessários pela legislação vigente.’’

Art. 2º São considerados, para os fins desta lei, como músicos profissionais acadêmicos os diplomados por instituições de ensino de nível superior, em qualquer curso de música reconhecido pelo Ministério da Educação;

Art. 3º Os músicos profissionais técnicos são aqueles que comprovarem formação musical em nível técnico, assim entendidos os diplomados por conserva-tórios de música ou em cursos que forem ministrados por músicos acadêmicos e tiverem duração mínima de trezentos e sessenta horas.

Art. 4º Os músicos profissionais práticos são aqueles que exploram a música, sem conhecimento teórico comprovado, com o intuito laboral.

Art. 5º A certificação dos músicos profissionais acadêmicos, músicos profissionais técnicos e músicos profissionais práticos para o mercado de trabalho, será concedida pelos respectivos sindicatos de categoria, que emitirão identidade profissional e certificado, con-forme a categoria do músico profissional, sendo obri-gatório para o exercício profissional.

Parágrafo único. A certificação se dará median-te a frequência em curso ministrado pelos sindicatos, que o capacitará para o mercado de trabalho, carga horária mínima de vinte horas.

Art. 6 Somente o músico profissional acadêmico certificado poderá lecionar em cursos de ensino supe-rior e nos da rede pública de ensino.

Art. 7 No provimento de cargo público privativo de músico profissional, será imprescindível a certificação sindical do músico profissional.

CAPÍTULO II Da duração do trabalho dos

músicos profissionais empregados

Art. 8. A duração normal do trabalho dos músicos, quando empregados, não poderá exceder de 5 (cinco) horas diárias, excetuados os casos previstos nesta lei.

§ 1º O tempo destinado aos ensaios será com-putado no período de trabalho.

§ 2º Os intervalos intrajornada não serão compu-tados como tempo de trabalho efetivo e, quando a jor-nada abranger horários comumente praticados para o almoço e jantar, que serão definidos pelos respectivos sindicatos, será concedido 1 (uma) hora para refeição.

§ 3º A hora de prorrogação será remunerada com o dobro do valor da hora normal.

§ 4º Em todos os casos de prorrogação do perí-odo normal de trabalho, haverá obrigatoriamente, um intervalo para repouso de 15 (quinze) minutos, no mínimo, por cada hora e meia prorrogada.

§ 5º As prorrogações de caráter permanente de-verão ser precedidas de homologação dos respectivos sindicatos de classe.

Art. 9. A cada período de seis dias consecutivos de trabalho corresponderá um dia de descanso obriga-tório e remunerado, que constará do quadro de horário afixado pelo empregador.

Art. 10. O contrato de trabalho por prazo deter-minado ou indeterminado de trabalho do músico pro-fissional obedecerá a forma prescrita em portaria do Ministério do Trabalho e Emprego.

CAPÍTULO III Da duração do trabalho dos

músicos profissionais eventuais

Art. 11. A duração de trabalho do músico pro-fissional acadêmico, do músico profissional técnico e do músico profissional prático, no caso de trabalho eventual em apresentações ao público, pode ser con-vencionada livremente entre o músico e o contratante, limitada a seis horas diárias.

§ 1º. Aos músicos profissionais de qualquer classe é assegurado o direito de intervalo intrajornada de 30 (trinta) minutos a cada período de uma hora e meia de trabalho;

§ 2º. A hora trabalhada além do estabelecido no con-trato ou que exceder a seis horas diárias, será remunerada com o dobro da hora normal e quando a remuneração for contratada por cachet, será remunerada com mais 10% (dez) por cento a cada hora acrescida na jornada.

Art. 12. Os contratantes de músicos profissionais eventuais de qualquer classe deverão contratar seguro de vida de cobertura não inferior a 50 (cinquenta) salá-rios mínimos, bem como pagar os tributos trabalhistas, previdenciários e sindicais.

CAPÍTULO IV Do trabalho dos músicos estrangeiros

Art. 13. As orquestras, os conjuntos musicais, os cantores, intérpretes e concertistas estrangeiros só po-derão exibir-se no território nacional, após cumpridos os requisitos para permanência no país a trabalho, na forma da legislação vigente.


Parágrafo único. As orquestras, os conjuntos musicais, os cantores, intérpretes e concertistas de que trata este artigo não poderão exercer atividades profissionais diferentes daquelas para o exercício das quais tenham vindo ao país.

Art. 14. Terminados os prazos contratuais e des-de que não haja acordo em contrário, os empresários e os contratantes, solidariamente, ficarão obrigados a reconduzir os músicos estrangeiros aos seus países de origem sob suas expensas.

Art. 15. Nos contratos ou notas contratuais cele-brados com os músicos, intérpretes, conjuntos, bandas ou orquestras estrangeiros, incidirá, sob responsabi-lidade do contratante ou organizador do evento, uma taxa de 10% (dez por cento) sobre o valor total da soma dos contratos celebrados, em limite mínimo de 2 (dois) salários mínimos por contrato, que será recolhida, di-retamente e em partes iguais, aos sindicatos dos mú-sicos profissionais acadêmicos, músicos profissionais técnicos e músicos profissionais práticos e seu paga-mento deverá ser comprovado como condição para os vistos dos sindicatos no contrato ou nota contratual;

§ 1º. No caso de contratos celebrados com base, total ou parcialmente, em percentagens de bilheteria, o recolhimento previsto será feito imediatamente após o término de cada espetáculo, podendo os sindicatos de classe ter acesso aos registros de vendas de quaisquer espécies, para o fim de verificação da regularidade no pagamento da taxa;

§ 3º. O não recolhimento da taxa referida neste artigo ensejará a proibição da apresentação ou exe-cução do contrato, podendo, os respectivos sindicatos, proporem medidas administrativas e judiciais para sua proibição, e retorno dos profissionais indicados no ca-put ao país de origem.

CAPÍTULO V Da fiscalização do trabalho

Art. 16. Para os efeitos da execução e, conseqüen-temente, da fiscalização do trabalho dos músicos que cumprem jornada contínua, subordinada e mediante salário, os empregadores são obrigados:

a) a manter afixado, em lugar visível, no local de trabalho, quadro discriminativo do ho-rário dos músicos em serviço;

b) a possuir livro de registro de emprega-dos destinado às anotações relativas à iden-tidade, número da carteira profissional, data de admissão e saída, condições de trabalho, férias e obrigações da lei de acidentes do tra-balho, nacionalização, além de outras estipu-ladas em lei.

Art.17. A fiscalização do trabalho dos músicos com-pete aos respectivos sindicatos, que terão poder de polícia para adentrar nos locais onde estiver sendo exercido o trabalho de músico profissional em suas diferentes clas-ses, que após relatório, comunicará ou não às respecti-vas Delegacias Regionais do Trabalho, sobre infrações aos direitos dos trabalhadores músicos, que atuará na forma do Título VII da Consolidação das Leis do Trabalho.

CAPÍTULO VI Das penalidades

Art. 18. O empregador ou contratante de músico profissional de qualquer classe que infringir qualquer dis-positivo desta lei será punido com a multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 10.000,00 (dez mil reais), de acordo com a gravidade da infração e a juízo do setor de fiscalização da Delegacia Regional do Trabalho, aplicada em dobro, na primeira reincidência e em triplo nas demais.

Art. 19. A oposição do empregador ou contratan-te, sob qualquer pretexto, à fiscalização dos preceitos desta lei constitui infração grave, passível de multa de R$ 10.000,00 (dez mil reais) aplicada em dobro, na reincidência.

Parágrafo único. No caso de habitual infração dos preceitos desta lei será agravada a penalidade podendo, inclusive ser determinada a interdição do estabelecimento ou suspensão da atividade exercida em qualquer local pelo empregador.

Art. 20. O processo de autuação, por motivo de infração dos dispositivos reguladores do trabalho do músico, constantes desta lei, assim como o dos recur-sos apresentados pelas partes autuadas obedecerá às normas constantes do Título VII, da Consolidação das Leis do Trabalho.

CAPÍTULO VII Disposições Gerais e Transitórias

Art. 21. Consideram-se empregadores, para os efeitos desta lei, todo e qualquer estabelecimento, empresa, instituição ou pessoa física que contrate músico profissional de qualquer categoria, mediante salário, remuneração ou cachet, mais subordinação e continuidade.

§ 1º Em razão da profissão de músico ser de exer-cício diferenciado, a continuidade do trabalho será re-conhecida a partir de dois dias de trabalho por semana.

Art. 22. Aos músicos profissionais aplicam-se todos os preceitos da legislação de assistência e pro-teção do trabalho, assim como da previdência social.

Art. 23. Para os fins desta lei, não será feita ne-nhuma distinção entre o trabalho do músico e do artista músico a que se refere o Decreto número 5.492, de 16 de julho de 1928, e seu Regulamento, desde que


este profissional preste serviço efetivo ou transitório a empregador, sob a dependência deste e mediante qualquer forma de remuneração ou salário, inclusive “cachet” pago com continuidade.

Art. 24. Os músicos serão segurados obrigatórios do Instituto Nacional do Seguro Social.

§ 1º Os músicos cuja atividade for exercida sem vínculo de emprego contribuirão para a previdência social obrigatoriamente sobre o montante de sua re-muneração mensal ou, caso não haja remuneração em algum dos meses, sobre o salário base da categoria definida em normas coletivas de trabalho pelo sindicato.

§ 2º O salário-base para músicos profissionais empregados será fixado para vigorar por um ano, con-siderando-se prorrogado por mais um ano, se finda a vigência, não houver sido alterado.

Art. 25. Todo contrato ou nota contratual de mú-sicos profissionais, seja qual for a modalidade da re-muneração, obriga ao recolhimento das contribuições de previdência social e do imposto sindical, por parte dos contratantes.

Art. 26. As normas sobre fiscalização, contratos, notas contratuais e registro de empregadores e con-tratantes obedecerá às Portarias do Ministério do Tra-balho e Emprego, no que não conflitarem com esta lei.

Art. 27. Serão nulos de pleno direito quaisquer acor-dos destinados a burlar os dispositivos desta lei, sendo vedado por motivo de sua vigência, aos empregadores.

Art. 28. Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O presente projeto de lei foi idealizado levando-se em conta, prima facie, os problemas de ordem históri-ca da Lei nº 3.857/60 (Lei dos Músicos), que ante ao fato de ser uma lei do ano de 1.960, apresenta vários pontos conflitantes com a Constituição Federal e se mostra ultrapassada para regrar as várias situações novas, surgidas de acordo com a evolução social da categoria de trabalhadores de músicos profissionais, situação que faz nascer a necessidade da reforma no sistema atual de regramento da profissão e condições de trabalho, trazida neste projeto de lei.

Para que fique claro quais são os conflitos de na-tureza constitucional existentes na Lei nº 3.857/60 e a atual necessidade dos profissionais músicos, temos, como os mais importantes a serem destacados, a le-são ao direito ao livre exercício de ofício ou profissão (Art. 5º, inciso XIII da CF), a ofensa à liberdade de ex-pressão artística ou cultural (Art. 5º, inciso IX da CF) e a desproporcionalidade das sanções trazidas pelo referido diploma legal.

Também é de suma importância salientar que a Lei nº 3.857/60 criou a Ordem dos Músicos do Brasil,

cuja existência e atuação é desproporcional face à carga social e riscos que a profissão de músico pode gerar.

A existência da Ordem dos Músicos do Brasil tam-bém é um resquício mórbido do regime militar, pois foi criada nesse período histórico e, por isso ainda insiste em exercer um papel repressor, que se baseia em dis-positivos trazidos pela própria Lei nº 3.857/60, o que atualmente se mostra cabalmente desproporcional, pois pode levar um simples músico a responder por crime de exercício ilegal da profissão, caso não esteja inscrito nos quadros da OMB.

O Supremo Tribunal Federal já se pronunciou em inúmeros mandados de segurança impetrados indivi-dualmente por músicos, contra a exigência do regis-tro profissional e também a fim de se protegerem da criminalização do exercício profissional e em quase todos os casos, a ação da OMB foi considerada ilegal, pois mesmo calcada em preceitos legais, ofende os princípios constitucionais de liberdade de expressão artística, livre exercício de profissão e quanto ao regis-tro profissional, considerou que a classe dos músicos não gera risco social, razão pela qual prescinde de qualquer controle paraestatal.

Em algumas decisões, vários dispositivos da Lei nº 3.857/60 foram considerados não recepcionados pela Carta Constitucional de 1988, o que também retira a legitimidade da OMB para atuar de forma repressiva, desproporcional, ilegal e inconstitucional.

Vejamos, e.g., dois dos julgamentos feitos, res-pectivamente pelo Tribunal Pleno e pela Segunda Tur-ma Julgadora do STF 12, e suas considerações quanto ao tema::

“DIREITO CONSTITUCIONAL. EXERCÍ-CIO PROFISSIONAL E LIBERDADE DE EX-PRESSÃO. EXIGÊNCIA DE INSCRIÇÃO EM CONSELHO PROFISSIONAL. EXCEPCIO-NALIDADE. ARTS. 5º, IX e XIII, DA CONSTI-TUIÇÃO. Nem todos os ofícios ou profissões podem ser condicionadas ao cumprimento de condições legais para o seu exercício. A regra é a liberdade. Apenas quando houver potencial lesivo na atividade é que pode ser exigida inscrição em conselho de fiscalização profissional. A atividade de músico prescinde de controle. Constitui, ademais, manifestação artística protegida pela garantia da liberdade de expressão.”

1 RE 414426 / SC – SANTA CATARINA – Relator(a): Min. ELLEN GRACIE – Julgamento: 01/08/2011 – Órgão Julgador: Tri-bunal Pleno (Fonte: Sítio eletrônico do STF em 04/01/2013)2 RE 635023 ED / DF – DISTRITO FEDERAL – EMB.DECL. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO – Relator(a): Min. CELSO DE MELLO – Julgamento: 13/12/2011 – Órgão Julgador: Segunda Turma


“RECURSO EXTRAORDINÁRIO – EM-BARGOS DE DECLARAÇÃO RECEBIDOS COMO RECURSO DE AGRAVO – CONSELHO PROFISSIONAL – ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL – EXIGÊNCIA DE INSCRIÇÃO PARA EFEITO DE EXERCÍCIO DA ATIVIDA-DE ARTÍSTICA – INCOMPATIBILIDADE COM O TEXTO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLI-CA – LIBERDADES CONSTITUCIONAIS DE EXPRESSÃO ARTÍSTICA (CF, ART. 5º, IX) E DE OFÍCIO OU PROFISSÃO (CF, ART. 5º, XIII) – SIGNIFICADO E ALCANCE DESSAS LI-BERDADES FUNDAMENTAIS – ARTE E CUL-TURA, QUE REPRESENTAM EXPRESSÕES FUNDAMENTAIS DA LIBERDADE HUMANA E QUE CONSTITUEM DOMÍNIOS INTERDITA-DOS À INTERVENÇÃO, SEMPRE PERIGOSA E NOCIVA, DO ESTADO – A QUESTÃO DA LIBERDADE PROFISSIONAL E A REGULA-ÇÃO NORMATIVA DE SEU EXERCÍCIO – PA-RÂMETROS QUE DEVEM CONFORMAR A AÇÃO LEGISLATIVA DO ESTADO NO PLANO DA REGULAMENTAÇÃO PROFISSIONAL: (a) NECESSIDADE DE GRAU ELEVADO DE CONHECIMENTO TÉCNICO OU CIENTÍFICO PARA O DESEMPENHO DA PROFISSÃO E (b) EXISTÊNCIA DE RISCO POTENCIAL OU DE DANO EFETIVO COMO OCORRÊNCIAS QUE PODEM RESULTAR DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL – PRECEDENTES DO SU-PREMO TRIBUNAL FEDERAL QUE SE CON-SOLIDARAM DESDE A CONSTITUIÇÃO DE 1891 – LIMITES À AÇÃO LEGISLATIVA DO ESTADO, NOTADAMENTE QUANDO IMPÕE RESTRIÇÕES AO EXERCÍCIO DE DIREITOS OU LIBERDADES OU, AINDA, NOS CASOS EM QUE A LEGISLAÇÃO SE MOSTRA DES-TITUÍDA DO NECESSÁRIO COEFICIENTE DE RAZOABILIDADE – MAGISTÉRIO DA DOUTRINA – INCONSTITUCIONALIDADE DA EXIGÊNCIA LEGAL DE INSCRIÇÃO NA ORDEM DOS MÚSICOS DO BRASIL E DE PAGAMENTO DE ANUIDADE, PARA EFEITO DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO MÚSICO – RECURSO IMPROVIDO.”

Assim, vemos prontamente, que por conta dos conflitos de ordem constitucional existentes, o primeiro capítulo da Lei 3.857/60, se mostra não condizente com os direitos e garantias fundamentais das pessoas, o que demanda sua revogação e consequente extinção da Ordem dos Músicos do Brasil, que é uma autar-quia federal que existe sem uma real necessidade, se constituindo apenas como um cabide de empregos e

uma verdadeira caixa preta, face à sua independên-cia financeira, cuja origem decorre da cobrança das mensalidades dos músicos a ela obrigatoriamente vin-culados, arrecadação esta que é proporcionada pelos músicos inscritos, que por sua vez sofrem a repressão, numa verdadeira inversão de valores morais e sociais.

Em relação ao segundo capítulo do diploma le-gal em discussão, temos que a distância histórica das regras insculpidas com a atualidade, demandam alterações, face às novas exigências da profissão e o surgimento de novas figuras, como a do músico pro-fissional prático, que existia sem que contudo fosse citado na lei.

O músico profissional prático, muito embora não tenha sua figura contemplada na lei dos músicos, por ter sido uma nova exigência social surgida através dos anos, tal exigência foi reconhecida pela Ordem dos Músicos do Brasil, que em caráter normativo e legal, segundo as atribuições que lhe cabiam por lei, que criou a categoria através da Resolução nº 005/2005– Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil.

Esse capítulo da Lei nº 3.857/60, traz as exigên-cias para o exercício profissional, contemplando uma série de figuras profissionais, que s.m.j., são desne-cessárias face à regra geral e atual da classificação das profissões, em de nível superior, de nível técnico e de nível prático, além do que, a extensa lista de pro-fissionais autorizados gera um fator complicador, que a torna inflexível e restritiva.

Não obstante a categoria profissional de músico seja de caráter diferenciado quanto ao modus laboran-di, entende-se que a regra geral da classificação das profissões quanto ao nível de conhecimento formal é aplicável na hipótese e facilita sobremaneira sua in-terpretação.

Em relação ao capítulo III da Lei, que trata da duração do trabalho, temos que alguns dispositivos e regras eram de necessária modificação, para se ade-quar às atuais necessidades dos músicos profissionais e dos contratantes de músicos.

Sobre o regramento do trabalho dos músicos es-trangeiros, previstos no capítulo IV, a regra demandava alguns ajustes, a fim de garantir uma efetividade maior.

No tocante às penalidades, previstas no Capí-tulo VI da lei dos músicos, uma reformulação se fazia necessária, por conta da existência de dispositivos constantes da Consolidação das Leis do Trabalho que dão total amparo aos trabalhadores de qualquer ca-tegoria, impondo, inclusive, penalidades e forma pro-cedimental para sua imposição, sendo desnecessário qualquer alusão mais profunda e específica sobre as penalidades aplicáveis na hipótese.


As regras legais das Disposições Finais e Tran-sitórias trazidas na Lei nº 3.857/60, no tocante à de-finição de quem é considerado empregador, também é desnecessária, face às regras insculpidas no artigo 3º da CLT.

Os demais pontos, desse capítulo, que tratam dos recolhimentos previdenciários e sindicais foram mantidos, contudo em nova redação.

Por todo o exposto, o presente Projeto de Lei traz, em seu primeiro capítulo, a extirpação da Ordem dos Músicos do Brasil, de forma implícita e ainda classifica os profissionais da música nas categorias acadêmico, técnico e prático, segundo a regra geral dos níveis de conhecimento formal, o que podemos verificar em seu artigo 1º.

A grande inovação é a merecida criação ordiná-ria da classe dos músicos profissionais práticos, o que foi criada através de Portaria da própria Ordem dos Músicos do Brasil, apenas com o fito arrecadatório, pois esses músicos têm de contribuir, mas nem mes-mo podem ser representados nos Conselhos Federal e Estaduais da OMB e também, ao longo do tempo, essa instituição pouco fez para essa classe de traba-lhadores que criou, pois existem sérios problemas de fiscalização e de defesa da classe, como, por exemplo, na questão previdenciária, cuja realidade revela a ine-xistência de qualquer músico prático aposentado, por pura falta de apoio institucional, educacional e jurídico, profissionais que ficam à míngua de sua própria sorte quando adoecem ou encerram suas carreiras.

A extinção da Ordem dos Músicos do Brasil ain-da sanará um grave problema logístico, uma vez que não está presente em todos os Estados da Federação, causando aos músicos pertencentes aos Estados onde não existe a OMB que fazem turnês nacionais, grande e grave constrangimento, pois caso esse profissional da música se apresente em Estado onde existe a OMB, será fiscalizado e sua habilitação profissional será, absurdamente, cobrada de forma obrigatória, na Nota Contratual de Trabalho de Músico, prevista na portaria MTE nº 3.347/86, e assim será impedido de trabalhar, sendo um problema que impede intercâmbios culturais e ainda o exercício da profissão, sem contar a livre ex-pressão artística.

No parágrafo primeiro do artigo 1º do presente Projeto de Lei, é instituída a forma de diferenciação do músico profissional em seus diferentes níveis, com os músicos não profissionais, formas estas que con-dicionam o recebimento de remuneração, salário ou cachet para que o músico seja considerado profissional e esteja sob a égide da lei.

O parágrafo 2º do artigo 1º garante o atendimento às normas técnicas referentes ao magistério, garantin-

do que o profissional atenda a legislação afeta à área educacional e com isso, não seja gerado um problema social mais grave, que é o da existência de professores sem condições técnicas para tanto.

Os artigos 2º, 3º e 4º desse Projeto de Lei, tra-zem a definição jurídica das categorias de músicos profissionais elencados no artigo 1º, para fins de en-quadramento laboral.

O artigo 5º traz uma inovação da Certificação do Músico para que ele seja considerado profissional, fa-zendo com que o controle dos músicos profissionais esteja sob o comando dos Sindicatos de Classe, en-tidades mais preparadas e com legitimidade constitu-cional para tal mister.

A obrigatoriedade da Certificação destoa da obri-gatoriedade trazida pela Lei nº 3.857/60, pois se tor-na obrigatória apenas para os que pretendam ser músicos profissionais e garantir seus direitos sociais, extinguindo-se sanções como a de exercício ilegal da profissão, instituindo-se, implicitamente a liberdade de expressão artística e cultural, o livre exercício de ofício ou profissão e liberando-os do controle desproporcional da Ordem dos Músicos do Brasil e ainda instituindo, em seu parágrafo primeiro, a capacitação dos músicos profissionais através de curso obrigatório, que garan-tirá melhores condições de trabalho para a classe e oferecerá os esclarecimentos jurídicos necessários ao exercício da profissão.

Atualmente, a classe dos trabalhadores músicos não conhece seus próprios direitos e a omissão estatal na fiscalização contribuem ainda mais para aprofundar o abismo existente entre o exercício da profissão e o conhecimento dos direitos, formação cultural neces-sária e que justifica a necessidade da obrigatoriedade do curso.

No artigo 6º deste projeto, procurou-se garantir que o magistério da música preservasse um alto nível na formação de músicos profissionais acadêmicos e na rede pública de ensino, permitindo apenas que os profissionais com nível de conhecimento formal superior exerçam tal atividade, caso contrário corremos o risco de proporcionar um grave problema social, consistente na degradação do ensino musical em nível superior.

O artigo 7º deste projeto tem como espírito asse-gurar que o músico que almeje ser funcionário público, seja sindicalizado, a fim de que tenha um respaldo jurí-dico perante o Poder Público e que esse tipo de músico se enquadre na categoria profissional, a fim de atender e assegurar o princípio da eficiência do serviço público, insculpido no artigo 37 da Constituição Federal, não só porque garante que o profissional seja minimamente especializado, mas também porque haverá garantias de que se trata de um profissional.


Os artigos 8 a 10 tratam da duração do trabalho do músico profissional, assunto também tratado pela lei nº 3.857/60, contudo este projeto instituiu maior li-berdade, pois permite livremente o trabalho em regime de sobrejornada, remunerando-a em dobro, mantendo o limite de 5 horas diárias de jornada de trabalho para os músicos profissionais empregados e criando a jor-nada maior de 6 horas (Art. 11 deste projeto), para os músicos profissionais eventuais, que realizam, em sua maioria, poucos espetáculos em um mês.

No mais, os artigos desse capítulo regram os intervalos e demais derivados da jornada de trabalho, como a intervalo intrajornada, preço da hora extra e a questão do seguro para este tipo de profissional, cuja necessidade se dá em razão da fragilidade desse tipo de trabalhador no mercado de trabalho, uma vez que trabalha sozinho e muitas vezes sem qualquer respaldo financeiro em caso de morte ou invalidez.

Na verdade, a diferenciação quanto ao horário de trabalho utilizou como critério a diferença entre tra-balhadores empregados e eventuais apenas, a fim de simplificar o sistema de proteção do trabalhador, sem perder a efetividade.

No Capítulo IV, que regra o trabalho do estran-geiro, a essência da Lei nº 3.857/60 permanece inal-terada, contudo, inserções importantes foram feitas, a fim de aperfeiçoar a legislação.

O artigo 13 na verdade, em sua grande parte foi mantido como a redação atual, mas suprimiu-se a expressão “a juízo do Ministério do Trabalho, Indús-tria e Comércio, e pelo prazo máximo de 90 (noventa) dias depois de legalizada sua permanência no país, na forma da legislação vigente.”, do artigo 49 da Lei nº 3.857/60, ou seja, antes a exibição em território nacional do artista estrangeiro só poderia ocorrer a juízo do Ministério do Trabalho, o que é uma grande e desnecessária ingerência estatal em intercâmbios culturais, levando-se em conta que a música é univer-sal e vivemos tempos de uma crescente globalização dos mercados econômicos dos países.

Ademais, o lapso temporal estipulado na lei, de 90 (noventa) dias para que fosse realizada a exibição do estrangeiro, além de desnecessário, uma vez que existe legislação sobre o lapso temporal de permanência de trabalhadores e a possibilidade de sua prorrogação, não se justifica de nenhuma forma a existência desse regramento, uma vez que o assunto já é tradado na legislação pertinente.

Finalmente em relação ao poder de impedir a exibição do estrangeiro concedido pela lei nº 3.857/60 ao Ministério do Trabalho, vemos que se trata de mais um resquício do regime militar, pois entendemos que quando existem problemas jurídicos graves ligados

aos estrangeiros, o setor de concessão de vistos de permanência no país tem competência para vedar sua entrada, contudo nos demais casos, se torna in-questionável que não pode haver qualquer restrição, principalmente em nível cultural.

O artigo 13 deste projeto ainda teve inserido em seu caput a palavra “Intérprete”, cuja justificativa para isso foi a existência de cada vez mais cantores que in-terpretam músicas que não são de sua composição e até mesmo a existência de uma organização da classe de trabalhadores em sindicatos, o que demanda seu reconhecimento no mundo legal.

As proibições do § primeiro do artigo 49 da Lei nº 3.857/60 foram extirpadas, pois se mostravam despro-porcionais e inócuas, sendo que a reserva de mercado que trazia sua alínea “b”, com a exigência de que as empresas que contratem músicos estrangeiros con-tratem número igual de trabalhadores brasileiros se mostra uma reserva desnecessária, pois hoje em dia vemos que a praxe nesses tipos de apresentações ar-tísticas sempre envolvem trabalhadores brasileiros e, em algumas situações, até mesmo maior número de profissionais do país, que estrangeiros.

O parágrafo único do artigo 13 deste projeto é, ipsis literis, a preservação das regras contidas no § 3º do artigo 49 da Lei nº 3.857/60.

A dispensa do registro do músico estrangeiro perante a Ordem dos Músicos do Brasil, prevista no artigo 50 da Lei dos Músicos foi banida, tendo em vis-ta que esse projeto extingue a Ordem dos Músicos do Brasil, tornando-se letra morta.

O artigo 14 deste projeto tratou da segurança de traslado dos profissionais estrangeiros, impondo a responsabilidade solidária dos empresários e con-tratantes, na recondução desses profissionais ao seu país de origem, sendo que tal dispositivo, na verdade é a preservação das regras do artigo 51 da Lei dos Músicos, com a inovação da responsabilidade solidária entre o empresário e o contratante, na recondução dos músicos, caso não haja previsão em contrato.

No artigo 15 do presente projeto, procurou-se aperfeiçoar as regras do artigo 53 da Lei dos Músi-cos, onde, a priore lhe foi inserido as figuras do Intér-prete, dos conjuntos, bandas ou orquestras, a fim de determinar mais figuras de incidência da taxa, com a novidade de que a taxa incide sobre a soma dos contratos celebrados no país, pois anteriormente ha-via uma lacuna que permitia o pagamento da taxa de apenas uma exibição e a realização de outras, sem o pagamento da respectiva.

Outra inovação é que se elimina a necessidade de registro dos contratos no Ministério do Trabalho, mas tão somente se impõe o visto dos sindicatos lo-


cais dos músicos profissionais acadêmicos, músicos profissionais técnicos e músicos profissionais práticos, isso porque a fiscalização do Ministério do Trabalho é por demais deficiente e institui um sistema sindical de proteção e fiscalização do trabalho estrangeiro, pois tais instituições detém legitimidade constitucional para a fiscalização dos direitos e defesa dos trabalhadores, além de serem os maiores interessados no recebimento da taxa, desonerando, dessa forma, o Poder Público, que em última instância conserva o poder de polícia e de punição, a teor do que preconiza este projeto de lei e a própria Consolidação das Leis do Trabalho – CLT.

Outra novidade que este projeto traz em relação a este assunto, é a instituição de um valor mínimo de recolhimento da taxa para a apresentação de músi-cos estrangeiros, a fim de evitar fraudes que ocorrem constantemente, com a atribuição fraudulenta de va-lores ínfimos nos contratos, a fim do pagamento da taxa em valor irrisório.

Por fim, em virtude das alterações trazidas nes-te projeto, são legitimados ao recebimento da taxa do artigo 15, os sindicatos de classe.

No tocante à fiscalização do trabalho, objeto do Capítulo V deste projeto (Arts. 16 e 17), assunto an-teriormente tratado no artigo 54 da Lei nº 3.857/60, o conceito de empregador foi melhor definido como os que exploram trabalhadores músicos mediante relação de emprego e em sua alínea “b”, devido à sistemática deste projeto, foi retirada a exigência do registro do nú-mero da inscrição do músico na Ordem dos Músicos do Brasil no livro de registro.

No artigo 17 projetado aqui, por conta das alte-rações da sistemática de fiscalização e inexistência de obrigatoriedade de registro institucional do músico profissional, foi atribuída a fiscalização do trabalho do músico aos sindicatos de classe, que são instituições melhores aparelhadas para tanto e, a fim de fornecer as condições necessárias para tal mister, lhe foi con-cedido o poder de polícia administrativa, a fim de que não haja qualquer restrição na fiscalização por parte de estabelecimentos e contratantes de músicos.

No capítulo das penalidades do presente pro-jeto (Arts. 18 a 20), houve a atualização dos padrões monetários do assunto previstos na lei nº 3.857/60 e a inovação da aplicação em triplo da multa ao empre-gador ou contratante, por infração à lei, após à terceira reincidência e foram mantidas as demais disposições de caráter punitivo que eram trazidas na referida lei.

Nas disposições finais e transitórias deste pro-jeto (arts. 21 a 28), retratados na Lei nº 3.857/60 nos artigos 59 a 72, inicialmente, no artigo 21 foi retirado o rol taxativo de quem poderia ser considerado em-pregador, para instituir a regra geral do surgimento do

vínculo empregatício no caso de incidência nos requi-sitos para a formação do vínculo de emprego contidos no artigo 3º da CLT.

O parágrafo primeiro do artigo 21 deste projeto ainda define o critério da prática do trabalho, no tocan-te à subordinação, estabelecendo o critério de 2 (dois) dias de trabalho por semana para que se considere o trabalho contínuo, face à dificuldade em se interpretar uma relação de trabalho como contínua, em virtude do espaçamento em dias, entre as jornadas de trabalho.

Os artigos 60 e 61 da Lei 3.857/60 vieram repro-duzidos neste projeto de lei, nos artigos 22 e 23, sendo o assunto do artigo 62 da referida lei, suprimido neste projeto, em vista do princípio da liberdade no mercado de trabalho e da abertura, cada vez maior, dos merca-dos de trabalho no mundo.

Este projeto de lei não contemplou a hipótese do artigo 63 da lei nº 3.857/60, tendo em vista que tal dispositivo impunha aos contratantes de espetáculos musicais, o depósito do valor correspondente a uma semana dos ordenados de todos os profissionais con-tratados, o que causava uma dificuldade enorme na contratação dos músicos, pois a soma do valor citado, muitas vezes inviabiliza o acontecimento do espetácu-lo, por um excesso de onerosidade.

Entendemos ainda, que o presente projeto de lei estabelece normas protetivas e, na CLT existe todo um sistema de proteção do trabalhador exercido pelo Ministério do Trabalho e Emprego em conjunto com os Sindicatos e Associações Civis de Classe, o que, de per si, formam um sistema eficaz de proteção, também do trabalhador músico, sendo desnecessária a impo-sição dessa norma.

Diante disso, o presente projeto de lei visa pro-porcionar um maior fluxo de espetáculos, fomentando, em primeiro plano o mercado de trabalho do músico, que será desonerado e aumentado naturalmente e, em segundo, a arrecadação de impostos, que se elevará com esse maior fluxo.

O ideal do artigo 64 da Lei nº 3.857/60 veio ins-culpido no artigo 24 desse projeto de lei, contudo, com redação atualizada, extinguindo-se a nomenclatura “Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Comerciá-rios” e a regra de exceção das empresas de navega-ção, cujo sistema previdenciário era administrado pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos, inserindo-os, no sistema atual de previdência social.

O parágrafo primeiro do artigo 64 do referido di-ploma legal, em sua estrutura, foi mantido quase que integralmente neste projeto, através do parágrafo único do artigo 24, substitui o critério antigo de recolhimento das contribuições previdenciárias, que utilizava o salário regional definido pelo Ministro do Trabalho mediante


proposta do Instituto e ouvido o Serviço Atuarial do Ministério do Trabalho, pela remuneração mensal e em sua falta, em normas coletivas.

O parágrafo segundo do artigo 24 deste projeto mantém integralmente a regra do parágrafo segundo do artigo 64 da Lei dos Músicos, por entendermos que a regra ainda se mostra atual, frente às necessidades da classe.

As regras e preceitos contidos nos artigos 65, não foram homenageados neste projeto, face ao atual mo-mento histórico, em que a globalização dos mercados internacionais está transcendendo as finanças e inva-dindo o mercado de trabalho, o que não só estimula o mercado de trabalho interno, mas também permite avanços culturais decorrentes da maior facilidade de troca e acesso às culturas dos demais países.

No mais, os músicos, por natureza da profissão, na maioria das vezes, têm caráter transitório, no que diz respeito à sua fixação em um local fixo no exercício de sua profissão e essa é uma das características que emprestam a classificação à categoria, de diferenciada em relação às demais.

Além disso, a própria CLT já contém regra sobre a nacionalização do trabalho, que por força de sua abrangência, contempla a hipótese dos músicos, não sendo necessário criar uma exceção de aplicação apenas para o total de músicos a serviço da empresa contratante, no caso específico da orquestra, excetu-ando-se os demais, que ao nosso ver é um regramento que além de confrontar a lógica, pois a nacionalização deve imperar para todos os trabalhadores envolvidos, pois é uma regra que deve ser aplicada para todas as categorias de trabalhadores.

Já o artigo 67 da Lei dos músicos, teve seu re-gramento não recepcionado no presente projeto de lei, por conta, em primeiro, de que sua parte inicial (Os componentes das orquestras ou conjuntos estrangei-ros não poderão se fazer representar por substitutos, sem a prévia concordância do contratante, salvo mo-tivo de força maior [...]” ) é uma ingerência estatal nas negociações estritamente privadas e ainda coloca a ausência ao trabalho, como motivo que é considerado inadimplemento contratual, o que dentro da teoria do Direito das Obrigações, é óbvio, não necessitando que houvesse o bis dessa regra.

Já os artigos 22 e 24 do presente projeto de lei, abarcam e reforçam a legislação aplicável na relação de trabalho entre músico e empregadores, garantin-do que a proteção do trabalho e as regras do sistema de previdência social sejam garantidos ao trabalhador músico, que é segurado obrigatório.

O artigo 24 deste projeto ainda estabelece, em seus parágrafos, que a base para o recolhimento da previdência social será o montante de sua remunera-

ção mensal, tendo em vista que o critério anterior se baseava no salário mínimo regional.

Em modificando-se o critério da base de cálcu-lo desta forma, será possível não só arrecadar mais, como permitirá ao músico profissional ter benefícios sociais maiores, no ponto de vista financeiro.

As regras do artigo 25 deste projeto de lei, na verdade garante mais uma vez os recolhimentos pre-videnciários e sindicais, sendo tal regra, na verdade, a reprodução das regras do artigo 66 da Lei nº 3.857/601.

O artigo 68 da Lei nº 3.857/60 não foi contemplado neste projeto de Lei, haja vista que tal regramento não se faz necessário, face às regras para a contratação de músico da Portaria Ministerial MTE nº 3.346/86, que já contém mecanismo para que haja a garantia do pagamento do imposto sindical, além dos ditames do artigo 25 deste projeto de lei.

O artigo 26 deste projeto, na verdade revoga os ditames do artigo 69 da Lei dos Músicos2, uma vez que o sistema de envio dos contratos de músicos para registro perante o Ministério do Trabalho e Emprego, funciona de maneira precária e existem regramentos em portarias do próprio Ministério referido, que já, em caráter legal, formam sistema de registro de contra-tos e, por isso podem ser modificadas, emendadas e revogadas com maior facilidade e obedecendo com maior grau de efetividade, a evolução das necessida-des da categoria.

O artigo 27, penúltimo artigo deste projeto, na verdade é a reprodução do texto do artigo 70 da Lei dos Músicos3, contudo não manteve as expressões “rebaixar salários ou demitir empregados”, uma vez que o sistema de proteção do trabalhador contido na Consolidação das Leis do Trabalho já contém previsão de que a dispensa de trabalhadores sem justo motivo já impõe sanções pecuniárias ao trabalhador e lhe per-mite o reingresso ao emprego em certas situações e, em relação ao rebaixamento de salários, tal norma se mostrou incompatível com o atual sistema de direitos sociais garantidos constitucionalmente, pois a Consti-tuição Federal já contempla a irredutibilidade salarial.

1 Lei 3.857/60 – Art. 66. Todo contrato de músicos profissio-nais ainda que por tempo determinado e a curto prazo seja qual for a modalidade da remuneração, obriga ao desconto e recolhimento das contribuições de previdência social e do imposto sindical, por parte dos contratantes.2 Lei 3.857/60 – Art. 69. Os contratos dos músicos deve-rão ser encaminhados, para fins de registro, ao órgão competente do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, diretamente pelos interessados ou pelos respectivos órgãos de classe, que poderão apresentar as impugnações que julgarem cabíveis.3 Lei 3.857/60 – Art. 70. Serão nulos de pleno direito quais-quer acordos destinados a burlar os dispositivos desta lei, sendo vedado por motivo de sua vigência, aos empregadores rebaixar salários ou demitir empregados.


Desta forma, demonstrados os motivos da edi-ção deste projeto de lei, que se baseiam, em primeiro lugar, na não recepção de certos dispositivos da Lei nº 3.857/60 pela Constituição Federal e, em segundo, na desatualização de certos dispositivos e da desne-cessidade da existência de um Órgão regulador, como a Ordem dos Músicos do Brasil, dentre uma série de outros motivos, é que se apresenta o presente projeto de lei, para que seja levado à apreciação de V. Exa. ao curso normal de apreciação das comissões desta Casa e levado a final votação, conforme determinam as disposições legais e regimentais vigentes.

Sala das Sessões, 28 de dezembro de 2012. – Deputado Ademir Camilo

PROJETO DE LEI Nº 4.917, DE 2012 (Do Sr. Cláudio Puty)

Altera a Medida Provisória nº 2.157-5, de 24 de agosto de 2001, que cria a Agência de Desenvolvimento da Amazônia – ADA e extingue a Superintendência de Desenvol-vimento da Amazônia – SUDAM.

Despacho: Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (ART. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O artigo 5º da Medida Provisória nº 2.157-

5, de 24 de agosto de 2001, passa a vigorar acrescido de parágrafo único com a seguinte redação:

“Parágrafo único. As deduções dos repasses dos recursos de trata o caput serão reduzidas em 25 p.p. (vinte e cinco pontos percentuais) a cada ano, a contar do ano de aprovação desta Lei.” (NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA foi instituído com a finalidade de assegurar recursos para a realização, em sua área de atuação, de inves-timentos em infraestrutura e serviços públicos e em empreendimentos produtivos com grande capacidade germinativa de negócios e de atividades produtivas.

A necessidade de mobilização de recursos para o financiamento do desenvolvimento da Amazônia,– seja ele direcionado a construção ou modernização de plantas produtivas ou para a expansão das redes

de infraestrutura, é um desafio que permanece na or-dem do dia.

Nestes termos, apresentamos este projeto de lei com o propósito de suprimir a possibilidade de dedu-ção de recursos orçamentários consignados a favor do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia – FDA. Tais deduções, atualmente previstas no art. 5º da Medida Provisória nº 2.157-5/2001, dizem respeito ao volume de recursos correspondente as parcelas equivalen-tes às opções de incentivos fiscais, relativas ao IRPJ, exercidas pelas empresas, bem como os demais com-prometimentos de recursos decorrentes de opções de incentivos fiscais no âmbito do Fundo de Investimento da Amazônia – FINAM.

Brasília, 20 de dezembro de 2012. – Deputado Claudio Puty – PT/PA

PROJETO DE LEI Nº 4.920, DE 2012 (Do Senado Federal)

PLS Nº 156/2011 Ofício (SF) nº 2.445/2012

Acrescenta art. 7º-A à Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997, para disciplinar a realização de eleições primárias para a escolha do candidato a Presidente da Re-pública; tendo parecer da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do Projeto de Lei nº 4.115/01, apensado, com substitutivo (Relator: DEP. JOSÉ ROBER-TO BATOCHIO).

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (Mérito e Art. 54, RICD).

Apense-se a Este o PL-4115/2001. A Ma-téria, Já Tendo Sido Apreciada Pela Comissão, Deverá Ficar Pronta Para a Pauta em Plenário.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997,

passa a vigorar acrescida do seguinte art. 7º-A:

“Art. 7º-A. A escolha do candidato a Pre-sidente da República poderá ser feita mediante realização de eleições primárias, conforme as normas estabelecidas no estatuto do partido e atendendo aos seguintes pressupostos:

I – a partir de 1 (um) ano antes da data da eleição até o primeiro domingo de junho do ano da eleição, dia em que se realizarão as eleições primárias, os pré-candidatos poderão


fazer campanha eleitoral, não constituindo in-fração eleitoral o pedido de votos;

II – a Justiça Eleitoral acompanhará todo o processo de escolha do candidato, expedin-do o Tribunal Superior Eleitoral as instruções necessárias à sua realização e fiscalização;

III – os meios de comunicação pode-rão realizar debates entre os pré-candidatos, observando-se, no que couber, o disposto no art. 36-A;

IV – o candidato escolhido nas eleições primárias deverá ter a sua candidatura forma-lizada pela convenção, para fins de registro junto à Justiça Eleitoral.”

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, observado o disposto no art. 16 da Cons-tituição Federal.

Senado Federal, 21 de dezembro de 2012. – Senador José Sarney, Presidente do Senado Federal

PROJETO DE LEI Nº 4.928, DE 2013 (Do Sr. Antonio Balhmann)

Denomina LUIZ GONZAGA DO NAS-CIMENTO – O REI DO BAIÃO, o Canal da transposição das águas do Rio São Fran-cisco para o semi-árido nordestino.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 I

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Canal de transposição das águas do Rio

São Francisco para o semi-árido nordestino fica deno-minado CANAL LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO – O REI DO BAIÃO.


Justificação

A um custo de R$ 121 milhões, foi inaugurado no estado de Pernambuco, em junho de 2012, o pri-meiro trecho das obras de transposição do Rio São Francisco, executadas pelos militares, a partir de um termo de cooperação estabelecido entre o Exército e o Ministério da Integração Nacional, responsável pela obra. Os trabalhos foram iniciados em maio de 2007 e sua execução contou com o efetivo de 190 militares, 29 equipamentos, 25 viaturas e o apoio de 14 empre-sas civis em serviços que foram terceirizados. Motivo de muita alegria para o povo da região, a obra, porém, ainda não está terminada, pois para este primeiro tre-

cho prevê-se ainda a construção de uma estação de bombeamento e de uma ponte a serem concluídas até o final de 2014.

O projeto completo de transposição do Velho Chi-co, como o São Francisco é carinhosamente chamado, é uma das prioridades do Programa governamental de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem como ob-jetivo assegurar oferta de água, em 2025, a cerca de 12 milhões de pessoas residentes em 391 municípios do agreste e do sertão dos estados de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. O Canal terá mais de 600 quilômetros em seus dois eixos: o leste e o norte. A obra está orçada em R$ 8,2 bilhões e, conforme o Ministério da Integração Nacional, mais de 4 mil pessoas estão envolvidas na construção dos canais, barragens, aquedutos e túneis.

Pois bem, nobres colegas Deputados. Este proje-to de lei pretende prestar justa homenagem ao grande artista brasileiro – o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, o ‘Lua’ ou ‘Gonzagão’, um dos mais completos e admirados personagens da música po-pular e – por que não dizer?-da cultura nacional. No nosso entendimento, nada melhor que, neste momen-to em que o Congresso Nacional ainda comemora o centenário do nascimento do Velho Rei do Baião, lhe seja feita homenagem adicional, indicando seu nome para denominar o Canal da Transposição das águas do Rio São Francisco.

Nascido em 13 de Dezembro de 1912, na Fazen-na Fazen-da Caiçara, povoado do Araripe, a 12 km da cidade de Exu, no extremo oeste do Estado de Pernambuco, Luiz Gonzaga era o segundo filho de Ana Batista de Jesus (‘Mãe Santana’) e o oitavo do também músico Januário José dos Santos. Foi um grande batalhador, por meio da composição musical e da melodia, para que a seca que assola periodicamente o nordestino e que maltrata, humilha e envergonha o sertanejo, en-sejasse ações efetivas do governo para amenizar tal sofrimento. Cantava e dançava, acompanhado de sua sanfona, do zabumba e do triângulo, levando a alegria das festas juninas e dos forrós pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua terra ári-da, o sertão nordestino, ao resto do país, numa época em que a maioria desconhecia os ritmos que ele tra-tava de divulgar: o baião, o xote e o xaxado. De 1946 a 1955, foi o artista que mais vendeu discos no Brasil, somando quase 200 discos gravados.

O Rio São Francisco foi e continua sendo com justiça denominado “Rio da Integração Nacional”: per-corre vários quilômetros do território nacional, do Su-deste até o Nordeste. Luiz Gonzaga, por sua vez, é o retrato fiel da luta do sertanejo nordestino, na busca pela água para amenizar o imenso sofrimento que


somente quem passa por ele sabe aquilatar. Gonza-gão, filho da terra nordestina, soube tão bem retratar em suas diversas composições esse quadro! A maior parte de seu repertório, como não poderia deixar de ser, reflete o homem daquela região, seus costumes e sua cultura, de forma muito especial, pois o artista experimentou pessoalmente as seguidas secas que assolam o torrão do Nordeste, como acontece ainda hoje com milhares de sertanejos.

Por isso conclamo os companheiros Deputados a me acompanharem nessa homenagem, votando favo-ravelmente à aprovação deste projeto de lei que propõe denominar LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO – O REI DO BAIÃO, o Canal da Transposição das águas do Rio São Francisco para o semi-árido nordestino.

Sala das Sessões, 4 de fevereiro de 2013. – Deputado Antonio Balhmann.

PROJETO DE LEI Nº 4.930, DE 2013 (Do Sr. Ademir Camilo)

Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro, para dispor sobre a habilitação para conduzir tratores e equipamentos agrí-colas, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes e Constituição e Justiça e de Ci-dadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei acrescenta dispositivos aos arts.

141 e 143 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que institui o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), bem como altera o art. 144 da mesma lei, para dispor so-bre a habilitação para conduzir trator de roda, trator de esteira, trator misto ou equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalhos agrícolas, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação.

Art. 2º O art. 141 do CTB passa a vigorar acres-2º O art. 141 do CTB passa a vigorar acres-º O art. 141 do CTB passa a vigorar acres-cido do seguinte § 3º:

‘‘Art. 141. ..............................................§ 3º O CONTRAN estabelecerá os proce-

dimentos para habilitação na categoria de que trata o inciso VI do caput do art. 143, facultado o credenciamento de sindicatos de trabalha-dores rurais ou da construção civil para a re-alização da aprendizagem e dos respectivos exames.’’ (NR)

Art. 3º O art. 143 do CTB passa a vigorar acres-3º O art. 143 do CTB passa a vigorar acres-º O art. 143 do CTB passa a vigorar acres-cido dos seguintes inciso VI do caput e § 4º:

‘‘Art. 143. ..............................................VI – Categoria F – operador de trator de

roda, trator de esteira, trator misto ou equipa-mento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalhos agríco-las, de terraplanagem, de construção ou de pavimentação.

..............................................................§ 4º São os condutores da categoria B

autorizados a conduzir os veículos de que tra-ta o inciso VI do caput, desde que dentro dos limites de propriedade particular, mediante autorização, expedida pelo órgão executivo de trânsito municipal.’’ (NR)

Art. 4º O art. 144 do CTB passa a vigorar com a seguinte redação:

Art. 144. O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou o equipamento automotor destinado à movimentação de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pa-vimentação só podem ser conduzidos na via pública por condutor habilitado na categoria F. (NR)

Art. 5º Esta Lei entra em vigor após decorridos noventa dias de sua publicação oficial.

Justificação

Entre as regras definidas pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para a aquisição da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) está a exigência de pré-habili-tação nas categorias C, D ou E para a condução, em via pública, de tratores de roda, de esteira, misto ou equipamentos automotores destinados à movimenta-ção de cargas ou execução de trabalho agrícola, de terraplenagem, de construção ou de pavimentação (art. 144). Embora essa decisão do legislador tenha sido motivada pelo desejo de aumentar a segurança no trânsito, entendemos que ela tem trazido mais re-percussões negativas do que positivas.

Explicaremos essa afirmação. O trabalhador que pretender se habilitar para a condução de tratores ou outros equipamentos pesados precisaria, primeiro, alcançar a habilitação nas categorias C (específica para veículos de carga), D (específica para ônibus) ou E (combinação de veículos de grande porte). Na primeira hipótese, o requisito implica estar habilitado, no mínimo, há um ano na categoria B (veículos de passeio) e não ter cometido nenhuma infração grave ou gravíssima, ou ser reincidente em infrações mé-dias, durante os últimos doze meses (art. 143, § 1º). As outras alternativas trazem requisitos de habilitação


específicos e ainda mais restritivos (art. 145). E, afi-nal, mesmo cumprindo todo o processo, o candidato ainda precisa, depois da habilitação, passar por outro treinamento, mais específico, visto que a condução de máquinas pesadas é diferente da condução de um caminhão ou de um ônibus.

Essa situação traz inúmeras dificuldades para o acesso do trabalhador rural e da construção civil à função de operador de tratores e máquinas pesadas, uma vez que os procedimentos a serem cumpridos representam um ônus, tanto de tempo, como de re-cursos. Por outro lado, essas áreas do mercado de trabalho têm falta de mão-de-obra qualificada, o que significa prejuízo para as empresas do setor e para o País como um todo, considerando a perda de produti-vidade e o atraso em obras importantes.

Considerando tal cenário, estamos propondo pequenas modificações no CTB, de forma a facilitar a habilitação de condutores de tratores e equipamentos agrícolas, de terraplenagem, de construção ou de pavi-mentação, sem comprometer, é claro, a segurança do trânsito. Além da criação de uma categoria específica de habilitação, a F, com requisitos próprios, a serem estabelecidos pelo CONTRAN, as mudanças propostas permitem o credenciamento de sindicatos de trabalha-dores rurais ou da construção civil para a realização da aprendizagem e dos respectivos exames de habi-litação, o que, certamente, contribuirá para diminuir os custos dos candidatos. Por outro lado, os condu-tores da categoria B ficam autorizados a conduzir os tratores e equipamentos pesados citados, desde que dentro dos limites de propriedade particular, mediante autorização, a ser expedida pelo órgão executivo de trânsito municipal. A cláusula de vigência, de noventa dias contados da publicação da futura norma, deve ser suficiente para que os departamentos de trânsito em todo o Brasil tomem as providências necessárias à implantação da nova regra.

Diante da convicção de que as medidas propos-tas, embora simples, terão impacto social altamente positivo, esperamos contar com o apoio de todos para a presente proposição.

Sala das Sessões, 4 de fevereiro de 2013. – Deputado Ademir Camilo1

PROJETO DE LEI Nº 4.931, DE 2013 (Do Sr. Ronaldo Fonseca)

Altera a Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, e a Lei nº 12.379, de 6 de janeiro de 2011, estabelecendo requisitos para a aplicação de recursos públicos na pavimen-tação das vias urbanas e rodovias.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; Desenvolvimento Urbano; Fi-nanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 10.257, de 10 de

julho de 2001, que “regulamenta os arts. 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências”, e a Lei nº 12.379, de 6 de janeiro de 2011, que “dispõe sobre o Sistema Nacional de Viação – SNV”, estabelecendo requisitos para a aplicação de recursos públicos na pavimentação das vias urbanas e rodovias.

Art. 2º A Lei nº 10.257, de 10 de julho de 2001, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 48-A:

Art. 48-A. A aplicação de recursos financeiros da União, ou por ela controlados, destinados à pavimen-tação de vias urbanas fica condicionada à existência prévia ou instalação de:

I – sistema de drenagem;II – rede de abastecimento de água;III – rede de coleta de esgotos; eIV – outras instalações subterrâneas necessárias

ao atendimento dos domicílios por serviços públicos.§ 1º O disposto no caput também se aplica às

transferências, para órgãos ou entidades públicas esta-duais ou municipais, de recursos financeiros da União, ou por ela controlados, destinados à pavimentação de vias urbanas.

§ 2º A rede de esgotos prevista no caput será dispensada nos casos em que, considerados os con-dicionantes físicos locais, forem tecnicamente justificá-veis soluções individuais para o esgotamento sanitário.

Art. 3º A Lei nº 12.379, de 6 de janeiro de 2011, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 41-A:

Art. 41-A. A aplicação de recursos financeiros da União, ou por ela controlados, destinados à pavimenta-ção de rodovias fica condicionada à existência prévia ou instalação de sistema de drenagem.

Parágrafo único. O disposto no caput também se aplica às transferências, para órgãos ou entidades públicas estaduais ou municipais, de recursos finan-ceiros da União, ou por ela controlados, destinados à pavimentação de rodovias.

Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

A cada época das chuvas em nosso país, convi-vemos com problemas sérios na infraestrutura viária


urbana e rodoviária. Milhões de reais em investimentos públicos feitos na pavimentação de vias, na prática, são desperdiçados, impondo-se um eterno refazer de obras.

Esses problemas não ocorreriam, ou pelo menos seriam em grande parte amenizados, se as vias urba-nas e as rodovias fossem objeto de um planejamento prévio tecnicamente consistente, contemplando prin-cipalmente a implantação de sistemas de drenagem.

Outro problema frequente está nas obras executa-das desordenadamente, iniciando pela pavimentação, para depois se ter que desfazê-la, total ou parcialmen-te, para a instalação de dutos de abastecimento de água e de coleta de esgotos, e de galerias de águas pluviais, quando as boas práticas de engenharia re-comendam o contrário.

Nesse contexto, a população se vê prejudicada pela ineficiência na aplicação das verbas públicas em obras que poderiam custar menos e serem concluídas mais rapidamente, se planejadas com seriedade. Isso sem contar a qualidade da pavimentação, que fica deve-ras comprometida diante dos “remendos” que são feitos.

É passada a hora de os legítimos representantes do povo aprovarem medidas contra essas práticas, que configuram inaceitável má gestão dos recursos públicos!

Em face da grande relevância das medidas inclu-sas na proposta aqui apresentada, contamos, desde já, com o pleno apoio dos Senhores Parlamentares em prol de sua transformação em lei.

Sala das Sessões, 4 de fevereiro de 2013. – Deputado Ronaldo Fonseca.

PROJETO DE LEI Nº 4.933, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar)

Obriga as empresas que vendem e negociam conteúdo digital, incluindo apli-cativos, a se instalarem e registrarem no território nacional, de modo que se sub-metam, para todos os fins, ao ordenamento jurídico nacional.

Despacho: Às Comissões de Defesa do Consumidor; Desenvolvimento Econômico, In-dústria e Comércio e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º As empresas que venderem ou negociarem

ao consumidor final conteúdo digital, incluindo aplicati-vos, quando dissociado de entrega física de mercado-ria, deverão estar instaladas e registradas no território nacional, de modo que se submetam, para todos os fins, ao ordenamento jurídico nacional.


Justificação

A intenção da presente proposição é tornar clara e segura a venda de aplicativo de smartphones e ta-blets aos consumidores finais brasileiros. Atualmente, em virtude da venda ser realizada via rede mundial de computadores, as empresas que negociam esse tipo de produto tecnológico estão instaladas no exterior e fazem isso intencionalmente para se evadir da tributa-ção brasileira e de qualquer responsabilidade civil pela respectiva venda em caso de problema ou insatisfação nesta relação consumerista.

Assim, no momento que a venda é feita via inter-net e paga por meio de cartão de crédito internacional, a Receita Federal do Brasil e as Receitas de Fazenda dos Estados, Municípios e Distrito Federal não sabem e não conseguem tributar essas empresas pelo fato da venda ser realizada sem obrigatoriamente se sub-meter à legislação brasileira. Ou seja, não seguem as obrigações tributárias acessórias e principais no Brasil.

Com base nas recentes decisões do Superior Tribunal de Justiça – STJ, as empresas que nego-ciam os softwares de prateleira ou de encomenda no país, independentemente destes serem elaborados nos exterior, são obrigadas a pagar todos os tributos previstos na legislação.

Logo, a mesma regra deve ser aplicada aos apli-cativos para smartphones e tablets, que são também considerados softwares de prateleira. Desta forma, lembra-se que as empresas detentoras deste referido canal de vendas são normalmente grandes grupos multinacionais munidos de recursos humanos alta-mente capacitados para atuarem nas brechas da lei e se esquivarem de suas obrigações tributárias e da respectiva responsabilidade consumerista.

Assim, estes grupos econômicos devem, a partir da aprovação do presente projeto de lei, obrigatoria-mente se instalar e se registrar no país para negocia-rem conteúdo digital, incluindo aplicativos, de modo que se submetam, para todos os fins, ao ordenamento jurídico nacional para que a justiça tributária seja feita com parcimônia e responsabilidade.

Ademais, no caso da venda destes aplicativos, as empresas sempre estão instaladas no exterior se esquivam da legislação consumerista brasileira e, ao arrepio da lei brasileira, impõe unilateralmente aos seus clientes cláusula de arbitragem que determina que qualquer questionamento dos termos do contrato ou problema no aplicativo serão decididos nos países no onde as empresas estão instaladas.


Por todas as razões apresentadas, conta-se com a aprovação da proposta na esperança de que a cau-sa aqui defendida seja também adotada pelos nobres pares.

Sala das Sessões, 4 de Fevereiro de 2013. – Deputado Ricardo Izar, PSD/SP

PROJETO DE LEI Nº 4.935, DE 2013 (Do Sr. Alceu Moreira)

Denomina “Viaduto Atalíbio Fosca-rini” o viaduto construído no cruzamento da rodovia BR-116 com a rua Rincão, na cidade de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; Educação e Cultura e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O viaduto construído no cruzamento da

rodovia BR-116 com a rua Rincão, na cidade de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul, passa a ser denominado “Viaduto Atalíbio Foscarini”.


Justificação

O Sr. Atalíbio Antônio Foscarini nasceu em 13 de junho de 1929, na cidade gaúcha de Taquara, sendo contador e comerciário no início de sua vida. Sempre respeitado por todos, trabalhou como servidor público na sua cidade natal entre 1951 e 1955, quando então ingressou na política. Trabalhou como Secretário Muni-cipal na cidade de Gramado, onde também foi Vereador.

Após ter sido preso político em 1964, Atalíbio mudou-se para a cidade de Novo Hamburgo em 1965, onde permaneceu até falecer em 3 de maio de 2008, aos 78 anos de idade.

Atalíbio Foscarini foi convidado para assumir a Secretaria de Obras da Prefeitura de Novo Hamburgo em 1981 e, no ano seguinte, elegeu-se prefeito pela primeira vez, cargo em que ficou até 1988. Em 1990, elegeu-se Deputado Estadual, mas deixou a Assem-bleia Legislativa para concorrer à prefeitura, tendo vencido e assumido novamente o cargo de prefeito. O último cargo público ocupado pelo homenageado foi o de vereador, na legislatura 2001/2004.

Portador da doença de Alzhaimer, Atalíbio Fos-carini apresentava saúde bastante fragilizada desde 2005. Mesmo assim, foi homenageado pela Câmara dos Vereadores de Novo Hamburgo, onde recebeu o título de cidadão do Município. Ele sempre foi um

prefeito muito admirado pelos habitantes da cidade e chamado de “Rei do Asfalto”, por ter se destacado pelo asfaltamento de inúmeras vias durante suas gestões.

Pelos trabalhos prestados por Atalíbio Foscarini à sua cidade e ao Estado do Rio Grande do Sul, enten-demos justa e oportuna a homenagem a este grande cidadão, dando seu nome ao viaduto em questão. Por essa razão, solicitamos aos ilustres Parlamentares o apoio para a aprovação deste projeto de lei.

Sala das Sessões, 4 de fevereiro de 2013. – Deputado Alceu Moreira.

PROJETO DE LEI Nº 4.936, DE 2013 (Da Sra. Gorete Pereira)

Altera o inciso IV do art. 5º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989.

Despacho: Às Comissões de Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Re-gional; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera o inciso IV do art. 5º da Lei

nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, para incluir na área considerada como semiárido os municípios do Estado do Ceará.

Art. 2º O inciso IV do art. 5º da Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, alterado pelo art. 18 da Lei Complementar nº 125, de 3 de janeiro de 2007, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º .................................................. ..............................................................IV – semiárido, a região natural inserida

na área de atuação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene, defi-nida em portaria daquela Autarquia, a qual in-cluirá os municípios do Estado do Ceará.” (NR)

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação oficial.

Justificação

Desde 2007, de acordo com o art. 5º da Lei Com-plementar nº 125, daquele ano, a delimitação do se-miárido é definida por portaria da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – Sudene. A atuali-zação mais recente dos critérios para a determinação da região correspondente ao semiárido brasileiro foi estabelecida na Portaria Interministerial nº 1, de 9 de março de 2005, assinada pelos Ministros da Integração Nacional, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnolo-


gia. Já a Portaria nº 89, de 16 de março de 2005, do Ministério da Integração Nacional, atualiza, com base na norma, a relação dos municípios pertencentes à região semiárida do Fundo Constitucional de Finan-ciamento do Nordeste (FNE).

Os critérios determinados pela Portaria Intermi-nisterial nº 1/2005, para a inclusão de um município no semiárido, são os seguintes:

I – precipitação pluviométrica média anual inferior a 800 milímetros;

II – índice de aridez de até 0,5 calculado pelo ba-lanço hídrico que relaciona as precipitações e a evapo-transpiração potencial, no período entre 1961 e 1990; e

III – risco de seca maior que 60%, tomando-se por base o período entre 1970 e 1990.

Por esses parâmetros, a atual delimitação do se-miárido abrange 1.133 municípios brasileiros, que inclui o norte de Minas Gerais, a maior parte dos territórios dos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambu-co, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e cerca de metade do Estado do Piauí.

A definição dos critérios técnicos para a inclusão de determinado espaço na região do semiárido é de grande importância, pois determina quais os municí-pios fazem jus ao percentual dos recursos previstos pela alínea c, do inciso I, do art. 159 da Constituição Federal, a serem aplicados no semiárido. Os recursos a que se refere o dispositivo constitucional formam os Fundos Constitucionais de Financiamento previstos pela Lei nº 7.827, de 27 de setembro de 1989, sendo que a metade dos recursos destinados à Região Nor-deste deve, por imposição constitucional, ser aplicada obrigatoriamente no semiárido.

A delimitação da área do semiárido é, portanto, instrumento primordial para a adoção de políticas de apoio ao desenvolvimento do Nordeste. Os municípios compreendidos nos limites do semiárido usufruem de tratamento diferenciado das políticas de crédito e be-nefícios fiscais.

Temos motivos, portanto, para acreditar que o ob-jetivo do legislador ao inserir em norma legal a definição de semiárido foi tão-somente instrumentalizar a forma de distribuição dos recursos do Fundo Constitucional do Nordeste. Entendemos, pois, que os critérios técni-cos relacionados a índices pluviométricos e de aridez e ao risco de seca podem e devem ser atualizados e, por vezes, relevados, para que seja possível dar trata-mento igual a todos os municípios que compartilham situações semelhantes às vivenciadas no semiárido.

O Ceará conta com 150 municípios incluídos no semiárido, em área que cobre mais de 126.000 km² e que corresponde a quase 87% do território do Estado. Mais da metade da população cearense habita a região.

No entanto, apesar de as secas serem mais intensas no sertão, as alterações no volume de precipitações são relevantes em todo o Estado, gerando escassez hídrica em todo o território.

Assim, o problema de desequilíbrio temporário na disponibilidade de água e a questão da degradação da sua qualidade é realidade também para os 34 mu-nicípios cearenses que não estão contidos nos limites do semiárido. A área desses poucos municípios cor-responde a pouco mais de 13% do território cearense. Eles encontram-se além da fronteira do semiárido, mas sua vizinhança com situações climáticas tão adversas e sua pequena área os tornam igualmente vítimas da carência hídrica, que compromete suas atividades econômicas e o bem estar da população.

Dessa forma, para que seja concedido tratamento semelhante àqueles que estão sob condições pratica-mente idênticas, apresentamos o presente projeto de lei, incluindo todos os municípios do Estado do Ceará no semiárido. Tal medida permitirá à totalidade dos municípios cearenses usufruir das políticas e medidas governamentais de combate aos efeitos das estiagens e da concessão de benefícios adicionais, como repactu-ação e alongamento de dívidas oriundas de operações de crédito rural, hoje somente acessíveis a municípios localizados no semiárido.

Pelo exposto, contamos com o apoio dos ilustres Pares para o aperfeiçoamento e aprovação do projeto de lei que ora submetemos ao Congresso Nacional.

Sala das Sessões, 5 de fevereiro de 2013. – Deputada Gorete Pereira.

PROJETO DE LEI Nº 4.937, DE 2013 (Do Sr. Junji Abe)

Altera a Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, para isentar as cultivares de plan-tas e flores ornamentais de domínio público da obrigatoriedade de inscrição no Registro Nacional de Cultivares.

Despacho: Às Comissões de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 11 da Lei nº 10.711, de 5 de agosto

de 2003, fica acrescido do seguinte § 8º:

“Art. 11. ................................................ ..............................................................§ 8º As cultivares de plantas e flores or-

namentais que não se encontrem sob proteção


do direito de uso instituído pela Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, são isentas da obriga-toriedade de inscrição no RNC.”(NR)


Justificação

Cultivar é a variedade de qualquer gênero ou es-pécie vegetal superior que seja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas e passível de uso pelo complexo agroflorestal.

A geração de novas cultivares é fundamental para o aumento da produtividade agrícola, da qualidade dos alimentos e das matérias-primas produzidas. As culti-vares são disponibilizadas ao agricultor com os mais recentes avanços da pesquisa em genética e melho-ramento vegetal, transformadas em insumos, sob a forma de material de propagação (sementes e mudas).

O Registro Nacional de Cultivares (RNC) tem por finalidade habilitar previamente cultivares e espécies para a produção e a comercialização de sementes e mudas no País. O RNC foi estabelecido pela Lei n° 10.711, de 05 de agosto de 2003, – conhecida como Lei de Sementes – e regulamentado pelo Decreto n°5.153, de 23 de julho de 2004.

Até o momento, apenas uma exceção a obriga-toriedade de inscrição no RNC é prevista na referida Lei (art. 11, § 6º ): “Não é obrigatória a inscrição no RNC de cultivar local, tradicional ou crioula, utilizada por agricultores familiares, assentados da reforma agrária ou indígenas”.

No entanto, com a experiência adquirida após dez anos de implantação do RNC, verifica-se que plantas e flores ornamentais também devem ser isentados desta obrigatoriedade. Nesse segmento comercial, no qual os vegetais têm a finalidade precípua de embelezamen-to, o valor comercial de uma nova cultivar é de difícil previsão. Nas ornamentais, o sucesso de uma nova cultivar está mais relacionado às suas características estéticas – algo subjetivo e às vezes determinado por modismos – e menos ao potencial produtivo ou às ca-racterísticas nutricionais.

Por isso, no caso das plantas e flores ornamen-tais, é muito difícil a avaliação do valor intrínseco de combinação das características agronômicas da cultivar com as suas propriedades de uso em atividades agrí-colas, industriais, comerciais ou consumo in natura, o chamado valor de cultivo e uso (VCU), etapa prévia e essencial para a inscrição da cultivar no RNC. Tal fato se comprova pela não definição pelo órgão responsável (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA), após dez anos da Lei nº 10.711, de 2003,

dos critérios para a avaliação do VCU de cultivares de plantas e flores ornamentais.

Verifica-se, assim, que a exigência de inscrição das cultivares de ornamentais no RNC tem gerado apenas burocracia e gastos desnecessários ao setor produtivo.

A proposição legislativa que ora apresento isen-ta da obrigação de inscrição no RNC as cultivares de plantas e flores ornamentais que não se encontram sob o regime de proteção do direito de uso instituído pela Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, conhecida como Lei de Proteção de Cultivares. Mantém-se, des-sa forma, a exigência para as cultivares protegidas, preservando-se instrumento de garantia dos direitos dos obtentores de cultivares melhoradas.

Diante do exposto, peço o apoio dos nobres de-putados e deputadas a este Projeto de Lei, que repre-sentará economia de tempo e de recursos financeiros para grande número de produtores de plantas e flores ornamentais.

Sala das Sessões, 5 de fevereiro de 2013. – Deputado Junji Abe.

PROJETO DE LEI Nº 4.938, DE 2013 (Do Sr. Arnaldo Faria de Sá)

Altera a redação do § 1º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comer-cialização de armas de fogo e munição, so-bre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências.

Despacho: Às Comissões de Seguran-ça Pública e Combate ao Crime Organizado e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 1º do art. 6º da Lei nº 10.826, de 22

de dezembro de 2003, que dispõe sobre o registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas – Sinarm, define crimes e dá outras providências, passa a viger com a seguinte redação:

“Art. 6º ....................................................................§ 1º As pessoas previstas nos incisos I,

II, III, V, VI e ..............................................................VII do caput deste artigo terão direito de

portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos


do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V, VI e VII. (NR)...”

Art. 2º Esta lei entra em vigor da data de sua publicação,

Justificação

O Estado, no combate às ações de criminosos, mantém diversos servidores distribuídos em carrei-ras profissionais. Com o intuito de propiciar melhores condições de segurança pessoal a esses servidores, o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) es-tabeleceu normas especiais para a concessão de por-te de armas, quando fora de serviço, aos integrantes de determinadas categorias, tais como membros das Forças Armadas, policiais federais, rodoviários fede-rais, ferroviários federais, civis e militares e bombeiros militares e policiais do Poder Legislativo Federal.

Entretanto, por lamentável omissão, ficaram ex-cluídos dessa proteção legal os agentes e guardas prisionais e guardas portuárias.

Ora, todos sabem o ambiente e risco que tais agentes enfrentam no dia a dia, não sendo coerente dar-lhes tratamento diferenciado nessa matéria.

Em razão desses motivos, conto com o apoio de meus pares para a rápida aprovação desse justo projeto.

O presente Projeto de Lei é fruto de proposta apresentada pelo Deputado Federal Jair Bolsonaro.

Sala das Sessões, 5 de fevereiro de 2013. – Arnaldo Faria de Sá, Deputado Federal São Paulo Vice-Líder do PTB.

PROJETO DE LEI Nº 4.940, DE 2013 (Da Sra. Sandra Rosado)

Acrescenta parágrafo ao art. 2º e altera a redação do inciso III do art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, que trata do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies), para instituir a opção do fundo de aval como garantia dos financiamentos.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura; Finanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O art. 2º da Lei nº 10.260, de 12 de julho

de 2001, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6º:

“Art. 2º .................................................. ..............................................................

§ 6º Fica instituído, no âmbito do Fies, fundo de aval a ser constituído por parte dos recursos de que trata o inciso III deste arti-go.” (NR)

Art. 2º O inciso III do art. 5º da Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2001, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 5º .................................................. ..............................................................III – oferecimento de garantias adequa-

das pelo estudante financiado ou pela entida-de mantenedora da instituição de ensino ou, alternativamente, opção do estudante pelo fundo de aval do Fies.” (NR)


Justificação

O presente projeto de lei retoma o conteúdo bási-co de projeto de lei apresentado pelo Senador Ricardo Santos ao Senado Federal (PLS nº 96, de 2002) e que, ao término da 53ª legislatura, em janeiro de 2011, foi arquivado sem que houvesse sido terminativamente apreciado pelas comissões daquela Casa.

Trata-se de iniciativa que merece ser retomada, em função dos benefícios que pode aportar aos to-madores de empréstimos no âmbito do financiamento estudantil.

As modificações introduzidas nas normas do Fies pela Lei nº 11.552, de 2007, foram oportunas no sentido de ampliar as possibilidades de participação de estudantes mais carentes, especialmente o instru-mento da fiança solidária.

Tais mudanças, porém, não parecem suficientes para abarcar todo o tipo de necessidades apresenta-das pelos diferentes perfis dos estudantes e das famí-lias que buscam o Fies. O fundo de aval aqui proposto apresenta solução para todos os demais entraves ainda não resolvidos pela legislação em vigor, particularmen-te para os estudantes que não possam ou mesmo não queiram apresentar fiadores.

Esse fundo, a ser composto por parte dos recur-sos originários de encargos e sanções contratualmente cobrados nos financiamentos concedidos, poderá ser relevante meio para, nas palavras do autor da primeira iniciativa sobre a matéria, “simplificar e democratizar o acesso ao crédito pelo estudante”.

Estou convencida de que a relevância da propos-ta haverá de receber o apoio dos ilustres Pares para sua aprovação.

Sala das Sessões, 5 de fevereiro de 2013. – Deputada Sandra Rosado.


PROJETO DE LEI Nº 4.951, DE 2013 (Do Sr. Ricardo Izar)

Inclui o § 3º no art. 6º da Lei 5.070, de 7 de julho de 1966, que Cria o Fundo de Fiscalização das Telecomunicações e dá outras providências, para estabelecer a não incidência da Taxa de Fiscalização de Funcionamento (TFF) às Estações Móveis de Rádio Frequência das Operadoras de Telecomunicações.

Despacho: Às Comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; Fi-nanças e Tributação (Mérito e Art. 54, RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD).


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º A Lei 5.070 de 1.966 passa a vigorar

acrescendo-se ao seu artigo 6º, um novo parágrafo, com a seguinte redação:

Lei 5070/96 ..........................................Artigo 6º: ..............................................§ 1° .......................................................§ 2° .......................................................§ 3° A taxa de fiscalização de funciona-

mento (TFF) não incide sobre os Terminais Portáteis (telefones celulares).

Art. 2º O Poder Executivo regulamentará esta Lei dentro de 60 (sessenta ) dias da sua publicação.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data sua pu-blicação.

Art. 4º Revogam-se as disposições em contrário.

Justificação

O Sistema Brasileiro de Telecomunicações tem como seu marco legal a Lei Geral de Telecomunicações (Lei 9472/97) que, no entanto, recepcionou e adaptou instrumentos legais que já vigiam anteriormente.

Uma destas normas é justamente a lei 5070/66 que criou o Fundo de Fiscalização das Telecomunica-ções (FISTEL).

É notório o grande desenvolvimento das teleco-municações desde a criação do FISTEL sendo certo que as hipóteses de incidência da Taxa de Fiscalização, tanto no caso da instalação de recursos de telecomu-nicações, quanto no funcionamento destes recursos, já não são as mesmas que orientaram a sua criação.

No caso específico da operação de telefonia ce-lular é compreensível a incidência da taxa para custeio das atividades do Estado (hoje adstritas à ANATEL )

na fiscalização, por exemplo, das Estações de Rádio Base (ERB’s). No entanto, não faz sentido, tanto de ordem técnica, quanto de natureza tributária, que a TFF permaneça incidindo sobre os aparelhos celulares de propriedade, ou uso, dos clientes das operadoras, especialmente pelo fato de que a Agência Reguladora não exerce nenhuma função de fiscalização do funcio-namento destes equipamentos.

Em 1996 época de criação do FISTEL, não se poderia imaginar que viéssemos a ter no Brasil hoje um numero superior a 240 milhões de terminais móveis.

A exclusão destes equipamentos da base de cál-culo da TFF do FISTEL resultará na redução do alto custo da telefonia celular no Brasil, que é ampliado pela elevada cunha fiscal.

Importante salientar que, a rigor, a TFF não se enquadra corretamente no conceito tributário típico de taxa constante no Código Tributário Nacional , qual seja : “...ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição” (CTN , art 77 , in fine) já que, no caso, nenhum serviço é prestado ao contri-buinte, e nada , neste caso lhe é posto à disposição. No entanto, enquadrar-se-ia como contraprestação do chamado poder de polícia da administração pública, caso alguma atividade de fiscalização do funcionamen-to destes aparelhos efetivamente fosse exercida pela autoridade fiscalizadora.

Obviamente, a Agência exerce atividades de fiscalização quando homologa tais aparelhos e lhes concede um número de registro no sistema brasileiro de telecomunicações . No entanto, esta atividade já lhe é remunerada pela outra dimensão do FISTEL , a chamada TFI ( Taxa de Fiscalização de Instalação)

Nesta condição é nítido o fato do FISTEL carrear para os cofres públicos um valor extraordinariamente maior do que é efetivamente necessário para fazer frente à fiscalização do Setor de Telecomunicações do Brasil, restando , em quase a sua totalidade, em valores que ficam retidos , contingenciados, nos cofres do Governo Federal.

A incidência desta taxa sobre cada um dos tele-fones celulares existentes no Brasil ( R$ 13 /unidade/ano) se dá em razão de que o conceito de “Estação de Telecomunicações” inclui os chamados terminais por-táteis ,conforme consta da sua definição na Lei Geral de Telecomunicações (LGT , artigo 60 , § 2º)

‘‘Art. 60. Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação.

..............................................................§ 2° Estação de telecomunicações é o

conjunto de equipamentos ou aparelhos, dis-


positivos e demais meios necessários à reali-zação de telecomunicação, seus acessórios e periféricos, e, quando for o caso, as instalações que os abrigam e complementam, inclusive terminais portáteis.

Este mesmo conceito foi reproduzido em regulamentos como por exemplo Resolução 255/2001 (artigo 3° , inciso XV) , enquadran-do– o nos termos do artigo 12 da mesma reso-lução , o que ampliou de forma extraordinária as bases de arrecadação desse tributo.

Resolução Anatel 255/2001 ....Art. 12. O valor da TFF incidirá sobre a

totalidade das estações licenciadas até 31 de dezembro do ano anterior, por Prestadora e por Estação de Assinante habilitada, quando aplicável.

Ainda, em reforço a estes pontos, é es-clarecedora a posição externada por especia-listas em Telecomunicações, conforme consta do verbete “FISTEL” no site informativo www.teleco.com.br

FISTEL ..............................................................O Fundo de Fiscalização das Telecomu-

nicações (Fistel) criado pela Lei nº 5070 de 07/07/66 tem por finalidade prover recursos para cobrir despesas feitas pelo Governo Fe-deral na execução da fiscalização de serviços de telecomunicações, desenvolver os meios e aperfeiçoar a técnica necessária a essa execu-ção. As principais fontes de receita são:

Taxas de fiscalização: Instalação (TFI) e Funcionamento (TFF)

50% das receitas de outorga de conces-sões, permissões e autorizações de uso de radiofrequências e as decorrentes de multas previstas na LGT.

Assim como acontece com o FUST, os recursos do Fistel têm sido contingenciados, ocorrendo desvio de aplicação de recursos oriundos de taxas, servindo de base para o superávit primário.

A maior parte da receita das taxas de fiscalização é relativa aos telefones celulares ativos nas operadoras. A Taxa de Instalação é de R$ 26,83 e a de funcionamento (paga anualmente) de R$ 13,42. Considerando que no Brasil mais de 80% dos celulares são pré--pagos com uma conta média muito baixa, este valor tem grande impacto no custo para os usuários.

Adicionalmente, verifica-se grande dis-crepância entre as necessidades de recursos e as finalidades para as quais tais recursos são direcionados ou vinculados.

Neste sentido é importante saber que na Proposta de Lei Orçamentária 2012 (PLOA 2012) encaminhada pelo Poder Executivo no fim de agosto, a Anatel terá um valor total de R$ 445,97 milhões para custear suas ativida-des no ano. Este valor é 4,5% menor do que o destinado na Lei Orçamentária (LOA) de 2011, que previa R$ 466,97 milhões à Agência. En-tre os principais cortes nas rubricas da Anatel, destaca-se a de “Fiscalização em Telecomuni-cações”, que receberá R$ 51,87 milhões, uma redução de 17,31% ante os R$ 62,73 milhões destinados para este ano.

Dados do Sinditelebrasil e da Anatel in-formam que desde a privatização, até 2010 (12 anos) as receitas do FISTEL somaram R$36,3 bilhões.

Neste sentido, fica evidente que os re-cursos hoje carreados pelas taxas (TFF e TFI) que compõem o FISTEL extrapolam, de forma extraordinária, as finalidades do próprio Fun-do, conforme consta do texto da resolução 255 (artigo 3°, inciso XV)

“Fundo de Fiscalização das Telecomuni-cações – Fistel é um fundo de natureza con-tábil, destinado a prover recursos para cobrir as despesas feitas pelo Governo Federal na execução da fiscalização dos serviços de tele-comunicações, desenvolver os meios e aper-feiçoar a técnica necessária a essa execução;”

Por fim, entendemos que a presente proposta legislativa contribuirá para a redução do custo das telecomunicações, com benefício direto ao universo dos consumidores brasileiros, merecendo o apoio dos membros do Congresso Nacional.

Sala das Comissões, de 5 de fevereiro de 2013. – Deputado Ricardo Izar (PSD – SP)

PROJETO DE LEI Nº 4.956, DE 2013 (Do Sr. Assis Melo)

Confere o título de “Capital Nacional do Tropeirismo” à cidade de Bom Jesus, no Estado do Rio Grande do Sul.

Despacho: Às Comissões de Educação e Cultura e Constituição e Justiça e de Cida-dania (Art. 54 RICD).



O Congresso Nacional decreta:Art. 1º É conferido o título de “Capital Nacional

do Tropeirismo” à cidade de Bom Jesus, no Estado do Rio Grande do Sul.


Justificação

Bom Jesus é um município situado nos Campos de Cima da Serra Gaúcha, região Nordeste do Rio Grande do Sul. Cidade com pouco mais de 12 mil ha-bitantes, preserva intensamente a cultura dos antigos tropeiros, por meio da realização dos corredores de tropeadas, dos passeios de mula e da confecção dos animais em miniatura por artesãos locais.

A história do município, emancipado em 16 de julho de 1913, teve início a partir da Capela do Senhor Bom Jesus do Bom Fim, nascida da luta da população por um local mais acessível aos habitantes de Vacaria e sua consolidação é devida ao pagamento da promessa que Manoel Silveira de Azevedo, dono daquelas terras, fez pelo bom retorno da Guerra do Paraguai. O território foi, ainda, cenário de operação de guerra de grandes mártires durante a Revolução Farroupilha, entre eles Anita Garibaldi, Bento Gonçalves e David Canabarro.

Integrante da Rota dos Tropeiros, Bom Jesus tanto é a Terra do Tropeirismo que, a cada dois anos, sedia o Seminário Nacional e Encontro do Conesul de Tropeirismo. O evento é realizado com o fito de conservar as fortes marcas da presença tropeira, povo hospitaleiro, que cultua a forte tradição gaúcha e que espalhou o progresso por onde passou, vez que atuou no comércio e transporte de mercadorias quando não havia estradas ou meios de transporte mecânico, tendo, inclusive, contribuído para a demarcação da maioria das rotas e estradas, bem como para a definição de municípios e cidades.

A relevância do título é ratificada, inclusive, pela Lei Estadual nº 14.115, de 30 de outubro de 2012, que declarou o Município de Bom Jesus Capital do Tropei-rismo do Estado do Rio Grande do Sul. O tropeirismo compõe a rica tradição cultural do Rio Grande do Sul, que desde 2010, com a promulgação da Lei Estadual nº 13.577, instituiu o Dia Estadual do Tropeirismo, a ser comemorado todo 20 de abril.

Pelo reconhecimento notório e para o incremen-to de ações que possam estimular o turismo local, é importante que essa Casa conceda a Bom Jesus o tí-tulo de “Capital Nacional do Tropeirismo”, numa justa homenagem a essa cidade que em 2013 completa 100 anos de sua existência e ao estado do Rio Grande do Sul. Pelas razões expostas, esperamos contar com o

apoio das Senhoras e Senhores Deputados para apro-vação do presente Projeto de Lei.

Sala das Sessões, 6 de fevereiro de 2013. – Assis Melo, Deputado Federal PCdoB – RS.

PROJETO DE LEI Nº 4.957, DE 2013 (Do Sr. Diego Andrade)

Passa a ser denominado ANEL RODO-VIÁRIO JOSÉ ACÁCIO CARNEIRO, na BR 040, altura da cidade de Nova Lima – MG, atualmente chamado ANEL RODOVIÁRIO CELSO MELLO AZEVEDO.

Despacho: Às Comissões de Viação e Transportes; Educação e Cultura e Constitui-ção e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD)


O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Anel Rodoviário, na BR 040, na altura

da cidade de Nova Lima – MG, hoje chamado Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo, passa a ser chama-do Anel Rodoviário José Acácio Carneiro.


Justificação

José Acácio Carneiro faleceu aos 62 anos, no dia 18 de janeiro de 2013, vítima de um engavetamento causado por um caminhão carregado de areia na BR-040, na altura da cidade de Nova Lima, próximo ao trevo de Macacos, sentido Belo Horizonte. O caminhão não conseguiu parar devido a um acidente que tinha acon-tecido no local. A falta de sinalização e as condições da via impediram que o condutor do caminhão tivesse visibilidade para frear a tempo seu veiculo.

Em sua biografia, Zé Carneiro, como era co-nhecido, carrega anos e anos de luta pela classe dos transportadores. Ferrenho defensor de melhorias nas rodovias que cercam Belo Horizonte, ele participou de várias lutas, como a que introduziu vários radares no Anel Rodoviário de Belo Horizonte, a fim de reduzir os riscos de mortes na via.

Na área sindical, ele se destacou presidindo o Sindicato dos Transportadores Autônomos de Minas Gerais e o Cotracargem, sindicato que defendia os interesses dos transportadores de minério da região entre Itabirito e Congonhas. Além disso, ele era o re-presentante do Movimento União Brasil Caminhoneiro no estado, sua atuação foi muito importante para as vitórias conquistadas pela classe nas mudanças da legislação ocorridas em 2012. Com isso, era um dos sindicalistas mais renomados em atividade no país.


Sua morte deixa uma lacuna na luta do sindica-lismo mineiro, não apenas na área de transportes, mas em todas as áreas pelo seu jeito combativo e atuante. Ele tinha o respeito de sua classe e também de todos com quem tratava, fossem grandes empresas nacio-nais ou multinacionais, sindicalistas de outras áreas, parlamentares, membros do Poder Executivo e auto-ridades policiais.

Tendo em vista o seu histórico de lutas, peço aos colegas parlamentares que considerem o pedido de diversos sindicatos de transportadores no estado para que o Anel Rodoviário de Belo Horizonte – atualmente chamado Anel Rodoviário Celso Mello Azevedo – venha a se chamar Anel Rodoviário José Acácio Carneiro, já que se trata de um dos maiores lutadores em prol da causa da via. Além disso, Zé Carneiro sempre foi um bravo defensor de medidas que visavam à segurança no trânsito em geral, pensando tanto no caminhonei-ro como nos demais motoristas. Essa medida conta também com o apoio das seguintes entidades: CO-TRACARGEM, ABPAC, SINDITAC, MUBC, FENACAT, SINTRAUTO, COOPERCEMG, SETCOM, SETCOB, ANJOS DO ASFALTO, dentre outras.

Sala das Sessões, 6 de Fevereiro de 2013. – Deputado Diego Andrade, PSD – MG.

PROJETO DE LEI Nº 4.974, DE 2013 (Do Sr. Fernando Francischini)

Dispõe sobre a inutilização de cédu-las diante da tentativa de furto ou roubo de caixas eletrônicos.

Despacho: Apense-se à(ao) PL-1484/2011.

Apreciação: Proposição Sujeita à Apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º Esta Lei altera a Lei nº 7.102 de 20 de ju-

nho de 1983 para dispor sobre a obrigatoriedade de instalação de dispositivo que realize a inutilização de cédulas existentes em caixas eletrônicos em caso de tentativa não autorizada de remoção e/ou abertura.

Art. 2º Acrescente-se o seguinte Parágrafo Único, ao art. 2º, da Lei nº. 7.102, de 20 de junho de 1983:

“Art. 2º ..................................................Parágrafo Único. É obrigatória a existên-

cia de dispositivo que realize a inutilização das cédulas existentes nos caixas eletrônicos em caso de tentativa não autorizada de sua aber-tura e/ou remoção.” (NR)

Art. 3º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

O crescimento da violência no País é uma realida-de. Mesmo pequenos municípios vêm lidando com uma série de delitos que, até pouco tempo, não ocorriam. Nesse contexto, os caixas eletrônicos de auto-serviço vêm sendo alvo preferencial de criminosos que estão empregando meios cada vez mais ousados.

O Brasil não é um país com tradição na utilização de explosivos para a realização de ações criminosas. No entanto, tem sido observado um aumento assustador das explosões para a abertura de caixas eletrônicos de auto-atendimento, onde representam aproximada-mente 60% da forma utilizada para arrombar os caixas.

Segundo reportagem do jornal Gazeta do Povo, publicada em 01/08/2012, só no estado do Paraná, os roubos a caixas eletrônicos triplicaram no primei-ro semestre daquele ao em relação ao ano anterior. Veja abaixo a íntegra da matéria extraída de http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1281470&tit=Triplicam-ataques-a-caixa-ele-tronico-no-Parana:

Neste ano, 53 municípios já registraram alguma tentativa ou caso de assalto aos equipamentos. MP investiga falta de segurança

O número de ataques a caixas eletrônicos no Paraná quase triplicou no primeiro semestre do ano na comparação com o mesmo período de 2011. Até ontem, o Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região contabilizou 93 casos de arrombamento (com ou sem explosão) e tentativas no estado, contra 32 casos no ano passado – o que significa um ataque a cada dois dias. Curitiba e região me tropolitana (RMC) estão no topo do ranking estadual, com 50 tentativas e casos concretizados. Na comparação com o restante do país, o Paraná é o terceiro mais visado pelos bandidos, atrás de São Paulo e da Bahia. Em todo o estado, 53 municípios já sofreram investidas deste tipo neste ano.

A última aconteceu na madrugada de ontem em Campina Grande do Sul (RMC), onde bandidos fize-ram um vigilante refém para explodir o caixa eletrô-nico que fica em um supermercado. “Em todo o país, 27 pessoas já morreram neste ano em consequência desses ataques e das abordagens conhecidas como saidinhas de banco. E ninguém faz nada. Os mais de R$ 2,5 bilhões investidos em segurança pelos bancos em 2011 protegem apenas o dinheiro. Não há preocu-pação com os estabelecimentos ou com as pessoas”, aponta o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares.

10 explosõese arrombamentos de caixas eletrônicos ocorre-

ram somente em julho deste ano.


Do total de ataques no primeiro semestre, em 54 foram utilizados explosivos, houve 39 arrombamentos, 16 tentativas ou assaltos a agências bancárias e três saidinhas de banco. A ousadia e a falta de conhecimento dos ladrões quase tiveram consequências graves em dois casos registrados em Foz do Iguaçu, que depois de Curi-tiba e região metropolitana tem sido a cidade mais visada pelas quadrilhas, seguida de Londrina. Em um deles, a estrutura de um prédio foi parcialmente danificada pela explosão, e em outro, uma granada foi abandonada em um caixa eletrônico vizinho a um posto de combustíveis.

Acesso fácilO fácil acesso a toda qualidade de explosivos, re-

sultado do reduzido controle sobre a comercialização e o transporte desses produtos, é outro fator que segundo Soares explica o crescimento do número de ataques nos últimos meses. “Além disso, não existem marcos legais que estabeleçam critérios para a instalação dos caixas eletrônicos nos bancos e nos estabelecimentos comerciais, muito mais vulneráveis aos ataques”, apon-ta. O Ministério Público investiga a responsabilidade dos bancos sobre a segurança desses equipamentos.

Dos 179 mil caixas eletrônicos instalados no país, 46,5 mil estão fora dos bancos. Em nota, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que nestes casos a segurança é de responsabilidade dos estabe-lecimentos e o seguro dos equipamentos varia confor-me o contrato definido pelas instituições financeiras.

“Os bancos atuam em parceria com governos, polícias e com a Justiça para combater os crimes e propor novos padrões de proteção”, completou, ao admitir que as estratégias de seguranças permitidas pela legislação, como vigilância e dispositivos eletrôni-cos, são insuficientes diante dos artifícios empregados pelas quadrilhas.

Nossa proposta vem ao encontro dessa consta-tação, uma vez que a melhor maneira de impedir es-sas ações é realizar a inutilização do numerário. Atu-almente, é utilizada uma tinta que marca as cédulas, proporcionando que sejam facilmente observadas e que não sejam aceitas nas negociações.

Em nossa proposta não estabelecemos o método pelo qual a inutilização das cédulas deva ser realiza-da, pois caberá à pesquisa e ao mercado encontrar a forma mais viável e segura para realizar a inutilização do numerário.

Na certeza de que a nossa iniciativa se constitui em aperfeiçoamento oportuno e relevante para o or-denamento jurídico federal, esperamos poder contar com o valioso apoio dos nobres Pares em favor de sua aprovação nesta Casa.

Sala das Sessões, 14 de fevereiro de 2013. – Deputado Fernando Francischini.

REQUERIMENTOS DESPACHADOS

REQUERIMENTO Nº 6.544, DE 2012 (Da Comissão de Educação)

Requer a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº º 554, de 2011, do Sr. Mauro Nazif, e a seu apensado, Pro-jeto de Lei nº 932, de 2011, para incluir a Comissão de Educação e Cultura no rol de Comissões Permanentes que devem se ma-nifestar sobre o mérito destas proposições.

Despacho: Defiro o pedido de redis-tribuição veiculado no REQ nº 6.544/2011, para incluir a Comissão de Educação na tra-mitação conclusiva do PL nº 554/2011 (PL nº 1.134/2011, apenso), tendo em vista cuidar de assunto atinente à educação em geral (art. 32, inc. IX, alínea “a”, do RICD, com a redação dada pela Resolução nº 21/2013). Publique--se. Oficie-se.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos regi-

mentais, em especial os artigos “32, IX”; “53, I”; “139, II, a”; e “141” do RICD, a revisão do despacho inicial aposto ao Projeto de Lei nº 554, de 2011, do Sr. Mauro Nazif, que “Estabelece a obrigatoriedade da instalação de creche e pré-escolas nas unidades de segurança pública”, e a seu apensado, Projeto de Lei nº 932, de 2011, para incluir a Comissão de Educação e Cultura na relação de Comissões Permanentes que devem se manifestar sobre o mérito destas proposições.

Justificação

O Projeto de Lei nº 554, de 2011, do Sr. Mauro Nazif, que “Estabelece a obrigatoriedade da instalação de creche e pré-escolas nas unidades de segurança pública”, e seu apensado PL 1.134 de 2011, do Sr. Alberto Filho, com a mesma ementa e teor, objetivam estabelecer que a União, os Estados e o Distrito Federal fiquem obrigados a instalar creches e pré-escolas nas proximidades das organizações de segurança pública, atendendo ao disposto nos art 37, 38 e 42 combinados com o art. 142 da Constituição Federal.

Ambas as iniciativas, embora aparentem tratar apenas de questão afeta à direitos trabalhistas abri-gados no art. 7º, XXV da Constituição de 1988, que estabelece o direito dos servidores civis e militares à assistência gratuita aos seus filhos e dependentes des-de o nascimento até seis anos de idade em creches e pré-escolas, tema da competência da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público – CTASP, contemplam também diversos temas e atividades ex-


pressamente relacionados na alínea “a” do inciso IX do art. 32 do RICD, que detalha expressamente as competências atribuídas a Comissão de Educação e Cultura – CEC, verbis:

“Art. 32. São as seguintes as Comissões Permanentes e respectivos campos temáticos ou áreas de atividade:

( ... )IX – Comissão de Educação e Cultura: assuntos atinentes à educação em geral;

política e sistema educacional, em seus as-pectos institucionais, estruturais, funcionais e legais; direito da educação; recursos humanos e financeiros para a educação;

( ... )”

No entanto, Sr. Presidente, o despacho inicial da Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aposto aos projetos de lei em questão, distribuiu a matéria apenas “Às Comissões de Trabalho, de Administração e Ser-viço Público; Finanças e Tributação (Art. 54 RICD) e Constituição e Justiça e de Cidadania (Art. 54 RICD) – Art. 24, II Proposição Sujeita à Apreciação Conclusiva pelas Comissões – Art. 24 II Regime de Tramitação: Ordinária”, não tendo incluido a Comissão de Educa-ção e Cultura na relação de Comissões determinadas a deliberar sobre o mérito da matéria em questão, à luz do que determina o RICD em seus artigos 32, IX; 53, I; e 139, II, a.

Assim, diante do exposto, requeiro a Vossa Ex-celência a revisão do despacho inicial aposto ao Pro-jeto de Lei nº 554, de 2011, do Sr. Mauro Nazif, que “Estabelece a obrigatoriedade da instalação de creche e pré-escolas nas unidades de segurança pública”, e a seu apensado, Projeto de Lei nº 932, de 2011, para incluir a Comissão de Educação e Cultura na relação de Comissões Permanentes que devem se manifestar sobre o mérito destas proposições.

Sala das Sessões, 11 de dezembro de 2012. – Deputado Newton Lima, Presidente da Comissão de Educação e Cultura.

REQUERIMENTO Nº 6.681, DE 2013 (Do Sr. Izalci)

Requer a revisão do despacho profe-rido para a tramitação do PL nº 4.372, de 2012, a fim de que a Comissão de Seguri-dade Social e Família (CSSF) e a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) se manifestem quanto ao mérito da proposição.

Despacho: Indefiro o pedido de redis-tribuição do Projeto de Lei nº 4.372, de 2012,

contido no Requerimento nº 6681, de 2013, eis que a matéria versada na proposição des-borda dos campos temáticos das Comissões de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio e de Seguridade Social e Família. Publique-se. Oficie-se.

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos da alínea “s” do inciso

XVII, das alíneas “i” e “l” do inciso VI e do parágrafo único, ambos do artigo 32 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, bem como, artigo 53, inciso I, e do artigo 139, inciso II, alínea “a”, do mesmo di-ploma legal, a revisão do despacho proferido por Vos-sa Excelência relativo à tramitação do PL nº 4.372, de 2012, do Poder Executivo, que “Cria o Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior -IN-SAES, e dá outras providências” com a reconsideração da decisão que indeferiu o Requerimento nº 6404/2012, a fim de que a CSSF (Comissão de Seguridade So-cial e Família) e também a CDEIC (Comissão de De-senvolvimento Econômico, Indústria e Comércio) se manifestem quanto ao mérito do referido Projeto de Lei e, consequentemente, em atendimento ao que dispõe o artigo 34, inciso II do RICD, que Comissão Especial seja criada para deliberar sobre a matéria.

Justificação

A alínea “s” do inciso XVII, do Artigo 32 do RICD, que trata da competência da Comissão de Se-guridade Social e Família (CSSF), dispõe que é campo temático e área de atividade da referida Comissão o “regime jurídico das entidades civis de finalidades sociais e assistenciais”.

De modo semelhante, as alíneas “i” e “l” do inciso VI do artigo 32 do RICD, que trata da compe-tência da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC), dispõe que é campo temático e área de atividade da referida Comissão o regime jurídico das empresas e matérias relativas a direito comercial, societário e falimentar.

O parágrafo único do mesmo artigo 32 do RICD dispõe ainda, que os campos temáticos ou áreas de atividades de cada Comissão Permanente abrangem os órgãos e programas governamentais com eles re-lacionados.

Os artigos 2º, 3º e 46 do PL 4.372/2012 tratam de temas intimamente relacionados com o campo temático e área de atividade da Comissão de Seguridade So-cial e Família (CSSF) ao fazer referências ao regime jurídico das entidades civis de finalidades sociais e assistenciais, bem como, ao criar competências e atribuições ao Ministério da Saúde e ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, al-


terando, inclusive, artigos da Lei nº 12.101, de 27 de novembro de 2009, que dispõe sobre a certificação das entidades beneficentes de assistência social.

De modo semelhante, inciso XII do artigo 3º do PL 4.372/2012 trata de tema relacionado com o campo temático e área de atividade da Comissão de Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) ao atribuir ao INSAES a competência para aprovar pre-viamente “aquisições, fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredencia-mento voluntário de Instituições de Educação Superior integrantes do sistema federal de ensino”.

Não há no referido inciso qualquer menção rela-tiva ao CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), Autarquia Federal, que tem por objetivo orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos do poder econômico.

A designação da competência do INSAES para as finalidades descritas no mencionado inciso XII po-derá confrontar com as atribuições da referida autar-quia federal, definidas na Lei nº 12.529, de 30 de no-vembro 2011.

Por esse motivo, a manifestação da CDEIC a respeito do mérito da matéria torna-se imprescindí-vel, em obediência aos ditames do RICD (Art. 32, IV, “i” e “l”), uma vez que temas como “regime jurídico das empresas” e matérias relativas a direito comercial, so-cietário e falimentar são tratadas no referido inciso XII do artigo 3º do projeto.

Assim, conforme exposto acima, o texto do PL 4.372/2012 faz menção aos seguintes temas previs-tos no RICD:

Regime jurídico das entidades civis de finali-dades sociais e assistenciais – art. 32, XVII, “s” do RICD (CSSF);

Criação de competências e atribuições ao Mi-nistério da Saúde e ao Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (CSSF) – Art. 32, § único do RICD (CSSF);

Regime jurídico das empresas – Art. 32, IV, “i” do RICD (CDEIC);

Matérias relativas a direito comercial, societário e falimentar – Art. 32, VI, “l” do RICD (CDEIC);

Possível confronto com a competência do CADE – Art. 32, § único do RICD (CDEIC).

Vejamos, então, o que diz o texto do Projeto de Lei nº 4.372/2012:

“Art. 2º O INSAES tem por finalidade su-pervisionar e avaliar instituições de educação superior e cursos de educação superior no sis-tema federal de ensino, e certificar entidades beneficentes que atuem na área de educação superior e básica” (grifo nosso).

(Art. 32, XVII, “s” do RICD) ..............................................................“Art. 3º Compete ao INSAES: ..............................................................X – conceder, renovar concessão e su-

pervisionar a regularidade do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS, quanto às entidades de educação superior e de ensino básico, observados os requisitos e a sistemática da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009”;

(Art. 32, XVII, “s” do RICD) ..............................................................“XII – aprovar previamente aquisições,

fusões, cisões, transferências de mantença, unificação de mantidas ou descredenciamen-to voluntário de Instituições de Educação Supe-rior integrantes do sistema federal de ensino”.

(Art. 32, IV, “i” e “l” e § único do RICD) ..............................................................Parágrafo único. Nas hipóteses de que

trata o inciso IV do caput, serão exigidas certi-dões de regularidade fiscal perante as fazendas federal, estadual e municipal, e certidões de regularidade perante a seguridade social, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e a Justiça do Trabalho” (grifo nosso).

(Art. 32, XVII, “s” do RICD)“Art. 46. A Lei no 12.101, de 27 de no-A Lei no 12.101, de 27 de no-

vembro de 2009, passa a vigorar com as se-guintes alterações:

..........................................................(NR)Art. 21. A análise e decisão dos reque-

rimentos de concessão ou de renovação dos certificados das entidades beneficentes de assistência social serão apreciadas no âm-bito do:

I – Ministério da Saúde, quanto às en-tidades da área da saúde;

II – INSAES, quanto às entidades edu-cacionais; e

III – Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, quanto às enti-dades de assistência social.

..............................................................§ 6º O Ministério da Saúde, o Ministé-

rio do Desenvolvimento Social e Comba-te à Fome e o INSAES deverão manter, em seus sítios eletrônicos, lista atualizada com os dados relativos aos certificados emitidos, seu período de vigência e sobre as entidades certificadas, incluídos os serviços prestados


pelas entidades no âmbito certificado e recur-sos financeiros a elas destinados.

..............................................................Art. 24. Os Ministérios e a autarquia

referidos no art. 21 deverão zelar pelo cum-primento das condições que ensejaram a cer-tificação da entidade como beneficente de assistência social, cabendo-lhes confirmar que tais exigências estão sendo atendidas por ocasião da apreciação do pedido de renovação da certificação”.

..............................................................Art.40. Os Ministérios da Saúde e do

Desenvolvimento Social e Combate à Fome e o INSAES informarão à Secretaria da Re-ceita Federal do Brasil, na forma e prazo por esta determinados, os pedidos de certificação originária e de renovação deferidos, e os defi-nitivamente indeferidos, nos termos da Seção IV do Capítulo II” (grifo nosso).

(Art. 32, § único do RICD)De acordo com o disposto no artigo 53,

inciso I, do RICD, as proposições deverão ser apreciadas pelas Comissões de mérito a que as matérias estiverem afetas.

Seguindo o mesmo raciocínio, o artigo 139, inciso II, alínea “a”, dispõe que a pro-posição deverá ser distribuída “às Comissões a cuja competência estiver relacionado o mérito da proposição”;

Diante dos dispositivos regimentais supracitados, a fim de que os mesmos sejam corretamente obedeci-dos, a Comissão de Seguridade Social e Família (CSSF) e a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio (CDEIC) deverão se manifestar quanto ao mérito da proposição, razão pela qual requeiro a Vos-sa Excelência a revisão do despacho proferido para a tramitação do PL nº 4.372, de 2012.

Sala das Sessões, 10 de janeiro de 2013. – Deputado Izalci, PSDB-DF.

DESPACHOS DO PRESIDENTE

PRESIDÊNCIA/SGMRef. Ofício nº 240/2013 – Dep. MÁRIO DE OLI-

VEIRA. Requer licença para tratamento de saúde por 3 dias, a partir do dia 04/03/2013, e, consecutivamente, a partir de seu término, licença para tratar de interes-se particular por 120 dias, a partir do dia 07/03/2013.

Considere-se afastado, nos termos do artigo 56, inciso II, § 1º, da CF, c/c os artigos 235, incisos II e III, e 236, todos do RICD, a partir das 15h47min do dia 04/03/2013. Após,

convoque-se o respectivo suplente. Ao Senhor Diretor-Geral. Publique-se.

Em 4-3-13. –

PRESIDÊNCIA/SGMOf. Pres. nº 001/13-CTASP, do Senhor Deputa-

do SEBASTIÃO BALA ROCHA. Desconsideração do Of. Pres. nº 284/CTASP, de 12 de dezembro de 2012, que comunica haver declarado prejudicado o Projeto de Lei nº 7.760/2010.

Defiro o pedido contido no Of. Pres. nº 001/13-CTASP, para o fim de desconsiderar a declaração de Prejudicialidade do Projeto de Lei nº 7.760/2010. Publique-se. Oficie-se. Arquive-se.

Em 4-3-13. –

PRESIDÊNCIA/SGMRef. Ofício nº 247/2013 – Deputado STEFANO

AGUIAR. Comunica que aceita reassumir o mandato parlamentar, a partir de 04/03/2013.

Publique-se, nos termos do artigo 56, § 1º, da CF. Ao Senhor Diretor-Geral.

Em 4-3-13. –

SEÇÃO IIATOS DO PRESIDENTE

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ALINE BÜHLER, ponto nº 7447, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, da fun-, Classe A, Padrão 02, da fun-A, Padrão 02, da fun-, Padrão 02, da fun-02, da fun-, da fun-ção comissionada de Chefe do Serviço de Comissões Especiais, FC-02, da Coordenação de Comissões Tem-porárias, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 28 de fevereiro de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ANA KARINE NOGUEIRA DA COSTA SILVA, ponto nº 6489, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Chefe do Núcleo de Testes e Medidas, FC-01, da Coordenação de Treinamento, do Centro de Forma-ção, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.


DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, CLAITON VAZ BARBOSA, ponto nº 5566, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assessor Técnico de Plenário, FC-03, do Gabinete do Líder do Democratas, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 20 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DAYSE CHRISTINE PINHEIRO MONTENEGRO, ponto nº 7205, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administra- – atribuição Assistente Administra-Assistente Administra-tivo, Classe A, Padrão 03, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Assessoria Técnica da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, DE-DE-MERVALDO MARTINS DE ALMEIDA, ponto nº 5772, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técni-Técni-co Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assistente Técnico de Orçamento e Fiscalização Financeira, FC-02, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Financeira, do Quadro de Pessoal da Câ-, do Quadro de Pessoal da Câ-mara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, EDI-EDI-VALDO GOMES ARANTES, ponto nº 5252, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Audiovisual, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Chefe da Seção de Apoio Administrativo, FC-01, do Departamento de Mídias Integradas, da Secretaria de Comunicação So-cial, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ELIZEU DANIEL TAVARES DA SILVA, ponto nº 5253, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Audiovisual, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Consultor do Núcleo Jurídico, FC-03, da Assessoria Técnica da Di-retoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FER-FER-NANDO SABÓIA VIEIRA, ponto nº 1874, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-Analista Legisla-tivo – atribuição Consultoria, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Diretor do Centro de

Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, FC-04, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, FRAN-FRAN-CISCO DA SILVA CARDOZO, ponto nº 4833, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legis-Técnico Legis-lativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, GABRIEL MENDONÇA TUFENKJIAN, ponto nº 6389, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legisla-Analista Legisla-tivo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Chefe da Seção de Modelagem Corporativa, FC-01, da Coordenação de Modelagem e Administração de Dados, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JES-JES-SEMINE CARVALHO DUARTE, ponto nº 6769, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe B, Padrão 08, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, do Gabinete do Presidente, do Qua-, do Qua-dro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, JOSE RUI CARNEIRO, ponto nº 4044, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-Analista Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Técnico, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assessor Técnico, FC-03, do Gabinete do Primeiro-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LILIANE CHAVES MURTA DE LIMA, ponto nº 7333, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legisla-Técnico Legisla-tivo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Secretaria de Comunicação So-cial, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, LUIZ


CESAR LIMA COSTA, ponto nº 1930, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Diretor de Recursos Humanos, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAULO ANTONIO LIMA COSTA, ponto nº 5396, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Espe-Assistente Administrativo, Classe Espe-, Classe Espe-Espe-cial, Padrão 10, da função comissionada de Chefe de Gabinete, FC-04, da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RE-RE-NATA ALMEIDA SABBAT, ponto nº 6340, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnico em Comunicação Social – Divul-Técnico em Comunicação Social – Divul-gação Institucional, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 01 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, ROG-ROG-ERIO VENTURA TEIXEIRA, ponto nº 4530, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Diretor-Geral, FC-06, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Depu-tados, a partir de 25 de fevereiro de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, RUBENS FOIZER FILHO, ponto nº 5409, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Assessor de Controle Interno, FC-03, da Secretaria de Controle Interno, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, SAN-SAN-DRA BARBOSA BARRETOS MORAES, ponto nº 5594, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técni-Técni-co Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, da função comissionada de Diretor da Coordenação de Apoio Administrativo, FC-03, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

DISPENSAR, de acordo com o artigo 35, inciso I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, VIR-VIR-GINIA QUEIROZ ALVES, ponto nº 6790, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Pa-Técnica Legislativa, Classe Especial, Pa-, Classe Especial, Pa-Especial, Pa-, Pa-drão 10, da função comissionada de Assessor Téc-10, da função comissionada de Assessor Téc-, da função comissionada de Assessor Téc-Assessor Téc-nico, FC-03, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, a partir de 04 de março de 2013.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso das atribuições que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ALINE BÜHLER, ponto nº 7447, ocupante de cargo da Categoria Fun-cional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, para exercer, a partir de 28 de fevereiro de 2013, a função comissio- a função comissio-nada de Assistente de Gabinete, FC-01, do Gabinete do Líder do Governo na Câmara dos Deputados, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, ANA TERESA LIMA CAVAIGNAC, ponto nº 6494, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atri-Analista Legislativo – atri- – atri-buição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 26 de fevereiro de 2013, a função comissionada de Assistente de Comissão, FC-01, da Coordenação de Comissões Temporárias, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ANDRÉ FELIPE MATOS DE CARVALHO, ponto nº 6637, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Clas-Analista de Informática Legislativa, Clas-, Clas-se Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Chefe da Seção de Modelagem Corporativa, FC-01, da Co-ordenação de Modelagem e Administração de Dados, do Centro de Informática, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, BRUNO PEREIRA CARNEIRO, ponto nº 7438, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função co-, a partir de 04 de março de 2013, a função co- a função co-missionada de Chefe do Núcleo de Testes e Medidas, FC-01, da Coordenação de Treinamento, do Centro de


Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, DAYSE CHRISTINE PINHEIRO MONTENEGRO, ponto nº 7205, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 03, para exercer, a partir de 01 de março de 2013, a função comissionada de Consultor do Núcleo Jurídico, FC-03, da Assessoria Técnica da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, EDIVALDO GOMES ARANTES, ponto nº 5252, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Operador de Audiovisual, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a fun-, a partir de 04 de março de 2013, a fun- a fun-ção comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ELLEN LISBOA DE CARVALHO, ponto nº 7213, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 03, para exercer, a partir de 22 de fevereiro de 2013, a função comissionada de Técnico de Controle e Execução do Pagamento do Pessoal, FC-01, da Coordenação de Pagamento de Pessoal, do Departamento de Pessoal, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, FRANCISCO DA SILVA CARDOZO, ponto nº 4833, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Agente de Serviços Legislativos – Serviços de Atendimento, Classe Especial, Padrão 10, para exer-, Classe Especial, Padrão 10, para exer-Especial, Padrão 10, para exer-, Padrão 10, para exer-10, para exer-, para exer-cer, a partir de 04 de março de 2013, a função comis-, a partir de 04 de março de 2013, a função comis- a função comis-sionada de Assessor Técnico, FC-03, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, GABRIEL MEN-DONÇA TUFENKJIAN, ponto nº 6389, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Analista de Informática Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Assistente Técnico de Orçamento e Fiscalização Financeira, FC-02, da Consultoria de Orçamento e Fiscalização Finan-ceira, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, JORGE HEN-RIQUE PEREIRA CARTAXO DE ARRUDA, ponto nº

3233, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 01 de março de 2013, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, da Secretaria de Co-municação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, LILIANE CHAVES MURTA DE LIMA, ponto nº 7333, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-Técnico Legislativo – atri- – atri-buição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Chefe da Seção de Apoio Adminis-Chefe da Seção de Apoio Adminis-trativo, FC-01, do Departamento de Mídias Integradas, da Secretaria de Comunicação Social, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, LUIZ CESAR LIMA COSTA, ponto nº 1930, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribui-Analista Legislativo – atribui- – atribui-ção Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Assessor Técnico, FC-03, do Gabi-Assessor Técnico, FC-03, do Gabi-nete do Primeiro-Secretário, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, PAULO ANTONIO LIMA COSTA, ponto nº 5396, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a fun-, a partir de 04 de março de 2013, a fun- a fun-ção comissionada de Diretor do Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento, FC-04, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, PEDRO SERGIO DE OLIVEIRA SANTOS, ponto nº 7523, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe A, Padrão 02, para exercer, a partir de 01 de março de 2013, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-01, do Gabinete do Presidente, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ROGERIO VENTURA TEIXEIRA, ponto nº 4530, ocupante de cargo da Ca-tegoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Diretor de Recursos Humanos, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.


DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, RUBENS FOIZER FILHO, ponto nº 5409, ocupante de cargo da Cate-goria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Chefe de Gabinete, FC-04, da Diretoria-Geral, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolu-ção nº 21, de 4 de novembro de 1992, RUTHIER DE SOUSA SILVA, ponto nº 5240, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribui-Técnico Legislativo – atribui- – atribui-ção Operador de Máquinas, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 26 de fevereiro de 2013, a função comissionada de Secretário de Comissão, FC-03, do Departamento de Comissões, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, SERGIO SAMPAIO CONTREIRAS DE ALMEIDA, ponto nº 4501, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 25 de fevereiro de 2013, a função comissionada de Diretor-Geral, FC-06, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

DESIGNAR, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, VIRGINIA QUEIROZ ALVES, ponto nº 6790, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 10, para exercer, a partir de 04 de março de 2013, a função comissionada de Diretor da Coordenação de Apoio Administrativo, FC-03, da Secretaria-Geral da Mesa, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 4 de março de 2013. – Henrique Eduardo Alves, Presidente.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPUTA-DOS, no uso de suas atribuições regimentais, e ten-do em vista que o mandato do Secretário de Controle Interno coincide com o da Mesa, resolve:

RENOVAR, por dois anos, o mandato do atual titular do cargo, Ricardo Soares de Almeida, ponto nº 4.396, de acordo com o disposto no art. 4º da Reso-lução nº 69, de 1994, e no art. 4º da Resolução nº 32, de 2002, ad referendum da Mesa, nos termos do pa-rágrafo único do art. 15 do Regimento Interno.

CÂMARA DOS DEPUTADOS, 28 de fevereiro de 2013. – Henrique Eduardo Alves, Presidente.

MESA DIRETORA

Presidente: HENRIQUE EDUARDO ALVES - PMDB - RN 1º Vice-Presidente: ANDRE VARGAS - PT - PR 2º Vice-Presidente: FÁBIO FARIA - PSD - RN 1º Secretário: MARCIO BITTAR - PSDB - AC 2º Secretário: SIMÃO SESSIM - PP - RJ 3º Secretário: MAURÍCIO QUINTELLA LESSA - PR - AL 4º Secretário: BIFFI - PT - MS 1º Suplente de Secretário: GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE 2º Suplente de Secretário: WOLNEY QUEIROZ - PDT - PE 3º Suplente de Secretário: VITOR PENIDO - DEM - MG 4º Suplente de Secretário: TAKAYAMA - PSC - PR

LÍDERES E VICE-LÍDERES

Liderança do Governo Líder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes: Osmar Serraglio, Luciano Castro, Alex Canziani, José Guimarães, Waldir Maranhão, Hugo Leal, Rebecca Garcia (Licenciado) e Henrique Fontana.

Liderança da Minoria Líder: NILSON LEITÃO

Vice-Líderes: Felipe Maia, Arnaldo Jordy, Antonio Imbassahy, Luiz Fernando Machado, Emanuel Fernandes e Walter Feldman.

PT Líder: JOSÉ GUIMARÃES

Vice-Líderes: Janete Rocha Pietá, Beto Faro, Valmir Assunção, Márcio Macêdo, Dalva Figueiredo, Sibá Machado, Luiz Couto, Bohn Gass, Décio Lima, Amauri Teixeira, Fernando Ferro, Francisco Praciano, Geraldo Simões, Iriny Lopes, Luiz Alberto, Paulo Teixeira, Vanderlei Siraque, Paulo Ferreira, Zezéu Ribeiro, Padre João, Weliton Prado e Afonso Florence.

PMDB Líder: EDUARDO CUNHA

Vice-Líderes: Marcelo Castro (1º Vice), Antônio Andrade, Darcísio Perondi, Edinho Araújo, Edinho Bez, Mauro Benevides, Marllos Sampaio,

Lucio Vieira Lima, Francisco Escórcio, Gabriel Chalita, Fabio Trad, Eliseu Padilha, Edio Lopes, Colbert Martins, Danilo Forte, Júnior Coimbra, Manoel Junior, Alexandre Santos e Leonardo Picciani.

PSDB Líder: CARLOS SAMPAIO

Vice-Líderes: João Campos (1º Vice), Domingos Sávio, Vanderlei Macris, Antonio Carlos Mendes Thame, Cesar Colnago, Izalci, Andreia Zito, Alexandre Toledo, Eduardo Barbosa, Nilson Pinto, Pinto Itamaraty, Raimundo Gomes de Matos, Vaz de Lima e Ricardo Tripoli.

PSD Líder: EDUARDO SCIARRA

Vice-Líderes: Eleuses Paiva, Heuler Cruvinel, Hugo Napoleão, Moreira Mendes, Edson Pimenta e Sergio Zveiter.

Bloco PR, PTdoB, PRP, PHS, PTC, PSL, PRTB Líder: ANTHONY GAROTINHO

Vice-Líderes: Bernardo Santana de Vasconcellos (1º Vice), Laercio Oliveira, Ronaldo Fonseca, Gorete Pereira, Wellington Roberto, Milton Monti, Wellington Fagundes, Lourival Mendes, Lincoln Portela, Paulo Feijó e Anderson Ferreira.

Bloco PTB, PPS, PV Líder:

PP Líder: ARTHUR LIRA

DEM Líder: RONALDO CAIADO

Vice-Líderes: Mendonça Filho (1º Vice), Abelardo Lupion, Alexandre Leite, Professora Dorinha Seabra Rezende , Mendonça Prado, Onyx Lorenzoni e Rodrigo Maia.

PSB Líder: BETO ALBUQUERQUE

Vice-Líderes: Glauber Braga (1º Vice), Paulo Foletto, Antonio Balhmann, Valtenir Pereira, Luiza Erundina, Severino Ninho e Isaias Silvestre.

PDT Líder: ANDRÉ FIGUEIREDO

Vice-Líderes: Ângelo Agnolin (1º Vice), Wolney Queiroz, Miro Teixeira, Félix Mendonça Júnior, Salvador Zimbaldi, Sueli Vidigal e Marcos Rogério.

PSC Líder: ANDRE MOURA

Vice-Líderes: Pastor Marco Feliciano (1º Vice), Carlos Eduardo Cadoca, Leonardo Gadelha e Nelson Padovani.

PCdoB Líder: MANUELA D'ÁVILA

Vice-Líderes: Osmar Júnior, Chico Lopes, Jandira Feghali e Daniel Almeida.

PRB Líder: GEORGE HILTON

Vice-Líderes: Jhonatan de Jesus (1º Vice), Cleber Verde e Márcio Marinho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PSOL Líder: IVAN VALENTE

Vice-Líderes: Chico Alencar.

PMN Repr.: DR. CARLOS ALBERTO

PEN Repr.: FERNANDO FRANCISCHINI

Líderes de Partidos que participam de Bloco Parlamentar

PR Líder: ANTHONY GAROTINHO

PTB Líder: JOVAIR ARANTES

PPS Líder: RUBENS BUENO

PV Líder: SARNEY FILHO

PTdoB Repr.: ROSINHA DA ADEFAL

PRP Repr.: CHICO DAS VERDURAS

PSL Repr.: DR. GRILO

PHS Repr.: JOSÉ HUMBERTO

PRTB Repr.: AUREO

DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

Roraima

Chico das Verduras - PRP Edio Lopes - PMDB Jhonatan de Jesus - PRB Luciano Castro - PR Marcio Junqueira - DEM Paulo Cesar Quartiero - DEM Raul Lima - PSD Urzeni Rocha - PSDB

Amapá

Dalva Figueiredo - PT Davi Alcolumbre - DEM Evandro Milhomen - PCdoB Fátima Pelaes - PMDB Janete Capiberibe - PSB Luiz Carlos - PSDB Sebastião Bala Rocha - PDT Vinicius Gurgel - PR

Pará

Arnaldo Jordy - PPS Asdrubal Bentes - PMDB Beto Faro - PT Cláudio Puty - PT Dudimar Paxiuba - PSDB Elcione Barbalho - PMDB Giovanni Queiroz - PDT José Priante - PMDB Josué Bengtson - PTB Lira Maia - DEM Lúcio Vale - PR Miriquinho Batista - PT Nilson Pinto - PSDB Wandenkolk Gonçalves - PSDB Wladimir Costa - PMDB Zé Geraldo - PT Zequinha Marinho - PSC

Amazonas

Átila Lins - PSD Carlos Souza - PSD Dr. Luiz Fernando - PSD Francisco Praciano - PT Henrique Oliveira - PR Sabino Castelo Branco - PTB Silas Câmara - PSD

Rondônia

Anselmo de Jesus - PT Carlos Magno - PP Marcos Rogério - PDT Marinha Raupp - PMDB Moreira Mendes - PSD Natan Donadon - PMDB Nilton Capixaba - PTB Padre Ton - PT

Acre

Antônia Lúcia - PSC Flaviano Melo - PMDB Gladson Cameli - PP Henrique Afonso - PV Marcio Bittar - PSDB Perpétua Almeida - PCdoB Sibá Machado - PT Taumaturgo Lima - PT

Tocantins

Ângelo Agnolin - PDT César Halum - PSD Eduardo Gomes - PSDB Irajá Abreu - PSD Júnior Coimbra - PMDB Leomar Quintanilha - PMDB Osvaldo Reis - PMDB Professora Dorinha Seabra Rezende - DEM

Maranhão

Alberto Filho - PMDB Carlos Brandão - PSDB Cleber Verde - PRB Costa Ferreira - PSC Davi Alves Silva Júnior - PR Domingos Dutra - PT Francisco Escórcio - PMDB Hélio Santos - PSD Lourival Mendes - PTdoB Nice Lobão - PSD Pedro Novais - PMDB Pinto Itamaraty - PSDB Professor Setimo - PMDB Sarney Filho - PV Simplício Araújo - PPS Waldir Maranhão - PP Weverton Rocha - PDT Zé Vieira - PR

Ceará

André Figueiredo - PDT Aníbal Gomes - PMDB Antonio Balhmann - PSB Ariosto Holanda - PSB Arnon Bezerra - PTB Artur Bruno - PT Chico Lopes - PCdoB Danilo Forte - PMDB Edson Silva - PSB Eudes Xavier - PT Genecias Noronha - PMDB Gorete Pereira - PR João Ananias - PCdoB José Airton - PT José Guimarães - PT José Linhares - PP Manoel Salviano - PSD Mário Feitoza - PMDB Mauro Benevides - PMDB Paulo Henrique Lustosa - PMDB Raimundo Gomes de Matos - PSDB Vicente Arruda - PR

Piauí

Assis Carvalho - PT Hugo Napoleão - PSD Iracema Portella - PP Jesus Rodrigues - PT Júlio Cesar - PSD Marcelo Castro - PMDB Marllos Sampaio - PMDB Nazareno Fonteles - PT Osmar Júnior - PCdoB Paes Landim - PTB

Rio Grande do Norte

Betinho Rosado - DEM Fábio Faria - PSD Fátima Bezerra - PT Felipe Maia - DEM Henrique Eduardo Alves - PMDB João Maia - PR Paulo Wagner - PV Sandra Rosado - PSB

Paraíba

Benjamin Maranhão - PMDB Damião Feliciano - PDT Efraim Filho - DEM Hugo Motta - PMDB Leonardo Gadelha - PSC Luiz Couto - PT Major Fábio - DEM Manoel Junior - PMDB Nilda Gondim - PMDB Ruy Carneiro - PSDB Wellington Roberto - PR Wilson Filho - PMDB

Pernambuco

Anderson Ferreira - PR Augusto Coutinho - DEM Bruno Araújo - PSDB Carlos Eduardo Cadoca - PSC Eduardo da Fonte - PP Fernando Coelho Filho - PSB Fernando Ferro - PT Gonzaga Patriota - PSB Inocêncio Oliveira - PR João Paulo Lima - PT Jorge Corte Real - PTB José Augusto Maia - PTB José Chaves - PTB Luciana Santos - PCdoB Mendonça Filho - DEM Pastor Eurico - PSB Paulo Rubem Santiago - PDT Pedro Eugênio - PT Raul Henry - PMDB Roberto Teixeira - PP Sergio Guerra - PSDB Severino Ninho - PSB Silvio Costa - PTB Vilalba - PRB Wolney Queiroz - PDT

Alagoas

Alexandre Toledo - PSDB Arthur Lira - PP Francisco Tenório - PMN Givaldo Carimbão - PSB João Lyra - PSD Maurício Quintella Lessa - PR Paulão - PT Renan Filho - PMDB Rosinha da Adefal - PTdoB

Sergipe

Almeida Lima - PPS Andre Moura - PSC Fabio Reis - PMDB Laercio Oliveira - PR Márcio Macêdo - PT Mendonça Prado - DEM Rogério Carvalho - PT Valadares Filho - PSB

Bahia

Acelino Popó - PRB Afonso Florence - PT Alice Portugal - PCdoB Amauri Teixeira - PT Antonio Brito - PTB Antonio Imbassahy - PSDB Arthur Oliveira Maia - PMDB Claudio Cajado - DEM Colbert Martins - PMDB Daniel Almeida - PCdoB Edson Pimenta - PSD Erivelton Santana - PSC Fábio Souto - DEM Félix Mendonça Júnior - PDT Fernando Torres - PSD Geraldo Simões - PT Jânio Natal - PRP João Leão - PP José Carlos Araújo - PSD José Nunes - PSD José Rocha - PR Josias Gomes - PT Jutahy Junior - PSDB Lucio Vieira Lima - PMDB Luiz Alberto - PT Luiz Argôlo - PP Luiz de Deus - DEM Marcelo Guimarães Filho - PMDB Márcio Marinho - PRB Marcos Medrado - PDT Mário Negromonte - PP Nelson Pellegrino - PT Oziel Oliveira - PDT Paulo Magalhães - PSD Roberto Britto - PP Sérgio Brito - PSD Valmir Assunção - PT Waldenor Pereira - PT Zezéu Ribeiro - PT

Minas Gerais

Ademir Camilo - PSD Aelton Freitas - PR Antônio Andrade - PMDB Antônio Roberto - PV Aracely de Paula - PR Bernardo Santana de Vasconcellos - PR Bonifácio de Andrada - PSDB Diego Andrade - PSD Dimas Fabiano - PP Domingos Sávio - PSDB Dr. Grilo - PSL Eduardo Azeredo - PSDB Eduardo Barbosa - PSDB Fábio Ramalho - PV Gabriel Guimarães - PT George Hilton - PRB Geraldo Thadeu - PSD Humberto Souto - PPS Isaias Silvestre - PSB Jaime Martins - PR Jairo Ataíde - DEM Jô Moraes - PCdoB João Bittar - DEM João Magalhães - PMDB José Humberto - PHS Júlio Delgado - PSB Lael Varella - DEM Leonardo Monteiro - PT Leonardo Quintão - PMDB Lincoln Portela - PR Luis Tibé - PTdoB Luiz Fernando Faria - PP Marcos Montes - PSD Marcus Pestana - PSDB Margarida Salomão - PT Mário Heringer - PDT Mauro Lopes - PMDB Miguel Corrêa - PT Newton Cardoso - PMDB Nilmário Miranda - PT Odair Cunha - PT Padre João - PT Paulo Abi-ackel - PSDB Reginaldo Lopes - PT Renato Andrade - PP Renzo Braz - PP Rodrigo de Castro - PSDB Saraiva Felipe - PMDB Stefano Aguiar - PSC Toninho Pinheiro - PP Vitor Penido - DEM Walter Tosta - PSD Weliton Prado - PT

Espírito Santo

Camilo Cola - PMDB Cesar Colnago - PSDB Dr. Jorge Silva - PDT Iriny Lopes - PT Lauriete - PSC Lelo Coimbra - PMDB Manato - PDT Paulo Foletto - PSB Rose de Freitas - PMDB Sueli Vidigal - PDT

Rio de Janeiro

Adrian - PMDB Alessandro Molon - PT Alexandre Santos - PMDB Alfredo Sirkis - PV Andreia Zito - PSDB Anthony Garotinho - PR Arolde de Oliveira - PSD Aureo - PRTB Benedita da Silva - PT Celso Jacob - PMDB Chico Alencar - PSOL Deley - PSC Dr. Adilson Soares - PR Dr. Carlos Alberto - PMN Dr. Paulo César - PSD Edson Ezequiel - PMDB Edson Santos - PT Eduardo Cunha - PMDB Eurico Júnior - PV Felipe Bornier - PSD Fernando Jordão - PMDB Fernando Lopes - PMDB Francisco Floriano - PR Glauber Braga - PSB Hugo Leal - PSC Jair Bolsonaro - PP Jandira Feghali - PCdoB Jean Wyllys - PSOL Jorge Bittar - PT Leonardo Picciani - PMDB Liliam Sá - PSD Luiz Sérgio - PT Manuel Rosa Neca - PR Marcelo Matos - PDT Miro Teixeira - PDT Otavio Leite - PSDB Paulo Feijó - PR Rodrigo Maia - DEM Romário - PSB Sergio Zveiter - PSD Simão Sessim - PP Stepan Nercessian - PPS Vitor Paulo - PRB Walney Rocha - PTB Washington Reis - PMDB Zoinho - PR

São Paulo

Abelardo Camarinha - PSB Alexandre Leite - DEM Aline Corrêa - PP Antonio Bulhões - PRB Antonio Carlos Mendes Thame - PSDB Arlindo Chinaglia - PT Arnaldo Faria de Sá - PTB Arnaldo Jardim - PPS Beto Mansur - PP Bruna Furlan - PSDB Cândido Vaccarezza - PT Carlos Roberto - PSDB Carlos Sampaio - PSDB Carlos Zarattini - PT Delegado Protógenes - PCdoB Devanir Ribeiro - PT Dr. Ubiali - PSB Duarte Nogueira - PSDB Edinho Araújo - PMDB Eleuses Paiva - PSD Eli Correa Filho - DEM

Emanuel Fernandes - PSDB Francisco Chagas - PT Gabriel Chalita - PMDB Guilherme Campos - PSD Guilherme Mussi - PSD Iara Bernardi - PT Ivan Valente - PSOL Janete Rocha Pietá - PT Jefferson Campos - PSD João Dado - PDT João Paulo Cunha - PT Jorge Tadeu Mudalen - DEM José Genoíno - PT José Mentor - PT Junji Abe - PSD Keiko Ota - PSB Luiz Fernando Machado - PSDB Luiza Erundina - PSB Mara Gabrilli - PSDB Marcelo Aguiar - PSD Márcio França - PSB Milton Monti - PR Missionário José Olimpio - PP Nelson Marquezelli - PTB Newton Lima - PT Otoniel Lima - PRB Pastor Marco Feliciano - PSC Paulo Freire - PR Paulo Maluf - PP Paulo Pereira da Silva - PDT Paulo Teixeira - PT Penna - PV Ricardo Berzoini - PT Ricardo Izar - PSD Ricardo Tripoli - PSDB Roberto de Lucena - PV Roberto Freire - PPS Roberto Santiago - PSD Salvador Zimbaldi - PDT Tiririca - PR Valdemar Costa Neto - PR Vanderlei Macris - PSDB Vanderlei Siraque - PT Vaz de Lima - PSDB Vicente Candido - PT Vicentinho - PT Walter Feldman - PSDB Walter Ihoshi - PSD William Dib - PSDB

Mato Grosso

Carlos Bezerra - PMDB Eliene Lima - PSD Homero Pereira - PSD Júlio Campos - DEM Nilson Leitão - PSDB Pedro Henry - PP Valtenir Pereira - PSB Wellington Fagundes - PR

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PPS Erika Kokay - PT Izalci - PSDB Jaqueline Roriz - PMN Luiz Pitiman - PMDB Policarpo - PT

Reguffe - PDT Ronaldo Fonseca - PR

Goiás

Armando Vergílio - PSD Carlos Alberto Leréia - PSDB Flávia Morais - PDT Heuler Cruvinel - PSD Íris de Araújo - PMDB João Campos - PSDB Jovair Arantes - PTB Leandro Vilela - PMDB Magda Mofatto - PTB Marina Santanna - PT Pedro Chaves - PMDB Roberto Balestra - PP Ronaldo Caiado - DEM Rubens Otoni - PT Sandes Júnior - PP Sandro Mabel - PMDB Valdivino de Oliveira - PSDB

Mato Grosso do Sul

Biffi - PT Fabio Trad - PMDB Geraldo Resende - PMDB Giroto - PMDB Mandetta - DEM Marçal Filho - PMDB Reinaldo Azambuja - PSDB Vander Loubet - PT

Paraná

Abelardo Lupion - DEM Alex Canziani - PTB Alfredo Kaefer - PSDB Andre Vargas - PT André Zacharow - PMDB Angelo Vanhoni - PT Assis do Couto - PT Cida Borghetti - PP Dilceu Sperafico - PP Dr. Rosinha - PT Edmar Arruda - PSC Eduardo Sciarra - PSD Fernando Francischini - PEN Giacobo - PR Hermes Parcianello - PMDB João Arruda - PMDB Leopoldo Meyer - PSB Luiz Nishimori - PSDB Marcelo Almeida - PMDB Nelson Meurer - PP Nelson Padovani - PSC Odílio Balbinotti - PMDB Oliveira Filho - PRB Osmar Serraglio - PMDB Professor Sérgio de Oliveira - PSC Rosane Ferreira - PV Rubens Bueno - PPS Sandro Alex - PPS Takayama - PSC Zeca Dirceu - PT

Santa Catarina

Carmen Zanotto - PPS Celso Maldaner - PMDB Décio Lima - PT Edinho Bez - PMDB Esperidião Amin - PP João Pizzolatti - PP Jorge Boeira - PSD Jorginho Mello - PR Luci Choinacki - PT Marco Tebaldi - PSDB Mauro Mariani - PMDB Onofre Santo Agostini - PSD Pedro Uczai - PT Rogério Peninha Mendonça - PMDB Ronaldo Benedet - PMDB Valdir Colatto - PMDB

Rio Grande do Sul

Afonso Hamm - PP Alceu Moreira - PMDB Alexandre Roso - PSB Assis Melo - PCdoB Beto Albuquerque - PSB Bohn Gass - PT Danrlei de Deus Hinterholz - PSD Darcísio Perondi - PMDB Eliseu Padilha - PMDB Enio Bacci - PDT Fernando Marroni - PT Giovani Cherini - PDT Henrique Fontana - PT Jerônimo Goergen - PP José Otávio Germano - PP Jose Stédile - PSB Luis Carlos Heinze - PP Manuela D'ávila - PCdoB Marco Maia - PT Marcon - PT Nelson Marchezan Junior - PSDB Onyx Lorenzoni - DEM Osmar Terra - PMDB Paulo Ferreira - PT Paulo Pimenta - PT Renato Molling - PP Ronaldo Nogueira - PTB Ronaldo Zulke - PT Sérgio Moraes - PTB Vieira da Cunha - PDT Vilson Covatti - PP

COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,

ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) 1º Vice-Presidente: Nilson Leitão (PSDB) 2º Vice-Presidente: Domingos Sávio (PSDB) 3º Vice-Presidente: Reinaldo Azambuja (PSDB)

Titulares Suplentes PT

7 vagas 7 vagas PMDB

6 vagas 6 vagas PSDB

4 vagas 4 vagas PSD

4 vagas 4 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

3 vagas 3 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas PTB

2 vagas 2 vagas Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Moizes Lobo da Cunha Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 34 Telefones: 3216-6403/6404/6406 FAX: 3216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DE

DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Wilson Filho (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Janete Capiberibe (PSB) 3º Vice-Presidente:




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas

PP 2 vagas 2 vagas

PR 1 vaga 1 vaga

PSB 1 vaga 1 vaga

DEM 1 vaga 1 vaga

PDT 1 vaga 1 vaga

PTB 1 vaga 1 vaga

Bloco PV, PPS 1 vaga 1 vaga

PSC 1 vaga 1 vaga

PCdoB 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Edna Maria Glória Dias Teixeira Local: Anexo II, Sala 55, Ala A, Térreo Telefones: 3216-6432 FAX: 3216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO E

INFORMÁTICA

Presidente: Eduardo Azeredo (PSDB) 1º Vice-Presidente: Ruy Carneiro (PSDB) 2º Vice-Presidente: Antonio Imbassahy (PSDB) 3º Vice-Presidente:




4 vagas 4 vagas PSD

4 vagas 4 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

3 vagas 3 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de Oliveira Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 51

Telefones: 3216-6452 A 6458 FAX: 3216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIA

Presidente: Ricardo Berzoini (PT) 1º Vice-Presidente: Alessandro Molon (PT) 2º Vice-Presidente: Fabio Trad (PMDB) 3º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB)




6 vagas 6 vagas PSD

6 vagas 6 vagas PP

5 vagas 5 vagas PR

5 vagas 5 vagas PSB

5 vagas 5 vagas DEM

3 vagas 3 vagas PDT

3 vagas 3 vagas PTB


2 vagas 2 vagas PSC

2 vagas 2 vagas PCdoB

2 vagas 2 vagas PRB

1 vaga 1 vaga PSOL

1 vaga 1 vaga PTdoB

1 vaga 1 vaga PRTB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Rejane Salete Marques Local: Anexo II,Térreo, Ala A, sala 19 Telefones: 3216-6494 FAX: 3216-6499

COMISSÃO DE CULTURA

Presidente: 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Katia Da Consolação Dos Santos Viana

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Presidente: José Chaves (PTB) 1º Vice-Presidente: Eros Biondini (PTB) 2º Vice-Presidente: Wolney Queiroz (PDT) 3º Vice-Presidente: Eli Correa Filho (DEM)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152 Telefones: 3216-6920 A 6922 FAX: 3216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,

INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: 1º Vice-Presidente: Renato Molling (PP) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga Secretário(a): Anamélia Lima Rocha Fernandes Local: Anexo II, Térreo, Ala A, sala T33 Telefones: 3216-6601 A 6609 FAX: 3216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANO

Presidente: Domingos Neto (PSB) 1º Vice-Presidente: Leopoldo Meyer (PSB) 2º Vice-Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 3º Vice-Presidente: Roberto Britto (PP)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PEN

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Iracema Marques

Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188 Telefones: 3216-6551/ 6554 FAX: 3216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIAS

Presidente: Domingos Dutra (PT) 1º Vice-Presidente: Erika Kokay (PT) 2º Vice-Presidente: Padre Ton (PT) 3º Vice-Presidente:




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSL

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Márcio Marques de Araújo Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185 Telefones: 3216-6571 FAX: 3216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Presidente: Newton Lima (PT) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Pedro Uczai (PT) 3º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas

PDT 1 vaga 1 vaga

PTB 1 vaga 1 vaga


PSC 1 vaga 1 vaga

PCdoB 1 vaga 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PRTB 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Jairo Luís Brod Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170 Telefones: 3216-6625/6626/6627/6628 FAX: 3216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃO

Presidente: Antônio Andrade (PMDB) 1º Vice-Presidente: Lucio Vieira Lima (PMDB) 2º Vice-Presidente: Assis Carvalho (PT) 3º Vice-Presidente: Pauderney Avelino (DEM)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Aparecida de Moura Andrade Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136 Telefones: 3216-6652/6655/6657 FAX: 3216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLE

Presidente: Edmar Arruda (PSC) 1º Vice-Presidente: Edson Santos (PT)

2º Vice-Presidente: Wellington Roberto (PR) 3º Vice-Presidente:




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Regina Pereira Games Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161 Telefones: 3216-6671 A 6675 FAX: 3216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVA

Presidente: Anthony Garotinho (PR) 1º Vice-Presidente: Dr. Grilo (PSL) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Aureo (PRTB)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga

Secretário(a): Sônia Hypolito Local: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122 Telefones: 3216-6692 / 6693 FAX: 3216-6699

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL

Presidente: Sarney Filho (PV) 1º Vice-Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 2º Vice-Presidente: Penna (PV) 3º Vice-Presidente: Rebecca Garcia (PP)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

1 vaga 1 vaga PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PRTB

1 vaga 1 vaga PTC

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Aurenilton Araruna de Almeida Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 142 Telefones: 3216-6521 A 6526 FAX: 3216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

Presidente: Simão Sessim (PP) 1º Vice-Presidente: Dimas Fabiano (PP) 2º Vice-Presidente: João Carlos Bacelar (PR) 3º Vice-Presidente: Sandes Júnior (PP)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Damaci Pires de Miranda Local: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56 Telefones: 3216-6711 / 6713 FAX: 3216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESA

NACIONAL

Presidente: Perpétua Almeida (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Vitor Paulo (PRB) 3º Vice-Presidente: Claudio Cajado (DEM)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Edilson Holanda Silva Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125 Telefones: 3216-6739 / 6738 / 6737 FAX: 3216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AO

CRIME ORGANIZADO

Presidente: Efraim Filho (DEM) 1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (DEM) 2º Vice-Presidente: Alexandre Leite (DEM) 3º Vice-Presidente: Marllos Sampaio (PMDB)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

1 vaga 1 vaga PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Ricardo Menezes Perpétuo Local: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-C Telefones: 3216-6761 / 6762 FAX: 3216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

Presidente: Mandetta (DEM) 1º Vice-Presidente: Fábio Souto (DEM) 2º Vice-Presidente: Lael Varella (DEM) 3º Vice-Presidente: Antonio Brito (PTB)




4 vagas 4 vagas PSD

4 vagas 4 vagas PP

3 vagas 3 vagas PR

3 vagas 3 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

2 vagas 2 vagas PDT

2 vagas 2 vagas

PTB 1 vaga 1 vaga


PSC 1 vaga 1 vaga

PCdoB 1 vaga 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga Secretário(a): Lin Israel Costa dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145 Telefones: 3216-6787 / 6781 A 6786 FAX: 3216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E

SERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Sebastião Bala Rocha (PDT) 1º Vice-Presidente: Flávia Morais (PDT) 2º Vice-Presidente: Sabino Castelo Branco (PTB) 3º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): José Mauro Meira Magalhães Local: Anexo II, Sala T 50 Telefones: 3216-6805 / 6806 / 6807 FAX: 3216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Presidente: José Rocha (PR) 1º Vice-Presidente: Afonso Hamm (PP) 2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PSC) 3º Vice-Presidente: Luci Choinacki (PT)




2 vagas 2 vagas PSD

2 vagas 2 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

1 vaga 1 vaga DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Ana Katia Martins Bertholdo Local: Anexo II, Ala A , Sala 5,Térreo Telefones: 3216-6837 / 6832 / 6833 FAX: 3216-6835

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTES

Presidente: Washington Reis (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PMDB) 2º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) 3º Vice-Presidente: Mauro Lopes (PMDB)




3 vagas 3 vagas PSD

3 vagas 3 vagas PP

2 vagas 2 vagas PR

2 vagas 2 vagas PSB

2 vagas 2 vagas DEM

1 vaga 1 vaga PDT

1 vaga 1 vaga PTB


1 vaga 1 vaga PSC

1 vaga 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRP

1 vaga 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PHS

1 vaga 1 vaga Secretário(a): Admar Pires dos Santos Local: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175 Telefones: 3216-6853 A 6856 FAX: 3216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS E APRESENTAR PROPOSTAS COM RELAÇÃO AO PROJETO

DE LEI Nº 4378, DE 1998, DO SR. MILTON MENDES, QUE "REGULA AS RELAÇÕES JURÍDICAS ENTRE A

AGROINDÚSTRIA E O PRODUTOR RURAL INTEGRADO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"



Assis do Couto Jesus Rodrigues Bohn Gass Marcon Gabriel Guimarães Rogério Carvalho Pedro Uczai 1 vaga

PMDB Alceu Moreira 4 vagas Antônio Andrade

Celso Maldaner

Leandro Vilela

Valdir Colatto

vaga do DEM

PSDB

Reinaldo Azambuja Alfredo Kaefer Wandenkolk Gonçalves Domingos Sávio (Dep. do PSD ocupa a vaga) Luiz Nishimori

PP Luis Carlos Heinze Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen

DEM Abelardo Lupion 2 vagas (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas 1 vaga

PDT

Zé Silva (Licenciado) Giovani Cherini Bloco PV, PPS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PTB

Josué Bengtson 1 vaga PSC

Costa Ferreira Nelson Padovani PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Homero Pereira vaga do PR

Moreira Mendes vaga do Bloco PV, PPS

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDOS,

LEVANTAR AS PROPOSIÇÕES EM TRAMITAÇÃO E APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À TEMÁTICA ENVOLVENDO O APRIMORAMENTO DO ESTADO, DAS

INSTITUIÇÕES E DA DEMOCRACIA BRASILEIRA

Presidente: Saraiva Felipe (PMDB) 1º Vice-Presidente: Leonardo Picciani (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 3º Vice-Presidente: José de Filippi (PT) Relator: Rogério Carvalho (PT)


Francisco Praciano Afonso Florence José de Filippi (Licenciado) Assis do Couto Paulo Teixeira Márcio Macêdo Rogério Carvalho Nazareno Fonteles

PMDB Leonardo Picciani Fabio Trad Luiz Pitiman 3 vagas Osmar Serraglio

Saraiva Felipe

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

Luiz Carlos

PP

Beto Mansur João Leão Esperidião Amin Paulo Maluf

DEM Mendonça Filho 2 vagas Mendonça Prado

PR

Laercio Oliveira 2 vagas 1 vaga

PSB

Valadares Filho 2 vagas 1 vaga

PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Almeida Lima 1 vaga PTB

Paes Landim 1 vaga PSC

Costa Ferreira Leonardo Gadelha PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PTdoB

Rosinha da Adefal 1 vaga PSD

2 vagas 2 vagas Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR A APLICAÇÃO DAS SEGUINTES LEIS DE ANISTIA: LEI Nº

8878/1994, QUE "DISPÕE SOBRE A CONCESSÃO DE ANISTIA"; LEI Nº 10.790/2003, QUE "CONCEDE ANISTIA A

DIRIGENTES OU REPRESENTANTES SINDICAIS E TRABALHADORES PUNIDOS POR PARTICIPAÇÃO EM

MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO"; LEI Nº 11.282/2006, QUE "ANISTIA OS TRABALHADORES DA EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS-ECT PUNIDOS EM RAZÃO DA PARTICIPAÇÃO EM MOVIMENTO GREVISTA"; E LEI Nº 10.559/2002, QUE "REGULAMENTA O ARTIGO 8º DO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Chico Lopes (PCdoB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)


Luiz Alberto Devanir Ribeiro Luiz Couto Edson Santos 2 vagas Fátima Bezerra

1 vaga

PMDB Fátima Pelaes Edinho Bez Marinha Raupp Mauro Benevides Marllos Sampaio 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Otavio Leite

Vanderlei Macris

PP

Sandes Júnior Roberto Teixeira Vilson Covatti 1 vaga

DEM Alexandre Leite 2 vagas Mendonça Prado

PR

Gorete Pereira 2 vagas Zoinho

PSB

Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Paulo Pereira da Silva Giovani Cherini Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Arnaldo Faria de Sá 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) 1 vaga PCdoB

Chico Lopes Daniel Almeida PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

Felipe Bornier vaga do PHS

Secretário(a): Raquel Andrade Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXECUTIVA ENCARREGADA DE IMPLEMENTAR

TODOS OS PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS À REALIZAÇÃO DA SESSÃO DO PARLAMENTO JOVEM

BRASILEIRO



Miguel Corrêa

Newton Lima

PSDB Luiz Fernando Machado

Mara Gabrilli

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PSOL Jean Wyllys

Secretário(a): Hérycka Local: Prédio do CEFOR, Sala 27 Telefones: Ramal 67620

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 005-A, DE 2011, DO SR. NELSON

MARQUEZELLI, QUE "ALTERA O INCISO XV DO ART. 48 E REVOGA OS INCISOS VII E VIII DO ART. 49 PARA

ESTABELECER QUE OS SUBSÍDIOS DO PRESIDENTE E VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA, MINISTROS DE ESTADO,

SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS SÃO IDÊNTICOS AOS DOS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL"

Presidente: Laercio Oliveira (PR) 1º Vice-Presidente: Gorete Pereira (PR) 2º Vice-Presidente: Weliton Prado (PT) 3º Vice-Presidente: Zequinha Marinho (PSC) Relator: Mauro Lopes (PMDB)


Josias Gomes Zé Geraldo Weliton Prado 3 vagas 2 vagas

PMDB

Arthur Oliveira Maia Darcísio Perondi Marcelo Castro 3 vagas Mauro Lopes

Wladimir Costa

PSDB

Bonifácio de Andrada 3 vagas João Campos

(Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Carlos Magno Dilceu Sperafico Roberto Balestra José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Augusto Coutinho

PR

Gorete Pereira Aelton Freitas Jorginho Mello

vaga do PSDB 1 vaga

Laercio Oliveira

PSB

Abelardo Camarinha Valtenir Pereira Gonzaga Patriota 1 vaga

PDT João Dado Damião Feliciano


PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho 1 vaga

PCdoB Evandro Milhomen Osmar Júnior

PRB Antonio Bulhões 1 vaga

PRTB Aureo 1 vaga

PSD José Carlos Araújo Jefferson Campos Moreira Mendes Onofre Santo Agostini Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE 2011, DO SR. LUIZ FERNANDO MACHADO, QUE "ALTERA OS ARTS. 28, 29 E 84 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA

INSTITUIR A OBRIGATORIEDADE DE ELABORAÇÃO E CUMPRIMENTO DO PLANO DE METAS PELO PODER

EXECUTIVO MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL, COM BASE NAS PROPOSTAS DA CAMPANHA ELEITORAL"

Presidente: Leonardo Quintão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Raul Henry (PMDB) 2º Vice-Presidente: Cesar Colnago (PSDB) 3º Vice-Presidente: Wellington Fagundes (PR) Relator: João Paulo Lima (PT)


João Paulo Lima Iriny Lopes Paulo Teixeira 3 vagas Sibá Machado

1 vaga

PMDB

José Priante Edinho Bez Leonardo Quintão Geraldo Resende Lucio Vieira Lima Manoel Junior Raul Henry Sandro Mabel

PSDB Cesar Colnago 3 vagas Izalci

vaga do PR

Luiz Fernando Machado

Raimundo Gomes de Matos

PP

Esperidião Amin Renato Molling Paulo Maluf Roberto Britto

DEM 2 vagas 2 vagas

PR Wellington Fagundes 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Dr. Ubiali 2 vagas Júlio Delgado

PDT

Marcos Medrado 1 vaga Bloco PV, PPS

Sandro Alex 1 vaga PTB

1 vaga 1 vaga PSC

Leonardo Gadelha 1 vaga PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

1 vaga 1 vaga PSL

Dr. Grilo 1 vaga PSD

Átila Lins Junji Abe Onofre Santo Agostini 1 vaga Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 10-A, DE

1995, DO SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO, QUE "MODIFICA O ART. 45 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E ACRESCENTA PARÁGRAFOS AO MESMO ARTIGO",

CRIANDO O SISTEMA DISTRITAL MISTO

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM)


Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Fernando Ferro João Paulo Lima Luci Choinacki José Guimarães Luiz Alberto Ricardo Berzoini Sibá Machado Rubens Otoni Taumaturgo Lima Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro Professor Setimo Raul Henry (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Jerônimo Goergen José Otávio Germano Roberto Balestra Paulo Maluf 2 vagas 1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mandetta Pauderney Avelino (Licenciado) Mendonça Filho Ronaldo Caiado Onyx Lorenzoni

PR Jaime Martins (Dep. do PSD ocupa a

vaga) Luciano Castro 2 vagas Vicente Arruda

PSB

Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a

vaga) PDT

Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Roberto Freire Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá Walney Rocha Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB George Hilton Vitor Paulo

PTdoB Lourival Mendes 1 vaga

PSD

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 32-A, DE 1999, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE "DETERMINA A

CONCESSÃO DE BOLSAS DE ESTUDOS E CRÉDITO EDUCATIVO PARA O ENSINO MÉDIO E SUPERIOR AOS

ESTUDANTES CARENTES EM INSTITUIÇÕES PRIVADAS, ACRESCENTANDO INCISO VIII AO ART. 208 DA

CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Alex Canziani (PTB) 1º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Nilda Gondim (PMDB) Relator: Jorginho Mello (PR)


Amauri Teixeira Sibá Machado Fernando Marroni 3 vagas Márcio Macêdo

Zeca Dirceu

PMDB

Marllos Sampaio Francisco Escórcio Nilda Gondim Raul Henry Rogério Peninha Mendonça 2 vagas 1 vaga

PSDB

Eduardo Barbosa 3 vagas Izalci

vaga do PR

Nilson Leitão


PP

Jerônimo Goergen Roberto Teixeira

José Linhares Waldir Maranhão DEM

Efraim Filho João Bittar Professora Dorinha Seabra Rezende 1 vaga

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB 2 vagas

Paulo Freire

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB Sandra Rosado 2 vagas 1 vaga

PDT

Marcos Rogério Paulo Rubem Santiago Bloco PV, PPS

Antônio Roberto 1 vaga PTB

Alex Canziani Paes Landim PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

João Ananias 1 vaga PRB

Cleber Verde Jhonatan de Jesus PSOL

1 vaga 1 vaga PSD

Carlos Souza Eleuses Paiva César Halum Raul Lima Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 37-A, DE

2011, DO SR. LOURIVAL MENDES, QUE "ACRESCENTA O § 10 AO ART. 144 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL PARA DEFINIR A COMPETÊNCIA PARA A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL PELAS POLÍCIAS FEDERAL E CIVIS DOS

ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL"

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Fabio Trad (PMDB)


Alessandro Molon Amauri Teixeira Beto Faro Devanir Ribeiro Cândido Vaccarezza Pedro Uczai José Mentor Weliton Prado

PMDB Arthur Oliveira Maia Edio Lopes Eliseu Padilha Eduardo Cunha Fabio Trad Ronaldo Benedet Marçal Filho Valdir Colatto

PSDB Carlos Sampaio (Dep. do PEN ocupa a vaga) João Campos (Dep. do PR ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Esperidião Amin Renzo Braz Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Eli Correa Filho

Felipe Maia Júlio Campos PR

Ronaldo Fonseca Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

João Maia

Jorginho Mello

vaga do PSDB

PSB Gonzaga Patriota Keiko Ota 1 vaga 1 vaga

PDT Vieira da Cunha João Dado

Bloco PV, PPS Paulo Wagner Arnaldo Jardim

PTB Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia

PSC (Dep. do PSL ocupa a vaga) Filipe Pereira (Licenciado)

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB Otoniel Lima Acelino Popó

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PRTB ocupa a vaga)

PSD Eliene Lima Jefferson Campos Ricardo Izar

vaga do PHS Moreira Mendes

1 vaga

PTdoB Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

PSL Dr. Grilo

vaga do PSC

PRTB

Aureo

vaga do PHS

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR E PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 111-A, DE 2011, DA SRA. DALVA FIGUEIREDO, QUE "ALTERA O ART. 31 DA EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 19, DE 4 DE JUNHO DE 1998, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Luiz Carlos (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Luciano Castro (PR)


Beto Faro Francisco Praciano Dalva Figueiredo Jesus Rodrigues Padre Ton Miriquinho Batista Zé Geraldo Sibá Machado

PMDB Fátima Pelaes Edio Lopes Flaviano Melo Marinha Raupp Natan Donadon 2 vagas 1 vaga

PSDB

Luiz Carlos 3 vagas

Reinaldo Azambuja

(Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Davi Alcolumbre Lira Maia

Paulo Cesar Quartiero Pauderney Avelino

(Licenciado) PR

Luciano Castro 2 vagas Vinicius Gurgel

PSB

Janete Capiberibe 2 vagas 1 vaga

PDT

Sebastião Bala Rocha Marcos Rogério Bloco PV, PPS

Sarney Filho 1 vaga PTB

Josué Bengtson Sabino Castelo Branco PSC

Zequinha Marinho 1 vaga PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

Jhonatan de Jesus Cleber Verde PMN

Jaqueline Roriz 1 vaga PSD

Raul Lima Moreira Mendes 1 vaga 1 vaga

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): Leila Machado Campos Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 207-A DE

2012, DO SENADO FEDERAL, QUE "ALTERA O ART. 134 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (GARANTE ÀS DEFENSORIAS

PÚBLICAS DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL AUTONOMIA FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA E A INICIATIVA DE SUA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA).

Presidente: Amauri Teixeira (PT) 1º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) 2º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Eliseu Padilha (PMDB)


Amauri Teixeira Alessandro Molon Assis Carvalho Erika Kokay Luiz Couto Pedro Uczai Padre Ton Policarpo

PMDB Eliseu Padilha Renan Filho Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) Mauro Benevides 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Andreia Zito 3 vagas

Bonifácio de Andrada

João Campos

PP Cida Borghetti Roberto Britto Dilceu Sperafico Vilson Covatti

DEM Augusto Coutinho 2 vagas Júlio Campos

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Anthony Garotinho Lincoln Portela Laercio Oliveira

PSB Edson Silva Janete Capiberibe Valtenir Pereira Jose Stédile

PDT Marcos Rogério Vieira da Cunha

Bloco PV, PPS Carmen Zanotto 1 vaga

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Antônia Lúcia Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Chico Lopes

PRB Otoniel Lima 1 vaga

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD Geraldo Thadeu 2 vagas Liliam Sá


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 405-A, DE 2009, DO SR. CLEBER VERDE, QUE "ALTERA A REDAÇÃO DO § 8º DO ART. 195 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA

ASSEGURAR AO GARIMPEIRO E AO PEQUENO MINERADOR O DIREITO À APOSENTADORIA"

Presidente: Wandenkolk Gonçalves (PSDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: George Hilton (PRB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Marçal Filho (PMDB)


Dalva Figueiredo Domingos Dutra Miriquinho Batista Jesus Rodrigues Odair Cunha Josias Gomes 1 vaga 1 vaga

PMDB Edio Lopes Alberto Filho Flaviano Melo Elcione Barbalho Marçal Filho Pedro Chaves Sandro Mabel 1 vaga

PSDB João Campos Carlos Alberto Leréia Wandenkolk Gonçalves 2 vagas (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PP

Sandes Júnior Aline Corrêa (Dep. do PSD ocupa a vaga) Lázaro Botelho (Licenciado)

DEM Paulo Cesar Quartiero Efraim Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PR Laercio Oliveira 2 vagas (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

PSB


PDT

Sebastião Bala Rocha Flávia Morais Bloco PV, PPS

1 vaga Sarney Filho PTB

Nilton Capixaba Arnaldo Faria de Sá PSC

Antônia Lúcia Zequinha Marinho PCdoB

Evandro Milhomen 1 vaga PRB

George Hilton Cleber Verde PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Hélio Santos vaga do PSDB

Raul Lima vaga do PP

Silas Câmara vaga do DEM


vaga do PR

Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (061) 3216- 6201 FAX: (061) 3216- 6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 443-A, DE 2009, DO SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA, ESTABELECENDO

QUE "O SUBSÍDIO DO GRAU OU NÍVEL MÁXIMO DAS CARREIRAS DA ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO, DAS

PROCURADORIAS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERAL CORRESPONDERÁ A NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL, FIXADO

PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL, E OS SUBSÍDIOS DOS DEMAIS INTEGRANTES DAS RESPECTIVAS CATEGORIAS DA ESTRUTURA DA ADVOCACIA PÚBLICA SERÃO FIXADOS EM LEI E

ESCALONADOS, NÃO PODENDO A DIFERENÇA ENTRE UM E OUTRO SER SUPERIOR A DEZ POR CENTRO OU INFERIOR A CINCO POR CENTO, NEM EXCEDER A

NOVENTA INTEIROS E VINTE E CINCO CENTÉSIMOS POR CENTO DO SUBSÍDIO MENSAL FIXADO PARA OS MINISTROS DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL,

OBEDECIDO, EM QUALQUER CASO, O DISPOSTO NOS ARTIGOS 37, XI, E 39, § 4º"

Presidente: José Mentor (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Mauro Benevides (PMDB)


Alessandro Molon Luiz Couto Amauri Teixeira Nelson Pellegrino Décio Lima Vicente Candido José Mentor 1 vaga

PMDB Manoel Junior Marçal Filho Mauro Benevides Rogério Peninha Mendonça Osmar Serraglio 2 vagas Wilson Filho

PSDB

Bonifácio de Andrada Andreia Zito Otavio Leite 2 vagas Reinaldo Azambuja

PP

Dilceu Sperafico Roberto Balestra Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Davi Alcolumbre Mendonça Prado Eli Correa Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR

Gorete Pereira Bernardo Santana de

Vasconcellos (Dep. do PTdoB ocupa a vaga)

Lincoln Portela

PSB Valadares Filho 2 vagas Valtenir Pereira

PDT

Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS

1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga) PTB

Arnaldo Faria de Sá Antonio Brito PSC

Antônia Lúcia 1 vaga PCdoB

Jô Moraes Chico Lopes PRB

Cleber Verde 1 vaga PHS

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Felipe Bornier vaga do PHS

Júlio Cesar vaga do DEM

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS


vaga do PR


COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER

AO PROJETO DE LEI Nº 1572, DE 2011, DO SR. VICENTE CANDIDO, QUE "INSTITUI O CÓDIGO COMERCIAL"

Presidente: Arthur Oliveira Maia (PMDB) 1º Vice-Presidente: Laercio Oliveira (PR) 2º Vice-Presidente: Junji Abe (PSD) 3º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB) Relator-Geral: Paes Landim (PTB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Décio Lima (PT) Relator-Parcial: Marcos Montes (PSD) Relator-Parcial: Antonio Balhmann (PSB)


Décio Lima Alessandro Molon Gabriel Guimarães 3 vagas Vanderlei Siraque

Vicente Candido

PMDB Arthur Oliveira Maia Genecias Noronha Eduardo Cunha João Magalhães Eliseu Padilha José Priante Pedro Novais Lucio Vieira Lima

PSDB Jutahy Junior Alfredo Kaefer Raimundo Gomes de Matos Cesar Colnago Reinaldo Azambuja Nelson Marchezan Junior

PP Jerônimo Goergen Renzo Braz Renato Molling Roberto Teixeira

DEM Eli Correa Filho Efraim Filho Rodrigo Maia 1 vaga

PR Jaime Martins 2 vagas Laercio Oliveira

PSB

Antonio Balhmann 2 vagas Severino Ninho

PDT

André Figueiredo Ângelo Agnolin Bloco PV, PPS

1 vaga 1 vaga PTB

Paes Landim Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal Filipe Pereira (Licenciado) PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PRTB

Aureo 1 vaga PSD

Junji Abe Guilherme Campos Marcos Montes Moreira Mendes Secretário(a): Mária de Fátima de Moreira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6204 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 1610, DE 1996, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE A EXPLORAÇÃO E O

APROVEITAMENTO DE RECURSOS MINERAIS EM TERRAS INDÍGENAS, DE QUE TRATAM OS ARTS. 176, PARÁGRAFO

PRIMEIRO, E 231, PARÁGRAFO TERCEIRO, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL"

Presidente: Padre Ton (PT) 1º Vice-Presidente: Fernando Ferro (PT) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Cleber Verde (PRB) Relator: Edio Lopes (PMDB)


Fernando Ferro Amauri Teixeira Miriquinho Batista João Paulo Lima Padre Ton Nazareno Fonteles Valmir Assunção Taumaturgo Lima

PMDB Asdrubal Bentes Eduardo Cunha Edio Lopes João Magalhães

vaga do PR

Natan Donadon Marinha Raupp

1 vaga Valdir Colatto

(Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSDB Nilson Leitão Bruno Araújo (Dep. do PEN ocupa a vaga) Reinaldo Azambuja 1 vaga Rodrigo de Castro

PP Carlos Magno José Otávio Germano Vilson Covatti 1 vaga

DEM Davi Alcolumbre 2 vagas Paulo Cesar Quartiero

PR

Bernardo Santana de Vasconcellos Laercio Oliveira

Luciano Castro (Dep. do PMDB ocupa a

vaga) PSB


PDT

Giovanni Queiroz Oziel Oliveira Bloco PV, PPS

Penna Arnaldo Jordy PTB

Nilton Capixaba 1 vaga PSC

Filipe Pereira (Licenciado) Nelson Padovani PCdoB

Perpétua Almeida 1 vaga PRB

Cleber Verde 1 vaga PSOL

Chico Alencar 1 vaga PSD

Moreira Mendes

vaga do PMDB

PEN Berinho Bantim (Licenciado)

vaga do

PSDB

Secretário(a): José Maria de Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 3460, DE 2004, DO SR. WALTER FELDMAN, QUE "INSTITUI DIRETRIZES PARA A POLÍTICA

NACIONAL DE PLANEJAMENTO REGIONAL URBANO, CRIA O SISTEMA NACIONAL DE PLANEJAMENTO E

INFORMAÇÕES REGIONAIS URBANAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (ESTATUTO DA METRÓPOLE)

Presidente: Mauro Mariani (PMDB) 1º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 2º Vice-Presidente: Heuler Cruvinel (PSD) 3º Vice-Presidente: Rosane Ferreira (PV) Relator: Zezéu Ribeiro (PT)


Edson Santos Amauri Teixeira José de Filippi (Licenciado) Carlos Zarattini Rogério Carvalho Iriny Lopes Zezéu Ribeiro 1 vaga

PMDB Flaviano Melo Adrian Íris de Araújo Hugo Motta João Arruda 2 vagas

Leonardo Quintão vaga do PR

Mauro Mariani

PSDB Otavio Leite Bruno Araújo Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib 1 vaga

PP Rebecca Garcia (Licenciado) Roberto Teixeira Roberto Britto 1 vaga

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) Professora Dorinha Seabra

Rezende 1 vaga 1 vaga

PR Jaime Martins João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

1 vaga

PSB Domingos Neto (Licenciado) 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

Félix Mendonça Júnior 1 vaga Bloco PV, PPS

Rosane Ferreira 1 vaga PTB

José Chaves Arnaldo Faria de Sá PSC

Andre Moura Edmar Arruda PCdoB

Manuela D'ávila Luciana Santos PRB

Vilalba Márcio Marinho PTdoB

1 vaga 1 vaga PSD

Eduardo Sciarra Edson Pimenta Heuler Cruvinel

vaga do DEM 1 vaga

Júlio Cesar

Secretário(a): Eveline de Carvalho Alminta Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6211 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR E

PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 3555-A, DE 2004, DO SR. JOSÉ EDUARDO CARDOZO, QUE

"ESTABELECE NORMAS GERAIS EM CONTRATOS DE SEGURO PRIVADO E REVOGA DISPOSITIVOS DO CÓDIGO

CIVIL, DO CÓDIGO COMERCIAL BRASILEIRO E DO DECRETO-LEI Nº 73 DE 1966" (REVOGA DISPOSITIVOS DAS

LEIS NºS 556, DE 1850 E 10.406, DE 2002)

Presidente: Edinho Bez (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Osmar Serraglio (PMDB) 3º Vice-Presidente: Hugo Leal (PSC) Relator: Armando Vergílio (PSD)


Décio Lima 4 vagas José Mentor

Luiz Sérgio

Vicente Candido

PMDB

Darcísio Perondi Eduardo Cunha Edinho Araújo

vaga do PMN Júnior Coimbra

Edinho Bez Lucio Vieira Lima João Arruda Ronaldo Benedet Osmar Serraglio Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bruno Araújo Duarte Nogueira Eduardo Azeredo Otavio Leite Sergio Guerra 1 vaga

PP Beto Mansur Carlos Magno Cida Borghetti Esperidião Amin

DEM 2 vagas Mendonça Prado

1 vaga

PR João Carlos Bacelar (Licenciado) (Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Rocha 1 vaga Luciano Castro

vaga do PRB

PSB

Beto Albuquerque 2 vagas Valadares Filho

PDT

Marcos Rogério 1 vaga Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Roberto de Lucena PTB

Antonio Brito Arnaldo Faria de Sá PSC

Hugo Leal 1 vaga PCdoB

Daniel Almeida 1 vaga PRB

(Dep. do PR ocupa a vaga) 1 vaga PMN

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vaga PSD

Armando Vergílio José Carlos Araújo Moreira Mendes Marcos Montes Secretário(a): Eugênia S. Pestana Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6260 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 5.403, DE 2001, DO SENADO FEDERAL, QUE "DISPÕE SOBRE O ACESSO A INFORMAÇÕES DA INTERNET E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Manoel Junior (PMDB) 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Luiza Erundina (PSB) Relator: Alessandro Molon (PT)


Alessandro Molon Newton Lima Nazareno Fonteles Rogério Carvalho Paulo Pimenta (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Paulo Teixeira 1 vaga

PMDB João Arruda Flaviano Melo Manoel Junior Newton Cardoso

vaga do PT

Marçal Filho Osmar Serraglio Rogério Peninha Mendonça Ronaldo Benedet

1 vaga

PSDB

Antonio Imbassahy João Campos Eduardo Azeredo Walter Feldman Izalci

vaga do PR 1 vaga

Vanderlei Macris

PP Beto Mansur Dimas Fabiano Sandes Júnior Missionário José Olimpio

DEM Eli Correa Filho 2 vagas 1 vaga

PR

José Rocha Lincoln Portela (Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Ariosto Holanda Domingos Neto (Licenciado) Luiza Erundina 1 vaga

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sandro Alex 1 vaga

PTB Alex Canziani Arnaldo Faria de Sá

PSC Andre Moura 1 vaga

PCdoB Manuela D'ávila Jandira Feghali

PRB Cleber Verde 1 vaga

PSOL Jean Wyllys 1 vaga

PSD Eleuses Paiva Ricardo Izar Jefferson Campos 1 vaga Secretário(a): Ruthier de Sousa Silva Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6201 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 6025, DE 2005, AO PROJETO DE LEI

Nº 8046, DE 2010, AMBOS DO SENADO FEDERAL, E OUTROS, QUE TRATAM DO "CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL"

(REVOGAM A LEI Nº 5.869, DE 1973)

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: Miro Teixeira (PDT) 2º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PR) 3º Vice-Presidente: Relator-Parcial: Efraim Filho (DEM) Relator-Parcial: Bonifácio de Andrada (PSDB) Relator-Parcial: Jerônimo Goergen (PP) Relator-Parcial: Hugo Leal (PSC) Relator-Parcial: Arnaldo Faria de Sá (PTB) Relator-Geral Substituto: Paulo Teixeira (PT)


Gabriel Guimarães Francisco Praciano José Mentor Odair Cunha Paulo Teixeira Padre João 1 vaga Vicente Candido

PMDB Arthur Oliveira Maia Benjamin Maranhão Eduardo Cunha Danilo Forte Fabio Trad Eliseu Padilha Marçal Filho Júnior Coimbra

Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB Bonifácio de Andrada Alfredo Kaefer Luiz Carlos Nelson Marchezan Junior 1 vaga Paulo Abi-ackel

PP Esperidião Amin Roberto Teixeira Jerônimo Goergen Vilson Covatti

DEM Efraim Filho Augusto Coutinho Felipe Maia Mendonça Filho

PR Ronaldo Fonseca Anthony Garotinho Vicente Arruda (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PSB Severino Ninho Edson Silva Valtenir Pereira Gonzaga Patriota

PDT Miro Teixeira Sebastião Bala Rocha

Bloco PV, PPS Sarney Filho (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PTB Paes Landim Arnaldo Faria de Sá

PSC Hugo Leal (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PCdoB Delegado Protógenes (Dep. do PSL ocupa a vaga)

PRB Antonio Bulhões Márcio Marinho

PHS (Dep. do PSD ocupa a vaga) José Humberto

PSD Felipe Bornier

vaga do PHS Marcelo Aguiar

vaga do PSC

Moreira Mendes

vaga do Bloco PV, PPS

PSL

Dr. Grilo

vaga do PCdoB

Secretário(a): Cláudia Maria Borges Matias Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6235 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 6826, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "DISPÕE SOBRE A RESPONSABILIZAÇÃO

ADMINISTRATIVA E CÍVIL DE PESSOAS JURÍDICAS PELA PRÁTICA DE ATOS CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA,

NACIONAL OU ESTRANGEIRA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: João Arruda (PMDB) 1º Vice-Presidente: Alberto Filho (PMDB) 2º Vice-Presidente: Luiz Fernando Machado (PSDB) 3º Vice-Presidente: Relator: Carlos Zarattini (PT)


Carlos Zarattini Alessandro Molon Francisco Praciano Erika Kokay Gabriel Guimarães Luiz Couto Henrique Fontana Paulo Pimenta

PMDB Alberto Filho Eduardo Cunha Eliseu Padilha Marçal Filho João Arruda 2 vagas Osmar Serraglio

PSDB

Carlos Sampaio Cesar Colnago

Luiz Fernando Machado João Campos 1 vaga 1 vaga

PP Renato Molling Roberto Teixeira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Mendonça Filho Alexandre Leite Onyx Lorenzoni 1 vaga

PR Laercio Oliveira (Dep. do PDT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Alexandre Roso 2 vagas Leopoldo Meyer

PDT

André Figueiredo Giovani Cherini

Paulo Rubem Santiago

vaga do PR

Bloco PV, PPS 1 vaga Arnaldo Jordy

PTB Arnaldo Faria de Sá 1 vaga

PSC Edmar Arruda Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga

PRB Cleber Verde 1 vaga

PTC 1 vaga 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 7123, DE 2010, DO SR. ASSIS DO

COUTO, QUE "INSTITUI A ESTRADA-PARQUE CAMINHO DO COLONO, NO PARQUE NACIONAL DO IGUAÇU"

Presidente: Eduardo Sciarra (PSD) 1º Vice-Presidente: Alfredo Kaefer (PSDB) 2º Vice-Presidente: Dilceu Sperafico (PP) 3º Vice-Presidente: Relator: Nelson Padovani (PSC)


Assis do Couto Marcon Beto Faro Pedro Uczai Luci Choinacki Zeca Dirceu 1 vaga 1 vaga

PMDB Giroto

vaga do PR Valdir Colatto

Hermes Parcianello 3 vagas Osmar Serraglio


1 vaga

PSDB

Alfredo Kaefer 3 vagas Luiz Nishimori

1 vaga

PP

Dilceu Sperafico Cida Borghetti Lázaro Botelho (Licenciado) Sandes Júnior

DEM

(Dep. do PSD ocupa a vaga) 2 vagas 1 vaga

PR

(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a

vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Leopoldo Meyer 2 vagas 1 vaga

PDT

Oziel Oliveira Giovani Cherini Bloco PV, PPS

Rubens Bueno Rosane Ferreira PTB

Alex Canziani Ronaldo Nogueira PSC

Nelson Padovani Andre Moura vaga do PR

Edmar Arruda

PCdoB Evandro Milhomen 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PRTB 1 vaga 1 vaga

PSD Eduardo Sciarra

vaga do DEM

Reinhold Stephanes (Licenciado)

vaga do

PMDB

Secretário(a): Leila Machado Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6212 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7420, DE 2006, DA SRA. PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA, QUE "DISPÕE SOBRE A

QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA E A RESPONSABILIDADE DOS GESTORES PÚBLICOS NA SUA

PROMOÇÃO"

Presidente: Waldenor Pereira (PT) 1º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PDT) 2º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) 3º Vice-Presidente: Relator: Raul Henry (PMDB)


Fátima Bezerra vaga do PTC

Angelo Vanhoni vaga do PMDB

João Paulo Lima Artur Bruno Leonardo Monteiro Dalva Figueiredo Newton Lima Fernando Ferro

vaga do PR

Sibá Machado vaga do PRB

Miriquinho Batista Waldenor Pereira 1 vaga

PMDB Gabriel Chalita Lelo Coimbra Raul Henry Renan Filho 2 vagas (Dep. do PT ocupa a vaga)

1 vaga

PSDB Eduardo Barbosa Mara Gabrilli Izalci

vaga do PR Nelson Marchezan Junior

Nilson Leitão 1 vaga (Dep. do PR ocupa a vaga)

PP

Esperidião Amin Cida Borghetti José Linhares Iracema Portella

DEM Professora Dorinha Seabra Rezende Efraim Filho 1 vaga João Bittar

PR Jorginho Mello

vaga do PSDB (Dep. do PT ocupa a vaga)

Paulo Freire (Dep. do PHS ocupa a vaga) (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

2 vagas 2 vagas PDT

Paulo Rubem Santiago 1 vaga Bloco PV, PPS

Stepan Nercessian 1 vaga PTB

Alex Canziani 1 vaga PSC

Costa Ferreira Andre Moura PCdoB

Alice Portugal Jandira Feghali PRB

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PTC

(Dep. do PT ocupa a vaga) 1 vaga PHS

José Humberto

vaga do PR

Secretário(a): Raquel Andrade de Figueiredo Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6240 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7495, DE 2006, DO SENADO FEDERAL, QUE "REGULAMENTA OS §§ 4º E 5º DO ART. 198 DA CONSTITUIÇÃO, DISPÕE SOBRE O APROVEITAMENTO DE PESSOAL AMPARADO PELO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 2º DA EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 51, DE 14 DE

FEVEREIRO DE 2006, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (CRIA 5.365 EMPREGOS PÚBLICOS DE AGENTE DE COMBATE ÀS

ENDEMIAS, NO ÂMBITO DO QUADRO SUPLEMENTAR DE COMBATE ÀS ENDEMIAS DA FUNASA)

Presidente: Benjamin Maranhão (PMDB) 1º Vice-Presidente: Osmar Terra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Valtenir Pereira (PSB) 3º Vice-Presidente: Raimundo Gomes de Matos (PSDB) Relator: Domingos Dutra (PT)


Domingos Dutra Alessandro Molon Josias Gomes Amauri Teixeira

vaga do PMDB

Padre Ton Fátima Bezerra vaga do PR

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Miriquinho Batista

Vicentinho

1 vaga

PMDB Benjamin Maranhão Alberto Filho Geraldo Resende André Zacharow Osmar Terra Leandro Vilela Pedro Chaves (Dep. do PT ocupa a vaga)

PSDB João Campos Andreia Zito Raimundo Gomes de Matos Antonio Imbassahy 1 vaga Vaz de Lima

PP Aline Corrêa José Linhares Roberto Britto Toninho Pinheiro

DEM Efraim Filho Fábio Souto Mendonça Prado Mandetta

PR (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PT ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga) (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PSB Valtenir Pereira Domingos Neto (Licenciado) 1 vaga 1 vaga

PDT Ângelo Agnolin

vaga do PT Dr. Jorge Silva

Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Rosane Ferreira

PTB Ronaldo Nogueira Arnaldo Faria de Sá

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Jô Moraes Alice Portugal

PRB 1 vaga 1 vaga

PRP Jânio Natal 1 vaga

PSD Dr. Paulo César

vaga do PR Liliam Sá

vaga do PR

Felipe Bornier vaga do PR

Secretário(a): José Maria Aguiar de Castro Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6209 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7663, DE 2010, DO SR. OSMAR TERRA, QUE "ACRESCENTA E ALTERA DISPOSITIVOS À LEI

Nº 11.343, DE 23 DE AGOSTO DE 2006, PARA TRATAR DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS SOBRE DROGAS ,

DISPOR SOBRE A OBRIGATORIEDADE DA CLASSIFICAÇÃO DAS DROGAS, INTRODUZIR CIRCUNSTÂNCIAS

QUALIFICADORAS DOS CRIMES PREVISTOS NOS ARTS. 33 A 37, DEFINIR AS CONDIÇÕES DE ATENÇÃO AOS

USUÁRIOS OU DEPENDENTES DE DROGAS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

Presidente: Dr. Jorge Silva (PDT) 1º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 2º Vice-Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 3º Vice-Presidente: Antônia Lúcia (PSC) Relator: Givaldo Carimbão (PSB)


Artur Bruno Nelson Pellegrino Luiz Couto 3 vagas Paulo Pimenta

Reginaldo Lopes

PMDB

Marçal Filho Darcísio Perondi Osmar Terra Fabio Trad Rodrigo Bethlem (Licenciado) (Dep. do PDT ocupa a vaga) Wilson Filho 1 vaga

PSDB Cesar Colnago Andreia Zito João Campos Eduardo Barbosa William Dib 1 vaga

PP Afonso Hamm Aline Corrêa

Iracema Portella José Linhares DEM

Mendonça Prado Mandetta Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR Anderson Ferreira Jaime Martins (Dep. do PRTB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSB Givaldo Carimbão Domingos Neto (Licenciado) Pastor Eurico Sandra Rosado

PDT Dr. Jorge Silva Flávia Morais

Sueli Vidigal

vaga do PMDB

Bloco PV, PPS Rosane Ferreira Carmen Zanotto

PTB Arnaldo Faria de Sá Ronaldo Nogueira

PSC

Antônia Lúcia Pastor Marco Feliciano

vaga do

PR

1 vaga

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB 1 vaga Otoniel Lima

PRP 1 vaga 1 vaga

PSD Dr. Paulo César Eleuses Paiva Marcelo Aguiar Jefferson Campos

PRTB Aureo

vaga do PR

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paz Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225


AO PROJETO DE LEI Nº 7672, DE 2010, DO PODER EXECUTIVO, QUE "ALTERA A LEI Nº 8.069, DE 13 DE JULHO DE 1990, QUE DISPÕE SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E

DO ADOLESCENTE, PARA ESTABELECER O DIREITO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE SEREM EDUCADOS E

CUIDADOS SEM O USO DE CASTIGOS CORPORAIS OU DE TRATAMENTO CRUEL OU DEGRADANTE"

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: Liliam Sá (PSD) 2º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM)


Alessandro Molon Fátima Bezerra Erika Kokay 3 vagas Luiz Couto

Reginaldo Lopes

PMDB

Fátima Pelaes Gastão Vieira (Licenciado) Osmar Terra 3 vagas 2 vagas

PSDB

Andreia Zito 3 vagas Eduardo Barbosa


PP

Aline Corrêa Iracema Portella Cida Borghetti Rebecca Garcia (Licenciado)

DEM Efraim Filho 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Jorginho Mello vaga do PSDB

2 vagas Paulo Freire


PSB

Romário Domingos Neto (Licenciado) Sandra Rosado Jose Stédile

PDT Sueli Vidigal Flávia Morais

Bloco PV, PPS 1 vaga Antônio Roberto

PTB Josué Bengtson 1 vaga

PSC Pastor Marco Feliciano 1 vaga

PCdoB Alice Portugal 1 vaga

PRB Vitor Paulo Antonio Bulhões

PTdoB Rosinha da Adefal 1 vaga

PSD Liliam Sá

vaga do PR

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO E

APRESENTAR PROPOSTAS EM RELAÇÃO À REFORMA POLÍTICA.

Presidente: Almeida Lima (PPS) 1º Vice-Presidente: Edinho Araújo (PMDB) 2º Vice-Presidente: William Dib (PSDB) 3º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (DEM) Relator: Henrique Fontana (PT)


Erika Kokay Bohn Gass Henrique Fontana Dalva Figueiredo João Paulo Lima Fernando Ferro José Guimarães Luci Choinacki Ricardo Berzoini Luiz Alberto Rubens Otoni Sibá Machado Waldenor Pereira Vicente Candido

PMDB Alceu Moreira Danilo Forte Edinho Araújo Eduardo Cunha Mauro Benevides Íris de Araújo Newton Cardoso Marcelo Castro (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a vaga)

Professor Setimo

(Dep. do PSOL ocupa a vaga) Raul Henry PSDB

Antonio Carlos Mendes Thame Alfredo Kaefer Eduardo Azeredo Bonifácio de Andrada Marcus Pestana 2 vagas William Dib

PP

Esperidião Amin Roberto Balestra

José Otávio Germano 3 vagas Paulo Maluf

1 vaga

DEM

Augusto Coutinho Felipe Maia Efraim Filho Mendonça Filho Pauderney Avelino (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) Ronaldo Caiado (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PR Luciano Castro (Dep. do PSD ocupa a vaga)

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a

vaga) Vicente Arruda 1 vaga

PSB Luiza Erundina Pastor Eurico Valtenir Pereira Valadares Filho 1 vaga (Dep. do PSD ocupa a vaga)

PDT Miro Teixeira Félix Mendonça Júnior Reguffe Sueli Vidigal

Bloco PV, PPS Alfredo Sirkis Penna Almeida Lima

vaga do PMDB Rosane Ferreira

Sandro Alex

PTB Arnaldo Faria de Sá Eros Biondini (Licenciado) Jovair Arantes Paes Landim

PSC Carlos Eduardo Cadoca Edmar Arruda

PCdoB Daniel Almeida Delegado Protógenes

PRB Vitor Paulo George Hilton

PMN 1 vaga 1 vaga

PSD

Eleuses Paiva

vaga do DEM

Felipe Bornier

vaga do PR

Jefferson Campos

vaga do PSB

Onofre Santo Agostini

vaga do

DEM

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PSOL Ivan Valente

vaga do PMDB

Secretário(a): Maria Terezinha Donati Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6215 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROMOVER ESTUDOS

E PROPOSIÇÕES PARA A REFORMULAÇÃO DO ENSINO MÉDIO.

Presidente: Reginaldo Lopes (PT) 1º Vice-Presidente: Fátima Bezerra (PT) 2º Vice-Presidente: Alex Canziani (PTB) 3º Vice-Presidente: Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM) Relator: Wilson Filho (PMDB)


Fátima Bezerra Afonso Florence Francisco Praciano Artur Bruno Jesus Rodrigues Gabriel Guimarães Reginaldo Lopes Margarida Salomão

PMDB

Lelo Coimbra Geraldo Resende Professor Setimo 3 vagas Raul Henry

Wilson Filho

PSDB

Izalci vaga do PR

3 vagas 3 vagas

PP

José Linhares Aline Corrêa Waldir Maranhão José Otávio Germano

DEM Alexandre Leite 2 vagas Professora Dorinha Seabra Rezende

PR

Anderson Ferreira 2 vagas (Dep. do PSDB ocupa a vaga)

PSB

Domingos Neto (Licenciado) Valadares Filho 1 vaga 1 vaga

PDT Paulo Rubem Santiago 1 vaga


PTB Alex Canziani 1 vaga

PSC Costa Ferreira Zequinha Marinho

PCdoB Chico Lopes 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga


PSD César Halum Diego Andrade Walter Tosta Junji Abe Secretário(a): Robson Luiz Fialho Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6214 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO ESPECIAL PARA ANALISAR TODOS OS

ARTIGOS AINDA NÃO REGULAMENTADOS DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988.



Cândido Vaccarezza

João Paulo Cunha

PMDB Osmar Serraglio

PSDB

Bruno Araújo

PDT João Dado

Miro Teixeira

PTB

Arnaldo Faria de Sá

PCdoB Aldo Rebelo (Licenciado)

PRB

Cleber Verde

Secretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR AS

SOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMO SOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NA RESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente: Fabio Trad (PMDB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente:

Titulares Suplentes PMDB

Fabio Trad

PSDB Nelson Marchezan Junior

PDT

Félix Mendonça Júnior

Secretário(a): Tarciso Aparecido Higino de Carvalho Local: Anexo II, CEDI, 1º Piso Telefones: (61) 3216-5631 FAX: (61) 3216-5605

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ANALISAR AS

PROPOSTAS DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE VERSEM SOBRE SEGURANÇA PÚBLICA.

Presidente: Arnaldo Faria de Sá (PTB) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: 3º Vice-Presidente: Relator: Edio Lopes (PMDB)


José Mentor Dalva Figueiredo Paulo Pimenta Décio Lima Rui Costa (Licenciado) Miriquinho Batista Zeca Dirceu Vicentinho

PMDB Danilo Forte Alceu Moreira Edio Lopes Fátima Pelaes Ronaldo Benedet Mendes Ribeiro Filho (Licenciado) (Dep. do PSD ocupa a vaga) 1 vaga

PSDB João Campos Wandenkolk Gonçalves Reinaldo Azambuja William Dib 1 vaga (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP Jair Bolsonaro Arthur Lira Vilson Covatti Sandes Júnior

DEM Júlio Campos 2 vagas 1 vaga

PR

Ronaldo Fonseca (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga 1 vaga

PSB Givaldo Carimbão Gonzaga Patriota

Valtenir Pereira Pastor Eurico PDT

Vieira da Cunha João Dado Bloco PV, PPS

Paulo Wagner 1 vaga PTB

Arnaldo Faria de Sá José Augusto Maia PSC

Andre Moura Antônia Lúcia PCdoB

Delegado Protógenes Perpétua Almeida PRB

Otoniel Lima 1 vaga PRP

Jânio Natal 1 vaga PSD

Átila Lins vaga do PMDB

PTdoB

Lourival Mendes

vaga do PR

PEN

Fernando Francischini

vaga do PSDB

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

APURAR DENÚNCIAS DE TURISMO SEXUAL E EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES,

CONFORME DIVERSAS MATÉRIAS PUBLICADAS PELA IMPRENSA.

Presidente: Erika Kokay (PT) 1º Vice-Presidente: 2º Vice-Presidente: Jean Wyllys (PSOL) 3º Vice-Presidente: Otoniel Lima (PRB) Relator: Liliam Sá (PSD)


Dalva Figueiredo Padre Ton Erika Kokay 3 vagas Fátima Bezerra

Luiz Couto

PMDB

Geraldo Resende Mauro Benevides Marllos Sampaio Mauro Lopes Ronaldo Benedet 2 vagas 1 vaga

PSDB

João Campos Vanderlei Macris Marco Tebaldi 2 vagas Nelson Marchezan Junior

PP

Iracema Portella Rebecca Garcia (Licenciado) José Linhares Roberto Britto

DEM Mandetta Alexandre Leite Professora Dorinha Seabra Rezende

1 vaga

PR

Gorete Pereira (Dep. do Bloco PV, PPS ocupa a

vaga) (Dep. do PTdoB ocupa a vaga) 1 vaga

PSB Keiko Ota 2 vagas Sandra Rosado

PDT Paulo Rubem Santiago Flávia Morais

Bloco PV, PPS Arnaldo Jordy Carmen Zanotto

vaga do PR

1 vaga

PTB Eros Biondini (Licenciado) Ronaldo Nogueira

PSC Antônia Lúcia Edmar Arruda

PCdoB João Ananias 1 vaga

PRB Otoniel Lima 1 vaga


PSD Liliam Sá Guilherme Mussi 1 vaga Marcelo Aguiar

PTdoB Rosinha da Adefal

vaga do PR

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6213 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

INVESTIGAR A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO OU ANÁLOGO AO DE ESCRAVO, EM ATIVIDADES RURAIS E

URBANAS, DE TODO O TERRITÓRIO NACIONAL.

Presidente: Cláudio Puty (PT) 1º Vice-Presidente: Júnior Coimbra (PMDB) 2º Vice-Presidente: Homero Pereira (PSD) 3º Vice-Presidente: Bernardo Santana de Vasconcellos (PR) Relator: Walter Feldman (PSDB)


Amauri Teixeira Domingos Dutra Cláudio Puty Marcon Valmir Assunção Miriquinho Batista Vicentinho 1 vaga

PMDB Darcísio Perondi Alceu Moreira Júnior Coimbra André Zacharow Sandro Mabel Asdrubal Bentes Valdir Colatto Marçal Filho

PSDB Reinaldo Azambuja Domingos Sávio Walter Feldman Duarte Nogueira William Dib Nilson Leitão

PP Carlos Magno Lázaro Botelho (Licenciado) Luis Carlos Heinze Roberto Balestra

DEM Jairo Ataíde Mandetta Lira Maia 1 vaga

PR Bernardo Santana de Vasconcellos Aelton Freitas Lúcio Vale Laercio Oliveira

PSB Gonzaga Patriota Valtenir Pereira Isaias Silvestre 1 vaga

PDT Giovanni Queiroz Oziel Oliveira


PTB Nelson Marquezelli Josué Bengtson

PSC Zequinha Marinho (Dep. do PSOL ocupa a vaga)

PCdoB Assis Melo 1 vaga

PRB 1 vaga 1 vaga

PTdoB 1 vaga 1 vaga

PSD Homero Pereira Junji Abe Marcos Montes Moreira Mendes

PSOL

Ivan Valente

vaga do PSC

Secretário(a): Saulo Augusto Pereira Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6276 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A INVESTIGAR O TRÁFICO DE PESSOAS NO BRASIL, SUAS

CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E RESPONSÁVEIS NO PERÍODO DE 2003 A 2011, COMPREENDIDO NA VIGÊNCIA DA

CONVENÇÃO DE PALERMO.

Presidente: Arnaldo Jordy (PPS) 1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT) 2º Vice-Presidente: Fernando Francischini (PEN) 3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB) Relator: Flávia Morais (PDT)


Luiz Couto 4 vagas Miriquinho Batista

Nelson Pellegrino

Sibá Machado

PMDB

Asdrubal Bentes Arthur Oliveira Maia Edio Lopes João Magalhães Flaviano Melo Marinha Raupp 1 vaga 1 vaga

PSDB João Campos Nelson Marchezan Junior Paulo Abi-ackel 2 vagas (Dep. do PEN ocupa a vaga)

PP

Missionário José Olimpio Gladson Cameli Rebecca Garcia (Licenciado) José Otávio Germano

DEM

Major Fábio Professora Dorinha Seabra

Rezende Mendonça Prado 1 vaga

PR Davi Alves Silva Júnior Anderson Ferreira Paulo Freire 1 vaga

PSB Janete Capiberibe 2 vagas Severino Ninho

PDT

Flávia Morais Sebastião Bala Rocha Bloco PV, PPS

Arnaldo Jordy Carmen Zanotto PTB

José Augusto Maia Josué Bengtson PSC

Antônia Lúcia Leonardo Gadelha PCdoB

1 vaga 1 vaga PRB

Antonio Bulhões 1 vaga PMN

1 vaga 1 vaga PSD

Liliam Sá 2 vagas Moreira Mendes

PEN

Fernando Francischini vaga do

PSDB

Secretário(a): Manoel Amaral Alvim de Paula Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6210 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR AS

INVESTIGAÇÕES SOBRE OS FATOS E AS CIRCUNSTÂNCIAS QUE ENVOLVEM OS DESVIOS DE RECURSOS PÚBLICOS OCORRIDOS NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO PARÁ.

Coordenador: Cláudio Puty (PT)


Cláudio Puty

Francisco Praciano

PCdoB Delegado Protógenes

PSOL

Jean Wyllys

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM O OBJETIVO DE ACOMPANHAR E FISCALIZAR AS INVESTIGAÇÕES ACERCA DOS AUTORES DOS DISPAROS CONTRA O JORNALISTA RICARDO GAMA ,

SEM ÔNUS PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS.

Titulares Suplentes

PMDB Washington Reis

PR

Anthony Garotinho

PDT Miro Teixeira

PTB

Walney Rocha

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA PARA FISCALIZAR AS ENTRADAS DE PRODUTOS ORIUNDOS DO JAPÃO NO PORTO DE SANTOS.

Coordenador: Roberto Santiago (PSD)

Titulares Suplentes PSDB

Carlos Sampaio

PSD Ricardo Izar

Roberto Santiago

Secretário(a): Valdivino Tolentino Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA AUXILIAR, ORIENTAR,

ORGANIZAR, FISCALIZAR E ACOMPANHAR OS PREPARATIVOS DA JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE

2013, QUE OCORRERÁ NO RIO DE JANEIRO.

Coordenador: Rodrigo Maia (DEM) Relator: Alessandro Molon (PT)


Alessandro Molon

PSDB Otavio Leite

PR

Anthony Garotinho

DEM Rodrigo Maia

PDT

Miro Teixeira

PSC Hugo Leal

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, SEM

ÔNUS PARA ESTA CASA, DESTINADA A ANALISAR E DISCUTIR O LEGADO A SER DEIXADO PELA COPA DO

MUNDO DE 2014 E DOS JOGOS OLÍMPICOS E PARAOLÍMPICOS DE 2016 PARA A CIDADE DO RIO DE

JANEIRO E SUA REGIÃO METROPOLITANA.

Titulares Suplentes

PT Alessandro Molon

PSD

Arolde de Oliveira

Liliam Sá

PSB Glauber Braga

PDT

Marcelo Matos

PSC Filipe Pereira (Licenciado)

PRB

Vitor Paulo

Secretário(a): Cláudio Ribeiro Paes Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6287 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR E FISCALIZAR

AS INVESTIGAÇÕES E AÇÕES QUE ESTÃO SENDO DESENVOLVIDAS NO ESTADO DE PERNAMBUCO ACERCA DAS APREENSÕES DE LIXO HOSPITALAR, NO PORTO DE

SUAPE/PE, IMPORTADO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA POR UMA EMPRESA PERNAMBUCANA

Coordenador: José Augusto Maia (PTB)


Fernando Ferro

PMDB Marllos Sampaio

PSDB

João Campos

PTB José Augusto Maia

PCdoB

Delegado Protógenes

Secretário(a): Francisco Diniz Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: 3216-6213

COMISSÃO EXTERNA PARA ACOMPANHAR A LUTA DA COMUNIDADE INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ, DO MATO

GROSSO DO SUL, PARA PERMANECER ÀS MARGENS DO RIO HOVY, PRÓXIMO AO TERRITÓRIO TRADICIONAL

PYELITO KUE/MBARAKAY

Coordenador: Sarney Filho (PV)


Alessandro Molon

PMDB Danilo Forte

Geraldo Resende

PSDB

Ricardo Tripoli

PP Rebecca Garcia (Licenciado)

PSB

Janete Capiberibe

PPS Arnaldo Jordy

PV

Penna

Sarney Filho

Secretário(a): Mário Dráusio Coutinho Local: Anexo II - Pavimento Superior - sala 165-B Telefones: (61) 3216-6203 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR OS

DESDOBRAMENTOS DA GRAVE SITUAÇÃO VIVENCIADA NA RESERVA SUIÁ-MISSÚ, LOCALIZADA NA REGIÃO

ARAGUAIA DO ESTADO DE MATO GROSSO.

Coordenador: Wellington Fagundes (PR)


Francisco Praciano

Weliton Prado

PMDB Leonardo Quintão

PSDB Eduardo Gomes

João Campos

Nilson Leitão

PSD

Carlos Souza

Liliam Sá

PR Henrique Oliveira

Wellington Fagundes

DEM

Professora Dorinha Seabra Rezende

PV Roberto de Lucena

Secretário(a):

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR A

APURAÇÃO DOS FATOS RELACIONADOS À TRAGÉDIA QUE VITIMOU CENTENAS DE JOVENS EM UM INCÊNDIO NO MUNICÍPIO DE SANTA MARIA, RIO GRANDE DO SUL, E

OFERECER SUGESTÃO DE APERFEIÇOAMENTO DA LEGISLAÇÃO SOBRE O TEMA.

Coordenador: Paulo Pimenta (PT)


Jorge Bittar

Paulo Pimenta

Ronaldo Zulke

PMDB Elcione Barbalho

Nilda Gondim

PSDB

Nelson Marchezan Junior

Otavio Leite

PSD Armando Vergílio

Danrlei de Deus Hinterholz

Junji Abe

PP

Jerônimo Goergen

Luis Carlos Heinze

PR Maurício Quintella Lessa

DEM

Augusto Coutinho

PV Eurico Júnior

Roberto de Lucena

Secretário(a): Shelley Galvão Valadares Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6205 FAX: (61) 3216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR O

PROCESSO DE ESTANCAMENTO DO VAZAMENTO DE ÓLEO OCORRIDO NO CAMPO DO FRADE NA BACIA DE CAMPOS,

BEM COMO AVERIGUAR OS DANOS AMBIENTAIS E À SAÚDE DECORRENTES DO VAZAMENTO DO ÓLEO.

Titulares Suplentes

PT

Alessandro Molon

PSD Fernando Torres

PR

Paulo Feijó

PDT Marcelo Matos

PCdoB

Delegado Protógenes

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS PARA REALIZAR LEVANTAMENTO IN LOCO SOBRE AS CAUSAS

DA VIOLÊNCIA CONTRA O POVO INDÍGENA GUARANI-KAIOWÁ.

Coordenador: Padre Ton (PT)


Biffi

Domingos Dutra

Erika Kokay

Padre Ton

Secretário(a):

GRUPO DE TRABALHO DE CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS

Coordenador: José Mentor (PT)


Gabriel Guimarães Alessandro Molon José Mentor Carlos Zarattini 1 vaga Jilmar Tatto (Licenciado)

PMDB Carlos Bezerra Edinho Bez Fátima Pelaes Leonardo Quintão Mauro Benevides 1 vaga Sandro Mabel

vaga do PR

PSDB

Carlos Sampaio Bonifácio de Andrada 1 vaga Marcus Pestana

PP Esperidião Amin Roberto Balestra

DEM Mendonça Filho 1 vaga

PR (Dep. do PMDB ocupa a vaga) Milton Monti

PSB Valtenir Pereira Sandra Rosado

PDT Miro Teixeira Wolney Queiroz

Bloco PV, PPS Sarney Filho Arnaldo Jardim

PTB Josué Bengtson José Augusto Maia

PSC Carlos Eduardo Cadoca Andre Moura

PCdoB Delegado Protógenes 1 vaga Secretário(a): Shelley Galvão Valadares

Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 153-A Telefones: (61) 3215-8658 / 8652

GRUPO DE TRABALHO COM VISTAS A APERFEIÇOAR A

LEGISLAÇÃO ELEITORAL A VIGORAR A PARTIR DO PRÓXIMO PLEITO MUNICIPAL DE 2012.

Titulares Suplentes

PT Rubens Otoni

PMDB

Marcelo Castro

PSDB Marcus Pestana

DEM

Ronaldo Caiado

Secretário(a): -

GRUPO DE TRABALHO QUE PROMOVE A CÂMARA DE NEGOCIAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E

SOCIAL DESTINADA A DISCUTIR PROPOSTAS QUE INTERESSAM À CLASSE TRABALHADORA E AOS

EMPRESÁRIOS.

Coordenador: Eduardo Gomes (PSDB)


Vicentinho

PSDB Carlos Sampaio

Eduardo Gomes

PSD

Ademir Camilo

Arolde de Oliveira

Eduardo Sciarra

Guilherme Campos

Paulo Magalhães

Roberto Santiago

PSB Júlio Delgado

PDT

Paulo Pereira da Silva

PTB Jorge Corte Real

PCdoB

Assis Melo

Secretário(a): Valdivino Tolentino Filho Local: Anexo II - Pavimento Superior - Sala 165-B Telefones: (61) 3216-6206 FAX: (61) 3216-6225

Lançamentos da Edições Câmara

LOCAL DE VENDA

Livraria MillerEd. Principal e Anexo IVda Câmara dos Deputados Telefone: (61) 3216-9971

INFORMAÇÕES

Coordenação Edições CâmaraTelefones: (61) 3216-5809

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� Lei 8.112/90 ISBN 978-85-736-5537-7

� Legislação Brasileira sobre Educação ISBN 978-85-736-5549-0

� Lei de Licitações e Contratos Administrativos ISBN 978-85-736-5631-2

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