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DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 2017 19 Demonstrações do Valor Adicionado Geração do valor adicionado 31/12/16 31/12/15 Vendas de produtos, líquido dos descontos e cancelamentos 533.013 489.998 Provisão para devedores duvidosos (483) Outras receitas/despesas 800 1.530 533.813 491.045 (–) Insumos adquiridos de terceiros Matérias-primas consumidas (432.023) (440.118) Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (34.427) (26.079) (466.450) (466.197) Valor adicionado bruto 67.363 24.848 Retenções Depreciação e amortizações (1.565) (2.130) (1.565) (2.130) Valor adicionado líquido 65.799 22.718 Valor adicionado recebido em transferência 61.285 7.269 61.285 7.269 Valor adicionado líquido a distribuir 127.084 29.987 Distribuição do valor adicionado Pessoal Remuneração direta 8.670 7.259 Benefícios 934 2.870 FGTS 506 423 10.110 10.552 Governo Federais 19.798 1.813 Estaduais 10.525 6.997 Municipais 202 63 30.525 8.873 Remuneração de capitais de terceiros Juros, descontos e encargos financeiros 51.455 28.561 51.455 28.561 Remuneração de capitais próprios Juros sobre o capital próprio 1.264 1.758 Dividendos 22.455 Lucro (prejuízo) retido 11.275 (19.757) 34.994 (17.999) 127.084 29.987 Adufértil Fertilizantes Ltda. CNPJ nº 44.777.951/0001-47 Demonstrações Contábeis dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais) Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis 1. Contexto operacional: A empresa tem por objeto social a industrialização, o comércio, a importação e a exportação de fertilizantes (adubos e fertilizantes químicos - NPK), atuando nesse seguimento há 36 anos. A Adufértil está bem posicionada em seu setor de atuação. Em 2016 nossa empresa performou adequadamente superando as adversidades do ambiente macroeconômico. Cumprimos nossos objetivos estratégicos e operacionais. Implementamos e concluímos o Plano de Reorganização o que nos permitiu reverter os resultados de 2015. O Plano priorizou o “micromanagement”, a geração e gestão disciplinada do caixa e equivalentes, a correta administração da alavancagem financeira, e também o desenvolvimento dos nossos colaboradores dentro da nova cultura de performance e resultados. O EBITDA atingiu R$ 43.770 milhões, apresentando um aumento de margem de 2,9p.p conforme demonstrado abaixo: 31/12/2016 (não auditado) 31/12/2015 (não auditado) Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757) Resultado financeiro (9.830) 55.112 Imposto de renda e contribuição social 17.041 (10.153) Depreciação e amortização 1.565 2.130 EBITDA 43.770 27.332 Percentual sobre receitas líquidas 8,81% 5,89% A eficácia da implementação do plano de reorganização tem seus efeitos nota- dos nas Demonstrações Contábeis do ano de 2016 através da análise dos números e indicadores apresentados. Através de sua alta administração a em- presa investe nas ferramentas de gestão para calibrar a nova cultura organiza- cional com foco em planejamento, execução e monitoramento dos indicadores de performance estabelecidos (KPI’s). Inciamos a revisão dos processos das áreas chave do negócio, ampliando a utilização do ERP TOTVs, para fortalecer o ambiente de controles aumentando o nível de Governança Corporativa e Transparência para os “Stakeholders”. Adotamos o planejamento estratégico e operacional plurianual. As projeções dos demonstrativos financeiros são efetu- adas de forma conservadora utilizando o Modelo de Projeção do BNDES. Em 2017 intensificaremos o mecanismo de gestão por objetivos e metas para ga- rantir, em conjunto com nossos colaboradores e a Alta administração da em- presa a continuidade dos nossos negócios nos próximos anos sempre de for- ma ética e sustentável. 2. Apresentação e elaboração das demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as disposições con- tidas nas Leis 6.404/76, 11.638/07 e 11.941/09 e pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e as respectivas Normas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC que os aprovaram. As demonstrações contábeis foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envol- vidas na preparação das demonstrações contábeis foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determi- nação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, ava- liação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, as estimativas do valor em uso dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, as- sim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos re- gistrados nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A empresa revisa suas estimativas e pre- missas pelo menos anualmente. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela administração da empresa em 31 de janeiro de 2017. 3. Resu- mo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis ado- tadas para a elaboração dessas demonstrações contábeis são as seguintes: (a) Moeda funcional e conversão cambial: As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação, e todos os valo- res aproximados para milhares de reais, exceto quando indicado de outra for- ma. Os ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras foram converti- dos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resul- tado. (b) Ativos e passivos financeiros: A empresa possui instrumentos fi- nanceiros não derivativos como contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. A empresa efetuou transações envolvendo instrumen- tos financeiros para fins de reduzir seu grau de exposição a riscos de mercado, de moeda e taxas de juros, sendo o resultado destas operações demonstrado nas notas explicativas nº 21. Em atendimento as Normas do Conselho Federal de Contabilidade a empresa efetuou uma avaliação de seus instrumentos fi- Caixa e equivalentes de caixa: são classificadas como mantidas até seu vencimento. São avaliadas pelo custo, acrescidas dos rendimentos Contas a receber: prove- nientes da venda de produtos, registradas pelos valores originais, sujeitos a Fornecedo- res, Empréstimos e financiamentos e Obrigações tributárias: reconhecidos ini- cialmente quando do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transa- ção. Posteriormente, são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos financeiros e juros proporcionais ao exercício incorrido (“pro rata temporis”), líquidos dos pagamentos efetuados. O valor registrado e as taxas Instru- mentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivati- vos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivati- vos é celebrado e são, subsequentemente, mensurados ao seu valor justo com as variações lançadas em contrapartida do resultado na rubrica “Resultado dos instrumentos financeiros derivativos”. Os ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado compreendem instrumentos derivativos, inicialmen- te, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados no resultado do exercício. Suas variações são reconhecidas no resultado do exer- cício, na rubrica “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”, dependendo do resultado obtido. Os ativos financeiros, exceto aqueles alocados a valor jus- to através de lucros ou perdas, são avaliados por indicadores de impairment na data do balanço. São considerados deteriorados quando há evidência que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (c) Caixa equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A empresa considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qua- lifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. (d) Contas a receber: As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor original, ajustadas a valor presente quando aplicável, e deduzidas da pro- visão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquida- ção duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a sociedade não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença en- tre o valor contábil e o valor recuperável. (e) Estoques: Os estoques são ava- liados pelo custo médio, acrescido pelos custos de aquisição, quando aplicável, estando apresentados pelo menor valor entre o custo de aquisição ou produ- ção e o valor líquido realizável. (f) Propriedade para investimentos: Avaliada pelo valor de mercado por ocasião da integralização de capital e perda para valor recuperável dos ativos (impairment), quando aplicável. (g) Imobilizado: A empresa optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído, considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados da empresa; (ii) o ativo imobilizado da empresa é segregado em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a indústria em que a empre- sa opera é significativamente impactada pelo desenvolvimento tecnológico, o que requer da administração revisão frequente dos valores recuperáveis e es- timativas de vida útil dos bens do ativo imobilizado, o que vem sendo feito consistentemente pela empresa ao longo dos anos; e (iv) a empresa possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identi- ficação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Fábrica e equipamentos são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobili- zado são substituídas, a empresa reconhece essas partes como ativo individu- al com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma inspe- Balanços Patrimoniais Nota 31/12/16 31/12/15 Ativo/Circulante 309.041 154.620 Caixa e equivalentes de caixa 4 77.793 6.150 Instrumentos financeiros derivativos 5 1.416 199 Contas a receber 6 87.645 78.079 Estoques 7 128.906 61.229 Impostos a recuperar 8 9.094 4.673 Despesas antecipadas 1.131 Adiantamento a fornecedores 3.025 2.010 Outros créditos 31 2.280 Não circulante 28.278 57.053 Realizável a longo prazo: Depósitos judiciais 15 144 143 Impostos a recuperar 8 4.137 18.818 Partes Relacionadas 10 13.607 Propriedade para investimento 9 10.221 10.221 Imobilizado 11 13.709 14.129 Intangível 67 135 Total do ativo 337.319 211.673 Passivo e patrimônio líquido/Circulante 283.132 193.823 Fornecedores 12 137.795 88.707 Empréstimos e financiamentos 13 94.247 85.369 Instrumentos financeiros derivativos 5 616 1.032 Obrigações sociais e previdenciárias 396 277 Provisão para férias e encargos sociais 530 448 Obrigações tributárias 1.302 981 Gastos com importações a pagar 14 38.915 11.740 Adiantamento de clientes 3.404 765 Dividendos a pagar 4.626 Outras exigibilidades 1.301 4.504 Não circulante 26.071 1.009 Empréstimos e financiamentos 12 25.859 145 Provisão para contingências 15 212 864 Total do passivo 309.203 194.832 Patrimônio líquido 16 28.116 16.841 Capital social 20.221 20.221 Reserva legal 1.750 Lucros/(prejuízos) acumulados 6.146 (3.380) Total do passivo e patrimônio líquido 337.319 211.673 Demonstrações dos Resultados 31/12/16 31/12/15 Receita líquida (nota 17) 497.001 464.265 Custo dos produtos vendidos (442.950) (429.059) Lucro bruto 54.051 35.206 Despesas operacionais: Vendas (4.255) (3.666) Gerais e administrativas (nota 18) (8.392) (5.872) Outras receitas (despesas) não operacionais líquidas 800 (466) (11.847) (10.004) Lucro operacional 42.204 25.202 Resultado financeiro (nota 19) 9.830 (55.112) Resultado antes dos tributos 52.034 (29.910) Imposto de renda e contribuição social correntes (nota 20) (12.352) 10.073 Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 20) (4.689) 80 Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757) Lucro líquido (prejuízo) do exercício por quota do capital - R$ 1,73 (0,98) Demonstrações dos Resultados Abrangentes 31/12/16 31/12/15 Lucro (prejuízo) líquido do exercício 34.994 (19.757) Outros resultados abrangentes Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757) Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Reserva de lucros Capital social Reserva legal Reseva para retenção de lucros Lucros (prejuízos) acumulados Total Em 31 de dezembro de 2014 10.000 1.036 17.099 28.135 Aumento de capital mediante integralização de imóveis 10.221 10.221 Absorção da reserva legal (1.036) 1.036 Juros sobre capital próprio (nota 16.3) (1.758) (1.758) Prejuízo do exercício (19.757) (19.757) Absorção da reseva para retenção de lucros (17.099) 17.099 Em 31 de dezembro de 2015 20.221 (3.380) 16.841 Lucro líquido do exercício 34.994 34.994 Constituição de reserva legal (nota 16.2) 1.750 (1.750) Juros sobre capital próprio (nota 16.3) (1.264) (1.264) Dividendos distribuídos (nota 16.3) (22.455) (22.455) Em 31 de dezembro de 2016 20.221 1.750 6.146 28.116 Demonstrações dos Fluxos de Caixa Fluxos de caixa das atividades operacionais 31/12/16 31/12/15 Lucro líquido (prejuízo) líquido do exercício 34.994 (19.757) Ajustes para reconciliar o resultado ao caixa gerado pelas atividades operacionais: - Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.689 (80) - Depreciações e amortizações 1.565 2.130 - Valor residual do ativo imobilizado baixado 2.573 25 - Valor justo de contratos derivativos (1.633) 833 - Variação cambial líquida 495 11.264 - Reconhecimento de juros sobre empréstimos com partes relacionadas (2.200) - Provisão para contingências (652) 392 - Provisão para devedores duvidosos 483 Lucro líquido (prejuízo) ajustado 39.831 (4.710) (Aumento) redução de ativos: - Contas a receber (9.566) (13.160) - Estoques (67.677) 31.348 - Impostos a recuperar (circulante e não circulante) 5.571 (15.167) - Adiantamento a fornecedores (1.015) 325 - Despesas antecipadas (1.131) - Outros créditos 2.248 4.295 Aumento (redução) de passivos: - Fornecedores 47.965 27.043 - Obrigações sociais e previdenciárias 119 (268) - Provisões para férias e encargos sociais 82 102 - Obrigações tributárias 321 434 - Gastos com importações a pagar 27.175 (723) - Adiantamento de clientes 2.639 14 - Outras exigibilidades (3.203) (2.039) Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 43.359 27.494 Fluxos de caixa das atividades de investimento - Empréstimos realizados á partes relacionadas (2.935) (13.607) - Recebimento de empréstimos á partes relacionadas 18.743 - Aquisição de imobilizado (3.650) (3.723) Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de investimento 12.158 (17.330) Fluxos de caixa das atividades de financiamento - Juros sobre o capital próprio pagos (190) (1.758) - Dividendos pagos (18.903) Empréstimos e financiamentos 35.219 (25.182) Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de financiamento 16.126 (26.940) Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa e equivalentes de caixa 71.643 (16.776) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.150 22.926 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 77.793 6.150 Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa e equivalentes de caixa 71.643 (16.776) ção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os de- mais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativa- ção do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessá- rio, na data de encerramento do exercício. A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens, conforme descrito na nota explicativa 11. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômi- co futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultan- te da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. (h) Intangível: Composto por softwares, principalmente para gerenciamento administrativo e operacional da Empresa e demonstrado ao custo de aquisição e instalação, deduzido de suas respectivas amortizações ao longo dos anos. (i) Empréstimos e financiamentos: Os em- préstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, lí- quidos dos custos incorridos na transação e em seguida, os empréstimos to- mados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), utilizando o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos e financiamentos são classi- ficados como passivo circulante, a menos que a empresa tenha um direito in- condicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data das demonstrações contábeis. (j) Outros passivos circulantes e não circulantes: Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pe- los valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos corres- pondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. (k) Imposto de Renda e Contribuição Social corren- te e diferidos: O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício cor- rente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. Im- postos correntes: A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apre- sentado na demonstração do resultado porque exclui receitas ou despesas tri- butáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributá- veis ou não dedutíveis de forma permanente. Impostos diferidos: O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método das diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. O imposto de renda e a con- tribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da pro- babilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as di- ferenças temporárias possam ser usadas. (l) Provisões: A empresa é parte de processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no orde- namento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. (m) Reconhecimento de receita: A receita compreende o valor presente dos produtos vendidos. A receita pela venda de produtos é reconhe- cida no resultado quando todos os riscos inerentes ao produto são transferidos para o comprador e os benefícios econômicos gerados a favor da sociedade. A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. (n) Apuração do re- sultado: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. (o) Redução do valor recuperável dos ativos: A ad- ministração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recu- perável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido ex- cedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustan- do o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possí- vel, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comu- tativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atri- buíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. (p) Ajuste a valor presente: Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, por- tanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da adminis- tração, a empresa concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. (q) Novas normas e interpretações ainda não efetivas: Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações será efetivada no decorrer do exercício de 2017, quando aplicáveis. A Empresa não adotou essas alterações na prepa- ração destas demonstrações contábeis e não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financei- ros): A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revis- ta sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recu- perável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hed- ge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e des- reconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A Companhia está ava- liando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o mon- tante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atual- mente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Es- tados Unidos da América (“U.S. LAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IFRS 16 - Leases (Arrendamentos): Essa norma substitui a norma anterior de arrendamento mercantil, IAS 17/CPC 06 (R1) - Operações de Arrendamento Mercantil, e interpretações relacionadas, e estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos para ambas as partes de um contrato, ou seja, os clientes (arrendatários) e os fornecedores (arrendadores). Os arrendatários são requeridos a reconhecer um passivo de arrendamento refletindo futuros pagamentos do arrendamento e um “direito de uso de um ativo” para pratica- mente todos os contratos de arrendamento, com exceção de certos arrenda- mentos de curto prazo e contratos de ativos de baixo valor. Para os arrendado- res, o tratamento contábil permanece praticamente o mesmo, com a classificação dos arrendamentos como arrendamentos operacionais ou arren- damentos financeiros, e a contabilização desses dois tipos de contratos de ar- rendamento de forma diferente. As alterações são efetivas para exercícios ini- ciados ou após 1° de janeiro de 2019. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 16 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IAS 12 - Income taxes - (alterações ao CPC 32 - Tributos sobre o lucro): O IASB (International Accounting Standards Board) emitiu em janeiro de 2016, alterações ao IAS 12 - Income taxes (CPC 32 - Tributos sobre o lucro). As alte- rações são correlacionadas ao reconhecimento de ativos fiscais diferidos para perdas não realizadas, e esclarece a forma de contabilização dos ativos fiscais diferidos relativos a instrumentos de dívida mensurados pelo valor justo. As al- terações são efetivas para exercícios iniciados ou após 1° de janeiro de 2017. A Companhia está avaliando os efeitos que a IAS 12 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. Não há outras normas, alterações de nor- mas e interpretações que não estão em vigor que a Empresa espera ter um impacto material decorrente de sua aplicação em suas demonstrações contá- beis. 4. Caixa e equivalentes de caixa: 31/12/2016 31/12/2015 Caixa 1 1 Bancos contas-correntes 19.319 440 Banco conta vinculada 1.739 Aplicações financeiras 56.734 5.709 77.793 6.150 Aplicações financeiras: Instituição Tipo de aplicação Taxa de juros 31/12/2016 31/12/2015 Bradesco S.A. Debêntures 100% do CDI 6.486 60 Banco Brasil S.A. Operação a termo Variação Cambial 5.649 Banco Brasil S.A. CDB 95% do CDI 19.905 Banco Daycoval Fundo de Renda Fixa 106% do CDI 19.986 Banco Safra Fundo de Renda Fixa 105% do CDI 8.316 Banco Luso Brasileiro CDB 100% do CDI 775 Banco ABC Brasil S.A. CDB 103% do CDI 1.266 56.734 5.709 As aplicações em renda fixa são de alta liquidez e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. As operações com instrumentos financeiros derivativos relacionados às operações a termo de moeda visam exclusivamente proteção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial e são mensurados ao seu valor justo, com as variações registradas contra o resultado do exercício. 5. Instrumentos financeiros derivativos: Valor de referência (nacional) - na moeda de origem Valor justo Valor do Ajuste Instituição Tipo de contrato Prêmio Opção 2016 2016 2015 2016 2015 2016 2015 Bradesco Call Spread 1.801 78.511 79.907 1.396 Safra Call Spread 154 6.240 6.259 19 Bradesco NDF 8.914 8.584 (330) Itaú Call Spread 725 41.097 41.097 Banco do Brasil NDF 6.429 2.533 6.145 9.890 (284) (453) Citibank NDF 9.618 37.333 (380) 141.191 12.151 141.992 47.223 800 (833) Ativo 1.416 199 Passivo (616) 1.032 Líquido 800 (833) 6. Contas a receber: 31/12/2016 31/12/2015 Duplicatas a receber 89.035 79.469 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.390) (1.390) 87.645 78.079 A seguir apresentamos os montantes a receber líquidos da provisão para deve- dores duvidosos, por idade de vencimento (aging list), em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015: 31/12/2016 31/12/2015 Títulos a vencer: Até 30 dias 46.597 36.955 De 31 a 60 dias 25.251 23.553 De 61 a 90 dias 9.767 6.696 De 91 a 120 dias 5.484 5.888 De 121 a 150 dias 1.240 De 151 a 180 dias Acima de 181 dias 452 87.099 74.784 Títulos vencidos: De 1 a 30 dias 407 3.107 De 31 a 60 dias 36 77 De 61 a 180 dias 15 111 Acima de 180 dias 1.478 1.390 1.936 4.685 89.035 79.469 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída para os débitos vencidos há mais de 180 dias e seu montante é considerado suficiente para co- brir eventuais perdas na realização das duplicatas a receber. 7. Estoques: 31/12/2016 31/12/2015 Matérias-primas e embalagens 11.057 14.014 Produto acabado 29 Almoxarifado 204 237 Estoques em poder de terceiros 10.553 6.960 Importações em andamento 107.063 40.018 128.906 61.229 8. Impostos a recuperar (circulante e não circulante): 31/12/2016 31/12/2015 COFINS 6.025 7.552 PIS 1.617 1.970 IRPJ e CSLL diferidos (*) 3.828 12.223 IRRF 1.761 1.746 13.231 23.491 Circulante 9.094 4.673 Não circulante 4.137 18.818 Os montantes registrados nas rubricas de PIS e COFINS referem-se a créditos adquiridos na compra das matérias-primas de fertilizantes e serão compensados com débitos futuros de tributos federais. (*) Saldo refere-se à base negativa de contribuição social e de prejuízos fiscais de imposto de renda, no montante de R$ 8.249, a serem compensados com lucros tributáveis futuros, em conformida- de com a legislação vigente, sem prazo de prescrição, ficando limitada a com- pensação de 30% sobre os lucros tributáveis cada ano, de acordo com o lucro tributável previsto no orçamento aprovado pela Administração, estimando-se a realização dos mesmos para os próximos 2 anos, conforme abaixo, e a imposto de renda e contribuição social passivos sobre sobre diferenças temporárias no montante de R$ 4.421, com estimativa de realização para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Exercício Montante de realização dos tributos 2017 4.113 2018 4.136 Total 8.249 9. Propriedade para investimento: Em 22 de dezembro de 2015, a empresa recebeu como integralização de capital, dois imóveis (um apartamento e uma casa) a valor de mercado para futuro investimento, de acordo com laudo de avaliação emitido por empresa especializada. 10. Partes relacionadas: 31/12/2015 31/12/2016 Saldo Adições Baixas Saldo Final Partes Relacionadas 13.607 5.136 (18.743) 13.607 5.136 (18.743) 11. Imobilizado: Taxa de depreciação anual (%) Custo Depre- ciação Valor residual 31/12/2016 31/12/2015 Terrenos 2.466 2.466 4.916 Edifícios 4 3.069 (1.058) 2.011 1.701 Maquinários 25 e 10 5.651 (4.401) 1.250 920 Móveis e utensílios 10 467 (179) 288 299 Veículos 10 e 25 3.685 (2.992) 693 611 Computadores 20 675 (333) 342 130 Benfeitorias em imóveis 10 1.704 (583) 1.121 1.194 Obras em andamento (*) 5.012 5.012 3.858 Outros 1.013 (487) 526 500 23.742 (10.033) 13.709 14.129 (*) O valor apresentado para Obras em Andamento refere-se à ampliação/cons- trução do novo galpão para armazenamento de matéria-prima, com previsão para término das obras em 31/03/2017. Movimentação do exercício findo em 31 de dezembro de 2016: 31/12/2015 31/12/2016 Custo Adições Baixas Transferências Custo Terrenos 4.916 – (2.450) 2.466 Edifícios 3.069 3.069 Maquinários 4.833 819 (1) 5.651 Móveis e utensílios 435 33 (1) 467 Veículos 3.645 590 (550) 3.685 Computadores 410 289 (24) 675 Benfeitorias em imóveis 1.688 16 1.704 Obras em andamento 3.858 1.176 (22) 5.012 Outros 885 148 (20) 1.013 23.739 3.071 (3.068) 23.742 Depreciação (9.610) 1.073 (1.496) (10.033) Saldo 14.129 4.144 (4.564) 13.709 Movimentação do exercício findo em 31 de dezembro de 2015: 2014 2015 Custo Adições Baixas Transferências Custo Terrenos 4.916 4.916 Edifícios 3.069 3.069 Maquinários 4.608 225 4.833 Móveis e utensílios 408 35 (8) 435 Veículos 4.028 (383) 3.645 Computadores 390 23 (3) 410 Benfeitorias em imóveis 1.687 1 1.688 Obras em andamento 461 3.405 (8) 3.858 Outros 852 34 (1) 885 20.419 3.723 (403) – 23.739 Depreciação (7.926) 378 (2.062) (9.610) Saldo 12.493 4.101 (2.465) 14.129 12. Fornecedores: 31/12/2016 31/12/2015 Fornecedores nacionais 13.196 6.252 Fornecedores exterior 117.989 79.152 Fretes 6.610 3.303 137.795 88.707 A seguir apresentamos o saldo de fornecedores, por idade de vencimento (aging list), em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015: 31/12/2016 31/12/2015 Títulos a vencer Até 30 dias 40.178 34.743 De 31 a 60 dias 25.207 14.137 De 61 a 90 dias 7.073 15.764 De 91 a 120 dias 65.337 20 De 121 a 150 dias 5.792 De 151 a 180 dias 18.247 Acima de 180 dias 4 137.795 88.707 13. Empréstimos e financiamentos (circulante e não circulante): Instituição Modalidade Encargos (ao ano) 31/12/2016 31/12/2015 Itaú Unibanco S.A. Finame 2,5% a 10% 146 Santander S.A. Finame 2,5% a 10% 143 389 Banco do Brasil S.A. CCB 2,5% a 10% 3.333 Banco do Brasil S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 26.969 37.503 Citibank Finimp 6,5% a 8,5% 12.355 Itaú Unibanco S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 8.760 19.792 Santander S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 15.329 Banco Daycoval Finimp 6,5% a 8,5% 20.516 Banco Safra Finimp 6,5% a 8,5% 10.391 Banco ABC Brasil Finimp 6,5% a 8,5% 2.308 Bradesco S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 10.756 Banco Luso Brasileiro Finimp 6,5% a 8,5% 1.492 Banco Safra Leasing 17,76% 345 Banco Safra CCB CDI+5,28% 6.000 Santander S.A. CCB CDI+4,90% 13.373 Citibank CCB CDI+3,25% 6.554 Itaú Unibanco S.A. CCB CDI+6,42% 8.529 Banco Caterpillar Finame 11,5% 637 Total 120.106 85.514 Não circulante 25.859 145 Circulante 94.247 85.369 A seguir apresentamos os montantes a pagar de empréstimos e financiamentos por idade de vencimento (aging list), em 31 de dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015: 31/12/2016 31/12/2015 Obrigações a vencer Até 30 dias 13.668 19.633 De 31 a 60 dias 5.589 18.405 De 61 a 90 dias 4.207 7.033 De 91 a 120 dias 17.755 6.239 De 121 a 150 dias 21.200 8.705 De 151 a 180 dias 17.365 11.573 Acima de 180 dias 40.322 9.549 120.106 81.137 Obrigações vencidas De 1 a 07 dias 4.377 120.106 85.514 Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por caução de duplicatas, cartas de fiança, avais, notas promissórias e os bens adquiridos quando aplicá- vel. 14. Gastos com importações a pagar: 31/12/2016 31/12/2015 Processos de importações 32.577 5.263 Demurrage a pagar 6.338 6.477 38.915 11.740 15. Depósitos judiciais e provisão para contingências: A empresa é parte em processos, em curso normal de seus negócios, para os quais foram constituídos depósitos judiciais com base na estimativa de seus consultores legais. As principais informações dos processos estão assim apresentadas: 31/12/2016 31/12/2016 Depósitos judiciais (ativo) 144 143 144 143 As contingências cíveis, calculadas pelos assessores jurídicos da empresa, es- tão apresentadas a seguir: Descrição Estimativa de perda Valor estimado Trabalhista Provável 212 212 A empresa decidiu efetuar o registro da provisão para contingências trabalhistas e cíveis consideradas como perda provável no montante de R$ 212 para fazer frente a futuras perdas. Movimentação do exercício de 31/12/2016: 31/12/2016 Contingências 31/12/2015 Adições Baixas Saldo final Depósitos judiciais Trabalhistas 864 (652) 212 864 (652) 212 Movimentação do exercício de 31/12/2015 31/12/2015 Contingências 31/12/2014 Adições Baixas Saldo final Depósitos judiciais Trabalhistas 472 853 (461) 864 472 853 (461) 864 Despacho decisório: Em 03 de julho de 2012, foi lavrado despacho decisório pela Receita Federal do Brasil, decorrente de compensação do Imposto de Ren- da da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido com créditos de PIS e da COFINS apurados sobre as despesas de fretes incorridas nas ope- rações de compras e vendas entre os anos de 2006 a 2009. O montante total dos débitos compensados (incluindo juros e multa) atualizado até 31 de dezembro de 2016 é de R$ 6.780 (R$ 4.475 de efeito líquido do crédito de imposto de renda e contribuição social diferidos). A empresa, com base na opinião da administração e de seus assessores jurídicos internos, que classificam a questão como “perda possível”, protocolou recurso (Manifestação de Inconformidade) contra o despa- cho decisório e está aguardando a análise do processo. Auto de Infração: Em 24 de janeiro de 2014, foi lavrado Auto de Infração pela Receita Federal do Brasil, para exigência de Imposto de Importação, acrescido dos juros de mora e da multa de ofício, bem como de penalidade pelo erro de classificação fiscal para fertilizante desembaraçado, em 02 de outubro de 2013, cuja tributação se enqua- drava na alíquota zero para os impostos IPI, PIS e COFINS e multa aplicada em razão da falta de licença de importação. O montante total dos débitos apurados no auto de infração atualizado até 31 de dezembro de 2016 é de R$ 2.726 (1.799, líquido do crédito do imposto de renda e contribuição social diferidos). A empresa, com base em seus assessores jurídicos externos, que classificam a questão como “perda possível”, protocolou impugnação contra o auto em 17 de março de 2014 e está aguardando apreciação por parte da Receita Federal do Brasil. Em 16 de julho de 2015, a empresa foi fiscalizada pela Receita Federal do Brasil para validação do ressarcimento de créditos de PIS e COFINS contemplando o período de julho de 2012 a dezembro de 2013, concluindo pela legitimidade desses créditos. 16. Patrimônio líquido: 16.1. Capital social: O capital social, em 31 de dezembro de 2016, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 20.221 (2015 - R$ 20.221), composto de 20.221 quotas (2015 - 20.221), no valor nominal de R$ 1 cada uma, assim distribuídas entre os sócios: Quotista Quotas % Valor - R$ Mário Marchionno 20.146.100 99,64 20.146.100 Danielle Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000 Marianne Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000 Marcello Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000 20.221.100 100% 20.221.100 16.2. Reserva legal: É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líqui- do do exercício, até o montante correspondente a 20% do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei 6.404/76. 16.3. Dividendos e juros sobre o capital próprio: Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os dividendos distribuídos tiveram a seguinte proposição: 31/12/2016 31/12/2015 Distribuição Por remuneração de juros sobre o capital próprio 1.264 1.758 Dividendos 22.455 23.719 1.758 A destinação dos lucros apurados no exercício será determinada pelo quotista majoritário, conforme previsto no contrato social da empresa, a destinação do lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi definida em ata de reunião dos sócios realizada em 31 de dezembro de 2017. A distribuição foi realizada em proporções diversas das parcelas, que cada um possui no capital social da Empresa. Apesar do contrato social da empresa definir que a destinação dos lucros será determinada pelo quotista majoritário, é consenso que a empresa seguirá até 2019 a distribuição de dividendos de até no máximo 25% do lucro líquido auferido em cada exercício. Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido. 17. Receita líquida: 31/12/2016 31/12/2015 Receita bruta de vendas Mercado interno 538.893 491.900 538.893 491.900 Deduções de vendas ICMS (10.525) (6.997) Vendas canceladas (5.880) (1.902) Frete sobre vendas (25.487) (18.736) (41.892) (27.635) 497.001 464.265 18. Despesas gerais e administrativas: 31/12/2016 31/12/2015 Depreciação (180) (237) Serviços prestados por terceiros (2.400) (1.186) Salários e ordenados (2.850) (1.577) Encargos INSS (707) (465) Encargos FGTS (107) (91) Assistência médica (277) (207) Despesas com veículos (128) (224) Outras (1.743) (1.885) (8.392) (5.872) 19. Resultado financeiro: 31/12/2016 31/12/2015 Variação cambial líquida 19.254 (57.174) Despesa financeira (12.277) (1.263) Prêmio Call Spread (3.194) Despesas Bancárias (524) (214) IOF (214) (70) Despesas de financiamentos (1.419) Juros passivos (6.602) (978) Outros (324) (1) Receita financeira 2.854 3.325 Juros ativos 1.813 1.930 Descontos obtidos 193 105 Rendimento aplicações financeiras 847 1.290 Resultado financeiro 9.830 (55.112) 20. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos: O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base nas alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os tributos diferidos relativos às diferenças temporárias e sobre prejuízos fiscais acumulados estão registrados nas contas patrimoniais. A seguir, demonstramos a composição da base de cálculo e dos saldos desses tributos: A - Composição dos tributos: 31/12/2016 31/12/2015 Correntes (8.646) Diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social (3.706) 10.073 (12.352) 10.073 Diferidos sobre diferenças temporárias (4.689) 80 (17.041) 10.153 B - Demonstração dos cálculos: 31/12/2016 31/12/2015 Resultado do exercício antes dos tributos 52.034 (29.910) Juros sobre capital próprio (1.264) (1.758) 50.770 (31.668) Cálculo do imposto de renda e da contribuição social: Resultado antes do IRPJ e da CSLL 50.770 (31.668) Adições Outras Adições 65.281 2.241 Exclusões Outras exclusões (79.721) (199) Base de cálculo 36.330 (29.626) Imposto de renda - 15% (5.450) 4.444 Adicional de imposto de renda - 10% (3.633) 2.963 Imposto de renda (9.083) 7.407 Contribuição social - 9% (3.269) 2.666 Total dos tributos correntes (12.352) 10.073 21. Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros ativos e passivos (caixa e equivalentes de caixas, contas a receber, empréstimos, fornecedores e outras obrigações a pagar) estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, conforme critérios mencionados nas notas explicativas. A empresa mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar a liquidez, rentabilidade e proteger a Organização. Estão condizentes com as políticas e estratégias definidas por sua Alta Administração que acompanha permanente as condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A empresa não efetua aplicações de caráter especulativo, ou em quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações. 22. Política de gestão de riscos: A empresa apresenta exposição aos seguintes riscos: (a) Riscos de crédito: Decorre da possibilidade de a empresa sofrer perdas decorrentes de inadimplência de seus clientes. Para mitigar esses riscos, a empresa adota como prática a análise rígida das situações financeira e patrimonial de seus clientes, assim administra o risco de crédito por meio de uma política de qualificação para concessão de crédito. A empresa possui ainda, a provisão para crédito de liquidação duvidosa conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 5. (b) Riscos de taxas de juros: Decorre da possibilidade de a empresa sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. (c) Riscos de mercado: Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado de matérias primas de fertilizantes e insumos utilizadas no processo de produção. Essas oscilações de preços podem provocar alterações substanciais nos custos da empresa. Para mitigar esses riscos, a empresa gerencia os estoques reguladores dessas matérias-primas. (d) Riscos de liquidez: Decorre da possibilidade de redução dos recursos destinados para pagamentos de dívidas. A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da empresa para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Adicionalmente, a empresa mantém saldos em aplicações financeiras passíveis de resgate a qualquer momento para cobrir eventuais descasamentos entre a data de maturidade de suas obrigações contratuais e sua geração de caixa. A empresa investe o excesso de caixa em ativos financeiros com incidência de juros (Nota Explicativa nº 4) escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem de segurança conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A empresa não investe em mercado de capitais. Os valores equivalentes de caixa mantidos pela empresa possuem liquidez imediata e são considerados suficientes para administrar o risco de liquidez. (e) Riscos da taxa de câmbio: O risco da taxa de câmbio resulta das transações de compra de matéria-prima e venda de produto acabado em decorrência da volatilidade da moeda dólar, porém a empresa mitiga e gerencia este risco através da contratação de derivativos financeiros apenas para fins de proteção (Hedge) buscando neutralizar a volatilidade do câmbio. A Empresa possuía em 31 de dezembro de 2016 e 2015 os seguintes ativos e passivos em moeda estrangeira: 31/12/2016 31/12/2015 R$ US$ R$ US$ Ativo Estoques 132.469 40.646 61.229 15.680 Subtotal ativo 132.469 40.646 61.229 15.680 Passivo Empréstimos (82.486) (25.310) (84.979) (21.763) Fornecedores (117.989) (36.203) (79.152) (20.270) Subtotal passivo (200.475) (61.513) (164.131) (42.033) Exposição bruta (68.006) (20.867) (102.902) (26.353) Demurrage a pagar (6.337) (1.944) Despatch a receber 12 3 Bonificação importação 2.030 520 Financiamentos com hedge 141.191 42.279 41.293 10.575 Hedge cambial (NDF) 800 240 3.932 1.007 Exposição cambial líquida 67.660 19.711 (55.647) (14.251) 23. Seguros (não auditado): A empresa mantém cobertura de seguro por montantes considerados pela Administração suficientes para a cobertura de riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades. Diretoria: Daniel Maia Lopes - Diretor de Finanças, Planejamento e Administração Eduardo Antonio B. P. Meneguim - Contador - CRC: 1SP300059/O-0

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Page 1: DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS SEXTA-FEIRA, 7 DE ... · Remuneração de capitais de terceiros Juros, descontos e encargos financeiros 51.455 28.561 ... seu grau de exposição

DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS � SEXTA-FEIRA, 7 DE ABRIL DE 20 1 7 19

Demonstrações do Valor AdicionadoGeração do valor adicionado 31/12/16 31/12/15Vendas de produtos, líquido dos descontos e cancelamentos 533.013 489.998Provisão para devedores duvidosos – (483)Outras receitas/despesas 800 1.530

533.813 491.045(–) Insumos adquiridos de terceirosMatérias-primas consumidas (432.023) (440.118)Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (34.427) (26.079)

(466.450) (466.197)Valor adicionado bruto 67.363 24.848RetençõesDepreciação e amortizações (1.565) (2.130)

(1.565) (2.130)Valor adicionado líquido 65.799 22.718Valor adicionado recebido em transferência

61.285 7.26961.285 7.269

Valor adicionado líquido a distribuir 127.084 29.987Distribuição do valor adicionadoPessoalRemuneração direta 8.670 7.259Benefícios 934 2.870FGTS 506 423

10.110 10.552GovernoFederais 19.798 1.813Estaduais 10.525 6.997Municipais 202 63

30.525 8.873Remuneração de capitais de terceirosJuros, descontos e encargos financeiros 51.455 28.561

51.455 28.561Remuneração de capitais própriosJuros sobre o capital próprio 1.264 1.758Dividendos 22.455 –Lucro (prejuízo) retido 11.275 (19.757)

34.994 (17.999)127.084 29.987

Adufértil Fertilizantes Ltda.CNPJ nº 44.777.951/0001-47

Demonstrações Contábeis dos Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2016 e 2015 (Em milhares de reais)

Notas explicativas da Administração às demonstrações contábeis1. Contexto operacional: A empresa tem por objeto social a industrialização, o comércio, a importação e a exportação de fertilizantes (adubos e fertilizantes químicos - NPK), atuando nesse seguimento há 36 anos. A Adufértil está bem posicionada em seu setor de atuação. Em 2016 nossa empresa performou adequadamente superando as adversidades do ambiente macroeconômico. Cumprimos nossos objetivos estratégicos e operacionais. Implementamos e concluímos o Plano de Reorganização o que nos permitiu reverter os resultados de 2015. O Plano priorizou o “micromanagement”, a geração e gestão disciplinada do caixa e equivalentes, a correta administração da alavancagem financeira, e também o desenvolvimento dos nossos colaboradores dentro da nova cultura de performance e resultados. O EBITDA atingiu R$ 43.770 milhões, apresentando um aumento de margem de 2,9p.p conforme demonstrado abaixo:

31/12/2016 (não auditado)

31/12/2015 (não auditado)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757)Resultado financeiro (9.830) 55.112Imposto de renda e contribuição social 17.041 (10.153)Depreciação e amortização 1.565 2.130EBITDA 43.770 27.332Percentual sobre receitas líquidas 8,81% 5,89%A eficácia da implementação do plano de reorganização tem seus efeitos nota-dos nas Demonstrações Contábeis do ano de 2016 através da análise dos números e indicadores apresentados. Através de sua alta administração a em-presa investe nas ferramentas de gestão para calibrar a nova cultura organiza-cional com foco em planejamento, execução e monitoramento dos indicadores de performance estabelecidos (KPI’s). Inciamos a revisão dos processos das áreas chave do negócio, ampliando a utilização do ERP TOTVs, para fortalecer o ambiente de controles aumentando o nível de Governança Corporativa e Transparência para os “Stakeholders”. Adotamos o planejamento estratégico e operacional plurianual. As projeções dos demonstrativos financeiros são efetu-adas de forma conservadora utilizando o Modelo de Projeção do BNDES. Em 2017 intensificaremos o mecanismo de gestão por objetivos e metas para ga-rantir, em conjunto com nossos colaboradores e a Alta administração da em-presa a continuidade dos nossos negócios nos próximos anos sempre de for-ma ética e sustentável. 2. Apresentação e elaboração das demonstrações contábeis: As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem as disposições con-tidas nas Leis 6.404/76, 11.638/07 e 11.941/09 e pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e as respectivas Normas do Conselho Federal de Contabilidade - CFC que os aprovaram. As demonstrações contábeis foram elaboradas com apoio em diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas contábeis. As estimativas contábeis envol-vidas na preparação das demonstrações contábeis foram apoiadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da administração para determi-nação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, ava-liação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, as estimativas do valor em uso dos terrenos e edificações, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, as-sim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências. A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos re-gistrados nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A empresa revisa suas estimativas e pre-missas pelo menos anualmente. A emissão das demonstrações contábeis foi autorizada pela administração da empresa em 31 de janeiro de 2017. 3. Resu-mo das principais práticas contábeis: As principais práticas contábeis ado-tadas para a elaboração dessas demonstrações contábeis são as seguintes: (a) Moeda funcional e conversão cambial: As demonstrações contábeis são apresentadas em Reais, moeda funcional e de apresentação, e todos os valo-res aproximados para milhares de reais, exceto quando indicado de outra for-ma. Os ativos e passivos monetários em moedas estrangeiras foram converti-dos para reais pela taxa de câmbio da data de fechamento do balanço e as diferenças decorrentes de conversão de moeda foram reconhecidas no resul-tado. (b) Ativos e passivos financeiros: A empresa possui instrumentos fi-nanceiros não derivativos como contas a receber e outros recebíveis, caixa e equivalentes de caixa, empréstimos e financiamentos, assim como contas a pagar e outras dívidas. A empresa efetuou transações envolvendo instrumen-tos financeiros para fins de reduzir seu grau de exposição a riscos de mercado, de moeda e taxas de juros, sendo o resultado destas operações demonstrado nas notas explicativas nº 21. Em atendimento as Normas do Conselho Federal de Contabilidade a empresa efetuou uma avaliação de seus instrumentos fi-

Caixa e equivalentes de caixa: são classificadas como mantidas até seu vencimento. São avaliadas pelo custo, acrescidas dos rendimentos

Contas a receber: prove-nientes da venda de produtos, registradas pelos valores originais, sujeitos a

Fornecedo-res, Empréstimos e financiamentos e Obrigações tributárias: reconhecidos ini-cialmente quando do recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transa-ção. Posteriormente, são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescido de encargos financeiros e juros proporcionais ao exercício incorrido (“pro rata temporis”), líquidos dos pagamentos efetuados. O valor registrado e as taxas

Instru-mentos financeiros derivativos e atividades de hedge: Inicialmente, os derivati-vos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivati-vos é celebrado e são, subsequentemente, mensurados ao seu valor justo com as variações lançadas em contrapartida do resultado na rubrica “Resultado dos instrumentos financeiros derivativos”. Os ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado compreendem instrumentos derivativos, inicialmen-te, reconhecidos pelo valor justo, e os custos da transação são debitados no resultado do exercício. Suas variações são reconhecidas no resultado do exer-cício, na rubrica “Receitas financeiras” ou “Despesas financeiras”, dependendo do resultado obtido. Os ativos financeiros, exceto aqueles alocados a valor jus-to através de lucros ou perdas, são avaliados por indicadores de impairment na data do balanço. São considerados deteriorados quando há evidência que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após o seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados. Compensação de instrumentos financeiros: Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. (c) Caixa equivalentes de caixa: Os equivalentes de caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo, e não para investimento ou outros fins. A empresa considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa e estando sujeita a um insignificante risco de mudança de valor. Por conseguinte, um investimento, normalmente, se qua-lifica como equivalente de caixa quando tem vencimento de curto prazo; por exemplo, três meses ou menos, a contar da data da contratação. (d) Contas a receber: As contas a receber de clientes são avaliadas no momento inicial pelo valor original, ajustadas a valor presente quando aplicável, e deduzidas da pro-visão para créditos de liquidação duvidosa. A provisão para créditos de liquida-ção duvidosa é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a sociedade não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. O valor da provisão é a diferença en-tre o valor contábil e o valor recuperável. (e) Estoques: Os estoques são ava-liados pelo custo médio, acrescido pelos custos de aquisição, quando aplicável, estando apresentados pelo menor valor entre o custo de aquisição ou produ-ção e o valor líquido realizável. (f) Propriedade para investimentos: Avaliada pelo valor de mercado por ocasião da integralização de capital e perda para valor recuperável dos ativos (impairment), quando aplicável. (g) Imobilizado: A empresa optou por não avaliar o seu ativo imobilizado pelo valor justo como custo atribuído, considerando que: (i) o método de custo, deduzido de provisão para perdas, é o melhor método para avaliar os ativos imobilizados da empresa; (ii) o ativo imobilizado da empresa é segregado em classes bem definidas e relacionadas às suas atividades operacionais; (iii) a indústria em que a empre-sa opera é significativamente impactada pelo desenvolvimento tecnológico, o que requer da administração revisão frequente dos valores recuperáveis e es-timativas de vida útil dos bens do ativo imobilizado, o que vem sendo feito consistentemente pela empresa ao longo dos anos; e (iv) a empresa possui controles eficazes sobre os bens do ativo imobilizado que possibilitam a identi-ficação de perdas e mudanças de estimativa de vida útil dos bens. Fábrica e equipamentos são apresentados ao custo, líquido de depreciação acumulada e/ou perdas acumuladas por redução ao valor recuperável, se for o caso. O referido custo inclui o custo de reposição de parte do imobilizado e custos de empréstimo de projetos de construção de longo prazo, quando os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Quando partes significativas do ativo imobili-zado são substituídas, a empresa reconhece essas partes como ativo individu-al com vida útil e depreciação específica. Da mesma forma, quando uma inspe-

Balanços Patrimoniais Nota 31/12/16 31/12/15Ativo/Circulante 309.041 154.620Caixa e equivalentes de caixa 4 77.793 6.150Instrumentos financeiros derivativos 5 1.416 199Contas a receber 6 87.645 78.079Estoques 7 128.906 61.229Impostos a recuperar 8 9.094 4.673Despesas antecipadas 1.131 –Adiantamento a fornecedores 3.025 2.010Outros créditos 31 2.280Não circulante 28.278 57.053Realizável a longo prazo: Depósitos judiciais 15 144 143 Impostos a recuperar 8 4.137 18.818 Partes Relacionadas 10 – 13.607Propriedade para investimento 9 10.221 10.221Imobilizado 11 13.709 14.129Intangível 67 135Total do ativo 337.319 211.673Passivo e patrimônio líquido/Circulante 283.132 193.823Fornecedores 12 137.795 88.707Empréstimos e financiamentos 13 94.247 85.369Instrumentos financeiros derivativos 5 616 1.032Obrigações sociais e previdenciárias 396 277Provisão para férias e encargos sociais 530 448Obrigações tributárias 1.302 981Gastos com importações a pagar 14 38.915 11.740Adiantamento de clientes 3.404 765Dividendos a pagar 4.626 –Outras exigibilidades 1.301 4.504Não circulante 26.071 1.009Empréstimos e financiamentos 12 25.859 145Provisão para contingências 15 212 864Total do passivo 309.203 194.832Patrimônio líquido 16 28.116 16.841Capital social 20.221 20.221Reserva legal 1.750 –Lucros/(prejuízos) acumulados 6.146 (3.380)Total do passivo e patrimônio líquido 337.319 211.673

Demonstrações dos Resultados 31/12/16 31/12/15Receita líquida (nota 17) 497.001 464.265Custo dos produtos vendidos (442.950) (429.059)Lucro bruto 54.051 35.206Despesas operacionais: Vendas (4.255) (3.666)Gerais e administrativas (nota 18) (8.392) (5.872)Outras receitas (despesas) não operacionais líquidas 800 (466)

(11.847) (10.004)Lucro operacional 42.204 25.202Resultado financeiro (nota 19) 9.830 (55.112)Resultado antes dos tributos 52.034 (29.910)Imposto de renda e contribuição social correntes (nota 20) (12.352) 10.073Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 20) (4.689) 80Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757)Lucro líquido (prejuízo) do exercício por quota do capital - R$ 1,73 (0,98)

Demonstrações dos Resultados Abrangentes 31/12/16 31/12/15Lucro (prejuízo) líquido do exercício 34.994 (19.757)Outros resultados abrangentes – –Lucro líquido (prejuízo) do exercício 34.994 (19.757)

Demonstrações das Mutações do Patrimônio Líquido Reserva de lucrosCapital social

Reserva legal

Reseva para retenção de lucros

Lucros (prejuízos) acumulados Total

Em 31 de dezembro de 2014 10.000 1.036 17.099 – 28.135Aumento de capital mediante integralização de imóveis 10.221 – – – 10.221Absorção da reserva legal – (1.036) – 1.036 –Juros sobre capital próprio (nota 16.3) – – – (1.758) (1.758)Prejuízo do exercício – – – (19.757) (19.757)Absorção da reseva para retenção de lucros – – (17.099) 17.099 –Em 31 de dezembro de 2015 20.221 – – (3.380) 16.841Lucro líquido do exercício – – – 34.994 34.994Constituição de reserva legal (nota 16.2) – 1.750 – (1.750) –Juros sobre capital próprio (nota 16.3) – – – (1.264) (1.264)Dividendos distribuídos (nota 16.3) – – – (22.455) (22.455)Em 31 de dezembro de 2016 20.221 1.750 – 6.146 28.116

Demonstrações dos Fluxos de CaixaFluxos de caixa das atividades operacionais 31/12/16 31/12/15Lucro líquido (prejuízo) líquido do exercício 34.994 (19.757)Ajustes para reconciliar o resultado ao caixa gerado pelas atividades operacionais: - Imposto de renda e contribuição social diferidos 4.689 (80) - Depreciações e amortizações 1.565 2.130 - Valor residual do ativo imobilizado baixado 2.573 25 - Valor justo de contratos derivativos (1.633) 833 - Variação cambial líquida 495 11.264 - Reconhecimento de juros sobre empréstimos com partes relacionadas (2.200) – - Provisão para contingências (652) 392 - Provisão para devedores duvidosos – 483Lucro líquido (prejuízo) ajustado 39.831 (4.710)(Aumento) redução de ativos: - Contas a receber (9.566) (13.160) - Estoques (67.677) 31.348 - Impostos a recuperar (circulante e não circulante) 5.571 (15.167) - Adiantamento a fornecedores (1.015) 325 - Despesas antecipadas (1.131) – - Outros créditos 2.248 4.295Aumento (redução) de passivos: - Fornecedores 47.965 27.043 - Obrigações sociais e previdenciárias 119 (268) - Provisões para férias e encargos sociais 82 102 - Obrigações tributárias 321 434 - Gastos com importações a pagar 27.175 (723) - Adiantamento de clientes 2.639 14 - Outras exigibilidades (3.203) (2.039)Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 43.359 27.494Fluxos de caixa das atividades de investimento - Empréstimos realizados á partes relacionadas (2.935) (13.607) - Recebimento de empréstimos á partes relacionadas 18.743 – - Aquisição de imobilizado (3.650) (3.723)Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de investimento 12.158 (17.330)Fluxos de caixa das atividades de financiamento - Juros sobre o capital próprio pagos (190) (1.758) - Dividendos pagos (18.903) – Empréstimos e financiamentos 35.219 (25.182)Caixa líquido gerado (consumido) nas atividades de financiamento 16.126 (26.940)Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa e equivalentes de caixa 71.643 (16.776)Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.150 22.926Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 77.793 6.150Acréscimo (decréscimo) líquido no caixa e equivalentes de caixa 71.643 (16.776)

ção relevante for feita, o seu custo é reconhecido no valor contábil do imobilizado, se os critérios de reconhecimento forem satisfeitos. Todos os de-mais custos de reparos e manutenção são reconhecidos na demonstração do resultado, quando incorridos. O valor presente do custo esperado da desativa-ção do ativo após a sua utilização é incluído no custo do correspondente ativo se os critérios de reconhecimento para uma provisão forem satisfeitos. O valor residual e a vida útil estimada dos bens são revisados e ajustados, se necessá-rio, na data de encerramento do exercício. A depreciação é calculada de forma linear ao longo da vida útil do ativo, a taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens, conforme descrito na nota explicativa 11. Um item de imobilizado é baixado quando vendido ou quando nenhum benefício econômi-co futuro for esperado do seu uso ou venda. Eventual ganho ou perda resultan-te da baixa do ativo (calculado como sendo a diferença entre o valor líquido da venda e o valor contábil do ativo) é incluído na demonstração do resultado no exercício em que o ativo for baixado. (h) Intangível: Composto por softwares, principalmente para gerenciamento administrativo e operacional da Empresa e demonstrado ao custo de aquisição e instalação, deduzido de suas respectivas amortizações ao longo dos anos. (i) Empréstimos e financiamentos: Os em-préstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, lí-quidos dos custos incorridos na transação e em seguida, os empréstimos to-mados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”), utilizando o método da taxa de juros efetiva. Os empréstimos e financiamentos são classi-ficados como passivo circulante, a menos que a empresa tenha um direito in-condicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data das demonstrações contábeis. (j) Outros passivos circulantes e não circulantes: Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pe-los valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável dos corres-pondentes encargos, variações monetárias e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. (k) Imposto de Renda e Contribuição Social corren-te e diferidos: O Imposto de Renda e a Contribuição Social do exercício cor-rente são calculados com base nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido. Im-postos correntes: A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apre-sentado na demonstração do resultado porque exclui receitas ou despesas tri-butáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributá-veis ou não dedutíveis de forma permanente. Impostos diferidos: O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método das diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações contábeis. O imposto de renda e a con-tribuição social diferidos ativo são reconhecidos somente na proporção da pro-babilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as di-ferenças temporárias possam ser usadas. (l) Provisões: A empresa é parte de processos judiciais e administrativos. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no orde-namento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais. (m) Reconhecimento de receita: A receita compreende o valor presente dos produtos vendidos. A receita pela venda de produtos é reconhe-cida no resultado quando todos os riscos inerentes ao produto são transferidos para o comprador e os benefícios econômicos gerados a favor da sociedade. A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. (n) Apuração do re-sultado: O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de competência. (o) Redução do valor recuperável dos ativos: A ad-ministração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou tecnológicas que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recu-perável. Sendo tais evidências identificadas e tendo o valor contábil líquido ex-cedido o valor recuperável, é constituída provisão para desvalorização ajustan-do o valor contábil líquido ao valor recuperável. O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda. Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possí-vel, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comu-tativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atri-buíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes. (p) Ajuste a valor presente: Os ativos e passivos monetários de longo prazo são atualizados monetariamente e, por-tanto, estão ajustados pelo seu valor presente. O ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários de curto prazo é calculado, e somente registrado, se considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Para fins de registro e determinação de relevância, o ajuste a valor

presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Com base nas análises efetuadas e na melhor estimativa da adminis-tração, a empresa concluiu que o ajuste a valor presente de ativos e passivos monetários circulantes é irrelevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto e, dessa forma, não registrou nenhum ajuste. (q) Novas normas e interpretações ainda não efetivas: Uma série de novas normas ou alterações de normas e interpretações será efetivada no decorrer do exercício de 2017, quando aplicáveis. A Empresa não adotou essas alterações na prepa-ração destas demonstrações contábeis e não planeja adotar estas normas de forma antecipada. IFRS 9 Financial Instruments (Instrumentos Financei-ros): A IFRS 9, publicada em julho de 2014, substitui as orientações existentes na IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement (Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração). A IFRS 9 inclui orientação revis-ta sobre a classificação e mensuração de instrumentos financeiros, um novo modelo de perda esperada de crédito para o cálculo da redução ao valor recu-perável de ativos financeiros e novos requisitos sobre a contabilização de hed-ge. A norma mantém as orientações existentes sobre o reconhecimento e des-reconhecimento de instrumentos financeiros da IAS 39. A IFRS 9 é efetiva para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2018. A Companhia está ava-liando os efeitos que a IFRS 9 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IFRS 15 Revenue from Contracts with Customers (Receita de Contratos com Clientes): A IFRS 15 exige uma entidade a reconhecer o mon-tante da receita refletindo a contraprestação que ela espera receber em troca do controle desses bens ou serviços. A nova norma vai substituir a maior parte da orientação detalhada sobre o reconhecimento de receita que existe atual-mente nas IFRS e nos princípios de contabilidade geralmente aceitos nos Es-tados Unidos da América (“U.S. LAAP”) quando for adotada. A nova norma é aplicável a partir de ou após 1º de janeiro de 2018. A norma poderá ser adotada de forma retrospectiva, utilizando uma abordagem de efeitos cumulativos. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 15 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IFRS 16 - Leases (Arrendamentos): Essa norma substitui a norma anterior de arrendamento mercantil, IAS 17/CPC 06 (R1) - Operações de Arrendamento Mercantil, e interpretações relacionadas, e estabelece os princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos para ambas as partes de um contrato, ou seja, os clientes (arrendatários) e os fornecedores (arrendadores). Os arrendatários são requeridos a reconhecer um passivo de arrendamento refletindo futuros pagamentos do arrendamento e um “direito de uso de um ativo” para pratica-mente todos os contratos de arrendamento, com exceção de certos arrenda-mentos de curto prazo e contratos de ativos de baixo valor. Para os arrendado-res, o tratamento contábil permanece praticamente o mesmo, com a classificação dos arrendamentos como arrendamentos operacionais ou arren-damentos financeiros, e a contabilização desses dois tipos de contratos de ar-rendamento de forma diferente. As alterações são efetivas para exercícios ini-ciados ou após 1° de janeiro de 2019. A Companhia está avaliando os efeitos que a IFRS 16 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. IAS 12 - Income taxes - (alterações ao CPC 32 - Tributos sobre o lucro): O IASB (International Accounting Standards Board) emitiu em janeiro de 2016, alterações ao IAS 12 - Income taxes (CPC 32 - Tributos sobre o lucro). As alte-rações são correlacionadas ao reconhecimento de ativos fiscais diferidos para perdas não realizadas, e esclarece a forma de contabilização dos ativos fiscais diferidos relativos a instrumentos de dívida mensurados pelo valor justo. As al-terações são efetivas para exercícios iniciados ou após 1° de janeiro de 2017. A Companhia está avaliando os efeitos que a IAS 12 vai ter nas demonstrações contábeis e nas suas divulgações. Não há outras normas, alterações de nor-mas e interpretações que não estão em vigor que a Empresa espera ter um impacto material decorrente de sua aplicação em suas demonstrações contá-beis. 4. Caixa e equivalentes de caixa: 31/12/2016 31/12/2015Caixa 1 1Bancos contas-correntes 19.319 440Banco conta vinculada 1.739 –Aplicações financeiras 56.734 5.709

77.793 6.150Aplicações financeiras:

InstituiçãoTipo de

aplicaçãoTaxa de

juros 31/12/2016 31/12/2015Bradesco S.A. Debêntures 100% do CDI 6.486 60

Banco Brasil S.A.Operação

a termoVariação Cambial – 5.649

Banco Brasil S.A. CDB 95% do CDI 19.905 –

Banco DaycovalFundo de

Renda Fixa 106% do CDI 19.986 –

Banco SafraFundo de

Renda Fixa 105% do CDI 8.316 –Banco Luso Brasileiro CDB 100% do CDI 775 –Banco ABC Brasil S.A. CDB 103% do CDI 1.266 –

56.734 5.709As aplicações em renda fixa são de alta liquidez e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. As operações com instrumentos financeiros derivativos relacionados às operações a termo de moeda visam exclusivamente proteção contra riscos cambiais associados a posições no balanço patrimonial e são mensurados ao seu valor justo, com as variações registradas contra o resultado do exercício.

5. Instrumentos financeiros derivativos: Valor de referência (nacional) - na moeda de origem Valor justo Valor do Ajuste

Instituição Tipo de contrato Prêmio Opção 2016 2016 2015 2016 2015 2016 2015Bradesco Call Spread 1.801 78.511 – 79.907 – 1.396 –Safra Call Spread 154 6.240 – 6.259 – 19 –Bradesco NDF – 8.914 – 8.584 – (330) –Itaú Call Spread 725 41.097 – 41.097 – – –Banco do Brasil NDF – 6.429 2.533 6.145 9.890 (284) (453)Citibank NDF – – 9.618 – 37.333 (380)

141.191 12.151 141.992 47.223 800 (833)Ativo 1.416 199Passivo (616) 1.032Líquido 800 (833)

6. Contas a receber: 31/12/2016 31/12/2015Duplicatas a receber 89.035 79.469Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.390) (1.390)

87.645 78.079A seguir apresentamos os montantes a receber líquidos da provisão para deve-dores duvidosos, por idade de vencimento (aging list), em 31 de dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015:

31/12/2016 31/12/2015Títulos a vencer: Até 30 dias 46.597 36.955De 31 a 60 dias 25.251 23.553De 61 a 90 dias 9.767 6.696De 91 a 120 dias 5.484 5.888De 121 a 150 dias – 1.240De 151 a 180 dias – –Acima de 181 dias – 452

87.099 74.784Títulos vencidos: De 1 a 30 dias 407 3.107De 31 a 60 dias 36 77De 61 a 180 dias 15 111Acima de 180 dias 1.478 1.390

1.936 4.68589.035 79.469

A provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída para os débitos vencidos há mais de 180 dias e seu montante é considerado suficiente para co-brir eventuais perdas na realização das duplicatas a receber.7. Estoques: 31/12/2016 31/12/2015Matérias-primas e embalagens 11.057 14.014Produto acabado 29 –Almoxarifado 204 237Estoques em poder de terceiros 10.553 6.960Importações em andamento 107.063 40.018

128.906 61.2298. Impostos a recuperar (circulante e não circulante):

31/12/2016 31/12/2015COFINS 6.025 7.552PIS 1.617 1.970IRPJ e CSLL diferidos (*) 3.828 12.223IRRF 1.761 1.746

13.231 23.491Circulante 9.094 4.673Não circulante 4.137 18.818Os montantes registrados nas rubricas de PIS e COFINS referem-se a créditos adquiridos na compra das matérias-primas de fertilizantes e serão compensados com débitos futuros de tributos federais. (*) Saldo refere-se à base negativa de contribuição social e de prejuízos fiscais de imposto de renda, no montante de R$ 8.249, a serem compensados com lucros tributáveis futuros, em conformida-de com a legislação vigente, sem prazo de prescrição, ficando limitada a com-pensação de 30% sobre os lucros tributáveis cada ano, de acordo com o lucro tributável previsto no orçamento aprovado pela Administração, estimando-se a realização dos mesmos para os próximos 2 anos, conforme abaixo, e a imposto de renda e contribuição social passivos sobre sobre diferenças temporárias no montante de R$ 4.421, com estimativa de realização para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017.Exercício Montante de realização dos tributos2017 4.1132018 4.136Total 8.2499. Propriedade para investimento: Em 22 de dezembro de 2015, a empresa recebeu como integralização de capital, dois imóveis (um apartamento e uma casa) a valor de mercado para futuro investimento, de acordo com laudo de avaliação emitido por empresa especializada.10. Partes relacionadas: 31/12/2015 31/12/2016

Saldo Adições Baixas Saldo FinalPartes Relacionadas 13.607 5.136 (18.743) –

13.607 5.136 (18.743) –

11. Imobilizado: Taxa de depreciação

anual (%) CustoDepre- ciação

Valor residual

31/12/2016 31/12/2015Terrenos – 2.466 – 2.466 4.916Edifícios 4 3.069 (1.058) 2.011 1.701Maquinários 25 e 10 5.651 (4.401) 1.250 920Móveis e utensílios 10 467 (179) 288 299Veículos 10 e 25 3.685 (2.992) 693 611Computadores 20 675 (333) 342 130Benfeitorias em imóveis 10 1.704 (583) 1.121 1.194Obras em andamento (*) 5.012 – 5.012 3.858Outros 1.013 (487) 526 500

23.742 (10.033) 13.709 14.129(*) O valor apresentado para Obras em Andamento refere-se à ampliação/cons-trução do novo galpão para armazenamento de matéria-prima, com previsão para término das obras em 31/03/2017. Movimentação do exercício findo em 31 de dezembro de 2016:

31/12/2015 31/12/2016Custo Adições Baixas Transferências Custo

Terrenos 4.916 – (2.450) – 2.466Edifícios 3.069 – – – 3.069Maquinários 4.833 819 (1) – 5.651Móveis e utensílios 435 33 (1) – 467Veículos 3.645 590 (550) – 3.685Computadores 410 289 (24) – 675Benfeitorias em imóveis 1.688 16 – – 1.704Obras em andamento 3.858 1.176 (22) – 5.012Outros 885 148 (20) – 1.013

23.739 3.071 (3.068) – 23.742Depreciação (9.610) 1.073 (1.496) – (10.033)Saldo 14.129 4.144 (4.564) – 13.709Movimentação do exercício findo em 31 de dezembro de 2015:

2014 2015Custo Adições Baixas Transferências Custo

Terrenos 4.916 – – – 4.916Edifícios 3.069 – – – 3.069Maquinários 4.608 225 – – 4.833Móveis e utensílios 408 35 (8) – 435Veículos 4.028 – (383) – 3.645Computadores 390 23 (3) – 410Benfeitorias em imóveis 1.687 1 – – 1.688Obras em andamento 461 3.405 (8) – 3.858Outros 852 34 (1) – 885

20.419 3.723 (403) – 23.739Depreciação (7.926) 378 (2.062) – (9.610)Saldo 12.493 4.101 (2.465) – 14.12912. Fornecedores: 31/12/2016 31/12/2015Fornecedores nacionais 13.196 6.252Fornecedores exterior 117.989 79.152Fretes 6.610 3.303

137.795 88.707A seguir apresentamos o saldo de fornecedores, por idade de vencimento (aging list), em 31 de Dezembro de 2016 e 31 de dezembro de 2015:

31/12/2016 31/12/2015Títulos a vencerAté 30 dias 40.178 34.743De 31 a 60 dias 25.207 14.137De 61 a 90 dias 7.073 15.764De 91 a 120 dias 65.337 20De 121 a 150 dias – 5.792De 151 a 180 dias – 18.247Acima de 180 dias – 4

137.795 88.707

13. Empréstimos e financiamentos (circulante e não circulante):

Instituição ModalidadeEncargos

(ao ano) 31/12/2016 31/12/2015Itaú Unibanco S.A. Finame 2,5% a 10% – 146Santander S.A. Finame 2,5% a 10% 143 389Banco do Brasil S.A. CCB 2,5% a 10% 3.333 –Banco do Brasil S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 26.969 37.503Citibank Finimp 6,5% a 8,5% – 12.355Itaú Unibanco S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 8.760 19.792Santander S.A. Finimp 6,5% a 8,5% – 15.329Banco Daycoval Finimp 6,5% a 8,5% 20.516 –Banco Safra Finimp 6,5% a 8,5% 10.391 –Banco ABC Brasil Finimp 6,5% a 8,5% 2.308 –Bradesco S.A. Finimp 6,5% a 8,5% 10.756 –Banco Luso Brasileiro Finimp 6,5% a 8,5% 1.492 –Banco Safra Leasing 17,76% 345 –Banco Safra CCB CDI+5,28% 6.000 –Santander S.A. CCB CDI+4,90% 13.373 –Citibank CCB CDI+3,25% 6.554 –Itaú Unibanco S.A. CCB CDI+6,42% 8.529 –Banco Caterpillar Finame 11,5% 637 –Total 120.106 85.514Não circulante 25.859 145Circulante 94.247 85.369A seguir apresentamos os montantes a pagar de empréstimos e financiamentos por idade de vencimento (aging list), em 31 de dezembro de 2016 e 31 de Dezembro de 2015:

31/12/2016 31/12/2015Obrigações a vencerAté 30 dias 13.668 19.633De 31 a 60 dias 5.589 18.405De 61 a 90 dias 4.207 7.033De 91 a 120 dias 17.755 6.239De 121 a 150 dias 21.200 8.705De 151 a 180 dias 17.365 11.573Acima de 180 dias 40.322 9.549

120.106 81.137Obrigações vencidasDe 1 a 07 dias – 4.377

120.106 85.514Os empréstimos e financiamentos estão garantidos por caução de duplicatas, cartas de fiança, avais, notas promissórias e os bens adquiridos quando aplicá-vel. 14. Gastos com importações a pagar: 31/12/2016 31/12/2015Processos de importações 32.577 5.263Demurrage a pagar 6.338 6.477

38.915 11.74015. Depósitos judiciais e provisão para contingências: A empresa é parte em processos, em curso normal de seus negócios, para os quais foram constituídos depósitos judiciais com base na estimativa de seus consultores legais. As principais informações dos processos estão assim apresentadas:

31/12/2016 31/12/2016Depósitos judiciais (ativo) 144 143

144 143As contingências cíveis, calculadas pelos assessores jurídicos da empresa, es-tão apresentadas a seguir:Descrição Estimativa de perda Valor estimadoTrabalhista Provável 212

212A empresa decidiu efetuar o registro da provisão para contingências trabalhistas e cíveis consideradas como perda provável no montante de R$ 212 para fazer frente a futuras perdas. Movimentação do exercício de 31/12/2016:

31/12/2016

Contingências 31/12/2015 Adições BaixasSaldo

finalDepósitos

judiciaisTrabalhistas 864 – (652) 212 –

864 – (652) 212 –Movimentação do exercício de 31/12/2015

31/12/2015

Contingências 31/12/2014 Adições BaixasSaldo

finalDepósitos

judiciaisTrabalhistas 472 853 (461) 864 –

472 853 (461) 864 –Despacho decisório: Em 03 de julho de 2012, foi lavrado despacho decisório pela Receita Federal do Brasil, decorrente de compensação do Imposto de Ren-da da Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido com créditos de PIS e da COFINS apurados sobre as despesas de fretes incorridas nas ope-rações de compras e vendas entre os anos de 2006 a 2009. O montante total dos débitos compensados (incluindo juros e multa) atualizado até 31 de dezembro de 2016 é de R$ 6.780 (R$ 4.475 de efeito líquido do crédito de imposto de renda e contribuição social diferidos). A empresa, com base na opinião da administração e de seus assessores jurídicos internos, que classificam a questão como “perda possível”, protocolou recurso (Manifestação de Inconformidade) contra o despa-cho decisório e está aguardando a análise do processo. Auto de Infração: Em 24 de janeiro de 2014, foi lavrado Auto de Infração pela Receita Federal do Brasil, para exigência de Imposto de Importação, acrescido dos juros de mora e da multa de ofício, bem como de penalidade pelo erro de classificação fiscal para fertilizante desembaraçado, em 02 de outubro de 2013, cuja tributação se enqua-drava na alíquota zero para os impostos IPI, PIS e COFINS e multa aplicada em razão da falta de licença de importação. O montante total dos débitos apurados no auto de infração atualizado até 31 de dezembro de 2016 é de R$ 2.726 (1.799, líquido do crédito do imposto de renda e contribuição social diferidos). A empresa, com base em seus assessores jurídicos externos, que classificam a questão como “perda possível”, protocolou impugnação contra o auto em 17 de março de 2014 e está aguardando apreciação por parte da Receita Federal do Brasil. Em 16 de julho de 2015, a empresa foi fiscalizada pela Receita Federal do Brasil para validação do ressarcimento de créditos de PIS e COFINS contemplando o período de julho de 2012 a dezembro de 2013, concluindo pela legitimidade desses créditos. 16. Patrimônio líquido: 16.1. Capital social: O capital social, em 31 de dezembro de 2016, totalmente subscrito e integralizado é de R$ 20.221 (2015 - R$ 20.221), composto de 20.221 quotas (2015 - 20.221), no valor nominal de R$ 1 cada uma, assim distribuídas entre os sócios:Quotista Quotas % Valor - R$Mário Marchionno 20.146.100 99,64 20.146.100Danielle Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000Marianne Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000Marcello Zeitune Marchionno 25.000 0,12 25.000

20.221.100 100% 20.221.10016.2. Reserva legal: É constituída mediante a apropriação de 5% do lucro líqui-do do exercício, até o montante correspondente a 20% do capital social, em conformidade com o artigo 193 da Lei 6.404/76. 16.3. Dividendos e juros sobre o capital próprio: Nos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os dividendos distribuídos tiveram a seguinte proposição:

31/12/2016 31/12/2015DistribuiçãoPor remuneração de juros sobre o capital próprio 1.264 1.758Dividendos 22.455 –

23.719 1.758A destinação dos lucros apurados no exercício será determinada pelo quotista majoritário, conforme previsto no contrato social da empresa, a destinação do lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2016, foi definida em ata de

reunião dos sócios realizada em 31 de dezembro de 2017. A distribuição foi realizada em proporções diversas das parcelas, que cada um possui no capital social da Empresa. Apesar do contrato social da empresa definir que a destinação dos lucros será determinada pelo quotista majoritário, é consenso que a empresa seguirá até 2019 a distribuição de dividendos de até no máximo 25% do lucro líquido auferido em cada exercício. Para fins societários e contábeis, os juros sobre o capital próprio estão demonstrados como destinação do resultado diretamente no patrimônio líquido.17. Receita líquida: 31/12/2016 31/12/2015Receita bruta de vendasMercado interno 538.893 491.900

538.893 491.900Deduções de vendasICMS (10.525) (6.997)Vendas canceladas (5.880) (1.902)Frete sobre vendas (25.487) (18.736)

(41.892) (27.635)497.001 464.265

18. Despesas gerais e administrativas: 31/12/2016 31/12/2015Depreciação (180) (237)Serviços prestados por terceiros (2.400) (1.186)Salários e ordenados (2.850) (1.577)Encargos INSS (707) (465)Encargos FGTS (107) (91)Assistência médica (277) (207)Despesas com veículos (128) (224)Outras (1.743) (1.885)

(8.392) (5.872)19. Resultado financeiro: 31/12/2016 31/12/2015Variação cambial líquida 19.254 (57.174)Despesa financeira (12.277) (1.263)Prêmio Call Spread (3.194) –Despesas Bancárias (524) (214)IOF (214) (70)Despesas de financiamentos (1.419) –Juros passivos (6.602) (978)Outros (324) (1)Receita financeira 2.854 3.325Juros ativos 1.813 1.930Descontos obtidos 193 105Rendimento aplicações financeiras 847 1.290Resultado financeiro 9.830 (55.112)20. Imposto de renda e contribuição social corrente e diferidos: O imposto de renda e a contribuição social foram calculados com base nas alíquotas vigentes nas datas dos balanços. Os tributos diferidos relativos às diferenças temporárias e sobre prejuízos fiscais acumulados estão registrados nas contas patrimoniais. A seguir, demonstramos a composição da base de cálculo e dos saldos desses tributos:A - Composição dos tributos: 31/12/2016 31/12/2015Correntes (8.646) –Diferidos sobre prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social (3.706) 10.073

(12.352) 10.073Diferidos sobre diferenças temporárias (4.689) 80

(17.041) 10.153B - Demonstração dos cálculos: 31/12/2016 31/12/2015Resultado do exercício antes dos tributos 52.034 (29.910)Juros sobre capital próprio (1.264) (1.758)

50.770 (31.668)Cálculo do imposto de renda e da contribuição social:Resultado antes do IRPJ e da CSLL 50.770 (31.668)AdiçõesOutras Adições 65.281 2.241ExclusõesOutras exclusões (79.721) (199)Base de cálculo 36.330 (29.626)Imposto de renda - 15% (5.450) 4.444Adicional de imposto de renda - 10% (3.633) 2.963Imposto de renda (9.083) 7.407Contribuição social - 9% (3.269) 2.666Total dos tributos correntes (12.352) 10.07321. Instrumentos financeiros: Os instrumentos financeiros ativos e passivos (caixa e equivalentes de caixas, contas a receber, empréstimos, fornecedores e outras obrigações a pagar) estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, conforme critérios mencionados nas notas explicativas. A empresa mantém operações com instrumentos financeiros. A administração desses instrumentos é efetuada por meio de estratégias operacionais e controles internos visando assegurar a liquidez, rentabilidade e proteger a Organização. Estão condizentes com as políticas e estratégias definidas por sua Alta Administração que acompanha permanente as condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A empresa não efetua aplicações de caráter especulativo, ou em quaisquer outros ativos de risco. Os resultados obtidos com estas operações. 22. Política de gestão de riscos: A empresa apresenta exposição aos seguintes riscos: (a) Riscos de crédito: Decorre da possibilidade de a empresa sofrer perdas decorrentes de inadimplência de seus clientes. Para mitigar esses riscos, a empresa adota como prática a análise rígida das situações financeira e patrimonial de seus clientes, assim administra o risco de crédito por meio de uma política de qualificação para concessão de crédito. A empresa possui ainda, a provisão para crédito de liquidação duvidosa conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 5. (b) Riscos de taxas de juros: Decorre da possibilidade de a empresa sofrer ganhos ou perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e passivos financeiros. (c) Riscos de mercado: Decorre da possibilidade de oscilação dos preços de mercado de matérias primas de fertilizantes e insumos utilizadas no processo de produção. Essas oscilações de preços podem provocar alterações substanciais nos custos da empresa. Para mitigar esses riscos, a empresa gerencia os estoques reguladores dessas matérias-primas. (d) Riscos de liquidez: Decorre da possibilidade de redução dos recursos destinados para pagamentos de dívidas. A Administração monitora as previsões contínuas das exigências de liquidez da empresa para assegurar que se tenha caixa suficiente para atender às necessidades operacionais. Adicionalmente, a empresa mantém saldos em aplicações financeiras passíveis de resgate a qualquer momento para cobrir eventuais descasamentos entre a data de maturidade de suas obrigações contratuais e sua geração de caixa. A empresa investe o excesso de caixa em ativos financeiros com incidência de juros (Nota Explicativa nº 4) escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem de segurança conforme determinado pelas previsões acima mencionadas. A empresa não investe em mercado de capitais. Os valores equivalentes de caixa mantidos pela empresa possuem liquidez imediata e são considerados suficientes para administrar o risco de liquidez. (e) Riscos da taxa de câmbio: O risco da taxa de câmbio resulta das transações de compra de matéria-prima e venda de produto acabado em decorrência da volatilidade da moeda dólar, porém a empresa mitiga e gerencia este risco através da contratação de derivativos financeiros apenas para fins de proteção (Hedge) buscando neutralizar a volatilidade do câmbio. A Empresa possuía em 31 de dezembro de 2016 e 2015 os seguintes ativos e passivos em moeda estrangeira:

31/12/2016 31/12/2015R$ US$ R$ US$

AtivoEstoques 132.469 40.646 61.229 15.680Subtotal ativo 132.469 40.646 61.229 15.680PassivoEmpréstimos (82.486) (25.310) (84.979) (21.763)Fornecedores (117.989) (36.203) (79.152) (20.270)Subtotal passivo (200.475) (61.513) (164.131) (42.033)Exposição bruta (68.006) (20.867) (102.902) (26.353)Demurrage a pagar (6.337) (1.944) – –Despatch a receber 12 3 – –Bonificação importação – – 2.030 520Financiamentos com hedge 141.191 42.279 41.293 10.575Hedge cambial (NDF) 800 240 3.932 1.007Exposição cambial líquida 67.660 19.711 (55.647) (14.251)23. Seguros (não auditado): A empresa mantém cobertura de seguro por montantes considerados pela Administração suficientes para a cobertura de riscos sobre seus ativos e/ou responsabilidades.

Diretoria: Daniel Maia Lopes - Diretor de Finanças, Planejamento e Administração Eduardo Antonio B. P. Meneguim - Contador - CRC: 1SP300059/O-0

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S E X TA- F E I R A , 7 DE ABRIL DE 20 1 7 � DIÁRIO COMÉRCIO INDÚSTRIA & SERVIÇOS20Relatório do Auditor Independente sobre as Demonstrações Contábeis

Aos Quotistas e Administradores da Adufértil Fertilizantes Ltda. - São Paulo - SP. Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da Adufértil Fertilizantes Ltda. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Adufértil Fertilizantes Ltda. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Outros Assuntos: Demonstração do Valor Adicionado (DVA): Examinamos também as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA), referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2016, preparadas sob a responsabilidade da Administração da Adufértil Fertilizantes Ltda. Essas demonstrações foram submetidas aos mesmos procedimentos de auditoria descritos na seção a seguir intitulada “Base para opinião” e, com base em nossa revisão, não temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que não foram elaboradas de maneira consistente, em todos os seus aspectos relevantes, em relação às informações contábeis intermediárias. Auditoria dos Saldos Comparativos: Os valores

correspondentes às demonstrações contábeis referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2015, foram auditados por outros auditores independentes que emitiram relatório datado de 05 de fevereiro de 2016, com parágrafo de ênfase relativo à continuidade operacional da Companhia. Base para Opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Responsabilidades da Administração pelas Demonstrações contábeis: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Adufértil Fertilizantes Ltda. continuar

operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações contábeis, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Adufértil Fertilizantes Ltda. ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Responsabilidades do Auditor pela Auditoria das Demonstrações Contábeis: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo

riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e

executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação,

dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Adufértil Fertilizantes Ltda.contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e

adequação do uso, pela Administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Adufértil Fertilizantes Ltda. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a

Adufértil Fertilizantes Ltda. a não mais se manter em continuidade

demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos.

São Paulo, 03 de fevereiro de 2017

BDO RCS Auditores Independentes SSCRC 2 SP 013846/O-1Waldemar Namura JuniorContador CRC 1 SP 154938/O-0