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Este diário foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrônico pode ser encontrado no sítio do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, endereço: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o número 127 Ano 2010 N. 127/2010 Data da divulgação: Quinta-feira, 15 de julho de 2010. Porto Velho - RO Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA PRESIDÊNCIA ATOS DO PRESIDENTE RECONHECIMENTO DE DESPESA SEM PRÉVIO EMPE- NHO E SEM COBERTURA CONTRATUAL Ref.: Processo nº 0311/0681/2010 Com base no Parecer 0794/2010 da Consultoria Jurídi- ca e na manifestação da Secretaria Administrativa deste Tribu- nal de Justiça, constantes do processo supracitado, reconhe- ço, homologo e autorizo o pagamento no valor de R$9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), em favor da Em- presa Einstein Instituição de Ensino Ltda, referente à despesa com a realização do curso “Gestão de Estoques”, no período de 25 a 27 de junho de 2010, em Porto Velho, para atender 21 servidores do Poder Judiciário do Estado de Rondônia Porto Velho, 13 de julho de 2010. (a.) Des Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA TERMO DE RATIFICAÇÃO Ratifico a contratação direta com a empresa Zênite Informação e Consultoria S/A/, no valor total de R$ 9.462,00, para pagamento de inscrições para participar do Seminário Na- cional sobre Licitações e Contratos de Obras e Serviços de Engenharia, no período de 19 a 21 de julho de 2010, na cidade de Maceió-AL, para atender 5 (cinco) servidores deste TJRO, com fundamentado no art. 25, caput da Lei n. 8.666/93, e no Parecer Jurídico n. 0742/2010-CONJUR, acostado aos autos n. 0311/0746/2010 (protocolo: 40003-27.2010). Porto Velho/RO, 14 de julho de 2010. (a) Des Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO RESOLUÇÃO N. 026/2010-PR Altera o § 3º do artigo 6º da Resolução n. 005/94-PR. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ES- TADO DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições le- gais, CONSIDERANDO o inciso V do artigo 31 da Lei Com- plementar n. 92/93, o Código de Organização e Divi- são Judiciária do Estado de Rondônia e a Resolução n. 005/94-PR; CONSIDERANDO o processo n. 0017624-92.2010; e CONSIDERANDO a DECISÃO do Tribunal Pleno Admi- nistrativo em sessão realizada no dia 12/7/2010, R E S O L V E: Art. 1º. O § 3º do artigo 6º da Resolução n. 005/94-PR, de 23 de fevereiro de 1994, alterado pelas Resoluções n. 007/97- PR e 012/2003-PR, passará a ter a seguinte redação: § 3º A gratificação de localidade de que trata o item V do artigo 31 da Lei Complementar n. 92/93 será devida, exclusi- vamente, aos servidores lotados nas Comarcas de Costa Mar- ques, Machadinho D’Oeste, Buritis, São Miguel do Guaporé e São Francisco do Guaporé. PRESIDENTE Desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETÁRIO JUDICIÁRIO Bacharel Jucélio Scheffmacher de Souza SECRETÁRIO ADMINISTRATIVO Administrador José Leonardo Gomes Donato DIRETOR DA DIGRAF Administrador José Delson Ribeiro ESTADO DE RONDÔNIA PODER JUDICIÁRIO DIÁRIO DA JUSTIÇA ELETRÔNICO

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DJE. N. 127/2010 - quinta-feira, 15 de julho de 2010

Tribunal de RONDNIA ESTADO DE Justia - RO PODER JUDICIRIO

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Poder Judicirio

DIRIO DA JUSTIA ELETRNICOData da divulgao: Quinta-feira, 15 de julho de 2010. Porto Velho - RO

N. 127/2010

PRESIDENTE Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes VICE-PRESIDENTE Desembargador Marcos Alaor Diniz Grangeia CORREGEDOR-GERAL Desembargador Paulo Kiyochi Mori SECRETRIO JUDICIRIO Bacharel Juclio Scheffmacher de Souza SECRETRIO ADMINISTRATIVO Administrador Jos Leonardo Gomes Donato DIRETOR DA DIGRAF Administrador Jos Delson Ribeiro

TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA TERMO DE RATIFICAO Ratifico a contratao direta com a empresa Znite Informao e Consultoria S/A/, no valor total de R$ 9.462,00, para pagamento de inscries para participar do Seminrio Nacional sobre Licitaes e Contratos de Obras e Servios de Engenharia, no perodo de 19 a 21 de julho de 2010, na cidade de Macei-AL, para atender 5 (cinco) servidores deste TJRO, com fundamentado no art. 25, caput da Lei n. 8.666/93, e no Parecer Jurdico n. 0742/2010-CONJUR, acostado aos autos n. 0311/0746/2010 (protocolo: 40003-27.2010). Porto Velho/RO, 14 de julho de 2010. (a) Des Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO RESOLUO N. 026/2010-PR Altera o 3 do artigo 6 da Resoluo n. 005/94-PR.

TRIBUNAL DE JUSTIA PRESIDNCIA ATOS DO PRESIDENTERECONHECIMENTO DE DESPESA SEM PRVIO EMPENHO E SEM COBERTURA CONTRATUAL Ref.: Processo n 0311/0681/2010 Com base no Parecer 0794/2010 da Consultoria Jurdica e na manifestao da Secretaria Administrativa deste Tribunal de Justia, constantes do processo supracitado, reconheo, homologo e autorizo o pagamento no valor de R$9.450,00 (nove mil, quatrocentos e cinquenta reais), em favor da Empresa Einstein Instituio de Ensino Ltda, referente despesa com a realizao do curso Gesto de Estoques, no perodo de 25 a 27 de junho de 2010, em Porto Velho, para atender 21 servidores do Poder Judicirio do Estado de Rondnia Porto Velho, 13 de julho de 2010. (a.) Des Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente/TJRO

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso de suas atribuies legais, CONSIDERANDO o inciso V do artigo 31 da Lei Complementar n. 92/93, o Cdigo de Organizao e Diviso Judiciria do Estado de Rondnia e a Resoluo n. 005/94-PR; CONSIDERANDO o processo n. 0017624-92.2010; e CONSIDERANDO a DECISO do Tribunal Pleno Administrativo em sesso realizada no dia 12/7/2010, R E S O L V E: Art. 1. O 3 do artigo 6 da Resoluo n. 005/94-PR, de 23 de fevereiro de 1994, alterado pelas Resolues n. 007/97PR e 012/2003-PR, passar a ter a seguinte redao: 3 A gratificao de localidade de que trata o item V do artigo 31 da Lei Complementar n. 92/93 ser devida, exclusivamente, aos servidores lotados nas Comarcas de Costa Marques, Machadinho DOeste, Buritis, So Miguel do Guapor e So Francisco do Guapor.

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 127 Ano 2010

DJE. N. 127/2010 - quinta-feira, 15 de julho de 2010

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Art. 2. Esta resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, com efeitos financeiros retroativos a 19/2/2010 condicionados disponibilidade oramentria. Art. 3. Revogam-se as disposies em contrrio. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

Art. 3. Revogar o artigo 12 da Resoluo n. 024/2004-PR. Art. 4. Esta resoluo entrar em vigor na data de sua publicao. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a) Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO, Portaria N. 0996/2010-PR Considerando o que consta na C.I. n 20/2009-1 VTJ, datada de 30/06/2010, protocolo 0037836-37.2010, R E S O L V E: Autorizar o pagamento de gratificao por servios extraordinrios em 2 (duas) horas dirias, aos servidores SILVIO RODRIGUES AZEVEDO, cadastro 003932-2, Auxiliar Operacional, padro 15D, classe B, nvel Bsico, na especialidade de Motorista, lotado no Servio de Transportes e FRANCISCO ARMANDO ARAJO NOTENES, cadastro 204292-4, Auxiliar Operacional, padro 07, classe A, nvel Bsico, na especialidade de Servios Gerais, lotado na Administrao do Frum Criminal da Comarca de Porto Velho/RO, pertencentes ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, em razo da realizao da 5 Reunio Peridica da 1 Vara do Tribunal do Jri da Comarca de Porto Velho/RO, no perodo de 12/07/2010 a 05/08/2010, com fundamento nos artigos 92 e 93 da Lei Complementar Estadual 068/92. Portaria N. 0997/2010-PR Considerando o que consta na C.I. n 042/2010-COREF, datada de 01/07/2010, protocolo 38371-63.2010, R E S O L V E: Designar a servidora LIDIANE NOGUEIRA BENTO, cadastro 205336-5, Agente Judicirio, padro 37, classe D, nvel Superior, na especialidade de Contador, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer o Cargo em Comisso de Coordenador II da Coordenadoria de Gesto da Conta nica/COREF, smbolo DAS-4, em substituio titular ENEDINA MARTINS DE OLIVEIRA, no perodo de 19/07/2010 a 16/09/2010. Portaria N. 0998/2010-PR Considerando o que consta no Ofcio 021/2010/DAT/JIJ, datado de 29/06/2010, protocolo 37593-93.2010 R E S O L V E: Dispensar a servidora ADALUCE COELHO JORGE, cadastro 203945-1, Tcnico Judicirio, padro 43B, classe D, nvel Superior, na especialidade de Psiclogo, pertencente ao

RESOLUO N. 027/2010-PR Altera a Resoluo n. 024/2004-PR O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso de suas atribuies legais e regimentais, CONSIDERANDO o Ofcio/GAB n. 011/2010 do Juzo de Direito da comarca de Buritis; e CONSIDERANDO a DECISO do Tribunal Pleno em sesso realizada no dia 12/7/2010, R E S O L V E: Art. 1. Alterar o artigo 1 da Resoluo n. 024/2004-PR que passa a vigorar com a seguinte redao: Art. 1. Instituir a poltica de nomeao, lotao, permuta, remoo e cesso dos servidores e estagirios da 1 Instncia do Poder Judicirio do Estado de Rondnia. Art. 2. Alterar o artigo 6 da Resoluo n. 024/2004-PR que passa a vigorar com a seguinte redao: Art. 6. O deferimento de remoo a pedido de servidores dever ser precedido de manifestao favorvel dos magistrados titulares da unidade atual e daquela pretendida pelo servidor. 1. O artigo 6 da Resoluo n. 024/2004-PR passa a vigorar com a incluso do 1 com a seguinte redao: 1. Quando se tratar de remoo de servidor tendo como origem ou destino unidade administrativa ou judiciria na 2 instncia, o deferimento dever ser precedido tambm de manifestao favorvel do titular da unidade. 2. O pargrafo nico passa a ser 2 do artigo 6 da Resoluo n. 024/2004-PR.

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DJE. N. 127/2010 - quinta-feira, 15 de julho de 2010

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Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, da funo gratificada de Chefe de Servio de Reeducao de Menores, smbolo FG-4, com efeitos a partir de 29/06/2010. Portaria N. 0999/2010-PR Considerando o que consta na Instruo n. 20/2008-PR, publicada no DJ n. 171, de 12/09/2008, Considerando o que consta na Solicitao de Suprimento de Fundos - SSF, datada de 09/07/2010, Protocolo 3946716.2010, R E S O L V E: Conceder Suprimento de Fundos ao servidor LUCIANO ALVES ROLIM, cadastro 203661-4, Auxiliar Operacional, padro 09, classe B, nvel Bsico, na especialidade de Agente de Segurana, lotado no Servio de Transportes, no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), correndo as despesas por conta do presente exerccio. R E C U R S O: TRIBUNAL DE JUSTIA Elemento de Despesa: 3.3.90.30 - Material de Consumo: no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais), para Atividade 02.122.1278.2308 Manter a Administrao da Unidade, para atender o Servio de Transportes. Portaria N. 1000/2010-PR Considerando o que consta no Ofcio 021/2010/DAT/JIJ, datado de 29/06/2010, protocolo 37593-93.2010 R E S O L V E: Designar a servidora ELIETE CABRAL DE LIMA, cadastro 004140-8, Tcnico Judicirio, padro 43E, classe D, nvel Superior, na especialidade de Assistente Social, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer a funo gratificada de Chefe de Servio de Reeducao de Menores, smbolo FG-4, com efeitos a partir de 29/06/2010. Portaria N. 1001/2010-PR Considerando o que consta no processo n 003720593.2010.8.22.1111, R E S O L V E: I - Exonerar, a pedido, a servidora JOANNE BEZERRA DE OLIVEIRA ERPEN, cadastro 205464-7, Tcnico Judicirio, padro 16, classe A, nvel Mdio, na especialidade de Apoio Tcnico, lotada no Cartrio da Vara da Auditoria Militar da Comarca de Porto Velho, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, com efeitos a partir de 02/07/2010. II - Declarar a vacncia de Cargo a partir de 02/07/2010 em virtude da exonerao do servidor em referncia, com base no artigo 40, inciso I, da Lei Complementar n. 068/92. Portaria N. 1002/2010-PR Considerando o que consta no processo n 003939444.2010.8.22.1111, R E S O L V E: I - Exonerar, a pedido, o servidor SWAMI OTTO BARBOZA NETO, cadastro 205124-9, Oficial de Justia, padro 30, classe U, nvel Especial, lotado no Cartrio Distribuidor do Frum Criminal da Comarca de Porto Velho/RO, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, com efeitos a partir de 26/07/2010.

II - Declarar a vacncia de Cargo a partir de 26/07/2010 em virtude da exonerao do servidor em referncia, com base no artigo 40, inciso I, da Lei Complementar n. 068/92. Portaria N. 1003/2010-PR Considerando o disposto no Provimento Conjunto n. 001/2001-PR-CG, Considerando o que consta na Instruo Normativa n. 009/2007-PR, Considerando o disposto na Lei Complementar n. 068/92, Considerando o que consta no processo n. 000514771.2009.8.22.1111, R E S O L V E: Absolver o servidor GERONILSON RICHARD PINTO, cadastro 003838-5, Tcnico Judicirio, padro 29B, classe B, nvel Mdio, na especialidade de Apoio Tcnico, lotado na Administrao do Frum da Comarca de Buritis/RO, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, das imputaes constantes na Portaria n 0216/2010-PR, publicada no DJE n 040, de 03/03/2010. Portaria N. 1004/2010-PR Considerando o que consta no requerimento datado de 09/06/2010, protocolo 34786-03.2010, R E S O L V E: Tornar sem efeitos os termos da Portaria 0587/2010-PR, publicada no DJE n 099, de 31/05/2010, no que se refere admisso do estudante CLEIBSON MELATO SECUNDO, pelo prazo de 01 (um) ano, como estagirio deste rgo. Publique-se. Cumpra-se. Registre-se. Porto Velho-RO, 13 de julho de 2010 Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies legais que lhe so conferidas pelo artigo 154, inciso IX, do RITJ/RO, Portaria N. 1005/2010-PR Considerando o que consta no ofcio n. 55/2010-GAB/ NBO, datado de 07/06/2010, protocolo n. 33321-56.2010, R E S O L V E: I-Dispensar a servidora JERUSA GAEDE DA SILVA FREIRE, cadastro 2053772, Tcnico Judicirio, padro 16, classe A, nvel mdio, na especialidade de Apoio Tcnico, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, da funo gratificada de Secretria de Juiz da 1 Vara Cvel da Comarca de Nova Brasilndia/RO, smbolo FG-3. II- Designar a servidora em referncia para exercer o cargo em comisso de Conciliadora do Cartrio Criminal da referida comarca, smbolo DAS-1. III- Efeitos a partir de 07/06/2010.

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 127 Ano 2010

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Portaria N. 1006/2010-PR Considerando o que consta no ofcio n. 55/2010-GAB/ NBO, datado de 07/06/2010, protocolo n. 33321-56.2010, R E S O L V E: I-Dispensar a servidora NEIDE SALGADO DE MELO, cadastro 2045443, Tcnico Judicirio, padro 20, classe A, nvel mdio, na especialidade de Apoio Tcnico, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, do cargo em comisso de Conciliadora do Cartrio Criminal da Comarca de Nova Brasilndia/RO, smbolo DAS-1. II- Designar a servidora em referncia para exercer o cargo em comisso de Conciliadora do Cartrio Cvel da referida comarca, smbolo DAS-1. III- Efeitos a partir de 07/06/2010. Portaria N. 1007/2010-PR Considerando o que consta na Instruo n. 20/2008-PR, publicada no DJ n. 171, de 12/09/2008, Considerando o que consta na Solicitao de Suprimento de Fundos - SSF, datada de 07/07/2010, Protocolo 003916402.2010, R E S O L V E: Conceder Suprimento de Fundos ao servidor RAICLIN LIMA DA SILVA, Cadastro n. 204105-7, Chefe de Servio de Comissariado I da Comarca de Porto Velho/RO, smbolo FG-5, no valor de R$ 2.000,00 ( dois mil reais), correndo as despesas por conta do presente exerccio. R E C U R S O: TRIBUNAL DE JUSTIA Elemento de Despesa: Elemento de Despesa: 3.3.90.30 - Material de Consumo: no valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para Atividade 02.122.1278.2308 Manter a Administrao da Unidade, para atender o Servio de Comissariado do Juizado da Infncia e Juventude da Comarca de Porto Velho/RO. Portaria N. 1008/2010-PR Considerando o que consta no ofcio n. 55/2010-GAB/ NBO, datado de 07/06/2010, protocolo n. 33321-56.2010, R E S O L V E: Designar a servidora BEATRIZ DADALTO, cadastro 2056410, Tcnico Judicirio, padro 16, classe A, nvel mdio, na especialidade de Apoio Tcnico, pertencente ao Quadro de Pessoal Permanente do Poder Judicirio, para exercer a funo gratificada de Secretria de Juiz da 1 Vara Cvel da Comarca de Nova Brasilndia/RO, smbolo FG-3, com efeitos a partir de 07/06/2010.

CONSELhO DA MAGISTRATURA ATOS DO PRESIDENTEATO N 601/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do processo n 1961773.2010, s fls. 147/148, RESOLVE: Tornar sem efeito a concesso de afastamento da magistrada DULIA SGROTT REIS, Juza de Direito de 3 Entrncia da Comarca de Porto Velho, no perodo de 12 a 16/07/2010, constante no Ato n. 544/2010-CM, disponibilizado no D.J. n 115 de 28/06/2010. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N 602/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta do Processo n 3518362.2010, s fls. 57/58, RESOLVE: Tornar sem efeito a concesso de afastamento do Juiz de Direito SILVIO VIANA, titular da 4 Vara Cvel da Comarca de Ji-Paran, no perodo de 12 a 16/07/2010, constante no Ato n. 529/2010-CM, disponibilizado no D.J. N 114 de 24/06/2010. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N 603/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta na Resoluo 017/2010-PR, de 15/06/2010, publicada no DJ 110 de 17/06/2010, Considerando o constante do Processo n 1303154.2009 s fls. 287/288, RESOLVE: Autorizar o deslocamento do Juiz de Direito LVARO KALIX FERRO, Auxiliar da Corregedoria, para participar da reunio, na sede do CNJ, com o objetivo de traar cronograma para viabilizar a instalao de Juizado de Violncia Domstica e Familiar contra a Mulher, a ser realizada na cidade de Braslia/ DF, no dia 22/07/2010, com sada prevista no dia 21/07/2010, concedendo-lhe o pagamento de uma diria e meia, bem como passagens areas. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

Publique-se. Cumpra-se. Registre-se. Porto Velho-RO, 14 de julho de 2010 Des. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 127 Ano 2010

DJE. N. 127/2010 - quinta-feira, 15 de julho de 2010

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ATO N 604/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando constante do processo n 0852620.2009 s fls. 51/55, RESOLVE: Tornar sem efeito a concesso de trinta dias de frias ao Juiz de Direito JOSE AUGUSTO ALVES MARTINS, titular da 2 Vara Cvel da Comarca de Guajar Mirim, referentes ao 2 perodo de 2010, concedidas por meio do Ato n. 462/2010-CM de 08/06/2010, disponibilizado no D.J. n 105 de 10/06/2010, que tornou pblico o quadro de frias dos magistrados de 1 Grau, referentes ao 2 semestre do ano de 2010. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente ATO N 605/2010-CM O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIA DO ESTADO DE RONDNIA, no uso das atribuies que lhe so conferidas pelo artigo 154, IX, do RI/TJRO. Considerando o que consta na Resoluo 017/2010-PR, de 15/06/2010, publicada no DJ 110 de 17/06/2010, Considerando o constante do Processo n 0711369.2009 s fls. 304/305, RESOLVE: Autorizar o deslocamento do Juiz de Direito FRANCISCO BORGES FERREIRA NETO, Auxiliar da Presidncia, para participar da Conferncia Mundial sobre Transparncia, tica e Prestao de Contas dos Poderes Judicirios, coordenada pelo Conselho Nacional de Justia, que ocorrer na cidade de Braslia/DF, no perodo de 04 a 05/08/2010, com sada prevista no dia 03 e retorno dia 06/08/2010, concedendo-lhe o pagamento de trs dirias e meia, bem como passagens areas. Publique-se. Registre-se. Cumpra-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (a)DES. CSSIO RODOLFO SBARZI GUEDES Presidente

A TITULARIDADE DA 1 VARA CVEL DA COMARCA DE ROLIM DE MOURA - 2 ENTRNCIA.UNNIME.. Ementa: Promoo por antiguidade. Quinto sucessivo. Exerccio de dois anos na entrncia. Dever ser observada a regra do quinto sucessivo quando no houver candidato inscrito que figure no primeiro quinto da lista de antiguidade. A exigncia do exerccio de dois anos na entrncia no aplicvel quando ausente candidato que preencha tal requisito e que aceite o lugar vago. O candidato somente ter sua inscrio deferida caso no detenha processos conclusos, injustificadamente, alm do prazo legal e inexista, em seus assentamentos, registro de processo administrativo disciplinar, em andamento ou concludo, com pena de censura. (a) Bel Cecileide Correia da Silva Diretora

CORREGEDORIA-GERAL ATO DO CORREGEDOR

PUBLICAO DE ACRDOSData: 14/07/2010 PUBLICAO DE ACRDOS Conselho da Magistratura Data de distribuio: 21/06/2010 Data do julgamento: 24/06/2010 0007777-04.2010.8.22.0000 Processo Administrativo Requerente: Presidente do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia Relator: Desembargador Kiyochi Mori DECISO : INDICAR O MAGISTRADO LEONARDO LEITE MATTOS E SOUZA, PARA PROMOO POR ANTIGUIDADE,Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 127 Ano 2010

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SECRETARIA JUDICIRIA DESPAChOS TRIBUNAL PLENOTribunal Pleno Despacho DO PRESIDENTE Precatrio nr 0004490-33.2010.8.22.0000 Requerente: Municpio de Colorado do Oeste - RO Procurador: Luiz Antnio Pereira Filho(OAB/RO 944) Procurador: Isaas Alves dos Santos(OAB/RO 249B) Requerida: Magda Rosngela Franzin Stecca Advogada: Magda Rosngela Franzin Stecca(OAB/RO 303) Vistos. Oficie-se ao Juzo de origem para fornecer as peas necessrias formalizao do precatrio, nos termos da certido de fl. 71. Ato contnuo, cumpra-se o disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualizando-se, por oportuno, a conta de liquidao. Aps manisfestem-se as partes. Publique-se, cumpra-se e intime-se. Porto Velho - RO, 20 de abril de 2010. (a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente Obs: Valor dos clculos atualizados: R$ 5.466,44 (cinco mil, quatrocentos e sessenta e seis reais e quarenta e quatro centavos) - fls. 79/80 Tribunal Pleno Despacho DO PRESIDENTE Precatrio nr 0006577-59.2010.8.22.0000 Requerente: Centro de Ultra Sonografia de Vilhena Ltda Advogado: Samuel dos Santos Junior(OAB/RO 1238) Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A) Advogado: dison Fernando Piacentini(OAB/RO 978) Requerido: Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON Procuradores: Ariadnes Pereira de Freitas Trov (OAB/RO 1079), Maria Clia Harumi Taketa (OAB/RO 250-B) e outros Vistos. Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao. Aps, manifestem-se as partes. Publique-se, cumpra-se e intime-se. Porto Velho - RO, 1 de junho de 2010. (a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente Obs: Valor dos clculos atualizados: R$ 31.691,09 (trinta e um mil, seiscentos e noventa e um reais e nove centavos) - fls. 23/24. Tribunal Pleno Despacho DO PRESIDENTE Precatrio nr 0006581-96.2010.8.22.0000 Requerente: Jos Augusto de Oliveira - FI Advogado: Raimundo Gonalves de Arajo(OAB/RO 3300) Advogada: Salete Bergamaschi(OAB/RO 2230) Requerido: Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON

Procuradores: Ariadnes Pereira de Freitas Trov(OAB/RO 1079) e outros Vistos. Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao. Aps, manifestem-se as partes. Publique-se, cumpra-se e intime-se. Porto Velho - RO, 1 de junho de 2010. (a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente Obs: Valor dos clculos atualizados: R$ 243.266,76 (duzentos e quarenta e trs mil, duzentos e sessenta e seis reais e setenta e seis centavos) - fls. 36/38. Tribunal Pleno Despacho DO PRESIDENTE Precatrio nr 0006588-88.2010.8.22.0000 Requerente: Dorotea Socorro Assuno Moreto Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A) Advogado: Dayan Saraiva de Albuquerque(OAB/RO 1278) Advogado: Samuel dos Santos Junior(OAB/RO 1238) Requerente: Ivnia Freitas de Oliveira Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A) Advogado: Dayan Saraiva de Albuquerque(OAB/RO 1278) Advogado: Samuel dos Santos Junior(OAB/RO 1238) Requerente: Cleuma Maria Negreiro da Costa Advogado: Henry Rodrigo Rodrigues Gouva(OAB/RO 632A) Advogado: Dayan Saraiva de Albuquerque(OAB/RO 1278) Advogado: Samuel dos Santos Junior(OAB/RO 1238) Requerido: Instituto de Previdncia dos Servidores Pblicos do Estado de Rondnia - IPERON Procuradores: Ariadnes Pereira de Freitas Trov (OAB/RO 1079), Maria Clia Harumi Taketa (OAB/RO 250-B) e outros Vistos. Nos termos do disposto no inc. III, do art. 2, do Provimento n. 001/96-PR, atualize-se a conta de liquidao. Aps, manifestem-se as partes. Publique-se, cumpra-se e intime-se. Porto Velho - RO, 1 de junho de 2010. (a)Desembargador Cssio Rodolfo Sbarzi Guedes Presidente Obs: Valor dos clculos atualizados: R$ 78.364,56 (setenta e oito mil, trezentos e sessenta e quatro reais e cinquenta e seis centavos) - fls. 38/46. Tribunal Pleno DESPACHO DO RELATOR Mandado de Segurana nr 0008717-66.2010.8.22.0000 Impetrante: Dhioges Ribeiro Ponciano Advogada: Rosimar Francelino Maciel Machado(OAB/RO 2860) Advogado: Gersey Silva de Souza(OAB/AC 3086) Impetrado: Relator do Agravo de Instrumento de n 000839376.2010.822.0000 Relator: Des. Miguel Monico Neto DECISO . Intime-se o impetrante para no prazo de 5 (cinco) dias (art. 185 do CPC) comprovar e/ou recolher a taxa da OAB e apresentar o original do instrumento de procurao, conforme certido fl

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31, conforme estabelece o art. 6 da Lei 12.016/2009, sob pena de indeferimento. Emendada a INICIAL ou certificado o decurso do prazo, voltemme os autos conclusos. Publique-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Desembargador Miguel Monico Neto. Relator Tribunal Pleno DESPACHO DO RELATOR Reclamao nr 0008694-23.2010.8.22.0000 Reclamante: L. A. V. D. de A. Representado por sua me M. C. D. de S. Defensor Pblico: Constantino Gorayeb Neto(OAB/RO 60) Reclamado: Secretrio de Estado da Sade Relator: Des. Eurico Montenegro Vistos. Intime-se o reclamado para que apresente as informaes necessrias, conforme previsto no art. 549, I do RITJ, no prazo de 10 (dez) dias. Aps, d-se vista Procuradoria-Geral de Justia. Publique-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. Desembargador Eurico Montenegro Jnior Relator DESPACHO DO RELATOR Reclamao nr 0008698-60.2010.8.22.0000 Reclamante: L. A. V. D. de A. Representado por sua me M. C. D. de S. Defensor Pblico: Constantino Gorayeb Neto(OAB/RO 60) Reclamado: Secretrio de Estado da Sade Relator: Des. Eurico Montenegro Vistos. Intime-se o reclamado para que apresente as informaes necessrias, conforme previsto no art. 549, I do RITJ, no prazo de 10 (dez) dias. Aps, d-se vista Procuradoria-Geral de Justia. Publique-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. Desembargador Eurico Montenegro Jnior Relator Tribunal Pleno DESPACHO DO RELATOR Reclamao nr 0008696-90.2010.8.22.0000 Reclamante: L. A. V. D. de A. Representado por sua me M. C. D. de S. Defensor Pblico: Constantino Gorayeb Neto(OAB/RO 60) Reclamado: Secretrio de Estado da Sade Relator: Des. Eurico Montenegro Vistos. Intime-se o reclamado para que apresente as informaes necessrias, conforme previsto no art. 549, I do RITJ, no prazo de 10 (dez) dias. Aps, d-se vista Procuradoria-Geral de Justia. Publique-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. Desembargador Eurico Montenegro Jnior Relator

1 CMARA CVEL1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Apelao nr 0004063-49.2009.8.22.0007 Apelante: Centauro Vida e Previdncia S. A. Advogado: Shanti Correia DAngio(OAB/RO 3971) Advogado: Alexandre Paiva Calil(OAB/RO 2894) Advogado: Edyen Valente Calepis(OAB/MS 8767) Advogado: Marcelo Davoli Lopes(OAB/SP 143370) Apelado: Ubirajar Souza Moura Advogado: Slvio Pinto Caldeira Junior(OAB/RO 3933) Relator: Juiz Osny Claro de O. Junior Vistos etc. Ante a notcia de acordo firmado entre as partes, havendo comprovao da respectiva quitao, sobre os quais o recorrido, embora intimado (fl. 279), nada manifestou, baixem os autos origem para homologao e extino do feito. Intimem-se. Porto Velho - RO, 14 de julho de 2010. Juiz - Osny Claro de O. Junior Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008360-86.2010.8.22.0000 Agravante: Eucatur Empresa Unio Cascavel de Transportes e Turismo Ltda Advogado: Wisley Machado dos Santos de Almada(OAB/RO 1217) Advogado: Gilberto Piselo do Nascimento(OAB/RO 78B) Agravada: Creuza Moreira de Meireles Advogado: Fernando Tadeu da Cruz(OAB/RO 3169) Litisconsorte Passivo Necessario: HDI Seguros S/A Advogado: Vicente Alencar da Silva(OAB/RO 1721) Advogado: Roger Felipe de Almeida Slosaski(OAB/RJ 152713) Relator: Des. Moreira Chagas Eucatur Empresa Unio Cascavel de Transportes e Turismo Ltda., inconformada com a DECISO que julgou improcedente a impugnao execuo que props contra a agravada nos autos da ao de cumprimento de SENTENA em ao indenizatria que esta lhe move, apresentou o presente agravo de instrumento visando reforma da DECISO . Argumenta a agravante que, por haver necessidade de apresentao de clculos matemticos para a liquidao da SENTENA , o prazo previsto no art. 475-J do Cdigo de Processo Civil somente pode ser contado a partir de sua intimao acerca dos clculos apresentados, citando precedentes que entende pertinentes matria. Afirma que a execuo de valor superior ao devido, com a incluso da ilegal da multa pelo no cumprimento voluntrio da SENTENA , resulta em litigncia de m-f, uma vez que a agravada pretende receber valor ao qual no faz jus, pretendendo o reconhecimento de tal circunstncia, e sua condenao em multa processual prevista no art. 18 do Cdigo de Ritos. Pugna, ao final, pela concesso do efeito suspensivo pretendido e, no mrito, confirmao da medida para que seja revogado o bloqueio judicial determinado em primeiro grau, elaborados novos clculos com a excluso da multa do art. 475-J do Cdigo de Processo Civil, com a condenao da agravada em litigncia de m-f.

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Em sntese, o necessrio a relatar. O presente caso busca reformar DECISO que julgou improcedente a impugnao de execuo interposta pelo agravante visando desconstituio da multa pelo descumprimento voluntrio da SENTENA . Quanto multa a que alude o artigo 475-J do Cdigo de Processo Civil, na hiptese dos autos, esta Cmara tem adotado o mesmo posicionamento do Superior Tribunal de Justia, ou seja, sua incidncia imediata, logo aps o trnsito em julgado da SENTENA e o decurso do prazo de depsito, independente de nova intimao da parte ou de seu procurador legalmente habilitado, posicionamento jurdico este sedimentado quando do julgamento do Recurso Especial n. 954.859/RS, no que tange desnecessidade de intimao do devedor ou de seu advogado para a incidncia da referida penalidade, cuja ementa se transcreve a seguir: LEI 11.232/2005. ARTIGO 475-J, CPC. CUMPRIMENTO DA SENTENA . MULTA. TERMO INICIAL . INTIMAO DA PARTE VENCIDA. DESNECESSIDADE. 1. A intimao da SENTENA que condena ao pagamento de quantia certa consuma-se mediante publicao, pelos meios ordinrios, a fim de que tenha incio o prazo recursal. Desnecessria a intimao pessoal do devedor. 2. Transitada em julgado a SENTENA condenatria, no necessrio que a parte vencida, pessoalmente ou por seu advogado, seja intimada para cumpri-la. 3. Cabe ao vencido cumprir espontaneamente a obrigao, em quinze dias, sob pena de ver sua dvida automaticamente acrescida de 10%. (REsp 954859/RS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/08/2007, DJ 27/08/2007 p. 252). Nesse sentido so os arestos proferidos por este e outros Tribunais: Agravo de instrumento. DECISO que rejeita impugnao execuo. Cabimento. Retomada do trmite executivo. Intimao via publicao. Descumprimento de DECISO . Multa aplicvel em sede de execuo provisria. A DECISO que rejeita impugnao execuo na fase de cumprimento da SENTENA desafia recurso de agravo de instrumento, no se submetendo ao regime de converso na modalidade retida, uma vez ausente, na fase de cumprimento de SENTENA , posterior oportunidade de veiculao de agravo retido mediante apelao. A DECISO que retoma o trmite executivo, da qual foram as partes intimadas para cumprimento via publicao em Dirio de Justia, no enseja gravame aos executados. H respaldo legal para imposio de multa de dez por cento em caso de descumprimento voluntrio da SENTENA , ainda que se trate de execuo provisria. (TJ/RO, Agravo de Instrumento n. 100.003.2004.004622-5, Rel. Juiz Joo Rolim Luiz Sampaio, j. em 9.5.2007). (destacou-se) AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DA SENTENA . INCIDNCIA DA MULTA DO ART. 475J DO CPC. DESNECESSIDADE DE INTIMAO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENA . Consoante a nova sistemtica do CPC, prevista no art. 475-J, e seus pargrafos, o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa, ter 15 dias para efetuar o pagamento. No efetuando, o montante da condenao ser acrescido de multa no percentual de 10%. Isto ocorre independentemente de intimao do devedor para pagamento, fluindo o prazo da intimao da publicao da SENTENA . AGRAVO PROVIDO, DE PLANO. (Agravo de

Instrumento N 70027443985, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 12/11/2008). Portanto, a multa prevista no artigo 475-J, do Cdigo de Processo Civil, incide logo aps o trnsito em julgado da condenao ou o decurso do prazo para execuo deste, ainda que provisoriamente, pois a parte teve cincia inequvoca do resultado do feito, mediante seu procurador legalmente habilitado. A falta de clculo aritmtico no exime a parte devedora de cumprir a SENTENA , uma vez que poderia perfeitamente ter apresentado os clculos que entendesse devidos, uma vez que os comandos da SENTENA foram claros e precisos, no demandando maiores elucubraes para que se chegasse ao montante devido. Destarte, entende-se no haver qualquer restrio insero, no clculo da condenao, da multa prevista no artigo 475-J, do Cdigo de Processo Civil, uma vez que a parte, ciente do trnsito em julgado da SENTENA , tenha deixado de cumprir voluntariamente com sua obrigao. Ressalte-se que a multa precitada incide logo depois de transcorrido o prazo para o cumprimento de DECISO condenatria no sujeita a recurso com efeito suspensivo, pois a parte teve cincia inequvoca do resultado do feito, mediante seu procurador. Assim, ao no adimplir voluntariamente a obrigao, a parte opta por atentar aos princpios da celeridade e efetividade da prestao jurisdicional, devendo arcar com aquele nus processual, pelo que devida a multa introduzida pela Lei 11.232/06 fase de cumprimento de SENTENA , como anteriormente mencionado, quanto aos valores que no foram depositados oportunamente. Veja-se que o art. 475-B, mencionado pela agravante, no a exime de proceder ao depsito voluntrio, pois remete o credor s disposies do art. 475-J, ou seja, antev a possibilidade da multa caso a parte no cumpra sua obrigao. E o agravante reconhece que a liquidao demanda simples clculo (fl. 5). Desta forma, sendo cabvel a multa includa nos clculos apresentados pela agravada, no h base legal para a requerida m-f. Em suma, o art. 475-J do CPC claramente foi introduzido no sistema processual com a inteno de conferir celeridade realizao do direito da parte. O direito processual deixa de voltar seus olhos de maneira fixa s garantias destinadas ao devedor, e passa a observar tambm a necessidade de realizao clere do direito do credor, quando este ostente ttulo executivo judicial. A expropriao do bem do devedor sem prvio processo seria absurda e, seguramente, lesaria seu direito de defesa. Mas a demora interminvel na realizao do direito do credor tambm fere um direito constitucionalmente estabelecido, razovel durao do processo. com os olhos voltados para essa nova ordem que o juiz tem de atuar, sob pena de, com decises tomadas sob a influncia de concepes antigas, tornar tbula rasa todo o esforo da sociedade, posto em prtica mediante os seus representantes no Congresso Nacional, de imprimir celeridade aos processos judiciais. No h dvidas quanto funo do art. 475-J do CPC: visa realizao especfica do direito do credor mediante ato do prprio devedor. A resistncia a adimplir espontaneamente a obrigao punida com multa. Afastar, imotivadamente, a eficcia deste dispositivo implicaria afronta vontade popular.

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Desta forma, considerados os argumentos e ponderaes acima apresentadas, incabvel a reforma da DECISO agravada, uma vez que contraria frontalmente precedentes desta Corte, assim como dos Tribunais Superiores em matria anloga. Posto isso, alicerado nas reiteradas decises do STJ e deste Tribunal em casos semelhantes, nega-se seguimento ao recurso, na forma do art. 557 do CPC, o que se faz monocraticamente, com base no art. 139, IV, do RITJ/RO. Publique-se. Intime-se. Decorrido o prazo legal, arquive-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008600-75.2010.8.22.0000 Agravante: FUNSPRO Assistncia Mdica Advogada: Beatriz Antunes Nascimento(OAB/RO 4278) Agravada: Maria de Lourdes Sousa de Oliveira Advogada: Valria Moreira de Alencar Ramalho(OAB/RO 3719) Relator: Des. Moreira Chagas FUNSPRO Assistncia Mdica agrava por instrumento da DECISO que determinou o desentranhamento de petio que protocolou visando a esclarecer fatos ao juzo de origem antes do encerramento da instruo processual. Argumenta ter sido declarada revel, inclusive com a determinao de desentranhamento da contestao tida por intempestiva, e que embora ilegal, no se insurgiu contra o DESPACHO referido. Todavia, argumenta que, conforme lhe faculta a lei, protocolou petio com suas razes de discordncia acerca do pedido da parte, mas teve novamente determinado o desentranhamento da pea, que entendeu o juzo a quo tratarse de reprise da contestao. Sustenta ser ilegal a medida, especialmente por ter sido protocolada antes da prolao da SENTENA , cerceando seu direito de defesa, razo pela qual pugna pela suspenso do DESPACHO agravado, com a juntada da petio desentranhada. Juntou cpias do processo de origem (fls. 16-83). Em sntese, o relato. Como se sabe, a Lei n. 11.187/2005 introduziu modificaes no sistema recursal do agravo (art. 522 e 527, II, ambos do CPC), tornando a formao do instrumento uma exceo, porquanto cabvel apenas contra as decises suscetveis de causar parte leso grave e de difcil reparao. Conquanto a leso grave ou de difcil reparao constitua-se em um conceito vago ou indeterminado, deve ser decidido diante das peculiaridades do caso concreto, consoante leciona Nelson Nery Junior: O agravo ser de instrumento quando a DECISO tiver aptido para causar parte leso grave e de difcil reparao. A verificao desses requisitos legais dever ser feita caso a caso e competir ao tribunal - onde o agravante dever interpor diretamente o seu recurso -, por ato do relator que o juiz preparador do recurso, dar concretitude a esse conceito legal e indeterminado (leso grave e de difcil reparao). No sendo caso de agravo de instrumento, dever convert-lo em agravo retido, por DECISO irrecorrvel, e remeter os autos do instrumento ao juzo de primeiro grau para que fiquem retidos nos autos (CP C 527, II e par. nico) (...).

Nesse passo, o recurso no tem cabimento, pois, em regra, frente aos dispositivos mencionados, s poder ser utilizado quando a necessidade da reforma do pronunciamento impugnado envolver tutela de urgncia ou no puder ser dirimido por meio da modalidade retida. no caso concreto que se pode verificar se a DECISO suscetvel de causar parte leso grave e de difcil reparao, de modo que o agravo seja imediatamente processado e julgado, vale dizer que o agravo seja interposto por instrumento. Registre-se que a referida situao no est caracterizada no caso em anlise, tendo em vista que nenhum prejuzo parte pode advir com o desentranhamento da pea determinado em primeiro grau, primeiro por j haver SENTENA nos autos, e segundo por ser a pea protocolada aps mais de trs meses da prolao da SENTENA , ou seja, no h qualquer elemento que subsidie a suspenso pretendida. Embora a discusso sobre a possibilidade de se desentranharem peas intempestivas do autos ainda ser polmica, nenhum proveito parte resultar da revogao da DECISO , uma vez que o processo est em fase de cumprimento de SENTENA , apenas para a execuo dos honorrios sucumbenciais parte, tendo em vista que a liminar concedida foi confirmada na SENTENA , ora transitada em julgado. Assim, no se evidencia no presente qualquer motivo para mudana da DECISO agravada. Desse modo, ausente est qualquer caracterizao da necessidade de provimento jurisdicional de urgncia ou que a DECISO recorrida possa causar ao agravante leso grave e de difcil ou incerta reparabilidade. Pelo exposto, com fundamento no artigo 527, II, do CPC, converte-se o agravo de instrumento em agravo retido. Aps as comunicaes de estilo, remetam-se os autos origem para apensamento. Publique-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008636-20.2010.8.22.0000 Agravante: Banco Toyota do Brasil S. A. Advogado: Luciano Boabald Bertazzo(OAB/RO 1894) Advogada: Lucia Helena Barbosa Zotareli(OAB/SP 233643) Agravado: Auto Posto Rondon Ltda Advogada: Maria Letice Pessoa Freitas(OAB/RO 2615) Relator: Des. Moreira Chagas Banco Toyota do Brasil S/A agrava de instrumento da DECISO que recebeu o recurso de apelao interposto pelo agravado nos efeitos devolutivo e suspensivo, sustentando que referido recurso deveria ser recebido apenas no efeito devolutivo, conforme dispe o art. 3, 5 do Decreto-lei 911/69. Examinados, decido. A questo em anlise no demanda maiores digresses, uma vez que j se encontra pacificada tanto nesta Corte quanto nos Tribunais Superiores. O feito originrio ao de busca e apreenso de bem alienado fiduciariamente, cujo processamento observa as disposies do Decreto-lei 911/69. Da SENTENA , conforme expressamente consta do 5 do art. 3 do decreto supra, somente cabe apelao no efeito devolutivo. Portanto, o nico efeito em que o recurso pode ser recebido e processado o efeito devolutivo.

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A questo pacfica no Superior Tribunal de Justia, sendo editada a seguinte ementa: ALIENAO FIDUCIRIA EM GARANTIA. APELAO. EFEITOS. NULIDADE DE CLUSULA CONTRATUAL. PERDA DAS PRESTAES PAGAS. - Nos termos do art. 3, 5, do Decreto-Lei n. 911, de 1.10.1969, a apelao interposta no pedido de busca e apreenso possui efeito to-somente devolutivo. - No contrato de alienao fiduciria, o credor tem o direito de receber o valor do financiamento, o que pode obter mediante a venda extrajudicial do bem apreendido, e o devedor tem o direito de receber o saldo apurado, mas no a restituio integral do preo pago. Precedentes. Recurso especial no conhecido. (REsp 401.702/DF, Rel. Ministro BARROS MONTEIRO, QUARTA TURMA, julgado em 07.06.2005, DJ 29.08.2005 p. 346) No presente recurso de agravo pretende-se que seja afastado o efeito suspensivo apelao, o que deve ser reconhecido, pois a DECISO atacada contraria determinao legal e precedentes relativos matria. Por todo o exposto, nos termos do art. 557, 1-A, do Cdigo de Processo Civil, d-se provimento ao agravo de instrumento para determinar que a apelao interposta pelo Auto Posto Rondon Ltda. seja recebida apenas no efeito devolutivo, o que se faz monocraticamente com base no art. 139, IV, do RITJ/RO. Comunique-se ao juzo agravado e, aps o trnsito em julgado da presente DECISO , arquivem-se. Publique-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Correio Parcial nr 0008649-19.2010.8.22.0000 Corrigente: Antonio Julio Ribeiro Advogado: Jos Carlos Laux(OAB/RO 566) Corrigido: Juzo de Direito da 3 Vara Cvel da Comarca de Cacoal Relator: Juiz Osny Claro de O. Junior Vistos. Antnio Jlio Ribeiro props correio parcial em face da DECISO que indeferiu as argumentaes ofertadas pelo executado corrigente, dispondo que o relatrio da contadoria muito claro ao descrever que ainda resta um saldo de R$ 1.473,71, mesmo com a deduo de fls. 405, portanto, o valor do alvar j confeccionado. Diz haver o juzo causado obstculo e tumulto processual, pelo fato de liberar para o banco credor valores bloqueados na sua conta salrio, bem como alienar em favor do banco exequente bem imvel de meeira sua cnjuge que nunca foi intimada da adjudicao deferida pelo juiz da causa. Quer a concesso dos efeitos da antecipao da tutela, para suspender o andamento do processo a fim de evitar novos prejuzos impostos pelo juzo da 3 Vara Cvel da Comarca de Cacoal. Examinados, decido. Em exame de admissibilidade da correio parcial, v-se que, de acordo com o art. 692 do Regimento Interno desta Corte, esse instrumento deve ser utilizado para emenda de erro ou abuso que importarem a inverso tumulturia dos atos e

frmulas da ordem legal do processo civil ou criminal, quando para o caso no houver recurso especfico. Na hiptese, trata-se de DECISO interlocutria impugnvel por agravo de instrumento. Hodiernamente pode-se afirmar com grande margem de acerto que inexiste no processo civil, a possibilidade de correio parcial, conforme nos narra Nelson Nery Jr., em sua conhecida obra Cdigo de Processo Civil Comentado, nestes termos: Como no sistema do CPC/39 o agravo de instrumento s cabia em hipteses taxativas, criou-se nas legislaes estaduais o expediente da correio parcial ou reclamao, com a finalidade de impugnar a DECISO interlocutria irrecorrvel. Seu cabimento era previsto, quando a DECISO fosse teratolgica, ou causasse tumulto ou subverso da ordem processual, ou seja, quando o juiz agisse com error in procedendo. Instituto inconstitucional, quer tivesse a natureza administrativa (DECISO administrativa no pode modificar DECISO jurisdicional), quer tivesse natureza processual (o estado no pode legislar sobre matria processual: CF 22 I), no tem mais nenhum significado relevante no sistema do CPC de 1973, no qual se admite agravo contra toda e qualquer DECISO interlocutria, quer tenha o juiz incorrido em error in procedendo, quer em error in judiciando. Apenas no mbito da justia federal que no h inconstitucionalidade da correio parcial, porque prevista em lei federal (LOJF 6 I), mas restou inoperante, porque cabvel contra ato de que no caiba recurso, quando no regime do CPC toda DECISO recorrvel. (op. cit., nota 12 ao art. 522). Fato que ao contrrio do que afirma o corrigente, quem est tumultuando o processo ele mesmo, manejando recurso imprprio, fundado em razes que repugnam a verdade. Com efeito, em razo de no se admitir correio parcial na hiptese, tampouco ser o caso de aplicar o princpio da fungibilidade, por se tratar de erro grosseiro, indefiro a INICIAL por carncia de interesse processual, com fundamento no art. 295, III, do Cdigo de Processo Civil e, em consequncia, extingo o processo sem resoluo do mrito, nos termos do art. 267, I, do mesmo Cdigo. Transitada em julgado, arquivem-se. Publique-se. Porto Velho - RO, 14 de julho de 2010. Juiz Osny Claro Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008703-82.2010.8.22.0000 Agravante: Banco do Brasil S/A Advogada: Karina de Almeida Batistuci(OAB/RO 4571) Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507) Advogado: Paula Rodrigues da Silva(OAB/SP 221271) Agravado: Rufino da Silva Advogado: Celso Ceccatto(OAB/RO 111) Advogada: Wanusa Cazelotto Dias dos Santos(OAB/RO 2326) Relator: Des. Moreira Chagas Banco do Brasil S/A, inconformado com a DECISO que determinou o pagamento do dbito que o agravado busca receber em execuo provisria, apresentou o presente agravo de instrumento visando reforma da DECISO . Argumenta o agravante ser necessrio o trnsito em julgado da SENTENA para que se incida a multa prevista no art. 475-J

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do Cdigo de Processo Civil, citando precedentes que entende pertinentes matria. Pugna, ao final, pela concesso do efeito suspensivo pretendido e, no mrito, confirmao da medida para que seja revogada a incidncia da multa constante do DESPACHO ora agravado. Em sntese, o necessrio a relatar. O presente caso busca reformar DECISO que determinou o pagamento do dbito executado provisoriamente, sob pena de incidncia da multa prevista no art. 475-J do Cdigo de Processo Civil. Quanto multa a que alude o artigo 475-J do Cdigo de Processo Civil, na hiptese dos autos esta Cmara tem adotado o mesmo posicionamento do Superior Tribunal de Justia quanto incidncia daquela de imediato aps o trnsito em julgado, independente de nova intimao da parte ou de seu procurador legalmente habilitado. Posicionamento jurdico este sedimentado quando do julgamento do Recurso Especial n. 954.859/RS, no que tange desnecessidade de intimao do devedor ou de seu advogado para a incidncia da referida penalidade, cuja ementa se transcreve a seguir: LEI 11.232/2005. ARTIGO 475-J, CPC. CUMPRIMENTO DA SENTENA . MULTA. TERMO INICIAL . INTIMAO DA PARTE VENCIDA. DESNECESSIDADE. 1. A intimao da SENTENA que condena ao pagamento de quantia certa consuma-se mediante publicao, pelos meios ordinrios, a fim de que tenha incio o prazo recursal. Desnecessria a intimao pessoal do devedor. 2. Transitada em julgado a SENTENA condenatria, no necessrio que a parte vencida, pessoalmente ou por seu advogado, seja intimada para cumpri-la. 3. Cabe ao vencido cumprir espontaneamente a obrigao, em quinze dias, sob pena de ver sua dvida automaticamente acrescida de 10%. (REsp 954859/RS, Rel. Ministro HUMBERTO GOMES DE BARROS, TERCEIRA TURMA, julgado em 16/08/2007, DJ 27/08/2007 p. 252). Nesse sentido so os arestos proferidos por este e outros Tribunais: Agravo de instrumento. DECISO que rejeita impugnao execuo. Cabimento. Retomada do trmite executivo. Intimao via publicao. Descumprimento de DECISO . Multa aplicvel em sede de execuo provisria. A DECISO que rejeita impugnao execuo na fase de cumprimento da SENTENA desafia recurso de agravo de instrumento, no se submetendo ao regime de converso na modalidade retida, uma vez ausente, na fase de cumprimento de SENTENA , posterior oportunidade de veiculao de agravo retido mediante apelao. A DECISO que retoma o trmite executivo, da qual foram as partes intimadas para cumprimento via publicao em Dirio de Justia, no enseja gravame aos executados. H respaldo legal para imposio de multa de dez por cento em caso de descumprimento voluntrio da SENTENA , ainda que se trate de execuo provisria. (TJ/RO, Agravo de Instrumento n. 100.003.2004.004622-5, Rel. Juiz Joo Rolim Luiz Sampaio, j. em 9.5.2007). (destacou-se) AGRAVO DE INSTRUMENTO. CUMPRIMENTO DA SENTENA . INCIDNCIA DA MULTA DO ART. 475J DO CPC. DESNECESSIDADE DE INTIMAO PARA CUMPRIMENTO DA SENTENA . Consoante a nova sistemtica do CPC, prevista no art. 475-J, e seus pargrafos, o devedor, condenado ao pagamento de quantia certa, ter 15 dias para efetuar o pagamento. No efetuando, o montante da

condenao ser acrescido de multa no percentual de 10%. Isto ocorre independentemente de intimao do devedor para pagamento, fluindo o prazo da intimao da publicao da SENTENA . AGRAVO PROVIDO, DE PLANO. (Agravo de Instrumento N 70027443985, Nona Cmara Cvel, Tribunal de Justia do RS, Relator: Marilene Bonzanini Bernardi, Julgado em 12/11/2008). Portanto, a multa prevista no artigo 475-J, do Cdigo de Processo Civil, incide logo aps o trnsito em julgado da condenao ou o decurso do prazo para execuo deste, ainda que provisoriamente, pois a parte teve cincia inequvoca do resultado do feito, mediante seu procurador legalmente habilitado. Releva ponderar, ainda, que a execuo provisria se dar da mesma forma que a definitiva, a teor do que estabelece o art. 475-O do diploma processual precitado, o que induz a concluso de que se aplica neste tipo de procedimento tambm a pena pecuniria precitada, pois onde o legislador no fez distino no cabe ao magistrado estabelecer bice no previsto em lei, quanto mais em se tratando de matria de ordem pblica. As novas regras do procedimento para o cumprimento das decises judiciais, introduzidas pela Lei n 11.232/2005, tm gerado muitas demandas, em razo da sua novidade, carecendo, ainda, de entendimentos e posies consolidadas. No entanto, a doutrina e a jurisprudncia tm sido unssonas na interpretao de que as novas regras fizeram desaparecer o procedimento autnomo de execuo da SENTENA , substituindo-o por normas de cumprimento das decises de mrito, quando lquidas ou aps a sua regular liquidao. A primeira concluso, que no mais se questiona, que o cumprimento da SENTENA passou a ser ato processual e no mais procedimento, o que quer dizer que se realiza nos mesmos autos mediante comandos prprios, iniciando-se com a intimao do devedor e no mais com a sua citao. Tambm j restou pacificado que o cumprimento da SENTENA pode ser feito de forma provisria, quando ainda no transitada em julgado, mediante regras idnticas s destinadas a reger o cumprimento da SENTENA definitiva. Isto porque, a inteno do legislador foi dar celeridade ao cumprimento das SENTENA s, ou seja, conceder eficcia s decises judiciais no menor prazo possvel. Ento, nota-se, que as novas regras passaram a permitir a prtica de atos de expropriao, at ento vedados, permitindo que o cumprimento provisrio da SENTENA caminhe para o seu fim sem grandes obstculos, criando, apenas, para o credor do ttulo judicial a obrigao de indenizar o devedor por todos os prejuzos que a ele causar se a DECISO for modificada. Para tanto, exige-se cauo para garantir essa eventual futura indenizao. Destarte, entende-se no haver qualquer restrio insero, no clculo da condenao, da multa prevista no artigo 475-J, do Cdigo de Processo Civil, ainda que a execuo destinada ao cumprimento da SENTENA seja de natureza provisria. bvio que, em caso de modificao da DECISO , a indenizao abranger a multa que foi includa na condenao. Outro argumento que pertinente a esse entendimento que se as novas regras determinam que a execuo provisria se converter, imediata e automaticamente, em definitiva na ocorrncia do trnsito em julgado, evidente que no haver espao para o novo requerimento de incluso da multa que porventura estivesse alijada dos clculos.

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Se assim fosse, a regra processual haveria de contemplar a hiptese, concedendo ao exequente essa faculdade e definindo o momento processual para tanto (de requerer o acrscimo da multa) diante do descumprimento voluntrio que j se verificou no passado. Ressalte-se que a multa precitada incide logo depois de transcorrido o prazo para o cumprimento de DECISO condenatria no sujeita a recurso com efeito suspensivo, pois a parte teve cincia inequvoca do resultado do feito, mediante seu procurador. Assim, ao no adimplir voluntariamente a obrigao, a parte opta por atentar aos princpios da celeridade e efetividade da prestao jurisdicional, devendo arcar com aquele nus processual, pelo que devida a multa introduzida pela Lei 11.232/06 fase de cumprimento de SENTENA , como anteriormente mencionado, quanto aos valores que no foram depositados oportunamente. Em suma, os arts. 475-J e 475-O do CPC claramente foram introduzidos no sistema processual com a inteno de conferir celeridade realizao do direito da parte. O direito processual deixa de voltar seus olhos de maneira fixa s garantias destinadas ao devedor, e passa a observar tambm a necessidade de realizao clere do direito do credor, quando este ostente ttulo executivo judicial. A expropriao do bem do devedor sem prvio processo seria absurda e, seguramente, lesaria seu direito de defesa. Mas a demora interminvel na realizao do direito do credor tambm fere um direito constitucionalmente estabelecido, razovel durao do processo. com os olhos voltados para essa nova ordem que o juiz tem de atuar, sob pena de, com decises tomadas sob a influncia de concepes antigas, tornar tbula rasa todo o esforo da sociedade, posto em prtica mediante os seus representantes no Congresso Nacional, de imprimir celeridade aos processos judiciais. No h dvidas quanto funo dos arts. 475-J e 475-O do CPC: o primeiro visa realizao especfica do direito do credor mediante ato do prprio devedor. A resistncia a adimplir espontaneamente a obrigao punida com multa. Afastar, imotivadamente, a eficcia deste dispositivo implicaria afronta vontade popular. O mesmo pode-se dizer a respeito do art. 475-O: as hipteses em que est autorizado o levantamento de quantia independentemente de cauo esto disciplinadas, comportando restritas excees. Desta forma, considerados os argumentos e ponderaes acima apresentadas, incabvel a reforma da DECISO agravada, uma vez que sua alterao contrariaria frontalmente precedentes desta Corte, assim como dos Tribunais Superiores em matria anloga. Posto isso, alicerado nas reiteradas decises do STJ e deste Tribunal em casos semelhantes, nega-se seguimento ao recurso, na forma do art. 557 do CPC, o que se faz monocraticamente, com base no art. 139, IV, do RITJ/RO. Publique-se. Decorrido o prazo legal, arquive-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008710-74.2010.8.22.0000 Agravante: Jaru Peas e Tratores Ltda ME Advogado: Cleber Correa(OAB/RO 1732)

Advogada: Lionela Ferreira Correa(OAB/RO 2473) Agravada: N. A. P. Advogado: Antnio Augusto Souza Dias(OAB/RO 596) Advogada: Edinara Regina Colla(OAB/RO 1123) Relator: Des. Moreira Chagas Jaru Peas e Tratores Ltda. - ME, inconformada com a DECISO liminar proferida na cautelar de sequestro intentada por Neide Aguiar Pires, interps o presente agravo de instrumento visando a sua modificao. Afirma o agravante que o sequestro deferido pelo magistrado a quo extrapola os bens relacionados na SENTENA de partilha dos bens nos autos do divrcio entre a agravada e Salomo Batista Pires, fato que deve ser considerado para sua suspenso. Aduz, ainda, que a DECISO interfere diretamente em empresa distinta daquela mencionada na SENTENA de divrcio, cuja natureza jurdica e proprietrios difere da que o ex-esposo da agravada scio, argumentando que a interveno judicial causa prejuzos a fornecedores, clientes, funcionrios e fazenda pblica. Sustenta que a ausncia de cauo ou fiana bancria tambm torna temerria a DECISO , em face dos evidentes prejuzos dela decorrentes. Narra que o desleixo da agravada e seu ex-marido na ultimao da partilha dos bens relacionados no divrcio no pode ser motivo para o sequestro de seus bens, mormente por no terem qualquer relao com as partes ou resultado de seus patrimnios individuais. Juntou cpias da cautelar, assim como da ao de separao (fls. 12-85). Em sntese, o relato. O presente caso deve ser analisado de forma diferente da DECISO havida nos autos de agravo de instrumento n. 0008711-59.2010.822.0000, em que Salomo Batista Pires props contra Neide Aguiar Pires. A empresa ora agravante apresentou agravo de instrumento, na qualidade de terceira interessada, contra DECISO proferida nos autos de cautelar de sequestro que Neide intentou contra Salomo. Todavia, embora se afigure INICIAL mente o interesse da agravada na causa, no se pode admitir o presente recurso por lhe faltar requisito essencial, qual seja, a legitimidade para prop-lo, uma vez que no foi admitida em juzo sob tal condio, ou sequer ops na origem qualquer medida que pretendesse a mudana da DECISO pelo magistrado a quo. A medida cautelar proposta pela agravada no foi contra a ora agravante e esta, para demandar em juzo nome prprio, necessita primeiramente integrar a lide, o que ainda no ocorreu. Veja-se que sequer foi oportunizado ao juzo de origem a anlise dos argumentos ora apresentados, impondo-se novo bice ao processamento do presente agravo: a supresso de instncia. Pelo exposto, ausente requisito objetivo de admissibilidade recursal, no se conhece do presente agravo. Publique-se. Aps o transito em julgado, arquive-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008711-59.2010.8.22.0000 Agravante: S. B. P. Advogado: Cleber Correa(OAB/RO 1732)

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Advogado: Fabrcio Moura Ferreira(OAB/RO 3762) Agravada: N. A. P. Advogado: Antnio Augusto Souza Dias(OAB/RO 596) Advogada: Edinara Regina Colla(OAB/RO 1123) Relator: Des. Moreira Chagas Salomo Batista Pires, inconformado com a DECISO liminar proferida na cautelar de sequestro intentada por Neide Aguiar Pires, interps o presente agravo de instrumento visando a sua modificao. Afirma o agravante que o sequestro deferido pelo magistrado a quo extrapola os bens relacionados na SENTENA de partilha dos bens nos autos do divrcio, fato que deve ser considerado para sua suspenso. Aduz, ainda, que a grande maioria dos bens est em nome de terceiros, os quais esto sendo prejudicados pela medida. Sustenta que a ausncia de cauo ou fiana bancria tambm torna temerria a DECISO , em face dos evidentes prejuzos dela decorrentes. Narra no ter restado nem mesmo uma motocicleta que permita sua locomoo, razo pela qual a DECISO ilegal, e no pode prevalecer, pugnando pela concesso de efeito suspensivo para que os bens sequestrados sejam liberados. Juntou cpias da cautelar, assim como da ao de separao (fls. 10-82). Em sntese, o relato. Como se sabe, a Lei n. 11.187/2005 introduziu modificaes no sistema recursal do agravo (art. 522 e 527, II, ambos do CPC), tornando a formao do instrumento uma exceo, porquanto cabvel apenas contra as decises suscetveis de causar parte leso grave e de difcil reparao. Conquanto a leso grave ou de difcil reparao constitua-se em um conceito vago ou indeterminado, deve ser decidido diante das peculiaridades do caso concreto, consoante leciona Nelson Nery Junior: O agravo ser de instrumento quando a DECISO tiver aptido para causar parte leso grave e de difcil reparao. A verificao desses requisitos legais dever ser feita caso a caso e competir ao tribunal - onde o agravante dever interpor diretamente o seu recurso -, por ato do relator que o juiz preparador do recurso, dar concretitude a esse conceito legal e indeterminado (leso grave e de difcil reparao). No sendo caso de agravo de instrumento, dever convert-lo em agravo retido, por DECISO irrecorrvel, e remeter os autos do instrumento ao juzo de primeiro grau para que fiquem retidos nos autos (CP C 527, II e par. nico) (...). Nesse passo, o recurso no tem cabimento, pois, em regra, frente aos dispositivos mencionados, s poder ser utilizado quando a necessidade da reforma do pronunciamento impugnado envolver tutela de urgncia ou no puder ser dirimido por meio da modalidade retida. no caso concreto que se pode verificar se a DECISO suscetvel de causar parte leso grave e de difcil reparao, de modo que o agravo seja imediatamente processado e julgado, vale dizer que o agravo seja interposto por instrumento. Registre-se que a referida situao no est caracterizada no caso em anlise, tendo em vista que nenhum arremedo de prova foi feito em proveito dos argumentos apresentados pelo agravante em sua INICIAL , ou seja, no h qualquer elemento que subsidie a suspenso pretendida. Os indcios de prova apresentados pela agravada para a obteno da cautelar de sequestro se mantm firmes, haja vista que o agravante no trouxe qualquer prova que os refutasse,

prevalecendo a possibilidade de fraude partilha, assim como DECISO judicial j transitada em julgado. Assim, no se evidencia no presente qualquer motivo para mudana da DECISO agravada. Desse modo, ausente est qualquer caracterizao da necessidade de provimento jurisdicional de urgncia ou que a DECISO recorrida possa causar ao agravante leso grave e de difcil ou incerta reparabilidade, posto que seu comportamento processual aponta pela existncia de fraude aos direitos da agravada na partilha dos bens, evidenciando-se o periculum in mora inverso. Pelo exposto, com fundamento no artigo 527, II, do CPC, converte-se o agravo de instrumento em agravo retido. Aps as comunicaes de estilo, remetam-se os autos origem para apensamento. Publique-se. Porto Velho, 13 de julho de 2010. Juiz Osny Claro de Oliveira Junior Relator em Substituio Regimental 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008648-34.2010.8.22.0000 Agravante: lida Maria de Souza Silva Advogada: Maria da Conceio Ambrsio dos Reis(OAB/RO 674) Advogado: Juarez Paulo Bearzi(OAB/RO 752) Agravada: Embrascon - Empresa Brasileira de Construo Civil Ltda Advogada: Cristiane Vargas Volpon Robles(OAB/RO 1401) Advogada: rica Vargas Volpon(OAB/RO 1960) Relator: Des. Sanso Saldanha Vistos. Cuida-se de agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por lida Maria de Souza Silva contra a DECISO do Juzo da 1 Vara Cvel da Comarca de Guajar Mirim que, nos autos da ao de resciso de contrato c/c obrigao de fazer que move em face da Empresa Brasileira Construo Civil Ltda, indeferiu pedido de desconsiderao da pessoa jurdica e incluso dos scios no plo passivo da execuo. Narra que ingressou com medida judicial para resciso de contrato e devoluo de parcelas pagas, decorrentes do negcio imobilirio pactuado com a agravada, Empresa Brasileira de Construo Civil Ltda EMBRASCOM, cuja DECISO fora parcialmente procedente; que iniciada a execuo restou infrutfera por inexistncia de bens que garantissem a execuo; que, em razo disso, requereu a desconsiderao da pessoa jurdica e, consequentemente, a responsabilidade dos bens do scio, entretanto, o juiz de primeiro grau, entendendo que a falta de bens, por si s, no do guarida a descaracterizao da personalidade jurdica da sociedade comercial, mas to somente quando se encontrarem presentes os requisitos previstos no art. 50 do CC, que no caso no foram detectados, indeferindo o pedido. Alega que a legislao civil quando contemplou a relao das sociedades com terceiros (art. 1.023), estabeleceu que os scios respondem pelas dvidas da sociedade quando aqueles bens da atividade no cobrirem o valor devido. Aduz que at a presente data no conseguiu efetivar penhora, especialmente dinheiro, que o bem que resolver a execuo; que se a empresa tivesse interesse em quitar os valores devidos

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j teria ofertado imvel referente certido constante dos autos; que a apelada est incorrendo em enriquecimento sem causa; que os atos da apelada caracterizam atos atentatrios dignidade da Justia. Por fim, aduz que o CNJ criou sistema de controle pela sociedade, para maior fluncia da soluo dos processos judiciais, entretanto, a empresa agravada, vem driblando os mtodos mais recentes e tambm antigos, como a penhora. Requer seja concedido liminarmente o efeito suspensivo ativo, a fim de que seja bloqueada, pelo sistema BACENJUD, as contas bancrias dos scios da empresa e, posteriormente, convertida em penhora. No mrito, o provimento do presente agravo de instrumento. DECISO . A pretenso de desconsiderao da personalidade jurdica, medida excepcional ao princpio da personificao societria, deve ser aplicada quando demonstrados os pressupostos autorizadores da medida, quais sejam, desvio de finalidade, dissoluo irregular da sociedade ou confuso patrimonial (art. 50 do CC). Conforme a melhor doutrina, a norma contida no art. 50 do CC, prima por consagrar o que a doutrina e jurisprudncia j haviam anotado acerca da matria, ou seja, no visa a anular a personalidade jurdica, mas somente objetiva desconsiderar no caso concreto excepcional, dentro de seus limites, a pessoa jurdica, em relao s pessoas ou bens que atrs dela se escondem. No caso, caberia agravante demonstrar os pressupostos necessrios autorizao da medida excepcional, a fim de alterar a DECISO atacada, o que no fez. Ao contrrio, limitou-se reiterar as alegaes feitas em primeiro grau, no sentido de ausncia de bens da empresa, de enriquecimento sem causa da apelada e ocorrncia de atos atentatrios dignidade da Justia, que conforme DECISO agravada, por si s, no do guarida a descaracterizao da personalidade jurdica da sociedade comercial. Nesse sentido o entendimento do e. Superior Tribunal de Justia: Ementa SOCIEDADE COMERCIAL. Responsabilidade dos scios. Inexistncia dos pressupostos. Admitida pela doutrina e pela lei a desconsiderao da sociedade para atingir os bens dos scios, a sua decretao somente pode ser deferida quando provados os seus pressupostos, o que no aconteceu no caso dos autos. Art. 10 do Dec. 3708/19. Recurso no conhecido. (REsp 256292/MG, Rel, Min. Ruy Rosado de Aguiar, j. 15/08/2000.) Ementa EMBARGOS EXECUO DE MULTA COMINATRIA. DESCONSIDERAO DA PERSONALIDADE JURDICA PARA ATINGIR EMPRESA QUE NO FOI PARTE NA AO ANTERIOR. IMPOSSIBILIDADE. Nula, a teor do artigo 472, CPC, a DECISO que estende a coisa julgada a terceiro que no integrou a respectiva relao processual. A desconsiderao da pessoa jurdica medida excepcional que reclama o atendimento de pressupostos especficos relacionados com a fraude ou abuso de direito em prejuzo de terceiros, o que deve ser demonstrado sob o crivo do devido processo legal. Recurso especial conhecido e provido.

(REsp 347524/SP; Rel. Min. CESAR ASFOR ROCHA, j. 18/02/2003.) No se mostram patentes as circunstncias que autorizam a concesso da despersonificao da pessoa jurdica, devendo a DECISO de origem ser mantida por seus prprios fundamentos. Foi at ofertado um imvel para penhora, no aceito pela agravante no se sabe porque. Alis, no caso a penhora deve ser feita, agora, independentemente das alegaes da exequente, porque foi o nico at agora localizado. Assim, verificando que o presente agravo de instrumento manifestamente improcedente, NEGO SEGUIMENTO, nos termos do art. 557, caput, do CPC. Publique-se. Comunique-se ao juzo de primeiro grau o teor desta DECISO . Cumpridas as formalidades legais, arquivem-se os autos. Porto Velho - RO, 14 de julho de 2010. (e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Apelao nr 1014686-18.2005.8.22.0001 Apte/Apda: GATE Servios Mdico Hospitalares S.S. Ltda Advogado: Cndido Ocampo Fernandes(OAB/RO 780) Advogado: Henrique de Souza Leite(OAB/RO 831) Advogado: Srgio Ocampo Fernandes(OAB/RO 1071) Apdo/Apte: Herberth da Costa e Silva Advogado: Jorge Honorato(OAB/RO 2043) Relator: Des. Moreira Chagas Vistos. Admito os embargos infringentes interpostos por GATE Assistncia Mdica e Hospitalar Ltda (Hospital das Clnicas). Redistribuam-se e processem-se na forma do art. 707, 1, do Regimento Interno. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008198-91.2010.8.22.0000 Agravante: Alex Brasilino dos Reis Advogado: Daniel dos Anjos Fernandes Jnior(OAB/RO 3214) Advogado: Arton Pereira de Arajo(OAB/RO 243) Agravado: Banco Bradesco S. A. Advogado: Jos Edgard da Cunha Bueno Filho(OAB/RO 4570) Advogado: Caio Medici Madureira(OAB/SP 236735) Advogada: Alessandra Cristina Mouro(OAB/SP 161979) Advogado: Reynaldo Augusto Ribeiro Amaral(OAB/RO 4507) Relator: Des. Sanso Saldanha Vistos. Alex Brasilino dos Reis interps agravo de instrumento, com pedido de efeito suspensivo, contra DECISO prolatada pela Juza da 6 Vara Cvel, Fazenda e Concordata da Comarca de Porto Velho. Entretanto o presente recurso no deve ser conhecido, por ser intempestivo. O prazo para interposio do agravo comeou a fluir da cincia da DECISO , ou seja, 16/06/2010 (fls.62v), sendo o presente recurso interposto somente em 29/06/2010 (fls. 02), restando flagrante o descumprimento ao prazo de 10 (dez) dias previsto na legislao vigente (CPC, art. 522).

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Ante ao exposto, nego seguimento ao presente recurso, ante a sua intempestividade, fazendo-o monocraticamente, com fundamento no art. 139, IV, do Regimento Interno desta Corte e art. 557 do CPC. Publique-se. Comunique-se ao juiz da causa. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (e-sig) Desembargador Sanso Saldanha Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008334-88.2010.8.22.0000 Agravante: Rondoterra Construes e Terraplenagem Ltda Advogado: Paulo Czar Rodrigues de Arajo(OAB/RO 3182) Advogado: Rafael Oliveira Claros(OAB/RO 3672) Advogada: Ceclia Vasconcelos Filomeno Moreira de Chagas(OAB/RO 4115) Agravada: Antelina de Alexandre Pires Advogado: Elias Estevam Pereira Filho(OAB/RO 2726) Relator: Des. Sanso Saldanha Vistos. Trata-se de agravo de instrumento interposto por Rondoterra Construes e Terraplanagem Ltda, contra DECISO que indeferiu o pedido de reconsiderao, o qual objetivava a reforma da SENTENA para que fosse aberto novo prazo para apresentao de contrarrazes. O fundamento do indeferimento da DECISO foi no sentido de que a citao foi vlida, no tendo outro caminho ao ora agravante a no ser recorrer. O agravo de instrumento visa proporcionar parte a possibilidade de recorrer de decises interlocutrias que lhe traga gravame. Observa-se que o propsito do presente agravo de instrumento modificar a SENTENA , cujo pedido de reconsiderao foi indeferido. Com isso, tem-se que este recurso no pode ser conhecido, pois no a via recursal adequada para impugnar a DECISO . Diante do exposto, e com base no artigo 557 do Cdigo de Processo Civil, no conheo do presente agravo de instrumento, por ser manifestamente inadmissvel. Intimem-se. D-se cincia ao julgador. Porto Velho-RO, 14 de julho de 2010. (e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Mandado de Segurana nr 0008654-41.2010.8.22.0000 Impetrante: Emerson Francisco Bohn Advogado: Paulo Csar da Silva(OAB/RO 4502) Impetrado: Juzo de Direito da 1 Vara Cvel da Comarca de Santa Luzia do Oeste - RO Relator: Des. Sanso Saldanha Vistos. Emerson Francisco Bohn impetra mandado de segurana com pedido de liminar contra a DECISO proferida pelo Juiz Substituto da 1 Vara Cvel da Comarca de Santa Luzia do Oeste, Leonardo Meira Couto, que ordenou bloqueio de valores da sua conta corrente via BACEN-JUD, na fase de cumprimento da SENTENA proferida nos autos da ao monitria que lhe move Amlcar Cremonese.

Narra que o juiz, apontado como autoridade coatora, determinou a penhora de 30% (trinta por cento) do salrio que recebe pelos servios mdicos prestados Prefeitura de Parecis/RO. Aduz que a conduta praticada pela autoridade coatora, Juiz Substituto da Vara nica da Comarca de Santa Luzia DOeste, fere o ordenamento jurdico, vez que salrio verba de carter alimentar, reconhecidamente impenhorvel. Alm de ser sua nica fonte de renda. Alega que o fumus boni iuris consiste nas provas carreadas aos autos e na legislao apresentada e o periculum in mora no fato de serem as verbas objeto da penhora salrios imprescindveis a sua sobrevivncia. Requer seja deferido efeito suspensivo para determinar que o Municpio de Parecis se abstenha de efetuar a reteno do valor correspondente a 30% (trinta por cento) - ou qualquer valor que seja, de seus vencimentos. DECISO . O ordenamento jurdico ptrio no admite a impetrao de mandado de segurana contra DECISO judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo, conforme prev o art. 5, inc. II, da Lei n 12.016/2009. Este entendimento foi sufragado pela Smula n 267 do STF: No cabe mandado de segurana contra ato judicial passvel de recurso ou correio. Sendo assim, a DECISO que determinou o bloqueio de valores (30% do vencimento) em conta corrente do impetrante est sujeita a recurso de agravo de instrumento, no sendo cabvel a utilizao do mandado de segurana como seu sucedneo. Ademais, conforme mencionado pelo juiz que proferiu a DECISO , nossos tribunais tm relativizado o rigorismo do art.649, IV, do CPC, para impedir certos abusos. Logo, temse permitido a penhora da remunerao desde que no se comprometa o mnimo necessrio para as necessidade bsicas do devedor, em obedincia ao princpio da dignidade da pessoa humana. Diante do exposto, indefiro a INICIAL do presente mandado de segurana, conforme arts. 267, inc. I, e 295, inc. III, do CPC, e 5, II, da Lei 12.016/2009. Intimem-se. Porto Velho-RO, 14 de julho de 2010. (e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0008662-18.2010.8.22.0000 Agravante: B. V. B. da S. Advogada: Rosicler Carminato Guedes de Paiva(OAB/RO 526) Advogado: Irian Medianeira Braga(OAB/RO 3654) Agravado: H. R. da S. Advogado: Carlos Luiz Pacagnan(OAB/RO 107B) Relator: Des. Sanso Saldanha Vistos. Bruna Vanessa Braga da Silva Cruz interps agravo de instrumento com pedido de efeito suspensivo contra a DECISO que concedeu antecipadamente a tutela pretendida, para o fim de reduzir os alimentos que recebia de seu genitor, ante a comprovao de que teria casado, conforme art. 1.708 do CC, nos autos da ao revisional que lhe move Hlio Ricardo da Silva.

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Nas razes, discorre sobre a finalidade da prestao alimentcia, no sentido de que deve ser pautada na necessidade do alimentando, na possibilidade de pagamento do alimentante, bem assim considerar os princpio da proporcionalidade e da solidariedade familiar, o que no fora observado na DECISO agravada. Aduz que a simples aluso ao art. 1.708 do CC no lhe retira o direito ao recebimento da penso alimentcia, pois, apesar de ter contrado npcias em junho do corrente ano, persiste ainda a sua necessidade de ser alimentada por seu genitor, vez que seu esposo desempenha a funo de vigilante, tendo como vencimento mensal a quantia de R$ 592,40 (quinhentos e noventa e dois reais e quarenta centavos), moram em casa alugada, tm despesas com alimentos, vesturios, calados, uniformes e materiais escolares. Alm disso, no possui qualquer renda que venha justificar o pedido de exonerao e iseno da obrigao do agravado. Aduz que o agravado, seu genitor, no tem sob sua responsabilidade financeira o sustento de seus pais, conforme alegado em primeiro grau. Por fim, alega que o seu genitor, ora agravado, tem condies financeiras de prestar os alimentos, vez que servidor pblico federal, com vencimento bruto (vantagens e gratificaes) em torno de R$16.844,81 e lquido (j com desconto da penso) em R$ 6.957,41 (seis mil, novecentos e cinquenta e sete reais e quarenta e um centavos). Requer o efeito suspensivo ativo para que seja revogada a DECISO que concedeu a tutela antecipada, determinandose ao rgo pagador que continue a descontar da folha de pagamento do agravado o valor dos alimentos. DECISO . A ao revisional tem por base mudana na situao ftica das partes. Sendo assim, para que prospere a ao imprescindvel que a parte autora comprove a nova situao, seja mudana na situao financeira, por estar trabalhando, ou ter recebido uma herana ou, ainda, pelo fato de o credor ter contrado matrimnio, conforme art. 1.708 do CC. Segundo lio da melhor parte da doutrina a respeito deste assunto, com o casamento e na unio estvel esto presentes os deveres de mtua assistncia, a constituio de novo vnculo afetivo desonera o devedor de alimentos, presumindo-se o fim da necessidade do credor. De fato, o dispositivo, no entanto, no pode ser tomado com rigorismo, quando se trata de alimentos alcanados pelos pais em favor de filhos, como o caso dos presentes autos. Na hiptese, deve-se analisar se a alimentanda e seu cnjuge tm condies de atenderem ao dever de assistncia para com o outro, vez que o fato de contrair matrimnio, por si s, no elide o direito ao recebimento dos alimentos. Ademais, a concesso de tutela antecipada depende de prova, no s do casamento, mas da demonstrao de que credor dos alimentos com o novo estado civil tenha adquirido condio suficiente para se manter. Segundo consta, a agravante no possui renda prpria, eis que estudante, e seu cnjuge desempenha a funo de vigilante, recebendo renda mensal de R$ 592,40 (quinhentos e noventa e dois reais e quarenta centavos), moram em casa alugada, tm despesas com alimentos, vesturios, calados, uniformes e materiais escolares, o que demonstra a sua necessidade. Por outro lado, o seu genitor, ora agravado, servidor pblico federal, com vencimento bruto em torno de R$16.844,81 e

lquido (j com desconto da penso) em R$ 6.957,41. No comprova mudana na sua atual situao financeira. Por hora, deve o processo prosseguir para que se elucide melhor a necessidade da agravante e a mudana na possibilidade econmica do agravado. Mesmo porque, consta agendada a audincia para o dia 27 de agosto do corrente. Sendo assim, DEFIRO o EFEITO para SUSPENDER a DECISO que concedeu antecipadamente a tutela, a fim de que seja mantida a penso alimentcia da agravante, devendo ser comunicado ao rgo pagador (TRT 14 Regio) que continue a descontar da folha de pagamento do agravado o valor referente penso devida apelante. Comunique-se ao juiz de primeiro grau o teor da presente DECISO , solicitando informaes. Intime-se a parte agravada para, querendo, apresentar contrarrazes no prazo legal. Aps, encaminhem-se os autos a Procuradoria Geral de Justia, na forma do artigo 82, I, do Cdigo de Processo Civil. Publique-se. Porto Velho, 14 de julho de 2010. (e-sig.) Desembargador Sanso Saldanha Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Agravo de Instrumento nr 0007449-74.2010.8.22.0000 Agravante: Vale Grande Industria e Comrcio de Alimentos S.A. Advogado: Gilberto Piselo do Nascimento(OAB/RO 78B) Advogado: Edson Ferreira do Nascimento(OAB/RO 296B) Agravado: Adir Ferreira Lima Advogado: Thadeu Fernando Barbosa Oliveira(OAB/RO 3245) Relator: Juiz Osny Claro Vistos. Trata-se de recurso de agravo de instrumento interposto por Vale Grande Industria e Comrcio de Alimentos S/A face aos termos da r. DECISO de fls. 88 que, nos autos da cautelar de arresto determinou fosse feita identificao e avaliao da carne bovina arrestada atravs do auto de fls. 18 (autos originais), at o valor de R$ 138.486,00, promovendo sua remoo e depositando-a nas mos do requerente, autorizando-o, ademais, alienao dos bens. Em suas razes, sustenta o recorrente a inviabilidade da medida, posto que a detentora dos bens arrestados encontrase em recuperao judicial, o que, a teor do da lei 11.101/2005, demanda a sujeio do crdito quela. Examinados, decido. a suspenso, vieram aos autos informaes do julgador singular, fls. 110, no sentido de que a DECISO atacada no fora cumprida e que, alm disso, declinou da competncia para processar e julgar a cautelar de arresto. Documento comprobatrio fl. 111. Assim, o agravo perde a razo de ser, pois, provido ou no, sua DECISO ser incua, consubstanciando a perda superveniente do interesse recursal. Desta forma, decretando a perda dos efeitos da DECISO de fls. 106/107, julga-se prejudicado o agravo de instrumento, fazendo-o monocraticamente, nos termos do art. 557, caput, do CPC, c/c art. 139, inc. V, do RITJRO. Decorrido prazo legal, arquive-se com as baixas de estilo. Publique-se. Porto Velho - RO, 14 de julho de 2010. Juiz Osny Claro Em Substituio Regimental

Este dirio foi assinado digitalmente consoante a Lei 11.419/06. O documento eletrnico pode ser encontrado no stio do Tribunal de Justia do Estado de Rondnia, endereo: https://www2.tj.ro.gov.br/autenticacao/validaDiario.html sob o nmero 127 Ano 2010

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1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Apelao nr 0002724-97.2010.8.22.0014 Apelante: Magazine Minozzo Ltda - EPP Advogado: Alex Andr Smaniotto(OAB/RO 2681) Apelada: Beatriz Terezinha Barreto Relator: Juiz Osny Claro de O. Junior Vistos. Magazine Minozzo Ltda - EPP se insurge contra a DECISO que extinguiu ao monitria que visava o recebimento do valor de R$ 73,25, amparada em ttulo de crdito (nota promissria). Com fundamento no art. 267, VI do CPC, o juzo a quo indeferiu o prosseguimento do feito por entender tratar-se de valor irrisrio o quantum pretendido, ressaltando ainda no restar justificada a movimentao do aparato judicirio a pretenso de recebimento de pequeno valor, tornando a apelante carente de interesse processual. A apelante, por sua vez, argumenta afronta ao art. 5, XXXV da CF, bem assim refuta a fundamentao constante da SENTENA e que reconhece ausncia de interesse de agir, requerendo sua reforma para que seja dado prosseguimento ao feito. Examinados, segue a DECISO . Conforme evidenciado nas razes recursais, a SENTENA viola o direito constitucional assegurado apelante de ter acesso ao judicirio, porquanto inexiste lei que o condicione a valores, devendo ser demonstrada a leso que justifique a tutela legal, o que se v dos autos. Reza o art. 5, XXXV da CF: Art. 5. [...] XXXV a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. No bastasse, esta Corte j se manifestou em questo similar reconhecendo o interesse processual da parte e assegurando seu acesso ao judicirio, mesmo detendo baixo valor a lide, conforme se infere do julgado seguinte: EXECUO. CRDITO DE BAIXO VALOR. INTERESSE PROCESSUAL. EXTINO SEM INTIMAO. Ainda que a execuo objetive o recebimento de baixo valor, evidente o interesse processual da parte que pretende receber seu crdito, arcando com todas as custas, de forma que no cabe ao Poder Judicirio cercear seu direito. (TJRO AC 100.010.2003.003867-7 - Relator Desembargador Gabriel Marques de Carvalho- J. 26/1/2006) Diante disso, e considerando que a DECISO recorrida est em manifesto confronto com o entendimento assente nesta Corte e nos Tribunais Superiores, bem como afronta direito constitucional assegurado ao apelante, impe-se proceder a sua reforma de forma monocrtica nos termos do art. 557 , 1, do CPC, e, assim, determinar o retorno dos autos origem para que se d andamento normal ao feito. Publique-se. Porto Velho - RO, 14 de julho de 2010. Juiz Osny Claro Relator 1 Cmara Cvel DESPACHO DO RELATOR Apelao nr 0003215-07.2010.8.22.0014 Apelante: Magazine Minozzo Ltda - EPP Advogado: Alex Andr Smaniotto(OAB/RO 2681) Apelado: Narciso Pereira de Souza

Relator: Juiz Osny Claro de O. Junior Vistos. Magazine Minozzo Ltda - EPP se insurge contra a DECISO que extinguiu ao monitria que visava o recebimento do valor de R$ 276,38, amparada em ttulo de crdito (nota promissria). Com fundamento no art. 267, VI do CPC, o juzo a quo indeferiu o prosseguimento do feito por entender tratar-se de valor irrisrio o quantum pretendido, ressaltando ainda no restar justificada a movimentao do aparato judicirio a pretenso de recebimento de pequeno valor, tornando a apelante carente de interesse processual. A apelante, por sua vez, argumenta afronta ao art. 5, XXXV da CF, bem assim refuta a fundamentao constante da SENTENA e que reconhece ausncia de interesse de agir, requerendo sua reforma para que seja dado prosseguimento ao feito. Examinados, segue a DECISO . Conforme evidenciado nas razes recursais, a SENTENA viola o direito constitucional assegurado apelante de ter acesso ao judicirio, porquanto inexiste lei que o condicione a valores, devendo ser demonstrada a leso que justifique a tutela legal, o que se v dos autos. Reza o art. 5, XXXV da CF: Art. 5. [...] XXXV a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito. No bastasse, esta Corte j se manifestou em questo similar reconhecendo o interesse processual da parte e assegurando seu acesso ao judicirio, mesmo detendo baixo valor a lide, conforme se infere do julgado seguinte: EXECUO. CRDITO DE BAIXO VALOR. INTERESSE PROCESSUAL. EXTINO SEM INTIMAO. Ainda que a execuo objetive o recebimento de baixo valor, evidente o interesse processual da parte que pretende receber seu crdito, arcando com todas as custas, de forma que no cabe ao Poder Judicirio cerce