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Informações executivas para subsidiar o processo de planejamento estratégico do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações Diagnóstico MCTIC http://planejamentoestrategico.mctic. gov.br/ Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico e Setorial Diretoria de Gestão Estratégica

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Informações executivas para subsidiar o

processo de planejamento estratégico do

Ministério da Ciência, Tecnologia,

Inovações e Comunicações

Diagnóstico

MCTIC

http://planejamentoestrategico.mctic.

gov.br/

Coordenação-Geral de Planejamento Estratégico e Setorial Diretoria de Gestão Estratégica

DIAGNÓSTICO

1. APRESENTAÇÃO

Este diagnóstico é parte integrante do esforço de construção do planejamento estratégico do MCTIC, como impulso

voltado à fortalecer a implementação de uma gestão por resultados no órgão.

De fato, o momento econômico e político que vem marcando o Brasil nos últimos anos exige maior compromisso da

administração pública para a construção de caminhos que contribuam para a retomada do desenvolvimento, de forma

equilibrada e sustentável.

Não há dúvida de que ciência, tecnologia, inovação e comunicações constituem áreas com enorme potencial para

alavancar um novo ciclo de crescimento, mas é preciso ter clareza de quais são os resultados desejados e como

priorizar e multiplicar esforços e mobilizar parcerias entre setor público, iniciativa privada e sociedade.

2. INTRODUÇÃO

A partir da união das pastas, conforme art. 1º, inciso V da Medida Provisória nº 726, de 12 de maio de 2016, convertida

na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, deu-se origem ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e

Comunicações – MCTIC. Desde então, a Pasta buscou organizar-se administrativamente, providenciar os normativos

legais que permeiam a nova estrutura regimental, bem como definir atribuições e competências às áreas de seu novo

desenho institucional. O desafio agora é elencar as prioridades estratégicas, de modo a potencializar os resultados

que podem ser gerados em benefício da sociedade, superando a crise atual e impulsionando o desenvolvimento do

Brasil.

Nesse sentido, desenhou-se o projeto de elaboração do Plano Estratégico do MCTIC. O projeto conta com uma parceria

firmada entre o Ministério e a Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, por meio de um Termo de Execução

Descentralizada – TED, firmado em julho de 2017. As premissas que norteiam essa construção preveem a ampla

participação, o foco em resultados e os compromissos já assumidos pelo órgão, como os presentes na Lei do Plano

Plurianual (PPA), na Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação – ENCTI e nos Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável – ODS (Agenda ONU 2030). Cabe destacar que o planejamento estratégico não só segue uma exigência

Constitucional (CF, art. 174), como atende às recomendações e determinações dos órgãos de controle, além de se

tratar de ferramenta primordial para a gestão institucional.

O p ojeto, atizado o o MOBILIZA MCTIC , p ete de, portanto, mobilizar a organização como um todo, de forma

que todos os colaboradores e servidores da REDE MCTIC possam participar ativamente do processo de elaboração do

Planejamento Estratégico, e melhor ainda, que essa participação possa despertar o senso de pertencimento e

engajamento corporativo, fator primordial para o sucesso da estratégia da organização.

Destaca-se, ainda, a instituição do Grupo Executivo, por meio da edição da Portaria MCTIC nº 4.958, de 24 de agosto

de 2017, que tem como missão elaborar proposta de Mapa Estratégico e de revisão do PPA 2016¬-2019 no âmbito do

Ministério. Pertencem a este Grupo 43 (quarenta e três) representantes titulares da Rede MCTIC, a saber:

7 representantes do Gabinete do Ministro e Secretaria Executiva;

10 representantes das secretarias Finalísticas;

16 representantes das Unidades de Pesquisa;

10 representantes das Entidades Vinculadas.

Portanto, ao final deste projeto, espera-se estabelecer com clareza missão, visão, valores e os objetivos estratégicos

que direcionam a atuação do MCTIC.

3. METODOLOGIA

Planejamento é a necessidade de relacionar meios a fins. Planejamento Estratégico é o que define os fins, ou seja, os

resultados perseguidos pela organização.

Co o age te or ativo e regulador da atividade eco ica, o Estado exercerá, a for a da lei, as fu ç es de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o

setor privado . (Constituição Federal de 1988, art. 174).

As dimensões do planejamento abarcam a definição da Estratégia (Missão, Visão de Futuro e Objetivos Estratégicos),

o nível tático, em que são feitos os planos de ação para atingimento das metas e objetivos estratégicos e o nível

operacional, o qual conta com o desdobramento em atividades e projetos (figura 1).

Na elaboração do planejamento estratégico do MCTIC será adotada a metodologia do Balanced Scorecard -

BSC, metodologia consagrada mundialmente, que foi desenvolvida por Robert S. Kaplan e David P. Norton,

visando a definição de ferramentas para avaliação e mensuração do desempenho das organizações. O BSC

busca, por meio de uma representação gráfica do mapa estratégico, apresentar com clareza os objetivos

estratégicos da entidade. Entende-se que a ferramenta foi desenvolvida preferencialmente para um ambiente

de negócios empresarial, portanto necessita adaptações para o setor público.

O projeto do MCTIC prevê, para o exercício de 2017, três etapas:

ETAPA Descrição da Etapa

Descrição das

atividades

Cronograma Produto

1. Análise Estratégica e Referenciais Estratégicos

A partir da análise de documentos relevantes, de entrevistas com os dirigentes da organização e da análise SWOT, define-se a Missão, a Visão e os Valores, principais referenciais das etapas seguintes do processo de formulação da estratégia e da própria instituição em seu horizonte mais amplo de atuação.

Análise Estratégica - SWOT - oficina

30 de Agosto de 2017

Relatório com a síntese do processo e resultados da etapa, contendo: cronograma da execução dos eventos presenciais; perguntas-base das entrevistas; síntese de 45 entrevistas; análise estratégica; declaração da missão, visão e valores.

Entendendo a gestão estratégica - treinamento

18 e 19 de setembro

Missão, Visão e Valores - oficina

18 e 19 de setembro

Validação dos referenciais estratégicos

03 de outubro de 2017

2. Mapa Estratégico

Elaboração do Mapa Estratégico adaptado ao serviço público e à realidade do Ministério

Elaborando a estratégia - treinamento

17 a 19 de outubro

Relatório com a síntese do processo e resultados da etapa, contendo: cronograma da execução dos eventos presenciais; declaração do mapa estratégico.

Mapa estratégico

17 a 19 de outubro

Validação do mapa estratégico

7 de novembro

3. Indicadores e Metas

Elaboração do Painel de Indicadores, com metas e elementos importantes para acompanhamento e mensuração dos objetivos estratégicos

Painel de Indicadores - treinamento

21 a 23 de novembro

Relatório com a síntese do processo e resultados da etapa, contendo: cronograma da execução dos eventos presenciais; conteúdos (apresentações) dos cursos; painel de indicadores com as respectivas metas.

Elaboração do Painel de Indicadores e Metas

21 a 23 de novembro

Validação do painel de indicadores e metas

05 de dezembro

Para início dos trabalhos, foram realizadas 45 entrevistas com as lideranças (40) de toda a Rede MCTIC e Organizações Sociais, além de 5 stakeholders indicados pelas áreas finalísticas. Procedeu-se, ainda, uma análise documental como insumo à formulação do diagnóstico. Em continuidade. foi estabelecido pela Diretoria de Gestão Estratégica - DGE um fluxograma para elaboração das propostas dos referenciais estratégicos. Tal fluxo considera três níveis, sendo: 1. Elaboração das propostas pelo Grupo Executivo – Grupo instituído pela Portaria MCTIC nº 4.958/2017, formado

por representantes, ocupantes de cargo gerencial ou de direção, indicados pelas Unidades do MCTIC, inclusive

Unidades de Pesquisa e Entidades Vinculadas, para participação nas Oficinas de Planejamento Estratégico e

atuação como pontos focais e multiplicadores das discussões sobre o assunto.

2. Consulta aos Servidores – Será disponibilizada enquete aos servidores da Rede MCTIC a partir dos produtos

das oficinas com o Grupo Executivo para que os colaboradores possam reagir às propostas desenvolvidas. As

enquetes, notícias e o acompanhamento de todo o processo deve ser feito por meio do site:

http://planejamentoestrategico.mctic.gov.br/

3. Validação da Alta Administração – A partir dos produtos das oficinas do Grupo Executivo e da consolidação das

considerações dos servidores às enquetes, a DGE submeterá à Alta Administração (Ministro e Secretários) as

propostas para que sejam deliberados os atributos estratégicos, conforme o fluxo da figura 2.

FIGURA 2 – FLUXO PROGRAMADO PARA CONSTRUÇÃO DO MAPA ESTRATÉGICO

Ressaltamos a importância da participação e comprometimento do Grupo Executivo. Seus representantes devem

exercer o papel de Multiplicador da metodologia do planejamento estratégico junto às unidades organizacionais

do MCTIC, atuar como ponto focal na interlocução para facilitar as comunicações internas, bem como captar

insumos e subsídios para as discussões durante as oficinas.

Missão

Visão

Valores

Objetivos Estratégicos

Indicadores e Metas

VALIDAÇÃO DA ALTA ADMINISTRAÇÃO

CONSULTA AOS SERVIDORES

OFICINA GRUPO EXECUTIVO

4. COMPETÊNCIAS E ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), criado originalmente pela Medida Provisória

nº 726, de 12 de maio de 2016, convertida na Lei nº 13.341, de 29 de setembro de 2016, e atualmente disciplinado

pela Medida Provisória nº 782, de 31 de maio de 2017, compete os seguintes assuntos:

I - política nacional de telecomunicações;

II - política nacional de radiodifusão;

III - serviços postais, telecomunicações e radiodifusão;

IV - políticas nacionais de pesquisa científica e tecnológica e de incentivo à inovação;

V - planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades de ciência, tecnologia e inovação;

VI - política de desenvolvimento de informática e automação;

VII - política nacional de biossegurança;

VIII - política espacial;

IX - política nuclear;

X - controle da exportação de bens e serviços sensíveis; e

XI - articulação com os Governos dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com a sociedade civil e com órgãos do

Governo federal para estabelecimento de diretrizes para as políticas nacionais de ciência, tecnologia e inovação.

A estrutura básica do MCTIC prevista na Medida Provisória nº 782 é formada por 5 Secretarias Finalísticas, 18 Unidades

de Pesquisa, 3 Conselhos e 2 Comissões, conforme abaixo:

Conselhos e Comissões

1. Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia;

2. Conselho Nacional de Informática e Automação;

3. Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal;

4. Comissão de Coordenação das Atividades de Meteorologia, Climatologia Hidrologia;

5. Comissão Técnica Nacional de Biossegurança.

Unidades de Pesquisa

1. Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas;

2. Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer;

3. Centro de Tecnologia Mineral;

4. Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste;

5. Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais;

6. Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia;

7. Instituto Nacional da Mata Atlântica;

8. Instituto Nacional de Águas (incluída pela MP nº 782/2017) – a ser regulamentado por Decreto;

9. Instituto Nacional de Pesquisa do Pantanal (incluída pela MP nº 782/2017) - a ser regulamentado por

Decreto;

10. Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia;

11. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais;

12. Instituto Nacional de Tecnologia;

13. Instituto Nacional do Semiárido;

14. Laboratório Nacional de Astrofísica;

15. Laboratório Nacional de Computação Científica;

16. Museu de Astronomia e Ciências Afins;

17. Museu Paraense Emílio Goeldi;

18. Observatório Nacional.

As entidades vinculadas ao MCTIC estão discriminadas no Decreto nº 8.877, de 18 de outubro de 2016, que aprova a

sua estrutura regimental, e na Portaria nº 5.184, de 14 de novembro de 2016, que aprova o Regimento Interno do

órgão, conforme lista a seguir:

1. Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel;

2. Agência Espacial Brasileira – AEB;

3. Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN;

4. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq;

5. Agência de Financiamento de Projetos – Finep;

6. Telecomunicações Brasileiras S/A – Telebrás;

7. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT1;

8. Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada – Ceitec;

9. Nuclebrás Equipamentos Pesados – Nuclep (Portaria nº 5.184/2016);

10. Indústrias Nucleares Brasileiras – INB (Portaria nº 5.184/2016).

O MCTIC ainda possui contrato de gestão com 6 Organizações Sociais e é responsável pela gestão de 4 Fundos,

conforme abaixo:

Organizações Sociais

1. Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial - Embrapii;

2. Associação Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicada – IMPA;

3. Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa – RNP;

4. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos – CGEE;

5. Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais – CNPEM;

6. Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá - IDSM

Fundos

1. Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT;

2. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Comunicações – Funttel;

3. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações – FUST (gestão pela Anatel);

4. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações – Fistel (gestão pela Anatel).

Considerados os diplomas legais e normativos mencionados, é possível organizar o organograma do MCTIC conforme

organograma a seguir:

1 Há ainda uma subsidiária da ECT, a Correios Participações S/A – CorreiosPar.

:

Obs: INA e INPP ainda não constam do fluxograma por aguardarem a edição do Decreto de Regulamentação de sua criação, atualmente em tramitação.

5. COMPROMISSOS ASSUMIDOS

A Constituição Federal estabeleceu o planejamento como função obrigatória para o Estado e previu a sua

materialização por meio de uma série de planos: nacionais, regionais e setoriais, que se articulam dentro de um

sistema de planejamento e orçamento formalizado especialmente em três leis: o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes

Orçamentárias e a Lei Orçamentária Anual.

Nas páginas seguintes são apresentados os principais compromissos vigentes que orientam a atuação do MCTIC e que

devem ser necessariamente considerados para a construção do Mapa Estratégico do órgão.

Primeiro, são apresentados os objetivos presentes no PPA 2016-2019, considerado o plano estratégico do Governo

Federal, responsável por estabelecer diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para um período

de 4 anos, conforme previsto no art. 165 da Constituição Federal. São 24 objetivos, distribuídos em 6 Programas

Temáticos.

Em seguida, a Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (ENCTI), reconhecida como plano setorial da área

de CT&I, organizou a sua orientação estratégica a partir da identificação de desafios e de pilares fundamentais. São 5

Desafios e 5 Pila es Fu da e tais, a ti ulados po eio de u ú i o eixo est utu a te, ual seja, a Expansão,

consolidação e integração do Sistema Nacional de CT&I

Por fim, foram destacadas aquelas metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) às quais o MCTIC pode

contribuir de forma proeminente/determinante.

PLANO PLURIANUAL 2016-2019

2021 CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

2059 POLÍTICA NUCLEAR 2025 COMUNICAÇÕES PARA O

DESENVOLVIMENTO, A INCLUSÃO E A DEMOCRACIA

2056 POLÍTICA ESPACIAL 2050 MUDANÇA DO CLIMA 2040 GESTÃO DE RISCOS E DE

DESASTRES

0400 - Fomentar, incluindo ações internacionais, o processo de geração e aplicação de novos conhecimentos, dando especial atenção ao equilíbrio entre as regiões do país.

0323 - Aumentar o fornecimento e a capacidade de produção de radioisótopos e radiofármacos no País

1020 - Expandir o acesso à internet em banda larga para todos promovendo o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação

0397 - Prover a capacidade de acesso ao espaço, por meio de veículos lançadores nacionais e respectiva infraestrutura de lançamentos no País, com incremento da participação industrial

0540 - Gerar e disseminar informação, conhecimento e tecnologias para mitigação e adaptação aos efeitos das mudanças climáticas

0713 - Aumentar a capacidade de emitir alertas de desastres naturais por meio do aprimoramento da rede de monitoramento, com atuação integrada entre os órgãos Federais, Estaduais e Municipais

0403 - Disponibilizar pesquisas, produtos e serviços para a sociedade por meio das unidades de pesquisa do MCTI.

0325 - Expandir, implantar e operar o ciclo completo para produção do combustível nuclear em escala capaz de atender a demanda das usinas termonucleares brasileiras

1021 - Viabilizar a implantação da TV Digital com inclusão social

0702 - Aperfeiçoar e ampliar a disponibilização de imagens, dados e serviços, em benefício da sociedade brasileira, por meio de missões espaciais utilizando satélites nacionais

1069 - Desenvolver tecnologias para o monitoramento por sensoriamento remoto do desmatamento, uso da terra e ocorrência de queimadas e incêndios florestais e disseminar informações geradas

0486 - Promover a pesquisa, o desenvolvimento e a inovação em tecnologias digitais, componentes e dispositivos eletrônicos.

0327 - Consolidar o sistema de regulação e segurança das atividades do setor nuclear no País

1022 - Ampliar os serviços de comunicação e expandir a radiodifusão com ênfase no Sistema Público

1108 -Promover o conhecimento científico e tecnológico, o capital humano e o domínio de tecnologias críticas para fortalecer o setor espacial

0497 - Promover a formação, capacitação e fixação de recursos humanos qualificados voltados à ciência, tecnologia e inovação.

0328 - Desenvolver a ciência e a tecnologia nucleares e suas aplicações para atender aos diversos usos pela sociedade

1023 - Incentivar a produção nacional e a distribuição de conteúdos digitais criativos

1055 - Promover políticas e ações colaborativas de ciência, tecnologia e inovação para a inclusão social.

1068 - Fortalecer as atividades de proteção do público, dos trabalhadores e do meio ambiente por meio de ações de proteção radiológica, gerenciamento de rejeitos radioativos e resposta a situações de emergência

1135 - Promover a inovação, o desenvolvimento tecnológico e a competitividade da indústria nacional de telecomunicações

1056 - Promover o desenvolvimento tecnológico e a inovação nas empresas e nas cadeias produtivas.

1081 - Produzir equipamentos pesados para as indústrias nuclear e de alta tecnologia, mantendo a capacidade nacional do setor

1057 - Promover políticas e programas de pesquisa, desenvolvimento e inovação e disseminar dados e informações em áreas estratégicas.

ESTRATÉGIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

Desafios Eixo Estruturante Pilares Fundamentais

Posicionar o Brasil entre os países mais desenvolvidos em CT&I

Expansão, consolidação e integração do Sistema Nacional de CT&I

Promoção da pesquisa científica básica e tecnológica

Aprimorar as condições institucionais para elevar a produtividade a partir da inovação

Modernização e ampliação da infraestrutura de CT&I

Reduzir assimetrias regionais na produção e no acesso à CT&I Ampliação do financiamento para o desenvolvimento da CT&I

Desenvolver soluções inovadoras para a inclusão produtiva e social

Formação, atração e fixação de recursos humanos

Fortalecer as bases para a promoção do desenvolvimento sustentável

Promoção da inovação tecnológica nas empresas

OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL – AGENDA ONU 2030

6. ATUAÇÃO RECENTE

Ao avaliar a atuação recente, este diagnóstico se concentra na perspectiva orçamentária. Foi produzida uma série de

recortes, considerado o período dos últimos 10 anos, como forma de auxiliar a compreensão de como o setor evoluiu

neste último período em termos de despesas públicas, e quais os principais investimentos atualmente na agenda

governamental.

As despesas liquidadas nas subfunções típicas da Função Ciência e Tecnologia vem caindo nos últimos três anos.

Fonte: SIOP Gerencial – 11 de setembro de 2017

Já as despesas liquidadas nas subfunções típicas da Função Comunicações tiveram um incremento significativo em

2015 e uma queda acentuada em 2016.

Fonte: SIOP Gerencial – 11 de setembro de 2017

Da mesma forma, a participação do MCTIC no total das despesas nessas subfunções também tem se reduzido.

Fonte: SIOP Gerencial – 11 de setembro de 2017

Enquanto as despesas discricionárias do Poder Executivo cresceram 21.63% em termos reais entre os anos de 2007 e

2016, as despesas discricionárias do MCTI encolheram 24,98%. Com isso, a participação do órgão nas despesas

discricionárias totais do Poder Executivo passou de 5,83% em 2007, para 3,59% em 2016.

É importante destacar que no mesmo período, as despesas discricionárias com Encargos Financeiros da União,

Operações Oficiais de Crédito e Transferências a Estados, DF e Municípios cresceram 506,47%, saltando de R$ 1,2

bilhão em 2007 para R$ 7,4 bilhões em 2016, em valores reais corrigidos pelo IPC-A.

7. DESAFIOS

Diante da queda nas despesas e o cenário fiscal ainda restrito para os próximos anos, o que esperar da atuação do

MCTIC? Quais os resultados a serem perseguidos que podem auxiliar na criação de oportunidades disruptivas, ou seja,

em saltos no desenvolvimento do País? Quais parâmetros de resultado podem ser estabelecidos para a atuação do

MCTIC?

Ciência, tecnologia, inovação e comunicações são temas entrelaçados e, mais que isso, simbióticos, contudo, aferir o

seu grau de sucesso envolve parâmetros distintos. A seguir utilizaremos alguns conceitos que iremos considerar para

fins deste projeto, no entanto, destacamos que se trata de um rol exemplificativo e não taxativo para tais definições.

A ciência, aqui considerada como o conhecimento estruturado acerca de fatos, objetos ou fenômenos, tem seu

desenvolvimento, em regra, por meio da pesquisa, que é o estudo sistemático para obter ou ampliar conhecimento ou

compreensão sobre algo. A pesquisa básica é aquela em que ainda não se vislumbra uma aplicação específica. A

pesquisa aplicada é aquela voltada a atender uma demanda/necessidade ou resolver um problema.

Para avaliar o avanço da ciência, um importante referencial é a produção científica nacional, que, por sua vez, pode

ser avaliada a partir de parâmetros distintos de quantidade, qualidade ou impacto, bem como em relação a áreas

distintas de conhecimento, como ciências exatas, biológicas, agrárias, entre outras.

Em termos quantitativos, a produção científica nacional ocupa o 17º lugar no ranking mundial elaborado pelo Institute

for Scientific Information – ISI. Em relação à qualidade da produção científica, o País ocupa a 23ª posição no ranking

global e a 1ª posição na América Latina em ranking publicado pela Nature Index em 2015. Considerando o impacto das

publicações científicas nacionais, a revista brasileira melhor colocada ocupa o lugar 3.941 no Scientific Journal Ranking

– SJR.

Figura 3 - Evolução da quantidade de publicações cadastradas no Science Citation Index do ISI

Fonte: Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil: desafios para o período 2011 a 2015. Carlos Henrique de Brito Cruz, Junho 2010.

Considerando as áreas do conhecimento, as áreas das Ciências Humanas e Sociais representaram, em 2016, cerca de

40% dos artigos publicados em circulação no País, conforme figura 4 a seguir:

Figura 4 – Artigos em circulação nacional por área do conhecimento - 2016

Fonte: Diretório dos Grupos de Pesquisas do CNPq.

Ao buscar fortalecer uma gestão por resultados no MCTIC, importa debater qual a evolução esperada da produção

científica nacional, em termos quantitativos, qualitativos e de impacto, bem como definir os temas prioritários a

receber incentivos para pesquisa, em consonância com os desafios para o desenvolvimento do País.

A tecnologia é o meio (produto, serviço ou processo) desenvolvido para atender uma necessidade ou resolver um

problema. O seu desenvolvimento se dá, em regra, a partir da aplicação de resultados de pesquisas aplicadas.

A atuação do MCTIC em relação à tecnologia pode ser avaliada por meio de duas abordagens distintas: 1. Garantir a

apropriação e domínio de tecnologias em áreas estratégicas, ligadas especialmente à soberania do Brasil e à segurança

da população (nuclear, espacial, prevenção de desastres e monitoramento ambiental); 2. Desenvolver e disseminar

tecnologias voltadas especialmente a desafios nacionais, como aproveitamento do potencial da biodiversidade nos

diversos ecossistemas.

Ao MCTIC, cabe promover a política nacional de desenvolvimento tecnológico e de inovação, em especial às áreas

estratégicas do país, buscando um modelo sustentável de desenvolvimento. Para tanto, verifica-se a necessidade de

um estreitamento nas relações de C&T com o setor produtivo para que essa vertente seja cada vez mais insumo efetivo

para a reestruturação econômica do país.

Em relação ao conceito de inovação, consideremos que consiste na introdução de novidade ou aperfeiçoamento no

ambiente produtivo e social que resulte em nova tecnologia ou que compreenda a agregação de novas funcionalidades

ou características a tecnologia já existente, que possa resultar em melhorias e em efetivo ganho de qualidade ou

desempenho.

Apresentaremos a seguir números recentes que tratam diretamente da relação Ciência, Tecnologia e Inovação para o aumento da competitividade e do crescimento econômico do país. Ao analisarmos os dados existentes no estudo de 2016 da Confederação Nacional da Indústria - CNI quanto à posição competitiva de 18 países, verifica-se que o Brasil, conforme apresentado na Figura 5, ocupa posição intermediária em relação aos fatores tecnologia e inovação no ranking, sendo o 11º de 16 países, uma vez que não há informações disponíveis para Índia e Peru, sendo portanto excluídos do ranking para esses fatores.

C. Exatas e da Terra

8%

Ciências Agrárias

15%

Ciências Biológicas

10%

Ciências da Saúde18%

Ciências Humanas

20%

Engs. e Computação

9%

Ling., Letras e Artes

5%

Soc. Aplicadas

15%

Outras0%

Figura 5 – Posição Competitiva dos 18 países Selecionados

Fonte: Competitividade Brasil – 2016 – Comparação com Países Selecionados, Confederação Nacional da Indústria – CNI, 2016.

Essa posição intermediária (11º) deve-se ao destaque no ranking em relação ao subfator da pesquisa que trata do Apoio Gove a e tal, o side a do a va iável Despesa Total o P&D , o ual o B asil o upa o ui to luga e t e 17 países avaliados, já que não se tem informação do Peru acerca de apoio – Figura 6. Dados da UNESCO apontam que as despesas totais com P&D no Brasil representaram 1,24% do PIB, enquanto na Coréia do Sul, o primeiro do ranking, esse percentual foi de 4,29%.

Figura 6 – Posicionamento do Brasil nas Ordenações relativas ao fator Tecnologia e Inovação e aos

Subfatores e Variáveis Associados

Fonte: Competitividade Brasil – 2016 – Comparação com Países Selecionados, Confederação Nacional da Indústria – CNI, 2016

Ainda neste estudo, demonstra-se que o subfator P&D e inovação nas empresas tem um efeito negativo sobre a competitividade do Brasil, devido à baixa capacidade de inovação. O país está na penúltima posição na variável Capacidade de Inovação, à frente apenas do Peru. Em Gastos de P&D nas empresas, o país é o nono de 16 avaliados, com gastos que representaram 0,42% do PIB. Na Coréia do Sul, o esforço realizado pelo setor privado em P&D também coloca o país em primeiro lugar no ranking, com gastos que representaram 3,36% do PIB.

O setor privado no Brasil reduziu os gastos de P&D de 0,51% em 2013 para 0,42% em 2014 (ano de referência do ranking de 2016). Com isso, o país caiu da sétima para a nona posição entre 16 países avaliados. Nota-se que Argentina, Brasil, Chile e Colômbia registraram redução desses gastos no período, enquanto para China, Polônia, Coreia do Sul, Rússia, Turquia e Tailândia os gastos se elevaram.

De acordo com a ENCTI 2016-2022, os desafios para a Ciência, tecnologia e Inovação, em linhas gerais, são:

Posicionar o Brasil entre os países mais desenvolvidos em C,T&I – destacando que o desenvolvimento

socioeconômico das nações tem apresentado uma relação cada vez mais direta com o desenvolvimento

científico e tecnológico.;

Aprimorar as condições institucionais para elevar a produtividade a partir da inovação;

Reduzir assimetrias Regionais na produção e no acesso à C,T&I – necessidade da ampliação da participação da

C,T&I pelo país;

Desenvolver soluções inovadoras para inclusão produtiva e social;

Fortalecer as bases para a promoção do desenvolvimento sustentável - o caminho para a sustentabilidade

apresenta complexos desafios associados, que abrangem arranjos e tecnologias economicamente viáveis e

socialmente aceitáveis, viabilizando o desenvolvimento enquanto asseguram a integridade ambiental;

Em relação à temática de comunicações, devemos considerá-la como o setor da economia que engloba os Serviços de Telecomunicações, serviços de valor agregado e produtos utilizados para a prestação destes serviços. As Telecomunicações estão inseridas no Setor de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC). O IBGE, em sua Pesquisa Anual de Serviços (PAS), classifica em três categorias os Serviços de Informação e Comunicação:

Serviços de Telecomunicações;

Serviços de Informática;

Serviços Audiovisuais; Cabe destacar que os serviços prestados por este Setor dependem de altos investimentos e de constância em sua realização, seja na expansão da banda larga, em redes de telefonia, redes de fibras óticas, instalação de antenas, entre outros. Em razão das diversas cadeias produtivas envolvidas na prestação do serviço, o segmento demonstra ainda dinamismo em relação ao conjunto da economia, possuindo, inclusive, elevado potencial de inovação e importância estratégica para a promoção do desenvolvimento econômico do País. A seguir estão apresentados alguns dados recentes do Setor divulgados pela Anatel e que tratam do acesso a alguns serviços de telecomunicações -

Figura 7 – Acesso ao Serviços de Telecomunicações

Fonte: Dados liberados pela Anatel, dia 24/07/2017

Ainda no que tange ao setor de telecomunicações, foram identificados processos e desafios internos a serem desenvolvidos, como a necessidade de atualização e revisão do arcabouço normativo. O Código Brasileiro de Telecomunicações data de 1962 (Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962) e seu Decreto-Lei de 1967 (Decreto-Lei nº

236, de 28 de fevereiro de 1967), ambos são considerados desatualizados e incompatíveis com a realidade do tema. Essa discrepância normativa prejudica a competitividade do mercado e a expansão do serviço. Exemplo da necessidade de atualização foi a recente publicação do Decreto nº 9.138, de 22 de agosto de 2017, que trata da regulamentação dos serviços de radiodifusão e permitiu se ter início à desburocratização dos processos de concessão de outorgas e pós-outorgas de radiodifusão. Ainda no âmbito dos serviços de comunicação, faz-se necessário o aperfeiçoamento do modelo de governança da internet e a ampliação da rede de inclusão digital. Uma vez postos os desafios para a prestação dos serviços, a sociedade perceberá de forma efetiva os resultados da atuação do Estado, por meio da expansão do acesso à internet banda larga, a implantação da TV digital em todo o território nacional, a ampliação dos serviços de comunicações, o incentivo à produção e à distribuição de conteúdos digitais e a promoção da inovação e da competitividade da indústria de telecomunicações. A seguir estão apresentados desafios gerais da conjuntura política, econômica, social e tecnológica do país: • Ampla gama de instrumentos normativos, leis, decretos, portarias e normatizações que formam o marco legal da

Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações; • Recente transição política, com alterações na composição da Pasta (fusão MCTI e MiniCom); • Transição política que resultou em mudanças na agenda de governo, ampliando a necessidade de alinhamento

das ações estratégicas; • Preocupação mundial com o modelo de governança dos Sistemas Nacionais de Ciência, Tecnologia e Inovação; • Ampliação mundial das iniciativas voltadas para a consolidação dos ecossistemas de inovação; • Pressão mundial pela neutralidade das redes e aumento da preocupação com a segurança da informação

disponível na internet; • Contexto de ajuste severo das contas públicas, com reflexo na expectativa de despesas de custeio e investimento

do Poder Executivo Federal, indicando necessidade de priorização de projetos com elevado impacto social e custo justificado para o contribuinte;

• Mercado concentrado em poucas organizações, com tendências de maior concentração, o que amplia a possibilidade de ações que influenciam negativamente nos serviços prestados à população.

• Aumento da dificuldade de investimento de empresas, podendo ampliar a dependência de investimentos do setor público nas ações e projetos de Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações;

• Ampliação da competição dos serviços postais, especialmente na entrega de encomendas. A competição demanda melhora na eficiência dos serviços prestados pelos serviços postais públicos;

• Evolução da pirâmide etária: envelhecimento populacional, estimando-se que até 2042 a população mundial deve começar a declinar;

• Apesar da redução das taxas de desigualdade social nas últimas décadas, conforme apresentado pela BBC Brasil, desde 2011 houve relativa estagnação. Em 2013, o índice de Gini indicou 0,498 para o Brasil. Para este índice, o grau 0 indica a completa igualdade enquanto o grau 1 representa a completa desigualdade. Esses dados demonstram uma oportunidade de atuação junto a outras pastas para a ampliação de projetos que proporcionem a entrega com qualidade dos direitos básicos aos cidadãos brasileiros.

• Serviços de internet e banda larga estão, cada vez mais, sendo vistos como serviços públicos não opcionais. • De 2003 a 2013, o número de assinaturas de TV paga aumentou em seis vezes, indicando maior capacidade de

penetração dessa modalidade de serviço. • Criação do Governo eletrônico (e-gov), o qual segue diretrizes atuando em três frentes: junto ao cidadão, na

melhoria da gestão interna e na integração com parceiros e fornecedores. Isso permite uma ampliação da participação dos cidadãos por meio do acesso à informação para subsidiar a discussão e implementação de políticas públicas.

MATRIZ SWOT MCTIC

Relevância para o

desenvolvimento do País

Representatividade nos

organismos internacionais

Infraestrutura de Telecomunica

ções e comunicações

Junção das pastas

Com a função fortalecimento da área de TIC´s

Diversidade e abrangência das

temáticas tratadas pelo

MCTIV

Possibil idade de atuar de forma

transversal

Capacidade de articular e

nucleação de rede e

programas de P, D & I

Mecanismos eficazes de

fomento

Interação com parceiros externos

Espaço fértil para promoção

de parcerias

Existência de fundos setoriais com capacidade

de fomento à P & D

Capacidade de captação de

recursos externos

Fomento à pesquisa definido

por instâncias colegiadas com diversos atores

externos

Potencial de interação dos

investimentos de pesquisa e entidades

vinculadas com setor privado

Capacidade intelectual

(nas agências, institutos e empresas)

RH qualificado

MCTIC abriga instituições capazes de

pensar o futuro

Institutos de pesquisa que são

excelência na formação de RH de

pós graduação

Articulação de capacidades que estão dispersas

Conhecimento acumulado em

ciência, tecnologia e aplicações

estratégicas no País

Poder, capacidade potencial para

estabelecer políticas públicas de longo prazo

Capacidade de formulação de

politicas públicas

Densa e respeitável

estrutura de pesquisa

Densa estrutura de pesquisa e

desenvolvimento nas unidades de

pesquisa

Infraestrutura e bases de pesquisa

respeitável

Referência da infraestrutura de

P & D das unidades e vinculadas do MCTIC

para desenvolvimento do País

Coleções e acervos de

grande valor

Abrangência nacional

capilaridade

Programas de Pesquisa de

relevância global

Incapacidade de manter a

competência técnico e científica perda de cérebros

Evasão de pesquisadores e

projetos em razão da deterioração do ambiente (bolsas, lab, intercâmbio)

Não autorização para reposição do

quadro de servidores

Dificuldade de aprovação de uma reestruturação da

carreira dos servidores do

MCTIC

Falta de visão de Estado para o papel de CT&I

como base para o futuro do País

Descontinuidade de políticas,

projetos e linhas de pesquisa

Troca sucessiva de Ministro

Investimento em C&T não prioritário (tb comunicações)

Instabilidade Política

Fragilidade de sustentação

política e financeira do

Sistema Nacional de CT&I

Fragilidade da governança das

políticas de CT&I e comunicações

Falta de conscientização da

sociedade da importância do

MCTIC

Perda de credibilidade por não cumprimento de compromissos

e acordos

Baixo investimento do setor privado

em PD&I

Burocracia e demandas externas

Função dos Ministérios,

atividades dispares

Insegurança jurídica,

responsabilidade fiscal,

implementação de políticas

Marco regulatório insuficiente para PD&I e parcerias

com setor produtivo

Falta uma política nacional de CT&I

robusta e de longo prazo

Inadequada regulamentação das

relações entre ICT´s e empresas

dificultando a realização de

projetos

Marco Regulatório desfavorável à

CT&I

Cenário macro econômico instável e

desfavorável

Restrição orçamentária

Irregularidade de fluxo de recursos

financeiros

Contingenciamento de recursos

Restrição orçamentária,

irregularidade de fluxo do

financeiro, contingencia

mento de recursos

Inadequação da legislação de

inovação

Fragilidade do servidor e das

instituições perante os Órgãos

de Controle

Dependência de agentes externos para sustentação

de acordos internacionais

Implementar temas alinhados a

agenda 2030

Agenda 2030 da ONU (alinhar PPA)

Ganhos de produtividade com

aplicação de automação e TIC

(ambiente) cenário externo

Eixo digital exige conhecimento

robusto de CTIC para o desenvolvimento e soberania das ações

Avanço nos instrumentos de comunicação e

cooperação ampliam as possibilidades de

cooperação nacional e internacional em CTIC

Organismos internacionais – TIC´s, internet (agenda TIC)

Organismos internacionais – TIC´s, internet (agenda TIC)

Estratégia de Governança Digital

Política de dados abertos

Política de Segurança Cibernética

Compromissos com a COP 21

Captar recursos externos para complementar

Programas MCTIC

Emendas Parlamentares, PL 446-2014, Mapear ações legislativas,

proatividade

Captar recursos extra

orçamentários

Regulamentação do novo Marco

Legal de Inovação (Lei 13.243-2016)

Criar ambiente favorável a

investimentos em P&D e

universalização serv. Telecom

Fundos setoriais (contábeis-fiscais),

Lei do Bem

Aproveitar as vantagens

competitivas oferecidas pela diversidade dos

biomas e recursos naturais

Publicações científicas

(agropecuária, saúde, pílula do

câncer)Fusão dos

Ministérios MCTI e MC

Ampliar o diálogo com a sociedade e

parceiros

Alinhar e articular Políticas Públicas

Ambiente favorável a

sinergia e força, mudanças

(inovações) em função das

descontinuidades

País tem características geográficas, biológicas e culturais extremamente diversas que constituem

um vasto campo para CTIC

Lei do BemPolíticas de Banda

Larga (exceto FNDCT)

Capacidade de transformar

publicações em inovação

Não;Pouco reconhecimento

do papel do MCTIC

Brasil entrada, ingresso à OCDE

(01.06.2017)

Agenda do Conselho de

Desenvolvimento Econômico e Social

Estabelecer parcerias

internacionais para ampliar recursos das ações de CTIC

Criar ambiente regulatório para

favorecer o investimento

privado em P&DI

Ampliar e estabilizar

orçamento de CTIC transformando a

natureza dos fundos setoriais de contábil para fiscal

Politica de Desburocratrização

(Decreto) melhoria dos serv socied

Ineficiência da gestão de RH

(seleção, carreiras, retenção, alocação

de pessoas)

Falta de processos de seleção interna

Alocação do RH

Dificuldade de mobilidade dos servidores entre

áreas

Inadequação no procedimento de

seleção (concurso) de servidores

Gestão de competências

Baixa atratividade da carreira

Dificuldade de atrair e manter

profissionais

Estrutura organizacional extremamente

verticalizada

Baixa comunicação com ponta

Falta integração de sistemas

Falta de mapeamento de

documentação dos processos

Fata de procedimentos

padrões

Falta processos e normas

Falta de planejamento de

longo prazo

Baixa interlocução com as UPs

Pouca visibilidade com a sociedade

sobre C&T

Falta maior notoriedade do

FNDCT e sua importância dentro

do MCTIC

Falta de sistema de gestão corporativo (RP) integrado aos

sistemas estruturantes

Deficiência na articulação interna

Deficiência de apoio institucional

RH insuficiente

Grande parte do efetivo próximo de

se aposentar

Falta de motivação das equipes

Ineficiência de capacitação adequada

Falta de continuidade da automação de

processos (Aquarius)

Baixo comprometimento

de alguns servidores

Pouco processo de integração (fusão)

Perda de pessoal e chefia com

experiência em C&T

Mapeamento de processos e

manualização insuficientes

Falta documentação

sistemas legados

Baixo nível de integração de

sistemas

Deficiência organizacional

Baixa integração entre áreas

Poucos cargos e funções

comissionadas

RH

Falta de política de reposição

sistemática de servidor

Carreiras distintas dentro do mesmo

Ministério

Deficiência na cooperação MCTIC e suas entidades e

unidades

Baixa produção de patentes e registros

de softwares das unidades e vinculadas

Pouco conhecimento do Ministério pelos

servidores

A SEXEC do CCT não tem conseguido

mobilizar o Governo sobre a

importância do CCT

Faixa etária elevada do quadro de

pessoal da Ups e Autarquias

PROCESSUAL

GESTÃO INSTITUCIONAL

Baixa capacidade do

MCTIC em coordenar as

políticas científicas e tecnológicas dispersas nos

vários ministérios

Processos falhos de

integração RH, processos, projetos

(fusão), áreas

Modelo de governança das

unidades de pesquisa é

excessivamente burocrático e

distante do nível decisório do MCTIC

Falta cultura de avaliar políticas

públicas

Descontinuidade da gestão

Baixa capacidade de

gestão estratégica

Baixa vinculação das políticas ao P. E.

Falta de um marco regulatório

unificado para CTIC

Descontinuidade na gestão do P. E.

Ineficiência de gestão do

conhecimento

Pouca visibilidade do

MCTIC pela sociedade

Dificuldade na manutenção e atualização da infraestrutura

de P&D e produção

Insuficiência do suporte do

MCTIC às ações de

cooperação e internacionalização da P&D

Descontinuidade da agenda

estratégica e gestão

Deficiência no apoio

institucional para articulação

externa

Interlocução insuficiente

entre o MCTIC e as unidade de

pesquisa e vinculadas

Falta de um sistema de P. E.