diagnÓstico e propostas de polÍticas o mercado de fertilizantes no brasil autores: ali aldersi...
TRANSCRIPT
DIAGNÓSTICO E PROPOSTAS DE POLÍTICASDIAGNÓSTICO E PROPOSTAS DE POLÍTICAS
O MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASILO MERCADO DE FERTILIZANTES NO BRASIL
Autores:Ali Aldersi SaabRicardo Almeida de Paula
A DEMANDA DE FERTILIZANTES A DEMANDA DE FERTILIZANTES
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
A CADEIA PRODUTIVA A CADEIA PRODUTIVA
O O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO
O O PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO
OS PREÇOS DOS FERTILIZANTESOS PREÇOS DOS FERTILIZANTES
CONCLUSÕESCONCLUSÕES
RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS RECOMENDAÇÕES E PROPOSTAS
AÇ
ÕE
S F
UT
UR
AS
AÇ
ÕE
S F
UT
UR
AS
SUMÁRIOSUMÁRIO
Dia
gnós
tico
1-O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO 1-O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO
1-O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO 1-O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO
Petrobrás
Fosfértil
100%
Ultrafértil
100%
ATÉ 1992 AS EMPRESAS ESTATAIS ESTAVAM NO COMANDO DA PRODUÇÃO DE FERTILIZANTES
Fertifós1992
Fosfértil1992
100%
Ultrafértil
Petrobrás
69,88%
EM 1992 SE INICIA O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO DA FOSFÉRTIL
0,0%
Outros
30,12%
Fertifós
Fosfértil
100%
Ultrafértil1993
69,88%
EM 1993 SE INICIA O PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃODA ULTRAFÉRTIL
30,12%
Petrobrás 0,0%
Outros
Fertifós
Fosfértil
100%
Ultrafértil
69,88%
PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃOPROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO1993 1993
30,12%
Outros
Fertifós
Fosfértil
100%
Ultrafértil
69,88%
PROCESSO DE PRIVATIZAÇÃOPROCESSO DE PRIVATIZAÇÃO1993 1993
30,12%
Outros
Quem??Quem??Quem??
Quem??????
Outros??
Outros??
????
I A P
Manah
TakenakaOuro Verde
Ouro verde
Fertifós
1992
CargillFertilizantes
Solorrico
Fosfértil
1992
Fertiza
23,07%
23,07%
6,17%
69,88%
23,07%
10,0%
12,76% 4,84%
10,96
Outros
Dijon Participações
(CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
ACIONISTAS DA HOLDING FERTIFÓS ACIONISTAS DA HOLDING FERTIFÓS E OUTROS EM 1993E OUTROS EM 1993
FERTIFÓS E SEUS ACIONISTAS APÓSFERTIFÓS E SEUS ACIONISTAS APÓSPRIVATIZAÇÃO EM 1994 PRIVATIZAÇÃO EM 1994
I A P
Manah
Takenaka/ Ouro verde
Fertifós
1992
Fertisul
Bunge
Serrana S.A 1938
Amoniasul
Cargill Fertilizantes
Solorrico
Fosfértil
1992
Fertiza
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C
4,84%
10,96
Outros Dijon
Participações (CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fospar
Atta -Kill
Agrofértil
Fertipar
1,37%
Adubos Trevo
Fertibrás
Fosbrasil
EleQueiroz
PRINCIPAIS EMPRESAS QUE ESTAVAM NO MERCADOPRINCIPAIS EMPRESAS QUE ESTAVAM NO MERCADO EM 1994EM 1994
2-O PROCESSO DE 2-O PROCESSO DE
CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO
AQUISIÇÕES E FUSÕESAQUISIÇÕES E FUSÕES
2-O PROCESSO DE 2-O PROCESSO DE
CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO
AQUISIÇÕES E FUSÕESAQUISIÇÕES E FUSÕES
I A P
Manah
Takenaka/ Ouro verde
Fertifós
1992
Bunge
Serrana S.A 1938
Amoniasul
Cargill Fertilizantes
Solorrico
Fosfértil
1992
Fertiza
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96
Outros Dijon
Participações (CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fospar
Atta - Kill
Agrofértil
Fertipar
1,37%
Adubos Trevo
Fertibrás
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
AQUISIÇÕES EFETUADAS DE 1996 ATÉ INÍCIO DE 1998AQUISIÇÕES EFETUADAS DE 1996 ATÉ INÍCIO DE 1998 (Bunge-Serrana X Fertisul + Elequeiroz)(Bunge-Serrana X Fertisul + Elequeiroz)
Manah
Fertifós
1992
Bunge
Serrana S.A 1938
Amoniasul
Cargill Fertilizantes
Solorrico
Fosfértil
1992
Fertiza
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C
4,84%
10,96
Outros Dijon
Participações (CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fospar
Atta - Kill
Agrofértil
Fertipar
1,37%
Adubos Trevo
Fertibrás
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
5 0%
OUTRAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 1998OUTRAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 1998(Bunge X IAP + Takenaka/Ouro Verde)(Bunge X IAP + Takenaka/Ouro Verde)
FERTIFÓS – VOTOS NO CONSELHO ATÉ 1998FERTIFÓS – VOTOS NO CONSELHO ATÉ 1998
Fertifós - N° votos no Conselho antes das Operações
2
2
2
1
1
1
Bunge Serrana
Manah
Solorrico
Fertibrás
Fertiza
Ouro Verde
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos sites das Empresas.
Manah
Fertifós
1992
Bunge
Serrana S.A 1938
Amoniasul
Cargill Fertilizantes
Fosfértil
1992
Fertiza
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C
4,84%
10,96
Outros Dijon
Participações (CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fospar
Atta - Kill
Agrofértil
Fertipar
1,37%
Adubos Trevo
Fertibrás
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
5 0%
Solorrico 1999
100%
100%
AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 1999AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 1999(Cargill X Solorrico e Bunge X Fosbrasil)(Cargill X Solorrico e Bunge X Fosbrasil)
Fertifós
1992
Bunge
Serrana S.A 1938
Amoniasul
Cargill Fertilizantes
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96%
Outros
Dijon Participações
(CVRD)
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fospar
Fertipar
1,37%
Adubos Trevo
Fertibrás
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
5 0%
Solorrico 1999
100%
100%
Manah 2000
100%
Fertiza 2000
100%
Agrofértil 2000
Atta - Kill 2000
100%
AQUISIÇÕES EFETUADAS NO INÍCIO DE 2000AQUISIÇÕES EFETUADAS NO INÍCIO DE 2000(BungeXManah CargillXFertiza FertibrásXAgrofertil e Atta)(BungeXManah CargillXFertiza FertibrásXAgrofertil e Atta)
COMO FICARAM AS COMO FICARAM AS PARTICIPÇÕES ACIONÁRIAS DAS EMPRESAS NA PARTICIPÇÕES ACIONÁRIAS DAS EMPRESAS NA FERTIFÓS NO INICIO DE 2000FERTIFÓS NO INICIO DE 2000
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos sites das Empresas.
FERTIFÓS – VOTOS NO CONSELHO ACIONÁRIO APÓS AS FUSÕES E FERTIFÓS – VOTOS NO CONSELHO ACIONÁRIO APÓS AS FUSÕES E
AQUISIÇÕESAQUISIÇÕES
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos sites das Empresas.
Fertifós
1992
Bunge Fertilizantes
2000
Serrana S.A 1938
Cargill Fertilizantes
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96%
Outros Dijon
Participações (CVRD
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
Fosbrasil
Fertisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
10 0% Solorrico 1999
100%
100%
Manah 2000
100% Fertiza
2000
100%
Agrofértil 2000
Atta - Kill 2000
100%
Adubos Trevo
2000
Fospar 2000
Y A RA
Amoniasul 100%
100%
62 %
38%
RESTANTE DAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2000RESTANTE DAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2000(Bunge Fertilizantes YaraXTrevo Cargill e FertiparXFospar)(Bunge Fertilizantes YaraXTrevo Cargill e FertiparXFospar)
Fertifós
1992
Bunge Fertilizantes
2000
Serrana S.A 1938
Cargill Fertilizantes
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96
Outros Dijon
Participações (CVRD )
2003
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
10 0% Solorrico 1999
100%
100%
Manah 2000
100% Fertiza
2000
100%
Agrofértil 2000
Atta - Kill 2000
100%
Adubos Trevo
2000
Fospar 2000
Y A RA
2000
Amoniasul 100%
100%
62 %
38 % 100%
AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2003AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2003(Bunge X Dijon CVRD e Bunge X Cajatí integralização )(Bunge X Dijon CVRD e Bunge X Cajatí integralização )
Fertifós
1992
Bunge Fertilizantes
2000
Serrana S.A 1938
Cargill Fertilizantes
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96%
Outros
Dijon Participações
(CVRD) 2003
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
2004
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
10 0% Solorrico 1999
100%
100%
Manah 2000
100% Fertiza 2000
100%
Agrofértil 2000
Atta - Kill 2000
100%
Adubos Trevo 2000
Fospar 2000
Y A RA
Amoniasul 100%
100%
62 %
38 % 100%
100%
45 %
10 %
45 %
AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2004AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2004(Yara X Fertibrás e Várias X IFC)(Yara X Fertibrás e Várias X IFC)
Fertifós
1992
Bunge Fertilizantes
2000
Serrana S.A 1938
Cargill Fertilizantes
2004
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
12,76%
I F C 4,84%
10,96
Outros
Dijon Participações
(CVRD)2003
100%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
2004
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
10 0% Solorrico 1999
100%
Manah 2000
100% Fertiza
2000
100%
Agrofértil 2000
Atta - Kill 2000
100%
Adubos Trevo 2000
Fospar 2000
Y A RA
2000
Amoniasul 100%
100%
62 %
38 % 100%
100%
45 %
10%
45%
2,35%
MOSAIC
2004
1 00 %
OUTRAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2004OUTRAS AQUISIÇÕES EFETUADAS EM 2004(Mosaic X Cargill Fertilizantes)(Mosaic X Cargill Fertilizantes)
10%
Fertifós
1992
Bunge Fertilizantes
2000
Serrana S.A 1938
Cargill Fertilizantes
2004
Fosfértil
1992
23,07%
23,07%
6,17%
69,88% 23,07%
10,0%
12,76%
I F C 4,84%
10,96
Outros
Dijon Participações
(CVRD) 2003
100%
2,35%
Ultrafértil
1993
0,87%
Fertipar
1,37%
Fertibrás
2004
Fosbrasil
Fe rtisul 1996
EleQueiroz 1998
100%
100%
100%
Takenaka/ Ouro verde
1998
I A P 1998
100%
10 0% Solorrico 1999
100%
Manah 2000
100% Fertiza
2000
100%
Agrofértil 2000
Atta-Kill 2000
100%
Adubos Trevo 2000
Fospar 2000
Y A RA
2000
Amoniasul 100%
100%
62,%
38% 100%
100%
45%
10%
45%
MOSAIC
2004
100 %
COMO FICARAM AS EMPRESAS APÓS 2004COMO FICARAM AS EMPRESAS APÓS 2004
Fertifós
33,07%
52,31% 12,76%
Fertipar 1,37%
MOSAIC
Bunge
Fertilizantes
YARA
FERTIFÓS – MARKET SHARE DAS EMPRESAS FERTIFÓS – MARKET SHARE DAS EMPRESAS APÓS 2004APÓS 2004
A FOSFÉRTILA FOSFÉRTIL
Fonte: www.fosfertil.com.br
1- Complexo Industrial de Piaçagüera (SP): Produção de amônia, ácido nítrico, ácido sulfúrico, ácido fosfórico, DAP (fosfato de diamônio), MAP (fosfato de monoamônio) e nitrato de amônio solução e perolado;
2- Complexo Industrial de Cubatão (SP): Produção de ácido nítrico diluído e concentrado, nitrato de amônio solução e nitrato de amônio de baixa densidade;
3- Complexo Industrial de Araucária (PR): Produção de amônia e uréia;
4- Complexo Industrial de Uberaba (MG): Produção de ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido fluossilícico, MAP (fosfato de monoamônio), TSP (superfosfatotriplo) e SSP (superfosfatosimples);
5- Complexo de Mineração de Tapira: Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e ultrafinos;
6- Unidade de Patos de Minas (MG): Exploração de jazidas de fósforo e produção de fertilizantes fosfatados de baixa concentração;
7- Complexo Minero-Químicode Catalão (GO): Exploração de jazidas de fósforo para produção de concentrado fosfático e SSP (superfosfatosimples);
8- Terminal Marítimo de Cubatão (SP): terminal privativo utilizado exclusivamente para importação, principalmente para recebimento de amônia, enxofre e outras matérias-primas.
Fosfértil e Ultrafértil
www.fosfertil.com.br/.../relInvestidores/aSocietarios/comunicados/docs/F
Produto Empresas % na
Produção Total Concentração do
Mercado % Amônia Anidra
(Amônia) Petrobrás
Grupo Bunge/Fosfértil 50,25% 49,75
100,0%
Grupo Bunge/Fosfértil 75,87% Rocha Fosfática Copebras
Galvani (Irece/Lagamar) 14,93% 9,20%
75,87%
Grupo Bunge/Fosfértil 68,95%
Ácido Sulfúrico Copebras (Centro) Galvani (Centro)
Caraíbas (Nordeste) Profertil (Nordeste)
12,93% 5,82% 5,27% 0,60%
68,95%
Grupo Bunge/Fosfértil
97,52% Ácido Fosfórico
Copebrás 4,28%
97,52%
Sulfato de Amônio Metracril-Nitrocar (No)
Bunge (Centro) 85,28% 14,72%
14,72%
Nitrato de Amônio Bunge/Fosfértil 100,00% 100,0%
Uréia Petrobrás (Nordeste)
Fosfértil (Centro)
58,00% 42,00%
42,00%
DAP Bunge/Fosfértil
100,0% 100,0%
MAP Bunge/Fosfértil
Copebrás (Catalão)
95,72% 4,28%
95,72%
CENTROOESTE Grupo Bunge /Fosfértil
Grupo Yara/Cargill/Fospar
56,67% 13,13%
Copebrás Galvani
Fertipar/(Fospar) (38%)
13,95% 12,83% 3,42%
69,80%
NORDESTE Cibrafértil Profertil Galvani
42,42% 35,71% 21,87%
Super-Simples
SUL Adubos Trevo/Yara /Hydro
Holier Bunge
33,85% 29,23% 36,92%
Bunge/Fosfértil 93,61% 93,61% Super Triplo
Trevo 6,39% Termo Fosfato Mitsui 100,00% 100,0%
Cloreto Potássio CVRD (Nordeste) 100,00% 100,0%
Com os dados disponíveis sobre o market share do mercado de fertilizantes no Brasil, estimou-se o Índice Herfindahl – Hirshman (HHI) cujo valor se situou em torno de 2.463. Segundo Motta (2004), os organismos de proteção à concorrência dos Estados Unidos da América definem como altamente concentrados mercados com HHI superiores a 1800. Assim, baseando-se na regra americana, pode-se concluir que o mercado de fertilizantes no Brasil se configura como um oligopólio.
Muito ObrigadoMuito Obrigadoaldersi@ [email protected]
EmpresasParticipação
Empresa
Índices de Concentração do
Mercado
Grupo Bunge Fosfértil 43,4%
C4 = 82,38%HHI = 2.463,75
Pensa = 1803(sem Fosfertil)
Grupo Yara/Trevo/Fosfertil
15,0%
Grupo Mosaic/Cargill/Fosfer
til 14,06%
Grupo Heringer 9,92%
Copebrás 4,85%
Fertipar 3,92%
Galvani 2,73%
Iharabras 2,13%
Unifértil 1,63%
Outros 2,36%
Total 100%
Market Share no Mercado de Fertilizantes (%) do Faturamento Total - Indice de Herfindahl-Hirshman
Fonte: ABIQUIM (2005) e Lima e Schmidt (2002)
OS DADOS ATÉ AQUI APRESENTADOS INDICAM OS DADOS ATÉ AQUI APRESENTADOS INDICAM
UMA ALTA UMA ALTA CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO NESSE SETOR, NESSE SETOR,
APONTANDO PARA A EXISTÊNCIA DE UMAPONTANDO PARA A EXISTÊNCIA DE UM
OLIGOPÓLIOOLIGOPÓLIO, ONDE O GRUPO , ONDE O GRUPO BUNGE/FOSFÉRTILBUNGE/FOSFÉRTIL
POSSUI A POSSUI A LIDERANÇALIDERANÇA,, SEGUIDO DOS GRUPOS SEGUIDO DOS GRUPOS
MOSAIC E YARAMOSAIC E YARA
PROCESSO DE CONCENTRAÇÃOPROCESSO DE CONCENTRAÇÃO20072007
“A SEAE entende que o poder de veto adquirido pela
Bunge sobre as áreas relevantes, em termos de mercado,
da Fosfértil/Ultrafértil, após a presente operação, confere
a esta empresa influência dominante compartilhada com
a Cargill sobre os mercados de atuação da Fosfértil.”
Fonte: Versão Pública SEAE/MF Ato de Concentração n° 08012.004904/00-97 pag. 6/27
CONCORRÊNCIA OLIGOPOLÍSTICA: VOTO DO RELATOR NO CONCORRÊNCIA OLIGOPOLÍSTICA: VOTO DO RELATOR NO PROCESSO DA SECRETARIA ESPECIAL DE AÇÃO ECONÔMICAPROCESSO DA SECRETARIA ESPECIAL DE AÇÃO ECONÔMICA
GRUPO
BUNGE
GRUPOY A R A
GRUPOMOSAIC
PROCESSO DE CONCENTRAÇÃOPROCESSO DE CONCENTRAÇÃO20072007
VALOR DO MERCADO DE FERTILIZANTES = US$ 15 bilhões
OLIGOPÓLIO
Efeitos do Processo de Concentração na Evolução dos Preços Médios do Concentrado Fosfático
1988-2000
ANO BRASIL USA
CorrenteUS$/t FOB
ConstanteUS$ FOB
CorrenteUS$/ton FOB
ConstanteUS$ FOB
1988 37,17 54,71 35,25 51,88
1989 32,42 45,50 39,25 55,89
1990 46,75 62,27 39,50 52,61
1991 47,59 60,83 44,17 56,46
1992 43,25 53,64 43,00 53,33
1993 46,80 56,36 47,50 49,98
1994 53,00 62,20 33,00 38,73
1995 54,50 62,26 36,88 42,13
1996 71,72 79,54 38,79 43,02
1997 81,20 88,01 39,00 42,27
1998 84,95 90,16 39,00 41,39
1999 58,28 60,27 39,00 40,33
2000 71,26 71,26 37,40 37,40
Fonte:. - CADE -Gabinete do Conselheiro Cleveland Prates Teixeira Brasília, 04 /02/2004 Conselheiro do CADE Ato de Concentração nº 08012.000497/00-01
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
US
$
Brasil USA
Efeitos do Processo de Concentração na Evolução dos Preços Médios do Concentrado Fosfático
1988-2000
Fonte:. - CADE -Gabinete do Conselheiro Cleveland Prates Teixeira Brasília, 04 /02/2004 Conselheiro do CADE Ato de Concentração nº 08012.000497/00-01
Fonte: Pinazza et all. – Cadeia Produtiva da Soja ; série Agronegócios 2005
INFLUÊNCIA DO OLIGOPÓLIO NOS PREÇOS DOS FERTILIZANTESCUSTO DE PRODUÇÃO DA SOJA – BRASIL, USA E ARGENTINA
O AVANÇO PELA ESTRATÉGIA DA PINÇA
CONCENTRAÇÃO CONCENTRAÇÃO OLIGOPOLÍSTICAOLIGOPOLÍSTICA
fertilizantes commodities
GRUPOSBUNGE
MOSAIC YARA
GRUPOSBUNGE
CARGILLADM
AMAGGI
“O nível de concentração das empresas de esmagamento de soja no Brasil cresceu
nos últimos anos, em decorrência dos processos de fusões e aquisições, a partir da
segunda metade da década de 1990.
1996 COIMBRA ( Louis-Dreyfus) adquire a ANDERSON CLAYTON (Gessy Lever)
1997 SANTISTA ALIMENTOS (Bunge) adquire INCOBRASA (a maior esmagadora deSoja do Rio Grande do Sul)
1997 BUNGE S.A. adquire a CEVAL Alimentos, após uma disputa acirrada com a Cargill.
1997 ADM adquire parte das plantas de processamento de soja da Sadia.
1997 CARGILL adquiriu a processadora de soja Marangatu”.
Fonte: Pinazza et all. – Cadeia Produtiva da Soja ; série Agronegócios 2005
PROCESSO DE CONCENTRAÇÃO ESMAGADORAS E TRADINGS
“O mercado de commodities agrícolas é um dos setores
mais concentrados do mundo, sendo dominado, na maior
parte, por empresas familiares e de atuação secular. Para se ter uma idéia da concentração desse setor, a
comercialização mundial de grãos está concentrada nas
mãos de apenas cinco famílias ( Famílias Hirshes e Brons,
da Bunge; famílias Cargill e Macmillans, da Cargill e a
familia Louis-Dreyfus, da Louis-Dreyfus) e quatro empresas
(ADM, Bunge, Cargill e Louis-Dreyfus)”
Fonte: Pinazza et all. – Cadeia Produtiva da Soja ; série Agronegócios 2005
3-A CADEIA PRODUTIVA DOS 3-A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES FERTILIZANTES
3-A CADEIA PRODUTIVA DOS 3-A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES FERTILIZANTES
A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES A CADEIA PRODUTIVA DOS FERTILIZANTES
Ambiente Organizacional (Anda, BB, Embrapa, Portos, Logística,)
Extração Mineral
Nacional
Produtor Nacional de
Matérias Primas Intermediárias
Produtor de Fertilizantes
Simples
Produtor de Fertilizantes
Mistos e GranuladosComplexos
(NPK)
DistribuiçãoProdutor Rural e Outros
Ambiente Institucional (Mapa, Mdic, Ibama)
Importação Minérios
Importação de Matérias PrimasIntermediarias
Importador de Fertilizantes Simples ou Complexos
(NPK)
MATÉRIAS PRIMAS BÁSICAS MATÉRIAS PRIMAS INTERMEDIÁRIASFERTILIZANTES
SIMPLESFERTILIZANTES
COMPLEXOS
AMÔNIA ANIDRA
ENXOFRE
ROCHAFOSFÁTICA
SAIS POTÁSSICOS
ÁCIDOFOSFÓRICO
ÁCIDO SULFÚRICO
ÁCIDO NÍTRICO
SULFATO DEPOTÁSSIO
CLORETO DEPOTÁSSIO
SUPERFOSFATOTRIPLO
M A PD A P
SULFATO DEAMÔNIO
NITRATO DEAMÔNIO
URÉIA
FÓSFOROP
POTÁSSIOK
NITROGÊNION
SUPERFOSFATOSIMPLES
4. A OFERTA DE FERTILIZANTES 4. A OFERTA DE FERTILIZANTES 4. A OFERTA DE FERTILIZANTES 4. A OFERTA DE FERTILIZANTES
Disponibilidate Mundial
Países Produtores
MAP DAP TSP
China 15% EUA 33% 32% - Canada 35%
Rússia 15% China 32% 17% 27% Rússia 22%
Ucrânia 11% Rússia 25% 11% - Belarus 17%
Arábia Saudita 10% Tunísia - 9% 31% Alemanha 13%
Marrocos 9% 8% 20% Israel 6%
TOTAL 51% TOTAL 99% 77% 78% TOTAL 93%
Marrocos Ac Fos. 46% Rocha 45%
Índia 19% Brasil 26% Brasil 30% China 20%
EUA 18% Canadá 10% Irâ 17% EUA 19%
Brasil 7% Argentina 8% Bangladesh 11% Brasil 15%
Tailândia 5% Austrália 6% Indonésia 8% Índia 10%
TOTAL 49% TOTAL 50% TOTAL 66% TOTAL 64%
Trade Mundial
Novos Projetos
Nitrogênio
Relativamente Ampla
+ 60
China, Irã, Egito, Arabia
Saudita
Uréia 35 M t
40
China, Brasil, Marrocos, Peru, Tunísia,
Arábia Saudita
MAP TSP
MAP 6 M t DAP 11,5 M t
TSP 4 M t
Argentina, Canadá
KCL 44,6 M t
KCL
KCL
Uréia
Uréia
Maiores Exportadores
Maiores Importadores
Potássio
Grande Limitação
12
Fosfatado
Limitada
Panorama da Industria Mundial de Fertilizantes
Fonte:HERÉDIA (BUNGE) IFA 2008
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
Tempo para implantação de um novo projeto
Custo de um novo Projeto*
3 anosUS$ 1 bilhão** para 1 milhão de toneladas
de NH3
3-4 anosUS$ 1,5 bilhões para
1 milhão de toneladas de P2O5
5-7 anos
US$ 2,5 bilhões***
para um mina de 2
milhões de toneladas
2007 2008
China 2,2 4,2
Iran 1,1 1,7
Oman 0,0 1,1
Egito 0,7 0,7
Subtotal 3,9 7,7
China 0,9 1,3
Marrocos 0,1 0,6
Rússia -0,7 0,0
EUA -1,1 0,0
Subtotal -0,8 1,9
Rússia 0,4 0,4
Canadá 1,3 0,0
China 0,5 0,0
Subtotal 2,2 0,4
NN
PP
KK
Novas Capacidades de Produção
Principais Novas Capacidades
*base dos custos Canadá – Saskatchewan**Complexo Amônia/Uréia***Não inclui custos com ferrovia, estradas, infra-estrutura portuária.
Fonte: IFA e PotashCorp
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
-10.000
10.000
30.000
50.000
70.000
90.000
110.000
130.000
Mar
roco
s
Ch
ina
Est
ado
s U
nid
os
Afr
ica
do
Su
l
Jord
ania
Ab
u D
hab
i
Ru
ssia
Bie
lo R
uss
ia
Ucr
ania
Isra
el
Sir
ia
Jord
ania
Ale
man
ha
Tu
nis
ia
Bra
sil
Can
ada
Kaz
aqu
istã
o
Jap
ão
Ara
bia
Sau
dit
a
Iran
Méx
ico
Po
lon
ia
Ind
ia
Ind
on
esia
Paq
uis
tão
Tu
nis
ia
Esp
anh
a
Ou
tro
s
Rocha Fosfática (1.000 t) Enxofre (1.000 t)
Acido Sulfúrico (1.000 T) Cloreto de Potassio (1.000 t de K2O)
Amonia (1.000t de N)
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MATÉRIAS PRIMAS E PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE MATÉRIAS PRIMAS E FERTILIZANTES FERTILIZANTES
Fonte: IFA (2007).
PRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE URÉIAPRINCIPAIS PAÍSES PRODUTORES DE URÉIA
Países Produtores de URÉIA
44
20
6 5,5 5,2 4,8 4,5 4 3 2,5
0
10
20
30
40
50
60
China
India
USAQata
r
Milh
ões
de to
nela
das
Fonte: IFA (2005)
PRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DE URÉIAPRINCIPAIS PAÍSES EXPORTADORES DE URÉIA
Países Exportadores de URÉIA
4,5
3,63
2,7
1,8 1,7
1 1 1 0,8
0
1
2
3
4
5
6
7
Russia
Ucrania
Qatar
China
Venez
uela
Oman
Milh
ões
de to
nela
das
Fonte: IFA (2005)
Capacidade Instalada das Empresas na Produção de Amônia, Capacidade Instalada das Empresas na Produção de Amônia, Nitratos e Fertilizantes Compostos (NPK)Nitratos e Fertilizantes Compostos (NPK)
Capacidade de Produção de AMÔNIA
5,6
4,23,2 3 3
01234567
YARA AGRIUM PCS TERRA KOCH
Empresas
Mil
hõ
es
de t
on
ela
das
Capacidade de Produção de NITRATOS
4,6
2,11,5 1,4 1,4
0
1
2
3
4
5
6
YARA ACRON DSM CHERKASSY KEMIRA
Empresas
Mil
hõ
es
de t
on
ela
das
Capacidade de Produção de Fertilizantes Compostos (NPK)
3,7
2,11,7
1,2 1,1
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
YARA KEMIRA ACRON BASF ROSSOSH
Empresas
Mil
hõ
es
de t
on
ela
das
Fonte: Elaborado pelos autores a partir dos sites das Empresas.
AS PRINCIPAIS EMPRESAS PRODUTORAS DE AS PRINCIPAIS EMPRESAS PRODUTORAS DE URÉIA NO MUNDOURÉIA NO MUNDO
7,8
3,83,2 3,3 3 2,9 2,7 2,65
2,3 2,05
0
2,5
5
7,5
10
SINO
PEC
IFFCO
NFL
AGRIU
M
KALTIU
M
YARA
QAFCO CF
PUSRIRCF
Milh
ões
de
Ton
elad
as
Fonte: IFA (2007).
Empresa/Grupo RECEITA (US$ Bilhões)
PAÍS DE ORIGEM
Empresa/Grupo RECEITA
PAÍS DE ORIGEM
Yara 7,3 Noruega Eurochem n.i. Rússia
Mosaic 5,5 Estados Unidos
Phosagro n.i. Rússia
Potash 3.8 Canadá Safco n.i. Arábia Saudita
K + S 3.5 Alemanha EFC n.i. Egito
Agrium 3,3 Canadá AFCCO n.i. Egito
ICl 3,0 Israel Cherkassy n.i. Ucrânia
Terra 1.9 Reino Unido
Koch n.i. Estados Unidos
Growhow (Kemira) 1,5 Finlandia Uralkaly n.i. Rússia
Sinochem n. i. China Togliatti Azot n.i. Rússia
PRINCIPAIS EMPRESAS MUNDIAIS FABRICANTES DE FERTILIZANTESPRINCIPAIS EMPRESAS MUNDIAIS FABRICANTES DE FERTILIZANTES
Fonte: Elaborado pelos autores a partir De Relatórios e Balanços da Empresas para 2005.
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
17,3
5,27
9,67
7,15
29,77
12,90
0,48
2,8
0
5
10
15
20
25
30
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
Milh
ões
de t
IMPORTAÇÃO PRODUÇÃO TOTAL ESTOQUE
Fonte: ANDA (2008) e MDIC (2008).
6.5997.139 7.127 7.261
7.6707.291
7.751
8.950 9.3018.534 8.771
9.816
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
PRODUTOS NUTRIENTES
PRODUÇÃO NACIONAL - 2007 (1000 TON)PRODUÇÃO NACIONAL - 2007 (1000 TON)
Fonte: ANDA (2008)
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
1.Os principais fornecedores de rocha fosfática para o Brasil foram o Marrocos (46%), Israel (26%) e Argélia (14%).
2.Os principais exportadores de ácido fosfórico (produtos intermediários) para o Brasil foram a Rússia (23%) , Marrocos (21%), Estados Unidos (18%), Israel (10%) e Tunísia (6%).
3.Os principais fornecedores de potássio pra o Brasil foram Canadá (26%), Rússia (20%), Alemanha (18%), Bielorússia (16%) e Israel (15%).
PRINCIPAIS PAÍSES FORNECEDORES DE MATÉRIAPRINCIPAIS PAÍSES FORNECEDORES DE MATÉRIAPRIMA PARA O BRASIL PRIMA PARA O BRASIL
Consumo Brasileiro em 2007(milhões de toneladas de nutrientes)
Nitrogênio Fósforo Potássio
2,8 3,7 4,2 10,7
75%
25%49%
51%
9%
91%
26%
74%
N P K
As importações representam 74% do consumo total
Produção
Importação
Produção Nacional x Importações
Fonte: ANDA e SiACESP
A OFERTA DE FERTILIZANTES A OFERTA DE FERTILIZANTES
PRODUÇÃO IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO DEPRODUÇÃO IMPORTAÇÃO, EXPORTAÇÃO E CONSUMO DEFERTILIZANTES BRASIL - 2006FERTILIZANTES BRASIL - 2006
Sulfato de Amônia 236 4 1.636 1.876 87Uréia 1.062 7 1.588 2.657 60DAP 5 11 253 269 94MAP 1.098 1 1.135 2.234 51
Super Simples 4.223 121 126 4.470 3Super Triplo 698 4 929 1.631 57
Cloreto de Potássio 731 5 5.401 6.137 88Amônia 867 59 - 926 0
Nitrato de Amônia 471 19 339 829 41Àcido Fosfórico 1.793 12 328 2.133 15Ácido Sulfúrico 4.821 - 477 5.298 9
Enxofre - - 2.990 2.990 100
Importação (1000t)
Consumo (1000t)
Imp./Cons. (%)ProdutosProdução
(1000t)Exportação
(1000t)
Fonte: ANDA (2006).
5.DEMANDA DE FERTILIZANTES 5.DEMANDA DE FERTILIZANTES 5.DEMANDA DE FERTILIZANTES 5.DEMANDA DE FERTILIZANTES
Consumo Mundial de Fertilizantes (milhões de toneladas de nutrientes)
90,8
97,0
101,1
102,8
+13,2%
36,6
38,6
40,0
41,5
+13,4%
25,3
26,5
28,6
30,2
+19,3%
152,7
162,1
169,7
174,5
+14,2%
N P K NPK
2005
2006
2007
2008E
05X08 +13,2 +13,4 +19,3 +14,2
Fonte: IFA 2008
DEMANDA DE FERTILIZANTES DEMANDA DE FERTILIZANTES
EVOLUÇÃO DA DEMANDA EVOLUÇÃO DA DEMANDA
Fonte: ANDA (2008).
24.609
11.944
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
24.000
26.000
1994
1995
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
mil
hõe
s d
e t
12.248
13.834 14.669 13.68916.392
17.069
19.114
22.796 22.76720.195 20.982
24.609
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
96 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07
PRODUTOS NUTRIENTES
ENTREGAS AO CONSUMIDOR FINAL - 2007 (1000 TON)ENTREGAS AO CONSUMIDOR FINAL - 2007 (1000 TON)
Fonte: ANDA (2008)
DEMANDA DE FERTILIZANTES DEMANDA DE FERTILIZANTES
ESTADOS TON (A) % TON (B) % (B/A)%
MATO GROSSO 3.140 15,0 4.020 16,3 28,0
SÃO PAULO 3.540 16,9 3.849 15,6 8,7
PARANÁ 2.837 13,5 3.418 13,9 20,5
MINAS GERAIS 2.928 14,0 3.125 12,7 6,7
RIO GRANDE DO SUL 2.388 11,4 2.701 11,0 13,1
GOIÁS 1.677 8,0 2.183 8,9 30,2
BAHIA 1.217 5,8 1.521 6,2 25,0
MATO GROSSO DO SUL 779 3,7 1.068 4,3 37,1
SANTA CATARINA 595 2,8 662 2,7 11,3
MARANHÃO 269 1,3 336 1,4 24,9
ESPÍRITO SANTO 315 1,5 328 1,3 4,1
ALAGOAS 264 1,3 269 1,1 1,9
PERNAMBUCO 242 1,2 224 0,9 -7,4
SOMA 17.051 81,3 19.684 80,0 15,4
OUTROS 3.931 18,7 4.925 20,0 25,3
TOTAL BRASIL 20.982 100,0 24.609 100,0 17,3
2006 2007
ENTREGAS AO CONSUMIDOR FINAL POR ESTADOS (1000 TON)ENTREGAS AO CONSUMIDOR FINAL POR ESTADOS (1000 TON)
Fonte: ANDA (2008)
DEMANDA DE FERTILIZANTES DEMANDA DE FERTILIZANTES
DEMANDA ESTADUAL DE FERTILIZANTES (%)DEMANDA ESTADUAL DE FERTILIZANTES (%)
Fonte: ANDA (2008).
16,34%15,64%
13,89%12,70%
10,98%
8,87%
6,18%
4,34%
0%
5%
10%
15%
20%
MT SP PR MG RS GO BA MS
Laranja2%
Feijão3%
Fumo2%
Trigo2%
Arroz3%
Outras3%
Café8%
Algodão Herbáceo5%
Cana-de-açúcar15%
Milho17%
Reflorestamento3%
Batata2% Banana
1%Tomate
1% Sorgo0,5% Soja
33%
CONSUMO DE FERTILIZANTES POR LAVOURACONSUMO DE FERTILIZANTES POR LAVOURA - 2006 (%) - 2006 (%)
Fonte: ANDA (2006).
6. PREÇOS DOS FERTILIZANTES6. PREÇOS DOS FERTILIZANTES6. PREÇOS DOS FERTILIZANTES6. PREÇOS DOS FERTILIZANTES
VARIÁVEIS RELEVANTES:
i) Custo da Matéria Prima;
ii) Custo do Transporte Marítimo;
iii) Custos Portuários;
iv) Tributos Externo e Interno; e
v) Custo de Transporte até os centros consumidores.
VARIÁVEIS RELEVANTES NA FORMAÇÃO VARIÁVEIS RELEVANTES NA FORMAÇÃO DOS PREÇOS DOS FERTILIZANTES DOS PREÇOS DOS FERTILIZANTES
Índice de Preços Pagos por Fertilizantes 1994 – 2007Índice de Preços Pagos por Fertilizantes 1994 – 2007
Fonte: Construído pelos autores à partir de FGVDados (2008).
100
150
200
250
300
350
400
ago/94 ago/95 ago/96 ago/97 ago/98 ago/99 ago/00 ago/01 ago/02 ago/03 ago/04 ago/05 ago/06 ago/07
CUSTO DA MATÉRIA PRIMA – EVOLUÇÃO DOS PREÇOS CUSTO DA MATÉRIA PRIMA – EVOLUÇÃO DOS PREÇOS INTERNACIONAIS DAS MATÉRIAS PRIMAS (US$/t)INTERNACIONAIS DAS MATÉRIAS PRIMAS (US$/t)
213 260
500
401
138
168
362
173
380
100
150
200
250
300
350
400
450
500
550
2003 2004 2005 2006 2007
US
$/t
on
ela
da
MAP TSP KCL Uréia 14-34
Fonte: Ama-Brasil (2007) e Anda (2007).
PREÇO CIF DO FERTILIZANTE IMPORTADO PELO BRASILPREÇO CIF DO FERTILIZANTE IMPORTADO PELO BRASIL
160
503
138
310
0
100
200
300
400
500
600
jan/
02
abr/
02
jul/0
2
out/
02
jan/
03
abr/
03
jul/0
3
out/
03
jan/
04
abr/
04
jul/0
4
out/
04
jan/
05
abr/
05
jul/0
5
out/
05
jan/
06
abr/
06
jul/0
6
out/
06
jan/
07
abr/
07
jul/0
7
out/
07
US
$/to
nel
ada
MAP KCl
100
200
300
400
500
600
700
MAPMAP – US$ / TON–CFR– US$ / TON–CFR
Fonte: ANDA (2008)
DEZEMBRO
US$ 580- 600 / t
CLORETO DE POTÁSSIOCLORETO DE POTÁSSIO– US$ / TON–CFR– US$ / TON–CFR
100
150
200
250
300
350
400
NOVEMBRO
US$ 345- 355/ t
50
100
150
200
250
300
350
400
SULFATO DE AMÔNIOSULFATO DE AMÔNIO - - (US$ / TON–CFR)(US$ / TON–CFR)
Fonte: ANDA (2008)
DEZEMBRO
US$ 300- 310 / t
50
150
250
350
450
550
URÉIAURÉIA - - (US$ / TON–CFR)(US$ / TON–CFR)
Fonte: ANDA (2008)
DEZEMBRO
US$ 440- 450 / t
SUPER TRIPLOSUPER TRIPLO – US$ / TON–CFR– US$ / TON–CFR
100
200
300
400
500
600DEZEMBRO
US$ 490-500/ t
50
100
150
200
250
300
SUPER SIMPLES - SUPER SIMPLES - US$/TON–CFRUS$/TON–CFR
Fonte: ANDA (2008)
DEZEMBRO
US$ 275 t
Fonte: Elaborado pelos autores a partir de ANDA (2008).
10
20
30
40
50
60
70
out/0
3
jan/
04
abr/0
4ju
l/04
out/0
4
jan/
05
abr/0
5ju
l/05
out/0
5
jan/
06
abr/0
6ju
l/06
out/0
6
jan/
07
abr/0
7ju
l/07
out/0
7
US
$/T
on
elad
as
Fretes Internacionais: Média das Principais Rotas de Transporte (US$/t)
Taxas de demurrage:
. Navios pequenos (+/- 25.000 t) – US$ 30.000/dia a US$40.000/dia
. Panamax US$60.000/dia a US$80.000/dia
Origem OUT/ 03 OUT/05 OUT/06 OUT/07 Báltico 15/17 27/32 35/40 60/65
Mar Negro 18/22 25/30 32/37 55/60
Tampa 15/18 23/26 30/33 60/65
Hopwell/Norkfolk 18/22 30/35 32/37 65/70
FRETES - (US$/TON)FRETES - (US$/TON)
Fonte: ANDA- Empresas do setor-média de preços de mercado
Os custos tributários são aqui compreendidos como: --Tarifa Externa Comum – TEC alem da Lista de Exceção do Mercosul--Imposto sobre a Circulação de Mercadorias (ICM)--Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)--Programa de Integração Social (PIS)--Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep)--Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS).
TEC os valores foram modificados pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) que decidiu zerar as alíquotas de importação de fertilizantes. Os fertilizantes possuíam uma alíquota de importação de 6% dentro da TEC e de 2% na Lista de Exceções. Hoje constam da Lista de Exceção com alíquota ZERO cerca de 100 produtos e que a partir de janeiro/08 cairão 25 deles por ano e a Lista de Exceção acabará a em 2011.
IPI o setor está isento deste imposto.
ICM a base de cálculo aplicada está reduzida em 30% nas operações interestaduais. Vigora também o diferimento nas operações internas dos principais estados consumidores (MG, GO, MT, MS, PR) e a isenção nas operações dentro do estado de São Paulo a partir de 1995.
PIS/PASEP e a COFINS A Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, reduziu a zero as alíquotas desta contribuição incidente sobre a importação e receita bruta de vendas no mercado interno de fertilizantes.
(Nota: aparentemente a diminuição dos impostos não foi capaz de conter ou reduzir os preços dos fertilizantes, que estão em alta constante. Com os impostos, possivelmente estariam mais caros ainda)
IV-TRIBUTOS EXTERNO E INTERNOIV-TRIBUTOS EXTERNO E INTERNO
Fonte: ANDA (2007).
Preços - Rio Grande do Sul
585588,5
733
886
700
800
550
600
650
700
750
800
850
900
950
set/06 mar/07 set/07
Rea
is/t
00-20-20 08-28-16
PREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTORPREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTOR(setembro de 2006 a setembro de 2007)(setembro de 2006 a setembro de 2007)
PREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTORPREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTOR(setembro de 2006 a setembro de 2007)(setembro de 2006 a setembro de 2007)
Fonte: ANDA (2007).
Preços - Paraná
682,72
452,83
607,38
932,39
642,2
826,42
608,61
465,37
582,48
421,94
907
759,59
300
400
500
600
700
800
900
1000
set/06 mar/07 set/07
Rea
is/t
Cloreto de Potássio Sulfato de Amônia Superfosfato Simples Uréia
Fonte: ANDA (2007).
Preços - Paraná
633,18
766,78
561,34
814,19
748,08
1017
550
650
750
850
950
1050
set/06 mar/07 set/07
Rea
is/t
00-20-20 08-28-16
PREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTORPREÇO DOS FERTILIZANTES AO PRODUTOR(setembro de 2006 a setembro de 2007)(setembro de 2006 a setembro de 2007)
85
Ano Preços Consumo Preço Int.
Mat. Prima Câmbio
1995 111,21 10.839 140,19 0,92
1996 132,05 12.248 149,68 1,01
1997 136,85 13.834 142,72 1,08
1998 137,11 14.669 137,24 1,16
1999 165,99 13.689 125,54 1,81
2000 186,49 16.392 124,70 1,83
2001 201,32 17.069 124,26 2,35
2002 234,05 19.114 120,59 2,92
2003 310,65 22.796 116,54 3,08
2004 358,26 22.767 161,34 2,93
2005 348,81 20.195 196,92 2,44
2006 323,57 20.982 190,15 2,18
2007 338,69 24.609 262,26 1,95
Preços do Fertilizante¹, Consumo2, Preço Internacional da Matéria-Prima pago pelo Brasil3 e Câmbio4
– 1995 a 2007
Fonte: Elaborado pelos autores à partir de FGV (2008), BACEN (2008), ANDA (2008), MDIC (2008).1 Índice de Preços Pagos pelo Produtor Rural 2 Em 1.000 toneladas 3 US$ corrente por tonelada - FOB
4 R$/US$ corrente.
86
Variável Coeficiente Teste t Pr> [t]
Intercepto -2,94903 -1,54618 0,15646
Consumo 0,49203 1,89548 0,09056
US$/t 0,62984 4,16076 0,00244
Câmbio 0,59331 4,16933 0,00241
Erro Padrão 0,07587 - -
R² ajustado = 0,9683 F = 123,11 Pr > F = < 1,265E-07
Fonte: Elaborado pelos autores à partir de: IPP Fertilizante (FGVDados, 2008); Consumo Fertilizante (ANDA, 2008); Preço FOB pago pela Matéria-Prima (MDIC, 2008); e Taxa de Câmbio (BACEN, 2008).
Resultado do Modelo de Preço do Fertilizante Estimado
87
Os coeficientes estimados significam as elasticidades de longo prazo da função preço do fertilizante ao produtor. Como todas as elasticidades estimadas apresentaram sinais positivos (conforme esperado), pode-se interpretá-las da seguinte forma: -a redução de 1% no consumo de fertilizante resultará na diminuição do preço ao produtor em 0,492% ; -a queda de 1% no preço internacional da matéria-prima a custo FOB reduzirá em 0,629% o preço do fertilizante ao produtor;- a variação para baixo de 1% na taxa de câmbio resultará em 0,593% de decréscimo no preço do fertilizante ao produtor.
QUEM GANHOU COM O
AUMENTO DOS PREÇOS
DOS FERTILIZANTES ?
?
JORNAL VALOR ECONOMICO 08/11/2007
Fosfertil lucra 140% mais de janeiro a setembro de acordo com Fernando Lopes a forte demanda brasileira por fertilizantes, que deverá resultar em vendas recordes no segmento em 2007, continua alavancando os resultados da Fosfertil, maior fabricante nacional de matérias-primas para a produção de adubos.
De janeiro a setembro a receita líquida da empresa alcançou R$ 1,783 bilhão, 27,2% mais que em igual intervalo de 2006 (R$ 1,402 bilhão). (lucro do oligopólio ?)
O seu lucro líquido aumentou 140,1%, para R$ 367,8 milhões, e o Ebitda registrou incremento de 101%. A Fosfertil é controlada pela holding Fertifos, que por sua vez é dominada pelas multinacionais Bunge, Mosaic e Yara.
Ora, se as variáveis formadoras dos preços tiveram seus preços majorados, e ainda de janeiro a setembro a receita líquida da empresa aumentou 27,2% mais que em igual intervalo de 2006 , pode-se admitir que alem do repasse dos acréscimos de preços aos consumidores de fertilizantes, alem disso houve um repasse a mais de 27,2 %(lucro do oligopólio ?)
Não custa lembrar que a Fosfertil é controlada pela holding Fertifos, que por sua vez é dominada pelas multinacionais Bunge, Mosaic e Yara.
LUCRO DO OLIGOPÓLIO
Projeções 2007 a 2016
1. Demanda 2. Importação
3. Estoques
4. Produção
Projeções da Demanda , Importação, Estoques e Produção de Fertilizantes: 2007/08 a 2017/18 (1000 t)
Oferta Projetada Demanda Projetada
Ano Estoque
Inicial
Produção
Nacional Importação Oferta Consumo
Estoque
Final
2007/08 - 9.670 17.300 26.970 24.609 2.379
2008/09 2.379 9.700 16.568 28.647 26.047 2.600
2009/10 2.600 9.700 17.740 30.040 27.340 2.700
2010/11 2.700 9.700 18.683 31.083 28.283 2.800
2011/12 2.800 9.700 19.883 32.383 29.483 2.900
2012/13 2.900 9.700 20.967 33.567 30.567 3.000
2013/14 3.000 9.700 22.014 34.714 31.614 3.100
2014/15 3.100 9.700 22.747 35.547 32347 3.200
2015/16 3.200 9.700 23.385 36.285 32.985 3.300
2016/17 3.300 9.700 23.902 36.902 33.602 3.300
2017/18 3.300 9.700 24.493 37.493 34.093 3.400
Fonte: Elaborado pelo Autor para as culturas ( algodão, arroz, batata, café, cana, feijão, laranja, mandioca, milho, soja, trigo).
Pode-se verificar que a necessidade prevista de fertilizantes para a safra 2017/18 será de 34.093 mil toneladas. E não havendo incremento na capacidade nacional de produção, a importação necessária para completar o abastecimento será de 24.493 mil toneladas, isto é, mais de 70% da demanda interna de fertilizantes será atendida por importações.
PROJEÇÕES DA DEMANDA
CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICOCONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO
Pode-se concluir que:
1.Rocha Fosfática: 76% da produção estão concentrados a nas mãos do Grupo Bunge – Fosfértil 2.Ácido Sulfúrico: 69% da produção estão concentrados nas mãos do Grupo Bunge-Fosfértil
3.Ácido Fosfórico: 98% da produção estão concentrados nas mãos do Grupo Bunge-Fosfértil.
4.Superfosfato Triplo: 94% da produção estão concentrados nas mãos do Grupo Bunge-Fosfértil
5.MAP: 96% da produção estão concentrados no Grupo Bunge- Fosfértil
6.DAP: 100% da produção estão concentrados no Grupo Bunge- Fosfértil
7.Amônia Anidra : 100% da produção estão concentrados nas mãos do Grupo Bunge-Fosfértil e Petrobrás.8.Nitrato de Amônia: 100% da produção está concentrada nas mãos do Grupo Bunge-Fosfértil
9.Cloreto de Potássio: 100% da produção está concentrada na CVRD.
CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICOCONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO
10.Existe uma alta concentração acionária no setor produtivo de fertilizantes no qual a tomada de decisão está concentrada nas mãos de três grandes grupos multinacionais: BUNGE, YARA E MOSAIC. HHI de 2.463.
11.A capacidade instalada da produção nacional em 2006 somente atende 39% da demanda de fertilizantes.
12.Importa-se 100% da necessidade de ENXOFRE
13.Importam-se 94,1% da necessidade de DAP
CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICOCONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO
14.Importam-se 88% da necessidade de CLORETO DE POTÁSSIO
15.Importam-se 87,2% da necessidade de SULFATO DE AMÔNIA
16.Importam-se 59,8% da necessidade de URÉIA e 40,9% de NITRATO DE AMÔNIA
17.Importam-se 57% da necessidade de SPT e 50,8% da necessidade de MAP
18.Poderá ocorrer em 2018 incremento de 70% nas importações de fertilizantes caso permaneça inalterada a atual capacidade produtiva.
19.Haverá um aumento da dependência de insumo importado que hoje atende a 60% da demanda e em 2018 deverá participar com mais de 70% da demanda.
CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICOCONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO
20.Os preços dos fertilizantes também sofrerão os impactos dos aumentos futuros nos preços do petróleo, incidindo nos preços das matérias primas, como também nos custos do transporte marítimo e rodoviário.
21.Impacto negativo no saldo da balança comercial com previsão de despesas com importação de matérias primas e fertilizantes da ordem de quinze (15) bilhões de dólares em 2018
CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICOCONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO
.
1.AUMENTAR A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO INTERNA DE FERTILIZANTES
Este aumento da capacidade de produção poderia ser construído fora da esfera de influencia do atual oligopólio O aumento proposto traria enormes benéficos para a competição do setor caso seu capital ficasse sob a égide do setor produtivo. Nesse sentido, o setor produtivo teria que possuir alta capacidade de organização, planejamento e gestão necessários para executar e administrar tal empreendimento.
2.QUEM PARTICIPA
O setor Cooperativo organizado num consorcio teria total condição de levar a cabo tal investimento, pois já contaria com um mercado próprio cativo para o fertilizante produzido. Outros setores produtivos regionais organizados em fundações, associações de classe ou congêneres (Aprosoja, Fundação Mato Grosso etc), bem como o setor sucro-alcooleiro também poderiam realizar tal empreendimento.
RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES
4-LINHA DE CRÉDITO PARA IMPORTAÇÃO DE MATÉRIAS PRIMAS
Estabelecimento de linha de crédito para financiamento da importação de matérias primas para as novas organizações entrantes nesse complexo (cooperativas, associações de produtores).
RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES
5-AUMENTAR OS INVESTIMENTOS EM P&D
Para obtenção de variedades e tecnologias que permitam maior eficiência na adubação.
6-NOVA FÁBRICA DE AMÔNIA DA PETROBRÁS
Propor que a Petrobrás construa nova fábrica de Amônia, num processo de substituição de importação
7.INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA PORTUÁRIA E LOGÍSTICA
Visando a diminuição dos custos portuários promover a ampliação dos berços existentes com a melhoria de toda a logística interna necessária, alem da agilização da descarga de fertilizantes diminuindo os pagamentos de demurrage.
RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES
8.IMPOSTOS DE IMPORTAÇÃO
Manter na lista de exceção todos os fertilizantes nela constantes, bem como sua prorrogação até que seja aprovada proposta de alíquota zero a ser levada no âmbito do Mercosul dentro da Tarifa Externa Comum (TEC) para todos os fertilizantes e matérias primas importados pelo Brasil nela constantes (itens 31021010; 31022100; 31031010; 31031020; 31031030; 31053010; 31054000; e outros). Propor que todos os decretos anti-dumping existentes que estabeleçam aumentos dos impostos de importação sejam prontamente revogados
RECOMENDAÇÕESRECOMENDAÇÕES
Muito ObrigadoMuito Obrigadoaldersi@ hotmail.com