diagnostico de florestas plantadas no estado de … · secretaria de indústria, comércio, minas e...

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SICME Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Apresentação em 09, 10 e 12/04/2012 no APL DE FLORESTAS PLANTADAS REGIÃO OESTE E CENTRO SUL DIAGNOSTICO DE FLORESTAS PLANTADAS NO ESTADO DE MATO GROSSO (ELABORADO PELA ASORA E STP PROMECIF-MT APOIADO PELO BID) Eng. Agr. MSc. José Juarez Pereira de Faria

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Apresentação em 09, 10 e 12/04/2012 no APL DE FLORESTAS

PLANTADAS REGIÃO OESTE E CENTRO SUL

DIAGNOSTICO DE FLORESTAS

PLANTADAS NO ESTADO DE MATO

GROSSO (ELABORADO PELA ASORA

E STP – PROMECIF-MT APOIADO

PELO BID) Eng. Agr. MSc. José Juarez Pereira de Faria

Page 2: DIAGNOSTICO DE FLORESTAS PLANTADAS NO ESTADO DE … · Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia. Apresentação em 09, 10 e 12/04/2012 no APL DE FLORESTAS ... O requerimento

SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

DIAGNÓSTICO ESTADUAL

60

56

70

40

47

44

30

53

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

SUPRA-BR

Pagamento estadual de

impostos

Corrupção por agentes

públicos

Taxa de crescimento do

PIB estadual

Pontos

Pontuação Atual Pontuação Diferencial

RESULTADOS DOS INDICADORES SUPRA

FONTE: BID, 2009

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

47

27

29

46

47

47

66

65

50

53

73

71

54

53

53

34

35

50

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

INTER-BR

Restrições estaduais ao

plantio ou exploração

florestal

Políticas agropecuárias

estaduais

Segurança jurídica

estadual e aplicação da

lei

Acesso ao crédito

estadual

Mão-de-obra estadual

Facilidade de registro de

propriedades

Infra-estrutura social

estadual

Infra-estrutura econômica

estadual

Pontos

Pontuação Atual Pontuação Diferencial

RESULTADOS DOS

INDICADORES INTER

FONTE: BID, 2009

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

RESULTADO DOS

INDICADORES INTRA

31

29

60

20

36

10

41

71

40

15

64

25

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

INTRA-BR

Ações estaduais adversas

TVF estaduais regularizadas

Tamanho do mercado doméstico estadual

Apoio estadual aos negócios florestais

Recurso florestal estadual

Pontos

Pontuação Atual Pontuação Diferencial

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Ranking dos indicadores com maior

potencial para melhorar o IAIF-BR no Mato

Grosso

Indicador Subíndice PA PD PC CA CD

1. Ações Estaduais Adversas INTRA 29 71 248 3,28 8,14

2. Apoio Estadual aos Negócios Florestais INTRA 36 64 178 4,10 7,32

3. TVF Estaduais Regularizadas INTRA 60 40 67 6,86 4,57

4. Restrições ao Plantio ou Exploração Florestal INTER 27 73 273 0,96 2,61

5. Políticas Agropecuárias Estaduais INTER 29 71 239 1,05 2,52

6. Pagamento Estadual de Impostos SUPRA 53 47 90 2,51 2,25

7. Corrupção por Agentes Públicos Estadual SUPRA 56 44 78 2,68 2,08

8. Segurança Jurídica e Aplicação da Lei INTER 46 54 118 1,64 1,94

9. Mão-de-obra Estadual INTER 47 53 111 1,69 1,88

10. Acesso ao Crédito Estadual INTER 47 53 111 1,69 1,88

11. Infra-estrutura Econômica Estadual INTER 50 50 99 1,80 1,77

12. Tamanho do Mercado Doméstico Estadual INTRA 20 15 75 2,29 1,71

13. Recurso Florestal Estadual INTRA 10 15 150 1,14 1,71

14. Taxa de Crescimento do PIB Estadual SUPRA 70 30 43 3,33 1,43

15. Infra-estrutura Social Estadual INTER 65 35 55 2,30 1,27

16. Facilidade de Registro de Propriedades INTER 66 34 52 2,36 1,22

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Nesta etapa:

• Revisão dos resultados dos indicadores com maior potencial

de melhoria no IAIF-BR com a finalidade de futuramente

tornar o clima de negócios para os investimentos florestais

no Estado de Mato Grosso mais atrativo.

• Identificam-se os principais problemas e oportunidades do

setor florestal do Estado com relação a estes indicadores

críticos, com

• O objetivo de facilitar a discussão, gerar políticas,

investimentos e outras ações focadas na melhoria do

desempenho do Estado na atração de investimentos no setor

florestal.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Indicador Subíndice PA PD PC CA CD

1. Ações Adversas INTRA 29 71 248 3,28 8,14

2. Apoio aos Negócios Florestais INTRA 36 64 178 4,10 7,32

3. TVF Regularizadas INTRA 60 40 67 6,86 4,57

4. Restrições ao Plantio ou a

Exploração INTER 27 73 273 0,96 2,61

5. Políticas Agropecuárias INTER 29 71 239 1,05 2,52

6. Pagamento de Impostos SUPRA 53 47 90 2,51 2,25

7. Corrupção por Agentes Públicos SUPRA 56 44 78 2,68 2,08

Indicadores com Maior Potencial de Melhoria do IAIF

(MT)

PA = Pontuação Atual

PD = Pontuação Diferencial

PC = Potencial de Crescimento

CA = Contribuição Atual

CD = Contribuição Diferencial

Diagnóstico do IAIF-BR

(Mato Grosso)

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Custo de transação

Custo administrativo

do Governo

Custo de

cumprimento

Corrupção

Ambigüidade da

norma

Arbitrariedade na

aplicação da Lei

+

+

Custos

Benefícios

Rentabilidade do

negócio florestal

+

-

+

+

-

+

+

Moto-serra ou outros

insumos são

controlados

Transporte de toras e

outros produtos é

controlado

Funcionamento da

indústria é controlado

Taxas ou impostos

aplicados às atividades

florestais

Efeitos das ações adversas

+

+

+

+

+

+ +

Limitação do uso da terra

florestal SEM

compensação

Limitação do uso da terra

florestal COM compensação

inadequada

-

+

+

-

Incerteza sobre

as normas

+

+

-

Restrições à

exportação de

produtos

+

Restrições à

importação de

insumos

+

Proibição de plantio

de espécies exóticas

Efeitos da legislação

fundiária sobre a cobertura

florestal plantada

Acesso a

florestas públicas +

+

+

Diagnóstico Ações Adversas

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

(i) Limitação ou restrição ao uso da terra

florestal privada sem compensação

Pouco

adverso

11%

Adverso

21%

Muito

Adverso

68%

– Restrições altíssimas: RL; PP; manejo

sustentável; autorização de desmate; plano

de exploração florestal;

– Alteração no código florestal.

(ii) Proibição do plantio de árvores

de espécies exóticas

Muito

Adverso

43%

Adverso

27%

Pouco

adverso

30%

– O plantio com essência florestal

exótica está sujeito ao licenciamento

ambiental:

De 100 – 200 ha: Estudo de

Viabilidade Ambiental;

> 200 ha: Estudo de Impacto

Ambiental.

Diagnóstico Ações Adversas

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar

do indicador ‘ações estaduais

adversas’ Tema Situação Atual Situação Desejada Análises Complementares Ações Recomendadas

1. Utilização de

moto-serra ou

outro insumo

Não existem restrições quanto ao uso de

moto-serra. Porém, é preciso ter licença de

uso e porte que exige uma renovação a

cada dois anos. As pessoas que atuam no

setor florestal consideraram que este item é

pouco adverso.

Não deve haver

restrições ao uso de

moto-serra e outros

insumos florestais.

O requerimento para uso e porte de moto-serra é

um procedimento que gera custo à empresa,

porém, atesta que o operador está apto para a

atividade.

Manter a situação atual.

2. Transporte de

toras e outros

produtos

florestais

Percebe-se um alto custo de transação por

parte de quem tem que cumprir com as

normas para transporte de produtos

florestais. Existe a cobrança de guias

florestais para os registros dos volumes de

madeira extraídos e transportados. Os

custos fiscais para a aplicação desta

política são substanciais.

Transporte de

produtos florestais

com licenças

simplificadas, de

baixo custo e com

agilidade de emissão.

A Guia Florestal, GF/MT, é um instrumento de

controle não só para o transporte, mas também

para a entrega, remessa, recebimento e

estocagem ou armazenamento de matérias-

primas, produtos e subprodutos florestais,

madeireiros e não madeireiros, desde o local de

extração ou beneficiamento até o seu destino

final.

Promover treinamentos

gratuitos no Sisflora e garantir o

seu adequado funcionamento,

evitando a não emissão das

guias em função de problemas

técnicos internos. Permitir a

correção de erros

administrativos na GF.

3. Funciona-

mento da

indústria de

base florestal

Para instalar ou operar una indústria

florestal no Mato Grosso é necessário a

obtenção de licenças (LP, LI e LO. A

inscrição no Cadastro de Consumidores de

Matéria-Prima de Origem Florestal na SEMA

e, em alguns casos, o EIA/RIMA. Os custos

que são impostos aos investidores para

cumprir com estes requerimentos são

percebidos como bastante adversos por

quem precisa cumprir com eles.

Licenças ambientais

simplificadas e

processos analisados

com mais agilidade.

O cumprimento dos requisitos burocráticos para

estabelecer ou operar uma indústria de bases

florestal desincentiva o investidor. Uma das

variáveis que o investidor leva em consideração

é a complexidade / facilidade para instalar,

operar, e retirar-se do negócio e a quantidade de

dias para obter permissão de funcionamento. No

Brasil os custos e o tempo para obter tais

licenças são demasiadamente altos.

Reduzir a demora na análise

dos processos e os custos com

investimentos necessários para

atender às exigências

ambientais.

4. Impostos

sobre a terra

O ITR (imposto territorial rural) é um

imposto federal e sua alíquota varia com a

área da propriedade e seu grau de

utilização.

Os impostos devem

ser baixos para não

desestimular o

investidor florestal.

Parte da receita obtida com o ITR vai para o

município arrecadador e outra para o Estado, na

proporção variável, conforme o ente fiscalizador

atuante for mais expressivo, ou seja, quem

fiscaliza leva o maior pedaço do Imposto.

Isentar os investidores

florestais dos impostos sobre a

terra.

5. Taxas,

impostos e

cotas florestais

pelo corte e

consumo de

produtos

florestais

Além de todos os impostos federais,

também incide sobre os produtos florestais

os impostos estaduais (ICMS), as

contribuições Fathab e Famad e a taxa

florestal (devida pelas pessoas físicas ou

jurídicas obrigadas a promoverem a

reposição florestal).

As cobranças não

devem ser altas e não

devem desestimular o

investimento florestal.

O Famad (Fundo de Apoio à madeira) é condição

para que os contribuintes do segmento

madeireiro usufruam do benefício do deferimento

do ICMS nas operações internas. O contribuinte

deve recolher 18,61% do valor da UPF/MT por

metro cúbico de madeira a ser creditado à conta

do Fethab e 3,71% ao Famad.

Trabalhar junto ao governo

federal para reduzir a alíquota

de impostos como o IPI e

incentivar as vendas.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Tema Situação Atual Situação Desejada Análises Complementares Ações Recomendadas

6. Restrições a

exportação de

produtos

florestais

Não existem impedimentos para a

exportação de produtos de

reflorestamentos. Existem proibições

para a exportação de toras de florestas

nativas. A exportação é permitida

somente para produtos processados (de

maior valor agregado). Existe a

percepção de que as regulamentações

de exportação de produtos florestais

são complexas.

Requisitos para a

exportação de produtos

florestais simplificados,

diversificação de

produtos e clientes.

As exportações são isentas de ICMS. Entretanto, no

MT, as contribuições ao Fundo de Transporte e

Habitação (Fethab) e ao Fundo de Apoio à Madeira

(Famad) vão incidir sob as exportações.

Incentivar a agregação de valor

aos produtos, simplificar os

requisitos de exportação, evitar

a adoção de medidas

protecionistas e diversificar os

clientes.

7. Restrição a

importação de

insumos

florestais

Não existem restrições a importação de

insumos florestais.

Manter a situação atual. Sob as importações há a incidência do ICMS com

alíquota de 17%.

Nenhuma ação é requerida.

8. Limitação ou

restrição ao uso

da terra florestal

privada sem

compensação

O código florestal restringe muito o uso

da terra florestal (reserva legal,

preservação permanente). Os

proprietários que preservam a

vegetação nativa não recebem qualquer

compensação por isso.

O proprietário de terra

com floresta nativa deve

receber uma

compensação para

manter a floresta intacta.

O Mato Grosso está em fase final de

desenvolvimento de um projeto de pagamento por

serviço ambiental na região noroeste do estado,

onde o desmatamento é mais intenso.

No Brasil esta em processo de discussão o projeto

de lei que institui o novo código florestal, nesse

projeto as áreas de preservação permanente e de

reserva legal, serão definidas com bases em

estudos desenvolvidos pelo órgão estadual

competente.

Pressionar o congresso para

aprovar o projeto de lei que

institui o novo código ambiental

brasileiro e estabelece uma

forma de remuneração por

serviços ambientais. Elaborar

uma forma de compensar o

proprietário da terra que

preserva a sua área de floresta.

9. Limitação ou

restrição ao uso

da terra florestal

privada com

compensação

inferior ou

ineficaz

Idem 8.

10. Proibição do

corte de árvores

de espécie

nativa sem

adequada

compensação

É proibido o corte e a comercialização

da castanheira (Bertholetia Excelsa),

seringueira (Hevea spp), pequizeiro

(Caryocar brasiliense) e demais

espécies com restrição de corte em

áreas nativas, primitivas e regeneradas.

Menos burocracia para o

corte de espécies

nativas em áreas de

reflorestamento.

O decreto 20/08 da Assembléia Legislativa do

Estado de Mato Grosso aprovou a proibição do

corte de determinas espécies nativas, salvo as com

plano de reflorestamento aprovado pelo órgão

ambiental competente.

Apoiar o manejo sustentável das

florestas e o reflorestamento

com espécies nativas.

Matriz de análise complementar do

indicador ‘ações estaduais

adversas’

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Tema Situação Atual Situação Desejada Análises Complementares Ações Recomendadas

11. Proibição

do plantio de

exóticas sem

adequada

compensação

Para o plantio de essência florestal

exótica de 100 até 200 hectares é

necessária uma exigência de

Estudo de Viabilidade Ambiental -

EVA ou similar; e acima de 200

hectares é exigido um Estudo de

Impacto Ambiental - EIA.

Necessidade de EVA

ou EIA para área de

plantio maior que 250

hectares.

Aumentar a área de plantio

de exóticas sem a

necessidade de obtenção de

EVA ou EIA.

12. Nível de

incerteza

sobre as

normas

florestais

A percepção sobre o nível de

incerteza da norma florestal é alto.

Deve haver certo grau de falta de

credibilidade na aplicação da lei.

Alem disso, se tem modificado as

leis e os regulamentos afetando

diretamente os empresários do

setor florestal. Atualmente, está em

pauta a revisão do código florestal,

atualizando seus conceitos e

regulamentos.

As normas florestais

devem ser simples e

efetivas e sua

aplicação deve ser

feita de forma

consistente e com

credibilidade.

As normas devem ser simples e claras e a

autoridade deve limitar-se a zelar pelo

cumprimento da lei. A falta de credibilidade e

instabilidade do marco legal gera confusão e

incerteza sobre os custos e benefícios do

investimento florestal, especialmente no longo

prazo.

Simplificar a norma florestal,

buscando a sua eficiência e

efetividade. Eliminar a falta

de credibilidade na hora de

aplicar a legislação.

13. Efeito das

normas

fundiárias

sobre a

cobertura

florestal

O código florestal vigente não induz

o desmatamento.

Não seja necessária a

eliminação da

cobertura florestal de

uma propriedade para

adquirir direitos sobre

sua posse ou para

demonstrar o uso

adequado da terra.

Pela lei agrária hoje em vigor, o produtor deve

atender ao GUT (grau de utilização da terra) de

80% e ao GEE (grau de eficiência na

exploração) de 100% ao mesmo tempo para

que sua propriedade não seja considerada

improdutiva e passível de desapropriação para

fins de reforma agrária.

Aplicação eficiente da lei.

Garantir aos proprietários

que sua terra com cobertura

florestal não serão

desapropriadas.

14. Acesso as

terras

florestais

públicas

As florestas naturais pertencentes

ao Estado são passiveis de

concessão, porém no Estado de

Mato Grosso, nenhuma área foi

oficialmente delimitada para esta

finalidade.

O setor privado deve

ter acesso às terras

florestais públicas

pertencentes ao

Estado, através do

mecanismo de

concessão.

No Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF)

para o ano de 2009, elaborado pelo Ministério

do Meio Ambiente com apoio do Serviço

Florestal, não existe no Estado de Mato

Grosso nenhuma área passível de concessão.

Incluir, nas edições futuras

do Plano Anual de Outorga

Florestal, áreas públicas de

Mato Grosso.

Matriz de análise

complementar do indicador

‘ações estaduais adversas’

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Rentabilidade do

negócio florestal

Subsídios

financeiros

Pagamentos por

serviços ambientais

+

Indenização por

desapropriação

Riscos e

incertezas

Pesquisa

pública

Pesquisa

privada

Educação

profissional florestal

Serviço de seguro

florestal

Capacitação

técnica

florestal Serviços de desenvolvimento

empresarial

Serviços de proteção

florestal pública ou

privada

Apoios à integração

Fiscalização

Florestal

Serviços de

assistência legal

Consultoria

privada

Assistencia

técnica

pública

Apoio financeiro para

compra de serviços de

assistência

Estudos de mercado

Serviços de

comércio eletrônico

Promoção

comercial

Fornecedores de

equipamentos, materiais,

e insumos florestais

+

+

+

+

+

+

+

+

-

+

-

+

+

+

Custos

Benefícios

-

+

+

-+

Informações para

realização de negócios

+

++

+

+

+

++ +

+

+

Informações

setoriais

Ações de lobby

florestal

+

+

+

+

+

Qualificação da

mão-de-obra florestal

+

+

+

2º 3º

Diagnóstico Apoio aos Negócios Florestais

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

(i) Compensação por Serviços Ambientais

– Projeto de Lei 5.487/09 que institui a Política

Nacional dos Serviços Ambientais e o Programa

Federal de Pagamento por Serviços Ambientais;

– Segundo MAGGI (2009), o Mato Grosso está em

fase final de desenvolvimento de um projeto de

pagamento por serviço ambiental na região

noroeste do estado.

(ii) Subsídios Financeiros

– Linhas de crédito nacional: PRONAF

Florestal, PROPFLORA, PRONATUREZA,

BNDES Agropecuário;

– Linhas de crédito regional: FAT Integrar;

– Linhas de crédito estadual: Fundo de

Desenvolvimento Florestal do Estado de

MT.

Pouco

favorável

89%

Muito

Favorável

4%Médio

7%

Médio

16%

Muito

Favorável

11%

Pouco

favorável

73%

Diagnóstico Apoio aos Negócios Florestais

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar

do indicador ‘apoio estadual

aos negócios florestais’

Tema Situação Atual Situação Desejada Análise / Comentário Ações Recomendadas

1. Subsídios

Financeiros

Existem linhas de

financiamento, programas

para redução do ICMS e

créditos de reposição

florestal.

Aumento das empresas e produtores

beneficiados com os subsídios.

Um melhor clima de negócios para os

investidores florestais irá reduzir a

necessidade de subsídios.

Aumento das linhas de

financiamento, redução das taxas de

juros e agilidade no enquadramento

das empresas nos programas de

redução de ICMS.

2. Compensação

por serviços

ambientais

Os serviços ambientais das

florestas não são

remunerados.

Estabelecimento de remuneração,

principalmente em terras de vocação

florestal com cobertura florestal ou em

propriedades que possuam percentuais de

reserva legal acima da estabelecida por

lei.

O MT necessita se preparar para entrar

em novos mercados de serviços

ambientais, especialmente os

relacionados com MDL.

Estudar alternativas para realizar ou

facilitar o pagamento por serviços

ambientais. Pressionar a

regulamentação do Projeto de Lei

5.487/09, que institui o Programa

Federal de Pagamento por Serviços

Ambientais.

3. Indenização

por

desapropriação

As desapropriações na área

floresta ocorrem,

principalmente, para fins de

reforma agrária e utilidade

pública.

Assegurar que as indenizações sejam

estabelecidas em conformidade com o

mercado. No ressarcimento por

desapropriação, a PP e a RL deve ser

indenizada pelo valor econômico que sua

exploração poderia gerar, não fosse à

vedação administrativa que a impede.

Deixar de indenizar as florestas seria

punir quem as preservou, homenageando

aqueles que as destruíram.

Adotar as medidas necessárias e

suficientes para assegurar o

pagamento efetivo das

desapropriações de acordo com o

valor real do mercado.

4. Serviços de

pesquisa

florestal

Existem instituições

públicas que investem em

pesquisa no Estado. A

iniciativa privada tem

investido, prioritariamente,

no desenvolvimento da

Teca.

Desenvolver pesquisas para aumentar a

produtividade dos plantios de Eucalyptus.

Ser mais efetivo nas pesquisas com

floresta nativa, aumentando a

produtividade, reduzindo o ciclo de corte

dos PMFS e testando novos tratamentos

silviculturais.

Atualmente, a tecnologia de ponta do

setor florestal se encontra nas mãos das

empresas florestais, na literatura

especializada e em grandes instituições

de pesquisa. O acesso adequado a tais

tecnologias pode permitir um salto de

produtividade e tornar o Estado ainda

mais competitivo.

Trazer, das empresas de ponta do

setor florestal, as mais recentes

tecnologias existentes

(melhoramento, espécie e

silvicultura). Incentivar o

desenvolvimento de novos projetos

nos diversos centros de pesquisas

existentes no Estado.

5. Educação

profissional

florestal

A oferta de profissionais é

suficiente para atender a

demanda atual.

Além dos cursos de graduação e

mestrado, é importante que haja cursos de

doutorado e intercâmbio com

universidades internacionais.

O número de profissionais florestais que

se formam anualmente é suficiente para

atender as necessidades do setor.

Entretanto, é importante que as

universidades estejam atentas às novas

tecnologias disponíveis a fim de

capacitar seus estudantes.

Capacitar, continuamente,

professores e estudantes com as

mais novas tecnologias existentes no

setor florestal. Desenvolver

programas de intercâmbio e pesquisa

com universidades estrangeiras.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar

do indicador ‘apoio estadual aos

negócios florestais’

Tema Situação Atual Situação Desejada Análise / Comentário Ações Recomendadas

6. Capacitação

Técnica Florestal

O sistema atual é adequado

para atender as atuais

exigências do setor.

Fortalecer e aperfeiçoar os cursos de

capacitação técnica para atender as novas

exigências de desenvolvimento do setor.

A melhor capacidade técnica dos

profissionais permite a adoção de

tecnologias mais competitivas, diminui

custos e facilita a adoção de métodos

modernos de gestão empresarial.

Fortalecer as instituições existentes,

desenvolver projetos com a iniciativa

privada e capacitar os técnicos com

tecnologia de ponta mediante

intercâmbio com outras instituições

brasileiras.

7. Serviços de

proteção

florestal

Alguns serviços são

disponibilizados por órgãos

públicos relacionados ao

setor florestal.

Investidores florestais tenham acesso a

todos os serviços em instituições

públicas e privadas que realizem

atividades de proteção florestal.

Instituições de Ensino Superior e

entidades de pesquisas agropecuária e

florestal promovem pesquisas na área de

proteção florestal, sendo que algumas

oferecem assistência técnica, com

objetivo de auxiliar os produtores

florestais.

Elaborar planos e trabalhos técnicos

informativos; capacitar trabalhadores

e profissionais sobre os principais

temas de proteção florestal, através

da iniciativa de órgãos públicos

relacionados ao setor em parceria

com empresas florestais do estado.

8. Serviços de

Seguro Florestal

Existem. Reduzir os custos de tais serviços. A redução dos riscos nos negócios

florestais será beneficiada com a

disponibilidade deste tipo de seguro. No

entanto, o mercado para este tipo de

seguro requer escala para poder oferecer

taxas mais atraentes.

Aumentar o valor teto do programa de

subvenção oferecido pelo governo

federal (R$32.000) que não servirá

para empreendimentos de médio e

grande porte. Promover o uso de

novas tecnologias para reduzir os

riscos e, conseqüentemente, reduzir

os custos.

9. Apoio a

Integração das

TVF

Inexistente. Apenas as

grandes empresas

conseguem englobar toda a

cadeia de negócios

florestais.

Incentivo a integração vertical e horizontal

dentro da indústria florestal. As empresas

devem integrar-se entre si. Maior

capacidade de associação no setor e

formação de cluster para aumentar

competitividade nacional e internacional.

A associação entre produtores ou entre

indústrias permite a adoção de

tecnologias mais competitivas, diminuem

custos, melhora a capacidade de

negociação por insumos e produtos e

facilita a adoção de métodos modernos

de gestão empresarial.

Projetos para aumentar a

verticalização das empresas e a

associação horizontal entre

produtores florestais.

10. Fiscalização

das coberturas

de TVF

Em processo de melhoria. ZEE implantado e sistema de fiscalização

operando de forma ágil e eficiente.

O uso sustentável das TVF com

cobertura florestal reduz as

externalidades negativas associadas à

água e ao solo. Uma política de TVF

permite separar essas áreas sensíveis e

que requerem atenção especial do

Estado.

Aprovar o ZEE que estabelecerá

critérios permanentes de uso da terra,

mediante o estudo da vocação natural

de cada sub-região. Intensificar as

ações de prevenção, combate e

responsabilização dos desmatadores.

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Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar do

indicador ‘apoio estadual aos negócios

florestais’

Tema Situação Atual Situação Desejada Análise / Comentário Ações Recomendadas

11. Serviços de

assistência legal

especializada

Existem profissionais que

atendem questões jurídicas

do negócio florestal.

Disponibilizar profissionais preparados

exclusivamente para atender as causas

dos empreendimentos florestais.

Estes serviços auxiliam os

empreendedores do setor a solucionar

questões jurídicas administrativas

empresariais, fundiárias e ambientais.

Setores públicos e privados apóiem

iniciativas para preparação de

profissionais que atuem na área.

Aumentar a oferta de profissionais

com ênfase em questões legais que

envolvam empreendimentos

florestais.

12. Serviços de

consultoria

privada

Existem empresas de

consultorias focadas,

principalmente, em projetos

para floresta nativa.

Contar com serviços qualificados de

consultoria, tanto em floresta nativa,

quanto plantada e com preços

competitivos.

Com base em um levantamento preliminar

há, no Estado, mais de 30 consultorias.

Com o maior desenvolvimento do setor,

espera-se um aumento na oferta deste

serviço.

Espera-se que haja um

aprimoramento neste setor na medida

em ele se desenvolva. Entretanto, os

investidores podem contratar

empresas de outros Estados que

atuam no MT.

13. Serviços de

assistência

técnica pública

Existe, porém é pouco

efetivo.

Melhorar os serviços de assistência,

principalmente para pequenos e médio

produtores.

O sistema brasileiro de extensão e

assistência técnica esteve,

historicamente, focado nas atividades de

agropecuária.

Criar núcleos ou serviços de extensão

efetivamente florestais, aproveitando

a estrutura de instituições já

existentes, como as empresas

regionais de extensão.

14. Apoios

financeiros para

a compra de

serviços de

assistência

Existem linhas de

financiamento para serviços

de assistência.

As empresas tenham capital de giro

suficiente para contratar toda a assistência

necessária para a sua operação.

Os serviços de assistência técnica, no

MT, são ofertados pela iniciativa pública e

privada. Normalmente, a assistência

fornecida pela iniciativa privada é mais

eficiente, pois o empresário consegue

escolher o fornecedor de sua confiança e

os resultados são obtidos em prazos

mais curtos.

Apoiar os produtores florestais a

comprar serviços privados de

assistência técnica. Oferecer serviços

de qualidade e com preços

competitivos para os produtores.

15.

Disponibilidade

de estudos de

mercado

Existem informações de

demanda de madeira,

fornecidas pela SEMA e

baseados nas Guias

Florestais para Transporte. A

FIEMT dispõe de dados de

exportação de madeira no

estado.

Dispor aos investidores do setor estudos

precisos de mercado doméstico e

internacional.

Estes estudos auxiliam os investidores

florestais em suas decisões, das áreas

onde devem atuar e revelam novas

oportunidades de negócios para produtos

florestais.

As informações fornecidas atualmente

pelos governos Estadual e Federal

devem ser atualizados e ampliados a

outros ramos da cadeia produtiva

florestal, com intuito formular um

estudo completo da realidade do setor

florestal do estado e orientar os seus

investidores.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar

do indicador ‘apoio estadual aos

negócios florestais Tema Situação Atual Situação Desejada Análise / Comentário Ações Recomendadas

16. Informação

para a realização

de negócios

Praticamente inexistente e a

pouca que há, não é

relevante. Não está

sistematizada.

Contar com informação relevante para o

investidor sobre temas estratégicos

setoriais, preços, oportunidades de

negócio, mercados e pacotes

tecnológicos.

É necessário que exista uma base de

informação que permita aos investidores

conhecer o mercado florestal, aonde se

pretende investir. A informação também é

necessária para vincular o setor florestal

com o setor financeiro.

Estudar e desenhar alternativas para

que o Estado possa apoiar no

fornecimento de informações para a

realização de negócios, como um

bem público.

17. Serviços de

comércio

eletrônico

O Estado conta com poucos

prestadores de serviços

especializados em auxiliar

os empreendedores

florestais neste tipo de

comercialização.

Contar com serviços eletrônicos para

comercialização de bens e serviços

florestal.

Conforme as necessidades dos

consumidores e o desenvolvimento do

setor florestal no Estado, os serviços de

comercialização eletrônica podem vir a

serem praticados com mais eficiência.

Cabe as empresas do setor avaliar as

necessidades e a iniciativa privada

propor os serviços pra promover o

Comércio Eletrônico.

18. Promoção

comercial

pública ou

privada

Existem e o número de

eventos evolui conforme o

desenvolvimento do setor.

São realizados

principalmente por órgãos

públicos do estado.

Iniciativas pública e privada tenham

recursos e estejam dispostas a realizar e

apoiar eventos buscando constantes

melhorias nas relações comerciais.

Os eventos (Workshop; Feiras; Mostras;

e etc.) tem intuito de aproximar e atrair

empreendedores para as atividades

florestais, demonstrando as

oportunidades, tecnologias e inovações,

além de vantagens mercadológicas do

ramo empresarial. Com o

desenvolvimento do setor, espera-se que

haja aumento na promoção comercial.

Aumentar o número e a abrangência

dos eventos, os quais devem ser

promovidos pelos governos e pela

iniciativa privada. Os eventos têm

função de transmitir tecnologia,

conhecimento e informação aos

empresários de negócio florestal e

ainda melhorar as relações

comerciais inter e intra-setoriais.

19. Fornecedores

privados de

equipamentos,

insumos

Existem. Aprimorar os viveiros existentes para que

desenvolvam mudas clonais, advindas de

jardins de alta produtividade.

O setor florestal brasileiro já é antigo e

consolidado. Caso não haja algum

equipamento ou insumo na região, ele

poderá ser obtido nos demais Estados do

país.

Apoiar a pesquisa para o

desenvolvimento e aprimoramento

dos equipamentos e redução dos

insumos utilizados.

20.

Disponibilidade

de informações

setoriais

Existem Organizar e dispor informações

atualizadas e precisas ao público com

interesse no setor florestal.

A qualidade e quantidade de informações

disponíveis ao novo investidor ou ao

empresário já inserido no ramo

influenciam no planejamento,

desenvolvimento e no resultado do

futuro negócio.

Por meio dos governos, devem-se

iniciar estudos econômicos,

estratégicos, de mercado e outros

que revelem o setor detalhadamente;

melhorar acessibilidade das

informações a quem as requer; e

promover iniciativas de publicidade

para negócios florestais.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Tema Situação Atual Situação Desejada Análise / Comentário Ações Recomendadas

21. Serviços

de lobby para

o setor

florestal

Existem, mas de forma

implícita, não declarada.

As atividades de Lobby para o setor

florestal sejam explícitas e exercidas

legalmente.

Serviços de Lobby são importantes

para promover o setor diante de

órgãos públicos e privados, bem

como de representantes públicos,

em busca de melhorias e atração de

investimentos. Infelizmente são

confundidos com atividades ilegais

e antiéticas de favorecer ou atribuir

privilégios a um determinado ramo e

não aos demais. Este equívoco

dificulta o exercício de lobby.

Legalizar os serviços de lobby

para esclarecimento das reais

intenções das atividades e a

seriedade destas práticas para o

desenvolvimento do setor

florestal. Aumentar a demanda

de lobby para os negócios

florestais no Estado, tornando-os

mais competitivos como o

consolidado setor agrícola de

Mato Grosso.

Matriz de análise complementar

do indicador ‘apoio estadual aos

negócios florestais

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Áreas

urbanas

Áreas

protegidas Custos

Benefícios

Rentabilidade do

negócio florestal

-

Desertos e

terras áridas

Corpos d'água

Estradas

-

++

+ +Superfície

totalTotal de terras

potenciais

TVnF (<8%)

Taxa de

redução

geral

TVF (>30%)

Por definir

(8%<x<30%)

TVF

TVnF

TVF regularizadas

(disponíveis no

mercado de terras)Taxa de

regularização

fundiária

-

+

Critérios de solo e

precipitaçãoCritério topografia

Programas de

regularização

fundiária

+

– Preocupação: grilagens de terra, imenso perímetro fronteiriço, disputas de terras e a dificuldade

gerada aos municípios em acessar programas do governo federal por não terem as terras

devidamente regularizadas;

– A Intermat, o INCRA e a SEMA assinaram convênio para digitalizar todos os títulos do INCRA e

Intermat, disponibilizando todo o acervo fundiário estadual e federal para o ordenamento no

Estado (dez 2010);

– A falta de regularização fundiária dificulta o trâmite dos processos de licenciamento ambiental,

que ficam atreladas à solução judicial do conflito.

Diagnóstico TVF Regularizada

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Custos

Benefícios

Rentabilidade do

negócio florestal

-

Permissão/licença para o plantio

com espécies exóticas ou nativas

Plano de manejo para exploração de

florestas nativas

Permissão/licença para exploração

de florestas plantadas

+

+

+

Permissão/licença para uso de

tecnologia sustentável na exploração

florestal

Permissão/licença especial para o

corte de determinadas espécies

+

+

FLORESTAS PLANTADAS

Restrições ao plantio ou exploração florestal

(VARIÁVEIS)

+Permissão/licença especial para o

corte em determinados ecossitemas

Diagnóstico Restrições ao Plantio

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

(i) Restrições ao Corte de Determinados Biomas

– Restrições severas ao corte de vegetação nativa;

– Segundo o Decreto Estadual nº 8.188, é expressamente proibida à

retirada de vegetação nativa na planície alagável do Pantanal

18%

8%

74%

Não

Event.

Sim

6%

3%

91%

Não

Event.

Sim

Para Florestas Plantadas Para Florestas Nativas

Diagnóstico Restrições ao Plantio

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

’ Matriz de análise complementar do

indicador ‘restrições estaduais ao

plantio ou exploração florestal

Tema Situação atual Situação desejada Análise / comentário Ações recomendadas

1. Permissão ou

licença para

plantar árvores de

espécies nativas

e/ou exóticas

A única exigência para plantar árvores de

espécies nativas é que a empresa seja

cadastrada no CC-SEMA. Para o plantio de

espécies exóticas em áreas acima de 100

hectares é necessário um EVA.

Manter a situação atual. É preciso manter o não

requerimento de licenças ou

permissões para plantar árvores

de espécies nativas e/ou

exóticas.

Manter a situação atual e ainda

incentivar o plantio de árvores

tanto nativas quanto exóticas.

2. Preparação ou

execução de

planos de manejo

para a exploração

florestal

A exploração das florestas nativas do

Estado de Mato Grosso e das demais

formas de vegetação arbórea natural será

permitida sob a forma de manejo florestal

sustentável.

O PMFS deve ser mantido, porém

simplificado. Além disso, é preciso

reduzir o tempo para a aprovação

dos planos de manejo.

O DMC único de 50 cm não é

eficiente. O DMC deve ser

definido pelas características

ecológicas de cada espécie e o

uso a que se destinam.

Menos burocracia e mais

eficiência dos órgãos

responsáveis pela liberação dos

planos. Incentivar as empresas a

fazer manejo através de

incentivos fiscais e econômicos.

3. Permissão ou

licença para a

exploração

florestal

Para floresta nativa a autorização de

desmatamento para conversão de uso do

solo é obtida através do projeto de

exploração florestal. Para as florestas

plantadas a autorização de colheita,

desbaste ou corte final requer a

apresentação do Plano de Corte.

As licenças necessárias para a

obtenção da autorização de

desmatamento e colheita devem ser

aprovadas rapidamente, para que o

proprietário não seja prejudicado.

A autorização de colheita,

desbaste ou corte final de

floresta plantada, vinculada à

reposição florestal, pressupõe a

autorização do Plano de Corte

(PC) e do Levantamento

Circunstanciado (LC).

Mais eficiência e agilidade dos

órgãos ambientais na aprovação

das autorizações de

desmatamento e colheita

florestal. Menos burocracia na

elaboração e aprovação do PEF,

LC e PC.

4. Restrições ao

uso de tecnologia

sustentável na

exploração

florestal

Na percepção dos entrevistados não existe

restrição ao uso de tecnologia sustentável

na exploração florestal, pelo contraditório o

uso da tecnologia sustentável é

incentivado.

Manter a situação atual. No PMFS de impacto reduzido é

avaliada a tecnologia utilizada,

assim como os equipamentos, o

planejamento e o treinamento

da mão-de-obra.

Incentivar a adoção do uso de

tecnologia sustentável na

exploração florestal.

5. Restrições ao

corte de

determinadas

espécies em áreas

florestais

A Assembléia Legislativa aprovou, em

primeira votação, o Projeto de Lei

Complementar 20/08 que proíbe o corte e a

comercialização da castanheira, do

pequizeiro, da seringueira e demais

espécies com restrições de corte.

O corte de qualquer espécie deve

ser liberado para áreas onde seja

comprovado plantio por parte do

proprietário da área.

A restrição ao corte de

determinadas espécies só pode

ser válido para área nativa que

precisam ser mantida intacta,

com o objetivo de preservação.

Não haver restrições de corte

para espécies plantadas,

incentivar o plantio das espécies

ameaçadas.

6. Restrições ao

corte em

determinados

ecossistemas

Segundo o Decreto Estadual nº 8.188, de

2006, é expressamente proibida à retirada

de vegetação nativa na planície alagável do

Pantanal, salvo para agricultura de

subsistência e limpeza de pastagens

nativas e nativas e plantadas ou instalação

de empreendimentos de baixo impacto

ambiental.

Como a planície alagável do

Pantanal é uma área com um relevo

e cobertura vegetal frágil, é preciso

haver restrições ao corte essas

áreas.

A planície alagável do Pantanal

é uma área muito frágil a

intervenções, portanto é

necessário que o corte nessa

área seja restrito a agricultura

de subsistência.

Manter as restrições atuais e

beneficiar via incentivos fiscais e

econômicos às propriedades que

mantiverem preservadas as suas

florestas.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Subsídios maiores

para a AA que para a

AFPreços de produtos

agropecuários

subsidiados

Preços dos insumos

agropecuários mais subsidiados

que os preços de insumos

florestais

Subsídios para produção

agropecuária maior que para

a produção florestal

Maior incidência de

impostos sobre AF que

sobre AA

+

+

+

Externalidades negativas da

produção agropecuária não

controlada ou penalizada

+

Reforma agrária ou

regularização de terras

favorecem mais a AA que a AF

Regras para reconhecimento de

direito de posse requerem o

desmatamento +

Terras com cobertura

florestal sujeitas a

desapropriação

+

Custos

Benefícios

-

+

+

-

+

-

Rentabilidade do

negócio florestal

+

-

Requerimentos ambientaisfavorecem a atividade

agropecuária comparada àatividade florestal equivalente

-

+

.

Políticas agropecuárias

(VARIÁVEIS)

Diagnóstico Políticas Agropecuárias

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

(i) Condições de crédito mais favoráveis ao investimento agropecuário

que ao investimento florestal

– Em 2008, o valor desembolsado pelo PROPFLORA para o Estado de

Mato Grosso foi de R$ 511.000,00, o que é um valor baixo quando

comprado aos valores financiados pelo SICREDI para o setor

agropecuário (ABRAF, 2009).

Para Florestas Plantadas Para Florestas Nativas

15%

14%

71%

Não

Event.

Sim

28%

18%

54%

Não

Event.

Sim

Diagnóstico Políticas Agropecuárias

Estaduais

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Matriz de análise complementar do

indicador ‘políticas agropecuárias

estaduais’

Tema Situação atual Situação desejada Análise / comentário Ações recomendadas

1. Crédito:

condições mais

favoráveis ao IA que

ao IF

Existem linhas de crédito

específicas para o

financiamento da atividade

florestal. Entretanto, elas não

são tão diferenciadas como

os existentes para a atividade

agropecuária.

Empresários contam com

acesso ao financiamento para

atividades florestais. Todos

os setores devem ter

condições similares de

acesso ao sistema financeiro

ainda que adequadas aos

requerimentos técnicos do

setor.

O investidor florestal enfrenta uma

concorrência desleal, enquanto o

investidor agrícola é privilegiado por

créditos e condições mais

favoráveis. Este tratamento desigual

resulta na redução das atividades

florestais, aumento no

desmatamento e uso agrícola de

terras que poderiam receber

investimentos florestais.

Eliminar as distorções entre

os investimentos

agropecuário e florestal.

Facilitar e promover o acesso

ao crédito por parte do setor

florestal. Promover o crédito

como instrumento de

financiamento de

investimentos florestais.

2. Subsídios:

maiores para o IA

que para o IF

Os subsídios existentes para

a atividade agropecuária é

superior aos subsídios

oferecidos para o setor

florestal.

Neutralidade nas políticas de

subsidio que afetam os

investimentos nos setores

agropecuário e florestal.

Os setores florestais e

agropecuários devem ter um

tratamento igualitário no tema de

subsídios para evitar concorrência

desleal privilegiando o investimento

agrícola em prejuízo ao investimento

florestal.

Eliminar os subsídios que

privilegiem mais o

investimento agrícola e não o

investimento florestal ou

equiparar a situação entre os

setores.

3. Impostos

menores para o IA

que para o IF

Existem diferenças nas

alíquotas de ICMS e II entre a

atividade florestal e

agropecuária. Porém, tais

diferenças são coerentes em

função da crise atual que

enfrentam alguns setores

agropecuários.

Não existem diferenças

significativas entre o

tratamento fiscal que se

ocorre em ambos os setores.

Impostos menores para alguns

produtos agrícolas fazem com que

os mesmos sejam mais atrativos em

prejuízo ao investimento florestal.

Refazer a pauta da madeira

com preços compatíveis com

os atuais de mercado.

Reduzir a alíquota base de

ICMS para os produtos

florestais.

4. Reforma agrária

ou regularização de

terras favorece mais

o IA que o IF

Pela legislação vigente as

terras são destinadas à

reforma agrária em função do

GEE e do GUT e não em

função da atividade que nela

está sendo desenvolvida

(agrícola, pecuária ou

florestal).

Não haja distinção na

destinação de áreas a reforma

agrária e na regularização e

titulação de terras.

Em Mato Grosso existem 541

projetos de assentamento que

ocupam uma área total de 5.899.580

hectares, onde vivem 82.915

famílias.

Eliminar as distorções que

favoreçam deliberadamente a

atividade agropecuária sobre

a florestal, especialmente em

relação à regularização e

titulação de terras.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Estrutura da Matriz de Marco

Lógico do Plano de Ação de

Mato Grosso

OBJETIVO DO PROGRAMA

Aumentar o nível de investimentos e desenvolvimento do setor florestal

PROPÓSITO DO PROGRAMA

Implantar estratégias para os

negócios florestais

OBJETIVO DOS PROJETOS

Fatores críticos que afetam o clima de negócios para investimentos florestais e o crescimento do setor florestal

Projetos 1 2 3 4

Propósitos

1. Ações de apoio aos negócios

florestais e eliminação das restrições

ao plantio ou exploração florestal

Ações de apoio para os

negócios florestais e medidas

de redução das restrições

implantadas

Área de florestas plantadas

ampliada, produtividade dos

plantios melhorada, manejo de

florestas nativas incentivado e

situação fundiária regularizada

Políticas específicas para o

setor florestal criadas e

medidas de redução das

ações adversas implantadas

Institucionalidade do setor

florestal fortalecida através da

criação de uma instituição

pública para o setor e melhoria

na infra-estrutura de

transporte

2. Regularizar a situação fundiária e

ampliar a base florestal

3. Políticas específicas para o setor

florestal e redução da influência

negativa das ações adversas

4. Melhoramento da governabilidade e

fortalecimento institucional do setor

Projetos 1 2 3 4

Componentes

1. Ações de apoio aos negócios

florestais e eliminação das restrições

ao plantio ou exploração florestal

1.1. Serviços de lobby efetivos

para o setor

2.1. Ampliar a área de

florestas plantadas

3.1. Redução do nível de

incerteza sobre a legislação

ambiental e fundiária

4.1. Criar uma autoridade

florestal dedicada ao

desenvolvimento de NF

2. Regularizar a situação fundiária e

ampliar a base florestal

1.2. Compensação por

serviços ambientais

2.2. Melhorar a produtividades

dos plantios

3.2. Funcionamento da

indústria de base florestal

4.2. Promover, implantar e

monitorar o plano de ação do

PROMECIF-MT

3. Políticas específicas para o setor

florestal e redução da influência

negativa das ações adversas

1.3. Informação para

realização de negócios

2.3. Incentivar o manejo de

florestas nativas

3.3. Acesso ao crédito e

subsídios financeiros

4.3. Redução da carga

tributária

4. Melhoramento da governabilidade e

fortalecimento institucional do setor

1.4. Melhoria nos serviços de

pesquisa e assistência

2.4. Regularizar a situação

fundiária do Estado

3.4. Impostos menores 4.4. Melhoria na infra-estrutura

de transporte

1.5. Licença para a exploração

de florestas plantadas

Responsáveis SICME – Inst. Ação Verde SICME – Inst. Ação Verde SICME – Inst. Ação Verde SICME – Inst. Ação Verde

TOTAL (valores estimados) 414.600 233.200 420.300 266.000

TOTAL 5 PROJETOS: R$ 1.334.100

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

MML do Projeto 1 - Ações de apoio aos

negócios florestais e eliminação das

restrições ao plantio ou exploração

florestal

RESUMO NORMATIVO INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO HIPÓTESES ORÇAMENTO

Objetivo Indicadores IAIF-BR com desempenho melhorado em Reais (R$)

Fatores críticos que afetam o clima de

negócios para investimentos florestais e o

crescimento do setor florestal

- Apoio aos negócios florestais

- Restrições ao plantio ou exploração florestal

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Propósito

Ações de apoio para os negócios florestais

e medidas de redução das restrições ao

plantio ou exploração florestal implantadas

- Implantação de ações de apoio para os negócios florestais

- Desenvolvimento de medidas de redução das restrições

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Desempenho adequado dos demais projetos do

Plano de Ação

Componentes

1. Serviços de lobby florestal - Promover o setor diante de órgãos públicos e privados em

busca de melhorias para a atração de investimentos

- Legalizar os serviços de lobby para esclarecimento das reais

intenções das atividades e a seriedade do setor

- Aumentar o lobby para os negócios florestais no Estado,

tornando-os mais competitivos como o consolidado setor

agrícola de MT

Plano de implantação do lobby

florestal e informe anual de

atividades

Vereadores, deputados e senadores engajados no

serviço de lobby florestal 114.000

2. Compensação por serviços ambientais - Realização de estudos

- Contratação da empresa de auditoria externa

- Criação de uma autoridade florestal dedicada a gestão do

sistema de pagamentos por serviços ambientais

- Definição das fontes de recurso do programa

Contratos assinados, informe

bimestral do desempenho das

empresas contratadas e

regulamento operacional do

sistema de pagamento

Regulamentar o Projeto de Lei 5.487/09, que institui

o Programa Federal de Pagamento por Serviços

Ambientais e beneficiar, via incentivos fiscais e

econômicos, as propriedades que mantiverem

preservadas as suas florestas. Aprovação do novo

código florestal (PL 5367/09) que regulamenta a

remuneração por serviço ambiental

26.000

55.000

150.000

5.000

3. Informação para realização de negócios - Elaborar e detalhar uma metodologia de coleta e análise de

informações para o setor florestal e industrial

- Coleta periódica e sistematizada dos dados necessários a

alimentação do Banco de Dados Florestais (área plantada, IMA,

mercado, preços praticados, mercado, pacotes tecnológicos...)

- Criação de mecanismos de difusão da informação atualizada

Consulta aos mecanismos de

difusão definidos

Fornecimento de informações pelos empresários do

setor e disponibilização de recursos para a

sistematização das informações

8.800

90.000

5.800

4. Melhoria nos serviços de pesquisa e

assistência

- Avaliação e benchmarking com outros programas de

capacitação e assistência técnica silvicultural existentes

- Treinamento de instrutores para prestarem assistência técnica

- Estruturação e implantação de atividades de pesquisa e

extensão florestal

Benchmarking, treinamento e

execução das atividades de

extensão florestal

Facilitar o acesso as linhas de crédito que financiam

serviços de assistência e oferecer serviços de

qualidade e com preços competitivos

1.200

7.350

44.000

5. Licença para a exploração de florestas

plantadas

- Realização de um diagnóstico sobre o processo de obtenção

de licenças (custos envolvidos, tempo de espera para

aprovação, documentação necessária...)

- Avaliação e benchmarking com órgãos ambientais de outras

esferas estaduais

- Estruturação e implantação de uma forma rápida e eficiente

para a obtenção de licenças

Diagnóstico, Benchmarking e

forma rápida e eficiente para a

obtenção de licenças

implantada

Aumentar a eficiência dos órgãos ambientais na

aprovação das autorizações de desmatamento e

colheita florestal e reduzir a burocracia na

elaboração e aprovação dos PEF, LC e PC

8.500

1.450

4.200 Total (5 anos) 516.300

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

MML do Projeto 2 – Regularizar a

situação fundiária e ampliar a base

florestal RESUMO NORMATIVO INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO HIPÓTESES ORÇAMENTO

Objetivo Indicadores IAIF-BR com desempenho melhorado

Fatores críticos que afetam o clima de

negócios para investimentos florestais e o

crescimento do setor florestal

- Recurso Florestal

- TVF Regularizada

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Propósito

Área de florestas plantadas ampliada,

produtividade dos plantios melhorada,

manejo de florestas nativas incentivado e

situação fundiária regularizada

- Ampliação da área de florestas plantadas

- Melhora na produtividade dos plantios

- Incentivo ao manejo de florestas nativas

- Regularização da situação fundiária

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Desempenho adequado dos

demais projetos do Plano de

Ação

Componentes

1. Ampliar a área de florestas plantadas - Hectares plantados por produtores privados por ano Levantamento da evolução da

área plantada

47.000

2. Melhorar a produtividades dos plantios - Diagnóstico da estrutura estadual de material

genético e de produção de mudas para plantios

florestais

- Benchmarking relativo a alternativas existentes em

outros Estados ou países

- Seleção de espécies e clones, considerando

materiais genéticos de espécies promissoras

- Criação de uma estrutura estadual de produção de

mudas de alta qualidade genética

Diagnóstico, Benchmarking e

criação da estrutura Estadual

de produção de mudas

Aumentar a produtividade

através do avanço da

pesquisa florestal

22.000

9.500

4.700

80.000

3. Incentivar o manejo de florestas nativas - Realização de um diagnóstico sobre o processo de

aprovação de PMFS

- Avaliação e benchmarking com órgãos ambientais

de outras esferas estaduais

- Estipular um DMC por espécies

- Estruturação e implantação de uma forma para

simplificar o processo e reduzir o tempo de

aprovação dos PMFS

Diagnóstico, Benchmarking,

DMC definido, processo

simplificado de aprovação dos

PMFS implantado e tempo de

aprovação reduzido

Investir na pesquisa de tratos

silviculturais para aumentar o

incremento da floresta e

reduzir o ciclo de corte

4.700

1.500

1.700

7.100

4. Regularizar a situação fundiária do

Estado

- Digitalizar os títulos do INCRA e Intermat,

disponibilizando todo o acervo fundiário estadual e

federal para o ordenamento fundiário do Estado

- Cruzar os dados e identificar as sobreposições e

deslocamento de títulos, mostrando todos os erros na

titulação

- Fixar um prazo de 3 meses para aprovação do

georreferenciamento no INCRA

Acervo fundiário atualizado,

cruzamento dos dados,

identificação dos erros de

titulação e redução da

morosidade perante o órgão

fundiário

Intensificar a adoção do

programa ‘Terra Legal’ que

tem por finalidade regularizar

a situação fundiária de

famílias que vivem na

Amazônia Legal

43.000

12.000

Total (5 anos) 233.200

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

MML do Projeto 3 – Políticas específicas

para o setor florestal e redução da

influência negativa das ações adversas

RESUMO NORMATIVO INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO HIPÓTESES ORÇAMENTO

Objetivo Indicadores IAIF-BR com desempenho melhorado

Fatores críticos que afetam o clima de negócios

para investimentos florestais e o crescimento do

setor florestal

- Políticas agropecuárias

- Ações Adversas

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Propósito

Políticas específicas para o setor florestal criadas

e medidas de redução das ações adversas

implantadas

- Criação de políticas específicas para o setor florestal

- Implantação de medidas de redução das ações adversas

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Desempenho adequado dos demais

projetos do Plano de Ação

Componentes

1. Redução do nível de incerteza sobre as normas

ambientais e fundiárias

- Simplificação das normas florestais

- Aplicação feita de forma consistente e com credibilidade

- Eliminação da falta de credibilidade na hora de aplicação

da legislação

- Regulamentar normas diferentes para floresta nativa e

plantada

- Respeitar os direitos adquiridos no passado (averbações

e titulação de terra)

- Instituir um prazo máximo (3 meses) para aprovação do

georreferenciamento junto ao INCRA

Alteração no código florestal aprovado As normas devem ser simples e claras e

a autoridade deve limitar-se a zelar pelo

cumprimento da lei. A falta de

credibilidade e instabilidade do marco

legal gera confusão e incerteza sobre os

custos e benefícios do investimento

florestal, especialmente no longo prazo

85.000

2. Funcionamento da indústria de base florestal - Diagnóstico das indústrias florestais

- Benchmarking relativo a alternativas de produção

industrial

- Seleção de produtos mais promissores

- Desenvolvimento tecnológico de produtos e processos

- Estabelecimento de uma rede estadual de pesquisa

industrial, focada em processos de industrialização de

Teca, Eucalyptus, Seringueira, Pinus e demais espécies

potenciais

- Atração de empresas âncoras para o setor

Diagnóstico, Benchmarking,

estabelecimento de uma rede

Estadual de pesquisa industrial e

aumento no número de indústrias de

base florestal

Introduzir um plano de desenvolvimento

florestal para o setor, com intuito de

atrair novas indústrias. Reduzir a

demora na análise dos processos para

obtenção das licenças (LP, LI e LO) e

os custos com investimentos

necessários para atender às exigências

ambientais

87.000

15.000

1.500

2.700

3. Acesso ao crédito e subsídios financeiros - Elaboração de material de divulgação incluindo projeto

padrão (formulários) e os procedimentos necessários para

micro, pequenos e médios empreendedores acessarem

financiamentos (FCO, PRONAF, PROPFLORA, e outras

linhas do BNDES)

- Realização de workshops/cursos para divulgação e

orientar a obtenção da documentação necessária e na

elaboração de projetos padrão (ou formulário)

Material de divulgação e realização de

workshops

Eliminar as distorções entre os

investimentos agropecuários e florestais

ou equiparar a situação entre os

setores. Aumentar as linhas de

financiamento, reduzir as taxas de juros

e agilizar o enquadramento das

empresas no programa de redução de

ICMS

86.000

75.000

4. Impostos menores - Elaboração da pauta da madeira conforme as

necessidades vigentes

- Preparação e envio do texto com as alterações para a

Assembléia

- Pauta da madeira revisada e aprovada

Nova pauta da madeira aprovada Refazer a pauta da madeira com preços

compatíveis com os atuais de mercado 44.000

Total (5 anos) 396.200

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

MML do Projeto 4 – Melhoramento da

governabilidade e fortalecimento

institucional do setor

RESUMO NORMATIVO INDICADORES MEIOS DE VERIFICAÇÃO HIPÓTESES ORÇAMENTO

Objetivo Indicadores IAIF-BR com desempenho

melhorado

Fatores críticos que afetam o clima de

negócios para investimentos florestais e o

crescimento do setor florestal

- Pagamento de Impostos

- Corrupção por agentes públicos

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Propósito

Institucionalidade do setor florestal fortalecida

através de ações de apoio e desenvolvimento

das instituições públicas e privadas que

contribuam para melhorar o clima dos negócios

florestais

- Fortalecer a institucionalidade do setor florestal

- Melhorar a governabilidade

Informe anual do progresso do

PROMECIF-MT

Desempenho adequado dos

demais projetos do Plano de

Ação

Componentes

1. Criar uma autoridade florestal dedicada ao

desenvolvimento de negócios florestais

(IEF – Instituto Estadual de Florestas)

- Benchmarking com estruturas operacionais

similares

- Detalhamento da lista de cargos e tarefas,

além dos investimentos necessários e do

orçamento anual para custeio da operação

- Preparação, envio e votação da Lei/ Decreto

de criação

Plano de implantação da autoridade

florestal e informe anual de

atividades

Apoio político e dos atores

para a adoção dos ajustes

legais. Adoção, oficial, do

Governo de Mato Grosso às

mudanças legais necessárias 135.000

2. Promover, implantar e monitorar o plano de

ação do PROMECIF-MT

- Plano de Ação sendo desenvolvido conforme

programado

- Medidas corretivas para assegurar a execução

efetiva do PROMECIF-MT adotadas

oportunamente

- Contratação da empresa supervisora da

implantação do Plano de Ação

Informe trimestral do progresso da

implantação do Plano de Ação,

contratos formados e atas de

reunião do Comitê Coordenador do

PROMECIF-MT

62.000

3. Redução da carga tributária - Elaboração da Lei do ICMS conforme as

necessidades citadas

- Preparação e envio do texto com as alterações

para a Assembléia

- Lei do ICMS revisada e aprovada

Nova Lei do ICMS aprovada Reduzir a alíquota base de

ICMS para os produtos

florestais 36.000

4. Melhoria na infra-estrutura de transportes - Aumento na pavimentação das principais

rodovias federais e estaduais

- Ferronorte passando por Cuiabá e sua

continuação pelo Oeste e Norte do Estado

- Interligação concluída entre a Ferrovia Norte-

Sul e a Ferrovia Centro-Atlântica

Informe trimestral do progresso da

pavimentação e construção das

ferrovias

42.000

Total (5 anos) 275.000

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Conclusões

Para alcançar o desenvolvimento do setor florestal é

necessária a definição de uma estratégia que facilite a

implementação de um programa florestal e assegure

sua sustentabilidade

Muitos planos nascem comprometidos devido à

ausência de uma estratégia adequada e de uma gestão

eficiente das atividades inerentes ao processo de

implementação

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Estratégia

• Projetos e Componentes

Projetos Componentes

Ações de apoio aos negócios

florestais e eliminação das restrições

ao plantio ou exploração florestal

Serviços de lobby florestal, compensação por serviços

ambientais, informação para realização de negócios,

melhoria nos serviços de pesquisa e assistência e licença

para a exploração de florestas plantadas

Regularizar a situação fundiária e

ampliar a base florestal

Ampliar a área de florestas plantadas, incremento da

produtividade, incentivar o manejo de florestas nativas e

regularização das terras

Políticas específicas para o setor

florestal e redução da influência

negativa das ações adversas

Redução do nível de incerteza sobre a legislação ambiental

e fundiária, funcionamento da indústria de base florestal,

acesso ao crédito, subsídios financeiros e impostos

menores

Melhoramento da governabilidade e

fortalecimento institucional do setor

Criar uma autoridade florestal dedicada ao

desenvolvimento de NF, promover, implantar e monitorar o

plano de ação do PROMECIF-MT, redução da carga

tributária e melhoria na logística do Estado

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Proposta para o

Mato Grosso

• Objetivos

– Preparação do Programa de Desenvolvimento

Florestal Sustentado de Mato Grosso

– Organizar e orientar os esforços dos setores

público e privado para que em conjunto

implementem atividades que venham a promover

o desenvolvimento florestal sustentável do setor

florestal de Mato Grosso

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Proposta para o

Mato Grosso

• Abordagem

INFORMAÇÕES PRIMÁRIAS

Ambiente Interno

Fator

Terras

Especificidades

Regionais Aspectos Legais

e Institucionais

Ambiente Externo

Mercados Investidores Financiamento

COMPILAÇÃO E ANÁLISE DE INFORMAÇÕES E

PREPARAÇÃO DO PROGRAMA

PROGRAMA ESTADUAL

DE DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO SETOR

FLORESTAL

Workshop

Técnico

Versão preliminar

Contribuições

e Validação

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Proposta para o

Mato Grosso

• Componentes principais do Programa

– Caracterização da região: fator terras, especificidades

regionais, aspectos legais e institucionais

– Parâmetros e conceitos: metas em área, espécies

indicadas e produtividades, produtos e mercados alvo,

fontes de recursos, mecanismos para financiamento

– Impactos esperados: geração de emprego e renda,

impostos e divisas, impactos sociais e ambientais, etc.

Ações necessárias: melhoria do ambiente de negócios,

infra-estrutura, financiamentos, apoio institucional,

mecanismos de atração de investidores, etc.

– Implantação do programa: agência executora e

cronograma de implantação

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Proposta para o

Mato Grosso

• Preparação e implementação

– Equipe: multidisciplinar e experiente no

desenvolvimento de planos de desenvolvimento

florestal

– Consultas: setor privado, setor público, instituições

de financiamento e desenvolvimento, sociedade

civil, etc. Prazo de preparação: 3-4 meses para

coleta de informações, consultas a partes

interessadas e preparação do Programa

– Adoção e implementação: adoção pelo Governo

implica na institucionalização do Programa e

criação de estrutura mínima para coordenação das

ações

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Apoio aos Negócios

Florestais

• O Comitê Coordenador do PROMECIF – MT decidiu

aprovar a proposta da SICME para aplicação da

Metodologia do APL – Arranjo Produtivo Legal adotada

pelo GTP – APL coordenado pelo MDIC (Governo

Federal) e coordenada pela SICME (Governo Estadual)

• Para a melhoria do Clima de Negócios para Investimentos

Florestais no Estado serão desenvolvidos inicialmente os

APLs de Florestas Plantadas da:

Região Centro-Sul e Oeste

Região Sudeste

Região Norte.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

Conceito

Arranjos Produtivos Locais

Arranjos Produtivos Locais são aglomerações de

empresas, localizadas em um mesmo território, que

apresentam especialização produtiva e mantêm

vínculos de articulação, interação, cooperação e

aprendizagem entre si e com outros atores locais, tais

como: governo, associações empresariais,

instituições de crédito, ensino e pesquisa.

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

FASE I

• Lançamento dos APLs de Florestas Plantadas

• Realizar um diagnóstico do setor na região dos APLs

FASE II

• Discutir os resultados do diagnóstico

APL de Florestas

Plantadas

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

APL de Florestas

Plantadas

Elaborar o Plano de Desenvolvimento do APL, em função dos

resultados do diagnóstico, compreendendo:

• Caracterização do APL;

• Situação Atual (problemas, obstáculos, necessidades,

demandas, desafios e oportunidades);

• Ações previstas;

• Soluções;

• Metas;

• Resultados esperados;

• Indicadores de Resultados;

• Responsáveis pelas ações;

• Custo;

• Acompanhamento e Avaliação;

Criar o Grupo Gestor e a Coordenação Executiva do APL

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SICME Secretaria de Indústria,

Comércio, Minas e Energia.

OBRIGADO

email: [email protected]

[email protected]

tel.: 65 3613 0051