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507IV COBRAE - Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas - Salvador-BA

Diagnóstico ambiental em área de risco de deslizamentosocupada pela população de baixa renda: análise da antigapedreira de Santa Luzia, Salvador-BA.

Silva, C. N.UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, [email protected]

Campos, L. E. P.UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, [email protected]

Resumo: Com o crescimento da Cidade, áreas, anteriormente, distantes, utilizadas pelasatividades de mineração como jazidas de materiais de construção começaram a fazer parte damancha urbana com a ocupação da população, levando a desativação destas áreas. Isto aconteceuprincipalmente com as antigas pedreiras, onde foram desativadas deixando encostas íngremescom históricos de escorregamentos de solo, com grandes prejuízos materiais e perdas de vidashumanas. As habitações nos arredores e bordos das pedreiras abandonadas são classificadascomo subnormais e irregulares por serem construídas sem critérios técnicos adequados e sem oacompanhamento dos serviços públicos de infra-estrutura, delineando o cenário atual de ocupaçãodessas áreas de risco geológico, susceptíveis a escorregamentos e eventos correlatos. Este trabalhoapresenta um diagnóstico dos problemas ambientais, com ênfase na susceptibilidade aescorregamentos, em áreas de pedreiras abandonadas no sítio urbano de Salvador.

Abstract: With the growth of the City, area, previously, distant, used by the activities of mining asdeposits of construction materials had started to be part of the urban spot with busy for thepopulation, leading the deactivation of these areas. This happened mainly with the old quarries,where they had been disactivated leaving steep hillsides with descriptions of slippings de.solo,with great material damages and losses of lives human beings. The habitations in the outskirts andedges of the abandoned quarries are classified as subnormais and irregular by being constructedwithoutadequate criteria technician and the accompaniment of the public infrastructure services,delineatingthe current scene of occupation of these areas of geologic risk, susceptíveis the slippingsand eventscorrelatos. This work presents a diagnosis of the ambient problems, with emphasis inthe susceptibilidade the slippings, areas of quarries abandoned in the urban small farm of Salvador.

508 IV COBRAE - Conferência Brasileira sobre Estabilidade de Encostas - Salvador-BA

1. INTRODUÇÃO

A cidade do Salvador tem registrado na sua his-tória, ao longo dos anos, ocorrências deescorregamentos de terra em encostas causan-do grandes prejuízos materiais e à sua popula-ção.

Em sua expansão, ao longo dos seus 456anos de fundação, Salvador desenvolveu umpadrão desordenado de ocupação. Em algunscasos, esse padrão ocupacional é acompanha-do pela falta de infra-estrutura e dos serviçospúblicos básicos. As habitações nesse tipo deocupação são denominadas de subnormais pornão estarem dentro dos moldes técnicos ade-quados, principalmente, àquelas construídasem áreas de risco geológico como encostas ín-gremes, bordos de pedreiras abandonadas eáreas alagadiças, traduzindo-se num dos maio-res problemas enfrentados pelo Poder PúblicoMunicipal, ao longo dos anos, tanto pela difi-culdade de fiscalização quanto a formação des-ses assentamentos, através do controle da ocu-pação e uso do solo urbano, como na atenua-ção das situações de risco oriundas da ausên-cia de infra-estrutura e potencializa-das pelaschuvas sazonais de março a julho que castigama Cidade (Campos, 1984; Elbachá et al., 1992).

As bordas das antigas pedreiras são hojeas principais áreas de risco, uma vez que foramabandonadas sem a recuperação da área degra-dada. Uma avaliação destas áreas, dando ênfa-se a área da antiga pedreira de Santa Luzia éapresentada neste trabalho.

2. BREVE HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO

A partir do final do século XIX, devido o cresci-mento demográfico, as ocupações passaram ase disseminar do bordo oeste, zona da escarpada Falha de Salvador, para o centro da cidadeem seus vazios urbanos e subúrbios. Com essademanda pela ocupação e uso do solo urbano,

o padrão de ocupação instalado na Cidade, as-sim como em outras cidades brasileiras, nãoteve paralelo ao seu desenvolvimento, o acom-panhamento dos serviços e obras de infra-es-trutura adequada que proporcionariam condi-ções básicas para uma moradia segura e con-fortável às comunidades que vivem nessesambientes. Na década de 80, iniciou-se o “clímax da mo-dernização e da expansão da Cidade”, efetivan-do o processo de metropolização através daocupação de seu território. No entanto, esseprocesso de crescimento, “modernização” e ur-banização se caracterizou pela pobreza cada vezmaior de grande parte da população, enfatizadopelos problemas de periferização, segregaçãosocial e espacial (Gonçalves, 1992).Concomitante a todo esse processo de expan-são territorial e ocupacional, Salvador tornou-se um grande centro de produção e consumode material in natura (pedra, cascalho e parale-lepípedo) para o setor da construção civil, atra-vés da exploração de pedreiras, degradandograndes áreas que, posteriormente, foram in-corporadas à mancha urbana da cidade semnenhuma recuperação ambiental (Figura 1).

Figura 1 – Área da antiga pedreira de Santa Luzia incor-porada à mancha urbana de Salvador.


3. SÍTIO URBANO

A existência de áreas degradadas dentro do sí-tio urbano de Salvador decorrente da atividadede extração de material in natura é um fato queestá, diretamente, relacionado ao abandono dosempreendimentos mineradores que deixaramcomo herança grandes vazios no espaço urba-no, e, conseqüentemente, ao impacto ambientalcausado pela ocupação e incorporação ao teci-do urbano dessas áreas, que não dispunhamde recuperação ambiental e/ou legislação espe-cífica para protegê-las. Esses fatores contribu-íram para a descaracterização dos parâmetrosnaturais da morfologia dos terrenos,viabilizando a ocorrência de escorregamentosde terra e correlatos, por vezes catastróficoscom perdas materiais e de vidas humanas, devi-do aos mecanismos deflagradores dos proces-sos de instabilização, causados, principalmen-te, pela ação antrópica. Acidentes geológicoscomo esses foram registrados nas antigas pe-dreiras São Gonçalo do Retiro, Mata Escura eSanta Luzia (Figura 2).

Figura 2 - Distribuição espacial das pedreiras abandona-das no sítio urbano, local da área de estudo e sentido dadisseminação das ocupações.

Observando-se a situação atual das áreasde pedreiras abandonadas da cidade, tanto dascondições de estabilização de taludes quantodas de infra-estrutura urbana, verifica-se que amaioria delas não teve, durante sua vida útil,um planejamento adequado para prevenir, re-mediar ou mitigar os impactos ambientais cau-sados pela degradação do ambiente (OliveiraJúnior & Sánchez, 2002), principalmente aopaisagístico, refletindo o mau emprego das téc-nicas de extração (Brasil, 1992). Um bom exem-plo disso são as frentes de lavra em forma deparedão verticalizado, formando grandes anfi-teatros, adotadas pela maioria das antigas pe-dreiras de Salvador e de sua Região Metropoli-tana, onde a população construiu, em sua gran-de maioria, suas habitações (Figura 3).

Figura 3 - Paredão remanescente verticalizado da pe-dreira Santa Luzia.

Os paredões remanescentes das áreas depedreiras abandonadas são testemunhos dadescaracterização do ambiente natural atravésde profundas modificações do relevo, uma dascaracterísticas da prática de lavra predatória quedeixou grandes cicatrizes na paisagem naturalda Cidade.


4. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA

A área em estudo situa-se nos bordos eadjacências da antiga pedreira de Santa Luzia,localizada nas proximidades da Avenida Afrâ-nio Peixoto, mais conhecida como Avenida Su-burbana, à Rua Voluntários da Pátria, RegiãoAdministrativa III São Caetano, Salvador-Ba(Figura 2).

5. ASPECTOS FISIOGRÁFICOS

A morfogênese de Salvador é típica do climado tipo Af, denominado de clima de selva, poisé quente e úmido e chuvoso, com precipita-ções durante todo o ano sem estação seca. Asfeições geomorfológicas resultaram do profun-do intemperismo das rochas do embasamentocristalino Arqueano-Paleoproterozóico, o“horst” de Salvador, com níveis altmimétricosentre 50 e pouco mais de 100 metros, entalha-das por uma densa rede hidrográfica que deuorigem a um relevo movimentado, no qual aárea de estudo pode ser individualizada napaisagem urbana através do compartimentotopo-morfológico planáltico sob a forma deespigão

A vegetação nativa da Floresta OmbrófilaDensa, devido à ação antrópica secular, foiquase totalmente descaracterizada, dando lu-gar a uma vegetação secundária representadapor espécies rasteiras, algumas de médio por-te e árvores frutíferas.

Situada no domínio geológico-geotécnicodo Embasamento Cristalino (Salvador, 2004),na zona da Escarpa da Falha de Salvador, aárea é representada por rochas do tipogranulito-gnaisse com alto grau demetamorfismo, migmatitos e anfibolitos, cor-tados por veios de pegmatitos e diabásio erochas sedimentares da Bacia do Recôncavo(Barbosa & Dominguez, 1996).

O maciço rochoso apresenta fraturas quesegmentam a rocha, formando um padrão dedescontinuidades intercruzadas com predomi-nância de fraturas com mergulho alto. Associ-ando-se, esses a outros fatores resultantes dosprocessos do intemperismo físico e químico,justificam-se as elevadas espessuras decapeamento do solo residual que cobrem asrochas do embasamento cristalino na região(Santos et al., 1992).

As águas superficiais provenientes das chu-vas ou lançadas através de um sistema de es-gotamento muito comum nas comunidades fi-xadas no topo da encosta, infiltram no terreno ese misturam com a água subterrânea que circu-la através das fraturas do maciço, constituindo,assim, um mecanismo hidrogeológico favorá-vel à saturação.

A conjunção desses fatores estabelece nes-se ambiente um quadro de forte susceptibilida-de para ocorrência de escorregamentos de so-los e eventual queda de blocos de rocha emcasos pontuais, mas requerem vistoria técnicalocal, efetuada pelo órgão público competente.

6. ASPECTOS METODOLÓGICOS

Baseando-se nos registros de grandesescorregamentos de terra e instabilidade de blo-cos de rocha nas áreas de taludes verticalizadosem algumas pedreiras abandonadas de Salva-dor, desenvolveu-se um trabalho de pesquisacom o objetivo de se fazer um diagnósticoambiental associado a essas áreas da Cidade,que foram incorporadas à mancha urbana, semo acompanhamento dos serviços e obras deinfra-estrutura, enfatizando-se o caráter de se-gurança quanto à estabilidade de taludes (Sil-va, 2005).

Através do banco de dados do CatálogoDigital de Logradouros – LOUOS, foram loca-


lizadas, catalogadas e identificadas 12 (doze)pedreiras abandonadas dentro do sítio urbanoda Cidade. Utilizando ferramenta GIS essas pe-dreiras foram georreferenciadas e sua distribui-ção espacial pode ser observada na Figura 2.

Com a finalidade de caracterização dos mei-os físico, biótico e antrópico foram realizadostrabalhos de campo através de investigaçõesde superfície, onde foram avaliados aspectosgeológico-geotécnicos, indícios e ocorrênciasde escorregamentos e correlatos, deficiência dedrenagem, da cobertura vegetal e das condi-ções de esgotamento sanitário, erosão, lança-mento de lixo ou entulho nas vertentes, esca-vações e cortes abusivos no talude e infiltra-ções. Quanto a outros aspectos foram avalia-das as condições de risco da população local,das habitações, a tipologia e a natureza dasedificações, além das vias de acesso. Esse pro-cesso se deu em consonância com os critériosestabelecidos na caracterização de áreas de ris-co utilizadas pelo PDE – Plano Diretor de En-costas de Salvador.

Das doze pedreiras catalogadas, os proble-mas ambientais relacionados com estabilidadede taludes em áreas de risco geológico são: se-gurança da população e falta de acompanha-mento de serviços de infra-estrutura urbana,sendo que a pedreira abandonada de SantaLuzia e seus arredores descrevem sinteticamen-te o quadro de um padrão desordenado e ina-dequado de ocupação instalado no municípiodo Salvador, adotado pela população de baixarenda em decorrência de vários fatores de or-dem social e, principalmente, econômica.

7. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os acidentes envolvendo escorregamentos deterra nas áreas de antigas pedreiras em Salva-dor vêm se intensificando e se diversificando

dentro do seu sítio urbano. Segundo a Coorde-nação de Defesa Civil do Salvador – Codesal(Salvador, 1996), esses acidentes geológicos ecorrelatos são freqüentes nos locais onde seestabeleceram as ocupações subnormais. Deacordo com investigações voltadas para umdiagnóstico e prognósticos para os problemasambientais relacionados à estabilidade de talu-des, nessas áreas de risco geológico, o PlanoDiretor de Encostas – PDE (Salvador, 2004)aponta soluções técnicas multidisciplinares emitigadoras que têm como objetivo contribuirpara o estabelecimento de parâmetros para aocupação e uso do solo de forma ordenada nasencostas da Cidade.

Figura 4 - Lançamento das águas servidas a céu aberto.

Na expectativa de intervenções física, soci-al e ambiental, a serem realizadas pelo PoderPúblico, a comunidade da área da antiga pe-dreira Santa Luzia sofre com problemas de es-gotamento sanitário e lançamento de águas ser-vidas a céu aberto, vias de acesso precário, al-gumas sem pavimentação, ausência de sistemade drenagem pluvial (Figura 4) e lançamento degrande quantidade de lixo e entulho por mora-dores à montante do talude pela ineficiência dacoleta de lixo, ocasionada, pelo difícil acesso(Figura 5).


Figura 5 - Lançamento de lixo e entulho na vertente.

Infelizmente, não foi observado no localintervenção quanto à estabilização de taludesde solo e/ou rocha, mesmo possuindo regis-tros de acidentes por escorregamento de terracom mortes e freqüência na ocorrência de even-tos correlatos, a menos de um trecho doparedão da pedreira onde foi feita uma peque-na intervenção da Companhia de Desenvolvi-mento Urbano do Estado da Bahia (CONDER),na área próxima ao grande anfiteatro, com aconstrução de um campo de futebol e de algu-mas casas padronizadas. Esse tipo de medidaé, geralmente, tomada, pelos órgãos respon-sáveis pelas intervenções, como medidamitigadora para se evitar construções próxi-mas ao pé do talude, evitando acidentes maisgraves.

Estendendo-se para os trechos laterais doparedão, depara-se com grandes problemas deerosão, instalados através de escavações fei-tas pelos moradores para construção de suasmoradias (Figura 6), geralmente, em terrenosinstáveis como solos transportados e colúvios(Deere & Patton, 1971), o arrasamento da co-bertura vegetal e o plantio de bananeiras, alémde infiltração de águas servidas lançadas dire-tamente sobre o talude.

Figura 6 – Moradias construídas em áreas instáveis.

Nos períodos de chuva intensa e prolon-gadas acontecem inundações com invasãode águas nas moradias localizadas nas áreasde baixada, para onde as águas das chuvascarregam, além das partículas do solo querecobre o maciço rochoso, o lixo jogado naencosta, conseqüentemente, entupindo an-tigos canais de drenagem, já danificados eoutros clandestinos,construídos pelos pró-prios moradores (Figura 7).

Avaliando-se as condições de recupera-ção ambiental da área. em função da ativida-de da mineração instalada, observou-se quea área não sofreu nenhum tipo de tratamen-to devido à degradação do ambiente pela ex-tração de material in natura durante seu pe-ríodo de exploração. Isso foi verificado, alémdas condições já descritas, também, pelaidentificação de uma estrutura reliquiar tidacomo o britador da pedreira que, atualmen-te, serve de moradia e depósito de lixo (Fi-gura 8).

A área de estudo é bastante extensa ecom grandes problemas de infra-estrutura ede estabilização de taludes, conforme nota-se nas figuras 4,5,6,7 e 8exigindo um grandeprojeto de intervenção do poder públiconesta área..


Figura 7 – Canal de drenagem danificado e obstruído.

Figura 8 – Estrutura reliquiar do britador.

Segundo PDE, as pedreiras abandonadas eocupadas constituem um caso particular nocontexto de estabilidade de taludes em Salva-dor. Além das condições adversas encontradasnos meios bióticos e antrópico, existem, tam-bém, as condições geológico-geotécnicas domaciço rochoso e das atribuídas pelas técnicasutilizadas no período de exploração.

Nesse contexto, o padrão de desconti-nuidades intercruzadas no maciço rochoso dapedreira Santa Luzia, aliado à variação do nívelfreático devido às chuvas, favorece a ocorrên-cia de deslizamentos.

Nos locais onde se retém no topo doembasamento, remanescentes de cobertura da

Formação Barreiras, apresentando, geralmente,uma pilha sedimentar de descontinuidade sub-horizontal com maior ou menor grau de altera-ção, mas com suscetibilidade a movimentos demassa devido às distintas propriedades geoló-gico-geotécnicas dos meios, pode ocorrer aolongo das interfaces granulito/saprólito ousaprólito/solos rupturas controladas pelasdescontinuidades deslocando grande volumede material (Salvador, 2004).

8. CONCLUSÕES

A falta de recuperação das áreas degradadaspela exploração mineral das antigas pedreirasdeixou um passivo ambiental de alto custo derecuperação para a sociedade, onde os cortesquase verticais com mais de trinta metros dealtura, sendo a metade em solo, são atualmenteas principais áreas de risco de deslizamento,principalmente pela ocupação desordenada,tanto na parte superior quanto inferior do cor-te.

As intervenções a se realizarem nessas áre-as degradadas e incorporadas à mancha urba-na, requerem grandes projetos e bastante in-vestimento em curto e médio prazo, o que one-raria os cofres públicos, além dos transtornoscom relocação de moradores.

Através de pequenos projetos de urbaniza-ção, podendo haver participação da comunida-de local, inicialmente, essas áreas passariam porprocessos de recomposição ambiental, atravésde retaludamento dos maciços terrosos nas áre-as de maior inclinação, estabilização de blocosnos taludes rochosos, recomposição do siste-ma de drenagem pluvial, revestimento e recom-posição vegetal.

Nas áreas planas, geralmente, no pé da en-costa, representadas por grandes anfiteatros, aconstrução de praças, quadras de esportes e/ou campos de futebol, centros culturais, asso-ciação de moradores etc, medidas mitigadoras


para segurança e conforto da comunidade lo-cal, como já observado em outros locais da Ci-dade.

Melhorias emergenciais nos sistemas dedrenagens e de coleta regular de lixo, além deprogramas de esclarecimentos e educaçãoambiental visando à conscientização da popu-lação, regularização da face do talude com aretirada do lixo e entulho e recomposição davegetação ajudariam a minimizar os riscos.

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