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Jornal de um novo tempo Brasília, Distrito Federal, 24 de agosto de 2011 - Ano 20 nº 766 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00 Cultura Festa do Morango agita a cidade Foto: Arquivo/Projeto Bola Preta Página 7 Grandes artistas da música local e nacional fazem apresentação especial em Brazlândia. A cidade é o maior centro produtor de morangos da região Centro Oeste. PERISC PIO Sem licitações Continuaremos a usar ônibus velhos, quebrados, com pneus estragados. O edital de licitação para sele- ção das empresas interessadas em operar 900 ônibus para substituição da frota antiga deveria ser lançado amanhã, mas foi barrado pelo Tribunal de Contas da União (TCDF), porque foram encontradas falhas no pro- jeto básico, constatando devasagem nos cálculos. Ou- tro edital deverá sair em 40 dias. FALTAM LEIS QUE REGULAMENTEM AS FEIRAS NO DF Um pedido feito ao Governo pela categoria dos feirantes é unâ- nime: leis que regulamentem a organização e o funcionamento dos vários pos de feiras existentes no Distrito Federal que carecem de melhorias em suas estruturas, tais como reforma nos banheiros, alambrados, coberturas, estacionamentos e segurança. A categoria é composta por 20 mil pessoas e segundo o presidente do Sindifeira (Sindicato dos Feirantes), Valdenir Machado, todos têm de se unir para não ficar à mercê de interventores, do oportunismo políco e todas as situações que são já conhecidas de todos os feirantes. Mui- tas feiras estão localizadas em terrenos de barro, sem nenhuma infraestrutura. Mesmo as mais angas e as mais estruturadas preci- sam de manutenção, segundo os usuários das feiras. A mais falsifi cada Números do próprio Banco Central revelam que a cédula mais falsificada no Brasil atual- mente é a nova nota de R$ 100. A possi- bilidade de encontrar esta nota falsa é mais que o dobro do registrado entre as antigas de R$ 100: uma ruim para cada 8.983 boas. Foto: A. Sabino Foto: J. Vieira O deputado distrital, Benedito Do- mingos (PP) afirma que a Câmara Le- gislativa, hoje, usa de critérios para que todos os projetos sejam apre- ciados. E reconhece que tem gente que precisa se adequar ao governo e tocar sob a batuta do governador. Benedito reconhece mudanças na CLDF Atividade Parlamentar Dilma diz que o desafio é o fortalecimento da agricultura Governo Federal Foto: Divulgação Página 3 Página 4 Página 4 Página 5 Cidade Cidade mais antiga do DF faz aniversário Planaltina festeja seu 152° ani- versário com diversas atividades culturais. A cidade recebe mostra de Teatro, feiras alternativas, es- porte, exposições das principais atrações históricas e turísticas, oficinas e shows com artistas. Mundo Melhor Bola da vez é o Bola Preta O projeto apoiado pela Petrobras oferece quatro cursos profissionalizantes para a comunidade de sobradinho II. O grupo busca estabelecer parcerias sérias para dar continuidade ao projeto social. Página 6 Foto: A. Sabino Foto: Divulgação

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Jornal de um novo tempo

Brasília, Distrito Federal, 24 de agosto de 2011 - Ano 20 nº 766 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00

CulturaFesta do Morango agita a cidade

Foto: Arquivo/Projeto Bola Preta

Página 7

Grandes artistas da música local e nacional fazem apresentação especial em Brazlândia. A cidade é o maior centro produtor de morangos da região Centro Oeste.

PERISC PIO

Sem licitaçõesContinuaremos a usar ônibus velhos, quebrados,

com pneus estragados. O edital de licitação para sele-ção das empresas interessadas em operar 900 ônibus para substituição da frota antiga deveria ser lançado amanhã, mas foi barrado pelo Tribunal de Contas da União (TCDF), porque foram encontradas falhas no pro-jeto básico, constatando devasagem nos cálculos. Ou-tro edital deverá sair em 40 dias.

FALTAM LEIS QUE REGULAMENTEMAS FEIRAS NO DFUm pedido feito ao Governo pela categoria dos feirantes é unâ-

nime: leis que regulamentem a organização e o funcionamento dos vários ti pos de feiras existentes no Distrito Federal que carecem de melhorias em suas estruturas, tais como reforma nos banheiros, alambrados, coberturas, estacionamentos e segurança. A categoria é composta por 20 mil pessoas e segundo o presidente do Sindifeira

(Sindicato dos Feirantes), Valdenir Machado, todos têm de se unir para não fi car à mercê de interventores, do oportunismo políti co e todas as situações que são já conhecidas de todos os feirantes. Mui-tas feiras estão localizadas em terrenos de barro, sem nenhuma infraestrutura. Mesmo as mais anti gas e as mais estruturadas preci-sam de manutenção, segundo os usuários das feiras.

A mais falsifi cada Números do próprio Banco

Central revelam que a cédula mais falsifi cada no Brasil atual-

mente é a nova nota de R$ 100. A possi-bilidade de encontrar esta nota falsa é mais que

o dobro do registrado entre as antigas de R$ 100: uma ruim para cada 8.983 boas.

Foto: A. Sabino

Foto: J. Vieira

PERISC PIOPERISC PIOPERISC PIO

jeto básico, constatando devasagem nos cálculos. Ou-

O deputado distrital, Benedito Do-mingos (PP) afi rma que a Câmara Le-gislativa, hoje, usa de critérios para que todos os projetos sejam apre-ciados. E reconhece que tem gente que precisa se adequar ao governo e tocar sob a batuta do governador.

Benedito reconhece mudançasna CLDF

Atividade Parlamentar

Dilma diz que o desafio é o fortalecimento da agricultura

Governo Federal

Foto: Divulgação

Página 3

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CidadeCidade mais antiga do DFfaz aniversário Planaltina festeja seu 152° ani-versário com diversas atividades culturais. A cidade recebe mostra de Teatro, feiras alternativas, es-porte, exposições das principais atrações históricas e turísticas, ofi cinas e shows com artistas.

Mundo Melhor Bola da vez é o Bola Preta

O projeto apoiado pela Petrobras oferece quatro cursos profi ssionalizantes para a comunidade de sobradinho II. O grupo busca estabelecer parcerias sérias para dar continuidade ao projeto social.

Página 6

Foto: Arquivo/Projeto Bola Preta

Foto: A. Sabino

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Quem paga o prejuízo?

DF NOTÍCIASExpedienteDiretoria

Suéllen Vieira Barreto - Presidente

[email protected]@uol.com.br

www.dfnoticias.com.br

RedaçãoFrancisca Rocha - Editora

[email protected]

Vivianne Frota - Repó[email protected]

Cledson Soares - Design gráfi co

O DF NOTÍCIAS é de propriedadeda DF Notícias Editora Ltda

SIG - Quadra 3 Bloco B Entrada 75 2º Andar CEP 70610-400 - Brasília-DF

e-mail: [email protected]

Telefones: 3964-0777 e 3039-2631

Os artigos e matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade

dos seus autores.

ImpressãoF. Câmara Gráfi ca e Editora.

PERISC PIOFrase“Essa ideia é um ti ro no pé. Isso vai fazer com que o caixa 1 se torne o caixa 2. O que hoje é conhecido fi nanciamento de campanha vai fi car no caixa 2. Se proibirem vai fi car no caixa 2”, Claudio Abramo, diretor executi vo da organização não governamental (ONG) Transparência Brasil

Brasília, 24 de agosto de 20112 DF NOTÍCIAS

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Artigo

Está ficando evidente que nenhuma economia está imune aos efeitos dos recen-tes refluxos da crise na economia mundial. A recaída da economia mundial - decor-rente das medidas inadequadas que foram adotadas para conter a crise econômica global que eclodiu nos Estados Unidos (EUA) no final de 2008 – está colocando a sociedade mundial novamente em aler-ta. Verifica-se, nesse contexto, que os paí-ses desenvolvidos possuem espaço menor de manobra diante da crise de dívida que atinge a Europa. É preciso alertar, entre-tanto, que além das economias dos Esta-dos Unidos e dos países-membros da zona do euro (países que adotam a moeda úni-ca na União Européia), os efeitos da crise também estão chegando com intensidades diferentes, nas quatro maiores economias emergentes, os denominados BRICs, que inclui Brasil, Rússia, Índia e China, sina-lizando uma redução do crescimento eco-nômico e o aumento da inflação.

É oportuno recordar que a crise apro-fundou-se a partir dos desdobramentos do recente impasse político vivido entre o go-verno Barack Obama (democrata) e o par-tido republicano, para autorizar a elevação

do nível de endividamento dos EUA, para evitar que aquele país deixasse de honrar os compromissos com os seus credores. O frágil acordo que resultou desse desgastan-te enfrentamento político culminou com o rebaixamento pela agência de classifica-ção de risco Standard & Poors da nota de crédito dos EUA. A crise ampliou-se em seguida para os países do continente euro-peu e para o resto do mundo, provocando fortes quedas nas principais bolsas de valo-res mundiais, nos primeiros dias de agosto último.

Conforme evidencia os indicadores econômicos e sociais mais recentes divul-gados por diferentes instituições multila-terais mundiais (FMI, Banco Mundial, OCDE), além dos EUA, os países da zona do euro estão sentindo, em escalas dis-tintas, os efeitos dos refluxos da crise, es-pecialmente na deterioração do mercado de trabalho e da renda. Observa-se que, apesar dos esforços feitos pelos gover-nos da Alemanha e França e pelo Banco Central Europeu para resolver as questões envolvendo a crise soberana da zona do euro, por meio da concessão de elevados empréstimos os países em crise, e assim

amenizar a desaceleração das economias, os resultados não são animadores. A cri-se, que na sua origem era um problema de liquidez dos bancos, transformou-se numa crise fiscal em importantes países da União Européia, como por exemplo, a Es-panha e a Itália.

A existência de um sentimento de frus-tração dos cidadãos na União Européia, na medida em que a sociedade verifica a ineficiência de seus governantes para en-frentar a crise de maneira adequada - o que vêm provocando a desaceleração do cres-cimento econômico e reduzido as receitas públicas, e aumentando o nível de desem-prego - é um fenômeno preocupante. A crescente insatisfação das populações, tra-duzidas nas pesquisas de opinião pública e nas manifestações de protestos contra as medidas de austeridades que estão sendo adotadas na Grécia, Irlanda, Portugal, Es-panha, Reino Unido, Itália, França e Ale-manha, são ameaças que pairam sobre a região, pois caso intensifiquem-se podem refletir na governança e mesmo na gover-nabilidade em alguns daqueles países, co-locando em dúvida a própria sobrevivên-cia da União Européia.

Diante desse cenário de turbulên-cia, pode-se argumentar que o governo brasileiro, ao lado da sociedade, precisa preparar-se de maneira adequada para enfrentar os complexos problemas socio-econômicos e políticos que o Brasil terá que enfrentar nos próximos anos. Nesse sentido, precisa elevar o nível de consis-tência da política econômica, utilizando com mais intensidade a política fiscal e reduzindo a importância da política mo-netária. Para isso é recomendável que aprofunde os cortes nos gastos correntes do setor público, priorizando os investi-mentos em setores estratégicos, diminua tributos, em particular os impostos in-diretos, reduza o serviço da dívida, por meio de cortes na taxa de juros, controle a inflação e evite a valorização do real, entre outras medidas.

José Matias-Pereira é professor-pes-quisador associado do Programa de Pós--Graduação em Contabilidade da Universi-dade de Brasília. Economista e advogado, é doutor em Ciência Política (UCM-Espa-nha) e pós-doutor em Administração pela FEA/USP.

Os refl uxos da crise econômica mundial no Brasil

Olha o perigo! Todos os dias falam que o transporte na cidade vai mudar, mas o que se vê são ônibus barulhentos, não se ouve o que as pessoas falam ao seu lado; sujos, ainda demoram, passam longe das paradas. Ainda por cima, agora temos que conviver com os assaltos dentro dos coletivos. É neste panorama que vamos receber a Copa?

SuperavitáriaO senador Paulo Paim (PT) afirma que a Previdência está passando por um dos melhores momentos e que ela não está deficitária. Até agora apresenta um saldo nominal positivo de mais de R$ 11 bilhões. Além disso, defende caixa único para a seguridade social, gestão quatripartite e mais fiscalização.

Descaso com osdoentes de Câncer Quando a pessoa não tem nenhum parente com câncer é fácil falar que em setembro o aparelho de radiologia que está quebrado, vai voltar a funcionar. Mas para quem tem, é terror, é impotência. E não é só radioterapia. Tudo é moroso.

Como não existe diferença?O conceito de público e privado se mistura na concepção de algumas autoridades. Usar helicópteros do Estado para se locomover em viagens particulares é fi chinha, bobagem, ‘não prejudica ninguém’. Mas é o povo quem paga a conta.

Ora, ora!A população do DF não quer saber que ações o governo vai usar, nem que nomes elas terão para resolver o problema da saúde. Todos querem fazer seus tratamentos, fazer exames etc. Enquanto alguém não tiver seus anseios atendidos, todos podem cobrar um direito que está assegurado na Constituição e ninguém deve achar ruim. Não quer reclamação, cumpra com sua obrigação.

Público e privado?NO DF, o público e privado tem não têm sido bem separados, todo mundo sabe. São carros oficiais nos shoppings e nos supermercados. Andam acontecendo umas coisas estranhas que ultrapassam os limítrofes da cidade. Cobram a resposta para a denúncia do uso de um carro da Polícia Militar em Cidade Ocidental e de outro na Água Mineral.

Queimadas que poluemOs quintais das casas no Guará, Taguatinga e Vicente Pires amanhecem cheios de fuligem trazidas pelo vento. É sujeira por todo o lado. Os moradores afirmam que essa fuligem é uma consequência das queimadas que ocorrem neste tempo de seca. Até para respirar fica difícil.

Ação SocialO Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Distrito Federal (Senac-DF), em parceria com o Metrô-DF, realiza nesta quarta-feira (24) uma ação social na Estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto. Das 9h às 17h, a equipe do Senac Ações Móveis promoverá atendimentos nas áreas de saúde, beleza e realizará ofi cinas profi ssionalizantes para a população.

Dando o bom exemploO deputado Raad Massouh (DEM) abriu mão da verba indenizatória, no valor de R$11.250,00, no mês de julho. Raad encaminhou comunicado à Mesa Diretora informando sua decisão e afi rmando não considerar justa a utilização da verba durante o período de recesso parlamentar.

Fila para esperar na fi la Há bancos que não estão preocupados no tempo que o cliente está esperando e nem agiliza seu atendimento, pois poucos entram na Justiça para fazer valer o direito aos trinta minutos de espera. O caso é o seguinte: assim que entra no banco todos têm que pegar uma fi la para pegar uma senha para a fi la de espera do atendimento que o cliente precisa. Cansou? Na Caixa essa proeza acontece todos os dias. Dizem que a fi la primeira é para o cliente ser melhor atendido. Então, tá!

Os apagões continuam. Pobres dos comerciantes e simples mortais que dependem da energia elétrica para manter produtos perecíveis nas geladeiras, freezes. Em alguns lugares o prejuízo é grande. Tem gente querendo saber quem paga a conta e até quando vamos continuar nesse amadorismo em plena Capital do País?

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DF NOTÍCIAS Brasília, 24 de agosto de 2011 3

Política – Nesta legislatura, a Câmara está cautelosa para evitar que projetos inconstitucionais sejam aprovados em plenário, como no passado. O trabalho está criterioso nas comissões e obedece à nova norma

Benedito ajuda o governo com proposições e projetos

CEOF aprova parecer preliminar ao PPA

A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) aprovou por unani-midade na manhã de ontem (23) o relatório preliminar ao Plano Plurianual do DF (PPA) para o quadriênio 2012-2015. Elaborado pelo presidente da comissão, de-putado Agaciel Maia (PTC), o parecer foi pela admissibi-lidade do projeto do Executi-vo, com a condição de que o GDF esclareça algumas dú-vidas e detalhe melhor alguns programas e despesas.

As questões levantadas no relatório serão discutidas hoje, a partir das 10h, em au-diência com o secretário de Planejamento, Orçamento e

Gestão, Edson Nascimento, no Plenário da Casa.

Os valores totais previstos no PPA são da ordem de R$ 113 bilhões, distribuídos pelos quatro próximos anos. O re-latório de Maia aponta que os programas temáticos com as maiores dotações (despesas correntes e de capital) são: Educação Básica, Segurança Pública, Transporte Integrado e Mobilidade e Aperfeiçoa-mento do Sistema Único de Saúde. No outro extremo es-tão: Programa Brasília Sus-tentável, Atuação Legislativa e Prevenção, Gestão dos Ris-cos e Resposta a Desastres.

O destaque dado a áreas como educação e mobilidade

urbana no Plano Plurianual foi elogiado por deputados da CEOF. “A educação tem pa-pel decisivo, nosso desenvol-vimento está vulnerável por-que precisamos de mais profissionais qualificados”, defendeu o líder do Governo na Casa, deputado Wasny de Roure (PT).

PPA - O PPA é o instru-mento que orienta o planeja-mento e a gestão da adminis-tração pública para os últimos três anos de cada governo, além do primeiro ano da ad-ministração subsequente. Ele norteia a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA).

Os Conselhos Tutelares do Distrito Federal terão R$ 1 milhão para aplicar na manu-tenção e funcionamento. Os recursos, reservados pela de-putada Eliana Pedrosa, estão garantidos na lei de número 4.612/2011, sancionada se-mana passada.

Mais recursos nas cidades

Não só os Conselhos Tu-telares foram contemplados pela lei sancionada. Atenden-do aos pedidos dos moradores de Sobradinho, Eliana desti-nou R$ 300 mil para a con-clusão da reforma permanen-te da cidade. Outra área beneficiada foi a de turismo, que receberá R$ 300 mil para

o apoio e planejamento do projeto turístico Copa 2014.

Eliana também reservou R$ 36 mil para o projeto Bas-quetebol O Esporte do Futu-ro e R$ 40 mil para a produ-ção de livros da Câmara Legislativa do DF. A seguir, quadro das emendas sancio-nadas com a Lei 4.612/2011:

Lei garante R$ 1 milhão para Conselhos Tutelares do DF

Reforma geral (pisos, paredes, pintura e acabamento);Aplicação e acabamentos em gesso;Iluminação de Emergência;Projetos e instalações de ar condicionado;Projetos de redes e cabeamento estruturado;Telefonia e instalação de PABX;Paisagismo e jardinagem.Hidráulica e Sanitária;Projetos e Instalações elétricas (eletrônica aplicada);Sprinkler, sistemas de detecção de fumaça e Incêndio;Iluminação de Emergência;Acústica (estudos e implementação de projetos);CFTV e sistemas de segurança em edifícios e residências;

[email protected]

Engenharia - Projetos - Serviços

[email protected]

(61) 3543-6460

9356-6400

Faça seu orçamento

O deputado distrital Benedito Domingos (PP) é membro da

Comissão de Meio Am-biente e da Comissão de Economia, Orçamento e Finanças. É um dos mais experientes deputados da Casa. Em entrevista ao DF Notícias enfatiza vários pro-jetos de sua autoria que ainda estão tramitando, como o PL 1345/2009 que disciplina o tráfego de bi-cicletas nas principais vias do DF, após às 19h, condi-cionando a circulação à instalação de equipamentos de sinalização e segurança.

DFN - Sabemos que sua trajetória como parla-mentar foi sempre de tra-balhar e muito para aten-der as necessidade das cidades e dos moradores do Distrito Federal. Que outros projetos estão tra-mitando na Câmara Legis-lativa, neste ano?

Temos o Projeto de Lei 231 que dispõe sobre a instalação de redes de proteção ou equi-pamento similar nos novos edifícios verticais no âmbito do Distrito federal. Acho impor-tante esse projeto porque no Brasil, os acidentes envolvendo crianças e adolescentes com quedas em edifícios verticais têm se tornado cada vez mais comuns e muitas vezes são fa-tais. Assim, ficam os empre-endedores dos novos edifícios verticais destinados ao uso residencial obrigados a insta-lar nas varandas, sacadas e janelas de cada unidade autô-noma, antes da entrega da chave, essas redes de proteção.

Outro que eu acho muito importante é o PL 1335 que dispõe sobre a cobrança de diárias relativas à perma-nência de veículos apreendi-dos e recolhidos ao depósito

do Detran. Não fará jus ao benefício desta Lei o condu-tor que tiver seu veículo apreendido por conduzi-lo sob o efeito de bebida alcoó-lica. A lei diz que o condutor que tiver seu veículo recolhi-do ao depósito público em decorrência de “blitz” reali-zada em dia útil que, por qualquer motivo, anteceda aquele em que não haja ex-pediente bancário, estará isento da cobrança das taxas de estadia referentes ao pe-ríodo compreendido entre o dia da apreensão e o último que anteceda ao funciona-mento normal de tais insti-tuicões, desde que preenchi-dos os seguintes requisitos: no momento da apreensão esteja o horário de funciona-mento bancário encerrado; não sejam disponibilizados pelo DETRAN-DF outros meios para o recolhimento dos valores.

Sabemos que de acordo com a Secretaria de Educação do Distrito Federal, no perí-odo de 14 de fevereiro de 2011 a 17 de agosto, 237 professores entraram de licença devido a distúrbios da voz e 68 por do-enças das cordas vocais e da laringe.

Preocupados com essa situ-ação, nós criamos o Projeto de Lei 483/2011, em tramitação na Câmara Legislativa, que autoriza as instituições públi-cas e privadas a instalarem dispositivo de sonorização nas salas de aulas do Distrito Fe-deral com 40 alunos ou mais para resguardar a saúde vocal dos professores.

Como membro da Comis-são de Orçamento, pedimos que os deputados incluam na LDO (Lei de Diretrizes Orça-mentárias) a previsão de am-pliação e construção de novos conselhos no DF. O Conselho

é um magnífico instrumento de proteção à criança e ao adolescente que deve ser pre-servado. Os funcionários pre-cisam de locais dignos de tra-balho para que o serviço seja prestado com excelência. Es-tamos tratando de pessoas que lidam com casos, muitas ve-zes, sigilosos, que precisam de privacidade.

Temos proposições volta-das ao Executivo. Pedimos a reforma das calçadas da QND 27 à QND 60, do túnel que atravessa o centro de Tagua-tinga e tantas outras. E apoia-mos os projetos do Governo. Estamos agora com o PDOT, Plano Plurianual que temos que estudar e aprovar. Tam-bém estamos cobrando do go-verno as obras de mobilidade visando à Copa.

O senhor tem algum projeto para o entorno?

Fizemos um ofício para o governo pedindo a iluminação da BR 070 até o córrego dos Macacos. Esta medida vai evi-tar acidentes e atropelamentos. Pedimos também a criação da Região Metropolitana preocu-pados com esse problema da insegurança que está sério nas cidades do entorno e também a falta de outros serviços para essa população. Com a criação da Região Metropolitana va-mos ter um preço único para as passagens.

Qual sua opinião sobre o trabalho desenvolvido pelo governo?

Está bom, pois governar é um ato de coragem, de fazer mudanças. Um dos meus pe-didos ao governador é que reveja a atuação da Agefis na fiscalização dos alvarás de funcionamento, de construção em todo o DF, pois é grande a reclamação que o órgão fe-cha comércio e não está dan-do um prazo para o empresá-

rio se adequar a lei. Muitos não começam suas obras por falta do documento. Todo mundo sabe da dificuldade de se renovar alvarás e tirar no-vos. Não há diálogo para re-solver o assunto e todo dia há reclamação a esse respeito. O Estado tem que ter leis para que todo comerciante legalize seu empreendimento. O co-mércio gera renda para a ci-dade, dá emprego. A verdade é que ninguém quer andar como fora da lei.

O governo Agnelo está andando, mas tem alguns segmentos que não estão en-tendendo a dinâmica que ele quer imprimir ao governo. Alguns têm que afinar a vio-la e tocar conforme a batuta do Governador.

Deputado, a Câmara continua sendo alvo de acusação de não trabalhar e deixar tudo para o final do semestre. O senhor concorda?

Não, porque o nosso tra-balho não se resume só a vo-tação em plenário. Ele é o final. Na pirâmide, a base é representada pelas comissões que trabalham verificando os projetos apresentados, que acolhem as emendas, dão os pareceres, que prepara tudo para quando chegar nas vota-ções não haver mais proble-ma. Todos os deputados têm que ter clareza do que está sendo votado. Nessa gestão estamos fazendo um pente fino para evitar que projetos sejam considerados inconstitucio-nais e se gaste tempo.

Ainda temos as discussões na nossa base eleitoral. Temos que atender as necessidades das cidades e quem faz isso melhor são os moradores, que sentem na pele a falta de uma calçada, de um parquinho, de um asfalto, de um serviço.

Foto: J. Vieira

Foto: Sílvio Abdon/CLDF

O deputado diz que a Câmara está mais criteriosa quanto aos projetos

“Conseguimos que a obra da construção

de um túnel viário, na entrada de

Taguatinga até próximo ao córrego Cortado,

fosse incluída no PAC – Mobilidade Urbana,

que faz parte do PAC 2, programa que prevê a

ampliação da capacidade de locomoção e

melhoria da infraestrutura do transporte

público coletivo. Quem entra e sai da cidade

vai passar por esse acesso subterrâneo,

reduzindo drasticamente os congestionamentos

constantes na via principal.”

Ementa Valor (r$)1 Manutenção e funcionamento dos c. Tutelares no df 1.000.000,002 Apoio a produção de livros – cldf 40.000,003 Apoioaoprojetoturístico–copa2014 300.000,004 Apoio ao proj. Social: basquetebol o esporte do futuro 36.000,005 Aquisição de equipamentos p/ o complexo veterinário 300.000,006 Conclusão da reforma da feira p. De sobradinho 300.000,00

Page 4: DFN

ATUALIDADE - Os feirantes do Distrito Federal por meio do sindicato da classe estão pleiteando leis que disciplinam a organização e o funcionamento dos vários tipos de feiras da cidade e buscam união da classe

Vocação para feiras requer organização

Brasília, 24 de agosto de 20114 DF NOTÍCIAS

se arrasta faz tempo. Nós sa-bemos onde comprar os me-lhores produtos e onde tem um preço bom. Acho que os próprios feirante poderiam se unir e arrumar tudo, se o governo deixasse. E depois é só manter. É diverti do vir à feira”, avalia a contadora Ma-ria Káti a Gonçalves.

Inaugurada em junho de 1984, com uma nova estru-tura, a Feira Permanente de

Governo Federal

A presidenta Dilma Rous-seff disse ontem (23), du-rante cerimônia de posse do novo ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, que o antecessor dele, Wagner Rossi, deixa “uma herança de êxito e bons resultados”. Rossi pediu para deixar o

cargo após a divulgação de que ele usou um jati nho de uma empresa que tem con-tratos com o órgão e depois de uma série de denúncias de corrupção.

Dilma disse ainda que Mendes Ribeiro terá o de-safi o de dar conti nuidade à

aplicação dos recursos do Plano Safra e ao fortaleci-mento do setor. “Nos últi mos anos, o Wagner Rossi e os outros ex-ministros conduzi-ram a agricultura e a pecuá-ria para um dos momentos mais signifi cati vos da nossa história. Muito foi feito. Ao

deixar meu governo, Wagner Rossi,deixa uma herança de êxito e de bons resultados expressa no Plano Agrícola que vai aplicar um montan-te de R$ 107,05 bilhões na agropecuária brasileira na atual safra, um recorde”, dis-cursou Dilma.

A presidenta ressaltou o crescimento da Agri-cultura do país nos últi-mos anos e atribuiu esse crescimento à ampliação dos recursos destinados ao setor, à simplificação e a desburocratização do acesso ao crédito.

Dilma: Desafi o de Mendes Ribeiro será manter conquistasFoto: Antonio Cruz/ABr

Fotos: A. Sabino

Feiras no Distrito Federal: umas bem estruturadas e lotadas, outras carecem de tudo, inclusive de clientes

Dizem que o Distrito Federal tem vocação para ter muitas feiras

e shoppings. Ao todo são 74 feiras e shoppings feiras, mas muitas são bem estabe-lecidas e têm uma certa in-fraestrutura, principalmente as feiras mais anti gas, como a do Núcleo Bandeirante, da QNL, em Taguati nga, do Gama, Planalti na, Cruzei-ro, Brazlândia, Sobradinho, Guará, porém outras estão em situação de penúria, estão entregue às moscas como informam os feirantes de Riacho Fundo II, Samam-baia, Santa Maria. Isso se deve, de acordo com o pre-sidente do Sindicato dos Fei-rantes ( Sindifeira), Francisco Valdenir Machado, a falta de uma legislação que regula-mente as feiras, em todo o Distrito Federal e da falta de união da categoria. “É pre-ciso melhorar as estruturas das feiras. Temos que refor-mar os banheiros, alambra-dos, a limpeza, a vigilância, estacionamentos. Promo-ver melhores condições aos nossos clientes e de trabalho para nós”, alerta Valdenir.

A categoria é composta por 20 mil feirantes, só no DF e tem uma reivindicação para fazer ao Governo, no Dia Nacional do Feirante que é comemorado em 25 de agosto: “O órgão que admi-nistra as feiras tem que ser dirigido por alguém do seg-mento e que entenda a rea-lidade que enfrentamos no dia a dia, pede o presidente do Sindifeira.”

Para eles houve comemo-ração antecipada, no Sesc, da Ceilândia, porque segunda-feira (22), a maioria das feiras está fechada.

Para Valdenir Machado, do Sindifeira, oitenta por cento dos feirantes estão nas feiras, porque não têm emprego. “Feira, hoje, não dá dinheiro, mal dá para o feirante sobreviver com sua família”, afi rma.

Muitas feiras possuem estabelecimentos que co-mercializam gêneros ali-mentí cios, preservando a cultura alimentar do estado de origem dos moradores da cidade onde estão localiza-das, portanto pratos tí picos de diversas regiões são pre-parados e consumidos, prin-cipalmente aos domingos. É fácil saborear buchada, sarapatel, rabada, acarajé, tapioca, pastel, milho, açaí, pato no tucupi, churrasco e cachorro- quente apesar das poucas condições de pre-parar esses alimentos nas bancas em algumas feiras. “Só como na feira aqui, pois tomo uma e mata qualquer micróbio”, brinca o adminis-trador de empresas João dos Santos. E conti nua: “Mas as feiras poderiam ter melhor

estrutura para a manipula-ção de alimentos. A Vigilân-cia Sanitária deveria fi scali-zar e orientar o pessoal.”

Ir à feira no domingo ou no sábado é diversão garan-ti da para muitos, além da oportunidade de comprar frutas e verduras de bom preço e boa qualidade. “Aqui na Feira Modelo do Gama alguém precisa acabar ur-gente com essa reforma que

Sem ambulantesCom o objeti vo de reti rar ambulantes que se espa-

lhavam pelas cidades satélites foram construídos os shoppings populares que não caíram no gosto da po-pulação. Alguns dizem que o nome não pegou. Fran-cisca de Souza, enfermeira, destaca que o brasiliense vai contra a cultura do shopping popular, diferente de Goiânia, e acentua que os locais, aqui em Brasília não oferecem conforto para os compradores por terem boxes apertados e misturados. “É melhor ir aos gran-des shoppings que oferecem toda infraestrutura à família, como ar-condicionado, limpeza, bons produ-tos, alimentação de qualidade. Buscamos o conforto”, ressalta Francisca.

Para o presidente do Sindifeira, Valdenir Macha-do, se o Governo não trabalhar ações para manter os feirantes dos shoppings populares no local, eles voltarão para as ruas e as obras se tornarão um ele-fante branco.

Em 2007, as barracas que fi cavam ao redor da fei-ra da Ceilândia foram reti radas por estarem em lugar irregular. Alguns ambulantes foram transferidos para um shopping popular, enquanto outros foram para di-versas feiras da cidade. Para os moradores,o centro da cidade, revelou-se um centro planejado que era ofus-cado pela ocupação desordenada do espaço. “ Acre-dito que toda cidade deve ser organizada, deve haver áreas para comércio, ambulantes e a permanecer as-sim o Governo está fazendo sua parte. A cidade está bonita”, revela o professor Márcio dos Santos Ribeiro.

Minuta da leiPara disciplinar a organização e o funcionamento

das feiras livres, permanentes temporárias, iti nerantes, de artesanato, shoppings feiras, feiras de abastecimen-tos e de produtores rurais, a categoria fez uma minuta de projeto de lei como sugestão para o Executi vo. Ela pretende que esse projeto seja enviado à Câmara Legis-lati va o quando antes para resolver os problemas das feira e dos feirantes do DF.

Reclamações e elogiosPovo Fala

Fotos: A. Sabino

“Venho aqui só para comprar minha galinha caipira, porque sou nordestino, mas as feiras de lá são melhores. As condições desta feira são precárias.”_______________Milton Pereira,morador de Recanto das Emas

“Fizeram um galpão que o vento levou, graças a Deus, antes de assumirmos. Agora dizem que o novo galpão estará pronto até dezembro.”_______________Sebastião Pereira da Silva,Feirante do Riacho Fundo II

“A feira de Planaltina é boa, tem tudo o que precisamos,

tem circuito de câmeras, segurança. Vá à feira de

Arapoanga para ver a diferença.”

_______________Maria Inês da Silva,

moradora de Planaltina

Feirante do Riacho Fundo II

Ceilândia é referência, possui uma associação (ASFEC) bem organizada, com serviço de som que atende aos 460 bo-xes e é o ponto de encontro e referência da comunidade local e das demais cidades do DF. É o lugar onde o Nordeste do Brasil se encontra com o Planalto Central.

Outras feiras fazem his-tória, como a do Guará e Pla-nalti na. Para Antonio Arlindo,

feirante de Planalti na, lá o movimento é bom e a feira é organizada: “Há um galpão que é separado para ferra-mentas, lanchonetes, uten-sílios, para celulares e os ou-tros galpões são para roupas e calçados e existe outro que comercializamos frutas. Tudo aqui é organizado.”

Algumas feiras são problemáticas quanto a origem dos produtos que

são comercializados. Um exemplo é a Feira do Rolo, em Ceilândia. No local se vende e se troca de tudo. No princípio ela localizava--se em frente ao Quaren-tão (o atual Restaurante Comunitário da região), depois ficou ao lado da Regional de Ensino de Cei-lândia, passou para a parte sul da cidade e hoje se en-contra no Setor O. A maio-ria dos produtos tem ori-gem duvidosa e é possível encontrar diversos tipos de produtos, com ou sem nota fiscal. É bastante mo-vimentada aos domingos.

“Essa feira é o testemunho que a coisa errada prospera. Nenhum Governo conseguiu acabar com ela”, afi rma o mecânico Josué Peixoto. Jo-sué teve um celular roubado e foi à feira em busca de seu aparelho, pois o informaram que é comum venderem ob-jetos roubados.

Por falta de legislação, to-das as feiras apresentam pro-blemas, segundo os feirantes, pois como é uma concessão, há serviços que eles não po-dem realizar. As feiras das cidades mais novas não têm cobertura, limpeza, estão lo-calizadas em descampados com muita poeira. É o caso da feira de Arapoanga. Maria Helena, feirante reclama da falta de clientes: “Ninguém vem aqui comprar nada, por-que comemos poeira o dia inteiro. Estou aqui, porque sou brasileira e não desisto nunca, mas precisamos da ajuda do governo e do admi-nistrador, porque estamos há dezessete anos nessa luta e nada acontece.”

Na Feira dos Importados de Taguati nga os corredores são apertados, faltam ba-nheiros, há pouca iluminação e o telhado é muito baixo. Nesta época o calor é insu-portável, afastando os clien-tes na semana.

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DF NOTÍCIAS Brasília, 24 de agosto de 2011 5

CIDADE – Planaltina tem a maior área rural do Distrito Federal. A cidade também é rodeada de verde e muito arborizada. Ao todo, são nove unidades de preservação ambiental na região. Para o aniversário são esperados grandes espetáculos culturais

Planaltina: 152 anos

Parece cidade do interior, mais anti ga que o Distrito Federal e não acompanhou o crescimento acelerado da capital federal ao longo dos anos. A cidade surgiu no fi -nal do Século XVIII, na época iniciou-se a exploração das minas de ouro e esmerada e chegou a receber bandeiran-tes, tropeiros e até fez parte da estrada Real do Planalto. A população é descendente das tradicionais famílias goianas, e com isso recebeu um gran-de número de candangos que foram em busca de uma nova oportunidade. Planal-ti na completou no dia 19 de agosto 152 anos, um século há mais que Brasília.

Atualmente Planalti na possui uma população com mais de 200 mil habitantes e conta com a maior produ-ção de pimentão do país e uma importante produção de grãos. A zona rural se dedica à produção de feijão, milho, soja, trigo, café, hortaliças e frutí feras, com destaque para a laranja. No rebanho podem encontrar bovino, suíno, e as aves que também represen-tam boa parcela do agrone-gócio local.

Mesmo com toda essa ri-queza, sofrem com inúmeros problemas, como infraestru-tura e transportes. Outra di-fi culdade ao longo dos anos também foi a tentati va de or-ganização do espaço urbano

de Planalti na. As décadas de 80 e 90 foram marcadas pelo aumento das ocupações irre-gulares.

A Região Administrati va VI recebe poucos investi men-tos. Segundo a pedagoga e moradora Maria Lucia Ribeiro Silva, de 38 anos, a região é muito boa para morar, mais ainda existem muitos pro-blemas que atrapalham seu crescimento como, uma lim-peza semanal em terrenos baldios, segurança e o trans-porte que não existe.

“Essa cidade poderia ser maravilhosa, mas o governo não olha para região. Imagina, ela é mais anti ga que Brasília e até hoje não recebe investi -mentos iguais ou até mesmo parecido com Brasília. Aqui a segurança está péssima, as ruas estão só recebem aten-ção quando têm alguma festa importante na cidade e sem falar que o transporte aqui simplesmente não têm inves-ti mento. Quando eles entram

em greve ninguém faz nada. Acredito que é por isso que o DF não cresce mais e muitos menos Planalti na”, disse Ma-ria Lucia.

A admininistração de Pla-nalti na informou que para atender a demanda insti tuiu a Ouvidoria, que hoje é um canal direto com o cidadão e com a Administração Regio-nal de Planalti na-DF. O ob-jeti vo dessa ação é oferecer transparência ao trabalho da RA e aumentar a parti cipação da comunidade nas ati vida-des realizadas. O atendimen-to à comunidade pode ser realizado pessoalmente, na Administração Regional, na sala 07 ou por telefone: 3488-9233.

O administrador Nilvan Pereira de Vasconcellos disse que as demandas e as rein-vindicações da população es-tão sendo discuti das, junto à comunidade e aos conselhos. Segundo ele, diversas áreas da cidade estão recebendo

investi mentos ou foram so-licitadas para a execução da ação.

“Bom, na área do trans-porte foi feita uma integração com a Secretaria de Transpor-te e o DFTrans para atender à demanda das conduções. Além disso, foram solicita-dos a ampliação das paradas de ônibus e a construção de um terminal rodoviário na Estância. Na área da seguran-ça pública estão ocorrendo várias ações policiais e tam-bém a instalação de mais um posto policial. Já na educação estamos aguardando a cons-trução de três creches, sendo uma na residência norte A, Buriti s e outra nas Estâncias. Também não posso esquecer da retomada das obras de as-falto e esgoto que são impo-tantí ssimas para o Araponga e a Estância que vai de 1 a 5”, esclareceu Nilvan Pereira sobre as ati vidades que estão sendo realizadas na cidade para melhorias de Planalti na.

As atrações de aniver-sário da cidade começaram no dia 28 de julho e vai até o dia 10 de setembro. O ad-ministrador ressaltou que as ati vidades foram realizadas em parcerias com diversas insti tuições. “A nossa expectati va quanto as ati vi-dades visa atender a comu-nidade como um todo e está é uma forma de interagir a cidade com o campo”, disse.

• 15/08 a 07/09, apresen-tação sobre a história de Planalti na com exposição das principais atrações his-tóricas e turísti cas da cida-de, contendo fotos e docu-mentos anti gos;• 26/08, ofi cina de profes-soras para educação básica Leitura e poesia e no dia 02/09 – Mapa conceitual; • 26/08, Heverton e He-verson, e Rio Negro e Solimões, no parque de evento; • 27/09, feira alternati va, na praça de São Sebasti ão, das 16h às 22hs; O show Skema Sertanejo, Boni e Beluco e Marcio e Marcelo.• 23/8 a 07/09, exposição “Detalhes da memória pas-sada”, no Museu Histórico e Artí sti ca; • 28/08, Torneio de Sinuca, no Funções Múlti plas; Zé Mulato e Cassiano e Cleiton Flauzino;• 26, 27 e 28/08, Cruzada Evangelísti ca, no estaciona-mento do Funções • 26/08, Feira cultural, qua-dra de esporte do Vale do Amanhecer• 27/08, Feira cultural, (Rio Preto)Perto da Escola • 28/08, 2° etapa circuito de corrida de rua e Carava-na esporti va, na Adminis-tração Regional• 02, 03, 04, 05, 06 e 07/09 Mostras de Teatral, no Au-ditório da Administração, Grupos convidados, Senta que o LEÃO Manso, Que-brando o gelo, Língua de Trapo e Trupe por um Fio. Sempre às 20h• 04/09, Arthur Moreira Lima, na Praça São Sebas-ti ão, às 22h• 03/09, Baile do Cafona, no Funções Múlti plas• 07/09, Rumo a Pedra 90, na Pedra Fundamen-tal, às 15h • 09/09, Reconhecimento e Identi fi cação de Espécies Nati vas do Cerrado do Par-que, Limpeza do Cerrado, teatro, ofi cinas, apresenta-ções de arti stas locais, sho-ws, atração Principal (Esta Previsto Nação Zumbi) Se-mana do Cerrado UnB.

Programaçãode aniversário Foto: A. Sabino

Fotos: A. Sabino

Fotos: A. Sabino

“Aqui é muito gostoso de morar. Só acredito que

deveriam olhar as necessidade da cidade como, mais

seguranças nas áreas mais perigosas, na saúde, já que a

população é grande e principalmente no transporte

que está precário”. __________

Raimunda Ferreira da Silva, 66 anos, aposentada

“Essa cidade é muito boa para morar. Fico feliz que estejam sendo feitos investimentos. Tomara que a inauguração aqui no hospital ajude

a solucionar os principais problemas de saúde da cidade”.

_______________Mercedes Alves Ribas,

49 anos, vendedora

“Antes de qualquer coisa, parabenizo a cidade pelo

aniversário. Gosto de viver aqui, tem muito verde.

Porém, acho uma falta de respeito com os moradores

com a falta de ônibus e principalmente a falta de investimento nas questões

de lazer e cultura”. ______________

Idaleti Silva, 40 anos, presidente instituição Maria do Bairro

“Aqui é muito gostoso de

Povo FalaComo é morar em Planltina?

“Essa cidade é muito boa para

em Planltina?

O administrador do Varjão também pos a mão na massa

Foto: Divulgação

Varjão dá exemplo de cidadania no Limpa Brasil!

Combate aofumo no Parqueda Cidade

A Administração do Var-jão mobilizou todos os

servidores e a comunida-de, no útimo dia 21, para realizar o Dia de Coleta do Movimento Limpa Brasil! Let´s do It! A concentra-ção teve inicio às 8h, no Bosque dos Pioneiros, da Quadra 11 e reuniu cerca de 100 voluntários.

Com carro de som anunciando a importância da ação, o movimento ado-tou o formato de “arrastão do bem”, com percurso rea-lizado do final para o início da cidade. Os voluntários caminharam por todas as quadras fazendo a coleta de lixo sólido e reciclável, como: papel, garrafas pet, plástico e latinhas. Vias e encostas de morros passa-ram pela limpeza e nos lo-cais onde havia entulhos e resíduos não recicláveis os caminhões da administra-ção faziam a coleta.

O Núcleo de Prevenção da Secretaria de Saúde, em parceria com o Tribunal de Justiça do DF e Samu, promove neste sábado 27, uma caminhada e diversas atividades no Parque da Cidade como parte da programação do Dia Nacional de Com-bate ao Fumo (29 de agos-to). A concentração para a caminhada está marcada para as 9h30, em frente à admi-nistração do Parque.

Das 8h até 12h, haverá aferição de pressão arterial e da capacidade pulmonar, exames preventivos de glauco-ma e câncer de boca. Também está prevista a realização de um concurso de desenho com crianças do grupo Ami-gos do Volei.

As atividades do Dia Nacional de Combate ao fumo tem o objetivo estimular a não experimentação de pro-dutos derivados do tabaco, o abandono do vício e a pro-teção do não fumante da poluição ambiental provocada pelo tabaco.

O tema escolhido para a comemoração da referida data em 2011 pelo Ministério da Saúde, foi: “cigarros aditi-vados” alertando que o consumo desse tipo de fumo com aditivos tóxicos e cancerígenos, dentre tantas substâncias nocivas representa mais um fator agravante na manuten-ção da dependência, causando ainda mais prejuízos ao or-ganismo de quem os consome.

Planlatina ainda pode-se encontrar grandes casarões antigos, inclusive, muitos em bom estado apesa do ano

Foram reti rados da cida-de cerca de três caminhões de resíduos. Todo o mate-rial reciclável foi desti nado à Central de Reciclagem do Varjão (CRV), que promove-rá a desti nação correta.

Segundo o administra-dor José Maria Martins, o objetivo é continuar com a campanha ao longo do ano. “Temos campanhas de conscientização na cidade e o povo tem colaborado, mas é fundamental que o Movimento continue para manter as vias limpas e o comprometimento das pessoas com o meio am-biente”, ressaltou.

O Limpa Brasil Let’s do it! é um movimento de cida-dania e cuidado com o meio ambiente que busca a par-ti cipação dos cidadãos para ajudar a limpar a cidade em um dia e incenti var a refl e-xão para a mudança do há-bito de jogar lixo fora do lixo.

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Brasília, 24 de agosto de 20116 DF NOTÍCIAS

Projeto social por trás de uma Escola de Samba

A instituição foi criada para atender a comunidade do samba e de Sobradinho. É uma forma de promover a inclusão do mercado de trabalho, a cultura e as necessidades socioeducativas

Quando a folia acaba, a maioria das pesso-as só vai ouvir falar

em Carnaval novamente em fevereiro do próximo ano. Porém, para a Escola de Samba de Sobradinho II, o trabalho dos quatro dias de festa dura o ano inteiro, mas não apenas de prepa-ração de carros alegóricos, fantasias e sambas-enredo. O Bola Preta desenvolve um projeto social de educação e profi ssionalização na co-munidade. “A Bola da vez é o Bola Preta” como foi bati -zado, realiza cursos e ati vi-dades de interação cultural.

O objeti vo do projeto visa atender pessoas em situação de risco, ou seja, uma forma de contribuir para a promoção dos direi-tos humanos de adolescen-tes, jovens e adultos, em situação de risco e vulne-rabilidade social, especial-mente relacionado ao aces-so a cultura, inclusão digital e qualifi cação profi ssional.

A formação desta ideia surgiu quando o grupo da es-cola percebeu a necessidade de uma ação dentro da co-munidade, sendo assim uma maneira de levar comunida-de a inclusão social e cultu-ral. Parti ndo desse princípio, criaram um projeto onde pu-dessem atender e oferecer ofi cinas aos adolescentes, jo-vens e adultos residentes na cidade de Sobradinho II.

Com o apoio de amigos, do Grêmio Recreativo Es-cola da Samba de Sobradi-nho, também contam com parceira do CRAS, CREAS, COSE e conselho tutelar, a fim de atender a demanda dos mesmos. A Petrobras é patrocinadora e a insti-tuição do Bola Preta tem a iniciativa de transforma o projeto em um verdadei-ro polo de cultura e lazer para a região de Sobradi-nho e pessoas em situação de risco. Além disso, esta-belecem parcerias com as escolas de Sobradinho II, onde atendem ao público de 15 a 59 anos.

A base de tudo isso conti -nua sendo o trabalho volun-tário, como o do Presidente do GRES Bola Preta, Rony Pala e coordenador.

Conhecido por todos na comunidade como Rony, aproveita suas horas vagas e o espaço da escola de samba para dar aulas. Se-gundo ele, a ideia do pro-jeto é promover a inclusão social e a profi ssionalização para a inserção no mercado de trabalho. “Não podemos deixar de fazer pela comu-nidade. Apesar de que estas iniciati vas deveriam ser fei-tas pelo governo, mas infe-lizmente não se tem o apoio das autoridades. Nos temos a responsabilidade de ga-ranti r à essas pessoas uma base”, destacou.

Ati vidadesA meta determinada

pela Petrobras é de 250 alunos. Porém, atualmente a instituição tem em média 300 alunos e mais, uma lis-ta de espera de 60 alunos. Em andamento, são três oficina: Música e Percussão com duração de oito me-ses; Inclusão Digital com dois módulos com duração de quatro meses cada; e Corte e Costura Industrial com duração de oito me-ses. Agora, a oficina de Ale-goria e Adereços são duas turmas, com previsão para começar uma no dia 19 de setembro e a outra no dia 21 de novembro. A preocu-pação também é a renova-ção do samba e formação de novos valores.

O presidente do Bola Preta ressaltou ainda que o projeto surpreendeu, pois as pessoas estão ven-do resultados. “As pessoas estão surpresas e muito empenhadas em apreen-der, porque viram que é um projeto sério e que pode realmente ajudar na profissionalização de cada um. A idéia é ensinar essas pessoas para que, no ano que vem, eles mesmos já possam andar sozinhos”, completou.

CalendárioA coordenadora Pedagó-

gica explica que este trabalho é fundamental para a comu-nidade, pois é uma forma de garanti r qualidade e a quali-fi cação das pessoas para o mercado de trabalho, além de um incenti vo a interação cultural e socioeducati va. “As ofi cinas foram um leque de oportunidades para os mo-radores de Sobradinho. E na minha opinião essa também é uma forma de trabalhar o próximo dando a ele oportu-nidades que não são ofereci-das e nem trabalhadas”,

Como parte das ati vida-des e como um momento de descontração, resolveram de-sempenhar ati vidades ligadas

ao calendário nacional como, a festa Julhina realizada no dia 30 de julho, que contou com a parti cipação de 200 pessoas.

No dia 02 de setembro, haverá uma exposição e re-alizar um concurso com o tema 7 de setembro. A ideia é escolher três melhores tra-balhos de cada ofi cina para serem premiados, visando à socialização do professor com o aluno. Neste mesmo dia é comemorado o Dia da Beleza que conta com parce-rias “A Bola da Vez é o Bola Preta” e o Insti tuto Embele-ze, no qual vão oferecer ser-viços de corte, maquiagem, escova e sobrancelha.

No dia 7 de setembro os alunos vão assisti r o desfi le na Esplanada dos Ministé-rios e fazer um passeio turís-

ti co por Brasília. E no dia 12 de outubro, para comemo-rar o Dia das Crianças haverá um dia de lazer para a comu-nidade em frente à sede do Projeto em Sobradinho II.

Nesta perspeti va, o grupo está atrás de parceiros para ajudar com o transporte, lan-ches, montagem da estrutura, doações de brindes, roupas, acessórios e objetos para se-rem entregues aos alunos. Para dar mais ênfase no dia será realizado uma campanha de arrecadação de brinque-dos e livros, onde serão doa-dos às pessoas que precisam.

Faça parte desta ação: Avenida Central, conjunto 14 casa 04 - Sobradinho – DF. Mais informações: (61) 34850561 ou acesse o site www.gresbolapreta.com.br

Foto: Arquivo/Projeto Bola Preta

Trabalho social é uma forma de ajudar a inclusão da cultura com a educação

Foto: Divulgação

Foto: Sérgio Camargo

Desfi le promove a inclusão de crianças com defi ciência

Professores do Centro de Ensino Especial nº 1 de So-bradinho promoveram um desfi le com crianças portado-ras de necessidades especiais no ulti mo dia 15, na Câmara Legislati va. “O Fashion Inclu-sivo” 2011 é um desfi le com ênfase nos modelos e não nas roupas. O Deputado Joe Valle abraçou a causa e inseriu a apresentação no lançamento da frente parlamentar para discuti r o Plano Nacional de Educação e a criação do pri-meiro Plano Distrital de Edu-cação do DF.

O Fashion Inclusivo tem como objeti vo divulgar a moda completa para as crianças, sem disti nção, de-senvolve projetos de inclusão e desfi le na cidade. São 120 alunos, com idade a parti r

de quatro anos, inscritos no programa de inclusão social desenvolvido pela insti tui-ção de ensino, junto aos pais e professores. Cerca de 40 crianças foram selecionadas para desfi lar e mostrar que a diferença entre elas e outros meninos e meninas está ape-nas na forma do olhar.

As necessidades espe-ciais são amplas e diver-sificadas, mas a garra e a vontade de desfilar, e mos-trar toda sua beleza para os pais e para o público, dei-xam esses pequenos cheios de entusiasmos, da hora de escolher a roupa, até subir na passarela.

Conviver com as diferenças

A ideia do projeto surgiu há um pouco mais de ano quando a professora Ângela Ferreira, do Centro de Ensino Especial nº 1 de Sobradinho, resolveu promover ações de inclusão social com crianças da escola. Entre as ati vidades desenvol-vidas, música, teatro e, agora, os desfi les. O começo foi difí cil, mas a educadora não desisti u. Seu objeti vo era transformar o A aluna Yasmim desfila pela segunda vez e emociona a todos

projeto em um programa de inclusão, ao qual deu o nome de Fashion Inclusivo. Segundo ela, é um desafi o, pois, muitas vezes, as pessoas não acredi-tam no potencial dessas crian-ças. Ela ressalta que o fato dos pequenos possuírem algum ti po de defi ciência não signifi -ca que sejam menos capazes que outras crianças.

“Independente das limi-tações esses pequenos conse-guem vencer qualquer barrei-ra e isso nos enche de orgulho. Muitas pessoas imaginam que os portadores de necessida-des especiais estão limitados, mas uma criança portadora de necessidade especial pode frequentar uma passarela, ir ao shopping e até ao cinema”, disse emocionada.

No desfi le, cada um faz a sua parte, e os alunos contam com a ajuda de amigos, pais e colaboradores, como An-dréa de Assis Bitt encour, que cuidou da assessoria do even-to, o radialista Toninho Pop, mestre de Cerimônia, Roberta Andrade, responsável pelos cuidados com maquiagem e cabelo, e dos professores Fe-lipe e Solange, intérpretes de Libras. O modelos mirins ain-da ti veram o apoio de mode-los profi ssionais Elaine, Lucy, Juliana, Milena Cassiele e a modelo cadeirante Ilzana Bar-bosa, que deu aulas de passa-rela para os estudantes.

Em sua segunda edição, a idealizadora Fashion Inclusi-vo, Ângela Ferreira, ressaltou que o projeto transforma as crianças, seja na escola ou no dia a dia. Segundo ela, é uma superação de vida e quebra de preconceitos.

“Estas ações melhoram a autoesti ma da criança, re-

sultando num melhor ren-dimento dentro da sala de aula. Falo sempre pra elas para parti cipar, é preciso ti rar boas notas. Sem falar na sati sfação dos pais, que fi cam orgulhosos ao verem todo o potencial de seus fi -lhos”, disse.

Para o deputado da Fren-te Parlamentar de Educação do DF, Joe Valle, ações como a realizada pelo Centro de Ensi-no Especial nº 01 de Sobradi-nho, auxiliam na redução de problemas como o Bullying, muito recorrente nas salas de aula. “Encaramos o Bullying como uma causa grave no co-ti diano da sociedade. Esta é uma proposta na qual a moda fala exatamente da questão da autoesti ma e mostra que não existem barreiras. Este é um incenti vo extraordinário aos que lutam para transformar a educação do DF”, enfati zou.

Foto: Arquivo/Projeto Bola Preta

Trabalho social é uma forma de ajudar a inclusão da cultura com a educação

Crianças com diversos tipos de defi ciência quebram barreiras ao defi larem na Câmara Legislativa do Distrito Federal

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DF NOTÍCIAS

Programação:Palco Principal a parti r das 21 hs

26/08 – Cleber e Cauã, Café Roots, e Rafael Silva27/08 – Henrick e Ruan, Marcos e Felipe, e Art’ Sublime28/08 – Paralamas do Sucesso e Us Black02/09 – Chitaõzinho e Xororó03/09 – Banana com Cevada e Pedro Paulo e Mateus04/09 – Nashiville e Thays Moreira

Palco Cultural a parti r das 20 hs

26/08 – D’Santos e Eduardo e Homens Livres27/08 – Valdevir e Jader Botelho28/08 – Apenas Somos e Rock Street02/09 – Mozar e Fernando, e Juan Marcos e Vinicius03/09 – Dado Rodrigues, e Fábio e Fabinho

Brasília, 24 de agosto de 2011 7

CULTURA – No período de safra a produção de morangos chega a mais de 2.500 toneladas. A festa acontece todos os anos, próximo a época do morango na região. O evento é para as famílias do DF

16ª Festa do Morango em Brazlândia

Começa nesta sexta-feira 26/8) a tradi-cional Festa do Morango de Brazlân-

dia, que completa 16 anos e já faz parte do calendário oficial do Distrito Federal. A expectativa dos organizadores é rece-ber cerca de 200 mil pessoas que passem pelo local nos dois fins de semana 26, 27, 28 de agosto e 02, 03, 04 de setembro. Sábados e Domingos a partir das 9h, na sede da ARCAG - Associação Recreativa e Cultural Alexandre de Gusmão, localizada à margem da rodovia DF – 080, no Incra 06. ENTRADA FRANCA.

O culti vo do morango na região torna a cidade a séti ma maior produtora do país e a primeira da região do Centro Oeste. Por meio dessa produção é realizada a Fes-

ta do Morango todo mês de agosto onde vários produtores da região expõem pro-dutos como cenoura, repolho, batati nha entre outros.

No evento também é realizado um con-curso que classifi ca os melhores produtos. Além disso, são encontrados sabores deli-ciosos feitos com morangos frescos, em tor-tas, doces, geléias, compotas ou sorvetes. Mostra CULTURAL e da CULINÁRIA JAPONE-SA, com música e shows à noite. Neste ano os 150 produtores da região juntos plan-taram mais de 130 hectares de mudas de morango. Segundo dados do escritório da Emater na cidade, a expectati va é de colher mais de 5 mil toneladas no ciclo, isso quer dizer até o mês de setembro.

Projeto Comédia de Quinta

Mostra do CicloRadiografia Cultural

Cena Comtemporânea 2011

Diálogo dos Pênis mais uma vez em Brasília

A Onça e o Bode

Auto daCompadecida

Cia Buraco do Hu-mor inicia a tempora-da de comédia no Te-atro Brasília Shopping pelo Quintas Garga-lhadas, projeto com atrações de stand up comedy. De julho a agosto, o grupo traz o espetáculo “Comé-dia de Quinta”, com histórias diferentes a cada apresentação. Em cena, os comediantes Similião Aurélio e Ribamar Araújo se revezam nas sátiras do cotidiano. O ambiente aconchegante,

restrito a cem lugares, aproxima os atores do público. Os comedian-tes também são res-ponsáveis pelo texto e direção da peça, apre-sentada sempre às 20h.

A Cia Buraco de Hu-mor fi ca em cartaz vai até 25 de agosto. Os in-gressos custam R$ 30 (inteira), sendo que estu-dantes e sócios do Mais

Brasília Card pagam meia entrada. A peça é indicada para maiores de 14 anos. Mais infor-mações: (61) 8107-7090 / 8429-0468.

Afrobrasilienses, O Can-to de Ceilândia, Panorama Arte na Periferia, Cinema de Quebrada, Videolência, 2 Meses e 23 Minutos, Jardim Ângela. Estes são alguns dos tí tulos que compõem a Mostra de Documentários do ciclo Radiografi a Cultu-ral: Periferia e Arte no DF, do Centro Cultural Banco do Brasil, que aconteçou no dia 24 e até dia 28 de agos-to, no CCBB; de 29 a 31, na UnB, Auditório da Faculda-de de Comunicação, e nos dias 01 e 02 de setembro,

no auditório do Campus da UnB de Planalti na.

A programação do dia 26 começa com Curta Saraus, de David Alves da Silva, às 20h45, seguido do longa Jardim Ân-gela, de Evaldo Mocarzel, sobre esse bairro periférico de São Paulo. No sábado, 27, serão exibidos os média me-tragens Cinema de Quebrada, de Rose Sati ko Giti rana Hiki-ji, e Videolência, do coleti vo paulistano Núcleo de Comu-nicação Alternati va. No encer-rando da mostra, no domingo serão apresentados 2 Meses e

23 Minutos, de Rogério Pixote e Fábio Ranzani, e Panorama Arte na Periferia, do cineasta da periferia paulistana Peu Pe-reira, que já foi apresentado em várias cidades do Brasil, na Alemanha e em Portugal.

A Mostra de Documentá-rios do programa Radiografi a Cultural será apresentada no CCBB-DF, Teatro I, às 20h. Au-ditório da Faculdade de Co-municação da UnB do Plano Piloto e no auditório da UnB de Planalti na sempre a parti r das 12h. No Recomendação: 12 anos. Entrada gratuita.

A comédia retrata uma conversa descontraída entre esses dois amigos de infân-cia, num momento maduro de suas vidas. Os assuntos dessa conversa abordam questões relacionadas ao de-sempenho na cama, vanta-gens e desvantagens do casa-mento, conquistas e desejos relacionados com detalhes anatômicos, entre outros.

Depois do grande sucesso de suas apresentações, realiza-das em 2008, com sessões ex-tras e muitas pessoas voltando porque não conseguiram assis-ti r ao espetáculo, está de volta a Brasília o “Diálogo dos Pênis” com os globais Roberto Frota e Macos Wainberg agora com mais de 2 milhões de especta-dores na bagagem nesses 10 anos de estrada.

A peça teatral “A Onça e o Bode”, é o novo espetáculo infanti l da Cia Teatral Néia e Nando. Ao construir uma casa, os inimigos naturais onça e o bode são obrigados a conviver. O diretor da CIA, Nando Villardo diz que a peça é uma brin-cadeira gostosa.“A peça ensina às crianças que podemos levar a vida de forma agradável, brin-cando e sem brigas”. Com apresentações aos fi ns de semana, a peça fi ca em cartaz no Teatro Brasília Shopping até 28 de agos-to, às 15h e às 17h. Classifi cação Livre.

Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna, é uma peça clássica do teatro brasileiro, escrita em 1955 e pu-blicada em 1957. Virou minissérie de televisão e ganhou uma versão para o cinema. Nesta montagem, a Barcaça dos Beltranos CIA de Teatro mesclou cenas do fi lme “O Auto da Compadecida” sucesso nos cinemas, com a le-veza da obra original. Direção de Daniel dos Santos.

Nesta montagem, a Barcaça dos Beltranos assume como fi o condutor do espetáculo, a mescla entre as obras original literária e cinematográfi ca. Na adaptação, o grupo busca manter o espírito nordesti no e seus referenciais dos “romanceiros anônimos”, bem como o referencial do Filme dirigido por Guel Arraes.

No dia 24/08 (quarta), às 20h na Sala Yara Amaral – Centro Cultural SESI de

Taguati nga (QNF 24, Área Especial). Mais informações

(61) 3355-9563. Entrada franca.

Classifi cação: Livre

Foto: Reprodução

Foto: Divulgação

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Serviço:Local: Teatro dosBancários - 314/15 SulQuando: 27 e 28 de AgostoHorário: 20hPreço: R$ 60,00 (inteira)e R$ 30,00 (meia) Classifi cação: 16 anosTelefone: (61) 3262-9090

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Argenti na, Coréia do Sul, Es-panha, Austrália, Polônia, México, Dinamarca, França e Brasil são os países que parti cipam na progra-mação do Cena Contemporânea 2011, transformando a cidade de Brasília em um grande palco para as artes cênicas de 23 de agosto a 04 de setembro de 2011. O Fes-ti val de Teatro de Brasília lança um olhar especial sob as novas produções do nordeste brasileiro e apresenta ainda a Mostra Petro-bras, reunindo espetáculos patro-cinados pela empresa que é hoje a maior incenti vadora do teatro brasileiro. Classifi cação: 14 anos

Nacional• PULSAÇÕES - Teatro do Ins-

tante nos dias 24 e 25/08 às 17h e 20h, no Teatro Goldoni

• BACANTES E BRINCANTES - O Hierofante Cia. de Teatro, dia 27 às 17h, na Praça do Museu Nacional da República

• DIÁRIO DE UM LOUCO - Tran-se Teatro Transe, dias 27 e 28 às 19h, no Teatro Goldoni

• UMA ÚLTIMA CENA PARA LORCA - Teatro Caleidoscópio, dias 27 e 28 às 20h, no Teatro Sesc Garagem

• HERÓIS, O CAMINHO DO VENTO - Grupo Cena, dias 27 e 28 às 21h, no CCBB

• IVAN E OS CACHORROS - Fernando Villar, 28 e 29 às 20h no Te-atro da Caixa

• A DESPEDIDA - Chang Produ-

ções, dias 29/08 a 1/09 às 19h, no Espa-ço Mosaico

• DANAIDES – Basirah, dias 1/09 e 2/09 às 19h30, no Complexo Cultural da Funarte

• MEU CHAPÉU É O CÉU - Cia. Instrumento de Ver, dia 3/09 às 18h, na Praça do Museu Nacional da República

Mostra da Petrobras • ULTRAPASSA! - Cia. Nós no

Bambu, nos dias 28/08 às 20h e 29/08 às 15h30 e 21h na Sala Marti ns Pena - Teatro Nacional Claudio Santoro

Internacional• NI OGROS NI PRINCESAS -

Provisional Danza (Espanha), nos dias 24 a 26 às 20h, no Teatro da Caixa

• QUÉ RUIDO TAN TRISTE ES EL QUE HACEN DOS CUERPOS CUANDO SE AMAN - Quinto Deva (Argenti na), nos dias 24 a 26 às 20h, no Teatro Sesc Garagem

• AMARILLO - Teatro Línea de Sombra (México), nos dias 24 a 26 às 21h, na Sala Marti ns Pena - Teatro Na-cional Claudio Santoro

• LAS TRIBULACIONES DE VIRGINIA - Hermanos Oligor (Espa-nha), nos dias 25 a 28 às 19h, no CCBB - Teatro II

• 79’ FJORD – EXPEDIÇÃO AO DESCONHECIDO - Teatret OM (Dina-marca), nos dias 25 e 26 às 20h30, 27 e 28 às 18h e 20h30, no CCBB - Caixa de Vidro

• PROPAGANDA - Acrobat (Austrália), nos dias 28 a 30 às 19h30, no Complexo Cultural da Funarte

• CARSON CITY - 52°43’N 19°42’ E Project (Polônia), nos dias 31/08 a 2/09 às 20h, no Teatro da Caixa

• A CAIXA VOADORA (LA CAJA VOLADORA) - Triciclo Rojo (México), nos dias 3 e 4 às 17h, no Teatro da Caixa

• DARKNESS POOMBA E AWAKE - Modern Table - Kim Jae-Duk Project (Coréia do Sul), no dia 3/09 às 21h, na Sala Marti ns Pena - Teatro Na-cional Claudio Santoro

• TERCER CUERPO - Timbre 4 (Ar-genti na), no dia 3 às 21h, no CCBB - Teatro

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Hansaníase

Brasília, 24 de agosto de 20118 DF NOTÍCIAS

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Anemia ocorre quan-do há uma diminuição dos nossos glóbulos

vermelhos do sangue, as chamadas hemácias ou eri-trócitos. São essas células que transportam o oxigênio vindo dos pulmões para to-dos os outros órgãos.

O diagnósti co de ane-mia é feito basicamente pela dosagem do hemácias e da hemoglobina, feitas por meio de um exame chama-do hemograma.

As hemácias são pro-duzidas na medula óssea e têm uma vida de apenas 120 dias. As hemácias velhas são destruídas pelo baço (órgão situado à esquerda na nos-sa cavidade abdominal). Isso signifi ca que a cada 4 meses trocamos todas as nossas cé-lulas vermelhas. A produção e a destruição são constantes, de modo a se manter sempre um número estável de hemá-cias circulantes no sangue.

A hemoglobina é uma molécula portadora de ferro que fi ca dentro da hemácia. A hemoglobina é o compo-nente mais importante da hemácia por ser ela a res-ponsável pelo transporte de oxigênio pelo sangue.

O ferro é um elemento essencial da hemoglobina. Pessoas com carência de ferro não conseguem sin-tetizar hemoglobinas, que por sua vez são essenciais para a produção das hemá-cias. Portanto, uma dimi-nuição das hemoglobinas obrigatoriamente leva à uma diminuição as hemá-cias, ou seja, à anemia.

Na práti ca, a dosagem de

hemoglobina acaba sendo a mais precisa na avaliação de uma anemia, uma vez que o hematócrito pode ser in-fl uenciado por uma sangue mais ou menos diluído.

Diagnósti co da anemia

O diagnósti co de anemia é feito quando os valores da hemoglobina e do hemató-crito estão abaixo do valor de referência.:

- Hematócrito normal = 41% a 54% nos homens ou 35% a 47% nas mulheres

- Hemoglobina normal = 13 a 17 g/dL nos homens ou 12 a16 g/dL nas mulheres

Portanto, estamos diante de uma anemia quando os valores se encontram abai-xo dos fornecido acima. É importante salientar que os valores de referência podem variar de um laboratório para o outro, e resultados um pouco abaixo do normal devem ser interpretados pelo seu médico, uma vez que não necessariamente indicam doença. Mulheres com grande fl uxo menstrual podem ter valores menores que estes, sem causar qual-quer dano à saúde. Uma leve anemia em mulheres pode não ter relevância clínica.

Causas de anemia

A anemia tem três cau-sas básicas:

- Pouca produção de he-mácias pela medula.

- Elevada destruição de hemácias pelo corpo.

- Perda de hemácias e fer-ro através de sangramentos.

Anemia não é uma do-ença, mas sim um sinal de doença. Ao se deparar com um hemograma evidencian-do uma anemia, o médico deve investi gar qual das três causas acima é a responsá-vel pelo quadro. Não basta prescrever ferro e achar que está tudo bem.

Exemplos de causas dis-ti ntas de anemia, que não se resolvem apenas com repo-sição de ferro: uma úlcera no estômago ou um câncer de intesti no causam sangra-mentos e perda de hemá-cias, levando à anemia; uma infecção ou tumor que ati n-ge a medula óssea impede a produção de hemácias, tam-bém levando à anemia.

Um medicamento que seja tóxico para as hemá-cias e cause sua destruição antes de 120 dias, também leva à anemia.

Algumas doenças que po-dem causar anemia e fi carão sem diagnósti co se não fo-rem investi gadas: neoplasias, insufi ciência renal, leucemia, linfomas, mieloma múlti plo, doenças do trato gastrointes-ti nal, defi ciência de vitaminas como B12 e ácido fólico, do-enças do fí gado, lúpus.

Na verdade, qualquer do-ença que cause infl amação crônica pode inibir a função da medula óssea e causar queda das hemácias, uma si-tuação que recebe o nome de anemia de doença crônica.

Além de ser um sinal que pode indicar a pre-sença de doenças sistê-micas, existem também as anemias primárias, ou seja, causadas por defei-

tos próprios na produção das hemácias. São nor-malmente doenças de ori-gem genética, que cursam com uma produção de he-mácias anormais, como a anemia falciforme, Talas-semia, anemia sideroblás-tica e outras.

Sintomas da anemia

Como as hemácias são as transportadoras de oxigê-nio do nosso corpo, a falta delas leva aos sintomas de uma oxigenação defi ciente dos nossos tecidos. O prin-cipal sintoma da anemia é o cansaço. A anemia pode ser tão grave que tarefas simples como pentear o cabelo ou mudar de rou-pa tornam-se extenuantes. Quanto mais rápido se ins-tala a anemia, mais cansaço e fraqueza o paciente sente. Anemias que se instalam lentamente dão tempo ao paciente se adaptar e po-dem só causar sintomas em fases bem avançadas. Apenas como exemplo, se o paciente perde sangue rapi-damente e sua hemoglobina cai de 13 para 9,0 g/dL em 2 ou 3 dias, o paciente sen-ti rá um cansaço grande. Se por outro lado houver um sangramento pequeno mas constante, fazendo com que a hemoglobina caia de 13 para 8,0 g/dL em 3 ou 4 meses, o paciente pode não notar muito cansaço a não ser que tente fazer esforços mais intensos.

Outro sinal de anemia é a palidez cutânea, muitas vezes identi fi cadas até por leigos. Em pacientes de pele negra esse sinal não costu-ma ser detectável.

Um jeito simples de iden-ti fi car a anemia é olhar a con-junti va, que é membrana que recobre o olho e a região de dentro da pálpebra. Em pes-soas normais ela é bem ver-melhinha. Já em anêmicos ela é quase da cor da pele.

Além do cansaço e da palidez cutânea, outros sin-tomas da anemia incluem palpitações, falta de ar, dor no peito, sonolência, tontu-ras e hipotensão. Nos idosos pode haver algum grau de perda da atenção e difi cul-dades no raciocínio.

O importante é procurar ajuda médica sempre que houver suspeita de anemia. Como pôde ser visto, a lista de diagnósticos diferentes é imensa e apenas o médi-co é capaz de fazer a distin-ção correta.

IML do Distrito FederalA Secretaria de Estado de Administra-

ção Pública do Distrito Federal (Seap/DF) abriu prazo de inscrição para o concurso público que oferece 50 vagas imediatas para o Insti tuto de Medicina Legal do Dis-trito Federal (IML), vinculado à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). São oportunida-des nos cargo de agente de ati vidades com-plementares (especialidades de anatomia, enfermagem, laboratório e radiologia).

A seleção também vai formar banco de reserva nessas funções. A remuneração será de R$ 3.954.

Os interessados em parti cipar devem se inscrever até o dia 31 de agosto, por meio do endereço www.iades.com.br. O custo da taxa de inscrição é de R$ 38,50. O pagamen-to pode ser feito até o dia 12 de setembro.

Todos os candidatos serão submeti dos a provas objeti vas, aplicadas na data prová-vel de 7 de outubro. A avaliação vai cobrar

conhecimentos de português, de atualida-des, noções de matemáti ca e raciocínio ló-gico, legislação aplicada aos servidores do IML e conhecimentos específi cos.

Auditor Tributário do Governo do Distrito Federal

As inscrições começam dia 18/08 e vão até 31/08. Podem ser realizadas na Central de Atendimento ao Candidato, na SGAN 609, módulo A ou pelo site www.universa.org.br. São 50 vagas e formação de cadas-tro de reserva. Salário R$ 16.863,98. Taxa de inscrição:R$ 110.

Instituto de Defesa do Consu-midor do DF ( Procon)

Inscrições vão do dia 16/08 a 14 /09 pelo site www.iades.com.br. São 200 vagas para nível médio e superior. Salários: R$ 3.919,13 e R$ 5.293,30. Taxas:R$ 38,50 e R$ 46,50.

Qualificação profissional gratuitaAs inscrições para a primeira etapa do Qualificopa começa-

ram quarta-feira (17/8) e vão até 24 de agosto, nas Agências do Trabalhador, das 8hàs 18h.

A meta do Qualificopa é capacitar, até 2014, aproxima-damente 10 mil trabalhadores por ano no setor de prestação de serviços

Neste ano, serão oferecidas 2 mil vagas, em sete cursos: assistente administrativo (336 vagas), camareiro (336 vagas), webdesigner (168 vagas), garçom (448 vagas), operador de rede e teleprocessamento(168 vagas), promotor de vendas (336 vagas) e supervisor de hospedagem (280 vagas).

Para participar, o candidato deve ser morador do DF, ter 18 anos e a escolaridade exigida pelo curso. Para se inscrever é preciso levar cópias e originais dos seguintes documentos: car-teira de identidade, CPF, carteira de trabalho, comprovante de residência no DF e certificado de escolaridade.

O resultado dos selecionados será divulgado no site (www.trabalho.df.gov.br) e nas Agências do Trabalhador. As aulas da primeira turma começam em 5 de setembro e da segunda em 31 de outubro. Os cursos desta primeira etapa serão realizados em Taguatinga e no Plano Piloto. Todos os alunos receberão vale-transporte, uniforme, material didático e lanche.

Anemia é defi nida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a condição na qual o conteúdo de hemoglobina no sangue está abaixo do normal

Mercado de trabalho

SAÚDE

Hemácias são responsáveis pela oxigenação das células

Concursos: Cursos

No Distrito Federal são registrados em média 300 casos de hanseníase por ano. O Paranoá está entre as cidades com maior ocorrência da doença. São aproxima-damente 25 casos por ano.

A hanseníase é uma doença infecto contagiosa, crô-nica e de grande importância para a saúde pública devi-do à sua magnitude e seu alto poder incapacitante.

É transmiti da pelo Mycobacterium leprae, também conhecido como bacilo de Hansen, é um parasita intra-celular obrigatório que apresenta afi nidade por células cutâneas (pele) e por células dos nervos periféricos.

Sintomas: Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amar-

ronzadas em qualquer parte do corpo com perda ou al-teração de sensibilidade; área de pele seca e com falta de suor; área da pele com queda de pelos, especialmen-te nas sobrancelhas;

• Área da pele com perda ou ausência de sensibilidade; Sensação de formigamento ou diminuição da sensi-

bilidade ao calor, à dor e ao tato. A pessoa se queima ou machuca sem perceber.

• Dor e sensação de choque, fi sgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas, inchaço de mãos e pés.

• Diminuição da força dos músculos das mãos, pés e face devido à infl amação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos.

• Úlceras de pernas e pés. • Nódulo (caroços) no corpo, em alguns casos aver-

melhados e dolorosos.• Febre, edemas e dor nas juntas.• Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento

do nariz; •Ressecamento nos olhos;• Mal estar geral, emagrecimento;Locais com maior predisposição para o surgimento

das manchas: mãos, pés, face, costas, nádegas e pernas.Ao notar qualquer sintoma, deve-se procurar o cen-

tro de saúde mais próximo.

TransmisãoA Hanseníase é transmiti da de uma pessoa soente, que não esteja em tratamento, para outra pessoa sadia, principalmente, por meio da respiração durante o convívio diário.

A transmissão se dá por germes eliminados por gotí culas da fala e inalados por outras pessoas. Outra possibilidade é o contato direto com a pele através de feridas de doentes.

A maioria da população adulta é residente à hansení-ase, mas as crianças são mais susceptí veis, geralmente, adquirido a doença quando há um paciente na família.

Info

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