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Jornal de um novo tempo Brasília, Distrito Federal, 15 fevereiro de 2012 - Ano 20 nº 786 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00 FALTA INFRAESTRUTURA E MUITO MAIS NO POLO JK Todos os dias a população do DF em alguma região convive com mau cheiro, mas segundo a Caesb isso se deve ao comportamento da própria população que joga lixo nas ruas. Esse lixo é levado à rede de águas pluviais e de esgoto. Outro fator é que os moradores fazem redes clandestinas de ligação, não obedecendo os padrões exigidos pela companhia. Criado em 2004, nos arredores de Santa Maria, o Polo JK se arrasta desde então. Os serviços essenciais no setor che- gam midamente. O presidente da Associação Comercial e Industrial do Polo, reconhece a morosidade dos projetos a serem desenvolvidos para a área. Grandes indústrias estão instaladas no local e outras estão chegando gerando muitos empregos. Muito pode ser feito, como asfalto que falta em muitas ruas, a luz, drenagem, recolhimento de lixo com regu- laridade, segurança, transporte para dinamizar e melhorar as condições da área. Algumas empresas se ressentem da di- ficuldade de contratar mão de obra no Distrito Federal, pois os trabalhadores alegam que os ônibus de Santa Maria não circulam no setor. Reclamam também das ruas com buracos, dos problemas trazidos pela chuva e o período seco, a falta de passarela de pedestres na BR 040 e segurança. O Polo JK está em compasso de espera para deslanchar . Página 3 PERISC PIO Flagrante Diante de tamanha cara de pau do motorista que estacionou na calçada no SIG, Quadra 1, não restou ao policial multar. Muito bom! É por essa e outras que se instalou a maior baderna no setor. Estacionam de qualquer maneira tanto carros de passeios, como caminhões, motos e tudo mais. Engolir sapo São constantes os problemas com placas de sinalização, semáforos no Sudoeste. A consequência é o trânsito bastante congestionado em horários de grande circulação. É ainda pior quando alguém reclama e dão desculpas. Não adianta botar culpa em outros órgãos. É preciso alguém estar ligado nos problemas da cidade e resolver. Página 8 Página 6 Cidade Foto: A. Sabino Foto: A. Sabino Foto: J. Vieira Foto: José Cruz/ABr Mau cheiro invade ruas do DF Doenças transmitidas pelo beijo Visita inspira parcerias Dilma destaca o interesse do Brasil em fortalecer parcerias comerciais, educacionais e industriais com a Finlândia, durante visita do primeiro-ministro ao País. Na oportunidade ressaltou que as trocas comerciais entre os dois países e que ambos pretendem aumentar o fluxo de investimentos. Página 6 Mundo Melhor Foto: Divulgação Inclusão ainda é um desafi o para defi cientes Carnaval Setebelos A secretaria de Educação e o Detran/DF afirmaram que estão atentos as irregularidades. Por mais que haja fiscalização pais devem ficar atentos aos veículos que prestam serviços de transporte escolar. O objetivo é verificar a segurança e documentação dos veículos, em especial nas áreas rurais e, caso constatado alguma irregularidade, que sejam tomadas as providências estabelecidas pelo Código de Trânsito Brasileiro. Página 5 Atualidade Foto: Divulgação Foto: Divulgação Fiscalize o transporte escolar O deputado distrital Wellington Luiz (PPL) assume a Secretaria de Regularização de Condomínios sabendo que não há fórmula mágica para resolver a regularização dos condomínios. Promete fazer um trabalho observando a complexidade que envolve cada um, sem deixar brechas para contestações dos órgãos fiscalizadores mais tarde. Entrevista A missão é regularizar Página 4 Cultura Página 7 Teatro dos Bancários recebe o 3º Festival de Carnaval Setebelos. De 17 a 21 de fevereiro. Página 3 Falta de drenagem provoca buracos nas ruas e trabalhadores correm perigo ao atravessar a BR-040 todos os dias, por isso pedem passarela

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Jornal de um novo tempo

Brasília, Distrito Federal, 15 fevereiro de 2012 - Ano 20 nº 786 - www.dfnoticias.com.br - [email protected] - Exemplar R$ 1,00

FALTA INFRAESTRUTURA E MUITO MAIS NO POLO JK

Todos os dias a população do DF em alguma região

convive com mau cheiro, mas segundo a Caesb isso se deve ao comportamento da própria

população que joga lixo nas ruas. Esse lixo é levado à rede de

águas pluviais e de esgoto. Outro fator é que os moradores fazem redes clandestinas de ligação, não obedecendo os padrões

exigidos pela companhia.

Criado em 2004, nos arredores de Santa Maria, o Polo JK se arrasta desde então. Os serviços essenciais no setor che-gam ti midamente. O presidente da Associação Comercial e Industrial do Polo, reconhece a morosidade dos projetos a serem desenvolvidos para a área. Grandes indústrias estão instaladas no local e outras estão chegando gerando muitos empregos. Muito pode ser feito, como asfalto que falta em muitas ruas, a luz, drenagem, recolhimento de lixo com regu-

laridade, segurança, transporte para dinamizar e melhorar as condições da área. Algumas empresas se ressentem da di-fi culdade de contratar mão de obra no Distrito Federal, pois os trabalhadores alegam que os ônibus de Santa Maria não circulam no setor. Reclamam também das ruas com buracos, dos problemas trazidos pela chuva e o período seco, a falta de passarela de pedestres na BR 040 e segurança. O Polo JK está em compasso de espera para deslanchar .

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PERISC PIO

FlagranteDiante de tamanha cara de pau do motorista que estacionou na calçada no SIG, Quadra 1, não restou ao policial multar. Muito bom! É por essa e outras que se instalou a maior baderna no setor. Estacionam de qualquer maneira tanto carros de passeios, como caminhões, motos e tudo mais.

Engolir sapoSão constantes os problemas com placas de sinalização, semáforos no Sudoeste. A consequência é o trânsito bastante congestionado em horários de grande circulação. É ainda pior quando alguém reclama e dão desculpas. Não adianta botar culpa em outros órgãos. É preciso alguém estar ligado nos problemas da cidade e resolver.

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Foto: A. Sabino

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Mau cheiro invade

ruas do DF

Doenças transmitidas

pelo beijo

Visita inspira parceriasDilma destaca o interesse do Brasil em fortalecer parcerias comerciais,

educacionais e industriais com a Finlândia, durante visita do primeiro-ministro ao País. Na oportunidade ressaltou que as trocas comerciais entre os dois

países e que ambos pretendem aumentar o fluxo de investimentos.

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Mundo Melhor

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Inclusão ainda é um

desafi o para defi cientes

Carnaval Setebelos

A secretaria de Educação e o Detran/DF afirmaram que

estão atentos as irregularidades. Por mais que haja fiscalização pais devem ficar atentos aos

veículos que prestam serviços de transporte escolar. O

objetivo é verificar a segurança e documentação dos veículos, em especial nas áreas rurais e, caso constatado alguma

irregularidade, que sejam tomadas as providências estabelecidas pelo

Código de Trânsito Brasileiro.

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Atualidade

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Fiscalize o transporte

escolar

O deputado distrital Wellington Luiz (PPL) assume a Secretaria

de Regularização de Condomínios sabendo que não

há fórmula mágica para resolver a regularização dos condomínios.

Promete fazer um trabalho observando a complexidade que

envolve cada um, sem deixar brechas para contestações dos órgãos fiscalizadores mais tarde.

Entrevista

A missão é regularizar

Página 4

Foto: J. Vieira

Cultura

Página 7

Teatro dos Bancários recebe o 3º Festival de Carnaval Setebelos.

De 17 a 21 de fevereiro.

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Falta de drenagem provoca buracos nas ruas e trabalhadores correm perigo ao atravessar a BR-040 todos os dias, por isso pedem passarela

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DF NOTÍCIASExpedienteDiretoria

Suéllen Vieira Barreto - Presidente

[email protected]@uol.com.br

www.dfnoticias.com.br

RedaçãoFrancisca Rocha - Editora

[email protected]

Vivianne Frota - Repó[email protected]

Cledson Soares - Design gráfi co

O DF NOTÍCIAS é de propriedadeda DF Notícias Editora Ltda

SIG - Quadra 3 Bloco B Entrada 75 2º Andar CEP 70610-400 - Brasília-DF

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Telefones: 3964-0777 e 3039-2631

Os artigos e matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade

dos seus autores.

ImpressãoF. Câmara Gráfi ca e Editora.

PERISC PIOFrase“Há um senti mento de que devemos ser ambiciosos e de que o Brasil tem uma liderança a se exercer, pelo exemplo, pelas conquistas até aqui”, ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota

Brasília, 15 de fevereiro de 20122 DF NOTÍCIAS

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Doação de sangueO Carnaval é um dos períodos em que as transfusões são mais necessárias, em razão do número de acidentes de trânsito e de ocorrências de violência, muitas vezes provocadas por excesso no consumo de álcool. Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 68 anos (menores de idade necessitam de autorização dos pais ou responsáveis), manter hábitos de vida saudáveis e não estar tomando medicamentos.

TV LeãoSegundo o Câmara em Pauta, a deputada Celina Leão (PSD) elevou a máxima potência sua insatisfação com a comunicação da Câmara Legislativa. Como a TV da Casa continua só na intenção, ela inovou e transmitiu ao vivo, pela primeira vez, a sessão ordinária do dia(08) direto do Plenário da Câmara Legislativa. no Site www.celinaleao.com.br/ao-vivo/.

Horário de funcionamentoA partir de 1º de março, as Agências da Previdência Social em todo o país passam a funcionar ininterruptamente das 7h às 19h. Isso foi possível por causa da mudança na carga horária dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que trabalham no atendimento ao público. Agora eles trabalham seis horas ininterruptas.

O que aconteceu com eles?Pesquisa divulgada segunda(13) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) demonstrou que dos 5.563 prefeitos eleitos em 2008, 383 não estão mais no cargo. Desses, 210 foram cassados, 48 deles por fraudes na campanha eleitoral. Em 56 municípios do país, a troca de prefeito ocorreu por morte do titular, sendo que oito prefeitos foram assassinados ou se suicidaram. Vinte e nove saíram para concorrer a outro cargo, 18 por doença e 70 por outros motivos como renúncia e acordo entre partidos.

Prazo para cirurgiaA rede pública de saúde do Distrito Federal poderá ser obrigada a cumprir prazos na hora de agendar cirurgias eletivas, aquelas não-emergenciais. Tramita na Câmara Legislativa um projeto de lei da deputada Liliane Roriz (PSD) que obriga os hospitais públicos da rede pública de saúde a realizarem cirurgias eletivas dentro do prazo de validade dos exames pré-operatórios, que são de aproximadamente 3 meses.

Foi malA nova ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Eleonora Menicucci, conseguiu se indispor

com grupos evangélicos e com o bispo de Assis (SP), d. José Benedito Simão, presidente da Comissão pela Vida da regional Sul 1 (Estado de São Paulo) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), ao defender o aborto em declarações dadas à imprensa.

Tem obsessão demais Conversando com integrantes do governo Agnelo , ouvimos muito o termo ‘ o Governo tem obsessão de mudar....., obsessão de.fazer......’. Podem até usar o termo ‘ideia fi xa’, mas obsessão é meio estranho, para não dizer outra coisa.

MistérioEstamos em compasso de espera, pois não sabemos de quem é a competência para verifi car umas minas d’água que estão brotando do asfalto no SIG Quadra 3. Ligamos para a Caesb que nos mandou procurar a Novacap. Vamos lá! O que não podemos é fechar os olhos para essa água escorrendo diuturnamente.

Lei da Ficha Limpa A Lei da Ficha Limpa deve voltar à pauta de julgamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje(15). Deverão ser analisadas as três ações que tratam da validade da norma, cuja análise começou em novembro do ano passado. O julgamento será retomado com o voto do ministro Antonio Dias Toffoli, que interrompeu a votação com um pedido de vista em 1º de dezembro.Até o momento, foram registrados dois votos favoráveis à lei.

UPA interditadaO Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) realizou a interdição ética na Unidade de Pronto Atendimento de Samambaia (UPA), devido a defi ciências encontradas pela fi scalização como: falta de inscrição junto a este Conselho, distribuição irregular de plantonistas, quantitativo médico insufi ciente e sobrecarga de trabalho entre outros. Desde a última notifi cação, feita no dia 03/02/2012, não foram sanados os problemas apresentados. Diante disso os médicos estão impedidos de atuar em suas especialidades, até que a situação da UPA melhore e haja condições mínimas de trabalho para o exercício da medicina.

Artigo

A crise ambiental é hoje um lugar comum, com ampla aceitação nos meios acadêmico, político e jornalístico. A consciência das implicações do modelo econômico, que criamos entre os sécuos XIX e XX, nasceu como percepção dos seus limites, desde meados do século passado, e se desenvolveu ao longo de sua segunda metade por meio de um conjunto variado de estudos e publicações (Meadows, Georgescu-Roegen, Herman Daly, Diamond, Lovelock, Latouche, entre dezenas de outros). Hoje ganha espaços, adeptos e contornos inimagináveis há uma década. Recentemente André Lara Rezende, por exemplo, escreveu sobre os limites naturais do modelo econômico, no jornal Valor.

Fukuyama, por sua vez, deu recentemente uma entrevista ao jornal Spiegel, denunciando as enormes desiguadades sociais que o sistema cria. A crise ambiental se mistura com outras, particularmente a atual crise econômica, cujas dimensões ainda não temos claro. No final do mês passadao, a Organização das Nações Unidas publicou um documento (Resilient people, resilient planet) que torna o famoso relatório Brundtland, de 1987, uma coisa de criança, em relação a gravidade dos riscos que sofremos atualmente.

No entanto, salvo se acreditarmos na vocação suicida da humanidade, não se compreende com clareza as razões do desenconto entre as percepções da crise e as medidas tomadas para superá-la. Podem-se levantar hipóteses. Uma delas, e certamente não a mais importante, encontra-se na contradição entre a lógica governamental e a natureza do problema ambiental.

O governo, assim como parte de nossa organização científica, se faz por setores. Divide a realidade em pedaços: educação, saúde, infra-estrutura, agricultura, comércio etc. E pior, a organização setorial é

absolutamente compartimentada. O que faz com que cada setor não converse com outro. Cada ministério guarda suas informações, e dificilmente passa a outros. Afinal, informação é poder.

Ora, qualquer problema ambiental não se resolve setorialmente. A qualidade e a quantidade dos recursos hídricos para o abastecimento humano não depende apenas da conservação de suas fontes, mas também da conservação dos leitos, do sistema de saneamento, dos tipos de irrigação, entre outros. A conservação das florestas não depende apenas do conhecimento biológico, mas das medidas econômicas e sociais. Depende não apenas da fiscalização, mas da política de crédito, da política fiscal, da rede de transporte, da gestão das florestas e da consciência ambiental da população local e urbana, nacional e internacional.

Por isso, as questões de meio ambiente e com ela, as do desenvolvimento sustentável, não podem ser tratadas ou ser responsabilidade de um ministério ou de uma agência. Elas têm que ser responsabilidade de diversos ministérios e agências. Não teremos uma boa utilização da biodiversidade e suas riquezas se não houver investimento em ciência e tecnologia (para fomentar pesquisa), educação (para formar cientistas), transporte (rede de transporte inteligente), agricultura e pecuária (limitada a determinados espaços), na expansão do crédito e na política fiscal (para estimular as atividades inovadoras), entre outros.

O que significa, em termos governamentais que não poderemos enfrentar os problemas ambientais e de desenvolvimento sustentável se os Ministérios de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia, Educação, Agricultura e Transportes e Fazenda, não conversarem. Afinal, as dificuldades são diversas mas,

sobretudo, intragovernamentais, com pouca interlocução entre os vários setores, em particular aqueles responsáveis por maiores impactos ambientais.

É verdade que esta interlocução não é favorecida por cobranças societais. Neste último aspecto há de se referir a pouca legitimidade que as questões ambientais ocupam no âmbito da sociedade brasileira, mais preocupada em crescer economicamente, gerar emprego e renda, melhorar sua qualidade de vida com ampliação de acesso aos direitos sociais, ganhar competitividade no parque produtivo e melhorar a inserção na economia mundial.

Todos interesses sobejamente reconhecidos como legítimos, mas que no mais das vezes são definidos em termos excessivamente imediatistas, sem preocupação com as condições naturais onde nos inserimos e das quais dependemos. Sem atentar devidamente às mudanças em curso no mundo, quanto às restrições crescentes dos recursos naturais e ao processo de criação de uma sociedade do conhecimento, em que as exigências de consumo aumentam e as definições de qualidade de vida se transformam.

A imagem do meio ambiente na sociedade brasileira ainda é ambígua, senão negativa, resultado da abundância dos recursos naturais que detemos e da arrogância própria à modernidade. Por sua vez, a imagem dos que se ocupam do meio ambiente é a de dificultadores do progresso. Em resumo: as questões ambientais são vistas como problemas, e não como partes importantes das soluções inovadoras que o mundo conhece atualmente.

Professor associado do Centro de Desenvolvimento Sustentável da UnB

A solução da crise ambiental é responsabilidade de todos nós

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Dilma recebe primeiro-ministro da Finlândia e defende parcerias comerciais e educacionais

Mantega afi rma que investimentos serão ampliados para garantir crescimento da economia

Foto: Antonio Cruz/ABr

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EDUCAÇÃO - O Polo Jk apesar de apresentar vários problemas, é um gerador de empregos. A prova disso é a busca incessante de mão de obra estampada em tabuletas fixadas em frente às empresas

Polo JK está devagar

chuva e do asfalto traz mui-tos transtornos. “ Além dis-so, é difí cil o acesso à em-presa onde trabalho quando chove. Falta uma passarela na BR. Apesar dos postes que colocaram, algumas lâmpadas não acendem, ou seja a iluminação das ruas é precária. Em outras ruas fal-ta iluminação.”

Jesumar José da Silva, marceneiro, descreve que quando chove , as pessoas atolam no barro, fi cam su-jas; quando a chuva passa é muita poeira.” E lembra mais: “Procurar endereço, é difí cil, não há placas de identi fi cação.”

Manoel de Souza, moto-rista, chama atenção para o fato de que em certos tre-chos quando chove, cami-nhão não passa.

A segurança no local dei-xa a desejar para muitos. José Maria Cardoso lembra que sua empresa foi assalta-da duas vezes ano passado.

Fotos: A. Sabino

Criado em 1994, a área nos arredores da ci-dade de Santa Maria,

pertence ao Programa de Promoção do Desenvolvi-mento Integrado e Susten-tável do DF (Pró-DF) e rece-beu o nome de Polo JK. Foi criado para abrigar empre-endimentos industriais. Mas o que se constata é que a instalação de empresas no local foi lenta por causa da liberação das licenças am-bientais que demoraram a sair. Em consequência as obras de infraestruturas não puderam começar. Em 2004 só haviam 13 empresas na região. No Polo estão pre-vistos 402 lotes.

Hoje, a realidade é tí mi-da, porque a infraestrutura tão esperada está sendo implantada aos poucos. Ob-serva-se que ainda falta mui-ta coisa a ser feita no setor. O local tem 150 indústrias funcionando principalmente nos Trechos 1 e 3. A capa-cidade total é para três mil indústrias, mas a instalação de novos empreendimentos pode ser considerada signifi -cati va para alguns.

O Decreto nº 23.210, de 04/09/2002 trouxe benefí cios, para o setor: são incenti vos de crédito, fi nanciamento espe-cial para o desenvolvimento, fi scal, econômico, infraestru-tura, regime compensatório de competi ti vidade, capaci-tação empresarial e profi ssio-nal, apoio para a recuperação ou preservação ambiental e apoio para desenvolvimento

de programas de responsabi-lidade social.

Mas para alguns, a reali-dade é outra. O que se vê são muitos lotes vazios, cheios de mato com a aparência de abandono, muitas constru-ções não terminadas, outras fechadas. Fala -se até em re-tomada dos lotes vazios.

Apesar do setor ainda está recebendo algumas benfeitorias, como luz, que só começou a ser imple-mentada há dois meses, gera empregos. Em muitas entradas de empresas estão estampadas as vagas ofere-cidas. Mas mesmo assim, as vagas não atraem mui-tos trabalhadores de Santa Maria pela difi culdade de locomoção, pela falta de segurança e condução para o local. Segundo Gerson Domingues, marceneiro, a maioria de funcionários são de Valparaíso, do Entorno. “ Atravessar a BR é muito pe-rigoso, por isso é mais fácil ir para o viaduto esperar o ônibus, sem contar com os assaltos ao chegar em Santa Maria”, analisa Gerson.

E mais problemas são elencados por empresários e trabalhadores: a falta de re-des de águas pluviais é uma delas. Nas chuvas de janeiro e fevereiro as enxurradas fo-ram frequentes no Trecho 1, conjuntos 3 e 6. Derrubaram muros, no conjunto 3, arras-taram pessoas, carros.

Maria Cristi na Freire, se-cretária, afi rma que a falta de escoamento da água da

“ Após 19h é muito perigo-so fi car por aqui. Viatura da polícia só passa duas vezes por dia. E a área do setor é imensa”, conclui.

Maria das Graças de Al-meida também faz sua re-clamação: “Aqui não temos opção para nos alimentar. Recebemos nosso vale ali-mentação e temos que buscar as biroscas improvisadas que funcionam de maneira precá-ria ou trazer comida de casa.”

Para o presidente da Asso-ciação Comercial e Industrial do Polo Jk, Rinaldo Siqueira Campos, no setor falta luz, água, asfalto. “Parte do trans-porte coleti vo de Santa Maria não passa no local. Os maio-res benefi ciados com empre-gos gerados no Polo JK seriam os moradores de Santa Maria, no entanto são moradores do Entorno que estão sendo con-tratados. Conseguir um alvará de funcionamento de uma empresa é uma difi culdade. A morosidade de projetos é muito grande. Tudo emperra na burocracia”, descreve Si-queira Campos.

Carlos Augusto de Sena, chefe de Recursos Humanos aponta a falta de guias na rua, a coleta de lixo irregular como necessidades do local, assim como a segurança que ainda é precária: a polícia deveria circular mais. Para ele a difi culdade de contra-tação de mão de obra para o turno da noite é um grande problema. “Após às 20h não passa ônibus. As pessoas que moram em Santa Maria

A presidenta Dilma Rous-seff recebeu ontem (14) o primeiro-ministro da Finlân-dia, Jyrki Katainen, no Palá-cio do Planalto, segundo a Agência Brasil, e reforçou o interesse do Brasil em forta-lecer parcerias comerciais, industriais e educacionais com o país nórdico.

Dilma e Katanien ficaram reunidos por cerca de uma hora e, além de parcerias bilaterais, falaram sobre a crise financeira que atinge a Europa e a Conferência das Nações Unidas sobre De-senvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o Brasil vai sediar em junho.

Na declaração à impren-sa após o encontro, Dilma destacou as trocas comer-ciais entre o Brasil e a Fin-lândia e disse que os dois países estão dispostos a aumentar o fluxo de investi-mentos e de comércio para superar o resultado recorde de US$ 1,47 bilhão de inter-câmbio comercial entre as duas nações em 2011.

“Podemos aumentar esse número, com a formação de parcerias empresariais que agreguem valor aos produ-

tos e processos desenvolvi-dos no Brasil com ganhos em inovação e tecnologia”, disse a presidenta. Segundo Dil-ma, o Brasil está trabalhan-do pela conclusão do acordo comercial entre o Merco-sul e a União Europeia, que deve contribuir para o au-mento do intercâmbio entre as duas regiões.

Entre as áreas de inte-resse para novas parcerias de cooperação cientí fi ca e tecnológica, Dilma listou as energias renováveis, teleco-municações, o sistema de alertas de desastres naturais e tecnologias de defesa na-val e off shore. Doze univer-sidades fi nlandesas já têm algum ti po de parceria com

insti tuições brasileiras, se-gundo a presidenta, e o nú-mero deverá ser ampliado por meio do programa Ci-ência sem Fronteiras. “Que-remos também intensifi car a troca de experiências na área da educação básica, em que a experiência fi nlandesa é reconhecida mundialmen-te”, acrescentou.

Ao comentar a crise eu-ropeia, a presidenta disse que manifestou ao primeiro ministro finlandês a preo-cupação do Brasil de que os problemas no continente prejudiquem o desenvolvi-mento de outras regiões, principalmente as econo-mias emergentes.

Katanien veio ao Brasil com uma comitiva de cerca de cem empresários, segun-do ele, muito interessados no mercado brasileiro. “É a segunda maior delegação empresarial que levamos a um país, o que demons-tra o grande interesse no mercado brasileiro. Todas veem com muito fascínio o crescimento do Brasil”. Segundo o finlandês, a Eu-ropa “precisa de parceiros durante a crise mundial”.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, divulgou ontem (14) que o gover-no federal vai expandir os investi mentos para que a economia tenha um cres-cimento de 4,5% em 2012. Após reunião do conselho políti co, no Palácio do Pla-nalto, ele afi rmou que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Mi-nha Casa, Minha Vida serão ampliados, assim como os investi mentos no Brasil sem Miséria e no Bolsa Família para garanti r a expansão do mercado interno. Já os investi mentos em educação vão subir 20% em 2012 em relação ao ano passado.

“Um crescimento econô-mico de 4,5% depende um grande esforço de investi -mento. Vamos redinamizar o investi mento até 2014. O nosso desafi o é remar contra a corrente”, disse o ministro da Fazenda em referência à crise internacional.

Segundo ele, o governo prepara um conti ngencia-

mento do Orçamento de 2012 que ajudará o país a manter a solidez fi scal. Além disso, ressaltou Man-tega, governo e Congresso devem conti nuar afi nados.

“Governo e Congresso devem manter a parceria e a cooperação. O Congresso tem ti do a ati tude madura de não permiti r a aprovação de projetos que provoquem de-sequilíbrio orçamentário ou aumento de gastos”, afi rmou.

Gestão – A ministra da Secretaria de Relações Ins-ti tucionais, Ideli Salvatti , acrescentou que a presi-denta Dilma discuti u com o conselho políti co a adoção de um sistema de monitora-mento dos principais progra-mas do governo. O objeti vo é aperfeiçoar a gestão e au-mentar qualidade dos servi-ços prestados à população.

“É uma determinação da presidenta implementar esse monitoramento em to-das as áreas”, disse Ideli.

Fonte: Blog do Planalto

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A 4ª Turma Cível ne-gou provimento ao re-curso do Distrito Federal e manteve, à unanimida-de, decisão do juiz da 4ª Vara da Fazenda Públi-ca do DF, que declarou nulos os pregões nºs 540/2004 e 683/2004 e os contratos deles de-correntes n. 051/2004 CBMDF e 013/2005 De-tran, celebrados entre os réus Distrito Fede-ral, Detran e a empresa Helibrás, vencedora da licitação, para aquisição de dois helicópteros, um para o Corpo de Bombei-ros do DF e outro para o Detran/DF.

A Turma também negou provimento, por maioria, ao recurso in-terposto pela Helibrás, que pedia, no caso da nulidade, indenização do negócio, uma vez que as aeronaves foram entregues e estavam em uso. Com a decisão, confi rmada pela 2ª Ins-tância, os eventuais pa-gamentos deverão ser devolvidos, corrigidos monetariamente desde o efeti vo desembolso pelo Estado, acrescido de juros de 1% ao mês desde a data da citação.

O MPDFT moveu a Ação Civil Pública con-tra o DF, a Helibrás e o Detran alegando, em síntese, que o processo licitatório favoreceu in-devidamente a Helibrás. Primeiro, porque incluiu cláusula que impediu parti cipação de con-correntes estrangeiras, violando o art. 3º da Lei de Licitações, e em seguida, porque usou modalidade licitatória ilegal, classifi cando o ob-jeto da aquisição como bem comum. Segundo o MPDFT, o Tribunal de Contas do Distrito Fede-ral, já fi rmou parecer no qual esclarece que obje-to comum, para licitação na modalidade pregão, é o objeto padronizado, fornecido por grande número de empresas.

Turma mantém

decisão que manda GDF

devolver helicópteros

alegam que à noite é perigo-so, por isso nós contratamos trabalhadores em Santo An-tônio do Descoberto. Outro problema é o engarrafamen-to entre 7h e 9h. Quem vem de carro e de ônibus chega atrasado”, explica.

Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Desenvolvimento Econômi-co quanto aos lotes vazios, cheios de mato, outros com construções abandonadas cada processo tem suas es-pecifi cidades. Os lotes com obras paradas podem estar aguardando algum parecer que autoriza a conti nui-dade da construção ou o empresário solicitou mais prazo para as obras. Os em-presários com lotes regu-larizados não podem fi car parados, sem manutenção e sem manter a ati vidade para qual a área foi desti na-da. Aqueles que desrespei-tarem a legislação podem sofrer penalizações, dentre elas a devolução do terreno.

De acordo com a Se-cretaria de Obras se consi-deradas as áreas já regis-tradas, 40% das obras de pavimentação, drenagem e meio-fio já foram executa-das. No Trecho II, ainda fal-ta o registro da área junto à Secretaria de Habitação e Terracap para que sejam realizados os convênios que garantam os recursos necessários que irão pos-sibilitar a finalização dos projetos esperados para o local as obras.

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Brasília, 15 de fevereiro de 20124 DF NOTÍCIAS

O especialista em segurança pública Nelson Gonçal-ves, professor da Universidade Católica de Brasilia (UCB), disse que os movimentos grevistas dos policiais militares e bombeiros são “ilegíti mos, a começar pelo que estabe-lece a Consti tuição Federal”. Ele ressaltou que os policiais militares incluem-se no Arti go 142 da Consti tuição que proíbe a greve de militares.

“Isso não quer dizer que as aspirações por melhores salários e dignidade no trabalho não sejam legíti mas. Agora, o modo como elas vêm sendo feitas é ilegíti mo”, destacou o especialista.

O professor lembrou que greves em setores como se-gurança pública, educação e saúde sempre produzem re-fl exos prejudiciais à população. Ele reconheceu que essas áreas da administração pública necessitam de legislação especial.

O sociólogo e pesquisador do Núcleo de Estudos so-bre Violência da Universidade de Brasília (UnB) Antonio Flávio Testa tem opinião diferente. Para ele, as greves dos policiais militares e bombeiros do Maranhão, da Bahia e do Rio de Janeiro foram legíti mas e até mesmo previsí-veis desde 2011. Ele disse que houve um “planejamento” dessas ações desde as manifestações da categoria nas dependências do Congresso Nacional para pressionar os deputados a votar a chamada PEC 300, proposta de emenda à Consti tuição que prevê um piso salarial único para policiais militares e bombeiros.

O pesquisador acredita que os soldados aproveitaram o momento em que o Brasil está sob o foco da “mídia internacional” por causa de eventos como a Rio+20, as Olimpíadas, a Copa do Mundo e a Copa das Confedera-ções para pressionar os governos estaduais a reajustar os salários. Segundo Testa, esses movimentos são legíti mos e cabe agora aos estados e à União encontrar os meios necessários, inclusive no Orçamento, para conceder “um salário mais digno” aos policiais militares e bombeiros.

“O Brasil precisa acordar. Essas greves são ensinamen-tos aos governos federal e estaduais de que não dá para brincar com segurança pública”, disse o sociólogo da UnB à Agência Brasil. Ele defendeu que, além de melhor re-muneração, as polícias militares e os bombeiros neces-sitam passar por um processo de profi ssionalização. O pesquisador considera fundamental que os governadores e autoridades federais implementem políti cas de gestão nas corporações e “administrem a liberação de recursos como parte de uma políti ca de Estado e não de governo”.

Especialização técnica em instrumentação cirúrgica

As matrículas estão aber-tas para a Especialização Técnica em Instrumentação Cirúrgica na unidade 903 Sul do Senac. As aulas co-meçarão em março, no dia 3, da 13h às 17h10, sempre aos sábados e domingos. O curso inclui aulas teóricas, estágio supervisionado e todo o material descartá-vel necessário. Para cursar é preciso ter no mínimo 18 anos, o ensino médio com-pleto e ter diploma de curso técnico em enfermagem. O investi mento é de R$ 2.160. O valor pode ser parcelado em oito vezes de R$ 270. In-formações: 3313-8877.

A Procuradoria da República no DF recebe, até o dia 24 de fevereiro, inscrições de candidatos interessados em parti cipar do 15º Processo Seleti vo para estágio em Direito. Os estudan-tes selecionados receberão bolsa de R$ 800 e auxílio-transpor-te de R$ 7 por dia trabalhado. A carga horária é de 20 horas por semana. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo endereço eletrônico www.prdf.mpf.gov.br, ou clicando aqui.

A primeira etapa da seleção acontece em 16 de março, das 9h às 13h. Os candidatos serão submeti dos a provas objeti va e subjeti va de direito consti tucional, administrati vo, proces-sual civil, processual penal, penal e civil. Para parti cipar da seleção, é preciso estar matriculado em insti tuição de ensino conveniada e ter concluído, no mínimo, 40% do curso.

A segunda fase do concurso será uma palestra sobre o Mi-nistério Público da União e o Programa de Estágio da PRDF, no dia 16 de abril, das 14h às 18h. Os candidatos que não compare-cerem serão automati camente eliminados do processo seleti vo.

Confi rmação de inscrição - Após o cadastro inicial no site da PR/DF (inscrição provisória), o candidato deve confi rmar e reti rar sua inscrição defi niti va pessoalmente. O procedi-mento será realizado de 27 de fevereiro a 2 de março, das 13h às 17h, no edifí cio sede da Procuradoria da República no DF (SGAS 604, lote 23, Av. L2 Sul, Brasília/DF).

É necessário apresentar documento de identi dade com foto, CPF, declaração de escolaridade e histórico escolar ex-pedidos pela insti tuição de ensino, conforme consta no Edi-tal de Abertura do concurso.

Em caso de dúvidas ou para mais informações, envie email para [email protected] ou ligue para (61) 3313-5507.

O Instituto Federal de Brasília (IFB) divulgou edital para concurso público nos níveis fundamental, médio e supe-rior. São 91 vagas no total, sendo 13 para fundamental, 50 para médio e 28 para o nível superior. As provas do nível médio estão previstas para o dia 8 de abril e ní-vel fundamental e superior para o dia 15. A organização do concurso fica a cargo da Fundação Universa.

Mais informações e edital no sitehtt p://inscricao.universa.org.br Inscrição: 16/2/2012 a 3/3/2012Vagas: 91Taxas de Inscrição: Nível Superior R$ 50,00Nível Médio e Fudamental R$ 40,00Remunerações: de R$ 1.473,58 até R$ 2.989,33

Superior Tribunal de Justi ça (STJ)Região/Estados: Centro-Oeste | DF Escolaridade: Nível Superior, Nível Médio, Ní-vel Fundamental Vagas: 28 e cadastro reserva Salário: Máx.: R$ 6.611,39Min.: R$ 4.052,96

Cargos: Técnico e analista judiciário Inscrições: 22/02/2012 a 16/03/2012 Prova(s): 06/05/2012 Validade do concurso: De dois anos, conta-dos a parti r da data de publicação da homo-logação do resultado fi nal, podendo ser pror-rogado, uma única vez, por igual período Organizadora: CESPE/UnB

Secretaria de Saúde deÁguas Lindas/GO - 2012

Região/Estados: Centro-Oeste | GO Escolaridade: Nível Superior, Nível Médio, Nível Fundamental Vagas: 747 Salário: Máx.: R$ 7.200,00Min.: R$ 545,00 Cargos: Auxiliar de serviços, técnico em en-fermagem, enfermeiro, entre outros. Inscrições: 30/01/2012 a 11/03/2012 Prova(s): 15/04/2012 Validade do concurso: A validade do con-curso é de dois anos, prorrogáveis por igual período, a contar da data de homologação do certame. Organizadora: INSTITUTO CIDADES - IC

Senac Concursos: Seleção para estágio em Direito

Mercado de trabalho

Movimentos grevistas de policiais e bombeiros dividem opiniões

Voltas às aulas com segurança no transporte escolar

ATUALIDADE - Transporte escolar seguro deve estar em perfeitas condições: lanternas funcionando corretamente, cintos de segurança para todos os passageiros, pneus em boas condições e um monitor para melhor atender as crianças

A Caixa Econômica Fede-ral informou ontem (14) que, desde janeiro deste ano, 437 famílias já sacaram a primei-ra parcela do Programa de Fomento às Ati vidades Pro-duti vas Rurais, que integra o Plano Brasil Sem Miséria, do governo federal.

São atendidas famílias de agricultores, silviculto-res, agricultores, extrati vis-tas, pescadores, comuni-dades tradicionais, povos indígenas em situação de extrema pobreza e outros grupos populacionais defi -nidos como prioritários por ato do Poder Executi vo.

De acordo com a Caixa, até agora, o governo fede-ral já identi fi cou 685 famí-lias que se enquadram nas condições do programa: estar em situação de extre-ma pobreza e inscritas no

Cadastro Único para Pro-gramas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). O pro-grama irá benefi ciar, inicial-mente, famílias de Minas Gerais, da Bahia, do Ceará, da Paraíba, de Pernambu-co, do Piauí, do Rio Grande do Norte e de Sergipe, mas poderá ser estendido para outras regiões.

O pagamento é realizado de acordo com o calendário do Programa Bolsa Família e o saque pode ser feito por meio de qualquer cartão so-cial ati vo. Os benefi ciários do Programa e do Bolsa Família recebem os respecti vos valo-res de forma conjunta.

A Caixa lembra que o saque dos recursos do Pro-grama de Fomento às Ati -vidades Produti vas Rurais tem caráter temporário e não gera direito adquirido.

Famílias sacam primeira parcela do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Com a volta às aulas, os gastos e a preocupação são redobrados. Nesta

época do ano, é tempo de comprar material escolar, uniforme e para os pais que não podem levar os fi lhos até a escola, contratar uma con-dução como alternati va. Po-rém, muitos pais não sabem a importância de observar certas normas antes de esco-lher quem levará seus fi lhos até o colégio, alguns esco-lhem o menor preço e pron-to. O Detran/DF informa que existem diversas normas que precisam ser cumpridas e é preciso checar se a empresa que está sendo contratada segue todas as normas. Atu-almente, 2.260 veículos pos-suem selo de permissão para uso de transporte escolar.

A dona de casa Alice Ma-ria Araujo, 35 anos, disse que este ano seu fi lho terá que estudar mais distante, pois perto de sua residência não tem escola de Ensino Fun-damental. Alice conta que tem outro fi lho de colo e que andar com os dois não daria certo. Então, resolveu ver o que fi caria mais em conta, andar de coleti vo ou trans-porte escolar. “Resolvi colo-car meu fi lho numa condu-ção escolar. Desta forma, não precisaria me deslocar até o local. Sem falar que meu fi lho será entregue na porta da mi-nha casa”, disse preocupada com a questão de transporte pirata ou irregular.

“Fico apreensiva na hora de procurar um transporte escolar. Como vou saber que aquele veículo está de acordo com a lei? Não quero arriscar

a vida do meu fi lho”, relata. O Chefe do Núcleo de

Transporte e de Escolar (Nu-ace) Helder Athan, disse que os veículos noti fi cados com alguma irregularidade são adverti dos e, dependendo do caso, o responsável terá a carteira de habilitação apre-endida, podendo ter o carro levado para o depósito do Detran. Os motoristas que forem alertados sobre as irre-gularidades terão uma data esti pulada para regularizar o problema e apresentar-se ao órgão imediatamente.

Antes de realizar a pes-quisa do transporte escolar adequado, os responsáveis devem verifi car a situação do veículo no site do Detran/DF www.detran.df.gov.br. Tanto o veículo, como o motorista, devem estar credenciados pelo Detran. Esse é o primei-ro passo a ser tomado na hora de escolher o transpor-te escolar, visto que existem muitos serviços prestados de forma clandesti na. Também é recomendável procurar referências na escola e com outros pais, em relação a um bom prestador desse ti po de serviço. O transporte escolar é prestado por autônomos, empresas ou escolas. Mesmo que a escola possua algum ti po de convênio, com algum prestador do serviço, os pais não são obrigados a escolher o mesmo, tendo o direito de optar por qualquer outro.

O Subsecretário de De-senvolvimento Educacional, Márcio Eduardo de Moura, explica que os transportes oferecidos pelo Governo do Distrito Federal é disponibi-

lizado para as crianças que não tem condições, ou na-quelas regiões onde não exis-tem linhas convencionais. Ele salienta que a fi scalização tem sido feita dentro do pra-zo previsto e que, quando há alguma irregularidade, são noti fi cados no mesmo mo-mento. “Este ano ti vemos apenas uma advertência, no Núcleo Bandeirante, onde os pais nos informaram a irregu-laridade. O condutor recebeu um curto prazo para regula-rizar a situação do veículo e, somente depois de passar pela vistoria completa, o ve-ículo será liberado”, explica.

Uma grande preocupa-ção da população refere-se aos ônibus escolares da área rural, pois os moradores são mais carentes e necessitam da condução. De acordo com o subsecretário Márcio Edu-ardo, os veículos desti nados ao transporte destes estu-dantes, é preocupante, já que grande parte das conduções acabam sofrendo um maior desgaste. “Não basta os ór-gãos responsáveis fi scalizar, é precisa que a população fi que atenta e nos informe. Problemas como o atraso da condução, condições do veí-culo, entre outras, para que a parti r desse momento a secretaria aplique a devida penalidade”, enfati za ao in-formar que a vistoria regular é feita duas vezes por ano.

As operações de fi scali-zação do transporte escolar, do Ensino Infanti l ao Ensino Médio, visam coibir a ação dos clandesti nos. Consistem no acompanhamento, carac-terização, abordagem, fi scali-

zação e autuação de veículos que não possuem autoriza-ção do órgão gerenciador.

A secretaria de Educação informa que no ano de 2011 foram realizadas diversas operações de fi scalização e 11 autuações, entre as 470 conduções escolares.

Mais informações Primeiro, os pais devem

observar se o veículo está cadastrado no órgão de trân-sito que regulariza o sistema do Estado e se o condutor se encaixa nas normas pre-vistas: ser maior de 21 anos, carteira de habilitação “D”, verifi car as condições gerais do veículo, pneus, cintos de segurança e a permissão para realizar transporte es-colar. Além disso, a vistoria do veículo tem que ser se-mestral, para verifi cação das condições do veículo e os itens de segurança.

Ao escolher o transporte escolar, é importante tam-bém verifi car todas as con-dições de higiene dos carros e se o número de cintos de segurança é igual ao número de crianças, evitando que as mesmas sejam transportadas em pé ou que o veículo te-nha uma lotação maior que a permiti da pela lei. Também é aconselhável obter o endere-ço e telefone do motorista e estar atento para que tudo o que for combinado esteja es-crito em um contrato. Outro aspecto que os pais devem observar é se existe uma pes-soa desti nada a acompanhar as crianças no trajeto do veí-culo ao interior da escola.

Foto: A. Sabino

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Brasília, 15 de fevereiro de 20125 DF NOTÍCIAS

O deputado distri-tal Wellington Luiz (PPL) aceitou assu-

mir a Secretaria de Regula-rização de Condomínios e a partir desta semana já está em ação. A pasta foi criada no final de dezem-bro. A estrutura da nova Secretaria é composta por três subsecretarias, quatro núcleos, duas di-retorias e 17 gerências. No Distrito Federal mais de 600 mil moradores vi-vem em 511 condomínios irregulares.

Agente da Polícia Civil do DF, Wellington Luiz é servidor público de car-reira. Durante 12 anos integrou o Sindicato dos Policiais Civis. Ocupava na Câmara Legislativa, o cargo de Corregedor da Casa. Em entrevista ao DF Notícias, o secretário da nova Secreta-ria fala do funcionamento da mesma, da absorção de outros órgãos com a mes-ma função.

Qual a localização da Secretaria?

Inicialmente no prédio da Codeplan.

Quais serão as primei-ras ações realizadas?

Vamos nos reunir com os moradores, com os repre-sentantes dos moradores para conhecer as demandas de perto. Também preten-demos nos apresentar. Logo em seguida, vamos nos reu-nir com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, todos os órgãos vinculados a área, inclusive os órgãos ambientais para que a gen-te possa conhecer o grau de complexidade e traçar es-tratégias.

E o Grupo de Aprova-ção e Análise de Parcela-mento de Solo e projeto Habitacional (Grupar) vai ser desativado ou en-globado pela Secretaria?

Tudo vai ser absorvido pela Secretaria: o pessoal, os estudos. Sabemos do tra-balho excelente que o Gru-par vem desenvolvendo. Não vai haver descontinuidade deste trabalho. Pretende-

mos aproveitar tudo isso. As experiências dessas pesso-as servirão de suporte para nossos trabalhos, para que a gente possa dar encami-nhamento aos processos de regularização.

A Secretaria de Habita-ção também era respon-sável pela regularização dos condomínios. Como �ica a situação agora?

A Secretaria de Condo-mínios continua com o seu papel de regularizar lotes nas cidades já constituídas. Vou conversar com o secre-tário Magela e não acredito que vá haver con�lito algum. Tenho um relacionamento ótimo com ele, que está fa-zendo um ótimo trabalho. A ideia é somar para que possamos realizar um bom trabalho para o Distrito Fe-deral. Vamos sentar e de�i-nir as atribuições e otimizar nossas ações.

Existem condomínios em etapa �inal para se-rem regularizados?

Eu sei que há processos

bem adiantados. Vamos pe-dir que esses processos ve-nham logo para que sejam analisados.

Essa polêmica em tor-no do senhor ser pro-prietário de terrenos em condomínio ainda por ser regularizado não traduz algum conflito de interesse?

Foi uma polêmica criada de forma desnecessária. Es-sas informações que a im-prensa está se utilizando, foram prestadas por mim. Nunca escondi nada da mi-nha vida. É só ir à Receita Federal, ao TSE, onde eu de-clarei meus bens, enquanto deputado. Estou absoluta-mente tranquilo. Eu tenho documentação que há mais de doze anos pedi a regula-rização da casa onde moro e até hoje não sei onde está o processo.

Volto a dizer, eu seria um canalha se colocasse meus interesses acima dos direitos dos outros. E digo mais: se eu me pre-

valecer do cargo para atender interesses meus, com certeza vou respon-der na forma da lei. O que não posso pagar é por crime que não cometi. Não existe nenhum con-flito de interesse. O que existe é que sou vítima.

Qual o caminho a ser percorrido?

Nós temos a chance e pretendemos resolver os problemas de uma parce-la da população. Parece que a ideia amadureceu e o Governo quer levar em frente este trabalho e recebi a incumbência de resolver. Estou disposto a trabalhar. É um processo que depende também do Judiciário e do Ministério Público e por isso vamos sentar com estes órgãos. Para isso vamos separar o joio do trigo. Quem é grileiro, especulador, que responda por seus crimes. Agora o comprador de boa fé, por falta de alter-nativa, esse aí é problema da Secretaria de Regula-rização de Condomínio.

A equipe já está mon-tada?

Já existem muitos conta-tos acertados.

O que as pessoas po-dem esperar?

É fundamental que as pessoas saibam que não existe fórmula mágica. Nós não vamos cometer nenhu-ma irregularidade, não va-mos bene�iciar ninguém, nem passar processos na frente. Eles caminharão normalmente. O que não queremos é que ao concluir processos, deixemos bre-chas que poderão ser ques-tionadas mais tarde pelo Ministério Público. Faremos um trabalho responsável.

Estou representando o Governo em favor da so-ciedade, dos moradores e não vou me furtar a ne-nhuma situação, inclusi-ve quem eventualmente agir contra a lei. Não serei omisso. Vou honrar da me-lhor forma o meu papel de servidor público.

ENTREVISTA – A Secretaria de Regularização de Condomínios nasceu com a missão de regularizar os mais de 511 condomínios existentes no DF e para isso irá observar as especificidades de cada um e consultar o Ministério Público

A missão é regularizar

Governador determina rapidez na conclusão da Torre Digital

O presidente da Federação do Comércio de Bens, Servi-ços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF), Adelmir Santana, convidou o secretário de Desenvolvimento Econô-mico (SDE), Abdon Henrique de Araújo, para parti cipar da 84ª reunião ordinária da Diretoria da Insti tuição. O objeti vo do encontro é a exposição das políti cas e projetos da secretaria para o comércio em 2012. A reunião ocorreu ontem (14), às 18h, na sede da Fecomércio-DF, no Setor Comercial Sul, Qua-dra 6, Bloco “A”, número 206, edifí cio Newton Rossi.

O Ministério da Fazenda informou na segunda-feira (13) que baixou a sua previsão de crescimento da econo-mia para este ano, de 5% para 4,5%. O dado consta no boleti m “Economia Brasileira em Perspecti va”. Apesar da queda, a esti mati va do Ministério da Fazenda ainda está acima do que prevê o Banco Central, cuja expectati va é de uma taxa de expansão de 3,5% para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. O mercado fi nanceiro, por sua vez, prevê uma expansão econômica de 3,3% para este ano.

Durante toda a semana que antecipa o feriado mais es-perado do País, 40 alunos do Senai-DF passarão por mais uma etapa da Olimpíada do Conhecimento 2012, maior torneio de educação profi ssional da América Lati na. Neste período, de 13 a 17/2, os competi dores não estarão preo-cupados em pegar seus abadás, nem mesmo qual fantasia usarão no Carnaval ou ao menos se a passagem está com-prada para aproveitar a folia nos grandes centros do País. Mas eles estarão focados na grande oportunidade de suas vidas de permanecerem na competi ção para representar Brasília na fase nacional da competi ção, que será realiza-da em novembro próximo, na cidade de São Paulo.

Esta etapa do DF selecionará apenas o melhor de cada ocupação. Os meninos passarão por provas que simu-lam o dia a dia do trabalho e têm que alcançar índices de aproveitamento que beiram os 85%. E para chegar a este certame, os jovens vêm treinando diariamente, desde o ano passado, nas dependências do Senai-DF. Isso porque a Olimpíada exige que os alunos sigam padrões interna-cionais de qualidade nas tarefas que executam.

O Sesc preparou uma intensa programação para quem fi cará no DF durante o Carnaval. As unidades oferecerão diversas ati vidades recreati vas para crianças e adultos. Em Ceilândia, as atrações vão de 18 a 21 de fevereiro, das 10h às 16h. No Gama, a folia será realizada dia 21 de feverei-ro, das 8h30 às 16h30. No dia 25 de fevereiro, a unidade da 504 Sul promoverá, às 9h, um aulão de hidroginásti ca, com o tema Ressaca de Carnaval. O ingresso é um quilo de alimento não perecível. Em Taguati nga Sul, a festa aconte-cerá entre 19 e 21 de fevereiro, a parti r das 10h. O acesso às comemorações custa: R$ 3 (comerciário), R$ 6 (conve-niado) e R$ 10 (usuário). Mais informações: 0800 617 617.

Secretário apresentará projetos para o comércio

Fazenda reduz para 4,5% o crescimento do PIB

DF defi ne competidores que irão à Olimpíada

Carnaval do Sesc garantea diversão no feriado

SINDUSCON – DF

FECOMÉRCIO

SESC

SENAI

Em visita técnica às obras, governador Agnelo Queiroz confirma o aniversário de Brasília como data da inauguração do novo monumento

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, visitou na manhã da segunda-feira, 13 de fevereiro, as obras da Torre Digital, que transmitirá os si-nais de tevê digital no DF. Acompanha-do do vice-governador, Tadeu Filippelli, e do secretário de Obras, Oto Silvério, Agnelo Queiroz garantiu que o monu-mento – projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer – será inaugurado no dia 21 de abril de 2012.

O governador Agnelo Queiroz cobrou o cumprimento de prazos e determinou todo o empenho para a conclusão da obra na data estipulada. “Determinei que se-jam tomadas todas as providências neces-sárias para que a Torre seja entregue à po-pulação no aniversário de Brasília. Nossa equipe de governo está se reunindo duas vezes por semana somente para tratar desse assunto”, destacou Agnelo Queiroz.

A Torre Digital era uma das diversas obras que estavam paradas há meses quando o governador assumiu o manda-to em 2011. Agora, seis frentes de traba-lho atuam para acelerar a finalização da obra – urbanização, com drenagem pluvial e paisagismo; água e coleta de esgoto; acesso com trânsito facilitado; obras de acabamento interno; iluminação; e docu-mentação legal.

O secretário de Obras do DF, Oto Sil-vério, reforçou a data da inauguração.

“Nosso cronograma obedece à determina-ção do governador. Até o primeiro grande evento esportivo internacional de Brasília, que será a Copa das Confederações, em 2013, teremos o sinal digital para todo o Distrito Federal”, garantiu o secretário de Obras, Oto Silvério.

No dia 21 de abril, será entregue a par-te física da Torre, com total estrutura para visitação: lojas, cafés, museu e mirante. A partir de então, as empresas de comu-nicação dão início ao processo de insta-lação de equipamentos de retransmissão de sinal, o que deve durar de seis a nove meses. Após a inauguração, o monumento

funcionará com visitações programadas, em horários diferentes da montagem dos equipamentos das empresas de tevê. O orçamento total do projeto é de aproxi-madamente R$ 80 milhões.

Visita privilegiadaProjetada pelo arquiteto Oscar Nie-

meyer, a Torre Digital está localizada em um dos pontos mais altos de Brasília, na Região Administrativa do Lago Norte, e terá um mirante de 120m com capacidade para 74 pessoas. O visitante, ao conhecer

as instalações, estará a mais de 200m de altura em relação ao centro de Brasília e a 1,2 mil metros acima do nível do mar.

Além do topo, onde será o mirante, a torre é composta por duas pétalas, que colaboraram para que o monumento ga-nhasse o nome de Flor do Cerrado. Em uma delas, a 60m de altura, funcionará uma sala de exposições. Na outra, a 80m, ficarão bares e restaurantes. Também já estão prontos os boxes para abrigar seis emissoras de tevê. Cada um deles com 90m², distribuídos em sala geral, sala de operações e banheiro.

Na área da Torre Digital também foram construídas dez lojas, que devem abrigar cafés, lanchonetes e espaços de comercia-lização de souvenirs, além de 746 vagas de estacionamento.

A área total construída é de aproxima-damente 8,5 mil m², sendo a altura total de 185 metros. A parte metálica, acima da de concreto, tem 50m, onde será instala-da a torre de transmissão, que ficará a car-go das emissoras de TV.

Também participaram da visita o se-cretário de Turismo do DF, Luis Otávio Neves; a secretária de Comunicação Social, Samanta Sallum; o secretário de Publicidade Institucional, Abimael Nu-nes; o presidente da Companhia Ener-gética de Brasília (CEB), Rubem Fonseca Filho; representantes das companhias Urbanizadora da Nova Capital (Nova-cap), e Imobiliária de Brasília (Terra-cap), representantes de emissoras de televisão, entre outras autoridades.

Novo secretário de Regularização de Condomínios, Wellington Luiz

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Agnelo Queiroz, Tadeu Filippelli, Oto Silvério em visita à Torre Digital

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Brasília, 15 de fevereiro de 20126 DF NOTÍCIAS

Carnaval saudável e seguro

Todo o trabalho realiza-do dentro da enti dade é para apoiar a inclu-

são do defi ciente dentro da sociedade. O IBD (Insti tuto Brasiliense de Defi cientes) trabalha na promoção e ga-ranti a dos direitos da pes-soa com defi ciência, atra-vés de intervenções sociais, procedimentos administra-ti vos e patrocínio de ações individuais e coleti vas. Atu-almente atende moradores de Planalti na e pretende realizar projetos para outras regiões administrati vas.

No Brasil, o defi ciente fí -sico tem que enfrentar inú-meros problemas, um deles é a falta de oportunidade no mercado de trabalho. Mui-tas pessoas acreditam que, pelo fato de portarem algum ti po de doença, eles não têm condições de exercerem de-terminadas funções.

Mas, basta olhar para qualquer defi ciente fí sico e ver, que assim como nós, ele também é capaz de executar qualquer ti po de tarefa. Por esse moti vo foi criado do Ins-ti tuto IBD, que existe há cer-ca de um ano e tem o obje-ti vo de promover a justi ça e valores. Além disso, trabalha a inclusão pelo trabalho, ou seja, com o foco na inserção das pessoas com defi ciên-cia no mercado de trabalho,

respondendo às difi culda-des por elas encontradas na busca pelo emprego. Para as pessoas com defi ciência, além da permanente pro-cura por oportunidades de trabalho, oferece cursos de formação profi ssional.

Para o presidente Adilson de Castro a inclusão é um pri-meiro passo, pois transforma

a forma das pessoas conviver com o defi ciente. Segundo ele, por meio da educação que se chega a algum lugar. “É preciso que as pessoas tenham a nossa capacidade de entender e reconhecer o outro e, assim, ter o privilé-gio de conviver e comparti -lhar com pessoas diferentes de nós. A educação inclusiva

acolhe todas as pessoas, sem exceção”, disse.

Adilson salienta ainda que as disti nções do defi -ciente devem também se-rem trabalhadas e entendi-das. “Isso é para o estudante com defi ciência fí sica, para os que têm comprometi -mento mental, para os su-perdotados, para todas as

minorias e para a criança que é discriminada por qualquer outro moti vo. Costumo dizer que estar junto é se aglome-rar no cinema, no ônibus e até na sala de aula com pes-soas que não conhecemos. A inclusão é estar com, é inte-ragir com o outro”, salienta.

Mayara Aguiar ficou paraplégica aos 22 anos depois de sofrer um aci-dente de carro em Belo Ho-rizonte/MG. Desde então, achava que sua vida estava acabada e nunca mais iria sair de casa. Segundo ela, a dificuldade estava por toda parte e havia muita falta de respeito. Os restaurantes não têm acesso para os de-ficientes, nas calçadas fal-tam rampas e quando não estão quebradas ou com veículos estacionados.

“Hoje tenho 26 anos e nada mudou. Com difi cul-dades fi nanceiras resolvi mudar para a casa de uma ti a em Brasília. Nesta épo-ca, resolvi procurar ajuda e encontrei a insti tuição que hoje me apoia. Agora posso fazer cursos e me capacitar para trabalhar. O problema é que ainda existem muitas irregularidades em todos os lugares, as pessoas muitas vezes não respeitam as ne-cessidades do defi ciente fí -sico, mental ou até mesmo visual”, relata.

Para ter certeza que o Car-naval será uma festa cheia de alegria, tranquila e que não trará consequências ruins é necessário observar alguns cuidados: redobrar a atenção nas estradas que em muitos trechos estão em situação precária por causa do período chuvoso que deixou o asfal-to cheio de buracos, lembrar, ainda que alguns trechos das estradas podem estar com si-nalização apagada; lembrar sempre que a combinação álcool e direção não é boa e pode trazer muitos problemas.

Quanto à segurança pes-soal, o folião não deve aceitar bebida de desconhecido, pre-venindo golpes como o ‘Boa Noite Cinderela’ e andar sem-pre acompanhado, evitando lugares ermos e escuros.

Quanto à saúde, manter a hidratação corporal é muito importante, portanto ingerir muita água é sempre muito recomendado pelos médi-

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Entidade valoriza os direitos do deficiente e promove a inclusão. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, as Pessoas Portadoras de Deficiência representam cerca de 10% da população brasileira. São 16,5 milhões de portadores de deficiência na luta por direitos e cidadania

Durante o Carnaval, o entusiasmo pode falar mais alto e fazer as pessoas esquecerem de tomar cuidados básicos, como hidratação, com o excesso de bebidas e o uso da camisinha

Inclusão de defi cientes

cos, principalmente entre um copo e outro de bebida alcóo-lica. Aliás além de hidratar, a água ajuda a equilibrar o teor etí lico para manter a sobrie-dade e, assim, evitar perder o senso de avaliação. Beber água não, beber água mineral e bem lacrada! Comparti lhar canudos e copos ou beber di-reto em lati nhas não é acon-selhável para quem quer cur-ti r todos os dias do carnaval sem surpresas com a saúde. Se não puder lavar e secar a lati nha, use copo descartável.

Carnaval é um período propício a viroses, diarreias, desidratações.

Devido às aglomerações, o perigo pode estar na comi-da mal conservada, mal cozi-da ou sem higiene, na água contaminada (especialmen-te em cubos de gelo). Nem pensar em consumir pedras de gelo de vendedores am-bulantes ou de bares. Tam-bém é preciso se alimentar com regularidade e com co-mida de qualidade. Portanto procure ingerir frutas, legu-mes e verduras de boa pro-cedência. Peti scos vendidos por ambulantes são um pe-rigo real, assim como pratos à base de ovos crus e carnes

mal cozidas (eles estão até no recheio de salgadinhos) que podem causar salmonela, porque alguns animais já têm esta bactéria no intesti no.

Outro cuidado importan-te é observar o contato com pessoas que às vezes nem sabem que estão doentes, no excesso de álcool ou de outras drogas. Baixar a guar-da é ati tude previsível neste período, mas é de extrema importância o uso da cami-sinha que evita uma gravidez indesejada e também contra contaminação do vírus da AIDS e outras doenças se-xualmente transmissíveis.O cuidado deve ser tomado com parceiros conhecidos e eventuais.

O uso de banheiros públi-cos requer cuidados. Com a alta rotati vidade, torneiras e maçanetas fi cam cheias de bactérias e vírus. Depois de lavar as mãos, é importante usar papel para fechar a tor-neira e abria a porta.

Parti cipar dos blocos de rua só com muito fi ltro solar, porque algumas horas de ex-posição ao sol podem atrapa-lhar a programação do folião, principalmente de quem tem pele clara e sensível.

Doenças transmiti das pelo beijoPara quem gosta de distribuir beijos, principalmente com estranhos, saiba que na troca de

saliva entre duas pessoas são transmiti das mais de 250 ti pos de bactérias. Algumas delas cau-sam doenças.

Gripe ANão é porque os casos de H1N1 estão menos frequentes que a doença desapareceu. O vírus

da gripe mais temida em 2009 ainda está por aí, fazendo novos casos. De acordo com os médi-cos, o beijo é uma maneira extremamente efi caz de contaminação. Os sintomas da doença são semelhantes aos de uma gripe comum, com febre, tosse, coriza e dores de cabeça e no corpo. Portanto, o ideal é fi car atento.

MeningiteDe acordo com um estudo realizado por médicos australianos, beijar na boca de múlti plos

parceiros aumenta em quatro vezes a chance de pegar meningite meningocócica. A defi nição de “múlti plos” para os pesquisadores é de sete pessoas em duas semanas. A conta parece até pequena para quem observa a “pegação” que ocorre no Carnaval . A transmissão da meningite preocupa os médicos, já que a doença tem uma evolução rápida e pode ser fatal. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, vômitos, diarréia e rigidez dos músculos da nuca, om-bros e costas.

MononucleoseComo nem sempre a pessoa sabe que tem o vírus Epstein-Barr, que provoca a doença e que

a mononucleose pode ser assintomáti ca, ela acaba transmiti ndo a doença a outras pessoas. Há casos em que há sintomas, os principais são fadiga, dor de garganta, tosse e inchaço dos gânglios. Vale lembrar que o vírus pode fi car incubado de 30 a 45 dias no organismo e não tem cura – a pessoa vai carregá-lo para o resto da vida.

HerpesMesmo que no momento do beijo o parceiro não tenha nenhum indício do problema, ele

pode ter o vírus causador da doença e transmiti -lo. Depois do contágio, não há cura e a pessoa passa a conviver com o herpes, que pode se manifestar anos mais tarde, geralmente durante fases em que esti ver com a imunidade baixa. O herpes pode aparecer como um machucado na boca ou até mesmo em outras partes do corpo.

CárieSe você não dá a devida atenção à higiene bucal, pode pegar – e transmiti r – cárie através

do beijo. Para evitar pegar a bactéria alheia, capriche na escovação e não abra mão do fi o dental diariamente, assim você fortalece a sua imunidade bucal e as bactérias não encontrarão um ambiente propício ao desenvolvimento.

Sífi lisA sífi lis pode ser transmiti da pelo beijo, se a outra pessoa esti ver contaminada e ti ver algu-

ma ferida na boca. A forma mais comum de contágio, no entanto, é a sexual. A doença é cau-sada por uma bactéria chamada treponema pallidum e pode aparecer em diferentes partes do corpo e levar até uma semana após o contágio para aparecer.

Hepati te Tipo A: a principal forma de contágio da hepati te A é por meio de fezes contaminadas. É

super raro, mas eventualmente ela também pode ser transmiti da através do beijo. A hepati te A também provoca febre, diarréia e deixa a pele amarelada. Não existe um tratamento específi co para a doença, os médicos indicam muito repouso e nada de bebida alcoólica.

Tipo B: a hepati te B também pode ser transmiti da pelo beijo. Para isso acontecer, a pessoa doente tem que ter um machucadinho na boca, corte, ou qualquer coisa que libere sangue. A forma mais comum de contágio dessa doença é pelo contato com sangue contaminado: serin-gas, transfusões, etc. E fazer sexo sem camisinha nem pensar. A hepati te B afeta o fí gado e num estágio mais avançado pode até causar cirrose.

SAÚDE

Saiba Mais O Insti tuto tem o en-

tendimento da necessida-de e dos direitos do defi -ciente. Por isso, procura contribuir decisivamente para construir um novo olhar sobre a inclusão so-cial e a cidadania das pes-soas com defi ciência e o desafi o de que de alguma forma possa tocar suas vidas. A parti cipação na construção de um país me-nos desigual deu senti do a essa insti tuição por meio da experiência e a luta.

“Essas pessoas en-frentam dia a dia, o de-safi o de existi r, sobrevi-ver, insisti r, não desisti r, crescer, inovar, ousar. Portanto, procuramos atender com excelência e capacidade de resolver as demandas de cada uma das pessoas que nos pro-curam. Isso se torna uma realização coti diana”, destacou o Adilson.

A enti dade contribui para a colocação de Porta-dores de Defi ciência, atu-ando como instrumento auxiliar, da área de Recur-sos Humanos de empresa e administração de pesso-al, colocando o profi ssional certo no lugar certo. Além disso, promove ofi cinas e esportes. O objeti vo é de-senvolver a autoesti ma, o raciocínio, o equilíbrio emocional e psicológico, além de aspectos motores que promovem saúde, me-lhor postura, qualidade de vida e consciência corporal.

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Já sabe o que fazer no Carnaval ? A Cia. de Comédia Setebelos trás muita diversão neste Carnaval de 2012. A expectativa do grupo é de casa cheia

Serviço:

III Festivalde CarnavalSetebelos

Local: Sala Chacovachi, E.T.C.A. - Escola Teatral Confins-Artísticos Endereço: SCLRN 711, bloco C, loja 05, Asa Norte Quando: vai até dia 26 de fevereiroHorário: Sextas e sábados: 21h Domingos: 20h Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) Informações: (61) 3274-8160 Classificação: 14 anos

Local: Espaço Cultural Contemporâneo-ECCO: SCN Quadra 3 Lote 5 (ao lado da concessionária JORLAN).Quando: 16 de fevereiro a 29 de Abril.Horário: Terça à domingo das 9h às 19h.Ingressos: Entrada francaMais informações:(61) 3327-2027 / 9964-2103Classifi cação: Livre.

Serviço:

Local: Shopping Páti o Brasil, Praça Central Quando: até 26 de fevereiro, sempre às 16h30Ingressos: Entrada francaInformações: (61) 4003 7780 Classifi cação: livre

Serviço:

O espetáculo livremente inspirado no conto Olhar, de Ru-bem Fonseca, fi cará em cartaz durante todo o mês de fevereiro.

“Sobre Trutas, Cibalenas e Olhares” nos deu a oportunidade de buscar um equilíbrio entre os eixos dos desejos dos arti stas e o conto “Olhar”, de Rubem Fonseca, como mote para a criação

cênica. As cenas transitam entre o universo do ator e o do per-sonagem construindo suas respecti vas alteridades a parti r do olhar que habita no outro.

Foram seis meses de mergulho com perspecti vas do proces-so colaborati vo, criando, desconstruindo, recortando, desape-gando, se perdendo, discuti ndo, montando etc. Na tentati va co-mum de dar vozes aos olhares das várias esferas do fazer teatral, que confl uiu na criação de uma dramaturgia contemporânea que desperta os senti dos em sinestesia.

As cenas transitam entre o universo do ator e o do persona-gem construindo suas respecti vas alteridades a parti r do olhar que habita no outro.

Arte Radical Com o patrocí-nio da Petrobrás o Espaço Cul-tural Contemporâneo – ECCO apresenta a exposição “ARTE RADICAL”, um evento inédito no Distrito Federal, que reunirá Arte Urbana com manobras ousadas dos esportes radicais (skate, pa-ti ns e bike). A mostra leva arte urbana para um espaço muse-ológico, promovendo intercâm-bio inédito e ousado entre arte e esporte, valorizando ambas as formas de expressão.

A curadora Karla Osorio Netto selecionou 42 (quarenta e dois) artistas do Distrito Federal e de ou-tros estados para exposição que estará em cartaz de 16 de feve-reiro a 29 de abril. Haverá 2 (duas) pistas de skate (half pipe e mini ramp) posicionadas em área no-bre nas galerias do espaço cultural, gerando interação direta e diálo-go real entre a arte e o esporte,

acompanhando o conceito ativo e dinâmico do centro cultural.

Durante o evento acontece-rão 4 (quatro) campeonatos de esportes radicais: Skate, Inline Skati ng (Pati ns) e BMX (Bike), todos nas categorias: mirim, ini-ciante e amador. Haverá, ainda, demonstrações de atletas cam-peões como Pedro Barros (mun-dial na categoria 16 anos).

Os foliões de Brasília já podem comemorar. Confi ra a programação ofi cial do Carnaval 2012. Informações como datas, horários e duração das apresentações dos blocos e escolas de samba dos grupos especial e de acesso. A festa popular também terá atrações para todas as idades em diversos locais do Distrito Federal.

Sobre Trutas, Cibalenas e Olhares

Cinema com Jairo Ferreira

Programação dos Blocos de Enredos

Domingo no Pátio Brasil

Arte Radical

Serviço:

Serviço: Serviço:

Serviço:

Local: CCBB, SCES, Trecho 2, lote 22Quando: 22 de fevereiro a 4 de março Horário: Conforme programação Mais informações: (61) 3108-7600 Classifi cação: 16 anos

Quer saber o que o que aconteceu com a Vovozinha depois que foi devorada pelo Lobo Mau? Quer uma lista de segredos infalíveis para ganhar dinheiro, ter amigos, beleza, inteligência, prazer e sati sfação total? Ou quer morrer de sus-to com personagens clássicas como Drácula, Frankenstein, Morte e Fantasma? Talvez você goste do improviso e prefi ra um stand-up comedy diferente, com dois atores improvisando sobre futebol, relacionamen-tos, tecnologia, celebridades... Ou então, radicalizando, prefi ra interagir e escolher uma cena que fi ca pronta na hora, onde ninguém sabe o que vem no mi-nuto seguinte, a não ser o fato que a diversão é garanti da?

Imaginou? É exatamente tudo isso que você vai conferir, e MAIS! A Cia de Comédia Sete-Belos pela primeira vez traz seu espetáculo que reúne come-diantes do Brasil interio para

o teatro! “SeteBelos Convida” fecha as grandes apresenta-ções que compõe o 3º Festi val Setebelos de Carnaval, com os melhores espetáculos da Cia de Comédia Setebelos. O festi -val vai acontecer de 17 a 22 de fevereiro, sempre em duas ses-sões ás 19h e 21h, no palco do Teatro dos Bancários.

Reconhecida como uma das principais e mais atuantes com-panhias de teatro de Brasília, a Cia. de Comédia Setebelos traz para o público brasiliense, des-de 2005, espetáculos que são sucesso de público e críti ca por sua diversão garanti da. Com um humor refi nado, aliado à capacidade de improvisação e versati lidade, o grupo, forma-do por atores da cena artí sti ca local, conquistou o exigente pú-blico da capital e já deixou sua marca em outras cidades por onde excursionou como Forta-leza, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Rio Branco,

Porto Velho, Rio de Janeiro e São Paulo.

Os espetáculos da Cia. são recheados de irreverência, uns marcados por paródias singulares, outros pela impro-visação. As peças abordam também histórias que estão presentes no inconsciente co-leti vo da nossa capital, além de falar, com inteligência e hu-mor, de assuntos do coti diano de todos os brasileiros.

Para animar o Domingo no Páti o de fe-vereiro, o Páti o Brasil Shopping traz um mês temáti co, só com peças da Cia Teatral Néia e Nando. São quatro espetáculos infanti s di-ferentes e cati vantes para toda a família. E o melhor: as apresentações são gratuitas.

19 de fevereiro - Carnaval na Floresta Cansados da vida monótona da fl oresta,

os bichos decidiram dar uma grande festa, aos moldes do carnaval. Só que, para cada bicho, a visão do carnaval era diferente e, no fi nal das contas, foi criada uma grande confusão. Deste carnaval os bichos nunca mais se esquecerão...

26 de fevereiro – Joaninha CiumentaUm pouco de ciúme não faz mal a nin-

guém, mas na fl oresta havia uma joaninha que era ciumenta até demais... O senti mento

era tanto que seu namorado mais parecia um prisioneiro. Com pena dele, um rato e uma borboleta vão pregar uma peça na Joaninha para que ela aprenda que ciúme, em excesso, pode ser muito ruim.

A mostra faz uma retrospecti va inédita ao crí-ti co e cineasta paulistano Jairo Ferreira, autor do livro Cinema de Invenção e críti co ligado ao mo-vimento Cinema Marginal. Dentro do universo de sua cinematografi a, serão exibidos ainda fi lmes so-bre os quais o autor pensou e escreveu.

A programação vai homenagear um dos mais importantes críti cos do cinema paulistano.

Além de 20 tí tulos, sobre os quais Ferreira es-creveu, como “Limite” (1931), de Mario Peixoto, “A Margem” (1967), de Ozualdo Candeias, e “A Mulher de Todos (1969), de Rogério Sganzerla, a programação conta com dois longas e quatro cur-tas produzidos pelo críti co. Destaque para o cultu-ado “Vampiro da Cinemateca”, de 1977.

Quase todos rodados em Super 8, os fi lmes de Ferreira nunca foram exibidos comercialmente e têm por marca registrada o tom experimental.

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GRUPO DE ACESSO DATA APRESENTAÇÃO HORÁRIO

Associação Cultural Desporti va Mocidade de Valparaíso de Goiás 19/02/2012 20:00h.

Grêmio Recreati vo e Cultural Projeto Colibri 19/02/2012 21:10h.Grêmio Recreati vo Escola de Samba Império do Cerrado 19/02/2012 22:20h.Associação Carnavalesca Recreati va e Cultural Acadêmicos de Santa Maria 19/02/2012 23:30h.

Grêmio Recreati vo Carnavalesco União da Vila Planalto e Lago Sul 20/02/2012 20:00h.Grêmio Recreati vo Escola de Samba Unidos da Vila Paranoá 20/02/2012 21:10h.Associação Cultural Desporti va e Recreati va Dragões de Samambaia 20/02/2012 22:20h.

Associação Cultural e Recreati va Escola de Samba Candangos do Bandeirante 20/02/2012 23:30h.

Associação Recreati va Desporti va e Cultural Unidos do Recanto das Emas 20/02/2012 00:40h.

BLOCO DE ENREDO DATA APRESENTAÇÃO HORÁRIO

Associação Carnavalesca Esporti va Cultural ede Desenvolvimento Social Acadêmicos do Riacho Fundo II 18/02/2012 21:00h.

Grêmio Recreati vo Escola de Samba Gigante da Colina 18/02/2012 22:00h.Agremiação Carnavalesca Escola deSamba Unidos de Planalti na 18/02/2012 23:00h

Associação Recreati va e Cultural Unidos do Varjão 18/02/2012 00:00h.

GRUPO ESPECIAL DATA APRESENTAÇÃO HORÁRIO

Grêmio Recreati vo Escola de Samba Capela Imperial 21/02/2012 19:30h.Associação Desporti va e Cultural Mocidade do Gama 21/02/2012 20:45h.Associação Recreati va e Cultural Acadêmicos da Asa Norte 21/02/2012 22:00h.Associação Recreati va Cultural Unidos do Cruzeiro 21/02/2012 23:15h.Associação Recreati va Cultural Desporti va Escola de Samba Águia Imperial de Ceilândia 21/02/2012 00:30h.

Grêmio Recreati vo Escola de Samba Bola Preta de Sobradinho 21/02/2012 01:30h.

Serviço: Serviço:

Local: Teatro dos Bancários – 314/15 SulQuando: 17 a 22 de fevereiroHorário: sessões às 19 e 21h.Ingressos: Inteira: R$ 50,00 / Meia: R$ 25,00Informações:(61) 3262-9090 / 3034-6560.Classifi cação: 14 anos

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DF NOTÍCIAS Brasília, 15 de fevereiro de 2012 8

CIDADE

Fotos: A. Sabino

Foto: A. Sabino

“Acho que primeiramente as coisas deveriam ser organizadas. Tem áreas de Brasília que a gente não consegue sequer trabalhar, porque as fossas exalam um cheiro terrível”. __________Donizete Moreira, vigilante, 51 anos

“Deveriam fazer um trabalho minucioso nessas áreas. E caso tenha alguma irregularidade as pessoas devem pagar multas, porque ninguém é obrigado a sentir odores por causa dos demais”. _______________Cleomar Oliveira, 35 anos

Povo FalaO que é preciso fazer para sanar o mau cheiro dos esgotos nas ruas?

“Problemas como esses são constantes em Brasília.

Acredito que os responsáveis deveriam

fazer mais campanhas e mostrar à população que o

esgoto só está em estado de mau cheiro, devido ao lixo jogado nas redes de esgoto, que azedam com o tempo”.

______________Nilton da Silva Santos,

31 anos

Atacadistas do DF fazem carreata

Qualidade de vidaPolícia apreende 120 mil produtos pirateados

Reféns por duas horas

Em diversas Regiões do Distri-to Federal é possível encon-trar situações que provocam

mau cheiro. Existem casos que para a maioria é insuportável, pois muitas vezes os gases emanados pelo local provocam dor de cabeça e mal estar. Segundo os morado-res, o incômodo é perceptível du-rante o dia e à noite. A Companhia de Saneamento Ambiental do Dis-trito Federal (Caesb) informa que realmente existem áreas com mau cheiro, mas antes de apresentar uma solução, é preciso identificar o problema. Atualmente, a Com-panhia possui 17 estações de tra-tamento de esgoto espalhadas por todo o Distrito Federal.

Para o morador da Quadra 102 do Sudoeste, Fernando de Souza, 34 anos, o odor próximo a sua re-sidência está a cada dia mais in-suportável. Indignado, ele pede a Caesb que verifique o problema e, mais que isso, que o solucione. Fernando destaca que as principais vítimas são as pessoas que aguar-dam por um ônibus na parada. “É um cheiro forte! Tem dias que não podemos nem andar na rua, temos que ficar dentro de casa. Em dia de sol quente a situação é pior ainda, porque aumenta o mau cheiro. Gostaria que a Caesb tomasse pro-vidências, pois a situação é caóti-ca”, disse.

O porteiro Clovis Antunes de Andrade, 54 anos, trabalha em um prédio próximo ao parque Olhos D” Águas, na Asa Norte. Segundo ele, há muito tempo os moradores vem sofrendo com o mau cheiro. O porteiro relata que a Caesb já foi ao local, mas que nada mudou. “Sei que aqui perto tem uma estação de tratamento, mas será que esse cheiro todo vem de lá? A Caesb deveria vol-tar e procurar saber da onde vem esse cheiro que tanto nos inco-moda. Tem dias que não consigo trabalhar direito”, destaca.

A coordenadora de Fiscaliza-ção e Orientação das Instalações Hidrossanitárias da Caesb, Zélia Aparecida de Souza, explica que cada situação deve ser analisada e apurada isoladamente. Neste caso, pede que a comunidade en-

tre em contato com a Caesb pelo 115 para solicitar a equipe de cam-po e verificar os danos. Zélia escla-rece que muitas vezes as pessoas confundem a rede de esgoto com a de Águas Pluviais, de onde vêm os bueiros e bocas de lobo. Ela ex-plica que, por vezes, quando ocor-re um vazamento, o problema se dá devido a sobrecarga da rede de esgoto causada pelo mau uso.

“A nossa rede de esgoto não tem sido uti lizada corretamente e isso acaba interferindo diretamente na rede pública. Por isso, quando ocor-re alguma reclamação vamos até o local para verifi car o que pode estar acontecendo. Existem diversas situ-ações, ligações clandesti nas, falta de águas pluviais, terrenos irregula-

res, entupimento da rede, água suja parada com o acumulo de lixo, entre outras situações. Primeiro, esgoto não é lixo e água da chuva não é esgoto. Quando uma rede de esgo-to entope, além de prejuízos para a Caesb, a população também é pre-judicada, pois o esgoto pode voltar para as casas. Então, procuramos identi fi car e orientar”.

A Caesb é responsável pela rede esgoto que passa em frente às residências. Já as instalações dentro de cada imóvel são de res-ponsabilidade dos clientes. Contu-do, como as ações dentro de cada imóvel repercutem diretamente na rede pública, a Companhia procu-ra orientar a população e, em ca-sos de irregularidades, notificam.

A gerente ressalta que o pro-blema da Asa Norte já foi consta-tado e solucionado, mas pede que os moradores ou trabalhadores entrem em contato com a Caesb para solicitar um novo atendimen-to na região. Ela ainda informa que, caso não atendidos, procu-rem a ouvidoria da empresa. “Es-tamos à disposição da população e procuramos orientar para que nos procurem antes que aconteça algo mais grave. Além disso, em nossas campanhas, procuramos informar como o cliente deve proceder den-tro de suas casas e nas ruas”.

Informações A Caesb pede a população que

fique atenta e faz um apelo para que não degradem o meio ambien-te. “Não jogue entulho, pedras, to-ras de madeira, mangueira, pneus, garrafas ou até mesmo animais mortos nos esgotos. Ao encontrar um poço sem tampa, avise a Ca-esb, por meio do 115”.

Nas residências, os cuidados são os mesmos. Não joguem meias, fraldas, absorventes, lâminas de barbear, cotonetes, cigarros, areia, pneu, entre outros, em lugares ina-dequados. Evite maiores proble-mas e verifique a situação das suas caixas de rede de esgoto a cada seis meses. Além disso, verifique se as instalações de sua habitação estão corretas, porque muitas vezes isso provoca danos à rede de esgoto e, consequentemente, futuros pro-blemas e odores. A falta de caixas e sifões adequados podem provocar maus cheiros.

Outra medida é não permi-tir que a água da chuva escorra para a rede de esgoto. Quando isso acontece, o esgoto vaza para a rua. Evite fazer ligações des-sa água para a rede e mantenha sempre tampada a caixa de ins-peção (aquela que fica na entra-da da sua casa e que vai para o esgoto). Além disso, ligar a água da chuva na rede de esgoto é proibido por lei.

De acordo com a Caesb, em 2011 foram retirados da tubulação de esgoto, 800 metros cúbicos de lixo o equivalente a 65 caminhões.

Moradores reclamam do mau cheiro dos esgotosA população do Distrito Federal reclama de diversas áreas que apresentam fortes odores e pede solução para o problema. A Caesb orienta a população que ligue no 115 para solicitar atendimento

O atendimento da Caesb é de até 10 dias, caso não seja solucionado, ligue na ouvidoria

Com o objeti vo de pro-testar contra a elevada carga tributária cobrada do setor, o Sindicato do Comércio Ata-cadista do Distrito Federal (Sindiatacadista-DF) fez uma carreata na segunda-feira (13) pela manhã. O comboio de caminhões e carros saiu do estacionamento do Giná-sio Nilson Nelson, seguiu em direção à Esplanada dos Mi-nistérios e depois retornou para o local de início. A ma-nifestação começou por volta das 8h, causando congesti o-namento no Eixo Monumen-tal, uma das principais vias da região central de Brasília.

Nos caminhões, estavam afi xadas faixas com os dize-res “sem incenti vo fi scal = aumento de preços para a população”, “500 empresas serão fechadas”, “25 mil fa-mílias serão afetadas”. Entre buzinadas e músicas de um trio elétrico, o presidente do Sindicato do Comércio Ataca-dista do Distrito Federal, Fá-bio de Carvalho, reivindicou melhores condições de com-peti r com os outros estados. “Queremos menos impos-tos”, disse ele.

De acordo com Carvalho, o volume de impostos pagos no DF torna a relação com os

A Delegacia de Com-bate aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DC-PIM) apreendeu 16 lojas abordadas e 120 mil pro-dutos pirateados apreen-didos. O combate foi conti-nuidade da ‘Operação Fake II’. A ação foi realizada na Rodoviária do Plano Pilo-to, de terça-feira (14).

Os produtos foram apre-endidos em estabelecimen-tos comerciais de médio e grande porte. Os policiais

encontraram bonés, bolsas, cintos, roupas, calçados e uniformes esporti vos. Cami-sas de ti mes de futebol, ócu-los e relógios também foram localizados. De acordo com a delegacia, os alvarás das lojas poderão ser cassados.

Os proprietários dos es-tabelecimentos, autuados pelos crimes contra o regis-tro de marca e relações de consumo, foram liberados após a assinatura de termo circunstanciado.

Dez pessoas foram man-tidas reféns, por quase duas horas, no fim da noi-te de segunda-feira (13) em Samambaia, cidade a 25 quilômetros de Brasília. Por volta das 23h30, três homens armados entraram na residência da família e amarraram todos com fios de telefone.

Segundo a polícia, os criminosos roubaram duas televisões, dois computado-

res, um cd player, um vide-ogame, roupas e o carro da família. Os bandidos conti -nuam foragidos.

As víti mas contaram que os criminosos chegaram de bicicleta e renderam uma jo-vem que conversava com o namorado no portão da casa da família. Segundo o dele-gado, a recomendação é que se evite fi car em em locais de pouca movimentação em ho-rários tardes.

Polícia

outros estados uma concor-rência desleal.

“Se não ti vermos resposta do governo, o produto cus-tará entre 9% e 10% mais”, disse Fábio de Carvalho. Se-gundo ele, no DF, o setor ata-cadista emprega 6 mil repre-sentantes comerciais e tem uma arrecadação de R$ 800 milhões por ano. “Para man-ter tudo isso, precisamos de um regime especial seguro e que dê condições de compe-ti r com outros estados.”

De acordo com a asses-soria da Secretaria de Desen-volvimento Econômico do DF, o governo estuda propostas para o setor. “Há um tempo o sindicato está, junto com a secretaria, discuti ndo propos-tas para futuramente estrutu-rar um projeto de lei e enviar para a votação na Câmara. Essa manifestação é para que o projeto seja formulado e vo-tado com mais rapidez”, infor-mou a assessoria.

O Governo do Distrito Fe-deral, por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Recur-sos Hídricos (Semarh) e do Insti tuto Brasília Ambiental (Ibram), fi rmou, na manhã de terça-feira (14), acordo de cooperação técnica interna-cional com a Organização das Nações Unidas para a Edu-cação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A parceria busca qualifi car a gestão ambien-tal no DF por meio de cursos que benefi ciarão cerca de 300 servidores e aperfeiçoarão o monitoramento da qualidade ambiental com estudos técni-cos e educacionais. O acordo foi fi rmado com a ajuda da Agência Brasileira de Coope-ração do Ministério das Rela-ções Exteriores.

“Será uma importantí ssi-ma troca de experiências. É importante destacar que não estamos substi tuindo ações de governo, mas sim fortale-cendo políti cas públicas prio-ritárias dentro desta capital que é patrimônio cultural da humanidade”, destacou o se-cretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do DF, Edu-ardo Brandão. Dentre os estu-dos que serão desenvolvidos estão temas como monito-ramento da qualidade do ar, conservação do patrimônio histórico, formação e gestão de recursos hídricos e crédito

Foto: A. Sabino

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de carbono, entre outros. Os resultados da parceria devem ser apresentados até o fi nal de 2012.

“O bom serviço na ges-tão dos recursos naturais e hídricos refl ete diretamente na qualidade ambiental do DF. A experti se da Unesco nos ajudará a planejar um desenvolvimento sustentável, com ênfase em capacitação e elaboração de metodolo-gias e ferramentas capazes de responder às demandas do governo e da sociedade em geral”, destacou Nilton Reis, presidente do Insti tuto Brasí-lia Ambiental (Ibram), enti da-de responsável pela execução das políti cas públicas ambien-tais e de recursos hídricos, além do controle e fi scaliza-ção do manejo dos recursos naturais no DF.

O acordo assinado hoje também reforça a parti cipa-ção da Reserva da Biosfera do Cerrado – que abrange 23% do DF e serve como um anel protetor do períme-tro tombado – no Programa O Homem e a Biosfera, da Unesco, que busca promover a conversação ambiental em harmonia com as ati vidades humanas. A Reserva abrange o Parque Nacional de Brasília, a Estação Ecológica de Águas Emendadas e a APA Gama Cabeça de Veado.