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1 de 25 MARINHA DO BRASIL CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 6/2013 Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão Exercício: 2012 Processo nº: 63104.002222/2013-41 Unidade Jurisdicionada (UJ): Diretoria de Finanças da Marinha (DFM) Código da UJ SIAFI: 773000 (principal). O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre os atos e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) Diretoria de Finanças da Marinha, sob a responsabilidade administrativa do Dirigente Máximo relacionado no "Rol de Responsáveis" (fl. nº 1 deste processo) do exercício de 2012. 1 - INTRODUÇÃO 1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS 1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o objetivo de emitir uma opinião sobre a gestão do responsável tratado neste processo, e abrangeram os assuntos constantes no Anexo IV da Decisão Normativa (DN) TCU nº 124, de 5 de dezembro de 2012. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos. As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no exercício profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nos sistemas corporativos: Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), Sistema de Pagamento de Pessoal (SISPAG), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos (SIAPE), Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais (SIASG), Sistema de Controle de Material (SISMATweb), etc. e dos dados constantes dos seguintes documentos, que serviram para definir os principais pontos a serem examinados na Auditoria: Planejamento Estratégico Organizacional; Regulamento e

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MARINHA DO BRASIL

CENTRO DE CONTROLE INTERNO DA MARINHA

RELATÓRIO DE AUDITORIA DE GESTÃO Nº 6/2013 Tipo de Auditoria: Avaliação da Gestão

Exercício: 2012

Processo nº: 63104.002222/2013-41

Unidade Jurisdicionada (UJ): Diretoria de Finanças da Marinha (DFM)

Código da UJ SIAFI: 773000 (principal).

O presente Relatório de Auditoria de Gestão tem por base os exames realizados sobre os atos

e consequentes fatos da gestão da Unidade Jurisdicionada (UJ) Diretoria de Finanças da Marinha,

sob a responsabilidade administrativa do Dirigente Máximo relacionado no "Rol de Responsáveis"

(fl. nº 1 deste processo) do exercício de 2012.

1 - INTRODUÇÃO

1.1 - REALIZAÇÃO DOS TRABALHOS

1.1.1 - Os exames foram realizados por amostragem, na extensão julgada necessária às

circunstâncias e de acordo com as normas de auditoria aplicáveis ao Serviço Público Federal, com o

objetivo de emitir uma opinião sobre a gestão do responsável tratado neste processo, e abrangeram

os assuntos constantes no Anexo IV da Decisão Normativa (DN) TCU nº 124, de 5 de dezembro de

2012. Nenhuma restrição foi imposta à realização dos trabalhos.

As técnicas de auditoria utilizadas na condução dos trabalhos são as empregadas no exercício

profissional dessa atividade, contidas no Manual do Sistema de Controle Interno do Poder

Executivo Federal.

As fases preliminares da Auditoria envolveram a análise das informações contidas nos

sistemas corporativos: Sistema de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI), Sistema

de Pagamento de Pessoal (SISPAG), Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

(SIAPE), Sistema de Informações Gerenciais de Abastecimento (SINGRA), Sistema Integrado de

Administração de Serviços Gerais (SIASG), Sistema de Controle de Material (SISMATweb), etc. e

dos dados constantes dos seguintes documentos, que serviram para definir os principais pontos a

serem examinados na Auditoria: Planejamento Estratégico Organizacional; Regulamento e

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MARINHA DO BRASIL (Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 06/2013, do CCIMAR.....................................................................)

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Regimento Interno; Atas de Reuniões do Conselho de Gestão; Programa de Aplicação de Recursos

(PAR); Lista de Verificação Anual de Ordens Internas em vigor e documentos afins; Relação das

licitações, inclusive Termos de Justificativa de Inexigibilidade de Licitação (TJIL) e Termos de

Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL), realizadas no exercício de 2012, bem como dos

Acordos e Atos Administrativos (inclusive Termos Aditivos, Adendos e Termos de Adesão) em

vigor, e das garantias em poder da UJ; Relatórios das Auditorias realizadas pelo Centro de Controle

Interno da Marinha (CCIMAR) em exercícios anteriores; Relatórios de Pré-Auditoria extraídos do

Sistema de Controle Interno da Marinha (SISCONIN); Relatório de Gestão da UJ, exercício de

2012; e Legislação aplicável (Lei nº 8.666/1993, Normas da Marinha do Brasil (MB), etc.).

A realização dos trabalhos “in loco” foi efetivada por meio de exame dos registros, avaliação

documental, correlação de informações e entrevistas de coleta de dados não estruturadas com os

Agentes Responsáveis da UJ.

1.1.2 - Os trabalhos de auditoria foram realizados na UJ, no período 01 a 12 de abril de 2013,

conforme o Plano Anual de Auditorias para o ano de 2013, deste Centro de Controle Interno,

aprovado pelo Comandante da Marinha.

1.1.3 - Em atendimento ao princípio da economicidade e, também, em função de limitações

operacionais e temporais, não foram auditoradas todas as Unidades citadas no subitem 1.2.3. O

critério adotado para seleção das Unidades baseou-se em Matriz de Risco elaborada por este Centro

de Controle Interno, que considerou, dentre outros fatores, os valores consignados no orçamento; a

centralização da obtenção, da execução financeira e do pagamento de pessoal; as atividades

desenvolvidas pelas Unidades; o resultado de auditorias anteriores; e o número de militares e

servidores civis que trabalham nas Unidades. Após a aplicação da referida Matriz, foram

selecionadas para auditoria a UJ Diretoria de Finanças da Marinha e a Caixa de Economias da

Marinha.

Destaca-se que o critério de seletividade utilizado atende aos requisitos de materialidade,

relevância e risco, contidos na Instrução Normativa (IN) TCU nº 63, de 1 de setembro de 2010,

alterada pela de nº 72, de 15 de maio de 2013.

1.2 - UNIDADE JURISDICIONADA AUDITORADA

1.2.1 - A Diretoria de Finanças da Marinha é um órgão público da administração direta que integra

a estrutura do Comando da Marinha – Ministério da Defesa. Foi criada pela Lei nº 1.658, de 04 de

agosto de 1952, com sede na cidade do Rio de Janeiro – RJ, e é subordinada diretamente a Diretoria

de Coordenação do Orçamento da Marinha (COrM).

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MARINHA DO BRASIL (Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 06/2013, do CCIMAR.....................................................................)

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1.2.2 - A missão da UJ consiste em dirigir as atividades relacionadas com a Administração

Financeira, Contabilidade e Pagamento de Pessoal da MB a fim de contribuir com a eficácia do

preparo e da aplicação do Poder Naval.

Para consecução de seu propósito, cabem à UJ as seguintes tarefas:

I – exercer as atribuições de Órgão Central de Contabilidade da Marinha e de Órgão Central

do Sistema de Custos da Marinha;

II – dirigir o Sistema de Pagamento de Pessoal da Marinha (SISPAG);

III – administrar os recursos do Fundo Naval, no País;

IV – administrar as operações cambiais destinadas a suprir, em moeda estrangeira, a execução

financeira das Comissões Navais no Exterior; e

V – manter intercâmbio com entidades públicas ou privadas afins e representar a MB, quando

determinado, em congressos e conferências relacionados com os assuntos de sua competência.

Em situação de mobilização, conflito, estado de defesa, estado de sítio, intervenção federal e

em regimes especiais, cabem à UJ as tarefas concernentes à mobilização e desmobilização que lhe

forem atribuídas pelas Normas e Diretrizes referentes à Mobilização Marítima e as emanadas pela

Coordenadoria do Orçamento da Marinha.

1.2.3 – A UJ consolida as informações sobre a gestão das seguintes Unidades:

a) Diretoria de Finanças da Marinha – UJ Consolidadora;

b) Secretaria-Geral da Marinha – UJ Consolidada; e

c) Caixa de Economias da Marinha – UJ Consolidada.

1.3 - CONSTITUIÇÃO DO PROCESSO DE CONTAS

1.3.1 - O Processo de Contas está organizado nos termos da IN TCU nº 63/2010, e da DN TCU nº

124/2012, com a classificação de Consolidado.

1.3.2 - A UJ apresenta, na condição de Administração Direta, as seguintes peças básicas:

a) Rol de Responsáveis;

b) Relatório de Gestão; e

c) Relatório de Correição.

Visando a composição do Processo de Contas, será adicionado às peças acima mencionadas o

presente Relatório de Auditoria de Gestão, acompanhado do respectivo Certificado de Auditoria, do

Parecer do Dirigente do Órgão de Controle Interno, do Manifesto do Comandante da Marinha e do

Pronunciamento do Ministro da Defesa, na forma do artigo 52 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de

1992.

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2 - EXAMES ESPECÍFICOS

2.1 - AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DAS PEÇAS DE QUE TR ATA O ARTIGO 13

DA IN TCU Nº 63/2010

A UJ elaborou todas as peças a ela atribuídas, conforme mencionado no subitem 1.3.2 acima,

contemplando os formatos e conteúdos obrigatórios dispostos nos atos normativos do TCU, a saber:

a) Rol de Responsáveis – de acordo com os artigos 10 e 11 da IN TCU nº 63/2010, e o inciso

I do artigo 2º e Anexo II da DN TCU nº 124/2012;

b) Relatório de Gestão – de acordo com o artigo 12 e o inciso II do artigo 13 da IN TCU nº

63/2010, e nos termos da DN TCU nº 119/2012, e da Portaria - TCU nº 150/2012; e

c) Relatório de Correição – de acordo com o inciso III do artigo 13 da IN TCU nº 63/2010, e o

inciso II do artigo 2º e item 6 do Anexo III da DN TCU nº 124/2012.

2.2 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS QUANTITATIVOS E QUAL ITATIVOS DA

GESTÃO

2.2.1 - Os créditos orçamentários colocados à disposição da UJ, oriundos de diversas Unidades

Orçamentárias, e autorizados pela Lei nº 12.595, de 19 de janeiro de 2012, que estima a receita e

fixa a despesa da União para o exercício financeiro de 2012, montaram o valor de R$

16.656.181,81. Ao final do exercício, restou o valor de R$ 109.157,15, de créditos orçamentários

não utilizados, conforme demonstrado a seguir:

CRÉDITOS PROVISIONADOS (R$)

PROGRAMAS RECEBIDO UTILIZADO

T

EM

ÁT

ICO

S

2046 – Mar, Zona Costeira e Antártica 459.787,50 398.482,50 UO 52133 – SECRETARIA DA COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA OS RECURSOS DO MAR

459.787,50 398.482,50

2057 – Política Externa 1.398.996,29 1.398.996,29

UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA 1.398.996,29 1.398.996,29

2058 – Política de Defesa Nacional 5.141.200,00 5.133.994,39

UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA UO 52131 – COMANDO DA MARINHA UO 52931 – FUNDO NAVAL

200.558,87 4.889.084,12

51.557,01

200.558,87 4.881.878,41

51.557,01

G

ES

O E

M

AN

UT

EN

ÇÃ

O 2108 – Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

9.656.198,02 9.615.551,48 UO 52101 – MINISTÉRIO DA DEFESA UO 52111 – COMANDO DA AERONÁUTICA UO 52131 – COMANDO DA MARINHA UO 52931 – FUNDO NAVAL

64.584,92 66.150,33 9.429.868,32 95.594,45

64.584,92 66.150,33

9.389.221,88 95.594,45

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TOTAL GERAL 16.656.181,81 16.547.024,66

CRÉDITO NÃO UTILIZADO R$ 109.157,15

Fonte: SIAFI Gerencial.

2.2.2 - O quadro a seguir apresenta o resumo da execução orçamentária da UJ no exercício, por

Programas, demonstrando os totais de créditos recebidos, utilizados e disponíveis, e os percentuais

dos créditos utilizados em relação aos recebidos:

RESUMO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártica.

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

2345 – MISSÃO ANTÁRTICA - NACIONAL. 459.787,50 398.482,50 61.305,00 86,67

TOTAL DO PROGRAMA 459.787,50 398.482,50 61.305,00 86,67

PROGRAMA TEMÁTICO: 2057 – Política Externa

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

2C06 – PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM MISSÕES DE PAZ- NACIONAL

1.398.996,29 1.398.996,29 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 1.398.996,29 1.398.996,29 - 100,00

PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

123G – IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO E BASE NAVAL PARA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS E NUCLEARES - NACIONAL

3.269,61 3.269,61 - 100,00

123H – CONSTRUÇÃO DE SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR – NACIONAL

45.774,40 45.774,40 - 100,00

123I – CONSTRUÇÃO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS – NACIONAL

944.602,77 944.602,77 - 100,00

2A64 – MANUTENÇÃO DOS MEIOS OPERATIVOS DA MARINHA – NACIONAL

204.350,00 204.350,00 - 100,00

2D55 – INTERCÃMBIO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL MILITAR E BASE ÁREA DE DEFESA - NACIONAL

190.111,45 190.111,45 - 100,00

20IR – LOGÍSTICA DE MATERIAL DA MARINHA - NACIONAL 554.160,63 546.954,92 7.205,71 98,70

20SD – MODERNIZAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE MEIOS AERONAVAIS - NACIONAL

71.522,50 71.522,50 - 100,00

2859 – APRESTAMENTO DAS FORÇAS NAVAIS - NACIONAL 2.850.227,96 2.850.227,96 - 100,00

6515 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS DE DEFESA – NACIONAL

10.447,42 10.447,42 - 100,00

8945 – AQUISIÇÃO DE MEIOS NAVAIS - NACIONAL 219.676,25 219.676,25 - 100,00

8953 – FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DE MILITARES E CIVIS DA MARINHA - NACIONAL

47.057,01 47.057,01 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 5.141.200,00 5.133.994,29 7.205,71 98,70

PROGRAMA DE GESTÃO: 2108 – Programa de gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS CRÉDITO

RECEBIDO CRÉDITO

UTILIZADO CRÉDITO

DISPONÍVEL %

2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE 9.619.728,76 9.579.082,32 40.646,44 99,58

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2055 – CURSOS DE ALTOS ESTUDOS E DE POLÍTICA E ESTRATÉGICA- NACIONAL

36.469,26 36.469,26 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 9.656.198,02 9.615.551,58 40.646,44 99,58

TOTAL GERAL 16.656.181,81 16.547.024,66 109.157,15 99,34

Fonte: SIAFI Gerencial.

2.2.3 - Quanto às metas financeiras alcançadas no exercício, o quadro a seguir apresenta o resumo

da execução financeira da UJ, por Ações dos Programas Temáticos e de Gestão, demonstrando os

totais de empenhos emitidos, liquidados e inscritos em restos a pagar não processados, e os

percentuais dos empenhos liquidados em relação ao emitidos:

ESUMO DAS METAS FINANCEIRA

PROGRAMA TEMÁTICO: 2046 – Mar, Zona Costeira e Antártica

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP.INSC RP NÃO

PROCESSADOS %

2345 – MISSÃO ANTÁRTICA - NACIONAL 398.482,50 398.482,50 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 398.482,50 398.482,50 - 100,00

PROGRAMA TEMÁTICO: 2057 – Política Externa

AÇÃO ORÇAMENTÁRIA EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP.INSC RP NÃO

PROCESSADOS %

2C06 – PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA EM MISSÕES DE PAZ- NACIONAL

1.398.996,29 1.398.996,29 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 1.398.996,29 1.398.996,29 - 100,00

PROGRAMA TEMÁTICO: 2058 – Política Nacional de Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP.INSC RP NÃO

PROCESSADOS %

123G – IMPLANTAÇÃO DE ESTALEIRO E BASE NAVAL PARA CONSTRUÇÃO E MANUTENÇÃO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS E NUCLEARES - NACIONAL

3.269,61 3.269,61 - 100,00

123H – CONSTRUÇÃO DE SUBMARINO DE PROPULSÃO NUCLEAR – NACIONAL

45.774,40 45.774,40 - 100,00

123I – CONSTRUÇÃO DE SUBMARINOS CONVENCIONAIS – NACIONAL

944.602,77 944.602,77 - 100,00

2A64 – MANUTENÇÃO DOS MEIOS OPERATIVOS DA MARINHA – NACIONAL

204.350,00 204.350,00 - 100,00

2D55 – INTERCÃMBIO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL MILITAR E BASE ÁREA DE DEFESA - NACIONAL

190.111,45 190.111,45 - 100,00

20IR – LOGÍSTICA DE MATERIAL DA MARINHA - NACIONAL 546.954.92 546.954,92 - 98,70

20SD – MODERNIZAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE MEIOS AERONAVAIS – NACIONAL

71.522,50 71.522,50 - 100,00

2859 – APRESTAMENTO DAS FORÇAS NAVAIS - NACIONAL 2.850.227,96 2.822.589,92 27.638,04 99,03

6515 – SISTEMA DE INFORMAÇÕES LOGÍSTICAS DE DEFESA – NACIONAL

10.447,42 10.447,42 - 100,00

8945 – AQUISIÇÃO DE MEIOS NAVAIS - NACIONAL 219.676,25 219.676,25 - 100,00

8953 – FORMAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ESPECIALIZAÇÃO DE MILITARES E CIVIS DA MARINHA - NACIONAL

47.057,01 47.057,01 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 5.133.994,29 5.106.356,25 27.638,04 98,70

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PROGRAMA DE GESTÃO: 2108 – Programa de gestão e Manutenção do Ministério da Defesa

AÇÕES ORÇAMENTÁRIAS EMPENHOS EMITIDOS

EMPENHOS LIQUIDADOS

EMP.INSC RP NÃO

PROCESSADOS %

2000 – ADMINISTRAÇÃO DA UNIDADE 9.579.082,32 9.184.446,98 394.635,34 95,88

2055 – CURSOS DE ALTOS ESTUDOS E DE POLÍTICA E ESTRATÉGICA- NACIONAL

36.469,26 36.469,26 - 100,00

TOTAL DO PROGRAMA 9.615.551,58 9.220.916,24 394.635,34 95,90

TOTAL GERAL 16.547.025,58 16.124.751,28 422.273,38 97,44

Fonte: SIAFI Gerencial. Em relação ao montante inscrito em Restos a Pagar não Processados, ocorrido ao final do

exercício de 2012, foram analisados 100% dos Empenhos correspondentes, não sendo constatada

qualquer impropriedade ou irregularidade que comprometa a Gestão da UJ, estando os mesmos de

acordo com as regras impostas pela Norma vigente.

2.2.4 - Baseado nos exames realizados, nas informações contidas no Relatório de Gestão, na missão

prevista em seu Regulamento e nos projetos contemplados em seu Plano de Ação, fruto das

determinações expressas nos pressupostos básicos de planejamento da MB, quais sejam, Lei

Orçamentária Anual (LOA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e documentos expedidos pelo

Comando da Marinha, verificou-se que a UJ atendeu ao programado.

2.2.5 - No que se refere aos restos a pagar inscitos no exercío de 2011 e executados no exercício de 2012:

RESTOS A PAGAR INSCRITOS CANCELADOS PAGOS A PAGAR

PROCESSADOS 11.512,56 0,00 11.512,56 0,00

NÃO PROCESSADOS 658.679,91 5.814,41 505.294,63 147.570,87

Fonte: SIAFI Gerencial e Operacional.

Foram cumpridos os ditames da Legislação relativa à Inscrição e execução de Restos a Pagar.

Foram analisados 60% da execução e 100% dos cancelamentos ocorridos no exercício de 2012,

relacionados aos Empenhos Inscritos em 2011.

A UJ, em relação aos cancelamentos dos Empenhos inscritos no exercício de 2011, em Restos

a Pagar não Processado, apresentou as seguintes justificativas:

UG VALOR (R$) MOTIVO DO CANCELAMENTO

773000 4.822,21 Empresa com ocorrência impeditiva de licitar. 773000 96,00 Não fornecimento do material solicitado.

773000 896,20 Ausência de respostas às diversas tentativas de contato da UG com os fornecedores.

Foi recomendado à UJ que por ocasião da inscrição em Restos a Pagar se faça as seguintes

verificações sobre os Fornecedores:

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MARINHA DO BRASIL (Continuação do Relatório de Auditoria de Gestão nº 06/2013, do CCIMAR.....................................................................)

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a) Regularidade da empresa; e

b) Capacidade econômica da empresa para que seja assegurado o fornecimento do material ou

a prestação do serviço.

2.2.6 – Do exame da execução financeira foram observadas as seguintes constatações:

a) Não foi efetuada a "Conformidade dos Registros de Gestão" no SIAFI.

Foi recomendado à UJ que a cada três dias úteis, a contar da data do registro de operação no

SIAFI, proceda a Conformidade de Registro de Gestão;

b) Inexistência de Ordem Interna (OI) da Gestoria de Execução Financeira.

Foi recomendado à UJ elaborar uma Ordem Interna, para a Execução Financeira, com

definições das atribuições de cada Agente Responsável, de forma que cada militar ou servidor civil

conheça suas obrigações e por elas responda, assim como as rotinas de controle interno, que

permitam a fiscalização efetiva de recebimento de material e aceitação de serviços e obras, visto

que, conforme o preconizado nas normas em vigor, tais procedimentos devem ser observados, não

apenas para cumprir uma das fases da despesa, mas, principalmente, para que as competências e

atribuições de cada função sejam estabelecidas no referido documento interno da UJ.

c) Os Agentes Subordinados da Execução Financeira não se encontravam formalmente

designados por Ordem de Serviço (OS)

Foi recomendado à UJ formalizar, por meio de Ordem de Serviço, a assunção de função dos

Agentes Subordinados.

d) A Lista de Usuários da UG (LISTAUSUG) no SIAFI está desatualizada.

Foi recomendado à UJ providenciar o descredenciamento das pessoas que não mais exercerem

funções que necessitem a utilização do SIAFI.

e) Preenchimento inadequado de campos da Nota de Empenho (NE).

Foi recomendado à UJ o correto preenchimento dos campos das NE, de modo que não haja

dificuldades para o cumprimento das fases subseqüentes das despesas, quais sejam: liquidação e

pagamento da despesa.

f) A descrição da despesa realizada foi efetuada de forma genérica, em alguns Documentos de

Despesa.

Foi recomendado à UJ que as descrições das despesas sejam as mais detalhadas possível,

evitando expressões do tipo "material para consumo", "material para manutenção", etc.

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2.2.7 Planejamento e Avaliação de Desempenho

Foi reforçada a importância do Programa Netuno, conforme o contido nas Ordens do

Comandante da Marinha (ORCOM)-2012, em seu item A-13 “Aprimoramento da Gestão na MB”,

constando como orientação às Organizações Militares (OM) da MB o seguinte: “Implementar

medidas destinadas à permanente aplicação do Programa NETUNO em todos os setores da MB, de

forma a contribuir para o aprimoramento das práticas de gestão, em cumprimento ao preconizado

no Manual de Gestão Administrativa da Marinha expedida Pelo Estado Maior da Armada e

Normas Gerais de Administração, expedida pela Secretaria-Geral da Marinha.”

A avaliação dos resultados qualitativos da gestão teve como foco os seguintes exames: grau de

institucionalização, patamar de desenvolvimento do Programa Netuno, Planejamento Estratégico

Organizacional e Análise e Melhoria de Processos (AMP).

Em consequência, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes

constatações:

a) Necessidade de retomada das ações relativas ao Programa Netuno, no âmbito da UJ.

Foi recomendado à UJ adotar medidas para a retomada das atividades relacionadas ao

Programa Netuno que visem à melhoria da qualidade da gestão e que propicie a realização de ações

coordenadas por toda a UJ.

b) Necessidade de aprimoramento do PEO.

Foi recomendado à UJ que realize os aprimoramentos devidos, aproveitando que o PEO

encontra-se em processo de atualização.

c) Necessidade de formalização da aprovação e divulgação do PEO da UJ.

Foi recomendado à UJ que, após a revisão, o PEO seja encaminhado para análise e aprovação

do Comando Imediatamente Superior (COMIMSUP), como também, seja realizada a sua

divulgação, com intuito obter, no âmbito interno, o desenvolvimento da mentalidade estratégica

voltada para a excelência da gestão.

2.3 - AVALIAÇÃO DOS INDICADORES INSTITUÍDOS PARA AF ERIR O

DESEMPENHO DA GESTÃO

Os Indicadores constantes do Relatório de Gestão da UJ foram analisados quanto ao alcance

de resultados, levando-se em consideração os critérios previstos na DN nº 124/2012 do TCU, a

saber:

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a) capacidade de representar, com a maior proximidade possível, a situação que a UJ pretende

medir e de refletir os resultados das intervenções efetuadas na gestão;

b) capacidade de proporcionar medição da situação pretendida ao longo do tempo, por

intermédio de séries históricas;

c) confiabilidade das fontes dos dados utilizados para o cálculo do indicador, avaliando,

principalmente, se a metodologia escolhida para a coleta, processamento e divulgação é transparente

e replicável por outros agentes, internos e externos à unidade;

d) facilidade de obtenção dos dados, elaboração do indicador e de compreensão dos resultados

pelo público em geral; e

e) razoabilidade dos custos de obtenção do indicador em relação aos benefícios para a

melhoria da gestão da unidade.

Os indicadores também foram analisados quanto aos critérios de Utilidade e Mensurabilidade,

previstos na Portaria-TCU n° 150/2012.

Nesse contexto, observou-se que os indicadores utilizados pela UJ atendem aos critérios

dispostos na legislação em vigor.

Destaca-se, como aspecto positivo para a gestão da UJ, o fato de os indicadores estarem sendo

medidos e apresentados mensalmente nas reuniões do Conselho de Gestão. Ressalta-se que mesmo

havendo a paralisação das atividades afetas ao Programa Netuno em 2012, os indicadores

continuaram sendo mensurados pela UJ.

Dentro deste contexto, observou-se que a meta estabelecida para o indicador “índice de

realizações de visitas Técnicas realizadas no ano” não foi alcançada, em vista do

contingenciamento dos créditos orçamentários ocorrido no exercício de 2012, que afetou a

disponibilidade de recursos para o pagamento de diárias e passagens nos deslocamentos fora de

sede, para realização das visitas técnicas que estavam programadas.

Contudo, apesar dos indicadores relacionados no Relatório de Gestão estarem coerentes com

os critérios dispostos na legislação, verificou-se a necessidade que os mesmos sejam aprimorados, a

fim de atender à demanda de acompanhamento de todos os aspectos relevantes para a gestão da UJ,

conforme apontado nas constatações a seguir:

a) Necessidade de aprimoramento dos Indicadores de Desempenho.

Foi recomendado à UJ que, além dos aprimoramentos dos processos de gestão organizacional,

os indicadores sejam monitorados de forma rotineira e tempestiva e, ainda, tenham os seus

resultados levados para análise e discussão no Conselho de Gestão da UJ, de modo a possibilitar

adoção de medidas corretivas visando solucionar os eventuais problemas.

b) Não atingimento de metas estabelecidas no Relatório de Gestão.

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Foi recomendado à UJ rever os índices obtidos pelos indicadores e, caso seja pertinente,

estabeleça metas com índices possíveis de serem alcançados.

2.4 - AVALIAÇÃO DOS RESULTADOS DOS INDICADORES DOS PROGRAMAS

TEMÁTICOS RELACIONADOS NO PPA E DOS INDICADORES DE AÇÕES

RELACIONADAS NA LOA

Em virtude das alterações efetuadas na estrutura do PPA, a UJ está ainda em processo de

adaptação, não tendo sido possível avaliar este item.

2.5 - AVALIAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Em atendimento ao disposto no item 5 do Anexo IV à Decisão Normativa TCU nº 124/2012,

o presente trabalho de auditoria visou avaliar a estrutura de Controle Interno da UJ baseado nos

seguintes aspectos: ambiente de controle; avaliação de risco; atividades de controle; informação e

comunicação; e monitoramento. Além disso, procurou-se verificar o posicionamento assumido pela

UJ no Relatório de Gestão, em relação ao atendimento ao item 3.2 do Anexo II da DN TCU nº

119/2012, detalhado no item 3.2 da Portaria/TCU nº 150/2012.

2.5.1 – Ambiente de Controle

Para análise desse aspecto, durante os trabalhos de auditoria, foram observados alguns fatores

que constituem a base do ambiente de controle da UJ, tais como: Integridade Moral, Valores Éticos,

Governança Corporativa, Estrutura Organizacional e, ainda, Ações Motivacionais e de incentivo às

boas práticas de gestão.

a) Integridade Moral e Valores Éticos.

Normalmente, nas Organizações Militares da Marinha do Brasil, as informações acerca dos

assuntos relacionados à Ética e à Integridade Moral, de interesse de toda a tripulação, estão contidas

na Lei nº 6.880/80 (Estatuto dos Militares), no Regulamento Disciplinar para a Marinha (RDM), na

Ordenança Geral e Serviços da Armada (OGSA), nas Normas expedidas pelo Estado Maior da

Armada (EMA), etc.

As informações sobre os assuntos relacionados à Integridade Moral e Valores Éticos estão

disponíveis nos documentos acima citados e são normalmente praticados e difundidos para toda a

UJ, por meio de notas em Plano de Dia.

b) Aspectos Motivacionais e de incentivo às boas práticas de gestão.

Observou-se, na UJ, a existência de um prêmio denominado ¨Destaque Funcional¨ que visa

contemplar os servidores Civis e Militares que tenham se destacado no desempenho de suas

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atribuições e demonstrado atributos morais e profissionais. Além dos requisitos necessários para

que os servidores possam concorrer ao prêmio, conforme acima citado, é necessário que esses

servidores tenham trabalhado, no âmbito da UJ, por um período mínimo de 10 (dez) meses.

c) Estrutura Organizacional e Governança Corporativa.

A UJ possui a sua organização e as suas atividades estruturadas no seu Regulamento e o

detalhamento dessas atividades encontra-se instituído no Regimento Interno (RI), aprovado pela

Portaria nº 04, de 07 de fevereiro de 2013.

Observou-se na estrutura de governança da UJ, a existência de um Conselho Técnico e a

criação do Conselho Econômico, que foi posteriormente substituído pelo Conselho de Gestão. As

reuniões do Conselho de Gestão acontecem, mensalmente, e tem como finalidade tratar de assuntos

administrativos, financeiros e de natureza da gestão, conforme previsto na Norma.

Para o assessoramento ao Diretor, a UJ dispõe das seguintes Assessorias: Qualificação

Profissional e Gestão Organizacional, Consolidação de Contas e Revisão Normativa e Parecer

Técnico.

Verificou-se, também, a existência do Comitê de Gestão Organizacional, criado com o

propósito de acompanhar a implementação do Programa Netuno, a elaboração e a atualização do

Planejamento Estratégico Organizacional da UJ.

Conclui-se, portanto, que a UJ possui formalizado o seu arcabouço estrutural, bem como os

procedimentos que suportam as suas atividades de modo a fortalecer o Controle Interno na UJ e,

também, evitar a ocorrência de solução de continuidade, o que favorece o ambiente de Controle

Interno.

d) Análise complementar do Ambiente de Controle

Verificou-se a existência de documentos normativos que formalizam as atribuições de

competências e as responsabilidades e, ao mesmo tempo, abrangem, em todos os níveis, a estrutura

da UJ. As atribuições e competências estão claramente definidas e adequadas ao nível hierárquico

correspondente, representando, desta forma, um aspecto positivo para o ambiente de controle, o que

contribui para o adequado atendimento e controle das atividades de gestão da UJ. Mesmo que as

Normas estejam adequadas, constatou-se a necessidade de atualizá-las, visando elevar o nível de

controle em seus procedimentos de gestão.

2.5.2 - AVALIAÇÃO DE RISCO

No processo de elaboração do plano de gerenciamento de riscos deve haver uma participação

efetiva de todos os setores da UJ. Esta participação se torna mais importante à medida que o

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gerenciamento de riscos, além de possibilitar que a Administração da UJ atue de forma proativa,

evita a ocorrência de eventuais danos à reputação da Organização e suas consequências, contribui,

ainda, para que os objetivos sejam alcançados.

A avaliação de risco foi realizada tomando-se por base as informações contidas no Quadro

Analítico de Gerenciamento de Riscos, preenchido pela UJ, onde se procurou identificar a

existência de procedimentos capazes de monitorar e/ou mitigar tais riscos.

As medidas informadas, pela UJ, para mitigar e monitorar os riscos organizacionais foram

consideradas satisfatórias pela auditoria, embora a UJ não possua documentos formais que

identifiquem e orientem as atividades relativas ao gerenciamento dos riscos.

Não obstante, o seguinte aspecto merece atenção:

Inexistência de estratégias formais para identificação e gerenciamento de riscos - Foi recomendado à

UJ, visando o aprimoramento da Gestão, que seja formalizado o seu Planejamento Estratégico

Organizacional com informações e procedimentos que permitam o gerenciamento de riscos e que

contenham instrumentos capazes de identificá-los, tempestivamente. Desta forma, possibilitará à UJ

realizar uma avaliação consistente que facilitará a adoção de medidas que evitem os perigos e

surpresas em seu percurso, contribuindo com a UJ no atingimento dos seus objetivos pré-

estabelecidos.

2.5.3 – ATIVIDADES DE CONTROLE

Observou-se que a UJ possui procedimentos de controle em consonância com as Normas

Internas da MB.

Dentre os diversos procedimentos de controle existentes na UJ, destacam-se os seguintes:

a) existência de um setor organizacional destinado a fixar as expectativas da UJ, quanto às

decisões do Conselho de Política Monetária (COPOM) do Banco Central do Brasil, denominado

“Comitê de Operações Financeiras e Análise de Risco”;

b) existência de um setor organizacional no âmbito do Departamento de Contabilidade,

destinado a efetuar a análise de riscos das aplicações financeiras, denominado “Seção de Análise de

Riscos”; e

c) existência do Conselho de Gestão que trata dos assuntos administrativos, econômicos e

financeiros da UJ.

Foi observado que, em geral, a UJ possui procedimentos de controle implantados, estando sua

estrutura de controle suportada por documentos normativos e orientadores.

Os seguintes aspectos merecem atenção por parte da UJ, visando elevar o patamar de controle

em seus procedimentos de Controle:

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a) Necessidade de atualização ou elaboração de documentos normativos.

Foi recomendado à UJ, a fim de otimizar e padronizar as ações de melhoria da gestão, envidar

esforços para atualizar as Normas, visando à condução dos processos de gestão, incluindo o

Programa Netuno.

b) Inexistência de Ordem Interna que regule os procedimentos afetos ao Conselho de Gestão.

Foi recomendado à UJ elaborar uma Ordem Interna específica para o Conselho de Gestão,

com procedimentos acerca das rotinas administrativas e que estes procedimentos sejam claros,

objetivos e devidamente fundamentados na legislação vigente.

c) Inexistência de mapeamento dos processos.

Foi recomendado à UJ que, associado ao Plano de Melhoria de Gestão (PMGes), seja

elaborado um cronograma de mapeamento gradual de todos os principais processos, de modo a

proporcionar o amplo conhecimento das atividades desenvolvidas pelos seus diversos setores e que

permita identificar eventuais oportunidades de melhoria da gestão organizacional.

2.5.4 - INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

Em relação ao aspecto da informação e comunicação, observou-se que a UJ utiliza diversos

meios de comunicação, tais como: correio eletrônico, quadro de avisos, ordens de parada,

mensagens e Sistema Integrado de Gerenciamento de Documentação da Marinha (SIGDEM), que

contribuem para que o fluxo de informações possa ocorrer em todos os níveis e direções.

Encontra-se disponível na Internet/Intranet para consultas, documentos normativos e

informativos que contêm várias informações acerca das atividades da UJ. Apesar da existência

desses meios, que são facilitadores do fluxo de informações, observaram-se casos de

desconhecimento sobre os seus planos, ambientes de controle, riscos e suas atividades de controle,

os quais se limitam ao conhecimento em nível gerencial ou de coordenação, não havendo a

necessária divulgação para toda a tripulação.

2.5.5 - MONITORAMENTO

Na MB, além do monitoramento efetuado pela própria UJ, as Auditorias realizadas pelo

Centro de Controle Interno da Marinha, bem como as Inspeções Administrativo-Militares realizadas

pelo COMIMSUP, são consideradas atividades de monitoramento dos Controles Internos.

Neste diapasão, verificou-se que existem, na estrutura da UJ, elementos ligados ao

monitoramento das diversas atividades e da regularidade das contas, destacando-se, entre esses, os

membros componentes do Conselho Gestão. Apesar disso, verificou-se a necessidade de se

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aprimorar o monitoramento da Gestão na UJ. Este aprimoramento se reveste de grande importância

à medida que o Conselho de Gestão pode atuar proativamente na melhoria dos processos que

compõem as atividades afetas à UJ.

Contudo, apesar dos aspectos apontados, o Sistema de Controle Interno da UJ encontra-se

satisfatoriamente estruturado, contribuindo de forma efetiva para o bom desempenho e

conformidade da gestão.

2.6 AVALIAÇÃO SOBRE A GESTÃO DE PESSOAS

Os trabalhos de auditoria, na UJ, basearam-se na avaliação dos seguintes aspectos sobre a

Gestão de Pessoas:

- relação entre o efetivo de militares e servidores civis, e a tabela de lotação;

- adequabilidade das instalações ao bom exercício das tarefas de seu pessoal;

- qualidade dos Controles Internos relacionados à gestão de pessoal;

- existência, divulgação e controle de programas de adestramento e capacitação de pessoal;

- obediência às normas em vigor, acerca da contratação de serviços terceirizados; e

- utilização de indicadores gerenciais sobre Recursos Humanos.

Quanto ao Pagamento de Pessoal Militar e Civil, foram analisadas:

- adequabilidade dos procedimentos de controle relacionados ao pagamento de pessoal;

- as concessões dos benefícios de Assistência Pré-Escolar, do Auxílio-Transporte e do

Benefício de Assistência à Saúde e os respectivos cadastros;

- as Ordens de Serviço de Passagem e Assunção de Funções dos Agentes Responsáveis e

Subordinados da Gestoria de Pagamento do Pessoal;

- o Regimento Interno no tocante à distribuição das Funções de Confiança;

- as Ordens Internas de Pagamento de Pessoal Militar e Civil; e

- as Ordens Internas de controle de frequência.

O Relatório desta área de Auditoria foi elaborado com base na avaliação do Controle Interno e

em indagações verbais não estruturadas.

Quanto aos controles internos, constatou-se que os setores auditados estão bem organizados e

os Agentes Responsáveis e os Agentes Subordinados estão capacitados para o exercício de suas

funções, e as fragilidades encontradas não causaram dano ao Erário.

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a) Consistência dos Controles Internos Administrativos relacionados à Gestão de

Pessoas.

Foram analisados os seguintes documentos que compõem o Controle Interno da UJ

relacionados à Gestão de Pessoas:

- Ordens Internas, Regimento Interno na questão de distribuição de Funções e Atribuições do

Pessoal, Registro de Frequência, publicação em Ordem de Serviço dos descontos e pagamentos de

direitos pecuniários.

Diante da análise dos documentos acima citados, concluiu-se que são satisfatórios e

contribuem para o fortalecimento do Controle Interno da UJ.

b) Observância da legislação sobre admissão, remuneração, cessão e requisição de

pessoal, bem como, se for o caso, sobre concessão de aposentadorias, reformas e pensões.

O controle da força de trabalho, inclusive dos atos relacionados à admissão, remuneração,

cessão, requisição, concessão de aposentadoria, reforma e pensão, na MB, são realizados pelas

Organizações Militares Serviço de Inativos e Pensionistas da Marinha, Diretoria do Pessoal Civil

da Marinha, Diretoria do Pessoal Militar da Marinha, Comando do Pessoal de Fuzileiros Navais e

Tribunal Marítimo.

c) Adequabilidade da força de trabalho da unidade frente às suas atribuições.

Por ocasião da Auditoria, analisou-se a relação entre a lotação e o efetivo de pessoal da UJ,

considerando-se as UJ subordinadas, a fim de se verificar a consistência das informações prestadas

no Relatório de Gestão, constatando-se que não há divergências de dados constantes nos quadros do

item 6 do RG.

Quanto ao pessoal militar, constatou-se que, embora o efetivo apresente algumas variações em

relação à lotação, aquele atende às necessidades da UJ.

Quanto ao pessoal civil, constatou-se que há falta em todos os setores, o que tende a piorar

com a previsão de aposentadorias para os próximos anos.

d) Tempestividade e qualidade nos registros pertinentes do Sistema Contábil e nos

Sistemas Corporativos obrigatórios.

A UJ utiliza os seguintes Sistemas Corporativos:

- SIAPE - Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos;

- SISPAG - Sistema de Pagamento da MB;

- SISBOL - Sistema de Boletins; e

- BDPes - Banco de Dados de Pessoal.

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Foi verificado que a qualidade dos Sistemas acima relacionados é satisfatória, as consultas

realizadas acerca dos direitos e descontos são respondidas tempestivamente com a emissão de

Relatórios Gerenciais, apontamentos de possíveis erros na Folha de Pagamento e dados cadastrais,

sejam funcionais ou pessoais.

e) Indicadores de gestão de pessoal (Avaliação sobre a qualidade e confiabilidade dos

indicadores de desempenho ou parâmetros de Gestão e dos Controles Internos)

Os indicadores foram analisados quanto à mensurabilidade e utilidade, tendo sido

considerados adequados para utilização como instrumento de apoio à tomada de decisões sobre a

gestão de pessoas.

2.7 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DAS TRANSFERÊNCIAS FEITA S MEDIANTE

CONVÊNIO, CONTRATO DE REPASSE, TERMO DE PARCERIA, T ERMO DE

COOPERAÇÃO, TERMO DE COMPROMISSO OU OUTROS ACORDOS, AJUSTES OU

INSTRUMENTOS CONGÊNERES

Conforme informado no Relatório de Gestão, confirmou-se o fato de que a UJ não possui

Convênios formalizados, ou seja, não ocorreram transferências de recursos para outros Órgãos.

2.8 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE COMPRAS E CONTRATAÇÕES

a) regularidade dos processos licitatórios e das contratações e aquisições feitas por

inexigibilidade ou dispensa de licitação:

Os processos, incluindo os atos de dispensas e inexigibilidades, foram selecionados com base

nos critérios de materialidade, relevância e risco, e o exame contemplou os seguintes aspectos:

motivação da contratação, adequabilidade da modalidade, objeto e valor da contratação,

fundamentação da dispensa ou inexigibilidade e identificação do contratado.

Para avaliar a regularidade dos procedimentos licitatórios, referentes ao exercício de 2012, foi

definida uma amostra correspondente a 21,24% do montante de R$ 6.317.538,04 (seis milhões,

trezentos e dezessete mil, quinhentos e trinta e oito reais e quatro centavos), licitado pela UJ

Diretoria de Finanças da Marinha. Os seguintes processos e Acordos decorrentes constituíram

material de trabalho na presente Auditoria:

a) Pregão Eletrônico nº 04/2009, da Diretoria de Abastecimento da Marinha (DAbM).

Objeto: Prestação de Serviços Gerais, com o fornecimento de todos os equipamentos, utensílios e

materiais de limpeza/higiene necessários, nas dependências e instalações, tanto internas quanto

externas, do Edifício 23 do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), sede do anexo da

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Diretoria de Finanças da Marinha, localizada no 3º andar, e da Pagadoria de Pessoal da Marinha,

térreo e 4º andar.

Motivação: O serviço a ser contratado visa proporcionar condições mínimas de conforto aos

habitantes funcionais do Edifício Almirante Gastão Motta (EAGM), com a execução de atividades

de copa, diretamente nesta Diretoria, limpeza e higienização em todas as Organizações Militares

localizadas no Edifício Almirante Gastão Motta e ambientes a ele pertencentes.

Contratada: CNPJ: 36.529.998/0001-63 - UNIRIO MANUTENÇÃO E SERVIÇOS LTDA.

1) Contrato nº 73000/2009-005/00

Valor Contratado: R$ 149.990,00

Vigência: 01JUL2009 a 30JUN2010

2) 1º Termo Aditivo: 73000/2009-005/01

Valor Contratado: R$ 179.473,32

Vigência: 01JUL2010 a 30JUN2011

3) 2º Termo Aditivo: 73000/2009-005/02

Valor Contratado: R$ 205.858,56

Vigência: 01JUL2011 a 29JUN2012

4) 3º Termo Aditivo: 73000/2009-005/03

Valor Contratado: R$ 228.783,96

Vigência: 29JUN2012 a 28JUN2013

b) Termo de Justificativa de Dispensa de Licitação (TJDL) nº 01/2012, da DFM.

Enquadramento: Lei nº 8.666/93 art. 24, inciso XIII.

Objeto: A execução de serviços de apoio técnico especializado em Projeto de Desenvolvimento

Institucional para a Implantação do Novo Processo de Análise de Indicadores Apoiado por

Plataforma de Inteligência de Negócios à DIRETORIA DE FINANÇAS DA MARINHA (DFM).

Motivação: A aplicação de técnicas inovadoras de gestão, aliada as mudanças organizacionais

comuns a esse tipo de procedimento, leva ao estabelecimento de processos de negócios mais

adaptáveis e ágeis, contribuindo para a eficiência na aplicação de recursos críticos à organização.

Contratada: CNPJ: 72.060.999/0001-75 - FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE PROJETOS,

PESQUISAS E ESTUDOS TECNOLÓGICOS (COOPTEC).

Contrato nº 73000/20012-004/00

Valor Contratado: R$ 412.308,00

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c) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 007/2011, da Base Aérea do Galeão - BAGL (UASG-

749000).

Objeto: Manutenção de Bens imóveis, instalação de Dry Wall para atender as necessidades da DFM,

visando à reestruturação da UJ.

Motivação: Não houve.

Contratada: CNPJ: 11.682.000/0001-38 – STED EMPREENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES

LTDA.

Valor contratado: R$ 284.630,00

d) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 20/2011, da Diretoria de Material Aeronáutico e

Bélico (UASG-120038).

Objeto: Aquisição de materiais e serviços para modernização da rede interna da Pagadoria de

Pessoal da Marinha (PAPEM).

Motivação: Não houve.

Contratada: CNPJ: 05.156.333/0001-28 – VISION SOLUTIONS GROUP LTDA.

Valor contratado: R$ 239.716,00

e) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 1005/2011, da Academia da Força Aérea (UASG-

120060).

Objeto: Contratação de serviços de substituição de forro do 3º andar do Edifício Gastão Motta,

visando à reestruturação da DFM e DGOM.

Motivação: Não houve.

Contratada: CNPJ: 11.862.800/0001-38 - STED EMPRENDIMENTOS E CONSTRUÇÕES LTDA.

Valor contratado: R$ 269.708,60

f) Adesão ao Pregão Eletrônico (SRP) nº 20/2011, da Diretoria de Comunicações e Tecnologia

da Informação (DCTIM) - (UASG-749000).

Objeto: Fornecimento de produtos e serviços especializados de instalação e ativação de rede

estruturada da DFM.

Motivação: Não houve.

Contratada: CNPJ: 01.552.383/0001-73 – BRAYNER INFORMÁTICA LTDA.

Valor contratado: R$ 135.486,00

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A análise conduzida nos processos selecionados, a despeito de algumas falhas identificadas,

aponta para a regularidade das contratações realizadas. Esta conclusão, na avaliação da Auditoria,

pode ser extrapolada para o universo das contratações realizadas pela UJ no exercício.

Com relação à conformidade dos processos analisados, faz-se necessário que a UJ aprimore a

elaboração dos seus Projetos Básicos/Termos de Referência, a fim de não torná-los incompletos ou

falhos, resultando em contratos indeterminados e imprecisos, e que não atendem aos objetivos da

Administração.

Tendo por base a análise dos processos de contratação e demais atos da gestão administrativa,

conclui-se que a UJ tem uma estrutura de controle que contribui de forma efetiva e positiva para

garantir a regularidade das contratações.

Neste contexto, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:

a) Ausência de Ordem de Serviço que defina os agentes responsáveis pelas licitações na UJ.

Foi recomendado à UJ que todos os militares e servidores civis que executam as suas funções

no setor de Licitações da UJ, deverão possuir suas funções designadas por Ordem de Serviço, além

da definição, em Ordem Interna, das responsabilidades inerentes as suas funções.

b) Não há designação formal de fiscal para o acompanhamento dos Acordos ou Atos

Administrativos.

Foi recomendado à UJ que, para cada objeto a ser adquirido ou serviço prestado, seja

designado, pelo menos, um fiscal, por meio de documento formal (Portaria), que represente a

Administração. Além disso, que os contratos sejam encaminhados, formalmente, aos fiscais, de

modo a virem a assessorar à UJ no que diz respeito ao conhecimento do assunto, das obrigações e

direitos a ser fiscalizados.

c) Impropriedade no comprovante de manutenção das condições de habilitação da contratada,

para assinatura do Contrato ou pagamento.

Foi recomendado à UJ que, nas futuras licitações, exija a apresentação, por parte do

contratado, dos comprovantes de regularização fiscal, principalmente o FGTS, o INSS e a Receita

Federal, juntando aos autos do acordo firmado, a fim de resguardar a Administração.

d) A UJ não registrou no SIAFI a garantia contratual em seu poder.

Foi recomendado à UJ que as garantias sejam registradas no SIAFI, de acordo com a Norma

pertinente.

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e) Inexistência de motivação explícita no processo para a contratação de serviços ou aquisição

de materiais.

Foi recomendado à UJ que a motivação da contratação, seja ela por meio de certame licitatório

ou de afastamento contenha:

- registro formal no processo administrativo pertinente, com definição do responsável pela

informação e ratificada pelo Ordenador de Despesa;

- aspectos que levaram a Administração a executar o serviço ou adquirir o bem, em

consonância com as tarefas que lhe são atribuídas pela sua missão, não se limitando a registrar

explicações técnicas da origem da necessidade; e

- demonstração de eventuais prejuízos advindos do não atendimento da necessidade.

Foi recomendado ainda à UJ que a motivação dos atos esteja com os autos.

b) utilização de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na

contratação de serviços e obras:

Verificou-se que a UJ tem conhecimento da importância dos critérios de sustentabilidade

ambiental e, quando há necessidade, aqueles são inseridos em seus Editais, Projetos Básicos e

Termos de Referência, em observância à IN nº 1/2010 e Portaria nº 2/2010 da Secretaria de

Logística e Tecnologia da Informação do MPOG, bem como ao Decreto nº 5.940/2006.

c) qualidade dos controles internos administrativos relacionados à atividade de compras

e contratações:

Por ocasião da presente Auditoria, foram analisados os aspectos de Controle Interno, bem

como a conformidade dos processos licitatórios da UJ.

A estrutura da UJ, para a condução dos processos licitatórios, eventuais afastamentos e

Acordos decorrentes, mostrou-se tecnicamente preparada e suficientemente dimensionada para

responder às demandas apresentadas.

A UJ possui o setor de obtenção com pessoal capacitado e conhecimentos adequados sobre as

tarefas a serem executadas.

A Ordem Interna necessita de atualização, a fim de incluir as atribuições e responsabilidades

dos agentes responsáveis e do fiscal do contrato, quando houver a necessidade.

Quanto ao planejamento das aquisições, existe o Programa de Aplicação de Recursos (PAR),

que é base para a elaboração do cronograma de licitações na OM.

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2.9 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DOS CARTÕES DE PAGAMENTO DO GOVERNO

FEDERAL

Não houve a utilização de Suprimento de Fundos na modalidade Cartão de Pagamento do

Governo Federal (CPGF), na UJ, no exercício de 2012.

2.10 - AVALIAÇÃO DE PASSIVOS ASSUMIDOS SEM PRÉVIA PREVISÃO

ORÇAMENTÁRIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS

Não há registros de passivos por insuficiência de créditos registrados nas contas: 21211.11.00

- Fornecedores por Insuficiência de Créditos/Recursos; 21212.11.00 - Pessoal a Pagar por

Insuficiência de Créditos/Recursos; 21213.11.00 - Encargos por Insuficiência de Créditos/Recursos;

21215.22.00 - Obrigações Tributárias por Insuficiência de Créditos/Recursos; e 21219.22.00 -

Débitos Diversos por Insuficiência de Créditos/Recursos.

2.11 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DE TECNOLOGIA DA INFORM AÇÃO (TI)

Foi realizada a avaliação objetiva sobre a gestão de tecnologia da informação da UJ, tendo

sido observado que a UJ cumpre adequadamente as normas estabelecidas pela Marinha do Brasil no

que concerne à gestão de TI, em especial o disposto na norma expedida pela Diretoria Geral de

Material da Marinha (DGMM-0540).

Não obstante, os seguintes aspectos merecem ser observados, uma vez que pode impactar

negativamente na gestão de TI da UJ:

a) Planejamento existente;

Foi observado que a UJ em questão não possui Planejamento de Tecnologia da Informação

(PTI). O PTI é um instrumento de diagnóstico, planejamento e gestão dos recursos e processos de

Tecnologia da Informação que visa atender às necessidades tecnológicas e de informação de um

órgão ou entidade para um determinado período. As contratações feitas na área de TI deverão ser

precedidas de planejamento, elaborado em harmonia com o PTI, alinhado ao planejamento

estratégico do órgão ou entidade. Inexistindo o planejamento estratégico formalmente documentado,

será utilizado o documento existente no órgão ou entidade, a exemplo do Plano Plurianual ou

instrumento equivalente, registrando no PTI a ausência do planejamento estratégico do órgão ou

entidade e indicando os documentos utilizados.

O Setor de TI não realizou a auditoria interna de Segurança da Informação Digital (SID). O

objetivo da auditoria interna de SID deve ser verificar se as soluções adotadas para atender as

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particularidades da rede local da UJ são satisfatórias, como também para um contínuo

aperfeiçoamento das ações e medidas de SID por todos os usuários dos serviços prestados pela rede.

Neste contexto, os exames realizados resultaram na identificação das seguintes constatações:

Ausência do Planejamento de Tecnologia de Informação (PTI) - Foi recomendado à UJ

desenvolver um plano de TI contemplando de forma mais ampla as políticas de TI, como por

exemplo: política de modernização do parque tecnológico, capacitação de pessoal, modernização ou

desenvolvimento de sistemas e outros assuntos referentes a TI que a UJ julgue relevante para o

cumprimento de sua missão. Desta forma a UJ conseguirá montar um Programa de Aplicação de

Recursos (PAR) mais equilibrado, planejando a aplicação de recursos nos pontos estratégicos para

organização, no tocante a TI.

Não realização de auditoria interna Segurança da Informação Digital - Foi recomendado à UJ,

que a auditoria interna de SID seja executada anualmente e instituída na Instrução de Segurança de

Informações Digitais (ISID) da UJ conforme mo preconizado na DGMM-0540.

b) Perfil dos recursos humanos envolvidos;

A Organização Militar observada possui pessoal qualificado na área de TI para executar as

tarefas.

c) Procedimentos para salvaguarda da informação;

Foi observado que a UJ não possui política de backup instituída.

A UJ não possui controle específico para registrar a entrada de dispositivos que possam

armazenar informações digitais, tais como: microcomputadores (de mesa ou portáteis), discos

rígidos, pen drives, celulares, disquetes, CD-ROM, DVD, este controle permite que a UJ registre a

entrada de qualquer dispositivo que possa armazenar informações digitais. Para cada ocorrência de

entrada de visitantes na UJ devem ser registrados: identificação do visitante, data, hora, destino,

identificação do acompanhante, tipo de dispositivo e autorização. Caso não seja autorizada a entrada

do dispositivo na UJ, o mesmo deve ser recolhido e lacrado na portaria, para posteriormente, ser

devolvido ao visitante. As normas e os procedimentos para este controle deverão estar regulados na

ISID.

Analisando as medidas de salvaguarda de Informações implementadas pela UJ, foi

observado que nem todas as estações de trabalho possuem descanso de tela protegido por

senha/senha de boot, a implementação desta medida tem o objetivo de reforçar a segurança digital

das estações de trabalho da UJ.

Foi observado que o plano de contingência de TI ainda não foi instituído na UJ. Este plano

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tem, por objetivo, salvaguardar a continuidade operacional da rede local e a plena recuperação das

informações digitais em caso de qualquer interferência (causada por acidente, desastre ou ataque),

garantindo, assim, os requisitos básicos de SID. O restabelecimento operacional da rede local deve

ser obtido em um tempo compatível com a missão da UJ.

Foi observado, ainda, que o histórico da rede local ainda não foi instituído (HRL). O HRL tem

por objetivo manter um memorial descritivo e o registro de todas as atividades e transações normais

e de rotina que podem afetar de alguma forma a SID. O HRL está voltado às ações de histórico,

análise de incidentes, prevenção e correção. A elaboração, o controle e a manutenção do HRL são

de responsabilidade do Administrador (ADMIN), sob supervisão do Oficial de Segurança das

Informações Digitais.

Em que pese o fato da UJ possuir rotinas de “backup”, foi observado que as mesmas não

estão formalizadas, como preconizado na DGMM-0540.

Neste contexto, foi constatada a ausência de política de “BACKUP”.

Foi recomendado que à UJ, por meio do seu setor de TI, formalize a política de “backup”

como preconiza a DGMM-0540.

d) Capacidade para o desenvolvimento e produção de sistemas; e

A Organização Militar visitada executa apenas manutenções nos sistemas já existentes.

e) Procedimentos para a contratação e gestão de bens e serviços de TI.

A UJ segue o preconizado pela norma expedida pela Diretoria de Comunicações e Tecnologia

da Informação da Marinha, no que se refere às configurações das Estações de Trabalho.

A UJ observa adequadamente os procedimentos para contratação e gestão de bens e serviços

de Tecnologia da Informação. Em 2012, foi feito um termo aditivo de número 73000/2008-004/04

para o Sistema QUAESTOR.

2.12 - AVALIAÇÃO SOBRE AS IRREGULARIDADES VERIFICA DAS NA AUDITORIA

Na avaliação da Equipe de Auditoria não foram identificadas irregularidades que resultassem

prejuízo com consequente comprometimento da Gestão da UJ no exercício de 2012.

2.13 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁR IO

A UJ não possui bens Imóveis sob sua responsabilidade

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2.14 - AVALIAÇÃO DA GESTÃO SOBRE AS RENÚNCIAS TRIB UTÁRIAS

Não há renúncias tributárias.

2.15 - SITUAÇÕES NÃO CONTEMPLADAS NOS DEMAIS ITENS DO RELATÓRIO DE

AUDITORIA DE GESTÃO, IDENTIFICADAS E ANALISADAS PEL O CCIMAR, QUE

AFETEM O JULGAMENTO DA GESTÃO DO RESPONSÁVEL

Não há informação para este subitem.

3 - CONCLUSÃO

De acordo com os exames efetuados, considerando não terem sido evidenciadas ocorrências

que comprometessem a probidade da gestão dos recursos alocados à UJ, o presente processo se

encontra, em nossa opinião, em condições de ser submetido a julgamento pelo TCU.

Assim, em cumprimento ao inciso III do art. 9º da Lei nº 8.443, de 16 de julho de 1992,

concluímos pela regularidade da gestão do Dirigente Máximo da UJ, e sugerimos a emissão do

competente Certificado de Auditoria.

Rio de Janeiro - RJ, em de agosto de 2013.

ERIVELTON ARAÚJO GRACILIANO Capitão de Corveta (IM)

Coordenador da Equipe de Auditoria

EDISON DOS SANTOS TOMAZ Técnico de Finanças e Controle

CRC-RJ 076835/0-4

De acordo: CLÁUDIA BARROS TRINDADE Analista de Finanças e Controle

CRC-RJ 043.581-3

ROBERTO BREVES CHRISTO DA SILVA Capitão de Corveta (IM)

Chefe do Depto de Gestão Pública e Acomp. de Processos