devocionário de advento e natal 2011

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Devocionário Devocionário Devocionário Devocionário Advento e Natal de 2011 IGREJA PRESBITERIANA UNIDA DE BRASÍLIA

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Devocionário de Advento e Natal 2011 da Igreja Presbiteriana Unida de Brasília

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Advento e Natal de 2011

IGREJA PRESBITERIANA UNIDA DE BRASÍLIA

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Devocionário de Advento e Natal de 2011

Igreja Presbiteriana Unida de Brasília

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APRESENTAÇÃO

Brasília, dezembro de 2011

Amados irmãos e irmãs,

Este é mais um humilde trabalho que realizamos com muito amor. Nossa esperança é que o mesmo proporcione momentos de comunhão e edificação pessoal na presença de Deus, mediante seu maravilhoso Espírito Santo. Pois, em tais momentos, o maior homenageado é o Senhor Jesus Cristo, e os mais abençoados somos nós mesmos ao compartilharmos nossas experiências com Deus de forma tão singela, porém edificante.

Aproveito a oportunidade para agradecer a todas as pessoas que se propuseram a compartilhar seus escritos conosco. Que nosso Senhor Jesus Cristo vos abençoe, aperfeiçoe e fortifique em todos os momentos.

A todas as pessoas um alegre Advento, um feliz Natal e uma gloriosa Epifania.

Revª. Cacilene Nobre

Pastora da IPU de Brasília

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Devocionário de Advento e Natal de 2011

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Anunciadores de esperança

O Advento nos coloca diante de uma criança insignificante nascida em una aldeia insignificante de um país insignificante, em meio à gente insignificante. Um dia qualquer em um lugar qualquer.

Advento nos diz que aí está Deus se manifestando, atuando, porém não como nós o imaginamos. Advento nos coloca ante um Deus cujo poder se manifesta em una criatura impotente, limitada, vulnerável, e nos diz que ali, naquele lugar e naquele momento, nesse pequeno acontecimento vulgar e cotidiano de uma criança que acaba de nascer, se encerra todo o sentido da vida humana, da história, do universo.

Porque ali, em Belém, há dois mil anos, e aqui, e agora, ESTÁ um Deus que não castiga, que não destrói, que não aniquila, mas que dá a vida, que constrói que restaura. Um Deus que vem ao encontro, que oferece o perdão, que justifica e torna justo. Um “Deus conosco” que nos acompanha ao longo do caminho. Um Deus que espera, que nos espera, que nos aguarda. No futuro, criando um futuro de vida para cada ser humano, para a história humana, para o universo inteiro. Oferecendo esperança aos que não a possuem, sentido para os perdidos, força aos cansados.

Alguém se anima a ser anunciador de esperança?

Gerson Amat

Pastor da Igreja Evangélica Espanhola em Valencia. Presidente do Centro Ecumênico Interconfessional de Valencia.

Extraído de Lupa Protestante – Revista de teologia, opinión y cultura en la red -

http://www.lupaprotestante.com

Traduzido por Daniel do Amaral

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TEMPO DE ADVENTO: espera e esperança

Advento vem do latim "advir, adventus", significa vinda, chegada. Nas obras cristãs dos primeiros tempos da Igreja, especialmente na Vulgata, adventus se transformou no termo clássico para designar a vinda de Cristo à terra, ou seja, a Encarnação, inaugurando a era messiânica e, depois, sua vinda gloriosa no fim dos tempos.

O advento cristão tem seu inicio com São Gregório Magno (590- 604), que foi o primeiro papa a redigir um ofício para o Advento, e o Sacramentário Gregoriano é o mais antigo em prover missas próprias para os domingos desse tempo litúrgico.

Depois, o advento cristão tem seus primeiros traços a partir do período de preparação para o Natal no século V, quando São Perpétuo, Bispo de Tours, estabeleceu um jejum de três dias, antes do nascimento do Senhor. É também do final desse século a "Quaresma de São Martinho", que consistia num jejum de 40 dias, começando no dia seguinte à festa de São Martinho. Já no século IX, a duração do Advento reduziu-se a quatro semanas, como se lê numa carta do Papa São Nicolau I (858-867) aos búlgaros e com isso, no século XII o jejum havia sido já substituído por uma simples abstinência.

Assim, apesar do caráter penitencial do jejum ou abstinência, a intenção dos papas, na alta Idade Média, era produzir nos fiéis uma grande expectativa pela vinda do Salvador, orientando-os para o seu retorno glorioso no fim dos tempos.

Hoje, sabemos que o advento é o período de quatro semanas no qual a Igreja se alegra com a primeira vinda de Cristo e antecipa com esperança a segunda vinda do Messias. Entrar no Advento é entrar no tempo da espera inflamada pelo desejo de ir ao encontro do Senhor. A espera é esse tempo que verifica a nossa fé nesta travessia do deserto até chegarmos à terra prometida. O Senhor vem. E durante o Advento, a Igreja, nós gritamos: "Vem, Senhor Jesus!" e instaura o seu Reino entre nós e manifesta a sua graça, seus sinais.

E com isso vem à memória a música de Alceu Valença em que ele diz com sua voz inconfundível carregada com o belo sotaque pernambucano "Tu vens, tu vens, eu já escuto os teus sinais!"

Sônia Gomes Mota- Pastora da Igreja Presbiteriana Unida

Odete Lieber de Almeida Adriano- Teóloga e Pedagoga

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O Tesouro no Céu

Não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem

destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam.

(Mateus 6.19)

Gosto muito destes versículos que afirmam: “Buscai primeiro o reino de Deus e a sua justiça e todas essas coisas lhe serão acrescentadas” (Mateus 6.33); “Pedi e dar-se-vos-á, buscai e achareis, batei e abrir-se-vos-á” (Mateus 7.7); “Trazei todos os dízimos à casa do tesouro para que haja mantimento na minha casa e depois fazei prova de mim, disse o Senhor dos exércitos; se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vos uma bênção tal que dela vos advenha a maior abundância” (Malaquias 3.10).

Sei que não é possível contar neste breve texto todas as bênçãos recebidas, mas sei que em todas as palavras citadas logo acima Deus sempre tem sido fiel em minha vida. Ele já me curou de várias enfermidades: coluna, sinusite e coração. Além destas coisas, uma vez, depois de passar por um eletrocardiograma que acusou um tipo de enfermidade da qual não fui informada, as recomendações da médica me deixaram muito assustada: estava proibida de subir escadas, caminhar ou fazer qualquer exercício. Mas, depois de um exame de esforço, graças a Deus, não tinha nada e não sentia mais nada. Deus me curou!

Bem, se eu fosse contar todas as bênçãos recebidas seria preciso um devocionário só para as mesmas: tenho uma família abençoada, em minha despensa e freezer não falta nada – estão sempre cheios. Ademais disto, posso dizer que tenho amigos verdadeiros. Não bastasse tudo isso, moro em Brasília há 32 anos e nunca precisei pagar aluguel, água ou luz.

Deus não é homem de mentira, se ele é fiel em minha vida será na sua também.

Oração: Que cada família seja abençoada e fortalecida na tua fé para todaglória e honra do Senhor nosso Deus, Amem.

Maria Alves Dias

Diaconisa da IPU de Brasília

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Aleluia! Aleluia!

Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso. Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe glória, porque são chegadas as bodas do Cordeiro, cuja esposa a si mesma já se ataviou...

(Apocalipse 19.6-7) A Igreja de Cristo vive na diuturna expectativa de desposar seu noivo, Jesus Cristo, isto é, ser recebida por ele em sua segunda Vinda, quando estaremos com ele pelos tempos sem fim.

Hoje é tempo de aumentar a família da fé, anunciando a mensagem completa do Salvador.

Inspire-se neste natal, junte-se ao Salvador, faça como o Salvador.

A verbalização suprema é entoar Aleluia! Aleluia!

Que toda língua, povo e nação assim proceda.

Rev. Mauro Meneguelli

Pastor da Igreja Presbiteriana do Jardim das Oliveiras (IPU), São Paulo

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O Salva-Dor

O livro “infantil” O Colecionador de Segredos, de André Neves e Márcia Silva está repleto de metáforas interessantes. Os autores nos contam, brilhantemente, como ao longo de nossas vidas colecionamos coisas: uns, lembranças; outros, medos; e há os que colecionam preocupações.

Mas existe uma forma de nos desfazermos destas coleções. Uma das personagens do livro descobre o REMOVE-DOR. O removedor que usamos para retirar uma tinta que cai no chão ou uma graxa, limpa o que antes estava manchado. Em nossa vida é assim, colecionamos dores, e quanto mais as acumulamos mais nos habituamos a elas. Se você coleciona uma dor saiba que existe um produto que pode removê-la. Um alerta: este produto não é encontrado em mercados, nem em farmácias e não tem receita ou bula. O REMOVE-DOR do qual estou falando não é um REMÉDIO, que mascara a sua DOR.

Algumas pessoas acostumaram-se a colecionar murmurações, para estas pessoas o removedor poderia ser um exercício chamado gratidão (em tudo daí graças). Outros colecionam tristezas que poderiam ser removidas com um novo ponto de vista em função das coisas boas da vida. Há ainda os que colecionam ilusões, por isso estão sempre se desiludindo...é uma dor após a outra, no amor ou nos negócios.

Estamos nos aproximando do Natal, época em que celebramos o nascimento do Nosso SALVA-DOR. Permitir que Jesus entre em sua vida é permitir que Ele remova suas dores, só Ele pode minimizar a sua dor, salvá-lo das desilusões, das tristezas e de outras coisas que, porventura, você colecione. Seja qual for a sua dor, eu espero, do fundo do meu coração, que estas palavras possam lhe trazer esperança. Como disse o profeta Jeremias: Quero trazer à lembrança o que pode me dar

esperança! Jesus é a esperança que o SALVA da DOR.

Oração: Jesus SALVA-DOR, entre em minha vida e remova as minhas dores.

Teresa Guedes Freire

Psicóloga, presbítera da IPU de Brasília

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TEMPO DE ADVENTO: espera e esperança (2)

O advento nos remete ao natal e, com isso, nos deparamos com

o comércio. Nesse período o comércio já se enfeitou para o natal, ele

não tem compromisso com o calendário sacro. O mundo do mercado

é veloz, ele anda com sua própria lógica e seus próprios calendários e

símbolos, onde o lucro, o luxo e o consumismo andam de mãos

dadas. Shoppings, lojas de rua e as cidades a esta altura do ano já

estão enfeitadas, com muito brilho, muita luz e muito luxo lutando

entre si para chamar atenção do consumidor. O corre-corre nas ruas

deve estar a cada dia se intensificando mais até ficar quase

impossível de caminhar ou encontrar um estacionamento na medida

em que mais perto fica o natal.

Como nós cristãos vamos nos preparar para enfrentar esta

onda de consumismo e luxo que toma conta de tudo? Como vamos

nadar contra a correnteza que nos arrasta para um mundo de

fantasia e às vezes nos faz esquecer o principal? Por isto a

importância de se observar o calendário litúrgico cristão. Neste

período ele nos alerta para não nos esquecermos da simplicidade

que envolveu o nascimento e vida de Jesus e nos prepararmos para

recebê-lo outra vez.

Sônia Gomes Mota- Pastora da Igreja Presbiteriana Unida

Odete Lieber de Almeida Adriano- Teóloga e Pedagoga

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Você faz parte da família da vitória

Não pense pequeno. Antes você até podia não ter muito valor, mas agora, sendo aceito na família divina,passou a ser concidadão de Abraão, Davi, Elias, Pedro, Paulo e dos demais gigantes da fé.

Você se tornou membro da família de Deus.Portanto, tudo aquilo que o Pai tem lhe pertence. Você não foi aceito por acaso, mas sim recebido com honras e direitos para fazer o que agrada o Pai. Então, assuma a sua posição e faça valer os seus direitos. Em Cristo, usando o nome de Jesus, você é a pessoa que Deus quer usar.

O Senhor não o chamou para sofrer ao lado dele, mas para desfrutar da vida abundante que Jesus veio trazer (João 10.10). Ele quer fazer de você uma bênção para que os outros também possam ser abençoados. Em Abraão foram benditas todas as famílias da terra (Gênesis 12.3) e, em você, o Todo-poderoso quer abençoar outros também.

Diante disso, não pense em coisas pequenas, mas naquilo que, em sua palavra, Ele tem lhe falado. Se as pessoas ao seu redor nunca lhe deram um valor expressivo, agora, você tem condições de pensar grande, pois foi chamado para ser herdeiro de Deus e co-herdeiro com Jesus Cristo (Romanos 8.17). É preciso acreditar naquilo que Senhor fala a seu coração pela leitura bíblica ou pregação do Evangelho. Lembre-se de que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra (Romanos 10.17).

A sua sorte está garantida, pois foi aceito na família divina. Como os heróis da Fé no passado venceram, o Todo-poderoso espera que hoje seus heróis também vençam. Eles serviram ao Senhor em seus dias e hoje, somos quem Deus irá usar. Ele precisa ter gigantes na Fé em nossa época, como nos dias bíblicos, para cumprir sua vontade.

Se você já aceitou Jesus como salvador e senhor, reflita no fato de que é membro da família divina. Isto faz toda a diferença pois, como tal, você tem o direito de usar o nome dele, o qual é o responsável pelas operação de Deus no mundo (Atos 4.12). Jesus afirmou que todo que o pai possuía pertencia a ele; o mesmo acontece conosco, o Mestre disse que foi feita uma festa no céu pela sua conversão (Lucas 15.10)

Agora faça todo o esforço para que ele se alegre com suas ações. A partir desse momento, seja a benção que o Altíssimo planejou que os da sua família fossem, pois para isso ele o fez rei e sacerdote (1 Pedro 2.9)sendo concidadão dos santos; entenda que Pai não o fez inferior a nenhum deles, todos somos iguais perante Deus.

Venha fazer parte da família da vitória: JESUS TE CHAMA!

Oração:Senhor eu te agradeço por fazer parte da família da vitória por ter feito uma grande festa na minha conversão, desejo que a minha família IPU realize muitas festas no Céu, que o Senhor esteja abençoando cada membro da IPU e dando sabedoria e deixando o teu Espírito agir cada vez mas na nossa igreja em nome de Jesus. AMÉM.

Maria Alves Dias

Diaconisa da IPU de Brasília

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Sempre despertos, sempre atentos

“Portanto, vigiem, porque vocês não sabem quando o dono da casa voltará: se à tarde, à meia-noite, ao cantar do galo ou ao amanhecer. Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo! O que lhes digo, digo a todos: Vigiem!”

(Marcos 13.35-37)

Jesus convida seus seguidores e seguidoras a estarem sempre acordados. A espiritualidade que ele nos propõe não é a de uma pessoa que chega em casa, fecha a porta, prepara a cama e repousa sem que nada o preocupe. Não; pelo contrário, ele diz que a atitude de fé é parecida com a de um servo que espera com atenção a chegada de seu amo e, por isso, sequer dorme, porque não sabe a que horas ele chegará: “Se ele vier de repente, que não os encontre dormindo!” (13.36).

São duas espiritualidades diferentes: a que convida ao descanso porque nada a preocupa, e a que convida a vigiar porque não sabe a que horas chega seu senhor. No primeiro caso há um senhor que trabalha em favor de seu servo (por isso pode dormir) e no segundo há um servo que trabalha para seu senhor (por isso se mantém acordado).

Hoje se vende, decerto a baixo custo, religiosidades que adormecem e que oferecem descanso de todos os males deste mundo… e do vindouro. São religiosidades para parar de sofrer e para deixar de lutar. Não é esta a fé de Jesus. Sua fé é outra. Seu caminho é diferente, porque nos convida a lutar a favor de seu Reino (Mt 11.12) e a sofrer com os que sofrem (2Co 1.6). É um caminho de atenta entrega e compromisso.

A temporada litúrgica do Advento nos oferece a oportunidade de meditar no Senhor que veio e que voltará. Por ele esperamos com uma ilusão desperta. Sempre a seu serviço.

Para meditar:

“Eu me entreguei e me dei totalmente, e de tal maneira o fiz,que meu Amado é para mim, e eu sou para meu Amado.”

(Teresa de Jesus)

Oração:Tu, Senhor, vieste… e regressaste. Regressas no rosto dos que sofrem. Muitas vezes, por nossa falta de atenção, não temos te reconhecido. Ajuda-nos, pela graça de teu Espírito, a estarmos despertos, para que tua vontade seja feita aqui na terra como no céu. Amém.

Harold Segura

Pastor e teólogo colombiano, Diretor de Relações Eclesiásticas de World Vision International (Visão Mundial). Reside em San José, Costa Rica.

Extraído de Lupa Protestante – Revista de teologia, opinión y cultura en la red - http://www.lupaprotestante.com

Traduzido por Daniel do Amaral

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Um Natal de luta

“Mas o anjo lhes disse: Não tenham medo. Estou lhes trazendo boas

novas de grande alegria, que são para todo o povo: Hoje, na cidade

de Davi, lhes nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor”.

(Lucas 2.10-11)

No imaginário popular o Natal é visto como uma chance para a paz.A figura do menino na manjedoura deve servir como sinal para um cessar-fogo universal.Por isso, falar de um natal de luta pode soar muito antipático. Lutar por quê, no Natal?

Não é preciso acreditar em teorias da conspiração para sentir que existe no mundo um esforço permanente para se desviar a atenção do verdadeiro propósito do Natal. Em tempos de secularização a figura de Jesus Cristo anda meio sumida do Natal. Em compensação, a de um certo velhinho está cada vez mais em alta...

Além disso, em quase todas as religiões existem festas das luzes. São épocas do ano em que as cidades são decoradas com lâmpadas e os templos se enchem de velas. Índia, Israel, Japão, todos os países as têm. O Natal seria, então, mais uma festa de luzes – talvez, a mais espetacular e mais sofisticada de todas.

Luzes, árvores, renas, velhinhos, ofertas e promoções. Estamos no mundo, Deus não nos tirou dele, mas não somos dele. Vamos andar em meio a essas coisas, desfrutar da beleza, promover a paz.

Contudo, sem perder de vista que nossa luta é para afirmar o verdadeiro sentido do Natal, como dito nas palavras do anjo: Deus veio ao mundo como uma criança. Jesus Cristo, o Salvador, nasceu!

Daniel do Amaral

Presbítero da IPU de Brasília

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Presépio

Uma artista da nossa Comunidade recortou essas figuras do presépio: A Maria, o José e o Menino. Depois, no lugar dos pastores de ovelhas, que eram marginalizados na sua época, ela colocou pessoas marginalizadas da nossa época: O rapazote cadeirante e a mãe com sua criança pequena.

Será que se trata de uma mãe que precisa criar sozinha seu menino? Junto com eles, um senhor idoso e frágil apoiado na bengala. Essas pessoas encontram acolhida na manjedoura. Sâo pessoas pouco importantes na hierarquia de valores que nossa sociedade estabelece, já que valoriza mais quem produz mais e quem pode comprar muitas coisas que brilham.

Se a artista fosse brasileira, talvez incluiria uma família de indígenas.

Na manjedoura, essas pessoas da margem são benvindas, uma vez que o próprio menino teve como primeira cama um comedouro de vacas.

Nesses dias, representantes dos governos do mundo inteiro se reúnem mais uma vez para tomar decisões sobre redução das causas que estão mudando o clima sobre a Terra. Será que eles colocarão os mais frágeis no centro das suas decisões? Pois, serão os mais pobres e mais fracos que sofrerão, por primeiro, as consequências das mudanças climáticas. Aliás, já estão sofrendo.

Silvio Meincke

Poeta, teólogo e pastor luterano, reside em Shwabische Halle, Alemanha

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O nascimento de Cristo

Apesar de todo o avanço tecnológico e científico e de todas as coisas que tais avanços têm deixado para trás, ainda fazemos pausa num dia do ano para recordar e festejar o nascimento de Cristo. Num nascimento milagroso, Deus quis tomar parte na nossa condição humana.

Portanto, um nascimento fora do comum era sem dúvida um presságio de uma vida fora do comum. Um nascimento que demonstrou uma extraordinária manifestação do poder e amor de Deus pela humanidade. Esse nascimento ocorreu num momento em que Israel precisava de um Libertador; quando o mundo necessitava de grandes sábios, os profetas, para apontar os homens a Deus; num momento em que Israel devia se ter convencido que não podia justificar-se pela Lei;e, quando o mundo devia ter aprendido que o homem não pode se regenerar-se pela sabedoria.

O bebê Jesus Cristo nasceu entre um povo escravizado e pobre, entre a classe “operária”, por assim dizer. Nasceu numa estalagem porque “não havia lugar na hospedaria”, repleta de tantas outras pessoas que tiveram preferência. Nasceu onde podia achar-Se mais chegado aos mais necessitados. Tudo porque queria mostrar que Deus deseja se achegar cada vez mais perto das suas criaturas. Para salvar Seu povo dos seus pecados, mediante uma morte expiatória e uma graça perpétua, que é maior do que o poder do mal.

Lembremo-nos: Sem nascimento não pode haver morte. Sem morte, não pode haver a expiação. Sem a expiação, não pode haver uma justificação de todo o pecado. Este é o verdadeiro sentido do Natal.

Oração: Senhor, o mundo ainda precisa de libertação. O mundo ainda precisa de profetas que apontem o caminho até o Senhor. Que neste natal sejamos nós esses profetas, a mostrar o caminho até o Senhor. Amém

Revª. Cacilene Nobre

Pastora da IPU de Brasília

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TEMPO DE ADVENTO: espera e esperança(3)

O poeta sacro escreveu a canção:

Advento é tempo de preparação Abrir caminhos para o Deus criança É estar disposto para ajudar o irmão E uma irmã encher de esperança Advento é tempo de avaliação De unir caminhos e acertar estradas É tempo certo de pedir perdão E perdoar seguindo de mãos dadas Advento é tempo de transformação Sonhar caminhos para o mundo novo E ver que a luz de Deus é doação E a novidade é para todo o povo Advento é tempo de decoração Florir caminhos e aplainar colinas Encher de amor e paz o coração Para espalhar nas noites natalinas

Na letra desta canção, existem várias dicas de como se preparar e viver o Advento.

Recuperar e vivenciar este período que antecede o natal significa uma oportunidade

para renovar as esperanças. É tempo de esperança porque Cristo é nossa esperança

(1Tm 1.1). É tempo de celebração, onde o foco é a expectativa da vinda do Messias, o

Cristo prometido. Celebra-se a espera do Messias, e nela nos deparamos com a

dimensão da expectativa da segunda vinda de Cristo, bem como, a expectativa da

chegada do Messias que concretiza o Reino, o “já” e o “ainda não” – que significava

viver a espera do cumprimento das promessas e renovar a esperança no Reino que virá.

Respeitar e seguir o calendário litúrgico com seus símbolos, cores e textos bíblicos

apropriados, não é engessar as nossas celebrações e nem matar a criatividade. Na

verdade ele serve para que nossas comunidades de fé possam não só fazer memória,

mas atualizar a ação do nosso Deus na história da nossa salvação. Arrumar e enfeitar as

casas, enfeitar nossas igrejas não tem problema nenhum, mas não podemos esquecer-

nos de colocar no centro disto tudo “Aquele que veio e que há de vir”.

Então um abençoado período de Advento para você!

Sônia Gomes Mota- Pastora da Igreja Presbiteriana Unida

Odete Lieber de Almeida Adriano- Teóloga e Pedagoga

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Resgate

Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.

(Isaías 7.14)

(Emanuel significa Deus conosco)

Terça-feira passada, zapeando os canais da TV, aguardando a vez do Sr. Sono chegar, ative-me alguns minutos diante do filme em que um senador americano, interpretado por Tom Hanks, ouvia as reclamações de um financiador de sua campanha, talvez do interior do Texas, rogando gestão em favor do presépio de natal que fora proibido pelas autoridades municipais de ser instalado na praça principal da cidadezinha. Sinal adoentado dos tempos. O senador não ajudou, claro.

Quarta-feira, ontem, passando pela av. Paulista, senti-me aliviado, feliz, porque está lá estampada, em letras grandes, com fundo vermelho, a frase tradicional “Feliz Natal”. Um feliz natal para a cidade de São Paulo.

Vamos anunciar, neste ano, o maravilhoso sentido do natal. Empenhe-se por ser um ator vibrante, apaixonado, determinado a nutrir o correto e saudável significado do natal. Vamos ocupar São Paulo com a verdadeira mensagem do natal. Ajude a anunciar, celebrar e atualizar a maravilha do nascimento de Jesus Cristo, o Salvador.

Que os presentes, a boa comida, a confraternização venham, mas antecedidos da expectativa do nascimento daquele que vai passar a eternidade conosco.

Comprometa-se com o natal de Cristo.

Rev. Mauro Meneguelli

Pastor da Igreja Presbiteriana do Jardim das Oliveiras (IPU), São Paulo

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O nascimento de Jesus

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. E, entrando na casa, acharam o menino com Maria sua mãe e, prostrando-se, o adoraram; e abrindo os seus tesouros, ofertaram-lhe dádivas: ouro, incenso e mirra.”

(Mateus 1.18)

Sem dúvidas o nascimento de Jesus Cristo foi o maior e mais importante acontecimento na história da humanidade. O eterno Filho fez-se homem, tornando-se parte da condição humana. Sua concepção milagrosa cumpriu a profecia de Isaias 7.14, que nos diz “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.”

O pequeno menino que nasceu numa mangedoura foi chamado de Jesus –quequer dizer salvador, também chamado de Emanuel, O Deus que desceu até nós, ou seja, Deus conosco. Esse menino-Deus cresceu em graça e sabedoria e se fez pecador por nós, mesmo não tendo em si pecado algum porque esta era a única maneira de nos reconciliar com Deus e nos possibilitar a oportunidade de alcançar a vida abundante.

Até os magos, homens estudiosos e dispostos a atender as indicações sobrenaturais e obedientes à visão, esforçaram-se sobremaneira fazendo uma longa viagem para conhecer o Salvador da humanidade e prontos a dispensar as suas riquezas a Criança-Rei, num ato de fé e ciência do plano de Deus para salvar a humanidade de seus pecados. Para muitos o natal significa festa, presentes, banquetes... Outros veem o natal apenas como um incidente histórico.

O fato é que Aquele menino mudou e continua mudando os corações de todos que se propõem a segui-lo.Ele continua transformando e abençoando com bençãos sem medidas aqueles que o aceitam como Senhor e Salvador de suas vidas. Diante de tudo isto, como você vê esse nascimento? Você pode dar graças a Deus por ele?

Oração: Senhor, obrigada por teres enviado teu único Filho a esse mundo. Obrigada por fazê-lo encarnar e se tornar gente e habitar entre nós, mudando nossos corações, mentes e nos trazendo a salvação do corpo e da alma. Amém!

Revª. Cacilene Nobre

Pastora da IPU de Brasília

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Natal: eu vou adorar!

“Depois que Jesus nasceu em Belém da Judéia, nos dias do rei Herodes, magos

vindos do oriente chegaram a Jerusalém e perguntaram: ‘Onde está o recém-

nascido rei dos judeus?’ Vimos a sua estrela no oriente e viemos adorá-lo.”

(Mateus2.1-2)

O verbo adorar é muito utilizado na linguagem popular. Quem adora algo quer dizer que gosta muito, que acha extremamente agradável. Este é o sentido mais comum do verbo. Na época do Natal, se alguém diz que adora alguma coisa, deve ser ou um presente, ou então uma comida saborosa, coisas que agradam os olhos e o paladar. Os mais musicais vão adorar a apresentação de algum coral cantando belas melodias natalinas. Os religiosos poderão adorar uma missa ou um culto especial.

Outro sentido muito difundido, especialmente entre os evangélicos do Brasil, é ligado às reuniões de culto. Adorar adquiriu o sentido de participar de um culto com emoção, com entrega, com arrebatamento das emoções. Fala-se até em adoração extravagante. O verdadeiro adorador é aquele que adora profundamente em espírito, e dá vazão às suas emoções durante o culto.

Os três magos estrangeiros que apareceram em Jerusalém e pediram uma audiência ao rei Herodes também queriam adorar. Não no sentido que damos hoje ao verbo. Fizeram uma longa viagem porque queriam encontrar e reconhecer pessoalmente a encarnação de Deus na pessoa de Jesus: um menino desconhecido, cujo nascimento era solenemente ignorado nos registros do palácio real;isto porque o verdadeiro lugar de adoração não era ali, nem no suntuoso templo de Jerusalém, mas em uma casa simples, típica das cidades menores da Palestina, como Belém. Ali estava um menino, nascido com auxílio de uma parteira, como tantos das regiões mais pobres do Brasil. Para lá se dirigiram, com seus presentes e sua adoração sincera.

Para nós, adoradores de hoje, parece difícil ver nessas coisas simples e anônimas algo que mereça adoração. Valorizamos grandes catedrais, parafernálias de luz e som, roupas e pessoas elegantes. E, principalmente, presentes caros.

Eu preciso ir para Belém, encontrar o menino Jesus. Ali, com certeza, eu vou adorar!

Daniel do Amaral

Presbítero da IPU de Brasília

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Devocionário de Advento e Natal de 2011

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Misterioso cartão de Natal O Natal é a festa das crianças e da divina Criança que se esconde dentro de cada adulto. É altamente inspiradora a crença de que Deus se acercou dos seres humanos na forma de uma criança. Assim ninguém pode alegar que Ele é apenas um mistério insondável, fascinante por um lado e aterrador por outro. Não. Ele se aproximou de nós na fragilidade de um recém-nascido que choraminga de frio e que busca, faminto, o seio materno. Precisamos respeitar e amar esta forma como Deus quis entrar no nosso mundo. Pelos fundos, numa gruta de animais, numa noite escura e cheia de neve “porque não havia lugar para ele nas pousadinhas de Belém”. Mais consoladora é ainda a ideia de que seremos julgados por uma criança e não por um juiz severo e esquadrinhador. Criança quer brincar. Ela se enturma imediatamente com todas as outras, pobres, ricas, japonesas, negras e loiras. É a inocência originária que ainda não conheceu as malícias da vida adulta.

A divina Criança nos introduzirá na dança celeste e no festim que a família divina do Pai, do Filho e do Espírito Santo prepara para todos os seus filhos e as suas filhas, não excluídos aqueles que, um dia, foram desgarrados.

Estava refletindo sobre esta realidade bem-aventurada quando um anjo, daqueles que cantaram aos pastores nos campos de Belém, se aproximou espiritualmente e me entregou um cartãozinho de Natal. De quem seria? Comecei a ler. Nele se dizia:

“Queridos irmãozinhos e irmãzinhas:

Se vocês ao olharem o presépio e ao verem lá o Menino Jesus no meio de Maria e de José e junto do boi e do jumento, se encherem de fé de que Deus se fez criança, como qualquer um de vocês;

Se vocês conseguirem ver nos outros meninos e meninas a presença inefável do Menino Jesus que uma vez nascido em Belém, nunca nos deixou sozinhos neste mundo;

Se vocês forem capazes de fazer renascer a criança escondida nos seus pais, nos seus tios e tias e nas outras pessoas que vocês conhecem para que surja nelas o amor, a ternura, o cuidado com todo mundo, também com a natureza;

Se vocês, ao olharem para o presépio, descobrirem Jesus pobremente vestido, quase nuzinho e lembrarem-se de tantas crianças igualmente mal vestidas e se sofrerem no fundo do coração por esta situação e se puderem dividir o que vocês têm de sobra e desejarem já agora mudar este estado de coisas;

Se vocês, ao verem a vaquinha, o burrinho, as ovelhas, os cabritos, os cães, os camelos e o elefante no presépio e pensarem que o universo inteiro é também iluminado pela divina Criança e que todos eles fazem parte da grande Casa de Deus;

Se vocês olharem para o alto e virem a estrela com sua cauda luminosa e recordarem que sempre há uma estrela como a de Belém sobre vocês, acompanho-os, iluminando-os, mostrando-lhes os melhores caminhos;

Se vocês se lembrarem de que os reis magos, vindos de terras distantes, eram, na verdade, sábios e que ainda hoje representam os cientistas e os mestres que conseguem ver nesta Criança o sentido secreto da vida e do universo;

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(continuação)

Se vocês pensaram que esse Menino é simultaneamente homem e Deus e por ser homem é seu irmão e por ser Deus existe uma porção Deus em vocês e por causa disso, se encherem de alegria e de legítimo orgulho;

Se pensarem tudo isso então fiquem sabendo que eu estou nascendo de novo e renovando o Natal entre vocês. Estarei sempre perto, caminhando com vocês, chorando com vocês e brincando com vocês até aquele dia em que chegaremos todos, humanidade e universo, na Casa de Deus que é Pai e Mãe de infinita bondade, para morarmos sempre juntos e sermos eternamente felizes".

Belém, 25 de dezembro do ano 1.

Assinado: Menino Jesus

Leonardo Boff

Teólogo e escritor

Fonte: Adital - Notícias da América Latina e do Caribe

O sinal do Natal

“E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa

manjedoura.”

(Lucas 2.12).

Eu pensava que Natal era: trocar presentes, comprar roupas novas, pintar as fachadas, sorrir por um dia e dizer: Feliz Natal!

Hoje penso e creio que o Natal é uma festa do eterno renascer de Deus que, nos mesmos trajes rústicos e sem nenhum aparato, só tem um pedido a fazer: um lugar quente e aconchegante nos nossos corações.

Genilene Parca

Presbítera da IPU de Brasília

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Novo ano, a oportunidade de reavivar nossa fé.

“SENHOR, tu tens sido o nosso refúgio, de geração em geração.”

(Salmo 90.1)

A cada final de ano paramos para pensar nossa vida em relação aos 365 dias que se foram rapidamente. Lembramo-nos de tudo o que foi bom, de todas as perdas, de todas as bênçãos recebidas e de algumas pessoas que não puderam chegar até aqui porque foram chamados à prestação de contas e já partiram.

Também nos assustamos com os novos dias e as novas possibilidades que o Ano Novo nos trará. Uma coisa nos tranquiliza, é que sem dúvidas temos a proteção Divina. Em Deus, temos o verdadeiro refúgio para os dias que não serão tão bons.

Lembremo-nos que a proteção de Deus não está limitada a uma época ou a um ano. A Palavra de Deus nos diz que o seu favor se estende “de geração a geração”.Sendo assim, meus amados irmãos e irmãs, recebamos o Novo Ano depositando a nossa fé no Deus que tem sido o nosso refúgio de geração a geração.A experiência dos séculos na vida do povo de Deus não falhará.

Por isso, amadas pessoas, convido-as para reacender a chama de sua fé em Deus, reconhecendo que Ele tem sido nosso refúgio e nossa proteção diariamente,durante todos os dias que temos atravessado pelo nosso passado.

Que o Senhor nos ajude a vencer os obstáculos futuros e que Ele nos faça enfrentar o futuro com coragem e confiança em nosso Senhor Jesus Cristo.

Feliz e abençoado Ano Novo a todos e todas.

Revª. Cacilene Nobre

Pastora da IPU de Brasília

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Feliz Ano Novo

“Vigiai, pois em todo o tempo, orando, para que possais escapar de todas as coisas que têm que suceder e estar em pé na presença do Filho do Homem.”

(Lucas 21.36)

“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa, Quando se vê já são seis horas! Quando se vê já é sexta feira! Quando se vê já é Natal... Quando se vê, já terminou o ano...”

O tempo realmente voa,como Mário Quintana coloca em seu poema, e chegamos, mais uma vez, ao momento das avaliações e reavaliações do nosso dever de casa. Será que fomos pessoas melhores, mais solidárias, mais consagradas neste ano que passou? Será que fomos gratos ao nosso Deus por tudo que recebemos Dele? Fomos humildes e sinceros quando pedimos perdão pelas nossas falhas e omissões?

Tudo bem, sabemos que somos imperfeitos, mas sabemos, também, que se confessarmos os nossos pecados e nos arrependermos o Senhor nos perdoa e nos dá uma nova chance de prosseguir nossa caminhada cristã, recuperando a “nota azul”.

É hora, então, de transformar o tempo que temos em ação, rever em que erramos, valorizar nossos acertos, amar mais o nosso próximo, reconhecer a presença de Jesus conosco em todos os momentos alegres ou tristes e ter nossos corações agradecidos pelas muitas e muitas bênçãos que recebemos durante o ano que passou.

Enquanto nos preparamos para o novo ano que se aproxima, lembremo-nos das palavras de Jesus em Mateus 11.28-30 convidando-nos a aceitar o seu jugo suave e seu fardo leve. Vamos manter nossos olhos no futuro com alegria e esperança e nossas mentes atentas aos desafios que certamente surgirão, confiantes de que nosso Deus nos sustenta e fortalece.

FELIZ ANO NOVO!

Oração: Pai!Obrigada porque enviaste Teu Filho Jesus para que pudéssemos ter vida, e vida com abundância. Que pela Tua graça possamos ser aprovados nos nossos pensamentos, palavras e atitudes e estar sempre em pé na presença do Senhor. Amém.

Rachel Cobbe

Diaconisa da IPU de Brasília

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Publicado em dezembro de 2011

Edição e diagramação: Daniel do Amaral

Revisão: Cristiane Correia Monteiro

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