deus você e o dinheiro - roberto coutinho

Upload: larcconsult

Post on 05-Jul-2018

222 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    1/20

     

    1 Você e o Dinheiro

    Princípios Bíblicos de Finanças 

    Roberto Coutinho

    DEUS,VOCÊ E O DINHEIRO 

    O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE ODINHEIRO E O SEU USO

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    2/20

     

    Página | 2

    Deus,

     Você e o

    Dinheiro 

    ROBERTO COUTINHO2015

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    3/20

     

    Página | 3

    Dedicatórias

     A minha esposa Cristina, pelo seu constante amor e compreensão. Às minhas filhas Ana Laura e Lívia Lana, pela alegria e inspiração que trazem à minha vida. Sem elasnão seria possível.

     Aos meus Pais, desde o início até hoje, exemplos para mim. 

     Aos irmãos da Comunidade da Família Cristã de Taubaté, pela fidelidade, constanteapoio e orações.

     À Igreja Sem Muros Brasil, pelo conselho, direção e motivação imprescindíveis.

    Sobretudo, ao Senhor Jesus, origem e o destino de todas as coisas.

    Copyright © 2015 by Roberto CoutinhoTodos Direitos Reservados.

     Nenhum trecho ou parte desta obra poderáser reproduzido por qualquer meio, sem

     prévio consentimento, por escrito, do autor.Excetuam-se as citações de pequenos trechosem resenhas, blogs, revistas, artigos ou outroveículo de divulgação, com a devida citação

    da fonte.

    Coutinho, R.(2015). Deus, Você e o Dinheiro.Taubaté: Editor –  Roberto Coutinho

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    4/20

     

    Página | 4

    Sumário

    Capítulo 1  A Atitude de Deus em Relação ao Dinheiro........  5 

    Capítulo 2  A Nossa Atitude em Relação ao Dinheiro...........  7 

    Capítulo 3  O Amor ao Dinheiro.............................................  9 

    Capítulo 4  Liberalidade como Adoração...............................  11 

    Capítulo 5  Graça e Generosidade...........................................  13 

    Capítulo 6  As Cinco Condições Fundamentais......................  15 

    Capítulo 7  Vocação Profissional e Empreendedorismo.........  17

    Bibliografia  ..............................................................................  20 

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    5/20

     

    Página | 5

    Capítulo 1

    A Atitude de Deus em Relação ao Dinheiro

    “ Morava em  Cesarea um  homem d e nome Cornélio , centurião d a coorte chamada Italiana,  piedoso e temente a Deus com toda a sua casa e que fazia muitas esmolasao povo e, de contínuo, orava a Deus. Esse homem observou claramente durante umavisão, cerca da hora nona do dia, um anjo de Deus que se aproximou dele e lhe disse:Cornélio! Este, fixando nele os olhos e possuído de temor, perguntou: Que é Senhor? E o anjo lhe disse: As tuas orações e as tuas esmolas subiram para memória diantede Deus”. 

    Atos 10. 1-4.

    Muitas vezes não tratamos do assunto de finanças na Casa de Deus por ser um assuntomuito sensível. Os líderes, muitas vezes, sentem-se constrangidos em abordar o temacom a devida clareza, pois temem ser mal interpretados ou de estarem agindo em benefício próprio. Mas esse é um erro. O plano de Deus para nossa vida é completo eabrange todas as áreas. E finanças ocupa um espaço relevante em nossa vida, e seDeus não tivesse diretrizes e orientações claras sobre essa área, seria como se tivesse

    deixado uma grande parte de nossa vida desprovida dos seus princípios. Mas o fato éque Deus tem orientações claras sobre o tema, e é sobre ele que queremos tratar comvocê nas próximas páginas.

    O texto acima nos mostra que não somente as orações, mas as esmolas de Cornéliosubiram para memória diante de Deus. Já parou para pensar nisso? O Senhor seimpressionou com a liberalidade e o desprendimento de Cornélio em relação aodinheiro. Para Deus, a nossa atitude em relação ao dinheiro é importante, pois, emúltima análise, ela revela a nossa verdadeira atitude em relação a Ele - Deus. Ele está

    olhando para a forma como lidamos com nossos bens e nosso dinheiro, e observandoa nossa atitude em relação a eles. Ele nos mede e afere através da nossa postura nessaárea, como uma evidência de nossa maturidade e amor.

    Temos outros exemplos na Bíblia que nos mostram como é importante para Deus anossa atitude em relação ao dinheiro. O primeiro deles está em Atos 5.1-4, ondevemos o juízo de Deus sobre Ananias e Safira. Eles mentiram ao Senhor e à Igreja,retendo parte do valor, apesar de fazerem crer que estavam doando todo o dinheiroobtido com a venda da propriedade. Vejam que Pedro diz que eles não precisavam ter

    feito essa doação integral, mas o designo errado que eles formaram em seu coração ea atitude deles em relação ao dinheiro, desagradaram profundamente ao Senhor.

    http://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=cesar%C3%A9ia&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=homem&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=nome&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=centuri%C3%A3o&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=centuri%C3%A3o&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=nome&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=homem&exata=on&link=bol&lang=pt-BRhttp://www.bibliaonline.net/dicionario/?acao=pesquisar&procurar=cesar%C3%A9ia&exata=on&link=bol&lang=pt-BR

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    6/20

     

    Página | 6

    Outro exemplo é o da mulher do vaso de alabastro (Mateus 26.6-13). Os discípulosacharam um absurdo o ato de adoração extravagante dela, pelo alto valor do que elalhe ofereceu. Mas observem que Jesus exaltou a sua atitude, e disse que o que ela fezseria lembrado, onde quer que fosse pregado o evangelho, em memória dela. O seu

    amor e desprendimento chamaram a atenção de Jesus. E assim como no caso deCornélio, a sua atitude foi registrada na Bíblia, para a sua memória e o nosso ensino.

    Um quarto exemplo bíblico, que mostra como Deus valoriza a nossa atitude emrelação ao dinheiro, é o da viúva pobre (Marcos 12.40-44). Note que Jesus observavaas pessoas enquanto ofertavam. Ele observava o quanto elas depositavam e o quantolhes sobrava. E observava, sobre tudo, o coração com que faziam isso. E a oferta daviúva despertou-lhe tanto a atenção, que Ele chamou os seus discípulos para lhesensinar pelo exemplo dela. Ensinou-lhes que o tamanho de uma oferta não é medido

     pelo seu valor absoluto, mas pelo quanto esse valor representa para nós, pois isso é oque realmente mede o nosso amor por Ele e a nossa fé. Como Jesus mesmotestemunhou, ela havia dado, da sua pobreza, todo o seu sustento. E isso saltou aosseus olhos. Deus também observa o seu coração, dentre outras formas, através daquiloque você lhe dá. Não somente o seu dinheiro, mas também seu tempo, amor ededicação. Enfim, Ele observa o seu coração. E neste contexto, a sua atitude emrelação ao dinheiro é muito reveladora. Palavras são apenas palavras. Mas quandoenvolve o seu dinheiro, e onde você o coloca, é aí que suas verdadeiras prioridades eapegos são revelados.

    Deus não precisa do seu dinheiro, pois Ele é dono de tudo. Ele busca é o seu coração.E a forma como você lida com o dinheiro, e onde você o aplica, é uma excelente bússola para indicar-lhe onde está o seu coração. “Porque, onde está o teu tesouro, aíestará também o seu coração”. Mateus 6.21.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    7/20

     

    Página | 7

    Capítulo 2

    A Nossa Atitude em Relação ao Dinheiro“Ora, além disso, requer -se dos despenseiros que cada um se ache fiel ”.

    1 Coríntios 4.2 

     No texto acima, a palavra “despenseiros” corresponde à palavra grega “oikonomos”,que poderia ser traduzida como “mordomo” ou “administrador d a casa”. E diz queum princípio básico para o despenseiro é que ele seja achado fiel, ao administrar os

     bens do seu senhor ou patrão.

    Em Mateus 25.14-30 temos uma parábola de Jesus que nos revela muito sobre qual éa atitude que você deve ter em relação ao dinheiro. Podemos deduzir dali alguns princípios aplicáveis à maneira como devemos ver e administrar o dinheiro, comofilhos de Deus:

    1.  Princípio da Mordomia (v14): O dinheiro e os bens que temos veem de Deus e, portanto, não são nossos, mas foram colocados em nossas mãos para suprir as

    nossas necessidades e cumprirmos o seu propósito para nós. Temos que gerenciaro que temos como mordomos que administram os bens de seu Senhor. (1 Timóteo6.7).

    2.  Princípio da Aptidão  (v15): Deus nos dá aquilo que somos capazes deadministrar, conforme a nossa aptidão. Muitas vezes não temos o que queremos porque não somos capazes de administrar aquilo. Ele nos abençoa com aquilo queestamos aptos a cuidar.

    3.  Princípio da Produtividade (vv 16-17): os bens e recursos que são colocados em

    nossas mãos não devem ser dissipados, mas trabalhados, negociados eexpandidos. Quem direciona tudo que recebe ao consumo, e nunca investe comsabedoria, acaba fracassando.

    4.  Princípio da Omissão (v18): Quando não crescemos, acabamos encolhendo, poisas necessidades aumentam. Nossos filhos, por exemplo, começarão suas vidasmais pobres do que nós, se não multiplicarmos o que foi colocado em nossasmãos, inclusive investindo na formação deles.

    5.  Princípio da Prestação de Contas  (v19): Deus vai nos cobrar a forma como

    administramos tudo aquilo que nos deu. Vamos prestar contas pelo uso eaplicação do dinheiro.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    8/20

     

    Página | 8

    6. 

    Princípio da Meritocracia (vv 20-30): ...“Sobre o pouco foste fiel, sobre o muitote colocarei”... essa frase, repetida duas vezes (versículos 21 e 23), expressa demaneira clara o princípio da meritocracia: merecemos receber mais, quandosomos fiel no que já temos.

    Bom e Fiel. Mau e Negligente

     Nos versículos 21 e 23 observamos Deus qualificando àqueles que procederam bemde servo “ Bom e Fiel ”. E no versículo 26, àquele que procedeu mal de “Mau e Negligente”. Ser “bom” ou “mau” fala da nossa qualidade interior: aquilo que somos.E ser “ fiel ” ou “negligente” fala daquilo que fazemos: nosso procedimento.

    O que somos (nosso coração) é o que determina a atitude que temos em relação aodinheiro. Nossos valores, prioridades e caráter. É isso que nos leva a ser “bom” ou“mau” do ponto de vista de Deus. 

    O que nós fazemos (nosso procedimento) é o que determina se estamos caminhandoem conformidade com os princípios de Deus  –  e candidatos, portanto, à sua benção e provisão abundantes. É isso que nos leva a ser “ fiel ” ou “negligente” aos olhos deDeus. Não adiantam palavras e aparências diante do Senhor. É o nosso procedimentoque determina a nossa fidelidade.

    Que o Senhor ajude você a aprender e aplicar, realmente, esses princípios nas suasfinanças. Mesmo que isso implique em uma ação do Espírito Santo no mais íntimo doseu coração, mudando as estruturas, valores e motivações.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    9/20

     

    Página | 9

    Capítulo 3

    O Amor ao Dinheiro“Porque o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se

    desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. 1 Timóteo 6.10 

    O texto acima não diz que o “dinheiro” é a raiz de todos os males, mas sim o “amorao dinheiro”. Do ponto de vista de Deus, o dinheiro não é nem bom e nem ruim em simesmo, mas sim a maneira como o vemos, buscamos e aplicamos é que determina seele é bom ou ruim em nossa vida. “ Amor ao dinheiro” fala da cobiça, do apego

    exagerado ao dinheiro, a ponto de afetar negativamente o nosso comportamento e onosso relacionamento com as pessoas.

    Deus ou Mamom?

    Em Mateus 6.24 temos Jesus colocando em contraposição duas formas distintas deviver: “ servindo a Deus ou à Mamom”  (na versão corrigida e revisada, fiel). Nasoutras versões essa palavra (Mamom) é traduzida ou como riquezas ou como dinheiro.

    Mas a palavra no grego refere-se a um deus que representa as riquezas. E o apóstoloPaulo ensina-nos que, por detrás dos deuses ou ídolos, há demônios. (1 Coríntios10.19-20). Portanto, Mamom representa o poder maligno que influencia o amor aodinheiro, a cobiça e a avareza. As Escrituras estabelecem, claramente, uma dimensãode natureza espiritual na questão do amor ao dinheiro.

    Devemos entender, portanto, sob qual influência estamos administrando o dinheiroque temos em nossas mãos. Conforme temos dito, devemos entender que essedinheiro, na verdade, não nos pertence. Mas nos foi confiado para suprir as nossas

    necessidades e para o aplicarmos conforme a vontade e direção de Deus. Foi-nos dadotambém para cuidar de nossos filhos, abençoar os necessitados e investir no seuReino. Ele deseja, através de nós, mobilizar os seus recursos aqui na terra. E quantomais qualificados estivermos, em termos de caráter, motivação e visão, mais Ele podenos abençoar.

    De João 10.10 podemos deduzir que os princípios de Deus para o dinheiro visam aabençoar, multiplicar, compartilhar e prosperar. O espírito de Mamom, por sua vez,através da cobiça e da avareza, visa a trazer maldição, roubo, ganância e pobreza. E

    temos de ser tocados em nosso coração e moldados em nosso caráter para tratarmos odinheiro na visão e nos princípios de Deus.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    10/20

     

    Página | 10

    A Avareza é Idolatria

    Em Colossenses 3.5 lemos que a avareza é idolatria. E agora já estamos habilitados aentender melhor essa afirmação. Existe um poder maligno especializado em oprimir

    as pessoas através das finanças; e esse espírito é o espírito de Mamom. Devemos orare nos colocar diante do Senhor, nos humilhar e quebrantar se for o caso, para termos onosso coração livre dessa influência. Devemos permitir que a bondade, agenerosidade, a compaixão e a fidelidade ao Senhor dominem nosso coração nasquestões financeiras. Não importa se temos muito ou pouco dinheiro em nossas mãos.O importante é termos um coração correto.

    A avareza é o apego exagerado ao dinheiro. O contrário da avareza é a generosidade ea liberalidade. Não significa, obviamente, ser perdulário, mas ter um coração aberto e

    generoso, responsivo ao Senhor e às necessidades à nossa volta.

    Como diz em Atos 20.35: “mais bem-aventurado é dar do que receber ”.

    Em Romanos 12.8; 15.26 e 2 Coríntios 9.7, observamos que o “dar” deve ser motivode alegria para nós, e que Deus ama quem dá com alegria. E não existe coisa melhordo que sermos o alvo do amor de Deus.

    Como você define sua relação com o dinheiro? Sob qual influência você o administra?Como você avalia o seu apego aos  bens? Você já descobriu que “dar ” é melhor doque “receber ”? Sente alegria ao dar a Deus e às pessoas que ama ou que estãonecessitadas? Respostas sinceras a essas questões formam um verdadeiro termômetroque indica, inequivocamente, o seu grau de maturidade e o seu nível de amor a Deus eao próximo.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    11/20

     

    Página | 11

    Capítulo 4

    Liberalidade como Adoração“Três vezes ao ano me celebrareis festa. Guardarás a Festa dos Pães Asmos; sete

    dias comerás pães asmos, como te ordenei, no tempo apontado no mês de abibe, porque nele saístes do Egito; ninguém apareça de mãos vazias perante mim ”.

    Êxodos 23.14-15 

    Existem dois requisitos básicos para entender e aplicar os princípios de Deus para as

    suas finanças: (conforme Romanos 12.1-2):

    1. 

    Entregar-se ao Senhor, completamente e sem reservas (v1).2.  Aprender a pensar à maneira de Deus (v2).

    Sem esses requisitos fundamentais você não estará preparado para aplicarcompletamente os princípios que temos estudado aqui, e nem desfrutar das bênçãosdecorrentes da sua obediência. O propósito de Deus para a sua vida é a verdadeira prosperidade que, conforme 3 João 1-2, envolve três áreas:

    1.  Provisão natural e saúde biológica (Prosperidade Física).2.

     

    Realização e bem estar emocional (Prosperidade Emocional).3.  Vitória espiritual e sobre o pecado (Prosperidade Espiritual).

    Verificamos também, anteriormente, que a sua atitude em relação ao dinheiro revela,mais até do que você gostaria de admitir, a sua verdadeira atitude em relação a Deus. Não se pode servir à Deus e à Mamon. (Mateus 6.24).

    O texto acima de Êxodos 23.14-15 nos mostra que ofertar é parte integrante dacelebração e adoração ao Senhor . O povo, quando se apresentava diante de Deus para celebrar e adorar, não podia vir de mãos vazias. Quando ofertamos daquilo quetemos, do dinheiro que está em nossas mãos, na verdade estamos ofertando umagrande parte de nós mesmos: nosso tempo, nosso trabalho, nosso talento e nossoesforço. A verdadeira adoração é dar de si mesmo ao Senhor, e isso inclui a ação prática de ministrar as nossas ofertas e os nossos dízimos, por exemplo.

    Em Salmos 95.8-9 podemos verificar que o ato de ofertar ao Senhor têm quatro

    características principais:

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    12/20

     

    Página | 12

    1. 

    Dá gloria a Deus;2.  É um ato de amor que nos aproxima do coração de Deus (acesso aos átrios de

    Deus);3.  É parte integrante da adoração a Deus;

    4. 

    É uma demonstração de nosso temor ao Senhor.

     Números 7. 10-17 é um texto curioso que nos revela algo muito importante e pouco percebido: Deus é atento a tudo aquilo que ofertamos, e interpreta em nosso ato, onosso coração. Nesse texto é descrito em detalhes aquilo que os príncipes trouxeramde oferta para a consagração do altar, e com uma precisão incrível. E isso ficouregistrado pelos séculos na Bíblia. Vimos anteriormente, também, como Jesusassentou-se para observar os que ofertavam, e impressionou-se com a oferta da viúva pobre (Marcos 12.41-44). Deus observa aquilo que ofertamos porque isso, em última

    análise, demonstra o nosso coração, e Ele se alegra quando o adoramos de coração,através desse ato de dar a Ele.

    Finalmente, em Romanos 14.12, temos um versículo curto, mas que nos confrontacom uma verdade irrefutável: todos nós daremos conta de nós mesmos a Deus, e issoinclui as nossas finanças:

    “ Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus”. Romanos 14.12. 

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    13/20

     

    Página | 13

    Capítulo 5

    Graça e Generosidade“Portanto, assim como em tudo tendes abundância: em fé, em palavras, em ciência,em todo zelo e no vosso amor para conosco, assim também sobressaí nesta graça. Não digo isto como quem manda, mas para provar, pelo zelo dos outros, a sinceridade do vosso amor. Pois já conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristoque, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza vostornasses ricos”.

    2 Coríntios 8. 7-9. 

    Todos os princípios bíblicos de finanças que temos estudado podem se resumir emuma palavra chave: Graça. Eles são realmente compreendidos e aplicadosapropriadamente não pela lei –  como uma imposição –  mas pela graça.

    “Pois a lei foi dada por intermédio de Moisés; a graça e a verdade vieram por meio

    de Jesus Cristo”. João 1.17

    Mas o que é a  graça, neste contexto? A  graça  é tudo aquilo que nos foi dadogratuitamente por Jesus Cristo, sem sermos merecedores: a salvação, a vida eterna etodas as bênçãos de Deus. E uma das consequências da graça é que ela nos leva a dar:“De graça recebestes, de graça daí”. Mateus 10.8.

    O dar, em todas as suas facetas, deve ser um ato espontâneo daqueles que têmexperimentado da graça de Deus. Não deve ser um dever cumprido comconstrangimento ou até mesmo um peso que não se consegue cumprir. Deve ser umaresposta natural e espontânea ao amor de Deus por nós. A palavra chave aqui é a

    graça, e não a lei.

    A Bíblia diz, em Efésios 2.8, que nós recebemos a graça  por meio da fé. A únicaforma de recebermos a graça de Deus é pela fé. Não podemos recebê-la pormerecimento, não podemos comprá-la e nem conquistar, por nós mesmos, o direito derecebê-la. Já Gálatas 5.6 diz: “O que importa é a fé que opera pelo amor”. Portanto,recebemos a graça pela fé, e a fé, por sua vez, opera pelo amor. E o amor nos leva adar, a doarmos a nós mesmos a Deus e às pessoas à nossa volta. Assim vemos aconexão existente entre a graça de Deus e o verdadeiro e sincero ato de dar com

    alegria. E Deus ama quem dá com alegria (2 Coríntios 9.7).

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    14/20

     

    Página | 14

    Vejam que o texto inicial deste capítulo (2 Coríntios 2. 7-9) mostra-nos o apóstoloPaulo não ordenando que eles ofertassem, mas orientando-os em tom de súplica (v8).E em todo capítulo 8, que trata sobre a oferta aos cristãos que estavam enfrentandonecessidades na Judéia, a palavra que mais se repete é “graça”. Dar com alegria e

    espontaneidade, portanto, no contexto bíblico, tem a sua base não na lei, na coação ouimposição, mas na  graça, que vem pela fé e opera pelo amor. E no versículo 24vemos Paulo incentivando-os a ofertar como uma prova de amor, e que isso fossefeito perante as igrejas, como evidência da graça de Deus operando entre eles.

    Portanto, podemos dizer que a aplicação desses princípios bíblicos de finanças só pode ser verdadeiramente feita pela graça de Deus, recebida pela fé na obra de JesusCristo na cruz, que opera em nós pelo amor e nos leva a entregar nós mesmos, e tudoo que temos, a Deus.

    E em Lucas 6.38, Jesus diz: “Daí, e dar -se-vos-á. Boa medida, recalcada e sacudidae transbordante vos darão”. A graça de dar é recompensadora, pois aqui Jesus nosensina que, na mesma proporção que dermos, receberemos de volta. Portanto temosaqui duas boas notícias:

    1. 

    Está em nossas mãos determinar  se seremos ou não abençoados por Deus;2.

     

     Nós determinamos o quanto  vamos ser abençoados, pelo tanto que dermos einvestirmos no Reino de Deus.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    15/20

     

    Página | 15

    Capítulo 6

    As Cinco Condições Fundamentais“Era Abraão já velho, de idade bem avançada, e o Senhor em tudo o abençoara ”.

    Genesis 24.1. 

    Muitos cristãos falham em entender que a graça de Deus inclui também nossasfinanças e provisão material, desde que atendamos aos requisitos. O texto acimadescreve que o Senhor havia abençoado Abraão em tudo. E além das bênçãosespirituais que abundavam na vida dele, o Senhor o havia tornado um homem muito

     próspero em termos de provisão material. E Gálatas 3.13-14 diz que Jesus, através dasua morte na cruz, nos livrou da maldição da lei (condenação) para que a benção deAbraão chegasse até nós e que recebêssemos o Espírito Santo da promessa. E comoera a benção de Abraão? Era uma benção completa e abrangente, incluindo tanto oaspecto espiritual como o de provisão material e abundância em todas as coisas.

     No entanto devemos manter em mente a distinção entre receber a graça de Deus eatender aos requisitos para que suas bênçãos atinjam nossa vida. Podemos ser salvos pela fé na graça de Deus e, no entanto, não atendermos aos requisitos para recebermossuas bênçãos em todas as áreas, conforme temos estudado até aqui.

    Portanto, gostaria de resumir cinco condições que devemos atender para que as bênçãos de Deus, inclusive em nossas finanças, cheguem até nós:

    1. Motivos e Atitudes Corretas: a primeira condição é que nossos motivos e atitudesdevem ser corretos. Não devemos ter a abundância como o nosso alvo principal, massim o buscar o reino de Deus em primeiro lugar (Mateus 6.33). Não devemos fazer do

    dinheiro um deus  –  a avareza é idolatria. Não podemos também confiar nas riquezas,não usar de meios ilícitos para obtê-las, não usar nossos bens de maneira egoísta enunca deixarmos de atentar às necessidades que estão à nossa volta.

    2. Ter Fé: pode parecer apenas um clichê ou uma declaração simplista, mas de fato, afé é essencial para recebermos a abundância de Deus pela graça. Em 2 Coríntios 9.6, por exemplo, o apóstolo Paulo compara o ofertar ao processo de plantar a semente ecolher os frutos. Ou seja, para colher é preciso plantar antes –  e isso requer fé.

    3. Dar Honra com Nossas Finanças: Provérbios 3.9-10 diz que nós devemos honrara Deus com os nossos bens e com as primícias da nossa renda. E em Romanos 13.7diz que se deve dar a todos o que lhes é devido e, inclusive, “honra a quem honra”.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    16/20

     

    Página | 16

    A Bíblia nos ensina também que devemos honrar aos nossos pais com nossasfinanças, dando-lhes dádivas e suprindo suas necessidades (Mateus 15.4-6), e aos quenos ensinam e ministram no Senhor (1 Timóteo 5.17-18 e Atos 28.10). Devemoshonrar, inclusive financeiramente, em três direções: a Deus, aos nossos pais e àqueles

    que nos ministram e pastoreiam no Senhor.

    4. Pensar, Falar e Agir Corretamente: em Josué 1.8 e Salmos 1.1-3 temos esse princípio sendo ordenado: meditar (pensar), falar a Palavra e agir  –  cuidar de guardara Palavra. E o resultado desse processo de alinhamento com a vontade de Deus éclaro: o sucesso em tudo que fizemos. A prosperidade.

    5. Trabalhar e confiar na provisão de Deus: Deuteronômio 28.2 diz que “todasessas bênçãos virão sobre ti, e te alcançarão”. Não precisamos ficar correndo atrás

    das bênçãos. Como diz Mateus 6.33, devemos buscar o Reino de Deus em primeirolugar, fazendo todas as coisas corretamente e com excelência, e todas as demais coisasnos serão acrescentadas. Mas no tempo e na maneira de Deus, e não na nossa.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    17/20

     

    Página | 17

    Capítulo 7

    Vocação Profissional e Empreendedorismo

    “Tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo coração, como para o Senhor e não parahomens, cientes de que recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, oSenhor, é que estais servindo; pois aquele que faz injustiça receberá em troco ainjustiça feita; e nisto não há acepção de pessoas”.

    Colossenses 3.23-25. 

    A questão da relação entre “vida espiritual ” e “vida secular ” foi alvo de divergências

    conceituais e doutrinárias ao longo da história do cristianismo, em especial a partir dareforma protestante, no século XVI. É necessário separar-se ao máximo do mundo,em busca de santidade e pureza, ou é possível viver uma experiência espiritualsaudável imersa nas atividades “deste mundo”?

    O texto acima de Colossenses 3.23-25, ao falar sobre como devem ser osrelacionamentos familiares e sociais (marido-esposa, pais e filhos, servos e senhores)estabelece o princípio de que tudo o que fizermos  –   o que incluía, pelo contexto, otrabalho e as obrigações  –  deveria ser feito de todo o coração, como para o Senhor e

    não para os homens. Aponta para o trabalho secular como uma atividade integrantedo nosso serviço ao Senhor. Mas a polarização desse entendimento com o conceito desantidade como separação “deste mundo”, para servir ao Senhor em pureza, geroutensões na prática cristã ao longo dos séculos.

    Max Weber, em seu excelente livro “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo” 1 que, juntamente com as obras de Karl Marx e Émile Durkheim, é considerada umasdas três colunas da Sociologia moderna, explica a “concepção de vocação em Lutero”2. Segue abaixo um trecho da sua exposição:

    “ Já não resta dúvida de que na palavra alemã “ Beruf ”  e talvez mais claramenteainda na palavra inglesa “Calling ”  está pelo menos implícita uma conotaçãoreligiosa de uma tarefa confiada por Deus. Quanto maior a ênfase colocada na palavra em um caso concreto, mais evidente a conotação. E se traçarmos a históriada palavra dos idiomas civilizados, aparecerá que nem os povos predominantementecatólicos nem os da antiguidade clássica possuíam qualquer expressão que tivesse talconotação, do que hoje chamamos de “vocação”, (no sentido de uma tarefa de vida, de um campo definido no qual trabalhar), enquanto ela existiu para todos os povos

     predominantemente protestantes. Poderemos, mais adiante, demonstrar que isso não se deve a qualquer peculiaridade étnica dos idiomas em apreço. Não é, por exemplo,

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    18/20

     

    Página | 18

     produto do espírito germânico, mas em seu significado moderno a palavra se originanas traduções da Bíblia, pelo espírito do tradutor e não do original. Na tradução da Bíblia de Lutero, parece ter sido usada pela primeira vez em um ponto de JesusSirach (XI 20,21) exatamente no nosso sentido moderno. Depois disso, rapidamente

    assumiu seu atual significado no falar cotidiano de todos os povos protestantes,apesar de não se encontrar nenhuma sugestão prévia na literatura secular ou mesmonos escritos religiosos, e até onde pude me certificar só é encontrada em um místicoalemão, cuja influência sobre Lutero é de todos conhecida”.

    “ Assim como o significado da palavra, a ideia é nova e é produto da Reforma. E issodeve ser assumido como conhecimento geral. É verdade que certa valorização positiva das atividades rotineiras mundanas, que está contida no conceito devocação, já existiu na Idade Média e mesmo na baixa antiguidade Grega; falaremos

    disso mais tarde. Mas pelo menos uma coisa é indiscutivelmente nova: a valorizaçãodo cumprimento do dever nos afazeres seculares como a mais alta forma que aatividade ética do indivíduo pudesse assumir. E foi o que trouxe inevitavelmente um significado religioso às atividades seculares do dia a dia e fixou de início o significado de vocação como tal. O conceito de vocação foi, pois, introduzido nodogma central de todas as denominações protestantes e descartado pela divisãocatólica de preceitos éticos em praecepta et consilia. O único modo de vida aceitável por Deus não era o superar a moralidade mundana pelo ascetismo monástico, masunicamente o cumprimento das obrigações impostas ao indivíduo pela sua posição no

    mundo. Esta era sua vocação”.

     Nesses dois parágrafos o autor deixa claro o ensino das Escrituras, adotado por Luteroe pela Reforma Protestante, de que o nosso trabalho ou negócios seculares é umaelevada forma de fazer a vontade de Deus, cumprindo a nossa “vocação” paraglorificar o seu Nome através da nossa vida. Afasta, portanto, o entendimento de quea única forma de servir ministerialmente a Deus é separando-se do mundo para umavida monástica ou sacerdotal. E o autor demonstra, ao longo de todo o seu livro, comoessas convicções dos países protestantes propiciaram o melhor desenvolvimento do

    capitalismo, em detrimento daqueles onde predominaram as doutrinas do ascetismomonástico enfatizadas pelo Catolicismo Romano. E ele estuda, em detalhes, comocada forma do que ele chama de “Protestantismo Ascético” (o Calvinismo, oPietismo, o Metodismo e os movimentos Batistas) influenciaram o desenvolvimentoda mentalidade capitalista em vários países da Europa e na América do Norte.

    Cremos que o conceito de “vocação”, conforme colocado, é adequado e alinhado como ensino bíblico sobre o trabalho e a obtenção de ganho financeiro com ele. Isso nosleva a ver o trabalho e os negócios como atividades nas quais servimos e honramos aoSenhor, através das quais fazemos Sua vontade e o glorificamos. Não é um mero meiode ganhar dinheiro e, portanto, algo egoísta e mundano. Não é apenas uma forma de

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    19/20

     

    Página | 19

    obter sustento ou mesmo sucesso financeiro e material, mas uma forma elevada defazer a vontade de Deus. É uma visão que muda a forma como encaramos o trabalho eos negócios e que, portanto, influencia positivamente a maneira com vemos etratamos o dinheiro.

    É claro que existem os chamados ministeriais para servir ao Senhor em tempo integralna sua obra, como diz o texto de 1 Corintios 9.14: “ Assim ordenou também o Senhoraos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho”. O Reino de Deus e a Igrejanecessitam de pessoas que se dedicam integralmente às atividades de evangelismo,aconselhamento, ensino e governo na Casa de Deus. Porém, você deve descobrir se asua vocação é para servir ao Senhor na sua obra, em tempo integral, ou se no contextodo seu trabalho ou negócios. O importante é perceber o dinheiro como um meio, e nãoo objetivo final do seu trabalho. O objetivo final da nossa vida deve ser cumprir o

    nosso chamado, a nossa “vocação”. Ou seja, o de fazer a vontade de Deus! 

    O trabalho e o dinheiro são, evidentemente, indispensáveis para uma vida digna e parao cumprimento das nossas obrigações, como as que os pais têm de provermaterialmente à sua família. 1 Timóteo 5.8 diz: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que odescrente”. E o apóstolo Paulo vai mais longe ainda, de forma bem clara econtundente, em 2 Tessalonicenses 3.10: “ Porque, quando ainda convosco, vosordenamos isto: se alguém não quer trabalhar, também não coma”. Todos tem o

    dever de trabalhar, seja na obra ou na vida secular, para prover às necessidades suas edos seus. Mas o objetivo não deve ser o dinheiro em si, ou o ficar rico, mas o tornar-seuma fonte de bênçãos para aqueles que estão ao nosso redor.

    Portanto, cada um de nós deve ter uma visão vocacional da vida. Se o seu chamado éser um líder, um evangelista, um pastor, um músico ou qualquer outra vocação detempo integral na Igreja, que isso seja feito para a glória de Deus. Se o seu chamado éser um médico, um advogado, um marceneiro, um jornalista, um empreendedor, umcomerciante, um engenheiro, um pedreiro ou um construtor, seja qual for esse

    chamado, entenda que você deve cumprir esse chamado com excelência. Você deve procurar ser o melhor possível no que faz, fazer com excelência, e ser fiel a Deus noseu trabalho. Isso vai levar você a ser luz e sal onde quer que você vá (Mateus 5.13-16). Vai trazer bênçãos para as pessoas, e prosperidade para a sua vida e a dos seus.Pois quem é excelente no que faz, honesto e fiel a Deus, não pode atrair outra coisa para a sua vida que não seja a benção do Senhor.

  • 8/15/2019 Deus Você e o Dinheiro - Roberto Coutinho

    20/20

     

    Página | 20

    Bibliografia 1. Weber, M. (2004). A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo:

    Companhia das Letras.

    2. Weber, M. (2004). O Conceito de Vocação em Lutero. In: M. Weber,  A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (pp. 71-83). São Paulo: Companhia dasLetras.

    Apoio:

    Site Tendências [email protected]  

    Copyright © 2015 by Roberto CoutinhoTodos Direitos Reservados.

     Nenhum trecho ou parte desta obra poderáser reproduzido por qualquer meio, sem

     prévio consentimento, por escrito, do autor.Excetuam-se as citações de pequenos trechosem resenhas, blogs, revistas, artigos ou outroveículo de divulgação, com a devida citação

    da fonte.