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2 DEUS NOS REÚNE N.º 2583 ANO B BRANCA 31.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – TODOS OS SANTOS, solenidade – 4/11/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Irmãos e irmãs, sejam todos bem- -vindos! Hoje celebramos a Solenidade de Todos os Santos. Com aqueles que estão na presença de Deus, contemplando sua Sagrada Face e glorificando-O por toda a eternidade, unimo-nos para agradecer, pedir e louvar como Igreja que caminha rumo ao triunfo do Céu. Com alegria, cantemos. 3. CANTO DE ABERTURA: 88, 12 (CD 20) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL Dir.: Buscamos pela santidade todos os dias, entretanto pecamos e nos afastamos da graça. Peçamos perdão a Deus por nossa fraqueza e falta de fé: Senhor, fizestes-nos para a santidade. Perdoai-nos pelas vezes em que nos afas- tamos da vossa vontade. Nós vos pedimos. Todos: Senhor, tende piedade de nós! (Can- tando.) – Cristo, fazei-nos que sejamos santos como o Pai é santo. Perdoai-nos pelas vezes em que não seguimos o vosso exemplo de obediência a Deus. Nós vos pedimos. Todos: Cristo, tende piedade de nós! (Can- tando.) – Senhor, em vós somos todos irmãos. Perdoai-nos pelas vezes que levamos o irmão a pecar, afastando-o de Vós. Nós vos pedimos. Todos: Senhor, tende piedade de nós! (Can- tando.) Todos: Eu canto alegria, Senhor, de ser per- doado no amor. Dir.: Pai Santo, confiamos na tua bondade e misericórdia infinita, por isso te pedimos: Tem piedade de nós e perdoa as nossas faltas. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém. 6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 203 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Deus poderoso e eterno, numa só e imensa festa, celebramos as virtudes de todos os vossos santos. Nós que sempre precisamos de muitas e gran- des graças hoje vos agradecemos, pois sabemos que no céu essa multidão de santos reza e espera por nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

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2DEUS NOS REÚNE

N.º 2583 – ANO B – BRANCA31.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – TODOS OS SANTOS, solenidade – 4/11/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Irmãos e irmãs, sejam todos bem--vindos! Hoje celebramos a Solenidade de Todos os Santos. Com aqueles que estão na presença de Deus, contemplando sua Sagrada Face e glorificando-O por toda a eternidade, unimo-nos para agradecer, pedir e louvar como Igreja que caminha rumo ao triunfo do Céu. Com alegria, cantemos.

3. CANTO DE ABERTURA: 88, 12 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: O Deus da esperança, que nos cumula de toda alegria e paz em nossa fé, pela ação do Espírito Santo, esteja com vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL

Dir.: Buscamos pela santidade todos os dias, entretanto pecamos e nos afastamos da graça. Peçamos perdão a Deus por nossa fraqueza e falta de fé:

– Senhor, fizestes-nos para a santidade. Perdoai-nos pelas vezes em que nos afas-tamos da vossa vontade. Nós vos pedimos.

Todos: Senhor, tende piedade de nós! (Can-tando.)

– Cristo, fazei-nos que sejamos santos como o Pai é santo. Perdoai-nos pelas vezes em que não seguimos o vosso exemplo de obediência a Deus. Nós vos pedimos.

Todos: Cristo, tende piedade de nós! (Can-tando.)

– Senhor, em vós somos todos irmãos. Perdoai-nos pelas vezes que levamos o irmão a pecar, afastando-o de Vós. Nós vos pedimos.

Todos: Senhor, tende piedade de nós! (Can-tando.)

Todos: Eu canto alegria, Senhor, de ser per-doado no amor.

Dir.: Pai Santo, confiamos na tua bondade e misericórdia infinita, por isso te pedimos: Tem piedade de nós e perdoa as nossas faltas. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 203 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Deus poderoso e eterno, numa só e imensa festa, celebramos as virtudes de todos os vossos santos. Nós que sempre precisamos de muitas e gran-des graças hoje vos agradecemos, pois sabemos que no céu essa multidão de santos reza e espera por nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo na unidade do Espírito Santo. Amém.

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DEUS FAZ COMUNHÃO

8. PRIMEIRA LEITURA: Ap 7,2-4.9-14

9. SALMO RESPONSORIAL: 23(24)

É assim a geração dos que procuram o Senhor!

Ao Senhor pertence a terra o que ela encerra,o mundo inteiro com os seres que o povoam;porque ele a tornou firme sobre os marese, sobre as águas, a mantém inabalável.

“Quem subirá até o monte do Senhor,quem ficará em sua santa habitação?”“Quem tem mãos puras e inocente coração,Quem não dirige sua mente para o crime.

Sobre este desce a bênção do Senhore a recompensa de seu Deus e Salvador.”“É assim a geração dos que o procuram,e do Deus de Israel buscam a face”.

10. SEGUNDA LEITURA: 1Jo 3,1-3

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Vinde a mim todos vós que estais cansados e penais a carregar pesado fardo, e descanso eu vos darei, diz o Senhor.

12. EVANGELHO: Mt 5,1-12a

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Apresentemos ao Senhor os nossos anseios e dificuldades e peçamos:

Santos e Santas de Deus, intercedei por nós!

Bem-aventurados os que promovem a paz! Senhor, a exemplo dos Santos Mártires, reforçai cada dia mais na Igreja as ações promotoras da paz. Nós vos pedimos.

Bem-aventurados os mansos! Senhor, a exem-plo dos Papas santos, dai ao Papa Francisco, aos bispos e presbíteros mansidão de cora-ção, de palavras e gestos. Nós vos pedimos.

Bem-aventurados os misericordiosos! Se-nhor, a exemplo dos Santos e Santas, inflamai no coração dos políticos e autoridades o desejo de agir com misericórdia, realizando a justiça. Nós vos pedimos.

Bem-aventurados os aflitos! Senhor, a exem-plo dos santos pais de família, ajudai-nos a conduzir as nossas famílias, semeando a esperança e o respeito. Nós vos pedimos.

Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça! Senhor, a exemplo de Todos os Santos, abençoai os missionários enviados a todos os cantos da Terra, que, com sua vida e exemplo, pregam o Evangelho do amor. Nós vos pedimos.

Dir.: Senhor, acolhei os pedidos que apresen-tamos, pelo vosso Filho, Jesus Cristo. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS 397 (CD 20), 408

Dir.: Os Santos doaram a própria vida por amor a Deus. Sua doação foi além dos ta-lentos, tudo o que tinham foi posto a serviço.

A missionaridade da Igreja também se faz na partilha do que se recebe, fazendo que se trans-forme em graça para tantos. Cantemos o canto.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: A oração do Pai Nosso é caminho para a santidade. Rezemos com atenção cada palavra dessa oração ensinada a nós pelo próprio Jesus. PAI NOSSO...

18. SAUDAÇÃO DA PAZ

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige--se à capela onde a Reserva Eucarística está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

DEUS NOS FALA

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Fl 2,1-4, Sl 130(131),1.2.3 (R/. Guardai-me em paz junto a vós, ó Senhor!),

Lc 14,12-14

3.ª-feira: Fl 2,5-11, Sl 21 (22), 26b-27.28-30a.31-32 (R/. 26a), Lc 14,15-24

4.ª-feira: Fl 2,12-18, Sl 26(27),1.4.13-14 (R/. 1a), Lc 14,25-33

5.ª-feira: Fl 3,3-8ª, Sl 104(105),2-3.4-5.6-7 (R/. 3b), Lc 15,1-10

6.ª-feira: Ez 47,1-2.8-9.12 ou 1Cor 3,9c-11.16-17, Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R/. 5), Jo 2,13-22

Sábado: Fl 4,10-19, Sl 111(112), 1-2.5-6.8a.9 (R/. 1a), Lc 16,9-15

19. COMUNHÃO 493 (CD 4), 550

Dir.: A comunhão é o puríssimo Corpo e Sangue de Cristo, completo com sua Alma e Divindade; é, portanto, o alimento neces-sário para aqueles que desejam alcançar a santidade de vida. Comunguemos, com todo amor e respeito, o Pão dos Anjos, entregue aos homens. Cantemos.

20. RITO DE LOUVOR 1041, 1042

(O dirigente motiva a comunidade a expressar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, admiramos e ado-ramos vossa imensa santidade na multidão de vossos santos. Pedimos também para nós vossa graça que santifica. E nós, que hoje participamos dessa mesa de peregri-nos, possamos, um dia, nos assentar com vossos santos e santas no banquete do vos-so Reino. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Peçamos a Deus para abençoar este final de celebração e toda a nossa semana:

Dir.: O Senhor esteja convosco!

Todos: Ele está no meio de nós.

Dir.: Deus, glória e alegria dos Santos, que nos concedeu a graça de celebrar hoje a Solenidade de Todos os Santos, nos abençoe para sempre com a sua graça.

Todos: Amém.

Dir.: A intercessão e o exemplo dos santos nos livre dos males presentes e nos faça perseverar no serviço de Deus e do próximo.

ORIENTAÇÕES

• Sugerimos cantar a ladainha de Todos os Santos.

Todos: Amém.

Dir.: Até que um dia possamos chegar, com todos os santos, à paz e alegria daquela pátria na qual a Igreja exulta eternamente na comunhão gloriosa de todos os seus filhos.

Todos: Amém.

Dir.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso: Pai e Filho e Espírito Santo.

Todos: Amém.

Dir.: Vamos em paz e o Senhor nos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus.

24. CANTO DE ENVIO 639 (CD 24) 640 (CD 20)

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MENSAGEM DO SANTO PADRE FRANCISCO PARA O II DIA MUNDIAL DOS POBRES

XXXIII DOMINGO DO TEMPO COMUM18 DE NOVEMBRO DE 2018

3. Um segundo verbo é “responder”. O Senhor, diz o salmista, não só escuta o grito do pobre, como também responde. A sua resposta, como está atestado em toda a história da salvação, é uma participação cheia de amor na condição do pobre. Foi assim, quando Abraão apresentava a Deus o seu desejo de ter uma descendência, apesar de ele e a mulher Sara, já idosos, não terem filhos (cf. Gn 15,1-6). Aconteceu quando Moisés, através do fogo de uma sarça que ardia sem se consumir, recebeu a revelação do nome divino e a missão de tirar o povo do Egito (cf. Ex 3,1-15). E esta resposta confirmou-se ao longo de todo o caminho do povo no deserto: quando sentia os flagelos da fome e da sede (cf. Ex 16,1-16; 17,1-7) e quando caía na pior miséria, que é a da infidelidade à aliança e da idolatria (cf. Ex 32,1-14).

A resposta de Deus ao pobre é sempre uma intervenção de salvação para cuidar das feridas da alma e do corpo, para repor a justiça e para ajudar a recuperar uma vida com dignidade. A resposta de Deus é também um apelo para que quem acredita nEle possa proceder de igual modo, dentro das limitações do que é humano. O Dia Mundial dos Pobres pretende ser uma pequena resposta que, de toda a Igreja, dispersa por todo mundo, é dirigida aos pobres de todos os tipos e de todas as terras para que não pensem que o seu grito tenha caído no vazio. Provavelmente, é como uma gota de água no deserto da pobreza; e, contudo, pode ser um sinal de partilha para com os que estão em necessidade, para sentirem a presença ativa de um irmão e de uma irmã. Não é de um ato de delegação que os pobres precisam, mas do envolvimento pessoal de quem escuta o seu grito. A solicitude dos crentes não pode limitar-se a uma forma de assistência – mesmo se esta é necessária e providencial num primeiro momento –, mas requer aquela «atenção de amor» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 199) que honra o outro enquanto pessoa e procura o seu bem.

4. Um terceiro verbo é “libertar”. O pobre da Bíblia vive com a certeza que Deus intervém a seu favor para lhe restituir a dignidade. A pobreza não é procurada, mas é criada pelo egoísmo, pela soberba, pela avidez e pela injustiça. Ma-les tão antigos como o homem, mas mesmo assim continuam a ser pecados que implicam tantos inocentes, conduzindo a consequências sociais dramáticas. A ação com a qual o Senhor liberta é um ato de salvação para com os que Lhe apresentaram a sua tristeza e angústia. As amarras da pobreza são quebradas pelo poder da intervenção de Deus. Muitos salmos narram e celebram esta história da salvação que encontra correspondência na vida pessoal do pobre: «Ele não desprezou nem repeliu a angústia do pobre, nem escondeu dele a sua face, mas atendeu-o quando Lhe pediu socorro» (Sl 22,25). Poder contemplar a face de Deus é sinal da sua amizade, da sua proximidade, da sua salvação. «Pusestes os olhos na minha miséria e conhecestes as an-gústias da minha vida; […] colocastes os meus pés num lugar espaçoso» (Sl 31,8-9). Dar ao pobre um “lugar espaçoso” equivale a libertá-lo do “laço do caçador” (cf. Sl 91,3), a retirá-lo da armadilha montada no seu caminho, para que possa caminhar desimpedido e encarar a vida com olhar sereno. A salvação de Deus toma a forma de uma mão estendida ao pobre, que oferece acolhimento, protege e permite sentir a amizade de que precisa. É a partir desta proximidade concreta e palpável que tem início um genuíno percurso de libertação: «Cada cristão e cada comunidade são chamados a ser instrumentos de Deus ao serviço da libertação e promoção dos pobres, para que possam integrar-se ple-namente na sociedade; isto supõe que sejamos dóceis e atentos, para ouvir o clamor do pobre e socorrê-lo» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 187).

Vaticano, 13 de junho de 2018Memória litúrgica de Santo Antônio de Pádua

Francisco – Continuação da mensagem do Papa no próximo folheto