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Discentes: Daniel Teixeira Deucymara Bomfim Alves Gilvan Rodrigues Kauana Martins Bizerra Laise de Souza Mayla Gregório

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Discentes: Daniel Teixeira

Deucymara Bomfim Alves

Gilvan Rodrigues

Kauana Martins Bizerra

Laise de Souza

Mayla Gregório

• Intensificação Embrapa

•ILP e ILPF

1.0 INTRODUÇÃO

ALMEIDA et al., 2015

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP)

• O sistema ILP consiste na condução de diferentes sistemas produtivos de grãos, fibras, carne, leite e agroenergia, implantados na mesma área, em consórcio, em rotação ou em sucessão;

•A ILP é uma excelente alternativa para a recuperação de áreas degradadas, por meio da intensificação do uso da terra;

ZONTA et al., 2016

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP)

• Esse sistema otimiza o uso do solo, com a produção de grãos em áreas de pastagens;

•Os objetivos da integração lavoura-pecuária são:

•Recuperação das pastagens degradadas;

• Melhorias nas condições do solo em áreas de

lavouras ;

•Produção de pastagem e grãos na estação seca;

•Redução dos custos de produção ;Oliveira, 2015

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistema Integração Lavoura-Pecuária (ILP)

• As vantagens de utilizar a Integração Lavoura-Pecuária ;•Os benefícios do sistema incluem:

•Incrementa a fertilidade do solo;

• Aumenta a eficiência de reciclagem de nutrientes;

•Melhora as condições físicas do solo;

•Incrementa a microflora e a microfauna no

horizonte superficial ;

•Proporciona o controle de plantas daninhas;

1.0 INTRODUÇÃO

1.2. Sistemas de produção integrados – ILPF

• É uma estratégia de produção que integram

diferentes sistemas produtivos, agrícolas,

pecuários e florestais dentro de uma mesma área

•As vantagens da implantação de sistemas de

iLPF possibilita ao agricultor alcançar

rendimentos satisfatórios de madeira e grãos

BALBINO et al., 2011

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistemas de produção integrados – ILPF

•Benefícios da ILPF

•Melhoria do bem-estar animal em decorrência

do conforto térmico e melhor ambiência;

•Otimização e intensificação da ciclagem de

nutrientes no solo;

• Melhoramento da qualidade e conservação das

características produtivas do solo;

•Manutenção da biodiversidade e

sustentabilidade da agropecuária;

•Melhoria do bem-estar animal em decorrência

do conforto térmico e melhor ambiência; BALBINO et al., 2011

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistemas de produção integrados – ILPF

•Benefícios da ILPF

•Diversificação da produção;

• Aumento da produção de grãos, fibras, carne, leite e

produtos madeireiros e não madeireiros;

• Maior eficiência de utilização de recursos naturais;

• Redução na pressão pela abertura de novas áreas

com vegetação nativa;

•Redução da sazonalidade do uso da mão de obra;

• Geração de empregos diretos e indiretos;

• Flexibilidade, que permite ser adaptado para

diferentes realidades produtivas

BALBINO et al., 2011

1.0 INTRODUÇÃO

1.1. Sistemas de produção integrados – ILPF

•A ILPF é uma estratégia de produção que pode

ser utilizada em quatro possíveis modalidades:

Agropastoril

2. Plantas Forrageira

• Gramíneas e Leguminosas

• Pasto

• Colhida e servida (Feno)

• Ex: Milho, capim e grama

VANTAGENS DO USO DE PLANTAS

FORRAGEIRAS

1- Incremento da Fertilidade do solo

2- Aumento da eficiência da reciclagem de

nutrientes

3- Melhoria das condições físicas do solo

4- Incremento da microflora e microfauna

do solo

1- Adaptação edafoclimática

2- Exigência nutricional

3- Valor nutritivo

4- Resistencia ao pisoteio

5- Facilidade de erradicação

6- Tolerância ao sombreamento

CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DA

FORRAGEIRA NA ILP E ILPF

PRINCIPAIS FORRAGEIRAS TROPICAIS

RECOMENDADAS E UTILIZADAS NO ILP

• Urochloa (syn. Brachiaria) e Panicum

-Semeaduras em monocultivo após a lavoura

-Para semeaduras em consórcio

-Safra como na safrinha

• Urochloa brizantha (cv. Marandú, cv. BRS

Piatã e cv. BRS Paiaguás), Urochloa

decumbens, Urochloa ruziziensis e Panicum

maximum cv. Massai.

PRINCIPAIS FORRAGEIRAS TROPICAIS

RECOMENDADAS E UTILIZADAS NO ILPF

1° ao 3° ano da

implantação das

árvores

Qualquer forrageira

que se adapte as

condições (clima e

solo).

A parti do 3°

ano

Sombreamento,

competição

• Urochloa brizantha , Marandú, BRS Piatã ,

BRS Paiaguás, e Urochloa decumbens

• Panicum maximum (Massai)

CARACTERISTICAS DO GÊNERO

UROCHLOA (SYN. BRACHIARIA)

• Rustica a fatores como superpastejo, seca

prolongada, ataque de pragas e fogo

• Adaptação a solos de baixa fertilidade e ácidos,

• Facilmente estabelecidas,

• Apresentam boa competição com plantas

daninhas,

• Porte mais baixo

CARACTERISTICAS DO GÊNERO

PANICUM

• Altamente produtivas

• Sistema radicular desenvolvido

• Boa cobertura do solo

• São facilmente estabelecidas em consórcio ou

sucessão de culturas anuais

• Eficiência na utilização de nutrientes

• Resistência a cigarrinha

Qualidades da sementes:

• As sementes de forrageiras são colhidas por

varredura da superfície do solo

• Valor Cultural(%)

• Atraso na formação de pastagem

3. SEMENTES

Quantidade de sementes

Profundidade de semeadura

• Grande parte das pastagens estabelecidas nos

sistemas de iLP são semeadas em plantio

direto e na safrinha

• correlação entre profundidade de semeadura e

disponibilidade de água

• Para forrageiras do gênero Brachiaria a

profundidade de semeadura deve ser de 4 cm

a 6 cm (VALLE et al.,2004) e de Panicum, de

2 cm a 4 cm.

• Uso limitador de profundidade acoplado ao

disco de plantio

Métodos de Semeadura

Semeadura em linhas:

• Semeadura em linhas geralmente permite

obter um adequado estabelecimento mesmo

nas áreas onde nenhuma preparação de solo

foi realizada.

• Normalmente a semeadura em linhas é feita

com semeadoras de cereais.(Zimmer, et al

1983)

• A braquiária, quando semeada na entrelinha

do sorgo(Embrapa, 2011)

Semeadura em Faixas

• Usada para o estabelecimento de bancos de

proteína

• Diminuição na competição

Sobressemeadura

•A sobressemeadura consiste na distribuição das

sementes da forrageira a lanço

• De acordo com Sewell (2010), o sucesso deste

método depende de algumas condições como:

1) lavoura limpa de plantas daninhas;

2) estágio da cultura;

3) clima e condições meteorológicas;

4) ciclo da cultivar de soja;

5) condições de voo da aeronave;

6) espécie a ser semeada;

A INCORPORAÇÃO DAS

SEMENTES

•Método tradicional

•Pouco eficiente

•Inviabiliza o plantio direto

Plantio por Mudas

•Maior gasto na implantação

•O plantio de capim elefante para pastejo foi

bastante intensificado, no sistema rotacionado.

•Deve ser feito somente no início das chuvas.

•Na região Sul, o capim-pangola era plantado por

mudas nas entrelinhas do milho. (Machado,2011)

CONSÓRCIO DAS FORRAGEIRAS NO

SISTEMA ILP E ILPF

•Forrageira no sistemas ILP:

•Estima-se que, no primeiro ano do

estabelecimento, a produção forrageira e animal

sejam, em média, de 30% a 40% superiores .

•As forrageiras anuais possibilitam a

disponibilidade de pasto em 30 a 60 dias antes

das gramíneas forrageiras perenes.

• Com uso de forrageiras em sistemas de

integração, inicialmente é preciso fazer um

diagnóstico das condições do sistema de

produção e adotar técnicas adequadas.

•Estratégias usadas para diminuir a competição:

Aplicação de subdoses de herbicidas em

estágios iniciais.

Realização de semeadura mais profunda da

forrageira

Semeadura da forrageira após a cultura de

grãos estar estabelecida

• Capins Piatã e Massai

• Capim-Mombaça (Embrapa, 2012)

•Sistema Santa Fé: com uso de

gramíneas forrageiras tropicais em

consórcio com culturas anuais, em

sistema de plantio direto ou convencional.

Essa tecnologia foi desenvolvida com o

objetivo de produzir forragem na

entressafra e/ou palhada para o sistema

plantio direto no ano agrícola

subsequente.

Forrageiras no sistema ILPF:

•Um dos principais fatores para o sucesso de um

cultivo consorciado se baseia na complementação

entre as espécies envolvidas.

•A escolha vai depender de fatores:

Condições ambientais

Características da propriedade

Adaptação das espécies ao cultivo consorciado

Pastagem de capim-piatã :

• Alto teores de proteína bruta na folha e no

colmo da forrageira

• Maior digestibilidade na folha

• Melhor valor nutritivo de pastos em ILPF

• Preferência de pastejo pelas áreas sombreadas

(EMBRAPA, 2012)

ADUBAÇÃO DE

FORRAGEIRAS NOS

SISTEMAS ILP E ILPF

➢Fertilidade do solo: após cultivos anuais eleva-se os nutrientes em faixas;

➢Implantação da pastagem: os níveis mínimos

necessários superados pela adubação da

cultura anterior;

➢Manutenção da produtividade de pastagens:

maneja-se com maiores adubações de

manutenção da forrageira → com maiores

taxas de lotação do que aqueles convencionais;

➢ Sistema de ILPF:

quando as árvores

reduzem a incidência

de luz para o pasto,

não é possível obter

elevado grau de

intensificação do

manejo do pasto;

EFICIÊNCIA DE USO DE

NUTRIENTES NA

INTEGRAÇÃO LAVOURA-

PECUÁRIA

• Gráfico 1. Efeito de dois sistemas de rotação de culturas sobre a relação entre

fósforo extraível (Mehlich-1) na camada de 0-20 cm de profundidade e

produtividade de soja cultivar Cristalina em Latossolo Vermelho-Amarelo, textura

argilosa. Sistema anual com 13 cultivos sucessivos de soja e pasto/soja, sendo soja

depois de três cultivos de soja seguidos de nove anos de pastagem de braquiária.

• Fonte: Sousa e outros (1997).

• Gráfico 2. Dinâmica da matéria orgânica na camada de 0-20 cm de

profundidade em dois sistemas de rotação de culturas em um Latossolo

Vermelho-Amarelo, textura argilosa.

• Fonte: Sousa e outros (1997).

Tabela 1. Recuperação aparente do fósforo do superfosfato simples,aplicado a lanço por ocasião do primeiro cultivo, em um Latossolomuito argiloso, em sistema de cultivos anuais e cultivos anuaisintegrados com Brachiaria humidicola, após um período de 17 anos.

Fósforo aplicado

(kg ha-1

de P2O5)

Fósforo recuperado (%)

Anual1 Anual e pastagem

2

100 38 69

200 37 67

400 34 57

800 37 52

1Cultivo: 10 anos de soja, 1 ano de milho, três ciclos milho-soja.2Cultivo: 2 anos de soja, 9 anos de Brachiaria humidicola, 2 anos de soja, dois ciclos milho-soja.Fonte: Sousa e outros (1997).

Rotação N-P2O5-K2O Lavoura Sistema de PlantioMédia(3)

2004 a 2006 1991 a 2007(1) 2007/2008(2) Convencional Direto

(kg ha-1) ------------------- (kg ha-1)--------------

Soja-sorgo-soja

(LC)

308-1.487-1.390 Soja 3.078 3.044 3.061a

U. brizantha (LPL) 85-853-813 Soja 3.540 3.603 3.571a

Média(3) 3.309a 3.323a

Tabela 1. Produtividade de soja em dois sistemas de cultivo – lavoura contínua (LC)

e rotação lavoura-pasto de Urochloa brizantha cultivar Marandu-lavoura (LPL) –

submetidos a dois sistemas de plantio em Latossolo Vermelho, de textura argilosa,

em Planaltina, DF

(1)Total de corretivos e nutrientes aplicados em 17 anos de cultivo.(2)Na safra de 2007/2008, a adubação de plantio da soja foi de 485 kg ha-1 da fórmulaN-P-K (0-20-20) + S + micronutrientes.(3)Médias seguidas de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey, a 5% deprobabilidade. Adaptado de Vilela et al. (2008).

0

20

40

60

80

100

120

140

0 250 500 750

Pastagem sem adubação

Pastagem adubada com 20 kg ha-1 ano-1

de P2O5

Pastagem adubada com 40 kg ha-1 ano-1

de P2O5

Gráfico 3. Efeito residual de doses de fósforo aplicadas anualmente a lanço em pastagem de

Brachiaria decumbens, durante quatro anos, na produtividade relativa de soja, média de dois

cultivos de soja em sistema plantio direto, em um Latossolo Vermelho, textura argilosa, de

Cerrado. Produtividade relativa referencia (100%= 3,4 t ha-1 de grãos) com adubação de soja

de 500 kg ha-1 na pastagem sem adubação.

Fonte: Vilela, Martha Júnior e Sousa (dados não publicados).

Dessecação de Plantas

Forrageiras

➢Sistema de Plantio Direto;

➢Período;

➢Gênero Brachiaria;

ÉPOCAS DE MANEJO QUÍMICO DE BRACHIARIA

DECUMBENS ANTECEDENDO O PLANTIO DIRETO DE SOJA

Nunes, A.S.I; Timossi, P.C.II; Pavani, M.C.M.D.III; Alves, P.L.C.A.III

Planta daninha vol.27 no.2 Viçosa Apr./June 2009

Aplicabilidade da planta forrageira na

iLP e iLPF

➢ Formação de palhada;

➢ Escolha das espécies;

➢ Adubos vedes;

INFLUÊNCIA DA PALHADA DE GRAMÍNEAS FORRAGEIRAS SOBRE O

DESENVOLVIMENTO DA PLANTA DE MILHO E DAS PLANTAS DANINHAS

MARCO AURÉLIO NOCE1, ITAMAR FERREIRA DE SOUZA2, DÉCIO KARAM3, ANDRÉ CABRAL FRANÇA4 e

GABRIEL MASCARENHAS MACIEL5.

Revista Brasileira de Milho e Sorgo, v.7, n.3, p. 265-278, 2008

9- Manejo de pastagem em sistema ILP

OBJETIVOS:

• Maximizar o lucro do produtor;

• Evitar riscos e estressesdesnecessários aos animais;

• Manter o equilíbrio doecossistema.

FATORES DO MANEJO DE PASTAGENS

Produção e qualidade dos pastos;

Métodos de pastejo;

Consumo animal;

Suplementação;

Pressão de pastejo;

Ganho animal x ganho área;

Equilíbrio entre demanda e suprimento dealimentos.

• o efeito benéfico dos sistemas ILP-PD, com pastejo em intensidadesadequadas, decorre da melhorrelação entre massa de raízes eparte aérea acumuladas.

• Em intensidades de pastejomoderadas, os animais caminhammenos e ingerem mais forragem(Baggio et al., 2009),

A estrutura do pasto pode variarconsideravelmente em relaçãoao manejo imposto, comconsequências na produçãoanimal durante o ciclo dapastagem.

• Segundo Laca & Lemaire, 2000, a estrutura do pasto é caracterizada pela:

• altura;

• densidade populacional de perfilhos;

• densidade volumétrica da forragem;

• e sua distribuição espacial, pela relação folha: colmo, dentre outras

• Anghinoni et al., 2006 dizem que aaltura de manejo do pasto é umfator de grande importância nadinâmica da MOS e dos nutrientes

Régua de Manejo de Pastagem chega ao Planalto Central - Foto: Agência de Notícias – Embrapa

• No manejo das pastagens existembasicamente dois sistemas de pastejo:

O bom manejo das pastagens temtais vantagens:

• reduz a emissão de gases de efeitoestufa;

• protege o solo;

• e aumenta a produtividade degrãos no sistema de integraçãolavoura-pecuária-floresta.

O princípio básico do bom manejo é mantero equilíbrio entre a taxa de lotação e a taxade acúmulo de massa forrageira, ou seja, aoferta de forragem (quantidade equalidade).

Componentes do ecossistema de pastagem:

Forrageira;Solo;Clima;Animal.

> O correto manejo das pastagens é fundamental para garantir a produtividade sustentável do sistema de produção e do agronegócio.

> O manejo incorreto das pastagens é o principal responsável pela alta proporção de pastagens degradadas observada em todas as regiões

do Brasil.

OBRIGADO!