detonando os cpcs - pronunciamentos contábeis ... · 12/01/2014 · do cpc 02 ± efeitos das...

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Aula 19 Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos e Anotados Professor: Gilmar Possati

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Aula 19

Detonando os CPCs - Pronunciamentos Contábeis Esquematizados, Resumidos eAnotados

Professor: Gilmar Possati

# Detonando os CPCs: Pronunciamentos Contábeis esquematizados, resumidos e anotados #

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Pessoal, hoje vamos estudar mais um Pronunciamento Contábil. Trata-se

do CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão

de Demonstrações Contábeis

Bons estudos! Gilmar Possati [email protected]

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AULA 19: CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de

Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

Sumário

1. Conversão das Demonstrações Contábeis 2

2. Questões comentadas 13

3. Resumo 32

3. Lista das Questões Apresentadas 33

4. Gabarito 42

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Aspectos Introdutórios

As mudanças na taxa de câmbio afetam os resultados dos investimentos societários das empresas realizados em filiais, coligadas e controladas, especialmente quanto à variação cambial desses investimentos. Nesse sentido, o Comitê de Pronunciamentos Contábeis editou o CPC 02 – Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis que estabelece diversas regras sobre o assunto. A seguir estudaremos os principais pontos desse Pronunciamento que podem ser alvo de exigência na prova. Objetivo O CPC 02 possui o objetivo de orientar acerca de como incluir transações em moeda estrangeira e operações no exterior nas demonstrações contábeis da entidade e como converter demonstrações contábeis para moeda de apresentação. Basicamente, descreve quais taxas de câmbio devem ser usadas e como reportar os efeitos das mudanças nas taxas de câmbio nas demonstrações contábeis. Alcance O CPC 02 deve ser adotado: a) na contabilização de transações e saldos em moedas estrangeiras, exceto para aquelas transações com derivativos e saldos dentro do alcance do Pronunciamento Técnico específico sobre os instrumentos financeiros; b) na conversão de resultados e posição financeira de operações no exterior que são incluídas nas demonstrações contábeis da entidade por meio de consolidação ou pela aplicação do método da equivalência patrimonial; e c) na conversão de resultados e posição financeira de uma entidade para uma moeda de apresentação.

CPC 02 - Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio

e Conversão de Demonstrações Contábeis

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Definições Pessoal, algumas questões de prova simplesmente exigem conhecimentos literais dessas definições, conforme veremos nas questões comentadas durante a aula. Taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte. É também denominada de taxa corrente. Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um número específico de unidades em uma moeda para outra moeda, a diferentes taxas cambiais. Taxa de câmbio é a relação de troca entre duas moedas. Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Moeda estrangeira é qualquer moeda diferente da moeda funcional da entidade. Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. Moeda de apresentação é a moeda na qual as demonstrações contábeis são apresentadas. Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda. A característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Por outro lado, a característica essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Exemplos de itens monetários: a) passivos de planos de pensão ou outros benefícios a empregados a serem pagos com caixa;

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b) provisões que devem ser liquidadas em caixa; e c) dividendos a serem distribuídos com caixa, que são reconhecidos como passivos.

Exemplos de itens não monetários: a) adiantamento a fornecedores de mercadorias; b) adiantamento a prestadores de serviços; c) aluguéis antecipados; d) goodwill; e) ativos intangíveis; f) estoques; g) imobilizado; e h) provisões a serem liquidadas mediante a entrega de ativo não monetário. Veja como essas definições já foram exploradas em prova!

1. (FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-SC/2010) As definições descritas estão de acordo com o CPC 02 ou Res. 1.120/08 do CFC, exceto: a) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. b) Taxa de fechamento é a taxa de câmbio vigente no momento em que a operação é realizada, ou seja, no momento em que a receita é ganha e ou no momento em que a despesa é gerada. c) Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro. d) Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados em dinheiro. e) Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um valor em uma moeda para um valor em outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

Dos conceitos estudados e descritos acima, apenas a definição de taxa de fechamento está errada. Nos termos do CPC 02, a taxa de fechamento é a taxa de câmbio à vista vigente ao término do período de reporte. Gabarito: B

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Identificação da Moeda Funcional

Segundo o CPC 02, a moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para ela. Assim, uma vez determinada, a moeda funcional não deve ser alterada a menos que tenha ocorrido mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes. A moeda funcional será aquela: a) que mais influencia os preços de venda de bens e serviços (geralmente é a moeda na qual os preços de venda para seus bens e serviços estão expressos e são liquidados); b) do país cujas forças competitivas e regulações mais influenciam na determinação dos preços de venda para seus bens e serviços; c) que mais influencia fatores como mão de obra, matéria-prima e outros custos para o fornecimento de bens ou serviços (geralmente é a moeda na qual tais custos estão expressos e são liquidados). d) por meio da qual são originados recursos das atividades de financiamento (exemplo: emissão de títulos de dívida ou ações). e) por meio da qual os recursos gerados pelas atividades operacionais são usualmente acumulados. Segundo o Manual de Contabilidade Societária (FIPECAFI), para as empresas que operam no Brasil, somente em situações raríssimas a moeda funcional poderá ser diferente do “Real”. Para a moeda funcional de uma empresa não ser a moeda local, nos termos do Manual, é necessário que praticamente todas as condições dadas, ou pelo menos a maioria delas, estejam atendidas, não só uma.

Reconhecimento e Mensuração

Após a identificação da moeda funcional, na elaboração das demonstrações contábeis, cada entidade seja ela uma entidade única, uma entidade com operações no exterior (como uma controladora) ou uma entidade no exterior (como uma controlada ou filial) deve converter os itens expressos

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em moeda estrangeira para sua moeda funcional e deve reportar os efeitos de tal conversão. Reconhecimento Inicial

Segundo o CPC 02, uma transação em moeda estrangeira é a transação que é fixada ou requer sua liquidação em moeda estrangeira, incluindo transações que são originadas quando a entidade: a) compra ou vende bens ou serviços cujo preço é fixado em moeda estrangeira; b) obtém ou concede empréstimos, quando os valores a pagar ou a receber são fixados em moeda estrangeira; ou c) de alguma outra forma, adquire ou desfaz-se de ativos, ou assume ou liquida passivos fixados em moeda estrangeira. Uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa

de câmbio à vista entre a moeda funcional e a moeda estrangeira,

na data da transação, sobre o montante em moeda estrangeira.

Apresentação ao término de períodos de reporte subsequentes

Nos termos do CPC 02, ao término de cada período de reporte: a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento; b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio

vigente na data da transação; e c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado. Dúvidas que esse tópico já foi exigido em prova?

2. (FGV/Analista Legislativo/Contabilidade/CM Caruaru/2015) No processo de apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional,

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de acordo com o CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis, os itens monetários em moeda estrangeira e os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira, ao término de cada período de reporte, devem ser convertidos usando-se, respectivamente, a) a taxa de câmbio de fechamento e a de fechamento. b) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a vigente na data de transação. c) a taxa de câmbio de fechamento e a vigente na data de transação. d) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a de fechamento. e) a taxa de câmbio nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado.

Para fixar! Nos termos do CPC 02, ao término de cada período de reporte: a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento; b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de

câmbio vigente na data da transação; e c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio

vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado. Gabarito: C

Contabilizações de Transações em Moeda Estrangeira

Reconhecimento Inicial

Deve-se converter os valores pela taxa de câmbio da data da

transação; Períodos Posteriores

Itens Monetários = são convertidos pela taxa de fechamento (do balanço) e contabilizados na DRE (receita/despesa). Itens Não Monetários = são contabilizados diretamente no PL, tendo um cálculo diferenciado dependendo do registro feito:

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(i) a parcela desses itens que são registrados ao custo histórico é convertida pela taxa da data da transação (taxa histórica); e (ii) a registrada pelo valor justo é convertida pela taxa da data em que

o valor justo for mensurado.

Reconhecimento de variação cambial

Segundo o CPC 02, as variações cambiais advindas da liquidação de itens monetários ou da conversão de itens monetários por taxas diferentes daquelas pelas quais foram convertidos quando da mensuração inicial, durante o período ou em demonstrações contábeis anteriores, devem ser reconhecidas na demonstração do resultado no período em que surgirem, com exceção das variações cambiais advindas de itens monetários que fazem parte do investimento líquido em entidade no exterior da entidade que reporta a informação, as quais devem ser reconhecidas no resultado nas demonstrações contábeis separadas da entidade que reporta a informação ou nas demonstrações contábeis individuais da entidade no exterior, conforme apropriado. Quando itens monetários são originados de transações em moeda estrangeira e há mudança na taxa de câmbio entre a data da transação e a data da liquidação, surge uma variação cambial. Quando a transação é liquidada dentro do mesmo período contábil em que foi originada, toda a variação cambial deve ser reconhecida nesse mesmo período. Entretanto, quando a transação é liquidada em período contábil subsequente, a variação cambial reconhecida em cada período, até a data de liquidação, deve ser determinada pela mudança nas taxas de câmbio ocorrida durante cada período. Quando um ganho ou uma perda sobre itens não monetários for reconhecido em conta específica de outros resultados abrangentes, qualquer variação cambial atribuída a esse componente de ganho ou perda deve ser também reconhecida em conta específica de outros resultados abrangentes. Por outro lado, quando um ganho ou uma perda sobre item não monetário for reconhecido na demonstração do resultado do período, qualquer variação cambial atribuída a esse ganho ou perda deve ser também reconhecida na demonstração do resultado do período. Quando a entidade mantém seus registros contábeis em moeda diferente da sua moeda funcional, no momento da elaboração de suas demonstrações contábeis, todos os montantes devem ser convertidos para

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a moeda funcional. Esse procedimento gera os mesmos montantes na moeda funcional que teriam ocorrido caso os itens tivessem sido registrados inicialmente na moeda funcional. Por exemplo, itens

monetários são convertidos para a moeda funcional, utilizando-se

a taxa de câmbio de fechamento; e itens não monetários que são

mensurados com base no custo histórico devem ser convertidos,

utilizando-se a taxa de câmbio da data da transação que resultou

em seu reconhecimento. Alteração na moeda funcional

Nos termos do CPC 02, quando há alteração na moeda funcional da entidade, a entidade deve aplicar, prospectivamente, os procedimentos de conversão requeridos à nova moeda funcional a partir da data da alteração. Cabe destacar que, conforme já estudado, a moeda funcional da entidade reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez determinada a moeda funcional, ela somente pode ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes. Por exemplo, uma alteração na moeda que influencia fortemente os preços de venda de bens e serviços pode conduzir a alteração na moeda funcional da entidade. O efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado contabilmente de modo prospectivo. Objetivamente, a entidade deve converter todos

os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio

observada na data da alteração. Veja como essa “parada” já foi exigida em prova!

3. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) A moeda funcional reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez que ela seja determinada, somente pode ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes. Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como o efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado, contabilmente, pela entidade.

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a) Converter todos os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da alteração. b) Manter a escrituração pelo valor contábil histórico, considerando que a moenda funcional inaltera a estrutura contábil. c) Manter inalteradas as demonstrações contábeis, pois a legislação vigente proíbe o uso de outra moeda que não o real. d) Preparar duas demonstrações contábeis, uma demonstrando os valores na moeda funcional antiga e a outra com a nova moeda funcional. e) Preparar suas demonstrações contábeis, apresentando, em colunas distintas, os valores em moeda de apresentação e em moeda funcional.

Conforme acabamos de estudar, segundo o CPC 02, o efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado contabilmente de modo prospectivo. Objetivamente, a entidade deve converter todos os itens para a nova

moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da

alteração. Gabarito: A Métodos de conversão das demonstrações contábeis em moeda estrangeira

Segundo a doutrina, na conversão das Demonstrações em moeda estrangeira, existem basicamente 3 principais métodos: Taxa Corrente, Temporal e Monetário e Não-monetário. Não vamos entrar nos detalhes de cada método, pois o que importa para nós é o método da taxa corrente, método previsto pelas normas brasileiras. O método da taxa corrente possui o seguinte procedimento de cálculo: Os Saldos das contas de Ativo e Passivo são convertidos pela taxa cambial da data do balanço (taxa de fechamento/taxa corrente); O Saldo Inicial do Patrimônio Líquido (PL) corresponde ao saldo apurado do Balanço Anterior; A Movimentação do período nas contas do PL é convertida pela taxa da data da movimentação (taxa histórica); As Contas de Resultado (receitas e despesas) são convertidas pela taxa em vigor na data da transação, sendo aceita a taxa média do período (média ponderada pela competência da receita/despesa).

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O Ganho ou Perda na conversão é calculado por diferença, a partir dos saldos encontrados do Balanço patrimonial, e registrado em conta específica do PL: ajustes acumulados de conversão.

Método da Taxa Corrente

• Ativos e Passivos = Taxa Corrente/Taxa de Fechamento • Patrimônio Líquido = Taxa Histórica • Resultado = Taxa Média • Diferença = Ajustes Acumulados de Conversão

4. (FGV/Analista Judiciário/Contador/TJ-GO/2014) De acordo com as práticas de contabilidade vigentes no Brasil desde 2010, numa economia estável a conversão das demonstrações contábeis expressas em moeda estrangeira para a moeda funcional deve utilizar o método: a) da taxa histórica para ativos, passivos, receitas e despesas; b) da correção monetária integral para o patrimônio líquido; c) da taxa corrente para ativos, passivos, receitas e despesas; d) do ajuste acumulado de conversão para o patrimônio líquido; e) da taxa corrente para o patrimônio líquido.

O método utilizado para a conversão das demonstrações contábeis é o da taxa corrente para ativos, passivos, receitas e despesas. Gabarito: C Divulgação Segundo o CPC 02, a entidade deve divulgar: a) o montante das variações cambiais reconhecidas na demonstração do resultado, com exceção daquelas originadas de instrumentos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado; e b) variações cambiais líquidas reconhecidas em outros resultados abrangentes e registradas em conta específica do patrimônio líquido, e a

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conciliação do montante de tais variações cambiais, no início e no final do período. Quando a moeda de apresentação das demonstrações contábeis for diferente da moeda funcional, esse fato deve ser relatado juntamente com a divulgação da moeda funcional e da razão para a utilização de moeda de apresentação diferente. Quando houver alteração na moeda funcional da entidade que reporta a informação ou de entidade no exterior significativa, esse fato e a razão para a alteração na moeda funcional devem ser divulgados. Quando a entidade apresentar suas demonstrações contábeis em moeda que é diferente da sua moeda funcional, ela só deve mencionar que essas demonstrações estão em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil se elas estiverem de acordo com todas as exigências de cada Pronunciamento Técnico, Orientação e Interpretação do CPC aplicáveis.

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Pessoal, em termos teóricos é isso! Agora é a hora de “mandarmos ver” nas questões. Ao final apresentamos a lista das questões, caso você prefira resolver antes de ver os comentários.

5. (FCC/Julgador Administrativo Tributário/SEFAZ-PE/2015) A Cia. Empréstimos S.A. obteve, em 01/12/2014, um empréstimo de US$ 500.000,00, para ser pago integralmente em 01/12/2015. Não há incidência de juros sobre o empréstimo e na data da obtenção a taxa de câmbio era R$ 2,65/US$ 1,00. Em 31/12/2014, a taxa de câmbio era R$ 2,70/US$ 1,00 e a taxa de câmbio média do mês de dezembro de 2014 foi R$ 2,68/US$ 1,00. Em 31/12/2014, a taxa de câmbio projetada para 01/12/2015 era R$ 2,90/US$ 1,00. Com base nestas informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Empréstimos S.A. referente a este empréstimo foi a) R$ 1.325.000,00, em 31/12/2014. b) R$ 1.350.000,00, em 31/12/2014. c) R$ 1.340.000,00, em 31/12/2014. d) R$ 1.450.000,00, em 31/12/2014. e) R$ 1.340.000,00, em 01/12/2014.

Na data da obtenção (01/12/2014) devemos efetuar a conversão do empréstimo de dólar para real. Para tanto, usamos a taxa fornecida pela questão R$ 2,65/US$ 1,00. Assim, temos: Empréstimo = US$ 500.000,00 x 2,65 = R$ 1.325.000,00 Em 31/12/2014 devemos identificar se houve ganho ou perda com variação cambial. Para tanto, usamos a taxa de fechamento (taxa corrente) fornecida pela questão (R$2,70/US$ 1,00). Por que a taxa de fechamento? Lembre-se:

Questões Comentadas

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Método da Taxa Corrente

• Ativos e Passivos = Taxa Corrente/Taxa de Fechamento • Patrimônio Líquido = Taxa Histórica • Resultado = Taxa Média • Diferença = Ajustes Acumulados de Conversão

Como se trata de um empréstimo (passivo), devemos usar a taxa de fechamento, segundo o CPC 02! Obviamente que a banca vai fornecer outras taxas, pois ela quer saber se o(a) candidato(a) se preparou em alto nível (como você está se preparando! ) ou apenas está engrossando a relação candidato/vaga (faz parte do processo...). Empréstimo = US$ 500.000,00 x 2,70 = R$ 1.350.000,00 Logo, tivemos uma variação cambial passiva, pois o valor da obrigação aumentou! Empréstimo em 01/12/2014 R$ 1.325.000,00 Empréstimo em 31/12/2014 R$ 1.350.000,00

Variação Cambial Passiva = 25.000,00 Gabarito: B

6. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT16/2014) A Cia. Internacional S.A. obteve, em 31/12/2013, um empréstimo de US$300.000,00 atualizado apenas pela variação cambial, para ser liquidado em uma única parcela em 31/12/2015. Na data da obtenção do empréstimo a taxa de câmbio era R$2,40/US$1,00 e em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. A taxa de câmbio média do mês de janeiro de 2014 foi R$2,50 /US$1,00. Sabendo que em 31/01/2014 a taxa de câmbio projetada para 31/12/2015 era R$2,35/US$1,00, é correto afirmar que o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional S.A., referente a este empréstimo, foi a) R$ 705.000,00, em 31/01/2014. b) R$ 705.000,00, em 31/12/2013. c) R$ 720.000,00, em 31/01/2014. d) R$ 735.000,00, em 31/01/2014.

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e) R$ 750.000,00, em 31/01/2014.

Um empréstimo em dólares é um item monetário e, segundo o CPC 02, os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento do balanço. Assim, temos: Valor do empréstimo convertido em reais na data do balanço (31/12/2014): U$ 300.000,00 x 2,45* = R$ 735.000,00 (31/01/2014). * taxa de câmbio de fechamento do balanço Cabe destacar que se a banca solicitasse o reconhecimento inicial do empréstimo, aplicaríamos a taxa da data da transação, ou seja, a taxa de 31/12/2013. Assim, o reconhecimento inicial seria: U$ 300.000,00 x 2,40* = R$ 720.000,00 (31/12/2013). * taxa de câmbio de fechamento da transação Trata-se de uma questãozinha básica de multiplicação, não é mesmo? Nunca foi tão fácil... e o maneiro que esse tipo de questão muita gente boa vai errar, pois irá se confundir com as taxas. Gabarito: D Instruções: Considere as informações, a seguir, para responder às questões abaixo: A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1, 90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1, a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:

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7. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Com base nos dados contábeis fornecidos pela Cia. XYZ (Investida) e as cotações do € euro após a conversão, o valor do investimento da Cia. ABC (investidora) é, em 31 de dezembro de 20x1, em R$, a) 15.300,00. b) 18.000,00. c) 19.125,00. d) 22.500,00. e) 25.000,00.

O primeiro passo é identificarmos o valor do PL em euros. Assim, temos: PL = € 8.500,00 + € 1.500,00 = € 10.000,00 Agora, sobre o valor do PL devemos aplicar a taxa de fechamento. Logo,

€ 10.000,00 x R$ 2,50 = R$ 25.000,00

Por fim, como a Cia ABC possui 90% da investida, o valor do investimento será de:

R$ 25.000,00 x 90% = R$ 22.500,00 Gabarito: D

8. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A conversão do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ (para Reais), em 31/12/20x1, gera um registro na Conta Ajuste Acumulado de Conversão, na Cia. ABC, no valor de, em R$, a) 1.912,50. b) 2.500,00. c) 4.162,50. d) 4.500,00. e) 5.000,00.

O valor da conta Ajustes Acumulados de Conversão é encontrado pela diferença entre o ativo total e o passivo total (passivo + PL). Assim, temos: Ativo = 40.000 x R$ 2,50 = R$ 100.000,00 Passivo = 30.000 x R$ 2,50 = R$ 75.000,00 PL = R$ 20.375,00 8.500 x R$ 2,00 = R$ 17.000,00 1.500 X R$ 2,25 = R$ 3.375,00

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Ajustes Acumulados de Conversão = R$ 4.625,00 Aplicando o percentual de 90%, temos: R$ 4.625,00 x 90% = R$ 4.162,50 Gabarito: C

9. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Empresa Devedora S.A. adquiriu um financiamento de US$ 10,000.00 (dez mil dólares), em 1 de dezembro de 2012, e deverá quitá-lo, em 1 de outubro de 2013. Na data da aquisição do financiamento, a taxa do dólar (cotação) era R$ 1,70. Sabendo-se que, em 31 de dezembro de 2012, o dólar estava cotado a R$ 1,45, a variação cambial, referente ao período de 01/12/2012 a 31/12/2012, foi a) ativa de R$ 2.500,00, que aumenta o ativo circulante da empresa. b) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa. c) passiva de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa. d) passiva de R$ 2.500,00, que aumenta o passivo circulante da empresa. e) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o saldo da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

Pessoal, observe que a redução do dólar diminui o valor da dívida, logo há uma redução no passivo circulante e consequentemente uma variação cambial ativa. Somente com esse raciocínio já eliminamos as alternativas “C” e “D”. O valor do empréstimo reconhecido inicialmente foi de: US$ 10,000.00 x R$ 1,70 = R$ 17.000,00 No entanto, o valor do empréstimo, tendo em vista a variação cambial, foi reduzido: US$ 10,000.00 x R$ 1,45 = R$ 14.500,00 Portanto, o passivo circulante foi reduzido pela diferença: R$ 17.000,00 - R$ 14.500,00 = R$ 2.500,00

Gabarito: B

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10. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Em 31/10/2012, a Cia. Endividada, com operações apenas no Brasil, obteve um empréstimo em moeda estrangeira no valor de US$ 100.000,00. Este empréstimo deve ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012, à taxa de câmbio a) do dia da obtenção do empréstimo. b) da data do Balanço Patrimonial. c) média do mês em que o empréstimo foi obtido. d) do dia da obtenção do empréstimo mais correção monetária. e) determinada entre as partes envolvidas.

Pessoal, nesse tipo de questão teórica temos como medida inicial realizar o seguinte questionamento: a operação é um item monetário ou um item não monetário? Se a resposta for: Item Monetário = são convertidos pela taxa de fechamento (do balanço) e contabilizados na DRE receita e despesa. Item Não Monetário = são contabilizados diretamente no PL, tendo um cálculo diferenciado dependendo do registro feito: (i) a parcela desses itens que são registrados ao custo histórico é convertida pela taxa da data da transação (taxa histórica); e (ii) a registrada pelo valor justo é convertida pela taxa da data em que

o valor justo for mensurado. Sendo assim, como o empréstimo é um item monetário, deveremos utilizar a taxa de fechamento (taxa corrente), ou seja, a data do balanço

patrimonial. Gabarito: B

11. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) Uma empresa tinha o real como moeda funcional. Em 2013, a empresa enviou US$ 500.000,00 para constituir uma subsidiária integral independente nos Estados Unidos, que equivaliam a R$ 1.000.000,00. Em 31/12/2013, o dólar estava cotado a R$ 2,358. O efeito da variação da moeda nas demonstrações contábeis da empresa deve ser evidenciado como a) Resultado Financeiro. b) Resultado de Equivalência Patrimonial.

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c) Reserva de Lucros. d) Ativos Intangíveis. e) Ajuste no Patrimônio Líquido.

Apesar de envolver valores, trata-se de uma questão teórica. Conforme estudamos, o efeito da variação da moeda nas demonstrações contábeis da empresa deve ser evidenciado em conta específica do PL (ajustes acumulados de conversão). O lançamento desse fato seria: D – Investimentos em controladas C – Ajustes Acumulados de Conversão (PL) ... 179.000,00* * [(US$ 500 mil x 2,358) - 1.000.000,00]

Gabarito: E

12. (FUNDATEC/Auditor-Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RS/2014) A Companhia Rio Amazonas contratou uma dívida de US$ 100.000,00, quando a taxa era de R$ 2,00 por dólar norte-americano. No encerramento do balanço, a cotação do dólar norte-americano estava em R$ 3,00. Essa variação será contabilizada como: a) Juros ativos. b) Variações monetárias ativas. c) Variações cambiais passivas. d) Juros ativos diferidos. e) Juros passivos diferidos.

Dica: sempre quando a taxa aumenta (nesse caso de R$ 2,00 para R$ 3,00) haverá uma variação cambial passiva. Caso contrário (taxa diminui), haverá uma variação cambial positiva. Gabarito: C

13. (CETRO/Auditor Fiscal Tributário Municipal/ISS-SP/2014) Uma sociedade empresária adquiriu, em 22/06/2013, mercadorias para revenda de um fornecedor estrangeiro no valor de US$200.000,00 para pagamento em 15/07/2013, sendo que a sua moeda funcional é o Real. Informações complementares:

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TAXAS DE CÂMBIO: 22/06/2013 – R$2,10. 30/06/2013 – R$2,25. 15/07/2013 – R$2,15. Com base somente nas informações apresentadas, admitindo que não ocorreu venda dos estoques, e considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das Demonstrações Contábeis –, o saldo apresentado nas contas Mercadorias e Fornecedores, no balanço de 30/06/2013, foi, respectivamente, de a) R$430.000,00 e R$430.000,00. b) R$420.000,00 e R$430.000,00. c) R$450.000,00 e R$450.000,00. d) R$420.000,00 e R$450.000,00. e) R$420.000,00 e R$420.000,00.

Para resolver essa excelente questão devemos aplicar o item 23 do CPC 02. Vamos revisá-lo: Ao término de cada período de reporte:

a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos,

usando-se a taxa de câmbio de fechamento;

b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico

em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de

câmbio vigente na data da transação; e

c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em

moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de câmbio

vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado.

Mercadoria = item não monetário usamos a taxa de câmbio vigente na data da transação (no caso a taxa de 22/06/2013 – R$2,10). Fornecedores = item monetário usamos a taxa de câmbio de fechamento do balanço (no caso a taxa de 30/06/2013 – R$2,25). Assim, temos: Mercadorias = US$ 200.000 x R$ 2,10 R$ 420.000,00 Fornecedor = US$ 200.000 x R$ 2,25 R$ 450.000,00

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Gabarito: D

14. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária, controlada por um grupo empresarial sediado em Portugal, iniciou suas atividades no Brasil em 1º.1.2012. Na mesma data, o capital social foi totalmente integralizado. Em 31.12.2012, foram apresentadas as seguintes demonstrações, em Reais, que é a moeda funcional da entidade:

No ano de 2012, a cotação para cada Euro, €1,00, foi a seguinte: Cotações R$2,00 em 1º.1.2012 R$3,00 em 31.12.2012 R$2,50 cotação média no período A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa de câmbio, ao longo do ano. Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstrações contábeis convertidas para Euro (€): a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a €20.000mil.

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b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil. c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil. d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

Utilizando o método da taxa corrente, temos: • Ativos e Passivos = Taxa Corrente/Taxa de Fechamento • Patrimônio Líquido = Taxa Histórica • Resultado = Taxa Média • Diferença = Ajustes Acumulados de Conversão Na hora da prova não precisamos converter todas as contas, apenas aquelas dispostas nas alternativas. Vamos analisar as alternativas: a. Errada. É o gabarito da questão! Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a €24.000mil, senão vejamos: Receita Líquida de Vendas = R$ 60.000,00/€ 2,50* = €24.000,00. * Taxa Média

b. Certo. Prejuízo Acumulado = (R$ 2.000,00)/€ 2,50 = (€ 800,00) * Taxa Média

c. Certo. Ativo Total = R$ 28.000,00/€ 3,00* = €9.333,00. * Taxa Corrente

d. Certo. Existem três contas no PL: Capital Social, Prejuízo Acumulado e Ajustes Acumulados de Conversão (calculado pela diferença entre ativo total e passivo + PL). Nesse caso, temos que aplicar a taxa histórica para o capital social e para o prejuízo acumulado, tendo em vista que vem da DRE, utilizamos a taxa média. Ademais, temos que encontrar o valor da conta Ajustes Acumulados de Conversão pela diferença entre o ativo total e o passivo total (passivo + PL). Assim, temos: Ativo total = €9.333,00 (calculado na letra “C”) (I) Capital Social = R$ 12.000,00/€ 2,00* = €6.000,00 * Taxa Histórica

Prejuízo Acumulado = (R$ 2.000,00)/€ 2,50 = (€ 800,00) * Taxa Média

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PL(menos o ajuste) = €6.000,00 - € 800,00 = € 5.200,00 (II) Passivo (contas a pagar) = R$ 18.000,00/€ 3,00* = € 6.000,00 (III) Passivo Total (II + III) = € 11.200,00 (IV) Ajustes Acumulados de Conversão (I - IV) = €9.333,00 – € 11.200,00

= (€ 1.867,00) PL (total) = € 5.200,00 - € 1.867,00 = € 3.333,00

Gabarito: A

15. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A respeito do registro contábil de transações realizadas em moeda estrangeira, é correto afirmar: a) registra-se a transação em moeda nacional convertida pela taxa média do câmbio oficial do mês em que ocorrer a transação. b) registra-se a transação em moeda nacional convertida pela taxa média de câmbio oficial anualizada. c) registra-se a operação em moeda nacional convertida pela taxa de câmbio oficial da data da transação ajustando-se ao final do exercício pela taxa média anual. d) registra-se a operação na moeda de origem, e, além disso, ela deve ser convertida em moeda nacional aplicando-se a taxa de câmbio oficial e vigente na data da transação. e) registra-se a transação na moeda de origem e em moeda nacional convertendo-se seu valor pela taxa de câmbio média mensal ou pela taxa da data da transação, valendo a que produzir menor valor para o ativo e menor para o passivo.

Segundo o CPC 02, uma transação em moeda estrangeira deve ser reconhecida contabilmente, no momento inicial, pela moeda funcional, mediante a aplicação da taxa de câmbio à vista entre a moeda

funcional e a moeda estrangeira, na data da transação, sobre o

montante em moeda estrangeira.

Nesse sentido, percebe-se que as alternativas “A”, “B” e “C” estão erradas, pois a taxa de câmbio utilizada é a data da transação. A alternativa “E” também está errada, pois o registro inicial é somente na moeda de origem. Resta-nos a alternativa “D” que descreve corretamente o procedimento de

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registro contábil de transações realizadas em moeda estrangeira (reconhecimento inicial). Gabarito: D

16. (CESPE/Contador/CADE/2014) Com base nos pronunciamentos do CPC e nos seus reflexos na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em moeda funcional.

Nos termos do CPC 02, ao término da cada período de reporte: a) os itens monetários em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio de fechamento; b) os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se a taxa de câmbio vigente na data da transação; e c) os itens não monetários que são mensurados pelo valor justo em

moeda estrangeira devem ser convertidos, usando-se as taxas de

câmbio vigentes nas datas em que o valor justo for mensurado. Gabarito: Certo

17. (CESPE/TJ-RR/2012) Considere que a Cia Alfa tenha fechado o seu balanço patrimonial, em USD, em 31/12/X2, com os saldos constantes da tabela a seguir:

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Nesse caso, se o capital social foi integralizado em 1º/1/X2, cuja taxa de câmbio era de $ 1,50, se o valor relativo à conversão do resultado do exercício foi de $ 3.500,00 e se a taxa de fechamento do câmbio na data do balanço (31/12/X2) era de $ 2,00, então, após a conversão do balanço patrimonial, o saldo relativo ao ajuste acumulado de conversão, nesse exercício, foi de $ 10.500,00.

Aplicação pura do CPC 02 (R2). A seguir transcrevemos parte do pronunciamento necessário para resolver essa questão. 39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é

moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de

apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos:

(a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo

os balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de

câmbio de fechamento na data do respectivo balanço;

(b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou

demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações

comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas

de ocorrência das transações; e

(c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros

resultados abrangentes.

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40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes

nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser

normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa.

Entretanto, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa de

câmbio média para o período é inapropriado.

41. As variações cambiais mencionadas no item 39(c) são decorrentes de:

(a) conversão de receitas e despesas pela taxas de câmbio vigentes nas datas de

ocorrência das transações e conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio

de fechamento;

(b) conversão dos saldos de abertura de ativos líquidos (patrimônio

líquido) pela taxa de câmbio de fechamento atual, que difere da taxa de

câmbio de fechamento anterior.

Organizando toda essa teoria...

Ajustes acumulados de conversão

Ativo e Passivo: usamos a taxa de fechamento da data do balanço. Patrimônio Líquido: usamos a taxa histórica (taxa de conversão da data em que foi contabilizado o item no PL). Resultado do exercício: deve ser usada a taxa da data da transação, sendo aceitável usar uma taxa média. A diferença entre o Ativo e o Passivo + PL será contabilizado como “Ajuste acumulado de Conversão” no PL. De posse desse conhecimento, passemos à resolução da questão: Ativo convertido pela taxa de fechamento de $ 2,00 = $ 82.000,00 Passivo convertido pela taxa de fechamento de $ 2,00 = $ 38.000,00 Capital Social convertido pela taxa histórica de $ 1,50 = $ 30.000,00 A questão já informa o resultado de $ 3.500,00 Portanto, o ajuste acumulado de conversão será: 82.000 – 38.000 – 30.000 – 3.500 = $ 10.500,00

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Observação: no vídeo acabou que não subtraímos os 3.500,00, mas o cálculo correto é esse acima.

Gabarito: Certo

Dúvidas de aluno: (i) o valor de lucros acumulados, dentro do PL

é de 2.000, multiplicado por 1,5 não dá o valor de 3.500... Só dá

3.000!

Para a conversão do resultado do exercício (e, por consequência, dos lucros acumulados) deve ser usada a taxa da data da transação, sendo aceitável usar uma taxa média. Nessa questão, você não precisa realizar essa conversão, porque o próprio enunciado já afirmou que "o valor relativo à conversão do resultado do exercício foi de $ 3.500,00". Logo, basta utilizar essa informação. Poderíamos até calcular uma taxa média = $ 3.500 / US$ 2.000 = $ 1,75 por US$, mas isso não é necessário para resolver a questão. (ii) A diferença entre o Ativo e o Passivo + PL será contabilizado como

“Ajuste acumulado de Conversão” no PL. Porém, fiquei com dúvida quando

o senhor elaborou a questão subtraindo os valores, ou seja, sem somar

com o PL.

Vamos realizar as conversões: Ativo: usamos a taxa de fechamento da data do balanço R$ 2 x 41.000 = R$ 82.000 Passivo: usamos a taxa de fechamento da data do balanço R$ 2 x 19.000 = 38.000 Patrimônio Líquido: Capital social usamos a taxa histórica: R$ 1.5 x 20.000 = 30.000 Mas, e o saldo da conta "lucros acumulados"? O examinador informou que o Balanço Patrimonial da questão já estava fechado. Assim, o saldo da conta "lucros acumulados" contempla o resultado do exercício.

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De acordo com o que aprendemos na aula, para a conversão do resultado do exercício deve ser usada a taxa da data da transação, sendo aceitável usar uma taxa média. Precisaríamos então saber a taxa da data de cada receita e despesa ou a taxa média para fazer a conversão. O examinador, no entanto, já apresentou essa conversão. No enunciado da questão ele afirma que "o valor relativo à conversão do resultado do exercício foi de $ 3.500,00". Com base nas conversões feitas anteriormente e nas informações dadas pelo examinador, temos que o ajuste acumulado de conversão será: 82.000 (ativo) – [ 38.000 (passivo) + 30.000 (PL) + 3.500 (PL) ] = $ 10.500,00 (ajuste acumulado de conversão) Veja que é válida a afirmação feita nesta aula. De fato, "a diferença entre o Ativo e o Passivo + PL será contabilizado como ‘Ajuste acumulado de Conversão’ no PL".

18. (CESPE/Perito Criminal Federal/2013) No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira, que elabora suas demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar a conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento do dólar na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo reconhecidas as variações cambiais resultantes em conta específica do patrimônio líquido.

O item está perfeito! Lembre-se:

Método da Taxa Corrente

• Ativos e Passivos = Taxa Corrente/Taxa de Fechamento • Patrimônio Líquido = Taxa Histórica • Resultado = Taxa Média

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• Diferença = Ajustes Acumulados de Conversão

Isso é o resumo do disposto abaixo (CPC 02):

39. Os resultados e a posição financeira da entidade, cuja moeda funcional não é moeda de economia hiperinflacionária, devem ser convertidos para moeda de apresentação diferente, adotando-se os seguintes procedimentos: a) ativos e passivos para cada balanço patrimonial apresentado (incluindo os balanços comparativos) devem ser convertidos, utilizando-se a taxa de câmbio de fechamento na data do respectivo balanço; b) receitas e despesas para cada demonstração do resultado abrangente ou demonstração do resultado apresentada (incluindo as demonstrações comparativas) devem ser convertidas pelas taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações; e c) todas as variações cambiais resultantes devem ser reconhecidas em outros resultados abrangentes. 40. Por razões práticas, uma taxa que se aproxime das taxas de câmbio vigentes nas datas das transações, por exemplo, a taxa média para o período, pode ser normalmente utilizada para converter itens de receita e despesa. Entretanto, se as taxas de câmbio flutuarem significativamente, o uso da taxa de câmbio média para o período é inapropriado. 41. As variações cambiais mencionadas no item 39(c) são decorrentes de: a) conversão de receitas e despesas pela taxas de câmbio vigentes nas datas de ocorrência das transações e conversão de ativos e passivos pela taxa de câmbio de fechamento; b) conversão dos saldos de abertura de ativos líquidos (patrimônio líquido) pela taxa de câmbio de fechamento atual, que difere da taxa de câmbio de fechamento anterior. Essas variações cambiais não devem ser reconhecidas na demonstração do resultado porque as mudanças nas taxas de câmbio têm pouco ou nenhum efeito direto sobre os fluxos de caixa atuais e futuros advindos das operações. O montante acumulado das variações cambiais deve ser apresentado em conta específica separada do patrimônio líquido até que ocorra a baixa da entidade no exterior. Gabarito: Certo

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19. (CESPE/Contador/MJ/2013) Julgue o item a seguir, referente aos impactos provocados por fatos contábeis no patrimônio de uma companhia aberta. No caso de disponibilidades em moeda estrangeira, a variação cambial decorrente do ajuste do saldo em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data de atualização da demonstração contábil deve ser reconhecida na conta ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido.

Pessoal, não podemos confundir os ajustes de avaliação patrimonial com a atualização dos valores das disponibilidades em moedas estrangeiras. Segundo o art. 182, §3º, serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos

ou diminuições de valor atribuídos a elementos do ativo e do

passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo. Ajustes de avaliação patrimonial são as avaliações que trazem os componentes do ativo e passivo ao valor justo, quando permitidos por lei. Atualização dos valores das disponibilidades em moedas estrangeiras na data das demonstrações contábeis devem ser registradas como variações cambiais, positivas ou negativas. Gabarito: Errado

20. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas, julgue o item a seguir. As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira.

Realmente as disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço (taxa de fechamento). No entanto, as

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variações cambiais resultantes da conversão são registradas no patrimônio líquido como outros resultados abrangentes. Gabarito: Errado

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Itens monetários são unidades de moeda mantidas em caixa e ativos e passivos a serem

recebidos ou pagos em um número fixo ou determinado de unidades de moeda. A

característica essencial de item monetário é o direito a receber (ou a obrigação de entregar)

um número fixo ou determinável de unidades de moeda. Por outro lado, a característica

essencial de item não monetário é a ausência do direito a receber (ou da obrigação de

entregar) um número fixo ou determinável de unidades de moeda.

Contabilizações de Transações em Moeda Estrangeira

Reconhecimento Inicial

Deve-se converter os valores pela taxa de câmbio da data da transação;

Períodos Posteriores

Itens Monetários = são convertidos pela taxa de fechamento (do balanço) e contabilizados na

DRE (receita/despesa).

Itens Não Monetários = são contabilizados diretamente no PL, tendo um cálculo diferenciado

dependendo do registro feito:

(i) a parcela desses itens que são registrados ao custo histórico é convertida pela taxa da data

da transação (taxa histórica); e

(ii) a registrada pelo valor justo é convertida pela taxa da data em que o valor justo for

mensurado.

O efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado contabilmente de modo

prospectivo. Objetivamente, a entidade deve converter todos os itens para a nova moeda

funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da alteração.

todo da Taxa Corrente

ひ Aデキ┗ラゲ W P;ゲゲキ┗ラゲ Э T;┝; CラヴヴWミデWっT;┝; SW FWIエ;マWミデラ

ひ P;デヴキマレミキラ Lケケ┌キSラ Э T;┝; HキゲデルヴキI;

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ひ DキaWヴWミNa = Ajustes Acumulados de Conversão

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Resumo da Aula

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1. (FEPESE/Auditor Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-SC/2010) As definições descritas estão de acordo com o CPC 02 ou Res. 1.120/08 do CFC, exceto: a) Moeda funcional é a moeda do ambiente econômico principal no qual a entidade opera. b) Taxa de fechamento é a taxa de câmbio vigente no momento em que a operação é realizada, ou seja, no momento em que a receita é ganha e ou no momento em que a despesa é gerada. c) Itens monetários são aqueles representados por dinheiro ou por direitos a serem recebidos e obrigações a serem liquidadas em dinheiro. d) Itens não-monetários são aqueles representados por ativos e passivos que não serão recebidos ou liquidados em dinheiro. e) Variação cambial é a diferença resultante da conversão de um valor em uma moeda para um valor em outra moeda, a diferentes taxas cambiais.

2. (FGV/Analista Legislativo/Contabilidade/CM Caruaru/2015) No processo de apresentação de transações em moeda estrangeira na moeda funcional, de acordo com o CPC 02 (R2) – Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis, os itens monetários em moeda estrangeira e os itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em moeda estrangeira, ao término de cada período de reporte, devem ser convertidos usando-se, respectivamente, a) a taxa de câmbio de fechamento e a de fechamento. b) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a vigente na data de transação. c) a taxa de câmbio de fechamento e a vigente na data de transação. d) a taxa de câmbio vigente na data de transação e a de fechamento. e) a taxa de câmbio nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado.

3. (COPS UEL/Auditor Fiscal/SEFAZ-PR/2012) A moeda funcional reflete as transações, os eventos e as condições subjacentes que são relevantes para a entidade. Portanto, uma vez que ela seja determinada, somente pode ser alterada se houver mudança nas transações, nos eventos e nas condições subjacentes.

Lista das Questões

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Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, como o efeito da alteração na moeda funcional deve ser tratado, contabilmente, pela entidade. a) Converter todos os itens para a nova moeda funcional, utilizando a taxa de câmbio observada na data da alteração. b) Manter a escrituração pelo valor contábil histórico, considerando que a moenda funcional inaltera a estrutura contábil. c) Manter inalteradas as demonstrações contábeis, pois a legislação vigente proíbe o uso de outra moeda que não o real. d) Preparar duas demonstrações contábeis, uma demonstrando os valores na moeda funcional antiga e a outra com a nova moeda funcional. e) Preparar suas demonstrações contábeis, apresentando, em colunas distintas, os valores em moeda de apresentação e em moeda funcional.

4. (FGV/Analista Judiciário/Contador/TJ-GO/2014) De acordo com as práticas de contabilidade vigentes no Brasil desde 2010, numa economia estável a conversão das demonstrações contábeis expressas em moeda estrangeira para a moeda funcional deve utilizar o método: a) da taxa histórica para ativos, passivos, receitas e despesas; b) da correção monetária integral para o patrimônio líquido; c) da taxa corrente para ativos, passivos, receitas e despesas; d) do ajuste acumulado de conversão para o patrimônio líquido; e) da taxa corrente para o patrimônio líquido.

5. (FCC/Julgador Administrativo Tributário/SEFAZ-PE/2015) A Cia. Empréstimos S.A. obteve, em 01/12/2014, um empréstimo de US$ 500.000,00, para ser pago integralmente em 01/12/2015. Não há incidência de juros sobre o empréstimo e na data da obtenção a taxa de câmbio era R$ 2,65/US$ 1,00. Em 31/12/2014, a taxa de câmbio era R$ 2,70/US$ 1,00 e a taxa de câmbio média do mês de dezembro de 2014 foi R$ 2,68/US$ 1,00. Em 31/12/2014, a taxa de câmbio projetada para 01/12/2015 era R$ 2,90/US$ 1,00. Com base nestas informações, o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Empréstimos S.A. referente a este empréstimo foi a) R$ 1.325.000,00, em 31/12/2014. b) R$ 1.350.000,00, em 31/12/2014. c) R$ 1.340.000,00, em 31/12/2014. d) R$ 1.450.000,00, em 31/12/2014. e) R$ 1.340.000,00, em 01/12/2014.

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6. (FCC/Analista Judiciário/Contabilidade/TRT16/2014) A Cia. Internacional S.A. obteve, em 31/12/2013, um empréstimo de US$300.000,00 atualizado apenas pela variação cambial, para ser liquidado em uma única parcela em 31/12/2015. Na data da obtenção do empréstimo a taxa de câmbio era R$2,40/US$1,00 e em 31/01/2014, a taxa de câmbio era R$2,45/US$1,00. A taxa de câmbio média do mês de janeiro de 2014 foi R$2,50 /US$1,00. Sabendo que em 31/01/2014 a taxa de câmbio projetada para 31/12/2015 era R$2,35/US$1,00, é correto afirmar que o valor apresentado no Balanço Patrimonial da Cia. Internacional S.A., referente a este empréstimo, foi a) R$ 705.000,00, em 31/01/2014. b) R$ 705.000,00, em 31/12/2013. c) R$ 720.000,00, em 31/01/2014. d) R$ 735.000,00, em 31/01/2014. e) R$ 750.000,00, em 31/01/2014.

Instruções: Considere as informações, a seguir, para responder às questões abaixo: A Cia. ABC (Investidora) adquiriu, em 01 de dezembro de 20x1, 90% das ações da Cia. XYZ (Investida), que se encontra instalada em Portugal. Em 31 de dezembro de 20x1, a Cia. XYZ apresentou a seguinte posição financeira:

7. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Com base nos dados contábeis fornecidos pela Cia. XYZ (Investida) e as cotações do € euro após a conversão, o valor do investimento da Cia. ABC (investidora) é, em 31 de dezembro de 20x1, em R$, a) 15.300,00. b) 18.000,00. c) 19.125,00. d) 22.500,00.

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e) 25.000,00.

8. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A conversão do Balanço Patrimonial da Cia. XYZ (para Reais), em 31/12/20x1, gera um registro na Conta Ajuste Acumulado de Conversão, na Cia. ABC, no valor de, em R$, a) 1.912,50. b) 2.500,00. c) 4.162,50. d) 4.500,00. e) 5.000,00.

9. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) A Empresa Devedora S.A. adquiriu um financiamento de US$ 10,000.00 (dez mil dólares), em 1 de dezembro de 2012, e deverá quitá-lo, em 1 de outubro de 2013. Na data da aquisição do financiamento, a taxa do dólar (cotação) era R$ 1,70. Sabendo-se que, em 31 de dezembro de 2012, o dólar estava cotado a R$ 1,45, a variação cambial, referente ao período de 01/12/2012 a 31/12/2012, foi a) ativa de R$ 2.500,00, que aumenta o ativo circulante da empresa. b) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa. c) passiva de R$ 2.500,00, que reduz o passivo circulante da empresa. d) passiva de R$ 2.500,00, que aumenta o passivo circulante da empresa. e) ativa de R$ 2.500,00, que reduz o saldo da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial.

10. (FCC/Agente Fiscal de Rendas/SEFAZ-SP/2013) Em 31/10/2012, a Cia. Endividada, com operações apenas no Brasil, obteve um empréstimo em moeda estrangeira no valor de US$ 100.000,00. Este empréstimo deve ser apresentado no Balanço Patrimonial, em 31/12/2012, à taxa de câmbio a) do dia da obtenção do empréstimo. b) da data do Balanço Patrimonial. c) média do mês em que o empréstimo foi obtido. d) do dia da obtenção do empréstimo mais correção monetária. e) determinada entre as partes envolvidas.

11. (FGV/Analista/Contador/DPE-MT/2015) Uma empresa tinha o real como moeda funcional. Em 2013, a empresa enviou US$ 500.000,00 para constituir uma subsidiária integral independente nos Estados Unidos, que equivaliam a R$ 1.000.000,00.

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Em 31/12/2013, o dólar estava cotado a R$ 2,358. O efeito da variação da moeda nas demonstrações contábeis da empresa deve ser evidenciado como a) Resultado Financeiro. b) Resultado de Equivalência Patrimonial. c) Reserva de Lucros. d) Ativos Intangíveis. e) Ajuste no Patrimônio Líquido.

12. (FUNDATEC/Auditor-Fiscal da Receita Estadual/SEFAZ-RS/2014) A Companhia Rio Amazonas contratou uma dívida de US$ 100.000,00, quando a taxa era de R$ 2,00 por dólar norte-americano. No encerramento do balanço, a cotação do dólar norte-americano estava em R$ 3,00. Essa variação será contabilizada como: a) Juros ativos. b) Variações monetárias ativas. c) Variações cambiais passivas. d) Juros ativos diferidos. e) Juros passivos diferidos.

13. (CETRO/Auditor Fiscal Tributário Municipal/ISS-SP/2014) Uma sociedade empresária adquiriu, em 22/06/2013, mercadorias para revenda de um fornecedor estrangeiro no valor de US$200.000,00 para pagamento em 15/07/2013, sendo que a sua moeda funcional é o Real. Informações complementares: TAXAS DE CÂMBIO: 22/06/2013 – R$2,10. 30/06/2013 – R$2,25. 15/07/2013 – R$2,15. Com base somente nas informações apresentadas, admitindo que não ocorreu venda dos estoques, e considerando o que determina a NBC TG 02 – Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão das Demonstrações Contábeis –, o saldo apresentado nas contas Mercadorias e Fornecedores, no balanço de 30/06/2013, foi, respectivamente, de a) R$430.000,00 e R$430.000,00. b) R$420.000,00 e R$430.000,00. c) R$450.000,00 e R$450.000,00.

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d) R$420.000,00 e R$450.000,00. e) R$420.000,00 e R$420.000,00.

14. (FBC/Exame de Suficiência CFC/Bacharel/2013.1) Uma sociedade empresária, controlada por um grupo empresarial sediado em Portugal, iniciou suas atividades no Brasil em 1º.1.2012. Na mesma data, o capital social foi totalmente integralizado. Em 31.12.2012, foram apresentadas as seguintes demonstrações, em Reais, que é a moeda funcional da entidade:

No ano de 2012, a cotação para cada Euro, €1,00, foi a seguinte: Cotações R$2,00 em 1º.1.2012 R$3,00 em 31.12.2012 R$2,50 cotação média no período A empresa utilizou a taxa de câmbio média para conversão das contas de resultado, uma vez que o resultado foi gerado uniformemente ao longo do ano e não ocorreram flutuações significativas na taxa de câmbio, ao longo do ano. Assinale a opção INCORRETA em relação às demonstrações contábeis convertidas para Euro (€): a) Na Demonstração de Resultado em Euros, a Receita Líquida de Vendas do Período corresponde a €20.000mil.

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b) Na Demonstração de Resultado em Euros, o Prejuízo do Período corresponde a €800mil. c) No Balanço Patrimonial em Euros, o Ativo Total soma €9.333mil. d) No Balanço Patrimonial em Euros, o Patrimônio Líquido soma €3.333mil.

15. (ESAF/Contador/MTUR/2014) A respeito do registro contábil de transações realizadas em moeda estrangeira, é correto afirmar: a) registra-se a transação em moeda nacional convertida pela taxa média do câmbio oficial do mês em que ocorrer a transação. b) registra-se a transação em moeda nacional convertida pela taxa média de câmbio oficial anualizada. c) registra-se a operação em moeda nacional convertida pela taxa de câmbio oficial da data da transação ajustando-se ao final do exercício pela taxa média anual. d) registra-se a operação na moeda de origem, e, além disso, ela deve ser convertida em moeda nacional aplicando-se a taxa de câmbio oficial e vigente na data da transação. e) registra-se a transação na moeda de origem e em moeda nacional convertendo-se seu valor pela taxa de câmbio média mensal ou pela taxa da data da transação, valendo a que produzir menor valor para o ativo e menor para o passivo.

16. (CESPE/Contador/CADE/2014) Com base nos pronunciamentos do CPC e nos seus reflexos na elaboração e divulgação das demonstrações contábeis, julgue o item a seguir. Empresas que possuem itens não monetários mensurados pelo valor justo em moeda estrangeira devem realizar a conversão monetária utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas em que o valor justo tiver sido mensurado e for evidenciado no balanço patrimonial em moeda funcional.

17. (CESPE/TJ-RR/2012) Considere que a Cia Alfa tenha fechado o seu balanço patrimonial, em USD, em 31/12/X2, com os saldos constantes da tabela a seguir:

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Nesse caso, se o capital social foi integralizado em 1º/1/X2, cuja taxa de câmbio era de $ 1,50, se o valor relativo à conversão do resultado do exercício foi de $ 3.500,00 e se a taxa de fechamento do câmbio na data do balanço (31/12/X2) era de $ 2,00, então, após a conversão do balanço patrimonial, o saldo relativo ao ajuste acumulado de conversão, nesse exercício, foi de $ 10.500,00.

18. (CESPE/Perito Criminal Federal/2013) No item a seguir é apresentada uma situação hipotética, seguida de uma assertiva a ser julgada. Uma companhia brasileira é investidora de uma companhia estrangeira, que elabora suas demonstrações financeiras usando o dólar norte-americano. Nessa situação, para realizar a conversão das demonstrações para a moeda funcional da investidora, utilizando o método da taxa corrente, a investidora deverá converter os valores dos ativos e passivos pela taxa de fechamento do dólar na data do respectivo balanço. As receitas e as despesas deverão ser convertidas pelas taxas cambiais em vigor nas datas das transações ou pela taxa média do período, sendo reconhecidas as variações cambiais resultantes em conta específica do patrimônio líquido.

19. (CESPE/Contador/MJ/2013) Julgue o item a seguir, referente aos impactos provocados por fatos contábeis no patrimônio de uma companhia aberta.

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No caso de disponibilidades em moeda estrangeira, a variação cambial decorrente do ajuste do saldo em moeda nacional à taxa de câmbio vigente na data de atualização da demonstração contábil deve ser reconhecida na conta ajustes de avaliação patrimonial, no patrimônio líquido.

20. (CESPE/Analista Judiciário/Contadoria/STJ/2015) Com relação aos critérios de avaliação de ativos de companhias abertas, julgue o item a seguir. As disponibilidades em moeda estrangeira devem ter seus saldos contábeis convertidos para a moeda nacional com base na taxa de câmbio corrente na data do balanço. As variações cambiais resultantes dessa conversão devem ser registradas em conta de receita, caso haja valorização do real em relação à moeda estrangeira, ou em conta de despesa, se houver desvalorização do real em relação à moeda estrangeira.

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1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. B C A C B D D C B B

11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. E C D A D C C C E E

Pessoal, alguns alunos solicitaram e nós atendemos! Novo grupo de estudos na área:

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Em breve muitas novidades! Nos encontramos lá!

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