determinaÇÃo do teor de cloreto numa amostra de soro
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DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO NUMA
AMOSTRA DE SORO FISIOLÉGICO PELO METODO DE
MOHR
Aluna : Quézia Lima
Prof : Odilaine Damasceno
Novembro, 2010
Centro Tecnológico de Educação Profissional de BetimCETEP-Betim/Unidade Conveniada ao CEFET-MG
1. Introdução
Este trabalho refere-se à aula laboratorial de química analítica
quantitativa a respeito da determinação de cloreto de sódio em soro fisiológico
através do método de Mohr. Esse método consiste em formar um sólido
colorido, seguindo-se com os devidos cálculos para a determinação da
percentagem do dito cloreto de sódio presente na amostra.
VOLUMETRIA DE PRECIPITAÇÃO
Os métodos volumétricos que se baseiam na formação de um composto
pouco solúvel são chamados de titulações de precipitação. Para que uma
reação de precipitação possa ser usada, é preciso que ela ocorra em um tempo
curto, que o composto formado seja insolúvel e que ofereça condições para
uma boa visualização do ponto final.
Infelizmente estas condições somente são alcançadas em poucas
reações, devido a falta de um modo adequado de localizar o ponto de
equivalência, por outro lado, em algumas reações este ponto pode ser
identificado pela simples visualização do momento em que deixa de ocorrer a
precipitação.
Um obstáculo que surge ao efetuar uma volumetria de precipitação é
que não há existência de indicadores gerais. Assim, nas volumetrias de
precipitação, os indicadores utilizados são específicos de cada titulação,
dependendo da reação química que lhes serve de base.
Entre os métodos volumétricos de precipitação, os mais importantes são
os que empregam solução padrão de nitrato de prata (AgNO3). São chamados
de métodos argentimétricos e são usados na determinação de haletos e de
alguns íons metálicos. Para a determinação do ponto final, podemos utilizar
três métodos: Método de Mohr, Método de Volhard e Método de Fajans.
ÍON CROMATO.
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O cromato de sódio pode servir como um indicador para as
determinações argentométricas de íons cloreto, brometo e cianeto por meio da
reação com íons prata para formar um precipitado vermelho-tijolo de cromato
de prata (Ag2CrO4) na região do ponto de equivalência. a princípio, o íon
cromato dever ser adicionado em uma quantidade na qual o precipitado
vermelho apareça apenas após o ponto de equivalência. Na verdade,
entretanto, uma concentração de íons cromato de 6,6 x 10–3 mol L–1 confere à
solução uma intensa cor amarela, de maneira que a formação do cromato de
prata vermelho não pode ser prontamente detectada e, por essa razão,
concentrações menores de íons cromato são geralmente utilizadas. Como
conseqüência, um excesso de nitrato de prata é necessário antes que a
precipitação se inicie. Um excesso adicional do reagente também deve ser
adicionado para produzir cromato.
MÉTODO DE MOHR
O método de Mohr consiste num processo de detecção do ponto de final
numa volumetria de precipitação. Este método baseia-se na formação de um
segundo precipitado.
Na detecção do ponto final utiliza-se como indicador um segundo
precipitado, que inclua a partícula titulante. Esse precipitado deve obedecer às
seguintes condições: a sua cor dever ser completamente diferente da do
precipitado formado no decorrer da titulação, de modo a que a sua formação
possa ser detectada visualmente, e deve começar a formar-se imediatamente a
seguir à precipitação completa do íon a titular, sendo necessário, para isso, que
a sua solubilidade seja ligeiramente superior à do precipitado formado na
titulação.
O indicador (segundo precipitado) tem assim de ser devidamente
escolhido, de modo que a sua precipitação não se dê antes de atingido o ponto
de equivalência, nem muito depois dele.
No método de Mohr, este tipo de indicador é normalmente aplicado na
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titulação do íon cloreto (Cl-), com o íon prata (Ag+), na presença de cromato de
potássio (K2CrO4) como indicador. O ponto final da titulação é identificado
quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, logo em
seguida haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração
marrom-avermelhada, pois, o cromato de prata é mais solúvel que o cloreto de
prata.
REAÇÃO:
NaCl + AgNO3 AgCl + NaNO3
2AgNO3 + K2CrO4 Ag2CrO4 + 2 KNO3
Para que o íon cromato atua como indicador apropriado, não deve reagir
com o íon prata antes da concentração deste ter atingido o seu valor de
equilíbrio, isto é, o íon prata tem de precipitar completamente o íon cloreto, só
depois se dá a formação do cromato de prata de cor vermelha. O aparecimento
desta cor no titulado, muito diferente da cor branca do precipitado de cloreto de
prata, indica o ponto final da titulação. Este método é aplicável ao doseamento
de cloretos e de brometos, mas não ao de iodetos, dado o fato dos iodetos de
prata ser fortemente corado, dificultando a detecção do ponto de equivalência.
Devido a estes fatores competitivos, o método de Mohr é bastante
limitado, não podendo ser aplicado em qualquer titulação de precipitação.
Dado que há outros processos de detecção do ponto final mais válidos,
o método de Mohr não é utilizado atualmente com a mesma extensão que no
passado. Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado
dever ser inferior a 10. Contudo, o meio ácido é também desfavorável à
titulação, pelo que o meio deve ser aproximadamente neutro (pH compreendido
entre 6,5 e 10). Deverá, assim, ser feito um ajuste de acidez.
SORO FISIOLÓGICO
Soro fisiológico é uma solução isotônica em relação aos líquidos
corporais que contem 0,9%, em massa, de NaCl em água destilada, ou seja,
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cada 100mL da solução aquosa contém 0,9 gramas do sal. 100 mL de soro
fisiológico contêm 0,354 gramas de Na+ e 0,546 gramas de Cl-, com pH = 6,0.
Solução de 0,9% de NaCl em água destilada. Esta concentração de
cloreto de sódio na fórmula devido a isotonicidade que este deve ter em
relação ao sangue humano, este deverá possuir a mesma pressão osmótica do
sangue,para evitar problemas como hemólise nas hemácias do sangue.
2. Objetivos
Determinar a percentagem de Cloreto de Sódio em amostras de soro
fisiológico e aplicar as princípios da volumetria de precipitação.Padronizar
soluções.
3. Recursos Utilizados
3.1 Reagentes
Solução de soro
Fisiológico
Solução de Nitrato de
Prata
Solução padrão primário
de NaCl
Água Destilada
Cromato de potássio a
5%
Acido Nítrico 0,2mol/L
NaOH 1 mol/L
Fenolftaleína 0,1 %
3.2 Materiais
Suporte Universal
Erlenmeyer
Balão Volumétrico
Béquer
Bureta
Bastão de vidro
Pipeta graduada
Vidro Relógio
Pipeta Volumétrica
Provetas
3.2 Equipamentos
Balança Analítica
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4. Preparação da Atividade principal
4.1 Ficha Informativa de reagentes
Clore
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Sódio
Cro
mato
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Nitra
to de
Prata
(EC
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-Sólido
-Cristalino
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-Sólido
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oro
Des
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PM
: 58,4
420P
F: 8
00°CP
E: 141
3°cD
: 1,10
g/mL
PM
: 194,200
0P
F: 9
75°CS
ol.: 65
,9g/100
mL
D: 2
,73g/m
LpH
= 9,2
(0,2M
)
PM
: 169,87
g/mol
PF
: 212ºC
pH: 6
Solub
ilidade:
240g/100
mL
Dad
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ísico
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icos
Pode
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-Luvas
-Óculos
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-Luvas
-Óculos
-Jaleco
-Máscara
-Luvas
-Óculos
Ma
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Fe
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Referên
cia
4.2 Ficha de Planejamento de gastos de Soluções e reagentes por Turma
Ag
NO
3 0,1
e
qg/L
p
adroiza
do
Na
Cl
0,1
eqg/L
K2 C
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4
5%
(m/v)
So
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Rea
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Utilizad
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15,00mL
10,00mL
1,0mL
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30,00mL
12,00mL
Qu
an
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Gru
po
375,00m
L
150,00m
L
60,00
mL
Qu
an
tidad
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turm
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2500m
L
500,00m
L
100,00m
L
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84,9370g
5,8440g
10,0000g
Qu
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te P
.a. Gasto
p
ela Tu
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OBS:Cálculo realizados para 10 grupos.
4.2.1 Cálculos para tabela
Solução de NaCl 0,1eqg/L
MM NaCl: 58,4420g/molVolume de solução: 100,00mL
m= 0,1x58,4420x0,1 m= 0,5844g NaCl
Solução de AgNO3 0,1eqg/L
MM AgNO3: 169,87g/molMassa de AgNO3
C=0,1 eqg/L V=500,00mL
E= MM =169,8731 K 1
N= m = 0,1= m = 8,4936g AgNO3 ←Massa MedidaResíduo Gerado (com indicação de massa ou volume,
pH e Caracterização das espécies
presentes em cada fração).
Classe do
Resíduo
Massa(g) ou
Volume (mL) por grupo.
Massa(g) ou
Volume (mL) por
Sub-Turma.
Massa(g) ou
Volume (mL) por
Turma.
Massa(g) ou
Volume (mL) por
Aluno.
Forma de Tratamento
ou Destinação
Final
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Filtrado AgCl(s), Ag+,Cl-,Ag2CrO4,CrO4
2-,K+,NO3-,Na+
Classe1 612mL 3672mL 6732mL 306mL
Reduzir o Ag+ com Na2S2O5 e separar a prata por filtração e corrigir pH.E
E.V(L) 169,8731x 0,5
4.3- Ficha de caracterização de resíduos gerados por atividade
5. Execução da Atividade Principal
5.1 Procedimento
5.1.1Preparo da solução padrão primário de cloreto de sódio
Preparo da solução
padrão de NaCl
Fim do procedimento
9
Preparo do sal
- Aqueceu-se o sal na mufla (500~600°C) por aproximadamente meia hora para remoção da água adsorvida.- Manteve-se o sal no dessecador até o momento de preparo da solução padrão.
Preparo da Solução Padrão
- Mediu-se 0,5844g na balança analítica e transferiu-se para um béquer para dissolução.- Após a dissolução, verteu-se a solução em um balão volumétrico de 100,00mL, completou-se o volume e homogeinezou-se.- Transferiu-se parte da solução para um béquer previamente ambientado para facilitar o pipetamento..
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5.1.2Procedimento para preparo da solução de AgNO3
5.1.3 Padronização da solução de AgNO3
5.1.4 Determinação do teor de cloreto na amostra
Preparo da solução de AgNO3
Fim do procedimento
Padronização da Solução de AgNO3 (em triplicata)
Determinação do teor de cloreto na amostra de soro fisiológico (em triplicata)
10
- Mediu-se 8,4935g do sal na balança analítica;- Transferiu-se o sólido para um béquer, diluiu-se e verteu-se a solução em um balão volumétrico de 500,00mL. Completou-se o volume com água destilada.- Transferiu-se a solução para um recipiente de vidro escuro previamente ambientado, identificou-se e armazenou-se em abrigo da luz.
- Adicionou-se a um erlenmeyer de 250mL 10mL da solução padrão primário de NaCl 0,1eqg/L.- Adicionou-se aproximadamente 50mL de H2O destilada.- Logo após, adicionou-se 1mL da solução de K2CrO4 5% (m/v)- Titulou-se com a solução de nitrato de prata previamente preparada, em uma bureta de 25,00mL.
Titulação dobranco (em triplicata)
- Adicionou-se a um erlenmeyer de 250mL aproximadamente 50mL de H2O destilada.- Logo após, adicionou-se 1mL da solução de K2CrO4 5% (m/v)- Titulou-se com a solução de nitrato de prata previamente preparada, em uma bureta de 25,00mL.
Fim do procedimento
- Adicionou-se a um erlenmeyer de 250mL 10mL do soro, seguidos de 40mL de água destilada.- Logo após, adicionou-se 20 gotas da solução de K2CrO4
5% (m/v)- Titulou-se com a solução de nitrato padronizada, em uma bureta de 25,00mL.
Titulação do branco (em triplicata)
- Adicionou-se a um erlenmeyer de 250mL 40mL de H2O destilada.- Logo após, adicionou-se 20 gotas da solução de K2CrO4
5% (m/v)- Titulou-se com a solução de nitrato de prata previamente preparada, em uma bureta de 25,00mL.
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5.2 Cálculos e Resultados
Padronização da solução de AgNO3
Solução de AgNO3
NT= 0,1 eqg/L
CE = ?
← Solução padrão primário de NaCl (substância de alta pureza
usada como
referência.)
A tabela a seguir mostra os Volumes Obtidos após Titulação na Bureta que
apresenta os valores encontrados solução de nitrato de prata com o padrão
primário de cloreto de sódio e da titulação do branco:
Solução de NaCl Branco
V1= 10,20 mL V1= 0,02 mL
V2= 10,20 mL V2= 0,01 mL
V3= 10,30 mL V3= 0,01 mL
Média = 10,23 mL Média = 0,01 mL
Fim do procedimento
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Volume AgNO3 = 10,23 – 0,01 = 10,22 mL
Princípio de Equivalência (Calculo de fator de Correção (fc))
n eqg AgNO3 = n eqg NaCl
N= n eqg → n eqg = N.V (L) ou n eqg = m . V(L) E
n eqg AgNO3 = n eqg NaCl
NE x V = NE x V
NE x 10,22 = 0,1 x 10,00mL
NE = 0,097847358
Fc = N E = 0,097847358 = 0,9785 NT 0,1
Na Tabela estão os valores encontrados na titulação da amostra de soro fisiológico e na titulação do branco:
Solução de NaCl Branco
V1= 15,59 mL V1= 0,1 mL
V2= 15,50 mL V2= 0,05 mL
V3= 15,49 mL V3= 0,05 mL
Média = 15,52 mL Média = 0,06 mL
Volume AgNO3 = 15,52 – 0,06 = 15,46 mL
% m/v NaCl = FC AgNO3 x V AgNO3 x0,5844 / 10
% m/v NaCl = 0,9785 x 15,46 x 0,5844 /10
% m/v NaCl = 0,8840
5.3 Discussão
O preparo da solução foi realizado de acordo com os cálculos
necessários. O soro fisiológico 0,9% diluída foi titulada com uma solução de
nitrato de prata (AgNO3) 0,1mol.L-1. Quem precipitou primeiro foi o cloreto de
prata (AgCl), pois é o sal menos solúvel. Como mostra a reação abaixo:
NaCl + AgNO3 AgCl↓ + NaNO3
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Após todo o cloreto ter se depositado sobre a forma de AgCl, houve a
precipitação do cromato de prata (Ag2CrO4), de coloração vermelha, indicando
o ponto final da titulação. Como a reação abaixo:
K2CrO4 + 2AgNO3 Ag2CrO4↓ + 2KNO3 Vermelho
A titulação apresentou média de 15,52 mL e ensaio em branco 0,06 mL,
subtraindo os valores temos uma média de 15,46 mL, seguindo os devidos
cálculos teremos o teor de 0,884 % de NaCl na amostra de soro
fisiológico,valor bem próximo do indicado no rotulo.Temos como verdade,
portanto, que a análise dos cloretos foi realizada com sucesso pelo método de
Mohr.
6. Conclusão
A partir do exposto conclui-se que a analise de Mohr foi realizada com
sucesso uma vez que a percentagem encontrada foi bem próxima da informada
pelo fabricante, o método de mohr mostrou-se ser incerto uma vez que um
excesso de nitrato de prata é tido, e para isso foi necessário o ensaio em
branco, para se fazer a correção da analise ,porém, a precipitação após o ponto
de equivalência é prevista, e segundo a literatura indica a necessidade de adição
de um excesso de AgNO3 antes e depois da titulação, como forma de melhorar a
detecção do ponto final ,o resultado final foi muito satisfatório, com diferença de
0,0011% para o valor real.
7. Questionário
1) Conceitue Volumetria de precipitação.
Os métodos volumétricos que se baseiam na formação de um composto
pouco solúvel são chamados de titulações de precipitação. Para que uma
reação de precipitação possa ser usada, é preciso que ela ocorra em um tempo
curto, que o composto formado seja insolúvel e que ofereça condições para
uma boa visualização do ponto final.
2) Qual é o indicador usado neste método?
Usa-se o cromato de potássio como indicador.
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3)Qual deve ser o pH do método de MOHR?Por quê?
Como este método se aplica numa argentometria, o pH do titulado dever
ser inferior a 10. Contudo, o meio ácido é também desfavorável à titulação,
pelo que o meio deve ser aproximadamente neutro (pH compreendido entre 6,5
e 10). Deverá, assim, ser feito um ajuste de acidez.
4)Qual é o fundamento químico do método de MOHR?
O método de Mohr consiste num processo de detecção do ponto de final
numa volumetria de precipitação. Este método baseia-se na formação de um
segundo precipitado.
5)Quais são os métodos estudados neste tipo de volumetria?
Volumetria de neutralização
Volumetria de precipitação
Volumetria de complexação
Volumetria de Oxi-redução
6)Quais são os principais elementos dosados pela argentometria?
Cloreto,Brometo,tiocianatos ,cianeto. Indiretamente são mais utilizados
esses.
7) Qual deve ser a concentração ideal do indicador usado na prática?
se for muito concentrado atrapalha ver o ponto final
se for muito diluído não tem como ver o ponto final.
A solução deve estar corretamente de acordo com os padrões desejados,
Nessa pratica foi de se 5%.
8) porque as soluções de nitrato de prata devem ser guardadas em
frascos de cor âmbar?
Devido que a solução de Nitrato de Prata ao ficar em contato com luz a
solução sofre oxidação.
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8.Referências Bibliográficas
Análise Química Quantitativa – PráticaCurso integrado – 3ª Série /CEFETCurso modular – Módulos III e IVMoacir Pereira da Silva
SKOOG, Douglas A. Fundamentos de química analítica. São Paulo: Thomson, 2006. 999 p
HARRIS. Analise Química Quantitativa. 7.ed., Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2005.
VOGEL. Análise química quantitativa. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2002. 462 p.
BACCAN, N.; Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; BARONE, J. S. Química
Analítica Quantitativa Elementar, 2.ed. Campinas: Editora da UNICAMP,
1995.
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