determinação do numero de cilindros em uma central

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  • 8/18/2019 Determinação Do Numero de Cilindros Em Uma Central

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    ROTEIRO

    PRIMEIRA FASE:

    Conferir apresentação do sistema em plantas baixas;

    SEGUNDA FASE:Conferir quadro de especificações;

    TERCEIRA FASE:Conferência geral do padrão de apresentação das pranchas de detalhes;

    QUARTA FASE:Conferência específica dos detalhes;

    QUINTA FASE:Conferir quadro de legendas;

    SEXTA FASE:Conferir planilhas.

    DETALHANDO AS FACES DO ROTEIRO:

    PRIMEIRA FASE:Conferindo apresentação do sistema em plantas baixas:

    1. 

    Na planta de situação e locação:

    1.1  Verifique se a locação da central está representada;

    1.2  Verifique se a posição da porta da central encontra-se voltada para algumaedificação (da mesma propriedade ou propriedade vizinha). Esta informação serávital para as prescrições normativas que deverão ser observadas no item 2.2 aseguir; 

    1.3  Verifique se o traçado da canalização entre a central e a edificação encontra-se

    representada. Sua representação é dispensável caso conste na íntegra na plantabaixa do pavimento térreo. 

    2.  Na planta do pavimento térreo:

    2.1  Verifique se a locação da central está representada;

    2.2  Verifique a posição da porta da central em relação às edificações observando-se asseguintes prescrições normativas:

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    2.2.1.  A edificação servida pela Central e ou que pertençam ao mesmocomplexo/propriedade (Observação: A situação das edificações vizinhas é tratano item 2.5 a seguir). Neste conceito de “edificações” não se incluem: guaritas

    e lixeiras. Com relação às lixeiras deve-se, no entanto observar ainda a seguinterestrição: a posição das aberturas da lixeira em relação às posições dasaberturas da central para não permitir a convecção direta de gases que possamser emanadas de uma para outra. Demais edificações atípicas merecem análisecaso a caso, em função da carga de fogo que contiverem;

    2.2.2.  Admite-se distância inferior a 10 metros desde que entre a central e a edificaçãoseja interposto um muro (resistente ao fogo por duas horas, com dois metros dealtura e com largura que exceda no mínimo em um metro para cada lado arespectiva largura da porta).Observação: a interposição de muro não reduz os afastamentos previstos na

    NBR 13523.

    2.3  Verifique se o menor afastamento em relação à edificação está cotado.

    2.4  Confira se o afastamento previsto atende as prescrições normativas. A quantidadede GLP para enquadramento na tabela deve ser buscada no cálculo da central deGLP.

    2.5  Em relação ao limite da propriedade (independente do que possa existir edificadoou não na outra propriedade), verifique as seguintes prescrições:

    2.5.1 

    Quando a central possuir portas voltadas para à propriedade vizinha:

    2.5.1.1  Quando a distância for igual ou superior a 10 m dispensa interposição demuro;

    2.5.1.2  Quando a distância for inferior a 10 m deve ser interposto um muro. Não háqualquer restrição da posição onde deva ficar esse muro, se na extrema ou semais próximo da central;

    2.5.2  Quando a central não possuir portas voltadas para à propriedade vizinha:

    2.5.2.1  Dispensa interposição de muro quando o afastamento existente entre a

    central e o limite da propriedade for o mesmo afastamento exigido da centralem relação à própria edificação que abastece.

    2.5.2.2  Deve-se interpor um muro quando o afastamento existente entre a central e olimite da propriedade for inferior ao afastamento exigido da central emrelação à própria edificação que abastece.

    2.5.2.3  A interposição de muro também será necessária quando a central forconstruída no limite da propriedade. A construção do muro não dispensa aconstrução da parede da central junto ao mesmo.

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    2.6  Em relação ao logradouro público, quando as portas abrirem nesse sentido,verifique apenas se não obstruem espaço destinado ao passeio público. Talcondição deve ser vetada. A própria abertura da porta em direção ao logradouro

    público também é condição a ser evitada e excepcionalmente admitida quando nãohouver alternativa.

    2.7  Verifique se os menores afastamentos em relação ao aterramento do sistema deproteção contra descargas atmosféricas estão cotados.

    2.8  Verifique se a locação dos extintores de proteção à central está representada,observando que:

    2.8.1  Devem estar locados em local coberto, conforme previsto na NBR 13523.Admite-se o próprio beirado da central como cobertura.

    2.8.2  Podem estar locados afastados da central desde que numa distância não superiorao caminhamento já estabelecido para o sistema de proteção por extintores;

    2.8.3  Não podem estar locados dentro da central.

    3.  Em todas as plantas baixas:

    3.1  Verifique se todos os trechos horizontais da canalização, assim como as suasprumadas estão representados nas respectivas plantas baixas. Faça essa verificaçãoacompanhando, visualmente, através das pranchas. Na prancha onde estiver locado

    a central, o traçado deve estar representado a partir desta até a prumada erespectivos pontos de consumo que houver no térreo. Nas demais plantas dospavimentos o traçado deverá estar representado a partir da prumada (geralmentedentro do abrigo de medidores) até os pontos de consumo. Verifique ainda se opadrão de representação segue o padrão estabelecido. Lembramos que o padrão derepresentação estabelecido inclui a condição de passagem, se aparente, embutida ouenterrada, e nessa última condição, se acima ou abaixo do contra piso, com asrespectivas medidas de proteção adotadas contra corrosão. São medidas de proteçãocontra corrosão:

    3.2  Verifique se o traçado da canalização não está passando por áreas vetadas pelas

    restrições da NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933. Essa verificaçãopode ser concomitante com a verificação do item anterior, bastando observar porquais ambientes os trechos horizontais e verticais (prumada) da canalização estãopassando.

    3.3  Verifique se a locação dos abrigos de medidores está representada, e se a sualocalização atende as prescrições das normas pertinentes (da NBR 15526, NBR14570, NBR 13932 e NBR 13933).

    3.4  Verifique se a locação dos aparelhos com respectivas potências (consumo de GLP)estão representadas e se foram utilizadas as legendas e unidades das grandezas

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    físicas padronizadas conforme descritos nas normas técnicas pertinentes (NBR15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933).

    3.5 

    Verifique se a locação dos registros de corte junto aos pontos de consumo estárepresentada;

    3.6  Verifique se a locação das aberturas de ventilação permanente está representada ese foram utilizadas as legendas padronizadas conforme descritos nas normastécnicas pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933).

    3.7  Confira se as dimensões e cotas de instalações das aberturas de ventilaçãopermanente atendem aos critérios estabelecidos nas Normas de Segurança.

    3.7.1  Observar a adequação de ambiente conforme descrito na NBR 13103.

    SEGUNDA FASE:Conferindo quadro de especificações:

    1. Verifique se na prancha de detalhes, consta o quadro de especificações do sistema.

    TERCEIRA FASE:Verificando prancha de detalhes:

    1 Verificar se todos os detalhes estão representados em prancha única denominada:“prancha de detalhes do Sistema de Instalações de Gás Combustível”.

    1.1 Faltando detalhes e/ou existindo outros que não se apliquem ao projeto em pauta, aplanta deve ser substituída e/ou os referidos detalhes tornados sem efeito.

    QUARTA FASE:Conferindo os detalhes específicos:

    1. Da central

    1.1  A quantidade e tipo de recipiente representado no detalhe da Planta Baixa devemconferir com a quantidade indicada na especificação do Cálculo da Central (ver na

    planta geral de detalhes);

    1.2  O diâmetro da canalização primária indicada nos detalhes deve conferir com asobservações das normas técnicas pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932e NBR 13933);

    1.2.1  Conjunto de para manobra da Central de Gás:

    1.2.2  Verifique se os dispositivos de manobra e de segurança estão detalhados na plantabaixa e demais desenhos;

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    1.2.3  Do abrigo de medidores;

    1.2.3.1  Verifique se o abrigo está segue as especificações descritas nas normas técnicas

    pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933).

    1.2.4  Confira:

    1.2.4.1  O número de medidores que constam do detalhe apresentado corresponde aonúmero de unidades atendidas pelo sistema.

    1.2.4.2  Observação:

    a)  A supressão (ausência) de medidores não afeta o funcionamento do sistema, enem o nível de segurança o que e preciso assegurar e a existência do registro de

    corte e válvula de segundo estágio, em área comum no nível de cada pavimento(mesmo adotando-se canalizações independentes para cada unidade residencial).

    b)  Assegurar ainda existência do registro de corte no ponto de consumo e noconjunto de controle de manobra.

    c)  A válvula de segundo estagio assegura adequada condição de queima, quepoderá ficar prejudicada na ausência da referida válvula.

    d)  O registro de corte no nível de pavimento e vital para controle imediato dofluxo em caso de incêndio na unidade residencial envolvendo GLP ou não.

    1.2.5  Do esquema isométrico:

    1.2.5.1  Verifique se segue o modelo e se contém todas as especificações estabelecidaspelas normas técnicas pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 eNBR 13933);

    1.2.5.2  Se as informações relativas aos pontos de consumo e aos respectivos aparelhos(incluindo potência) estão compatíveis com as mesmas informações queconstam nas plantas baixas;

    1.2.5.3 

    Se os diâmetros das canalizações são os mesmo que aparecem indicados nasrespectivas plantas baixas;

    1.2.5.4  Se o comprimento dos trechos horizontais estão cotados;

    1.2.5.5  Se o comprimento dos trechos verticais estão cotados;

    1.2.5.6  Se consta registra o valor da potência computada e da potência adotada em cadatrecho.

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    1.2.6  Das aberturas de ventilação permanente:

    1.2.6.1 Verifique se as aberturas para ventilação constam nos detalhes e obedecem as

    restrições descritas nas normas técnicas (NBR 13103, NBR 15526, NBR 14570, NBR13932 e NBR 13933);

    1.2.7  Do registro de corte junto ao ponto de consumo:

    1.2.7.1  Verifique se as os registros de corte (válvulas de esferas) estão representadosnos desenhos isométricos e demais desenhos;

    1.2.7.2  Verifique se as roscas das conexões são compatíveis.

    1.2.8  Do sistema de exaustão dos aquecedores (chaminés):

    1.2.8.1 Verifique se os detalhes do sistema de exaustão obedecem as restrições descritas nasnormas técnicas (NBR 13103, NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933);

    QUINTA FASE:Conferindo quadros de legendas:

    1.  Conferir se o quadro geral de legendas apresentado corresponde ao padrãoestabelecido obedecem aos requisitos estabelecidos nas normas técnicas pertinentes(NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933);

    1.1 Conferir se os quadros parciais de legenda constam em cada prancha onde consterepresentado o sistema.

    SEXTA FASE:Conferindo a planilha de dimensionamento do sistema:

    1. Conferir se o padrão de apresentação corresponde parâmetros estabelecidos nasnormas técnicas pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933);

    1.1  Confira os cálculos apresentados, seguindo as instruções que constam nas normastécnicas pertinentes (NBR 15526, NBR 14570, NBR 13932 e NBR 13933). Faça a

    conferência de Cálculos de Dimensionamento das Instalações de Gás CombustívelCanalizado;

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    ANEXO A (DIMENSIONAMENTO DA CENTRAL DE GLP)

    A1 Dimensionamento para uma central com cilindros de 45 kg de GLPA1.1 Incluir esquema isométrico do exemplo, formatar texto, incluir informações referenteao desenvolvimento do dimensionamento.A1.2 Verificar o tipo de aparelhos com consumo de gás.Para edifícios unifamiliares considerar todos os aparelhosPara edifícios multifamiliares considerar o fator de simultaneidade

    Tabela 1 – Potencia nominal de alguns equipamentos de GLP

    A.2 Exemplo: Fogão, Aquecedor, Geradora de Água quente, Chapa, Forno, etc.A.2.1 Verificar o consumo de gás de cada aparelho de acordo com as informações dosfabricantes ou com as informações descritas nas normas técnicas. A tabela (1) apresenta o

    potencial nominal de alguns equipamentos que utilizam GLP.

    A.3 Determinação do consumo total de gás da edificação:A.3.1 Exemplo: Vamos considerar um edifício com:  10 pavimentos;  02 apartamentos por pavimento.

    Cada unidade será dimensionada para receber (informações extraídas do projetoarquitetônico)

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      Fogão com 4 queimadores e 1 forno = 7000 kcal/h  Aquecedor de passagem com capacidade de 10 litros = 14700 kcal/h

    A.4 Consumo por apartamento (C) (informações extraídas das normas técnicas e/ou doscatálogos dos fabricantes)  Fogão com 4 queimadores e 1 forno = 7000 kcal/h ≅ 117 kcal/min  Aquecedor de passagem com capacidade de 10 litros = 14700 kcal/h ≅ 245 kcal/min

    Logo: C = 362 kcal/minondeC = Potência computada, em kcal/min.

    A.5 Consumo total da edificação:  Número de apartamentos por andar = 02

     

    Número de andares = 10  Número total de apartamentos = 20  Consumo de cada apartamento = 362 kcal/min  Consumo Total = 20 X 362 = 7240 kcal/min

    A.6 Capacidades de botijões

    O GLP é um produto derivado do refino do petróleo. Sua sigla significa gás liquefeito depetróleo. No Brasil ele é conhecido como “gás de cozinha”, pois essa foi a sua aplicaçãoinicial.

    O petróleo é constituído, basicamente, por hidrocarbonetos, que são compostos químicosformados por átomos de carbono e hidrogênio. O GLP é uma mistura de doishidrocarbonetos específicos, o propano e o butano. A capacidade do botijão de GLP éexpressa em quilos, existem botijões com várias capacidades. Na tabela (3) sãoapresentados os modelos mais comuns usados atualmente.

    Tabela 3 – Tabela de capacidades de botijões

    A.7 Capacidade de vaporização

    Um botijão com sua capacidade completa contém em seu interior cerca de 85% de GLP emestado liquefeito e 15% em estado vapor. O gás liquefeito se vaporiza à medida que obotijão se esvazia.

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    Para passar do estado líquido ao estado de vapor o gás precisa 'ganhar calor' do ambiente,por isso se um botijão fornece mais gás que sua capacidade de vaporização ele tende aesfriar, podendo chegar à formação de gelo no corpo do cilindro.

    À medida que o botijão se torna mais frio, sua capacidade de fornecer GLP em fase vapordiminui, causando problemas aos usuários, por isso as centrais de GLP devem serplanejadas levando-se em conta a necessidade de gás em estado vapor da instalação e atemperatura media do ambiente onde está instalada a central para garantir a evaporaçãoadequada do gás.

    Outra opção é instalar vaporizadores, que são equipamentos que 'adicionam calor' ao GLPem estado liquido para facilitar sua gaseificação, mas isto raramente é usado no Brasil.

    A tabela abaixo mostra a capacidade de vaporização natural de alguns tipos de botijão auma temperatura ambiente de 20 °C.

    Tabela 4 – Tabela de capacidades de vaporização

    •  P-190 é um cilindro estacionário abastecido no local (sistema a granel), estádisponível na tabela apenas para comparação.

    •  Os botijões podem ser associados em baterias colocando-se dois ou mais botijõesligados a um tubo coletor para fornecer uma quantidade de gás em fase vapor maiordo que apenas um botijão poderia fornecer.

    •  Por norma, apenas podem ser associados em baterias os cilindros P-45 ou acima,mas é possível encontrar baterias de P-13, especialmente em pequenas instalações.

    A.8 Dimensionamento da Central de GásA vazão horária máxima provável determina o numero de recipientes (botijões), em funçãodo tipo de gás e, de sua capacidade de vaporização:

    Vp

    Qp Nc   =   (1)

    Onde Nc = Número de cilindrosQp = Vazão máxima provável, em kg/hVp = Capacidade de vaporização, em kg/h

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    Obs.: Deve-se considerar o Nc mais uma bateria de igual quantidade de reserva para o casode falhas no abastecimento ou defeitos nos botijões e pecas do manifold.

    A.8.1 Consumo total da edificação (item A5 – repedido aqui somente por comodidade)

      Número de apartamentos por andar = 02

      Número de andares = 10

      Número total de apartamentos = 20  Consumo de cada apartamento = 362 kcal/min  Consumo Total = 20 X 362 = 7240 kcal/min

    A.8.2 Calculo do Fator de simultaneidadeSupondo edificação multifamiliar é necessário calcular o fator de simultaneidade. Para:350 < C < 9612

    [ ]8712,0)349(001,01100

    −+

    =

    C F    (2)

    OndeF = Fator de simultaneidade, em %C = potencia computada, em kcal/min.Logo temos:F  = 31,2 %

    A.8.3 Calculo da vazão máxima mais provável, em kg/h

      Consumo Total = 20 X 362 = 7240 kcal/min 

    Poder calorífica inferior – PCI do GLP 24000 kcal/m

    3

       Densidade do GLP, 1,8 kg/m3 

    A.8.3.1 Conversão do consumo total (C T ) em kcal/mim para m3 /mim

    min / 30,0 / 24000

    min / 7240 33

    mmkcal

    kcalC 

    PCI 

    T T 

    ===  

    A.8.3.2 Conversão do consumo total (C T ) em m3 /mim para m3 /h

    h

    mmC T 

    33

    0,18min60min

    30,0   ==  

    A.8.3.3 Conversão do consumo total (C T ) em m3

     /h para kg/h

    h

    kg

    m

    kg

    h

    mC T  6,328,10,18 3

    3

    ==  

    A.8.3.5 Vazão máxima mais provávelF C Qp T =   (3)

    h

    kg

    h

    kgQp 10,10

    100

    2,31*6,32   ==  

    Qp = 10,10 kg/h

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    A.8.4 Número de cilindrosAdotando cilindros de 45 quilos, o vapor da capacidade de vaporização, em kg/h é 1,0(tabela 4)

    10,10 / 0,1

     / 10,10==

    hkg

    hkg Nc  

    Utilizar duas baterias de 10 cilindros (botijões) de 45 kg.

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    A.9 Dimensionamento da Central de Gás – Uso de tabela de consumo de gás.

    A determinação do número de cilindros também pode ser realizada utilizando a tabela a

    seguir:Tabela 5 – Consumo total (kg/h)

    Entretanto, atenção ela somente pode ser usada para dimensionar o número cilindro(botijões) de 45 kg.

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    Aplicando o seguinte procedimento.

    C T  = 7240 kcal/min.

     

    Consumo total = Potência computada

      C = 7240 kcal/min

      C = (7240 kcal/min x 60 min) /11200 kcal/kg

      C = 38,79 kg/h – adotar 38  Fator de simultaneidade 31 %

    Logo: Teremos 12 + 12 de P-45, ou seja, uma central com 12 cilindros de 45 Kg cada, emuso e mais 12 cilindros em reserva.A central de gás poderá ser compartimentada ou não. Caso seja compartimentada, a cargade gás a ser considerada para o afastamento da central até a edificação será de 12 cilindros.

  • 8/18/2019 Determinação Do Numero de Cilindros Em Uma Central

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    Componentes 

    Respeite o Meio Ambiente.Imprima somente o ne-cessário

     AtençãoPreserve a escalaQuando for imprimir, usefolhas A4 e desabilite afunção “Fit to paper”

    Página

    1/4

    RevisãoData 405/06/07

     AG-06 Abrigode gás6 cilindros45 kg

    Código de listagem

    0802003

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    Componentes 

    Respeite o Meio Ambiente.Imprima somente o ne-cessário

     AtençãoPreserve a escalaQuando for imprimir, usefolhas A4 e desabilite afunção “Fit to paper”

    Página

    2/4

    RevisãoData 405/06/07

     AG-06 Abrigode gás6 cilindros45 kg

    Código de listagem

    0802003

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    Componentes 

    Respeite o Meio Ambiente.Imprima somente o ne-cessário

     AtençãoPreserve a escalaQuando for imprimir, usefolhas A4 e desabilite afunção “Fit to paper”

    Página

    3/4

    RevisãoData 405/06/07

     AG-06 Abrigode gás6 cilindros45 kg

    Código de listagem

    0802003

    DESCRIÇÃOConstituintes• Base de concreto simples.• Pilares de concreto armado.• Alvenaria de blocos de concreto de 39 x 19 x 11,5cm.• Tampo de cobertura de concreto armado.• Argamassa de revestimento da alvenaria.• Cimentado liso para revestimento do piso.• Portas conforme desenho:

     - Tela articulada de arame galvanizado, !o 10, malha qua-

    drangular de 2”; - Requadros de chapa de ferro dobrada l de 1” x 1/8” para!xação da tela;

     - Quadro estrutural em tubos de ferro galvanizado Ø=2”,e=1/8”;

     - Curvas de 90º de ferro maleável Ø=2”; - Fixadores de ferro chato galvanizado 1” x 3/16”; - Dobradiças e barras de !xação na alvenaria / estrutura(detalhe 1);

     - Fecho central em aço, com porta-cadeado e trinco embarra redonda Ø=1/2” (detalhe 2);

     - Fecho inferior em aço, duplo, um para cada porta, em barraredonda Ø=1/2” (detalhe 3).

     Acessórios• Botijões P45 com carga, tubos e conexões para gás confor-me desenho (tubos de aço galvanizado classe pesada NBR5590 e conexões em ferro maleável NBR 6925).• Regulador industrial de pressão de 1º estágio, pressão desaída: 150kPa vazão mínima de 5kg/h. Rosca NPT 3/4”. Semregulagem de pressão manual e sem manômetro.• Válvula de bloqueio automático, com rearme manual.• Válvula de esfera:- Corpo em latão, esfera em latão (acabamento cromado) e

    sede em Te"on.• Contrachapa: ferro chato 2” x 1/8”, chumbado no piso para

    fechamento inferior da porta.• Cadeado: de latão maciço 35mm.• Braçadeiras galvanizadas e buchas para !xação da tubula-ção na alvenaria.• Placas de sinalização.• Extintores (se de!nido em projeto).

     Acabamentos• Portão:

     - Primer à base de zinco (galvanização à frio) nos pontos desolda e cortes;

     - Galvite nas demais superfícies galvanizadas; - Tinta esmalte sintético na cor alumínio sobre toda a

    superfície.• Alvenaria: pintura com tinta látex na cor branca.• Tubulação de condução de gás: acabamento em esmaltesintético amarelo padrão Munsell 5Y8/12, sobre fundo paragalvanizados, conforme NBR 12694.

    Protótipo comercial• Conjunto composto de regulador Industrial de 1º Estágiocom válvula de bloqueio automático:• Obs.: Este produto não possui dispositivo de regulagemmanual e manômetro.- ALIANÇA - Ref: 76511/02 VM DSA - VERMELHO - COMAP - Ref: APZ120 OPSO - CB58550

    • Tinta de fundo: - GALVITE• Válvula de esfera:

     - COMAP - JACKWALL

     - MIPPEL

     APLICAÇÃO• Utilizado exclusivamente para recipientes transportáveis(P45), em edi!cações com mais de sete salas.

    ESPECIFICAÇÕES GERAIS• O abrigo, os recipientes de GLP e o conjunto de válvulas eregulador de 1º estágio devem ser instalados somente noexterior das edi!cações, em locais ventilados, próximos aos

    acessos de entrada. Preferencialmente devem estar instala-do em áreas onde não transitam alunos.• Dentro do abrigo devem estar a tubulação, conexões,botijões, válvula de bloqueio automático, válvulas de esferae o regulador de primeiro estágio que deve reduzir a pressãodos botijões para 150kPa e é o início da rede de primeiroestágio.• As instalações da Central devem permitir o reabastecimen-to de GLP (troca de botijões) sem interrupção de forneci-mento de gás. O abrigo deve estar em local de fácil acessopara veículos de carga que operam com cilindros P45.• Toda instalação elétrica que se !zer necessária na áreada central de gás, deve ser à prova de explosão e executada

    conforme as NBR 5363, NBR 5418, NBR 5419 e NBR 8447.• A pressão de projeto para a instalação da central de GLP éde 1,7MPa.• Os recipientes e os dispositivos de regulagem inicial dapressão do GLP não devem !car em contato com a terra,nem estarem localizados em locais sujeitos à temperaturasexcessivas ou acúmulo de água de qualquer origem.• Os recipientes podem ser instalados ao longo do limite depropriedade, desde que seja construída uma parede e umacobertura resistente ao fogo, com tempo de resistênciaao fogo (TRF), mínimo de 2 horas, posicionada ao longo doabrigo, com altura mínima de 1,8m.• Os recipientes de gás devem distar no mínimo 1,5m das

    aberturas, como ralos, canaletas e outras que estejam emnível inferior aos recipientes.• Os recipientes devem distar no mínimo 3m de qualquerfonte de ignição, inclusive estacionamento de veículos.• Os recipientes de gás devem distar no mínimo 6m de qual-quer outro depósito de materiais in"amáveis.• Na central de GLP, é expressamente proibida a armazena-gem de qualquer tipo de material, bem como outra utilizaçãodiversa da instalação.• Os recipientes não podem ser localizados sob redes elétri-cas, devendo ser respeitado o afastamento mínimo de 3m deprojeção.• As bases de assentamento dos recipientes devem ser

    elevadas do piso que as circunda, não sendo permitida aconstução do abrigo em rebaixos e recessos.• As placas de sinalização deverão ser com letras não meno-res que 50mm de altura, em quantidade tal que possibilite avisualização de qualquer direção de acesso à central de GLPcom os seguintes dizeres: PERIGO, INFLAMÁVEL, PROIBIDOFUMAR.• Caso não haja hidrante, devem ser instalados dois extinto-res de 4kg cada, de pó químico, posicionados nas proximida-des do abrigo, de maneira que se tenha fácil acesso e estesestejam desimpedidos, de acordo com a Instrução Normati-va do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.• O ensaio de estanqueidade deverá se realizado com pres-

    são pneumática de 10kg/cm² por, no mínimo, 2 horas, e serfornecido laudo técnico das instalações juntamente com aART do serviço. A ocorrência deverá ser registrada no diáriode obras.

  • 8/18/2019 Determinação Do Numero de Cilindros Em Uma Central

    17/17

    Componentes 

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    RevisãoData 405/06/07

     AG-06 Abrigode gás6 cilindros45 kg

    Código de listagem

    0802003

    EXECUÇÃO• Preparar o terreno e fundações de forma que suportem ascargas do componente.• Base em concreto traço 1:3:4, cimento, areia e brita. Prevero arranque dos pilares.• Alvenaria em blocos de concreto simultaneamente aestrutura (pilares embutidos). Assentamento dos blocoscom argamassa no traço 1:4:8. Injetar, nos quatro pilares ar-mados com 2 ferros de 3/8”, concreto traço 1:2,5:4, cimento,areia e pedrisco.

    • Cobertura de concreto com caimento: - Concreto traço 1:2,5:4, cimento, areia e pedrisco, alisadoa colher;

     - Armação de aço CA-60b Ø=4,2mm, malha de 5 x 5cm; - Forma comum de tábuas de cedrinho, e = 1”.

    • Regularização da base: argamassa traço 1:3, cimento eareia, alisado a colher.• Revestimento da alvenaria:

     - Chapisco: argamassa traço 1:3, cimento e areia; - Emboço: argamassa traço 1:4:12, cimento, cal e areia; - Reboco: argamassa traço 1:2, cal e areia.

    • Instalar as portas, chumbando à estrutura do abrigo.• Proceder a pintura do abrigo e portas.

    • Instalar as braçadeiras, tubulação, conexões, válvulasesféricas, regulador e vávula de bloqueio.• Executar o teste de obstrução e estanqueidade.• Proceder a pintura da tubulação.• Instalar os botijões P45, com carga, e interligar à rede.• Testar os pontos de consumo.• Fechar a porta, instalar o cadeado, as placas de sinalizaçãoe os extintores.

    FICHAS DE REFERÊNCIA Catálogo de ServiçosFicha H1 Instalações de gásFicha H2.05 Tubos de aço e conexões de ferro

    galvanizadoFicha S14.17 Galvanização

    RECEBIMENTO• Receber se atendidas todas as condições de projeto, rece-bimento e execução.• Base, alvenaria, piso, tampo e revestimento:

     - Devem obedecer os padrões especí!cos desses serviços; - Não deve haver empoçamento de água no piso e no tampo.

    • Portão: - Veri!car a limpeza e proteção dos pontos de solda contracorrosão;

     - Veri!car o funcionamento das dobradiças, fechos e porta-

    cadeado; - Veri!car o chumbamento da porta à estrutura.• Instalação:

     - Veri!car todas as juntas quanto à possíveis vazamentos; - Acompanhar o teste com ar comprimido à pressão de 10kg/cm², durante 2h, no mínimo;

     - Veri!car as sinalizações, extintores, acessórios, válvulas ereguladores;

     - Veri!car a !xação da tubulação; - Exigir e veri!car o laudo do teste hidrostático devidamenteassinado, juntamente com a ART do responsável técnico.

    SERVIÇOS INCLUÍDOS NOS PREÇOS

    • Preparação do terreno/fundação.• Base de concreto simples.• Alvenaria.• Estrutura em concreto.• Tampo de cobertura.

    • Revestimento das paredes e do piso.• Portão, dobradiças e cadeados.• Acessórios (exceto extintores que serão pagos em sepa-rado).• Tubos, peças e acessórios da instalação de gás, inclusivebotjões com carga.• Pintura da tubulação, do portão e das paredes.• Lubri!cação das partes móveis.• Teste de estanqueidade.

    CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO• un. — por unidade executada.

    NORMAS• NBR 13523 - Central Predial de Gás Liquefeito de Petróleo.• NBR 5590 - Tubos de Aço-Carbono Com ou Sem Costura,Pretos ou Galvanizados.• NBR 6925 - Conexões de Ferro Fundido Maleável Classe150 e 300.• NBR 5363 - Equipamentos Elétricos para AtmosferasExplosivas.• NBR 5418 - Instalações Elétricas em Atmosferas Explosi-vas.

    • NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra DescargasAtmosféricas.• NBR 8447 - Equip. Elétr. p/ Atmosferas Explosivas de Segu-rança Intrínseca.• NBR 12912 - Rosca NPT para Tubos.• NBR 13932 - Instalações internas de gás liquefeito depetróleo (GLP) - Projeto e execução.• NBR 14570 - Instalações internas para uso alternativo dosgases GN e GLP - Projeto e execução.